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instituições públicas
PROF: JOÃO ESTEVÃO BARBOSA NETO
JOAOESTEVAOBARCOSANETO@GMAIL.COM
Contabilidade aplicada ao
setor público - CASP
PROF: JOÃO ESTEVÃO BARBOSA NETO
JOAOESTEVAOBARBOSANETO@GMAIL.COM
Planejamento governamental
O planejamento é primeira etapa de um processo de gestão
4.320/64
Sistema Financeiro
Registro Contábil
Sistema Patrimonial
Sistema Compensação
Orçamentário: Atos e fatos relacionados à
Sistema contábil execução orçamentária
NBCASP
Patrimonial: registra as variações no
patrimônio público
SUBSISTEMAS
atual
Receita Despesa Passivo
Orçamentária Orçamentária Ativo * Circulante
* Circulante * Não
* Não Circulante
Previsão e execução Circulante * Patrimônio
Líquido
Contas de Resultado
(+) Variações Patrimoniais Ativas
( -) Variações Patrimoniais Passivas
= Resultado Patrimonial do Exercício
O processo orçamentário
O processo orçamentário tem como fim a previsão dos recursos públicos
para sua alocação de forma eficaz, ou seja, prever como deverá ser o
gasto/investimento, em função das receitas.
Aliomar Baleeiro
O processo orçamentário
Previsão
Controle e
limitação dos
gastos
Orçamento
Metas Fiscais
Transparência
O processo orçamentário
Por sua vez, cada sessão legislativa possui dois períodos legislativos, o primeiro de
2 de fevereiro a 17 de julho e o segundo de 1º de agosto a 22 de dezembro.
A União deve ainda apresentar em anexo específico, as metas fiscais para inflação,
câmbio, políticas monetárias, creditícia.
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
A LDO é anual no sentido de que a cada ano teremos uma LDO (LDO-2017, LDO-2018,
LDO-2019 etc).
Todavia, a vigência (duração) da LDO extrapola o exercício financeiro, uma vez que ela é
aprovada até o encerramento do primeiro período legislativo e orienta a elaboração da LOA
no segundo semestre, bem como estabelece regras orçamentárias a serem executadas ao
longo do exercício financeiro subsequente.
Por exemplo, a LDO elaborada em 2017 terá vigência já em 2017 para que oriente a
elaboração da LOA e também durante todo o ano de 2018, quando ocorrerá a execução
orçamentária.
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
O prazo para encaminhamento da LDO ao Legislativo é de oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e a devolução ao Executivo deve ser
realizada até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17 de julho). A
sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO.
Lei Orçamentária Anual - LOA
O orçamento propriamente dito, é aprovado por meio da Lei Orçamentária Anual
(LOA).
Deve ser elaborada para cada ente público e conterá todos os gastos e receitas deste.
Conforme princípios orçamentários, a cada ano deve ser elaborado novo orçamento
para o exercício seguinte.
Lei Orçamentária Anual - LOA
Conforme LRF a LOA deve conter/observar:
Fixação Limites
Fixação de Previsão Propostas
NFSP Despesas despesas
metas fiscais Receitas setoriais
obrigatórias discricionárias
Lei Orçamentária Anual - LOA
Continuação
Orçamento de Investimento Integra a Lei Orçamentária Anual e refere-se ao orçamento de investimento das empresas em
que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
Orçamento Fiscal Integra a Lei Orçamentária Anual e refere-se ao orçamento dos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
Tipos de Orçamento
Orçamento de Desempenho
O orçamento de desempenho ou por realizações enfatiza o resultado dos gastos e não apenas o gasto em si. A
ênfase reside no desempenho organizacional.
Caracteriza-se pela apresentação de dois quesitos: o objeto de gasto (secundário) e um programa de trabalho
contendo as ações desenvolvidas.
Nessa espécie de orçamento, o gestor começa a se preocupar com os benefícios dos diversos gastos e não
apenas com seu objeto.
Tipos de Orçamento
Orçamento Base Zero
O orçamento de base zero consiste basicamente em uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos
governamentais. Nesse tipo de abordagem, na fase de elaboração da proposta orçamentária, haverá um questionamento
acerca das reais necessidades de cada área, não havendo compromisso com qualquer montante inicial de dotação.
O processo do orçamento de base zero concentra a atenção na análise de objetivos e necessidades, o que requer que cada
administrador justifique seu orçamento proposto em detalhe e cada quantia a ser gasta, aumentando a participação dos
gerentes de todos os níveis no planejamento das atividades e na elaboração dos orçamentos.
Tipos de Orçamento
Orçamento Programa
De acordo com Core, “em um processo de planejamento e orçamento integrados, ressalta a imperiosa necessidade de que os fins e
os meios orçamentários sejam tratados de uma forma equilibrada”.
Considerando que, desde o decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, a Administração Pública Federal estabeleceu o
orçamento-programa anual como um instrumento de planejamento, a ideia de discriminar a despesa pública por objetivo, ou seja, de
acordo com os seus fins, já é bastante familiar a todos quantos atuam nessa área.”
Em cada ano, será elaborado um orçamento-programa, que pormenorizará a etapa do programa plurianual a ser realizada no
exercício seguinte e que servirá de roteiro à execução coordenada do programa anual (art. 16 do Decreto-Lei 200/1967).
O orçamento-programa é um instrumento de planejamento da ação do Governo, por meio da identificação dos seus programas de
trabalho, projetos e atividades, com estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados e previsão dos custos
relacionados.
Tipos de Orçamento
Orçamento Programa
Cada governo apresenta ao eleitor seu programa de trabalho. Este programa irá orientar o Estado enquanto sob a direção do respectivo governo. O orçamento público, ao invés
de um documento que somente autorize arrecadar receitas e executar gastos deverá trazer as metas e objetivos que o governo pretende alcançar em determinado exercício.
O orçamento programa é um plano de trabalho expresso por um conjunto de ações a realizar e pela identificação dos recursos necessários a sua execução.
Podemos visualizar que por meio do orçamento programa o Governo sinaliza que caminho irá tomar e quais são suas metas e objetivos e direciona as ações do Estado neste
caminhar.
Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, determina existência de
orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios –
com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.
Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem
integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Princípios Orçamentários
Princípios Orçamentários
Universalidade
Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil,
ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
Princípios Orçamentários
Princípios Orçamentários
Exclusividade
Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.
A Constituição Federal de 1988, no art. 37, estabelece a formalização legal das leis
orçamentárias:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Princípios Orçamentários
Princípios Orçamentários
Orçamento Bruto
Previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na
LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.
Princípios Orçamentários
Princípios Orçamentários
Não-vinculação (não-afetação) da receita de impostos
O inciso IV do art. 167 da CF/1988 veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo
exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal, in verbis:
Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que
autoriza aos Poderes a execução de suas despesas.
Princípios Orçamentários
Transparência
Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48,
48-A e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento
público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução
orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações
sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa.
Mais alguns princípios
Princípio do não estorno
Esses princípios são modernos e recentes. O princípio do planejamento, de acordo com a Constituição Federal de 1988, art. 165, § 1o, refere-se à
obrigatoriedade de elaboração do PPA – Plano Plurianual, e a obrigatoriedade de todos os planos e programas nacionais, regionais e setoriais serem elaborados
em consonância com ele (art. 165, § 4o), reforçado pela LRF, art. 1o, § 1o, que exige a ação planejada: “a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação
planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas...”.
Haja vista a importância do planejamento plurianual para a Administração Pública, ele obrigatoriamente deverá ser aprovado mediante lei, não sendo admitida
sua formalização mediante Medida Provisória (CF/1988, art. 62, § 1o, d).
O princípio da programação surgiu a partir da instituição do orçamento-programa, e apregoa que o orçamento deve evidenciar os programas de trabalho,
servindo como instrumento de administração do Governo, facilitando a fiscalização, gerenciamento e planejamento. Todas as despesas são inseridas no
Orçamento sob a forma de programa.
Programa é o instrumento que o Governo utiliza para organizar suas ações de maneira lógica e racional, a fim de otimizar a aplicação dos recursos públicos e
maximizar os resultados para a sociedade.
Como o “programa” é o elo entre planejamento e orçamento, esses princípios são apresentados juntos.
Mais alguns princípios
O princípio do equilíbrio estabelece que o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista
para o período.
O que mudou desde a Lei 4.320/64?
Alguns conceitos importantes
De acordo com o art.40 da Lei nº 4.320/64 os créditos adicionais são autorizações de despesas não
computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento ”.
Podem ser:
ARO: As Antecipações de Receitas Orçamentárias são empréstimos que os entes públicos podem fazer (União, Estados, DF e
Municípios) para resolver uma momentânea insuficiência de caixa. Elas estão reguladas pelo artigo 38 da Lei Complementar 101/2000
(Lei de Responsabilidade Fiscal).
REFERÊNCIAS
Slides desenvolvidos e aprimorados de: