Trabalho sobre o uso de Gonadotrofina Corionica Equina e Dispositivo Intravaginal de Liberação de Progesterona na Inseminação Artificial em Tempo Fixo em búfalas mestiças
Trabalho sobre o uso de Gonadotrofina Corionica Equina e Dispositivo Intravaginal de Liberação de Progesterona na Inseminação Artificial em Tempo Fixo em búfalas mestiças
Trabalho sobre o uso de Gonadotrofina Corionica Equina e Dispositivo Intravaginal de Liberação de Progesterona na Inseminação Artificial em Tempo Fixo em búfalas mestiças
Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia
25 a 28 de Julho de 2017 Hotel Bourbon Cataratas – Foz do Iguaçu - Brasil
Gonadotrofina Corionica Equina e Dispositivo Intravaginal de Liberação de
Progesterona na Inseminação Artificial em Tempo Fixo em búfalas mestiças
Vinicio A. Nascimento*1, Danilo C. Domingos**2, Marcia Dias2, André R. Carvalho3
1UFG Regional Jataí, Jataí/GO, Brasil e UNIFIMES, Mineiros/GO, Brasil; 2UNIFIMES, Mineiros/GO; 3UFG Regional Jataí. *vinicioaraujon@yahoo.com.br; **Monografia Curso Medicina Veterinária
A Inseminação Artificial em búfalas visa a melhoria quali-quantitativa da produção de
carne e de leite da espécie. Há o maior aproveitamento de reprodutores que apresentam características melhoradoras. Com isso, objetivou-se avaliar o uso de gonadotrofina coriônica equina (eCG) ou do dispositivo intravaginal de liberação lenta de progesterona associados ao protocolo OVSYNCH de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) pela dinâmica folicular pontual das búfalas no Brasil central. Foram utilizadas 15 búfalas mestiças ((Murrah, Mediterrâneo, Jafarabadi) do município de Ribeirãozinho, MT, no mês de agosto, divididas igualmente em três tratamentos: TOVSYNCH – administração de 25 μg de Hormônio Liberador de Gonadotrofinas (GnRH, Gestran Plus®) nos dias 0 (D0) e 9 (D9), de 25 mg de prostaglandina (PGF2α, Lutalyse®) no dia 7 (D7) e IATF realizada 16 horas após a segunda administração de GnRH; TOVSYNCH+eCG – similar ao TOVSYNCH, sendo administrado 400 UI de Gonadotrofina Corionica Equina (eCG, Novormon®) no D7; TOVSYNCH+progesterona – similar ao TOVSYNCH, com a inserção no D0 do dispositivo intravaginal de liberação lenta de progesterona (P4, CIDR®) e retirada no D7. Foram realizados exames ultrassonográficos nos dias 0 (D0), 7 (D7) e 9 (D9) utilizando aparelho portátil de ultrassom acoplado a um transdutor linear retal de 5,0 MHz para verificar a quantidade e o tamanho de folículos e corpo lúteo por animal. Os dados foram analisados no programa SAS v.9.3 (2012) a 5% de probabilidade considerando o tratamento em delineamento inteiramente casualizado. Não foram observadas (P>0,05) diferenças para a quantidade média de folículos pequenos por animal (7,33±2,80) e para o diâmetro do folículo ovulatório (17,16±4,21 mm). A ausência na dinâmica folicular pontual de folículos médios e de corpos lúteos pode ser relacionado ao período de anestro sazonal das búfalas. Não houve diferença quanto a taxa de ovulação entre os tratamentos (13/15= 86%). A taxa de prenhez também não diferiu (P>0,05; TOvsynch = 60%; TOvsynch+eCG = 40%; TOvsynch+progesterona = 80%). A associação da gonadotrofina coriônica equína (eCG) e de dispositivo intravaginal de progesterona (CIDR) ao protocolo Ovsynch para IATF não influenciaram o desempenho reprodutivo de búfalas mestiças pela dinâmica pontual dos folículos e ambos demonstraram resultados satisfatórios. O uso do protocolo hormonal para Inseminação Artificial em Tempo Fixo (TOVSYNCH, TOVSYNCH+eCG, TOVSYNCH+progesterona) é importante para o incremento da eficiência reprodutiva de búfalas mesmo em anestro reprodutivo sazonal.