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Breves considerações
Logo, percebe-se que todo em qualquer ato administrativo,
deverá necessariamente, estar pautado por normas e princípios
jurídicos instrumentalizados e, capazes de promover uma
melhor adequação das atividades desempenhadas. Assim, ao
cobrar matérias ou conteúdos não previstos no edital de um
concurso público são atos contrários à ConstituiçãoFederativa
Brasileira, em especial, os princípios jurídicos-constitucionais,
como a legalidade, impessoalidade, moralidade, eficiência,
segurança jurídica e outros princípios acima destacados.
Por certo, ao candidato prejudicado poderá fazer uso do seu
direito de petição, conforme o
artigo 5º, XXXIV, a da Constituição Federal, impugnando de
forma administrativamente a questão exigida sem justo motivo
ou sem motivo determinante, sendo, por conseguinte, anulada.
Caso não tenha solução desejada, deverá socorrer do Poder
Judiciário com o objetivo de anular a questão e obter os pontos
em seu favor, desde que, com meio judicial adequado.
A jurisprudência é pacifica: RE 440.335- AgR/RS; RE
434.708/RS do STF.