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Matematica Básica
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Matemática Básica
Folha de rosto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i
1 Aritmética Básica 1
1.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Potenciação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2.1 Propriedades da Potenciação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3 Radiciação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3.1 Propriedades da Radiciação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3.2 Racionalização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2 Algebra Elementar 1
2.1 Expressões Algébricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
2.1.1 Monômio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
2.1.2 Polinômio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.1.3 Semelhança Entre Monômios ou Termos de um Polinômio . . 3
2.1.4 Soma ou Subtração de Polinômios . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.1.5 Multiplicação e Divisão de Monômios . . . . . . . . . . . . . . 3
2.1.6 Potenciação de Monômios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.1.7 Multiplicação de Monômios por Polinômios . . . . . . . . . . . 6
2.1.8 Multiplicação de Polinômios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2 Produtos Notáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
ii
SUMÁRIO iii
3 Funções 18
3.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.2 Conceito de Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.3 Gráfico de uma Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.4 Nomenclatura das funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.5 Domı́nio e imagem das funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3.5.1 Domı́nio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3.5.2 Imagem de uma Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.6 Função constante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.7 Crescimento ou Decrescimento de uma Função . . . . . . . . . . . . . 23
3.8 Função Afim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3.8.1 Gráfico da Função Afim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.8.2 Coeficientes da Função Afim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
3.8.3 Raizes ou Zeros da Função Afim(y = ax + b para a 6= 0) . . . 28
3.8.4 Crescimento ou decrescimento da função afim (y = ax + b
sendo a 6= 0 e b pertencente aos reais) . . . . . . . . . . . . . . 31
3.9 Função Quadrática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.9.1 Gráficos da Função de Segundo Grau . . . . . . . . . . . . . . 35
3.9.2 Concavidade da Função Quadrática . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.9.3 Raizes ou zeros da função quadrádica . . . . . . . . . . . . . . 38
3.10 Função Modular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.10.1 Definição de Módulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Aritmética Básica
1.1 Introdução
A maioria dos processos e fenômenos existentes na natureza podem ser mate-
matizados por alguma espécie de equação. Tais equações podem conter uma série de
operações matemáticas como multiplicação, divisão, soma e subtração além de com-
binações das quatro perações citadas anteriormente como por exemplo: potenciação,
radiciação, fatoração racionalização de frações etc.
Neste capı́tulo faremos uma breve introdução a aritmética básica com exem-
plos e problemas resolvidos bem como problemas propostos. Na primeira parte, será
feita uma explanação acerca de potenciação, em seguida será exposto os conteúdos
de radiciação fatoração e para fechar o capı́tulo será exposto a racionalização de
frações.
1.2 Potenciação
Na natureza, podemos encontrar diversos fenômenos onde as grandezas envol-
vidas em tais fenômenos estão relacionadas entre si através de uma lei de potência.
1
1.2 Potenciação 2
XY (1.1)
1. 25 = 2 × 2 × 2 × 2 × 2
2. 27 = 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2
3. 5n = 5 × 5 × 5 × 5 × 5 × 5 × 5... × 5
Exemplos:
(a) 17 = 1 × 1 × 1 × 1 × 1 × 1 × 1 = 1
an = 01 = 0 (1.2)
Exemplos:
(a) 03 = 0
(b) 07 = 0
xm × xn = xm+n (1.3)
Exemplos:
(a) 21 × 23 = 21+3 = 24
(b) 32 × 33 = 32+3 = 35
xn × y n = (x × y)n (1.4)
n
z }| {
n n
x × y = (x.x.x.x.x...x) (y.y.y.y.y...y) (1.5)
| {z }
n
onde existem n termos nos produtos dentro de cada parentesis do lado esquerdo
da equação anterior. Agrupando pares de produtos tipo x.y no lado direito da
equação anterior, temos:
n
z }| {
xn × y n = (x.y.x.y.x.y.x.y.x.y...x.y) = (x.y).(x.y).(x.y)...(x.y) = (x.y)n (1.6)
Exemplos:
xn
= xn−m (1.7)
xm
Exemplos:
23
(a) 25
= 23−5 = 2−2
33
(b) 31
= 23−1 = 22
63
(c) 211
= 23−11 = 2−8
n
xn x
= (1.8)
yn y
Exemplos:
23
2 3
(a) 33
= 3
33
3 3
(b) 53
= 5
611
6 11
(c) 211
= 2
1.3 Radiciação
A radiciação é a operação inversa da potenciação como pode ser visto nas
sentenças a seguir:
√
xn = y → x = n
y (1.9)
√ 1
n
x = xn (1.10)
√ 1
x = x2 (1.11)
Uma vez introduzido o conceito de potenciação, fica bem mais fácil falar
de radiciação já que esta última é o inverso da primeira. A seguir serão expostas
algumas das principais propriedades relacionadas a radiciação
Qualquer que seja o radical de um radicando nulo, a raiz sempre será igual a
zero, uma vez que zero elevado a qualquer potência não nula é sempre igual a
zero, ou seja:
√
n
0=0 (1.12)
Exemplos:
√
3
(a) 0=0
√
6
(b) 0=0
√
(c) 1001 0 = 0
√
(d) 2 0 = 0
Qualquer que seja o radical de uma raiz, se o radicando for igual a 1, essa raiz
é sempre igual a 1 como pode ser visto a seguir:
√
1 = 11/n = 1
n
(1.13)
Exemplos:
√
3
(a) 1=1
√
6
(b) 1=1
√
(c) 1001 1 = 1
√
(d) 2 1 = 1
√
1
a = a1/1 = a1 = a (1.14)
Exemplos:
√
1
(a) 5=5
√
1
(b) 6=6
√
1
(c) 13 = 13
√
1
(d) 21 = 21
√ n
n
an = a n = a1 = a (1.15)
Exemplos:
√
2
(a) 212 = 21
√
3
(b) 63 = 6
√
5
(c) 1315 = 131
√
13
(d) 1213 = 12
q
n √ √
m
x= mn
x (1.16)
q
n √ p
n 1 1 1 1 √
m
x= x m = (x m ) n = x mn = mn
x (1.17)
√ √
m
√
mn
n
xa × xb = xa/n+b/m = xma+bn (1.18)
√ p
n
xa × m
y b = xa/n × y b/m (1.19)
Exemplos:
q
64
(a) 16
Solução:
Primeiramente vamos colocar o numerador e o denominador da fração
que compõe o radicando na forma de potência. Como a raiz é quadrada,
queremos encontrar um número o qual elevado ao quadrado resulta em 64
e em seguida um número que elevado ao quadrado resulta em 16. Neste
caso é simples pois 64 = 82 e 16 = 42 , assim, temos que:
r r
64 82 8
= 2
= =2 (1.20)
16 4 4
1.3.2 Racionalização
As vezes a forma de uma fração não é muito conveniente para fins de cálculo
ou visualização de uma expressão matemática. Neste ponto faz-se então necessário a
1. √1
2
√
2. √2
3
√
3. √1+ √3
4+ 13
√
5
5
4. 13
Exemplos:
√ √ √ √
(a) 2 tem fator racionalizante 2 pois 2× 2=2
√ √ √ √
(b) 3 tem fator racionalizante 3 pois 3 × 3 = 3
√ √3
√ √
3
(c) 3 2 tem fator racionalizante 22 pois 3 2 × 22 = 2
√ √ √ √ √ √ √ √
(d) 2 + 3 tem fator racionalizante 2 − 3 pois ( 2 + 3)( 2 − 3) =
√ √ √ √
2+ 2× 3− 3× 2+3=5
√ √5
√ √
5
(e) 5 2 tem fator racionalizante 24 pois 5 2 × 24 = 2
Exemplos:
Exercı́cios-Potenciação
2
(a) 43 = (43 )2
3
(b) 42 = 45
(c) 42 6= (44 )
d−b
(a) x2 /x5
(d) x10db
(e) x−10db
(a) 111.1010
(b) 111.10111
(c) 1, 11.10−11
(d) 1, 11.10−8
(e) 1, 11.108
Exercı́cios de Radiciação
√
3− 3
1. Seja a expressão √
3−1
. Esta pode ser expressa como:
√
(a) 2
√
(b) − 3
√
(c) 3
√
(d) 5
√
(e) 3−1
√ 2 √ 2
2. A expressão 2 .( 3 )3 é equivalente à
p
(a) (2.3)2
(b) 2.33
(c) (2.3)3
p
(d) (2.33 )
p
(e) ((2.3)3 )
√ 2 √ 3
(2 )− (3 )
(e) √ √
(4)− (5)
√ √
4. Qual deve ser o fator que multiplicado por 22 − 3 resulta em 1.
√√
5. Seja o número 2− r qual deve ser o valor de r para que o fator racionalizante
√ √
deste número seja 2 + 100?
√
6. Seja o número real 22x .32y−1 . Qual deve ser o valor de x e de y de forma que
o resultado desta operação de radiciação seja igual a 6.
Algebra Elementar
Neste capı́tulo será feita uma breve introdução aos cálculos algébricos
como produtos notáveis, expressões algébricas, resoluções de equações do primeiro
e segundo grau e combinações das citadas anteriormente.
2.1.1 Monômio
−100a2 cy 5 (2.1)
1
2.1 Expressões Algébricas 2
mostrado enteriormente é −100. A parte literal, são os outros sı́mbolos que não são
numérico e que no exemplo descrito anteriormente é a2 cy 5 .
Podemos classificar o monômio quanto ao seu grau, bastando somar os ex-
poentes das letras que compõe a parte literal do monômio. No exemplo descrito
anteriormente, a soma é 2 + 1 + 5 = 8 e assim este monômio tem grau 8.
Exemplos:
2.1.2 Polinômio
3. xy é semelhante a 500xy;
2. x2 y − 50y 2x4 + xy − 3x2 y + 5y 2x4 − xy = (x2 y − 3x2 y) + (xy − xy) + (50y 2x4 +
5y 2x4 ) = −2x2 y + 0xy + 55y 2x4 = −2x2 y + 55y 2x4
idêntico sendo que neste caso ocorre a divisão entre os coeficientes e entre os termos
literais do monômio.
Exemplos:
(b) Divisão dos termos literais ab4 c5 /y 3bc6 x = ab3 c−1 x−1 , com b 6= 0.
(b) Operação dos termos literais (ab4 c5 /y 3bc6 x) × ab4 c5 = (ab3 c−1 x−1 ) ×
(ab4 c5 ) = a2 b7 c4 x−1 .
(b) Parte literal (a5 b2 c1 d)4 = (a5×4 b2×4 c1×4 d1×4 ) = a20 b8 c4 d4
Solução:
= x5 y 4z 8 + 30x7 y 11 z 4 − 60x3 y 4 z 4
Solução:
1. Seja o polinômio dado por a+bx+c e outro polinômio dado por 5a+2ax+100c,
então o produto entre esses polinômios é dado por:
(a + b)2 = (a + b)(a + b)
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
1. (2 + 5)2
(2 + 5)2 = 22 + 2.2.5 + 52
(2 + 5)2 = (7)2 = 49
2. (a2 + b5 )2
(a2 + b5 )2 = a2 .a2 + a2 .b5 + b5 .a2 + b5 .b5
3. (a − b)2
(a − b)2 = a.a − a.b − b.a + b.b
(a − b)2 = a2 − 2ab + b2
(a + b)(a − b) = a2 − b2
(a + b).(a − b) = a2 − b2
de fatores comuns.
Exemplos:
x(a + b + cf + z)
(a + d)x + (d + a)y
Esta última equação tem como fator comum a + d, e assim pode ser escrita
como:
(d + a)(x + y)
(a2 − b2 )(c2 − d2 )
Existem outros tipos de fatoração que não as que já foram citadas onde não
há um fator comum a todos os termos da expressão algébrica.
Exemplos:
1. Fatoremos a expressão x2 + 2x + 1
Tem-se que:
(x + 1)(x + 1) = x2 + 2x + 1
5x2 v3
2. (x3 −x)v2
5x2 v 3
x(x2 − 1)v 2
Desta forma, e desta forma, efetuando a operação de divisão, tem-se que:
5xv
x2 −1
x2 +2x+1
3. (x2 −1)
x2 + 2x + 1 = (x + 1)2
x2 − 1 = (x − 1)(x + 1) (2.5)
Assim, temos
x2 + 2x + 1 (x + 1)(x + 1) (x + 1)
2
= =
x −1 (x + 1)(x − 1) (x − 1)
x2 −49
4. x2 +(a−7)x−7a
(x + 7)(x − 7)
Além disso, o denominador pode ser escrito, através de uma fatoração como:
(x − 7)(x + a)
x2 − 49 (x + 7)(x − 7) x−7
2
= =
x + (a − 7)x − 7a (x + 7)(x + a) x+a
2x3 y 2
e
23 .3x5 y 4
23 .3x5 y 4b = 24x5 y 4b
34 x3 y 7b
e
32 a5 x2 y
34 x3 y 7 a5 b = 81x3 y 7a5 b
32 .2x2
x2 − 1 = (x + 1)(x − 1)
(x + 1)
(x + y)(x2 + y 2)(x − y)
√ √ √ √
(x2 − 5)3 = [(x − 5)(x + 5)]3 = (x − 5)3 (x + 5)3
e
(x2 − 3x)2 = [x(x − 3)]2 = x2 .(x − 3)2
Desta forma, o m.m.c entre (x2 − 5)3 ; (x2 − 3x)2 é dado por:
√ 3 √
(x − 5) (x + 5)3 x2 (x − 3)
Lista de Exercı́cios
1. Nos monômios a seguir, indique quais são seus coeficientes e qual o grau desses
monômios.
(c) 3/2b4 c3 n5
(e) y 3 c5 d5
(g) −1260d1 v 6 j 2
(h) xy
(i) x3 y 6
2. Nas expressões algébricas abaixo, indique quais são monômios e quais são
polinômios e caso seja um polinômio indique quantos termos independentes o
mesmo tem.
(e) xy
(f) r 2 v + g 4 h3 j 2 + r 1 t2 y 3 + 120
(g) t + 1
(h) (a + b)2
(i) a2
(j) b2 + c2
√
(k) 5000g 4 i4 + 100000c3g 3 2
(l) s1000
a2 −25
(a) a2 +10a+25
b2 +2b+b+2
(b) b2 −1
3y 2 −y
(c) 3c2 −18c+27
, sendo c = 5y
ay+a2 y
(d) az
, sendo z = 5y
a2 −b2
(e) a+b
a2 −2ab+b2
(f) a−b
a2 +2ab+b2
(g) a+b
x2 +2xy+y 2
(h) x+y
a2 −25
(a) a2 +10a+25
x2 +2x+x+2
(b) x2 −1
a2 −y 2
(c) a+y
x2 +2xy+y 2
(d) x+y
a2 −2ay+y 2
(e) a−y
Funções
3.1 Introdução
No capı́tulo anterior, foram introduzidas as ferramentas e técnicas a cerca
do conteúdo de aritmética básica como radiciação, potenciação números e operações
elementares. Neste capı́tulo será feita uma revisão a cerca do conteúdo de funções
contemplando definições das funções mais comuns, definições dos zeros ou raizes das
funções, o plano cartesiano e o gráfico das funções e exemplos das principais funções
conhecidas, uma vez que este conteúdo serve como base para qualquer curso básico
de cálculo e desta forma para qualquer aluno de cursos que estão incluidos na área
de exatas e afins.
18
3.3 Gráfico de uma Função 19
Exemplos:
3.5.1 Domı́nio
1
2. f : C1 → C2 tal que f (x) = x−1
1
2. f : C1 → C2 tal que f (x) = x−1
onde C1 e C2 pertencem ao conjunto dos
reais.
f (x) = a (3.1)
1. f (x) = 5
8
f(x)=y=5
4
y
0
-1 0 1 2 3 4 5
x
Figura 3.1: f (x) = 5
2. f (x) = 2.5
y=f(x)=2.5
4
y2
0
-1 0 1 2 3 4 5
x
v(t)
-1 0 1 2 3 4
t
Figura 3.3: Velocidade de uma partı́cula v(t) em função do tempo t.
Seja uma função f que aplicada aos elementos do conjunto C1 nos elementos
do conjunto C2 , ou de uma forma mais elegante, seja f : C1 → C2 , definida pela
relação f (x) = y. Dizemos que f (x) é uma função crescente de x dentro de um
intervalo de x tal que b ≤ x ≤ b, onde a e b pertencem ao conjunto C1 , se dados
dois números quaisquer x1 e x2 neste intervalo, sendo x1 < x2 , então f (x1 ) < f (x2 ).
Seja uma aplicação f , que associa cada elemento do conjunto dos números
reais. Diz-se que f é uma função afim em x, se f (x) é dada por:
f (x) = ax + b (3.2)
1. f (x) = 5.6x + 7
2. f (x) = 100x + 8
3. f (x) = 25x + 10
√
4. f (x) = 5 2x + 7
f (x) = x (3.3)
1. f (x) = 2x + 1.
Para construir o gráfico, basta encontrar dois pontos quaisquer que pertencam
a reta definida por y = 2x + 1. Vamos escolher por exemplo dois pontos com
valores de x dados por 0 e 1.
f (0) = 2.0 + 1 = 1
f (1) = 2.1 + 1 = 2 + 1 = 3
Desta forma, o par ordenado referente ao valor de x = 1 é dado por (1, 3).
Para construir o gráfico da função afim, basta agora ligar os pontos indicados
em 3.4, o que resulta na figura 3.5
3 (1,3)
1
(0,1)
0
-1 0 1 2
Figura 3.4: Pares ordenados (0, 1) e (1, 3), representados num plano cartesiano
2. f (x) = −2x+1 Para construir o gráfico, basta encontrar dois pontos quaisquer
que pertencam a reta definida por y = −2x + 1. Vamos escolher por exemplo
dois pontos com valores de x dados por 0 e 1, como feito no exemplo anterior
Para x = 0, basta substutuir esse valor na função f (x) = −2x + 1 para obter
que:
f (0) = −2.0 + 1 = 1
f (1) = −2.1 + 1 = −2 + 1 = −1
Desta forma, o par ordenado referente ao valor de x = 1 é dado por (1, −1).
y=2x+1
3 (1,3)
y2
1
(0,1)
0
-1 0 1 2
x
Figura 3.5: Gráfico da função afim y = 2x + 1, que passa pelos pares ordenados
(0, 1) e (1, 3).
Para construir o gráfico da função afim, basta agora ligar os pontos indicados
em 3.4, o que resulta na figura 3.5
Seja uma uma função afim dada por 3.2, onde novamente a é um número real
diferente de zero e b é um número real qualquer. Ao coeficiente a que é o fator
multiplicativo de x em 3.2, é dado o nome de coeficiente angular e ao número real
b é dado o nome de coeficiente angular.
Exemplos:
1.5
1 (0,1)
y0.5
0
-1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2
x
-0.5
-1
(1,-1)
Figura 3.6: Pares ordenados (0, 1) e (1, −1), representados num plano cartesiano
√ √
2 2
f (x) = 2
x = 2
x + 0, e logo b = 0.
f (x) = ax + b (3.4)
Supondo que x1 é raiz o zero de f (x), ou seja, f (x1 ) = 0 entao tem-se que:
ax1 + b = 0 (3.5)
b
x1 = − (3.6)
a
sendo a 6= 0.
1.5
1 (0,1)
y0.5
0
-1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2
x
-0.5
-1
(1,-1)
Figura 3.7: Gráfico da função afim y = −2x + 1, que passa pelos pares ordenados
(0, 1) e (1, −1).
Exemplos:
√
1. f (x) = 2x + 2
√
2x + 2 = 0 (3.7)
desta forma, passando o segundo termo termo do lado esquerdo para o lado
dereito da equação 3.7, tem-se que:
√
2x = −2 (3.8)
2
x = −√
2
Essa solução pode ser modificada para uma fração com o denominador racio-
2
y y=ax
0
-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2
x
-1
-2
√ √
2 2 2 2 2 √
x = −√ = −√ √ = − =− 2
2 2 2 2
2. f (x) = 2x + 1 − 5
f (x) = 2x + 1 − 5 = 2x − 4 (3.9)
Logo, sua solução pode ser obtida da mesma forma que o exmplo anterior,
resultando em:
2x − 4 = 0 (3.10)
e logo:
4
x= =2 (3.11)
2
Assim, a raiz ou zero da função f (x) = 2x − 4 é 2.
Pode-se determinar a raiz ou zero da função, através de sua representação
gráfica. Basta verificar em que ponto do plano cartesiano a reta que representa a
função intercepta o eixo das abscissas. Verificando a solução gráfica do exmplo 2,
descrito anteiormente, ou seja, encontrar a raiz da equação 2x − 4 = 0, tem-se:
6
y=2x-4
4
2
y (2,0)
0
-1 0 1 2 3 4 5
x
-2
-4
-6
Seja f (x) = ax+b, então f (x) será uma função crescente de x se o coeficiente angular
a desta função afim for maior que zero, caso contrário, se a função for decrescente,
então o coeficiente angular será negativo. Essa propriedade pode ser facilmente
verificada.
Suponha que num intervalo c < x < d, sendo d > c. Sejam dois números x1
e x2 com x2 > x2 pertencentes a este intervalo. Seja m um parâmetro definido por:
f (x2 ) − f (x1 )
m= (3.12)
x2 − x1
É fácil mostrar que se f é função afim, então o parâmentro m definido ante-
riormente é o coeficiente angular da função afim. Assim, se x1 > x2 , o denominador
de 3.12 for positivo, o sinal de m e desta forma também o sinal do coeficiente an-
gular são iguais ao sinal do denominador. Supondo o caso em que a função afim é
crescente, ou seja, f (x2 ) > f (x1 ), tem-se que:
Lista de Exercı́cios
(a) f (x) = 2x + 3
(b) f (x) = x + 3
(c) f (x) = x + 1
(f) g(x) = 5x − 6
(g) h(x) = −x − 1
(h) g(x) = −x
2. Nos problemas abaixo, indique em que pontos o gráfico das funções afins tocam
o eixo-x, ou seja, ache as raiz das equações afins abaixo:
(a) f (x) = 2x + 3
(b) h(x) = −x
(c) g(x) = 2x + 5x − 3x + 1
(e) t(x) = 3x − 4 + 2x − 7x + 4
4. Seja a função f (x) = cx + d. Se esta função passa pelo ponto (1, 2) e pelo
ponto (2, 1), então quais são os valores de c e d?
Nesta secção, será feita uma apresentação sobre as funções quadráticas, assim
como foi feito nas seções anteriores para as funções afim, linear e identidade.
Seja f uma aplicação que leva os números pertencentes ao conjunto dos
números reais no conjunto dos números reais, então, se f tem a forma f (x) =
ax2 + bx + c, onde a, b e c são números reais e a 6= 0, então f (x) é chamada de
função do segundo grau.
Exemplos:
x2 +x+5
5. f (x) = 6001
é uma função do segundo grau em x, onde a = 1/6001, b =
1/6001 e c = 5/6001.
Seja a função f (x) = ax2 + bx + c, que é uma equação do segundo grau. Ao gráfico
desta função é dado o nome de parábola.
Exemplos:
1. f (x) = 2x2 + 3x + 5.
2000
2
y=2x +3x+5
1500
y1000
500
0
-30 -20 -10 0 10 20 30
x
2. f (x) = x2 + x + 1.
10000
2
f(x)=x +x+1
8000
6000
y
4000
2000
0
-100 -50 0 50 100
x
3. f (x) = x2 − x + 1.
4
2
y=x -x+1
y 2
0
-1 0 1 2 3
x
4. f (x) = x2 .
1
2
y=x
0,8
0,6
y
0,4
0,2
0
-1 -0,5 0 0,5 1
x
5. f (x) = x2 − 4
6. f (x) = −x2 .
30
2
y=x -4
25
20
15
y
10
0
-4 -2 0 2 4
x
Figura 3.14: f (x) = x2 − 4
0,4
2
y=-x
0,2
0
-1 -0,5 0 0,5 1
x
y-0,2
-0,4
-0,6
-0,8
-1
1. Se o coeficiente a for um número maior que zero, então tem-se que a con-
cavidade do gráfico cartesiano de f (x) é voltado para cima como mostrado
em 3.16.
2
y=-x
x
y
a>0
Assim como foi feito para as funções afim, podemos calcular as raizes ou zeros
da função do segundo grau, ou função quadrática.
Seja f : C1 → C2 tal que f associa a cada elemento x de C1 um elemento y
de C2 da forma y = ax2 + bx + c, então x é raiz de f (x) se:
ax2 + bx + c = 0 (3.13)
√
−b ± ∆
x= (3.14)
2a
onde ∆ = b2 − 4ac. Alalisando a solução dentro do conjunto dos números
reais, temos as seguintes possibilidades para as raizes, em função de ∆:
√
−b − ∆
x2 = (3.16)
2a
b
x1 = x2 = − (3.17)
2a
3. Se ∆ < 0, não existe raizes pertencentes ao conjunto dos números reais e desta
forma, a solução em R é o cunjunto vazio.
Exemplos:
1. f (x) = x2 − 2x + 1
solução:
2. f (x) = x2 + 2x − 1
solução:
√ √ √ √
−b ± ∆ −2 ± 8 −2 ± 22 .2 −2 ± 2 2 √
x= = = = −1 ± 2
2a 2.1 2 2
assim,
√
x1 = −1 + 2
√
x2 = −1 − 2
y2
0
-1 0 1 2 3
x
y 1/2
1/2 (-1+2 ,0)
(-1-2 ,0)
0
-3 -2 -1 0 1
x
-1
-2
A função modular é definida por várias sentenças abertas, onde cada uma
dessas sentenças está relacionada a um domı́nio, que por sua vez está contido no
domı́nio de f .
Seja por exemplo a função:
f (x) = x
para valores de x ≥ 0, e:
f (x) = −x
,
para valores de x tais que x < 0.
Essa função é definida por duas senteção:
|x| = x
,
caso x seja um número positivo ou nulo e
|x| = −x
,
caso x seja um número negativo.
Exemplos:
Neste caso, x = 2 que é um número maior que zero, e pela definição de módulo
de um número, tem-se que |2| = 2.
2. Calcule | − 4 − 1|
Seja f , uma aplicação do conjunto dos reais no conjunto dos reais, esta aplicação é
denominada função modular quando cada elemento x, pertencente ao conjunto dos
reais associa um elemento dado pelo módulo deste número, também pertencente ao
conjunto dos números reais. Expressando em sı́mbolos:
f (x) = |x|
Como |x| já foi definido anteriormente através de duas sentenças, tem-se que
a função modular f , também é definida por essas duas sentençãs, ou seja:
x se x ≥ 0
f (x) =
−x caso contrário
f(x)=|x|
f(x)
4
0
-10 -5 0 5 10
x
Nas secções anteriores vimos que as funções são funções de uma variável.
Porém, essas variáveis podem ser funções de outras vareiáveis e surge então o termo
composta, ou função composta.
Diz-se que uma funa̧ão f de um conjunto C1 em um conjunto C2 é composta
com a função g de um conjunto C2 em um conjunto C3 se existe um x pertencente
ao conjunto C1 , de modo que f (x) exista e além disso pertença ao conjunto C2 de
modo que g(f (x)) exista e pertença ao conjunto C3 .
Representação de uma função composta:
Se as condições citadas anteriormente forem satizfeitas, então denomina-se
h(x) a composta de f com g, por h(x) = g(f (x)).
Exemplos:
Solução:
(a) f (g(x)))
f (g(x)) = f (2x) = (2x)2 + 1 = 4x2 + 1 (3.18)
2. Sejam f (x) e g(x) funções pertencentes aos números reais dadas por f (x) =
sen(x) e g(x) = x + 1, calcule f (g(x)) sendo que −1 ≤ f (x) ≤ 1 e g(x)
pertecente ao conjunto dos números reais. Calcule f (g(x)).
Solução:
f (g(x)) = f (x + 1) = sen(x + 1) (3.20)
f (g(x)) = f ◦ g
Desta forma, sejam quatro fnções, f, g e h, tal que f é uma função do conjunto
C1 no conjunto C2 , g é uma função do C2 no conjunto C3 e h uma função do conjunto
C3 em um conjunto C4 . sendo assim. tem-se que:
(h ◦ g) ◦ f = h ◦ (g ◦ f )
3.12.1 Sobrejetora
f (x) = y
3.12.2 Injetora
3.12.3 Bijetora
y = f (x)
Exercı́cios
2
4. Seja f (x) = x−2
, encontre (f ◦ f ◦ f )(x).
6. Sejam as funções f1 (x) = 3x+1 e f2 (x), de forma que (f2 ◦f1 )(x) = 2x2 +3x+1.
Encontre f2 (x) caso seja possı́vel.
7. Sejam duas funções f e g pertencentes aos números reais sendo que f (x) =
x2 + 1 e g(x) = x. Obtenha as funções que definem (caso seja possı́vel):
(a) f (f (x))
(b) f (f (f (x)))
(c) f (g(x))
(e) g(g(g(g(x))))
(f) f (f (g(x)))
f (x) = y
. Podemos tracar as variáveis de lugar, ou seja, onde tem x coloca-se y e onde tem
y coloca-se x. Desta forma, tem-se que:
x = f (y)
y = x/2
f (x) = y
Permutando:
f (y) = x = 2y + 3
Segundo passo:
x−3
y=
2
x−3
y −1 = f −1 (x) =
2
Exercı́cios
(a) f (x) = x2 + 2x + 1
(b) f (x) = x2
p
(c) f (x) = (x)
√
(d) f (x) = x + 2
√
(e) f (z) = x3
1
(f) f (y) = 1−x
x−1
(g) f (h) = x2 +2x+1
(a) f (x) = x2
(b) f (x) = x
(c) f (x) = 1 − 3 + x − 4 − x
(d) f (x) = |x − 3|
(a) f (x) = |x − 1|
(b) f (x) = |x − 1| + 1
6. Adimita que a função f é uma função inversı́vel. Sobre esta função, é verda-
deiro afirmar que:
(a) f (x) = x3 + 1
(b) f (x) = x + 1
(d) f (x) = x
(e) f (x) = 5x + 5 − 3x + 10
9. Indique uma forma gráfica de dizer se uma função é ou não inversı́vel, caso
seja possı́vel fazer isso.
10. Uma partı́cula desloca-se ao longo de uma linha reta segundo a função horária
x(t) = at + b, onde a e b são duas constantes não nulas, x é a posição da
partı́cula dada em metros e t é o tempo dado em segundos. Encontre o tempo
da partı́cula em função do espaço, ou seja, encontre t(x).
11. Uma particula se move ao longo de uma linha reta segundo a função horária
y(t) = 50 + 6t − 5t2 , indique em que intervalo essa função é inversı́vel e calcule
sua inversa neste intervalo.
f :R→R
x → bx
Exemplos:
f :R→R
x → 2x
g:R→R
x → 5x
h:R→R
x → 7x
4. i(x) = 2.5x , onde a base é 2.5. Esta função relaciona o número real x ao
número real 2.5x , ou seja:
i:R→R
x → 2.5x
i:R→R
x → ex
√ √
6. i(x) = ( 5)x , onde a base é 5. Esta função relaciona o número real x ao
√
número real ( 5)x , ou seja:
i:R→R
√
x → ( 5)x
1. Uma função tipo potência ou exponencial dada por f (x) = bx , sendo b > 0
pertencente aos reais é uma função crescente se, e somente se a base b for tal
que b > 1.
Prova:
se, e somente se
x2 > x1 (3.23)
Supondo agora que a função é crescente em todo o seu domı́nio e sejam dois
números reais x1 e x2 tais que x2 > x1 , pertencentes ao domı́nio da função
f (x), então tem-se que:
tem-se que:
2. Seja f (x) uma função exponencial dada por f (x) = bx , onde b e x são números
reais. f (x) será uma função decrescente em x se, e somente se a base b estiver
no intervalo 0 < b < 1.
Seja f (x) = bx uma função exponencial, sendo b um número real maior que
zero e x pertencente ao conjunto dos reais, como já foi mensionado, se a base b
estiver definida no intervalo 0 < b < 1 3.21 a função será decrescente, se não, se b
estiver no intervalo b > 1, então a função será crescente em x 3.22.
Observando a figura 3.21, verifica-se que a medida que x cresce, f (x) diminui
caracterizando assim um gráfico decrescente e no caso da figura 3.22, a medida que
x cresce, f (x) também cresce, caracterizando assim uma função crescente.
Observe ainda que o gráfico da função exponencial permanece todo acima do
eixo x, qualquer que seja o valor de x, ou seja, f (x) > 0 para qualquer que seja x.
Exemplos:
3 x
1. Seja f (x) = 4
. Construa o gráfico de f (x).
Solução
x
y=b , com 0<b<1
Figura 3.21: f (x) = bx , para o caso particular em que 0 < b < 1, caracterizando
uma função crescente.
Observe que a base da função exponencial f (x), que gera o gráfico em 3.23 é
3
b= 4
que está contida no intervalo 0 < b < 1, e como mostrado na figura, é
uma função decrescente.
Nesta secções apresentaremos a função logart́mica, que como veremos mais a frente,
está relacionada com a função exponencial.
3.14.6 O Logarı́tmo
x
y=b , com b>1
x
Figura 3.22: f (x) = bx , para o caso particular em que b > 1.
20
x
y=(3/4)
15
y 10
0
-10 -5 0 5 10
x
3 x
Figura 3.23: f (x) = 4
.
logb N = L (3.28)
Exemplos:
log3 81 = L
5000
x
y=4*2
4000
3000
y
2000
1000
0
0 2 4 6 8 10
x
y=3
250
200
y150
100
50
0
-1 0 1 2 3 4 5
3L = 81
81 = 34
3 L = 34
Assim, L = 4, ou seja:
log3 81 = 4
2. Calcule log2 4
Solução:
mas 4 = 2 × 2 = 22 , assim:
22 = 2L
Logo L = 2, ou seja:
log2 4 = 2
logb N = L
N >0
b>0
e
b 6= 1
1. Logarı́tmo de Um produto
2. Logarı́tmo de Um Quociente
N1
logb = logb N1 − logb N2
N2
logb N1 p = p.logb N1
4. Mudança de Base
logb2 N
logb1 N =
logb2 b1
1. h(x) = log2 x
2. β(z) = log5 z 2
3. α(β) = 1 + log4 (β − 1)
4. f (x) = 1 − log6 (x + 1)
Demonstração:
Para demonstrar que f (x) = logb x e f −1 (x) = bx são inversas uma da outra,
temos que mostrar que o domı́nio de f (x) é igual a imagem de f −1 e a imagem
de f é igual ao domı́nio de f −1 . e que f (f −1 (x)) é igual a x com x pertencente
aos números reais e f −1 (f (x)) é igual a x com x pertencente aos números reais
positivos e não nulos.
Mas
Seja a função f (x) = logb x que leva os números pertencentes ao conjunto dos reais
positivos e não nulos no conjunto dos números reais, sendo que 0 < b 6= 1. Essa
função admite uma função inversa f −1 (x) = bx que leva os números pertencente ao
conjunto dos números reais nos elementos pertencentes ao conjunto dos números
reais positivos dados por bx e a imagem de f , é dada por:
Im = R
2. o gráfico de f corta o eixo dos x em apenas um ponto dado pelo par ordenado
(1, 0) pois logb 1 = 0 (Mostre esse fato)
Exemplos:
f(x)=log2(x)
3
1
y
0
0 2 4 6 8 10
x
-1
-2
-3
Desta vez, a base b = 1/2 é um número maior que 0 e menor que 1 e assim, a
função é decrescente.
h(x)=log2(x)
h(x)
0
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10
x
-2
-4
3. Vamos agora comparar ambas as funções com suas inversas. Primeiro vamos
plotar o gráfico da inversa de f (x) = log2 x ou seja, g(x) = 2x :
20
f(x)=log2(x)
x
g(x)=2
10
0
-10 -5 0 5 10
-10
Exercı́cios-Função Exponencial
1 x
(a) f (x) = 2
1 (x−1)
(b) f (x) = 3
2
1 (x −1)
(c) f (x) = 5
6 |x|
(d) f (x) = 5
1 |x−1|
(e) h(x) = 10
(a) logx x − 1
(c) logx (x + 1)
(d) logh (h + 1)
(e) logβ+3 (β 3 )
(a)
x se x ≤ 0
f (x) =
log (x) caso contrário sendo 0 < b < 1
b
(d) logx (x − 1)
4.1 Introdução
Neste capı́tulo, serão apresentados algums problemas onde serão aplicados
os conceitos básicos de matemática introduzidos neste material, como o conceito de
equações, funções, gráficos e modelamento matemático.
4.2 Cinemática
A cinemática é parte da fı́sica que estuda o movimento dos corpos desprezando
as causas desses movimentos. Exemplos:
Este movimento é caracterizado por uma trajetória retilı́nea com uma ace-
leraão constante e igal a zero.
69
4.2 Cinemática 70
(a) Posição:
x(t) = x0 + vt
x(t)=2+t
15
10
x(t)5
0
-10 -5 0 5 10
t
-5
(b) Velocidade:
v(t) = v
(c) Aceleração:
a(t) = 0
20
x(t)=2+t
15
10
x(t)5
0
-10 -5 0 5 10
t
-5
a=0
0,5
a
0
-2 0 2 4 6 8 10
t
-0,5
-1
(a) Posição:
1
x(t) = x0 + v0 t + at2
2
que é uma barábola.
(b) Velocidade:
v(t) = v0 + at
150
2
x(t)=2+6t+t
100
x(t)
50
0
-15 -10 -5 0 5 10
t
Figura 4.4: x = 2 + 6t + t2
30
v(t)=2+2t
25
20
v(t)
15
10
0
-2 0 2 4 6 8 10
t
Figura 4.5: v(t) = 2 + 2t
(c) Aceleração:
a(t) = a
a(t)=2
3.5
a(t)3
2.5
1.5
0.5
0
-2 -1 0 1 2 3 4 5
t
s
l
t = 2π (4.1)
g
√
δt ∝ l
1 1
N∝ ∝√
t l
p
v ∝ Nl = (l)
ou seja:
v ∝ l(1/2)
tentes e a relação entre taxa metabolı́ca e massa era tipo lei de potência uma
vez que esses dados em uma escala logarı́tmica, dispoem-se de uma forma
linear.
A Lei de potência está presente nos mais variados problemas presentes na na-
tureza. Desde fenômenos simples como o ato de caminhar até problemas mais
complexos como estratégias de buscas por alimento de determinados animais.
Exercı́cios