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Fortaleza
2009
INTRODUÇÃO
Carnes: massas musculares maturadas e demais tecidos que
as acompanham, incluindo ou não a massa óssea
correspondente, que procede de animais abatidos sob inspeção
sanitária (RIISPOA, 1952)
Classificação:
Vermelhas – bovina, suína e ovina
Aves – frango, pato, peru, ganso e avestruz
Pescado – peixes, camarão, lagosta, ostra
De caça – animais não domésticos
RAÇAS
Carnes Músculos
menos mais ricos em
gordurosas e gordura e em
com menos proteínas do
tec. Conect. – tec. Conectivo
mais macia – carne dura
ESTRUTURA
Tecido epitelial
Recobre as superfícies externas e internas do corpo
A maior parte dele é removida no processo de abate
O restante está associado principalmente aos vasos
sanguíneos e linfáticos
O tecido epitelial pode especializar-se de acordo com sua
localização para desempenhar diversas funções: absorção,
secreção, transporte, proteção e recepção sensorial
ESTRUTURA
Tecido nervoso
Constitui menos do que 1% da carne
Sua função no período imediatamente anterior e durante o
abate pode ter importante influência sobre sua qualidade –
ligação com o nível de stress do animal (pré-abate)
As fibras nervosas se entremeiam no tecido muscular para
transmitir os impulsos nervosos
ESTRUTURA
Tecido conjuntivo
Unir e manter ligadas as diversas partes do organismo
Defesa do organismo funcionando como barreira a agentes
infecciosos
Alguns componentes do tecido conjuntivo:
Colágeno: proteína mais abundante do organismo animal
(entre 20 e 25% do total), influindo muito na maciez da
carne. Quanto mais colágeno, mais dura é a carne
Elastina: proteína presente nos ligamentos, paredes de
artérias e envolvendo vários órgãos, inclusive os músculos.
Embora represente somente 5% do total de tecido conjuntivo
do músculo a elastina prejudica a maciez da carne
ESTRUTURA
Tecido conjuntivo
Alguns componentes do tecido conjuntivo:
Tecido adiposo: reservatório de energia, preenche
espaços entre os tecidos, proporciona ao corpo um recurso
antichoque, de isolamento térmico e de fonte de calor
Cartilagens e ossos: constituem os elementos de suporte e
o esqueleto dos animais respectivamente
ESTRUTURA
Tecido muscular
ESTRUTURA
Tecido muscular
Fibra muscular
ESTRUTURA
Tecido muscular
Fibra muscular
SARCÔMERO
ACTINA
MIOSINA
LINHA z
BANDA A BANDA I
ESTRUTURA
Tecido muscular
Tipos de músculo:
Esquelético: músculo esquelético representa de 35 a 65%
do peso das carcaças dependendo, naturalmente, da fase
de crescimento e engorda do animal (VOLUNTÁRIO)
Liso: está presente nas paredes do trato digestivo e das
vias respiratórias, nos ductos urinários e genitais, nas
paredes das artérias, veias e grandes vasos linfáticos e na
pele (INVOLUNTÁRIO)
Cardíaco: contínuas contrações necessárias para o
bombeamento do sangue através do corpo
(INVOLUNTÁRIO)
ETAPAS
TRANSPORTE
MANEJO ANTE-MORTEM
DESCANSO
DIETA HIDRICA
INSENSIBILIZAÇÃO BANHO
SANGRIA
CORTES
ESFOLA
LAVAGEM DA CARCAÇA
EVISCERAÇÃO
QUALIDADE
Fatores ante-morten que afetam a qualidade da carne:
Genótipo (raça)
Zebuínos (Bos indicus) – animais que melhor se adaptam
às condições tropicais, carne mais dura. Ex: Nelore
Taurino (Bos taurus) – animais mais sensiveis às
condições tropicais, carne mais macia. Es: Jersey
Alimentação – animais bem alimentados têm carne mais
macia
Sexo
Idade – quanto mais velho, mais dura é a carne
Estresse – redução do nível de glicogênio e redução da
maciez
QUALIDADE
Fatores post-morten que afetam a qualidade da carne:
Refrigeração
Refrigeração logo após o abate – encurtamento pelo frio –
endurecimento da carne
Refrigeração retardada – temperatura mais elevada até
ocorrer o rigor mortis e depois resfria – carne mais macia
Estimulação elétrica
Aplicação de corrente elétrica às carcaças
Liberação das enzimas endógenas
Adição de enzimas amaciantes
Infusão de íons cálcio
QUALIDADE
Fatores post-morten que afetam a qualidade da carne:
Pressurização
Método de estiramento
Evita a contração excessiva
Aumenta a maciez
QUALIDADE