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Lição 6 Salvação somente pela fé - O Livro de Romanos

Adão e Jesus 04 a 11 de novembro de 2017

❉ Sábado à tarde, 04 de novembro 2017 – INTRODUÇÃO

VERSO PARA MEMORIZAR: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso
Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual
estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus” (Rm 5:1, 2).

LEITURAS DA SEMANA: ROMANOS 05

Paulo demonstrou o argumento de que a justificação, ou a aceitação de Deus, só vem pela fé em Jesus Cristo,
pois somente Sua justiça é suficiente para nos dar a aprovação do nosso Senhor. Com base nessa verdade
poderosa, Paulo passou a explanar mais sobre esse tema. Demonstrando que a salvação tem que ser pela fé e
não por obras, nem mesmo para alguém “justo” como Abraão, Paulo voltou seu olhar para o panorama
completo; isto é, o que causou o pecado, o sofrimento e a morte, e como a solução se encontra em Cristo e no
que Ele fez pela humanidade.

Pela queda de um homem, Adão, toda a humanidade enfrentou condenação, alienação e morte; pela vitória de
um só homem, Jesus, todo o mundo foi trazido a uma nova condição diante de Deus. Mediante a fé em Jesus,
o registro dos nossos pecados e, consequentemente, o castigo devido a eles, puderam ser remidos e perdoados
para sempre.

Paulo contrastou Adão e Jesus, mostrando como Cristo veio desfazer o que Adão tinha feito e que, pela fé, as
vítimas do pecado de Adão poderiam ser resgatadas por Jesus, o Salvador. O fundamento de tudo isso é a
morte substitutiva de Cristo na cruz. Ela abriu o caminho para que todo ser humano, judeu ou gentio, fosse
salvo por Jesus, que, com Seu sangue, trouxe justificação para todos os que O aceitam.
Certamente, esse é um tema digno de ser exposto, pois é o fundamento de toda a nossa esperança!

❉ DOMINGO, 05 DE NOVEMBRO 2017 – JUSTIFICADO PELA FÉ

Dúvidas; Opiniões; Sugestões: ramos@advir.com


1. Leia Romanos 5:1-5. Resuma a mensagem de Paulo. Qual lição você pode tirar para sua vida?

Rm 5:1-5, (ARA-2); 1 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus
Cristo; 2 por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes;
e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. 3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas
próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; 4 e a perseverança, experiência; e a
experiência, esperança. 5 Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso
coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.

“Ser justificado” é, literalmente, “ter sido justificado”. O verbo grego representa a ação como se ela estivesse
completa. Fomos declarados justos, ou considerados justos, não por meio de obras da lei, mas porque
aceitamos Jesus Cristo. A vida perfeita que Jesus viveu na Terra e Sua obediência perfeita à lei foram
creditadas a nós.

Ao mesmo tempo, todos os nossos pecados foram colocados sobre Jesus. Para Deus, Cristo cometeu esses
pecados, não nós, e dessa maneira podemos ser poupados do castigo que merecemos. Esse castigo recaiu
sobre Cristo, em nosso favor, para que nunca tenhamos que enfrentá-lo. Que notícia mais gloriosa poderia
haver para o pecador?

A palavra grega traduzida como “gloriamos” em Romanos 5:3 é a mesma traduzida como “nos alegramos”
(NTLH) em Romanos 5:2. Se ela é traduzida como “nos alegramos” também em Romanos 5:3 (NTLH), a
conexão entre Romanos 5:2 e Romanos 5:3 é vista mais claramente. As pessoas justificadas podem se alegrar
na tribulação porque fixaram sua fé e confiança em Jesus Cristo. Elas confiam que Deus operará todas as
coisas para o bem. Consideram uma honra sofrer por causa de Cristo (Veja 1Pe 4:13).

Observe, também, a progressão em Romanos 5:3-5.

Rm 5:3-5, (ARA-2); 3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que
a tribulação produz perseverança; 4 e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. 5 Ora, a
esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos
foi outorgado.

1. Paciência (ARC). A palavra grega hupomone, traduzida como “paciência” significa “perseverança,
resistência firme”; perseverança desenvolvida pela tribulação naquele que mantém a fé e que não perde de
vista a esperança que tem em Cristo, mesmo em meio às provações e sofrimentos que às vezes tornam a vida
tão miserável.

2. Experiência. A palavra grega dokime, traduzida como “experiência” significa, literalmente, “a condição de
ser aprovado”; portanto, “caráter”, ou mais especificamente, “caráter aprovado”. Aquele que pacientemente
persevera diante das provações pode desenvolver um caráter aprovado.

3. Esperança. A perseverança e a aprovação naturalmente dão origem à esperança encontrada em Jesus e na


promessa de salvação nEle. Desde que nos apeguemos a Cristo com fé, arrependimento e obediência, temos
esperança.

Qual é sua maior esperança? Como ela pode ser cumprida em Jesus?

No dia 16 de dezembro haverá o encerramento do Mutirão de Natal. Até lá, o que sua igreja pode fazer para
tornar sua cidade mais humana?

❉ SEGUNDA, 06 DE NOVEMBRO 2017 – ENQUANTO AINDA PECADORES

Participe deste ministério: Banco Bradesco / Ag. 1991-7 / Conta Corrente 10.539-2 / Gerson Gomes Ramos
2. Leia Romanos 5:6-8. O que essa passagem revela sobre o caráter de Deus? Por que ela nos enche de
esperança?

Rm 5:6-8, (ARA-2); 6 Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. 7
Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. 8 Mas
Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda
pecadores.

Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Deus é justo, pois esperou que mudássemos de vida para depois enviar Seu Filho para morrer por nós.
B. ( ) Deus é amoroso. Jesus morreu por nós enquanto éramos pecadores.

Quando Adão e Eva transgrediram a exigência divina, Deus deu os primeiros passos rumo à reconciliação.
Desde então, Ele tem tomado a iniciativa de providenciar um caminho de salvação e convidar homens e
mulheres a aceitá-lo. “Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho” (Gl 4:4).

3. Romanos 5:9 diz que podemos ser salvos da ira de Deus por meio de Jesus. O que isso significa?

Rm 5:9, (ARA-2); 9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da
ira.

Assinale a alternativa correta:

A. ( ) O pecado traz o castigo e a ira de Deus. Jesus, sendo feito pecado por nós, recebeu a ira de Deus em
sua medida completa.
B. ( ) Jesus convenceu o Pai a abolir a lei para que ficássemos livres da ira.

Na véspera de sua partida do Egito, os israelitas colocaram sangue nos batentes das portas. Esse sangue
protegeu seus primogênitos da ira que sobreveio aos primogênitos dos egípcios. Da mesma forma, quando a
ira de Deus finalmente destruir o pecado no fim dos tempos, aquele que foi justificado e mantém esse status
tem a garantia de que o sangue de Jesus Cristo o protegerá.

Alguns lutam com a ideia da ira de um Deus amoroso. Mas é exatamente por causa do Seu amor que essa
indignação existe. Como o amoroso Criador não ficaria irado contra o pecado? Se Ele fosse indiferente a nós,
não Se importaria com o que nos acontece. Mas o pecado destruiu a criação divina. O Criador não deveria
estar enfurecido contra todo esse mal?

4. De acordo com Romanos 5:10, 11, por quais outras razões devemos nos alegrar?

Rm 5:10-11, (ARA-2); 10 Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte
do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida; 11 e não apenas isto, mas
também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a
reconciliação.

Alguns comentaristas veem em Romanos 5:10 uma referência à vida de Cristo na Terra, durante a qual Cristo
desenvolveu o caráter perfeito que Ele nos oferece como crédito. Embora seja isso o que a vida perfeita de
Cristo realizou, Paulo parece ter enfatizando o fato de que, ao passo que Jesus morreu, Ele ressuscitou e vive
para sempre (Hb 7:25). Porque Ele vive, somos salvos. Se Cristo tivesse permanecido no túmulo, nossas
esperanças teriam perecido com Ele. Em Romanos 5:11, Paulo apresentou razões para nos alegrarmos no
Senhor, por causa do que Jesus realizou.

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❉ TERÇA, 07 DE NOVEMBRO 2017 – MORTE POR MEIO DE PECADO

A morte é o inimigo absoluto. Quando Deus criou a família humana, Seu plano era que os membros dela
vivessem para sempre. Com poucas exceções, o ser humano não quer morrer; e aqueles que querem, tem esse
desejo somente após passar por grandes angústias e sofrimentos. A morte vai contra nossa natureza mais
fundamental, pois, desde o início, fomos criados para viver para sempre. A morte devia ser desconhecida
para nós.

5. Leia Romanos 5:12. O que Paulo descreveu nesse texto? O que isso explica?

Rm 5:12, (ARA-2); 12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a
morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.

Comentaristas têm discutido e debatido mais sobre essa passagem das Escrituras do que sobre a maioria das
outras. Talvez a razão seja, conforme observado no Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p.
580, a “tentativa de usar a passagem para fins diversos do que Paulo pretendia”.

Um ponto sobre o qual eles discutem é: De que maneira o pecado de Adão passou para a sua posteridade? Os
descendentes de Adão compartilharam a culpa do pecado de Adão, ou são culpados diante de Deus por causa
de seus próprios pecados? As pessoas têm tentado obter a resposta para essas perguntas a partir desse texto,
mas essa não é a questão da qual Paulo estava tratando. Ele tinha outro objetivo em mente. Ele estava
ressaltando o que já havia declarado: “todos pecaram” (Rm 3:23). Precisamos reconhecer que somos
pecadores porque essa é a única maneira de perceber que necessitamos de um Salvador. Nesse texto, Paulo
estava tentando fazer com que seus leitores percebessem quanto o pecado é ruim e o que ele trouxe a este
mundo por meio de Adão. Em seguida, ele mostrou o que Deus nos oferece em Jesus, o único remédio para a
tragédia trazida sobre o nosso mundo mediante o pecado de Adão.

No entanto, esse texto fala somente do problema, a morte em Adão, não da solução, a vida em Cristo. Um
dos aspectos mais gloriosos do evangelho é que a morte foi tragada pela vida. Jesus atravessou os portais da
sepultura e rompeu seus laços. Ele disse: “Eu Sou o primeiro e o último e Aquele que vive; estive morto, mas
eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1:18). Visto que
Jesus tem as chaves, o inimigo não pode mais segurar suas vítimas na sepultura.

Qual tem sido sua experiência com a realidade e a tragédia da morte? Por que, diante de um inimigo tão
implacável, devemos ter esperança em algo maior do que nós mesmos, maior do que qualquer coisa que este
mundo oferece?

❉ QUARTA, 08 DE NOVEMBRO 2017 – DE ADÃO Á MOISÉS

6. Leia Romanos 5:13, 14. O que Paulo ensinou sobre a lei nessa passagem?

Rm 5:13-14, (ARA-2); 13 Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado
em conta quando não há lei. 14 Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que
não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir.

Sobre o que Paulo estava falando nesse texto? A expressão “até o regime da lei” é paralela à declaração “de
Adão a Moisés”. Ele estava falando sobre o período desde a criação até o Sinai, antes da introdução formal
das regras e leis do sistema israelita, que incluíam, obviamente, os Dez Mandamentos.

“Até o regime da lei” significa até que as exigências de Deus fossem detalhadas nas diversas leis dadas a
Israel no Sinai. O pecado já existia antes do Sinai. Como não poderia existir? Por acaso a mentira, o
assassinato, o adultério e a idolatria não eram pecados antes? Claro que sim!

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De fato, antes do Sinai, os seres humanos, em geral, tinham apenas uma revelação limitada de Deus. Porém,
eles obviamente conheciam o suficiente para serem responsabilizados. Deus é justo e não vai punir ninguém
injustamente. As pessoas que viveram no mundo antes do Sinai morreram, como Paulo apontou nessa
passagem. A morte passou a todos. Embora não tivessem pecado contra um mandamento expressamente
revelado, ainda assim eles haviam pecado. Eles tinham as revelações de Deus na natureza, às quais não
responderam e, portanto, foram considerados culpados. “Os atributos invisíveis de Deus […] claramente se
reconhecem, desde o princípio do mundo […]. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm 1:20).

7. De acordo com Romanos 5:20, 21, para qual propósito Deus Se revelou mais plenamente na “lei”?

Rm 5:20-21, (ARA-2); 20 Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado,
superabundou a graça, 21 a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça
pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.

Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Para que o povo entendesse a lei como meio de salvação.


B. ( ) Para que a transgressão fosse ressaltada.

A instrução dada no Sinai incluía a lei moral, embora esta tivesse existido antes disso. No entanto, essa foi a
primeira vez, de acordo com a Bíblia, que essa lei foi escrita e amplamente proclamada.

Quando os israelitas começaram a se comparar com as exigências divinas, descobriram que estavam muito
aquém desse ideal. Em outras palavras, “a ofensa” abundou. De repente, eles perceberam a extensão de suas
transgressões. O propósito de tal revelação era ajudá-los a ver sua necessidade de um Salvador e levá-los a
aceitar a graça oferecida por Deus gratuitamente. Como foi enfatizado anteriormente, a verdadeira versão de
fé do Antigo Testamento não era legalista.

Como as leis do seu país revelam uma concepção humana do certo e errado? Se as leis da sociedade fazem
isso, o que dizer da eterna lei de Deus?

❉ QUINTA, 09 DE NOVEMBRO 2017 – JESUS, O SEGUNDO ADÃO

8. Leia Romanos 5:18, 19. Qual é o contraste apresentado nessa passagem? Que esperança nos é oferecida
em Cristo?

Rm 5:18-19, (ARA-2); 18 Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para
condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação
que dá vida. 19 Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim
também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.

Como seres humanos, não recebemos nada de Adão, senão a sentença de morte. Cristo, no entanto, interveio
e venceu onde Adão caiu, suportando todas provas em favor dos seres humanos. Ele redimiu o vergonhoso
fracasso e queda de Adão e, portanto, como nosso Substituto, colocou-nos em vantagem para com Deus. Por
isso, Jesus é o “segundo Adão”.

“O segundo Adão era um agente moral livre, considerado responsável por Sua conduta. Cercado por
influências intensamente sutis e enganosas, Ele estava em posição muito menos favorável do que o primeiro
Adão para ter uma vida sem pecado. Contudo, em meio aos pecadores, resistiu a toda tentação para pecar e
conservou Sua inocência. Sempre foi sem pecado” (Comentários de Ellen G. White, em Comentário Bíblico
Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1195).

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9. De que maneira as ações de Adão e Cristo foram contrastadas em Romanos 5:15-19?

Rm 5:15-19, (ARA-2); 15 Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um
só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram
abundantes sobre muitos. 16 O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o
julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a
justificação. 17 Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a
abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. 18 Pois
assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um
só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. 19 Porque, como, pela
desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de
um só, muitos se tornarão justos.

Observe as ideias opostas ali: morte, vida; desobediência, obediência; condenação, justificação; pecado,
justiça. Jesus veio e desfez tudo que Adão tinha feito!

É igualmente impressionante o fato de que a palavra “dom” ocorre cinco vezes em Romanos 5:15-17. Cinco
vezes! A ideia é simples: Paulo estava enfatizando que a justificação não é obtida; ela vem como um
presente. É algo que não merecemos. Como todos os presentes, temos que estender a mão e aceitá-lo. Nesse
caso, reivindicamos o presente pela fé.

Qual foi o melhor presente que você recebeu? Por que ele foi tão especial? O fato de ter sido um presente, e
não algo que você conquistou, fez você apreciá-lo mais? No entanto, esse presente não se compara ao que
temos em Jesus.

Nos pequenos grupos, nas classes bíblicas, nas classes da Escola Sabatina e em outros ministérios existem
amigos que podem ser convidados para assistir à semana de evangelismo de colheita, que ocorrerá de 19 a 26
de novembro. Já escolheu um amigo para convidar?

❉ SEXTA, 10 DE NOVEMBRO 2017 – ESTUDO ADICIONAL

Leia, de Ellen G. White, “Auxílio na Vida Diária”, p. 470-472, em A Ciência do Bom Viver; “Cristo, o Centro
da Mensagem”, p. 383, 384, em Mensagens Escolhidas, v. 1; “A Tentação e a Queda”, p. 60-62,
em Patriarcas e Profetas; Evangelismo, p. 577, sobre o estudo das profecias e a salvação; “Justification”, p.
712-714, em The Seventh-day Adventist Encyclopedia; “Componentes da Salvação”, p. 313-325, no Tratado
de Teologia Adventista do Sétimo Dia.

“Muitos se enganam acerca do estado de seu coração. Não entendem que o coração natural é enganoso mais
que todas as coisas, e desesperadamente perverso. Envolvem-se em sua própria justiça e se satisfazem em
alcançar sua norma humana de caráter” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 320).

“Há grande necessidade de que Cristo seja pregado como única esperança e salvação. Quando a doutrina da
justificação pela fé foi apresentada […], ela foi para muitos como água ao viajante cansado. O pensamento de
que a justiça de Cristo nos é imputada, não por causa de qualquer mérito de nossa parte, mas como dom
gratuito de Deus, parecia um pensamento precioso” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 360).

“De que maneira Adão prefigurava Cristo (Rm 5:14)? Assim como Adão se tornou causa de morte para seus
descendentes, embora eles não tivessem comido da árvore proibida, também Cristo se tornou um Distribuidor
de justiça àqueles que são dEle, embora eles não tenham merecido nenhuma justiça; porque mediante a cruz
Ele assegurou (justiça) para todos os homens. A figura da transgressão de Adão está em nós, pois morremos
como se tivéssemos pecado como ele. A figura de Cristo está em nós, pois vivemos como se tivéssemos

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cumprido toda a justiça como Ele o fez” (Martinho Lutero, Commentary on Romans[Comentário Sobre
Romanos], p. 96, 97).

Perguntas para discussão


1. Escritores e filósofos lamentaram a completa insignificância da vida, porque ela termina na morte eterna.
O que responder a eles? Por que a esperança em Jesus é a única resposta para a falta de sentido da vida?
2. A queda de Adão impôs uma natureza caída a todos nós, mas a vitória de Jesus ofereceu a promessa de
vida eterna pela fé. O que impede as pessoas de receber essa bênção divina? Como podemos ajudar os que
buscam entender essa oferta de Cristo?

Respostas e atividades da semana:


1. Peça que um dos alunos faça um resumo para a classe.
2. F, V.
3. A.
4. Pergunte a opinião da classe.
5. Peça que os alunos formem duplas e respondam: 1. Se Adão e Eva originaram o pecado na Terra, por que
temos que pagar pelas escolhas deles? 2. Como isso revela a injustiça que o pecado traz?
6. Escolha um aluno para responder a essa pergunta.
7. B.
8. Comente sobre a vitória de Jesus onde Adão falhou. Pergunte a opinião dos alunos sobre a relação entre a
morte e o primeiro Adão, e entre a vida e o segundo Adão.
9. Dê uma folha de papel para cada aluno. Peça que eles dividam a folha em duas colunas. Na primeira, eles
devem escrever “Adão”, e na outra “Jesus”. Em seguida, tracem juntos um paralelo entre as ações de Adão e
as de Jesus, e suas consequências.

❉ Resumo da Lição 6 - Adão e Jesus

TEXTO-CHAVE: Romanos 5:1, 2

O ALUNO DEVERÁ
Conhecer: Mais implicações espirituais e teológicas da justificação unicamente pela fé.
Sentir: Mais alegria e gratidão pelas bênçãos da salvação.
Fazer: Pensar claramente acerca da queda de Adão e dos privilégios da salvação que temos por meio da fé em
Cristo.

ESBOÇO
I. Conhecer: O que ocasionou o pecado e o sofrimento? Qual é a divina solução redentora para a humanidade
perdida?
A. O que Satanás e Adão fizeram para que a humanidade caísse em pecado, sofrimento e morte?
B. Por que a vida, morte e ressurreição de Cristo concedeu aos pecadores um novo status diante de Deus?
C. De que modo os contrastes entre Adão e Cristo têm ajudado a explicar a salvação?
II. Sentir: A agonia de Cristo ao ser exposto ao desprezível pecado e ao horror da separação do Pai
A. Como podemos ilustrar a exposição de Cristo ao repugnante pecado?
B. Como podemos sentir o completo abandono de Cristo no Getsêmani e na cruz?
III. Fazer: Refletir sobre o sentimento de Adão ao perceber a magnitude de sua falta
A. O que sentimos quando causamos dor a um amigo?
B. Motive os alunos a compartilhar uma situação em que foram abençoados por perdoar e oferecer graça
diante de um doloroso erro de alguém.

RESUMO:
Em espírito de oração, analise como o pecado, a expiação de Cristo e a justificação pela fé estão
racionalmente inter-relacionados.
Dúvidas; Opiniões; Sugestões: ramos@advir.com
Ciclo do aprendizado

Motivação
Focalizando as Escrituras: Romanos 5:1, 2
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A justificação pela fé na obra expiatória de Cristo aponta para
poderosas implicações para a visão que os crentes devem ter sobre seu relacionamento com Adão e Cristo.
Em Adão há apenas culpa, condenação e morte, mas pela fé em Cristo há libertação da culpa e do poder do
pecado.

Para o professor: Chegamos a um ponto importante entre o significado dos ensinos bíblicos acerca do
pecado, da justificação pela fé em Cristo e da nova vida do crente no Espírito. Portanto, precisamos
compreender claramente como devemos nos relacionar com a herança comum que temos em Adão e como,
pela fé, podemos compartilhar da herança com Cristo. As bênçãos das quais compartilhamos com Cristo
certamente excedem as recompensas que os crentes poderiam conseguir vivendo o legado de Adão. Em
Cristo, a vida é tipificada pelas bênçãos “muito mais” transcendentes de estar “reconciliado” com Deus por
meio do “sangue” de Cristo e ser “salvo” pela eficácia de Sua “vida” (Rm 5:9, 10).

Discussão inicial:
Recapitule com a classe o significado de nossa herança pecaminosa de Adão e do perdão por meio da fé na
obra expiatória de Cristo. Motive os alunos a examinar a pergunta: Por que a salvação do poder do pecado
por meio da fé em Cristo é fundamental para a subsequente caminhada no Espírito?
Pense nisto: Lembre-se das passagens bíblicas que influenciaram sua caminhada com Deus e que
despertaram sua consciência para a necessidade de aceitação diante de Deus e do poder do Espírito no seu
discipulado. Ao preparar esta lição, separe um “horário para meditar” sobre o impacto que o pecado teve em
Adão e no segundo Adão, especialmente quando nosso Senhor entrou no Getsêmani, o agonizante prelúdio
de Sua cruel experiência no Calvário.

Compreensão
Para o professor: Lembre-se de que (1) a realidade doutrinária da justificação pela fé foi claramente
estabelecida em Romanos 3:21–4:25, e que (2) Paulo, no capítulo 5, passou a conduzir os leitores a uma
reflexão mais ampla acerca das bênçãos éticas, espirituais e teológicas (ou implicações) que a justificação
pela fé proporciona ao sincero crente em Cristo.

Comentário bíblico
I. A justificação traz a percepção de bênçãos maravilhosas (Recapitule com a classe Rm 5:1-5.)

Ser aceito por Deus é como entrar numa sala de jantar e, de repente, perceber que um agradável banquete de
iguarias espirituais, “digno de rei”, foi planejado para a nutrição dos filhos de Deus. Além disso, esse
generoso banquete desperta um profundo sentimento de gratidão pelo dom da “paz” (Rm 5:1), que concede
novo status jurídico diante de Deus e capacita os cristãos a se gloriarem “na esperança da glória de Deus”
(Rm 5:2). Essa alegria na “esperança” (Rm 5:4) ainda conduz os cristãos a se gloriarem “nas tribulações”
(Rm 5:3). Paulo continuou a explicação com uma irônica afirmação de que as “tribulações” têm um modo de
produzir uma maravilhosa reação em cadeia, porque a “tribulação” também “produz perseverança; e a
perseverança, experiência; e experiência, esperança” (Rm 5:3, 4). Com a introdução do fator “esperança”,
Paulo foi inspirado a proclamar que essa esperança, longe de causar decepção ou confusão, conduz a uma
experiência do “amor de Deus” que “é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi
outorgado” (Rm 5:5).

Pense nisto:
As bênçãos listadas são quase inacreditáveis. De que modo a última delas – o dom do Espírito Santo –
capacita o cristão a tomar posse de todas as outras que subsequentemente serão concedidas?

II. A fonte de todas as nossas esperanças (Recapitule com a classe Rm 5:6-11.)

Participe deste ministério: Banco Bradesco / Ag. 1991-7 / Conta Corrente 10.539-2 / Gerson Gomes Ramos
As passagens inspiradas de Romanos 5:6-11 incluem os atos reconciliatórios de Deus por meio da vida e
morte de Cristo. Elas iluminam a maneira pela qual os crentes, conduzidos pelo Espírito, podem “receber”
esses poderosos atos de “reconciliação” (Rm 5:11). O Espírito aponta para a morte substitutiva de Cristo
como a fonte de todas as “esperanças” dos cristãos.
Perguntas para discussão
1. Provavelmente, as palavras mais profundas nessa passagem sejam as seguintes expressões: “sendo
justificados pelo Seu sangue, seremos por Ele salvos da ira” (Rm 5:9). Como devemos interpretar as palavras
“sangue” e “ira” quando se trata da amorosa provisão de Deus para nossa “reconciliação” com Ele (Rm 5:10,
11)? O texto de Romanos 5:10, 11 fala da “morte” de Cristo e também de “Sua vida”. Em que sentido
podemos dizer que a vida de Cristo reconcilia os crentes?
2. A “vida [de Cristo]” também é imputada aos crentes, assim como a Sua “morte”? Ou a “vida” de Cristo é
dada mais como um exemplo de serviço sacrifical e orientação moral? Explique as razões de suas respostas.

III. O primeiro e o segundo Adão (Recapitule com a classe Rm 5:12-14.)

Estes são os fatos históricos: em Adão toda a humanidade foi incluída no pecado e na culpa. Como tal, Adão
se tornou a fonte do pecado, e Cristo (o segundo Adão), a fonte da libertação do pecado – tanto da sua culpa
quanto do seu poder. Não conseguimos explicar o pecado (o “mistério da iniquidade” ou “ilegalidade” [2Ts
2:7], mas Paulo declarou que em Cristo há esperança para a vitória sobre ele.
Pense nisto: Não conseguimos explicar a origem do pecado nem nossa herança de Adão. Mas Deus fez
provisão em Cristo para a salvação eterna de todos. O que essa provisão tem a dizer acerca da justiça de Deus
em permitir que o pecado entrasse no Universo?

IV. Convicção do pecado e libertação dele (Recapitule com a classe Rm 5:15-21.)

Há outras duas questões que clamam por explicação: (1) Que diferença a lei faz no processo de convencer as
pessoas do pecado?; (2) Quão “abundante” é a divina libertação do pecado? O principal propósito da lei,
embora conhecida somente de modo geral antes do Sinai, era convencer o pecador do pecado e da
necessidade de salvação. Mas com a revelação da lei no Sinai, as pessoas descobriram que estavam com
sérios problemas morais, isto é, “a ofensa” do pecado superabundava (Rm 5:20). No entanto, a abundância do
pecado tem apontado para uma superabundância de “graça” para salvação do pecado (Rm 5:20, 21).

Pense nisto:
É impressionante que a abundante graça de Deus seja “muito mais” transbordante que o pecado e o egoísmo
(Rm 5:17). A abundância de otimismo na “abundante” graça de Cristo tem a palavra final quando se refere a
qualquer questão acerca da justiça e bondade de Deus em lidar com os muitos desafios relacionados ao nosso
pecado. E é somente nessa visão que Romanos 5:15-19 tem sentido redentivo. Qual seria a resposta humana
adequada para a promessa de Romanos 5:21, em que lemos: “como o pecado reinou pela morte, assim
também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor”?

Aplicação
Para o professor: É notável que a palavra dom ocorre cinco vezes em Romanos 5:15-17. Portanto, a
justificação “não é conquistada”, mas é um dom concedido estritamente pela graça de Deus. “Dom” é a
palavra definitiva de Paulo acerca da justificação. Com base nessa argumentação, ele passou para as questões
relacionadas à nova vida no Espírito a partir do capítulo 6.

Perguntas para reflexão


1. Como essa vasta descrição do conflito humano entre a herança de morte “em Adão” e a de vida “em
Cristo” permite que os crentes enfrentem suas tentações mais difíceis e desafiadoras?
2. Quando discutimos sobre o sentido da vida, podemos pensar em uma questão mais prática ou
filosoficamente essencial do que a seguinte: Qual é o foco da nossa vida? Estamos vivendo em Adão (uma
vida de pecado, isto é, uma vida sem fé em Cristo) ou estamos vivendo em Cristo (por meio da fé nEle)? Em
outras palavras: Estamos no “Espírito” ou na “carne”? Dê razões para sua resposta.

Dúvidas; Opiniões; Sugestões: ramos@advir.com


Criatividade e atividades práticas
Para o professor: De que modo podemos tornar prática a lição desta semana, com sua ampla visão da morte
em Adão e da vida em Cristo? Incentive os alunos a compartilhar momentos em que estiveram “em Adão” e
outros em que estiveram “em Cristo”. Oriente-os a não entrar em detalhes embaraçosos ou sombrios,
concentrando-se na questão essencial envolvida em sua vida com Deus e em como a libertação por meio de
Cristo e Seu Espírito se tornou uma realidade para eles.

Atividades
1. Desafie os alunos a escrever uma breve autobiografia espiritual, com ênfase nos momentos decisivos que
desenvolveram sua convicção quanto à necessidade de salvação. Talvez eles queiram relatar como aceitaram
a Cristo e como reconheceram a vontade de Deus para eles de modo concreto.
2. Separe um tempo com a classe para que os alunos mencionem pessoas que, na prática, foram as mais
decisivas e influentes em sua caminhada cristã. Motive alguns deles a relatar como o exemplo desses cristãos
os capacitou a exercitar seus dons espirituais.

Planejando atividades:
O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

Participe deste ministério: Banco Bradesco / Ag. 1991-7 / Conta Corrente 10.539-2 / Gerson Gomes Ramos

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