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por
Natalino Brigatti
Rio de Janeiro
Fundação Getúlio Vargas
Instituto de Estudos Avançados em Educação
Departamento de Ps icologia da Educação
1987
OS TESTES PSICOLOGICOS DE INTELIGENCIA E APTlDOES:
SUAS JMPLICAÇOES SOCIAIS E POLITICAS (SUBS1DIO.s
PARA A AUTOCRITICA OOS SEUS UTILIZAOORES)
Natalino Brigatti
I
f
SUM~RIO
Pago
PREF)\C 10 .......................................... IV
RESUMO ........................................... XI
ABSTRACT ........................................... XI I I
INTRODUÇÃO ........................................ 1
CAPITULO I
PSICOLOGIA DIFERENCIAL E CONHECIMENTO CJ:ENTIFICO .. 10
CAPITULO 11
O TESTE E A SELEÇÁO PSICOLOGICA 32
. t.... .
, O pS1co. ecnlCO . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . , •. , . . . . . . . . . . 45
. A análise fatorial , , ,." , , , , " , , f , , , .. , , • " , , , " • , , • , , 47
. Validaçao do exame psicológico ••••• •.•.... ••.••. 50
CAPITULO 111
DIFERENÇAS INDIVIDUAIS, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO ..•... 61
CAPITULO IV
A DISTRIBUIÇAO SOCIAL DAS APTIDOES •...•..•. "...... 94
CAPITULO V
OS MODELOS ALTERNATIVOS AOS TESTES PSICOLOGICOS ••. 125
111
PREFÃCIO
IV
A partir dessa concepçao fiz algumas reformula-
ções interiores no meu projeto inicial de estudos no curso
de mestrado.
v
A partir dessa última pesquIsa, principalmente,
comeceI a desenvolver a idéia do projeto de pesquIsa para
dissertação do mestrado.
VI
Contudo, para minha inquietação, foram concluídos
tudo foi ornais amplo possível, tanto por este aspecto éti-
VII
não aconteceria se os candidatos tidos como "desaconselha-
dos" não 'tivessem sido matriculados.
VIII
,. ra ser admitido em uma empresa, conforme pensamento também
do professor Wanderley.
IX
mal escolar. Além disso, havia a possibilidade de cometer
erros devido à própria fragilidade dos instrumentos de me-
dida, que apresentam, de modo geral, baixos coeficientes de
validação.
tiado.
x
RESUMO
XI
senck sobre as di-ferenças de inteligência - inatamente he~
dadas - entre negros e brancos norte-americanos e a classe
social alta e a classe social proletiria, culminando com a
apresentação de uma pesquIsa, a qual evidencia que a dis
tribuição social das oportunidades educacional e vocacio -
nal obedeeem:"a uma hierarquia de prestigio social.
-x I I
A B S T RA c T
XIII
distributi.Qn of vocations, trom the beginning 7 the studies
prestige.
development of children.
XIV
INTRODUÇÃO
caso
individuais.
cologia contemporânea.
COSo
individuais.
ocupacional.
peciais.
o PROBLENA
pacional.
j
4
população.
tarefa.
seu trabalho.
objetivos:
trução e utilização.
vocacionais e ocupacionais.
t5es:
ducação e ocupação?
trato-concreta.
real, eles por si, não possuem, a pri6ri, uma din~mica te6
rica pr6pria.
entificamente" desenvolvido.
produzia a luz.
produzindo luz.
IJPode.,.~e,
entíio, de~,cAevelt o objeto du(t~ ve
ze~\; urna vez" c.omopeltc.ebemoJ,J; e uma vez eo
mo q penh,amO.6. O objeto no ea~'o e: 6enb'me:no
e n8meno. E, na medida em que n&me~o, -eht~
ab eltto a um 6utulto de apelt6 e.i'çoamento que o
obJeto do c.onhec.imento vuLgalt níio pOhhuiab
~'oLutamente. O nÔ'meno eientZ6ic.o níio e: ~im
pLeh ehh ênc.ia; ~ um pltoglteh.6-0 do penh'arneIÚD TI
(Bachelard, 1977, p. 130).
" Co n.ó .ta.tam o.ó, a.ó.ó i.m , que. na.ó dJ....ó c..i.p.t.,[na.ó na.ó
quai..ó a 6a.óe. ".te.õJti.c..o-c..onc..e.i..tua.t" .ti.nha .ói.-
do i.nc..on.ói.de.Jtave..tme.n.te. Jte.c..o&e.Jt.ta pe..ta pJti.ti.
c..a "c..onc..e.i..tua.t-e.xpe.Jt-tme.n.ta.t" - c..omo e: o c..a-=-
.ó o da.ó "c..i. En c..i.a.ó .ó o c..i.ai..ó" - o e 6e.i..to de. Jtu E
.tuJta e.m Jte..tação li i.de.o.togi..a não .óe. linha pJto
duzi.do e. que. poJt c..on.óe.gui.n.te., a e.xpe.Jti.me.n.ta
çã.o Jte.pJtoduzi.Jti.a e..ó.ta Jte.a6i.Jtmando .óua i..tu-=-
.óõJti.a Jte.a.ti.dade. (e.6e.i..to de. "Jte.a.ti.zaçã.o do
Jte.a.t")" (Herbert, 1974, p. 184).
social).
terizada por uma prática técnica que visa através seus dis
...
Pelo visto, a pratica técnica, com seus pOSSl -
.- .
Comentando Herbert sobre a questão das ClenClas
creto.
23
la experlencla, ao concreto.
que nada tem de natural, pois tudo isto é o produto das re-
ra do homem concreto. - os
Estes recursos nao livramdos-~ po~
chelard e Herbert.
mundo?
do de pensar aristotélico.
lico.
inteligíveis.
clusoes.
física aristotélica.
mais ainda.
que n~o exi~~e, como n~o exi~~e uma cniança média" (p.46).
científico.
nico.
lógico e humano.
te legítima do Estado.
entes.
sional?
lugar certo".
custo de treinamento.
lógicas do indivíduo.
mente empregados.
36
plicado a seguir:
função ou especialidade.
cacional e profissional.
çoes (1950).
tação profissional.
A - Percepçao de detalhes
B - Comparaçao de nomes
D - Computaçao (soma, subtraçao, divisa0 e multi
plicaçao de números inteiros)
H - Espaço tridimensional
I Raciocínio aritmético (problemas de aritmeti
ca expressos por palavra)
J - Vocabulário
K - Confecçao de marcas
L - Comparaçao de formas
M e N - Tarugos - colocação e retorno
O e P - Pinos - montagem e desmontagem
G - Inteligência
V - Aptidao verbal
N - Aptidão numérica
S - Aptidão espacial
P ~ Percepçao de formas
A - Percepção burocrática
F - Destreza digital
M - Destreza manual
K - Coordenação motora
40
20 CU= 20).
ate hoje.
co jamais construído.
ca e dramatização.
características personológicas:
suas atuações.
gicas contra-indicatórias".
O PSICOTEcNICO
psicometristas.
A ANÃLISE FATORIAL
a análise fatorial.
damente.
validação?
zados por aquele órgão, bem corno faz alusão aos estudos de
e Petrobrás.
verbis ':
prognose de êxito.
do nesta dissertação.
dades para ocupar um' cargo ou':serem indicadas para uma forma-
conhecimento.
lógico válido, este poderá vir a passar . por sérios reveses jUd~
do professor Rozestraten:
ligência.
to desse tema.
CAPITULO 111
cesa.
geral.
dades discriminatórias.
sico e anatômico.
inferiores" .
çao.
curva.
tos.
estatura.
vocacional e ocupacional
13
0 pensamento de Patto complementa a citação de Bisseret constante da
página anterior.
70
mentos.
contra a sua grande apli cação para fins de orien tação profi~
• I.
- um
C o J10n Lado c o n
• l ... ~ ..1.Jllo..\ rl.. \ 1 ... J.... . . " II .~~ ~ '... ..&,.....,I 1..,o6. ~ '- II L\ . \ r. ,.., l J L .:-o'
....
~ ~_ leprü . Zl! r
1C. '" . e Vé
elT t :.e .
tá ensin an do (=.
unca ensinou a
maIS •. .:. r 5
80
Bom, só algumas.
Quantas?
de Janeiro.
vras da professora.
de reprovaçao.
tidade neutra.
CRi ch , 19 75, p. 32 1) .
produzí-la abaixo:
vimos atrás, devem ser alojadas 68% das pessoas com inteli
um determinado crime.
23Por demanda social dos testes entendemos a sua utilização com fina-
lidades estritamente sociais, tais como a seleção e classificação
profissional e a orientação educacional e vocacional. Nestas apli-
cações o mais importante é a adequação destes instrumentos aos inte
resses de natureza ideológica de l.Ull segrrento em determinado momento
histórico.
::sts • _~u .. umlJo' -_ ...... ;:1'-. -- -_. __ . - -- . __ .
·
Metade da população ati.va detém 87% da renda menos que dois salários mínimos. de significativa parcela da popula· .O gasto público .per capita (por ha· Apesar, da evolução positiva de alo sem ãgua tra~.da; 48 milhões com
IIARIZA LOUVEN Uma parcela significativa da popu· çAo: 67% dos brasileiros não atingem Mante) ..no P8lS. e ~e apenas US$ 55. guns mdlcadof!!S. como a <iueda da slslem!ls precanD!! de. sa!leamento; e
·. . . . lação brasileira. 10%. tem alguma os níveis mínimos de consumo de Num paIs sul·amencano menos de- taxa de mortalidade mfantiJ. de 117 61 milliões que nao dispoem de cole-
As estimativas do Go~erno são de deficiência' física: são 6.5 milhões de 2.249 calorias por dia. recomendados senvolVldo '1ue o Brasil. ii Venezue- por mil. em 1960. para 68 por mil. em ta de lixo. . .
que. este ano. a populaçao brasileira delicientes mentais; 1.9 milhão de pela Organização Mundial de Saú· la. chega a USS 112. Esse e. provavel· ~. e a dup~cação da esperança de Desd~ a cnação do Banco Nacl0!1aJ
:chegue a 141.4 milhões de pessoas. deficientes auditivos; 600 mil defi. de. mente. !lIIl dos motivos _pel,?s quais VIda neste seculo. que passou a ser da HabItação (BNH). em 1964. ate o
.:Embora a taxa de crescunento anual. cientes visuais' 26 milhões de d e l l . ' 46 milhoes de pessoas nao tem aceso de 63 anos, mesmo sob estes aspectos ano passado. foram assinados con·
·hoje em torno de 2"1" venha decli· dentes fisicos" e .outros 1,3 milhão O déficit alimentar atinge a 90.8 so às consultas ambulatoriais. 24 mio o quadro não é mais favorável na tratos para 4,5 milhões de emprésti·
:;nando, o indice de fecun_didade, estio com dellciénctàs múltiplas. milhões de ~. E mais: 55."1. das Ihõe~ de pes~oas não. são cobertas com~ção com outros palses. Na mos habitacionais. Isso representou
. mado em 3.9% nas reglOes maIS de- A origem dos principais problemas crianças de até cmco anos tem aJo por mternaçoes hospItalares e 11,4 Colomb18 e na Argentina, por exem· 39% das necessidades de novas mG-
8
· senvolvidas do Pais. chega a superar de saúde pública estã no insatisfató- gum grau de desnutrição. sendo que, inilhões são infectadas por doenças pIo. a taxa de mortalidade infantil radias para atender ao crescimento
os 7% nas áreas mai~ pobres do te~' rio acesso aos alimentos básicos. de- no Nordeste. a proporção chega a endêmicas (Chagas. malária, esquis· chega a.respectivamente, 54 e 44 ~ demográ/lco. O in~eressante é que,
ntono naCIonal. O ntmo de CrescI, corrente do baixo poder aquisitivo 86.4'4. tossomose). mil cnanças que nascem. E o m8ls enquanto os IinanCl8lllentos para fa·
menta da população, ainda acelera· grave é a situação no Nordeste. onde miIias com renda até 10 salários mio
do. num Pais que enfrenta uma série de cada mil crianças, 115 morrem no nimos cobriram apenas 13"1. das ne-
de disparidades econômicas e 50· DISTRIBUiÇÃO DA RENDA DE PESSOAS COM . 47 primeiro ano de vida. cessidades. os destinados às classes
ciais. é provavelmente o maJo~ desa· M1LHÕE~ g~ FAr !lllAS . O ~éficit de saneamento básico
CHILE 80
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ELECIONAOOS ·11188
EM USS
19.3 1!lllhoes de ~soas. das qU8lS 7.8 _ .,:.,::.. ._ h '
milhoo nas rellloes metropolitanas. 87~%' ~~.' '~'I',.'f " ,~~,,: ~COl.OMBIA 85
.E a população ruraJ continllará caJn-
~o. em função ãa migração para ~
areas urbanas, estunada em 2 ml'
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Essa a e
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METAS DO PAG PRETENDEM REDUzm DESIGUALDADES SOCIAIS COM INVESTIMENTOS NAS ÁREAS DE ALIMENTAÇÃO, EDUCAÇÃO, SAúDE E HABITAÇÃO
o PAG HUm. qUI __ poaaiwl .....
: Ap ••• r dI dlUftlado Im VI .. O I
prosa pelol govemlftlel. o resgala da, pl'" O IorneclmonlO da .11m_ bUf.
- . pasaanclo _ 11 milhões de be_
17, pare 15 mllhõta em t1;
No campo da Huceçio, programa, O """*'
praleasore..
progreme • cobertura da
querem. tamlMim. r•• liz.r 124 mil pro-
jelo. de Inlr....ltulura om conjuftlo.
bilico, I i m.... aio: parmHlr o .baate-
clmanto de igua o .. 4., mllhõa. dI do-
·divld••ocl.l, ftO Br.llI, ••tiI longe da
'ser eletu.do. Embor.....1...rido co....
liderado, por algun. críticos. como am-
l\CI8doI, . . . . .no, pare milhões .té
1111. Prev', .Ind.: dlllrlbuição de _
l' . . 1111: a crfa\:io de 1,5 mllhio de
..... pare o pre-w, 7,5 mllhÕII
de prilllllro grau a 8&0 mil de 119"""
p.rI. do déficit habll.clon.l, com o
.Iandlm••lo • 35,1 mllhõe. d. pe.-
lGaI, lindo que 796 mil familia •• 11r.·
h.bilacionail.
O. objeUvos, n. área da .aúclo...o
aumentar. capacidade instalad. amb...
mlcílloa; a _ aanllario Im ou-
Iro. 8,4 mllhõ •• ; permitir qu. 70
mllhõa. d• ......,.. lenh.m aceno i
bicioso damals, o PI.no de Ação Gov.r- renetl locol.r • toeIo. o. llllldantea do do gr.U; dlllri.... lç.io do 355 mllhõe. , •• d. urbanizacio d. fav.I ... Mai. 1.4 latorlal putUca .m 30%. com • Inalal.- coleta dI 1110; conslru9io de &,5 mil
·namental (PAG), propõe-se a reduzir prim.iro gr.u o prHacoIar. palllndo de livro. dldilico. p.re O 'rlm.llo milhio 'amill.l, receborl. beneliclo. qull6mllr0' dI canallzaçio a dreg.gam
ease ..Ido devador. AI principais me- de 32 milhõe. em 17, para 31.1 mllhÕII Grau; 101 mil boi." d • • lludo no pala urbanização de _I. 9io da 12 mll IIOVO' 10Ho.; recuparar
30"1. d. r.d• • mbulttori.1 publica a d. VII . . . .ir••• d•• nch.n....
tas lio ctobr.r O aalário minimo, I.é em 91: • Iorneclmento de 250 ml de '.il • 18 mil no .11.rlor; .IICU9io O PAG previ, .Inda, • con.lru9io 20"1. do. leitoa, par. po.llbllll.. 15,7 A coberlure do alicil lOCial pa_
1991, a criar ',4 milhõe. de IIOVO' am- lell., por di., • crlançal menoretl de dI um progr.ma da •• ild• •ocol ... de' 1,3 milhão moradl.a do b.llo CUS- mllhÕla d. Iotem.9Õl1 por .ftO e d.r ri •• inde, pai. co.....oio dI ...Iat....
pr8ll01. P.r. cada ..Ior soci.l, o lltu- .... .110'" d. I.milla. com rwncIa .té 10 mllhõea de .tunoa; dlalrl....1ç.io de lo e 3,1 milhão d. ca.... .1r.Vó, do ...ilinci. Iarm.ctUlIc•• &0 mllhõ•• d. cl • • 132 mil dellcle.te ••• CO.llrU-
do preYi I e.ecuçio de ,programa....
pecíficos. ..i.
doi ••• Iiriol ",inlmoa, ' •••• ndo d.
mllhÕII de cri.nçe. uaIaIId••, am
.,.-;., _ . r • 220 mil locol... 3IJ
.,lIhõa. dI eluno. I 1.1 mllhio de
muUrio h.bltacion.1 comunllirlo. O.
licnIcoa do Mlnlalerio do PI.nejamento
pauoa.. d. POPUIa9io car.ftta.
No que diz reapelto .0 .aneamanlo
9io da 4,1 milhão da crechea-caaulo a
o .I.ftdlm.ftlo, .'r..é. d. Fu •• b.m,
a 1.2 milhão d. cri.n....
SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA
=..~ / DÉFICIT EDUCACIONAL· 1984 /
='-'~ CONDiÇÕES DE HABITABILlOADE
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.CilpnWJ•• w::tmnm.w ~~Fd:7-
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REGIÓES METROPOLITANAS E CAPITAIS
~ rwwr...,..r --J"'5 lIWhan
;'t~';-~-U'~"~'~-tt'm'-''''...,~ População
t.;t~W ·~~·:--~r~'>... ~
i".m.·1 "'I~I"" I"~
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. 11-.;,"._. Residente em
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,...,
8mi1h6e$ I T. .' ~,;Ii'.' . 1\ ~,4., • I'
Favelas e
Cortiços
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~
SUI(H(IICoIA ~_!t, c:::JS.T ---
[L[l~1CA .z,_:r\.
,'\ L _______ .,;-121.r~
de personalidade e intelectual.
do o sociológico.
(1971) diz:
ligência.
quisador:
ferentes.
sobre a questão.
ram nos muitos trabalhos publicados por Burt, que não for-
polêmica.
com gemeos.
trabalhos de Burt.
ram a aflorar na cabeça dos paIs. Será que meu filho vaI
senvolvida.
escolar.
:v:.J L:. ç:./~ dizer, tem que ser executado o que é desse núcleo, desse é
J ·
leiro.
so.
que.
cola.
diz:
5
2 Bârbara Frei tag, em seu livro "Soc.iedade e. c.on.6c.ienc.ia um utudo
piagw.ano na Óa.vela e na. ~c.o.e.a", discute os tres modelos de desen-
vOfvimento de estruturas de consciencia na criança, elaborados por
Piaget - o modelo linguÍstico, o modelo da moralidade ou do julgamen
to moral da criança e o modelo do desenvolvimento lógico infantil:
Quanto ao conceito de conscientizaçao de Paulo Freire, este aparece
como uma constante no seu discurso, contudo é JIRlito evidente em "A pe
dagogia do oplLimido". -
110
que aprender.
quadro sócio-educacional.
to.
quisa.
cológica?
ximo.
mento.
- rá fácil para voce poder pagar a universidade ou
está meio difícil?
- Um pouquinho de sacrifício, aperta de um lado,
aperta do outro e dá.
Você tentou a federal e não conseguiu?
Tentei, não passei.
- Qual a maior incoerência que você vê na faculda
de que você estuda, uma particular que você paga mensalida-
de e a federal que você não teve acesso, por exemplo?
Aluno D - A maior incoerência é que o ensino que
deveria ser destinado a população de mais baixa renda fica
restrito a uma pessoa de renda maior. Porque essa pessoa
que passa para a faculdade federal precisa ter dinheiro pa-
ra fazer cursinho, colégio particular.
Repórter - Ai então começa estudar de graça.
Aluno D - Tem que ter um bom ensino como base pa-
ra se chegar a uma faculdade federal~ para ter um bom ensi-
no tem que se ter dinheiro.
Aluna E - Segundo.
- Esta começando?
- Começando.
~ Para medicina.
E s t e e- L "
L '
M, como A .P. A b- ve-m de uma famí
• t amem
lia de alta renda e passou em 1 9 lugar em um curso cobiçado
e de prestígio social, informitica.
quadro existente.
transformação social.
CAPITULO V
aspectos distintos.
população.
Fregu~s;
Quanto é dois cocos?
- M.D.: Oitenta
Fregu~s: Tome uma nota de duzentos. Quanto vai
ser meu troco?
- M.D.: Cento e vinte.
te desempenho:
- Examinador: Faça uma conta agora,
200 menos 80
M.D. escreve 200
-80
800
128
Quadro de Resultados
Freqüência de erros (E) e acertos CC) para cada crlança
em cada um dos testes
tamento real.
concepçao dialética.
t~stes psicol6gicos.
dessas crianças.
em nossa dissertação.
136
j
ANEXO AO CAPITULO V
1 - Condições:
1.1 Supõe conhecimentos:
· teorias organizacionais
· diagnóstico de organizações;
· teorias e t~cnicas de trabalho em grupo:
· t~cnicas de comunicação e feed-back
2 - Vantagens:
· estabelece urna relação de confiança mútua entre a or-
ganização e o candidato;
.dá ao candidato maior confiança nos resultados;
· exige participação e decisão do requisitante? possib!
litando melhor atuação do mesmo na adaptação do novo
servidor;
• dá ao candidato a oportunidade de se avaliar frente ao
cargo possibilitando melhor conhecimento de suas qua-
lidades e motivações, possibilitando urna decisão cons
ciente.
3 - Limites:
· a prova situacional envolve malor emprego de tempo por
parte dos examinadores;
· só pode ser utilizada para um cargo específico em urna
determinada Organização.
ANEXO AO CAPITULO V
-
Devem, portanto, provocar no candidato nao so a exteriori
zação de conhecimentos e habilidades mas também atitudes e
comportamentos mais complexos.
GERAÇAODEDADOS VIVENCIADOS
ma, o qual nos parece tao grave quanto aos outros citados,
mitados.
so trabalho.
pacionais.
lHBLlOGR,AF:[A
Te~te~ p~iQol~giQo~.
--- . sio Paulo, E.P,U .• 1977.
Te..ô~e..ô
e. me.dida.ô e.m eduQaç~o, Rio de Janeiro, Funda-
--- •
çao Getúlio Vargas, 1976.
naliQime.n~o
- - - · VigiaJt e. puniJt; da pJti.6ao. Petrôpo1is, Vo
zes, 1986.
GARC IA, Regina L. Alô ab e.~izaçã·o de. aluno.ô da.ô QLa.ô.ô e..ô po pula-
Jte..ô: ainda um de..ôa6io. Tese de doutorado em educação br~
sileira apresentada na Universidade Federal do Rio de Ja
neiro). Rio de Janeiro, 1986.
pe~~onalidade.São Paulo,Cu1trix,197S~,
- - - · Teotia dinâmica da
LIBÂNEO, J. C. Vemo~~atização da e~cola públi~a - ~ pedagogia
c~ti~o-~ocial do~ ,~onteúdo~. São Paulo, Loyola, 1987.
nes, 1971.
Psicologia, 1986.
. l;tÁf;~~ck~~~.
/~gela
/
Nome dos
Componentes da
'
LL t. .e/
.
Valadares D. de S. Campos
banca examinadora
Coordenador I
/1
r
i
\,
Coordenador Geral de Pesquisa I