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In a lot of situations we confronted ourselves with the need of taking decisions. The own daily force
us this need. However, it’s quite difficult to fall in with a problematic context and to get, before this, to
define the problem exactly. It’s known that something exists undesirable, but this comes in a disordered
way and generally chaotic, therefore, it isn’t safe to do something before the situation. The present article
describes a real case of a problem reasonably simple (purchase of a computer) describing the stages of the
structuring of the same, through the construction of a multicriterion model aid to the decision. It was built
being taken in consideration the knowledge, objectives and important judged values by who takes the
decision. MCDA considers all these judgements and the information avaluating them simultaneously,
therefore the reached conclusions reflect it's feelings. The methodology has the objective to improve the
understanding of the process of decision, since the approach intends to assistant the resolution of
problems, developing models starting from a paradigm constructivist. The credibility of the results supplied
this methodology favors who takes the decision by learning from the problem, therefore, he will have
larger conditions to elaborat it’s decisions.
1 - Introdução
Nas muitas situações em que nos defrontamos com a necessidade de tomar decisões,
o que ocorre com freqüência em nosso cotidiano, é bastante difícil entender o contexto
problemático e consequentemente definir o problema, pois este apresenta-se de forma
difusa. Na verdade, o que se sabe é que existe um situação que demande ação, um vez que
as coisas não estão como gostaríamos que estivessem, e que não se está seguro sobre o que
fazer perante a mesma. Eden (1983, pp. 12) define problema como uma situação onde
alguém deseja que alguma coisa seja diferente de como ela é, e não se esta seguro de como
obtê-la.
Então, como percebe-se, a solução de um problema envolve bem mais do que
simplesmente a própria tomada de decisão. Os decisores precisam primeiramente,
especificar corretamente o contexto decisório, o que implica no reconhecimento e
diagnóstico do problema; e, o fato de ter que se levar em conta vários fatores
simultaneamente, provoca uma saturação nos decisores, uma sobrecarga de informações, e
ou dados.
A metodologia multicritério de apoio à decisão (MCDA) possui características que
vão de encontro às preocupações abordadas anteriormente. A abordagem se propõe a
ajudar na resolução de problemas, auxiliando no gerenciamento desta sobrecarga de
informações através da organização do problema complexo. E, organiza essa complexidade
incluindo as considerações subjetivas e objetivas dos atores, usando os pontos de vista em
uma medida global, que permite identificar qual a alternativa conveniente frente ao
contexto decisional. (Ensslin, Apud 1998a).
Os modelos da metodologia multicritério de apoio à decisão são desenvolvidos a
partir de um paradigma construtivista onde, durante o processo de construção do modelo
pelos decisores, vai se aprendendo sobre o problema. Ou seja, os atores do processo de
apoio à decisão aprendem juntos sobre o problema enfocado e, entende-se que assim será
obtido aquela solução que melhor atenda globalmente os interesses do grupo.
O estudo de um problema dentro da abordagem MCDA inclui três fases: a de
estruturação, a de avaliação e a de recomendações, que continuamente interagem entre si.
O objetivo deste estudo é explanar aspectos importantes da metodologia, enfatizando
a fase de estruturação. Em sessão subsequente a esta, serão abordadas as convicções que
permeiam o MCDA (Seção 2) a fim de apresentar os pilares que informam a noção de tal
metodologia. A seção 3 apresenta os subsistemas englobados na metodologia.
A fase de estruturação é abordada na seção 4 onde também é apresentado um caso
real para facilitar o entendimento, da construção de um modelo multicritério de apoio à
decisão; “Compra de um microcomputador”. Esta seção subdividiu-se em duas etapas, a
saber: (i) Mapa Cognitivo; e, (ii) Árvore de Pontos de vista;
2) As convicções
As convicções são as diretrizes ou um conjunto de instruções que servem de pilares
para o processo de apoio à decisão multicritério. No MCDA estas convicções são as
certezas adquiridas de quem o pratica. Estas certezas conduzem o processo refletindo-as na
execução dos passos deste processo.
A partir destas convicções fica então apoiada a metodologia. A Escola Européia de
MCDA, embora ainda diversa em termos de terminologias, ressalta as seguintes convicções:
1) a onipresença da subjetividade e interpenetrabilidade com a objetividade no processo
decisório; 2) o paradigma da aprendizagem pela participação, e 3) o construtivismo (Bana e
Costa 1993a, pp. 1).
No que se refere a primeira delas, também chamada de interpenetração dos elementos
objetivos e subjetivos e sua inseparabilidade, salienta-se que um processo de decisão
engloba relações entre elementos de natureza objetiva próprios às ações, e elementos de
natureza subjetiva próprios aos sistemas de valores dos atores, e que ambos são indivisíveis.
Então, num processo de apoio à decisão, não há como negligenciar um ou outro (Bana e
Costa 1993a, pp. 4). E mais, a questão da noção de valor é fator preponderante, dado que
a tomada de decisão é, antes de qualquer coisa, uma atividade humana e, portando, avaliada
segundo seus valores individuais. Em face a isto, vê-se claramente a onipresença da
subjetividade nos processos de tomada de decisão e que esta é, sem dúvida, um ponto
crucial da decisão.
No que se refere as demais convicções, enfatiza-se que o processo de apoio à decisão
pelo caminho construtivista (Roy, 1993) não busca soluções ótimas, mas sim que, ao fim do
processo, os envolvidos aprendam sobre o problema enfocado, já que de maneira geral, um
problema apresenta-se, aos olhos dos decisores, de forma mal definida, desordenada, vaga e
pouco clara. Integra-se então a idéia de aprendizagem para conduzir o processo de apoio
(Bana e Costa 1993a , pp. 4).
3) Os subsistemas
As convicções por si só, no entanto, não contemplam a dimensão do processo de
apoio à decisão. Estas só se justificam se integradas a um sistema de processo de apoio à
decisão. A estrutura desse sistema é formada pelos subsistemas dos atores e das ações,
definidos por White (1975, pp. 4), conforme a Figura 1.
O subsistema de atores representam os elementos subjetivos, como os valores dos
atores, e esses valores condicionam a formação dos objetivos dos mesmos; Keeney (1992,
pg. 34) define um objetivo como uma demonstração ou afirmação de algo que alguém
deseja ver alcançado; enquanto que, o subsistema das ações, representam elementos
objetivos como as características das ações.
A M B IE N T E D E C IS IO N A L
Da interação destes dois
subsistemas, irá emergir, paulatinamente, S
S UU B
B -- S
S II S
STT E
E M
M AA S U B -S IS T E M A
A T O R E S A Ç Õ E S
uma “nuvem” de elementos primários de A T O R E S
siste m a s d e r ep r e sen ta ç õ es
avaliação (base de estruturação do v a lo re s
De um lado estão situados os agidos (assim chamados por Sfez 1973) que são
aqueles atores que sofrem passivamente as conseqüências (sejam estas boas ou não) da
implementação da decisão tomada. Já os intervenientes segundo Roy (1985, pp. 5), são os
atores que por sua intervenção, condicionam de forma direta à decisão, em função de seus
sistemas de valores. Ou seja, são aqueles que participam do processo com o intuito de fazer
prevalecer neste às suas preferências. Os intervenientes podem ser divididos em: decisor,
facilitador e demandeur, a ser analisado a seguir.
O decisor, pode-se definir como aquele (ou aqueles) a quem o processo decisório se
destina, e que tem o poder e a responsabilidade de ratificar uma decisão e assumir suas
conseqüências. Por sua vez o facilitador [ l’homme d’étude na terminologia de Roy (1985)]
é um ator particular, cujo grau de ingerência na atividade de apoio à decisão deveria ser
contínuo, adotando uma postura empática. No entanto, o facilitador deve tentar abstrair-se
de seu sistema de valor, a fim de não vir a influenciar os demais intervenientes.
O “demandeur” é definido por Roy (1985, pp. 17-18) como aquele ator que apesar
de ser visto como representante de um decisor, não deve ser confundido com este.
Tendo sido apresentados as noções básicas que informam a atividade de apoio à
decisão, apresenta-se agora a primeira das fases constituintes desta metodologia.
5) Estruturação
Segundo Bana e Costa e Pirlot (1996, pp. 2) é a fase de estruturação que precisa
receber mais atenção; pois no contexto estão envolvidos, normalmente, interesses
conflitantes, múltiplos decisores, valores e opiniões diferenciadas. Em suma, desta fase
resulta a identificação dos pontos de vista, que representam os objetivos e valores dos
decisores, que serão as variáveis integrantes do modelo de avaliação que será construído.
Existem várias ferramentas que podem auxiliar a estruturar o contexto decisório. Para
este trabalho, a abordagem utilizada é a dos Mapas Cognitivos, sob a visão de Eden (1988)
que vem por auxiliar a definir a situação problemática, orientando-a para a construção da
árvore de valores.
6 - Conclusão
Em situações em que nos defrontamos com o necessidade de tomar decisões, são
muitos os fatores que devem ser levados em consideração, dificultando o gerenciamento
dessa complexidade por parte ao decisor.
A metodologia apresentada alcançou os objetivos propostos na medida em que
estruturando o problema, organizou-se essa complexibilidade em uma estrutura
compreensível. O decisor aprendeu sobre o seu problema, e pode ver refletidos no mapa
cognitivo, e posteriormente na árvore de pontos de vistas fundamentais, todos os aspectos
que julgava relevantes.
Em suma, a abordagem multicritério de apoio à decisão direciona seus esforços com
objetivo de construir um modelo segundo os juízos de valores dos decisores para então
proceder uma avaliação. Este modelo deve permitir que os atores possam observar o
resultado de todas as suas preferências, percepções e julgamentos em relação ao contexto
decisório. Outro aspecto bastante relevante é a possibilidade da recursividade, ou seja, a
possibilidade do ator rever seus juízos, e avaliar os resultados globais em função de seu
aprendizado com o problema.
7 - Referência Bibliográfica
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