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Portuguesa
Gramática
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unidade 1 Orações coordenadas (revisão)
unidade 2 Morfossintaxe
unidade 3 Orações subordinadas
unidade 4 Conjunções subordinativas
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1 • 2 • 3 • 4
EF2 - 6º ao 9º ano
Ícones utilizados neste material
Atividades Conteúdo digital
TED Atividade na
plataforma Ted-Ed
Relações de
coordenação e
subordinação
Em um jogo de vôlei, é importante
que as jogadoras estejam em perfeita
coordenação. Ao mesmo tempo,
precisam jogar de forma subordinada,
respeitando o posicionamento das
colegas, complementando seus lances
etc. O mesmo ocorre com as orações
no período composto. As orações, no
período composto, podem ligar-se por
meio de conjunções coordenativas ou
subordinativas, dependendo da relação
que estabelecem entre si.
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1 Que tipo de relação existe entre as jogadoras durante a partida? É possível afirmar que uma
depende da outra?
2 Se a rede fosse retirada, as jogadoras poderiam continuar a partida? O que aconteceria?
3 O que aconteceria se as jogadoras saíssem da cena?
4 Depois de responder a essas três questões escreva um pequeno texto, descrevendo a cena.
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1 Orações coordenadas (revisão)
UNIDADE
Orações coordenadas
Leia as tiras abaixo.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
calvin & hobbes, bill watterson
© 1995 watterson/dist. by universal uclick
1 Releia os trechos sublinhados nas duas tiras. Em ambos os casos, os períodos são compostos.
O que indica isso?
O fato de haver três orações no primeiro período e duas no segundo, indicadas pelas formas verbais estou,
vejo e estou (no primeiro período), e parece mudar e fica (no segundo período).
Período 1 Estou com dor de garganta, dor de ouvido, dor de estômago, vejo pontinhos
pretos e estou zonzo.
a) Em qual dos períodos as duas orações estão sintaticamente ligadas, isto é, uma delas exerce
função sintática em relação à outra? Explique.
Período 2. A oração "que não deveria ir à escola hoje" é objeto direto da oração "Eu acho".
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Conjunções coordenativas
1 Releia estes períodos destacados nas tiras.
Período 1
Estou com dor de garganta, dor de ouvido, dor de estômago, vejo pontinhos
pretos e estou zonzo.
Período 2 Nada parece mudar de um dia para o outro, mas de repente tudo fica diferente.
Marque a alternativa que não explica adequadamente a relação estabelecida pelas conjun-
ções e e mas.
( ) Em 1, a conjunção aditiva e estabelece uma relação de adição.
( X ) Em 2, a conjunção adversativa mas introduz uma conclusão.
( ) Em 2, a conjunção adversativa mas introduz uma oposição.
No período “Estou com dor de garganta, vejo pontinhos pretos, estou zonzo”, as
orações não vêm acompanhadas de conjunção. Por isso, são chamadas orações coor-
denadas assindéticas.
Nos períodos “Estou com dor de garganta, dor de ouvido, dor de estômago, vejo
pontinhos pretos e estou zonzo” e “Nada parece mudar de um dia para o outro, mas
de repente tudo fica diferente”, as orações introduzidas pelas conjunções e e mas são
chamadas orações coordenadas sindéticas.
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Atividades • unidade 1 Professor: Para questões adicionais, consulte o Banco de Questões na Plataforma UNO.
1 Forme períodos compostos por coordenação com as conjunções adequadas. Em seguida, classi-
fique as orações sindéticas dos períodos compostos.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
anterior.
aditiva
a) Oração coordenada sindética .
adversativa
b) Oração coordenada sindética .
3 Leia estes períodos compostos e indique a relação que as conjunções coordenativas destacadas
estabelecem entre as orações. Oriente-se pelo quadro.
a) Na área dos golfinhos há mais oxigênio, pois as águas se renovam mais e permitem a vida de
uma quantidade maior de peixes.
Explicação e adição.
b) As áreas com mais oxigênio são, portanto, o lugar ideal para os golfinhos se alimentarem.
Conclusão.
c) Todos os golfinhos nascem com nadadeiras dorsais lisas, mas, com o tempo, podem se ferir e
criar cicatrizes.
Oposição e adição.
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4 Leia este texto e classifique as orações coordenadas destacadas nos itens.
Prova falsa
Quem teve a ideia foi o padrinho da caçula – ele me conta. Trouxe o cachorro de
presente e logo a família inteira se apaixonou pelo bicho. Ele até que não é contra isso
de se ter um animalzinho em casa, desde que seja obediente e com um mínimo de
educação.
– Mas o cachorro era um chato – desabafou.
Desses cachorrinhos de raça, cheios de nhe-nhe-nhem, que comem comidinha es-
pecial, precisam de muitos cuidados, enfim, um chato de galocha. E, como se isto não
bastasse, implicava com o dono da casa.
– Vivia de rabo abanando para todo mundo, mas, quando eu entrava em casa, vinha
logo com aquele latido fininho e antipático de cachorro de francesa.
Ainda por cima era puxa-saco.
PORTO, Sérgio (Stanislaw Ponte Preta). Prova falsa.
Em: Dois amigos e um chato. São Paulo: Moderna, 1986. p. 52-56. (Coleção Veredas.)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a)
(...) e logo a família inteira se apaixonou pelo bicho.
b)
(...) e com um mínimo de educação.
c)
– Mas o cachorro era um chato (...).
d)
(...) precisam de muitos cuidados (...).
5 Os períodos a seguir estão relacionados pela mesma conjunção, mas a relação entre suas orações
não é a mesma. Reescreva-os usando a conjunção adequada para estabelecer a relação indicada
entre parênteses.
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Gramática em contexto
1 Leia o poema.
Tecendo a manhã
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Professor: Não se pretende
esgotar o estudo do poema. O se erguendo tenda, onde entrem todos,
propósito da atividade é res-
saltar o uso da conjunção adi- se entretendendo para todos, no toldo
tiva e no encadeamento das
ações dos galos para que se (a manhã) que plana livre de armação.
reflita sobre o valor da união.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
MELO NETO, João Cabral de. Tecendo a manhã. Em: Os melhores poemas de João Cabral de Melo Neto. Seleção de
Antonio Carlos Sechin. São Paulo: Global, 1985. p. 188.
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Atividades • unidade 1 Professor: Para questões adicionais, consulte o Banco de Questões na Plataforma UNO.
2 Sublinhe e classifique as orações coordenadas sindéticas destes períodos. Professor: Explique aos alunos
que, neste caso, são duas ora-
a) Quer você queira, quer não, vai ser o nosso candidato. Alternativas. ções: Quer você queira, quer
[você] não [queira]...
b) A árvore deveria estar podre, pois o vento a derrubou. Explicativa.
d) O rapaz não tinha experiência, todavia não lhe faltava boa vontade. Adversativa.
3 Assinale o período em que a conjunção foi usada de forma inadequada para estabelecer a relação
de ideias.
( ) Comprei uma passagem para Madri, mas era Barcelona que me atraía.
( X ) Fizemos as tarefas do dia, por isso era necessário.
( ) Ora a criança chorava, ora ria.
( ) O juiz declarou o réu culpado e levantou-se em seguida.
4 Corrija o período que você assinalou na questão anterior, usando a conjunção adequada para
estabelecer a relação de sentido.
Fizemos as tarefas do dia porque era necessário.
b) Identifique um período composto por coordenação que apresenta uma sequência de carac-
terísticas de um dos animais comentados no texto e também uma opinião a respeito dele.
Classifique as orações desse período.
“Ele vive no fundo dos oceanos, não passa de 12 cm e é completamente inofensivo, mas sua aparência é
coisa de pesadelo.”
“Ele vive no fundo dos oceanos”: coordenada assindética; “não passa de 12 cm”: coordenada assindética;
“e é completamente inofensivo”: coordenada sindética aditiva; “mas sua aparência é coisa de pesadelo”:
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2 Morfossintaxe
UNIDADE
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1 Em que consiste o humor da tira?
No fato de Hagar querer trocar um barco que está praticamente afundado.
Dessa forma, as classes de palavras exercem diferentes funções nas frases e orações, sem
deixar de considerar o contexto e a situação de comunicação em que aparecem.
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3 Leia este trecho de crônica, observando as ocorrências da palavra rato.
O ratinho curioso
Abriu os olhos e ficou à escuta. Sendo roída? “O rato
roeu a roupa do rei”, escrevia ela nas suas aulas de datilo-
Nature Art/Shutterstock
grafia. Só podia ser um rato!
Ela não conseguiu dormir. Bem que dois dias antes,
quando estava assistindo à novela na televisão, tinha
visto com o rabo de olho uma pequenina sombra
deslizar junto à parede do fundo. (...) Agora tinha
certeza: um rato, só podia ser. Talvez um camun-
dongo, mas um camundongo não deixava de ser um
rato.
(...) Encolheu-se na cama horrorizada:
um rato no apartamento recém-alugado e
decorado (...).
SABINO, Fernando. O ratinho curioso. Em: Cara ou
coroa? São Paulo: Ática, 2005. p. 82-83.
Substantivo.
exerce a função de objeto direto. Na frase: agora tinha certeza: um rato, só podia ser, ele exerce a função
de núcleo do aposto. Na frase: mas um camundongo não deixava de ser um rato, ele exerce a função de
núcleo do sujeito
Oração 1:
núcleo do aposto
Oração 3:
Como pôde ser observado, uma mesma classe gramatical pode exercer diferentes fun-
ções sintáticas na oração. Veja os quadros a seguir.
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Termos da oração
Função Classes gramaticais que exercem
Definição
sintática essa função (núcleos)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
sentido de “existir” ou “acontecer”):
Nevou em Santa Catarina.
Não havia testemunhas.
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Função Classes gramaticais que exercem
Definição
sintática essa função (núcleos)
de ligação):
Predicativo Seu destino parecia insuportável. Este barco é de madeira.
Cheguei animado da reunião. •• Numeral:
•• Predicativo do objeto: Dois e dois são quatro.
Considero você uma exceção. •• Pronome:
Saúde é tudo na vida.
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Atividades • unidade 2 Professor: Para questões adicionais, consulte o Banco de Questões na Plataforma UNO.
1 Releia estas orações extraídas da crônica "A cadeira do dentista". Observe as ocorrências da palavra
anestesia.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
É um pronome pessoal do caso reto.
problemas de divisão. Porque ela gosta dos números, mas não gosta de aritmética.
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A bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar Tento. Cada uma das
tiras que formam a
a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era bola de couro.
mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos di-
zem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho.
VERÍSSIMO. Luís Fernando. A bola. Em: Festa de criança. São Paulo: Ática, 2003. p. 29.
sujeito.
a) No segundo quadrinho da primeira tira, a que objeto se referem as orações “É bom?”, “É emo-
cionante?”, “É divertido?”?
Referem-se ao livro.
b) Que adjetivos Calvin utiliza para caracterizar esse objeto? Classifique-os sintaticamente.
Bom, emocionante, divertido. São predicativos do sujeito.
c) Que adjetivos Calvin utiliza no primeiro quadrinho da segunda tira para se referir ao substanti-
vo livro e ao pronome algo? Qual é a função sintática desses adjetivos?
Chato e divertido, respectivamente. Função sintática: adjuntos adnominais.
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Gramática em contexto
Leia esta peça publicitária.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1 Qual é o tema da propaganda?
A redução do consumo de sacos plásticos para preservar o ambiente.
Saco é um saco.
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Atividades • unidade 2 Professor: Para questões adicionais, consulte o Banco de Questões na Plataforma UNO.
Bem, meus pais se mudaram para aquele bairro quando minha mãe ficou grávida de
mim. Minha avó tinha morrido quando ela era bem pequena e por isso ela praticamente
não tinha quem a ajudasse durante a gravidez. Naquela mesma época, mamãe frequen-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
tava muito uma floricultura do bairro cujo dono era um senhor japonês. Um dia ele
lhe perguntou se ela precisava de alguém que a ajudasse. Minha mãe concordou. E foi
assim que eu ganhei uma avó japonesa de presente.
(...) Toyoko foi contratada por meus pais para cuidar de minha mãe durante a gra-
videz e ser minha babá quando eu nascesse.
Acontece que quando ela chegou em casa trazendo seu lindo futon, aquele
acolchoado estampado que se usa no Japão para dormir, com seu rosto delicado, corpo
delgado, jeito doce e elegante, minha mãe a adorou. Um mês depois e as duas já haviam
se adotado mutuamente.
PRIETO, Heloisa. Dragões Negros. São Paulo: Moderna, 2006. p. 8.
Complete o quadro de acordo com a classe gramatical e a função sintática das palavras e expres-
sões destacadas no trecho.
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Ortografia
Expressões parônimas
1 Leia estes períodos e observe as expressões destacadas.
Período 1 Os conselhos do pai vieram ao encontro dos desejos da mãe, que ficou satisfeita.
Período 2 Seus argumentos vieram de encontro aos nossos, o que provocou uma grande con-
fusão na cabeça da adolescente.
2 Leia as frases e complete-as com as expressões que estão entre parênteses, fazendo as modifica-
ções necessárias:
a) Concordo com tudo o que você expôs. Suas ideias vieram ao encontro das
minhas. (de encontro a/ao encontro de)
ao encontro do
b) Este evento é importante para a cultura brasileira e vem
que praticamos como política em nosso ministério. (de encontro a/ao encontro de)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
de encontro às
c) Discordo de você, suas ideias vêm minhas. (de encontro a/
ao encontro de)
A forma e a pronúncia das palavras parônimas não são iguais, mas assemelham-se
tanto que podem confundir.
A expressão de encontro a tem sentido de oposição; já a expressão ao encontro de tem o
sentido de concordância. Como foi possível observar nos exemplos, a mudança da prepo-
sição altera o significado da locução.
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Alguns casos de locuções prepositivas
Locução prepositiva é uma expressão formada por duas ou mais palavras que equiva-
lem a uma preposição. É sempre finalizada por uma preposição.
• A par de. “Estar ciente de”, “ter conhecimento de”: Após ler o jornal, ficamos a par de tudo.
• Ao par. É usada apenas em uma relação de câmbio, ou seja, indica equivalência de
valores financeiros: Moedas fortes mantêm o câmbio ao par.
• Ao encontro de. “De acordo com” (situação favorável): As decisões vieram ao encontro
de nossas expectativas.
• De encontro a. “Contrário a” (oposição): As decisões vieram de encontro a nossas expectativas.
• Ao invés de. “Ao contrário de” (ideias contrárias, opostas): Ao invés de subir, desceu.
• Em vez de. “No lugar de”: Em vez de fazer o trabalho de Geografia, faça o de História.
Observação
Em vez de pode substituir ao invés de, mas a substituição contrária não pode ocorrer.
• Ao nível de. “À mesma altura”: A cidade de Santos fica ao nível do mar.
Observação
Não existe a nível de.
• Em via de. “Prestes a”, “a caminho de”: A casa está em via de ser derrubada.
Observação
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Atividades • unidade 2 Professor: Para questões adicionais, consulte o Banco de Questões na Plataforma UNO.
Professor: Lembre aos alunos 1 As orientações abaixo foram extraídas de Educação para o trânsito, do Detran de Curitiba (PR).
que o item a permite as duas
possibilidades. Complete com as expressões em vez de ou ao invés de.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
eu penso.
( X ) Hoje estamos de acordo, apesar que tivemos algumas divergências no passado.
( X ) Ao invés de partir, poderemos caminhar de encontro à felicidade.
( X ) Descobre-se o mundo na medida em que se aprende a ler e a escrever.
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5 Substitua as palavras destacadas nas frases pelas locuções do quadro.
a) A par de
Os leitores da internet ficam a par de tudo em tempo quase real.
b) Ao par
O euro está quase ao par do dólar.
c) Antes que
As chuvas devem chegar antes que a festa acabe.
d) Em vez de
Em vez de criar gado, ele cultiva hortaliças.
e) Ao invés de
Ao invés de derrubar árvores, os criadores de gado deveriam preservar a vegetação.
f ) À medida que
O eclipse da lua é um fenômeno que ocorre à medida que o Sol, a Lua e a Terra se alinham.
g) À proporção que
À proporção que o dia da prova se aproxima, a ansiedade aumenta.
a) Queríamos falar com nossos pais acerca da viagem para o Sul. Professor: Chame a atenção
dos alunos para a contração
há cerca de da preposição de com o arti-
b) Todos os turistas estrangeiros chegaram meia hora. go a.
Coordenação e subordinação
As orações coordenadas são sintaticamente independentes, isto é, não exercem fun-
ção sintática entre si, porém estão ligadas semanticamente, porque uma complementa a
outra em relação ao significado.
As orações subordinadas, no entanto, dependem sintaticamente da oração principal.
Elas exercem uma função sintática em relação à principal, além de completar ou ampliar
seu significado.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
GARFIELD JIM DAVIS
a) Releia a fala de Garfield no primeiro quadrinho e explique por que é um período composto por
duas orações.
Porque cada forma verbal (vou mostrar e sou) corresponde a uma oração.
b) Em comparação com essa fala de Garfield, por que o período “Vou mostrar ao mundo minha
boa disposição” é um período simples?
Porque tem apenas uma forma verbal (vou mostrar), que constitui uma só oração.
d) Releia a fala do primeiro quadrinho e responda: qual é o objeto direto do verbo mostrar?
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2 Leia os períodos abaixo.
Período 1 Sua presença é importante. (período simples)
Período 2 É importante que você esteja presente. (período composto)
No período “Vou mostrar ao mundo que não sou preguiçoso” há duas orações:
“Vou mostrar ao mundo” e “que não sou preguiçoso”.
No período “Vou mostrar ao mundo minha boa disposição” há apenas uma
oração, em que a expressão “minha boa disposição” exerce a função sintática de
objeto direto da locução verbal “vou mostrar”.
Do mesmo modo, a oração “que não sou preguiçoso” exerce a função sintática
de objeto direto, própria de um substantivo.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3 Transforme este período simples em composto, substituindo a palavra destacada por uma
oração.
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4 Agora, compare estes dois períodos.
Período 1 Antigamente, os homens falavam uma só língua.
Período 1: Antigamente .
entendiam).
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A oração “Depois que desafiaram a Deus” exerce o papel de adjunto adverbial de
tempo, função regularmente exercida por um advérbio. Por isso ela é classificada como
oração subordinada adverbial.
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• Adverbiais. Exercem a função sintática própria do advérbio.
O garoto não vai à escola debaixo de forte chuva.
Professor: Explicite os efeitos
verbo adjunto adverbial (função de advérbio) de sentido suscitados pelas
O garoto não vai à escola quando chove muito. escolhas sintáticas, depen-
dendo das circunstâncias de
produção e necessidades dos
verbo oração adverbial no papel de adjunto adverbial autores.
b) Transcreva a oração que, caso a caso, exerce a função de adjunto adverbial de tempo em rela-
ção ao verbo da oração principal.
d) Em que tempo e modo estão os verbos dessas orações subordinadas em cada período?
Período 2: infinitivo .
Período 3: gerúndio .
pretérito perfeito do indicativo
Período 4: .
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Atividades • unidade 3 Professor: Para questões adicionais, consulte o Banco de Questões na Plataforma UNO.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Oração 3: A candidata que não tinha chances desistiu.
2 Leia o trecho da página ao lado e identifique a função sintática das orações destacadas e nume-
radas. Depois, determine se elas são substantivas, adjetivas ou adverbiais e informe a que termo
estão associadas, conforme mostra o quadro.
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(...) Estou escrevendo sem parar há cinco horas, sem tirar os dedos do te-
clado, sem pensar no que estou falando, sem saber o que fazer. Acho que vou
pirar. (1) São três horas da manhã e o Brasil está mudo desde as três horas da
tarde de ontem. Essa foi a chamada do Jornal Nacional: “O país está mudo”.
Mais uma vez, é terça-feira. Exatamente ao meio-dia, não se sabe por quê,
“especialistas ainda investigam a causa”, houve uma pane geral no sistema de
telefonia. (...)
Aconteceu quando eu estava no meio de um papo com a Duna. (2) No
meio de uma frase que não foi enviada. (3) Acho que não foi. Não sei se foi.
Não dá para saber em que ponto nossa conversa foi interrompida. Só sei de
uma coisa: não era uma conversa qualquer. (4) Foi aí que peguei o celular
para mandar um torpedo com a segunda metade da frase, e vi que ele estava
morto. Achei que fosse uma praga, do tipo maldição astral. Coloquei o celular
para carregar, embora não pudesse ser isso. (5) Coloquei mesmo assim.
(...)
São seis da manhã, e a cidade está virada do avesso. (...)
Nas bancas de jornal, o mesmo cartaz improvisado. Um em folha de cader-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1: Objeto direto – oração subordinada substantiva objetiva direta, associada à forma verbal acho.
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Gramática em contexto
Leia este poema.
Poema da necessidade
É preciso casar João,
é preciso suportar Antônio,
é preciso odiar Melquíades,
é preciso substituir nós todos.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
e anunciar o FIM DO MUNDO.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poema da necessidade.
Em: Reunião. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973. p. 47.
2 No início de cada verso, o poeta recorre a um efeito expressivo comum à poesia. Identifique-o e
explique com que finalidade ele usa esse recurso.
O poeta recorreu ao efeito expressivo da repetição (É preciso... / é preciso) para ressaltar a
insistência com que somos impelidos, a todo instante, à satisfação das muitas necessidades e
3 Que tipo de oração subordinada se repete no poema? Que classificação ela recebe?
Oração subordinada substantiva (subjetiva) reduzida de infinitivo.
expressividade ao texto.
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Atividades • unidade 3 Professor: Para questões adicionais, consulte o Banco de Questões na Plataforma UNO.
c) O dinheiro, que retirou da magra poupança, não ajudou muito. (reduzida de particípio)
O dinheiro, retirado da magra poupança, não ajudou muito.
2 Escreva uma oração principal para cada um destes períodos compostos. Respostas possíveis:
a) O presidente declarou que a inflação não se alteraria durante o novo período.
É necessário
d) que você leve seus documentos.
3 Escreva uma oração subordinada para cada um destes períodos compostos, de acordo com a
orientação entre parênteses. Respostas possíveis:
4 Da mesma maneira que você fez na atividade 5 da página 9, acesse o texto “9 bichos com caras
bizarras” no site da revista Superinteressante.
a) Localize uma oração subordinada adjetiva que identifica a região onde vive um dos animais
mencionados no texto.
“(...) essa toupeira, que vive em partes do Canadá e dos Estados Unidos, tem um nariz especial para
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4 Conjunções subordinativas
UNIDADE
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A palavra quando é uma conjunção.
determinado.
c) É correto afirmar que a oração “Quando olho para trás” desempenha a função de adjunto ad-
verbial em relação à outra oração? Por quê?
Sim, porque a oração é subordinada adverbial.
d) Assinale a afirmação que indica o tipo de relação estabelecido entre as orações ligadas pela
conjunção quando.
( ) Relação entre duas orações de função gramatical equivalente.
( X ) Relação de subordinação, porque inicia uma oração que exerce uma função sintática em
relação a outra oração.
A palavra quando é uma conjunção subordinativa porque introduz uma oração subordinada.
As conjunções subordinativas adverbiais introduzem orações que exprimem diferen-
tes circunstâncias. As conjunções subordinativas integrantes introduzem orações que
desempenham papel equivalente ao de um substantivo.
As conjunções formadas por advérbios, preposições e particípios acrescidos de que,
como, depois que, para que e visto que são chamadas locuções conjuntivas.
As conjunções subordinativas ligam duas orações, em uma relação em que uma de-
pende da outra para ter seu sentido completo ou determinado.
A menina suspirou depois que recebeu a notícia.
oração principal oração subordinada
Observação
As conjunções subordinativas podem introduzir orações substantivas ou adverbiais.
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Classificação das conjunções subordinativas
As conjunções subordinativas são classificadas de acordo com o sentido das relações
que estabelecem.
• Causais (exprimem causa): porque, como, uma vez que, já que, visto que: Não fui à festa
porque precisei viajar naquele dia.
• Comparativas (estabelecem comparação): como, mais (do) que, menos (do) que: As
Concessão. Em
crianças são mais barulhentas que os adultos.
gramática, menção a
• Concessivas (exprimem concessão): embora, ainda que, mesmo que, apesar de que, fato contrário ao da
ação principal, mas
conquanto: Embora estivesse chovendo, fomos passear.
que não a impede de
• Condicionais (exprimem condição ou hipótese): se, caso, desde que, contanto que, a menos ocorrer.
que: Pode trazer seus amigos para jantar, desde que eles ajudem a lavar os pratos depois. Conformidade.
Ato ou efeito de se
• Conformativas (exprimem conformidade): conforme, consoante, segundo, como: Os conformar, de aceitar,
voluntários apagaram o incêndio, conforme foram instruídos pelos bombeiros. de se pôr de acordo
com algo.
• Consecutivas (exprimem consequência): tanto / tal / tão / tamanho, que, de forma que, de
sorte que, de maneira que: Ele estava tão distraído que não percebeu a hora de descer do ônibus.
• Finais (exprimem finalidade): para que, a fim de que, porque, que: Para que o passeio
fosse mais bem aproveitado, saíram cedo de casa.
• Integrantes (introduzem orações substantivas): que, se: Espero que você me acompa-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividades • unidade 4 Professor: Para questões adicionais, consulte o Banco de Questões na Plataforma UNO.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
GALASTRI, Luciana. Ratos de laboratórios têm medo de homens – e isso é um problema para a ciência. Galileu, 29 abr.
2014. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com>. Acesso em: ago. 2014. (Adaptado.)
c) Joana não assistiu ao último filme de seu diretor predileto. Ela assiste a todos os filmes exibidos
na cidade.
Joana não assistiu ao último filme de seu diretor predileto, embora assista a todos os filmes exibidos na
cidade.
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3 Duas locuções conjuntivas do quadro substituem adequadamente a conjunção destacada na
frase a seguir. Escolha uma delas e reescreva o período.
desde que ainda que sem que mesmo que contanto que
Embora a fonte não fosse confiável, a notícia logo se espalharia pelo bairro.
Ainda que (ou mesmo que) a fonte não fosse confiável, a notícia logo se espalharia pelo bairro.
4 Elabore dois períodos compostos cujas orações subordinadas se iniciem por uma das conjunções
mencionadas no quadro da questão anterior.
Respostas possíveis: Desde que necessário, trabalhe bastante. Decida, contanto que não sofra com isso.
Gramática em contexto
Leia este poema.
Se eu fosse um padre
Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado
– muito menos no Anjo Rebelado
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3 Na primeira e na segunda estrofe, que conjunção indica condição? Por que ela é importante?
A conjunção se (“Se eu fosse um padre”). Ela indica que, para a poesia se aproximar do divino, seria
4 Na última estrofe, há uma conjunção subordinativa. O que essa conjunção expressa? Explique.
A conjunção é ainda que (conjunção subordinativa concessiva). Ela expressa que, mesmo que o poema de
Deus se afaste, ele sempre leva a Ele. Com isso, o poeta afirma o caráter sagrado da poesia.
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Atividades • unidade 4 Professor: Para questões adicionais, consulte o Banco de Questões na Plataforma UNO.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
( d ) Hipótese, condição ( h ) Quanto mais você fala, mais ela se aborrece.
( e ) Conformidade ( f ) O impacto foi tão forte que as paredes tremeram.
( f ) Consequência, efeito ( e ) Ela é exatamente como eu imaginava.
( g ) Finalidade ( i ) Assim que me viu, veio correndo ao meu encontro.
( h ) Proporção ( a ) Já que a escola ficava perto, a menina ia a pé.
( i ) Tempo ( b ) A viagem de volta não demorou como a de ida.
4 Complete as orações principais com uma oração subordinada introduzida pela conjunção adequada.
Respostas possíveis:
a) Estava tão impaciente que nem esperou a comida esfriar um pouco .
que se aguardasse na fila
b) Era necessário .
que me deixou impressionado
c) Li um livro, na estação de trem, .
como se fossem anjos
d) Os meninos se comportaram .
assim que possível
e) Eu telefono para você .
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Ortografia
Apóstrofo, grafia dos nomes próprios e cacoetes de linguagem
Apóstrofo
+ de + água e queda + de + água. A preposição de, ao unir-se ao substantivo água, perdeu a tendem a confundi-la com a
palavra apóstrofe: figura de
letra e, que foi substituída por um sinal gráfico, o apóstrofo (’). Ele é usado para indicar linguagem que consiste em
a supressão de uma letra (geralmente vogal). um apelo emotivo, geralmen-
te com certa interrupção e/
Usa-se o apóstrofo apenas nestes casos: ou retomada do enunciado
(pensamento, fala etc). Exem-
• Em versos, para manter o ritmo desejado: Perde o rei o reino e a c’roa (coroa)... plo de apóstrofe (figura de
linguagem): “Deus, ó Deus!
• Em expressões ou palavras compostas ligadas pela preposição de: pé-d’água (pé-de- onde estás que não respon-
-água), pau-d’arco (pau-de-arco), estrela-d’alva (estrela-da-alva). des?” (Castro Alves, “ Vozes
d’África”). Explique também o
significado da palavra cacoete:
hábito, mania, vício. Cacoetes
Grafia dos nomes próprios de linguagem: manias, hábi-
tos, vícios relacionados à lin-
guagem.
1 Observe os nomes próprios nesta biografia.
b) Em sua opinião, por que esses nomes foram grafados ou registrados dessa forma?
Resposta possível: Porque, possivelmente, ela tinha alguma ascendência estrangeira; ou porque a família
(pais, avós etc.) quis que seu nome fosse diferenciado da grafia comum em português (Ana, Cristina),
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Cacoetes de linguagem
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
do interlocutor.
O “sabe o que acontece?” parece tentativa de apresentar-se como o mais bem infor-
mado. Já o “na verdade” indica esforço de valorizar o que se diz.
“Resumindo” significa que quero repetir o que já foi dito, para que fique “bem” claro.
Muitas expressões são só vento para encher linguiça. “Enfim”, “então”, “vamos lá”,
“quem sabe”, “sendo assim” atendem à necessidade de ter a palavra por mais tempo e
expressar ideias ainda não muito definidas na cabeça de quem fala.
MAUTNER, Ana Verônica. Enchendo linguiça: a arte do mal falar.
Folha de S.Paulo, São Paulo, Equilíbrio, p. 2, 5 out. 2010.
quer passar ao interlocutor/leitor. Ou seja: “encher linguiça” = falar/escrever e não dizer nada.
Na redação de gêneros das esferas jornalística e científica, que exigem conceitos preci-
sos e linguagem objetiva e concisa, deve-se evitar o uso das expressões chamadas cacoetes
de linguagem, por não acrescentarem informações ao texto e serem dispensáveis.
Deve-se também dispensar o chavão, o lugar-comum, o modismo ou o jargão, além das
palavras que podem ser consideradas exageradas.
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Atividades • unidade 4 Professor: Para questões adicionais, consulte o Banco de Questões na Plataforma UNO.
1 Procure em livros e revistas e principalmente em poemas antigos pelo menos três exemplos em
que o apóstrofo é empregado entre palavras.
Resposta pessoal.
3 Reescreva os nomes próprios do quadro que não estão grafados de acordo com as normas orto-
gráficas da língua portuguesa.
César, Hortênsia, Joãozinho, Luísa, Luisinho, Mário, Matoso, Mendes, Paiçandu, Rosália, Sônia, Teresa.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
4 Com a ajuda de um dicionário, substitua as palavras destacadas por outras consideradas mais
simples.
b) Depois do casamento, o cônjuge não conseguiu permissão legal para permanecer no país.
Marido, esposo.
c) Duas pessoas ficaram feridas em uma colisão entre um veículo de passeio e uma carreta, na
rodovia BR-101, na manhã de hoje.
Choque, batida.
d) Uma viatura da Polícia Militar surpreendeu os bandidos quando eles tentavam fugir.
Carro, automóvel.
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PROGRAMA Trabalhando habilidades
Nestas páginas, você irá trabalhar a habilidade 30 da Matriz de Referência de Linguagens, Códigos e
suas Tecnologias do Enem e os Descritores 11 e 12 da Matriz de Referência da Prova Brasil de Língua
Portuguesa. Para saber mais sobre eles, consulte a Matriz Geral de Habilidades na Plataforma UNO.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Moral: Em vez de invejar os talentos dos outros, aproveite o seu ao máximo.
ASH, Russell; HIGTON, Bernard (Orgs.). Fábulas de Esopo. Tradução Heloisa Jahn.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2005. p. 21.
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h30 3 (Enem, adaptado) Leia esta tira.
FRANK E ERNEST BOB THAVES
Autoavaliação
Reúnam-se em grupos e façam as atividades a seguir.
1 Busquem na Matriz Geral de Habilidades o texto das habilidades e dos Descritores trabalhados nas
questões. Em seguida, identifiquem qual(is) habilidade(s) é (são) trabalhada(s) em cada questão.
2 Vocês consideram importante trabalhar essas habilidades? Por quê?
Resposta pessoal.
Professor: Os alunos devem perceber, primeiramente, a importância de desvencilhar um fato das distintas opiniões, dos
pontos de vista e juízos pessoais e sociais desencadeados a partir de sua compreensão. Isso atende, por sua vez, às ne-
cessidades comunicativas de cada gênero: a finalidade de cada produção depende de várias circunstâncias (enunciador,
público-alvo, momento histórico etc.). Finalmente, compreender e relacionar as tecnologias de comunicação ao conheci-
mento que as sociedades produzem é também compreender essas mesmas sociedades e os múltiplos papéis que nelas
assumimos como agentes e receptores do discurso.
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Para saber mais
Para ler
• As palavras voam, de Cecília Meireles. São Paulo: Global, 2013.
O livro é um convite para mergulhar no delicado universo de Cecília Mei-
reles, uma das mais marcantes expressões da arte poética brasileira. Sua
voz lírica é mais próxima do canto do que da fala; mais próxima do sus-
reprodução
• Estrelas tortas, de Walcyr Carrasco. São Paulo: Moderna, 2003. (Livro digital.)
Marcella é uma jovem bonita e esportiva. Sofre um acidente de auto-
móvel com a mãe ao volante e torna-se paraplégica. Sua vida muda
completamente, pois tem de adaptar-se à perda de movimentos. Cada
capítulo do livro é narrado em primeira pessoa por alguém da família ou
do círculo de amigos de Marcella, dando versões diferentes da tragédia
e mostrando como se pode encontrar um novo caminho em meio às di-
ficuldades. (Também disponível em versão impressa.)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Queirós. São Paulo: Moderna, 2003.
Aletrícia nasceu de uma grande coincidência alfabética e jamais negou
sua origem. Assim, ao criar ordem para todas as coisas, imaginava li-
reprodução