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Aula 1
Prof. Marcus Ignácio
Generalidades sobre o
Transporte Aéreo
Ponto de transferência
Perfil da demanda
Perfil da demanda
Transporte Aéreo no Mundo
Oportunidades
A transferência deve ocorrer da maneira mais rápida e segura.
Reduzir os tempos de percurso terrestres, nas transferências e nos
deslocamentos aéreos.
Fazer aeroportos mais próximos dos centros geradores de tráfego ou, uma
vez que aeroportos incomodam por conta dos ruídos, fazer com que o
acesso aos terminais sejam mais rápidos (vias de acessos exclusivos).
Tornar os procedimentos aeroportuários mais rápidos ou, quando não for
possível, que se realizem de forma confortável.
Tornar as viagens aéreas mais rápidas => limites de velocidade x controle
de tráfego aéreo.
Outra alternativa é baratear as viagens colocando mais assentos e
diminuindo serviços de bordo.
Transporte Aéreo x Economia
Aspecto multidisciplinar do projeto aeroportuário
Planejamento, o projeto e a implantação de um aeroporto envolvem
profissionais de várias especialidades, inclusive não-aeroviárias.
Sociólogos e economistas: previsão de demanda.
Engenheiros aeronáuticos: previsão de aeronaves (veículos), análise de
frotas disponível e futura e conversão de demandas: passageiros e cargas.
Engenheiros civis e arquitetos: projetos e construção de edificações,
integração modal e fluxos na integração (orientação).
Engenheiros civis: terraplenagem e pavimentação de pistas.
Engenheiros mecânicos: infraestrutura de suporte a aeronaves e cargas.
Engenheiros elétricos e eletrônicos: iluminação e sistemas de sinalização
e comunicação.
Engenheiros químicos: pinturas de pistas e pátios.
Histórico da Aviação Civil
Internacional
Histórico
Primeiras controvérsias: ascensões de balões – Paris (1784)
Século XIX: debates sobre uso do espaço aéreo e primeiras tentativas de
voo.
2ª Guerra Mundial
Mudança brusca e radical
Equipamentos mais velozes, com maior capacidade e com maior
autonomia.
Novas pistas e aeroportos.
Expansão e aperfeiçoamento da navegação aérea.
Operação em lugares cada vez mais remotos.
Grande número de aeronaves disponíveis a preços reduzidos tornou o
transporte aéreo uma alternativa atraente (lucro fácil).
Convenções Internacionais
Objetivos
Desenvolvimento da Aviação Civil Internacional.
Preservação da paz mundial.
Acordos internacionais para o estabelecimento de princípios e meios pelos
quais a aviação se desenvolvesse com segurança e de forma ordenada e o
serviço de transporte aéreo se estabelecesse qualitativa e
economicamente.
Pelo artigo 37 da Convenção, os Estados contratantes se obrigavam a
colaborar a fim de atingir a maior uniformidade possível em seus
regulamentos, sempre que isto trouxesse vantagens para a atividade.
Organização de Aviação Civil Internacional (OACI)
Agência especializada das Nações Unidas cuja função é coordenar e
controlar o transporte aéreo internacional.
A Convenção determina regras acerca do espaço aéreo, registro de
aeronaves, aeroportos e segurança de voo, bem como detalha os direitos
dos signatários com respeito ao transporte aéreo.
Serve como fórum global para os seus 191 países signatários
Evita a discriminação entre os Estados contratantes.
Contribui para a segurança dos voos na navegação aérea internacional.
Fomenta, de modo geral, o desenvolvimento de todos os aspectos da
aeronáutica civil internacional.
Funções legislativa (normas), política (tratados internacionais),
administrativa (regulamentação técnica) e judiciária (resolução de conflitos).
Organização de Aviação Civil Internacional (OACI)
Estrutura interna:
Assembleia.
Conselho.
Comissão de Navegação Aérea.
Comitê dos Transportes Aéreos.
Comitê Jurídico.
Anexos OACI
Documentos que estabelecem práticas e padrões sobre os diversos
assuntos que compõem a aviação civil, a maior parte deles com o objetivo
de estabelecer níveis mínimos de segurança.
Têm a finalidade principal de uniformizar as normas e procedimentos
relativos a aeronaves, pessoal, rotas aéreas e serviços de navegação.
Anexos OACI
Anexo I – Licença de Pessoal
Validades.
Currículos mínimos de formação.
Requisitos.
Tipos de licença.
Certificados de Capacidade Física
Anexos OACI
Anexo II – Regras do Ar
Procedimento de voo.
Regras gerais sobre voos visuais e por instrumento devendo ser aplicadas,
sem exceção, aos voos internacionais e aos voos domésticos e que não
conflitem com as regras do Estado que está sendo sobrevoado.
Anexos OACI
Anexo III – Serviços Meteorológicos
Informações meteorológicas para navegação em rota.
Regras gerais que dispõem sobre a disponibilização das condições
meteorológicas das rotas e aeródromos de destino, contribuindo para a
segurança, eficiência e regularidade da navegação aérea.
Anexos OACI
Anexo IV – Cartas Aeronáuticas
Utilização de cartas aeronáuticas.
Obrigação dos Estados a disponibilizarem cartas aeronáuticas contendo
informações concentradas e coordenadas sobre a navegação aérea.
Normas, práticas recomendadas, anotações explanatórias, uso de cores e
simbologia padronizada.
Quando a carta aeronáutica publicada tem ‘ICAO’ em seu título, indica que a carta
produzida está em conformidade com as normas gerais do Anexo IV.
Anexos OACI
Anexo V – Unidade de Medida
Padroniza as medidas usadas internacionalmente em ar e terra.
Aeroporto de Funchal
Ilha da Madeira
Pista: 2.700 metros
Ilha da Madeira (FNC)
Aeroporto de Funchal
Ilha da Madeira
Pista: 2.700 metros
Gibraltar (GIB)
Aeroporto de Funchal
Ilha da Madeira
Pista: 2.700 metros
Bibliografia
HORONJEFF, Robert. (1993) Planning and Design of Airports. Boston.
McGraw-Hill. 4ª edição. Boston
www.infraero.gov.br
www.anac.gov.br
www.icao.org
www.iata.org