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PLANEJAMENTO

INDUSTRIAL

Planejamento Industrial
Universidade Federal de Santa Catarina
Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas
Disciplina: Planejamento Industrial - EPS 5227
3 créditos - 54 horas/aula - 18 dias letivos
Professores: Nelson Casarotto F° - João Ernesto Escosteguy Castro

PROGRAMA DA DISCIPLINA

I - INTRODUÇÃO: EMPREENDIMENTOS, PROJETOS E ANTE-PROJETOS

- As Etapas de um Empreendimento Industrial


- Apresentação do Trabalho e Definição dos Grupos
- O Ante-Projeto Industrial
- Exercícios Práticos
- A Utilização de Ante-Projetos no Brasil

II - ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS

- Estratégias Empresariais
- O MIX-estratégico mínimo para definição de investimentos
- Um Modelo para Análise Estratégica
- Apresentação dos Temas

III - O ANTE-PROJETO: Das Estratégias à Engenharia (27/09)

- O Ante-Projeto como Elo entre as Estratégias e a Engenharia


- As Pré-Definições de Mercado
- Exercício Prático
- As Pré-Definições de Logística/Localização
- Primeiro relatório parcial
- As Pré-Definições do Sistema Produtivo

Planejamento Industrial
- Exercício pratico
- A Determinação das Estratégias de Produção
- Opção Tecnológica e dos Fatores de Produção
- A Caracterização do Processo Produtivo)
- Exercício
- A Análise Econômico-Financeira como Suporte às Pré-Definições
- A Tomada de Decisão para as Pré-Definições

IV - AVALIAÇÃO

Participação em Sala de Aula e aula Prática 20%


Prova Prática 10%
Prova 30%
Trabalho em Grupo 40%

V - BIBLIOGRAFIA

• Notas de Aula/Apostila
• PORTER, M. - Estratégia Competitiva, Rio, Campus, 1986
• OLIVEIRA, D. P. R. - Estratégia Empresarial, São Paulo, Atlas, 1982
• BUARQUE, C.- Avaliação Econômica de Projetos, Rio, Campus, 1984
• WOILER e MATHIAS, Projetos, São Paulo, Atlas, 1983
• CASAROTTO e KOPITTKE- Análise de Investimentos
• HAYES,R.H. e WHELWRIGHT,S.C.- Restouring our competive edge,
New York, Wiley, 1984.
• Outros: Holanda, Manual da ONU, Manual da UNIDO, Apostilas do
IBP,
• Vilbrandt e Dryden-Chemical Engineering Plant Design

Planejamento Industrial
Etapas de um
Empreendimento Industrial
Grandes Projetos

Início

Decisão
Estratégica

(1) Anteprojeto

Engenharia
(2) Básica

(4)
Engenharia Engenharia (3)
de Detalhe de Compras
(8)

Gerência de Projeto
Implantação (5) Montagem (6)
Organizacional

Posta em
(7) Marcha

Operação

Planejamento Industrial
O Processo do
Empreendimento Industrial
sob a ótica de empresas
voltadas ao produto

MERCADO Conceitos
Desenvolvimento
Entrega

PRODUTO

Desenvolvimento Desenvolvimento Atendimento de


de Estratégias de Produtos Pedidos

PRODUÇÃO

Desenvolvimento de Capacidade de Fabricação

Fonte: Adaptado de Hammer e Champy com


base na Texas Instruments .

Planejamento Industrial
Etapas de um Empreendimento
Industrial-
Realidade das Micro e Pequenas
Empresas

Decisão Empírica

Análise dos Equipamentos e


Contratação do Galpão

Pedido de Financiamento

Revisão dos Parâmetros

Liberação dos Recursos


Compra de Equipamentos
Construção do Galpão

Planejamento Industrial
O Ante-Projeto Industrial
Visão Tradicional
X
Nova Visão
Visão Tradicional

Anteprojeto pode ser definido como um


estudo de viabilidade técnica , econômica e
financeira cujo grau de profundidade é aquele
suficiente para que se possa tomar as respectivas
decisões sobre o parâmetros necessários à
elaboração da Engenharia Básica
Nova Visão

Anteprojeto é a etapa de um
empreendimento industrial que consiste num
conjunto de decisões de parâmetros necessários à
elaboração dos projetos de engenharia ,
definições essas decorrentes das decisões
estratégicas para os negócios da empresa .

Planejamento Industrial
Relação entre gastos
nas etapas de
empreendimentos Industriais

Relação entre
1 10 100
gastos
Etapa do Anteprojeto Projeto de Execução do
Empreendimento Engenharia Projeto

Planejamento Industrial
Estratégias
Empresariais
Estratégia Empresarial
Expressa os objetivos a serem alcançados
pela empresa , além de como ela deve se
utilizar de seus pontos fortes existentes e
potenciais para aproveitamento das
oportunidades ou superação das barreiras
externas, afim de alcançá-los .

Fayol: Prever
Neoclássicos: Planejar

Planejamento Industrial
Mix-Estratégico

Análise de
Portfólio

(1) (2) (3) (4)

Em que Como Como Quanto


Atuar Competir Desenvolver Investir

(5) (6)

-Como negociar
-Como lidar com Mix-Estratégico Global da UEN
pessoas

1 - Definição da Unidade Estratégica de Negócios (UEN )


2 - Estratégia de Competitividade
MIX 3 - Estratégia de Produto/Mercado
4 - Estratégia de Utilização dos Meios
5 - Políticas de Negócios e Gestão

Planejamento Industrial
Unidade Estratégica de
Negócios

É uma Unidade Organizacional que deve


ter uma Estratégia de Negócios definida e um
Gerente com Responsabilidade de vendas e
lucro.

A Divisão depende de :

1.Similaridade de Negócios : Produto, Cliente,


Distribuição, Grau de Tecnologia ;
2.Magnitude dos Negócios .

Planejamento Industrial
Estratégias de
Competitividade ou :
Como Competir

a ) Liderança de Custo
b ) Diferenciação de Produto
c ) Liderança de Custo com Foco
de Mercado
d ) Diferenciação de Produto/Foco
de Mercado
e ) Redes Flexíveis

Planejamento Industrial
Estratégias de
Competitividade ou :
Como Competir
Retorno do Investimento
X
Parcela de Mercado

Retorno do Redes
Investimento Flexíveis
Redes
Topdown

Diferenciação Liderança de Custo


Ênfase no produto Ênfase no processo

Parcela de
Mercado
Fonte : Adaptado de Porter

Planejamento Industrial
Estratégias Quanto à
Produto/Mercado :
Como Desenvolver
a) Penetração
b) Desenvolvimento de Mercado
c) Desenvolvimento de Produto
d) Integração Vertical
e) Diversificação

Produto Atual Novos Produtos

Mercado Desenvolvimento
Corrente Penetração de
Produto/Processo

Novos Desenvolvimento
Diversificação
Mercados de Mercado

Matriz Produto/Mercado de Ansoff

f) Desverticalização/Verticalização
Independente
g) Concentração
Planejamento Industrial
Estratégia quanto à utilização
dos meios :
Quanto Investir
a) Investimento
b) Manutenção
c) Desinvestimento

alta
?
Estrela
Interrogação
Investir
Crescimento de
Mercado
Vaca Leiteira Cão Vadio
Manter Vender

alta
Fatia Relativa de Mercado

$$$ Matriz BCG

Planejamento Industrial
O Processo de Determinação
das Estratégias
Início
Definição das
UENs
Análise Ambiental
Externa
Análise Ambiental
Interna

Reanálise da Políticas de
Definição das UENs Negócios e Gestão

S
altera

"Feed-back" N
geral
Definição do Mix-
Estratégico

Implementação

Análise Ambiental Externa :


Tem por objetivo o Estudo das Ameaças e das
Oportunidades no Ambiente Externo.

Análise Ambiental Interna :


Tem por Objetivo identificar forças capazes de
enfrentar as ameaças ou aproveitar as oportunidades e
os pontos fracos a serem sanados.
Planejamento Industrial
Modelo de Análise de
Competitividade Ampliado
Vínculos Regionais

Entrantes Fatores
Fatores
Potenciais Econômicos e de
Governamentais
Mercado

Relação com Relação com


Competidores
Fornecedores Clientes

Fatores
Fatores Culturais
Produtos Tecnológicos e
e Demográficos
Substitutos Ecológicos

Infra-estrutura
FatoresDiretos

Fatores Indiretos

Fatores de Suporte

Planejamento Industrial
Árvore das Possibilidades
Estratégicas para a UEN
Como Competir Como Competir Como Desenvolver
INVESTIR P, DP, DM, IL, IJ
Liderança de
MANTER P, DM, DP
Custo
DESINVESTIR Vender, DV

INVESTIR P, DP, IM, IJ


Foco de Mercado
com Liderança de MANTER P, DP
Custo
DESINVESTIR Vender, DV

INVESTIR P, DP, DM, DL, IM, IJ


Diferenciação de
MANTER P, DM, DP
Produto
DESINVESTIR Vender, DV

INVESTIR P, DP, IM, IJ


Diferenciação de
Produto com Foco MANTER P, DP
de Mercado
DESINVESTIR Vender, DV

INVESTIR P, DP, DM, DL, IM, IJ

Rede Flexível MANTER P, DP, DM, DL

DESINVESTIR Vender, DV

Obs : P - Penetração DV - Desverticalização


DP - Desenvolvimento de Produto/Processo IM - Integração à Montante
DM - Desenvolvimento de Mercado IJ - Integração à Jusante
DL - Diversificação Lateral

Planejamento Industrial
ROTEIRO PARA

ANÁLISE AMBIENTAL

INTERNA

Fatores Diretos e
Indiretos de Competitividade

Planejamento Industrial
Fatores Indiretos e de
Suporte para a
Competitividade
Concl. Soluções
Fatores de
Análise Pontos Fortes Pontos Fracos Factíveis dos
Competitividade Externa Fracos
Como a empresa está preparada
para aproveitar ou defender-se de
Governamentais modificações na legislação quanto a:
Comércio Exterior, Segurança,
Ecologia, Fiscos, Trabalho ?
A empresa possui base
tecnológica para se desenvolver e
mudar em busca de produtos
diferenciados ou processos de
Tecnológicos e menores custos ou de menor
Ecológicos poluição ambiental ? Possui
tecnologia periférica para tal ?
Possui recursos humanos motivados
? Está apta a concorrer baseada no
tempo ?
A empresa possui suporte ou
flexibilidade para aproveitar
mudanças no panorama econômico
Econômicos e de ou tendências de Mercado? Como
Mercado está evoluindo a fatia do(s)
produto(s) da empresa ? Qual(is)
sua(s) rentabilidade(s) e
lucratividade(s) ?

Planejamento Industrial
Fatores Indiretos de
Competitividade
As mudanças de estilo de vida,
moda, migrações, podem ser
Culturais e
acompanhadas pela empresa ? Como
Demográficos
está situado o produto na curva de
evolução cultural ?
A empresa está inserida numa
região equipada com instrumentos
de integração tipo consórcios,
cooperativas de crédito, observatório
Vínculos
econômico, centros de difusão de
Regionais
tecnologia, associaçòes patronais
proativas, etc... que facilitem
acompanhar as mudanças
ambientais?
A empresa está inserida numa
região com infra-estrutura adequada
Infra-estrutura em termos de fatores de produção
apoio à logística? Pode-se adaptar a
mudanças?

Planejamento Industrial
Fatores Diretos de
Competitividade
Fatores de Concl. Soluções
Análise Pontos Fortes Pontos Fracos Factíveis dos
Competitividade Externa Fracos
O que a empresa possui de + ou -
como barreira à entrada de novos
Entrantes competidores: escala, diferenciação,
Potenciais custos, preço, canais, tecnologia,
localização, experiência, folga
financeira ?
O que a empresa possui de + ou -
Produtos para enfrentar produtos substitutos:
Substitutos pesquisa de produto, possibilidades
de diminuição de custos e preços ?
Como está o atual leque de
clientes da empresa em relação a:
concentração de compras,
importância do insumo para o
Relação com
cliente, padronização do insumo,
Clientes
importância do produto para nós,
lucratividade, verticalização a
montante? Existem boas alianças
com clientes?

Planejamento Industrial
Fatores Diretos de
Competitividade

Como está o atual leque de


fornecedores em relação à
concentração das vendas,
importância do cliente para o
Relação com fornecedor, importância do produto
Fornecedores para o fornecedor, importância do
insumo para nós, diferenciação do
produto, verticalização a jusante?
Existem boas alianças com
fornecedores?
Vantagens e desvantagens da
empresa com relação a seus
concorrentes: produtos diferenciados
ou não, curva de experiência, custos
fixos, número e equilíbrio dos
concorrentes, participação do
Relação com
negócio nos negócios do grupo,
Competidores
barreiras de saída ? Benchmark de
variáveis do produto, produção,
custos, inovação . Recursos
Humanos . Motivação . Existem
alianças ou redes de operação com
os concorrentes?

Planejamento Industrial
Políticas

Uma conceituação mais simples é de


que Políticas são parâmetros, princípios
ou orientações para conduta,
procedimentos ou tomada de decisão na
empresa.
Políticas Gerais de Negócios
Políticas Gerais de Direção
Políticas Gerais de Gestão
Basicamente as Políticas Gerais de
Negócios abrangem dois grandes itens :
1 Assuntos Vinculados à estrutura de
capital e ao controle acionário.
2 As escalas de prioridades e relevâncias
relativas ao âmbito atual e imediatamente
futuro do negócio da empresa .

Planejamento Industrial
Políticas

No primeiro caso enquadram-se,


por exemplo, políticas relativas a :
l Tipo de Situação Jurídica da
Empresa: Limitada, SA de Capital
Fechado, SA de Capital Aberto ;
l Relação Financiamento/Capital ;
l Remuneração dos
Quotistas/Acionistas.

Planejamento Industrial
Políticas
No segundo caso :
l Taxa Interna de Retorno dos Ativos
Fixos ;
l Prazo de Retorno dos Investimentos ;
l Lucratividade dos Negócios ;
l Prazos de Pagamentos e
Recebimentos ;
l Relacionamento com Clientes,
Fornecedores ( prazos, prioridades,
concentração.... ) ;
l Financiamentos de Investimentos
Fixos ;
l Riscos Tecnológicos ;
l Reinversões em Propaganda ;
l Pagamento de Pessoal ;
Planejamento Industrial
Políticas
Essas políticas poderão ser diferentes
para cada UEN, em muitos casos.
Poderão também ajudar na definição
das Estratégias bem como na definição
dos parâmetros do Anteprojeto, pois as
mesmas atuarão como restrições em
vários de seus pontos, como por
exemplo:
l Escolha da Tecnologia, de Processos
ou de Equipamentos ;
l Definição das Matérias-Primas ;
l Definição dos Recursos Financeiros ;
l Porte do Empreendimento ;

Planejamento Industrial
Anteprojeto Industrial
O Anteprojeto tem a seguinte
definição :
“ É a etapa de um
Empreendimento Industrial que
consiste num conjunto de
definições de parâmetros
necessários à elaboração dos
projetos de engenharia,
definições essas decorrentes das
decisões estratégicas para os
negócios da empresa. ”

Planejamento Industrial
Anteprojeto Industrial
Integração entre Estratégias e
Anteprojeto-Parte 1
Análise Estratégica Anteprojeto

Estratégia Geração de Consolidação


Estratégias Globais de
Funcional Parâmetros Parametros

Mercado
Est. P/M
Estrat. Que, Onde, A quem,
de Quanto, e Como
Comercialização Comercializar
Est. Util.
Anál. Port.
dos Meios
Sistema Produtivo

Como produzir?
Est.
ŸOpção Tecnológica e
Compet.
Fatores de Produção
Estrat. de
ŸCapacidade de Produção
Produção
Anál. Anál. ŸCaracterização dos
UEN Amb. Amb. Pol. Neg. Processos e Auxiliares
Ext. Int. ŸProteção Ambiental

Análise
Pol. Econômico
Logística
Gestão Financeira

Macrolocalização Microlocalização

Detalhamento
das Receitas

Detalhamento
dos Custos

Nível
Econômico
Definição dos Análise do
Investimentos e Retorno
dos Recursos

Planejamento Industrial
Anteprojeto Industrial
Integração entre Estratégias e
Anteprojeto-Parte 2

Análise Estratégica Anteprojeto

Estratégia Geração de Consolidação


Estratégias Globais de
Funcional Parâmetros Parametros

Plano
Estratégico

Relatórios Relatórios Relatório


Parciais Parciais Final
para Decisão para Decisão para Decisão

Relatório para a Relatório para


Engenharia Captação de
Básica Recursos

Relatório para
Aprovações
Governamentais

Planejamento Industrial
Estudo de Mercado
Objetivos do
Estudo de Mercado
OBJETIVOS OUTPUT (Relatório) AFETA

Comercializar:

O QUE ? PRODUTO(S) Tecnologia e


Processo

DIMENSIONAMENTO Tecnologia e
QUANTO ?
DO MERCADO Capacidade

DISTRIBUIÇÃO DO
ONDE ? Localização
MERCADO

A QUEM ? SEGMENTAÇÃO Distribuição

ESTRATÉGIA DE
DE QUE FORMA ?
COMERCIALIZAÇÃO
ŸDimensões de Qualidade Tecnologia/Produto
(Produto)
ŸPreço Inovação, Recursos, Custos
4P2R ŸPromoção Custos
ŸDistribuição (Ponto de) Localização
ŸInovação (Renovação) Tecnologia/Processo
ŸResponsividade Investimentos em Organização:
Processo/Gerência

Planejamento Industrial
Estudo de Mercado
Instrumentos para o
Estudo de Mercado

l Análise de Filière
l Técnica de Cenários
l Análise de Competitividade
(Amb. Externo + Amb. Interno)
l Técnicas Quantitativas (indicadores,
taxas, séries temporais)
l Pesquisa de Mercado
l Tempestade Cerebral
(Brainstorming)
l Análise do Valor
l QFD

Planejamento Industrial
Estudo de Mercado
Metodologia -Parte 1
Reconhecimento do Mix-Estratégico
Global

Produto Definido Produto com Indefinições

Aplicar técnicas:
FILIÈRE
BRAINSTORMING
ANÁL.do VALOR
QFD

Propor Produto

Produto Conhecido Produto Diferente

Revisão da Anál. de Competitividade


Concorrência
Relação com Clientes
Entrantes
Substitutos
1 Fatores Indiretos de Competitividade 2 3

Planejamento Industrial
Estudo de Mercado
Metodologia -Parte 2

1 Aplicação de Técnicas Quantitativas 2 3


(Análise Histórica)

Elaboração de
Pesquisa de Mercado

Aplicação de Técnicas de Cenários


Técnicas Quantitativas
(Projeções)

Definição do:
Tamanho do Mercado
Distribuição, Localização
Segmentação

Definição do Market-Mix:
ŸQualidade (Produto)
ŸPreço
ŸPromoção Relatórios
ŸDistribuição (Ponto de)
ŸInovação ( Renov.)
ŸResponsividade

Planejamento Industrial
Fluxograma para o
Estudo do
Sistema Produtivo

Mix-Estratégico Global

Estudo de Mercado SISTEMA PRODUTIVO


Produto
Preço Estratégias Opção Caracterização
Quantidades de Produção Tecnológica do Sistema
Estrat. de e Tamanho e Fatores Produtivo
Comercialização

Fase de Consolidação
Estudo de dos Parâmetros:
Logística / Localização ŸInvestimentos
ŸReceitas/Custos
ŸRetorno

Informação da Eng. Básica

Planejamento Industrial
Análise da Estratégia de
Produção
Estratégia de Estudo de Mercado
Competitividade Definição do Produto
Qualidade, Flexibilidade,
Responsividade,
Acessórios, etc.
Forma de Comercialização
Definição de Preço
Estimativas de Quantidades

Ciclo do Produto
Ciclo do Processo Estratégia de
Produto/Mercado

Posicionamento na Matriz
Produto x Processo

Tamanho da Nível de Integração


Fábrica Vertical e Terceirização

Investimentos em
Produtos/Processos
Políticas de
Gestão
Política de Recursos
Humanos na Manufatura

Qualidade, Programação e
Controle

Planejamento Industrial
Curvas dos ciclos de vida
do Produto e do Processo

Vendas
(produto)

Custo Unitário
(processo)

Lançamento Crescimento Maturação Acomodação ou


Declínio
Variedade dos
Produtos

Volumes

Tamanho da
Empresa
Preço/
Competição: Diferenciação Disponibilidade Preço
Disponibilidade

Continuidade
do Processo

Inovação de
Processo

Fonte: Hayes e Wheelwright (84)

Planejamento Industrial
Matriz Produto/Processo e
Exemplos de Posicionamento
Fluxo
Descontínuo Equipamento Pesado

Produtos em Lotes

Linha de Montagem

Químicos Commodities
Fluxo
Contínuo
Baixo Volume Elevado Volume
Baixa Padronização Elevada Padronização
Produtos sob Encomenda Produtos de Baixo Preço

Fonte: Hayes e Wheelwright (84)

Opções de Crescimento na Matriz


Produto/Processo

1- Opção Conservadora 2- Opção de Risco

Planejamento Industrial
Curvas de Inovação

Taxa de
Inovação
Inovação de
Processo

Inovação de
Produto

Maturidade de Produto

Competição: Performance Custo Mínimo

Inovação para: Usuário Diminuição de Custo

Núm. de Produtos: Diversos Poucos e Padronizados

Processo: Flexível Eficiente mas rígido

Equipamentos: Propósito Geral Especiais

Escala: Pequena Grande


Fonte: Hayes e Wheelwright (84)

Planejamento Industrial
Exemplos de
Estratégia de Inovação
Ênfase na Inovação de Produto
(produtos mais caros)

Taxa de
Inovação
Produto

Processo

Tempo

Ênfase na Inovação de Processo


(produtos mais baratos)

Taxa de
Inovação

Processo

Produto

Tempo
Planejamento Industrial
Análise de Escala
Curva de Custos Unitários x Capacidade de Produção
Tradicional

Custo Unitário

Escala Adequada Capac. Produção

Visão Quantitativa Atual: Trabalhando em regime de


caixa e, considerando as condições de financiamento para
vários portes do empreendimento, pode-se ditar a regra de
que a “escala economicamente ideal é a que apresenta a
maior taxa de retorno do acionista”.
Considerando-se Ia como o investimento do acionista e
Sa como o saldo anual do acionista, deve-se optar
economicamente por um escala maior sempre que:

Sa(e+1) Sa(e)
Ia(e+1) Ia(e)
onde “e” é uma dada escala e “e+1” a escala
imediatamente superior.
Planejamento Industrial
Pontos a considerar no
Estudo da Escala-1

1. Os produtos escolhidos, o tamanho, a região e os


segmentos de mercado (obtidos no Estudo do
Mercado). Enquanto o tamanho do mercado indica
para capacidade de produção maiores, a
diversificação de produtos, segmentos e regiões
indicam para fábricas de menor porte.
2. A estratégia de produção, especialmente quanto ao
processo e à velocidade de inovação, pois a maior
descontinuidade do processo e altas velocidades de
inovação indicam para tamanhos menores de
fábricas.
3. A velocidade das mudanças ambientais,
especialmente quanto a fatores tecnológicos de
produto e processo, que apontam para fábricas
menores.
4. As localizações possíveis para a(s) unidade(s),
devido à disponibilidade de fatores de produção e
mercados atingidos.

Planejamento Industrial
Pontos a considerar no
Estudo da Escala-2

5. A sazonalidade, das matérias primas e/ou das vendas


e a análise da capacidade x custos de manter
estoques.
6. A disponibilidade comercial de equipamentos,
especialmente para os casos de capacidades ou
muito baixas ou muito elevadas, e os patamares de
modularização.
7. A curva de economia de escala dos equipamentos e
demais investimentos fixos pois, com raras
exceções, o custo unitário do equipamento diminui
com a sua capacidade de processamento.

Planejamento Industrial
Pontos a considerar no
Estudo da Escala-3
8. A disponibilidade e as condições de financiamento,
que podem variar em prazos, participações e taxas,
conforme o porte e localização do projeto.
9. O resultado da Análise de Portfólio e a conseqüente
disponibilidade de recursos próprios para
investimento.
10. A possibilidade de melhor utilização da
capacidade, especialmente quanto ao número de
turnos econômicos.
11. A Taxa de retorno do Acionista, está como um
indicador auxiliar quantitativo.

Planejamento Industrial
Estudo do nível Econômico
Representação da curvas de Custos e Receitas em
função da utilização da capacidade

CI

CV

CF

100% da Capacidade
3 turnos

O estudo do nível econômico é facilitado,


em relação ao estudo da escala, pois não há
variação no investimento fixo. Mas deve-se
considerar, junto aos custos variáveis, a
recuperação do capital de giro próprio, que
crescerá com a utilização da capacidade.
Planejamento Industrial
Definição da tecnologia e
dos fatores de produção
Resumo das considerações para escolha
da Tecnologia e Fatores
TECNOLOGIA

P §Estratégias de Mercado de
R Produto e Processo
O §Normas e Qualidade
O QUE SE
D §Características para o FORNECE
QUER
U Transporte
T §Índices Técnicos de
O Produtividade

F
A
§Matérias-Primas
T
O QUE SE §Mão-de-Obra
O NECESSITA
DISPÕE §Água, Energia, Combustíveis
R
§Investimento
E
S

R
E
O Q
U U §Proteção Ambiental
O QUE T I §Escala
INFLUI
EXIGEM R S §Retorno
O I §Risco
S T
O
S

Planejamento Industrial
Metodologia para Escolha de
Tecnologia e Fatores de Produção
Ambiente (técnico/legal)

Estudo de Mercado
Estratégia de Comercialização Caracterização
dos Produtos
Estratégia de Produção
Identificação de
Tecnologias Compatíveis
(evolução e perspectiva)

Análise de Matérias-Primas
(neces. x dispon.)

Análise de Outros Fatores


(neces. x dispon.)
Mão-de-Obra
Localização
Energia
Manutenção, Assistência
Utilidades

Extremalidades da Tecnologia
Empregos, Meio Ambiente
Repercussão em outros
Negócios/Produtos/Processos

Investimento Requeridos
Análise de Portfólio
Risco
Políticas de Negócios
Retorno Esperado

Tomada de Decisão
O que: se quer x Tecnologia fornece
O que: se dispõe x Tecnologia necessita
O que: exigem x Tecnologia influe
Planejamento Industrial
Caracterização do
Sistema Produtivo
Tipos de Sistemas de Produção
Sistemas para
Produtos com
Posição Fixa

Sistemas
Voltados a
Equipamentos

Batelada
Para Produtos
com Stand-by
Propriedade
Contínuo
Sistemas para Sistemas
Produtos com Voltados a
Posição Móvel Processos
Oficina
Para Produtos
com Células Flexíveis
Propriedade
Sistemas Rígidos

Planejamento Industrial
Sistemas Produtivos

Sistemas por Produto ou Operações


em Linha

Insumos Reciclo

Operação Operação Operação Operação


Produto
1 2 3 n

Subproduto

Planejamento Industrial
Sistemas Produtivos

Sistemas por Processos (Seções)

x x

x x x x Produto 1
Seção 1 x Produto 2

x x

x x x Seção m
x Produto n

Planejamento Industrial
Sistemas Produtivos

Sistemas por Células

Produtos 1, 2...

Produtos...n-1, n

Célula 1 Célula m

Em algumas situações, ocorre o uso


múltiplo de sistemas, como no caso de uma
metalúrgica que usina as peças em sistema
por seções e as monta em linha.

Planejamento Industrial
Componentes da
Caracterização do Processo
Produtivo
Por Grupos
Em Linha Por Processos
(Células)
Fluxograma Qualitativo/ Diagramas de Fluxo de Diagramas de Fluxo de
Memorial Descritivo Processo Processo

Fluxograma Quantitativo Diagrama de Tempos Grupos de Peças/Produtos

Balanço de Massa Dimensionamento do Dimensionamento das


Número de Postos Células

Balanços de Utilidades Balanços de Utilidades Balanços de Utilidades

Quadro de Mão-de-Obra Quadro de Mão-de-Obra Quadro de Mão-de-Obra

Requisitos Auxiliares Requisitos Auxiliares Requisitos Auxiliares

Lay-Out Preliminar Lay-Out Preliminar

Dimensionamento da Dimensionamento da Área


Área Física Física

Planta de Localização Planta de Localização Planta de Localização

Quadro de Índices Quadro de Índices Quadro de Índices


Técnicos Técnicos Técnicos

Planejamento Industrial
Síntese da Relações:
Processo Produtivo x
Análise de Investimento

Balanços de Massa Investimentos em


Número de Postos Células Equipamentos de Processo

Balanço de Utilidades Investimentos e Custos com


Utilidades

Lay-Out e Área Física Investimentos em Construção


Civil

Requisitos Auxiliares Investimentos em Instalações e


seus Custos Operacionais

Quadro de Mão-de-Obra Custos com Mão-de-Obra

Quadro de Índices Análise da Produtividade e


Técnicos Retorno do Investimento

Planejamento Industrial
Logística e Localização
Segundo Heizer e Render (88),
“uma das mais importantes decisões de
longo prazo sobre custos e receitas de
uma empresa, é sobre onde localizar as
suas operações. Custos de Transporte
podem alcançar até 25% do preço de
venda do produto. Uma boa escolha de
localização pode reduzir os custos
totais em até 10%”
A decisão sobre a localização das
operações, ou seja, da(s) fábrica(s),
não é a única a ser tomada, e nem
tampouco é uma decisão isolada. A
empresa tem que considerar decisões
também sobre distribuidores e deve
levar em conta, que a localização
dependerá da estratégia de
comercialização: quantidades, prazos,
distribuição do mercado e outras
variáveis.
Planejamento Industrial
Considerações sobre a
Logística
Historicamente, Logística provem do
verbo francês “loger”, que significa alojar, e
que se constitui num termo de origem militar.
Segundo Magee (116), logística é a arte
de administrar o fluxo de materiais, da fonte
de matérias-primas ao usuário.
Enquanto localização é um parâmetro a
ser determinado, a logística trata-se de uma
ciência. Preocupa-se neste trabalho, com o
projeto da Logística e não com a
administração do sistema logístico.
Componentes de um Sistema Logístico
§Estoques;
§Aquisição e Controle de Matérias-Primas;
§Aquisição de Serviços Terceirizados;
§Meios de Transporte;
§Capacidade de Produção e Flexibilidade;
§Comunicação e Controle;
§Recursos Humanos;
§Respeito ao Meio-Ambiente.
Planejamento Industrial
Variáveis a serem
determinadas para definir os
subsistemas logísticos

§Número e localização de Unidades Produtivas;


§Número e localização de armazéns;
§Meios de Transporte e Comunicações;
§Meios de Processamento de Dados;
§Disponibilidades de Produtos;
§Localização dos Estoques;
§Projeto do Produto;
§Projeto do Processo;
§Efeito Sócio-Ecológico no Meio-Ambiente.

O âmbito dessas variáveis extrapola portanto


o simples estudo de localização da fábrica e
engloba variáveis que dizem respeito à
comercialização (n° e localização de armazéns,
disponibilidade de produtos, localização dos
estoques) ou à produção (projeto de produto,
projeto de processo).

Planejamento Industrial
Logística e Anteprojeto

Localização
Logística

Produção Mercado

Vê-se que a Logística abrange totalmente


o estudo da localização e parcialmente os
estudos de Mercado e de Produção.
No caso do Anteprojeto, a análise da
Logística será uma espécie de “Check” ou
compatibilização das decisões sobre
comercialização e produção com as decisões
sobre localização.

Planejamento Industrial
Relações da Logística com
Estratégias Globais
Influência de Estratégias e Políticas na
Logística
Estratégia Competitiva

Diferenciação de Produto

Dificuldades de
Diferenciação de Produto/Foco de Mercado
Distribuição
Baixo Custo
(Diferentes Market-Mix)

Foco de Mercado

Estratégia de Produto/ Mercado

Integração a montante
Integração a jusante
Restrições para Logística
Desenvolvimento de Mercado
Diversificação Lateral

Políticas de Negócios e Estratégias Funcionais de Mercado

Responsividade
Inovação
Preço Dificuldades para
Segmentação Logística
Margem de Lucro
Pulverização de Clientes e Fornecedores

Planejamento Industrial
Metodologia para o
Estudo da Logística

Planejamento Industrial
Roteiro para o Estudo de Logística a
nível de Anteprojeto
Identificação doMix-Estratégico Global
Estratégia e Políticas Gerais

Verificação no Estudo de
Mercado de :
Verificação no Estudo da §Produto
Produção: §Quantidades
§Flexib. do Produto §Distribuição Regional Revisão na Análise Ambiental
§Flexib. do Processo §Segmentação dos fatores:
§Ciclo do Produto §Inovação §Governamentais
§Ciclo do Processo §Responsividade §Econômicos e de Mercado
§Caracter. Físicas do §Distribuição §Tecnológicos e de Mercado
Produto §Culturaios e Demográficos
§Integração Vertical
§Terceirização
§Fatores de Produção

Análise dos Meios e Restrições para Transporte

Localização de Distribuidores e Disponibilidade de


Produtos

Macro-Localização da(s) Fábrica(s)

Micro-Localização da(s) Fábrica(s)

Definição do Esquema de
Transporte

Planejamento Industrial
Análise da Macro-
Localização das Operações
Metodologia para o Estudo da
Macro-localização das Operações
Estrutura Informações sobre
dos Custos Distribuição

Localização
Informações sobre
Evidente
Fatores de Produção

Métodos N Informações Estratégicas


Quantitativos e Subsídios da Análise
Análise Detalhada Ambiental Externa
Técnica de
Cenários
Análise do Futuro
Técnica de
Decisão
Escolha da Localização

Planejamento Industrial
Modelo para Análise
Quantitativa da Localização

Receitas e custos Alternativas de Localização (i)


A RECEITAS
§Custos de
Transferência
1- de Produtos
2- de Matérias-Primas
3- de Outros
§Custos Diferenciais
1- .....
2- .....
§Custos Iguais
+/- ajustes
B = Saldo
C Bmáx - Bi(Diferença
para maior saldo)
D C/A (Percentagem sobre
% Receita)

Planejamento Industrial
Critérios que podem auxiliar
tanto na montagem dos Cenários
como na Análise de Decisão da
Localização

•Acesso a Mercados/Centros de
Distribuição.
•Acesso a Fornecedores e Recursos
•Aspectos comunitários e governamentais
•Possibilidades de Competição
•Considerações Ambientais
•Interação com o Restante da Corporação
•Disponibilidade e Qualidade da Força do
Trabalho
•Atratividade do Local
•Impostos, Financiamentos e Incentivos
•Facilidades de Transporte
•Disponibilidade de Utilidades e Serviços
(Aglomeração)
Fonte: Hayes e Wheelwright (88)
Planejamento Industrial
Análise das Micro-
Localizações das Operações
Metodologia de Inventário para
determinação de Micro-Localização
Macro-Localização
Sistemas de Produção
Seleção dos Aspectos
Preponderantes

Determinação dos Parâmetros


para Análise

Coleta de Dados dos Aspectos


para a Região de Interesse

Consolidação e Escolha dos


Locais

Diagnóstico de cada aspecto


para cada local

Prognóstico de cada aspecto


para cada local Feed-back para
Macro-Localização

Definição da
Micro-Localização

Planejamento Industrial
Aspectos a serem analisados
na Micro-Localização

•Custo do Terreno
•Transporte de Mão-de-Obra
•Proximidade de Rodovias e
Terminais
•Topografia
•Tipo de Solo
•Comunicações
•Matérias-Primas e Insumos Locais
(água, energia,...)
•Possibilidades de Ampliações
•Limitações para Edificações
•Poluição Ambiental

Planejamento Industrial
Programa de Implantação
1 Analisar as Macro-Tarefas a serem realizadas,
tais como:
Õ Projeto do Produto, Projeto de Lançamentos,
Estruturação de Marketing, Engenharia Básica,
Negociação com Bancos e Investidores,
Engenharia de Compras, Engenharia de Detalhes,
Reorganizações Internas, Posta em Marcha.
2 Verificar que partes de cada macro tarefa têm
independência ou possam ser realizadas
paralelamente a partes de outras macro tarefas, de
modo a se procurar simultaneidade;
3 Propor a nova divisão de tarefas e o respectivo
fluxograma;
4 Analisar que tarefas podem ser realizadas por um
grupo específico, que tarefas podem ser
realizadas pelos setores convencionais da
empresa e que tarefas devem ser subcontratadas;
5 Estimar prazos de tarefas, elaborar Rede
PERT/CPM e Cronograma de Gantt;
6 Estimar a formação do grupo específico
(coordenador mais membros), e custo adicional
para a empresa;
7 Estimar recursos necessários às tarefas e elaborar
cronograma financeiro.

Planejamento Industrial
Respostas Exigíveis de uma
Análise Econômico-Financeira

l Montante dos Investimentos


l Financiamentos

l Montante de Recursos Próprios

l Custo dos Produtos

l Preços Possíveis

l Retorno do Investimento Próprio

l Riscos de Pagamento do
Financiamento
l Possibilidades de Pagamento de
Dividendos
l Índices de Produtividade dos Recursos

l Índices de Risco Financeiro

l Sensibilidade Econômico-Financeira a
Fatores Externos

Planejamento Industrial
Fluxo de Operações para
Análise Econômico-Financeira
Política de Endividamento
Feed-back para
Sistema Produtivo Estratégias Globais
Possibilidade de Políticas e
1
Financiamento Decisões Anteriores
Dimensionamento do
Investimento Fixo
Cronograma de
Usos e Fontes Projeção da
Rentabilidade e Índices
Cenários de Produtividade dos
Projeções de: Recursos doAtivo
Dimens. Adicional
Incremento Recuperado
Capital de Giro Próprio
Custos de Produção
Projeção da
Despesas Gerais Lucratividade e
Projeções de Produtividade de
Resultados Fatores Circ.
Amort. Despesas PO
Depreciações
Juros de Financiamento
Amortização de Retorno do
Financiamentos 1
Projeções de Fluxo de Empreend./Empresário
Caixa Empreendimento/
Empresário

Política de Capacidade de 1
Dividendos Pagamento

Planejamento Industrial
Investimento Fixo
Processos Integrados
Peters e Timmerhaus (147), recomendam, nesse
casos, equações de ajuste de preços com base em
experiências anteriores, em função da capacidade,
inflação, local de fabricação, desenvolvimento
tecnológico, como apresentado a seguir:
(V2/V1) = (C2/C1)a.(P2/P1).(1 + x((L2/L1) - 1)).(T1/T2)
onde:
V2 = Valor do Equipamento em análise
V1 = Valor do Equipam. em situação conhecida
C2 = Capacidade do Equipamento em análise
C1 = Capacidade do Equipamento conhecido
P2 = Índice de preço hoje
P1 = Índice de preço da época da situação conhecida
x = Participação do custo de mão-de-obra na fabricação do
equipamento
L2/L1 = fator de correção do custo de mão-de-obra entre os
dois locais de fabricação
T2/T1 = fator de ganho de produtividade em função da
variação de tecnologia entre as duas épocas
a = coeficiente de ajuste de preço à capacidade (ganho de
escala)
Planejamento Industrial
Projeções de Receitas e
Custos
Custos de Produção
l Variáveis
– Pessoal e Encargos
– Matérias-Primas e Insumos
– Subcontratações
– Transporte de Insumos
– Consumo de Energia Elétrica
– Combustíveis
– Peças de Reposição
l Fixos por Turno
– Pessoal e Encargos
– Serviços Terceirizados
l Fixos
– Pessoal e Encargos
– Seguros
– Serviços Terceirizados
– Demanda de Energia Elétrica
– Reinvestimento em Tecnologia

Planejamento Industrial
Despesas Gerais

l Variáveis
– Comissões de Vendas
– Impostos Variáveis
– Transportes de Entrega
l Fixas
– Pessoal e Encargos
– Custos Administrativos
– Impostos Fixos
– Serviços Terceirizados
Esses custos podem ser cruzados
matricialmente com os custos por função:
Produção
– Manutenção
– Inspeção
– Controle de Poluição
– Retrabalho
– Devolução e Perdas
– Transporte Interno
– Armazenagem
– Distribuição
– Desenvolvimento Tecnológico
– Administração
– Desenvolvimento de Pessoal

Planejamento Industrial
Modelo de Planilha para
Análise de Projetos Industriais

Períodos 0 1 ... ... N-1 N


- Investimento
+ Valor Residual
= Investimento do Empreendimento

+ Liberação do Financiamento

= Investimento do Empresário

Receitas Líquidas
- Custos e Despesas
- Depreciações e Amort. de
Despesas Pré-Operacionais
- Juros do Financiamento
= Lucro antes do I.R.
- Imposto de Renda
= Lucro Líquido
+ Depreciação e Amort. de
Despesas Pré-Operacionais
+ Juros do Financiamento
= Saldo do Empresário
- Amortização de Financiamentos
+ Juros de Financiamento
= Saldo do Empreendimento

Planejamento Industrial
Representação de
Fluxos de Caixa

Sendo: Fluxo do
Empreendimento
Fluxo do
Financiamento

Fluxo do
Empresário

Planejamento Industrial
Quadro para Cálculo de
Capacidade de Pagamento

Períodos 0 1 ... ... N-1 N

= Lucro Antes do I.R.

- Imposto de Renda

- Dividendos

= Saldo Após Dividendos

+ Depreciação - reinvestimentos

= Saldo para Amort. de


Financiamento 1

- Amortização de Financiamentos 2

= Saldo Após Amort. de


Financiamento 3

1/2 (capac. de Pagam.)


Índices
3/2 (margem)

Planejamento Industrial
Análise de Sensibilidade

A análise do Retorno a diferentes


taxas de reaplicação, através do calculo
da TIRM, é o primeiro ponto importante
da Análise de Sensibilidade. Mas
existem outros fatores importantes a
serem considerados. Com a
globalização da economia, uma variável
importante é a sensibilidade do projeto a
variações cambiais. Matérias-Primas e
Produtos sendo comercializados de e
para vários países exigem projetos
consistentes e resistentes a variações
cambiais.

Planejamento Industrial
Análise de Sensibilidade
Também em países com
instabilidade econômica, deve ser
efetuada a analise da sensibilidade a
variações diferenciadas de inflação
para cada componente do Fluxo de
Caixa. O estudo de cenários pode
fornecer indicações de como poderão
comportar-se os preços de venda, das
principais matérias-primas, dos
salários, a variação das moedas do
financiamento, a correção oficial para o
ativo imobilizado e patrimônio líquido,
de modo a gerar, a partir do fluxo de
caixa a preços de hoje, um novo fluxo
de caixa a preços ajustados

Planejamento Industrial

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