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Resumo. Este relatório possui como objetivo relatar as atividades realizadas pelo grupo durante a
“Experiência 2 – Fluidos”. Dispondo de instrumentos de medidas (balança de precisão,
dinamômetro, cronômetro analógico, paquímetro, régua, proveta, pipeta, Becker), prisma de ferro,
prisma de madeira, esferas metálicas, linha e água, os integrantes verificaram a validade e
aplicaram o Princípio de Arquimedes e, ainda, determinaram a viscosidade de um fluido. Os
resultados obtidos entraram em concordância com o esperado e os erros encontrados não afetaram
o resultado geral do experimento, já que a equipe conseguiu verificar todas as atividades propostas.
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório fundamenta-se na pormenorização das atividades realizadas
durante a Experiência 02 – Fluidos, bem como analisar criticamente os dados coletados.
Desta maneira, foi-se tomado como base, no primeiro experimento, o Princípio de
Arquimedes. O qual nos diz que todo corpo imerso em um fluido sofre ação de uma força
(empuxo) verticalmente para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado
pelo corpo.
Fonte: Infoescola
Arquimedes formulou o seu princípio para a água, mas ele funciona para qualquer
fluido, até mesmo para o ar.
Quando um corpo mais denso que o líquido está totalmente imerso, percebemos que
o seu peso é aparentemente menor do que no ar. Este peso aparente é a diferença entre o
peso real e o empuxo.
Paparente = Preal – E
Lei de Stokes
Ela descreve o movimento de uma esfera de raio r em um volume infinito de fluido,
cuja viscosidade é , quando o escoamento do fluido em torno da esfera é laminar. Nessa
situação, a força de atrito, quando v é a velocidade da esfera, é dada por:
O sinal negativo indica que a força é contrária à velocidade, como toda força de atrito. Essa
equação é conhecida como fórmula de Stokes ou Lei de Stokes. A Figura 6.1 ilustra o
diagrama de corpo livre da esfera em queda dentro do fluido.
Figura 2: Forças sobre uma esfera de massa m e volume V, que se move para baixo em um meio
viscoso de densidade m, em um lugar onde a aceleração local da gravidade é g. Fe, Fa e P são as
forças de empuxo, de atrito e peso, respectivamente. A grandeza b é o coeficiente de atrito viscoso.
Fonte: USP
Queda de esferas em meio viscoso
A equação de movimento de um corpo em queda num meio viscoso, quando a força
viscosa é dada pela Lei de Stokes, é:
é a massa aparente do corpo com volume V e densidade c num meio com densidade m.
Esta é uma equação diferencial não homogênea, cuja solução vamos escrever como a
soma das soluções da equação homogênea com a solução particular
Assim, para uma esfera com raio r, densidade c e velocidade terminal v, temos:
2. MATERIAIS E MÉTODOS
As atividades foram realizadas no dia 08/03/2018 no Laboratório Didático de Física
II da Universidade Federal de Itajubá. Todos os materiais utilizados, bem como a
metodologia empregada, serão descritos nas subseções seguintes. Cabe salientar que os
aparatos são de propriedade da própria universidade.
A seguir, encontram-se todos os materiais utilizados durante a realização dos passos
apresentados na folha “Experiência 1. Pêndulo Simples”.
2.1 Materiais
4 esferas metálicas de diferentes massas.
1 Cronômetro Analógico.
1 Cronômetro Digital.
1 Trena.
4 Transferidores.
4 Hastes com barbantes de tamanhos variados.
E por fim, a Tabela 11 mostra a temperatura do líquido antes e depois das medidas.
3. CONCLUSÕES
Verificou-se experimentalmente a validade da teoria por trás do teorema de
Arquimedes, seguindo os de fundamentos básicos da hidrostática, como a força de empuxo
e também verificamos a viscosidade em um fluido. No caso da força de empuxo, observou-
se que esta é diretamente proporcional ao volume de água deslocado pelo corpo submerso,
e a densidade do líquido, Ou seja, todo corpo imerso total ou parcialmente em um fluido
sofre um empuxo vertical e para cima igual ao peso de fluido deslocado. Para a viscosidade
observou-se que esta grandeza depende, da natureza do líquido, do meio que o rodeia e
da temperatura. A partir das características da esfera, como o raio e a sua massa volúmica,
também nos é possível determinar o coeficiente de viscosidade do fluído, determinando a
sua velocidade durante o escoamento.
Os resultados obtidos foram satisfatórios, pois mesmo com a utilização de instrumentos
nem tão precisos, nenhuma lei básica foi distorcida, e o objetivo da experiência, que era o
de visualização dos princípios da hidrostática aprendidos em sala de aula, foi realizado com
sucesso. As divergências de valores são bem comportadas pelos métodos utilizados para
os cálculos, as propagações de erro, as imprecisões dos instrumentos de medida entre
outras variações que interferem no cálculo de algumas grandezas. Dessa forma, pôde ser
concluída a experiência com êxito em relação aos objetivos principais estabelecidos.
5. REFERÊNCIAS