Professional Documents
Culture Documents
Art. 1º, parágrafo único: “Todo o poder emana do povo, que exerce por
meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição”. [71]
“Ao declarar que todo poder emana do povo, a Constituição assegura
de forma ampla a soberania popular”. [72]
“Contrariamente à lei da força, a força da lei é a ordem jurídica
nascida da vontade popular que vai se impondo como o modo normal
de funcionamento da sociedade, como lugar de igualdade de todos e
como produto da própria cidadania”. [73]
“É dessa potência que se pode entender por que a legislação ganha
sentido, legitimidade e prestígio. Será, pois, no reconhecimento dela
como capacidade de alargar o horizonte da participação geral no
destino nacional que a legislação volta à cena”. [74]
O reconhecimento da cidadania conduz à sua própria compreensão no
sentido de que “um ato pelo qual se dá a todos o conhecimento da
legislação em termos de direitos, deveres, obrigações e
proibições, além do funcionamento organizacional de uma
sociedade” (grifo nosso). [75]
Nesse sentido, seria necessário que todos conhecessem a legislação
organizadora da vida individual e coletiva, mas em um país
profundamente excludente, como é o Brasil, essa exigência se torna
irreal, já que a grande maioria da população brasileira não tem acesso
aos bens culturais, e muito menos à compreensão sobre a importância
do conhecimento do ordenamento jurídico. Somente aos mais instruídos
e pertencentes a uma classe social elevada é natural o direito de
conhecer os preceitos legais. [76]
(...)
6.4. Da Cidadania
O conceito de cidadania sempre esteve fortemente ligado à noção de
direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo
intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de
modo direto ou indireto na formação do governo e na sua
administração, sejam ao votar (direto), seja ao concorrer a um cargo
público (indireto).
Cada país encontra seu próprio modelo de cidadania, pois este é reflexo
do paradigma de sua sociedade distinta, não sendo assim, um conceito
universal. Assim, cabe distinguir o conceito de cidadania e de fidelidade
ao Estado, costumeiramente confundidos.
7. Conclusão
O movimento histórico de se fazer política e educação no país nos
levaram a concluir que o direito à educação obrigatória está localizado
em espaços contraditórios, onde estão presentes interesses sócios
econômicos e culturais. [158]
Desta forma, com base na análise a qual este estudo se destinou, através
da inclusão curricular da disciplina de “Noções básicas de direito e
cidadania” no sistema educacional brasileiro seria instituído, ainda que
em longo prazo, um currículo que cumpra com todos os requisitos
necessários para formação plena do indivíduo, não apenas o capacitando
para carreira profissional, mas também lhe desenvolvendo alicerce de
cidadania, este indispensável para alcançar um estado de convivência
ideal entre os indivíduos ao passo que os mesmos buscam sua própria
noção de felicidade pessoal.
8. Referências
· FLACH, Simone de Fátima. Direito à educação e obrigatoriedade
escolar no Brasil: entre a previsão legal e a realidade. Paraná:
UEPG, 2011. Disponível
emhttp://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/43/art20_43.p
df. Acesso em 18/02/2013.
· LEÃO, Silse Teixeira de Freitas Lemos. Breve Análise Sócio-
Histórica da Política Educacional Brasileira: ensino
fundamental. Disponível
emhttp://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppII/pagina_PGPP/Trabal
hos2/Silse_Teixeira_Freitas_Lemos_Le%C3%A3o175.pdf. Acesso em
20/10/2012.
· LEITE, Marcelo Lauar. Lei de Diretrizes e Bases da Educação, novo
ENEM e a inclusão do ensino jurídico nos currículos escolares. Teresina:
Jus Navigandi, 2009. Disponível
em:http://jus.com.br/revista/texto/12709. Acesso em: 03/03/2013.
· MACHADO, Maria Claro. Haddad apresenta novo modelo de
ingresso ao ensino superior. 2009. Disponível
emhttp://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=arti
cle&id=12835:haddad-apresenta-novo-modelo-de-ingresso-ao-ensino-
superior&catid=212. Acesso em 03/03/2013.
· OAB/RO – Assessoria de Imprensa. Assembleia aprova projeto de
noções de Direito nas escolas 2012 .. Disponível
emhttp://folhadevilhena.com.br/news2012/?p=38282. Acesso em
01/08/2012.
· PEREIRA, Cassiane Leonor Sartori. Educação Moral e Cívica no
currículo escolar. Disponível
em:http://www.mundojovem.com.br/artigos/educacao-moralecivica-
no-curriculo-escolar. Acesso em: 21/03/2013.
· PK. Pela volta da Educação Moral e Cívica. Disponível
emhttp://www.pensamentosequivocados.com/2008/08/opinio-pela-
volta-da-educao-moral-e.html. Acesso em: 21/03/2013.
· Revista da OAB/Rondônia. Nº 6 – Ano 4. Porto Velho: Rondônia,
2011.
· Revista Veja. Brasil fica em 69º lugar em ranking mundial da
corrupção. Disponível
em http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/brasil-continua-mal-no-
ranking-mundial-da-corrupcao. Acesso em 03/04/2013.
· SANTOS, Adelci Silva Dos. Direito e Cidadania. UniFOA: 5º
Período, 2011.
· SILVA, Antônio de Siqueira; BERTOLIN, Rafael. Atividades de
Educação Moral e Cívica. São Paulo: IBEP, 1981.
· SOUSA, Rainer Gonçalves. Brasil colônia: Jesuítas. Disponível
emhttp://www.mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/jesuitas.htm.
Acesso em 10/11/2012. Acesso em 15/01/2013.
· STIGAR, Robson. O pensamento cartesiano. 2008. Disponível
emhttp://www.webartigos.com/artigos/o-pensamento-
cartesiano/5651/. Acesso em 03/03/2013.
· VIEIRA, Bruna. Super-revisão: doutrina para concursos e
OAB.1ª Ed. São Paulo: Foco, 2012.
FILGUEIRAS, Juliana Miranda. O livro didático de Educação
Moral e Cívica na ditadura de 1964: a construção de uma
disciplina.São Paulo: PUCSP. Disponível
emhttp://www.faced.ufu.br/colubhe06/anais/arquivos/302JulianaMir
andaFilgueiras.pdf. Acesso em: 02/04/2013.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/brasil-
continua-mal-no-ranking-mundial-da-
corrupcao.
Acesso em 03/04/2013.
[119] PK. – op. Cit.
[120] FILGUEIRAS, Juliana Miranda. – op. Cit. p.04.
[121] Idem.
[122] Idem.
[123] CERRI, Luís Fernando. apud FILGUEIRAS, Juliana Miranda. –
idem.
[124] FILGUEIRAS, Juliana Miranda. – idem.
[125] FILGUEIRAS, Juliana Miranda. – op. Cit. p.04.
[126] Ibidem. p.05.
[127] Ibidem. p.06.
[128] BORTOLI, Lurdes De. apud FILGUEIRAS, Juliana Miranda. –
ibidem. p.08.
[129] Idem.
[130] BORTOLI, Lurdes De. apud FILGUEIRAS, Juliana Miranda. – op.
Cit. p.08.
[131] COTRIM, Gilberto. apud FILGUEIRAS, Juliana Miranda. – idem.
[132] Idem.
[133] FILGUEIRAS, Juliana Miranda. – ibidem. p.09.
[134] Revista da OAB/RO. Nº 6 - Ano 4. Porto Velho: Rondônia, 2011,
p. 17.
[135] Idem.
[136] Idem.
[137] Ibidem. P.16.
[138] Idem.
[139] OAB/RO – Assessoria de Imprensa. Assembleia aprova
projeto de noções de Direito nas escolas 2012 .. Disponível
emhttp://folhadevilhena.com.br/news2012/?p=38282. Acesso em
01/08/2012.
[140] Idem.
[141] Idem.
[142] Idem.
[143] Idem.
[144] OAB/RO – Assessoria de Imprensa – op. Cit.
[145] Idem.
[146] Idem.
[147] VIEIRA, Bruna. Super revisão: doutrina para concursos e
OAB. 1ª Ed. São Paulo: Foco, 2012, p. 54.
[148] Idem.
[149] Idem.
[150] Idem.
[151] Idem.
[152] SANTOS, Adelci Silva Dos. Direito e Cidadania. UniFOA: 5º
Período, 2011, p.09.
[153] Idem.
[154] Idem.
[155] Idem.
[156] Idem.
[157] Idem.
[158] FLACH, Simone de Fátima. - op. Cit. p.17.
[159] Idem.
[160] Idem.