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LIÇÃO 6

SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA 6ª LIÇÃO DO 2º TRIMESTRE DE


2018 – DOMINGO, 6 DE MAIO DE 2018

ÉTICA CRISTÃ E SUICÍDIO

Texto áureo

“O ladrão não vem senão a


roubar, a matar e a destruir; eu
vim para que tenham vida e a
tenham com abundância.” (Jo
10.10)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – 1 Samuel 31. 1-6.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Eis a 6ª Lição deste trimestre!E chegou com um tema atualíssimo: O suicídio


no âmbito da Ética Cristã. Portanto, distintos leitores, se preparem, pois vamos
estudar os seguintes assuntos: O Suicídio nas Escrituras e no Mundo; Os Tipos de
Suicídio e o Posicionamento Cristão para o Suicídio. Bons estudos!

Pois bem, mas o que significa a palavra suicídio?

Segundo o Dicionário Prático da Língua Portuguesa, Vol. IV, página 1076,


1967, Editora Egéria S/A, São Paulo, da autoria de J. Mesquita de Carvalho, a
palavra suicídio vem do latim, sui (de si) mais o verbo caedere (matar, arruinar,

1
destruir,), significando, portanto, “matar a si mesmo” (homicídio de si mesmo), ou
conforme o autor do comentário de nossa lição: “morte infligida”.

I – O SUICÍDIO NAS ESCRITURAS E NO MUNDO

1. No Antigo Testamento.

Conforme as Sagradas Escrituras relatam, temos o registro de cinco (5) casos


de suicídio na história do Antigo Testamento: 1º o de Sansão (juiz de Israel – Jz
13.5); 2º o de Saul (1º rei de Israel – 1 Sm 31.4); 3º o do escudeiro de Saul (1 Sm
31.5); 4º o de Aitofel (conselheiro de Absalão – 2 Sm 17.23) e o 5º do rei Zinri (1 Rs
16. 18,19).

No caso de Sansão, o seu ato, de per si, diz respeito a tirar a sua própria vida,
porém tem um significado distinto, pois ele agiu em cumprimento de um dever no
qual ele havia sido constituído por Deus para fazê-lo: julgar a seus inimigos, mesmo
que isso incorresse em tirar a sua própria vida (Jz 13.1-5; 17. 28-30); e salientando,
também, que ele já estava sentenciado a morrer nas mãos de seus algozes inimigos,
não sendo um ato de covardia, mas de juízo, considerado, portanto, como um
“sacrifício de guerra”, colocando-o na galeria dos herois da fé na missiva aos
Hebreus (Hb 11. 32-34)

2. No Novo Testamento.

No Novo Testamento, temos o famigerado caso de Judas (Mt 27. 4,5; At


1.18).

Em João 12. 4-6, tem-se o seguinte ao seu respeito: “Mas Judas Iscariotes,
um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair disse: Por que não se vendeu
este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isto,
não porque tivesse cuidado dos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa,
subtraía o que nela se lançava...”.

E ainda em Mateus 10.1-4, lemos: “E, chamando a si os seus doze discípulos,


deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem
toda sorte de doenças e enfermidades. Ora, os nomes dos doze apóstolos são

2
estes: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de
Zebedeu, e João, seu irmão; Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano;
Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão Cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o
traiu.”

Pois bem, como sabemos de sua história relatada nas páginas imperiosas
das Sagradas Escrituras, “ao contrário do arrependimento genuíno, que produz vida
na alma sincera, Judas sorveu o fel do ressentimento e do remorso, que só fazia
aumentar o já insuportável peso da condenação” (2 Co 7. 10,11).1

No texto sitado de Mt 27.4,5, assim está escrito: “Pequei, traindo o sangue


inicente. Responderam eles [a judas]: Que nos importa? Seja isso lá contigo. E
tendo ele atirado para dentro do santuário as moedas de prata, retirou-se, e foi
enforcar-se. ”. Resultando dessa ação o que está escrito em Atos 1. 18: “(Ora, ele
adquiriu um campo com o salário da sua iniquidade; e precipitando-se, caiu
prostrado e arrebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram.”

Segundo o filósofo Dietrich Bonhoeffer, Judas fora acometido por uma


espécie de desperatio, isto é, uma deletéria condição de alma, que alguns
pecadores se entregam, e que os fazem incrédulos quanto à possibilidade do perdão
de Deus para si mesmos. Portanto, este que fora contado entre os do colégio
apostólico (At 1.17), preferiu suicidar-se a morrer como um mártir pela causa do
Evangelho.

3. O Suicídio no mundo.

Um relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou


os países com as maiores taxas de suicídio no mundo. Para a organização, este é
um grave problema de saúde pública e precisa ser discutido com cuidado pelas
nações, buscando-se formas de prevenção e tratamento para as pessoas que se
encaixam no grupo de risco.

1
DEBARROS, Aramis C. Doze Homens e uma Missão, pag. 188, Hagnos, 2006.

3
Entre as nações com as maiores taxas de suicídio, Índia e China ocupam as
primeiras posições. A índia é hoje uma nação emergente importante no contexto
mundial, e a China já é uma potência econômica indiscutível.

De acordo com o relatório da OMS, a Índia registra 258 mil casos de suicídio,
enquanto a China tem cerca de 120 mil. A maior prevalência de suicídio, cerca de
75%, ocorre entre pessoas de renda média e baixa, o que demonstra que a classe
social influencia este tipo de ocorrência. Ainda segundo o estudo, no mundo todo,
804 mil pessoas cometem suicídio anualmente. São aproximadamente 11,4 mortes
para cada 100 mil habitantes.

Nesta lista, o Brasil aparece na oitava posição em número de suicídios, com


cerca de 12 mil mortes por ano, com maior prevalência entre os homens. Outros
países que também registram elevados índices de suicídio são: Estados Unidos,
Rússia, Japão, Coreia do Sul e Paquistão.

A pesquisa da OMS revelou um dado assustador: a cada 40 segundos uma


pessoa comete suicídio no mundo e segundo a Comissão de Assuntos Sociais
(CAS), a cada 45 minutos no Brasil. Entre os países, somente 28 contam com
planos estratégicos de prevenção. Os dados também indicam uma alta taxa de
suicídio entre a população com mais de 70 anos de idade.

A falta de campanhas de prevenção e tratamento, somada ao tabu em torno


do tema, é responsável pelo aumento do número de casos todos os anos.
Infelizmente, muitas famílias ainda encaram a depressão como uma doença sem
importância ou, até mesmo, como uma bobagem, o que dificulta o diálogo e acaba
piorando a situação.

Vale ressaltar que os homens cometem mais suicídio do que as mulheres no


mundo, principalmente em nações ricas e desenvolvidas. Segundo a OMS, as
principais causas do suicídio são: doenças mentais, abuso de álcool e depressão
nos países ricos; e estresse, problemas financeiros e pressão nos países mais
pobres.

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Pessoas que foram vítimas de traumas, guerras, violência física e mental,
desastres naturais, abuso e isolamento também têm mais chances de cometerem
suicídio, entre elas estão refugiados, índios, imigrantes, gays, lésbicas e
transgêneros.

Para a OMS, a conscientização e a capacitação de profissionais da saúde


para lidarem com o tema são importantes para prevenir o problema. Além disso, é
preciso que os países tenham programas de prevenção e tratamento para
transtornos mentais e abuso de álcool.

Ranking dos 10 países com as maiores taxas de suicídio:

1º - Índia (258.075 suicídios);

2º - China (120.730);

3º - Estados Unidos (43.361);

4º - Rússia (31.997);

5º - Japão (29.442);

6º - Coreia do Sul (17.908);

7º - Paquistão (13.377);

8º - Brasil (11.821);

9º - Alemanha (10.745);

10º - Bangladesh (10.167);


O que nos chama a atenção é que entre os dez (10) países arrolados nesta
lista nenhum deles faz parte do continente Africano, o mais pobre com relação à
renda per capita. Um grande paradoxo!

II – OS TIPOS DE SUICÍDIO

1. Suicídio convencional.

Segundo a Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia e corroborado pelo


comentarista da lição, este tipo “ocorre como resultado da tradição e da força da
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opinião grupal ou pública. Um exemplo bem conhecido desse tipo de suicídio é o
“hara-kiri” dos japoneses, o qual, sob certas circunstâncias, é chamado “honroso”,
tomando ares de nobreza. Um nobre japonês, ao enfrentar a desgraça, ao tirar a
própria vida é tido como alguém que praticou um ato louvável.”

2. Suicídio pessoal.

Ainda segundo a supracitada enciclopédia, este tipo, por sua vez são atos de
iniciativa individual. Não resultam de qualquer costume, mas usualmente são
provocados por algum senso de desespero. Além disso, atualmente várias drogas
usadas pelas pessoas produzem impulsos suicidas.

Com frequência, as causas são bastante óbvias; mas, algumas vezes, não há
causas aparentes. Dizem os sociólogos que o suicídio é uma espécie de
autorrecolhimento, tendo as mesmas causas de qualquer outra fuga, exceto que se
trata de algo radical e permanente. Assim, o suicídio é uma fuga de qualquer
situação intolerável, como problemas financeiros, amorosos, sociais, desgraça
pessoal, sentimentos de temor e de inadequação.

3. “Suicídio” sacrificial.

É aquele em que alguém tira a sua própria vida por amor à conservação de
outras vidas. Por exemplo, o marido que morre para salvar a esposa; ou ainda o
combatente que entrega sua vida no cumprimento do dever, etc. Contudo, sou da
opinião de que Jesus não cometeu este tipo de suicídio, pois não obstante ele ter
dado a sua vida em resgate da humanidade, Ele foi morto por seus algozes de
maneira brutal e vergonhosa, mesmo cumprindo as Sagradas Escrituras. (Jo 10.15).

Durkheim2 ainda distingue três outros tipos de suicídio: o Suicídio anômico,


o Suicídio altruísta e o Suicídio egoísta. Vejamos cada um deles.

O Suicídio anômico é bem representado em situações de anomia social, ou


ausência de regras que mantinham a coesão social. O caos provocado por grandes

2
Émile Durkheim (1858-1917) foi um sociólogo francês. É considerado o pai da Sociologia Moderna
e chefe da chamada Escola Sociológica Francesa.Em 1897 fundou a revista L'Année Sociologique na
qual reuniu um eminente grupo de estudiosos.

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mudanças em uma sociedade, como por exemplo, uma crise econômica, pode
provocar o aumento do número de suicídios, muitas vezes motivados por
desemprego e perda de poder aquisitivo. Então esse tipo de suicídio acontece
quando as forças desagregadoras da sociedade fazem com que os indivíduos
se sintam perdidos ou sozinhos.

O do tipo altruísta ocorre quando há excesso de regulamentação dos


indivíduos pelas forças sociais. Um exemplo é alguém que comete suicídio por
causa de uma causa política ou religiosa, como os sequestradores dos aviões que
se chocaram com o World Trade Center, o Pentágono e um campo na Pensilvânia
em 11/09/2001. As pessoas que cometem suicídio altruísta subordinam-se às
expectativas coletivas, mesmo quando a morte é o resultado.

Já o Suicídio egoísta acontece quando as pessoas se sentem totalmente


separadas da sociedade. Normalmente, as pessoas estão integradas na sociedade
por papéis de trabalho, laços com a família e comunidade, e outras obrigações
sociais. Quando esses laços são enfraquecidos através de aposentadoria ou perda
de familiares e amigos, a probabilidade de ocorrência aumenta. Os idosos que
perdem estes laços são os mais suscetíveis a este tipo de suicídio.

III – O POSICIONAMENTO CRISTÃO PARA O SUICÍDIO

1. O posicionamento teológico.

O suicídio está em desacordo com a vontade de Deus por três motivos


(Adaptado do livro “O Suicido”, de Hernandes Dias Lopes):

a) O suicídio é um gesto de incredulidade. O suicida deixa de crer que Deus pode


nos socorrer em toda e qualquer situação. A mulher de Jó, ao vê-lo nas cinzas,
revoltada contra Deus, aconselhou seu marido que se matasse: “Então, sua mulher
lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre” (Jó 2.9). Mas
ele respondeu: “Como fala qualquer doida, assim falas tu...” (Jó 2.10). Não há poço
tão profundo que a graça de Deus não possa alcançar. Não há túnel tão sombrio
que a luz não o ilumine. Com Deus, quando tudo parece perdido, ainda há uma

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saída. Não há impossível para Deus. Ele pode todas as coisas. O salmista descreve
isto de forma poético: “que faz justiça aos oprimidos; que dá pão aos famintos. O
SENHOR solta os encarcerados; o SENHOR abre os olhos aos cegos; o SENHOR
levanta os abatidos; o SENHOR ama os justos; o SENHOR guarda os estrangeiros;
ampara o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos ímpios. O SENHOR reinará
eternamente. Louvai ao SENHOR!” (Salmos 146.7-9).

b) O suicídio é um gesto que atenta contra o propósito de Deus. A razão


suprema da existência do homem é glorificar a Deus, estar em comunhão com Ele e
fazer a sua vontade. O suicídio é a negação disso. O suicídio é um gesto de
ingratidão para com o Criador. Jogar fora a dádiva que Deus nos deu é a mesma
coisa que dizer a Ele que a vida que recebemos é indesejável e imprestável. Mesmo
quando passamos por situações adversas, Deus nunca deixa de cumprir os Seus
propósitos em nossa vida. Jó, já restaurado de sua desventura, afirmou: “Bem sei eu
que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido” (Jó 42.2). Os
irmãos de Jose do Egito, por inveja, venderam-no como escravo para o Egito.
Vinte dois anos se passaram, e eles, num tempo de fome, tiveram de ir ao Egito
comprar alimento. Nesse tempo, Deus já havia transformado a desventura de José
em triunfo, tirando-o da prisão para o palácio. O jovem escravo tronou-se
governador do maior império do mundo à época. José se deu a conhecer aos seus
irmãos, dizendo-lhes: “Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou
em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar em vida a um povo
grande” (Gn.50.20). O apostolo Paulo resume esse grandioso e sábio propósito de
Deus nestes termos: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o
bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu
propósito” (Rm 8.28).

c) O suicídio é um gesto enganador. O suicídio é um embuste, é um engano;


porque leva a pessoa a só enxergar o agora. O suicídio é uma visão equivocada
acerca da vida, da morte e da eternidade. A pessoa perde a perspectiva de
indestrutibilidade da vida e da perenidade da existência. A morte não é o ponto final
do drama da vida. O suicídio não põe fim à dor que o provoca nem faz cessar a

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angústia que o seduz. A morte não pode acabar com os conflitos da alma. Ao
contrário, ela pode levar a pessoa a um poço sem fundo, a um naufrágio sem
resgate, a uma condenação sem livramento (Lc.12.19,20; 16.19-31).

Depois da morte, numa dimensão eterna, o homem continua existindo


conscientemente, seja no Céu seja no Inferno. Somos mais do que matéria. Não
somos um corpo que tem uma alma, mas uma alma que tem um corpo. Fomos
criados à imagem e semelhança de Deus. Temos em nós as digitais do Criador.
Temos um valor infinito. Somos a menina dos olhos de Deus. O Criador é quem
determina o início e o término da vida, não a criatura (Ec 3.2). É Deus quem
estabelece quando e como a vida deve cessar, seja por doença, velhice ou acidente.
Por conseguinte, o fim da vida está sob a presciência e soberania divina.

O posicionamento ético.

O suicídio conspira contra os interesses primários da Ética Cristã que visa a


exaltar o Criador e o amor ao próximo. Quão paradoxal é que alguém conclua que a
melhor coisa que pode fazer por si mesmo é destruir a própria vida. Como a melhor
coisa para si mesmo pode ser o ato final contra a própria vida? Ninguém pode agir
em seu próprio interesse quando seu plano é destruir a si mesmo. Suicídio é ódio
por si mesmo, e isso é antinatural, é irracional, é imoral. Conforme disse Agostinho,
o suicídio é um fracasso da coragem, é o escapismo existencial, é a fuga sem
retorno, é a covardia mais acentuada, é o ato mais covarde.

O suicido é imoral, porque é assassinato: é assassinato de si mesmo; é


assassinato de um ser humano criado à imagem e semelhança de Deus; é a falta de
amor; é desumanidade; é egoísmo consumado. O suicídio é a quebra dos dois
principais mandamentos da lei moral que Deus deu ao homem: o quinto e o sexto
mandamento. A síntese da lei moral é amar a Deus e ao próximo como a si mesmo
(Mt.22.24-40). O suicídio é a violação dessa lei áurea. Não podemos demonstrar
amor a Deus violando sua própria lei. Não podemos honrar o Criador, destruindo sua
própria criação. Não podemos afirmar a bondade de Deus, descrendo de Sua
providência. O suicídio é um ato de consumada incredulidade. É afirmar que nem
mesmo Deus pode abrir-nos um caminho na escuridão de nossa noite existencial. O
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suicídio é afirmar que os impossíveis dos homens são também impossíveis para
Deus.

O Quinto Mandamento da lei de Deus diz: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que
se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá” (Êx 20.12).
Um suicida não honra pai e mãe quando, egoisticamente, tenta aliviar sua dor,
abrindo uma ferida quase incurável na alma dos pais. A forma de honrar pai e mãe é
buscando neles conselho, ajuda e orientação, e não impondo sobre eles um peso de
culpa, de dor, da vergonha que terão de levar por toda a vida. Quem pensa na dor
que provocará aos pais, aos familiares e aos amigos jamais pode ser estimulado a
buscar a alternativa do suicídio.

O Sexto Mandamento diz: “Não matarás” (Êx.20.13). Ceifar a própria vida é um


assassinato de si mesmo. O suicídio é uma usurpação de um direito soberano,
inalienável e intransferível de Deus. Só Deus pode dar e tirar a vida – “O SENHOR é
o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela” (1Sm 2.6).

CONCLUSÃO

Portanto, só Deus pode dar e tirar a vida – “O SENHOR é o que tira a vida e a
dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela” (1Sm 2.6). Assim, respeitemos a
vida e o seu doador. Aleluia!

Como bem expressam as palavras do coro do Hino 73 da Harpa Cristã:

Vem, vem a Mim e descansarás;


Toma o Meu jugo e Te guiarei;
Sou humilde e manso, dou-Te minha paz;
Ó vem, hoje mesmo, e Te salvarei.

[Professor. Teólogo. Tradutor. Jairo Vinicius da Silva Rocha – Presbítero,


Superintendente e Professor da E.B.D da Assembleia de Deus no Pinheiro.]
Maceió, 4 de maio de 2018.

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