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Normativos da Política
de Sangue e
Hemoderivados do
SUS
2013
LEI No 10.205, DE 21 DE MARÇO DE 2001 - lei
do sangue.
Regulamenta o § 4o do art. 199 da Constituição Federal, relativo à
coleta, processamento, estocagem, distribuição e aplicação do
sangue, seus componentes e derivados, estabelece o ordenamento
institucional indispensável à execução adequada dessas atividades, e
dá outras providências.
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
TÍTULO II
CAPÍTULO I
DO ORDENAMENTO INSTITUCIONAL
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
DO CAMPO DE ATUAÇÃO
CAPÍTULO IV
DA DIREÇÃO E GESTÃO
CAPÍTULO V
DO FINANCIAMENTO
TÍTULO III
CAPÍTULO I
DO ORDENAMENTO INSTITUCIONAL
Art. 8o A Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados
terá por finalidade garantir a auto-suficiência do País nesse setor e
harmonizar as ações do poder público em todos os níveis de governo, e
será implementada, no âmbito do Sistema Único de Saúde, pelo
Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados - SINASAN,
composto por:
I - organismos operacionais de captação e obtenção de doação, coleta,
processamento, controle e garantia de qualidade, estocagem,
distribuição e transfusão de sangue, seus componentes e
hemoderivados;
II - centros de produção de hemoderivados e de quaisquer produtos
industrializados a partir do sangue venoso e placentário, ou outros
obtidos por novas tecnologias, indicados para o diagnóstico, prevenção
e tratamento de doenças.
§ 1o O Ministério da Saúde editará planos e programas quadrienais
voltados para a Política Nacional de Sangue, Componentes e
Hemoderivados, como parte integrante e específica do Plano Plurianual
da União.
§ 2o Para atingir essas finalidades, o Ministério da Saúde promoverá as
medidas indispensáveis ao desenvolvimento institucional e à
capacitação gerencial e técnica da rede de unidades que integram o
SINASAN.
Art. 9o São órgãos de apoio do SINASAN:
CAPÍTULO V
DO FINANCIAMENTO
Disponíveis em http://www.hemobras.gov.br
A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia
(Hemobrás) é uma estatal vinculada ao Ministério da Saúde.
Visão de futuro
Ser uma empresa pública certificada nacional e
internacionalmente e reconhecida pela contribuição para a
redução progressiva da dependência externa de medicamentos
hemoderivados e reagentes, na busca pela auto-suficiência
nacional nesses produtos e pela melhoria de vida das pessoas
usuárias.
LEI No 10.972, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004.
D)distribuir hemoderivados;
IV - distribuir hemoderivados;
Art. 6°
Estão incluídas no campo de atuação do Sistema
Único de Saúde(SUS):
I – a execução de ações:
d) de assistência terapêutica integral, inclusive
farmacêutica.
VI – a formulação da política de medicamentos,
equipamentos, imunobiológicos e outros insumos
de interesse para a saúde e a participação na sua
produção.
Central de Medicamentos (CEME) - 1971 / 1997
Atribuições:
• Área de Pesquisa
• Desenvolvimento de fármacos
• Aquisição e distribuição de medicamentos
Problemas da CEME :
• Centralização das atividades;
• Programação de medicamentos em desacordo com a
realidade, resultando no excesso de alguns e em
quantidades insuficientes de outros medicamentos;
• Desperdício de insumos e de recursos financeiros;
• Parcelas significativas da população, especialmente
os portadores de doenças crônicas ou de patologias
raras ou que demandavam medicamentos de custos
elevados, eram desprovidas de qualquer tipo de
acesso aos mesmos;
• Irregularidade no abastecimento de medicamentos
destinados à rede ambulatorial.
Política Nacional de Medicamentos (PNM), publicada
pela Portaria GM/MS n. 3916, em 1998: estabelece
diretrizes e prioridades que resultaram em
importantes avanços na regulamentação sanitária,
no gerenciamento de medicamentos e na
organização e gestão da Assistência Farmacêutica
no SUS:
Propósitos
Garantir a necessária segurança, eficácia e
qualidade dos medicamentos, a promoção do uso
racional e o acesso da população àqueles
considerados essenciais.
Diretrizes:
1. Adoção de relação de medicamentos essenciais
Medicamentos essenciais: produtos considerados
básicos e indispensáveis para atender a maioria dos
problemas de saúde da população - RENAME
(Relação Nacional de Medicamentos Essenciais)
GESTOR FEDERAL
Gestão do SUS
Assistência Farmacêutica
O financiamento da Assistência Farmacêutica é de
responsabilidade das três esferas de gestão do SUS e
pactuado na Comissão Intergestores Tripartite (CIT).
Conforme estabelecido na Portaria GM/MS n. 204/2007,
os recursos federais são repassados na forma de blocos
de financiamento, entre os quais o Bloco de
Financiamento da Assistência Farmacêutica, que é
constituído por três componentes:
Componente Básico da Assistência Farmacêutica:
destina-se à aquisição de medicamentos e insumos
no âmbito da Atenção Primária em saúde e àqueles
relacionados a agravos e programas de saúde
específicos, inseridos na rede de cuidados deste
nível de atenção.
Parte Financeira Fixa
Valor per capta destinada a aquisição de
Medicamentos e insumos da AF
Componente Básico
Parte Financeira Variável
Valor per capta destinada a aquisição de
medicamentos e insumos da AF dos Programas:
HD, AR, Saúde da Mulher,
Alimentação e Nutrição
Controle do tabagismo
Componente Estratégico da Assistência
Farmacêutica: financiamento para o custeio dos
medicamentos destinados ao tratamento de
patologias que, por sua natureza, possuem
abordagem terapêutica estabelecida, entre elas a
tuberculose; hanseníase; malária; leishmaniose;
doença de Chagas; e outras doenças endêmicas de
abrangência nacional ou regional; antirretrovirais dos
Programas de DST/Aids; hemoderivados; e dos
imunobiológicos.
Com a publicação da Portaria GM/MS n. 3237/ 2007
relacionada à regulamentação do Componente Básico
daAssistência Farmacêutica, a partir de janeiro de
2008, passam a integrar este componente os
medicamentos para os programas de combate ao
tabagismo e de alimentação e nutrição. Este
componente é financiado pelo Ministério da Saúde,
que adquire e distribui os insumos a ele relacionados.
Componente Especializado da Assistência
Farmacêutica (CEAF) foi regulamentado pela Portaria
GM/MS nº 2.981, de 26 de novembro de 2009,
aprimora e substitui o Componente Medicamentos de
Dispensação Excepcional, e tem como principal
característica a busca da garantia da integralidade do
tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial, de
agravos cujas abordagens terapêuticas estão
estabelecidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes
Terapêuticas (PCDT), publicados pelo Ministério da
Saúde. Estes PCDT estabelecem quais são os
medicamentos disponibilizados para o tratamento das
patologias contempladas e a instância gestora
responsável pelo seu financiamento.
Outros Instrumentos
Legais e Normativos
referentes à Assistência
Farmacêutica
Medicamento Genérico
Lei n° 9.787/99, de 10 de fevereiro de 1999
Decreto n° 3.181/99, de 14 de abril de 1999
• economiza no tratamento.
• Reduzem o desperdício.
Programa Farmácia Popular
I - Ministério da Saúde
Secretaria-Executiva / SAS/ SCTIE/
SVS/SGTES/SGP/ INCa/ ANS / ANVISA;
II - ABRASCO;
III - AMB;
IV - ABRAHUE;
V - CONASEMS;
VI - CONASS.
§ 1º O Ministro de Estado da Saúde designará um
Coordenador Executivo do CGN.