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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
3.1. Descrição das barras
3.2. Identificação do problema ou necessidade
3.3. Modelagem de cálculos
3.4. Análise dos mapas de propriedades
3.5. Seleção dos materiais
4. DEFINIÇÕES INICIAIS
4.1. Função
4.2. Objetivos
4.3. Restrições
4.4. Variáveis livres
5. CÁLCULO DO ÍNDICE DE MÉRITO
5.1. Equação da densidade
5.2. Coeficiente de segurança
5.3. Equação de deformação para cada barrote
6. ANÁLISE DE UM MÓDULO DE YOUNG MÍNIMO
6.1. Análise do mapa de propriedades
6.2. Análise dos preços e das reciclabilidades
6.3. Processo de escolha do material
6.3.1.1. Escala para o índice de mérito
6.3.1.2. Escala para custos
6.3.1.3. Escala para tenacidade à fratura
7. RESULTADOS
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
9. CONCLUSÃO
10. REFERÊNCIAS
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Ilustração genérica das barras.
Figura 2 – Ilustração em 3D das barras.
Figura 3 – Exemplo de viga bi apoiada.
Figura 4 – Deformação na barra.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Fatores utilizados para determinar um coeficiente de
segurança para materiais dúcteis.
Tabela 2 - Variação de E com o raio interno.
Tabela 3 – Materiais escolhidos para a análise.
Tabela 4 – Análise dos preços e reciclabilidades.
Tabela 5 – Processos de escolha do material.
Tabela 6 – Parâmetros e seus respectivos pesos.
Tabela 7 – Escala Pahl e Beitz para os parâmetros citados
acima, exceto o IM.
Tabla 8 – Notas em relação ao Índice de Mérito.
Tabela 9- Notas em relação ao custo.
Tabela 10 – Valores de tenacidade à fratura em deformação
plana
Tabela 11 – Matriz de decisão.
Tabela 12 – Materiais selecionados com maior Módulo de
Young.
Tabela 13 – Informações das barras.
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Seleção do material.
Gráfico 2 – Possíveis candidatos na classe dos ferros
nodulares.
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1. INTRODUÇÃO
Em qualquer tipo de projeto mecânico, a escolha do material deve ser
primordial para o bom funcionamento dos equipamentos e para a eficiência do
projeto, visto que, as falhas são responsáveis por enormes danos materiais
(financeiros) e imateriais (vidas). De maneira a evitá-los, é essencial que, dentre
os mais de 160 mil materiais disponíveis, haja uma escolha que deve ser feita
por profissionais qualificados para tal.
Essa seleção de materiais não deve ser feita de maneira aleatória. Uma
série de fatores devem ser levados em conta. Por exemplo: a geometria da peça,
os esforços sofridos e realizados pela mesma, a disponibilidade no mercado, os
custos, a facilidade de sofrer alterações com processos (soldagem, usinagem,
forjamento, etc.), e muitos outros que ainda serão falados.
Como disse o autor Michael Ashby:
“Engenheiros fazem coisas. E as fazem com materiais. Os
materiais têm de suportar cargas, isolar ou conduzir calor
e eletricidade, aceitar ou rejeitar fluxo magnético, transmitir
ou refletir luz, sobreviver em ambientes muitas vezes
hostis, e fazer tudo isso sem prejudicar o ambiente ou sem
custar muito”.
Para auxilio e suporte na escolha do material ideal para determinada ação,
há softwares que contam com uma base de dados muito vasta e que
compreende bastante informação sobre temas de engenharia. Um dos principais
programas utilizados para o desenvolvimento deste projeto, por exemplo, foi o
software CES Materials and Process Information EduPack 2013, que propicia um
ambiente de computador para seleção otimizada de materiais, além do MatLab,
que auxiliou nos cálculos matemáticos.
2. OBJETIVOS
para tal feito, ferramentas de seleção dos materiais, a exemplo dos Índices de
Mérito, Mapas de Propriedades Dos Materiais e Matrizes de Decisão, foram
usadas, considerando, claramente, os objetivos, as restrições e as variáveis
livres.
3. METODOLOGIA
3.1. Descrição das barras
O equipamento empregado em exercícios fisioterapêuticos, possui duas
barras de mesmas dimensões e altura, sendo que cada uma é apoiada por dois
suportes verticais, nos quais se encontram em um quadro de base estável. É
considerável que as barras necessitem dispor de elasticidade, e os pontos de
fixação que as compõem nos suportes serem articulados. Para esse fim, o
aparelho não deve se deslocar na execução dos exercícios.
Dessa maneira, para a seleção dos materiais para as barras, adotou-se
como um exemplo de modelo o do Figura 1, considerando que as colunas
possuem altura regulável, variando de 77 cm até 1,04m, e as barras possuem
comprimento de 1040 mm, respectivamente. O raio externo das barras foi
determinado como sendo 0,1 mm.
Tem-se nas figuras abaixo, dois desenhos, nos quais mostram uma
ilustração do aparelho fisioterapêutico genérica e uma ilustração em 3D, feita no
software SolidWorks.
Figura 1 – Ilustração genérica das barras.
Fonte: https://www.ispsaude.com.br/isp/produto/barra-paralela-classic-em-aco-carbono-
arktus/00110B?gclid=Cj0KCQjwr53OBRCDARIsAL0vKrOvp6vqvo2WPdHklf5GQXAO2iFTXnQ9
hSe_UoH621wiEpo5z0Q2rHUaAuu0EALw_wcB
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4. DEFINIÇÕES INICIAIS
4.1. Função
As barras, na fisioterapia, têm a função de suportar a carga a elas imposta
para os treinos de marcha e proprioceptivo, nos quais visam a aquisição de
competência para caminhar.
4.2. Objetivos
O objetivo é reduzir a densidade e aumentar o módulo de elasticidade.
4.3. Restrições
As restrições adotadas foi uma deformação de 0,1 mm e uma massa de
120 kg, na qual consiste um valor máximo para a massa do paciente, e que tenha
o raio externo de 10 cm.
4.4. Variáveis Livres
Raio interno, módulo de Young ou módulo de elasticidade e Índice de
Mérito, foram as variáveis livres admitidas.
Tal fato ocasiona uma deformação δ que não deve passar de 0,1 mm. O
critério de seleção estabelecido para o material que irá compor a barra tem o
objetivo de escolher o mais viável entre vários materiais semelhantemente com
baixa densidade, alta resistência e de custo baixo. O diâmetro interno (variável
livre) e a massa (objetivo do projeto) podem ser encontradas a partir da
manipulação de equações de resistência dos materiais.
Manipulando essas equações, tem-se a determinação do Índice de Mérito
(IM). É a partir deste que se torna possível realizar uma comparação entre
materiais candidatos e, por conseguinte, uma otimização da resistência da barra
10
Onde,
= 1176 N;
ú= ) =1,04 m;
5e variam com o material;
reta, isto é, sua inclinação, é dada simplesmente por k. Como o índice de mérito
0
calculado foi "> = , temos que a inclinação da reta é 1. Abaixo se encontra o
1. Pouco importante;
2. Razoavelmente importante;
3. Importante;
4. Muito importante;
5. Primordial.
Tabela 7 - Escala Pahl e Beitz para os parâmetros citados acima, exceto o IM,
raio interno e preço
Escala Representação
0 Insatisfatório
1 Tolerável
2 Adequado
3 Bom
4 Muito Bom
6.3.1. Escala para o índice de Mérito
Como os valores para os IMs calculado foram muito discrepantes, surgiu
a necessidade de criar uma nova escala para os mesmos. Primeiramente, foi
discutido que a Nota 0, seria dada aos materiais com o IM insatisfatórios. Mas
como nenhum material foi selecionada abaixo do mínimo módulo de elasticidade
(105,4 GPa), nesse quesito não há nenhum material presente.
Sabemos que o menor índice de mérito para a aplicação seria a
combinação do módulo elástico mínimo com a maior densidade possível para
um material com esse módulo mínimo, a qual, vendo pelo mapa de materiais
identificamos como sendo bem próxima do ferro fundido, isto é, variando entre
7,5 e 7,6 g/cm3, no caso do Ferro Fundido Cinzento.
Então, temos
105,4
"> íE F = = 13,8
7,6
Portanto, materiais com o IM menor ou igual que 14 (valor aproximado de
13,8), seriam avaliados como insatisfatórios e receberiam nota 0. Dessa
maneira, criaríamos intervalos de dimensão 14 e atribuiríamos as notas a eles.
Intervalos Notas
0 ≤ IM ≤ 14 0
14 ≤ "> ≤ 28 1
28 ≤ "> ≤ 42 2
42 ≤ "> ≤ 56 3
56 ≤ "> ≤ 70 4
70 ≤ "> ≤ 84 5
84 ≤ "> ≤ 98 6
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Intervalo Nota
0 ≤ Preço Total ≤ 2134,4 4
2134,4 ≤ Preço Total ≤ 4268,8 3
4268,8 ≤ Preço Total ≤ 6403,2 2
6403,2 ≤ Preço Total ≤ 8537,6 1
8537,6 ≤ Preço Total ≤ 10672 0
Tabela 9 – Notas em relação ao custo.
7. Resultados
Com base nas notas obtidas pelas classes de materiais acima, podemos
perceber que a nossa escolha será um ferro fundido nodular. A partir de dados
obtidos no programa CES EduPack 2013, a plataforma de nível três foi usada
para determinar qual o material específico, dentre a classe dos Ferros Fundidos
Nodulares, que seria ideal para o nosso projeto.
9. CONCLUSÃO
barras, seria avaliado o melhor revestimento para trazer mais conforto para os
usuários.
10. REFERÊNCIAS
CALLISTER, W.D. Ciência e Engenharia dos Materiais. 7. Ed. Jhon Wiley
&Sons, 2007.
Disponível em :<http://www.utfpr.edu.br/curitiba/estrutura-
universitaria/diretorias/dirppg/programas/ppgem/banco-
teses/dissertacoes/2012/MARINHONelsonPotenciano.pdf>. Acesso em:
22/09/2017.