Professional Documents
Culture Documents
R ^21587
A N A L E S D E
LA CORONA DE
ARAGON.
C O M T V E S T OS P O R C E R O N T M O ÇVKITJ,
Chromfia de dicho Jkejno.
V A A Ñ A D I D A , D E
TOMO PRIMERO.
N V E V O , E N ESTA I M P R E S I O N ; E N E L V L -
t i m o t o m o . v n a A p o l o g i a de A m b r o f i o d e M o r a l e s , c o n v n p a r e c e r d e l D o c l o r l u á n P a c z
de Caftro.todo en defenfadeftos A n a l e s , '
WSiSSkSSÍSjMSSSSMiMSiS!
C O N L I C E N C I A , Y P R I V I L E G I O
I m p r e í T o s e n C a r a g o ç a , e n e l C o l e g i o d e S . V i c e n t
F e r r e r . p o r L o r e n ç o d e R o b l e s J m p r e t í o r d e l
m i í i n o R e j n o . A ñ o . i 6 1 0 .
Yo el Re v3
Á l AfCobifpo L u g a r t . Gen
V . Manioez Boclin R..
Domims Locurnteni ns veneralh madmt rmhi H l g t M y m
deLofaUf vifa per Martins^Búclin Reg.Canc.
I n diaerfor.Locumt,Gen.Arag.quinco fol.x\iij.
5 3 L I C £
LICENCIA.
O S D o n Thomas de B o r j a *p o r la gracia
de D i o s y de la fan ta Sede A p o f t o l i c a Arco-
bifpo de Ç a r a g o ç a , d e l C o n í e j o de fu M a g c -
ftad, & c . Por quanto por parte de Pedro
Yñiguez, y l u á n L u y s de Robres, Arrenda-
dores y Adminiílradores de las generalida-
des d e l p r e í c n t e R e y n o d e A r a g ó n , fe l i a p a -
decido ante N o s , diziendo, que c o m o átales
Arrendadores y A d m i n i ñ r a d o r c s i o n tenidos
y o b l i g a d o s i m p r i m i r , fi q u i e r e h a z e r impri-
m i r , los feys t o m o s de la C o r o n ¡ c a 5 f i q u i e r e Anales defle R e y n o , h e c h o s
y •coojpoeftos por d Secretario Geronycro Curita , y/untamente vna
A p o l o g i a que en defenia d e ü o s h i z o A t m b r o G o de M o r a l e s , c o n vna r c k -
GÍon5qoe p o r m a n d a d o de fu M a g c f t a d hizo a fu C o o i e j o ^ t l D o f t o r loan
P a e z d e C a í l r o C o r o n i f t a í ü y o : S u p l i c á d o n o s tuuieffemos p o r bic dalles
n o e f t r a l i c e n c i a d e p o d e l l o h a z e r . P o r t a n t o p o r las p r c í e n tes, a t e n t o que
l a o b r a es d i g n a d e p e r p e t u a memòria , damos licencia a los í u l o d i c h o s ,
p a r a q u e p o r m e d i n de L o r e n ç o de R o b l e s , y í u a n de la N aja , v e z i n o s d e
h p r e í c n t e ciudad, e loapreíTores del d i c h o R e y n o , i m p r ¡ m a n ,c imprimir
h á g a n los dichos feys t o m o s de d i c h a C o r o o i c a , c o n d i c h a A p o l o g i a , q u e
en defenfadellos hizo A m b r o f i o d e Morales,con vna relación que por
mandado de f u M a g e ñ a d , hizo a íu Confejocl D o ñ o r I u a n Pacz* d c
Caftro Coroniíla íuyo, con que al principio de cada v o l u m e n v a y a i n -
ferta k p r e f e n t e n u e f t r a l i c e n c i a . Y q u e a n t e s q u e fe v c n d a n , n ¡ diflribuyá,
fe nos t r a y g a n a n t e N o s , p a r a q u e v e a m o s fi c o n c u e r d a n c o n í u o r i g i n a l .
D * t , en Ç a r a g o ç a a v e y n t e y tres de A g o f t o , de M . D C . X .
lofeph de Chíriuoga.
T A B L A
T ABL A DEL T O M O
PRIMERO DE LOS
A N A L E S D E L A C O R O N A D E
A R A G O N .
IXXÍX. 2CI
D e la v n i o n y hermandad que Iv'zieron entre Ci
las ciudades yvillas del rey no para perfeguir
y caftigtr a los malhechores Ixij. 175
D e la p a r t i c i ó n q el Rey h i z o de fus rey nos y D e la guerra que fe m o u i o entre e! infante d é
f e ñ o r i o s entre los infantes d o n Pedio y d o n P e d i o , y d o n F e r n á n S á n c h e z fu h e r m a n o .
l a y m e fus h i j o s . Ixiij. i-jó Ixxx. loa
p e la d e c l a r a c i ó n q fe h i z o fobre los derechos D e las cortes q el t n u o en la viila de Algezira
y preeminencias q d o n Pedro de M o n e a d a p o r la acufacion q el infante d ó Pedro pufo
Senefcal de C a t a l u ñ a , pretendia p o r r a z ó n corra d o n F e r n á n S á n c h e z fu h e r m a n o , y; q
fenefcaliá Ixiiij 177 el infante fe pufo en la obediencia del R e y
D e la guerra que el R e y de Granada y los m o Ixxxj. 203
ros de allende h i z i e r o n al Rey d e C a f t i l l a , y D e las treguas q fe c o n c e r t a r ó entre el Rey ¡ y
de las cortes que el Rey mando j u n t a r para el Rey do Enrique de N a u a r r a . IxYxij. 203
focorrcrle. Ixv. .17S D e la guerra q el Rey de Francia h i z o ai C o n -
D e las cortes que el Rey t u u o a los Catalanes de de F o x , y de íu prifion*. xxxiij 204
y Aragoncfes , para tratar del f o c o r r o del D e l apercibimiento que el Rey! hizo para que
Rey de Caftilla y de las demandas q fe p r o - los ricos hombres y cauallicros de C a t a l u ñ a
p u í i e r o n por los ricos hombres de A r a g ó n , y A r a g ó le fucilen a f e r o i r en la guerra c ó t r a
ixvj. 17S los moros del r e y » o deGranada,lxxxiiij.2C4
Qn,e el Rey mado ajuntar fus h u e í l e s c ó t r a los Q^ue el Rey embio a requerir al V i z c o n d e de
ricos h ó b r e s de A r a g ó n , y c o m o c o m p r ó m e Cardona, ya algunos varones de C a t a l u ñ a *
n e r ó n tus diferencias en poder de los O b i f - q le entregaren los cadillos que por el te-
pos de Z a r a g o ç a , y Huefca. Ixvij. i8a n í a n en Feudo , reuocandoles los feudos
D e la e x p e d i c i ó q el Rey t o m o de hazer la guc Ixxxv. soy
rra a los moros del reyno de M u r c i a , q u e fe D e la yda del Rey al c o n c i l i o que el Papa G r e
auian re - elado al Rey de CaíiiÜa.lxviij.i 83 g o r i o d é c i m o celebro en L e ó n en ei reyno
D e las inuefhduras q íe d i e r o n a los Principes de Francia,y de las c ó d i c i o n t s q fe t r a t a r o n
N o r m a n d o s del reyno de Sicilia, y de los ef para recqciliar la n a c i ó n de los Griegos a la
lados de PuUa,y Calabria:y a Carlos C o n d e Igleíia C a t ó l i c a R o m a n a . Ixxxvj 206
de Angeus,y la Proenca : y de la muerte del Q u e el Rey fe v i n o con defgrado del Papa,por
Rey Manfrcdo. ixix. 184 que no quifo coronarle fino p a g á n d o l e ei ce
fo que el Rey d o n Pedro auia concedido a
la Iglcfia. Ixxxvij. , 209
Que el V i z c o n d e de Cardona y otaos varones
•ff 7 de
T A B L Jí
de C a t a í u ñ á fe c c n & d e r a r o n , y el R e y fe à - D e la guerra que el Rey h i z o contra los m o -
podero de los caftillos y feudos del v u c o n - ' ros del reyno de Valencia , que fe auian re-
. de. • Ixxxviij. SP9 belado y aleado en M o n t e f a , y c o m o fueros
D e la muerte del rey d o n Enrique d e N a u a r t a , vencidos. íiij. 230
X
IXXX
Í.
y de la concordia que fe t o m o p o r e i i n t a n - D e la a l t e r a c i ó n que fe m o u i o p o r los c ó d e s de
ts d o n Pedro con los N a u a r r o s que le j u n - Fox,Panas,y V r g e l y algunos barones de Ca
t a r o n a cortes. 2IO t a l u ñ a , c f t a n d o el Rey ocupado en la guerra
Q u e ei vizconde de Cardona y d o n F e r n á n Sa de los moros en el reyno de V a l é c i a . v . 2 3 1
chez y otros ricos hombres de A r a g ó n fe c ó Q u e el rey de A r a g ó n y el infante d o n Sancho
federaron,y el infante d o n Pedro c o m e n ç o Cfe concordaron.-y d o n A I o n i o y d o n F e m a -
a h a z e r l a guerra contra d o n F e r n á n San- d o nietos del rey de C a r t i l l a , q u e d a r o n ed
r chez fu hermano. xc. ; ' - 2.13 poder del rey de A r a g ó n . vj. 23a-
Q u e e m b i a r o n a defafíar al R e y el v i z c ó d e de D e l r e c o n o c i m i e n t o q el rey de M a l l o r c a h i z o
Cardona3y los codes de A m p u r i a s y Pallas, al r t y de A r a g ó n í u hermano p o r el r e y n o
y los o t r o s barones de fu vando. x c ] . a 13 de Mallorca^y p o r los condados de R o í í c l l ó
D e las cortes que el Rey mando conuocar ea < y C c r d a n i a í J p o r los vizcondados de O r n e
Aragón,}7 que d o n - F e r n á n S á n c h e z y los r i - lades y Carladcs,y por el fef ©rio de M ó p c -
cos hombres de f u - o p i n i ó n fe e m b i a r ó a d e f 5 ller^quc. tenia enel r e y n o de Francia.vij.2 3 *
pedir del R e y . xeij. 214 D é l a s v i l i a q h u u o entre eí rey de A r a g ó , y el
D e la yda del rey d o n A i o n f o de C a í l ü l a a F r á infante don-Sancho de C a f t i í l a , y q en ellas
cia p o r la p r e t e n í i o n que t i m o al i m p c r i o i y quedaron m u y confederados, viij. 2j |
en la d i u i í i o n que fobre efto v u o entre el y D e l cerco que el rey pufo fobre Balaguer t o -
R i c a r d o , y R o d o l f o fue elegido en c o n f o r - tra los condes de Fcx^y Pallas,y V rgel, los
m i d a d de los electores. xciis. 21 f quaies fe le r i n d i e r o n . ix. 235-
D e la muerte del fanto v a r ó n fray R a m o n de Q u e d o s reyes de Francia y A r a g ó n fe v i e r o n
. P e ñ a fort. xciiij. 220 p o r l o que tocaua a í a libertad de d o n A l ó n
D e l o que paflben las cortes que el Rey m a n - i b y d o n H e r n á d o nietos del rey de Caftdlaa.
d o coruiocar en Lérida, a los Catalanes, y #y por el f e ñ o t i o de M o n p e l l e r . x . 234
, Aragontfcs}y de la muerte de d o n F e r n á n D e las viílas q h u u o entre los reyes de CailiUa
Sánchez. xcv. 220 y A r a g ó n en el C a m p i l l o : y de la liga q a | { |
D e la guerra que el Rey h í z o al con í e de A m - fe conect to entre ellos. xj. 23 ç
• puriàs, xcvj. 221 D e lo que fe concerto entre eIRey y el infante
D e l í o c o r r o que el infante do Pedro d i o al viz d o n Sacho para echar del feñoi i o de ^ l b a -
conde de Cardona. • xevíj. 222 • r r a z í n a d o n l o a n N u ñ c z de I a r a : y del ma
D é l a psífs-da deAbcnjuccffrey de M a r r u e c o s t r i m o n i o que fe h i z o entre la infanta d o ñ a
a E í p a ñ a , y del cftrago que hizieron los m o - Y f a b d . h i j a del rey d e ^ í r a g o n ^ o n el rey d ó
ros en la A n d a l u 2 Í a , y de la muerte del i n - : , D i o n y s de P o r t o g a l . xi|. 23^
fante don H e r n a n d o hijo p r i m o g é n i t o del D e la c o n f e d e r a c i ó n y liga que l o a de P r o x i t a
rey de Caftjlla. xcviij. 223 c o c o r d o entre el p i p a N i c o l a o tercero, y e!
D e l í e c o r r o que el infante d o n Pedro d i o c o n - . E m p e r a d o r Miguel P a l e ó l o g o 5 y el rey d e
tra Ab,e]ucefF,por el rey no de M u í cia,y que ^ r a g o n ^ c o n t r a Carlos rey de Sicilia:y de l a
fae j u r a d o p o r fuceflbr en el reyn© d o n A - armada que mando ei Rey j u n t a r para paf-
lonfofuhijo.^ xcix. 124 far a Contfantina. xii). 23^
D e la r e b e l i ó n de los m o r o s del r c y n o de V a - Que el Rey reduxo a fu feruicio, al vizcode de
lencia, c. 22$ C a r d o n a y al conde de Pallas, y a los o t r o s
Q n e el Rey renuncio el reyno en el infante d ó barones de C a t a l u ñ a . xiiij. 239
Pedro fu hijOjy de fu muerte, cj 2 D e la guerra q fe m o u i o entre el rey dcCaftilla
L I B R O J í I 1. y el infante d o n Sancho fu h i j o : y que el rey
D é l a c o r o n a c i ó n del rey don Pedro3y que fue t i n antes de fu paila je a Berucria.xvj. 242
j u r a d o ei infante d o n A l ó í o fu hijo p o r p r i - D e la r e b e l i ó n de los Sicilianos contra el r e y
m o g é n i t o loceííor. ' ij. 228 l o s , y c o m o fueron echados los Franccfes
D e la venida de la reyna dona V i o l a n t e a A r a - de la isla. xviíj. 242
g ó n c o n d o n A i o n f o y d o n Hernando fus Q u e los de Palermo defpues de la r e b c l i ó j c m -
nietos .• y de las pouedades que fuccdieron b i a r ó a requerir al rey de . ^ r a g ó , q t o m a í l c
caCaftiüa. iij. a2p a fu mano U defenfa de aqlla isla, x v i i j . 2 44
Deia
T A B L Jl
D e la embaxada que el R e y de Francia embio D e la fentencia que el papa d i o c o n t r a el R e y
al Rey ertando para embarcarfe, y de la d o - de A r a g ó n , en que le p r i u o de fus rey nos y
n a c i ó n c] h i z o el Rey al infante d o n A I o n i o feñorios. xxxvij. 161
de fus rey nos. xix. 245 D e las cortes que el Rey t u n o a los A r a g o n c -
D e la p a í & d a del Rey con fu armada a Africa, fes en 1 a r a ç o n a , y en Zaragoza,a donde fe
la emprefa de Conftantina:y de l o que fu ce- o t o r g o el p r i u i l e g i o genera!, q fue c o n f i r -
d i o en el puerto de A l c o l l , adonde defem- m a c i ó n de los fueros y p r i u i l e g i o s a n t i g u o s
barco fu gente., xx. 24S xxxvüj, 263
D e l o que el Rey embio a fuplicar al Papa eílá Q u e los ricos h ó b r e s y caualleros y vniuetíida,
d o c o n fu armada en A l c o l l . xxf 1^6 des del rey no , renouaron las juras y h o m e -
Q u e el Rey paíTo con fu armada a SiciUa,y fue najes de Tarazona y fe d i e r o n rehenes para
recibido y j u r a d o en Paiermo p o r R e y . la conferuacion de fus libertades, x x x i x . 2 6 ^
xxij 247 D e las cortes que el Rey t u n o en Barcelona a
D e l cerco que el Rey Carlos pufo fobre la c i u los Catalanes:)' q en elías confirmo los vfa-
dad ds Me ciña. xxiij 248 jes antiguos de C a t a l u ñ a . xl. 267
Q u e el Rey de A r a g ó n p a í í o con fu exercito a D e la inueftidura que el Papa d i o a Carlos de
í b e o r r e r a M e c i n a , y el Rey Carlos falio c ó Va)oys,hijo fegundo del Rey de Francia,de
fus gentes de la i s l a : y boluio a Calabria, los re y nos de A ragon y V a i e n d a j y del p r i n -
xxiiij 249 cipado de C a t a l u ñ a , ixlj. 267
D e l deíafio que v u o entre el Rey Cadosvy el D e l recurio que el Rey t u n o a la Sede A p o f t o
Rey de A r a g ó n . xxv. 251 Iicarpara.que fe.reuocaífen las fencencias q
D e l p r o c c í í o que mando Lazer el Papa contra contra el le auian^publicado. . x l i j . 2 70
el Rey de A r a g ó n . xx^j. 152- D e la batalla q el A l m i r a n t e Roger de L a u r i a
D e la paífada de ios Almogsuares a la Carona, v e n c i ó a los Franc efes en Malea, x l i ñ j . 2 7 0
y del d e í l r o ç o que h i z i c r o n en la gente de D e l cerco que fe pufo contra d o n l u á n N u -
armas que alli eftaua. xxviij, 153 ñ e z de Lara, que fe a c o g i ó a la ciudad de A l
D e la orden que fe t u n o por los Reyes para fe- barrazin. xliüj. 271
ñ a l a r el luguar y dia de la batalla.xxviij.i s4 D e las cofas qne fe p i d i e r o n al Rey en corres,
Q u e el Rey de A r a g ó n paíío con íu exercito a y de la diu ilion que fe c o m e n ç o a mouer en
Calabria,y fe le r i n d i ó Rifóles y otros l u g a - tre los mifmos Aragonefes. x l r , 271
res de aquella p r e u i n d a . x x i x . 255 Que ios de Albarrazin e n t r e g a r ó al R e y la c i u
D e la y da de laReyna d o ñ a C o n f i a n ç a a Sici- dad. xhj. 27?
lia ;y q fue j u r a d o p o r fueeiTor en aquel rey- D e la muerte del Rey d o n Alonfo de Caftills,
n o por los Sicilianos ,el infante do l a y m e , y y q el infante d o n Sancho fu h i j o fue aleado
de ía r e b e l i ó n q i n ten caro en Sicilia G u a k e r por Rey en fu lugar. xlvij. 274
de Calatagion , y otros varones de la isla, D e la batalla que el A l m i r a n t e Roger de L a u -
xxx 25S ria cuuo con la armada del Rey C a r l o s , en
Que eí Rey aporto con fus galeras al grao de Ja qual fuero v é c i d o s y prefos el Principe de
Cullera, y de las letras que e! papa^Martm Salemo,y algunos varones del reyno.
d i o , p r o h i b i é d o al Rey de Tnga!aterra,q no xWüj. N ^7*
afieguíaííc el capo a les Reyes, x x x j . 2 57 D e la guerra que el A l m i r a n t e h i z o por mar y
D e ios ricos h ó b r e s y csuaileros , q le aperci- por t i e r r a en Calabria , y dejos lugares que
b i e r ó por orden del infante d o n A l o u f o pa- ,fe rindieron de aquella p r o u i n d a , y que ga-
ra q el pudieíle licuar a la batalla, que tenia no la isla de los Gerbes. • ' x l i x . 27^
aplazada c ó Carlos Rey Sicilia.- y de fu yda D e la fentencia de muerte q los Sicilianos d i e -
a B urde us I xxxij. 258 r o n contra Carlos Principe de Salerno;y q
Que el Rey embio a defafíar a d o n l o a efe N u la Reyna de Araqon le fatuo !á vida. 1. 278
nez de Lara. xxxiij^ 2^9 Que los Reyes de A r a g ó n y CaíHlla ie v i e r o n :
D e la í e n t c n c i a q u e el Rey de C a ñ i l l a dio con y el Rey de Caílilla o f r e c i ó l e valer ai R e y
tra el infante d ó Sancho fu h i j o , x x x i i i j . 2 6 0 de AraSon contra el Rey Francia. I j . 278
D e la gente de guerra Fra necia , que entro en D e ia c o n f e d e r a c i ó n que fe trato enere el R e y ,
el rcyno de A r a g ó n p o r las fronteras de N a y el Emperador R o d o l f o . Mh ' ^19
uarra: y que ios Nauarros fe apoderaron de D e la entrada que el Rey h i z o con fu exercito
los lugares de V i , L e r d a , y Filera, x x x v . 2 6 1 en el reyno de N a u a r r a : y de ia muerte del
D e l m a t r i m o n i o que fe t r a t o entre el infante Rey Carlos de Sicilia. ^ 'h . *1?
d ó A Ionio hijo p r i m o g é n i t o del Rey de A ra D e las cortes que los Aragonefes t u m e r o n en
g o n , y L e o n o r hija de Eudardo Rey de I n - Huefca,y ç o e r s , y de las fentencias que fe
gaiaterra. xxxvj , 261 d i e r o n p o r el l u f t i c i a de A r a g ó , c o m o í u e z
' - entré
entre el Rey^y les quercjlantes. \ u i t 2 D e la armada que el R e y rHando aparejar, pa^
D e los aparatos de-guerra que el rey ¿fe F r a n - • ra que fe apoderaíTe dela isla d@ Mallorca.-y
cia h i z o p o r tierra y.por m a l p a r a entrar en de la muerte del Rey. íxxj. spj
nombre de la Igleíia a tomar la poíTeísion de Que Carlos principe de Salerno renuncio al i n
• C a t a l u ñ a : ) ' de^a yda del Rey a Barcelona. fante d o n í a y o i e , el reyno de la isla de S k i -
- U. *i .-."y.: • •--b.erpx.^i lis. _ ixxij. 209
D e la yda del. Rey a Perpman para aflegurarie D e la c o n ñ k u c i o n decreta! que «hizo el Papa
del rey ds M a í l o r c a fu .hermano , que no H o n o r i o q o a r t o en fauor de ios Sicilianos^
dieíTe palfo;por íli tierra al rey de Francia. para reduairlos a la obediencia de la í g l e -
- i v j . -• : •. - • •„ • y- v t S a íia;y de la venida del principe de Salerno a
D e la entrada del rey P-hilippo de Francia, en Caraluna. íxxüj. - 299
1 el condado de R o í í e l l o n , y que fe a p o d e r ó Que el infante d o n A l ó f o paífo c ó fu armada a
de Perpmao, y de las fuerças de aquel efta- Mallorca,y fe apodero de la isla.lxxnij. 3 0 0
do. Ivij. 283 P e ia obligación que el infante don A l o n f o h i -
D e la p r o m í i o n que íe hizo,"para defender las zo al almirante R o g e r de lauria^de valer al
fronteras de N a u a r r a : / que el Rey h i z o lia infante d o n i a y m e 'fu hermano , a defender
mamienco general para que a c u d i e í í s n fus la isla de Sicilia, y los otros citados de aque
gentes a R o f í c í l o n . Iviij. 284 Ha corona. jxxv. ^oi
Que el rey de Caftilla fe efe ufo de valer a l rey- Que el rey don Alonfo fe apodero de la isla- He
de A r a g ó n fu t í o , contra el rey de Francia. • l u i ç a , y paífo con fu armada a defembarcar
Ux. - 285 a Alicante , y fue al monafterio de fantas
Que el rey de A r a g ó n fe fue a poner coa ios Creus a afsiftir a las exequias del Rey fu p a -
• fuyos al collado de P á n i c a s , p o r i m p i d i r a dre, Ixxvj. 'got
los F r a n c e í e s el p i f i o para C a t a l u ñ a ; y que D e la embaxa que embiaron al R e y los ricos
los Francefes fe apoderaron de la ciudad •' hombres y procuradores de las ciudades y
de E l n a . 5 Ix. 28¿> villas del r e y n o , que f e ; u n t a r o n en C a r a -
D e la entrada del rey Philippo de Francia con gola. Ixxvij. 3 os
. fu e j e r c i t o en el i k m p u r d a n y Girones D e la batalla que. venció a los Nauarros d o a
S^^m^^mp ^88. Pedro C o r n e l , y que e! Rey celebro la f k í l a
D e l cerco que el rey de Francia pufo con fu de fu c o r o n a c i ó n . Ixxviif, • 302
' caropo fobre G i r o n a , Ixij.. 290 D e lo q fe trato en las cortes,q el Rey t u u o ea
D e lo que ordenaron los de ía vnioa del rey no C a r a g o ç a a los Aragonefes cerca del o rde--
pi'ra focorrer al Rey. Ixiij. , 290 - • namicnto f g o u i e m o de fu cafa en c o o trt-
D e la batalla que t u o i e r o n p o r m&t R a m o n dicion de algunos-ricos hombresJxxix, :>ctj
M a r q u e t , y Berenguer Mayoi^en la qual fue De;las embaxadas que fe embiaron p o r Ios-re-
• prefo y vencido-Guillen de Lodeoa almiran yes de Caftilla y íngalat,erra,eftaiido el R e y
te de Francia. • Ixiiij. 291 e n Hiiefca. ixxx. 3-05.-
D e l rencuentro que vuo el Rey con los F r a n - Qae el infante d o n Iayme- toril o t i t u l o de ref"
cefes. " : IXV. 29 £ de Sicilia y del ducado de Pu!la,y del p r i n -
De: los combates que los Francefes d í e t o a ios cipado de Capua; y fe c o r o n o en Palermo,
de G l r o n a ; y como fe traco de rendir la c i u - I xxxj. > 305
dad a p a r t i d o . . Ixvj. 292 D e lo que el Rey proueyo para ía buena c x - e
B e l t r a t o que;á-!ay.mo de L e n t i n maeftre dicion.de los negocios,y de fu yda a las fro
fticicr de Sicilia t u u o c o n el rey de Francia te ras de R o í í e l l o n . • Ixxxij . 3Ó9'
-" y de fu p r i f i o n . Ixvíj. 294 D e las-demandas que p r o p u f i e r o n los ricos
D e i a batalla que t u u o por mar el almirante hombres que fe ayuntaron en C a r a g o ç a , y
Roger de L a u r i a , c ò n l a a t i r a d a m ^ y o r . d c l de las perfonas que fueron nombradas p a r »
rey ele Fra ncia : en l a q a a i fueron vencidos „ el confeso del Rey.: Ixxxiij, 307
ios Francefes.1 Ixviij. . 294 D e las treguas que firmaron con el rey de ¥-m
Que la ciudad'de G i r o n a íe entrego al - rey' de d a los embaxadores s que el Rey embi-o a l
: Fraacia,y fe leusnto el campo,Francas, y fe rey de Ingalaterra: y'fue requerido el Rey,.,
b o l u i o a Roflellon * y de la muerte del rey que vinicÁe a. las.cortes- que eftauan congre
de Francia;': ' -Ixix. .» : , - %9% gadas en C a r a g o ç a . Ixxxiiij. 308
Que los Francefes que t e n í a n la.ciudad de G i - D e la embaxada qne el rey embio- al Papa H o
rona t r a t a r o n de rendirla al Rey; y de ios re no r i o . Ixxxv. 30^
cueiitrosque vuo entre los ricos hombres q D e la guerra que Bernarldo- de Sarria h i z o c-o
eftaaanen f r o n t e r a d e M o i i n a cola,genre de la armada del rey d e $ i d l a , c n las eolias del
don l u á n N u ñ e z de'iara, Ixx. 297 p r i n c i p a d o de Ja Capua. Ixxxvj, 309
Délas
T J B L J,
D e las cortes que el rey mando conuocar en colao q u a r t o , al t i e m p o de fu c r e a c i ó n ,
Huefca. fxxx^'ij. 309
cij. 32S
D e la árriti'ádM que el rey mando hazer para p a l Que el rey m a n d o facar del cafnlio de M o r e -
far a U isla de M e n o r c a , í a qual fe fu)eto a lla a d o n A l o n f o y d o n Fernando hijos del
fu obediencia. ^ ixxxvii). 310
infante d o n Fernando,y d o n A lonfo fue j u
Q u e ei rey d o n Sancho de Caíiiila fe c ó f e d e r o rado en laca p o r rey de Caftilla y L e ó n ,
coa el rey de Francia,rompiendo ía paz que ciij. 318
renia con el rey de A r a g ó n . I x x x i x . D e la venida del rey E d u a r d o de Ingalaterra,
311
D e la embaxada que ei Rey embio al rey de 1 y de ios legados a p o l l o l i c o s a la ciudad de
Ingalatera , para q fe traralíe de los medios í a c a r y de l o que fe t r a t ó en Campfranch en
de paz , con los legados del Papa y con los prefencia de los reyes de A r a g ó n y Ingala-
embaxadores del rey de Francia, xc. 5 11 terra,fobre la d e l i b e r a c i ó n de ía perfona del
D e la enerada que h u i e r o n en el reyno de V a - principe de Salerno. ciiij. 329
Que el Rey mando defafiar al rey de Caftilla,
lencia las c o m p a ñ í a s de la v n i ó , y de l o que
fe p i d i ó aFRey. xcj. y de la embaxada que fe embio al Papa.
312
D e las vUtas q h u u o entre los reyes de A r a g ó • CV. . • , » 5JI
y Ingalaterra en O l o r o n , y de l o q u e allí c ó D e la d e c l a r a c i ó n que hizieron l o < de la v n i ó ,
para que fe jaraífe el fuero de A-ragon-cn el
cerraron Cobre la d e l i b e r a c i ó n de la p e r í b n a
del principe de Salerno. xeij. reyno de Valencia-,a lós-ricos h o m b r e s , m e f
315
D e la guerra que fe c o m é c ò a mouer entre ios naderos, y c a u a i l e r ó s , que lo q u i h e í k n !e-
ricos hombres y caualleros del reyii03y qua g u i r , y huuicíle vñ magiftra-lorquc f u e í k j u
e! Rey reuoco las donaciones que auia h e - ííicia general de aquei reyno. c v j . 5 52
t h o a algunos de los c a u a i l e r ó s Catalanes Que Luys y R o b e r t o lujos del principe de Sa-
y Aragonefes. ' xciij. lerno fe p u í i e r o n en ei caftillo de Siurana, y
.315
Q u é el cardenal G e r a r d o de Parma,y el conde las rehenes que fe t r u x e r o n da la P r O e n ç a ,
de rcoes embiaron fu armada a Sicilia , y fe repartieron en B a r c e l o n a í L e r i d a , , M o n -
t o m a r o n ei cadillo de Agofta 3 y el rey dor* blanc. cvii.
l a y m e pufo Fu real fobre ehy le g a n ó de los D e las perfonas que fe e l i g i e r o n para el ccin-
^rancefes. xciiij. : f e j o d e l Rey/y para ofhciales de íu cafa, y
3 17
D e U batalla de mar que v e n c i ó el A í m i r a n t e de los lugares que fíguieron en t i reyno de
- Roger de Launa delante de Ñ a p ó l e s , e m la Valencia el fupro de A r a g ó n , c v ü j . . 3^3
qual yuan jos Condes de B r e ñ a y M ó forte, D é l a entrada del rey d e - A r a g ó n en C a t ó í á r y
y;ocros grandes del R e y n o . , x c v . de la batalla que v e n c i ó don D i e g o L ó p e z
321
D e lá eoibaxada que el Rey embio al rey de de H a r o a R u y Paez de S o t o m a y o r .
•Inga!aterra;para r a t i f i c a r l o concordado en CÍX. ¡ ; ^ ' ^ 334
laslvillas de O i o r o n . xcvj. Que los embaxadores del Rey' fueron prefos
32 £
D e ios prmiiegios que el Rey otorgó* a los de e r i N a r b o n a , y fe r o m p i ó de -nncuo la guerra
là*Vrtíòn,qÜe fe l i a m a r o n i l o s prinilegios de enere el rey de Francia y el rey de A r a g ó n ;
la v n i o n . ^ -• xevij. y los Francefcs y N a u a r r o s fe apoderaron
221
Q ^ ' e l principe de S a l e r n ó y d e i á M o f e a Te de las villas de SalúatierraV ex. i 33 $
'pulo en rehenes en poder de la ciudad de ^a D e l defafio que ei rey de M a l l o r c a embio al
ragoçHjy d-el luíticia dc'Aragon?por los ca-. rey de A r a g ó n . cxj. 33^
íti'Vos que le auian de entregar a los de la Que el Papa c o r o n ó al principe de Salerno ¿ p .
¿'^iliOiú' '•XCvÜj. ' 1 ' ¡ • 323
: le d i o t i t u l o de rey de'Sieflia-: y de la guerra
D e i a entrada del rey de M a l l o r c a en el A m - ; que el rey don l a y m e de SMUa h i z o contra
purda-n, y que el Rey fue con íu exercito a el en Calabriaj-y en el principado de Cap^ua.
echaile á e fu tierra. : xcix. • 324
•exij/ • '•' >H.Ç
D e la venida del conde d o n Lope a T a r a z o n a » D e las treguas que fe concertaron entre el rey
p o r c o n t ó dar al rey d o n Sancha con ei rey Carlosjy el rey de Sicilia eftando (obre G a e
de ?i ragomy de la concordia que fe c o n c l u - ta. cxíij. •• :"• l B0'
y o por medio del legado a p o í t o l i c o entre el D e l f o c o r r o que el rey d é Sicilia embio a ¡a
iey d o n Sancho y s i rey de-Francia, c. 315 ciudad de Acre^y que^el a l m i i a n t e R o g e r ] d c
D e lo q efe concordo por los embaxadores L a u r í a g a n ó p o r combate la ciudad de T*>-
i k j Rey,con e Irey de i n g a k t e r a , f o b r e la de
lomcraen Africa. cxíiij. 3 39
l i b e r a c i ó n de l a p e r í b n a del principe de Sa-
D e l r e q u i r i m i e n t o que el rey-Carlos e o i b i o . a
le m-o,y de los hijos del infante don H e r n á n hazer al Rey p o r no poder c u m p l i r l o c a p i -
tulado, cxv. 34O
D e io que embio a í u p l i c a r e i Rey al Papa N i * D e la cautela, d ¿ que vfo él rey Carlos^'y de k s
f coa-
A.
« o n d i d o n e s que p r o p u f i e t o n de fu parte al p o r t r a t o del rey de C a í l í l l a . v i j . 3^5
rey para la paz. cxvj. 541: D e las viftas que huno entre el R e y y el P r i n -
D e la guerra que fe m o u i o entre los M o n e a - cipe de Salerno entre el collado de P a n i ç a s
das y E n t e n a s , exvij. 342 y la I u n q u e r a , y de la embaxada que el Rey
D e las viftas que tuuieron el rey de A r a g ó n y embio a Sicilia con R a m o n de V i l a n o u a ,
ei rey Carlos entre P á n i c a s y Junquera , a- viij. , , . 35^
donde fe h i z o nueua tregua, e x v i i j . 542 D e la elecion del papa C e l e f t i n o , que r e n u n -
Que d o n l o a n N u ñ e z fe confedero c ó el Reys cio el pontificado; y fue eligido en fu lugar
concia el rey d o n Sancho. exix. 343 B o n i f a c i o / j u e c o n c l u y ó la concordia entre
D e la paz que fe c o n c e r t ó en Ta rafe o n , entre el rey de A r a g ó n , y Carlos fegundo rey de
la Igleíia y el rey de Francia,-/ Carlos de V a Sicilia. ix. 3 57
loys íu hermano de vaa parte, y el rey de D e la concordia que fe c o n c l u y o entre el rey
A r a g ó n de o t r a . cxx. .344 de Francia y Carlos de V a í o y i fu h e r m a n o ,
P e l a s v i ñ a s que h u n o entre el rey de A r a g ó n y el rey de Sicilia de vna p a r t e , y el rey d o n
y el rey C a r l o s entre P a n i ç a s , y el P e r t i í s , l a y m e de A r a g ó n fobre la p r e t e n í i o n de la
para ratificar la pas. cxxj. 34^ isla de Siciliafy de lo q fe t r a t o fobre ía r e f i i
P e la muerte del rey d o n A l o n f o . c x x i j . 347 t u c i o n del reyno de Mallorca, x. 35S
P e la venida del rey de Sicilia y de fu corona- D e la embaxada que el Rey embio a la rey na
ción. CXXÜj. 34S dona Maria de Caftilla , fo5re la feparacion
D e las viftas que h u n o entre el rey d é A r a g ó n , del m a t r i m o n i o que fe auia tratado c o n la
y el rey d q n Sancho de C a í l i l U en M o n t a - infanta d o ñ a Yfabel fu hija. xj. 359
g a d o y Soria:y de la paz y c o n f e d e r a c i ó n q D e lo que p a í l b el papa Bonifacio con el infan
a l l i c a [ - ' i t u l a r o n , m e d i á t e el m a t r i m o n i o del te don Fadrique al tiempo que fe declaro y
rey de A r a g ó n , con la infanta d o ñ a Yfabel c a p i t u l o la paz. xij.
, hijadelreydeCaftilla. cxxiiij. 348 D e la embaxada que los Sicilianos embia-
C^uejos reyes de A r a g ó n y Cartilla concorda - r o n al Rey por j a conclufion de la paz.
5 r o n los vandos de ios ricos hombres de A - xiij. 360
. ragon. cxxv. . QTK, el rey Carlos y el cardenal de fant C í e m e
D e la v t n i d a del rey don Sancho a C a l a t a y u d , te legado A p o f t o Ü c o v i n i e r o n c o n la rey na
adonde fe e o n f i r m ò entre ellos la paz r y fe d o ñ a Blancajy falio el Rey a recibirla: y fe
entrego al rey de A r a g ó n la infanta d o ñ a celebraron fus bodas en V í l l a b e l t r a n : y del
Yfabel.. , cxxvj, 3 5^ requinm.ieoto que h i z i e r ó al Rey los emba-
xadores de ía isla de Sicilia, ^ x i n t . , ^ é i
L I B R O . V. D e ! r c q ' ú r i m i é t p que de parte del Rey fs h i z o
a l a r e y n a d e Caftilla. xv. 363
E la paz, que fe concerto entre el rey d o n ; Que ios Sicilianos t o m a r o n por fu Rey y fe-
' í a y i n e y la.icñoria de Genoua. j , . 351 oor al infante d o n Fadrique. x v j , 36$:
QujS el Rey embio p o r fu gouernador y c a p i - Que; el Papa Bonifacio n o m b r ó p o r cotifalo-
t á n general a la p r c u i n c i a de Calabria a do ' ner y almirante de la igleíia si rey de A r a -
B b l a í c o de A l a g o n : y de la batalla que ven- <7on,y fe mando a 1 os caualleros.A r^gpne-
ció .i^Guido de Primerano c a p i t á n general; ¡es y CataUnes,que eftauao eaSkilia}queTe
del rey Carlos. ij. 3 52 '/vlaiclTsn al ferüicio del Rey. • .xvij> . 364
D e la batalla que v e n c i ó d ; Almirante' K o g e r D e la c o r o n a c i ó n de la rey na d o ñ a Blanca : y
de L a u r l a a G u i l l e n r : í t a a d a r d o j u n t o a C o que fue lleuacfa a Caftilla la infanta d o n a
t r o n , y de la guerra que hizo con íu armada .Yfabel. .. . ^ •xy^jk • , 3 ^ . 5
en:Leuante. ii], . 3,52 D e la c o r o n a c i ó n d ç l rey clon Fadrique , que
Que el Rey t r a t o de reduzir a fu ferüicio a les t o m o t i t u l o de rey de Sicilia. : x i x . S6S
ricos .hombrea, q^e -fe, tenian por a ^ r a u í a ' :- D e la c o n f e d e r a c i ó n que. fe ,hÍ20 entre e rey
d o s d e L >i n i " . ., • ^ .. _ 3^3' d o n í a y m e , y don Alonfo hijo del infante
Que el rey d o n Sancho de Caílilla fe i n r c r p n í o .don Fernando , que fe Uamaua rey de C.a-
i p a r a t r a t a r de paz, entre el rey de Aragón, y; i fti!la;y de la entrada que don A l o n f o , y-el
C a r l o s p r i n c i p e í d e SalcrnOjy de la M o r c a . infante don Pedro de A r a g ó n hizieron en
- [ • •' r • • CdmÒ ! TOCj ; 1 -, el reyno de Leorjjy ck! cerco que p u í l e r o n
fobre M a y o r g a . xx. 3^
D e la guerra que fe hizo contra don A r t a l de
D e la entrada,que. el rey don layme/nizo con
• A l a g o a 1 el q u a l fe reduxo a l ferüicio del
fu exercito contra el reyno de M u r c i a , y
- R e y . , : ti . f i . - i k . '3 54
que fe apodero del. xxj. 0%
B e las vilta q t u u i e r o en L o g r o ñ o los reyes de
D e la muci te del infante doa Pedro à § A x A r
C a í h l l a y A r a g o i i , y de l o que ea ilas paífo
T A B L A *
g o z q u e fue con el e x e r c i t o defte r e y n o f o - : fue contra el rey d o n Fadrique fu h e m a n o j
bre M a ^ b r g a j V c o m o fe leuanto el cerco. y pufo cerco p o r mar y p o r tierra fobre là
XXÍj. , . , c i u d a d de C a r a g o l a . xxxv» , gSf
D e la paíTada del rey d o n Fadrique a Calabria: D e la v i t o r i a q u e - h u u i e r o n los Mecínefes de
y de la guerra q u e p o r tierra y p o r mar fe l u á n de L a u r i a c o n vna p a n e de la armada
h i z o en aquella p r o u i n c i a ; y c o m o fe despi- del rey de A r a g ó n . xxxv], 38^
d i ó eí A l m i r a n t e R o g e r de L a u n a de fu fer- C^ue el Rey leuanto fu real de ç a r a g o ç a de Sí*
uicio. xxiii. 370 cilia : y fe b o l u i o a C a t a l u ñ a , c o n ia m a y or
D e l o que fe o f r e c i ó al H e y p o r parte de d o n parte de fu armada. x x x v i j . 3 0 ^
A i o n f o P é r e z de G u z m a n que e í l a u a en T a - D e l paíTaje v l t i m o que el Rey h i z o p o r la e m «
rifa, xxiiij. 370 prefa de Sicilia y de ia batalla de m a r que
D e laembaxada que el R e y e m b i o a l rey d o n t u u o c o n t r a el rey d o n Fadrique al cabo de
Fadrique fu h e r m a n o , y de la guerra que el Orlando» xxxviij. 387
A Imirautc R o g e r de L a u n a hazia en Pulla, Q o c el rey de A r a g ó n d t x a n d o la emprefa de
xxv. „ 373 Sicilia í e b o l u i o a C a t a l u ñ a , x x x i x . 396
D e la diuerfidad que h u u o e n < l confejo del rey Q u e el R e y fe entrego de los cadillos y ciudad
d o n Fadrique fobre íi fe vería c o n el rey de de A l b a r r a z i n , y quedo a la corona RcaL
A r a g ó n fu hermano,y c o m o fue detenido e l xl. ^
A l m i r a n t e p o r mandado del rey d o n F a d r i - Q o c la ciudad de Catania p o r t r a t o , fe entrego
que:y que la tcyna d o ñ a t . o f t a n ç a fe falio de ,'; a l D u q u e de Calabria; y de la batalla q u e ^ e l
Siciliasy c o n ella el A l m i r a n t e y l o a n de E r o • rey d o n F a d a q a e t u n o c o n P h i Ü p p o Princi-»
xita. xxvj. 37^ cipe de T a r a n t o , en la qtial fue eí Principe
D e la guerra que en e í k t i e m p o h i z o en el c o n verddoy p^fb. xlj. 391
d a d o de Pallas A r n a l d o de Eípa*'a , 'hijo de D e l l u b i l t o que t i Papa B o n i f a c i o c o n c e d i ó a
R o g e r de C o m e o g 3 pretendiendo í u c e d e r i a C h r i ñ i a n á a d : y de la quexa que t u u o d e l
• en aquel eftado. xxvi;. 37^ R e y p o r auet deíiftido de la e m p r e í á de S i -
0 e la yda del rey de A r a g ó n a R o m a , adonde cilia» xlij. 393
* fe celebraron las bodas de la infanta d o ñ a D é l a c o n c o r d i a que íc t o m o entre el R r y y
V i o l a n t e fu hermana con R o b e r t o d u q u e de d o ñ a G ü i l l c l m a de Moncada3fobre las B á r o
Calabria : y fe d i o a ! rey de A r a g ó n la i n « mas que tcaia:y que el Rey fue r t e í b i d o poe
neftidura del reyno de C c r d e ñ a . x x v i i j . 3 7 7 los de A l b a r r a z i a , c o m o f e ñ o r n a t u r a l ,
Q u e el Rey m a n d o dar fauor a d o ñ a Sibiíia xliij. .
c o n d e í f a de Pallas contra A r n a l d o de E f - Q¿ie el concejo de ç a r a g o ç a o t o r g o al rey e l
p a ñ a , y R o g e r de Comenge fu h i j o , m o n e d a j e , y fe fundo eftudio general en la
xxix. 378 c i u d a d de L é r i d a . xliíij. 3^1
D e ía refpuefta que el R e y d i o a los e m b a x a d o - Q u e el Rey fue a cercar la villa de L o r c a , y fe
res del rey d o n F a d r i q u e . xxx. 379 ler i n d i o con el A l c a f a r , xlv. 395
D e la guerra que el almirante R o g e r de L a u r U D e la batalla que d o n Blafco de A l a g o ñ , y d o n
h i z o defdc fus caftillos, y de Calabria a l rey G u i l l e n Galceran C o n d e de C a t a n ç a r o t u -
F a d r i q u e , y de la batalla que d o n Bla feo de u i e r o n con G u a l t e r C o n d e de B r e ñ a j u n t o a
A l a g o n y los o t r o s capitanes del rey d o n GallanOien ia qual fueron l o s F r a n c e í e s v e n -
Fadrique vencieron j u n t o a C a t a n ç a r o . cidos, xlvj. 39^
xxx}. 3 So D e la batalla que el A l m i r a n t e R o g e r de L au-
C o m o fe entregaron la c i u d a d y f u e r ç a s de A l - r i a venció j u n t o a Pon^a, en la qual fue def-
b ' à r r a z i n p o r m a n d a d o del rey a d o n l o a n baratada ia armada del rey d o n F a d r i q u e , y
N u ñ c z de L a r a , que o f r e c i ó de feguir a d o n fue prefo fu A l m i r a n t e C o n r a d o de O r i a . '
A í o n f o h i j o del infante d o n Fernando c o n - xlvij. 3P7
tra el rey de Cartilla. xxxij. 381 Qi^e el Duque de Calabria pufo cerco fobre l a
D e l r e q u i r i m i e n t o que p o r parte del rey d o n ciudad de Mecina y K i j o l c s . x l v i i j . 399
Fadrique fe h i z o a las ciudades y r i c o s D e la paz que fe c o n c e r t ó c o n M a h o m a c
homb'resde C a t a l u ñ a y A r a g ó n , x x x ü j . 383 Aboabdille (rey de Granada : y de la p o b l a -
D e la r c í l i t u c i o n que h i z i e r o n los N a u a r r o s c i ó n dç la Real en la frontera de N a u a r r a .
de algunos lugares que renian de A r a g ó n ; y x l ix. 400
de la concordia que fe t o m o c©n el rey d o n D e la embaxada que el rey de A r a g ó n e m bio
l a y m e de M a l l o r c a . xxxiiij. 384 , al rey de F rancia,para que fauorecieíie ia 'km
Q £ e el Rey paflb con fu armada a I t a l i a , y r e - p r e ñ a de d o n A l o n f o , q u e fe Lamaua rey de
c i b i ó del Papa el eftandarte de la I g l e í i a , y Caitiila. 1. 400
B e f a s cortes que c l ^ e y t ú i i ò en Caragoca a gOñjy Cafíílla^y P o r t O g a í e n e T í n g á í - del C á *
los Ar3goneres.-y de las féíitencias que e{ l u p i l l o , e n t r e A g r e d a y Tarazona; y de las í e n -
feia de A r a g ó n d i o contra algunos n e o s . tencias que fe d i e r o n / o b r e la pretenfioh d e l
hombres que fe j u r a m e n t a r o n y v m e r o n c a - rey de A ragon en l ó que tocaua al rey no de
rra el R e y . lJ. ' . , , 401 M u r c i a : y p o r la demanda de d o n A l o n f o
Q u e el infante d o n l a y m c fue j urado en las c o r h i j o del infante d o n F e r n a n d o , p o r k facef-
tes p o r p r i m o g é n i t o y fuceííor en e l R e y n o . fion de los reynos de Caftilla y L e ó . l x v j . 4 2 0
D e la p a r t i c i ó n de los reynos de V aleda'y M u c
D é l a s vidas q u e t u u i e r o n el rey d o n F a d n q u c , ciajConforme a l ï f é n t e n c i a q fe d i o p o r los
y el D u q u e de C à l a b r i a , y de las treguas que juezes en e l lugar de T o r r e l l a s . I x v j j .
a l l i fe aflentaron. lüj, 4 0 4 D e la c r e a c i ó n del Papa Clemente q u i n o9
D e la c o n c o r d i a que fe m o u i o entre los Reyes Ixviij. 425
de A ragon y Caftilla. liiij. 404 Q u e el rey de Francia entrego el reyno de Ñ a-
Q u e C a r l o s C o n d e de V a l o y s y A n jous herma uarra a L u y s H u t i n fu h i j o : y de otras cotas
n o del rey de F r a n c i a , pafíb a Sicilia c o n t r a que c o n c u r r i e r o n en efte a ñ o . . Jxix. 4.24
el rey d o n Fadrique:y de la muerte de la i n - D e las cortes que cl Rey mando 'co.riuocar en
fanta d o ñ a V i o l a n t e Duquefa de C a l a b r i a , / ç a r a g o ^ a , que fe c o n t i n u a r o n en la villa de
déla reynadoñaCoftan^a. Iv. 405 A l a g o n ^ de ía d i f é r e n c í a q u e h u u o entre los
p e la concordia que fe t o m ó entre el rey Car- procuradores de los reynos de Valencia p o r
l o s , y el rey d o n Fadrique p o r m e d i o del C ó la villa de l u m i l l a . Ixx. 4 ^
de de V a l o y s . Ivj. 4 0 Ó D e la embaxada' que embio a! Rey la f e á o r i a
D e l r e c o n o c i m i e n t o que el infante d o n San- de Pifa :y que fe confedero con la r e p ú b l i c a
cho h i j o á e l rey de M a l l o r c a h i z o al R e y , de G c n o u a : y Brancoleon de O r i a ^ Berea-
p o r el feudo del Rey n o de M a l l o r c a y y de be fu h i j o ofrecieron de feruir al R e y en l a
l o s C o n d a d o s de RoíTcllon y Cerdania: y de conquifta de C e r d e ñ a , c o n la parte que re-
I d d i u i í l o n que i i u u o entre el rey de C a f t i l l a ,
ñ í a n en ella. ••• IXXJ. ; '
v ia Reyna d o n a M a r i a f u madre. D é l o que fe p i d i ó p o r parte d e l R e y a las fe-
Ivij. 4 ^ norias de F l o r e n c i a , L u c a , y Senájy a otros
D e la cifma que fe m o u i o en el R e y n o de F r a n - ciudades de I t a l i a , q u c era de la par te G ucl-
cia» por la q u a l el rey P h i l í p p o p r o c u r ó de fa. í x x i j . 4 ^^
confederarfe c o n el rey de A r a g ó . I v i i j . 40S D e l p r o c e í f o y I n q u i í í c i o n que fe h i z o contra,
Q u e el infante d o n E n r i q u e , y d o n l o a n h i j o los caualleros y orden de ios T e m p l a r i o s .
del infante d o n Manuel,y otros ticos h ó b r e s Ixxiij. 427
de CaíiiUa ofrecieron de feguir la v o z de d ó D e la c o n f e d e r a c i ó n que fe h i z o entre los R e -
A l o n f o L i j o del infante d o n H e r n a n d o : y d ó ye de A ragon y Caftilla en M o n r e a l , c o n t r a
l o a n cafo c ó la infanta d o ñ a Confianza hifa el rey de Granada. Ixxüij. 45 E
del Rey de A r a r o n . Ux, 411 D e la diferencia que fe m o u i o entre el rey C ar-
C a e el Papa Bonifacio-confirmo la paz entre l o s y el rey d ó r a d r i q u e , y de l o que t\ R ey
d rey Carlos,)' el rey don F a d i i q u e : y de la declaro f o b r é e l l a , y de la muerte de! R e y
prifíon v muerte del Papa. . I x . 415 C á e l o s . I x x v . 4 2 1
D i los pobladores de las islas ele C e r d e ñ a , y D e la cruzada que c ó e c d i o el P á p a a los reyes
Corcega-.y en cu yo d o m i n i o c í b u a al tsetn- ds A r a g ó n y Caftilla para b gruerra, c o n t r a
qTe,dio la í u u c l U d u r a dclla al rey de A r a - los moros de Granada. Ixxvj. 455
ron. lj¿j- 414 D e l feruicio q ofrecían al Rey las f e ñ o r i a s de
L a caufa p o r q u e el Rey fobrcííeyo la e m p r e í a F l o r e n c i a ^ Luca,y los marque fes de Malaí-
de la c o n q u i s a de Cerdeas. _ I x i j . 418 pina,para la emprefa de C e r d e ñ a . I x x v i j . 43 3
De los capitanes m o r o s , que vinieron a feruir D é l a entrada que h i z o el Rey con era el reyno
al Rey c o n t r a el rey de G r a n a d a J x i i j . 4 1 9 f de A l m e n a por mar,y p o r t i e r r a . l x x v i i j . 4 ^4
D e la armada que R o g e r de F l o r Ucuo de S i c i - Q u e el vizconde de Caftelnou con la armada
cilía con las c o m p a ñ í a s de C á t a l e s y A rago- del Rey fue fobre C c p t a , y fe gano p o r com-
nefes conrra los T u r c o s a fueldo del E m p e - bate. Ixxix. 454
rador Andr&nico. Ixiiij. 4 1 9 Q u e el rey pufo fu real í b b r e la cuidad de A l -
Qu^cel Rey embio fus embaxsdorcs al Papa meria. Ixxx. 45 5
Benedito v n d e c i m o , para que htzieffen c! r e - Q u e el rey de Granada j u n t ó t o d o fu p o d e r
c o n o c i m i e n t o de feudo p o r la isla de C e r - para focorrer a A l m e n a : y de la batallà, que
deña. Ixv. 419 h u u i e r o n los nueftros c o n los m o r o s .
P e las v i t o que h u u o entre los reyes de A r a - Ixxxj. 43 >
Que
Tyí 2 L J.
Qi^è el P a p a embio a exhortar al Rey q echát* D e la duda que fe timo,!? don G u Ú í c h de oït,
f b d e í u s ccynos n todos Ío5 í u b d i t o s d e l í cada í e ñ o r de Fraga deuia fer a u i ü o por r i c ^
feñoria de V e n è c i a ^ y í e o e u p a í l e n Tus b i e - h o m b r e de A r a g c : y lo cjüe fobre ello fe de-
nes, v IXXXÍJ. 456 claro en las cortes cíe Daroca por el j u i i i c U
Qrie el rey de C a í t i l l a dio cargo de fu armada de A r a g ó n ; xciiij* 44^
al V U c o n d e de C a l U l n o u , y i't U r i i i d i o la D é l a venida del íréy cíe C a í t i l l a a C a l a t a y ü d * á
v i l h de G i b r a l t a r . . ixxxiijé 4?7 donde fe celebraron las b ó d a i del i n f a m é
D e la baralla q cuíio el Rey co la caiíaííctiá del don P # d r o fu hermano , cbn la i n f a n t a dom
reyno de G r a n a d í j q ü e llegaron a fbcorrer a M a r i a hija del rey de A r a g o í í . Xcir. 4 4 5
Almeria. íxxxidj. 458 D é l a ernbaxada que Federico duque d e A u -
Que el rey de Cartilla leaanto fa rcaí de Á i g e - ftria h i j o de A l b e r t o rey de Romanos c m b i d
z i r a , y eí i \ c y de A r a g ó n el í u y o de A l m e - al Rey fobre el m a t r i m ò n i o fuyò y de la i n -
ria. Ixxxv. 45^ fanta d o ñ a Y f a b c l . xcvj 44f
D e la guerra que h i z o en el condado de Pailas D e la diférertcla que fe moulcí e n t r é loS ttyes
Kcígcr de Comenge , y de ia contienda que de C a í t i l l a y P o r t o g a l fobre las villas de S e í
v u o por la fucéfsió de las b a r o n í a s , que fue- pa,y M o r a ^ y otros l a g a r e s , en la q ü a l fue
r o n de dofia G ü i l í s i m a de M o n e a d a . nombrado pGr j t i c z , el rey de A f á g o n ,
Ixxxvj. 440 xevij. 44^
D e h e m b a j a d a que los reyes de A r a g d a y Q u é el valle de A r a n fe reRicuyo al Rey por
C a i i i l l a e m b i a r o ñ al Papa Ciernen te , para el Irey de Francia, y del recotiociiniento que
que no í"e dieíle lugar que fe procedielTe c o - el rey don Sancho de M a l l ò r e a h i z o ai rey
t r a la memoria y fama del P a p a B o n i f a - de A r a g ó n . xcviij. 447
cio. Ixxxvij. 44® D e la d e t e r m i n a c i ó n que fe t o m o en el C o n c i -
D i l m a t r i m o n i o que fe t r a t o entre el infante lio de V i e n a , que fe d e s h i z i e i í è la orden d é
d o n P e d r o hermano del rey de C a í i i l l a , y los TertipíatiOs* xcix. 448
la infanta d o ñ a M a f i a hija del rey de A r a - D e la gueííra que fe r o m p i ó entre el rey R o b e r -
gón. Ixxxvii). 440 to^ y el rey don F a d n q u e . c. 449
D é l a muerte de ia reyna d o ñ a B l a n c a . I ^ x x i x , 0 e la embdxada que el Rey embio al P a p a d o -
bre la v n i o n q u é queria hazer de los bienes
D e l f o c o r r o que pedian atgüriosi Xeques del de U ordeii de los. T e m p l a r i o s a la del £f-.
r e y n o de Benamarin : y que el infante d o n pitaL cj. 450
l a y m c h i z o el j u r a m e t ó conad p r i m o g é n i t a D e la muerte del rey don Fernando : y de las
fuceílor. xc. 441 nouedades que fucedicion en Caílilia., pop
D e l m a t r i m o n i o que fe t r a ^ ó entre el Rey y la t u t o r i a del rey do A i o n f o q u é quedo m u y
M a r i a hermana m a y o r del rey de C h i p r e , niñoí cij. 450
xc). 44Z D e la guerra que fe m o u i o entre el rey don Fa-*
D e las nouedades t;ue fucedieron £h Italia p o r drique^y el rey R o b e r t o . ciij. 4^^
la entrada d e l Emperador E n r i c o , y que el Qoe el m a t r i m o n i o deia infanta d o ñ a Y f a b c l ,
K e y era requerido p o r las feñorias de F l o - c é n el duque de A u R r i a fe é f e t u o y fac l i c -
rencia y L u c a , que paíTaiie a l a c o n q u i f t a de uada a A l c m a ñ a : y en t i m i i m o t i e m p o fue el
Ccrdcña. xeij 44?- D uque eligido r y de Romanos en d i f e o r -
Q u e el Rey embio fus era basa do res al C o n c i - dia d é l o s ekdtores. ciüj. 4^1
l i o que fe celebro èn la c i u d a d de \^iena en D e las hijas de la infanta de Grecia q cafaron
Franciar para faplicar que fé i n í l i t u y e í f c en ^ n efte r e y a o ^ de la d o n a c i ó q h i á o ía Era^
fus Re} nos v n m a e í l r a z g o de la orden de peratriz de C o n í l a n t i n o p U ¿i rey de A r a -
C a l a t r a t a , de las rentas q t u u i e r o n en ellos gón, QV$ . 4^1
ios T e m p l a r i o s . xciij. 44?
Fin de laTab
S CINCO LL
P R I M E R O S , DE L
MERA PARTE. DE LOS
A N A L E S D E L A C O R O N A
D I ARAGON*
A LOS M V Y • I L L V S T R E S
S E Ñ O R E S . E L DOTOR DON F R A N -
CISCO D E L A M A T A , D E Á N D E L A S A N C T A
Iglcfía M e c r o p o l i c a n a déla Seo d e Ç a r a g o ç a t e l Doctor M a r t i n C a r r i l l o , C a n ó -
nigo deia miíma I g l e í i a > y V i í i c a d o r p o r f u M a g e f t a d ^ n e l R e y n o d e C c r d e ñ a :
don Francifco de P a l a f o x / e ñ o r d e A r i c a y fu t i e r r a ^ d é l a s B a r o n í a s d e C a l p c
y A l t e a , y de l a V i l l a d e C a l m a r ç a : d o n M a r t i n d e B o l e a y C a í l r o à f e ñ o r d g
Maella, y de la B a r o n i a d e B o t o r r i t a : M o f l e n F r a n c i f c o V a ñ a l e s : d o n
L u y s d e H e r r e r a y G u z m a n : A l o n f o la R a g a , C i u d a d a n o
de Carago ç a , y A p a r i c i o de Minguejon3
Diputados del Reyno de
Aragón. \
^^^^^^S
m i i opinion:mo couiene dilatarlo, co p o r Jas n a c i o n e s q f a
inoÍohanhechoalgunos,quelohan ü e r o n d e Arabia, co
querido enfaldar, con i m p o r t u n o s y ^ ^ ^ ^ S ^ M m o a vna e m p r c í a y
vanos encarecitnkntos-.porque a m i f^nrW^^,^m c5quifta-general;de
j u y z i o 3 fe d e u e t e n e r p o r e d i f i c i o t o d a la t i e r r a , y fujetandolas deba-
m u y falíbjy d e fnal f ü n d a m é t » , q u e * x o d e íufecaafue p o r ellosAfriida a c ó
x e r c o n p e f a d o r o d e o d e palabras^ metida;diuerfas vezes.Continuando
d e x a r m a y o r w l u m e n ^ e í c s ^ í ^ ^ cii> p r o í p e r a m é n t e íus vicorias,íiédo ayu
y a m e m o r i a e í t á y a p e r d i d a . E f t o es d a d o s d e l a o c a f i o n > p o r caufa d e l a s
l o que,con tanta r a z o n , o í F e n d e a los difeníiones que .tenia» diuidido el
q u e a b o r r e c e n , q u e fe t r a t e d e l o s imperioyS. c u y o d o m i n i o e f t a ü a n f u -
hechos paílàdos con ambicion,y co - j e t a s las p r o u i n c i a s d e A f r i c a ^ d e f a n i
m o en competencia, difeurriendo paro la tierraTyberio A p í i m a r o , q u e
c o n artifíciofa con t e x t u r a , y ofufea- era capità general del i m p e r i o en a q
d o l a v e r d a d : y p o r efto ay a l g u n o s , Jlas p a r t e s . D e í p u e s í í e n d o n o m b r a -
q u e e f t i m a n m a s las r e l a c i o n e s d e d o e l m i f m o T i b e r i o p o r fucefor e n
las cofas a n t i g u a s > CQmo f e e f e r i - ç i imperjo^ cn.Uigar d e L e o n t i o , c o n
uiníeu^
Deia Corona de Aragón
üinicndolc para fu cmprefa íacár el Paganos ^cílirpaüdo el nombre y na-
exercito q r e í l d i a e n Africa 5 q u e d ó ción de losGodos-.eftado fu imperio
aqlla tierra deíierta:y ñierofe apode- tán lcuancado,q fe atiiá eíledido a fo
rando della los Árabes-;y co e í l a o c a - juzgar la mayor parte de lá Maurita-
íí.o y na ganado laNumydiá^y lás dos nia, q en cl tiepo deia monarchia R o
M a u r i tañías jíiñ poner limite a fu fe- m a n a c í h i u o fujecaalaBedcá:y eraíi
ñoriojíino co el mar Atlantico5y con íenores los Reyes Godos de gra paf
los vltímos fines de á q u e í l á p a r t e del te délas prouincías Aquitania,y N a r
Entra los mundo . PaíTados algunos anos q era b o n é í e , q de f u n ò b r c fe llamòGotia*
fenores pacificos d é l a mejor parte ÍToda eíla grandeza fue deftruyda y
en Éfpand de Africa > en el tercer año del Rey defecha ta adefof à,qiie fe manifeílò
Rodrigo^q fue el poftrero délos Re- bié fer caftigo y vengan ça del Ciclo ^
jxor IAH-
yes Godos q en Efpaíia reynar5,pro y nos dio claramécea conocer, q de
íiguiedo fus Vitorias , intentaro otrá l a m i í m á fuerte efta fu jeta a toda m u
mayor emprefa:y paílaro a la Betka^ dancay cáydá la codicio y eftado de
por ¡os h i -
que fue prouin cía de la Efpana vi te- los ReynoS,q de los hombres. En el Compdm
yps de Viti
n o r } y la primera de jas de Europa5 progreíTo y á u g m e t o de la república d Efpdnd
por el eílrecho q la diuide de Africa: .Romana,Efpaña fue vna de las pro - con Id Re~
. d Code do
y fuero para ello incitados,? induci- uincias q mas conciéda y trabajo dio puhlkdKo
dos por los hijos del Rey Viri2a,que a los vencedores del mundo,y la que m¥*t
precedia tener derecho a la fuceísio no pudo fer domadá,hafta tanto que
del Reyno. T a m b i é n concurrió con aquel imperio llegó á lo mas alto de
ellos el C ó d e iulia co particular ene fu proíperidad y grandeza,y defpues
miftad q tuno al Rey R o d r i g c p o r el pareció feguir con el k mifma fortu-
adulterio q auia cometido co fu hija. n a , h a í l a q u e en la cay da del Imperio
V u o entre eftas dos naciones tan d i f vino tabié afer ibjuzgada de los Gdf
feren tes y cotrarias en leyes y coílu- dos: y afsi quic cotejare los fuceíTos
bres,tales y ta cotinuas batalías,y fu- deaqllos tiempos co lo mas antiguo,
cedio a los Arabes ta profperaméce, no fe pcrfuadira,q fuellé vna meíina
q pereció en ellas aquella nobleza ta n a c i ó n y gen te.De donde fe viene a
celebrada de los Godos y fu Reyno, conocer nianifieftamcnte,q fu ceden
Mas aunque en la cayday difsipacio caíbs en el difeurfo de los t i é p o s , y
del I m p e r i o R o m a n u ^ f p a ñ a auia íl- concurren tales ocaíioncs y accíden
do rendida a los Godos y Alanos, y tes, q por ninguna manera baila a re
Sueuos,ya las otras naciones que co fiftir coníejo humano, y fe difpone a f
ellos entraron, no fue entonces fo- íi, y gouierna por la prouídencia d i -
juzgada con aqlla furia ni tan repen- nina . A can gran d eítro ço y eílrago
tinamente 3 como en eíla fazo que la como recibioEípaña en eíla entrada
Moros de conquiílaron los M o r o s , que fe lla- de los moros, fe fueron encaminado
donde fe maron deíle nombre, por la prouin- todoslos medios nece0ários:defuef
dixeron. cía Mauritaniajpor donde en traroní te que fueron ganando y conquiftan
n i el cftrago que hizieroii*los C y m - do Ja tierra, v confumiendo la memo
bros y Alemanesa i las crueldades y ria de lo paíTado a toda fu ventaja: y
perfecuciones de aquellas gentes, q aunque por las memorias d é l o s he-
por tanto tiempo lapoílè er6,ygua- chos que precedieron a eíla entra-
laron con la fiereza de q yfaron eftos
da>no fe encendiera j quan ttrrible y
Á i fum-
Libro I - de los Anales
furlofafue d í a conquiíla,qiic en can Gregorio Segundo íuíucc{Ibi3y aísi Pdpx y de
DCCX. parece,que fuero diuerfas las entra-
breoc tiepo coníumio las ftierças de el Imperio
aquel reyno y & no bre,deiiria bailar das,y que ellas y la mayor furia de la dePhdtb-
i l bien lo c ó í l d c r a m o s ^ palíaró mas deftruyeion del Reyno délos Godos po Barda-
de ochocientos años antes q fueiren fuceciieron prcíidiendo eftos Sum- no fue ¡4
los moros laçados de aquella prime- mes Pontiñces en la í gleíia Catho'i- deflruycm
g u t r r d co
ra tierra q en Eípañaganaró^durado ca Romana. Gouernaua el Imperio deEfpam.
ios moros
co ellos la guerra caíi deíde q entra- PhilippicoBardano,que por la muer
mis de,
ron en ella. Por las memorias q tene- te de luíHniano el menor y de fu hi«
Soo.anos,
mos mas antigiíás 5 q fon muy pocas jo.» vfurpo malamente el Imperio , y
dntesqlos
en hecho ta feñaládo,por no hazeríe fue declarado por Climático y here
echafsedi
U primer d menció ninguna del, por autores de ge.En elReyno de Francia Reynaua
tierra que aquellos riépos nueilros.o eftrange- Childeberto el íegundo-.y tenia car-
gdndrun. ros/e entiende auer íido diuerfas en go del gouierno de fus prouincias en
tradas las q en Eípaña fe hizieró por Ja paz y en la guerra Cario Martelo, Cario
ios Arabes : y parece en vn A n a l , el que fue padre de PÍpino,y agüelo de Mdrtela,
mas antiguo q yo he vifto de las co- Cario M a g n o : y en la proiüncia de quien fue»
fas de E í p a ñ a , hafta el año de M.cc. Guiana, y en las regiones mas vezi-
x i j . q es del monefterio de Pvipol, q nas a Eípaña ^ era muy poderofo el
en ei año deñueftra redempeion de Duque Eudo. En el miímo tiempo
D ce vi j . hizo vnà enerada en Eípaña l o r ia parte de Pcríia yuan los A r a -
vn Rey de los Árabes, q en aqlla re- bes también eílcndiendo fu Reyno,
lación fe llama Senia.Pero la mas fe- y lo fueron continuando hafta í o j u z
naíada yfamofa, fue en el de Dccix. garlas prouincias de Phrygia,Mííia>
E n eftas memorias q yo hevifto íe de Caria ^ Lydia, y Pamphilia: y aísi cu
clara,que la gran batalla adonde fué vn miímo tiempo por Oriente y por
muerto el Rey Rodrigo,fue ene! año los vi timos fines de Occidente con-
D c c x . p u e í t o q autores de mucha ari tin uaoan íu Revno. Los capitanes Capkitnti
tiguedad eferiuen auer íido ene! año que fueron mas feñaiados en efta po- fzñdLido®
de D c c x i ü j . y en aql miímu Anal de íf rera entrada de los Moros , que íe entre los
Ripol fe feñaia,q en efte año tornaró nombraron por generales por el M i - rnoros*
a entrar los moros en Eípaña: y decía ramomelin de los Arabes , fueron,
ra el dia,q fue a onze del mes de N o M u ç a hijo de Azuyr,v Tarif; y eftos
uiebrc.A eíto^fegü yo cogetiiro,dio difeurriendo con fus cxercitos «
o c a í i o n , auer íido diuerfas las enera íiendo muy poderoíos y vencedo-
das3y q dcfde el año de Dccxiüj i c g ü res por las coítas de la Betica, y por
í e affirma por vna refació de la í l u e í lo m e d i t e r r á n e o : y íicndo ya tan íe-
fio de los Reyes de Aílurias y L e ó , q nores de la tierra, que auian ocupa-
es la de mayor antigüedad q yo he v i do la Betica y la Luíitama„ entraron
íl:o,coméçó ei Re'/nado dePclayo en por la prouincia Citerior^ y vinieron
Afturias-.deciarando, que los Moros a juntarfe a Carago ç a , dexando de-
auian rcynado en Áfturias deípues baxo d e í i íujeció I o s O r e t a n o s , C ó -
de fu entrada cinco a ñ o s . Era Sum- teftanosj Carpctanos y Celtiberos,
En tiempo mo Pontífice el Papa Conílantino,
de C&nfia- por donde ellos vinieron, y conqaí-
auque Sigisberto,autor de harta an- fiaron los lugares y ciudades prin-
tino^yCre tiguedad.lo refiere al P ç m i f i ç a d o d e
c i p a l e s e n menos tiempo de dos a-
gorío, z*
^ ñot
Jo-lefídf • ñas; Fu efe efta peílilencia cílencíte- ílro, quan to fe eftienden los riion te^ DGG %
f j
do tanto , «que afíiniian íip a ü e r que- Pyreneosdefde el O c é a n o hafta nii© Ti
les dbrapi dado ciudad í n í i g n e , e n que vuicíFc ftro marjfueró los miffflos Godos yai
áds. j g ' e í k Cathedrai^que eran muchas, Eípañoles aunque teneidoSí con áyu
que no fueíTe,© abrafada, o deftruy- d á d e l a nobleza y caualkria d é l o s
d a , engañando los moros a los q Francos.Eftòs porfu propria defen-
los lugares m a s fuertes f e pulieron fá tomaron las armas,porqtie los ma
en defenia i atrayéndolos, y perfua- ros c o n t i n u a ü a n fus Vitorias con taii
dicndolos.que quedaiTen e n lá tierra tá celeridádi que no fe contentando
debaxo de fu fenorio y tributo. D é - çpn el íenorio de Reynos tan eílen-
fta manera fe entregaron breuemea didos^paílaron adelànse^y fueron gá
te muchas ciudades y caftilíos3cüyos n á n d o la mayorpáírfé de las p r o t i i n -
moradores permanecieron co ellos, cias de Guiana y Narbona:y duro lá
y de los nombres denueftra religió:; guerra enérc ellos m u é h ò tiempo i
y de fu gente y fécia f u e r o n d e í p u e S ; D e manera que apenas áuian acaba-
t>i m i s fé llamados .Moçarabés.. Pero í i c n d o do aquella ta gran eniprefa^que es la
llamaron con e n g a ñ ó y fingidamente redüzi-, mayor que fe íabé de ninguna nacioá
Mü^ar ti- dos a fu y ugo> quebrantando las pro q u á n d o páflaron los montes con tata
bes. mefas que dieron, fueron p o r ios i n - furia,que fe halla en aquel Anal and
fíeles ocupados los théforos de las I - , guo, que en el año de fetecíentos y
gleíias , y violados y profanados l©s quínze'3fe g a n ó la ciudad de Narbo-» Ndrimé
téplos y lugares fagrados,y reliquias naporSeiiiaR-cy d@ios motos. Gon-
de Santos : í i n o f n e r ó n las que. algu-; firmaíe bien cílcí por nueftras memo por ios rH0
Zas reli- nos Obiípós c o n í à n t o zelo y religió fias > y p'uedeie tener por cofa muy
an ¡as cíelos alçaron^y recogieron a lo fragofo d e cierta,que no quedo lugar en lo mas
an s i
Satos fe re los montes Pyreneos^ y a los lugares aípero y fragofo de los montes.P-yrer
toñeron a áfperos de las montanas de; A f t u r i á S i íieóS^ni eíi fus yálles,a d o d e n ó - p ^ n c
cs- GalÍ2Ía,Y Cantabria^ donde fe reco- tTaííen y preuaTecíeiTcn las armas, y
ÍGS Pyre- poder de aquellàgeiité pagana,pues
ne&syty mo g i ó la m a s gente q u é ptído efeapar
fuero ocupado. Jas fuerçaS principa-
tanas de d e la perfccüéioii y c f t r a g O d e ios
]cs,y fabemos qfubiero por la ribera
c/rjiurtasy e n e m i g o s .
d^.Ciñca el,valle arriba hafta fan ta
Odlicia ,
Jiiil:a:y alTolaron vníïïoncílerio miiv
\\
T)é l á pajfada de tos M o r dsuoto q a l i r a ü i a , y f e a p o d e r a r ò dd
deUotrdpdrte del&s m&nt§ $ <; los mejordslügaresjy por la otri, par
^ i .i vj Vy rtmosi I L , .^. m del rio deítruyere^ y quémano los
Jugares del yalde Noccilas, que; erg
O S Primeros q u e co muy poblado, y quedo mucho tiepd
nicnçaron a reíiílir a y e r m o , j £ m deílruydo e l m o n e í t e -
i^pf^^a. la furia de los- Moros-j- r i o d e fant V'iclorisn, que f é fundà
^ ^ ^ ¿ 1 defpues que acabaron j&ii tiempo dedos Reyes Godos ^ y déGuidnd
.ron la mi fma furia, fueron ganando ha^ fd*
F..-.-:-£^te^$? Viia tan grade emprc-
.todo el -refto- de las montañas r: La Pr los&é*
fa, copio fue d e í l r u y r
d Reyno de los Godos,y poner a Éf- .principal caufa de paliar íos moros a ros én F r á
pana d e b a x o de fu íeñoripp y los q u e .Francia, fitepor fer induzidos por cja vdrd
itiulerc?ii anitóí© ^ a i . ^ b ^ i i i f ríes- -el % JS.udQ O u g ^ ç ; Guiana j para va- fus y ¿do ¿j
Libro ! • delosAnales
DCC' Icrfc dellos contra fus enemigos, y í'clla,con cuyo fauor Alhatan capita mreciíhs
Lí. como es aquella nación de 1u natura de ios moros g a n ó la ciudad de A u i - del Conde.
leza fácil a mudar r e g i o n / e g ú fu co ñ o n , que era vna de las principales deMdíje~
ñubre^moiiicron a maneraae gente fuercas dcaqllaprouincia. P^ro íieh
que muda domicilio: y licuaron por do vna vez vcncidos,mas fácilmente
Caudillo a A b derramen, fie do en nu • fiieró echados porMartelo de lü cier f M a n s ! »
'mtrecte
mero,fcgü los mas granes autores e f r a , y los hizo recoger a ios lugares desbarata
tos mil mío
criuen,de quatrociécos mil,paila dos fuertes de la Proença, y fuerò desba a lAlhdtit
ros pdfaro
dczífeys años 5 encraro en íifpaña, y f atados Alhata,y A m o r r c o , q era vn
t n f YACÍA
j?dfádos, no pararon haita paííar laGarona. A - principal caudillo d é l o s moros^ el rso,princ¿
J6. an&sq uia grade guerra entre el Duque de
qual fue muerto junto a Colibre, en pales cau-'
duian tn" Guiana y Cario Martelo Principe de
los cofines de Efpaña y de íaprouin- di líos de
trddo m los Francos 5 el qual con fmgular cf.
csa Narboncnfe,!! en do vencido con los moros.
fiíerço y valor ayuntó toda la gente la g é t e de focorro que lleuaua. Por lo
de guerra que pudo,y la caualleriay facedido en eftas entradas de los m o
nobleza del Reynoty tuno tal maña, ros en las tierras de Francia,fe en ten
que confederó en fu amiílad al D u - dera mejor el cflado,enqfe deuia ha
q u e d e G u í a i i a , que eftaua ya arre- llar los Chriftianos q quedauan deí-
pentido de auer licuado alia a los q pues de la perdició de £íp'ana,cn las
auian de fer fu perdición : porque montanas y villas de Bailan, la Bcr-
los moros puíieron luego a facola ru e ca, D e y cr r i 5 Aníb R on cal, y S ara-
ciudad de Burdeus}y fueron talando fayz-que defpues corrópido el nom-
y abraíandolos condados y térrico» bre, fe llamó el val de Salazany en la
ríos dé Angulema, Xantona, y Pu- prouincia de Arago^en las raó tanas
tiers, regiones mu / abüdofas y ricas: de laca,y mas al Oricte/fuera d el a re
y - e n d e r e ç a u a n fü camino la via de gion de los VafconeSj>en las fierras q
Trons, ciudad muy principal juco al coíiná co lospuebloSjq a n t i g u a m é t e
riolióyrcry af^i oeiíparo breuiísima fe dezia Ilergctes, Lacetanos, y Ce*
meiire á Burdeos,y i'uytiers:y laGal retanos,en los q agora llamamos So-
Viñoru lia que 11 amana Gothica, y caíi toda ferarbe , Ribagorça, P a l l á s , ¥ r g e l , y*
¿6 Carlos la Guiana. Salió entonces Martelo Cerdaniarpues eo tapoderofos exer
Martelo, contra elíos,y venció aquella tan fa- citos paílaüa los montes, íiedo llama
contra los mofabatalIa,en la qua1 perecióla m a dos yreqrid©s>y deííruyero gra par-
moros. yor parte de los moros que pallaron te de Guiana,y deia í r o c n ç a . N o fue
Pifíno hí¿
ios montes.Quedaua con grande glo
jo de M a r
ria la nación irrancefa^en auer álcán
telo i p r i -
'ça'dó tan fenaládá w b r i a c o n tanto . que afpiró a tomar el Rey no de los mero Rey
c í l r a g o de los enemigos:y fue en vni Francos, è intitularfcRey: reynan- d i Fracié
tierfai remedio de la Chriftiandad, d o Childerico , que flicedia de Clo- dejUlma*
^ pues fe dio a entender alas gentes,q d o ü e o , q ü e e r á hombre muy remií-
í e podía refiílir ala furia de los infie- fo, y torpe para el gouiernotporque
les: mas no embargante eíto, torna- Pipino, con permiísion d e los Gran-
ron los moros en tiempo de Marte- des d e l R e y n o , y fauoreciendole ei
Bmlmlos l o , cinco a ñ o s d e í p u e s deftc deftro- Papa Zacharias, ano de fetecicntos
moros A co a profeguir fu emprefa, íiendo fa- y cinquenta y v n o , fue elegido por
Frmájfa uorecidos d e M a u r i c i o C o d e d c M a r K.cy:y p o r çl valQi" grade deli'e princi
pe
4
p € , f a c r o ñ e c h a d o s los M o r o s Gáíl de' e l í g i d o por general de aquel cXcf ci-
toda Fraiíciaiy nofolo q u e d á r o n l o s to D a p i f e r de M o r i e a d á , q u e e r a y n o X
motes PyrcneoSjComo limites entre de aquellos n u c u e Barones: y p o r j u d
Pdfiro los e l l o s y l o s F r a n c e f e s : p e r o p a i l a r o a- tarfe g r a n d e m u c h e d u m b r e de m o ^
J* ranee íes d e í a t e a d a r f a t i o r y f o c o r r o alos c h r i r o s c o n t r a ellos J e u á n t a r o n e l cerco*
ftianos q u e q u e d a u a r e c o g i d o s e n l a y fe r e c o g i e r o n a las m o n t a ñ a s , á d o n
tn f d m f C antabriaj cu yo c a p i t á n era f e ñ o r de d e fe h i z i e r o n f u e r t e s h á f t a la e n t r a -
de losChri aquella r e g i ó n délos Cantabros}que d a d e G a r l o M a g n o . Efbo e f e r i u e a u é r
Jlidnos, es t i e r r a m u y f r a g o f a , y fe e f t i e n d e f u c e d i d o dcfde el ano d e feteciciitos
hafta el n a f e i m i e n t o d e l r i o E b r o > e l y t r e y n t a y t r e s p o r d i f e u r í o d e dos
Dítíjue de q u a l fe l l a m a u a D u q u e , y d e f e e n d i a añosyy q en el de fetecientos y treyfí
Cantabrid del l i n a g é de Recaredo^rey d é l o s G o ta y cinco m u r i ó O g e r Catalons aun
deje en dic- dos. Poireyero aquellos caudillos d e que de ninguna colà deíías fe haito
te de los ios m o r o s q u e e n t r a r o n e n E í p a ñ a e l m e n c i ó n en autores antiguos, í á í u d
Godos, f e ñ o r i o de caíi toda e l l a , y r c y n a r o n que en aquella fabulofa hiftoria d e l
en Aftiirias cinco años:y reuelando- A r ç o b i f p o T u r p i n , í c haze mencíoí*
fe los »7 h r i f t i a n o s q u e q u e d a r o n e n % <le A y g o í a n t , p e r o d i z e , q u e e r a R e y
q u e l l a p r o u i n e i á , y e n l o mas f r a g o í a de l o s moroSyV q u e j u n t o C a r i o M á g
y e n r i í c a d o de los m o n t e s d e b á x o d e fio p á r á e n t r a r e n E í p a n a c o n t r a d h
í u y u g o y f e r u i d i m i b r c , p o r confejo- veynte y quatro m i lde canállo?íin l a
y e s f u e r ç o y v a l o r e í t r e m a d o d e fiï g e n t e de pie: tan a m i g o fue aquel ati
c a u d i l l o i - e l a y o , t o m a r o n las a r m a s tor de e i c r i u i r Coías,no folo n o v e r i í í
c o n t r a los infieies,y los v e n c i e r o n : Y mileS jpero incrcibles. H o h a faltada
f u e r o n p r e u a l e c i e n d o d e t a l manera^, á u t o r t á b i e n C á t a l a de n u e í í r o s t í é -
Principé q u e los h c c h a r O n d e A f t u r i a s í y f u e a « posyquc c ò au t o r i d a d d e v n m u y g r a
del Rtyn* q u e ! ei p r i n c i p i o d e l r c y n o q u e f e f u e u e varon,que f u e m u y fenalado en í e
de <si]tu~ fundado en aquellas'prouincias. T a - tras d e varia d o t r i n a , y m u c h a n o t i -
rms* b i e n e n t i e m p o d e P i p i n o / e g i m fe r e c i a d e la á n t í g u e d a d j q u e f u e n a t u r a l
fiere e n a l g u n a s h i f t o r i a s d e C a t a í u - ' deBarcelünajyfe llama Geronyma
ña3a q u i e n P e d r o T o m i c h í i g u c e n Paulo^haprcfumido derribar todos
l a fuy a j e n i a e l g o u i e r n o d e G u i a n a ios fundamentos de aquella h i í í o r l a
Los meut e n fu n o m b r e O g c r G o l a n t f e n ó r d e d e T o m i c h e n efta p á r t C j a d o n d c t m
Báronts q v n caíHllo>quefe dezía Cátaloiijpoir t a d e la entrada y o r i g e n d e a q u c í í ó s
tntrdro de c u y a caufa d i 2 e , q u e l e l l a m á r o O g e r ' fiueue B a r o n e s y y d é l a s o t r a s cofasaxi
Fracíd co- CàtaloUjy a l o s f u y o s C á t a l o n c S j y q| tiguas de C a t a l u ñ a ^ lo da todo p a r
tralos mo e í l c e m p r e n d i ó c o n ayuda de n u e u c íicion y burlajy'dcíta opinión i o n a l -
r»s con Barones m u y principales,de paíarlos^ g u n o s , p u e s v u o o t r a s cafas n o b i í i í s l
Ogev Ç&~ m o n t e s 3 y h a z e r o-uerra a l o s m o r o s , y m a s y d e l a m i f m a an t i g u e d a d ^ c u y o s
talo». q u e e n t r a r o n h a í í a e n n u m e r o d e ve-- d e f e e n d i e n t e s fe a g r a u í a n a u c r í i d a
ynce y e i n c o m i l ' c o m b a t i e n t e s p o r excluydos del n u m e r o d e f t o s p r i m e -
Jos v a l l e s d e A r a n ^ y A n e o , y q u e e n ros Barones:y m u e í l r a n f u o r i g e n d e
m u y b r e u e s dias g a n a r o n l a C c r i t a - aquellos tiempos^camo fon ios C e n -
niaj-y p a í f a r o n a d e l á t e l a v i a d e G i r a tclhs y CrUyílas^de c u y á n o b í e z a n #
n a , y p u l i e r o n c e r c o a la v i l l a d e A m - í è p u e d e n e g a r , q u e t u u i cf-
PuriasJugar principal d é l o s I n d í g c - fe í l i o r i g e n t a n
Ées¡y p o r m u e r t e d e O g c r C á t a l o f u s illuftre.
A 4
pee €f D e las. entradas quehizje- uiaferuido en aql la guerra :y co èílo
ex: ' ron en Éfpd^Carlh Aid^no. j Luys
fe leuato el cerco, y boluio el rey Cal-
los a Pamplona, y mado derribar los
v. juhifo, I I I .
muros de aqlla ciudad^porq no fe re
V.er-to PlpinOjCarlorti bclafse.Paflado el eílio,tornado cófu
:hij ò efp ues- m e r e ^ exercito a Francia^fue defobrefalto
; cío el aro lo yx'&ü&hxc acometido en los lugares mas aíjpe-
i deMagiiOjílicedio^en ros délos motes por ios Vaicones^ q
jel feñorio cleGuiana, era naturales d é l a tierra,y robaro el
• ív t entrado p o r ella en bagax y todos fus theíoros : lo qüal
ÍLI
c| p r i n c i p i o de rçynado. poderofa principalméte íe atribuye auer íuce
mete, auiedo algujios q le era rebel- dido por orde y cofejo del miímo ib.
des, la dexò p a d i i e a debaxo de fu fe nabala Reyde Caragoça . Es de ad-.
Gouíerno
po-rio. Deípiie.S; teniendo las cofas de liertir vna cofa ,'para mayor noticia
ejrfdñó de
;Frácia en grade-p^ y f o í s i e g o i d e g ü del eílado en q í e hallaua los Moros
Id mondr-
fe. refiere en lasfliiítorias eftrageras, en Efpana en aqllos tiepos, q fegu le
chia de los
f u e dinerfas vezes íolicitado por los eferiue en las hiíloriasdélos Arabes^
moros*
C h n í l i a n o s q e í l a u a e n Efpaña,qtLi- defpues de la muerte de Mahomaja
uieiTe por bié de boluer las armas co íilla y trono principal de fus focceilo
t r a los iníieles:y fuereqrido p o r a l g u resjfe pufo y füdo enla p a r t e m a s í l i -
nos moros,pQr guerras q entre eiios periordelaprouinciadeEgypto,y en
"aoiajq vinicíTe co t o d a fu pn jaf a a e f Períía,yArabia:y la prouincia de Arri
ras parteSjpprq fe lé entregaria p r í n ' ca y Eípana,q fe íugetaron por fus e-
cipales ciiidadeSjV c o efto fue vn mo xercitos en e l Occidéte,fe gouerna-
ro^q aigonos llaman i bañábala, y en na por íus generales y preiidcntes:y
Anonio fe nobra ibuaiarabi,q fue.el a ü en el tiépo d e Cario Magno no a-
Cario M d
qfolicltoja venida de Cario a Eípa? UÍa Reyno ninguno principal d é l o s
o-no entra
moros en E í p a ñ a , m paflaro a ella la
o r ^ ;na,y p o r f q perfUaíio co efperàjca.de
llijerar 4iuerfa$ ciudades q ú t o grade íilla de fuimperio:y lasprouincias f e
en Ejpdnd
exercito ano de 7,-78 .co el qual pafsó gouernaua por los capitanes y preíi-
y tema A
los mo tes Pyreneos por la regio de detes q de alia embiauá,aü q en nue-
Paplond.
JosVafcónesty lo primero qfe e m p r é ftras: hiílorias fe llamaReyesry afsi e-
dioifue ponercercD.fobrePaplonada ra mayor la cofuíiò,eíladoEípaíia go
^ u a l fe le rindiolUego.Defde allipaf neniada por tatos,y teni edo fus Pnii
í a n d o a vado el rio Èbrojtomo la via cipes y Emperadores ta lexos toda la
de C arago ça3ado de eferiu e Regino3 mayor fuer ça y m a g e í l a d u fu reyno.
; q fe áyütaro paravenir en focorro de 4 T a m b i é n parece por Anales an-
aql exercito d e los Bracos inumera- tiguos , que en el ano defetecientos
fe p u f tro
,bles getes deBorgoña, Auftraíia^Ba y ochenta y cinco los moros que te-
dip-unds
yoaria3y deia Proéca3y Septimania3q nían la ciudad de Girona , fe pulie- é>
O ano dCd üme r a lo q agorafc dizeLeguadoq^y t a - ron debaxo de la obediécia del Rey TtexS5 f0
rar ocd, do bie vinieró algunas cópanias de L 5 r Garlo: y refieren Anonio y Rcgino, Id j u r i di-
de dexò gobardos: y p u e j l o el cerco fobrela q u e e n e f t e tiempo también la ciu- cío dsÍEm
por Rey d ciudad j o s moros fe concertaron de dad d e Barcelona era fujeta al os Fra ferddorde
jhndhdld dar ciertas rellenes y gra fuma á diñe cos,y con diuerías ocaíiones y íu cel- Francia,
moro. ro^y dexo por Rey a ibiiabaia 3 q le a- los v n a s v e z e s e r a íbjuzgada delps
*' ~- —-i-:-. ^ Bran-
Bela Corona 4e Araron. '5
Francos,v otras délos moros;v íuiak reo-oíüo délos Principes y fenores q D C C *
mente auiédofe apoderado de Ha, vn alhcoG'urrieroíycQ inçreyb·le.alegria· ; X C L
principal caudillo moro: r llamado •delpuebíojpor auér buel to la filia d i
Zaet, la rindió al rey Cario: y ello Imperio ajraliáypaífados quatroc^eri
fue, fegü por R e g í n o parece, ano de to s y feíseta años q-íe-auia irásierida
feteciécos y nouèta y íiete:yfneZaet a.;Coíl:àt!nòpla: v f i K eíle el principio
a A qui (gran, a donde elRcy eftaoa del.lmperio Occidetabíiecto Empe-
e f t e miímo aíío,y allí fe.hizota vafsa ratriz; en C6i}:ati;noplaJrene>-Ea eft©- Édycdond
l i o : y íiendo cobrada Barcelona por
•}osFracos,embio el Pvey a Ludouicb jFracos la ciudad deBarcelona^q auia podèr de
-fu hijo có Abdalla moro^ q auia fidá d t í k à s m s qrla. temii cercada por auer los^moroi*
echado por íii hermano del r e y n o , y fe rebelado,Zjjeca el cjoai fue alK pre
pufo cerco robrc la ciüdad de Huef- fe&mucbo numero-de infieksiy Líí
i c a : y algunos autores Fracefes efcriv- doitico hijo de Carlo entro en Barce
iie,qAzé rey deH uefca^mbio al rey lonayy faco aqHa?dudad de poder'd©
Cario las llaues de aqlla ciudad, e n los M o r o s , lo: qual fe refiere q paíso
íenal y reconocimiento de vafallaje* d'efta manera, Enel mifmo ü é p o que
f En el año íi^uience de í i e t e c i e n Garlos fue a Roma a recebir ia'coro
Los moros
Jaquea íds ros y nouentay ochoycomcnçaro los na,éiní]gíiias del ímp©rio3Liidouico /
islas de Moros aferfenores déla mar,y faqa- íu hijo,defde Tol oía vino co íii exer
Mallorca r ó las iílas de Mallorca, y Menorca, citoa!Eípana,yelrey Moro q r e í i d i a
j Menor- y • íegim R^egino, y• Áiianio refieren5 en Barcelona^ ,qalgunos eícriueií:q .•
ca, el Rey don Alonfo de Afturias> y Ga fellamaua Adolo,!qerafu vafsalio,!©
i i c i a , embio a Fruela, y Baíilica fus íaí io a recebir,ofíreciedofe defcgui-»
-embaxadores a Garlo, deípues de a** jle:y dexado la ciudad debaxo del go
i i c r puefto a faco la ciudad de Lisbo iiierno de aquel moro,como antes e f
na,y le embio muy ricos dones y pre taua3pafso con fu exercito adelante^
felicesdcarmas,cauallos,y efclauoSj haziendo guerra muy Cruel en los l u
y vn pau ello de eftrana l a b o r y gran gares dé los m o r o S j e n las regiones y
-deza,y còforma bic co efto larazode territorios dejos Aufetanus,y llerga
los tiéposrpu es hallamos por muy a n tes $ y gano de áqlla entrada toda la
tigiias memoriasjq el rey do Alonfo tierra,-q d e í p u e s í e n o b r ò Cataluña^
Zuaoukd
el Callo fue eligido enel r e f f i o d e A f ihaíla Lérida,y mado quemar,? aíso^
hm deCaf
turias, en la era de D G C C X X I X . q ' k r aqiíáciudacbiy talado ios liigares "p""
fue año de nueftra Redempcion de de íu comarca,pfoíigoioadelante f u n Magnú
D C C L X X X X L Mas las cmprefas còquiíl:a,haftallegar aponer fureal ST^f 4
deCarlo Magno íucediero taprofpe fobreHuefca,taládo5y quemado t o - t^íuncíh^
ramete:, q pudo co autoridady fauór das fus comarcas.*La'ciudad fue defé Ju<Xçn '
'Coronado de la Sede Apoftolièa h a z e r f e fenor dida por los moros co grade o b í i m a
de Cario •dclas cierras y elfados delimperioLa cio,v íobreiiiníedo elmuiernoj fe re
Mamoy tino,q eílaua fu jetas a los Emperado c o g i ó Ludouico con fu exercito a
tot •10 res q refidia enCóftàdno|)la:y fue e n Guiaíia.No pafsaro dos a ñ o s , q ella*
sí Imperio el a ñ o de ochociécos y viio^pòr el Pa do el Rey de Barceíona-en la Proen-
de Cojiati • pa L^eò n ó b r a d o £ m p e r a d ó r , y ador^ t a , Liidouicb lomando prender por
nopla en n a d o délas iníignias!mperiales,en,ía í ofpecha que tuuo,q.íe q u e r í a r e b e *
Itàlia, Iglcíiade S.Pedro enRom*,c5 gran lar cptrael,y e ñ í i o o t r a y c z e n E f p a -
Libro !• à e los Anales .
n í c í o n d e G o d o s , q u e e r a n (a l o q u e
oca
n a d i a i c í i m i d o fus genecs e n t r e s p a r
tes y y e n la v n a c a i b i ó p o r g e n e r a l a y o p u e d o e n t e n d e r j los naturales y
XGViíI R o í l a g n o C ó d c de Gíroña,pára: que d e f e e n d i e n t e s d e lus p r i m e r o s p o b l a
con fu gente rcÍLteíreaponerfobre dores*, y e n t o n c e s f u e p r e f o Z a e t .
B a r e c l o n a ^ y l a otra parce c ó l a m e j o r f B o l u i o L u d o u i c o e l v e r a n o í i g u i c Zudwie»
y mas GÍcogida g e n t e , y c ó d o s p r i n - t e c o n m u y p o d e r o f o e x e r c i t o a c o n gdnddTdr
cipales capitanes o r d e n o , q pa l í a í l c t i n u a r l a g u e r r a contra los m o r o s , y rdgond y
a d e J a n t e } p a r a q l i i z i c í r e n r o f t r o atos pafso a c ó b a t i r a T a r r a g o n a , l a q u a l f * ti errà,
e n c m i g o s ^ y l e s h i z i e í T e n g u e r r a , en-" fe l e e n t r e g o c o n l o s otros l u g a r e s
t r e t a n t o q u e la c i u d a d d e B a r c e l o n á d e aqlla comarca > hafia llegar m u y
•fe d e f e n d í a , y c f t o r u a f s e , q u e l o s m o - cerca de T ó r t o l a , a d q u i r i e n d o , y co-
ios n o pudieíTen llegar ahazer d a ñ o q u í f t a n d o l o s S u c f e t a n o s ^ Cuya c a -
e n f u r e a l , n i í o c o r r e r a los cercados; b e ç a e r a T á r r a g o n a, y l a m a y o r p a r -
C o n l o r e f t a n t e d e la g e n t e f e q u e d ó te: d e l o s I l e r g c t c s , q u e fe e f t i e n d e n
el R e y L u d o u i c o e n R u f e i ñ o , lugar d e í d e los c o n f í n e s d e Cerdania,aba^
principal de l aprouincia Narboneri x o p o r las r i b e r a s d e l r i o S e g r e > b a -
i c , m u y c e r c a d e los c o n f í n e s q u e l a i l a c o m p r e h e n d e r a L e r i d a , y m a s a~
d i u i d é de Efpaña, y adonde d e í p u e s d e l a n t e , fe fue apoderando de los
f u e poblado P e r p i n a n , d e c u y o ñ o m pueblos principales de los l l e r g a o -
b r c í e d í x o aquella r c g i o n , y C o n d a - nes,que por laparte de Oriente c o a
Los Reyes do RoíTcllon . A u i a í e ajuncado la finauan c o n los S u e í e t a n o s , y p o r l a
moros jnn mayor p a r t e d e l a m o r i í m a d e , E í p a - d e l O c c i d e t e , y S e p t e n t r i ó n c o n los ,
tos en Cd-* ñ a p a r a reílftir a L u d o u i c o , y í o c o r - Ilergetes, Edetanos,y Celtiberos ^ y
i rer a B a r c e l o n a : y eftando los R e y e s habitauanla r e g i ó n que feeftiende
ragocdj m moros en Ç a r a g o ç a , entendiendo q h a f t a n u e í l r o m a r > p o r la v n a y o t r a
Jf Atreuen el p o d e r d e los Francefes e r a g r a d e , r i b e r a d e í r i o E b r o . A u i a fe d i u i d i d o
a pafar en no o f a r o n p a í l a r adelante, y repartie la gente d e L u d o u i c o en v nlogar >
defenfa de r o n fus g e n t e s e n g u a r n i c i o n e s , p o - q íè llamaua íanta C o l o m a , y con la
Bdrcelo- n i é n d o l a s e n t r o t e r a e n lugares y ca- m a y o r p a r t e pafso e l r i o c o n intento
nd,y id rin b i l l o s mas p r i n c i p a l e s . L o s capitanes d e cercar a T o r t o í a , lugar p r i n c i p a l
dio Ludo" d e l R e y L u d o u i c o fe f u e r o n a j u n t a r d e aquellas pueblos Ilergaones,y c ó
meo. con los q eílauan fobre Barcclonajy l a o t r a m o u i e r o n fus c a p i t a n e s H i -
f u e la c i u d a d c o m b a t i d a d i u e r f a s v e fembardo >Hademaro, Bernardo, y
z e s ^ e r o l o s m o r o s fe d e f e n d í a n c o n Borelo,alexados d e la c o í l a d e l m a r ,
v n a i n c r c y b l e d e í e í p e r a c i o , t a n t o cj p o r l a p a r t e mas f u p e r i o r y v e z i o a a
m u c h o s dellos m e n o f p r e c i á d o la v i - los m o t e s ; y eftos d i f e u r r i e r o p o r los
da fe echauan deles muros a b a x o ^ t ç A u í e t k n o s , y ilergetes, ypaísaron a
Hiendo por m e j o r la m i i e r t e , q la ha- SegrCíCinca>y E b r o , haziedo g r á d e
b r é q dentro padecían. D u r o la ma- e í l : r a g o , r o b a d o , y q u e m a n d o la t i c r -
yor parte d e í l e i n u i e r n o el cerco, y
ra> í i n q u e l o s m o r o s t u u i e f s e n f u e r -
i i e n d o l l e g a d o el R e y j i e r i n d i e r o los
c a s , q u e baftafsen a r e í i í l i n y f e g ü r e -
í r i o r o s l a c i u d a d : y f u e efta l a p r i m e -
f i e r e la h i í l o r i a q u e l e e m o s d e las c o
ravez q fe l i b r ó d e l p o d e r y g o u i c r -
fas d e L u d o u i c o c ó t i t u l o d e A n o n i o
í i o de J o s i n í i e l e s ; y d e x ò L u d o u i c o
M o j e , ¡legaro a vna gran población
e n f u defenfa a l C 6 d e B e r n a r d o , y f e -
q u e l l a m a u a n V i l l a r r o y a,no lexos d e
»alan,qiic q u e d ó con g e n te de^uar
Tortof^,y dcllavuicron mucho deí:
i pojo:
pojo:y aynntandoíc gra mórifma co que defpues fe mudo a Lérida, Tor^ ;
tra e í l o s , efpcrandoios a la entrada tofa,Barceiona,Vic, y Girona. Pero.*
de yn vallejque llama eíle aucor Iba- todas eílas ígleíiasjexcepto la d e Ko
na.reconociendo el peligro que cor- da , fueron ya en los t-iépos antiguos
rían ; ílpaílaran a entrar en la fierra, Cathedrales , y preíidieron en ellas
que era ceñida de grandes mo tañas, Obifpos,y es cofa muy aueriguada^
fe retruxero àlo l l a n o ^ fcrecogiero defdeios Reyes Godos, haíla la de->
finrecebir daño alguno. En èfta en- ílriiycion de £fpaña?vuo filia Cathe'
trada/egun eíle autor efcriue^no h i - dral en Ampuriasj ypreíidieró en
zo Ludouico otro efFeto, y boluioíe Ha fus Obifpos. Mas como quiera q
para Guiana. cílos eílados fueffen primerament^'
f En el verano íiguiente por mada inílitiiydos,o por el Emperador Car
do del Emperador fu padre, fe hizo lo Magno,como en eílahiiloriafe af
vna grueffa armada para falir contra firma, o dcípues , parece cofa muy
ios Normados,q deftruyan todas las cierta, que tuuo Cario el dominio Cdrío M a
coilas de Italia, y las iílas de n u e í l r o en toda la tierra que eíluuo en po- *nofue en
mar, y por eíle impediméto embio el der de fieles,y fe fue poblado por los efis tiep9
Vigïherto Emperador en lugar deLudouico c 5 Chriílianos en los mó tes Pyreneos, Jenur de la
cMpítítn de exercito a la co quilla y guerra délos como fe yua e í l e n d i e n d o , defde R i - qlnsChri-
CarloMd- moros a Vigcberco, y eíle pafsò E - bagorça a Cerdania,y RoíTellójen la jiidnos g(t
gnoj 'vece bro,y t u u o jüto a Tortofa batalla c 5 qual fe cópreliende por aquella par- ndron ert
los moros, los que eílauan en aquella frontera: te todo lo q oy fe llama Cataluoa, y
y no gftníl y fueron los moros vencidos, y bol- aun dura muchas memorias én las t«
é Tortofa. uioíe íin poder ganar aqlla ciudad. gleíias de Vrgel, Girona, y Barceló-
y Efcriue Pedro T o m i c b autor Ca na:por las qualesparece,qlè fue toda
talan,y otros que l e í i g u e n , q u e ordc eíla tierra iubjeta, y q la Iglefia de la
n ò Cario Magno enel Principado de Seo de Vrgel, fundada en tiempo de
C a t a l u ñ a , que fe acabo de ganar en los Godos, en el lugar dòde oy efta,
Coflituye eíle tiempo por Ludouieo Tu h i j o , fue d e í l r u y d a p o r los infieles,y fe tor
Cario M a quo vuieífenueue Condados, feña- no a edificar,? dotar eh íü tiepory ha
%no y.Con iando a cada vno fus limites , y que llamos en Autores muy antiguos y
dados en debaxo dellos reíidieíTe vn Vizeode, graues,q aunq no hazen mención de
Cataííiñd. y vn nobiejy vn barbeílor. Eílos mif- las cofas q en Cataluña fe ordenaro
mos Autores affirma^ que fe ordcna- por el Emperador Carlos , eferiuen
Lds nuem r ò ,e inílituyeron en to ees las nueue auer inílituy do en la Aquitania nue
Varonías Baronias que fe dieron a los nueue u t Codados, y parece cola verifimil
deCatdlu^ Baronesvque paílaron a Cataluña co a\ier feguido aqlla miíkia orden, en
Oger Catalon, y; q cada vna tomo el- las proLÜncias q en eíla parte de Ef-
nobre deiBaron, y íiò rècoriocia do- pana le eran fu je tas, y eírauá ya con-
ínflitucio minio a ninguno délos Codeso Alien ^Líiítadàs quato aproueer en las ciii-i
devnaMe de deílo efenué, que fe proueyo por dades mas principales, quien las r i -
f ropo'u co la Sede Apoílolica , que en Catalu- gieíísyque ikmauan entonces C o n -
Jiete Ca- ña vuieiíevn Arcobiípado ,f y íieté des . Afsi parece que ya en fu uem^
t hedíales igleíias Cachedrales en ocho ciuda- p ó i y de fus hijos aula Condes en
en Cdta- des, que fueron Tarragona la prime Bárceíona, Ampürias , Girona , y
j:a,y M e t r ó p o l i , Euna,Vrgel, Rodar Yrgsl 3 aunque no fe halla ninguna
snen-
Libro I - de los Anales <
D C C C . mención de Vizcondesjiafta que ya a Efpaíia?y pafío a Nanarra pocoañ»
V i L ios Condes de Barcelona tenían muy tes que n^üriefíe^quado fue el deftro
confirmada la poííeísion de íu feño- ço de íu exercito, y jos principales
rio püra ías íliceilores por fus conqui del fueron muertosrpero ni Egmar-
ftas^ni de los otros Barones: pero lo tho,quc e í c r i i i o las cofas de Garlo
que eftosAu tores/enaladamente Pe M a g n o ^ fue en fu tiempo, m otros
dro Tomich, efcriue 3 n i es de. afir- autores,a quien íe deue dar crédito,
mar?ni fe deue crecrj que antes íe re hazcn mención deílas entradas por
partiefse la tierra que fuefse conqui Cataluña.
ítada de los moros, y que no fe eften- f D i nidio Cario Magno fus rey-
diefse a mas de ios limires que hoy iiOs,y eíladoS?q fueron grandes r en-
tiene C a t a l u ñ a : q fe acabo ae ganar trefus hijos,en el miímo tiempo que
tanto tiempo defpues por el Conde tomo él titulo del Imperio, y a Ludo Luiomc*
don Ramo Bercguel principe de A r a uieo^q fue el tercero, dio la Aquita- fmedctfi*
gon . A eílainuencion dio ocaíion la nia,y cncargo!e,q hizicíTe guerra a pddreCdr
nobleza y antigüedad grande délas los moros que íe e auian rebelado, b M ^ n »
cafas y linajes de aquellos nueue Ba- cílando en Aiemaña^y por haliarfe o- contra los
rones,y de los Vizcondes^que verda cupado en las expcdicioncsyguerras maros,
derameme es la mas confirmada y fa que tu uo contra los HungaroSjle ne
bida que ay en toda Eipaña, aunque ganan la obecliécia y tributo que p r i -
110 dudo yo,q.uetuuieísen origen de mero le hazian:y íe hizicron por L u -
Q rigen de aquellos tiempos de Cario M agno,y. douico las expediciones contra los
las cafas de Ludouico,y Lothario,y deuen fus. moros deHuefca, y Barcclona>de q
de LosBaro fucefsores muy poco al autonque ha arriba fe hazc mención* , u
nts de Ge- querido con vana íicion dar a tanta f En el año de ochocientos y fcys,
sduñé* amiguedad y nobleza tan fabulofoi los ivaplonefes,y de aquella comarcar
principio. "Seoalaii citas liiñorias de > valles que fe auian reiielado en los
as conquiílas de Cataluña el tiempo, años paílados a los moros/ucron re-
en que íe ordenaron ellas cofas^y d i - duzidos a la obcdiencia de los Fran-
2 e n a u ç r í i d o el año de fetecientos y cosxy lo mifmo íe efcriue en la h i do-
no tienta y v.no,y quc entonces Cario ría de Anonio:dc donde.fe puede co
M a g n o vino a poner cerco íobre j e t u r a r , q l o s C h r i í l i a n o s que eílaua
Narbona^quceradonde los moros, q en aquellas montáñasjpadecia deam
paísaron a las QaKas 5 auian hecho, bas partes grande fatiga y trabajosa
£rincipal afsientO , 3 t e n í a n ' m a y o r tretsnien'dofe vnas vezes conlos Fra , • ;
fiíerça de fu reyno: y deípues fe dízes cos^y otras co, los moros,por no eílar \
que pafso los montes^ q conqjjiftp.^ debaxo;dd.yugo de ninguna, deltas
t o d a C a t a l u ñ a , l a i ¡ e j a , y ganoaRofe «aciones, ^
llun^y Conficnt -3 y q proíiguiendo la f E n el año de ochocientos-y íie- MoTO$ ^
conquifta fe íubío-a C erdania, y vuie te5los moros cofarlos o faíian. de £'f- f a r í 0 S ^
r o n los Chriílianos vna muy grande paña corriendo las coilas de nueftro Jaci0/ tjor
batalla con los moros enel valle, q; mar paJÍaro.áCcrdejoa",yftli-edoJos l l a r d o s *
$4tálUen ppr eíla taufa iiamaron Val Carol, Sardos a.defender la Ifla., vinieron a
Vál Caról, por donde fe boluio el Emp eradpr a batallaren la qualfuero los moros vé
,rraíiGÍa.Deíqnesdeftodize e ñ e a u - cidos , y deálli .paííandoa Córcega* •
elaboro ¡D 4
|"En t i ano de ocho d e tos y nueiiej pretender, pues cílauan opuefros a DCCC:
fegíi ene! Chronico de Regino fe co los iníicles,y períeueraiia» ealiazer- IX.
tiene, enero Ludouico en Eípaña, les guerra c5 rata raciga5fe deuia eli-
profsigoiendo la emprefa contra la gir Rey, a quieií obedecieílen i y BQ
ciudad de T o r t o í a , que tanto fe auia eílarfujetos aios gouernadores y ca
defendido por jos moros contra fus pitanes que Cario y Ludouico em-
exercitos,y teniendo coníigo a H e r í biauan a las fronteras, Fue neceíla-*
berro, Luitardo, y Hifcmbardo,prin- rio por eíla caufajfegun aquel autoif
cipa!es capitanes y y muy reforjado eferiue , que Ludouico paffaíTe los
fu exercito vino a ponerfe fobre aq- montes Pyreneos , y vinieíTe a Pam-
11a ciudad : y fegun en lahiftoria de plona^y períiguicdo a los que fe auia
i\nonio fe r e f i é r e l e fue redida, y en rcuelado,redLixo los demás ala obe-
fenai de vna muy gran vitoria lleno diencia del Emperador:)- fue eíbofe
las ilaues que fe le entregaro a fu pa- gun yo entiendoda poílrera empre-
dre : y de la toma deíla ciudad que- l à q contra los moros hizo:y deípues
daron muy amedrétados los moros. muerto Cario Magno , fucedlo a fu
Capità de E í l e miímo a ñ o , liendo muerto ex padre en el Imperio:y por las altera-
los moros Conde Aurelio^que eftaua deíla par ciones y guerras q tuno con fus m i f .
promete a te de los Pyreneos en frontera por nios hijosjy con los grades de fu rey-
Carla el rey Ludouico cotra Huefca y Ca- no,a fereuelaron5deíiftio de la guer
Jl·lajrno to rago ça , el capitán d é l o s moros que ra de los moros, y q u e d ó a cargo da
do lo q íie tenia cargo de aquellas ciudades , fe los Gouernadores,y Capitanes, que
te* a p o d e r ó de las fuerçaSjy pufo gente en Eípaña reíidian en fu nombre, en
de guarnición eníiis caítillos, y em- aquellas partes d é l a Galia Gotica.y
bio al Emperador Cario con emba- en Cataluña , y en la frontera de los
xada a offreceoque con toda la tier- Vafcones.
ra que tenia, fe pornia debaxo de fu y Cario Magnojco e í p e r a ç a d e a y d
obediencia,y con gran aftucia fe en- tar a fu feñorio á Efpanajq era poíey
¿y
tretuuo5y quedo con los caílillos t o - da délosinfíelesiy caíi toda ella efta-
preteae l i
do el tiépo que Cario Magno viuio* ua repartida entre muchos feñores>
tar a Efp
Defpues embio el rey Ludouico a cofíado ql rey do Alófo de Áilurias na cú FÏÍ
Heriberto capità general del Empe- le dexaria por fuceiIbr,por no tener cía*
rador Cario Magno con fu exercito hijos,íi es verdad lo q algunos Auto-
cótra la ciudad de Huefca,al qual t u res en efto afir man,no d u d ó de ofre-
uiero en ta poco los moros, q eftaua cer fu poder cótra los moros :yqria q
en fu defenía,q íiendo cercados falie Bernaldo fu nieto, aquiéauia hecho
ro a dar batalla a los Fracos,)' fue de rey de Italia,defpues delá muerte de
ambas partes muy herida y íagrieta: Pipino fu padre, fuefe adoptado por
y los moros fe boiuieron a fu ciudad el rey dó Alófo^y preferido en la íu- Los&fadís
íín recibir mayor daño q fus enemi- ceíion del reyno a fus parieres;có ef- de Efpdnd
gos, y ellos leuantaron fu real. Def- ta confiança, començo a hazer gran co E e l i d i -
Vdfcones pues deftolos Vafcones , que eftaua guerra a los moros. Teniendo d e £ do del Car
quieren en la obediécia del Emperador Car- to noticia los Grandes,y Ricos hom fíb refíjie
Rey y fe re io Magno,fe començaron a leuantar bres del Reyno , entre los quales es id pretén-
nela a Car y eximir de fu feñorio , que a lo que muy nombrado el valor de Bernal- jiü de Cat-
lo Magno, puedo comprehcxider, deuio fer por do del C a r p i ó , que era fobrino del Lo Matm*
Libro I . de los Alíales,
Rey. hijo de fu hermana Ximena, y Vafcos, adonde fue muy tíombrada ye apodera
del Conde de Sandias, queen algu- en lo antiguo la ciudad de laca. Ef- de los mori
nas hiftorias antiguas llama San cía, tos fe apoderaron de las fuerças de tes de ^Af-
no qailieron dar lagar que efto fe ef los motes de Aípa,y acometiero por a 3 y So*
fetiiaííemi fe fubj e caílen a nación ef- las fronteras y valles de Sobrarbe, y rarbe.
trangera:y poniendo fus alianças co per feu eraron con grade valor en ha-
Mdrfdio el Rey de Caragoça llamado Maríi- zer guerra a los moros, co animo de
Rey "de Ça Ü o , falieron a reíiftir al Emperador: proíeguir por aquella parte fu con-
r*mç<t, ' cocordaronfe de reílftir a eíta entra- quilla.íuntoíe con ellos otro Princi- Primer Co
da y emprefa deCarlo Magno los Af- pe muy valerofo j que fe apoderó de de de Mi-
ú m a n o s , y las prouincias de Vizca- o mas afpero de Ribagorça^y t o m ó hagorçaca -
va, Alaua,Naiiarra,Rüchonia, y A r a titulo de C ò d e , q u e fe llamo Bcrnál- [a con hija
gon:y con gran deliberació de vn a- do,y cafo con Theuda hija del 'Con del Conde
cuerdo deliberaron peí derfe y mo- de Galifido',v fegun parece por anti- de^sfraio*
ndantes que fubjetarfe aíos Fracos: guas memorias era del linaje de Car
y juntandofe con el rey don Alonfo, lo Magno, en cuyo tiempo la mayor
í a ü e r o a pelear contra el rey Carlos: parte de Sobrarbe, Ribagorça, y Pa-
el qual teníédo ya por fuyo lo que fe las, eftaua en poder de infieles. D e
le auia p r o m e t i d o , en trau a a tomar tal manera fe c o m e n ç o por aquella
la poflefsio poderofaméte,y vuo en- parte la c6quiíla,y con tanta furia,q
B d t d U f d tre ellos aquella ta famofa batalla en , anearon los moros de las m o n t a ñ a s
mofa de el puerto de Roncefualles,en la quai halla Calaíanz,y fe apoderare d é l o s
Roncsfuíí- fe efcriue,q murieron los mas princi puertos y palios mas fuertes:y p o b l é
pales fenores^ y C ó d e s que en aquel el Conde Bernaldo diuerfos lugares
exercito venian,y entre ellos Rolon de Chriftianos,defde el Grado,q 11a-
Conde de Bretaña,cuyas proezas ha maua de Aras, halla el Grado defan
íido tan encarecidas por las fábulas Chriíloual,v defde el río de iíàuena,
de los autores Francefes . Viuio def- haftael cadillo de Ribagorça. D ¿tro
pues defta adueríidad el Emperador deítos limites fe poblare Valobriga,
poco tiempo, y m u r i ó en Aquiígran, Brayllans,¥ifarrahon, Villar, Rcpe-
en el año de n u e í l r a R e d e m p c i o n de ros,Magarrofas, la T o r r e de la ribe-
ochocientos y treze, fegü parece en ra y Vifalibons! y fundó el Monede-
díoerfos Anales antiguos, auiendo rio de Ouarra debaxo de vna gra ro- Fundada
adquirido por fus grandes conqui- ca,^ antiguamente fe d i x o ^ l cadillo deÍMone*
sas el titulo y renombre de Magno, de R i b a g o r ç a , en la ribera de Ifaue- j h r i o de
na,q antes déla entrada délos moros Ouarra-, .
f f D e los Qondes de A r a g ó n , fe edificó debaxo de la regla de fan
y Barcdonay de otros que tmieron fe- Beni to,adonde el C ó d e Bernaldo> y
nono en ios montes Pyreneos, l i u ! , la CodeíTa Theuda eligiere dis fepul
i n c u r r i e r o n por eíle turas.No folámete proíiguio la con-
Conde de tiempo Aznar Conde quida el Code Bernaldo por la parte Conquiflá
de Aragón,y Galindo de Sobrarbe,pero fue coquiftado de del Con da
iu hijo,que tuuier5 el la otra parte del r i o Noguera, que
m r t ò en do de Pa~
los Pyre- íenorio en aquella par llamauan Nocharia, lo mas fuerte
neos3y t u - r é d e l o s montes Py- del Condado de Pallas. Tuno en e l
vo a liicd. r é n e o s , que era de k regioudplgs ^aifoio tiempo cargo de la regio que
llama-
Deia Corona de Araron, 8
Bemdïdo ^afnau^ G o t i a otro Principe delmif- i i i n c i a s j d e l a m i f m a m a n e r a q u e el t i
Conde de mo nobrCjllamado e l C o n d e B e r n a l - t u l o de los Condes:y n o l e tenia per-
Zemadoo ^0)Cn c u y a p r o u i n c i a f e i n c l u y a n l o s p e t u o , a n t e s era offício y c a r g o de g o
% ¡ m r o Condados de RoíTellon y Cerdania, u e r n a c i o n ^ q u e m u y a m e n u d o fe mu
de Buree- T o r a n P a r t e ^ e ^a p r o u i n c i a N a r b o - daua: y t o m o el n o b r e de l o q u e h o y
lona n e n f e 5 q u e f e c o n t i n u a co e l l a s r e g i o l l a m a n en Italia M a r c a . T e n i a el E m Que tier-
nes^y l l a m a n h o y L e n g u a d o q u e . l u n p e r a d o r L u d o u i c o el d o m i n i o d é l a s VAS c o d i -
t a m e n t e c o n eftos e f t a d o s e f t a u a d e - t i e r r a s , y C o n d a d o s q u e los F r a n c c - ro los Fra-
baxo de fu gouierno la ciudad de Bar fes a u i a c o b r a d o d e l o s m o r o s e n E f - cefes délos
c e l o n a , y los l u g a r e s q u e fe auian c o - p a n a , defde los C o n d a d o s de R o í T e - moros que
q u i f t a d o d e los m o r o s . F u e e l C o n d e I l o U j y C e r d a n i a , c o m o fe e í l i e n d e n - fueron del
B e r n a l d o mas a c e p t o > y p r l u a d o d e l los montes P y r é n e o s , h a í l a el val de domimods
E m p e r a d o r L u d o u i c o que otro n i n - GiftaOjque eílá j u n t o al nacimiento el Empem
gimo d e l o s g r a n d e s d e f u r e y n o , y d e l r i o C i n c a , e n c u y o s l i m i t e s fe c o - dor Ludo-
era, m u y f e ñ a l a d o f u v a l o r e n á q l l o s prehendian Cerdania,Vrgeletorcon uico,
t i e m p o s :y f u e p r o u e y d o p o r g e n e r a l e l val de A n d o r r a , y el C o n d a d o d e
d e la g e n t e de g u e r r a q eftaua en E f - Pallas,y toda R i b a g o r ç a : y en l o mas
p a ñ a e n f r o n t e r a d e los m o r o s , d e f - m e d i t e r r á n e o B e r g a , y mas a i O c c t -
pues que p o r culpa y defcuydo d é l o s dente todo el r e í t o , haíla incluyr e l
capitanes,y gouernadores q r e í i d i a n v a l l e de G i í l a o , T o d o s e í l o s valles y
e n ellas p a r t e s , m u e r t o e l É m p e r a - p u e b l o s fe n o m b r a u a n e n t o n c e s p o r
d o r C a r i o M a g n o las cofas d e H i p a - los m i í m o s n o m b r e s q agora t i e n e n »
na fucedieron aduerfamente, y m u - y p o r todas eílas m o t a ñ a s f e e í l e n d i a
. chos lugares de fu obediencia í e r e - l a D i o c e í i d e V r g e l , y e n e l l a fe in-^
b e l a r o :y f u e e l p r i m e r o q y o h a l l o a- c l u y a las I g j c í i a s d e S a n t a M a r i a d e
tier t e n i d o titulo de C o n d e de Barcc Á l a o , q u e e í l á dentro del C o dado de
l o n a 3 p u e í l o q p o r e f c r í p t u r a s aucenti R i b a g o r ç a , y las d e f a n P e d r o d e Ta'-*
cas d e l m i f m o t i e m p o , y d e l p r i m e r berna ^ y de G i í l a o , que eílan en los
a ñ o del reynado de Luaouico,pare- valles de B e n a f q u c , y G i í l a o entre
c e q f e l l a m a M a r q u e s , e n las q u a l e s E f e r a y C i n c a , p o r e í l a r las í i l l a s E p i f
fecotiene,q Ludouico tomaua deba c o p a l e s d e H u e f c a , y L e r i d a , y l o masi
x o de fu I m p e r i o a F r o d o i n o O b i f p o de f u s D i o c e í i s en poder de infieles:
de Barcelona,de la manera q l o efla- y auerfe r e í l a u r a d o la I g l e í i a d e San Refidm**
u a e n t i epo d e l E m p e r a d o r f u p a d r e : ta M a r i a de V r g e l , e n tiepo de C a r i o don de U
y otorgó grades i m m u n i d a d e s y ex- M a g n o en e l mifeno l u g a r , q en l o a n jglefia d*
)ediciones a los E c c l e f í a í l i c o s , ^ d i o tiguo eíluuo la C a t h e d r a ^ í i é d o O b i f VrgeL
Íi c e c i a p a r a r e í l a u r a r
la Igleíia de la p o S i f e b u t o , el q u a l e n e l fexco a ñ o
c i u d a d de Barcelona^dedicada ala i n d e í reyno del Emperador Ludouico,
u o c a c i ó de la C r u z , d o n d e e í l a u a e l q u e fue e n el de n u e í l r a R e d e m p c i ó
cuerpo defanta Eulalia, y m a d ó q fe de ochocientos y v e y n t e , c o n m u y
r e í l a u r a f s e las I g l e í i a s d e í a n t C u c u - g r a n d e f o l e n n i d a d e n l a fiefta d e t o -
fate,y fant Feliz, j ü t o al lugar l l a m a - dos Santos^cofagro y d e d i c ó l a í g l e -
Que fea do Oclauiano. Era la dignidad de í l a , a f s t í l i e n d o a la, c o n f a g r a c i o n y
dignidad M a r q s m u y f e ñ a ! a d a , y d e g r a n p r e e - d e d i c a c i ó n . el;Gpnde Semofredo 9
de M t r — m i n e c i a 3 q e n t o c e s fe d a u a a j o s P r e - q u e era C o n d e d e V r g e l ? y t e n i a
fies* ' ildences y G o u e r n a d o r e s d é l a s P r o - la poteflad por el Emperador L t i ^
Libro !• los Anales Í
douico 5 y confirmaron le las Igleíias cipe de Vrgel. Efte tuno de la Con- j<rlcru jte
y territorio q aiites en vida del E m - delfa Engelrada fu muger a Armen» VrgcU Ca
perador Garlo Magno fe ie auian íe- gol5y EiigeIrada> y dio a Caileluell a J k t ^
miado, que eran las igleíias de Ber- la íglefia de Vrgel* el qual dize auer
gaíCerdania^: Pallas^ Cardona^ y R i - ganado, y percenecerie por la fucef*
bagorça, con las que llama Anabien^ lion de Cario Magno*
fe,Erbienfc Geftabienfe, que ágorá:
dizen G i í l a o : io qual fue aprouado f B e la decion del ReJ
por el mifnmEnipérador Ludouíco>. • - Imgo ^ f r i j i a . V,
y por algunoáPóntifices que deípues
fucedíeron. • : i A Y grade d i ueríidad
£ ¡ Conde : f D e l Conde Berna!do fe efcriue entre muy granes A u
Bcrndtdo por Autores dignos defe,qporodio, toresjcerca del origc
je "fino 4 y enemiílad que le tenian los que fe y principios del rey-
apoderaron del regimiento'de Ber-; no, que primeramen-
•porhducr- naldojiiieto deCarlo Magno/ue acit te fe fundó en las m ó
le dcufído L·ào auer cometido adulterio con I x tañas de Aragón: porque el áucor de ^nnCÍPt9
por odio Emperatriz:y entóces el Conde Ber la hiftoria general que tenemos de- áe íüf
de adulte- naldo fe vino a Eípañajy na' fefee en. íle reyno,afnrma,que ai tiempo que ^es de
rio con Id las hiftonas de Francia otra cofa me los moros yiian ganado la tierra, ba- rd£on fe~
Mrnptrd* morable,ni dolos q ene! gouicrno fu; íla trczientos Chriftianos fe fueron £ m ^ ^
tri^s cediero en el Gódado de Barcelona^ a recoger à la próuincia de Aragón ftoría
, J También, duraii m e m o n a s ^ q q ç en vn'monté que 11 amanan Vruej^ q neral,
Conde de vno en aquellos tiempos Condes de cfta muy cerca de la ciudad de laca:
ijtmpu— Ampuríasj y Peralada, y fue muy fa-¿ y que defpues poblaron, no lexos de
nasfamo" mofó el Conde Ermengaudo, G o n - aql m ó i i t ú eí^'vií l ú g a r q fedezia Pa-
de de ÁmpuriaSj que reíidio allí pol- l i o , y alli conrençàrona fortiíicaríc y
las guerras', y danos q los moros ha* labrardkicrfoscaftillosjco animo de
zian en aquellas coftas^ cuy o famoíb defenderfe-de los infieles . Pero antes
capita, llamado Abderramen, co grá quefe vuieííèn bien fortalecido, te-
armada difcurrio por la coila de Ca^ niendo Ábderrameiijprincipal rey y
taluna, y talo * y quemólos cérrito^ caudillo de ios moros jnoticia -deíio,
dos y Comarcad de BarGelona^y Gi^' y que^por aqueiíia motanafe labráua
rona>y el CmidreE'rmerígaudo:alcaïï diuer&sfuerçaSjierobió vil cápitafu-
fenaladas-Vitorias delios.BcrgaVy yo,iraiífad'o AbdomelíCjy co gra excr
O í o n a fueron aíst mífmo Confiados j cito pafso a las montañas deArágoni
y aquellas ciudades fe poblaron^pof y combatió la fuerea principal de Pa
mandado del Emperador Ludouico¡ no, y l a derribaron, y Rieron los Chri
juntamente con ei caílillo de Cardos ílianos cautiuos y muertos. Defpues
nayyrotroslugares-deías montañas^ d c ñ 6 ) f e g í i c(kc autor efcriue, en àq-
d é los quales fe efcriue en la Chroni- llaregión, no pcrriianeció otra gete,
ca de Anbnio, que tuno el goilièmo fmo algunos H ermitaños que fe-re*
CodeBore elCoii de Bórelo y el qual parece poir cogieron a viiá gra cueiía debaxo d é
lo Princi- memorias autenticas, que en elïano vria peña^ doridè vh íanto varón, ÍIÍ^
pe de Vr~ féptkno de Eudouico rey de Fracia^ tñado luan^edificó vna hermiíay y la
l e í dio dct l i i j d d e G a r l g M a g n o , i e llamaPrin- d e d i c ó a-S-, Í M m Baptiílar, y deípues I
de fu
Rey den Iñigo Ariícá. 9
de Cu m ü e r t é íé fucédiéroíi dos cáuá ventur ofo en lás .arinas,y.de g t ñ ñ l i -
lleros j q eraü hermanos y Mtíirálcs íiage^ los Chrifíianos eligieroií pOf
d e Car ago Ça j ^ ü e íe llamaüán O co y fu caudillo : y fe nal adamen te él rey
Félix, y Bénedito y Marcelo, q mu^ don láynití refiere i q u é vuo cóñ él
cho tiempo teíidieí-on en aquella i b - en Aragón catorzeréyés-.pofdofídé
ledad del y èrtnoiy que por la religió fe vee mánifíéftáíBéüfé) q u é dédúzé
deílos fáfitos varones todos los C h r í el principio defte reynó defdé él rey
C d r c í díí
ícianos tüüieron graíi déüocioñ à a - Iñigo Arifta.Eílé Principefue nátti-
que! líigáf ¿y le tenía por íagrádo.Eil tai del condado dé .BigOrra.,y por fer fo ndtíirdí
mencxj'ey
toncesjfégüñ efte àutor efcrÍLiè3rey- inuy áñimofo y valiete en las ariílàs, de B/^ér-s
de Nduár
ñaua en Naíiàrrà el rey Gárci X i m e y muy feroz en acorbeter áíos éíie- rdyporqJH
ra^y fu fú
tiétjf la r é y n a E n é n g a fu mugè'r,anO tnigos éh las bátáilas jié piiíleron ñ o - lídtm i A ^
de D C C X V I I I . y teniaii por feñor bre d é Arifta t y füé el primero á q u é
en aquella región dé Arágoñ ál Co- b á x ó d é l a s montañas a lo llano de
de Aznár ^ y era rey en H ti efeá A b ^ Nauarra, y ayunto grandes coriipa^-
Conde dé
dérrameíúy ninguna otra partícula^ ñias dé géntés i paira házér guérra á
rídád éfcriue' cercà délos principios los moros i f por fu éftreniádo valor
fu fucef-
del reyno 5 faino q á Gárci X i í h e n e ^ fue eligido por rey d é Paploñáá F u é EÍéBd i d
fion.
fucedio en él réyno d é Papíóñá Gár-» éílá elecion i fégü parece en algunas Rey dePíi-*
ci Iñigo fu i i i j ó ^ a eíle Fortuno Gar íUéxnoriáS^én él año de ochocientos flond>$ ¿1
cía j en cuyo tiempo m u r i ó el coíidé ydiezy ftíicucj y concurrió éíiéllà dñúi
Aznar ^ y ílicédio eii él condado d é Fortuno Ximeíiez cofidé déAfágoé
Aragón el Condé Gáliíldo íli hijoj q Mas éí Priñcipé dou Carlos áffírmá
pobló el caílilío d é Atáré's y otros la áüeí' íido éfto en él año d é ochociejx.
gareSjy füdó el monáftérío d é S^Màf tos y Ochéñtáy clñcO^y que éfté Prin
tin de Certico s eií el lugar d é A co- cipé ftie hijo de X i m e n Yñiguez q
rn uér. Muerto FojftUnO García, fcgu era feñor d é Abarcucái y Bigorra: y
efte autor eferiue^fucédiero do San- llámale Y ñ í g o Garcia.Tanta es lá va
cho Garcia i en cuyo tíémpó dizéj ^ fiedád en la cohfuíion de los tiepos0-
Ciprio Gáliíldo conde d é AràgOn ^y Según en nucílra hiíioíia gcíiéral fe Muerte y
defpues XiménO Gárciáiy don Gar- cotiénejrííurío én él año de o c h o c i é - énúerré
cia hijo defte don Xlmtnó; y q áffi-
fOS y tréyntá y íiueuéj y fue enterra- del rey I n l
bos reynaron y murieró íln dexár fü
do eii el ínonáíléíio dé fant Sáluá^
CcíToray q u é d ò l a tierra lan-goUérM«-
dor d e L é y r é f y d e ^ ó vñ hijo d é l a
dor. Mas él A í ç o b i í p o do RodrígGí
r eyná T h e u d á ílí m ü g é r ^ que fe lía-^
que fue grafí inquiridór dié los pritíf
m ò don G a í c i f ñ i g u e z ^ Antés d é t e
cipíos de los réynós d é Efpáná $ y el
fe reíicré en la hiftoriá del Principé -fuir$. d i
Rey don laymeel primérovde Ara^-
id:otíGárIoS,qtiepGr cofícordáf éñtr.é S'obfdrhg
go,en fu hiíloria, j el réy don Pedro
ü íosNáuárros y Aragonefes éntoity én q f é f m
el quárto fu rebimieto y en vriá re-
grandes diíTcníionéS: y diférenciás q da ¿os PH
Rey Iñigo lación que e m b i ò al P a p á C i é n i é ñ t é
téniáii i fe ordenó el fuero qué,dixe- úilepoÉ
Sexto 3 deduzen él origen défté rey--
ron d é SobrárbéV yhiziérOñ fus éíla- de lAfdgo
•primero no del réy Iñigo Ariíia , que éítáua
blécírníentos y. leyes Í como íioíri- q j h hizjt
en aquellas motañás en frontera co-
o
rrí, los iníieles,al qual por fér muy vá brés q u é áitián gañádó là tierra d é tn Id eli~
lerofo cauallero^ por fu perfona^y los moros . Eri elpriñcipiO d é áqüél don d é
fuéjro fe due > aüer íido ordeuadoi
É qüáadc?
Libro L de los A
DCCC quando eftana íin Rey, fiédo Efpaña no fe puede ncgar,qiic los reyes que Los reyes
LXXX ganada délos moros,y que entonces reynaron en fcipaña deípues de a en de KJCÍZCQ
tuuieron recuríb al Summo Pondíi- erada de los moros, fueron muy fe- fueron j e -
c é b a l o s Lo bardos y Francos, para mejantes a lo que leemos,de los p r i - mejara es a
efeoger de fus leyes lo q mejor les pa meros,que alcançaron ella dignidad los prime-
recieile. Eftablecieron, íegun por a- en la tierra, que eran como vnos per ros d¿ ci
quel fuero parece, q pues de c o m ú n pernos caudillos y generales de com mmdo..
cófencimiento de todos le eligiapor pañias de gente de guerra.
Rey,y le dauan lo que ellos auian ga f Por eíte ticmpo^feçnin efta reci- Iijlítticio.
nado d é l o s moros}qiieante todas co bido comunmente ^ le introduxo el del Jujlt-
fas les juraíTe, que ios manternia en magiftrado del lufticia de Árago,y cid de <yf~
dcrecho,y íiempreles mejoraría fus aun fe perfuaden algunos, como ef- rdjron.
fueros: y que partiria la tierra có ios criue luán Ximencz Cerdan , tra-
naturales delia,afsi con losricos ho- tando de la origen deíle magiftra-
bres, como con los caualleros e i n - do ^ que fue antes nombrado el l u -
fançones: y que ningún Rey pudief- fticia de Aragón , que fueífe el Rey
fe tener corte, n i juzgar fin confejo eligido pero como quiere que fueí-
de fus fubditos y naturales, n i mo- fe, es muy veriíimil,que tuno fu o r i -
uieíTe guerra o paz con otro Princi- gen de los tiempos, quando los re-
pe,ni tregua algiina,ni negocio, que yes eftauanmuv lexos de poder vfur
fueííe importante,íin acuerdo de do par la autoridad que tenían las l e -
DotjíU co- ze ricos hombres, o de dozede los yes , íiendo entonces lo q u e í e e f t a -
menço U mas ancianos y fabios de la tierra: y bleciade mayor vigor y poder, que
duthori- otros eftatutos, fegun en aquel fue- el que tenia los reyes ,y de mas fu cr-
ddd de los ro fe contiene;y afsi fe g u a r d ó inuio- ea que el míímo re y no. Afsi fu cedió, Za jurijUi
ricos hom lablememe eíia coftumbre en eftc que por las dííFcrencias que auia en- cton deLlUr
hres en reyno,adonde liempre fue ja autori- tre los reyes y los ricos nombres, de Jiictit de
lA'rdo-on. dad de los ricos hombres tan gran- c o m ú n acuerdo del ^reyno fe fue po carago. Je
t. ' • Oí
de, que ninguna cofa íe hazia, íin fu co a poco fundando la j uridícion del fundo de
parecer y confejo, y fin que ellos la lufticia de Arag6,feñaladamente en común a-
confírmaílèn, y todo eí gouierno de lo que conuenia a la defenfa de la l i - cuerdo.
las cofas del eftado, y de la guerra, y bertada que é r a l a conferuacio deles
delajuftida , fue de allí adelante de fueros y eoftumbres. Efcriuen alo-u- Fuer9 de
los nobles y principales barones,que nos autores , q íiendo elegido Iñigo eligir reyy
fe hallaron en la elecion y en la de- Arifta,concedio alos Aragonefes, q f i el rey n*
Quien fe tenía de la tierra: a los qnales y a fus íí contra derecho o fuero los quifief- mardd los
lUmctnrí- defeendientes legítimos llamare r i - fe apremiar,o quebrantaííefus leyes, fueros*
cos hóhfes cos hombres, a quienlos reyes tenia y lo que eftaua entre ellos eftabíeci^
tanto refpeto , que parecía fer fus doy quando le eligieron por Rey,no
yguales^o quié eran obligados are- teniendo mas parte ni derecho en la
partir las rentas délos lugares princi tierra del que fe auia ganado en co-
pales que fe y ua ganado,y ellos a fer- m ú n con ayuda dellos,en tal cafo pu-
uir con íus caualleros yvaífallos, fe- dieflen eligir otro Rey,ofiel,o paga-
gun la can tidad cjue montana lo que no,qual ellos por mejor tuuieíien: y
en cada ciudad o villa fe fefklauaal que en lo que tocaua a poder eligir
rico hombre, quçllaaaauanhonor: y jRey infielyíiedo cofa tandeshonefta
~ ~ " " " "
Rey den Mig0 rííta.
D C C N íicrrá:y dloíes rá2oii,ccmo aquel era los moros que reíidian en- aquellas
C C . X L * fu feñor natural, y fue aceptado por fronteras, que folo el con fu valor
Rey y fe llamo Sancho Abarca: de la entrecuuo mtícho tiempo el mayor
siiíma maneïà q ya en otros tiépos pefo de la güera i quando eftauan
quedo el nombre, por ciertos trajes las cofas en mayor peligro ; v hizo
de calcado y vellido, a Gayo Cefar q muy grandes y feñaladas prefas , y
fu cedió al Emperador Tiberio i que- e n t r e g ó en poder del Rey don San-
jlamaroñ Caligula, y a Marco Anto- cho los mas principales moros que
n i n o , hijo del Emperador Scucro^ a hazian la guerra: y por fus grandes •
quienIdíxeron Cáracala: y eícriuén, y feñalados feruicios fue acrécenta--
que di cauallero q le t u n o encubier- do en eftado y quanto lo infria la p o -
to quando niño}y le criò5fue del lina breza de aquel Reyilo . Gonquiftó
Origen dé ge de G u é u a r á j y q por eila caufa 1c èfte Principe el Ducado de Cantà-
[os íadro- ilámaron Ladron> y en otras memo^ bria:, que es tierra muy aíperá y raon
nts de rias deno menor antigüedad que el tánofa^ por las riberas de £ b r o ar-
Arcobiípo don Rodrigo, que reíierd riba, hafta fu'nacimiento: y fujeto
e í l o / e dize, q a elle Infáte le crio v.n toda la tierra que entonces dezian
rico h ó b r e de la m o n t a ñ a , y le pufoi de Vafcos :. y eftendió fu feñorio a la
nobre Sancho Garces: y q u a n d ó f u C parte de Occidente , hafta llegar a
mancebojcra muy esforçado-5y fran- los montes de Oca : y a l a parte de
co y y acogió a íi los hijos dalgo que; Oriente y medio dia, hizo fus cribu-
haílò en las mo tañas, y les dio quan-- carlos los mas pueblos , hafta T u -
to pudo auer: y quando conociero fiv dela, y H aefca: y m a n d ó labrar m i i - -
valooy que era para mucho trabajo,; chos caftillos, y poblar los lugares
y afán,le puíieró nombre de Sancho que eftauan yermos y d e í l e r t o s : y
Abarca^ y juntandú'fe todos los deia^ proíiguio con tanto valor y pujança
tierra por la bondad que vieron en. la guerra , que conquiftó muchos
el, y por fu esfuer^ójle tomaron por- lugares en la Celtiberia < y Garpeti-
Rey . A tan eftraño y ventiiroíblna-; nia-.que fegun el Arçobifpo don-Ro-
de el Rey. cimiento y fucefsipn como efte Prin
drigo e í c r i u e , aun en íu t i e m p o i-^-
don Sacho Cipe al c a n ç ó , todos fus fuceflbs \ fe
llamauan del Rey don Sancho Abar- Opinió de
abarca. conformaron en grade proíperidad
ca . Entonces cercaron los rnoros a porque je
y buen fuceffo:•por. qu e g a n ó de los Pamplona, confiados que p o r í a a f iUmò el
moros codos los lugares , q u e d e p pereza del i n u i e r n o , y grandes nic- Rey^íbar
pues d é l a muerteíde fu padre fea- ues, no podria fer foCorrida Í y fue- cv*.
u i a n p e r d i d o í e n Sobrarbe5 y Riba-: ron desbaratados y vencidos por la1
gorça > que fuerommuy perfeguidos gente dei^iRey , que pafsó por los
con muchas y muy grandes guerras, puercos,rompicndo las nieuesry en-
en aquel tiempo de los moros : y en tonces dize el Arçobifpo don Rodri-
efta guerra fue muy fenalado el go , que fe le pufo el í b b r e n o m b r e
fuerço y aílucia de vn caiiaHero,que Abarca, del traje en que el y Ios fu-
Centullo fe llamó Centullo : efte era tan ma- yosyuan;
gfü capi- ñofo y fagá2 en los ardides de aque-
En e l a ñ o d e n o i i è d c n t o s y qnare-
lla guerra,y tan diedro y valiente en ra}vuo Concilio fynodal d é l o s Obif.
haxams. las armas, y con efto era tan bien qui pos d é l a Protiincia Gotica,en el ter-
fto de los caudillos y principales de ritorio de Níirbona3en la vi}la que fe
dezia
R e y d o n Sancho Abarca.
4
dezia Font coberta, en la Igíeíia de Maria hija del Rey do Sancho Abar D C C -
Sjynvdo de fan lulian martyr: y prcíidio en elle ca: falleció ano de nouecientos y fe- C C . L X
N¿trh&nei Concilio Árnufto Metropolitano, y fen ta y liete^íín dexar hijos: y fu ce- X.
en Font,y Obiípo de la Iglefiade Narbona: y dio en el condado fu primo llamado
quien con- concurrieron a el como Perlados de Borelo , hijo de Suniofrcdo Conde
curriú' en la prouincia, Antigilo O b i í p o de de Vrgehporquelos Barones princi- Sent'jfre-
ti Vrgel3y Euderico Obiípo de Barce- pales de la tierra priuaron d é l a fu- do a quien
lona , y Vuigo O b i í p o de Girona^ y ceísion a O liba fu hermano, a quien fucede Bo
Adulfo que fe intitulaua O b i í p o de de derecho perteneciary aísi fue de- reto j u p ' i
Pallas: porque la Igieíia y ciudad de clarado , por fer anido por mal Prin- mo 3 porq
Determi- Tarragona eítaua en poder de infie- cipe, y no Catholico. priuaro a
nan cuyo l e s ^ carecía de paftor. En efte Con- f Parece en la hiftoría antigua de fu herma-
territorio cilio íe determino vna grande con- los Codes de Barcelona,q Seniofre- no detejid
€sPdUs. tienda,que tenia el Obiípo de Vrgel do Conde de Vrgel, tio del Code de doyyporq»
con el de PallaSjpor auerle vfurpado Barcelona,murió año D C C C C L L
toda la tierra de Pallas,veynte y tres JAntes deffco en el año de nouccic- Con de Ra*
años auiaty prouój que de muy anti- tos y cinquenta y Hete, q fue, fegun man de R i
guo era de la Díoceíi de Vrgel. Fue parece por inílrumetos antiguos, en barorça^y
determinado por el C o n c i l i o , que el tercer año del reynado del Rey Lo fus híjes*
durente fu vida, Adulfo fueíTe Obif- thario, el primer dia del mes de D e -
po,y tuuicíTc aquel territorio, y def- ziébre,tenia el C ò d e Ramon el feño
pues de fu muerte ninguno fe entre- r i o de las montañas de Ribagorça: y
metieíTe en e l , pero boluieíTe al do- vuo de la con dellà Garfeada fu m u -
minio y ordinació antigua déla Igle- gcr,q era de Francia,quatro hijosrel
íia de Vrgel,y de fus Perlados. primero fue V uifredo, q fu cedió en
Muerte f Falleció el C 5 d e M i r , a ñ o de nue el codado de Ribagorça, y Arnaldo,
del Conde uccientos y veynte y nueue, y dexó y Iíarno,y Odifsédo,q fue Obiípo de
Mirólos tres hijos: el primero que fu cedió en Roda,q eftá en el codado dcRibagor
hijos q tu~ el cfladojíe llamó Seniofredo^fe^un ç a , a d o d e í e erigió ígleíia Cathedrai
1*3, en códices antiguos parece,y no V ui en la Baíiiica^q i k dedico a S. Vicete
fredojComo algunos efcriué,ni Gui- martyr: y por ei Arçobiípo q era de
Seniofre- f r é , que era lo miírno en fu vulgar Narbona, llamado Aymerico^fe ad-
do Codede que V uifredo: el fegundo Oiiba L a - mitió por fufraganea a fu M e t r ó p o l i ,
JSarcelond brera , que fue Conde de B e í a l u , y porq la ciudad de Tarragona,y todo
Cerdania: y el poftrero tuno el nom hú de aquella prouincia, o eftaua y cr Vmfredo
bre del padre, y fue Conde y Obiípo mo, o en poder de infieles. Vuifredo fe apodera
de Girona. Eftos quedaron muy n i - deípucs q íü padre muriojen el deci- de Pallasy
ños , y fue fu tutor fu tío Seniofrcdo moquinto año del Rcynode Lotha- Ziihagor—
Conde de Vrgel , que g o u e r n ó los rïo> q fue en el de ñouecietos y íeté- ça,y no re
cílados de fus fobrinos muy pacifi- ta, eftaua apoderado en las mocañas conoce d
camente : y en el a ñ o de nouccicn- y tierras de Pallas y Ribagorça,fin re Rey de So.
tos y ci n qu en ta, Scni ofredo fu íobri- cony ccr fenorio al rey deSobrarbe y hrarbe>fi~
n o , t o m ó el gouierno del condado, Páplona,yíoIamétc fe tenia por fub- no al de
y los autores a quien fe deue dar ere dito y vaííallo del rey deFracia.cocu Frada>yq
dito, no dizen con quien cafo:y algu yo fauor y de los Francos,q venia en tiepo duré
lio ay,quc affirma^ quefuefumuger fiï ayudad la ou'a parte délos motes, efh,
mientras
L i b r o L délos Anales,
D C C - mictras el Rey de Sobrarbe y Ñ a u a r llafe también m e n c i ó n , q concurría
C C . L X - rajeílaua ocupado en la guerra délos en aquellos tiepos otro Conde G u i - Confufion
XXL moros/e apoderó en codas aquellas llelmo} que fue hijo del Conde M i r , de los Con
montañas, y las deten dieron, y man- y de la Códeíla Gemo, pero hay gra des qhuuo
tuuieró íus íucefsoreSj hafta el tiepo confuíió en los tiempos y nombres, emquetím
del Rey don Sancho el mayor, y del para poder bien diftinguir la íuceí- tiepos>y q
Rey dó Ramiro el primero,q íbjuz - íion de aquellos Condes primeros, tierras pof
gáron a toda Ribagorça i y la mayor Ellos íe apoderaron de Ribagorça y feydn.
Muerte j párie del C ò d a d o de Pallas. Efte C ó Pallas^ tenia las cumbres y puertos
fepuíwra • de Vuifredo fe intitulaua Conde de de los mütcs,deíde el val de Giílao y
de Vmfr.e-: Pallas y de Ribagorça^v íegun fe co- Lifat, co el val de Benaíque, hafta el
do, tiene en memorias antiguas}fue cafa val de A n e o , que cftá en la ribera de
do con la Condefsa doña Sancha, ' y Noguera Pallarefa > de tro de Pallas, r .
m u r i e r ó íin dexar hijos: y fue enter- debaxo del puerto de Piedra Blanca,
ráelo el Conde Vuifredo en el mona y del puerto de Valencia de Aneo: y
ílerio de Alao en Ribagorça* Def- los valles de Broto, Bio > Puertolas,
jfdrno f u - pues de la mueree de Vuifredo, íüce Bielfa^y Giftao, q eftan fobre Sobrar
cede en R¿ dioen el Codado de Ribagorça ííar- be,en lomasalco delosmocesPyre-
bdjrorçd,y n o í u hermano ^ que fue muerto p o í lieos 5 eran del feñorio de Sobrarbe.
p i muerte* los moros j unco a Mon con . Aoia fu- f En e i a ñ o d e n o u e c i e n t o s !Íeceta Borelo Co
cedido en e f Condado de Pallas al y tres f Borelo Conde de Barcelona, de deBctr*
Conde Borelo fu hijo Lobo , q dexo q fe incicula Conde y M a r q u e s , c ó la celond,po~
vn hijo,que fe llamo el Conde Simia Codefsa Ledgarda íu muge^y fu h i - ne o-etefo*
rio, con quien calo Theuda á herma-4 j o Ramon , y la Vizcondeíla Emie- bre Solfa*
na de Vuifredo i ' iicndo fu prima: y rucia,y fu hijo Vuitardo,y SalíaObif na,
muerto fu marido j -embio a CaíHIla po de Vrgeliy el Vizconde Guillel-
ifdrno fe- 'por I f m i o fm íobrino , hijo natural mojpufieró-gente de guerraen f ron-
gtmdo Co- del Conde Ifarno fu hermano,y fuce tera en el caítiilo de Solíbna, q eífa-
de de Riba d i o en el Gondado.de Ribagorça. E l ua ya poblado en, tiepo del G ó d e Se-
gorca^y co Conde ifáríio e l fegüdo fue muerto niofredojy fe le cofirmaro los termi-
Jacede, por los de la val de A'ran,porque pre nos que le fuero íeñalados entoces.
y porque tendía fu ceder en aquel eftado,^ fue j A ñ o de nouecietos y ochéta y v- Vuifredo l
b matan, defu padre y agüelo, y lo tüuo el O - no,era Vuifredo Code de Roilelión, Conde de
bifpo Aiiio,hermano del Conde Ber de quié defeédiero los Codes de R o f Roffellon*
Guillelmo'< naido,y eftc Ifarnodexo vn lii}o>que fel!ó.A e f t e o t o r g ó el Rey Lothafio, puebla a
Conde de \ fe llamo el Conde Guillelmo. Tanto q poblaíTe aColibreiq eÍLaua yermoj Colibre,j
Mibdgorçd. bien"fe halla mencidii en muy antH y era muy importante lugar para la fe la da al
;> ' guás memoriáSydeíAtho Code de R i entrada de Hofleílon y Ampurias,aA E m p e r o
Suttfsm>~i b i g d r ç a , y de la Cohdeííà doña M a - í e n t a d o en la ribera de la mar, có vn dor.
dt lo&gvm r M k m u g e r . S u n í a r i o f e intitulo C& puerto muy eomodo^q eíla alas r u i -
des dePa-. de3y Marques de PaiÍas,y tuno deia nas d e l a n t i g ú o i l l i b e r i s , lugar muy
Has,-: CondeíTa Thcudafu-muger v n h i j o ; principàlyfamofo,enlomas occidé
e que Je fucedio en efeftadojquefella tai de los Volcas^eclofagos, q eran
' ^Vt l m é el Conde Ramdn : y efte tuuo o-: pueblos de la prouincia Narbonen-
tro hijo de fu nombre y al qual fuce- fe, en el mifmo ^
dio fu hijo el C o n 4 ç d o n P e d r o , H a - ncos3qditiidea Efpañadela Gaiiary
'¿•"-v.zz. " ~ concedia
\ey con Sari'
Cntibretf- concediólo Lothario para el y ios Ri- Cordoua, y fueron efparZiclos per to
ce ilo res perpemametc, cò todos íns dos los Reynos y lierras de los mo-
TOS . P e r d i e r o n í e entonces los mas
ce, L:
del C»-n(ld t é r m i n o s , que era íeparado-s y diftin
do de R o j - TOS dei condado de iiolTeilon. pueblos que eftaua cerca de la .coÍTa,
jclU'n. 5 M urio M i r Obifpo y Conde de y quedaron,fcgun aínnnanjfolameii
Girona,hijo del Conde.Mir, aíio de te los caílillos de Moneada y Cerne-
nouecientos y o c h é t a y quatro : y.en ¡Ion: y aunque efta, ciudad entre-las
Bdtdlld, eíre tiempo ^onernaua el Conde Bo mas principales de.izípaña,fue lapri
del Conde rcJo Jos condados de Barcelona y mera que íe c o b r o d e f poder de los
Bordo3 en Vrgel :y faüendo contra los morosj moroSjfuelamaS combatida y gU;eí>
quejue l ' C que hazla mucho daño en fu tierra, rcada por los ínfíéles, y l o b r e la qual
ci do. juntando fu exercito, les dio batalla nia vores o-u erras y batallas vuo en*
en e l ^ a l l è s j j u n t o al caílillo de 1M6- t r e moros yChnítianos^y la que mas
cada,en vn campo llano , que le dizé vezes por los vnos y por los otros
Mata bous, y fue en ella vencido, y fue ganada y perdida,
murieron mas de quinien tos caualle ú f r i e n d o ganada Barcelona por Jos
Cercan los
ros de los íuyos.Fueron los moros íi- m o r é s / n o pallar on, muchos diarqne relo.i' t n t ç
moros d g u iendo el al can ce liaíla B arcel on a, el Conde Borelo iuixtò en Manrefa p d r a j j j o
Barcelo- a donde el Condeferauiarecogido:y toda la gente qiie íe pudo allegar de breBarce-
nd,y el Co puíieró cerco lobre la ciudadLcó g r á las m o n t a ñ a s , y de C ataluña la viejai
de fe los de de furia, y por fal ta de gen td q- la pufr y por que auia grande falta de gen?
x d j j Id en dieíle detender,fe faho el Gonde de> ce^concediQ libertad v franqueza^i
trdn3y en fía,y la dexó a í o s m o r Q S j y íe i e t r u - Irtar-a-los que acudieííen con. armas
a tiempo. xo alas mon tañas de M añrefa. P are* .¡y caoallos para íeguir la guerraieojsfe
ce por efcri tura original dcaquelios tra ios: moros. luücaroóie)íégtmcí¿¡i?i
riempos del monaíterio de Ripol 3 f iienjhafta noiiecientos.'de cmsáMmm
por los .Anales antiguos que yo he v i mad os, QU e d n^Mk ad el an t e í e41 amTái te fedfí
l i o de las eoías de Cataluña, que fon ron.hombres dcjparaiCge^ que fegun hombres i i
mas verdaderos y ciertos,que fue ga fe interpreta por el autor Catala^que pdratie.
nada de los moros Barcelona efta v i ria dcn0tar,que eran en todas las co^
•tima 've2,en el año de nouecientos y fas pares è y guales a los caiialleros,a
ochenta y feys,por q allifeñalamqnc -cuy-asxafas yfamilias^y de fus fuceii
en efre anb enlaindíclio tredécima, íores fe dio franquczíby ais i íignitiGa
íen jas-oaiendas de kilibfG3xl|i-qiiarta do niifinoxn aquélklenigua hombre
•ieriaijjfcxercò porilos maimLlaciu>- "deT paratge, q u e í o ^ ^ x i r C a í l i f c
:dad de Bar cel ona^r foe kn tmd a ;por i e d i x o a n ciguanientiei yiigora-ie Hi«
ellosaieys del mifíiidyy fuèrS miu era- ae^bonibre hijo dalgovCon efta g e »
ros ypreíbs. todos los.que.-Kábiíauan te de oa^iaMo ^ y con; inttehas- ynie&fe
en ella, y íe auian' r e c o g i d o d é oro de agrandesxoiTipamasd^la pie., fue et Recohr¿$
todo el.condado, por; mandado del eonderBorelo a poner cerco fobro el Conde
•Con de B órelo pars defesdèiiaüy fu e B ^ c e l o ^ y le dic^rezlos -comba tssg *< Barce^
jDeftr-dicto acabada y cupilimidalarntímoria de -yjcbtfc^eües.dias íeríiòmo a cobrar^i lond,yfue
de-hsAind jas cafas y linages^ qiie~agia en aque- rt©S sé dos lo5 JuíraEésmijcàman " o ^ i id i ' l t i m a
£ e s j ' gen- Ha ciudad de doziéntos 'anos acras, nago iüS'.í|ioros ¿ E í l a i u e la vltiiita. -yesque fe
te de B d r - porque los que efcaparonde-aqu-ella iyes i fegunfe halla en memorias an-^ e-ano délos
fu n a j. fu cron 11 e uad-o s d u d a d de
ççLond, éfigíias,^ii^Barcelonafe.ganó de m~"*
fieles; '
L i b r o ! • de los A n a l e s .
cia^qfue Obifpo de Iaca,y dos hijas, hijos, el mayor que llamaron Sacho^
dona Sacha q cafó co el Code de T o mataron en Peñalen en vida del rey
]oía5que en aquella hi(loria no feno- fu padredegií hallo en vn autoranti-
t>ra,y doña T e r e í ^ q u e f u e mnger de guo} y parece q ie declara lo mifma
•J)on S an- Guiílé Bcltra Code deia P r o e ç a . T u - por el Arçobiípo don Rodrigo, pues
cho hí\o no vn hijo naturaUlamado do Sacho, d í z e , cjae fu padre auia ordenado j q
ndturalde a quie dio el feñorio de Ayiur7y X a - fuelle íiiceíTor en el reyno ^ pero que-
ÍU4
Libro L délos Analest
M. fue muerto enPeiialé. Elfcgundo fe iic,fe vfurpó p o r e í rey do Femando
L11II. llamo del miílno n ó b r e , y fue el que gra parte del íeñorio deNauarra,y lo
íliccdio en el reyno. Defde entoces, i n c o r p o r ó con el reyno de Caftillaty
Rey ion fegun ei Arçobifpo don Rodrigo tí- tauo ocupado lo mas déla tierra lla-
Sancho de criuc, lo q u è ay enere las riberas de na de Nauarra violéntamete.Por ef- Cofederd'-
Nmarra, Ebm, y los motes Pyreneos, fue del ta caufa el rey don Ramiro fe cofede ctonde lis
rey don Sanchojhí jo del rey do Gar- r ò con do Sancho rey de Nauarra la Reyes de .
ciaiy A r a g ó , S o b r á r b e , y Ribagorça, fobrino,hijo del rey don Garcia,y le Nauarra
quedaron libres al rey don Ramiro 5 dio, fegü en la hiftoria de S. í u a déla y ^Aragón
en cuyo tiepo au no era acabados de Pena parece, aRuefta, y Pitilla.- y la cotra el de
Rey Mami principal cófederació,aunq fe publi-
laucar de Ribagorça los moros,y fue Cafiilía,
r o o-xno d
clW Principe ei q gano a Benauarri. caua fer cotra los moros, era cótra el
<b>
J A u i a en efte tiepo,fegun en l a h i - rey de Caftilla: y dierófe en rehenes
BeruíUítr-
íloria del Cid fe c5ciene3grandc dif- para mayor feguridad villas y cafti-
n. llos:y cfto fe hizo de acuerdo y cófe-
ferencia enere el rey do Ramiro,y el
rey don Femado, fobre la ciudad de j o délos ricos hÓbres,y cauaíleros di
Calahorra: p o r q pretendía cada vno reyno de Nauarra: y porq el rey don
delíos jfer de fu reyno,y coquiíl:a5y eí Ramiro le valieííe cotra el rey de Ca
E l Cid,y ftilla,Iedio el rey do Sacho el caftillo
rey deArago pufo aqlla difieren cia a
Manin . de SagueíTajCÓ fus términos, y la v i -
juyzio y trace de bacallà, còfiado del
esfuerço y valentia de do M a r t i n G o lla de Lerda, y O n d ú e s , para eí,y fus
lea por Ca fuceíTores; y efto juraron de hazer,
mez, q era fegíí aquel autor eferiue,
íahorra,y gurdar,y cüplir. Fortuno López, For
el mejor cauailero q en Efpana vuo
gana el tuno Aznarcz, X i m e n Aznarez, Lo-
en fu tiepo. Acepto el rey do Fernan -
Cid per el pe Forcuño,Lope Eñigo,y EñigoSáz
do el partido, y fenalò q peleaííe por
deCajiilU deSangueffa, ricos hombres de N a -
el Rodrigo de Biuar,q defpues llama
ro el Cidjcuyas hazañas fon tan cele iiarra,queen efto interuinieron.
bradas , y famolas en la memoria de Ç Diuidio el rey do Femado en fu v i Diuide el
JosEfpañoles: y affirman^qllegado el da fus reynoSjdcípues de grades vito Rey do Fer
plazo de la batalla/ue do M a r t i n Go rias q cono délos moros e n l á Luííta- nan do jus
mez en ella muerto y:vccido,y fe ad- nia,en lo q es oy del reyno de Portó- rey nos,
judico Calahorra al Rey de CaíHila, gal. A l infante do Sacho,q era elma- LQ q alin-
Dífc'iden·' Efte do M a r t i n GomeZj fegü parece yor,dio el reyno de Caftilia,diuidien jate doSa
ciaieMar en vila relació; antigua,deícédia déla dolé del reyno d e L e ó porias riberas cha cupo
tin GQ~ cafa real- y tenia fu eftado en N a ü a r - del rio Pifuerga,y Afturias,de Satilla dode pujo
ntex^y de ra:y el primero q fue infante/e affirr na, y mas le dexó todas las tierras q a Carao-o~
do de tiene nía en aqlla memoria,q fe llamó Fex auia adquirido hafta las riberas deE-
onge el l i rech:y el fegudo,q era infançó y ri co brojpretediedo fer de fu conquifta:y
pWe de los hobre^fe llamó Lope Ferrcch, y efte en aqlla parte nobraua ala ciudad de
de L una . n ó b r e fe c o n t i n u ó mucho tiempo, y Carago ça,y fu territorio, q eftaua en
defte linaje defeendia efte don Mar- poder délos moros, y era tributarios
t i n Gomez,y don Bachalla,de quien del rey don Hernando. D e x ó fefére-
ilicedieró los del linaje deLuna3q es dero al infante don Alonfo en el rey- Zo que dio
ta illuftrc y principal en efte reyno. no á Leo,y en Afturias,y Trafraicra, al infante
- f Por la muerte del rey don Garcia, hafta el rio D c u a , c ó la ciudad de Af- do lAlojo*
fegLlel A^çobiípo do Rodrigo eferi- torga, y parte de Capos, y el Bierzo,
con
A
m
del imperio, como Principe,a quien nían en diuerfas ciudades faje tas a hes.
Dios dio tan feñaladas,y grandes v i - los M o r o s , y venian a poblar en fu
sorias*;; ;;- - • , - UJ Reyno: y íe o r d e n ó , que ellos y fus
Muerte f El Papa Calixto fegundo, que hijos •> y defeendientes en las tierras
del Papa ^ murió por el mes de D e z i é m b r e , deí q u e l e s f e ñ a l a u a n , gozaíTen de toda
Calixto fe a ñ o de m i l ciento y veynte y - qua- exempeion, y fueííen juzgados por
gundo, a t r o , y poco antes auia celebrado v n fus juezes, y dellos tuuieiTen recur-
f«/e^/^ce Concilio en Sant l o a n de Letranpa- fo al R e y : y afsi vuoalgunos, que
dio e/ /è- raeftirpacion d é l a eifma: y fe con- conferuaron el nombre por lina-
gundoMo firmo en eLvna paz general entre éf ges, y fe llamaron M o ç a r a b i s . En
fiorio, eftado de la íglefiá, y el Imperio e í l e tiempo no folo íe intitulaua Em-
cedió el Papa Honorio ^iegundo ^y perador 5 pero aun fe dezia Rey
nar
El Emperador den A Ionio. 48
Tos ohif- íiar en Caftilla,y efbua con 0I1 D o n y fortalezas,}' la niitád del caftillo^ M . G-?
fos que k Efteuan, O b i í p o d e H u e í c a , y D o n villa de SargaÍV t o d a l a P r o e n ç a , con X X V í a
afifiim ál Efteuan Obiípo de Carago ça: D o n el caftillo de Mcfoga^áísi como la
Mmpera- Ramon Obiípo de Roda: D o n San- diu i de, y limita c i r i o D r u e ç a def- Rio D f m
doí\ cho Obifpo de Pamplona,)^ D o n Sa- de fu nacimiento > que es en el mon- f á j f r néf
~ ^ eho Obifpo de Calahoría: Y el Con- te fanojy como diíeurre hafta entrar cimiento 1
de de Alperche, íeñor de Tudela ^ y en el R ó d a n o ^ y defde aíii huftala j concor*
Gafton Vizconde deBearne. mzvé Fue entre ellos coneordados àid entri
que í i e l C o d e D o n Alonío de T o - los Condes
C D e la Guerra que hum Joía, nodexaiTe hijos d é l a C o n d e í - de Tolofas
fa Faydidá j todo aquel eftado de la y B m i k
entre el Conde de Barcelona^ el Con -
Proenca^ que fe le adjudicaua, bol- nd*
de don Monfo de toïofd,y co-
uiefse al Conde de Barcelona > y a la
mo fe concordaron,
Gondefsa D o ñ a D u l c e j y a fus hijos*
XLVJIL
y lo mifmo fe declaró 3 en cafo que
O N Ramon Beren- el Conde de Barcelona, y la Condef-
güer, Conde de Bar- fá fu muger no tuuiefsen hijos • y ef*
• Guerra
ceÍona,por efte tiem- to fe concordó entre ellos , a quinzd
entre los
pOiOftaua en gnerra dias del mes de Setiembre, del
Condes de
con el Conde D o n ano de m i l ciento y veyn-
Barcelona
A Ion lo de T o l o f a , y te y cinco.
y Tolofafo
bre q y co
de Sant G i l ^icpe era nieto del Rey
mo fe con-
D o n Alonío de Caítüia, que ganó a f D e la muerte de ja Btyns
cordarony
Toledo3hijo de D o ñ a E l u i r a í u hija- Dona Vrrdcd , y de Id conc ardid quefe
y era la condeftda por la Villa,y Caí^ trato entre el Emperador , y el
tillo de BeJcayre, y por el territorio Rey de Caftilk.
de Argencia3y portodo el Condado
; XLix. 2 ' ^1—Ü ' - • .x
de Proençaty finalmente , el Conde
D o n Ramoi^y la Codefía doña D u l |N E L A n o de m i l
ce i u muger 5 fe concordaron con el ciento veynteyíeFs>- Ld m m
Conde de Toloía ^y le deXaron el a diez días del mes ^áVrYá
Caílillo de Belcayre5y la tierra de A r de Aíarço,falleció la cdYmr^
gencia^con todos fus'terminoá-.y quá ReynaDonaVrraca, A, p m o -
to al Condado deia PrOença i le ce- en el caftillo de Salda cáa^
dieron coda la parte d é l a iJ roen ça: íia,de parto de vn liijo/egun fe affir- ^ ^ S(£^
que fe encierra defdeel rio D r ü e ç a , ma en Anales de aquellos tiempos: y
liafta el rio liara, con eí Caftillo de en la mifma íàzon}don Aioío3 que fé ' —*
Valobrega,ccecando la mitad de la llamaua infante d PorEOgaÍs hijo del
Ciudad de Auinon, y del Caílillo^ y Conde don Enriquejauiendoíe apo- Í I
Villa de Puente de Sorga, y de i d te- derado de aquella Prouincia^ facan-
rricoriojy algunas otras fuerças.Con dolade poder del Conde don H e r -
Renuncia efto el Conde de T o l o í a , y la Con- nandojhijodel Conde D .Pedro Fro
cion di' los deíía Faydida fu muger, renunciar6 yaz- de Trau a, y d é l a Condeísa do-
Condes de al Condado de Barcelonajy a la Con na Mayor, hija del Conde de V r ^
Toíofa, deíía,y a fus hijos-Ja mitad deia ciu- g e L q u e dexando fu legitima m u ^
dad de A u i ñ o o , y aquellos caíHlios^ ger ^e%aa.abarraganado con la I n -
fama
• Libro L de los Anales
M.C- Infanta doiia Terefaiínadrd del ínfa- f Parece por Anales muy antiguo^
XXX. te^acabado aquellojtiiuo gran diíTen que en eíle año de m i l ciento y veyn-
Ho'n y gaerra,c6 el Rey deCaílilla fu. te y íeys,vuo vna muy fangrisnta ba-
Guerra en prím'o^porque con mucha prefuncio, talla con los moros en Cataluña-, de-
tre el I n - Y orgoilo no queria rcConocerfe por lante del caíHIlo de Corbins:y fe per B c i t d U \ Í
fante de fu vaffallory áuiendo adquirido gran dieron en ella muchos ChriftianoSjy so alcaftu
Portoo-al, de eftado,ííendo el de animo muy ge las cofas eftouieron en grande peli- Uo de Con
y ¿ R t y de m r o í o y y aitiuo5fe leuaotò contra e l , g r o : y el Emperador don Aloníb fe hits en Ca
Cafldíd, y pufo en armas con todo íu poder: y fue a ver con ei Conde de Barceló- tdlum, y.
éítando el Rey de Caftilla en Cám-- na3 y con fus hijos5para dar faiifr a la del
|)os> ocupado en lá guerra5que liazia guerra contra los infieles; y fueron Émpera.
: contra los pueblos,y caílillos que ef- con el a eftas víftas^onEfteua O h i C dor com
tauan fu jetos al Emperador don Alo po deHoefca, y don Efteuan eleclo el Conde-
fo3y contra el Conde don Pedro Gó-4 de Roda, Berenguer Gombal feñor de Barca-
çalez de Lara > encargo a los princi- de Caílro y Capilla s Ximeno Fortu- lona y fus
•pales^.de Galiziárquefalie-ííen pode- -ñon feñor deGalafanz y Bardaxin,Lo h i j ^ y los.
rbfamente a. -ofendei-. a! Infante de pe Yñiguez feñor de Pera Rua,y Ra- que aííi.fe
Portogal:y el q u e d ó es frontera con m o n feñor de E í l a d á , Á t h o Garcez halíarGu, .
íraiel Rey de Aragón . Auiafc junta- feñor en Barbaílro} Garci Remirez
do grande exercito de. Gallegos^ Leo feñor en M o n ç o n , y T i z ó n feñor de
neíes> Aftiirianos^y GáíMianos^pa- BuyL D e í p u e s c o t i n u ò la guerra por
ra hazer guerra contra los caílillos, las fronteras de M o l i n a , y Cuenca,
qoc eítauan aun en poder de Arago- contra los moros de aquellas eluda-
nefesíy el Emperador mando juntar des,que como dicho es,era fus tribu
fus gentes, y mouio Con. fu ejercito tarios-.y proíiguió la conquifta por a-
para entrar en Caftilla por la parte quellas comarcas:y hallamos en muy
de Najara; pero viendo los Perlados ciertas memorias de aquellos tiem - Mí Empe*
l a s dijfe- los daños grandesjque fe íeguian de pos j que en el año de m i l cienco y rador ga*
rendas q aquella guerra, fueron medianeros veynte y nueiiefe le rindió Molina;? m a M o l i -
¿le entre eftos dos Principes tan pode- quedo toda aquella r e g i ó n debaxo ^
CdflíiU.y rofos5y procuraron de reduzir fus di-' fu ímperiojy tributo., h.iSJ
eíEmpera ferencias a buena concordia: y to- 'ar ^ : ^ j Ar~>
dor don mando el.Rey, de Caftilla mejor a- fj Qj^e el Emperador do Alo*
lAlonfo té cue:rdo.dexó las arffias,y humillando fo mando poblar el Burgo de Pam*
n i m , fe co fe al Emperador ^ le pidió le dexaífe piona, L*
infiero,y fu tierra, y mandailc que fe le entre- J t e ^ g g ^ Ç ^ i S T A N D O el Pohlddm
fe dfento gaííen ílis caftillos: y el como Princi- t ^ S ^ Emperador en Ca- delBurgé
Uparen- pe muy generofo , lo tuuo por bien ;||fl ftilla > por el mes de Pam-
tre dios, por aquel camino:y quedaron defde Ç/M de Setiembre > del flona^
entonces en gra conformidadjy alia- a^0 ciento y
ç a , fegun el Arçobifpo don Rodrigo ^ ^ ^ ' M T ^ ^ P treynta, mando po
lo efenue, que es el autor 5 que mas biar el Burgo de Pamplona , que
particularmente hizo mención délas entonces llamauan Irunia} en el Ha-
viconas, y buenos fuceíTos i que el no de fant C e r n í : y dio aquella po-
E m p e r a d o r y los fuyos vuieron m blacionalos Francos: y con confejo
eftastndiaciones'y g ü e r a s , de dpn jEfteuan Obifpo de Huefca,y
í erador do
de don Saríchó Obifptí At Irüniá j y ÍLïmad.re^ eí condado d é (Sátláldáti,- M4C^
Los que fe de don Sancho Obifpo de Najara >j y el Garlades.Tunó eílé Principé di XX^CL
halíaro en de dò M i g u e l Obifpo deTaraçona,)^ üerías hijasda mayor fe llárnó Bérén-
U pohU- de don Pedro Obifpo de Roda^ y del guelasqué dos años anees, dé fu muer Hijds d á
tion que elConde Rotro feñor: d é TudeÍa3y del te parecé eftaua cafada coíl él rey D ; Conde d i
Empera Vizconde don Gaftoh,- y de Ácorellá Alonfo de Caftilla5qué cti áqiieí tie^ B d m l o -
dor dio d feñor de Riela y SangueíTa^ de Frail po fe llánlaua Emperador deEfpáñaé ndj y cM
co López feñor de Soria y dé Sáncifté
ios Frcifi-* y otra^qué fé ílámcl doña Cécilia, cá-^
COSi uanídío a íos Frailcossqüé fueron aíli \ b con Roger Bernaldo c o d é de F0X3 fdf(my y lé
a poblar, íás miímasdeyés y focros q y vuier'on a Ramon Roger3qué íuce- t¡m en fu
fe cocediéro a ios q poblaro en laca, dio en aquel e í l a d o , y eílauan ya cá-^ fdúúr dtj^
Muertes' f Efíeflc niiílno aiio3parécé en m u ^ fadas en vida del codéfu padrefya e~ pufÒfiï pd
del ohifpo antignas menloriás jque rnataron los ñas hijaSjen cafo qtíe muríeílcri fus drSé
Efttuan^y raofos al Obifpo don Eftenan^y aí visá hérmaoos Í111 dexar hijos légitimoSi
de dm.Ga conde don Gaftoni fin declarar eiiai4 fuílicüyo el c o d é herederas en aque-
gar donde fue la pelea. llos eftadosry quedaron del otras hi-
jas que dexòencoraédadas y.1 Conde
de lá Proénçà'fLl hijo, que cafaron en
Wz X^e la muerte del Conde de Franciajy no fe eferiue con quien : y
Bdrcdúnd don Rdrfion Berenguer*s y o creo q u é v n a dellas cafó con A y -
^ como rejyd'rtio fus eftddof í n e r i c o vizconde dé^Nàrbonai y h ü -
intrefus ¡lijos* tíiéroil a lá vizcoildéífa Ermengarda
que adelante en cftos Anales parece
V R Í O don Rámoíí que era fobrina del éonde d é Barcé--
fucefw de
Berenguer,Conde de lona Principé de Aragón,
Barcelona , a ñ o de N E S T E mifmo año* .
don Rdmo r t 11 • Cerco y
m i l y ciento y treynta le halla en memorias 7 j,
Bfvengue? , f- tsmd cié Id
y víto^y d e x ò delaCo antimias,queeiEmpe w. , , .
Conde de - j &J Ai r • Ciudad dé
$ árcelo-* deííá doña Diilce fit radof don Alomo p 11- ^ , .
mugef dos hijos:ei ntayor fe l l a m o •r > ^ i , »-.r«Ív Bdjtondé
don R á n l o n Berengiier, qiíe fu cedió lo Cerco contía la cul
en el condado d é Barcelona ] y en el dad de Bayona f eii
derecho de las marcás y Conquiílaf Guiana, y eft üüo fobre ell a con fu e-
q u é eíl Eípaña le pértenecian j y en eí xército por el m é s d é O c l ü b r é / y no
condado de T a r r a g o n à s con el cafti- fe efcriuéía cáufa d é áquéllá empre
lio de ScopañanjPurroy, y Caftelfer^ íajmas dé auérfé ganádd por el i D e
rios5Pinzaná5y Caniarafajy én el co-- alii adélátéíé dézia reynar éfí íàs tier
dado de Oíòíia3con la villa de G e r u é fas y reynos q fe incluya defde BiIhd
ra,y en los condados de Manrefa, G i rado a Pallas,y d Bayona á Monreal v
rona5Befaía Valeípir 5 Pcrápertufay C o c e d i ó entonces por el mes de D e
GerdaniajConfíeíite5y Bef gaí y que- ziémbre3a íos pobladores d é Cáláta-: ¿é-q éófc
d ó heredado en los condados de Car' ynd,pOr fer aquel lugar de tantaim- tedio el
H/jo fejní cafona y Rodes.El fcgüdo hijo fe lia- portaílcia y ta principaljraitchas frarf Empero
do del Cotí m ò don Berenguer R anión 3 y a efte' qzas y íibertádés,y les éílabíéeio pro dor d ¡os.
de de Bdr^ dexò el feñorio y c ó d a d o déla Pro en prio fuerOjy o r d é n ó q u é las Iglefiásd yezjmJé
cdond. ça y A y milían^ q u é fue d é la condeíík aquella villá y fu tierra fueflen pátri» de C d & i r
monUksdoqual feGofírmò defptiés tdyud*
Q por
Libro L de los Anales,
. M.C- p o r c í Papa Lucio fegundo, d e c l a r é hafta llegar al lugar q ellos llamatiSíi
XX K do todas ías Iglefias q debaxo de a- Varia^q eftatia muy junto, d ó d e deí-
III. ql priiiilegíofeauian de c ó f e r i r a p e r pues fuepobladoLogronodo qual en
Tonas naturales de la mifma tierra. el fLiceflb deí iiepo fe ha perdido^ co-
Población f En el año de M . C X X V I í . man- mo otras coíàs:de.iio menor vtiíidad*
' jpermuta d ò poblar e! lugar de Ma!íeíi,y diolo. , •f po.r cauía.del-afsiento q e l Empe-
de Malte, alos cauallcros y frayles del Temple: rador tenia hecho Con el conde don
y deípues lo trocaron con la orden Peranzuresj fibndo loscaílillos q los
del Eípical3poreliugar de Nouilla* .;. moros pofleyS:deTuA'.c©quifta3mo»ío:
guerra alos revescde Leridájy Fragas
y-detíerminò de correr las riberas de
'Del cerconque- el -Emfera^
Segre y Cinca,- y ^hazer èn fas comar
dorpufo fohre F r á g a ^ $e'Id batalla
cas todo el daiío quepudieffejy pufo
que ttmo cón los moros ¡en t a ' ' ,
eerco a Meqiiinfínça,q tiene vncafti Úercúdd'
qudlfm muerto.. L l l é . "'
llojmuy fuerte > y corre junto a el> de Méqutní'
,N:-'elmcs-.de .Marcoj Ja parce de poiiiéte,elrio Ebro^y por: ça*
de milKáeaco y treyu* el Oriente paila Segrcya mas creci-
ra y treS jCftado eí. Hih db co las aguas de CinGa,y fciñén eft
••p.eráíáof.en ÇàragOi- te lugar:el qual fe r i n d i ó al Rey en el
ças fejhalía en memo- mes'de í u n i o , de m i l ciéto 3^ treyntá
riá.s ah tigiias ,que ma- y tres,y fue muerto por los moros en
Ndulos en vn cobatc Garcí Caxaí,q era fobrino
tio, cenar al agua, en el rio. £&ro:-fus
Mbro* de do Caxal,y hijo de Fortunio Gar-
^galeras^y otros nauios que llamauan
Büças, parayr a. Efpanaty íegü fe co- cés Caxal.Fue muy feñalado eri e í l ^
jetura, era para baxar por el rio a la guerra,y en la toma defte lugar el eft
mao.v hazerla guerraa los moros de fuerço y grade yalorde trcs cauaíle-
la coila de poniente: y con el Rey fe ros A ragonefes,q fe llamauan Pedro
Jiallauaii don García Giierra50biípo de Biota, q era adalid del Rey, y Iñi- Pedró Mié
de Çaragoça 3 don Sancho O b i í p o go F o r t u ñ o m y X i m e n Garcez, aios
de Pamplona > y don San cho Obiípd quales el Rcy.hizo merced d é l a villa
clç Calahorra/don M i g u e l O b i í p o y cafdllo de NonafpCjen la ribera de y 'Ximtn.
de Taracona, don. Arnaldo Obiípo A t o a r r a ñ a . D e aíliiue el Rey dífeur-* Garcés^
de H uefea; el conde de iVjpercheie^ ríedo entre las riberas deSegreyCin -valientes
gor de Tudela, el Vizconde Cenca- ça,Ía via de Fraga,y por el mes de l u caualleros
lio dei ^igorrá3Garci Ramírez feñor lio íiguiéte, fe pufo cò ÍIJ capo en Ef-
de Mo^çon^ Lope Garcez, Pe 1 egrin carpe: y por aqllaparte del rio íe de-
de Alag5}SachG loan í e ñ o r e n Huef- t e r m i n ó de venir í o b r e Fraga, lugar
ca * Caxai 3 Pedro T i z ó n ^ Caftán de muy fuerte, y q no fe podia entrar n i
Biel?y loan Galindez5co muchos ca-- pobatirjíino a muy gra ventaja de los
. calleros 3 y gente de guerra: y no fe: moros J^fta Fraga íbbre la ribera de!
fabe de cola memorable que en a- rio Cinca, en la región que tuuieron
quel viaje fe hizieíredo quaiferá me- antignamen te los pueblos que llama xAfient»
n^s, difícultoío de creer a quien tu- ron llergetes^aííentada de la otra par de Frdjr£%
Ehro folia üiere entendido 5 que çíle rio en Ip te delno,en vn recuefto, y ladera de luo-arfuev
inampar- antigiio , quando los Romanos fue- monteAyue va tendido, y haze cordi- te*
ron íeñores d é l a tierra/c nauegaua llera del n o r t e , hazia el medio dia, y
por
El Emperador don Alonfo; 50
por aquella parte tiene ranchos cer- Lunájcuyo @sfaerço y vaíofjfefena- M * C« ,
ros muy altos^y can inhieil:os,qne cu- ló mucho en aqlla bataíkí y afsi m i i - JCXXÜ8
bren y guardan el lugar j q no pueda mo fue en ella muerto Lope Caxal3
por eiía ícr combatido. A la parte del fobrino de do CaxaTjy otros muchos
rio5eftà en tan eílrecho y angofto l u - caualleros.Fue efte rencuen£ro5fega
gar,que toda aquella ladera es deípe en memorias moy autenticas parece*
nadero a la parce del r i o : y1 la lubida delance de F r a g a a fíete del mes de
por aquel recueílo>es tan eíl:reclia,q SetÍembre5püeíi:oq en algunos Ana
puede muy pocos defenderla. Por el les antiguossfeefcriue auer fido c a
mes de A g o í l o , llego eí Emperador Polinillo^ cerca de Sariñena-. y por a-'
con fu exercíto^el qual^ por la dificul uer lido diuerfas bacallas3confüíid€íi
t ad del tíGpo,y grades aguas/e leua- los dépos^y en algunos Anales fe ef- ^
tó:y t o r n ó a poner ílï cerco en la p r i - críue,q m u r i ó en aquella batalla, día
matiera líguiente s y eftuuo en el en de fan ta iuíla^y Rutina. Era el Ernpe
períona,íos mefes d HebrerOjy Mar- rador de gran edad,pero fiempre tan
ço,y parte de Abrilrpero el lugar, de ejercitado en las armase y hechos d é
fuya eílaua tanfuerce3y los moros te la guerrajq nunca ceííó de períegnlif
nía aquelíos cerros tan fortaíecidos^ a los morosa de los quales fueíiepr^
y el íbcorro tafegoro y cierto5de t o - vencedor:y por efto eferiue alguno^
dos íos lagares de aquella comarcaí autores^que erafama^qno fue muer Úpmom
é n t r e l a s riberas de Segrej y Cinca,q co en efta batalla^ pero que viendofe [obre la
el Emperador vua de leuantar otra vencido,auiédo lido íiepre vécedor,
vez fu real. ÁLiian cobrada los moros no quiíó mas parecer en ílt Reynojy
grande íbberuia>y Áuegama Rey de fe fue a Hieruíaíejy nuca fue viftóínl dar*
Bdtdlld Lerída,y el Rey de Fraga, j ü t a r o gra fe halló fu cuerpo éntrelos muertosí
di* de ftrí cfs hueftesjco los qualespeleo el Era pueílo que otros eferiué, que fue ref-
perador día de S.lufta,y Rüfína s j ü t o catado el cuerpo 5 y fepultado en el
Rufina en
a Fraga?y la batalla fue muy reñida y fflònefterío de M o n c a r a g o n y q por M Empe¿
iragd, -
fangriemajyfehizo muy gran eftra- auer íído demafíadamence atreuldo^ rdderjui
go en íos Chriftianostpero como def eti ocupar los bienes * y teforos de la fepultadé
pues fe vinicííe alas fronteras de Ca Jgleíia de Leonsfue caíligado dema- m Mmtd
íliílajos moros jen ílx auieiicia, bol1 Ho d e N u e f t r o S e ñ o r , c 5 cal fín como fdgm^k
iiierò a correr la cierra,; y faero eftra efte:y eí Arçobiípo don Rodrigo Co¿ que dilef*
gando la comarca de M o ç o :y el Era forma con efto,aunque diZe auer ÍP crinen d
perador, porfocorref alos ChrilHa- do píadofo,y muy excelente Princi-
noSjboluiò có q u a t r o z í é t o s d e caaa-1 pe, y q gouernaua aqllos Reynos co^ po don Ha
lio contra los morosjdexando orden mo taljy los pufo en mucha paz,y de- drtgoj §*
que le (iguieíTen los fu y os,y fue en fe fendió muy vaíerofamen te,delas en- tros*
Bdtdlld en guimiéco de los enemigos:pero ellos eradas y corridas de los morosíy acre
Fraga y ceniedoiiocicia,qyna co mucha me- cétó el reyno de CaíHlla,como fi f u é
muerte del nos gentc5de la q tenian^aliero a e\j ra proprio fuyo-y pobló los lugares q
Empera* y mezclofe entre ellos muy rezia > y cílàLian yermosy defiertos.Por el co-
dor}y de braua batallajen la qual fuero losnue trario^el amor del mífmo tiempo, q
muchos cd ftros vecidos,y m u r i ó el Emperador^ eferiuió la hiftoria del primer A r ç o -
ualleros y con eí C e n t u í l o d e B e a r n e , Ayme- bifpo de Santiago trata del, como de C r n t r ^ 0
Tdlerofos, riqucdeNarbona^y don G ó m e z de impío,crueí^y facríiego tyránoíy que d t f i *
G t er^
Libro L de los Anales
M . C- era muy dado a agoreros y adcuinos, icynos, de tal fuerte, que los ampa-
XXXL catado como ellos dezia.en ei buclo raííei^y defendieílen de los moros3y
de los cueruos y cornejas , lo qual fe de la ambición de ios\Reyes cotnar-
noca có efte encarecimiento por aqi canos5q pro curat] an de ampliar fus l i
autorciendo Gallego,y cofeílando,^ mites:por cftas caufas en remifsió de
aquella Ikuádad y deíacino, era muy fus-culpas^ y de las de fus padres, CON
c o m ú n entre los de aquella nación, mo el dize, en el año de mil ciento y
Mas ello parece auer íido por odio q treynta y vno,en el mes de O d u b r e ,
tuuiero a eíle Principe,por los males eftando con fu exercíto>fobre la ciu-
y danos q íefiguieron de la turbación dad de Bayona, o r d e n ó de fus Rey- Teftamen-
y guerra que íe mouiò^ por razón de nos y citados,bien e í l r a ñ a m e n t e , fe- t0 ¿el
la íucefsio en aquellos reynoSjy eíko gun por teftameto parece,en cíla ma parador
fe coilige por el reitimonio de los au ñera. A la Iglefia de Santa M A R I A do xAíofo*
tores antiguos, que paíTada aquella de Pamplona, y de fant Saluador de
furia, trataron con libertad de fus co- Ley r e , dexauala villa y caílilio de
fas : entre las qual es no dexarè de re- Eftella,con fus términos y retas, por
f e r i r e n e f t e l u g a r j o q ef.riuc vnau- ygualespartes. A la J g l e í i a d e S a n t a
tor Caftelíano, q no fe nombra, en la M A R I A de iNajara,y a S. Milla,los
relación que hizo de lafuceísion de caftillos y lugares de Najara, y de
los Reyes de Na narra, defde el Rey T u l i a . A S. Saluador de Ona > a B i l -
Y ñ i g o Arifta, q eferiuiò en tiépo del horado,co toda fu juridicion. A S.Sal
Rey don Aíoofo , q venció la batalla uador de Ouiedojos lugares de íanc
m o n y ^ Ybeda, q dize afsi. M u r i ó el Rey Eílcuan de Gormaz,y Aimacan,coii
amigu-ís, ¿ Q p e d r o j h reyno fu hermano el Rey todos fus t é r m i n o s . A Santiago de
9àdEm ^on A l o n í o , q fue muy buen R ey > è Gaíizia,dexaua la ciudad dcCalahor
e , I " muy leal, è mucho esforçado, è muy ra,Cerucra,y Tudilcn. A S.Domingo
y4 or on [?,jen Chnftiano,è fizo mu chas bata- de Silos, la villa y caftillo de Sagueí-
- on' * llasco moros,èvencioios:E coquiriò fa,con los Burgos, nueuo y v i e j o . A
Caras-oca d e m o r o s , è Daroca, è Ca- los moneílerios de S. luán d é l a Pe-
latayud, è rio de T a r a ç o n a , è rio de ña, y a fant Pedro de Cirefa, por m i -
Borja^è Tudela, e Soria, è otras mu- ta d los lugares de Biel,BaiIo,A ítorit,
chasjé non dexo filio ninguno . Pues Ardenes,y Sos ,que fueron del dote
no es de marauillar,íj nueílros auto- de la Rey na fu madre, y todo l o q u e
res refieren,que fue muy religiofo,y mas parecieííe auer traydo en dote,
que reformó las ordenes ymonefte- N o le pareciendo que eftas donació-
rios de fu Reyno, dándoles grandes nes baítaua para defpues de fu muer
heredamientos, y embiando nmchas te ,• dexo y declaro por herederos y Herede-
prefeas y joyas al monefterio Clu- fuceíTores de fus revnos y feñorios, rosdeÍEm
niacenfe: y no fe puede negar que a! fanto Sepulchro de H i é r u í a l e m , y peradordo
fue grande el heruor y zelo d é l a fé a los que tenian cargo de la guarda y ^ífmfo,
que vuo en efte Principe,y la afición cuftodia del > y al Efpital de los po-
de continuar la guerra contra los in- bres,y al Temple, con los canalleros
fieles, y promouer aquella fanta m i - qalíi reíidian,para defender el nooi»
licia: pues confiderando que no te- bre de la Chrift iandad:y o r d e n ó que
nia hijos que pudieiTen fu cederle, ni fuellen herederos y fuceífores ene!
quien procuraílè el pro común de fus íeñorio que tenia lobre toda la tierra
\\ • * ... • de in
¿ c fa Reyíió,y eií eí prii>cÍpádo y de- aílis defeendientes , y es e!priñierd MáC^
recho que le compecia fobre todos que yo hallo defle iinage 1 que ttíuié- JCXXIÍi
fus fubditos y váíTálloS * pfeíádos y ron gra éíl:ado,y en ellas párec^í que
ecleílaftieps 9 ricos hombres y cáua-- fueron de vrfá cafa principal de los fd t i f i d g i dé
lleros, grades y pequeños, co íá miC- ñores d é Guiána que lláitíárdíl Vátí^
ma ley y condición que los Reyes D. drefes.Quadrat ÇalffiediM/dl conde.
Sancno fu padre j y don Pedro fu her Fòrtuno Aznarez d e T à r à ç o í l à , Pe-
niano> y el lo àuiari tenídoí y mandó dro M y r de Éncença^PedroGisbertí
_jj€UcdM feñaladamence a la cauálleria del T é Berenguer G o m b a í , Pero Ráñldit
Herid del p | e / u cauaílo y armas: también dtí- de ErilÍ Arnal M y r conde de PàllàSi
Temple ydé claró, que en cafo que gánaííe á T o f Pero R á m o ü de E í k d a i Tizón 1 X i -
x ò el Em~ tofa s fuelfe del hoípitai de Blerufa-- men Fortuñoíl d é Calafan^ j A t h o
ferddot fu> lem 5 dexando todo lo que entonces G á r c e z de Barbáftro, luán de A n t í -
caudlU y poíTeyaj afsi lo que h e r e d ó de fus an- llon^ f.ope Fortuno de Albero í Fér-^
árnídSt teceífores, y lo q el auía adquírido^y riz BlafcOs F o r t u ñ o n d é Azlor^ Sáñ2
de alíi afelantefe ganaiTede los mo- luati deHuefca/ Fortuno López de
tos 3 á eílas ordenes, para que lo tu- Ayerue^ Gafton de Biei á G ó m e z de
uieffcn y poíreyeífen en tres yguales Cerefo, Pedro de Lezinaj Beltran d é
parces, y fueíTe de aquellas ordenes Laruas^ Miguel de Á2lor $ y muchos
y del fanto íepulchro tan en proprie^ otros ricos hombres y caualleros de
dad s como lo era fuyo Í declarandos Gaíliflay de Nauarra . Efte milmo
Mdtifed^
que ÍÏ alguno d é los ríeos hombres q teílamentOiparèce auer íldo rarifica-
ció del tef*
tenían lugares en feudo de honors do por el Rey den Alonfo en Sariñe-'
tdfnefo d d
quiíieflen contradezir o alterar eíla n a , pocos días antes que entraífe en
Efnptrd-
difpoíicion de fu teflamétOjy no qui-* la batalla donde m u r i ó .
dor htthd
íïeílen reconocer a los que eí dexaiia
en Sdríñi*
por herederos yí uceíïbres,que fus fíe De la dimfion cjue huuú m
les vafallos los pudieíTen acufár de Ú R t y n o d i KjCYdgon fobrtld fitccéfsion , y
trayeion 5 de ía mifmá. maiiera que íi como f u é eligido en R ey d infdn te don
el fuera vino. Ordenaua, que íí eí etí l Mdmtr& fien do monjti
fu vida quiíieífe dar alguno de los l u - l i l i ,
gares que tenian en honor^ a ían l u á |V E R T O eí Empersl
de la Peña}o a otras ígl efías ,10 pudief dor don A Ionio en la
fe hazcrjdando el vátor y recompert batalla de Fraga, que'
faalas períonas quelospoíTeyan : l o Eie muy nobrada por
I m d deloí qual mando luego jurar a los ricos fu muerte, quedo g r á
neos hom- hombres de fus Reyiids que con el diuiíio entre los ricos
hnsyyquíe aílauam que fueroíij Lope López de hòbres y vníueríidades de los reyno^
nesfuero. Ríela , Ruy Pérez de Vrrea f Lope de Arágó y Náuarra^por lapreteníià
Garcez, Peregrin O r c u ñ o , O r t i z de
que en la íuceísion auíaw Caufògran-3 ¿jth
poces, L o p e S á c h e z d e B e k h í t e , A r -
de al teracion a los Aragonefes la do- msfabre
taL que por diuerfas memorias anti-
n a c i ó n q a u í a hecffo el Emperador, Udífpofi-
guas v en inftrumentos muy autentí
de las tierras y Reynos q íus pregeni éw del Em
eos fe halla, que tuno en honor la v i -
tores auiánganadüiy ellos ayudaron perddc ior
lla de A]agon,defde q fe gano de los'
a conquiftar de los infieles, receian^ £r9<
moros, del qua) quedo efte apsllidcy
da $ que íi don Alonfo Rey de Cafti-
G i- M
Libro I . de los Anales
lia y de León fu cedía en eftos reyrios da lugar a cojecluras, es áiieríldo dé-
XXXL como lo pretédia> y qlegítimamente la cafa real, y q deuió fer hijo del i n -
era íliceíTor eneUos,porq la revna do fante don Garcia , de quien íc Kalla^
P reten fio ña Vrracajfü madre, era biíòieta de m en ció en príuilegio muy autentico
de do ,yflo do Sacho el mayor jComo eítá dicho, fuyo *. q en el año de mil ciemo y on-
fo. Rey de q fue directo feñor deÍlos3pqr la ene^ ze, por el mes de íunio ^reynando e l
CaflilUyy miftad y odio q ios Caftellanos les te rey do Pedro en Caftilla y AragOjy la
León, nian , por las grandes al teraciones y r e y n a d o ñ a Vrraca fu muger, junta-
guerras q enticpo de! Emperador fe mente con el, era fenorde Atares y
mouieroen Cartilla, quíido ellos m - Exabierre ; y en el fe llama hijo dei,
uiero a fu carga los principales luga conde do Sancho Ramirez,de quien
res: yfuereas -de aquellos rey nos 3 y fe dize en ellos Anales,q fue hijo na-
mucho tiepo los auiá regido y gouer tural del Rey do Ramiro el primero:
nado, temiendo q ferian tratados co y a quien el rey fu padre dio las tier-
grande infolencia y íuperioridad: y ras y feñorio de Ayuar5 Exabierre, y
fus libertades y fueros les feria dimi- Lacre , fegun fe afíirma por el autor
nuydos y quebratados, ò en parce re- mas antiguo q tenemos de las cofas
cibirían fucrca,por el odio que de re de Arago» Si efto fuelle afsi, como fe
ziente les anian concebido,el Rey y cojetura.porauerfpcedido en elSe-
fus naturales, íiguiédo la coílumbre norio de Atares, parecia muy c5for-
antigua de fus predeceííbres > trata- me a razo el derecho q do Pedro fe-
ron de hazer elccionde vn Principe guia, el qual fue fauorecidodel E m - E l Émpe*
rdder don.
q los gouernaííe en paz y jufticia,y íe perador do AÍofo^pues fabe.mos,q le
*AÍonfoy
amparaíïè de la defenia de la tierra^ dio la villa deBorjayy afsi cócurria en
dio U I>Í-
contra qual qui ere f u e r ç a d e los que deíFearle caí) todo el reynoj y fu ma-
IU de Bor
t i r á n i c a m e n t e prefumieíTen de ocu- dre fe entiede auer fido hermana de
\a a do Pe
parla: y feñalaron goiiernadores que do Caxal,qerael mas poderofo y r i -
dro de ^ f -
tuuieíTen cargo del regimiento de la co h ó b r e q aula de aquellos tiépos ^11
tdres.
tierra, que mandaíTen adminiftrar la los reynós de Aragó y Nauarraty lié-
jufticiariguroíament€,como enton- do conuocados a cortes en Borja los
Cortes m
ces fe requeria, fe obuiaíTe a qualef- ricos h ó b r e s , mefnaderos, y cau alie-
Derechos Borjííi
quiere eícandalos y bullicios. Entre ros, y procuradores, de las ciudades
de donPe- y villas,para tratar de la eleci6,tenié-
otras perfonas q fe entendía fer mas
dro d e n - dofe por cierto,q feria don Pedro d é
ionuimentcs para fuceder en los rey
tares 3y Atares elegido,dos ricos hobresqalli
nos de Arágon y Nauarra, era vn r i -
quienfm. fe hallaro, qfe deziá Pedro Tizón de
co h ó b r e muy poderofo y principal,
que llamaiiandon.Pedro de Atares; Quadreyta, y Pelegrin de Caílclle-
y los aaLDres' antiguos que pudieron zuelo,q eran como el Arçobifpo don
fáber la quaHdad con que eíre íeñor Rodrigo eferiue, mucha parte en el
pretendió fer preferido a todos en la reTno,íemiéd.o fu regimiéto y gouísr
fucefsion del R.eyno a curaron poco n o J i vinicífe en fu períona,porícr ha Zajrraue-
de dexar memaria del lo a Jos venide bre muy ele nado y de gran punto, q dad fttper
ros^comr) de otras cofas que les fue- fon calidades q aborrece el pueblo: y f l m , esa-
ron notorias , y eran tan fenaladas y porque eran de vando contrario, les borncidd
dignas de eícriuirfe como e l l a . L o íerfuadíeron j que fobrefeyeffcn en deífuehio*
£vie yo puedo dezir/i en efta parte fe a elccion, diziendo q u ç era hombre
muy
ey don Ramiro e
muy foberuio y iñfolerité * C o n eftá jKauárra> y fue co ellos párá íiázerla MòCé
Trdtafe de ocaíiónpropiifiéro^ que güárdándo reuerenciá^ y no fe dio lügár pflf los
dar el reji- lá natúfaíezá y obligàcióii que deüia porteros q le vicíTert^ íin tefler moda
no d don tener á lá linea y fáilgra d é los Reyes' ní comedimiento como eícufáf le pof
Ramiro d que áulán íido, hiziefleñ eíécion del eláclo en que eftáuaímpedidofde l ú
Infante D4 Rámlroá hijo legítimo de quái quedado defdenadoè f defeott-
fu rey y fenor nátaraljqüd erá Enton- tentoSi értuuiéfoñ muy indigfíádos!
ces monge de S.Pócé dd Tomerás^y porq antes de fer Rey fe t f átauá con
lerecibíeflen porRejjpüéS por eftoif ellos como táby temiédOjq íl en á q u é
uar mayores inconuinientes y éfcan- llá dignidád fe vièífè ^ ferian de ó t r á
dalos^que fe podian fegíiif en el eftá- manera trátádos q l o átüa íïdo de los
do de la repübiicà,en femejanté cafo Reyes q áuian conocido 5 fácilmentd
fe deuia permitir y tolerars como en fe mLidarójConpedlíáíion de don Pe
tiempos pallados f e á ü i á h e c h o en o- dro T i z ó i d e fu primer propoíitOáDd
Dos caud-i tros reynos eílráños* D e fuerte, qud álli refultò,q quado lás Cortds fe deí^
íleros qm~ dos cáüalíeros emprendieron contrá p i d i é r o n l o s N à u a r r o s eilüüleron dd
taron el vn confentimíento y aprobación tan Otro parecer y ácuerdo,y ílo quinero
reynoaDi general5fácar de la fucefslo del Rey- Coilformárfe Con los q áuian propuef
Pedro de no al q tan Ccrcá eftuuo de reynárjíié £o,que fe eligieíTe el infante don Ra^
iAtdYes>y do folo entre ellos el que páreciá mas miro el monge-.pOrq dezián^ q lio íe«
la en Ipd q capaz de aquella dignidád^y pudieró iriá ápto párá e! regimiéto delRdynOí
t i mifnfs perfuadir a tantos, que facaíFen del ñ'i párá defender lá tierrá contrá eí
moneílerio vn monge profcíío párá Rey de Cáííiliá, el qiiaí defpues de lá ívteto i d
eligirlo por Rey, y fueron parte párá • muerte del Emperador^ áuia puefto Rey de Cd
falirfe con ello, tanto puede muchas cerco ÍObre Vifofiá^ y t o m ó álgunos fiilU def~
vezes íblála cftimácion y fepücácioí lugares del Reyno de Náuafráiy lud pites de Id
y con ello fue muy loada la lealtad go j u n t ó fus gltds párá tenirfe à ápo rHuevti del
d é l o s Aragonefes. defár del Reyno de Axágon. TodoS Énipéra-
J A eftas corres viniero los NáiíárrOá los Naüárros ácordáron5con cOnfejo dor don
para tratar de la eleciom con volun- de don Sácho de lá Rufa O b i í p o de
tad y propoíifo}regun eferiuenjde co Páfflpíonájy de d o n L á d r ó hijo de vn qUèlòS.
currir a la nominació de D.Pddro de gráfenor de áqüel Reyno,q fe l l a m ó Udrrós d-
AtareSiPero no íïendo tan bien rece don íñigo Velez,y de D.Giiilíen Áz Corddi
bidos del,como ellos quiíieran, tuuo náre¿ de G t e y ç à , X í m e n Aznafez de $ con qus
don Pedro T i z ó n forma como mas TorreSjy otros muchos cáualldros, q
indignarlos j y por entonces fe alteró íecibieífen pofRey ál infante D.Gar'
lá determinación que tenían de ele^ cía RamireZjhijO del Infante do Rá-=
girlo por Rey^ y q u e d ó remitido pá- fttiroáq cafó con lá hija del C i d i y e r á
ralas cortes que í b b f e e l l o f e á u i a n nieto de don Sancho q mataro ¿n Ro
de tener enMonçon.Refíere el aiitof dá i eí quáí fegu refiere el Afçobiípo
d e M hiftoria de fan í u á n de lá Peña, don Rodrigos y GtroS áuthofeS eferi-
que conformà con el Arçobifpo don tien,erá ydo á lás cortes á Mótíçomy
Rodrigo,que fabiendo D . P e d r o T H embiáfon állá á dos ricos hombresicj
^oujque eftaua don Pedro de Atares eran don Guillen Aznárez de Ò r e y - tés q
€n el baño> acordadamente,Ileu4co"~ çà5y F o r t u ñ o n Iñiguez de L é e t , y lo idofdrMet
% o ios principales ricos U à m k e ç s d f j k u á r o í i etícúbíertáme'ntejy alçarotí
Q 4. 1^
Libro L'de los Anales
lo fot fii Rey en ía í g l e í k de Paplo- don Forttin íñiguez de Leet, y eran
XXXVÍ na,íin voluncady acuerdo d é los Ara muy principales hobres, co algunos
goneíes, Vifto efto por los ricos hom caualleros Nauarrostlos anales fe de
íley en U bres y caualleros y ciudades del rey* fauinierò de los A r agón efe s, y partie
íio dé Aragó,y q los Nauarros auian r ó de Monç65como dicho es* D e alli Él Infdn^
IgkfiA de
eligi i o rey íiii fu vol untada porq no fe fueron los ricos hobres de A r a g ó n , a te don R-Ú -
allrrfdnte foieraíTen a Principe eítr.año, y no fe la ciudad de Huefca , y alçaron por miro fue
dpGíírcid acabaiíe la linea de ios Reyes q con- rey al Infante don Ramiro: y procu- aleado por
quiftaro la tierra de los moros j y de-^ raron que cafafle co doña Y n e s , que Rey en
xaron fundado íureyno^ determina- fegun el Arcobiípo don Rodrigo e f Huefca.y
ron de elegir por* fu Rey al Infante criue,fiie hermana del conde dePuy cafo co do-
don Ramiro 3 hermano del Rey^ion; tiers. Elle conde de Puytiers fegun. na Hiesy
A Ionio s y hijo del Rey don Sancho.,- fe ha dichojfe llamo Guillelmo^y fue hija del co
Siendo ayuntados en las cortes en la Duque de Guiana, el qual viniendo de de Puy
villa de ¿Aonçon,embiaron porehfe- en romeria a San tiago y fino alia de tiers»
gon algunos diz en-a R o d a j e donde vna dolencia,1 año de m i l ciento y
entonces era O b i í p o , el qual como treynta y feys , fegun en las hiítorias
DovRamí
èn la hi (loria de í a n t k i a n de la Peña de Vicccio,y de Fray Bernal do G u i -
ro i l Mon
fe afíirmasaLiiaíido íacado defant P6 do parece: y no teniendo hijo varón,
je3fue Sa-
ce, para Abad deï monefterio dcSa- dexo encargado a los barones de
cerdote y
Obifpo de hagun , y deípues fue eledo Obifpo Guiana, que cafaffen a fu hijala ma-
Rüdaj! de de Burgos y de Pamplonajy en tíem- yor , que fe llamo Leonor, con Luys
NotahUs 5
otras par~ ptedel íimperador don Al5fo,de-Ro Rey de Francia,hijo del Rey Luys el cdfamien^'
tes. da y de Barbaítro.Embiaron de par-." Graííojy con ella fe le dio el Ducado tos.
te del Reyno a fupíicar al Papà , que de Guiana, puefto que defpues por
tuuicíïè por bien de diípeníar que ía diíTeníion quevuo entre eiios , con
lieííb de la orden de fant B e n i t c y p u atuoridad y mandamiento del Papa
dieiie cafaríe,piies en defeto de la fu Eugenio tercero, fueron feparados,
ceísion, le auian elegido por Rey : y porque eran muy parientes, tenien-
fue otorgado por el Summo Pontifí- do d eíte matrimonio dos hijas-.y deí^
E l Vontï
cejiio embargante que era Sacerdo- pues cafó el Rey de Francia có doña
di[pejo
te,como el Arcobiípo don Rodrigo, Coírança,ò fegun otros eícriné Yfa-
q el Infdn
y otros autores efe riu en, y hoy pare- bel, hija de do Alonfo Rey de Caíti-
te doiiami
ce vn infttmmeto original} en que fe lla:y fu primeramuger por defpecho
vo i fiendo
firmaua Rey y Sacerdote: y íí fue Per grande que defto tuuo , cafo con En- O cafo de
lado,como eíte autor d i z e , y era pai- rique Duque de Angeus y de Ñ o r - dtffen fio -
diejje por
fidos quatenta años q fe dedicó a la mandia, q íucedia en el Reyno de ín nesy g m f
leí facefsio
religió en vida del Rey don Sancho galacerra.al qual lleno en dote los ef- ras 3 entre
del Reyno
fu padre,facil cofa es de creer q fuef- tados y íeñorios de Guiana y Pnyr Francia y
eafarfi.
fe no foio Sacerdote, pero Prelado, tiers,y los perdió el Rey de Francia: Ingalater
como fe aífírma en la hiftoria anti- lo qual fue caufa de grandes diíléniio ra.
gua de Cataluña,)- que fedifpenfade nesy guerras,que entre ellos Princi
con el por el bien general. En eftas pes y fus fuceííores > y los Reynos de
cortes no fe hallaron los Nauarros* Francia y íngalaterraíduraron diuer
fino íolos aquellos dos ricos hom- fos tiempos. D e í l a doña Leonor viro
bjres, q dezian don eailen A z n a r , y el Rey de íngaLacerra dos hijos: q k
fe
Rey don Ramiro el monje. 5)
fíicedleró ambos m d t t j n b t f v m hl ron del moneílerio>-y I t t k h f m ' m ñ
Vdfemïetó ja llamada Leonor, q fue cafada con ella. - ••v. Ï Ü U SÍ • > rt^Pú
de do ^Al'o don Aloníb O Aauo 5 rey de Caftilla.
Tuno Guillermo, C ò d c dePayciers )e la guerra qmè vm- em.
JRej dç Ca otra hija 5 que fe llamó Petronila, co tre el Key don Ramir0 j j d Rey don ï
fidU. la qual cafo Rodolfo Duque de Ver GarcU de Nmdrvd ^ y d Rey
man doy s en Picardia, el qual auia re- Je CaflilU,
Cdfkmmo pudiado a fu primera muger, contra . ZíIII.
dv Rodol- ios quales, y contra los Perlados que V E con tanta breué-*
f o , Dl-HjUÇ dieron confentimienco 5 y autoridad dad deliberado por
de Venpa- alfegundo matrimonio, procedia el í ï ^ i ^ W ^os dragónefes > lo de
dojs. Papa a fen ten cía de excomunión, y la eíecion del rey don
por efta caufa vuo grandes alteracio- Ramiro 5 que por el
nes en el reyno de Francia : porque mes de Octubre, del
la rey na doña Leonor jan tes de fer fe m i í m o año que fue muerto el Empé^
parada del rey Luys „ f á u o r e c i a a l a rador don Alonfo, eftaua en el caiti-
Notcfe lo Duqncfa Petronila fu hermana . En 11o de Barbaftro , y fe incitulaua rey-5
que dqm la hillona de fant luán de la Peña fe nar en el reyno de fu padre^ y d e Ca-
Je ddmer- eferiue, que doña Inés, que cafo eon rago ça: y eílauan con el don García, ReydoRd
te. el rey don Ramiro, fue hija del Con^ Qbifpo de Çaragoça5y Dodo eleclo mrodjsifi
de de PuyrierSj» fin declarar íi fue h i - en Huefcaítíaftan fenorde BieL Ze~ íídfj.
ja del poítrer GuillelmOjy en la reía-* quodinjfeñor en Bolca ^ Fort un Ga-
ciondelafacefsionde los Reyes de lindeZifeñor en HuefGa,Fortun Dar,
Nauarra,de que arriba fe haze men- en Barbaftro, y Alamazon, íeñor de
ción,sícriue aquel Autonque muer^ Monclus:pero luego fe vino acercan
to el Rey don Aloníb ^ fácaron a fu do a la ciudad de Çaragoça , y por e i
hermano do R amiro deiaMogia^y le mifino mes de. O d u b r c fe entró en
dieron por muger la nieta del Cond e Alagoi^adodefe viniero ajuntar to-
de Puyticrs. Pero lo que fe ha de te- dos los ricos hóbres que feguian fu
ner por cierto, y conftaote $ confor- opinión: porque otros v u o que tenia
ttnián pof
me a la razón de los tiempos 5 a m i por legitimo íuceilor deíios reynos?
futejfor dé
juyzio es que fueííe hermana del po- al rey don Alonfo de Caíblla.-y todos
eflos réy~
i k e r Guillermo,Conde de Puytiers^ los aparejos que íehazían^ era co.n nos^dRe^
y Duque de Goiana : y es cofa muy publicación de yr contra el rey don don u€loti<
vcriíimil> que íiendo de tan illuftrc Garcia de Nauarra.Tenia el rey d o n fo de Cdm
fangre, no fe efFcruara el matrimo- Ramiro en elle tiépo,ellos Perlados^-
¡nú*
nio con vn MonjCíque tanto tiempo y ricos ho bres, Dodo el celo Obiípo
lo auia íido , fino fuera con diípen- de Hueíca don Miguel Obifpo de
Ótrd opi- facion Apoilolica . En Autor and-- Taraçona,don Garcia Obifpo de Ca-
nión notct- guo,muy cercano de aquellos tiem- rago ça, Armengol, Conde d e Virge^
Me. pos fe eferiue, que fe llamo Marhil-- feñor en Bolea^ ArnalrMyr, Codedc
de efta Princefa , con quien cafó el Pallas,feñor en Boy], F o m i n Galin-*
Rey don Ramiro , y que auia fido dezjleñor en Hoefcay Aíquecar.Ca
cafada , y fue madre del Vizcon- flan de Biel, Martin Galindcz feño^.
de de T o a r ç o , y que con difpenía-- de Áv^rueiFerrizfeñor de Si 01ai]ar
clon del Summo P o n t ü i c e , le faca- Lope.López feñor de Calatayud, y
•Q 1 • Riekj
Libro I/de los Anales,
M R Í c k , R o d r i g o Pérez* fenof de T u r - fue madre deí Vizconde Cenmllo:
XXX bena/y él miftno do Pedro de Atares^ En efte medio líego el rey don Alón llegMd
VL leñor de Borja.q eftüuo tan cerca de ío aÇaragoça.por el mes de Dcziem del rey %
fiicedcf en el reyno* Pedro Ti2o3 fe^ bre,por el mifmo año5como rey y fe- < ^ H o de
ñor de Montagüdo* luán Diez M o t ñor; y confirmó k s gracias y conceí- CdjUlía d
de Cafcánce^y A r g u e d à s . D e Alagon riones3hechas a la Iglefiá C a t h e d r a í ; C a r d ^ a ,
Ctürmo el fe vino á GaràgoÇa i y confirmó a lá por el Emperador don AlonfOj y por y ^ pmn:
n y í m p ñ Igíeíla CathedralfiispriLiilegiosipe- el rey don Ramiro, que le auia coce- legos què
uiUrios d ro todo el reyno eftatia puefto en ar- dido y dado todas las Iglefias q fe in^ j l i
U jo-íefid mas¿y vino e n t o c e s á e f t á ciudad O í ciuyanenfu Diocefi ^óances íoliaa- d i k
Cdthedrdl degàriOiArçobifpo de tarragona.va üer en fu terrítorÍo> conforme a los l i
de Cdrago r ò de muy fanta vída5por tratar de al mites que fe feñalaro por Bamba.rey
cd'dionde gunapaziy CocordiájCntreel rey d ò de los Godos y por los Perlados.en
I M olde Ramiro, y don A ionio rey de Cafti^ vn Concilio que fe celebró en la c i m
(ràrioJtr- lla, q pretendía í e g l d m a m e n t e f u c e - dad de Toledo: y también confirmo
^ohifao de der en los reynos de Á r á g o n , y N a - ala I g l e í k de Sata M A R I A la M a -
Tdrrdo-o- uarras y q el rey d o ñ Ramiro en per- yor de Calatayüd * y al Obifpo Ber-
íid, d que> juyzio luyo no podia íücedcr en e- naldo,fus rentasiEíláuan en Carago-
y h qm el líos: y dcfde que m u r i ó el Empera- ça con el rey d5 Alonío, en cite tiem
Rey de Cd dor do Alonfojfu pádraflro fe come- po el Conde de Barcelona fu cuñado, tos que el*
ñitld f m çó a í n t i t u í a r Emperador de Eípana^ Armengols Conde de VrgelíAlonfo dReydort
tmdid. como fenor foberano de coda ella j y lordan/Code de fan Gil5y deTolofaj aflojo e f
algunos años antes fe llamó Empera que era primo del rey de Cartilla, y taudn en
dor. M o u i ò con gra exercito contra los Condes de FoXjy Pallas^y Com6* Cdràgaça*
las fronteras de Arago j y Nauarra, y j e j y el Conde don Rodrigo G o n ç à -
fue ocupando muchos lugares y caíli Jez, Guillen fenor de Mompeller,
l í o s , defta parce del rio hbro j como Vlero Mártincz>Ramiro Fruelajdon
parece cuidentemente por muchos Lope López 3 hermano del Conde
inftrumetos y donaciones, que hizo don Pedro, Mayordomo del rey de
a las Igleílas y villas que fe le rindie- Caftíllasy don Berenguer Arcidiáno
romfeñaladamcte a la ciudad de Ç a - de T o l e d o . E l rey don Ramiro 3 no
ragoça.Como el rey de CaíHlla eíta- fe teniendo all i por muy feguro, ef-
ua muy poderofo> y venia con grade tando fu aduerlario ta poderofoj y a-
pujança apoderandofe de todos los poderado de lo mejor del reyno^paP
lugares del reyno,y el rey don Rami íofe a la m o n t a ñ a de Sobrarbe, y eíkï ^ r
ro no tenia tanca géce que le pudief- uo en el caftillo de M o n c l ú s , haíla el ^lsoaj ca
fe reílftir jfuefe a recoger a las monta mes de Febrero5con titulo de rey de ^ ,
E l Rey do ñas: y en el principio del mes de N o - A ragom Sobrarbe^ Ribagorça.y po Monc^s
Rdmiro fe uíembre.* eftaua en el monefterio de ilia en el^ que era íií vaírallojdon Gar €;i Sübr^
recogió en fan íuan de Ja Peñaí y con el los Per- cía Ramircz rey de Pamplona.Refie- ^e-Lcl cm
S Judn de lados y ricos hombres que le feguia í re el Arçobifpo don Rodrigo^ que co^ia co^
Id Pend.y y allí fue a házerle reuerenciá doña deípttes de muchas contiendas>y de- ^ de CdJH
le-pifitoU Terefa, VizcondeíTa d e s é a m e , qii<s bates que entre ellos Principes vuo, ^ r ^
VixcUef- pretendía fuceder en el feñorio de fobrelafucefsion de todos los rey- K°>yde<¡
f d d i B t a r Çaragoça,que tenia en honor el V i z - nos , fe concordaron s que el Rey
nt. S0i1^? Nailon fu marido ^ y e í k de Aragón cuuieíTe en feudo codas.
tr ^ \ t ®~ . • " "; ' 7 - •.: ' " " ' las
Rey don Ràmiro el monje
las villas5y Gaíilllos que el rey de Ca- f B e la concordíd que fe t f ^
íHlla auia ocupado , y que tueiíeíli to entre d Rey don Ramiro j> cío Gdrct Rd*
vaíTallodo qual dize auerfe guardado m i r e ^ Rey de Nauarrd • y de las guerra^
haftala toma de Cuenca > adonde fe que por raxon de ia fucéfsion$ 'vüo entré
libro el rey de Aragón defte recono-» Nauarros\y «A'rdronéfíSi L Vi
cimiento,y que eftas diííerencias du-
raron mucho-y aíst parece auer rehit N el a ñ o de mil ciéíi-
fado ílenipre de preílar efte homena to y treynta y cincojCÍ
je, y que períiftiò el rey don Ramiro rey don Alonfo,eftan-*
Imperial
en fu. demanda,y querella:porque es do en la ciudad de
del'rey d&
cierto que el rey don Aionfo fe i n t i ^ León j como la coro-
Jtlofo's eú
tulaua rey de Aragón 5 y de Carago-' na^é infignias del I m -
la ciudad
ça,y eftaua a fu mano^ y poder los l u - perio , como Emperador y Monarca
de Laon*
gares , y villas defta parre de Ebros y de coda E í p a ñ a , pretendiendo j que
que el rey don Ramiro fe acogió al los reynos y feñorios delia, ò eran £m
reyno, y prouincía de Aragony y a la yos, ò le deuian reconocer como a
Mi Rey fe ciudad de H.uefca, y a los lugares de fenor foberano. Luego íe vino para
aquellas montañas 3 auiendo diuiíio, Aragón, acabada la heíta de fu coro -
ciudad de y bando entre los ricos hombresry ca nación: y a veyntey líete de Sewemf
ualleros d é l a tierra: y en fin del mes bre, eílaua con la Reyna doña Beren
de Deziembre del miírno a ñ o , fe v i - guela fu muger,hermana de don Ra-
no a Pradiilaí y con el los Perlados y mon Berenguerj Conde de Barceló- rador cotí
ricos hombres que lo íeguian, adon- najen Pradilla5adonde vino don Gar- dona Btr(i\
de pareceque fe pufo como en fron-* ci Ramírez 3rey de Nauarra,que íe á-1 gueU fr
cera contra el rey de Nauarra. uia hecho fu valTallo, confederando- mtígerjiet
J El Conde deBarcelonajdon Ra-* fe con el contra el rey don Ramiro: v mana del
mon Berenguetj en efee tiempo ef- el rey don Alonfo le auia echo dona- conde de
taua ocupado en las cofas de la Proe-- ción de la ciudad de Çaragoça^en e f Barceló*
ça Í y de aquellos eftados> y touia e f te añojfegunpor memorias ancigaas nd^ fe cofé
trecha con federación,y amiftad con fe halla i por lo qual fe mouio guer- dero co el
don Alonfo rey de Caftilla fu cuña- ra entre Aragohefes y y Nauarros , y rey dé N d
do: y porque tornaron afufeitarfe las de vna parte y de otra,fehizicrò mu- uarra.y Ig
diferencias con el Conde don Alón chos y grandes daños en los lugares hauia da-
í b d e T o l o f a , y las cofas eílauan en délas fronteras,Interponiendofe en^ do a Car 4
rompimiento, poniafe en orden para tre ellos Reyes los Perlados, y algii¿ m 4 *
Tos codes hazelle guerra : pero %€Í Conde de nos ricos hombres, para tratar de la
de Bar ce- T o l o í a fe reconcilió con eUy fe con- paz i y concordia, eligieron de-cada;
lona y To~ cordaron fus diíFerencias: y a diez y reyno tres ricos hombres,que decía-*
ocho del mes de Seticmbre^defte raiíen en aquella demada y querella??
ZJP'on A- áño^íe hizo iuramcntOj.y home- los qual es tucron de At'agó, don Ga-
rnto-Qs* naje,que le feria fiel y leal, y xal,d5 Ferriz de Htiefca, don Pedro fdctgudrtf
fu aliado , y valedor contra • de A tares: y del reyno deNauarra,dá- dios reyes
4 todos los Principes del Ladron, don Guille Aznar de Otey- de <Ardi$
mundo, exceptando ç a , y Ximeno Aznar de Torres., los y Namr-*
^IRev don Alonf® qual es fe juntaron , fegun fe íéfie-
2 deCaílUla, ' í e en yna reUeion original,del de--
Libro L de los Ànales#
M . C- recho que precedió á la fucefsio del dolaengo hafta GallipíençOí y de G C
X X X V Í rcyno de Nauarrasel rey do Pedro el ílipienço como corre eíle rio s hafta
fegudoiCn Vadoíuengo'íy pofq vuief q fe jantaco Á r g a , y entra en Ebror
fe'buena paz enere Aragonefes y N a y defde alli como corre Ebro hafta
narros^ aquellos Principes eftuuieí- Tudela. Quedaron fuera defta diui-
fen concordes/e c ò f o r m a r o n / e g u r t fion/egun por ella parecerás tenen-
Concordia fe halla en aquella eferitura antigua* cias q el rey do Sancho el mayor dio
de los Re- de d ó d e i o traíládó el Autor q còpu- al rey don García en A r a g ó n ^ al rey
yes deCr- fo la hiftona.que llaman de S.í uan de do Ramiro fus hijos en Nauarra. Acá
ragoa^' ía Peñajque el rey don Ramiro fuef- bado eftojporconfej o de aquellos r l -
Ndftarr*. fe eftimado, y tenido como padre * y eos hombres,^ fueron como luezes^
el rey d ò Garcí Ramirez como hijo* y arbitros deftaconcordia^ dio el rey Las r/er-
pero que cada viiogotiernaijefo^ey- don Ramiro "àl rey don García de N a ras que el
x no > y el rey don Ramiro fuefle fobre tiarra^ de Roncal hafta Biozal y Ala- Rey dio d
todo el pueblo^y don Garcí R a m í r e z fosjque otros dizé Sara2al,Qaadrey-. de Ñauar-
fobre los caualleros, ydieífe las bata- ta.y Valtierra> para durante lu vida, ra,dur<in~
lias. Eftas fon las palabras con que fe y que lo tuuieílè por el honorx hizo- tefryida*
conforma en aquella memoria anti- Je pley to homenaje por aquellas tier
fue gu^que quedó eftoaíremado.íy con- ras3y firmaron aquel dia gran confe-
Pam lo ^orma^0 Por ámbos reyes.Fue el rey deracion y amiftad entre fu Mas con
jrjr ' don Ramiro perfuadido por aque- eftafenrenci^y declaración queef-
n*** " • líos ricos hombres Áragpnefes^ y tos ricos hombres hizíeron5dexaron
ytftrft"^ Nauarros , que condecendicífe en a eftos reyes, en la mifma diuiíion, y
/'/e L o e^:a concor^'a: Y ^lie a Pampíonaja- comieda en que eftauan antes, pues
comohs ^OD^e ^e recibió el rey don García quedanan en vn tan angofto reyno
'r^nos de con ^us cauallcros s Y el Obifpo con dos Reyes, y feparados, y diuididos
rJfrdo-on ^U Q^^ú^co grande honra y íiefta, los nobles de la gente popular, de
Ñauar Y t0^0 a<luel^a^eenteilcl^encon- donde ílempre fucedieron grandes
^ r V r firmar aquel afsiento. Hizofe alli d i - alteraciones v efcandalos: y afsi fir-
tiiíion del reyno de Aragón, y de N a mado efte aísienco en Pamplona > k
taro». uarrary refierefe,que fue déla mifma mifma noche trato el Rey de N a -
manera, que auia diuidido, y limita- uarra > en fe apoderar de la perfona ^ Rey ¿e
do el reyno el rey don Sancho el ma- del Rey don R a m i r o , y de ten el 1c js!M(irTeL \
yor.DefdefantaEngraciaJhafta Bio- hafta tanto que le alçafte el home- amíbapo-
2al,con todoRoncal j fe adjudicó al naje que auia hecho por eftos cafti- ¿J¿rken.
reyno de Aragón,como fiempre fue, l í o s , y aun con fin que le entregaíle pafT9plor¡a
y el honor de Ruefta, y de Biozal, y el reyno de AragSjdiziendo, que no ^ ^
como ya difeurriendo el ñ o Saraza- pertenecía para el que era Monje i rít¿¿¿ '
fo,hafta que entra en el rio Ida,y def- puesno f e h a l l a u a p o d e r o í o p a r a d e - - *
de a l l i , hafta la puente de fant Mar- fen del l e . Siendo defeubierto ál rey -
tin: y de aquella puente por las ribe- de A r a g ó n , por vn cauallero, que fe
ras de Ida, que di uidia antiguamen- dezia Iñigo de Axuar,en fecretojque
te de Aragón a Nauarra, hafta que el rey don Garci Ramirez queria a»
entra en el rio A r a g ó n . Por las ribe- cometer algunas cofas contra enma-
ras del rio Arago,partia la puente los d ò llamar a don Caxal, y a Ferhz,
limites ? hafta Vadoluengo, y de Va^ y a don Pedro de Atares: y tenien-
%-\ iS'L ' . ~~ • ' P " ''^ ' do
¿ o aquello por cierto > fueron de guerra al Rey d é Nauáffá í'Fiié él
E l Rey fe cuerdo que el Rey fe íalieiFe de Pam Rey d o n Ramiro de fu natüralezá$ ò
Jaíc hujen piona aícondidamence; y ais i fe hizo por la c o n d i c i ó n , y neceís idád de los
do de Pum en anocheciendo , Ueuándo conligo tiempos, nuíy liberal i y largo con los
píand. Lie folos cinco de cauallo : y caminaron ricos hombres y caualleros que le í i - ddd mal
o-íid S.Sdl toda la noche aprieíla j haíla q llega- giiíeroniv repartió entre ellos quao-
udcújr de ron al monefterio de S. Saloador d@ tos caftillosj y lugares en fu reyno a^
Zejr enlo- L e y r e , a d ó d e fe decuuo tres dras^G'f^ tria: y por efto fe eferiuc, q vino a fer
de le di eroperando los fu y os, que quedauan en tenido en poco, y raenoípreciado, y
la efpdda Pamplona» Y fue recibido eo Proveí- no acudieron a fu feruicio^ como erá
Jdmofd dç íion y fíefta j como Rey y feñor natu- r á z o n , p o r eílar muydifFerétes y d i ü
Lope l ú a .ral :y por vn gran don ie'dieron,el Afe cordes>y todo el reyno en grande ai-
bad don Garcia3y los MonjesjYna eí» téraGÍon}comofucleaconteGer,adon
pada^que érala mas preciada que a-^ de el Rey eílá obligado a reconocef
n i a c n aquelreyno, quellamauan de losferuicios de los que pienfan auer^
Lope luán 5 como a Principe que le Ic ayudado para alcançar eí reynoie-»
aula de valer por las armas. chando cargo que deXañ otros fdno*
f Quedando eílos Principes en r 5 - res. Efcriue el Autor nías antiguo q
pimiento de la guerra, como antes tenemoSjde las cofas de Aíagonsqtie €on(¡U€ t i
e í l a u a , c o m e n ç o el Rey don Garcia no hallando en quien fiarfe,y le d k £ <yfbbdddi
a poner en orden íus gen ees : y para fe coníejo, como pudieíle traer el go SiPoc®) d i
ganar las voluntades de los IVauar- uierno de íu reyno pacifico^ y foíie- tldfo di
r o s , les hizo nueuas donaciones y gallen las alteraciones , y difcordíás> menfdjerá
mercedes s y dio t i t u l o de Gondc a que en el auia , e m b i ò vn m en fajero dtlReyRd
don Ladrón , hijo de don Iñigo Vé- luyo, feerctamete, al Abbad del mo- mirof la q
lez, é hizo nobles y caualleros a m u - nefterio de S. Ponce de Tomeras,de hauia dé
chos d é l o s de fu Reyno: y el Obif- cuya prudencia tenia gran confian- hd%jf pd*
po J y Canónigos de Santa María de ca,encargándole le dieíle coníejo de ra Hner
Pamplona s le dieron el tiieforo que lo que deuia feguir.Refiere áüeí-vfa- quietó fié
Zd nierrd da de aquella femejança ^ y exeffiplo Reym$$
^ Los
i tenianen fu íglefia. Entonces el Rey
entre que d i o Thralibulo Milerlío aPeriá^
don Ramiro a y u n t ó fus gentes en
Beyes de d r o tyrano deCorynthoydel qual def ortge dejié
Huefca , para dar orden como fe h i -
lArdgony pues vfó también Tarquino vltimo exempio*
zieííe la guerra a Nauarros, pues los
Ndudrrd, Rey de R o m a c o n el fnenfajero de
Nauarros fe auian apartado de íu fe-
huelued jlí Sexto Tarquino fu hijo > para que fe
ñ o r i o , íiendo antes eftos reynos v n i -
principo. hizieffe principal > y f e ñ o r d e la cia**
dos: y fue acordado, que el Rey don
Ramiro fe confedera Je con el E m - dad de los Gabios , fegun en las h i -
perador don Alonfo : y para ello em- ítoriás Romanas fe lee, par ü o d a í
biò fu embaxada con don Caxal, por refpuefta y confejo por efefito, eit
quien el Rey don Ramiro gouerna- negocio de aquella calidad tan peli*
na fas negocios, que íue muy pode-; grofo. Efto fue, que e n t r ó el M o n j a
r o f o , y era tío de don Pedro de A ta- en vn huerto3y enprefencla del teen
res,como dicho es. fajero, ánduuo cercenando, y íacu^
f D e S, Saluador de Lcyre fe vino diédo las cabcçàs y pimpoHos mas a l
el Rey a Huefcajy madò ayuntarlos tos q en el jardiíi auíá,y fue derribati
de fu reyno , con propoíito de hazer do prlmef o los más loçatíos^ y c r é e l a
Libro 1. délos Anales;
c!os5y ca e f e embio al menfajero íin negocios del munda,que entraos en
xxx le dar otra refpueílarel quaí relatada las batallas con las riendas en la bo-
ca y por hall arfe embarazado con la
VL al Rey lo q aaía vifto , e n t e n d i ó lo q
por aquel ademan fe le íjgnificaua, y laça y efcudo:y otras cofas indignas,
daua a entender. Luego/egun en a- no folo de Principe,pero de hombre
qiíella hiftoría antigua fedize^madò q tuuieíTe común fentido de r a z ó n :
llamar los ricos hòbreSjmeíhaderoSy mayormente que en aquellos tiem-
y procuradores d é l a s villas y lugares pos jno era cofa tan nucua yr ala guer
c|e A r a g ó , para q fe ayuntaílen a C o r ra^y pelear los Monjes co ios enemi-
tes en la ciudad de H u e í c a . En ellas gos de la Fè > quanto menos l o deuia
de H u e f propufo vna cofa de burla, y bien de fer a vn hijo de Rcy.Por ventura pea
reyr,fegLm eíle autor efcriue^q que- fando fundar fu autoridad y poder,
r í a mandar fundir vna campanajque con hazaña de R e y , no timo canta
fe oyeíTe por todo íli reyno: y vn dia cuenta con caftigar alos que era mas
feñaíado y teniendo en fu recamara^ culpados en las alteraciones que fe
gente de quien feconfiaua^ioles or- mou.ieron>quanto a los maspodero-
den de ío que deuian hazer: v llegan- fos>creyendo;que de allí adelante fe-
do cada vno de los ricos hombresjdè ria temido y acatado, derramando la
quien el Rey fe quería affegorar pa- fangre de los mas ilíuftres del reynoc
ra fu vengança j leraandaua paífar a- Las íepulturas,que vn autor affirma^ Sepulm*
delante ^ halla que daua en manos, y eftan en la Iglcíia de íant luán de la ras de ía
poder d é l o s í-uyos:ydeftamanera> ciudad deH uefeajadonde ellos ricos Iglefid de
fueron prefos y muertos ^ quinze de hombres y caualleros fueron fepulta S.Iudn ert
los mas principales ricos hombrcs,y dos, que dize auerlas el vífto, íegun Huefca,
m e í n a d e r o s de Aragón que fueron por ellas fe mueílra, fueron de caua-
ellos, Lope Ferrench de L u n a , Ruy lleros TempIarioSjde cuya Orden, y
los quin-
Ximenez de L u n a , Pedro M a r t í n e z conuento fue aquella cafa primerory
de Luna,Eernado,y G ó m e z d e L u n a í no tienen alguna deuiía,ófeñal de a-
i l Rey h i -
Ferriz de Liçanà, Pedro de Verguaj que!los linajes,que eran los mas prin
z o jufií* tamemSg,
G i l de A t r o á l i o j P e d r o CorneljGar- cipales del reyno; D e la muerte de-
ítd m • ri a,que de
d a de Vídaure> Garcia de Penas Ra- ftos caualleros, no le halla memoria
mon deFoces,Pedro de Luezia,Mi- las muer-
alguna,ni d é l a caufadeílajfaíuo que
guel A z í o r , y Sancho de Fontoua, tes de ios
en ciertos Anales antiguos Catala-
C o n efto pufo tanto eícarmiento , q qumxs cd
nes,délas cofas del reyno deCaftilla,
dizen auer tenido fu reyno en paz : m i l e ros fe
fe haze raencÍon> que fueron muer-
pero ninguno efe riñe en pardcular^ halla. :
tos los Poftades en Huefca, en la era
que caufa vuieíre para que vn rey , y de m i l ciento y fetenta y quatro, que
ÍVlonjercomo eí era, con tan poco po fue año ¿f laNatiuidad de nueftroSe^
cier,y eílando en guerra con los Prin ñ o r > de mií ciento treyntay feys : y
cipes fus comarcanos y y teniendo el vengo a conjecurar,qiie ò eftos cana
^eyno como-de e m p r c í l a d o , fueíTè lieros fueron pueftos en rehenes con
í b r ç a d o de hazer tal execucion, y pena de la vida,© fe les confiaron las
^égànça en los principales de fu rey- tenencias de algunos caftillos que a-
i i o : n i yo puedo Creer las fábulas que uian de entregar, y fe executa
algunos eferiuieron, notándole que
en fus perfonas el rigor
era tan poco p l a t k o ett las cofas y
de la ley,
fPa-
ey don Kamiro el monje.
f Padecía en efte tiempo la Igleíia De la paz, què el Réy do K ^ f
Cacliolica grande perfecudon y tor- miro concerth con el Rey d'e Càfiíííà,y tomo
Cifnidfof menea por la ciíma que en elia feín-5 renmcibel feyñú en el Conde dé Bdrce~
muerte del troduxo defpues de lacnuerte del Pa lond, cún quièn cafòdldinfdntddo- „
Tapú HQ^ pa Honorio,víurpando aquella fanta ñdPítrofíiUjuhíjdi L V l i
mrio* üila por reprouados modos,yme-^
* dios 5 Pedro León Cardenal de íanc HATÁND-Ói-'ll
Calixto, que era P r e s b y t e r c ' c o n í i a - Rey don P^aMir^tí;^
\ do en la parte que tenia en el Gleroi H continuar la- giief-r-á-
y pueblo Romano,por Íer hijo de Pe ^ contra el.RtyifeWk
oro Leonjqueaaia íido muypodero- v narra, efcriiíéjlj -qu^
fo en aquella ciudad,y era de muy i l - puíb íu amiftad ¿"-y
liiílre caía y linaje. Eííe fe llamo Ana confederácion t o n él Emperador do É Í R 0 h i ¿
cleto: y auiendofe hScho antes la ele Alonfojy que fobre ello e m b i ó a-doñ %a cbjede-i
cion canónicamente, del Cardenal Caxal, offreciendo que le entrega^ rdeion coé
d e í a n t Angelo,por la mayor y mejor ria el reyno dejCaragaca, v á Cálati1 el Emperd
parce del Colegiosqiie era Diáconos yud,,Daro.ca, y'Tarazona, y oíros lif- clor doijf-1
y t o m ó nombre de innoGencio,varo gares.queganó' délos- morO^el EvÀ~ íonfo, pof
de muy honeíla y aprouada vida^ co- perador doíi'Àlonfo fíï hermáno j y Medié dé-
mouiendo , y alterando el pueblo,le para q u e í e a m p a r a í l e delioSi y ios de •1$
echo de Roma; y fueie forçado ve- fend ieííè i con intehto da fe bokjer ^
nirfe a Francia, adonde,c5 fáuor del fu religión ; y p k r a e í l o eferiuen^qüe
rey Luys el mayor, en e! ano de m i l fue embiado doM'Càxal; de quien el
cieto y creynta,celebró Concilio de^ rey don Ramiro liazia gf an eonfían-
Concilios jos reynos y prouincias 3 que eran de- ç#:à y era muy emparentado, y grató
en •Cldrá" fu obediencia, en Claramonte,en lasf parte en el reyno¿y tenía muchas t i -
monte y y ©¿lanas de iant M a r t i n : y fien do fauo llas en Nauar-ra,-y Aragomque cuno Quién fué
.$n Rems. recido de aquel Principe, y de En r i - dos í b b r i n o s , que fe llamaron Lope do Cdxdli
co rey de Ingalaterra, y del Empera- C'axai i que fue muerto en la batalla Los €jid~
dor Lotario,delib6rò de celebrar o- de Fraga,-y Garcia Caxa^que ta-bien
tro Cocilio en la ciudad deRenes,en mataron los moros, quando ' f i ^anó' Comoltí
la fieíla de S.Lucas íigLiiente, al qual M e q u i n e n ç a Í: Teniendo defto noti- prendió el
concurrieron codos los Perlados de cia eirey de Nauarra,fae por fu FTian Rey de N é
las prouincias de Alemaiia, Lorena, dado prefo junco a la Pítente d e l á lü&ra^y .
Francia, Normandia, íngalaterra> y Reyna, y defpues fe refeátó por me-
Concilios Efpana: y fe ie dio por ellos Princi- dio del Abad de S. Saluadór d ^ L e y - iñdá c& 0'
en PUxen pes fauor para boluer a Roma. Def- renque le dioiebcbeíoro del M ó í i e t e t'hèford''dè'x
•cid^ y en
pues boluiendo aitalia,celebró Con r i o : y por efta razón d e x ò aquel r k o 3,§-dm~::'
cilio en la ciudad de Plazencia , de h ó b r e a los Monjes,!os heredaraieíp d^rde'LtpX
Jos Perladosde aquella nación y en tos q tenia en Tudela.El rey d© Gari
Pifa de todos los deiOGCidence,adó- da c o m e n ç o a ayuntar fus gente^pai dio lo qu4
de eftana por eíte tiempo proponieñ ra hazer guerra a los Á r a g o n e f e s íy' teñid ert
¿ o , y reprefencandoj el verdadero,y refierè el autor q copníb la hiíloff^!' tudeld*
vnico remedio que tuno la íglefia antigua de Si l i m à e k Peña^ q el rey'
Cacholica en lemejantes tra^ d ó R a m i r o fe cocordó co eirey deC^
bajos., y tribulaciones* ftilla^ en q f oda la tíerrá § fud co ^ u i -
Libro ïé délos Anales,
M.C- ftadapor el Emperador dort Alonfo yo tiepo fe efcríüiòjdíze que tío quia
XXX íu hermano/e le entregaíTejparaqae re declararla>y eferiueq vino a Ara-
Yíí. la defendíeíFejy q le fue dada duran- g ó n en tiempo del Emperador don
te fu vida, con pleyto honlctiaje q u é Alonfo, y fe halló con el en la batalla
hizò ai rey don Ramiro por ella: y te de Fraga, y porílt medio fe concertó
EÍRey trd n í e n d o corees en Huefca> declaro, q el matrimonio > y boluio en la gracia
tdde bol- ¡ ( a voítintad era dele boluer a la Reli del Conde de Barcelona.Mas lo que Mdtrimo^
uerfe a fr g¡.on}f ues cenia here jera q fucedieí a efto fe ha añadido por Pedro T o - modela
Religión* sfà&U ^ reyno:y que aiii fe recogió ert mich^y por los autores que le han fe- Infanta
?la;íg|cíia ae.>S> Pedro^donde rcíidió guido , q la caufa del deítierro de do donaPe*
¿todo lo d e m á s de fu vida,* L o que yo Guillen Ramonfue, por auer muer- tromla, co
h é podido defeubrir^ pot memorias to al Arçobifpo de Tarragona,junto él Conde
an aguas a u t é d e a s , parece coformar a Matabous, que yua a la corte Ro- de B irce*
co eilo:porque h a l t e q en la fíefta de mana^ que íe htillo con el el Vizcon iond.
S.Barchoiome defte mifrao añojdelá de de Cabrera: no lo tengo por ver-
e^a de m i l ciento y • fetenta y quatro^ dadero , porq es muy cierto que era
eftuuíeron en Alágon e l Emperador Arçobifpo de Tarragona,aun en eíle
don Aíonfoy y el rey d.a Karairo^ y fe £iempo,eI fanto varón Oldcgario , y
£ / Empe* haze menció q aquel día el Empera- preíldió en aquella ígleíia, defde ei
rador bol- dor boluio al rey don Ramiro > y a fu año de m i l ciéto y quinze, haíla que
mo ¿l Rey muger, la ciudad de .Garagoça, y e l m u r i ó , q Ríe en el año de mil ciéto y
ia ciudad rey íèintículauarey dellajy el Empe treynta y íiete,y fücedio a Bereguer,
de Cara* rador fe dize reynar en Leo^Toledo, que fue el primer Arçobifpo de Tar-
Prime?
goça, SoriaíCaíacayud^y en Alago: y tenia ragona , defpues que fe gano aquella
iArç@hif-*
eí feñorio de Aíagoiijy Gallur,en ho- ciudad de los moros-.y tengo por co
po de Tar*
ü o ó don Arta!:; y para mayor feguri- fa muy cierta,que eífcos Autores reci
ragona,
d^d deíte aísientojíaencomedó la I r i bieró engaño en la razón de los tiem
defpues q
fanta doña Petronilas hija del rey do pos; porqfeííènta años deípues defte
fe rano de
Ramkojal rey de G-aftilla; y e n t ó ces matrimonio,fue muerto don Beren-
los moros.
le mudaron allá el nobre v y fe llamo guer de Vilademuls, Arçobifpo de
Trataft cd Vrraca:y quifo el Emperador cafarla Tarragona, por don Guillen Ramon
/amiento Con fu hijo el p r i m o g é n i t o ^ pero no de Moneada, que fue, a lo que yo
entre U l n viníero en ello ios Aragonefes:y pro creo, padre de don Guillen de M o n -
fama do~ curaron entonces, porque no fe j u n - eada , Vizconde de Bearne, y con-
fid Petro- taíFe eíle rey no c5 eí de Caftilla, que fundieron con las perfonas los tiem -
mU.con eí[ í e trataíTe cafamiento de la Infanta, pos * Pero tengo por cofa muy cierta
fnmogení ajunque era tan niña^con don Ramo lo q Aclot dize, de auer íido mucha
to de Ca- Berenguer, Conde de Barcelona^ parte en l o d e í l e matrimonio ^ don
fiiíU,,y m , que era vn gra Principe.y por fu per- Guillen Ramon Senecfal, porque el
Jé hixg, fona muy valerofoté interuino en eí~ año íiguiente,por el mes de Iiilio,ea
to vn varón muy principal >• que era los veynte y ocho años del rey Luys
Seneícal de Gataluña,y fe deziaGui- de Frácía, el mayor, íe hizo donado
llenRamon> que fue d e í l e r r a d o por el Conde de l a Baronia de Monea- Dondci'M
c K onde, por cierta caufa que B c r - da en feudo, que era vn muy feoala- de la Baro
naído Aclotjque compufo la hiftoria do y gran e í l a d o , y de muchos cafti- nia de M o
4el rey.doa Pedro el tercero, en c u - líos y foerçaSí y de alliadelancefus cada*
fucef-
ey don Ka miro el monje '57
fLiceíTores tomaron el áppeííido de y de aííi haíla ía puente de S.Márfcin, M . C C -
Moneada. como corré el rio de í d á , y párfeá X X X V I
f El mifmo autor q u é eícriuio la hí- N á u a r r á y Arágori, h á í l á q ü é cntrá
p-o en id do ffcariaandguà de Sant l u a n d e í a P c - en el rio Aragon,y defde aquél lugar
ruicion del ña3que es la general de Aragó, refie- halla Vádolüégo,y á Gaííipiénço,co-
ileyna que re , q en la donación que el Rey don ñlo corré Áragon^hártá jüntáríé con
Ramiro h i z o a l C ó d e de Barcelona,' el rio A r g a , y va á entrar en Ébro, y
de deBar- quado le entregó el reynOifcnalo los dé allí hafta Tudela. D e RocaljAla- De cidra lé
celona , le limiteSjdiziédo q le dáua el rey no de foes,- Cádréyta , y Váítierra, declara q tiene dd
'endU los A ragon,de la manera q lo diuidio co áuerlás dado al Rey do Gárcia Rami do di de
limites de don Garci Ramírez rey d e Ñ a u a r r á rez por fií vidájCo pleyto hdmenajes Nduarra^
lo q le da.- e (lando en Pampíonà,refcruando las que fe reftituyran, y quiere q u é bu el durate j i i
tenencias q el rey don Sancho el m á uan á lá Corona j lo quál le da para éí uida,
yor auia dado al rey do Ramiro fu a- y fus fuceílores, y de doña Petronila
guelo en Nauarrá,feñaíandó fus limi l u híjá.-£í Conde prcííó píeyto h o m é Prejia j u -
tes deíla manera. Por la parte de Ha* najc,qué no ágénaria el réynov ni def ramento y
riza hafta Herrera,y de alli a T a r a ç o pues de la muerte del Rey dé Naüár- homenaje
na, y a Tudela, con las villas y cafti- ra,dexarià a fu fuceílbr á Rocal, Ala- élCode dé
llos que fe incluyen dentro dedos ter íóes,Cádréytá,ní Váítierrá,y que du Barcelona
inmosry porque T u d e í á , que fue ga- ran te lá vidá del Rey don Rámiro le ai Rey.
nada en tiempo del Emperador don ternia por fenony fe réíuuó el Rey el
A Ionio fu hermano j antes d é la con- íeñorio real, que le perteneciá fobre Lo q elref
quiftadé Ç a r à g o ç a , fue dada por el todas las íglehás del reyno, y en los fe refertiof
entonces ai Conde de Alperchedu- monafterios de S.Saíüador de Leyre, in la doné
rate íu vida ^ y el Conde la auiá dado y de S. luán de íá Peña ^ y d é S. Vico- cion.
en cafamiento al Rey don Gárcia de ríámy en todás las Iglefias Párróchiá
Ñ a u a r a ÍLÍ yerno, con doña Mergeli- les, efpecialmente fobre eí mónafte.
na fu hija^el Rey do Ramiro declaró,' rio de S. P é d r o dé Circfa cort fus tér-
qu e el Conde de Barcelona fií yerno,- minos , d é P e r t u f á , de fant Turbez,
]DecUrd(¡ íiguieíTè fu derecho como mejor pu- y dé S. Cecilia, y diz'é que retenia fu
i l tçyno de dieííè.Qoantoal reyno de Çaràgoça; dignidad real: y o r d e n ó , q u é fus Ca-
en aquellamiíma donación fe contie pellanes fucíTen beneficiados en la
es del de ne,que le auia dado a don Alo ío Em ígíeíia de Sánt Pedro de Hiícfca, y q
perador de Caftilía durante fu vida^ dixeííen Íos-Officios feguñ íá còftura
durdnteftí con pleyto homenaje que la reftitiiy- b r é délos1 Monjes d é Sane Bénito.La
inda. riá deípues de fu miiertery dfz'e> que' eíecion que eí Rey don Ramiro hizo
es íu voliintad^que cupla con el Con- del Cortdé de Barcelona,para q fuce-
Los limi- de de Barcefona fu yerno, lo que era dieíte en ei reyno de Arága,fue muy
tes del rey obligado a el y y quanto á los limites conuinicnte para ío que tócaua a la
no de Na- de Nauarra^declara que le dexa def- paz y fofsiego del reyno: porq allen-
narra,- de Santa Engracia, del puerto q dio de de juntarfe con Cátaluñá i con la
el Rey dori Sancho fu padre a Sant qtial fe eontinuáuá y acrecentaua fií
Saluador de Leyre, hafta Biózaí5con íeñorio^por fer el Conde cuñado del
el val de Roncaiquefc dize la líooríí Emperador don Alonfo , áuiaeípe-
de R u e í l a , y de alli como difearre ef ráncá y que libraría el reyno de Cara--
riodeSarazofojY cae en el rio de Ida^ g o ç a , y los otros lugares que el É n u
ti
M- C- pcrador tenia ocupados, y feria r e í a cez de fant Vicente^edro Mirón.de'
J Jos a la corona. Eftaua el Rey do Entencajy Gombal de Entenca,Lo-
til'
VIL Rarairo en Barbaílro, quaodo fe con pe Garcez Layta, Frontino GomeZs
certò lo deftematrimonio/y alli í e o - Pele2;rin de Caftellezuelo,ArpajSan
vn jidrhd t o r v o t i inftrumento a onze del mes cho Sanz del Arco , M a ç a , ' Fort un.
Jiro cocer- de Agoíto . del ano de mil y ciento y Dat de Barbaftro, Fortun Garcez
to el Rey d treynta y hete5y en el parece5q dio al hermano de Maça, Garci Garcez de
tafetmiito Conde don Ramon Berenguer fa hi- H u e í c a , Porchet y fu hermano, Ra^
He fu hija ja por muger, con fu reyno, quato íe monde Larues, Miguel de Aibcro,
con el de cí};endia5y auia íido poíleydo y adqui Sanz Dandio> Galin Sanz de Grous,
Bdrcehna rido por el Rey don Sandio fo padre, Lope Sanz de laca, Gayet, Pero L ó -
y el rey na, y por los reyes don Pedro y don Aló- pez de Luefia,Galin Ximenez de Ál-
lo fas h e r m a n o s, q u e d a d o en íu fuer- cala;y cftos juraro de obedecer y fer
ca v vigor Ios,faeros, víos y cofkim- uir al Code. Hecha efta donación,eí El Rey /7/«
, T bres,que en tiempo de íus predecei- Rey hizo algunas cóceísiones y gra- 7.0 alpti*
• fores ciuiieron ios Aragón cíes , y íe cias fin fabiduria del C 5 d e , a algu nos- nas coru
y.ird los o-uardauan en el reyno. Entonces le ricos hobresdas qual es reuocò aveyn ceÇsïones
jueros., j e n c o m e n d ó fas tierras y fubditos, de te y líete del miímo mes de Agofto, f m piber-
¿os ricos, baxo de homeDájey juramento, que citado en el caílillo de Gerp, junto a ío el Con-
hobres le guardarian íieimente la vida y cuer- Baleguer,co el Code fu yerno: decía- de,}^ entra
Ín el1 lin po del Conde, fin ningún e n g a ñ o , y randojL] anulaua qualefquiere dona- has las re-
rnendjes. que lealmente le obedeeemii3 guar-- ciones que voieíTe hecho y otorga1- medny or
dándo la fidelidad que dcoian a fu hi- ílo^defdeeldia que le entrego fu h h den an que
ja, que era fu íeñora natural: con tal ja^hafta entonces: y o r d en ó, que nin- no fe h.io-x
condición , que ea eaíb que ella mu- guna cofa pudieíie íer enajenada de
ncíieiqucdaíTe el r e y n o í u j c t o ai C 6 - ia corona, n i co cedida fin aprobació ciüjí'i yo-
de íiii cotradición alguna}y le tuuief- y con (en ti miento del Conde ílryer- Imitad del
le, y poíïcyeiTe deípues de la muerte no.Efto íe otorgo de cOnfejo y v.olun Conde 5 -y
Uveiá el del Rey fu íuegro ^ el qual mientras tacbdel Obifpo de Huefca , y del A - porqne.
Conde por VLiieffe j quedaíTe por Rey y feñor, y bad de Mon tara p on .y de algunos ri^
Mey en ca- padre en el reyno 3 y en los citados y eos homores y cauaiieros , qoe tue-
jo q mué}a |e5orjos ¿Q\ QQn¿Q deBarcelona^ha- xon- G ó m e z Maça 5 .Raiiion de Lar-
jit muger fta que le pluguieile. Los ricos honi- hesy Garci Garcez de Huefcaj Fron-
j m hijos. [3res y meínadcros que 1c fuero en co .rin, Fortonoxie Verg.iia, Lope Gar-
. mendados por el Rey,debaxo de j a - cez Laytajfjiigo Lopez.j Lope Blafco
05 neos raoiéroy hoaienaíeilierojArtal Co.' ádq pQiiiarjGarciaGareeZjy Pero Ló-
^ f - 6 de de Pailas,d cl qual fe hazc menció pez de Luefiá't y,de,ci.ara eí Rey que
en diiierías eícrituras de aquellos tié quilo proueerlo afsijpor muchas b.or-
dò el Rey;
pos, y íer Conde en aquel eitauoqim las y engaños, qoe diueríàs pcrfonas
aiCódeáe-
t amen te con el Arnal M y r , Ramon le hizierotiíV porque de alli adelante
bdxo de jit
Pérez de E r i l , Pero Ramon. íu hijo, no fe hizieílen :y eftoeraporelaiai
rámmto.
Pero Ramon de hilada, Gombal de gouicrno que tenia^en ftis-coías,y poi-
Benaucce, Blafco Fortuno de A z l o n que d aua lo luyo y.lo/a-geno: y por Nonihrsí
Guillen de Capilla hijo de Bcréguer ;eito fegun parece en algunas memo-
i. -i
Gombah BernaMo Pérez de Lacrar- r i as, le llamaron el Rey Cugulla, y el Jigmti di
r e s . P e r o L ó p e z Eftcaaj^ Galin Gar- ,Rey GaroicoL .D.eípues deftp ¥,100
\ ei
Rey don Ramiro eí monje; 58
el Conde don Ramon a Ç a r a g o ç l , cadas con otros inílf timen tos, pare- M:-C
Recihe en adonde fue recebido como Principe ce fer e ñ e tan cierto, que fe puede te X X X
Caragoça y íeñor natural: y confirmó a Ja ciu- nerpor muy conftánte verdad. Segü Vil.
al Conde dad ílis priuikgios,^de nneuo fe h i - el eílado que las cofas del rey no te-
como d fe- zo la limitación d e í u s términos.Ef- ñ í a n , y las alteraciones y efcandalos Porque fe
nor^y re- to fue por el mes de O ^ b r e deíle que en el paílauáspor el derecho que cree fe ye-
meuale año5y en ei miímo tiempo eí Rey do pretendía tener eii los reynos de Ara tah d
fus primle Ramiro fu íuegro junto a la ciudad gon y Sobrarbe j el Emperador don y hixií i n -
gios. dio fus cartas para todos ios de fu rey A Ionio, y el rey deNauarrá^ y la po- da de mon
no ? mandando que de allí adelante ca autoridad que el rey don Ramiro jé àefde q
los cadillos y fortalezas que tenian tuuo en el gouierno : efto fue cauía cafo ¡ti fn-
E l Rey en~ en fu n o m b r ó l a s tuuieíTen por el Co que fe quiíieííè recoger 5 dexando al ¡ a .
triga a fu de de Barcelona^y le reconocieííen,7 Conde fu yerno en el regimiento.,íie
Mejno to-
obedecieííen como a el en todo con do tan valcrofo: Ò por vecurá tenien-
do el rey-
continua fidelidad: y porque en ello do hija q fucediefle, no le fue permi-
nofepüíieíTeduda j hizo cefsionde tido por la Sede Apoílolica, quehi-
no,y fe re-
lo q u e í e auia retenídojquando le en zieíTe vida con fu muger: y es cierto
tira del o-o
trcgo fu hija: declarando que el rey- que defde eíle anojpuefto que fe ha-
memo.
no íiémpre le tuuieile a fu feruicio3 y lla memoria de algunas donaciones
fatua ib fidelidad, Eftopafsóen pre- que hizo.,y que íiempre fe llamó Rey
fencia de los ricos hombres de Ara^ de Aragón j fe entremetió poco en el
gon, a treze dias de Noíiiembre3 deí goLiierno,y codo fe adminiítró por el
mifmo año de m i l y ciento y treynta Conde de Barcelona: y deíle tiempo
y íiete. Demanera que en tiempo de adelante muy poca ò ninguna men-
tres añoSjel Rey don Ramiro fue eli- ción fe halla d e l , por memorias y eí1
gido Rey por los Aragonefes,y le die crituras de aquellos tiempos en co-
ron mugerj yenellavuo lahijaque fa de calidad^jue no fucile júntame-
cafó con el Condejy renunciò-elrey- te co cedida por el Code de Barcelo-
no^ y fe retraxo a Huefcaj en lo qual na: y afsi es muy veriíimil,que de allí
no fedeue poner duda,porque de las* adelace hizo vida de verdadero mon ¡síofefahé
donaciones de q aquí fe haze m é c i ó í je y Relígiofojrecirandofe de las co- adonde fe
y por eferituras muy aotenticas faca, fas y negocios del mundo.Tampoco retiro la
das de los libVos de los feudosdel ar- fe haze menció en las memorias que Reyna def
chiuo de Barcelona 5 que fe ordena- yo he vifto de aquellos tiempos5ado- f ies que el
ron en tiempo del Rey don Alonfo de fe recogió la Reyna íli mugerjíii il Rey remm
el fegundo fu nieto^y eílan can verifi- entro en Religión. cío ei Rey**
no.
VIL
LA C
A R A G O
de Principe de Aragón. L
Cabo fe titulo de Rey ^ fino que fe IIamafie
Principe de Aragón, y que fe incita Lds drmdi
U fuctfsio laíFe doña Petronila fu muger Rcy- que toma^
do B.a na yj que las armas reales fueiTen las ron los Re
id rijno miro de ios Condes de Barcelona^que fon ycs " f ^
quacro bailones roxos en campo de ra^m3yh
$ entra el je la li oroyV en la guerra fe lleuaíTe el eftan- %
¿¿Hitje del nea a darte mal por va rico hombre de Á* i *
i
Conde Va i os re ragon. Lo primero ella muy aueri-
fredo. guado que el Conde nunca vio lino
de titulo de Conde de Barcelona, y
por m
Principe de Aragon:y la Rey na pue-
de varones defeendiero del Rey Iñi- Pío , que en lo que yo lie podido def.
go Ariítajy quedo el derecho del rey cubrir nunca fe ocupo en ia admini-
no de Aragó en la Rey na dona Pe tro ílracion y gouierno del Reyno, tuno
nila fu hija, y en el Godedo Ramon íiempre el denlo y nombre rea!. Eu
Bercguer fu marido, q era del linage lo que toca al traer las armas de los
del Code Vnifredojy de los Condes Condes de Barcelona, no lo tengo
de Barcelona, que fuero ta feñalados por muy cierto : antes he viílo algu-
Principes,)'eiledieron tanto fus con nos fel los y deuifas antiguas de los
quiílas. PaíFaron cieto y quatro años Reyes de Aragón * defde el tiempo
defde el principio del reyno,del Rey del R ey don Pedro,nicco del Conde
don Ramiro el primero^que tomo ti- de Barcelona , que eran de las armas
tulo de Rey de Aragomhafta efte t i l q cu ulero los Reyes fus anteceilbres5
po q fe juco con el Condado de Bar* y fe dize auerlas tomado defpues d h i
celona,fegun parècepor eí autor an* batalla de Alcoraz,quado fue ganada
tiguo de Cataluña, que feñala el año Huefca de los moros,que ion la cruz
en que el Rey do Ramiro el primero roxa en campo de plata, con las qua-
ZÍCodeto començo a reynar, y en el q fu nieto tro cabe cas mo embargante q fe pre-
md titulo el Rey don Ramiro el moje dexò el feria como mas principales las de Ca
de PYÍUCÍ- rcyno, y fu cedió en el el Conde de tal una, por defeender los Reyes por
pe^y fu mu Barcelona . Eícriuen algunos auro- linea de varo de aquellos Principes,
per de rey res Catalanes de ias cofas deíios tié- f Por efte mifmo tiepo Poce Vgo cu
ndds l A m pos, que-por via de concordia fue de de Ampurias hijo del codeVgo,
pon* conuenido, que cl Çonde no tomaf- q andana en fu cierra leuan tado^y en
" "" " guerra
Ramo Bereguef Principe de Arago; ¡5 6
Concorda guerra contra el Príncipe cíe Arago, m i gente de guarnición deÑáilárros M . C4
eÍPrincipe y le aula quebrado la tregua/e reda- éñ él caftiílo de Malón ¿ el qual fe
con el Con xo a ib obediència, y por entrambas uia éntrégádó á vñ cáüálléro j que fe Vil.
de dé ^€m partes fe c ó c c r d o ^ ü e ios caftilíos cf llamauá Guirál Diablo^y también té
pur ¿as. C a r m e n ç o i i y de Rocaberti fe derri nian en fu pódéf los Naüarros á Fféf Málon éfli
baíTempor confederarfe contra el viz cano lugar impórtate en aquélla fro- encomen-
Conde deRocáberci>que era vn Tenor tera,cl qiial fe e n c o m e n d ó a otro ca- dado àGul
muy principal d é Cátaluñaí ualleròique fe dezia Roberto dé M á ral Didhlo
taIon,y én Bufetá fe pufo vn cauallc- j) Malo es
y"De la Concordia queJe affeñ íOique fe líámaua Roger, y la guerra ñúberio dé
tú entre d Emperador don lAlonfo J fe coménçó a romper con furia e n t r é Mátaíon,y
Ú Principe dé ^ r d g o . I Í , eftos principés,y juntaron fus exerei Bureta a
Vegoqueel conde de' tos, fégun parece por hiftòrias anti- Mo<rèr por
Barcelóna tomo a f i i guas,entré Gallar y Cortes j vn D o - eldéNaud
mano la poíTeíion del mingo del mes dé A b r i l deftéaño q frá.
reynojpartio para Ca- fue en las ociáuas d é Pafcuá,- pero ef-
ftiílaipor coñeof dárfe cufofe entonces d é dar lá batalla. Muerte
coél Emperador D. A- j E n efte año dé nlií y ciento y tre del Rey
loío fu cüñadoj fobrc el drecbo dios ynta y íieté3murio el rey Luys de Frá Luys de
JLos què lugaresy caílíílos del reyno cfÇarago cia,lIámádo el gordo,y fu cedió fu h i - Francia d*
a¿@mpañd ça defta parte del rioYÉ-bí'o y que pre - joLuys^que en los inílrümentos SQá quién fueé
t endia fer deTa fea^rio. Fueron cotí taluña fe llama el menor , y en éíle dé j ü hijo
cipe a Ca* sei del reyno de A>ágon don Pedro ífiifmo año fe cafó con íá réyná Leo- L ü y s j cori
fililí de Atares fenor de Borja 3 Frontin, nor j hija d é GLiilléimo Duque d é quien cajo
íuanDia^yLope Sánchez de: Belchit,' Guianájíóbfiriá d é ía réyná ¡dé A ra -
A r t a ! de AlágDn}yBernáldo Guillen gon mugér del rey don Ramiro. Ta- Muerte
de Entença:y del principádo d é C á - bien es éfté año muy féñaladd por lá d e í s . o l d é
tala ña. Ramon Folch vizçódé d é C a f muerte del fánto Arçobiípò d é Tar- gdriò ^A'r
çobifpo dé
donajGüílíén R á m o i i d é Moncáda,- í a g o n a Oide^árióv
Tarravond
Gaíceran d é Pinos ;y en Cárrion ado o
de el emperadór eftaiía, fe còlicertò1 fflJe la aliança qué hizjiefon
que fe etítregaííen al Pmícipélas ciu d Emperador don ^flònfo^ y el Principe d§
dades d e Ç a r a g o ç à y TaraçcMa,y las; K^ragofii contra el rey don Garcia
villas de Calátayud yDarocá,y otros delSíduarra.III,
lugares,c¡ue efíaiian ocupados por
CaitelknóSj c o n j u r á m e n t o y home- |VÉ él FLey de Ñ á u a r r á
naje q u é p o f d í o s l é reconóeeríán fe ¿D.GarcfRámirezmüy ^ e y d e m
íiorfory'confidéradoel principe^ que ivalerofo|)rincïpé,y eí- uarra qué
no pódiá por otra via concordaTfe co 'tauá con toda fu gen t é tituíos t i ^
eLfué cónténto d é recibirlos,con éf- a^ércebídoparádéfsri
ta condícion',y préítallé homenaje:y derfe del H m p e ï a d o r ,
Concordé alli fe concertaron d é h a ¿ é r la guer- y del principe don R a m ó n , por razo
de hazgr ra j untam'énte contra el rey don Gar de lapretcníiony drécho'del reyno
guerra al cía de Nauárrarque eftaua apodera^ de Náuarra , y de todo fu feñorio:"
de Ñ a u a r d ó d e T u d ^ l a ^ y de algunos íngares í y 11 ámanafe Rey de Pamplona, Ñ á -
la í r o n t ^ S del ixynode Aragon3y te jara,> A l a u a V i z c a y a , Guipúzcoa, y
Libro I L délos An
M Gr T u d e l a : y fauoreGÍofe del Rey de B urgos,y de los codes Ruy G o t ú è ï }
LX» FranGia,q era fu amigo y aliado..Por F eroado.y O í o r i o Mar tinez^de GIÍ-
efta cania eftádo en Carrión fe con- tier Fernandez , y Pon ce de C a b r é -
Wauorecé' cordaran el Emperador don Aloníb ra 5 D i ego M u ñ o z Mayordomo del
ú el áeNa v el Principe de A r a g ó n , de hazer Empcrador,y Ruy Fernandez^ Lo
varrd del b-uerra cocra el haíla echarle del rey pe Lopez.De allí partió^ el Empera- Pdfa el Í ¿
deFraci^ no:el qual diuidieró y parciero entre dor para Burgos, y pafsò los montes CafidU á
y por ej}o ü deíla fuerte.Concertaroníe q M a - de Cca}có gran exercito para entrar Nauarra,
fe concor- rañon con todos los lugares que el en elre.yno de Naaarra: y el Rey do y los ricos
Àdn d de Rey don Alonfo q ganó a Toledo^ Garcia tuno fu exercito niuy en or- h d b r e s ^
CaflilU y poíTeyadefta parte de Ebro el d i a q den.-y los neos hombres que en efta lefigmerd
^frdgon m u r i ó , fueíTen del Emperador don guerra le íiruieroUjeran el conde do
d e q m t á r - Alonfo,y al Principe de Arag6 que- L a d r ó n íeñor de Ayuar, Guille Az4
le el Rey- daflen la tierra y lugares q tenia el narezTenor de Sangue^Pedro T i -
noyycomo Rey do Garcia, que pertenecían al zon feñor de Cadreyta, Martin dq
fe lo dim~ feñorio de AragòjV los poiíeyeíTe de Lehet feñor de GalUpienço y Peral-
Je^» la mifma manera q los tuuieron los ta , Ramiro Garcez íeñor de Santa
Reyes de Aragón, don Sancho y do Maria de V x u e , Ximeno Aznarez
Pedro,íin preílar homcnaje,y de los feñor de TafallajRodugo A barca id
otros lugares delreyno de Nauarraj ñor de Funes y Valtierra,Rodrigo ct
por los quaies don Sancho y dó Pe- A çagra feñor dEílella,- Ramiro Saz
dro reyes de Aragó reconocieron fe feñor de M a r a ñ o n , luán Diaz feñor E l de Cd¿
ñorio al Rey do Alonfo de Caftilla, de Cafcante.Pero apenas fe aula r ò - J l i l U fe CQ
. y le hiziero homenaje por ellos,fuef pido la guerra, y luego fe concorda- ciertd cgm
le la tercera parte del Emperador,y ron los reyes de Caftilla y Nauarra. el de Nx -
las otras dos del Principejy por ellas Fueron cocertadas: viftas entre ellos turra, y ca.
'• hizieíTe homenaje de la forma q le junto a las riberas de Ebro,entre Ca f t hnjo
auian hecho los reyes don Sancho y íahorra y Alfaro.adonde el Rey don co hija del
don Pedro al rey, don Alófo fu agüe García fe vio con el Emperador, y de Nauetí*
lo:y q en la tercera parte del Empe- con la Emperatriz d o ñ a . B e r e n g u e - ra.
r á d o r fe cóprehendieíTe el caftillo y l a , y firmaron fu amiftad: y quedo
villa de Eftella^y en las dos del Prin- concertado deípoforio entre el l a -
cipe,la ciudad de Paplona. Efto fué fante do Sacho hijo primogénito del
con tal pado y con d i clon, que en las Emperador , y doña Blanca hija del
tierras q ganafíen los d'>s,ò cadauno Rey de Nauarra3a veynte y cinco de
dellos íin el otro,por qualquiere via O c í u b r e del mifmo año . Hallaron-
el Emperador tuuieíle la tercera par fe en aquellas viftas don Sancho O
y el Principe las dos, hafta que fe" bifpo de Calahorra, don Miguel O -
Zos^ue je acabaíTe la conquifta. Efte afsieto y biípo d e T a r a c o n a . d ó Eíleuan Prior
haíiaro m cócordia fe tomo entre ellos a veyn- de Najara.el conde don Rodrigo, el
el ajiento. t e y v n o deHebrero ,/de m i l ciento conde don Oforio Martinez.ei con-
de Id con- y quarenta años,en prefencia de los de don L a d r ó n , Guiter Fernandez, E l de ^
c&rdia, ricos hombres de Aragón y Catalu- ' Diego M u ñ o z Mayordomo del £ m ra^on fe
ñ a , que eftauan con el Principe don per ador, Ponce de Minerua A l i e - queddfue-
Raiiion,y de don Berenguer Obiíjio r e z , Miguel M u ñ o z de F i n o j o f i : ra de t aco
4e Salamanca, don Pedro eleto de y quedaron en fu .contienda como cordin
- • - antes
D.Ramo BeregLierPrincipe de Aragd. 6o
ántes}el Rey de Ñ a ü a r r a y elPrínci--: defender la tierra de los moros, q la M¿C.•
pede Aragón. de vnPriricipé muy poderofo,addrda XL·L
Gdndn los f En el and de mil ciento y quarécá ron de ceder fu derecho al Con dé de
4=5 . I? y vno/e gaparo de los moros Chala- Barceíona^y áfus herederos:y co c6Á-
i f s d Chd~ mera y Alcolea en las riberas de Cin- fejo y corifentitnientò dé los Priores
iameray ca por los ricos hobres de Aragon,q y Caualleros q t ú Eípañá eftauajy de
éílauaíl eíi la froncera contra los mo- los ricos hó bres d é Aragòrii qué j ü r á
fos, a cuyo cargo dexò el Príncipe íá i o n dé cupliry guardar el téftaméto
defeñfa y guardà de Çaragoçà. del Emperador do Álofdxí Máéftre DetéMi-
fe inclinó a tener por mas vtil lá con- nd elMaé
^ f J D e I d co c o r d i a q u é f e t ó m o éordia,y a diez y feys de Setiébré deí Jlré de cori
kntre el Principe ¿e xArdgon^y elPatriar» año de la encarnación j de mil ciéritd C'jf(tdrfé,y
cd dé l€rfifdíemr j los Maeftres del Terri' y quarentà5Cedid y transfirió lá parte cèdé Us dé
fie y y delEfpitdl, por Id fúcefsioti que percenécia al Eípitaí>coh que en réchòs dl
del Rey no de lAvdgo n ¿ cafo que él Principe murieíle íiri hi- PriHcipè
iiii¿ jos légitirrios i bdlüieííe á fu religidrií dé iyirágo
Eípües que el Empé-^ y ret.uuierori él Maéílré y Cdnuentd co cien di
rádor do Alonfòfue en Çaragoçà,Huefcà,BàrbaftrosDà- condició*-
muerto en ía batalla foeaj y Cálatayud $ y éri lás otras v i -
dé FrágajCotóo fe cu- llas que fe gáriáíTen délos riioroSjíén-
no noticia dé Í o q or- dos vaífallos dé cádá ley y feta i cori
deñó de fu reyno por fus cafas y heredades i edri los dere-
mandado de Guillelmd Patriarca d é chos y íeruicid qué pérterieéian al
ieruíale , y de todo el ConUento del Rey, qüéfueíFen libres y exentos de
Jfrd del Eípital,fue embiádo á Eípaña RámoV la juridiciori reaí:y íbíanSerítefuéíTcri
Hofpital Maeílre del Eípitaljpara q fu drechd óbligádos de yr á la gúerrá cdntrá
de H t e m - fe proíigüíeíre3ò proeüraírejfeguñ eí ñ i o r d s , con eí Prior que ácá reí]dief-
p l e y i ene eftado/en q las colas fe Haliaíse aque- fé,referuaridd en las villas y caftillds
a prereder llo q mejor éftüíiieííe al fanto Sepul- de treynta pecheros arriba, feridos
él drteho chro,y al GoLieto del Eípisal y Gana- váíTáíldS. déíta rriifmá condición è i m EnídCdtá
del Reynó lleriadel Tépié. Mas quado llegó el m u n i d á d ; En la ciudad d é laca to- man efpa-
Mácítre áeftás partes,ya éílaua apb- riiáfdri tanto efpácid y fuelo, qué ba- cio para e-
der'ado delá mayor parte del reyno eí ílaffe paralabrar la cafá y ígleíiá del dijicar co
Ç ò d e d e Barceionas y el Emperador Efpitaí, y por la íriifma forma fe t o - üeñtü del
do Àíoíó de la párte q íe lía referido: " m ó afsiento con el Patriarca,; Prior, Effitdldé
y co íideráñ do q fí íe lie n ar a por con - yConuento del Sépuíchro de íerufa lenufaie*
tericiori de j uy zio, rio eftaiía ta funda le,y co eí Máéftréy Caualleria délos
do aqaelderecho>qfétuiiieírc por fír: iFéplárids, de cóferitimieto de Folch
ítíe i^difpoíiciori q u é eí Emperadór Cód'é de Ángous5que era Rey de le- Gi^dldd
hizo enperjuyzio d é l o s q pretendia f úfale y de todo el Réyíio. Vino fobré CdnÓnijro
derecho en la fucefsi5,ni a ello féda- elfo a Cataluña Giraido Canóniga déípítn Sé
ria lugar por los naturales del reyno y delfarito Sepulchrdjdépártedei Pa-
pülchro
n i por la vnion del^por lo que coriué triarca,y de todo él CoiTcto, y traxd
trdé Id è è f
niaa ílisiibercades:' y atendido'que el inftftímetddé lá ceíSfó y cocordiá
fwn héchd
éítando tan lexos 3 rio eran m e ñ e - qiíefe otorgo en lá ciüdád de íerufa
en lémfd*
fter menos fuer^ás y autoridad para le5a véy nte y nuéue de Agoílo, d mil
U0Ï
tí 4 ¿i®»-
anales
contra el Prihcip-e de Araron,!as v i - - muy prin cipa! jqu'e fe dezia don Ra- M ; C-
Jlas y lugares que el Rey íli padre le m o ñ Garcia AIiilorauit,.que f i e en- L V H .
aula dexadojcomo quiera qué tenia torces a Lérida por H mty d e A b r i l ,
hechas fus confederaciones y amifta íiéhdo rczién venido e l Prindpe,de Dan Gar-
desjtokio dicho cs^y íeHizo m u c h o la Proenca.è hizole m e r c e d d é l a s v i cía Rdmon
d a ñ o tnfu reyno,|)or lasfroreras de Has d e Roncefualies, Vrroz, y Oua- JÚlmora -
Cáíliira,y A r á g o n / e ñ a l a d a m c c e por h o S j p a r a e l y fus fucéfores :\r e r a muy »it quien
el Val de Roncaren ei qual í e fue a- gran parte para fuítentar la parcial i - fue y y U
pe d eran do ei Principe don Ranion:' dad del Pfincipé.Mas entendioíe, q merced q l
y de aíli fe hazia muy coiltinna g u é - el Emperador no proíiguia lo q u e t d Pnnnpv
^ra a los N a a a r r o s . T o m a r ó n tan de- caua alá g u e r r á d é N a d a r r á , con el íe h i \ o .
Lds -verds u e r á s p o r can propia,aqueilós Princi aninipíy firme p r o p o í i t q , q u e entré
con fU-t'ci pes efta émprefá^que eftando el Prin íi feeniá tratado:y.que de f e creed da- El'Emp'é-
de CajfílU cipe don l l a m ó n en L é r i d a , año de uá fauor al Rey don SanchQ3porqite rddor da
rail ciento y cinquenta y feys,íe tor- no réeibieíre daño d i a p a r t e d e l rey-' fauurdeje
trA^rò Id naron a ratificar ios capítulos y con- ho de Aragon:pues de o t r a ílierte. íi creto al dé
f tierra co cordia,, ofcntada en Tudilen,junto a el Emperador quiíiera con llaneza Nduarrd .
-r
Aguas Caldas, y el repartimiéto d é Hazerlagdérrá,yprofegiiírla con fu
los Reynos^y tierras de la conquifta, poder,ho fuera baílate el Rey de N á '
que entre ellos íc Hizo: y fue confir- narra para defenderfe. Efto fe cono-
mado por el E m p e r á d d r d o n A l o i i - ció fer áfsi,porqiie teniendo el Prin-
ío^y por los Reyes don SanchOjV d ó cipe l a g é n t e de g u e r r a junta j para
Fernaudo fas hijos , y por ei Princi- entrar por N a i í a r r a : el Emperador,
pe de Aragón.Fue también concer- nofolono acudió conid eíLiua acor
Cona'ertd tado defpoforiòjentre él Infante do dado por fu parte^pero procuro, que
U mcttri - Ramon5hijò del Principéjy lalnfan-i por aquel verano dexaíie las armas,
jn'jnio en- ra doña Sancha, Hija del Empera-, diziendo que le conueniá acudir ala
tre el híjÓ. dor, y de la Eraperátriz doña Rica, guerra délos moroS^q Hazia daño én
¿el Prtvci •fu íegunda mnger,que fue Hija/egü lü tiéffa,y q fdbrefeyefe afta la íieftá
fe,y Id hí- el Arcobiípo don Rodrigo efcriuc, d'e S. M artin.Tuüofe ei Prin cipe por El Pn'ncL
]d (¡eiBm del D l i q u é de Polonia-.y yo creo que éngañado co efta rcípueftáry el Em- pe fe dd
fue Bofézlad, que cafó con vna Hija perador,pdf leafcgurar mas,prori1é por eno-'a-
quien - erd de Leopoldo Quarto, Marques de t i o de nueuo,q no fauoreceria5en d i fardo, j el
i a Emperd A u í t r i a , que vnos llaman Bertha, y cho,ni en echo al rey de N a u a r r á . y emperador
otros Autores Ynes y Getlrude : y tornó a ratificar las ^oftiíras d é cófe le hàxe né
afsi fue otorgado y cóclitydo en p r e - deraclo q tenia entre íi:dfreciedo,'q euas pro-
fenciá dédiuerfos Perladosjy Ricos pará aql termino,o antes,feriá co el, mefds y co
Homb'reSjque fueron eftoSjdon Pe- cotra el rey D . SaCho,para cotinuar federación
d r o Obiíbo de Gárao-oca: don G u i l - ¡a guerra.Fue forçado que! Principe .
> «Di otorgáfe efto,y é m b i ó en fu nombre
í e n , O b i í p o de Báreeldna:don Arnal al Obifpo de Carago ça, y a Palazin,
Myr,Conde de Pallas, que fue cafa- para q ante el emperador firmaílen
d o con ia^Condeifa doña Oria : d o n efta cocordia-.y el fe filé a Perpiñan,
Guillen R a m ó n cíe Moneada: Ra- y de allí palo a Narbona a verfe c o n
mon dePuchait:Paiazin,y Ramo de la Viz con defía H er mengarda,q er a
Viliadcmuls.Seguia la parte d i Prin fufobrina 3 aja qual auia dado gran
tipe vn Rico H o m b r e de Nauarra^ *I 4 fauor¿
M . C- hiioi>Y ayuda para ampararla; y de- co Maça, do Pedro Lop ez ele Lrma>
' LX. fen derla en fu eftado^y auianfe oíFre . y otros ricos hom bres y mefnaderos
l a Pizco cido por efta cania grades gaftos. V i del reyno de Aragon5y don Guillen
dtfjd de noíe erítonces la Yizcondeíía con el Ramo de Mocada^dóGuillen de Ca
Ndrhona Principe a Perpiñan,y con ella Beré fteluelljRamo de PujakjBerenguer
Herrmn- 22x10 Arcoblfpo deNarbona5y pufo deTarroja^y otros barones y caualle
garda fe le en poder del principe3con todo fu ros de Catalmiá.Viofe con eIRey do BÍ apentú
*f one m eftado q atiia heredado delVizcó de Sancho fu fobrino en el lugar de N a q ' towxM
poder dd Ay rnerico fu padre,y .dio en rehenes xama en el mes de Hebrero,. de M . elde <yfra
Principe dos barones principales de fu tierra G L V I I I . y eftado en contienda y gra go& con- el
ce pifiado c] eran Guillen de Pit cus'y Armégoi' difFerécia fobre la ciudad d e Ç a r a g o deCafidla*.
fn Perpi- de Leo caí a, con los caftiilos y baro- ça,yCalatayud}y por los lugares q.ue
^an» nias q tenían por la Vizcòdeíla.Efto cóqniftò el Emperador don Alonío
fue por el rn es de H ebrero 3 del ano Rey de Aragò5pretediedo el Princi-
cle la Nauidad de m i l cieto y çinçue pe d5 Ramo, q fueagrauiado por el
Xrnhax*- ta y íicte.En efte medio elObifpo de reconocimiéto q delios hizo al Rey
da de el de .Caragoca^y P alazin fu eró a Toledo* de CaíliÍla3y q fe le deuia l í b r e m e t e
¿frago d d ò d e el Emperador eílaua^y ante él entregar co eldirecto feñoriodeilos,
límiera- cap i tu lar 0 el afsiento de la cocordia pues pertenecía a la rey na dona Pe-
dar 3 en ¡á en*el mes deÁbril deíle añory elEm tronilafu muger,fue declarado,que
qnajhecha perador, y los R ey es d o n Bancho, y fueífen íuyos^y del infante d ó R a m o
la cocordia Fernando fus hijos jurarodeloguar fu hijo primogénito, y de fus íiideílb
muño el dar y cüplir,y con ellos eiObiïpo d© resaco efta con dició, q el infante do El nomenà,
impera- M o n d o ñ e d o , y el Conde do Ponce4 Ramo, o quic en ellos ÍLicedieiiè,hi- ]e que al de
dar, . Pero ¿orno falleció elEmperadordo ziefle homenaje al rey do Sacho, y a "cajhlld h i
AJonfo poco defpiies,bpluiendo d e l fus l u c e í l b r e s ^ o m o í u b d i t o ^ i n que ^0 el de
Andaluzia para el reyno de Toledo, fuelle obligado de entregalle fucrca o^Cra^o dü
y dexaua al rey d o n Sacho fu hijo en o caftillo, n i lugar de aquel fenorio, el qmí fue
la trotera en guarda de Baeça, Andu faino q quando fe eofonaíTe^ le lia- dehues li~
TA Princi- jar,y Qjefada, q aula ganado de los maífe a íii corte/ueíTe a ella,)' tuuief hre el h u
pe ya a Ca moros,iabí da fu, muerte el principe fe ante el, vn eftoque deíhddo en la fante don
apo- do Ka mon , partió para Gaífilla por coronado. Efte es el homenaje, y re Mamo què
ner afieto poner nueuo afsiéto en las cofas def- G o n o c i m i é t o , q fe hizo al Pvey deCa fe llardo dé
de meno te rcvno,vrracr la infantadoñaSacha ílilla, y deípues fue dado por libre ¿Clonfo,
en ¡us co- fu nuera. Lleno con figo a don Ramo del el Infante do Ranion,q fe llamo
fas.jtrdcr Berenguer fu fobrino,q fe intitulaua d o n Alonfo, lien do Rey de Aragón.
f u nncra.j Code dcMelgor,q deípues fueCode PaíFò efto en preí en cía de los Perla-
quienfue de la Pi-oença,è yuan con el A r m e n - dos y ricós hobres de Aragó y Cata -
wn eL gol Code deVrgel,Arnaldo'Myr Co luña,y de d5 luán Arçobífpo de T o
de de Palíaselo PedroObifpo de Ç a ledo? y de los Obifpos de Siguenca,. ;
r a g o c a , d ó MartinObiípo de T a r a ç o y CaÍahorra,y délos Códes don M a l
: < na, do Guillé Obifpo de Barcelona, rique,doiiPóce,y don Vela Ponce,q
do Bernaldo Obifpo de VrgeljPaía^ cafo con doña Eluirajiija del Code
zin,Fortuno Aznare2,Pedro de Caf- don Pedro de Trauajy de doña M a -
tellezuelo, Galin Ximenez de Bel- y o r , hija del Conde de V r g e l , de ,
:cliir5SáGho íñíguez deDaroca ^ B l a f . quien fucediero los Ponces'de Leo.
t' •• . • . . • 1auv . .
ixamo Eeregiier 1^
nncinc de u
1
T a bien fe hállaron prefentcSjGutier to entre ellos matrimonio d e R i c k l r M..G;
Fernande23Gome2GonçaIez.Ahar dojhiio del Rey de íngaiaterra, con L X I .
P é r e z , G o ç a l o Ruv2>y Sancho Díaz. hija del Prin d p e , : ü e n d o entrambos
rincipe muy niños • y el Rey fe obligaua de Cafa el bU
mòii Bure ^do i i a í n o p a i el revno cíe Ara^Ó, è dalle el D ucado de Guiana,quando jo de el de
ta-.y otros liizó guerra pori as rreter'"idelreynp el matrimonio fe còíumafle.Apode IngaUtsr
,€4¡fiiíosde deNauarra,v cobro eo el rofe elRey de íngaiaterra de gra par rd.con htj<t
CLIX.aBiireca5 y otros caftiilos .dei te de aql eftado : p ero la ciudad de dei de^frd
reyiTOjCi eftaua eo poder áNatiarros: Tolofa fe d ©fen dio con el fauor y fo- gom
v el rev do Sacho fue forçado de eó- corro q el Rey de Francia dio a Ra-
.cordaríe co el.principe, y íe -viero, y m o n . Con de de Tolofa,q eftaua cafa
fe cocerraron de fobrelieer en las -ar do.eoii fu hernianajde donde reful-
ni as: y rraxo e] prin cip e a la E mp era taron entre ellos muv grandes o-uer
•iriz donaRièa,y a la infanta doña Sa ras.Pur el mes deOctubre deite m i f
..cha fu nuera:y eftaua ya ta poderoío, nio anojviíto que la ciudad de Tolo
E l Rey Lo q el rey moro d Murciad]amado Lo fa fe defendia,el Rey de Ingaiaterra
bode MUY bo/e declaró por fu val!alio, y daua paíFo con todo fa exercito a.Norma
I dia,y dexo aquella emprcíia con c5
de tribiito en cada y n a ñ o en reco-
fan d nocimicto defií feñorio cierta cantí fiança del ib corro del Prin cipe, y de
dad de marauedis mayores de oroj Guillen, fenor de M o m p e l l e r , y de
o
y otros Re y todos, los otros Reyes moros fus Trencauello, V'Í2condede Beies.
y es moras. comarcanos eran fus tributarios. f Por efte tiepo tuno orige la Ordc FupJddoH
f Por el mes de Agoi'lo deíte mif- j Cauaileria de Veles , q deípues fe de U o r d i
mo año, fegun parece en memorias dixo de los cauallcros de Satiago,dc de Santid-
de aquellos de nipos,el Rey de inga laEfpada : yffe o r d e n ó por treze ea- gú,
lat erra, y el principe de Aragón fue- ualleros muy feñalados en las guer-
ron í c b r e l a ciudad de Toloia .• Fue ras d é l o s moros : y fue eligido por
M Princi- g r á d e l a confederació, y hermadad M a e í t r e YÍIO dellos , q fe llamó don D . Pedró
pe ti-tuo ,q eíte Principe tuno con el Rey En- Pedro Fernádez d e Fueteencaladaj Fernade^
rique de lngaiaterra,y diole grande j fue coíirmada por lacinto Carde- de Fuente
citracto co faoo-r y 1()corro en las guerras q timo na}, q eftaua Legado en Eipaña por encalada
él ÍU Ingd contra el Code de Tolofa por la ciu el Papa Alexadre Ter cero, a fuplica primer
laterrdycj dad de Tolofa, la qual pretendía el ció de los Rey es: y en muy breue tic Mdeftre¿
preteridla Rey de í n g a i a t e r r a , como eftado q po fue acrecentada y enriquecida
Jaaudad penenecia alareyna doñaLeonor fu en todos los feñorios deEípaha.yciio
de Toloja, niugenporq Guillel m o , C ò de dePu fe a eftaOrden en efte reyno en prin
j ¡porque. tiers,y Duque de Guiana, padre del cípio de fu fundación el eaftillo,y v i Tiibfe M $
p o í l'r er Guillel ni o, fu e calado co yna lla de Montaluan, q era vna fuerça talhan a Id
ñija dei Conde de T o l oía, hermano principal en frontera de los moros. Orden,
de RamoiijCóde de S.Gify vuieron
al Code Guilleimo,qfiie padre deía %Que el Principe de yiragon
reyna Leonor. Eíta cofederaeion íe fe confedero con el Emperador Fedtrico Bd?
eítrechò mas en las villas q tunieron bar ex a,y fe dio el Condado de la Proença
eítos Principes^en el ano M . C L X . e n enfeuda ai Principe, y al Conde don
el caíHllo deBlauia con grandes vin Rafnrm Berenguer fu fo-
culos y faci'amentos.-y alii fe eoncer hnno.XVíU,
Per-
ibrol Lde ios
ErfeLieràídn Vgo de fiendò e m b i á d o Legado por Eiige-
M. nio Tercero a Nuruega, oonuirtiò
Baucio y fus herma-
Votmuaje nos, con la parte q re aquel reyno á ñueílta S. Fe Carholi-
Ja'mé'rra nian en Fran cia, en fiï •pa.En fu çiempb Guillelino -Rey de E l de S k i .
con los 4e poríia,y defcie íus caí- Siciiia,hijo del Pvey Rugiero,moiiio ltdha\e
4a cgfd ¿e tlllos házia guerra co guerra Corra las tierras de lá ígleíia, guerra s"
Búucto. , tina a: y por la géte de] Principe fe bi y ocupo a Cheprano, Bubaro, y vna las "tierras
i o p-rán daño y eftrago en la ciudad iparte del Burgo de Beheucto:y que- de ja "Iglr^
de'Àries 5yfenfu Co marcàjpor o^ie le dando indigbado por efta olFenía el ,ftd,elPafa
era muy i^ebelde: y maildò derribar SummoPontifice,procedio corra el le defeo-
fus torres,y fortálezas^y ganaron los 'co las armas eípirituàlés, en deíFero rfiu^a > y
del Principe de los Baucefès mas de de fuerzas y poderio temporal- y pri pnudd'el
treynta caftillos. Fue roliy feñaladó uole del titulo del reyno, y de la co- Seyno.
en aquellos tiempos el céreo que el inunion d é l o s fíeles , y abfoíuio d è l .
í d l t d d Principa mando poner fobre el caí- juramento, y homenaje a lbs baro^-
Principe tillo de Tren carayá, porque para co nes^y a fus Mturales, en cafó que fe
i'natnachi batirle fe labro vna iriachina de m á rebelaílèn contra el.Sücedio,q eftan
m t d efird dera de tan eftrana grandeza^q fe pii do el Pap a en Viterbo, Federi co el Federico,
mejcabia, fieron en ella dozientos caualleroS primero llamado Barbaroxa, q era primero
-tn ella do - fin otra geiite^y eoii naüÍo§,y ciertos de la cafa d é Sueuia, l ú e eligido por tíegido en.
cientos ca ineenios,y machinasifé lleno por el R e y de los Romànós,y luego baxò á Rey de Ro
udlkrosfm R ó d a n o , hafta ponerla delánte del L o m b a r d i á , y puíb cerco a T é r d o - manos, i-a
.otfd gente caftillo de Treiicataya, que era for~ na.De álli íiguio fu camino para Ro ^ Roma de
^ rindió el tifsiiliò, y pufo tanto terror el com- ma con#tanta celeridad^ que tenien- gtttrra , y
c f t í í h de bate que le le dio del caftillo de ma- do recelo ci Papa de fu exercito, fe conmedtos
T/ecdtdyd. dera, que fe rindieron al Principe* r e c o g i ó á los lugares mas fuertes, dd la pbe~
lien do la mayor fuefçà que tenian,y primero á Orbieto 3 y deípues a la diencid a l
la mas importante : y gàridfe 5 feguri ciudad Caftel.lana,con codo el colé Papd.yle
parece en los Anales antiguos, en el gio de Cardenales ¿Pero interponien corona,
año de M . C L X Í . y madolo derribar dofe de ambas partes tratadores y
Confedera c l Priiicipè5en m e m o r i á de auerfele medianeros,èl E m p e r a d o r p r e f t ò re
1 tid del Em quebrantado la fidelidad y homena uerécia al Papa j y dentro de breue
fercídor y je que por efte caftillo fe le aula he- tiepo recibió del eñ Roma la corona
elPrmcípe ciio, como fe ha referido ¿ Por efta en la capilla dé S. Pedro. D e í p u e s q Éligefe
j j da enfeu guerra fe trato entre el Principe,y el vuo o r d e ñ á d o las Cofas del Imperio ^ALexadre
{lo al Code Biiiperador Federico grande amif. èn Italia,fé boliiio a Lóbardia: y m u Tercero,y
don Bamo tad y deiido,y fé aliaronjy confede- rio Adriáno: y eftando el colegio de los dé la
la Prfiecd, raron entre íi:y confirmo el Empera Cardenales en gran diuifion/ue eli- otraparad
dor elfeudo de la Proençà al Conde gidó de la mayor parte Alexandre Mad elige
Zleftio de don Ramon Berenguer fobrino del Tercerojq primero fe llamo Rolan- di Carde-
lAdridm Priñcipe^y por efta caufa vuo de pa« d o , natural de Milán 5 o fegun otros ndl de San
Qudrto q farel Principe a Italia. > efcriueiiide Sena: y el mifmo día eli Clemente,
fue el f r i - f Por la muerte del Papá Anafta- gieron los Carden ales de lá otra par
mero q co* fio Q u á r t o fue en fu lugar eligido en te al Cardenal de fan Clemente.que
í i i n h íes el Pontificado Adriano Quarto, I n - era Romano, y era muy fauoreci-
faglefes. gles de naeion5qiie fue el primero q do del Emperador Federico. Efta-
3L io iierenguerrniicipe de^ras-o
úa eo aqllafazo elEmperador en í t a dos los lugares de'la Igleiia^y no que M.
l i a , y tenia cercada a Crema , lagar dauadeb^xo de íli obediencia ímo L X I L
muy principal enLobardiayy el Papa ' OmietOj-y Anagnia^dexandopor V i
Papa a re • A l e x a d r e e m b i ò las embajadores, cario deRom. a alCardenal de P r e ñ e E l Papa fe
Quèrir a l - pidiedole, Q defendieíTe lacanfade í l e / e f u c a Capua, con propoíito de innoaFr*
Ufa perd- la ígleíia, pues c a n ó n i c a m e n t e aula embarcar/b,y venirfe a Franciaty líe cta.y àn-a
dar depèn íido eligido por diez y ochoCardena gando a Ta rrachina, fe em barco en mndo las
da la cau - les,y Ocl·auiano^que ama tenido me las galeras q le tenia aparejadas Gui c en fu ras
ii" t-'f' 11
/ a ds hi nos votos,fe vílirpaua el Pótificadoí l l c r m o Rey de Sicilia; y n anegan do fe fue a
y fucrequerído elEmperador por to por la coila de Italia5llcgò a Gcnoua ^Altm-ntà
do el colegio, q puíicííe remedio en y de alji partió para Mopeller,a don
el daño q fe eíperaaa • y acordofe^ q de torno a confirmar, y agrauarlas
"El Empe- íc conuocaíle concilio vniueríà] en cen furas cotra el Emperador Fede-
rador re(~ Pania, para q oydas las partes., íe de- rico, y contra Odauiaoo: y por per-
ptmdc, fe claraífejqual era verdaderoPotitice, fuaíió de Ludouico el menor Rey de
\untc Con Sintioíe Alexadre g r á n e m e t e deíla Frácia,fe fue aAluernia. En elle me- M Empéí
cilio en noacdacl, y porq era mal tratado de dio acabo de ganar el Emperador to rador ga-
Pauia» Ja parcialidad de Oclaaiano, reco- dos los lugares déla Igleíia,y fue pro «ó todas
eioíe a l a cuidad de Anagnia. Fede- cediendo cotralas ciudades fujetas l<ts tierras
rico dcípues deílo,embiò de Alema al Imperio que le eran rebeldes , y déla Jgle-
Los emha- n a d o s crnbaxadores al Papa Alexan pufo a faco a Tardona^ cerco ja ciu f a , j ¡a
% A düY e S d r e , los quales le faitidaron como a dad de Milán, y acabo.de mucho tie ciudad dé
d t i Empe- Gardenal,y períona priuada,y de par po que e í k m o GerGada,no pudiendo M t l a v , j?
rador jdld te d e l Hniperador ie reqtiirieró, y a- mas detenerfe, los Milaneíes larin- la afolo,
darja ^-flè ríioneftaróyqpareereíre en Paoiaan- dieron el primero de Marco, d é m i l
Xdndro cú te e l concilio q fe celebranafobre la ciento y fefenta y dos5poniédo la ciu
mo a Car- Cifma : y reípondio Alexandre, q e l dad,y fus perfonas,y vidas en manos
dinal , j a Romano Podfice no deaia fer juzga del Emperadora y mando aííblarpor
Víctor co- do por ningano:y pártierófe los em- fundamétos aquella ciudad. En eíle
mo Papa, baxadoresjy fueron aSignia,adonde cílado fe hallaron las cofas de Italia,
Octauiano e í l a u a , qfe líamaiia Vie- y acia Igleíiasquando el Principe de
tor,y íakidaròle, è hiziero reiierecia Aragón hazla guerra en la Proença E l Èmpe~
como a verdadero Yicario, y paílor alos Bancefes,y teniaya fojuxgada, rador ha-
de la vniiierial Igleüa, y le acopana- y allanada la tierra. Entonces el E m z ¿ c@nfe-
ron liattafiaiiia^aádnde fue adorado perador Federico ieembio fus em- deracion
del Emperador Federico , y p ò r tòt baxadores, para tratar c5 el de muy cón el Prín
dos fus fiibditos , domo verdadero eftrecha confederación, y fue cocer cipe,y ca*
Vicario de Ghriftoi^ro cedien Alexa- tado,q la Emperatriz d o ñ a Rica rey fa a U Eni
defvomiií- dre cotra el Emperador per íus mo- na de C a í l i l l a , m u g e r q f u e del Em- peratrix^.,
Za al Em~ niciones , y promulgo fenteiicia de perador don Alonío^CaíaíTe con don de Caflilk
o
ex com uniá contra el, y contra Ocla Ramo Berenguer Conde de la Proe con d Con
iiiano,y íiis fequaces^y enel fegando ca,y fe eonfirmaíTc alPrincipe^y afu de de U
fer ador
año de fu pondíieadQ fu efe á Roma; íobrino el condado en feudo, como Proença^y
y vi fio q muchos del van do contra- e l , yilis predeGeííores lo auían teni- ¡o que íe :
pdpa. .
rio, y que la gente Tudefca, q el E m d o , defde el rio D r u e n ç a , hafta la da eíErn^
perador auia embUdp, ocúpauan tó. mar, y d e los A l p es, haí ta el Roda- ptrddor*
no» V "
Libro íí. de los Anales
M . C- no¡y como fe aula diuidido con don el Papa Alexandre, a quien llamana
LXÍL Alófo íorda Code de T o l o f a ^ todo Rolando, ni fus Gardenales, o N u n -
lascandi- lo q tenia deftaparte d e D r u e n ç a en cios eritraíTpn enfus tierras:anres do
ciones cj fe Auinon y ocro^caftillos.Tambien fe de quiera que pudieílen fer auidos,
j o n ' é d Co d e el aro, q tuuieílen en feudo la ciu- Aos mandaíle prender,y tratar como
de de U dad de Arles con fus terminos,refer enemigos.Sobre todas eftas cofas fe De todo
Proenca. uando al Arcobifpo,y a f-i Iglefialás auia de preftar jura meto y homena- CJI-J fe a~.
retas y poíTeísiones q d c cien anos a- je,íiédo d a d a l a i n u e í l i d u r a , a l E m p e uia depre
tras tenían .De claróle entonces,que rador: y íí entonces decerminaííe el fiar jura.
el Codado d e Fokalquer eíuiuieíTe Principe de Aragó,y el Con de fa fo~ mento,
íujeto al codado de laProéça; y el q brino,de acufar a Vgo de Baucio de
tuuieíle aquel eftado/ueíTe fubdito, perjuro, y de auer quebrado el ho- Lo ¿jfe tra
y preílaífe homenaje de fidelidad,co menaj e,y no le qulíieile defender,o íò en nffe
m o era obligado,al Emperador,y íi- fueíTe conuencido,oíFrecia el Empe to de Vgo
lio lo cuplieífe, perdieíle el codado: rador,q mandarla hazer jufticia, íe- deBaucio.
y fue quitado alCode deFolcalquer, gun determinaría fu corte,y querié-
q entonces lo tenia, porq defde q el dolo reptar de traydor,fino fe quifíe
Emperador recibió la corona Impe fe defender por batailapor fuperíb-
n a l , rebufo de yr ante ol, y hazer el na cotra fu ygual a juyzio de la cor-
reconocimiento q era obligado.Fue tero en caíb q fueífe en batalla vencí
declarado,q el Code de l a P r o é ç a j u do,o lo confefaífe en ella,o fuera de-
raíïe de fer íiel al Emperador, è hi- Ila,auia de dar el Emperador el la-
zieíle homenaje y feruicio al Impe- gar de Baucio en feudo al Code d é
rio p or aql feudo,y por lo q fe le c5- la Proença,y q Vgo perdieíTe la tier-
cedia,afsi en Arles,como en el coda r a q tcnia,y el honor, y q de alli ade
do deFpIcalquer,y dieífe en cada v n ¡ante no fueíTe por el defendido, n i
año al Emperador,y a fus fuceíTores, «mas en eíle negocio amparaíTe a fu
-quinze marcos de oro , del pefo de madre, y hermanos . Pero en calb q
Coloniay quado el Emperador en- Vgo de Baucio fe defçndieíFe por ba
¡ traíle en la Proéça,o en la ciudad de talla,el Princip e deArago,y el Co de
Arles,iiielTe obligado el Conde, y la fu fobrino auia de eítar a derecho co
eindad de eflrar a obediencia y fídeli clantela corte delEmperador,y bol
dad ( M Emperador, al qual auia de tter el lugar de Baucio, y entregarlo
dardoze m i l maraiiedis,y alaEmpe etipoder délos embaxadores de Fe
ratriz dos mil,y a laCortemil.Allen dericojq fobre ella concordia fe em Que el
Entre Ids dedeftas c6diciones,pai:alaíieílade biaro, quedando liepre ala Empera Principe
codíciones Nauidad primera íiguiéte,auiade re triz doña Rica fu fobrina fu dote fe- de ^ f r a ^
¿j íe ponen Conocer eí Code en todo fu feñorio güiro. 1 abien fue co cordado,q para jy el Conde
q tegd por por verdadero Pptifice aOctauiano^ el primero de Agoíto,de n^il y ciéto de laProe-
-ptrddde- preíladolelaobediécia,y martdaddi fefénta y dos, fe vielTen el Principe, çctfe yierQ
to Papa a que los íliyós le obedecieíIen,y fecò y el Conde fu fobrino con el £ mpe- con d Em
Oíl·dmcl·- gieíTen a llis Legados: y 11 depufieíre rador en T u r i n , y fe jurafíe, y ratifír pemdor
noyy nod algun Óbiípo,no auia de fer ampara caífe efte afsiento y concordia. en Turin,
M e x d n - do,ni defendido,y aula de procurar ^ ^ / j / n • • > ^
dro, el C ó d e , q fuelle puefto otro en fu lu j JJeia y da a e L r r m a p e a L o
g a r , q l ? o b e d e c i ç í I e ynopermidr>q bdrdid^ defuMmrte. X I X .
amo ? € r e s y e r F n n c i o e cíe n r a s o . 71
que fiel y leal mente ayudariaal Rey y lino le cupiera la fuerte de fu còqui
contra qualefqoiere rebeldes fu y os, fta detro de ta an gofios limitéssiu a-
defde el puerto de la Cluía hafta los nimo era tagrande,q la quifiera efte-
Alpes,y por todo el codado de T o l o - der hafta las coilas de nueílromare-
Í L y Cahors,y la Pro en ça: y qucdaro pero para profeguir fu cóquifta mas
concordes devalerfe y ayudaríeiiem adelante^auia de tener primero guer
pre q les parecieííe feguir la emprefa ra có los reyes de Caftilla y Leo: y a-
de la ciudad de Auiñon,excetado en quello era difícil de c o n q u i í l a r í e , en
aqlla cófederacio a los reyes de Fra* en co tradició de tapoderofos Princi
ciayLe5,y al conde de Foícalquer:y pes,y de los infieles.Mas como fu ani
determinaro, q en cafo q entre íl t u - mo no fe podia encerrar décro de aq-
uieííèn alguna coticday eftiiuieíTen a llos limites emprédio de apodera ríe
lo q en ella juzgatTen elArçobifpo de déla ciudad de Badajoz,q era de mo-
Tarragona, y do Bernal do Galceran r©s,y déla coquiíla del rey do Fema-
P^Tce el de
de PinoSjGuillé de Sobrano^ Ramo do de L c ó r p e r o el rey deLeo juco vn
León al de
Concierto de Agolt.Pero no fue tan cierta y fe- bue exercito,y fue cotra elrey dePor
Portoval^
del de ^ f - gura eíla cocordia,q el rey de Arago togal3y vuiero vna bataíla3en la qual
y lo q de
rdgo CÚ el no tuuieíTefu cófederacio muy eftre fue el rey do Alofo vé cid o y prefo: y
dj fucedé*
Çonde de cha con Ricardo conde de Puytiers, en la có cordia q afsétó con el rey de
Le5,porq pufiefe fu perlona en l.iber-
hijo del rey de í n g a l a t c r r a , con el
hijo.de i de qual fe vio en Najach por el mes de tad?fuele toreado dexar a Badajoz, y
ino-dUter A b i i l deíle mifmo. año: y allí fe confe toda la tierra q tenia debaxo de fu fe*¿
rd„ contra derarbn, y vnieron para valerfe con- norio defdeMiño al caftillo d Lisboa;
el Conde tra el códe don Ramoiijquefue Prin
deTolofa. cipe de gran valor,y era muy fauore- ^ Q u e don Tedro Ruyz, de
cido del rey Philippo de Francía:por Zfçajrra àefediò elfeñoño de lAlbarra^in,
que fue cafado con Coílança fu her- fin reconocer -pajfdWje dos Reyes de
ínana_. En aquellas viftas Ricardo ¿re- Cajidk y d r a g ó n , X X / .
vey don momo ei legundo
O Ñ Pedro Ruyz de panol hayá quedado én la meitiófít M
Açagra^en eíle tiem- de los nueftros. Muchas vezes deli- K
¿el Jenor po andana mas de lo berar o entrabos reyes por ella caufa
de Í£lb¿r que folia alborotado de perfeguirle hafta echarle de íus íc
rd%¿n y fu con gente de guerra^ noriosmias como fe trataua i ú n t a m e
jpradccid, y con los mas de íns te del derecho de aquella ciudad , y
coquefue deudos y vaííallos , fe hizo fuerte en cl q tenia el rey de A r a g ó n , era muy
jeñov fin Albarrazin, porq fe temía del rey de notorio por fer de fu c ò q u i l l a , como
reconocer Caílilia.Era tan valeroío,/ ayudana- ya eílaua reconocido > quería mas ci
d ningún le en tanta manera el íitio y fortaleza rey de Caflilla, q eítuuielie Albarra-
o
de aquel lugar,que podia co fus ami- zin en poder de do Pedro,qfe entre-
MeJ,
gos y vaííallos defenderfe, íi alguno gaffe en manos del rey de Aragón ; y
de los reyes de Aragón ò CaíHlla de- por otra parte reputan a a injuria fu
xauade val e r i c e n que hizieíle reco- defobediencia y íoberuia,y deíTeaoá
nocimiento como vaííalio a ninguno fu daño: y no fe oíFrecia ocafio como
deílos. Su cedió que pretendiendo ca emprédello, d manera q no fe íiguief
da vno d é l o s reyes jq era fu vallállo y fen mayores inconuiniétes.Vieronfe
natural a dexaua de ferio de en tram- en Agreda por efta caufa los reyeSj
boSjdiziendo queno deuiá naturale- por el mes de En ero, de M . C L X X X Cofsdtfd^
za ni vaííallaje a n i n g ú n Principe del V L y a l l i fe determinaromq no reci- cío de ios
mundo 3 y que eftaua fuera de fu fe- bí efsé de alli adeláte>ni acogiefsé en Reyes de
norio , nombrandofe vaffailo de San- fus reynos a don Pedro, n i a ninguno CdflilU y
ta M A R. I A y lenor de Albarrazin^ d fus hermanos ni gctes, exceto a d5
como lo acoftumbraron fus fuceíTo- G o ç a l o Ruyz de A cagra,va{salio del contrd del
res . Quan do los reyes eftauan entre rey de Caílilla.Fueron los hermanos fenor de
£ difcordes > que é r a l o mas ordina^ dedo Pedro,d5 Garcia>don M a r t i n , tAÍbarrd*
n o j don Pedro tenia fu partido bien don Goncalo,don Rodrigo, y d ó H e r •KÍn> y fus
feguro: porque cada vno le codicia- nando; y todos eílauan muy hereda- herederos*
iia para íijpor fer tan oportuno y c ó - dos en los reynos de Caílilla y Ara- y quufm*
modo aquel lugar^para oiFenddr con gón: y don Heniando tuno el feñorio ron*
fu avada a fu contrario.Tenia en Ca- de Calatayud y Daroca en honor, y
ftiíla., y Aragón, y Nauarra s muchos fue padre de don Pedro Fernandez
p a ñ e t e s y amigos:y íi acaecía que los de Açagra feñor de Albarrazin.
rey es eftauan en gran amiftad y con-
formidad, el fe acogia a fu tierra, y a GfDelreconGctmiento q Ç a *
aquella ciudad, como a muy cierta y fïdn Vizconde de Bearne ht%o ai Rey >
fegura guari da. Era tan prudente y a- por dquel eftadoi X L I I .
i l u t o , que mas fe guardaua en el de-
S T A N D C el
po de la paz q en la guerra í y c5 efto
Rey de Aragón é n
nunca el rey de Aragón,ni el de Ca-
Huefca,en el prin*
ílilla.llendo tapoderofos reyes,auié-
cipio de H obrero,
dofe confederado contra el para de-
d M.CLXXXVIL
ílruyrie,y echarle d é l a tierra,yapo-
derarfe della,conio eftá dicho,pudie vino a fu coree Ga-
ro fer parte para acaballo: lo q no fe ílo vizcode de Bearne,y le hizo reco
íi es mayor hazaña q de cauallero £ P nocimiento por aql feñorio, como la
vizcodefla doña Maria fu xn.adre,y le
h 5 preftà
Libro IT. de los Anales.
M . C- preílo homenaje, como v a í M o , por ^^^^^^M^ E ^ b r Ò el Rey cortai
L X X X íi,y fus íuceíToreSjde coda la tierra de W ^ ^ ^ m a íos Aragonefes} m
VIH. Bearne y Gafcuiia,excetádo algunos W ^ ^ ^ f f i M e^ a«0 ^ CLXXX
lusares que tenia Ricardo Conde de ^L^^^KS VIII.en principio del:
Puyciers hijo del rey de Ingalaterra: en la ciudad deHuef-
y prometió de le valer y feruir con fu ^ l P ^ w ^ w ^ ca-.y boluiedo a Çara-
perfona y vaíIallos3cocra qualeíquie- goca,c5 la rey na doña Sancha fu m u
re Principes fus enemigcSjíio ü e n d o ger> eftado en íu Corte do Ramoo de
entre ellos Ricardo, que fucedio en CaftelIezuelo.Obifpo de C a r a g o ç a ,
el reyno de ingalaterra poco defpties don Ricardo Obifpo de H uefeas don
defto,porla muerte del rey Enrique iua Obifpo de Taràçona^ do Bercn-
fu padre. guer de Èntença,do Hern5do R u y *
Sakdino ç p o r efte tiempo Saladino. que a- de A ç a g r a , hermano de don Pedra
Turcsgd" uia entrado en el reyno de íerufalem Ruyz de A ç a g r a , feñor de Albarra-
r a * H k - cori gran multitud de Alarabes,hizo zin,don Garci OrcíZ5Sancho Ducrta
rufaíem^y grail eftrago en la tierra, y pufo cer~ Mayordomo del reysdo Arta! de Ala
echo de t - co contra la ciudad de Tiberiade: y gon.do Pedro Cornel, Aznar Pardo,
lia losChri Vencio a los Chriftianos en batalla, y layme de Vergua, Pedro Sefe íufti-
flidnos de p r e n d i ó a Guido de Lufmano rey de cia de A r a g ó n , y otros muchos ricos Emtyaxc(^
la igle- Hierufalem , y al Maeílre del T e m - h ó b r e s y cauallerosdel reynojvinie- ^ ¿e ei ^
fia Latí- pie:y cercó la ciudad de Hierufale, y ro al rey embaxadores de d ò Sancho p o r t 0 ^ j
»a, fe le rindió a dos dias del mes de O - rey de Portogal, para confirmar de p d r d % ^
- clubre defte a ñ o : y flic ocupada por nueuo las pazes y confederaciones £rmar ^
los infieles jochéta y n u e u e a ñ o s d e f que tenían; y porque el rey don Alón ^ ^
pues q la c o b r a r é los Chriftianos en fo queria,qüc fe comprehendieífc en ^ ¡c m
la primera coquiíla. Salieró d é l a c i u ellas el rey don Alón fo de Leon,yde t ^onC^
dad por partido y concierto los Latí- Galizia , hijo del rey don Hernando, J
nosjy la rey na de Hieruíalcm,y que- y de d o ñ a Vrraca hermana defte rey
Zos Chrt' darò en ella todos los Chriftianos de de Portogal , y fe concordaiTen con
fiidnos q las naciones de Grecia, Suria, y A r - el, embiolc a requerir íóbre ello por
quedUron menia^y délas Teclas deloslacobitas, fus Embaxadores:y con efto^ por en-
en Hiera Gcorgianos,y NeftorianoSi y fue co- ronces no/e t o m ó con el rey de Por^
fiUm. fa notable^ y aduertida por hombres toga! nueuo afsiento, hafta que anv ^
curiofos de femé jantes acaecimien- bos eftuiucíren vnidos; y p r o c u r ó de ^ ^fra(r$
tos, que auiendo fido el Emperador traer a efta liga al rey de Nauarra, ^ conC%„
Eraclio, el que en tiempo del Papa por la íinrazon que le aula hecho el ^ c ' m ¿
Vrbano fegundo , ganó la Cruz en rey de Caftilla, en no le guardarlos ¿gNM¿tr^
que nueftro Saluador padeció muer- capitulos y conuenciones q entre c~ ^
t e , fe perdió en efte tiempo , fien- líos vuo,fobre la preteníion del rey-
do Patriarcha del miímo nombre no de Nauarra y fu coaquifta, en la
Eraclio, y Vrbano tercero Summo qnal auia fobreíeydo el rey de Cafti-
Pontifíce. Ila,deípucs que cobró a L o g r o ñ o , N a
^ n á r r e t e , y Biruieíca, y otros lugares
y De la COCOrdta que fe tra-* que tenia el rey don Sancho: y fue ef-
tò entre el Rey don *Alonfú de d r a g ó n ¡ y to fácil de acabar co el rey de Ñ a u a r
don Sancho Rey de Nmana* X L I 1 I , ra; porque fe tenia por muy agraaia-
, — í-— - • • do
R e y don Alonfo el fègiíncío. 86
¿o en auer perdido aquellas villas q ráiiid5y afsi lo j urarori él Rey don A- '
pretendía percenecerie, con toda la lonfojy el Infante do Pedro fu hijo,y X C L
tierra hafta los montes de Oca* Con el rey deNauarra3y fu hijo el Infante
Zòs Reyes certaro de verfe el Rey de Aragón y don Sanchory ambos reyes hizieron
de ^frttgo Nauarra, fobre efta razón en Borja, plevto homenaje a don tierna Ruyz.
j Nauar- adonde vino el Rey don Sancho a fie En el mifmo mes eftando el Rey en
ra fe -veen te de Setíébre, de M . C X C . y all i fe D a r o c a , í e tornaron a co firmar eílos €4 fe bmí-*
en Bor'jd, confederaron de fe valer y ayudar co capitulos,y los ricos hombres lo jura uen a con-
y cofedera tra el Rey de Caftilla, y defender y ron de hazer guardar y cuplir: y que p r m a r Los
eontrd el amparar cada vno el reyno y tierras en cafo q fe quebrantafsen, dexanan coaertos*
de Cafii- del otro:y para mayor fegaridadpu- al rey y reynojè yrian a feruir a] otro y . j u r a los
lU.yías fo el rey de Aragó en manos y poder Rey . Los de Aragó fuero don Artal ricos hom~
rehenes q dedo Fernán Ruyz de Acagra,q te- de Alagon, don Pedro Cornel,y don hres^de de
feddn. nia los honores de Daroca,y Calata- Ximeno Corn el ^ Miguel de Balma- xar de f e r
yndjios caílilios de Borja,Mal6,Sos, çan, Aznar Pardo,Síícho Duertaj do mr ál rey
,Ruefta>y Pitillas : y el rey de Nauar- Lope Ferrench de L u n a , Pedro de q los que-
ra otros cinco caftillos > que fueron •Eftada, Pedro Sefe, que fucíufticia brantafje¿
Santa M A R l A de Vxue, Valtierra3 de Aragón j y gran pnuado del Rey. j ferm r a í
Ablitas, Montagudo, y Caíleilon de D e l reyno de'Nauarra > Iñigo de O - otro*
Sangaeíla:y fe entregaron primero a riz, Almorauid,Miguel de Lerar,Pe-
ios porteros reales^y defpues fe puíie dro de Calcante, Bartholome de Ra^
r ó en poder de don Fernán Ruyz3par da , Lope de Val tierra Mayordomo
ra q ios de Nauarra los tuuieflen por del Rey,Pedro Ladrón.
e l Rey de A r a g ó n , y los de Aragón f En efte mifmo año parece por me Cerca eí
p o r el Rey de N auarraty en cafo q no morías de aquellos tiempos,q d Rey Rey dlcd*
íeguardaiíen las pofturas,y quebrati fubiò ál condado de Ribagorca.y tu- ftilla de '
taíicn las conuenciones q tenian af- no cercado el caftillo de Montañana. Mont d ~
fentadas^íe rindieíTen por don Fcrna ndnd* .
Ruyz los diez cadillos al R e y , por '^fDe ta íigd y confeàeración
quien no qoedaffe de cüplirlo:y qna- • que fe affentò éntrelos Reyes de ^jfrd-
do don Fernán Ruyz no quiíieíle te- gonyteou^ P o r t o g d . x L l I I I .
ner eítos caftillos, fue conGertado> " E X A N D O las co-
, que los del Rey de Aragón fe entre- fas de las fronteras .
gafsen con las mifmas condiciones a bien en orden j partió
vno de quatro ricos hombres de Ara el Rey para Huef-
gon, a quien el Rey de -Nauarra los ca > y alli le vinieron
quiíiefse entregar por mano de fus embaxadores de don Pd^entfé
porteros,qfueron don Ártal de A l a - Sancho Rey de Portogal .:;y del AI- los de Leo i
gon , Sancho Duerta ^ Aznar Pardo, garbe fu cuñado > y de donAlonfo y Porto-
Miguel de Santa Cruz.Por la mifma Rey de Leomy de -Galizia 5 y en el g d i y <yf-
fuerte,los del Rey deNauarra fe ama mes de Mayo, de M X X C I . fe con- rdgon^fm
de entregara vno de quatro ricos ho cluyó" la paz Y] confederación en- poderla hd
bres que el Rey de Aragón eligieíse tre ellos : y quedaron aliados de no con q~
de aquel Reyno ^ y fueron nombra- hazer paz ni tregua, fino de voltitad trajín yo*
dos Pedro de Cafcante,Bartholome y confentimiento de todos. N o le de luntad d i
de Rada,Lope de Yakierra^y Almo- clara por los Autores, mas antiguos., to dos.
h fu®
Libro í L de los Anales*
í v l G - I fue en eíle tiépo>qiiàndo el Rey de todo el condado y tierra de BlgorráJ
X C l t í I . Aragón enero con muy poderofo y con la hija de Bernaldo conde de Co ï>d d Rty
aran exercito por el reyno de Cafti- menje, nieta de Centullo conde de di codede
FJde . A - Fia, haziendo cruel guerra y eílrago Bigorra,que era fu pri ma:y aquel ef- Bédrne ert
rctgon en- por los lugares de las fronteras: y lá- t a í o en defeto de varonj pertenecia táfáfhma
tra amge lleudó el Rey de Caílilla cotra el por al Rey por r a z ó n del feudo. Diofele con Id hija
te por Ca- ¡aparee de Agredajentro en Aragón, con efta condición s que en cafo que del conde
JiUla y j d deftruyendo y talando todos los lu- mnrieíTe íin dexar hijos varones le- de Comen
deCdjiiíld gares por do de páísáuaj y fabido por gitímos de la codeííà> que era menor ]e) él coda
por ^ f r d ' el Rey de Aragón , mouiò contra a- de edadj boluieiíe el condado de Bi- do de B i ~
o-o¡y fe da quelía frontera muy apreíTuradamen gorra al Rey^y a fus fuceíloresjdexa- gorra DÍH
bdtalíd : te j y dio batalla ai Rey de Caftilla, dole el efiado durare la vida del Viz- culado.
-vece el dé en la qual quedo vencedor, y íiguio conde, 0 dándole cinquenta y cinco
lArago^y ei alcance y Vitoria: y allende el gran m i l fueldosMorlanefeSjComo al Rey
pnde mu- de numero de gente que de los ene- bien v i f t o f u e í f e y referuofe el Rey
chdgente* mígos murieron en aquella batalla, todo el val de Aran c5 fus terminóse
fueron preíbs quatro m ü perfonas, y y que fe hizieíTe a los Reyes de Ara-
Cobroíe el deípojo y prefá que llena- gón homenaje por el caítillo de Lor-
ua,que era muy grandb. da^y por todos los caftillos y fortale-
zas del codadoi y fe entregáis en por
y Como reduxo el Rey d f u los vizcodes de Bearne^ayrados ò pa
obediencid d Armengol Conde de Vrgei, y gadoSjfegu la coftumbrede Eípaña.
q m d i ó d Condddode :Bigórrddl ViZj- j D i o ei Rey por efte mifmo tiem- D d el Rey
conde de Bedrnes en dote con Id hijd po a la orden del Efpitai de ieruialcs al Cajh*
d d Cande de CoMen\e* X L K y al Maeftre,que llamauan entonces üdn Id -vi-
Confirmd Efpues defto^enel a- de Ampofta5 y fe dezia Armengol de lid de M o
d Rey 4 / n o í í g u i e n t e de M . C - Afpa,la villa de Cafpe,que eftá junto ÇQn.
Conde de X C Í L eftándo ei rey a las riberas de Ebro, en los confines
Vrget las en Tarragona, por el de los Edetanos,llergeteSiy Ilergao-
feudos 3 y mes de A b r i l , confir- nes s en vna región muy abundoíà y
le dddGe- m ó a Armengol Con fértil: y fue en fu tiempo efta orden
huty Me- de de VrgeL la donación que el Prin- muy heredada en elle R e y n o . Eito
qmmn%ds. cipe de Aragón fu padre hizo, al pa- fue eftando ei Rey en Huefca, en el
dre del conde, de la ciudad de Léri- mes de M a r ç o , del año de la N a t i u í -
da en feudo, y de las villas y caílillos d a d d e M X X C O L
deAytona,y A l befa: y en recópeía de f En el ano de M . C X C í í í í. á Mdtd aí
Ja quinta parte de Lérida, que el Prrn diez y feys del mes de Hebrero, fue A'rcobif-
cipe de Aragón aula dado a la orden muerto por don Guillen Ramon de po de Tdr
del Temple 5 dio el Rey al conde de Moneada, fegun parece en antiguas rao-ond.
Vrge»!, los caíiillos y villas de Gebut memorias , don Berenguer A r ç o -
y Mequinenca> y afsí parece^ que re- bifpo de Tarragona, que era del l i -
duxo al conde a fu í e r u i c i o , y d e x ó naje de Vilademuls,que fue muy no-
dedar fauora Ponce de Cabrera fa ble en el Principado de C a t a l u ñ a : y
adaeríario . T a m b i é n en efte mifmo en el mes de lunio íiguíente m u - M u é m y
año por el mes de Setiembre, dio el rio don Sancho Rey de Naiiarra,que aiahdvç*
Rey a G a ñ ó n Vizconde de Bearne, llamaron d Sabio > y fue muy va- dd Rey <
leròíò
Rey don Áíonfo el fegLiftda 87
lerofo Priñcipé.Efte déxó d e k R.ev-= poíTeyan, íínhazer entóiícés ottb da-
'Bbú San- na fu mugér3hija delEmperador don ñ o en cierra de Chriftianos.Eftos A l - x e n í t
cho de Na iUoníb,a don Sancho^que le ib cedió mohades co fu Miramomelin iuceff,
narra j f r en el R e y i i o , y al InfaíiEe don Her^ llegaron a Seuilla eon gran exercitoi
fucefstor/é nando 3 que le arraftrò vn cauallo, y y la oeuparon:y de álli mouíeron por
m u r i ó íin dexar hijos. T u n o tres hi-la campiña de Cordoua, y pallaron
jas Ja priraera llamaron Berenguela* adelant€,hafta llegar a la lierra^de la
que caíó con Rieardó Rey de íngala qual fe feníeñorearon i ganando los
terra, y murió fin dexar fuceísion; y mejorés lugares y caftillos que por
ella aula. Era tan grande el poder del ' Poézr dd
dona T e r é f a , que m u r i ó donzella: y
dona Blarteáíque cafó eon T h i b a í d o M i r a m o m e l i n , que quedaron deba- Mïramó i
Conde de C h a m p a ñ a , padre de T h i -xo de fu íeñorio los Rey nos de Tre- melitti
baldOíCjiíe fucediò defpües en el rey- mecen , Marruecos, y Tunezi y t o -
no deNauarra^ da la Andaluzia ; y nunca paílaua a
Efpaña fegun el Rey don Alonfo eí
f f D e Id batalla èn que f u é X . eferiue^con menos de cien m i l dd
cencido el Rey don ^flonfo de Cafldla eaualloi y en cíla fazon tenia muy
far los moros^ \unto a la yilía grande diípoíiciori de hazer mucho
de i^fUrcas. XLV1¿ daño en íá cohquifta contra los Re-
O M O en Efpaña ca- yes de Efpaña: íeñaladamente por t é
da d i á yuan perdien- ner eí Rey de Cáííilla guerra con los
do tierra los infíeleSj Reyes de Leon,Portogal,y Nauarra?
el Miramomelin de y algunas vezes con el de A r a g ó n : f
mzlin de
Africa i quesera el fe- era tan grande la mi íeriá de aquellos
\Africa
ñ o r vnioeríal de los tiempos, qiie fegun el mifmo Rey do
smhiagen
moros de poniente:, ílamádo lucefF Alonfo el X¿ eferiue, paíTauán con ei
te a Efpa-
Mahozcanut, embiaua cotinuamétd Miramomelin,y fe juntaua co el vnas
nayy quie
g é t e de giierra3pará déféder losRèy vezes ricos h6bres,y otras el infante brés de Ca
gra*
nos yfeioorios que en ella poílèya: y do Pedro de Portogal,y el Rey deNa ftilla,y o-
en efte dempo pafso gran poder y m í narfá:y eító no nos cauía tata admira trúsBrin^'
mero de moros.Efte í ueeffera nieto ciojcomo quado oymos,q elCode íu cipes^fe'^w
de Á b d e l m o n , principal caudillo dd lia truxo los moros a Eípañaipof qud tatutn con-
los moros, qiíe fe llamaron Almoha- fue eaufa de fu perdició:y íi bie lo co t i Mira-*
des, que fe levantaron contra los Al» íideraíremòs,no es menos demaraui mm
morauides en tiempo del Empera- llar, pues effcuuo en efte tilpo ta cer-
dor don Alofo Rey de CaíBlla, y los ca de perderfe-porq el Rey d5 Alofo
echaron del íeñorio de x^frica, fien- no era mas de Rey dd Caftilla, y de
do Reyes y íenores de toda la tierra^' Toledo.Pero el fue de tanto valor, y
Fue vencido y muerto fu Rey Abo- en la necefsidad fus ricos hobres Id
hali,y quedaron apoderados en el fe- íiruiero eon tanta lealtadyq pudo re-
íiftir a la mayor pujaça de la morifniá
Mdrrué-' no rio de toda A frica, y pulieron la f i -
cas filia lia de fu Imperio en Marruecos: y en de aquellos tíepos,aun que fe vio efi
tata tribulació y peligro.Qiíando fu-
dtl Impe- el tiempo del mifooo Rey de Caftilla
po, que los moros veniari con propo-
rio de los pallaron a Eípana^y quedaron pacifi»
jCtodepaíTar adelante, por eftoruáf
'-d'lmoha-. eos fenores de todos los Reynos y
des* íenorios que los Á l m o r a u i d g en ella- el grade daño ¡jr eftrago q en la t i e r r i
baxia%
Libro I L de íos Anàleg
h m m s á y m t b toda la g e ü t e quepu- que fe dezía Fray Gilberto Hora!, y
XCVL cla,y rfíaiiio co era ellos por les dar ba Ponce deRigaido,Maeftre en el rey- Da eí Rey
tallaíCániinadoniu^apreíTuradameii no de Francia^y Arnaído deCIaramo d Id orden
M ítej? Jo te a les tomar el paílbjpor donde pen te Í que era Maeftre de la mifma or- del Te-p/e,'
iAíonfo de fó que aaian de entrar: y llego hafta den en la Proença^y en algunas Pro- d ^flham^
CajldU y la villa de Alarcos con demaííado a- túncias de Efpaña: y ante ellos, y en
•Veadd éH niniOjno queriendo efperar a fas gen prefeíicia de Pedro de Colonge Co- rios>y Id
^Cláreos tes que le yuan a feruir en aquella mendador de Tortofa, y de Bernar- Vend del
de los mo- guerra: y vuo batalla entre ellos, la da de Soro C o m é d a d o r de Garde'ns Cíde
rosjpoy no qual fue muy cruel y faiigrienta3y en y de Ramon de GaroWy Ponce M e -
ella quedo vencida el Rey don Alón nefcals Comendadores de Moríçotí^
jugentCji íb3y los fu y os. Fueefta batalla a diez y de Ramon Ferradella C o m é d a d o r
y ocho del mes de lo lio $ del año de Corbins, y de Fray Folch Comen
M C X C V . de la qual facaron al Rey dador de Azcon,dio el Rey a íli o r d é
los íliyos caíi por tuerca ^ y íe puíie- las villas y caftillos de Alliabra,y O r
ron en í a l u o , auièndo determinado rios,y la Peña de Ruy D i a s q u e fe d i
de morir en el campo peleando* xo también la Peña del Cid.Eílo fue
por eí mes de Abril:y de alli partió eí
'D^e la muerte del Uey dorí Rey para Barcelona, y pafs ó a Perpi- Muere el
ñanjadonde fue agratiado de vna lar Rey enPer
tAlonfo de d r a g ó n ¡ y corno difyufo
ga dolencia,de la qual falleció a veyn p n d n .
deftisfmorios. X L V I I .
te y cinco de A b r i l > del mifmo ario>
O R, eí mes de Mar- riñiendo fus Reynos y feríorios en
Kedu^efl
cordel añofíguiente^ grande paz ^ no folamente los deíla
d id fíhe^
eftando el Rey de A - parte de los montes Pyreneos : pero
diectd del
ragon en Carago ça , el Codado de la Proença> y los otros
Rey do Pe
fe procuró de redu- eííados de Francia > r e c o n o c i é n d o l e
dro Xime
zir a fu obediencia a como a fe ñor í ó b a r a n o en codo Beár
nex, de Vr
don Pedro X í m e n e z de V r r e a , que fíeáGafcuñajBigorrayComeogejCar Ld diu 'iÇio
rea.
fe tenia por agrauiado del > por le a- cafonàí Befes jy Mompeller.Tuuo de que fe hi*
uer quitado el honor de algunos luga la Reyna doña Sancha tres h i j o s , al %g en1 los
res que tutio fu padre ^ en los qual es al Infante don Pedra,que q u e d ó fu- ejlddosyen
p r e t e n d í a fuceder:y fe concordo con ceííór en eí Reyno de A r a g ó n , y en tre los hi-
Don o^V- el^por medio de don Ártaí deAIago, el Principado de C a t a l u ñ a , y en Icrs jos delrey.
tdl de xA- Alférez del Rey,y de Ximen de A r - Condados de Ro0elíon y Pallas, y em
hgon} xJÍÍ ttifeíla, a quien auia hecho merced todo el derecho q le pertenecía def-
fere^i del el Rey del puerto de Saíott > y de o- de la ciudad de Beíes^ haíla ios puer-
Rey'.Xime tros heredamientos en el campo de tos de Afpa-.y al Infante don Alonfo,
de xArtu- Tarragona, que era muy fauorido y qfuc inftituydo heredero en el Con-
Jelld pri*. priuado fuyo, y de Galindo de A n d - dado d e i a Proença^ Aymilían, Ga.
iíddo del ílon,Guillen de Agramontej lordan u al dan > y Redon , y en el derecho
Rey. de Pina, y de otros ricos hombres^ y que le competia fobre Mompcller,
fue a fu feruicio * D e alli partió para de que el í e h o r d e aquella villa le a-
la ciudad de Lenda3adondc vinieron uia hecho reconocimiento. A l terce-
el M a e í l r e de la cánalleria del Tem- ro hijo, quellamauan Hernando,de-
ple , en las Pro túncias de Yitramar, dicó para que fueíTe Monje de la or-
den
R ev den Pécíro cl ie2iincIoi
de de Ciftels en él monefterio de Po* D é las cortes que-fi'eomó^
Tuvddcio blete, q el aiiia dotado de grádes reri ' carpyren la Villa de Darocdy d donde té*
de Poble- tas3y iè començo a fundaren tiempo mo el Infante don Pedro la pofféfsíou
te j a r a fe- del Principe don Ramon fu padrea del Reyno,1 X l V l I L
puíturade adonde el Key don A Ionio femando
los Reyes, enterrar: y,fue de alii adelante dedi- -D 1 E Z-y feysde M á
cado paralas fepulçuras de los reyes yo , defte miftíio añoj
de AragOj Como antes lo auia íido el fe celebraro en Cara
Queda la monefteriode Sduan de la Peña.De- goça las horas y exe-'
Meynatu- xò al infante don Pedro debaxodel qui as del rey do A lo-3
toray go~ poder y tutela de la reyna dona San- fo: y e I. mifm o .dia fiie-
uernadora cha fu madrejordcnando qileella go ro-por e U n i à n í e do Pedro íirhíjoyfó; GonfírMá
uernaiTejy poíeveiTe (lis citados y rey fír m adoS;! os fu e r o s;ílv íos 5y co i t u b.r e ¿d Infamé
nojiafta quefueííe de edad de v c j m y pn.Liilegibs .del reyno de Aragó j. q don Pedra
Hijas del te anos.TLiuo quatro hijas,de q en íii el rey don. Alonfo el primero,y el rey los fuSYOS^
Rey , y fu. tertamento no haze mención; Upri-4 do Ramirój y el Principe do Ramon 'Mahie d é
Juccfiton, mera dona Coftanca^ que eftaua ca- B ere n guer ies auian co cedidoíeílant hs'úhif. \
fada co Emercio rey de Vngria^que do preíentes;dó: Rainon de-Caftelle- poJyrfcoi
defpues cafó con el Emperador-Fe^ z uelq O b i f p o d . e C a r a g o ç a , d ó C t á r - homhns*
derico rey de Siciliaty doña Leonoo cía Frontín Obifpo de Taraçpna, do
y doña Sanchajqüe cafaron co padre Gombal O b h f o cie.Leridajdó Ricaf
y hijo, ambos condes de la ciudad de do Obligo de Huefcaj don F e r n á n
Toiofajy doña Dulce, que fue M o n - Ruyz, de { A ç a g r a q u e íuced ió; en el
Fundaáo ja del monefterio de:Xixeiia,de la or Señorío de Albarrazin a don Pedro
de Xixe~ den de S. luán,que es vna oiuy inííg^ Ruyz fu hermanq^dp- Guillen de Ca-
na, ne.yreal cafa, queei y la reyiiadon.a ft-ellezuelo > .Mayor^pmo de la corte
Sancha íu muge;i>fundaron cerca de del rey, fenor en ti'uefça, don Pedro
Carmena., Joncq a laS;.ttberas.de[:rÁQ Ladro A Iferez fei1orfen T e r u e l , don-
À,Ícanadre,de 'íkeligiofaSjhijas de r i - Artal de Alagqn, don Pedro Córnei^
cos hombres.,, y cauaUçros pria,c¿par- do Ximeno-Corncl, don Berenguer,
les.Por emendar el rigor deitefta-mc de Encença-fe-nór e^..Cala.tayud,-dop|
ro de la rey na donaPetronilá fu ma-, Martin Pérez de Villel feñor en Fo^-
* ore,q en laílicefsio del reyno de A ra çesj do -Sarcia. Ortiz-ícñor en.Àran^
Sujhtuye excluyó las liijas,admkiò;iasfii- dardori r.cdro Xime;ne¿ de Vrrea íe^
et Rey las yas 5 eii caf0 que miïrieíieo fus hijos, ñor en .Vr'rea, García de A í b e r o . Mí-,
htjas enjaL ¡]n.dexar herederos. varones,y las lia ^uel de Santacruz,dó Ximeno, de Ra:.
tade oijas_ fas m ó a la íbccísion del reyno.Fue Prin da,do Bernaldo de Benauéte, Ramo
en la fucef cipe muy piadofo y cari ranino :y dexó. de Eftada,.y-Oçros ricps hòbres y caua
pon. grandes rentas alos rnoneil:erias,y or- lleros del reyno:y para.el mes deSe^
denes deíli reyno, príncipaímcote a fiebre í]guiéte,fuerQ llamados a cor- C ú r m iM-
íos del Temple y fan luán:y era ta ha tes en la villa de Daroca, losPerlados
neílo en fu vida y columbres, que y ricos hombreSjmefnaderos, y caua tomd el
mereció fobrenombre de Caílo.; E n í l e r o s y procuradores de las ciuda- Rey eltim
Hambrey el miímo ano que falleció el rey don des y villas del reyno ; y fue a ellas la loypoffsf*
fefie en Alonfo, vuo gran hambre y peílilen- Rey na doña SáchaiC.5 el i nfan te don fion del
Cataima. cia en el Principado de Cataluña, Pedro íiï hijo.De voluncaa y cófenti- Ueym*
itúeneo
Libro 11. délos Anales.
M.C- miento de lá Reynaíy de la corte, to- la entro por fuer ça de armas ^ y hizo
mo el Infante la poíTeísió delReyno> mucho daño y eftrago en aquellas c o
XCVÍL
y fe intitulo Rey5y t o r n ó a confirmar marcas,de q fe íiguieron grandes no*
generalmete a todo el Reyno, y a los uedades y alteraciones en Cataluña,
particulares deLy fus fueros y coftli-
bres y p r i u i l e g i o s . T o m ò entonces a 4fD e la difeordia que fe m o -
fu mano todos los honores y feudos mo entré él Rey don Pedro la Rey na dona
d é l a s ciudades y villas de la corona Sdnchafu madre^y de las i>iflas que fo-
real que tenían los ricos hombres,pa hre efio ym¡entre los Reyes de Ca-
ra los repartir y cófirmarjfegíí le pa- f l i l l a y yAragonyy de la concor*
recieíTe-.y confirmo a Fortuno Cabe- dia que allí fe capituló*
Ça > Maeftre del Efpitai, en el Reyno XLIX.
de Aragón, y aquella orden, l a c ó n -
cefsion que fu padre por fu teftamen N eíle t i e m p O j f i e n d o
to les h i z o d e la villa y cadillo , de el Rey de Aragon,de
Samper de Calanda, En el principio ! i" edad para regir fus rey
f u gere en de fu reynado , fe pufo toda la gente nos, eftando e n Cara-
orden, pa- de guerra en ordé^porque el Rey de- goça, vinieró a fu c o r -
ra fauorc- termino de focorrer al Rey donAlo- t e el Obiípo don Ra-
cer al de íb de Caftilla, que cenia fus Reynos mon de Caílellezuelo, Fray Pedro
Cdfldla , en el poftrer peligro , al tiempo que de M o n ragú do > Maeftre del T e m -
ejiadopa- ple , don Ximeno Cornel Mayordo-
el Rey don A Ion lo de Leon5y el Rey
raperder- mo del Rey , don Miguel de Lueíia
don Sancho de Nauarra, que auian
ofFrecido de hallarfe con el adarla Alférez , don Blafco Romeu , don
batalla al Rey íuceíFjdeípues que fu- Guillen d e Caílellezuelo , don Ber-
pieron 3 que era vencido en Alarcos, naldo d e B enauente, Atorella, Pedro
le recogieron, y comen carón de ha- Sefe,don Arta) de Alagon , do Pedro
zelle guerra dentro en fu Reyno: y G u t i é r r e z , AíTalido de Gudal, Gui- Difcordi t
entonces el Rey íucefF pafs ó co mu y lien de Tarba repoftero del R e y , y entre el
p o d e r o í b exercito a poner cerco fo- otros ricos hombres y mefnaderos. y Rey y U
bre Toledo:y llego a cercar a Cueca. c o m e n ç o por fu períbna a entender Reyna f i
Por eíla entrada de los moros5el Rey en el gouierno y adminiftracion de madre.
don Pedro mando j untar toda la gen la jiifticia. Pero defde el p r i n c i p i ó l e
te de guerra en Daroca j que é r a l a fu reynado nació gran diíTeníion y
principal fuerçade fus fronteras con difeordia e n t r e el y la Re y na dona
tra los moros,y la mas importante. Sancha íu madre,de que fe recrecie-
Vandos en CEn el ano íiguiente en el Reyno ron grandes alteraciones e n el Rey-
tve el Con de Aragón, y Principado de Cacalu- no : y la Re y na eftuuo con mucho te-
de de Vr- najcomençaron algunas dilTeníiones mor, y recelo de fu hijo, y no fue tan
gd.yeUU y difcordias éntre los ricos hombres, feruida ni acatada d e fus priuados y
Fox, que fe partieron en dos vandos, por miniftros, como fuera r a z ó n : y n o fe
la differécia q auia en toces entre A r íiaua de fu hijo , y fe auia recogido a
mengol Code de Vrgel, y Ram5 Ro los lugares fuertes, que eran fuyos,
que fe auian aleado por ella,aparcan-
ger Conde de Fox:el qual con los ca-
dofe de la obediencia y fe ñor i o del
li all ero s de fu parcialidad e n t r ó ha-
Rey.Por caufa defta difeordia fe vie-
fta Vrgel,y tiiuo la ciudad cercada, y
ron
Rev don Pedro el fegundo
Juntdnfe ros los reyes de Áfágoñ y Caftilla y dona i Alberto dd Caftelueíli y Pv a- M . CCa
en H a r i * Ja reyna doña Sancha en F^ariza^elvl mon de Viladèmiiísjfé vieron^ en Dá íiL
%a los Ré- timo dia del mes de Setiembre del roca por el m é s de Ñ o ü i é m b r é d é
ano de niil y dozientosíy alli íé cocor m i l doZientos y vnO^y quédárOri Con Por medid
g o y Cdfò d a r o n . q i í e l e r e y n á dexaíTelos cáfti^ COrdés y bien á u e n i d o s . Ellos ricos de dlgunos
lla con U líos y villas de HarízàjEmbicejyEpi- hombres hizieron pleyto hornénájé ricos hbrd~
reyna do- ía>que por eílár en la frontera de Ca- á la réynájqué el rey fu hijo la trata- hrés buiU
na Sdnchd ñilla y fer importantes > eran ocaíloii ria d é alli adelanté con él ácátámién- mn 0 cofiz
por duque ros , con animo determinado de les do que el rey de Sicilia en ninguna es para co
ta mil fuel hazer cruel guerra y perfeuerar en parte podria contraherle mas v t i l - cluyrel
dos Moría ella^y darles batalla campal:y parae- mente-.afsi quanto al linage y noble- matrimo^
vefis* fto mandaua i untar todos los ricos za,como por la defenfa de fu Reyno; mo.
y deliberó de çmbiac por fus E m -
baxadorei
o 1!, délos AnaieS
báxadores al Abbad á í l n e f e j vn ñ o - religiófas de la regla d é ti\
VflL ble ciudadano Romano fa primo ,y el lugar de Peraraon , j u n t ó á íás r i *
ocros^para q con ía aaíloridad trataf berás de Xalon.El Rey fe detuuo en Vd el Rey
fendeldefpòíorióiy íenalaílbn la do- Ç a r à g o ç a , haíla eii fin defte año , y 4 Bdreela
nación pof contemplación de! macri partió para C a t a l u ñ a , y fuero con el na.
monio> y la renta tíafe íe'aiiia de con - el infante do H é r n á d o fu hermano,
íignar a la Reynáiegan'rii dignidad^ don Gafton Vizconde de Bcárne 3 q
tín calo q u é fueiTe con fu hija:y a eílo era muy mancebo 3 don Pedro Cor-
anadio el Papajq en llegado le entre- neL don Garcia R o m e u ^ d o n X i t ó e -
garla al i nía ti ce, y e> pala, io Imperial ho de Foces, Pedro de Sejamenac 3 y
íi fe pudieire facar del poder de Mar Ruy Ximenez de Lueíia.
choaldo,porque ya en.elle tiempo la f En efte año por el mes de Mayo5
Emperatriz doña Goftaça era muer- fegü parece en Anales de CaíHlla,en
ta , y Marchoaldo eílaua apoderado q fe haze memoria Je las batallas, y
de la perfona del Rey > y de todas las reencuentros feñálados q vuo có mo
ï u e r ç a s d e l Reyno . Mas en cafo q u é ros y ChriftianoSjfe pone por cofa no do Beren~
lio fe pudieíTe facar la perfona del tabkjq murió do Berenguer de En- guer de
Rey de fu poder , dezia el Papa, que tenca,y dos mefes defpues G a r c i a O í Entencd, •
conuenia, que la Reyna fuelle có tal t i 2 , y haziedoí'e defto menció en me- y Gdrchi
armada, que pudieíTe librar ai Rey y ñiorias de aquel Reyoo^fegu yo con-
fu cierra de qualquier fuer ça , y op- jeturo, deuieron fer muertos por los
prcfsion de los aduerfarios-.y dan a or moros, en la guerra que el Rey de
den q concertado efto con fus H m - Caílilla tenia con Mkamomelin*
baxad or es, bo 1 u i eílen con los que a*
Cecluyefe § * D e l a g u e r r a qtte v u o en*
uiaembiado el Reyno de Sicilíafo*
gl caf ímié bre el mifmo matrimonio ^ para que tte elKeyy el Vi^onde don Guerdo de Ca~
to del Rey ei Pápalo coolirmaíIeGomo feñor y hrerd^or lafucefsid del Con dado de ^rgel^
de Sicnèí tutor del Rey y del Reyoo. Eílo fe a- y de U pnfion delVixconde* L V í l .
cm Id h m cabo con el Papa: y eftando el Rey
V R 1 0 en efte a ñ o Muerte
de lá de en Caragola el año de M . C C V i l í . Armengol Conde de délyítirm
con la Reyna fu m a d r è y bermana,yi Vrgebqfueel vi timo Conde de
Card? oca nieron los Hmbaxadores deí Rey Fe
d é l o s f e ñ o r e s deaq- Vr&eL
co dmhon derico, y acabofede concluyr con la
lla cafa, q fucedieron
Hd4 del autoridad è interuencion del Sum- por linea de varones
Pdpa. mo Pontífice el matrimonio. deBorelo, C ó d e d e Barcelona y V r -
5 Por el mes de N o u i é b r e d e í l e año geL que fueron muy grades feñores.
Muere Ist
falleció la Reyna doña Sancha fli m à Efte fue muy valeroíb, y cafó con do Cdfdmieto
JReyna do-*
dre,que fe auiaya recogido en el mo ña Eluira Condeíla de Subirats, yno ^ ^cefsia
:ndSamhd
naílcrio de Xixena,que ella y el Rey tuuieró lino vna hija, q llamaro A ti- ^gj¡e Cog
j\4on\ii de
fu marido auian fiindado}y era M o n rebiax^ue en el año M . C C l í í . f e ha- ^
'Xtxenú.
japrofeíTa en e l , y era de Religiofas lia en antiguas memorias auerfe deí- :n
déla orden del Efpital de San luán pofado con do Aluaro hijo de do Pe-
de Flieruíàlem, y le dexaron dotado dro Fernandez,qalo q yo c ó g e r u r o ,
de grandes poílefsionesy retas. Fun- deuio fer do AluarPerez hijo d do Pe
do se también por e ñ e tiempo por or^ dro Fernadez deCaftro^q llamaro el
4en de la Reyna vn moi^aílcrio de C«íl:eIIaíio,q fuegrt feñor en Galicia
y defeendia
ey don Pedro el fegu ndo. 9
y defeendia del conde do Pedro Fer en fu amparo t y defpues fe cafo con a. VL
Suhftim- nandezde Trau a , Qoedaua fuce- don Guillen de Cernerá feñor de l u -
Vil
ciones íora en todo el éílado del Conde fu neda:y luego començo a mouer guer
Conde de padre5declarando que íi el conde tLi- ra cotra ellos el vizcondeD.Gucrao, E l rey re-
Vrgel li i eíle hijo varón5ella racedieíTe en el pretendiendo, que ílendo el varón cibe día
honor que tenia en Ribagorça ^ que nieto del códe:.d Vrgel,auiadeíer pi e, condejfa
eran eítos nueue caftillos, Albelda, ferido a fu prima: y con los de íii van dehdxo fit
MonmagaflrejPeiegrino, que agora doy parentela m a n ó armada entro amparo, y
dizenPaíagrmo^ocafortjCalafanz, por el condado de Vrgel,y apodero- Id Cdfd.
GauafaíPurroyjPilzajCaíTerras-.pero fe de Balagueny de otros muchos lu-
cfte matrimonio no fe deuio efetuar, gares y caítilIos.Por e í l a n o u e d a d no E l yi^cort
y el conde d e x ò a f u hija heredera en queriendo el vizconde eftar a drecho de de Ca-
ios tierras y condadojdeclarando > q con la condeíía doña Eluira,en nom- brerdhaxe
íi murieíTeíin hijos, íiicedieííe doña bre de fu hija el rey fue con exercito guerra en
JVÍiraglojque era hermana del c ó d e , contra Balaguer,y t o m ó lá ciudad, y el condddo
y cafó con el vizconde don Ponce de dealli pufo cerco al caftillo deLorez, de Vrgcl>y
Cabrera,d e quien íe ha hecho men- a donde fe auia acogido don Guerao: el Rey lo
ción A fu hermana íuílituyo el con- y rindiofe con fu muger y hijos, y ma -y eme y
de Armengol a don Guillen de Car* dolos el rey poner en priíion en el rey prende co
dona fu primo,y dexò a la hija deba- no de Aragón en el caílillo de Lohar fu muger
xo de la tutela de la condeíïà fu ma- re,y en la ciudad de laca, en po der d y hijos.
dre^hafta que fueíTe de edad: y fuero Phelippe de Béfeos. Era la muger de-
teftamentarios j untamente con la co íle vizeode D . Guerau d Cabrera do Quien érd
deflaidon Guillen vizconde de Car- ña Elojhermana dedon Pedro Ferna- la yizcort
d o n a r o n Guillen deGerueraiD.Gui dez de Caftro , que llamaron el Ça- dejja de
lien de Peralta,-y el Abad dePdblece. ílellano j y en aquella cafa tuuieron Cabrera*
Dexaua el conde en fu teftarhento at mucho deudo los condes d e V r g e l y
Zep-ctdo
los,vizcondes de Cabrera, deíde el
dé'/ Conde Papa innoecncio la mitad d é l a villa
tiempo del conde don Pedro F e r n á n
ai Pdpdde de Valladolid en el reyno de Gaílilla
que era dejurb y heredad í u y a , y le dez de Traua, que cafó con doña
la mitad
de Valla-
per t ene ci a c om o her en cia d el C o n - Mayor la hija de Armengol conde
de don Peranzurds,y dela madre del de Vrgel hermana del Conde Armen
dolid.
conde Armengol fu agüelo ; y dexa- gol,que llamaron de Caftilla. Entre-
D d el rey
ua aquella partea! Papajporque man go entonces el vizconde don Guerao
en fiado á l
dalle cumplir fu teftamento: y lá otra por mandado del rey aVgo de Tarro
'vixconde
m i cada a fus herederos,con que la tu ja,y adon Guillen Ramon de Monea
con rehe-
meílcn en nombre de la Sede Apofto daSeneícal de Cataluña, fus caftillos
nesy cíer-i
Iica.Muerto el conde de Vrgehla Co de Monforiu J M o n m a g a í l r e , Ager,
iospdjlos.
deíTadona I:luirá temiendo no fueíTe P a t á n í a , y Feneftres, para en fegu»
deípofey da de aquel eftado violenta rldad que cumpliria lo que el rey le
mente por el vizconde don G ü e r a o mandaíïe en aquella preteníion y
XJ conde- de Cabrera, hijo del vizconde don ¿n aquel cafo fele auian de boloer
Ja ha%S 3° Ponce, yde'¿o:SaoMiragÍo; hermana los caílillos: y no queriendo paf-
nación del del conde de Yrgel , pretendiendo far por lo que el Rey ordenaíTe,
efiado d que le pertenecia , hizo donación luego fe auiá de boíuer a la priíion a
del al Rey d o n p e d í ò l y el te recibid la cuidad de laca/y-pbnerfe en poder
Rey,
Libro IT; délos Anales
[. C C~ cié Plíelippe de Béfeos^ dándole el Onaofdàfohfe los Re
IX* Rey faino condneo defJe M o n ç o n yes de Aragón y Na-
hafta laca: y íi no boluielTe a ia pri- uarra, en todas fus d i f
flonjos caftiilos cjuedaíTen libremen feréciaSjporla inftan- Cocordid
te al Rey. Con eíías condiciones fue cía que en ello hizo el de los j ^ t i
puefto el Vizconde en libercadjy apo Rey de Caftilla: porq yes de^jC?
derofe enconces el Rey de todo lo co todo í-u poder y fuerças eíluuiefse ragoy Nd
mas del Condado. vnidos para hazer la guerra cotralos narra» >.
morossy vierofe ambos Reyes delan
5 Q j f ^ f ^ 6 ttèMdàa a Sicilia la te de Mall en en vn capo3a quatro del
Rcynct dona Coftarr<¡¿> hermana del Rey dé mes de íiinio,del año de mil dozien-
lAragon^oY el Conde de U Proenca,y tos y nueue.Yua co el Rey de Arago
de [a muerte del :Conde, do Miguel de Luefia , do Lope Feí-^
zr///. _ r é c h d e Luna,y Aznar Pardo:y ento-
N fin del ano de mil ces el Rey de Nauarra preftó al Rey Prefio d
dozientos y ocho, vi^ vey n te m i I m arauedi s de oro5 y fe p u- de N'anar*
no a la ciudad de Bar- íiero en prendas los caílillos de Pina> ra al de
ce 1 o n a d o Alo n fo Co Efco,Pitilla,)' Gallur, con fus villas: xAragon^
de de la Proença)her- y fe entregaron a don Ximeno de Ra ueynte
mano del Rey de Ara. da,para que los tuuieiTe hafta la fiefta mil mará*
gon: y lleno al Reyno de Siciliaaia de Naiiidad íiguienteíCon condició, uedis de
Reyna doña Çoítança j con grandes q íi para entoces no fe pagaíTe aque-^ oro.
compañi as de ricos liombres y caua- lía fuma de dinero^fe puíieíFen en po
lleros Aragón eles y Catalanes 4 y del der del Rey de Nàuarra,para que los
Condado de la P r o e n ç a : y llegaron cuuiefselibreméte hada fer pagados
a Sj cilla p or el m es ,d c H eb rero., d el y en tonces fe auian de boíuer al Rey
ano mil d<.zientos y nueue, y cele-; de Aragon^o a qualquíere de fus her
bi aronfe las bodas y matrimonio:pe- manos que íucedieíse en el Reyno>
ro fueron muy deígraciadas y dolo- que eran el Infante don Alonfo Con
ridaSí por la muerte del Conde de la dedela Proença j y el infante don
Muerte Proença , y de mírchos ricos hom- Hernando:)' no fe haze mención del
deí Cohde bres y barones de fu c o m p a ñ í a , que Infante don íayme.hijo del Reyjqiie
d e h Proe fallecieron en Paiermo > por la con- era ya por efte tiempo nacido.
14 Jjttju- tagion y m u d a n ç a del ayre. D e x ó el J £ f t a u a laReyna lo mas del tiempo; La traçaq
cefshn. Conde de la Condefla íli muger nie- en la villa de Mompellerj y las,vezes timo la
ta del Conde de Folcalquer J vn hi- que el Rey yua alla^no hazia con ella Reyna bá*
jo que llamaron Berenguer, que íu- vida de marido:y muy difsolutamete ra efiar co
cedio íiendo muv niñ-o en el Conda- fe red i a a otras mugeres, porque era el Rey , q
do, y vna hija que cafó con el Conde muy ÍLijeto a aquel vicio . Sucedió no haxta
de Saboya. 0\ . que eílando en Miraual la Reyna, y -pida ço»
Rey-don Pedro Jen vn lugar allí ella.
^ D e la paz, que entre f i con- cerca junto a Mompeller, que fe d i -
cordaron íos Reyes de <j€fagony N'aliarra^ ze Lates, vn rico hombre de Arago,
y del nacimiento del Infante don laymei -l, que fe dezia don Guillen de Alca-
. hijo del Rey d<m Pedro de KArdgot^ la^ por grandes ruegos è inílaocia lie
u o a l Rey s adonde la Reyna efta-
ua>
R e.y don Pedró eí fègUrtdò, ^6
ná3ó co promcíla, feguri fe éfcrliié, ^ - n à d ò , q ü e íé ertibió veyrité y íiece n i - M . G &
tenia recabado, que cumplirla íu vd- ues con gente muy luzida, que fue- JCs
linuad vn a dámaj de quien era ferui- ron g r a n d è p á r t é , para que aquella
d o n y en íu lugar pufo le en ía cáma- ciudad fe rindiéíTe.
ra de la Reynary en aquella noche q
tuno parcicipacio con ellajquedò pre i f D e Ía*guerra él Rey
nada de vn hijo^el qual parió en M 5 - don Pedro hazja a los moros del Rey m dé
JSí-dcimien peller, en la caía de los de Tornarni- Valencia de los gualesféganaron los cmd
t o d d I n - ra^en la vifpera de la Purificación de : Jldlos de ¿¿Cdammx^Cajielfamh ¡ y
fante don nueftraSeñora5del año M . C C V I í. Serte lia. L X .
Jayme > y M a n d ó luego la Reyna llenar al I n - Scuuo el Rey en M á i '
como fe le fante ala Lgleíia de Sanca M A R í A j ç o n e n í i n d e Marco^
fufo eíno- yrál templo de fant F e r m í n , para dar del año de M¿ C G X ¿
gracias a nueílro íéñor,por auerle dá y mando alJi jutar fus
do hijortan impenfadamente:y buel- e j é r c i t o s , para hazer
to a p a l á c i o , mando, encender doze guerra a los nioros
velas.de v n m i ^ 0 pefo y t a m a ñ o 3 y del ü e y n o de Valen .da; y eftauan eo, -
ponerles lós nombres ile los d o z é el,don Ramo de CafteliezuelojObif •
Apoftoles 3 para que de aquella que po deGaragoça5dò GarciaObifpo dd
mas duraíTccomaírecl nombre:y af- Huefea, dò Garcia Obiípo' de Tara-
íi fue llamado iayme , Pero no bailó çonajdo Xinieno Cdrnel, do Garcia
eftoj para que el Rey hiziefle vida R o m e u j d ó Artal de Alagomdó Blaf-
Elney trd con la Reyna>aiites períiília en apar- eo RomeiijPedro Seíe^dorí Atho de
ta deápdr tarle della, y que fuellen feparados Fo-ces,doii Guillen de Ceruellan}do
tdrfedeU por la Sede Ápoítolica i y fu cedió vn Guillen de Peral ta, Arnal do Palacin*
7íeynasy dia 3 que íe lançò por el fobrado vna Arnaldo de A!afcon,y Adán dcAlaf-
hechdn muy grande piedra, que dio en la cu- con , d o n A t o r e i l a , don Sancho de
Dna. pie- na, en que eftaua el infante, y la Ku Á n d l l o n , don- Guillen de Moneada^
dra q ha- zo pedaços , fm que el recibidle l i - y don Guillen Ramon de Moneada Gdé d
xe feda^ íion alguna. í n t r o d u x o el Rey la lite Senefeal de Cataluña.Defta entrada Rey a
ços la cu- en Roma s y por el Papa ínnocencio ganó por combate y fuerca de armas ¿amiix,^
na del Ití- tercero fue cometida la caufa a cier- ires caftillos muy importantes jeñ láá Caflelfa-
fante ¡Irt tos Perlados y q determinaíren, íi erá fro ceras del Reyno de Valencia., que
Jegidmo el matrimonio : y todaviá mb:ySer~
hazeríe fueron Adamuz^ Caftelfauib, y Ser-
anduuo el Rey aparcado de ía Rey^ i d l a en eí
daño* íella.y por eftafronterajadonde efta
iia,íin que hizieílcn vida juntos* Reyno d é
üa con el mayor cuerpo de fu exerci- Valencia*
f £ n elle tiempo murió donSanchó
Mmrte to i coiitiniíaua la guerra coíl grande
Rey de Portogal, que fue muy vale-*
del Rey de furia,en la qual fue muy feruido de
jrofp Prin cipe:y fue 11 a m a d o e í p o b l a -
Pürtogal. do Pedro de M o tagodo Maeftre del
dor, porque reílauró y edificó mu-
Temple,y de los cauállcros de aque-
chas villas y caílillos muy fuertes en
lla orden , que fe leñalaron en el t ó - teílafenoT
fu Reyno: y g a n ó a Siluesjügar muy
bate de aquellos caíHIÍos. Señalo - de Qmrt-ï
principal en el Algarbej uco alOcea-
no.el qual tuuo cercado mucho tiem •fe también en el comba fe de Caftel- tQ> -vaíeré
p o : y durante el ccrto fue íbcorrido fauibdotí Aíorella feñor-dtf Q u i n t o , fo.vota dé
dePhilippo Conde de Fiádes fu cu- que era hijo de don Pedro U r d z : haxerfe
y aquel dia en prefencia del Rey -v
Libro IL deíos Anales*
M. C O del Obifpo de Çaragoçavoco de en- ron al Axarchya de X a t i i í i , Kaílafá
XL trar en la religió de los Ten^plarios, mar, y por el mes de Mayo del año
en manos del Maeftre del Temple. M C C X L f e b o i uiero.Defpitesdefloj JEldeMa?
D i el Rey Encóces eftado el Rey en Villafeliz, fegun en aqllas memorias fe affirmaí mecos en^
a Tortofd a diez y nueue del mes deSeciembre, el Rey de Marruecos con los moros tra en Ca-.
a U orden de mil dozientos y diez, viílo quaco de aílede el mar y de aquende cerca-- J l i l U , y ta
de los Tem era nueílro Señor feruido de aqlla ca ro a S:iluatierra,y vn caílillo, q llama maa SaU
piarlos. iialleria del Téple,y lo q fe aumenta lia de Dios5por el mes de íulio, y de- u Atierra^
ua en la co quilla de los moros por fu tuno fe en aql cerco haíla el mes de
cania, y el grande valor que cenia en Sedébre,y aplazaron los caílillos,ha-
la guarda y defenia de lo que fe les da q el Rey de Caílilla fueíTe en fu fo-
encomendaua > y ponia debaxo de fu corro, que eflaua en la fierra que lla^
ordemel Rey dio la ciudad de T o r t o manan de fan Vicente Con fiis hue-
fa a don Pedro de Montagudo, y a la íles 5 y no los pudo focorrer , y man-
Zos ricos caualleriadelTemplejConeí Açuda, d ó que encregaflen a Saluatierra a
hombres q y todas las fuerças q en ella auia> fin los moros. Hilando en aquella fierra
eflauan co recenerfe fino el íupremo dominio:y eí Infante don Hernando e n t r ó la
el Rey en porque en efte mifmo año auia dado via de P o r t o g a í , haziendo la guerra
ejid guer-
a Tortofa a don Guillen de Ceruera, que Ilamauan fonfado, quando yuan
ra.
y a Ramon de C e r n e r á durante fu v i a poner cerco fobre alguna fuerça
da,proueyo,que la tuuieflen por la ca importante: è yua fobre T r u x i l l o y
ualíeriadel Temple , y hizieílen aí Montan ches, y boluiofe fin hazer ef-
Maeftre los homenajes. Eílauan con feto ninguno para fu padre > por el
el Rey entonces en efta guerra con mes de A g o í l o : y falleció a catorze M u è r t €
fus oyentes en Villafeliz, don García del mes de Oclubre figuiente, y fue del Infant
Obifpo de Taraçona,don GarciaRo vna de las grandes aduerfidades que te do Hev
nieu , don Ximeno C o r n e l , don M i - aquellos Rcynos padecieron , per- nandom
guel de Lueíla, Ximeno de Ayuar, diendo fu Principe íuceífor en cal e-
Arnaldo de Alafcon,don Ladro Az- dad j- y en guerra tan peligrofa > que f H d x g
nar Pardo, Mayordomo del R e y , los moros auian paliado los montes llamarme-
A t h o de Foces, Affalido de Gudal, de la Sierra Morena,y hazían la guer to venerat
Pedro de CrexeL Pedro de falces, y ra en la comarca del Reyno de T o - el de Cajli
muchos otros caualleros, ledo. Eílaua determinado el Rey de lla% mntrd
t Caílilla de auceurar el negocio > y el M i r d - .
y D e la gran batalla de Vhe-* dar la batalla a los moros : y hizo lla- momelm,
mamiento general j para que fueíTen q himap¿t
da. LXI<
aferuíríe todos los caualleros y hijos fado Sier-
E l de Ca- , O R eíle tiempo fe
dalgo de fu Reyno>y hizo grandes a- ra More"
j l i l U en- haze mención en me
parejos en la ciudad de Toledo para
tra hafld morias antiguas, que
eíla jornada: y losileyes de Arago y •f luta los .
Xdtiua.co el Rey don Alonío
Nauarra f juntaró toda la caualleria de JCraga
tra los me de Caftilla hizo vna
de fus Rey nos., para yr a valer al Rey y Nau.ir-
ros. muy grande entrada
d Caftilla^pues del fuceílb deíla bata r a g r á g t n
por tierra de moros, con eí infante
lia, dependía el remedia o perdición te para j a
don Hernando fu h i j o , j tincando las
de todos . Otorgo el Papalnnocen- UG'recer a l
huelles deGuadalajara>Huece, Cae-
c i o , que fue vno de los muy feña- deCaJidl&
€a> y Velez, y allí fe dize, que llega-
. lados
jados Poñfífíces t^üé t a à ü i d ò è n l a don í i o d r l g o dé Liçarià i aoii F
ígíeíia de Dios , la Cruzada a inílan- Ahònes,él Conde dé Arapuriás^ Rá-
aa grande del Reyiy por la íblicitu d, rtión Pòlchs i doii G.üilléñ dé Cáf da-
i ) . Rodri- y buena induílria de do Rodrigo X i - ha,y don Guillen d é CéméfáiBéréíi
go Xime- meiiez Arçobifpd de Toledo j perla- g u é r dé Péráüiolái Güilléii Aguilori
do de grades ietraSjy authoridad3 d é dé Tarrágóñá3y Arnáldo dé Aíafeó.
^iffo de quié tantas vdzés fe hazé tiiencío eri D é Ffáilciájé Italià» áfsirriifmd llega
Toledo. ellos ÁnaléSiqüé fué érñbiádo pór el fot! Con déuoció dé ferüir á ñüeílrd -vino a tf-
rey de Caftillajquado fe gárió por ios Señor en éílá fántá guerra gfadés ço tdèmprèfd
ftioros Saíüatierra,à Fráiiciájy á Á l e - pañiás>eíltré las qualés fueron feñálá de F f d c i i i
Cocede el mañasy a Rofila: y él Sumtí Pontifícé dos por principalés càtídillosdos A r - d iidlíd&
Papa ¡a conceàiO Cfuzádái èindulgéneia ge Çobiípos á Narboriá, f Burdéus¿ y él
Cruxddd neral por toda la Chriftiátidad, porq Obifpò dé N á n t e s • y co ellos ^eniaii
porto doél la fama fe diuulgò.q él Rey d é M a r - fííuchos báronés yfeñofes prlndipá-
mundo,pd rüécos én eílá emprefá auiá ámená- les j con tárito n u n i é r o d é géiité dd
ra efldjor ¿adojqlidiariá co quáñtos adorauait gtíéfráj<jüé por lá rélácioíi q u é éí rey
nada* la C r u ¿ . F u é tán g r á n d e el concurfo de Caíliiiá e m b i ò á l P á p á íriñdcén^
dé'las gciltés que viriiéróíl fuera del cid dél fuceíía dé lá vitdriá q d é Ids id
feyríOj v fe ayliiitárori dé tddá Eípañá fieléS t ü u ò fé áffirmájáüérdido éritre
La grdñ a efta eniprefa en la ciudad d é T o l e - cáuáíléros y éfcüdéros^y lá otra gen-
£ent€ què do^ que no bailando lo poblado de la t é eílrárigerái doZéiitií hoíïibres dd
cÓcurrioa cíüdadjni los lugares de fu comarca^ cauailovy ciricnéntá íhil dé a pícif és
fokáo¿ eíláüaíl éri tiendas por las vegasjy cá íUértòr n ü m é r o déí q t í é e l Arçobífpa
pos d é las riberas d é Tajo3 y las tala- dori R o d r í g d en fu hiíldriá éfcriue,q
re todásjyvn territorio que ílamauá dize áuer veñidd á éílá giierrá d é ge-
Á l c a r d é t e j è hizófé daño grande eil ce eílrángérá diez rnil de caüállosy
aquella coiiiarcá>pórqoé fe detuuie- ciert tíül infántés * E l nünief d dé los ÈS qtóé Jé
iXe&d eídé r ò mucho en elláí L í é g ó á Toledo el ñuellros no férefiéretari en párticu- di\e del
xArago d í t é y d é Aragón en lá O c t a n á d é Peri lár,rii fe déclárá por lá hiíloriá q mas ñuméYo d é
Toledo, y técoílés del año d é M.CC.'XII¿y fué áñtiguá teriéiíios de las coíás de Ará U gente dí
l a gente q recibido por el Àrçobifpo>y Cléro co go y Cataluña^eí numero dé lá gente'
tíém. proceísioílsy ápoíentoíe en lá huerta q fuc co él rey dé Arágori a éíla g ü é f
del Réy¿ á d o n d é eíiüüo ágüardándd rá,y' todos cotejados cotí los ériemiU
fus gentés. Fueron con el á eilaguef gos ératí müy pocos.Más Pedro T d «
ra D.Garciá Frontiil, Obifpo de T a - íriich éfcritór Cátalari áfíírrííá, ^ t ó ñ
raçona5D.BerenguériObiípd d é Bar lá g é n t é dé Arágori y Cátálüña ^ y M
celona,don Sancho Conde d é Rofle- del Coridé dé Fox q ü é vino a íu ferui
llon fu t í o , dori Gárcia R ó m e i t d o t l cid,era tres m i l y quinientos dé canal
X i m e n o C o r n e í , don Guillen de Pe-- lld^y veyrité mil pedriéSíy q ü é d é í l o ^
ral ta, don M i g u e l d é Ldeíia s Aznar íos quiñieritoS dé cáüálld ^ y los d i é ^
Pardo, don Ñ u ñ o Sancliéz ^ hijo deí mil dé á pié érátí Arágdnefcs:péfd e l
Conde don Sancho, y de doña Sachá Afçobifpo ddri Rodrigo, q u é nSiíy c ñ
N u ñ e z , hija deí Conde don N ú n o párticúlár hizo memoria dé los ef¿
de Lara, don Lope Ferréíich d é Lií-- trangéros principales^ no fíóffibfáaí
Éíajdon Artalde FoceS5d5 Pédfo Mi Cdfídé d é Fox f íí'i és vériíitílil á ü é ^
$á>áon A t o r ç i l a , Ximeao d é Áyüár t&oíúiáidúi d é (jüíétí íátnf ocd 'báz&
Libro ll4 délos Anales
M'CC- mención la hiftoriaGeneral de Caín Nanas, o r d e n ó el rey de Aragón fu.
Ha. Entre los otros,61 miímo Tomich exercico,y enladelatcra eftouo don Comopv1-
m ha^é m e n c i o n é ] fue a efta can farno- Garcia Romeu,q fue vno de los muy dent fue-
No pudo ía jornada ArmengoijCode deVrgeL fe nal a ti os caualleros q vuo en fus cié xercito el
ejidr m ef íiedo cofa aiienguaday muy iàbidas po s:y en las batallas de m e d i o , en el de ^fraga \
ta jornd- que el conde Armengol eramuerco vn. lado , yua c5 el vn erquadron^don faro, la bd J
dd el Code qnarro anos anees , y lolamente dexò Ximeno C o r n c l , don Aznár Pardo, talla.
deVrgd* la hija qílicedio.enaquel eftado : no do Artal deFoces,y do Atorellary co
embargante que en la hiftoria Gene- la otra batalla al otro lado yua , ícgu ,
ral de Ca{Hlla,y en otra de PortogaL, ch vna hiftoria antigua parece^do Pe
fe dize^aueríe hallado en ella el Con d r ó M a ç a . En la retaguarda fe pufo
cf de Vrgehy quáto yo cpjeturo lo en el.Reyjy co'el eftuiíiero efeode don
tiende por don Guerao de Cabrera, Sacho^y do Ñ u ñ o Sachcz íli hijo.q fe
q muerto el c o n d e Á r m c n g o L fe-in- armo aquel dia cauallero nou el": y el
titolòsComddicilo es,c5de deVrge^- conde de Ampurias, y d5 Miguel de Como yua
pretendiendo fuceder en aquel efta- Lueíia,q lleuaua el eítadarce Real, y e/dt Nav-
doj y eftaua en Caftiila. D e t u u o í e el ios mas caualleros de fu cafa y corte, uarra» • :
Va mar-
exercito en Toledo tacos dias-j aguar y el co d e don S uero. Y u a a o tra parle
chando el
dando la gente q cada dia yua llegan el rey dóiSancho- de Nau arranco la ge
exercito.
do : y partieron a veynte de íunió, a tede fureynoj>y .co los cóíejosde Se-
vna parte los q llamauan Vltramon- gouia, Medina, y A u l l a : y ileuaua el
taños ^ a quien dieron por general a eftandartereal vn rico.hobre-de Na-
d ò .Diego. López de .Haro v y a otra- narra , q fe dezia, G ó m e z Garcez de , _ -
parte yua el rey de Aragó co fu exer- Agoncillo. Pedro Tomich; y otros q
cito 5 y el.rey de Caftiila de la miíma le ha íeguido,hazé mécion,q auiedo--
manera apartado con el fu yo :...y fue- gra diueríidad entre los Reyes f o b r e v
r o por fus j:,ornadas nafta llegar a M a - el ordenar la batalla, porq cada vno
lagon,q eftaua por los infieles: y po-»: quería feñalarfcy auecajarle en aqüa
nien dote en defenfa/ue entrado por; jornada,fue entre ellos acordado de
las copañias de ios cftrágeros , q era cftar a lo q u e o r d e n a í í e vn cauallero
la gente foraftera q concurrió a efta del Ampurdanjlamado don Dalmau Tfexan en'
guerra,: y pulieron a cuchiiloltodosj- de Grexel,q affirma efte autor, q era poder de • • <
ios moros q eftaua en defenfa d e a q i el mas fabio y experimentado,q n i n - don D a L
caftillo,y diofe combate muy rezio a gun otro cauallero q en Efpañavuief man de
Calatraua,.hafta q fe dio, y ganaron a • íe,y q eftando aufente^fue por aque- Crexel de
ÁlarcoSjBenaiicnte,Piedra Buena, y- lla.diíFerenciaalcápo :y.ordenc>, q l a M í f u r -
Caracuel-.y paííàron el puerto, q lla- auanguarda fe di elle al rey de Caíti- dan orde-
mauan del Muradal. A nía llegado el lía,por fer la guerra en fu tierra: y al nar el e-
Rey de.Marruecos, co codo fu capo' r ey de Áragon dio la retaguarda por xeráto7 y
a ganar:tn lugar5que llamauan la Lo. horaríes .entédiéndo q le auia de ca- como lo
Llegdn hs ,fa 5 y. tenían tomados, los paííos a los ber gra parte de la gloria del vécimic deno*
exercitos
nneftrosry atraueíiaro la fierra^ fue- to. E l difeurfo y fuceílb de la batalla^
d íds, N(í~
r e ñ a aíTencar fu campo en las Nanas, en la qualfueró los moros vecidos,fe
ms de To~
que llamauan de Toiofa.Quando- los eferiue en aqlla relació que fc embia
lofa.
Reyes fe, .acercáron a, los enemigos al Papa,por el Arçobiípo don R o d r i -
que fç p uílero en la fierra junto a"ías go;y en la hiftoria general deGaftilIa
~ ' ' '^.^ k ' y en _•
Rey don Pedro el fegiíndo.
y en otros Anales del mifmo tiem- co otros cáualleros dé Aragori^y Cá
po, muy diffLifámenceíy por todos fè taluñaféfeñalaro eti éftájornáda¿Eíi , m L
encarece él esfbèrço-y valor d é l o s la hiftoria générál de Caftillá fé efcri L d m n d d '
Reyes: y íalio della el rey de Aragón üe q íá cienda del Mifamomeiín,que del M m ¿
herido devná lançadà^aanque no fue érá de feda bermeja muy r i c á m é n t e
peligrofálá herida:y el Miramomeliii labrada, fe dio al rey de Aragom y q fe dà d dé
fe efeapo co algunos de los fuyos, E f dori Diego López dé Haro, por man iArdgo 0
Tamofihd ta fue aquella failiofá y grade batallai dado del rey d é Caftillá, repartió el fé repdfté
i cilla IU~ q u é los antiguos llamaron la de Vbe defpojOiy dio todo lo q u é fe hallo eri él defpo'xó
mddd dé da i y de lás Ñ a u a s de Tolofa 3 en l á éí cérrallédél Miramomeliri alos re entreoí dé
qual fue l á mayor matança de aque- yes dé Arágori,y NáLiarra? diziéndo^ lArdgony
en que fué lla g é t e Págana que jamas fe vio,def. que él Rey fu feñor fe déuia con- Ndúdrfd ¿
•yecïdd Id de q u é e l l o s fe hizierorí feñores de tentar con la honrá dé lá batalla. Ta-
monfmdé las tierras de Efpaña:y pereció e n t o d bien déílá vitoria àlcaçò grande glo- E l d é N d ¿
€es eliïOmbrey poder d é l o s Almo- ria eí rey don Sancho de N a u á r r a , q m r r d fé
iiadesi que era los más poderofos de fe feñaló eri ella co los ítiyos muy va- féndlhyté
toda la ffiorifma.que pulieron á Eípá lerofáméte:y defde entÓces t o m ó l a s rito én fu ef
ña otra vez en condición de fer buel- armas d é las cadenas de oro en el ca- ctido íds
Zo qucfé ta debaxo de fu fenorio. Algunos ef- po roxo: y en el medio vna eíilieral- cd denusj
dixe de los c r i n e n , que murieron t r é y n t a y c i n - da, que deípüés triixéro los reyes d é
Moros que co mií de Gauálíosy e n t r e la otra gen- N a u á r r á eri fus efcudos • porque an-
muñeron. te queilegaron a dozientos m i l : y eri tes folamerité tráyari el efcudo dé ca-
las letras que al Papa fe e m b i a r o n j U a po roxo, q u é fueron las amias de los
fe declara el numero deia gente d é Reyes íus anteceííores. A l tercero
cauallory Íe refiere auer m u e r t o mas dia defpues delàbatalja,paíIaron a d é Comí) f i ~
de cien m i l hobres de geíité armada l a n t é los Reyes con fas exercitos, y nueron lá
y de guerra. Eíla Vitoria fué vn Lunes fueron gánádos los caftillos d é Vil-. o .
a diez y feys del mes de lulio, de M¿ éhés,Férral/Banos,y Tolofar y proíl- -vi cl oria
C Ç . X l í . y en memoria della fe cele- guiendo el cámirío haftá Baeca,hallá los R é j é s i
bra en cada vn año la fie Ha del trium ronla déííerta,que fe auian recogido
Inflitucio pho de la Cruz en la Igíefia de Tole- los moradores della aVbeda. Eíl:o fue
de Idjit¡Id do^y en algunas otras dioccíis:' porq alfexto diá défpiiésdé áquellá v i t o -
del trium- fue hecho cari milagrofò ^ que de los riá*.y dentro de dos dias fue entrada
fho deU Chriftianos aflirma eí Arçobifpo do por a q u e l í á p á r t é q u é auia cercado el
Crux. Rodrigo^què apenas murieron veyn rey de Arag6:y el primero q u é f u b i o Ganafé
te y cincory afsi generalmete fe a t r i - en el muro, fue vri efcudero de don Vhedd , y
No murie b u y ó a manifíeílo focorro, y obra d é Lope Férrench déLuria¿Los moros^ don Lope
ron fino nueftro Señor, que reíifte a los fober p o r q u é los dexaíTeri yr librémentei deLíina es
-veymey uios, y da fu fauor y gracia a los hu- ofréciérori grandé fuma dé dinero: y él primera
cinco Chri mildesiporq renouando los milagros fue aceptado eí partido faíuaridoles q fube a í
fliános, antiguos y dio tan glonofa vitoria d é ías vidas y la villa fé derribo por el muro.
la gente Pagana a fu pueblo Chriftia- fuelo. C o m e n ç o a auér íuego morta-
<yfrd<rone~ río.El Arçobifpo,autor tan gráuejen- dady peftilenciá e n t r é la g e n t é d é Pefle én eí
fisffefe- carece mucho el gran esfuerço 5 y va guerra,de q murió gra riiifflero:y fué exercito^
ndldro en íor d é don Ximeno Cornel,y de dotí fon forçados los Reyes dé fébolüer fé h u á m ¿
la jomada Garcia Romeu, y de Azoar Pardo., § a Calatrauaja doridé liego el P u q u é
N i- dé
Libro I ! , délos Amies^
M * C C - de Atifl:na3quefue Leopoldo el V I í . luceíTores, y defa SenefcaL Afslílle-
X I I . d e í l e n o b r e , hijo del Duque Leopol ron con el liey á éfta íiefb Guillen"' tos q afsl
do3c| con, grande copañia venia a ha- de Cerueilon, Gombal de IlibeHas, fiieron m
Llego el Uaríe en la guerra de los moros, el Berenguer PuchercGuillen de C í a - ejlc cafa-*
Duque ds qual íc boluio defde allí co el rey de raualls^GafGiaRóniéib AznarParíio3 munto,
-iA*»¡trid} Aragó3qera,fegLincl Arçobifpo don Pedro de Aliones3 Aflalido deGiidaL-;
^ fe boluio Rodrigo eícriue, fu deudo-.y cilepa^ A m a l l o Palazin, G i l Garces, Elaza-
con el de • rencefco.alo q yo conjeturo, fue por rio Reportero del Rey de Arago.De
v i r a g o q parte de la reyna dona Sáchaj madre Tahuftefevinoel Rey a Al agón , y
•erafn den del rey do Pedro^q fue hija deia E m all i le fuero a recibir antes q ene ralle
do , j por peracriz dona Rica,q fu cedia por par • en Carago ça mediado el mes de N o -
donde, te de fu madre de la caía de Auítria: uiembre, dò Pedro Fernandez feñor
porq la reynadoñaSaclia,y efte D u - de Albarrazin^y do Ximcno CorneL
qiie Leopoldo eranietosde Leopol-
do í [íl. Marqs de Auftria y de-Ynes ^fDe IdS catífas que el Rey
fu muger, 6 fue hija del Emperador dio para apdrtdrfe de U Rey na fu m u g e r , } 1 .
- • EnricoQuarco 5 q aníaíido primero . de la fent encía que fohre e l h dio el F apa
cafada con don Federico Duque de Mmcencio Tercero,
• - . • Siieiiia: y de aql matrimonio fue ra a- ' XX//.
d re d c Fed eriço D uq de S ueuia, pa- N la caufa del diuor-
d^Gi^Ji Í-G;?:: , -- -G . G c ".ey
mero5yma£liS .'G! TOG-G!:-'^:,-..GG icy . -
de Romanos: • >. 1 : - G : . : ^ ~ :G : " : 'cele
do Pedro tenia mucho deudo en las | m apartar de la Reyna>
; masilluftres cafas deiimperib.fenala §l m fe procedió por mada.
- d á m e t e con las de Aufl:ria.j y Sueuia. do del Papa Innoeencio Tercero co Procede e l
f B ueito el Rey d erta tan feñalada gra folicirud,í in acepción ninguna: y pd:ni e „ i d
x jornada a fu reyno,y can tanta gloria aunq entre todos los otros Principes cdíifa ¿€¿
de auer íido tan gran parte de la v i - de la Chriftiandad tenia el Papa mu- dmorcio
Cafá d toria 5 ertando en T a h u í l e a fíete del cho amor al rey de A r a g ó , y procura ¿e/ i i c j ,
Hey fu hi~ ni es de Nouiembre deíle a ñ o , fe con na fu hora^y el bie de fureyno}ert ef-
] d a m don çertò matrimonio de vna hija luyaj ta lite fe moftrò proceder co fumma
Guillen que fe llamo doña Cortan cancón don ygualdad y jufticia. El Rey prop ufo,
Mdrmn de Guillen Ramon de Moneada, fu Se- que tenia por íbfpechofo el matrimo
Mocada y nefcaLy para el día que fe ceíebraíle, nio q auia cotraydo con d o ñ a Maria Las cau fas
y lo (1 les Jes hizo donación para ellos,y fus h i - feñora de M ó p e l l e n d i z i e n d o , q auia que da el
d** jos, y fus íucelTores de los cartillos, y íido cafada primero con el C ó d e de Rey para
villas de Seros, y A y tona, y Sofez: y Comenje^q era en aql tiépo vino,no d d i m r -
lo que porte y an £ r me fen d a de Carte auiédo íido apartada del por autori- c i ó .
; llczuclo,Arnaldo de Beluis, y Ponce , dad de la ígleíiary defte matrimonio
- de Soler en Á y tona, y fus términos: vuo dos hijas,q íe llamaron Matilde,
.y loque Ramon Galceran de Pinos, y Petrona: y aísi miímo por afíinidad
y Ramon A laman tenían en Sofez: a q co ella tenia^auiédo conocido cier-
los qual es fe obligaua de dar fus re- ta dueña que fe dezia fer còjunta en
compenfas; y afsi dexó heredada a fu confanguinidad a la Rey na. E l Papa
Lija en cita baronia 3 y a lus hijos > y coméelo la caula al Obifpo de Pam- • -
plo:
Rey don Pedro el fesundo
Cómete el píonà5y a Pedro deCaílelnoüjy a Ro por aípero ànér determinació lo que"
Papa U dolfo Monjes de FLientfrída,que era co nenia al deícargo.y falo d de fu co-
entonces Legados de ia Sede Apofto feiécia, y recibieíTe benignamente à
qmen. lica: y actifando el matrimonio Vgo la Reyna, y como tal la erátaíTei ma-
de Tarroja primo del Rey¿ fue ante yorméte auiendole dado nueftro Se-3
ellos concertada la caafa.Por muerte ñor hijo en ella,y ílendo tan ternero-
deftos Legados la torno a cometer el fa y íicrua de Dios, de lo qual fe ilgni
Papa al Arçobiípo de Narbona,íiedo riagrande validad y bien a ílt reyno;
Abbad de C i í l e l , y a dos Obifpos, q pues muchas vezes por la voluntad
era Legados Apoítolicos.Era ciercos di nin a acontecia, q por la mnger fiel
q la Reyna en vida de fu padre3 y pro fefaluaílc el marido , que no lo auia
j?ruebd niï curándolo el * auia contraydo con el jíido,y dudando que no quifieíle obe-
lidaden el Conde de Comenje:pero prouò>que decer fu m a n d a m i e n t o ^ o m e t í o alo$
mdtnmo -* fe contráxo aquel matrimonio por Obifpos de Car caloña y A niñón que HdXé el
nio q con-' fuerça,)' no legicimamentej íiendole le compelieiFen a ello con Ecclefiafti Pdpdexe*
tràxo con el Conde allegado enaffinidad y pa- cas cenfurasjíin admitirle apeíacion. cutores de
el Code de ren tefeo^y teniendo aun en aquel tié Mas el Rey vfando de remedios j u r i JH fetedái
C ornenje * po dos mugeres vinas j la vna era G u i dicos perfeuerauá en fu po ríia i y la y msrio el
Ilelmajhija de Arnaldo delaBarca^y Reyna fe detuuo en Roma, nafta ver Rey dejje
laotra Beatrizjhijadel Conde de ti*. lo que el Papadifponia: y encretaoto di e do fe e?í
gorra * Fue eftá cania muy diícutida$ fucedio la muerte del Rey. fiipGfjidt
y por parte del Rey fe intentó de pro
nar q el Conde de Coméje le era cer ^ D e l focorro que el Rey fe-
cano pariente en coníanguinidad, pa zo en perfond di Conde de Toíofafu cmd~
ra induzir que auia por aquella razón d@} contrd el Conde de Monforte i y de
otra affinidad entre el, y la Reyna: y fu m u e r t e . L X I I I t
pidiendo la Reyna,que la determina S T A V A por elle tíé
cion deíte pleyto fuelle remitido ai po muy dinulgada la mlngofuri
Tune a fe Id Papa: íiendole concedido, fue ella a fama de la religió y vi
'edufd d Ro Roma-.y ííédo el proceíío examinado da de S. Domingo^ pri Id orde de
md j y DA en publico conliílorio co grande co* mer inftituydor de la Predicada
a[U U fejojporq conftò,q la Reynajy e l C ò - Orden de los frayles r e í , g T í í f é
Reynd, dedeComenjeeran pariéces dentro Predicadores/] fueEfpañoLy nacido l o _
de tercero y quarto grado de confan en el lugar de Galeruega de la Diov perjegiii-*
guinidad y afñnidad / y que primero ceíi de Ofma: y;íeñalofe mas fu fanr-i- dor de hé*s
auia íido cafado con la hija del Con-' dady relígionjporq fue gra perfeguí tejes c
de deBigorra, de la qual no parecia dor de los herej es*, y fu principal pro
fer apartado por determinación d ç fefsiomera reduzir debaxo de í a o b e
la Ig}eíia:de común parecer y acuer- dienciade nueftrafanta madre ígle^
do de los Cardenales > fue la Reyna
íia, con fu predicación a los q anda-
dada por libre de loiq contra ella por
na fuera del la, y eftauan obftinados2eló de íd
parte del Rey fe auia intentado. Eíla
DecUrdfe y ciegos en fus errores . Enelprinci- preiicdciÉ
declaración , y fentencia dío el Papa
no auerla pío de la predicado deíle fanto varóf de S, Do-
en el mes de Enero de M . C C . X I i L
gdr el d i - fue muy fenálado el zeío que tuno mingo con-
y por fus letras amoneílando , rogo,
uorcío. de la honra de Dios/ y fu feueridad y tra los
yaconfejòal Rey, que no tuuicile"
rigor cerca de k extirpació deia here higefs de
N 3 gia Tolofát
Libro 1L délos Anales,
M.CC gla de ios AlbigenfeSjq fe auia come defender la tierra de do Ramofí con-
XIII. cacto a en ceder en el C ó d a d o deTo- de de Tolofa fu c u ñ a d o , referiré en
lofá.y en Carcafona^y Aibi,de donde fuma lo q a efto precedió,fegun fe co
fe començaró a contaminar muchos tiene en las hiftorias deaqlios tiepos.
pueblos y lugares de aquella tierra* Era el code de TcrÍoía,hijo del códc Quien erd
Errores Eftdl eílauan en ei error de los Mani don Ramo el Tercero,y dè Goílaça, el Code de
de ÍOSKAI- cheos5y Arríanos,y Vualdenfesj y en hija del rey Luys de Francia, y nieto Tolcfayel
higcnjcs. otros abominables y muy torpes erro del condedo Alóíb lordá conde de deudoq te
res:y reprobañan el matrimonio,y te Toloíà,y de fan Gil,de quien fe haze nia con eí
nian por j u l i o y fanto q fueííen coma mécion en eftos A nales: y cafó prime de^€rdgoa
nes las mugeres:y admitía otros aya ra vez en vida de fu padre con doña
tamiétos nefandos y cotra naturale- Beatriz hermanadeTrecauello,Viz-
Declara 2a:y íiendo declarados por herejes,y conde de Befes, y vuo della vna hijas
el Papa enemigos déla ígleíia Catholica,de- q cafó con el rey don Sancho de Na-
guerra LO - claróle la guerra cotra ellos por elPa ti arra el Encerradojde la qual fe apar
tra los ^47 pa [nnGcencio3q embiòfus Legados to defpuesíy fegun d a vez cafó el con
higcjts de a exhortar a los Reyes > q boluieíTen de de Tolofa con luana hermana de
Talo/a } j por la honra de Dios^y de fu ígleíia,y Ricardo rey de Inga}aterra,qauiaíí-
fu r u n a . còíideraííen el peligro grade, q de a- do calada Con Guiilelmo rey de Sici-
qaellos principios podía refultar a la íiajy della vuo a don Ramon,q fue eí
Chriíliádad, y fe ayuntaífen para ex- vltimo conde de Tolofa: y tercera
tirpar vna ta nefaria y condenada he vez cafó con la infanta d o ñ a L e o n o r ,
regia. Por eíla cauía fue primero em- hermana del rey de Aragón, Mas co-
Legados biado,en ei año de M . CC V I . vn Le* mo todalaguerra fe mouieíTecotra
tyfpojlolí- gado Apoftolico co don DiegoObif- las tierras del conde deToíofa,el rey Reqaierè
eos centra po de O lina, y doze Abades de laOr de Aragó por el deudo q tenia co el, el Rey al
•ios ^/flbi- den de Ciftel , para q procuraííen de y co fu hjjo}q eftaua cafado con otra Conde nú
<o-evfes.do
s> J ' • reduzirlos ala vnio de la ígleíia Ca- hermana fuya,llamada la Infantado- haga guer
de i efylin tholica Romana,fi pudiefséfer atray- ña Sancha,embiò a requerir y exhor va contri
dece la ex dos con amoneftaciones caritatiu as: tar al conde Simón d.eMonforte,que Tolofa*
cdlccia de pero entre todos refplandecia la fan- no hizieíle dañomi guerra en {atier-
la 'vida de tidad y religión de aquel fanto varón ra de fu cuñado:y aunque el Code era
SantoDo- y gran íieruo de D i o s . M as no baftò muy obligado al rey de Aragò,por a-
o por fu grande infidelidad y pertina* u e r k dado por conteplacion del Pa-
cia a moucrlos de fu error fu fan t i - pa la tierras del CarcaíTes y Befes, co
dad y dotrina, antes c o m e n ç a r o n a todo fu feñorio en feudo,y le auia he
Puhíicafe defender fu opinión con las armas i y cho homenaje por el, no quifo cellar
cruzada pubiieofe contra ellos cruzada: y fue de hazer la guerra corra el conde de
contra los eligido por capitán del exercito deia Tolofa:y el Rey embio fobre ello fus
o
Igleíia,de conitín confentímiento de embaxadores al Papa:y no pudiendo E l Rey m
fes, y ha- los Legados Apoílolicos^y de los ba- fufrir,q fe hizieíle guerra en las tier- ta fu exer
•xen t a .
rones, y caualleros Alemanes, Fran- ras y eítado q era de fu hermana,ma- cito pard
f ira gene-
-Gefes, è Ingíefesj è ítalianos^qa cfta dò juntar fus hueftes parayr en fuío ayudar al
guerraauian c o n c u r r i d o , S i m ó n C o - corro.El q mas lárgamete eferiue, lo de ToLfa,
ral al Code
dc de Monforte:y porque defta guer q en eílo pafsójes Fray BernaldoGui
•Siman de
ra rcfukp la yda delR.ey de Aragg a do d ç ia Orden de los Predicadores,
•Mofarte,
s- loo
t o cjut èfl ínquifídor-dé ía herdticá práüédad qué períííiieron èn fu obftiñacioíl, y
Crmedefld en eí reyrio de Ffancia^ed íá hiftoriá no fe qitiíiero réduzir. t Eli el año íi- Xfl.
gueráfráy q copuíb de los Potífícesjq fe dedicó guieme fe ganaron la ciudad ¿ t Albi qudrïntd
Berndldo áí Papalüaii XXÍí* áitn^ del difíiére y otros muchos lusares>de d o d é pri herejesbg/
Gu i doj de rnucllQ eJ Arcobifpddo Rodrigo > y mero tuito origé eíia peíliIéGÍa:y ítd- ttndcts.
id orde dé la hiílioría del Rey dóíayrae.Eíiré ait ces q líegaífe la géte de g u é r r á j l e rin
Predícadú tor eícriue^q en eí ano de M . C C . í X . dieró al Code- y íiendo recibídds co •fLósdè dl·
el exercito de la ígleíiá q fe aula j a n gra mifericordiadeípüés ferebekro, hi defpUss
fado eocra los herejes de AlbijTolo-- y fuero caftigado como coueniai los de redi dos
laíyGarcarona>en las tierras q eftada principales có gran exépío. Entrofb fe riuddrts
fübjecas áí Code de Tolofaííó prime por fuerça de armas v n lugar y'Gáft i - y fe edflí-
tú q áGometio fue la ciudad deBefes^ 11o muy füertd,-^ eíla en la diocefí de Q-dn f i t U -
o- • • • o •
a la qaal fe embiaron por orden y co Toioíàj íiamado Váuro > adonde fíae f úfamete 4.
mífsion de los Legados^ciertos Reli ahorcado eí capitadela gece deguef
gíofos q líeuaüa liftade ÍOS q eftáwad ta q en él eftaua, q era vn eauallero
infatnados y couencidos deaql error muy principa^ llamado Aymerlqae,
J heregia jpará que^O los echaííetí de fenor de MonreaLv Láüfíácó: afue-
la ciudad^ o fe íàííeííen losi Catholi- ro decollados oeheuta eaiialleros de
eos.- y no lo qneriédo cumplir, fue ía los mas principalesiy fue empozada*
Z d ciuddd ciudad entrada por combate : y milr y cubierta de piedras Géraída^ q era
de Befes fe rieron fiece m i l perfonas q perretiera íéñora de aql eáftílío > y hermanade^
entro Cori ron en ÍLip.eítííiaciá>y los másfííeró ikyraerico:y £íero quemadas má^ de
muerte de preíbs ed la íglelia de íanta Magda-? freciédtos: y roda la otra geoEé fué
jïete mil hé lena y en el mifmo día de fu fettiní- admitida ala miíericordía de la ígle^ iit&nfofds $
re'jéSj el dádjádonde quaretá y dos años antes íiayeonforme alas condicióneS jCon q hechos efí
dtadeíd los vecinos de áqiíelía ciudad áuiafí fe éiícrégaé) ÍU^árvDüíla máneráfué lospértind
Mddálend muerto al Vizconde Trencaueílo ílt fon eoL>atíendo y ganando muchos Xès dïVdtí
y enfulgle fenor con grande crueldad y aletíoía. lugares y caftillos de aqueíCondado:
fid, di n de mente>e hirieron al Obiípo q f é p u í o y fe hizo guerra cruel corra, el Gonde
anos antes en defender1e.;Lqego fe rindioCarca d é Fox5y cdtraRoger íBenlaldó fu hi
dUíamuer íona>y íajiero los vezinos del la en ca jo^q i-auorecian al Conde de Toíofav
to en tal rnifaiy laexecucion fe hízo como en PráGediaíe co muv r i a i r o í o G'aliig-óJ
di d ellos d tal cafo fe requería rigurofamen ce á y eítrago, no íolament e contra los q
fu feñor, fuego,y a fangre.t En coces/egMefte era eulpádos y couencidos del crjmé
•f Quema autor e f e r i u e / e t r a t ò p o r los LegadoS? dcíla heregia, pero g e n é r a í m é n t e et No falo f ¿
de los here y barones q eílaua ene! exercito déla Code Simón de Monforte ectátiá de procede ca
ígleíia,que el Conde Simó de M o n - ocupar codos ios lugares de aqí eíia- trafúshe-
forte cuuieíle eí gouierno de aqilos dojeoKeíperançayqauia de íer remu- rejeJ ¿fino
Ddje el go eftados, q fe yuan ganado, y fe le dio nerado en el /en premió de lo q auiá ¿ocupar tú
memo de cargo de general;del exercicory enei febuido a la Sede Apoíloíica en efta do el efld-
lo qfe ga^ año figuiéce de M . C C . X J é p u f o cer-- guerra. Ene! año de M^CC.XI.por el do i y por
na al Code co avn caíHíío fortifsimojlamado el mes de íuíiOyélConde co el exercito que*
Simón de caftillodeMmerua: y defpnes de d i - de la ígíefia pufo cerco contra la ciu
Moforte. ueríos cobates jy de grades fatigas ^ dad de Toíofa^eftando dentro eí C5
Cired eí
"fQuemafe' allí padecieroyfue enrrado:tyqdema de,y los Con des de Fox,y Come je, y
Conde S u
. ciento y ro mas de cienta y quareta perfonas mucíM ge ce mu v pf telpaí:y d eípues
M 4 de
kíd.
M . C G - de dinerros rG£uétros y ^fcaramiíças naldo Guido efcriuesq pafso deípues
f e í e u a n t ó e l e x G r G i t o ^ y p a i í ó aliaker esyq seniedo el rey dó Pedro ayücado
la g u e r r a en l o s lagares.y c a Í E i i l G s del gra exercito de ÁragonefeSjy Cátala cié mil hoA.
codeide Fox. Vecidá la-batalla de W% nes^y lialiadofe con el los Coiides de bres jdle ct
b e d ü y e o c e d i e n d o . el rey de'Árag&'el '.To-lorayFoXj y Comenje7 y.el pueblo cercar 'el -:
rayón con daño:3y e f t r a g o . g r a d e q f e hazla eo co de Tolofa, q todos erajíegu eíle Au- cafliüo de
exsrcifd Í0Tdefta;eo.ipréía que atíia tomadó el tor affixm a 3 h afta en n uraero d e cien
llega a Ta c-Diide,;de Monforce eiirio^ logares .y mil hombres , vn dia'q fue- Marres-a-
tierras-de Carcafoiia y jiéíes, q erao onze;de Setiebre, del aoo de M . G C -
•gentcfrin d b íti Ijenorio yq. foerqii dados enfeu - X i l í v mouío de Toloík el exercito?y
Cípdí q lü do panel Principe don Ramo Beren- fde a cercar- elcafl:illo3liámado Man-
diopaño^ glier^tagQelo^yporqi rcy don A l o » reí > que eftáen ia ribera de ia G a r ó -
tófopadre, y q ^ ^ í e p o n i a r e m e d i é na j u m ó deaquelia ciudadjel quál a*
en elkoU /pueílò^- mtiçiiaL-vezes^eois uia mandado Fortificar el Còiide Si-
gtaftfi^èàacíïte ania.ibplicado ai Pa moíi de ;Monfbrce, parà ténèr en e i
paj.-p·or. l o -^.tofc a u a ^a (ií. dereehp,: de-* gente de guarnició contra la ciudad
Sale el Ca-
x a n d A a p a r t e e l d d y ï d o q , c ó n elCont- de jpdloía Teniendo delta-auiíb el
de coeÍLe
de tekíáSÍéparíio:.paraalla j y eftnuo Conde, partió para alia , por man-
gado^y Sd
^nia:.€Íyvdad:de Toloía.,en principie?, dado de] Legado en fu íbcohro con la
del mes de Hebrera ., del año de la gente q pudo jürar5y con ílete Obif-
£0.
^aciyMad- de M>i C--CXIIi. Fuero .co pos^y tres Abades,y co ellos el Santo
^1 reydorl·lMuno;Sánchez, i l r p r i m ^ varón Domingo : y otro dia fígiiietes
do XimenOiGoíneliy.d.oii Garcia-Ro- qiue. Miercoles^feguñ efte au tor re-
meu', 4d Guilie de.rCeruera,do -Gui- íierèí fe entro el conde Simón d e M o
li;oRai^pn de:Mc3n-cada5-Scneícal d é forte detro a villa del Rey:y procura-
Perfmde'/t,
Çatalufia^d^o n ^Giií H é t i e Cer u e l l ó - . d o do aql los Feriad os j q el R ey Ètïtiieííè
al fiejq no
Gui-Ü;e::dQ Eerexcz y Béreguer de Be- el refp e t o q de u i a a 1 a í gl e lia , n o qu í-
deñ'éda los
ramo Ia jjgjro; n a fe d e m ú o mneho ert. íb deíiílir de fu propolit0ífab1edos q
uto d dej comida
gonces,v b o l u i p f c . p a r a i ^ í I e l l o - > v e f . aquellos Condes eftauàn defcoimil-
JRey a RoJ. pádos.
e i í U Q en Perprnan^hafta ^eynte^y-feys- gados con granes CefuraS jíiedo fau to
feilon ¿ j a Oi
de Marco, y d ^ í a l l i f e e o r r ó eoiGata-' cesadí; los Herejes:y;otro dfáTueueSj
Luida,
1 u ña^para ord en&ar.d^ paílar en focor-- determina el C ó d e de íalir contra el
ro d e l e f t a d o del conde de T o l o í a : y Rey, no teniédo coíigo e n t r é ios ca-
é í k i u o e ñ Lerida..,a veynte y dosideí: tialleros , y gete de cauallo q í e r e c o -
de con ¡14--
mes d e Mayo íiguien ce: y parece por giéro enei caftillo,mas q ochocictos,
Jld milpeé,
m e m o r i a s auc'cacas de aquellosïtie- y.háfta mil peones . El Rey en tóces fa
nesy 8oa. :
pg-Sy^l e f t a t i a - e n ,Laícai|arre a veynte lio al encuétro co ñi exércitOj Ueuan
de
yeiecodel meSídeAgoftodel m i f o è do ordenados fus cíqiiadroòes : y el
lio.
anojCjuefue poco antes de la batalla, Gode^y los fuyos fe ordenaro en tres
illíi í e hallaron, con eldon Sacho de partes,y fegun e f t e a o t o r e í c r k i e . m o
4ijcd!an3don Biafeode Alagonv dom uieron cpn tanto impetu}que del p r i
Kodí-jgp, de Liçànayy donGiiillen. de- mer encuehero echaron a los del Rey
4(cala:y feguní.e co 1 ige^tenia r.eparh del cIpo:y reboluiendo para eíefqua
tiífos íus ricosliomères^y gente pofr dron jadonde elRey peleaua^orque
dioerfos logares; q eilauà t m labbs-. conociepn fu eílandarte, acometie-
diçacia del Conde•wLorque·fravrBerK. ron cantjra^líaabrauaaiewte^ q fue
••"; allí
Rey don Pedro el íègundo. loi
álli éí rey m u e r t o ¡y muchos de los rí-: frecíènclo^q lé pofnk ¿ri raéjof ciïílo M i
Vtéoria eos hobres q co el yua de Aíagòn > y dia q ^tfí,y•terni&ciiydajà**-dehyfé*' X-
¿^ei Co^t/e, fuero aííli los favos vecidosdo quál fe gíí-fe codene en vna biftoria antigua
con grade acabo ïïiuy en Drene, porq caíi íin á-»' de Gatalnna>Gayo autor no fe nobra-ir
perdida de guardanq fe eonieçaíTe íá batalkylos y fue de aquel tiepo del Rey don íay
los contra. jCodes boluiero las eípaldaSjy huye- me^auiaconfederado á e ííalmañe^
rics, en la t o c o grade infàmia y vergaeçaií con ra^ q qtiando íe eriÉregQ.eiínfante at
qval mué • muchos q los figuiero, y otros fe ans Conde de Monfórcerfue para qfe tLí
ye d Rey. garon en el r í o : y la mayor parte fiie uieífe en fu podéí-jy cafaíTe co vna
: muerta en el al Cace, que (érian hafta ja fuya.y íe dieíTe co ella todo el efta-
veynte m i l . Eño es lo q fe reíiere eii do que auia conquiftado en eftaguetf
Comocue- aqilahiftoria.Ei Ar^obiípodó R o l r i r a E f t a n d o el i n ^ n t e en-fopoder^
ta efla bd* go dize5 q el Rey cò algunos pocos q los haturales d é aquellos Condados^
taiia d pudo jutar de A-ragó,y co m a y o r n ü - tuuleron recurfo^l'Uey/dJe A r a g o ^
^frçobif mero de Catalanes j y c ó los Condes paraperfuadirles que fe hizieíFe fe^
yo don Ro - de Toloía,y f o x , y otros Grades déla ñor de aqitellaiCierrsu pues eftatia eú
driz» y en Fracíá Gócicájdb Bátalla a\o% -Fracd íu mano}íi los q a i f ò í l e r o m a r a í u po-^
aíahaçade fes joto ai caftillo de Murel, y que el der debaxade fofenorio : v como el
los cyfhí- -Ke^yy ios AragoneíeSí'q ñieró íoloSí Rey era muy piadoío^.oflTecioÍes-|
gomjes, los q varonilméte períiftiero enlaba que!os recibiria5d¿Baxb doftí ahípa-i
tal lajqaedaron muertos en el capo y r o . Ellos con enganofas razones í ú
bolillero huvedo los Codes de T o l o que por vna -parce bíFrècian de ^alà*
fa yy FoXíCO álgunosCataíanesry que bra,lo defoiaoari por la óbra J y no le
murierd alli GÒ elRey de ios ricos ho eníregaiia los eaííillos, que fe le auia
bres de ÁragOsAznar Pardo^yPedro de rendir^con cfcufarfe,q de fus ñera
Pardo fu hi j o^do G o m é z de Luna, y íònas s y dellos podria ílempre hazei?
dó Miguel de .Lueííaiy muchos ©tros á fu voluncad^y rro guardauan ki^qite
d é los mas principales deí reyno de lepromedan s y como íabian, que eí
Aragó:y q el R e y ^ íiempre fue muy Rey era demaiiadamente dado a muí
Catholico P r i n d p e í n o íe mouio a yr geres, entrétenianíé conifos muge^
aefta guerrapotrdarfauora los Here res, y híjas^ lasmas hermofas qiíe'a^
jesjfíno por la obligació q tenia a de-^ uia j y por aquel camino 3 fegun e|
fehder al Conde , y amparar íu efla? Rey; fu hijo dezia, quedo e n t e n d i ó
Como, fe dos.M as en la ihiftoria del Rey do íay de don Guillen de Cernerá, v d e d o á
cueu ejh me í e c u c n t a muy diíFerenteméte} y Árnao de Caíirelbo ^ y de don D a l -
guerra de por fer muy digno de memoriaíCon- rnao de Crexel 5 le- apartauan de fií •
otra mane uiene,q fe ponga en eíle logar : porq buen propqíito 5 y hazíaole mudar a
r¿>en la hi de lo q efe riuen can notables Auto> Jo queeílosqueriáiSucediodcfpues^
¡tona, del res mejor í e p u e d a c o l e g i r la fuma de fégun fe-eferiue en diiftoria i qíierel ' v<
Rty ¿on la verdad. A Ui.fe eferiuc, q ter ídndb ,Conde deMonfbrte íe pufo eG;M.ii- 1
lajme. el Conde Simon-de Monforte aíCar> r d con hafta'mii decaualio^y el Rey ' -
caíona,y. Befes,y jo q àuia ganado en Idos P.edrd fucfabróGly y puíbie.mii.
• . . . el Condado de Tolofa> tratci de;con- x o ' d é : aqaelí caHilío y y>' eftauímcoii
federarfe con el Rey don Pedro,y p'^ -el de Aragóhv, don M i g u e i deLue-
díole,c]ue le encregafíe al Infante do iíia, don Blafco d é Alagon, den^Ra»
í ay me fu hij o, que era-m^y niño, v i * i drigo dç p i q m a j don Ladrón} don
N 5 Gómez
libro I I . délos Anales^
M.CC G ó m e z de,Lunajdon Miguel de Ra- Rey no fupíero ordenar fu bataíla5ñi
da^don Guilien de Pueyo,dori Aznar moiier jutos,y acometia cada vno de
xm Pardo , yoeros cáuailerosde la cafa los ricos hobres por íi,y fueron véci-
del Rey , de cuyos nòbres fe dize en dos. Fue eílabatalla vn lueues a tre-
aqlla hif};oría,q el rey do layme no fe Ze del mes de Setíembre,vigiÍia déla
acordaua, mas de q referían los q fe Exaltación de la Cruz:y entregofe eí
hallaron en la batalla, q fino fue don cuerpo del Rey a los eauallerps del
G ó m e z de Lmia,y do Miguel de Ra Eípital, a cuya orden dio muchas v i - Trden el
da, y don Aznar Pardo, y algunos Q- llas y lugaressque le truxeron al mo- cuerpo d d
tros caualíeros deia cafa del Rey que neft'erio de Xixena, adode eftaua en Rey a, X"/-
murieron con eLlos demás le defam terrada la Reyna doña Sancha fu ma xend.
parar6,y fefaliemn huyendo.De Ga. dre. Fue elle Principe muy valeroío*
i:alunarefiere>q fe hallaron don D a l - y de gran cortefia y mefura, y ej pri- Tuuo renot
mao de Crexei > Vgo de Macaplana, mero de los Reyes de A r a g ó n , que bre dé Ca f
Guillen D uertayBcrnaído de Caftel- mereció el renombre de Catholico. tholico*
bisbah y que huyeron cò los otros: y
dezia el Rey don layme, q í u p o por Que los ricos hobres dexaro
tierto^que don N u n o Sánchez y don elfenorio q t e n u en feudo en Usp rincipales
Guillen d ç Mottcàd3.,hïjo de dò G u i ciadddes ¿elReyno y ft cometió U jítrifdi-
líen Ramon de Moneada, y de doña d o n dliufticicí de d r a g ó n . L X I I l l .
Guillclma de Caíleluelí,que cafo co V O en tiempo deftc
la vizcondeflk deBearnejíio ertuuie- Príncipe gra mudaça
rò en la bacalla,antes embiaro vn me en eleílado del Rey-
fajero al R e y , paraq los efperaíre,y no>perdiédo losricos
eligiendo el Rey anees el cófejo mas hobres la mayor par-
acelerado,q el feguro,eíí:uuo muy fir te de la preeminécia
me y coftante peleando,como aquel y jurifdicio q tenia, la quai fe fue ad-
que no peníàua fer vencido ílno con quiriedo ala jnrifdició del íufticia de
la muerce:y níngun peligro dexaron Arago. Efto tuevq por dexar los ricos Porque ¡os
de acometer el, y aquellos ricos h5- hobres eftados a fus fjceíTores por pa ricos hom~
bres que con el quedauan quanto fe trimonio y juro de heredad,perdien bres p t r -
podia efperar del mayor esfuerço y do la preeminécia q tenia,íiédo feño- diero la
valor de fus coraçones en aquellaaf. res en todos los feudos q 1 íamaua ho rifáicton ,
frenta: y falleciendo a todos ellos las nores:y aunque aquellos fe trocauan y los feu~
Lo q affir fuerças, fueron muertos. Affírmafe muy facilméte,como al Rey parecía, dos de ho~
ma el Rey por cofa cierta en eíla híftória en no pero no fe podían repartir fino enere m r .
do lítyme bre del Rey don Iayme,que antes de ellos mifmos,y defpu.es de fu muerre
q hixo el Ja batalla el Conde Simón de Mófor- entre íus hijos,y pariétes mas cerca-
Conde S i - íteíequiíb poner en poder del Rey ía nos, qílicedia de los primeros coqui Como fe
morientes padre, para cumplir fu madamiento, fiadores, y era los mas principales, y áau¿n Ids
de dccms- y q no le qLíiforecibirjy entonces v i - de mayor nobleza, a quie llamaro r i - yilM% que
ter la bata fta aquella determinació del R e y y e í coS hobres. Ellos tenia el fenorio en fe cenqm*
Conde,y los fuyos recibieron el cuer todas las principales ciudades y vi II as flauaa los
po de nueftro Señor> y íedetermina- del Reyno , como íe y ua ganando de ricos hom
ron de morir en el campo,, y falieron los infieles, y fe repartian encrecllos b r e s j pd-
en vn tropel muy cerrados t y ios del las rentas, para que las diftribuyeí- raque,
fea
ey don Pedro eí íegu ncío.: 1 0 2
í t n é n t r e l o s cailalíeros qtíe ordiná-* eràil feüdales,? de hónòf, páfá déjea^ M . C G^'
í i a m e n t e f e acaiidülauan por los r i - lías perpetuamente a fus íüceílbres: XiiL
cos hombreSjY fe llamauan fus vaíTa- y el Rey t o m ó a fjitlanolajurifdi-
llos,aunqiic eílaua en fu mano defpe cion ordínaria,y extraordinaria. Efto
dirfc5y fcguir al rico hombre que qui fe introduxo defde el principio de fu £ / Rey ió^
ficflcfluy aquel fueldo y beneficio m i - feynado,y quan do tomo los honores mòa fumà
litar que lleuaua el cauallero del r i - a fu mano en las primeras cortes que no toda id
ue cofd co hombre s le llamó en Aragón ho- timo en Daroca, para repartirlas en- junfdic-
era honor nor * Por aquella orden ninguna co^ tre los ricos hombres , como era co - cíon3y dió
en ^ A m - ^a podía hazer eí Rey en paz, n i en ílumbre,pareciendo,que era mas au Us nntas*
gon, guerra 5 que no fueíTe por acuerdo y toridad de fu jurifdicion real,quitar-
confcjo de fus ricos hombres; y aun-* les ci feuorio que tenían en las prin-
que fu principal jurifdicio era fer co- cipales ciudades del reyno, que co-
mo capitanes de las ciudades y villas mo cfta dicho, lio era otro quego-
que tenían en honor,y cftos cargos fe tiierno , y adminiílracion de juílicia,
mudauanordinariámece^pero tenían repartió las mas de aquellas rentas
a fu mano toda la cau al 1 cria de fu rey entre los ricos hombres > y diofelas
no:y los cauaileros con poder feguir por joro de hereda d-.y de fececientas De fím»
a quien mejor les eíkiuicííe j era mas cauallerias qiíe auia en aquel tiempo ciernas cd
cílimados y fauorecidos , y íicmpre en el reyno>ò fe dieron por el Re y,o mikrias
era preferido el mas valeroío. Co ef- fe enagenaron, y vendieron, que no q hama ¿
to eftauan las cofas de la guerra muy quedaron fino ciento y treynta* Con qdaron erg
en orden s y podían mas las armas: y eílo,como los ricos hombres comen cunto y
los ricos hombres eran los principa- çaron a atender a lo particular, fue- trsyntéi
les en el coníejoty por q u i l íe gouer- ron perdiédo de fu autoridad y pree-
naua todo , y llamaríe í en ores en las minencia , y fe fue cada día mas fun-
principales ciudades del reyno,tenia dando la juriídicioñ del lufbicia de
origen de los tiempos antiguos en ei A r a g ó n , que en el tiepo de las guer-3
Imperio Romano > que llamauan fc- ras palladas, y en la conquifta de los
ñores s no folamcnte a los mas ancia- moros no podia tener tanta fu erca y
nos > pero a los que eran mayores en au£oridad>como en tiepo de paz. Lia tííü¡li~
Toráexdf ^e"ori0- Pero como lo de Cataluña, mauanle entonces elluílicia Mayor: cid de ^
pdtrimo- y lo ^uc oy íe 1Iama Aragon,fe vuief y no de Aragón: y defde que era nom rd£° fe
„ Cuc ^e ganado de los moros, v la conqui- brado j y proueydoporel Rey,nofe ma l u f l i *
moa US n r C rr n i . / 1 1 acoftumbraua reuocar del cargo que eia, Ma*
fuá (fores a ™eiic cítrechando por los Re- tenia,fino por muy jufta caufa, o cul- yor^yfr
fuew per- ycs ^e Caftilla, y por nueílras fronte p a , que merecieífe pena: y folia juz- freemint*
j„ 7,, / . ras,atendían ios ricos hombres mas gar en prefencia del Rey , o por or- ci^8
iunfdic- adexar eítado alus deíccdientes por den fuya, cftando aufente i y para
clon ios n patrimoniojy juro de heredad, que a qualquiere fentencia diftinitiua , o
coshohres. conÍcruarfe en la preeminencia q tu interlocutoria, el Rey , y todos los tn miré
uieron fus anteceífores en la paz y la denlas Barones ( debaxo de cuyo deBaro-
guerra : y curaron poco d é l a jurifdi- nombre fe entendian los Obifpos^ msfe ente
cion y feuorio que tenian fus hono- y los caudillos de los cauaileros, ¿i* Obi fe
res > porque aquello era mas admini- que llamauan ricos hombres ) que fosyricoá
ilracion y cargo de gouierno:y p r o a l felaallauan en corte prefenses deli^ hoi '
raron de heredarfeen las rgneas^que
Libro Il/de los Anales, .
M . C C - beranan íbbre la tal fencencía en ge- quiere ciudad 5 o vúh> adonde fe íia>
XXII. nerahfdeclarauafejlo que el iley ^ y Uaua el mayordomo , auia de cellar
la mayor parte de los Barones d éter- el jnvzio , y determinación de las
minauan » para que eljuíHcia mayor caufas > íi ello mandaua. C o n í c r u o - Quefealv
Mi modo del rey no lo pronanciaile.Delta íèn- íe en. efte Heyno ^ mas que en otro fanones,
de appelía renda fe podia apelar para eí Rey, y de Efpaña, deíde lo muy antiguo el
ciones que íiendo por el determinado , ó por o- nombre de infanzones > que fenala-
amd del tro por fu mandado^ l i el Rey queria, ua nobleza de muy gran linaje t y t u -
lujhcia. podia auer recurfo de aquella íegun uo principio del nombre de los i n -
da fentécia a fu perfona Real por via fançones , como eí crine Vidal de
de íuplicacion: y l i era cauía,que to- Cañcllas> Obifpo de Hueica > que
cana al Rey,no auia deaísiítiral con fue el mas grane autor que vuo en
La autori fejo. De manera que lo que quedaua todo en efte Rey no , en declarar fus
dad Ljne te a los ricos hombres , era efta autori- leyes quandofe eftablecieron en d é -
manlosri dad de feisno folo del còfejo del Rey po del Rey don lavme el primero,
cos hom- en todos los negocios que íe offre- que fon las primeras que fe hallan de- , f
bres.y co- cían, pero principalmente todas las íte tiempo. Efte Autor, que es tan e fm
mo lafue- ciudades, y villas del reyno, afsi ma- grane, eferiue > que afsi como a ios >c t()f0 e.
Yon per- yores como menores, íe les íenaiaua hijos de los Reyes en íu niñez , y •
diendo. para el lueldo de los caualleros , que primeros años, era coftumbre en fcf- InPwiú/f •
eran fus vaffallos: y ellos nombrauan paña de llamar los infantes 3 y aun
en las ciudades losÇalmedinas j que que no alcançaffen la dignidad de
eran luezes ordinarios:y en las villas Rey, fe quedauan con aquel n o m -
fus Bayjes t y quanto fe yua diminu- bre , y de alli íe iiguio , que los que
yendo de las cauaPerias, vuan per- por razón de íu Origen merecían í c r
diendo en fujurifiieion : y llaraauan Reyes, y no lo podían fer, no lo íien-
entoces villas mayores a Calatayud, d o , fe llamaílcn infantes, como lee- ^
Daroca,Teruel, Exea, Borja, Barba- mos de los de Lara, y Carnon , que ^7/*^*
Juridicio íl:ro,Vncaflillo. Defpues deifa jurif- por fer del mas alto linaje que a- ™4rm I n
q tema el dicion Real que e llana fundada con nia en Cartilla, v fu ceder de los Re- J ^ E S IOS
mayordo- efta orden,auia otra de grande auto- yes, los llamaron infantes: y por ef- d€ ^drx
mo del ridad, que era la del mayordomo del ta cania a los que fucedian de tales c<írnm-
Rey, Rey,y del reyno, que tenia en el con linajes y cafas, af firma efte Autor,
fe)o y juzgado deípues del Rey ei que por la coftumbre de Efpaña Ha-
principal lugar, y podia conocer de m a r ó n infanzones , como defeen-
todas las caufas y querellas , afsi de dientes de infantes, y corrompido el _
los infançones, como d é l o s otros: vocablo, fedixeron Ermunios , co^ os InJ™
faluo en ciertos cafos del eftado de mo libres , y exemptos de todo ge- Ç0***]* '^*
los infançones, que fe referuauan al nero de feruicio : y defpues quedo m'lrunt r-
E ¡ mayor- conocimiento del R e y . Pero íiem- efte nombre a todos los que goza- mmm-
domo te- Pre e^ mayordomo, en lo que juzga- uan defta franqueza, differencian-
ni4 pora- ua,tomaua por fu acompañado al í u- dolos dé los que pe c h a ñ a n , que íía-
ctfaraí Itt ^ c i a mayor del Reyno, ò otro luez, m a r ó n en efte Reyno de íigno íeruí-
flicta s o a de los que eftauan puertos por el Rey c i ó : y fueron deípues en Aragón los
Hiro f m k en las ciudades y villas Reales : y te- infanzones el mifmo eftado y condj-
ííuí. üia efta preeminencia j que en qual- cion de gente, que alia en Cataluña
llama-
R ey den Pedro el íegimdo. Ï Q )
llamaron liòmbres de Paraje 3 y en él reyno de Lácéciemónia • porque tic-^ M,CC*
Jnfafénès reyno de Caftilla^y Leo, hijos dalgo. ne Con ellos hartafemejança , y por XÍ1L ^ •
hobres de Por efte camino todo lo q fe fue ad- fu caufa fe refrena , y modera el pile-
PdYd]e,y quiriendo en particular por los ricos blo : y como en la guerra al capitán Él tffidá
hijos ddl~ hombres3lo yuan perdiéndolos cana íiempre fele reprefenta, que va a íu d é j u f l i m
go es todo Jleros y la gente de guerra^ con qüié riefgo,y corre el mayor peligro,y los en ^ f r d -
'vno. ellos eran obligados a repartir las re- foldados no tienen canta cuenca con gú>fé copé
tas de fus honores5que llamauan Ca- lo que á u e n t ü r a m d e la miíma mane-, r a d í o s t r i
uallerias:v fe fue cada dia mas funda ra él pueblo incitadoi y rebuelto, fal- hunos Ro-*
Jurifdicio do la juriíHicion del Infticiade Ara- tándole cáudilio, no coníideràlos p é mdnos,y
del Jufii g ó n , qLiando mas fe yuan aílentando ligros, y ligeramente fe arroja , y no Ephorús
cid de u€~ las cofas del reyno,y fe íbbreffeya en fojo no huye las ocaíiones,'pero buP Ldc&dmé
rdgon. Jas armasiy fe tuno aquel magiftrado ea las mayores difíicukades: más ef- nieosa
como muro y defenia contra toda o - tándo debaxo demaeftro , como d é
prefsíon y fuer ça ^ afsi de los Reyes> àyojcaíi ílempre es femejante al que
como de los ricos hombres,que die- le rige:y afsi los queinílituy eron efteí
ro autoridad y fuer cas aefte magif- magiftrado, cuüieron gran cuenta^
rrado,para impedir,que no fe hizief- con que no ftíefle fédiciofo^ efte ofíi^
fe violencia, ni agrauio ninguno. Por Como lo fue el de los tribunoá
que como juzgauan, que los quepo- del puebloRoraanOjque eran los cau
dian fu ceder de alli adeláce en el rey^- dillos de todas las rebueltaSjy delibé
rio,no ferian íiépre tales,ni can exce- raciones del pueblo-: y feproueyo,q
lentes Principes,como los q fe eligia el íufticia de Aragón fueíle canalle^
con acuerdo y voluntad de todos : y ro,y fenombra-ffe por ellley,y no por tiafea e d i
t e m í a n , q u e con ambición,è infolen^ Votosmi a m b i c i ó n popular: y fue tan u a i í e r o , ^
eia quebranrarian todos fus fueros, ío mas neceílario remedio, quanto le nombré,
.y collumbres s atendieron con fuma eran en aquellos tiempos mas pode- d Rey,
diligencia a eftablecer y fundar \cy> rofos los ricos h o m b r e S j que no que-
- que tuuielTe perpetuamente vigor y daron tan Co teneos, c o n lo que fe les
fu creas, y hablaífe co vna mifma voz, daua,que no lo precendieíTen t o d o í y
a quien obedecicíTen todos general- afsi de aquí adelántelos Reyes tuuio
mente fin eximir a ninguno: porque ron cuenta co hazer nueuos eftados^
n i el vfo de muy luengos ligios , que y dar gran lugar a los cauaileros, que
fu ele fer el emendador, y reforma- era de fu cafa^y fus príuados3que por Quien f é ,
dor de las leyes j pudieííè derogarla: efta caufa llamaron mefnaderos , a dtgdn Ca-
y ordenaron, que cíle magiftrado ef- quien fe dieron rencas,para que ellos ndileros
cid de tuiiieíTe tan atado,y conftreñido a re las repartieífen entre los caualleroSj Mefnadij
rdgo ef- fiftir a toda fuerça è injufticia,con re que les pareciefsen,y fe llamaron C á rosé.
te obliga- medios jurídicos y neceílarios * que uallcrias de Mefnada: aunque efto
do a refi- no le brillaron otro nombre mas con fue con gran feo cimiento de los
fiir qmtl- ueniente, que el de la mifma jufticia, neos hombres^que preten-
(juiera porque fuefle amparo y defenia de dían , que no fe podían
fuerça. todos. Los que han tratado del ori- repartir fino en-
gen defre magiftrado, le comparan tre ellos*
ala tribunicia poteftad d é l a R e p ú - T {i) •
blica Romana, y a los Ephoros del
Libro 11. délos Analco
M'CC* y £ ) e l a diferencia quemuo f De la emhaxada q los rieoí
^ - entYe id fteyrta ¿ona M a r i a J don Guillen hvhresde ^ Í Y d g o n j Cataluñaemhtaron d
dé Mompeihr fu hermanoj, Cobre el feño-* Papa: y de la yenida del Legado ^fpofloli^
vio de Momfelíer. L X K coa Cataluña,y como fue jurado ellnfante¡
por los Catalanes, j lAragonefes, en
A Rey na dona María Cortes. L X V Í .
muger del Rey do Pe i
dro,en eíta íazon cfta Efpoes de la batalla, en la
na en R o m a , adonde qual m u r i ó el Rey don Pe
auia ydo por la caufa dro , don Ñuño-Sánchez,
del diuorcio ; y def- y don Guillen de Mon ca-
pnes que tuuo feo cencía en fu fauor, da, don Guillen Vizconde de Cardo-
fe d ecu no por razo de vn píeyto que na,padre de don Ramon Folch,y los
Quien fue le auia mouido Guillen de Mompe- ricos hombres deCataluña^y Arago,
Guillen 11er fu hermano, al qual vuo el feñor qLiealli fe hallaron, comen carón a
déMomPe de Mompeller en doña Ynes hija de acaudillar fus genteSj y hazer guerra
yn rico hombre de CaíHlIa, con la al Conde de Monforte defdeNarbo-
qual fe caíój- liendo viua fu primera na, y de otros lugares de aquella co-
muger5hijadel Emperador de Con- marca : y de parte del reyno de A r a - E t Rey rió
ñancinopla^Tiadre de la Rey na: y pre gon,y C a c a l u ñ a ^ m b i a r o n a don XI- de ^Crd'/ú
t e n d í a , q u e deuia fuceder en el íeno- meno Cornel,y a do Guillen de Cer y Catalti*
rio de Mompeller a fu padre por fer uera^y al Maeflre del Temple,y a vn ñ d , embid
varón.Elle pleyco fe cracò ante el Pa- cauallero^ qfe crio en la cafa del Rey tmhaxddd
pa Innocencio : y laReyna defendía don Pedrojá quien el áLiia hecho mu al Papa,
fu derecho>diziendo>ler fu hermano
cha merced, q fe llamaua don Pedro para q le
baftardo 5 nacido de matrimonio no
DecUrafe Ahones>parafuplicar al Papa,mádaf- den eÍPrm
legitimo: y afsi fue declarado por de-
jyvr baftar fe les fueíTe entregado el infácepues cipe.
¿o do G u i cretal del Papa,poría qual fueron da
era fu Re y, y feñor natural,q al liépo
lie deMo- dos los hijos del feñor de M o m p e -
de la muerte del Rey fu padre eítaua
pelíer. llerjy de doña Ynes por baftardos, y
en C a r c a í b n a ^ d o d e el Code Simón
nacidos en adulterio * Eran los hijos
d e M ò f o r t e le madaua criar:y íi elCo Vd don
del feñor de M o m p e l l e r , Guillen de
Los hijos de no le quiíieíle dar,do Pedro A l i o - Pedro de
MompeIIer,y don BernaldoGuillé:y
que tuuo nes defafiaílc alCode,y le reptaífe de t^fh^nes
a don Bernaldo Guillen j dio el Rey
el feñor de traydor, en nobre de coda la tierra. con orden
don layme gran eftado en fureyno^
Mopelkr. Fue tabié embiado, fegu el Arcobif- de defajiaf
y le cafó con doña l u í l a n a , hija de
po do Rodrigo efcríue al Papa, para al Conde.
Ponce Vgo, hermano del Conde de
ío licitar fe entregaífe la perlón a del
Ampurias,que por parte déla madre
era del linaje de Encença.TLiuo otro Infante a los fuyos,Hiípa,Obifpo de
hijo el feñor de Mompeller , que fe Albarrazin,q e n e í l e hecho fue muy
crio en cafa del Rey don Pedro, y fe gra parte-, y fue embiado,fegu n algu-
llamo Ramon de Mompeller: y creo nos Autores eferiuen , a inííanciade
que es efl:e,el que en la hiíloria del do Pedro Fernadez de A c a g r a / e ñ o r
Rey don layme l e d i z e ^ u e de Albarrazin , que con g r a n í o l i c i -
Icllamauan Torco- tLid procLirò fu deliberación : por^
leca. que don Sancho, Conde de RoíTe-
lien, y el Infante don Hernando tíos
del
Rey don laytne el conquíftador. .10 j ;
del Rey5andauan air.e-rado) y commo de toda aquella t i e m L - y por efta caú-
Los tíos niendo la gente del reyno,peníando ía embiaron al Papa Innocencio a í XíilL
del Rey al cada vno 5 q le compeca la íliceísion Arçobifpo de Ebrun5para que fupli-
teralags- del reyno : no e m b á r g a t e q eftaua ya caífe en fu nombre^ que caniirmaf" Dafetoló*
tenveten- declarado,q el rnatrimomo de la rey- fe la elecion . Entonces por medio faalCúdis
na dona Maria aula íido , fegü orden defte Legado m a n d ó el Hapaal con-
ceder. y difpoíicio de la ígleíia:y tenían pue de Simón de Monfortej, que dieííe al E l Papá
fto en diuiuon, y van do los ricos ho - Infante:.para q u e íe truxeíTe á fu rey- maddq e l
Los mds bres y ciudades del rey no. Los q u e í e no-, y fe puíiefse eñ fiel guarda de fus Conde en*
de isfra. guian la parte del Infante, qnerian q fubditos, recibiendo primero d e i l o s tregüe
fe declaraíTc por legitimo fjceffor en juramento de fidelidad, que guarda- al I n *
d Infante el reynoty aunque el rey don Alaoío rían fu perfona y citado . Fue travdo jante ^ tò*'
L·n H e r - fu padre le a nia dedicado para l a l g l e el Infante hafta Narbona, adonde le mando leí
nando. lia,y e r a Abbad de Montarag6,y He- . f dieron a^ recibir muchos de los r i - primero
nana las rentas EcleílafticaSíei fe tra- cos hombres d e Cataluña-* y todos juramítè
t a n a como muy afiGionado a las ar- los Syndicos délas ciudades y villas. de "fideíi*
mas : y feguianle los mas de los ricos Era^ fegun en fu hiftoria fe cfcnue¿, d t i
h ò b r e s de A r a g ó n . O t r o s tomaron la en aquella fazon de edad d e feys a-5
voz del conde don Sancho,q preten- ños, y quatro mefes: y vino el Lega-» 'Entra él
dia fer el legitimo f j c eílor. P ero d o n do con e i , y t r a x o juntamente con-» Infante m
ï)o Pedró Pedro Fernandez Í q fue hijo de don figo a don Ramon Berenguer ^ con- Catalmd
Ferníídex^ Fernán,Ruyz,y las m i f m a s ciudades, de de la Proença. fu primo , hijo del coeiLegd
toma Id' y villas defreyno refíftian a fu preten conde don A l o n í o , que cambien era do s y de q
íion 3 tenieiidopor legitimo fuceísor de moy^poca edad s y pareció q u e fe edad eró}
Infante ¿o al Infante d o n layme. El Papapor ci- criafsen j u n t o s . Llegados a Catalu- y cdqmeti
jdjme. to ruar los inconuiniences, y daños q ña, en el a ñ o d e M . C C X U I I . e l Le- yiene*
f e podiao íeguir, no fe entregando el gado en tendió en apazíguar algunos
ïofante afos naturales,cometio efte e f c a n d a í o S í y alteraciones que aula
negocio a Pedro Benauentano D i á - en la tierra: y de'acuerdo de los Per^
cono, Cardenal Legado ApoftolicOj lados y ricos hombres fue determi-
que por el miimo tiempo auia . t e n H -
nado,que fe llamafsen codos los Ára^ G'ònUncafé
do en Mopeller concilio ProuinciaL
gonefes y Catalanes a Cortes a la Cortes em
en el qual concurrieron los Arçobif'
ciudad de Lérida , ©o nombre del Lérida d
pos de Narbona, Auxy Ebrun, Arlesj
Infante: y para eílo fehizieron nue- nob.-g deí
y Achs j y veynte y ocho Obifpos, y
nos fellos, adonde llego el Legado Infame)
E l legado gran numero de Abades > y Perlados
con el infante , 7 con el conde de la donde ajl^
mítda q el de otras Igl€Í]as:y proueyo fus letras
Proença, anees de la fiefta de nueftra fleelLegá
.Code rejii con grandes cenfuras , para que cí
Seoorade Agoftoty fueron recibidos do.
tuya al I n conde Simón de Monforte entregad
con gran regozijo del pueblo . Con-
jame» fe la perfina del Infante * En aquel
cu m e r o todos los Perlados,ricos h ó E l Coniñ
Concilio fe delibero > que fe dieílè al
bres,barones,y caualleros^y diez per doSachoy
conde Simón de Monforte la ciudad
fonas de cada Vnade las ciudades,vi- . el Infamé
de T o l o í a , q u e fe auiapuefto en ma-
lías y lugares principales , excepto do Herna*
no del Legado,y otras ciudades y ca-
eí conde don Sancho j y el Infante do no i)ie*
ílillos:y todos en conformidad eligid
ron ai Conde por Principe, y feaor dorí Hernando tios del infante, que ñealasCof
andauanenaíTomdas con ías gentes
deíU
Libro II. délos Anales,
¿ c fil opÍníoi1,téniéiido efperahca eií dezià Guillén de Monredort y y e r á
k diüilíOil q áuia entre los ricos ho- natural de O fona, y Maeftre de aque
bresáq fd ápoderária de la mayor par lia Orden en A r a g ó n , y C a t a l u ñ a , y
tt de cierra: poi-q cada vno d el los áfsi fe hizo Í y llenaron al Rey a M o n
teniatiil dereynar. Fueron allí cele- Çon ¡ para que lo tuuiéífe en el caiti -
bradas cortes % y coníiderada la edad lio, que era muy fuerte, con ei C o n -
Mí tégd* deí Infante,/las alteracioness y guef de d é l a Proencá fu primo , que era
do trataq ras que auia en el rdyno, trato ei L e - entonces d é edad de nueue años. En - Nohranfe
tódospré- g á d o i q u e todos hiZ,ieííert homenajes tonces i fegun fe refiere en la hifto- tres (rouer
pefihóm^ y preílaírenjuraméto de fidelidad al ria antigua d é A r a g ó n , nombro el nado r es ^ y
najes álltí Infante:aim qfegun el Legado efcri- Legado trés g o u é r n a d o r e s < y el vino quíenfae*
fdfité $ y tieal Conde de Mortfortejnofehallá foepara C a t a l u ñ a , y los otros para ron*
confe? na en memoria de aquéllos ciépos, q efteReyno,y fe concordó^qué el vno
ftueud iti- Aragonefes,nÍ Catalánes, d é n i n g ú n deftos dos tuuieílè el gouierno d é l a s
trodnflio eftadojO condición q fueíTen, vuiefsé ciudades y villas,que áy defdd Ebro*
fehizg ^ hecho efta faluá, o j u r á m e t o á ningu íiafta los montes Pyf enéos-.y eíie, ef-
Je guardé no de los Rey es > y C o n d é s paíTadoss c r i u e a q u é l Autor 3 quefue don Pe-
dejpues y defdeentoces f e i n c r o d u x O e í l a c o dro Abones ¿y el Otro gouernaíFela
í l u m b r e , que fe guardo co los Reyes tierra defta parte del rio^hafta Cafti-
quedefpues filcedieron: confirman- 11a, con las fronteras que ténian con-
do primero,y jurando ellos de guar- tra los moros ¿ y que eíté fué don Pe-
dar los fueros, vfos^ y Co í l u m b r e s, y dro Fernandez de A ç a g r a : y que fo-
otros priuílegios q u e í u s predeceílb-- bre todos fue nombrado por Procu-
res auia otorgado. l u ñ t o s en el pala- rador general el Conde don Sancho^ M Conde
cio Real juraron,que le ternian, y o- y q u é eíio íé ordeno con c o n í e n d - don San-'
b e d é c é r i a n p o r Rey, y defenderiá fií miento de los pueblos. cho r'juef
f E n élmifmo tiempo los' q u é te naaorgs-
perfonay eftádo, t e n i é n d o l é en lo^
neral.
QuictuUó braços Afpargo Arçobifpo de Tarra- íiian el gouierno d é Qaragoça,fe c5-
¿1 Rey en gona, que era del linaje de la Barca^ cordáron con don Sancho , Rey de
los braços muy conjunto en parencefco con e l N a narra > para que pudieííen entrar
R e y . D e í p u e s de concluydas las Cor' libremente los del vnReyno a l o t r o í 'd¿4
qmndo lú con el de
juraron. teSíénténdio el Legado Con grati di- porq no fe hiziefsen guerra fin q i n -
Namtrra,
ligencia en apaziguar las diíleníiones teruiniefse en ella el Rey do layme.
y difcordiás que auia entre los rico^ f M u r i ó don Aíonfo Rey de Cafti-
hombres y caualíeros 3 y e n t r é algu- lia, fegun parece en Anales antiguos
itos pueblos deí Rey no: y que fueíTe' á cinco del mes de Octubre derte a- Muerte
del de Ca*
tiòbrado p r o c u r a d o n y L i t g a r t e n i é t e no:y el poftrero del mifmo mes fallé-
"Bncomtéft fttlldyyjii
general i durante la menor édad deí ció la Rey na doña Leonor fu rauger :
dafe por mmer, y
Rey>y efí p r o u e é r las fronteras c o t r á y quedo fucefsor en el Reyno deCa-
las Cortes fu ce de da
los nioroSíy p o r q u é fe e n t e n d i ó , que ftillá,y de Toledo do Enrique fü hijo
t i Rey a í Enrique
cí Infante don Hernando >< y el Códe" de muy poca edad: y fué el primero
fu hijo.
Maejire don Sancho pretendian apodérarfé defté n 5 b r e , q fe le dio por Enrique
del Tepky dej Reyjdefde que entraron en Cata Rey d é Ingalaterra fu agüelo > padre
y lo lleua luna, fe determinaron, que la crian- de la R e y n á doña Leonor Ai madre.
a l cajiilío ça,y guarda de fu perfona fe enebme En el Reyno d é L e ó n y Galicia rey-
daífc al Magítre del Temple > que f^ íiílua don Alonfo; ítí c i ^ , que eftaua
~ " c a l a d o
Rey don Tay me el conquiíkdor. ío 5
cafado con l a r e v n a d o ñ a B e r e n g u e í a y en p r i n c i p i o del mes de S c ú c m b r e M . C C -
hermana del m i í m o R e y do E n r i q u e . defte a ñ a fe t u u o cogregacion y par- XV.
E l ¿e Leo Efte Rey de L e ó n defpues de la paz l a m e n t o general d e los Ara'gonefes
gano d que a í í e n t ò c o n el d e y d o n A Ionio en la ciudad de H u e f c a , en elquaf fe P árlame f®
cántara., y fu p r i m o i a u i a entrado por las fronte d e t e r m i n ó de e m b i a r a l P a p a l n n o c é general en
¿> r
diola a la ras d e f u R e y n o a correr tierras de c i ó a R o m a embaxada,para fupíicar Huejca,
urde de Ca m o r o s , licuando c o n í i g o a d o n D i e - p o r el r e m e d i o en muchas cofas m u y
Urd*a. go L ó p e z de H a r o : y gano de aquella arduas è i m p o r t a n t e s al pacifico efta
vez de los infieles la villa de Alcanca- d o de l a t i e r r a y beneficio del R e y .
ra,junto a las riberas de Tajona q u a l F u e r o n nombrados p o r embaxado-
d i o defp ues a la orden de Calacraua: res d o n G u i l l e n d e C e r n e r á , y d o n Emhaxa*
y p o r el mes de l u l i o a ñ o de M . G C - Pedro Ahones:y para efta embaxada da a l Papa
Batalla en X í l 11. fue aquella grande y f a n g r i é t a d i o d o n X i m e n a C o r n e l tres m i l y para la
¿ffne pre- batalla enere Otho^ que auia íido p r i q u i n i e n t o s marauedis Alfonfis , p o r qual prtpm
fo él conde nado del imperio}y Phelippe Rey de los q u a í e s o b l i g ó el conde d o n San- tò don X i "
de Flades, Fracia,junto a T o r n a y , e n la qual los cho las villas y caftillos de M u r í l í o , meno Coro
y quieera. Alemanes y Flamencos quedaron r o L u e í i a , T a h u f t e y y P i n a , tanta era la mitres mil
tos y vencidos; y fue en ella p r e í o d o pobreza y necefsidad de aquellos y quinien-
H e r n a n d o conde de Flandes,auiedo t i e m p o s . F u e p o r el m i f m o t i e m p o tos mará-
m u e r t o infinita gente de ambas par- priuado el c o n d e de T o l o f a de fu ef- uedis^Cl-*
tes. Fue e í t e conde de Flaudes p r i m o tado en el concilio Lateranenfe, q u e fonjis,
hermano del Rey don Pedro cíe A r a t u u o el Papa í n n o c e n c i o por el mes
gon^y era h i j o de don Sancho Rey de de N o u i e m b r e defte año-.y h a i l a r o n - Cocilio L t
Portocral v de la Reyna d o ñ a D u l c e fc en efte C o n c i l i o los Pacriarchas teranenfey
h i j a d e l principe d o n R a m o n Beren- de C o n f t a n t i n o p l a y l e r u f a l e m > y y los que fe
guerjy de la Reyna d o ñ a Pecronila:y quatrozientos O b i f p o s / e n t e n t a A r - hailaropri
c a í ò con luana condeíTa de Flades^hi ç o b i í p o s , y onze generales de O r d e - uarò en el
j a de Balduyno E m p e r a d o r d e G o n - nes,y ochocientos Abades yPnores, al code de
ílantinopla. y los embaxadores d é los Emperado Tolofa , j
res de A l e m a ñ a y C o n f t a t í n o p l a , y de dieron el
y~ Q u e el conde don Sancho fue todos los reyes y principes C h r i f t i a - ejlado a l
tecebmo por procurador general de ^Crago nos;y fue de los mas celebres q en la code Simo
y Cataluña,y el conde don Ramon de Tolofa I g l e í i a a y a a u i d o . E f t u u i e r o n t a m b i é de M o n -
fue priuado de fu efiado en el concilio Late p r e í e n t e s d o n R a m o n conde de T o - forte*
ranenfe.y déla contradición quehuuo johre lofa , v don R a m o n fu h i j o , el c o n -
la primacia de Efpaña, qm fe pretendía de de FOXJV Pedro Bernaldo,por r a -
por el Lyfrçobifpo de rdedo, z ó n de fu muger,que era hija p r i m o -
LXVíI, g é n i t a del conde de T o l o í a . Fue ad-
N el a ñ o figuiente de j u d i c a d o el condado de T o l o f a e n
M . C C X V . el conde aquel concilio por d e t e r m i n a d o d e
d ò Sancho q f e i n t i t u - todo el,al conde de M o n f o r t e ^ d i o -
lana c ò d e d e l a P r o é ç a , fele para el y fus f u c e í l o r e s , con t o -
è i n l i í l i a e n apoderarle da la t i e r r a que fe auia ganado d é l o s
de la perfona del Rey, herejes d e l condado de T o l o f a : y
fue r e c i b i d o por p r o c u r a d o r gene- p r e f t ó facramento de fidelidad y h o -
r a l del reyno de A r a g ó n y Cataluña: menaje al Rey de Francia , por las
O tier-
( eios
M . G Gr tlefeiras que era feudales Cúmú fá f&ü- tenda del Cardeiial Íaeirito5-Le<*ác!o
clacario.Fue jarado y recibido por fé^ delaSede ApoMiólíca, :quc fe d i b e n w „, , w
a0.r. en,Befes : y m a n d ó n ios veziílos Hajará aíío M . C L V.' éñ"el primer
Mecihen dd Carcaíbna., Tolofa/y NarBoiia/q año del Pontificado de- Adriano ccr-
•for fenor, dentro de cierto rerramo dcrribaíren èètó j contra él Arçòbiípc)^de;Sragà/ V.
dl Code de los muros deftas ciudades; Por eftoy l i n b òbedecieífe àl Arçobifpo d è f t -
Mofarte, por los grandes pechos y tributos ^ lédo^como aí\jprimado:y jantameji:
j luevo fe començo a irhponerfobre todo él co tc còn ella vrias létras exec:utoriá!e£ "Hm 1'
i ^
aiteidron dado !í fe tornó a alterar contra el la del mifmo lacinto3que fe dierori 'cotí
€0 ntrd e/, tierra: y tLiao ocafion ei Conde don tfa ;Ms íuííraganéoá dè la Iglefía-deí
Ramon^de Toloía3t|ue eílaua en'Ga- Gompoílela,por las quales íe les ma-
taluña^de b ó l u e r a ^ o n t í n u a r la guer daua, que dieílen la o b e d i e n c i a y
ra, con el íocorro que de acá llenó * preftaíïen deuida réuerencia al Ár~
por que luego que fe vino del conci- çòbiípo de ToledojComo a íu prihia^ ri; .
lio^ don Ramón fu hijo confederán- do,EntonceselArcobiípo de Braga. R*tP™**,
Elhijodel que auia fido citado por eftà caufa, y A¿ ¡J ï
dofe con los de Aumon v ocupo to-
Conde don íe hallaua preíente en el ¿onciiioicri T ^ f ^
dbs-los lugares- que eílan deíla par-
Ramo há- preíeneia del Papa reípodio a lo qitó tldé0' ^
te del Ródano ^iy el eaftilío de Bel-
Xç f i e r r a cl Arçobiípo dè Toledo propuío co-i Por el de
çayre, que eftá junco-ai rio en el rey-
en id tier- teftando la lite : y algunos í e e í b u í ^ -
ilo de Francia,y era del conde íliipai
rd de Tolo r o n j f ü e no eran llamados por èíla ra ~* \íC*
dre. ícintòrGüido de Monforte her-
fdy y le zon: y el Obifpò de Vici en nombre
mano del conde Simón de Monfor-^
refifíe el del'Arçobiípo de Tarrago nasqué eí^
te fu exercito^ y con Aymerico j que
Conde de tana aufente, rèípondio por íi y por
era hijo mayor del conde 3 fe opa-
•Mofarte, los otros fuffraganeos de Tarragona¿
íieron a reíiftir al hijo del conb
de de Tolofa: pero no obftante eílo negandoj que el ArçoBiípò de Tole-
començo a preualecer el partido del do fueffè fu primado; y alegáüa, que
conde cié Tolofa : y los vezínos de a-^ n5 tenian obligación de obedeèèrlé
quella ciudad'bufcauan ocation para en cofa alguna: y no vuo deciaràcioH
leuantarfe contra Simón de Monfor íbbre eíle nego d o . ^
recomo defpues lo hkieron.
Eropufo el f Fue a eíte concilio el Arçobifpo $f D e l a dtmjio que en el
de Toledo don RodrigOjaqucI nota- Rey no ¡y como fue facado el Rey del caftiílP
•po de Tole ble Perlado, de quien en eíla obra fe de Mondón por los ricos hombres, qm
do la que- haze tantas vezes mención:y tenien- conconfe'jode donX.iyftenoCar*
reILt de j u do licécia del Papa propufo en publi neljfeconfedefdrondefer"
Frimacid. carConfiftorioJa querella q tenia de uirleXxflIL
Lfe Areobifpbs de Braga, Gopoftela,
Tarragona, y Narbona: porqu-e no Eniendo e! Macílre
^fierian pr.eftaria obediencia que de i del Temple alRcy en
uiañ a í u primacia:y para prouar que Monçon , eftaua el T>íuift&ny
era primado de Jas Efpanas $ prefen- feeyiió muy aíterado mandos e*
t ò d i a e r í o s p r i u i l e g i o s délos Pon t i - y diuidido en van- dragón,
fices paíradQSjHonoriojGelaíio, X:u- ^dos : y el pacrimonio y porque.
cioj Adriano , y del miírno ínnoccn- Rcál era tan confLimido 5 que no
á o . A l l e p d e d e í l o leyofe allí vníifen- ¿tilia con qué p i i d i t í B fuílentarfe lo
ínuy
arador. io
muy neceílario: porque las rentas y otro.Era entonces el Rey de edad de M.CC
derechos reales eílauan empeñadas nueue años, y deíTeaua falir de aquel XV.
en poder de ludios y moros, deíde el encerramiento: y viílo por el maef-
tiempo del Rey don Pedro, con los tredel Temple y por otros caualle-
lugares que eran de la corona,y fe da rosjla necefsidad q auia > que el Rey Vexdn f i
ii an en feudo de honor a los ricos ho puíieííè orden en fu r e y n o , y andu- lir al Rey %
bres: y las cauallerlas que hauo en el uieífe por el, y viíitaííe fu tierra, que de Moneo,
reyno ^ en tiempo de los reyes paila- la tenian alterada y eftragada los va-
dos 3 íe auian dado y vendido por el dos y parcialidades de los ricos hom-
Rey don Pedro , que como dicho es, bres,acordaron de dexarle falir, con
no quedaron lino cieto y treynta. Co eíperança, que fe encaminarian me-
efto codos los ricos hombres y caua- jor las cofas a fu feruicio.Sucedió en
lleros eílauan diuidos en parcialidad efte medio, que los barones y villas
y vando;y vnos feguian al conde don de la Proença fe concordaron en em Los de la
Sancho , y otros al Infante don Her- biarpor el Conde don Ramon Be- Proença
nando, que pretendían fuceder en el renguer : porque afsi conuenia para embiapor
Losqus fa reyno. La opinión del con.de princi- la quietud d é l a tierra : y embiaron el Conde
palmente la ludentauan don Pedro fus mcnfageros a le auifar, que para don Ramcr
la opinión Aliones, don Atorella, don X i m e n a cierto dia eftaria vna galera en el Bere'¿ue)\
del Conde de Vrrea, don Arnaldo Paiazin, don puerto de Salou,y vendrian fecreta y y j e huyei
U . Sacho, Bernaldo de Bcnauente, y don Blaf- efcondidamente por el: los quales lo y è m h a r c a
co Maça. D e l vando del infante era, concertaron afsi}porque a entender- en SdlsH,
don Pedro Fernandez de Açagra fe- fe , pulieran los del reyno embaraço
ñ o r de A1 barra ¿i n, don Pedro Ferriz en fu y da. Saliofe el conde del cafti»
de Lizana, v don Blafco de Alaeon. lIo,qiiando anochecia,con Pedro A u
Auia algunos , que no tenian tierra ger íuayo,y con dos efcuderosry ca-
ni honor del Rey , y vnas vezes fe- minaron toda la noche^y paílaro por
Los que fe guian vn vando>y otras eran del con Lérida disfraçados, y otro dia llega-
trario , como don Pedro Cornel, y ron a Salou,adonde fe recogió el co-
izando y don Valles de Antillon , que eran de en la galera3e hizieron con el vela
otro. mancebos. Solamente en efta diui- la buelta de la P r o e n ç a : el qual def-
íionera don Ximeno Cornel el que pues cafo con Beatriz hija de T h o - Con ejuiem
T>. Xime- fe goaernaua como neutral, y pro- mas, que el Arçobifpo don Rodrigo cafo el Co-
TÍO Cornel cu rau a el beneficio del reyno y el fer ilama conde de Maurien,que tambié de den Ra
Jigüe f e m ui ció del Rey., y era cauallero muy lo era deSaboya.Vifto por el maeííre mon.
pelaboz^ anciano , y el mas fabio queauiaen del Temple,quelm fu labiduria auia
del Rey, Aragón en fu tiempo, y de mayor facado de fu poder al conde de Ja
confejo: al qual peíaua de la rotura y Proença., recelado no fe hizieííe otro
difcordia que fe coàieçaua en el rey- tanto de la perfona del Rey a mayor
no de ambas parcialidades . Eílan do peligro y daño l u y o , quifo ponerle
el reyno en canta turbación , yuan en libertad, pero no fabia como > n i
muchas vezes algunos caualleros a a qual vando íiguieífe. Defto t u - E l Condi
M o n ç o n con color de viíicar al Rey> no gran enojo el Conde don San- do Sancho
para le índuzir, que faíieíTede aquel cho j y entonces hizo todo fu po- fe quiere
caílillo,procurando los de cada van- der con los de fu vando por apode- apoderar
do tenerle coníigo para d e í l r u y r a l rar fe del reyno s y en eíla fazon em~ delRey no*
Libro I L de los Anales,
M . C C- bio el Rey fus mcTageros fecretamé- Alagon, don Guillen de Pueyo, Pe-
X V í I . te a don Pedro Fernádez de A ^agra5 dro de Pomar, Ramon de Moncada5
y don Pedro Abones con los de fu Guillen Ramon de Moneada Senef-
E l Rey em vando, que eran don Rodrigo de L i - cal de Cataluña, lordan de Peralta,y
tó a don çana,don Blafco de Alagon, do Gui- Ramon de Cafteluell.
Ped>o Fer lien deC er uera: y muchos otros cau a f luntò entoces el Conde don San- Conde
ndndt%¿y Victos > y ertos embiarò a aílègurar ai cho todos los de fu valia, y eftau a ya dan Sacho
a ios de fr Rey jque le íeruirian,y ayudarian co ta apoderado de la tierra, q auque le Quiere en-
y ando. todo fu poder. Todos juntos fueron dixeron el trato que andana entre el cotrar co
a la villa de M o n ç o n , por el mes de Rey, y los del vando del Infante don el Rey»
por orden Setiembre^de M . C C X V í. adonde Hernado , no penfó que ofarian íàlir
de don Xi~ por orden y confejo de don Ximeno de M5çon,y dixo có grade cofianca,
meno Cor- Corn el fe confederaron: y vnieron qel cubriría de efcarlata todo el ef-
m ífe con- Spargo Arçobifpo de Tarragona, do pacio de tierra q el Rey, y los que co
federaron Guillen Obiípo de T a r a ç o n a , don el eílauanJiollaíTen en Aragón defta
con el Rey Pedro Fernandez de Açagra fenor parte deCinca.Salio vn dia al alúa de Sale eÍRey
muchos de Albarrazin, don Guillen de Cer- M o n ç o n el Rey,y hallo los ricos h5- de Moneo
Perladosy uera3 don Guillen Vizconde de Car- bres q le aguardauan en la puente,y co o-rancle
ricos hom dona, y don Guillen de Moneada. allí le dixeron,que el Conde có toda ¿y
hres}y las Prometieron eítos Perlados y ricos fu géte eftau a en Selgua, y q faldria ammo.
condició- hombreSíde tomar al Rey debaxo de para fe combatir con ellos. N o tenia
nesy yira l u defenfa y cuftodia, y tenerle en fu el Rey diez años cumplidos, y rece-
metos que protección y confejo, procurando fu landcquelos encontrarían,y vernia
pufieron. feruicio y el bien de la tierra* H i z i e - a las manos, vn cauallero le dio vna
ron pleyto homenaje, que ninguno cota de malla ligera: y con buen ani-
dellos lacaria laperfonadel Reydel mo pufofe adelante por el camino, y
poder de quien le tuuieííe a cargo íin llegaron aquel dia a Berbegal, íin q
. voluntad de todos^fo pena de perju- iiallaílen ninguna gente defmanda-
ro y traydor. Declararon, que que- da. O t r o día Íe vino el Rey a Huef-
daÍTe la gouern ación del rey no en p o ca,y de alli partió para Caragoça.
der del Conde don Sancho, como lo
eftaua entonces j y la tuuieffe mien- yD e l houd]e quefe otorgo a l
tras gouernaffe jufta y deuidamen- Rey) por el Principado de CataU- , '
t e : lo qual fe concluyó con afsiílen- . na. L X I X . •
cia y acuerdo de fray Aldemaro de Viaeftado el Rey en
Clareto Prior de Garden , que tenia M o ç ò dos años y me-
el lugar de Maeílre del Temple en dio,y alli le fue con ce
A r a g ó n y Cataluña,y de fray Bernal- dido en el mes de 1 Li-
do de A qu ilel la, Comédador de M o - nio de M . C C X V I Í .
con,fray Aldemaro de Campans Co- por los barones Cata-»
mendador de Mirauetejfray Rodri- l a ñ e s , y por la Clerezia el bouaje, q Q^e erct €l
go de Ayfelis Maeftre que llamaua era cierto feruicio q fe hizo en reco- ír/¿1ííro
de Ampolla,fray Fortuno de Pomar, nocimientodefeñorioalosReyeSjal
y fray Blafco de Auero,y de otros r i - principio de fu reynado, en el qual jet
cos hombres y caualleros que eftaua contribuyan los Eccleíiafticos, y las
con el R e y , que eran don Blufeo de ciudades y villas del Principado de
Cata-
'»1
Rey don ïaymè el conquiftadórí 107
C a c a ! u ñ a : y c o m p r c h e n d i a todos los cos hombres que t e n í a n p u e í l o e l M . C C -
lugares defde Segre a SaHas.Pagaua- r e y n o en gran d i u i í i o n . XV1IL
fe efte f e r u i c i o p o r las juntas de bue-
Ve donde yes,de d o n d e t o m o e l n o m b r e ^ p o r y Que el Conde don Ramon
tomo el no las c a b e ç a s d e l ganado m a y o r y m e - deTolofa cohrh U muyoY parte defr
Jyre el Bo- n o r , y p o r los bienes muebles c i e r t a reyno, L X X ,
rn je. í l i m a j a qual fe fue variando c o n f o r - L C o n d e d o n R a m o n Ml Condé
m e a los tiempos.Efte f e r u i c i o fe c o - de T o l o f a , c o n los co don Ramo
c e d i o p r i m e r o fuera de l o a c o í l u m - des de C o m e n g e y Pa hijo del-vi
b r a d o en t i e m p o del R e y d o n Pedro lias, y c o n los can alie- timo code
p a d r e defteRey d o n Iayme5en el a ñ o ros q lleuauan de C a - de Tolofa
de M . C C X I . para la g u e r r a c o n t r a taluña^paíTaro los m o con los de
los m o r o s j y para l a y d a a l a batalla tes PyreneoSjy fecretamece fe entra- Comenge ,
d e V b e d a , no í i e n d o a e l l o o b l i g a - r o n en T o l o f a . y p o r e l m es de Se t i c - y PalUs
dos : y t a m b i é n fe c o n c e d i ó al m i f - b r e d e l a ñ o paflado p a í l à r o n l a G a r o - entra en
m o R e y g r a c i o í a m e n t e , quando ca- na por vado,para hazer g u e r r a al c o n Tolofa, y
f ó fus hermanas c o n F e d e r i c o R e y de de M o n f o r t e , y dar f à u o r a los de ha%sgue~
de S i c i l i a , y con los condes de T o - Tolofa^que fe auian r e b e l a d o . T e n i e rra,
lofa. d o d e í l o n o t i c i a G u i d o de M o n f o r t e
Muerte J E n e í l e a ñ o v n martes afeys de hermano del conde,procuro defofle
deftjlrdda l u n i o m u r i ó en P a l è n c i a e l R e y d o n g a r e l p u e b l o caftigando a los mas
del de Ca~ E n r i q u e de Caftilla defaftradamen- culpadosrpero no p u d o : y fue echado
ftilié. te, í i e n d o h e r i d o en la c a b e ç a de vna de la c i u d a d . E n t r e t a n t o los v i z c o n -
teja^j ugando c o n fus donzeles, y m u des de T o l o f a h i z i e r ó fus reparos c o
r i o d e n t r o de algunos d i a s , y tenia t r a el caftilIoNarboneSjq es la fuer ç a Repara ¡oi
treze a ñ o s : y fucedio e n e l r e y n o de de aquella c u i d a d , p o r q la t e n i a el co del Conde
Caftilla^ l a R e y n a d o ñ a B e r e n g u e l a de de M o n f o r t e , y cerrar5 la entrada do» Ram®
fu hermana3que era cafada c ó e l R e y co cauas: y l l e g o el co de con v n lega el [caflilh.
d o n Alonfo de L e ó n . do q e m b i ò el Papa H o n o r i o , q auia de Narbo*
Llega, el y D e M o n ç o n v i n o el R e y a Ç a r a - fucedido al Papa I n n o c e n c i o , c o b u é nesy defie
Rey a ÇÍÍ- goça5a donde fue r e c i b i d o con g r a n exercito.-y c o b a t i o la ciudad p o r p a r - délo del '
ragoça, y f o l e n n i d a d y fiefta, y a f s i í l i é d o e n f u te d e l c a í l i l l o j p e r o n o p u d o hazer d a Legado»
quienes ej- confejo d o n Sancho A b o n e s O b i í p o ñ o ninguno,defcndiédofe m u y varo-
tdn con el. de Carago ç a , d o n Bernaldo O b i f p o n i l m é t e los de d e n t r o t o d o el i n u i e r -
de Barcelona fu canceIler3don B e r é - no: y predicadoíe laCruzada cotra el
guer de E r i l O b i f p o de L é r i d a y R o - code de T o l o f a p o r toda F r a c i a , a y i í -
da, A r n a l d o V i z c o n d e de C a í l e l b o , tofe v n m u y g r a n e x e r c i t o e l verano centra el
d o n Guerao de Cabrera, d o n G u i l l e í í g u i e n t e : y vn d i a que fue en l a í i e í l a Conde dotí
d e M o n e a d a , D a l m a o de C a í l e l b i f - d e i a N a u i d a d de S.Iua Baptiftadef- Ramon.
b a l d o n Pedro Fernandez de A ç a g r a te a ñ o de M . C C X V I I I . f l i e h e r i d o e l
m a y o r d o m o del reyno de A r a g o n , f e c5de de M o n f o r t e de vna piedra qu e Muerte
ñ o r d e A l b a r r a z i n , d o n R o d r i g o de t i r ó vna m a c h i n a , q l e a b r i ó la cabe-, del Conde
L i ç a n a , d o n Blafco de A l a g o n , A t o - ca,y luego efpiró. Q u e d o fobre aque Simo, y le
r c Í l a , p o r e l mes de M a y o de M . C C Ha ciudad c o n t i n u a n d o el cerco A y- fucede^Cy
X V Ill.fe p r o c u r ó de pacificar las d i - m e r i c o fu h i j o m a y o r y fuccífor en fu merico f a
ferencias que auia entre algunos r i - e f t a d o , h a í l a l a f i e f t a d e S a n t i a g o : y hijo*
O 1
Libro I L délos Anales
M . C C- leuato de allí fu cxcrcito,y deíampa- nel,don Pedro Aliones, don'Rodr^
XVÍ.IÍ. r ó el caftillo Narbones,qiie no pudo gode Liçanajdon Artal de Luna.do
mas defenderlo. Con efte fiiceíío en Guillen de Ceri|era./Alien,de deftos
Leuata e/'muy bfcne tiépo fe leuancó toda la ricos hombres concurrieró defpues
cerco iAy tierra , .y entregofeel caílillonueuo don Ramon de C e r n e r á , d o n Ramo
mfrico,j> q dezia de Arrio,al códe de Tolofa, Galceran 3 Vgo de xMataplana , Ber-
tícMMa, en el qual fe pufo do Ramo hijo del nal do de PortelIa^donLope Ferrecli
mon entro code:y paífó A y merico a cercarlo: y de Luna^ Atorella, don Atho de Po-
j defendió fue muerto en vn rebato Guido con- ces . En eftas cortes fe concertó el Concierto
elcdftíila, d e B í g o r r a , hijo del code Simoh de Rey con él conde don Sancho fu tio7 del Rey co
Móforte:y leuatofe fu hermano Ay~ que fejlaaiaua, conde deia P r o e n ç a , el Code do
t merico deLcer:Co,no pudiédo íuften fobre todas fus pretéíiones ydetoan- Sanchoty
Í í a r a f.i fuekio la gete:y afsi no pafsò daSi feualadamente fobre.laprocora
lo ¿j e
: mucho que el conde de Tolofa co- cion del reyn.oty hizole el Rey mer-
le dá»
bro la mayor parte de fu ellado; y en ced del caíHllo y villas de AJfamen,
i efta guerra fue muy focorrido de los A1 mudenar > A{munient. Pertufa, y
. cauallerps y gente de Cataluña. Lagunarota , baila en la fuma de
quinze njil fueldos de rentarlas qua-
^Que el Rey fe concert les íe dio en honor fegun fuero de
. Conde don Sancho fu tío,y delainjlifucion A r a g ó n : y mas le afsignò diez m i l
de U Orden dé los Frailes de U M e r c e d l a fucldos Barcelonefes,en las retas de
ra Redempcion dé los Cmtiuos qm efiún x Barcelona y Villafranca.Con efto el
en pode? de infieles. L X X I . . conde don Sancho dio al Rey por l i -
Cortes de N principio 'del me$ bre d é l o q u e í p r e t e n d i a c e r c a de la
v Catdlunei de lulio , del año de procuració; del reyno: y p r o m e t i ó , q
en Tarra- M . C G X V Í Í L eftuuo no le haria guerra por eíba caula, n i
gona^y de el Rey en Tarrago- fe moneda ningún bullicio: y preftó
k^Arago y na, celebrado cortes juramento q fiel y lealmente le ferui Hd%6 ho-
. Cdtdíma a los Catalanes: y de ria. En efto interuiniero el Arçobif menajes el
enlerida, allí íe pardo para Lérida, adonde fe po de Tarragona^el Obifpo de Çara- Conde al
J> [úsef era juntaron tambie a cortes Catalanes goça,y el infante do Hernando,q fe Rey,
y ÁragonefeSjpor el mes de Setiem- intitulaua feñor de Montarag.on, do
del cofejo
bre . Eran los principales de fu con- Guillen de Mocada,don Pedro Fer- Los trata-
del Rey,
fejo, Spargo Arçobifpo de Tarrago- nandez de Açagra,d®,u Guille y don dores de
n a , don Sancho Abones O b i í p o d e R amen de Ceruerajel Comendador ejía con-
Garagoça>do Berenguer Obifpo de de Mon con , don Ximeno Cornel, cordia.
L é r i d a y Roda,Poce Obifpo de T o r don Pedro Abones.Entonces co to-
t o f a . García Artigo a Caíiellan de da la corte que eftuuo allí congrega
Ampoíl:a,Ponce Marifcal Comenda da,cl Rey cofírmó la moneda laque-
dor de Monçon^y Lugarteniente de fa , que poftreramentefe apalabra-
do en tiempo del Rey don Pedro fu
Maeftre del Temple en los Reynos
padrery oíFrecio}y j u r ó que no daria
de Efpana,c} Code don Sancho, y el
luganque de nueuo fe labraíFe otra*
Infante do Hernando tios del Rey,
n i baxaíle n i fubieíTe de ley, n i pefo.
y do Guille de Moneada V i z c ó d e d e
Bearne y de Caíl:elbo}dó Pedro Fer 5"En efte año,fegü algunos autores
Màdez de Açagfa, donXimeno Cor-; .efcriue^tuLio principio la orde de nue
jftrs
Rey donlaymeel conquiílador. 108
Inftïtucio ílraSenora déla Merced^que fue vna tos y montañofospor todo Sabrarbe M . C C -
de la Orde muy fanca inílicucio para la redépció y Ribagorça,y las otras montañas de XV11Í.
de U Mer- délos catinos Chriftjanos^que eftan Aragon.Siguiofe tras ella gran ham-
cedle o vin en poder de infieles; y affírman auer bre y mortandad: y pereció la mayor Hambre s
dtijlria de dado fauor el Rey a vna ta fan ta obra parte de los animales y ganado ma- y mortan-
Pedro Np como efta por ladeuocion è induftria yor y menor. M u r i ó también en efte dad gene*
h¡co i ran de vn notable varo natural de Fracia año en Roma la Reyna doña Maria ral en Ef~
cut llamado Pedro de Nolafco,aí qual fe madre del R ey,^ en fu vida y fin de- pana.
dio el habito que hoy traen los deíla x ò n ó b r e d e ChrifHanifsima Reyna:
S.Bay mu- orden, por fray Ramon de Peñafort, cuyo cuerpo fue fepultado en la Igle Muerte
do da tlha que fue religiofo del conuéto de los íia de S. Pedro^ junto al túmulo de S. de la Rey*
hito ala fray les Predicadores de Barcelona , Petronila. En el articulo de la muére- na 3 madre
Oraen de cuya religión y fan ta vida fue muy ve te , conílderando el eílado en q que- del Rey do
la Mer- nerada y celebrada en aquellos tiem daua el Rey fu hijo íiendo tan niño,y layme 2 y
ced. posdo qual fe hizo, con grande folen- las parcialidades q auiaen el reyno, de x a lò en-
nidad en la Igleíia de S. Cruzde Bar- por quie ternia el gouierno de fu per comedaào
celona^eftado el Rey prefente^a diez fonajy la diííeníiò q fobre ello fe mo- al Papa,
de Agofto deíte año. Diofeles el habi uio, no folamente entre Aragonefes
to blanco con el efe u do délas deu i fas y Catalanes> pero entre los ricos ho-
realesjque fueron lasarmas antiguas bres y caualleros de cada nacion:de-
deles códes de Barcelona^ co la cruz x ò encomendada la perfona delRey^
de plata en el campo roxo,por memo y fus tierras y eftados al Papa H o -
ría déla IgleííaCathedral de Bareeio norio. En dos teftamentos que yo he SuflituctQ
na que trae aquella iníignia. Eíia or* t i f t b originalmente fuyos, que orde^ nesq ha%e
Gregorio den^fegii íe afirma por eílos autores, no en los años de M . C C I X . y X l í la Reyna*
nono copr fe confirmó deípues por el Papa Gre dexa heredero en el feñorio de M 6 * del ejlado
ma la Or- gorionono : aunque no parece Í que pelleral Infante don laymefuhijo: de Mope**
den de la fufra la razón de los tiepos, q fray Ra y en cafo que murieííe fin dexar h i - Uer,
Merced, mo de Peñafort pudieíTe efte año ha- jos , fuftituyea Mathilde y Petrona
zer eftc miiiifterio qdizen, teniendo fus hijas y del conde deComenge3de
confideracion al año que falleció. quien en ningú auçor, q yo Íepa^e ha
ze meció. En cafo qlas hijas murief-
D e l a mmrte de l a JR eyna fen fin dexar heredero, o entraíïen en
dona M a r i a j madre del Rej don r e l i g i o n / u í t i t u y e a R a m ó Gaucelia
layme.LXXII, fenor de Lunel^ y a fus hijos, y en fu.
N el año íiguiete vuo Jugar a Ramo deRocafuII3yArnaldo
Grande y ta general leca y efte- deRocafull fu hermano^y otros páric
generalje- rilidad por toda £fpa- tes íliyosry noadmite a ninguno d fus
cden E ñasq nofolo las micf- hermanos / hijos baftardos del feñof
fes y fembrados fe per de Mompeller. Es a mí ver digno de JílRey era
dieron pero las dehé- declarar en efte lugar, que el Rey do frcejjbr de
fas fe fecaron de tal fuerte q u é pare- laymeera legitimo fuceíTor de Ale- la cafa de
cia auerfe abrafado y quemado la tie xioComneno Emperador de Coftari los Comne
rra-.y no tan folaraete íe padeció efto tinopla, y d é l o s Emperadoresqdef- nos Empe-
en los llanos y campos qde fu natura pues del fucediero de la nobilifsiraa radores de
leza fon faltos de agua,pero en ios al ía^a ^e Conenos: y fue vfurpado Conjlanti*
O 4 aquel
Libro I í. de ios Anales
M . CC- aql imperb por ífacio AngeIo3auie- daeftosgíoríofos fántos diderfos mO
dofe perfeguidoj y acabado los q fac naderios en toda la Chriítiadadiy las Fmdanfe 1
cedia de a^lla caía,deia qnal era legi primeras cafas q fe fundare en eftos [as primé-*
£imailicce0GTalaR.eyna dooaMana: reynos/ueró las de Barcelona y Ga^ ras cafas
y por efta razó llama ella a íu raadre ragoça:y aunque en efta ciudad auia deejïas or
Emperatriz en los dos tdlamencos. dos igleíias, que era muy veneradas den es en
defde los tiepos antiguos, por la de- Bdrcelom
De los Monafierios q fe fm-* noció q defde la primitiua Iglefia ciii y Carago* :
ddron en ejla ciudad, de las Ordenes de . : tiierÓ en ellas ios tieleSjq eran la Ca- ça*
Samo Domingo y San Francifco, pilla de nueftra Señora del Pilaoy la
LXKHL Igleíia de fanta Engracia,y de las fan
O R efte tiempo flo- tas Maífas, q fegii parece en vna le-
miñgoyS, recía la Tan cidad y re- yenda antigua, fe mádo edificar por
ligio de los dos varo San Braulio Obiípo de Ç a r a g o ç a , S, Braulio'
j fus orde- n e s fanífti í sim os, D o- junto a la ribera de la Guerba,fobre hi^o edifí^
nes. miogo y Fracifco de las íántas reliquias de innumerables car el Con
AfsiüOjq nueftro vSe- Martyres, adonde tabien fe pufo el uento de
ñor que no defampara jamas fu Igle- cuerpo de S. Engracia: porq en eftos Santa En*
iia, leoacò, quado abundauala mali- templos por la gran deuocion de ios. o;raciat
cia, y íe y Lia entibiado la caridad de fíeles permaneció ííépre el culto d i -
Jos mas, como por mieftros pecados nin o en el tiempo que efta ciudad e f
fu çl e acó tecer.Tu uiero en tò ces prin tuuodebaxodelaferuidubre de los
eipio las ordenes q eftos Santos varo moros,y fe empleauan con gran her--
nes inílituyero có e l í a u o r diuino : y nor de Fe en eftas Iglefias las limof-
Zos RtU* los' R eligioíos de la regla de S< D o - nastpero viftoj quanto prouecho re-,
giofos de niingo fe llamaro trayIes Predicado- fultaua de la dotrma y exempio dcf..
S.pewin- res^porq pretédiendo la gloria y; ho- tosiieliVioíoSjfueró recibidos o-ene
ra de Dios nueftro Señor, y la exalta r a í m e t e con grá aedocion y candad.
maro Pre- cion de fu Iglcíia, y no cofa íuya en Del; año q viniéron los Padres Predii ElCopmM.
dicadoreSy partienIarjíe dedicaron a Ia predica- cadores, no fe tiene- cierta noticia > to de Pre-
y los dé S. cio del íanto Eu.agelio, có humildad ma§ de fer íu monafterio primerQ \fm dicadores
Frdncifco y abjecio de vna vojutaria pobreza:; dado en el lugar q efta fobre la ribe- fe fundo
y íu principal inítituto y profeísioa ra del rio Ebro^antesq erde-los fray- antes que
menores y
eraperíegoir y extirpar las heregias Ies menores,q fe mudarÓ del primer d de los
jorque.
y codo error como peíliíecia mortaL p u efto,ad ó de i ab raron ili I g 1 cfia.C o menores*
JLqs Padres déla ordé de S.Francifco eftoMiáo vngrah religiofo, que fue'
íe llamaro Fray les menores de la pe- Maeftro general de fu ordéjdefpues
nitencia de leíiiChrifto Í y profeiía- deda muerte de faniFrncifco,, que fe
m vna muy eílrecha y aullera regla llamó fray luán P á r e n t e de Floren- Fray^ímm
co fuma pobreza:y fu principal inílr: çia-, .yilegò a efta ciudad por la fíefta Párete fti>&
tuto eraperíuadí r a los fieles a verda de la AíIúmpGíon de nueftra Señora, cefor de Sm
dera penitecia de fus cu 1 pas.Fneroli d e l ano (de M , C C X I X . y aquel Fracifco ,
Conjtrmd» eílas}ordençsaprouadas por Hono- dia fe prefentaron ante e l Obifpo^ iftm • apm
Jc
ctm de ld$ rio tercero , y Qregorio nono , y por y Canónigos , de Ja Igleíia de Sant dar a C a ,
ordenes di los S nmmos Pon ti ti ees fus f ^ f i ^ i Saluador, y de nueftra Señora de! rago^a.
chas-. - - p i l a r , y ante los Itirados d é l a cid-
Rey don íayme èl Cònquiftldof* ïo^
clad.Flie grande el concurfo y adrñi- Mífla con gran concüiffo cíe todp:el M . C Cu-
ración de todo eí poebloiqtiado vie- Clero , y de los eftados de ía ciudad X I X .
ron aquellos religíoíos^que en fu ha- el dia de S. Auguflin i y fue como Yt|
bito y couerfaclon repreíentaua vna rnyfterio q denüeiaua q^aqiiel lugar Celebrad
fanda íimplicidady graaípereza de auia de fer dedicado, a los Eremitas ksMMrds
vida> con menoíprecio de las ¿oías d é l a Orden deS. áuguftin, c o m o í è -d.éS.Í'ràn
del mundo.por que venian vilmente cumplió muchos,añqs deípues en de cifcoldpr^
veftidos de Tacos V cilicios, y deícal^ pp del Key don layme el fegundoiy mera M i j
ços:y en cediendo, q correípondia fu los Frayles menores ímidaro fu ígle tn Cara
Religión y dotrina Gatholica con la fía y conuenco a otro íitio mas com^ gúçd ^did
profefsion^fueron recogidos vniuer- d o , delate la puerca Gineja,a donde íie
ialmcce con gra deuocion de los ma- àgora eftà íli monafterío, q es de los guflftísm
ï)afe m - yores,y menores.Diofe al miniílro y mas inOgnes dela Ghriftiandad. De d nítfmo
àienctaa afus compañeros audiencia publica í^aragoça paíío adclace el Miniftro pMefio
hs Padres en e| capitulo de la ígleíia de fan Sal- Co algunos Religiofos de los Reynos e|là oj, t í
de S. Fran uadoi'i en prefencia de los í uezes Ec de Nauarra y Caftilla^ y por fu predi comenta.
€ífco9en el cleíiaílicos y feglares /y;de los í u r a - cacion y fanta vida fueron fundando de S,.^fm
capitulo ¿QS J perfonas principales de la ciu - diuerfos monafterios y conuentos en m f l i n ^ a
de la Seoi ¿ á ¿ : y propaefta la caufa de fu veni- gran edificación y exemplo del pue-
y lo que ¿a á eftas parces, prefentaron las le- blo Ghriftiano : y fueron de alli ader
allí $>afsh> -tras Apoftolicas que trayan de fu co lance effcas Ordenes muy principa-
mifsionsque eran del Papa.Honorío^ íes columnas de la Igleíia; Gatholica,
L o que fe contenia en ellas era, q el í N o paíTaron doze años deípués PmidclÉ
Reíigiofo Francifco y fus c o m p a ñ e - de la venida deftos Religiofos,que fe d d conuí-
iros5qiie profeíTauan la vida y religió fundo por vna dueña ¿principal, y d f to <k Mo~
de los Frayles rnenQreSsdefechando gran linage>que fe dezia doña Erme- de fan*
las vanidades defte mudo, auian d i - lènda de las Gellas j v i l nlonaílerio ta Catalu
gido cierto caríiinò de vida,q por fés de, Religiofas de la regla que enton- nade en-
grandes meneqs y exemplo de fanta ees dezian de fanc Damián, i que fu© ragtça*
vida j fe auia aprouado por la Igleíia la de fanta Clara, debaxo de la inuor
Çarholicajè yua por todas jas reg-io- çacion de fan^a Gacalina-yefte con
nes del mundo predicado la dotrina uenco de Monjas , q defpues llama^ . , .
Etiagelica a exemplo de los Apofto- r o menorecas, fe fundó j uto del M o r
los: y exhorcáuá el íPapai q u e a d ó d e nafterio de íanfta Engracia j que era , v {
qmereque losRelígiofos deftafanta de Religiofos d é l a regla de fan Ber .gl:Cmñt*
xopañiapreíencaíséíus letras,los re- .nicQ,querefidia,en,el>deíHeel tiemf to de j a n -
• • c o g r e í l e n c o m o a verdaderos y fíeles po que laciudad e ftauadebáxodela éla E ^ r d
miniftros de la Iglefía,? lós trácaííeü foyidumbre dejos moros: el qual, d a e m d*
caritatiuaméte, Luego los q tenia el como dicho es, en tiempo de Patera MoksBe-
regimiento de la ciudad y el Obifpó, no Obifpo de Ç à r a g ò c a , y del Papa mtos.y a-
les feriaron lugar ^adonde fundaf- f ^ r ^ o r i o feptimo íe anrexp ala ïgle- nexo al o *
' ¡ 6 ^ í g ^ é Q ^ m í p ü t m t ^ \ í á ' ñ h t p Á S •/iadelacá y Huefca> con la Parro- hifyo de
• deEbro^ ydelaGuerbarqeralugar Í&¡í* J g l ^ f r d Ç j h h f y t í t & à t ^ m f e a n
aparcado del crato del pueblo ; por q faSiqnedeípues los ObÜpoS d e H u e f *
.fuera de los muros de piedra no auia ca cúuieron haíla eftetiempo por de
^acapobladóiCdçbraroniaprime^ íuDioceíi,
O 5 fDuraul
Libro lí. délos Anales.
M * C G- f Daraua au la guerra entre los fe- J S u c e d i ó también en eftc año vna
XXL ñorios del Rey,y las cierras fe ocupa cofa bié feñalada en el Reyno de T o Cruzada
ro por autoridad d é l a Sede Apoílo- ledo 5 muy cerca de nueílras fronte- en el Rey ~
lica, en las prouincias de Narbona y ras^ y no referida en las hiílorias del no de Tole
Ttmhdxa - AiiXjdefde la muerte del Rey dò Pe Arçobifpo don Rodrigo^icdo aquel do i contra
dd del Rey dro:y los q tenia cargo del gouierno Perlado cata parte en ello:y efto fue, los moros,
dlPapdpa del Rey ^ muercala Reynajen n ó b r e fegun en muy antiguo Anal fe con- y lo q con
ra q lo re- del Rey fu hijo embiarS a íuplicar al tiene,que el. Arçobifpo con predica- ella fe hi-
ciha deba Papa, q tuiiieíTepor bié de recibirle ción de lafanda Cruzada > para pro-
xo de pro- debaxo de la protectio y amparo d é feguir la guerra contra los infieles, año.
teBio& yy [a Sede Apoílolica: y el Papa citado ayunto, íegun allife afíirma > entre
d Papa lo en Reate a veyote y feys de Iiilio,deI peones y gente de a cauallo, mas de
hàKÇ 3 y quarto año de fu P6tificado,que fue dozientos m i l , y hizo fu entrada en
defpAcha a ñ o de nueftra redepdon de M . C G tierra de moros por la puetede Ara-
a los Lega X í X . teniedo noticia de la deuoció gón dia de fant Macheo Euangelifta,
dosquetie y pureza de Fèj q los Reyes fus pro- y tomo tres caílillos, que en aqu ella
ne en Fra- genitores t u u i e r ó cerca del aumeto relación fe llaman,Sierra, Serrezne-
y exaltació de la Sede ApoftolicaRo la,y Mira:y deípues pufo cerco fobre
mana,)' de nueftra íaota Fè Catholi- Requena en el dia de fan M i g u e l j y
ca,recibio debaxo de la p r o t e d í ó de combatieron la villa con fus maqui-
S.Pedro y fuya> la perfona del Rey y nas , que allí llama Almajaneques, y
el Reyno de Aragón v el Principado Algarradas, y Delibra: y derribaron
cf Cataluña,co la villa y tierra de M o las torres, y acitaras, y no la pudie-
pellen y m a d ò q íe afsétafse treguas ron entrar , y auiendo muerto mas
entre los vaíTallos y tierras del Reyj de dos m i l Chriftianos, íe tornaron
y los lugares de áqllas regiones q fe el dia de fan M a r t i n .
tenia porlaSedeApoftolica:y embiò
fobre ello fu refcripto A p o lí o íico a ^ [ D e l a guerra q m el Rey hi~
Bernaldo Cardenal de S.Iua^ S. Pa- Xg contra don Rodrigo de Liçana} y
blo, Legado Apoílolico en aqlia gu er contra don Pédro Fernandex^de
E l Papa ra c ò t r a l o s herejes. Entoces n ó b r o lA'çagrd. L X X I I I I .
nohra en el Papa por principales en el cofejo Vcedieron por efte
el Reyno del Rey para el buen gouierno de Ja ciépo nueuas canias
de yAra- tierra:. las perfonas q entédio que co de diíIeníion,q força
j-opava co nías afición y zelo auia de proc urar roñal Reycafieníu
fèjo del fu feruicio, y atéder al beneficio ge- niñez a tomar las ar-
Rey , y a neral de fu Reyno: que fueron Spar« mas y fucedioj q don
qniep, go Arçobifpo de Tarragona5don X i Rodrigo de Liçana prendió vncaua - ^ a f i de do
";. ~ r. meno G o r n e l , don Guillen de Cer- llero fu deudo}q íe llamaua do Lope Rodrigo
n e r á ^ don Pedro de Ahones. de A l b e r o , y l e i l e u ò a l C a í l i l l o d e L i de Ltc>ancl
f P o r e í l e miftno año, en principio çana . Por efte cafo don P e l e g ñ n de con V-10*
del mes de Setiembre j t u u ó el Rey ^Atroíillo3queerayernode dò Lope, Pedp
Cortes m cortes a los Áragonefes en la ciudad y don G i l de Atrofíllo fu hermano, ^ero.
Huefca, de Huefca, y en ellas fe proueyeron íe querellaro al Rey, q don Rodrigo
~ algunas cofas que conuenian albue le auia prendido, fin Je auer primero
gouierno de la tierra. defafiado > no fe guardando deL y
le
eyé
í è tofnò él caftillo y villa de Albèroi !á:y énconcés comencardii.a ar- M: c e
poniendo a faco ios Ghriftianos y mq remeter algunos efeuderos para efea
Prouee el ros . Fue acordado en el eonfejo del lar aquel la parte del muro: y el prime
€ofe\o Rey^q fe procedieiTe contra don R o í fo q fabioifue don Pedro Garcez-da
J J del
'Mej!ycotra drigo^iaíla poner en libertad la per- ,Alfaro,armado con fu loriga5y co v à
don Rodrl
fona de don Lope de Albero : y fe hin morrión y fu eípada eh la mano^ y iin
zicííe faiisfació del daño q ania recU poderfe mouer don Pedro Gomezi
bido.Coii efto re.proueyp luego,qiie fue por el prefo.Tras do Pedro.Gar* ú.dndfe el
fejuntaíïeialas hueftes del'ReynOí y. cez,fuero fubiendo otros del exerci- Cdjliílo j y
fuefe aponer el Key íobre Albero: y t o de! Rev^y fuefe gahádo el cafBlloá libra d_ do
Trdeélrey mando llenar de hlueíca vna machi- .y'jFu€.paefto:d-Q'Lope-:deAIbero.:en. fu Zofe de
de Hmfcd na^que llamauan poneboi, para coni libertadíEra don Rodrigo de 1lijiçana tJCiberOt
l>nci ptà- batir el eaftillo5en la -qual auia dexa- amiffo dedo Pedro Fernádez de A*
china lia? Áo do. Rodriso deLicana scncdípará ífagrfeytrató c6-el,que leamp.àraflèj
madd Fo~ fn deten ía. Pero dentro de dos días q y vaiie0evy qfe yriapafa el ü le'acó-'
neholry to ;el Rey llego fe le rindió el c¿>íl:iIlo , y ígia^enAlbarra^imporq como, quiere
mct ¿i KA'I- jarcio dé'álü paraLiçanas>aaodeefta* tq_do:n Pedro-!Eeniadez, íiruio al-Rey
aia prefo .don - Lope: y' pufofe Gerco fo en la primera entrada q hizo en Ara? po Lie and
ca d Liçd* bre la villa en el raes de Mayo . Aula gon j.y en los principios de fo reynaè Js coaend
»d. cíetro buena gente de giiarnicioj cu- ¿OíComo dÍGhoes,perono.durò mu* co el íènof
yo capitán era y n cau al lero , que íla^ •GÍIO en fu feruÍGÍo : :y confederofe cò de^Clhar «
mauan;:don p€draGomezs.vaíIàlío de dbn Rodrigo:* y acogióle eo las gétes rd%in>y fé
don Rodrigojy començo.íe a batir c5 d é fu vandojy parcialidad en aquella recoce dlli
4a macàina de no.clie y de d í a : y tira* villa: y d e í p d i e r o n f e del Rey, como y hd^éñ
ua, fegun en la tóftoria del Rey fe ef- e r a e o f t u m b r e j v c o m e ç a r ó de hazer v'mrrd dí
cri.ue,quinientas piedras de nochejy la guerra de a|| j adelante. Don Pedro o
•mil de dia, y hizofe vn grande portiè Aliones, y los de fu vando eftauan ya
lio en eltnuro.Pufofe en orde Ja geo^ jçri feruicio del Rey , fenaíadamente
te del Rey para cobatir él eaftiliò / y ¿ o ñ X i m e n o Gorneh q fégun fe eferi
trauofe.muy rezia batalla a.iança y e f ü e e n la hiftoria del R e y , «^a el mas
.cudoj como era coftübre en ía guer*. anciano * y el masippderofo de 1Q5 ^
f a que e'aconce.s fe v{apa,y con Ja ba- tenia-aquella opinió i deípues del In -
lleíleria, y murieron,roLiGkos.,de ama- fante do Hernado-s.y tracoíe entoces :CdJd doré •
Peled po?
bas partes. Peleaua d5 Pedro G ó m e z matríinonio entre do Pedro Abonesj Pedro de¡
con gra animo:y viendo, q el caftillo y.vnafobrina de don Ximeno Cor- Anones. •
feyua entrando, embrace) el efeodo, nel i la qual fray Pedro Maríilío, que cofobvmé
don Pedro
y con^ vna capellina y fu efpada en la ¡en tiempo del Rey don layme el íer de don X i
maño fe pufo en el porrillo, eíperado o-udo traduxoen latin la hiftoria vul menoCor-;
de fer antes muer to xq ver él caftillo gar defte Principe, d ize que era her- n e l j fe jm
e n t r e g a d o . C o ñ t í ñ u o la batería cot ra mana de don Pedro Comgl, y que el tdn con el
-aquella paffejdode el Capitán fe pu- cafamiento fe effeáaió; y mediante Rey.
fo , a la qual ácudio gran numero de cb fe juntaron con el Rey, Porefte
genterpero los golpes y tiros que ha- leuatamíentodeftos ricos hombrest
zian en el m u r o , eran tan efpeííos 3 y 'el Rey fe determino de hazef guerra Zeguerré
cay a tanta tierra y poluo, que eftaua contra don Pedro Fernandez, q era d D.Pedro
cubierto donPedro G ó m e z haíla la el nías poderofoí j fu© por ei mes de
lúlio
LíHro 11. de los Anales,
M . C C- M í o del ano de M . C C X X . fobre A l llería,qne fe yfauaen aquellos tiem-
barrazín, con los ricos hobres y gen- pos , don Pelegrin Abones, y con el Por fray*
te de guerra que fe pudo juntar:y pu falia don Guillen de Pueyo: y a hora cion de los
fo Tu real en la fierra, cócra la torre q de media noche falieron a los repa- del B.ey)
dezian del Andador, adonde eftuuo ros que fe hizieron contra la ciudad perdió las
cafí dos meres:y en efte tiempo fe la- con hazes de íarmientos y tea encen- dejfenfaS)
braron algunos ingenios y trabucos didos , para pegar fuego a las defen- y mataron
para batir aquella torre}y hizieró alli fas: y acometieron a don Pelegrin a Pelegrin
Cercd el de lAho-
íix baluarte y palenque. Eftauan den- Abones, y a don Guillen de Pueyo,
tro en la ciudad de Albarrázin, hafta y fueron defamparados de los fuyos, nes ^ y a
ciento y cincuenta de cauallo, entre por temor de la gente que vieron fa- do Guille
y lajrente de Pueyo,
Caftellanos , Aragonefes, y Nauar- l i r de Albarrazin :.pero ellos hazien-
ros,y con ellos don Pedro Fernadez> do fu deuer como muy buenos caua- que eran
y d ò Rodrigo de Liçana: y co el Rey lleros, fueron muertos peleando va- feles.
fe hallaro en efte cerco don Ximeno ronilmente : y pegaron fuego a vna
Corneljdon Guillen de Ceruera, do machina,íin quefalieílen los del real
Pedro Cornel, do Valles de Antillò> a focorrer en aquella necefsidad.Co-
dort Pedro Abones, y don Pelegrin mo el Rey vio,que era engaño de los E l Rey l e í
fu hermano > y don Guillen de Pue- ricos hombres que le deuia.n feruir, uanta el
yo , con las gentes de los confejos de y que le faltaua gente para poder c5- cerco ,y fe
Çaragoça,Lerida, Galatayud, D a r o - batir aquella ciudad, d e t e r m i n ó de concierta
ca , y T e r u e l : y entre todos los q alli leuantar fu r e a l ; y don Pedro Fer- con el de
eftauan, no llegauan a ciento y cin- nandez tuuo buenos terceros, para ^flbarra*
Por los po cuenta de cauallo.Mas como el Rey que el Rey le perdonaíTe , y trato de
eos anos era tan m o ç o , q u e no tenia fino onze reduzirfe a fu obediencia: pero que»
delRej le años,y eragouernado por tantoSj do dauan íiempre los ricos hombres, en
firuen mal Pedro Fernandez tenia auifo de lo q fus vandos y parcialidad,y procuraua
en ejld fe trataua, por medio de fus parien- cada vna de las partes,de apoderarfe
guerra jus tes y amigos, que eran del confejo delaperfona del R e y : aunque era
ricos hom del Reyfy efto fe hazia tan rafa y def- efte Principe tan genero fo, y de tan-
hres y ^ a - cubiertamente, q de noche y de dia to valor aun en fu mocedad, que t o -
uifandelo entrauan dentro a vifta del exercito dos andauan con gran recelo d e l , y
quepafa a muchos caualleros y efcuderosry lle- no fe aífegurauan.
los contra uauan baílimento y armas, íín poder
el Rey remediarlo: y refierefe en fu
hiíloria,la qual ala letra figo en eílos
f De las bodas que el Rej ce~
hechos , que fue tan mal feruido en lehrò con la Infanta dona Leonor, her-
aquel cerco de los ricos hobres^ua- mana de la Rey na doña Berengmla
to pudo bailar fu malicia, íino fue de de Cajiilia, y de Leo»,
don Pedro Abones s y de don Pele- LXXK
g r i n fu hermano > y de don Guillen E S P V E S del cerco de
de Pueyo, que le feruian con grande Albarrazin, fe trato ma-
fidelidad. Teniendo los de Albarra- trimonio al R e y , con la
z i n auifo de todo lo que paíTaua en eí
Infanta doña Leonor ^
confejo del Rey, Tupieron , que vna
hermana de la Reyna doña Be~
noche era de guarda de aquella a r ú -
r e n g ú e l a muger del Rey de L e ó n ,
y Galizia,
Rey don la y me el conqulñador. m -
y GüIIzia^uepoGo antes aiiiafucecii vinicíTe a tomar la poífefsioli de fu M . C Ci-
clo en el Rey no de Caílilla^por muer Rey no,y por eftar las cofas del Rey- XJC
te del Rey don Enrique fu hermano* iio de Francia en gran turbación 3 y
E l Conde do Aluar Nunez de Lara, tener lo de aquel Reyno en auentü-
Ldshijas q t u n o cargo de la criança del Reyj ra de perderíe^quedadoel Rey Luys Lá Èe$nà
que tuno el por fe apoderar d e ^ c ò t r a vol ií ta d de de Francia fu hijo muy ninojdio l i d don d BUm
Rey don la Rey na doña Berenguela fu herma- cia > que los Condes entregaífen las cd de Fra*
^fionfo de na j auia tratado de cafarle con doña fuerças j y les alço el homenage que cid renun*
CaJhiU^y Mofalda íiija de don Sancho Rey de auia hecho al Rey do Enrique fu her cU el dere
fu fucefw, PortogaUy fue trayda a Caílillarpero mano : y por eíloj y por no dar lugar, cho del rey
no vuo el Rey d5 Enrique hijos á c ^ que el Reyno de Francia fe j u n t a í l e no deCajh
lla,y fucedio la Rey na dona Beregue con el de Caílilla, y quedaíle vnida lid} y por
Ia,que pretendia auia íldo jurada en con el de León, oloidaron la Fè y na- ejfo entro
tiempo del Rey donÁlonfo fu padre: turaleza quedeuian ala legitima fue UReynd
y allende deílas hijas tuuo a doña ceílora: y en eílo eftuuieron los mas de León*.
ReyndBld Blanca , que cafó con Luys hijo p r i - conformes en tanto grado, que m u -
cd, mddre mogenico de Philippo Rey de Fran- chos affirmauan > . que la Re y na doña
de S.Luys. cia/y fue madre del Rey Luys Cano- Berenguela fue la mayor 3 y recibie-
nizado por í a n t o ; y a doña Vrraca,q r ó por fus feñores a la Reyna,y al In*
cafó con don Alonfo fegundo Rey fante don Hernando iu hijo, porque
de Portogal: y á doña Coftança, que Cartilla no fe fujecaífea Francia. Por
fue monja y Abadeíla d é l a s H u e i - el miímo tiempo fe concordó elma-
gas^de Burgos, Pufo luego la Reyna trimonio de la infanta doña Leonor, c-dfaméd
doña Berenguela al Infante don Her hermana de la Reyna doña Beregue- ¿ J i ^ y c¿
nado fu hije en la poiícísió del Rey- la con e l Rey de Árago > y fe efretuó ^ I n ^ t a
no > y celebráronle fus bodas en la por cófejo délos ricos hombres y ca ¿0£a Le0^
Cdftílln ciudad de Burgos,con doña Beatriz n a l l e r o s q u e e í l a u a n c e r c a d e l R e y ^ nor
fante de hija de Philippo ^ que fue eligido en amanan fu feruicio 5 que lo procura-
CaJUílaco Emperador de los Romanos, y era uan co recelo que no fe apoderaííen
¡njd del prima del Emperador Federico el fe de la tierra el Conde do Sancho, y el
M.mperd- gundo : y el miímo dia q fue en la fie- Infante don Hernando, q defeubier-
dor, fta de S. Andrés,del año de M . G G- tamente pretendían reynar: y cftaua
X X , fe armo cau all ero. Aun que t u - a gran peligro la vida del Rey/iendo
uo gran con tradición la Reyna en ef- de tal edad j que eftaua muy luje ta a
taíuccfsion:por que los Condes don qualquiere offeníà. Por ella caufa do
Aluar N u ñ e z de Lara,y don Fernán- Ximeno Cornel, y don Guillen de
do defpues de ia muerte del Rey don Cernerá , que eran los principales
Enrique pretendieron } que deuia de fu confejo^y don Guillen Ramon :
fu ceder la Reyna de Francia, que de Moneada Senefcal de Cataluña^
Guerra era. la mayor de las hijas def Rey don que eftaua cafado con doña Coftan*
éntrela Álonfo : y no le querian entregar los ça hermana del R ey, que eran del Va el Áejf
Reyna de caftiflos que tenían en fu poder por mifmo acuerdo , inftafon , en que arecebir [
Caflilld y elRey don Ennqueryfobre eílo vuo el matrimonio fe efietuaíTe . Partió la Reyna *
híCondes guerra entre la Reyna y los Condes, el Rey con iosncosiiobres y cauaile aj€<rndá¡
de Larayy que doró mucho tiempo,y embiaron ros de fu corte, para la villa de Agre- y quie y é
porque, arequerir ala ReynadeFfancia,qus da,para recibir ala jfleyna: y fueron cmeL
Libro lí. de los Anales*
C C - con el don Sancho Obifpo de Cara- yuan en fu a c o m p a ñ a m i e n t o doBlaí-
go ça , do Garcia Obifpo de H a e í c a , co de Aíagon Mayordomo del Rey-
fray Guillen de Allaco Maeílre del no>don Ladron,don Atho de Foces,
T é p l e , fray Folch Maeftre del Eípi- don Guillen de CerLiera,donRamon
tal, do Nano Sáchez hijo del Conde de Moneada, don Bernaldo Guillen
don Sancho, don Gcnilen Ramon de tio del R e y J i e r m a n o d é l a Reyna do
Moneada Senefcal de Cataluña, don ña Maria,don Guillen deCeruellon,
X i m e n o Corneado Blaíco de Alago don Garcia Pérez deMeytat,Roldan
Mayordomo del Reyno > don Pedro L a y n , Pedro de Alcalá, y Sancho
E l de Cd ^ l o n e s > y ocros muchos ricos hum- Duerta. Aquel mifmo dia dio el Rey
ñ ÍU la. ^rcs ^ caLia^ei:os • ^ Rey de Caíliíla la villa de Monreal a Daroca, que fe
J • Y la Reyna fu madre, truxeron a la auia dado por cámara a la Reyna do-
, Reyna dona L·çonor muy acompaña ña Leonor.
r.en c'm Ui - r • ^ •^ f En eíle mifmo año el Emperador
Infx f i y vmiero en íu acòpanamieco do
n./tntd.y j^QpgQ^x c{e Haro, Alférez del Rey Federico, y la Emperatriz doña Co-
amen los A n - n i ^ i n »*• -
7 f a, Caítiila,don Gonçaio Ruyz Mayor- ílança fu muger, que era tia del Rey Coronach10
acom^ina (jom0) (|on ^ | l í a r jQiaz, don M a r t i n de Aragon,fueron coronados por el del Empe*
M u ñ o z , don, Rodrigo Rodrigucz , Papa Honorio en Roma de la corona rador Fe*
don Garci Fernandez Mayordomo imperial, con mucha folennidad y derico,
de la Reyna de Caftilla, don Gonca- íieíía: aunque deípues fe conuirtio
jo GoncaleZjdon Ruy Goncaíez, do en grande enemiftad.
Pedro Ponce: y otros muchos ricos
hombres y caualleros de Caftilla y f D e l a à m i j ï o n que en-*
^ r p ^ L e ó n . CeieDraronie las ooaas con tre don Guillen de Moneada Vizconde
aje odxe grjc}e folennidad en aquella villa de de Bearne}y don Nuno Sanche1^. - .
as ooaas, ¿grec[a) a feyS del mes de Hebrero, LXXVI.
y las arras d d año de Ia Natiuídad d e M . C C-
<pe dio*L X X L y íenalò el Rey en arras ala A R T I O el Rey pa-
^ * Reyna las villas de Daroca, y Epila, ra Huefca, por el mes
Pina, Vncaítillo,con la ciudad de Bar de A b r i l , d e M . C C -
baftro > y Ta marit de fant Eíleuan, X X í. adonde fe auian
Montaluan,Cernerá^ con las monta- llamado a cortes los Cortes e%
ñas de Siurana y Prades. De Agreda Aragonefes: y eftuuie Mondón.
fe vino el Rey con la Reyna a Tara- ron con ella Reyna doña Leonor, do
. çona , y en aquella ciudad fe veló en Sancho Abones Obiípo de Carago»
vi * ia ^ Santa M A R I A de la ça,dó Garcia Obifpo de H u e í c a , d o n
'/e x en 1 d Vega de T a r a ç o n a : y fue armado el Guillen Obifpo de Taraçona , fray
racona, y Rey cauallero > ciñiendofe el mifmo Guillen de Allaco Maeftre del T e m -
je arma ]a efpat|a) 5 eftaua fobre ei altar. T e - ple , fray Folch Maeftre del Eípital,
nía entonces doze anos,y entraña en don Ñ u ñ o . Sánchez , don Ximeno
cftos mifmos dias de las fieílas de fu C o r n e l , don Blafco de Aíagon M a -
matrimonio y caualleria en el treze- yordomo del Rey,d6 Atho de Poces,
n o a f í o : y conuocaronfe cortes a los AíJalido de Gudal, don Guillen de
Cortes en Aragonefes para la ciudad de H u e í - Alcalá : y en ellas confirmo por íiete Confirma,
Huefca, ca: y tuuo en Fraga la fiefta de la años la moneda laquefa, que el Rey ^ wwed¿
Anunciación de a u e í l r a Señora , è fu padre m a n d ó labrar, De Huefca I ^ m f ^
fe vin-ò á - Q u t á w c & v pafs&a DardcàV f efirieroíi otía^paiabfa's-j que m d i ^ - M . C 0 «
adonde eítuiTo.en principi» del mes: naron mas fiis anirnos:vdi.xo d ò G u i X X I Í . -
Los q fir- de Iuli-o.rdel:miimo a ñ o : y íeguían'fo Ilende Moneada a don N o n o , qtie
\iènUcor corte dan N uno S á n c h e z d o n BlkiP- ri^qüeria í a a t n i f t a d d e a l l i adeláte> ElVtxS0*
udd'-Rïpà co de Aiágon mayordomo 'del' R e p y afti qnedaíro^deelaradosenemigós t ds de Sédv*,
•no j Valies d é Vergoa Í Garci Pérez y don Güillm^de Moneada íe confe- « r / e r o ^
de Meytac)Áírahdo deGudal^ Pedro dèfò con don Pediro.Fernandez de de^ce d
P é r e z loítiCra de Aragónj Pedro Se- Aeagrajy conlos de íli vando ry d o n ftnor de
fe) Pedro dé Alcalá, Rity Ximenez N u ñ ó fe procuró vaier de la parciaii- '¿Mmnfc
de ;Lueíía,Blafco Pérez deGocóríGü dad de don Pedro A hones.Siédo lia- %in,
GarçeSj de A ç a g r a , yocroS/eaualle- madas corees para Moneon 3 fueron
fos . E l Rey tuno cortes'enDaroca Hellas don GuÜlen de Moneada;, y Cortes en
por el áies de Marco, del año del na- dbn Pedro FernandezjCon los caua^ Monçon*
cimieÉÓ de riüeítro Senorde M*CG* lieros que pudieron ayuntar, que fue > .
Cortes e» X X I Í . ' á d o ñ d e vifíoa le hazer reue^ rotí haílatrezieneosidecaualiovylle^
Daroca* feríela dòri Guerao de Gabrera,Con g a r o n a v n à viliadel Templejqueidi-
^ de de; VfgeLy Vizconde deCabrera> zerí Valcarça,EÍ í ñ f a n t e d o n Herna^ Condició»
^ptif faiteé trato j que Íeredti5¿:e0fe al íio era de fti condición muy ínqtiietò delInfdé*
ieruicio del Rey, i y bulHciofory aun que el-Rey don A te do H e r
Muertede JEaefte mifmo año murió ía E m - lonfo fu padre o r d e n ó i q fueíre reli^- nundo^y U
la Empero. I p e t à t ï i ï cfotíà ::CoïtanÇa tia del Rey, giófo deia O r d é d e Gi0:èi,yfeiedl:o rente qi*é.
tñxs -etí la ciudad de Gatania, y fue fepul- 'el» Abadia de Morítaragoniq era vna Ufejmia.
tada en ia f gleíia mayor de Pàiennoí principal prelacia de Gahonigos Re^-
la qual dexovnfolo hijo j qíte llama- giares:perócomo feeí¿riueenla h i -
ron Enrique, a quien dio deípues el Gloria general de A fago jaun que erá
Emperador íu padre titulo-de Rey Abbad, íe crataua conro caualteo y
de Romatios: y le embiò a Alema- íbldado,y i e í e g u í a los masdeíos;ri^
ña, para alientar las colas y negocios cés liobres dei'RèyB^^Sucedioi q el
de ios Principes y ciudades del I n i - y-dompedro Aliones cóii fu gente He*
perio. - " - y; : garona Caílello'di la puente de M 6
y Andullo viíícando el Rey por efte çorí > y alli efperaron al Rey queauia
tiempo j las ciudades y villas de Ara- partido de Lérida para venir alas cor
Dtfenfiort :go' y Gataluña:y procurado cada vno tes, y faliolé al c a m i n í don Ñ u ñ o , y j ^ é n M A
entre .el hi délos ficòs Hombres poner-la maño fuplicok pofeldeudoque con el te- hiródelCo
jo del Con en el gouiertto como anteSjy tener l u nía,le fauorecieíre cocra donGuil·len dedonSdtè
de don San gar de priuado, y fer prirícipai en lá de Moncada,que auia ayuntado gra- cj}0} p¿¿e '
cho 5 j d cafíi' del Re y :fu cedio3 que fe mduio des compañias de gente de caualio, 4/ fay- fe
Vizconde grári diíreníion entre don N ü ñ o San y eftaua en Valcarça para falir con^ ayudeCofi*
de Bear- chezhijo del Conde don Sancho^ y tradon N u ñ o r por fatisfazerfedeíli t r a d V i z *
neflporq. do Guiílende Moneada V i z c o d e d é h o r í o r , ó h a z e r l e a l g u n a affrentá: y conde de
t . Bearne, lierído primero grandes'amt el Rey que no tenia mas de catorzè fiearm*
gos5por ciertas palabras que vuo en- años le animó j offrecieíido, que no
tre eílosípor que don Guillen de Ger daria lugar, que fe le hizieOTe viera-
uellon no quilo'dar vn açor torçuelo ge, y que lo mandarla-remediar en
a don Nuño} y como í u d e acotecer, las-cortes.Eftasdqen M o n ^ o n s m m -
vuo tan buenos dcfpartidores, qud d ò a y u n t ó l o s hombres principales
de lá-
Libro 1L dé los Anales
M . G C - delavillajyencargoles que fe apode el Rey Ies hizo promefa,qne llanamc
XXiL raíTen de las puercas y torres,y puíicf te cobraria eftos lugares de aquellos
feii en ellas géce armada que lasguar caualleros por compra ò c a m b i ó , y
Da orden daíTen , y no coníindeíFen entrar lin fe los entregaría para ellos y fus fu- Recopenfk
d Rey que fu licencia a ningún rico hombre n i ceíTores : y entretanto en recómpefa f haxe el
no entren cauallero.y prouèyojquç folamente dellos dioles a Camàrafa , Cubells, Rey a don
en Monço pudieíTen entrar juntos con cada r i - Mongay , y Villagrafa, obligandofe Gmlle de
fivfu lice- co hombre dos caualleros. Defta ma don Ñ u ñ o S á n c h e z , don Guillen de Mocada,
c u } j afsi ñera entrando en la villa los vnos y Moneada, do Guillen de Geruelion>
m nmo ef los otros íin fus gentes , don Guillen Ramon Alaman,y Guillen de Clara-
feélo elín- de Moneada fe partió de las cortes monte}que fe les guardaria,y cumpli
tentó del con don Pedro Feniadez de Açagra ria efte afsíento, Pero el Infante don
Vi-xconde con gran fentimiento 3 por que no fe Hernando,y don Guillen de Monea-
dcBearne. pudieron honrar de don Ñ u ñ o : y el d a ^ don Ñ u ñ o Sanchez,q eran muy
Rey començo a hazer guerra contra poderofos , trayan cada vno por íi
diueríbs cadillos y lugares, de los r i - gran artificio, por tener a fu mano el
cos hombres que andauanaílbnados gouierno de la perfona del Rey,y re-
Haxs fuera de fu feruicio. Los que en efto parttian entre los de fu parcialidad
o-uerrd el principalmente le feruian^era en efta jos honores de Aragón a íu modo.
Mejatos ef Íazon del cerco de Caítellon el í n -
ejiduafue fante don Hernando fu ció 3 don Ra- ffQue el Rey reduxo a fufer~
ra de fr nion de Moneada^ dqn Gueraude uicioa don Guerao Vizconde de Cabrera,
ftrmcio>y CeruelIon,don Pedro Corn el, Átho y déla concordia que con el fe tomo
quien le Grella,don Ximeno de Vrrea, Gui- por el Condado de VrjreL
tyuda. lien de Alcalá, Pedro Árnal de Ccr- , LXXVII,
uera^ Ramon de Sobiracs, Roldan Eferido fe ha en lo de
Layn,y Garcia de Caftellezuelo. arriba, que vuo guer-
J A diez y fevs del mes de Agoíto, ra entre el Rey d o a
de M . G C X X Í I . eílado el Rey cò fu Pedros y ei Vizconde
exercito fobre CaftelIon,y fiendo to- dó Guerao de Cabre-
Confirmo mado el lugar^confírmo a don Guillé ra , por la fucefsio del
el Rey a Ramon de Moneada Seneícal de Ca Condado deVrgeí,y que el Rey,der
do Guille t a l u ñ a , ^ donación q el Rey fu padre pues que el Vizconde fue preío^ fe
de Monea le hizo délas villas de Seros, A y tona, apoderó de la mayor parte de aquel
daj* dona y Soíes, al tiempo que cafó con dona e í l a d o . Muerto el Rey don Pedro,
do q le hu (:oí"tança,q fue hija del Rey don Pe- quedando el Rey no en tanta turba- £ / vi^co-
fu pa- d r o : y entregó a fu hermana y a don cion, y fin tener gouernador cierto, ¿e ¿e ç^m
dre Guillen Ramon fu marido a SeroS:y el Vizconde tornó a cobrar diueríàs hrerabud
por q Ay tona cílaua en poder de los villas y cadillos^ y hazer muy gran da ue a ¿a.
Jberederos de Ermefenda de Cafte- ño en aquella tierra,apoderádofepor i r a r mim
llezuelo , y de Arnaldo de Beluis, y fu mano de todo lo que pudo auer c]j0 de-fit,
de Ponce de SoIer,qiie pretendia te- del condado. Pero en efte tiempo cf- eflado*
ner derecho en aquella villa : y Ra- tandoen Terrera veynte y vno del
mon Galceran de Pinos, y Ramon mes de Deziembre , defte año de
Ajaman,con fus gentes fe auian alça- M . C C X X I L con confejo de k
do con Sofes, y la tenían a fu mano¿ Reyna doña Leonor fu muger ^ y
del
Rey don layme el conquiílador.; n5
E l Rey co del Conde don Sancho^y del Infante hijo, feñores de aquel lugar, que era M . C C -
cofejo f e r do Hernando fus tios, y de do Nano fus feudatarios, y l e l e auian rebela- XXII.
dond di Sánchez, y de don Artal de Luna ma do: y fe tenia por el Conde Simón de
Vi%code, yordomo del reyno, y de don Pedro M o n f o r t e : y fucedio en el condado
y le da lo Abones y de otros ricos hobres, per- de F o x , Roger Bernaldo fu hijo: y
queleauid dono al Vizconde^ y a fas valedores, por el mes de Agofto íiguiente m u -
ójfrecido amigos y vaíTallos, los robos, daños r i ó el Conde de T o l o f a , y aunque
di princi- y males que fe auian hecho por efta llenaron fu cuerpo los caualleros del
pio de fu guerra: y p e r m i t i ó , que fe guardaíle Eípital a la cafa que cenia en ToloíàL
rejnado. Jo que feíe auia ofrecido al principio no pudo acabar fu h i j o , q fe le diefle
de fu reynado, con confejo de los no Eccleílaftica fepulcura.
bles, barón es^ y procuradores de las
ciudades y villas de Aragón y Catalu y De la guerra que el Rey
na, que era dexarle el codado de V r - hi'xo en Ccttcdma contra, don Guillen dei
gel con titulo de Conde , y fbdos los Moncdda VixgodedeBearm^ con-'
lugares q eftauan en poder del Rey, tra los de fu -pando,
excetando los caíHllos que eftauan ZXXVJIJ,
obligados a do Guillen de Cardona, Ntretanto don Guillé Haxegm
en los quales cedia el Re y fu derecho de Moneada a y u n t ó rradoGm
Condicio- a don Gucrao. Dauafele el condado mucha gete de fus pa- lien deMo
nes co que de Vrgel, con condición que tuuief- rientes y amigos en cadt alCo
je da el mo - f e p o r e l Rey en feudo los caílillos y Cataluña, para entrar de don S*
dado de lugares que en el y en el V i z c ò d a d o acorrer el codado de cho^íquat
Vrgd, fe auian tenido por fus anteceíTores, R o í e l l o n , y hazer guerra en la tierra fe^quexa
con reconocimieto de fidelidad a los del Conde do Sancho, porq el Code al Rey,
reyes y códes de Barcelona: y en ca- no fe hallaua con gente para poder
fo q Aurembiax, hija del Conde A r - reíiftiny vino a quexarfe alRey,dizie
mengol pidieffe que le le hizieífe juf- do q eftaria a derecho enfu corte por
ticia, por fu pretenfío eftuuieíTe a de qualquier demanda que contra el do
recho con ella ante el Rey a conoci- Guille t u u i e í l e , o otra qualquierper ,
miento de fu corte: y íi fe declaraíle íbna por razón del feñorio que dura-
pertenecer aquel cftado a la hija del te fu vida tenia en Roíellon, Confíen
Conde de Vrgel, pagaíTe a don Gue- ce, y Cerdania: y dió por fiadores a
rao treynta m i l marauedis que fe de- don Acho de Foces, y a don Blafco E l Rey en
uian al Rey,los quales el Rey cedia a M a ç a . E l Rey auido coníejo en cor^ Cmes re*
don Guerao: v con ellas condiciones tes, mando-requerir a do Guillen de quien a
fe concordó paz entre el Rey y don Moneada , qdeíiftieíTede profeguir donGuillt
Guerao, quedando en fu fuerça to- fu preteíion por aquella v i a , pues el dexe U
das las otras concordias que eftauan Conde y fu hijo- eílaria a derecho co guerra, y
aíTentadas entre los reyes de A r a g ó , e l Mas don Guillen era muy podero fidaiufli?
Muertt y ios condes de Barcelona $ y V r g e l , ib y gran feñor en C a t a l u ñ a : y tenia cia^y no
deBerndU y con los vizcondes de Cabrera. el feñorio de Bearne, porque cafó co ha%e cafo^
do Conde f £ n efte año por el mes de lulío, la C o n d e í í à G e r f e n d a f e ñ o r a del viz Jinoqpafa
de Fox, y murioBernaldo Roger Co de de Fox, condado de Bearne, y fue hijo de do haflapo-
fúim le fu auiendo tenido cercado el caftillo de Guillé Ramon de Moneada, y dedo nerfeen
cede. Miralpex contra Roger i y Ifarno fu ñ a Guilienna de Caftelueli , y era el Perpinan*
P, mas
Libro I I . délos Anales
M . CC. mas emparentado barón que aüla en de FoceSjdoii Artal de Luna:y otros
Cacaluña:y no curo de lo q u e el Rey cauallerosdela cafa del Rey,q todos
man d a ñ a , y e n t r o por RoiTellon coii podia fer haíla quatrocíentos. Man-
Jos barones y cauallerosdeíli iinagci do el Rey requerir a don Guillen de
y combatió vn caftíllo^ q a e í e ilama- Moncada^que 1c acogiefeen el cafti
ua Aliiari,qLie era de don Ramon de lio-y e l r e í p o n d i o , q de buena volun-
Cartel Roileliojy tomólo por comba tad le recibiera, l i fe le demandara
te de lança y efeado-.y paísò a Perpi- de otra manera: mas vifto, q el Rey
nan,ad5de íe fue a poner vn caualíe- auia hecho canto daño en fu tierra, è . ;
ro llamado Gisberto Barbera por fer yua con exercito contra el?no era o-
uir a don N u n o , y;co fobrado animo bligadodeentregarleel cadillo. En
auenturadofe mas d é l o que fus fuer efte cerco, aun que el Rey era muy
§as baftauanjfalio con ios Perpiñane n i o ç o , que no tenia mas de catorze
fes a p e l e a r con don Guillen de M 6 - años^mandaua propeer çon diligen-,
de de Car- cackjy fue vecidoy prefo.Pufofe por cia todo. lo necefsario: y pufo íli real
dona -ya 4 efla caufacodo el Principado en ar- en vn cerro q eílà íbbre la villa, adon
fauorecer mas,porque don Ram&n Folch V i z - de eíluno caíi por eípacio de dos me
¿l Conde conde de C a r d o n a q u e era gran íe- fes. Eftaüan tandefproueydos de ví-,
dS Sacho, ñ o r en Cataluña', era enemigo del tuallas losdelcaftilloj que no pudie-
Vizconde de Bearne:y acudió c5 los ra defenderfe muchos dias,íinofue- Dehxer*
de fu vando a valer al Conde,y a don ra por algunosicaualleros del exercí- cito del
N n ñ o en eíl;aguerra:y el Rey deter- to q ios proueyán : porq a todos def- Rey pro^
mino de yr a remediar efte d a ñ o , y plazia m u c h o , que redbiefsen d a ñ o uee ios cer
m a d ò j u n t a r fus huelles en Aragoni do Guillen de Moncada,y los q con cados^eí
y fue para Cataluña contra don Ghin el eftaua, exceto al Conde don San-: Rey kuan
JLlReyem líen.Ganaron defta vez ios del Rey^ cho y a fu hijo,y a do Pedro A hones.; ta el cerco
hiò contra
ciento, y treyntafuerças,entre torres Era el caftillo de Moneada tan fu er-
don Gm~
y caftillos, que eran de don Guillen re , qu efino fu era por fal ta de ba fti-
lie,y lega-
de Moneada, y de los de fu linaje y mentos , con grán difficulcadfe po-
xa cieto y
parentela,)' de fus valedores:y en fin día entrar; y a vn lado del tenia v i m
del mes de Agofto,de M . C C X X I Í L fuete muy abandofa, y el aguadella
treynta
pufo cerco fobre el caftlllo de Cer- n o J e s p o dia fe r qui tada,fino gan ado
juergas de
.ueliori5qu e es muy enrií cado y fuer- el caftilio: y viílo por el iiey j } m de
efiafalida
te junto a Bareelona^y ganólo enca^ íti confejo, que perdia tiempo en a-
torze dia^. D e allí partió e} Rey pa- quella poríiajmarjdòalçar el cerco, y
'Cerca -eV
ra poner cerco al caftillo de Monea- d e t e r m i n ó de boluerfe para Aragón^
Rey a don
da, enel quarfe auia p u e í l o d o n G u i JPor el mesde l u l i o , del año efe Muerte
Guillé1 en
l l e n v : y eílauan con el don Pedro
Jléücadd) n u e í l r a rqdempcion de M . C C X X - del Rey de
Gorneljdon Rodrigo deLicana,don I I I . murió el Rey Philippo de Fran Fracia ca
jt q gente,
Vallesrde Antilíon,BernaÍdo de fan- cia,y fucedio enelreyno el ReyLuys fado con U
é p a u à n CQ
ta Eugenia, hermano de don Ponce fu hijo Í que eftaua j como dicho es, hermana
une1.
Guillen,: y hafta ciento y t r e i n t a ca- cafado con doña Blanca hi ja del Rey- d d de Ca-
ualleros. En aquel cerco fe hallaron don Alónfo de Caftilla, hermana de fiiiU* 0
con el Rey el Conde don Sancho^ la Reyna doña L ç o n o r , qne cafó
à o 0 i ^ 6 ò ; í i x h i f ò ^ l í l é & » c e do H e r ;Con el Rey don í a y m e : y fue madre
Gando, don Pedro Ahones3 do Atho 'A$\ fan co Rey Luys de Fran c í a q u e ; >
' fucé-
Rey don faymeel conqulñadúr. ii Á
LIBRO
fttjï·mv Ir
4t.
LIBRO III. M.CC-
XXVÍII
D E L O S A N A L E S
DE L A G G R O N A
D E A R A G O N .
y D e l a e m p r e f à que t o m o e l R e y c o n t r a l a TJla de M a l l o r c a »
j del fer uició que p a r a ella f e fít ojfrecio p o f los Perlados$
j B a r o n e s de C a t a l u n a r e n las Ü o r t e s que mando
congregar en Barcelona* /.
Lo que el S T V V O fobrcf- CerucIIon>don Ramon AIaman,don
Rey dcjfeo feyda la guerra con Guillen deCIaramontCjdó Bernaldo
frofegmr tra los intieles, por de fan ta Eugenia, feñor de Torrella*
la conqui- las diflenfíones que y la mayor parte délos ricos hombres
Ji* contra vuo ¡entre los ricos de Cataíuña,a caf >finfer llamados a
Los mjieUs hobres defpues de Cortes,^ vn dia eftando de fiefta y re
la muerte del ReydóPedro)haftaef- gozijo, teniéndole cóbidado con los C6hi¿iPt
te tiepory Gomo el Rey tenia rodo fu ricos hóbreSjvn ciudadano principal dr& Jidar-
penfamiento en proííeguirla > procu- de aquella ciudad , qfe dezia Pedro tel al Rey
ran a tener ordenadas en pacifico eíla Marte!, q era muy diedro capitán en y los ricos
do las cofas del reyno, y del Principa las cofas de la mar, íe trato entre o- hombres^?
do.de Cataluña, para cotinuar la con tras platicas déla fertilidad y riqueza tratafe de
quiíla y emplear en ella a los ricos h5 de la ida de Mallorca,que era la mas Unquex*
bres;y trataua por todas las vías y me principal, y mayor de las iOas Baíea^ y fenili -
dios q podia,dc apaziguar las differé res, q los Griegos llamaron también daddeM€
cías q eftorbauan la guerra cotra los Gymnaíias.Con eíla ocafio/e refiere Horca y
"En fu ni- infieles. Ya caíi en fu niñez auia dado en la hiíloha del R e y , q aquellos r i - fuplíca aí
ñex_, dio el tales mueftras.y feñales de fu animo, cos hombres fe determinar© de fupli Rey empre
Rey mmf~ q deície la primera falida q hizo para carle}q tomafle la emprefa de cóquif dala con»*
tras de fu, enteder en el regimiéto del reyno^fc tar aquella Isla,qporfus predeceííò-
-yaUr, entendió el gra valor de íu perfona^y res taiasvczes le auia m o u i d o . C ó c u r
qua inclinado era a grades emprefas. rio con efto otra cofa^q por el mifrao
Sucedio^eílaivdo en la ciudad de T a r tiépo auia llegado nueua,q los moros
ragona , deípues de paíTado medio de aquella Isla auia tomado diueríos Lo que fa.
ano,q fe en trego el Condado de V r - nauios Catalanes co mercaduría de cedió a
gel a íaCondella A urébiax,halIádofe niuchovalor,yauiéc}o embiado elrey merífajera
en í u C o r t e d ó Ñ u ñ o S á n c h e z ^ Vgo a dezir al rey Moro deMallorca}q en del Rey co
Conde de Ampunas, don Guillen de la hiftoria del rey fe llamauaRetabo- el Rey de
Moncada^Viiconde de Bearne Tdon hihc,y en Marfil jo Xeque Abohihe q Mallorca^
Ramon de Moncada^don Guerap dc los mandaíTc luego refticuyr, y hazer y qmterá*
4 emien*
Libro l l h de los Anales
M . C C - emlcda del daao q fas naturales teniade feruir a Dios en ía guérrá cS
X X y i I i recíbidorrefpodio el Moro con giraá tra iiiíleleSjpor hora deia religió Chri
foberuiajpregátandojpor manera de íl;iana,y en vengaçgde los robos y da
defdefísq quien era el Rey.q aquello nos q k>s moros ha¿iá por los l a g á f | s
pidiaÍ y íiédole di¿¡no"porélifefáp- de íá coila de fu fenorio: y p i d i ó l e ^
ro3q era hijo del Rey de Arago ^4 %" feplaticaffe primerapiente en dar or
uia véci4o a los moros en aqila grarfè *^]én,q la tierra fe pufieíTe en paz y fof
y famofa batalla de Vbeda, fue moui íiegoj y fe trataiTe la forma q fe deuia
d o e n g r á d e y r a r y coínençoíe a vieran tenef en la g t i e r t i d e los moros,y co^
jar:y apenas le valiera co aquel Paga ni o fueíTe fo corrido de lo ncceíiari©
no el derecho^eias gè£es,íegu eíla- ? para la armada y genfe ^ cónuiii leífé
na ayrado: pe^o por çofejo de losfu' hazer. Fue,acordado en aquellas cor
yoSjmádolefalír dé la íslajíiii querer tes,qué fe hizieíTe paz'y ^egua gene
Detemi - proueer de remedio ? n i d e o t r a rèf- - ral en toda CatalUná^defde el rioCin
na el Rey puefta. Eílo fue caufa q propufo lúe • caa Salfas: y concedieron el Bouaje
empreder go el Rey de empréder aqlla coqui- graciofamente, q era feruicio, feguíi
U cQnqui- íta?: y tabien porrla riqza de la Isla, y éftáj^^hoiqñeXdtiazia a los Reyes ai
fia, de M a por ía comodidad grande qi-efultaua principio; de fu Reynado fbla vna
Horca» en echar della a los infielesj para ma- vez5en reconocimiento de feñorio: y
yor feguridad de las coilas de Efpana) fue efta fegunda vez que lo otorgaro
por íer ta oporcuna para las nauega- extraordinariamente parala conqui-
ciones de nueftro mar. Auia muchos íla de Mallorca . ;Demas defto, dón
años q efta Isla 3 y las otras ^ezinas a Guillen de Moneada-, JVi^condede
ella eífaua debaxo déla fu jecio délos Bearnc oííl'ecio, q e^60 pe^o^a con de de Bear
moros,y la poíleyapaciíicamétejpor los de fu linaje le íiruixian en aquella ne, j los
auer eftado losReyes de Aragoiyjos jornadascon quatrozfétos de caualla Perladosy
Codes de Barcelona impedidos en la bien armados, haíta ganar a M all or- Barones fe
guerra de los infielGS3q cenia mas ve ea,ylas otras islas: y codos losPerla- offrecc dld
Menorcd,
zinos: y eftauá muy pobladas y ricas, - dos,y Barones, fe ofFrecieron c ó g r á jornddd,1
Tuiçd,y U
principalmente la isla deMalloreaja volun tad de feruirle en aquella guer
Fórmente
cuyo Rey y íeñor obedecian los X e - ra > cón que tuuieflé por bien de les
quesde las Islas deMenorca, Yuica, dar parte del deípojoque fe ganaffe,
Jujetas d
y déla Formécera.Todos losBarones afsi en rayzes , como en los bienes
Mdlíorcd.
q allife hallar6,y los q era del cofejo muebles. D o n Ñ u ñ o Sánchez otor- Do Ñ m ó
del Rey le loauálaempreía,y parecia go la paz y tregua^ y bouaje, en todo Sanche
Cortes en a todoSíq prouaffe en.ellafu caualíc- el Condado de Rottcllon, Confíentj otorga en
Barcejona r\a.: y de fu acuerdo y parecer, mado y Cerdania,dè la forma que fe cobra- fus ejiad/xs
enUs qua 1 jamar a cortes a ¡os Catajanes para ua en C a t a l u ñ a : y quedo acordado.) lomifmo.
hsfeháze la ciudad de Barcelona, para el mes que para mediado el mes de. Mayo íi-
, f 4 ^ m ~ deDeziebre del ano M . C C X X V í íL guiente j eftuuieffen juntos los Baro
uerfd, en Congregaronfe los Perlados 5 Baro- nes i y gente de guerra en el puerto
elU fc o f nes, Caualleros, y Procuradores de de Salou,y dioles fus patétesVen que M Rey da
frecen d k jas ciudades y villas de Cataluña \ en p r o m e t i ó , que dária alos de cauaik>3 pdtetes de
conqmfla, el palacio antiguo de BarGelonaiy en y depie^parteen latierra^yen el deí- lo cf ddUít
^ ^ é m ^ p r e í e n c i a d e l a Ç o H e p r o f u í o e l R e y , pojo,y que recompéfariaacada vno, en la con-
j l m ^ declarándoles el animo y volücad q fegun el gafto que íe hizicfse 3 y con- qmfía*
for-
ey.fron au
lafàObifpo- cÍéiS.!Sa%iñávrina ej R;ly
feí3. A los Perlados y ricos hobres.o^ parsAragon-j y* •dámúb\ztí\z-ii\\&át
frecío 3qy e de toda la tierra que fe ad ò a k c a v u d con ef Le^adOjpor el niés
jqoirieíle pobia^avodeípofeiada s 1 ^ dé AbriL del ana M r G C X X f-X. viiio
tlaria fn j ofta paae^fegun el numero MÚi-corm-^] íM.epde: r^aíécía-líarfía;cfo
de bs eauaileros y ^ence de guerra q Zeyt Alkizey¿queíeranieÉo át\'M&
cada vno dellos tuuieíse;tornado pai- •raïfothelin de M r i c a . Auiadado eíte inç acdbá-
ra í¡ la q le cüpieíle por razo de ía gé- Principé gran efperançàde c p n f é d ^ tMyúi'^ca
t e q foefse a áiiuel'Ho i ^efefuandofè r a r f á e o ¿i ReT,y po^eítafDÍpechtó -^fd'érfe'
cie^nias deaqúellojlos palacios y eá¿ leuamaron cotra eiflis íubditosÍ y le co el Rstyt
ias reales; que jeButaBalúgar veieíse^ «c-ijarc?» de laítierrá: yem^ncesmtíh
^ e l i u p r e m o Somixiio en los eáftillos pam^líaríeGòfHDèb i k ^ ' f p T ñ ^ y p n m ^
^y;los lugares faerresjdeclafaíído qííe hre dé fu hijo Zeyc Abakpmac..Que- toncordid
íobr^ las particiónes aísí dela tícrraí| daron có cortados qúede.todas ias%i entre el
como de ios bïenesmfrebtes, fueíseá ^ i ^ f c a f t i i í p s ' q u b ^ é ^ t ' A b u z ^ à p S - Rey y el
íjuezes.don Berengíiel de Balou O b i f 'diefs e^cob rar d él ¥ é^iío'-d é^^Val étf cia^ de Valen-
M&y pit- po deparcelona^Son Nono Sactez^ y perténéciefi#a4a'^0qèffiadeAfti- cia,y ¡as
Xesde id Ponce Vgo Gonde de Amporiass el gon fé diefse al R:éy do íàymeJaguar rehènPS q
•partición íVizconde de fieame, Ràmon'Fblctt ta parte}? puíieísé tWas las foerçàs y fe pufieros
délo que - V iz conde de Card ona s y don Guillé Jugares qué galiafse' en poder dé ca-
prometia. de Cernera^or cuya dffpolicion y cò ualléros Aragoñeíes: y los q el Rey
nocimiento fe atriÍ3üyeís€jy fenaláf-6 coquiíiaíséjfüéís6déílí íeñorio¿ QF-
fea las íglefías dominio te^oraí }y las frecio édrotíCèS j íj pprfíia en rehenes
rencas que fueísen'c6|)éténtes: y áíM en poder de ricos hobireS de Aragón
miftno porfn parecer y acuerdo que- los qué él Rey noinbrafse, feys caíH-
dafse a la defenfa de la tierra los que Ilo^dluy i m p o r t a n t é s , que erañ PeÀ
ellos determiríaísen y ^ïioííibraïsenï ñifeoíai Mórélfaá Culiár J Alpüénté^
j i i r d él de aquellos que fuefsen iieredados ExerÍGa $ y Segorbe h j el Rey le auiá
Rey m cor en ella ,' o pufiefsen oEr&s en fu itígarl -dado fü fe dé ávüdarlé eòtítra quai*
t€syy ¿os r i Efto furo elRey pubifcáñiente en las tjúier q lehizijéfsd guerraco p r é t e n -
eos hohres cortes: y allí fe juramentaron los r i - fío de le desheredar dél réyrio: y'éÉ
el concier cos hombres que ie auian de íeguír^ í è g t ó d a d de í l í ' p t ò i n é f e l é oífréeié
topara la declarando el numero1 de gente q u é de en^regara-Cafttlf a;óib;yA damü Zi
çonquijldt auian de lleuar¿ 'qíé-auiafí ganado en tiempo del Re^
do Pedro fu p a d ^ l p a j á q eftuuiéísetí
^Que Z e j t yíbu&eyt Rey- en t ^ c é r i á d e d o s cá^álléros Arao;o- 'iyfídéVd^
de València, que fue echado de fk rey no, fe tíéíes que los 'éuuietséïl pdr árabos¿ íencia f¿t-¿
confederó.con el Rey ¡y déla coriiordia qm ©eídeeftetiefrípb'Zeyt A b ü z e y t eo Uorece el
entre ellos fe tomo , y qm'ojfrecio de faíior del Rey^y d | don Pedro Féfná Á'ej '?' et
recehtr eljanto Baptifmot n¿ ' dez dé A çagra^ fenor dé Albarrazini Semr
N t r e t á n í o p^rá-dar o r à é y de don Blaíco déAlágbn?y d é otroS
caiíáliéros naíuráíés •'•y ^áfsállós-d^ raxjñy o-
Rey, hizo géérife^iuá'Cdíitfános^ iros y -v'd
k m ^ & ñ arduos que fe òffreciaiTi f y fué gànarído alémióS de áquellbl tifiado los
feñaladamenté, poitqüe e r a f enido á caftiltos -Haííb-%rí ks chroñíeas cap tilos dé
que conipefo eilJitiíS v^fí 45biípò % furt
fu reynò vn Legador Apoíloiico^quò'
^ 5
Libro 1M. ciclos Anales.
M . C C - gdrgoSjq traslado láhiíloría general D í m á ; Lérida, HiTeíca^Taraçona, y
X X I X|, •rfe.Cáftiíla^yfaeefttícpodelRefdo Bayona: y ílédo afsignado dia para q
Alóío el decimo> q í a principal cania el Rey y la Reyna oyefsen la declara-
tdyq he' porq Zeyt Abazeyc fuc echado del ció y íentécia,ances que eí Legado la
chdro» di (Rey no,era porque embio muy fecre pronüeiaire,el Rey en prefencjafuya Las raxni*
Rey ds Va támcnce fus embaxadores al Éapa^y y de los Perlados y períbnas Eccíeíia nes que el
Imcid fití ^ Rey de Aragdiaoffirecer q íe que^ íticas>y de muchos ricos hobres y ca Rey propo
fuhdiièj ría boluerChriftianb^ y .por la detió- uallerós q aíli fe hallaua,fe íeuató en neatLtga
;€Íon qucmoftraua a n u c í t r a r e l í g i o : pie,y dixó aíSi: Que el auia íido cafa- do parad
y que conjeíla ocaíion í e apoderó d ¿ do có la Reyna doña L e o n o r í u m u - dtítorcio.
ja mayor parte del Reynovn moro ger>en haz delafancla madre Igleíia,
muy principaljquéfedezia Zaen. y tuno creydo q era aql raatrimonro
legicimaméte cQtraydò,y del aura a-
tf b e I d f é n t e n á a i e dmorcio uido al infante do Aloío íu hijojy fee-
W í e & W & $ f $ 0 & e l o b í f p o defama$d- niédoíepor legitimo, le auia inílicuy
hma^ Legado ^ p o f t o ü c g entre el Rey y U do por fu heredero y /uceíTor en el
Rey na doña leonoY3 auiendofe declara- reyno,y le auia jurado por tal,preíl:a-
j doprtmem for legitimo el Infante dolé los homenajes para defpues de
don ^ l o n f o f i hijo, I I I . fus dias-.y q halládofealli có ellos,rio
ElReytrd Á principal caufa d é fabiedo lo q fe, determinaria en aqlla
ta diuor- la venida del Legado caufa,enfu preícnciacófírmaua y ra-
cio con la a efte Reyiio,fue por- tificauà lo q auia difpueílo y ordena-
Rey na, y que el Rey de Arago do cerca de la íucefsion,en fauor deí
EÍRey de
forque. trató de apartarfe de Infante fu hijo: y fi paresieílè ^ tenia
nuem leo-i
la Reyna, doña Leo- necefsidadde legitimació,por fu po-
tima al í n
nor fu miiger,y fegun fe eferiue en la der y preeniinécia real,lo legítimaua
fante Aon
mifma hiííoria d e l Obifpo de Bur- paratodo aqllo q por fu autoridad po
lAÍonfo,
gos, fue por gran difeordia q vuo en- dia fer leg i cim o, y le cóftituya y decía
tre ellos: y como era pariétes en gra- rana por íli heredero y fuceilor en ei
do prohibido por la Igleíia, por fer reyno: y quería y mandaua,q aísi co-
biíbietos del Emperador do A Í5ío,el mo era juradoifucedieííe defpues de
Rey hizo inflancia en apartarfe de Ja fus dias , y fueíTe recebido por Rey y
Reynaítcniendo ya delia vn hijo. So- feñor de fus fubditos y vaíTalios. Efta •^rendid*
bre eíla caula fue embiado el Obiípo declaració fue có firmada en lafente- la buen*
H a ^ e el
de íata Sabina, por el Papa Gregorio eiadel diuorcio,que luego fe pronun fe en que el
Zegado jtt
nono:y por fer negocio ta graue, y q ció por la buena íe en q el Infante a- Infante
ta en Tar-
tocaua canto a los Reyes de Efpaña, uia nacido,q auia íido jurado por los ció, le de
ragona, y
m a n d ó cogregar el Legado de la ciu Aragonefes en la ciudad de Lcridaj clara por
qmen fue-
dad de Taraçona,grà numero de Per por heredero y fuccÏÏoren el reyno fucejfor.
ron d ella.
lados y períonas Lccleíïafticasmuy de Aragon}y en el feñOno de aquella
feñaladas en letras: y el Rey fe fue de ciudad: porque citando el Rey deter
Calatayud a Taraçona. Afsiftiero en minado de apartarfe de la Reyna, le
cíle negocio don Rodrigo Arçobif- pareció que no fíédo el matrimonio
po de Toledo , Spargo Arçobifpo legitimo, baftaua que el Infante fu ce
de Tarragona,y los Obifpos de Bur- dieííe en el reyno de Aragomy orde-
gos, Calahorra, Segouia, Siguçpça, n ò , q el Principado de Cataluña que-
daífe
ai eercoiiGUitiae
áaíse;a fii libré 4iípóíiCiQnjét3 q fue;P , ^ Scriue er'mlítna Acíoft?'-q M , C C -
Ml Rey de- íen h é r s d á d o s los b l j ^ l Q tüüieilberie ^ K ^ ' ^eíPues de'áüerfe delibe- X X í X á '
tldraq en otra mágerrlo q caúfé alguna mas di
el Bnnci- t i i f i o n t r e Aragon¿fes y GataiadeSi > da eocra Mallorca procu- -
jpddo deCa sratando el P^ey eü diuídir aqtielíos raro los ricos h o b r é s ^ é C a t a í a n a l c o
Talundfe eftadmi de la corona de árágo-. Dio* éí-Légado de laSede Ajioilolica q u é
puedahe- í e eftaíentenciaeo ürídy^tHes de A- éÉüüó co el Rey porefte!tícpo en h &
reddr hi- :briI:áie.M.CGXX!X¿ y luego partió ridáv:q;íe Hiz'iéfle la gderra coritrael
jos de otra el Rey para Cataluña, por ápreíroraf ircyño dé Valénciá/y ^ áo íe pudo co
muger, y íu paííajé ? y eftauo etí la ciudad d é él acabar:y tomo lamlígnia, como íe Los £¡ id¿
cduja dU Tarragíiínajél priniéró dd MáyOjqiiy acóftübfáua én las Cruzadas' q íe'co- maro la id
pwm aíte- fue el cermitío q àuia íèílakdo,- pára cedía en las guerras q fe haziÁ coherá furnia de
o q la armada eftiiuieíTe á pttntojadoií- infieles.Lo míímohiziertí los Pérfá- U Crúxd"
ración. dei© detuuo háftaJaeiíÉraicladel mes dos y ricos hobrés cíe Cataluña y Ara dajfuer^
kie Seticmbrçí pòrq parcíèíïè la a r m à g6 , 'qtie fe auia díïrécidò de feruir ai con rtíasfé
jdajmica i partede la qftal cílaua eïi üey?y todos íe ptiíierS eñ ordé. Pero aladas c'é
Cambrils, y la mayor parte eftaua eQ los q mas íeleñalaro én las copañiaá famas i
el puerto de Salou y y en la playa de 4 é gete q lléüaua,ftiér6 el Oblípo de
ÈnTdrrd-
Tarragona. AÍM corBaro' eí Rey y los Bareelona,qera dé gran linaje,-y d o á T
p-onà él
e> Perlados y ritos hombres a ratificat Ñ u ñ o Sáchez,y:éi Vizcode dé Beár-
jo mifmo que fe aoiaafféntaclo en las ne; lileuaua el O b i í p d c o n í í ^ o adon ^
tlosj ricos
cortes de B ar ce lona > cetca de l a di u'i (Si Míe íR a di oh dé M o n c M á , q e r á í ü
hobresra-
niíion y repartimienio'cí ela cóquiftáv •pFÍmojV a Raraon de SoÍfóná,y a Rá-
tiñcan los
rereruando parte en ella a los ricos mon Montanaí y A r n a l d o D e z u i l a r í
conciertos
hombres y cauaiieros de Arago , que q éíá dos caiialiéroS muy íéñaladoSi
de Id jor~
en ella faeíFen a feruir u f fueron en- G o n d ó Nuho vua don loffi-e de Ro^
tonces nombrados por jaez es de -M cabertliOliíiér dé Térmens^ Ranloii
partición los-Obiípos de Barcelona Rogérj Guille Asberedé Bareélonai
y-Girona,? FrayrB'ernaldo à é Cham- Ponce de V e r ñ e t , P e d i o de Barberas
pan s., Comendado r Ide" M i raiieEe,Té- BerDaldo EfpanoI,Bernaldò Oliues*
.niente del Maeftredel-Tempie,y do Bérnaldo dé Montef^üíü i y Gaftell-
N u ñ o j y el Conde de Ampurias,y el tos, y dos ricos h d m b r é s ^ e Gaftilla,
T)dfe €4f*
Vizcode deBearne.Dioíe cargo para q d é Aeiot no nombra. El Vizconde Cipitams
vo de po-
q madaííe poner ¡en ordé las galeras y de Béaíné líéüáüa miiy eícogida y Id del VI%CÉ
ner [ds ca-
nauios nceeliariojsy las machinas de 'Zidlgéntéyy yüSíi;pot;càpícanes G u i de Béar
fas en or*
guerra, y prouiiion de toda la arma- lien de Sanmartin, don Guérad de »€9
¿en d 'Ra-
da , fegun Bernakio Aclot eferiue, a Certiéllon,Ramon álamatí, Guillén
mo dePle-
vn cauallero principal de Barcelona, de Claramonté i Vg'uct dé Mataplan
Zdmans,
que fe dezia Ramon de Plegamianse na , Giíilléri déSanuieérite, Ramofti
de Belldc, Bérnaldo d© Centélías,
GtiiHeri d é Paláfox / y Bérénguef
jítdrmddd a la Isld^de Mdliorca j y de ldé dé Sañcáeügénia , q u é éfán Barones
hdtdlids que muief&n eon las nioros , T de Id y cauallcrds muy principales dc| Ga-
muerte de don G.míltn:di'Mancada Vix^ taluña i y no fe hazé dé loá otros metí
conde de Bearne^y de d'm RdmQñ 1 • cion cari én particular > , como de los
ieMoncaddi. U l h - ' Capitanes deílosricos kobles q Ber-* ^
Libro 111. de los Anales
M . C C - naldo de Aclpt nobraen fuhiíloria. tiempo:y fuplicíaronle, que lo tuuicr-
XXIX. JEralaarmadadeveyntey cinco fe por b i e n , pues era confejo forço^
ñaues grueíTaSjydiez y ochoTaridas^ fo:y rebufólo el R e y , diziendo , que Refohcitf
del Rey, q erannauios muy cómodos para paf mucha parte del exercito fi boluicf- del Rey.
íar caualloSjy doze galeras :y entre o- fen a tierra fe defmandaria, por eftar
tros nauios que llamauan Trabuces, fatigados de la mar> y que no conuc-
q eran lo miímo que TafFureas,y en- nia otro confejojííno profeguirfu vía
tre galeotas llegauan a ciento: de ma je.Siendo ya tarde que efeurecia, el
ñ e r a q toda la armada era de ciento y Rey queauia quedado poílrero con
cinquenta y cinco nauios grueflbsq la galera capitana,alcançò la ñaue de
dezian Caudales, fin las barcas en q don Guillen de Moneada Vizconde
pafso mucha gente, y íin los auentu- de Bearne,que era la primera^ proíi
reros que vinieron a cfta emprera,de guio fu viaje a todas velas,como auia
Genoua,y de laProéça-.y entre ellos falido del puerto de Salou : y codaa-
fue muy feñalada vna nao de Narbo- quella noche nauegaron contra el
na y que era de tres cubiertas. Antes miímo viento a orea: y la galera del
que la armada fe hiziefle a la veh3m%. Rey íin mudar n i calar velas paílaua i/Cnimo de
d ò el Rey^quefueíTe con efta orden. adelante todo lo que podia caminar. la galera
Orden de Diofe la auáguardía a vna nao de N i - Con eíla contrariedad de tiempo na- Real,
la armada colos Bonet,en que yua el Vizconde uegò toda la armada el día íiguien-
del Rey y y de Bearne, y otra nao de Carroz fue te : y fíendo entre hora de Nona y
fu partida en la retaguardaiy ordenofeq las ga* Viípcras , por la gran furia del vien-
leras íiguicílen en torno de las naos. do fe engrofso la mar de tal fuerte,
Con eíta orden fe hizo el Rey a la ve- que por la tercera parte dé la galera
la del puerto de Salou, vn Miércoles del Rey hazia.proa , paflauan las olas
por la m a ñ a n a , con viento de tierra: de la vna vandaa la otra. A la tarde Bonança
porque eílauan muy defleofos de par antes que el fol fe puíiefle, comen ço L 3
tir, y no curaron de aguardar tiempo a ceffar el viento: y entonces fe def del tiempo
hecho: y faliédo alo l a r g ó l o s nauios c u b r i ó l a Isla, y pudierondefeubrir
que eílauan en la playa de Tarrago- los lugares dePollençajSoIlaríAlma^
najy en Cambrils hizieron j ú n t a m e - ruich.Nauegando con eíla bonança,
te vela:y íiguio el Rey el poítrero en calaron velas en la galera del Rey ,
vna galera de Mompeiler, porquefe porque no fe defcubrieíTe la armada
detuuo por mandar recoger rail hom de tierra, y yuan ya juntas hafta qua-
bres que quería paílàr a Mallorca3de renta velas , entre naos y galeras y
mas de la otra gente. Todos yuan co Taridas: y porque tuuiero de refreí-
tanto animo y aicgriaíComo íi fueran co viento de tierra por la parte del
a recebir el premio de la vitoria cier- viento, que fedize en la hifboriadel
tajy no a dudofa guerra. A uiendo na- Rey,Garbin,que es viento de medio Viho G a r
uegado veynte millas,mouiofe vien- dia: y Fray Maríllio que traduxo ef- hin qual
Viento co~ to Lebeche tan contrario, que no fe tahiftoria en Iatin,dize ferel,que lla- es y y que
trdrio y y podia tomar con el cierra en ninguna maron los Griegos Leuconoto,man- nombres
acuerdo parte de la lila de Mallorca, y los co- d ò el Rey hazer vela,para que tomaf tiene»
de los ce- mitres de la galera del Rey, de acuer fen el puerto de Polleça: porq cftaua
mitres. do de los nocheres quiíleran que le acordado q allí fueffe a furgir la arma
boluiera a úcm} para efperar mejor da.Mas a cfta bonaça fobreuino vn ta
terri-
Rey daníáyrnéélcoíi(]uiflacíof. lïy
Eerriblb toraeíliíiò d é viéntó-proéa* j,ucàdd diéz IBÍI moros parà impèdiít M . C G-
RhÇgo en ^al, ^us aanqlie r e c o n o ç i o e í Piloto la deíembarcacion aiaparcedeia Ha X X Í X .
f t i i * *r- de la galera del Rey el Eeiiipoi:al,;fue; lomera?adonde penfaua q ei Rey fa-*
mdda tfln laoy diÜàultofo: predeoirel peligrai liera a cierra. Efte morojfegun aquel *yfmfos c[
m } y como y paíTó laarmadarday grao torrneo autor dizejdio;bi]eiias;ntieuasalR.eyí dio¿fíñéyi
fe tuitk* ta^por fe^aguel vi écb muy con Erario* y le d í x o q aqu ella tierra era fu vaj y q mora
Entendiendo q ü e coda la e^nerario* íu madre j- que era muy .emenada; km hijó de-b*
r dad era por porfiar d é tomar cl p^efo kechizeria^ y era gnjn maga,halkoai na- hechi*
có de Pollen^ado'que no p ó d i a í è ^ o en íu artc q íè auiade eonquiftar p o ü zffltm
b ^ i i e í v i ^ t ^ d e t e r M n a r o n qiieidjeí* cáj yrjuntaaiétaeon-efto auifó.aí.Ke.^
. fe bueitala^rmada ja via de la Paiqi q-ama en íaisla quareta y dos rail meo
mera, q u e e f t à a treyntá millas d e l á ro,s.i q era buena gebte de guerra ¿y.
ciudad de Mailorca^poríer c ó m o d o yltecibcoimilleran de a cauaílo^ y ;q
puerco para Spoderen éí reparar Sa íe a p r e í u r a í s e q u a n t o pudieíse para
n i n g ú n embaraço de los enemigosj f tomar tierra en la Isla, porque en eA
afsila gáleraícapicana hizo-vela t o n to coníiftia layitoria. A iamedianoe
aquel vientoxotrael Puerto de la Pá che edn gran filencio çarparon anco-
lomera, yiigujemnpor aquella der- ras,y las doze galeras remoleado ca^
rota los üaufós q no podianínauegar dá vna íli nauio, fe aeoftaron a la ma-
a o r ç a : y entro el B^éy en aquel puer* rinaípara q defembarcafse la genceíy
ç o , el primer Viernes del iíies de Ss^ liendofentidosde cierra > acudieron
E l Pitym tlembre. E l dia figuiente a la rioché a la marina cinco m i l morosjy dozié-
go coju ar an-ibo todo el refto de la armada, fin f os de cauallo, que eílauao a la vifta
mada at qUefe perdieiíe.ningun nauio:y m a á en fus tiendasvaguardando paraim-
fvento de G] ¿ e y a d o n N u n o Sánchez Í J Á pedirla falida de ios nueftros i p e r o
Upülome don Ramo de Moneadaíqfueííen co apreísuraronfe con tanta furia las ga àüRey td
ra,y e l 4 - fendasgaleras,cofteado labuelca dd leraSjquelicgaron antes atierra que sotierran
cuerdo q la ciLlcla(| de dMalíorça, y recoBocief- ellos acudiefsenj-ni les pudiefsen de- 4 m°tè
huno. fen,adodefepudicfsé echar iagente fender la entrada. Fue el primero q Panidlew
en tierra GO mayor fegnridad:y deter í à k ò en tíerra,fegun en antiguas me- fegdnh^f-
minaron que la armada fe pailafle aí morias parece, vn íc)ldado,que fe de- de
puerto de fantà Ponçai pot fér lugar zia Bernaldo de Riiydemeya,y \\em.f Btmddo
fegurOjy bueü defembarcadero-.por- ua vn pendon,y con el hizo feñal aíos ^ Ruy de*
:*1 que no podian tomar tierra en la Pa-^ d é l a armada para que le figuíefsen¿ s
lomerájporque la mayor parte de los Efte fe llamo deípues Bernaldo de rtwct-d ¿f
'* moros acudío haziaaquella parte.- Argenfeona, y fue muy valerofo capi- el Rey k
JAuia mandado el Rey q u é la gen- tan, a quien hizo e i l í e y m e r c e d del
te repofáfse el Domingo fíguiéce en termino de fama Ponçà, para el y fus
el monte de Pantaleuj que eíla junto defeendientesry figuieronle halla fe-
jsld Dra* a ] a ï s l a q u e I l a m a n l a D r a g o n e r a , e n tecientos Toldados > y ganaron el
genera, aquel puertods la Palomera,porque monte de Pantaleu,- y aiíi íe hizieron
yuan fatigados de la mar: y alíi tuuo foérces. D e los ricos hombres, los ¿os ricái
auifo de lo que en la ciudad ©fiauá primeros que falieron a cierra fue- hombres
proueydopara en fudefeñfa í por vo ron , don Nuoo ¿ don Ramon ÒQ primerofé
moro de la Palomera q ü e fe echó ¿ Moneada j eí Maeílr© del Tfem^ lieron *
«adeny fegiin Acloc eferiue, fe auiait | I e , Bernaldo dé faixar Eugenia , y t i m é *
Libro IIL délos Anales.
M . C C- do Gilabert de GruyIIas*y hafta cien fe dezía Pedro Lobera, reGOgioIe ÈC
X X I X . to y cinqaéta decauallo: y losmoros manera el moro , que le pufo por lóS
fe afíirmaro, ordenado fus efquadro- pechos del cauallo media braça de
. neSjíinoíFenderalosquedeíembar- l a n ç a : y cayendo á tierra, f e l e u a n t ò
Suerte cf cauan. Entonces don Ramon paflbfo con riierpada en laniano'.y enconcés
don Mamo lo adelante para reconocer a los ene cargaron fobre el moro , y fue muer-
de Monea m i g a s : y quado eíkiuo cerca deliosy t o , fin que fe quifieíFe rendir: y bol-
da Incoen hizofeñal q l e f i g u i e í r e n ^ i z i c n d o , q uiofe él Rey a fu real a puerta defoli Cnydado
los moros, eran pocos:y eftando juntos, fue don y falierònle a recibir el Vizconde de del Vi^co
Ramon el primero que con gran ani- Bcarne»y don Ramon de M o n e a d ^ de de Bear
m o arremetió para herir en elIos:pe- que eftauan con gran cuy dado, no ne.y de do
r a l o s morosno losefperaron, y b o l - tecibieíTe algun daño por auerfe ei Ramon de
üieron las efpaldas; y íiguiendo el áU Rey dcfmandado con tan poca gen - Mocada,
eance,muneron hafta mil y quinien- t e , que fe feñalo aquel dia de muy
tos moros¡y boluiero co efta vitoria buencauallero. á
a la ribera de la mar^Quando falio el f Eftauan algunas naos de las q po^
Rey a tierra, hallo que auian defem- ftreramente furgieron, al cabo que
barcado algunos caualleros de Ara- llaman de la Porraca,en que auia ha-
gon,y ílendo hafta veynte y cinco de fta trezientos de cauallo , de donde
cauallo en vna quadrilla, dixo q en- defeubrieró la gente del Rey dcMa-
traílen la tierraadentro,con gran pe- Horca, q fiendo ya a püefta de f o l , ía-
E l R e y f m far de no auerfe hallado en el primer lio fobre la fierra d é Portopi : y vn ri- ^ gente
ttonoha- hechode armas: y al golpe entraron cohobre Aragones,quefedeziadGn d í l R ^ j d ç
uerfehalla hazia aquella parte,adonde fuero ios L a d r ó n e m b i o a dar defto auifo al " ^ ^ *
con do Ra- moros vencidos. Defcubrieron dea- Rey: y mando al Vizconde de Bear- dejt^
de Monea quellugar^que por lo aleo de vna íier ne, y a don Nuno V y a todos los ricos btena.
ra andauan hafta quatrocientosmo- hobresrqueeftuuieífenapercibidos?
ros de pie: y quando fuero defeubier y la gente a puncos y bien en orden,
tos, baxaron de aquella fierra para para qualquicre caío y affréca que íc
paífarfe a otra-.y entonces dixo el a vn pudieííe oíFrecer. O tro dia M ierco-
cauallero Aragonés de ios de Ahe, les al Alúa celebradas las MiíTas, tra-
que era de T a h u f t c q fe apreíTuraííé, tando de la ordé que íleuarian los ef-
íi queria atajarlos: y arremetieron pa qLiadrones,vuo grá difFerencia enere
ra ellos, y mataró hafta ochenta mo- el Vizconde, y don Ramon de M o n -
ros:y peleado defta manera,yuán He cadade vna parte, y don Ñ u ñ o d é l a Dtjfwen*
gando los nueftros.En efte reilcucn- otra,por quien yria aquel dia en la re aas en **
tro halladofe el Rey có folos tres ca- taguarda,peníando que no ternia ba C(imP0 del
Esfuerço ualleros,que le aeompañauan, fe en- talla con los moros hafta el dia íiguie cmre
del Rey,y eontraron con vn moro que eftaua a te,que fe auian de alojar en la Porra- > ?
-valtttade pie,con fu lança,y efeudo, y armado ça,y queria cada vno para aquella j o r p r ^ e *
'vn moro, de yelmo Qaragoçano, y perpunte^ nadaiiallarfe en los primeros encue-
diziendole el R e y , que íe rindieífe, tros. En efte medio començaron a
boluio contra el blandeando fulan- defmandarfe hafta cinco mil peo-
ça,y peleó con todos quacro muy va- nes , fin aguardar c a p i t á n , ni quien
lientemente: y arremetiendo para el los acaudillaíTe: y vuo de faíir el Rey v^9r
moro vno de aquellos caualleros, q con vn folo cauallero, quefedezla ^e>»
mk . . ' - Ro^
Rey on U el concjUiítado
R òcafort á detenerí oSiyjpaífò áclsía- ía muerte deí Vizconde y de don Ra-
Mocafort te en vnaycgtia paira deteoer aqoella món de Moneada, hizo el daño y per
"palerofo gente^ q era háfta cinco mií foídadoá dida íin eomparacion mayor. En eíte
de ios que MamauanfeFuienEesu^En medio llego adonde el Rey eftaua
cfte tnedio llegaron el Vize5dei y do don Ñ u ñ o , y yuán con el Beltran de d m ^ m o
Ramon de Mbricada > y tí! Conde de N a y d , Lope Ximenez.de Lueíia * y
Arnpuriasj con los de 61 linaje, 4 era don Pedro de Pomar con fus com- o:dr§ ddod
muy kizida cauialleriajy paííkron son panias j y Dalmao, y G í s b é r t d e Bar- de ti
aquella gente adelante, íin efperár a bera t y dio Beltran de Naya al R^y ejlaudi
do N u n o 3 que lléuau ai aTetagoard a. fu loriga i-y armado de capellina y
Pero los moros eftaua tan e e r é a y ^ C perpíinte, fe fue a poner çn aquel ef-
fueron de fobrefalto acometidos los quadron r y embio a mandar a don
nueftrosry t r a u é í e m u y brauábacalfó Pedro Gornei, y a, don Ximeno d^
entre áquelros eaualleros y los mof Vrrea,:y a Óliuer de ThermenSi que
ros^qtie teniàn fus tiendas en la íier* era vn cauallero Frahees muy vale-
raíEl Conde d é Amptiriasy loseasa* <rofo qeftáua defterrado de Francia^
la perra ileros T e m p í a f i o s , fueron a acorné? á quien hizo merced de los caílillos
£3
cef contra las tiendas s y el Vizconde de S. Lorenço, Eftagelj y Argilers, q
y don Ramon! acometieron con otra apreffuraffen eonfus copañias: porq
partedel eíquadron ypor el lácfeyzt los deja aüanguarda peleauan cotra
aquierdoiy la Batalla fe mezclo m brá- todo él poder del Rey de Mallorcai
uamente,quepor tres Y:ez:©s licuaron Llegó el Rey délos primeros al lugar
de vencida los.hueftrosca los moros.* dode fe auia començado la batalla^ y
y o tras tatas los hiziero re ti rar: porq. encotrofd eo vn cauailero Catalan>q
Josnueflros fe eíparziero^y no fe po:.- fe dezia Guillen de Mediona^ q falla Rey dixó
diaíocorrerloSíVnos a los ottaSí A la- iherido de vna herida q le' corto el la * «t Gú 'úleii
j?oftr efiend o c a íi cierta la. v i cor ia p or brio,y e r a b u é cauallero: y fegu en lá Mediúnai
los moros el Vizconde y do Ramon hiftoria del Rey fe cuenta, el mayor faliedo he»
de-Moneadajarfemetiero contraaq^ guftadorde toda Gataiuña:y Comorg rido de l é
Ha parte donde la batálla eftaua mas conoció no era herida mortal,le d i hatalídi
.encendida,' con algunos eaualleros q xo qfe boluieffejy leaiio por la rien-
¡cabe íi tenia^y lançandofe por los mo daidiziendo q quaíquiere buen cauá
roSjhizieronlos detener algun tantos llero por tal golpe como àquél,antes
-liiriendoen ellos muy animofaméte. deuia tomar coraje, qite falirdelá
-Pero no pudiendo fobrar el grande batalla: pero d e n d e á poco que m i -
tropel y numero de los enemigos q ro por el, no le vio mas. Subía el Rey
de Fefreícoyuan acudiendo a íocor-
por la fierra arriba fin i a b é r el fucejk
rer en aqueflanecéfsidadiy períiílié-
fo d e la batalla i y no yuan ctín ©1 íi--
Muerteí do como vencedores Concrá eftos ri^
..rio. doze eaualleros , y fígüiqle Rolf
as do G u i eos hombreSjfoeron muerros el Viz-
dan Láyn con el pendón de'don Nu*
llenyy don conde,y don Ramon de Moneadas y
ño> y Syre Guillerlno hijo bailar* HertMó h¿
Mamón dé con ellos otro rico hombre muj? prin
do del Rey de Kauárra ^ .con hafta jo dH Re
Mocada 3 cipal de Gataluua > que le dezia V g o
íètenta de a cáuallo que paliaron a-f de Ndtidf
de JVlataplaná,y vn cauallero que era
delante i Eh lo mas á k o d q la íierrá tai
Vgo Dezfar, y haíla ocho caualíerOS:
de los del iinagej de Moneada: pero?
aüia grande tóücjieiduçàbre M mp^
ros / y teníais Viá yanderade coló-
Libro I I L dé los Anales
M . C C- rado,y Wanco differcciada por lo lar- lleros^por tener fus cauállos muy fa-
X X l X , go:*y aunq tenían lugar a fu ventaja, tigadus . PaíTó todo efto íin q el Rey
có tno andana defofdenados, y efpar- fupieíre,que eran los de la auanguar-
animo fo~ zidos^ qniíicra el Rey acometerloSj d á r o t o s y vencidos: y c o m e n ç ó a íe- MÍEey fí*
hrado del fino le decanieran haíta aíirle por las guir el camino d Qla ciudad, penfan- gue al de
Rey, y los ricdas del cauallo dó N u ñ o , y d5 P é - do atajar al Rey deMallorca,q eftaua Mallorca,
que le de- dro de Pomar i,^y Lope Ximetíez.de en la fierra i y q por todas partes po- y de lo que
dían fer los moros acometidos de fu don Ramo
tmierom Lueíia^q l e d í x e r o v q íu fóbrado ani-
mo auia de fer canfa que todos fe per gentc,y de la del ¥i2conde,y de don aflama ¿e
Ramon deMóncadá^y comentando dixo^o hi
dieíTenry có gra pena íe d e r a n o , f o í -
pechando, q por no focorrer a los de a baxar por el recuefto, llegó don Ra %3 ¿®¡*l
Ja auáguarda, fe recibida algun gran mon Afaman:/ y prócuró deteneliei
íinieftro. Encrécanto llego a d ó d e ef-diciendo, que hazia lo que nunca an-
Gisherí t a n a e l H e y Gisbert de Barbera y a tes hizo Rey ninguno , fino efperaífe
de Barbe- quié defpues dio él fley para durare en el lugar queauia vencido: y quan
raaqmen fu vida, ios lugares y caílíllos q tuuo mal pareceria, que vuieflíe vencido a
ei Rey hi- Oliuer de T h e r m é s , y fue vno de losJos enemigos y y querio reparaíFeii
r o merce- fenalados caualleros de fus tiempos.
quiere vna noche en el lugar de la ba-
des j y de A efte m a d ó do Ñ u ñ o , q paílaííeade
talla para reconocer el campo , y ííu-
Jante; y antes q alcaçaíTc a los cauaíle pieílelo que auia perdido , ó lo que
que.
ros q yuan con el pendón de don N u fe auia ganado : pero no embargante
ñojlos moros dieron gra grita, como efto , caminaua ei Rey a fu paííbrpftx
es fu coílübrejquando quieren arre- el camino que yua a la ciudad.y auié
do caminado quanto vna miliade en-
meter: y c o m e n ç a r ó a laçar piedras,
y hizieronfe mas adelante contra los c o n t r ó con el Obiíp > de Barcelona, Nuem q
nueflrros; y los que cftauan con el pen qaeiedetuuo , y ie dixó, queel Viz- dio al lley
don de don Ñ u ñ o , les boluieron las conde de Bearne/y dó Ramon de M ó el Obiff'O
cfpaldas: y los moros con buen fem^ cada auian fido muertos por los mo~ de Bar ce"
biante y denuedo baxaron, quáto vn ros,y que los Chnftunos auian reci- lona.
;tiro de piedra, acometiendo hazia la bido mucho daño. Con efta nueu a el
•parte adonde el Rey eftaua: pero al- Rey fe reparó hafta recoger fu efqoa
gunos que y uan con el pendón de dó dron: y caminaron con buena orden
hafta llegar a la fierra de Portopi,a v i
NunOílcs dixeron; V e r g u e n ç a c a u a -
fta de la ciudad , y junto a vn arroyo
^/j 1 *Ieros » f 1 ^ ^ vee el Rey huyr, y los
cid del rey que moftró al Rey don Pelegrin de
detuitieron: y los moros no paííaron
caufa, ua Atroíillojmandó airentarfu real,y re
adelate. En efte medio llegó el eílan
lentia. parar la gente aquel ¡a noche,teniedo
darte Real, y con el hafta cien caua-
el arroyo en medio los AragonefesBy
lleros de la cafa del Rey, que dczian
CatalaneSjtan cerrados y vnidos,que
de fu mefnada, que yuan en guarda
parecía fer muy poca gente.^
del eftandarte: y el Rey juntamente
con ellos en vn efquadron mouieron ^Cuenta rabien Bernaldo Aclot el Zo q f
contralos moros, tomando por vn £icefió defta batalla, y dize, q él Rey
jrecuefto lo alto déla íierra,y los echa cftado en fanta Póça>el Lunes por la dot cmn*
ron del,y fueron huyendo, defampa- mañana mádó apercibir las gentes q tadefttbA
rando el lugar que tenían: y no pudo có el eftaua para falir a pelear con los tdlU,
el Rey feguir el alcance, ni los caua^ enemigosiy que dio la auanguarda al
ey doníaymeel conc]iií fiador. 125?
Vizconde de BearnCjy mopie.ron fus ros valerofamente:pcro eílropeçò fu M . C C -
batallas or leñadas camino d é l a ciu- cauallo y dio co el en ti erra,y fue alli X X Í X .
dad, y que y oa e] Vizconde con íus muerto. Dize,que entonces el Rey,
compañías y con la cauallcría del Te q eltaua en la retaguardia, paííó con Esfuerco
p i e . A otra.partc d i z e , que quedaua fuefquadron y arremetió contra los Rey q
el Rev cnlarccao;aarda co don Ñ u ñ o enemigos con toda Í11 caualleria | y á ^ ¿ c*
y con todos los barones5y deicubrie- peíar délos fu yos embragando fu ef- i70»
do los primeros el exercito del R ey cudo arremetió por el cerro arriba^
de Mallorca 3 .qoe eftauamuy cerca, todos le íiguieron, y ganaron lo alto^
y que era, gran numero de gente de y fueron los moros desbaratados y
cau alio, dieron auiío al Vizconde, y vencidosry de alli arremetieron otra
començaron a pelear brauamente; vez contra el Ios,y íiguicron el alcan-
pero reconociendo el Vizcondc^uc ce, halla que fe recogicro por la íier-
eran los enemigos muy íuperiores en ra adentro,y quedo cl Rey con los íu
el numero ;5 y que íi podían los fu y os yos íeñor del campo.
ganar vn cerro que allí cerca auiajpo J Llegofe el Rey a la fierra de Por
drian hazer gran daoo en los enemi- topi, por reconocerla ciudad de M a
gos j con pane de íu canalIcria arre- Horca, y parecióle el afiento y lugar
Esfuerço
metió por entre los moros , y fubie- de los buenos q en Efpaña vuieíTe vif-
r o n í e a lo alto dé la fierra ; Efcriuc, to: y de a l l i , porque no auia comido
deiVízco-
que entonces Hafta dozc m i l moros en todo aquel d í a , fe fue a la tienda
de Bed'/ne
de caualio, y de pie los íiguicron por de Oliuer de Thermens^y comió en
y de do Ra
el recueílo arriba 5 y començaron a ella, y por efto fe llamo aquel lugar la
mb de M o
pelear firmemente, y los nueftrof alquería de Bondinat. De alli íiendo dique-
c^da^y co
los desbarataron . Pero que era tan- ya muy de noche, fue con don Ñ u ñ o riu de Bon
mo fueron
ta la muítitud de los moros, que y con otros ricos hombres a verlos dinat porq
muertos
no pudieron tornar a cobrar el cer- cuerpos del Vizcode y de don R a m ó je dixo,
por los
ro, adonde auia quedado el Vizcode de Moncada,a donde eíhiuieron con
moros.
íblo con vn cauallero y queriendo antorchas llorado y plañiendo fobre E l Rey fue
pallar por ellos la cueíla abaxo,no pu ellos: y porq el llanto q fe mouioen ^ yer los
do por fer muy enhíeíla: y retiradofe el exercito de los caualieros y vaífa- cuerpos
el Vizconde atrás para tomar otra ve líos deftos ricos hóbres era muy gráj del Vi%cí
reda, fue cercado de los moros , y le dc,fue nece(íario,que el Rey los cófo de y do Ra
hirieró en la pierna de tal golpe.que IaiTeencareciendo,quata parte le ca mòde M o
je cortare el pie^Entonces le mataro
bia de aquella perdida,y la obligació cada, y co
el cauallo y cayo a tierra , y fue all i
q le quedaua de remunerar a fus deu moconfolò
muerto: y el cauallero que eílaua c5
dos y vaííàllos:y fueron muy anima- y animo a
cl5 que A d o t n o nombra, y deue fer
dos para ponerfe al mayor peligro, losfuyos.
cl que en la hi floria del Rey don íay-
Otro diadefpues de auer affentado
nie fe llama Qurüen de Mediona,
el real ayuntaronfe los O b i (pos y r i -
m i ¿tras peí caro fe defendió lo mejor
cos hóbres en la tienda del Rey:y po La truca
q pudo,y viédo q fu feíior era muer-
niendo paños y lien eos entre las cien co ^ h s en
to, fe efeapo huyendo.£n eftc medio,
das y la ciudad , porque no fe deícu- terraro c*
fegíi el mi fmo A cío teícriue..íiguio co
brieííejo que en el exercito fe hazia, pompa, y
Jos fu y os don Ramon de Mocada , y
los llenaron por todo el real con gran fin fer y i ~
paíTo adelante peleando con los mo-
p ó p a en fus ataúdes para e n t e r r a r l o s . ^ .
R Del
Libro IIí. de los Anales.
M.CC- D e l cerco que fe fufo cot ra el daño que hazla en las machteá
la ciudad de Mallorca^ de los com-
del campo la artilleria deia ciudad^
bates que fe le dieron. V,
m a d ò Gisbert de Barbera labrar vna
manta, que en la hiftoria del Rey fe
I O S fi orden el día íl- llama Mantel,y cambien fe dezia ga- Mantel, o
uienteiue, como facaf- ta, para reparar de los tiros de la ciu^ manta que
en dos machinas que lie dad,v defu balleíleria:. y es la que en llamaron
uauan para co batir la ciu la milicia R o m a n a í e llamo teífudo^ los Rama*
dad^qeran vn trabuco, y ocrapieça, fegnn lointerpretaMaríilioíy eftaua nos teftu-
q llamaua Almajanecsy facaro la ma- trauada con tablazón de tres dobles, 4o¡que co~
dera para armar otros ingenios:)- los V bien embarbotada, e yua cubi erta jajeei,
comieres y nocheres, qfuero en cin- como vna cafa a dos aguas, y maciça
co naos deMaríella^q e m b i ò e l C o d e co rama y tierra,porque pudieíTe fer
de la Procnça a efta jornada, armaro reparo de los tiros de las algarradas/
otro trabuco de las entenas, y made- y eífaua armada fobre ruedas : y co-
ra que lleuauan. Los moros también men çoffe a tirar para acercarla ala ca
pararon dos trabucos^y otras machi- ua. T a m b i é n el Gonde de Ampurias
nas,que en la liiíloria del Rey y en la m a n d ó labrar otra manta^ y acercofe
c h a r r a - de Maríllio fe llaman Algarradas:pe a la caua ? y los açadoneros queileua*
dds q ge- ro los nueftros pudieron primero ar- na j hizíeron vna trinchea > para que
nero de mar vn trabuco y otra machina 3 que fu gente entraíle en la caua; y el Rey
machina ilamauan fonebol, que los moros ar- mando,que fe labraíle otra manta, y
era, y o- maílen las luyas : y es bien de cóíide- afsi fe comentaron a hazer las trin*
tros ?ene- rar, que las piceas principales que a- cheas. Trabajanan los del exercito,
ros de tra
nia en el exercito del Rey , eran dos grandes y menores a vna mano , con
bucos que trabucos y el fonebol, y vna otra pie- grande folicitud y cuydadojen qual-
fermd de ca7que Ilamauan mangan el turquef- quiere obra y officio que con nenia Í
a r t i i l m a . co:y eftaera la artilleria,con q le ba- aísi para la fortificació del real,como
tían y arraíaualos muros y torres en en los reparos de los pertrechos y
aquellos tiempos:y aunq era de gran machinas que fe labrauan para la ba-
embaraço y pefadumbrejpero de tan teria : y para efto fueron muy anima- tAlahan*
ta arte y íotileza, que hazian a íli mo dos de las exhortaciones de vn Reli- cas del Ss
do el miímo eíFeto q los tiros gruef- gió fo, que fue el primer Lector qvuo ^ ^ y **
fos de artilleria de nueftros tiem- en la orden de los Fray les Predicado <b ,. ^e
pos, pues ninguna fuerçapor terri- res , al qual dio el habito en Tolofa F,
GmdeXá
ble que fuelle, que las auiafortifsi- fanto D o m i n g o , y era vn muy nota- 0Y^ e
Me pelo-
mas,íe les defendia; y algunos dellos qle varo,y fe dixo Fray Miguel,cuya pre^cd^0
tkímít «tr
tirauan pelotas de tan eftrano peío y memoria es muy celebrada en fu or- r f ^ i dyf~
v0)4¡40, los
grandeza,que ningunafuerca baíla- d é : y f u e e l q u e i n f t i t u y ò e I C o n u 5 t O ào ™í{cha
trabucos.
ua a refiftir la furia con que le batian de fu religión en la ciudad de Valen- €n eíexsrZ
las torres y muros, íiédo fortifsimos: cia,adóde q u e d ó fu nombre en gran cito.
y eran las algarradas tan vtiles, que de veneración : y fegun Fray Maríí-
vna de las que tenían los moros, lan- lio eferiue, era natural d e C a í l i i l a :
çaua con tanta furia las pelotas, que yfue depoíltado fu cuerpo en la Ca-
paílauan de claro cinco y feys tiédas. pilla de Sant Pedro Martyr de aquel
Comecandofe a batir los muros, por Monaílerio , a donde fue nuellro
Señor
ey don íayme el corKjuifbdor. 130
Señor feruiioíq fu memoria quedaf- el agoa.-y a la poftrc no pudiendo re- M.CC-
feconfagrada c o n grandes fcñalcs y íiílir a la gente de cauallo/ueron los XXIX.
milagros,Eíle rejieioío ordinariamc moros vencidos y echados del mote:
te pr e d i c a n a ai c x e r G i t o , y con p o d o r y íiguiendo el al canee m uriqi^n mas ^ trébe-
de los perlados publicaua los perdo- d e quiñi en tos, y fu ca udilio: y ganarò tos htibres
Z$s,ric&s nes è i.nduI?cncias: y a íu mandamic- el lugar donde fe auian fortalecidos d0** &uno
hombres y co obedeeian ios ricos h o m b r e s y ca- y robaron, y quemaron las tiendas, yendo los
camííems u a l l e r o S j d e T u e r t e que n o aguardaua Mando el Reylançar co la honda í m amAn
úbedeeién a la gente baxa, y en todo ponían las Almajanech la eabeça de aquel m o - f*it*dr' el
tato alptn
manos.Fue efto ta neceíTario, que fe ro dentro de la c i u d a d y aisi en vn >7
aftirrna en la biftoria del Rey, que to diaperdieron los nueftros el agua c5 echaronU
taq tráh*
do el a f á n y fatiga cargo íubre los ca- grande peligro del exercito y en cí cabera i s l
jauan mas
ualleros y e f e u d e r o s que los íeruiarb mifmo fe torno a cobrar con grandc moro con
que los
y que n i n g ú n peo ni marinero no ofo
peones» daño y perdida de los enemigos. TV* hod*
quedar p o r tres f e m a n a s de noche en . . en la cin*
el real, y f e y u a n a recoger a la tarde
a las n a o S j y boluian ala manana.Por
D e los lugares de la Isla q dad.
cfta caufa fe hizo e n t o r n o del real fu
Rey. V I ,
fuerte con vna caua m u y honda.y al-
earon el valladar co palenque^ que- k l S T O el buen fu cef
d ó cerrado y fortificado, de manera y vitoria,que. los
que l a gente eílaua como en vna ciu- fmp;nueftros alcançaro de
dad murada s y nopodian recibir da- los moros de la monta
ñ o d é l o s eDemigos.Saliacada n o c h e ^ ^ ^ n a í , . y Ia,;gran ventaja
& n . ,, „ ii,:-quehazian alos infíe^'
ciézo de cauallo,y eltauan ciertas ho les, ofando acometer muy pocos a
ras en guarda de los trabucos y ma- grande numero dcllos , algunos de
chinas, y en fu lugar fucedian otros los principales moros de la Isla, que
por fu orden, por eftoruar,que no les tenían íeñorio en vna parte della,cm
Vn moro pegalTcn fuego.£11 efte medio v n mo biaron fus menfajeros ai Rey, para q Benahahet
dicho I n - , r o d é l a í s l a , ^ f e d e z i a infantilla,ay0 los rccibieííe en í u feruicio,oíïí'ecien fe reduce
fant illa t ò todos los que habitauan p o r las al- do de leferuir con las vitualias y pro- fe mi cío
to gente 7 querias de la montaña>q ferian haíla uifiones ncceflarias.El principal def del Rey . y
qmto el á~ numero de cinco m i l de pie y ciento tosfue vn Benahabet^elqual prouc- froueyodt
gutyypufo de cau a l i o : y con efta gente fe vino a yo fiempre el campo de baflimemos hafitmetos
en neceji- poner íobre el cerro3de donde lale la y fue todo el tiempo de la guerra leal todo el m
dadelexer fuete q va a laciudad:y aiTcntaron en feruidorj y grade íocorro y ayudapa fode U
cito del aquel lugar fus tiedas , y tomaron el ra la conquííla. Tras eíte vinieron al guerra.
Mej* agiiajydiuertierolajdedóde primero feruicio del Rey otros, de manera q
difcurria,)- guiaròla por vn otro arro- dentro de quinze dias todas las pobla Pow ú n y
yo abaxo, de fuerte q l a quitaron ai clones que llamauan partidas , que dosbayles
exercito del Rey, de q fe vieron l o s auia en la Isla dcfde la ciudad haziá q g o m e r n í
niieftros en gra peligro.Entonces m a la cofta de Menorcajíe puíleron en la los morosq
d ò el Rey a don Ñ u ñ o , q falicfl'e con obediencia del Rey: y el Rey lesdio fe reduxe-
tra ellosry co trezietos de caualio mo dos b a y l e s , p a r a q f c g o u e r n a í r e n p o r mafujer*
uio hazia aquel monte, y trauoíe alii cllos,que fueron Berenguer Durfort mcio , y
vna muy rezia batalla p o r defender de Barcdona !• y ^ n eauallcro de íu .ymcfuerS,
cafa
Libro 11!. de los Anales
M.CC- cafa, q d e f e d c z í á íaques S m t : E í b quinze días fe acabó de allanarjCo ra ¿entro de
XXIX* fue de gran vtilidadpara eftá empre- nía y tierra,/ mueba madera.Los mo quwxs
fa, porque deftds lagares fe ileüátia, ros porq aquel trabajo faeííe de poco días cega^
Camo eftk cada :(M al capo gran prouiííon.:Efta~ ejfFeto^por voa mina q bizieron^ pega ron la Cít,
iiá'fèpa'f títiS 1 sláiíegüfl erifía hiñó- ron fiíego en la madera y y coméçaua m q efla,
da. ¡a po- ría del Reyíe-refier®, etf quinze po* ya a enceaderíejy íaliera con fu inté- ua enfoK
blación de bláciotí e^ f ¡ís q n ^ a a í ^ n íás nibtltá cion,fino fe proueyerá repentiuame- na de las
la íMfc u •Sásliáziala- ebftade Catáloña > eran te, echando el agua del arroyo bazia ciudadt i
Andracbáíkriüá^^Btmola^oílar^ aquelfe partedela Caüa qfg auia arra
(-MúHatiúcbyf Fòílétfçà, q fue la anti- fado; y deíta manera fe atajo el fue»
gua Pollécia, colonia de la ciiidad de •g-o. Como no fucedio M é ñ a los mo-
Ratna; y ÍBPKfefees que eftan úñ la ros eíle ardidjComençaro a bazer al-
gianas tríebeas para cétraminar las q
IncaiPetra/Mifra, Felonicbj el cafti - auia Iiecbo los del capoiy en ellas pe'-
dio de Santi^eri, M a n a ç h o r , y 4 r c a í feaua algunas vezes:y los Cbriftianos
ípuèlio que M a f ullo póríe algaños no •fuero-vndia yencidos ^ pero defpues
Zc que Uf bresdifferelïèes. Adelancaiíá lòs nue ias totnaro a;cobrar:y fuero algunos
del Rey íiros cada día fus minas y trinclieas, muertos con vna 'balleíca de torno,
yudngana acercaildofeal muro , y vna triacBea con la qual íe les bazia m ucho daño»
do cada yua por aleo : y anía e n t r é ellos aígn- Yiílojq de tatas parces era muy coba
día, acer- ítías eicaraámcas,y eran 1 an çados 1 os tídos jV íe batia la ciudad cócinuame-
candofe a moros por codas partea varonilmen- ce, y ^ durado el cerco no fe podriari
la ciudad. t e i tanco cjae Ijegaéon por las crin-' defender, crabiaro co víi moro a pe^ Emhaxd--
ebeas a lá mnralla,a picar los cimieii dír al Rey,q les embiairc algunas peir da del de
tos de vn^ftirre^-baíl;^poUellaenícrS© foitas decofíaneai porq quería tratar Mallorca,
losjV p e g a n d o t e f n e g o í q u e d ò la cor departido. M adò eí R ey/] fuelle do al Rey, y
ïe^partida pefr w g r a n pedaçosykle Ñ u ñ o con diez Cáualleros de los íli- lo que en
la mí fma fuei^e derrocaron en vn Ï » - yos i y l i c u ó vn judio por incerpretej ellapafsòé
ílafí te o cras eres torres. ^ - - qfabia algarauiá, y era de Carago ça,
y fe dezia Bachiei. Viofe don N m l o
^ Que eLSey Je Malloredy c o n é l Rey de Mallorca, poríaberv
ftendo muy ccmhattdú-í* ciudad .canten"1 ique éralo que queria , y no fe quifo
f ò a tratar de-partido con el Rey , declarar: y deípücs don Pedro Cor-
>1 V i l , ncí, por medio de-vñ renegado , q fe
V E - acordado en eí •déZia Gil de iUagon , fupo que a lo'q
eofejodel Rey5qiie la el Rey de Mallorca íe o f f r e d a e r á ,
caua que eftauaert tor que pagaría ei gaílo que Íe auia he-
n á d e l a ciudad feCe- cho en el armada y paíráje ala isla,
gaííe-.porque impidia5 afsi por el Rey v^orao por los ricos E l Rey na'
q la gente de canal lo hombres. A efso m a n d ó eí Rey, que epiiere ad-
n o pudieíle arremeter fi fe rompieííe le reípondiefsen, que fe dexafse de mitir tra-
cF-muro:yeitO fe empredio por inda- aquellos tratos, y penfafse en defen^ to co eí de
í i r i a d e do« bobres de L é r i d a ; que aí derfe: porque el no enterídia de p a f Mallorca,
T?ro vno dezian Probèt,)' aí otro hia Cb i- far a Barcelona,íino por den ero de la
•Jua, Chica co; :,y començaron con gran diligen- ciudad de Mallorca ^ y auiendo p r i -
crida. cia a entciídep en ellov^y 1 d m t r o ú c mero conquifbdo aquel Reyno.
ey don íayme el conquíílador. 131
Procura el f O t r o dia el Rey de Mallorca falio ferian ios mejores y mas pla ricos de M . C C -
de Aídllor por la puerta de Portopi a verfe con ia cierra, quedaua en condición la X X I X . .
cd haxffr do Ñ u ñ o en v 11 a tienda cju eauia man Isla, que con mediana ayuda de los
concierto da lo armar:y dcíengañole do Ñ u ñ o , moros de allende fe podia cobrar p. r
co el Rey y diziendo,qiie el Rey era mancebo^ y los mifmos: y fácilmente condeícen-
jjf las partí no tenia íioo ve y n te y vn a ñ o s , y era dio el Rey a í c g u i r a q u e l parecer, y
dos que le de gran coracon, y que íiendo aque- no acetar ningü partido. Sabida eíla E l animo
haxe* lla fu primera,emprefa, nodcíiftiria determinación, cobraron tanto aoi- J conjura
dellahaíla auer ganado la Isla.El mo molos Mallorquines para defender- cion q h i "
ro entre otros partidos m o u i o , q da- fe,q como defeòfiados de todo reme "Kieron los
ria al Rey cinco befantes porcada ca dio, conjuraron entre íí de morir an M a l l o r f d
b c ç a d e í o s m o r o s j h o b r e s y mugcres tes q dar la ciudad:y en los combates nes como
y niños : y era moneda de plata q va- que fe les dieron Íe conoció canta vé- defejpera-
lia tres ílieldos y quatro dineros Bar- tajaenfu esfuerço y denuedo, que dos.
ce Ion cíes,y que defempararia la ciu- parecía auer fe doblado las fuerças,
dad., dandolenauiosydexandole yr tanto que los que fueron deíle pare-
a Bcrueriacon fu cafa y hazíenda l i - cer de buena voluntad mudaran de
bremente, y que quedaílen en la Isla Confejo, vifio el daño que a la gente
E l confeso los que quilieíTen . C o m u n i c á n d o l o del exercito fe feguia. Pero aunque
refítelue q en cl coníejo del Rey ante los perlas ellos embrauecieron con la defeípe-
no haga dos y ricos hombres, folo don Ñ uño ración , no fe diminuyó el animo de
gartuh a l fue de parecer s que fe acetaíTe aquel los nueftros, antes fue creciendo ca-
de Maltor partido: y el Conde de Ámpurias , y da dia con efperança del delpojo, te-
cay porq. don Ramon A laman , y don Gucrao niéndolos por vencidos: y dieron gra
de Ceruellon , hijo de don Guillen pricíía en llenar adelante vna t n n -
de Ceruellon,y fobrino de don Ra- chea,y pufo fe en orden todo lo necef
mon Aleman> y don Guillen de Cía- fariopara el combate.Los perlados y
ramonte, que eran deudos de la cafa ricos hombres fueron de parecer , q luramet»
de Moneada, tenían tan granfenti- mandaífe el Rey juntar el exercito, y q ht^iero
miento de la moerte del Vizconde,y que juraíTen todos , que el dia que fe todos los
de don Ramon, que no podían oyri dieíTe el combate, ninguno mouief del exercí
que íe trataíTe de ningún parcido^no fe para atrás del lugar d ó d e eftuuief- topara el
que fe hiziefle cruel venganza en los fe,y que no fe retiralíe,íinofucíre he- día dtlco-
enemigos; y afsilo pidió en nombre rido de muerte: y que el que de otra batedqual
de todos los caualleros Catalanes d5 manera lo hiziefle, fuelle anido por qmfo h a .
Ramon A laman , diziendo al Rey , traydor,como el q mata a fu feñor: y e/^ey
que le fuplicauan,fe acordaífe lo que fué cofa notable, que queriendo el y n0 [e ^
auiaperdido en aquella jornada, y Rey hazer el miímo j u r a m e n t ó l o lo xaron,
que murieron en fu ferurcio tales va- coníintieron los ricos hombres. Efto
fallos, que ningún principe ios cenia era por la fiefta de Nauidad, y aquel ^ m o el
mejores, y quecílauan los moros en dia de Pafcua armo el Rey caualicro 7?^ caudm
tato cítrecho^q podia vegar fu muer- a vn gentil hombre eílrangero que llCy0 a i , ^
te, y ganar la tierra con toda la rique le vino a fe m i r a aquella guerra, que catalán a
za que en ella auia;y íi dexafle al Rey dezian Carroz , que fegun eferiue d e a Car
deMallorca^jue pailaíle en Berueria Bernaldo A c l o t , ancor Catalán de r o x , y q m Í
co lasperfonas que el efcogieíc5qtic aquellos tiepos, y parece en los regí-
R i ftros •••
ro i •de os /niales
M. C C - ftfO'S del K c j don layme, era hijo de que anlagrañ falca de dinero, t o ú i h
vn Conde Alemán : y el Rey le hizo el Rey preílados fefenta mil befan- E/ Rey to¿
mocha merced, y ie h e r e d ó defpues tes de algunos mercaderes, que alli mo fefenta
en el Reyno de Valencia, y fue íenof eftauan con fus mercacias, para qua^ milbefdn*
de Rebolledo. do la ciudad fueíTe entrada. te frejia-*
C La noche antes del pofírero de doSé
f4e la ciudad de Adall orea Dezicmbre fe dio orden por el exer-
fue mtrada por combatefueprefo cito , que otro dia al alúa celebradas
el Rey moro y fu hiijo. las M iíías,comuIgaiTen ,y fe armaíTen
VI11, todos para el combate: y fien d o a la
0 S moros de la cía-- primera guarda, llegó al Rey Lope xjfuijh if
dad fe palieron en de Ximenez de Luefia^que eítauaen las tuuo el
fenfacon grande ob-" trinchcas, a dezirle , que cenia a u i í o Rey para
ilinación 4 y los de la de dos efeuderos, que entraron a re- Cúbatir l é
1 sla que eftauan en la conocer la ciudad, que ania ta pocas ciudad.
ZGS moros obediencia del Rey., velas,que de la quin ta torre a la fex^
q feauian íc c o m e n ç a r o n a juncar fobrélo fra-* ta no hazian ninguna guarda, y que
dd de al gofo de la fierra, y fe rebelaron, de q auia dentro orande numero de muer
Rey,fe re- í è r e c r e c í a n grandes inconuiniences tos tedidos por las plaças;:y;era de pa-
y peligros, y el mayor era, que ÍI par-* recer,qmandaíre luego armar la gen
tomarolds rede aquella gen ce pudiera enerar te y co batir la ciudad,porq feria lue-
montdñds. en la ciudad para la deíender j como go en erada fin ninguna refiften cia. Pe Pmdéctá S
íbbrauan dencro las vituallas y no fe ro el Rey como lo pudiera ordenar con que el
tomara fin notable perdida y d año de vn muy prudente y experto general, Reymqtd
los.iiueftros . Pufofe de allí adelante n o quifo auen curar can grade hecho, fo empren
mayor recaudo en las guardas del fieíido noche efGura,quádo fin empa der el coM
real, ordenando que tres compañias choiiirefpeco alguno, no tienen ene bate.
de cada ciento de cauallo hizieílen la ta los foidados con lo que deuen a fu
guarda>lavna a las machinas y defen hQnra*ni la tuuieran en guardar el j u
las,y otra contra vna puerta de la ciu ramento que aLRey poco antes aula
dad que fe dezia Barbolet, que efta- hecho,fino en huyr el peligro poípo-
uajunto al caítilloiv la cerceracoera niendo la reputación y vergueca5po^
ja puerta de Porcopi. Pero los frios la qualmuchas vezes ios foidados fe
eran grandes,y los q hazian eftaguar arrifean a la muerte: y quifo^ q fe d i 6
Notable da a cabo de vna hora tornauanfe a fírieííe el combate , haíla que fucile
diliisncid- fus tiendas, dexando algunos pocos de dia. Eftuuo toda la gente armada Platica
j CUJÍ dado en vela5para que didren auiío,íi falla en vn llano que auia entre la ciudad del Rey *4
del Rey, gente de la ciudad : y teniendo deílo y el fuerce al punto que a m a n e c í a : y. raemprerí
noticia el Rey, proueya, quehizief^ hablo el Rey a los foidados que efta- der d com
fen la guarda gente de'cauallo de las tianen lugar,d5de le podia oyr:y ani- bate.
compañias de los caualleros de fu cít madoios con el nobre de lefu C h r i -
fa:y en efto eiítendia tan folicitaraen: fto,dixo que arremetieíTenípero n i a
t e , que de cinco dias que duro efto., 1 guno fe quifo mouer: y torno a vozes
los tres nuncadurmio>ni de noche n r a repetir por dos vezes diziendo: Eai
de d i a , proueyendo a todo lo que o- varones , de que dudays ? Entonce»
cLirria con grande proüidencia:y p o r c o m e n ç a r a n las compañías de pi©
a mo-
Reydoníaymeelconquiftador. 132 .
a mouer a fu paiTo de ordenan ça,y íí- grande ía muchedumbre de fos mo- M..CC.
guio eras ellos coda la gente de caua- ros, y eftauan tan cerrados, que con X X X .
jío y fu eroníe acercando ala caua, a- las laucas defendían la entrada: y los
donde cftaua hecho paíTo para poder de a pie fe juntaron tanto con ellos,
acomeceny llegaron con grandes ala q u e í e podían herir de las eípadas: y
ridos al pordikbadonde fe hizo paííb vuo de darla buelta la gente de caua
para que la gente de cauallo pudieíle lio,y retiraronfepara tras, para efpe-
arremecer. Entraron de aquella arre- r a ^ q e n t r a í í e c o d a l a caualleria. En
metida den tro de la ciudad hafta qui efto auian entrado harta cincuenta
nientos peones > y començaren a pe- caualleros, y arremetieron en vn tro
learcon la gente del Rey moro que p e í , y rompieron por ellos de fuerte
falio contra ellos con todas los mejo que los desbarataron, y hizieron bol - 7
res que tenia: y reíiftieronlescon ta uer las cfpaldas. Luego començaron Calende
to esfuerco,que no dauan lugar, que aíalirhuycdo los moros por las pucr Mallorca
paffaílcn adelante,y mataua muchos: tas de Barbolet y Portopí en tanto huyendo
pero entonces los de cauallo mouic- numero,que fe eferiuc en efta hifto- rnasde
ro por aqeí mifmo paíro,y co gran tro ria,que huyeron para la montaña en- trejnta
Vifím de pel entraron dentro. Fue publico en tre hombres y mugeres trcynta m i l mlperfo-
fan lorge aquellos tiempos,y muy confirmado perfonasrporque la gente de cauallo nas ponqué
a¿ entrar por los mifmos moros, que fe vio al atedia mas a robar y entraren las ca- 1°*filda-
la Ciudad entrar de la ciudad,que y ua el prime fas,quefcguir el alcance a los enemi do senten*
r o v n cauallcro anciano armado en gos: y el poílrero que defamparò aql di unen ro
blanco^co cauallo y íobrcfenales bla lugar,fue el Rey de Mallorca: y ícgü
cas:y fe creyó > fegun fe eferiue en la Ramon Montaner eferiuc, el Rey fe
hiítoria del R e y , que fue el glorioíb hallo de los primeros,y con fu efpada Valentías
San lorge,Paíron d é l a caualleria de en la mano fue halla la puerta de lá y tsfuetço
ílosrcynos, ciiyo fauor fe manifeíló Almudena, que era el Alcaçar de la delReyJja
dioerfas vezes en otras batallas que ciudad adonde fe auian recogido z l - j l a q p r m *
vuo entre Chriftianos y moros. En- gunos moroS:y pidieron les dieíle ge dio per fu
tro de los caualleros el primero luán te de guarda,q los libraíle de la muer mano al de
luanMar Martínez de Eslaua, y tras el íiguie- te,y que fe rendirían: y dexando allí Mallorca
ttne^de ron Bernaldo de Gurb > y Sirot, que vn rico hombre, para que cftoruaííc, afiendok
JEflaua el cftaua en la copañia del hijo del Rey que no fueíTen co batidos, íiguio tras de la ha r*>
pnmero q ¿ c Mauarra 3 y don Fernán Pérez de vnos fol iados.q le ofFrecieron de en ha.
entro en U piha.El Rey de Mallorca cftaua ante trcgaral rey mor o,q fe aula cncerra-
Çiuddd. |os foyos a cauallo en vn cauallo blan do en tna cafa:y fubio con d5 NuíiOj
co, animadolosjparaque eftuuicíícn y hallolojquc eílaua con el tres de fu
firmes en la batalla: y éntrela gente guarda con fus azagayas,y el armado
de pie Jdexercito auia haíla trcynta con fu loriga, y con fus fobrefeñalcs
foldados,que tenían embraçados fus defedablancaty afiolceí Rey p o r í a
efeudos > y los moros qu^ íálieron barba, porq afsl lo auia jurado,fegun.
con fus adargas a defenderla entra- Bernaldo Acíot,y Ramon Montaner
daleshazianroil:ro,ynoofauanacó- cfcriuen:yledixo,queno temieííela
meter ni los vnos ni los otros ^ y aí muertCípues era fu priííoncro: y de-
tiempo que entro la gente de caua- xandole el Rey en poder de dos ca»
llo,ax'remetieron para ellos: pero era ualleros , y de alguna gente que lo
R, 4 guac-
Libro U I . de ios Anales.
gnardaíTe,boluiofe ala Almádena, y caftigar algunos:y con eíle tenior fe
Í^ii». • luego fe entregó aquella fuerçajy co abftiiuieron de alli adelante de robar
Gano el brò allí el Rey vn hijo del Rey de xMa ni íaqu^ar ninguna cafa.Tuuo el Rey í r d y Éefi
Jley d e A- llorca3q era de haíla treze añosj que muy principal cuenta de gratificar a naido de
jïillo,y en defpues fe hizo Chriíl:iano,y fe llamo Fray Bernaldo deChampans Comen Chdpans,
d un hijo don Iayme:y cafólo con vna donzella dador de M i ra fíete, que era Lugarce y los otros
del de M d principal,qLiefe deziadoiia Eua^que niente del Temple,,y a los caualleros TcpUrios
llore d q fe era hija de don Martin Rol dan 5y nie Templarios, por lo que auian ferui- loque fir-
ht Chri ta de don Roldan del linage de Ala- do en la toma de aquella ciudad, en uierou a t
ftiano^y d gon}y fueron íeñores de Gotony con la qual fe feñalaron,y feruian con gra efia gmf*
JRey lo cd- fírmeles ei Rey la baronia de Illueca BU mero de caualleros y gète d q guer rd¿
f o . y con y Gotor:y vuieron a do Blafco de Go ra , y auian padecido grandes traba*
quién. tor , que fue padre de Miguel Pérez jos y fatigas, y hazian mucho gallo a
de Gotor.Fue tan cruel la matança q fu orden. Luego que fe entro la ciu-
fe hizo en los moros, q quedaron en dad , don Nuno m a n d ó armar vna
la ciudadjque fe affirma auer muerto nao y dos galeras, para y r en corfo la
veynte milhombres. Entrofe la ciu- bueltade Berueria: pero entretanto
dad de Mallorca el poftrero de De-- que ello fe ponía en orden^ fe encen-
ziembre , del ano de la Nauidad de dió gran mortandad, no íblo en ía
nueftro Señor,de M . C C X X X . gente c o m ú n , pero en las perfonas Pefte.y Id
principales : y dentro de vn mes mu^ gente prm
^JD^ la mortandad que njud rieron Guillen de Claramonte, Ra-' cipal que
en el campo del Reyyy deldguerra que mon Alaman, don Garcia Pérez de murm
fe hiX3 dios moras de Id I s U que fe Meytat,que era vn cauallero Arago-
fubieron a la montana, I X . nés de buen linage, y de la mefnada
JldXsfeU R A N D £ fue la r i - del R e y , don Gucrao de C e m e l l o n í
diuífio del queza y el defpojo q fobrino de don Ramon Alaman>:que
dcjpojo co los Chriílianos halla- fue hijo de don Guillen de Ceruc-
forme lo ron en la ciudad:y lúe llon, hermano mayor de.don Ramon
concert d~ go fe entendió en ha- Alaman, y el Conde de Áinpurias!,,y
d o j quien zer almoneda de laro eran muy principales baroneSjy muy i
Uhd%s. pa y efclauoSjpara hazer repartición, deudos- de la cafa de .Moneada: y- la
conforme a lo que el Rey tenia acor- mortandad fue grande, en las compa :
dado : y para eíío fueron nombrados nías de cauallo de los de Moneada: y •
don Berenguer Obiípo de Barcelo- d Rey por dexar la Isla d el todo, fo - MRey m t
na; don Lope Obifpo de Lérida, don juzgada,mandò dar a don Pedro.Cor d^yr-èüé
K u ñ o Sánchez , Ponce Vgo Conde nel cien m i l fueldos, para que lleuaG g&e &
de Ampurias,y Ramon Alaman,y Ra fe de Aragón ciento y cincucta cauár fedru Cor
mon Berenguer de Ager , curadores JleroSjCO los quales le íiruieíTe por el nel i y d m
de Gaílon de Bearnchijo del Vizco fueldo que le dauav y por los lugares ^Atho de
de de Bearne.Çon eftos entendieron que tenia en honor:y m a n d ó que dos Foces, y
en hazer la dinifion don Pedro Cor- i¿CO.s.hombres de Aragón lefueiTen donRodñ
U rente ¡y neL y don Ximeno de Yrrea: y co- también aferuir por razón de fus h ó - go de L i ^
como lo ve meneoíe a amotinar la gente , y ro- nores, que eran don A d í o de Foces,
medio el baron algunas cafas de Perlados y r i - y don Rodrigo de Liçana . EPco fe
Rey* cos hombres ; y propufo el Rey de exc.eatò con gran diligenciajy auíeii-
Rey don íaymé éí cóñqtiiííadóf.' i j j
áofe reforçadò ei exercito de alguna toS eftauádnlricáiy taoiílbel Rey de M . € CN
g e o t e j a ü q a e la rnayor parte de ia ca- aquel puefto aquella noche 5 coman- X X X i
uaiierla y de la g é t e de piedle embar- do ei caminó de incas llenando de-
care deípucs de la coma de íaeiodad> jante las azemilas que áuian queda-
y íe bolmeron a C a t a 1 u o a i d e t e r m i n o do i y no eran mas dehaftá quarencá
le contri ei Rey de hazer yna íalida contra ios caualleros los que con el Rey queda
los moros moros que fe auian fubido a las mon- ron:y los moros no los oraron acome
ds la mon- tañas de Sollao Aimaruichí y de Ba- ter Í porque vieron^ que fe retirauan
tana. yalbahar^a donde íe áoia hecho fuer- con buen orden; y aun que eíluuo el
tes:,y dellas haz i a correrías corra los negocio en harto peligro } llegaron
Chriftiaoos>y eílorbauanj qaenopd fin recibir ningún daño a la alquería.
dia o falir hafta Pol Ien ça: y con ia gen f DeíHe í n c a b o l u i o el Rey alaeiu- i l e g à d
te que fe piído ayuntar^íiguio el Rey dad de Mallorcary encoces liego Vgò Mdílorci
.él camino del valle de Biinola3dexan de Folcalquer Maeftre d é l a Orden eÍMaeJlré
do a la mano derecha el caílillo de del Eípital con quinze caualleros, al de S.{uay
ploron3q era el mas fuerte que en la qual el Rey amana mucho i y auia y ' U i mer*
Isla aula: y quando llegaron a lo alto procurado } que fucile eligido Mae- ced que el
de la montanada gente no quiíb déte ftre de Aragón y Gataluñary aun que aey htxp
nerfe en el lugar que el capitán les a- el repartimiento de la tierra eílaua aaqlUar-
iiiafenalado}y tomaron el camino de ya hecho, y muchos de los que en la
ja alquería de Inca: y pardo para alia Isla quedauan heredados eran partí- fiante que
el Rey por detenerlos5d exaudo en ia dos a fps tierras , pero no embargan-- ^ efimié
retaguarda a don Guillen de Monea te edo.3 y que fe hizo grande contra - YOn sn U
;'<ia5 hij o de d on Ramon 5-p ero quan do tlicion por los ricos, hombres que co o-uerrd , y
el Rey llegaua a lo alto del m o n t e é el Rey eftaoán, p r o c u r ó quefe dief- ^He eftaud
uirt baxado aíp.íe de là cueftajè yuafe feal Efpital alguna parte que..tuuief- j 4 ¡]ecy
a aquella alquería, y no pudo eftojv fe. aquella Orden en Mallorca ^ fin glrepartí-
í ó s moros liarles el paílb.En cfté medio los mo- perjuyzio délos que ceñían fusrepar m¡gnt;§a '^
falen cún~ ros de la fierra i . vieado que la gente timiçntos: y hizóles.el;Rey merced '
trd U re- fe diuídia, y defosandaiia por aquella de vna alquería dejas fu y as : y faca-
parte, juntaron fe hafta numero; de ron del común de las tierras, para
j fe m i - fey feien tossy hicieron, en la retaguar treyota caualleros, como fe repar-
ran. da: pero hallaron a los Chi-iftianos tió alos del Temple , Efta merced
firmesy tan bien en,o!i;dén5- que acó- eílímáron en mucho, porque losi ca-
metieron concra^llo^ :de íuerce que ualleros del Efpitalno fe auian halla-
los hiaero retirar por yn recuefto jy do en efta jornada 5 hafta fer comadá
Él peligro repa raro n-en/aqo ella parce.Tuuo en la Ciudad de Mallorca. T a m b i é n les v
con que el tonces el Rey íli eonfejo GO don Gui- dio ei Rey las cafas del Ataraçanal;
Méy ¡lego llen, de Moneada, y çòn don Nono, y para que labraílen eü ellas fu Gon.^
con don Pedro Cornel, que auia lle- tiento.' . -•; . • -
gado entonces de Aragón Í y fueroit
de parecer ,que no:fe detuoieíTen en ^IDe la. g u é r r d que el R e j
aquel lugar can cerca de los enemi- h i t s a los moros qm eflauan-en las ÜqntM
gos,- que eran en numero de cres^ mil rnas,y cerno fe dcabode f o j ^ g a r t o d d U
moros:porque la gente de pie y el ba- Jsla3y fe erigió en ella Jglejia
gaxjy la mayor parte délos baAimen^ ledthedraix»
" K 5 PaíFadoi
Libro 111.délos Anales.
M.CC- Aííàdos algunos diaSj don Pedro Maça combatió otra cite*
falio el Rey por la If- ua y la ganò^y fe le rindieron los mo-
la co D.Nuñojyfuero ros que fe auia recogidoen ella, que Maça c à '
Z d gete cj con el el Maeftre y ca eran halla quimencos.Quando llego hati&Gtra
Jálio co e l ualleros del Efpital, el plazo, en que fe auian de rendir al roca.
Rey cütra do Ximeno deVrrea> Rey los de la cueua que fue por el
los mores el Obipo de Barcelona > con la gente combatida, que era vn Domingo de
de U mon" que auia quedado para hazer guerra Ramos,dcfteañode M. C C X X X .
ui
a los moros q fe auian recogido a los a hora de Tercia,falieron halla mil y
lugares mas fuertes de la montaña-, y quinientos moros:y vuieron los C h r i
defde Inca partieró para la íierraDar ílianos deíla entrada diez m i l vacas*
tana, adodc tuuieró auifo de los ada- y trcynta m i l ouejas,tanta es la ferti-
lides q fe recogían los moros a cier- lidad y graíTczade aquella Isla:y con
tas cueLias> de q fe auian apoderado.» eíla prefa fe boluio el Rey a la ciudad
muy enrifeadas y cali inaceísiblcs. de Mallorca.
Lo q pdfsò Fue la gente de pie a cobatir vna ro- 4[En eíla fazon llego don Rodrigo ElJocorr®
en cohattr ca,d5delos moros fe auia hecho fuer de Liçana aMallorca,c5 treynta ca- q llego c©
Tna roca tes, y la g é t e de cauallo fubio por o- uallcros muy bien adereçados,y con d& Rodri-
llend de tra parte en lo alto: pero la montana otras compañías de gente en vna tari ro de Lie a
fenos. era muy agra y enhieíla, y della fe 1c- da y dos leñoSjy no pudieron arribar na, y porcj
uantaua vna grande p e ñ a , en medio cò el don Atho de Foces y d5 Blafco no UegAm
de la qual auia muy efpaciofas cauer M a ç a : y fueron a dar en la playa de los otros.
nas tan guardadas por lo alto,que no Tarragona en vn nauio muy viejo q
podianporia cubre fer heridos délas llamauan coca, y eíluuiero en punto
piedras que por ellas fe lançauazy fa- de fe perder:y fue do Rodrigo bic re-
liendo a cobatir con los peones q fu- cibido del Rey:porque tenia gran fal
bian por la m o n t a ñ a , como fe deícu- ta de gen te. Pallado el eílio,ci Rey or
bria del amparo q las mífmas cueuas d e n ó de bolueríe a Cataluñaj y dexò
haziá, recibieron mucho daño de las porLugarteniécefuyo en la Islaa Ber
piedras que por lo alto fe arrojauan. naído de Sata Eugenia feñor de T o r - E l Rey ha
Defta manera duro algunos dias el rella, y hizole merced por fus dias de %¿mer-
combate, que ni podian fer entrados vn caílillo q eílà junto a Torrella y ced a Ber
por lo baxo del monte, n i de las pie- PalafugeLque llamauan i-'als.-y detu- naído de
dras recibía mucho daño, porque no uofe algunos dias en afsétar las cofas Sama E u •
fallan afuera, n i fe olauan deírnádar. de los Pobladores,y la fortificació de gema, y le
lA'rdicl co Villa la difíicultad que auia en efte los lugares de la coila:y mando, que iexa en U
qlosChri- genero de combate, pegaron fuego quedaífenlos cauallos y armas, que Isla por -
JlUnos rin a las choças que tenían j unto a la cue eran meneíler para los que dexaua Lugarti-
dieron U ua: y íintiendofe en mucho aprieto, endefenfa de la tierra. Èmbarcofc mete) y fe
reca* trataron, q íi dentro de ocho dias no con la gente que con el yua en la Pa- embarca.
eran fo corri dos de los moros de las lomera en dos galeras, el día de San
otras montañaSjque fe darían por ca- Simón y ludas, del año de M . C C -
tiuos, y dieron rehenes al Rey . Por X X X . paliados catorze mefes que
otra parte hazian algunos ricos hom entro en la Isla . Eílaua tan pobla-
bres fus correrlas còcra los moros q da, y era tan fértil y r i c a , que fue
eilauan derramados por l a í l e r r a , y auida por vna de las grandes Vito-
rias
ey don laymeeí c o n q i ní i
C
E l d$o q O N O C I D A cofafeaadto- Nauarra p e r t a ñ e : & quiero ¿¿ man-
hiñeron do , que todos mios ricos homes, Se
dos los q f o n , f o n porvenir,q
Reyes yo don í a y m e por la gracia de Dios mios conccllos juren a vos fenoria,
que
aym e í l 6