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INDÚSTRIA DE DEFESA NO VALE DO PARAÍBA.

Kayla dos Santos Gonçalves1


Mariana Barthmann Pistolato2
Rafaella de Oliveira Gomes da Silva3
Soraia Moreira Leite4
Suzana Tompson Moreira5

RESUMO

O presente artigo aborda as teorias das relações Internacionais aplicadas no


setor de Indústria de Defesa, explicando as análises feitas nos países em
desenvolvimento mediante a fomentação da crescente indústria civil atrelada
ao setor militar. Abordagens que levam em consideração, características
relevante dos Estados, referentes ao assunto, como estrutural/dependência,
econômica/desenvolvimento, sistemas-mundo e histórica/sistêmica e assim
dividem em tiers para uma melhor classificação.
Com esses argumentos foi acrescido nesse trabalho, o conceito de Base
Industrial de Defesa (BID) advindo de um desenvolvimento feito em conjunto da
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (Abide) e do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mapeamento e desenvolvimento
importantes para a área de defesa do país, uma vez que gera uma autonomia
para a criação de novas tecnologias.
Por fim, esse artigo trouxe a estrutura das atividades no setor bélico na região
do Vale do Paraíba fazendo uma analise quantitativa das empresas e
apresentando um perfil dessas indústrias presentes na região.
Dessa forma também, pode-se qualificar o tipo crescente e as deficiências
encontradas nas Indústrias apresentadas nesse trabalho.

1
Discente do 5º período de Relações Internacionais no Instituto Nacional de Pós-Graduação.
2
Discente do 7º período de Relações Internacionais no Instituto Nacional de Pós-Graduação.
3
Discente do 5º período de Relações Internacionais no Instituto Nacional de Pós-Graduação.
4
Discente do 7º período de Relações Internacionais no Instituto Nacional de Pós-Graduação.
5
Discente do 8º período de Relações Internacionais no Instituto Nacional de Pós-Graduação.
2

Palavras - Chave: Indústria de Defesa, Vale do Paraíba, Base Industrial de


Defesa, Tiers.

1 INTRODUÇÃO

Levando em consideração a centralidade do Estado dentro do debate


das Relações Internacionais, é necessário entender a evolução teórica
relacionada a esse tema. A discussão das teorias nas relações internacionais
está, tradicionalmente, relacionada pela disputa entre duas correntes principais
o realismo e o liberalismo e suas vertentes como o neo-liberalismo, neo-
realismo, behaviorismo, dependência, interdependência, e o pós-modernismo
do qual a face mais visível é o construtivismo.
Ressaltando as duas principais discussões, a teoria idealista assim
como a realista o estado tem relações iguais de mútua soberania, com uma
ordem internacional anárquica, assim nenhum Estado tem sua soberania em
detrimento de outra. Entretanto, na teoria idealista, os estados, além de
nacionalistas, visavam a paz e acreditavam que as relações internacionais
estão compostas por inúmeros atores expressivos, como as ordens
internacionais e após elas, não somente os Estados, organizações
estabelecidas por meio do direito, acordos internacionais, tratados entre si,
instituições e entre outros meios de evitar guerras e alcançar a paz mundial. Já
na teoria realista, o único ator expressivo é o Estado, e as ordens
internacionais são vistas como um exercício de seu poder, ordens
internacionais são apenas recursos desses atores. Em alguns casos, como a
Alemanha, na Segunda Guerra, que consequentemente quebravam tratados e
políticas de apaziguamento utilizando o uso legítimo da força para alcançar
seus objetivos. Os realistas enxergam o sistema internacional como um espaço
de disputa pelo poder, motivada por um tema evidente em suas exposições: a
segurança.
Norteado pela teoria realista e exemplificado por inúmeros conflitos ao
longo nos séculos, as indústrias voltadas para o setor de defesa tiveram um
crescente aumento, gerando, também, uma profunda analise em relação á sua
ás suas características e sua classificação.
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2 TEORIAS DA INDÚSTRIA DE DEFESA

Os estudos a respeito das indústrias dos países em desenvolvimento


tem uma longa tradição. Esses países passaram a ser analisados com maior
ênfase no período da guerra fria devido ao crescimento do número de Estados
no Sistema Internacional. Além disso, atrelado a esse processo, os projetos de
apoio industrial civil passaram também a fomentar a industrialização militar. Os
estudos dos países em desenvolvimento podem ser divididos em três grupos.
O primeiro compreende as análises dos estados, tomados de forma individual
através de monografias. Esse grupo contribuiu de forma significativa para
analises dos casos, mas careceu de uma perspectiva comparativa. O segundo
grupo focou em múltiplos estudos de caso a respeito dos países desenvolvidos
e dos em desenvolvimento. Por último, o terceiro correspondeu a grandes e
amplas pesquisas de cunho quantitativo. Para estudos comparativos,
especificamente enfocando as indústrias de defesa, quatro grandes
abordagens teóricas são recorrentes, sejam utilizadas de forma pura ou em
combinação. Essas abordagens são classificadas como:
estrutural/dependência, econômica/desenvolvimento, sistemas-mundo e
histórica/sistêmica. Cada uma dessas escolas focam em diferentes aspectos e
características das forças motivadoras da produção dos países em
desenvolvimento.
A teoria estruturalista-dependentista enfatiza a natureza hierárquica
político-militar do poder na Guerra Fria. As nações industrializadas dos
tiers6mais altos transformam as hierarquias internacionais tanto militares como
da indústria de defesa, enquanto as antigas colônias e os países em
desenvolvimento constituíram os tiers menores. Os países em desenvolvimento
firmaram-se as transferências de tecnologia, equipamentos e entre outros, essa
dependência torna os países menos desenvolvidos os setores vulneráveis a
embargos, ou a ameaça deles, podendo ter influência na política externa e
interna dos países afetados. O sistema-mundo considera a existência de uma
estratificação de capacidades entre países nas áreas industrial, econômica e
militar, como presentes na abordagem estruturalista, diferenciando na

6
Tiers: divisão em camadas de um determinado assunto analisado. (REFERENCIA?)
4

aplicação de conceitos, essa vertente ponderava que havia uma subordinação


dos países em desenvolvimento aos países de economia capitalista avançada,
e tem um enfoque principal nos efeitos negativos dos impactos tecnológicos. A
histórica não era excludente com relação a desenvolvimento analítico de outras
correntes anteriormente tratadas, porem o alicerce histórico era levantamento
para estudar a produção de armas em outros períodos, são consideradas as
mais relevantes na literatura sobre produção e comércio de armas.
Teóricos sistêmicos identificam uma camada ou tier da produção
baseada na difusão de tecnologias militares dominantes, de técnicas, de
habilidade e de infraestrutura necessárias para a sua produção.
A análise da difusão da tecnologia militar e das capacidades produtivas
possuía similaridades com o “ciclo do produto” desenvolvido por Raymond
Vernon, inicialmente para verificar a difusão de tecnologias civis (VERMON,
1973).
Os tiers da produção são divididos a partir de cinco etapas: Primeiro
Tier, Estados que inovam na fronteira tecnológica e, posteriormente, se tornam
o produtor único ou temporário de uma determinada tecnologia militar.
Segundo Tier, Estados que produzem na, ou estão próximos a fronteira
tecnológica, e são capazes de adaptar as tecnologias existentes ao mercado
ou necessidades de segurança. Terceiro Tier, Estados que copiam e
reproduzem, ou seja, aplicam as tecnologias existentes, mas são incapazes de
capturar o processo de inovação ou adaptação. Quatro Tier, Estados que
adquirem e usam tecnologias existentes, mas são incapazes de produzi-las. E
por último o Quinto Tier, Estados que adquirem tecnologias e não conseguem
utiliza-las ou simplesmente não as obtém.
“Sem possuir armas próprias, nenhum Principado estará seguro; estará,
antes, à mercê da sorte, não existindo virtude que o defenda nas
adversidades”. MACHIAVEL, N. (1469-1527)
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3 BASE INDUSTRIAL DE DEFESA

Como aumento, da relevância do setor de Defesa, e com relação às


políticas públicas do governo brasileiro nos últimos anos, a Agência Brasileira
de Desenvolvimento Industrial (Abide) e o Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea), desenvolveram o Mapeamento da Base Industrial de Defesa
(BID) que apresentam conjunto de informações para o setor.
O conceito de Base Industrial de Defesa utilizado neste artigo é o
mesmo utilizado pelo Ministério de Defesa.
"Denomina-se Base Industrial de Defesa o conjunto das empresas
estatais ou privadas que participam de uma ou mais etapas de pesquisa,
desenvolvimento, produção, distribuição e manutenções produtos estratégicos
de defesa - bens e serviços que por suas peculiaridades, possam contribuir
para consecução de objetivos relacionado à segurança ou a defesa do país”
(Ministério de Defesa, 2013) .
A BID surgiu por iniciativa portuguesa já no século XVIII. Entretanto o
setor industrial de defesa brasileiro passou a ter mais relevância com a
chegada de Dom João VI ao Brasil em 1808. Foi criada a Fábrica Real da
Pólvora da Lagoa Rodrigo de Freitas, que foi transferida para o Rio de Janeiro
em 1824 e que em 1975 foi integrada a empresa estatal Indústria de Material
Bélico do Brasil (Imbel).
No período posterior à proclamação da República, o governo se
empenhou em importar equipamentos de defesa, e incrementar os arsenais
brasileiros para atividades de montagem manutenção foram criados Fábrica do
Realengo em 1898 e a de Piquete em 1909 neste período temos também a
criação de empresas privadas no setor como a Boito e Rossi.
Por conta da instabilidade política e do surgimento de outras
preocupações para os governos no mundo todo, houve uma queda na
importação de equipamentos de defesa pelo Brasil, que voltou a ter um
crescimento a partir dos anos 1930, quando Getúlio Vargas chegou ao poder.
Vale destacar que Getúlio promoveu um desenvolvimento da BID, com o
objetivo de promover mais autonomia ao setor com relação as importações.
Porém o parque industrial brasileiro ainda era baseado em tecnologias vindas
do exterior. E somente com a criação da Companhia Siderúrgica Nacional
6

(CSN) em 1945, houve uma mudança no quadro sendo possível a produção de


equipamentos militares pesados.
A percepção da importância de haver Pesquisa e Desenvolvimento
(P&D) no setor de defesa, foi resultado da Segunda Guerra Mundial. Houve
então a criação de importantes centros tecnológicos como o Centro
Tecnológico do Exército (CTEX) em 1946, o Centro Tecnológico Aeroespacial
(CTA) em 1953 e o Instituto de Pesquisa da Marinha (Ipqm) em 1959. Temos
também a criação de instituições de ensino superior como o Instituto
Tecnológico Aeroespacial (ITA).
A necessidade de haver uma autonomia a BID, sendo esta capaz de
produzir os equipamentos necessários para a Defesa Nacional, era a visão
presente também na Escola Superior de Guerra criada em 1949, e esta visão
guiou os oficiais militares que cursaram a instituição.
Apesar do desenvolvimento do setor ao longo da primeira metade do
século XX, o período de auge para a Base Industrial de Defesa brasileira, foi
após a instauração do regime militar. O governo a partir desse período passou
a desenvolver iniciativas para a criação de um complexo industrial de defesa no
país ainda mais sólido. Isso possibilitou que nos anos 1980 o Brasil se tornasse
o quinto maior exportador de produtos do setor.
As exportações brasileiras nesse período podem ser explicadas por
diversas causas. Ken Conca (1997) considera que foi resultado de um mercado
internacional favorável e de uma política interna específica, como o
direcionamento de investimento para o setor.
Nos anos 1980 temos o pico das exportações brasileiras em
armamentos, que chegou a mais de US$ 280 milhões (SIPRI,2016 ).
Basicamente formada por três grandes conjuntos de empresas: Engenheiros
Especializados S/A (Engesa), Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e a
Avibras, que em conjunto eram responsáveis por 95% das exportações do
setor na época. (ACUNÃ e SMITH. 1994, apud pin, 2007, p.10).
No início dos anos 1990, o cenário mudou. Uma queda nos gastos dos
Estados para com o setor, marcou o contexto. E estes gastos foram retomados
apenas nos anos 2000. Nesse período foi possível verificar o quão dependente
a Industria de Defesa era das exportações. Grande parte da exportação
consistia em aeronaves, através da empresa Embraer, em que podemos
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destacar o avião Super Tucano. Os maiores compradores em bens de Defesa


do Brasil, entre 2000 e 2010, foram países da América Latina, somando um
total de 48% das exportações do setor (SIPRI, 2016).
Em 2014 a Associação Brasileira dasstrias de Materiais de Defesa e
Segurança (Abimde), que é uma das poucas entidades com acesso amplo aos
dados do setor industrial na área de Defesa no Brasil, elaborou uma lista
constando empresas associadas ao setor, que tiveram em 2013 um
faturamento de US$ 4 bilhões (Abimde,2014). Tendo maior destaque aquelas
empresas que se beneficiaram de investimentos no setor durante os anos
1980, como a Embraer, Avibras e Celebras.
A estrutura da BID é amplamente diversificada, e segundo o Livro
Branco de Defesa do Brasil, há uma divisão de oito segmentos.
Para o fortalecimento da BID foi aprovada em 2005 pelo decreto nº 5484
a Política de Defesa Nacional (PND) que tinha o intuito de desenvolver a
indústria de defesa com o objetivo de deixá-la menos dependente de
tecnologias sensíveis.
O Livro Branco de Defesa Nacional publicado em 2012 pelo Ministério
de Defesa apresenta o conceito de transformação da indústria de defesa, e
isso significaria um crescimento econômico não só em benefício da Indústria de
Defesa, mas para as áreas de indústria civil também, já que as tecnologias
desenvolvidas na BID seriam passadas para as indústrias civis.
Verifica-se, portanto, que mesmo com períodos de crise, atualmente a
BID vem mostrando uma consolidação e desenvolvimento, por diversos fatores,
entre eles o programa de modernização das Forças Armadas por meio da
aquisição de novos equipamentos proposta no Livro Branco de Defesa
Nacional, e viabilizada por meio do Plano de Articulação e Equipamentos de
Defesa (PAED), e pela percepção da necessidade de tornar a BID autônoma
com relação a tecnologias sensíveis. Sem contar os incentivos a empresas do
setor.
O apoio do governo através de maiores investimentos, somado aos
fatores mencionados anteriormente, fazem com que a expectativa quanto ao
desenvolvimento do setor e a participação no exterior, seja positiva.
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4 INDÚSTRIA DE DEFESA NO VALE DO PARAÍBA

O Vale do Paraíba abarca mais de 40 cidades (Imagem 1) e pode ser


considerado um pólo da Indústria de Defesa no Brasil, principalmente em São
José dos Campos e suas cidades satélites, motivo do estudo e levantamento
de dados da região no presente artigo. Em 2013, o Brasil apresentou umgasto
militar de 31,5 bilhões de dólares, dado de suma importância, uma vez que
defesa e desenvolvimento estão atrelados para garantir inovação e
crescimento econômico de um país. De acordo com o Livro Branco de Defesa
Nacional (Brasil, 2012), o conceito de Base Industrial de Defesa (BID) pode ser
definido como “um conjunto de indústrias e empresas organizadas em
conformidade com a legislação brasileira, que participam de uma ou mais
etapas da pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e manutenção de
produtos de defesa”.
Oitavo maior exportador mundial de produtos de defesa nos anos 80, o
Brasil atualmente movimenta 1,5 trilhões de dólares por ano, apresentando
grande potencial de destaque no mercado internacional. O Ministério da Defesa
brasileiro tem desenvolvido o Plano de Articulação e Equipamento de Defesa
(PAED), com vistas a incentivas a BID e criar um cenário favorável aos
investimentos privados no setor de defesa nos polos industriais já consolidados
e em regiões com potencial para tal desenvolvimento.
De acordo com os dados levantados para o mapeamento, 38,88% das
indústrias de defesa no Vale do Paraíba pertencem ao segmento “Sistemas
Espaciais Voltados para Defesa”, representando uma parcela expressiva na
região, seguida pelas indústrias do segmento “Sistemas Eletrônicos”
representando 22,22% (gráfico 1). Além disso, 66,66% das Indústrias de
Defesa do Vale do Paraíba localizam-se na cidade de São José dos Campos. A
partir desses dados pode-se notar que o Brasil, país considerado em
desenvolvimento, tem buscado cada vez mais sua independência tecnológica
de países de primeiro tier através do investimento crescente da autonomia nos
processos de produção de produtos de defesa, visto em empresas como a
Bradar, y e z.
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Figura 1
– Mapa Vale do Paraíba

Gráfico 1
Segmento das Empresas

Relação Empresa x Segmento no Vale do Paraíba

11.11

16.66 38.88

22.22

Sistemas Espaciais Voltados para Defesa Sistemas Eletrônicos


Armas e Munições Pesadas e Explosivos Plataforma Terrestre e Aeronáutica Militar
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Tabela 1
Relações das Indústrias do Vale do Paraíba

RELAÇÃO INDUSTRIAS DE DEFESA NO VALE DO PARAÍBA


SEGMENTO EMPRESA PRINCIPAL CLIENTE CIDADE
ARMAS E AEQ AERONÁUTICA JACAREÍ
MUNIÇÕES IMBEL EXÉRCITO PIQUETE
PESADAS E
RJC AERONÁUTICA LORENA
EXPLOSIVOS
SÃO JOSÉ
GESPI AERONÁUTICA DOS
CAMPOS
SÃO JOSÉ
RADIX MARINHA DOS
SISTEMAS CAMPOS
ELETRÔNICOS SÃO JOSÉ
ROCKWELL
AERONÁUTICA DOS
COLLINS
CAMPOS
SÃO JOSÉ
MECTRON MARINHA/AERONÁUTICA DOS
CAMPOS
PLATAFORMA SÃO JOSÉ
TERRESTRE BRADAR AERONÁUTICA/EXÉRCITO DOS
MILITAR CAMPOS
SÃO JOSE
AVIBRAS AERONÁUTICA DOS
PLATAFORMA CAMPOS
AERONÁUTICA SÃO JOSÉ
MILITAR DOS
EMBRAER AERONÁUTICA
CAMPOS/T
AUBATÉ
SISTEMAS SÃO JOSÉ
ALLTEC AERONÁUTICA
ESPACIAIS DOS
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RELAÇÃO INDUSTRIAS DE DEFESA NO VALE DO PARAÍBA


SEGMENTO EMPRESA PRINCIPAL CLIENTE CIDADE
VOLTADOS CAMPOS
PARA DEFESA SÃO JOSÉ
TROYA AERONÁUTICA DOS
CAMPOS
FORAN AERONÁUTICA JACAREÍ
SÃO JOSÉ
VISIONA AERONÁUTICA DOS
CAMPOS
SÃO JOSÉ
ORBITAL AERONÁUTICA DOS
CAMPOS
LATECOERE AERONÁUTICA JACAREÍ
SÃO JOSÉ
IACIT AERONÁUTICA/MARINHA DOS
CAMPOS

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dado em vista às considerações desse artigo, podemos visualizar que o


Vale do Paraíba, que abarca mais de 40 cidades, pode ser considerado um
polo da Indústria de Defesa no Brasil, principalmente São José dos Campos e
suas cidades satélites, do qual o presente artigo mostra estudo e levantamento
de dados da região.

Tão importante para o setor militar, e assim para o Estado, a indústria


bélica representa uma parcela importante para o setor industrial e tecnológico
do País, aumentando a capacidade de autonomia na área da defesa e
qualificando instrumentos utilizados em outros setores.
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Com a tradição de estudos da Indústria de Defesa o crescimento ao


redor desse assunto, enriquece e valoriza as demais teorias dependentes das
clássicas, podendo contribuir para o aumento de conteúdo nos estudos futuros.
O Vale do Paraíba representa uma parte importante nesse segmento
para o país e contribui para um melhor desenvolvimento industrial, tecnológico,
e econômico

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