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A SOCIEDADE URBANA O conceito antecipado a titulo de hipétese (cientifica) desde a primeira pigina desta obra pode agora ser retomado a um nivel mais elevado. Nesse percurso, ele foi enriquecido, veri. ficado, numa palavra: desenvolvido. Tende, portanto, a sair do papel e do estatuto tedricos de uma hipétese para entrar no conhecimento. Contudo, esse desenvolvimento nao esta acabado. Longe disso. Pretendé-lo seria dogmatismo. Seria inserir 0 conceito de “sociedade urbana” numa epistemo- logia da qual convém desconfiar: porque prematura, porque poe 0 categérico acima do problematico e porque detém e talvez desvie o movimento que eleva o estudo do fenémeno urbano ao horizonte do conhecimento. Nesse percurso, 0 conceito de sociedade urbana foi liber- tado dos mitos e ideologias que o subjugam: alguns vindos das regides agrarias da histéria e da consciéncia, outros oriundos de uma extensio abusiva de representagdes emprestadas da empresa (da racionalidade industrial). Os mitos entraram na literatura; seu cardter poético e utépico, certamente, nao diminui seu interesse. Quanto as ideologias, sabemos que tentam, em vao, constituir um corpo doutrinal, o urbanismo. Foi necessdrio afastar esse corpo opaco e pesado para conti- nuar a exploragao do campo cego, a saber, o fenémeno urbano na sua totalidade. Nos limites desse percurso, o inconsciente (a fronteira entre o desconhecido e aquele que desconhece) apresenta-se, pois, ora como uma emergéncia iluséria e cegante do superado, a saber, o rural e/ou o industrial, ora como uma auséncia, a da realidade urbana que escapa. Assim, a nogao de fase ou zona critica se precisa. Nessa zona, © terreno escapa aos ps e ao olhar, ele esta minado. Qs conceitos antigos ndo sio mais suficientes, mas conceitos ——— f falsef> con/ poe "ov0s se formam. Nto € apenas arealiade que escape, mas © penssmento "No obsante, ptemos encear um cacuro ceren, que se pode dizer o-ideologico e, 30 mesmo tempo, apresenta-se como dscurso do ufbano (deato do que se forma) e sobreo \ubano (definindo, precsando seus contornos), Um ial dis. curso no pode ser acahado, Ee comport, por essai nace: bramento. Ele se define como reflexio sobre o futuro, imp ‘ando operagdes no tempo e nao somente no espa, Fle Limplie 3 transdugdo constusa0 do objeto vitua, ai coms 4 expioracio do possvel-impossvel.'A cimensto temporal, ‘vacuads pela epistemologia pela flosofia do conhecinents, ¢ reinvoduzida de maneira viorioss. De outro lado, trans. \dugao aifere da prospectiva, Ja desvendamnos e denunciamos ‘0 que ests, como o urbanismo, tém de suspeto, Come o ube, nism, 2 prospectiva conte uma extategin. Ela misurt 2 Ideologia © a cienfcidade; ov melhor, aqui, como nouton lugares, a cientifcidade € uma ideologa,excrescencia que se insere em conheciments reais, mas fragmentirios. Adem, 4 prospectva também extrpola, depois da reduyio. No curso dessa exploragio, que apenas se ica, 0 fend: ‘meno urbano se mestou como algo dvero e mais amplo do que ‘uperesinutura (do modo de prodsto). Ito para responder a ‘um dogmatismo marxisia que tem vila facets. A problem. ‘ica urbana € mundial. Os mesmos problemas encontramse np socialism ¢ no captalimo, assim como a mesma austin de resposts. A sociedade urbana 36 pode ser definida como planeta. Viruaimente, els cobre o planelare-criando a nate. ‘ea, anilada pela exploracio industrial de todos os recursos naturas (materia €"humanos’), pela desiuigh de todas 35, pantcularidades dias natura, ‘Ademais, 0 fenémeno urbano recompee profundamente (0 disposivos da produto: Forgas produtivas,relagdes de produgao, contadigdes enue forges produtivas€relagdes de rodugto. Mosiramos que ele prolonga e acentua, num plano ovo, 0 carater social do trabalho produtivo e seu conto com 1 propriedade (privada) dos meios de produsto, Ele continua 1 “socialzapo da sociedade™. Isto quer dizer que o urban t30 suprime as contadigbes do industial. Ele nto as resolve somente por aszomat 20 horizonte, Mais que iso 0: coafzas — Inerentes 2 producto (nas eelagdes de produto € de proprie- ddide capitalists, como também na sociedade “socalista") fentravam o fenémeno urbana, inpedem o desenvolvimento \ixbano,recindo-o a6 cresrmente Eri particular 2 40, ‘Estado n0 captasmo e no socalismo de Estado, ‘Nese percurso, pudemos mosirr a complefcasdo da soctedade, quando ela pass do rural 20 indus edo indus {sal a0 utbano. Complexfeagto mikipla (se se pode dizer através de um pleonasmo!) que a0 mesmo tempo atinge © tespaco e 0 tempo, pois 3 complexiiccao do espago e dos objets que o ocupam nio ocorte sem uma complexiiagio do tempo e das auvidades que nee se desenvolver Redes intrncadas, relagbes qu se afiemam iterferindo-se mtuamente,ocupam ese espago, Sua homogeneidade corres onde 2 slguma coiss: por um lado, vontades, esategias lunlcrias, lope sistematizadas; por outro, representagtes redutoras¢, consequentemente,simplifcadoris. Ao mesmo ‘tempo, porém, acentuam-re a" diferengas no povosmento esse espace que, como espago absrato,tende 20 homogened (6 quanta, 0 espago geomeuicoe loico). Dat resulta um conflto « um curioso males. Esse espago, de um lado, tende part um c6digo Gnico, pars um sistema absoluto,o da worse do valor de toca, cota Tigia eda lbgcs da coisa: rocedimento untiio que esse expago esipula, preseeve, Inscreve de todas as manciras Essa tese da compleaiiapio parece filossfica. Ela 0 és vezes, em alguns autores (Feihaed de Chardin et). AGU, la se vineula ao conhecimento cent, parcelar, mas eftvo ‘eoras da informagao, das mensagens, da codigo e deco ‘capto, Fodese, poranto, novamente dedlaria metaflosfica 10 mesmo tempo global e aticulada a0 conhecimento, © conceito de complenfcagto no ests esgotado, Teorica- ‘mente, ele se funda aa diatngBo entre crescimento-e desenvol- vimenio,distingao que se impde pela Epoca, por sua expe riencia, pela menor tefleio sobre os reads, Mare disceria ‘rescimento © desenvolvimento porque evita confundit 0 _quanttativo € 0 quaiatvo, ma para ele o cescimento (quan tative) € 0 desenvolvimento (qualtavo) da sociedade podiaa. 153 qu «devia caminhar juntos Ua triste experineia most que ‘lo ¢ bem aun Pode haver cescmento Sem desenvolvinento, fs veres desenvolvimento sem crescimento HA met s6culo © crescimento se reliza um pouco por toda parte mantendo Felagbes rociaee politicos petnficadas. Se a Unio Sovieica coheceu, ene 1920 ¢ 1935, um periodo de desenvolvimento Imenso, as Torgas produtvas devxadas em atrazo por essa ‘exploto “superesirtural” eo crescimento tomad come dbl tivo estratégicotornaram-se de meio em fim. Em outa, e5se8 “futores” objtivos foram a desfore. No fol © mesino que ‘ocorrev na Franga depos ds explosto de Maio de 1968 A lei de desenvolvimento desigual (nin) deve ser ampliada iversficada ¢ formulada de outro modo pare dar eonta do confto enue crescimento e desenvolvimento revelado no u1s0 do séclo XX, ra, a teona da complenfcato anvnci prepa a dee form do desenolvimem sabre 0 cescment, K tors da souiedade bana vatno mesmo seid, fas defor s apenas no seu comeso. A propio exsencal, segundo + ‘ual crscimento nao pode prseepusindefinidarente co theo permanecer com fin sem eats, anda € road como um paradox. sas considergfes evocam a progiots extento do “urbana” todo pinta, to €, croc x socciade aban, ‘com sus vinuldades © seu hosiorc. Nao hi dvi que ‘sm entensloxpansio mio contaual sem deine. Pan. tnrment, confine que olenbneno ano tend a anspor 2s fronts, enquanto a cat comely tn como ao crantzacbes inde Resace, due areca ompet ‘os ime trons (peo mereado rnd, pelos spre ‘mentor pranaconai)parcem, sé nor ode ei fos De qualquer modo, os lien de raps que poder ster ‘plan inate franc oe de soperpredoo, ese mone) seo acentuades pola extensio do Fenbmeno band pela formagao da sociedad urbe ‘Tornamosa encontrar a nogio de “eidade mundi” ger ‘mente atnbuida 20 maoismo, quando no 20 proprio Mao ‘ToeTung Essa nogao exige reservas. Els extrapola, 9 escala ‘mundial a nogio © 3 imagem clisicas da Cidade: centro politico de administagao, de preteio, de exploragao de um ‘sto camo. to convém cide orient, nocontexto do ‘moto de produgo aco On, 3 soctedade urbana 56 {Strma Sore asc ade Si Ea to Oat “Fagan, Rploto Cexplsto impos) que pode ser cons pan UC Sra Es fas pane Gea problemi fe ils que a snunct. Eases, tina canheckiaesatega, que ae serve Nstamente do rb nium tede a reconsit #chade poles como centro ‘decsonal Ura centro dessa atresa no se i, evident incne,»reunir as nformagdesascendentes © 4 fund 2 ‘Riomayees descendents fe no €somente um cen de Secnoesabsratas, mas win centro de poder. Or, 0 poder implica» iquza,¢ rcprocamente. Iso quer dcr que © Centr decsonal a estat que analismos, srt 0 pote Teago 20 soo de um tsado tervelnente organiza, Seamente sitemateado, Outora, todo 0 trio met” Palio desempenhava, en reupo Bs colonic sels, © papel cena sbeorendo at iqezss,impondo sus orem foes disposigbes, Atalmente, 2 dominate ¢ foralecia Staves de on ugar, 2 capita ou o conto decisional que mio tein forges coma capt, De modo que Soni. ‘aglo se encree sobre o conn do tertérionacional, ue {e tacsforma em semioll, Em outa pales, uma pare des sndse parece, 3p sme vita, coresponder ese Sia maaly «espe de ‘Cie mond as ea neva uma sc de cegbes: "lo et ex que conto ds euros de poder nfo Cronte obaiclse nko face, Adena 2 candle. ‘oe tiuam sais cote 2 cade © coniadigio rincial se delos ees NG tr do fends urbana. ‘entre a centralidade do poder ea outras Formas de centralidade, sia cenry ques poder Sai peMers, eae iiegasto ‘O exame completo da fase crea ulrapassaria em muito 0s temas aqui tatados. Por exemplo, o que res da noglo lissica de biscra de historicidade? A fae crea nto dese, fracas nem essa nog, tampouco a relidade qu lhe cores onde. A extensio do fendmeno urbana, a formagio de um fempo-espage diferencia eseala mundial, sida tem regio om o que se denomina“hisorcidade™? aon ssa fase € acompanhada de emergéncas compen, 28 ‘de novas fungbes © esutuss, sem Que, por lo, todas a8 Snug desapnregam. Da esa a exignela de uma anise empre reomads¢sfiada concerindo Be welagtes ene forma conte, Tiveros, aq, de nos contentar com Un eabogo: lim balzamento indeadoes de drego. O essen € mostat fque mem 0 metodo dialéico se desforr. Afstdo pela ‘sratégin (ieologia e insiuconal do priodo indus € pelo micionalism empresral wocado pela apelogia do opert- ‘onal deprecido pelos procedimentosredutivos-extspol- ores (notadament 0 extras), © pensamento daltico ‘coma suas prerogatives. Pudemos mostar que a queso ‘apt, na acepeao exatae plena dessa galava, ada cena. lace, no pode prescinds de uence dete) © edo as ligcas do expago cond a0 di comadigbes JS Spa (ou do eager esr He, ax sole dae ai prablera sto apenas ésratdgiatdesmuladss, coberss por ‘ma cenificdade aparente. No plano tecic, wma de nose ‘maiores condenagdes 20 uebanism como compe doutinal Goran ctae 2 eee uma estrtega, evacuando o pensameno da 0s movimentos daleaeos proprioe 40 wibano, ou sea a8 convadigbes Ineras, as anda S27 ROVE Tess aaa Sormacnae saa © fendmeno urbano seis 0 fonémieno social total do rocitudo pelos sciloges! Sime no. Si, no sentido em Que © wrbano camiaha para uma tolidade sem jamais ating a, fem que ele se revela totlzador por essénca (a central: lade), sem que essa toualidade se efetue jamais. Sim, no Sendo em qve nenhum determina pari neahum saber parcelay, 0 esgoa; ele , 20 mermo tempo, histsico, demo fico, progr, econdmieo, scalgin, polio, somo Kpco ce Fle" cade oa Cle ou aoe por celal Ino 6, vai, que exig, porn, um contd ‘roche do concide See oD ECRL EE ES Sane a cos, enqano condo (ie ou 0) reno aqui ou ‘al, ele 0 € a maneira do proprio pensamento que persege ldeialdanente sua concenrarso, ue te pede Tnuarse sels nem mantél,que ene som esa seu cle Imetonedescobreo que reine nua conceit cua © 6 oa cenalidade define 0 wigin (ues em iat Eecpucin.O wrdple ees cemstade Nem # scare dos fgets comet, om 8 seunto cons podem Sela porns expan) e26- tren are pene eee ot nnd icacon tres parca) dos gedaan, os ‘Semogeion ‘rons tcologen,Sensoye sn Tera Seem daiseiesdecees © enero wbeee no pode scr adeionom pla soma oust, em pels operon Sih nese en ee nfo €atiae Do mets mo, Se tpn spar acarameetede, a, spoods eb onset dfnse: oof is got Sarre ‘Sema pardon do enomeno iano, Pastors comps: ‘Seen putters Tomaso do penance ods cone Slee ot som dvi, 0 eso © ban & pont Ese oa cae foes. imenscnse se oa to sxc sen ota beaten oceaes Asim o pest BSE scans te popcim um ler ‘esos. A pontuaidade do fo, de seoteioenn¢ sa trp. Coneqlencment una taubtao Em torn de um {eas omad como cent manne ins ER nt, que 1 pris prosr es ane apeende {Ein esos ho em enporotencren bane’ Cobol na ptigon negate io pose Stn Sr Enende tone rama en don aeons 2 ponualdader dain, gndoas tr at dco Batsoopan, Partncpot ees pec eee Tee ‘1 hecropaw stem sr conform, sucendo, ein Saban Ycmennde firme que maces taporse spo se sebrola no wo Speporenpent koa toms forma Gio desc coms fons) paves dleico'de gol do cle do ane do to ugur rah orion tious as csoem was ‘uianapte poke mena do agi de a, Encanto a que en gage oe oe one agus # Ta GREAT STE tne ementgora economics apenas porters ceiaelion {Teromens snc) ans dope fsumegue ane ena uber au pat ms, cenquanto tal, RanPSSErse-Wreauavel Be outas Tomas (no Hoke x ‘somorla as ouas foes ¢estrturas). No obstante, ela as ‘toma; a5 anor, ‘Un vee teminado 0 percuso, 0 procedimenta de sceso & ‘ealidade urbana enquantofoma se invert, Assi ling ‘ica permite dein sepia «3 heterotopia, Ua ver deen. ‘benas no texo urbano, esas aogSer adquirem um outro ‘sertido, Nao sera porgue a moras Go stes humanos ue Iabitam o solo do planeta toma exsa forma que ela € reo. ‘hecida no dscurso Exitem dscusesepercuso do no. to € umbém por esa tanto ou esa formal fue existe \dscuros epercuros diferente a ingunge® Um hlo pode Se separa do out. Diferentes, ingungem e+ mor lan-se ‘ndissoluvelmente. Nao surpreenderia, pois, ue ensisce ‘aradigma do wtbano ( ako © 0 baixo,@ pv =o plc), «como do habiar (0 abet © 0 fechado nino eo vinhe) ‘quando nem o urbano, tmpoueoo habits, pode ser def nidos nem poe um simples discus, em pot un sister Se hi logic imanente a0 ubano e 20 haar que ee implica, ro se tata da Logica de wm siema (nem da liea de um Sujet, nem da de um objeto puree siples). gles do pensamento (suet) que pocurs um conte (objeto). Eis porque o conhecimento do urbana exge,smltaneameate, {ques dsipem as tse da subjeedade (8a represenagte, _ Se guano seine dferensar fa dies aquilo qu reine, 1 vem por iss pode Ser finda Con ses de Alsen (Oy essa plata “sera, implica acabameia' emo, mel flidade pelo enceramento, ou ela mio sgafica nada mais {ue una cena costes Or, fentmeno up manifest como movimento. He nio pode, porano, fe fecha A cent Iidade-e contig clalencs que ea inpia eslaeao {Gian aes DEBI ncaa tes lun pote fe apsecer como sisters acabado, ous da ings es producto discursos qucbam esa aputnc, No se poe, pos, deft © urbano por um stems (Gein), por exempl, por desvios fem tomo Je invarncs. Ao conta Sua nao impede pe rover que reduz, 0 que spine as derengas. a impli, ses a iberdade de produ Ge diene eae vena fr) el | | | (caer tame, oes anf ilo que tebne (concent). Ele fr fer de uma manera cer que ea Sear T saber © que 86 era distinto, 0 {que estava ligado hs pariculardades no terreno. Ele rene fd inclusive os detente, a5 matéras e conteidos hneterogtnens, a ordem e » desordem anteriores. Al com= precnidoso confitos, x comunicages e formas de comuni- acbes precistenes, Como forma que tans-frma, 0 urbano (evcsutur ¢ e-euruliy our elements, 2s mensIgeT-€ ‘digs egress do Indust do agriio. Hl depo, assim, de win poténca negativa que pode ser faclmenteconidemda mld. A rturea, odes, 0 que se ‘Chama de cultura (e que a es industrial dssocia ds nanureza, ‘ando, em contapanids, nas épocas de predomino cam: ones 2 ratuezs ea clus amalgamavam-e),rearanjm-se (ee reGnem na sociedade ufbana. Heterogeneos, até mesmo hetexéltoe, esse cones sto submetoos& prov. Assim, Sipe analogs, «export aprcla@Tazenda) ea empress Canstida desde o tempo da manufatura) sto submetias 8 ‘roa, tansfonnamse, inserem seem formas aovas no eed (bane. © que define una eriagho (pote 0 segundo gr, 20 paso que a produfio agieola ea india siuamse no Primero gu. © que nto aliaha o fendmeno urbano # um ‘lace 20 segundo grav, netlingiage, excgese, commento do indir. Longe cas. O segundo gr da eo, 3 at ‘lide segunda do urbana intervém como malplicadores, ‘cto como reer ov reflonos da stiidade eradors. Au, ‘econhoramos de pasagem o problema mal rescvido da atv ‘ade que produ Gra) sndortiizando elementos ft dotadas ‘Se signiiengtes Cento unidadescomparsvee aos “fons” ‘sons ou sghos despovides de sigaiieagio) Nessa scepe3o, ‘urbana gra seagtes esas tata ov ais que sbjeton Consderando ess determinagso do wrbano etn relia & seus elementos ou condigoes Gullo que el ee: cones, stvidades), ele nto € modelo, Nem os modelos energsticos Cemprestados soe dlapontivas ue cam energia em ant dade fra mas considerivl, nem ox modelos informacion (qucurllzum energa em quanidade nina) podem ser actos, Noutaspalvas, se se quer encontas modelos, 9 exido ana. lic do urbane pode ornec os. Na pte, pore, to se Urbs 4 Ce bien trata de um modelo, mas do urban como uma via (sentido © Aires, orientagio e horizonte), so quer dias qua CORTE ead ads a tem de harmoniore. ES HME ne oe oes Som Salt (03 de classes Mais QUE sin, ele 58 pode ser Concebido como eposigao seyregagdo qu tents Seaba" Cont oF coals sepa ae esagregardo da VdE TENET social. Para evict as conus igs, pata aleangara harmonia pretend, um cert uba= tname prefers @desopegsqio do face soci © bana se coafrontagbes, unida radigoes.# neste sentido RE cones cee ee Ben moat rofundamente, € verdade, porque mais vinculade & forma mental e social que 308 conteideshistricod. © urbano poderia, portano, ser definido como lngar da expressdo dos coats, invertendo a separagio dos lugares ‘onde a expresso desaparece, onde rein 0 silénco, onde se ‘estabelecem os signos da separacio.O urbano podera também Ser defnide come lugar de dese, onde o deseo emerge das necessidades, onde ele se concentra porgue se reconnece, ‘onde se eencontram tlver(possvelaente) Eros © Logos. A natureza (0 deseo) e a cultura (as necessidades clasineadas fas atfitalidades induzidas) af se reencontram, no cure dle uma autocfca mawua que mantém dislogosapaixonadon ‘Assim teria formagao,eventualment,o carter ature pre- rmaturo do ser humana, expeto aos combats de Bose Logos, fem que essa formagio se imposha enquanto aesbamento {do extado adult « completo) 0 urbano, como va pica, teria paradonalmeate um papel pedagogico bem diferente da Dedogogia habia}, consttds s par de uma autodade, 3 do Saber adquirido, a do Adulto scabado. ‘A época industrial (em outaspalavs: a chamada ou pre- tensa csocedade Industral) aparece, asim, dferentemente do ‘que aparecia asi propia. Ela se via como produtorae eria- ‘dora, dominando a naturezae subsitvindo os determinismos ‘lo matria pela Iiberdade ds produto. De fto ela era, na su ‘verdade, adicaimente contrat e confluosa. Acreitando Alomina’ a nature, ela a devasavs desrula completamente Pretendendo subsitir 0 caos da espontaneade por ua no oan, ~ Eee a tents fargo oft raconldade coer, elasearavaedsociava tudo 0 gue {ccna mpi slags fasendo rena odes homoge Goncaomeioomavese fm, ofim converting cm nes rodeo em exmtega;o podsmo n ocia st En divndada.h orem ¢ desordom a epocs indus ‘eprodusian, agavandese, 9 eas anterior tse dem ‘Sovsngreto. Os deslogos Grn eapasal odo tan) ind Sredam poder ents époce Instr eda ss raion iladeo pci de una cringo superior A Ses ee, 0 pron ¢ superar ese oem ess desrdem pr rl {Erdem superior, masa paride peinlpios extabelcidos. fender soctsdade como tl os principio da empresa, dorvane, ra exes ulgndaecondenaes, pos ha ua tua co Cuma no-cots vt) que vanes oe poe tao ‘em questio, que é, ela propria, uma questiol. Ee ab spugbesondemadas pa conde intra, ctesaquemes ucts ene op sbastemas valores, deci, trou de alse de con © plan dese soit ode sq oo iar me ces omnes? A cestode co Fino pare prov da Welog, de om lado a da emprest, Poe Sito a Go Esado, Esme obstnte, oto fava sig 8 trals prague funclonsse esa naposiio de fang Indes de deci «de api,» de projet? Os socloger nha sasio quando reve ta subiteray, funcional © taruaimene dion Mas slogarem, pore a0 mo trum como chm orden ¢ sn devon imanent, ess Aidades eras dng, adam center ums sutoreglapto consiuirum con, quando rao umn toulade, Sena fict moses em quai stele sedupoes do deloges fmericnor eat doe tovieicos (por pouco que se cone) se copatfram ou se eopatfan. Orta coosto mancnte 38 poder provi de ua lg. Eas sciolgis exondicge rs ou ib soon mesmo eee oa» do eto da mereadons, Gasca Too) ‘Bina vata Unguagem da merador, ,enrani,presene mca cleo compado, vendo, consumivl, conmigo can ou os en ace aE to poder conebido ou se conctbendo como onente€ ‘Shlpresente. Logica igualmente dissimulada como tal, sob 0 prewigio co do Estado. oth ee ee A logic do espaco eepresivo retabelecia, asim, a coe reac De onde a complicagio e © mal-esarinerentes ava sociedade que lent, mas sepuramente, rompe # sociedad urbana com sua liga ransparente que basta formelar pars ‘que spareya. Enquanto bara formulas as cutasseto-ogrens para que desapareyam eoricamente, € bv) odemos agora formulas algunas lis do urbane Nto sio les postvas, as de uma “ordem dis oidens™as de um modelo sd equltrio ou de crescent a ere suis ou ia, a2 ‘de ur afimagio inka da quil denise conseqiénca, (0 de uma anise terminal que ndurta enunladon. Si, sey de mais mada, ¢essencalmente, ese pres neve 2) rompet a bareins e bloqueios qo obsruem o eamiaho {emantém o campo uibuno no cegamte-cegada ( principalinete ‘no quantiauv do crecineno), > acabar com todas as separagdes, a8 que separam as pessoas © a6 coisas, Que Inpicatn agiapactes mulformes ‘no terreno, 38 que afastm, umas dae ous, as mensagens, 2 snfomatdes, 0 cigar «subg em sumas segue, iepeden o daemon units) Oa. aa tin | scene | fer 0 que separa seme se ido, o que ds fone, o que divide considers posta ‘© desta tabin ot abticalos qb acentuam a opacidade ss cages os contrasts ene vanipatnca«-oneidade, Sue redzem as dlerengas» panicles Gis Gepe: ‘So, quest cigs fit num cpap pretense ae ‘tascam a polivléncla dis maneias de viver na sociedade ‘bana is wexdadese medals Uo COMME tap, que impedem as wansresbes Bs Sorias presrevendo as Separates, sas negatvidades implicam una positidade 2,0 bane (vida urbana, 3 vida da sociedad urbana ‘mpi sibs do conto peo comune. Odisto ootatal ia os Inui TTF reiproceade a cs Traurse do defo que pusceaat sciedades agin pare <4 momento em que elas trocam seus sobreraduts relatives da mercado se desen eanac 6 (oni voes) mins ganda 2 mundo

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