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(nadis) por onde circula a energia vital (prana) que nutre órgãos e
sistemas. Existem várias rotas diferentes e independentes por onde circula
esta energia. Os chakras são os pontos onde essas rotas energéticas estão
mais próximos da superfície do corpo. Localizam-se no duplo etérico e
são responsáveis pela recepção e distribuição das energias mentais, astrais
e etéreas de acordo com a necessidade do ser.
Imagine que os chacras são uma lâmpada com uma tomada do lado. Eles
tanto indicam a quantidade de energia naquele sistema específico como
podem ser usados para recarregar a energia do mesmo sistema. Existem
muitos canais e uma grande divergência quanto ao número exato dos chakras, algumas linhas
afirmam existir 32, outras 114 e ainda 88.000, sendo uma concordância entre todos que os
principais são sete.
A palavra chakra vem do sânscrito e significa "roda", "disco", "centro" ou "plexo", desta forma
eles são percebidos por videntes como vórtices, redemoinhos, de energia vital, espirais girando
em alta velocidade vibrando em pontos vitais de nosso corpo.
Os chakras são pontos de interseção entre vários planos e através deles nosso corpo etérico se
manifesta mais intensamente no corpo físico. Os Vedas (5.000 a.C.) contêm os mais antigos
registros sobre chakras de que se tem notícia. Quando foram escritos, o Yoga já sistematizava o
conhecimento e o trabalho energético dos chakras.
Os sete principais chakras estão dispostos desde a base da coluna vertebral até o alto da cabeça
e cada um corresponde à uma das sete principais glândulas do corpo humano. Cada um destes
chakras está em estreita correspondência com certas funções físicas, mentais, vitais ou
espirituais. Num corpo saudável, todos esses vórtices giram a uma grande velocidade,
permitindo que a "prana" (energia vital), flua para cima por intermédio do sistema endócrino.
Mas se um desses centros começa a diminuir a velocidade de rotação, o fluxo de energia fica
inibido ou bloqueado e disso resulta o envelhecimento ou a doença.
Os chakras são conectados entre si por uma espécie de tubo etérico (Nadi) principal chamado
"Sushumna", ao longo do eixo central do corpo humano, por onde dois outros canais alternados
"Ida" que sai da base da espinha dorsal à esquerda de Sushumna e "Pingala" à direita (na
mulher, estas posições são invertidas).
Os Nadis conduzem e regulam o "Prana" (energias yin e yang) em espirais concêntricas. Estes
Nadis são os principais, entre milhares, que percorrem todo o corpo em todas as direções,
linhas meridianais e pontos. Para os hindús os Nadis são sagrados, é por meio da "Sushumna"
que o yogi deixa o seu corpo físico, entra em contato com os planos superiores e traz para o seu
cérebro físico a memória de suas experiências.
Nosso corpo físico tem uma ligação sutil com o mundo astral. É através do desequilíbrio desta
energia vital que as pessoas adoecem e acabam obstruindo esta ligação com o Divino. Daí, a
relação entre as doenças e as crises emocionais. É muito comum ver pessoas que acabam
somatizando e transformando energias negativas, depressão, raiva, solidão, em doenças físicas,
como cânceres e outras mais graves. Nosso corpo físico tem pontos, que quando ativados,
fazem fluir a energia vital, nos trazendo alegria e, principalmente, saúde. É através dos nadis
(meridianos), caminhos invisíveis dentro do nosso organismo, que a energia vital caminha por
todo o nosso corpo e chega aos chakras, em pontos que concentram vibrações mais específicas.
Vejamos os swte principais Chakras:
O chakra básico esta relacionado com as glândulas supra-renais, cujos hormônios são parte
essencial de manutenção da vida no corpo. Os gônadas, os testículos no homem e os ovários na
mulher, são a ligação glandular para o chakra raiz. A glândula pituitária às vezes é chamada de
"glândula mestra", ela poderia ser considerada como a regente de uma orquestra glandular, pois
ao seu "comando", os hormônios são secretados dos testículos e dos ovários. Aqui, há uma
relação óbvia com a fertilidade e com o desempenho, com os impulsos e com os instintos
sexuais. A secreção das gônadas assegura que os processos naturais, tais como a puberdade,
ocorram normalmente, no momento apropriado, e quando há disfunção nesses aspectos, o
trabalho específico com o chakra raiz ajudará uma vez mais no processo de cura. É
desaconselhável a ativação intempestiva do chacka básico, por presidir as funções genésicas
mais primárias e estar ligado às forças telúricas geradas pelo magnetismo do Planeta.
Algumas obras os denominam como “Sacro”, pois está intimamente relacionado aos
fenômenos mediúnicos. É também um grande captador do prana rosa – prana da vitalidade.
Pessoas desvitalizadas têm comprometido esse chakra, sendo necessária sua harmonização. Em
casos de obsessão do tipo vampirismo, esse é o chakra mais afetado.
É também ligado ao elemento fogo, a visão e as energias psíquicas. Sendo assim, a pessoa que
tem esse plexo desenvolvido terá maior sensibilidade para perceber as intenções dos outros,
sejam boas ou ruins.
O chakra umbilical relaciona-se com o corpo astral, de estrutura bem mais sutil que o duplo
etérico e ligado essencialmente às emoções, quando muito energizado, indica que a pessoa é
voltada para as emoções e prazeres imediatos, o indivíduo tende a ficar preso numa rotina
inapropriada e a ser incapaz de perceber o modo pelo qual poderá realizar a mudança criativa
em sua vida. Quando fraco sugere carência energética, baixo magnetismo, suscetibilidade
emocional e a possibilidade de doenças crônicas.
Já o equilíbrio é o dom, isto é, servir sem esperar recompensas. E, o indivíduo que estiver com
o chakra umbilical equilibrado terá alegria e paixão de viver.
Pode-se dizer que ele seja o equilíbrio entre os três chakras que se localizam acima dele e os
três da parte inferior do corpo. Seu elemento é o ar. Um indivíduo ligado ao quarto chakra entra
numa vibração de compaixão, de desprendimento, de sabedoria e de amor incondicional. Os
apegos aos prazeres terrestres, honras e humilhações, não o preocupam. Portanto, vive em
harmonia com os mundos interior e exterior.
O chakra da garganta é um lugar de encontro e de fusão das energias que fluem descendo do
chakra da coroa e das energias que sobem do chakra da raiz, ao passo que o chakra da garganta
funciona como uma passagem.
O sistema dos sete chakras é subdividido em dois grupos que apresentam ação recíproca, e o
chakra da garganta faz parte dos dois. Como o primeiro dos três chakras superiores, ele se
relaciona com a expressão transpessoal e com o Eu superior, o espírito e a alma.
A ligação do chakra frontal é mais intensa com o corpo mental superior. Corpo da inspiração
que dá origem às idéias antes de tomarem forma.
Os chakras são degraus energéticos, à medida que vamos subindo, chegando ao chakra da
coroa, o nível de vibração aumenta. Por meio do chakra coronário, chegamos aos mais
elevados níveis de meditação.
Associada ao sétimo chakra, está a glândula pineal, que tem por atividade receber as energias
dos chakras e distribuí-las na função celular de todo o sistema endócrino.
Para a Doutrina Espírita os chacras, ali chamados de Centros de força, são intermediadores da
energia que flui do Perispírito para o duplo etérico, sob o influxo coordenador do pensamento,
podendo trazer saúde ou doença ao corpo físico, são órgãos do mencionado duplo etérico, que
como descrito no livroEvolução em Dois Mundos, regulam as atividades corporais, por meio da
influência que exercem sobre as glándulas, ao influxo do pensamento é maestro regente de toda
esta arquitetura.
Cada chakra, no corpo físico, está diretamente ligado, além de um plexo nervoso, a uma
glândula específica. Os sete principais seguem o elenco apontado pela teosofia, mas dezenas de
outros existem.
Nos anos 60, foi estudado pelo ex-padre e grande espírita, Carlos Torres Pastorino, na obra "A
técnica da mediunidade", onde diz que cada um dos chakras está associado a determinadas
emoções e sentimentos, isto explica a somatização das emoções em nossos corpos e o
funcionamento de técnicas ocidentais modernas como o passe .
Todos os chakras são ativados naturalmente pelo “fogo serpentino” ou eneigia vital do próprio
indivíduo, por meditação bem conduzida, preces, conduta reta, pureza interior, prática de
caridade, altruísmo e por todos os atos que elevem o homem espiritualmente. Também podem
ser ativados através de passes magnéticos ou por energias diretamente aplicadas sobre eles,
com o fim de melhorá-los, tratá-los ou curar a pessoa.
Alguns estudiosos ensinam que entre os chakras existe também um dos mais importantes
órgãos de proteção do corpo físico do homem, ainda desconhecido pela maioria das pessoas.
Trata-se da “tela búdica”, que evita a ação predatória de espíritos maléficos sobre o corpo
físico das criaturas. De natureza magnética, essa tela tem magnetismo extremamente compacto
para o corpo astral dos espíritos, de modo a impedi-los de perpetrar danos ao organismo astral e
físico das vítimas. Se, no entanto, conseguirem vencer essa barreira magnética, através de
técnicas evoluídas e perseguição pertinaz, a vítima estará vencida facilmente, se assim
quiserem seus perseguidores.
Sua reconstituição é possível a Espíritos Superiores, mas em trabalhos bem conduzidos por
operadores encarnados, onde predomina a vibração do amor, permitem vibrar o núcleo dos
átomos da matéria mental que liberam energia dourada, capaz de reconstituir a tela búdica.