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Resumo
O presente estudo foi realizado num Centro de Saúde de Brasília e teve como
objetivo pesquisar o processo de saúde-adoecimento dos funcionários conforme a
abordagem Psicodinâmica do Trabalho, de forma a descrever os indicadores do
contexto de trabalho e identificar as vivências de prazer-sofrimento, os danos físicos
e psicossociais. Participaram 17 trabalhadores desta pesquisa e utilizou-se o
instrumento ITRA para coleta de dados. Constatou-se que quatro fatores foram
avaliados como satisfatórios, dois como suportáveis, quatro como críticos. Os
resultados mostraram que os dois fatores, “Organização e Contexto de Trabalho”,
sinalizam estado de alerta e que existem mais indicadores de prazer em relação ao de
sofrimento no ambiente laboral. Sugerem-se mais pesquisas sobre o tema para
confirmarem ou ampliarem estes resultados.
Abstract
The present article was accomplish at the Brasília Primary Assistance Center and the
article’s objective was to research the process of health and illness of employees
through the approach Psychodynamics of Work, describing the indicators of work
context and identifying experiences of pleasure-pain, as well as physical and
psychosocial damages. The survey included 17 health professional participants and
the instrument ITRA was used for collecting data. The results indicated that four
factors were assessed as satisfactory, two were assessed as supportable and four
were assessed as critical. The results showed that the factors Work Organization and
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Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia da primeira autora, que foi orientada pela segunda. A
apresentação do trabalho foi realizada em Junho de 2010. Contato: nine_cqf@hotmail.com
2
A primeira autora agradece a cuidadosa revisão e dedicação deste manuscrito realizadas pela
Professora Vânia, segunda autora. Agradece também ao Psicólogo Rodrigo Monteiro de Castro Souza
pelo auxílio na elaboração de tabelas e figuras, além do carinho e apoio da família e do namorado.
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Work Context indicated state of alert and the results showed that there are more
indicators of pleasure than the indicators of pain in the work. More research about
this subject should be performed to confirm or to extend these results.
Ainda convém lembrar que as modificações do trabalho têm, nos últimos tempos,
afetado a saúde dos indivíduos e do coletivo de trabalhadores, pois as inovações
tecnológicas e organizacionais modificaram as organizações, as condições e as
relações de trabalho, de forma a causar um consumo excessivo das energias físicas
dos funcionários. As pessoas submetem-se a trabalhos insalubres e com salários
precários devido à insegurança gerada pela possibilidade de perder o emprego (Elias
& Navarro, 2006). Segundo Epelman, Fontana e Neffa (1991) (conforme citado por
Oliveira, 1997), esse cenário de constante mudança no mundo do trabalho afeta a
sociedade como um todo, com repercussões sobre a vida e a saúde dos trabalhadores,
especialmente sobre a vida psíquico-social, afetando não só a saúde e a vida
individual, mas também a vida familiar e social.
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Para o melhor entendimento sobre esse cenário, convém mencionar que os estudos
mais aprofundados sobre a relação do trabalho com os processos psíquicos tiveram
origem no começo do século XX (Mendes, 1995). Além do mais, no que se refere ao
trabalho e à doença mental, o resumo produzido por Codo e cols. (2004) comenta
sobre a importância do trabalho na vida do homem, atuando tanto na forma
prazerosa quanto algo que traz sofrimento. Segundo os mesmos autores, as
investigações sobre a área começaram a ser mais aprofundadas a partir da década de
1980, com a finalidade de descobrir os efeitos do espaço laboral sobre o trabalhador.
Em relação a esse assunto, existem três abordagens que estudam o sofrimento
psicológico no trabalho: abordagem do Estresse, abordagem da Psicodinâmica do
Trabalho e a abordagem Epidemiológica do Trabalho.
A psicologia tem desenvolvido muitos estudos, como o processo de motivação e
desempenho, e examinando que papel o trabalho tem, de fato, assumido na vida das
pessoas (Borges & Yamamoto, 2004). De acordo com Spector (2004), esses
profissionais se preocupam em entender o comportamento individual e a saúde dos
trabalhadores, bem como aumentar o bem-estar, o desempenho e a motivação dos
funcionários, auxiliando o funcionamento das organizações de forma mais efetiva.
Percebe-se, entretanto, uma conexão entre atividade laboral e o impacto que este tem
sobre a formação da identidade de qualquer ser humano. Sendo assim, Kantorski
(1997) faz algumas reflexões sobre os diversos modos que o homem vem se
constituindo objetivamente e subjetivamente na vida. De acordo com suas
ponderações, necessita-se levar em consideração o trabalho como uma categoria
central na vida do sujeito, pois tem um papel fundamental na existência humana, e
não se pode falar em ser humano desvinculando-o de sua atividade laboral. O
trabalho é, inclusive, fundamental para a criação da identidade do homem, pois ao
trabalhar, o indivíduo deixa sua face na natureza, reconhece a si mesmo e produz sua
identidade social. Por último, ela menciona que a atividade laboral é vinculada à
cultura e que o trabalho expressa o desenvolvimento do saber humano sobre a
realidade que se modifica ao longo do espaço e do tempo.
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Com relação a esse tema, Mendes e Abraão (1996) (conforme citado por Morais,
2006), falam a respeito da interação entre o indivíduo e o outro, sendo que essa
junção propicia a construção da identidade, sendo proveniente de dinâmica que
implica troca com o meio, com o contexto histórico, pessoal e social no qual o
trabalhador está inserido. Esse processo de troca permite a ocorrência de
ressignificação do sofrimento.
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Outro estudo, realizado por Antloga e Mendes (2009), que investigou o prazer e
sofrimento dos vendedores de uma empresa de material de construção, apresenta
como discussão da pesquisa a satisfação e o prazer que os trabalhadores percebem
quando sentem que seu trabalho é importante e tem sentido. Fatores como medo,
ressentimento, cansaço desconfiança, pressão do trabalho, inexistência de
reconhecimento profissional, ausência de vínculo social, falta de possibilidade de
expressão de sentimento e ideias levam os sujeitos ao desgaste e ao desgosto pelo
que fazem. Mediante esse cenário, a produtividade da empresa tende a ser
prejudicada, inclusive pode ocorrer o aumento do número de funcionários que saem
da empresa ou a ausência destes no processo de trabalho.
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Diante dos assuntos levantados, o presente artigo tem o interesse em estudar o tema
Saúde Mental e Trabalho, utilizando como base a abordagem Psicodinâmica do
Trabalho. O presente estudo tem por objetivo investigar o processo de saúde e
adoecimento dos profissionais que trabalham em um Centro de Saúde de Brasília, de
forma a descrever os indicadores do contexto de trabalho, a identificar as vivências
de prazer-sofrimento, bem como os danos físicos e psicossociais.
Vale ressaltar que os profissionais da área de saúde estão, cada vez mais, adoecendo
no seu espaço profissional. Segundo estimativas da Organização Internacional do
Trabalho (OIT) - dados retirados do site oficial da OIT – Lisboa
(http://www.ilo.org/public/potuguese/region/eurpro/lisbon/html/portugal_dia_segur
anca_04_pt.htm) - todos os dias morrem, em média, 5.000 pessoas devido a acidentes
ou doenças relacionados com o trabalho. As categorias mais afetadas são as dos
bancários, professores, profissionais de telemarketing e do comércio, motoristas de
ônibus, controladores de vôos e trabalhadores da saúde.
Método
Local e participantes
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trabalho neste ano e 100% dos respondentes tem mais de seis meses de tempo de
serviço na instituição.
Os participantes desta pesquisa foram selecionados de acordo com dois critérios: 1º)
pertencer à área biológica, ou seja, aquela que lida com ciências relacionadas à saúde
do ser humano; 2º) estar empregado na instituição mencionada por um período
superior a seis meses.
Instrumento
Os dados foram coletados por meio de um instrumento composto por três escalas
que compõem o ITRA e por informações complementares dos participantes. As
categorias utilizadas foram a Escala de Avaliação do Contexto de trabalho (EACT), a
Escala de Indicadores de Prazer e Sofrimento no Trabalho (EIPST) e a Escala de
Avaliação dos Danos Relacionados ao Trabalho (EADRT). O questionário utilizado
para extrair os dados complementares dos participantes foi composto por: idade,
gênero, escolaridade, estado civil, cargo atual, tempo de serviço na instituição, além
de verificar se houve participação do último exame médico e se houve afastamento
do trabalho por problemas de saúde relacionados ao trabalho no ano.
Das escalas do ITRA, a EACT é do tipo Likert que varia de 1 a 5 pontos, onde 1
corresponde (=) a nunca e 5(=)sempre. A EACT é composta pelos fatores:
Organização do Trabalho que possui 11 itens, com confiabilidade de 0,72; Condição
de Trabalho que é composta por 10 itens, com confiabilidade de 0,89; Relações
Socioprofissionais que tem 10 itens, com confiabilidade de 0,87. A EIPST e EADRT
são escalas de sete pontos, variando de 0 a 6, sendo 0(=)nenhuma vez e 6(=)seis ou
mais vezes. A EIPST é composta por quatro fatores que são: Realização Profissional
que é composta por 9 itens, com confiabilidade de 0,93; Liberdade de Expressão que
é composto por 8 itens, com confiabilidade de 0,80; Esgotamento Profissional que
tem 7 itens, com confiabilidade de 0,89; Falta de Reconhecimento que possui o
número de 8 itens, com confiabilidade de 0,87. A EADRT é composta de três fatores
que são: Danos Físicos, este contendo 12 itens, com confiabilidade de 0,88; Danos
Psicológicos, composto por 10 itens, com confiabilidade de 0,93; Danos Sociais,
contendo 7 itens, com confiabilidade de 0,89. As informações mais detalhadas sobre o
inventário encontram-se no livro organizado pela Ana Magnólia Mendes que se
denomina “Psicodinâmica do Trabalho: teoria, métodos e pesquisa” (pp. 113-125).
Procedimento
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Análise de dados
Quanto aos casos extremos multivariados, não foi identificado nenhum. No entanto,
encontraram-se casos extremos univariados. Tendo em vista o número baixo de
participantes, os questionários que apresentaram outliers univariados não foram
retirados para a realização da análise dos dados. Sendo assim, apenas um
questionário foi descartado para a análise por apresentar casos faltosos, sendo
analisado, portanto, 16 questionários.
Resultados
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A primeira escala a ser avaliada foi EACT que apresenta três fatores, sendo que cada
um foi avaliado da seguinte maneira: grave (média acima de 3,7), crítico (média entre
2,3 e 3,69) e satisfatório (média abaixo de 2,29) (Mendes & Ferreira, 2007).
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A segunda escala a ser avaliada foi a EIPST que apresenta quatro fatores: dois para
avaliar o prazer – Liberdade de Expressão e Realização Profissional – e dois para
avaliar o sofrimento no trabalho – Esgotamento Profissional e Falta de
Reconhecimento. Consideraram-se como resultados para vivência de prazer:
satisfatório (média acima de 4,0), crítico (média entre 2,1 e 3,9), grave (média abaixo
de 2,0). Para a vivência de sofrimento: grave (média acima de 4,0), crítico (média
entre 2,1 e 3,9), satisfatório (média abaixo de 2,0) (Mendes & Ferreira, 2007).
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A última escala EADRT é dividida em três fatores, os quais estão relacionados com
dores no corpo, distúrbio biológico, sentimentos negativos em relação a si mesmo e a
vida, isolamento e dificuldades nas relações familiares e sociais. Os resultados das
médias foram classificados em quatro níveis: avaliação negativa (média acima de
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4,1), grave (entre 3,1 e 4,0), crítico (entre 2,0 e 3,0), suportável (abaixo de 1,9) (Mendes
& Ferreira, 2007).
Quanto ao fator Danos Sociais, observa-se que 62,50% dos profissionais avaliaram
este fator como satisfatório, 18,80% como crítico e 18,80% como grave. Em relação ao
fator Danos Psicológicos, 75% dos respondentes avaliaram como satisfatório, 6,30%
como crítico e 18,80% como grave. Os itens do fator Danos Sociais avaliados como
críticos foram: “vontade de ficar sozinho”, “conflitos nas relações familiares” e
“impaciência com as pessoas em geral”. Não obstante, os itens referentes ao fator
Danos Psicológicos, como “amargura”, “sensação de vazio”, “sentimento de
desamparo”, “vontade de desistir de tudo”, “tristeza”, “irritação com tudo”,
“sensação de abandono” e “solidão”, foram pouco expressivos para os profissionais
do Centro pesquisado.
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Discussão
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Outro fator observado como crítico foi a Condição de Trabalho. Diante dos
resultados, parece que este fator não é satisfatório, talvez por não existir
instrumentos de trabalho suficientes para realização das atividades ou por ter
barulhos no ambiente laboral. Além disso, parece existir condições de trabalho
precárias, o mobiliário existente e o espaço físico aparentam ser inadequados.
Por outro lado, de acordo com a percepção dos respondentes, três itens foram
considerados satisfatórios. Sendo assim, de acordo com os resultados, o ambiente
físico parece não ser desconfortável, o Centro de Saúde pesquisado é adequado para
a realização das tarefas e, por último, os equipamentos para a realização das tarefas
não parecem ser precários.
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Quando o fator é avaliado como crítico, isso indica que a condição de trabalho pode
ser vista como potencializadora de sofrimento. A partir dos resultados encontrados e
de acordo com os mesmos autores citados, a organização e o contexto de trabalho são
avaliados como “situações-limite”, sinalizando estado de alerta, requerendo
providências imediatas a curto e médio prazo (Mendes e Ferreira, 2007).
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Por fim, é importante salientar que houve algumas limitações do estudo que devem
ser consideradas. A primeira, diz respeito ao número escasso de artigos sobre os
funcionários atuantes em um Centro de Saúde com base na abordagem
Psicodinâmica do Trabalho. A segunda, diz respeito ao número de instituição
pesquisado, sendo necessário elaborar mais pesquisas sobre o tema em mais de um
Centro de Saúde localizado no DF. A terceira refere-se ao instrumento utilizado,
sendo necessário ampliar a utilização de outros meios de coleta de dados por meio
de observações do contexto de trabalho dos profissionais que trabalham na referida
instituição e do uso da entrevista semi-estruturada. A entrevista é um instrumento
que possibilita o pesquisador a entrar em contato com o processo de subjetivação dos
respondentes e as vivências de prazer e sofrimento, bem como as estratégias de
defesa utilizadas por estes trabalhadores para confrontarem o contexto de trabalho.
Acredita-se que este estudo possa ter contribuído para a compreensão da saúde
psíquica desses trabalhadores sob o prisma da Psicodinâmica do Trabalho.
Considera-se que, para melhor compreender a saúde desses profissionais, futuras
pesquisas deverão ser realizadas para confirmar e/ou ampliar os resultados
apresentados.
Referências
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