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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO


CURSO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

NATAL
P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

2012

PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

Trabalho solicitado pelo professor Joeldes


Damasceno, da disciplina de Riscos
Ambientais III (PPRA), do curso de
Engenharia de Segurança do Trabalho da
Universidade Potiguar, como requisito
para obtenção de nota desta unidade.

NATAL

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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

2012

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE
RISCOS AMBIENTAIS - PPRA

Estabelecimento: OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO

CONTRATANTE: OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO

ENDEREÇO: RUA DO BURACO FUNDO, 100 CANDELÁRIA NATAL RN.

C.N.P.J.: 01.003.0004-0001/21

Tel.: (84) 3223-1212

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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

AGOSTO/2012

ÍNDICE

1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 3

2 - OBJETIVOS DO PROGRAMA 4

3 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4

4 - RESPONSABILIDADES. 4

5 - ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA 5

6 - ETAPAS DO PROGRAMA 6

7 - PLANEJAMENTO ANUAL COM ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES E METAS 6

8 - AVALIAÇÃO DOS RISCOS 7

9 - IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO 7

10 - MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO AO RISCO 8

11 - REGISTROS E DIVULGAÇÃO DOS DADOS 8

12 - PLANO DE AÇÃO COM METAS, PRIORIDADES E CRONOGRAMA (2011) 9

13 - PLANILHA DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS 10

14 - CRITÉRIOS E FERRAMENTAS PARA FORMAÇÃO PRELIMINAR DO GRUPO HOMOGÊNEO DE


EXPOSIÇÃO AOS RISCOS (GHER S) 14

15 – CARACTERIZAÇÃO GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO – GHER 19

16 - DESCRIÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELO PROGRAMA: 22

16.1 - RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO DO PPRA:........................................................................22

16.2 - RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS DO P.P.R.A.:..................................................22

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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONTRATADA

EMPRESA: OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO


ENDEREÇO: RUA DO BURACO FUNDO, 100 CANDELÁRIA NATAL RN.

C.N.P.J.: 01.003.0004-0001/21
INSCRIÇÃO ESTADUAL: ISENTO
Tel.: (84) 3223-1212
CNAE: 45.30-7
GRAU DE RISCO: 2
N.º DE EMPREGADOS: 10

DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO N.º DE


CARGO/ FUNÇÃO
EMPREGADOS

- Realiza reparos de defeitos mecânicos em


geral nos veículos.
- Executa a avaliação técnica
- Substituição de componentes
Mecânico - Desmontagem, recuperação e montagem 02
de componentes mecânicos, peças e
acessórios
- Afinação e regulagens de sistemas de
veículos em geral.
- Coordena atividades técnicas e
administrativas
- Realiza reparos de defeitos mecânicos em
Chefe de oficina
geral nos veículos. 01
mecânica
- Executa a avaliação técnica
- Realiza testes externos nos veículos
- Responde pelo setor.
- Coordena as atividades do setor.
Chefe de elétrica - Realiza reparos em elétrica e eletrônica nos 01
veículos.
- Realiza higienização das instalações.
Auxiliar de
- Realiza a lavagem e limpeza dos veículos. 01
Serviços Gerais
- Realiza serviços de motoboy.
- Recepciona o cliente.
- Realiza check list na entrada dos veículos.
Auxiliar
- Realiza orçamentos 01
Administrativo
- Realiza serviços de pós venda.
- Realiza o controle financeiro.

ATIVIDADE: A OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO realiza desde o ano 2010,


serviços de mecânica, elétrica e eletrônica em veículos de múltiplas marcas.

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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

DESCRIÇÃO DOS LOCAIS DE TRABALHO: As atividades realizadas pelos colaboradores


da OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO são executadas em áreas interna e externas
no endereço do estabelecimento anteriormente descrito.

HORÁRIOS: A OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO adota os tipos de horários de


serviços, conforme descrição abaixo:

Período das 08:00h às 12:00h e de 14:00h às 18:00h, com intervalo de 02:00h para almoço
de segunda à sexta-feira.

Período das 08:00h às 12:00h no sábado.

2 - OBJETIVOS DO PROGRAMA

O P.P.R.A. visa preservar à saúde e a integridade física dos colaboradores através de


uma antecipação, avaliação, reconhecimento e controle dos riscos ambientais, ou seja,
riscos: Químicos, Físicos, Biológicos, Ergonômicos e de Acidentes que possam existir e/ou
que venham a existir em cada setor de trabalho. No campo de ação do P.P.R.A. estamos
considerando a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais.

O programa de prevenção dos riscos ambientais é uma atividade permanente em


cumprimento à Norma Regulamentadora NR-9, aprovada pela portaria Nº 3.214 de 08 de
Junho de 1978 e alterada pela portaria Nº 25 de 29 de dezembro de 1994.

Subsidiar, no que couber, na elaboração dos demais programas de prevenção da


saúde/laudos, em especial o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO, assim como no Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP e aos demais aos quais
for pertinente para organização no cumprimento da legislação de saúde e segurança do
trabalho.

2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Controlar os riscos ambientais existentes no local de trabalho com adoção de


medidas de controle;

 Monitorar a exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais no local de trabalho;

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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

3 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

- Norma Regulamentadora NR – 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, com


redação dada pela Portaria Nº 25, de 29 de dezembro de 1994.
- Norma Regulamentadora NR – 15 – Atividades e Operações Insalubres.
- Portaria 3.214/78, do Ministério do Trabalho e Emprego.
- Classificação de Risco da AHIA - American Industrial Hygiene Association
(Associação Americana de Higienistas Industriais) - usada para dimensionar o Grupo
Homogêneo de Exposição ao Risco – GHER.

4 - RESPONSABILIDADES

Para melhor desenvolvimento e cumprimento das ações contempladas neste Programa,


ficam definidas as seguintes responsabilidades:

4.1 – COMPROMISSO DA OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO:

- Identificar os riscos potenciais na sua área de responsabilidade, visando à prevenção de


acidentes, doenças do trabalho e doença ocupacional;

- Promover o monitoramento da exposição dos colaboradores e das medidas de controle;

- Disponibilizar Equipamentos de proteção individual, assim como treinar os seus


colaboradores para o bom uso do mesmo;

- Discutir o programa e as ações, avaliando sua eficácia;

- Realizar, pelo menos uma vez ao ano, uma avaliação global do P.P.R.A. (NR-09), pois é
preciso constatar se as medidas tomadas alcançaram as metas desejadas, e no caso de falhas,
corrigi-las;

- Possibilitar o acompanhamento médico necessário ao colaborador, através dos riscos


identificados no programa;

- Conseguir aprovação de recursos para a implementação de medidas relacionadas ao


Programa.

- Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade


permanente da empresa.

4.2 – COMPROMISSO DO COLABORADOR:

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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

- Participar da implementação e funcionamento do PPRA, cumprindo as normas de


segurança e saúde ocupacional, inclusive fornecendo sugestões para o seu cumprimento
e adequação;
- Eliminar riscos a segurança e a saúde, comunicando ao superior hierárquico os
problemas cuja solução não esteja ao seu alcance;
- Usar, conforme os padrões da Empresa e deste Programa, os equipamentos de
proteção individual e coletivos, cumprindo as determinações das Ordens de Serviços
(OS) sobre Segurança e Medicina do Trabalho, inclusive, estando ciente das
penalidades que estarão sujeitos quando da não utilização adequada.

5 - ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

 Identificação e quantificação dos riscos;


 Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma de
ação;
 Estratégia e metodologia de ação;

 Forma de registro de divulgação dos dados; e

 Avaliação global anual, ou sempre que necessário do desempenho do PPRA.

5.1 ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO:

As atividades previstas neste Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais


demandaram inspeção prévia, através de visitas às instalações no estabelecimento de
execução das atividades. O P.P.R.A. foi elaborado baseado em cada risco existente nos
ambientes de trabalho, e com a participação do colaborador.

Como parte integrante do P.P.R.A., consultamos:

- Colaboradores no seu local de trabalho;

- Registros e Documentos da Empresa;

- Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego;

- Normas de Higiene Ocupacional da FUNDACENTRO.

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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

6 - ETAPAS DO PROGRAMA

6.1 - ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS AGENTES

6.1.1 - ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS

- Participação na análise e parecer de projetos adequando as instalações, métodos


ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando identificar os
riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação para
o cumprimento da legislação vigente;

- Na elaboração dos novos processos ou na modificação dos já existentes, deverão


ser atendidas as Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde Ocupacional;

- Os fornecedores devem assegurar que toda máquina ou equipamento fornecido


para o uso na Empresa atenda também as exigências das Normas Regulamentadoras;

- É imprescindível o efetivo controle de qualidade sobre os produtos oferecidos pela


Empresa, principalmente quanto aos aspectos de segurança e higiene do trabalho
relacionado a ruído, vibrações, fumos metálicos, dispersão de vapores, contaminantes e
outros; e

- Aquisição de produtos químicos ou inflamáveis que contenham especificações


claras sobre sua composição química, manuseio, armazena-mento e medidas
preventivas de segurança.

6.1.2 - RECONHECIMENTO DOS AGENTES AMBIENTAIS (item 17 – Planilha de


Reconhecimento dos Riscos Ambientais).

Para o reconhecimento de riscos ambientais aplicou-se os critérios da NR -9 (tem 9.3.3)


conforme segue abaixo:

 Identificação do agente;
 Localização das possíveis fontes geradoras;
 Identificação das trajetórias e meios de propagação dos agentes no ambiente de
trabalho;
 Identificação das funções e determinação dos trabalhadores expostos;
 Caracterização das atividades e tipo de exposição;

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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

 Obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível


comprometimento da saúde decorrente do trabalho;
 Os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na
literatura técnica; e
 Descrição das medidas de controle já existentes.

7 - PLANEJAMENTO ANUAL COM ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES E METAS

As metas e prioridades do programa foram estabelecidas com foco na neutralização ou


atenuação em combater os agentes ambientais identificados, priorizando os níveis onde
haja maior comprometimento à saúde e a integridade física do trabalhador.

7.1 – DAS PRIORIDADES:

As medidas de controle apresentadas seguem a ordem de implantação, de acordo com


a avaliação técnica dos agentes de riscos existentes no ambiente, levando-se em conta a
sua natureza, intensidade/concentração e o tempo de exposição, os quais seguem
especificados abaixo:

7.1.1 Riscos Físicos

Em atendimento as medidas de controle que são indicadas nas avaliações


quantitativas, para atingir o objetivo de reduzir ou neutralizar o risco, deverão ser seguidas
uma ou mais das seguintes ações:

- Controle na fonte de origem;

- Controle na via de transmissão;

- Controle dos colaboradores (utilização de EPI ou redução do tempo de exposição).

7.1.2 Riscos Químicos.

Para a realização de atividades ou operações com agente químicos, de forma segura e


preventiva, é necessária a utilização de sistema de proteção, tal como:

- Controle na fonte de origem;

- Uso de Equipamento de Proteção Individual – EPI.

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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

7.2 – DAS METAS ALMEJADAS:

De acordo com os agentes identificados no reconhecimento de riscos foram traçadas as


seguintes ações:

 Execução do cronograma de ações.


 Treinamentos de orientação das medidas de controle
 Divulgação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
 Comprometimento da organização no controle e monitoramento dos riscos para
segurança e da saúde de seus colaboradores.
 Redução significativa dos números de acidentes.

8 - AVALIAÇÃO DOS RISCOS.

A avaliação qualitativa dos riscos abrangeu o monitoramento dos riscos ambientais


através da determinação do Grupo Homogêneo de Exposição aos Riscos – GHER’s,
visando:

- O controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de


reconhecimento;

- Dimensionamento da exposição dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento


das medidas de controle.

9 - IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO

9. 1 - DEFINIÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE:

As medidas de controle concentram-se na eliminação ou controle dos agentes, nas fases


de antecipação, reconhecimento e avaliação do risco, considerando-se a seguinte hierarquia
de controle:

 Medidas de caráter coletivo ou de engenharia, atuando na fonte do risco;


 Medidas administrativas de caráter complementar;

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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

 Sistema de proteção determinado após verificação da concentração e efeitos do


agente a saúde do trabalhador;
 Treinamentos;
 Uso de equipamentos de proteção;
 Realização dos exames periódicos, para complementação dos exames de admissão
(ASO);
 Monitoramento e avaliação do agente periodicamente.

As medidas de caráter individual são utilizadas como complemento às relativas ao


ambiente, ou seja, será adotado o uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI
quando comprovada a inviabilidade técnica de adoção de medidas coletivas ou quando
essas não forem suficientes, ou estejam em fase de avaliação técnica ou de implementação.

Para adoção dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI considera-se:

- Adequação do EPI ao risco;

- Orientação e Treinamento sobre o correto uso;

- Estabelecimento de normas e procedimentos internos, de forma a tornar o uso efetivo e


obrigatório;

- Controle Médico da saúde dos empregados.

Para implantação das medidas de controle considera-se a priorização para as seguintes


situações:

 Tendo-se comprovado o risco grave e eminente e com o envolvimento da exposição


dos trabalhadores;
 Comprovação de doenças do trabalho com lesões;
 Reclamações pelos empregados dos agentes agressivos;
 Agentes ambientais acima do limite de tolerância permitido na legislação de saúde e
segurança.

10 - MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO AO RISCO

O risco ocupacional é monitorado através de avaliações ambientais sistemáticas e


repetitivas, quando existe qualquer modificação operacional ou funcional, sendo definidos

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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

Grupos Homogêneos de Exposição aos Riscos – GHER para verificação das situações
avaliadas em pontos e locais aleatórios, objetivando manter e inserir modificações nas
ações e medidas já existentes e ou implantadas, sendo:

 Avaliação à exposição contínua;


 Adequação ou implantação das medidas de controle; e
 Verificação do PPRA através da Análise Global Anual, para obter resultados quanto a
sua eficácia.

11 - REGISTROS E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

Todos os documentos relativos ao PPRA, como também o PPRA, ficarão arquivados


no estabelecimento e estarão sempre em local acessível, ao trabalhador ou seus
representantes e aos órgãos de fiscalização.

Os seguintes documentos serão arquivados e de fácil acesso:

- Documento base do PPRA e seus anexos;

Os dados são mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos.

A divulgação dos dados do PPRA é realizada através de reunião simples com o


colaborador e treinamentos específicos. Após cada revisão no documento é divulgado ao
empregado a revisão e as respectivas alterações.

12 - PLANO DE AÇÃO COM METAS, PRIORIDADES E CRONOGRAMA (2013)

Programação
Item Atividades/Medidas de Controle Responsável
para o mês
Responsável pela
01 Divulgação do PPRA para os colaboradores. Implementação JANEIRO/2013
do P.P.R.A.
Responsável pela
Elaboração do PCMSO com coleta e análise de
02 Implementação JANEIRO/2013
dados.
do P.P.R.A.
Treinamento sobre Prevenção de Acidentes e Responsável pela
03 Doenças relacionadas aos riscos ambientais Implementação JANEIRO/2013
inerentes às atividades. do P.P.R.A.
04 Promover treinamento sobre o Uso Correto, Responsável pela FEVEREIRO/2013
Guarda e Conservação de Equipamentos de Implementação
Proteção Individual (EPIs), sempre que houver do P.P.R.A.
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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

admissão de novos funcionários, alteração de


equipamentos ou processo de trabalho
Fornecer e tornar obrigatório o uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
Responsável pela
Certificados e Aprovados pelo MTE, conforme
05 Implementação FEVEREIRO/2013
análise e reconhecimento da função e para a
do P.P.R.A.
prática das operações consignadas no presente
plano de ação.
Responsável pela
06 Treinamento em primeiros socorros Implementação MARÇO/2013
do P.P.R.A.
Responsável pela
07 Implementação da ginástica laboral Implementação MAIO/2013
do P.P.R.A.
Responsável pela
08 Análise Global/ Avaliação da Eficácia do PPRA, Implementação DEZEMBRO/2013
do P.P.R.A.
Determinar medidas Administrativas, medidas
coletivas, sinalização de riscos e outras.

13 - PLANILHA DE AÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE

Medidas a serem implantadas


Metas a serem atingidas
e/ou seguidas

14 - PLANILHAS DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

GH – 01 – Mecânico

RISCO ERGONÔMICO
Posições Incômodas, Posturas Inadequadas, Movimentos
AGENTE DE RISCO:
Repetitivos
FONTE GERADORA: Desenvolvimento das Atividades inerentes ao setor
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Inexistente
Nº DE EXPOSTOS: 02
RITMO DE TRABALHO: Trabalho Leve (Quadro III da NR-15)
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 08 horas/dia
DANOS À SAÚDE: Cansaço, dores musculares, lombalgias e cansaço postural
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual Intermitente indireta
MEDIDAS DE CONTROLE: Dinâmica da Atividade

RISCO DE ACIDENTES (MECÂNICOS)

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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

Diferença de nível, Queda de Material, Descarga elétrica, Uso de


AGENTE DE RISCO:
Máquinas e Ferramentas
FONTE GERADORA: Desenvolvimento das atividades inerentes ao setor
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Inexistente
Nº DE EXPOSTOS: 02
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: De acordo com a realização das atividades
DANOS À SAÚDE: Hematomas, cortes, escoriações e traumas
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual Intermitente direta
MEDIDAS DE CONTROLE: Uso de Calçado de Segurança CA 8956

RISCO FÍSICO
AGENTE DE RISCO: Ruído
FONTE GERADORA: Utilização dos equipamentos e ferramentas
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Pelo ar
Nº DE EXPOSTOS: 02
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 30 minutos/dia
DANOS À SAÚDE: Perda auditiva (diminuição da acuidade)
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Eventual indireta
MEDIDAS DE CONTROLE: Uso de fardamento e capacete de segurança

RISCO FÍSICO
AGENTE DE RISCO: Vibração
FONTE GERADORA: Utilização dos equipamentos e ferramentas
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Pelo contato físico
Nº DE EXPOSTOS: 02
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 30 minutos/dia
DANOS À SAÚDE: Problemas ósteo-musculares
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Eventual direta
MEDIDAS DE CONTROLE: Exame médico

RISCO QUÍMICO
AGENTE DE RISCO: Devirados de petróleo (óleo, querosene, graxa, etc.)
FONTE GERADORA: Realização das atividades do setor
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Pelo contato
Nº DE EXPOSTOS: 02
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 30 minutos/dia
DANOS À SAÚDE: Dermatites
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Intermitente indireta
MEDIDAS DE CONTROLE: Uso de respirador PFF2 CA 18466

RISCO QUÍMICO
AGENTE DE RISCO: Monóxido e dióxido de carbono
FONTE GERADORA: Realização das atividades do setor
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Pelo ar
Nº DE EXPOSTOS: 02
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 30 minutos/dia
DANOS À SAÚDE: Asfixia
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Eventual indireta
MEDIDAS DE CONTROLE: Uso de respirador PFF2 CA 18466

GH – 02 – Chefe de oficina mecânica.

RISCO ERGONÔMICO
Posições Incômodas, Posturas Inadequadas, Movimentos
AGENTE DE RISCO:
Repetitivos
FONTE GERADORA: Desenvolvimento das Atividades inerentes ao setor

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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

MEIO DE PROPAGAÇÃO: Inexistente


Nº DE EXPOSTOS: 02
RITMO DE TRABALHO: Trabalho Leve (Quadro III da NR-15)
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 08 horas/dia
DANOS À SAÚDE: Cansaço, dores musculares, lombalgias e cansaço postural
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual Intermitente indireta
MEDIDAS DE CONTROLE: Dinâmica da Atividade

RISCO DE ACIDENTES (MECÂNICOS)


Diferença de nível, Queda de Material, Descarga elétrica, Uso de
AGENTE DE RISCO:
Máquinas e Ferramentas
FONTE GERADORA: Desenvolvimento das atividades inerentes ao setor
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Inexistente
Nº DE EXPOSTOS: 02
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: De acordo com a realização das atividades
DANOS À SAÚDE: Hematomas, cortes, escoriações e traumas
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual Intermitente direta
MEDIDAS DE CONTROLE: Uso de Calçado de Segurança CA 8956

RISCO FÍSICO
AGENTE DE RISCO: Ruído
FONTE GERADORA: Utilização dos equipamentos e ferramentas
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Pelo ar
Nº DE EXPOSTOS: 02
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 30 minutos/dia
DANOS À SAÚDE: Perda auditiva (diminuição da acuidade)
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Eventual indireta
MEDIDAS DE CONTROLE: Uso de fardamento e capacete de segurança

RISCO FÍSICO
AGENTE DE RISCO: Vibração
FONTE GERADORA: Utilização dos equipamentos e ferramentas
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Pelo contato físico
Nº DE EXPOSTOS: 02
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 30 minutos/dia
DANOS À SAÚDE: Problemas ósteo-musculares
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Eventual direta
MEDIDAS DE CONTROLE: Exame médico

RISCO QUÍMICO
AGENTE DE RISCO: Devirados de petróleo (óleo, querosene, graxa, etc.)
FONTE GERADORA: Realização das atividades do setor
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Pelo contato
Nº DE EXPOSTOS: 02
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 30 minutos/dia
DANOS À SAÚDE: Dermatites
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Intermitente indireta
MEDIDAS DE CONTROLE: Uso de respirador PFF2 CA 18466

RISCO QUÍMICO
AGENTE DE RISCO: Monóxido e dióxido de carbono
FONTE GERADORA: Realização das atividades do setor
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Pelo ar
Nº DE EXPOSTOS: 02
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 30 minutos/dia
DANOS À SAÚDE: Asfixia
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Eventual indireta

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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

MEDIDAS DE CONTROLE: Uso de respirador PFF2 CA 18466

GH – 03 – Chefe de elétrica.

RISCO ERGONÔMICO
Posições Incômodas, Posturas Inadequadas, Movimentos
AGENTE DE RISCO:
Repetitivos
FONTE GERADORA: Desenvolvimento das Atividades inerentes ao setor
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Inexistente
Nº DE EXPOSTOS: 01
RITMO DE TRABALHO: Trabalho Leve (Quadro III da NR-15)
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 08 horas/dia
DANOS À SAÚDE: Cansaço, dores musculares, lombalgias e cansaço postural
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual Intermitente indireta
MEDIDAS DE CONTROLE: Dinâmica da Atividade

RISCO DE ACIDENTES (MECÂNICOS)


Diferença de nível, Queda de Material, Descarga elétrica, Uso de
AGENTE DE RISCO:
Máquinas e Ferramentas
FONTE GERADORA: Desenvolvimento das Atividades inerentes ao setor
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Inexistente
Nº DE EXPOSTOS: 01
RITMO DE TRABALHO: Trabalho Leve (Quadro III da NR-15)
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: De acordo com a realização das atividades
DANOS À SAÚDE: Hematomas, cortes, escoriações e traumas
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual Intermitente direta
MEDIDAS DE CONTROLE: Uso de Calçado de Segurança CA 18088

RISCO FÍSICO
AGENTE DE RISCO: Ruído
FONTE GERADORA: Utilização dos equipamentos e ferramentas
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Pelo ar
Nº DE EXPOSTOS: 01
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 30 minutos/dia
DANOS À SAÚDE: Perda auditiva (diminuição da acuidade)
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Eventual indireta
MEDIDAS DE CONTROLE: Uso de fardamento e capacete de segurança

RISCO FÍSICO
AGENTE DE RISCO: Vibração
FONTE GERADORA: Utilização dos equipamentos e ferramentas
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Pelo contato físico
Nº DE EXPOSTOS: 01
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 30 minutos/dia
DANOS À SAÚDE: Problemas ósteo-musculares
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Eventual direta
MEDIDAS DE CONTROLE: Exame médico

GH – 04 – Auxiliar de Serviços Gerais.

RISCO ERGONÔMICO
Posições Incômodas, Posturas Inadequadas, Movimentos
AGENTE DE RISCO:
Repetitivos
FONTE GERADORA: Desenvolvimento das Atividades inerentes ao setor
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Inexistente
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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

Nº DE EXPOSTOS: 01
RITMO DE TRABALHO: Trabalho Moderado (Quadro III da NR-15)
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 08 horas/dia
DANOS À SAÚDE: Cansaço, dores musculares, lombalgias e cansaço postural
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual Intermitente indireta
MEDIDAS DE CONTROLE: Dinâmica da Atividade

RISCO DE ACIDENTES (MECÂNICOS)


AGENTE DE RISCO: Diferença de nível, Queda de Material, Descarga elétrica
FONTE GERADORA: Desenvolvimento das Atividades inerentes ao setor
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Inexistente
Nº DE EXPOSTOS: 01
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: De acordo com a realização das atividades
DANOS À SAÚDE: Hematodas, escoriações e traumas
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual Intermitente direta
MEDIDAS DE CONTROLE: Uso de Calçado de Segurança CA 8956

RISCO FÍSICO
AGENTE DE RISCO: Umidade
FONTE GERADORA: Durante a higienização das instalações sanitárias e veículos
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Pelo ar e através do contato
Nº DE EXPOSTOS: 01
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 01 hora/dia
DANOS À SAÚDE: Problemas respiratórios e circulatórios
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Eventual direta
MEDIDAS DE CONTROLE: Uso de Calçado de Segurança CA 8956

RISCO QUÍMICO
AGENTE DE RISCO: Detergentes, água sanitária, desinfetantes e álcool
FONTE GERADORA: Realização das atividades do setor
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Pelo contato
Nº DE EXPOSTOS: 01
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 01 hora/dia
DANOS À SAÚDE: Dermatites
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual Intermitente e indireta
MEDIDAS DE CONTROLE: Uso de luva nitrílica CA 6544

GH – 05 – Auxiliar Administrativo.

RISCO ERGONÔMICO
Posições Incômodas, Posturas Inadequadas, Movimentos
AGENTE DE RISCO:
Repetitivos
FONTE GERADORA: Desenvolvimento das Atividades inerentes ao setor
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Inexistente
Nº DE EXPOSTOS: 01
RITMO DE TRABALHO: Trabalho Leve (Quadro III da NR-15)
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 08 horas/dia
DANOS À SAÚDE: Cansaço, dores musculares, lombalgias e cansaço postural
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual Intermitente indireta
MEDIDAS DE CONTROLE: Dinâmica da Atividade

RISCO DE ACIDENTES (MECÂNICOS)


AGENTE DE RISCO: Diferença de nível
FONTE GERADORA: Desenvolvimento das atividades inerentes ao setor
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Inexistente

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Nº DE EXPOSTOS: 01
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: De acordo com a realização das atividades
DANOS À SAÚDE: Hematomas, cortes, escoriações e traumas
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Eventual direta
MEDIDAS DE CONTROLE: Sinalização

RISCO FÍSICO
AGENTE DE RISCO: Ruído
FONTE GERADORA: Atendimento dos aparelhos telefônicos
MEIO DE PROPAGAÇÃO: Pelo ar
Nº DE EXPOSTOS: 01
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 02 horas/dia
DANOS À SAÚDE: Perda auditiva (diminuição da acuidade)
TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual Intermitente direta
MEDIDAS DE CONTROLE: Realização de exames médicos

15 - CRITÉRIOS E FERRAMENTAS PARA FORMAÇÃO PRELIMINAR DO GRUPO


HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO AOS RISCOS (GHER´S)

O Grupo Homogêneo de Exposição a Risco (GHER) é a base para a avaliação


detalhada da exposição do trabalhador.
Na sua forma conceitual, um GHER é um grupo de trabalhadores com idênticas
probabilidades de exposição a um determinado agente. O grupo é homogêneo no sentido de
que a distribuição de probabilidade de exposição é a mesma para todos os membros do
grupo (todos os membros do grupo não precisam ter exposições idênticas num único dia).
Devido à homogeneidade estatística, um pequeno número de amostras selecionadas
aleatoriamente pode ser usado para definir o perfil de exposições dentro do grupo. Portanto,
o GHER forma a base da Higiene Industrial Quantitativa-HIQ.
O primeiro passo na avaliação da exposição é caracterizar o ambiente de trabalho
(com base no quadro de cargo/função). A caracterização básica deve identificar as
exposições potenciais para cada empregado ou grupo de empregados alocados em
determinado local de trabalho e então definir os Grupos Homogênio de Exposição a Risco
(GHERs).

15.1 - FORMAÇÃO PRELIMINAR DOS GRUPOS HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO

Os GHER´s são estabelecidos de modo que ocorra a colocação de um cargo/função


em um grupo com exposição similar.

Para tanto, considera-se o Reconhecimento dos Agentes Ambientais com as


características pertinentes ao mesmo, como intensidade, localização, freqüência, medidas
adotadas para controle da exposição, etc.

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Estas informações são obtidas na empresa quando da inspeção detalhada nos


ambientes de trabalho. O enfoque para a formação do grupo pode ser por tipo de tarefa (ou
seja, grupos relativos a diferentes tipos de atividades).

15.2 - CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO.

No Grau de Exposição Estimado por Agente (GEEA), a primeira coluna representa a


exposição do trabalhador para cada agente, conforme a tabela de níveis de exposição
abaixo.

15.2.1 - CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE EXPOSIÇÃO E EFEITOS.

A classificação dos níveis de exposição é de acordo com a tabela abaixo:

NÍVEIS DE EXPOSIÇÃO

Níveis Tipo Exemplo

Em condições normais de trabalho, o contato do trabalhador com o agente


durante a execução das atividades é praticamente inexistente. É típico para
Nível 1 Desprezível
aqueles que não mantêm contato com as fontes de emissão, mas que podem ir para área
por breve período e esporadicamente.

Em condições normais de trabalho, o contato do trabalhador com o agente


Nível 2 Pequena
é esporádico, por curto espaço de tempo a níveis baixos.

Em condições normais de trabalho, o contato do trabalhador com o agente


Nível 3 Moderada é freqüente a níveis baixos ou esporádicos a níveis altos. O trabalhador
mantém contato diário com o agente.

Em condições normais de trabalho, o contato do trabalhador com o agente


é freqüente e a níveis altos. O trabalhador permanece a maioria da sua
jornada de trabalho perto das fontes de emissão. Refere-se ao contato com
Nível 4 Significante
agentes presentes em altas concentrações ou intensidades num ambiente
com proteção coletiva inadequada, o que pode ocorrer no manuseio do
agente químico durante a amostragem.

Em condições normais de trabalho, o contato do trabalhador com o agente


é freqüente e a níveis muito altos. Refere-se a situações em que o agente
Nível 5 Excessiva não sofre nenhum tipo de controle e está presente no ambiente em
concentrações ou intensidades muito altas. Esta categoria inclui o contato
de produtos químicos, via inalação ou pela pele e ruído e vibração excessivos.

A classificação dos efeitos à saúde devido à exposição do trabalhador é de acordo com a


tabela abaixo:

EFEITOS À SAÚDE

1 Efeitos nocivos (adversos) sub-clínicos ou leves, reversíveis. Incluem-se substâncias químicas de toxicidade muito
baixa.

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Efeitos adversos reversíveis de moderados a severos que não deixam seqüelas, ou efeitos irreversíveis que não
2
conduzem à incapacidade de exercer as atividades pertinentes à função. Incluem-se substâncias químicas de baixa
a moderada toxicidade.

Efeitos adversos irreversíveis que conduzem à incapacidade de


3
exercer atividades na função, mas não impedem a continuidade de vida, embora possa ocorrer diminuição de sua
qualidade. Incluem-se substâncias químicas de toxicidade alta, ruído excessivo, vibração excessiva.

4 Efeitos que causam risco de vida. Incluem-se substâncias químicas


de toxicidade muito alta, como os asfixiantes químicos, calor excessivo e radiação ionizante.

O gráfico abaixo demonstra a matriz de cruzamento de Efeitos à Saúde versus Exposição ao


agente:

EXPOSIÇÃO

EFEITOS À
1 2 3 4
SAÚDE

EFEITOS À SAÚDE

Grau de Risco IV (Muito Baixo)

Grau de Risco III (Baixo)

Grau de Risco II (Moderado)

Grau de Risco I (Alto)

14.3 - CRITÉRIOS PARA MONITORAMENTOS:


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Os grupos homogêneos de exposição serão monitorados sempre que a exposição x


efeitos a saúde se caracterizar como Grau de Risco I –(Alto) e/ou Grau de Risco II
(Moderado). Caso os resultados obtidos nas ultimas 03 (três) avaliações quantitativas,
quando aplicável, estejam abaixo do nível de ação e não tenham ocorrido mudanças
operacionais poderá optar pela realização de novas avaliações a cada 2 (dois) anos. Para
os casos de primeiras avaliações ocupacionais faz-se necessária a repetição sistemática por
pelo menos 03 (três) campanhas sucessivas e anuais para estabelecimento de dados
estatísticos e ratificação das avaliações.

Caso os monitoramentos realizados fiquem acima do nível de ação ou do limite de


tolerância os monitoramentos serão realizados anualmente, até que as medidas de controle
adequadas eliminem ou diminuam a exposição dos trabalhadores.

15 - CARACTERIZAÇÃO GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO –


GHER.

Abaixo apresentamos os Grupos Homogêneos de Exposição aos Riscos - GHER,


seguindo a caracterização dos agentes avaliados no Reconhecimento dos Agentes
Ambientais, bem como o enquadramento desses riscos relacionados:

Nível de Efeitos à
GHER Riscos Agentes Grau do Risco
Exposição Saúde

FÍSICO Radiação Não-Ionizante 2 2 BAIXO

QUÍMICO NÃO IDENTIFICADO - - NÃO IDENTIFICADO

BIOLÓGICO NÃO IDENTIFICADO - - NÃO IDENTIFICADO

01 ERGONÔMICO Posições Incômodas 3 2 BAIXO

ERGONÔMICO Posturas Inadequadas 3 2 BAIXO

ERGONÔMICO Movimentos Repetitivos 2 2 BAIXO

ACIDENTE Batida contra 3 2 BAIXO

ACIDENTE Diferença de Níveis. 2 4 MODERADO

Nível de Efeitos à
GHER Riscos Agentes Grau do Risco
Exposição Saúde

FÍSICO Radiação Não-Ionizante 4 2 MODERADO


02
QUÍMICO NÃO IDENTIFICADO - - NÃO IDENTIFICADO

22
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BIOLÓGICO NÃO IDENTIFICADO - - NÃO IDENTIFICADO

ERGONÔMICO Posições Incômodas 2 2 BAIXO

ERGONÔMICO Posturas Inadequadas 2 2 BAIXO

ERGONÔMICO Movimentos Repetitivos 3 2 BAIXO

Levantamento e
ERGONÔMICO Transporte Manual de 3 2 BAIXO
Peso

ACIDENTE Batida contra 2 2 BAIXO

ACIDENTE Diferença de Níveis. 4 4 ALTO

ACIDENTE Queda de Material. 3 3 MODERADO

Uso de Máquinas e
ACIDENTE 2 2 BAIXO
Ferramentas.

Nível de Efeitos à
GHER Riscos Agentes Grau do Risco
Exposição Saúde

FÍSICO Radiação Não-Ionizante 3 2 BAIXO


03

QUÍMICO Cimento 3 3 MODERADO

BIOLÓGICO NÃO IDENTIFICADO - - NÃO IDENTIFICADO

ERGONÔMICO Posições Incômodas 2 2 BAIXO

ERGONÔMICO Posturas Inadequadas 2 2 BAIXO

ERGONÔMICO Movimentos Repetitivos 3 3 MODERADO

Levantamento e
ERGONÔMICO Transporte Manual de 3 3 MODERADO
Peso

ACIDENTE Batida contra 2 2 BAIXO

ACIDENTE Diferença de Níveis. 2 2 BAIXO

ACIDENTE Queda de Material. 3 4 MODERADO

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Uso de Máquinas e
ACIDENTE 2 2 BAIXO
Ferramentas.

Nível de Efeitos à
GHER Riscos Agentes Grau do Risco
Exposição Saúde

FÍSICO Radiação Não-Ionizante 3 2 BAIXO


04

QUÍMICO Cimento 3 3 MODERADO

BIOLÓGICO NÃO IDENTIFICADO - - NÃO IDENTIFICADO

ERGONÔMICO Posições Incômodas 2 2 BAIXO

ERGONÔMICO Posturas Inadequadas 2 2 BAIXO

ERGONÔMICO Movimentos Repetitivos 3 3 MODERADO

Levantamento e
ERGONÔMICO Transporte Manual de 3 3 MODERADO
Peso

ACIDENTE Batida contra 2 2 BAIXO

ACIDENTE Diferença de Níveis. 2 2 BAIXO

ACIDENTE Queda de Material. 3 4 MODERADO

Uso de Máquinas e
ACIDENTE 2 2 BAIXO
Ferramentas.

Nível de Efeitos à
GHER Riscos Agentes Grau do Risco
Exposição Saúde

FÍSICO Radiação Não-Ionizante 3 2 BAIXO


05

QUÍMICO Cimento 3 3 MODERADO

BIOLÓGICO NÃO IDENTIFICADO - - NÃO IDENTIFICADO

ERGONÔMICO Posições Incômodas 2 2 BAIXO

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P.P.R.A. Vigência:
OFICINA MECÂNICA PORCA PARAFUSO 2013

ERGONÔMICO Posturas Inadequadas 2 2 BAIXO

ERGONÔMICO Movimentos Repetitivos 3 3 MODERADO

Levantamento e
ERGONÔMICO Transporte Manual de 3 3 MODERADO
Peso

ACIDENTE Batida contra 2 2 BAIXO

ACIDENTE Diferença de Níveis. 2 2 BAIXO

ACIDENTE Queda de Material. 3 4 MODERADO

Uso de Máquinas e
ACIDENTE 2 2 BAIXO
Ferramentas.

16 - DESCRIÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELO PROGRAMA

Natal, 12 de setembro de 2012.

16.1 - RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO DO PPRA:

AVANALDO
MICHELLE
RAPHAEL HOLLANDA
ROGÉRIO SILVA
SUNDAY
THIAGO SILVANO
ÚRSULA CARVALHO
VICTOR FREIRE
Alunos do Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho
CREA-RN A DEFINIR

16.1 - RESPONSÁVEIS PELA IMPLEMENTAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS DO PPRA:

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