You are on page 1of 300

vi

R ^21587

A N A L E S D E
LA CORONA DE
ARAGON.
C O M T V E S T OS P O R C E R O N T M O ÇVKITJ,
Chromfia de dicho Jkejno.

V A A Ñ A D I D A , D E
TOMO PRIMERO.
N V E V O , E N ESTA I M P R E S I O N ; E N E L V L -
t i m o t o m o . v n a A p o l o g i a de A m b r o f i o d e M o r a l e s , c o n v n p a r e c e r d e l D o c l o r l u á n P a c z
de Caftro.todo en defenfadeftos A n a l e s , '

WSiSSkSSÍSjMSSSSMiMSiS!

C O N L I C E N C I A , Y P R I V I L E G I O

I m p r e í T o s e n C a r a g o ç a , e n e l C o l e g i o d e S . V i c e n t

F e r r e r . p o r L o r e n ç o d e R o b l e s J m p r e t í o r d e l

m i í i n o R e j n o . A ñ o . i 6 1 0 .

fc^. A c&fis de los Admimfiradom d d Ç t m r a L ^ ^


• • : ^- • • i
P R I V Í

Phelipp^por íagracia de Dio.sRéy dd Caflílíá, de Ará-^


gon, de Leon}de las dos Sicilias5de Hieraialemsde Porcd
gal,de Vngriaí de Dalmacia3deCroaciá5de Mauarra,deGranada.dd
Toledo, de V a l e ó c i a ^ c Gaíícia5de Mallorcas.de Seiïílla-?deCerde
ñajdeCorcegá^de Murciajde íáen5. dé los AÍgaraes^de Algezira^ie
Gibraltar, de las lilas de Canaria, de las Indias Oriericales, y O c c n
dcntalesjflas y cierra firme del mar Oceano^Archidiique dd Aiirtría3Dtiqiie de Bor
g o ñ á , d e Brabantejde Miíatijde Athenas,y Neopátriá, Conde de Abípurg* J é F í a o
3es,deTírol5de B a r c e l o n á ^ e RòffèíIoD,y Cerdániaí Marques de, Orítian, y. Conde
de Gociana. P o r q u á n t o por parte de vos Gerony nio Curitá d é O l i u a n , n o s i i a í i d ^
refeido^que el magnífico amado Coníejero y tíaeftro Secrecaríof Geroriyuío Çurita
vuefírò padre, quaridò miM'Í0)dexq añadidos y emendados los diez libros de la pri-
mera parte de ios Anales de la Corona de Arágon^que el compufo: y que agora por
no hallárfe ningún libro de los de la ímprefion primera/e H á z e . l a í c g t í ñ á á j aeoíla de
Jas generalidades dcfte nüeftro Reyno de Arágon5 con las enmiendas y addiciones
que dexò el dicho vueftro padre de ÍLÍ mano^en que trabajo níucho tiempo para m á
yor perfección de ía dicha obra,{iiplicandorio^^^^^ Kagantos merced de daros li,Ce .
cia de poder i m p r i m i r en eílos nueftros Reynos de la Coroiia de Aragón, los dichos'
diez libros emendados y añadidos como eílari^por tiempo d é veynte anos}con pro-
hibición que nadiednrante áquelíos los pueda ha¿er}íjno vos, o la perfbna que vu e-
ftro poder tuuiere. E nos atendidos íos íeruicios deldicíio vneílro pádre,y que áuié-
d o í e mirado y reconocido por los d'el ríoeftro Coníejo ílípre mo de Aragó los dichos
libros^noS han hecho rclaeionjque fon de grande imporcanciajtrabajd è ingenio, lo
auemos tenido por bien en la manera infraíbripca Porendescori tenor delapreíente,-
de nueílra cierta fcíeocia y realauthoridad^deliberadamenceV y confuí tapiamos l i -
cencia,permíílb y facúftád>a Vos dicho Geronyrrio Çurica <féi OliuanV y4a la períbna
o períbnas que vueílro poder y derecho tuaiereo y que por tiempo' de diez años taii
í b l a m e n c e j q á e í e cuenten del d i á d e la data de las preíeotes en adeláncé,podays i m -
p r i m i r ^ hazer i m p r i m i r ^ n m p r e í l p r o ImpreíTores quéquiíief edes,todos los fobre
dichos diez librosjen qúaíefqiiiér Clíidádes j: villas y lugares deftos dichos nücítros
Reynos y Señoríos d é la Corona de Árágonjy venderlos en ellos. Con tal empero,*
que primero que fe vendan,ayáyá de traer al dicho nueftro Coíejo fupremo los diez
libros que fe imprimieren, juntamente con el original q.ue eílà rubrrcado, y a la fiií
del f e ñ a l a d o d e nueftro ProtonotariOípara quéfe vea y comprueuey fi ía nueua ira-
preílon eílá conforme ai orígíiïaL FrohiBíeádo y vedando exprefamentejqoe ningií -
na otra perfona^pof todo el dicho tiempb-de dlez añoSílospiíeda imprimir ni ven-
der, ni los impréíTos en otras parces traérlbs a vender a eftos nuèftíos Reynos de Ara-
gón,fino vos, o qbierr vueftro poder y derecho tuuíeres íbpeiia de m i f florines de oro-
de áragoiijde bienes del que lo contrario^ hiziere exigideros: los quaíes feayan de';
diuidir en tresyguales pafces,y apiicáfía primera a nueftros cofresreales,la fegun~
da a vos dicho Geronymo Çuíita de Oliïian, y la; tercera áf acufador Y demás de-
ílo, fi fuere irnpreíror,pierda lós moldes y libros que vuiefe imprelTo%? Ca nos por el
mifmo tenor délas preíentes}y deja dicha nueftra ciertafcienciáy Real aiuhoridad
dezimos y mandamos a qualefquier LugarEÍnientesy y Capitanes generales,, que foi*
y por tiempo feran,Regente el ofíicio y portant vezes de nüeííro General Goiiefna
dor,CancclÍer5Regentes ía Cancelleria^ Dbéïorys de las nueílras Reales Audien-
cias,loíticiade-Aragon^y íiis Lugartinientesv Aduogados Fiícales, y pacrimoniale^,
Calmedina,, B a v l e s ^ t Bayies, Vegrieresy íbf Veguer es,Iufticiasvlurados, Aiguaízi*
i i íes..
P R I V I L E G I
I c s ^ e r g u e r o S j P o r c e r o s ^ o t r o s c J o a I e ^ q u i e r o f í c i à , e s y m l n i í l r o s ^ n u e í l r o s ^ e n los d i -
c h o s najsftros l i e y n o s y S e n a r i o s d e la C o r o n a o c A r a g o O j C o n f t i t u y d o s , y c o n í l - i t u y
d e r o s / i o m e u n i m i e n c a d e n u e f t r a y r a è i n d i g n a c i ó n , v p e n a d e m i l florines d e o r o d e
A r a r o n d e Bienes d e l q u e l o c o n t r a r i o h . z i c r e e x i g i d e r o s , y a n u e í t r o s Reales C o *
fl-es^apliGaderosiquelaprcfente n n e f t r a l i c e n c i a y p r o h i b i c i o n , y t o d o l o en ella c o n
ceoiiojce ' ^ a n ^ u a í d e n ^ y obreriienjcener^guardar, y obferuar, h a g a n , í i n h a z c ^ n i
n e r m i c i r , q a e r e a h e c h o l o c o n t r a r i o e n m a n e r a a l g u n a , f i n u e f t r a g r a c i a les es c a r a ,
v en n u e í k a yra è i n d i g n a c i o n , y p e n a í o b r e d i c h a d d í e a n no i n c u r r i r . D a t . en la V i -
l i a de M o n e o n ^ a t r e y m a d e l mes d e N o u i e m b r e , a ñ o d e l N a c i m i e n t o de N u e f t r o
Señoree M .D. LXXKVa

Yo el Re v3

Dom'nusRex mandauit m i h i don Mich^Ii Clemcnti


viía per F r i g o l a Vifcccan. V a r a o n a p r o G . I h e f a u *
Sapeoa, C a m p i , T e r ^ a , & M ^ ^ ü i a R , C a n c e l a r i j »
& m e pro ConíeroG»
P R Í V Í L E G Í O.
-^.-f O S D e n F e l i p e , p o r la gracia de Dios Rc^de Caftülá, de A r a -
i gon} d e L c o í i j d c las d o s S i c ¡ l i a s } d e I c r u f a l e m , & c .

<r.£*^ ^ ^ / " ^ ^ í è ^ ^ ^ ^ ^ S l O S D o n Thomas de B o r l a , p o r la gracia de D i o s y de Is,


Tanta Sede A f oftblica A r f o b í f p o de Carago<j3,del Gonfejo
del R e y nueftro S e ñ o r , y fu Lugartinicnte y Capiran gene-
ral en e l ' pterente Rey n o de A r a g ó n » Por q u a n t ó p o r parce
de los Veaera,bíesJ-Ñobles,y A mados de fu, M a g e f t a d , l o s D i
'^^^S^^ X X 3 putados del prefeote R e y o o ^ i e iios'ha referido s q u e - « t í « l
^; - sÈL· ^ 3 w M ' í f m arrendamiento vltirao que íe hecha de las generalidades
del d i c h o ^B.eyno^ han p u e í t o p o r cabo y o b l i g a c i ó n a los
Arrendadores de dichas generalidades, que a fu cofta.y p a -
ra p r o u c c h o fu y o,, ayan de i m p r i m i r , y i i n p r i m a n , los feys
romos de (a C o f o n i c a y Anajesdefte R e y n o , hechos p o r el
Secretario Geron.ymo C u r i t á j f a p i k a n d o n o s s q u e para r e -
\ l f ^ ^ ^ ^ ^ é m ^ ^ m n i e d i : r la falca que ay de dichos l i b r o s , y el d a ñ o q d Rey n o
padece, de que n o fe hallen, * 01 andarnos dar licencia a Pé~
-<h-o Y ñ i g u e z , y Juan L u y s de Robres , A r r e n d a u o t e s y Á d m i n í í t r a d o r e s d r í a s d i d i a s genera-
lidades^para que puedan hazer cfta i m p r c f s i o n , p o r . t i e í i i p o de doze anos, que es el que el d i c h o
•'Rey no les tiene concedido para vdsrfe delia : prohibiendo que en efte t i e m p o n o k pueda h a -
,-2er o t r a i m p r e í s i o n . Por- ende con tenor de lasprcfences , de n u e í l r a oierca i c k n c k , y p o r l a
R c a U u c t o n d a d de que v fam os, deliberadamente y .confiiica2 damos l i c e n c i a , permiflb y facul-
t a d á 'Pedro Y ñ i g ü e z y l u á n X u y s . d c R o b r e s p a r a que p o r tiempo-de doze a á o s , contade-
...ios cieíde la data de las p re fe mes en adcIan£e,cÍÍós¿o la- p c r f o n á , o perfduas que-fu poder tuuie*«
ren,y no o t r a alguna,pueda hazer i m p r i m i r y vender en el p r e f c a t ^ R e y a o , los dichos feys $0.-
mos de los Anales y C o r o n i c a del d i c h o R c y n o , hechols y compueftos p o r el Secretario Gcro?»
u y m o Çu-rica. Prohibiendo-y vedando e x p r c í í a m e n t e 3 q a e n i n g ú n * otra- per fona l o - p ü e d a haz-ec
fio v o l u n t a d y poder de ios dichos Pedro Y ñ i g u e z , y .luán, L u y s d c í i o b r e S j durante el t i e m p o
de los dichos doze a ñ o s , ni puedan entrar en ei prefente R e y n o para vender de o t r o s qualcf-
q u i c r e donde fe huuicren impreffo los d i c h o s ' l i b r o s , C o r o m c a y Anales ? fopena de p e r d i m i e n *
t u de dichos lii>ros,y moldcs^y aparejos de la imprefsionscoa qsie.ee el p r e í e n t c - R e y n o i í n p r i ?
Biierco los dichos l i b r o s , y de p e r d i m i e n t o de los que traxeres a vender al prefente R e y n o i m -
prcífos en quaiquiere o t r a parte , y de a u t o r i d a d y orden, de q u i l q u i e r perfona5,quan£o q u i e r a
p n u i l e g i a d a que fea, c o m o no tenga poder para d i o de los dichos Pedro Y ñ i g u e z , y l u á n L u y s
tic R o b t e s . C o n efto empero,que en t o d o s los libros, que fe i m p r i m i e r e n en f i r t u d defta n o e í l r a
iicencwjla ayan de poner, y pongan i m p r e í f a a l principio-de cada volumen : M a n d a n d o c o m o
mandamos' por tenor delia a qualefquiere M i n i f t t o s y Oficiales mayores y menores , V-afíaifos
y í u b d u o s de fu Mageftad, en ei prefente R e y n o de A r a g ó n , que la prefente n u e í t r a licencia y
U t í ú t i d y y t o d o l o en ella contenido guarden,cumpian,y obfetuen.guardar, c u m p l i í , y obfer-
uar haganjconforme fu ferie y t e n o r . Y contra ejl3,y parte alguna de lo en ella c o n t e n i d o , n o ha*
g a n ^ i i venga, ra permitan fer hecho,ni venido en manera a]guna,li d e m á s de la ira e i n d i g n a c i ó ,
de fu M a g e í l a d , e n pena de m i l Horines de o r o de A r a g ó n de bienes del conrrafacicnte i r t e m i í i -
blemente exhigideros,y a los ¿ \ e a k s cofres de fu Mageftad aplicaderos, deíícan no i n c u r r i r ; es
c u y o c c í í u n o m o mandamos defpachar las prefenus , con el (ello c o m ú n defta Lagartcnie.ncia,
en el d o r i o feiladas. D a t . e n Ç a r a g o c a à Tcyntc y dos de Niouiembre,de m i l ieyfcientos y o c h o »

Á l AfCobifpo L u g a r t . Gen
V . Manioez Boclin R..
Domims Locurnteni ns veneralh madmt rmhi H l g t M y m
deLofaUf vifa per Martins^Búclin Reg.Canc.

I n diaerfor.Locumt,Gen.Arag.quinco fol.x\iij.
5 3 L I C £
LICENCIA.
O S D o n Thomas de B o r j a *p o r la gracia
de D i o s y de la fan ta Sede A p o f t o l i c a Arco-
bifpo de Ç a r a g o ç a , d e l C o n í e j o de fu M a g c -
ftad, & c . Por quanto por parte de Pedro
Yñiguez, y l u á n L u y s de Robres, Arrenda-
dores y Adminiílradores de las generalida-
des d e l p r e í c n t e R e y n o d e A r a g ó n , fe l i a p a -
decido ante N o s , diziendo, que c o m o átales
Arrendadores y A d m i n i ñ r a d o r c s i o n tenidos
y o b l i g a d o s i m p r i m i r , fi q u i e r e h a z e r impri-
m i r , los feys t o m o s de la C o r o n ¡ c a 5 f i q u i e r e Anales defle R e y n o , h e c h o s
y •coojpoeftos por d Secretario Geronycro Curita , y/untamente vna
A p o l o g i a que en defenia d e ü o s h i z o A t m b r o G o de M o r a l e s , c o n vna r c k -
GÍon5qoe p o r m a n d a d o de fu M a g c f t a d hizo a fu C o o i e j o ^ t l D o f t o r loan
P a e z d e C a í l r o C o r o n i f t a í ü y o : S u p l i c á d o n o s tuuieffemos p o r bic dalles
n o e f t r a l i c e n c i a d e p o d e l l o h a z e r . P o r t a n t o p o r las p r c í e n tes, a t e n t o que
l a o b r a es d i g n a d e p e r p e t u a memòria , damos licencia a los í u l o d i c h o s ,
p a r a q u e p o r m e d i n de L o r e n ç o de R o b l e s , y í u a n de la N aja , v e z i n o s d e
h p r e í c n t e ciudad, e loapreíTores del d i c h o R e y n o , i m p r ¡ m a n ,c imprimir
h á g a n los dichos feys t o m o s de d i c h a C o r o o i c a , c o n d i c h a A p o l o g i a , q u e
en defenfadellos hizo A m b r o f i o d e Morales,con vna relación que por
mandado de f u M a g e ñ a d , hizo a íu Confejocl D o ñ o r I u a n Pacz* d c
Caftro Coroniíla íuyo, con que al principio de cada v o l u m e n v a y a i n -
ferta k p r e f e n t e n u e f t r a l i c e n c i a . Y q u e a n t e s q u e fe v c n d a n , n ¡ diflribuyá,
fe nos t r a y g a n a n t e N o s , p a r a q u e v e a m o s fi c o n c u e r d a n c o n í u o r i g i n a l .
D * t , en Ç a r a g o ç a a v e y n t e y tres de A g o f t o , de M . D C . X .

Don Thomas de Borja Arçobifpo


de Ca ragoca.
F ú r mandada de f u Señoría I l u j i r i f s m a .

lofeph de Chíriuoga.

T A B L A
T ABL A DEL T O M O
PRIMERO DE LOS
A N A L E S D E L A C O R O N A D E

A R A G O N .

g't, 'NF&íá-k'Ó L L A N O B E N O T A LOS


C ó p t u l o s , J el de alguariímo los folios.
L I B R O I .

E La entrada de los m o r o s D é la muerte del Conde Berenguer R a m o n ,


en Efpark j . " fol.i. y de R a m o n Berenguer fu h i j o , Condes de
De la paíTada de los m o r o s Barcelona. •xvj. 20
de la otra parte de los Q u e el ^.ey d o n R a m i r o ^crecento fu R e y n o
motes Pyrineos. i]. 3 hafta el Condadorde Palias > y de los hijos
D e las entradas q h i z i e r ó en que t u u o . xvij. 21
Efpaña Cario Magno , y D e l C o n c i l i o qXe celebro en la ciudad de laca*
L u y s fu h i j o . iij. 4 . para reformar losabufos del c í l a d o Eccle-;
D e los Condes de A r a g o n , y B a r c e l o n a , y de íiañicOiy de la muerte del rey d o n R a m i r o .
o t r o s q u e t u u i e r o n f e ñ o r i o en ios montes XYÍÍj..- . "i íi •, .2 2
Pyrencos. 7 D e l Rey nado del rey d o n Sancho R e m i r e z .
D e i a e l c d i o n del R e y Y ñ i g o A r i f a , v. ^ 8 xix;* - • - - f - ' J i nc • - . ' 2$'
D e l f e ñ o r i o que C a r i o C a i u o h i j o del E m p e - De-los eftados que R a m 5 Berenguer C o n d e
r • rador L u d o a i c o t i m o en el c ó d a d o dc'Baír- ' de Barcelona a d q u i r i o ' e n F r a n c i a , . x x . 2 4
N , ceJona , y de.los^Coodes V u i i r c d o s que tu*» D e / l e g a d o que el. Papa AJexandre I I . embio
. lüer.'íi a q i i d g o u i e t n o . • vj.. 11 ai Rey d o n Saochode Arag6r.para ordenar
B e l Rey G a r c i i ñ í g u e z ^ e n c u y o . t i e m p o fe j ú - . las cotas Eccleíiallicas,y reformarl:as.xx|.25
r. ro el condado de A r a g ó n con si j - e y n o ' de D e la guerra que h i z o R o d r i g o de BiuaEyque
-• ! j ' plons. vij. ' ia ; A l a m a r o n el C i d , contra l o s m o r o s de C e l -
D e l t i e m p o que v i u i o "Vuifredo el I I . Conde tiberia, xxij. -25
cj de Barcelona j al quai í u c e d i ó el C o n d e C o m o fe j u n t o el reyno de H k u a r r a con el de
-, :Mir íu hijo., r yiij, , • . 1% Aragón. ' xxiij. . z6
D e ! Rey nado-del r e y ' d o n Sancho A b a r c a , y D e l Conde de B a r c e l o n a , d o n . R a m o n . B e r e n -
. de los Condes que concurrieron- p o r efte guer cabera de Eftopa. XXÜij : :3<5
- n c t i t p o en Barcelon,a;y c o m o fe gano aque- D e la penitencia publica que el Rey d o n San-
WÀ ciadad otra vez p o r los m o r o s . ix,..x. 13 ; ch o hizo,por.aueDpuefto la m a n o en-ks r é -
D d Rey nado del rey d o n G a r c i S á n c h e z , hijo' , tas Eccleíiafticas. xxv. ^ 27
..-del rey d o n Sancho Abarca. xj. 16 D e don- R a m o n Berenguer conde de B a r c e l ó - '
D e Li muerte del Conde Ramon B o r d , y q;uc na , h i j o de d o n R a m o n Berenguer cabera
fu c e d i ó en el C o n d a d o el Conde Berenguer de E.ftopa. , . .xx-vj. 27
D e las vitorias que ei-Rey d o n Sancho R a m í -
D e l Rey.uado del rey don Sancho el m a y o r 9 y rez v i i o d e los m o r o s , y de los lugares que
... c o r n o . H i u i d i o los K e y n o s entre fus hijos. en elle tiempo fe conqui-itaroii y p o b i a - •
, ' i i • ' ; ~ a b ^ í • , ;s >r q I7 - ron.- .,. - x x v i j ^ A ^ñ&iUVi •^ á s
D e l Rey d o n R a m i r o . q,ue rué el p r i m e r o R e y C o m o fe gano de los moros la ciudad de T a - .
de A ragon,y de loslunices de aquel Rey n o . rragona , y fe rcllauTO en ella la I g k í i a M e - I
xis'.j." 18 tropoutana. xxviij. 5-y
D e U guerra que vuo entre el rey R a m i r o de Q j e el Rey d o n Sancho. .Rainirez gano'de los
A r a g ó n y lu hermano el rey ü o n G a r c í a de moros a M o n d ó n , y los eche de algunos l u -
gares fuertes de las m o n t a ñ a s , x x i x , . j í ç
T J JB I
Q n a n t o a c r e c é t o fu eRado A r m e n g o l d e G r e p , y como fe c o n c o r d a r o n . xlviij, 48
D e la muerte de la Reyna d o ñ a V r r a c a / / de la
Conde de V rgel. xxx- 30
concordia que fe t r a t o entre el E m p e r a d o r
D e l cerco q el Rey do Sacho pufo fóbre la c u i -
y el rey de Caftilla. xüx. 48
dad de H u e í c a 3 y de fu muerte. xxxj. 30
C o m o el infante d ó Pedro fue aleado p o r R e y , Que el E m p e r a d o r d o n a l o n f o m a n d o p o -
y p r o í i s u i o el cerco de H u c í c a , y v e n c i ó a blar el Burgo de Pampalona. 1. cg
los m o r o s en la gran batalla de A l c o r a z , y fe D e la muerte del Conde de Barcelona d ó R a -
gano la ciudad. XXXÍJ. 31 m o n Berenguer, y c o m o r e p a r t i ó " fus e(la-
D é la conquifta que e m p r e n d i ó el C i d de la dos entre fus hijos. Ij. 49
ciudad de Valencia. xxxiij. 33 D e l cerco que el E m p e r a d o r pufo fobre Fra-
Q u e el Rey d o Pedro t o r n o a ganar de los i n o g a ^ de la batalla que t u u o con los m o r o s ,
ros la ciudad de B a r b a í l r o . x x x i i i j . 33 en la qual fue m u e r t o . lij. 49
Que la ciudad de Carcafona fe r e d u x o a la o - D e l a d i a i í i o n que v u o en el Rey no de . d r a -
bediencia del C o n d e de Barcelona , y fuce- g ó n fobre fu íuceísion , y como fue elegido
dio en el C o n d a d o de Bafalu. xxxv. 34 en Rey el infante d o n R a m i r o í i e n d o M o n -
D e la muerte del Rey d o n Pedro, y de la fucef- je, lüj. 51
í i ó d e íu hermano el Rey d ó A i 0 f o . x x x v j . 3 4 . ' D e la guerra q v u o entre el Rey d o n R a m i r o ,
D e la muerte del Rey d o n A l o n f o de Ca{nl!a,y y el rey d o n Garcia de N a u a r r a , y el rey de
que i u c e d i ó en aquel Rey no el rey de A r a - 'CaíHlla. liii). 53
g ó n , p o r e! m a t r i m o n i o de la Infanta d o ñ a D e la c o n c o r d i a que fe t r a t o entre el rey d o n
Vrraca. xxxvtj. 35 R a m i r o y d o n G a r c í a R a m í r e z rey de N a -
D e jas guerras que y u o entre el rey de A r a - uarra , y de las guerras q p o r raLÓ de la f u -
g e n , y los que feguian el regimiento de la ccfsió v u o entre N a u a r r o s y ^fagqnefes.
reyna d o ñ a Vrraca en los Reynos de C a í l i - lv. • \c.4
lia y L e ó n . xxxviij. 35 D e la paz q el rey d o n R a m i r o concerto c o n el
D e la entrada que el E m p e r a d o r d o n A l o n f o rey, de C a f t i l l a , y conto renuncio el R c y n o
h Í 2 0 , e n eí R e y n o de Leon,y de la v i f t o r i a en el Conde de B a r c e l o n a , c ó quien c a í a a la
que vuo de los Gallegos en Viadagos. infanta d o ñ a Petronila fu luja. Ivj. ^6
xxxix. 3y
Qt^e el Conde d o n R a m o n Berenguer fucedio L I B R O I I .
en el C o n d a d o de la Proencajy de la empre-
fo que r o m o contra la isla, de M a l l o r c a , y de V E el C o n d e d o n R a m o n Berenguer t o
la r e b e i i ó de los de C a r c a f b n £ ) y c o m o fe d i o ^ n i o t i t u l o de Principe de t r a g ó n , j . 58
aquella ciudad en feudo al Vizcóde.. x L 39 D e U c o n c o r d i a que fe aífento entre el E m p e -
D e las guerras que el t m p e r a d o r d o n A i o n i o r a d o r d o n a l o n f o y el Principe de d r a -
hk.o a )-os m o r o s . xij. 40 gón, ij. 5p
QTC el conde de Alperche gano de los m o r o s D e la a l i a n ç a que h i z i e r o n el E m p e r a d o r d o n
a Tuxiela. ' xlij. 40 y í l o n f o , y e! Principe d e . ¿ t r a g ó n , c o n t r a el
Qa__e e l conde d o n - B e l t r a í i de T o l o i a , fe h i z o Rey d.on-Garcia de N a u a r r a . i i 3 « ?
«affallo del rey de A;rag6,y el conde de Bar- D e la concordia-que fe t o m o entre el P r i n -
celona fucedio en eí Condado de Ccrdania. cipe de d r a g ó n 5 y el Patriarca de l e r u f a -
xlii). 4o lem , y los Maeilres del T e m p l e y del Ef-
• Q ^ i . c l Emperador d ó Alonfo gano de los m o - p i t a l , p o r la fuceísion del Rey no de A r a -
ros U ciudad,y Rey no de C a r a g o ç a . x h i i j . gón, iiij. 60
D e la muerte d e Berenguer R a m o n Conde de
D e la guerra que el E m p e r a d o r hizo en \% C e l - la P r o e n ç a , y de la guerra que el Principe de
; t i b e r í a , la qual c o n q o i í l o a. íu f e ñ o r i o , y del A r a g ó n hizo ados'Baueefes^por la f u c e í s i o n
conuento de caualleria que ordeno que r e - . del Condado., • v. 61
íidicíTe en M o n r e a l ^ c ó t r a el Rey no de V ale- D e la guerra que el.E mperador d ó a l o n f o h i -
da, xlv. 44 zo en la ^ n d a l u z i a , en la qual fe ganaron
D e la y da del E m p e r a d o r a Gafe u ñ a , y que fe G o r d o u a ^ B a e ç a y .y/lmeria. vj. 61
hizo fu v a í l a l l o e l Conde Centullo de B i - D e la c o n q u i í t a q el R r y d o n a l o n f o de P o r -
%àxxi. xlvj. 4^ t o g a l p r o í i g u i o corra los moros y q fu©gana
D e la guerra que el Emperador d o n Alonfo h i - da por efte a ñ o la c i u d a d deLisboa, v i j , 6%
zo en las comarcas de C a t a n i ^ y en los Rey D e la muerte del rey d o n R a m i r o el M o n j e , y
nos de Valencia,Murcia^v Almeria.xlvij.4i> que la ciudad de T o r t o f a fue ganada p o r el
D e la guerra que vuo entre el Conde de B a r - ' Principe de 4 r a g o n , con ayuda de la arma-
celona , y el C o n d e don A l o n f o de Tolofa, da de los G e a o u e í e s . vij. é3
Que
T j m L "j.

:Qó,é L é r i d a y Fraga fe ganaron de los m o r o s ne h i z o al Rey de A r a g ó n . xxvj. 75


• • pocel-Pri.ncipe'de Aragón-.' = i x . 6$ D e las alianzas que a i í c n t a r o n los Reyes de
D e la mu erre del Rey do G a r c í a de N a u a r r a , / A r a g ó y Caftiüa j y de las bodas que el R e y
de las 'viftas q t u o i c r ó el I m p e r a d o r do A l é de Caftilía celebro en Tarazona con d o ñ a
l o y el Pfiaeipe de A r à g o en T ü d i l e n , y de la L e o n o r hija de E n r i q u e fegimdo Rey de
•noeua cocordia q allí t o m a r ó í o b r e fus c o n - Ingalaren-á. xxviij. 76
quiftas. .xl x. 64 Q u e el Rey gano de los m o r o s la villa de T e -
D e l r e c o n o c i m i e n t o que el V i z c o n d e T r e n c a - r u c h y d o n Pedro R u y z de Acsgra rico h o m
u c i l o , h i z o al Principe de A r a g ó n p o r las b r e e n el m i f m o t i e m p o eftaua apoderado
ciudades de Carcafona y Rodes. xj. 6 f de A l b a r r a z i n . xxix. 77
D e l nacimiento del-infante' don R a m o n h i j o Que el rey d o n A l o n f o echo a ios m o r o s dedas
p r i m o g é n i t o de la Rey na d o ñ a Petronila , y montanas de F • ' , a donde fe auian r e -
de l o que la-"Reyna ordenaos cerca de l a í u - belado, xxx. 77
cefsion de fu R e y a o . xij. 6$ D e la infeudacion que el Arcobifpo de T a r r a -
P e la muerte de d o n Pedro A tares, x i i j 65 gona c o n c e d i ó al Principe Roberto de la
Q u e el Principe de A r a g ó n c ó q a i f t o de los m o ciudad de T a r r a g o n a , y de la muerte que f o -
ros, las m o n t a ñ a s de Prades y Siurana^y g s - ; bre ello fe í i g u i o del A r c o b i f p o d o n V g o de
• no a Miraucte. xiiij. . 66 Ccruellon. xxxj. 78
Qnz el Principe c o b r o de los Genouefes la par D e la guerra que el rey do Alonfo h i z o c o n t r a
ce que teman en la ciudad de T o r t o f a . x v . 6 ^ los m o r o s del reyno de Valencia, y de la c ó -
D e la guerra que el Principe de A n g ó n hizo- • f e d e r a c i ó n que hizieron los rey es de A r u g o
en la P r o e n ç a c ó t r a V g o de B a u c i o . x v j . 67 y Caftilía c o n t r i ' • v r ; " ç . >
D e la concordia que fe a í í e n t o con el Rey d o n q eftaua apoderado de A l b a r r a z i n . x x x i j . 7 ^
Sancho de CaíHlla3el d e í f e a d o . xvij. 07 De las bodas que el Rey celebro con d o ñ a San
Qtie el Principe de A r a g ó n íe confedero con ei chahija del Emperador d o n A l o n f o y d é l a
Emperador Federico B'arbsroxa, j fe d i o el Emperatriz dona Rica , u n i e n d o concerta-
•codado'de la P r o e ç a en. feudo ai Principe^ y d o de cafar con la hija de Manuel E m p e r a -
a! Conde d o n R a m o n Sercnguer fu f o b r i - d o r de C o n f t a n t i n o p l a . xxxiij. ,80
no. xviij. 69 Qu^e el Marques de Buícha'fc hizo YaíTallodel
D e la. yda'4el Principe a L o m b a r d i a , y de fu Rey d o n A l o o f o j y de la concordia que fe
muerte.' xix.- 70 afllnro co^ mon Conde de T o t o l a ,
D e las cortes q ¿a R c y n f d o ñ a Petronila tu-a o cl qual renuncio el derecho que p r e t e o d k
en H u e f ç t a los Aragoeefes y Catalanes3y q en el C o n d a d o -enea, xx x i i i j . 81
« en ellas fe declaro l o que ordeno el principe Qn^e el rc; r - : en ayuda del rey de
do 'Ramon Berenguer.en íiis e í l a d o s . x x . 7 1 CaftilÍa,contra ' ] e t e n i m la c i j -
D e las diíTeníiones que fe m o u i e r o e n el rey no ¿ : :\ c .. v T % -
de Caftiüa p o r la muerte del Rey d o n San-» l\ ; ' xxxv. 81
: : ' : xxjV 72 Q o e el rey d o n A l o n f o fucedio en el C o n d a d o
D e la a l t e r a c i ó que fe m o u i o en e! R e y n o p o r de R o í í e l l o n p o r muerte del Conde G e r a r *
iooencion de viiOíque enciibiertamente d i o • ' d o . . xxxvj. • - J , Ei
-a e n c e n d e r á ! pueblo,que era el Emperador D e ! ;onc:orc , - fe t o m o entre los Reyes
d o n ÁióníO que m u r i ó en la batalla de F r a - - A i u / ^ b ^ e ios h
ga,. : • " • ••xxij. - ^ r : ', , , . -7¿ - - l i qual fe adjudico el Rey de
Que la Reyna d o ñ a Petronila h i z o dooaciodel • A r a g ó n en el R e y n o de V a l e n c i a , diafta el
R e y n o al infante d o n A l o n f o fu h i j o , y fue p u e r t o de Ciar. • x x x vi j . • 82
. a l ç a d o por R e y . .•. . x x i i j i ' - 73 D e la diífeníion q u e j e m o u i o entre Ios-Reyes
D e k s cortes q el Rey do A l o n f o en p r i n c i p i o de A r a g ó n y . . como redaxo-a í u o -
de f i rey nado t u n o en C a r a g o ç a : y lo q en - bediencia el,rey de A r a g ó n a los V i z c o n d e s
ellas j u r a r o n d y ios ricos h ó b r e s . x x i i i j 73 . de Nimes y Befes. xxxviij. • 83
D e la c ó f e d e r a c i ó 4 entre íi h i z i e r ó d ò R a m o D e la guerra que el Rey hizo al Conde de - T o -
Berenguer Conde de Proen^a,y d o n R a m o - lofa,en venganza de la muerte de Beltran de
Conde de T o l o f a y S. G i l ^ y que el Rey p o r Albaus. xxxix ;8;3
m u é r e c delCqde fu primoTucedio en fu efta- D e la muerte de A r m e n g o l Conde de V r g e l , y
d o . y fe i n t i t u l o Marques deja P r o é ç a . x x v . 7 4 de las viftas que el Rey de A r a g ó n t u n o c ó
Que el rey do Alonfo t r u x o s U Jglcíia C s t h e - R i c a r d o Conde de Puytiers, hijo dei rey de
dràl de C a r a g o ç a la cabera de San V a l e r o . ' Ingalaterra. xl. 84
XXV-j.'{'- • - ' •;', 75 Que don Pedro R u y z de A^agra d e f e n d i ó el
D e l reconociniieato q la VizcondeíTa de í k a r - s e ñ o r í o de Albarrazin fin reconocer vaila-
^ 5. lhÍQ-
T A B L J.
llaje a los Reyes de C a ñ i l l a y i r a g o . x l j . 85 de A r a g ó n y N a u a r r a , y del n a c i m i e n t o del
D e l reconocimiento que Gafton V i z c o n d e de infante d o n l a y m e , h i j o del Rey d o n Pedro
Bearac h i z o al Rey por aquel eftado.xl1j.85 de A r a g ó n . lix. 95
D e la c o n c o r d i a que íe trato entre el Rey d o n D e la guerra que el Rey d o n Pedro hazia a los
A l o n f o de A r a g ó n y d o n Sancho Rey d e N a m o r o s del reyno de V a l e n c i a , de los quales
narra. xliij. S5 fe g a n a r ó los caftillos de A d a m u z , Caftelfa-
D e la liga y c o n f e d e r a c i ó n que fe afleato entre i i i b , y Sertclla. Ix. $6
los Reyes de A r a g ó n , L e ó n , y Portogal. D e la gran batalla de V b e d a . Ixj. 96
xliji). ,• . 8/ D é l a s caufas que el Rey d i o para ap?rtarfe á c
C o m o reduxo el Rey a fu obediencia a A r m é - la Reyna fu rauger, y de la fentencia que fo*
g o l C ó d c de V r g e l , y que d i o el c ó d a d o de bre ello dio el Papa Innocencio tercio.
B i g o r r a a l V i z c o n d e de Bearne en dote c o n Ixij. 98.
la hija del Conde de ComeDge. x l v . 86 D e l í o c o r r o q el Rey h i z o en perfona a! C o n -
D e la batalla en que fue vencido el Rey d o n de de Tolofa fu c u ñ a d o , c o n t i á el Conde de
A l ó f o de Caftilla p o r ios moros j u n t o a la v i M o n f o r t e , y de fu muerte. Ixiij.
Hade A í a r c o s . xlvj. 87 Q u e los ricos hombres dexaron el f e ñ o r i o que
D e la muerte del Rey d o n A l o n f o de A r a g ó n , tenian en feudo en las principales ciudades
y c o m o difpufo de fus i e ñ o r i o s . x l v i j . 87 del reyno,y fe c o m e t i ó la j u r i f d i c i o n al i u -
D e las cortes que fe conuocaron en la villa de fticiade A r a g ó n . Ixiiij. 101
D a r o c a , adonde t o m o el infante d o n Pedro D e la diferencia que vuo entre la Reyna d o ñ a
la pofTcísion del r e y n o . xlviij. 88 M a r i a y d o n .Guillen de M'.6pel.kr fu herma
D c la difeordia que íe m o u i o entre el Rey d o n no,fobre el f e ñ o r i o de M ó p e i l e r . I x v . 103
Pedro y la Rcyna d o ñ a Sancha fu m a d r e , / D e la embaxada que los neos hombres de A r a
de las viftas que í o b r e efto vuo entre los Re gon y C a t a l u ñ a embiaton al Papa y de la
yes de Caftilla y .Aragón , y de la c o n c o r d i a venida del Legado Apofrolico a C a t a l u ñ a »
que aili fe capitulo. xlix 88 y como fue j u r a d o el i- faate p o r los C a t a -
D é l a y da del Rey de A r a g ó n a la P r o e n ç a , p o r lanes y Arsgonefes en cortes. Ixvj, 103
'coiicordar a l Conde.don A l o n f o fu h e m i a - Que el Conde do Sancho fue recibido p o r p r o
rio y al C q d e deFolcalquer,)- de la c ó c o r d i a curador general de A r a g ó n y C a t a l u ñ a , y el
de los limites de Caftilla y A r a g ó n a la p a r - Conde d o n R a m o n de T o l o f a fue p r i u a d o
te de M o n c a y o . 1, 8p de fu eftado en el concilio Laterancnfe,y de
Q^c el Rey fue c ó fu armada a B o m a , a donde la c o n t r a d i c i o n q v u o í o b r e ' la primacia de
le c o r o n o el Papa Tnnocencio,y c o n f t i t u y o E í p a ñ a , q u e fe pretedia p o r c l A r ç o b i f p o de
p o r efto fu reyno cefatario a. la Igleíia. Ij.po Toledo, Ixvij. 105
D e l feruicio que fe k o p u i o eo el reyno de A r a D é l a diuiílon q v u o en el r e y n o , y c o m o fue fa
gon y^Caiialuáa , que l l a m a r o n el monedaje. cado el Rey del caftillo de M o n ç o n p o r los
iij. 9t ricos hombres,q con c o n í e j o de d o n X i m c -
D e la guerra que los Reyes de Caftilla y A r a - n o C o r n e l f e c ó f e d e r a r ó d'feruile.lxviij.105
g ó n h i z i e r o n contra el Rey de L e ó . h i j . 91 D e l bouaje que fe o t o r g o al Re y p o r el p r i n c i
D e l m a t r i m o n i o que fe t r a t o entre el Rey d o n pado de C a t a l u ñ a . IXÍX.
. 106
Pedro de A r a g ó n , y Maria de Ierufalem,y fe Que el conde d o n R a m o n de T o l o f a cobro la
efetuo con la heredera del f e ñ o r i o de M o m m a y o r parte de fu eftado. Ixx. IQJ
• pe lie r. liiij Que el Rey fe c ó c e r t o con el Conde d o n San-
D é l a concordia que íe como entre el Rey de cho fu t i o , y de la inftitucion de la orden de
' Caftilla y el de Ñ a u a r ra. lv. 94 los Fray les deja M e r c e d , para redempeion.
D e l m a t r i m o n i o de la. Rey na de V n g r i a herma de los catinos que eftá en poder de infieles.
na del Rey de A r a g ó n con Federico Rey de Ixxj 107
S i d l i a , y de la muerte de la Rcyna d o ñ a Ssn D e la muerte de la Reyna d o ñ a M a r i a , madre
cha. Ivj. ' ' ^4 de! Rey d o n l a y m e . Ixsij. 108
D e la guerra que v u o entre el Rey y e| V i z c o n D e los monaftenos que fe fundaren de /as o r -
de d o n Guerao de Cabrera, p o r la poíTefsió denes de fanto D o m i n g o y tan Frauci co.
del condado deVrge!,y de la priíion d t i V i z ; Ixxiij..,. . • '\¡ ... :,' f08
conde. Ivij. D e la guerra que el Rey h i z o contra d o n R o -
Que fue llenada a Sicilia la Reyna d o ñ a C o n - d r i g o de L i ç a n a , y contra d o n Pedro F e r n á n
i í a n ç a hermana del Rey de A ragon, p o r el dezde^çagra. Ixxiiij. . 109
Conde-de la Proen^a,y la muerte del C ó d e , D e las bodas que el Rey celebro- con la infan-
Iviij. p$ ta d o ñ a L e o n o r hermana de la Reyna dona
D e la paz que entre íi c o n c o r d á r o n l o s Reyes Bcrenguela de Caftilla y de L e ó n . I x x v . n o
De
T J B L rJ:
D é la di^iifion que v ü o entre d o n G u i l l e n (Je m o el infante d o Alonfo fu h i j o , iij. ísf
Moneada V i z c o n d e de Bearne,y d o n Ñ u ñ o De la p a í f a d a d e l R e y con fu armada a la isla
Sánchez. Ixxvj. 111 de M a l l o r c a , y de k s batallas que fe t u o i e r o
Qn,e el K c y reduxo a fu feruicio a d o n G u e r a o con los m o r o s , y de la muerte de d o n G u i l l i
Vizconde de Cabrera,y de la concordia que de Moneada V i z c o n d e de Bearne, y de d o n
con el fe t o m o p o r el condado de Vrgel. R a m o n de Moneada, iiij. 126
Ixxvij. 112, D e l cerco que fe pufo contra la ciudad de
De la guerra que el Rey h i z o en C a t a l u ñ a c o - M a l l o r c a , y de los c ó b a t e s q fe le d i e r ó . v a p
rra d o n G u i l l e n de Moneada V i z c o n d e de D e los lugares de la isla que fe p u í i e r o n en U
B e a i n ^ y cetra los de fu v a n d o . l x x v i i j . 115 obediencia del Rey. vj. 150
D é l a c o n f e d e r a c i ó n que entre fí h i z i e r o n ei Q u e el rey de M a l l o r c a fíendo m u y combatida
infante d ó H e r n a n d o , y d o n G u i l l e n d e M ó - la ciudad c o m e n ç o a tratar de p a r t i d o c o n
cada,y d o n Pedro Abones.- y como t r a t a r o n el R e y . vi|i, 150
de concordarfe con d o n Ñ u ñ o y fu vando, Q^e la ciudad de M a l l o r c a fue entrada p o t
y fe apoderaron de la perfona del Rey en la combate,y fue prefo el Rey m o r o y fu hijoJ
villa de A l a g o n . Ixxix. 114 Vil'. igi
Qn,e los ricos honres que eran de diuerfos van D e la mortandad q vuo en el campo del R e y ,
dos fe confederaron , y de la tregua que el y de la guerra que fe hizo a los m o r o s de la
R e y aífento con Z ç y t Abuzeyt R e y de V a - isla que fubieron a la m o n t a ñ a . íx. 132
lencia,y de U muerte de don Pedro Abones. D e la guerra que el Rey h i z o a los moros q u e
Ixxx. 114 eftauan en las m ó t a ñ á s , y c o m o fe acabo de
D e la garrea que el Rey h i z o en los lugares q f o j ü z g a r toda'la isla , y fe e rigió en ella la' I -
tenian U voz del infante d o n H e r n a n d o . g k í i a Cathedral. x. 13 j
Ixxxj. 117 Que el Rey fe fue a ver con el Rey d ó Sancho
D e la concordia que el Rey t r a t o entre R a m o de Nauarra ai caílillo de Tudela , y allí fe
Folch V i z c o n d e de Cardona y los de fu van a d o p t a r ó el vn Rey al o t r o . xj. 134
do^y d o n G u i l l e n de Moneada vizconde de De la d o n a c i ó n que el Rey h i z o al infante don.
de Bearne: y entre el infante d o n H e r n a n d o Pedro de Portugal de las islas de Mallorca,
y don Ñ u ñ o Sánchez. Ixxxij. 118 y M e n o r c a , y de las otras adjacenres, y que
D e 1c c ó f e d e r a c i ó cj entre íi h i z i e r ó las ciuda- el Rey pafíb fegunda vez a M a l ' o r c a , para
des de Carfigoça,Iaca>y H u e f c a . l x x x i i j . 1 1 9 defenderla contra ei rey de T ú n e z , x i j . 137
D e las viílas que t i m o el Rey c ó eí infante d o De las fegundas villas que el Rey t u u o con e í
H e r n a n d o , y con d o n G u i l l e n de Moneada • Rey de Nauarra en T u d e l a . xiij. 138
vizconde de Bearne,y c o m o c o m p r o m e t i e - C o m o ei Rey antes de p a í í a r tercera vez a
r o n íus diferencias. Ixxxiij. 1 ip M a l l o r c a , l e g i t i m o ai infante d o n A l o n f o f u
D é l a r e c o n c i l i a c i ó n del conde de T o l o f a c o n h i j o , y le declaro p o r fu heredero vniuerfaír
la Igiefia , y lo que fe ordeno de fus eilados. y fe le r i n d i e r o n los m o r o s que e ñ a u a n e n
IXXXV. la isla de M a l l o r c a . xiiij. 13 S
D e la guerra que el Rey h i z o contra d ó G u e - D e ia guerra que el Rey c o m e n ç o en la c o n -
rao V i z c o n d e de Cabrera , que eftaua a p o - quifta de los moros del rcyno de Valencia,
derado del Condado de V r g e l , y que fue y como d o n Blafco de A l a g o n t u u o trato q
pueftaen lapoffefsió d e l i a C a n d e í í a A u r é - fe l e r i n d i c í f e i a v i l l a y c a f t ü i o d e M o r e l i a , y
biax hija del Conde A r m e n g o l , i x x x v j . 121 la entrego al Rey. xr. 139
D e l cerco que el Rey pufo fobre la villa de B u
L I B R O I IL rriana,y de la t o m a de aquel lugar, x v j 141

D E La empreia que t o m o el Rey contra la


isla de M a l l o r c a , y del feruicio q para ella
fe le ofreció por los Perlados y Barones de
Q u e fe entregaron al R e y . Peñifcola , y o t r o s
cabillos de aquella comarca.
Q u e eí Rey fue a correr la ribera de X u c a r , y
xvij. 145

C a t a l u ñ a , en las cortes que mando congre- de la t o m a de A I m a ç o r a . xviij. 145


gar en Barcelona, j . Ha D e l m a t r i m o n i o que fe trato entre el Reyy-
QMC- Z e y r Abuzeyt rey de Valencia q fue echa- V i o l a n t e hija del Rey de V a g r i a , y que fe
ó o de fu rey no, fe c ó federo c ó el Rey, y ofre entrego H a r i z a a l a Reyna d o ñ a L e o n o r fu
ció de recebir el fanto Bautifmo \ y de la primera muger. ^ xix. 144
concordia que entre t i l o s fe t a m o . i j . 125 C o m o fe gano de los m o r o s la isla de Y mea
De la (encencía de d i u o r c i o que fe p r o n u n c i o ~ p o r don G u i l l é de M o n g r i u eleto A r ç o b i í p o
por el Obifpo de fan ta Sabina Legado A p o - de Tarragona , y p o r el infante d ó Pedro de
i t o l k o entre el Rey y la Reyna d o ñ a L c ' o - Portogal5y d ó Ñ u ñ o S á n c h e z . xx. 145
n o r , a u i é à o i c declarado p r i m e r o p o r l e g i t i - Q u e ei Rey palio a poner cerco fobre C u l l e r a ,
% 6 y boluiq
T J B L J.
y b o l u i o p o r la vega d e V a l e n c i a , y fe gana- meu fe falio del campo en dcfgrado del R e y
r é las torres de M o c a d a y M u f e r o s . x x j . 1 4 5 . xxxviij. 15-7
D e la muerte del R e y d ó Sancho d e N a u a r r a , D e la yda del R e y a M o m p e l l e r , y de l o que a*
y que fucedio en aquel R e y n o el Conde de l l i fe t r a t o entre el y los Condes de T o l o f a
C h a m p a ñ a fu f o b r í n o , y de la fucefsion dei y de la P r o e n ç a . xxxix. 15g
C o n d a d o de la Proen^a. - xxij.^ 145 D e las cortes que el Rey t u u o en Darocaja d ó
QMC el Rey fe concerto con d o n Ñ u ñ o S á n - de el infante d o n A l o n f o fue j u r a d o p o r p r i
chez fobre los C ó d a d o s de R o í í e l l o n y Cer- m o g e n i t o y fucceífor en el r e y n o de A r a g ó ,
dania:y del cafamiento del Rey con la R e y - y d é l a diferencia que v u o í i f e eftendian los
na d o ñ a V i o l a n t e . xxiij. 146 Jiraites del r e y n o hafta las riberas de Segre,
Q u e el R e y fe concerto c o n d o n Ponce de C a xl. 158
brcra,fobre la fucefsion del C o n d a d o de VE D e la diííenfion que fe c o m e n ç o a mouer entre
gel. xxiiij. 14Ó el Rey y el infante d o n A l o n f o fu h i j o p r i -
Q ¿ e el Rey Z e y t A b u z e y t , ficndo C h r i í l i a n o mogénito, xlj. 159
fe cafo en Z a r a g o ç a , y el R e y fortifico el m o Q u e la villa de AIgczira, fe r i n d i ó al R c y : y del
te de Enefa , que deipues fe d i x o el Puch de m a t r i m o n i o que fe concerto eatre el infante
{anta M a r í a . xxv. 146 d ó A l o n f o de CaíUlla,y la infanta d o ñ a V i o
D é l a s cortes que el Rey t u u o en M o n ç o n . lame hija del de A r a g ó n . xlij. 159
xxvj 147 D e los hijos que el Rey t u u o en la Reyna d o -
D e la batalla que d o n Bernaldo G u i l l e n t u u o na V i o l a n re 3 y de Q manera los dexaua en e f
c o n el Rey Z a e n e n el Puch de fan ta M a r i a , t e t i é p o heredados en fus rey nos. x l i i j . 160
xxvij. 14' D e l cerco que el Rey pufo fobre el caftillo de
D e l rebato que fe d i o al R e y , y c o m o fe p u f o X a t i u a j y de las '•;·h.s que t u u i e r o n el y el i n
en o r d e n para pelear con Zaen Rey de V a l e fknce d o n A Ionio l u y e r n o en A Imizra, y co
cía. xxviij. 149 m o fe c o n c o r d a r o n en la l i m i t a c i ó n de la c o
Que el Rey b o l u í o al Puch de f a n t a M a n a , p o r quifta de los Rey nos de Valencia y M u r c i a ,
Ja muerte de d o n Bernaldo G u i l l e n fu t i o , y xliiij. 161
del v o t o q h i z o de no falir de la fronrera,ha- D e las cortes que el R e y t u u o en A k a ñ Í 2 , y de
fta que faefíe ganada la ciudad de Valencia, l o que en ellas fe delibero fobre la d i f e r e n -
xxix. 149 cia que v u o entre el R e y y el infante d o n
C o m o fe rendio ai Rey el csftillo de A l m e n a - A lonfo fu h i j o . xlv. 16$
r a ^ fe g a n a r ó o t r o s fíete caftillos, y fe p u f o D e la fegunda diuifíon que el R e y h i z o de fus
el cerco c ó t r a la c i u d a d de V a l é c i a . x x x . i 50 Reynos y f e ñ o r i o s entre los infantes d o n
Que íe c o m e n t o a c o m b a t i r la ciudad de V a l e A l o n f ü j d o n Pedro , y d o n í a y m c fus h i j o s ,
t í a y fe gano C i l l a , y de la armada del R e y xlvj. 16^
de T ú n e z que v i n o en f o c o r t o de los de V a C o m o fe r i n d i ó al Rey el caftillo de Biar,y t o - .
kncia. xxx j . 151 d o l o que reftaua del R e y n o de Valencia
Que el Papa G r e g o r i o nono y las ciudades de xlvij. ^ 164
L ó b a r d i a embiaron a requerir al Rey que D e la guerra q fe m o u i o entre el R e y de A r a -
fueíTe a I calia,y t o m a fíe a fu cargo la d efe ufa g ó n y el Rey de Caftilla fu y erno , y que e l
y p r o t e c c i ó del eftado de la igleha.xxxij.15a R e y t o m o a fu cargo la p r o t e c c i ó n del rey-
Q u e el Rey Zaen r i n d i ó la ciudad deValencia, n o de N a u a r r a p o r la muerte del Rey T h i -
apartido. xxxiij. 153 baldo el p r i m e r o . xlvii). 16$
D e l r e p a r t i m i e t o q fe h i z o de las heredades y D e la c o n f e d e r a c i ó n y liga que el Rey affento
tierras de la ciudad de V a l é c i a . x x x i i i j . 154 con T h i b a l d o Rey de N a u a r r a . x l i x . 166
D e l combate que fe d i o a los moros de V i l l e - D é l a r e b e l i ó n de los m o r o s d e l reyno de V a -
na y Saix , y de la muerte de d o n A r t a l de lencia c o n fu c a u d i l l o A lazdrach. 1. 167
Alagon. xxxv. 155 Que el Rey d i o al infante d ó A I o n i o fu h i j o la
D e la yda del Rey a M ó p c l l e r . x x x v j . 15$ p r o c u r a c i ó general de los Reynos de A r a -
D e la batalla que vencieron los ChrifHanos g ó y V a l l c f a , y q d o n D i e g o L ó p e z de H a r o
cerca del caftillo de C h i o , a d o n d e n u e í l r o fe ñ o r de V i z c a y a íe h i z o vafallo del R e y .
S e ñ o r o b r o el m i l a g r o del m a r a u i l l o f o m y - lj 168
fterio de los fantifsímos Corporales de D a - Qu^e el infante d o n F a d r i q hermano del R e y
roca: y c o m o fe entrego al Rey el caftillo de de Caftilla, y d o n L o p e D i a z de H a r o f e ñ o r
B a y r c n , y al C o m e n d a d o r de A i c a ñ u la v i - de V í z c a y a , v m i e f o n a E i l e l l a , p o r aliarfe c ó
lla de V i l l e n a , xxxvij. 136 cl R e y . li). 169
D e l cerco que el R e y pufo fobre la villa y ca- Q u e el Rey c o b r o los caftillos q eftauan en po
ílillo d e X a t i u a , y como don Garcia R o - der de Alazdrach^y fe i a i i o del r e y n o . l i l j 17o
De
T A B L
D e la muerte del Conde d o n Pedro de Cabre- Q u e la ciudad de M u r c i a fe r i n d i ó al Rey,)^
ra, ai qual fucedio en el condado de V r g e l q d o apoderado de t o d o aq! r e y n o . Ixx. 190
d o n A l u a r o de Cabrera fu h i j o . l i u j . 171 Que d o n Ferriz de Lsçana defafio al R e y , y el
Ojie ios Reyes de A r a g ó n y Caftilla confirma Rey le h i z o guerra en fu eftado. I x x j . igt
r o n fus alianzas. lv. l y t D e l caftigo que el R e y mando hazer c o n t r a a l
D e la yda del Rey a M o m p e l l e r , y de las viftas gunas perfonas principales que hazian m o -
q t u u o c o n el Rey L u y s de Francia en C a r neda faifa, íxxij. 193
b o l i o , adonde c o n c o r d a r o n las diferencias D e la guerra que fe m o u i o entre el R e y y R a -
que de antiguo auia entre los Reyes de F r á m o n F o l c h V i z c o n d e de C a r d o n a , y o t r o s
cia y A r a g ó n . Ivj. 171 c varones. Ixxiij. 193
Que el Rey hizo d o n a c i ó n al infante d o n A l ó D e las embaxadas q t u u o el Rey del g r á C h a i ,
, fo fu h i j o d e l rey no de Va!encia,y fe h i z o y de M i g u e l P a l e ó l o g o E m p e r a d o r de C o a
v n i o n del con el rey no de A r a g ó n . I v i j . i y s ftátinopla,y q p r o p u f o de y r en e x p e d i c i ó n
D e la guerra que fe m o u i o entre el Rey y d o n a la tierra fanta c ó t r a l o s 1 u r c o s . l x x i i i j . 1 93
A l u a r o de CabreraConde de V r g e l y fas va D e la yda del Rey a Burgos a las bodas del i n
ledores. Iviij. 175 fuante d o n H e r n a n d o fu n i e t o . Ixxv. 196
Que la paz que fe cocerto entre los Reyes de D e la r e ñ i d a del Rey y Rey na de Caftilla a ía
A r a g ó n y C a f t ü l a / e confirmo c o n rehenes ciudad de Valencia,y q fe vieron los Reyes
de caftillos. Üx. 174 o t r a vez en Alicante. Ixxj 19S
D e la muerte del infante d o n Á l o n f o y del ma D e l fallicimiento de los Reyes de Franci y
t r i m o n i o que fe t r a t o entre el infante d o n N a u a r r a , y de ía K e y n a de Francia hija del
P e d r o , / C o n f t a n ç a hija del Rey Manfredo* Rey de A r a g ó n . ixxvij.
lx. , 174 'De la, v i s o r i a q Carlos Rey de Sicilia t u u o de
D e la guerra que el Conde d o n A l u a r o de C a - , de C o n r a d i n o , y la fenrencia de mutrec que
brera h i z o en el condado de V r g e l , y de la fe executo c o t i a aquel Principe* I x x v ü j j 1-99
difeordia que v u o en efte t i é p o corre los i n D c l a niueyte de l u a n a C o n d é f a de T o i o f a .
fan tes d o n Pedro y d o n l a y m e . Ixj l y ç

IXXÍX. 2CI
D e la v n i o n y hermandad que Iv'zieron entre Ci
las ciudades yvillas del rey no para perfeguir
y caftigtr a los malhechores Ixij. 175
D e la p a r t i c i ó n q el Rey h i z o de fus rey nos y D e la guerra que fe m o u i o entre e! infante d é
f e ñ o r i o s entre los infantes d o n Pedio y d o n P e d i o , y d o n F e r n á n S á n c h e z fu h e r m a n o .
l a y m e fus h i j o s . Ixiij. i-jó Ixxx. loa
p e la d e c l a r a c i ó n q fe h i z o fobre los derechos D e las cortes q el t n u o en la viila de Algezira
y preeminencias q d o n Pedro de M o n e a d a p o r la acufacion q el infante d ó Pedro pufo
Senefcal de C a t a l u ñ a , pretendia p o r r a z ó n corra d o n F e r n á n S á n c h e z fu h e r m a n o , y; q
fenefcaliá Ixiiij 177 el infante fe pufo en la obediencia del R e y
D e la guerra que el R e y de Granada y los m o Ixxxj. 203
ros de allende h i z i e r o n al Rey d e C a f t i l l a , y D e las treguas q fe c o n c e r t a r ó entre el Rey ¡ y
de las cortes que el Rey mando j u n t a r para el Rey do Enrique de N a u a r r a . IxYxij. 203
focorrcrle. Ixv. .17S D e la guerra q el Rey de Francia h i z o ai C o n -
D e las cortes que el Rey t u u o a los Catalanes de de F o x , y de íu prifion*. xxxiij 204
y Aragoncfes , para tratar del f o c o r r o del D e l apercibimiento que el Rey! hizo para que
Rey de Caftilla y de las demandas q fe p r o - los ricos hombres y cauallicros de C a t a l u ñ a
p u í i e r o n por los ricos hombres de A r a g ó n , y A r a g ó le fucilen a f e r o i r en la guerra c ó t r a
ixvj. 17S los moros del r e y » o deGranada,lxxxiiij.2C4
Qn,e el Rey mado ajuntar fus h u e í l e s c ó t r a los Q^ue el Rey embio a requerir al V i z c o n d e de
ricos h ó b r e s de A r a g ó n , y c o m o c o m p r ó m e Cardona, ya algunos varones de C a t a l u ñ a *
n e r ó n tus diferencias en poder de los O b i f - q le entregaren los cadillos que por el te-
pos de Z a r a g o ç a , y Huefca. Ixvij. i8a n í a n en Feudo , reuocandoles los feudos
D e la e x p e d i c i ó q el Rey t o m o de hazer la guc Ixxxv. soy
rra a los moros del reyno de M u r c i a , q u e fe D e la yda del Rey al c o n c i l i o que el Papa G r e
auian re - elado al Rey de CaíiiÜa.lxviij.i 83 g o r i o d é c i m o celebro en L e ó n en ei reyno
D e las inuefhduras q íe d i e r o n a los Principes de Francia,y de las c ó d i c i o n t s q fe t r a t a r o n
N o r m a n d o s del reyno de Sicilia, y de los ef para recqciliar la n a c i ó n de los Griegos a la
lados de PuUa,y Calabria:y a Carlos C o n d e Igleíia C a t ó l i c a R o m a n a . Ixxxvj 206
de Angeus,y la Proenca : y de la muerte del Q u e el Rey fe v i n o con defgrado del Papa,por
Rey Manfrcdo. ixix. 184 que no quifo coronarle fino p a g á n d o l e ei ce
fo que el Rey d o n Pedro auia concedido a
la Iglcfia. Ixxxvij. , 209
Que el V i z c o n d e de Cardona y otaos varones
•ff 7 de
T A B L Jí
de C a t a í u ñ á fe c c n & d e r a r o n , y el R e y fe à - D e la guerra que el Rey h i z o contra los m o -
podero de los caftillos y feudos del v u c o n - ' ros del reyno de Valencia , que fe auian re-
. de. • Ixxxviij. SP9 belado y aleado en M o n t e f a , y c o m o fueros
D e la muerte del rey d o n Enrique d e N a u a r t a , vencidos. íiij. 230

X
IXXX
Í.
y de la concordia que fe t o m o p o r e i i n t a n - D e la a l t e r a c i ó n que fe m o u i o p o r los c ó d e s de
ts d o n Pedro con los N a u a r r o s que le j u n - Fox,Panas,y V r g e l y algunos barones de Ca
t a r o n a cortes. 2IO t a l u ñ a , c f t a n d o el Rey ocupado en la guerra
Q u e ei vizconde de Cardona y d o n F e r n á n Sa de los moros en el reyno de V a l é c i a . v . 2 3 1
chez y otros ricos hombres de A r a g ó n fe c ó Q u e el rey de A r a g ó n y el infante d o n Sancho
federaron,y el infante d o n Pedro c o m e n ç o Cfe concordaron.-y d o n A I o n i o y d o n F e m a -
a h a z e r l a guerra contra d o n F e r n á n San- d o nietos del rey de C a r t i l l a , q u e d a r o n ed
r chez fu hermano. xc. ; ' - 2.13 poder del rey de A r a g ó n . vj. 23a-
Q u e e m b i a r o n a defafíar al R e y el v i z c ó d e de D e l r e c o n o c i m i e n t o q el rey de M a l l o r c a h i z o
Cardona3y los codes de A m p u r i a s y Pallas, al r t y de A r a g ó n í u hermano p o r el r e y n o
y los o t r o s barones de fu vando. x c ] . a 13 de Mallorca^y p o r los condados de R o í í c l l ó
D e las cortes que el Rey mando conuocar ea < y C c r d a n i a í J p o r los vizcondados de O r n e
Aragón,}7 que d o n - F e r n á n S á n c h e z y los r i - lades y Carladcs,y por el fef ©rio de M ó p c -
cos hombres de f u - o p i n i ó n fe e m b i a r ó a d e f 5 ller^quc. tenia enel r e y n o de Francia.vij.2 3 *
pedir del R e y . xeij. 214 D é l a s v i l i a q h u u o entre eí rey de A r a g ó , y el
D e la yda del rey d o n A i o n f o de C a í l ü l a a F r á infante don-Sancho de C a f t i í l a , y q en ellas
cia p o r la p r e t e n í i o n que t i m o al i m p c r i o i y quedaron m u y confederados, viij. 2j |
en la d i u i í i o n que fobre efto v u o entre el y D e l cerco que el rey pufo fobre Balaguer t o -
R i c a r d o , y R o d o l f o fue elegido en c o n f o r - tra los condes de Fcx^y Pallas,y V rgel, los
m i d a d de los electores. xciis. 21 f quaies fe le r i n d i e r o n . ix. 235-
D e la muerte del fanto v a r ó n fray R a m o n de Q u e d o s reyes de Francia y A r a g ó n fe v i e r o n
. P e ñ a fort. xciiij. 220 p o r l o que tocaua a í a libertad de d o n A l ó n
D e l o que paflben las cortes que el Rey m a n - i b y d o n H e r n á d o nietos del rey de Caftdlaa.
d o coruiocar en Lérida, a los Catalanes, y #y por el f e ñ o t i o de M o n p e l l e r . x . 234
, Aragontfcs}y de la muerte de d o n F e r n á n D e las viílas q h u u o entre los reyes de CailiUa
Sánchez. xcv. 220 y A r a g ó n en el C a m p i l l o : y de la liga q a | { |
D e la guerra que el Rey h í z o al con í e de A m - fe conect to entre ellos. xj. 23 ç
• puriàs, xcvj. 221 D e lo que fe concerto entre eIRey y el infante
D e l í o c o r r o que el infante do Pedro d i o al viz d o n Sacho para echar del feñoi i o de ^ l b a -
conde de Cardona. • xevíj. 222 • r r a z í n a d o n l o a n N u ñ c z de I a r a : y del ma
D é l a psífs-da deAbcnjuccffrey de M a r r u e c o s t r i m o n i o que fe h i z o entre la infanta d o ñ a
a E í p a ñ a , y del cftrago que hizieron los m o - Y f a b d . h i j a del rey d e ^ í r a g o n ^ o n el rey d ó
ros en la A n d a l u 2 Í a , y de la muerte del i n - : , D i o n y s de P o r t o g a l . xi|. 23^
fante don H e r n a n d o hijo p r i m o g é n i t o del D e la c o n f e d e r a c i ó n y liga que l o a de P r o x i t a
rey de Caftjlla. xcviij. 223 c o c o r d o entre el p i p a N i c o l a o tercero, y e!
D e l í e c o r r o que el infante d o n Pedro d i o c o n - . E m p e r a d o r Miguel P a l e ó l o g o 5 y el rey d e
tra Ab,e]ucefF,por el rey no de M u í cia,y que ^ r a g o n ^ c o n t r a Carlos rey de Sicilia:y de l a
fae j u r a d o p o r fuceflbr en el reyn© d o n A - armada que mando ei Rey j u n t a r para paf-
lonfofuhijo.^ xcix. 124 far a Contfantina. xii). 23^
D e la r e b e l i ó n de los m o r o s del r c y n o de V a - Que el Rey reduxo a fu feruicio, al vizcode de
lencia, c. 22$ C a r d o n a y al conde de Pallas, y a los o t r o s
Q n e el Rey renuncio el reyno en el infante d ó barones de C a t a l u ñ a . xiiij. 239
Pedro fu hijOjy de fu muerte, cj 2 D e la guerra q fe m o u i o entre el rey dcCaftilla
L I B R O J í I 1. y el infante d o n Sancho fu h i j o : y que el rey

D E la tregua qae el infante do Pedro h i z o


con ios caudillos de los moros,qae fe re-
ociaron en eí reyno de Valencia, j . 228
de Cartilla fue p r i u a d o de ia a d m i n i f t r a d o n
de fus rey nos. xv.
D e la embaxada q el Rey embio al Papa M a r -
240

D é l a c o r o n a c i ó n del rey don Pedro3y que fue t i n antes de fu paila je a Berucria.xvj. 242
j u r a d o ei infante d o n A l ó í o fu hijo p o r p r i - D e la r e b e l i ó n de los Sicilianos contra el r e y
m o g é n i t o loceííor. ' ij. 228 l o s , y c o m o fueron echados los Franccfes
D e la venida de la reyna dona V i o l a n t e a A r a - de la isla. xviíj. 242
g ó n c o n d o n A i o n f o y d o n Hernando fus Q u e los de Palermo defpues de la r e b c l i ó j c m -
nietos .• y de las pouedades que fuccdieron b i a r ó a requerir al rey de . ^ r a g ó , q t o m a í l c
caCaftiüa. iij. a2p a fu mano U defenfa de aqlla isla, x v i i j . 2 44
Deia
T A B L Jl
D e la embaxada que el R e y de Francia embio D e la fentencia que el papa d i o c o n t r a el R e y
al Rey ertando para embarcarfe, y de la d o - de A r a g ó n , en que le p r i u o de fus rey nos y
n a c i ó n c] h i z o el Rey al infante d o n A I o n i o feñorios. xxxvij. 161
de fus rey nos. xix. 245 D e las cortes que el Rey t u n o a los A r a g o n c -
D e la p a í & d a del Rey con fu armada a Africa, fes en 1 a r a ç o n a , y en Zaragoza,a donde fe
la emprefa de Conftantina:y de l o que fu ce- o t o r g o el p r i u i l e g i o genera!, q fue c o n f i r -
d i o en el puerto de A l c o l l , adonde defem- m a c i ó n de los fueros y p r i u i l e g i o s a n t i g u o s
barco fu gente., xx. 24S xxxvüj, 263
D e l o que el Rey embio a fuplicar al Papa eílá Q u e los ricos h ó b r e s y caualleros y vniuetíida,
d o c o n fu armada en A l c o l l . xxf 1^6 des del rey no , renouaron las juras y h o m e -
Q u e el Rey paíTo con fu armada a SiciUa,y fue najes de Tarazona y fe d i e r o n rehenes para
recibido y j u r a d o en Paiermo p o r R e y . la conferuacion de fus libertades, x x x i x . 2 6 ^
xxij 247 D e las cortes que el Rey t u n o en Barcelona a
D e l cerco que el Rey Carlos pufo fobre la c i u los Catalanes:)' q en elías confirmo los vfa-
dad ds Me ciña. xxiij 248 jes antiguos de C a t a l u ñ a . xl. 267
Q u e el Rey de A r a g ó n p a í í o con fu exercito a D e la inueftidura que el Papa d i o a Carlos de
í b e o r r e r a M e c i n a , y el Rey Carlos falio c ó Va)oys,hijo fegundo del Rey de Francia,de
fus gentes de la i s l a : y boluio a Calabria, los re y nos de A ragon y V a i e n d a j y del p r i n -
xxiiij 249 cipado de C a t a l u ñ a , ixlj. 267
D e l deíafio que v u o entre el Rey Cadosvy el D e l recurio que el Rey t u n o a la Sede A p o f t o
Rey de A r a g ó n . xxv. 251 Iicarpara.que fe.reuocaífen las fencencias q
D e l p r o c c í í o que mando Lazer el Papa contra contra el le auian^publicado. . x l i j . 2 70
el Rey de A r a g ó n . xx^j. 152- D e la batalla q el A l m i r a n t e Roger de L a u r i a
D e la paífada de ios Almogsuares a la Carona, v e n c i ó a los Franc efes en Malea, x l i ñ j . 2 7 0
y del d e í l r o ç o que h i z i c r o n en la gente de D e l cerco que fe pufo contra d o n l u á n N u -
armas que alli eftaua. xxviij, 153 ñ e z de Lara, que fe a c o g i ó a la ciudad de A l
D e la orden que fe t u n o por los Reyes para fe- barrazin. xliüj. 271
ñ a l a r el luguar y dia de la batalla.xxviij.i s4 D e las cofas qne fe p i d i e r o n al Rey en corres,
Q u e el Rey de A r a g ó n paíío con íu exercito a y de la diu ilion que fe c o m e n ç o a mouer en
Calabria,y fe le r i n d i ó Rifóles y otros l u g a - tre los mifmos Aragonefes. x l r , 271
res de aquella p r e u i n d a . x x i x . 255 Que ios de Albarrazin e n t r e g a r ó al R e y la c i u
D e la y da de laReyna d o ñ a C o n f i a n ç a a Sici- dad. xhj. 27?
lia ;y q fue j u r a d o p o r fueeiTor en aquel rey- D e la muerte del Rey d o n Alonfo de Caftills,
n o por los Sicilianos ,el infante do l a y m e , y y q el infante d o n Sancho fu h i j o fue aleado
de ía r e b e l i ó n q i n ten caro en Sicilia G u a k e r por Rey en fu lugar. xlvij. 274
de Calatagion , y otros varones de la isla, D e la batalla que el A l m i r a n t e Roger de L a u -
xxx 25S ria cuuo con la armada del Rey C a r l o s , en
Que eí Rey aporto con fus galeras al grao de Ja qual fuero v é c i d o s y prefos el Principe de
Cullera, y de las letras que e! papa^Martm Salemo,y algunos varones del reyno.
d i o , p r o h i b i é d o al Rey de Tnga!aterra,q no xWüj. N ^7*
afieguíaííc el capo a les Reyes, x x x j . 2 57 D e la guerra que el A l m i r a n t e h i z o por mar y
D e ios ricos h ó b r e s y csuaileros , q le aperci- por t i e r r a en Calabria , y dejos lugares que
b i e r ó por orden del infante d o n A l o u f o pa- ,fe rindieron de aquella p r o u i n d a , y que ga-
ra q el pudieíle licuar a la batalla, que tenia no la isla de los Gerbes. • ' x l i x . 27^
aplazada c ó Carlos Rey Sicilia.- y de fu yda D e la fentencia de muerte q los Sicilianos d i e -
a B urde us I xxxij. 258 r o n contra Carlos Principe de Salerno;y q
Que el Rey embio a defafíar a d o n l o a efe N u la Reyna de Araqon le fatuo !á vida. 1. 278
nez de Lara. xxxiij^ 2^9 Que los Reyes de A r a g ó n y CaíHlla ie v i e r o n :
D e la í e n t c n c i a q u e el Rey de C a ñ i l l a dio con y el Rey de Caílilla o f r e c i ó l e valer ai R e y
tra el infante d ó Sancho fu h i j o , x x x i i i j . 2 6 0 de AraSon contra el Rey Francia. I j . 278
D e la gente de guerra Fra necia , que entro en D e ia c o n f e d e r a c i ó n que fe trato enere el R e y ,
el rcyno de A r a g ó n p o r las fronteras de N a y el Emperador R o d o l f o . Mh ' ^19
uarra: y que ios Nauarros fe apoderaron de D e la entrada que el Rey h i z o con fu exercito
los lugares de V i , L e r d a , y Filera, x x x v . 2 6 1 en el reyno de N a u a r r a : y de ia muerte del
D e l m a t r i m o n i o que fe t r a t o entre el infante Rey Carlos de Sicilia. ^ 'h . *1?
d ó A Ionio hijo p r i m o g é n i t o del Rey de A ra D e las cortes que los Aragonefes t u m e r o n en
g o n , y L e o n o r hija de Eudardo Rey de I n - Huefca,y ç o e r s , y de las fentencias que fe
gaiaterra. xxxvj , 261 d i e r o n p o r el l u f t i c i a de A r a g ó , c o m o í u e z
' - entré
entre el Rey^y les quercjlantes. \ u i t 2 D e la armada que el R e y rHando aparejar, pa^
D e los aparatos de-guerra que el rey ¿fe F r a n - • ra que fe apoderaíTe dela isla d@ Mallorca.-y
cia h i z o p o r tierra y.por m a l p a r a entrar en de la muerte del Rey. íxxj. spj
nombre de la Igleíia a tomar la poíTeísion de Que Carlos principe de Salerno renuncio al i n
• C a t a l u ñ a : ) ' de^a yda del Rey a Barcelona. fante d o n í a y o i e , el reyno de la isla de S k i -
- U. *i .-."y.: • •--b.erpx.^i lis. _ ixxij. 209
D e la yda del. Rey a Perpman para aflegurarie D e la c o n ñ k u c i o n decreta! que «hizo el Papa
del rey ds M a í l o r c a fu .hermano , que no H o n o r i o q o a r t o en fauor de ios Sicilianos^
dieíTe palfo;por íli tierra al rey de Francia. para reduairlos a la obediencia de la í g l e -
- i v j . -• : •. - • •„ • y- v t S a íia;y de la venida del principe de Salerno a
D e la entrada del rey P-hilippo de Francia, en Caraluna. íxxüj. - 299
1 el condado de R o í í e l l o n , y que fe a p o d e r ó Que el infante d o n A l ó f o paífo c ó fu armada a
de Perpmao, y de las fuerças de aquel efta- Mallorca,y fe apodero de la isla.lxxnij. 3 0 0
do. Ivij. 283 P e ia obligación que el infante don A l o n f o h i -
D e la p r o m í i o n que íe hizo,"para defender las zo al almirante R o g e r de lauria^de valer al
fronteras de N a u a r r a : / que el Rey h i z o lia infante d o n i a y m e 'fu hermano , a defender
mamienco general para que a c u d i e í í s n fus la isla de Sicilia, y los otros citados de aque
gentes a R o f í c í l o n . Iviij. 284 Ha corona. jxxv. ^oi
Que el rey de Caftilla fe efe ufo de valer a l rey- Que el rey don Alonfo fe apodero de la isla- He
de A r a g ó n fu t í o , contra el rey de Francia. • l u i ç a , y paífo con fu armada a defembarcar
Ux. - 285 a Alicante , y fue al monafterio de fantas
Que el rey de A r a g ó n fe fue a poner coa ios Creus a afsiftir a las exequias del Rey fu p a -
• fuyos al collado de P á n i c a s , p o r i m p i d i r a dre, Ixxvj. 'got
los F r a n c e í e s el p i f i o para C a t a l u ñ a ; y que D e la embaxa que embiaron al R e y los ricos
los Francefes fe apoderaron de la ciudad •' hombres y procuradores de las ciudades y
de E l n a . 5 Ix. 28¿> villas del r e y n o , que f e ; u n t a r o n en C a r a -
D e la entrada del rey Philippo de Francia con gola. Ixxvij. 3 os
. fu e j e r c i t o en el i k m p u r d a n y Girones D e la batalla que. venció a los Nauarros d o a
S^^m^^mp ^88. Pedro C o r n e l , y que e! Rey celebro la f k í l a
D e l cerco que el rey de Francia pufo con fu de fu c o r o n a c i ó n . Ixxviif, • 302
' caropo fobre G i r o n a , Ixij.. 290 D e lo q fe trato en las cortes,q el Rey t u u o ea
D e lo que ordenaron los de ía vnioa del rey no C a r a g o ç a a los Aragonefes cerca del o rde--
pi'ra focorrer al Rey. Ixiij. , 290 - • namicnto f g o u i e m o de fu cafa en c o o trt-
D e la batalla que t u o i e r o n p o r m&t R a m o n dicion de algunos-ricos hombresJxxix, :>ctj
M a r q u e t , y Berenguer Mayoi^en la qual fue De;las embaxadas que fe embiaron p o r Ios-re-
• prefo y vencido-Guillen de Lodeoa almiran yes de Caftilla y íngalat,erra,eftaiido el R e y
te de Francia. • Ixiiij. 291 e n Hiiefca. ixxx. 3-05.-
D e l rencuentro que vuo el Rey con los F r a n - Qae el infante d o n Iayme- toril o t i t u l o de ref"
cefes. " : IXV. 29 £ de Sicilia y del ducado de Pu!la,y del p r i n -
De: los combates que los Francefes d í e t o a ios cipado de Capua; y fe c o r o n o en Palermo,
de G l r o n a ; y como fe traco de rendir la c i u - I xxxj. > 305
dad a p a r t i d o . . Ixvj. 292 D e lo que el Rey proueyo para ía buena c x - e
B e l t r a t o que;á-!ay.mo de L e n t i n maeftre dicion.de los negocios,y de fu yda a las fro
fticicr de Sicilia t u u o c o n el rey de Francia te ras de R o í í e l l o n . • Ixxxij . 3Ó9'
-" y de fu p r i f i o n . Ixvíj. 294 D e las-demandas que p r o p u f i e r o n los ricos
D e i a batalla que t u u o por mar el almirante hombres que fe ayuntaron en C a r a g o ç a , y
Roger de L a u r i a , c ò n l a a t i r a d a m ^ y o r . d c l de las perfonas que fueron nombradas p a r »
rey ele Fra ncia : en l a q a a i fueron vencidos „ el confeso del Rey.: Ixxxiij, 307
ios Francefes.1 Ixviij. . 294 D e las treguas que firmaron con el rey de ¥-m
Que la ciudad'de G i r o n a íe entrego al - rey' de d a los embaxadores s que el Rey embi-o a l
: Fraacia,y fe leusnto el campo,Francas, y fe rey de Ingalaterra: y'fue requerido el Rey,.,
b o l u i o a Roflellon * y de la muerte del rey que vinicÁe a. las.cortes- que eftauan congre
de Francia;': ' -Ixix. .» : , - %9% gadas en C a r a g o ç a . Ixxxiiij. 308
Que los Francefes que t e n í a n la.ciudad de G i - D e la embaxada qne el rey embio- al Papa H o
rona t r a t a r o n de rendirla al Rey; y de ios re no r i o . Ixxxv. 30^
cueiitrosque vuo entre los ricos hombres q D e la guerra que Bernarldo- de Sarria h i z o c-o
eftaaanen f r o n t e r a d e M o i i n a cola,genre de la armada del rey d e $ i d l a , c n las eolias del
don l u á n N u ñ e z de'iara, Ixx. 297 p r i n c i p a d o de Ja Capua. Ixxxvj, 309
Délas
T J B L J,
D e las cortes que el rey mando conuocar en colao q u a r t o , al t i e m p o de fu c r e a c i ó n ,
Huefca. fxxx^'ij. 309
cij. 32S
D e la árriti'ádM que el rey mando hazer para p a l Que el rey m a n d o facar del cafnlio de M o r e -
far a U isla de M e n o r c a , í a qual fe fu)eto a lla a d o n A l o n f o y d o n Fernando hijos del
fu obediencia. ^ ixxxvii). 310
infante d o n Fernando,y d o n A lonfo fue j u
Q u e ei rey d o n Sancho de Caíiiila fe c ó f e d e r o rado en laca p o r rey de Caftilla y L e ó n ,
coa el rey de Francia,rompiendo ía paz que ciij. 318
renia con el rey de A r a g ó n . I x x x i x . D e la venida del rey E d u a r d o de Ingalaterra,
311
D e la embaxada que ei Rey embio al rey de 1 y de ios legados a p o l l o l i c o s a la ciudad de
Ingalatera , para q fe traralíe de los medios í a c a r y de l o que fe t r a t ó en Campfranch en
de paz , con los legados del Papa y con los prefencia de los reyes de A r a g ó n y Ingala-
embaxadores del rey de Francia, xc. 5 11 terra,fobre la d e l i b e r a c i ó n de ía perfona del
D e la enerada que h u i e r o n en el reyno de V a - principe de Salerno. ciiij. 329
Que el Rey mando defafiar al rey de Caftilla,
lencia las c o m p a ñ í a s de la v n i ó , y de l o que
fe p i d i ó aFRey. xcj. y de la embaxada que fe embio al Papa.
312
D e las vUtas q h u u o entre los reyes de A r a g ó • CV. . • , » 5JI
y Ingalaterra en O l o r o n , y de l o q u e allí c ó D e la d e c l a r a c i ó n que hizieron l o < de la v n i ó ,
para que fe jaraífe el fuero de A-ragon-cn el
cerraron Cobre la d e l i b e r a c i ó n de la p e r í b n a
del principe de Salerno. xeij. reyno de Valencia-,a lós-ricos h o m b r e s , m e f
315
D e la guerra que fe c o m é c ò a mouer entre ios naderos, y c a u a i l e r ó s , que lo q u i h e í k n !e-
ricos hombres y caualleros del reyii03y qua g u i r , y huuicíle vñ magiftra-lorquc f u e í k j u
e! Rey reuoco las donaciones que auia h e - ííicia general de aquei reyno. c v j . 5 52
t h o a algunos de los c a u a i l e r ó s Catalanes Que Luys y R o b e r t o lujos del principe de Sa-
y Aragonefes. ' xciij. lerno fe p u í i e r o n en ei caftillo de Siurana, y
.315
Q u é el cardenal G e r a r d o de Parma,y el conde las rehenes que fe t r u x e r o n da la P r O e n ç a ,
de rcoes embiaron fu armada a Sicilia , y fe repartieron en B a r c e l o n a í L e r i d a , , M o n -
t o m a r o n ei cadillo de Agofta 3 y el rey dor* blanc. cvii.
l a y m e pufo Fu real fobre ehy le g a n ó de los D e las perfonas que fe e l i g i e r o n para el ccin-
^rancefes. xciiij. : f e j o d e l Rey/y para ofhciales de íu cafa, y
3 17
D e U batalla de mar que v e n c i ó el A í m i r a n t e de los lugares que fíguieron en t i reyno de
- Roger de Launa delante de Ñ a p ó l e s , e m la Valencia el fupro de A r a g ó n , c v ü j . . 3^3
qual yuan jos Condes de B r e ñ a y M ó forte, D é l a entrada del rey d e - A r a g ó n en C a t ó í á r y
y;ocros grandes del R e y n o . , x c v . de la batalla que v e n c i ó don D i e g o L ó p e z
321
D e lá eoibaxada que el Rey embio al rey de de H a r o a R u y Paez de S o t o m a y o r .
•Inga!aterra;para r a t i f i c a r l o concordado en CÍX. ¡ ; ^ ' ^ 334
laslvillas de O i o r o n . xcvj. Que los embaxadores del Rey' fueron prefos
32 £
D e ios prmiiegios que el Rey otorgó* a los de e r i N a r b o n a , y fe r o m p i ó de -nncuo la guerra
là*Vrtíòn,qÜe fe l i a m a r o n i l o s prinilegios de enere el rey de Francia y el rey de A r a g ó n ;
la v n i o n . ^ -• xevij. y los Francefcs y N a u a r r o s fe apoderaron
221
Q ^ ' e l principe de S a l e r n ó y d e i á M o f e a Te de las villas de SalúatierraV ex. i 33 $
'pulo en rehenes en poder de la ciudad de ^a D e l defafio que ei rey de M a l l o r c a embio al
ragoçHjy d-el luíticia dc'Aragon?por los ca-. rey de A r a g ó n . cxj. 33^
íti'Vos que le auian de entregar a los de la Que el Papa c o r o n ó al principe de Salerno ¿ p .
¿'^iliOiú' '•XCvÜj. ' 1 ' ¡ • 323
: le d i o t i t u l o de rey de'Sieflia-: y de la guerra
D e i a entrada del rey de M a l l o r c a en el A m - ; que el rey don l a y m e de SMUa h i z o contra
purda-n, y que el Rey fue con íu exercito a el en Calabriaj-y en el principado de Cap^ua.
echaile á e fu tierra. : xcix. • 324
•exij/ • '•' >H.Ç
D e la venida del conde d o n Lope a T a r a z o n a » D e las treguas que fe concertaron entre el rey
p o r c o n t ó dar al rey d o n Sancha con ei rey Carlosjy el rey de Sicilia eftando (obre G a e
de ?i ragomy de la concordia que fe c o n c l u - ta. cxíij. •• :"• l B0'
y o por medio del legado a p o í t o l i c o entre el D e l f o c o r r o que el rey d é Sicilia embio a ¡a
iey d o n Sancho y s i rey de-Francia, c. 315 ciudad de Acre^y que^el a l m i i a n t e R o g e r ] d c
D e lo q efe concordo por los embaxadores L a u r í a g a n ó p o r combate la ciudad de T*>-
i k j Rey,con e Irey de i n g a k t e r a , f o b r e la de
lomcraen Africa. cxíiij. 3 39
l i b e r a c i ó n de l a p e r í b n a del principe de Sa-
D e l r e q u i r i m i e n t o que el rey-Carlos e o i b i o . a
le m-o,y de los hijos del infante don H e r n á n hazer al Rey p o r no poder c u m p l i r l o c a p i -
tulado, cxv. 34O
D e io que embio a í u p l i c a r e i Rey al Papa N i * D e la cautela, d ¿ que vfo él rey Carlos^'y de k s
f coa-
A.
« o n d i d o n e s que p r o p u f i e t o n de fu parte al p o r t r a t o del rey de C a í l í l l a . v i j . 3^5
rey para la paz. cxvj. 541: D e las viftas que huno entre el R e y y el P r i n -
D e la guerra que fe m o u i o entre los M o n e a - cipe de Salerno entre el collado de P a n i ç a s
das y E n t e n a s , exvij. 342 y la I u n q u e r a , y de la embaxada que el Rey
D e las viftas que tuuieron el rey de A r a g ó n y embio a Sicilia con R a m o n de V i l a n o u a ,
ei rey Carlos entre P á n i c a s y Junquera , a- viij. , , . 35^
donde fe h i z o nueua tregua, e x v i i j . 542 D e la elecion del papa C e l e f t i n o , que r e n u n -
Que d o n l o a n N u ñ e z fe confedero c ó el Reys cio el pontificado; y fue eligido en fu lugar
concia el rey d o n Sancho. exix. 343 B o n i f a c i o / j u e c o n c l u y ó la concordia entre
D e la paz que fe c o n c e r t ó en Ta rafe o n , entre el rey de A r a g ó n , y Carlos fegundo rey de
la Igleíia y el rey de Francia,-/ Carlos de V a Sicilia. ix. 3 57
loys íu hermano de vaa parte, y el rey de D e la concordia que fe c o n c l u y o entre el rey
A r a g ó n de o t r a . cxx. .344 de Francia y Carlos de V a í o y i fu h e r m a n o ,
P e l a s v i ñ a s que h u n o entre el rey de A r a g ó n y el rey de Sicilia de vna p a r t e , y el rey d o n
y el rey C a r l o s entre P a n i ç a s , y el P e r t i í s , l a y m e de A r a g ó n fobre la p r e t e n í i o n de la
para ratificar la pas. cxxj. 34^ isla de Siciliafy de lo q fe t r a t o fobre ía r e f i i
P e la muerte del rey d o n A l o n f o . c x x i j . 347 t u c i o n del reyno de Mallorca, x. 35S
P e la venida del rey de Sicilia y de fu corona- D e la embaxada que el Rey embio a la rey na
ción. CXXÜj. 34S dona Maria de Caftilla , fo5re la feparacion
D e las viftas que h u n o entre el rey d é A r a g ó n , del m a t r i m o n i o que fe auia tratado c o n la
y el rey d q n Sancho de C a í l i l U en M o n t a - infanta d o ñ a Yfabel fu hija. xj. 359
g a d o y Soria:y de la paz y c o n f e d e r a c i ó n q D e lo que p a í l b el papa Bonifacio con el infan
a l l i c a [ - ' i t u l a r o n , m e d i á t e el m a t r i m o n i o del te don Fadrique al tiempo que fe declaro y
rey de A r a g ó n , con la infanta d o ñ a Yfabel c a p i t u l o la paz. xij.
, hijadelreydeCaftilla. cxxiiij. 348 D e la embaxada que los Sicilianos embia-
C^uejos reyes de A r a g ó n y Cartilla concorda - r o n al Rey por j a conclufion de la paz.
5 r o n los vandos de ios ricos hombres de A - xiij. 360
. ragon. cxxv. . QTK, el rey Carlos y el cardenal de fant C í e m e
D e la v t n i d a del rey don Sancho a C a l a t a y u d , te legado A p o f t o Ü c o v i n i e r o n c o n la rey na
adonde fe e o n f i r m ò entre ellos la paz r y fe d o ñ a Blancajy falio el Rey a recibirla: y fe
entrego al rey de A r a g ó n la infanta d o ñ a celebraron fus bodas en V í l l a b e l t r a n : y del
Yfabel.. , cxxvj, 3 5^ requinm.ieoto que h i z i e r ó al Rey los emba-
xadores de ía isla de Sicilia, ^ x i n t . , ^ é i
L I B R O . V. D e ! r c q ' ú r i m i é t p que de parte del Rey fs h i z o
a l a r e y n a d e Caftilla. xv. 363
E la paz, que fe concerto entre el rey d o n ; Que ios Sicilianos t o m a r o n por fu Rey y fe-
' í a y i n e y la.icñoria de Genoua. j , . 351 oor al infante d o n Fadrique. x v j , 36$:
QujS el Rey embio p o r fu gouernador y c a p i - Que; el Papa Bonifacio n o m b r ó p o r cotifalo-
t á n general a la p r c u i n c i a de Calabria a do ' ner y almirante de la igleíia si rey de A r a -
B b l a í c o de A l a g o n : y de la batalla que ven- <7on,y fe mando a 1 os caualleros.A r^gpne-
ció .i^Guido de Primerano c a p i t á n general; ¡es y CataUnes,que eftauao eaSkilia}queTe
del rey Carlos. ij. 3 52 '/vlaiclTsn al ferüicio del Rey. • .xvij> . 364
D e la batalla que v e n c i ó d ; Almirante' K o g e r D e la c o r o n a c i ó n de la rey na d o ñ a Blanca : y
de L a u r l a a G u i l l e n r : í t a a d a r d o j u n t o a C o que fue lleuacfa a Caftilla la infanta d o n a
t r o n , y de la guerra que hizo con íu armada .Yfabel. .. . ^ •xy^jk • , 3 ^ . 5
en:Leuante. ii], . 3,52 D e la c o r o n a c i ó n d ç l rey clon Fadrique , que
Que el Rey t r a t o de reduzir a fu ferüicio a les t o m o t i t u l o de rey de Sicilia. : x i x . S6S
ricos .hombrea, q^e -fe, tenian por a ^ r a u í a ' :- D e la c o n f e d e r a c i ó n que. fe ,hÍ20 entre e rey
d o s d e L >i n i " . ., • ^ .. _ 3^3' d o n í a y m e , y don Alonfo hijo del infante
Que el rey d o n Sancho de Caílilla fe i n r c r p n í o .don Fernando , que fe Uamaua rey de C.a-
i p a r a t r a t a r de paz, entre el rey de Aragón, y; i fti!la;y de la entrada que don A l o n f o , y-el
C a r l o s p r i n c i p e í d e SalcrnOjy de la M o r c a . infante don Pedro de A r a g ó n hizieron en
- [ • •' r • • CdmÒ ! TOCj ; 1 -, el reyno de Leorjjy ck! cerco que p u í l e r o n
fobre M a y o r g a . xx. 3^
D e la guerra que fe hizo contra don A r t a l de
D e la entrada,que. el rey don layme/nizo con
• A l a g o a 1 el q u a l fe reduxo a l ferüicio del
fu exercito contra el reyno de M u r c i a , y
- R e y . , : ti . f i . - i k . '3 54
que fe apodero del. xxj. 0%
B e las vilta q t u u i e r o en L o g r o ñ o los reyes de
D e la muci te del infante doa Pedro à § A x A r
C a í h l l a y A r a g o i i , y de l o que ea ilas paífo
T A B L A *
g o z q u e fue con el e x e r c i t o defte r e y n o f o - : fue contra el rey d o n Fadrique fu h e m a n o j
bre M a ^ b r g a j V c o m o fe leuanto el cerco. y pufo cerco p o r mar y p o r tierra fobre là
XXÍj. , . , c i u d a d de C a r a g o l a . xxxv» , gSf
D e la paíTada del rey d o n Fadrique a Calabria: D e la v i t o r i a q u e - h u u i e r o n los Mecínefes de
y de la guerra q u e p o r tierra y p o r mar fe l u á n de L a u r i a c o n vna p a n e de la armada
h i z o en aquella p r o u i n c i a ; y c o m o fe despi- del rey de A r a g ó n . xxxv], 38^
d i ó eí A l m i r a n t e R o g e r de L a u n a de fu fer- C^ue el Rey leuanto fu real de ç a r a g o ç a de Sí*
uicio. xxiii. 370 cilia : y fe b o l u i o a C a t a l u ñ a , c o n ia m a y or
D e l o que fe o f r e c i ó al H e y p o r parte de d o n parte de fu armada. x x x v i j . 3 0 ^
A i o n f o P é r e z de G u z m a n que e í l a u a en T a - D e l paíTaje v l t i m o que el Rey h i z o p o r la e m «
rifa, xxiiij. 370 prefa de Sicilia y de ia batalla de m a r que
D e laembaxada que el R e y e m b i o a l rey d o n t u u o c o n t r a el rey d o n Fadrique al cabo de
Fadrique fu h e r m a n o , y de la guerra que el Orlando» xxxviij. 387
A Imirautc R o g e r de L a u n a hazia en Pulla, Q o c el rey de A r a g ó n d t x a n d o la emprefa de
xxv. „ 373 Sicilia í e b o l u i o a C a t a l u ñ a , x x x i x . 396
D e la diuerfidad que h u u o e n < l confejo del rey Q u e el R e y fe entrego de los cadillos y ciudad
d o n Fadrique fobre íi fe vería c o n el rey de de A l b a r r a z i n , y quedo a la corona RcaL
A r a g ó n fu hermano,y c o m o fue detenido e l xl. ^
A l m i r a n t e p o r mandado del rey d o n F a d r i - Q o c la ciudad de Catania p o r t r a t o , fe entrego
que:y que la tcyna d o ñ a t . o f t a n ç a fe falio de ,'; a l D u q u e de Calabria; y de la batalla q u e ^ e l
Siciliasy c o n ella el A l m i r a n t e y l o a n de E r o • rey d o n F a d a q a e t u n o c o n P h i Ü p p o Princi-»
xita. xxvj. 37^ cipe de T a r a n t o , en la qtial fue eí Principe
D e la guerra que en e í k t i e m p o h i z o en el c o n verddoy p^fb. xlj. 391
d a d o de Pallas A r n a l d o de Eípa*'a , 'hijo de D e l l u b i l t o que t i Papa B o n i f a c i o c o n c e d i ó a
R o g e r de C o m e o g 3 pretendiendo í u c e d e r i a C h r i ñ i a n á a d : y de la quexa que t u u o d e l
• en aquel eftado. xxvi;. 37^ R e y p o r auet deíiftido de la e m p r e í á de S i -
0 e la yda del rey de A r a g ó n a R o m a , adonde cilia» xlij. 393
* fe celebraron las bodas de la infanta d o ñ a D é l a c o n c o r d i a que íc t o m o entre el R r y y
V i o l a n t e fu hermana con R o b e r t o d u q u e de d o ñ a G ü i l l c l m a de Moncada3fobre las B á r o
Calabria : y fe d i o a ! rey de A r a g ó n la i n « mas que tcaia:y que el Rey fue r t e í b i d o poe
neftidura del reyno de C c r d e ñ a . x x v i i j . 3 7 7 los de A l b a r r a z i a , c o m o f e ñ o r n a t u r a l ,
Q u e el Rey m a n d o dar fauor a d o ñ a Sibiíia xliij. .
c o n d e í f a de Pallas contra A r n a l d o de E f - Q¿ie el concejo de ç a r a g o ç a o t o r g o al rey e l
p a ñ a , y R o g e r de Comenge fu h i j o , m o n e d a j e , y fe fundo eftudio general en la
xxix. 378 c i u d a d de L é r i d a . xliíij. 3^1
D e ía refpuefta que el R e y d i o a los e m b a x a d o - Q u e el Rey fue a cercar la villa de L o r c a , y fe
res del rey d o n F a d r i q u e . xxx. 379 ler i n d i o con el A l c a f a r , xlv. 395
D e la guerra que el almirante R o g e r de L a u r U D e la batalla que d o n Blafco de A l a g o ñ , y d o n
h i z o defdc fus caftillos, y de Calabria a l rey G u i l l e n Galceran C o n d e de C a t a n ç a r o t u -
F a d r i q u e , y de la batalla que d o n Bla feo de u i e r o n con G u a l t e r C o n d e de B r e ñ a j u n t o a
A l a g o n y los o t r o s capitanes del rey d o n GallanOien ia qual fueron l o s F r a n c e í e s v e n -
Fadrique vencieron j u n t o a C a t a n ç a r o . cidos, xlvj. 39^
xxx}. 3 So D e la batalla que el A l m i r a n t e R o g e r de L au-
C o m o fe entregaron la c i u d a d y f u e r ç a s de A l - r i a venció j u n t o a Pon^a, en la qual fue def-
b ' à r r a z i n p o r m a n d a d o del rey a d o n l o a n baratada ia armada del rey d o n F a d r i q u e , y
N u ñ c z de L a r a , que o f r e c i ó de feguir a d o n fue prefo fu A l m i r a n t e C o n r a d o de O r i a . '
A í o n f o h i j o del infante d o n Fernando c o n - xlvij. 3P7
tra el rey de Cartilla. xxxij. 381 Qi^e el Duque de Calabria pufo cerco fobre l a
D e l r e q u i r i m i e n t o que p o r parte del rey d o n ciudad de Mecina y K i j o l c s . x l v i i j . 399
Fadrique fe h i z o a las ciudades y r i c o s D e la paz que fe c o n c e r t ó c o n M a h o m a c
homb'resde C a t a l u ñ a y A r a g ó n , x x x ü j . 383 Aboabdille (rey de Granada : y de la p o b l a -
D e la r c í l i t u c i o n que h i z i e r o n los N a u a r r o s c i ó n dç la Real en la frontera de N a u a r r a .
de algunos lugares que renian de A r a g ó n ; y x l ix. 400
de la concordia que fe t o m o c©n el rey d o n D e la embaxada que el rey de A r a g ó n e m bio
l a y m e de M a l l o r c a . xxxiiij. 384 , al rey de F rancia,para que fauorecieíie ia 'km
Q £ e el Rey paflb con fu armada a I t a l i a , y r e - p r e ñ a de d o n A l o n f o , q u e fe Lamaua rey de
c i b i ó del Papa el eftandarte de la I g l e í i a , y Caitiila. 1. 400
B e f a s cortes que c l ^ e y t ú i i ò en Caragoca a gOñjy Cafíílla^y P o r t O g a í e n e T í n g á í - del C á *
los Ar3goneres.-y de las féíitencias que e{ l u p i l l o , e n t r e A g r e d a y Tarazona; y de las í e n -
feia de A r a g ó n d i o contra algunos n e o s . tencias que fe d i e r o n / o b r e la pretenfioh d e l
hombres que fe j u r a m e n t a r o n y v m e r o n c a - rey de A ragon en l ó que tocaua al rey no de
rra el R e y . lJ. ' . , , 401 M u r c i a : y p o r la demanda de d o n A l o n f o
Q u e el infante d o n l a y m c fue j urado en las c o r h i j o del infante d o n F e r n a n d o , p o r k facef-
tes p o r p r i m o g é n i t o y fuceííor en e l R e y n o . fion de los reynos de Caftilla y L e ó . l x v j . 4 2 0
D e la p a r t i c i ó n de los reynos de V aleda'y M u c
D é l a s vidas q u e t u u i e r o n el rey d o n F a d n q u c , ciajConforme a l ï f é n t e n c i a q fe d i o p o r los
y el D u q u e de C à l a b r i a , y de las treguas que juezes en e l lugar de T o r r e l l a s . I x v j j .
a l l i fe aflentaron. lüj, 4 0 4 D e la c r e a c i ó n del Papa Clemente q u i n o9
D e la c o n c o r d i a que fe m o u i o entre los Reyes Ixviij. 425
de A ragon y Caftilla. liiij. 404 Q u e el rey de Francia entrego el reyno de Ñ a-
Q u e C a r l o s C o n d e de V a l o y s y A n jous herma uarra a L u y s H u t i n fu h i j o : y de otras cotas
n o del rey de F r a n c i a , pafíb a Sicilia c o n t r a que c o n c u r r i e r o n en efte a ñ o . . Jxix. 4.24
el rey d o n Fadrique:y de la muerte de la i n - D e las cortes que cl Rey mando 'co.riuocar en
fanta d o ñ a V i o l a n t e Duquefa de C a l a b r i a , / ç a r a g o ^ a , que fe c o n t i n u a r o n en la villa de
déla reynadoñaCoftan^a. Iv. 405 A l a g o n ^ de ía d i f é r e n c í a q u e h u u o entre los
p e la concordia que fe t o m ó entre el rey Car- procuradores de los reynos de Valencia p o r
l o s , y el rey d o n Fadrique p o r m e d i o del C ó la villa de l u m i l l a . Ixx. 4 ^
de de V a l o y s . Ivj. 4 0 Ó D e la embaxada' que embio a! Rey la f e á o r i a
D e l r e c o n o c i m i e n t o que el infante d o n San- de Pifa :y que fe confedero con la r e p ú b l i c a
cho h i j o á e l rey de M a l l o r c a h i z o al R e y , de G c n o u a : y Brancoleon de O r i a ^ Berea-
p o r el feudo del Rey n o de M a l l o r c a y y de be fu h i j o ofrecieron de feruir al R e y en l a
l o s C o n d a d o s de RoíTcllon y Cerdania: y de conquifta de C e r d e ñ a , c o n la parte que re-
I d d i u i í l o n que i i u u o entre el rey de C a f t i l l a ,
ñ í a n en ella. ••• IXXJ. ; '
v ia Reyna d o n a M a r i a f u madre. D é l o que fe p i d i ó p o r parte d e l R e y a las fe-
Ivij. 4 ^ norias de F l o r e n c i a , L u c a , y Senájy a otros
D e la cifma que fe m o u i o en el R e y n o de F r a n - ciudades de I t a l i a , q u c era de la par te G ucl-
cia» por la q u a l el rey P h i l í p p o p r o c u r ó de fa. í x x i j . 4 ^^
confederarfe c o n el rey de A r a g ó . I v i i j . 40S D e l p r o c e í f o y I n q u i í í c i o n que fe h i z o contra,
Q u e el infante d o n E n r i q u e , y d o n l o a n h i j o los caualleros y orden de ios T e m p l a r i o s .
del infante d o n Manuel,y otros ticos h ó b r e s Ixxiij. 427
de CaíiiUa ofrecieron de feguir la v o z de d ó D e la c o n f e d e r a c i ó n que fe h i z o entre los R e -
A l o n f o L i j o del infante d o n H e r n a n d o : y d ó ye de A ragon y Caftilla en M o n r e a l , c o n t r a
l o a n cafo c ó la infanta d o ñ a Confianza hifa el rey de Granada. Ixxüij. 45 E
del Rey de A r a r o n . Ux, 411 D e la diferencia que fe m o u i o entre el rey C ar-
C a e el Papa Bonifacio-confirmo la paz entre l o s y el rey d ó r a d r i q u e , y de l o que t\ R ey
d rey Carlos,)' el rey don F a d i i q u e : y de la declaro f o b r é e l l a , y de la muerte de! R e y
prifíon v muerte del Papa. . I x . 415 C á e l o s . I x x v . 4 2 1
D i los pobladores de las islas ele C e r d e ñ a , y D e la cruzada que c ó e c d i o el P á p a a los reyes
Corcega-.y en cu yo d o m i n i o c í b u a al tsetn- ds A r a g ó n y Caftilla para b gruerra, c o n t r a
qTe,dio la í u u c l U d u r a dclla al rey de A r a - los moros de Granada. Ixxvj. 455
ron. lj¿j- 414 D e l feruicio q ofrecían al Rey las f e ñ o r i a s de
L a caufa p o r q u e el Rey fobrcííeyo la e m p r e í a F l o r e n c i a ^ Luca,y los marque fes de Malaí-
de la c o n q u i s a de Cerdeas. _ I x i j . 418 pina,para la emprefa de C e r d e ñ a . I x x v i j . 43 3
De los capitanes m o r o s , que vinieron a feruir D é l a entrada que h i z o el Rey con era el reyno
al Rey c o n t r a el rey de G r a n a d a J x i i j . 4 1 9 f de A l m e n a por mar,y p o r t i e r r a . l x x v i i j . 4 ^4
D e la armada que R o g e r de F l o r Ucuo de S i c i - Q u e el vizconde de Caftelnou con la armada
cilía con las c o m p a ñ í a s de C á t a l e s y A rago- del Rey fue fobre C c p t a , y fe gano p o r com-
nefes conrra los T u r c o s a fueldo del E m p e - bate. Ixxix. 454
rador Andr&nico. Ixiiij. 4 1 9 Q u e el rey pufo fu real í b b r e la cuidad de A l -
Qu^cel Rey embio fus embaxsdorcs al Papa meria. Ixxx. 45 5
Benedito v n d e c i m o , para que htzieffen c! r e - Q u e el rey de Granada j u n t ó t o d o fu p o d e r
c o n o c i m i e n t o de feudo p o r la isla de C e r - para focorrer a A l m e n a : y de la batallà, que
deña. Ixv. 419 h u u i e r o n los nueftros c o n los m o r o s .
P e las v i t o que h u u o entre los reyes de A r a - Ixxxj. 43 >
Que
Tyí 2 L J.
Qi^è el P a p a embio a exhortar al Rey q echát* D e la duda que fe timo,!? don G u Ú í c h de oït,
f b d e í u s ccynos n todos Ío5 í u b d i t o s d e l í cada í e ñ o r de Fraga deuia fer a u i ü o por r i c ^
feñoria de V e n è c i a ^ y í e o e u p a í l e n Tus b i e - h o m b r e de A r a g c : y lo cjüe fobre ello fe de-
nes, v IXXXÍJ. 456 claro en las cortes cíe Daroca por el j u i i i c U
Qrie el rey de C a í t i l l a dio cargo de fu armada de A r a g ó n ; xciiij* 44^
al V U c o n d e de C a l U l n o u , y i't U r i i i d i o la D é l a venida del íréy cíe C a í t i l l a a C a l a t a y ü d * á
v i l h de G i b r a l t a r . . ixxxiijé 4?7 donde fe celebraron las b ó d a i del i n f a m é
D e la baralla q cuíio el Rey co la caiíaííctiá del don P # d r o fu hermano , cbn la i n f a n t a dom
reyno de G r a n a d í j q ü e llegaron a fbcorrer a M a r i a hija del rey de A r a g o í í . Xcir. 4 4 5
Almeria. íxxxidj. 458 D é l a ernbaxada que Federico duque d e A u -
Que el rey de Cartilla leaanto fa rcaí de Á i g e - ftria h i j o de A l b e r t o rey de Romanos c m b i d
z i r a , y eí i \ c y de A r a g ó n el í u y o de A l m e - al Rey fobre el m a t r i m ò n i o fuyò y de la i n -
ria. Ixxxv. 45^ fanta d o ñ a Y f a b c l . xcvj 44f
D e la guerra que h i z o en el condado de Pailas D e la diférertcla que fe moulcí e n t r é loS ttyes
Kcígcr de Comenge , y de ia contienda que de C a í t i l l a y P o r t o g a l fobre las villas de S e í
v u o por la fucéfsió de las b a r o n í a s , que fue- pa,y M o r a ^ y otros l a g a r e s , en la q ü a l fue
r o n de dofia G ü i l í s i m a de M o n e a d a . nombrado pGr j t i c z , el rey de A f á g o n ,
Ixxxvj. 440 xevij. 44^
D e h e m b a j a d a que los reyes de A r a g d a y Q u é el valle de A r a n fe reRicuyo al Rey por
C a i i i l l a e m b i a r o ñ al Papa Ciernen te , para el Irey de Francia, y del recotiociiniento que
que no í"e dieíle lugar que fe procedielTe c o - el rey don Sancho de M a l l ò r e a h i z o ai rey
t r a la memoria y fama del P a p a B o n i f a - de A r a g ó n . xcviij. 447
cio. Ixxxvij. 44® D e la d e t e r m i n a c i ó n que fe t o m o en el C o n c i -
D i l m a t r i m o n i o que fe t r a t o entre el infante lio de V i e n a , que fe d e s h i z i e i í è la orden d é
d o n P e d r o hermano del rey de C a í i i l l a , y los TertipíatiOs* xcix. 448
la infanta d o ñ a M a f i a hija del rey de A r a - D e la gueííra que fe r o m p i ó entre el rey R o b e r -
gón. Ixxxvii). 440 to^ y el rey don F a d n q u e . c. 449
D é l a muerte de ia reyna d o ñ a B l a n c a . I ^ x x i x , 0 e la embdxada que el Rey embio al P a p a d o -
bre la v n i o n q u é queria hazer de los bienes
D e l f o c o r r o que pedian atgüriosi Xeques del de U ordeii de los. T e m p l a r i o s a la del £f-.
r e y n o de Benamarin : y que el infante d o n pitaL cj. 450
l a y m c h i z o el j u r a m e t ó conad p r i m o g é n i t a D e la muerte del rey don Fernando : y de las
fuceílor. xc. 441 nouedades que fucedicion en Caílilia., pop
D e l m a t r i m o n i o que fe t r a ^ ó entre el Rey y la t u t o r i a del rey do A i o n f o q u é quedo m u y
M a r i a hermana m a y o r del rey de C h i p r e , niñoí cij. 450
xc). 44Z D e la guerra que fe m o u i o entre el rey don Fa-*
D e las nouedades t;ue fucedieron £h Italia p o r drique^y el rey R o b e r t o . ciij. 4^^
la entrada d e l Emperador E n r i c o , y que el Qoe el m a t r i m o n i o deia infanta d o ñ a Y f a b c l ,
K e y era requerido p o r las feñorias de F l o - c é n el duque de A u R r i a fe é f e t u o y fac l i c -
rencia y L u c a , que paíTaiie a l a c o n q u i f t a de uada a A l c m a ñ a : y en t i m i i m o t i e m p o fue el
Ccrdcña. xeij 44?- D uque eligido r y de Romanos en d i f e o r -
Q u e el Rey embio fus era basa do res al C o n c i - dia d é l o s ekdtores. ciüj. 4^1
l i o que fe celebro èn la c i u d a d de \^iena en D e las hijas de la infanta de Grecia q cafaron
Franciar para faplicar que fé i n í l i t u y e í f c en ^ n efte r e y a o ^ de la d o n a c i ó q h i á o ía Era^
fus Re} nos v n m a e í l r a z g o de la orden de peratriz de C o n í l a n t i n o p U ¿i rey de A r a -
C a l a t r a t a , de las rentas q t u u i e r o n en ellos gón, QV$ . 4^1
ios T e m p l a r i o s . xciij. 44?

Fin de laTab
S CINCO LL
P R I M E R O S , DE L
MERA PARTE. DE LOS
A N A L E S D E L A C O R O N A

D I ARAGON*
A LOS M V Y • I L L V S T R E S
S E Ñ O R E S . E L DOTOR DON F R A N -
CISCO D E L A M A T A , D E Á N D E L A S A N C T A
Iglcfía M e c r o p o l i c a n a déla Seo d e Ç a r a g o ç a t e l Doctor M a r t i n C a r r i l l o , C a n ó -
nigo deia miíma I g l e í i a > y V i í i c a d o r p o r f u M a g e f t a d ^ n e l R e y n o d e C c r d e ñ a :
don Francifco de P a l a f o x / e ñ o r d e A r i c a y fu t i e r r a ^ d é l a s B a r o n í a s d e C a l p c
y A l t e a , y de l a V i l l a d e C a l m a r ç a : d o n M a r t i n d e B o l e a y C a í l r o à f e ñ o r d g
Maella, y de la B a r o n i a d e B o t o r r i t a : M o f l e n F r a n c i f c o V a ñ a l e s : d o n
L u y s d e H e r r e r a y G u z m a n : A l o n f o la R a g a , C i u d a d a n o
de Carago ç a , y A p a r i c i o de Minguejon3
Diputados del Reyno de
Aragón. \

'j ^ ^ ^ ^ S ^ f £ jàno de milfeys cientosj ocho > Siendo JDiputd


^^^^S ^0S ^efíe &eynodosmuJ fiíujiresfcñores,el]9oéÍor
9 ^^^fe don Ahornas fortes 3 Okfpo de Iaca:el Licenciada
Juan de Efcala > CanónigoJ Camarero de Roda:
}:don Francifco de Talafox * feñor de A r i ç a y f u tierra s y de las
i £ a r o n i a s de Calpe y ¿4ltea,y déla Villa de Calmarça:don l u á n
^JFernadegj dé I x a r : Mofen Ceronjmo Campi: el Doéior Luys
^Je Cafamte:Loreço de Bierge,Ciudadano de C a r a g o ç a : j Alen*
foVaquerido .Ciudadano déla Ciudad de Calat ajud: D i o orden
t i Confflorio de VS.SS. a los Adminijiradores délas generalidad
'Jes dejie Keyno^qud hi&iefenvnameua imprefsion, délos Jlna^^
les de fu Ç o r o n a ^ hijioria del Rey don Hernando el Catholico:y
[Je las emprefasy ligas de ItaHa.que hi&o nuejirofamofo Chro*
nifiáy Geronymo Curita. Qujas obras ¿por fer tan generales*
tan verdaderas sj de tanta autorídady grauedddi han [ d o fon
tan efimadas de todas las naciones i que con auerfido ¡mprefas
dos eveZjes,ahundantifsimamente> las requieren y dejfean, con d
•mifmo ahincoy aplau(o3quten[hs principios las hufcaronX afsi
¿fiando agora el mim f e r i o del General,a nueftro cargo:y procu-
rando, amas defermr a V S . SS< como tenemos ohligacionMpro-
Mechoïgufio.y beneficio vniuerfal que deflo redüda:auemos traba
jada en procurar que efias Chromcás o[$eííen efi^ 9 í m es
la
utoia aeoi
latercerá>con lafinecayperficion que nos ha¡Ido fofihle:encomen •
¿ando, afsi elha&er las cotas marginales (que en todos los feys
tomos j para haberlas con mas curiofidad, auemos añadido,) a
quien.confatisfación deperfonasgraues, lo ha hecho : como en la
bondad de la e/i ampay fidelidad déla correfiion: cu j o trahaxoy
cuy dado, ha¡ido tangrande>comofie vera en el dificurfo déla mtfi-
m a obra. Tpues a ellas y a f u autor,por tant osj tanjuflos titulas,
deuen VS. SS. amparar y como acofiumhran: con boluer aponer
efios libros debaxo de f u infigne pr ote clon > ellos quedaran defien-
didos,j denueuo ejiimados, y nofiotros de auer acertado a fieruir
aVS. SS.fiatisfiechos.GuardeDios a VS- SS- D e Qaragofa > a
4^de Setiembre, de 1610,

Los Adminiílradores del Generala


Foli,
LIBRO I
L O S A
E L A C O BL O
DE ARAGON.
; V E L E Aconte- nio cofas inciertas yfabulofas en d i -
Símiíei
cer alos que guie uerfos Poctas,que como buenos pirl
r c n e í c r i u h ^ íos tores i dexaron debuxadas áquelíás
principios, y orí- traças j y otras fígurás nlonftruofás^
gen de algü Rey- porque por ellas fe: pudieírcimági-
no, o grande Re- nar3 la diftanciay grandeza de lá tie-
publicarlo que ve' r r a , y í a e í b a ñ e z a del í i t i o , y la fe-
mos en ía traçà y defcripcion de algLp rocidad de las géntes: í o demás que*
ñas rcgiones>que nos -fon muy remo- d ò a C a r g o i de íos que e m p r c n d i C ^
tás5o n u e u á m e n t e defcnbíertas:y g e i o n e f c r i u í r vérdáderás relaciones
neralmente en eí retráco y íltio de l a d e las; cofas paíTádas > en l o que leá
tierra. Porque a donde no àícança }à[ fue licitüipoderlo affírmárpor cofí-
induftriajj diligencia para debuxar^ f i a n t e : y los q u e . p a f í à r o r t d e í l o s l i ^
p'ardcularnfentelas poítrerás fierra^, mites í pérdierotí^del i o d o í í í C f e d i -
y proLiincias del mlíndoj aíientan en to i Áf&i; feria.j fegun yo entiendo ^ Bificuttá*
el remate de fus tablas > ciertas fígu- querer engolfarfe por vn muy gran [o el trd*
r asaque nos-reprefentander aquellas deílerto y arenero > íi. íiauicndo de taflospriM
regiones mucho mas e í l e n d i d a s : y tratar, de íos principios y origen deí cipiós áifi
pintan algunas montañas tan altas, Reyno de" Arágori , ^dieílc muy par- túsréjmí3
que exceden a todas las otras del ticular. cuenta) de las h á c í d n e s (|ud
Tniuerfo y con efto figuran alga - primero .poblaroitíeíjjEípañá^ y- dú
nos grandes deíiertos, y partes inha- ios eílrángcros qae aportaron á elíal
bitables : - porque por cíle'Jdebiixo > como a vná Indiá ;¿ ippr la f a m á de
les parece que fe í e ñ a l a , lo que no fe fus riqtiezás / Que' otra cofa feriatt
baila a comprehender. D e la mifmá Jos cnenítos deLRey Gárgoris i y
manera fncede a los que emprenden grandes, áuenturás? d é f u nieto H $ ñ
eferiuir algunos principios:.de cofas; líidis y; la. í u c e & o t í , cid: áqu^
muy oluidadas í porque e n l á rela- no 5 y ios ganados :de los Gerionesf
ción dellas> es forçado que paíTenjCO por c u y a codicià $ dizen que vina
mo quien atrauicfía Yn gran deííer- -Hercules a Eípaná: y las armàdàs-dtí
t o , a donde; edrren peligro .de per los Fenices 5 Rodios^ Ibéros^y C c l ^
derfe. D e^quireful ta> qu e b s cuen- . t a s y de las otras ^naciones Óílcfí^
tos.de la origen de muy grandes I n v tales::" y poíliferamente de los Cár^'
perios y Reynos/Lierona parara c o - táginefes íy.fus:poblaciones y conr
: Libro I . de los Anales
qmftas/mo dibuxar defierto l i e - i i i e r o n e n fus t i e m p o s y t i e n e n m a s
n o d e d i u e r f a s fieras,por d o n d e n o f e crédito y aatoridad,de lamilma íuer
puede caminar,y fon ta notorios los te q u e en l a hiftoria R o m a n a eran
pclio-ros> P o r c f t e r e c e l o , y o m e e f e u mas reuerenciados los Anales de los
farecie repetir aquellos principios,y P ó t i f í c e s , y fus a u t o s y m e m o r i a s p u
a u n d e x a r é d e f u m a r las c o n q u i s a s b l i c a s : p o r q u e e n ellas f e d e f e u b r i a n
d e los Romanos q u e fujetaron a Ef- c o m o e n p i n t u r a los lexos d é l a a n t i
pana,y la r e d u x e r o n debaxo délas le g u e d a d . E í l a fue m u y acatada e n t r e
y e s d e fus p r o u i n c i a s t p u e s e n l o q u e todas gentes,porque í l e m p r e c o n u L
mas i m p o r t a u a d e t e n e r m e 5 que era n o t e n e r p r e f e n t e l o paflado^y c o n í i -
dar c u e n t a d e aquella ta furiofa e n - d e r a r c o q u a n t a c o n í l a n c i a fe d e u e
t r a d a q u e h i z i e r o n los M o r o s , y d e f u n d a r v n a perpetua paz y co cor dia
l a s caufas d e l l a , y d e l a d i u i í i o n d e ciuil^puès nofe puede ofrecer m a y o r
fus R e y n o s j d c d o d e c o n u e n i a t o m a r p e l i g r o , q u e l a m u d a n ç a d e ios efta-
el principio de nueílros Anales, m e dos e n l a declinacio de los t i e m p o s ,
es f o r ç a d o r e c o g e r m e , y d e f u i a r m e T e n i e n d o cuenta c o n e í l o , lleudo
p o r o t r a s f e n d a s j c o m o fi v u i e r a d e t o d o s l o s fucefos t a n i n c i e r t o s a t o -
p a f a r l o s d e f i e r t o s d e A r a b i a , y las l a dos,y fabiendo qua p e q u e ñ a s ocafio
gimas de los Chaldeos. Y afsi,quan- nes f u e l e n fer caufade grandes m u -
d o p r o p u f e e f e r i u i r las m e m o r i a s d e d a n ç a s , c l c o n o c i m i e n t o d e las cofas
lo íucedido,defde el principio délos pafladas n o s e n f e ñ a r a , q u e t e n g a m o s
Reyes de A r a g ó n , m e d e t e r m i n é , p o r mas d i c h o f o y bienau en t u r a d o ,
queen lo que gorm i propia diligen^ e l e í l a d o p r e f e n t e ; y q u e e f t e m o s fíé-t
e i a n o p o d i a a h r m a r e n las cofas a n - p r e conrecelo delq eílá por venir,
tiguas p o r constante, fe deuia remií· i¿ - . _
t w a i a f e y c r é d i t o q u e í e d e u e a ca* y JD? entrada de las Mo-*
da vno délos Autores.Mas en l o que ros çn'Efpanct. I .
n o fe ha p o d i d o a u e r i g u a r p o r mas ^ ^ ^ ^ ^ ^ S E N D O y e c i d a s las«
^^^^^^S
c i e r t o , d e eftat a f s r r e c i b i d o . :en c o - ï B ^ ^ ^ ^ prouincias de Aiia^

^^^^^^S
m i i opinion:mo couiene dilatarlo, co p o r Jas n a c i o n e s q f a
inoÍohanhechoalgunos,quelohan ü e r o n d e Arabia, co
querido enfaldar, con i m p o r t u n o s y ^ ^ ^ ^ S ^ M m o a vna e m p r c í a y
vanos encarecitnkntos-.porque a m i f^nrW^^,^m c5quifta-general;de
j u y z i o 3 fe d e u e t e n e r p o r e d i f i c i o t o d a la t i e r r a , y fujetandolas deba-
m u y falíbjy d e fnal f ü n d a m é t » , q u e * x o d e íufecaafue p o r ellosAfriida a c ó
x e r c o n p e f a d o r o d e o d e palabras^ metida;diuerfas vezes.Continuando
d e x a r m a y o r w l u m e n ^ e í c s ^ í ^ ^ cii> p r o í p e r a m é n t e íus vicorias,íiédo ayu
y a m e m o r i a e í t á y a p e r d i d a . E f t o es d a d o s d e l a o c a f i o n > p o r caufa d e l a s
l o que,con tanta r a z o n , o í F e n d e a los difeníiones que .tenia» diuidido el
q u e a b o r r e c e n , q u e fe t r a t e d e l o s imperioyS. c u y o d o m i n i o e f t a ü a n f u -
hechos paílàdos con ambicion,y co - j e t a s las p r o u i n c i a s d e A f r i c a ^ d e f a n i
m o en competencia, difeurriendo paro la tierraTyberio A p í i m a r o , q u e
c o n artifíciofa con t e x t u r a , y ofufea- era capità general del i m p e r i o en a q
d o l a v e r d a d : y p o r efto ay a l g u n o s , Jlas p a r t e s . D e í p u e s í í e n d o n o m b r a -
q u e e f t i m a n m a s las r e l a c i o n e s d e d o e l m i f m o T i b e r i o p o r fucefor e n
las cofas a n t i g u a s > CQmo f e e f e r i - ç i imperjo^ cn.Uigar d e L e o n t i o , c o n
uiníeu^
Deia Corona de Aragón
üinicndolc para fu cmprefa íacár el Paganos ^cílirpaüdo el nombre y na-
exercito q r e í l d i a e n Africa 5 q u e d ó ción de losGodos-.eftado fu imperio
aqlla tierra deíierta:y ñierofe apode- tán lcuancado,q fe atiiá eíledido a fo
rando della los Árabes-;y co e í l a o c a - juzgar la mayor parte de lá Maurita-
íí.o y na ganado laNumydiá^y lás dos nia, q en cl tiepo deia monarchia R o
M a u r i tañías jíiñ poner limite a fu fe- m a n a c í h i u o fujecaalaBedcá:y eraíi
ñoriojíino co el mar Atlantico5y con íenores los Reyes Godos de gra paf
los vltímos fines de á q u e í l á p a r t e del te délas prouincías Aquitania,y N a r
Entra los mundo . PaíTados algunos anos q era b o n é í e , q de f u n ò b r c fe llamòGotia*
fenores pacificos d é l a mejor parte ÍToda eíla grandeza fue deftruyda y
en Éfpand de Africa > en el tercer año del Rey defecha ta adefof à,qiie fe manifeílò
Rodrigo^q fue el poftrero délos Re- bié fer caftigo y vengan ça del Ciclo ^
jxor IAH-
yes Godos q en Efpaíia reynar5,pro y nos dio claramécea conocer, q de
íiguiedo fus Vitorias , intentaro otrá l a m i í m á fuerte efta fu jeta a toda m u
mayor emprefa:y paílaro a la Betka^ dancay cáydá la codicio y eftado de
por ¡os h i -
que fue prouin cía de la Efpana vi te- los ReynoS,q de los hombres. En el Compdm
yps de Viti
n o r } y la primera de jas de Europa5 progreíTo y á u g m e t o de la república d Efpdnd
por el eílrecho q la diuide de Africa: .Romana,Efpaña fue vna de las pro - con Id Re~
. d Code do
y fuero para ello incitados,? induci- uincias q mas conciéda y trabajo dio puhlkdKo
dos por los hijos del Rey Viri2a,que a los vencedores del mundo,y la que m¥*t
precedia tener derecho a la fuceísio no pudo fer domadá,hafta tanto que
del Reyno. T a m b i é n concurrió con aquel imperio llegó á lo mas alto de
ellos el C ó d e iulia co particular ene fu proíperidad y grandeza,y defpues
miftad q tuno al Rey R o d r i g c p o r el pareció feguir con el k mifma fortu-
adulterio q auia cometido co fu hija. n a , h a í l a q u e en la cay da del Imperio
V u o entre eftas dos naciones tan d i f vino tabié afer ibjuzgada de los Gdf
feren tes y cotrarias en leyes y coílu- dos: y afsi quic cotejare los fuceíTos
bres,tales y ta cotinuas batalías,y fu- deaqllos tiempos co lo mas antiguo,
cedio a los Arabes ta profperaméce, no fe pcrfuadira,q fuellé vna meíina
q pereció en ellas aquella nobleza ta n a c i ó n y gen te.De donde fe viene a
celebrada de los Godos y fu Reyno, conocer nianifieftamcnte,q fu ceden
Mas aunque en la cayday difsipacio caíbs en el difeurfo de los t i é p o s , y
del I m p e r i o R o m a n u ^ f p a ñ a auia íl- concurren tales ocaíioncs y accíden
do rendida a los Godos y Alanos, y tes, q por ninguna manera baila a re
Sueuos,ya las otras naciones que co fiftir coníejo humano, y fe difpone a f
ellos entraron, no fue entonces fo- íi, y gouierna por la prouídencia d i -
juzgada con aqlla furia ni tan repen- nina . A can gran d eítro ço y eílrago
tinamente 3 como en eíla fazo que la como recibioEípaña en eíla entrada
Moros de conquiílaron los M o r o s , que fe lla- de los moros, fe fueron encaminado
donde fe maron deíle nombre, por la prouin- todoslos medios nece0ários:defuef
dixeron. cía Mauritaniajpor donde en traroní te que fueron ganando y conquiftan
n i el cftrago que hizieroii*los C y m - do Ja tierra, v confumiendo la memo
bros y Alemanesa i las crueldades y ria de lo paíTado a toda fu ventaja: y
perfecuciones de aquellas gentes, q aunque por las memorias d é l o s he-
por tanto tiempo lapoílè er6,ygua- chos que precedieron a eíla entra-
laron con la fiereza de q yfaron eftos
da>no fe encendiera j quan ttrrible y
Á i fum-
Libro I - de los Anales
furlofafue d í a conquiíla,qiic en can Gregorio Segundo íuíucc{Ibi3y aísi Pdpx y de
DCCX. parece,que fuero diuerfas las entra-
breoc tiepo coníumio las ftierças de el Imperio
aquel reyno y & no bre,deiiria bailar das,y que ellas y la mayor furia de la dePhdtb-
i l bien lo c ó í l d c r a m o s ^ palíaró mas deftruyeion del Reyno délos Godos po Barda-
de ochocientos años antes q fueiren fuceciieron prcíidiendo eftos Sum- no fue ¡4
los moros laçados de aquella prime- mes Pontiñces en la í gleíia Catho'i- deflruycm
g u t r r d co
ra tierra q en Eípañaganaró^durado ca Romana. Gouernaua el Imperio deEfpam.
ios moros
co ellos la guerra caíi deíde q entra- PhilippicoBardano,que por la muer
mis de,
ron en ella. Por las memorias q tene- te de luíHniano el menor y de fu hi«
Soo.anos,
mos mas antigiíás 5 q fon muy pocas jo.» vfurpo malamente el Imperio , y
dntesqlos
en hecho ta feñaládo,por no hazeríe fue declarado por Climático y here
echafsedi
U primer d menció ninguna del, por autores de ge.En elReyno de Francia Reynaua
tierra que aquellos riépos nueilros.o eftrange- Childeberto el íegundo-.y tenia car-
gdndrun. ros/e entiende auer íido diuerfas en go del gouierno de fus prouincias en
tradas las q en Eípaña fe hizieró por Ja paz y en la guerra Cario Martelo, Cario
ios Arabes : y parece en vn A n a l , el que fue padre de PÍpino,y agüelo de Mdrtela,
mas antiguo q yo he vifto de las co- Cario M a g n o : y en la proiüncia de quien fue»
fas de E í p a ñ a , hafta el año de M.cc. Guiana, y en las regiones mas vezi-
x i j . q es del monefterio de Pvipol, q nas a Eípaña ^ era muy poderofo el
en ei año deñueftra redempeion de Duque Eudo. En el miímo tiempo
D ce vi j . hizo vnà enerada en Eípaña l o r ia parte de Pcríia yuan los A r a -
vn Rey de los Árabes, q en aqlla re- bes también eílcndiendo fu Reyno,
lación fe llama Senia.Pero la mas fe- y lo fueron continuando hafta í o j u z
naíada yfamofa, fue en el de Dccix. garlas prouincias de Phrygia,Mííia>
E n eftas memorias q yo hevifto íe de Caria ^ Lydia, y Pamphilia: y aísi cu
clara,que la gran batalla adonde fué vn miímo tiempo por Oriente y por
muerto el Rey Rodrigo,fue ene! año los vi timos fines de Occidente con-
D c c x . p u e í t o q autores de mucha ari tin uaoan íu Revno. Los capitanes Capkitnti
tiguedad eferiuen auer íido ene! año que fueron mas feñaiados en efta po- fzñdLido®
de D c c x i ü j . y en aql miímu Anal de íf rera entrada de los Moros , que íe entre los
Ripol fe feñaia,q en efte año tornaró nombraron por generales por el M i - rnoros*
a entrar los moros en Eípaña: y decía ramomelin de los Arabes , fueron,
ra el dia,q fue a onze del mes de N o M u ç a hijo de Azuyr,v Tarif; y eftos
uiebrc.A eíto^fegü yo cogetiiro,dio difeurriendo con fus cxercitos «
o c a í i o n , auer íido diuerfas las enera íiendo muy poderoíos y vencedo-
das3y q dcfde el año de Dccxiüj i c g ü res por las coítas de la Betica, y por
í e affirma por vna refació de la í l u e í lo m e d i t e r r á n e o : y íicndo ya tan íe-
fio de los Reyes de Aílurias y L e ó , q nores de la tierra, que auian ocupa-
es la de mayor antigüedad q yo he v i do la Betica y la Luíitama„ entraron
íl:o,coméçó ei Re'/nado dePclayo en por la prouincia Citerior^ y vinieron
Afturias-.deciarando, que los Moros a juntarfe a Carago ç a , dexando de-
auian rcynado en Áfturias deípues baxo d e í i íujeció I o s O r e t a n o s , C ó -
de fu entrada cinco a ñ o s . Era Sum- teftanosj Carpctanos y Celtiberos,
En tiempo mo Pontífice el Papa Conílantino,
de C&nfia- por donde ellos vinieron, y conqaí-
auque Sigisberto,autor de harta an- fiaron los lugares y ciudades prin-
tino^yCre tiguedad.lo refiere al P ç m i f i ç a d o d e
c i p a l e s e n menos tiempo de dos a-
gorío, z*
^ ñot
Jo-lefídf • ñas; Fu efe efta peílilencia cílencíte- ílro, quan to fe eftienden los riion te^ DGG %
f j
do tanto , «que afíiniian íip a ü e r que- Pyreneosdefde el O c é a n o hafta nii© Ti
les dbrapi dado ciudad í n í i g n e , e n que vuicíFc ftro marjfueró los miffflos Godos yai
áds. j g ' e í k Cathedrai^que eran muchas, Eípañoles aunque teneidoSí con áyu
que no fueíTe,© abrafada, o deftruy- d á d e l a nobleza y caualkria d é l o s
d a , engañando los moros a los q Francos.Eftòs porfu propria defen-
los lugares m a s fuertes f e pulieron fá tomaron las armas,porqtie los ma
en defenia i atrayéndolos, y perfua- ros c o n t i n u a ü a n fus Vitorias con taii
dicndolos.que quedaiTen e n lá tierra tá celeridádi que no fe contentando
debaxo de fu fenorio y tributo. D é - çpn el íenorio de Reynos tan eílen-
fta manera fe entregaron breuemea didos^paílaron adelànse^y fueron gá
te muchas ciudades y caftilíos3cüyos n á n d o la mayorpáírfé de las p r o t i i n -
moradores permanecieron co ellos, cias de Guiana y Narbona:y duro lá
y de los nombres denueftra religió:; guerra enérc ellos m u é h ò tiempo i
y de fu gente y fécia f u e r o n d e í p u e S ; D e manera que apenas áuian acaba-
t>i m i s fé llamados .Moçarabés.. Pero í i c n d o do aquella ta gran eniprefa^que es la
llamaron con e n g a ñ ó y fingidamente redüzi-, mayor que fe íabé de ninguna nacioá
Mü^ar ti- dos a fu y ugo> quebrantando las pro q u á n d o páflaron los montes con tata
bes. mefas que dieron, fueron p o r ios i n - furia,que fe halla en aquel Anal and
fíeles ocupados los théforos de las I - , guo, que en el año de fetecíentos y
gleíias , y violados y profanados l©s quínze'3fe g a n ó la ciudad de Narbo-» Ndrimé
téplos y lugares fagrados,y reliquias naporSeiiiaR-cy d@ios motos. Gon-
de Santos : í i n o f n e r ó n las que. algu-; firmaíe bien cílcí por nueftras memo por ios rH0
Zas reli- nos Obiípós c o n í à n t o zelo y religió fias > y p'uedeie tener por cofa muy
an ¡as cíelos alçaron^y recogieron a lo fragofo d e cierta,que no quedo lugar en lo mas
an s i
Satos fe re los montes Pyreneos^ y a los lugares aípero y fragofo de los montes.P-yrer
toñeron a áfperos de las montanas de; A f t u r i á S i íieóS^ni eíi fus yálles,a d o d e n ó - p ^ n c
cs- GalÍ2Ía,Y Cantabria^ donde fe reco- tTaííen y preuaTecíeiTcn las armas, y
ÍGS Pyre- poder de aquellàgeiité pagana,pues
ne&syty mo g i ó la m a s gente q u é ptído efeapar
fuero ocupado. Jas fuerçaS principa-
tanas de d e la perfccüéioii y c f t r a g O d e ios
]cs,y fabemos qfubiero por la ribera
c/rjiurtasy e n e m i g o s .
d^.Ciñca el,valle arriba hafta fan ta
Odlicia ,
Jiiil:a:y alTolaron vníïïoncílerio miiv
\\
T)é l á pajfada de tos M o r dsuoto q a l i r a ü i a , y f e a p o d e r a r ò dd
deUotrdpdrte del&s m&nt§ $ <; los mejordslügaresjy por la otri, par
^ i .i vj Vy rtmosi I L , .^. m del rio deítruyere^ y quémano los
Jugares del yalde Noccilas, que; erg
O S Primeros q u e co muy poblado, y quedo mucho tiepd
nicnçaron a reíiílir a y e r m o , j £ m deílruydo e l m o n e í t e -
i^pf^^a. la furia de los- Moros-j- r i o d e fant V'iclorisn, que f é fundà
^ ^ ^ ¿ 1 defpues que acabaron j&ii tiempo dedos Reyes Godos ^ y déGuidnd
.ron la mi fma furia, fueron ganando ha^ fd*
F..-.-:-£^te^$? Viia tan grade emprc-
.todo el -refto- de las montañas r: La Pr los&é*
fa, copio fue d e í l r u y r
d Reyno de los Godos,y poner a Éf- .principal caufa de paliar íos moros a ros én F r á
pana d e b a x o de fu íeñoripp y los q u e .Francia, fitepor fer induzidos por cja vdrd
itiulerc?ii anitóí© ^ a i . ^ b ^ i i i f ríes- -el % JS.udQ O u g ^ ç ; Guiana j para va- fus y ¿do ¿j
Libro ! • delosAnales
DCC' Icrfc dellos contra fus enemigos, y í'clla,con cuyo fauor Alhatan capita mreciíhs
Lí. como es aquella nación de 1u natura de ios moros g a n ó la ciudad de A u i - del Conde.
leza fácil a mudar r e g i o n / e g ú fu co ñ o n , que era vna de las principales deMdíje~
ñubre^moiiicron a maneraae gente fuercas dcaqllaprouincia. P^ro íieh
que muda domicilio: y licuaron por do vna vez vcncidos,mas fácilmente
Caudillo a A b derramen, fie do en nu • fiieró echados porMartelo de lü cier f M a n s ! »
'mtrecte
mero,fcgü los mas granes autores e f r a , y los hizo recoger a ios lugares desbarata
tos mil mío
criuen,de quatrociécos mil,paila dos fuertes de la Proença, y fuerò desba a lAlhdtit
ros pdfaro
dczífeys años 5 encraro en íifpaña, y f atados Alhata,y A m o r r c o , q era vn
t n f YACÍA
j?dfádos, no pararon haita paííar laGarona. A - principal caudillo d é l o s moros^ el rso,princ¿
J6. an&sq uia grade guerra entre el Duque de
qual fue muerto junto a Colibre, en pales cau-'
duian tn" Guiana y Cario Martelo Principe de
los cofines de Efpaña y de íaprouin- di líos de
trddo m los Francos 5 el qual con fmgular cf.
csa Narboncnfe,!! en do vencido con los moros.
fiíerço y valor ayuntó toda la gente la g é t e de focorro que lleuaua. Por lo
de guerra que pudo,y la caualleriay facedido en eftas entradas de los m o
nobleza del Reynoty tuno tal maña, ros en las tierras de Francia,fe en ten
que confederó en fu amiílad al D u - dera mejor el cflado,enqfe deuia ha
q u e d e G u í a i i a , que eftaua ya arre- llar los Chriftianos q quedauan deí-
pentido de auer licuado alia a los q pues de la perdició de £íp'ana,cn las
auian de fer fu perdición : porque montanas y villas de Bailan, la Bcr-
los moros puíieron luego a facola ru e ca, D e y cr r i 5 Aníb R on cal, y S ara-
ciudad de Burdeus}y fueron talando fayz-que defpues corrópido el nom-
y abraíandolos condados y térrico» bre, fe llamó el val de Salazany en la
ríos dé Angulema, Xantona, y Pu- prouincia de Arago^en las raó tanas
tiers, regiones mu / abüdofas y ricas: de laca,y mas al Oricte/fuera d el a re
y - e n d e r e ç a u a n fü camino la via de gion de los VafconeSj>en las fierras q
Trons, ciudad muy principal juco al coíiná co lospuebloSjq a n t i g u a m é t e
riolióyrcry af^i oeiíparo breuiísima fe dezia Ilergctes, Lacetanos, y Ce*
meiire á Burdeos,y i'uytiers:y laGal retanos,en los q agora llamamos So-
Viñoru lia que 11 amana Gothica, y caíi toda ferarbe , Ribagorça, P a l l á s , ¥ r g e l , y*
¿6 Carlos la Guiana. Salió entonces Martelo Cerdaniarpues eo tapoderofos exer
Martelo, contra elíos,y venció aquella tan fa- citos paílaüa los montes, íiedo llama
contra los mofabatalIa,en la qua1 perecióla m a dos yreqrid©s>y deííruyero gra par-
moros. yor parte de los moros que pallaron te de Guiana,y deia í r o c n ç a . N o fue
Pifíno hí¿
ios montes.Quedaua con grande glo
jo de M a r
ria la nación irrancefa^en auer álcán
telo i p r i -
'ça'dó tan fenaládá w b r i a c o n tanto . que afpiró a tomar el Rey no de los mero Rey
c í l r a g o de los enemigos:y fue en vni Francos, è intitularfcRey: reynan- d i Fracié
tierfai remedio de la Chriftiandad, d o Childerico , que flicedia de Clo- dejUlma*
^ pues fe dio a entender alas gentes,q d o ü e o , q ü e e r á hombre muy remií-
í e podía refiílir ala furia de los infie- fo, y torpe para el gouiernotporque
les: mas no embargante eíto, torna- Pipino, con permiísion d e los Gran-
ron los moros en tiempo de Marte- des d e l R e y n o , y fauoreciendole ei
Bmlmlos l o , cinco a ñ o s d e í p u e s deftc deftro- Papa Zacharias, ano de fetecicntos
moros A co a profeguir fu emprefa, íiendo fa- y cinquenta y v n o , fue elegido por
Frmájfa uorecidos d e M a u r i c i o C o d e d c M a r K.cy:y p o r çl valQi" grade deli'e princi
pe
4
p € , f a c r o ñ e c h a d o s los M o r o s Gáíl de' e l í g i d o por general de aquel cXcf ci-
toda Fraiíciaiy nofolo q u e d á r o n l o s to D a p i f e r de M o r i e a d á , q u e e r a y n o X
motes PyrcneoSjComo limites entre de aquellos n u c u e Barones: y p o r j u d
Pdfiro los e l l o s y l o s F r a n c e f e s : p e r o p a i l a r o a- tarfe g r a n d e m u c h e d u m b r e de m o ^
J* ranee íes d e í a t e a d a r f a t i o r y f o c o r r o alos c h r i r o s c o n t r a ellos J e u á n t a r o n e l cerco*
ftianos q u e q u e d a u a r e c o g i d o s e n l a y fe r e c o g i e r o n a las m o n t a ñ a s , á d o n
tn f d m f C antabriaj cu yo c a p i t á n era f e ñ o r de d e fe h i z i e r o n f u e r t e s h á f t a la e n t r a -
de losChri aquella r e g i ó n délos Cantabros}que d a d e G a r l o M a g n o . Efbo e f e r i u e a u é r
Jlidnos, es t i e r r a m u y f r a g o f a , y fe e f t i e n d e f u c e d i d o dcfde el ano d e feteciciitos
hafta el n a f e i m i e n t o d e l r i o E b r o > e l y t r e y n t a y t r e s p o r d i f e u r í o d e dos
Dítíjue de q u a l fe l l a m a u a D u q u e , y d e f e e n d i a añosyy q en el de fetecientos y treyfí
Cantabrid del l i n a g é de Recaredo^rey d é l o s G o ta y cinco m u r i ó O g e r Catalons aun
deje en dic- dos. Poireyero aquellos caudillos d e que de ninguna colà deíías fe haito
te de los ios m o r o s q u e e n t r a r o n e n E í p a ñ a e l m e n c i ó n en autores antiguos, í á í u d
Godos, f e ñ o r i o de caíi toda e l l a , y r c y n a r o n que en aquella fabulofa hiftoria d e l
en Aftiirias cinco años:y reuelando- A r ç o b i f p o T u r p i n , í c haze mencíoí*
fe los »7 h r i f t i a n o s q u e q u e d a r o n e n % <le A y g o í a n t , p e r o d i z e , q u e e r a R e y
q u e l l a p r o u i n e i á , y e n l o mas f r a g o í a de l o s moroSyV q u e j u n t o C a r i o M á g
y e n r i í c a d o de los m o n t e s d e b á x o d e fio p á r á e n t r a r e n E í p a n a c o n t r a d h
í u y u g o y f e r u i d i m i b r c , p o r confejo- veynte y quatro m i lde canállo?íin l a
y e s f u e r ç o y v a l o r e í t r e m a d o d e fiï g e n t e de pie: tan a m i g o fue aquel ati
c a u d i l l o i - e l a y o , t o m a r o n las a r m a s tor de e i c r i u i r Coías,no folo n o v e r i í í
c o n t r a los infieies,y los v e n c i e r o n : Y mileS jpero incrcibles. H o h a faltada
f u e r o n p r e u a l e c i e n d o d e t a l manera^, á u t o r t á b i e n C á t a l a de n u e í í r o s t í é -
Principé q u e los h c c h a r O n d e A f t u r i a s í y f u e a « posyquc c ò au t o r i d a d d e v n m u y g r a
del Rtyn* q u e ! ei p r i n c i p i o d e l r c y n o q u e f e f u e u e varon,que f u e m u y fenalado en í e
de <si]tu~ fundado en aquellas'prouincias. T a - tras d e varia d o t r i n a , y m u c h a n o t i -
rms* b i e n e n t i e m p o d e P i p i n o / e g i m fe r e c i a d e la á n t í g u e d a d j q u e f u e n a t u r a l
fiere e n a l g u n a s h i f t o r i a s d e C a t a í u - ' deBarcelünajyfe llama Geronyma
ña3a q u i e n P e d r o T o m i c h í i g u c e n Paulo^haprcfumido derribar todos
l a fuy a j e n i a e l g o u i e r n o d e G u i a n a ios fundamentos de aquella h i í í o r l a
Los meut e n fu n o m b r e O g c r G o l a n t f e n ó r d e d e T o m i c h e n efta p á r t C j a d o n d c t m
Báronts q v n caíHllo>quefe dezía Cátaloiijpoir t a d e la entrada y o r i g e n d e a q u c í í ó s
tntrdro de c u y a caufa d i 2 e , q u e l e l l a m á r o O g e r ' fiueue B a r o n e s y y d é l a s o t r a s cofasaxi
Fracíd co- CàtaloUjy a l o s f u y o s C á t a l o n c S j y q| tiguas de C a t a l u ñ a ^ lo da todo p a r
tralos mo e í l c e m p r e n d i ó c o n ayuda de n u e u c íicion y burlajy'dcíta opinión i o n a l -
r»s con Barones m u y principales,de paíarlos^ g u n o s , p u e s v u o o t r a s cafas n o b i í i í s l
Ogev Ç&~ m o n t e s 3 y h a z e r o-uerra a l o s m o r o s , y m a s y d e l a m i f m a an t i g u e d a d ^ c u y o s
talo». q u e e n t r a r o n h a í í a e n n u m e r o d e ve-- d e f e e n d i e n t e s fe a g r a u í a n a u c r í i d a
ynce y e i n c o m i l ' c o m b a t i e n t e s p o r excluydos del n u m e r o d e f t o s p r i m e -
Jos v a l l e s d e A r a n ^ y A n e o , y q u e e n ros Barones:y m u e í l r a n f u o r i g e n d e
m u y b r e u e s dias g a n a r o n l a C c r i t a - aquellos tiempos^camo fon ios C e n -
niaj-y p a í f a r o n a d e l á t e l a v i a d e G i r a tclhs y CrUyílas^de c u y á n o b í e z a n #
n a , y p u l i e r o n c e r c o a la v i l l a d e A m - í è p u e d e n e g a r , q u e t u u i cf-
PuriasJugar principal d é l o s I n d í g c - fe í l i o r i g e n t a n
Ées¡y p o r m u e r t e d e O g c r C á t a l o f u s illuftre.
A 4
pee €f D e las. entradas quehizje- uiaferuido en aql la guerra :y co èílo
ex: ' ron en Éfpd^Carlh Aid^no. j Luys
fe leuato el cerco, y boluio el rey Cal-
los a Pamplona, y mado derribar los
v. juhifo, I I I .
muros de aqlla ciudad^porq no fe re
V.er-to PlpinOjCarlorti bclafse.Paflado el eílio,tornado cófu
:hij ò efp ues- m e r e ^ exercito a Francia^fue defobrefalto
; cío el aro lo yx'&ü&hxc acometido en los lugares mas aíjpe-
i deMagiiOjílicedio^en ros délos motes por ios Vaicones^ q
jel feñorio cleGuiana, era naturales d é l a tierra,y robaro el
• ív t entrado p o r ella en bagax y todos fus theíoros : lo qüal
ÍLI
c| p r i n c i p i o de rçynado. poderofa principalméte íe atribuye auer íuce
mete, auiedo algujios q le era rebel- dido por orde y cofejo del miímo ib.
des, la dexò p a d i i e a debaxo de fu fe nabala Reyde Caragoça . Es de ad-.
Gouíerno
po-rio. Deípiie.S; teniendo las cofas de liertir vna cofa ,'para mayor noticia
ejrfdñó de
;Frácia en grade-p^ y f o í s i e g o i d e g ü del eílado en q í e hallaua los Moros
Id mondr-
fe. refiere en lasfliiítorias eftrageras, en Efpana en aqllos tiepos, q fegu le
chia de los
f u e dinerfas vezes íolicitado por los eferiue en las hiíloriasdélos Arabes^
moros*
C h n í l i a n o s q e í l a u a e n Efpaña,qtLi- defpues de la muerte de Mahomaja
uieiTe por bié de boluer las armas co íilla y trono principal de fus focceilo
t r a los iníieles:y fuereqrido p o r a l g u resjfe pufo y füdo enla p a r t e m a s í l i -
nos moros,pQr guerras q entre eiios periordelaprouinciadeEgypto,y en
"aoiajq vinicíTe co t o d a fu pn jaf a a e f Períía,yArabia:y la prouincia de Arri
ras parteSjpprq fe lé entregaria p r í n ' ca y Eípana,q fe íugetaron por fus e-
cipales ciiidadeSjV c o efto fue vn mo xercitos en e l Occidéte,fe gouerna-
ro^q aigonos llaman i bañábala, y en na por íus generales y preiidcntes:y
Anonio fe nobra ibuaiarabi,q fue.el a ü en el tiépo d e Cario Magno no a-
Cario M d
qfolicltoja venida de Cario a Eípa? UÍa Reyno ninguno principal d é l o s
o-no entra
moros en E í p a ñ a , m paflaro a ella la
o r ^ ;na,y p o r f q perfUaíio co efperàjca.de
llijerar 4iuerfa$ ciudades q ú t o grade íilla de fuimperio:y lasprouincias f e
en Ejpdnd
exercito ano de 7,-78 .co el qual pafsó gouernaua por los capitanes y preíi-
y tema A
los mo tes Pyreneos por la regio de detes q de alia embiauá,aü q en nue-
Paplond.
JosVafcónesty lo primero qfe e m p r é ftras: hiílorias fe llamaReyesry afsi e-
dioifue ponercercD.fobrePaplonada ra mayor la cofuíiò,eíladoEípaíia go
^ u a l fe le rindiolUego.Defde allipaf neniada por tatos,y teni edo fus Pnii
í a n d o a vado el rio Èbrojtomo la via cipes y Emperadores ta lexos toda la
de C arago ça3ado de eferiu e Regino3 mayor fuer ça y m a g e í l a d u fu reyno.
; q fe áyütaro paravenir en focorro de 4 T a m b i é n parece por Anales an-
aql exercito d e los Bracos inumera- tiguos , que en el ano defetecientos
fe p u f tro
,bles getes deBorgoña, Auftraíia^Ba y ochenta y cinco los moros que te-
dip-unds
yoaria3y deia Proéca3y Septimania3q nían la ciudad de Girona , fe pulie- é>
O ano dCd üme r a lo q agorafc dizeLeguadoq^y t a - ron debaxo de la obediécia del Rey TtexS5 f0
rar ocd, do bie vinieró algunas cópanias de L 5 r Garlo: y refieren Anonio y Rcgino, Id j u r i di-
de dexò gobardos: y p u e j l o el cerco fobrela q u e e n e f t e tiempo también la ciu- cío dsÍEm
por Rey d ciudad j o s moros fe concertaron de dad d e Barcelona era fujeta al os Fra ferddorde
jhndhdld dar ciertas rellenes y gra fuma á diñe cos,y con diuerías ocaíiones y íu cel- Francia,
moro. ro^y dexo por Rey a ibiiabaia 3 q le a- los v n a s v e z e s e r a íbjuzgada delps
*' ~- —-i-:-. ^ Bran-
Bela Corona 4e Araron. '5
Francos,v otras délos moros;v íuiak reo-oíüo délos Principes y fenores q D C C *
mente auiédofe apoderado de Ha, vn alhcoG'urrieroíycQ inçreyb·le.alegria· ; X C L
principal caudillo moro: r llamado •delpuebíojpor auér buel to la filia d i
Zaet, la rindió al rey Cario: y ello Imperio ajraliáypaífados quatroc^eri
fue, fegü por R e g í n o parece, ano de to s y feíseta años q-íe-auia irásierida
feteciécos y nouèta y íiete:yfneZaet a.;Coíl:àt!nòpla: v f i K eíle el principio
a A qui (gran, a donde elRcy eftaoa del.lmperio Occidetabíiecto Empe-
e f t e miímo aíío,y allí fe.hizota vafsa ratriz; en C6i}:ati;noplaJrene>-Ea eft©- Édycdond
l i o : y íiendo cobrada Barcelona por
•}osFracos,embio el Pvey a Ludouicb jFracos la ciudad deBarcelona^q auia podèr de
-fu hijo có Abdalla moro^ q auia fidá d t í k à s m s qrla. temii cercada por auer los^moroi*
echado por íii hermano del r e y n o , y fe rebelado,Zjjeca el cjoai fue alK pre
pufo cerco robrc la ciüdad de Huef- fe&mucbo numero-de infieksiy Líí
i c a : y algunos autores Fracefes efcriv- doitico hijo de Carlo entro en Barce
iie,qAzé rey deH uefca^mbio al rey lonayy faco aqHa?dudad de poder'd©
Cario las llaues de aqlla ciudad, e n los M o r o s , lo: qual fe refiere q paíso
íenal y reconocimiento de vafallaje* d'efta manera, Enel mifmo ü é p o que
f En el año íi^uience de í i e t e c i e n Garlos fue a Roma a recebir ia'coro
Los moros
Jaquea íds ros y nouentay ochoycomcnçaro los na,éiní]gíiias del ímp©rio3Liidouico /
islas de Moros aferfenores déla mar,y faqa- íu hijo,defde Tol oía vino co íii exer
Mallorca r ó las iílas de Mallorca, y Menorca, citoa!Eípana,yelrey Moro q r e í i d i a
j Menor- y • íegim R^egino, y• Áiianio refieren5 en Barcelona^ ,qalgunos eícriueií:q .•
ca, el Rey don Alonfo de Afturias> y Ga fellamaua Adolo,!qerafu vafsalio,!©
i i c i a , embio a Fruela, y Baíilica fus íaí io a recebir,ofíreciedofe defcgui-»
-embaxadores a Garlo, deípues de a** jle:y dexado la ciudad debaxo del go
i i c r puefto a faco la ciudad de Lisbo iiierno de aquel moro,como antes e f
na,y le embio muy ricos dones y pre taua3pafso con fu exercito adelante^
felicesdcarmas,cauallos,y efclauoSj haziendo guerra muy Cruel en los l u
y vn pau ello de eftrana l a b o r y gran gares dé los m o r o S j e n las regiones y
-deza,y còforma bic co efto larazode territorios dejos Aufetanus,y llerga
los tiéposrpu es hallamos por muy a n tes $ y gano de áqlla entrada toda la
tigiias memoriasjq el rey do Alonfo tierra,-q d e í p u e s í e n o b r ò Cataluña^
Zuaoukd
el Callo fue eligido enel r e f f i o d e A f ihaíla Lérida,y mado quemar,? aíso^
hm deCaf
turias, en la era de D G C C X X I X . q ' k r aqiíáciudacbiy talado ios liigares "p""
fue año de nueftra Redempcion de de íu comarca,pfoíigoioadelante f u n Magnú
D C C L X X X X L Mas las cmprefas còquiíl:a,haftallegar aponer fureal ST^f 4
deCarlo Magno íucediero taprofpe fobreHuefca,taládo5y quemado t o - t^íuncíh^
ramete:, q pudo co autoridady fauór das fus comarcas.*La'ciudad fue defé Ju<Xçn '
'Coronado de la Sede Apoftolièa h a z e r f e fenor dida por los moros co grade o b í i m a
de Cario •dclas cierras y elfados delimperioLa cio,v íobreiiiníedo elmuiernoj fe re
Mamoy tino,q eílaua fu jetas a los Emperado c o g i ó Ludouico con fu exercito a
tot •10 res q refidia enCóftàdno|)la:y fue e n Guiaíia.No pafsaro dos a ñ o s , q ella*
sí Imperio el a ñ o de ochociécos y viio^pòr el Pa do el Rey de Barceíona-en la Proen-
de Cojiati • pa L^eò n ó b r a d o £ m p e r a d ó r , y ador^ t a , Liidouicb lomando prender por
nopla en n a d o délas iníignias!mperiales,en,ía í ofpecha que tuuo,q.íe q u e r í a r e b e *
Itàlia, Iglcíiade S.Pedro enRom*,c5 gran lar cptrael,y e ñ í i o o t r a y c z e n E f p a -
Libro !• à e los Anales .
n í c í o n d e G o d o s , q u e e r a n (a l o q u e
oca
n a d i a i c í i m i d o fus genecs e n t r e s p a r
tes y y e n la v n a c a i b i ó p o r g e n e r a l a y o p u e d o e n t e n d e r j los naturales y
XGViíI R o í l a g n o C ó d c de Gíroña,pára: que d e f e e n d i e n t e s d e lus p r i m e r o s p o b l a
con fu gente rcÍLteíreaponerfobre dores*, y e n t o n c e s f u e p r e f o Z a e t .
B a r e c l o n a ^ y l a otra parce c ó l a m e j o r f B o l u i o L u d o u i c o e l v e r a n o í i g u i c Zudwie»
y mas GÍcogida g e n t e , y c ó d o s p r i n - t e c o n m u y p o d e r o f o e x e r c i t o a c o n gdnddTdr
cipales capitanes o r d e n o , q pa l í a í l c t i n u a r l a g u e r r a contra los m o r o s , y rdgond y
a d e J a n t e } p a r a q l i i z i c í r e n r o f t r o atos pafso a c ó b a t i r a T a r r a g o n a , l a q u a l f * ti errà,
e n c m i g o s ^ y l e s h i z i e í T e n g u e r r a , en-" fe l e e n t r e g o c o n l o s otros l u g a r e s
t r e t a n t o q u e la c i u d a d d e B a r c e l o n á d e aqlla comarca > hafia llegar m u y
•fe d e f e n d í a , y c f t o r u a f s e , q u e l o s m o - cerca de T ó r t o l a , a d q u i r i e n d o , y co-
ios n o pudieíTen llegar ahazer d a ñ o q u í f t a n d o l o s S u c f e t a n o s ^ Cuya c a -
e n f u r e a l , n i í o c o r r e r a los cercados; b e ç a e r a T á r r a g o n a, y l a m a y o r p a r -
C o n l o r e f t a n t e d e la g e n t e f e q u e d ó te: d e l o s I l e r g c t c s , q u e fe e f t i e n d e n
el R e y L u d o u i c o e n R u f e i ñ o , lugar d e í d e los c o n f í n e s d e Cerdania,aba^
principal de l aprouincia Narboneri x o p o r las r i b e r a s d e l r i o S e g r e > b a -
i c , m u y c e r c a d e los c o n f í n e s q u e l a i l a c o m p r e h e n d e r a L e r i d a , y m a s a~
d i u i d é de Efpaña, y adonde d e í p u e s d e l a n t e , fe fue apoderando de los
f u e poblado P e r p i n a n , d e c u y o ñ o m pueblos principales de los l l e r g a o -
b r c í e d í x o aquella r c g i o n , y C o n d a - nes,que por laparte de Oriente c o a
Los Reyes do RoíTcllon . A u i a í e ajuncado la finauan c o n los S u e í e t a n o s , y p o r l a
moros jnn mayor p a r t e d e l a m o r i í m a d e , E í p a - d e l O c c i d e t e , y S e p t e n t r i ó n c o n los ,
tos en Cd-* ñ a p a r a reílftir a L u d o u i c o , y í o c o r - Ilergetes, Edetanos,y Celtiberos ^ y
i rer a B a r c e l o n a : y eftando los R e y e s habitauanla r e g i ó n que feeftiende
ragocdj m moros en Ç a r a g o ç a , entendiendo q h a f t a n u e í l r o m a r > p o r la v n a y o t r a
Jf Atreuen el p o d e r d e los Francefes e r a g r a d e , r i b e r a d e í r i o E b r o . A u i a fe d i u i d i d o
a pafar en no o f a r o n p a í l a r adelante, y repartie la gente d e L u d o u i c o en v nlogar >
defenfa de r o n fus g e n t e s e n g u a r n i c i o n e s , p o - q íè llamaua íanta C o l o m a , y con la
Bdrcelo- n i é n d o l a s e n t r o t e r a e n lugares y ca- m a y o r p a r t e pafso e l r i o c o n intento
nd,y id rin b i l l o s mas p r i n c i p a l e s . L o s capitanes d e cercar a T o r t o í a , lugar p r i n c i p a l
dio Ludo" d e l R e y L u d o u i c o fe f u e r o n a j u n t a r d e aquellas pueblos Ilergaones,y c ó
meo. con los q eílauan fobre Barcclonajy l a o t r a m o u i e r o n fus c a p i t a n e s H i -
f u e la c i u d a d c o m b a t i d a d i u e r f a s v e fembardo >Hademaro, Bernardo, y
z e s ^ e r o l o s m o r o s fe d e f e n d í a n c o n Borelo,alexados d e la c o í l a d e l m a r ,
v n a i n c r c y b l e d e í e í p e r a c i o , t a n t o cj p o r l a p a r t e mas f u p e r i o r y v e z i o a a
m u c h o s dellos m e n o f p r e c i á d o la v i - los m o t e s ; y eftos d i f e u r r i e r o p o r los
da fe echauan deles muros a b a x o ^ t ç A u í e t k n o s , y ilergetes, ypaísaron a
Hiendo por m e j o r la m i i e r t e , q la ha- SegrCíCinca>y E b r o , haziedo g r á d e
b r é q dentro padecían. D u r o la ma- e í l : r a g o , r o b a d o , y q u e m a n d o la t i c r -
yor parte d e í l e i n u i e r n o el cerco, y
ra> í i n q u e l o s m o r o s t u u i e f s e n f u e r -
i i e n d o l l e g a d o el R e y j i e r i n d i e r o los
c a s , q u e baftafsen a r e í i í l i n y f e g ü r e -
í r i o r o s l a c i u d a d : y f u e efta l a p r i m e -
f i e r e la h i í l o r i a q u e l e e m o s d e las c o
ravez q fe l i b r ó d e l p o d e r y g o u i c r -
fas d e L u d o u i c o c ó t i t u l o d e A n o n i o
í i o de J o s i n í i e l e s ; y d e x ò L u d o u i c o
M o j e , ¡legaro a vna gran población
e n f u defenfa a l C 6 d e B e r n a r d o , y f e -
q u e l l a m a u a n V i l l a r r o y a,no lexos d e
»alan,qiic q u e d ó con g e n te de^uar
Tortof^,y dcllavuicron mucho deí:
i pojo:
pojo:y aynntandoíc gra mórifma co que defpues fe mudo a Lérida, Tor^ ;
tra e í l o s , efpcrandoios a la entrada tofa,Barceiona,Vic, y Girona. Pero.*
de yn vallejque llama eíle aucor Iba- todas eílas ígleíiasjexcepto la d e Ko
na.reconociendo el peligro que cor- da , fueron ya en los t-iépos antiguos
rían ; ílpaílaran a entrar en la fierra, Cathedrales , y preíidieron en ellas
que era ceñida de grandes mo tañas, Obifpos,y es cofa muy aueriguada^
fe retruxero àlo l l a n o ^ fcrecogiero defdeios Reyes Godos, haíla la de->
finrecebir daño alguno. En èfta en- ílriiycion de £fpaña?vuo filia Cathe'
trada/egun eíle autor efcriue^no h i - dral en Ampuriasj ypreíidieró en
zo Ludouico otro efFeto, y boluioíe Ha fus Obifpos. Mas como quiera q
para Guiana. cílos eílados fueffen primerament^'
f En el verano íiguiente por mada inílitiiydos,o por el Emperador Car
do del Emperador fu padre, fe hizo lo Magno,como en eílahiiloriafe af
vna grueffa armada para falir contra firma, o dcípues , parece cofa muy
ios Normados,q deftruyan todas las cierta, que tuuo Cario el dominio Cdrío M a
coilas de Italia, y las iílas de n u e í l r o en toda la tierra que eíluuo en po- *nofue en
mar, y por eíle impediméto embio el der de fieles,y fe fue poblado por los efis tiep9
Vigïherto Emperador en lugar deLudouico c 5 Chriílianos en los mó tes Pyreneos, Jenur de la
cMpítítn de exercito a la co quilla y guerra délos como fe yua e í l e n d i e n d o , defde R i - qlnsChri-
CarloMd- moros a Vigcberco, y eíle pafsò E - bagorça a Cerdania,y RoíTellójen la jiidnos g(t
gnoj 'vece bro,y t u u o jüto a Tortofa batalla c 5 qual fe cópreliende por aquella par- ndron ert
los moros, los que eílauan en aquella frontera: te todo lo q oy fe llama Cataluoa, y
y no gftníl y fueron los moros vencidos, y bol- aun dura muchas memorias én las t«
é Tortofa. uioíe íin poder ganar aqlla ciudad. gleíias de Vrgel, Girona, y Barceló-
y Efcriue Pedro T o m i c b autor Ca na:por las qualesparece,qlè fue toda
talan,y otros que l e í i g u e n , q u e ordc eíla tierra iubjeta, y q la Iglefia de la
n ò Cario Magno enel Principado de Seo de Vrgel, fundada en tiempo de
C a t a l u ñ a , que fe acabo de ganar en los Godos, en el lugar dòde oy efta,
Coflituye eíle tiempo por Ludouieo Tu h i j o , fue d e í l r u y d a p o r los infieles,y fe tor
Cario M a quo vuieífenueue Condados, feña- no a edificar,? dotar eh íü tiepory ha
%no y.Con iando a cada vno fus limites , y que llamos en Autores muy antiguos y
dados en debaxo dellos reíidieíTe vn Vizeode, graues,q aunq no hazen mención de
Cataííiñd. y vn nobiejy vn barbeílor. Eílos mif- las cofas q en Cataluña fe ordenaro
mos Autores affirma^ que fe ordcna- por el Emperador Carlos , eferiuen
Lds nuem r ò ,e inílituyeron en to ees las nueue auer inílituy do en la Aquitania nue
Varonías Baronias que fe dieron a los nueue u t Codados, y parece cola verifimil
deCatdlu^ Baronesvque paílaron a Cataluña co a\ier feguido aqlla miíkia orden, en
Oger Catalon, y; q cada vna tomo el- las proLÜncias q en eíla parte de Ef-
nobre deiBaron, y íiò rècoriocia do- pana le eran fu je tas, y eírauá ya con-
ínflitucio minio a ninguno délos Codeso Alien ^Líiítadàs quato aproueer en las ciii-i
devnaMe de deílo efenué, que fe proueyo por dades mas principales, quien las r i -
f ropo'u co la Sede Apoílolica , que en Catalu- gieíísyque ikmauan entonces C o n -
Jiete Ca- ña vuieiíevn Arcobiípado ,f y íieté des . Afsi parece que ya en fu uem^
t hedíales igleíias Cachedrales en ocho ciuda- p ó i y de fus hijos aula Condes en
en Cdta- des, que fueron Tarragona la prime Bárceíona, Ampürias , Girona , y
j:a,y M e t r ó p o l i , Euna,Vrgel, Rodar Yrgsl 3 aunque no fe halla ninguna
snen-
Libro I - de los Anales <
D C C C . mención de Vizcondesjiafta que ya a Efpaíia?y pafío a Nanarra pocoañ»
V i L ios Condes de Barcelona tenían muy tes que n^üriefíe^quado fue el deftro
confirmada la poííeísion de íu feño- ço de íu exercito, y jos principales
rio püra ías íliceilores por fus conqui del fueron muertosrpero ni Egmar-
ftas^ni de los otros Barones: pero lo tho,quc e í c r i i i o las cofas de Garlo
que eftosAu tores/enaladamente Pe M a g n o ^ fue en fu tiempo, m otros
dro Tomich, efcriue 3 n i es de. afir- autores,a quien íe deue dar crédito,
mar?ni fe deue crecrj que antes íe re hazcn mención deílas entradas por
partiefse la tierra que fuefse conqui Cataluña.
ítada de los moros, y que no fe eften- f D i nidio Cario Magno fus rey-
diefse a mas de ios limires que hoy iiOs,y eíladoS?q fueron grandes r en-
tiene C a t a l u ñ a : q fe acabo ae ganar trefus hijos,en el miímo tiempo que
tanto tiempo defpues por el Conde tomo él titulo del Imperio, y a Ludo Luiomc*
don Ramo Bercguel principe de A r a uieo^q fue el tercero, dio la Aquita- fmedctfi*
gon . A eílainuencion dio ocaíion la nia,y cncargo!e,q hizicíTe guerra a pddreCdr
nobleza y antigüedad grande délas los moros que íe e auian rebelado, b M ^ n »
cafas y linajes de aquellos nueue Ba- cílando en Aiemaña^y por haliarfe o- contra los
rones,y de los Vizcondes^que verda cupado en las expcdicioncsyguerras maros,
derameme es la mas confirmada y fa que tu uo contra los HungaroSjle ne
bida que ay en toda Eipaña, aunque ganan la obecliécia y tributo que p r i -
110 dudo yo,q.uetuuieísen origen de mero le hazian:y íe hizicron por L u -
Q rigen de aquellos tiempos de Cario M agno,y. douico las expediciones contra los
las cafas de Ludouico,y Lothario,y deuen fus. moros deHuefca, y Barcclona>de q
de LosBaro fucefsores muy poco al autonque ha arriba fe hazc mención* , u
nts de Ge- querido con vana íicion dar a tanta f En el año de ochocientos y fcys,
sduñé* amiguedad y nobleza tan fabulofoi los ivaplonefes,y de aquella comarcar
principio. "Seoalaii citas liiñorias de > valles que fe auian reiielado en los
as conquiílas de Cataluña el tiempo, años paílados a los moros/ucron re-
en que íe ordenaron ellas cofas^y d i - duzidos a la obcdiencia de los Fran-
2 e n a u ç r í i d o el año de fetecientos y cosxy lo mifmo íe efcriue en la h i do-
no tienta y v.no,y quc entonces Cario ría de Anonio:dc donde.fe puede co
M a g n o vino a poner cerco íobre j e t u r a r , q l o s C h r i í l i a n o s que eílaua
Narbona^quceradonde los moros, q en aquellas montáñasjpadecia deam
paísaron a las QaKas 5 auian hecho, bas partes grande fatiga y trabajosa
£rincipal afsientO , 3 t e n í a n ' m a y o r tretsnien'dofe vnas vezes conlos Fra , • ;
fiíerça de fu reyno: y deípues fe dízes cos^y otras co, los moros,por no eílar \
que pafso los montes^ q conqjjiftp.^ debaxo;dd.yugo de ninguna, deltas
t o d a C a t a l u ñ a , l a i ¡ e j a , y ganoaRofe «aciones, ^
llun^y Conficnt -3 y q proíiguiendo la f E n el año de ochocientos-y íie- MoTO$ ^
conquifta fe íubío-a C erdania, y vuie te5los moros cofarlos o faíian. de £'f- f a r í 0 S ^
r o n los Chriílianos vna muy grande paña corriendo las coilas de nueftro Jaci0/ tjor
batalla con los moros enel valle, q; mar paJÍaro.áCcrdejoa",yftli-edoJos l l a r d o s *
$4tálUen ppr eíla taufa iiamaron Val Carol, Sardos a.defender la Ifla., vinieron a
Vál Caról, por donde fe boluio el Emp eradpr a batallaren la qualfuero los moros vé
,rraíiGÍa.Deíqnesdeftodize e ñ e a u - cidos , y deálli .paííandoa Córcega* •
elaboro ¡D 4
|"En t i ano de ocho d e tos y nueiiej pretender, pues cílauan opuefros a DCCC:
fegíi ene! Chronico de Regino fe co los iníicles,y períeueraiia» ealiazer- IX.
tiene, enero Ludouico en Eípaña, les guerra c5 rata raciga5fe deuia eli-
profsigoiendo la emprefa contra la gir Rey, a quieií obedecieílen i y BQ
ciudad de T o r t o í a , que tanto fe auia eílarfujetos aios gouernadores y ca
defendido por jos moros contra fus pitanes que Cario y Ludouico em-
exercitos,y teniendo coníigo a H e r í biauan a las fronteras, Fue neceíla-*
berro, Luitardo, y Hifcmbardo,prin- rio por eíla caufajfegun aquel autoif
cipa!es capitanes y y muy reforjado eferiue , que Ludouico paffaíTe los
fu exercito vino a ponerfe fobre aq- montes Pyreneos , y vinieíTe a Pam-
11a ciudad : y fegun en lahiftoria de plona^y períiguicdo a los que fe auia
i\nonio fe r e f i é r e l e fue redida, y en rcuelado,redLixo los demás ala obe-
fenai de vna muy gran vitoria lleno diencia del Emperador:)- fue eíbofe
las ilaues que fe le entregaro a fu pa- gun yo entiendoda poílrera empre-
dre : y de la toma deíla ciudad que- l à q contra los moros hizo:y deípues
daron muy amedrétados los moros. muerto Cario Magno , fucedlo a fu
Capità de E í l e miímo a ñ o , liendo muerto ex padre en el Imperio:y por las altera-
los moros Conde Aurelio^que eftaua deíla par ciones y guerras q tuno con fus m i f .
promete a te de los Pyreneos en frontera por nios hijosjy con los grades de fu rey-
Carla el rey Ludouico cotra Huefca y Ca- no,a fereuelaron5deíiftio de la guer
Jl·lajrno to rago ça , el capitán d é l o s moros que ra de los moros, y q u e d ó a cargo da
do lo q íie tenia cargo de aquellas ciudades , fe los Gouernadores,y Capitanes, que
te* a p o d e r ó de las fuerçaSjy pufo gente en Eípaña reíidian en fu nombre, en
de guarnición eníiis caítillos, y em- aquellas partes d é l a Galia Gotica.y
bio al Emperador Cario con emba- en Cataluña , y en la frontera de los
xada a offreceoque con toda la tier- Vafcones.
ra que tenia, fe pornia debaxo de fu y Cario Magnojco e í p e r a ç a d e a y d
obediencia,y con gran aftucia fe en- tar a fu feñorio á Efpanajq era poíey
¿y
tretuuo5y quedo con los caílillos t o - da délosinfíelesiy caíi toda ella efta-
preteae l i
do el tiépo que Cario Magno viuio* ua repartida entre muchos feñores>
tar a Efp
Defpues embio el rey Ludouico a cofíado ql rey do Alófo de Áilurias na cú FÏÍ
Heriberto capità general del Empe- le dexaria por fuceiIbr,por no tener cía*
rador Cario Magno con fu exercito hijos,íi es verdad lo q algunos Auto-
cótra la ciudad de Huefca,al qual t u res en efto afir man,no d u d ó de ofre-
uiero en ta poco los moros, q eftaua cer fu poder cótra los moros :yqria q
en fu defenía,q íiendo cercados falie Bernaldo fu nieto, aquiéauia hecho
ro a dar batalla a los Fracos,)' fue de rey de Italia,defpues delá muerte de
ambas partes muy herida y íagrieta: Pipino fu padre, fuefe adoptado por
y los moros fe boiuieron a fu ciudad el rey dó Alófo^y preferido en la íu- Los&fadís
íín recibir mayor daño q fus enemi- ceíion del reyno a fus parieres;có ef- de Efpdnd
gos, y ellos leuantaron fu real. Def- ta confiança, començo a hazer gran co E e l i d i -
Vdfcones pues deftolos Vafcones , que eftaua guerra a los moros. Teniendo d e £ do del Car
quieren en la obediécia del Emperador Car- to noticia los Grandes,y Ricos hom fíb refíjie
Rey y fe re io Magno,fe començaron a leuantar bres del Reyno , entre los quales es id pretén-
nela a Car y eximir de fu feñorio , que a lo que muy nombrado el valor de Bernal- jiü de Cat-
lo Magno, puedo comprehcxider, deuio fer por do del C a r p i ó , que era fobrino del Lo Matm*
Libro I . de los Alíales,
Rey. hijo de fu hermana Ximena, y Vafcos, adonde fue muy tíombrada ye apodera
del Conde de Sandias, queen algu- en lo antiguo la ciudad de laca. Ef- de los mori
nas hiftorias antiguas llama San cía, tos fe apoderaron de las fuerças de tes de ^Af-
no qailieron dar lagar que efto fe ef los motes de Aípa,y acometiero por a 3 y So*
fetiiaííemi fe fubj e caílen a nación ef- las fronteras y valles de Sobrarbe, y rarbe.
trangera:y poniendo fus alianças co per feu eraron con grade valor en ha-
Mdrfdio el Rey de Caragoça llamado Maríi- zer guerra a los moros, co animo de
Rey "de Ça Ü o , falieron a reíiftir al Emperador: proíeguir por aquella parte fu con-
r*mç<t, ' cocordaronfe de reílftir a eíta entra- quilla.íuntoíe con ellos otro Princi- Primer Co
da y emprefa deCarlo Magno los Af- pe muy valerofo j que fe apoderó de de de Mi-
ú m a n o s , y las prouincias de Vizca- o mas afpero de Ribagorça^y t o m ó hagorçaca -
va, Alaua,Naiiarra,Rüchonia, y A r a titulo de C ò d e , q u e fe llamo Bcrnál- [a con hija
gon:y con gran deliberació de vn a- do,y cafo con Theuda hija del 'Con del Conde
cuerdo deliberaron peí derfe y mo- de Galifido',v fegun parece por anti- de^sfraio*
ndantes que fubjetarfe aíos Fracos: guas memorias era del linaje de Car
y juntandofe con el rey don Alonfo, lo Magno, en cuyo tiempo la mayor
í a ü e r o a pelear contra el rey Carlos: parte de Sobrarbe, Ribagorça, y Pa-
el qual teníédo ya por fuyo lo que fe las, eftaua en poder de infieles. D e
le auia p r o m e t i d o , en trau a a tomar tal manera fe c o m e n ç o por aquella
la poflefsio poderofaméte,y vuo en- parte la c6quiíla,y con tanta furia,q
B d t d U f d tre ellos aquella ta famofa batalla en , anearon los moros de las m o n t a ñ a s
mofa de el puerto de Roncefualles,en la quai halla Calaíanz,y fe apoderare d é l o s
Roncsfuíí- fe efcriue,q murieron los mas princi puertos y palios mas fuertes:y p o b l é
pales fenores^ y C ó d e s que en aquel el Conde Bernaldo diuerfos lugares
exercito venian,y entre ellos Rolon de Chriftianos,defde el Grado,q 11a-
Conde de Bretaña,cuyas proezas ha maua de Aras, halla el Grado defan
íido tan encarecidas por las fábulas Chriíloual,v defde el río de iíàuena,
de los autores Francefes . Viuio def- haftael cadillo de Ribagorça. D ¿tro
pues defta adueríidad el Emperador deítos limites fe poblare Valobriga,
poco tiempo, y m u r i ó en Aquiígran, Brayllans,¥ifarrahon, Villar, Rcpe-
en el año de n u e í l r a R e d e m p c i o n de ros,Magarrofas, la T o r r e de la ribe-
ochocientos y treze, fegü parece en ra y Vifalibons! y fundó el Monede-
díoerfos Anales antiguos, auiendo rio de Ouarra debaxo de vna gra ro- Fundada
adquirido por fus grandes conqui- ca,^ antiguamente fe d i x o ^ l cadillo deÍMone*
sas el titulo y renombre de Magno, de R i b a g o r ç a , en la ribera de Ifaue- j h r i o de
na,q antes déla entrada délos moros Ouarra-, .
f f D e los Qondes de A r a g ó n , fe edificó debaxo de la regla de fan
y Barcdonay de otros que tmieron fe- Beni to,adonde el C ó d e Bernaldo> y
nono en ios montes Pyreneos, l i u ! , la CodeíTa Theuda eligiere dis fepul
i n c u r r i e r o n por eíle turas.No folámete proíiguio la con-
Conde de tiempo Aznar Conde quida el Code Bernaldo por la parte Conquiflá
de Aragón,y Galindo de Sobrarbe,pero fue coquiftado de del Con da
iu hijo,que tuuier5 el la otra parte del r i o Noguera, que
m r t ò en do de Pa~
los Pyre- íenorio en aquella par llamauan Nocharia, lo mas fuerte
neos3y t u - r é d e l o s montes Py- del Condado de Pallas. Tuno en e l
vo a liicd. r é n e o s , que era de k regioudplgs ^aifoio tiempo cargo de la regio que
llama-
Deia Corona de Araron, 8
Bemdïdo ^afnau^ G o t i a otro Principe delmif- i i i n c i a s j d e l a m i f m a m a n e r a q u e el t i
Conde de mo nobrCjllamado e l C o n d e B e r n a l - t u l o de los Condes:y n o l e tenia per-
Zemadoo ^0)Cn c u y a p r o u i n c i a f e i n c l u y a n l o s p e t u o , a n t e s era offício y c a r g o de g o
% ¡ m r o Condados de RoíTellon y Cerdania, u e r n a c i o n ^ q u e m u y a m e n u d o fe mu
de Buree- T o r a n P a r t e ^ e ^a p r o u i n c i a N a r b o - daua: y t o m o el n o b r e de l o q u e h o y
lona n e n f e 5 q u e f e c o n t i n u a co e l l a s r e g i o l l a m a n en Italia M a r c a . T e n i a el E m Que tier-
nes^y l l a m a n h o y L e n g u a d o q u e . l u n p e r a d o r L u d o u i c o el d o m i n i o d é l a s VAS c o d i -
t a m e n t e c o n eftos e f t a d o s e f t a u a d e - t i e r r a s , y C o n d a d o s q u e los F r a n c c - ro los Fra-
baxo de fu gouierno la ciudad de Bar fes a u i a c o b r a d o d e l o s m o r o s e n E f - cefes délos
c e l o n a , y los l u g a r e s q u e fe auian c o - p a n a , defde los C o n d a d o s de R o í T e - moros que
q u i f t a d o d e los m o r o s . F u e e l C o n d e I l o U j y C e r d a n i a , c o m o fe e í l i e n d e n - fueron del
B e r n a l d o mas a c e p t o > y p r l u a d o d e l los montes P y r é n e o s , h a í l a el val de domimods
E m p e r a d o r L u d o u i c o que otro n i n - GiftaOjque eílá j u n t o al nacimiento el Empem
gimo d e l o s g r a n d e s d e f u r e y n o , y d e l r i o C i n c a , e n c u y o s l i m i t e s fe c o - dor Ludo-
era, m u y f e ñ a l a d o f u v a l o r e n á q l l o s prehendian Cerdania,Vrgeletorcon uico,
t i e m p o s :y f u e p r o u e y d o p o r g e n e r a l e l val de A n d o r r a , y el C o n d a d o d e
d e la g e n t e de g u e r r a q eftaua en E f - Pallas,y toda R i b a g o r ç a : y en l o mas
p a ñ a e n f r o n t e r a d e los m o r o s , d e f - m e d i t e r r á n e o B e r g a , y mas a i O c c t -
pues que p o r culpa y defcuydo d é l o s dente todo el r e í t o , haíla incluyr e l
capitanes,y gouernadores q r e í i d i a n v a l l e de G i í l a o , T o d o s e í l o s valles y
e n ellas p a r t e s , m u e r t o e l É m p e r a - p u e b l o s fe n o m b r a u a n e n t o n c e s p o r
d o r C a r i o M a g n o las cofas d e H i p a - los m i í m o s n o m b r e s q agora t i e n e n »
na fucedieron aduerfamente, y m u - y p o r todas eílas m o t a ñ a s f e e í l e n d i a
. chos lugares de fu obediencia í e r e - l a D i o c e í i d e V r g e l , y e n e l l a fe in-^
b e l a r o :y f u e e l p r i m e r o q y o h a l l o a- c l u y a las I g j c í i a s d e S a n t a M a r i a d e
tier t e n i d o titulo de C o n d e de Barcc Á l a o , q u e e í l á dentro del C o dado de
l o n a 3 p u e í l o q p o r e f c r í p t u r a s aucenti R i b a g o r ç a , y las d e f a n P e d r o d e Ta'-*
cas d e l m i f m o t i e m p o , y d e l p r i m e r berna ^ y de G i í l a o , que eílan en los
a ñ o del reynado de Luaouico,pare- valles de B e n a f q u c , y G i í l a o entre
c e q f e l l a m a M a r q u e s , e n las q u a l e s E f e r a y C i n c a , p o r e í l a r las í i l l a s E p i f
fecotiene,q Ludouico tomaua deba c o p a l e s d e H u e f c a , y L e r i d a , y l o masi
x o de fu I m p e r i o a F r o d o i n o O b i f p o de f u s D i o c e í i s en poder de infieles:
de Barcelona,de la manera q l o efla- y auerfe r e í l a u r a d o la I g l e í i a d e San Refidm**
u a e n t i epo d e l E m p e r a d o r f u p a d r e : ta M a r i a de V r g e l , e n tiepo de C a r i o don de U
y otorgó grades i m m u n i d a d e s y ex- M a g n o en e l mifeno l u g a r , q en l o a n jglefia d*
)ediciones a los E c c l e f í a í l i c o s , ^ d i o tiguo eíluuo la C a t h e d r a ^ í i é d o O b i f VrgeL
Íi c e c i a p a r a r e í l a u r a r
la Igleíia de la p o S i f e b u t o , el q u a l e n e l fexco a ñ o
c i u d a d de Barcelona^dedicada ala i n d e í reyno del Emperador Ludouico,
u o c a c i ó de la C r u z , d o n d e e í l a u a e l q u e fue e n el de n u e í l r a R e d e m p c i ó
cuerpo defanta Eulalia, y m a d ó q fe de ochocientos y v e y n t e , c o n m u y
r e í l a u r a f s e las I g l e í i a s d e í a n t C u c u - g r a n d e f o l e n n i d a d e n l a fiefta d e t o -
fate,y fant Feliz, j ü t o al lugar l l a m a - dos Santos^cofagro y d e d i c ó l a í g l e -
Que fea do Oclauiano. Era la dignidad de í l a , a f s t í l i e n d o a la, c o n f a g r a c i o n y
dignidad M a r q s m u y f e ñ a ! a d a , y d e g r a n p r e e - d e d i c a c i ó n . el;Gpnde Semofredo 9
de M t r — m i n e c i a 3 q e n t o c e s fe d a u a a j o s P r e - q u e era C o n d e d e V r g e l ? y t e n i a
fies* ' ildences y G o u e r n a d o r e s d é l a s P r o - la poteflad por el Emperador L t i ^
Libro !• los Anales Í
douico 5 y confirmaron le las Igleíias cipe de Vrgel. Efte tuno de la Con- j<rlcru jte
y territorio q aiites en vida del E m - delfa Engelrada fu muger a Armen» VrgcU Ca
perador Garlo Magno fe ie auian íe- gol5y EiigeIrada> y dio a Caileluell a J k t ^
miado, que eran las igleíias de Ber- la íglefia de Vrgel* el qual dize auer
gaíCerdania^: Pallas^ Cardona^ y R i - ganado, y percenecerie por la fucef*
bagorça, con las que llama Anabien^ lion de Cario Magno*
fe,Erbienfc Geftabienfe, que ágorá:
dizen G i í l a o : io qual fue aprouado f B e la decion del ReJ
por el mifnmEnipérador Ludouíco>. • - Imgo ^ f r i j i a . V,
y por algunoáPóntifices que deípues
fucedíeron. • : i A Y grade d i ueríidad
£ ¡ Conde : f D e l Conde Berna!do fe efcriue entre muy granes A u
Bcrndtdo por Autores dignos defe,qporodio, toresjcerca del origc
je "fino 4 y enemiílad que le tenian los que fe y principios del rey-
apoderaron del regimiento'de Ber-; no, que primeramen-
•porhducr- naldojiiieto deCarlo Magno/ue acit te fe fundó en las m ó
le dcufído L·ào auer cometido adulterio con I x tañas de Aragón: porque el áucor de ^nnCÍPt9
por odio Emperatriz:y entóces el Conde Ber la hiftoria general que tenemos de- áe íüf
de adulte- naldo fe vino a Eípañajy na' fefee en. íle reyno,afnrma,que ai tiempo que ^es de
rio con Id las hiftonas de Francia otra cofa me los moros yiian ganado la tierra, ba- rd£on fe~
Mrnptrd* morable,ni dolos q ene! gouicrno fu; íla trczientos Chriftianos fe fueron £ m ^ ^
tri^s cediero en el Gódado de Barcelona^ a recoger à la próuincia de Aragón ftoría
, J También, duraii m e m o n a s ^ q q ç en vn'monté que 11 amanan Vruej^ q neral,
Conde de vno en aquellos tiempos Condes de cfta muy cerca de la ciudad de laca:
ijtmpu— Ampuríasj y Peralada, y fue muy fa-¿ y que defpues poblaron, no lexos de
nasfamo" mofó el Conde Ermengaudo, G o n - aql m ó i i t ú eí^'vií l ú g a r q fedezia Pa-
de de ÁmpuriaSj que reíidio allí pol- l i o , y alli conrençàrona fortiíicaríc y
las guerras', y danos q los moros ha* labrardkicrfoscaftillosjco animo de
zian en aquellas coftas^ cuy o famoíb defenderfe-de los infieles . Pero antes
capita, llamado Abderramen, co grá quefe vuieííèn bien fortalecido, te-
armada difcurrio por la coila de Ca^ niendo Ábderrameiijprincipal rey y
taluna, y talo * y quemólos cérrito^ caudillo de ios moros jnoticia -deíio,
dos y Comarcad de BarGelona^y Gi^' y que^por aqueiíia motanafe labráua
rona>y el CmidreE'rmerígaudo:alcaïï diuer&sfuerçaSjierobió vil cápitafu-
fenaladas-Vitorias delios.BcrgaVy yo,iraiífad'o AbdomelíCjy co gra excr
O í o n a fueron aíst mífmo Confiados j cito pafso a las montañas deArágoni
y aquellas ciudades fe poblaron^pof y combatió la fuerea principal de Pa
mandado del Emperador Ludouico¡ no, y l a derribaron, y Rieron los Chri
juntamente con ei caílillo de Cardos ílianos cautiuos y muertos. Defpues
nayyrotroslugares-deías montañas^ d c ñ 6 ) f e g í i c(kc autor efcriue, en àq-
d é los quales fe efcriue en la Chroni- llaregión, no pcrriianeció otra gete,
ca de Anbnio, que tuno el goilièmo fmo algunos H ermitaños que fe-re*
CodeBore elCoii de Bórelo y el qual parece poir cogieron a viiá gra cueiía debaxo d é
lo Princi- memorias autenticas, que en elïano vria peña^ doridè vh íanto varón, ÍIÍ^
pe de Vr~ féptkno de Eudouico rey de Fracia^ tñado luan^edificó vna hermiíay y la
l e í dio dct l i i j d d e G a r l g M a g n o , i e llamaPrin- d e d i c ó a-S-, Í M m Baptiílar, y deípues I
de fu
Rey den Iñigo Ariícá. 9
de Cu m ü e r t é íé fucédiéroíi dos cáuá ventur ofo en lás .arinas,y.de g t ñ ñ l i -
lleros j q eraü hermanos y Mtíirálcs íiage^ los Chrifíianos eligieroií pOf
d e Car ago Ça j ^ ü e íe llamaüán O co y fu caudillo : y fe nal adamen te él rey
Félix, y Bénedito y Marcelo, q mu^ don láynití refiere i q u é vuo cóñ él
cho tiempo teíidieí-on en aquella i b - en Aragón catorzeréyés-.pofdofídé
ledad del y èrtnoiy que por la religió fe vee mánifíéftáíBéüfé) q u é dédúzé
deílos fáfitos varones todos los C h r í el principio defte reynó defdé él rey
C d r c í díí
ícianos tüüieron graíi déüocioñ à a - Iñigo Arifta.Eílé Principefue nátti-
que! líigáf ¿y le tenía por íagrádo.Eil tai del condado dé .BigOrra.,y por fer fo ndtíirdí
mencxj'ey
toncesjfégüñ efte àutor efcrÍLiè3rey- inuy áñimofo y valiete en las ariílàs, de B/^ér-s
de Nduár
ñaua en Naíiàrrà el rey Gárci X i m e y muy feroz en acorbeter áíos éíie- rdyporqJH
ra^y fu fú
tiétjf la r é y n a E n é n g a fu mugè'r,anO tnigos éh las bátáilas jié piiíleron ñ o - lídtm i A ^
de D C C X V I I I . y teniaii por feñor bre d é Arifta t y füé el primero á q u é
en aquella región dé Arágoñ ál Co- b á x ó d é l a s montañas a lo llano de
de Aznár ^ y era rey en H ti efeá A b ^ Nauarra, y ayunto grandes coriipa^-
Conde dé
dérrameíúy ninguna otra partícula^ ñias dé géntés i paira házér guérra á
rídád éfcriue' cercà délos principios los moros i f por fu éftreniádo valor
fu fucef-
del reyno 5 faino q á Gárci X i í h e n e ^ fue eligido por rey d é Paploñáá F u é EÍéBd i d
fion.
fucedio en él réyno d é Papíóñá Gár-» éílá elecion i fégü parece en algunas Rey dePíi-*
ci Iñigo fu i i i j ó ^ a eíle Fortuno Gar íUéxnoriáS^én él año de ochocientos flond>$ ¿1
cía j en cuyo tiempo m u r i ó el coíidé ydiezy ftíicucj y concurrió éíiéllà dñúi
Aznar ^ y ílicédio eii él condado d é Fortuno Ximeíiez cofidé déAfágoé
Aragón el Condé Gáliíldo íli hijoj q Mas éí Priñcipé dou Carlos áffírmá
pobló el caílilío d é Atáré's y otros la áüeí' íido éfto en él año d é ochociejx.
gareSjy füdó el monáftérío d é S^Màf tos y Ochéñtáy clñcO^y que éfté Prin
tin de Certico s eií el lugar d é A co- cipé ftie hijo de X i m e n Yñiguez q
rn uér. Muerto FojftUnO García, fcgu era feñor d é Abarcucái y Bigorra: y
efte autor eferiue^fucédiero do San- llámale Y ñ í g o Garcia.Tanta es lá va
cho Garcia i en cuyo tíémpó dizéj ^ fiedád en la cohfuíion de los tiepos0-
Ciprio Gáliíldo conde d é AràgOn ^y Según en nucílra hiíioíia gcíiéral fe Muerte y
defpues XiménO Gárciáiy don Gar- cotiénejrííurío én él año de o c h o c i é - énúerré
cia hijo defte don Xlmtnó; y q áffi-
fOS y tréyntá y íiueuéj y fue enterra- del rey I n l
bos reynaron y murieró íln dexár fü
do eii el ínonáíléíio dé fant Sáluá^
CcíToray q u é d ò l a tierra lan-goUérM«-
dor d e L é y r é f y d e ^ ó vñ hijo d é l a
dor. Mas él A í ç o b i í p o do RodrígGí
r eyná T h e u d á ílí m ü g é r ^ que fe lía-^
que fue grafí inquiridór dié los pritíf
m ò don G a í c i f ñ i g u e z ^ Antés d é t e
cipíos de los réynós d é Efpáná $ y el
fe reíicré en la hiftoriá del Principé -fuir$. d i
Rey don laymeel primérovde Ara^-
id:otíGárIoS,qtiepGr cofícordáf éñtr.é S'obfdrhg
go,en fu hiíloria, j el réy don Pedro
ü íosNáuárros y Aragonefes éntoity én q f é f m
el quárto fu rebimieto y en vriá re-
grandes diíTcníionéS: y diférenciás q da ¿os PH
Rey Iñigo lación que e m b i ò al P a p á C i é n i é ñ t é
téniáii i fe ordenó el fuero qué,dixe- úilepoÉ
Sexto 3 deduzen él origen défté rey--
ron d é SobrárbéV yhiziérOñ fus éíla- de lAfdgo
•primero no del réy Iñigo Ariíia , que éítáua
blécírníentos y. leyes Í como íioíri- q j h hizjt
en aquellas motañás en frontera co-
o
rrí, los iníieles,al qual por fér muy vá brés q u é áitián gañádó là tierra d é tn Id eli~
lerofo cauallero^ por fu perfona^y los moros . Eri elpriñcipiO d é áqüél don d é
fuéjro fe due > aüer íido ordeuadoi
É qüáadc?
Libro L de los A
DCCC quando eftana íin Rey, fiédo Efpaña no fe puede ncgar,qiic los reyes que Los reyes
LXXX ganada délos moros,y que entonces reynaron en fcipaña deípues de a en de KJCÍZCQ
tuuieron recuríb al Summo Pondíi- erada de los moros, fueron muy fe- fueron j e -
c é b a l o s Lo bardos y Francos, para mejantes a lo que leemos,de los p r i - mejara es a
efeoger de fus leyes lo q mejor les pa meros,que alcançaron ella dignidad los prime-
recieile. Eftablecieron, íegun por a- en la tierra, que eran como vnos per ros d¿ ci
quel fuero parece, q pues de c o m ú n pernos caudillos y generales de com mmdo..
cófencimiento de todos le eligiapor pañias de gente de guerra.
Rey,y le dauan lo que ellos auian ga f Por eíte ticmpo^feçnin efta reci- Iijlítticio.
nado d é l o s moros}qiieante todas co bido comunmente ^ le introduxo el del Jujlt-
fas les juraíTe, que ios manternia en magiftrado del lufticia de Árago,y cid de <yf~
dcrecho,y íiempreles mejoraría fus aun fe perfuaden algunos, como ef- rdjron.
fueros: y que partiria la tierra có ios criue luán Ximencz Cerdan , tra-
naturales delia,afsi con losricos ho- tando de la origen deíle magiftra-
bres, como con los caualleros e i n - do ^ que fue antes nombrado el l u -
fançones: y que ningún Rey pudief- fticia de Aragón , que fueífe el Rey
fe tener corte, n i juzgar fin confejo eligido pero como quiere que fueí-
de fus fubditos y naturales, n i mo- fe, es muy veriíimil,que tuno fu o r i -
uieíTe guerra o paz con otro Princi- gen de los tiempos, quando los re-
pe,ni tregua algiina,ni negocio, que yes eftauanmuv lexos de poder vfur
fueííe importante,íin acuerdo de do par la autoridad que tenían las l e -
DotjíU co- ze ricos hombres, o de dozede los yes , íiendo entonces lo q u e í e e f t a -
menço U mas ancianos y fabios de la tierra: y bleciade mayor vigor y poder, que
duthori- otros eftatutos, fegun en aquel fue- el que tenia los reyes ,y de mas fu cr-
ddd de los ro fe contiene;y afsi fe g u a r d ó inuio- ea que el míímo re y no. Afsi fu cedió, Za jurijUi
ricos hom lablememe eíia coftumbre en eftc que por las dííFcrencias que auia en- cton deLlUr
hres en reyno,adonde liempre fue ja autori- tre los reyes y los ricos nombres, de Jiictit de
lA'rdo-on. dad de los ricos hombres tan gran- c o m ú n acuerdo del ^reyno fe fue po carago. Je
t. ' • Oí
de, que ninguna cofa íe hazia, íin fu co a poco fundando la j uridícion del fundo de
parecer y confejo, y fin que ellos la lufticia de Arag6,feñaladamente en común a-
confírmaílèn, y todo eí gouierno de lo que conuenia a la defenfa de la l i - cuerdo.
las cofas del eftado, y de la guerra, y bertada que é r a l a conferuacio deles
delajuftida , fue de allí adelante de fueros y eoftumbres. Efcriuen alo-u- Fuer9 de
los nobles y principales barones,que nos autores , q íiendo elegido Iñigo eligir reyy
fe hallaron en la elecion y en la de- Arifta,concedio alos Aragonefes, q f i el rey n*
Quien fe tenía de la tierra: a los qnales y a fus íí contra derecho o fuero los quifief- mardd los
lUmctnrí- defeendientes legítimos llamare r i - fe apremiar,o quebrantaííefus leyes, fueros*
cos hóhfes cos hombres, a quienlos reyes tenia y lo que eftaua entre ellos eftabíeci^
tanto refpeto , que parecía fer fus doy quando le eligieron por Rey,no
yguales^o quié eran obligados are- teniendo mas parte ni derecho en la
partir las rentas délos lugares princi tierra del que fe auia ganado en co-
pales que fe y ua ganado,y ellos a fer- m ú n con ayuda dellos,en tal cafo pu-
uir con íus caualleros yvaífallos, fe- dieflen eligir otro Rey,ofiel,o paga-
gun la can tidad cjue montana lo que no,qual ellos por mejor tuuieíien: y
en cada ciudad o villa fe fefklauaal que en lo que tocaua a poder eligir
rico hombre, quçllaaaauanhonor: y jRey infielyíiedo cofa tandeshonefta
~ ~ " " " "
Rey den Mig0 rííta.

tió lo quiíjcron admitir. Más c b í h ú ceudia deí fey do Sancho eí füáydf,-


quiere q eílo fueíTe perfniridoi o co- a quieñ de derecho pefteñéciá láfü-
ced ido en to & c es, q liando las faerçàs cefsióñ del rèynò 3 eligiéróñ ài r¿y
del reyñp íio eraygüáles cón la áutd. don R á m i r ó , íiéndo mónié:y áüñ fío'
rjdad q tenián las leyes* y lo q de co- íedéfúió mticho deftà p ^ e t e ñ ü o ñ j o
m ü n acuèrdó y cóíeñtimieñtó de td, q u é páfso érí tiempo de tiücílròS a-
doá fe ordenauá 5 o fueíleintroduzi- guelóSj en lá cléció del R é y doñ Fer
do por áquellos primeros ricos hom nándo el |>riíiiéfójtáñtópüed€ éñ las
bresy cauàllèròs que fe hallaron en eofas humanas ]á ditieríidad y riiu-
hazer la elecioñ del Reyireíerüándó dançà d é los tiempos.
fe'fácultad de poder eligir Rey jíieiil f D d f ey Inígó Ariíláíe eícriué5á- ViUifd del
pre que párá la coñferüación de la l i ü c r íidó el primefó q traxo en fus íb-
herrad les parécieíle couenir ^ como brefeñáles y armas por déuifa el éfr u U f r i f i d j ^
fehazia eiiíel tiempo de los Godos,' dovdé t a p ó azdjco vñá éruz de platá fue Idpfi'3,
es cóíamuy aueriguada.y fabidájque ál cató debpor áüérféle apárecidó erí merd dé e f
los ricos hombres y cáuallérQS,y vní el Cielo en vná batállá^qué tuüo cofí i.e-Ye^nà^
lieríidádes del reyñd^défdelos prin- los mórós jpueftó q u é él Principé d ó
cipias , por eüitár que n ò pudicíleri Carlos éferiuey auér íido las afíiias
fer notados en lo venidero i quando vn éfciídó roxóifembrádó déáriílás0.
los Teyes fe vieffeñ en mayor eftadoy Mas lo cierto es 3 q u é las áfmás áíiti«
de ningüíi genero d é rebelión,íietn- guas d é íós reyes d é NàúarrafüéroM
preperfeueraroii en córiferuarfu d é f n eícudo colorádoj íin ótrá fenali O
rechoicon aütoridád d é coñgrégarfé déuifá en el:y las primerás de los re-
j vnirfej por lo q u é tócauá a la deferí yes d é Aragon^fueron el éfcudédelá
Frimle- la dé la libertad . Etí eílo parece q u é
0-/05 de Id fe fiindároñdeípües áqoelíos dos prí crüz d é platájéíi èí é a f ó az'ul:nó èttí-
i?nion} co- uíí egios q u é fe coñcédicroñ al reyno
b a r g a n t é q f é g ú r í álgüñós haeícrito^
ceó dos
los primeros reyes 4 è Sobrarbe i an^
por ei réy don Alonfó él tcfcérd,qué
por el rey fe llamaroñ de la vnión, y fueron re-
tés del rey Iñigo Afiíla truXcrófí dífr
don ^fl6(o uocadó^pór cortes geñeraies èn t i é -
feréntemeríte déuifádás fus áfífiá^q Ids drtñdi'
d tercers 3 po del rey don Pedro el poíi:rero,có
fueron vná cruz-fobf é vn árbol y por d i los Mia
reuocddés mo cofa q ü è fe énceñdio , q u é repug-
denotar el r é y ñ o de S o b r á r b é : pefó ¿íií di Sis
por el rey n à u a a la quietud y pácificácion ge-
ès mas véñíunil ^q Sóbfarbé tóóiò a- h'fdrbii
don Pedro neral , y qüepòrios.grafidesabufos
queF ñ o b r é , pófq éflá más arribà d é
él yltimo. era oGaíion de diueríáf diieníiones'
la £errá d é A f b é y q d i u i d é à S o b r à r -
·b^ d e l á tierra llanajquantó fé éílíéíi
ciailes: pues el recurfó deí íuilicia;
jdcaqüellá fierra jdéíHe las f ibef á l d é
de Aragón,era tan honéfrd: r e m e d i ó
^incájhaftá éi r i ó Yéróiqtiépáfíádc
gara impedir qualquiere oprefsiony
¿ a x o d é Aiqüéçafty río dudojq fiáyá
í 11 erça.Tambierí muchos' figíos def-
fücs-porlá ocurrencia de los tiem- fido: éfto ñ ü e n á i r i ü m e i o ñ y. p ó r q t í é
Los Í/£YA- á i en lo antíguó3ni motíerñó íe'háífá
ppSjCimiérorí los Ará^onefes áutori
gonzfts en íá^ef v í ^ o ^ te re^e^' d é tales i í i í i ^
dmerfos ;dad>p^raproGéder:á-eiecioñ-deReyi mas con el a í t e í / É í t o s miímos áútds
ti epos han c ó m u f e bizóen-áa mtierte del Etnv ^esf'afHrmari^qué eí R^éy - lñigóA.¿k
tenido du- petador don Alólo ^ q u é f a e muerdo ifta fué cafadói con»TÍíeüdáy o í n í j %
tondadde en la bata! i a d é Fragaí píIesíauiendò, ihqaí del conde pernéalo y jaiéó^ d c i
iíegir rty\ Prinerpc y que legitímanienté (¿cf- -rey O r d ó ñ ^ M ^ ^ ^ ' ^ t t ^ ^ s f e l ^
- — i r %
mi
DCCC. liiiosqiie fe llamó Garci ¡iligiicz.que ron los Nauafros , hafra los tiempos
L X X . 1 le íacedio en el rey n o , yetórkre -que del Rey don Sancho d e Nauarra el
falleció en cl año deochocietos y fe- poftrero, que llamaron el e n cerra-
Garcí I h i ten ta. y otfosJcie fetenta y dos^y fetc- do, que lo v e d ó , y fe guardó en G u i -
guex^, hijo ta.y quat-ro^aftea es ía variedad y co- p ú z c o a mucho tiepo defpues. T a ra-
del rey Iñi fuíioii qtíeliay entre los aiitoTes cer bié fe halla por antiguas^memorias^
<ro> fuee de ca delarazondelos tiépos.Tamfeien que él Rey don Sancho el mayor, q
en el rey^ ^difheren en el lugar donde fue í epul d i u i d i o ¡os reynOs5hizo ciertas leyes
no. tado:porqv-iTos efcríuen , que en fan que llamó los fueros de laca ^ y por
Viclorian 5 otros en fan Saluador de ellos fe gouernaua toda-Nauarra y
teyí-e^ qel mandò fundar, fegun en A r a g ó n : y tcniaroncl n o m è r e d e W
la hiíloria del Principe do Carlos íe ciudad prin-cipal y cabeça 'de aque-:
efcriLic. L a curioíídad de acribuyrfe l.la proiiincia,que fue la primera, que
en competència, cada rey no la and- aftrrman que el Rey íñigé A r i í l a cor
^guedady arigen de fus principios, y- n ó a cobrar de los infíelesiauhqué e l
priuílegio que t i e n e faca de ciudad,
''Qud'fei ja ambición q en efto han tenido los
e n e f q u à l f e eftableeen los fileros y
mds'dnti'- que han efe rito d.ellqs, ha puefto en
l e y e S j que entonces fe le dieron coif
go 3 el rey -4iTda 5 qual fueíTe mas antiguo rey-
aquelia-dignidadycs del Pvey-don Sa-
no de So- ñ© ^ el de Sobrarbe.a cuyo-dominio
cho e l polirero , nieto del Rey don
hrarbei o eüauafüietaíítpx-ouincia de A r a g ó ,
Sancho e l mayor; Con efro fe mue-
eldePam^ % ei de paaïploriajqoe deípues fe lia-
Biò reyno.de Nauarra , Cada qual íi- uen muchos a creer, fercíle reyno
filma*
guelas coníideraciones q l e parece, e l primero y mas antiguo-.porque l o s
fv las que a los nueítros mouieron pa primeros-reyes que tuuieronel fe-no
ra fundar fo origen y antigüedad, es rioenSoibrarbe, Ribagorça, A ragon,
la-vezindad de iligorra, de donde el y Nauarrá,eligieron íu enterraniicn
rey Iñigo árifta vino,que c o r r e t ó n to e n e i m o n a í t e r i o de íant íuan d e
de a los puertos de Torlay y Benaf- la Peña, y e n S. V iélorian, dentro de.
,que,que fue lo q primero fe conqui- las prouincias d e Aragomy Ribagor
íic,y de donde fefue començando,y ça:y aun íe funda por el miímo nom-
eílendi en do fu rey no. A11 ende d eílo bre deAriílayque es p r o p r i o d e n u è -
por el principio del fuero y leyes de ftras mò tan as, y no V afeon gado • p e -
Sobrarbc fe drze, que los cauaileros r o e n efto ¿ada vno p u e d e eligir lo
qu efe hallaron en Ja eíecionj. q e í a á que pareéiere mas verifimil.
haíla en numero de.trezientos ,iii€í- ?3 En elano de.oGhoeienros y quà-
ro de las mo tanas de Sohrarbe^q.era rentá mimo ..el Emperador'Ludoui- Carlos Cal
lamas principal g e n c è q en efb ele¿ co, y fucedio e n e l reyno de Francia uo Rey de
clon concurrió: y tmdanfe eomotra Carlos.el m e n o r d e fus hijosjqite-Ifa- Franc id y
.razoiliarto aparcte,"q efte mifraoluè maron;Cá!iK)# en el ímpe-rio-otpo hi Lothd) i o
ro -y-leyes de Sobrarbe tomaro el no- j o , q fe llamo Lothario: y entre ellos
bre d e Ja. r e g i ó n , >mli5 de fe eílabl eeie vuo muy grandes guerras,por la par
m ' j f es el masanñgfex quelos Naxiar tició de fus-reines:y no fue p e q u e ñ a
aros luuieron^por.eLqpal- aquel reyn© -ocaíio^para^qfe-fundaíre en las regio
y laprouincia:de Gipuzeoa, fe .gòuéïr aes délos Yafcones y Ilergeres, y e n
báraTimuchotiempo Í y f e apelauan las mórañas deArag6,el rey-no deíñi
para d miímoïuçrGucl qual guaréa- •gaAriftajy.íe.acreGé.taíTe;porqd:eíí-
ÍUeron
\ey n
I ñ i g o A Hila II
Hiero del codo aqllos Principes cleíat habitauañ en lá ciudad de Barcelo-
guerra, c] antes íe íiiftentaua con fu na, y en fu Condádojhdra íueíTçri EA
poder contra Jos infieles deftaparté pañoles,o Goiosj las niifalas íibercá
de los montes:y afsi el Rey Iñigo A - des v fraiiquezasi que tenian los Fra
riíla con los fuyos, y con muy peque COs fus naturales: q eran mucho mas FfdrÈcià
ño fo corro de Guian a, tuito cócinuá priuilegiadas y exentos que lás otras Cdrios Cdí
guerra córralos moros de SobrarBé naciones,canto que el Franco o Sali- Uú chedi
y Ribagorça ^ ypafsò fu frontera a la do-j que era vná meíma nación 3 íoiia d ÍOS moré
tierra llana de Nauarrájproíiguiédo pagar vn fueldo de doze dineros dtí doy es de
la coquifta, conformado le bien có fu pena j y los Otros fdbditos del Reyj Bdrcúúná
valor y animo grade Co el n ó b r e y t i liofa fueííende Saxonia, o Frifones,; Us liben d
tulo de Rey q áuia tomado , Era vna íi oíFendian a v ñ Franco^- eran cáfti - desy frafi
perpetua guerrala q en elle tiépo fe gados en quárentá dineros - y ai sí los fMxds de
hazia a los moros,qte auia ya defeuy^ Francos gozauaii de mayor exencioj los Fran-
dado, dexando las amias Como g é t e y les eran reCompenfados los daños cos jyfçfui
que no cenia mas que ganar5y que af- en aquella fuma mayor que a los o- 'era, ejlds*
ilia rematado la guerra:y tras la p r o f tros s que eran auidospor de menor
peridad fobreuino el deícuydo y tor GOndicioiijy no tási exentos y priuile
peza:y comen carón abufearpor prd giados como ellos. Fue cabien con^ Concede eí
inio de las guerras paíTadas, fus regà cedido a los del Condado de Barce-4 imfmo que
los y vicios . Por el contrario á los lona Í q j Lizgaííen entre por fus le- les del Co*
Chriftianos yuan creciedo cada diá- ves,que eran las andgaas Góticas, q dddó dé
las fuerçàSjy acudian particulares fo permaneGieron mucíio tiempo,exce Édrctlúnd
corros ^ jutandofe porlas montañas cándOjque en deliáos-de homicidio, fe 'yi~pii
ios que eílauan encaftillados en e- rapto j è incendio l eftabieciò el Rey entre j i s
llas^y otros muchos que páflauan de Carios-que fueífetf juzgados por el per fus ÍS*'
Guianay de la Proenca. Geínágjqíie en aqueliaprouinciapre yes dnti -
íïdieíTe^ y por fus jiíezes y miniflroSí #UdÉt
I f D e l fénoño qué Cario Cal-. y:deHsiarè,que pàgaílen feruicio reah
¿y
no h^'o del Emperddor Ludomca t u m en tk y Wú por vencLirá ílruíeiren con- algo
Condddo de Bdrceíon^y de Us Codes al Conde de fu voluntad 5 por ícries
Vuijredos que tUuieron dqUeí benigno y juftd, no lès cauíaíïe per-
erno. V l i
çomerno. juyZio en lo venide-rOí ni ftieffe reptt
o Vedaron los Condes tádo póif cCníb n i críbütO; n i p d r e í t a
de BarcelonajAmpul Cáüfá el Conde o fus fu céíIbrCs pu^
riaSí Roíreilon, Cer- didfsén aíegaf Coílubre^ni imponer-
dania, Vrgelj Pallas^ les nueiíos géneros de exacciones {
y Ribagorça, fujetost A u n q antes defto en ciépo del Empd
á i o s Reyes de Fran- rador Cario Magno^quándo los mo-
cia> cuyos fubditos y feudatarios era* ros rornàro co-graM:poder afojuzgar
yafsicaíi en los principios del rey- lacierra^affírmanloS autores Cátala
nado del Rey Iñigo Ariftaj en el año fóes'> q los Baronesy' Séñores permi¿
de ochocientos y quarétá y quatroy cieroíiá que fus vaffallos Chriííianos
Cario Caluo hijo del EmperadorLu hiziefse tributo á los moros de diner
douico5y nieto deCarlo Magno,qud fasCofasniuygmüèsiy dcshoneftaSj Trihutòlíd
era Rey de PranciaiOtdrgó a los que ^ llàmàron,m,àks coíhabres,què du--
L i b r o I . ele l o s A n a l e s ,

raron lufta nucílros tiempos en mu principios de los pueblos de Eípaña3


DCCC chas parces de C a t a l u ñ a , y a e í t o s que atfirmauaauer permanecido ef-
vaffallos llamaron de l U i n e n ç a . En tcnombre,de vnos pueblos, que an-
U? cojlum cftas memorias antiguas jamas fe no tiguamente fe 11 amaro Caílellanos,
hresjcj clft" brami fe hazc menciomdc quien era que cílauan en el antigua CataliiBas
ro hafld conde de Barcelona: n i paréce en o- é n t r e l o s Auíetanos y Lacetanos>dc
nmjiros tras machas cícrituras^ q yo he vifto los quales es masveriíimii3quefedio
tteposjU* originalmente del monalterio d e R i el nombre a Cataluña la vieja, y que
tnado de pol, del tiempo del Emperador L u - en ella duro aquel apellido j y fuera
douico,que aquella prouincia fe 11a- de fus comarcanos no era conocido
maííc Cataluña:ni en autores de aq- de los eílrangeros. Aunque en la me
llos tiempos fe lee cal n o m b r e , fino moria de que arriba fe haze menció^
íblamente Erpaña,Goda,y Septima- no fe refíerejquien era en eftc tiem-
nia, que fe dixo por los S e p á m a n o s , po Conde de Barcelona,es muy aue-
cuy a colonia fue antigúamete Biter- riguado, y conforman todos los au-
ras,que coprehendian la mayor par- tores Catalanes, que cenia el go-
Diuerfds te de Lenguado que. Por eíia caufa uierno della Vuifredo íeñor del ca-
opiniones vengo a conjeturar, no fer ran cierto b i l l o de A r r i a , en el territorio de
de dode fe lo que fe afirma por diuerfos auto- Conflent, junto al rio Ter, en los l i -
¿trino el res, nueftros y eílrágeros,auer coma mites del Condado de Cerdania:pe-
nombre de do el nombre de losGodos,o Cotos, ro no tenia el diredo dominio de la
Cdtíilund* y Alanos^ que diz en auer poblado en tierra,ni el feudo della, como por lo
ella: pues íiendo tanto tiempo-antes que eílá dicho fe colige. D e cofas
la entrada de aquellas naciones, fe dignas de memoria que hayan paila
hallara en lo antiguo alguna memo- do en fu tiempo s ninguna ha dura-
ria y raíbro de fu nombre: y cégo por do ^ mas de que eferiue fer muerto
mayor error el de Lorenço de Vala, en Frácia3año de ochocientos y c i n -
q u é tuno por opinión, que aquella quenta y ocho, por embidia que del
tierra coníeruo el nombre de ynJu- tuuieron algunos principales Baro-
gar llamado C á t a l o , de quien el di^ nes del Re y no , icñaladamente el
zc, que hazc mención Plutarco,tra- Conde Salamon, que dio a enten-
tando de las cofas de Ser t o r i o , íien- der al Rey Carlos, que fe queria al-
do muy cierto,que aquel autor lo re çar con el Condado. D e x ò Vuifredo Vuifredo
fierc por CaO:ulo,lugar müy nombra vn hijo,que fe llamó del mifmo nom hijo del
do y famofo en los Ürccanos , a los b r e , y quedo muy niño : y eferiuen primero ,
confines de la Betica,que eftá tan d i auerfe criado en la corte del Conde cajo cobi-
ftan te de lo que hoy fe llama Cata- de Flandes,quc era entonces Bal d ui ja del Ca-
luña : y por mayor defatino tengo, n o , y el primero que tuno titulo de de de Fla-
peníar que fe llamaífe afsi del nom- aquel Condado: y affirman que cafo des, y fue
bre de aquel Qgcr Cataló,de quien .con fu hija, y que fue recibido por Conde de
las. hiftorias,no vcrdadcras,ni de au- Conde en el condado de Barcelona: Marcelertd
ctoridad deCataluña,hazcyi folamen
y quedo confirmado en aquel eftado
te mencion.Ciertamcntc yo mas me
y gouierno por el Rey de Francia.
inclinaria a fer de la opinión de Flo-
T a m b i é n eícriuen cftos autores,
rian D o camp o , autor muy diligen-
que eílando en la corte del Rey de
te , y curiüfo de las antigüedades y
Ff ancia^tcnicndo cierto auifo>q los
° moros
c y a o n vjarci iniguez'

moros le corrian>y le talauan,. y eftra f 3 H Key^Garci íniguez>]


gauanla derra3y le auia hecho muy en cuyo tiempo fé junto el Condddo de ^ ¡ r d
grande daño jpidio ai Rey le dieíFe í a gon^on el Rey no dé Soh'rdrhej
corrojcon q a e p u d i e í l e reíiftir a los y Vamplorídi. V i l ,
enemigosty nopudiendo daile gen-
te, por eílar ocupado en lá guerra de V C E D I Ó al Rey
los Normandos 3 queledeífcruyan'la Iñigo Ariílasdó Gar
tierrajedio el feudo del condado de ci Iniguez fu hijo :
Barcelona para el y fus herederos> aísi^e llama en vna.
porque no lo auian tenido ílís prede- relació muy antigua
cefforeSjEílo efcriuenj que fue en el delaXucefsio deilos
año de ochocienros feteta y quatro, Principes idefde Iñigo Ariftaty pare-^
y que deíde entonces con grande fo- ce por memof ias atiteticás^ que rey «
licicud'y cuydado començo efce Prín ñaua en Pamplona,en la era de noue
cipe a hazer guerra alos m^ros^è yua cientos y cinco^q fué ano de nueftra
ajuncando todas las gentes que pu- r e d é m p e i o n de ochocientos feíentá
d o ^ cobro las tierras que auian ga- y íiete:y que en aquel tiempo era Ga Galindo
nado. lindo Aznar conde de Aragonyy rey- í^C^Oid?
E l Rey dé < En e l Revno cíe Aíturías y n a u á en Fracia el Rey Carlos ^ nieto Conde d€
<A'lojo ter Leó^por el miímo tiempo fucediero deCarlo Magñoty en Galicia do Aló y f r a i o n í
cero de las coías p r o í p e r a m e n t e al Rey don fo hijo á d ò O r d o n o . F ü e elrey Gárci
León 3 hd- Aloío el Tercero defte hobrellama Iniguez grade guerrerojiy cotinuò la Cdf&ilM-ey
%e alian- do el Magno:el qualprocuró la ami^ coquifta còtra los moros muy prof- G a r c í l m
ça con el jflad del rey Iñigo Ariíta3y de los Frá- p e r a m é t e , y cafó co donaVrracafq fe
gue^.coft
Mey Iñigo cosjpor quedar maslibre para la guer gü en la hifl:oria.delPrm cipe doCar doñdVyrd,
de vA'rago ra d é l o s moro^jque áiiíán paírado co 1 os íe afirmZi era vnica hija h erederl CdjpO? cu-
Ji-con los tra ia.Gitidad de Leon:y ílendo fauo de d o n For t ü X i m en ez C ó d e de AV 'yo:edfd~.
í ¿ancos* recidos por Bernaldo del Carpió, ragósy en la hlíiorm de Sat luan.dela mienta f&
que,fer e b e l ó contra el Rey ^ fueron Pena íe llama j£nenga:pero yó tengo junto el
por el vencidos5y àlcançò delios grá paraaiii por c5ftate,q..£ite hijacie.Etir Myno de
des yicbnas. E n íh tiempo fe erigió .dregoco GalindeZghijo-del code Gá Sohrdrbe
Erecciode dindqAznar:porqepvnpriuilcgÍ6jc|e
la l i l e ¡id Igleíia Cachedrai en Compofteilai Con el Con
en vn Concilio que para!ete eíFedo :Sat!Pedro de CirelajEndregoto Gai- dddo de
de S antíd- lindeZjj úntamete con el P.ey Sacho %Adrdma
fe c o n g r e g ó por aútoridad del Papa
<ro dé Gd* íXaardajque dize fer fu defeédienid^
I nan octano en la Ciudad de Obiedo
íícíd* •; ihaz^ donación de Xauicrre, y en aql
de toidós los Perlados d é l a s Pró uih-
cíaSjquereíidianeíilás ciudades que inílrum cto íepfrcfícròal Reyfey con
fe cobraron de los/moros: y hallaron eftehiacrimoniovfejüntó el conda-
fei algunos 3 coy as Blocefís eílauan o.-- < do de Aragón:5aI:Rcyno de Sbbráb*
cupadás por Id&iníieíesryentre ; * t be y Famplonaryípor efta. corfílcfcrcV
^ í cl·los refiere el: Arçobiípo * ció^eí Rey do/Sancho hijo deíle rey
do Rodrigoiq aíliftió don Garcia>aigüníavez fe inpituló el
. al C ò cilio jHeie- -Rey don Sançho^Gaiindez ^ c o m ®
caObiípodc 1 parecepor priuiïcgio foyo,còncedi^
Carkeo-i \ -do al monaíterio de Sant l u á n d e í a
-Peña,y fe refiere enía pretenfion q.el
B 4 Rey
ibro G6

mac hijo de Abdcrramen , q cenia el ÀddhQï'yïíít


DCCCC. Rey do Pedro el fegruio CUÜO al r e p
iiode Nauarra. Fue maerco el Rey leño no principal délos moros en £f- Principe
don Garci Inigaez por los moro i p i - pañajy auiaya tundádofu imperio// de los mo-
Muerte tando muy deícaydado j-en vn lugar la filia principal del fe pufo en Cordo; ros en Cor
del Rey q ei Arçobiípo do Rodrigo llama L a - u a , j u n t ó fu exercito contra los N a - donado-uer
Gárcilni rLíbe,y en la h i l W h ancigna de Ara- uarros, y deílruyd el territorio de rea. a Na*
guc^,y de gó fe dize^q era en eí valle de Ayuar, Pamplona, y ganó defta entrada tres uarra} y
, j u mtpger* en el reyno de Nauarra,- y en otras caftillós, que no íe nombran : y en el gana tres
memorias del tiépo del Rey do Car- vno delios eftaiia vn cauallero, que cafiiílos.
los el poílrero de los reyes de Ñ a u a r fe 11 amana Fortuno, y le lleuó prefo
ra^delie nobre,.fe dize 5 q en algunas coníígo a CQrdoua,y a cabo de veyn
hiftorias fe eícriaia q efte recaen tro" te años le pufo en fu libertadjy le em
de los moros ftieen vn lugar,q í e 4e- bió a fu cafa có grandes dones:y a ñ á -
zia Le j ü b e r r i : y codos eitos autores dele otra cofa muy notable en aque- Fortuno
en cóformidad affirman,q halládoíe lla hiftoria, que efte Fortuno viuio Nauarro,
alli a cafo la Reyna doña Enenga o ciento y yeynte y feys años.
Vrraca fu muger, fue muerta con el años*
Efirdñoca Rey íli marido:y por vn cafo muy ef- 4[Del tiempo que vimo Vui~
fo del fu- traño y marauHioíb y entendiendo:.q; v f n d o e l I L Conde de Sarcelondjd
ceffgtdetl efbaua en dias de parir, le íacaron la qmhfacedio el Conde M t r fo
liey} crLi- Ciiatura del viétre,y fue vn ÍDfante,ai hijo. V I I ! ,
dapor iïh qual crió efeodidamente vn cauajle- N el condado de Bar
xámíleroj ro de las motañas de Aragó , que fe- celona fue eftediedo
g i m í e eícriue en la hiftoria del P ñ n fu eftado el code V u i
Señor d d cipe d ó Carlos^.era feñor d e i á caía y fredo fegudo defte no
fúídr de foláride los Abarcas.Hay tatadiuer? bre> q hizo dedicar el
los ^fbar •fídady diferepancia entre rodos los _ monafterio de llípol
€dS.- * qefcriue eílos principios del reyno en Jas mo tañas de Cataluña,alainuo rio .de Ri~
cerca de los tiempos:, q difficultoía- cacion de nu eftra S eño ra, íiédo A bad fot, en Cd
mentefe puede afíirmar coía cierra D a g i n o : y le d o t ó de muchas poífef- taima.
de ¡oís años q eileRriiicipereynórpor íiones y rentas,y fue encerrado en el
que vnos dizen que duro fu reynado el eode:¥uífredo íu padre: y fue efta
treyma años, y otros menos: y entre la primera dedicación^ en el a ñ o de
ellosei Arçobifpo ;do.Rodrigo^ íi los ochoeieritos y ochenta y ocho . V u i - Hijos de
libros no eftan deprauados,dize.qtíie. í r e d o ïègundo: dexó quatro hijos , a Vmfredo
fiTcedio el Rey do> Sancho Abarca á R ó d u l p h o yquefue monge de aquel fegundo.
iu^zdrpy era de nouecientosyrdiez y m o n a í i e r i o , y dcfpues Obifpo de Vr
-ocho,, q fue año .de aueftra redepció .ge^y a Vuifredoj-que murió de vene
^erotífocietors^ochenta. En tiempo no,y a M i r que ftlcedio en los coda-
defte Principe parece auer íucedidó, dos de BarcelGiia,?Befalu,Rúire11ò,y Mi'crtedc
l o q fe cuenca en la.hiftoria latina de Cerdania-. y aSumcfredo, que llama Vmfndo*
los Arabes, que ejaiel ano de docien- Siiñer,quefue conde de Vrgel.Pare-
iQS p q n a r e n t á y feys, defu falfo pro- ce en los Anales antiguos, q el code
-pheta Mahoma q fue en el año del Vuifredo eLfegundo, m u r i ó año de
nafeimiento de n u e í l r ò Señor de o- D C C C C X I L y lo mifmo fe refiere
iehoeiencos y í e í c m a y ocho, Mílho- en h hiftoria^ q t ç à e m o s suitigoa dios
Condes
don a re i
Conde? de Barcelona ,y que fue en- do con el Reyno de Aragón , y aun D C C C C
Sepultura terrado en el monaílerio de RipoL algunos anos deípues. Xilli.
deVmfre- Pero ha durado la memoria en la í- f Por eftos tiepos reynaua en León
dofegudo. gleíia de Sa Pablo de Barcelona, que el Rey don Ramiro fegundo, y tenia
es vna de las mas antiguas ígleíias de el feñono de Cairiila Fernán Gon- PrimrCtf
aquella ciudad, deíulepuicura, aun calez, que fue el primer Conde que de de C
que muy menofpreciada, paraíer de en ella v u u o , cuyas hazañas fon tan ftdía*
vn Principe de los primeros// tan íe- celebradas por las memorias anti-
naiadojque eftíl en lengua Latina: y guas. Eftos Principes íe concertaron
por aquel la parece bien declarado el de hazer guerra a los moros,y junta-
tiépo de fu muerte, y q fue fepuitado ron muy gran excrcko;y por eila can
en aquella IgÍefia,dÍ2iendo afsi. fa, Abena y a, que era vaflàllo de Ab- sAtftnayd
D E BA X O DES T A T R í B Y- derramen Rey de Cordón a, y ei A r - i^ej de
N A , Y AZE EL C V E R P O çobifpo do Rodrigo le llama Rey de ragoca, Je
DEL C O N D E V Vi F R EDO, (^aragoça, temiendo no vinieílen co haççe -paf*
hijo de Vuifredo de buena memo^ traeffe hizo vaflallo del Rey dó Ra- /^//o del
ria,que también fue Conde ^ y falle- miro: y entonces todos los lugares y Rey de
ció a feys de las calédas de Mayo/ eñ fuerças del Reyno de Çaragoça,que L e o j def*
la era denouecientos y cinqiientay no eílauan en obediencia de A bena- pues le ha
dos,en el año del Señor denouecien ya,por la guerra que el Rey don Ra- tray-
tos y c a t ó r z e , y en el catorzeno delmiro les hizo^ fe le rindieron :• y íien- don3 y d
^ , reynado delRey CarioSjqueíucedio. d ò bueho aíuReyno,confederando- Rey lo yï*
O do ehgi- a o d o n . fFue O d ó n a quien algunos fe Abenaya con el Rey de Cordoua, cra
do por Yty ||aman ^ u d o , hijo de Roberto D u - pafsó con muy poderofo exercito pa
deFraaa, /ingeuS j que Jin defeender ra hazer guerra al Rey don Ramiro>
del linage de Cario Magno, muerto dentro en fu Reyno r y faliendo con-
jLüdouico Balbo^y quedando fu hijo tra eljvuieron batalla junto a Siman-
Carlo,quellamaron el limple5de me- cas , en la qual fue A benaya vencido
nor edad, quedó fu tutor y gouerna^ y prefo.
dor del Reyno,y fue deípues eligida
y vngido por Rey: y auiendo reyna^ f ' D e l Heynado del Rey doB
do nueue anos, antes de fu muerte, Sancho lAharca^y de ¡os Condes q concür-*•
en el ajo de nouecientoSídelante de rieron for ejle tiempo en i Barcelona:y
los grandes de fj corte, m a n d ó que como fe gano aquella ciudad otra
Carlos fucíTe reílitiiydo enel Reyno, wz^, por los moros. I X ,
cuya adminifbracion el auia tenido, A S S A D O S aígu- Como f m
con titulo y autoridad real: por que nos anos defpues de conocido
afsi conuema ala pacificación y buen: la muerte del rey Gar por rey d®
gouierno de la tierra, por. los gran-; ci íñiguez,no fabicn- Sacho ^
Contdtidn des negocios que ocurrian. Eíla cof; do q vuieiTe dexado harta, h i -
los anos en ftnmbre de contar los años del rey-, hijo , j i m r a r o n f e los j o d d Rey
Cdulund nadó de los Reyes de Frácia,íe guar- erados del Reyno para eligir Rey: y Garci I n t
porelrey- do por toda Cataluña en todos los entonces aquel caualíero que t o m à g m X j
nado délos iDÍtruraétoSjdefde el tiepo del Empej aifu mano ai Infante de la manera q
Rejes de rador Ludouico hijo de Garlo M a g - fe ha dicho , llcuoie coníigo en ha-
Francia, no^hafta que fe j u n t ó aquel Principa bitocpaftorÜjGon abarcas^! vfo de la
B 5 fierra^
Libro í. délos Anales.

D C C N íicrrá:y dloíes rá2oii,ccmo aquel era los moros que reíidian en- aquellas
C C . X L * fu feñor natural, y fue aceptado por fronteras, que folo el con fu valor
Rey y fe llamo Sancho Abarca: de la entrecuuo mtícho tiempo el mayor
siiíma maneïà q ya en otros tiépos pefo de la güera i quando eftauan
quedo el nombre, por ciertos trajes las cofas en mayor peligro ; v hizo
de calcado y vellido, a Gayo Cefar q muy grandes y feñaladas prefas , y
fu cedió al Emperador Tiberio i que- e n t r e g ó en poder del Rey don San-
jlamaroñ Caligula, y a Marco Anto- cho los mas principales moros que
n i n o , hijo del Emperador Scucro^ a hazian la guerra: y por fus grandes •
quienIdíxeron Cáracala: y eícriuén, y feñalados feruicios fue acrécenta--
que di cauallero q le t u n o encubier- do en eftado y quanto lo infria la p o -
to quando niño}y le criò5fue del lina breza de aquel Reyilo . Gonquiftó
Origen dé ge de G u é u a r á j y q por eila caufa 1c èfte Principe el Ducado de Cantà-
[os íadro- ilámaron Ladron> y en otras memo^ bria:, que es tierra muy aíperá y raon
nts de rias deno menor antigüedad que el tánofa^ por las riberas de £ b r o ar-
Arcobiípo don Rodrigo, que reíierd riba, hafta fu'nacimiento: y fujeto
e í l o / e dize, q a elle Infáte le crio v.n toda la tierra que entonces dezian
rico h ó b r e de la m o n t a ñ a , y le pufoi de Vafcos :. y eftendió fu feñorio a la
nobre Sancho Garces: y q u a n d ó f u C parte de Occidente , hafta llegar a
mancebojcra muy esforçado-5y fran- los montes de Oca : y a l a parte de
co y y acogió a íi los hijos dalgo que; Oriente y medio dia, hizo fus cribu-
haílò en las mo tañas, y les dio quan-- carlos los mas pueblos , hafta T u -
to pudo auer: y quando conociero fiv dela, y H aefca: y m a n d ó labrar m i i - -
valooy que era para mucho trabajo,; chos caftillos, y poblar los lugares
y afán,le puíieró nombre de Sancho que eftauan yermos y d e í l e r t o s : y
Abarca^ y juntandú'fe todos los deia^ proíiguio con tanto valor y pujança
tierra por la bondad que vieron en. la guerra , que conquiftó muchos
el, y por fu esfuer^ójle tomaron por- lugares en la Celtiberia < y Garpeti-
Rey . A tan eftraño y ventiiroíblna-; nia-.que fegun el Arçobifpo don-Ro-
de el Rey. cimiento y fucefsipn como efte Prin
drigo e í c r i u e , aun en íu t i e m p o i-^-
don Sacho Cipe al c a n ç ó , todos fus fuceflbs \ fe
llamauan del Rey don Sancho Abar- Opinió de
abarca. conformaron en grade proíperidad
ca . Entonces cercaron los rnoros a porque je
y buen fuceffo:•por. qu e g a n ó de los Pamplona, confiados que p o r í a a f iUmò el
moros codos los lugares , q u e d e p pereza del i n u i e r n o , y grandes nic- Rey^íbar
pues d é l a muerteíde fu padre fea- ues, no podria fer foCorrida Í y fue- cv*.
u i a n p e r d i d o í e n Sobrarbe5 y Riba-: ron desbaratados y vencidos por la1
gorça > que fuerommuy perfeguidos gente dei^iRey , que pafsó por los
con muchas y muy grandes guerras, puercos,rompicndo las nieuesry en-
en aquel tiempo de los moros : y en tonces dize el Arçobifpo don Rodri-
efta guerra fue muy fenalado el go , que fe le pufo el í b b r e n o m b r e
fuerço y aílucia de vn caiiaHero,que Abarca, del traje en que el y Ios fu-
Centullo fe llamó Centullo : efte era tan ma- yosyuan;
gfü capi- ñofo y fagá2 en los ardides de aque-
En e l a ñ o d e n o i i è d c n t o s y qnare-
lla guerra,y tan diedro y valiente en ra}vuo Concilio fynodal d é l o s Obif.
haxams. las armas, y con efto era tan bien qui pos d é l a Protiincia Gotica,en el ter-
fto de los caudillos y principales de ritorio de Níirbona3en la vi}la que fe
dezia
R e y d o n Sancho Abarca.
4
dezia Font coberta, en la Igíeíia de Maria hija del Rey do Sancho Abar D C C -
Sjynvdo de fan lulian martyr: y prcíidio en elle ca: falleció ano de nouecientos y fe- C C . L X
N¿trh&nei Concilio Árnufto Metropolitano, y fen ta y liete^íín dexar hijos: y fu ce- X.
en Font,y Obiípo de la Iglefiade Narbona: y dio en el condado fu primo llamado
quien con- concurrieron a el como Perlados de Borelo , hijo de Suniofrcdo Conde
curriú' en la prouincia, Antigilo O b i í p o de de Vrgehporquelos Barones princi- Sent'jfre-
ti Vrgel3y Euderico Obiípo de Barce- pales de la tierra priuaron d é l a fu- do a quien
lona , y Vuigo O b i í p o de Girona^ y ceísion a O liba fu hermano, a quien fucede Bo
Adulfo que fe intitulaua O b i í p o de de derecho perteneciary aísi fue de- reto j u p ' i
Pallas: porque la Igieíia y ciudad de clarado , por fer anido por mal Prin- mo 3 porq
Determi- Tarragona eítaua en poder de infie- cipe, y no Catholico. priuaro a
nan cuyo l e s ^ carecía de paftor. En efte Con- f Parece en la hiftoría antigua de fu herma-
territorio cilio íe determino vna grande con- los Codes de Barcelona,q Seniofre- no detejid
€sPdUs. tienda,que tenia el Obiípo de Vrgel do Conde de Vrgel, tio del Code de doyyporq»
con el de PallaSjpor auerle vfurpado Barcelona,murió año D C C C C L L
toda la tierra de Pallas,veynte y tres JAntes deffco en el año de nouccic- Con de Ra*
años auiaty prouój que de muy anti- tos y cinquenta y Hete, q fue, fegun man de R i
guo era de la Díoceíi de Vrgel. Fue parece por inílrumetos antiguos, en barorça^y
determinado por el C o n c i l i o , que el tercer año del reynado del Rey Lo fus híjes*
durente fu vida, Adulfo fueíTe Obif- thario, el primer dia del mes de D e -
po,y tuuicíTc aquel territorio, y def- ziébre,tenia el C ò d e Ramon el feño
pues de fu muerte ninguno fe entre- r i o de las montañas de Ribagorça: y
metieíTe en e l , pero boluieíTe al do- vuo de la con dellà Garfeada fu m u -
minio y ordinació antigua déla Igle- gcr,q era de Francia,quatro hijosrel
íia de Vrgel,y de fus Perlados. primero fue V uifredo, q fu cedió en
Muerte f Falleció el C 5 d e M i r , a ñ o de nue el codado de Ribagorça, y Arnaldo,
del Conde uccientos y veynte y nueue, y dexó y Iíarno,y Odifsédo,q fue Obiípo de
Mirólos tres hijos: el primero que fu cedió en Roda,q eftá en el codado dcRibagor
hijos q tu~ el cfladojíe llamó Seniofredo^fe^un ç a , a d o d e í e erigió ígleíia Cathedrai
1*3, en códices antiguos parece,y no V ui en la Baíiiica^q i k dedico a S. Vicete
fredojComo algunos efcriué,ni Gui- martyr: y por ei Arçobiípo q era de
Seniofre- f r é , que era lo miírno en fu vulgar Narbona, llamado Aymerico^fe ad-
do Codede que V uifredo: el fegundo Oiiba L a - mitió por fufraganea a fu M e t r ó p o l i ,
JSarcelond brera , que fue Conde de B e í a l u , y porq la ciudad de Tarragona,y todo
Cerdania: y el poftrero tuno el nom hú de aquella prouincia, o eftaua y cr Vmfredo
bre del padre, y fue Conde y Obiípo mo, o en poder de infieles. Vuifredo fe apodera
de Girona. Eftos quedaron muy n i - deípucs q íü padre muriojen el deci- de Pallasy
ños , y fue fu tutor fu tío Seniofrcdo moquinto año del Rcynode Lotha- Ziihagor—
Conde de Vrgel , que g o u e r n ó los rïo> q fue en el de ñouecietos y íeté- ça,y no re
cílados de fus fobrinos muy pacifi- ta, eftaua apoderado en las mocañas conoce d
camente : y en el a ñ o de nouccicn- y tierras de Pallas y Ribagorça,fin re Rey de So.
tos y ci n qu en ta, Scni ofredo fu íobri- cony ccr fenorio al rey deSobrarbe y hrarbe>fi~
n o , t o m ó el gouierno del condado, Páplona,yíoIamétc fe tenia por fub- no al de
y los autores a quien fe deue dar ere dito y vaííallo del rey deFracia.cocu Frada>yq
dito, no dizen con quien cafo:y algu yo fauor y de los Francos,q venia en tiepo duré
lio ay,quc affirma^ quefuefumuger fiï ayudad la ou'a parte délos motes, efh,
mientras
L i b r o L délos Anales,
D C C - mictras el Rey de Sobrarbe y Ñ a u a r llafe también m e n c i ó n , q concurría
C C . L X - rajeílaua ocupado en la guerra délos en aquellos tiepos otro Conde G u i - Confufion
XXL moros/e apoderó en codas aquellas llelmo} que fue hijo del Conde M i r , de los Con
montañas, y las deten dieron, y man- y de la Códeíla Gemo, pero hay gra des qhuuo
tuuieró íus íucefsoreSj hafta el tiepo confuíió en los tiempos y nombres, emquetím
del Rey don Sancho el mayor, y del para poder bien diftinguir la íuceí- tiepos>y q
Rey dó Ramiro el primero,q íbjuz - íion de aquellos Condes primeros, tierras pof
gáron a toda Ribagorça i y la mayor Ellos íe apoderaron de Ribagorça y feydn.
Muerte j párie del C ò d a d o de Pallas. Efte C ó Pallas^ tenia las cumbres y puertos
fepuíwra • de Vuifredo fe intitulaua Conde de de los mütcs,deíde el val de Giílao y
de Vmfr.e-: Pallas y de Ribagorça^v íegun fe co- Lifat, co el val de Benaíque, hafta el
do, tiene en memorias antiguas}fue cafa val de A n e o , que cftá en la ribera de
do con la Condefsa doña Sancha, ' y Noguera Pallarefa > de tro de Pallas, r .
m u r i e r ó íin dexar hijos: y fue enter- debaxo del puerto de Piedra Blanca,
ráelo el Conde Vuifredo en el mona y del puerto de Valencia de Aneo: y
ílerio de Alao en Ribagorça* Def- los valles de Broto, Bio > Puertolas,
jfdrno f u - pues de la mueree de Vuifredo, íüce Bielfa^y Giftao, q eftan fobre Sobrar
cede en R¿ dioen el Codado de Ribagorça ííar- be,en lomasalco delosmocesPyre-
bdjrorçd,y n o í u hermano ^ que fue muerto p o í lieos 5 eran del feñorio de Sobrarbe.
p i muerte* los moros j unco a Mon con . Aoia fu- f En e i a ñ o d e n o u e c i e n t o s !Íeceta Borelo Co
cedido en e f Condado de Pallas al y tres f Borelo Conde de Barcelona, de deBctr*
Conde Borelo fu hijo Lobo , q dexo q fe incicula Conde y M a r q u e s , c ó la celond,po~
vn hijo,que fe llamo el Conde Simia Codefsa Ledgarda íu muge^y fu h i - ne o-etefo*
rio, con quien calo Theuda á herma-4 j o Ramon , y la Vizcondeíla Emie- bre Solfa*
na de Vuifredo i ' iicndo fu prima: y rucia,y fu hijo Vuitardo,y SalíaObif na,
muerto fu marido j -embio a CaíHIla po de Vrgeliy el Vizconde Guillel-
ifdrno fe- 'por I f m i o fm íobrino , hijo natural mojpufieró-gente de guerraen f ron-
gtmdo Co- del Conde Ifarno fu hermano,y fuce tera en el caítiilo de Solíbna, q eífa-
de de Riba d i o en el Gondado.de Ribagorça. E l ua ya poblado en, tiepo del G ó d e Se-
gorca^y co Conde ifáríio e l fegüdo fue muerto niofredojy fe le cofirmaro los termi-
Jacede, por los de la val de A'ran,porque pre nos que le fuero íeñalados entoces.
y porque tendía fu ceder en aquel eftado,^ fue j A ñ o de nouecietos y ochéta y v- Vuifredo l
b matan, defu padre y agüelo, y lo tüuo el O - no,era Vuifredo Code de Roilelión, Conde de
bifpo Aiiio,hermano del Conde Ber de quié defeédiero los Codes de R o f Roffellon*
Guillelmo'< naido,y eftc Ifarnodexo vn lii}o>que fel!ó.A e f t e o t o r g ó el Rey Lothafio, puebla a
Conde de \ fe llamo el Conde Guillelmo. Tanto q poblaíTe aColibreiq eÍLaua yermoj Colibre,j
Mibdgorçd. bien"fe halla mencidii en muy antH y era muy importante lugar para la fe la da al
;> ' guás memoriáSydeíAtho Code de R i entrada de Hofleílon y Ampurias,aA E m p e r o
Suttfsm>~i b i g d r ç a , y de la Cohdeííà doña M a - í e n t a d o en la ribera de la mar, có vn dor.
dt lo&gvm r M k m u g e r . S u n í a r i o f e intitulo C& puerto muy eomodo^q eíla alas r u i -
des dePa-. de3y Marques de PaiÍas,y tuno deia nas d e l a n t i g ú o i l l i b e r i s , lugar muy
Has,-: CondeíTa Thcudafu-muger v n h i j o ; principàlyfamofo,enlomas occidé
e que Je fucedio en efeftadojquefella tai de los Volcas^eclofagos, q eran
' ^Vt l m é el Conde Ramdn : y efte tuuo o-: pueblos de la prouincia Narbonen-
tro hijo de fu nombre y al qual fuce- fe, en el mifmo ^
dio fu hijo el C o n 4 ç d o n P e d r o , H a - ncos3qditiidea Efpañadela Gaiiary
'¿•"-v.zz. " ~ concedia
\ey con Sari'
Cntibretf- concediólo Lothario para el y ios Ri- Cordoua, y fueron efparZiclos per to
ce ilo res perpemametc, cò todos íns dos los Reynos y lierras de los mo-
TOS . P e r d i e r o n í e entonces los mas
ce, L:
del C»-n(ld t é r m i n o s , que era íeparado-s y diftin
do de R o j - TOS dei condado de iiolTeilon. pueblos que eftaua cerca de la .coÍTa,
jclU'n. 5 M urio M i r Obifpo y Conde de y quedaron,fcgun aínnnanjfolameii
Girona,hijo del Conde.Mir, aíio de te los caílillos de Moneada y Cerne-
nouecientos y o c h é t a y quatro : y.en ¡Ion: y aunque efta, ciudad entre-las
Bdtdlld, eíre tiempo ^onernaua el Conde Bo mas principales de.izípaña,fue lapri
del Conde rcJo Jos condados de Barcelona y mera que íe c o b r o d e f poder de los
Bordo3 en Vrgel :y faüendo contra los morosj moroSjfuelamaS combatida y gU;eí>
quejue l ' C que hazla mucho daño en fu tierra, rcada por los ínfíéles, y l o b r e la qual
ci do. juntando fu exercito, les dio batalla nia vores o-u erras y batallas vuo en*
en e l ^ a l l è s j j u n t o al caílillo de 1M6- t r e moros yChnítianos^y la que mas
cada,en vn campo llano , que le dizé vezes por los vnos y por los otros
Mata bous, y fue en ella vencido, y fue ganada y perdida,
murieron mas de quinien tos caualle ú f r i e n d o ganada Barcelona por Jos
Cercan los
ros de los íuyos.Fueron los moros íi- m o r é s / n o pallar on, muchos diarqne relo.i' t n t ç
moros d g u iendo el al can ce liaíla B arcel on a, el Conde Borelo iuixtò en Manrefa p d r a j j j o
Barcelo- a donde el Condeferauiarecogido:y toda la gente qiie íe pudo allegar de breBarce-
nd,y el Co puíieró cerco lobre la ciudadLcó g r á las m o n t a ñ a s , y de C ataluña la viejai
de fe los de de furia, y por fal ta de gen td q- la pufr y por que auia grande falta de gen?
x d j j Id en dieíle detender,fe faho el Gonde de> ce^concediQ libertad v franqueza^i
trdn3y en fía,y la dexó a í o s m o r Q S j y íe i e t r u - Irtar-a-los que acudieííen con. armas
a tiempo. xo alas mon tañas de M añrefa. P are* .¡y caoallos para íeguir la guerraieojsfe
ce por efcri tura original dcaquelios tra ios: moros. luücaroóie)íégtmcí¿¡i?i
riempos del monaíterio de Ripol 3 f iienjhafta noiiecientos.'de cmsáMmm
por los .Anales antiguos que yo he v i mad os, QU e d n^Mk ad el an t e í e41 amTái te fedfí
l i o de las eoías de Cataluña, que fon ron.hombres dcjparaiCge^ que fegun hombres i i
mas verdaderos y ciertos,que fue ga fe interpreta por el autor Catala^que pdratie.
nada de los moros Barcelona efta v i ria dcn0tar,que eran en todas las co^
•tima 've2,en el año de nouecientos y fas pares è y guales a los caiialleros,a
ochenta y feys,por q allifeñalamqnc -cuy-asxafas yfamilias^y de fus fuceii
en efre anb enlaindíclio tredécima, íores fe dio franquczíby ais i íignitiGa
íen jas-oaiendas de kilibfG3xl|i-qiiarta do niifinoxn aquélklenigua hombre
•ieriaijjfcxercò porilos maimLlaciu>- "deT paratge, q u e í o ^ ^ x i r C a í l i f c
:dad de Bar cel ona^r foe kn tmd a ;por i e d i x o a n ciguanientiei yiigora-ie Hi«
ellosaieys del mifíiidyy fuèrS miu era- ae^bonibre hijo dalgovCon efta g e »
ros ypreíbs. todos los.que.-Kábiíauan te de oa^iaMo ^ y con; inttehas- ynie&fe
en ella, y íe auian' r e c o g i d o d é oro de agrandesxoiTipamasd^la pie., fue et Recohr¿$
todo el.condado, por; mandado del eonderBorelo a poner cerco fobro el Conde
•Con de B órelo pars defesdèiiaüy fu e B ^ c e l o ^ y le dic^rezlos -comba tssg *< Barce^
jDeftr-dicto acabada y cupilimidalarntímoria de -yjcbtfc^eües.dias íeríiòmo a cobrar^i lond,yfue
de-hsAind jas cafas y linages^ qiie~agia en aque- rt©S sé dos lo5 JuíraEésmijcàman " o ^ i id i ' l t i m a
£ e s j ' gen- Ha ciudad de doziéntos 'anos acras, nago iüS'.í|ioros ¿ E í l a i u e la vltiiita. -yesque fe
te de B d r - porque los que efcaparonde-aqu-ella iyes i fegunfe halla en memorias an-^ e-ano délos
fu n a j. fu cron 11 e uad-o s d u d a d de
ççLond, éfigíias,^ii^Barcelonafe.ganó de m~"*
fieles; '
L i b r o ! • de los A n a l e s .

D C C C . fielesiv no fue pequeña gloria del C6 y tresna v'eynte y quatre de Sctiem-


L X X X - de Borelo cobrarla tan prcíto , pues bre: y en el nombra ceftamentario a
• -XÍ á u e r k perdido otra vez en fu aem- don R.amofi,a quien dexaíuceííor en
pOjaiiiaíido la m a y o í aduerlidad de ios Condados de Barcelona, y Giro-
aquelloseftados. m:yjiincamente don fu hijo dexa por
Conde OÜ f M u f i o c ñ el año denouecientos, teílam c ú t a n o s al Conde d o n i l a m ó ,
hd Cubre- y nouenta el Conde O liba Cabrera, y a fus hermanos el Conde Borel,y el
ra de Be- que fegutt eferiuen > fundo elmona^ CondeSuniario que era fus íobrinos,
f d u y Ce/ íterio de fan Benito de Bajes.y el fue y a Guillermo Vizconde: y dexa a Er
d a n U j e n t e r r a d o en R i p o l . Deftc eicriuen, mengaiido íu hijo heredero en el Co Primero
mueruy que t u n o los Coiidados de Beíalu y dado de V r g e l , que era mu y prioci- Conde de
hijos, Cerdania,y que fue muy poderofo y pal y gran eílado-.y fue el primero de Vrgehyfv.
de gran valor.Oexo tres hijos ja Ber- íie nombre, de quien defe elidieron dimfi,y q
naido, que eil vnos Anales antiguos los Condes de V r g e l , que defpucs fe fignijica
fe llama Talafer y que fucedio en el llamaron á f itlengoleSi y es a mi juy.- en aijaelU
Condado de Befalu: y a Vuifredo, q zio el míínio nombre que los Galos íengtmyfr
Losefld- fue Conde de Gerdania:y a O l i b a , q Hamauán Erminígildo. Ellos hiziero mmgdes.
dosy Con^ fue moje y Abad de Ripol,y defpucs por armas vn efeudo jaqüclado de
¿¿dos qué O b i í p o de Ofona. .Üemanera que a- oro y n e g r o r fueron m ü y í en alados
récoaSaa qUellos eítados: de Vrgel,- Cerdaíiia3' Principes en las coñquiftas, que los
di dt Bdr^ Beíálu y Girona,y el Codado de A m Reyes de Efpañá ciiuieron contra lo^s
ceiond y y puraás,eftaü án fu jetos à feñores,qjue rttoros ^En tiempo del CondeRamon
fus exemp eran de la cafa y linage de los COU'K Borel, en eí añó de nueftrá redemp-
ciones» dncsde Barcelona>aunqueeránr exem cion de m i l y tres,tuuieron los C h r i -
iusientonces dekt- direelo dominio^ ílianos vna muy grande bátallá coii
y tenían el fu premo feñorio en f u s los morós j u n r o de Albefai erija qual BMAÍU
eftados^y labraua:maoúedà:y deípues recibieron los infieles muy grande del Conde
fe recoriocio pojrelios el feüdo alos dáño,y perdieron m ü c h a gente:y te- Rtmon
Muerte dé condes de Bareeíona .• D ende a tres niendo por efta caufa muy amedren Bord> j m
Borelo, y áODS m u r i ó en Barcelona el Conde tados a ios- enemigos^V íiedo los mas to^Aiheft.
en que f/e- Borelo,qucfue' en el año demueítra pueblos de todolo que àgora fe Ha-
po>y fus hi rfcdempdoíi de nouecieDios. nouen- ma C a t a l u ñ a , tributarios al Conde
]osy tefU tá y tres,y el fexto año delpues que de Barcelona j y eftando la tierra en
memo, t D i ñ o el gouierñb de Francia VgD lik mucha paz y fofiegó,fej u n t o T n graii
udado CapeDOjCohde de Paris, ü i u e r exercítoipóf el Conde, paaia.hazelr
t é l h u á n u ' í G m láj o d & L o t h a x m q f a & iá g ü e í r a a los moros, en lo mas prín
en quien acabo la linea d é la íueefsio1 cípáL de fus Reynos, y a donde ¿ o -
dedos.Reyes.q deíeerídiaíí def Etope nian la MágeíVad, y Silla de fu I m r
hvV tóorCarloJílagiKy,de varonésvFue f e r i o r y Heu© configo los: principa-^
5 cafado el Córide Borelo dosYezeSjla les íeñoresr, que hauia en aquelías
-* primera co la.Condeila Ledgrada , y partes . Para eílaemprefa fe janea- BatalU y
* umo vn hijo d e l k , que íe 1 l a m ò r o n muchas,: y m uy grandes eo m- -yítom f
^ r i : y l a f e g i i n d a m U g e r j f u e laQon pañias de gentes, cotí e í d e : P a l l a s , tumeron
deíTa Ayníerüdis y fegun parece por de R i b a g o r ç a y Sobrarbe , y Ara - losmom*
• foteftamentov que le otorgo en el gbmy paílájron con ayuda ddíos Gaí^
íHiiíniiQ z ñ o de-.noucciQntQs.^ou^a i d l a n o s f i e o n e f c s ^ a l a Andaluzia^ -
" • ' • '' ' " yjimeo.
ey don uarci bancnez
y yunto a Cordoua cuuieró vna muy parece muy veriímiil^qnefueíTe efta
grandebatalla con los moros ? en la batalla en la que murió el .Conde de
qual mur i eró ArnulfoObiípo de O- 'Vrge},ylos prelados que dicho es:
í o n a , Áecio Obiípo de Barcelona, porq puefto que no fe haze m e n c i ó ,
Otho Obifpo de Girona, y muchos que fe hallaíTe allí el Conde de Bar-
caualíeros muy principales , y entre celona/e refiere q yuan dos grandes
Muerte ellos el C ó d e de Vrgel.al qual por ef f e ñ o r e s , que al vno dezian Hrmen-
del Conde ta cania por diílmguille de los otros gaudo,al otro Bernardo, aun que en
de Vrgel ¿j fus íuceílbres, q tunieron el mifmo en la hiftona general haziendo men
je llamó n o b r e j l a m a r ó Armengol de Cordo clon d e í l e fucceílb, los llama Argo-
ua5è intitulauafc Conde y Marques. me,ndon,y Bermudo,
de Cordo- Fue efta entrada de los Cliriílianos,
y la batalla en q fueron muertas tan
íeñaladas perfonasXegü en muy anti
D e l Reynado del Rey don
guos Anales de las cofas de Catalu- Garct Sanche^ hijo del Rey don San-
cho abarca. X I .
ña parece,año de nueftra r e d e m p c i ó
de m i l y d i é z m e l a qíial ninguna me E los años que reyno
moria fe haze en las hiftorias de los el Rey don Sancho
Reyes de Le6,pLiefi:o q cnlahiíloria Abarca, no fe puede
Mahomad
délos Arabes q reynaron en Eípaña, efereuir cofa mas cier
jRej 'venci
a quien íigue la hiíloria general q í e ta,de lo que fe colige
do por los o r d e n ó en tiempo del Rey don A l o -
- por vn priuilegio del
ChnftU- fo el X . fe haze m e n c i ó , q los moros Rey don Sancho Remirez ^ á donde
nosyy fus fe rebelaron contra Mahomad A l - fe dize,que en la era de m i l y veyntc
mohadi,qera Rey de Cordoua:y fie y iiete, qfue en el año d e n u c í t r a r c -
do alçado por Rey vn morode Ber- ¿ e m p c í o n d e n o u e c i e n t o s y ochen-
riqueza.
ueria llamado^Çulema, fue con ayu-
ta y nuen e. Hizo donación al Mona-
da del Conde dó Sancho de Caílilla
fterio de fan luán de la Peña, de Mar Muerte y
contra Mahomad, y q u e d ó Ç u l e m a
tes, Bagucs,Huertolo,y de otros I l i -
vencedorjyvuo grade matança en el
gares en aquella montaña,y por me- del rey do
exercito de Mahomad, y fue cerca-
morias antiguas del miímo M o n a d a Sacho ^ f-
do en el A l c a ç a r d e Cordoiia j a qual
rio fe halla^ que m u r i ó aocho de las- harca-,jd(
el luego defamparó. Eíle Mahomad
Calendas de Enero^ de la era de m i l fu mugir
fe eferiue en efta hiíloria ^ q ayunto
y veyntey ocho, que fue a veynte y en elmoná
, delpuesvn muy poderofo exercito,
cinco d e D e z i é b r e , de nouecictos y- Jleriú deS*
afsi de moros como de Chriílianos^
íiouétaryfue alli enterrado cólaRey- luán de U
y que uiuieroa nueue leguas deCor
na doña Vrraca Fernadez fu muger^ FerU*
dona vna muy braua batalla, en la
có la q u a l / e g ü parece e3á Vn priuile-
qual por ei grande valor de los C h r i -
ítianos,que en ella fe hallar© de par- gio antiguo de S.Pedro de Cirefa^ q
te de Mahomad, fue Çulema vencí- fundáron los Reyes primeros de A r a
do:y fe refiere,que fue muy nombra- g6,enel val de Éckó^eftaua cafado^
JErd en c[
da y famofa entre los moros,y que fe era de mil y nueue, q fue año de nue
cafo el rey
dezia, que tuuo Mahomad trcynta fira redepdon de noueciéntos y fet-é»
do Sdncho
mil moros, y nueue m i l Chriftianos. ta y. vno,y dizc rcynar jíitamente c6!
P o r l a concurrciicia de los úçpgof ella en Aragon,y Pamplona: y por o-
tro inftrumeto é l núímo monafterio
parece-
Libro L de los Anales,
MXV* párece,que era vina la Ré^ftá doña en fu tiempo fe llárnauaMuez ^ y rio JBatalky
Vrráca'en tiépo del Rey doíi García^ pudiendo íéfiftif á los ffiòros el Rey fvitona de
biio defte don Sàíicho Abar cáj Mas don GáfclájCmbió á pedír focorro al los moros,
eiÁrcobifpOdon Rodrigo no notñ^ R e y d o n O r d o ñ o , y e n t ó c e S Vinoco contrd d
brafino a laReyná-Theüdá^ii lá qual muy podéf ofo exercito i y tauieroil RejdeLeo
eícriüe,qüe vtio eí Rey don Sancho vnamtíy fiera batallaren el valle que
al Infante don Gáf ci S á n c h e z , y qua fe dezia lunquera j y e á ella fe hizo
trothljasilá primera Xiñiena, y a M á grande daño y matança en lo$ Chrif-
ria.ya Terefa m ü g e r delRey dó Ra tianos3y fuero caiitiuosDulcidío O -
ímro el fegüttdo de Leon^de qliié v- bifpo de Salamaca, y Hermoigio O -
ÜO al R ey don Sancho el primero lia bifpo de Tuy:y en lugar de H e r m o i -
mado el ¡ b o r d o : y la poftrera hija fe g i o / e dio en rehenes vtt fobríno íu^
llamo Vclafqmta', que cafo colí don yoique fe dixo Pelayo3qtieflíemarty Peïay&,
Ñ u ñ o Conde de Vizcaya i ptieílo q rizado por los moros^ y fe pufo en el manyr
en losnobres dettos infantes difiere catalago délos fantos . Entonces, fe- p o r b s m »
algunos autores.Tabien en inftrumé gun fe eferiue en la hiftoria antigua ros,
tos antiguos de S. Pedro de Taberna deAragon,por eílavitoria pafàró los
fe haze m e n c i ó n , en la era de mil y moros con gra furia los montes Pyre úpinioms
veyn.te y cinCo,en las calédas de Ene neos,y coquiílaron la ciudad de T o de la hijh
fojdel Rey do SanGho,y de la Reyna loíà^y q por eíla calamidad ferecogie ria de ^
doñaVrraca fu m ü g e r , y de tres hijo^ r o n nafta feyfcictos Chriílianos j en- rdgon 4 » -
q llama García, Ramiro, y Goncalo. tre h ò b r e s y mugeres,en la Eípelüca tigmh qu*
Su cedió al Rey don Sancho A bar de Sa lúa deia Pena^defamparado ios U confm*
Mijjtdog ^ cáydon Garcí Sánchez fu hijo 5 llama lugaresien q h a b i t a u a m y l e c o f a g r ò ^ é
C a r a Sa £j0 e] Tembloíb^porque antes q en* el Monafterio por Iñigo ^ Obifpo de
chtXíp0^ traffe en la batalla fe d e m u d á u a , y al- Aragotí :pero eíto íe eicííue q fue an-
que fe di- téráua tanto>qüe le téblanan las car^ -tes deía elccio del Rey í ñ i g o Arifta:
xo eíTem- íjes^y todo el cuerpo i pero deípites y de tal manera confunde elle autor
Uo[o< ' cícriuen,qiic toman a coraje, y entra los tiepòs,q pareee que eíla perfecu-
na a pelear con grande animo,)rpep* cion de los Chriítianos que el relata,
liftia en la pelea varonilmente. Eíla- fue mucho defpues,y antes defta ba
ü a n yá m u y e r e c í d a s y con grade au talla que fe dio a Afederrameíi ^ por
inento las fuerçàs y poder del reyno^ los Reyes don O r d o ñ o , y dò Garcia,
{najrá offeiider y házer mucho daño a y q ü e füe en tiempo del Rey don O r
los moros>Sticedio en tiempo d e í l e donOjel primero hijo del Rey do Ra
F r i n c i p e / e g u n fe refiere en l a h i í l o ^ miro^quaiidoMuca Rey m o r ó , que
t k del A r ç o b i í p o don RodtigOjque era,íegtin el ArçoDifpò don Rodri-^
À b d e r r a m e n . R c y de G o r d o u á coü go efçíitie^Gódo de nación, y íiguiò
ípuy póderófo txercito de fus gen^ lafeda Mahometica,fe r e u e l ò con-
tes ,y con grandes compániás de mo-* tra el Rey de CordoUa,y le g a n ó las
tos qi^e vinieroii de Africa a fufuel-- ciudades de T o l e d o ^ a r a g o ç a , T u -
do,paiïo a hazer guerra cotra clRey d c k , y Huefca,y pafó adeláte,házlerí
4on O r d o ñ o ^ hermano del Rey don do c r ü e í g u e r r a a los pueblos de Ca-
Garcia de Leon^hafta llegar a hazer" tal uña,y de la Gália Gotica.-y el Rey
la guerra a los NáuarroSj y llego á vfí Cario Caluo,no p u d i l d o r e t í t o l e j l e
lugar Í que el Arçobifpo dize * qu^ g O T g e ò cop %xm ü m m de ciíne-
Rey don Sancho el mayor. i j
Mnerte f o. M ario el Rey don Garcia/egu pa dona Sacha^q alli fe llama infára,y fè Ms
del rsydo rece por los Anales de Santluan deia dize fer hija del muy poderofo code X X V *
Garci i n i Peñaiel primero de Setiembre, en la do Sácho,q deuiò fer el code do San
jHÉ^ era de m i l y cinquéta y tres ,/que fue cho de Caftilla^o el code d e G a í c u ñ a
en el año de nueílra redempcion de Sacho Guilleii,qfuero en eíle t i e m -
m i l y quinze:y en vnainícripcio anti p o : y efto fe otorgo a viij. del mes de
gua^pe fe halla en vna ara de la Igle Enero, del ano de la encarnación de
lia del eaítillo de Arares, fe cotiene, M . xxv. y en la era de M . L x i i j . en la
que Garcia F o r t a n ó n edifico aquel i n d i d i o odaua, y a vcynte y ocho á-
caíHlloen lacra de nouecientos fe- nos del rey nado d Roberto rey d Fra
fen ta f n u e u e , r e y n á d o el Rey G a r é i eia, y es memoria muy feñalada> y q
Sanchezty afsi no es de marauillar^q nos da gra luz por la razo dios tiepos.
Jhaya tanta diueríídad en cfto entre f"£n el a ñ o de M . x x . aiüa muerto M u e m
todos los autores. Fue enterrado en Bernaldo Talafer c ó d e de Befaiu,hi- del Conde
el monefterio de Sant iua de la Pena.4 j o del conde Olíbá5pafsádo el Roda-, úe Vrgel9
y cafó con la Reyna dona Ximena, y nOifegü en las hiflorias de Cataluña y fucedefa
d e í l e matrimonio nació el Rey don fe eferiue: y dexò vnhijoqfellamc) hijo Ber^
Sancho que llamaron el mayor. Guille Bernaldo el Gordojq fucedio n*Uo el
en aql e í l a d o / T a m b i é n parece en la Gordo.
ITD e la muerte del Co de Ra-* mifma hiíloria q Vuifredo conde de
j. mon B ortby quefacedio en el Ceadct- Ccrdania,y hermano delcode de Be Suctfsio y
de el Cea de Berenguer Rtrntún falu tuuo cinco hijos:a R a m ó Vuifre muem del
fr hijo, X I I . do,q deípues de la muerte del padre Conde di
mm^^^OD O el-tiempo q fue conde de Cerdania: y a Vuifredo Béfala ' '
el Conde Ramon Bo de V uifredo,q fue Arçobiípo de Nar
rel viaiojtuuo fu efta bona:y a Bereguer Vuifredo O b i í p o
do muy pacífico, y el de Girona: y a Guillé Vuifredo, q lo
fue muy temido de fue de Vrgehy Bernaldo Vuifredo,q
los M o r o s : y m u r i ó , fue c ó d e de Bcrgada,y fudó el monc
fegun parece en el antiguo Anal de flerio de S.Martin de*Canigo:y en a«
Ripolj y en la hiíloria antigua de los qllahiftoria antigua de los codes de
Con des de Barcelona, en el año de Barcelona no fehaze m e n c i ó n íino
M .xvij. y quedo del vn h i j o , q fe Ha- de otra muger del code Vuifredo de
Don Ben cinó Bercngucr5qucfuccdio enel co- Cerdania^y no íc dize cuya hija era*
mer Còde dado de Barcelona: y el mifmo ano
de Barce- fe íeñala j q m u r i ó Ermcngaudo A r - f D d Rejnado dd Rey dom
íofíd. çobifpo de Narbona.Por ningún au- Sdnchú elmdyòr}y emo dimdié U$
tor de los antiguos, n i de los poftre- Meynos entre f m hijos, X X I I .
ros fe eferiue, co quien cafó el codc L Rey do Sacho h l g$y
Lo f f e h a Ramon Borel: y del code Berenguer jo del rey do Gar- sancho él
llct de tos Ramon íii hijo, tampoco fe halla me cia el tebíofosq fu- mdywmn
cajamen- moriaíCon quien cafaílery p o r v n p r i cedió a fu padre en qum Qá„
tos de ef- uilegio que cocedio a los vezinos de loseftadosyreynos
' tos dos -vi Barcelona, y a los del condado, en q
les cofírma fus franquezas y hereda-
deSobrarbe, Na* ffthim "
timosCon .iiarra,y Arag6,fegun nueftras kíñm ^
des. miétos J fe haze mencio de fu muger rias af%má# fue primero cafado eoli
-
M. ;iriiafeBora5ciiyoerae! fenofio deAy fue 3 que el infante D o n García hijo fu madre
- X X Vr. nar en N.auarra,Y eícriucn algunos q mayor del Rey aconíe jò a fus herma de adulte-*
fe llamó Caia,en quien vuo vn hijo q •nos D o n Fernando y.Don Gonealo, r i o 3y con
Cafa fem-: fe Hamo R a m i r c D e í p u e s cafó co do q acufaíTena la Reyna fu madre an- quien, y
da ^ e l ~ na-Mav.or, a k q u a l iegu el Ar^o.bif ..te el Rey y fu e o n ^ d e aueric come- porque..
MeydoSa- po J ó Hódrigodize,, otros liamaron r tido adul terio : y,lo que caufa mayor
cho.¡jycon
ycont E l m v ^ J aísi íe halla en muy anti- : admiradon/ue mouído de imponer
guas memorias. E f e P r i n c c í a fue h i contra fu madre vn delito- tan o-raue
quien
jadel.i-odeda Sancho de CaíliMa^ y ; por vna coia muy liuiana^cometiédo
vuo della a d3:0af cia-5.yfdo Ferpldo^ efta impiedad yinfulto,porq no per-
y d6;Gon^ab,q'fuerQ-áieycs de N:a- mitió la Reyna, que le dieffen vn ca-
Muertsde • uarra. Caililiíryy S ©brarbe. M um-m e l . tiallo d é l a caualleriza del R e y , que
do Sancho' .çóde i è Sancho^ el infante da Gar el tenia mas,preciadojíiendo aconíe-
y f . i %\b, cia íliiii j o , q fue,el ppftrcr conde de
jada por vn cauailero ••, que le;
Caítilia, al qaai-íkhdo moGO,de:tre- tío,que no lo coniintielTe, eftando:el
Condzsdc %Q ^íiQSjleipiaiaron la&hijos dcllçon-
Rey fumiarido aufente: y concibiero
de don Vela en .Leo^aleppíamente: tan gran odio y en em i liad contra el,
por fu muerte el .Rey don Sancho-ien que publicaron que tenia deshone-
Por muer - tro luego a tomar l^poiTefsiQ del co-
ñ o amor con la Reyna, el qual en las
te del y l t i dado de Caftilia^ q le pertendeia^por
hiílorias antiguas no fe nombra:y vn
mo Conde razón d e í u mugei:3q fuç la mayor de
':'de-Ckj¡i~~ las bxrmanas.^vMntante.do Garcia:
autor nueftro eferiuejque fe llamaua
ftafintma pedro .de ,Sefe. La infamia fe eften-
lla, entraa y aCreíccnüó m u.cho fu Rey no, ay i m - d i o , fegun eftos afirman, tanto que
jer Cade el t m ^ O ^ ^ ¿ ¿ ¿ Q ¿C ¿ a f t i l k a Nauar- fue pueltafpor eftá caufa la Reyna en
jRejf don
ra?y..áj dncado de^ltabriasq fue ç p - priíion en el cadillo deNajara- y í i e n
Sancho,
qniftad.Q por çl'rey do Sancho Aba.r do ayuntada cor te fobre v n c a í o tan
. ca f u . a g ü e l o • c o m o dicho-es : y por :graue, fue determinado en ella , q la
, fus proezas,y gra poder fe le fujeto la Reyna íàluaíTc fu honor por juyzio
• •.maíy^parté de G a f e n a , la qual el de batalla, mediare vn cauailero q u é
defpues yédio al code. de Pyícus^fe- Ja defendieíle, como era coftumbre
g ü en algunas hiftorias fe lee. Eílen- m u y introduzida en aqllos tiempos,
diofe fu feñorio por todas las monta- de rematarfe negocios y contiendas
fias j hafta S obrar be jfuj etado 5fcga. fe muy importan ces ï y no fe hallando,
ç o tierie en l^s.hiílorias de S.íua déla quien ofaífe defender a la reyna con
P e ñ a , y del Principe d5 Carlos, a vn :tra los infantes fus hijos, falio a fu de
Sfio de^q alii e&aua apoderadd,q no íc fenfà el infan te donRamiro cotra fus
"El Kty fe n i ^ m J é i ñ t k u l o f e Emperadór^d MÍ Infañ"
..hermanos, como muy excelente ca-
intitulo pana s Eí]:andó;cn la mayor profperi- te don Rd
uailero , y pufo fu perfonapor ella al
Emfc):^ .daij.q principe tuuo en ella defde q miro hijo
Juyzio y trace de las armas. Hilando
dor de £f. -Ips tooros la co quiftaron, fu cedió vn mdjWf de
ya determinado , q la batalla íe dief-
pa/tu cafo muy aduçríb,y q mas pudo efeu fien de a fn>
fe, por confejo de vn monje, a quien
recer la gloria y Mageftad de fu rey- mddra- f
•fue rendado el hecho en confeísió,
TemUe ao^quedando ib miíma caía y jfangre j i r a , y có-
y lo manifeílò al Rey, fue dada por
cafo q fáu anïànzilladít, y oocada de delito grá- mo Id //-
libre laRcyna,con gran admiración
fan lustres „uifsimo,EUQ es por diuerfos autores brd.
d é l a s gentes 5 y loor del infante don
i n f m f i í W&ígüos j o r m a y eQftatc referido; y í^amiroM^ndo fer açiifada la madre
Rey don Sancho el mayor. 18
de crimen tan grane por ílis mifmos foío lo cíe Sobfarbe> y Ribagorça,y á f M *
hilóse/ fer defendida por el entena- íi fe Ilamaro deípiles, el rey D . Rami— X X V *
Perdona do. Diz en, que por inílancia del Rey ro,q le fucedio}y los otros reyeSihaf-
k.Rtynd faeron ios infantes perdonados por t á q Ribagorçà bdlaió.á.teiiéf tíctíltí ^ QgZté iíé
fishijos, la Reyna,coilcondicion qneel infàrï de c6dado,en tiepd-delrey D.-Pédro roe/-tita*-
con que el te don Garcia,qaeeraelpriniogcni- eilH.-y d è l r e y D J à y n i é e l ILfií hij.ó.:.../o déRefr
mayor no to5no lieredáíle a Caftíii;ás que era eí Halíaníe muchos priailegios del rey en ¿ohfdf
herede¡ú patrimonio de !a Reyna i y áfsi en la D.Sacho el mayor,en el moncfterio. hétf Éihd
ejlad-hy ditiiíion q el Rey do Sailcho hizo de de S. liíá deia Pena^q fe concedieron/ gòrçd»
como fe los fus reynos^dic) el Reyno de N á u a r r a en el año de xMxXv. aíiíiiédo k f c'yiiá,
dmidio el con el ducado de Cantàbria, al infan d o n a X i m é n à fu mádfevy la rcytta do
Mej. te don Gárcia^co Vadoluengo, y def na Mayor fu mager,en q íé haze me
de Najara a Motes Doca.y aRueíla,- Cion de ÍLishijosiGárciá^RamíroiGo.
contodasfusvillasjy a Pitilla : a don Çalp,y Hernadoiy de Sancho
Fernando fe dio el condado de Cafti conde de Gafcuñá < y de Berdilgüer,
llá,y fue el primero que fe llamó Rey Coiide de Bárceíonái qu e confirman
de CaíliÍlà3püeílo que él Rey don Sa las donaciones quel rey háziá
cho fu pádre,en fu vidajíe intitnlauá f T e o i é d o el rey do Sacho ta acrece G u e f m m
entre los otros eftadosareynar en C à tado fu eftado y reyno^hizo muy gfa t r i e l Rejf?
Zd Reynd ílilla^como en Aragón .Eñ r e c o n o c í - de guerra ál rey D . Bermudo eí 1ÍL 7 dd$Lé§
da dfr en. miento del valor que el infante don de Leon^hijo del rCy D¿ Alonfo ei V* y comú f i
ienddo fus R a m í r a m o f t r ó s y de iá virtud de qud por las differécias q hauiá eiltre C á - cofüfú$
drrasj que vfó en def-ettder la h o r á de laReyna^ ftellanoSjy Lconefesíy gano muchos
trdn eí rey poniédó fu perfona á tato peligro, l e lugares del reyno de Lcó^y hizo mií
m de^Crd dio la Reyna fus arras.y eí Rey fe las eho daño y eftrágo en la tierra. Y v i l
gon,y le o t o r g ó / ] era;€l fe ñ ori o de Arágo* q dofe, efrey D . Bermudo muy perfe-^
ddopupor fe le auxa dado por ei Rey fli márido> giiido>pOf cofejo de fus ricos hóbres
hijo. por cania del matrimonio : y eferiue diò aja Infanta d o ñ a Sachá fu herm^
algunos autores,q le adopto por hijo na por m i í g c ó a l ínfate D . F c r n á d o í
y le d e x ò por heredero eii.;aqlla p r o - y díoles el rey D * Sachó todos Idáj'lü*
uincia 5 y a todos fus íiiGeííoresípue-3, gares q áuiá ganádo aíléde del rio Pi
fio que el Rey'dió en tenencia al- iuergá^q dinidiaa C á í l i l k d e l reyna
giinos Lugares y Gaftillos en A r á - de Leo:y por fus grades y feñaladas
Incdnte è o n ^ ^on ^arc^> y otros a don Ra- yicof i á s / u e el rey D .Sachó llamado
ion Gon- niiro cfl ^ ^ a , r r a • ^ ^ Góçalo,quc: ¿ 1 M ágnO.-Reftaííró el monefteríó í Mefldurd*
cdío Code ^ÜG e^ mGn@*¿cál6 el feñorio de t ó - S. Vitoria, q fue fundado en tiepo de c i o d é S M
delohrL· doSobrarb%cnel condado de Ribá^ los Godos5eneÍlügár dode hoy eíl% uridn* ~
be y Rihd ZOTC£l % a er!Ja hiftoriadel Princi llamado Aíranio^q ci rey D.Sàcho fu
vor-cd 'y Pc ^ 0 1 ^ a r i o s fe declara le adj i t á i c b fiietOjilama Cenobio ántíquífsimo y
%emtttü íiefdeTrooGedó^q eftá en Ribagor- reíigíOÍaísimO:y q fi-eáo en los fiépoS
Ud'> Rey ' Çà,haíla Martínero$y le dio a Lohar-- t n t t p i o ^ # : g r a n veneracion^fneder
muerto L re,ySác Q ^ t * ' 1 0 ' ? . Éuuoáqueilds ef- ftruydó en aqlla general períecucio
pldre tadosen v.ida defupadrcjcon título délos iñíieles.FüdG dítiérfas ígleíias
* ' decode.y deípuesfe llamo Rey:y es ynionefterioSjy doto de grandes po J ^ e / r e j
el pnraero q yo hallo en^ eferifuras icfsioiics y retas la. iglefia, cathedrál Id ú d t k -
aucécicas> que timo titulo de rey en de Palecia^y prpeuro^q en S/am déla dfdldePd
' C 2 P i ñ a j kmUc
Libro L délos Anales,
MXXX Peñá^aoiicle primera m ñ d ' ú Cler^ C D e l Rey don R a m i r o , que
c o s ^ í l u o i e í s e M o j e s deia o r d e d e S. fue el primero Rey de d r a g ó n , y de los
fc>
Bénkosj vinieró ctel monéfl-eríoClu limites de aquel Reyno* X I I I L .
niaccíc, oaraintroduzir allí íli régla,
y fue el primern Abad en íli cicpo Pa Efpues de la muerte Rey do Ra
Juan dé la
temo.Ello fe hizo con penniísion de del Rey do Sancho el miro de
Pina de •
Mácio O b i f p o j q r e i n d t u í á a a d e Ara mayor^daron diuidi ^Ara^pn $
Mv\esBe*
nitos. (toii,y de Sánelo Obifpo de Paplona* dos fus reynos y efía- como pujo
A y grade cofuíion entre los autoresj dos,deía maneraq ef- fus limites
fobre declarar el tiepo q rey no el rey ta referido : y q d ò el
do Sancho el mayorty es aísi,q enre- fen ori o de Arago al infante d5 Rami
da tan tOi y confunde ella diueriidad^ ro-yquado aqíla partició fe h i z o / e ñ a
por ia antigüedad de las cofas > y por lo los limites entre Arago y Nauarra:
el deícuydo de los q las dexaró eícri y diofe, fègu parece por antiguas me
tas,q no fe pueden ordenar n i diftin- moriasjak parte de Aragón,defde S*
guír ios hechos yfiiceíTos,íino có dc- Engraciájhafta cierta partida qllama
Zo que fe fordé.Por inílTLimctos antiguos pare BiozaljCO todoRócal,y co laHonor,
puede colé ce , q c o m e n ç o el Rey don Sancho á q de¿iá de Ruefta y de Biozal,q fe fe
g i r de ló q revnaraoo de M . í l í l . y por otros fe fíala auer fido fiempre del feñorio d é
eíiédio el rcynado del Rey don Gar- A r a g 5 , p u e í l o q aquella prouinciade
Hey don cía fu padre, haíla el año M . X V . c ó - Arag5,en lo antiguojtá fojamente fe
Sancho. mo dicho ès:y algunas memorias vic eíledia defde los mo tes de Afpa, en- Rio isfrd-
n é a cofírmar^que murió a X V i l I.dc tre dos rios,q el mayor fe Hamo A ra- jro,y fu nd
Oclubre,de la era de M . L X X I L q u e go,y nace en la m o t a ñ a d e Afcun,ju-
fue en el a ñ o de M . x x x i i i j . y c5 eílo to al monefterio de S. Chriftina, fo-
conforma el Anal mas antiguó q yo bre la villa de Capfranch, en las mif-
h e v i í l o del m o n e í l e r i o d e R i p o l . F u e mas cubres délos motes Pyreneos,q
fcpultado en Ouiedo/egun el À r ç o - fe llama de Alpa,del nobre de vn l u -
bifpo don Rodrigo,y el autor deia hi gar,^ en ellos hay ala parte de Gafen
íloria antigua de Aragón eícriuen,y ña. El otro rio íe llama del mifmo no
de alli fue defpues traíladado por el Rio ¿¡ lla-
bre^q otros dizé Subordá: ydcfcicdc
Rey don Fernando fu hijo J a la Igle- por el val deEcho,y fe juta con ei ma maron Su-
fia de S.Ifidro de Le5:y eílo es lo mas yor a la p u é t e q llaman de la Reyna, bordan*
Cierto, que lo que fe refiere en la h i - mas arnba de Verdun.Dentro d é l a s
íloria del Principe donCarlos^adon- riberas deftos rios y de fus nacimien
de fe cfcriue,que fue fepultado en la tos,eíl:alos valles de EchOjAragues,
Abadia de O ñ a : y hallo en vn amor y Áyfa-y la tierra mas llana por d ó d e
antiguo que no fe nombra,^ àffírma> difeurre el mayor dedos rios,fe dize
que en aquella fepultura que eítaua la canal de laca-.entre la qual y el r i o
en León, en fu epitaphio fe con tenia, Gallego,q nace en las mifmas vertic
que murió en la era de mil y fefenta tes délos P y rencos,] uto al lugar que
y doSjauiédo de dézir5como yo creo, por las fuentes defte rio,fe llama Sa-
ietenta y dos; pues en tanta diuerfi- llcc,fobre el val de Broto,eítá l a p e ñ a
dad y confufioiirdifíicuitofamente fe de Vrucl,Atares,y S.Iua déla P e ñ a , q
puede affirmar cofajque fe pueda te- ta bien era de la prouinciade Arago;
ner por mas cierta y verdadera. Y por la parte d c O c c i d é t c fe eftédia,
haíla
n e y don Kamiro. i

liáítá coprehéder el val de Anío, por ño à p e n í a ^ q u e feííamo afsi,pom- M X X V V


el qual corre el rio Veralí q entra en ¡ zon de vnos pueblosjque antigúame
el rio Arago,entre Á í í o ^ y ^ r d a n : v te fe dixeron en ella prouincia T a r -
eftá efte valle de Ánfo,entre el v a l á i lúcorienfe, Autrigone^ • y que p o r e t
EGho3y elval de?Roncai,Solo efteef tiempoquegaftaj no'íolo la^ cofas,
pació d e m ó c e s y váiksjfeeftendia a pero los nombres d e l k s , fefne ¿ o r -
copreJbeder muy pGqtieáa<region, q: rompiendo j Kafta Ilamarfe Aíágo^
de mtiy án tigiiOjppr/el nohre deftos nesren lo qual parece j tio aucr teni-»
dos rios>o d^l mayor delíosxy del mas; dcitan particular y entera noticia de .
p á n c i p a l / e llamó Aragon^SLedo.eí-e k-tierraàni deí íltio vdella ^Conforme-
ta regió v n á pequeñaparcedVlos pua alo antiguo y modemoípites los pue PmUot
de don de blos*q los ántigaos dixeroVafcones,
blos A u t r i g o n e s v f é g u n p o r clára¡s y> ^jfumgs
tomo el no é n larpro uí n ci a? del a E¡íp a ñ a, q II a m a* manlíieftas feEaíeSí y repartimiento:; nes^ionda
bre. iion Citerioríiio rengo por cierta,ni deloSautores ánrígiios ^que d e í í o t éjluméré,
atan verifimü 5 la opinión de Anto* dexaron hecha memoria 5 fabemosy
Pareced nio derLebrixajy de los q en eíla páf; q u è no íbio nocfe c o n t i n ú a n , tivc&ah-
de yjCnto- te le íiguenvq tienen por muy períua finan Con eíla región;/ que primero
77 i o de Le* dÍdo,q Te IlamaíTe afsi j_por el nobre fue llamada Aragón: pero ni con n i n
hrixu, de la proatncia diclia Tlarràeonefe5q' guna otra parte j de lo que agora fe
acerca del era la mifma Gkeriorí creyedo eftos
comprehende debaxo del Reyno d é
nombre de
antores^qne corrompido, el nombre Aragon,que es mucho más eílendi^, .
en Tarragonenfejdefpues fe dixelTe do.Porque los Autrigones caen mas
Aragoa.Porq aqoeHa proüincía,fne hazia el O ccident ejy fe eíli en d e por
Tronincid
tan eíl;édidasq Gòniprehedia,no íbia^ eirio Ebro arriba^ y quedan entre
de Tdrrd-
mente lo q hoy fe llama Cataiuña, y ; ellos y los VafconeS jíos Betones j^ue
los Reynos de Aragonj Nauárra^ Va' fon mas Comarcanos a la protiíncia
to compre lécia5y Murcia5 pero todo el Reyno-
de Aragón jCuyos lugares eran T m
he n dut* de T o í e d o , y las.prouincias de GLiy- cioiv Vária^muy cerca de dode à g o -
puzcoajAláuajy Vizcayajylas m o n - ra eíla poblados Najaráj y Logroñoí
tanaSjGon las Afturias y Galiciajhaí^ aunq Piinio también atribuye a los
ta las riberas de Duero 5 que diuidiá pueblos Autrigones,a Tricio^co B i -
por aquella p á r t e l a proiiiitcia Cite- ruiefcaípero es otro lugar mas diíla
rior d é l a L u í l t a n i a . Y n o m e puedo te del miímo nombrejPucs íiedo t ú
perfuadir3íiédo eftoafsLqhaya que^ t o ta verdad^ como parece por muy
dado por efta caufa,el nombre a e í l e granes aiitores-jquícno juzgará^pof
ta angoilo y p e q u e ñ o efpácío de tier fobrada ypelígrofa curi ofid adaten i é
ra,que queda tan apartada y recogi- do tan ala manoy J á caufa y o t í g é del
da ala falda délos motesipues n i Tar nombrejbufcar Otros mas cítraños y
r agomvque fue tan fen alada cofa eil ocultosjfm mas E i m é a m c t a del q ha
-áquellos tiépoSíy la cabcça deia pea* tcnido5para introduzir eftas opinio-
xñncia Tarraconeníe,y de quien to- nes^ otras de q no hago mécioj por
Parecer m ó elnobreaxi fu CGmarGa,han con- fer notorios d c u a n c o s . D e í l a cania y
de Loren- feruado el nombre antiguo. M u c h o razo del nombre del rio,no veo por^
zo Vaía. meflos,ami juyzio j fe deue admitic .que fe pueda nadie apartar,fabicñdo
acerca de la opinión de Lorenço Vala,que tra- auer autores,que affirman, que fue
lo mfino* bando del apellido 4eft*t r e g i o » , vir toda Eípaña, por el nombre deí r i o
Cj
Libro I;detos-Aoaies^
V
íb,ero3lÍamadá detòs'Gríego^ Iberia,. go por coía nluy.;peligíoía:/"afíirníar'
XXX. y q ia mayor ^incjoir,parce deia Hipa., ninguna por mas verdadera, dexan-
ña vI$erior,q hoy líaraamos Andaia- do aparcelas:qiifi fon notorias iicio-:
Rios q hdn zia j q fos cai1 reoaiada prouiiicia de ries;. Oe maneraquela tierraqne i b Zo que en
dado m m los Roniaaos, por eLrio Betisj feíila- dio al Rey don Ramrrb , deíla qual e l f t cotemu
hre a Pro m ò Beiica i los rispos q eftatian como el n^mbrede Re^t, muerto el: U tierra
mncids. aü ios moros apoderados deia mayor, Rey don^ Sanchos fu padre'.yseb coía de^Crago.
parre.de firpañajdlamaro a las regro- muy aueriguada^ qne íe lirartaua-ení)
ries vecinas al ri© D aeroi Eflreimdu> canees por aqiiellas mon tanas idefde.
ras. Mas ¥arrórl,y«^ok.aiit:orespB¿eTl e-B val de.Roncal, hafta lasriberas.de
ne poTT muy coftaats^qiEfpapa m m a Gallego^ sjcic'prà dq la-regiüh de los
cl nobre de los %érp®ive2;iiios al mo^ Yaíco nbs > y1 pallado i .Gallego .-hazia
te,Gaucaío, .qt;ífeeiiEre.Los A*lbanosi ¿ C r í e n t e j l o ^ ú e y a s i è podia eften
y Golços,de dodeitisnepor ciertòjq derrera haftaí os valles de Bielfá y . G i
líiiiiero a poblar a l a vldmo del Q cci ftao,que eftan mas arlriba de Sobrar-
dencciy d lero el nobfea eftas regio-' bejcon los pueblos queauia enlás r U
nes:y affirma por aiicrigLiado el mií^- beras de Ara y Cinca, fnerade lo de
mo Varró , auer tenido a poblar pon Sobrarbe, qxie deuia fer muy poco>
toda Eípaña ds las parces de O r i é c e pues aquella.íe dexo al Infante don
diuerfas naciones, que fe erparziero Gonçaío.fii h ermano;: y por la parte
por ella,como fueron los iberos, Pen de medio dia no fe eftendian tanto
Parear de ías,y 1*emees.Por.GÍla opinió de Var fus limites j que naeftuuieíien muy
Vdrron ct- mni,y?demrosan^sBresj:mQ^ane^ vezinos los moros,pues tuüieron t o -
cercu deU la coHnnamviene a perfuadirfè alga- du el tiempo que el Rey don Ramiro
denomind nos,qquieren efeudrinar el origen y r e v n ò a B o l e a y Ayerue.En tapeque
cion de d è n o m m a c i o n de todos losnobre^ y: nos limites como eftos, fe incluya a-
iSfrarorj, apellidos de las Gofas,que a e í t e n u e - quel Reyno,que fue can angofl:o,co-
ftro rio Aragón fe dieile por aquellos mo por la mayorj parte faelen fer tO"*
mifmos pobladores que viniero^dela das las coías que tienen principio : \S
IberiaOrientaljel mlimo nombre de para ePco inceruino el decreto del Sit
atrofio de aquella región que nace m o P o n t i í i c e j como-algunos autores
en el monteCaucaío,y entra en elrio eícriuen: aun que ka y grande diueríi
C y r o , y j uncos van a dar en el ibero j dad en ere: codos $ fobre el principid
como Arago entra en nueftro Ebro, de fu reyñado .^Biáiamiínmmaaera
fundando efto, en q u i l o s primeros vemos auerfocedido enlos noínbi^s
pobladores que vinieron de aquellas de "Gata!uña, C a í t i l l a , y Porcogal;
regiones de iberia, Perfiajy Fenicia, que con incluyríe; eftas regiones en
y losCeítas y Penos^ponian los áom^ los tiempos antiguos en muy ango-
bres a lòs ri6s y'moni:es,en las partes fbos limites, fe fueron poco^ wp0C&
adon de parauan, de los mas l'eñakf ampli anido íli s noáibr es,con las con^-
dos que alia tenian, como fue íiem- -quiftasry afsiilicedio en cíle Reyno,
pre ^ofa muy ordinaria guardar cíia que permaneció el nombre de Ara~
coftumbre todos los que han pobla* •gon en todas las regiones qdelpues
do nueuas tierras. Mas como cada jfei fueron Gonquiftandoí, quanco fe
qual puede creer en cftas cofas lo •pudicroa. eftender.,) haíb. «los confí-
que mas veriíimii le p^reciere,yo ce- nes de CataKiñ^NaUiafra^y Caftllia,
y del
\ c v don Ramiro.
y del'reyño de Vakncia^q ciñen e ñ e viuiédo el rey do Sáfichofupádre3fc
K é y n o por todas partes, y todo lo q g ü el Arçobifjo do Rodrigo y Ú Prin X X X ¥ .
cnel fe cftiede por los motesPyrene cipe do Carlos eferiusm confederan
Mej Ramí osyfüSvaÍíes;Enelanode m i í y t r e v n dofe el rey do R.amíro con los reyes VítorU „
r o i t i n t i t u ta y cinco , fe intitula Rey de Riba moros de Caragoça>Tndela,y H u e f dií fey de
id de Riba gorça?Sobrarbejy Aragón: y fe haze cayComéçò'de mouer guerra a fu her Naudrrdg
•gorcdt So - m e n c i ó n de don Sancho fu hijo, q u é mano:y entro por fu reynOí y pufò contra el
hrarhi fue hijo natural y el primogénito > y cerco a Tafalla % y boluiendo el Rey de yjft&r*
del Infante don Sancho que vuo déíá don Garcia en aquella fazon,ayunto gú.y de Id
fus mu<¿e- Reyna Germefenda^que fegtin pare fu exercito para íocorrerla,y acome- qudí que~
resj y hijo. ce en la hiítoria de fan luán de la Pe- tió a la gente del rey do Ramiro tan do el Rey
na v por antiguas memorias,fe llamo de fpbrefalco,que le venció3y el Rey con folo L@
Gifberga. Aunque en eftoay gran di don Ramiro fe efeapo en vn eau alloi de Riba*
uerfidad y contradicio en las miímas y fue grade el daño y matança que fe gorcay Se
memorias antiguas, que parece que hizo en el campo,y fue todo puefto a brarhe*
aiiia de fer ello año de J M L X X X X V . faco: y- quedando el reydon Garcia
por lo que adelante fe dize de la muy viioriofo, apoderofe de todo el
edad que tenia el Infante don Sacho cílado q fe aula dado al Rey don Ra-
fu hijo,al tiépo que el f ue muerto , y mirOjqueno le quedojComo eftos au
por hazerfe m e n c i ó n de dosRcynas3 tores dizensiino Sobrarbe y RibagOr
con quiefue cafado,que fuero Guif- ca,porquc era muerto en aquella ía- Poría
berga,y Hermefcnda: y affirmafe en zon el rey do G o n ç a l o , el qual vinie muerts d
inilrumento antiguo, que Giíberga do vn dia de monte5fue herido a tray trayeion
-hija.de Bernal do Roger conde de Bi cion^y matólo vn cauallero fu vafa- del rey d i
gOiTa,y de la còdeíTaGarfendafu m u 11o 11 amad ò Ramon et de Gafcuña,en Gonzalo-,
"ger,fue entregada al Rey don Rami la puente de Monclús,y fue enterra- de Sobrar
ro^, por el mes de Agofto , d e m i l y do en el monefterio de fant Victoria: be el i r te-
treynta yfeys,porRÍcardoObiípo de y viendofe los de Sobrarbe y Riba- ron ai rey
Bigorra,ypor Garcia,y Guillen Por- gorça fm feñor, eligieron por Rey al don Rami
to,^ era dos Barones muy principa^ Rey don R a m i n v ro de- J€~
les de Labada,q la tenia en fu poder. vago n .
€f H e l a m u e r t e del Qonde B e
^ [ D e l a g u e r r a ^ njuo entre rsrtguer Ramo3y de Ramo Be rengan fa hi~
d M y do Ramiro de ^fraoo ], y Çu hermam faCodes de Bdrceima, X V I *
Ú Rey don Garcia ae Ñauar ra
XV. N'EL Año demil y
t í e jíntá ycinco/cgíi
N el principio del rey parece cnAnales an Suçctfsim
no del rey do Ramiro tigiios,mLirio el C6 delCondi
iluegovuo grade difeor de de Barcelona Be Berenguer
dia y diferçcia entre el renguer Ramo y de de BarcSf
y el rey don Garcia de xó tres hijos, a Rarnon Berenguer, lona.
Ñ a u a r í a fuhermanoj quefucedio enel còndado^y en eferi-
fobre los limites de fus reynos, y ha- turas antiguas 1c llaman Ramon Be-
Iladoféauferiteen Roma el reydon renguer el viejo: y a Guillen Beren-
(aarciajadondt era ydo m romería^ guer,^ fue conde de Manrefa> y m u -
C 4 úo&u
Libro í. délos Anales.
M . X L , rio Cm dexàr faceísion^y el tercero fe gol varón fantifsi rao,coya vida y fan- JErihaldo
llamó Sacho Beréguer,q ípcedio a i u tidad es muy celebrada y venerada Obifpo de
hermano en el condado de Márefa. en aquel principado . M a n d ó ayun- Vy<rel
D e l conde Beregueríe efcriue.qfue tar el conde todos los Perlados y Ba~
muy delicado^ de poco esfuerço, y ronfes de Cataluña, y celebró cortes Cortes en
que en fu tiempo los moros ganaron generales del principado^en las qua- Barcelona
a Gacaluña la nueua, que eran todos les afsiílió vn Legado Apoftolicojía co ajsijten
Muerte y los lugares quefeauian conquiftado
mado V g o : y entonces fercuocaron cia de Le-
fepmtura defta parte de Lobregat; y fueíepulr las leyes G ó t i c a s , por las qual es def- gado, en q
de ^£rM€- tado en i l i p o i . Dos anos defpues de
dc los tiempos antiguos le gouerna- Je hixitro
gol Conde fu muerte m u r i ó Armengol conde ua, y regia la tierra: y fe ordenaron las leyes
de Vrgel. deVrgel5que llamaron el Peregrino, ciertas leyes, que llamaron Víages,y délos Vfa*
porque murió en H i e r u í a l e m : y de- por ellas fe rigió la ciudad de Barce- res.
x ó d e l a condeíía doña Coílancaíli l o n a ^ el principado de Cataluña : lo
muger, vn hijo de edad de cinco a- qual hizo , fegun en los Vfages pare-
nos,de fu milrao nombre, ce , con confentimiento y voluntad
f H i z o el códe Ramon Bercguer, q de los Barones de la tierra, que eran
del Conde llamaron el viejo,guerra a los moros los principales Ponce Vizconde de
Jíamon de de tal manera, q breuemete torno a
GironajHidelardo Vizconde de Bar
Bdrcelond cobrar, no íbJo lo q el padre ama per
eclona,Ramon Vizconde de Cardo-
dido, pero conquiftò mucho mas, de na, Gom bal de Befo ra, M i r ó n Gila-
nueuo acrecécado el leño rio de Cata b e r t A laman de Ceruellom Bernal-
liiña> y períiguiendo a los moros, de do Amat de Clara monte, Ramon de
fuerte q fe tiene por muy conílate, q Moneada, Guille Bernaldo de Quei-
le fueron tributarios doze reyes mo- ralt j Arnait M y r de T o l l 5 Vgo D a l -
ros qreynaua en fus fróceras,q llama mao de Cernerá, Amale M y r de fanc
nan ias tronteras de Efpaña5porq ef- M a r t i n , y Guillen Dapifer, Según
. te era el nobre délas regiones v pro- las hiílorias Catalanas refieren1, el Graduo el
uincias que fe eftendian hazia elQc- Conde don Ramon Berenguer gra- Conde ios
Zos moms cidente: y afsi en el Anal antiguo de d u ó los éílados de toda la tierra l fe- ejiados de
deUs pro- Ripol fe eferiue, que le eran tributa- nalando los Vizcondes , nobles,y j u tierra,.
uincias de rias todas las prouincias de Efpaña, barbefibres,que deuian eílar fujetos
Iifpdnd3 " q es la cofa mas feñalada que fe lee a los condes, y quedaron efentas las
tributa- de Principé ninguno de aquellos tie- cafas de los nueue Barones prime-
rios ¿ti de pos. Repartió toda la tierra a los Ba- ros , a los qualcs fe refiere, que puíb
Barceló- rones y caualleros que le ayudaron a en el mifmó grado que a los condes,
con quinarla, y entre ellos fue muy dadoles juriídicion fobre los que eí-
mdtiApro- feñalado el Vizconde de Cardona, tauan poblados en fus condadó's d o
ftíncids de Ramon Folc, hijo de la VizcondeíTa qual es mas veriíimil que fuellé en
Efpdñd* Güila, en cuyo tiempo fe hizo la de- efte tiempo, que lo que fe afíirma de
dicación de la íglefia de fant Vicen- Cario Magno.
MdmÍFoIc te deCardona,en el ano de mil y qua
primer renta, a veynce y tres de Octubre, f f Q u e el R e y à o n R a m i r o
Vizconde fien do Eribaldo Obifpode Vrgel, el ¿crefeento íteyno hdftd el Condado
de Cardo- qual fue tenido por fanto : y fucedio de Fallas ¿y de l&s hijos que tum9.
. en aquella íglefu el Obifpo A r m e n -
Eílq
Ste mifmó anoàdíe?: üierrs5y Làtre}c6 eitillò de C 6 d è , c 6 M»
reconocimiéco q hizo ala carona, de LlUL
ú tiemhrejeímdo el rey tenerlo enfeudoíel qual tablefí timó
do flamiro en el cafti el Señorío de R i b a g o r ç a . D a r d la el rsy CÚ*
llo de LaquerSjq aga- -guerra todo el ticpo q viuio el rey do de dè^Cj*
ra ilaaici Laguarr es^en García,de Nauarraientre eL y el rey m r . y X d *
Mzfiituyt- R i b a g o r ç a , vino el O a i í p o de V r g e l dòRamiro:y leemos en efcritoras au mírré , j
fe d Obif- Eribaldo ante el, q reliado fe, q el rey teticas,q el rey dó Ramiro fe intitula de Rihd*.
f ddo de dó Sacho'lu padre injuftamence auia na rey de Arag5,Sobrarbe,Ribagor- g o ' ^
VrgeL lo cj íeparado el Obiípado,y Dioceíí d R i ça, y Páplona * por el mes de Enero,
h ihtuuin bagorça5y de Gilrao, de la Igleíia de del año M L l i L y no íolarnéte eíkiuie Titulas i d
defmibra- Vrgel:y moílro anceel reyypor lado t o ellos en gra diuiíió jpero no la vuo rey} él an&
nación q fe hizo ala Igleiia deVrgel, menor entre el rey don García, y el dé 1053.
en el tiempo del Emperador Ludo LI i rey don Femado fu hermano,q eíla-
c o b i j o d Cario Magno^q aqilas Igle ua ya muy poderofo:y auia ayuntado
ílas de R i b a g o r ç a ^ G i f t a o / e afsigna al reyno de Cafti 11 a,el de Leon,q ad- E l de €4*
r ò ala Dioceli de Vrgel:y co la pruna quirió deípues de la m uerte del rey fiiíU ym*
íÇa q recibió dello el rey^madò reíH- dó Bermiido,por razó déla reyna do ú 4 fu co*
tiiyr3Y vnir el Obiípado de Ribagor- ña Sacha íu niugGr,q era fu hermana, tana a l d
ç a ^ Giílaojcon la igíeíla de VrgeLy Fue lae'nemiítad entre elloSjporq el
afsignole de nueuo a Roda, q dize a- rey don Garcia no pudo fufrir,que íu
.uer ndo niLicho tiempo poílèydapor hermano eftendieiíe tanto fureynoí
Jos moros, y q defpaes íe cobro por y con tendían por las tierras de Rio-
los Chriílianos , en tiempo del Rey ja y Buru€ua,que el rey don Fernan-
. don Sancho íli padre,cuya Igleíia,íe- do pretendía íer de fu feñorio: y du-
gan ella dicho/eauia antes dedica- r ó la guerra mucho tiempo , hafta q
do en el año de nouecientos cinquè- don Garcia ayuntó vn muy grade nd
ca y íiete-.pero no paísò mucho riem- mero de ge t e entre Nauarros y Gaf- Bataíld m
pojquefe mítituyo ígleíiaCathedral cones^y moros:y pafsò los montes de tre el dé
enRoda,afsignádole Dioceíi en codo Oca i y vinieron ambos a batalla en Cdfldla y
el territorio de Pallasjy Ribagorça. Atapuercajadondehie muerto el re y Naudrrd
fPare&epor antiguas memorias^ q don G a r c í a : y aísi quedó el Rey don htfmanos*
Muerte y
murió la reyna £rmeíenda,el prime- Fernando con toda aquella tierra, en (fui mm
entierro .
hafta Ebro: y fegun el Principe don •no el de
deia Rey- ro deDezicbre.M X L l X . y q fue en-
Carlos eícriue3 de all i adelante diui- Ñauar r d *
ria,,y los hi terrada en el moneíterio de S.Iua de
dio el rio a Caftilla,y Nauarra.Fue la J forclH**
jos q dexo la Peña.Vuo della el rey dó Ramiro^
fegun parece en vuaihiíioria antigua muerte del rey don Garcia,fegu por ..
de Arago,aiiniante do Sacho Rami- antiguos Anales parece, en el año de ^ f .as Úgt
rez,qíiiGedio en elreyno}y a d ó Gar mil y cinquenta y quatro: y tuno dos dèNauar^
t v - /4. , j

cia^qfue Obifpo de Iaca,y dos hijas, hijos, el mayor que llamaron Sacho^
dona Sacha q cafó co el Code de T o mataron en Peñalen en vida del rey
]oía5que en aquella hi(loria no feno- fu padredegií hallo en vn autoranti-
t>ra,y doña T e r e í ^ q u e f u e mnger de guo} y parece q ie declara lo mifma
•J)on S an- Guiílé Bcltra Code deia P r o e ç a . T u - por el Arçobiípo don Rodrigo, pues
cho hí\o no vn hijo naturaUlamado do Sacho, d í z e , cjae fu padre auia ordenado j q
ndturalde a quie dio el feñorio de Ayiur7y X a - fuelle íiiceíTor en el reyno ^ pero que-
ÍU4
Libro L délos Analest
M. fue muerto enPeiialé. Elfcgundo fe iic,fe vfurpó p o r e í rey do Femando
L11II. llamo del miílno n ó b r e , y fue el que gra parte del íeñorio deNauarra,y lo
íliccdio en el reyno. Defde entoces, i n c o r p o r ó con el reyno de Caftillaty
Rey ion fegun ei Arçobifpo don Rodrigo tí- tauo ocupado lo mas déla tierra lla-
Sancho de criuc, lo q u è ay enere las riberas de na de Nauarra violéntamete.Por ef- Cofederd'-
Nmarra, Ebm, y los motes Pyreneos, fue del ta caufa el rey don Ramiro fe cofede ctonde lis
rey don Sanchojhí jo del rey do Gar- r ò con do Sancho rey de Nauarra la Reyes de .
ciaiy A r a g ó , S o b r á r b e , y Ribagorça, fobrino,hijo del rey don Garcia,y le Nauarra
quedaron libres al rey don Ramiro 5 dio, fegü en la hiftoria de S. í u a déla y ^Aragón
en cuyo tiepo au no era acabados de Pena parece, aRuefta, y Pitilla.- y la cotra el de
Rey Mami principal cófederació,aunq fe publi-
laucar de Ribagorça los moros,y fue Cafiilía,
r o o-xno d
clW Principe ei q gano a Benauarri. caua fer cotra los moros, era cótra el
<b>
J A u i a en efte tiepo,fegun en l a h i - rey de Caftilla: y dierófe en rehenes
BeruíUítr-
íloria del Cid fe c5ciene3grandc dif- para mayor feguridad villas y cafti-
n. llos:y cfto fe hizo de acuerdo y cófe-
ferencia enere el rey do Ramiro,y el
rey don Femado, fobre la ciudad de j o délos ricos hÓbres,y cauaíleros di
Calahorra: p o r q pretendía cada vno reyno de Nauarra: y porq el rey don
delíos jfer de fu reyno,y coquiíl:a5y eí Ramiro le valieííe cotra el rey de Ca
E l Cid,y ftilla,Iedio el rey do Sacho el caftillo
rey deArago pufo aqlla difieren cia a
Manin . de SagueíTajCÓ fus términos, y la v i -
juyzio y trace de bacallà, còfiado del
esfuerço y valentia de do M a r t i n G o lla de Lerda, y O n d ú e s , para eí,y fus
lea por Ca fuceíTores; y efto juraron de hazer,
mez, q era fegíí aquel autor eferiue,
íahorra,y gurdar,y cüplir. Fortuno López, For
el mejor cauailero q en Efpana vuo
gana el tuno Aznarcz, X i m e n Aznarez, Lo-
en fu tiepo. Acepto el rey do Fernan -
Cid per el pe Forcuño,Lope Eñigo,y EñigoSáz
do el partido, y fenalò q peleaííe por
deCajiilU deSangueffa, ricos hombres de N a -
el Rodrigo de Biuar,q defpues llama
ro el Cidjcuyas hazañas fon tan cele iiarra,queen efto interuinieron.
bradas , y famolas en la memoria de Ç Diuidio el rey do Femado en fu v i Diuide el
JosEfpañoles: y affirman^qllegado el da fus reynoSjdcípues de grades vito Rey do Fer
plazo de la batalla/ue do M a r t i n Go rias q cono délos moros e n l á Luííta- nan do jus
mez en ella muerto y:vccido,y fe ad- nia,en lo q es oy del reyno de Portó- rey nos,
judico Calahorra al Rey de CaíHila, gal. A l infante do Sacho,q era elma- LQ q alin-
Dífc'iden·' Efte do M a r t i n GomeZj fegü parece yor,dio el reyno de Caftilia,diuidien jate doSa
ciaieMar en vila relació; antigua,deícédia déla dolé del reyno d e L e ó porias riberas cha cupo
tin GQ~ cafa real- y tenia fu eftado en N a ü a r - del rio Pifuerga,y Afturias,de Satilla dode pujo
ntex^y de ra:y el primero q fue infante/e affirr na, y mas le dexó todas las tierras q a Carao-o~
do de tiene nía en aqlla memoria,q fe llamó Fex auia adquirido hafta las riberas deE-
onge el l i rech:y el fegudo,q era infançó y ri co brojpretediedo fer de fu conquifta:y
pWe de los hobre^fe llamó Lope Ferrcch, y efte en aqlla parte nobraua ala ciudad de
de L una . n ó b r e fe c o n t i n u ó mucho tiempo, y Carago ça,y fu territorio, q eftaua en
defte linaje defeendia efte don Mar- poder délos moros, y era tributarios
t i n Gomez,y don Bachalla,de quien del rey don Hernando. D e x ó fefére-
ilicedieró los del linaje deLuna3q es dero al infante don Alonfo en el rey- Zo que dio
ta illuftrc y principal en efte reyno. no á Leo,y en Afturias,y Trafraicra, al infante
- f Por la muerte del rey don Garcia, hafta el rio D c u a , c ó la ciudad de Af- do lAlojo*
fegLlel A^çobiípo do Rodrigo eferi- torga, y parte de Capos, y el Bierzo,
con
A
m

coni^vilíá deZèbreroSj^eíi íii paf td muy fuerte en Palláis |uco a la ribem


íe adjudicó el reynodeiToledoiq eí- de T-onqUamaro Cairel 15 de T ç r ^ y
taiia en poder de iofídés;y tabien le defpues de fu muertf-ls fucedieró en
Lo q dio et-a tribacario. Alinlance do Garcia aql!fe5orio dos hijos ¿q^yuo en '
di infante d exò el reyno de Galizia^ aon Porto* ger EynGelina.qera de-gran linaje^y golfo J
don GÁY- gaL y el réyn o deReuii^so- la ciudad í e J l a m a r o n Bérñaldo^ y AmaEG>k>s fitshijos^
àm Badaíjòz, v diofekrpóy proprta he- quales enrregaroiájerey el caílillo. de
red ad^aonq eftaoaixíjtagado de mo Xorjauiédoleuiçxaà^ Rigolfo aEyg-
ro's,y lo poíFeyajpero'r^donócia íenO ceíinajalá quaj d i o ^ ^ Ç ^ Ç$-0MÒ$t
D m . m m f dó' H ernaado jComo ios re> p ç b i & k Ribagor·çg^eljügar fçsdjàllp
l o ¿j dio a yes ¿f Caragoça,y Toledo/y¿auale cá 4e B eran uy, j ii%t% alg r|bera:<id 1 feud
da aHotributojy.alas infétas doáa V r oifeyrjdeíye en|p|i€es q u e d ó àllír&f.
í 'us hijas.
ramjy:dona Eíuir3.&LS'íkijas>4<e^6Jft- dQ&ifyïfàtío gt-aná^dorninio. ento^
g ü eisripe vn autor de áqllo& rtéposi ïdas^las nionranal¿%P al|as ^ recpQ
q pofreyeíTen poi-.jürO.de heredad tò fèietiole por ieí^
das ias teporalidades.de los moneíle foj<]ue eran ni
riosldé íu reyno,q era vn muy g r á í e -
fíorió: y íin efto Jegu- otrQsefctóu e,ies tif DelCocilio q fe'celebro enla
dexo lis ciudades d© Torojy Ç a m o - •ii&tdii'd-dt Idça 3. f & M rtfprmdr lp$-abu[df
ra^Deita diuiíio £è jfígüieron en ti.chos i 1: d d eflado EcUpaJlïcojji d t U mmru-u i
males y daños defpues deia iniierte p Q\ ddRey don R^mirpiy-^^nL·^^ 7:iX
Cuerrd del revi dQn£ernamdo;|rocqael rey do lf¡¡j¡fy ü i i el reydo Raftífro^
entre los S ancho pretédia,- qiíe 4etiia íli ceder fcg^J PapaGreg^M) dfidwadé
hermanos, en rodos aquellos eítadosyy moüiofc V í í . dize en fiís ietças ddRejRd
por U ¿ i - gran diuiílon entre ello$,y çoméçò a Apoftolica^ Cfeíifti%- miro 3 que
mfion de perfeguir a los reyes do Alonío,y don niís¿m^ Principejyf^ fue el pri-,
losejiddos Garcia £is h eriiianosífGon-eil:aocaíi6 deuoto delaSedeApi) mero ¿q hi
pudo el rey do Sacho; de Náimrra to- ¡.ftolica^q íe hizo tributario de ia Iglp Xp rtcono
mar animo para cobrar lo q pudieíle üa,j:üçafnente c o n J j ^ i J í í S j y GQ^ISQ- cimteto dí
defu reyno^q fe le auia vfurpadoiy el ,doJuréyrio;y tYicelprimero dc^^te
%rici;orJds rey do Ramiro fe ocupó en laguerra tyejS deEípanar q laizQ efte reconoçi* U ïghfiàd
delKejRa contra los moros q eran Comarcanos mlfentOí-y encareQemiïGlio el Papg,^
miro. fuyòs ,y fu ero fus trib utari;oj¿ A tmug- - céiDiO)Qcr^-Móy fei^àSt© ^bjen.^lp^^-
dabir rey de Çaragoça, y Aimjudafar i n ero q ^ f a r e y na^ecibio I as > Jeyfel
rey de Lérida: y yeneio dos vezes en .£y coft LI brés R ^shà%ipjtpçhmà8ih
capo al rey de Htiefcajq no: quería re
conocerleyaíTallaje. Acabo de echar • • • T ^ y U e a ^ Q ^ f t t e ^ p jHicdò en
los moros de los callillos, y lligares teder^admitió Jas iítgias¿ mílitutos
fuertes-q aun tenia en vSot>rarbe,y Ri lGanonicos,qcí]:a¿ia:f|$0e lo antiguo
bagorça5y profsiguio fu có quiíbtjCÒ - tíntroduzidos por laiaiJla madre ígle
tiniiadoiu reyno co el feñorio de Pa íla Romana, en laiCelebraCiòn dè l o |
lias, íiédo fu có federado y vaflallo el t officios DiuinoSjy çlexò el breuiario
principe Rigolfo de Florencia^q era cGotbico^ fus ccrimpniaiiq fe auian
defu linaje,y fe apoderó de gra parte aguardado en Efpana defdèel tiepèí f
del feñorio de las mo tañas de Pallas. losGodos,y le llàfnauael oiHcioTole
E t e R i g o l í o . m á d o labrar-vn calHilo cílanoty picfo^q dize c ^ o ç i p ^ i ^
dgraa-
z Libro L délos Anales* : \ ,
M. è l t e n d e tumulto^ y efcadalo q vuo Obifpo de Leytor^Sado Obifpw de
X X M ^ . m c í é ios R e y e s l o s Granaes5y po- AragójPàtemóObifpodeÇaragoca*
puiares del r e y ñ o de Caftilla,defeii- Arnulplio Obífpo de R o d i j Belaíeo
O r m d è ï f - à ï M ó los pLíebldsvy grades de aqllos Abbad delffioneílerio d e S A i ú Bap-
can-ddo y reyños el bre'tiiarío • foledado;; y fus t i i l a , Bonizo Abbad del monefterio
temendad cerínionias:yprbtldierido losréyes1, de Andrés;;y Garuíb Abbatt Ajia-
co CafiU q admitiere"^!oïH5io Galicano^qüe ilienfejq es el moneílerio de S.Víto-
I U , [obre érar-el mifmo q fe auia ordenado por rian. En la primera íefsio dei Ç o n ei i
el bnmd. ios jRomano^^ontifíees. Llegó efta lio,eftado el Rey prefente, y el infan
rio,y fus c¿6tiéndadefpues ataco efcandalo, q te do Sancbo,y el Conde do Sancho
ceremo- T é ^ á ^ a l j t t f l á é ^ é > í t ó 4 r m ^ j ^ f ^ fushijos} ylos Baronesy caualleros
nids4 do dos caiialie^S^tfra q po»-bacallà déí Reyno, en prefencia de todo el
capà! defendielfe ca<lavno íü^opinió: pueblo^-en viia vor, diero alabanzas iA'clamd-
y no cateñeos co'eftb'jvfaroíi deotro a n u e í l r o S e ñ o ^ r i n d i e n d a g r a d a s a l donde el
jüyzio mas cemeíaríOjy efcadaldfo.q 'Reyjllamáiidakíticnigniísiino^íere Concilio a
ílíe echar los dos breuiarios en vna nifsimo Principe,qània tenido tanto Dios,y d
grade hoguerajcn la qual fegü el A r - cuydado de lareílauració dé la Igie- E*ey.
çubiípo dò Rodrigo affirma}fe Gofa- íïa Catholica:y co grandes exclama-
m l o d breuiario Galicanoy faltó fo- elones fuplicáuan a n a e í l r o S e ñ o r j e
bre las llaman el-Toledano,íin ningu dieífecitoria de fus enemigos.Enco-
na lefio ry eílo conjeturo yojq es lo q ees fe eofírmaronjy reílauraron m u -
Quellitmh -el'Papacíizedela iluíion Toledana, c h o s e í l a t u t o s cocernietes al eílado
elVdpíi i h ' M ^ l el-rey don Kamiro, fcgu parece EcleíiaftÍGo5reformandoiás coíasfa-
fioTohdíi- por áqllas letras A p o í l o l i c a s , fue el gradasy efpirituales^cn losabufos q
hiltl m prinitíro de los reyes de Efpana, que durauan por las continuas guerrasy
¿riiiindócnfuícyAo íc admitiefseiás por el comercio q tenia con los iniie
reglas 5 y conftituciones Canónicas: les,conforme a los eftacutos délos la
. porq en todo íe tuuicflc principal r e f grados Gañones:y fe í n í l i t u y o y de- Dedicddtí
peto ja coferuar la auton dad deia Se dicó en aquella ciudad la íilla Cathe de la igk-
: v ícteApoíloliea: y p o r q a u i a d i u e r í ó s dral5queen íaprimitiua Igleíia eílu- f a de i a -
¿ V ^ ábufos en el eftado EcleííafticOjy por tío en Huefea-.declarandojq quando ca>yjhter
¡defcuydo de los reyes paffadoSjdura la cabeça delObiípado fe cobraííe de monto,
-tía grandes corruptelas cotraioiefta- poder de infieles,la Igleíia que íe re- -
felecido porlos fagrados Cocilios ge ílauraua en lacay lefueíTcfubdica jV
nerales q yuo en Iaprimitiua Igleíia, vna miíma cofa co ella,y la obedecief
Cecilio en f r o c u r ó que fe congregafle en la ciii fe como hija a íli matriz < A h c x ò ei
laca 3 y àààMe-IacaÇocilm·pròiïiftCiahy eo- rey a eftaDioèeíijlos monefterios de
quien afsi eurriero en dlyelArçobíípo deAux5q Sauc,LierdeySictefuétes,Gireía>Ra-
fiio en el, & Hániaua A u í M n d o ^ ochoObiípoS, uaga,y-de S -Emeterio, con todas las-
y los Abbadés de los Moneíterips: Igleíias q auia> ó fe cdiíicaíren dcfdc
ios Perlados íueroncftos,Guillermo elnacitnictode Cinca, hafta el valle
G b i í p o de Vrgel s hijo de Vuifredo, q llamaua Lobera, que fueron en los
Conde deCerdania,qfuc vn muy no tiépos antiguos los limites del Obií^
rabie P e r l á d o , Heraclio Obifpo de pado de Hucfcay de aquel valIe,por
BigorrayMeuan Obifpo de O I oran. Ja región de medio dia hazia el O c c i
G^omez O b i í p o de Calahorra, luán detc>háíVa lo llano ala planamayor,q
fe lia-
Rey don Ramiro.
Jlamáua la llana Efpaiia, y de álll dif^- del rey do García fus liermanoSiy ch
eurriédo por rodeo haziael fe té trió, el año de MLX-. fe dcziareynar en
G o m o í e l e u á t a l o s motes Pyreneos, Páplona^Alauájy Caftilla,hafta Pan- E l Rty d i
y diüiden el reyno de Afago de Fran eoruo: y el rey do Ramiro en Aragó* CafiHU
eia, incluyendo los valles baila la v i - Refierefeen la hiftoria General de quita los
lla de Aragues * q é r a l a poftreradel Caftilla^q hizo guerra el rey do San- rey nos d
val de Aníbjhaíb. vn lugar q fe dezia cho a los moros de la Carpetania, y fus hermá
Moncobell,y de aili p o r la región de Cekiberiajquc fegu el Arçobifpo do nosi
los Vafcones , como difeurre el rio Rodrigo eferiue s eran tributarios al
A vagó, y parce los limites del reyno j rey don Femado fu padre,y los auia Èíy de Cú
incluyedo todo el valle de O f e l i a , q fubj erado: y vino fobre Carago ça, y flilla con ^
agora fe dize ValdonzellajCÓ todo el tunóla cercada, haftaq los moros fe qáifld d
Pyntano, con las Igleíias de diueríos concertaron con el jy fe le rindieron, Cdrugocd*
GaftilIoSjqerá FilerajRiieftaíVll, Pe- f dieró por vaííallos, y d e f u t ó o r i o : y Id hdXg
mk Sos, Lobera, Vn caftiilo jLueíia, Li con tal condición q los íocorricííe, y trihutdriá
brana,E}ifo,Caíl:elmancO, Aguero,y amparaílbj afsi de moros i como de
M o r i l l o , q fe edificaron en tiépo del ChriftianoS jíiépre q fe íes offrecieUe
rey don SancIiOjpadre del rey do Ra necefsidad. D e í p u e s defto,junco el Mej de Cd
miro. Allende d é l a decima qfe íeñá- rey don Sancho gra poder de los mo- flilU
Dondaon
lò a eíla lg!eíia,anexò el Rey la terce ros con la huefte de Ç a r a g o ç a , y dd m contra
A id / £ f c
fia de I d - ra parte de los tributos q recibiá de todas aquéllas eomarcasty fue c5 vn el de iAra
ea, los moros de CaragoçajyTadela^ tan muy poderofo exercito a Sobrarbe* £p>y Lo is®
grade era el zelo y deu o ció q losPrin contra el rey de Afágail)y gáftaro to cejy mdtd*
cipes tenia al augméto del culto diui da la tierraiy teniendo el rey de Ara-^
Él Pdpa no:y de alii adelate losObiípos t o m à gon granfentimiento y pefar,que el
cojirmd el ró el titulo de laca.Cofírmofe efta l i - rey don Sancho viniefse,no íolo a fo^
temtori'i mitación por el Papa Gregorio V I L correr í as fronteras^é hiziefse eucá**
del Obif- anexado a efta Dioceíi el monefterio ra a los moros q eran de íu coquiftai
pddo de I d de las famas Maílas,q eran las Reli- pero le fueíse a bufear tan adentra
cdjj! le dd quias de innumerables Sátos,q pade en fu íeñorio, junto fus getcs, y falió
Id Igltftd cieron martvrio e n Ç a r a g o ç a , p o r cu al rey don Sancho fu fobrino^ cerca
de UsMdf ya memoria fue efta ciudad muy ve- del Grado, y vuieron batalla , en la
Jdsde Cd - nerada en los tiempos antiguos , la qual fue el rey de Aragón vencido y
rajreçd. qual fegLin Prudencio, y fan líidro ef m u e r t o . Pero efta entrada del rey
crinen,Horecio entre todas las otras* don Sancho,fue con color,qiie el rey
por las fepukuras de los fantos M a r - de Aragón ayudaua a los Nauarrosj
tyres. Eítaua efte monefterio en efta y juntó gran exercito de Chriftia-
ciudad,junto a las riberas del rio Or- nos, y de los moroSjCon quien el rey
ba, que agora fe dize la Guerua^y Fa don Ramiro tenia guerra: y tenien-
terno Obifpo de Çaragoça>coii per- do cercado el caftillo de Graus en ía
mifsio de fuClerola anexó ala Igleíia ribera de Efcra, que eftaua en poder
de laca , y afsi es hoy anexa efta Par- de los moros, corrió el rey don San-
rochiaal Obifpado dcHuefca. cho la tierra de fu t í o , y fue a focor-^
J £ l rey don Sancho de CaftiÍlaJno rer a los infieles ^ y licuaua eoníigo^
contcntandofe co fu rcyno,fe apode fegüalgunos eícriuen, a Rodrigo de
ró délos cftados del rey do Alonfo^y Biuary que dixeron el Q i d : y cftando
Libro l délos Anales.
M. el rey don Ramiro en el cerco/ae a- cunde de Cabrera, y vuícron a Gue-
L X V í í I cumecido por diaerías partes , y fue rau,q fue Vizconde de Cabrera:y re
en la bacalia muerto. Ello fue en el partió fas.villas y caitillos Arnal M yr>
niirmo año de m i i y fefenta y tres,fe entre fus nietos, Arnal M y r , hi jo del
gun por muy ciertos Anales parece, C ó d e Ramon de Pallas,y Guerau de
a ocho dias del mes de Mayo: y llena Cabrera, el qualfucedio en lo de A -
ron a enterrar fu. cuerpo ai monefte- ger,y fe intituló dealliadelaie Vizco
rio de íant luán de la Peña. de de Ager.Eílauacl Codado de Pa- Condes de
f En el raifmo tiempo, vuo en las Has diu id i do e n t r e d ó s feñores en vn
Myr, g¿~ montañas de Ribàgorçaíy Pallasjvn mifmo tiempo , que fe incitulauan de t dias i
no en Ri^ cauallero q fe dezia Arnal Myr, hijo Condest porque en memorias auten hèrmdnost
de M yr, que por iti valor y esfuerzo ticas fe hazc mención, que en e l ano
jn-andes , grande vuo diuerfas Vitorias deios quarco del rey Philippo de Francia)
tierras de raoros^y los periigiiió, y echo de los •que fue año de la Natiuidad de nue-
los m§r0sy lugares fuertes, q tenian en las-moti* 1ero vScñor m i l fefenta y quatro, Ar-
y pretedio tañas dePalIas-.y gano dellos iiiiicho.s ta! M y r conde de Palias,cftaua cafa-
fufmorio. caftillos, feñaladaméte el caíHllo.dc do eon lacondeíTa doña Lucia, que
Ager j que eftá en medio de vn muy fue hermana de Almodis codeíTa de
ápazible valle,cubierto de grades ar Barcelona: y, cftos tuuieron dos h i -
bolcdas y bofques, y eftá en los confí j o s ^ ] conde Art al,que fu cedió aleu-
nes del Condado de Vrgel,entre dos de fu padre en el eftado , y a Othon
rids,que fe llamauan Nogucra,y N o de Pallas : y defte conde Artal luce-
giieruela ^ y.agora fedizen Noguera dicro los condes;ArtaÍes,pucil;o; que
Pallar efa, y Mogiiera Ribagorçana. muchas vezes fe confunden los nona
Todo lo que fe encierra entre cílos bres de Artales en Amales.
fios5y por c í m e d i o dia,defde el caíH • JDauafe en cftos tiépos grande fa~
Ho de íanta Licinía, y por eiSepten* nor^ylocorro a la còquiíra de los mo
trio n,d cid c la'cumbre de Montfec:o ros,de parte del rey de Francia,porq
fue conqulitando por efte cauallero Balduino conde de Fiandes, que era
de losmoroSaO adquirido en patrimo tutor del rey Philippo^ y tenia el go~
nio-.y en tiempo de Alexandre fegü- uierno del reyno de Francia , eílaua
do, en el oclauo año del rey nado del muy aficionado a hazerla guerra co
rey Philippo de Francia, hijo del rey tra infieles :y juntó vn muy pode roí o
Enrico j q fue año de m i l y fefenta y exercito,para pallar con el a Eípaña,
o c h o / u n d ó la Abadía de íant Pedro puefto que la mayor parte del íe em-
Tundo la de Áger,y fue feñor de muchos cafti- pleo en la guerra de Guiana^q fe ad-
ufbádid llos y villasj en los Condados de Vr-* quirió entoecs a la corona de Fracia.
de *y£geYé gel 5 Pallas j y R i b a g o r ç a . Efte tuno f Los A nales an tiguos de Cata! ti-
tre& hijoSiÁrnaLq murió en vida d el na conforman con los nucftros,en el
Murió fin padre,y Guillen, y otrojque fe llamo año que el Rey do Ramiro fue muer
hijos,3 tu rabien Guillen, y murieron liirdexar to:y añaden, que en el mifmo fue to-
uo dos h i - hijos. T u n o dos hijas ^ lavnáfe dixo mado Cafteldaíles, que fe deuio ga-
jas-, y fufú Va!entia,q cáío con Ramon codede nar de los moros*
cefsion. Pallasdiijo del conde Ram5> y nieto
del còde Suniario:yla otra hija fe Ha- j f D e l R e y n a d a . del R e y don
md Lcdgardis, q cafo co Ponce Viz*
Mu-
i Rey don Sancho P. amirez. 24
'Verto el rey da R&rñi en la fertih'dad y r i q z á d e f á tierra, y
ro fucedio en el reynò ' fer allí la mayor ftiercs,qeftaua opue
el rey do Sacho Rami ñk en frorera5y adode mayor reíifte-^
rczíuhijO^íegü codos '•eráaoia. L o priniéVo-parecio de em-
efcriuéiíiedò de edad prender a BarBaftrOjpor el aparejo q
de diez y ocho años : l e ofrecía de poderoffender a los rao
f uePrincipe de grade animo y esfuer -ros por todas parles, afsi por ÁragSj
y eí-q mas cocinuó lá"cfenqniftá y ~Sobrarbe,y Fitbagorça3como por las
guerra eotralos moros máseftedio •rno canas de Pailas, y por el Condado Miyesmd*
fu rdyno de codos los Principes paila •de V r g e l : porq el ¿ o n d e q era gran ròs tnhu*
E l Rey de • d o s A cabado de ganar todo lo q los Principe en aqllos t í t p ó S j j í c 11 ama- tdrios di
moros tenia en las motan as de Ara- na C6dc,y Marques, hazla con gran Conde d i
.xa d io lla gOjSobrarbe^y Ribagorça^profiguio furia mucha guerra a los moros, y le VrgeL
nú contra adelatejbaxado ala tierra llana5y mas era.tributarios iosreves de Balaguer,
los moros. fertil3y frutiferajen q-los moros cfta- Leridaj.Monçon.2Barba·ftroJy Fraga,
ua fortalecidos.Pero en el principio y muchos otros,.yip.haziaparias.Pu~
j E l d e ^ í r d de fu reynado tuno guerra co el rey fofe cerco fobre la ciudad de Barba-*
ítro3q eftá junto al rio V ero,cn lugar
•sw kiic do Sacho de Cafhlla5procura,do l a v é muy ameno- y ferdf>sy'fegü íè co tiene
gaça d é l a muerte del rey fu padre,y
al de Cafli
pòr dar fauor al rey do Sacho de NaL en ahninas memoríaé^-fue g-anada en
lLi,y le-ve
'narra fu primOjqiieeftaLia deípojado el ano de nueítra R^depcion de md Prefd de
ce^yUga-
de la mejor^y mayor parte de fu rey* y feíenta y cinco3y miirio enel cerco Barbdfiro
jíid.qmtd- no:y jutó todala géte de guerra q pa el c ó d e de V r g e l , q p o r e í l a cáuíallá- dode mue-
' do di de do// co los Nauari-os q f e g ü i a a l rey m aron A rmengBÍ de; B arbaftro. Eñh re el Codi
JSIdmrra, ..dó Sacho5hijo del rey do Garciá,mó eftuiro cafado con la Condeíia C í e - déVro-eíjñt
moriego eferiué cótra e l r e y d e C a í ï i rnència, y vuo en cliá-mtichos hijos, qmen jue
• lla^q eíraua co fu exercito en Viana: ;y entre ellos, fegiin- fe endende por fu mug€}%
• y viio entre ellos vna- muy grade ba- muy cu id en tes cojeruras,fue la rey-
talla, en la qual elrey de Caftillafue na Felicia^ muger del rey don Sacho
•vécido,y eferiueq fallo della muyver de A r a g ó n : y entonces dio el Rey la
rg6cofamete:y el rey de Aragó íiguio Igleíia de Barbaftro a Sálomon O b i f La Jglefid
la vitoria , y paísò a E b r o , haz i en do po de Roda, fegü en algunas memo- de Barba--
cruel guerra a fus enemigoSjy quedo rias antiguas pareceren lo qual ay al- j i r o fe dé
-.apoderado d&toda aquella parte del guna con tradicíon,por parecer en di a la de Ra
.•; reyno de Natiarra, q el rey de Cafti- uerfos inftrumetos, q fue algunos a- da.
illaauia vfurpado.Qoedado libre de- nos defpues d e ñ o Ariiülpho Obifpo
"El de^frd^ fta g:u:errà,porq Abderramen rey de •deRoda,que lo fue en tiempo del rey
gon fdíio ; Huefcaie aaia quebrantado las tre- don Ramiro. Con efía vitoria tan fe.-
. contra los guas,fe còfed eró con elrey de Caftí- najada, abrió el rey camino para iaá
Ileyes dé íla, y començo de hazer guerra a los -conquisas de ios pueblos principa^
' Huefcd- y moros.Era eíla la principal empreía, les que tenian los moros en la reglo
Bdrhdjvro perfeguir ordinariaméte a los moros de los Ilergctes,y párapáííár la g ü e r
q eftáuá apoderados en las ciudades ra contra el rey de Carago ç a , y'èón-
de Hoefca j y Barbafcro, por fer làs trá ios moros q eílauan apoderado^
mas vezinas,y muy principales délos de ios lugares mas fuertes è impor-
Ilergeces¿afsi en la frequencíajCQ.mo cantes de los V^íconesjGeltibcros,^
Libro L délos Anales
M. Edetanos, queeftauan pobladas en y Bigorra>y Fox,fus ordinarias confe
L X V Í I Í . las riberas de Cinca^Gallego^ £bro3 dcracioneSjO pédécias, por lo que fe
Xalon y la Guerua: y de aiii adelan- auia adquirido en aqllos eftados,por
te hazian a los moros la guerra 3 no razó délos cafamiécos q los Codes de
como antes3qite yuan como por çier Barcelona hiziero c5 hijas de aqllos
tos paíTos/ino con vna furia y corri- feñores:y con el poderio grade q te-
da increyblc,como gente que come nia en Efpaña, y con fus valedores y
cana a cobrar la poflefsion de la tier- vaíTallosí y coiilos q l e era aliados en
ra llana en regiones muy fértiles y aquellas partes,íiempre fe yua adqui
abundofaSjen que fe auian fuftenta- riendo y augmen tado en fu feñorio»
do los moros con gran regalo canco Por efte ciempo>en el año de m i l y fe
tiempoa fentay ochojíe concertó con el V i z - ElVixcon
conde Ramon fiernaldo, que llama- de Rdmoa
4f D e los eftados que: EamoM uan Trencauello,y con la Vizcondef Bernaldo
i a Erm en garda íu muger, y le conde ^ iaVixcQ
BerenguerSConde de Bdrcelond) ad-
dieron todo el drecho q prctendian dejja, dan
quirió en Francia, X X .
tener en el Condado de Rodes^ y en al de Bar -
N el año vcynte y cin- el Vízcondado de C o í l c r a n s , y Co- celona t(H
co de el rey nado del menjejy e n C a r c a í o n a j N a r b o n a í M i do el dre-
ReyEnrico de Fran- iierua^ToIofa.que auian íido delCo cho del
cia, que fue en el a ñ o de Rodgario conde de Carcaíona^ y Cortdddo
de nuefbra redemp- de Ochon fu hermano conde cíe Ro- de Ra de
cion de m i l y cmque- des,quepercenecian ala Vizcondeí- J otros
ta y cincojel Conde de Barcelona , y fa Ermengarda5qne fue hermana yfu chos en
la Condeíla Almodis, diero la.Senef ceílbra del conde Rodgario: porque Francia-y
calia de Cataluña a vn Barón muy la condcíTa Almodis,miigcr del con- el de Bar-
Ramon principal5que fe llamó Ramon M i r : de de BarGelona5dcfcendia de los fe- celona les
Mir 3 Se- q era cargo de tata precminccia,y j a ñores de aquella cafa, y fue condeffa da el Con-
nefeal de rifdicion,q no lo acoftumbrauan dar de Carcafona, y madre de Guillen, dado de
Cataluña, los Priiicipes,íino aíos mas podero- conde de Toloía. Por elle reconoci- Carca-
fos,y de fu fangre:y efte cargo tenia miento el conde de Barcelona, y la fona.
lajurifdicion y autoridad^ poder q l condeíía Almodis,dieron al Vizcon -
ofíicio de Mayordomo en el Rcyno de Ramon Bernaldo Tren cauello, y
de Arago^q era lo mifmo q tenían en a la Vizcondeíïà Emiengarda fu m u
el rcyno de Fracia, defde el tiépo de gen el condado de Carcaíona en feu
Jos Reyes Francos3los quelo gouer- d o , e x ç c p t a n d o del la ciudad de Car
nauan codo en la paz, y en la guerra, cafona^y lo que pertenecia al Obiípo
H/ Conde í ^ 0 er^ ^cno^^s Jas fuerças y po- y al Vizcondado: y Adalaida hija dei
de Barce- ¿ e r que el Conde de Barcelona Ra- Vizconde,y de iaVizcondeíTa firmé
hnatftien ^ o n Berenguer tenia en la Proen- garda^ ratificó aquel reconocimiéto- LosVtxco
ie fus cn ^os eft^dos de Fracia,q las de Hecho eílo, Ramon A r n a l , que era des de Car
efiad&s tn C a t a l u ñ a : antes por aqlla parte yua vizcode de Carcafona,y Ramo lauz- cafona y
laProença ^crccccado fu eftado, y apoderadofe berc vizconde de Rodes, preílaroii Bodcsjpre
y Fracia, ^e miictas fuerças y caftiilos:y tenia al Conde de Barcelona, y a l a c o n - flan heme
ço los Vizcodes deNarbona, Befes^ deífa Almodis fidelidad, y home- naje al dt
y Bearneíy co l©s Condes deTdbftí naje 3 c@mo a legitimos f e ñ o r e s : y Barcde-
los na.
Rey o 2 f

los de la ciudad de CárcafoM hízid-- Cerca dé las cerimonias y culto imU s


roíi Jo miímojy v o ñ & f á M Conde to^ ü o , q efrauaíi en Efpañá por las guer L X '
do el tieiïipo que viuio s k ciudad de ras coneinuas q con los moros àüiaf
Carcafonajy íli condado .pácifícamé- fio-táordenadoniredbido^conlo éo L í g à h
Muirttíh te^como paiTimonio legitimo fuyoy üin í erái con forme .-a. lo q eftáuá efta-- d ú pup*
Vmfredo de fus herederos. Eft.e miíjlló.áno m i l blecido .por los íagradòs decrtítoixfc d d& ^ f á
•Conde de rio Ranioii Vüifredo conde de Cer- los Silíímios Pofíticesiémbio errápi- gspi&múf*
Cerddnid. dàtiiaí Aíexádre al Rey d o n Sancho por fo dd Id jcíj*
f Por eílè tiempòs foncio conde dtí gadOjá VgaCán.dido-p.resbycero Càr m d ^ rècl·
Fmducio Báreelona P^amoñ Berengaerjfe po- denalty fuerecebido-por el Rey f í a h m m w -
de Perp* bló por G ü i n a r d o eolide de RoíTello corte>c5 grande honra y nefta 5 efta* del M £ 4
fiav, - Ja villa de Perplñan y en eldiigar que d'O en ella don^ Gárcia; fií nerttláfié f ¿A
- o y eftá ^adonde no átíiá Uno dos ven-3 .Obifpo de laca jÁriiiiífo Obiípo.d'e ,.' ..
tas j que llamauánlas vettcá's de Ber- dRueda, el Conde don Sancho Renií- ,
naldo de Perpiñán ls cercà de las ruy^ tez hermano del ¡Rey, que fe iiitícit-
nas d é la antigua Rüfcittei da quie.d lauaíenor de Bañáü.€fe,y muchos o-3
el condado t o m ó el nombre. ^ros ricos hombres,y los principales
era eftosíFortuno Sáz3feñor e n H uar
f D e l legada q el T a p d A l e ^ t e , Lape Garcez en Vncaílillo y eu
Xdndre H jmhiò dl Rej d&H Sdncho de ^yf^ Á r r ó í t a , Ramo Galindez en Efl:ad% ,
rdjronjpdrd ordenar Idféojkí Eclèfid- Pero Sanz en Boltayna y Marcuelloj
JiiCdSj j/reformaríds. 'X X I , Aznar Xlmenez en Gallipiéço, San-
<£ZÍ' V O al principio deí cho FernSdez en Atares^ Galin -Satí^ .
Scifmd en ' ^ ^ ^ M revnàdo del rey don chez en SoSiy defpues en ÁrguedaSí .
làjjríepd Ynigo Sánchez én Moriclus^Ximen
WíwMf- oancno de Afa^Oien
^ / m f i * la Iglefia, grande ciP Garcez en Boi! j Fortun Saz en Bailo
iiiaj porqíieftdo eligí y Elifo. Eftos eran los ricos hobres y t ò s "ríeú
do Poíitiáce Alexan- principales del reynq en Aragó y fus hoSrès té*
drefegundo Canonkaméte, los Per- ápeílidos i ion tadiíFerentes de los q €n ejíe
lados de LobardiajCo faitordeí Em- tuuieron fus defcendienceSj porq to- titpo di fe
perador H en rico quarto^ trataron q mauan los fobrenombres de fus pk-- vetes ape*
lèhizielíe elecion de ocro, PontificCí dres s y de los lugares q entonces te- ///¿/a5 qus
fundando fu l i ui andad y error, en q nian en honor en las m o n t a ñ a s , y fe y
Alexádre aula vfurpadó la fede Apo- fuero mudando por los q defpues fe porque*
ílolica,íin volücad y confentimiento ganaró en la tierra llana.Á los llama^
del Emperadony juntado fu cocilia- mientos deílos ríeos hobres fe acatt-
boJoiftie por ellos eligidoCadoloPar •dilíauaiisy juneauan los caualierosi a
ínefano> y padeció en eíle tiepo gran quien ellos dauan eldxieldo que í e a»
aduerfidad la Igleíia Cacliolica}efta- coftübraua dar en la guerra de las re-
do los Reyes y Principes de la C h r i - tas de los lugares que tenia del Rey
ftiadád muy difcordes y diulfos en la en honorfy a todos aquellos q defeé- 8 ¿ é n fe
óbediecia. Pero íiédo los cifmatícos dieron de los ricos hombres, y eran de^dn n
vécidoSs por reduzir ala vnio de la I - fus hijos primogénitos y íegítÍmos5 cos hom-
gleíia Catholicaja los q eftáuan apar Ò parientesj llamaron ricos hombres hres, y
tados d ell a, y también por poner e ñ á c natura 5 puefto que deípues^eti qmen cd*
buetíçftado las cofas Eccleílafticasi tiempo del R é y don láyrae el prime - mííeroh
Libro L délos Anales.
M. ro y de allí adelante,fe dio eíla digni llamauan ley Toledana,couiniendo
LXXÍ. dad y preeminencia a los caualleros que fe reduxeífen a las fancliones y
de fu c a í ^ a quie acrecentaüan3y da- conftituciones déla ígleíiaCathoiica
Que fe de~ uan eftado a los quales de caualleros Romana: y ai si en la venida defte Le-
%i(in caua mefnaderos,q en coces dezian por la gado, y co fu afsiftencia fe r e d u x e r ó
líeros mef- mefnada del Reyjque eran d é l a caía los ofíicios diuinos al vfo Romano: y
naderos. realeos hazian ricos hobres: aunque en el monafterio de S.Iua de la Peña En S. I u £
en vna ley de las íiece partidas fe da fe introduxo en la fegüda femana de de la Pc-
diíFerence interpretación a efte nom Quarefma, feria tercera aveynte y ñafe come
bre de mefnaderos.Entonces el Rey dos del mes de Março,y de alli adela ça U refor
JEl rey dd te fe cóferuó en efte reyno,yfue algu , mavo dd
co todos los de fu reyno,diero la obe
U obidien nos años antes q en el reyno deLeon breimnu*
diencia al Legado en n ó b r e del Papa
cid di lepd y Caftilla.-adode no fe celebró, baila
Alexandre , reconociéndole como a
o que fue librada la ciudad de Toledo
verdadero Vicario de Chriílojy pufo
d* en nom
el R.ey todos los monafterios de fu fe d é l a fu ge ció de los moros,como pa-
hre delPa
noriojque eftauan enagenados,deba rece por el Arçobifpo don Rodrigo.
fd>j) reci-
xo del amparo de la ígieíïa : y refor-
be Id refor
maron los ritos y cerimonias Eccle- ff D e la guerra que hiT^o R o -
mdcion de
í]af!:icas,conlos ofíicios diuinos, que drigo de Binar ¡que lldmdron el Cid>con~
las ceremo
primero eftauan en grande confuíío, trd los moros de Celtiherid. X X I I .
mas Eccle
y fe red uxeron a orden y reglas cano N clmifmoaño q
fiajlícds.
nicas, conforme a lo que en tiempo comento a reynar
del Rey don Ramiro fe auia ordena- en el reyno de Ara
lEmhid el do por la Sede Apoftolica. Con el L e gon el rey d ò San-
tey emhd gado embiò el rey por fu embaxador cho , fegun parece
xador di al Papa, al Abad dcfant luán déla Pe por la hiftoria del
Pdpa coel na llamado Aquilino, y fuplico reci- Arçobifpo don Rodrigo,fuc muerto Muerte
Zepddo, bieíTe aquel monafterio que los re- el rey don Sancho de Cafti 11 a^eftado del rey do
-o yes fus predeceílbres auian fundado con fu exercito íobreÇamora:puefto Sancho ds
y dotado de muchas rentas, debaxo que en antiguos Anales fe nota^auer CdJitUa,
de la defeníion y protecion déla Igíe fucedido fu muerte en el año de m i l
fia: porque los Perlados fe cntreme- y fetentay dos, y en efto conforma
tian en ocuparlas retas,y diftribuyr- vna relación del reynado délos reyes
his a íu voluntad,contra lainítitucio de León y Caftilla, cícrita por autor
de los reyes :1o qual fue concedido de aquellos ciemposjen que fe eícri- Tray do de
al Rey de A r a g ó n , y que el pudieííe uc, que fue muerto a trayeion, en la Bellido
diftribuyr y anexar las rentas, como era de M . C X . y matóle a trayció Be- Doljos.
le parecieííe, co otras grandes i m m u llido Dolfos,por m á d a d o de la Infan
nidades y exenciones, haziendo al ta doña Vrraca fu hermana, íi es cier Rey doyjC-
Abad de aquel monaílerio immedia t o l o que fe contiene en el epitaphio Ion jo afpe
to ala Sede Apoftolica. En lo de la ce de íu í e p u l t u r a , que dizen eftá en el rd prinfe-
lebracion de los diuinos offícioSj íie- monafterio de O ñ a , odonde fue en- ro Id tray-.
pre auia en Eípaña gran eonfulion y terrado . En fu lugar fue alçado por ció hcnld,
contienda,pretendiendo los Eípaíio rey donAlonfo fu hermano,q eftaua muerte de
les de coníeruarfe en la coftumbre en aquella fazon en T o l e d o : y juro fu herma-
antigua d é l a Iglefia de Toledo, q u ç primero , que no auia íido muerto no.
el rey
ev aon 5 ancho Kamrrez.
Ú R éy doñ Satt áxo'-fót -fu" cbñíejé, Rey d ò í i P e d r ó d e A t a g ò n , y el C o t - M, .
íil coníintiò en ellá.-y é á á falüá y j a r á de de Barcelona á dar batalla áí Cld3 • K%%U
mento recibió Rodrigo de Bhíàí > q y fueroii por el vencidos y prefos ¡ y
llámarofí él Cid5nore atfeuiédo otro que llego hafta la ribetfa de Segre, y
alguno à receblrla del rey: y por ello puíd cerco íobre Màp^oú^Tàmàtïif dddgtSdé
da di Cid vinoen Mírta dcfgracia íliya ^ q u e í è y Efearpedo qualfedize áueí ílieedi en ídshíjló
j'áíir de fu, ínandò íalír de fu reyno, con color q do defde el principio del reynadodél tids dü
réjrio , y auia quebratado la paz y tregaa que Rey don Alonfo i hafta el año dé mil CidjCen ii
fúrqnt, y tenia Con el rey m o r ó d é Toledo.fiti fetentá y vno3qué fue ítiás de véyñte
lo cjue el hi ronces féfíere la híiioríá de los he- años antes que eí Rey don Pedro co
%o contra chos del Cidjq junto rus^gétes y anili metí çaíTe a re ynáf tíñ Aragón ¿ En la '-<i:mdt i i
hs moros. gos5y toda la gente que le yua íiguié hilTorla del Ár^¿bífp<?de Toledo ib
do,y báxó de Cáiiilía àl-rèynò de T o lám ente fe haze mención de la prííio " Á
ledo i- y de álii viño por la ribera d é del Rey don Pedroyy en lásnueftfá^s
Henares arribà por tierrasde moros', que fue veilcïdb el,Cid por el Roy s
Bafta llegar entre Hariça y Cecinaíq don Sancho^ cíala bacálla de M o r e -
es tierra de la Celtibería>y paffb pot lia*En vna relaGlon muy antigua de
A l h a m á p o r vn m u f eftrecho y aogo los fuceílos y házañas del Cid^iingu
ítopaflbjpor donde entra el rio Xa-^ na m e n c i ó n fe haZCíque fuellen pre^
lon>y átranieíía la íiéí^rá que los anti- fos en batalla el Rey d o ñ Pedrojni eí
guos llarnaro Idubédajádonde fe en- Conde de Barcelona: í aunque alH fe
cierra la mayor parte de la Celtibe- fefíerèjque fe conibátió enTouar co
ria: y por la ribera de Xalon psaííó a el conde de Bárceíoná,que auia gran
Biinierca v Aíecaá y fue^e a poner (o des poderes j y lo auia burlado de fu
bre vn caftillo muy fuerte y enrifea- palabra, y la deíbarató Ruy D í a z , y
do.quedezian Aícocer5elqiiál g a n ó lo venciójy le prendió gran conipa~
de los ííioros5y hizo deílie el muchas ñia de caualleros ^ y ricos hombresr
Cercdtí al correriasy preías.Efí aquella hiíloria mas pòr la muy gran bondad que en
Cid mor oí fe refiere^qüe alíi le íalieron dós capí el aula íoltò a todos.Afsi que diffícul
de Vdkn- tañes moros que.contra el e m b i ó e l tòfamenteíè pueden còcordar eftos
Cid y J l'Ü rey de Vaíencia,con la géte que jun- autores en hechos de que no íe tiene
désharutd to dé aqüeUás comarcas,y ic tuuiero otra memoria , íino la que ellos nos
cercado algunos diaSiy faücndo con- han dexadoíy conócele notoriamen-
j í d cercar tra ellos/ueron deíbaratados y ven- te Í q el vulgo fite ílepre añadiendo a
WMérictÜé cidos: y de alü fue ganando íos luga- fus bechos muy feñaladas cofas q tue
res de la ribera del rio M a r t i n í y fe fen de admiración en fus cantares.
proíigue la relación de otros grades
liecho-s y e m p r e f a s A a í l á é n t r a p o d e *omo f e i m t o e Í Rejno áé
rofamente conquiftado muchosíugá ÑdHdvrd co n él de yArdgon*
res del rey no de Valeciajy poner cer
co en aquella ciudad . Coffloquier N E S T H tiem-pó fe ü o n Édn*
que en el tiempo, y én las cofas que halja en memorias choherm
focedieron hay ta ntadifFerenck en- a n c í g u a s q u e don
tre los nueftros y efteautor, que na Sacho Ramlrez^her Cóndé d i
pue Je fer mayor: porque en lahiílo- mano del Rey de Míhagòf^
d a d e í Cid fe afrirma,qu<j falieron el Aragón j ' e r à Con> f¿* ' vX
D i de de
Libro: I . de los Anales.
i c de Ribagorca>y fue el íegúdo que ta Maria la Mayor,y a los Canónigos
L X X V L yo hallo de la cafareal qac cuno eíle queen, eila reíidian en tiempo del
dculOj pueíio que algunos d é l o s re- Rey don Álqnfo el primero.
yes, que deípues reynaron, fe intitu- ^"Por efte tiempo haziael Rey ma^
laron reyes de Ribagorça?boÍLiiendo yor guçrra é n t r a l o s moros que que-
aquel eíiado ala corona. d a u a e ñ l o llano de Ribagorçascomp ..^
f ]Don Sancho Rey de Pamplona^ £ñ vèngaàç.a·v.de lá miterccdeAipar
fue muerto en Rdda,a t r a y c i o ^ ^ g p ^re.tyr gá}^9 ,y n caíl.illo muy fuerte-, q Gana, eíi
2)o Rmp en las hiílori^s de S J u a n de í a P e ^
le deziá:Z\^Tí§gnés¿unto a Secáftilia5 fleyélc^
mam a, fe reíiere^por íu.herniano do R amò? cJoe^4%v¿í%]?QWa^e Gra^s: y en fidlo de '
aquel qqmkw* íè.fallaron-Con el, el Muñones*
traycimd .gor codicia de íuceder en el r c y n o : j
Fue fu muerte .3 íegüii affirma^ano-.àç O bifpo de^agít^ àgn. Garcia fu her»
m el Rey mil yfetentay feys/y don Ramonxpr manOjÁJn^lfe Óbifpo de Roda,San
de Ñ'mar mo titulo de Rey: y de miedo de.fii cho Qaiin;dez;;fenqr de Bol ta yna f
ra, . .utyrania fe huyo vn hi jo del Rey d.op Iñigo López íeñor de Buyhy. porqué
Sancho 5 q l i e í e i l á m ó el Infante aoja fue nluyfenaladala vitoria que.alli
Ramiro^ y fueie para el reyno de Va^ vuojfabioa dar gracias a nueífcro Se-
lencia al Cid 5 a à o n d e eftuuo muchS ñor por èlla, aí monafterio de S. ¥ i r
re hijo del tiempOjy cafó con yna hijaíiiya.Co¿ dorian. Éílo fuepor el mes de AgOr
Rey muer ü d e r a n d o los Naiíarros ^ quan graue fto.del año demil y fetenta víevsv
to i huye d cafo fue aquel sy ;que no íe podía á í di
Valencia, pcrar ningún bien para el reyno, de
y cafa con Rey que fueíTe tyrano,y tan tóaíame- cal*
hija del te vuicffe vfurpado el reynojdepuíje monafterio de Monjas de Santa Ma-
Cid, ron le de la dignidad rea! ,y eligieron r i a, en el termino de fan ta Cruz^q d^
de c o m ú n acuerdo por fu Rey y tÁ xeron la Seros, adode fue iepulcadaí
Los Na— ñ o r al Rey de Aragoñ j el quaí tuiio
uarroseli- el reyno deNauarra,y a Najar,á?y j<3J
gen por fu otros lugares que fe incluyan entre JüamotiBenngmrjCdbecadeéjldfa*
Mey al de Ebro y los montes de Oca , pacifica- x x i I II\ R : ^
iA'ravon, mente.-puefto que fegun en antiguas
¿3 memorias fe halla, fehizo reconoci- Ambié murió en eíf Muerte, k
miento al Rey don Aionfo de Caíli- te año e l . C ò n d e de del ConcU
lla5por el Rey don Sancho d e A r a g ó j Barcelona.j don.Rav de Barce^
JEÍ q mata y por el Rey don Pedro fu hijo , por mon Bereguer, yjfm lond^x i ?
d du Na- el reyno y feñorio de N a u a r r á . D o n fepultado en 1 a Igle- fucejsmu
lídrrdjjíi- Ramon íiendo echado del reyiló por !fiamayor de aquella
ye al Rey los N auarrosj y.no teniendo adonde c i u d a d , D e x ò dos hijos,a Berenguer
moro de poder recogerfe,fe vino a Çaragòça, Ramon,que fegun en las hiftorias de
Cdrao-ocd, y fue por el Rey moro acogicÍo3y dio Cataluña fe refiere, fue el mayor: y a
¿de hMrr íe cafas y heredamientos j con que fe Ramon Berenguer^al qual vuoerila
X¿endajy pudieíTe mantener en e í í a d o j o s qua Condeíía AÍmodis,que fueedio en el
lahereddn les heredo defpues vna nieta fuya* eílado, y por differécialle del padre,.
fe [pues los llamada Màrquefa5que fue cafada co le IIamar5 cabeça de efl:opa,porq te-
Canónigos vn Cciuallero que fe" llamó Aznar Lo^ nia gra efpeíTuí-ade cabellos* Efte fue
é l PiUr.
pez,)- los d e x a r o n a k Iglefiade San- hermano de Giüllen Conde de T q -
'^•^4 íofií
ev don Manolo is-amírez,
laíkjqae como díclm es,crá hijo déla m ò C a b e ç a d e E í l o p a ^ e x ò la ciudad M ,
C o n d e í í a Aimodis , m-user del Con- de Carcaíbna co-todo'el códado por L X X i l I I
de Ramon Berenguer^eí viejo: y ca- m a y ó r a z g o . y que l o poffeyo todoi el .ii
l o RamoBerenguer Caoèça de Hilo tibmpó ds fu vida pactíicamenre. ü
pa,feglm íc concieneen-ia hiftoria a á
Cdfdmíen- r i g n a d é i ó s condesóle Bárcel-ona, co ' D e U p e ñ í f t n é á p u b l i c a q ': ;
p) del Con hija de Roberto Vifcardo 5 aquel tan el Rey don Sancho hi^o \. -por auer puefio ia
de Ramon famofo y valeroío Principe y Capí ta " ~,'Maño €ñ'las rentas Ecclefiajii* ' ;
Bere&uer, NormandojDuque de Pulla y deMe , cas, "XXV, ': " u's-vi
con híjd de cinaycoyas hazañas-fon nitíy celebra
Vijcardo das en las guerras óCie cüLio corra loá N las gracias y con-
Duque de moros en las conquiftas de Calabnaj •c'efsibnes q el Rey
y deia l i l a de Sicilia. -En los autores don <Sancho inàpe-
d é l a s cofas d é l o s Principes Norma i t r ó d e la'Sede Apa
Lo que fe dos ninguna mención fe- halla deíre ''•ftolida^íbbre la-e-xi
hdlld efcri matrimonio: yfolo Gaufrédo autor "cehcíon deloVmó^
tòdèfte deílos tiempoSjen lá hiftoria que ef- ñaílériós de ítt tfeydoVy de lasl^íeíias
mdtnmQ" criuio de Roberto Vifcàrdo:3y de Ro q ü e f e yuan fimdando y dotándo>en
ger conde-de Sicilia refiere^que en el los*lugares que fe ganáuan de los m ó
ano de M L X X X . Rámon.,que el lla- ros?haziá grande coñéradicion d o à
ma conde de las prOLiincias3cafó con Garcia O b i í p o de l á c a fu h e r m a n ó , El Ohifpo
Matilda hija del conde Roger, y fue p r é t e n d i e n d o , qiiè fe derogaua a la de laca her
Ramon conde de ToÍoía,y S.Gil. En preemihencia y jurildicion ordina- mam del
ios feudos antiguos de C a t a l u ñ a pa- ria, y procedia contra qualcfquier Rey Je hii*
r e c e , q u é el vizcóde de Aymerico d é per fon as q fe querían eximir: y tráyá %t mucha
Narbona^hijo de Mahalta,; hizo reco fobre efta caufa müy moleílados alos contradi-*
nocimiento a D.Ramon codede Bar religiofoSjé inquietado al Rey.y lien cím en id
celona fuhermanojpor el caí Hilo d é do muerto en Roma deípues de la excenciúrt.
Foiiollet y fu baroniajypor èi caílillo cocefsion de Alexandre íegundo, el de los mo~
de Perapertufaty no léñala los tiepo¿: Abad Aquilino,embió el Rey en fu najlenos.
mas-de referirfe,^ efte Aymerico vi¿ lugar ai Abad Sancio , que íucedio a
codede Narbonajliemiano del code Aqiiilino5y efte ó b t u u o confirmado
Conde don D.-Ramó, fue padre de H é r m e n g a r - del Papa Gregorio íeptimo,de}o que GanfirmA.
htie- da vizcondeila de Narbona. Tuno el auia íido concedido por Alexandre; el Fdpa :
conde D.Ramon guerra córi los ícñd
tíe o-uerrd res de Carcáfona y Rodes,por el drè y medíate la íblicitud5y buena indií- Greferio
en Cdrcd-* cho y fjcefsion de aqiíel cftado, y ert ftria de Galindo^ A bad de Alqçar, fe -jilas coce
júnaj Ro- ella le valió mucho el vizconde A y - Impetró enclaño^dc m i l y fetenta y fionès ht*
des. quàtro^q pudiefrè el rey diftribuir y chas di. i
merico íli hermano. En vna relación anexarlas retas días Igleíias y moná- Rey.
antigua,q fe ordeno en tiépo del con -fterios y capillas3q d nueuo fe funda-
Como ve- de de Barce!ona,que fue Principe de fen en fu reyno á alli adelate, y délas
pártio el Áragomfe contiene^que el condedo q fe edifícaflen y dotaíTen en los lugá
conde dm Ramon Berenguer el viejo, al tiem- r e s q f e g a n a f f e n d é l o s infieles. Vuo
Jldmon el po de fu muerte, partid ^a Cataluña por elle tiepo gran diíFerccia y con-
Dieytjus por iguales partes entre fus doshijos tienda,entre don Garcia Obiípo d é
ejtddos. y que a Ramon Berenguer que fe lía- A r a g ó n y laca > hermano del Rey,
D 3 y don
1 ibro I dé los Anales.
M. y don Ramo D a í mao Obifpo de Ro- N el año de m i l y Oí
I-XXX da3 robfc los límites de fus Dioceíis: dieta y dos^flie muer
11. y por períuáiion del Rey3dex|do fus to el code de Barceló Muerte
ciiffercncias a &- d e r e r m i n l c i o ó , f e na,dò Ramon Beren- del Conde
Cocuerdd concordaron y ícñalaron los limites. guer cabeça de cílu- de Bar ce-.,
tllUy dos .Pero por las neccfsidadcs de la guer pa,porf u hermano do lond y por-,
obifpüsde ra, el Rey ocupaualas rentas Ecclc- Berenguer Ramon, q no pudo fufnr trdjcío de
lacdjjy Ro ííaftlcas) y las deftribaya en otròs v* q l e fueíft companero en el eftadojy fu 'herma-
ddj en fus fos: aunque fueron aquellos Princi- |>or codicia de aucrio todo: y matóle no don
dijfenn- pes tan Catholkos, y era tan grande cabe la Percha, en el camino de G i - renfruer.
&
CídS* íü zelo , cerca de las cofas fagradas y rona a O Ü a l r i c , penfando q u é Jos de
del culto diLii.no,y tan corfírmadafu la tierra le alçaria por feñor. D e x o ei
deuocion y fé, que con fer la guerra, conde don Ramon Berenguer de fu
no folo tan juíla^pcrofumaméte for- miiger5q fue hija, fegun dicho es, de
ço ía y neceiraria , en la qual no fola-Roberto Gifcardo, Duque de Cala- Dexo "Vrí
rnentc fe contendía por el acr ecen ta bria y Pu llanque fue ta fen alad o Prin hijo de
mienco del re y no, pero por fu mifma cipe en aquellos tiempos, vn hijo dé
defenfa^y por ía conferuació de la re í u n o m b r e enla cuna,y de tan pocos dids»
ligion j y como dizen j por las aras y dias,que auiàpacido en la íitíftade S.
templos fagradasj proíiguiendo vna M a r t i n defte ano,y a el l e m a t a r ó de
guerra perpetua cò los enemigos de alli a veyntc y cinco días, el dia de S.
la fè,que eran muy poderofos , y tan Nicolás . Por fu muerte fe fi^oieron
grandes guerras en toda Cacaliina ,
Cou fer Id vezinos,que n i la aípereza de las mo
porq el pueblo fe leuantò cotra el ty
guerra ta tanas les podia aííegurar dellos: con
rano , y duro la guerra mucho tiepo:
jufldyne- todas eílas circunftacias fe tenia por
g r á n e l o que el Rey haziaty el comoy quedado el fuceííor tan niño,pade-
ceíjdria3
cio grandes aducrlidades y trabajos.
hxo el muy catholico yChriílianiísimo Prin
Í i 0 p uh li cipe, reconociendo, quanto nueftro
Beréguer Ramojfegu afíirma los au- Muerte de
cd peniten Señor fe offendía en ello, y el efean-
tores Catalanes, fue caítigadopor la Bereguer
piano de nueftro Señor, como lo me-
cid dnte el dalo que fe podia feguir del cxéplo, RdmOihd-
ohifpo de en el año de mil ochenta y vno^eftan
recía fu fratricidio, y enmudeció , y uiendo en-
Moddypor do con fu corte en Roda > en prefen-
murió deípues en íerufalem . Entre mudecido»
otros grandes trabajos que fucedie^
hduer pui ciade don Ramon Dalmao ü b i í p o
ron por ella muerte del Code, y por
feo Id md" de aquella Igleíia, ante el altar de S.
las turbaciones q fe íiguieron en Ca-
m en Us Vicente,hizo publica penitencia y fa
taluna,fue que la ciudad de Carcafo
rentdsÉc- tisfacion, por aaerfe entremetido a
na,que hafta entonces eftuuo pacifí-
chfídfii- ç ç h a r l a mano de las decimas y primi
das que pertenecían a las igleíias, y camete debaxo del fenorio del code
CdS,
m a n d ó reílituyr todo lo que cftana don Ramo Berenguer el viejo,y déla
vfurpado a aquella Igleíia de Roda, codefla Almodis,de(pues de la muer
que por eíta caufa auia llegado a ef- te del conde íu hijoRamÓ Bereguer,
tar defolada y perdida. fue perfeguida y guerreada por los
Barones fus vezinos,que robauan , y
^ f D e don R a m o n B e r e n g u e r deftruyan fus t é r m i n o s , y cada dia
Conde de Barcelendjjijo de don Ramon Be- prendian,y matauanalos vezinosde
ciudad;y no çem©ndo3 quien
renguerj cabera de eflopa* XXVU
lò$'Atïehàíe(r&%'€Ïvíz c à t i d é BernaL· el ano de mií y oclíerícá>gáf!á el c.aP _ . M.?
de K/intou do M o a fe amparó lieilajOftredGíldoí -títío de CoLiin y Pitiiia,y cnuc el :"~
je íumpárá alos ^cz'mos V^ti^los'defeíi'dèriàde vna batalla con los moros- j u t o á : Q é - .11 íf ;
ragoça; y .efte ttáítñú á n c í e" refíértí ttii édfli *
l 7

tía condd- ios ¿íiémigos-y jfcifo V q qüandí?Rau


íiioji Berénguef hija del C o n d e ' d £ m a q í l á hííforiay ^ ios aloróS qoemA llòs f lügá
do de Cay
cajonaji h
Bátóelona iaGedieíTe en fu eftado, y • t o n áPiná.-Enefailo íiguiete | de iÈà\ • res .q-gàih
fuelle de edad para Eomaf la ord é de •óchecay víiOjíegáiío áütfS-ífióíos-rEO" Moi-,
j uru rejtí*
cáüali-eriáile entregáría aquella c i u - Jea ^kigàr muy poblado- y fuerte j efí tos el R'ty
tupirlo di
dad y t ò d o el còdado^íiri ninguna eoií •íos-'pueWos..íiergeíesty en la elt-tradá- Báibi*
conde de
dicioníy apoderofe de todas ítis fuer- •y. c h í b a t e defte'íugaryeícrkic ynau-i:- •. .•
Barceló-*
ças,y ífatofe de-alli adelante> no folo f or ntíeHró^q'foeLntoyíeñalaiio.ei bf^ to'v^k\^l
como 'gouernador'-y delenfor, pero fuerçd y valetia d-dos caüálieróSydel ^hnl
Coñiolifíierafeñóríp'orq ios de áque liiiáge de ^orresiquede a l l t ^ á d e í a t e ; • bb
1 la tierra eftaüan ffitiy opreíTos deios tomaron elapeiiidtKde Boí^a;y:e.neí De i m i é
fenores fas còtnàrt'aíiòs. Hàzefefii^* m í í rn o ti ep o dtóe^'u e-fe dio' - é l eodtí- fé tétm d
Conde dé ciofí en eftos tienipos dèí conde Ra-4 do deXaxíierre^liíítre^a Pedtof.^i- dptlíids
Pallas, m d d e Palías^hi jo del cófídeR átnotij toeñez d e Pomár^ y auc defpuofe deB&Udi
q vito de la condeíla Valefícia fu m u dio a fu hijo el Lugar de Salillásyqüe
ger a Pedro Ramon t que fe intitulo el ganodelos róOrOs.Eíiel año- de-mil Xamerre
eode dePallas^a Arftal M ' y f l T a b i é •ochentaytreSjíeeícriueeñiatói&ia L&tTt,$
en efte tiempo era "conde de Beíalti: iiiíloff a,q fe gatíd dios moros Graos: sdilld§ f é
jBérmído Bernaldo Guillen' , hijo deí conde y^eiitonces cüpíiò'el rey el votode fu ddn dbs
'•Gmilen c$ Gttitíefl B e m a í d d etGordoíy tenia el padre,que áLiiáoffécído áqúeí lugar dePomdf*
-de de Befa condadode Cerdania el coíide G u | - fi-fe ganaíle" defos iiíoros^al monaite-
lieíi Ramon q r i ó decíára íi fue hijo r i o deS.VitoriáíEíiel fniíítío anò/ef- ;^Grdmǧ
del conde Ramon V tiifredo j de qüïc criueri s (|ue vuo grande matan cade ¿d a s. V i
íe ...ha hecho menciíoñ- lo qual parece Ghriíliános en Ruedajíin especificar
veriíímil póf el nombre de Rañion* otrapárticularidadjpueílro que yo
lié en cier tas rriemorias a n t í g i í p , q
^ D e i a s uttoHas ^ ú é e l Hey efte deftroço hizieroíi los íiioros^ co
lauor y rrata del rev-0o Alonío de Gá
to-s lugar es que tñ éjié tiempo ftillájCj gano á TolèdOyque tedia gue
-;• ÍJ ; ^Lconqmjtsrén- y fohUrútí<- rra con eí rey de Aragoiijpor el rey-
no de Náuarrácy que àlfi mdrío el íii
¡V £• el Rey don Sácho fantedoil Ráttlirojhyo deí Rey doií
muy excelefítey vito Sancho de Nauarrsu E l l e mifmo a ñ o Édtalia
rroíó principe s y èàii ftíandò poblar a A y è r ü e j enlas ruy^ U Rey cótí
guerrero, q Jáífias cef nás de vri íiígatr muy aridguo>feg;ity o los ftioféi
i ó deprofeguiría coM pienfoyq íos Romanos líaniaroft Ene l i d de
1^ quifta contra losinfítí- llino,ert el eámino q tfayan de Beár-^
lesiGómbatio muchos caftilloS y l u - - nea Caragoçàíy tutíó batalla con los
gares fuertes q tenia enfronteráj erí moros en el dia de N á u í d a d d e l ano
jos qtiales grande- tiepo fe auian de- M L X X X l i l I .en Piedra Pifádae. Y
fendido. Lüs-que fe nombran enla h i • en elmifmo tiempo^relicrenjquefae
ftoriádefan luati -áe la Peña y en eí : líeúádoa} m o n á f t é r i o d e Sduatï delá
tiempo en q fe ganaroiiifon eíloSiEií "\ Pena^el cuerpo S z t & i Itídaleoiojd h
D 4 ciíidadl

s
M. ciudad de A l m e r i a , que eílá no fo- adonde fe reprefemaua toda L· Ma-
xos.£le aquella-ciLidad, que. antigua- geílad de fu imperio , y fer la mayor
mente dixeron Vrci^Iugar muy cele- rf uerça q los moros tenían, afsi por la
' VIL
brado en Efpana Cicerioi^en los m i f eílrañcza delíitióíeOmo por fu gran-
.mos-confines de la Betica,en là cofta deza y riqueza.
de los pueblos que dixeron Batcfta- C En el año de m i l ochenta y íèys, Muerte d&
to fe reci- nos: y fue con grandeíoleunidad re- a veynte y quatro de A b r i l , m « á o ía la. Rey
be ¡oUm- cebido el lueues fanto de la Cena, Reyna doña Felicia (¡que fe^aiiefta dondFeíU
nementesí por ei Abbad del,mi(iiio monafterio rdicho, fue hijade A^uiengoide Bar- cid* , . i
cuerpo da llamado Sanció^halládofc prèfentes bailro conde de V r g e i , y de iarcas-
Indalecio, ei íRey don Sancho, | el ínfajite don deíTa Clemencia, y anees fe haMa en
en S. Ittdn : Pedro fu hijo. En el mifmo a ñ o ^ k r l - .algunas memorias,que fue cafado,el
deUPefia, ;ue eíte au cor^que fe g a n ó por el Rey Rey don Sanch^.:€on la Reynadona
; de"Arago3Àrguedas:y a veynte yeia .BeacriZvHazefe-mencion eneftetis?
.Go-del mes de Mayo/SiecaíHlla:y ea po de Arta! condado Pailas3 hijo del
ei roifmo mes.rdiò yna- batalla a lós" .condeArtah y d é l a condeíTadoña
:mo ros1, jun 10 a T ud eia; y;.peleó.: € o.'i Q'S Lucia fu miiger,que fue herraanade
moros junto a Morella, y r e g u n e í l e la condeíla Ahnodis, como eftá d i -
' autor affirma^ fe halle en eftabatalla
el Cid,y fue vencido, y en ei tiempo f E n el año de mil ocherita y líete) EÍ Rey do
ay díueríidad : vnos eícrinen ^ que paífiimn de Africa a-Efpana Jos m o - tjTlofo de
fueen Mayode ochenta y ocbo3y en ros ,que líamaron Aimorauides^íieU- CdjlllLd:-'^
otrasmemorias.feliailajquefue a c á - ;do ilarnados porelRey-don Alóafu,
tOrze de Agofl:o,de o'cbeta y qiiatro, para valerfe dellos; contraíos:moros moros ^ í f
Da el Rey ~¿ .•fEnel año de md ochenta y cinco, que en Eípaña eftaua-n , por confejo morMudps
a f u hijo .rhizo el Rey don Sancho donación al de Abenabec Rey de Seuilla , padre por cofejo
losejlados Infante don Pedro fu hijo 3 de los fe- de Ç a y d a , que cafó con el Rey dan del de Se-
de Sobrar ñorios y citados de Sobrarbe y Riba- Alonfo. Eílos eran los mejores y mas uilla j j ' e~
he y Riba- gorça , y de allí adelante fe intituló preciados caualleros que auia en la líos le hd~
<rorCii3CQn Rey dellosjíiendo Qbiipo de laca el morifmade Berueria;y peníando te- xen gttW"-
titulo de -infante don Garcia, y RamonDalr merlos el Rey de Caíliila e n i t i ferui-
mao Obifpo de Roda,,Sancio Abbad cio, quando fe vieron en E í p a ñ a , h i -
de fant íuan de la Pena, Poncio A b - zieron guerra contra el Rey de Seui-
bad de fant Viílorian ^y don Sancho ]la,y lo mataron, y ganaron la mayor
Ramirez hermano del Rey^fe inticu- parte de la Andaluzia: y alçaron por
laua Conde de Beiiauarri. Miramomelin ai General que e m b i ó
£ i de Cít- ÇEíi efte año5fegun parece en An^- con ellos el Rey de Marruecos,y h i -
JlüUgapd ; jes antiguos^ veynte y cinco de M a zieron grade guerra y daño a los mo
%eí Toledo 3 yojy diade íantVrbanjfe gano délos ros queacaeftauan, y a los Chri-
di d d&i S, • moros, por el Rey de Caítilla la ciu- ílianos que les fauorecian : y fe
Vrhdn. dad de Toledo: y fue la mas hazano- apoderaron de todas las fuer-
fa cofa q fe obro contra infieles, def- cas y ciudades principales
pues que el los.fe hizieron feñores de que quédauan en po-
todas las prouincias de Efpana i por der d é l o s mo-
fer aquella ciudad Ja, mas principal q
los Gpdos cuLiieron enftrrpynado^y
Coi
¡ r a .

^omo f e g a n o de b s moros pnuííegios,y fue mftkuydo primado


de lasEípaíias y: vinic do por Tolofas
la cimUd de Tdryagonà>y fe: rejlduro en ella
celebró en aquella ciudad Concilio:
id Iglefui Metropolitana, X X V I I L
y afsíftíeron ael?el ArcobirpodeNar
bona^y todos los Obifpos de la Galia
N" las ftoriteras ele Ca
rallin aja conquiftafe Gothica-y llegado a Efpaña, entédio
auia CQcinuado prpf- e.a la comifsion de íü legacia.y por ín
peraméte, y fe fueron minifterio fueron en mifmo tieiB
1 os C hriftia.nas apodepo dedicadas las- lglefías de Tarrago
randa.de loiMaoD: y fe Qa y.Toledo, que en c l í i c m p o anti-
g a n ò toda la tierra q eftà enere Villa- guo anian íido de tanta preeminen-
iraca y T a r r a g o n a , c ò ia mayor partcT cia entre todas las ígleíias de Eípana^
del Capo, h ai ta encerrar a ios enemi y adonde en augmento de nueftra
1 gos en las fierras > y la íliayor parte fe íanta fe Cacholica íe auian celebra-
• fuerÓ recogiedo y foFtiíieado enlas do diaeríbs Concilios generales.Por
DeUs ruy rniocañas deSiurana y Prades. Auia pg cfta caufa,aun que Tarragona eftaua
nds de Tar decido la ciudad de Tarragona, deí- muy 4eíierta.,ei mifmo Vrbano, den
rdgondyfe ^de el tiépo de los Godos grandes da- tro de brcue tiempo la proueyo de r t¿>m t f i
acrefeento .ños, y q u e d ó cafi affolada è yermado paftorjy fue creado Arçobifpo Bere- Prim€r
Barcelona q fue principal caufadei acrefecnta- guer,que era O b i í p o de Oílona. ^freobij ^
jaiieto de Barcelona, q en lo antiguo po de Tw*
auia fído mucho menor població. En raptind* -
eft.c,tiépQ,porq aqii^lla.tierra fe auia
f ^ Q ^ f el R e y don Sancho R a
cobrado díè poder de iíjiielesjcoíide- mirex^,gdm de los moros a M o n ç m , $
rando el papa V rbano íegundo^ que los echú de alo-unos Imares fuertes
: aquel la ciudad f m l o antiguo auia íi- de Us montanas* X X I X *
do ra celebrada y famoíà, q de fu no« Oluio c| Rey don Sa^
bre le auia tomado la prouincia Cite cho a c ó tinuar laguer
r i o r , q érala mayor parte de Efpaña, ra co tra los moros do
y q en lo efpiritual,en la primitiua l - la otra parte de Ebroj.
.. £ gleíiaaiiialído tapriiic^alprelacia, hafta las riberas de
c[ cometió a Bernaldo, q fuç; cl primer
Cinca:y procediendo
o pj mer ^ j f ^ . ^ j0je<:i05C{cfpLie^ qLie fe
adelante có grandes vitorias q alean
gano de los ojoros, q fue varó de gra x¡b deiíos^pulb cerco a la villa de MQ
-po de To-
làmidad y religión > q cftauaen aqíla çon,en el qual fe hallo cl Rey dò Pe-
ledo 3 ha~
.{azon en la corte Romanaj q con gra dro, fu h i j o : y aunq el lugar era de íü ,
xc elPapd
euydado atendiefle principalmente naturaleza y fitio muy fuerte^el ca-
frimddo
a la reftanracion déla Igleíia de Tar- ftillo eílauamuyenrifcadoyfortaleci ' ;
deEfpandy
ragona, dan dolé ,general comifsion, dó>¡y los moros eftaua obftmados en
y le come-
como a Legado de la Sede Apoíloli- defenderfe, fue entrado el lugar por
te Id ref-
ea , para que entendieíle en l o q u e fiíerca,y ganado dia de S. í uan Bapti-
"tdivrdciún
concernia ala fundación y aumento ñ a , q fue íegufe efcríueen antiguos D í a de 3*.
yUJ^ d e t o d a s l a s í g l e f i a s d e E r p a ñ a . E ñ e Anales, en Domingo,en el año d nuc I m n E a f -
í 1«L Perlado/cgun el Arçobiípo don Ro- ftra redcpcio de md y o c h é t a y n u e - tifla^gano
rabona. drigo cílriue^ obtiiLio entonces del ue:y alli fe detuuoel rey, hafta q paf- el Rty *
Sunimo PontiEce graadesr"graciasy fó parte delniesde Agofto del mif- Monçon*
-" Libro I . delòs A baies^
M M C L -rúo áno.Següo efto?párcce íbr mani- Luna: y aun q vao díuerlà$ caías clef-
'• - ficíco encana y error de ios que efcri te nombre, los que t u u í e r o n e l íeng-
Enram ucm q tíganopor los Tépiarios-.por rio en Luna7eran los parientes mayo
de^ir m t que ni eíla ordé dé cauallerk- íe aaia res que fe llamaron Ferren¿iíés y Ar
los Templa ? àu infticuydo,ni víoiero a Eípana ka tales: y differenciaron defpiies ía s & Dimfds di
nos P:dnd- i l a el tiepo del Emperador do á í o n - mas^poniendb'en campo de placa L u mrfcs de
ron aMo^ fo > y derGoiide don Ramon Beréfí- na laquelada de oro y negro Jo quaí, l u n d .
çon, guer Principe de Aragón, que fue el fegun yo congecuro, fe deuio hazsr,
que les dio aquella' villa: noe'mbar- por auer emparentado con los Coa-
g á c e q u e eftéiugar-íe ganoo'tra vez -des deVrgei, que trayá el efeudo de
"por los moros, fegun l o q u é él A r ç o - laqueles de oro y negro i y aísilos y-
bifpo don Hodrigo eícriüe,y íe atri:- nos y los otros defte apeilido- tuoie-w
"buyo la gloria de la toma d e l , aí ef- ron fu o n i g e ñ d e doíx Baehalia , y de
Tizón r i - fuerzo y valor de vn rico hombrede ^ "don M a r t i n G ó m e z , que peleo co él
ca habny Arago llamado Tizoní y refiero que C i d por la Ciudad de Caíaliorra. Co *
fu, -vdlor. por cierto trato le fue hurtadó^y que tínuado el Rey la guerra con los mo
fe e n t r e g ó al Conde de Barcelona.': ros^fenaladamence contra el Rey de ;
^5?^ ti.- .^Bn c í a ñ o de mfty noueritá:, fceí^ -Huefca s por lo qimporcaua aquella
Crine en la hiftoria mas antigua q tg- xiudad q era tan principal , y la q t é "
Él Rey d ~ nemos,deias coías delRcy do SachOy -nian los infieies en opoíito contra las
'y Hilo ala q el Rey moro de Huefca fe hizo fu fuercas deia Chriftiadad, m a d ó fórcí
vuerra de -;tribBtarip,y q fliç el rey en ayuda del fícar tres caftilíos muy fuertes, q fue
Teledo > y rey do Alófo^aiagüerra q haziaa r o Marcuello, Loharre, y Alqueçaf, Fortifica
pobló a. moros en elreyno de Toledo ^ q u o • no folo para en deféfa de ios G h r i í ü a el Rey 4
EfielU. en efte mifuio ano pobló a Eftella,: '4ios q hazia guerra en aquella comar Marcue*
f En el a ñ o de mi 1 y nouenta y vno,. ca, pero fuero caufi déla deftruycio //^ L&bar-
Pohldcioa -fóéferiucen lamifma hiíloria, que d é l o s moros queeftauaenHLiefca,y re,y ^C¿-
del Cdfle- pobló y fortificó a cinco leguas de en la cierra llana. Era Alqueçar en a- quefir,
llar. -Cfaragoça, el caftillo y lugar del Ga- ; quelíos tiepos por fu fortaleza y fítio
ílellar, j unto al rio E b r o , por fer co- la ilaue y defenfa-de la e r r a d a de So
modo litio y fuerte,para bazer defde brarbéipUè'fta en vn alto mote,de ido
allí guerra cotra él Rey moro de Ga- de fe diuide la íierra & Arbe,por la rí
ragoça,y dcípues g a n ó de los moros ' beradei-rio:Vero, q aerauiellà aqík,
los ingares de fanta Olalla y Almena m o t a ñ a . Defde efte lugar q tenia vn
*ra,y a Nabal, lugar bien fuerte è im~ ¿fuerte caftillo, fe hazia cruel guerra
:portate,pueíl:o en las faldas deia íièr h los moros^corriédo y talado fus cá-
ra de Arbe,al principio délla,a la par pos y huertas, y eílragádo y qmatido
Pohlacion rede Orlen te,por donde baxa alo lía los lugares q tenia e n t r e V é r o y Alca
de L m a y no el rio Cinca,y p o b l ò a LLina.Dio- iiadrery pafsado a Guataçufema, fue *
la qud da fe eí feñorio de Luna a do Bacháiia, ganado cí rey toda latierraqeftá alas ' ^ ^
d d<m Bd~ fe^u n parece en memorias antiguas: faldas déla fierra,hafta ilógar a Mo ta Funddím
'€hdllaJy y fue el primero que diuiíb fus armas r a g ó q eftá a vna legua í HuefGa,add ¿fc Mota-
tomó eí a- con la Lima de plata/obre el efeudo de fudó el rey vnmonafteriova iiuro- ra^on*..^
f ellido de que traya de capo r o x o , que eran las cácio de IESVS N A Z A R E N O .
Lund3y fu áf inas de los; Reyes de N auarraiyfus D e manera q por aqlía parte,v por la
jmijkï defeendientes coaiaro el apellidio de de Aragón defde Loharre) q eftá alie-
Rey don Sancho Ramírez. 30
de del-lio Gallego , fe profeguia la Vuo Berenguer Ra- h L X C l
guerra contra los moros con grande m o n , hijo del Conde
M Uey he tirria. Fue eíte Principe el que prime Ramon Berenguer el tgól
cho d los ro facó a los infieles de ios lugares viejecierta parte del Conde d i
moros de fuertes yezlnos ala montana^ ios re CodaHq deBarCcío" V r p i a ^ é .
¡as monta- duxo ala tierra llana, y pafs0 en ella na,q el aula ocupado lo aBerm
ndsy luga de tal manera la guerra^q d e x ò m u y tyranÍGamente,defpues déla muerte ¿uer el q
res fuer- facii a fus fiiceíTores la conquifta d^ de fu hermano: y fue muy fauoreci- mato a-¡M
ns?y los lo reílance^a cuyo valor y gra esfuer- do y amparado por Armengol C ò d %
reduxo d ço fe deue atriboyr la principal gfo* de Vrgej5que llamaron de Gerp, por
la tierrd ría de auer facado del yugo deíus mo vn CaíHUo que tuno en frontera j u r o
lld?M0 rosj las mas importantes fuerzas y la a Balaguer: el qual Fue muy íeñalado
gares en que fe auian defen£lido,dcf Principe ^ y gano muchos lugares de
de lasrriberas del rio Ebro 5 ^afta las moros en la ribera de Segre. Efte cor Gdnú el
deCinea,y continuando la. conquiíla quiíló ía cíl·ldad de Ba.laguer, l u g i d e V rHlé
. =•
mas adelante hafta el rio Segre. i n - muy principal en los pueblos ílerge-
flando con tanto animo en laguerraj tes, @n la ribera de aquel rio , dosie-
í e tuno caíi cierta eíperança5que ga- guas mas arriba de Lérida , en íitio
nados los lugares y caftillos fuertes, muy apazible y fuerte:y fucle en aca-
que eftauanalas faldas d é l a fierra, lla emprefa muy fauOràble el focorrç
í e podían fácilmente conquiftar t o - del Obifpo de VrgeLy del Conde de
dos los otros que eftauan en las ribe- Pallas s y de do Ramon Vizconde de
ras de Cinca, Alcanadre, Gallego, y C a r d ó n a . T u uo el C ò de de Vrgel por TtíUe d dé
Bbro • porque de cada dia los moros tribu tarios a los. Rey es de Lérida y Vrgel por
fe yuan recogiendo 3 y baxàndo a los Çaragoça, que le hazian parias, y fus tfihmd-
lugares, mas principales y poblados, eaíliílos y fuerças eran exenEas,íin re nos d loi
defamparando las fronteras que te* conocer fenorio al C ó d e de Barceló Meyés dé
nian eo la montaña:y c o n t m u a n d o í e na: y fue cafado co la C o n d e í í a d o ñ a L e r i d á ^
la conquiíla íin ceííar vn punto n i vn Lucia,y vuo en ella vn hijo , q fé lla-
m o m e n t o , ia guerra íe hazia muy mo A r m e n g o l , q íucedio en el eíla-
Mey de cruel y muy faguinolenta contra A b - do:al qual dexodegun parece por vn H i j o del
Huefea, derramen Rey de Huefca, que era teílamento, debaxo del gouierno de de Vrgik
lAhderrd muy poderofo¡y m uy valerofo por fu do í í a m o n Vizconde de Cárdona,y y f m mié
men -vale- perfona,y eftaua confederado co los de PoíicCjque llama Vizconde de G i resi
yejo, moros fus comarcanos, y con el Rey roná,y de Gueraofu hijq,que tabien
de Caíliíla;y por el mes de lunio^del fe llamaron Vizcondes de Cabrsra,
mifmo año de m i l y nouenla y vno, y de Bernáldo pfiíípo de Vrgel ^ f;
fe fue a poner el Rey en el Caftillo de don Ramon Òbiípo de Pallas s y
de M o n ç o n , para dar fauor al de don A r t a i , hijo de don ArtaíConf
Conde de V r g e l , contra de de Pallas: y fobre todos dexaua a
. los moros de Lérida, Berenguer Ramon Conde de Barce¿
Fraga, y T o r t o f a / jona,y al Rey don Sacho3 q tuuieíTeií
clgouierno de fu citado y d e f u b i -
^ Q ^ a n t ó a c r e c e n t ó f u efíado jo,para la defenia de la ti errat y man-
. KArmngol de Gerp9 Conde de Vrgel, dana , q qualquiere deílos Principel.
g t u u i e í l e el regimiento del Codado
acudiefli
í• ^Libro L de los A,nales# •
M. acudieíTe con el Reydon Alonfo de mícido tener fas Igleíla?, y en Ú g é
X C I I I L /CaílilJajy íeembiaíTealIafobijo 3 y nasdellas reíidian Obiípos- lo qiíal
qaedaíleclebaxo de fíi guarda. É n e a m a n d ó confirmar al Rey don Pedro
loscjue ¡U fo que muricíTe fu h i j o , llama a la fu- fu hi jo.Proíigiiiendo efte Principe la
fnddfufá ceísion del eftado3a don Ramon, do guerra contra el Rey de H u e í l a . d e -
céfsion à Berenguer, y don 'Guillen fus herma t e r m i n ó de eftrecharla con todo fu
Conde h iiòs:y fí eílos'iio viitieiTen, riobra poi- poder: porque entendió, que el Rey
Vrjrd, fnceíTor al ííifante don Pedro fu fo- moro tenia fus tratos con el Rey de E l de Cd~
1 bnnoAijodelRey déÁragoní y mu Caftilla, y p o r q u e l e f o c o r r i e í ï c j e o f fillafavé
tiendo el Infante fin dexár hijos, fu- frecia mayores parias que las que a recratm
ï l i t b y é al Conde de Barcelona, don el dau a, y auiendofe confederado co ra deHuef
i:Berenguer ílamoii. En otro teílamé- el,le e m b i ó el Rey doji Alonfo al C6 ca? centra
to del año mil yriouenta^fe h a z e m é - de don Sancho con gente, para que el de ^ f r a
d o n dclaCondeíTa á d a l a y d a í u m u - - viniefle-etifu focorro. Teniendo efta gon.
ger, y.fe dize, que era CondeíTa-dc la nueu a el Rey, llegando los Caftella-
"PrOencatv que cuno dos hijos,el pri^- nos a Vitoria,: falio contra ellos def-
méfó-lÍamadd;ilrmengoI,y vna hija', deNauarra,con los infantes don Pe-
que fe llamó dona Sancha. M u r i ó el dro y don Alonfo fus hijos : y no fe a-
G ó h d e Armengofde'Gerp^n el anó treuio el Conde á paíTar adelante, y
c4:¿mil y nouencáy:dos. : boluiofepara Caítilla. Entonces mo-
/ ; -n 7 uio el Rey co fu exercito,y puío cer-
*¡JDd céreo-me el Rey don cofobre Huefea> en el ano de m i i ^
'Sunchéfufo ¡hhreik- á u d a d de'Huefcay' nouenta y quatro> y teniála en gran
; ' " • • jdefrmuútcXXXI. • eílrecho.por elmcs de Mayo,aiiieo-
Bijofdll t ^ ^ ^ ^ ^ M ^ don San- doíc ayuntado vn muy grueíío exer-'
fiey don fflft'^K^w cho i de la Reyna do- cito de Nauarros y A r a t ó n e l e s ./Era Cerco de
Sancho, 3KS^^¥ ^e"c^a mL1ger aquella ciudad en eftos tiépos muy H u e f c a j
' tres hijos, ai Rey don populofay principal,)' fuftentaua mu la grande
pedro,yalos infantes cha parte de la opulencia y dignidad yremt
73onRami
dorí Alonfojy d ó n R a que cuuo-en los tiempos á n t i g u o s ,
mirojy dedicó el poíïrero para la re1 en que fue vna de las nías famofas q ;
Profe-Thdí y culto.diuino,y quilo qliefueí- vuo en laprouincia de E í p a ñ a , que
S P'éce do ^c mon]cPro^eff0Jen e^ monaílerio llamaron Citerior ,1a qual fueefeo-
Tomeras ^üPÓríce'deToiiieráSj'que^s d é gidapor Quhito Ser torio entre co-
laOrden'de fan Çeníto en Francia,fo: das las otras,para fíídar en ella la ma : !
b r e l a ribera del íaure,en el territo- yor fuerça y pujan ça de fu eítado> en
rio de Narbona. r i l o fue en el ano la guerra que e m p r e n d i ó contrae!
d e m i l y nouenta y tres, fiendo A b- imperio Romano, en la qual Veieyo
Bád de aquel monafterio Frotardo. Paterculo encarece, que fuefauore-
F ó r e f t a caufá anexo: el Rey a aquel cido Sertono de ios Eípañolcs,de tal
m o n a í l e r i o Otros moriaílerios è Igle manera, que por cinco años éfmuie-
lias y Capillas de fu Reyno, con las ron las cofas en b a l a n ç a , que no íe
décimas y primicias y heredades que podia determinar, quales fucilen m i
tenían: y dio muchos lugares que eí- yores fuerças, las de los Efpanoles,
tauarí por ganar délos moros,en que ò de los Romanosry llegaron a tran-
habitauan Chriíliarios: y Ies era per- cerque cftuuo en duda, qual genes
•• • • ^ ^ - - -• - ^ , -auia
2: éy
ftiúa d é f o j u t g à r f dTeñorear á l a ú t t h
Los nimros y torres deia ckicb'd eftar 'C5de Vuvfred'djq f a e í e ñ o r d e . Q ^
lia mtiy fuercesiyia gci;e qauia decrjo dania en tienipo dtíl Ke f Lo chatio ¿
%txúa.hué aíii mo f arárdeíencierla, €o>
fiadcrcn d íocòrroliei Ámac, por ío- ffComo eL Jnfdnte don "Teiré
J^çei\@.bm:AloiüiaÇàyltl^ eh otras,mè
.rQomsfeáiáinarÁ Imn^aBe, v A im o i - QiHueícdjy y t í t c h fríos moros en Id i f d n •
i f SByRiesí deÇaragp|a^dfò lágétc-áé r i hdtdlíade uflcafeLx^.y fe ^ d m id [ •
ÍÍÍ^O de 4 ^ á ¡ K ] l a ^ . e l R e y : a f ó & ó i a f e a i é n v i i •.. m s .citi.ddi % X i £ l I i rrjqresl
S'Xnchhdo ícerro junto déla.cuidad;5C|,ue'por efta
ífe er/ Rey çittfefejlamó elPta^yèpde.Sarhò^de'
tifentofu 4oQáe:éralos en^ifttgaiiktty offeBdi
¿«4/, •jda^.Stldedio' q jé€<»ii0jci^tójBl'Í3Ey9eI Rèf dé P i
ffiiirOj^o-ciertáparreídd mas flac% drOi
por dod^fe p a r e c i ó ^ íepodrlafacil i .'y P a a i f t e i é ic^íúe^Mi
-ÍB e te ¡go mbati r: y leuatañdo el bra ço man.wa-proiigiSodfe gaerra eéts^èéfe
derecho para fenalar aql·lugar, ds£- moros^qüé dío.bi-ésiít·tsEeníteï<í|li^
cubrio la efcotadLira^de la l o r i g a , y ygti a4 ana al v aior d e iu~ pà dre; ilàliàm
fiielierido'por el coítadoíy ílotiédo^ çobíípo don Rodrigojry el auCGr.aitj-
dcídeíreyi fe. herido-de Jilujeiiisidifitòiiiò ço gra -tiçuo deia hiftdriide-.Arason dkmá*
¿y tí j u r d - ç.oraçQp^quaco pudo, por no defani»- lan qseríè eon tiíiíao>jd;cer có-.^ •• y:,: que'
meto q to- ímáí\a.]:oiiiiyas j i p a d o ay^mfcar alos J ^ g a ^ l a c i u d a ^ ^ m e t i i í i í m o a n o ,;a
mo 'd fus rióos liebres y caimllerosVy totnò j t ^ cabode-.íeya. mefe^que foüoeikadál
r a m e à t p del Rey d o P é d r o jy del in1 pero en las memorias antiatóéfOÉé»
fante do. Aioiiío fus .hijoSj' -fègu el h-t ce, q paííaron dos anos'antes q i a c k i
cobiíp uxáo .R o d rigors;.y; el: aii£o.r .deja dadie.ganailè t y.gs^eofa muy Y-erifi^
hiftoria antigua eibriti^qho fe leiiai- m i l , que en todD:eíté:tiempo,ebR"©^
taria deicer GOjh afta q la. GI odad .íueT- doh. P^dro^antepEïío^fta empíeía^a
fe ganada^y puefea d e b i t ó deílífeno ko d as; 1 as otras ^y üa^al errare ;eftr 12 cha
jrix>: y .GáBÍblando sdSmátójos§ y á lo s q con todo íïi po.de^^MudeúGllkmijf
áiliféftairaiTjCoííio Priacipe Chríflia* van os fu cellos. Frn-alm,en£e con oci ori Él Éé^ d i
niísiípqjyde íinguiar csfuerc.o,facan* do el Rey Abderraxqéiiá. quejio:era Cardólo ~~í
doleita .íaeta rtlurio Juego':.; y.-ilié. üí poderofoa de&ndsr mpolia. ciudad^ ça ha xe
nmerteacqnatro delunio defte ano: ,caii.o>gran.. -àïligeéèmzQm pr0c;utari£ jrrdnde í¿
fént'ièrró f ne llèuàdo fu cuerpo a:Montarago:i que le focorrieiíeniaÍM Chrlftiano? xercito d i
i d Rey. que el auia mandado fundar y y eítu- como m o n M í ^ i c e m i ï ^ f a n d o AlmxM toaos los
HQ porfepultarjhafta q la ciudad fue caben Rev-deiMra^òca u & de la chri
ganadavy defpues fue lleüado al mo- fenia de H u e í c a p e o d i á eodo lo reíta Chrijiids
maftértb de S. íuan de la P.eña < fesú teiy.^nella coníiièiaiaconfermcicrií msjjus dÀ
parece en vna reiaeion antigua, por de toda la mortíma qiie-©fta-uaL& la* líctáoSipd*
miedo de los moros : y fue fepültado tierrallana j y que.én-efto fé trátaua ra dejfen-
delante del ahíac- de S. íuan Baptifta. del citado y. bien cotmimie todoSjhi der d f í u i y
'Mutñé f En el año de MlMGtóafiitm Gui- zo.J 1 amamieto.-.gén.éfal de t o d à í à íre
del Conde llé Ramo Codéde" Gerdania, y dexò te .de?la Réyno- ^ yínlandò ayuntar
de Cerdo- vn hijo>q fe llamó^joiHen lordan, q íu exercito- en C a r á g a ^ a f entre o4
%m ílicedio en aql eftado ¡ y era C ó d e de ¿ros fe valió d é d o s C é d é s fus a m i g ^
I v'affaiiei
Libro L délos Anales.
M* ^yaíTaUoSjq elTno eríl el Conde dan F o r t u n ó ^ eferkieri aaer venicío cofi
Qzrc'ú de C i b r e r i d e Najara,y el o- treziencos peones de Gafcunaeo fus
tro el Conde.do Gonçalo:pero e l C ó niaças:dc las qual es feaprouccharon
Mí Conde de don Gonzalo no vino, y embió fu mucho en áqucí la j omad a, y po rqu e
de JSTayu gente, y el Conde don Garcia llego fue de ios q mas íefeñalaron en eila,
rd& d Co có treziencos de dauallo,y co -muchá dizen q de allí adelante leilamaroit
de do Gon gente de p i e . D e í l o , no íolamencefe ^ Q t d m G H & ^ f Á t x k eftenombre a
frf/o-viene halla gran memoria en nueftros'Ana ílis dercendieiicés }q fueron muy p n a
ivayudd les,pero en aíguiíoshiuy antiguos de cipales ricos hobres. En eíle eíqua- .
del Rey t C a f t i l k , en los-qúalés- íe haze itién** d r ó íe pufe el mayor cuerpo de la ge
moro de -ciojque el Conde don Garda Ordo- te, y el í^ey eftuuo é n l a retaguarda,
Cdrajraçd, ñ é z ' k halló efl efctealla^con la gen y con el do Ladrón y y X i m e n Azna^
tcque críDcoen focorro délos moros, rez de O t e y ç i ,y'Sancho de P e ñ a , y
Toda ía morifma q:eíláua j unta co él otros muchos ricos h5bres,y buenos
'M.ey-moro,y o tros principales caudr- ícaualicros de Hauarra y Arago v £ r a
lló¿> mouieron:derÇaragoçapara yr inumerable la morríma que concur-
aifocorro dc HuerGajy eiRey do Pe- r í o para efta jornada, y allegaronfe
d i ^ a u n q u e tunoauiíosquan grande tantas copañias de gente de cauallo
^ o d c r era el d é los eiiemigos,confia- y de pie}q fe afítrma en la hiftoria an jjerL¡e j h
c o eu el focorro diuino, m e n o í p r e - tlgua,^ defde Altabas halla Guera^o tayasa
^,., o ciaiidoel p e l t e o , c o n t r a animojpor do el caminodue hay defde las ribe- ^
Z l Rey do r j ^ ,L . ,» . ^ / ^ , nr i ln i J n Cuenuto-
- j r eiaumentodeia te,decermino deia ras de Ebroihaítalas:de GallegOíyua v - •
Pedro (4T HÍ J, I I ii i -i i• i ' í i mumeie-
j J f J nr a dar la batalla a los enemigos: y cubierto de «rente, y q el Conde don r
hatdlU erdenolus hazcsj íegurt í e r e n e r e en G a r c í a embio a dezir al Key don Pe /oi mo 0
comolaor ^ hiftoria de S.luán-de la Pcña,deíl:a dro,^ fe leuantafle del cerco,porqae 0Í moros*
fuerce. En la auanguarda pufo al In - no podia efcapar Chriftiano ningu-
fante don Alonfo Sánchez di herma no de los q con el eftauarpero cò gra
noyqfue vno de losóme ¡ores caualie- de eípcrança falio el Rey co fu exer
ros que vuo en fo&dempos, y con eí cito para darles la batal la, a vn cam-
eftuuieron dos muy feñalados ricos po que eftá delante de la ciudad, que
hombres de Aragón > el vno fue don dezian A l c o r a z . C o m e n ç ò el Infante
Gaftan de Biel, de quien defcendie- do Alonfo a m o n e r í a bacalla^y peleo
r o l o s Cornefes, que fueron los mas co l a c a u a l í e r i a d e l o s m o r o s > y hirió,
t antiguos ricosih-obres de A r a g ó n , c u íli efquadro en los primeros ta esforç
"T J" ya familia y iinage d u r ó mas de tre- ç a d a m e n t e , q hizo grande dano en e- -: J'l
?AK ií>1 ztótos años defpues-del Cn eíle rey- líos : y mezclofe por todas par tes la
noi, y fue fu cafa y foíar el masanti- batalla t a b r a u a m é t e , q afíirma aquel
guo que íe ia.be d é los que fueron n i autor,que d u r ó todo el dia,y los def-
torales Aragoneíes:y el otro fe llama partió lanoche,y fue prefo el Conde
ita d ò Barbatuerta. En la'batalla eftu do Garcia, y q u e d ó eí Rey moro ve- ,
tiierondon Ferrizde L i ç a r ^ d o Ba- cido. Murieron fegil en la hiíloria de ^'y?*
challa, don Garcia de Atroílllo, don fant l u á n de la P e ñ a fe refiere, mas
Lope Ferrench de L u n a , y don Go- de-treynta m i l de los enemigosí y en ^ A ? f ? á
mez de L u n a , muy principales ricos la dotación que el Rey hizo ala Igle- moros'
hombres, y vn cauallero, q auia íido íiá mayor de aquella ciudad fe átíir-
d d k r r a d o del rcyno3q fellamauado ma}q fueron los muertos cali quaren
ta
Rey don Pedro,
t*a mil.y de los Gliri(líanos murieron del Emperador de Alemana > q bol- M.
Murieron -menos de dos mil. Era tánto el no me uiendo de Santiago, adodeera veni- XCVÍ.
cap quare ro de los moros, 5 toda la noche eftu do en peregrinació,fe quedo a fer uir
ta m i mo- uo cl exercito del Rey en armas, es- al R e y , v q era opinió,que defeendie- Vn hijo del
ros}y de perando que el día íiguiente fe auia ron defte los ricos hombres del lina- impera--
los Chrif. de pelear: pero el rey moro co ios q ge y apellido de Vrrea, Pero afsi co- dor de<yf-
tietnos me- pudo fe falio h u y é d o . y n o paró hafta mo es muy notoria verdad^que nue- lemandi fe
nos de dos Çaragoçary en amaneciedo fefiguio ftro Señor obraua milagrofamente hallo en ef
mil. el alcance h afta A l mudeu ar. D i o fe por fus íieruos en aquellas necefsida tahatalUj
efta batalla el día déla dedicación de despendo tan pocos^ ta débiles las de dodt d i
las Baíilicas de S.Pedro y S. Pablo^ fuerças d é l o s Chriftianos,qpeleaua defcie
en la quarta feria, aun que eftá co- con innumerables copias de infieles, den los de
munmeterecibido^ que mea veynte y que en las batallas por fu gran cle- Vma,
y cinco de Nouiebre^ del.ano de m i l mencia y mifericordia eran conforta
y nouenta y feys , y llamofe antigua- dos por diuerías vifiones de Santos.»
mente la de Alcoraz, por el lugar a- abogados de la Chriftiandad, afsi en
donde íe dio, y es de las famofas que lo demás baftara,íi 1© que parece ve-
vuo en Eípaña cótra infieles. M o f t r o r i f i m i L fe admite por verdadero : y
\J*n¡mo y bien en efta neceísidad el R e y , que fuera defto lo que fuere mas apazi-
efperdncd toda íu efperan ça pendía en el í b e o r ble ala opinión del vulgo, que fe de-
f ra de del ro dinino, y en !a intercefsion de los
leyta de cofas eftrañas,ni pieníb affir
o
' gloriofos Santos q por deupcion del marlo por conftante,m con tradez i r -
Jiey en
Jo. Mayormente que el principio de
JDWS 3 en pueblo era los abogados y defefores
los linages de Moneada y Vrrea, es
efid o-uer- de la Chriftiandad-.y afsi fegLm el Ar~
1 çobifpo don Rodrigo eferiue l l u e g o de tanta antigüedad y nobleza en Ca
ra.
taluña y A r a g ó n , que no ay para que
£ Í rey ga- q el Rey fu padre fue muerto^ y fue
enfaldarlos con opiniones, q no fean
ne- ejicí bd aleado por i<.ey,madó,quefe mixef-
muy fundadas y verdaderas. En me-
talla por fe a fu real el cuerpo de S. Vicbodan,. E l rey edi
moria defta tan grande y feñaíada v i
imercef- y encomendartdofe con granctes ora pea en d
toria,mando el Reyedificaren aquel
jion délos ciones al Santo mart y r , falio a dar la. lugar deU
batalla a los moros,y íienda animada mifmo 1 ugar,vna Igleíia a hora y glo
' Satos, batalla I -
por viíion diaina,como el mifmo A r ria de S. lorge, patró de la caualleria
uo en ella glefia a S,
Chriftianaty eferiuen los autores mo
t i cuerpo çobiípo d5 Rodrigo cfcriue,períiftiO' lorge ¿y to
dernos, q entonces t o m ó el Rey por
de S. V i - en la batalla,y vécio aquella inLimera, ma por d¿
fus armas y deuiías la Cruz de S. íor-
cio y i an. bíe multitud de gete,y quedo fu exer uifa la
cito con gan triüpho> y muy rico d e l ge,en capo de plata,y en los quadros
Cruz^ de
defpojo.Tambien en la hiftoria de S. del cfcLido quatro cabeças roxas,por
4 apareci- luán de la Pena fe contiene,q fe apa- S, lorge s
quatro Reyes y principales caudillos
miento y reció aquel dia a los Chriftianos S. co quatro
que en efta batalla murieron: y eftas
mi la ¡r rodé Jorge, y que traxo vn caualíero Alc« cabeças ro
armas quedaron de all i adelante alos
S, Isrge. man en fu cauallo, que en el mefmo xas*
Reyes de Aragón . Siendo la batalla
dia fe hallo en la batalla de la coma vecida)boluio elRey fobrelacitidad,
"de Antiochia:y algunos autores mo- y luego fe íe rindió - y entro en ella a
dernos añaden aefto,q aquel cauallc veynte y ílete del mifmo mes có gra
r o era del linage de Moneada, y q fe de gloria y triupho, de auer al canea-
hallo en la batalla de Alcoraz vn hijo do la mas feñaíada vicoria, y ganado
la
I i I Libro L efe los Anales^
M l à nías pllncipal cittdád, q otro nítí- gregados don Berenguer ArçobiTpo
J X C V Í . geno de fus anecceífores dcípues de de Tan-agoDa, Arnaco Ar^obifpq Je
h e.ntmda delos moros. D i o el R ey Burdeas , Pedio Obiípo de i?àplona,
I m ú Rey franqoeza y graúdes libertades a los FoicbsQbifpo de Barcelona, Sancio
franquea q viiííefíen a poblar éíla ciudad; y el Obiípo de Lafcares 5 inceraniíendo
%d dlospó m\Ímo dí& de fu entrada?dio la capi - con ellos el mifmo Qbiípb de Arago
hkdorés l i a del palacio real>qoe fe llaraaua la y íaca, que de allí adeláte fe incicuiò
deíiuefcd A c u d á . a F r o c a r d o AbaddeS.Ponce d e H u e í c a rfue coníagrada la niez-
f ÍM''-cdfH de Tonierasípof que el rey don San- q ^ í t a ^ dedicada a honor de í E S V Confao-rd*
lUdeÍP** cito íli padre lo aula afslofrecido^ en C H R I . S . T O N A Z A R E N O , cion deU
• ídaú d cafo q fe ganaíTe de los moros:y que- y de San ta M A R I A fu M adre, y mex^mtx
^ dMdiie -riendo don P e d r o O b l í p o d e laca co- de San Pedro Principe dé los Apoí- mxynr en
r ^ r ^ , - f a g r á r i a Mezquicaprincipal,que era toíes>y délos gloriofos San íuan Bap Cathndd
. ^ n o d c ios mas excelenccs edificios tiíl:a,y San luán Euangeliíla y docò de HM efe i
que los moros tcnián en Eípana^ pa- el Rey la íglefia de todas las poííéf- j U dou~
ra que fe reftauráííe en ella eí culto fíones y rencas que la mezquita te- cionqmlç
Prettnfio díuino y la filia Epifcopaí, adonde nia en tiempo de los moros t y luego hizo eí
delobifpa auian preíídidofus.paftores y perla- le aíignò y apropriò el Caftillojy V i - Rey.
d* LUd3y doSjdcfde la prímitiua Iglcíla, vuo ib lia de FamañaSjque eílá junco a Aí-
el ^íhdd bre eílo grande alteración y coiicien cala3ql!amá del ObifpOjCo todos fus
de Montd daco Simo A baddelmonaileriode t é r m i n o s ^ el-Gaftillo y Villa de T a -
rogón, d í E S V S N A Z A R E N O de M o bernas,y B a ñ a r e s . A uia tornado de
qmm dyu caragon;yfauoreciale eí rey, porq eí nueuo la querella de los Perlados3fo
dd el Rey, rey don Sancho le auia promeddojq bre las rencas que fe anexará a diuer
[obre el fe anexaría a la Abadia de Montara- fos m0nail:erios,en tiépo del Rey do
dfiento de g o n ^ n prefencia de don Berenguer Sancho^porque fe le concedió por la
U Sede 3y Arçobíípo de Tarragona 5 y de don Sede Apoftoiica,qUe las diftribuyef-
çorna k Pedro Obifpo dePampíona3y de don fe a íu Aluedrior/ por efto fue embia
comordúi Diego Obiípo d e Santiago. En efto fe do por eí Rey^a la Corte Romana5cl
decuuief on haíla diez y fíete del mes Abbad Aymerico,y con el fe dio aui COPÜ m.u
de Deziembrety fe cocordaron có m ib al Papa Vrbano Segundo^de la vi- a© ue/ p¿
teruécíon del Rey y de los Barones toría que de los infieles,le auia dado p¿ a¿ jiej
y grandes de íu reyno,que al Obifpo n u e í t r o Señor: y confirmó lo que Ale y ricos ¿¿
de laca fe diefle la mezquita, para q xandre Segudo,y Gregorio Séptimo íresjacm
fe fundaíTe en ella la Sede Epiícopal, concedieron al Rey don Sancho, pa- C£í de Us
y eí Abad y monaílerio de fan Ponce ra que pudiefen los Reyes di (tribuir jgUjUs q
de Torneras s tuuieíFen vna ígleíia l as rentas de las íglefiassde los luga- gaid
que fe auia confemado defde antes res que fe ganaíTen de los moros,y de jen ¿t mft
de la entrada de los m ò r o s , con gran íasq de nueuo fe edificaíTen en fu rey rüS^
deuocíoil de los Chriflianos que no,o porcapellanias^ omonafterios^
auian quedado debaxo de fu ferui- excecarídolas Igleíias Cathedrales:
dumbre , que llamauan en aquel dado la mifma facultad a los ricos ho
- tiempo la íglefia antigua de fan Pe- bres,q pudieren anexar a qualquier
dro \ y el nionafterio de I E S V S nionafl:erio,o referuarfe para fí, y fus v
N A Z A R E N O tunicíTe la ca- herederos, qualefquier Igleíias de
pellania de la Açudaj y afsi ílendo co lugares de moros> que ganaíTen en la
Rey don pedri
gueitájo ías que ñindaflen éñ fus pro f ^ N eítc mifmO áña Í fe
prios heredamiétoSjCon ias-deelmas PáeL efcritíeéri Alíales áíl iCVIi
y priinicias;con q hizieíTen celébrár tiguoSjqel Cidgáfió
los OÍÍÍGÍOS díolíios^pof pdffonas c ó - dios morOS^Íá cíudád
Efld -vito- tieoiétdSjminiftrando las Cofas necéf de Valeíiciái y que fe
vid deÍRey fariaSíEntendioíTe lafamádefta vítd le entf egòeí poílfefO
dr.into d Id ría que el Rey dolí Pedro VLIO de los ^tí líínio. File lá mas liázáñoíá óbrá Grdndi
ernprefa inüeles>por toda la Ghríftiadadj y did ^íia emprefa ^ que otfd q fepániós eíl ímpréfd
de U Tief-* grande efperàüçaifegun eí Papa V f - Efpáña de p e r í o ñ á n i n g ü n á , qiíe rey
rdSdntdi bano eídriüe en fus letras Apoíloli^ fto foeíle^ D ü f ó eí cerco riüeuenie- tircdfd
cas,ala emprefa q fe áuia tomado en íésif puedefe bieri coflíiderar él g r i
el Concilio que tiííio eii Claramótèi eíládo dcíie Cáuálléróij itíltàttieèé co
Ciudad prlñcipaí cíe Aítíerniá j en eí fu valor y esftièrçO i porque auílqtie*
Reyno de Francia^páralá expedició eí Rey de Caíliílájíqüe erá délos ínás
deia tierra fáíltá-qUado cáíi en vn i n - poderofos ReyeSiqué eíitoñces áüiá-
íl:áte,todos íos Reynos déla ChriíHa en la ChriíHafidadj fulera ayuntado
dadjen efte íniínio año íoníáro lás ar todo fu pode'r,pára emprender la c5-
mas Contra los infieles, y concurrie- quifta deíla ciudad:fuérá ñluy difícil
ron a feguír efta eiiiprefa^ por la quaí emprefa,por eftár tan adentro de to-
fe affírmaaucrfe j untado tan grades da la raorífína de Hfpáña^y féf vñá de
cxer€Ítos5quepaíauan de trezientoS Jas mas pobladas que en ella aitiá/To
rnil combadefíces^y vuieron niuy fe-- do cfto vedo el animo y váíeíitlá dú
«aladas Vitorias còtiera los infieles^ q efte cauaílero / E i i k hiftoríá de San
en las letras á Vrbano llama Turcos; lúa ¿fía Pena,íe reíiefe,q valió al Cid
f en ellas íe dize, q fueron fuiHameri en eíla gtierra,Vn rico íióbre íiiuy va
te animados aquel!os Principesy por lerofo y prlñcípáíiiíarnádo D.Pedfo
i •
efta vitoriá tan feñaladáique alcànça Rity^ de AçagrajfenOr é Albarraziii^ dèxif 0&
ron los nueítros en eílas partes t a r é y áqí autor en efto recibió eíigañoi don PédrÓ
motas del Ocidente.Era can g r á ñ d é pofq jD.Pedro RuyZ f el que el eícrí- &ui% de
la d e u o c i ó de áqueilos tiernpoSjqüe ü e i n o f u e e n eile tiepo* íino ffiuclio
aunque tenian en Efpaña,los eñe mi* defpues del Ci'dsqüe fue gran amigo que dyudè
gos de la fé; cafi > como dizen, de fus deí Rey Lobo de Vdleíicia^ Lellároíi dl Cid en
puertas adentro:y era cáfierá yobílii enfoeorro de la ciudad de Vaieñciá ejld cfn^ri
nada genteen la guerra:pero- por ma
y or mérito fe mouieron mitclios íe-5
innumerabíes companids de Alara-
bes de alleude ^ con el Rey Bacán, y
A
fíores muy principales,pará yr a fer-^ los Áímof áuldesjy eñconces fe efcri- Úrdndi fi
uir a iitiertro Señor,en aquella ta fau üC en aquella hiftoria antigua de A-- corva de
El Conde ta expedícioniy entre ellos/uefo los rágon,quefue él Rey don Pedro à íó Moros d
de Cerdd- mas feñalados Guille codede Cerda córrer al CidiCon el exercito de Ara VdknCidé
nid,y d de nia,q murió en ella crido de vna fae goíiefeSiy Natiarros que coñíigo te-
Jioftíloni ta,y por efta caufa le HamarÓ cí fobre nia}y con el infante don Aloíiío:y de EÍRéy dÉ
-van d id nobre íordajy Guitardo code de Ro xó en la Ciudad de H üefca a Foretm pidfó'Vd d
c&nqmÇtd. fellon fu prímo,yGuillen de Canet. Garces de BieL hijo de don Gaftófí foeorrer'dí
de UTier- de Bieh el qual, fegun allí fe refie- Cid.
rdSdnu. ue em-pte- re , fue el primero que hizo por
dio d Cidjddd ciiiddd d$VdÍGíd*z)ixiiíà ármas- cinco Cofíiejás- en Gáñipo
E de
Libro L délos Anales
M.C!. de oro, y de alÜ adelante tomaron el moros,y en el a ñ o de mil y nonenta y
nobrede Cómeles:y quedare con el ocho tiiuo cercado vn caítillo q u e í e
endefenfa de la ciadad otros dos r i - dezia Calafanz, junto a Bolea, y por., Gana el
apellido cos hóbres de Arago, don Ferriz de fer muy fuerte íe le, auia detendido; Rey a Ca-
de Cóme- Liçana^y don Pedro de Vergua. Fue y en el año.hgniéte porelmes de Se-
les. vecido el Rey Bacar en cfta batalla^ tiembre , m a d ó labrar y fortificar vn a Traba,
y fobreuiniedo dentro de pocos días caítillo qfe llamo Traba,y hizo muy
la muerte delCidJa gente q c ó el fe cruel guerra contraBarbaílro,qLie fe
Muerte
dei CidyCO hallaua torno a gánar por los moros: y para
fe d e r r a m ó , y la ciadad bol-
la cjHdl fe uio a cftar otra vez debaxo del yago cobrar aquella ciudad, ayuntó muy
boMio Vd~ de los moros.Fuje.cafado ç\ in&te.áo p p d e r o í b exercito : y ganofe entona
lencid a. Sancho^q fegun otros dizen/e llamó ees Perrufa, lugar antiguamente po-
perder» como el padrCjCÓ yna hija del Cid,fe blado en la región de los llergetes)
gíí los mas afíirmáj al qual vuo el rey que eftá en da ribera de Álcanadre' Gdndfe
HÍ Infdn- en la reyna fu muger llamada Berta, Pafsò el Rey a poner fu Real fobro Barhaflrú)
te don Sdn q no fe eferiue cuya hija fueíiemo em Barbaftrp , año de m i l ciento y vno; y fe hdx§
cho cítfd bargate, q tambié fe halla meció en Los moros fe rindieron , v entregá- obtfpddo*
co bija del eferkuras antiguas de la reyna doña ronle el caftillo de Viülla, que eftá
Cid, Ynes fu muger , y .no fe puede af fir- junto de Baílqbar, que era en aquel
m a r ^ fue yna cò eftos nòbres 5o dos tiempo muy importante, y otros ca-
Vifficul- jmugeres^ en las hiftorias deCaftilla íHllos y fortalezas de la comarca v y
tad en las rabien fe haze mención que entre las pOr la antigüedad y nobleza de aque
mujeres ocras mugeres q el Rey don Alonü), lla ciudadjprocurò el Rey,qiie fe eri
del Rey do que gano a Toledo tuno, fue vna Ha gieíle en ella lilla Epifcopaby por ef-
Sancho. mada Berta, q era natural de Tofca- ta cania fue embiado a RomaPoncio
na: cali por el miímo tiempo parece Obifpo de Roda, quefe llamoObif-
por hiftorias eftrangeras,qiie el E m - po de Barbaftro. Eran ios ricos hom- Los ricos
perador Henrioo auia,cafado co Ber bres que le íiruieron en efta guerra hombres q
ta hija de Otho , Marques de Italia, Pipino Aznarez,Atho Galindez,Xi- j
firuierodl
que fue madre del Rey Conrado, y men Galindez, y Fortun Galindez, Rey en cf
del Emperador H e n r i ç o V . y parece X i m e n o GarceZjFortun Velazquez, ta merra.
verifimil,que efla Reyna Berta fu ce- Sancho Pançons,Galindo Galindez,
dieífe de aquella cafa de los Marque Forcun D a t , Enrique D a t , Sancho
les de Italia.Tuno el Rev don Pedro, Sánchez, Lope Aluces, y otros ricos
déla Reyna fu muger, vna hi ja,que fe hombres: y por el mes de Octubre
llamo doña Ifabel, q en la hiíloria de defteaño,dio grandes immunidades
fant luán de la Peña fe afrirma auer y franquezas a los que poblaffen en
fallecido el mifmo dia que falleció aquella ciudad, declarado, que fueí-
el infante don Pedro íli hermano. , fen Infançones.Eftauan las cofas de- Titidos del
fte Principe en grande reputación, Rey don '
5"Que el Rey don Pedro tor- por muy feñaladas Vitorias que vuo Pedro.
no a vdn*r de los moros Id ciudad de de los infieles, y intitulauafe rey-
Bdrhajlro. xxxiii'u nar por eíle tiempo,deíde los
O n t i n u ó el R ey don Pe- confines de Cartilla y Na-
dro, codu el tiempo que v i ú a r r a , b a í l a l o vltimo
uío 3 la guerra contra los de Pallas,
Rey don Pedro.
4f Q u e la Q i u d a d de Ç a r c a f o dona Elo fu muger, Efte refidio con MCÍI.
la condeíía dona Maria fu mugers en
nd jk redttxo d Id ohediencid del coie de B dr
el feñorio q el cuno en Valladolid en Conde d i
celond,y fucedia enei cúndddo de
vida de fu íücgro-.yfue enlas guerras Vrgd cafh
Befdlu. X X X V ,
q allá fe ofrecieron coricra los moros co htjd de
A M O N Beréguer,!!! muy conocido fu valona quié el con PérdnZPm
j o d e R a m o i i Beren- de don Pedro de Portogaí s llama el res feñor
guerjCódecí Barceló conde don Ermégil de Valladolidi y de Vdlíddú
nasqué a! tiempo deia refiere del vn hecho muy famoíb en
muerte de fu padre armasjy de gra proeza, q fue llegar a
quedo ta niñoj como arrácar las aldauas déla puerta d C o r
fe ha dichos fue defendido y ampara douajapçíàr délos moros,y llenarlas
do contra la tyranía de fu tío , por la a Valladolid,d6de erafeñorjy las pu-
Tideliddd fidelidad y gra lealtad d e los Catala- fo en la ígleíia de Sata Maria la anti-
mofo del
delosCatd nes fus naturales-, y aunq fe íiguieron guajdonde ei conde affirma q eftaua
Can de de
lañes do fu en C a t a l u ñ a grandes alteraciones y en fu t i é p o . D e íu muerte fe efcriuCi
VrgeL
Señor, guerrasje guardaron > y criaron- co- a u e r í i d o en récuetro d" batalla: pero
mo a fu feño.r naturaLSaliò muy vale ta cófufaméte, con auerle quedado
Muerte
rofo y esforzado cauallcro en armas. el n ò b r e del kigar,a donde fue muer
del Conde
Cafctmien- E ñ e Principe cafó co vnahija de G i t ó j q u e a penas fe entiende , íi fue en
de Vrgel.
to deiCon berto conde deia Proeça,v de A y m i CaftilIa,o en Cataluña:y vulgarmen-
de. llan5q íe llamó Dulce^q fucediò a fu te fe entiendejauer í i d o e n Mallor-
padre en aqllos eíladosi y auiédo to- ca, Lo que no parece femejáte aver-
mado lapoíelsion del codado^y la or dad^que vuieílèíido en expedició de
de de caualJeriajConio era coítiíbrè* marjContra aqllas Iflas:mayormente
qriendo cobraí la ciudad de Carcafo q en el mas antiguo Anabde las cofas
nay fu c o n d a d o í d e l ^ i ^ c o n d e Bernal de Cataluña5fe eferiuesq fue muerto
do Atiion,a q u i é , c o m o dicho es,eíla en Maieruca5y otros muchos con el,
na encomedada la tierra;coílfiádo en enel año MC1Í .y en la híftoria a n t i -
las alteraciones q a u i a e n Cataluna^ gua délos condes de Barceíona,fc eí^
fe alçò con aqi eftado, y no le quifo criue^q fue muerto en Maieruca^y q
reftituyr,como lo aula jurado. Confí lleuaua còíiguo treziéros de cauallo,
ZosdeCdY
derado los de Carcafona fu mal nada y mucha g6te de pie:y por efto le ¿ i f
Cítjond ref
d e t e r m i n a c i ó n , no quiíleron dar l u - ferecíaua con el nombre defte lugars
muyen la
gar a fu tyrania :y anido en tre fi fu a- y eílo íigue el autor déla hiftoria an-
ciuddd di
cuerdoj con los pueblos de aql efta- tigua de Aragon-.aunque e n t e d i ó 3 ^
de Bdrct-
dojtomaron las armas contra el V i z - efte deftroçofue en Mallorca-Cafi l a
lorid; con-
.conde3y entregare aqlla ciudad, y fus miímo refiere T o m í c , y có la mifma
trd U inñ
fortalezas al conde de Barcelona,co confuíion,que fe llamo Armégol de
¿eliddd mo aíü feñor natural. En efte tiempo
del 'vi'zco era muy íeñalado el poder y gra vale Maiorica^por auer íido muerto en r -
de»
na batalla q tuno con los moros, y co
íia del conde de Vrgel5que íe llamo doscoformaenel tiépo^Mas fí en he
ArmegoljComo fus agnelosry fue ca cho defta calidad,ticne lugar la coje
fado cóvna bija de aquel gra caualle tura,por el Anal antiguo q yo he vif-
ro el conde don Peranzuresjque fue to délas cofas d e C a t a l u ñ a . q fe orde^
í e ü p r de ValladoIid,y de la eondefla no e u e l m o n a í l e r i o d RipolL me mo
D % uerit
N elanocféniiicien^
MCíIÍL üérlá á cf eér", que es el lugar qoyWá-
mamos Molleruca en Cacakiñijó co to y quatrojcl prime-
M o r o s , ò e n las guerras y alteracio- ro de Hebrerojd fc^u
nes q fe niouicron en eílos tiempos. otros Anales^a diez y
D e x ò vn hijo muy niño 5 q le crió en ochó del mes de Ago '
^ ^ ^ ^ ^ ílo 3 murii) el infante
Conde dé Caílíllai con el conde don Pcranzu-
ths la agueio , y cafo con A ofenda, q don Pedro/hijó del Rey de Aragón;
y dsntro de pocos días a X X V I U . d e l
'p. con ¡Íti4 fegüil yo c ó j e d u r o , fue hija del Viz-
mes de Setiembre íigiiiente,falleció
delVfkco- conde de'A.p-er.Tiiuò el eode Arme-
el rey fulpadre 5 q fue vno de los* muy
de de <y€~ 'gol,yerno del cede don Peranzures,
V ç à ^ i j a ^ c f e f e Hamo dona M a y o n y val ero ib s Priii ci p es > q eó Efpafí a vuo:
oer*
' é f t a / e g í í p á r e c é por las genealogías iy fue enterrado en el monaíferio de
S. íuan de la Peña en la facriítia. Su-
.IDo n d M á 'del conde do1 Pedro de Por toga!, ca-
cedió en íu lugar én los Reynos de '
yhr hijd' fó con el coñdé do Pedr-o Fróyaz de
Aragón y Nasarrajel infante don" A-* •prdLoiliyc&
del deVh* •Ttauaj'que fue muy gran ieñor,y tu1
• itoa fu Cargo la criança del Infante \oBÍ&Sawáiú& á^hatógife^-j^fóc-tán di dones •
conforme el/ jfuceíJbr en el valor del Réj
co don Pe- don A Ionio , que fe llamo Emperador
:Rey paiíadojdiíanEo fe requeria para ^flo„f9é
dró Fro^ en i as alteraciones y guerras que tm
110 con el Rey de AiMgon fu padra- la..gradeza y augmeto de dqiícl R.ey-
ñ r o , y con ía R e f n a d o í k Vrraca ík íno}q eftaua ceñido de la aípereza de*
quienes m a d r e . D e í t e conde do Pedrovy déla dos montes , y de las fronteras de ios
jueron* codeííadoña Mavor íu muger-, y de .moraSj y fe encefraira-en ta angoílos
fus hijos Bcrmudo PereZ5y Ferna Pe limites:por cuyo esfuerço]y gran va-
^eZjfe haze mención ^ i i t n e m ò r i a aü- len tia auia ordenado nueftro Señor,
tcncica deftos tiempos. Auia muerto .q los paganosfaefsc perfeguidos y M
Guille lor •'en el año de M.XGV.:G4iilíen Ra- çados de lo mejor y mas fértil qpof-
ddn Code imon Conde de Gèrdatóaíy-fucediok ;feyá5 déla vna y de la otra parte délas
de Cerda- '¿n-elcíladó Guillen Tordan fu hijo:, iriberas d i ítioEbro3quáto fe podia éf-
nta j y f u q u e p a f s ò a la conquiita de lá-'tierfá teder en l o 4 fu m quifta. Fue el valor
fanta de Hierufaleni,ad5de fue muy dcíle Principé tangrandc>y el ta die*
;feñalado íu nomMWcn e l h è c h o de ftro^y venturofo en las guerras , qud
Jas armas, y fu gran valentia: y fue i e m p r e n d i ó contra los infíelesj que íi x
'muerto de vna faeta en vn caftillo^ q ; como fu cedió en los PvCy ños de Ga-
eifortíficó junto a T r i p ó l de S ú n a r y ftilla y León j-por el matrimonio d e tn
fuGediofe eñ el dftado Bernaldo Giíi -la Reyna dona V r r a c a ñ o l e fuera .
lljeíti Í11 hermano v:Tenia'€l condádo forçado conuèrtir todo fu p e í a m i e a -
'He Beialu por eílè'tienípo el -conde to en allanarlos j como Jo huno de hà \
Púr muer- Bernad Güilícm:jqueera en muy an- zerj ñuüiera1 adquirido Ja rnayor par-
te del Con :Cían a*'cdád,' y :falleèio en el ano d t re de la gloria j que fe álcanco def-
dé de Befa " f i ' f ^ X r . y por no dexar Mjos ', -Bo^ pucs en muchos ligios por grandes
l i h faced® túá aquel dftado al conde de Bárcc^ Pnncipes,que fin ninguna contradi-
en el efta- ;laría. cion fe emplearon en aquella Íanta
do el de guerra: y quando mas c o n u é n i a q u e
Barcelona e L· m u e r t e del %ey don fe exercítaiíecíl ella, íe huoieron de
Pédro,y délafmefsíon de fu, hernmno d e ó n u e r t i r las ármas en hazerguerra
: ' -Mej don ^Alonfa. X X X V l , • ¿:: c é n t r a los^GaifeoSy y Lconcfes-} y
El Emperador don 3 y
paíTaronniLiclios aiios)áñtés que pu-^ ' N vida deí rey' d b ñ A« M C V I
dieííe emplear fus fuercas contra las Ionio de Cáílilkí fe trá
infieles por fus fronteras,cotiiiuando 'tójqéirey deAfdgoll
la concjuiíla de ios reyes fus predece cáfaííe coñ la infanta
fores. Dem aüerá que la efperánça q 'doña Vrrácáfü híjaj q
quedauájC] con la vnió dé los reynos fu cedió á fu p á d r e e n
le hazla tán fácil la empreíà^q r e p r é - los reynos de Caftilla y León, por lá
féntauá la deílruy d o n de los reynos muerte déí lilfántedon Sacho fu her
d é l o s morosjáquellofue caufai qud m'ano^y rio quedar hijovaronjy hauiá
del todo fe oluidaíTedo q fe alcanza a íido cafada con el coride D i Ramon^
entender manííieftaíneritdj cotejado hijo del primer Güíllelmo conde de Süceftofi
io q efte principe pudo ácabár jháuié B o r g o ñ a , q ú e defedn dia^fegun álgu- del Cor.di
d o í è f e d u z i d o a lo de fu proprio eílá
íios afirman^ de lá, cafa dd ios re) es do n Mamé
dojy á las fuerçàs que teíiiáj qtte em- de Frailciá:y dra hermano de Guido de Bof»Q~
plear de ios reynos de N á u a r r a y Ará Arçobíípo de Viend,qLiefue defpucs na ? Ternd
gon jfiendo tan débiles, elegido en Sttmrao Pontlfíctí^y fe lla^ déiréyiy
Cònuerfo f Enel año de M . C . VÍ.én la fieík m ò Calixto Segundo,y de Eíleua co finor de
notable de de los Apoftoles fañ Pedro^y fail Pa- de dd Borgdnájy dd la coiideíla Cid Údíicids
luàiú, blo del mes de luniojeftando el Rey mericiajq fiíd muger de Roberto con
en la ciudad de H u e í c a i que éra la de dd Flarides,q llamaron ddHierufa
principal coía de fu reyno j y adonde lem: TuUÒ el conde don Rasrioiljeit
le deuió Celebrar la fieíta de fu coro- Vida deí rey fu fuegrOídl í e ñ o r i o d e
natiott Í y cauaileria ? fe conuirtiò a Galiziá^y no viuió mucho eñel-.y de-
n a e í l r a fmtà Fè Catholica^ y recibió xò vil hijo,que nacióí íeguri en átíci-
el a g u a d e i f á n t o Bàptiífflo enla í g l e
guos Anales parece,el primer dia del
ila Mayor dei-lájVn l u d i o , que era en mes de M a r ç o del año M C VL- y crio
fuicy el mas eníeñadGf,que vüo en a-5 lo en Galicia el condd don Pedro de
quellos ticnlpos.BaptizoIa don Elle-' T r a ü a . N o paíJaron tres anosdeípues
uán Obifpo de aquella ciudad ^ y fue' delá muerte del coñde,q fue muerta t u e r t é . .
íu padre eípiritual el Rey^y en mema el Infante don Sancha por los Moros ^ Ixfarj^
ria delta folenídad fe llamó Pedra Co lá mayor'párte de la noblecá, que té donSafí
A ionio : y fue fu religión tan íeñala- le fdguia falierido a ÍOCorref a Veles/ c h ú j j cd^
da,como la docirína^eiilaqtiál erad" quele auiá cercado por el Miráma-^ fi^ièmo
los muy eíHmados q en Eípaña vuo. maíin:y todos íos mas ricos hòbres à de fu mu*
Efte compufo vn folene tratado,para Leomy Cáftiliáj,porque el gòtiíerna g^rton d
irnayor confuí Ion del jüdayfmo , ef de aqllos reynos na viníeíTd eri po- Candé da
gual es celebrado porfan Á n t o n i n a der d eilrangero,procuraron, que el Oome^
. -en fu hiftoria,y por atrás-autores^
rey fu pádf e cafaífe a la Infanta doña
Vrráca co eí codd D . G o m e Z j í C á n -
. y D e ta m u e r t e del R e j don deípina, q era el más principaí de la
'kAlúnfo'^àzCá^i^A í y <^m fuczàio èn aquel tierra: y íobre eílo fd ácórdaro de tra
ylieyne el Rey de <yfr4gon por -tarlo co el rey fu p á d r e j él quaí t u u ó
el matrimonio de-la I n - d aqlfo graddenóio,y delíbdros fégu
fanta dona VrrMd.' ^afirma el Arçobiípo don Rodrigo,
XXXVII, Con el Arçobiípo dd Toledo.y co l o f
Perlados defu rdynd5qudcafaírc co
E 5 el
Libro 1. de ios Anales
M C ! X . e! Rey don Alonfo de A r a g ó n : pues las otras naciones: y el Rey fue por
qnado le faltara heredero^ra a quié fu per fona t a l , que íiemprc fefeñaló
Mey don le^irimamence pertenecía la ílicef- entre todos ellos:. y defpues de fu
tAlofo de íio de aquellos Rcynos, porq erabif- muerte la nobleza,y cauaileria deCa
CafldU, nieto del Rey do Sacho el mayor,fu ftilla, íe rindió a todo genero de v i -
trata., de aguelo.Por efto el Rey do Alofo con cio^ y regalo:y recibieron gra ndesvi
cafar fu hi gra afieló c6deícendio,eri q efte ma- trages de fus vezinos, como fe enca-
j a y fitcef Erimonio fe eíFeeluaíe. Efto fue,íegu. rece-bien por autor del mifmo tiem-
fora y co el fe colige por el Arçobifpo don Ro- po . Hilando el Rey en el articulo de
de *y€ra- drigo, que es muy grane y cierto a ti- lamuert^dexo todos fus reynos ala
Manda q
to o de las cofas de aquellos tiempos, Infanta doña Vrraca fu hija, decía*
haxe el dg
auierido el Rey don Alonfo fu cedi- rando/egun M u ñ a Alfonfo eferiue^
CafliíU
do al Rey don Pedro fu hermanojCo- que íi cafaíTe, fe entregaífe el Reyno
del Rey na
mo era forcado que fuíle afsi, pues deGalicia a í u nieco^y muercaia ma-
dre fiiGedieíTe en todo:y aquel autor de Gali-
'eran moertos el conde don Raoion,
afíirma, que defpues de fu muerte, cia,
y el Infante do Sanchojque fucedio,
íegun fe entiende por la razón de los los grandes del Reyno concluyeron
íli matrimonio con el Rey de Ara- Cafímiíto
tiempos, dcfpues de la m u e rt e del
g ó n , auiendofe juntado fobre ello to del de
Rey don Pedros y e l matrimonio íe
effectuò en vida del Rey de Caílilla, dos los que eftauan en la guerra con-- YdHnjcm
íègun el Arçobifpo atórma : puefto tra los moros . T o m o el Rey de Ara- Id Infant4
que M u ñ o AIfonfojenla relación de gón la poiTefsion de los Reynos de de CaJUlU
jos hechos de'don Diego Gelmirez Caílilla y León ^ íin contradicion*al-
• primer Arçobiípo de Santiago, que guna:y ordeno el gouierno dcllos,co
concurrió en aquel tiempo, eícriue, mo buen Principe: y e n t e n d i ó en de-
que no le eonfumòjhafta fer muerto fender la tierra de los moros con gra
el Rey don Alonío;y en eíla parte en Ciiydado,quanto le fue permitido: y
tiendo s que fe le deue mas credito> duro la paz que el deíleaua iotrodu-
Muerte y como ancor mas anciguo.Fallecio a- zir en aquel Reyno: y m a n d ó poblar
alabanzas q ü e l Principe en la ciudad de Tole^ muchos lugares, que eílaua yermos^
del Rey do do,q é! eoquiftodeinfieles5en el ano y entre ellos fon muy nombrados
lAlofo de de nueftra redempeion d e M , G l X . Bihilorado,Bcrlanga,Sona, y A l m a -
Cdftdid. aunc|üe en el dia ay diueríidad en los can. Mas eíle beneficio, y el acrecen
mifmos Anales antiguoSjy en vnos fe tamiento, que fe efperaua por el va-
eferiue, q murió ei.dia de fant Pedro lor defte Principe5.mediante laguer^
y fanrPablo^ en-otros el poftrcro d t ra de los mo.ros,duró muy poco tiem
Iunio:y adía reynado quarenta y dos po j por las nouedades, y mouimien^
-años.Fue el mayor Principe que vuo tos .que fucedieron en aquellos Rey-
en Efpana, deíHe que lafojuzgaron nos.
ios moros haíta íu fímy en cuyo rey-
nado las cofas de la guerra fe exerci- ^ l D ^ las g u e r r d s > ojut huua
t a r o n , y proíiguieron con mas rigor mtre elRey de ^fhtjro?t,y los que f t -
y valor ; y ios caualleros Gaílellanos
guian el Regimíentó de la Reyn4
mayor gloria alcanzaron en las ar-
doníi^rraed^n lós Reynos de
mas, y mas feñaladas proezas fe aco¿-
Caflilldy Zéó&,
m e d e r o o ^ u e n t a j a n d o í e íbbre codai
x x x n u .
pyso
El Emperador i
^ V S O SE l u e g o d u d á MoncaroniHiiafoiCaftellòili Alger-
M en los Réyños de C á r i j y Albefa^ q eran de la coqy iftá á é
Duàdeml ftilia f Leonienel m á los colides de Vrgeljy eíiàüà auri é ñ
matrimo •* Cfimonioj^üe fe corK poder de infieles.-RetiíaG el codd D*.
nio de los emxo útitrc el Rey> y PeranzureSjpara i i y parala cofídeià
Mij es j.or la Reynaj por el p a r é fu muger,ypara el conde de ¥ r g é í íii
el pciren* ceibo que entre ellos hauiasííedo bif- nieto Ja quarta parce de Bálaguer ï y
Ml íOé íiietos del Rey D.Sancho el Mayon el Rey í e s d i o la mitad d la A c u d a ^ ^
y eftado el Rey con eíie miímo rece ra que la tuaieiTèn por eí en feudo: y
lo,como el Árçobirpo D^Rodrígoio; el Code hizo h o m é n á g & p o r liigaresi
efcríue,)? por la liüiandad q conoció y fortalezas que fe le hauian- reitictti-
en la Reynajencargò'las tenéciás de do en Caftilla.'No podia fufrir la CÓIÍ-
Zo i déúd
tlRey Us las principales flierçaS} y caftillos de dicíott delaReynai q el Emperador
li%Jdj CóM
rnds, prin- aq|ueÍlos Rcyno$,á Aragonefes^con^ fu marido la tutíieíïè recogídá>y tra-í
dcodéds
cipalesfu fíádolas de íu lealtad,eii cuyo poder" taííe can aípera mente^y tuuo fus tra-
Trdiídj,^ eí
erçasd eftuuieron mucho ti€p0;y toniòtitií tos co algunos ricos lióbres deGali-
òhifpà de
Cdflilld (L lo de Emperador de Fípaña,como ef ila.iy ellos tttuiero cales rormasi qu^i
Èdiitid&d 1
los LAVU-. Rey D.Alonfo fu íiiegrolo hauia re- la facaron del Gaffellarjí .y pufiero esr:
f t ldUdht&
Jronefes, T nido.Dio grande ocaiioii a efto ^ que" libertad^ para ellofuegrán parte él-
coñtfd tí
intitulare la Reyna,luego que m u r i ó el Rey ftt conde do Pedrd de Tfaua, que tenia
Rey3yp^
padre j quito el eilado y cierra, a vtí cargo de la crll'ça, del ínfailtei Áqitel
doVi muy feñalado caualleroyy de grá fe Y' caualíero/que era grá feñor^tíTLio for cdn d-íd •
leakadjy quemas deíTeauaia-concor fíia de confederar los principales fe- Reynd d i l
Qujtd Id día entre aqllos Principes-jquefue el ñores^y cauáileros de Gaima^ue-e--
Reynd dl ep d e D . P eran z u r e s > q u e 1 a a o i ¿i cri a-1 ftauan entre íi muy diuiíos: y fe con™
conde Pe- dory cofideraiido el Rey íü ffiaí pro^ juraron para exiffiiríe ddla ílijecíoíi
fdnxures poíito>yla ingratítod'de que víàuay del Rey de Aragón'i y para eíío ñxd
j u efiddoj mando reílicuvr el •eílado al coo'der pritícipál míniftro don Diego G c l -
j el Rey fe y porqen eíi:o,yen otras cofas, exce- íBireZjObíípO de lá Jgíeíía-de C o m «
le rejhtu*
día los limites de niiíg«rJ.yTe tratauá- f Q-ftcláj qu e fu é défptí es e ú g i d g j ü & i *
je.
mas fuelea y deshoiieftaníGnejdelo q do eí Prelado' dèllàjéiln%<¿tropóluL&-
conuenia, el Rey l i m a n d o p'oíierco1 pt'iniero qué- trátáróíf 5- fué prècüfài?
buen a guarda' en eí Gaííeli ar: q éra vn; ei 'diiíOTeio: y aunque eí parenteícei
y eje
caíH lío fuerce a l a ribera de Ebroi era d e mafí^á^qüe .Venia afèr'biíbtò
la Reynd
En toces, fegú parec^por memorias tos,comO dichoés^dèí R.6y don 'S&ti*
ta d Cdñe de aquellos tiépoSj tííio al Reyno de dio el Mayor 5' el Papá Páfquaí dio;
lídr. Aragón jcl conde D.PeranfureSiV f e fus letras f o b f é l ^ ^ f í cafo í y Cófú&
cogiofe en el eftado del conde de V r tió al Obifpo don Diego s que cor^
g e l / i i ni eco, con tacodeira doña Elo rigieífe el inccíiò quela Reyna ha-- j i o ñ d l d é
fu nuígenyaili refidio algun ciempOi tila conáccidó $ de fuerte que fe apar Sdntid(r§
como cucor de fu nieto.-y para mayor pdrd trd.s:
Lo que h i - taíTe del yo fueíie prohibida del con-* tdf el di-f
fcguridad del Reydehlzo donación
zo eícon* íbrcio d è M ígíéfia j y del poderío Uorciádé
de la fuerça de Ba]aguer,q Hamauaii
de Ferdn - feglar; Y' criïs d e ü o fe acordó 5 de
la Açuda^con làs: tres partes de a q u é
'ZitresDe- fu bl i mar áí infante a lá Dignidad y:
l k ciudád,yde fus términos ^ con la
•iti'do dPr* ciculo R e a l A f í i r m a u a la Reynaj
mitad de los caíiillós de L a u r e ñ z i
gelt que aunque él matrimonio fe eíFe-
Libro L de los Anales
dcno muerto el Rey fu padre con vo- cilió con fu marido: porque algunos
luntad 5 y orden de ios grandes de fu grandes de fu Reyno fe interpuGe-
ILo que Id Reyno/ue eontra la luya:y que reci- ron enere ellos, para concertarlos, y
Heynd ale bió muchos denueftoj, y fe ie hizie-
por fu medio boluió el Emperador
gma. con- ron malos tratamientos por el Rey
arecebir a la Reyna en fu cafa , por-
tra, el ma- de Aragon,y que víaua de gran tyra-
que la Reyna tan poco quería , que
trimonio, niar y hecho a los Obiípos de Burgos
fu hijo , ni los que legouernauan fe
y cotra el y León de fus ígleílas, y predio al de
apodcraíTen del Reyno . Quando Los-Gdk
Paleneia, y defterró al Arçobiípo de los ricos hombres, y caualleros Ga- gosyconfft
Toledo j por dos años de m Diocefí, llegos entendieron eílo , y fe vieron tior del Co
fiendo Legado d é l a SedeApoftoli- burlados de la Reyna, con gran fen- de don En
ca: y que faco del monafterio de Sa- t i m i e n t o , que tuuieron deilo, em- rtqitey ¿o
h a g ú n al Abad,y pufo en el a don Ra biaron por el Conde don Enrique, Pedr§jha~
tniro íli hermano. Erala país ion tan que cafó con dona Tercia, hija del Zen guer-'
terrible jque la Reyna affirmaua, que Rey de Caftiíla , y tenia fu fenorio ra, y faca'
con gran furor y odio > procuraua la en la prouincia de Portogal, y era al Infante
muerte del Infante j çreyendo fuce- de los fenores de la cafa de Lotarin- de poder
der en el Reyno: y con feílo yuan i n - gia, y primo del Conde don Ramon, de la Rey-
citando, y comoyieñdo contra el los y por fu confejo el Conde don Pe- na,
pueblos . El principaí ifundamento, d r a hizo guerra contra los que no
imerelos
con que fe mouiana procurar de ía- querían jurar al infante, y prendió,
cojurados
lir de la fujeciondel Emperador, era en el camino junto al cadillo, que
hmntar
con deliberación de leuatar por Rey: llamauanSoriz, algunos caualleros
por Rey al
al Infante, y la Reyna embiò por eís principales, y boluioíe con ellos a
Infante hi
y todos los mas principales de Gali- Gaíizia muy arrebatadamentery por
jo de la
cia fe conformaron de juntarfe a la fu refeate le entregaron el calli lio
reyna>y d
fíeftadefu c o r o n a c i ó n . En tendien-. M i ñ o , y pufo en el al infante. Auien-
Rey les ha
do el Emperador j o que la Reyna i n dofe indignado muy mucho defto
%e.grande
tentaua ^ junto fu exercito , y e n t r ó los Gallegos fus aduerfarios, fe jun -
«•mrra-.
con gran poder en el Reyno de Ga- taron contra e l , y le hecbaron de la
lizia: y fue combatiendo, y íojetan- tierra, y con gran furia puíieron cer-
do las fuerças^y eaílillos della : y p u - co fobre aquel caíüllo: y coníideran-
fo cerco afcaftil lo de M o n t e r r o í o > y do el Conde doin Pedro, que aquello
entrólo por fuerçade armas, y fue- no tenia ningún renledio^íino le con
ron allí muertos algunos cauaíleí-os formaíTe con ellos la Reyna , viofe
prinçipalesj, exeçutando en ellos con con el Obiípo don Diego cerca del
rigiQr la venganca : y fueiTe apode- rio Taraar: y acordaron de induzirla
rando de la tierra de Campos, y de^ a fu opinionjpara que falieííè del po- La Reyna
toda Gaftilla , y E í l r e m a d u r a , ha- der del Rey deAr^gon5y afsiífieíie a fe junta o-
ziendo la guerra con gran furor, con la libertad de fu hijo,y le alçaffen por tra -ve^.
Jlecocilid- fiiego y cuchillo . Gon efte temor, la Rey , y no les fue diFíicLiltofo por con los GTÍ
Reyna, que trataua todas ílis cofas fu gran variedad , y moueríè muy l i - llecos.
n'a con il con gran liuiímdad , quando llega-, geramente : y p r o c u r ó la Reyna,
ronJosPerlados> y caualleros, para por buenos y diuerfos medios, de
afsiftir en la ciudad de León, a la co- perfuadir a fu opinión al Conde don
ronación del Infante, eíla fe recon- Hernaiido,que era gra f e ñ o r , y muy
y al ero-
E l Emperador don Aloníb. 37
valcrofo, y fu deudo. Efte canal le- Emperador doñ A Ion ib , y entre- M . C X L
Zleum al r o perfuad i ò a la Reyna que fe pa- garon a- la Re y na mu chas de las for-
infante a licíle en poder del O b i í p o don D i c - talezas , y caílilios que teniáo . Por EÍ Candé
Santiago, goconei infante fu hijo.* y fe con- efto fe efcriue, que vino el Conde don Pero-
yk]uran cercaíTe con Pedrarias, y Arias Pe-5 don Peroanzures muy ricanience a?- dn%un3
psr Rey* rez, y Fernán Sanchez^y Aluaro Or- dereçado 3 anee el Emperador don pone en
d o ñ e z , que fe auian apoderado dé la Alonfo , con vna foga en la manó) - d d ^ ú d
perfona del infante, y eran enemi- y íe encregò por fu p r i í i o n e r a j i fu Rey y y h
gos del Obifpo . Por efte medio fa- merced > p o r c í pleytoy homenaje, far
lió el Infante del caftillo, en que ef- que ania quebrantado 5 y queden - hre,
tana: y íe licuaron a la ígleíia de Co- do proceder contra el , conforme a
poftela^ y fue vngido por el Obifpo las Leyes de E í p a n a , rigurofamen-
ante el alear del A pollo 1 Santiago , t e , fue declarado por coníejo de to-
y recibió de íu mano la efpada, y ce- dos fus ricos hombres , y de toda la
tro Real: y don Rodrigo 5 hijo del G o r t e , que el Conde ania muy bien
Conde don Pedro de Traua , hizo cumplido con la naturaleza ^ y leal-* j
el officio de Alférez, teniendo a las tad qne deuia a la Reyna, que era fu
efpaldas del Rey fu lança , y efeu- feñora natural $ y con el juramento^
d o j conforme a la ceremonia, que y pleyto homenaje que auia preíta?
) en femejantes autos fe vfaua en a- do , pues entregauaiuperlbna-.y fiie
Zleudnloa, qnellos tiempos. D e í p u e s defta í b - dado por libre. La venida de los Ga-
Lem a la, lennidad 3 deliberaron aquellos fe- Hegos con el Infante-a la ciudad de
jleyna3aU Hores Gallegos, de licuar al infante L e ó n , fue con muy gran acuerdo de
qualel rey a l-eon a J^-1 madre: y como fueiíe la procurar, juntamente con todos ios
llena aSo^ qne folia en fu vida, y coftnmbres, y mas principales de Caílilla, de po- :
ria y la re e^ Emperador e ñ t e n d i ó , que fe go- ner todos aquellos reynos debaxo de
pudia. uernaua de otra manera, de lo que la.íujeclion y amparo del infante ^ y
era fu voluntad , íacola de fu Rey- de todos los que tenían cargo del
no , y licuóla a Soria: y alli la repu* gouierno de íu perfona: y porque d i - j
d i o , fegunel Arçobifpo don Rodri- uerfas gentes , de aquellos que fe- -
go lo aftirma, y la d e x ò , para que dif- guian la parte del fiéy d ^ Aragón ,
pu lie lie d e fu perfona, tan libremen- le auian juntado en la ci udad de L u -
.te como quiiieíTe . Entonces , por g o , y fuftentañan fu parcialidad en
acreditarfe, y moftrar, que honeftár aquella prouincia , ci Obifpo, y el
ua íu p e r í o n a , començo a entender Conde don Pedro de Traua p r o a l -
Zos Cajle- en el regimiento de fu cafa, y reyno, raron de reduzir a íu opinión aquel Grande
llanos ¿on por el coníejo del Conde don Pero- lugar: f tu 111 er 011 forma, como fe diíjenfim
cofe'jo del anzu res: y pretendiendo cobrarlos les nndieífei N o cenian aun fegura entre Ca*
Conde do cadillos de las perfonas , a quien el la vi tona, y ladifcordia fue cierta, fldla-nnsy
Peroanxu Emperador los auia encargado , íin- y nació entre los miímosCaftella^ Lean efe i ^
resfeapa? ti en do íe muy agrauiados todos los nos yLeoncfesmuchadií]eníioii:pro tratado el
tan del ricos hombres de Caftilla, por auer curando el Conde don G ó m e z de Conde d&
Rey,y le repudiado ala Reyna, y por fer prer .Gandefpiiia de cafar co la Reyna^ co Gome^
qaitanmu feridos los Aragonefes en el regí- mo primero fe auia tratado ,efrando de Cadef,
chas fuer- miento del Reyno, a los naturales ya apartada del Rey fu marido: y con pina cafar:
Í*5. d e l , aparcaronfe del vaíTallaje del e í l e c o l g r c o m ò m a ^ p a r t e enlos he- 'cok-rpna
E 5 chos^
Libro I . délos Anales;
jVLCXÍ* chos. y negocios deí reyüo d é l o que p e n d ó n aíldocon los braços , dan-
al beneácio deL y al honor, y digni- do vozes, y repitiendo el apellido Opinión :
dad de la Re y na conuenia: y tenien- de Olea * Por algunos Anales de las acerca del
dofe por fegiiro del cafamiento, en cofas de Caílilla parece, que fe ha- Conde don
todo lo que íe ofFrecía/c trataua co- Üò con el Rey de agon}en efta ba- Emque
mo mayor , y í c n o r : y mando echar falla el Conde don Enrique de Por- de Pono-
Mt Bey ft* de toda la tierra a los Áragonefes. En togal, íiendo cierto, como dicho es> g¿L
hiendo Us elmifmo tiempo el Conde don Pe- que ai principio de la guerra fe fauo-
trdtos de dro Gonçalez de Laraj alcançó en la recieron de los Gallegos contra el
U Reyndr afficioii de la Keyna mayor lagar de Emperador don Alonfo,
m los dos lo que el Conde don G ó m e z qaiiie-
Condes í u r z - . y teniendo el Emperador dello
\ e gentef noticia > y qnan rcbuelto andana eí tijDe la entraddy que el Em*
y entra trato, y el regim i eco de todo el Rey- ferador don <ytlonfo hixo m eí Rey*
f o r Caftí* n o , m a n d ó juntar todas fus gentes no de Lean:y de Id •vit9YÍa}que
lia. de A r a g ó n , y Nauarra, y e n t r ó por i>m de los Gallegos
todo el Reyno de Caftilía muy pode- en
r o í a m e n t e . í untaron fe entonces to-
dos los principales del Reyno,con eí
Conde don Gomez,co grandes hue-
íies en Candeípina > cerca deSepul- ESPVESdefta vU
ueda,en la prouincia deCaíHIla muy t o r i a p a í s ó e l Empe-
vezina a la fierra: y partidas, y orde- rador a Duero , y fue
nadas codas fus azes, tomo el Conde por tierra de Cam-
don Pedro Gonçalez la auanguarda, pos para la ciudad de
è hizieron otras dos batallas, y en la L e ó n combatiendo,
retaguarda cftuuo el Conde donGo- y ganando diuerfos caflillos , redu-
m©z, como feñor, y general de toda c i é n d o l o s debaxo de fu obediencia:
i a h u e í t e . Començandofe a herir de y no falta Autor, que dize, que en a-
ambas partes la batalla, defamparó quella ciudad mando tomar codo e l
luego el Conde don Pedro G o n ç a - t h e í b r o de las Iglcilas , y las joyas, y
BdtalUen lez el eftandarceReal: y í a ü o huyen- prefeas, que todos íos Reyes p a i à -
que fuero do del campo , y el Conde don Go \ dos auiandexado: y paíTando mas a-
-yentides mez con los Caftellanos de fu bata- delante por aquel Reyno, falieron
h s c ¿ ¡ l e - Ha eíluuo en ella muy firme:pero fue contra el,cl Obifpo don Diego Gel- afd en
^
lUnosTy r ó ñ a l a p o í l r e desbaratados,y vcn- mirez,y el Conde don Pedro de Tra- ^ ^1^9
mnerte deí cidos * y q u e d ó el Conde don G o - üa^que venia a L e ó n , y los Gallegos, °s '
Conde don mcz vencido , y muerto en el cam-
y León efes, que fe juntaron con el ín 'Js u
Gomt^j po.. En efta batalla fe efcriue, que
fan te don Alonfo ^ y vuo entre ellos CJ
h i c muy feñalado el esfoerço, y ani-
vna muv cruel batalla en Viadagos, r^J^3 Por
mo grande de vn cauallero Caftelk-
entre A í l o r g a , y L e ó n , adonde fue» * ejf'
Msfuerca fío de los de O l e a , que traya el pen-
ron todos vencidos con grande per-
f d m c i i U r don del Conde don G ó m e z , porque
dida , y d a ñ o , y fue muerto el Con-
deuncaua auicndoíe miierto el cáuallo, eftan-
de don Fernando, y otros muy mu-
lla o dúos do en tierra caydo > y teniendo cor-
chos caualleros>y q u e d ó allí prefo ei
de olea, radas las manos, fe leuantó con el
Conde don Pedro de Traua, y el
Obií^
E l Emperador don Aloníb
O b i í p o f a c c d e h bacallà ai Infante, fue a Oarriori s adonde eítuiTO cer- :XIL
y llenólo a fu madre al caítillo deOr- cado muchos dias , porque la Rey-
L d Reynd zíiion que era inexpugnable. Ü e x a n na auia juntado vn muy poderofo e-
dcxd al I n do la Re y na al infante en aquel ca- xercíto contra e l . En efte medio v i -
j a n t i en el í ti 11 o, con muy buena guarda, pafs o no a Efpana vn Legado^ que fe lla- Leiddodel
cdjlillo de a Galicia , y fue focorrida del tliefo- maua el Abbad Cluíenfe, y con au- PapdíCú el
ro de la Iglcíia de Santiago,para pro- toridad del SumnioPoritifíce requi* qual fe h i -
y u d d Gd iieer las necefsidades-de la guerra. riósal Rey , que no hizieiTe guerrá %Q ciertd
Cobraronfe entonces algunos caíri- contra aquel Reyno : y el Rey y la cocovdidy
td ordnde llos , que fe tenían por ios nueftros Reynahizieron cierta concordia;, ^ y el Rey fe
o en aquel Reyno-y j u n t ó la Reyna vn falio el Rey de C a r r l o l i ; Roluiendò inno d
çxercito. muy buen exercito :' y en el año de defpues para el Reyno de Caftilla) lA'rdo-ort^
m i l ciento y onze, vino con el a la hizieron fus gentes mucho daño en
ciudad de A í l o r g a , y ftieron a j u n - todos los lugares, y caílillos del Con-
tarfe allilos Caílellanos > y Afkuria- de don Pedro Gonçalez de Lara, y
nos j y de toda la Prouincia de Cam- de fus aliados, el qual fe le e n c e r r ó
M Rey fe pos j que fegujan fu paite ¿ T a m b i é n en M o n c o ñ , junto a Palència, c o à
apoderd el Emperador, d e l a í u y a fe fue apo- la Reyna doña Vrraca: y deípues de
del Reyno derando del Reyno de Toledo,y en- todas eftas Vitorias vinofe para Ara-
de Toledo^ tró en aquella ciudad, y fue recibi- gón con doblada gloria y triumpho,
y DdJobre do en ella como fu Rey y fe ñ o r : y af- iegun el Arçobiípo don Rodrigo ef-
¡síflorad. íi en las memorias •antiguas de aquel criue enfu hiftoria.Mas no cefsò por
Reyno , que defto hazen m e ñ c i o n , eílo la guerra, y fuefe continuando
fe Idjruef-*
fe eícriue , que e n t r ó e n aquella ciu- por todo el feñorio de Gaílilla t y co-
rd, y pard
dad a diez y ocho de A b r i l defte año^ IÍIO el cadillo de Burgos eíluuieíFe
el Rey ett
y qnereyno. Que parece querer de- por el Rey de A r a g ó n , que era la
fo corro del
"zir, que t o m ó la poíTefiipn de:todo mas importante fuerça de todo a-
cdfidío de
aquel Reyno . í u n t o la gentedelos quelReyno y y la ciudad feCLiuieíFe
Burros*
pueblos ^ deNajaraj Burgos,.Palèn- por la Reyna, y ftieffen los del cafti- & - •

c i a , y Garrion i j alos Ç a m o r a n o s , ílo muy combatidos > deliberó el


y Leonefes, y: de S a h a g ú n , que le Emperador de y r en fo íocorrO í f
feruian en efta g u e r r a y fue a poner proLieerlos de alguna g è n t c , y de
fu Real íobre Aftorga ^ Paflando en- armas, y fueldo, teniendo entendi-
tonces trezientos de cauallo con fus d o , que las hueftes que fe auian j u n -
Jorigas, de Aragón , cuyo. Capitán tado de Ga!icia,paílauan a poner cer
era vn cauallero , c]ue fe•llamaua e'o fobre el caílilio ,: y que eftaua a
Rotd de Martin Aluñoz , feo;un lo éforiue mucho peligro de perderfe s porque
trecientos M u ñ o Alfonfo , fueron acoraetidos vn cerro que eftaua jun tos efi que m o
^trd&one en. ciertos paííos por el exercito de rauañ algunos hidios>fe tenia en de-
fes> co que los enem!.gos,antes que fe pudielTen fenia por los de la ciudad, y defde
el Rey fe juntar con el Real, y fueron rotos, •allí fe hazia mucho daño a todos los
-fue-dódr" y vencidos : y el Capitán con otros nueftros, Por efto, eftandola Rey-
rio,y ejlu- muchos cauaíleros quedaron en p r i - na en Carrión , dio mucha prieíla
uo cercd- fion . Con efte-fuceíío* affirmaeíte para que los Gallegos paíTaíIén ade-
do, .*zï\ - A u t o r , que e i i e l a ñ o íigniente fe le- lante,y a gran furia llegaron a poner-
-uancó el Real, y- el Emperador fe fe al derredor del caftiilo, y affema^.
Libro I dé los Anales
M C X I L m n fobre d fu campo.Como era aq- fante Gon los de fu parcialidad,eftan^ Reydlin-
Ha can principal fiierça5v de canta i m tío ya el Emperador ocupado en fdnte dori
yorcancia^ncendiendo el Empera- guerra contra los Moros : y proíi-
dorvque íi fe apaderaATen della fus e- guiendo eíia querella Gucier Ferna- prtdcn al
ríeniigos,reríaeehaio muy tacilmen dez contra el Conde don Pedro, le Conde do v
te de coda Caílilla,janeó coda la mas p r e n d i ó , y le.cuuo en el caftiíío de Pedro ^ l o
gence que pudo para íocorrerla:y los Maníilla, que es en el reyno de Leo. íleuxn d
Gallegos como íe vieron mas pode^ Bftauan codas las Cofas de aquel rey- Mdnfillt
roros, íalieron a defenderle la entra- no en muy gran turbació,porque no
da , y comaroii lospaíTos d é l o s mon- era la contienda con folo el Empera- D'miÇion
tesjy llegaron haíla Acápuerca: y íe- dor, por lo del goLiienio, pero enere entre los,
gun eícriae M a ñ o Alfonib, el Empe los mifinos Caftellanos 3 y Gallegos: Cifidld-
jl¡n(left el rador fe boluio de Viílafranca fin paf íígulertdo vnos la voz de ¡a Reyna, q nos > en U
cajlillo de íar mas adelante.Eíltonces^fegun eí^ lio quería dar lugar, que el reyno fe ^udlfeyee
te ancor affirma, los del caftillo tra- gouernafe en nombre de fu hi jo,íien dos néxeÉ
Burgos ¿
faron de rettdirfey íi dentro de quin- do ellafeñora natural,y otros del i n - cercddd Id
ze días nofiíeiFen focorridos:y al pía fante s para que fe rigieíTe por perfo- ^eynd*
Zo fe e n t r e g ó el cadillo a la Rey na, y íias pueílas por los ricos hombres, y
cito parece aaer íído en el a ñ a de m i l por codo el reyno $ mejorando cada
ciento v doze. Sucedió defpaesi que vna de las parces fu preceníioii, coa
acréaiendofeel Conde do Pero Gon tanto furor, y eftrucndo de armas,
çaíesde Lara , en el lugar y p r í a a n - quanco íe pudieran prcuenir, íi las
tre el Con Ça ^00 con Rey na cenia-.dela qiial^ vuieran de emplear contra los infie-
dedonPe^ f-gLin añirma M u ñ o Alfonfo , vuo les . Efte defacino llego a t é r m i n o s ,
roGmca- algunos hijos, y hijas; y c o m o n u n - que í á R e y n a fue cercada en las tor-
U^ideLd- c&Pcrdon0 ¿ t u ^ 1 ^ 0 honor , ni h i -
res de Leofe y efeapandoíe de aquel
w /^„„„ zo, difFerencia d é los maridos a los peligro, queriendo proceder contra
rd¡,y Ldrey , & \ r don G ó m e z de M a n ç a n e d o , queef.
^ aduiteros, penío de calar con ella:
nd.por Los .v r Vi i taua muy poderofo, y íliftentaua con
auáles Ce ^ Pomaíc muy adelante en ios nego- mucha caualleria la parte de fu h i -
leueUrm ^0^dc tod? eí K c ^ ú * P ^ í b m i e n -
* . i do de mandar, y vedar como ablolu- jo , penfando auerle a fus manos, y
contrd el r ^ r» 11 - r '. . r . tenerle cercado , fue cercada de los
Us Cdílt^ to*cl?or ^ i e r o e i i á n o le labia luje- contrarios: y la infanta d o ñ a Terc-
tar, ni a fu afficionj u i a la ageiia, Éit-
dms. ia fu hermana, que era íeñora de to-
cóces íos Condes j y ricos hombres
de Caftilla , tomando ocaíion del do lo que entonces liamauan Porto-
mal regimiento y trato, que ía R.ey- gahy don Pedro de Traua acudieron
na ponía en las cofas de fu cafa, y ef- con muy grande huefte, y cercaron
tado , juncaronfe contra el Conde a la Reyna en el cadillo, llamado de
don Pedro Gonçalez, noeonfincien- Sobetofo: pero juntandofe coda la
. cío en el cáfamienco:y principalmen- gente que le í e g u i a , fe efeapo otra
vez de aquel peiigroí y fe fue a San-
te fe ícnalaron en efto, don G ó m e z
Los de Id de Mançanedo f que era muy pode- tiago . Entonces codos ios mas ricos ^€l<¡dn los
pdrcidli- hombres > y coda la mayor parte de mds di I n -
fofo, y tenia muchos caftilíos > y le
ddd d i Id íeguia muy gran eaaalleria, y Gucier aquel Reyno, alçaron por ílt Rey, fdnte f*?
Jleyndy uL Fernandez de Caftro • y eftos fe de^ y f e ñ o r , a íü hijo $ y fue echado de
fdn por la cierra el Conde don Pedro Gon-
terrainarpn d ç alçar por Rey al I n -
çalez
mperadí Góo-

c á l e i f y fuérc para el Conde de Bar- mon,Conde de Cerdania, hijo de fu


celona. hermano, y era íenor de Vaiefpir^ y X l i l L
del calHllo de Colibre.
f Emprendió en eíle úémpo , el Él de É a r
^ ( M è d Conde dori R a m o r t
Conde deBarcclonaJa conquisa de cebnà, €$
Berenguerfucedio en elCodddo deldProeñ-
la isla de Mallorca.,' que eílaua en po- dyuda d i
'^¿ty dé U errtprèfi 3 cjuè tomo corara. U
der de los moros : y trató con todos los. de P'i¿
" ísU dé MAlloírcd: y de id rebelión dé
los Pífanos , Guyos hechos en las co-: fa > y
los dé Cdrcafjndjj como fe dio
fas de la mar^ eran en aquellos ttem- thoridad
dqudíd. dudad en feudo di
pos muy famofos v que le ayud^iren del Pdpd^
, Vizconde. X L t
con fus galeras eri aquella jornada,1^ emprèndé
R A eri e í l e t l e m ^ qual fe c o n c e r t ó , por medio y auto- la con(¡m*
po Conde de la ridad de Pafqual, íegundo Summo j h de M d
Procn ca, y d é A y - Pontince^ defpues de auerfe alienta- l¡Qred¿
miilan G i b c r t ò t f do las coías do^Itaiia ^ y reduzido en
morio en di ano dd todaípaz .y íbísiego , auiendo faiido :
mil ciento y dozes de'Roma el EmperadorEnrieo Q u i n
Sucede en por eoya.niiisrte fücedio en codos a- m* que fue coronado d é l a corona: •
t i Conda - qoelíos cftados, él Conde de Barce- Imperialjen el miímo año d é mil cie-
d<i de Proe lona don Ramon BerenguéF, que eA to y treze: y parece por los Anales
ça el de tana cafado con doña Ddice fuliijaj antiguos i que cn e í t e a o o vinieron
'jSdrcéíú- por n o dexar 'hijo l e g i t i m o , pnefto coniuarmadaaBarcelonajy fuetan* •
ndjj torq* que Pero T omich. Autor Catata re- to el íentimientojy furor de los Mo-* , ,
flirdi qiieel Condado de la Proença r o s , en ver que el Conde tomaüa .a^
fne dado al Conde don Ranlon Be- queila emorefa-, que fus comarcanos
rengucr por el Emperador de A l o - V íribetarios le •rompieron la guerras
maña 3 porque combatió en caitrpó e hizieron muy gran deferoçoi y tala , . •
por íaluar el honor déla EmperatriZi en aquellas comarcas. Efto fue cau« ,
que era acufada alGiioíaniente de a- fa que fe difíriola empreía hafta el a-
dulterio: y quede Giberto?ÍGlamen^ ño figuiente i* q u e p a í s ó el Conde co
te h e r e d ó ei Condado de AymíllaUi fu armada , y la de-Ios r Pífanos a M a -
que e r a p a t r i m o n í o íuyo.-pero yo co- llorca: y e n t r ó en la isla hazi€nda,
JUO tengo por dudofo^ è incierto lo la guerra y fe deféndieron :en xH'á ;.,,
^ u c e í c n u e n defta batalla r empren- los Moros con granudÍKÍlinaeion Í y ; .
dida por el Conde de Barcelona, por fue muerto don Ramon v:^bl%Qd« ^
,qiie;delía ningafí Autor eftrangero Barcelona^ , Ü:,». Vij
.liaze-menciojy ningún antiguo n i de íf C o n á n u a n d o f e l a g u é r r á } pafs^
los nueílras : en lo demás creo j que el Conde conivna.-buena armada^
interuiim donación y confirmación que m a n d ó juntar a Genoua , y a Pir
Imperial,por ícr cl C ò d a d o de P r o é - fa, para traerlas armadas, de aque;-?
ça.feudo del ímperiOjCorao adelan- Has Señorías, que eran muy poderos
te en eRa obra fe haze mención. fas por la mar en. aquellos tiempos, y
Miarte f Enel anodemiJucientoy t r e z é , •con ellas profe'guk fu conquifta: j u a
deí Conde parece por antiguos Anales^ que fue tandofe la armada Piíaná cò las gakr
de Roffe- muerto Guitardo, Conde de RoíTe- ras Genouefas, y con là armàda
Uom l l o a , que fue í b b r i n a d e Guillen Ra- .Cacaluña,paísó el Conde con poder.
Libro I . délos Anales.
M C X V . è hizo guerra a codos los moros de a- Conde de Putiers, y el Vizconde le
qiieilas illas, de donde hazian daño, haziam los de aquella ciudad fe con-
no folo en las coilas maricimas de Ca certaron con el Vizconde, y fe la en- fe Cdrcdjo
caluña y íioíTelion^ pero en todas las tregaron : jurando primero el Viz- riddlViXr
Rindefe otras de la P r o e n ç a , é Italia * Pnfofe conde , que no íes haria daño ningu- conde¿con
Mallorcd el cerco contra la ciudad principal no en fus perfonas y bienes, por la ciertos pa
di deB¿r~ d é l a isla de Mallorca , que tiene el ocaíion de la guerra paflada . Pero ños, y los
celond. mifrao nombre: y rindiéronla los mo íiendo apoderado d é l a ciudad Ro- qmhrdtd.
ros al Conde, en el año de m i l cien- ger, que era hijo mayor del Vizcon-
to y quínze^y riiurieron algunas perw de, contra el juramento de fu padre,
íbnas muy principales en aquella j o r entro dentro, y t o m ó prefos a codos
BeñdUron nada: y fueroa, fegun affirman, muy los mas principales, y a muchos de-
fe mucho fenalados en aquella guerra dos Ba- llos mando facar los ojos , y cortar
eeuflit rones muy principales de Cataluña, las narizes, con gran crueldad, exe-
don Guillen R.amonDapifer5de quié cucando en ellos caftigo mas terri-
Guille Rd defcendieron los d é l a cafa y Baro- ble , que la mifma muerte Í y los de-
mo^de do- nia de Mon cada, y don Guerau A l a - ílerró de aquella tierra muy ignomi-
E l de Bdr
de defcien man. niofamente. Muchos dellos fe vinie-
celond hd~
de U cdfd fBuelto el Conde con fu exerci- ron a C a t a l u ñ a , y el Conde les hizo
%e gente
de Moncd to, por eftacaufa aja P r o e n ç a , puíb muy grandes mercedes en fus tier-
centra d
ddy y dm cerco al caílilío de Foísis , porque ras :.y no pudiendo fuíFrir tan gran-
Vizconde*
Gueraw lio reconociael feñor d e l , el directo de affrenta, è i n j u r i a , m a n d ò el C o n -
¿fUmdn* ciominio que tenia el Conde: y en a- de ayuntar vn muy buen exercito, y
quelia guerra fue muy feruido de la fue contra el Vizconde,para echallc
gente , que auia embiado la ciudad del eftado, y caíHgar fu r e b e l i ó n : el
de Barcelona por mar, y por tierra, qual cambien ayuntó mucha gente,
Mi Vixcon F u e a í s i , queel Vizconde Bernaldo y fe p u í o muy en orden para reíiíH-
deBerndl' A t b o n , que fe vio echado por los de j i e , y defenderfe en la peíTefsion de
do hechd- Carcafonade aquel e í l a d o , del qual aquel feñorio por las armas . Enton-
dode Cdr eítaua ya muy apoderado , viendo ces , viílo que defta guerra recibía
cdfond, je que no feria parte para reíiftir al Co- .muy gran d a ñ o la Cliriftiandad, y
confederd de de Barcelona, ni fojuzgar aque- que el Conde de Barcelona fe díuer-
con el de lla ciudad , y fu Condado, fe confer cia de la con quilla que auia tomado
VutieYSyCo dero con GuillenXonde dePutiers, Contra los infieles, muchos feñores,
trdel de que tenia vfurpado el Condado de y perfonas muy Reíigiofas fe inter-
Mdrcelond T o í o f a r y porque con fu fauor pu- pufíeron, porque no fe dieíTe bacallà,
diefle cobrar la ciudad de Garcafo- y fe concercaífe aquella difFerencia*
na, hizole pleyto homenaje, que lo C o n c o r d á r o n l o s , en que el Vizcon- Conco'r-
tèrnia por el, con todo el Condado, de hizieííè pleyto homenaje al Con- ddnfe COM
en feudo, y m o u i ò gran guerra a to- de de Barcelona , de tener por el en ciertdvcoi
dos los de C a r c a í b n a . Mas como el feudo la ciudad de Carcaíona, y codo dicwnes.
Conde de Barcelona eílaua ocupado fu Condado: y le íiguieíle, y vaíief-
en la guerra de los Moros, y tenia a- fe con codos fus caualierosVen las
<|uella porfu principal emprefa, no guerras que cuuieffe, y de la mifma
pudiendo defender a los de Carca- manera todos fus fuceíTores. Suce-
iona de la continua guerra 5 que el dió en -cíle tiempo en la ígleíla de
Tar-
E i Emperador o n / i i o n
Tarragona al Arçobifpo don Beren- tra los moros de Çàragoea. Apode- M , C
gner 3 Oldegario O b i í p o d e Barce- ^andofe de la fierra, y conuocando Xilll»
loea, varón muy exccllcncç, è inlig- Jos ricos hombres, y canalleroSjie
ne en fancídad de vida , y gran reli*^ fus Reynos , propuíb de poner-eer^
co íobre Çaragoça,y profeguirle ba-
i l a facar aquella ciudad del y u g o f '
feruidumbre délos infieles: -y fegun
f D e las g u e r r a s , que el E r a en algunas memorias antiguas pare-
ferador don ^AÍonfa hi'X£ d los ce jen. el año demilciento y diez,fue
moros* X L I , por el vencido en batalla 3 y muerto
Abucalen, Rey de Ç a r a g o ç a , junto Muerte i t
Ntes deílroj eílado el a Vakierra: y ganó entonces a M o -
Emperador don A l o - rella $ y de la toma deíle lugar , que Rey de € é
fo enibaraçado en las cftá eñ el reyno. de Valencia, en los fágo^d.y
guerras de Caílilla, confines del de Aragoñjfe haze men- fe gdno
poma gran fnen ;a en c i ó n e n l o s Anales antiguos de Ca- Mordldi
hazeria por fus fron- ílilla , en que fe diz© auerfe tomado
Gund el teras a los iníieles. L o primero que por Chriftianos, en el ano de M . C -
Rey a fe acometió , fue poner cerco íobre X I U I . aunque muchos deftos luga-
Exea, la villa de Exea j lugar principai a la res hallamos * que quedauan en po-
frontera deNauarra,dentro de los l i der de los moros , reconociendoíe
mites de la regio antigua de los Vaf- por tributarios * Pufofp el Rey con Cerco de
cones, y ganóla a los moros: y otor- todo fu exercito, por el mes de Ene- Cdrdgoçdz
g ó grandes franquezas a los pobla- ro ^ del ano de m i l ciento v catorze, y los q y i -
dores : y porque fe hallaron muchos en el caftillo del Caftellarty de alli fe nieto a fer
caualieros de Gafcuña y Fracia, que e m p r e n d i ó la guerra^ con determi- uir dl Re$
le vinieron a feruir en la guerra, y fe nación de no leuantarel cerco haílá en
vuicron muy bien en eila,fueles con que la ciudad fe le rindieííe: y diuul-
cedido por la concefsion Apoílolicá, gandofe efta emprefa, viniéronle a
otorgada al Rey doii Pedro fu her- feruir én aquella güerra muchas gen
tas lo-le- manojque las IgleíiaSjque alli fe edi- tes eftrangeras, y f e ñ o r e s , y Baro-
jias de E~ fica (Ten , fuellen anexas al monefte- nes muy principaleSiY entre ellos fue
xe¿¿ áne- r i o d é l a S e l u a d e Gafcuña.Eftofue, ron muy feñalados, Gafton fenorde
XdSdbfíO- fegun parece por la h i í W i a antigua BearneiRotron Condede-AJpsrche,
nefienode de Aragón.» en el a ñ o de m i l ciento y el Conde Centullo de Bigorra, y ei
laSeíudde diez-.y áili fe affirma^que en aquel lu- Conde de Comenjei el Vizconde de
Gafcunx. gar tomo el titulo detimperador.De Gabartet^el Obiípo deLafeares, Aü-3
alli fue difeurriendo mas adelante, y gerde M i r a m o n , Arnaldo Vizcon-
Gdndfe tomo el lugar de Tahufte, junto a las de de Cabadan > que cafó con doña
Tahufte. riberas de Hbro : el qual fe gano por Oria CondeíTa de Pallas , y vuieron
Ja valentia,y grande esfuerço de don v n h i j o , que £ue el Conde don Ra-
Bachalla: y poco deípues c o m e n ç o mon Roger, y otros muchos cáua-*
a poner gente platica en la guerra> y lleros de Bearne, y Gafcuña 4 Los r i -
Guardít muy exercitada en ella, que llama- cos hombres de A r á g o n , y Ñ a u a r -
de tJCÍmo- uan Almogana.res5en elGafteíkr,pa- r a , que fe hallaron con el en aquella
v.uuyes. raque eíluaieíTen en frontera con- guerra, fueroneflos^ Diego López
La-
% K Libro I- délos Anales.
Ládros Xlmenez Fortiinon Déliiecy y afsi fue entrada^y fe apoderó eiCo-«
X l i i L Ximeno Fórtitoon 'de Püy Caitiilo^ de della,y del caíl:illo3y fuerças, q eri
Pedro MonieZj Á i m o r a u í c ^ ó p e X i - ella aaiaVíy defde entoces fe hizo grá-
' riienez deTorrelláis-i- Lope Sanz de de daño en los moros^por toda la co-
O g á b r e ÇaxalyLope López de Cálá- márcajy fue grá partCjparaqlosC-hri
-Iiorraí Lope Carees de Efteilas Sáíl-- ftianosno deíamparaíTen la effiprefa>
1 cíí6: 'ñítúÁti Sadho ittigüez/ Galiodoj q u é auiárt coríiençado en la conqui-
Ldpe GarceSíPelegrins Pedro X i m e Ita de Çàragoça.Fueganada Tudela
:iiez kiílíela-:de A r a r o n , Galin Sánz de los moros 3 fegun en alg-nnas me-
de Belchit, Gàftànc Fef riz de-faíica morias antiguas fe halla, en fin del
G l a l í a , íaarí Gáliiidez de Antllíoii, mes de Agoftojdeíle año de mil ciciï
• ~Lope Forcun dc-Albero , Belciigiigr to y cacorze: y fue dada en feudo de
Peám Gombal, Pedro M y r de Enteoea, y hono^como erá coftumbre, al Con-
Jdyrsfue ;:Raiilo P e r e z - d e l r i L E í t e PedfoMyr' de de A l p é r c h e : y fe concedieron y
Conde de creo íer e! miíaiO j á e quien ano de fenaLlrort grandes términos, y liber-
Pallas. mií y cientoy niieite/e haikiiltitü^ tades a ios moradores della: y les fue
iarfe Cqnde de Pallas j que era her- otorgado, quefueífen juzgados por
mano de Arnaido de Myr,: y flieron íos fueros antiguos de Sobrárbe*
hijos del Conde don Ramón de Pa«
llas^y de la Condeíla Valencia.
t f Q u e el Conde don B e l t r a n
de Tolofa, fe hizo i>aJ]allo del Rey de ^£rA-
^Qne el Conde de ^llperche gpmy el Conde de Barcelona picedlo en
o-a'no de los moros a Tudela* d Condado de Cerdánid,
y^. JL 1 1 i
Vando eí Emperador
Eniendo cercada íá don Alófo hazia mas
ciudad de Carago ça reziá guerra á los mo
los moros, que efta-5 ros^y mas feyua efté-
uan en Tudela5 que diendo íli feñorio , y
eftà à diez y feys le- eílaua más ocupado
guas a k ribera de en aquella conquiíla,profsiguiendo-
Ebro arriba > hazian g r á n d e daño a la por todas partes contra los Reyes
- los naeíiros í y falteauan a lós^que de Çaragoça,Fragà,y Lérida, y con--
trayan vituallas aí real > y defde allí tra los otros fus comarcanos,el Con- Co** * ^
hazian mochas correrias y caaálga- de don Beltran de Tolofa,que fue vn J4 Jer
das.Mando el Rey,que fueííè contra Principe muy feñaladoen là guerra
lArdtd Tudela e l Conde de Aíperche con de vi tra mar ^ y deudo fu voy a quien ^
con ju€e íeyeientos de cauallo: y falio tan ef- pertenecía el Condado d e T o í o i a , v i
C onde de coiididamente^ q fin fer fencido pufo no a íü corte s y fe hizo fu vaíTallo, el gonr
^flperche etí ceíadalos fuyos ^ y m a n d ó que al- qual fue hijo del Code don Ramon,
tomo a J u günos ginetes ] y peones^obalíen eí qiíe áuia ganado gran prez , y nobre
ááct. -ganado, y dieíícii en la gente q aula en la coquifta d é l a tierra San ta. Fue-
en el canapo : por lo qual los moros ron los Condes de Toloíà,muy g ^ n "
déla villa,íin ningún rédelo de la ce- des y principales feñores en el rey no
jada í al ieron a ellos, fin que quedaíle de Francia,y defeédian, fegii he ley-
en la villa quie la p u d k i í c defender Í do en vna genealogia muy antigua,
deíbos
E i Emperador don Álonfd; 41
deílos fcñofés de Ttírfoíi, qtíe fue el tizó en el lordarii fegun eí ÁíCG'bmú M - C-
primer conde de Toiofa 5 e n t i é m p ó don Rodrigo efcriüetel qüál deípües; XVXr
del Emperador Cario MágnO 3 el fucedió en el condado de' T o l o f à , y-'
qual deípües dcáüerfe fojiizgádolá; de fanc G i L ¥ i n o el conde don Bel-' hamrfe
A q u í cania, por el Rey Pipino íli pá-^ t-ran aBarbaíïro- por elmescle Màt-- Édfn%á
dre y que venció ál Diíque Gáyfre- yOjdel a ñ o m i l c i M c o y diez y i e f dúíñiíi
do, o r d e n ó , fegüñ eí autor de aque- el Emperador: don.- Alonio lé-M20: • ' . •
lla genealogia afííniia , n u é u e con- granderecogimien.ro y fíefta, C&£m • •
des,en aquella prottinciá> del lináge' í é d e ü i á a vütán-prifícipálfefe^}y fe-- '
Ccirlo Md de los Francos. Eílos faéron H i m - ijaládo cauàllero'ï-y'pof el deudo -5 y> . :' '.
gno hixo berto conde de Befes 5 Aboíi conde"
ámiílad + qiiélósiieyes.de;-ÁfagOfi.|í
nuem con de Püytiers s Rogiero coñde de L i -
en lo paíTado tiiuieron con los cotí¿ * » ,
moíinSjGltido c ò d e d e Pefigorcsite-- des de Toiofa #i:delH.e él t i e m / ^ d é f c ^0'
des en
Rey dóílRámifó-''et ftialtr-á-d cujx *
Francia. rio conde de Alüernia,BiiÍo code dé'
Valoys, A n ó n conde de A l b i , Seguid hijadofíá Sáncha ^ y á e la Reyná Br- :; •
lio conde de Burdeus,y Toffon con-- ínefenda hauia -cafado cotí el eondo
de de Toiofa:y a eílos pufo eí Empe"-; de To¡oía¿ Por efté deüdoj y pòfqüd
rador Cario Magno debaxo del rey- e(lando en la guerra de ¥kramár3pa de de Tòíé
no 5 y dominio de Ladouico fu hijo., dre, y hijot íe hauia aleado con él ef- jk'Cdfddú-i
A efbe Torfon fncedieron Yfuáredo> tado Guillen coilde de Püytierfoqueí ndSdnchá
Beltran 5 Guillelmo , Rarnon defant defeendia de ía parce ele la madre de hijd dé d é
GiL Guillem Tallafierro, Ponce A v - ios condes de T o i o f a : el conde Bel- •RamiWf .•
mericOjy don Ramon el fegundo^pá tran fe hizo YáfÓitíé del Rey-, • y-püfo pñmer rè$
d r e d e í l e don Beltran cuya memo-- debaxo d é ílï 'fenòriò $ ñ ú ' folatríen-*
& . ..

fia fue muy celebrada,è illuftre en la ée el condado de Tolofa^pero-el


emprefa de ía tierra Sánclajquefe ha dado de RodèSj -y k ciudad de- Mar-.- ;
lió en el c o m b á t e de: las ciudades de bona i c o n - todo el -Narhonés- i y eí
Antiochia,y Hierufalem^y pufo cér- condado deBefés^-y AgádeSjCáorZjs
eo contra la ciudad de T r i p o i de Su-- A l b i , y C-árcáfoná s y el honor qud
Ha,cn el qual murió ano de m i l cien- tenia el cofldé'd8 T o x , que pertene-
MCUedo to y vno . Efte es eí conde don Ra-: cia a los'condes de Toloía 5 para q u é
Mamón cd mon, que cafó con doña Eíiiira hija fueiTe del d-ire'élo dominio'de los- Re-
j~ò con hijd del Rey don Alonío eí fexto de Ca-- yes de Arágon Í y el Emperador' de«
del Rey do ftíílá,- y León3 que gana la ciudad dé" xòtodos-eitos eíládos al conde don
oTlofo de Toledo : y huuo a elle Beltran, que Beltran^-parà que lo'S' tunieíTé de e^
CdJ}uía,,y continuó en afsiilir a la emprefa de- con reconocimiento de váíTallo > y
fus haza- aquella tan glorióla expedición de feudatario ^ y ios que en ellos ítíce-
ñas en la la tierra Santa t y fue con fe ten ta ga- dieífen . N o fe halla en ias memoriás; ÉÍcade de.
tierra Sa- leras de Genouefes a Soria : y con a-- délas cofas dé, Jgrancia, q u é eí con-
Püytiers
ta. yudadel Rey de Hierufalem ganó í de don Beítrán,c|üedaíle en eílos tC-
fi tiene
T r i p o i , y fucodio a fu padre en el c i - tados, antes fe efcríue i qiie,éico..n=
Lo.X!ofo tado , que conquíftáron en A l i a : / de de Püytiers tuuo víiirpado el con- efiado* de
Conde de fue feiior de aquella ciudad de T r i - dado de T o l o í a mucho tiempo a ha. Toíofd,
Tolofafi p o i Tuno otro hijo el conde don Ra íla quedefpíies eí c o n d é don Alott-
lUmh lQr-~ m o n ; que nació alia , que llámarorr fo,hermano de don Beír-ran/ue faca--
don Alonfo í o j d a n , porque fe Bap- 4o por los d é T o l o f ^ d é v n caílillci
F a-don-
Libro I . délos Anales.
adonde le ceniaa prefo^y le t o m a r o n contra ios moros, que eílauan apo-
XVIL por fu feñor natural, echando de la derados de la ciudad de Carago ç a /
tierra a Guillem de fanto Maurelo3 que era la cabeça, y principal afsicn-
ZosTolofi que cenia el cargo del gòiiierno de a- co , que tenian en el medio de Efpa-
nos facdi'o quel eítauo,por el Code de Puytiers^ ñ a , de cuya conquifta pendia todo
di Co de do y fe hauia apoderado del caílillodla- lo reftance,halla llegar alas coilas de
*j€lonfo de mado Narbones: y q u e d ó defde en- nueftro mar. Fu efe continuando la
f r i f i o y j lo tonces el Conde don Alonío pacifi- guerra de manera , que los moros
recibieron co feñor en aquel eftado,y fue padre í e yuan eftrechando ^ y reduzien-
fenor. del Conde don Ramon el tercero, y do a la defenfa de los muros de a-
agüelo del Codeda liiamon el quar- quella ciudad , cuya población era
Sucefsíon to> vifaguelo del Conde don Rara on muy grande, y talaron fe fus vegas>
de los Con el poftrem deftalinea, Conde de T o y los campos :'y proíiguiofe la guer-
des de To - lofa5ei,qual dexó vna hija fola,llama- ra íin ceífar, empleando el Empera-
loftj, hafla da luana, que cafó con don Alonío dor en ella , no folamente toda üi
q m fe i n - C ó d e de Puyders, hermano del Rey caualleria y gente i pero t a m b i é n
corporo en Luys de Francia > y no quedando de- mu cha nobleza del Reynode Fran-
la corona 11os hijo ninguno, el Rey de Francia cia . Sucedió al si , fegun por muy
de Gracia, fe apoderó de aquel efkado, y le i n - ciertas memorias parece , que eílan-
çorporo a fu corona,,; do aun en Caftilla ^ m a n d ó venir de,
3iiierte ; y En el ano de m i l ciento y diez y Francia,para efta emprefa, como ef-
del Conde íiere, murió Bernaido Guillen Con- tá dicho, muchas compañías de gen-
de Cerda- de de Cerdaña,íin hijos ¡que era her- te de guerra, de las partes de Bear-.
nidjfuçe mano de Guillen í o r d a n , y d e x ó e l nevv Gafe u ñ a , cuyos generales eran
•de el de condado de Cerdania al Conde de los que eílauan nombrados > y o t r o s ,
"Barcelona Barcelona : y parece en memorias principales feñores , que le haifian
muy antiguas de las cofas de Caíli- feguido , y feruido en las guerras
Jla, que el Rey don Alonfo, hijo del palladas , que hizo contra los infie-
Conde don Ramon^ entró en la ciu- les : y fegun la c o í l u m b r e de aque-
dad de Toledo a diez y feys días del llos tiempos, a ellos, y a la gente de
mes de Nouiébre,deít:e año,y c o m é - guerra que crayan,llamaron los Fran En Mdfú'
c ó alli a reynar jque deuio fer por re- eos Eíle exercito e í l o n o junco y junta el
duziríe aquella ciudad a fu obedien- muy en orden ^ mediado el mes de Rey grade
cia , y falir delreconocímiencoj que Mayo J del año de nueílra Redemp- exercito
Kazia al Emperador don Alonfo. cioñ, de m i l ciento y diez y ocho j en de Fracia
la laguna , que llamauan de Ayer- contvaCa-
ue .y de alli partieron para el lugar vagóla, y \
. y Q u e el E m p e r a d o r do y í l o - de Almudeuar, que tenian los mo- fu Rey no,
jo gano-de los moros la á u d a d ^ y ros muy defendido, y fuerce: y en
• - Reyno de Cdragoça, fu ais i en to parece hauer fido en los Antigüe-
XLI1II, tiempos antiguos población Roma-
dad ds.Al
na : y fer el que fe llamó Burtina en
O D A S lasfuercasy
los pueblos liergeces , y defeubre
poder del Emperador llamada
bien léñales de fu antigüedad . 11
don Alonfo, fe conuir de los Ro~
mifmo día que llegaron, ponien-
tiero por eíle tiempo manos
dofe la gen ce , que dentro hau ia
en prqfcguir la guerra Bm'tindj •
• v :'; en
•y .

El Emperador don Aloíifo* 41


en defefifalc combátiefoñ, y éñtrá- - l á d ó , -que fe píídd atfrecéf derièrò / M . &
Gdndnd ron por fuerca-.yfueró los moros lie de fa rehilo 5 eratí éftoSi Dldga Leí- XVÍIÍ¿
Mmuàe* liados actichilíòi pòr mayor efpantó pez L a d r ó n X Í m e n d Forcuildíies
mr. d é l o s q ü é no fe querían ááfjy confía D e í é h e c , X i ñ i é n d tofeano dtí LósÑo-
uan en la fuerca délos caiHllos, y la- Pavcaftíllo, Pedro Mdrnez, Almo- U u f í t fe
garesfaercesvCoil eftanuénailosmd t á u í t s L o p é ' X i n l e t í e z de Tòrré-^ h d k m m .
ros que eftauan éil. aquellas eornar- llás ,3 Lope Sánchez- de Ogábréj á t t / C ú d g
cas, y fe hauian dèfeíididd efi lás gue Cáxal 5 Lope Ldpez de Cáláhofrái • Cdr^òjtU
tras paííadas3en algLifios CáiHllos .yy Lope Garcés de Eftella ^ Aznáf
logares que fe teman en defeníaj los AznáreZ ^ Y n í g d Galindez 3> t o p é
Vefampd* deíaiiipararon: y entoilcés fegánaro .Gareez Pelegrina Pedró Xinigne^
rxtn los mo Safinán}Salcey, Robles ^ y otras dos l u í l i c i a G a l i n d o . Sárichéz de Bel-
ros toda la poblaciones Romanas^fobre las n b é chic , Sancho F o f t ü ñ o n fíártáil
comarca, ras deirio Gallego^ que eran, Çuera5' Fortuno 5> Ldpez d é Áyeruéy Sáíi-
j gañanía y la que en los tiempos antiguos lia- cho Y u a ñ e z de Hüefca 5- Áthd G à f
ios France maro el Foro de los Galos5y deípues cez de Prieafelz , Ferriz dd Sarita.
fesjjajtd íe dixo Giirrea.Siendo ganadaAimu Olalla ^ l u á n Gallridez dd Aiidfe^
llegar al deuar, paílaron los Francos íin parar gon , Lope- Fortun d é Albéro 5 eí
cerco de ' las riberas deGalíego^yEbro^y puíie- Conde Bertíalda Ramoii ^ Beren^
Caragoed, ron cerco por todas partesfobre Ca-- guer G d m b á l 1 Perd lazbef 11 . Pe-
ragoça3y dentro de ocho diás que lie dro Miroíi de E n t e n ç à , Rámon Pe»
Ganan ios garon gánáron eí BurgOjque eftá de reZ de E r i l , y Rantoil Amaf. D é Lnéfrdn*
árrabales L- - : . urte del río 5 que Uamauail fertdieronfe los Moros cotí graílef- céfisfehoi
de Carago Atabahas3y déípuesfellanióAltabas^ fuerço : y paíFadd el mes de ÍUñid hieran a
ca que ííd y lásáldeasqLieeftaoáiienel contor Ids Francos fe boluierofí érí défgrá Fracid m '
manan no5.y fe apoderaron de toda la pobía-^ ciá del Emperador deícoiifiádoSi defgrdcíé
lAtahd- í:ion3qiieáuíá fuera de los muros d é q u é la ciudad fe.pudleffe tomar: d e í m . y /
has. piedra» Con efte JuceíTo émblároií y también5feguneferiuen> p o r q u é
adar aoifdal Eíiiperádor5qtíéeíl:aua ' no eumpliá con ellos a fu vol un-
en Caftilla s del cftrecho en que té- tad> f folamente quedaron los Con-
y nian la ciudad ^ para q u é vinieíleeil* des i y Vizcondes, y los Otros Capir
fu focorro s y gozafe de la gloria del tañes con los í ü y o s . Perfeüerandd t^prlm
vencimiento j como lo requeriá vna -el Emperàddr en el cerco 3 y comba- el Mej el
tai émprefa : y eílo fue con tántá - t e d é l a c i u d a d y y eítrechafídola mas c'erco.y
f u r i a , que llego ál cered en el mif- cada dia^lds moros fé vieron perdi- agudrddg
Zíegdd mo mes de M a y o . Mando juntar dos ¿ p o r q u é - í i d teman tal géntéj l o s m ú m
Rey al cer todos fus ricos hombres 3- y toda la c o n q ü é p o d e r faíir en campoi y iá ficórm
CQ de Card gente de guerra , y díofe gran fip q u e a u i a p é r e c í á d e h á m b r e i y elputí -
goed. ñ a a todo lo que era neceílàriopa- blo por éílá cáufa eftáüá muy álterá-» s
ra el combate 3 porque la gente do y nd teniendo otro recurfp n i
que cílaua en la defenia dé la cíu- remedid 5 folaíli efpérança íes que-
dad era mucha , y muy exercita- .danaenel focdrr'd dé-los Reyes md^
da en la guerra , y los muros y ros fus vezinos , y eii eí que ént
/reparos y ias torres eran de gran muy o r d i n á r i o i de Berberiá : : y
d e t e n í a . Y los ricos hombres, que aunque eíle eílaua tan iexos ? te-
fe hallaron en el hecho mas feña- ñianie p o í mas cierto 3 porque ha.*
i?* ' ' "~ : :" ^ ' ~ ' ' ' F % \xi% •
Libro L de los Anales
M . C - nía mucho tiempo, que lo procnra- que vino a cíle fo corro , ora fueíle
X V Í Í I . uan, y no auia otro ninguno, que de Efpaüa, o defuera, vn Rey moro
fueíTe baftantc, para que ellos íaiief- llamado Temin ; y efte junto tanpo- Temin rey
fen de tanto peligro. Auianfe ya íli- derofo exercito, que venia con ani- moro, T//,
jecado los moros deffce Reyno a la o- mo de dar la batalla: y aíTentó fu real no con yò,
bediencia de los Almorabides > que en la ribera de la Guerba, a tres le- corro de
fe hizieron leñores de toda la mo- guas de la ciudad, en vn puefto m u y Carajroça,
riíma de Efpaña, y la poílèyeron de- aucntajado , junto al lugar que 11a- y pufo fa
baxo de Monarchia, hafta que ellos mauan defde ios tiempos antiguos red en
Sucefsion fueron fojuzgados por los Almoha- M a r i a , que tenia vn caftiílo fortifsi- Maria,
de los Re- des . Según parece en ía hiftoría de mo j» y eftaua en poder de los moros.
jes mo- los Arabes, el primero que fe víur- Mas reconociendo , que el exercito Leuato el
ros de Cd~ p ó titulo de Rey de Ç a r a g o ç a , d e í - de los Chriftianos era grande ^ y el real, y fe
ragoça3 ha pues de la entrada d é l o s moros, fue fu y o no era ygual parareíiftirle, paf- fue, •
fia que los M u d ir hijo de Hyahya: y a efte fu- fados algunos dias, 1 cuanto de no-
Uflfnom-- cedio Yran A l mu datar, en cuyo tiem che fu r e a l , y boluiofepor el cami-
hides fe hi po , en efte Reyno picanearon por noj» por donde auia venido. En efto
%teron fe- Rey a C u l e m a j í i i j o d e H a m a t Aben- pafsò todo el eftio: y fien do ya muy
nores de huc: v efte Ç u l e m a hauia íido Alcal- adelante el inuierno, por el mes de
todo. de del Rey M u d i r . A Culcmafuce- Deziembre torno a embiar vn fobri- Bolui'j i m
dio fu hijo Hamac : y a efte luceph no fu y o con grande muchedumbre fohrino del
fu hijo : y luceph tuuo vn hijo que le de gente , para que fe entraíTen en moro en jo
llamaron Hamat Almuzacim: y a ef- Çaragoça,y la baitecieílen : y el Em- corro*
te fu cedió Abdemelicfu h i j o . D e - perador falio a e l , y diole batalla, en
xò Abdemelic por í uceííbr en el rey- , a qual los moros fueron rotos,y ven
no, a fu hijo Hamat. Almuzacayt fue cidos: v pallaron a cuchillo la mayor
çl que p e r d i ó efta ciudad y reyno, y parte dellos,y muchos quedaron pre
e l f e ñ o r i o de las tierras, y comarcas, fos . Efta batalla, fegun parece por
que eftauan debaxo de fu tributo y las hiftorias antiguas de A r a r o n , fe
mando-.y de todo ello fe apoderaron dio j u n t o a Cutanda cerca de Daro-
los Almorauides: y afsi conforme a Tue roto y
*ca: y fue muy nombrada, porque fe
cfta íuceísion,no tenian los de ía ciu- "vencido
hizo en ella gran matança en los mo-
dad de Çaragoça Rey , y eftauan fu- cerca de
ros 3 y el autor mas antiguo, que yo
E l M i r d - jetos al Imperio del Miramamo'lin Daroca*
heleydo, que fue mucho antes del q
mamolin de Efpaña, que era el feñor, y Rey cópufo la hiftoria general defte rey-
de Efpd- vniuerfal, a quien los Almorauides no, eferiue, que fue muerto el hijo
na feñor reconocían : puefto que algunos , del Miramamolin, y que fe halló en
de toda, que tenian e l feñorio defta ciudad ella el Conde de Puytiers, que vino E l de Puy
aunque al en gouierno,fe 11 amallen Reyes, co- a feruir al Emperador con feys cien- tiers feha
ganos go~ mo fe ha referido de Abuacalen,quc tos de cauallo.Los moros con efta vi- lia con el
uernado* fe halla por memorias antiguas con d o r i a tan grandeq vuieron los nuc- Re%\
res tienen título de R e y , y haner íido muer- ftros,defefperados de todo fo corro,
titulo de to en batalla por el Emperador tan y remedio > entregaron la ciudad al
Rey* pocos años antes, junto a Valtierra.
Emperador a diez y ocho dias de!
Como quiera que fea, hallamos en
mes de D e z i é b r e del mifmo a ñ o , en
muy cierta relación defte tiempo
la quarta feria, en la era de mil cicto
V ci.n=
E! Emperador don Aloíifò. 43
y clnqiieiitá y feys', í e g u n í á Coílüül^ e í t ' e m p o que d imperio Roíftfííio
bre j cjue f e tenia de contar los d e m - fe man ui na en l l i mageílàd i y gran-
Tema d pos. y rindieroníe con cieñas condi- deza ; y deípues, con todas las perfé^
Rey a Cd* ciones i y p a c i ó s : y el Rey fe apoíen- Cuciones qud Eípaná páddció 1 en \&
tú en el Palacio Real, q u é HamáLian entrada de los Germanos ^ V a n d á -
fu Rzy no. el Acada, j ü n t o a l a puerta de T o l e - los 1 Sueoos s y Alanos 3 y poftrerá«
do C o n el fucccílb de ella victoria^ mente d é l o s Godos, que jos ib juz-
quedo confamadala gloria, y triunv garon hafta eí fin de ílí Reyno: fue fd
pho de eíle Principe, por háiier con^ fertiada como vna de las mas princi«
q u i í l a d o , a fu feñorio5vna Ciudad ta pales Gkidades s que en ella hauiaí y
famofa y rica ^ y tan principal entre ai si Sane Hidro, ed l a m e n c í o d que
todas las otras de Eíparia; y tan feria- haze de algunas Ciudades i más fe-
lada5por el no bre de ili fundadorCe^ ñaladas en Europa:- afiirma > que era
far Auguilo.La qual íe poblo ^ fegud la mas illuílre, y excelenre de todas
JFuádiion
muy ciertas conjeturas , eftando en las de Eípaña> por la amenidad del
dntiid de
Efpaña^en fu noiietto^y dezeno Con- íitio i y por la fertilidad , y abundan
Carajrotd,
íliladoí y de vna pequeña población^ ciá de la R e g i ó n * E11 la furia de-la Cúnfiacid
jfugrdn-
que antes fe Uamaua Sal duba * fue perfecucion ^ que padeció la C k r í P de Ufe dé
xempao - en tan breues días s tan acrecentada y tiandad y en tiempo del Emperaduf Cdrdgop
y ennoblecida 5- que fegun afrirma Dioclecianoj quefue la mas ófuclj y ks mu-*
ms*
PomponioMeiaj v á e n í u tiempo e- y langrienta de todas las paíTadas , y úhóí Mdf
ra la mas principal Ciudad d é l o Me-* que más tiempo duro, pues por diez tpés que
diterraneo 5 de la Prouincia Tarra - aiios continuos¿ por todo el Orien- murieroff
conenfe. .Fue" Colonia del puebio te ^ y Occidente 5 no fe entendía l i - mella.
Romano, que llámauan Immune f no en deftruyrjy quemarlas Igleíias^
por fer libre, y exempta; y que no y.dtíderramarla í a n g r e d e ioslielesj
pagana n i n g ú n tributo para el l u c i - entonces eíta Citídad íe le nal ó fobre
do de la geo ce de guerra: y t o m ó eí todas,- y" fue teñida de iafarigre de
Hombre d e fu fundador, G e í a r A u - innumerables Santos MartyreSj que
gufto,differente d e l á s otras, a quien fueron licuados a cuchilla por' l a F è
fe dio nombre, o Cefareas ,0 A u - de N u e í i r o Señor ícllí C h n f t o ; Y
guftas. Pufo fe entonces, en clla> 0 de tal manera fe fundó en elíantteí^
n o mucho de (pues, Conuento del tra Santa Fè Cacholicá á que con efí
pueblo Romanoja donde c o n c u r r í a n tar fu b j e ta a Principes no catholi-
como a CorteSjV Audiencia Real: y cos> muerto Amalanco j Rey de los'
era juzgados codos los V a í c o n e s , en Godos 5 nieto de Theodorico Rey
que fe comprehcdia,cafi todo lo que de Italia, íiendo cercada por Childe
oy fe conoce por Reyno de Ñ a u a r ~ berta,y Clotario , Reyes de los Eran
ra , y la Ciudad de Pamplona, cabe- eos, que entraron con muy poderos-
ça de aquel Reyno i y gran parte de ib exercito $ con boz de hazèr guer'^ t á q u e f u *
los Ilergetes , y Edetanos , en cuya ra aios Godosjpor eífar inficionados cedía en 0^
JDn r de Ion' región fue eíla Ciudad l a mas prin- eo laheregia Arriana,- teniendo en fid ciudad
del Jmpe- cipal . D uro 11; dominio y prehemi- muy grande eftrecho la ciudad s los con U ta*
noy mdge fiencia # en tan gran parce de la Pro-. que eilauan dentro, coiiiiaado en eí nied de
Jfddde.Cd uincia Romana^ que llamaron Cite- fauor D i u i n o 5 hazián fus proccf^ Vicente .
rdgoçd. rior^en lo Mediterráneo d d i a , todo» fiones deuodfsimámente ^ vellidos
È j deci-
Libro L de los Anales
de cilicios í y paíTando por el m u r ó fiá a nueílro Redemptor 3 fe citulò
X v i i i . con la túnica de Sane Vicente, los de Sant Saluador, el mifmo año que
Reyes mouidos, feguri e í c n u e Re- fe ganó : püefto que D o n M a r t i n
gino, por infpiracion duiina, leuan- G a r c i a O b i í p o d e Barcelona, en fus
taron el cerco, y fe contentaron con Anales eferiue , que fue confagra-
vnaeftola de aquel glorioío Santo , da el dia de los Reyes del año í i -
que les dio el Obifpo 5 y la llenaron guiente: de manera que fe reftaUro
a la ciudad de París , adonde fe edi- en fu primer lugar la Sede Gathe-
fico entonces la Baíilicadc Sane V i - dral> que fue muy nombrada en la
cente . En la entrada de los moros fe primitiu a ígleíia , y adonde prefi-
fundo en efta ciudad vna de las p r i n - dieron muy gloriólos Sancos 1 y fue
cipales tuercas de fu Reyno: y afsi el primer Obifpo, que en efta Igleíia
caheca de íiendo ganada por el Emperador dolí v u o , deípues que íe gano de los mo-
3
Aloníb 5 el y fus fuceiíores fe i n t i t u - ros3vn muy notable Perlado,que lla-
los reynos maron don Pedro Librana, que era
laron Reyes de Çaragoça de allí a- t>Q P e i r è
de .Jffcí- electo en Obifpo,antes que la ciudad
delante: y fue cabeca de ios Reynos Librando
Oy Sobrar íe ganaíie : y fue confirmado por el
de Aragón > Sobrarte 5 y Ribagor- obifpo Je
ça , y de todo l o que deípues fe fue" Papa Gelaíio fegundo , eílando en Cdragoçdj
¿orea.
conquiílando , y adquiriendo a íu Guiana. Efte Perlado reíídiò algun antes q fe
corona. D e manera que de fu nací-1 tiempo , fegun íe affirma y confús ranaífeyjf
mientoJ y hado>fue íiempre cabecaá Canónigos , en la Igleíia de Santa refidia en
y madre de diuerfas región es j y pue- M a r í a la M a y o r , que aun eftando la el Pilar ^
blos 5 y defpoes lo fue de grandes ciudad debaxo del yugo de los mo- Iglefa
MÍ tiempo r o s , era el Templo mas venerado,
Reynos . En hecho tan principal, y defde U
m q fe to- que en toda Efpaña aula , por la
notable , y tan digno de memoria^ pimitiuá*
mo Cara*. gran deuocion , que en el cenia el
es grande la d i u e r í i d a d , que a y cer-
ca del t i e m p o , no foio entre auto- pueblo Chriíiiano : por auer íido
res 3 pero lo que mas es de maraui- aquella Capilla de nueftra Señora
liaren inftrumentos p ú b l i c o s : por- la Virgen Maria del^ Pilar de Cara-
que en vn priuilegio otorgado por go ça> coní agracia, con grandes miia-
el Emperadora la ciudad , fobrela gros, defde los tiempos de l a p r i m í -
población fe dize, que fue ganada tiua Iglefia.
en el ano'de mïl ciento y quinze: y f En la toma d efta ciudad, gratifi-
en otros s que fe concedieron por el c ó el Emperador a los ricos hom-
mifmo tiempo a la ígleíla Cathc- bres , y caualleros, que le íiruieron
d r a l , le eferiue auer íldo rendida en en la guerra: y porque entre todos
el-año de diez y fíete: y en otras me- fue muy íeñalado' el esfuerço, y con-
morias antiguas fe dizé, que fe gano ftancia de G a l l ó n , V i z c o n d e de Bear
adoze de Deziembre, de mil cien- ne ,• le hizo merced de la •parce de ía
to y diez y ocho > en lo qual, fino i n - ciudad, que era habitada de Chri- La Parro-
ternin o alguna otra caula,, ó coníi- ílianos quando los moros la poíTey- chía del
deracion, que no fabemos , es nota- a n , que eran ciertos barrios de la Pilar f da
Mreáio de ble diferepancia , y conrufion: y lo Parrochia de Santa Maria la Mayor: ai Vixçon
la I lie fia mas cierto y verdadero, es lo que y tunóla el Vizconde con la V i z - de deBear
Mayor de eíH referido . Fue coníagrada la condeífa doña Terefa fu muger , y ne»
CaragoçA, mezquita mayor > y dedicada Igle- GonCenuülo fu hijo, en honor > i n -
citu-
titulandofe fenof de íá ciudád dé Gá ^áqüeÜos feüdd§ ningunas, J Í l f i n g i
Vafe dí •y
Conde ^Al ragoça y como erá c ^ f t u m b r é . D i o
perché Jo ai Conde ¿ 6 Á l p é r c h e o l r t í báfrid i e Id ^
que dy dcf y parce dé íá ciiidad j q a é èílà entre
perador hizo erí id Cèlttb'èrid 3 Id qüál
de laSeOf la ígléíla Mayor j y él bíériáuéntura-
tònquijiò d fu fénafió í y del cófriíM -
dSdnNi* do íant N i c o l á s s adonde áuñ dura el
io dé' cdUdlkrid j • qM úfdéñh^
calas» n o m b r é déi Conde de Alpefché.- y
^Ue féftdiéffe en Múñrédí^
repartió nliichás poíTeísionéS, y ren-¿
tontfd él rey no deVd-
tas dé Eccléíiáfticos Táiiibién fò
Unèíd.XtVé
Èxemció
éoncédíéroïi á los vézirlos s j poblar
nes y ini-*
dores dé lá eiüdád dé Çàragcíçàigra^
muníddd
des - priliilégios; y exenciones; y en- E S 6 V E S q u é él
dios ueXi
tre otras muy notáblés es v n á i que Emperador don ÁIda
nos dé Cd-
tddds los q u é mdráíléri éíiellái co- f o r a n o Iá ciudad de
fdà-oçdi
m ó éri él tiempo del ímpério Ro« •Càràgdçàs dé poder
iííáno fuéroií exénèds y libres d é "dé los iñfíéíé'Sifüé ca-:
iodo tributo i por' fer d é Colonia i ! dá diá ,niás déíiíiiéil#
que llámauan í m m u n é i fuéííen In^ d d d é l á eitípféfádé Cáílilíá i f í m é - Mlèól·io d i
fançonés j y gtízáííen dé lá fránque- diOj q u é Guido Àrçòbífpd de Iá ciu- CdííMtà
2a , y hidalguiá 5 d é q u é ácoftum- dad dé Vieriá ^ íio del Rey dé-Cáflí- (Hináo§¿
b r á n gozar los Infàtlçones i q u é por l i a / f b é creadd Sumíiid Pòfitificé^ fü liñág
el á n t i g ü ó l e n g u á g a del Réyílo de' deípües d é l a m ü é r t é d e l Papá Gé^
A r a g ó n i corronipidò eí n o m b r é d é laíid í e g ü n d d Í Efá, como dicho e%
Immunesi íe líamauán Hérrilunios s» de lá cafa d é los Condes dé Borgo^
q u é eran exentos d é todo genero d é ná> que fué d é l a s más iíluííres q u é
c o n t r i b u c i ó n , y l i d íos podián apre-~ hauia en lá Chfiíliáridad: y érá her-
ffiiar á q u é fueíleiláía g u é r r á , lind tnand déí C d ñ d é don R á m o n j y prí-
fueffe en cafo q u é víiieíle batalla tno déí Conde dori Enrique dé Por»
Campal > ò tiiuieiren los ériémÍgos: fogáí 5' q u é fueron yernos del Rey
cercado algun caíHHd i c yuañ al don Aldnfo dé Càílilla i y líáriio-
TeyéS nú® íuéldd del Rey i p o r q u é nd erán o- fe Calixto fégurido. Eftiiud cíi Ef»-
tdhks» b l i g á d d s á ieguirle ^ como la ley d i - p a ñ á i aiitesque el Rey' dé CaíHÍÍI
z e , fmo con pan de tres d í a s . Mas falleeieíle -i y en fü pfefericíá en M
los ricos hombres 5 por los feudos § ciudád dé Ledn Ids Gallegos íííèié"
que tenían deí Rey y que en Aragotí ron jtíráméntd d e í é ñ é f p o r íeñdr
llamanáíl iidridreS í eraií obligados dori Aloñfo fu fobriiid $ qité no té-
de feguir al Rey i íi yuá eii peirfonal nia auií tres ands cuniplidos ¿ Erá
a la guerra, y reíidir en ella tres me- fu vidá y coílümbreSi d é íingüíarif-
fes en cada vil año $ défde q u é fa^' íimo exertíplo éri tddá lá Chriíliai1«
lian de ílís cafas 5 y boluian a ellas: dad / y dé general c o n t e t i m i e n t d
y no eran apremiados á obedecer o- d é l o s Cáfdeñaíeá 5' q u é cdncLirrié-
tro general s fino la perfonádeí R e y í rotí eri-Climiaéd i á lás hdnráá del
y con eftá condición fueedían fus: Papá Geíáíid > fué alli eíégidd él
hijos en los honores ^ y efí defedd primer d del m é s dé H e b r é r d r deí
de hijos 5 fus parientes mas cérca- a% «BÚÍ ¿i4nt<$ y-die^ y nuéiie .-
nos : y no fe hauia de protieér éíi t é Btict
Libro L de los Anales
E n e ! mifnio ano, eftando en la ciu- en el Rey no de A r a g ó n , ¡unto de
M.C-
dad de Tolofa, por el mes de íulio, Albarrazin, que fue región de Cel-
XIX.
mando conuocar Concilio general tiberios , y encierra en fus limites
cnla ciudad de Remes, que feauia la ciudad de Cuenca , y fu t i e r r a ,
Concilio
de celebrar en la feftiuidad del Enan M o l i n a , y Siguen ç a : y aunque efta
Memenfe*
gélida Sant Lucas íiguiente •. y fue nación fe eftendia en los tiempos
de las muy feñaladas congregacio- antiguos mas .hazia el Occidente 3 y
nes , que fe celebraron en acjuelios fe incluyan en ella los Pelendones,
tiempos ; y en el ano íigLiience eri- dentro de cuyos límites tiene el r i o
gió ia Igleíia Carhedral del biena- Duero fus fuentes , y parte de los
uencurado Santiago, en M e t r ó p o l i , Areuacos , y Garpetanos: peroefto
Ereflio de
por particular deuocion, que tuno queaqui fefeñala , era en tiempo de
la Metro-
al glorioío Apoitol Santiago: y por los Emperadores Veípeíianos, y mu-
poli àe Sa-
contemplacion del R.éy íu fobrino , chos íiglos defpues la ver da d era Cel-
ti&go de
quefe io í u p l i c ó , y también por ha- tiberia : y con fer tierra muy monta-
uer tenido muy eftrecha amiftad co nofa , y aípera, eftuuo mucho antes
don Diego Gelmirez , Obífpo de a- tan poblada, y era tan abundante, y
quella Igleíia , del de el tiempo que r i c a , que foí o ella pufo muy gran fa-
en Efpaña eíluuo : y de darle por fuf- tiga a muy principales Proconíules,
fraganeas las igleíias de Cohimbra, y capitanes del Imperio Romano: y
Salamanca, y A u i l a , que eftauan ya facaron alguna vez en campo, trevn-
mucho antes en poder de fieles; y ta y cin co m i l hombres de guerra. L o
eran en lo antiguo de la prouincia primero, que el Emperador acome-
de M e r i d a , y las otras íglelias , que t i ó , ganada T u d e l a , fue Taraçona^ Moncayo
fe fucilen cobrando y erigiendo en que eftá a las faldas de Moncayo^que fe llamo
la miíma prouincia . Con efte r e f fegun conjetura dealgunos,es el mo Chamo»
pecio ^ que fe tuuo al Summo Pon- te que T i t o Linio llama Chauno ; y
tífice , y con el fuceíTo de auer fuje- era ciudad antiquifsima, y muy p r i n -
tado a fu Reyno, vna ciudad tan fe- cipal en la Celtiberia, aunque Plinio
nalada,y de tan gran población. Con la contribuye con ios Vaícones fus
uirtiò el Emperador en efte tiempo, vezinos Í y comarcanos : por cuyos
diukrte todas fus fuerças, contra los moros, muros corre vn p e q u e ñ o r i o , que
de Cafii- que eftauan muy enrilcados, y fuer- tiene fu nacimiento en aquel monee
llu3y con- tes, caíi en toda la Geltiberia, que muy nombrado en los tiempos an-
quijia los es tierra muy aípera, y fragofa. Bf* tiguos . Porque los Eípañoles, qlian-
moros de tiendefe efta región por el Occiden- do tenia en mas precio el hierro que
la Cdti- te hazia O r i e n t e , mas adelante del el oro , no admitían n i n g ú n genero Temfle de
h€riayy naícimiento del rio Xalon , que na- de armas enhaftadas, que no fe tem- las armas^
q m l era» ce junto a M e d i n a , que los moros plaflen con las aguas de los rios de -eran jamo
llamaron C e l i m , haíla el lugar de T a r a ç o n a , y Bilbilis: y eran muy Jos en Td~
Riela , que fe incluye en la mifma nombradas eftas ciudades por efto • raçonay
Celtiberia : y en los tiempos anti- en aquellos tiempos: y por efta cati- Calata-
guos fe llamaua Nertobriga: y por fa pienfan algunos , que antigua- y ú d .
el Sètentrion hazia medio d í a , def- mente fe llamó efte rio Chalibs , y
de Moncayo, haíla el nacimiento de que corrompiendo aquel nombre,
T a j o , que tiene fu principal fuente fe llama Cheyles. Y fuefe ganando
codo
E l E mperador don Aloníb. 45
todo ío que eftaua poblado en las r i - tío, defpües q fegaiiò'cle los fnófoSj
G¿tnd A beras de aquel rio de Taraçotia-. y a- don M i g u e l . Ganada Taraçonàyfrie
Rey a Ta- uiánfeya ganado muchos lugares, q el Emperador eontinuando fo coqui
raçon-t > y eftán deíla parce de las riberas de E- íla por lo mas afpero > y fragofo de lá
todo lo q bro,que eran de los Vaícones3y Cel- Gel tiberio y fueronfe ganando l o s i a
ay hafla tiberos-enere los quales eran princi- gares , que eftauan en las riberas de
Mdímr pales Alagon3que llamaron Alauona Xalon, hafta llegar aponer cerco fo- ;-; .>' •
en los miíinos pueblos Vafcones 5 y bre CalatayLid,que eílá en medio.de' Céreo i i
Epiia3que fe dixo Segondaicomo o- laCeltiberia. Fuepoblado elle lugar, Çyéàtd-
tras ciudades de Efpaña, y R.íGla,que fegurt íeefcriue en la hiíloria d é l o s j m ¿ 3 ^ [ú
como dicho es/ue la antigua Ñ e r t o - Arabes, en el mifmo: tiempo que los primera
briga,Borja5y los lugares defa ribe- moros fe apoderaron de Efpañai y fu funddao $
ta, Magal]on,y Mallen. Aquella ciu- poblador fue Ayub, el que'boluío la
dad fe gano muy en breuCiporque to lilla real de los Arabes a la ciudad de
dos los pueblos de fu comarca eflaua ^Cordoná: y fundofcíóbre las riberas
ya rendidos,y la tenían los Chriftta- del rio Xalon j en vn lugar muy alto,
nos ceñida por todas partes 1 mas: en ,y fuerte, de la otra parte del rio, que
nueílras memorias no fe declara el en aquel lugar fe junta en el rio X i ~
Beflaara- año en que fe g a n ó . Reftaurofe en e- loca , cerca de las ruynas de laantir
cion de Id lia la filia Cachedral,que en los tiem gua Bilbilis , que oy fe defeubre vna
Jglefid de pos de la primitiua Igleíia auia flore- legua mas abaxo, en la mifma ribera
Tdrdçon.d» cido,por la fantidad, y do trina de fus del rio j fobrevn monte muy agra*
Pcrlados:en lo qual íe puede confide que eftàencima de Huermeda : y a-
rar,quan principal fue eíta ciudad en quel monte corrompido el nombre
aquellos tiempos, porque teniendo antiguo, fe llama B ambo la i y por la
muy cerca de li tres muyfamofos pue mayor parte le ciñe el rio: el qual,aur
bJoLq fuero BiÍbilis3que fe llamó de queenel tiempo que ílorecia el I m -
fo bren obre Auguíloj y los otros dos perio Romano,fue muy famofo, por
Riherd dé
eran A u g u í l o b n g a , y GraGurris: la íer en fu ribera la mayor ofíicinade
Bilbilis de la Celtiberia s y la otra de las armas > que fe fabe aula en Efpa- tilifsimd*
los Peiendones, cuyas ruynas parece ña, y efto llegó a entenderfe , y vfarfe
oy en el lugar que íe dize Muro^ en en nueftros tiempos, oluidandofea-
las faldas de Mócayo> que eftá a dos quel exercicio por la paz vniuerfal,
leguas de Agreda, y la tercera, que de que fe goza en nueftros dias, ibla-
fue muy famoía en los Vafcones , y mente le cooocen p o r v t i f p o r q o e f u
fe pobló por Tiberio Graco, en me- naturaleza es tal,que las vegas y cam
moria de los tropheos de la Celtibe- pos, que del íe riegan ^ por efteriles
ria , fe conferuó efta contra las inua- que fean ^ Con fus aguas fon grafíí-sk
iiones de las naciones eftrangeras í y mos, y muy fertiíifsimos. GailoíèeÀ: Gdnd d
las otras fueron aíToladas^ y deftruy- ra Ciudad por el Emperador don A - Reja Cd*
das: y fundo en ella lilla Epifcopal ,y ]onío,íegun algunos afíirman, dia de Utajud*
permaneció hafta eftos tiepos, y los Sant íuan Baptifta^ del ano de m i f
ptros quedaroenlo antiguo fu jetos ciento y ve y n te t y puíoíe g r a n d i í s P
a fm Diocelbcomo oy lo ella fus terri ma diligencia en poblarla de genca
torios,porque a penas parece fus ruy- de guerra i porq era la mas principal
nas: y llamofe el primer Obiípo q tu- fuerça cotícra las moros3que eftauaii
5 j pobladoi
Libro I . délos Anales.
M .C- poblados en las Serranías de Caen- d a A i b e l , Viílafeliz, Langa, y Co-^
XXIÍ ea^vMoIin^y contra el ReynodeVa dos . En el miímo tiempo, íe fueron Gunad
lencia^ y también porque era fronte» ganando ? los Lugares que eftàn m t « d &
ra de los Reynos de Toledo 5 y Caf- en la ribera del Rio Silocá , que ago- los luga.
t i l l a . Fueronfe ganando todos los ta llaman Xilocaí y fe fue difcürrieii res de U
lugares de aquella comarca, por las do por la vega arriba, haíla ganar á nbera de
GdndfrBit iberas del R i o arriba ;• y entre ellas, Daroca. Lugar muy principal en a- Kalon,
lierca fue en lo antiguo nombrada Bubier- quellaribera, dentro de ios limites
^ [ h a m d i ca>y ganofe también otro lugar^que de la Celtiberia > que tenia v i l Caf-
yHanzdt enlegiiagemorifcofedize Alhama, t i l l a que erafonifsimO ..y la prmci-
por los Baños que en el áyt y por eíla pal fuerça, en aquella fronterá.Gon-
caufajos Roraanosje puíieron nom tra el Reyno de Valencia s y contra
¿ a s ¿ m a s bredelas aguas de los Bilbilitanos, los Moros de Molina , y Cuenca, y
de lotBiU por q e n l a p r o p r i e d á d de íiiléguage^ de grande importancia. Pero el £ m
l·ilitdnos, aguas/igniíica lo mifmo que. baños, perador d e t e r m i n ó de pafar fu fron
fon lo'shL D e allí fe coiiqaiftd otro Lugar muy tera mas adelante 5 y eícogiò vn l u -
nosde principal, y fuerte en aquella r i b e - gar i que eftá en lasfuentes d e l R i o
^ l h d m a , rasque fe llama^Hariza: que íègun fe Xiloca 3 que llaman los Ojos}y f e d i
colige de la relación délos caminos^ Xo Monreal i y propüfo , que le pu-
que trayán en lo antiguo los Go- íieííe en e l , como en mas principal
uernadores de las Prouíncias Ro - frontera, vn Conuento de Orden de
-manas, parece mas veriíimil, íer el Caualleria. Auianíe entonces funda
que antiguamente fe llamó Arco - do las Ordenes de Carcuxa, y de C i -
briga 5 que el Lugar de A r c o s . aun ftels: y era muy citen dida por el m u
que fe conforma menos con fu nom d o j a fama déla Religión,y Santidad .
b r e . Por aquella parte fe proíïguió deSan Bernardo^ Abadde Claraual^ por ¿euo^
la conqtiifta, íiafta los confínes de ^en quien el Emperador tenía gra de- ^ ^ r "
ía Celtiberia, y de los Areuacos, y oocion: y por fu contemplación de- B"rn2do
tituites de Carpetanos, a donde fe diuiden los t e r m i n ó dexar grandes heredamien- ¿d muc¡10
hs reynos íiniites d e í o s Reynos deArágon5y tos y poírefsioíies ^ a los CaualleroS ^
de ^frao-o Toledo 5 y quedó Calatayud por del T e m p l e , cuyo M a e í ï r e era, fe- Orden del
jToledo*, principal defenfa. y frontera d e í l e gun efcnue j en aquellafazon,vn tio Tempíe *
R eyno, en aquella parte: y fe íe ad- de San Bernardo ¿ T ü u o eíla Orden ^ *
* i - * A w , . i t r ^ U-^ . . t . n i i • cuyo Mdç
judicaron, las Villas,y Caínllos, en- principio,en la conquiíta de la tierra n ^
torno delia, por ílis Comarcas ^ que Santa, con otras dos, que fueron las ^ ^ - ^
fueron Chodes : y como difcurren del Efpital, y Teutones; que de pe-
las vertientes, fe eílienden las íier- q u e ñ o s principios fueron creciédo
r á s a l a parte de Caíiiíla5 que fede-- engrandifsimoaugmento.Eftas tres ^ . . .
zían Albedrano , y V í d r u e r n a V e r - Ordenes, fuero muy celebradas por
d e j o , y Carauantes^ que es Lugar elzelodela Fè^ y menoíprecío del ¿€¡osTm
de CaíHlla, en tierra de Soria, A l - mundo. de los Caualleros que pro- ^
trios.
balate, A r i z a , y A n c h o l , que agora feílauan Religión en ellas 5 y por fus *
fe llama Anchues,y eílà en el Reyno* hazañas y proezas}en el hecho de las
de Caftilla,y es de la tierra de Molí- armas:y el Emperador,co auer fobre
ria,y M i l MarcoSjGuiíema ^ la Mata ello mucha deliberacíoiiscon el V i z -
de Moxaron3hafta laTorre dela Cer conde do Gafton de Bea(rne,y co los
moeraao
otros principales fus fobditos>y con- mitad de todos los quiricos, que fè M ; Cr.
Inñitmio federados ^ y con los ricos hombres lleuauan en las guerras dd los M o - MYlUi
j
de í u R é y n o , prop ufo de eílabícccr a ros, defde Ebro a d e l a n t é : y la quin-
de id orde
imitación d é la orden , y milicia del ta parte d é todas las propriedades, y
del jumo
fanto Sepulchrootra tai?con efperan rentas Reales: y les concedía en cá~
gèpuíchrú
ça 5 que mediante ella íicndo el p r i - da Ciudadi-y villa principal, y caftí¿ .
en M o n - s
mero, y caudillo coii el ayuda v fauor llo^que íe ganaíTe d é los moros el me (
rsdlj corra
dioino,fe fojuzgaria del todála m d - jor heredamiento que vincíie. Y f - '
los moros les todas las exenciones y tranque- ms que | |
rifma de Eipana, y fe abrid mas an-
deValicidi zas, q u é tenían los caualíeros, que Emperd-
cho camino para emplèarfelos caua-
lleros Efpañoles en la emprefa deí entonces llamaoan de la hermandad i ó r dié i .
Santo Sepulchro . Con eíto coníide- de-HierufaleiTiEfto'fe predico"/ I' U&rdeé
randoj-que defdeDarocahaftala Citi diuulgo por todo él Reynoicon gran del Sepuís
dad de Valencia , por las continuas difsimaiblemnidad y por GuiFiermo chro^y C&J
entradas y guerrasyfodos los lugares Arçobifpo de ALÍX J y p o r lds Perla- nio ce(ps
cítauan deshabitados , é yermos, y •dos de A r a g ó n : pero eíto ccísè def- font '-
no felabrauahi cu k u rau a la tierra^ pues , por lo que el Emperador dif- "
y todo fe dexaua defamparado y de- pufo de fus Reynos i como fe verá m '
lierco, m a n d ó poblar aquel lugar : delance» . * .-
y que fe IlamaíTe la Ciu'dad de Motí*
real^que aora fe dize del mifmo no ni
hrCi en la qual efta- nueuá milicia de- D e la j d a del E^pèrad'of,
ciicadaa-l íernieio3y aumento de m i é d Gdjcund : y que fe hixn Ja y d p
ítra fé, teeieíTe fu principal moradav fallo eí Conde Centulío
' y conuento: y fueffe cierta guarida dé Bijrorrd ¿
para todos los pueblo's-Chriftiano'S'
circón uezifios: f fe affemifaffen deí-
••de alli los- camino'Syy.palios/ y la- con-
••quilla c e n t r à los- moros de los /R-ev- ^ ^ ^ ^ Ó N eftar éflc P r i ^
Mentas de iiúsde Valencia, y Murcia ,• fe pro- « P ^ ^ ^ ^ M cipe tan ocupado eit
•¡d orden.y liguieífe j y fe factlicaíTe con acjue^ ^ ^ ^ J ^ - l a s guerras, que t u -
coÉutntò lia commodidad-, Parafuftencar ef- ^ \ ^ ^ ^ ^ ^ uo con moros,y C h r i -
del SspuU tc conuento" ahonfade'nueftro' Se- ftianos , por todas las
ehro. ñ o r , y de aquella Santa milicia i le prouincias y Reynos
feíialò el Rey ciertas rentas en la de Efpaiía, paísó taitíbiéníus armas$
'Ciudad de Carado ç a , f l a c a y la y vanderasjde la otra parte de los mo'
mitad de las rentas de muchos fuga-" tes Pyrineos,-'/ tuuo dioérfas empre-
ïés- muy principales,^ que a u n e í t a - fas por coda Gafcuña , aun Que de-
nan en poder de los moros,que eraii lias íe halla muy còrta-relación en* Pdjfé éí
fus tributarios adonde lleuaua la nueftras memorias. Entre las otras Empèrd-
tóitad'-de fus rentas, que eran'Se- vnájy de q u é yo fea 1 hec 1 mcr i ^
-gorde'-, BunotyCueilca v M o l i n a , y eíon>y es muy fehaíada,fue auer paf- dor d Gm-
¥110 que llama Òurbaca, y de todos fado en péríbna a Gai c n a • y qué VH mrídy y el
los otros lugares;, que auia defde e í no él Conde Cenadlo de Bigorra, ^ Conde dè ^
puerco de Cariñena hafta-- JVlonreal.' de Lorda/allugar de MoflaneSjdon- Bizarra /1
A-iieiidedeftas rencas le^adjudicó- l i - de ei Erripçrador e í í a u a / % hazerle hd^e fié ,
•fdífdíéi
Libro L délos Anales,
M , C- fa vaíTállo. k o r i fueíTe eílo por algu- ^ D e l a g u e r r a j que elEm-
XXIÍ. íiapreceníiort> que el Emperador cu- pçrddor don yflonfo hi%o en Us co-
n h i c e n h fucelsion de aquel ella- marcds de Catalund > y en los
Onçe del do/decLtyos feñores el Rey Yñigo Jieynos de Valencia 3 Mur~
Rey Inizp Ariílra tituo fu origen ,coníïderando, cid, y y^flmeria,
que los Reyes fus prcdeceííbres t u - . : XLVII*
níerori mucho deudo có los Condes
de BigorrajO por otra confederació^
y aliança,qLie entre ellos vnieíTe con V E eí Emperador5
tra los Reyes de Francia, è in gala- don A Ionio , en las
terra, es c i e r t o , que por el mes de go erras5que ti t uo con
M a y o,del año del nacimiéto de nue- los moros, de vna i n -
í l r o S e ñ o r , de m i l ciento y veynte y creyble perfeucracias
dos, el C ó d e en aquel lügar,deípues f en f i i valor y y ef.
que fe dio por íu vaiTallo, le hizo rcr- ruerno,}' en el animo, y gra coraçon,
Me conocí" conocimicnto de tener en íli n o m - ys;ual a los mas excelentes Princi-
meto q el bre aquel citado , y todo lo quepu- pes que vuo jamas: porque en Ja va-
Conde de dieiTe coiiquiftar, y adquirir de allí len tia de fu perfona le tratan a como
Stp-arru adelante. Entonces le hizo el Empe- foldado , y era íiempre Capitán en EÍ Empe~
s rador merced del Cadillo, y villa de los Confejos» N o fe lee de Rey n i n - rdd&r don
hi%o al Roda Ï que eíla a las riberas del r i o guno de Efpaña que tanto vuieífe
Mmpeni- Xalon,v de la mitad de T a r a ç o n a co conquiílado de moros> n i tatas guer- que fe lid-
dor)y Us íu t e r m i n o , y d é l a ciudad de Santa ras n i batallas tuuieíle con ellos; y mo batdíld
mercedes Maria de Albarrazio con todo fu ter afsi r e í p o n d i ò a la grandeza de fu a- dor.
q recibió* ritorio ^ quando la podicíle ganar de nimo fu buenafortuna,hafta la muer
los moros, y de otros grandes here- te r y en fus mi finos dias era llama-
damientos . Allende defto le offre- do eí batallador; y por fu perfona
ció 5 que le haría merced en lo que fue vno d é los mejores caualicros 9
fueíTe conquiflado en Efpaña demo- que vuo en la C h r ü l i a n d a d , quan-
roSjde dozientas cauallerias,que 11a- do todo fu regalo, y paíTatiempo era
mauan de honor,que era renta en las el exercí cío de la guerra* D e í p u e s
Ciudades y villas, quanta fueíTe me- Coquiflds
que fe vuo cóqui/lado por el la Cel-
nefíer para el fueldo de dozientos del Empe-
tiberia, y í e v i o mas libre de las guer
^ . caualicros, que auian de feruir en la rador,
ras de GaftiHa, lo primero que em-
^C^ue lid guerra y aquel íiieldoyy beneficio m i p r e n d i ó , fue proieguir la guerra po-
mauan jltar Hamauan los antiguos honor, derofa-mente contra los moros > que
mrlosan- que en Cartilla llamauan en t i e r r a ^ fe aman defendido en los Caftillos, y
tigms. en el Principado de Cataluña feudo. lugares mas fuertes de las riberas de
Con efto le mando dar dos m i l fuel- Cinca > y Segre ; continuando fu co-
dos,delamonena laquefa en cada marca, y coriqaifb^por aquella parte
vn año^que deuia fer vna gran en la región délos pueblos,que antes
fuma, fegun la p o ca rique- de la entrada de los moros íe llama-
za de aquellos ron Ilergetes, d e r r u y e n d o , y talan-
tiempos, do todas las vegas y campos, que te-
• : (•••) - i ^ i ^ M nianjno folo delta parte deCinca,pe-
ï o coda la comarca , que eftá entre
aquellos
El Emperador don Aionfb. 47
aquellos dos rios> y de la otra parte e l , y la Ciitdad ^ qiiedáuáñ los é n e - MÍC-»
Los Codes de las riberas de Segre . Para ella migos encerrados en ella , lin c|ue Íe X X l l L
de Prjrely guerra fue muy i m p ó r t a t e auerfe ya pudielTen defmandár,ní recibiré! íb-
tepranU conquiftado la ciudad de Balaguer corro,y vituallas, queies podían cu- d efiètú^
aucUdji délos moros,y tenerla los Condes de trar por ella parte del rio i pero no íe tunos
caflillo de Vrgel en mucha defenia, y íer el ca - efenue e l fu cello, que aquella em-
BaUguer ílillo delia fortifsimo (obre las ribe- prefa tuuo, ni íi hízieron algun reco-
e» defenfk ras de Segre. Ganofe defta parte por « o c i m i e n t o de tributo, mas deauer^
los nueftros, vn lugar , que tenia vn fe fuítencado aquella Ciudad>por los
caftillo muy bueno en las riberas de moros, todo el tiempo que el Hmpe-
Cinca, que fe llama Aícolea: y de a- rador viuio, y muchos años deípues.
qui fe continuo la guerra contra los Parece por memorias antiguas, que
moros de L é r i d a , y Fraga.» con gran en el mifmo ano eneró el Emperador £ à (fué 4
porfía: y vuo grandes rencuentros en el Reyno de Valencia, con muy. E m p w
de muy varios y diuerfos fuceílos: y poderofo exercito: y hizo muy cruel dor htX9
entonces dio el Emperador el Seño- guerraa los Moros , mandando ta- en d rey no
rio de Alcolea a vn neo hombrejque l a r , y quemar las vegas, y lugares dt Vdm-*
Xnigo Gct fe Haniaua YñigoGalindez>de quien que fe le defendían. Solamente ha da,jLqmí
lindezjje- £L1C mlly feruiejo en eíla guerra, que llamos > auer ydo con el a efta em- le afsifito,
nor$e*M era feñor ¿Q SOS . Mas la principal prefa Gafton Vizconde de Bearne,
coíeai empreía fue contra la Ciudad de Le- don Pedro Obifpo de Çaragoça , y
r i d a , que era muy poblada, y r i c a : don Efteuan Obiípo de Hueí'ca: yes
y por fer vna de las mas importan- veriíimil, que no deuia faltar ningit-
tes fuerças, que tenían los moros de no de cuenta en cofa tan feñalada,de
la otra parte del rio Ebro , y de muy los que podian poner las manos en e-
Sírj'jl abimdofa comarca, por la gran fer- lla.Procedió con fu exercito tan ade-
ttlidad de ^ ¡ { ¿ ^ ¿ c \ t e r r i t o r i o , que llaman el lanre, que pafsò de la otra parte del
Lertda* campo de Vrgel , y fer los moros r i o Xucar: y fue talando la vega de ^dUft U
continuamente perfeguidos por nue D e n i a : y fueron difeurriendo por el w g * de
ftras fronteras , y por los Condes de Reyno de Murcia camino de Alme- Denia*
Barcelona y V r g e l , reíldia en aque- r i a : y m a n d ó el Emperador affen-
Ha Ciudad la mejor y mas efeogída tar fu Real fobre Alcaraz ai pie de
gente de guerra que tenian : y ve- vna m o n t a ñ a : y allí fe affirma, que
niales el focorro defde Berbería^ tuuo lafíeftade laNauidad j d e n u é -
muy libre, de mas del que tenian or- ftro Señor, aun que el ano es difereíi
dinario del Reyno de Valencia. Pu- t e d e í l e t i e m p o . f ^ o contento cotí ef- lormddi
íolos el Emperador entonces en mu t o , proííguio de allí con fu exercí- dol Emper-
cho eftrecho, y pafsò a poner fu Real to,entrando por el Reyno de Grana- radorycòfg
contra aquella Ciudad,por el mes de da,y fue difeurnendo por el Andalu- f u exercí*
Setiembre , del año de m i l ciento y zia, halla poner cerco contra la C i u - ro*
veyntey tres, en vn collado que Ha- dad de Cordona } è juntando fe t o -
Éí Empe- manan la Almoalla de Garden, que da la mayor fuerça de larnorifma de
rador fe es lugar muy defendido y fuerte, y aquellas Prouindas > falio el Rey
pufo fobre capaz para alentar fu Real > de don- de Cordoua a darle la batalla, en v n Sátalld m
Lérida ,y de fe fojuzgala Ciudad: y ocupan- lugar, que en la hiftoria antigua de i A m p L
no fe fabe d o l o con v n cerro, que efta e n t r ç A r a g ó n fe liama A y i o ç o l : y en ella
quedaron
Libro I . délos Anales,
M . C- quedaron los moros veneidos. E í l o al principio de fu creación e m b i ò
XXVL fe confirma por algunos Anales anti- por Legado a Efpaña a Humberto
guos de ías cofas de CaíHlla, en que Presbvtero Cardenal t y celebró vn
Onze Re- fe efcrine > que entro el Rey de Ara- Goncilio cie la nación j y Prouincia Cocilio en
yes Moros gon con gran hueíle en tierra de mo de Efpaña en la ciudad de León > al Leo de Eíl
-vepctü en r o s , y lidió y venció onze Reyes en qual afsiftió el Rey de Caftilla : y pdna3j rg
lArZçmi Arançuel, y quefue en el año de m i l tuno grande recelo^ que fe auia de cela que el
tratar en e l , que íe apartafle del la Rey de Ca
el Rey de ciento y veynte y tres.
Rey na fumuger, que fue doña Be- fulla tuno
J E n el año de m i l ciento y veyn-
t e y qoatro j parece en Anales anti- r e n g ú e l a hija del Conde de Barce- de quedar
guos , que ganó de los moros por el lona, con quien cafo la primera vezí ftn liRey-
mes de íulio a Medina C e l i n , lugar y tuuofe por cierto :> que procura- ndJHmu~
Ganofe
muy enrifcado, y fuerte , en lo muy rian los Perlados en aquel Concilio ger,y por-
Meáind
Celin^ el aleo de ía Ceíciberia, y a los confínes el diuorcio > por tener con ella cer- que.
¡ i m qtie- de la Carpentania.Tambien en la h i - cano parentefeo > el qual no fe de~
ne esfarno ftoria antigua de Aragón , fe haze clara en la hiíloria del primer A r -
fo, m e n c i ó n de otra entrada > que hizo çobifpo de Santiago, que defto ha-
el Emperador en el Reyno de Va- ze mención : y parece verifímil, que
lencia por el mes deOclubre3del ano deuio fer por parte de la Reyna de
de mil ciento y veynte y cinco :'y en Caíliílafu a g ü e l a , madre de la Rey-
memorias ciertas de aquellos tiem- na d o ñ a Vrraca, que era de Fran-
pos fe halla, que eftaua por el mes cia , íègun el Arçobiípo don Ro-
de Deziembre del mifoio año en drigo , y los autores antiguos ef-
Molina* Fueron las guerras j que ef- criuen , aun que tan cortamente,
te Principe tuno tan continuas, y or- que ninguno dellos declara, cuya
dinarias > que fe affírma auer vencí- hija era. Siendo bueltoel Empera-
En la ' v i -
Veyntey do veynte y nueue bacállas campa- dor a fus ReyiioSj eftando en la V i -
lla de ^ f l -
nueue ha- les :y de las entradas que hizo en tier lla de Alfaro por el mes de lunio, del
faro dio el
taiUscdm ra de moros, facó de fu poder graii. a ñ o de m i l ciento y veynte y feys>
Empera -
pales uen~ numero de Chriftianos 5 que viuian dio a los M o ç a r a b e s grandes exen-
dar vran-
ció el Em- debaxo de fu feruidumbre, y los 11a- ciones, y franquezas; coníiderando,
des exen-
perador, mauan Moçarabes : y afsi con m u - queporferuiciode nueílro Señora y
ciones alos
cha razón non folo le llamaron el Ba- por fu reípeto dexauan los hereda»-
Mocara-
tallador j pero el fe honro del titulo mientos ^ y haziendas, que antes te- » -0

del imperio, como Principe,a quien nían en diuerfas ciudades faje tas a hes.
Dios dio tan feñaladas,y grandes v i - los M o r o s , y venian a poblar en fu
sorias*;; ;;- - • , - UJ Reyno: y íe o r d e n ó , que ellos y fus
Muerte f El Papa Calixto fegundo, que hijos •> y defeendientes en las tierras
del Papa ^ murió por el mes de D e z i é m b r e , deí q u e l e s f e ñ a l a u a n , gozaíTen de toda
Calixto fe a ñ o de m i l ciento y veynte y - qua- exempeion, y fueííen juzgados por
gundo, a t r o , y poco antes auia celebrado v n fus juezes, y dellos tuuieiTen recur-
f«/e^/^ce Concilio en Sant l o a n de Letranpa- fo al R e y : y afsi vuoalgunos, que
dio e/ /è- raeftirpacion d é l a eifma: y fe con- conferuaron el nombre por lina-
gundoMo firmo en eLvna paz general entre éf ges, y fe llamaron M o ç a r a b i s . En
fiorio, eftado de la íglefiá, y el Imperio e í l e tiempo no folo íe intitulaua Em-
cedió el Papa Honorio ^iegundo ^y perador 5 pero aun fe dezia Rey
nar
El Emperador den A Ionio. 48
Tos ohif- íiar en Caftilla,y efbua con 0I1 D o n y fortalezas,}' la niitád del caftillo^ M . G-?
fos que k Efteuan, O b i í p o d e H u e í c a , y D o n villa de SargaÍV t o d a l a P r o e n ç a , con X X V í a
afifiim ál Efteuan Obiípo de Carago ça: D o n el caftillo de Mcfoga^áísi como la
Mmpera- Ramon Obiípo de Roda: D o n San- diu i de, y limita c i r i o D r u e ç a def- Rio D f m
doí\ cho Obifpo de Pamplona,)^ D o n Sa- de fu nacimiento > que es en el mon- f á j f r néf
~ ^ eho Obifpo de Calahoría: Y el Con- te fanojy como diíeurre hafta entrar cimiento 1
de de Alperche, íeñor de Tudela ^ y en el R ó d a n o ^ y defde aíii huftala j concor*
Gafton Vizconde deBearne. mzvé Fue entre ellos coneordados àid entri
que í i e l C o d e D o n Alonío de T o - los Condes
C D e la Guerra que hum Joía, nodexaiTe hijos d é l a C o n d e í - de Tolofas
fa Faydidá j todo aquel eftado de la y B m i k
entre el Conde de Barcelona^ el Con -
Proenca^ que fe le adjudicaua, bol- nd*
de don Monfo de toïofd,y co-
uiefse al Conde de Barcelona > y a la
mo fe concordaron,
Gondefsa D o ñ a D u l c e j y a fus hijos*
XLVJIL
y lo mifmo fe declaró 3 en cafo que
O N Ramon Beren- el Conde de Barcelona, y la Condef-
güer, Conde de Bar- fá fu muger no tuuiefsen hijos • y ef*
• Guerra
ceÍona,por efte tiem- to fe concordó entre ellos , a quinzd
entre los
pOiOftaua en gnerra dias del mes de Setiembre, del
Condes de
con el Conde D o n ano de m i l ciento y veyn-
Barcelona
A Ion lo de T o l o f a , y te y cinco.
y Tolofafo
bre q y co
de Sant G i l ^icpe era nieto del Rey
mo fe con-
D o n Alonío de Caítüia, que ganó a f D e la muerte de ja Btyns
cordarony
Toledo3hijo de D o ñ a E l u i r a í u hija- Dona Vrrdcd , y de Id conc ardid quefe
y era la condeftda por la Villa,y Caí^ trato entre el Emperador , y el
tillo de BeJcayre, y por el territorio Rey de Caftilk.
de Argencia3y portodo el Condado
; XLix. 2 ' ^1—Ü ' - • .x
de Proençaty finalmente , el Conde
D o n Ramoi^y la Codefía doña D u l |N E L A n o de m i l
ce i u muger 5 fe concordaron con el ciento veynteyíeFs>- Ld m m
Conde de Toloía ^y le deXaron el a diez días del mes ^áVrYá
Caílillo de Belcayre5y la tierra de A r de Aíarço,falleció la cdYmr^
gencia^con todos fus'terminoá-.y quá ReynaDonaVrraca, A, p m o -
to al Condado deia PrOença i le ce- en el caftillo de Salda cáa^
dieron coda la parte d é l a iJ roen ça: íia,de parto de vn liijo/egun fe affir- ^ ^ S(£^
que fe encierra defdeel rio D r ü e ç a , ma en Anales de aquellos tiempos: y
liafta el rio liara, con eí Caftillo de en la mifma íàzon}don Aioío3 que fé ' —*
Valobrega,ccecando la mitad de la llamaua infante d PorEOgaÍs hijo del
Ciudad de Auinon, y del Caílillo^ y Conde don Enriquejauiendoíe apo- Í I
Villa de Puente de Sorga, y de i d te- derado de aquella Prouincia^ facan-
rricoriojy algunas otras fuerças.Con dolade poder del Conde don H e r -
Renuncia efto el Conde de T o l o í a , y la Con- nandojhijodel Conde D .Pedro Fro
cion di' los deíía Faydida fu muger, renunciar6 yaz- de Trau a, y d é l a Condeísa do-
Condes de al Condado de Barcelonajy a la Con na Mayor, hija del Conde de V r ^
Toíofa, deíía,y a fus hijos-Ja mitad deia ciu- g e L q u e dexando fu legitima m u ^
dad de A u i ñ o o , y aquellos caíHlios^ ger ^e%aa.abarraganado con la I n -
fama
• Libro L de los Anales
M.C- Infanta doiia Terefaiínadrd del ínfa- f Parece por Anales muy antiguo^
XXX. te^acabado aquellojtiiuo gran diíTen que en eíle año de m i l ciento y veyn-
Ho'n y gaerra,c6 el Rey deCaílilla fu. te y íeys,vuo vna muy fangrisnta ba-
Guerra en prím'o^porque con mucha prefuncio, talla con los moros en Cataluña-, de-
tre el I n - Y orgoilo no queria rcConocerfe por lante del caíHIlo de Corbins:y fe per B c i t d U \ Í
fante de fu vaffallory áuiendo adquirido gran dieron en ella muchos ChriftianoSjy so alcaftu
Portoo-al, de eftado,ííendo el de animo muy ge las cofas eftouieron en grande peli- Uo de Con
y ¿ R t y de m r o í o y y aitiuo5fe leuaotò contra e l , g r o : y el Emperador don Aloníb fe hits en Ca
Cafldíd, y pufo en armas con todo íu poder: y fue a ver con ei Conde de Barceló- tdlum, y.
éítando el Rey de Caftilla en Cám-- na3 y con fus hijos5para dar faiifr a la del
|)os> ocupado en lá guerra5que liazia guerra contra los infieles; y fueron Émpera.
: contra los pueblos,y caílillos que ef- con el a eftas víftas^onEfteua O h i C dor com
tauan fu jetos al Emperador don Alo po deHoefca, y don Efteuan eleclo el Conde-
fo3y contra el Conde don Pedro Gó-4 de Roda, Berenguer Gombal feñor de Barca-
çalez de Lara > encargo a los princi- de Caílro y Capilla s Ximeno Fortu- lona y fus
•pales^.de Galiziárquefalie-ííen pode- -ñon feñor deGalafanz y Bardaxin,Lo h i j ^ y los.
rbfamente a. -ofendei-. a! Infante de pe Yñiguez feñor de Pera Rua,y Ra- que aííi.fe
Portogal:y el q u e d ó es frontera con m o n feñor de E í l a d á , Á t h o Garcez halíarGu, .
íraiel Rey de Aragón . Auiafc junta- feñor en Barbaílro} Garci Remirez
do grande exercito de. Gallegos^ Leo feñor en M o n ç o n , y T i z ó n feñor de
neíes> Aftiirianos^y GáíMianos^pa- BuyL D e í p u e s c o t i n u ò la guerra por
ra hazer guerra contra los caílillos, las fronteras de M o l i n a , y Cuenca,
qoc eítauan aun en poder de Arago- contra los moros de aquellas eluda-
nefesíy el Emperador mando juntar des,que como dicho es,era fus tribu
fus gentes, y mouio Con. fu ejercito tarios-.y proíiguió la conquifta por a-
para entrar en Caftilla por la parte quellas comarcas:y hallamos en muy
de Najara; pero viendo los Perlados ciertas memorias de aquellos tiem - Mí Empe*
l a s dijfe- los daños grandesjque fe íeguian de pos j que en el año de m i l cienco y rador ga*
rendas q aquella guerra, fueron medianeros veynte y nueiiefe le rindió Molina;? m a M o l i -
¿le entre eftos dos Principes tan pode- quedo toda aquella r e g i ó n debaxo ^
CdflíiU.y rofos5y procuraron de reduzir fus di-' fu ímperiojy tributo., h.iSJ
eíEmpera ferencias a buena concordia: y to- 'ar ^ : ^ j Ar~>
dor don mando el.Rey, de Caftilla mejor a- fj Qj^e el Emperador do Alo*
lAlonfo té cue:rdo.dexó las arffias,y humillando fo mando poblar el Burgo de Pam*
n i m , fe co fe al Emperador ^ le pidió le dexaífe piona, L*
infiero,y fu tierra, y mandailc que fe le entre- J t e ^ g g ^ Ç ^ i S T A N D O el Pohlddm
fe dfento gaííen ílis caftillos: y el como Princi- t ^ S ^ Emperador en Ca- delBurgé
Uparen- pe muy generofo , lo tuuo por bien ;||fl ftilla > por el mes de Pam-
tre dios, por aquel camino:y quedaron defde Ç/M de Setiembre > del flona^
entonces en gra conformidadjy alia- a^0 ciento y
ç a , fegun el Arçobifpo don Rodrigo ^ ^ ^ ' M T ^ ^ P treynta, mando po
lo efenue, que es el autor 5 que mas biar el Burgo de Pamplona , que
particularmente hizo mención délas entonces llamauan Irunia} en el Ha-
viconas, y buenos fuceíTos i que el no de fant C e r n í : y dio aquella po-
E m p e r a d o r y los fuyos vuieron m blacionalos Francos: y con confejo
eftastndiaciones'y g ü e r a s , de dpn jEfteuan Obifpo de Huefca,y
í erador do
de don Saríchó Obifptí At Irüniá j y ÍLïmad.re^ eí condado d é (Sátláldáti,- M4C^
Los que fe de don Sancho Obifpo de Najara >j y el Garlades.Tunó eílé Principé di XX^CL
halíaro en de dò M i g u e l Obifpo deTaraçona,)^ üerías hijasda mayor fe llárnó Bérén-
U pohU- de don Pedro Obifpo de Roda^ y del guelasqué dos años anees, dé fu muer Hijds d á
tion que elConde Rotro feñor: d é TudeÍa3y del te parecé eftaua cafada coíl él rey D ; Conde d i
Empera Vizconde don Gaftoh,- y de Ácorellá Alonfo de Caftilla5qué cti áqiieí tie^ B d m l o -
dor dio d feñor de Riela y SangueíTa^ de Frail po fe llánlaua Emperador deEfpáñaé ndj y cM
co López feñor de Soria y dé Sáncifté
ios Frcifi-* y otra^qué fé ílámcl doña Cécilia, cá-^
COSi uanídío a íos Frailcossqüé fueron aíli \ b con Roger Bernaldo c o d é de F0X3 fdf(my y lé
a poblar, íás miímasdeyés y focros q y vuier'on a Ramon Roger3qué íuce- t¡m en fu
fe cocediéro a ios q poblaro en laca, dio en aquel e í l a d o , y eílauan ya cá-^ fdúúr dtj^
Muertes' f Efíeflc niiílno aiio3parécé en m u ^ fadas en vida del codéfu padrefya e~ pufÒfiï pd
del ohifpo antignas menloriás jque rnataron los ñas hijaSjen cafo qtíe muríeílcri fus drSé
Efttuan^y raofos al Obifpo don Eftenan^y aí visá hérmaoos Í111 dexar hijos légitimoSi
de dm.Ga conde don Gaftoni fin declarar eiiai4 fuílicüyo el c o d é herederas en aque-
gar donde fue la pelea. llos eftadosry quedaron del otras hi-
jas que dexòencoraédadas y.1 Conde
de lá Proénçà'fLl hijo, que cafaron en
Wz X^e la muerte del Conde de Franciajy no fe eferiue con quien : y
Bdrcdúnd don Rdrfion Berenguer*s y o creo q u é v n a dellas cafó con A y -
^ como rejyd'rtio fus eftddof í n e r i c o vizconde dé^Nàrbonai y h ü -
intrefus ¡lijos* tíiéroil a lá vizcoildéífa Ermengarda
que adelante en cftos Anales parece
V R Í O don Rámoíí que era fobrina del éonde d é Barcé--
fucefw de
Berenguer,Conde de lona Principé de Aragón,
Barcelona , a ñ o de N E S T E mifmo año* .
don Rdmo r t 11 • Cerco y
m i l y ciento y treynta le halla en memorias 7 j,
Bfvengue? , f- tsmd cié Id
y víto^y d e x ò delaCo antimias,queeiEmpe w. , , .
Conde de - j &J Ai r • Ciudad dé
$ árcelo-* deííá doña Diilce fit radof don Alomo p 11- ^ , .
mugef dos hijos:ei ntayor fe l l a m o •r > ^ i , »-.r«Ív Bdjtondé
don R á n l o n Berengiier, qiíe fu cedió lo Cerco contía la cul
en el condado d é Barcelona ] y en el dad de Bayona f eii
derecho de las marcás y Conquiílaf Guiana, y eft üüo fobre ell a con fu e-
q u é eíl Eípaña le pértenecian j y en eí xército por el m é s d é O c l ü b r é / y no
condado de T a r r a g o n à s con el cafti- fe efcriuéía cáufa d é áquéllá empre
lio de ScopañanjPurroy, y Caftelfer^ íajmas dé auérfé ganádd por el i D e
rios5Pinzaná5y Caniarafajy én el co-- alii adélátéíé dézia reynar éfí íàs tier
dado de Oíòíia3con la villa de G e r u é fas y reynos q fe incluya defde BiIhd
ra,y en los condados de Manrefa, G i rado a Pallas,y d Bayona á Monreal v
rona5Befaía Valeípir 5 Pcrápertufay C o c e d i ó entonces por el mes de D e
GerdaniajConfíeíite5y Bef gaí y que- ziémbre3a íos pobladores d é Cáláta-: ¿é-q éófc
d ó heredado en los condados de Car' ynd,pOr fer aquel lugar de tantaim- tedio el
H/jo fejní cafona y Rodes.El fcgüdo hijo fe lia- portaílcia y ta principaljraitchas frarf Empero
do del Cotí m ò don Berenguer R anión 3 y a efte' qzas y íibertádés,y les éílabíéeio pro dor d ¡os.
de de Bdr^ dexò el feñorio y c ó d a d o déla Pro en prio fuerOjy o r d é n ó q u é las Iglefiásd yezjmJé
cdond. ça y A y milían^ q u é fue d é la condeíík aquella villá y fu tierra fueflen pátri» de C d & i r
monUksdoqual feGofírmò defptiés tdyud*
Q por
Libro L de los Anales,
. M.C- p o r c í Papa Lucio fegundo, d e c l a r é hafta llegar al lugar q ellos llamatiSíi
XX K do todas ías Iglefias q debaxo de a- Varia^q eftatia muy junto, d ó d e deí-
III. ql priiiilegíofeauian de c ó f e r i r a p e r pues fuepobladoLogronodo qual en
Tonas naturales de la mifma tierra. el fLiceflb deí iiepo fe ha perdido^ co-
Población f En el año de M . C X X V I í . man- mo otras coíàs:de.iio menor vtiíidad*
' jpermuta d ò poblar e! lugar de Ma!íeíi,y diolo. , •f po.r cauía.del-afsiento q e l Empe-
de Malte, alos cauallcros y frayles del Temple: rador tenia hecho Con el conde don
y deípues lo trocaron con la orden Peranzuresj fibndo loscaílillos q los
del Eípical3poreliugar de Nouilla* .;. moros pofleyS:deTuA'.c©quifta3mo»ío:
guerra alos revescde Leridájy Fragas
y-detíerminò de correr las riberas de
'Del cerconque- el -Emfera^
Segre y Cinca,- y ^hazer èn fas comar
dorpufo fohre F r á g a ^ $e'Id batalla
cas todo el daiío quepudieffejy pufo
que ttmo cón los moros ¡en t a ' ' ,
eerco a Meqiiinfínça,q tiene vncafti Úercúdd'
qudlfm muerto.. L l l é . "'
llojmuy fuerte > y corre junto a el> de Méqutní'
,N:-'elmcs-.de .Marcoj Ja parce de poiiiéte,elrio Ebro^y por: ça*
de milKáeaco y treyu* el Oriente paila Segrcya mas creci-
ra y treS jCftado eí. Hih db co las aguas de CinGa,y fciñén eft
••p.eráíáof.en ÇàragOi- te lugar:el qual fe r i n d i ó al Rey en el
ças fejhalía en memo- mes'de í u n i o , de m i l ciéto 3^ treyntá
riá.s ah tigiias ,que ma- y tres,y fue muerto por los moros en
Ndulos en vn cobatc Garcí Caxaí,q era fobrino
tio, cenar al agua, en el rio. £&ro:-fus
Mbro* de do Caxal,y hijo de Fortunio Gar-
^galeras^y otros nauios que llamauan
Büças, parayr a. Efpanaty íegü fe co- cés Caxal.Fue muy feñalado eri e í l ^
jetura, era para baxar por el rio a la guerra,y en la toma defte lugar el eft
mao.v hazerla guerraa los moros de fuerço y grade yalorde trcs cauaíle-
la coila de poniente: y con el Rey fe ros A ragonefes,q fe llamauan Pedro
Jiallauaii don García Giierra50biípo de Biota, q era adalid del Rey, y Iñi- Pedró Mié
de Çaragoça 3 don Sancho O b i í p o go F o r t u ñ o m y X i m e n Garcez, aios
de Pamplona > y don San cho Obiípd quales el Rcy.hizo merced d é l a villa
clç Calahorra/don M i g u e l O b i í p o y cafdllo de NonafpCjen la ribera de y 'Ximtn.
de Taracona, don. Arnaldo Obiípo A t o a r r a ñ a . D e aíliiue el Rey dífeur-* Garcés^
de H uefea; el conde de iVjpercheie^ ríedo entre las riberas deSegreyCin -valientes
gor de Tudela, el Vizconde Cenca- ça,Ía via de Fraga,y por el mes de l u caualleros
lio dei ^igorrá3Garci Ramírez feñor lio íiguiéte, fe pufo cò ÍIJ capo en Ef-
de Mo^çon^ Lope Garcez, Pe 1 egrin carpe: y por aqllaparte del rio íe de-
de Alag5}SachG loan í e ñ o r e n Huef- t e r m i n ó de venir í o b r e Fraga, lugar
ca * Caxai 3 Pedro T i z ó n ^ Caftán de muy fuerte, y q no fe podia entrar n i
Biel?y loan Galindez5co muchos ca-- pobatirjíino a muy gra ventaja de los
. calleros 3 y gente de guerra: y no fe: moros J^fta Fraga íbbre la ribera de!
fabe de cola memorable que en a- rio Cinca, en la región que tuuieron
quel viaje fe hizieíredo quaiferá me- antignamen te los pueblos que llama xAfient»
n^s, difícultoío de creer a quien tu- ron llergetes^aííentada de la otra par de Frdjr£%
Ehro folia üiere entendido 5 que çíle rio en Ip te delno,en vn recuefto, y ladera de luo-arfuev
inampar- antigiio , quando los Romanos fue- monteAyue va tendido, y haze cordi- te*
ron íeñores d é l a tierra/c nauegaua llera del n o r t e , hazia el medio dia, y
por
El Emperador don Alonfo; 50
por aquella parte tiene ranchos cer- Lunájcuyo @sfaerço y vaíofjfefena- M * C« ,
ros muy altos^y can inhieil:os,qne cu- ló mucho en aqlla bataíkí y afsi m i i - JCXXÜ8
bren y guardan el lugar j q no pueda mo fue en ella muerto Lope Caxal3
por eiía ícr combatido. A la parte del fobrino de do CaxaTjy otros muchos
rio5eftà en tan eílrecho y angofto l u - caualleros.Fue efte rencuen£ro5fega
gar,que toda aquella ladera es deípe en memorias moy autenticas parece*
nadero a la parce del r i o : y1 la lubida delance de F r a g a a fíete del mes de
por aquel recueílo>es tan eíl:reclia,q SetÍembre5püeíi:oq en algunos Ana
puede muy pocos defenderla. Por el les antiguossfeefcriue auer fido c a
mes de A g o í l o , llego eí Emperador Polinillo^ cerca de Sariñena-. y por a-'
con fu exercíto^el qual^ por la dificul uer lido diuerfas bacallas3confüíid€íi
t ad del tíGpo,y grades aguas/e leua- los dépos^y en algunos Anales fe ef- ^
tó:y t o r n ó a poner ílï cerco en la p r i - críue,q m u r i ó en aquella batalla, día
matiera líguiente s y eftuuo en el en de fan ta iuíla^y Rutina. Era el Ernpe
períona,íos mefes d HebrerOjy Mar- rador de gran edad,pero fiempre tan
ço,y parte de Abrilrpero el lugar, de ejercitado en las armase y hechos d é
fuya eílaua tanfuerce3y los moros te la guerrajq nunca ceííó de períegnlif
nía aquelíos cerros tan fortaíecidos^ a los morosa de los quales fueíiepr^
y el íbcorro tafegoro y cierto5de t o - vencedor:y por efto eferiue alguno^
dos íos lagares de aquella comarcaí autores^que erafama^qno fue muer Úpmom
é n t r e l a s riberas de Segrej y Cinca,q co en efta batalla^ pero que viendofe [obre la
el Emperador vua de leuantar otra vencido,auiédo lido íiepre vécedor,
vez fu real. ÁLiian cobrada los moros no quiíó mas parecer en ílt Reynojy
grande íbberuia>y Áuegama Rey de fe fue a Hieruíaíejy nuca fue viftóínl dar*
Bdtdlld Lerída,y el Rey de Fraga, j ü t a r o gra fe halló fu cuerpo éntrelos muertosí
di* de ftrí cfs hueftesjco los qualespeleo el Era pueílo que otros eferiué, que fue ref-
perador día de S.lufta,y Rüfína s j ü t o catado el cuerpo 5 y fepultado en el
Rufina en
a Fraga?y la batalla fue muy reñida y fflònefterío de M o n c a r a g o n y q por M Empe¿
iragd, -
fangriemajyfehizo muy gran eftra- auer íído demafíadamence atreuldo^ rdderjui
go en íos Chriftianostpero como def eti ocupar los bienes * y teforos de la fepultadé
pues fe vinicííe alas fronteras de Ca Jgleíia de Leonsfue caíligado dema- m Mmtd
íliílajos moros jen ílx auieiicia, bol1 Ho d e N u e f t r o S e ñ o r , c 5 cal fín como fdgm^k
iiierò a correr la cierra,; y faero eftra efte:y eí Arçobiípo don Rodrigo Co¿ que dilef*
gando la comarca de M o ç o :y el Era forma con efto,aunque diZe auer ÍP crinen d
perador, porfocorref alos ChrilHa- do píadofo,y muy excelente Princi-
noSjboluiò có q u a t r o z í é t o s d e caaa-1 pe, y q gouernaua aqllos Reynos co^ po don Ha
lio contra los morosjdexando orden mo taljy los pufo en mucha paz,y de- drtgoj §*
que le (iguieíTen los fu y os,y fue en fe fendió muy vaíerofamen te,delas en- tros*
Bdtdlld en guimiéco de los enemigos:pero ellos eradas y corridas de los morosíy acre
Fraga y ceniedoiiocicia,qyna co mucha me- cétó el reyno de CaíHlla,como fi f u é
muerte del nos gentc5de la q tenian^aliero a e\j ra proprio fuyo-y pobló los lugares q
Empera* y mezclofe entre ellos muy rezia > y cílàLian yermosy defiertos.Por el co-
dor}y de braua batallajen la qual fuero losnue trario^el amor del mífmo tiempo, q
muchos cd ftros vecidos,y m u r i ó el Emperador^ eferiuió la hiftoria del primer A r ç o -
ualleros y con eí C e n t u í l o d e B e a r n e , Ayme- bifpo de Santiago trata del, como de C r n t r ^ 0
Tdlerofos, riqucdeNarbona^y don G ó m e z de impío,crueí^y facríiego tyránoíy que d t f i *
G t er^
Libro L de los Anales
M . C- era muy dado a agoreros y adcuinos, icynos, de tal fuerte, que los ampa-
XXXL catado como ellos dezia.en ei buclo raííei^y defendieílen de los moros3y
de los cueruos y cornejas , lo qual fe de la ambición de ios\Reyes cotnar-
noca có efte encarecimiento por aqi canos5q pro curat] an de ampliar fus l i
autorciendo Gallego,y cofeílando,^ mites:por cftas caufas en remifsió de
aquella Ikuádad y deíacino, era muy fus-culpas^ y de las de fus padres, CON
c o m ú n entre los de aquella nación, mo el dize, en el año de mil ciento y
Mas ello parece auer íido por odio q treynta y vno,en el mes de O d u b r e ,
tuuiero a eíle Principe,por los males eftando con fu exercíto>fobre la ciu-
y danos q íefiguieron de la turbación dad de Bayona, o r d e n ó de fus Rey- Teftamen-
y guerra que íe mouiò^ por razón de nos y citados,bien e í l r a ñ a m e n t e , fe- t0 ¿el
la íucefsio en aquellos reynoSjy eíko gun por teftameto parece,en cíla ma parador
fe coilige por el reitimonio de los au ñera. A la Iglefia de Santa M A R I A do xAíofo*
tores antiguos, que paíTada aquella de Pamplona, y de fant Saluador de
furia, trataron con libertad de fus co- Ley r e , dexauala villa y caílilio de
fas : entre las qual es no dexarè de re- Eftella,con fus términos y retas, por
f e r i r e n e f t e l u g a r j o q ef.riuc vnau- ygualespartes. A la J g l e í i a d e S a n t a
tor Caftelíano, q no fe nombra, en la M A R I A de iNajara,y a S. Milla,los
relación que hizo de lafuceísion de caftillos y lugares de Najara, y de
los Reyes de Na narra, defde el Rey T u l i a . A S. Saluador de Ona > a B i l -
Y ñ i g o Arifta, q eferiuiò en tiépo del horado,co toda fu juridicion. A S.Sal
Rey don Aíoofo , q venció la batalla uador de Ouiedojos lugares de íanc
m o n y ^ Ybeda, q dize afsi. M u r i ó el Rey Eílcuan de Gormaz,y Aimacan,coii
amigu-ís, ¿ Q p e d r o j h reyno fu hermano el Rey todos fus t é r m i n o s . A Santiago de
9àdEm ^on A l o n í o , q fue muy buen R ey > è Gaíizia,dexaua la ciudad dcCalahor
e , I " muy leal, è mucho esforçado, è muy ra,Cerucra,y Tudilcn. A S.Domingo
y4 or on [?,jen Chnftiano,è fizo mu chas bata- de Silos, la villa y caftillo de Sagueí-
- on' * llasco moros,èvencioios:E coquiriò fa,con los Burgos, nueuo y v i e j o . A
Caras-oca d e m o r o s , è Daroca, è Ca- los moneílerios de S. luán d é l a Pe-
latayud, è rio de T a r a ç o n a , è rio de ña, y a fant Pedro de Cirefa, por m i -
Borja^è Tudela, e Soria, è otras mu- ta d los lugares de Biel,BaiIo,A ítorit,
chasjé non dexo filio ninguno . Pues Ardenes,y Sos ,que fueron del dote
no es de marauillar,íj nueílros auto- de la Rey na fu madre, y todo l o q u e
res refieren,que fue muy religiofo,y mas parecieííe auer traydo en dote,
que reformó las ordenes ymonefte- N o le pareciendo que eftas donació-
rios de fu Reyno, dándoles grandes nes baítaua para defpues de fu muer
heredamientos, y embiando nmchas te ,• dexo y declaro por herederos y Herede-
prefeas y joyas al monefterio Clu- fuceíTores de fus revnos y feñorios, rosdeÍEm
niacenfe: y no fe puede negar que a! fanto Sepulchro de H i é r u í a l e m , y peradordo
fue grande el heruor y zelo d é l a fé a los que tenian cargo de la guarda y ^ífmfo,
que vuo en efte Principe,y la afición cuftodia del > y al Efpital de los po-
de continuar la guerra contra los in- bres,y al Temple, con los canalleros
fieles, y promouer aquella fanta m i - qalíi reíidian,para defender el nooi»
licia: pues confiderando que no te- bre de la Chrift iandad:y o r d e n ó que
nia hijos que pudieiTen fu cederle, ni fuellen herederos y fuceífores ene!
quien procuraílè el pro común de fus íeñorio que tenia lobre toda la tierra
\\ • * ... • de in
¿ c fa Reyíió,y eií eí prii>cÍpádo y de- aílis defeendientes , y es e!priñierd MáC^
recho que le compecia fobre todos que yo hallo defle iinage 1 que ttíuié- JCXXIÍi
fus fubditos y váíTálloS * pfeíádos y ron gra éíl:ado,y en ellas párec^í que
ecleílaftieps 9 ricos hombres y cáua-- fueron de vrfá cafa principal de los fd t i f i d g i dé
lleros, grades y pequeños, co íá miC- ñores d é Guiána que lláitíárdíl Vátí^
ma ley y condición que los Reyes D. drefes.Quadrat ÇalffiediM/dl conde.
Sancno fu padre j y don Pedro fu her Fòrtuno Aznarez d e T à r à ç o í l à , Pe-
niano> y el lo àuiari tenídoí y mandó dro M y r de Éncença^PedroGisbertí
_jj€UcdM feñaladamence a la cauálleria del T é Berenguer G o m b a í , Pero Ráñldit
Herid del p | e / u cauaílo y armas: también dtí- de ErilÍ Arnal M y r conde de PàllàSi
Temple ydé claró, que en cafo que gánaííe á T o f Pero R á m o ü de E í k d a i Tizón 1 X i -
x ò el Em~ tofa s fuelfe del hoípitai de Blerufa-- men Fortuñoíl d é Calafan^ j A t h o
ferddot fu> lem 5 dexando todo lo que entonces G á r c e z de Barbáftro, luán de A n t í -
caudlU y poíTeyaj afsi lo que h e r e d ó de fus an- llon^ f.ope Fortuno de Albero í Fér-^
árnídSt teceífores, y lo q el auía adquírido^y riz BlafcOs F o r t u ñ o n d é Azlor^ Sáñ2
de alíi afelantefe ganaiTede los mo- luati deHuefca/ Fortuno López de
tos 3 á eílas ordenes, para que lo tu- Ayerue^ Gafton de Biei á G ó m e z de
uieffcn y poíreyeífen en tres yguales Cerefo, Pedro de Lezinaj Beltran d é
parces, y fueíTe de aquellas ordenes Laruas^ Miguel de Á2lor $ y muchos
y del fanto íepulchro tan en proprie^ otros ricos hombres y caualleros de
dad s como lo era fuyo Í declarandos Gaíliflay de Nauarra . Efte milmo
Mdtifed^
que ÍÏ alguno d é los ríeos hombres q teílamentOiparèce auer íldo rarifica-
ció del tef*
tenían lugares en feudo de honors do por el Rey den Alonfo en Sariñe-'
tdfnefo d d
quiíieflen contradezir o alterar eíla n a , pocos días antes que entraífe en
Efnptrd-
difpoíicion de fu teflamétOjy no qui-* la batalla donde m u r i ó .
dor htthd
íïeílen reconocer a los que eí dexaiia
en Sdríñi*
por herederos yí uceíïbres,que fus fíe De la dimfion cjue huuú m
les vafallos los pudieíTen acufár de Ú R t y n o d i KjCYdgon fobrtld fitccéfsion , y
trayeion 5 de ía mifmá. maiiera que íi como f u é eligido en R ey d infdn te don
el fuera vino. Ordenaua, que íí eí etí l Mdmtr& fien do monjti
fu vida quiíieífe dar alguno de los l u - l i l i ,
gares que tenian en honor^ a ían l u á |V E R T O eí Empersl
de la Peña}o a otras ígl efías ,10 pudief dor don A Ionio en la
fe hazcrjdando el vátor y recompert batalla de Fraga, que'
faalas períonas quelospoíTeyan : l o Eie muy nobrada por
I m d deloí qual mando luego jurar a los ricos fu muerte, quedo g r á
neos hom- hombres de fus Reyiids que con el diuiíio entre los ricos
hnsyyquíe aílauam que fueroíij Lope López de hòbres y vníueríidades de los reyno^
nesfuero. Ríela , Ruy Pérez de Vrrea f Lope de Arágó y Náuarra^por lapreteníià
Garcez, Peregrin O r c u ñ o , O r t i z de
que en la íuceísion auíaw Caufògran-3 ¿jth
poces, L o p e S á c h e z d e B e k h í t e , A r -
de al teracion a los Aragonefes la do- msfabre
taL que por diuerfas memorias anti-
n a c i ó n q a u í a hecffo el Emperador, Udífpofi-
guas v en inftrumentos muy autentí
de las tierras y Reynos q íus pregeni éw del Em
eos fe halla, que tuno en honor la v i -
tores auiánganadüiy ellos ayudaron perddc ior
lla de A]agon,defde q fe gano de los'
a conquiftar de los infieles, receian^ £r9<
moros, del qua) quedo efte apsllidcy
da $ que íi don Alonfo Rey de Cafti-
G i- M
Libro I . de los Anales
lia y de León fu cedía en eftos reyrios da lugar a cojecluras, es áiieríldo dé-
XXXL como lo pretédia> y qlegítimamente la cafa real, y q deuió fer hijo del i n -
era íliceíTor eneUos,porq la revna do fante don Garcia , de quien íc Kalla^
P reten fio ña Vrracajfü madre, era biíòieta de m en ció en príuilegio muy autentico
de do ,yflo do Sacho el mayor jComo eítá dicho, fuyo *. q en el año de mil ciemo y on-
fo. Rey de q fue directo feñor deÍlos3pqr la ene^ ze, por el mes de íunio ^reynando e l
CaflilUyy miftad y odio q ios Caftellanos les te rey do Pedro en Caftilla y AragOjy la
León, nian , por las grandes al teraciones y r e y n a d o ñ a Vrraca fu muger, junta-
guerras q enticpo de! Emperador fe mente con el, era fenorde Atares y
mouieroen Cartilla, quíido ellos m - Exabierre ; y en el fe llama hijo dei,
uiero a fu carga los principales luga conde do Sancho Ramirez,de quien
res: yfuereas -de aquellos rey nos 3 y fe dize en ellos Anales,q fue hijo na-
mucho tiepo los auiá regido y gouer tural del Rey do Ramiro el primero:
nado, temiendo q ferian tratados co y a quien el rey fu padre dio las tier-
grande infolencia y íuperioridad: y ras y feñorio de Ayuar5 Exabierre, y
fus libertades y fueros les feria dimi- Lacre , fegun fe afíirma por el autor
nuydos y quebratados, ò en parce re- mas antiguo q tenemos de las cofas
cibirían fucrca,por el odio que de re de Arago» Si efto fuelle afsi, como fe
ziente les anian concebido,el Rey y cojetura.porauerfpcedido en elSe-
fus naturales, íiguiédo la coílumbre norio de Atares, parecia muy c5for-
antigua de fus predeceííbres > trata- me a razo el derecho q do Pedro fe-
ron de hazer elccionde vn Principe guia, el qual fue fauorecidodel E m - E l Émpe*
rdder don.
q los gouernaííe en paz y jufticia,y íe perador do AÍofo^pues fabe.mos,q le
*AÍonfoy
amparaíïè de la defenia de la tierra^ dio la villa deBorjayy afsi cócurria en
dio U I>Í-
contra qual qui ere f u e r ç a d e los que deíFearle caí) todo el reynoj y fu ma-
IU de Bor
t i r á n i c a m e n t e prefumieíTen de ocu- dre fe entiede auer fido hermana de
\a a do Pe
parla: y feñalaron goiiernadores que do Caxal,qerael mas poderofo y r i -
dro de ^ f -
tuuieíTen cargo del regimiento de la co h ó b r e q aula de aquellos tiépos ^11
tdres.
tierra, que mandaíTen adminiftrar la los reynós de Aragó y Nauarraty lié-
jufticiariguroíament€,como enton- do conuocados a cortes en Borja los
Cortes m
ces fe requeria, fe obuiaíTe a qualef- ricos h ó b r e s , mefnaderos, y cau alie-
Derechos Borjííi
quiere eícandalos y bullicios. Entre ros, y procuradores, de las ciudades
de donPe- y villas,para tratar de la eleci6,tenié-
otras perfonas q fe entendía fer mas
dro d e n - dofe por cierto,q feria don Pedro d é
ionuimentcs para fuceder en los rey
tares 3y Atares elegido,dos ricos hobresqalli
nos de Arágon y Nauarra, era vn r i -
quienfm. fe hallaro, qfe deziá Pedro Tizón de
co h ó b r e muy poderofo y principal,
que llamaiiandon.Pedro de Atares; Quadreyta, y Pelegrin de Caílclle-
y los aaLDres' antiguos que pudieron zuelo,q eran como el Arçobifpo don
fáber la quaHdad con que eíre íeñor Rodrigo eferiue, mucha parte en el
pretendió fer preferido a todos en la reTno,íemiéd.o fu regimiéto y gouísr
fucefsion del R.eyno a curaron poco n o J i vinicífe en fu períona,porícr ha Zajrraue-
de dexar memaria del lo a Jos venide bre muy ele nado y de gran punto, q dad fttper
ros^comr) de otras cofas que les fue- fon calidades q aborrece el pueblo: y f l m , esa-
ron notorias , y eran tan fenaladas y porque eran de vando contrario, les borncidd
dignas de eícriuirfe como e l l a . L o íerfuadíeron j que fobrefeyeffcn en deífuehio*
£vie yo puedo dezir/i en efta parte fe a elccion, diziendo q u ç era hombre
muy
ey don Ramiro e
muy foberuio y iñfolerité * C o n eftá jKauárra> y fue co ellos párá íiázerla MòCé
Trdtafe de ocaíiónpropiifiéro^ que güárdándo reuerenciá^ y no fe dio lügár pflf los
dar el reji- lá natúfaíezá y obligàcióii que deüia porteros q le vicíTert^ íin tefler moda
no d don tener á lá linea y fáilgra d é los Reyes' ní comedimiento como eícufáf le pof
Ramiro d que áulán íido, hiziefleñ eíécion del eláclo en que eftáuaímpedidofde l ú
Infante D4 Rámlroá hijo legítimo de quái quedado defdenadoè f defeott-
fu rey y fenor nátaraljqüd erá Enton- tentoSi értuuiéfoñ muy indigfíádos!
ces monge de S.Pócé dd Tomerás^y porq antes de fer Rey fe t f átauá con
lerecibíeflen porRejjpüéS por eftoif ellos como táby temiédOjq íl en á q u é
uar mayores inconuinientes y éfcan- llá dignidád fe vièífè ^ ferian de ó t r á
dalos^que fe podian fegíiif en el eftá- manera trátádos q l o átüa íïdo de los
do de la repübiicà,en femejanté cafo Reyes q áuian conocido 5 fácilmentd
fe deuia permitir y tolerars como en fe mLidarójConpedlíáíion de don Pe
tiempos pallados f e á ü i á h e c h o en o- dro T i z ó i d e fu primer propoíitOáDd
Dos caud-i tros reynos eílráños* D e fuerte, qud álli refultò,q quado lás Cortds fe deí^
íleros qm~ dos cáüalíeros emprendieron contrá p i d i é r o n l o s N à u a r r o s eilüüleron dd
taron el vn confentimíento y aprobación tan Otro parecer y ácuerdo,y ílo quinero
reynoaDi general5fácar de la fucefslo del Rey- Coilformárfe Con los q áuian propuef
Pedro de no al q tan Ccrcá eftuuo de reynárjíié £o,que fe eligieíTe el infante don Ra^
iAtdYes>y do folo entre ellos el que páreciá mas miro el monge-.pOrq dezián^ q lio íe«
la en Ipd q capaz de aquella dignidád^y pudieró iriá ápto párá e! regimiéto delRdynOí
t i mifnfs perfuadir a tantos, que facaíFen del ñ'i párá defender lá tierrá contrá eí
moneílerio vn monge profcíío párá Rey de Cáííiliá, el qiiaí defpues de lá ívteto i d
eligirlo por Rey, y fueron parte párá • muerte del Emperador^ áuia puefto Rey de Cd
falirfe con ello, tanto puede muchas cerco ÍObre Vifofiá^ y t o m ó álgunos fiilU def~
vezes íblála cftimácion y fepücácioí lugares del Reyno de Náuafráiy lud pites de Id
y con ello fue muy loada la lealtad go j u n t ó fus gltds párá tenirfe à ápo rHuevti del
d é l o s Aragonefes. defár del Reyno de Axágon. TodoS Énipéra-
J A eftas corres viniero los NáiíárrOá los Naüárros ácordáron5con cOnfejo dor don
para tratar de la eleciom con volun- de don Sácho de lá Rufa O b i í p o de
tad y propoíifo}regun eferiuenjde co Páfflpíonájy de d o n L á d r ó hijo de vn qUèlòS.
currir a la nominació de D.Pddro de gráfenor de áqüel Reyno,q fe l l a m ó Udrrós d-
AtareSiPero no íïendo tan bien rece don íñigo Velez,y de D.Giiilíen Áz Corddi
bidos del,como ellos quiíieran, tuuo náre¿ de G t e y ç à , X í m e n Aznafez de $ con qus
don Pedro T i z ó n forma como mas TorreSjy otros muchos cáualldros, q
indignarlos j y por entonces fe alteró íecibieífen pofRey ál infante D.Gar'
lá determinación que tenían de ele^ cía RamireZjhijO del Infante do Rá-=
girlo por Rey^ y q u e d ó remitido pá- fttiroáq cafó con lá hija del C i d i y e r á
ralas cortes que í b b f e e l l o f e á u i a n nieto de don Sancho q mataro ¿n Ro
de tener enMonçon.Refíere el aiitof dá i eí quáí fegu refiere el Afçobiípo
d e M hiftoria de fan í u á n de lá Peña, don Rodrigos y GtroS áuthofeS eferi-
que conformà con el Arçobifpo don tien,erá ydo á lás cortes á Mótíçomy
Rodrigo,que fabiendo D . P e d r o T H embiáfon állá á dos ricos hombresicj
^oujque eftaua don Pedro de Atares eran don Guillen Aznárez de Ò r e y - tés q
€n el baño> acordadamente,Ileu4co"~ çà5y F o r t u ñ o n Iñiguez de L é e t , y lo idofdrMet
% o ios principales ricos U à m k e ç s d f j k u á r o í i etícúbíertáme'ntejy alçarotí
Q 4. 1^
Libro L'de los Anales
lo fot fii Rey en ía í g l e í k de Paplo- don Forttin íñiguez de Leet, y eran
XXXVÍ na,íin voluncady acuerdo d é los Ara muy principales hobres, co algunos
goneíes, Vifto efto por los ricos hom caualleros Nauarrostlos anales fe de
íley en U bres y caualleros y ciudades del rey* fauinierò de los A r agón efe s, y partie
íio dé Aragó,y q los Nauarros auian r ó de Monç65como dicho es* D e alli Él Infdn^
IgkfiA de
eligi i o rey íiii fu vol untada porq no fe fueron los ricos hobres de A r a g ó n , a te don R-Ú -
allrrfdnte foieraíTen a Principe eítr.año, y no fe la ciudad de Huefca , y alçaron por miro fue
dpGíírcid acabaiíe la linea de ios Reyes q con- rey al Infante don Ramiro: y procu- aleado por
quiftaro la tierra de los moros j y de-^ raron que cafafle co doña Y n e s , que Rey en
xaron fundado íureyno^ determina- fegun el Arcobiípo don Rodrigo e f Huefca.y
ron de elegir por* fu Rey al Infante criue,fiie hermana del conde dePuy cafo co do-
don Ramiro 3 hermano del Rey^ion; tiers. Elle conde de Puytiers fegun. na Hiesy
A Ionio s y hijo del Rey don Sancho.,- fe ha dichojfe llamo Guillelmo^y fue hija del co
Siendo ayuntados en las cortes en la Duque de Guiana, el qual viniendo de de Puy
villa de ¿Aonçon,embiaron porehfe- en romeria a San tiago y fino alia de tiers»
gon algunos diz en-a R o d a j e donde vna dolencia,1 año de m i l ciento y
entonces era O b i í p o , el qual como treynta y feys , fegun en las hiítorias
DovRamí
èn la hi (loria de í a n t k i a n de la Peña de Vicccio,y de Fray Bernal do G u i -
ro i l Mon
fe afíirmasaLiiaíido íacado defant P6 do parece: y no teniendo hijo varón,
je3fue Sa-
ce, para Abad deï monefterio dcSa- dexo encargado a los barones de
cerdote y
Obifpo de hagun , y deípues fue eledo Obifpo Guiana, que cafaffen a fu hijala ma-
Rüdaj! de de Burgos y de Pamplonajy en tíem- yor , que fe llamo Leonor, con Luys
NotahUs 5
otras par~ ptedel íimperador don Al5fo,de-Ro Rey de Francia,hijo del Rey Luys el cdfamien^'
tes. da y de Barbaítro.Embiaron de par-." Graííojy con ella fe le dio el Ducado tos.
te del Reyno a fupíicar al Papà , que de Guiana, puefto que defpues por
tuuicíïè por bien de diípeníar que ía diíTeníion quevuo entre eiios , con
lieííb de la orden de fant B e n i t c y p u atuoridad y mandamiento del Papa
dieiie cafaríe,piies en defeto de la fu Eugenio tercero, fueron feparados,
ceísion, le auian elegido por Rey : y porque eran muy parientes, tenien-
fue otorgado por el Summo Pontifí- do d eíte matrimonio dos hijas-.y deí^
E l Vontï
cejiio embargante que era Sacerdo- pues cafó el Rey de Francia có doña
di[pejo
te,como el Arcobiípo don Rodrigo, Coírança,ò fegun otros eícriné Yfa-
q el Infdn
y otros autores efe riu en, y hoy pare- bel, hija de do Alonfo Rey de Caíti-
te doiiami
ce vn infttmmeto original} en que fe lla:y fu primeramuger por defpecho
vo i fiendo
firmaua Rey y Sacerdote: y íí fue Per grande que defto tuuo , cafo con En- O cafo de
lado,como eíte autor d i z e , y era pai- rique Duque de Angeus y de Ñ o r - dtffen fio -
diejje por
fidos quatenta años q fe dedicó a la mandia, q íucedia en el Reyno de ín nesy g m f
leí facefsio
religió en vida del Rey don Sancho galacerra.al qual lleno en dote los ef- ras 3 entre
del Reyno
fu padre,facil cofa es de creer q fuef- tados y íeñorios de Guiana y Pnyr Francia y
eafarfi.
fe no foio Sacerdote, pero Prelado, tiers,y los perdió el Rey de Francia: Ingalater
como fe aífírma en la hiftoria anti- lo qual fue caufa de grandes diíléniio ra.
gua de Cataluña,)- que fedifpenfade nesy guerras,que entre ellos Princi
con el por el bien general. En eftas pes y fus fuceííores > y los Reynos de
cortes no fe hallaron los Nauarros* Francia y íngalaterraíduraron diuer
fino íolos aquellos dos ricos hom- fos tiempos. D e í l a doña Leonor viro
bjres, q dezian don eailen A z n a r , y el Rey de íngaLacerra dos hijos: q k
fe
Rey don Ramiro el monje. 5)
fíicedleró ambos m d t t j n b t f v m hl ron del moneílerio>-y I t t k h f m ' m ñ
Vdfemïetó ja llamada Leonor, q fue cafada con ella. - ••v. Ï Ü U SÍ • > rt^Pú
de do ^Al'o don Aloníb O Aauo 5 rey de Caftilla.
Tuno Guillermo, C ò d c dePayciers )e la guerra qmè vm- em.
JRej dç Ca otra hija 5 que fe llamó Petronila, co tre el Key don Ramir0 j j d Rey don ï
fidU. la qual cafo Rodolfo Duque de Ver GarcU de Nmdrvd ^ y d Rey
man doy s en Picardia, el qual auia re- Je CaflilU,
Cdfkmmo pudiado a fu primera muger, contra . ZíIII.
dv Rodol- ios quales, y contra los Perlados que V E con tanta breué-*
f o , Dl-HjUÇ dieron confentimienco 5 y autoridad dad deliberado por
de Venpa- alfegundo matrimonio, procedia el í ï ^ i ^ W ^os dragónefes > lo de
dojs. Papa a fen ten cía de excomunión, y la eíecion del rey don
por efta caufa vuo grandes alteracio- Ramiro 5 que por el
nes en el reyno de Francia : porque mes de Octubre, del
la rey na doña Leonor jan tes de fer fe m i í m o año que fue muerto el Empé^
parada del rey Luys „ f á u o r e c i a a l a rador don Alonfo, eftaua en el caiti-
Notcfe lo Duqncfa Petronila fu hermana . En 11o de Barbaftro , y fe incitulaua rey-5
que dqm la hillona de fant luán de la Peña fe nar en el reyno de fu padre^ y d e Ca-
Je ddmer- eferiue, que doña Inés, que cafo eon rago ça: y eílauan con el don García, ReydoRd
te. el rey don Ramiro, fue hija del Con^ Qbifpo de Çaragoça5y Dodo eleclo mrodjsifi
de de PuyrierSj» fin declarar íi fue h i - en Huefcaítíaftan fenorde BieL Ze~ íídfj.
ja del poítrer GuillelmOjy en la reía-* quodinjfeñor en Bolca ^ Fort un Ga-
ciondelafacefsionde los Reyes de lindeZifeñor en HuefGa,Fortun Dar,
Nauarra,de que arriba fe haze men- en Barbaftro, y Alamazon, íeñor de
ción,sícriue aquel Autonque muer^ Monclus:pero luego fe vino acercan
to el Rey don Aloníb ^ fácaron a fu do a la ciudad de Çaragoça , y por e i
hermano do R amiro deiaMogia^y le mifino mes de. O d u b r c fe entró en
dieron por muger la nieta del Cond e Alagoi^adodefe viniero ajuntar to-
de Puyticrs. Pero lo que fe ha de te- dos los ricos hóbres que feguian fu
ner por cierto, y conftaote $ confor- opinión: porque otros v u o que tenia
ttnián pof
me a la razón de los tiempos 5 a m i por legitimo íuceilor deíios reynos?
futejfor dé
juyzio es que fueííe hermana del po- al rey don Alonfo de Caíblla.-y todos
eflos réy~
i k e r Guillermo,Conde de Puytiers^ los aparejos que íehazían^ era co.n nos^dRe^
y Duque de Goiana : y es cofa muy publicación de yr contra el rey don don u€loti<
vcriíimil> que íiendo de tan illuftrc Garcia de Nauarra.Tenia el rey d o n fo de Cdm
fangre, no fe efFcruara el matrimo- Ramiro en elle tiépo,ellos Perlados^-
¡nú*
nio con vn MonjCíque tanto tiempo y ricos ho bres, Dodo el celo Obiípo
lo auia íido , fino fuera con diípen- de Hueíca don Miguel Obifpo de
Ótrd opi- facion Apoilolica . En Autor and-- Taraçona,don Garcia Obifpo de Ca-
nión notct- guo,muy cercano de aquellos tiem- rago ça, Armengol, Conde d e Virge^
Me. pos fe eferiue, que fe llamo Marhil-- feñor en Bolea^ ArnalrMyr, Codedc
de efta Princefa , con quien cafó el Pallas,feñor en Boy], F o m i n Galin-*
Rey don Ramiro , y que auia fido dezjleñor en Hoefcay Aíquecar.Ca
cafada , y fue madre del Vizcon- flan de Biel, Martin Galindcz feño^.
de de T o a r ç o , y que con difpenía-- de Áv^rueiFerrizfeñor de Si 01ai]ar
clon del Summo P o n t ü i c e , le faca- Lope.López feñor de Calatayud, y
•Q 1 • Riekj
Libro I/de los Anales,
M R Í c k , R o d r i g o Pérez* fenof de T u r - fue madre deí Vizconde Cenmllo:
XXX bena/y él miftno do Pedro de Atares^ En efte medio líego el rey don Alón llegMd
VL leñor de Borja.q eftüuo tan cerca de ío aÇaragoça.por el mes de Dcziem del rey %
fiicedcf en el reyno* Pedro Ti2o3 fe^ bre,por el mifmo año5como rey y fe- < ^ H o de
ñor de Montagüdo* luán Diez M o t ñor; y confirmó k s gracias y conceí- CdjUlía d
de Cafcánce^y A r g u e d à s . D e Alagon riones3hechas a la Iglefiá C a t h e d r a í ; C a r d ^ a ,
Ctürmo el fe vino á GaràgoÇa i y confirmó a lá por el Emperador don AlonfOj y por y ^ pmn:
n y í m p ñ Igíeíla CathedralfiispriLiilegiosipe- el rey don Ramiro, que le auia coce- legos què
uiUrios d ro todo el reyno eftatia puefto en ar- dido y dado todas las Iglefias q fe in^ j l i
U jo-íefid mas¿y vino e n t o c e s á e f t á ciudad O í ciuyanenfu Diocefi ^óances íoliaa- d i k
Cdthedrdl degàriOiArçobifpo de tarragona.va üer en fu terrítorÍo> conforme a los l i
de Cdrago r ò de muy fanta vída5por tratar de al mites que fe feñalaro por Bamba.rey
cd'dionde gunapaziy CocordiájCntreel rey d ò de los Godos y por los Perlados.en
I M olde Ramiro, y don A ionio rey de Cafti^ vn Concilio que fe celebró en la c i m
(ràrioJtr- lla, q pretendía í e g l d m a m e n t e f u c e - dad de Toledo: y también confirmo
^ohifao de der en los reynos de Á r á g o n , y N a - ala I g l e í k de Sata M A R I A la M a -
Tdrrdo-o- uarras y q el rey d o ñ Ramiro en per- yor de Calatayüd * y al Obifpo Ber-
íid, d que> juyzio luyo no podia íücedcr en e- naldo,fus rentasiEíláuan en Carago-
y h qm el líos: y dcfde que m u r i ó el Empera- ça con el rey d5 Alonío, en cite tiem
Rey de Cd dor do Alonfojfu pádraflro fe come- po el Conde de Barcelona fu cuñado, tos que el*
ñitld f m çó a í n t i t u í a r Emperador de Eípana^ Armengols Conde de VrgelíAlonfo dReydort
tmdid. como fenor foberano de coda ella j y lordan/Code de fan Gil5y deTolofaj aflojo e f
algunos años antes fe llamó Empera que era primo del rey de Cartilla, y taudn en
dor. M o u i ò con gra exercito contra los Condes de FoXjy Pallas^y Com6* Cdràgaça*
las fronteras de Arago j y Nauarra, y j e j y el Conde don Rodrigo G o n ç à -
fue ocupando muchos lugares y caíli Jez, Guillen fenor de Mompeller,
l í o s , defta parce del rio hbro j como Vlero Mártincz>Ramiro Fruelajdon
parece cuidentemente por muchos Lope López 3 hermano del Conde
inftrumetos y donaciones, que hizo don Pedro, Mayordomo del rey de
a las Igleílas y villas que fe le rindie- Caftíllasy don Berenguer Arcidiáno
romfeñaladamcte a la ciudad de Ç a - de T o l e d o . E l rey don Ramiro 3 no
ragoça.Como el rey de CaíHlla eíta- fe teniendo all i por muy feguro, ef-
ua muy poderofo> y venia con grade tando fu aduerlario ta poderofoj y a-
pujança apoderandofe de todos los poderado de lo mejor del reyno^paP
lugares del reyno,y el rey don Rami íofe a la m o n t a ñ a de Sobrarbe, y eíkï ^ r
ro no tenia tanca géce que le pudief- uo en el caftillo de M o n c l ú s , haíla el ^lsoaj ca
fe reílftir jfuefe a recoger a las monta mes de Febrero5con titulo de rey de ^ ,
E l Rey do ñas: y en el principio del mes de N o - A ragom Sobrarbe^ Ribagorça.y po Monc^s
Rdmiro fe uíembre.* eftaua en el monefterio de ilia en el^ que era íií vaírallojdon Gar €;i Sübr^
recogió en fan íuan de Ja Peñaí y con el los Per- cía Ramircz rey de Pamplona.Refie- ^e-Lcl cm
S Judn de lados y ricos hombres que le feguia í re el Arçobifpo don Rodrigo^ que co^ia co^
Id Pend.y y allí fue a házerle reuerenciá doña deípttes de muchas contiendas>y de- ^ de CdJH
le-pifitoU Terefa, VizcondeíTa d e s é a m e , qii<s bates que entre ellos Principes vuo, ^ r ^
VixcUef- pretendía fuceder en el feñorio de fobrelafucefsion de todos los rey- K°>yde<¡
f d d i B t a r Çaragoça,que tenia en honor el V i z - nos , fe concordaron s que el Rey
nt. S0i1^? Nailon fu marido ^ y e í k de Aragón cuuieíTe en feudo codas.
tr ^ \ t ®~ . • " "; ' 7 - •.: ' " " ' las
Rey don Ràmiro el monje
las villas5y Gaíilllos que el rey de Ca- f B e la concordíd que fe t f ^
íHlla auia ocupado , y que tueiíeíli to entre d Rey don Ramiro j> cío Gdrct Rd*
vaíTallodo qual dize auerfe guardado m i r e ^ Rey de Nauarrd • y de las guerra^
haftala toma de Cuenca > adonde fe que por raxon de ia fucéfsion$ 'vüo entré
libro el rey de Aragón defte recono-» Nauarros\y «A'rdronéfíSi L Vi
cimiento,y que eftas diííerencias du-
raron mucho-y aíst parece auer rehit N el a ñ o de mil ciéíi-
fado ílenipre de preílar efte homena to y treynta y cincojCÍ
je, y que períiftiò el rey don Ramiro rey don Alonfo,eftan-*
Imperial
en fu. demanda,y querella:porque es do en la ciudad de
del'rey d&
cierto que el rey don Aionfo fe i n t i ^ León j como la coro-
Jtlofo's eú
tulaua rey de Aragón 5 y de Carago-' na^é infignias del I m -
la ciudad
ça,y eftaua a fu mano^ y poder los l u - perio , como Emperador y Monarca
de Laon*
gares , y villas defta parre de Ebros y de coda E í p a ñ a , pretendiendo j que
que el rey don Ramiro fe acogió al los reynos y feñorios delia, ò eran £m
reyno, y prouincía de Aragony y a la yos, ò le deuian reconocer como a
Mi Rey fe ciudad de H.uefca, y a los lugares de fenor foberano. Luego íe vino para
aquellas montañas 3 auiendo diuiíio, Aragón, acabada la heíta de fu coro -
ciudad de y bando entre los ricos hombresry ca nación: y a veyntey líete de Sewemf
ualleros d é l a tierra: y en fin del mes bre, eílaua con la Reyna doña Beren
de Deziembre del miírno a ñ o , fe v i - guela fu muger,hermana de don Ra-
no a Pradiilaí y con el los Perlados y mon Berenguerj Conde de Barceló- rador cotí
ricos hombres que lo íeguian, adon- najen Pradilla5adonde vino don Gar- dona Btr(i\
de pareceque fe pufo como en fron-* ci Ramírez 3rey de Nauarra,que íe á-1 gueU fr
cera contra el rey de Nauarra. uia hecho fu valTallo, confederando- mtígerjiet
J El Conde deBarcelonajdon Ra-* fe con el contra el rey don Ramiro: v mana del
mon Berenguetj en efee tiempo ef- el rey don Alonfo le auia echo dona- conde de
taua ocupado en las cofas de la Proe-- ción de la ciudad de Çaragoça^en e f Barceló*
ça Í y de aquellos eftados> y touia e f te añojfegunpor memorias ancigaas nd^ fe cofé
trecha con federación,y amiftad con fe halla i por lo qual fe mouio guer- dero co el
don Alonfo rey de Caftilla fu cuña- ra entre Aragohefes y y Nauarros , y rey dé N d
do: y porque tornaron afufeitarfe las de vna parte y de otra,fehizicrò mu- uarra.y Ig
diferencias con el Conde don Alón chos y grandes daños en los lugares hauia da-
í b d e T o l o f a , y las cofas eílauan en délas fronteras,Interponiendofe en^ do a Car 4
rompimiento, poniafe en orden para tre ellos Reyes los Perlados, y algii¿ m 4 *
Tos codes hazelle guerra : pero %€Í Conde de nos ricos hombres, para tratar de la
de Bar ce- T o l o í a fe reconcilió con eUy fe con- paz i y concordia, eligieron de-cada;
lona y To~ cordaron fus diíFerencias: y a diez y reyno tres ricos hombres,que decía-*
ocho del mes de Seticmbre^defte raiíen en aquella demada y querella??
ZJP'on A- áño^íe hizo iuramcntOj.y home- los qual es tucron de At'agó, don Ga-
rnto-Qs* naje,que le feria fiel y leal, y xal,d5 Ferriz de Htiefca, don Pedro fdctgudrtf
fu aliado , y valedor contra • de A tares: y del reyno deNauarra,dá- dios reyes
4 todos los Principes del Ladron, don Guille Aznar de Otey- de <Ardi$
mundo, exceptando ç a , y Ximeno Aznar de Torres., los y Namr-*
^IRev don Alonf® qual es fe juntaron , fegun fe íéfie-
2 deCaílUla, ' í e en yna reUeion original,del de--
Libro L de los Ànales#
M . C- recho que precedió á la fucefsio del dolaengo hafta GallipíençOí y de G C
X X X V Í rcyno de Nauarrasel rey do Pedro el ílipienço como corre eíle rio s hafta
fegudoiCn Vadoíuengo'íy pofq vuief q fe jantaco Á r g a , y entra en Ebror
fe'buena paz enere Aragonefes y N a y defde alli como corre Ebro hafta
narros^ aquellos Principes eftuuieí- Tudela. Quedaron fuera defta diui-
fen concordes/e c ò f o r m a r o n / e g u r t fion/egun por ella parecerás tenen-
Concordia fe halla en aquella eferitura antigua* cias q el rey do Sancho el mayor dio
de los Re- de d ó d e i o traíládó el Autor q còpu- al rey don García en A r a g ó n ^ al rey
yes deCr- fo la hiftona.que llaman de S.í uan de do Ramiro fus hijos en Nauarra. Acá
ragoa^' ía Peñajque el rey don Ramiro fuef- bado eftojporconfej o de aquellos r l -
Ndftarr*. fe eftimado, y tenido como padre * y eos hombres,^ fueron como luezes^
el rey d ò Garcí Ramirez como hijo* y arbitros deftaconcordia^ dio el rey Las r/er-
pero que cada viiogotiernaijefo^ey- don Ramiro "àl rey don García de N a ras que el
x no > y el rey don Ramiro fuefle fobre tiarra^ de Roncal hafta Biozal y Ala- Rey dio d
todo el pueblo^y don Garcí R a m í r e z fosjque otros dizé Sara2al,Qaadrey-. de Ñauar-
fobre los caualleros, ydieífe las bata- ta.y Valtierra> para durante lu vida, ra,dur<in~
lias. Eftas fon las palabras con que fe y que lo tuuieílè por el honorx hizo- tefryida*
conforma en aquella memoria anti- Je pley to homenaje por aquellas tier
fue gu^que quedó eftoaíremado.íy con- ras3y firmaron aquel dia gran confe-
Pam lo ^orma^0 Por ámbos reyes.Fue el rey deracion y amiftad entre fu Mas con
jrjr ' don Ramiro perfuadido por aque- eftafenrenci^y declaración queef-
n*** " • líos ricos hombres Áragpnefes^ y tos ricos hombres hizíeron5dexaron
ytftrft"^ Nauarros , que condecendicífe en a eftos reyes, en la mifma diuiíion, y
/'/e L o e^:a concor^'a: Y ^lie a Pampíonaja- comieda en que eftauan antes, pues
comohs ^OD^e ^e recibió el rey don García quedanan en vn tan angofto reyno
'r^nos de con ^us cauallcros s Y el Obifpo con dos Reyes, y feparados, y diuididos
rJfrdo-on ^U Q^^ú^co grande honra y íiefta, los nobles de la gente popular, de
Ñauar Y t0^0 a<luel^a^eenteilcl^encon- donde ílempre fucedieron grandes
^ r V r firmar aquel afsiento. Hizofe alli d i - alteraciones v efcandalos: y afsi fir-
tiiíion del reyno de Aragón, y de N a mado efte aísienco en Pamplona > k
taro». uarrary refierefe,que fue déla mifma mifma noche trato el Rey de N a -
manera, que auia diuidido, y limita- uarra > en fe apoderar de la perfona ^ Rey ¿e
do el reyno el rey don Sancho el ma- del Rey don R a m i r o , y de ten el 1c js!M(irTeL \
yor.DefdefantaEngraciaJhafta Bio- hafta tanto que le alçafte el home- amíbapo-
2al,con todoRoncal j fe adjudicó al naje que auia hecho por eftos cafti- ¿J¿rken.
reyno de Aragón,como fiempre fue, l í o s , y aun con fin que le entregaíle pafT9plor¡a
y el honor de Ruefta, y de Biozal, y el reyno de AragSjdiziendo, que no ^ ^
como ya difeurriendo el ñ o Saraza- pertenecía para el que era Monje i rít¿¿¿ '
fo,hafta que entra en el rio Ida,y def- puesno f e h a l l a u a p o d e r o í o p a r a d e - - *
de a l l i , hafta la puente de fant Mar- fen del l e . Siendo defeubierto ál rey -
tin: y de aquella puente por las ribe- de A r a g ó n , por vn cauallero, que fe
ras de Ida, que di uidia antiguamen- dezia Iñigo de Axuar,en fecretojque
te de Aragón a Nauarra, hafta que el rey don Garci Ramirez queria a»
entra en el rio A r a g ó n . Por las ribe- cometer algunas cofas contra enma-
ras del rio Arago,partia la puente los d ò llamar a don Caxal, y a Ferhz,
limites ? hafta Vadoluengo, y de Va^ y a don Pedro de Atares: y tenien-
%-\ iS'L ' . ~~ • ' P " ''^ ' do
¿ o aquello por cierto > fueron de guerra al Rey d é Nauáffá í'Fiié él
E l Rey fe cuerdo que el Rey fe íalieiFe de Pam Rey d o n Ramiro de fu natüralezá$ ò
Jaíc hujen piona aícondidamence; y ais i fe hizo por la c o n d i c i ó n , y neceís idád de los
do de Pum en anocheciendo , Ueuándo conligo tiempos, nuíy liberal i y largo con los
píand. Lie folos cinco de cauallo : y caminaron ricos hombres y caualleros que le í i - ddd mal
o-íid S.Sdl toda la noche aprieíla j haíla q llega- giiíeroniv repartió entre ellos quao-
udcújr de ron al monefterio de S. Saloador d@ tos caftillosj y lugares en fu reyno a^
Zejr enlo- L e y r e , a d ó d e fe decuuo tres dras^G'f^ tria: y por efto fe eferiuc, q vino a fer
de le di eroperando los fu y os, que quedauan en tenido en poco, y raenoípreciado, y
la efpdda Pamplona» Y fue recibido eo Proveí- no acudieron a fu feruicio^ como erá
Jdmofd dç íion y fíefta j como Rey y feñor natu- r á z o n , p o r eílar muydifFerétes y d i ü
Lope l ú a .ral :y por vn gran don ie'dieron,el Afe cordes>y todo el reyno en grande ai-
bad don Garcia3y los MonjesjYna eí» téraGÍon}comofucleaconteGer,adon
pada^que érala mas preciada que a-^ de el Rey eílá obligado a reconocef
n i a c n aquelreyno, quellamauan de losferuicios de los que pienfan auer^
Lope luán 5 como a Principe que le Ic ayudado para alcançar eí reynoie-»
aula de valer por las armas. chando cargo que deXañ otros fdno*
f Quedando eílos Principes en r 5 - res. Efcriue el Autor nías antiguo q
pimiento de la guerra, como antes tenemoSjde las cofas de Aíagonsqtie €on(¡U€ t i
e í l a u a , c o m e n ç o el Rey don Garcia no hallando en quien fiarfe,y le d k £ <yfbbdddi
a poner en orden íus gen ees : y para fe coníejo, como pudieíle traer el go SiPoc®) d i
ganar las voluntades de los IVauar- uierno de íu reyno pacifico^ y foíie- tldfo di
r o s , les hizo nueuas donaciones y gallen las alteraciones , y difcordíás> menfdjerá
mercedes s y dio t i t u l o de Gondc a que en el auia , e m b i ò vn m en fajero dtlReyRd
don Ladrón , hijo de don Iñigo Vé- luyo, feerctamete, al Abbad del mo- mirof la q
lez, é hizo nobles y caualleros a m u - nefterio de S. Ponce de Tomeras,de hauia dé
chos d é l o s de fu Reyno: y el Obif- cuya prudencia tenia gran confian- hd%jf pd*
po J y Canónigos de Santa María de ca,encargándole le dieíle coníejo de ra Hner
Pamplona s le dieron el tiieforo que lo que deuia feguir.Refiere áüeí-vfa- quietó fié
Zd nierrd da de aquella femejança ^ y exeffiplo Reym$$
^ Los
i tenianen fu íglefia. Entonces el Rey
entre que d i o Thralibulo Milerlío aPeriá^
don Ramiro a y u n t ó fus gentes en
Beyes de d r o tyrano deCorynthoydel qual def ortge dejié
Huefca , para dar orden como fe h i -
lArdgony pues vfó también Tarquino vltimo exempio*
zieííe la guerra a Nauarros, pues los
Ndudrrd, Rey de R o m a c o n el fnenfajero de
Nauarros fe auian apartado de íu fe-
huelued jlí Sexto Tarquino fu hijo > para que fe
ñ o r i o , íiendo antes eftos reynos v n i -
principo. hizieffe principal > y f e ñ o r d e la cia**
dos: y fue acordado, que el Rey don
Ramiro fe confedera Je con el E m - dad de los Gabios , fegun en las h i -
perador don Alonfo : y para ello em- ítoriás Romanas fe lee, par ü o d a í
biò fu embaxada con don Caxal, por refpuefta y confejo por efefito, eit
quien el Rey don Ramiro gouerna- negocio de aquella calidad tan peli*
na fas negocios, que íue muy pode-; grofo. Efto fue, que e n t r ó el M o n j a
r o f o , y era tío de don Pedro de A ta- en vn huerto3y enprefencla del teen
res,como dicho es. fajero, ánduuo cercenando, y íacu^
f D e S, Saluador de Lcyre fe vino diédo las cabcçàs y pimpoHos mas a l
el Rey a Huefcajy madò ayuntarlos tos q en el jardiíi auíá,y fue derribati
de fu reyno , con propoíito de hazer do prlmef o los más loçatíos^ y c r é e l a
Libro 1. délos Anales;
c!os5y ca e f e embio al menfajero íin negocios del munda,que entraos en
xxx le dar otra refpueílarel quaí relatada las batallas con las riendas en la bo-
ca y por hall arfe embarazado con la
VL al Rey lo q aaía vifto , e n t e n d i ó lo q
por aquel ademan fe le íjgnificaua, y laça y efcudo:y otras cofas indignas,
daua a entender. Luego/egun en a- no folo de Principe,pero de hombre
qiíella hiftoría antigua fedize^madò q tuuieíTe común fentido de r a z ó n :
llamar los ricos hòbreSjmeíhaderoSy mayormente que en aquellos tiem-
y procuradores d é l a s villas y lugares pos jno era cofa tan nucua yr ala guer
c|e A r a g ó , para q fe ayuntaílen a C o r ra^y pelear los Monjes co ios enemi-
tes en la ciudad de H u e í c a . En ellas gos de la Fè > quanto menos l o deuia
de H u e f propufo vna cofa de burla, y bien de fer a vn hijo de Rcy.Por ventura pea
reyr,fegLm eíle autor efcriue^q que- fando fundar fu autoridad y poder,
r í a mandar fundir vna campanajque con hazaña de R e y , no timo canta
fe oyeíTe por todo íli reyno: y vn dia cuenta con caftigar alos que era mas
feñaíado y teniendo en fu recamara^ culpados en las alteraciones que fe
gente de quien feconfiaua^ioles or- mou.ieron>quanto a los maspodero-
den de ío que deuian hazer: v llegan- fos>creyendo;que de allí adelante fe-
do cada vno de los ricos hombresjdè ria temido y acatado, derramando la
quien el Rey fe quería affegorar pa- fangre de los mas ilíuftres del reynoc
ra fu vengança j leraandaua paífar a- Las íepulturas,que vn autor affirma^ Sepulm*
delante ^ halla que daua en manos, y eftan en la Iglcíia de íant luán de la ras de ía
poder d é l o s í-uyos:ydeftamanera> ciudad deH uefeajadonde ellos ricos Iglefid de
fueron prefos y muertos ^ quinze de hombres y caualleros fueron fepulta S.Iudn ert
los mas principales ricos hombrcs,y dos, que dize auerlas el vífto, íegun Huefca,
m e í n a d e r o s de Aragón que fueron por ellas fe mueílra, fueron de caua-
ellos, Lope Ferrench de L u n a , Ruy lleros TempIarioSjde cuya Orden, y
los quin-
Ximenez de L u n a , Pedro M a r t í n e z conuento fue aquella cafa primerory
de Luna,Eernado,y G ó m e z d e L u n a í no tienen alguna deuiía,ófeñal de a-
i l Rey h i -
Ferriz de Liçanà, Pedro de Verguaj que!los linajes,que eran los mas prin
z o jufií* tamemSg,
G i l de A t r o á l i o j P e d r o CorneljGar- cipales del reyno; D e la muerte de-
ítd m • ri a,que de
d a de Vídaure> Garcia de Penas Ra- ftos caualleros, no le halla memoria
mon deFoces,Pedro de Luezia,Mi- las muer-
alguna,ni d é l a caufadeílajfaíuo que
guel A z í o r , y Sancho de Fontoua, tes de ios
en ciertos Anales antiguos Catala-
C o n efto pufo tanto eícarmiento , q qumxs cd
nes,délas cofas del reyno deCaftilla,
dizen auer tenido fu reyno en paz : m i l e ros fe
fe haze raencÍon> que fueron muer-
pero ninguno efe riñe en pardcular^ halla. :
tos los Poftades en Huefca, en la era
que caufa vuieíre para que vn rey , y de m i l ciento y fetenta y quatro, que
ÍVlonjercomo eí era, con tan poco po fue año ¿f laNatiuidad de nueftroSe^
cier,y eílando en guerra con los Prin ñ o r > de mií ciento treyntay feys : y
cipes fus comarcanos y y teniendo el vengo a conjecurar,qiie ò eftos cana
^eyno como-de e m p r c í l a d o , fueíTè lieros fueron pueftos en rehenes con
í b r ç a d o de hazer tal execucion, y pena de la vida,© fe les confiaron las
^égànça en los principales de fu rey- tenencias de algunos caftillos que a-
i i o : n i yo puedo Creer las fábulas que uian de entregar, y fe executa
algunos eferiuieron, notándole que
en fus perfonas el rigor
era tan poco p l a t k o ett las cofas y
de la ley,
fPa-
ey don Kamiro el monje.
f Padecía en efte tiempo la Igleíia De la paz, què el Réy do K ^ f
Cacliolica grande perfecudon y tor- miro concerth con el Rey d'e Càfiíííà,y tomo
Cifnidfof menea por la ciíma que en elia feín-5 renmcibel feyñú en el Conde dé Bdrce~
muerte del troduxo defpues de lacnuerte del Pa lond, cún quièn cafòdldinfdntddo- „
Tapú HQ^ pa Honorio,víurpando aquella fanta ñdPítrofíiUjuhíjdi L V l i
mrio* üila por reprouados modos,yme-^
* dios 5 Pedro León Cardenal de íanc HATÁND-Ói-'ll
Calixto, que era P r e s b y t e r c ' c o n í i a - Rey don P^aMir^tí;^
\ do en la parte que tenia en el Gleroi H continuar la- giief-r-á-
y pueblo Romano,por Íer hijo de Pe ^ contra el.RtyifeWk
oro Leonjqueaaia íido muypodero- v narra, efcriiíéjlj -qu^
fo en aquella ciudad,y era de muy i l - puíb íu amiftad ¿"-y
liiílre caía y linaje. Eííe fe llamo Ana confederácion t o n él Emperador do É Í R 0 h i ¿
cleto: y auiendofe hScho antes la ele Alonfojy que fobre ello e m b i ó a-doñ %a cbjede-i
cion canónicamente, del Cardenal Caxal, offreciendo que le entrega^ rdeion coé
d e í a n t Angelo,por la mayor y mejor ria el reyno dejCaragaca, v á Cálati1 el Emperd
parce del Colegiosqiie era Diáconos yud,,Daro.ca, y'Tarazona, y oíros lif- clor doijf-1
y t o m ó nombre de innoGencio,varo gares.queganó' délos- morO^el EvÀ~ íonfo, pof
de muy honeíla y aprouada vida^ co- perador doíi'Àlonfo fíï hermáno j y Medié dé-
mouiendo , y alterando el pueblo,le para q u e í e a m p a r a í l e delioSi y ios de •1$
echo de Roma; y fueie forçado ve- fend ieííè i con intehto da fe bokjer ^
nirfe a Francia, adonde,c5 fáuor del fu religión ; y p k r a e í l o eferiuen^qüe
rey Luys el mayor, en e! ano de m i l fue embiado doM'Càxal; de quien el
cieto y creynta,celebró Concilio de^ rey don Ramiro liazia gf an eonfían-
Concilios jos reynos y prouincias 3 que eran de- ç#:à y era muy emparentado, y grató
en •Cldrá" fu obediencia, en Claramonte,en lasf parte en el reyno¿y tenía muchas t i -
monte y y ©¿lanas de iant M a r t i n : y fien do fauo llas en Nauar-ra,-y Aragomque cuno Quién fué
.$n Rems. recido de aquel Principe, y de En r i - dos í b b r i n o s , que fe llamaron Lope do Cdxdli
co rey de Ingalaterra, y del Empera- C'axai i que fue muerto en la batalla Los €jid~
dor Lotario,delib6rò de celebrar o- de Fraga,-y Garcia Caxa^que ta-bien
tro Cocilio en la ciudad deRenes,en mataron los moros, quando ' f i ^anó' Comoltí
la fieíla de S.Lucas íigLiiente, al qual M e q u i n e n ç a Í: Teniendo defto noti- prendió el
concurrieron codos los Perlados de cia eirey de Nauarra,fae por fu FTian Rey de N é
las prouincias de Alemaiia, Lorena, dado prefo junco a la Pítente d e l á lü&ra^y .
Francia, Normandia, íngalaterra> y Reyna, y defpues fe refeátó por me-
Concilios Efpana: y fe ie dio por ellos Princi- dio del Abad de S. Saluadór d ^ L e y - iñdá c& 0'
en PUxen pes fauor para boluer a Roma. Def- renque le dioiebcbeíoro del M ó í i e t e t'hèford''dè'x
•cid^ y en
pues boluiendo aitalia,celebró Con r i o : y por efta razón d e x ò aquel r k o 3,§-dm~::'
cilio en la ciudad de Plazencia , de h ó b r e a los Monjes,!os heredaraieíp d^rde'LtpX
Jos Perladosde aquella nación y en tos q tenia en Tudela.El rey d© Gari
Pifa de todos los deiOGCidence,adó- da c o m e n ç o a ayuntar fus gente^pai dio lo qu4
de eftana por eíte tiempo proponieñ ra hazer guerra a los Á r a g o n e f e s íy' teñid ert
¿ o , y reprefencandoj el verdadero,y refierè el autor q copníb la hiíloff^!' tudeld*
vnico remedio que tuno la íglefia antigua de Si l i m à e k Peña^ q el rey'
Cacholica en lemejantes tra^ d ó R a m i r o fe cocordó co eirey deC^
bajos., y tribulaciones* ftilla^ en q f oda la tíerrá § fud co ^ u i -
Libro ïé délos Anales,
M.C- ftadapor el Emperador dort Alonfo yo tiepo fe efcríüiòjdíze que tío quia
XXX íu hermano/e le entregaíTejparaqae re declararla>y eferiueq vino a Ara-
Yíí. la defendíeíFejy q le fue dada duran- g ó n en tiempo del Emperador don
te fu vida, con pleyto honlctiaje q u é Alonfo, y fe halló con el en la batalla
hizò ai rey don Ramiro por ella: y te de Fraga, y porílt medio fe concertó
EÍRey trd n í e n d o corees en Huefca> declaro, q el matrimonio > y boluio en la gracia
tdde bol- ¡ ( a voítintad era dele boluer a la Reli del Conde de Barcelona.Mas lo que Mdtrimo^
uerfe a fr g¡.on}f ues cenia here jera q fucedieí a efto fe ha añadido por Pedro T o - modela
Religión* sfà&U ^ reyno:y que aiii fe recogió ert mich^y por los autores que le han fe- Infanta
?la;íg|cíia ae.>S> Pedro^donde rcíidió guido , q la caufa del deítierro de do donaPe*
¿todo lo d e m á s de fu vida,* L o que yo Guillen Ramonfue, por auer muer- tromla, co
h é podido defeubrir^ pot memorias to al Arçobifpo de Tarragona,junto él Conde
an aguas a u t é d e a s , parece coformar a Matabous, que yua a la corte Ro- de B irce*
co eilo:porque h a l t e q en la fíefta de mana^ que íe htillo con el el Vizcon iond.
S.Barchoiome defte mifrao añojdelá de de Cabrera: no lo tengo por ver-
e^a de m i l ciento y • fetenta y quatro^ dadero , porq es muy cierto que era
eftuuíeron en Alágon e l Emperador Arçobifpo de Tarragona,aun en eíle
don Aíonfoy y el rey d.a Karairo^ y fe £iempo,eI fanto varón Oldcgario , y
£ / Empe* haze menció q aquel día el Empera- preíldió en aquella ígleíia, defde ei
rador bol- dor boluio al rey don Ramiro > y a fu año de m i l ciéto y quinze, haíla que
mo ¿l Rey muger, la ciudad de .Garagoça, y e l m u r i ó , q Ríe en el año de mil ciéto y
ia ciudad rey íèintículauarey dellajy el Empe treynta y íiete,y fücedio a Bereguer,
de Cara* rador fe dize reynar en Leo^Toledo, que fue el primer Arçobifpo de Tar-
Prime?
goça, SoriaíCaíacayud^y en Alago: y tenia ragona , defpues que fe gano aquella
iArç@hif-*
eí feñorio de Aíagoiijy Gallur,en ho- ciudad de los moros-.y tengo por co
po de Tar*
ü o ó don Arta!:; y para mayor feguri- fa muy cierta,que eífcos Autores reci
ragona,
d^d deíte aísientojíaencomedó la I r i bieró engaño en la razón de los tiem
defpues q
fanta doña Petronilas hija del rey do pos; porqfeííènta años deípues defte
fe rano de
Ramkojal rey de G-aftilla; y e n t ó ces matrimonio,fue muerto don Beren-
los moros.
le mudaron allá el nobre v y fe llamo guer de Vilademuls, Arçobifpo de
Trataft cd Vrraca:y quifo el Emperador cafarla Tarragona, por don Guillen Ramon
/amiento Con fu hijo el p r i m o g é n i t o ^ pero no de Moneada, que fue, a lo que yo
entre U l n viníero en ello ios Aragonefes:y pro creo, padre de don Guillen de M o n -
fama do~ curaron entonces, porque no fe j u n - eada , Vizconde de Bearne, y con-
fid Petro- taíFe eíle rey no c5 eí de Caftilla, que fundieron con las perfonas los tiem -
mU.con eí[ í e trataíTe cafamiento de la Infanta, pos * Pero tengo por cofa muy cierta
fnmogení ajunque era tan niña^con don Ramo lo q Aclot dize, de auer íido mucha
to de Ca- Berenguer, Conde de Barcelona^ parte en l o d e í l e matrimonio ^ don
fiiíU,,y m , que era vn gra Principe.y por fu per- Guillen Ramon Senecfal, porque el
Jé hixg, fona muy valerofoté interuino en eí~ año íiguiente,por el mes de Iiilio,ea
to vn varón muy principal >• que era los veynte y ocho años del rey Luys
Seneícal de Gataluña,y fe deziaGui- de Frácía, el mayor, íe hizo donado
llenRamon> que fue d e í l e r r a d o por el Conde de l a Baronia de Monea- Dondci'M
c K onde, por cierta caufa que B c r - da en feudo, que era vn muy feoala- de la Baro
naído Aclotjque compufo la hiftoria do y gran e í l a d o , y de muchos cafti- nia de M o
4el rey.doa Pedro el tercero, en c u - líos y foerçaSí y de alliadelancefus cada*
fucef-
ey don Ka miro el monje '57
fLiceíTores tomaron el áppeííido de y de aííi haíla ía puente de S.Márfcin, M . C C -
Moneada. como corré el rio de í d á , y párfeá X X X V I
f El mifmo autor q u é eícriuio la hí- N á u a r r á y Arágori, h á í l á q ü é cntrá
p-o en id do ffcariaandguà de Sant l u a n d e í a P c - en el rio Aragon,y defde aquél lugar
ruicion del ña3que es la general de Aragó, refie- halla Vádolüégo,y á Gaííipiénço,co-
ileyna que re , q en la donación que el Rey don ñlo corré Áragon^hártá jüntáríé con
Ramiro h i z o a l C ó d e de Barcelona,' el rio A r g a , y va á entrar en Ébro, y
de deBar- quado le entregó el reynOifcnalo los dé allí hafta Tudela. D e RocaljAla- De cidra lé
celona , le limiteSjdiziédo q le dáua el rey no de foes,- Cádréyta , y Váítierra, declara q tiene dd
'endU los A ragon,de la manera q lo diuidio co áuerlás dado al Rey do Gárcia Rami do di de
limites de don Garci Ramírez rey d e Ñ a u a r r á rez por fií vidájCo pleyto hdmenajes Nduarra^
lo q le da.- e (lando en Pampíonà,refcruando las que fe reftituyran, y quiere q u é bu el durate j i i
tenencias q el rey don Sancho el m á uan á lá Corona j lo quál le da para éí uida,
yor auia dado al rey do Ramiro fu a- y fus fuceílores, y de doña Petronila
guelo en Nauarrá,feñaíandó fus limi l u híjá.-£í Conde prcííó píeyto h o m é Prejia j u -
tes deíla manera. Por la parte de Ha* najc,qué no ágénaria el réynov ni def ramento y
riza hafta Herrera,y de alli a T a r a ç o pues de la muerte del Rey dé Naüár- homenaje
na, y a Tudela, con las villas y cafti- ra,dexarià a fu fuceílbr á Rocal, Ala- élCode dé
llos que fe incluyen dentro dedos ter íóes,Cádréytá,ní Váítierrá,y que du Barcelona
inmosry porque T u d e í á , que fue ga- ran te lá vidá del Rey don Rámiro le ai Rey.
nada en tiempo del Emperador don ternia por fenony fe réíuuó el Rey el
A Ionio fu hermano j antes d é la con- íeñorio real, que le perteneciá fobre Lo q elref
quiftadé Ç a r à g o ç a , fue dada por el todas las íglehás del reyno, y en los fe refertiof
entonces ai Conde de Alperchedu- monafterios de S.Saíüador de Leyre, in la doné
rate íu vida ^ y el Conde la auiá dado y de S. luán de íá Peña ^ y d é S. Vico- cion.
en cafamiento al Rey don Gárcia de ríámy en todás las Iglefias Párróchiá
Ñ a u a r a ÍLÍ yerno, con doña Mergeli- les, efpecialmente fobre eí mónafte.
na fu hija^el Rey do Ramiro declaró,' rio de S. P é d r o dé Circfa cort fus tér-
qu e el Conde de Barcelona fií yerno,- minos , d é P e r t u f á , de fant Turbez,
]DecUrd(¡ íiguieíTè fu derecho como mejor pu- y dé S. Cecilia, y diz'é que retenia fu
i l tçyno de dieííè.Qoantoal reyno de Çaràgoça; dignidad real: y o r d e n ó , q u é fus Ca-
en aquellamiíma donación fe contie pellanes fucíTen beneficiados en la
es del de ne,que le auia dado a don Alo ío Em ígíeíia de Sánt Pedro de Hiícfca, y q
perador de Caftilía durante fu vida^ dixeííen Íos-Officios feguñ íá còftura
durdnteftí con pleyto homenaje que la reftitiiy- b r é délos1 Monjes d é Sane Bénito.La
inda. riá deípues de fu miiertery dfz'e> que' eíecion que eí Rey don Ramiro hizo
es íu voliintad^que cupla con el Con- del Cortdé de Barcelona,para q fuce-
Los limi- de de Barcefona fu yerno, lo que era dieíte en ei reyno de Arága,fue muy
tes del rey obligado a el y y quanto á los limites conuinicnte para ío que tócaua a la
no de Na- de Nauarra^declara que le dexa def- paz y fofsiego del reyno: porq allen-
narra,- de Santa Engracia, del puerto q dio de de juntarfe con Cátaluñá i con la
el Rey dori Sancho fu padre a Sant qtial fe eontinuáuá y acrecentaua fií
Saluador de Leyre, hafta Biózaí5con íeñorio^por fer el Conde cuñado del
el val de Roncaiquefc dize la líooríí Emperador don Alonfo , áuiaeípe-
de R u e í l a , y de alli como difearre ef ráncá y que libraría el reyno de Cara--
riodeSarazofojY cae en el rio de Ida^ g o ç a , y los otros lugares que el É n u
ti
M- C- pcrador tenia ocupados, y feria r e í a cez de fant Vicente^edro Mirón.de'
J Jos a la corona. Eftaua el Rey do Entencajy Gombal de Entenca,Lo-
til'
VIL Rarairo en Barbaílro, quaodo fe con pe Garcez Layta, Frontino GomeZs
certò lo deftematrimonio/y alli í e o - Pele2;rin de Caftellezuelo,ArpajSan
vn jidrhd t o r v o t i inftrumento a onze del mes cho Sanz del Arco , M a ç a , ' Fort un.
Jiro cocer- de Agoíto . del ano de mil y ciento y Dat de Barbaftro, Fortun Garcez
to el Rey d treynta y hete5y en el parece5q dio al hermano de Maça, Garci Garcez de
tafetmiito Conde don Ramon Berenguer fa hi- H u e í c a , Porchet y fu hermano, Ra^
He fu hija ja por muger, con fu reyno, quato íe monde Larues, Miguel de Aibcro,
con el de cí};endia5y auia íido poíleydo y adqui Sanz Dandio> Galin Sanz de Grous,
Bdrcehna rido por el Rey don Sandio fo padre, Lope Sanz de laca, Gayet, Pero L ó -
y el rey na, y por los reyes don Pedro y don Aló- pez de Luefia,Galin Ximenez de Ál-
lo fas h e r m a n o s, q u e d a d o en íu fuer- cala;y cftos juraro de obedecer y fer
ca v vigor Ios,faeros, víos y cofkim- uir al Code. Hecha efta donación,eí El Rey /7/«
, T bres,que en tiempo de íus predecei- Rey hizo algunas cóceísiones y gra- 7.0 alpti*
• fores ciuiieron ios Aragón cíes , y íe cias fin fabiduria del C 5 d e , a algu nos- nas coru
y.ird los o-uardauan en el reyno. Entonces le ricos hobresdas qual es reuocò aveyn ceÇsïones
jueros., j e n c o m e n d ó fas tierras y fubditos, de te y líete del miímo mes de Agofto, f m piber-
¿os ricos, baxo de homeDájey juramento, que citado en el caílillo de Gerp, junto a ío el Con-
hobres le guardarian íieimente la vida y cuer- Baleguer,co el Code fu yerno: decía- de,}^ entra
Ín el1 lin po del Conde, fin ningún e n g a ñ o , y randojL] anulaua qualefquiere dona- has las re-
rnendjes. que lealmente le obedeeemii3 guar-- ciones que voieíTe hecho y otorga1- medny or
dándo la fidelidad que dcoian a fu hi- ílo^defdeeldia que le entrego fu h h den an que
ja, que era fu íeñora natural: con tal ja^hafta entonces: y o r d en ó, que nin- no fe h.io-x
condición , que ea eaíb que ella mu- guna cofa pudieíie íer enajenada de
ncíieiqucdaíTe el r e y n o í u j c t o ai C 6 - ia corona, n i co cedida fin aprobació ciüjí'i yo-
de íiii cotradición alguna}y le tuuief- y con (en ti miento del Conde ílryer- Imitad del
le, y poíïcyeiTe deípues de la muerte no.Efto íe otorgo de cOnfejo y v.olun Conde 5 -y
Uveiá el del Rey fu íuegro ^ el qual mientras tacbdel Obifpo de Huefca , y del A - porqne.
Conde por VLiieffe j quedaíTe por Rey y feñor, y bad de Mon tara p on .y de algunos ri^
Mey en ca- padre en el reyno 3 y en los citados y eos homores y cauaiieros , qoe tue-
jo q mué}a |e5orjos ¿Q\ QQn¿Q deBarcelona^ha- xon- G ó m e z Maça 5 .Raiiion de Lar-
jit muger fta que le pluguieile. Los ricos honi- hesy Garci Garcez de Huefcaj Fron-
j m hijos. [3res y meínadcros que 1c fuero en co .rin, Fortonoxie Verg.iia, Lope Gar-
. mendados por el Rey,debaxo de j a - cez Laytajfjiigo Lopez.j Lope Blafco
05 neos raoiéroy hoaienaíeilierojArtal Co.' ádq pQiiiarjGarciaGareeZjy Pero Ló-
^ f - 6 de de Pailas,d cl qual fe hazc menció pez de Luefiá't y,de,ci.ara eí Rey que
en diiierías eícrituras de aquellos tié quilo proueerlo afsijpor muchas b.or-
dò el Rey;
pos, y íer Conde en aquel eitauoqim las y engaños, qoe diueríàs pcrfonas
aiCódeáe-
t amen te con el Arnal M y r , Ramon le hizierotiíV porque de alli adelante
bdxo de jit
Pérez de E r i l , Pero Ramon. íu hijo, no fe hizieílen :y eftoeraporelaiai
rámmto.
Pero Ramon de hilada, Gombal de gouicrno que tenia^en ftis-coías,y poi-
Benaucce, Blafco Fortuno de A z l o n que d aua lo luyo y.lo/a-geno: y por Nonihrsí
Guillen de Capilla hijo de Bcréguer ;eito fegun parece en algunas memo-
i. -i
Gombah BernaMo Pérez de Lacrar- r i as, le llamaron el Rey Cugulla, y el Jigmti di
r e s . P e r o L ó p e z Eftcaaj^ Galin Gar- ,Rey GaroicoL .D.eípues deftp ¥,100
\ ei
Rey don Ramiro eí monje; 58
el Conde don Ramon a Ç a r a g o ç l , cadas con otros inílf timen tos, pare- M:-C
Recihe en adonde fue recebido como Principe ce fer e ñ e tan cierto, que fe puede te X X X
Caragoça y íeñor natural: y confirmó a Ja ciu- nerpor muy conftánte verdad. Segü Vil.
al Conde dad ílis priuikgios,^de nneuo fe h i - el eílado que las cofas del rey no te-
como d fe- zo la limitación d e í u s términos.Ef- ñ í a n , y las alteraciones y efcandalos Porque fe
nor^y re- to fue por el mes de O ^ b r e deíle que en el paílauáspor el derecho que cree fe ye-
meuale año5y en ei miímo tiempo eí Rey do pretendía tener eii los reynos de Ara tah d
fus primle Ramiro fu íuegro junto a la ciudad gon y Sobrarbe j el Emperador don y hixií i n -
gios. dio fus cartas para todos ios de fu rey A Ionio, y el rey deNauarrá^ y la po- da de mon
no ? mandando que de allí adelante ca autoridad que el rey don Ramiro jé àefde q
los cadillos y fortalezas que tenian tuuo en el gouierno : efto fue cauía cafo ¡ti fn-
E l Rey en~ en fu n o m b r ó l a s tuuieíTen por el Co que fe quiíieííè recoger 5 dexando al ¡ a .
triga a fu de de Barcelona^y le reconocieííen,7 Conde fu yerno en el regimiento.,íie
Mejno to-
obedecieííen como a el en todo con do tan valcrofo: Ò por vecurá tenien-
do el rey-
continua fidelidad: y porque en ello do hija q fucediefle, no le fue permi-
nofepüíieíTeduda j hizo cefsionde tido por la Sede Apoílolica, quehi-
no,y fe re-
lo q u e í e auia retenídojquando le en zieíTe vida con fu muger: y es cierto
tira del o-o
trcgo fu hija: declarando que el rey- que defde eíle anojpuefto que fe ha-
memo.
no íiémpre le tuuieile a fu feruicio3 y lla memoria de algunas donaciones
fatua ib fidelidad, Eftopafsóen pre- que hizo.,y que íiempre fe llamó Rey
fencia de los ricos hombres de Ara^ de Aragón j fe entremetió poco en el
gon, a treze dias de Noíiiembre3 deí goLiierno,y codo fe adminiítró por el
mifmo año de m i l y ciento y treynta Conde de Barcelona: y deíle tiempo
y íiete. Demanera que en tiempo de adelante muy poca ò ninguna men-
tres añoSjel Rey don Ramiro fue eli- ción fe halla d e l , por memorias y eí1
gido Rey por los Aragonefes,y le die crituras de aquellos tiempos en co-
ron mugerj yenellavuo lahijaque fa de calidad^jue no fucile júntame-
cafó con el Condejy renunciò-elrey- te co cedida por el Code de Barcelo-
no^ y fe retraxo a Huefcaj en lo qual na: y afsi es muy veriíimil,que de allí
no fedeue poner duda,porque de las* adelace hizo vida de verdadero mon ¡síofefahé
donaciones de q aquí fe haze m é c i ó í je y Relígiofojrecirandofe de las co- adonde fe
y por eferituras muy aotenticas faca, fas y negocios del mundo.Tampoco retiro la
das de los libVos de los feudosdel ar- fe haze menció en las memorias que Reyna def
chiuo de Barcelona 5 que fe ordena- yo he vifto de aquellos tiempos5ado- f ies que el
ron en tiempo del Rey don Alonfo de fe recogió la Reyna íli mugerjíii il Rey remm
el fegundo fu nieto^y eílan can verifi- entro en Religión. cío ei Rey**
no.
VIL

LA C
A R A G O

Que el Qonie don Tkamon B etemuer tomo titulo

de Principe de Aragón. L
Cabo fe titulo de Rey ^ fino que fe IIamafie
Principe de Aragón, y que fe incita Lds drmdi
U fuctfsio laíFe doña Petronila fu muger Rcy- que toma^
do B.a na yj que las armas reales fueiTen las ron los Re
id rijno miro de ios Condes de Barcelona^que fon ycs " f ^
quacro bailones roxos en campo de ra^m3yh
$ entra el je la li oroyV en la guerra fe lleuaíTe el eftan- %
¿¿Hitje del nea a darte mal por va rico hombre de Á* i *
i
Conde Va i os re ragon. Lo primero ella muy aueri-
fredo. guado que el Conde nunca vio lino
de titulo de Conde de Barcelona, y
por m
Principe de Aragon:y la Rey na pue-
de varones defeendiero del Rey Iñi- Pío , que en lo que yo lie podido def.
go Ariítajy quedo el derecho del rey cubrir nunca fe ocupo en ia admini-
no de Aragó en la Rey na dona Pe tro ílracion y gouierno del Reyno, tuno
nila fu hija, y en el Godedo Ramon íiempre el denlo y nombre rea!. Eu
Bercguer fu marido, q era del linage lo que toca al traer las armas de los
del Code Vnifredojy de los Condes Condes de Barcelona, no lo tengo
de Barcelona, que fuero ta feñalados por muy cierto : antes he viílo algu-
Principes,)'eiledieron tanto fus con nos fel los y deuifas antiguas de los
quiílas. PaíFaron cieto y quatro años Reyes de Aragón * defde el tiempo
defde el principio del reyno,del Rey del R ey don Pedro,nicco del Conde
don Ramiro el primero^que tomo ti- de Barcelona , que eran de las armas
tulo de Rey de Aragomhafta efte t i l q cu ulero los Reyes fus anteceilbres5
po q fe juco con el Condado de Bar* y fe dize auerlas tomado defpues d h i
celona,fegun parècepor eí autor an* batalla de Alcoraz,quado fue ganada
tiguo de Cataluña, que feñala el año Huefca de los moros,que ion la cruz
en que el Rey do Ramiro el primero roxa en campo de plata, con las qua-
ZÍCodeto començo a reynar, y en el q fu nieto tro cabe cas mo embargante q fe pre-
md titulo el Rey don Ramiro el moje dexò el feria como mas principales las de Ca
de PYÍUCÍ- rcyno, y fu cedió en el el Conde de tal una, por defeender los Reyes por
pe^y fu mu Barcelona . Eícriuen algunos auro- linea de varo de aquellos Principes,
per de rey res Catalanes de ias cofas deíios tié- f Por efte mifmo tiepo Poce Vgo cu
ndds l A m pos, que-por via de concordia fue de de Ampurias hijo del codeVgo,
pon* conuenido, que cl Çonde no tomaf- q andana en fu cierra leuan tado^y en
" "" " guerra
Ramo Bereguef Principe de Arago; ¡5 6
Concorda guerra contra el Príncipe cíe Arago, m i gente de guarnición deÑáilárros M . C4
eÍPrincipe y le aula quebrado la tregua/e reda- éñ él caftiílo de Malón ¿ el qual fe
con el Con xo a ib obediència, y por entrambas uia éntrégádó á vñ cáüálléro j que fe Vil.
de dé ^€m partes fe c ó c c r d o ^ ü e ios caftilíos cf llamauá Guirál Diablo^y también té
pur ¿as. C a r m e n ç o i i y de Rocaberti fe derri nian en fu pódéf los Naüarros á Fféf Málon éfli
baíTempor confederarfe contra el viz cano lugar impórtate en aquélla fro- encomen-
Conde deRocáberci>que era vn Tenor tera,cl qiial fe e n c o m e n d ó a otro ca- dado àGul
muy principal d é Cátaluñaí ualleròique fe dezia Roberto dé M á ral Didhlo
taIon,y én Bufetá fe pufo vn cauallc- j) Malo es
y"De la Concordia queJe affeñ íOique fe líámaua Roger, y la guerra ñúberio dé
tú entre d Emperador don lAlonfo J fe coménçó a romper con furia e n t r é Mátaíon,y
Ú Principe dé ^ r d g o . I Í , eftos principés,y juntaron fus exerei Bureta a
Vegoqueel conde de' tos, fégun parece por hiftòrias anti- Mo<rèr por
Barcelóna tomo a f i i guas,entré Gallar y Cortes j vn D o - eldéNaud
mano la poíTeíion del mingo del mes dé A b r i l deftéaño q frá.
reynojpartio para Ca- fue en las ociáuas d é Pafcuá,- pero ef-
ftiílaipor coñeof dárfe cufofe entonces d é dar lá batalla. Muerte
coél Emperador D. A- j E n efte año dé nlií y ciento y tre del Rey
loío fu cüñadoj fobrc el drecbo dios ynta y íieté3murio el rey Luys de Frá Luys de
JLos què lugaresy caílíílos del reyno cfÇarago cia,lIámádo el gordo,y fu cedió fu h i - Francia d*
a¿@mpañd ça defta parte del rioYÉ-bí'o y que pre - joLuys^que en los inílrümentos SQá quién fueé
t endia fer deTa fea^rio. Fueron cotí taluña fe llama el menor , y en éíle dé j ü hijo
cipe a Ca* sei del reyno de A>ágon don Pedro ífiifmo año fe cafó con íá réyná Leo- L ü y s j cori
fililí de Atares fenor de Borja 3 Frontin, nor j hija d é GLiilléimo Duque d é quien cajo
íuanDia^yLope Sánchez de: Belchit,' Guianájíóbfiriá d é ía réyná ¡dé A ra -
A r t a ! de AlágDn}yBernáldo Guillen gon mugér del rey don Ramiro. Ta- Muerte
de Entença:y del principádo d é C á - bien es éfté año muy féñaladd por lá d e í s . o l d é
tala ña. Ramon Folch vizçódé d é C a f muerte del fánto Arçobiípò d é Tar- gdriò ^A'r
çobifpo dé
donajGüílíén R á m o i i d é Moncáda,- í a g o n a Oide^árióv
Tarravond
Gaíceran d é Pinos ;y en Cárrion ado o
de el emperadór eftaiía, fe còlicertò1 fflJe la aliança qué hizjiefon
que fe etítregaííen al Pmícipélas ciu d Emperador don ^flònfo^ y el Principe d§
dades d e Ç a r a g o ç à y TaraçcMa,y las; K^ragofii contra el rey don Garcia
villas de Calátayud yDarocá,y otros delSíduarra.III,
lugares,c¡ue efíaiian ocupados por
CaitelknóSj c o n j u r á m e n t o y home- |VÉ él FLey de Ñ á u a r r á
naje q u é p o f d í o s l é reconóeeríán fe ¿D.GarcfRámirezmüy ^ e y d e m
íiorfory'confidéradoel principe^ que ivalerofo|)rincïpé,y eí- uarra qué
no pódiá por otra via concordaTfe co 'tauá con toda fu gen t é tituíos t i ^
eLfué cónténto d é recibirlos,con éf- a^ércebídoparádéfsri
ta condícion',y préítallé homenaje:y derfe del H m p e ï a d o r ,
Concordé alli fe concertaron d é h a ¿ é r la guer- y del principe don R a m ó n , por razo
de hazgr ra j untam'énte contra el rey don Gar de lapretcníiony drécho'del reyno
guerra al cía de Nauárrarque eftaua apodera^ de Náuarra , y de todo fu feñorio:"
de Ñ a u a r d ó d e T u d ^ l a ^ y de algunos íngares í y 11 ámanafe Rey de Pamplona, Ñ á -
la í r o n t ^ S del ixynode Aragon3y te jara,> A l a u a V i z c a y a , Guipúzcoa, y
Libro I L délos An
M Gr T u d e l a : y fauoreGÍofe del Rey de B urgos,y de los codes Ruy G o t ú è ï }
LX» FranGia,q era fu amigo y aliado..Por F eroado.y O í o r i o Mar tinez^de GIÍ-
efta cania eftádo en Carrión fe con- tier Fernandez , y Pon ce de C a b r é -
Wauorecé' cordaran el Emperador don Aloníb ra 5 D i ego M u ñ o z Mayordomo del
ú el áeNa v el Principe de A r a g ó n , de hazer Empcrador,y Ruy Fernandez^ Lo
varrd del b-uerra cocra el haíla echarle del rey pe Lopez.De allí partió^ el Empera- Pdfa el Í ¿
deFraci^ no:el qual diuidieró y parciero entre dor para Burgos, y pafsò los montes CafidU á
y por ej}o ü deíla fuerte.Concertaroníe q M a - de Cca}có gran exercito para entrar Nauarra,
fe concor- rañon con todos los lugares que el en elre.yno de Naaarra: y el Rey do y los ricos
Àdn d de Rey don Alonfo q ganó a Toledo^ Garcia tuno fu exercito niuy en or- h d b r e s ^
CaflilU y poíTeyadefta parte de Ebro el d i a q den.-y los neos hombres que en efta lefigmerd
^frdgon m u r i ó , fueíTen del Emperador don guerra le íiruieroUjeran el conde do
d e q m t á r - Alonfo,y al Principe de Arag6 que- L a d r ó n íeñor de Ayuar, Guille Az4
le el Rey- daflen la tierra y lugares q tenia el narezTenor de Sangue^Pedro T i -
noyycomo Rey do Garcia, que pertenecían al zon feñor de Cadreyta, Martin dq
fe lo dim~ feñorio de AragòjV los poiíeyeíTe de Lehet feñor de GalUpienço y Peral-
Je^» la mifma manera q los tuuieron los ta , Ramiro Garcez íeñor de Santa
Reyes de Aragón, don Sancho y do Maria de V x u e , Ximeno Aznarez
Pedro,íin preílar homcnaje,y de los feñor de TafallajRodugo A barca id
otros lugares delreyno de Nauarraj ñor de Funes y Valtierra,Rodrigo ct
por los quaies don Sancho y dó Pe- A çagra feñor dEílella,- Ramiro Saz
dro reyes de Aragó reconocieron fe feñor de M a r a ñ o n , luán Diaz feñor E l de Cd¿
ñorio al Rey do Alonfo de Caftilla, de Cafcante.Pero apenas fe aula r ò - J l i l U fe CQ
. y le hiziero homenaje por ellos,fuef pido la guerra, y luego fe concorda- ciertd cgm
le la tercera parte del Emperador,y ron los reyes de Caftilla y Nauarra. el de Nx -
las otras dos del Principejy por ellas Fueron cocertadas: viftas entre ellos turra, y ca.
'• hizieíTe homenaje de la forma q le junto a las riberas de Ebro,entre Ca f t hnjo
auian hecho los reyes don Sancho y íahorra y Alfaro.adonde el Rey don co hija del
don Pedro al rey, don Alófo fu agüe García fe vio con el Emperador, y de Nauetí*
lo:y q en la tercera parte del Empe- con la Emperatriz d o ñ a . B e r e n g u e - ra.
r á d o r fe cóprehendieíTe el caftillo y l a , y firmaron fu amiftad: y quedo
villa de Eftella^y en las dos del Prin- concertado deípoforio entre el l a -
cipe,la ciudad de Paplona. Efto fué fante do Sacho hijo primogénito del
con tal pado y con d i clon, que en las Emperador , y doña Blanca hija del
tierras q ganafíen los d'>s,ò cadauno Rey de Nauarra3a veynte y cinco de
dellos íin el otro,por qualquiere via O c í u b r e del mifmo año . Hallaron-
el Emperador tuuieíle la tercera par fe en aquellas viftas don Sancho O
y el Principe las dos, hafta que fe" bifpo de Calahorra, don Miguel O -
Zos^ue je acabaíTe la conquifta. Efte afsieto y biípo d e T a r a c o n a . d ó Eíleuan Prior
haíiaro m cócordia fe tomo entre ellos a veyn- de Najara.el conde don Rodrigo, el
el ajiento. t e y v n o deHebrero ,/de m i l ciento conde don Oforio Martinez.ei con-
de Id con- y quarenta años,en prefencia de los de don L a d r ó n , Guiter Fernandez, E l de ^
c&rdia, ricos hombres de Aragón y Catalu- ' Diego M u ñ o z Mayordomo del £ m ra^on fe
ñ a , que eftauan con el Principe don per ador, Ponce de Minerua A l i e - queddfue-
Raiiion,y de don Berenguer Obiíjio r e z , Miguel M u ñ o z de F i n o j o f i : ra de t aco
4e Salamanca, don Pedro eleto de y quedaron en fu .contienda como cordin
- • - antes
D.Ramo BeregLierPrincipe de Aragd. 6o
ántes}el Rey de Ñ a ü a r r a y elPrínci--: defender la tierra de los moros, q la M¿C.•
pede Aragón. de vnPriricipé muy poderofo,addrda XL·L
Gdndn los f En el and de mil ciento y quarécá ron de ceder fu derecho al Con dé de
4=5 . I? y vno/e gaparo de los moros Chala- Barceíona^y áfus herederos:y co c6Á-
i f s d Chd~ mera y Alcolea en las riberas de Cin- fejo y corifentitnientò dé los Priores
iameray ca por los ricos hobres de Aragon,q y Caualleros q t ú Eípañá eftauajy de
éílauaíl eíi la froncera contra los mo- los ricos hó bres d é Aragòrii qué j ü r á
fos, a cuyo cargo dexò el Príncipe íá i o n dé cupliry guardar el téftaméto
defeñfa y guardà de Çaragoçà. del Emperador do Álofdxí Máéftre DetéMi-
fe inclinó a tener por mas vtil lá con- nd elMaé
^ f J D e I d co c o r d i a q u é f e t ó m o éordia,y a diez y feys de Setiébré deí Jlré de cori
kntre el Principe ¿e xArdgon^y elPatriar» año de la encarnación j de mil ciéritd C'jf(tdrfé,y
cd dé l€rfifdíemr j los Maeftres del Terri' y quarentà5Cedid y transfirió lá parte cèdé Us dé
fie y y delEfpitdl, por Id fúcefsioti que percenécia al Eípitaí>coh que en réchòs dl
del Rey no de lAvdgo n ¿ cafo que él Principe murieíle íiri hi- PriHcipè
iiii¿ jos légitirrios i bdlüieííe á fu religidrií dé iyirágo
Eípües que el Empé-^ y ret.uuierori él Maéílré y Cdnuentd co cien di
rádor do Alonfòfue en Çaragoçà,Huefcà,BàrbaftrosDà- condició*-
muerto en ía batalla foeaj y Cálatayud $ y éri lás otras v i -
dé FrágajCotóo fe cu- llas que fe gáriáíTen délos riioroSjíén-
no noticia dé Í o q or- dos vaífallos dé cádá ley y feta i cori
deñó de fu reyno por fus cafas y heredades i edri los dere-
mandado de Guillelmd Patriarca d é chos y íeruicid qué pérterieéian al
ieruíale , y de todo el ConUento del Rey, qüéfueíFen libres y exentos de
Jfrd del Eípital,fue embiádo á Eípaña RámoV la juridiciori reaí:y íbíanSerítefuéíTcri
Hofpital Maeílre del Eípitaljpara q fu drechd óbligádos de yr á la gúerrá cdntrá
de H t e m - fe proíigüíeíre3ò proeüraírejfeguñ eí ñ i o r d s , con eí Prior que ácá reí]dief-
p l e y i ene eftado/en q las colas fe Haliaíse aque- fé,referuaridd en las villas y caftillds
a prereder llo q mejor éftüíiieííe al fanto Sepul- de treynta pecheros arriba, feridos
él drteho chro,y al GoLieto del Eípisal y Gana- váíTáíldS. déíta rriifmá condición è i m EnídCdtá
del Reynó lleriadel Tépié. Mas quado llegó el m u n i d á d ; En la ciudad d é laca to- man efpa-
Mácítre áeftás partes,ya éílaua apb- riiáfdri tanto efpácid y fuelo, qué ba- cio para e-
der'ado delá mayor parte del reyno eí ílaffe paralabrar la cafá y ígleíiá del dijicar co
Ç ò d e d e Barceionas y el Emperador Efpitaí, y por la íriifma forma fe t o - üeñtü del
do Àíoíó de la párte q íe lía referido: " m ó afsiento con el Patriarca,; Prior, Effitdldé
y co íideráñ do q fí íe lie n ar a por con - yConuento del Sépuíchro de íerufa lenufaie*
tericiori de j uy zio, rio eftaiía ta funda le,y co eí Máéftréy Caualleria délos
do aqaelderecho>qfétuiiieírc por fír: iFéplárids, de cóferitimieto de Folch
ítíe i^difpoíiciori q u é eí Emperadór Cód'é de Ángous5que era Rey de le- Gi^dldd
hizo enperjuyzio d é l o s q pretendia f úfale y de todo el Réyíio. Vino fobré CdnÓnijro
derecho en la fucefsi5,ni a ello féda- elfo a Cataluña Giraido Canóniga déípítn Sé
ria lugar por los naturales del reyno y delfarito Sepulchrdjdépártedei Pa-
pülchro
n i por la vnion del^por lo que coriué triarca,y de todo él CoiTcto, y traxd
trdé Id è è f
niaa ílisiibercades:' y atendido'que el inftftímetddé lá ceíSfó y cocordiá
fwn héchd
éítando tan lexos 3 rio eran m e ñ e - qiíefe otorgo en lá ciüdád de íerufa
en lémfd*
fter menos fuer^ás y autoridad para le5a véy nte y nuéue de Agoílo, d mil
U0Ï
tí 4 ¿i®»-
anales

M> C - cierno y quarentay v n o . p o r h parte ala ChriíHandad:y entottees filéa'Ü-


XLiíI. q pertenecía al faro Sepuichro» en el mitida en Arago y Cataluña e fia orde
rcyno deArago.cD n ò b r e d e l P a criar y.cauallena5y les dio el Principe el ca I-os 'Cdflfc
ca^ Prior y Conuento de í e r a í a l e n v ilillo y villa d e M o n ç ò en el rey no de líos y ren ^
en fauor del ,codc de'Barcelonajy de> Aragon y el caílillo de Mongay,con tds cjdio el
fus deícédieoceSjdecIaràdo q piidíef- los caí til los y villas de Xaula.Pera, Principe 4
f e g o z a r d c n ó b r e d e Rey,y íerÍLibli-' Barbara, RemolinSjyCorbins^on ta ÍÚS Templd
quan o co- raado en la dignidad rcal.Efta cocor. dos fus términos y derechos , para e-
jirffld eftd dia fue defpues aprouada y cofírma- llos y fus fuceílores, co el diezmo d ¿
concordi4 . da por Adriano quarco , al Principe, k s rentas y cenfes de fu tierra,y cier
hi. do l l a m ó n y a fus beredcros5a fu pe-* tas rentas en Çaragoçay Hiiefca,y la
dioiieto è inftacia,r por todo el reyno decima parte de todo lo que íe ganaf
y feíiorio q fue dei Rey do Alonío, q fe,y acrecen taíTs jufbmete a fus rey-
í e g u n e l Papa d i z e e n í u Bula, auia nos , y la quin ta de lo que fe conqui-
muertoiin heredero>íin hazerfe me- ílaire de los infielesíy hizolos francos
ció ningona del Rey do Ramiro. D e y exétos de cjualquiere tributo ò cen
aqui tuuoorigen la caía del Prior y i b : y hizo voto í o l e n t i e d e n o h a z é r
Girdldü- Coliento de Canónigos reglares, paz con ios moros,íínocon voluntad
jtmda. pl s de la orden dclScpulchro^q fe fundó y confentimiento de los caualleros
en eíle tiempo por el mifmo Giralda dé aquella orden. Efto fe otorgó por Zos quefi
dsí Sepd- eo Calatayud, y de ios otros C5ueo-' cí Conde eliando en Girona celebra haíldron d
chro en Ca tos de la mifma religió q hay en Ára- do cortesía veynte y fíete dèl mes de otorp-dr
go y Cataluña. Ene eíle Principe fíl- Nouiembre, del año de la Naoidad' los pnuilc
ios de w¿s mamete aficionado a la orde y Cana- de nucílro Señor,de mil cieto y qua- o-iós de lúá
que dj en Hería de los Teplaríos5imitado al Co rentay tres , en prefenciade Giudo' drías»
de dóRanion Bercgiierfu padre,qiie- Cardenal Legado Apuílolico, y de
Catdb0d. £ie caualiero á l Teple^y cópañero y los Perlados y ricos hóbres3 que fue-
hermano en eila milicia, y feneció- ron eftos'jdo Bernaldo Obifpo de Çx
fus dias en el babi co y regia del la: y r a g o ç a . D o d o Obifpo de Hiieíca.da
porqlos q fucedíeíren en fu íeñorioj. Guillen eleto de R o d ^ y don Grego'
períiftiefse en la defenfa de la ígleíía- rio eleto Arçobifpo de Tarragona,
Ocidencaby en la extirpació de la fe- Ama! M y r Conde de Pallas5Berna}.-
X l Trine i ta Mahomaticajen enfalçamíento de- do G ó n d e d e C o a i e n g e , P e d r o Con-
nueftra Religión determino de acre- de de Bigorra>Ramon Dapifer, Gaí-
i ie
centar efra ordc,y dotarla en fus rey-' cerandc PinoSj, Guillen de Ceruera,-'
dd icmpíe nesgara qu e fegun aqn el i a regí a è i m Ramon de T o r r o j a , Bercguer de A -
f o t ediki- ftituto, debaxo de obediencia pe ríe- ger, Ramon de Viíádemuís, y otros'
¡teros, pa- ueraílen en ella5y la profcirnlcntpor barones y caualleros d é l a corte del'*
efta caula embiò a pedir a. Roberto Principe i v jurólo en manos de Ebe-
ihfjenen Maeftrc de la Cauaileriade los T e m r a r d o ^ de fray Oílande.S. Ordonio,
¿dm. planos,con diez caualleros de fu or- fray Vgo de Borray, fray Pedro de
den,que embiaífe algunos de los mas Anticho , fray Bernaldo de Reginol,
ancianos y principales de aquella ca- Gauaíleros Templarios . £fte princi-
ualleria.para que rcíidieíien en ellos pio cuuieron en Aragón y Cataluña
reynos,porque eíperauaqucdello fe eftas orden es,y fueron defdc cíle úé
% u i n a grande vdlidad y prouecho po muy fauorecidas y acrecentadas,
y de
D.K. amo Dereguer Principe dé Aragó. 61
y dealliadelacc quedo la íuercapriil ¥rrac¿i hija del Srriperadòr don A l o - M . C.
cipa! de ia frontera contra los moros foda qual yuo en vna dueña , que íe XLIilí-
l a príncl en Daroca s por fer lugar de fo íitío llamo doña Gootraeda > hermana de
fdlfrerçd muy fuerce,y de gran importancia:al Diego A brego.y d ella m o eí Rey do MldeNd-
ios quai ei Principe el ano paííàdo ct raíl Garcia vna hija,que fue doña Sacha,
moros fe ciento y quareta y dps.por el mes de que caíó con don Gaflron Vizconde f e r ^ d d
N o o i é b r e , aiiia dado diuerfos luga- de Bearne,y no vuieron hijos-y por la -vexjco hi*
Daroca, res y callilloSjpor citar en la frotera, muerte del Vizconde caía con don id bdñdf-*
y dio fueros y grades exenciones a to Pedro Conde de A4 o lina,y vuo ve hi dd del de
dos los q poblaiien en ella:y íeñaloles j o que fe dixo Almenco,qas fue Viz- Cdjiílíayj,
Términos fus terminos5q fuero Villafeliz, A cea, conde de Narbona}porqueel Conde {juiefueyy..
di DdrQcd- AcimballavCubeUy Gubellejojy Ç a - don Pedro-ili Padre fue hijo de Er- Jí{.Jucejsíd0
yfucomar fra,q:íbn dos lugares de tierra de M o mefenda.a quien fegun ei Àrçobifpo
C4* ÜnajKodenaSjy hafta Santa M A R I A don.Rodrigo eícriue pertenecia a-
de ÁíbarrazinjCaftelfabib, Ademuz, queleftado > y afsi con doblado pa-
y Serri ell a de la puente, Torra! ua, rentefeo quedaron minr vnidos /los
Montan,Linares, y hada el río Mar- Reyes de Caílilia y Nauarra^ .
tin,Huefa,y fuente de Toíbs>Villa-
nue ua. Longares, G onfu el ,q u e agora '^flúela muerte de Beren/^ef
dizen Cofuendaj Godo , v Miedes, y JLimon Conde de U P roençd, y de U ; merrd
t o d o lo que fe incluya dentro dcítós que e! Principé de ¡Jtrdgon hi^p a ios Baií-
limites í e atribuyó a la guarda y de- cefesper Idfuctfsion del Condado V,, •
fe ufa de Daroca, eomb a la principaí "& N el mifmoaño jxHicó ElPrinci-
í u c r c a q u e ios nueftros tenian en ías el Principe de Àrago fefhffjdin
fronteras de los moros. fu exercito, y falío de jduoY de fié
Mide m~ y Hilando ocupados lo:s ricos hom- Çaragoea para yr con, hernidno ^ .
'édrrd • eri- bres de á r a g o , d i u e r d d o s en la guer- tra la ciudad de M o - y gdndd
t t h corrió ra cotra los moros> por las fronteras . peller, enfauoxy ayu' Mópelkn
do U tier- de Leridayyyrgehel Rey do Garciai da de Berenguer Ramon Conde de
ra y fron- q eílaua ya muy auenido y cofedera- la Proença íu hermano, en la guerra
teras ie-'' do con el Emperador do Aloníojme- que tenia con los del linage y cafa ds:.
diaote el matrimonio del infante do Baucio,que eran muy principales fe-
Sacho^.que erahí|o:primogénito del ñores en ella -Fue entonces ganada;,
Emperador>y de la Infanta doña Bla- i a villa de Mompeller por el Conde Mutvié
ca fu hija i todo el mayor pefo de là de Barcelona, pero no pallaron m u - del Candi
guerra fe couirtio cotra nucílras fro chos días que ei C a r í d e d e la Proen- dzldProe*
teras: y eftando el Principe aufente ça fue muerto por ciertos XOCIFÍOS çd, por !>-
defte Reyno, en la guerra de los mo- en el puerto de MelgoTÍo,el qual d e l éos -cújjk^
ros,el Rey don Garcia corria toda la dequefucedio cu aque] efiado tru- ríos,• ' .
tierra de Aragón,defde Tudela a Ç a xo gran guerra con Ramon de B a Li-
ragoça.Efto fue en el and de mil cien cio y fus hijos > la qual duro mucho Quien fué
to y quarenca y eres : y en el ano íi- tiempo.Fne eíte Ramo de Baucio ca Hamon de
guient^ci Rey de Nauarra muerta lado con Eftephania hija de Giberto Bauciii -y
fu primera mugen q fue hija de Ro- Code de Aymillan yy déla Condeíía
fa-pretén_
tron Conde de Al pe re he, y fe llamó Gisberga fu muger , q fueraap-uelos
P0n en e (:
MergeiiiU? calo fegiída vez co dpña del Prin cipe de AragÓjen la qual V-UQ
CondaáL-
H 5 , aVgo3
LibroIL délos Anales.
M/C- aVo-o^uiiler-mOjBeltran.y Giberca Pero ántes que cònCófdaffc3ó decía*7
X L U I . de Baucio:y muerto el Conde Gíber raííe, lo que auia de guardar y cum-
tOjEftephaniafu bija^Ramo de Bau plirjmurio Ramon de Baucio: y par- Muertedé
cío fa marido y fas bijos5en íü nom- tió el Principe para ía Pfocnça> y fe Ramon dé
bre precedí ero í a c e d e r e n ciertapar reduxeron a fu feruicio doña EíleH Bducíoy y
JEl Conde te del Condado de la Proença . M as phania y todos fus hijos jpara obede-
prctede co el Conde don Berenguer Ramo de' cer y guardar lo que en fus differen- y hijos Je
trdBáucio tendia fa derechosdiziendo q el Con clas fe ordenaffe : y de conféjo de los pom en pa
la fiicefsio de Gibcrto auia dado aquella tierra ricos hombres de fu corte fe trató en der del
¿ e l Condd, y eftado a fu madre doña Dulce, que eíla concordia, que doña Eftephania Principe,'
do,y eftw era ib hija mayor,y auia cafado a do- y fus hijos cedieíTen todo el derecho
pempre en ña Eftephania > y heredadola, fegun que pretendian tener en eí Conda- Keniindítri
<r uerra, conueniaa íu eftado: y como fueíTen do de la P r o e n ç a , y que recoíioclef- el derecho
*> fen al Príncipe y a l Conde don Ra- de k Prot
muy poderofos los defta cafa y lina-
ge de Baucio en aquella tierra 3 nun- mon fu fobrino, y a fus heredcfosy çdenel
ca ceiTaro grades diíTeníiones y gucr que t e m í a n en fu nombre el caftillo de don R¿
ras entre ellos y los de íu vaüajcon el d e T r e n c a t a y a S í con todas fusfuer- morí con
Conde don Berenguer todo el tiem- ças como de fu direda dominio , y ciertd$co~
ElTrinct- po que viuio . Sabida por eí Principe que le ferian fíeíeSíy le reconocerian dici'meK.
j?€de<y€fí€ don Ramon la muerte de fu herma- feñorio ellos y fus iuceílbres, y ayií^
gon fe dpo no, y que dexaua vn hijo muy m o ç o , darian y feruirian con fus vaílallos
de ra de que fe llamó don Ramon Berenguer,, íiempre que fueííen requendos>y re-
jhhrino >jV partió para la P r o e n ç a , y tomo a fu uocaron los cftatutos nueuos que lia
deUsfor- mano a fu fobrino,y apoderofe de las mauan vfages,y eran impueftos def-
tdíexAs de villas y lugares fuertes del Conda- pues de la muerte del Conde Giber-
do^y prouçyo en el gouierno del,in- to.Efto fe aiTento eftándo ei Principe
titulandofe Marques de la Proença. de Aragón en Aríes^coninteruencio Ha^efe U
Perfeucraron Ramó de Baucio y fus de don Guillen Ramon de Moncaday concordia
hijos en fu querella, y hazian conti- Arnsl de t e r c i o , Guillen de M onca- en e/frles^
nua guerra al Principe, afsiftiendo da i Ponce de C e r n e r á , Bernaldo de y delate de
en ella contra fus fu bd i tos >. y contra BellochjPedro Beltra de Belloch: pe quien.
los de la ciudad de Arles', y contra ro efta concordiafue de poca firme-
otros fus váledores mucho tiempo^, z a ^ no fe g u a r d ó lo aíïèntadojcomo'
durante la qual fe hizo mucho daño a d e l á n t e l e dirá..
y eílrago en los lugares de los Bau- J E n efte año- fegun parece' en anti-
cefes,y les derribaron muchos CÍIÍH- guos Ánaíes,ÍIendo buelto el Princi- Cohrd el
líos,, haftaqueel mifmo Ramon de; pe d é l a Proença^ cobró la ciudad de Principia
Mamm i r Baucio de íu voluntad vinoa la ciu- T a r a ç o n a de vn rico hombre, que fe' Tardcondj
Baucio fe dad de Barcelona,y fe pufo en poder llamaua Porroles , y la tenia por el ygdnd a,
del Principe, para cumplir y obede- R ey de Caftilia, y ganó a Sos3 que fe Sos,
ncr en po- cer fu mandado: y dexoíe el Principe; tenia por el Rey don Garcia..
der del el caftillo de Trcncatayas con home
Frincege, naje que le terniaen fu n ó m b r e m e l a f D e l a g m r r a q el E m p e r d »
niiíma manera que lo auia tenido en rddor do ^ftonfo hixp en U ^Anddhxici^
tiempo de los Condes don Ramon enldqHdl fegdndron Cordoud}Bds~
Berenguer y doña Dulce fus padres. ç a , ? primeria, V I .
Que.daroíï
D.R amo Bereguer Pnncípe de Aragó. Z í
Vedaron por enton- Açagra}q fue padre í d o P e d r o Rilyz M . C i
ces apaziguadas las de Açagra , q fue el primer feñorde X L V H s
cofas de la Proeça, y Albarrazin. De alü fe cotinuo laguer
el Principe dexó ai ra eotralos moroSjhafta llegar ala co D.Rodri*
Code dò Ramo fu fo íla de la mar, y poner cereü a la ciu- ¿o de ^fçd
brino , d e b a x o d é l a dad de Almería. En eíla guerra le fue gra f i m t
euílodia de los Proécaies, yboluioa ron a feruir c5 fu armada los Genoue 4 Ewperd
Cataluña co propofito de hazer guer fes:y el Principe por el deudo y alian dor.
ra a los infieles co el Emperador don ç a q entre el ios auiade valió con la fu
Á loníb5q man dau a juntar grá excrci ya, y co gra caualleria de fus eílados. Cercan á
to para entrar co el por elAndaluzia. Tenia el Principe fu armada en or- primeria
P r o c u r ó el Emperador para proíe- dé,quando llegó la délos Genouefes los Genà^
gnir mejor efta emprefa,^fe concer- a la playa de Barcelona: cuyos Ana- uefesPy d
táis c el Rey de Nauafra y el Principe les refiere auerfe mouido por exhor- Principe
uciYYit por
de Arago^y fe vieísé co el en S. Eíle- tacio del Papa Eugenio tercero^ y es ntd en i n -
medio del
ua: y alli íe jutaronpor el mes de N o cierto como quiere que por fus auto uordÚEd
Umpera*-
uiebrejdelaño de mil eiéto y quaren res fe cucte>que efta emprefa fue del pefddor*
dortrdtdn
ta y íeys,para tratar defta cócordia: è Emperador don Alonfo^y ellos vinie
de cancor-
interuiniero entre ellos el Infáte do ron a ella a fu fueldo, para feruir con ,
dU, y hd~
Sacho- hijo del Emperador,eÍ Conde fus galeras durante la guerra, f antes • 1 ; I
%¿ tregua.
do Hernado de Galizia^e! Code don q paíTaíTen de Barcelona adonde fur-
Ponce Mayordomo del Emperador, gio la armada, fe t o m ó afsiéto por e!
el Code Amalriqiie^y él Code de V r Principe don Ramon con ellosi para fomá a ñ
•geL-do Ramo Arçobïípd de Toledo^ que íiendo de buelta le ílruieísc a el, jlento el
do Pedro Obifpo de Segouia,d5 Bef en la q queria hazer contra los moros Principe
naldo Obifpo de Sigueca,do Efteuari que tenían algunas fuer cas muyprin con los Ge
Obifpo d Ofma,Gutierre Fernádezy eipaies en la coO:a,y paííaíTen a hazer nouefes ¿j
q tenia cargo por el Rey de CaiHíla guerra contra los moros que tenian le firudcú
de la frontera de Soria.- y no pudiédo las iflas de Mallorca y Menorca^ o f trdlosm&^
eoeertartosípiTÍíeroneiit-re ellos cicr frecieron que yrian con fd arraada^Q ros.
ta tregua. Acabado efto^entréci Em fobre Tortofajó contra alguna délas
¿M' Í\dma Illas.-El Principe les.prometió cus da E l dfiéntS
perador el a ñ o í i g u í e t c d e CXL^
JRfy deCor ría la t ercera parte al común de Ge- q fe tomé
"Vil, con muy pèderoio exercko por
ioud 5 fe noua, de qualefquiere ciudades ó l u - con l0¡ Q é
el Andaluzia, è vua con el el Rey de
rinde di Nauarra : y entendiendo el Rey de garcsq feeonquiftáEen por guerra; notiefai '>
Cordón a q fe dezia A be jama, que no' o fe le rindiciTcn,y q en aquella parte
'dor. era poderofo para rcíiftir a ta gran po t e m í a fu igielia,y baño ,y a 1 ho d iga ,y ,
der/e rindió con la ciudad: y; el Em- • jardín : y les p e r m i t i ó que en todos
perador por no- diminuyr fu exerci- fus R.eynas y íeñorios pudieffen era- /
to,íe la eneomédò,y q u e d ó en poder tar todos ios de fu nación, libre y fe- • •
de ios moros corno antes, y defpues guramence con fus haziedas y merca
pufo el Emperador cerco fubre Bae- dorias, íin pagar ningún derecho de
Cerca d ca,Y la ganó': y en aól hecho fue muy portazgo^niekiuellamaiíaríbaje/e- -
feruido de vn rico h ó b r e muy princi naiadamete el que folia pagar en Ta-
pal de- Nauarra, q tenia el fenorio de ñí ari t, reconociendo al Principe, y a ^
Eftellajy fe lia mana don Rodrigo de fus fLiecíTores.pqj: dked-o feáoryy pro
Libro I I , de los Anales
]VL C - íladole cipe de aquellos tiepos,y q fue librá-
falúa de fidelidad. Anees que do milagroíaméte,y fe halló en vn kt
X L V 1 Í . el Principe partieíTca eíLaemprefa, garde fu Baronia de Pinos impenfa-
fe ganó de los moros On riñen a, en la daméte, creyendo eílar en la prlfion.
Gctm el ribera de Alcanadre , q cenia vn muy
Rey a Orí' buen caítillo^ fojuzgauan de los mo GfDe U conqmjla que el Rey
tiBsna. ros gran parte de aquella comarca. don f l o n j o de Portogdl profiguió contri
Eftaua el fley de Caílilla fobre A l - losmorosy que fueganaddpor el efle anoU
mería, quando llegaron a la playa las ciudad de Lisboa, V i l ,
armadas del Principe y de los Geno- N la regio de Por-
TomafeAl uefes^y fue por mar y por tierra rezia tugal vezinaalOc y onge del
meria^yU mente acometida:y los que cobatian ceano,fefue fCídan Reymd
jaquean, por la parte de la tierra , ganaron al- do vn nueuo reyno Portugal,
gunas corres , y derribaron vn peda- deípuesdelamuer
zo del muro: y atemorizado slos mo- ce del Rey d5 Alón
ros mouieron diuerfos parcidoSjy ala íb,q ganó a Toledo,porqaquella co-
fin fue entrada la ciudad a diez y fie- marca fe dio por el en dote con dona
ce de Oclubre,de mil ciento y quaré- Terefa fu hija a vn gra cauallero déla
ca y fiecery refcataroii cerca de veyn- cafa deLorena,q fe llamó Enriq.Efte Quien fue
ce mil moros q fe acogieron a lo fuer fue,fegü por las hifiorias délos Princi Enriqueta,
ce de la ciudad,y a otras torres, que pes de aqlla cafa parece,hijo de G u i - quién fe
fe dieron a partido.Fue grande el fa- 11 elm o Baró de íáuila,qfue hermano dio la con
co que defta ciudad fe vuo,por fer de á aqllos valerofifsimos Principes Go qmfla de
las mas ricas que auia en la coila de dofre y Balduyno primeros reyes de PortrigctL
X)d t l Rty poniente , y feguneí Arçobifpo don lerufaléjhijos de Eílacio code de Bo-
dios Geno Rodrigo e í c r i u c e l Emperador otor lo ña y de Ida>Duqueíla de Lorena:y
uc¡es elfd- g ò a l o s Genpuefes todo el deípojo." Guillermo q u e d ó feñor en el Duca-
co de i A l - pero ellos fe concentaró con folo vn do de Lorena. Efte Enrique, que fue
merid , y v^fo deefmeralda, de calle y t a m a ñ a tercero hijo íuyo,vino a Efpana, pa-
no toman de vna efeudilia, degrandifsimo va- ra afsifiir en la guerra de los moros:
fmo Dn -va lor,finotra parte del defpojo, que es y el Rey don Aionfo diole la conqui-
j o de ifmu la joya que oy tiene aquella Señoria fia y emprefa de Porcogal, adonde
rdldct r ü en tanta e ( l i m a c i ó n ^ la mueftran co q u e d ó heredado,y en parte del Rey-
qui fuma q grande veneración y cerimònia, que no de Galicia: y era primo hermano
c)/ fe p-udr es vn vafo de efmeralda de obra anti- del Conde don Ramon. Muercoel
d4* 0 guaderauy efi:ranalabor,ydeincrcy Rey don Alonío ,fuefe apoderado el
ble precio, puefio que fegun eferiue Conde do Enrique de muchas villas JEÍ Conde*
otros autores, la vuieron los Geno- del reyno de Leon,por el b u é apare- don Enri-
uefes en la conquiftade la tierra San j o q v uo, eílado las cofas de aquellos que ejti en-
M i h v r a ta'en ^ tom2. de Ceíarea.En efta en- reynos en tata guerra y difienlió^por de fu e¡iu-*
en el%fcd cracla^ áffirraa,que fueprefo por ios el malgouicrno d í a R e y n a d o ñ a V r - do por el
te de don moros vn barón muy principal de Ca raca:y tuuo muchas peleas có los mo Reyno d#
Gdlceran ^ k i n a . q fe llamaua don Gaícera de ros ,y Leonefes5y tuuo fin en aquellas Lean,
de Pinos. Pinos, y q le prediero en vna batalla, turbaciones de aíTentar íu principal
y q p o r f e r p e r í b n a d e gran e í l i m a y eílado en León,y teniendo en gra ef-
eílado, fe pedia ta exceísiuo refcatev trecho y aplazada aquella ciudad > y
q a penas pudiera pagarlo vn gráPrin eílando'
n
ereguer rrmcipe de Arago. 53
cfíácto para redirfe/allecio en la ciu- perador don Aíonfofu primo . Def-
dad de A í t o r g a , adode el fe auia he- pues de auer ganado gran parte de
cho fuerte,enel año de M . C X Í I . fie- laLuíirania ¿pufo íticampo fobre la
do íeñor de áqlla comarca., defde Af- ciudad de Lisboá.que era la mas pri a Cercaytd
torcra hafta Cohimbra.Muerto el C5 cipal cofa delia j y la cabeça del rey- ma d Lif<
d ¿ Conde de do Enrique do Á lo ib íu hijo^q crá no 5 y la mayor fuerça que los moros
X). Enríq, de X V I I . años, tuno a los principios tenian,y ganóla en efte año m i l cien-
y fieme D. mucha cotienda con la Rey na doña to y quarenta y íiete^y lo que fue eni
lAlonfo fu Tercia fu madre3y co los Leoncfes y prefa 3 y hazaña de mayor admira-»
hijo s y los Gallegos: y auiendola cafado con el cion era, que íiempre ttiuo guerra
éfgufosq Conde dó Hernadode Traua^ fu h i - eon los Reyes de Caftilla, y León , y
tum con jo la preñdío,y tuno én hierros : y de no tenían menor contienda co ellos,
j u madre, allí fe le íiguieron grandes guerras que con Jos infieles. Vuo en doña M o
en Gáliciajy defpaes con el Empera- falda fu muger, hija del Conde don del Rey i o
dor don Alonío fu íbbrino , por no Malriquede Lara, feñor de Molina/ lAlonfo d i
quererles reconocer vaílalíage.Qua- allnfante don Sancho i q u é le fuce- de Porta*
do fe vio libre de aquella eondendaj< dio en elreyno, y caíò con la Infanta rali
Conqmfld profiguio la conquiíla de los moros doña Dulce,hija del Principe de Ara o
a Pcrto- por íu comarca 3 y íiendo feñor de la- gon}y de la R e y n a d o ñ a Pecronila^y
«ai. Eierra^que eíiá entre Duero y Miñoy a doña Vrraea,que cafó con don H e r
fue coonouado la coquiíla por la L ü nando Rey de L e ó n , y a doña Tere-
íitania3 defde las riberas de Dtiero^ fa* muger d é PhilippOi Conde de
Vence 4q haíla las de Guadiana.Y venció en el Flandes.-
lid ' año mi! ciento y creyntá y nueue, a-
hdtdlld d quella famofa y tan• celebrada bata-
camto D ti lia junto al campo V rich j en la qual
De la fñuefie del Kej da?¿
íldmiro ú Monge ¡y que Id ciuddd de Torta
z i c h j ta- fe hallaron feys Reyes moros: y en
fd fuegdnddd por ei Principe dé ^Ard-
nidias qui .memoria delia tomo las armas y de-7
goriiCon dyudd de la armuda de Los
hdsfay dr uifas de los cinco eícudos dentro de
Gcmmfks, V i I I .
Wás^y por otro mayon con las quinas : y como
qm. era de animo muy generofo,y para- S T E año de M . C-
grandes cíiíprefas 3 y nieto del Rey X L V I Í . a diez y feys M u i r í i
don Alorifojque ganó a Toledo :• y íu de Agoílo, fe nota en dd Rey
madre fíendo cafada con efConde memorias antiguas d" Rdmf&s
don Enrique íu padre, tuno timlo de: S. luán de ia Pena, q
IkmnfsDu Reynáí muerto fu pa-drejfe llamo D u murió el Rey don Ra
jued&Píf quede P o r t o g a í í ydefpueseftando miro,aun que en algunos Anales pa-
tuidt. en e! campo de V r i c h , el mifmo dia rece 5 que viuio haftá el año de m i l
anees déla batal}a}fue aleado porrey* ciento y cincuenta y quatro.
ycoofirmado: en áqueila dignidadjco f Á e a b a d a la jornada de Almeria ta
voatan ícnaláda y raarauilloía vito-
proíperamen te,bo 1 u io el Prin cipe de
lAlçdnle ria : y por fus proezas,5-y por fer graii
Aragón con fus galeras,y co la arma-
ffiY Bey .y perfegiiidor de los moros Je fue eoo da Genouefaaia playa d é Barcelona,
fue d pri- firmado el titulo de Rey por el Papá y por fer tiempo de inuiernoífe detu.
mero de Eugenio Tercero, aunque con gran- ulero en aqlla ciudad la mayor parce
Vortogdl, de querella, y feptimiento del I¿m- de ios Genouefcs^y la armada país o a;-
• _/
Libro 11. de ios Anales.
M : C. Genooa.aponer en orde lo neceíTa- c6batida5y los moros peleaua co ani
:XLIX. rio para ía guerra q l Principe quería mo y esfnerco grade, ím temor cí la
hazer el verano íiguiere, teniédo fin miierte;y e algunos cò bates q je dic
de yr íobre la ciudad de T o r t o í a , q r6,muriero muchos chriílianoSjy re
era principal fuerca y guarida dejos cibieró é ellos gra daño los Genoue Comhdtes
cofáriosííPoniete3porla comodidad fes.Fueronfeacercado los caftilío,y q fe d a ñ a
del aílento^y por ia. vezindad d é l o s machinas para cóbatir có los moros Tortojx.
Cerca el puertos q junto a ella efta.-y hizoíe a q defendía ciertas torres, de^ donde
Principe d la vela el armada a v eynte y nueue mayor dafío fe recibía,? diofe coba-
Tonofa. à c iLinio^del año de m i l ciéco y qua~ te por todas partes:y no pudiedo reíi
reta y ocho3y liego el primero de l u ftir los moros ni defenderfe,retruxe
Sitio de lio aía boca del rio Ebro. Eím afenta ronfe al caftillo q llamaua el Acuda:
Torroja, . da aqu ella Cíudad,dela otraparte d i y porq los caí til los de madera no fe
rio fobre fu riberajen vn lugar muy podia tato accrcar,q pudiefen dellos
apazibleya tres leguas déla m á c e n l a eobatirle,ní entrarle a efcala vifta, 'invención
regio dejos ílergaones, que eftàuan ordenoíe,c] fe cegafe la cana que era pcira cerca
poblados deíta y de aqlla parte del muy ancha y hoda:y en v n caílillo cf eí cajhllo
fiOyj por la parte del Oriente,y Seté madera^muy fuerte y bié traiiado3fe dt U ^fça
trío, cofín ana có los SLíeíetanos,cuya pulieron trezietos íoidados,q fe eíco da.
ciudad principal eraTarragona,y co giero enel exercito3y acercóle al m u
jos ílergetes3y por el O cidente con ro deia Açuda3y defde el fe c o m é c ò
los Edetanos:v fue ciudad muy n5- a com batir,y re cibieró mucho daño
brada,en lo antiguo y moderno,por los q eílaua en fu dcfenía:pero co las
q preualeció íiépre entre todas las o- machinas y trabucos,rompieron vn
tras de t fpaña,por el comercio de là liéço del muro,y mataro muchos de piden los
Caílillo de mar,y río'Tenia vn caílilla muy los q del combatia. Yua cada dia d i - mores tre~
Tortoía ^11 crte en ^0 a^0 ^ monte> 7 eftaua. miniiy edo la geie3íin eíperaça del ib gUa qU<t
^ ' cercada de muchas torres5 y co b u é corro:y p í d i c r o i r q u a r é t a d i a s de tre Yzntaàiiísm
muro: y pufofe el cerco deíta, y de la giia,con condición,q íi dentro del te
• otraparte del rio,y cerrarò el pafo d termino,no ilegaua el focorro q ef-
l a p u é t e q eftaua armada fubre bar- peraua del Rey de Valecia , rindiria
cas:y por el rio arriba 11 egaró las-aa- al Prinripe la Açuda,y las otras fuer
ues y galeras3y eílrecharo la ciudad cas deia cíiidad,y dieron en reenos Rindefe
por todas partes3d tal íuerte}q no les cié moros délos mas principales. A l Tonoja ,y
podia entrar focorro n i prouiíiò algu fin delplazo fe dieron al Principe, y entr(i e¡ ]
De lama. lia-En^0 ^ n o 4 i a z ^ la ribera del n o entregaron lasfuercas, el poitrero Principe i
mrdcpu'. ^PllfierS ias büeftes d e i a g é t e cf:A- d i a d e í n i e s de Deziembre, del ano enei¡JK '
¡ieroíy de ragò>y Cai:aiu"a5y otra parte cf- d é l a N a u i d a d , de m i l y ciento y ' " \
iinbuyero íllu0 e^ Principe,y D.Guillé ieñor í quareta y niieLie,y entro en ella con
o tme en ^ V 0 } ^ ) ) 7 ^a ^ a y o r parte de los r i - grande gloria y triumpho, de hauer
el arco. cos ^^res>y eaualkros: y ganaró la conquiítado vno délos mejores luga
lierra3y apoderarofe dios paíosdella, res que en Eípaña era poíeydos por
porq no pudiefen los nueitrosrecibir infieles.Parece en la hiftoria antigua
daño de aqlla p
arte.Los Tcplarios,y de los Condes de Barcelona, que fe
otra gete de guerra,fe pufieró hazia ganó ella ciudad a vcynte y cinco de
lapaae de}.rio:y fiie dwerfas vezes 'Qc%ubre:y creo q confunden el.tie-
poea
« JLV c l i í . l í B e r & i í e r
i
po en q fue á p l a z a d a j C O el dia en que don Alonfoi en el raes de H e b r e r ó i M . C -
fue r c c l i d a . Fue muy íeilaïàdo el íèr- del ano del nacimiento de nueftro X L I X - .
uicio q ios Genouefes en efta empre Sefíor, de mil ciento y quareca y nue
t>à et Rey fa hizicron al Principe,y de Jos nuef^ iiCjy cafó el Emperador con vna h i -
1 en feudo tros f e auécajo mucho D.Guillen Ra ja del Duque de Polonia, qoe fe lla- todelEm-
Id tercera rao de Moneada Senefcal de Cácala- m ó Richa.Mandó el Principe de Ara frrador dÀ
na,q céniá cóíigo muchas caur4l]eros gon juncar los ricos hombres y cauá- íonja.
Tortcfá a j géce q le íigaio en la guerra, a quíé lleros de Aragón y C a t a l u ñ a ^ la gen
don Gui- gratifico el Principe 3 y le dio en féti- te de guerra de fueldo ^ los mas pla-
llen Ramo d o de honor la t e r c e r a parte de aque ticos y exercitados en ella , que en-
de Moca- l i a cuidadla qual poíTcy-ero fus fucef tonces llama uan Almogauares^a dif-
da.y U o - fores mucho tiepo : y la otra parte fe ferencia de la otra gente que conce-
tra a los dio coforme a lo capiculado al com a gilmence fehaziaj è yuaa feruirpor
Ginouefes y Señorío de Genoua:y reftauroíe en tiempo limitado , fue difeurriendo
por lo q f& aquella ciudad la filia Epifcopal, co- por las riberas á Segre yCinca,en las
auia (cña- m o la vuo en la primiciua ígleíiarpor quales auia lugares muy poblados
lado. que el principal Fundamento en que de moros > de donde fe haz i a mucho
ílncencauá aquellos Principes fus co dauo : y pufo cerco a L é r i d a , por el Cercd 'el
Jundafe
q u i f t a S j e r a preferirliépre lo q tocaua , mes de Setiembre, del ano de la Na- Principe J
obsfpddo al aumento del culto diuino,y laexal ti uídad de mil ciento y quarenca y- Lérida ^ ^
Torroja, tacion de la Fé Catholica,y de la fán- nueue. Eftouíeron en eíle cerco con losprinci**
ta madre Iglefia3en lo qual guardaro el Principe, el Conde de Vrgeí 5 A r - pales qu§
vn i , i i i ( h i o tenor a q l l o s primeros Re- nal M y r Conde de Pallas, feñor en lefegmari*
yes y Codes 5 que t o m a r o la primera- Buyly Riela, el Vizconde de Gauar-
conquifta contra i o s m o r o s , y fus fu- í e t y Bearne, feñor en Huefca y Bef-
I n t i t u l i¡? c e i f o r e s ' q l o s - acabaró de fojuzga-r, q
pen 3 don G ó m e z feñor en laca y en
Marques
fueró Principes muy Catholicos. D ó Ayerue,Fcrriz en Sanca Olalla, Gar-
de Tort oíd
alli adelante, el Principe fe intituló cía O r t i z , feñot en Çaragoça y en
Marques de Torcofa:y aííque e l Rey Fuentes, á real feñor en A lago n,P on-
don García deNauarrano ceííaua de- ce de Caíleljazuelo feñor en Calaca-
JE 1 de Ñ a - hazerlc guerra P o r fus fronteras, y le yud , Sancho Enecon feñor en Daro-
o-anó íá villa de Tahufre^y l o s Fayos, ca, Fort un Aznarez en TaraconajGá
uar r d to-
. e n el milmo tiempo: q u e t e n í a cerca- íin Ximenez en Belcbitj Pelegrin en
mad Tahu
da a Tortoía,c.o toda fu pujaça f e em Alquezar, Fort un Daten Barbaftro,-
fie j y los
p | e ò en la guerra contra los moros. Pedro de Rueyra M aeíire de la Ca-
nal!cría del Temple, feñor en Mon»
con y Corbins 3 Guillen Rámon Da-
^O^e Lerím lirdfa fe gd~ .piier, Fredulo, y F r o n t í n . Tenia el
naron de los moros .^or el Principe de Principe mucha y muy efeogida gen-
• à> • • te de guerra, y juntamente mandó
Anales de poner cerco fobre Lérida y Fraga , Cerco ]4fU
porque eftos dos lugares eran los ma tdïnente d
•5 ^ aqu el i os ti empos ^.u e
yo res y mejores de aquella comarca, í e r i d d y ;
|| murió la Emperatozy
y fe le rindieron en vn milmo dia a Frdgary fé
teSÍ JL. ¿fe, dona Beren^uela hef vcynte y quatro de Ociubre , de mil le nndeerí
y^^S?^.Y/s\-s mana del rnncipe , y cicco y quareca y nueue: y fon ambos "vn mifma
^ muger del kmpera-
LibroIL debí Anales;
M.G- muy fenalados y conocidos en í a r e - por el fitío,y eílar aíTentado entre hs
gió de los llergetes.el vno por fu an- riberas de Ebro y Segre, adonde eí-
tigüedad, y por aqneí notable cerco tos ríos fe juntan , que parece fer el
q íulío Cefar fobre eí tuao,y por la vi que Cefar llama O d o g e f a , finocílá
toria que alcançò cocra Afranioy Pe corrompido el nombre.
treyo:y el otro por la muerte del Em
¡e el perador don Alonfo. Fue en eílé cer f D e la muerte ¿el Rey don
Conde de co muy feñalado el esfuerço del Con Garda de Nduarrd^y de [as -vifits (jue tu~
Vrgd,y de de V r g e l , q con muchos caualie- uieron el Emperador don ^Alonfo y elPrin-
ddfele U ros y vaíllillos íbyos , anduuo con el cibe de ^Aragón en Tudilen , y de (a
ciudad en Príncipe en aquella guerra, y fuele nus ¡ta concordia que adi tomaron
feudo, y U dada la ciudad en feudo có todos fus Job re fus conquiflas. X .
conqmjld t é r m i n o s , y hizofe della cierta diu i - Olmo el aíío íi^uié-
de otros ÍW íío , y dio al Conde la coquifta de los te eí Rey don Garcí
gtres. lugares y caftillos de aquella ribera y Ramírez de Corda-
comarca , que fon Alguayre, Albefa, na, co el Emperador
Almenara, Algerri, Alfarraz, y de b - fu fuegro, y vino a íli
tros muchos caftilíosde í a r i b e r a d e R e y n o : y entonces
Noguera R i b a g o r ç a n a : y entoces le eílando muy áyrado contra los de
hizo cambien donación de las villas Pamplona,queriendo y r contra aque
y cadillo de Aytona,y Albefa. Pedro lia ciudad , m u r i ó junto a Lorca de Muerte
T o m i c h nombra otros barones y ca- Nauarra fubitamente , y en Anal de del de Na*
ualleros de Cataluña que fe hallaron mucha antigüedad fe eí crine, que uarra.
en eíla guerra^y entre ellos di¿e,que m u r i ó vifperade Santa Cecilia, del
fueron dos muy principales de R i - año M . CL· Fue muy valerofo y í m -
bagorça ,eí vno rico hombre que era golar Principe, pueílo que trató con
Ramon de Peralta, y Berenguer de alguna aíperezay rigor a fus fubdi-
Efpes: pueílo que en el tiempo va tos. T u u o de la l í e y n a doña Marge-
muy diuerfo, porque afíirma que ef- lina,que fue como dicho es fu prime
tando fobre L é r i d a , fe concertó el ra muger , hija de Rotron Conde de
matrimonio del Conde de Barceló- Alperche, con quien vuo en dote la
na,con la Rey na dona Petronila, por la ciudad de Tudela,que el Empera-
Hijosy fu
medio de dó Guillen Ramon de M o - dor dó Alonfo dio al Conde íu padre,
cej si andel
Há^efe cada. Entonces fe reftaurò en la ciu- al Infante don Sancho,que le ("ucedio
de Ñauar*
obifpáda dad de Lérida la íilla Epifcopal, que en el Reyno,y a la Infanta doña Blan-
Lérida., y en el tiempo antiguo fue muy princi- ca , que cafo con el infante don San- ra.
je junrá pal en la Prouincia Tarraconenfe: y cho , hi jo del Emperador don A l o n -
€ort Roda, llamóle el primer Obifpo, don G u i - fo^y a doña Margarita, que cafo con
llen P é r e z , q u e era Obifpo de Roda, Guillermo Rey de Sicilia,que llama- Sin emhar
è intitulofe de allí adelante Obifpo ron eí malojhijo del Rey R ogero. Te c-o de las
de L é r i d a , y Roda, y algunos de fus nía eí Emperador en fu poder ala In- pa^es el
fuceílores. T a m b i é n fe halla en Ana- fanta doña Blanca, que era muy oí- deCaüdl*
les muy antiguos de CaíHlIa5qiie c5- ña,y eftaua deípofada con el Infante figuef
Ganofe firma en auerfe ganado eíle ano Fra- don Sancho fu hijo, y no embargante pretenj
ga,y Leridary que en el mifmo fe ga- que auiaaíTentado con el Rey don nes efí ¿
Me
Meqmnm
nò Mequineca,lugar muy i m p ó r t a t e Garcia vna muy cofira^ada paz , con
i*.
erandes
BeresiuerP rmcip*ecie A raso
andes preñda's'pero por la pretén llos Reyes auiau hechorv en eftapar M . ^ C :
ííó que tenia en los lugares q el rey te d e l Principe e n t r a í f e l a ciudad d e Lí.
a ÍN au árra aula o cu p.ado, q u e fuero n ]?%l.on^Y en la del Emperador Ef-
(ifelrey "do' Aípíb' fui agu e l o , coMÓ ra- teila3v díuidieííeo por mitad la ciu- •.
b i e n el Principe do Ramo perliftieí- dad de Xudela co ÍLIS r e r n i i n o S j y to
íè en íu defnaiida en-el derecho del dos los q ^ f t i l l o s q u e t e n i a el rey don b
reyno d e NaiiarraA,qiie los r e y e s de García deíia parte d EbrOyhafta M o
Aragón paciiicanieqte auian pof- cayojíacado aquellos lugar es y cafti . - vb
í e y d o j tornaron de hueuo a p r o í e - líos q i i e p e r c e n e c i á al Principe. A114- Ld-díimÇ®
g u i r fus preteíiones; y-fóbre efta razo de defte afsieto3hiziero-diaifioy re- ^H. Çfífr$.
Ve enfe el uiiiieron yiílas en T ü d i l e n , junto a partirriiétp'de l a coquifta de los rey- fi .hilero ,
de Cdjiilla Aguas Caldas, en el reyno d Ñauar^ nos y tierras que e f t a u a en p o d e r de el de
ra,a vevnteyfiete de-Enero^de1 m i l los m o r p S j d e í l a fierce.Que el Pr.in-r gonyCafii
ciéto y cinciientáy.vnój para romar c i p e de Arago t u u i e i i e la c i u d a d d e ïlade U s
en tsfe'Míís
ib bre ello algü aísietp , y iobre otras Y al e n c i a 3 con toda l a t i e r a que hay coqmfias, •
d Idas , j
difFerécias que entre ellos aiiia.adó^ d e i á e eIr|p, Xucar 3 halla ios limités
concor-
de fe ce f :derar5: cótrá don Sancho d e l reyno de Toríofa3con la ciudad
daron con
rey de N a i á r r a , que entonces auia de D e n i á , y todo lo que le pertene-
tr.a elnue-
f.icedido al rey don Garci Kaniirez c i ó con todo aquel fenorio y t é r m i -
u0 rey de
fu padrfe. Hallofe co el Emperadoi? nos3que los moros poi3eyan3 con tal
Ndnarra.
elrey dó Sancho íli hijo , a quiéaiiia pado y c o n d i c i ó ; que tuuieíTe eílas
dado titulo d e rey de Caílilia: porq ciudades y lugares por el Empera-
al Infante d o n Fernando, que era el dor y con el mifmo reconocimiento
hijo feginido3dcxo fuceíFor en elrey , y homenaje que los rèyes de Arago
no de L e ó n y Galizia, con Aílurias, don Sancho y donPedro3hizieron a
A l l i fe remitieron el. Emperador y do Aldníb rey de Caftillá por el rey
ç l P r a i c i p e j y p e r d ò n a r o qualeíquie- no de Nauarra í D e m á s deílio; q u e ^
re querellas y oíFenfas , que entre íi do en la conquifta del Principe la
pretendía aucr recibido' hafta aquel ciudad de Murcia y fu rey no, e x c e p
tomo fe re
dia;y quánto aj reyno de.Naüarra3y to los caftillos de Lorca y V e r a , c o n
fdrtieron
a las villas y caftillos que el rey don fus teraiíoos3con tal c o n d i c i o n 3 q u e
¿as tierras
Garciaaitia poíieydo3y teniá.ocupa él Emperador quedo obligado a va-
de Ñauar
dos el d i a q u e murio,declaráron de l e r l e a conquiftar lo de los nioros^y
rdyd deCd
n u e u o , q u e él Emperador tuuiejTe a deípues q fueíTe fuyo, l o tuuieíTe de
fitíUy^ la maneta, y co las códiçiones q te-
M a r a ñ o n y coda la otra tierra q u e
vagón. nia por ella ciudad á Garagoca3y fu
eí rey don Aloníu fy agüelo poíleya:
d e todo lo reftante el Principé de A - reyno:pero adquiriendo y. ganaúdo
rago vuieíFe e n t é r a m e t e lo que per- el Principe el reyno y ciudad d M u r
tenecia a fu rey no:y lo quequedaua eia j finfauor y ayuda del Empera-
del;y auian tenido ios Reyes de Ara d o r j o tuuieílè con el pació y .condr p y o m m
gon don Sancho y don Pedro3por lo cip que eftaua declarado én lo del t i r n •
qual hizicron homenaje al rey don
reyno de Valencia .Prometieron el ;/ r V . "
Alonfo fu agüelo , fe partí e í f e entre
Empcaador y el Rey don Sancho incho fu 'ü
'Ü **, J l~
ellos por ygiiales párcesycon que por
hiiP i q u e d c ï d e la primera fiefta de ^ '
la fuya IrlzieíPe el Principe de Arago
S.Mimei acíelante3le ayudarían ala n i •
t \ mifmo reconocimieco, que aque- -n •i i . ¡VT J
, . J ¡ . , Z ¡ta de Nd
coqiuiia del reyno a JN auarra; y lo qJ
ie ea- - •- ^
Libro I I . de los Anales
fe ^anaíTc fe diiiidiria por yguales €f De! r e'c óño amiento rjue
TiT partes . Oíïrecio el Principe a! Rey VfXtionde Trencduèlio hizo al Principe de
Promets -don Sancbo> que en eaío que el E m ^Aragónpor las ciudades de Ckrcajona,
' t i de ^fra porador ái padre muriefíe y lc haría yRodcs, XIÏ
. ©-0« hdzer el recoiioeimiento délas tierras que
dii jucej-
Í r %-enia,coniòlò auia hecho á l ' E m p e - ' N E S T É año el priii El Princi-
j à r de Cd - rado:r3y p ó r Muerte de ambos jal rey cipe de Aragón fue a pe ya a
J t i l k e l re don Hernando fu hermano, a quien Narbona^por có cor- Ndrbcmà,
Conocimie dexaua el Emperador íliceííbr en dar las diterencias q
AftLirias,y fen toda la tierra de Galí- i tenia coTrencaucllo
ojfreádo zia yPortogal.Demas defto fue acor vizconde de Befes y
dl E m p r à dado y p r o m e t i ó çlEmperador5que Carcafona fobre aquellos eftadostei
àor. el Rey don Sancho fu hijo defde el qual por el mes de Nouiebre d e í l e
dia de S.Miguel adelante teriiia a fu ano í e r è d u x b a l á o b e d i é c l a d e l P r i n
Èmfi- eípofa la Infanta doña Blanca, her- cipe, y fue aNarbona. Entonces el Dio él
rctàoryd mana de do Sancho Rey deNauai^ Principe dio al Vizconde la Ciudad Principe
Principe ra coníigo > y la dexaria, quan do ái à t Cárcáfonay todo el Garcafes, co al Vi^cofi
prometen Principe de Aragón bié le eíluuief- fus cadillos y fuer cas,y la Citidad de dedeBefes
dexdr , y fe^y fueírefu volütad, ylerequirief- Ròdcs,y todo el vizcódado^co el ca d Cdrcafo
repudiar a fc fobre ellojy fe apartaria delia per- ftillo de Laurac^para que lo tuuicíle na y ¡a tiet
ía efpoft petuamentedo qual el Rey don San- pOr él en feudo.ky el vizcode fe hizo rtditnjé^
delPrinci cho oíFrecio de cumplir,y fe hiziero fu yaíTalkv/ p r t ñ ó homeílaje y jura Sé*
pe de Caf. pleyto y homenaje los víios álos 6- mento de entfegalle lá poífefsion y
tilia íjucin tros en íiis manos proprias , al fiiero fuerzas de aqilos eftadol íiepre q fe
do d de y coílübre deEípaña.Porque el Prih la§ pidieíre,como fe auia doncorda-
airaron cipe fucile mas leguro,que el Empe do én tiempo del vizcode Bérnaldo
r ador y fu hijo cüplirian lo aííentado Athon, Buelto el Principe dé Arago E l Princi
lo jurar, fe trato q en cafo, q no lo hizieílen, a fu reyiio,fegun en memorias anti- pe y a en
retuuicíïè parà fi y íus fuceííorcs per guas pare ce, en íiñdeíle á ñ o / a l i o co j a m r det
'Rehenes q petuailiente las villas y cáílilids de u i exercito para yr en focorro de Lo Rey Lobo,
dio el de Alagon^RiclajMaria^y Bclehit,ca to bo Rey de Valccia,q era fu váíFallo: fu -vafalb
CdjïilUde dos fuá tcririinos y dcrechos,que ell y tío fe cuenta otra cofa en particu- contra los?
cumplir el tauíí en poder del Emperador. Para lar defta emprCÍa, finó q érá contra Mazjrwr
mayor feguridadjprom etieron,q no los Mazmutes,quc era vna parciali- tes*
acogeria,ni fauorecefiáh èn fiís rey- dad de moros muy podtrofos ene-
nos a ninguno de los fubditòs y riátu migòs del Rey L o b o : y por el mes
rales del Principe de Aragón contra de M a r ç o boluio a Çaragoça.
fu voluntad.Eílo fe concordo en pre
fencia del Conde do Ponce,y de d5 $fD el nacimiento del I n f a n t s
Gutier Fernández , y de Ponce de don Ramo ¡hijo primogénito de la Reynd¿ó-*
Minerua,que juraro en nombre del m Petronila y de lo q U rey na ordenaua cer
Emperador,y del Rey fu hijo,qite ló ca déla fucefsion de fu rey n o , X I I .
guardarian afsi y cumpliriamy d é l a
parte del Principe lo juraron Árnal- ^ Cll^caT<^os>Par^0la Reyna
do M y r Conde de Pallas, y don Gui ^ WdoñaPetronila cnla ciudad
Í©n Ramon de Moneada* S É ^ ^ ^ d e B are clona vn hijoyqfe Ha

amo Bereríffíier r rinope -

taò do Ramon todo el tiepo que v i - como dicho es ^ murió en la batalla


Ellnfdnte uio él Principe íu padre7y deípues fe deFraga,auia dado a Najara, Bege-. XXXÍL
don Ramo llamó don Aionfoty eílando en dias ra,yMonreal,v a Fortun Iniguez oio
J¿ llamó de parir ordeno í a reftamento á qua a Biihoiradojq'íepobló entonces, y a
de (pues do tro de Abriljèn el qual dexanà>1 hi- Sacho Iniguez fe dioGrañonjy aGár
flonjo. jojque naèieiIe5lieredero en todo el el Caxai hijo de Fortun Garcez Ca WoYtuGM
r è y n o de i l r a g ò 3 d e l à mifma mane xaljqfue muerto poir los moros3qiia cexjCajcíti
ra q lo áuia tenido el Emperador do do el Emperador don Álonfo gano; murió fo-
Ajoío fu tio5q nunca hiziera por nin á M e q n i n é c a , d i o aBerroza^q fóauia* b¥èMe
gana ciudad ni villa de íus reynos q dado primero a do Pedro deAtareSj.
él heredará, o çanàrà dé ios infieles^ q era tabien fo fobrino,y entonces fé
recoíiocimieto alguno a los reyes de dio a do Pedro la villa de Borja. M u
Gaftiilá.como el Principé fu maridd río do Pedro,fegu-parece e n m e m a
lo auia hècho en l u per juyzioij orde, riás antiguas^a v è y n t e y vnodel nies
iiò^q durante la vida del Prirícipé fe de Hebrero-defte año i l n dexar l i i -
gouernaíFe por el,y défpues fiicedief jos,y fue enterrado en el nionefteríoi
fe el Infante fu h i j o ; y en cafo q m u - de S. Maria de Vemelajq el auia fuiii D Pedro
rieílcíindexar herederos, boluieííe dado , y fe aula traydo religiofos a el
al Principe don Ramo de la mifnia feys años antes por é í Abad Bernal-' tura
í a e r t é q u é lo tuno él E mperador do de», Abad del moneflierio de Efcala-
Alonfo.Es cofanotable,q en efte te" D é i , del Reyno de ••Francia. Por í u
Jiejna d ft-aniGiito excluya dela-kicefsion de muerte los Templarids y caualleros dado.
Idé hk'ds de ios Reynos las-htijás^declarado en él¿ del Eípital pretendieron fu ceder en
Lifucejion que no quedado deilahijo varón, él; él feñorio de la v i l l a d eB orj a,po;rque
i n ejh tef- PrinGipe cafaílelas hijasquetuuieírfr íe la auiadado^dnPedfo en íü vida:-
tdmmto,' Confor m é a íli eftado- , héredadolásy- y •ellos la dicrofi endeudo a dona Te- Los Teplé
Gómò éra razon5y le qued'áíTeaél l i - refa ÍLÍ madre,'ypor eíla caufa elPríñ- rios preté-
líxzcuto - bre el reyno: y nombro por íus teftá. èípefue aapoderarfedeilajy del c-af den d Bor
mentarlos-a don Guilíen Oblfpò de àllò. de Magalíé-y coGertofe;€o ellos;
la Rtsynd. Barceioná5don'Beriiáldo Obiípo de y/dioiès efi recopenfade·fu derecho'
Çarag0ça5Dodo O biípo de H;ícfcá( a A mbelíc6;fiis:termines, y Alberit, - 14 tomd
Garci Ortiz- -Fefriz de L i cana fén.ó^ y:Gab^aS3Íque;eítaentré Nóiillíás y fe Iks recé-^
en Huefca, Guillen dé' Caflreltíèll}'f MaÍlc:y dio fíi coíèfítirníeto'.àltrué- penm^j)' cé
Árnaldo de Lérciòi - : i : •1 • • - ^' ':- que q ios Templarios au-iá hecho co
les deliBlpital^y ^MalleMpo>r|^btMí
'muertM/ás: don P e d r o fías,v d e x ó a f i o r í a y'Taraeuna 3 do
ds ^ r a m . ' X J l l . na Terela-y p?'ra q |as tuuieíf: en íU
1 C H O eíláenlode n ó b r e , y lás pudietíe dexar deípues
arriba, que' el E mpe- de fu muerte con lámíifmá-córidicio
rador donAíonfo dio a alguiio dé fus parientes'. í n t e m í m e
a d5 Pedro deAtares ron en ei%con el'principe, eftando
la villade Borjaty ef- en laAcudadeóB^rja el poftrero-dé
rte HS to fue porque do Ca A b r i l , ei Conde de Palias r Alaman
honores a xaíjq éra g r a í e ñ o r en cl reynojrepar de Liina:3Formño "Saz d:eVera^Pedí?ó;
fusJobri- tío en fu vida los honores qiie; tenia' íanta Cruz^Sáncho Abarca
nos, entre fus fobrinos3 y a Lope Caxalycj y GfeodéFílera^
Libro L de los Anales^
M. € f ^ Q j ^ e el ^ r l n c i f e à e y i r a g o n del fe ápoderáro de toda la íierra.Ef
to fue en el ano de m i l ciento y cin-
CGfjftifiodelos moros las montànct s de Pra*
cuenta y tres-.y feñalofc en efta guer Bchran de
des, y Shrand^ygdno a Mirdum,
ra vn Baro muy principal de Catalu- Caftelíet
ña, y gran priuado del Principe, q fe Catalán fe
Ròiigtiio el Principe dezia Beltran de Caílellet, q tuno el feríalo en
don Ramo, quant o le gouierno de los lugares y gente de ella jorna-
dieron lugar los nego guerra que relidio en aquellas mota da.
cios y guerras d é la £ a s , y de la frontera que tenian los
P r o e ç a y N a u a r r a , la nueíïros contra los moros.
conquiíla de los infíe ^ E n eíle mifmo año a diez y fíete Fundación
l e s , e í l e n d i e n d o fu íeñorio por las co del mes de Março fe fundo el mone del Mone"
marcas de los Siiefetanos}Ilergetes5 ílerio de la cafa de I[iquera de m o n fteaio de
y Ilergaones, que fe acabaron de co ges de la o r d é de C i í l e ^ q eílaua en luntjHera
cjuiftar en fu tiepo:y eílaua ya apode el territorio de Caragoca,entre el l u enVtllanué,
-rados los nucflros en todos los luga gar de Villanuena,q fe dezia de Bar na de Galie
res de las riberas de Segre y Cinca-y jazut,y deípues fe llamo Villanueua goi que def
el Code de Vrgel, y do Guillen Ra- de Gallego,y entre el termino,q lia pues jepa~
i i i o de Moneada co fus gentes gana maua de Meçalar: y llamofe el M o - fo a Rueda
ron gran parte de los caítiílos de las neílerio de S.Maria de Iüquera,y re
riberas de Cinca y Segre, y poítrera íidicró en el los moges mucho tiepo:
mete los cadillos dcSeros,Aytona,y y en tiépo delRey dóAlonfo el fegü,
Gebur.Pero quedaua cierta parte de do don Pedro FernandczdeHuefca
montana muy fragofa,eiítre Tarra^ les dio el lugar de Ayles,y el mifmo
gona y Tortofa, hazia la coila de la Rey,la villa de Efcatron con el caíli
mar,q lia ala las motañas de Prades, llo,y fus términos.Aveynte y quatro Gana el
entre losSuefetanos y los Ilergaones- del mes deAgoílo5ganò el Principe Principe £
y eílaua los moros rodeados y encer* el caílillo de M i r a n e t c , q era de las Mirauet^
rados por todas partes:pero por la a£ mas importantes fuerças que tenian
pereza de añilas ilerras,y por los ca- los moros fobre las riberas de Ebro,
de las mon íliIlos,q en ellas tenia muy fuertes,y y ganofe con grande fatiga y tra-
tanas d i auer muy eípeílos y grades bofques bajo, y fue la principal fuer ça de
Tortofa. • muy vezinos ala mar,fedetenian, y aquella frqntera.-y para mayor fegu-
defendía en ellos,y hazia mucho da ridad fe e n c o m e n d ó a Pedro de Ro- Pedro Ro~
[Chillo de no a las nueftros.Mandò el Principd u c y r a , M a e í l r e de la caualíeria del uejraMae'
çobatír primero la mayor fuerça q T é p í e delasproiiincias de Eípaña, f r e del Te
f u fortale- llama Siurana , q es v n cadillo muy q fue vn cauallero m ü y feñalado,y a pk.
za. enri-ÍGado en lo alto,y mas encubra- los caualleros de aquella orden.
do.de aquellos motes, q eftaaíTenta J Por eíle tiépo m u r i ó Ponce Vgo
do en vna motana ta afta è inhieíla, Conde de A mpurias , de quien el
que caíiparecia inácefsiblepara c ó - Principe fue muy feruido en eíla
batirle: pero pufofetanta diligencia guerratpueílo que en lo délos tiem-
en tener los paífos y fierras,q por nin pos ay alguna diiieríidad,pues fe ha
Mindi el guna via n i modo pudieron fer focor lia en memorias antiguas,que le ga-
Principe a ridos: y fueron forçados de rendirfe no el Conde de Barcelona en la era
Ciurana, y entregar el caftilio al Principe 3 y d e M . C L X X K I X .
D.RamoBereguer 1"nncipe de 7
f f £ ¿ u e el P r i n c i p e cohrh délos mano, Q Ramon Tarroja fu fobriño; M . C
déla tercera cafa fué Gnillen de Ca- L U Í .
Oemmfesla fd#te que teniari en la ciudad
dé Tortafa. X K
fteluelhelquarto aula de fer vno de
los hijos de Pedro Beltra de Belloch,
E S D E que fe gano o Guillé de Ceriiera,o vn hermano
Tortofa délos moros, íliyo,o Guillen P é r e z de Caílellet,o
timo la Señoría y Co~ fu hijo,o D a l m a u de Peratallada, o
m u de Genouajla ter hermanojO hijofuyo.-y lin èftas qua- ^•o que fe
cera parte , afsi en el tro reenes fe áuia de dar otra perío reiuua U
pueblo , como en los na déla copañia cíe Arnal do de Ler- fen ona dé
términos áita3y las otras ©ra del Prin ció.Pvetuuofe el Común de G e n o ü a Gtnoua I
Foreflct)1 cipejy de D.Guille Ramon dé M o n en [a ciudad de Tortofaila lila de Sa ^ f toja.
la'jurifdi' cada:y por eílar la juriídicion y feño Lqreriço,como la folian antes tener:
cío diui di- rio repartido enere naciones ta dife y fue concedidojq ningún Genoues
da en Tor- rentes,fi-icedia cada dia difeníiones que habitaíle defde Porto venehs,
entre eÍlos,y auia menos conformi- hafta Monago,pagafe en T o r t o f a i m
grandes in dad deia q conuenia, en lug^r q era poílcion alguna, y los [eximieron de
conuinun ta principal è impórtate, y ta vezino aquel tributo:y que en cada vn año,
tes. alos enemigos.y por los inconuinien |)or la fiefta de N auidad,fe dieíFe ala
tes q dello fe íigiiia,tratò el Principe Igleíia de S.Lorenço vn Palio:y per-
de Aragó con aqlla Señoria3q tiuiie- dono el Principe qtxalefquier accio-
fe por bié de tomar equiualécia de nes y derechos que pretendia tener
fu parte: y fobre ello vino a Eípaña, contra el C o m ú n de Genoua,por ra
eíle año,Enriq Guercliio,vno de los zon de Tortofa.
quacro Conf.iies,q eran los q gouer Refiere el Àrçobiipo donRo^ Zo que fe
nauaa entonces las cofas del elèado; drigo,y la Kiíloria general de Caíli- efe rme del
y. por la comiíioii q traya délos otro$ ll,con grade encarecimiento,las fíe- recíhimieñ
E l femdú Confules fus cópañeros, q era Mar- íias q el Emperador do Alonfo hizo to que hí-
de Geno- tin de Moro Guillermo- N e g r o j y. al ReyLuys de Fracia fu yerno, que Xodempi
ua uedeaí Guillermo Luíloíy déla mayor par- vino en peregrinación ha vifítar el rador de
pnncifeld te del cefejo de Genoua,y de comu. cuerpo delgloriofo Apoftol Santia- CdftiiUal
gane J¡M còfcntimicco y yolfitad delpiieblo,: go,al qual faliò a recibir a Burgos, y Rey Lujs
tenia t Tor hizo y é.diciQ de fu parte al Prin cip e, con los Reyes don Sácho,y don He'r de Faancid
por precio de dezifeys m ü m a í a u e ^ liando fus hijoSjy con muy gran cor- quado fué
yus precio dis marroquines, q fe auia de p agar t e j e fue acompañando por fu Rey- d Sdntiago
en ciertos plazos détro d e N i ç a , y p a no, y le hizo tal récibimiento,que re
gado los diez m i l y qiiatroziétos, fe conoció fer la mayor Corte de Prin
le auia de entregar la pofefíon de a- cipe que vuieíTc en aquellos tiépos.
quelia parte:y poria reílate catidady- Ellos mjfmos autores efcriuen5que
fe auiaa de dar a la Señoria,y a Enri- t^uuo el Emperador don Alonfo cor- Cortes que
Meenesque que Guercliio en íli nombre,quatro tes por efta caufa en T o l e d o , há- tmo el de
fe dieron a reenes de fíete linajes y cafas de Ca lildqfejrefenceeí rey de Fracia,y q Cdftilla dé
Q-enoua pa taluña^Para eftas reenes fueron ñ o - áfíftieron a ellas los reyes don San- la t e del de
o l brados vno de los hijos de D . G u i l l é cíiò,y don Hernando,y el rey de N a Fr dcid^co
ra Jeguri" Ramo de Moncada^y Berenguer de uarra,y el conde d ò Ramon,que fe- grdn. mds
dad de la Tarroja , o Arnaldo Tarroja fu her^ gan el Arçobiípo dize,fue con gran geftad?
I 3 corte,.
Libro ILdc los Anales.
Coft^y acòmp añamiento a e í l a s r i - d e B á u c i o , que debaxo deftas pala-
LVI. fl:as:y el Rey deFrancia femarauillò bras fe le auia cocedido la marcha,
tanto defto , q eftimò en mas dèalli y todo el Condado de l a P r o e n ç a , y
adelante a la Reynàfü muger, por proíiguia fu derecho con las armas.
fer hija, y fobrina de tan poderoíos> Viílá fu rebelión el Principe5ayuntò ElPrincu
XlPrind" y grandes Principes.A la birelca acó v i l muy buen exercito para efta em- pe pttjja a
•pe acopa - paño el Principe al Rey de Francia, prefary fueron a féruirle en ella m u - la Proqa,
nddl de hafta k ciudad de Iaca,adòde,f^gü chos de los ricos hobres de Aragón, cotra Vvo
Tracid ha parece en nueftras memorias, le le y Cataluña, y entío poderofamente deBaucioi
fia Jacd,? hizo muy grande íiefta, lo q u a l í é n a en la Pro en ç a , è h i z o gran guerra y y le ¡j4^e
le haxe la auer íido en el año de nueílra Re- eílrago en los lugares de los B m c e - ouerra : y
•muy grdn de mpcion de m i l ciento y cineueta fcs^Y tomo por fuer ça de armas el l u towa.à
des psfias, y quatro. En el mifmo año a veynte gar deBaucio3y otros lugares, y pü~ Baucio*
y ocho del mes de Iunió,murióyeíla í h cerco íòbre cl caílilio de Trencà-
SMuerte do en CaíliÍia5Ármengol Conde de taya)que era muy Fiieite,y no fé pu-
del Conde Vrgel,que fue nieto del Conde don do entonces ganar, por eftar muy a-
de Vi'zet. Peranzures, y por auerfe criado en delante el inuierno. Ello fue en la
aquelreyno, y difierencialle délos mayor parte del año m i l ciéto y cin-
otros Cedes,q eran d.el mifmo n o m cuenta y cinco, y en fin del fe boiuio
brCjle liamarò Armégol de Caftilla» paraCataliiña,auiédo caftigado la fo
bernia de Vgo de Baiicio,y délos de
^ f D e l a g u e r r a que el T r i n c i aquel vado,què era muy poderoíbs;
•pe de sAragonhfxgen UProençacontra ' f Por eíle tiempo el Emperador Él Bmp'eS
Vvo de Bauclá, X V I , don Alorífo dio fu priuilegio de po- rador da
VgoieBau ' N eíle tiempo Vgo blacion, juntamente con la Empera primkgio
tío y fus de Baucio3y ílis her- triz doña Rica fu m u g è r , y con ios alosMoçd
hermanos manos y valedores Reyes don Sancho,y don Hernando raues de
ha^eguev 'ajumaron gra nume fus hijos, como era coftumbre a ios Carctgoçd
ra ala Cu kro de géte e n l a P r o é Moçarauès de Ç a r a g q ç a , y Calata- y Calata-
dejfa déla v a , y defde los luga- y ud, y a otros del reyno de Aragón, yud, depo
i es y cailillos que cftauan en fu po- que pagaron a poblar la villa de Ç ú - hlar a Cu*
der,y del caftillo de Trccataya, que rita en el Reyno deToledo fobre las rita,
eíPrincipe aula dado a Vgo de Bau- riberas de Tajo , y a fus hijos, y def-
cíò,y afus Hermanos en feüdoihazia cendientes*
mucho daño en aquella comarca ^
quebrantando lafej y c ó c o r d i a q co i § D e l a concordia que fe a p B [
ellos, pcon la Condeíla Eftephania to con d Re? don Sancho de Cafiilía, el
ítr madre fe auia tomado, pretendía DeJJeado.XVjI,
apoderarfe de todo el Condado por L Rey don Sanchd ^ l a h a p i
ftrerça, con titulo de dos priiülegios hijo del Rey don Gar del de Na~
que Vgo de Baucio auia obtenido ci RamireZiRey de nana,
de los Emperadores Conrado, y Fe- Nauarra/uemuybué
derico Barbaroxafu fobrino,por los Principe, y valiente
quales fe les daua todo el eílado q el cauallero \ y defen-
Conde Giberco , y la CondeíTa Gif- dió animofamente
berga fus agüelos tenia:y dezia Vgo contra el Emperador don Alonfo5 y
~ Contra
^1 V •Ti Q
i>eregiier í W wi W o

contra el Prihcip-e de Araron,!as v i - - muy prin cipa! jqu'e fe dezia don Ra- M ; C-
Jlas y lugares que el Rey íli padre le m o ñ Garcia AIiilorauit,.que f i e en- L V H .
aula dexadojcomo quiera qué tenia torces a Lérida por H mty d e A b r i l ,
hechas fus confederaciones y amifta íiéhdo rczién venido e l Prindpe,de Dan Gar-
desjtokio dicho cs^y íeHizo m u c h o la Proenca.è hizole m e r c e d d é l a s v i cía Rdmon
d a ñ o tnfu reyno,|)or lasfroreras de Has d e Roncefualies, Vrroz, y Oua- JÚlmora -
Cáíliira,y A r á g o n / e ñ a l a d a m c c e por h o S j p a r a e l y fus fucéfores :\r e r a muy »it quien
el Val de Roncaren ei qual í e fue a- gran parte para fuítentar la parcial i - fue y y U
pe d eran do ei Principe don Ranion:' dad del Pfincipé.Mas entendioíe, q merced q l
y de aíli fe hazia muy coiltinna g u é - el Emperador no proíiguia lo q u e t d Pnnnpv
^ra a los N a a a r r o s . T o m a r ó n tan de- caua alá g u e r r á d é N a d a r r á , con el íe h i \ o .
Lds -verds u e r á s p o r can propia,aqueilós Princi aninipíy firme p r o p o í i t q , q u e entré
con fU-t'ci pes efta émprefá^que eftando el Prin íi feeniá tratado:y.que de f e creed da- El'Emp'é-
de CajfílU cipe don l l a m ó n en L é r i d a , año de uá fauor al Rey don SanchQ3porqite rddor da
rail ciento y cinquenta y feys,íe tor- no réeibieíre daño d i a p a r t e d e l rey-' fauurdeje
trA^rò Id naron a ratificar ios capítulos y con- ho de Aragon:pues de o t r a ílierte. íi creto al dé
f tierra co cordia,, ofcntada en Tudilen,junto a el Emperador quiíiera con llaneza Nduarrd .
-r
Aguas Caldas, y el repartimiéto d é Hazerlagdérrá,yprofegiiírla con fu
los Reynos^y tierras de la conquifta, poder,ho fuera baílate el Rey de N á '
que entre ellos íc Hizo: y fue confir- narra para defenderfe. Efto fe cono-
mado por el E m p e r á d d r d o n A l o i i - ció fer áfsi,porqiie teniendo el Prin-
ío^y por los Reyes don SanchOjV d ó cipe l a g é n t e de g u e r r a junta j para
Fernaudo fas hijos , y por ei Princi- entrar por N a i í a r r a : el Emperador,
pe de Aragón.Fue también concer- nofolono acudió conid eíLiua acor
Cona'ertd tado defpoforiòjentre él Infante do dado por fu parte^pero procuro, que
U mcttri - Ramon5hijò del Principéjy lalnfan-i por aquel verano dexaíie las armas,
jn'jnio en- ra doña Sancha, Hija del Empera-, diziendo que le conueniá acudir ala
tre el híjÓ. dor, y de la Eraperátriz doña Rica, guerra délos moroS^q Hazia daño én
¿el Prtvci •fu íegunda mnger,que fue Hija/egü lü tiéffa,y q fdbrefeyefe afta la íieftá
fe,y Id hí- el Arcobiípo don Rodrigo efcriuc, d'e S. M artin.Tuüofe ei Prin cipe por El Pn'ncL
]d (¡eiBm del D l i q u é de Polonia-.y yo creo que éngañado co efta rcípueftáry el Em- pe fe dd
fue Bofézlad, que cafó con vna Hija perador,pdf leafcgurar mas,prori1é por eno-'a-
quien - erd de Leopoldo Quarto, Marques de t i o de nueuo,q no fauoreceria5en d i fardo, j el
i a Emperd A u í t r i a , que vnos llaman Bertha, y cho,ni en echo al rey de N a u a r r á . y emperador
otros Autores Ynes y Getlrude : y tornó a ratificar las ^oftiíras d é cófe le hàxe né
afsi fue otorgado y cóclitydo en p r e - deraclo q tenia entre íi:dfreciedo,'q euas pro-
fenciá dédiuerfos Perladosjy Ricos pará aql termino,o antes,feriá co el, mefds y co
Homb'reSjque fueron eftoSjdon Pe- cotra el rey D . SaCho,para cotinuar federación
d r o Obiíbo de Gárao-oca: don G u i l - ¡a guerra.Fue forçado que! Principe .
> «Di otorgáfe efto,y é m b i ó en fu nombre
í e n , O b i í p o de Báreeldna:don Arnal al Obifpo de Carago ça, y a Palazin,
Myr,Conde de Pallas, que fue cafa- para q ante el emperador firmaílen
d o con ia^Condeifa doña Oria : d o n efta cocordia-.y el fe filé a Perpiñan,
Guillen R a m ó n cíe Moneada: Ra- y de allí palo a Narbona a verfe c o n
mon dePuchait:Paiazin,y Ramo de la Viz con defía H er mengarda,q er a
Viliadcmuls.Seguia la parte d i Prin fufobrina 3 aja qual auia dado gran
tipe vn Rico H o m b r e de Nauarra^ *I 4 fauor¿
M . C- hiioi>Y ayuda para ampararla; y de- co Maça, do Pedro Lop ez ele Lrma>
' LX. fen derla en fu eftado^y auianfe oíFre . y otros ricos hom bres y mefnaderos
l a Pizco cido por efta cania grades gaftos. V i del reyno de Aragon5y don Guillen
dtfjd de noíe erítonces la Yizcondeíía con el Ramo de Mocada^dóGuillen de Ca
Ndrhona Principe a Perpiñan,y con ella Beré fteluelljRamo de PujakjBerenguer
Herrmn- 22x10 Arcoblfpo deNarbona5y pufo deTarroja^y otros barones y caualle
garda fe le en poder del principe3con todo fu ros de Catalmiá.Viofe con eIRey do BÍ apentú
*f one m eftado q atiia heredado delVizcó de Sancho fu fobrino en el lugar de N a q ' towxM
poder dd Ay rnerico fu padre,y .dio en rehenes xama en el mes de Hebrero,. de M . elde <yfra
Principe dos barones principales de fu tierra G L V I I I . y eftado en contienda y gra go& con- el
ce pifiado c] eran Guillen de Pit cus'y Armégoi' difFerécia fobre la ciudad d e Ç a r a g o deCafidla*.
fn Perpi- de Leo caí a, con los caftiilos y baro- ça,yCalatayud}y por los lugares q.ue
^an» nias q tenían por la Vizcòdeíla.Efto cóqniftò el Emperador don Alonío
fue por el rn es de H ebrero 3 del ano Rey de Aragò5pretediedo el Princi-
cle la Nauidad de m i l cieto y çinçue pe d5 Ramo, q fueagrauiado por el
Xrnhax*- ta y íicte.En efte medio elObifpo de reconocimiéto q delios hizo al Rey
da de el de .Caragoca^y P alazin fu eró a Toledo* de CaíliÍla3y q fe le deuia l í b r e m e t e
¿frago d d ò d e el Emperador eílaua^y ante él entregar co eldirecto feñoriodeilos,
límiera- cap i tu lar 0 el afsiento de la cocordia pues pertenecía a la rey na dona Pe-
dar 3 en ¡á en*el mes deÁbril deíle añory elEm tronilafu muger,fue declarado,que
qnajhecha perador, y los R ey es d o n Bancho, y fueífen íuyos^y del infante d ó R a m o
la cocordia Fernando fus hijos jurarodeloguar fu hijo primogénito, y de fus íiideílb
muño el dar y cüplir,y con ellos eiObiïpo d© resaco efta con dició, q el infante do El nomenà,
impera- M o n d o ñ e d o , y el Conde do Ponce4 Ramo, o quic en ellos ÍLicedieiiè,hi- ]e que al de
dar, . Pero ¿orno falleció elEmperadordo ziefle homenaje al rey do Sacho, y a "cajhlld h i
AJonfo poco defpiies,bpluiendo d e l fus l u c e í l b r e s ^ o m o í u b d i t o ^ i n que ^0 el de
Andaluzia para el reyno de Toledo, fuelle obligado de entregalle fucrca o^Cra^o dü
y dexaua al rey d o n Sacho fu hijo en o caftillo, n i lugar de aquel fenorio, el qmí fue
la trotera en guarda de Baeça, Andu faino q quando fe eofonaíTe^ le lia- dehues li~
TA Princi- jar,y Qjefada, q aula ganado de los maífe a íii corte/ueíTe a ella,)' tuuief hre el h u
pe ya a Ca moros,iabí da fu, muerte el principe fe ante el, vn eftoque deíhddo en la fante don
apo- do Ka mon , partió para Gaífilla por coronado. Efte es el homenaje, y re Mamo què
ner afieto poner nueuo afsiéto en las cofas def- G o n o c i m i é t o , q fe hizo al Pvey deCa fe llardo dé
de meno te rcvno,vrracr la infantadoñaSacha ílilla, y deípues fue dado por libre ¿Clonfo,
en ¡us co- fu nuera. Lleno con figo a don Ramo del el Infante do Ranion,q fe llamo
fas.jtrdcr Berenguer fu fobrino,q fe intitulaua d o n Alonfo, lien do Rey de Aragón.
f u nncra.j Code dcMelgor,q deípues fueCode PaíFò efto en preí en cía de los Perla-
quienfue de la Pi-oença,è yuan con el A r m e n - dos y ricós hobres de Aragó y Cata -
wn eL gol Code deVrgel,Arnaldo'Myr Co luña,y de d5 luán Arçobífpo de T o
de de Palíaselo PedroObifpo de Ç a ledo? y de los Obifpos de Siguenca,. ;
r a g o c a , d ó MartinObiípo de T a r a ç o y CaÍahorra,y délos Códes don M a l
: < na, do Guillé Obifpo de Barcelona, rique,doiiPóce,y don Vela Ponce,q
do Bernaldo Obifpo de VrgeljPaía^ cafo con doña Eluirajiija del Code
zin,Fortuno Aznare2,Pedro de Caf- don Pedro de Trauajy de doña M a -
tellezuelo, Galin Ximenez de Bel- y o r , hija del Conde de V r g e l , de ,
:cliir5SáGho íñíguez deDaroca ^ B l a f . quien fucediero los Ponces'de Leo.
t' •• . • . . • 1auv . .
ixamo Eeregiier 1^
nncinc de u
1
T a bien fe hállaron prefentcSjGutier to entre ellos matrimonio d e R i c k l r M..G;
Fernande23Gome2GonçaIez.Ahar dojhiio del Rey de íngaiaterra, con L X I .
P é r e z , G o ç a l o Ruv2>y Sancho Díaz. hija del Prin d p e , : ü e n d o entrambos
rincipe muy niños • y el Rey fe obligaua de Cafa el bU
mòii Bure ^do i i a í n o p a i el revno cíe Ara^Ó, è dalle el D ucado de Guiana,quando jo de el de
ta-.y otros liizó guerra pori as rreter'"idelreynp el matrimonio fe còíumafle.Apode IngaUtsr
,€4¡fiiíosde deNauarra,v cobro eo el rofe elRey de íngaiaterra de gra par rd.con htj<t
CLIX.aBiireca5 y otros caftiilos .dei te de aql eftado : p ero la ciudad de dei de^frd
reyiTOjCi eftaua eo poder áNatiarros: Tolofa fe d ©fen dio con el fauor y fo- gom
v el rev do Sacho fue forçado de eó- corro q el Rey de Francia dio a Ra-
.cordaríe co el.principe, y íe -viero, y m o n . Con de de Tolofa,q eftaua cafa
fe cocerraron de fobrelieer en las -ar do.eoii fu hernianajde donde reful-
ni as: y rraxo e] prin cip e a la E mp era taron entre ellos muv grandes o-uer
•iriz donaRièa,y a la infanta doña Sa ras.Pur el mes deOctubre deite m i f
..cha fu nuera:y eftaua ya ta poderoío, nio anojviíto que la ciudad de Tolo
E l Rey Lo q el rey moro d Murciad]amado Lo fa fe defendia,el Rey de Ingaiaterra
bode MUY bo/e declaró por fu val!alio, y daua paíFo con todo fa exercito a.Norma
I dia,y dexo aquella emprcíia con c5
de tribiito en cada y n a ñ o en reco-
fan d nocimicto defií feñorio cierta cantí fiança del ib corro del Prin cipe, y de
dad de marauedis mayores de oroj Guillen, fenor de M o m p e l l e r , y de
o
y otros Re y todos, los otros Reyes moros fus Trencauello, V'Í2condede Beies.
y es moras. comarcanos eran fus tributarios. f Por efte tiepo tuno orige la Ordc FupJddoH
f Por el mes de Agoi'lo deíte mif- j Cauaileria de Veles , q deípues fe de U o r d i
mo año, fegun parece en memorias dixo de los cauallcros de Satiago,dc de Santid-
de aquellos de nipos,el Rey de inga laEfpada : yffe o r d e n ó por treze ea- gú,
lat erra, y el principe de Aragón fue- ualleros muy feñalados en las guer-
ron í c b r e l a ciudad de Toloia .• Fue ras d é l o s moros : y fue eligido por
M Princi- g r á d e l a confederació, y hermadad M a e í t r e YÍIO dellos , q fe llamó don D . Pedró
pe ti-tuo ,q eíte Principe tuno con el Rey En- Pedro Fernádez d e Fueteencaladaj Fernade^
rique de lngaiaterra,y diole grande j fue coíirmada por lacinto Carde- de Fuente
citracto co faoo-r y 1()corro en las guerras q timo na}, q eftaua Legado en Eipaña por encalada
él ÍU Ingd contra el Code de Tolofa por la ciu el Papa Alexadre Ter cero, a fuplica primer
laterrdycj dad de Tolofa, la qual pretendía el ció de los Rey es: y en muy breue tic Mdeftre¿
preteridla Rey de í n g a i a t e r r a , como eftado q po fue acrecentada y enriquecida
Jaaudad penenecia alareyna doñaLeonor fu en todos los feñorios deEípaha.yciio
de Toloja, niugenporq Guillel m o , C ò de dePu fe a eftaOrden en efte reyno en prin
j ¡porque. tiers,y Duque de Guiana, padre del cípio de fu fundación el eaftillo,y v i Tiibfe M $
p o í l'r er Guillel ni o, fu e calado co yna lla de Montaluan, q era vna fuerça talhan a Id
ñija dei Conde de T o l oía, hermano principal en frontera de los moros. Orden,
de RamoiijCóde de S.Gify vuieron
al Code Guilleimo,qfiie padre deía %Que el Principe de yiragon
reyna Leonor. Eíta cofederaeion íe fe confedero con el Emperador Fedtrico Bd?
eítrechò mas en las villas q tunieron bar ex a,y fe dio el Condado de la Proença
eítos Principes^en el ano M . C L X . e n enfeuda ai Principe, y al Conde don
el caíHllo deBlauia con grandes vin Rafnrm Berenguer fu fo-
culos y faci'amentos.-y alii fe eoncer hnno.XVíU,
Per-
ibrol Lde ios
ErfeLieràídn Vgo de fiendò e m b i á d o Legado por Eiige-
M. nio Tercero a Nuruega, oonuirtiò
Baucio y fus herma-
Votmuaje nos, con la parte q re aquel reyno á ñueílta S. Fe Carholi-
Ja'mé'rra nian en Fran cia, en fiï •pa.En fu çiempb Guillelino -Rey de E l de S k i .
con los 4e poríia,y defcie íus caí- Siciiia,hijo del Pvey Rugiero,moiiio ltdha\e
4a cgfd ¿e tlllos házia guerra co guerra Corra las tierras de lá ígleíia, guerra s"
Búucto. , tina a: y por la géte de] Principe fe bi y ocupo a Cheprano, Bubaro, y vna las "tierras
i o p-rán daño y eftrago en la ciudad iparte del Burgo de Beheucto:y que- de ja "Iglr^
de'Àries 5yfenfu Co marcàjpor o^ie le dando indigbado por efta olFenía el ,ftd,elPafa
era muy i^ebelde: y maildò derribar SummoPontifice,procedio corra el le defeo-
fus torres,y fortálezas^y ganaron los 'co las armas eípirituàlés, en deíFero rfiu^a > y
del Principe de los Baucefès mas de de fuerzas y poderio temporal- y pri pnudd'el
treynta caftillos. Fue roliy feñaladó uole del titulo del reyno, y de la co- Seyno.
en aquellos tiempos el céreo que el inunion d é l o s fíeles , y abfoíuio d è l .
í d l t d d Principa mando poner fobre el caí- juramento, y homenaje a lbs baro^-
Principe tillo de Tren carayá, porque para co nes^y a fus Mturales, en cafó que fe
i'natnachi batirle fe labro vna iriachina de m á rebelaílèn contra el.Sücedio,q eftan
m t d efird dera de tan eftrana grandeza^q fe pii do el Pap a en Viterbo, Federi co el Federico,
mejcabia, fieron en ella dozientos caualleroS primero llamado Barbaroxa, q era primero
-tn ella do - fin otra geiite^y eoii naüÍo§,y ciertos de la cafa d é Sueuia, l ú e eligido por tíegido en.
cientos ca ineenios,y machinasifé lleno por el R e y de los Romànós,y luego baxò á Rey de Ro
udlkrosfm R ó d a n o , hafta ponerla delánte del L o m b a r d i á , y puíb cerco a T é r d o - manos, i-a
.otfd gente caftillo de Treiicataya, que era for~ na.De álli íiguio fu camino para Ro ^ Roma de
^ rindió el tifsiiliò, y pufo tanto terror el com- ma con#tanta celeridad^ que tenien- gtttrra , y
c f t í í h de bate que le le dio del caftillo de ma- do recelo ci Papa de fu exercito, fe conmedtos
T/ecdtdyd. dera, que fe rindieron al Principe* r e c o g i ó á los lugares mas fuertes, dd la pbe~
lien do la mayor fuefçà que tenian,y primero á Orbieto 3 y deípues a la diencid a l
la mas importante : y gàridfe 5 feguri ciudad Caftel.lana,con codo el colé Papd.yle
parece en los Anales antiguos, en el gio de Cardenales ¿Pero interponien corona,
año de M . C L X Í . y madolo derribar dofe de ambas partes tratadores y
Confedera c l Priiicipè5en m e m o r i á de auerfele medianeros,èl E m p e r a d o r p r e f t ò re
1 tid del Em quebrantado la fidelidad y homena uerécia al Papa j y dentro de breue
fercídor y je que por efte caftillo fe le aula he- tiepo recibió del eñ Roma la corona
elPrmcípe ciio, como fe ha referido ¿ Por efta en la capilla dé S. Pedro. D e í p u e s q Éligefe
j j da enfeu guerra fe trato entre el Principe,y el vuo o r d e ñ á d o las Cofas del Imperio ^ALexadre
{lo al Code Biiiperador Federico grande amif. èn Italia,fé boliiio a Lóbardia: y m u Tercero,y
don Bamo tad y deiido,y fé aliaronjy confede- rio Adriáno: y eftando el colegio de los dé la
la Prfiecd, raron entre íi:y confirmo el Empera Cardenales en gran diuifion/ue eli- otraparad
dor elfeudo de la Proençà al Conde gidó de la mayor parte Alexandre Mad elige
Zleftio de don Ramon Berenguer fobrino del Tercerojq primero fe llamo Rolan- di Carde-
lAdridm Priñcipe^y por efta caufa vuo de pa« d o , natural de Milán 5 o fegun otros ndl de San
Qudrto q farel Principe a Italia. > efcriueiiide Sena: y el mifmo día eli Clemente,
fue el f r i - f Por la muerte del Papá Anafta- gieron los Carden ales de lá otra par
mero q co* fio Q u á r t o fue en fu lugar eligido en te al Cardenal de fan Clemente.que
í i i n h íes el Pontificado Adriano Quarto, I n - era Romano, y era muy fauoreci-
faglefes. gles de naeion5qiie fue el primero q do del Emperador Federico. Efta-
3L io iierenguerrniicipe de^ras-o
úa eo aqllafazo elEmperador en í t a dos los lugares de'la Igleiia^y no que M.
l i a , y tenia cercada a Crema , lagar dauadeb^xo de íli obediencia ímo L X I L
muy principal enLobardiayy el Papa ' OmietOj-y Anagnia^dexandopor V i
Papa a re • A l e x a d r e e m b i ò las embajadores, cario deRom. a alCardenal de P r e ñ e E l Papa fe
Quèrir a l - pidiedole, Q defendieíTe lacanfade í l e / e f u c a Capua, con propoíito de innoaFr*
Ufa perd- la ígleíia, pues c a n ó n i c a m e n t e aula embarcar/b,y venirfe a Franciaty líe cta.y àn-a
dar depèn íido eligido por diez y ochoCardena gando a Ta rrachina, fe em barco en mndo las
da la cau - les,y Ocl·auiano^que ama tenido me las galeras q le tenia aparejadas Gui c en fu ras
ii" t-'f' 11
/ a ds hi nos votos,fe vílirpaua el Pótificadoí l l c r m o Rey de Sicilia; y n anegan do fe fue a
y fucrequerído elEmperador por to por la coila de Italia5llcgò a Gcnoua ^Altm-ntà
do el colegio, q puíicííe remedio en y de alji partió para Mopeller,a don
el daño q fe eíperaaa • y acordofe^ q de torno a confirmar, y agrauarlas
"El Empe- íc conuocaíle concilio vniueríà] en cen furas cotra el Emperador Fede-
rador re(~ Pania, para q oydas las partes., íe de- rico, y contra Odauiaoo: y por per-
ptmdc, fe claraífejqual era verdaderoPotitice, fuaíió de Ludouico el menor Rey de
\untc Con Sintioíe Alexadre g r á n e m e t e deíla Frácia,fe fue aAluernia. En elle me- M Empéí
cilio en noacdacl, y porq era mal tratado de dio acabo de ganar el Emperador to rador ga-
Pauia» Ja parcialidad de Oclaaiano, reco- dos los lugares déla Igleíia,y fue pro «ó todas
eioíe a l a cuidad de Anagnia. Fede- cediendo cotralas ciudades fujetas l<ts tierras
rico dcípues deílo,embiò de Alema al Imperio que le eran rebeldes , y déla Jgle-
Los emha- n a d o s crnbaxadores al Papa Alexan pufo a faco a Tardona^ cerco ja ciu f a , j ¡a
% A düY e S d r e , los quales le faitidaron como a dad de Milán, y acabo.de mucho tie ciudad dé
d t i Empe- Gardenal,y períona priuada,y de par po que e í k m o GerGada,no pudiendo M t l a v , j?
rador jdld te d e l Hniperador ie reqtiirieró, y a- mas detenerfe, los Milaneíes larin- la afolo,
darja ^-flè ríioneftaróyqpareereíre en Paoiaan- dieron el primero de Marco, d é m i l
Xdndro cú te e l concilio q fe celebranafobre la ciento y fefenta y dos5poniédo la ciu
mo a Car- Cifma : y reípondio Alexandre, q e l dad,y fus perfonas,y vidas en manos
dinal , j a Romano Podfice no deaia fer juzga del Emperadora y mando aííblarpor
Víctor co- do por ningano:y pártierófe los em- fundamétos aquella ciudad. En eíle
mo Papa, baxadoresjy fueron aSignia,adonde cílado fe hallaron las cofas de Italia,
Octauiano e í l a u a , qfe líamaiia Vie- y acia Igleíiasquando el Principe de
tor,y íakidaròle, è hiziero reiierecia Aragón hazla guerra en la Proença E l Èmpe~
como a verdadero Yicario, y paílor alos Bancefes,y teniaya fojuxgada, rador ha-
de la vniiierial Igleüa, y le acopana- y allanada la tierra. Entonces el E m z ¿ c@nfe-
ron liattafiaiiia^aádnde fue adorado perador Federico ieembio fus em- deracion
del Emperador Federico , y p ò r tòt baxadores, para tratar c5 el de muy cón el Prín
dos fus fiibditos , domo verdadero eftrecha confederación, y fue cocer cipe,y ca*
Vicario de Ghriftoi^ro cedien Alexa- tado,q la Emperatriz d o ñ a Rica rey fa a U Eni
defvomiií- dre cotra el Emperador per íus mo- na de C a í l i l l a , m u g e r q f u e del Em- peratrix^.,
Za al Em~ niciones , y promulgo fenteiicia de perador don Alonío^CaíaíTe con don de Caflilk
o
ex com uniá contra el, y contra Ocla Ramo Berenguer Conde de la Proe con d Con
iiiano,y íiis fequaces^y enel fegando ca,y fe eonfirmaíTc alPrincipe^y afu de de U
fer ador
año de fu pondíieadQ fu efe á Roma; íobrino el condado en feudo, como Proença^y
y vi fio q muchos del van do contra- e l , yilis predeGeííores lo auían teni- ¡o que íe :
pdpa. .
rio, y que la gente Tudefca, q el E m d o , defde el rio D r u e n ç a , hafta la da eíErn^
perador auia embUdp, ocúpauan tó. mar, y d e los A l p es, haí ta el Roda- ptrddor*
no» V "
Libro íí. de los Anales
M . C- no¡y como fe aula diuidido con don el Papa Alexandre, a quien llamana
LXÍL Alófo íorda Code de T o l o f a ^ todo Rolando, ni fus Gardenales, o N u n -
lascandi- lo q tenia deftaparte d e D r u e n ç a en cios eritraíTpn enfus tierras:anres do
ciones cj fe Auinon y ocro^caftillos.Tambien fe de quiera que pudieílen fer auidos,
j o n ' é d Co d e el aro, q tuuieílen en feudo la ciu- Aos mandaíle prender,y tratar como
de de U dad de Arles con fus terminos,refer enemigos.Sobre todas eftas cofas fe De todo
Proenca. uando al Arcobifpo,y a f-i Iglefialás auia de preftar jura meto y homena- CJI-J fe a~.
retas y poíTeísiones q d c cien anos a- je,íiédo d a d a l a i n u e í l i d u r a , a l E m p e uia depre
tras tenían .De claróle entonces,que rador: y íí entonces decerminaííe el fiar jura.
el Codado d e Fokalquer eíuiuieíTe Principe de Aragó,y el Con de fa fo~ mento,
íujeto al codado de laProéça; y el q brino,de acufar a Vgo de Baucio de
tuuieíle aquel eftado/ueíTe fubdito, perjuro, y de auer quebrado el ho- Lo ¿jfe tra
y preílaífe homenaje de fidelidad,co menaj e,y no le qulíieile defender,o íò en nffe
m o era obligado,al Emperador,y íi- fueíTe conuencido,oíFrecia el Empe to de Vgo
lio lo cuplieífe, perdieíle el codado: rador,q mandarla hazer jufticia, íe- deBaucio.
y fue quitado alCode deFolcalquer, gun determinaría fu corte,y querié-
q entonces lo tenia, porq defde q el dolo reptar de traydor,fino fe quifíe
Emperador recibió la corona Impe fe defender por batailapor fuperíb-
n a l , rebufo de yr ante ol, y hazer el na cotra fu ygual a juyzio de la cor-
reconocimiento q era obligado.Fue tero en caíb q fueífe en batalla vencí
declarado,q el Code de l a P r o é ç a j u do,o lo confefaífe en ella,o fuera de-
raíïe de fer íiel al Emperador, è hi- Ila,auia de dar el Emperador el la-
zieíle homenaje y feruicio al Impe- gar de Baucio en feudo al Code d é
rio p or aql feudo,y por lo q fe le c5- la Proença,y q Vgo perdieíTe la tier-
cedia,afsi en Arles,como en el coda r a q tcnia,y el honor, y q de alli ade
do deFpIcalquer,y dieífe en cada v n ¡ante no fueíTe por el defendido, n i
año al Emperador,y a fus fuceíTores, «mas en eíle negocio amparaíTe a fu
-quinze marcos de oro , del pefo de madre, y hermanos . Pero en calb q
Coloniay quado el Emperador en- Vgo de Baucio fe defçndieíFe por ba
¡ traíle en la Proéça,o en la ciudad de talla,el Princip e deArago,y el Co de
Arles,iiielTe obligado el Conde, y la fu fobrino auia de eítar a derecho co
eindad de eflrar a obediencia y fídeli clantela corte delEmperador,y bol
dad ( M Emperador, al qual auia de tter el lugar de Baucio, y entregarlo
dardoze m i l maraiiedis,y alaEmpe etipoder délos embaxadores de Fe
ratriz dos mil,y a laCortemil.Allen dericojq fobre ella concordia fe em Que el
Entre Ids dedeftas c6diciones,pai:alaíieílade biaro, quedando liepre ala Empera Principe
codíciones Nauidad primera íiguiéte,auiade re triz doña Rica fu fobrina fu dote fe- de ^ f r a ^
¿j íe ponen Conocer eí Code en todo fu feñorio güiro. 1 abien fue co cordado,q para jy el Conde
q tegd por por verdadero Pptifice aOctauiano^ el primero de Agoíto,de n^il y ciéto de laProe-
-ptrddde- preíladolelaobediécia,y martdaddi fefénta y dos, fe vielTen el Principe, çctfe yierQ
to Papa a que los íliyós le obedecieíIen,y fecò y el Conde fu fobrino con el £ mpe- con d Em
Oíl·dmcl·- gieíTen a llis Legados: y 11 depufieíre rador en T u r i n , y fe jurafíe, y ratifír pemdor
noyy nod algun Óbiípo,no auia de fer ampara caífe efte afsiento y concordia. en Turin,
M e x d n - do,ni defendido,y aula de procurar ^ ^ / j / n • • > ^
dro, el C ó d e , q fuelle puefto otro en fu lu j JJeia y da a e L r r m a p e a L o
g a r , q l ? o b e d e c i ç í I e ynopermidr>q bdrdid^ defuMmrte. X I X .
amo ? € r e s y e r F n n c i o e cíe n r a s o . 71

Mmrtede A S S A R O N el Marques del Vallo l y otros grandes M C /


el Princi- Principe, y el Conde feñores. En prefencia deílos Princi- L X Í 1 :
pe en t i de la Pro enea a Ge- pes del Imperio a diez y ocho d'A go Confirma
Bifypo de noLia,y dealii flicron fto del mifmo a n o , c ò n r m ò la dona- elEmfera
S.Ddlma- la via de Turio, con clon q fe hizo al Conde don Ramon 'doral Con
€10, toda ÍLI corte : y re- Berenguer, fobnno del Principe de de y fus f é
creció al Principe grane enferme- A r a g ó n , d e los Condados de laProe cefjoreslos
dad 5 por la qual vuo de parar en vn ca, y Folcalquer , y de la ciudad de ejuios^en
BurgOjllamado de SJDalmacio, an- Arles, y a fus íuceílores: y dezia con reconocí-
tes de llegar a Turin,y íiendo la do - en carecí miéto. que lo haz i a en reco miento de
lencia mortaljordeno de palabra ÍLI nocimicto, y gratificación del amor Principe
teftaméto a quatro de Agofto defte 6 el Principe don Ramon fu tío m o f de^ra^o,
año,en prciencia de do Guillen l l a - tro cerca de la nerfona5v honor de de d'édetú
H d x t el mo de Mocada^y de Alberto de C a f la Emperatriz doña Rica,Reyna de mhocaúom
Principe telaelljy del maeftro Guille íliCape Gaftilla fu primajíin declarar en par el dez¿r de
fu teflamc lia,los qnales aula de declarar, y ma t i enlardo q cerca defto íli cedió. D e íoshijiona
to de p a U nifeí tar fu voluntad cerca de la here donde vengo a cojeturar, que toma dores Cata
brd. cia de fus hijos ^ de lo q d ex ana or- ron o callo n los hiftoriadores Cátala Unes, que
denado,)' diíp ueíto en la tutoria del nes,que dexaron eícrito,aiier defen dmaju pa
p r i m o g é n i t o : y falleció de allí a dos dido en batalla el Cond-e don Ramo dre defen-
diasjdexado gran dolor y fentiinieco Berenguer, padre del Principe de dido a l a
a ios ricos liobres,y caualleros de fu Aragón,a la Emperatriz de Alema- Empera-
corte, por auer perdido fus fe ñor ios ña, íiendo aculada de adulterio, y 6 tn^acufi
tan excelente5y valerofo Principe, entonces le fue concedido el feudo da de ¿uiid
f El Conde don Ramon Berenguer del Condado de la Proença: porque teño,
fe 'pee ton 10 adelante por viíitar al E m p e r á
de aquello ninguna mención íchaz e
el Empero, aor F e d e r i c o 3 y tanirmar
fiil y aiientar en las hiftorias eílrangeras ,11 edo ro4
dor , j el iá con c o r dia. que entre ellos efraua fa ta nota'ole-.y pudo nacer eíla'fam^
rectbimie- capitolada:y fue muv bien recibido de lo q el Principe fu hijo hizo por la
to que le del Emperador, con el qual cftauan Emperatriz doña Rica rey na de Caf
hizo. Conrado eleto Arçobiípo deMagu- til la» de lo qual en cílc fehaze
cía, H e r m a n n o O b i í p o F a r d e n f e , H é memoria5y no fupiera mos,que cafo
rico Obifpo Leodienfe,Vdo O b i í p o dcípues de la muerte del Empera-^
Licenfe, Hermanno Obiípo H i l d e - dor don Al; )nfo con el Conde de la
'nechiiméfe,Vuieio de Vercelli?Her Proença^como ella diehojíino fehi-
manno Abad Helisfeldenfe,Federi- 2 i era memoria d el lo eneftadonacio.
co D u q de Snenia,hijo del Rey.Con Perfuadome mas a creer qBernaldo Cotrd Éér
rado,y el hermano del Emperador, A c l o t i q fu e el primer inuentor q yo naldo
que. eraConde Palatino del Rin5y fe hallo d ella fabula,y los que deípues clot en la
llamaua Conrado,Ladisiao D u q de Je ¡tfn íeguido,fe engañaron o toma h j h r i a d d
ron o cafo para fu íicion,como fuele adulterio
Poloma^Vdairico^Duq deBohemia,
acotecer a los que no fe cocentan eo de U Emd
Alberto Marques de Saxonia,Otho
eferiuir los acontecimientos ordína peratri^,
Palatino Conde de Vuitelinesbach,
rioSjíino los enfalçan cò grandes en-
Burchardo Caílellano Magdeburge
çareclmientos,è inuecionesfabalo- • .
fe,Vírico de H u r m i n g é } Guillermo
fas : porque en la hiílsria antigua de
Marques de Monfcrrat 3 Mantredo,
ios
l i b r o Í Ï . de ios Anales,
M\ C~ les Ccndes de Barcelona ninguna y caiiaIleros?y p r o c i i r á d o f e s , d e l á s
X L I Í . m e n c i ó n fe haze defta hazaña: y l o - ciudades y villas , que fe juntaííen a
" jamete fe eí crin e en a l g u n o s Anales cortes Generales en la ciudad de V o r i é ' en
x antiguoSJ que el Conde 'Ramon Be- Huefca, para que alli fe declaraílen :Huefcà%y:
renguer el Qoarto , y vltimo defte en cortes,lo que el Principe'de Ara- "Us que en
ii5bre5librò a la Emperatriz de f a l í b gón fu marido dexb ordenado de eíidsfzha
crimen :y el Emperador le dio el Co íiis eftados y feñorios, y e n t é d i d a fu
dado deia Proenca^íih declarar otra difpoficion5íe guardaffejy cumplief-
particularidad ninguna''-y d caqui t o fe lo 'que àiiia difpuefto, y íe proue-
m a r ó n o-caíion^para c6£isdir:4io fo~ yeíle en el gouierno lo que cóuenia
, • l á m e t e los t i e n i p o S j p e r o 1bfabiilo'fo al pacifico eílado % y bien c o m ú n de
, co lo verdadero,y mas eierto.Deelà fus fubditos.Fuero a eftas cortes del
fjecUrdd r o e n t o n c e s el Emperador Federi- rey no de Aragón, don Martin^Obif-
co 5 que el dere d i o que • p r e t e n d í a po de T a r à ç o n a , d o n Pedro, O b i í p o
í o r ce nf>'d Vgo de Baucio^por razón de los pri- d d Ç a r a g o ç a , d 6 Arnaldo M y r , Con
íd f r e t e n - i i i l e g i o s quele fueron concedidos^ de de Pallas, que tenia él honor d é
pon de i d era de ninguna f u e r ça, porque nun- R i c k j y Fraga en el reyno de Arago,
mfa de ca tomo la iniieftidLira perfonal del Pelegrin de Caftellezuelo , Palazin
Bmcm, Emperador Conradomi fen la d e m á de Alagon, Sancho Iñiguez de D aro
da que hizo al Emperador Federico ca,Galin Ximenez deBelchit, For-
de i a i n u e f t i d u r a de la,tierra5y leño- tun Aznarez de Taraçoíia, Pero L ó -
rio de fus agüelos, hizo m e n c i ó n al- pez de Luefia,Marco Ferriz de Liça
guna del Condado, ò marcha de k najy de Huefca, Pero López de L u -
Froenca.ni le fue cocedida.Efta fue na , Ximeno de V r r e a , Fortuno de
ja c a n i a , q los feñores d é l a cafa de Eftada 5 Blafco M a ç a , y Arpa. D e l
Bauciojfocron m u y enemigos d e i a Principado de C a t a l u ñ a , don Ber-
cafa d e Aragón como defpues f e vio naldo,Arçobiípo de Tarragona,don
e n las g u e r r a s q fucedieró por lafu- GuiliésOblípo de Barcelona,do Pe-
cefsion de la Ifla,y rey no de Sicilia, d r o , O b i í p o de OíIbna}don Guillen,
O b i í p o de Girón a, don A r t a l , O b i í -
f f D é l a s cortes que la ÍLejna po de Elna, do Guillen Pérez,Dbif-
iflnd. Petronila t u m en Hdefcd- d los <Ar:4~ po de L é r i d a , d o n Guifr^Obifpo d&
gmejes^y Catdianes: j que en èiiàs fè decid- Tortòfa;y los •Barones·figiiiètes, Ra-
y.rQ lo que ò r d i m ò e l f n n c i f è d o n - R a m ' m ' ïnoíi d é Pujalt^Guilien de C e r n e r á ,
1 Berenguer de fus ejidios, • G:eraldo:de Iòrba,Guiílè'de Gáftel"
^Z'uv^ - x k : rí'iC'f:it'f:: ;Cfis nellyRanion Fole,Vizconde de Car-
VELTOelConde dona,: Beltran de Cafteilet, Arnaldó>:
í n t e r v efe de la Proença a Cata deLerz, Guillen de Cafteluell , O - t o s confi-
el Princi - luna V los Perlados, y thon Berhaldode RocafortjRamori dentes del
pe en R i - ricos" • hombres' que de Tarroja,y Guille de Mompeller, teftdmeto
folL fueron con el Princi- Eftando todos juntos • en prefencia del P r l n é
pe fu tiojlíeuaro a en- de la Reyna,y de .Miron^iiez,!!!^!^- p é declara
terrar fu cuerpo al Monefterio i RÍ ron fe y teftimonio, ínediance jüf a- j u y d u n -
poli/egun lo dexb Ordcnadb'.Ento- m éto folenne,Guillé Ramo de M o - t a d j dif-
ces la Rey na d o ñ a Petronila mando cada, Alberto de Cafteluell, Vgo efe p o p a ® M
llamar los Perlados, ricos hombres,' Cerueilon, Sacrjílan de Barcelona, las cortes.
y niaa-
ey dorrAloníó el fegütiHo^ :
^Tiaeílre GiiillciiCapellán del Prin duke^q po^fitutá.íueI.áhl$ d d p r i d M .
c i p é ^ ellos ántfe eí-Buhgó dé.S'.Dal- cipe deArago,y de lareynadonaPe L X I I l
inacio o r d e n ò d e palabra ílt téftámé trofailà,y deípues d é fu muerte cafo
to;eftando en fu me morià3 y enceró con el Rey don Sancho de Portogaí:
jiiy2io,y q d e x ò a do Ramon fu hijo porq en relaeio de aquellos tiepos fe
p n m d g e n i t ó ; q íe l l a m ó t a m b i é n do h á z e m e n c i o é n c r e los hijos delPriíi
Ràilion Berengder; heredero en el cipejde fola la Infanta., q fue mugef ;
reytto de Aragón Í v en el Condado d e l R é y de PortogaLDexo el princi L o q d ¥ y
D e x a el de Báricelona^y cii todas las otras ü e p è á la r t j t í á d ó n a .Petronila fu mu- dexò a U •
Principe rras^y feñorios q poíleyaj éxceptadb g6r5el Codado de Befalii3co lo q e n reyna.yh?
Werederoa el Condado de C e r d à n i a , q d é x ò a tofacès llamauan Ribas, a donde v i - tutores dé
don Ramo do Pedro fu hijo fegundo.Dexauá ta iiieífety quifo q üis hijtís^y tierras ef- fus Injosl
'fu hijo, \ bien íliCéíTór a don Pedro en toda la tuuieflèn debajo de la tutelà,y am-
tierra q Bernal do Guillen Conde de paro de Enriq Rey de Ingalaterra,q
Zo q dexò C e r d à n i a tenia al t i é p o q falleció, y è r a cafado, con dona Leonor, prima
ai Infante e n el fenorio de Carcafona ¿orí toda de la rey n a doilaPerromlajComo ef- . ;
don Pedro ílï tiei-rà, y e n el feudo q T r e n c à u è - ta arriba d e c l á r a d o l T u ü o elPrinci- Otros do}
j u hijo. l l o ; ¥ i z c o n d é de Befes tuno por eljy pe do Ramo Otro hijo, q fe llamo,el hijos q ru~
todo el derecho que tenia en lá citi ínfánte do Pedro, q fue el mayor, y U(} el Pnn
dad de NarbonájV efí e l feudo q Er- m u r i ó iliñp e n H u e í c a i y otro naru- o/e.
iñengarda,Vizcoñdeffa deNarbona ral,q feilamo d ò B e r e n g u e r , q u e fue
Zos -vtncu fu fobrina tenia por el,con tal pacto A b á d de M ò tarag6,y Obiípo de T a
Us q pufo y còdicion, q todos eftos eílados t é - racona,y Lérida. Es, t a m b i é n de cóíi MiiS eí
tíRey a io uicíle por el Infante don Ramon íü | i d e r a r , q u è quifo lá reyná, q u e . e l í n Rey einfe
q dexò a l hermano mayor, y reconocieíTe en fante fti hijo dexaíle e l nombre de hre.yfelU
Jnfantedo ellos fenorio, y l é hizieffe homenaje R a m o n , q auia tenido todo e l tiepo wò don
Pedro, p o r ellos,y fueíFe fu vaííallo. Auia de q viuio f u padre^y dé alli adelante f e ÍAlonfol
tener e l Infante d ó Ramo aqllos c{~ llamaíre Aíoñfó , y tomo á f u mano
tàdòsi haíla q do Pedro f u hermano el gouierno del reyno 4 y q u e d ó por
fè armaíle cauallerory en cafo q don gouernador, general del principado
Pedro murieíTe le íiicedieíTe do San de Cataluña d ò n R a m o n Berenguer
th.6 fu hijo tércero,á los qualés fübf Condc^de ía Proença:y vino a Barce
tituyó e n la fucefsío de los reynos y lonájpara afsiftir e n el gouierno y re
principado,declarado,q e n cafo q e l g i m i é t o de la tierrá, durante la me- . . V
mayor murieíTe fin hijos de legitimo ñ o r edad d e f u pf imo.. Fue e n efta fa t m b d x M
m a t r i m o n i o , íucedieííe en í u lugar zoñ embiadopor madado de larey- da de U
elfegundo5heredadoíiempre el nía na al reyno d é Ingalaterra,don Ber- Reyna ¿
'Zds hijas yony no hizo mención de vna hija q naldo T o r t , Arcobifpo de Tarrago- Reyes
q dexò eí tuuo,ílamadaDulce,q; cafó con don n a , p a r a h a z é r faber ^aquellosPrinci de I n g d 4
Principe Sacho fegundo,Rey de P o r t o g a í A l - pesia m u e r t e del Principe don Ra- terra,
Hejfrajro, ganos eícrÍLien,q dexò otra hija3lla- m5,y de ío q de fus feñorios, y efta-
madaLeonorsq c a f o c ó e l C ó d e d e dosauia diípueftorypararenoúar e l
Vrgel,puefto q yo halÍo,q el Conde deudo, y amor que tenia con la cafa
de Y r g c l , q còciirrio e n eítos tiépos, d e í n g a l a t e r r a có naeuas confedera
en el año de m i l ciéto y fetenta y íie ciones,y aliàças,comoel principe en
ce,eílaua cafado co la t o d e í f a dona fu vldma volütad lo auia ordenado: •
feó| ' " ' • ' •• ytutW-
M . C- y tuno laPveynaformà >, q fe aíTento en los cofines de Caftilla^yNauarfaj
L X i l . paz Y tregua en fu reyiio,y el Rey de q era de la Orden de Cifréis , y a .fus
Ñ a u a r í a por tiempo de treze años. Mojes Ja villa d Calatraua5qfe gano
de losMoros en tiepoldelEnipefa4o.r
^j.De las éJJenviones q¡e mo- ..doAlofOjquando Cordoua, y Baeca
merm en el ñym dè CàflilU por là muertè fe có'qiiiílaro , para q fe pníïeíreii en
del Rey don Sancho el Dtfjeddo.XXI. €lla,oíFretiéd,o de la'defender délos
Muerte V A T R O anos an- hioroS q Uégaroh por fus ço mareas,
del Rey do tes de la nliierte del haziédo mocho daño en los limares
Sancho de principe deAràgon, . de aqlla froteia. Eftando aqlla villa
liiurio don Sancho /enpLitO defe_perdçr,€rílos rejigiofos.
tornen Jace Rey de Caílilla, q á ço gran zelo y heruor q tenia por la "gwfos. de
de fu hijo penas viuio vn año /defenfadelpu eblo Chriftianoicmpr c Fitero :.£ñ
$0 ^ílofo i defpues d é l a muerte del Empera-» 4iero de exércitárfe ygualmente en CaldtfdUd
dor fu padre^y porq dio eíperança^q Jas armas contra los Paganos, como • exortd los
àuia de fer muy buen Principejella çn la&obras elpiritualesi y comença pueblos co
maro enCaílillá el DcíTeado-y dexo ro a exortar y animar el pueblo q los •tra los mo
vn folo hijo,q fellánlo doAlonfo^de íiguieíTejpor enfakar la Pe3y nüeftra yos3y Je of-,
edad d é t r e s anos 3 el qual vuo en lá ReligiOja tuya predicación íe juntó frecie-ren
Rey na doña Blaca,hija del Rey don ta gra copia d é gete,q affirman áuer i'eyntmil
Gárci R a m í r e z de N á u a í r á , de .q fe íido caíivéyñte mil hobrcs d é guer- hobresalá
d c í p e n a r o nueuas dilTeníiones y bú ra los qíeoíFreciérópor fuperíuaíio • metra, y
llicios en los rtíynos de CaíUlla , y á feguir lá guérrá contra los infieles> allí je co*
;-Jle5,duraté fu menor edad.-y apode en la defenia de aqlla comarca.Efta msn^o U
fofe deia pérfoiia del rey el code do £pte; no folo reíiílio a los cnéiíiigoSs orden déla
je del rey- Malriqiic d é Lará5quc era hdrmantí pero hiziero gra danp en fus tierras edU4lieriíí
no deCdJli mayor d e l code do Aluafo j y de do y lugares, y fe les rindieron algunas de Cala-
lia ¿oMdl Nano Pérez d é Làfà:y começaronfe villas q fe diero a aquella Orden, de trdua.
nq ae La- á nioüér grándes alteraciones por lá dode tuno orige la cauallériade Ca
fay y alte- difeordia y vando qvuo éntrelas cá 1 atrau a, q t o m ó el ü o b r e de aquella
rAr?.¡e Ids fas de Caíírojy de Lárá,q era los ma villa,y fue muy inligne en toda Eípc:
cofas de yores y más principales d é Caftilla» ña,y mucha parte para acabar de ex
¿afilia. Por efra caufa fué préualéciédo de tirpar la fepa Mahomética,
cada día e l partido del Réy do H e r
£1 Rey dé nado de Leon,y ocupó algunos luga $[T)é la alteración què fe mo •
Xto (icupd réSjíio folamente d é l a otra parte d é uto en el rey no por inuencio de yno^qencu-
muchos lu Duero 5 y Pifuergá, péro deíla otra biertamete dio d enteder aípuehlo} qg> a el
vcires de ti p a r r C j q u e entonces lia manan É í l r c - Èmperddor do ^lonfo^ j muño en ¿A
de CajlilU m á d u r a . y recelan do fe el Conde do hdtdlddé F r d g d . X X l I .
Malrique,yfus hermanos del rey de • E N 1A porcílé tiem
t>io el Rey Leó^puílero al^ey do Alofo en b u é po fu Reyno el Rey
.don Sacho na g u a r d à en H ciudad d é Soria. E n don Sancho de N a -
a los Mon el t i é p o , y réynádó' defte do Sancho narra en grande pa:-;
jes de Fitff no fucedio en Caílilla cofa mas nota ^úÉ• y foísicgo: y afsi lo c i
ré et CdU* ble^q auerfe dadóentoces a do Ra- tuuo todo el tiempo
1116 Abad del monefterio de Fitero ^ d u r ó la menor edad y tutoria de
los reyes de A r á g o n y C a ñ i l h . En c- % . Q tanto úemçoiy üiccàiédo lasrcofas „: M . C
ftcmedio aconcccio cierta nouedad, m g t m tíirhmo® y mifcria, i]yando LX1I*
que faccomo vna reprefentacion de a,ndauanfaufoaorfAj^oiçn fe amparaíe
vn cípeciaculomuy .memorable è ia- deftereyno , ytuukíTe el gomero o
íigne a losojos d e c o d o ei pucbiosgo^ del,nutica aoia parecido3mdeípoes í e
ucrnando la rcyna dona Pecrooilá fus <píío deicubrir en yeynte yocho año$;s
reynos , n o teniendo el Principe don a fus amigos y familiares 3iien do y mos
A ionio i i i hijo onze I anos curaplidosi .los q pudieraa Convencerle de falfe-
que cauíó gran alteración y efeandaio dad.Pero puede tanto ]a difimulado Zo-qmhU
en la tierra^tnayormete cerca del ¥ÜÍ4 y-aílucia5^ reípondiendocon gran co % p y dtxo
g O j q u e de fu codicion es amigo de ca í a ç a y oíàdiajincrcpaualoscomo a def dfBo rty0
ías nueua$,y ligeramente las r e c i b í y conocidoscingratosjdiziédoj q halla parapsr-
aprueua* Éfto fae,q cali deimproui^ na aíhs fobditos y naturales mas crue fuadir qus
lo fe ieuantò fama p o r el rcyno * que les contraíijq auian i l d o en fu deEier lo?rd,conf
el Emperador don Aionío T e y de ro los Turcos^enemigos de la f è *• y q conuenáo
ragon^uefue muertopor los moros no pudiendo tolerar laindágoidad e ig .¿muchos
en la batalla de Fraga^eyntc y ocho a o m í n k ^ d ^ vcrfc irencido por ios mo- ^U£ le j¡^
mos aoiaíera ^iuo.lras e í l e r u m o r Í 4 ros^auiendo ;íido íiempre yencedòr,fe ^ i x r ^
lio vn hombre^que dixo íer el mifmot fue para Á|(ia:€omo*pelegrino9 ad6de ^
y começadofeia cofa á d i u a í g a r , dio-, i e h a l l o en^uchas batallas q los C h r i
fe gra crédito p o r la gete popular»liii' ftianos t a ü i e r o n contra los Turcos: y
b cicaodola algunas perfonas3q n o b o l - a c u í à u a d e í n g t a t a a la patria y.a íusna
gauaiijque la re y na íe empachare em t u r a l e S j p o r q viéndole en mifena.def-
cl g o ü i c m o del rcyno; y no deaiafaU pues de auerí-paílado tantos irábajos
• I tar quié le recogicflèjy amparaffe^aya y peligrosje ;tlatauàn con tanto deico
cíandoie,para qbolüieíre a fu primcif mó^imiento.Míjmlsrauamucliasperío
cftado y d ígnidad. Pu do con artificio nas de Arago y CaEÍMa,que en ámb os
perfuadiramuclioSjreprefentaodoeia céynos le auian ^onoerfado faniiliar
íii períbna y 1 emblante,grauedad pa- m e t ^ y redíízia ala memoria diueríàs
ra aotorizaffc,de manera que le í a u i s ' <icoías»._-qén f à m m h f i f ífecretamente
ico reuerencia^y c n t e d l s í r e o , coii«lios;trataáo..Con .eílo-llegà
merecedor de la dignidad! en que de .a,.gaoar .tanto.credito^^que a dicho de
xia fe auia viilo-.y para e í l o ayudaua la todos los mas ap cíanos^raauído y r e 1
edad muy anciana j que fu ele ícrfauci putado p o r ^ anlímb y arerdaderoEm
recida comunmente *. mas aunque fe perador don A Ionio, a cuya •memoria
pafiera eo]uyzio..de' íoS ricos Eobres ^ran,afíafínadosgcaeralmente.Gomff
y deia corte^cèmo. era-coftambre-iii,®; ^aua uiucha gente.y pueblo a feguirle
podia aucr j ufta caufa^para que w ie A y femirle, y retierie por yerdadero rey
í e d e x a d o el reyoo^quandomasueice- y feñor q h yijan cadadia confirman-
íidad tenia de fu f a n o f y amparo ^de- 'dofe mas 'eafu.'opinión .3 p o r lara? •
famparando füsícales yailalloS f fpbí- ^on que-daua a cada ?no de quien 3
di£ossqac£an t>ien y f i d m ^ n ï e . l e ï i r - cra-, y def origen·.de-.los ;linages | -
i i k r o o e o l a s . g i i e r o s q u c í i i o o s y c f t r i caías del ^efno.j -y ídela fuceíiond.eí
feandotodoei eíladociei reyno en íii lias 3 y de las Razanas de íus progne-
pcríijnas pareda cofa de borla ^ aucr .nit'O^Teconïandomucjbos ihccte3 \ ,
S a g í d o í s r m^csm^ 1$ cllar cncubier- ^ue m fu íiempoliizier^n en las guçs
LIIMQII .Dé los Anáks-'
M . C. ras paifadasXfecíepdòeí numeró de cafo que murieíTe el Infante don Alé
LXIÍl. Jos que cfta voz y opbion teníanjpor foiinhíjoSjfegiTardaire aquella mif.
orden y coofejo de algunos ricos ho- ma fubftitucion con los otros fus her-
bresque amanan el ferukío de la rey manos, excluyendo de la fuceísion ,
Prifo del na y del principe íü iiijo^eílandoXegü del Reyno a fus hijas, fien do ella la
fingido algunos dizen, en Garagoça, fue pre- reyna proprietaria del. D e allí adekn Q¿€ com~
Rey i y le fo y mandado ahorcar: y con efta exe te el Infante íc llamo è intituló Rey ? r d * * & *
¿k'jrcjfí, cucion y caftigo fe foíTegaron los ani- de Aragón , y debaxo defte titulo fe €Í Rtyna^
: mos de muchos, que deíTeauan nue- comprehendieron las ciudades \ vi-
uas caufas de alteraciones y bullicios. lias y lugares que cftauan fuera d e l
antiguo Aragón , que fe ganaron por
el Rey don Sancho Ramírez , y por'
yQme l a K e j n a dona F e t r o - los Reyes don Pedro y don Alonío, y
m U hixs donación del Rey no d JnfàntéJ),
por e l principe don Ramon sen fu còn
tJClonfo fuh'iytiy'fm d u d o par
quiíla. Q u e d o í e la Reyna en Catalu*
Rey . X X Ï Ï L . ' "
na en la ciudad de Barcelona, en la
N E L ano % ü k n - qua/,y en el condado de Beíalu, mo-
cejeftando la Reyna r ó lo mas del tiempo de fu-vida, de.
t n ia ciudad de Bar- xando a fu hijo ei geuiemo del Rey*
celona; de Goníc|a no^y del principado de Cataluña.
de los perlados y rí- Ç En cfteaño murio Guifredo Con- Mutnt
eos hombres, que de de R o í e l l o n : por cuya muerte fo-' à d Conde
fueron don Vgo de Ceruelíon Arço* cedió en aquel eílado el conde Gui- deRofellS^
; biípo de Tarragonajdon Pedro Obif- nardo. . - , yfufutef*
. po de Çaragoça, don Guillen Obiípo
de Barcelona, don árnal M y r conde ^T)~e'las cwtes que el R e j f
de PallaSjPcdro dé GaftellezuclojPe- don uflonfo w púnctyutdtfa ttyn&do t m ó j
dro OrtizjBlafco: Romeu^Ximenad^ en Cárago^d^y lo que.en dU^ juraron d
ÁrtoíellajDodoadétóala, Fortuné y los ricos hambres,
Maca, Grillen R-amonde Álpncáda, xxini:
Guille de Caftclueil ín hermano: a ca J no fe luego el R.ey,de ,
torzede íunio hizo donación de toda Barcelona para Cara-
el reynode Aragon,con]atóudádcsf goçSj a donde mandó
p i l l a s y cadillos jagiefíase^monafte^ conuocar acórtenlos
nos i y todo lo que pertenecía a la co- perlados y ricos hom-
rona, al Infante don Moníb íu hijo; bres, mefnaderos è i n :
«que ya tenia doze años cumplidos, fondones del Reyno,:y lòsprocurado-
con todo lo que fe auia adquirido, y a res de Hucfca , laca > Taraçona ^
fu conquiftaperteneeieíle , para el y l'atayud, y Daroca , para lafíefta
fe ReynA fus deícendientes y íuèeíïbres. Para dè^íàn Martin deíte a ñ o , para dar or-
conjirmíi mayor firmeza deíladonàcion,apro- den en el gouierno y pacifico eílado-
los -vincu- b ò el teltamento del -Principe don d é l a tie'rra . Fue acordado en eftas^
lospueflos Ramon fu marido , y lo que cerca cortes, que el Rey juraíle, que de allí'
gorfuma- del vinculo eftaua difpnefto en ía fu- adelante, hafta el dia que fucíTe ar-
íridael Co cefsion, para quefu difpoíicionfueíre mado cauallero > echaría de la tier ra
dg9 ' firme è inuiolable: y dj^laro, que en a qualquier perfena de qualquier
Key don Aíoníbelfegundo. 7^
Tuero fJe dignidad, q no du-íTe y entfcgaíïe las ea numero de quinze pe? Tonas: víoi M*C%
juròelRey tuercas y tenencias de los caílillos', q procaradores de las otras villas y luga LX¥.
y los ricos eran de la corona, y le quitaría lo que res. P r o u e y ò de alli adelante con con
homhresq tuuicílc en heredad y por merced de fejo de don RamonBerenguer conde
le \urdron honor: y íi alguno quebrantaífe la de la P r o e n ç a y de los ricos hombres,
pdeúdad. paz y tregua que eílaua pueda , aísi las cofas de fu eílado. y pulieron fe A l
con C h n í t i a o o s , como con los infie- caydes en los cailillos de los lugares
les^ bizicíFe robos ofuerça alguna, íi vezinos a ios moros,y de las fioiuera$
dentro de quinze días q fueííe reque- de Caftiilajy de Nauarra.
rido por parte del Revso de fu coree,
no hizieíle emienda dello, fucile juz- ^ D e la confederación c¡ue en* '
gado como reo de crimen de leía ma- tyefihi'xierúnd&n Ramon Bereriguen:on-
geílad,y íaliefTedel reyDo,y perdiefle de de U Proençdjj don Ramón-conde de To - -
lus bienes v la tierra que tuuieííc en l ú p t y . S. G t í ¿y que el Rey por muèrte c/çí
honor, Eílo j u r ó en preícncia de co- Conde fu primo fucedie en jueftado , y j ç
dos el Rey: y ios ricos hombres jura- jnnmlo Marques de UProsn^a¥ : •
ron que con todas fus fuercas lo ha- XKK
rían guardar y cumplir: y los que lo h Code de la Pro»
juraron,fueron eftoSjPedro de Caíle enea don Ram o a
llezuelo, Marco Ferriz de Lizana íe- Berenguer, dexar^
íior en H u e í c a , Blaíco Romeu ma- do el gouíerno d e f ^
yordomo del Rey,Sacho iñiguez de . tos revno:<?boíüio-.
D a r o c a , Arta! de AlagonV Matalón, fe a la Procnca, y .
Rodrigo de t ftada , Lope F crrcnch c o n c o r d ó lasdifíerenciasq tenia con
de LoaajGardadcÁlbcfOjPedro M a el condedo Ramon de Tojoíajque a
çasLope Sánchez de Foees,CMinGai bien fe llamaua conde de 4an Gil,q íe
cez juíliciajPedro de Arbanes, Pedro confederó con el corra todos fus ene
Ximcnez de Rode]arsXimeno de A r migos,excetando el Rey Luvs de f ra
tuíella , kiaa de Tramacct, Sancho cia. Era hijo eíle conde don Ramon ïwàetl*
Garccz de íanta Olalla, Galindo de del conde don Alonío, y cafo có Coi- Fw-ohijo
Poces, Romea de Gallur, Fernando taca hija del Rey Luys,y confederaró ¡ahija
de Atagon , Galin Xmien de B e l - fe ambos en muy eílrccha amiftad; y ^€L àe
chic, Sancho Palazin, Pedro Garcez c l conde de Toloía en la guerra q en ^r4ná4»
deAftaiio^ y X i m e n Garcez 'íuher cfte tiepo traya el conde de la Pro en
mano, Garner, Afaman de Atroíillo, ça con Vgode fiaucio y con Beltran
Berenguer de Tamarͣ,Bekra de Lar de Baucio fu hermano,y coel code de
baSjBernaldodc B en a u en t e, A tho d e Rodes,Iefuede alli adelante aliado y
Foces, Sancho Doerta , Pero López valedor, y por el mes de O & o b r e d e l :€mim$i
de Lueíia¡>Oomiogo de Pomar,Pele- año de mil ciento y fe fen ta y cinco íe nesdeU \
grín deCaílcllczuclojForc u ñ o deEf- vieroen Belcavrc5y feconcertaio de cmcmdm
tada, Pedro de á k a l a s Fortun Xime- partir enere ñ c ó ciertas co diciones el de los C m
nez de Poíaoíò •. Por la ciodád de Ca- codado de Folcalquer. y todo lo q de des,
ragoca juraron los procuradores del alliadélate fe adquiricíTepor d c ò d e
cooíejo , que llamauan Adelantados, de Toloía, excetado el eílado qcenia
que eran Pedro Medalla , Guillen el condeDeliin al t i é p o d e fu muerte;,
de Tmba9íüMk D ü i i o r t j y otroi bal- y tratoí'e de caíar ¥na hija, q el coods
.' LibroILDe los Anales.
M . C. d é k P f o c n ç a vuo de la E m f W t m íli que el Emperador t e d t n c ò mía. o- ,
LXV1L muger con el hijo del conde de S.Gijj torgado 5 por la Qualle c o m p e t í a l a
y d arle en doce i a mitad del condado íuccí'sion : y fae a la Proco ça, y fegun Vd^ &
¿ c Folcalquer y de Melgor,c6 la par- en algunas memorias antiguas parc- ^ r d g ú % $
te que pertenecía al condado de Ful- ce cíUndo en la ciudad de Arles , a Pr9wç*>y
calquer en laciodad de Auinon.ínceir diez y íiete del mes de Ágofto de fc ^ €ntre,
ninieron en eíla concordia don Vgo mil y ciento y íefenca y líete, Hualge- ¿ a ^ r k s *
de Ceruellon Arcobiípo de Tarrago rio de Millars le entregó el cadillo
na.don Pedro Obifpo de O l l o n a ^ do y fuerça de Millars , y le hizo por ella
Ú m U e D t f Guillen Obifpo de Girona:pero viuió homenage^otros Barones de la Proe
gugmlo poco tiempo deípoes defte concierto ça : pero el Conde don Ramon de ^ c & d e d i
Ccítáia co eí condedela P r o e n ç a . En cftemif- T o l o í a y de lanc G i l pretendió apo- Tolofaprt
mromuer mo aílo parece en memorias antiguas, dcrarfedcl condado deia Proença y t ende ¿po-
to p&r las que fue muerto vn capitán principal de los otros eftados que fueron deí dewje dé
moros en Catalán 3 y muchos caualleros con el conde don Ramon Berenguer,y pro- l^Pracncé
$dmcU, por los moros,en vna entrada que h i - curó que el matrimonio de la hija del contra d
.zicron por eí Reyno de Murcia,y lia- Conde íe efFetuafíè co íu hijo: lo qual ^ ^ « g ®
mauafc Guillen D e (pugnólo: y fue el Rey le ofrecía, y aun trató de cafar-
la batalla a quinze del mes de O d a - fe con la Emperatriz doña Rica : y el
brc. Rey le entretenia con maña 5 haíla
Muerte f Murió el conde de la Proença año auerfe apoderado de la Proença : y
d d codede de mil ciento y fe fen ta y feys, íalien- huuo entre ellos por eíla caula gran*
iaProevçd do herido, fegun eícríue el autor an- de guerra.
f w hijasm tiguo de las cofas de Aragón, de vna ^ En el año de mil ciento y fefenta Trecctutllo
-vnA bdtd- batalla que tuuo con los de N i ç a ^ no y fíete, Trencauello vizconde de Be- -vizconde
I U qmiio dexando hijos varones, hallandofeei fes fue muerto a trayeion por los íu- de Befes
Niça. Reyefte mifmo año en Girona, de yos, cilanco en la Igleha de fan ta muerto a
con fe j o de don Pedro Obifpo de Ç a - Magdalena. Tenia por el principe de trajeio , y
ragoça , y de don Guillen Tarroja Aragón la ciudad de Carcaíóna-, con ¿afe el (fié
Obilpo de Barcelona, y de don Mar- las villas y tierras que 11 amanan el Car doaRogsr*
tin Obifpo de Taracona, y délos r i * cafes, enfeudo: y fue dcípues co nec-
ees hombres , que eran don Arnal didoaRoger vizconde de Befes,de
M i r c o n d e d e Pailas íeñor de Fraga la raiíma manera que Trencauello le
> Kicla^Blaíco Ma^afcñor de Borja, tuuo por el principe de Aragón,? por ' .
t o r t u n A z n a r e z d c T a r a ç o n a , Mar- el Rey don A Ionio 3 que ama hereda*
co Çerriz de ü ç a n a , Sancho Iñigo do aquel íeñorio por muerte del !n-
de Daroca» Pedro de Caílellezucío fantedon Pedro íu hermanóla quien
M de Jfrd íeñor en Calatayud , Pedro Ortiz fe- el principe le auia dexado, cqmo d i -
gon depa. ñor de Fuentes, O r t i Ortiz feñor de cho es, con el condado de Cerda o ia,
recer Je los Pica, Galin Ximcnez de Belchit, X i - y el derecho de la ciudad de Narbo-
juyosfein meno de V r r e a , Pelcgrin de Caftc- na: aunque en todo efto por muerte
utina m¿r llezuelo, t o m ó luego titulo de Mar- de don Pedro,fcgun ladiípoíicion del
qmsde quev de la P r o e n ç a , fegun lo hizo el príncipe , auia de fucceder don San-
FrQtn$a, principe de Aragón íu padre, muerto cho fu hijo:y defpues fe le dio el con-'
don Berenguer Ramon fu hermano, dado de Rofellon por el Rey don Pe*
por ra^oii da la conceísion y feudo drofuíobrino.
Rey don A?oníb d ifundo, 75
f Bactco el Rey en Caragoca,reíi- mo hVtexaeà^Yúàeíobíe^ Üezen* M - G
S o m ella algun tiempo^por algunos Rafal^Monroy.y Penaro[a;qí,c -ílan
tratos y conciertos, que con don Alón en las riberas de Matarraaa.y fe gana
fo Rey de Caftiiia y con fus tutores fe Cafpe lugar rauy principal junio a las
travañ, para que eftos principes eftu- riberas de E b r o : y deaili fe continua
u i d ï è n en mayor paz y conf ormidad, la guerra por las riberas deGuadalob,
yfecoofirmaífepor eílos la concordia y del rio de Calanda,y fe pufo la prin-
que por el principe doRamon fe auia cipa! frontera en Alcaniz, lugar m u y
tomado con el Emperador don Álon> principal que por efta razón le llama
fo» reparandofe el perjuyzioqueafus ron lafrontera,y fe ganaron Calanda,
fuceffores fe auia hecho en ei afsiento Aguabiua, Caftellot, las Qieuas: y fe
firmado con el Rey don Sancho en fueron apoderado délos lugares fuer
N a u a r r a ^ o r e l qual el Rey de Ara- (tés d é l a fierra, hafta Cancauieja y el
gon no quería pallar, pues en lo que Val deXarque, que eftá en los confí-
íe cooqiiiftò de los infieles por el E m - :ncs; d;e" - los Edetanos y Ilergaoncs.
perador don Alonfo, no fe deuia ha- Flie el ^ e y m u y f r u i d o en efta gue- órj£
zer reconocimiento a principe alga- rra délos caualleros dclas ordenes del x e s ' M E f
no del mundo/iendo de fu conquifta. hípica} y Calatraua „ y diofeles buena p t a l j C a
Confirma Entonces por el mes de lunio confír- p a r í e d e lo q u e c o n q u i í l a r o n ;: y paíTa- U t r a u a ,
e l Rey to~ mo todos los priuilegios v concefsio- ron a hazer guerra en los lugares de ' f r * ' * **
dosloéfri nes que fus predeceíforesauian hecho aquellas comarcas^ y contra los cafii- J ^ l ^ m
míegws q a la Iglefia y a los ricos hobres, y a las ^os de las riberaste! rio de M a r t i n y
eftauanhe . ciudades y villas del Reyno , M a n d o Aihambratf vino a eftaguerraD^Pe-
chosa U s prefcnteslos Obifpos de Ç a r a g o ç a , lay P é r e z maeftre de la caualleria de D o n P e U ?
Jglefms,y Hucfca, Taraçona, y Lérida, el Con- 'Santiago: y eftuuo en Montaluan en P t r t x m
ricos hom de de Pallas, Blaíco Romeu mayordo frontera contra los moros.Ello fue en ¿ftre de
tem m o , Galin Ximenez de Beichic, X i v « U n o de m i l ciento y fefenca y rsue- ¿ a n u a g o
m e n o de Vrrea feñor en Epila,Pédro we^y era comendador de Montaluan ^ a o m
O r t i z en Fuentes y Aranda, Arta!- don Pe dro Fernandez. ejiagmr¿
en Alaron , Btafeo M a ç a en Boria. ^ r r % r - n ' J-> AI" fy rA*
. Fortun Aznarez en T a r a ç o n a , A r - f Q ^ d ^ey ¿0 Alonfo t r u -
pa en Loharre, Pelegrin de Cáftellé- ^ Iglefia c d é e d r d de Caragoça h c a -
ziiclo eo Barbaftro 3 y en Alqueçar, :: ^ ^ à e S , r d m ^ X V l ,
Fortuno de Eftadaeh Eftadi!la,Gom g ^ ^ ^ V Y O el Rey la fiefta
bal de Beoaueoteen Ble!, Lope Fer- l ^ f f i i de Nauidad f del ano
renCh en Luna , Pero López en L u e - ^^M^^^B ^e ï11^ ciento y fefenta
fia, Ximeoo de Artufeíla Alférez del « n la Iglefia de S^Viccn
R e y , Sancho Garcez .de fanta O l a - f ^ ^ , ; , ^ ^ ! te de Roda, en el con»
lla jufticia en Çaragoça y en Huef- á a d o d e Ribagorça : y con clefiauaa
ca. Jos Obiipos de C a r a g o ç a y Barceló^
f Por efte tiempo feházta m ü r gran tiajel conde de Pallas, y Ramon M f t
guerra a ios moros q cítauao en la r e - fu hijo , Berenguer de " E n t e n ç a R a
gio de ios Edetanos, en los caftillos y inon de Erilj y^otrosricos hombres y
fuerças q tenían en las riberas de] rio: caualleros' de Aragón y Cataluña % f
de Algas, y fe ganaron los lugares de como era Chnftianlísimo y muy car
JFauarájMaeila, Maçaleon, 'Valdctor- xholico principe; pidió a don Guillen
LibroILDelos Anales.
P é r e z Obifp.o de Lérida y Roda, y al de fu amp3ro,y cofirmòle la heredad, quien el
M.C
capitulo y canónigos, la cabeça dcían - q tenia en el reyno de A r a g ó , y le per Rey quifie
LXX
Valero, que en tiempo del empera- tenecía, del honor que fus anteceíío-
dor Dioclecianoiue Obífpo de Çara- res auian tenido délos reyes paíTados. confirmA '
g o ç a : porque La reliquia de cao gran D e parte de la vizcondeíía juraron, lo cj tema
paítor y perlado y de aquel fantifsimo de guardar y cuplir efie aficnto y con
varón fueíTe adorada en la mifma ciu- cordia,Bernaido Obiípo de O l o r o n ,
d a d ^ donde aula nacido, y en el tem- Guillermo Obiípo de Lafcares, y A r -
plo adonde prcíidio con tanta fan ti- nal de Alafcon,F ortuño Dat, A rnaldo
dad y dotrina, que fue tan venerado Garcia de Cardclon, y otros Bearne-
'en íu vida por la vniuerlal Igleíía, co « fes:y fe bbíigaronjque lo mifmo jura-
xno deípucs de íu muerte, fue fu me- rían los concejosdeOloronjMorlans,
moria canonizada: y el Obífpo y ca- A fpa, y Oríal , y que entregarían los
pitulo condecendieron a la deuocion caftillos de Gauarreto, y Mancieto, y
del Rey 5 y el les hizo merced d^l l u - Cadelon5o en lugar de Cadcion Eícu
gar de Monrarruego junto a Berne- rres o Maluenga,en rehenes. D e par-
Translació gal. E n la fiefta de fan luán Apoílol y te del Rey juraron de hazer guardar
delcuerpu cuangelifta íiguiente,por grades rue- y.cumplir efte aísicnto dos ricos hora
de S.R4~ gos del Rey,y de los barones que eíla tres del reyno,que eranPedro deAra
mQObifpo uan con e l , fe al can çó del Obiípo d.c zurijy Blafco Romeu. Mas no he po-
Lérida y de fus canónigos, que fe hi- dido defeubrir por las memorias antí*
zieíTe tranílacion del cuerpo del bien guas que haíla agora he viílo, con
auenturado y gran íieruo de nueílro quien cafó efta vizcondeíla: aunque
Señorjfan Ramon3que fue O b i í p o de en eferitura autentica del archiuo de
Rpd[a,y aquel dia fe hizo con gran i b - Barcelona parece, que eílando el
lemnidad y fiefta. Rey en Çaragoça dos años deípucs
defto por ei mes de M a r ç o de m i l
%:'jDel reconocimiento que la ciento y fetenta v dos , don Gui- con quien
Vi^coíidejfk de Bearne hizo d M-ty de llen de Moneada hizo homenaje al cafo iftd
dragón.XXVII, Rey j y le preftó juramento de fideli- -piXcodef.
~ £ Roda fe vino el Rey dad por todo el í e ñ o n o de Bearne, fa,
parala ciudad d e H u e f que por fu nombre, o de fus hijos pu- D . Guille
ca , y de alli alaca, a diefie adquirir,de tal fuerte que fus hi de Monea
donde llegó el poftre jos y toda fu generación y poíleridad ¿a ha%e
ro d é A b r i l d e ñ e a ñ o fueflen obligados de hazer el mifmo homendge
reconocimiento al Rey, y a íus defeen al Rey por
doña Maria vizcodeí-
dientes: y el Rey don Alonfo recibió a fijfrsdef
ía deBcarne>a hazer reconocimiento
don Guillen de Moneada y a fus hijos cendietesi
ai Rey por el feudo de Bearne y Gaf,
debaxo de fu amparo y protecion,yie por d ¡eno
c u ñ a , que fus paíTadoSjy el vizconde
prometió de le valer y ayudar en la riodeBear
'Endhome Pedro de Gauarrete fu padre, y don
q m p r e í a del vizcodado de Bcarnc:pc ns-.y la di-
nage pro* Gafton fu hermano tenian,y dexaron
ro efto no huno entoces eíFedo,pucs uerjidddq
mete la aí tiempo de fu muerte j y le preftò y
poco defpuesdeílc tiempo fucedio en ay en qua-
Vtxcodef- hizo pleyto homenaje ñor íi, y.por to.
aquel eftado el vizconde GaílonJhijo do ent ro e f
fa de Bear dos fus fuceíTores: y offrecio, que no
de ía vizcondeíTa Maria,aquic el mif- ta cafa en
ne de no ca tpmari^ marido , fino el que fueífe la
mo Rey don Aionío dio cí condado, efiefeno*
Iarí[n® f? X0ÍBnt%4 de! : y rccibiola debaxo
y ticr- rio*
Revy don Alonfo el fe2;lindo.
y tierra de Bigorra,con ía hija del co y el nombre de Gafton no era de los M . C .
de de Omege. Cofa muy recibida es, de la cafa de Moncada/ino de iosviz LXX«
la que Pedro Tomich eícriue,que en condes deBearne.
tiempo de! Rey don Pedro deArago
falcando la íucefsion del vizconde de y D e las aliances ¿jme afjentá
Bcarne, y no dexando ílno hija, los ron los reyes ¿e <Aragov y Caftilla.y de Us
Bearn efes vinieron a C a t a l u ñ a , con hadas que el rey de CdjliíU celebro en Taré
propolito de cafar a fu feñora con h i - çond con don á Leonor ¡hij d de Enri^Hi
j o de don Pedro de Moneada, y que fegÜdo rey de IngaUterra,
que hallando durmiendo tres hijos xxrjn.
tenia', y queriendo faber fus nom-
bres^el padre íes d i x o , que el mayor V O entre los reyes &
í e l l a m a u a Gaílon,y elfegundo G u i - Caílilla y Aragon^ien
llen Ramon,y el tercero Pedro:y que do caí! menores dee-s
eligieron a Gafl:on,como a feñor que dad, grade guerra por
m o í t r a u a femblante de animo muy lasfronterasdeTaraço
generoío y liberal.Cuenta lo mi fino na v Alfa ro;y en elle tiepo fue el rey
Helias dePamias, autor de la h i l k n de A r a g ó n a poner cerco fobre la ciit
ria de los condes de Fox, puefto que dad de Calahorra con todo fu poden
ninguno ídeílos autores haze men- y teniéndola cercada, don Gutierre Calahorrd
ción del nombre de la vizcondeíTa á Fernandez de Caílro , fegun eícriuc en que "vett
Bearnc:y Helias difíiere en el n ó b r e el conde don Pedro de Porcogal j fa- ce el de C<t
del padre,el qual dizc llamarfe Gui- llo con el poder del rey de Caílilla, flilla di ds
llen de Moncada.Tengo para mi por cuyo tutor el era,y vecio al rey de A - ^frazoft*
confi:ante,qiie eftos autores reciben ragon9y fue forçado a leuanrar el cer
en gano, y que el primero del linage á co en aquella batalla. Refiere efteau
Moncada,q fucedio en eíte feñorio tonque íe ganaron las banderas d A -
D . Guille de Bearne, fue don Guillen de M o n - ragon, y fe pufíero en el monefterio
de Monea eada» que cafo con la vizcondeííaGar
cí S.Chriílouai de Yucas:y q aun ella
dafne el fenda jieredera de aquel eílado, que nan en fu tiépo fobre la fepultura de
primero es el que murió en la coquifta deMa D.GutierreFernandez. N o fenala el
dejia caja y Horca, que era hijo de don Guillen tiepo defta batalla, y lo qfe halla por
cj tuno el Ramon de Moneada^y de doña G u i - confiante es, auerfe confederado ea
Je ñor10 de l l e í m a d e CafteluelL Enere otras cau efte mifmo año los .reycs,y que el rey
Mearne, fas parece fer error el de Pedro T o - de Aragón fue a la villa d Sahagún,è gun fe ífee
mich? que dize> que de aquellos tres yuan con el los Obifpos deCaragoça losreyesyy
hijos de don pedro de Moncada^aGa y BarcelonajRamon deMoncadasRa que gente
iloiijque fue el primero, fe dio la ba- mon Folch Vizconde de Cardona,
ronia de Moneada y Lagoftera* y al Guillen de S.Martin,y otros ricos h5
fegundo la de Seros y Aytona.y al cer bres de Aragón y Cataluña. Eftauan
cero,quefuedon Pedro de Monca^ co el rey de CaftillajCelebrunoArco
da,la de Fraga y Albaíate,fiendo cier bifpo de Toledo^ D . Ramon Obifpo
to,que Fraga fe dio en feudo por el de Palència,Armengol conde de V r -
rey don layme el primer o,a don G u i geí,y los condes don N u ñ o , y donGo
líen de Moneada, hijo de don Ramo mez^D-Pedro^y otros ricos hobres
deMoncada, y a don Ramon fu hij o: y muy gra cortea porque efperaua ce
K 4 iebrar
Libro í i délos Analer
M.C- iebrar fusbodas efte año c8 d o n a L e ó manos, Gonçalo Ruyz D u q u c , L ó p e
JLXX, ñ o r hija de Enrique íegundo rey de Diez de M e n a , Garci O r d o ñ e z d e
itígalaccrra» De allipartiero media- Villamayor, Gonçalo de Portóles i
do el mes de lunio* y fe viniéronlos Tei Pérez, Lope López hijo del con
fi 'vienen reyes juntos a Caragoca^ondc eítu- de don Lope*Del reyno de Aragón y
juros a Ca uieron los ni efes de íniio y Agofto a- Cataluña , juraron lo m i í m o , A m a í -
rajroça 3y gaardado, que vinieíle de Guiana lá do M y r conde Pallas, Pedro de Ara-
los p a ñ o s Rcyna doña Leonor mugcr del Rey zu r i , Pedro de Caftellezuelo, Blafco
de f u con- de Caílilla, Concordaron entonces Romeu,Pedro Ortiz,Pelcgrin, Blai-
cordüt* perpetua paz y vnió entre íi y fus r i - co M a ç a , Xímcno de Artufella, X i -
cos hombres, contra quaícíquierc meno de Vrrca,Galin Ximenez, A r -
Principes y Re yes.» Tacando al rey ta! de A lago n . Gal indo de Naya,For
d e í n g a l a t c r r a : y el Rey de Caílillá tuno de Eftada^ Guillen Ramon de
Zos Cafli- pufo los cadillos de Najara, Begera, Moneada, y Ramon de Moneada,
Mos queptt que también dezian Bechera, Claui- Guillen de Cafteluell.Guillen de fan
fo el deCé jojOcoiijy Agreda,en fidelidad,para M a r t i n , Guillen de C e r n e r á , y G ü i -
f t i l U en re q en cafo q no cüplieffc las poíluras, ra Ido de lorba.
henes para fcñndieíTenjy entregaíTen al de Ara- • Defde Carago ça aula el rey de Ca
laconcor- g ó n ^ fucilen fuyos.El caílijlo de N a ftilla embiado a Guian a al Arcobiípo Los qem*
jara fe entrego al conde do N u ñ o j e l de Toledo, y al Obifpo de Palència, hio el Rey
de Bcgera,Ciauijo, y O con, a Pedro y los Obifpos dé Scgouia , Burgos, y de Cafti-
Ximenez,y el de Agreda, a Gonçalo Calahorra,y a los condes don Ñ u ñ o , lía por fié
de Portóles:y luego fe entregauan al y don Ponce,y a Gonçalo Ruyz,y Pe muger, q
rey de Arago por mano de vn porte - dro y Fernán Ruyz fu hermano, T e l era la de
ro del rey de Caftilía, y el los enco- Pérez, Garci Gonçalez, Gutier Fer- Ingditcr
m e n d ó a eftos ricos hombres,y reci- ñ á d e z , principales ricos hombres de ra, y k s q
Zos Cdjli-
bió pieyto homenaje delíos : D é l a fus reynos.Eftos Perlados y caualle- de allà y i
llosquelm
milmamanera entrego el rey de Ara ros fueron a fiurdeus,adonde eftaua nieron co
m e l di
go loscaíHilo de Hariza,Daroca, A - doña Leonor reyna de Ingaiaterra,
lArAgon.
randa,Epiía,y Borja,y hizieró pieyto y recibieron a fu hija , con la qual v i -
homenaje al rey de Caftilía Blafco nieron don Bernaldo Arçobiípo de
Rom cu por Hariza, Pedro de Arazu Burdeus,Helias Obifpo Agenenfe,y
rijpor Daroca,Pcdro Ortiz por Aran los Obifpos de Puyciers, Angulema,
da,Ximcno de Vrrca por Epila,Blaf- X a n t ó , P c r i g o r , y Vaíatcfcy muchos
Tos ricos
co Maça por Borja, Allende dcftojja feñores Inglefes y de Qafcufía,Breca
hombres ^
raro de hazer guardar y cupíir lo ca- ña,y Normadia.Los principales fue-
ytraro U
pitulado, ib pena de perjuros y tray- ron Rodolfo de Paya Senefcal de
capitula -
dores eftos ricos hobres: del rcyno (f Guian a, Helias conde de Pe rigor, el
mon por
Caftilía los condes don N u ñ o , d ó Go vizcode Guilíelmo de Cafteleraldo,
•los Rejes.
meZjy don PcdrojGonçalo RuyZjAl Ramon vizconde de Tartaix, Bel era
uaro Ruyzde Man lili a, Pedro k u y z vizcode de BayonajRodolfo de Moc
y Fernán Ruyz íus hermanos,Pedro tinar y Ruello : los vizcondes deCa-
Ruyz hijo del conde Rodrigo, Ruy ftellon y de Bedoma, Folch de A n -
G u t i é r r e z , y fu hermano Pedro Gu- gulema , Amaneo de L a b r í t : A r -
ticrrcz,PedfoXimenez, G ó m e z Gar naldo Guillen de M arzano, Pedro
f e z ^ O r d o ñ o ^ Q a r c i Garccz fus her- de Mocta , Thibaldo Cabot, G u i -
Re^ den Aíonfo el í e g n n d ú * 77
lien M à e n g o t j o f f e d c T a ü n i í à ^ Ful gta-.y para fü carmra le fenalò Us c l i i M. G
chaado de Archiaco.Aiiiaíe ordena- dades de Najara, y Burgos , Caftro- L K K ^
Flde Ca~ do , q el Rey de Caftilla rédbieiTea xcriz^ co todos fus derechos y retas!
ftíííareci- íli eípoía en la ciudad de T a r a ç o n a ^ y 1c hizo donació de la mitad de lo q- ¿ó qfe fi-
he fu tfpo- que allí fe hizieffen las íieftas deí def- fe conqiiiítaííé de moros, de fde él día nal 6 pard
fa>yha%e poforio, y que en preíencia del Re^ que fe eelebraffe fu matrimonió § y- Ucdmard
f u n u t r í - de Aragón íe radíicaíícn las codicio- mando luego poner en la pofsefsion deidRsj^
munto en nes de aquel matrimonio, por el deií de codas eftas ciudades y villas, à los
Tardan*, do que tenia con la Reynade Ingala- Embaxadores del Rey de íngalater-
*tn prefen- terra, lo qual fe hizo con gran folen- r a j a r a que fe tnuicfsen en n ó b r e dd
d a del de ni dad. Vino el Rey de Caftilla a T a - la R e y n á , y a ella fe hiziefsen los ho-
•^tra^qjt* raçona c5 grande corte, y muy acó-* mcnajes.Hizo juramento y homéii^ Él d i
panado de ios Perlados y ricos hom-^ je en poder del Rey de Aragón , que JlJíU \ % r i
bres de fus reynos que a las íieftas co lo cumpliria;y éí mefrao Rey de Ara f u c a p i t s
currieron, y los Perlados y ricos h5 * gon p r o m e t i ó también en n o m b r é ídaon mé
bres de Caihlla,q venian con la Rey del rey dcCaftílláy que lo guardariai tnmonUl^
na^por mandado dclRey fu e f p o í b j e y lo j u r ó en manos del' A rcobiípo de y d i e J t *
hizieron el jurameco de fidelidad, y Burdcus, y hizo homenaje a los viz- vdgon p(4À
Zdspejks homenaje como vaílallos. Las fieflas condes de Caftellon y i'artayx,y á
dtjía oo~ fueron en aquella ciudad por el mes Pedro de M ó c t a , Embaxadores del
da* de Setiembre, del año de M . C L X X . rey y reyna de Ingalaterra. Acabadas
qoanto la grandeza de aquellos Prin las fíeftas, de Taracona fe fue ei Rey
cipes lo requería : porque el Rey de deCaftilla con ia Reyna fu eípofapa-
Caftilla fe quifo mas feñalar en efto, ra celebrar las de fu matrimonio. Bn È l de CaÀ
que quan tos Principes antes del rey tonces por q el Rey de Aragón tenia j u l U trdA
narr>,y fe aulaacoftübrado,tcniendo quexa de Lobo Rey de Murcia, q no ta de coni
gra cuenta, q el Rey de Ingalaterra auia pagado las parias y tributo q fo- poner di
kí fuegro,era el mas eftimado Rey q lia dar en cada vn ano,dcfde q poílrc- de Mur~
aula en la Çhriftiandad, y fue feñor ramente partió para la Proença el cid con el
de muy grandes eftádos de Francia; Principe don Ramon fu padre, y fe de l A r d -
y afsi por fu refpeto, a quien llama- auia confederado t o n e l Rey de Ca- gon, y de*
nainuictifsimo y íiempre triunfador, ftilla, queriendo le hazer guerra,prò £4fusdifii
Zoq d de aílicn Taracona fenalò en a r r á s a l a metió el Rey don Alofo al Rey de ferencm
CdflilU fe Reyna la ciudad y cadillo de Bur- Aragón , q le aiTeguraria^ que el Rey mpoden
nJaenar gos, Gaftroxeriz^ Amaya, Auia, Sal- de Murcia cumpliría lo que eftáua '
rds a f r e j q a ñ a , M o n c o r t , C a r r i o n i D u e ñ a s , T a - capitulado 5 y pagaria el tributo que
pofd r i e g o , C a b e ç o n , M e d i n a deí Campo, le acoítumbrò dar,como lo dcclaraf-
AftudilJoí Aguilar,y Villaefcufary las fen Guillen Ramon de Moneada^ y
i-cntas del puerto de fan Emetcrio, Guillen de lorba^ q lo folian recibid 1
Cabedo, tícígo, Briza de Santillana> en tiempo del Principe don Ramon
TuíÍ€la,Calahorra, Arnedo> Begera, fu padre-.y quanto a otras querellas q
Metria,\'el caftilloy c k i d a d d e N a - el Rey de- Aragón pretendía tener '
jara, Logroño ,• G r a ñ o n , Bilhoradoj contra el Rey de Murcia eftaría a I d -.^ !
Pancorboj Piedralada, Poza, M o n á - que juzgáífen 3 y determiiiáiTcn el
í t e r i o , Atien ça, Ofma, Peña fíeL Cu-- Conde de Vrgel 5 y los Condes don
rielá H ita ,C urita, Ore ja, y Pena N e - -Nuáo^dQH QQáxcs.y d o n Pedro,o U -0
Libro II. de los Anales.
M.C- mayor parte: y cí rev de Aragón pro- cauallero, como en lo de arriba eiU
LXX. metiò,q cumpliedolo afsi, le guarda- referido. Era el lugar muy enrifeado
ria la paz q el Principe fu padre co el y fuerte ^ y fue muy cobatido en los
tu LIO , y no fanoreceria a la parciali- tiempos paliados; y íi en do do Pedro
dad y bando de los moros,llamados Ruyz muy amigo y confederado del
Mazmuces, q eran enemigos del rey rey L o b o , q fue vno de los mejores
de Murcia,ni los ampararía, nidefen Principes q vuo en la morifma de Ef-
deria. Efto juraro de parte del rey de panaje dio aquel lugar y otros cafti-
A r a g ó n , Ramon Folch ^ Ramon de llos:y fe pobló y fortaleció por do Pe
Moneada > y Guillen de fan Marcim droRuyZjfin reconocer el fenorío de
y por el rey de Caltilia ios Condes los reyes de Aragó y Càftilia:y llama
Armengol,don N u ñ o , y don Lope. uafe vaífailo de Sata M A R í A , y fe-
ñor de Albarrazin. P r o c u r ó don Pe-
ff De la conquijia de los mo-* dro,q fue vn muy valeroío caualleroj
ros en las fronte ras del rey no de Valencia:,y có grade cuydado.q el Arcobifpo de
que don Pedro Ruyx^de ^fçagrd}ríco hom* Toledo les diefle Perlado, y q en aq-
bre,en elmifmo tiempo eftaua apodera- lia ciudad vuieíle lilla Epifcopai: y
do de .AÍharranin. X X I X , coíiderado^q no folamente fe aunien
ESP V E S defta paz taria la deuocio del pueblo,y fe íigui
y amiftad, el Rey de ria gra proaecho en lo efpintual,pe-
AragonjComeçò aha- ro aCí feria caufa,qmas fácilmente fe
zer guerra a los mo- refiftieífe a las entradas y correrlas
ros que eftauaii apo- de los muros, íl aquel lugar fe enno-
derados de la fierra, q blecieffe, con autoridad de iacinto
eftá en los confínes de la Edetaniay Cardenal > que reíidia entonces por
Celtiberia, en vnapartedelos mon- Legado en Efpaña, que dcfpues fue
tes que los antiguos 11 amaró í d u b e - Summo Pontífice, y fe llamó Cele [ l i -
da: y fueron fojuzgando los moros q no tercero, con confejo de los Obif- Eleclto de
eftauan en las riberas de Alhambra pos de fu proüiocía , fe erigió en el ¿a Cathe -
y Guadalauiar. En ella conquifta cf- Igleíía Cathedral. Efto fue defpues draíde^CÍ
tuuo el Rey con fus ricos hombres confirmado por el Papa innocencio b arranin.
quinze mefes, y íè le rindieron mu- tercero : y en tiempo de innocencio
chos lugares y caíüllos d é l a comar- quarto, quan do fe gano la ciudad de
ca: y íe fueron retrayendo los moros Segorbe de los ni oros, fe hizo vnion
para el rey no de Valencia, y a las co- de ambas Igleíias : y creo, que fue
ilas de la mar.Eftaua ya entóces apo- con perfualion , que en la pnmiciua
Do Pedro derado de Albarrazin , lugar muy Igleíia eftaua en Segorbe la lilla Ca- Enjrdno
Kuy% de principal de la fierra, q eftà en la Cel thedral j y q era la antigua Segobri- de Segar*
ciberia^untoal nacimiento de Tajo, ga, lien do cierto,que Segorbe eftá en he a Segor
feñor de q de muy antiguo íe llamaua Santa la región de los Edetanos,y Sego bri hira.
xAlhtrra- M A R I A de Albarrazin,vn rico ho gafe incluya dentro de laCeltiberia,
bre con fus caualleros, q fe dezia do no lexos del nacimiéto de Tajo.
Rey Lobo, Pedro Ruyzde A ç a g r a , hijo de don
j i n recono Rodrigo de A ç a g r a , q tuuo el feño- f Que el Rey do Alonfo echo
cer Rey d rio en £ftella,y en otras villas de N a a los moros de las montanas de Prades,
uarra y Aragon3que fue tan feñalado adonde fe auian nhtUdo. X X X . \ .
Mouió
Rey don A Ionio el fegundo. 78
O V I O de alli con f De la mfetidacio que el ylr- M. c:
íu exercito , ei R è r çohifpo de Tdrrarona concedió él Principe LXX.
don Aionío, continua Roberto,de U ciudad de Tarragona, y de la
do la guerra contra muerte que fohre ello fè fguio de l <y€r-
los infieles, y fue para
çchifpo don Vgo de Cerudlmyy de la
las montañas de Pra-
poblado de T e r u e i X X X L
des, a donde fe auian alçado y rebela-
do en algunos lugares y caftillos: y los N la Ciudad de T a r
torno a cobrar y reduzir a ílifenorio, ragona, muy yezina
echándolos de toda aquella comarca. aellas montañas,te-
Opimo de Refiere Pedro T o m i c h , que en eftas nia el feñorio vn ba«
U defcen- montañas auia vn Rey m o r o , que fe ro muy principal lia
dencia de ilamaua de Entén ç a , a quien los R e - mado Roberto de
¡ a cafa dé yes de Aragón auia echado de fu tier- Aguilon, que fe intituló Principe de-
Enteça, U > y desheredado del caftillo de E n - Jla^y íücedio encl defta manera. E l £1 Conde
qual r e - t e n ç a , y que fe recogió en el caftillo Codedon Ramon Berenguer agüelo D . Rdmon
prueba el de Siurana: y alli dize, que fe rindió a del Rey don AIonfo3dio a la Iglcfía de Berenguer
amor 3y merced del Rcy,y que fe corno Chri- fanta Tecla de Tarragona, y a fan G l - dio la d u *
prueha l a tono, y le llamaron Guillen de E n - degario Arçobifpo delia, y a todos los deTar
¿ntirue- cença;y affirma, que le hizo entonces Arçobifpos fus íuceíTorcs, eftando en r a ¿ 0 ^ ^
dad d e a - ei Rey merced de M o r a , y Falfete, y aquella dignidad debaxo de la obedic J&eJia> y
quella ca~ de la baronia que fe dixo de Enten- ciade lafede Apoftoiicaja ciudad de * l ^ > Y ^ f
fa* ça, de quien dize, que defcendieron Tarragona,que mucho tiépo defpues Í 0 i6 5^í*
los d e e í l e i i n a g e . Pero en efta parce de la entrada de los moros cftuuo yer
no deuieran nueftros autores dar tan ma-.y dio la c5 todos fus termiaos,para
to crédito a lo que efte autor refiere, q fe reftauraffe, y la pofleyeíTe cl A r -
pues es aueriguado y muy cierto, que çobifpo y fus gouernadoreSjlibre y pa
-"• •'• ' los defta cafa eran ricos hombres en cifícaméte:y referuofe el Code deBar
A r a g ó n mucho ances^ era linage no- celona el feñorio y paIacio,con qfuef.
bilifsimo y de gran folar: y la torre de fen obligados los vezinos de aqlla ciu
JBncençaí de la qual tomaron elapeili. dad de guardar fus pazes y treguas, y
do, efta en R i b a g o r ç a , de donde de feruirle en laguerra.Queriédo cl A r - ^ ^
muy antiguo fueron echados ios m o - cobiípo Oldegario dar orden en la re ^ - r
ros: y no hallo mención, que en tiem- ftauracio y población de aqlla ciudad, j ^ 7 - 0 ;,*
po del Rey don Álonfo fuellé, entre q ta iníigne fue cnlos tiépos antiouos, e£drw d
los ricos hombrcs,nombrado Guillen de f • 43 , , . r. . P . 3 xepnnci-
quien toda la proumcia citerior de 2 i
de Entença,íino Berenguer y Bernal •TÍ ,\ i wt ^ r . . pe cíe Tar*
Eípana tomo el nobre, co confejo de .
do de Entcnça 5 que tuuieron íeñorio los perlados fus fufra^aneos, y de los n r
de honor en G a r a g o ç a , Calatayud, y , £ ii J i •J Roberto de
barones y caualleros de la tierra, a i n - ^ ,
^Teruel, cayos fuceíiores tuuieron ftancia del mifmo Conde de Barceló- à>m-on*
la baronía de Alcolea, y eftos na conftituyò por Principe de Tarra-
lugares que dcípues jfe di-; gona a efte Roberto de Aguilon, que
xeron la baronía de era cauallero muy valcroío, y entre-
Entença,
góle el feñorio della con fus términos
para el y fus fuceíiores: y díole todos
|os derechos y rentas que pertene-
cen
Libro í í . délos Anales.
M.C. cen a Principe , aísi en la tierTa como y la mitad de todo lo que en nombre
en lamar : y retmio en fu dom iuiolas del Conde de Barcelona,o de la fgle-.
Igleíias^ia jurifdicion de las p erfonas íia fe adquirieíTe por compra,o cam-
Eccleíiaílícas, y de fus familiares,y de bio , dentro en la ciudad y fus térmi-
aquellos que tuuieíTen bienes de la nos; y la otra mitad fueífe del Code,y
•Elprind- Iglefía^f rodas las dezimas .; y con eí* que t uuieíTe vn Bayle; o V eguer, que
t é R ohtr- tas condiciones preftò homenaje de Juzgaíre en prefencia del Arçobiípo,
tohd%eho fidelidad ai Arçobifpo 01degaria,Efta o de fu Bay le , y los caualleros ciuda-
m m àjes di inueílidura fe confirmó por el Arço^ danos fueífen obligados de hazer ho«
^/frçobif- biípo don Bernaldo íu íuceíTor, y coa menagede fidelidad al Arçobifpo,y a
po\y a fus cedió al Principe R.oberco5 y a fus he- fus fuceílòres,que guardarían fu per-
fuccejpjrts rederos, g tuuieíTen en la ciudad y en fona y eftado; y que en cafo que el
j i los pdc- todos fus términos las quatro partes Principe don Ramon , o fus herede-
tos deL de todas las rentas , y Ja quinta parte ros murieífen fin dexar hijos legíti-
retuuo el Arçobifpo para íi,y para los mos, tornaíTc aquel fenorio ai A r ç o -
Arcobifpos quede/pues delimñciyy bifpo y Igleíia, con todo lo q fe huuief
para la Igleíia de fan ta T e c l a , d emás fe adquirido y mejorado;y que el hijo
de lo que el Argobilpo Oldegario re primogénito que tuuieííe d é l a Rey^
tu uo: y fu ele preftado afsi mifmo el na, y los otros ÍLiceíTores legítimos, j u
juramento de fidelidad por el Princi- raíTen al Arçobifpo y Igleíia, que fe-
pe. Defpues en el año de mil ciento rian fieles cerca de fu yiday eftado, y
y cinquenta y vno , efte Principe de conferüarian la ciudad y fus términos,
Tarragona,de volutad de dona Ynes Efte juramento hizo el Principe, y h
Mi princi- fu muger, y de Guillen deÁguilon fu donación fue ¡hecha, cftando aun el
pe ¡co imlít hijo, y de confejo de fus amigos, hizo PrincipeRoberto en la pofciion de la ^ l p n ^
taddefi* ccísion del derecho que xenia en a- ciudad y i u tierra; y d e í p u e s ano de P ^ ' ^ f 9
mugeryhi quella ciudad al Arçobifpo don Ber- m i l cien to y cinquenta y iiete con do- entrégalas
joh<i%ece naldo: y en el mifmo año, por fer i n - ñ a Y n e s fu muger,hizoddnaci6 y en- dos panes
fio del dre quietado el clero,y yezinos de Jarra trega de Jas dos partes de Tarrago* de la cm-
J r » gona,de muchas perfonas efcandalo* na y fu tierra,ai Principe don Ramon dadalprim
choqtemú
í a s , <^ue con poco reípeto del A r ç o - en prefencia del Arçobiípo do Bernal ciptdon.
biípo,perturbauan la paz yíoíiegode do,referuandofe la tercera parte que Ramon.
la ciudad rde confentimiento del Pa- él auía de tener en feudo por el Prin-
pa Eugenio tercero3 y con confejo de cipe:y fobre ello huuo grandes difFeré
ius fuffraganeos , y .con voluntad de cias y debates, fobre fi fe auia de eftar
ElOhifpo, Jos Canónigos y capitulo, hizo dona- a la donació hecha por el Principe Ro
con T o l m ción delia al Principe don l l a m ó n , .berto,a}Arçobiípo do Bernaldo,no je Grandeá
taddelPa con rodos fus términos, y delíeñorio entregando Ja tierra, o a Ja q hizo ai f í £ e r ^
pdhd^sdo fobre los caualleros y otras perfonas, Conde de Barcelonajdandole la poíe cías jobm
ndeion co para que fueíTe fuya y de fus herede- íion de las dos partes della. Pre tendía ejias do-*
ciertas co ros, y le firuieíren en la guerra, como el PrincipeRoberto, que la cefsion q
di dones al vaílallos eran obligados a fu fenor, hizo fue fraudulentamente tratada y
principe quedando a los Arçobifpos referua- teftifíc.ada,y fobre ello huuo gran con
donRtwo. das las rentas y derechos que tenia el tención y dií'cordia entre el y el Arco
Arçobifpo Oldegario, quando le fue biípo don Bernaldo., y fueffe mas en-
concedida por el Conde don í l a m o a - cendiendo d€Íj>i4Ç$ d ç l a muerte del
Argobifpa
ey don Aíoníb el fegü ridd. J'-
ArçDbifpOjCon don Vgo d e C e r u e l í o , fe íiguieron grandes diüenfiones y d i f M . C;
que fucedío en aquella fgleíia. E í l s fereocias j por defender los perlados L X X l v
perladofiendo perfona muy generó- la immunidad Eccleíiaftica. Fue elegí
la y principa! , proíjgoiendü el dere- do en lugar del Arçobiípo, don Vgo
cho q precendia/ue muerto por Gui- de Ccruellon ^ don Guillen Tarroja
llen de Agüilon hijo del Príncipe Ro - Obifpo de Barcelona, hermano de
iosfuyos berto , ayudándole otros fus hcrraa- don Pedro Tarroja Obiíi>o de Cara-
matan di noSjeíteaño d e M . C L X X I , a vcyntc goça.
^Arçohif- y dos de A b r i l . Porcfta muerte f .Fue eíle raifrao año también fena Mdvtyñó \
po D . Vgo guieron grandes alteraciones y eícan- lado por la muerte de Thomas Bec- dtS. Tho-
dalos, en el principado de Cataluña: cheto Arçobiípo de Conturben en el mas Bec~
¡Ion, y cmbiò el Papa Alexandre tercero Reyno de Ingalaterra , que fue ddf- cheto
íus legados al Rey de A r a g ó n , mof- pues canonizado por fanto: y fueron, çobifpo (Jé
Pdpafohre trando grauc dolor y íenumieDto def por vna mifma razon,y en menos de
efle cafo ¿y te delito tan atroce y nefando,come- vn año cílos .dos perlados, maluada y
ti do contra la p eríon a d el Arçobiípo, tyranicamente muertos; pero la me-
q híxo el varón de grande dignidad y linage, moda del Arçobiípo de Conturben
por defender la libertad y immunidad quedo eonfagrada cerca de las getçs,
Eccleíiafl·lca; y amoneílole, quedieí- y mas celebrada por auer fidopucilo
ie a la Iglefia la mitad de las poíTeísío- en el nume.ro dé los fan tos que pade-
hes y heredamientos que ios matado- cieron martyrio por la immunidad d é
res tenían en Tarragona y fu tierra j e la l^leíla.
gim el tenor de la conuencion hecha J £ n efte año.a nueue del raes de Ago Teirríhle
entre la ígleíia y el Principe don Ra- fto fobrtuino vna tan grande te pe dad
mon fu padre. Procedióle rigurofame del cielóiytan terrible inundación de Je MancA
te , como la calidad de vn cafo tan a- la cubre y valles de Moncayo hazia la y o ¡y fe m á '
troz y facrilego lo requería , contra ciudadede Taraçona y fu comarca, q (¡d eíeon-k
Guillen de Aguilon y fus hermanos y hizo^muy grande eílragé éo eila-.yfue neto
valedores,)^ tomo el Rey a íti mano to tan. terrible>que oo;,buuo coía-mas íe-'
dos fus bienes y heredamientas, y ei ñaladaen aquellos tiempos. O t r o d i á
Papaproaef ó , que ninguno del lina.- en-la fíefta defanLorençOjlos monees
ge de Guillen Aguilon, que líamauan del monaílerio de Santa María de V e
cotrd don Guillen de Tarragona, fu eíTe admití-, tuelá5q,ue.fundó do Pedro de A tares^
do alapoííefsion y füGcfsiondellostpe. padecieron mucho daño en aquella
hsfuyos. ro quedo en fu vida co la tercera par^ cempeftadíyíe toudaro al monailerio
te de Valls y lu tierra: y co los lugares tíusuoï k t}\ ' /. ; ií { y
de Picamoxon, Efpinauería, y Ponte- f Por elmes de O d u b r e deíle a ñ o
gaudi: y én;ellos fucedio Guillen.dq d e . M . C L X X L eLRcy pobló, a las
Tarragona-fu hijo,y fucrole confirma riberas dg- .Giaadal4uiar„vna muy priti
dos defpues por el Rey do Pedro hijo jcjpaí .£a.^0;».-addaócancío'íiis.fraiicc^.
del Rey do Alonfo : porque Guillen ras conti^ios inorOs del Reyno de Pohlddod
de àguilon;hizo rraníaction dcl derq yalepcia.s y llamo fe, T e r u e l : y fue ieTemdi
cho q le copfeíia en la xnidad y capo el fit çrte y hom enagé para ia conquif
de Tarragona,y por eíla eaufa de que ta que defpues fe emprendió de fo-
dar diuídida.la jurifdicion en lo tem- juzgar aquel Reyno , que fue vna
poraljentreie Rey yjos Arcobiípos^ de jas ma^normes y feñajadas^ qud
Libro I L délos Anales.
M.Ck cnEfpana ka aisicío.Diod Rcy^ elFea riayua por eíle tiépo en a u m é t o ^ G o -
L X X I L do y honor de Teruel 4 como fe vfaua bal de Benauete3Sancho Garcez íufti
VdfcTe- entonces,a vn rico hombre de Ara- cía de Á r a g o , Sancho Iniguez, Pele-
r m l en fet* gón llamado don Berenguer de E n - g r i n dcCaftcJlezuelojFonuño de Ef-
do a D . Be ten ça: y íeñaló a los que poblaron cada, y ocros ricos hombres y m e í n a -
reglar de aquella villa, que fe rigieíTen por el deros; propufo de hazer guerra a los
ï-ntençd.y fuero antiguo que el Rey don Sancho moros del Reyno de Valencia • porq
ddnhs el el mayor y anees del ios Condes Fer- defde el principio de fu reynado fiem .
fuero de nán Goncalez,Garci Fernandez, y pre auia tenido con ellos treguas, por
Sepulmdd Sancho, dieron a los de Sepulueda: q aueríe hecho fus vaífallos y tributa,
auia íido confirmado por el Rey don rios los Reyes m o r o s , y deÍTeaua co-
Aíonfo, que ganó a Toledo , y por ía m e n ç a r y 11 euarade látela conquiíla.
Reyna doña Eluira fu mugeny por el Auia muerto en eíle año Lobo Rey M u t r t t
Emperador don Alonfo Rey de Ara- de M u r c i a , y con efta oca/ion m a n d ó ^ Loba
gonaypor la Reyna doña Vrraca. ayuntar Ja gente de guerra j e n t r ó co de
muy poderofo exercito hazíendo m u M q m a *
1f De la guerra que el Rey cho d a ñ o a los moros > hafta llegara
don ^Alonfo hixo centra los moros del Rey-
Valencia.Áííentó fu capo cotra aque
no de V(dencia}y de U confederación que hi
Jía ciudad,q érala mas populóla y rica
Rieron los Reyes de A r a g ó n y Caflilla co«'
de la moriíma, y m a n d ó talar, y que-
trdioVedroR0xjiéS€$ágra}queefi4~ mar íus vegas. E l Rey moro,viílo el ¿ ¿ r t i h c S
Md apoderado de ^flbarra^jn, g r a d e d a ñ o q la tierra recibiajoffrecio f tlRey re
XXXIJm de pagar el gaftode aquella entrada, ciheaiíiey
y ayudar ai Rey contra los moros del de Val
N el añoíTguícntCjCf. Reyno de Murcia,y dar de allí adclan porfiíyd-
tando el Rey en Ca- te doblado tributo» Aceptó aql parti- alio.
ragoça,por el mes de do elRey,y recibióle por vaiíàlío: y paf
Hebrero, y en fu cor- fó co fu exercito adeláte haíla llegar
te,don Pedro Obiípo fobre X a t i u a , talando y deftf ti yendo
de Çaragoça, don Ef- iosterminos d é l o s pueblos q no fe le
teuan Obiípo d e H u e f c á , d o n Beren- ïindia,o no le recono dan fenorio* Era E l &zy
guer hermano del Rey , Abbad de por cl mes de M a yo, quado el Rey do [ ¿ u X a t m .
Jvlcntaragon, y eieto Obiípo de Tara Alonfo fepufoiobrcXatiua,co delibe ddt
, ^ona, que también fue O b i í p o de L é - rado propoíito de hazer cruel guerra Núáarra
rida, Arnaldo M y r ,Condede Pallas, SL los infieles:pero no paííó mucho dé- ^ q u e b r é
Blafcó RomeujXimeoo de Artuíella po.q íè oíFrccio caufa,porc|ue yuo de talas tre~
Alférez del R e y , Pedro de Cafteile- deíiftir luego deila; porque do Sancho
2uclo,Ximeno Romeu^edro de Ara Rey de Nauarra,qucbrantado las tre
nm'h Berenguer de Entcnça Blafco guas que auian poco antesaíTeDíado,
M a ^ a j X i m e n o d e Vrrca, Pedro O r - creyendo que el Rey de Aragón eíla*
t i * * Artalde A lagon, Galin Ximenez, ua en gran pcligrojialládofe ta aden-
Beltran de íanta Cruz deL«efia,Pero tro de la tierra de fus enemigos, auia
L ó p e z d e L u n a , q f u e Maeftredel EA ayuntado la masgentc deguerra que
pítal de lerdfalc en cl Reyno de Ara- pudo para entrar en el Rey node Ara
g ó y Cataluña, y fe llamó Maeftrede g o n . Por cfta cauíà el Rey pufo tre-
^ínpojfta,<|uaodqeft^ ordeny caaalle guas co lp$ moxostf fç etèrnemo, qnc
ey on b elíè; DOOl ó

Treguas el Rey de M u r c i á i s pagaííc e! míÍEno daíleadebaxodelíenorio del Rey de


dtlU ey co tributo que ei Rey Lobo auia acoíiu^ Caílilla: y de nueuo fe aliaron, y con- L X - X I B
el de Mur brado de dar:y bueko con fu exercito federaron contra el Rey de Nauarra
cía. e n A ragon ,d eípidio ía gen te de ios lu .y contra don,Pedro Ruyz de Acagraj
gares de Cataluna3y con la de ios con y contra ios infieiéSjy puíiero rehenes Rthenesdé
fejos de las^ciudadés, y villas de Átá* cada vno tres caftillas: feñalo el R e f ks- Reyes^
go-DiV con la gente de cauallo que te- de Caftilla las villas y cadillos de Agre; ¡ a r a los
nia, determinó de faliral encuentro dajCeruera, y A gu i 1 ar, pár a q u e e irti - fíelos de
al Rey don Sancho: pero cícüíbíc la uicíTen en poder de Diego Ximcnez, ft co»cer-
batalla entre eílos Principes^y el Rey neo hombre de Caffílla > quehizieílè did,
SídeelRey de Nauarra repartió íu gente por fus por ellos pley to homenaje, al Rey de
contrd el fronteras', y el R ey don Aloníoeiicra Aragon}y ei Reydefu p a r t e n o m b r ò
de Nana- con grande poderporJa parte de:Tu las villas y caflillos de Aranda, Borjas
déla, y hizo mucho daño , derruyen- y Arguedas-, para que las tuiíieíle en
rra r eh en es B erengu er de- En ten ca, y h i-
na d cajít do algunos lugares y caftillos-.y en eft
¿lo deijTr- ta entrada gano el Inga r y caílilio de zieífe por ellos pleyto homenajeval
guedus. Arguedas, y fortificólo j y pufo en el Rey de Caílíllasy auian de eftar en pa.
gente de guarnición , y en todas fus der deños ricas hombrea por tiemípa
fronteras, contra el Rey no de Ñaua- de tres; anosipcon .condición, que iï
rra.- - i [V . ... j : n s u í i & i dentro de líos no fe deshizieílequal-
5 Don Pedro Ruy2 (ie Acagrá, que quieragrauió yquexa que tuoic^eñ^
tenía ia ciudad de ÁJbarraziniy efe'èt© ios perdieílen . Por eíla concordia'
la conquifta de Aragón , cftaoa &$oJL íe;puíbéiitmices.€Íx»ÍEllt3iide.Marlzá- h&m :,.
derado delíaj íin reconocer í e ñ o n o ciBiioderdefReyde.Caüil-ias qnQ era •
al Rcy,y fe fauorecía del Rey de N ^ l I vneKdeloimas iniportantés defeRey«
warra'-y por la miíma caufa tenia que^ no en las fronceras'de Gaílilla •: y def-
feíla. con era e ñ e rico hombre el Rey pecs^fegun cáí^iíéeáiifpo dohRodri-
de Caílilla, porque le auia ocupado go dizejHaítóafaè^eïitregada-ai Reyg
algunos caílillbs de aquella comar-: de Caftilja, por induílna de vn rico
caj que^pretendia fer de íii eoncpiíla^ h d & B ^ q t í ^ T é ^ l e z í a N u n o Skichez:
Cmjederd Goñcertarónfe ambos Reyes CAmra: yámo:.p©i:iefta caufe:gran á i f l e r i k w w
cion de los don;;P"etiro Ruyz^coniej&as condició-, ereJbstoye'S^ejArágbn y Caílilla,. f
Reyes de ner, que el Rey d é d r a g ó n dexò aí Itóásáii^asdB^fask gran rópimtótMw
CafltlU^x Rey de Caílílía la íviiia y c a í M o á e ^ En efte-miímoAana dio ebRey al Buèt R0
Hama? que eílaua?pufefta en fie-ldm5 monefteno défanta MA^RÍ A de Ve- d y-èrue[a
tfáaonPe por razón de la concordia prímerajfeb ruchX]fundo doiPedro de A tares3 de /¿í
drs Èuyz. cha contra el Rey de; Nauarra, m ñ fo^rde de Ciílel, junto a Taraco.}a, y jrerd^
deJfcd*:" todos íus terminoli^cando vna aldea àiabad:Ramò,cÍ caíüilo y villa de Ve
gY*>y con que entonces Hezian Aigezira, que ra:CQÍustérminos:y murierò Vgo Co Muèrtèy
tro, el de recuuo el Rey d é Aragón para íi, y e i de de Ampurias, y Guinardo Conde feccjhrcs
NàMdrr4y Rey de CaíÜila le dio el caílillo d é de Roíelionby/íucedíó en el condado r^Ai
del con dé
y corrd los Verdejo: y fe concordaron3 que la cia de Rofellon ei Conde Gerardo 3 que
moros» dad de fanta M A R I A de Albarrazin ^juiò poco en el cftáS&fy ^ r T ^ f e f -
fueíTede la eonquïfta de Aragón.- y tamento dexò; íuceñor en el al Re
los otros caftiílos y lugares que don y por el mes de D é z i e m b r e defté
Pedro Ruyzde Acagra semai quei año^Bckran C a n d é de Melgo .fehí-zó
vaEálio»
Libro 11; dé ios Analesv
M¿C.. v a M o d e l R c y v y entregó;eicaílilfo .antigítias parece,fe armo caiallero.co ^ r m a n d
I de Mclgoivy todo c l C0nda4o,y los xe mo era Ja ccfíiimbre de aquellos tiem ókhL
ÍIIL cibiò demano, del.:Re\rten feudos i d pos.Hallaroníealas iieftas del matrí- aíteu >
É l Conde vqualfae muy vdipara las coíasdela monÍo) Iacin£o.Diacono CardenaJ de Les que fe
de Melgo Proença , por la djffeníian y guerra q í a n t a M A R I A en Coímedin, Legado halíaro m
fe bcf^eva el Rey tenia con el Goiide don Ra- de la íede Ápoftolica, D.Guillen Tar el cafamie
fallo del mon de Toloíà v por da ihccísion d d roja Arçobiípo de Xarragonajque ta- Í».
Rey. condado de la Proen ca. bie era Legad o^D , Arnal dePerexeiis
Muertede 5"En el ano de m i l c iéto y fetcnta y Obifpo de V r g e l , don Pedro Obifpo
la Reynct ; cres,atreze de O í u b t e i m u r i ò la rey- de Pamplona, don Ponce Obifpo de
donaPe^ na doña Petronila en Barcelona, y ma T o r t o f a ^ o PedroObifpo de OíToná,
tromii. do^íè enterrar en la igleíia Cathedrai Dí»Iuan Frontín Obifpo deXaracona*
de aquella ciudadipcro oy n i n g u n a í e don Guillen Obifpo de Girona , don
iiaí fe halla de íu íepujtura: y Ramon Bernaldo Obifpo de Barcelona , don
Matan al Folch vizconde deCardona^fue muer Guille ObilpodeLerida^yfray Arnal
Vizconde to;por cierta g€te de guerra fuya, que do de Tarroja Maeftre de ia caualle,
de Cardo- íeauia reuelado contra eí. ria del Tcmplejen las prouíncias de
^Continuando' el Rey de Aragón; Efpaña. Los ricos hombres de Aragó
Ja guerra de Ñauarraventró en ella el q fehallaauer concurrido a eftas iieí-
año Cguiente^haziendogran daño m tas fueron, Arnal M y r Conde de Pa-
ipslugares comarcano^ de íus fronte-, I k f í e ñ o r en Riela,do Ximeoo de A r
ras: y tomo en eíl:aíjórnada,por e l m e i míel·la mayordoriio dél^Rey feo oren
Toma el de Iulio3el caftillo^y viliade Milagro^; Loharre y Boicajdon Sacho. Ramírez
Meyyafue que eílà en vn m ¿ y altol cerro de la Alférez del Rey,don Pedro de Calle
la tí cajii" otra parte de Ebro | entre Calahorra llezuelo feñor en Calatay ud, don Pe-
i/o de M i - y Alfaro z y. poíqtte?;de.fde. el fe hazia: dro de Arazurifeñor en Huefca y eni
lajero* m u c h o d a ñ o en lásíronteras de Ara^ D a r b c a ^ o n B l à í e o E ó m e u íenoriCix
gpn3ícaílbló ellugacy^el caíïillo, Garagoça^y don Xipaeno J l o m e t í ) f e
á m en Taraçonajdon Blaíco Maca j e
^ M ^ í¿ts lodas p[m d R e f ce-* ñor Borja,don Artalfeñor en Ala-
hvmcon doña Sanchash^a del Emperador gonvdx)n Galindo S m e n e z íeñor en
don í^Mònfty de laMm^&mwxjdona M m ¿ Beidkit, D i o % u d a í e ñ o r e n S o s ^ d á to\
teríieñdo concert¿dp ¡de cafar con k h m i 1 GoáibáienJBieijdón BedrodeAlca^ b
deManuehEmpemdovde la en fan Eíleuànj y don Pelegrin etí t /
- ^ -oY oh Conftantinomia. . .i-^a Barbaílroy AJqueçafv E n p r e í è n ç | a ^ M m
ddftos perlados;yricos habrcs,elRey £ 0 ^ ^
MjsyOrfé
D I È Z y ochodel í è l t a l p y diolpor la ^ o n t e m p k c k ^
mes.de Enerordeí del matrimonio à 1 a Reyna eípòftÍ
año de mil y cíenla aMoncluSjBarbaftroaPomar, Tama-í
y íctenta y quatro^ ric, Nabal, Gay din> Mequinen^aiBo ?
eftando el Rey en lea, Quart , Tierz ïPinaí j y -Medinas
Çaragoça, íe céíe- con fus términos ^ y Almonazir, y A %
h x o i b deipoíbrío famen..En Cataluñafé le dieron poie
con doña Sanchaibijadel Emperador la mifma caufa Tarragona y Siurana,
I ) ; AJctób,y de ta Emperatriz doñaRí Tortofa, A z c o ñ , Caftelldafens, A i -
a - y e l mifimd^dí%%Aifen memorias menara3Camarafa, CubclisjCeruerai
Tàrrega,
Rey don Alonfo el fegundoi
Tarrega^ManrefajSa Pedro de Oro^ Nauarra,entraron en ella con ííts g é -
Villafranca}Au'uion y ArboSjqúc resaque llamaron Fonfados,como en
tañ en eiPanades:Monblanc con to- í e g u i m i e n t o de guerra guerreada f f
da fu tieffa,y Béfala con todo el con talaron,y deífcmyeron la tierra*, y to-
dado de RofelionjComo el Rey io te maron vn caftillo muy füerÉe5qLi© ilà
nia y le pertenecia,por el derecho d i man Legim
conde Gerardo. Pero como quierè q
efte matrimonio eftauaya concorda *¡0%f el M a r ques Áe S u f c h a
do,en vida de] principe don Ramon* fe h^p 'Vdfdio del vey don \y€íorifoty deld c é
fu padre 5 como dicho es, por las dif- cordiít q fe dfentò con dòrt Rdman conde d i
cordias que interuinieró entre el rey Tolofd^elqudl renuncio d derecho q p r e t i l
y el rey deCaftillajfe trató de cafar al dta gnel condado deldProeçdt
rey con vna hija de Manuel Empera- XXXlIIl.
dor de Conílaminopla 5 como fe re- Arece por memorias
fiere al principio déla hiftoria del rey ,antiguas,q enel año de
don íayfhe, y llego a concluirfe} de mil ciétofetéta y feysj
Mi empera fuerte,que el Emperador con vn Per leí rey5có confejo délos
per embia lado y algunos barones de Grecia em barone s d fu reyno3dio
ua fu hijd biaua afn hija a A r a g ó n ^ llegando a ,en feudo a Manfredo, Qmen fi
a cafar co la villa de Monpeller,tuuicron áuiíb, Marqs de Bufcha,hijo deMobiliajCo dMd?-*
t i Rey y jy que el Rey don Alonfo^auia celebra- defa de Bufcla^ Drola con lodos fus qms d i
lUo;o aMo do fus bodas con la reyna doña San- términos $ y de Drola arriba, como Bufcha*
fdíer}y ca cha:y hallandofe en aquella fazo pre partia fus limites con Lornbardia: lo
Jo con el fe fen te Guillen de Monpellcr, que era quaLfegíï cojeturoydeuia eftar fuje-
ñor de MQ fen orde aquel eftado, con confcjo to al codado deia Proéçajporq el co-
peíltr. de ios barones y cauallerosfus natu- dado de Buícha eítà juto a Saltízes: y
rales,tomo a fu mano la hija del Em- efte Marqs hizo homenaje al rey,y le
perador,para cafarle con ella3 contra recibió por fu feñorjy ofreció de íer-
voluntad de los que la traya.Pero p r i nirieen codas las guerras y empreías
mero,a pedimiento del Perlado y de q tuuieíre,pOr ra2o di c ó d a d o é Proé
los feñores que co elíavenián jOtorgó ça.Tégd por cierto,q defta cafa dece Marquh
el feñor de M o n p e l l è r , que aunque diero los Marquefes deSaluzes^q fue de Sdlu-
no vuieííe hijo varón deíla, íino bija^ ron muy aliadòs,y confederádos con 'ges d i dm
la heredaría en el fenorio de M o n pe ios reyes de Aragón. Por e í l e m i l m o deducen-
11er y fu ti erra: de lo qual hizo píeyto tiempo fe concertaron las c^fFeren- dísron*
i|omenaje:y juraron de lo hazerguar cias que aüià,entre el rey3y éi' conde
dar afsi todos los vezinos de Monpe don Ramon de Tbfofajpor la prcten
llcr,de diez años arriba: y con eftoíe ílon que tu no al condado déla Proen
efe tu o el matrimonio^del qual vuie- çajmediance el matrinionio de la h i -
ron viia hija^que defpues cafo con el ja del conde de la Proença con fu h i -
rey don Pedro de A r a g ó n , y fue ma- jo^como el rey fe íoauia ofrecido.Co
dre del rey don íay me j nieto del rey cendianmo folamente por la ProenGa
don Alonfo. y por el códado de Ay m i l i l p e r o por
f Ene! año de mil ciento y fetéñta y la tierra de Gaualdan , y e í C a r l a d e s ,
cincojproíiguiedo los reyes de Cafti- en lo qualpretendia el Hey, q deuia
ila y A r a g o / u porfiaren la eraprefa de fuceder la hija del conde don llamo
- L Bercn*
Libro 1L Be.los^Anales
• M:C- B-eréguer^.íleiaiEmpeTatríz fu m i l - tif Qtie el 'Rey de Aragón ffáé'
• x x x ^er^y llegandd a4as armas,finalmete en ayuda deÍ Rey d e C a f l i l l ^ c ó n t r a los mo-
Víí. 'eíl"e:an,o le¥íeron €,D,Ja:ií]a.de..Gerni^ ros que tenían la ciudad de Cuenca , j fe
.ca^en^re. Tarfaico'y-Beícayrej a diez gano j ¡ aj-oa ¡;a%er o uerva al Rey de •'
Los t r a t a - y nL}eiie.:'de!ffies.:deAbril,íi.édo trata •' M f t r e i a . X X X K • ; ; '
dores deíd dor de la paz y niedianer«:Vgo Jofre
concordia iVfaeftre de la caoalleriadel Tcple: v Aziá el rey, deCaílilia,
entre d • f d t p t t i e 'dú'Rey-jdéÈamon de M 5 -por e í t e t i e p o , g u e r r a ,
reyy el Co cada, -/ AmúL·l > iemulsty por la alus moros,cò inten-
de de la del coiide-dcToloía, la Vizcondeíía ción de cercar la ciu-?
de. Narbona'. EmiMices r e n u n c i ó el r dadde Ciiéc£|,q era la
co de d : " la aquella fu pretcníio, mas- principal,y de las
y el .derecho q< : ce* iaal codado iTi-as.fnertes deaqilas. comarc.as3y e í -
-tau-a e n i u defenia grade -numero, de
iliecho cnrr< * ^¿ecfo Aioníb innele-s de g u - a r n i G i o n . E I r e y de Ara-
> ico r>r• 3 j g ó dexíldo las cofas, de Nauarra bien
reogiiefagueio ' ^c -pj'9ue,y.da,S;3yg6te;q acudiefle a losJu
. fe : - : :. ~ .1 , 1 c ' - ::rr gares ele la trotera, adonde la mayor
T : 1 Á
' 1 r c i ó que p r e t é n - n e c e K Í d a d , í e p í f t e c i e % ^ u t o . l a i exer
dia tCíicr en el cfirado de Gaualdan: c t o p a r a y r con elrey de; .CaílUla en (fue-
: - / r • , a también ílidere- ,efta emp;.refa:y fuero co.el do,.Bereni rficoeirey
cho cn el condado de Mejgor, para „giier de Vilademuls 3 A.rçobiípo.; de en efidjon
que le determinaíic mediante juíli - T a r r a g ç n a j d q ^ e d r ó : .Qbifpo ,de. Ça. nadd}y'fe.
: • - a e! ragoça,S,aGhoDuertajF.ernàdo Ru.yz JendlaGm;
Rey al Conde de T o l o í a , tres mil y (de'A.çagra fc-íor en Daroca, A r t a l de líen de Be-
Foces, Vgo de Mataplana, Ponce de ranuy*
.Guardia, Guillen de Beranuy5 q fue
íl:ilio.de Albcron,y laii11 Je K.amar- -. • .' " ore de los muy esforçades
.ge·Sj.qiie eftà.en el iiodanoja.qual ci- —r ; c. los tiepos , y í e h a -
íicn dos braços dc-aquei r i o , como •lio en muchas,guerras con el Princi-
curra en la mar.Hallaroníe a eíta con ' . ~: ^ " : } i c í r c v LO A l o f i
;cordia don i e d r a jArçobifpo de V ie • fu h i j o . h o b r e de gran Un age, q defee
.na,Ramon Gaucelin y-Pedro Gaoce dia de los f e ñ o r e s de Beranuy, y del
lií\ fu hermanoty.el cafamicto del h i - Principe Rjgolfo de Florencia feaor
. el conde 4ç.¿Toloía, con la hija de PallaSjquc rué muy fenalado caua
: ric : f j uò. l í e r o en los tiempos del rey do R a m í
y de ^::c^' cafo cpn Beatriz bcrma- ro el. primero. Yuan otros ricos h o m -
r c de Trencauclfo, vizconde de Be- bres de Aragó y Cataluña;y concer- I m t a de
taran fe .viftas..por,efte tiepo entre, los los Reyes
Xa JReyna s £•• -fie ano, por el mes de Maro, •reyes,de Caftilia,León,y Aragó,para de Cafti-
dona San- . n u q d o el Rey ocupado en las cofas lia, Leo j
,1a . p r i m a u e r a ^ e i a ñ o de m i l ciento y
, cha Je dpo rdf la Pioençaj ía ilcyna dona Sacha,
fetenta y ílete x para aífentar mejor Araron.
dera de to
las cofas d e ía guerra de los m o r o s , y
das las ec:.. o co-c! ce udaclo de Kioagorça y Jiiocaro f u s exercitos parayr a poner
f u e r ç a s de
:rcy'ca- cerco fobre la ciudad de Guéca.Efé1
Míhajrorça
ÍI'À vs-q^v eran de la corona r l c a l •ulero fobre ella ios reyes,micue mor
1 , R e y don Aíonfo d fegtmdd) 22
íes5y al fín deíloS fe rindió k cíudlcíf Amgofí áuef fidd d é lá cotíquiltá d é M á C -
y dcxó en e í k el Rey de Caftiüá gerí fus prédeceíTofes 5 y qufifúeganado L X X f I I
te que la pobláíTe ^ y eftüüieíte en la por éí Emperador ddíi Alófífo á y erá *"
defenia de la frontera. Tabie fe le eñ eílado que k ctídidaua gfaíldém^n- ZÍ Conde
trego la villa dd Alarcón Jugar f o r t i f te cada vná de k s pártes.Más éil eílá h n M a l *
Do Pedró íimo y inexpugilábíe. En èfta empre- poríiapufofe depofmedid dtfo ¿auá • nijUide
Muyxde fa y vitdria^ parece ert aígunas memo JlerO jCdmo dofí Pedro R ü ^ z dd Acá Lar4 fe
^tzagrá, rias antiguas , que fue muy fenàíado gra en lo de Albarrazir^que los hizo adjudica
fe femla eí csfuerço y gran poder de don Pe- y g u a í c s ^ ü n q por diferencc camrno: afst mifmé
en efta em droRuyz deAçagrafenof deAibarrá pdfq fegü refiere el Code doPedrddd elejíadv
j¡>reft. zimy q el fue el primero q pufo cer- Portogaí auiendoffé dexádo eílá dife deMolin*
co a ía ciudad.y la eftrecíi^ táco3 que fencia en poder del conde don M a l r i j los Re-
fue forçado rendirfe para cierto diai que' de Lará^que era vaflallo del Rey j e s lo d¿
Confirma ííno les fuelle focorro. Eftando en el de Cartilla y fu natiirals-y gran amigo p r u é m m
tos Reyes cerco de Cuenta en el mes deÁgoftd y compadre del Rey de Arágon,ádjLí
de ^frago dcfte año5fé còfiífflò por dílos rey e í d i c ò para íl a Molina Con fu leñorio,y
J j*Jh¿U cf confejo de los Prelados y ricos hom Ids reyes Id t ü ü i e r o n por bien: y tuno
¿(t pítx^y bres q alli auia, la concordia que en-- aquel eílado dé allí adelante^ y ftice-
cocordia, rre íí auia cocertadojde valerfe y ayii dio en eí doñ Pedro fu hijo j y de Er- Sucefm
darfe contra moros y C h r i í l i a n o s ^ x íiieíifenda hija d é A y n i e r i c o ^ i z c o d é delojfe*
cetando aD.Hernandd Rey de Leo de Narbotia ; y llamofe conde d é ñúrts d i
y Galiz-iájtícr del deCafEillá: y fue co^ M o l i n a : y efté fué hermano de d d ñ á MolintU
Cordado, q cada vno de los reyes j d é Mofalda^ue cafo con el rey D* Aíoíi
alli adelante5tuuíeíren librcmete l a í fo el primero de Porcogal * Tomada,
villas y caílilíos q entonces tenian pa Cuencajeí rey d e A r á g o n con fus gen
l a í i y fus fncelIoreSjíin que pudieííert tes paífo adclantéáhaziendo guerra &
pedirfeni demandarle cofa algüda cf- Jos moros haílá llegar á Lorca: p o r q
llo,el vno ál otro^por razón de las po- el Rey á e Murda?que era fu vaíallo^
íluras y r e c o n o d m i e ñ f o s que huuief le afegurafé eí t r i b u t o de fu conqui--
fen hecho , guardadofe las có cordias íla:y boluiofe a Teruel por' él mes áú
y afsientos que entre fí axtían acorda- Odubre^
dojenlo quaí írtteruinieron los Per
JadosyricoshomBresdeAragoy C á f f _
caluna^y de C a í l i l l t í o ^ condesdo P é Jf Q u e eí R e y don A l o n f o f u *
dro y do G ó m e z jR uy G ü í i e r r é z ma^' tedio en él condddo de Rcfellon, por muerte
yordomo del rey, Pedro de Arazurí^ d d Conde Gerardo,
Pedro G u t i é r r e z , G o n ç a í d Copelin^ XXXVj*
Queda ex* SiierPelayOjy muchos otros. Defde" | ^ ^ ^ eíle'tíéñípd é m p r é d i #
empro el entonces quedo el reyno d é A r a g ó n pl^^| e^ ^ey de pallar con fu ar-
Reyno de libre y exento del reconocimiento y ¿ 1 % ^ ^ ínada a k c o n q u i í l a d e l a s
^frág&n feudo que el Príncipe D . Ramo auia. « ^ » ^ * iílaí de Mallorca y M e n o r
del feudo otorgado a don Sáfiícho rey de C a í l i - ¿á>qné eílauan én poder de ínfíeíesí
<]«e antes Ila.Vna d é las mayores contiendas q y en eí and fíguientej éílando en Ca-
tema. vuo entre eílos reyeSs fue por el feno r à g o ç à p o r e l m e à de íunio^ adode a'^
. rio de MoIina,prete"ddícdo cada v n a ü i a v é n i d o de Taràçonaè, vn Cápitatí
que era de fu reyno? y por el R c y d d fe declarà d e c ç c à f a fcíéjQfe}mas í -
Libro I I . délos Anales
M . C- llamarfe el code do Alófo^ofreciò de hazian co tra don Sancho rey de Na-
X X X I X venir co las galeras y armada de G u i narra * En el año figuiente de M . C-
llermo rey de Siciliajhijo del primer L X X í X . entro el rey con muy pode Cerca el
tí Conde Guillermo, para paílarco era los mo- rofo exercito por el reyno de Valen- rey a M o r
don aflo- ros q teníalas iílas de Mallorca y M e cias y pufo fu capo fobre Moruiedro> uie dro.
j o prome-. norca^y p r o m e t i ó el reyjq echado de lugar forcifsimo y muy famofo , por
te de con* la lila de Mallorca a los morosje da* lasruynas d é l a antiguaSaguto,en la
ría la mitad de la tierra3fegiin fuero y regio de los Edecanos. D c a i l i fue a-
Mdllor — coílubre de Barcelona, q era no po- trauefsando hazia la Andaluzia, y fe
ca, y loq derfcle quitar aquella parte5íino por fue a ver Con el rey de Caftilla-.y vie- lUntd del
el Rey le manirieíla y prouada trayeio-.recenie re íe a ve y n te de Marçojdefte año,en 'de ^Cra~
ojftxce» do para íi la tercera parce de las ren- vn lugar q llamaua Cazóla. Fuero co gon con eí
tas q d ella procedí eíséj co q tuuieííe el rey de Arago,d6 PedroObifpo de deCaflilu
los caftillos en fieldad por el rey, pa- Çaragoça.Arnaldo de Tarroja,Mae en Ca^P"
ra fe los entregar íiepre q por bié cu- frre de la orden del Teple, Pedro de l ^ y q gen-
iiieííèjy le hizo pleyto homenaje co- CaftellezuelojBlafcoRomei^Arnal- te efidua
mo vaflal]o:pero efto no vuo efeEo,y do de Pons, Arta! de Aíagon Alférez con lasRé"
fue referuada la gloria de aqlla em- del Rey,SachoDuerca Mayordomo, j e s .
prefa al rey do layme fu nieto.De Ç a M iguei deSácacruz,Beréguer deEn-
ragoça partioel rey agra prieffa para téca^ Pedro de S. Vicente, Fortun de
MÍ Rey fe
Cata! a ñ a : porq en efta jnifma fazon Vergua,vGarcia deAlbero.Có el rey:
ha^e fe-
falleció Gerardo conde de RoíTellos de Caílilla fe hallar5,el conde do Pe
nor dgRof
y por no dexar hijos·.aquel eftado re- dro Ruyz de A ç a g r a , Pedro de Ara-
fellon.
cava en la corona:y por el mes de l u 2uri?Gomez Garcia, Pedro Ruyz de
lio fue aPerpiñan .para apoderarfe de Guzma,Tel Pérez,Garciacf Puerto-
aquella villa>y de las otras fuerças de las, Martin Ruyz de Açagra.Suer Pe
Roílellon 3 y de todo el Condado : y I a y o , G a r c i M u ñ o z . Alli fe cócordaro Cocordiá
fue íin ninguna contradi cion recebi- los rey es j en q todo eí reyno de Vale- de ios
do por feñor, y le hiziero homenaje: cia fin có tradición alffuna,fueíre déla yes.
Xos títu-
y de allí adelante fe intituló Rey de co quilla y feñorio del rey de Arago,
los q tomo
Aragón > Conde de Barcelona 5 y dd y la ciudad de Xatiua y Biar, eonTlis
el Rey en
Roílellon, y Marques d e l a P r o e n ç a . termmos,defde el puerto q efta alie-
efte tiej?».
dcBiar, a efta parte, y con }a ciudad y
^ D e l a cocordta q f e tomo en-* reyno de Denia,dexado al rey de Ca
trehsReyis de <jfrdgon y Cafitlla y [obre ftilla la otra cierra y feñorio q efta. de
los limites de fus conqmftds ¿le U qtulfe ad- la otra parte del puerco de Biar, y q
judico di Rey de i A r u g o ^ l rey no de Valen- áfsi fe guardaíle por ellos y fus fucef-
cU Jiáfig el puerto de Biar. X X X V l I , fores.Tomado efte afsiéto cerca déla
Oncercaron defpues los re diuiíio de fus Goquiftasyrenouaro las
yes de Aragó y Caftil]arde confederaciones y ligas cotra moros
fe ver^por algunas differeii y Chríftianos j j feñaladamentc con-
cias q tenian cerca del re- tra don Sancho Rey de Nauarra: y
partimiento y diuiíion q fe auia he- concordaron de fe valer el vnoalo^
cho de los reynos y tierras, que cada tro en perfona : lo qual juraron de
yno del los precedia fer de fu coqui- parte del Rey de Caílilla, Pedro de
ft.^y ppr la guerra q cogÓAuamentç A a ^ u r i í Gomes Qmh ÍU A l f é r e z ^
Rey d o n Alonfo .el fegu n ñ d . 2$
tos que j uT e l Percz.Dcparce d^l rey d é Árago Ramon deMoiicada^iieboliiiéíTe al
varón U Jo j uraror^Sandio D aerea fa mayor- Rey el Caítillo de Harizajqiiéle te-
concordiít doniOj Arta! de Al agón Alférez, y e l nia víurpado fuféoorióí ymadaiíehá
departe Obiípo de Carago ça. Q u e d ó cambié zér enmienda de ciertos d á ñ o s q u é
de los Re* Coiicordad¿3que en cafo qad el rey d fe auianiieGho en las froíicérasi.y le á*- dddeldé
Caftilla entregaííè al rey d e N a u a r r á monèftaíïèn, queeftutikíïd á drech.o
los caílillos de Laguin y Portilíáypor y juiiicia en lás préteníioíies q u é - t e - 1J ^ f i l
cobrar lá tierra y lugares que el rey nia contra el Rey d o l l Hernaíldtí d al dt t ajn
de Nauarra le tenia, lo pudieíTe ha- Leòiijy defiífieííede hazslle gííerráí lidjfabré
^erjno embargante que el rey de A - y en cafo que él R é y d é ^ Caftilla ocdf frstenfíé^
ragon lo qaifrèíTe concradezir por lá gaíïé éftas cofas:y quiíiéíTé féffè con ntsde d~
parte que en ellos pretendía tener,ni él.feyáfé dio Comifsion a éílos é m b á
fueíTe obligado a le haizer por ello re- xadorés-,qué concértáíleil lás Viftasi
còpenfa alguna.y que no didíTe otros' D e Otrafuértélléüára órdén p á r a d é
lagares n i caftilios dé los q atiia ocu- fafiar á! rey d é Cáftíllásno p o r lo que
pado ál rey deNauarrá por éliarazo^ tocáuaai Rey en lás cofas de fas pre^
íino tan folamécé eftos dos: però q pu í e n f i o n é S i finoporla giíéfra q u e ha-*
dieíle dar en dinero la quantidad q u é zia al Rey don H e r n a n d o j q u e era a i
quifieíTejy q u é lo q fe gánaffe del rey nado defrey d é Arágoil^y m u y cdnfe
no d e N a u a r r á fe partí eíTe erttre ellos d e r á d o y aliado ÍLíyOjdéclarandofeíq
Guerra por medio.Hizoíle gmde guerra d e f ño permitlriáj q u e fiiéíTé deshereda-
contra el de entonces contra el rey de N á u a r - do de ningún Principé : y cou cito fe
rey de N'd ra,y ganaron los Caftellanos aLogro íntérpafo el rey d é Arago en éoncor
narra. íi o j N a u a r r e t e, G r a n o n > B i r u i e 1 c a, y o dar al rey dé Leori c o t í el Rey de Ca-
tros lugares que tenían hafta M ó t e s ílilía fu fobrino^défiftieildo el rey de
de Oca: y no cumpliendo Con el rey- Caílillá d é profeguir fus querellas
de Arago el rey de Caft'iJIa,fegLÍ efta por las armas.-Poreftas nouedades t r a
na capitulado 3 començo auer entre taua el rey de concordar fus diferen-
ellos graué difeordia y diíTeníion. cias co el c o n d e R a m ó déTolofajy í'e
ponía en' ordé las fronteras d é fas r e y
f De la dtjjenfwn quefe ni ó-* nos: y él rey de León fe v a l i a del Rey
uto entre los reyes de ^Aragony Cdfliíldyy de Portogal y de los moros fus comar
como redtíxòa fu obediencia el Rey de ^ canos p a r a efta güérrd,
ragón d los Vizcondes de Nmes ^ En el año del nacimiento de-ínií
•yfiefesjXXXVÍn/ • y ciento y ochéntajeftaíido el rey en Í J d e í
íA N D O' el rey por e^ ï-íanzà por el ni es d é Marco i dio lá Id-pillada
ífta caula ayiltar fus cor Villa d é x^lcañiz y fus términos á don
¡tes en la ciudad ¿fHucf M a r t i i í R ü y z déÀçagrà5 quéfueher' d l M a e f l r é
ca,- y eftado eri ellas có mano dé don Pedro Ruyz fedor d é dé Cdla-
rla reyna dona Sacha fu Abíbarrazin Jyera M a e f t r é d é la O r d é irdtíd qné
'rnugerp fue acordado- de Calatrauáiy es ía encomienda ma érdhermcé
por los ricos hombres queaíli fe lia- yor qué e í l á O r d c n tiene en eftos rey no del JV-
l i a r o n , qae el ílcy embiafé a r e q u é nos : y aquella villa es vna de las nor de i A Í
fir ai Rey de; Caftilla con don Beren- muy principales q u é hay en-ellos 3 y hárráxin*
guer Obifpo de Lérida 5 y Abad d é d é anuy fértil y apácibié comarca.,
Moncaragonfu heraiano ^y con don y eíláuá en í k t o t e r a de muchos
L ) íugá-
Libro I I . <de los Anales
M. C- l ogares de moros^ que era del rey de fus anteceffores j y no contento cofí *
L X X X I Valencia . Erta coceísioníe hizo por efto,:hizo dellas guerra. Pero como1
el r e y , co acuerdó y voluntad de fus el rey pufo fu gente en -orden para ca-
ricos hóbres,reíeruandoíeq los cana ftigar furebeldia, reconociendo fu
Ueros de aquella orden fueiren obli- yerro fe pufo en fu poder, y le entre-
gados de hazer guerra con el rey c51 go la ciudad de Carcafona,y el cafti-
e r a l o s m o r o S y y guardar la paz' ò tre^ lio de Mínerua , Entoncesle boluio
Los ricos gna q con ellos tuuieíTe. Eran los r i - el rey la ciudad de Carcafona, co fus
hobresqm cos hí5bres don Biafco Romeu fenor caftilíos y fortalezas, y el caftiilo de
je • hdlíaro en Carago ç a , don Artal alférez del Lauraco,y Lauragues^y la ciudad de
en cfta do Rey fenor en Al^gon,don Biafco M a Rodes,Mnofo,tierrade Salt, confús
tuición. ça íeñoren Borja, don Ximeno Ro- caftilíos y fortalezas,Termés,y el ca
meu íeñor en en T a r a ç o n a , d o n Pe- ftillo de Minerua en feudo,con q los
dro Ortiz fenor en Aranda,do Xime entregaiTe íiçpre q fuellé requerido,
l i o de Vrrea en Epila, don Pedro de de ía mifma manera que el vizconde
Caílellezuelo en Calatayud, do M i - Trencauello los tuno por el Principe
guel de S.Grnz e n Daroca y Terueís don Ramon fu padre. Efto fue afsi co
d o n Pedro Ladró en Belchit,don Pe cordado en la miíma ciudad de Car-
dro de Sos en Sos^do Gombal de Be- caíbnaj eftando ei Rey en ella, el fe-
nauente en B i e l , don Marco Ferriz gundo diade Nouiembre defte ano.
en Haeí'ca,Fortuno de Filada en £f- f Por el mifmo tiempo, en cl mes G Anafe Vi
tadilla,Peregrin d e Caílellezueio en de Nouiembre fe ganó d é l o s moros l i d en V*-
Álquccar, Sancho D u e r t a Mayordo el caftiilo de VilleL que era vna muy lencia.
E l Rey f>a
m o del Rey.De Hariza el rey fe par- importante fuerça, j u n t o a las ribe- ~¿
j a aldProe
tió parala Proença,y fue cótra Arna! ras de Guadalauiar,y fe acabó de co-
ça corra el do A thon-vizconde de Nimes5 q te-
qiiiftar.de moros todo lo que hoy es
Vizconde nia aquella ciudad, y mochos cadi-
del reyno de Aragón, hafta los i i m i - •
de Nimes, llos , lin reconocer del los el feudo y
tes del reyno de Valencia,
y lo redu- fenorio q hazian a los condes^de Bar
Xeajkfe- cel ona: y hizo guerra contra el, de tal f De la guerra que el Key hi-
fuertejque le íorçò a entregar la ciu- zo d Conde de Tolofayen Tengancd de
d a d , y los o t r o s lugares y fuercas, y
:U muerte de Beltran de ^¿íham»
hizo por ellas pleyco homenaje,)' re-
conoció de noeuoel fenorio a e l y a
Mntra el fus fuceílbres. Efto fue en Be íes, por V E muerto en el ano Muerte
Jlej! en Be el mes de Octubre deíle año:y de a i l i íiguientejateuoíameá ¿ trayao
fesy y reL· fue el rey a Carcaíona, y fuerecebi- te B el tran de BauCÍO , ¿e % €ltra
do en aquella ciudad por Roger viz- que en otro memo- de ^Ci-
conde de Befes/] era fu vaflailo^ aun rial antiguo fe llama ham , y
code\y h q con grande iiuiandad defpues déla de Albaus,en el diade qU¡erí eram
mu ene de Trencauello fu padre ,fe .Pafqua, quefue vaiTallo del Reydon
cedió. . aula confederado con el conde Ra- Alonfo , y le auia feruido en la guer-
mon de T a l ó l a , y le.auia entregado ra que tuno con don Ramon C o n -
,1a ciudad de Carcafona', y alguna-s de de fan G i l , y de Tolofa, y le l i -
Jfuerças que f e tenían e n feudo'por el b r ó de gran peligro , eftando en
• conde de Barcelona,y por los condes el caftiilo de b i b e r ó n , viniendo
' ^ '' r : - c o n t r a
ReydoftAlonfoeiregiinda 84
cortera el muy r e p e n t i n á m e t e e l con- álía mucho tiépoíy jfue nieto del coíi M* C¿
Tom d de,y le auia entregado mucha parce de don P e r a n z u r é S , y á ü i á c á í á d o e í L X X X I
rey el cd~ de la Proéça. Por lo qual partió el rey conde Armengol de Caílillá 1 con k ÍÍ|L
fuíío de para állá3por caftigar efte delítoíyccr condeíTa ArfendiSjy vuo en ellá eílos
MorulLy c ó e í c a á í l l o d e M o r u I i , dondefere- hijoSjy á d o ñ a E f t e p h a ñ i á còdaita de
fufa cotret cogieron los matadüres3y por fuerçà Pallas^muger del codd Arnál M y r 3 á
d de Tolo- é armas fue entrado^ y fueron cobra- la qual ÍLíftlcuyò en aquel eíládo dd
p. das algunas fuer cas q auiá ocupadof VrgeLen cafo quefushijos murleíTeil
y paflo contra el conde de Tolofa.tá- íín fucefsiomy n ó b r a u a en fu lugar á
I>cL el Rey ¡ando y deftruyendo fu tierráíy fuero Guillen Ramon Dapifer 5 y a otro fo-
Ú los Tem. afoladas algunas villas y lugares de brino fuyo,q llama do PedrOi hijo de , . ...
fUrios U aquel codado^y de allí paitó a G u i á n a ílí hermana doña Terefa. Su hijo de- ^ fucejof
teñera y fue a Burdeus por v e r í e c o n el Rey íle có de Arniengoliq fue muerto en de f u di
pane dé á íngalaterrá. En eíle tiepo ei rey dio Reqüenajeftuiió fiepre muy confede c5 Jef cU'
Tortofay al M a e í t r e y caualleria delTempléjla rado cp el rey D* Fernando de L e ó n , ^ l
de otros lu tercera parte de T ó r t o l a á y de otros y con el reyD.ÁÍonfo fu hijo^q junta ^ ^ r a g S
gares, lugares de aquella comarca. mente reynaua por eílos tiempos en fc c®fide*
f elreyiloxie Leon^aliziá^yAftLirías^ t ° coeíiíi
y De la muerte dC Armengol y Eftremadurá.áLinq era cafado el co
Conde de Vrgel,y de las i'tflas que el R<?J de co hernlariadel rey de A r a g ó n , q
de d r a g ó n tmo cou Ricardo conde Conlo dicho eSjíellamó Dujce3y cafó
de Puytiers hijo del rey de I n - deípues,fegu yo creo^co el rey D.Sa
gaUterrd.xL, c h o d e P o r c o g a í y ílguio íienlpre el
^ ^ ^ ^ ^ ® , ^ ^ V c e d i ó ' e n éí ano de Conde a áqllos principes en lá ouerrá-
Botmendo % ¿ % ^ ^ ^ ^ m ' ú ciento y ochenta y q tuuieron co el rey D . Alonfo de Por
con gran ^^^^^^^Rquatm,qLieArmengoí togaí-.y diolé eí rey de Leo por here-
f rej'a de ^ ^ ^ ^ ^ ^ & ^ 0 ^ 6 d e V r g e l j C O Gal dad á Almenarilla y S .Cruz^para el y
Valencia ^ ^ ^ ^ ^ ^ & c e r a n de Salas l l i her~ fus defcendientes.y por la parte d í a
el code de ni ano, y con otros ça-- agiTeía>q era hija de i co de' EL Peran*
Vrgelle ualleroSjhizo vna entrada contra mo ZureSífuecdio en el feñoriode la villa
mdtan m ros en el rey no de Valencia, y catiua de Vallado lid5y en otros grandes he-*
fu gente, y ron muchas pcdbnas,y boluiendo ca f edamíentós. D e x ò vil hijo de fu m i f 13ifereck
aj opinión gran preía y defpojo fe juntaron d i - mo nobrety por eíte tiépo trayá guer' entré tico
q le mata uerfas compañía^ degineces y gente rá con Pon ce de Cabrera^ que eftá- de dé Vr-*
ron Chri- de gtíérra del reyno deValécia y d t a ua entonces prefo en caftiila i y por- g e í y Por^
fiianos. dos los fugares circLinuezinos, y fue que eí Conde de Vrgel andana fue- ce de Ca*
ron muertos el conde y fu hermano,, ra de la' obediencia del Rey 5 fe cra^ hrem a--
y muchos cauaíleros j unta a Reque- t ò f que Ponce' de Cabrera, fu ctiná- qme fatíò^
na:y fue eíie deftroço a onze del mes: do, que eftaua cafado con Doña5 Mí- Hcia elde
de Agoíto d eíle ano: y en Anal muy ragíojhermaná del Conde de VrgeU ^ f r a m ^
antiguo fe eferiuc j que fue muerta fuefe puefto eíl fuíibertad,y faíiefe^
por Chriftianos., y no infieles • y lo1 la prííion3en que eí rey de Caíliíla Id • -'
Quien fue mifmo afirma el Autor antiguo d é íe tenia: y por ella caufa fe obligo P6- .
efe code, las cofas de Aragón. Era el condeAií ce i Cabrer a^ue ferni;a por el rey dd
y fus def mengoljhijo del cade Armengol que baxo d é homeíiaj e los ¿aílilíos á A f *
cendutes, llamaron de Caftiila j o r q u e fe c r i ó íéfa^Moíirttágíiftíe, jfCáítelía-j m t o S
Libro I I . de los Anales
M.C- BaIáguer,Campords5 Torrefellbna, n u n c i ó al rey de A r a g ó n j a ciudad y
LXXX y Eítalrich, paraqaepudiefsedellos tierra que Roger de Befes y Trenca-
hazer guerra: y el Rey le p r o m e t i ó uello fu hermano auian tenido: y fe
de le fauorecer en la diíFerencia que o b l i g ò , q u e el rey de Caítillafe refti-
tenía con el Conde de Vrgel > haíla tuyria el caftilío deHariza,y fe le bol
tanto que liegaiTe fu contienda a con uieron los caftillos de T r a í m o z y Ca
cordia, y fe eíluuicíTe con el a j u f t i - xuelos,que citanan en poder del rey
cia 3 y que le ternia a el y a fus íucef- de Ñ a u a r ra: y oíFrcciò , quan do n o i a
fores en fu cafa y corte, en el lugar cumpliefse, q fe pornia en poder del
que fu eílado requeria. Rey en rehenes, dentro de qu aren ta
Cúncorda, j B q k t i o el conde don Ramo de T o días defpues q fueíse requerido,)' no
de humo lofbareduzirfe ala concordia qauia faldria de fu priíion fin fu voluntad,
ül deiA'rd aííentado con el rey don Alonfo , y f En eíle año afeys del mes d D e z i é Muerte y
gp con el por el mes de Hebrero, dei año de la
5.
bre falleció en Cohymbra el rey don aldbançds
Conde de Natiuidadjde m i l ciento y ochenta y A Ionio Enriquez dePortogal de mas del Rey do
Tolopt, cinco, ratificó el tratado de la paz q- de noueta años. Fue Principe valero aflojo de
fe aula entre ellos cocordado en la i l - fifsimo,y q fe ygualó a los mas exce- Vortopd* •
la Gernica, añadiédo a aquel afsiéto, létesprincipes qvuo en aqllos tiepos: o

que fiel y leal mente ayudariaal Rey y lino le cupiera la fuerte de fu còqui
contra qualefqoiere rebeldes fu y os, fta detro de ta an gofios limitéssiu a-
defde el puerto de la Cluía hafta los nimo era tagrande,q la quifiera efte-
Alpes,y por todo el codado de T o l o - der hafta las coilas de nueílromare-
Í L y Cahors,y la Pro en ça: y qucdaro pero para profeguir fu cóquifta mas
concordes devalerfe y ayudaríeiiem adelante^auia de tener primero guer
pre q les parecieííe feguir la emprefa ra có los reyes de Caftilla y Leo: y a-
de la ciudad de Auiñon,excetado en quello era difícil de c o n q u i í l a r í e , en
aqlla cófederacio a los reyes de Fra* en co tradició de tapoderofos Princi
ciayLe5,y al conde de Foícalquer:y pes,y de los infieles.Mas como fu ani
determinaro, q en cafo q entre íl t u - mo no fe podia encerrar décro de aq-
uieííèn alguna coticday eftiiuieíTen a llos limites emprédio de apodera ríe
lo q en ella juzgatTen elArçobifpo de déla ciudad de Badajoz,q era de mo-
Tarragona, y do Bernal do Galceran r©s,y déla coquiíla del rey do Fema-
P^Tce el de
de PinoSjGuillé de Sobrano^ Ramo do de L c ó r p e r o el rey deLeo juco vn
León al de
Concierto de Agolt.Pero no fue tan cierta y fe- bue exercito,y fue cotra elrey dePor
Portoval^
del de ^ f - gura eíla cocordia,q el rey de Arago togal3y vuiero vna bataíla3en la qual
y lo q de
rdgo CÚ el no tuuieíTefu cófederacio muy eftre fue el rey do Alofo vé cid o y prefo: y
dj fucedé*
Çonde de cha con Ricardo conde de Puytiers, en la có cordia q afsétó con el rey de
Le5,porq pufiefe fu perlona en l.iber-
hijo del rey de í n g a l a t c r r a , con el
hijo.de i de qual fe vio en Najach por el mes de tad?fuele toreado dexar a Badajoz, y
ino-dUter A b i i l deíle mifmo. año: y allí fe confe toda la tierra q tenia debaxo de fu fe*¿
rd„ contra derarbn, y vnieron para valerfe con- norio defdeMiño al caftillo d Lisboa;
el Conde tra el códe don Ramoiijquefue Prin
deTolofa. cipe de gran valor,y era muy fauore- ^ Q u e don Tedro Ruyz, de
cido del rey Philippo de Francía:por Zfçajrra àefediò elfeñoño de lAlbarra^in,
que fue cafado con Coílança fu her- fin reconocer -pajfdWje dos Reyes de
ínana_. En aquellas viftas Ricardo ¿re- Cajidk y d r a g ó n , X X / .
vey don momo ei legundo
O Ñ Pedro Ruyz de panol hayá quedado én la meitiófít M
Açagra^en eíle tiem- de los nueftros. Muchas vezes deli- K
¿el Jenor po andana mas de lo berar o entrabos reyes por ella caufa
de Í£lb¿r que folia alborotado de perfeguirle hafta echarle de íus íc
rd%¿n y fu con gente de guerra^ noriosmias como fe trataua i ú n t a m e
jpradccid, y con los mas de íns te del derecho de aquella ciudad , y
coquefue deudos y vaííallos , fe hizo fuerte en cl q tenia el rey de A r a g ó n , era muy
jeñov fin Albarrazin, porq fe temía del rey de notorio por fer de fu c ò q u i l l a , como
reconocer Caílilia.Era tan valeroío,/ ayudana- ya eílaua reconocido > quería mas ci
d ningún le en tanta manera el íitio y fortaleza rey de Caflilla, q eítuuielie Albarra-
o
de aquel lugar,que podia co fus ami- zin en poder de do Pedro,qfe entre-
MeJ,
gos y vaííallos defenderfe, íi alguno gaffe en manos del rey de Aragón ; y
de los reyes de Aragón ò CaíHlla de- por otra parte reputan a a injuria fu
xauade val e r i c e n que hizieíle reco- defobediencia y íoberuia,y deíTeaoá
nocimiento como vaííalio a ninguno fu daño: y no fe oíFrecia ocafio como
deílos. Su cedió que pretendiendo ca emprédello, d manera q no fe íiguief
da vno d é l o s reyes jq era fu vallállo y fen mayores inconuiniétes.Vieronfe
natural a dexaua de ferio de en tram- en Agreda por efta caufa los reyeSj
boSjdiziendo queno deuiá naturale- por el mes de En ero, de M . C L X X X Cofsdtfd^
za ni vaííallaje a n i n g ú n Principe del V L y a l l i fe determinaromq no reci- cío de ios
mundo 3 y que eftaua fuera de fu fe- bí efsé de alli adeláte>ni acogiefsé en Reyes de
norio , nombrandofe vaffailo de San- fus reynos a don Pedro, n i a ninguno CdflilU y
ta M A R. I A y lenor de Albarrazin^ d fus hermanos ni gctes, exceto a d5
como lo acoftumbraron fus fuceíTo- G o ç a l o Ruyz de A cagra,va{salio del contrd del
res . Quan do los reyes eftauan entre rey de Caílilla.Fueron los hermanos fenor de
£ difcordes > que é r a l o mas ordina^ dedo Pedro,d5 Garcia>don M a r t i n , tAÍbarrd*
n o j don Pedro tenia fu partido bien don Goncalo,don Rodrigo, y d ó H e r •KÍn> y fus
feguro: porque cada vno le codicia- nando; y todos eílauan muy hereda- herederos*
iia para íijpor fer tan oportuno y c ó - dos en los reynos de Caílilla y Ara- y quufm*
modo aquel lugar^para oiFenddr con gón: y don Heniando tuno el feñorio ron*
fu avada a fu contrario.Tenia en Ca- de Calatayud y Daroca en honor, y
ftiíla., y Aragón, y Nauarra s muchos fue padre de don Pedro Fernandez
p a ñ e t e s y amigos:y íi acaecía que los de Açagra feñor de Albarrazin.
rey es eftauan en gran amiftad y con-
formidad, el fe acogia a fu tierra, y a GfDelreconGctmiento q Ç a *
aquella ciudad, como a muy cierta y fïdn Vizconde de Bearne ht%o ai Rey >
fegura guari da. Era tan prudente y a- por dquel eftadoi X L I I .
i l u t o , que mas fe guardaua en el de-
S T A N D C el
po de la paz q en la guerra í y c5 efto
Rey de Aragón é n
nunca el rey de Aragón,ni el de Ca-
Huefca,en el prin*
ílilla.llendo tapoderofos reyes,auié-
cipio de H obrero,
dofe confederado contra el para de-
d M.CLXXXVIL
ílruyrie,y echarle d é l a tierra,yapo-
derarfe della,conio eftá dicho,pudie vino a fu coree Ga-
ro fer parte para acaballo: lo q no fe ílo vizcode de Bearne,y le hizo reco
íi es mayor hazaña q de cauallero £ P nocimiento por aql feñorio, como la
vizcodefla doña Maria fu xn.adre,y le
h 5 preftà
Libro IT. de los Anales.
M . C- preílo homenaje, como v a í M o , por ^^^^^^M^ E ^ b r Ò el Rey cortai
L X X X íi,y fus íuceíToreSjde coda la tierra de W ^ ^ ^ m a íos Aragonefes} m
VIH. Bearne y Gafcuiia,excetádo algunos W ^ ^ ^ f f i M e^ a«0 ^ CLXXX
lusares que tenia Ricardo Conde de ^L^^^KS VIII.en principio del:
Puyciers hijo del rey de Ingalaterra: en la ciudad deHuef-
y prometió de le valer y feruir con fu ^ l P ^ w ^ w ^ ca-.y boluiedo a Çara-
perfona y vaíIallos3cocra qualeíquie- goca,c5 la rey na doña Sancha fu m u
re Principes fus enemigcSjíio ü e n d o ger> eftado en íu Corte do Ramoo de
entre ellos Ricardo, que fucedio en CaftelIezuelo.Obifpo de C a r a g o ç a ,
el reyno de ingalaterra poco defpties don Ricardo Obifpo de H uefeas don
defto,porla muerte del rey Enrique iua Obifpo de Taràçona^ do Bercn-
fu padre. guer de Èntença,do Hern5do R u y *
Sakdino ç p o r efte tiempo Saladino. que a- de A ç a g r a , hermano de don Pedra
Turcsgd" uia entrado en el reyno de íerufalem Ruyz de A ç a g r a , feñor de Albarra-
r a * H k - cori gran multitud de Alarabes,hizo zin,don Garci OrcíZ5Sancho Ducrta
rufaíem^y grail eftrago en la tierra, y pufo cer~ Mayordomo del reysdo Arta! de Ala
echo de t - co contra la ciudad de Tiberiade: y gon.do Pedro Cornel, Aznar Pardo,
lia losChri Vencio a los Chriftianos en batalla, y layme de Vergua, Pedro Sefe íufti-
flidnos de p r e n d i ó a Guido de Lufmano rey de cia de A r a g ó n , y otros muchos ricos Emtyaxc(^
la igle- Hierufalem , y al Maeílre del T e m - h ó b r e s y cauallerosdel reynojvinie- ^ ¿e ei ^
fia Latí- pie:y cercó la ciudad de Hierufale, y ro al rey embaxadores de d ò Sancho p o r t 0 ^ j
»a, fe le rindió a dos dias del mes de O - rey de Portogal, para confirmar de p d r d % ^
- clubre defte a ñ o : y flic ocupada por nueuo las pazes y confederaciones £rmar ^
los infieles jochéta y n u e u e a ñ o s d e f que tenían; y porque el rey don Alón ^ ^
pues q la c o b r a r é los Chriftianos en fo queria,qüc fe comprehendieífc en ^ ¡c m
la primera coquiíla. Salieró d é l a c i u ellas el rey don Alón fo de Leon,yde t ^onC^
dad por partido y concierto los Latí- Galizia , hijo del rey don Hernando, J
nosjy la rey na de Hieruíalcm,y que- y de d o ñ a Vrraca hermana defte rey
Zos Chrt' darò en ella todos los Chriftianos de de Portogal , y fe concordaiTen con
fiidnos q las naciones de Grecia, Suria, y A r - el, embiolc a requerir íóbre ello por
quedUron menia^y délas Teclas deloslacobitas, fus Embaxadores:y con efto^ por en-
en Hiera Gcorgianos,y NeftorianoSi y fue co- ronces no/e t o m ó con el rey de Por^
fiUm. fa notable^ y aduertida por hombres toga! nueuo afsiento, hafta que anv ^
curiofos de femé jantes acaecimien- bos eftuiucíren vnidos; y p r o c u r ó de ^ ^fra(r$
tos, que auiendo fido el Emperador traer a efta liga al rey de Nauarra, ^ conC%„
Eraclio, el que en tiempo del Papa por la íinrazon que le aula hecho el ^ c ' m ¿
Vrbano fegundo , ganó la Cruz en rey de Caftilla, en no le guardarlos ¿gNM¿tr^
que nueftro Saluador padeció muer- capitulos y conuenciones q entre c~ ^
t e , fe perdió en efte tiempo , fien- líos vuo,fobre la preteníion del rey-
do Patriarcha del miímo nombre no de Nauarra y fu coaquifta, en la
Eraclio, y Vrbano tercero Summo qnal auia fobreíeydo el rey de Cafti-
Pontifíce. Ila,deípucs que cobró a L o g r o ñ o , N a
^ n á r r e t e , y Biruieíca, y otros lugares
y De la COCOrdta que fe tra-* que tenia el rey don Sancho: y fue ef-
tò entre el Rey don *Alonfú de d r a g ó n ¡ y to fácil de acabar co el rey de Ñ a u a r
don Sancho Rey de Nmana* X L I 1 I , ra; porque fe tenia por muy agraaia-
, — í-— - • • do
R e y don Alonfo el fègiíncío. 86
¿o en auer perdido aquellas villas q ráiiid5y afsi lo j urarori él Rey don A- '
pretendía percenecerie, con toda la lonfojy el Infante do Pedro fu hijo,y X C L
tierra hafta los montes de Oca* Con el rey deNauarra3y fu hijo el Infante
Zòs Reyes certaro de verfe el Rey de Aragón y don Sanchory ambos reyes hizieron
de ^frttgo Nauarra, fobre efta razón en Borja, plevto homenaje a don tierna Ruyz.
j Nauar- adonde vino el Rey don Sancho a fie En el mifmo mes eftando el Rey en
ra fe -veen te de Setíébre, de M . C X C . y all i fe D a r o c a , í e tornaron a co firmar eílos €4 fe bmí-*
en Bor'jd, confederaron de fe valer y ayudar co capitulos,y los ricos hombres lo jura uen a con-
y cofedera tra el Rey de Caftilla, y defender y ron de hazer guardar y cuplir: y que p r m a r Los
eontrd el amparar cada vno el reyno y tierras en cafo q fe quebrantafsen, dexanan coaertos*
de Cafii- del otro:y para mayor fegaridadpu- al rey y reynojè yrian a feruir a] otro y . j u r a los
lU.yías fo el rey de Aragó en manos y poder Rey . Los de Aragó fuero don Artal ricos hom~
rehenes q dedo Fernán Ruyz de Acagra,q te- de Alagon, don Pedro Cornel,y don hres^de de
feddn. nia los honores de Daroca,y Calata- Ximeno Corn el ^ Miguel de Balma- xar de f e r
yndjios caílilios de Borja,Mal6,Sos, çan, Aznar Pardo,Síícho Duertaj do mr ál rey
,Ruefta>y Pitillas : y el rey de Nauar- Lope Ferrench de L u n a , Pedro de q los que-
ra otros cinco caftillos > que fueron •Eftada, Pedro Sefe, que fucíufticia brantafje¿
Santa M A R l A de Vxue, Valtierra3 de Aragón j y gran pnuado del Rey. j ferm r a í
Ablitas, Montagudo, y Caíleilon de D e l reyno de'Nauarra > Iñigo de O - otro*
Sangaeíla:y fe entregaron primero a riz, Almorauid,Miguel de Lerar,Pe-
ios porteros reales^y defpues fe puíie dro de Calcante, Bartholome de Ra^
r ó en poder de don Fernán Ruyz3par da , Lope de Val tierra Mayordomo
ra q ios de Nauarra los tuuieflen por del Rey,Pedro Ladrón.
e l Rey de A r a g ó n , y los de Aragón f En efte mifmo año parece por me Cerca eí
p o r el Rey de N auarraty en cafo q no morías de aquellos tiempos,q d Rey Rey dlcd*
íeguardaiíen las pofturas,y quebrati fubiò ál condado de Ribagorca.y tu- ftilla de '
taíicn las conuenciones q tenian af- no cercado el caftillo de Montañana. Mont d ~
fentadas^íe rindieíTen por don Fcrna ndnd* .
Ruyz los diez cadillos al R e y , por '^fDe ta íigd y confeàeración
quien no qoedaffe de cüplirlo:y qna- • que fe affentò éntrelos Reyes de ^jfrd-
do don Fernán Ruyz no quiíieíle te- gonyteou^ P o r t o g d . x L l I I I .
ner eítos caftillos, fue conGertado> " E X A N D O las co-
, que los del Rey de Aragón fe entre- fas de las fronteras .
gafsen con las mifmas condiciones a bien en orden j partió
vno de quatro ricos hombres de Ara el Rey para Huef-
gon, a quien el Rey de -Nauarra los ca > y alli le vinieron
quiíiefse entregar por mano de fus embaxadores de don Pd^entfé
porteros,qfueron don Ártal de A l a - Sancho Rey de Portogal .:;y del AI- los de Leo i
gon , Sancho Duerta ^ Aznar Pardo, garbe fu cuñado > y de donAlonfo y Porto-
Miguel de Santa Cruz.Por la mifma Rey de Leomy de -Galizia 5 y en el g d i y <yf-
fuerte,los del Rey deNauarra fe ama mes de Mayo, de M X X C I . fe con- rdgon^fm
de entregara vno de quatro ricos ho cluyó" la paz Y] confederación en- poderla hd
bres que el Rey de Aragón eligieíse tre ellos : y quedaron aliados de no con q~
de aquel Reyno ^ y fueron nombra- hazer paz ni tregua, fino de voltitad trajín yo*
dos Pedro de Cafcante,Bartholome y confentimiento de todos. N o le de luntad d i
de Rada,Lope de Yakierra^y Almo- clara por los Autores, mas antiguos., to dos.
h fu®
Libro í L de los Anales*
í v l G - I fue en eíle tiépo>qiiàndo el Rey de todo el condado y tierra de BlgorráJ
X C l t í I . Aragón enero con muy poderofo y con la hija de Bernaldo conde de Co ï>d d Rty
aran exercito por el reyno de Cafti- menje, nieta de Centullo conde de di codede
FJde . A - Fia, haziendo cruel guerra y eílrago Bigorra,que era fu pri ma:y aquel ef- Bédrne ert
rctgon en- por los lugares de las fronteras: y lá- t a í o en defeto de varonj pertenecia táfáfhma
tra amge lleudó el Rey de Caílilla cotra el por al Rey por r a z ó n del feudo. Diofele con Id hija
te por Ca- ¡aparee de Agredajentro en Aragón, con efta condición s que en cafo que del conde
JiUla y j d deftruyendo y talando todos los lu- mnrieíTe íin dexar hijos varones le- de Comen
deCdjiiíld gares por do de páísáuaj y fabido por gitímos de la codeííà> que era menor ]e) él coda
por ^ f r d ' el Rey de Aragón , mouiò contra a- de edadj boluieiíe el condado de Bi- do de B i ~
o-o¡y fe da quelía frontera muy apreíTuradamen gorra al Rey^y a fus fuceíloresjdexa- gorra DÍH
bdtalíd : te j y dio batalla ai Rey de Caftilla, dole el efiado durare la vida del Viz- culado.
-vece el dé en la qual quedo vencedor, y íiguio conde, 0 dándole cinquenta y cinco
lArago^y ei alcance y Vitoria: y allende el gran m i l fueldosMorlanefeSjComo al Rey
pnde mu- de numero de gente que de los ene- bien v i f t o f u e í f e y referuofe el Rey
chdgente* mígos murieron en aquella batalla, todo el val de Aran c5 fus terminóse
fueron preíbs quatro m ü perfonas, y y que fe hizieíTe a los Reyes de Ara-
Cobroíe el deípojo y prefá que llena- gón homenaje por el caítillo de Lor-
ua,que era muy grandb. da^y por todos los caftillos y fortale-
zas del codadoi y fe entregáis en por
y Como reduxo el Rey d f u los vizcodes de Bearne^ayrados ò pa
obediencid d Armengol Conde de Vrgei, y gadoSjfegu la coftumbrede Eípaña.
q m d i ó d Condddode :Bigórrddl ViZj- j D i o ei Rey por efte mifmo tiem- D d el Rey
conde de Bedrnes en dote con Id hijd po a la orden del Efpitai de ieruialcs al Cajh*
d d Cande de CoMen\e* X L K y al Maeftre,que llamauan entonces üdn Id -vi-
Confirmd Efpues defto^enel a- de Ampofta5 y fe dezia Armengol de lid de M o
d Rey 4 / n o í í g u i e n t e de M . C - Afpa,la villa de Cafpe,que eftá junto ÇQn.
Conde de X C Í L eftándo ei rey a las riberas de Ebro, en los confines
Vrget las en Tarragona, por el de los Edetanos,llergeteSiy Ilergao-
feudos 3 y mes de A b r i l , confir- nes s en vna región muy abundoíà y
le dddGe- m ó a Armengol Con fértil: y fue en fu tiempo efta orden
huty Me- de de VrgeL la donación que el Prin- muy heredada en elle R e y n o . Eito
qmmn%ds. cipe de Aragón fu padre hizo, al pa- fue eftando ei Rey en Huefca, en el
dre del conde, de la ciudad de Léri- mes de M a r ç o , del año de la N a t i u í -
da en feudo, y de las villas y caílillos d a d d e M X X C O L
deAytona,y A l befa: y en recópeía de f En el ano de M . C X C í í í í. á Mdtd aí
Ja quinta parte de Lérida, que el Prrn diez y feys del mes de Hebrero, fue A'rcobif-
cipe de Aragón aula dado a la orden muerto por don Guillen Ramon de po de Tdr
del Temple 5 dio el Rey al conde de Moneada, fegun parece en antiguas rao-ond.
Vrge»!, los caíiillos y villas de Gebut memorias , don Berenguer A r ç o -
y Mequinenca> y afsí parece^ que re- bifpo de Tarragona, que era del l i -
duxo al conde a fu í e r u i c i o , y d e x ó naje de Vilademuls,que fue muy no-
dedar fauora Ponce de Cabrera fa ble en el Principado de C a t a l u ñ a : y
adaeríario . T a m b i é n en efte mifmo en el mes de lunio íiguíente m u - M u é m y
año por el mes de Setiembre, dio el rio don Sancho Rey de Naiiarra,que aiahdvç*
Rey a G a ñ ó n Vizconde de Bearne, llamaron d Sabio > y fue muy va- dd Rey <
leròíò
Rey don Áíonfo el fegLiftda 87
lerofo Priñcipé.Efte déxó d e k R.ev-= poíTeyan, íínhazer entóiícés ottb da-
'Bbú San- na fu mugér3hija delEmperador don ñ o en cierra de Chriftianos.Eftos A l - x e n í t
cho de Na iUoníb,a don Sancho^que le ib cedió mohades co fu Miramomelin iuceff,
narra j f r en el R e y i i o , y al InfaíiEe don Her^ llegaron a Seuilla eon gran exercitoi
fucefstor/é nando 3 que le arraftrò vn cauallo, y y la oeuparon:y de álli mouíeron por
m u r i ó íin dexar hijos. T u n o tres hi-la campiña de Cordoua, y pallaron
jas Ja priraera llamaron Berenguela* adelant€,hafta llegar a la lierra^de la
que caíó con Rieardó Rey de íngala qual fe feníeñorearon i ganando los
terra, y murió fin dexar fuceísion; y mejorés lugares y caftillos que por
ella aula. Era tan grande el poder del ' Poézr dd
dona T e r é f a , que m u r i ó donzella: y
dona Blarteáíque cafó eon T h i b a í d o M i r a m o m e l i n , que quedaron deba- Mïramó i
Conde de C h a m p a ñ a , padre de T h i -xo de fu íeñorio los Rey nos de Tre- melitti
baldOíCjiíe fucediò defpües en el rey- mecen , Marruecos, y Tunezi y t o -
no deNauarra^ da la Andaluzia ; y nunca paílaua a
Efpaña fegun el Rey don Alonfo eí
f f D e Id batalla èn que f u é X . eferiue^con menos de cien m i l dd
cencido el Rey don ^flonfo de Cafldla eaualloi y en cíla fazon tenia muy
far los moros^ \unto a la yilía grande diípoíiciori de hazer mucho
de i^fUrcas. XLV1¿ daño en íá cohquifta contra los Re-
O M O en Efpaña ca- yes de Efpaña: íeñaladamente por t é
da d i á yuan perdien- ner eí Rey de Cáííilla guerra con los
do tierra los infíeleSj Reyes de Leon,Portogal,y Nauarra?
el Miramomelin de y algunas vezes con el de A r a g ó n : f
mzlin de
Africa i quesera el fe- era tan grande la mi íeriá de aquellos
\Africa
ñ o r vnioeríal de los tiempos, qiie fegun el mifmo Rey do
smhiagen
moros de poniente:, ílamádo lucefF Alonfo el X¿ eferiue, paíTauán con ei
te a Efpa-
Mahozcanut, embiaua cotinuamétd Miramomelin,y fe juntaua co el vnas
nayy quie
g é t e de giierra3pará déféder losRèy vezes ricos h6bres,y otras el infante brés de Ca
gra*
nos yfeioorios que en ella poílèya: y do Pedro de Portogal,y el Rey deNa ftilla,y o-
en efte dempo pafso gran poder y m í narfá:y eító no nos cauía tata admira trúsBrin^'
mero de moros.Efte í ueeffera nieto ciojcomo quado oymos,q elCode íu cipes^fe'^w
de Á b d e l m o n , principal caudillo dd lia truxo los moros a Eípañaipof qud tatutn con-
los moros, qiíe fe llamaron Almoha- fue eaufa de fu perdició:y íi bie lo co t i Mira-*
des, que fe levantaron contra los Al» íideraíremòs,no es menos demaraui mm
morauides en tiempo del Empera- llar, pues effcuuo en efte tilpo ta cer-
dor don Alofo Rey de CaíBlla, y los ca de perderfe-porq el Rey d5 Alofo
echaron del íeñorio de x^frica, fien- no era mas de Rey dd Caftilla, y de
do Reyes y íenores de toda la tierra^' Toledo.Pero el fue de tanto valor, y
Fue vencido y muerto fu Rey Abo- en la necefsidad fus ricos hobres Id
hali,y quedaron apoderados en el fe- íiruiero eon tanta lealtadyq pudo re-
íiftir a la mayor pujaça de la morifniá
Mdrrué-' no rio de toda A frica, y pulieron la f i -
cas filia lia de fu Imperio en Marruecos: y en de aquellos tíepos,aun que fe vio efi
tata tribulació y peligro.Qiíando fu-
dtl Impe- el tiempo del mifooo Rey de Caftilla
po, que los moros veniari con propo-
rio de los pallaron a Eípana^y quedaron pacifi»
jCtodepaíTar adelante, por eftoruáf
'-d'lmoha-. eos fenores de todos los Reynos y
des* íenorios que los Á l m o r a u i d g en ella- el grade daño ¡jr eftrago q en la t i e r r i
baxia%
Libro I L de íos Anàleg
h m m s á y m t b toda la g e ü t e quepu- que fe dezía Fray Gilberto Hora!, y
XCVL cla,y rfíaiiio co era ellos por les dar ba Ponce deRigaido,Maeftre en el rey- Da eí Rey
tallaíCániinadoniu^apreíTuradameii no de Francia^y Arnaído deCIaramo d Id orden
M ítej? Jo te a les tomar el paílbjpor donde pen te Í que era Maeftre de la mifma or- del Te-p/e,'
iAíonfo de fó que aaian de entrar: y llego hafta den en la Proença^y en algunas Pro- d ^flham^
CajldU y la villa de Alarcos con demaííado a- túncias de Efpaña: y ante ellos, y en
•Veadd éH niniOjno queriendo efperar a fas gen prefeíicia de Pedro de Colonge Co- rios>y Id
^Cláreos tes que le yuan a feruir en aquella mendador de Tortofa, y de Bernar- Vend del
de los mo- guerra: y vuo batalla entre ellos, la da de Soro C o m é d a d o r de Garde'ns Cíde
rosjpoy no qual fue muy cruel y faiigrienta3y en y de Ramon de GaroWy Ponce M e -
ella quedo vencida el Rey don Alón nefcals Comendadores de Moríçotí^
jugentCji íb3y los fu y os. Fueefta batalla a diez y de Ramon Ferradella C o m é d a d o r
y ocho del mes de lo lio $ del año de Corbins, y de Fray Folch Comen
M C X C V . de la qual facaron al Rey dador de Azcon,dio el Rey a íli o r d é
los íliyos caíi por tuerca ^ y íe puíie- las villas y caftillos de Alliabra,y O r
ron en í a l u o , auièndo determinado rios,y la Peña de Ruy D i a s q u e fe d i
de morir en el campo peleando* xo también la Peña del Cid.Eílo fue
por eí mes de Abril:y de alli partió eí
'D^e la muerte del Uey dorí Rey para Barcelona, y pafs ó a Perpi- Muere el
ñanjadonde fue agratiado de vna lar Rey enPer
tAlonfo de d r a g ó n ¡ y corno difyufo
ga dolencia,de la qual falleció a veyn p n d n .
deftisfmorios. X L V I I .
te y cinco de A b r i l > del mifmo ario>
O R, eí mes de Mar- riñiendo fus Reynos y feríorios en
Kedu^efl
cordel añofíguiente^ grande paz ^ no folamente los deíla
d id fíhe^
eftando el Rey de A - parte de los montes Pyreneos : pero
diectd del
ragon en Carago ça , el Codado de la Proença> y los otros
Rey do Pe
fe procuró de redu- eííados de Francia > r e c o n o c i é n d o l e
dro Xime
zir a fu obediencia a como a fe ñor í ó b a r a n o en codo Beár
nex, de Vr
don Pedro X í m e n e z de V r r e a , que fíeáGafcuñajBigorrayComeogejCar Ld diu 'iÇio
rea.
fe tenia por agrauiado del > por le a- cafonàí Befes jy Mompeller.Tuuo de que fe hi*
uer quitado el honor de algunos luga la Reyna doña Sancha tres h i j o s , al %g en1 los
res que tutio fu padre ^ en los qual es al Infante don Pedra,que q u e d ó fu- ejlddosyen
p r e t e n d í a fuceder:y fe concordo con ceííór en eí Reyno de A r a g ó n , y en tre los hi-
Don o^V- el^por medio de don Ártaí deAIago, el Principado de C a t a l u ñ a , y en Icrs jos delrey.
tdl de xA- Alférez del Rey,y de Ximen de A r - Condados de Ro0elíon y Pallas, y em
hgon} xJÍÍ ttifeíla, a quien auia hecho merced todo el derecho q le pertenecía def-
fere^i del el Rey del puerto de Saíott > y de o- de la ciudad de Beíes^ haíla ios puer-
Rey'.Xime tros heredamientos en el campo de tos de Afpa-.y al Infante don Alonfo,
de xArtu- Tarragona, que era muy fauorido y qfuc inftituydo heredero en el Con-
Jelld pri*. priuado fuyo, y de Galindo de A n d - dado d e i a Proença^ Aymilían, Ga.
iíddo del ílon,Guillen de Agramontej lordan u al dan > y Redon , y en el derecho
Rey. de Pina, y de otros ricos hombres^ y que le competia fobre Mompcller,
fue a fu feruicio * D e alli partió para de que el í e h o r d e aquella villa le a-
la ciudad de Lenda3adondc vinieron uia hecho reconocimiento. A l terce-
el M a e í l r e de la cánalleria del Tem- ro hijo, quellamauan Hernando,de-
ple , en las Pro túncias de Yitramar, dicó para que fueíTe Monje de la or-
den
R ev den Pécíro cl ie2iincIoi
de de Ciftels en él monefterio de Po* D é las cortes que-fi'eomó^
Tuvddcio blete, q el aiiia dotado de grádes reri ' carpyren la Villa de Darocdy d donde té*
de Poble- tas3y iè començo a fundaren tiempo mo el Infante don Pedro la pofféfsíou
te j a r a fe- del Principe don Ramon fu padrea del Reyno,1 X l V l I L
puíturade adonde el Key don A Ionio femando
los Reyes, enterrar: y,fue de alii adelante dedi- -D 1 E Z-y feysde M á
cado paralas fepulçuras de los reyes yo , defte miftíio añoj
de AragOj Como antes lo auia íido el fe celebraro en Cara
Queda la monefteriode Sduan de la Peña.De- goça las horas y exe-'
Meynatu- xò al infante don Pedro debaxodel qui as del rey do A lo-3
toray go~ poder y tutela de la reyna dona San- fo: y e I. mifm o .dia fiie-
uernadora cha fu madrejordcnando qileella go ro-por e U n i à n í e do Pedro íirhíjoyfó; GonfírMá
uernaiTejy poíeveiTe (lis citados y rey fír m adoS;! os fu e r o s;ílv íos 5y co i t u b.r e ¿d Infamé
nojiafta quefueííe de edad de v c j m y pn.Liilegibs .del reyno de Aragó j. q don Pedra
Hijas del te anos.TLiuo quatro hijas,de q en íii el rey don. Alonfo el primero,y el rey los fuSYOS^
Rey , y fu. tertamento no haze mención; Upri-4 do Ramirój y el Principe do Ramon 'Mahie d é
Juccfiton, mera dona Coftanca^ que eftaua ca- B ere n guer ies auian co cedidoíeílant hs'úhif. \
fada co Emercio rey de Vngria^que do preíentes;dó: Rainon de-Caftelle- poJyrfcoi
defpues cafó con el Emperador-Fe^ z uelq O b i f p o d . e C a r a g o ç a , d ó C t á r - homhns*
derico rey de Siciliaty doña Leonoo cía Frontín Obifpo de Taraçpna, do
y doña Sanchajqüe cafaron co padre Gombal O b h f o cie.Leridajdó Ricaf
y hijo, ambos condes de la ciudad de do Obligo de Huefcaj don F e r n á n
Toiofajy doña Dulce, que fue M o n - Ruyz, de { A ç a g r a q u e íuced ió; en el
Fundaáo ja del monefterio de:Xixeiia,de la or Señorío de Albarrazin a don Pedro
de Xixe~ den de S. luán,que es vna oiuy inííg^ Ruyz fu hermanq^dp- Guillen de Ca-
na, ne.yreal cafa, queei y la reyiiadon.a ft-ellezuelo > .Mayor^pmo de la corte
Sancha íu muge;i>fundaron cerca de del rey, fenor en ti'uefça, don Pedro
Carmena., Joncq a laS;.ttberas.de[:rÁQ Ladro A Iferez fei1orfen T e r u e l , don-
À,Ícanadre,de 'íkeligiofaSjhijas de r i - Artal de Alagqn, don Pedro Córnei^
cos hombres.,, y cauaUçros pria,c¿par- do Ximeno-Corncl, don Berenguer,
les.Por emendar el rigor deitefta-mc de Encença-fe-nór e^..Cala.tayud,-dop|
ro de la rey na donaPetronilá fu ma-, Martin Pérez de Villel feñor en Fo^-
* ore,q en laílicefsio del reyno de A ra çesj do -Sarcia. Ortiz-ícñor en.Àran^
Sujhtuye excluyó las liijas,admkiò;iasfii- dardori r.cdro Xime;ne¿ de Vrrea íe^
et Rey las yas 5 eii caf0 que miïrieíieo fus hijos, ñor en .Vr'rea, García de A í b e r o . Mí-,
htjas enjaL ¡]n.dexar herederos. varones,y las lia ^uel de Santacruz,dó Ximeno, de Ra:.
tade oijas_ fas m ó a la íbccísion del reyno.Fue Prin da,do Bernaldo de Benauéte, Ramo
en la fucef cipe muy piadofo y cari ranino :y dexó. de Eftada,.y-Oçros ricps hòbres y caua
pon. grandes rentas alos rnoneil:erias,y or- lleros del reyno:y para.el mes deSe^
denes deíli reyno, príncipaímcote a fiebre í]guiéte,fuerQ llamados a cor- C ú r m iM-
íos del Temple y fan luán:y era ta ha tes en la villa de Daroca, losPerlados
neílo en fu vida y columbres, que y ricos hombreSjmefnaderos, y caua tomd el
mereció fobrenombre de Caílo.; E n í l e r o s y procuradores de las ciuda- Rey eltim
Hambrey el miímo ano que falleció el rey don des y villas del reyno ; y fue a ellas la loypoffsf*
fefie en Alonfo, vuo gran hambre y peílilen- Rey na doña SáchaiC.5 el i nfan te don fion del
Cataima. cia en el Principado de Cataluña, Pedro íiï hijo.De voluncaa y cófenti- Ueym*
itúeneo
Libro 11. délos Anales.
M.C- miento de lá Reynaíy de la corte, to- la entro por fuer ça de armas ^ y hizo
mo el Infante la poíTeísió delReyno> mucho daño y eftrago en aquellas c o
XCVÍL
y fe intitulo Rey5y t o r n ó a confirmar marcas,de q fe íiguieron grandes no*
generalmete a todo el Reyno, y a los uedades y alteraciones en Cataluña,
particulares deLy fus fueros y coftli-
bres y p r i u i l e g i o s . T o m ò entonces a 4fD e la difeordia que fe m o -
fu mano todos los honores y feudos mo entré él Rey don Pedro la Rey na dona
d é l a s ciudades y villas de la corona Sdnchafu madre^y de las i>iflas que fo-
real que tenían los ricos hombres,pa hre efio ym¡entre los Reyes de Ca-
ra los repartir y cófirmarjfegíí le pa- f l i l l a y yAragonyy de la concor*
recieíTe-.y confirmo a Fortuno Cabe- dia que allí fe capituló*
Ça > Maeftre del Efpitai, en el Reyno XLIX.
de Aragón, y aquella orden, l a c ó n -
cefsion que fu padre por fu teftamen N eíle t i e m p O j f i e n d o
to les h i z o d e la villa y cadillo , de el Rey de Aragon,de
Samper de Calanda, En el principio ! i" edad para regir fus rey
f u gere en de fu reynado , fe pufo toda la gente nos, eftando e n Cara-
orden, pa- de guerra en ordé^porque el Rey de- goça, vinieró a fu c o r -
ra fauorc- termino de focorrer al Rey donAlo- t e el Obiípo don Ra-
cer al de íb de Caftilla, que cenia fus Reynos mon de Caílellezuelo, Fray Pedro
Cdfldla , en el poftrer peligro , al tiempo que de M o n ragú do > Maeftre del T e m -
ejiadopa- ple , don Ximeno Cornel Mayordo-
el Rey don A Ion lo de Leon5y el Rey
raperder- mo del Rey , don Miguel de Lueíia
don Sancho de Nauarra, que auian
ofFrecido de hallarfe con el adarla Alférez , don Blafco Romeu , don
batalla al Rey íuceíFjdeípues que fu- Guillen d e Caílellezuelo , don Ber-
pieron 3 que era vencido en Alarcos, naldo d e B enauente, Atorella, Pedro
le recogieron, y comen carón de ha- Sefe,don Arta) de Alagon , do Pedro
zelle guerra dentro en fu Reyno: y G u t i é r r e z , AíTalido de Gudal, Gui- Difcordi t
entonces el Rey íucefF pafs ó co mu y lien de Tarba repoftero del R e y , y entre el
p o d e r o í b exercito a poner cerco fo- otros ricos hombres y mefnaderos. y Rey y U
bre Toledo:y llego a cercar a Cueca. c o m e n ç o por fu períbna a entender Reyna f i
Por eíla entrada de los moros5el Rey en el gouierno y adminiftracion de madre.
don Pedro mando j untar toda la gen la jiifticia. Pero defde el p r i n c i p i ó l e
te de guerra en Daroca j que é r a l a fu reynado nació gran diíTeníion y
principal fuerçade fus fronteras con difeordia e n t r e el y la Re y na dona
tra los moros,y la mas importante. Sancha íu madre,de que fe recrecie-
Vandos en CEn el ano íiguiente en el Reyno ron grandes alteraciones e n el Rey-
tve el Con de Aragón, y Principado de Cacalu- no : y la Re y na eftuuo con mucho te-
de de Vr- najcomençaron algunas dilTeníiones mor, y recelo de fu hijo, y no fue tan
gd.yeUU y difcordias éntre los ricos hombres, feruida ni acatada d e fus priuados y
Fox, que fe partieron en dos vandos, por miniftros, como fuera r a z ó n : y n o fe
la differécia q auia en toces entre A r íiaua de fu hijo , y fe auia recogido a
mengol Code de Vrgel, y Ram5 Ro los lugares fuertes, que eran fuyos,
que fe auian aleado por ella,aparcan-
ger Conde de Fox:el qual con los ca-
dofe de la obediencia y fe ñor i o del
li all ero s de fu parcialidad e n t r ó ha-
Rey.Por caufa defta difeordia fe vie-
fta Vrgel,y tiiuo la ciudad cercada, y
ron
Rev don Pedro el fegundo
Juntdnfe ros los reyes de Áfágoñ y Caftilla y dona i Alberto dd Caftelueíli y Pv a- M . CCa
en H a r i * Ja reyna doña Sancha en F^ariza^elvl mon de Viladèmiiísjfé vieron^ en Dá íiL
%a los Ré- timo dia del mes de Setiembre del roca por el m é s de Ñ o ü i é m b r é d é
ano de niil y dozientosíy alli íé cocor m i l doZientos y vnO^y quédárOri Con Por medid
g o y Cdfò d a r o n . q i í e l e r e y n á dexaíTelos cáfti^ COrdés y bien á u e n i d o s . Ellos ricos de dlgunos
lla con U líos y villas de HarízàjEmbicejyEpi- hombres hizieron pleyto hornénájé ricos hbrd~

reyna do- ía>que por eílár en la frontera de Ca- á la réynájqué el rey fu hijo la trata- hrés buiU

na Sdnchd ñilla y fer importantes > eran ocaíloii ria d é alli adelanté con él ácátámién- mn 0 cofiz

y cocarda d e r e c e í a r f e e l rey de A r á g o n d e f u to y réuerénciá q u é fe le deuia,yfé^ torddrfk ^


madre i y harta parte de fas diferen- riaámpáradaeniapoíreíio deíásvillas t í Rey y f é
fe el rey y
Ju madrea cias: porque fe conóciá qne lárCyná y caílillos que lé áuiá dexádo él rey madre Jtld
queriá tener libre entrada y falidà pa, donAlonfo fu marido . Con éftolá
ra las cofas de Caftilla: y entonces lá reyna nlado á los álcaydés, q u é en fii
reyna con voíantad del rey de Cafti n ó bré éftaUán en fu éftádoj q hiziéí^
Ilá fu fobrino alço lá mano d é áque^ fen homenaje por ellos al rey a Eíi
lias fuerças:y por bien de paz y con- efto támbien intérUiniéron don R á -
cordia el rey le dio la villa de Azcona m o ñ dé Giirb Máéftré d é lá cáuallé-
y el caftillo y Ciudad deTortofajy o^ rià del Ténlpléj y don XiménO L a u á
tras villas y caílillos deCátaíunájqud falqué fé Uámáua M á é í í r é d é A m p o
el rey do Aíoaíb le auiáfeñáíádo por fta^don X i m é n o Cornel ^ doíl Garci
contenlplacion de fu matrimonio. Ortizjdon Artaí déÁlágon jPedro Sd
Los que fe Eftuuieron con eí rey en eftasviftas fésdon Miguel d é Luéíiai Arnáido Pá
hallara co don Pedro Fernandez de À çagra le-- Iàdin,y Arnaído dé Foxáá
el Rey en ñor deÁlbarrazini q fucèdio por efté J A ñ o de m i l dozientos y dos,á Mota de do
ijldjuntd,- tiempo en aquel eíiado á don Ferna diez y n u e ü e d é l u n i o i vuo vn ren- Ramo Cer
Ruyz íu padre¿don Guillen d é C a í l d cuentro en el capo de Agraítionte eri uerd en
ílezüeíoj don Ximeno C o r n e í , doil Cátáíuñá3entre don Rámoíi d é Cér- iAgrdmo-^
Bernáldo de Bénáuente > don X i m e - ü e r à y íos vézinos d é aquella villa d é
no y don Miguel deLueíiá^do X i m d Agrámonteiy en el fue vencido don
ñ o de Radáj don Pedro Ximenez de Ramon , teniendo coníigo quatro
Vrreasdon Pedro. L a d r ó n , don L o p é mil péones y alguna gente de acaua
de Valtierrájdon í o r d a n de Peralta.^ lloiarmados d é lorigas i y fué déíba-
Cafa íd Ifí y AíTalido de Gudal. Q u e d á r o n en-- rátado de folos ochocientos peones
fantd do- tonces conformes m á d r e y hijo ; y q u é ténián los de A g r á m o n t e ¿ E ñ e
na Leonor efte m i f m o á ñ o cafo íaínfánta doñá año él priméro déí mes d é Noulern-
con ei Con Leonor hermana del rey j c o n d ó n b r é fé mudaron los Monges de lá O f
de de Tu-
Pdfdnfe
Ramon conde de Toíoía.-Pero no pá den deS.Bérnárdojquéreíidian éneí
los M w ei
lofd. fo mucho>que voluieron a k mifmá Monáíierio qué fe fundo en la cafa cf ¿>

contienda3quebrafido el rey el afíen lunqueras como dicho es^ y fe paíía-^ Bernar-


to y concordia que áuián tomado:' ron al lugar de Rodá> q u é eftà í b b r é dos é Rué
mas interpufofetodo el reyno entre ías riberas d é Ebfo j u n t o áí lugar de dd.
ellos para los poner en paz : y por Efcátron quc íes áuiá dado el rey da
medio de algunos ricoshombreSjque Alonfo . En el a ñ o figüíenté d é
fueron don Berenguer de Entença,- M . C C . I I Í . R a m o n Roger conde dd
don Guillen de Caftellezuclo, don FOXJ y Arnal d e C a í i e l b c f otros h á t ú
GarciáR.omeu>don Guillen de Car- fies d é Cácáluña dé fu vándo ? fuéroíï
Libro I L délos Anales
rotos y prefos. ílendo cincuenta de prefente5qvuíeffe treguasTy dexar íii
l i i i . canal lo, y quinientos de pie, por el differéciaaloqeldeterminaíle^ coíi
Condedc Vrgel: y fueeíía vicoriaa cófejo de los condes de Narbona, y
Vece el co - veynteyfeysde HebrerOi Tolofa^y de ciertos Perlados.Fue de
de de V r - clarado,q el Rey comaíTe a fu mano a
g€Í d de 1f D e la y da del Rey. de jára-* aquella villa y caftillo , y la ruuieíTe
'fox .a gon dld Proençd 3 por concordar al Co$de por ambos condes a cofta del de la
losjuyos* don ^flonfo fu-hermano, y al Conde de Pro en ça: y ü el o Garfenda fu muger
Folcalqaer j déla concordia fohre los murieíseiín dexar hijos^ boluieíseai
lirm tes de Cafli ttdy d r a g ó n ¡a conde Guillermo : adjudicó las fali-
Uparte àe Morïcayo. L , nas y puertos de Tarrafcon al conde
O I I efte tiempo fe a- de la Proenca.jyios demás haftaLom
uia mo nido en laProc bardia, que^vuiefse en aquellos e(La-
ça grade difcordia en^ dos, que fuefsen comunes^El Rey ea;
tre el Code do Alofo coniendó el cadillo a Guerao de Yi-Í
hermano del Rey , ^ lanoua,para que l a t u uiefse en fu no-
Guillermo Conde de br e: p erdo n ò general men te el con d e=
Folcalqueoq era tíodeGarfenda mu. de Fíílcalquer a las de Siftarico, que
ger del Codedon AÍonfo.Efte matri íe le auiah rebelado 5 y con eíto que-
monio fe auia c6eercado.co el Cede d a ron' eonfor m es, y co nfederand o fe
Ciuilleraio en vida del Rey do álofoi para feruiral rey de Aragón: y detu- MRey hé
Y Goeluydü el dcfpoíorio y muerto el: uofe en Aguaímucrtas,y en fueomar Ze drm-d~.
MÍ Conde cahafta el verano de mil doxiencos y da para'
de FolcaL
Rey5cl code deFolcalquer fe alço co
algunos lugares y derechos del elira- quatro, ordenando, que fe armaísen- paffar &
quer fe di algunas galeras para pafsar con ellas Roma.
çd co t u r - do y dote de fu fobrina.Sucedió q te- a íloma , como lo tenia delibera-
ras de f u niedo a fu mano la villa y caftillo de do, Parece por memorias- antiguas5
fohrina, q SiftaricOjq pertenecía a la codéíla fii: que en elle mifmo año fe vio el Rey E l d e r a
fue mugey fobrina, eftandoapoderado dcllajos con ei Rey,de Cafhila, en el Capillo g o y Cafli
¿el de i i vezinos mataro a los que tenia en fu que llamauan Sufano, entre Agreda lia dexan
. Vrnen^d^y guarda, y recibiero detro lagcte del y Taraçona:y q fuero ellas villas,pa- las difjerc
lo a fuce- conde d e l a P r o e ç a , y juraróle por í e ra cócertar las difFerencias :q cenian cías de U
dio. ñor, de qfe íiguio gradifscíió y guer
ra entre ellos: ayudando al conde de fus fubditos, í b b r e l a diuiíion delos: díuífo de'
términos de aquellas fronteras.y no-' fus termi-*
Folcalquer, el conde don Sancho t i o
braronfe dos ricos hombres del rey- nosyen dos
del rey de Á r a g o , a quié el rey dio el
no de Aragón , y otros del reyno ds ricos ham:
códado de Roílelló, Vgo de Baucio,
Caílillaj los que fueron nombrados hres de c á
Ramo de Baucio^Pedro de Nigela,y
por A r a g ó n , fueron don Garcia Ro- da parte, 1
Ponce de Monlauro , que eran muy
meu? y Pedro Scfe: y fueron aponer
poderofos en aquella tierra, y m u -
fe en Verdejo,y los que venían por el
Cocovid el
chos fenores del reyno de Francia,
reyno de Caílilla fe juntaron en Sau-
por caufa.dcfta guerra el Rey partió
JLeyíos co quillo y co ellos fe hallaron diuerías
parala Procnca, y en Aguafmuertas
des,y lo q perfonas de T a r a ç o n a y Agreda y de
trató de reduzirlos a buena concor-
dcerca def los otros cócejos de aqllas froteras.
dia,porque el conde fu hermano era
to fcfronu Todos eftos fe fueron a jCitar por ma
muy mocojv mal gouernado. Arabos dado de los reyes en la laguna roca,t|
ció por ÍQS
tiuiieron por bien^allandofe elRe^
arbitros. eíla-
Rey don Pedr ó e l í í
eílanà.entre Verdejo' y Sauquillo : y vna>que quando quiere que vn Prin-
Declara, alli declararon en eonformidad.. q u é eipe delinquia cotra otro,pertenecía U í u
cío de ios fe incluya en el reyno de Aragón ro- la corrección y caíiigo del tal delito
arbitros do el monee de Mon cay cb por las ver al Summo Pontiíice;y otra que decía Decretos
de loslmi tientes délas aguas hazla Aragón, raua> que aquel eraverdaderamenré de Innoci
tes de ^f- y como van a falir a la laguna negra ? Emperador, a quien el Papa man da- ció terce-
rajron^cpn y de alli a Peña amarilla,y a las Penas ña fuefle dada la corona del Imperio; ro y deered
Caftilla, royas,y al Campillo fulano, y a la Pe- EftePontifíce tenia gran afición alas de íosPnri
na melgrana, y Piedra hita, que eran cofas del rèyno de Aragón, yfauore- ctpes i
mojones que partía los limites entre ció en la coquifta y guerra de los mo
ios reynos de Caílilla y Aragom ros al Rey con muchas gracias eípiri
tuales . Conííderando el Rey efto , y
CQue el Rey fue cofu arma^- Ja detiocion que ios reyes fus ante-
da a Roma y adonde le corono el Papa lnno~ ce llores tuüieron a Ja fanta Sede Apo
cencío ¡y constituyo per efi<> fuReyno ftolica Romana,y q el rey don Rami
cenfatano a la Iglefia, L I¿ ro el primero cóíHtuyò fu reyno t r i -
Quan do y O S reyes de Aragón butario alalgleíia,determinò de yr à
como to- no acoílübrauan anci recibir la corona del Papa,comade íc
mauan los guárnete recibir la eo norfoberano en lo efpiritual > y q te-
Rey es el t i roña del reyno3al prin nia en lacierra las vezes deChrifto^co
tula. eipio de fu rey nado , mo Vicario Tuyos y porq la principal
cólas cerimonias y pó emprefa q auia determinado feguiri
pa,q deípues fe víaro,faluo armadofe era la conquifta de las islas de Mallor
eaualleros j quandoeran de edad de ea y Menorca, propuío depaífar por
v e y n t e a ñ o s , o ai tiepo q fe eafauan. Genoua y Pifajpara tratar con aque-
Defd.e en toces to manan titulo de Re llas Señorías,que fe puíieffe entre fus
yes,y e o m e n ç a u a n a entéder en elr© tierras y citados paz y tregua, y con
gimieto de fu reyno en guerra y paz, fu ayuda mas fácilmente fe hizieíTe la
con confejo y parecer de los ricos ho guerra a los moros: y embio por ella
bres de la tierra. Pareció al rey dó Pe cania fu s Embaxadores al Papa, para Emhdxd 1
dro,q conuenia a la dignidad de fu ef que le fuplicaíTen , tuuieíle por bien da delRe^
tado j coronarfe con la folennidad y de embíar vn Cardenal por Legado, á l Papa*
fiefta que fe requiere aPrincipe q tis q eo autoridad déla Sede Apoftolica
"Determi- nc el poder, q reprefenta fupremo íe interuinieíle en aquella concordia q
na el Rey ñorio : y ordenó de recibir la corona penfaua aflentar entre los Pífanos y
coronarje de mano del Sunlmo Pontiíice,y que Gcnoüefes.Recibió el Papa eíta em-
por mano fe dieíie tal concefsio, que fus í u c e f bajada muy benignamente,y refpo-
del Papa. fores Ja pudiefse recibir deí A rçobif- dio al Rey^q pues de fu volu ntad po^ Refpuéflú
po deTarragona,q era el Metropoli- día eftar bien cofiado y cierto, le efta ala ei
tano de fu rcynoycomo fe vfaua en o- ría mejor, q hizieíTe fu viaje derecho xadaa
trosReynosy fenodos delaGhriílian camino a Romaiporque en fu prefen
dad. Aficionofe a efto;por fer enton- cíaíèriamejor inílituydo de loque
ces PÓiíice ínnocencio tercero^varp conuenia a aquella emprefa, y corí
de gran religión y fantidad, q en efbe mas eííimacion y fauor de la Sede
miímo tiempo auia promulgado mtv Apoftolica, podria a la buelta tra-
chas decretales ^ en^eks guales era tar COA los Piíanos y Gcnouefcs 5 y
Libro I L de los Anales
concluyrloque deffeaua mas fácil- panado de los C a r d e n a í e i y Obifpos
lili. menee) mediante el legado que fe le y Clero,y del Senador, Maeíbres j u - Coronació
daria. T r a t a a a í e ep, la mifmafazon fticiereSjCondes y caualleros,y pue- del Rey,y
Tratd, d por medio del Papà,matrimonio en^ blo de la ciudad de Roma: y fue al el jurdme
Tapa cafa ere Federico Hey de Sicilia j y doña monafterio de fan Pancracio de la o* to q prejla
míe fito a Coftànça hermana del Rey, Rey na tra parte del Tibrejadonde con gran al Papa-. *
el de Sici- de Vngria, por la muerte de Emeri- folennidad y c e r i m ò n i a , fue el Rey
liano her- co fu marido: del qual, fegun en los vngido por manos de Pedro Obifpo
mana del Anales de Vngria parece > q u e d ó vn P o r t u e ñ . y el Papa le corono luego,
de^fraoo, hijo, q fe llamó Ladiílao, qvioio po- y m a n d ó dar las iníignias reales,que
... o cos mefes, pueílo que el Arçobiípo llamauan manto,colobio,ceptro5glo
do Rodrigo affirma, q de aquel ma- bo^oronajmitra, que algunas dellas
trimonio no vuo hijo ninguno: y en apenas fe entienden.y recibió del j u -
la mifmafazon yua embaxadores del ramento corporal, por el qual ofFre-
Rey Federico al Papa,para co cordar cio,que íiempre le feria fiel y obedis
lo defte matrimonio: y con efta ref- t e , y a todos fus fuceíTores Catholi-
puefta el Papa defpidioa los embaxa cos^y a la íglefia Romana,y conferua
dores del Rey, a treze del mes de A- ría fu rey no fielmente en fu obedien-
gofto,defteano d e M . C C i l I L cia, defendiendo la Fè Gatholica, y
Parte el J Partió el Rey de la Proença con períiguiendo la herética prauedad:y
Rey a Ro- cinco galeras, y co buena armada de guardaria la libertad è immunidad
ma fe le nauios: y fue muy àcópanàdo de ba- Fccleíiaftica » y ampararía fus dere-
hazgreci- rones Catalanes y Proençales : y eh^ chos en toda fu tierra y feñoriOjy pro
himieto en eré ellos fe nombran el Arçobiípo de curaria guardar en ellos paz y j ufH-
Genomu Arles, el Preboíle de Magaloiia:, el cia.De S.Pancracio boluio el Papa al Buelue el
eleto deMontemayorjdon Sacho tío palacio dé fan Pedro,y cabo el yua el Rey 4 San
del Rey,hermaiio del Rey dó Alófo^ Rey con aquellas iníignias reales,co Pedro al
V ^ o d e Baucio> Trog-ellin de M arfe- grande íiefta y regozijo del pueblo lado del
Ha, A ma! d o de FoXa: y falio a tiérrá Romanoiy entrando en la Gapilla de Papa.
en el puerto de Genoua>adonde fe le fan Pedro,pufo él Rey fobreeí Altar
hizo grande recibimiento y fiefta ¿ -el ceptro y diadema, y t o m o la eípa-
D e all i íiguio fu viaje, y entro eñ el da de mano del Papa armadofe cau-a- tJtrmafe
puerto dé H o f t i a , en el mes de N o - llero:y.offrecio allí fu rey no alan Pe- caballero
uiembre del miímo año-, y furgió a la dro Principé d é l o s Apoftoles,y al Pa de mam
ida que hazen los braços del Tibre^ pa y fus fuceírores,para que fueíTe eé del Papa,
Recihimie entre el puerto y el lugar de H o í t i a , íautario de la Igléíiarcomo ya íè auia y de me -
to q fe ha- adonde le falieróh a recibir algunos hecho otra vez en tiempo del Rey m fe haxe
^e'aíñey, Cardenales c5 el Senador dé R ò m g , don Ramiro el primero,y dello entre feudata-
y le af)0:- y otros feñores Romanos, que le acó g ò entonces ínftrumento al Papaca- rio a la
fenta el pañaron hafta llegar al palacio de fan ra que le reeibieíïe débaxo del ampa Iglefia,
Pdp4 en Pedro: y elli hizo reuerenciaal Papa, ro y proteicion de la Sede Apoftoli-
Palacio, y fue apofentado en el miímo paíá^ ca> obligándofé de págar en cada vn E l feudo q
cío, en la cafa de los Canónigos . A i año perpetuaíiiénte doziéntos y prometió*
tercero día que era ia feíliuidad de la cincuenta mazmodínes , en ferui-
Prefentacion denüeftra Señorajfaüo cio y réconócimiénco de la gra-
el Papa del palacio de ían Peàròiaco j cia y merced que auia recibido en
ReydonPedròel fòguncíú. |í
fér eororiadò por fas manos.Defpoeé permitir: de lo qual ninguna mCndo U i C C *
deíla popa y íblenne coronacion^ma íe haze en el reconocimiento q u e í e VA
d ò e l Papa, queflieíTeacopanado de hizo al Papa Innoceneid. Defte cefo
hà^in c-í machos Cardenales, y de los fenores y reconocimiento que el Rey hizo al
Rty por Romanos por la ciadad^haíta llenar- Papaj buelco a fu revno moílraro los hombres J
le a la ígleíia de S. Pablo > a la ribera ricos hobres y caualleros , muy gran caudlíerGs
fi d Us m - del Tibrejadoñde eíbu?. fus galeras^ defeontétamientory proteftaró, q no protejfam
íeras. y entrando en ellas fe hizo a la vela, y les pudiefse caufar perjay^io; y fega contra el
no íe haze mención por nueftros aa- en la hiíloria general fe refiererClRey
ttíres5ni hallo en las memorias deaqr fe eícuíó con dezir,q el fo lamen te a-
llos tiempos,?] fe crátaíle lo deia em- nia renuciado fu dereeito y no el de-
preía y con quilla de MalIorca,como líos: y fue efto caaíà> q muchos años
lo tenia deliberado, ni que íe concia defpueá pufo en gran turbado y tra-
yeíTe lo del matrimonio de la rey na bajo al Rey don Pedro fu nietOí pro^
de Vngria con el rey de Sicilia, axinq cediendo el Papa contra el a priuaj
Coçede
eílo de i pues fe eíFetuò. Entonces fue clon de fa ReynoíComo contra yafsa
l?0pa. d'los
Concedido por el Papa Innocencio, lio y fubdito de la ígleíia ¿ Ellos mift
de çtfrctgü
que quando los reyes de Aragón qui mos autores eferiuen^q el Rey fe v i -
q fe coro-
íieífcn coronario > pidiéndolo prime- no a la Proença, porque fupo, que el no d la
nen en Ça
ro a la Sede Apofrolica^ -de manda- Conde de Foleaíquer quebrantando Proençd}y
ragoca. cÒ
mieto efpcciai fueiTen coronados en la paz que tenia con el Conde de la hi%o guer-
tjpecidL
ia ciudad de Carago ç a , por manos ProençaJeaiiía prendido eo grá tray ra f ar ei
rnadamie-
del Arçobifpo de Tarragona,preftaa cion: y ayuntó todos los barones y q u é b r a n -
do caución idónea de cumplir io que caualleros ProençaieSs y con íli exer- tumtstodé
fe auíapor el rey don Pedro otorga- eito hizo cruel guerra en el condado las
do 5 concediendo > que por la tçiíma de Folcalquer, y libró a fu hermano.-
forma fucile celebrada la coronació
Cmcedefe de las reynas; Eícriue el autor de la
D e l feruicio qae fe impufá
q cl ejtan- Mítoria general de A r a g ó n , que en-
en el Rey no de \jCfdgony Cdtdiund^ que
darte deíd tonces el Papa 'por honra de la cafa
lldmdroff el Moneddje. LII¿
íà íeííd i>d de Aragón ordenó ¿ que e'leftandar-
•ya diuifài te de la fglella que llaman Confalón^ V E L T O el Rey á
do de los : fuefse deulfado de las colores y íeña- fus ReynoSjVuo gran»
colores de les de los Reyes de Aragón, que era des difeordias y alte-
¡os Reyes las armas delós Condes de Barcelo- racionèSjafsi m Cata-
de ^Ard- na , variadas de lillas de oro y colora- luña como en Aragói
gon. por la guerra que en-
do :y eíto también fe confirma por o-. tre fi tenian los Condes de Fox y Vr~
tro autor mas antigüòjque ftie en tis gel:y el Rey eftuuo en laca con gen- M Rey f u i
po del Rey do íayme el coquiftadon te de guerra en principio del mes d laca
y j untamente con eílo también afíir- de Agoftoj del año de M X G V . y muy dconf
ma,qae el Rey cedió al Papa el dere- fue muy acompañado y con gran cor pdñdddy y
EÍRey ce cho que teniadeí patronazgo de to^ te y porque fe auia de ver con el Rey qmen y u s
de el fd~ das las Igleíias de fu Revno:y conce- de Ingaiaterra è yuan con el Rey con el y y
dió a los Perlados y capitalos^qüe pu
don Ramon de Rocaberti Arçobifpo por^íféé
deUs jHe dieífen eligir libremente íin facón-' de Tarragona, don Gombal Obiípo
(idSit iqntimierítá > lo que antes a© fe folla
de Tortofa^ don Garcia Obiípo de
Libro IL de los Anales*
U.CO Huefc^cío Ramon Obirpodc CJara- ragoça con las otras ciudades y villas
goça,Arnaldo de Alaícon mayordo- del Reyno : y de allí ad elante aquel i o s ricos
mo deí rey,lñígoMartÍnez de Sobiza genero de feruicio fue defpues con hombres?
fenoren Borjasdon Artal deAlagon, voluntad del Reyno concedido mas caualleros
á á Garda Romeu5 a quien ei Rey tu limitada y moderadamente. yCdravo-
zo enroces merced de] caílillo y villa t r ^
de Pradillajdon X í m e n o Cornel, Pe I f D e l a g u e r r a que los Re- ça,je con-
dro de Pomar, AíTalido de Gudal, A» j e s ¿e Caflilla? d r a g ó n hixieron con* federa por
la líber-
dan de Aíaícón, Aznar Pardo, Pedro tra el Rey de León. L U I ,
tad.
de Alcalá, Atho de Foces > Rodrigo Efpues que el Rey de
de Eftada, BerJialdo de Benauence5 Caílillaperddo la ba- Qmxddel
Pedro Sefe,Xímeno de Lueíia. Fue talla de Alarcos^en la de Cafn-
el rey don Pedro muy prodigo^ y de qual fue vencido de lia contra
las rentas reales hazia grandes mer- los moros , con tanto los de Leo
cedes, diminuyendo y menoíbabado peligro de fu Reyno, y Namr-
fu patrimonios y de aqui fe vino a tra como fe ha referido,tuuo grade que- ra.
tar de imponer en la tierra nueuas e- xa de don Alonfo Rey de León fu p r i
xacliones y tributos, è i n t r o d u z i r v n mo,y de don Sancho Rey de Ñ a u a r -
nueuo genero deferuicio^que llama r a : porque confederandofe en vno
Introduce ron ei Monedaje, en todo l u Reyno defpues de áquella vitoria, entraron
tíodeltri- y íeñorio:y eílando en Huefca en ña con gentes de guerra por fu Reyno*
hato del del mes de Nouiembre del miímo El Rey de L e ó n entro por tierra de
Moneda- añojfe deípacharon prouiíicnes para Campos,y el de Nauarra por Soria y
jeyy q era, todo el Reyno. Eíle fsruicio fe impii y Almaçan,haziendo gran daño y eí-
y quien lo fo en Aragón y Cataluña, y fe repar- trago en f j tierra. El Rey de Aragón,
pitean a. tió por razó de todos los bienes m u é deíde que c o m e n ç o a reynar tuuo
bles,y rayzes q cada vno tenia, íin e- con el paz y amilfad, ofíreciendo de
ximir a ninguno, aunq fuefse Infan- valerlc en la guerra de los infieles.
ç a m ò d e la orden del Efpital, ò de la Con eílo pudo ei Rey de Caítillano
eaualleria del Temple,© de otra qual folo reíiílir al Rey de L e ó n , pero en- £/ de Cai
quiere religión:y taníblamete fe exi- trarenfu Reyno: y tomóle en coces a J h í í a k \ o
mían los que eran armados caualle- Bolaños, Valderas^Caftrouerde, Va - g m r r a al
Z§s mas ros:porqen aquellos tiempos íe pre- Jen cía. el CarpÍo,y Paradinas,y otros de León.
exemptos ciauan mas los Reyes y grandes feno caftillos.Por caufa deftas guerras l u -
en ejlostte res de la regla y orden de eaualleria. cefFMiramomelin de los moros,que E l Mira*
pQs erdn Pagauaofe por los bienes muebles a era Rey de Marruecos, y cenia el fe- momeiin
los drmd' razó dedoze dineros por libra,exce- novio vnmerfal de coda la monfma de hd%eguer
dos caüa* tandoíe ciertas cofas,y era muy gra- Eípaña,entró por la tierra délos Chri r(t €n ca-
lleras. iré genero de tributo. Por efto^y por ílianos adelante , y pufo cerco fobre fiilUt
caula del ceníb que nueuamete fe a- Talauera, Ma-queda, y T o l e d o , que
uia reconocido ala Sede Apoftolica, fe defendieron con gran valor; pero
y por el patronazgo que elReyauia deílruyó a Santolalla y otros luga-
renunciado, fe concordaron y confe- res , qu e no tenían defenia. Pafsò en
deraron por la conferuacion de la l i - eftafazon a Caílilla el Rey de A r a .
bertad y defenia deila los ricos hom- ragon,por fauorecer al Rey do Alon-
bres y canalleros i j h ciudad de Ca- fo > que eftaua muy acofsado en Ja
' eucrra
en erra cíe los moros, v oor vaíerle c5 real, Carpió ^ Almailf* m- f*
íílde era el rey de Leo íu adueríario:y pal- Valdcras, 6olanos> Villa Ff wclioíá,^
iado de Auila a i n b o s r e y e s, p r 0 í i g tú e los Sieros ; y que la reyna doSa Be-
fa en ¡ du or r5. el camino para el rey no de Leo co rengúela íli madre le dieífe a C á b r é -
del de Ca- grades hucíles:y tomaro muchas v i - fos y los çaílillos de fus arras, que
J i i l U .con- llas y caftilíos hafta llegar a Aftorga: eran en Galizia, Sane Pelayo de L d -
tra el de y bol uien do por tierra de Salamanca do, Àguilares de M ola. Alúa de B i i -
"León, y Amla3qne eran del reyno de León, nal, Aguilaí de Pedrajo: y en tierra
bizieron gra daño en aquellas comar de Campos , Vega 5 Caílrogonçaloj,
Cocóvia- cas. Deípnes dedo concordaroníe Valencia, y el caftillo de los ludios
fe el de Ca los reyes de León y Caíhliajmedian- de Mayorga,Villalugan,y Caftrouer
pilla y te el matrimonio de dona Berengue de : y en Sonioças j Colle, PordJfá3
j LeoM 3 el la hija del rey de Caíbilla . con el rey- A y l l o n , y Penaíiei: en Afturias, Sie-
quúí capt de Leo, auicdoíe aparcado el Rey de ro cerca de O u i e d o , Agoilaf, Gon^
cohiíadel Leo de doña Tercia hija de don San zonjTudeiaj, Curiel, la ífla^ Lügaz^
de Citjh- chorey dePortogal,porautoridad de Ventofa, Buanga, Miranda de M í e -
ÏI4 ha n i en la Sede Apoílolica, de la qual tuno ua, Buraon, Penaíiei de A y l e r , San-
dodexa- dos hijos : y dioleci Rey de Cafti- tacruz de Vuen t : 6 o n que e i i e y d ' s
do d ¡a rey IIa las viiias y lugares que auia toma- León le dieífe'a Lnnaí Arbnço, 'Gor-
¡74 doña do de fu reyno: y todos tres juntos en don, Herrera, y allende deltas villas
Sacharon traron por el reyno de Nauarra^y ga- a T i e d r á , y a Aliia de Aliftei que ta-
\ mitcridad naron a Ronceíualles y Ayuar , que u i elle por juro y heredad: y le man-
del Papa. pretendía el rey dbn Pedro de Ara- daííè preílar los homenajes' como a, fe ^ & c^
gón íeríuyos,y le fuera entonces re- heredero fuyo defpucs de"fas días efi ft^d y
i o s de Cd íncaydos : y ganaron otros ntuebos en el reyno de L e ó n . En todos eílos Leo^xcep
fiúUyLeÒ, lugares de Alaua y Guipuícua.Era el lugares , qiíe eran en aquel tièmpp tmohsve^
rey de León tan bullicioio y de poca del reyno de Leoiii fe auian de poiier yts ae
paípin co- firmeza y conftancia en lo que pro- alcaydcs vaíTallos y natúrales del ctxy <y£¡
metiajqtie aproLicchò poco el deudo mifmo reyno, que hízieíTen homena-
ra. .• que con el rey de Gaílilla fe auiare- jes por ellos al rey de León / decla-
nouado:y no paífó mucho tiepo, que rando, que íi hizíeííe jurar por here- ^Loa eferi
2"/ de í e o començò a rebinar ía contienda que dera de fu reyno alguna de fus hijas 'ueeí Pafjd
j e holmo a con los reyes de Gaílilla tuuieron fus y de doña Teiféía, ò enágetíáííe algu- Iñriocící»
dtjducnir anteceííores 3 íbbre los limites de fü nas partes del reyno , perdieífe las tércerQy "a
coeldeCd íeilorio, pretendiendo. queio que el villas deMonreal,Carpío,Caftroücr cerca de'
fiilU,y fe Rey fu fuegro le auia dado, era pro- de,Càftrògonçal.o,y Vàlenda:y con- ijld'gusr^
holuiero a prio patrimonio fuyo : pero el rey de federaron fe contra eirey de N á u a r - gusrrd dé
cocorddr) Caftilla por tenerle cierto y feguro, ra y fus aduerfarios, excetado los re- Ndudrrd%
y como. con recelo de la guerra délos moros yes de Francia y Aragón.- y del ma-é
y Ñaua rr o s, co co rdo fe co eíjy vierS- * f f Efta guerra parece fer lo ^ f éííer e trimonio
íe en Cabreros . Efto fue por el mes' el Papa Innoccncio tercio,q efcrin e, nio e n t r i
de Marco de mil dozicntos y feys> q los reyes de Caftilla y Arago,encrà el di
adonde q u e d ó aíTentada, que el rey r a con àís exercito^ por el reyno de
de Caftilla díeíTe al Infante don H e r Nauarra, y fe auia confederado pa ra ¡a hi i d del
nandó fu nieto hijo del rey de Leon^ c6qmftarle>y díüidirle entre í¡: y m ie
qoe nació pocos días antes, a M a m . da ganada dos (¿fililías por f u e r ç l
Libro ÍL de los Anales
rey deCaftilla^y fe vino a Naitarrá dé
M.ca ¿ e armas y corrido y deíiruycío la
tierrajeftado los de a^l rey no có gra- d ó d e le començo a hazer guerra de El feenor
VL
de temor ^ y ño hallando remedio ni manera q el rey de Leo vuo de venir de Vixfct-
focorro algniiOjy temiendo mayores ajütarfe co e l , y jütofegrá cauaíleria f á deí hdtd
males y danos^el rey de Aragón em^ de ambas párte,y vuo entre ellos vna lid dcjde
biò fus embaxadores al rey deNauar batalla de las mas fenaladas de aqllcs NdUdr;r4
f ajeo color de afsetar alguna t r e g u a / tiepos, y en q mayores hechos en ar- dideCajlí
v fecretaméte requirieron al rey de mas fe celebraro: y fueron en ella los lid , j
Nauarra 3 q dieíTe vna hermana q t e - Hauarros vecidos.Entoces fe affirma -vencido*
nia por muger al rey deAragò; y cre- por áutor antiguo,q fe viero en Alfa
yendo, q por aquel medio podría eG ro> por inftacia de la reyna doña San- Coet erta '*
capar del trace y peligro en q eftauaj chajos reyes de Caftilla,Leon,y Na- fe los Re-
reípondiò,q era Conterttorpero q nin uarra, y el rey do Pedro fu hijo,y qda yes en ^ f l
g u n á cofa de aqueílas cumpliriaiíino r ò auenidos; y viedofe do Diego de- far ó, y d
íalieíTen los reyes primero deílt rey- famparado, fe fue a los moros ala ciu finor de
no , y que receíando el rey de Cafti- dad de Valencia^ y començo a hazer Vizcaya
11a,que íi falieílen de Nauarra^el rey guerra cotra Aragoíy elrey don Pe- fe pdffd a
don Sancho fe aparcaria d é l o q pro- dro acudió a fus froteras,y país ó a po los moros
mctiájilo lo quifa c o f e n c i r * fino que- ner cerco cotra la ciudad de ValéCia: dé Valm-
daííe l o de las t r e g u a s y m a t r i m o n i o y en efta relacid fe dize,q Cóbatiéda C í d ,
jurado y c o n c e r t a d o í y Confiderando la parte q tenia d ó D i e g o en detenfa,
el rey de Nauarra,que éftauan aque- eíládo en las barrerás le hirlerò el ca jSfotahL·
llos tiempos conrpirados para íu def- uallojV quedado a piedle viera en pe- hecho deí
heredamiento y parala d e í b o y c i o n ligro de muertCííi do Diego no lefa- ferio/ de
de fu re vno, fbrçado y Contra í u vo- cara del: y q fe efe ufó de aql focorro Vizcaya i
luntad hizo el j u r a m e n t O j á u n q u e fu q hizo al rey de Arágo có los moros*
hermana eíiaua allegada en tercero diziédo^q no quifieile Dios,q el fueí-
grado de cofangtiinidad có el rey de fe caufa por aqlláguifa>q el nieto del
A ragon: y el Papa íiendo iiifofraado Emperador fuelle preío Í y con rece-
defto , r e q u i r i ó al rey de Nauarras lo de los moros de Valencia > fe paf
que no procedieffe a concertar tal fó don Diego a Marruecos, Por no Duda que'
Bidé Leo matrimonio tan inCeftuofo. T a m b i é deGiáraríe los tiepos, no fe puede fe- ay en ejios'
hizo gver párece por otras relaciones antiguas guramente afíimiar, fi eílo fue antes cmntús.
fO. d ftP TUct de las cofas de aquellos tiepos, auer q el rey de Nauarra viendo q no era
dráflrá3y f u c e d i d o por ellos dias, que c o m o el poderofo á reíiftir a los reyes de Ara
quim era. rey de León començo aperíeguira gó y Gaílilía embió fus embaxadores
fu madraftra j que era la rey na doña al Miramomelin de Afríca,y fe pallo
Vrraca López, que fue hija del con- alia co algunos ricos hombres cíe fu
de don Lope fenor de Vizcaya, que reyno, y entretato íiédo cercada V i -
llamaron deNajara> y puíieífe cerco» toria por los reyes de Arago y Caíli-
fobre dos caftilfos que tenias que era Ila/e diero los q la defendia por ordé
Aguilar,y Moncagudoj fiendo fauo- del mifmoreyde Nauarra : y afsiío
recido del rey de Caftilla f u primo, embió a madar co do Gfircia Obiípo
por efta caufa don Diego López que de Paplona. Mas lo q fe puede tener
llamaron el bueno, feñor de Vizcaya por cierto q refultò defta guerra, es
Jicrmano de lareyna/e defauino del q deítos rencuentros y entradas ga-
-fió
Rey don Pedro eí fegUíido.
rso el í c v de Cáftiílá y ácreceto en fu m ü é r t é Sibiliáfu ftiádrc fíendo faiio-
feñorio á Álaua, y Guipúzcoa,y fe a- recida de los templarioSj q eran muy
p o d e r ò de la cofta dé Iamár,y poblá- poderofos en aqiieí r é y í i o , fué rece-
rotífus gentes a Cafiro de OrdialcSj bida por réyná de Hierufaíe i y Mzo
Sanuicente de la Barquera > Satitan- coronara GuidodéLuíiííáñO fú fègu
deriLarédo>Gaetaria3 y Motrico 5 y do marido 5 q tomo á fu podef éi go-
q u e d ó el rey no de Natiarra d" alli ade üierno y adminiftracion del rey ño: y
late ceñido en muy angoíioslimites por efta caula entre el y R á m o n Codè
¿t T r i p o l de Surià fe mouiero grades
f f D e l matrimonio t r a t o gueras-.y fué ocaíloñ delá deílrUyciá
èntrè el Rey don Pedro de: d r a g ó n , y M a r i d y ruyná de áquel reyrioíylà ciudad d é
Úeynd dé Hieriifalem^y fe ejfetúó conUhe- Hierufaí e fué gánádá por Saládirio fe
rèderddél fenoriú dé Moni* ñor d é lá nacionTurquefcá,qué áuia
peller.LIIII. conquiílado aSuria y Egypto¿Ento^
Ve efté principé muy íí éés fué préfo GuidódéLuíinátio coU
Hós deHié b e r a í , y por fu pérfona la mayor parte delá nobleza d é aquel
fufaiempi á tan gra animo y valor r é y n o , y cali todos los Templarios q
denfauor q u é fue auido por vno fé hallaron en aqUelíágüérra.Mufie^
él de vyfrd de losmejores cauallé- í o lareyna Sibilia y quátro hijos qué
gonyleof í o s dé fus tiépos:y eílé- t u o dé G u i d o d é Ldímano íu í é g ü d o
f recen el diofe tanto fu fama por todás las par marido,y Conrado hijo d é Bonifacio
feynoú tes d é l a Cknftiandadjque f u é r e q u e Marques dé Monferrat > q f u e c ó ar-
rido por los principés y bàrOneSj q u é mada del í m p é r i o G r i e g o e n í o c o r r o
goueríiauan él réyno deHiérufale> y d é las ciudades de T y r o y Accoiíi cíl
por las ciudades dé Suríá, q tomafe a fò co Yfabél hérnlaná dé la reyna Si -
fu máno fu defenfá corra los Turcosy bilia,qué auia íido défpofada co el fé
q fe áuia ápodérádo de la ma^or par- ñor d e T o t o ñ i y efto fé hizo con volCí
te d é íaTierra Santa:y oíFréeianíe aqí tad y confóntimiento de la réyná Ma
SUceffiotf reynojcáfandofe con íá fuceífora d e l fia fu aladré miíger déi rey Áraalri-
de los re- Fue afsijq á m a í r i c o rey dé Hiérufa- Co.y en nobre dé fu mUgef comen ço
yes deHíe le>q fucédio en aquel réyno á Baldui á toniar la polTefion d é aqdel réyno
rufdlem, no íli hermano ^ y fue muv valérofo como legitimo íücéííbr¿co ganlfenti
hdfla M d - Principettuuo vn hijo q fe llamo Bal- miento de Guido de Luííñano:porq
Vid hí'jdde duinOjq fucedio en eí reyiio3 y dos hi le füé fòr çado dexar lasiníignias y po
la rey na jas^a Sibilia,qfué moger dGuilíelmo féfioíl del réyno.Péro antes q el Mar
Tfdhelydf hijo de G u i l í e í m o M á r q u é s d é M o f e r ques Corado pudíeffé gozar del titu-
Conrado r a t , y tuiío a Balduino quifíto defté lo dé rey jñi fe apodéraíré del Réyno^
Marques nobrerey deHíerufáíé:y fégüda vez íilé muérto en Tyro por dos Áílafsi--
deMonfef cafo con Guido dé Lufiñano. La otra íieSiandádo paííèando por íá plaça: y
ratlla hija fe líamò Yfabeí5q en tiempo del dexo vná hija5á quién boluiá la fucef
qual ojfre' reyBaidüino fu hérmaño íiedo de m é íion q fé líáraó Mariá-y Iá réyíia Yía-
cenpor nór hédad: cafo co Emfrédo feñor dé bel fu madre cafó co Enriqué Conde
mmer al Toron>ciudad principal dé Fenícia. de Chámpaüá.Defpües fucédio^ qué
4e^Ardg)é Balduino hi jo dé Almarico dexó por guido de Luliñano a ínítánciá del
íucéííor en ñi réyno a Balduino fofo- rey de Ingalatefrá renunció eí reyno
tóno3quéviuio pocos "díasí y por fu d é H í é r u f a l 6 y cldrcclio q pretedià
M % t€n€í
Libro IL'delos Anales^
M . C C - tener en Sufia por el Reyno de (Dhi- Àragon3y perfeueraria eñ àqüefla vo
VI. pre,el qual le dexò cò gra liberalidad luntad 5 hafta que fucile con fumad o
el ¿ e y delngalatciTa,y íiicedío en el cimacrimoiiio , fí el Rey cumplieíie
Amaírico hermano de Giikio de Lií las cofas que fe encomendauan ÍI los
íiíianoj q lo dexò paciHcamence a fus Embaxadores, que conuenia al bene
fiiçdTores:y la Reyna Yíabel cafó def fício de la tierra Santa, fcnalandole
pues c5 eLy fe inticulo Rey de H i e r u termino halla iaüeftade todos San^
íàlem y Chipre : y efte titulo tuuiero tus , del año de M . C C V I L y d e o t r a
defpaesfusdefccdientes. Siendo de manera no fueíTe obligada, íino a ca-
bueica deíla manera la íocefsion dei fo que de c o m ú n confentimiento íe
Reyno de Hiemfalé a Maria hijavni prorrogaffe el termino: y los Emba-
ca déla R,eynaYfabelry dei Marques xadores auian de venir primero a co
Corado, muerEa la madre eftüitó en. municar efte negocio con el Papaúpa
-Zosgouer poder de la íicyna María fu agiielá:y ra que fe efFeduaíiè con fu confenti-
fiadores tenia cargo del Reyno l u a n / j fe lía- miento,y con autoridad déla Igleíia.
del Reyno mana Baylio del Reyno de Hierúfa- Efto fe trato en la ciudad de Accon, Qmdo lle-
de H i e r u le , y Philippo íu hermano, Guido de a ve y n te y vno del roes de Setiebre, gáronlos
fdle^mhia Monforte^Aymar de Cefarea, Guar- del año de M . C G V i . Pero auiafe ya ¡Embdx^''
al de^fra nerio Theotonico? el Conde Bertoí- cíFctuado el matrimonio del Rey de dores, ya
£0 Emha- do>Giiakerio de Ccíarea, Roaldo de Aragoco doñ'a María f e ñ o r a d e M o
Xddores, CayphajGilo de Baruc t el Caftellan peller,y de la hija de Manuel Empe- d i e i A r a .
de Tyro,y el Vizcodede A econ. T o - rador de C o n í l a m i n o p l a : q a lo q yo
dos ellos en grade coformidad co la creo fe llamo Mathilde, y muerto el
reyna María fe decerminaron ,que fu Emperador Álexio fu hermano,q A n
nieta caíaíle co el Rey de Arago^y le dronico hizo matar,ÍÍedo muy m o ç o
embiaiïè Embaxadores,para q íi ace- pretédiendo perteneccrle la íucefsio ,
taíle aquel matrimonio, fueSè alia del Imperio: y afsife llamó deípuc^
con fu armada, confiados, qoc por fu la Reyna de Aragó,"hija d é l a Empe*
valor reftaurarian las cofas perdidas ratriz de Coftantinopla:y íiedo el ma -gifó
•de aql Rey no, y la emprefa de la tier- trimonio co fumado, el Rey de Ara- ragún por
ra Santa fe còtinuaria. Para que con g ó íe intituló íeñor de Mompeller. f u muger
mas fundamento fe d e t e r m i n a í l e , y A u n q no paíFaro muchos dias,q íc ar fe intitula
por la diftancia no fe difirieíle el tie- repintio^y procuro de apartar fe déla fenor de
Za Reyn* pOjjurola Reyna en prefencia de Pe Reyna,ficdo vna de las mas excelen- Mofeílera:
Maria ]U dro Prcsbytero Cardenal titulo de te* Princcfas de fu dcpo,y auiedo fu
ra el cdft' S.Marceloj de A.PatriarchadeHic cedido por fu caufa en aquel citado.
mieto con rufale, y de Pedro Arçobiípo de Ce- E l íeñor de Mompeller, fegun pare-
el Rej,an- farea C. Arcobifpo de Tyro,y A . A r - ce en Anales antiguos de Cataluña,
tes q l>aya çobifpo deNazaret^y délos Obiípos murió en el año de M . C C 11. a dos
los Emha- de Accon y Bethleermy del Prior del de N o u i e m b r e , y el matrimonio de
xadores fanto Sepulchro, y de los Abbades fu hija fe cfFctuò con el Rey de Ara*
en prefen- de iofaphat y monte T a b o r , y dei gon,ea el año de M . C C1111.
cía de mu ~ Maeftre del Efpital de fan loan,y de
chas fevfo fray Simón de Lauata,fray Poce M a - yXte U concordia qm- fe toi
ms c-ra • nfcal,y Pedro de CrexcLque toma- mo entre d Rey de Cafldldy el ée
msm rla por marido al Rey dou Pedro ds
Vicndofe
ey don Pedro el fegundo. 94
lendofe el Rey de Ná~ bombres y caualleros de íli reyno. M-CC,
narra finio corro n i re VÍL
medio alguno.pufo fus ^ T> el matrimonio de la Rey**
treguas,con el Rey de na de Vngria hermana del Rey dé ^Crdgon^
Gaícilla, y fuefeaver con Federico Rey deSicilidiy de
con ei a Guadalajara Idmuerte déla Tteynddond
por el mes de oclubre de M . ' C C . V I L Sancha. t V i t
Los cafli- adonde las juraron por cinco años3c5 V I A embiado la rey*
llosque los cordandofe de poner cada vno de los na al Fapa> para que fe
reyespufie reyes trescaftillos en fíeldad.Del rey trataiTe lo del matrimo
ron en re- no de Nauarra fe nombrare í r u r e t a , ¡nio de j a reyna de V n -
henes déla Yuzula, y fan Adrián:y del reyno de 'griafu hija con Federi
cocordia, Caílilla^ClauljojAufejo, y lunera: y jeo Rey de Sicilia hijo
j t aquie fe fueron nombrados ricos hombres de del Emperador Henrico defpues de
entregar o ambas parces, de quien los reyes eli la muerte del reyEmerico fu marido: La veynit
de cada gieílèn el que por bien tuuieíTeiijque la qual con el fauor que hallo en Leo deVntrid
çme. rccibieííe los caíliilos de cada reyno pol do D uque deAiiftria;por el cer ca e -yinod
en cerceria. Los Ñ a u a r ros eran, don no parentefeo que con ella cenia, pa- dragón.
Juan de Bidarra,Almorauid5Ximeno ra poder falir de aquel reyno fe vino
de Rada,y don Pedro lordanry deCa a Aragón , fegun Cufpiniano eferi
ftilla fueron don Aluar N u í i e z , don ue.Fuc embiado por la reyna particu Emhaxd-i
Lope Diaz,don Gonçalo R u y z , y M u 1 ármete para la cocluíló d efte matri- da de la
ñon P é r e z . D e í l o s ricoshombres auia monio vn Secretario fuyo, que fe 11a- reyna al
de nombrar el rey de Caílilla vn rico maua Colom con promefa, en cafo q Papa, pa*
hombre de Nauarra, que tuuieíle los feefFetuaíre,de embiar dozientos ca- ra el cafa"
tres caftilios de aquel rey no,como el ualleros en ib corro délas cofas de aql miento de
rey don Sancho otro del reyno de Ca, reyno:y q fí al Papa par^cieíTe, ofFre- fr hija»
ftilla, que recibieíTe los caftilios del ciala reyna de Arago de llenar a fu h í
rey don Alonfo;y quedaron de acuer
ja,yq y ria acópañada co quatrocietos
do,queelrey de Caftilla trabajaíTe,
caualleros^afleguradole los gaftos q
que el rey de Aragón hizieííe lamif-
fe hizieffen enla defenfa de Siciliana
ma tregua y píeyceíia con el rey don
cafo q el matrimonio fe impidieíle.
Sanchorporque entre ellos eftaua las
Pidióle otra cofa en nombre de la rey
cofas en harto rompimiento, y tenia
na,q el Papa timo por no muy hone-
el rey de Aragonen fu poder el Val d
fta,q íi por ventura el rey de Siciíiafa
Roncal con el caftilío de Burgui; y o-
HecíeíTe antes del matrimonio , la
£ Í ie^frd bligo efte valle y caftilío a Gafto viz-
Igleíia hizieííe donació de aquel rey-
gon Migo conde de Bearne y conde deBigorra,
no al Infante don Hernando fu hijo.
la Val de por cinquenta mil fueldos Morlane-
A eftas demandas reípondio el Papa,
Rcncdl al fes.Pero la concordia fe procuro con
q con gra voluntad procuraría^q efte embiò errí"
-vizconde grande porfía del rey de Caftilla, por
de Bearne^ que eftuuieíTen vnidos contra los mo matrimonio fe concluyeíTcentendié haxa dor-

por duque ros , con animo determinado de les do que el rey de Sicilia en ninguna es para co
ta mil fuel hazer cruel guerra y perfeuerar en parte podria contraherle mas v t i l - cluyrel
dos Moría ella^y darles batalla campal:y parae- mente-.afsi quanto al linage y noble- matrimo^
vefis* fto mandaua i untar todos los ricos za,como por la defenfa de fu Reyno; mo.
y deliberó de çmbiac por fus E m -
baxadorei
o 1!, délos AnaieS
báxadores al Abbad á í l n e f e j vn ñ o - religiófas de la regla d é ti\
VflL ble ciudadano Romano fa primo ,y el lugar de Peraraon , j u n t ó á íás r i *
ocros^para q con ía aaíloridad trataf berás de Xalon.El Rey fe detuuo en Vd el Rey
fendeldefpòíorióiy íenalaílbn la do- Ç a r à g o ç a , haíla eii fin defte año , y 4 Bdreela
nación pof contemplación de! macri partió para C a t a l u ñ a , y fuero con el na.
monio> y la renta tíafe íe'aiiia de con - el infante do H é r n á d o fu hermano,
íignar a la Reynáiegan'rii dignidad^ don Gafton Vizconde de Bcárne 3 q
tín calo q u é fueiTe con fu hija:y a eílo era muy mancebo 3 don Pedro Cor-
anadio el Papajq en llegado le entre- neL don Garcia R o m e u ^ d o n X i t ó e -
garla al i nía ti ce, y e> pala, io Imperial ho de Foces, Pedro de Sejamenac 3 y
íi fe pudieire facar del poder de Mar Ruy Ximenez de Lueíia.
choaldo,porque ya en.elle tiempo la f En efte año por el mes de Mayo5
Emperatriz doña Goftaça era muer- fegü parece en Anales de CaíHlla,en
ta , y Marchoaldo eílaua apoderado q fe haze memoria Je las batallas, y
de la perfona del Rey > y de todas las reencuentros feñálados q vuo có mo
ï u e r ç a s d e l Reyno . Mas en cafo q u é ros y ChriftianoSjfe pone por cofa no do Beren~
lio fe pudieíTe facar la perfona del tabkjq murió do Berenguer de En- guer de
Rey de fu poder , dezia el Papa, que tenca,y dos mefes defpues G a r c i a O í Entencd, •
conuenia, que la Reyna fuelle có tal t i 2 , y haziedoí'e defto menció en me- y Gdrchi
armada, que pudieíTe librar ai Rey y ñiorias de aquel Reyoo^fegu yo con-
fu cierra de qualquier fuer ça , y op- jeturo, deuieron fer muertos por los
prcfsion de los aduerfarios-.y dan a or moros, en la guerra que el Rey de
den q concertado efto con fus H m - Caílilla tenia con Mkamomelin*
baxad or es, bo 1 u i eílen con los que a*
Cecluyefe § * D e l a g u e r r a qtte v u o en*
uiaembiado el Reyno de Sicilíafo*
gl caf ímié bre el mifmo matrimonio ^ para que tte elKeyy el Vi^onde don Guerdo de Ca~
to del Rey ei Pápalo coolirmaíIeGomo feñor y hrerd^or lafucefsid del Con dado de ^rgel^
de Sicnèí tutor del Rey y del Reyoo. Eílo fe a- y de U pnfion delVixconde* L V í l .
cm Id h m cabo con el Papa: y eftando el Rey
V R 1 0 en efte a ñ o Muerte
de lá de en Caragola el año de M . C C V i l í . Armengol Conde de délyítirm
con la Reyna fu m a d r è y bermana,yi Vrgebqfueel vi timo Conde de
Card? oca nieron los Hmbaxadores deí Rey Fe
d é l o s f e ñ o r e s deaq- Vr&eL
co dmhon derico, y acabofede concluyr con la
lla cafa, q fucedieron
Hd4 del autoridad è interuencion del Sum- por linea de varones
Pdpa. mo Pontífice el matrimonio. deBorelo, C ó d e d e Barcelona y V r -
5 Por el mes de N o u i é b r e d e í l e año geL que fueron muy grades feñores.
Muere Ist
falleció la Reyna doña Sancha fli m à Efte fue muy valeroíb, y cafó con do Cdfdmieto
JReyna do-*
dre,que fe auiaya recogido en el mo ña Eluira Condeíla de Subirats, yno ^ ^cefsia
:ndSamhd
naílcrio de Xixena,que ella y el Rey tuuieró lino vna hija, q llamaro A ti- ^gj¡e Cog
j\4on\ii de
fu marido auian fiindado}y era M o n rebiax^ue en el año M . C C l í í . f e ha- ^
'Xtxenú.
japrofeíTa en e l , y era de Religiofas lia en antiguas memorias auerfe deí- :n
déla orden del Efpital de San luán pofado con do Aluaro hijo de do Pe-
de Flieruíàlem, y le dexaron dotado dro Fernandez,qalo q yo c ó g e r u r o ,
de grandes poílefsionesy retas. Fun- deuio fer do AluarPerez hijo d do Pe
do se también por e ñ e tiempo por or^ dro Fernadez deCaftro^q llamaro el
4en de la Reyna vn moi^aílcrio de C«íl:eIIaíio,q fuegrt feñor en Galicia
y defeendia
ey don Pedro el fegu ndo. 9
y defeendia del conde do Pedro Fer en fu amparo t y defpues fe cafo con a. VL
Suhftim- nandezde Trau a , Qoedaua fuce- don Guillen de Cernerá feñor de l u -
Vil
ciones íora en todo el éílado del Conde fu neda:y luego començo a mouer guer
Conde de padre5declarando que íi el conde tLi- ra cotra ellos el vizcondeD.Gucrao, E l rey re-
Vrgel li i eíle hijo varón5ella racedieíTe en el pretendiendo, que ílendo el varón cibe día
honor que tenia en Ribagorça ^ que nieto del códe:.d Vrgel,auiadeíer pi e, condejfa
eran eítos nueue caftillos, Albelda, ferido a fu prima: y con los de íii van dehdxo fit
MonmagaflrejPeiegrino, que agora doy parentela m a n ó armada entro amparo, y
dizenPaíagrmo^ocafortjCalafanz, por el condado de Vrgel,y apodero- Id Cdfd.
GauafaíPurroyjPilzajCaíTerras-.pero fe de Balagueny de otros muchos lu-
cfte matrimonio no fe deuio efetuar, gares y caítilIos.Por e í l a n o u e d a d no E l yi^cort
y el conde d e x ò a f u hija heredera en queriendo el vizconde eftar a drecho de de Ca-
ios tierras y condadojdeclarando > q con la condeíía doña Eluira,en nom- brerdhaxe
íi murieíTeíin hijos, íiicedieííe doña bre de fu hija el rey fue con exercito guerra en
JVÍiraglojque era hermana del c ó d e , contra Balaguer,y t o m ó lá ciudad, y el condddo
y cafó con el vizconde don Ponce de dealli pufo cerco al caftillo deLorez, de Vrgcl>y
Cabrera,d e quien íe ha hecho men- a donde fe auia acogido don Guerao: el Rey lo
ción A fu hermana íuílituyo el con- y rindiofe con fu muger y hijos, y ma -y eme y
de Armengol a don Guillen de Car* dolos el rey poner en priíion en el rey prende co
dona fu primo,y dexò a la hija deba- no de Aragón en el caílillo de Lohar fu muger
xo de la tutela de la condeíïà fu ma- re,y en la ciudad de laca, en po der d y hijos.
dre^hafta que fueíTe de edad: y fuero Phelippe de Béfeos. Era la muger de-
teftamentarios j untamente con la co íle vizeode D . Guerau d Cabrera do Quien érd
deflaidon Guillen vizconde de Car- ña Elojhermana dedon Pedro Ferna- la yizcort
d o n a r o n Guillen deGerueraiD.Gui dez de Caftro , que llamaron el Ça- dejja de
lien de Peralta,-y el Abad dePdblece. ílellano j y en aquella cafa tuuieron Cabrera*
Dexaua el conde en fu teftarhento at mucho deudo los condes d e V r g e l y
Zep-ctdo
los,vizcondes de Cabrera, deíde el
dé'/ Conde Papa innoecncio la mitad d é l a villa
tiempo del conde don Pedro F e r n á n
ai Pdpdde de Valladolid en el reyno de Gaílilla
que era dejurb y heredad í u y a , y le dez de Traua, que cafó con doña
la mitad
de Valla-
per t ene ci a c om o her en cia d el C o n - Mayor la hija de Armengol conde
de don Peranzurds,y dela madre del de Vrgel hermana del Conde Armen
dolid.
conde Armengol fu agüelo ; y dexa- gol,que llamaron de Caftilla. Entre-
D d el rey
ua aquella partea! Papajporque man go entonces el vizconde don Guerao
en fiado á l
dalle cumplir fu teftamento: y lá otra por mandado del rey aVgo de Tarro
'vixconde
m i cada a fus herederos,con que la tu ja,y adon Guillen Ramon de Monea
con rehe-
meílcn en nombre de la Sede Apofto daSeneícal de Cataluña, fus caftillos
nesy cíer-i
Iica.Muerto el conde de Vrgehla Co de Monforiu J M o n m a g a í l r e , Ager,
iospdjlos.
deíTadona I:luirá temiendo no fueíTe P a t á n í a , y Feneftres, para en fegu»
deípofey da de aquel eftado violenta rldad que cumpliria lo que el rey le
mente por el vizconde don G ü e r a o mandaíïe en aquella preteníion y
XJ conde- de Cabrera, hijo del vizconde don ¿n aquel cafo fele auian de boloer
Ja ha%S 3° Ponce, yde'¿o:SaoMiragÍo; hermana los caílillos: y no queriendo paf-
nación del del conde de Yrgel , pretendiendo far por lo que el Rey ordenaíTe,
efiado d que le pertenecia , hizo donación luego fe auiá de boíuer a la priíion a
del al Rey d o n p e d í ò l y el te recibid la cuidad de laca/y-pbnerfe en poder
Rey,
Libro IT; délos Anales
[. C C~ cié Plíelippe de Béfeos^ dándole el Onaofdàfohfe los Re
IX* Rey faino condneo defJe M o n ç o n yes de Aragón y Na-
hafta laca: y íi no boluielTe a ia pri- uarra, en todas fus d i f
flonjos caftiilos cjuedaíTen libremen feréciaSjporla inftan- Cocordid
te al Rey. Con eíías condiciones fue cía que en ello hizo el de los j ^ t i
puefto el Vizconde en libercadjy apo Rey de Caftilla: porq yes de^jC?
derofe enconces el Rey de todo lo co todo í-u poder y fuerças eíluuiefse ragoy Nd
mas del Condado. vnidos para hazer la guerra cotralos narra» >.
morossy vierofe ambos Reyes delan
5 Q j f ^ f ^ 6 ttèMdàa a Sicilia la te de Mall en en vn capo3a quatro del
Rcynct dona Coftarr<¡¿> hermana del Rey dé mes de íiinio,del año de mil dozien-
lAragon^oY el Conde de U Proenca,y tos y nueue.Yua co el Rey de Arago
de [a muerte del :Conde, do Miguel de Luefia , do Lope Feí-^
zr///. _ r é c h d e Luna,y Aznar Pardo:y ento-
N fin del ano de mil ces el Rey de Nauarra preftó al Rey Prefio d
dozientos y ocho, vi^ vey n te m i I m arauedi s de oro5 y fe p u- de N'anar*
no a la ciudad de Bar- íiero en prendas los caílillos de Pina> ra al de
ce 1 o n a d o Alo n fo Co Efco,Pitilla,)' Gallur, con fus villas: xAragon^
de de la Proença)her- y fe entregaron a don Ximeno de Ra ueynte
mano del Rey de Ara. da,para que los tuuieiTe hafta la fiefta mil mará*
gon: y lleno al Reyno de Siciliaaia de Naiiidad íiguienteíCon condició, uedis de
Reyna doña Çoítança j con grandes q íi para entoces no fe pagaíTe aque-^ oro.
compañi as de ricos liombres y caua- lía fuma de dinero^fe puíieíFen en po
lleros Aragón eles y Catalanes 4 y del der del Rey de Nàuarra,para que los
Condado de la P r o e n ç a : y llegaron cuuiefselibreméte hada fer pagados
a Sj cilla p or el m es ,d c H eb rero., d el y en tonces fe auian de boíuer al Rey
ano mil d<.zientos y nueue, y cele-; de Aragon^o a qualquíere de fus her
bi aronfe las bodas y matrimonio:pe- manos que íucedieíse en el Reyno>
ro fueron muy deígraciadas y dolo- que eran el Infante don Alonfo Con
ridaSí por la muerte del Conde de la dedela Proença j y el infante don
Muerte Proença , y de mírchos ricos hom- Hernando:)' no fe haze mención del
deí Cohde bres y barones de fu c o m p a ñ í a , que Infante don íayme.hijo del Reyjqiie
d e h Proe fallecieron en Paiermo > por la con- era ya por efte tiempo nacido.
14 Jjttju- tagion y m u d a n ç a del ayre. D e x ó el J £ f t a u a laReyna lo mas del tiempo; La traçaq
cefshn. Conde de la Condefla íli muger nie- en la villa de Mompellerj y las,vezes timo la
ta del Conde de Folcalquer J vn hi- que el Rey yua alla^no hazia con ella Reyna bá*
jo que llamaron Berenguer, que íu- vida de marido:y muy difsolutamete ra efiar co
cedio íiendo muv niñ-o en el Conda- fe red i a a otras mugeres, porque era el Rey , q
do, y vna hija que cafó con el Conde muy ÍLijeto a aquel vicio . Sucedió no haxta
de Saboya. 0\ . que eílando en Miraual la Reyna, y -pida ço»
Rey-don Pedro Jen vn lugar allí ella.
^ D e la paz, que entre f i con- cerca junto a Mompeller, que fe d i -
cordaron íos Reyes de <j€fagony N'aliarra^ ze Lates, vn rico hombre de Arago,
y del nacimiento del Infante don laymei -l, que fe dezia don Guillen de Alca-
. hijo del Rey d<m Pedro de KArdgot^ la^ por grandes ruegos è inílaocia lie
u o a l Rey s adonde la Reyna efta-
ua>
R e.y don Pedró eí fègUrtdò, ^6
ná3ó co promcíla, feguri fe éfcrliié, ^ - n à d ò , q ü e íé ertibió veyrité y íiece n i - M . G &
tenia recabado, que cumplirla íu vd- ues con gente muy luzida, que fue- JCs
linuad vn a dámaj de quien era ferui- ron g r a n d è p á r t é , para que aquella
d o n y en íu lugar pufo le en ía cáma- ciudad fe rindiéíTe.
ra de la Reynary en aquella noche q
tuno parcicipacio con ellajquedò pre i f D e Ía*guerra él Rey
nada de vn hijo^el qual parió en M 5 - don Pedro hazja a los moros del Rey m dé
JSí-dcimien peller, en la caía de los de Tornarni- Valencia de los gualesféganaron los cmd
t o d d I n - ra^en la vifpera de la Purificación de : Jldlos de ¿¿Cdammx^Cajielfamh ¡ y
fante don nueftraSeñora5del año M . C C V I í. Serte lia. L X .
Jayme > y M a n d ó luego la Reyna llenar al I n - Scuuo el Rey en M á i '
como fe le fante ala Lgleíia de Sanca M A R í A j ç o n e n í i n d e Marco^
fufo eíno- yrál templo de fant F e r m í n , para dar del año de M¿ C G X ¿
gracias a nueílro íéñor,por auerle dá y mando alJi jutar fus
do hijortan impenfadamente:y buel- e j é r c i t o s , para hazer
to a p a l á c i o , mando, encender doze guerra a los nioros
velas.de v n m i ^ 0 pefo y t a m a ñ o 3 y del ü e y n o de Valen .da; y eftauan eo, -
ponerles lós nombres ile los d o z é el,don Ramo de CafteliezuelojObif •
Apoftoles 3 para que de aquella que po deGaragoça5dò GarciaObifpo dd
mas duraíTccomaírecl nombre:y af- Huefea, dò Garcia Obiípo' de Tara-
íi fue llamado iayme , Pero no bailó çonajdo Xinieno Cdrnel, do Garcia
eftoj para que el Rey hiziefle vida R o m e u j d ó Artal de Alagomdó Blaf-
Elney trd con la Reyna>aiites períiília en apar- eo RomeiijPedro Seíe^dorí Atho de
ta deápdr tarle della, y que fuellen feparados Fo-ces,doii Guillen de Ceruellan}do
tdrfedeU por la Sede Ápoítolica i y fu cedió vn Guillen de Peral ta, Arnal do Palacin*
7íeynasy dia 3 que íe lançò por el fobrado vna Arnaldo de A!afcon,y Adán dcAlaf-
hechdn muy grande piedra, que dio en la cu- con , d o n A t o r e i l a , don Sancho de
Dna. pie- na, en que eftaua el infante, y la Ku Á n d l l o n , don- Guillen de Moneada^
dra q ha- zo pedaços , fm que el recibidle l i - y don Guillen Ramon de Moneada Gdé d
xe feda^ íion alguna. í n t r o d u x o el Rey la lite Senefeal de Cataluña.Defta entrada Rey a
ços la cu- en Roma s y por el Papa ínnocencio ganó por combate y fuerca de armas ¿amiix,^
na del Ití- tercero fue cometida la caufa a cier- ires caftillos muy importantes jeñ láá Caflelfa-
fante ¡Irt tos Perlados y q determinaíren, íi erá fro ceras del Reyno de Valencia., que
Jegidmo el matrimonio : y todaviá mb:ySer~
hazeríe fueron Adamuz^ Caftelfauib, y Ser-
anduuo el Rey aparcado de ía Rey^ i d l a en eí
daño* íella.y por eftafronterajadonde efta
iia,íin que hizieílcn vida juntos* Reyno d é
üa con el mayor cuerpo de fu exerci- Valencia*
f £ n elle tiempo murió donSanchó
Mmrte to i coiitiniíaua la guerra coíl grande
Rey de Portogal, que fue muy vale-*
del Rey de furia,en la qual fue muy feruido de
jrofp Prin cipe:y fue 11 a m a d o e í p o b l a -
Pürtogal. do Pedro de M o tagodo Maeftre del
dor, porque reílauró y edificó mu-
Temple,y de los cauállcros de aque-
chas villas y caílillos muy fuertes en
lla orden , que fe leñalaron en el t ó - teílafenoT
fu Reyno: y g a n ó a Siluesjügar muy
bate de aquellos caíHIÍos. Señalo - de Qmrt-ï
principal en el Algarbej uco alOcea-
no.el qual tuuo cercado mucho tiem •fe también en el comba fe de Caftel- tQ> -vaíeré
p o : y durante el ccrto fue íbcorrido fauibdotí Aíorella feñor-dtf Q u i n t o , fo.vota dé
dePhilippo Conde de Fiádes fu cu- que era hijo de don Pedro U r d z : haxerfe
y aquel dia en prefencia del Rey -v
Libro IL deíos Anales*
M. C O del Obifpo de Çaragoçavoco de en- ron al Axarchya de X a t i i í i , Kaílafá
XL trar en la religió de los Ten^plarios, mar, y por el mes de Mayo del año
en manos del Maeftre del Temple. M C C X L f e b o i uiero.Defpitesdefloj JEldeMa?
D i el Rey Encóces eftado el Rey en Villafeliz, fegun en aqllas memorias fe affirmaí mecos en^
a Tortofd a diez y nueue del mes deSeciembre, el Rey de Marruecos con los moros tra en Ca-.
a U orden de mil dozientos y diez, viílo quaco de aílede el mar y de aquende cerca-- J l i l U , y ta
de los Tem era nueílro Señor feruido de aqlla ca ro a S:iluatierra,y vn caílillo, q llama maa SaU
piarlos. iialleria del Téple,y lo q fe aumenta lia de Dios5por el mes de íulio, y de- u Atierra^
ua en la co quilla de los moros por fu tuno fe en aql cerco haíla el mes de
cania, y el grande valor que cenia en Sedébre,y aplazaron los caílillos,ha-
la guarda y defenia de lo que fe les da q el Rey de Caílilla fueíTe en fu fo-
encomendaua > y ponia debaxo de fu corro, que eflaua en la fierra que lla^
ordemel Rey dio la ciudad de T o r t o manan de fan Vicente Con fiis hue-
fa a don Pedro de Montagudo, y a la íles 5 y no los pudo focorrer , y man-
Zos ricos caualleriadelTemplejConeí Açuda, d ó que encregaflen a Saluatierra a
hombres q y todas las fuerças q en ella auia> fin los moros. Hilando en aquella fierra
eflauan co recenerfe fino el íupremo dominio:y eí Infante don Hernando e n t r ó la
el Rey en porque en efte mifmo año auia dado via de P o r t o g a í , haziendo la guerra
ejid guer-
a Tortofa a don Guillen de Ceruera, que Ilamauan fonfado, quando yuan
ra.
y a Ramon de C e r n e r á durante fu v i a poner cerco fobre alguna fuerça
da,proueyo,que la tuuieflen por la ca importante: è yua fobre T r u x i l l o y
ualíeriadel Temple , y hizieílen aí Montan ches, y boluiofe fin hazer ef-
Maeftre los homenajes. Eílauan con feto ninguno para fu padre > por el
el Rey entonces en efta guerra con mes de A g o í l o : y falleció a catorze M u è r t €
fus oyentes en Villafeliz, don García del mes de Oclubre figuiente, y fue del Infant
Obifpo de Taraçona,don GarciaRo vna de las grandes aduerfidades que te do Hev
nieu , don Ximeno C o r n e l , don M i - aquellos Rcynos padecieron , per- nandom
guel de Lueíla, Ximeno de Ayuar, diendo fu Principe íuceífor en cal e-
Arnaldo de Alafcon,don Ladro Az- dad j- y en guerra tan peligrofa > que f H d x g
nar Pardo, Mayordomo del R e y , los moros auian paliado los montes llamarme-
A t h o de Foces, Affalido de Gudal, de la Sierra Morena,y hazían la guer to venerat
Pedro de CrexeL Pedro de falces, y ra en la comarca del Reyno de T o - el de Cajli
muchos otros caualleros, ledo. Eílaua determinado el Rey de lla% mntrd
t Caílilla de auceurar el negocio > y el M i r d - .
y D e la gran batalla de Vhe-* dar la batalla a los moros : y hizo lla- momelm,
mamiento general j para que fueíTen q himap¿t
da. LXI<
aferuíríe todos los caualleros y hijos fado Sier-
E l de Ca- , O R eíle tiempo fe
dalgo de fu Reyno>y hizo grandes a- ra More"
j l i l U en- haze mención en me
parejos en la ciudad de Toledo para
tra hafld morias antiguas, que
eíla jornada: y losileyes de Arago y •f luta los .
Xdtiua.co el Rey don Alonío
Nauarra f juntaró toda la caualleria de JCraga
tra los me de Caftilla hizo vna
de fus Rey nos., para yr a valer al Rey y Nau.ir-
ros. muy grande entrada
d Caftilla^pues del fuceílb deíla bata r a g r á g t n
por tierra de moros, con eí infante
lia, dependía el remedia o perdición te para j a
don Hernando fu h i j o , j tincando las
de todos . Otorgo el Papalnnocen- UG'recer a l
huelles deGuadalajara>Huece, Cae-
c i o , que fue vno de los muy feña- deCaJidl&
€a> y Velez, y allí fe dize, que llega-
. lados
jados Poñfífíces t^üé t a à ü i d ò è n l a don í i o d r l g o dé Liçarià i aoii F
ígíeíia de Dios , la Cruzada a inílan- Ahònes,él Conde dé Arapuriás^ Rá-
aa grande del Reyiy por la íblicitu d, rtión Pòlchs i doii G.üilléñ dé Cáf da-
i ) . Rodri- y buena induílria de do Rodrigo X i - ha,y don Guillen d é CéméfáiBéréíi
go Xime- meiiez Arçobifpd de Toledo j perla- g u é r dé Péráüiolái Güilléii Aguilori
do de grades ietraSjy authoridad3 d é dé Tarrágóñá3y Arnáldo dé Aíafeó.
^iffo de quié tantas vdzés fe hazé tiiencío eri D é Ffáilciájé Italià» áfsirriifmd llega
Toledo. ellos ÁnaléSiqüé fué érñbiádo pór el fot! Con déuoció dé ferüir á ñüeílrd -vino a tf-
rey de Caftillajquado fe gárió por ios Señor en éílá fántá guerra gfadés ço tdèmprèfd
ftioros Saíüatierra,à Fráiiciájy á Á l e - pañiás>eíltré las qualés fueron feñálá de F f d c i i i
Cocede el mañasy a Rofila: y él Sumtí Pontifícé dos por principalés càtídillosdos A r - d iidlíd&
Papa ¡a conceàiO Cfuzádái èindulgéneia ge Çobiípos á Narboriá, f Burdéus¿ y él
Cruxddd neral por toda la Chriftiátidad, porq Obifpò dé N á n t e s • y co ellos ^eniaii
porto doél la fama fe diuulgò.q él Rey d é M a r - fííuchos báronés yfeñofes prlndipá-
mundo,pd rüécos én eílá emprefá auiá ámená- les j con tárito n u n i é r o d é géiité dd
ra efldjor ¿adojqlidiariá co quáñtos adorauait gtíéfráj<jüé por lá rélácioíi q u é éí rey
nada* la C r u ¿ . F u é tán g r á n d e el concurfo de Caíliiiá e m b i ò á l P á p á íriñdcén^
dé'las gciltés que viriiéróíl fuera del cid dél fuceíía dé lá vitdriá q d é Ids id
feyríOj v fe ayliiitárori dé tddá Eípañá fieléS t ü u ò fé áffirmájáüérdido éritre
La grdñ a efta eniprefa en la ciudad d é T o l e - cáuáíléros y éfcüdéros^y lá otra gen-
£ent€ què do^ que no bailando lo poblado de la t é eílrárigerái doZéiitií hoíïibres dd
cÓcurrioa cíüdadjni los lugares de fu comarca^ cauailovy ciricnéntá íhil dé a pícif és
fokáo¿ eíláüaíl éri tiendas por las vegasjy cá íUértòr n ü m é r o déí q t í é e l Arçobífpa
pos d é las riberas d é Tajo3 y las tala- dori R o d r í g d en fu hiíldriá éfcriue,q
re todásjyvn territorio que ílamauá dize áuer veñidd á éílá giierrá d é ge-
Á l c a r d é t e j è hizófé daño grande eil ce eílrángérá diez rnil de caüállosy
aquella coiiiarcá>pórqoé fe detuuie- ciert tíül infántés * E l nünief d dé los ÈS qtóé Jé
iXe&d eídé r ò mucho en elláí L í é g ó á Toledo el ñuellros no férefiéretari en párticu- di\e del
xArago d í t é y d é Aragón en lá O c t a n á d é Peri lár,rii fe déclárá por lá hiíloriá q mas ñuméYo d é
Toledo, y técoílés del año d é M.CC.'XII¿y fué áñtiguá teriéiíios de las coíás de Ará U gente dí
l a gente q recibido por el Àrçobifpo>y Cléro co go y Cataluña^eí numero dé lá gente'
tíém. proceísioílsy ápoíentoíe en lá huerta q fuc co él rey dé Arágori a éíla g ü é f
del Réy¿ á d o n d é eíiüüo ágüardándd rá,y' todos cotejados cotí los ériemiU
fus gentés. Fueron con el á eilaguef gos ératí müy pocos.Más Pedro T d «
ra D.Garciá Frontiil, Obifpo de T a - íriich éfcritór Cátalari áfíírrííá, ^ t ó ñ
raçona5D.BerenguériObiípd d é Bar lá g é n t é dé Arágori y Cátálüña ^ y M
celona,don Sancho Conde d é Rofle- del Coridé dé Fox q ü é vino a íu ferui
llon fu t í o , dori Gárcia R ó m e i t d o t l cid,era tres m i l y quinientos dé canal
X i m e n o C o r n e í , don Guillen de Pe-- lld^y veyrité mil pedriéSíy q ü é d é í l o ^
ral ta, don M i g u e l d é Ldeíia s Aznar íos quiñieritoS dé cáüálld ^ y los d i é ^
Pardo, don Ñ u ñ o Sancliéz ^ hijo deí mil dé á pié érátí Arágdnefcs:péfd e l
Conde don Sancho, y de doña Sachá Afçobifpo ddri Rodrigo, q u é nSiíy c ñ
N u ñ e z , hija deí Conde don N ú n o párticúlár hizo memoria dé los ef¿
de Lara, don Lope Ferréíich d é Lií-- trangéros principales^ no fíóffibfáaí
Éíajdon Artalde FoceS5d5 Pédfo Mi Cdfídé d é Fox f íí'i és vériíitílil á ü é ^
$á>áon A t o r ç i l a , Ximeao d é Áyüár t&oíúiáidúi d é (jüíétí íátnf ocd 'báz&
Libro ll4 délos Anales
M'CC- mención la hiftoriaGeneral de Caín Nanas, o r d e n ó el rey de Aragón fu.
Ha. Entre los otros,61 miímo Tomich exercico,y enladelatcra eftouo don Comopv1-
m ha^é m e n c i o n é ] fue a efta can farno- Garcia Romeu,q fue vno de los muy dent fue-
No pudo ía jornada ArmengoijCode deVrgeL fe nal a ti os caualleros q vuo en fus cié xercito el
ejidr m ef íiedo cofa aiienguaday muy iàbidas po s:y en las batallas de m e d i o , en el de ^fraga \
ta jornd- que el conde Armengol eramuerco vn. lado , yua c5 el vn erquadron^don faro, la bd J
dd el Code qnarro anos anees , y lolamente dexò Ximeno C o r n c l , don Aznár Pardo, talla.
deVrgd* la hija qílicedio.enaquel eftado : no do Artal deFoces,y do Atorellary co
embargante que en la hiftoria Gene- la otra batalla al otro lado yua , ícgu ,
ral de Ca{Hlla,y en otra de PortogaL, ch vna hiftoria antigua parece^do Pe
fe dize^aueríe hallado en ella el Con d r ó M a ç a . En la retaguarda fe pufo
cf de Vrgehy quáto yo cpjeturo lo en el.Reyjy co'el eftuiíiero efeode don
tiende por don Guerao de Cabrera, Sacho^y do Ñ u ñ o Sachcz íli hijo.q fe
q muerto el c o n d e Á r m c n g o L fe-in- armo aquel dia cauallero nou el": y el
titolòsComddicilo es,c5de deVrge^- conde de Ampurias, y d5 Miguel de Como yua
pretendiendo fuceder en aquel efta- Lueíia,q lleuaua el eítadarce Real, y e/dt Nav-
doj y eftaua en Caftiila. D e t u u o í e el ios mas caualleros de fu cafa y corte, uarra» • :
Va mar-
exercito en Toledo tacos dias-j aguar y el co d e don S uero. Y u a a o tra parle
chando el
dando la gente q cada dia yua llegan el rey dóiSancho- de Nau arranco la ge
exercito.
do : y partieron a veynte de íunió, a tede fureynoj>y .co los cóíejosde Se-
vna parte los q llamauan Vltramon- gouia, Medina, y A u l l a : y ileuaua el
taños ^ a quien dieron por general a eftandartereal vn rico.hobre-de Na-
d ò .Diego. López de .Haro v y a otra- narra , q fe dezia, G ó m e z Garcez de , _ -
parte yua el rey de Aragó co fu exer- Agoncillo. Pedro Tomich; y otros q
cito 5 y el.rey de Caftiila de la miíma le ha íeguido,hazé mécion,q auiedo--
manera apartado con el fu yo :...y fue- gra diueríidad entre los Reyes f o b r e v
r o por fus j:,ornadas nafta llegar a M a - el ordenar la batalla, porq cada vno
lagon,q eftaua por los infieles: y po-»: quería feñalarfcy auecajarle en aqüa
nien dote en defenfa/ue entrado por; jornada,fue entre ellos acordado de
las copañias de ios cftrágeros , q era cftar a lo q u e o r d e n a í í e vn cauallero
la gente foraftera q concurrió a efta del Ampurdanjlamado don Dalmau Tfexan en'
guerra,: y pulieron a cuchiiloltodosj- de Grexel,q affirma efte autor, q era poder de • • <
ios moros q eftaua en defenfa d e a q i el mas fabio y experimentado,q n i n - don D a L
caftillo,y diofe combate muy rezio a gun otro cauallero q en Efpañavuief man de
Calatraua,.hafta q fe dio, y ganaron a • íe,y q eftando aufente^fue por aque- Crexel de
ÁlarcoSjBenaiicnte,Piedra Buena, y- lla.diíFerenciaalcápo :y.ordenc>, q l a M í f u r -
Caracuel-.y paííàron el puerto, q lla- auanguarda fe di elle al rey de Caíti- dan orde-
mauan del Muradal. A nía llegado el lía,por fer la guerra en fu tierra: y al nar el e-
Rey de.Marruecos, co codo fu capo' r ey de Áragon dio la retaguarda por xeráto7 y
a ganar:tn lugar5que llamauan la Lo. horaríes .entédiéndo q le auia de ca- como lo
Llegdn hs ,fa 5 y. tenían tomados, los paííos a los ber gra parte de la gloria del vécimic deno*
exercitos
nneftrosry atraueíiaro la fierra^ fue- to. E l difeurfo y fuceílb de la batalla^
d íds, N(í~
r e ñ a aíTencar fu campo en las Nanas, en la qualfueró los moros vecidos,fe
ms de To~
que llamauan de Toiofa.Quando- los eferiue en aqlla relació que fc embia
lofa.
Reyes fe, .acercáron a, los enemigos al Papa,por el Arçobiípo don R o d r i -
que fç p uílero en la fierra junto a"ías go;y en la hiftoria general deGaftilIa
~ ' ' '^.^ k ' y en _•
Rey don Pedro el fegiíndo.
y en otros Anales del mifmo tiem- co otros cáualleros dé Aragori^y Cá
po, muy diffLifámenceíy por todos fè taluñaféfeñalaro eti éftájornáda¿Eíi , m L
encarece él esfbèrço-y valor d é l o s la hiftoria générál de Caftillá fé efcri L d m n d d '
Reyes: y íalio della el rey de Aragón üe q íá cienda del Mifamomeiín,que del M m ¿
herido devná lançadà^aanque no fue érá de feda bermeja muy r i c á m é n t e
peligrofálá herida:y el Miramomeliii labrada, fe dio al rey de Aragom y q fe dà d dé
fe efeapo co algunos de los fuyos, E f dori Diego López dé Haro, por man iArdgo 0
Tamofihd ta fue aquella failiofá y grade batallai dado del rey d é Caftillá, repartió el fé repdfté
i cilla IU~ q u é los antiguos llamaron la de Vbe defpojOiy dio todo lo q u é fe hallo eri él defpo'xó
mddd dé da i y de lás Ñ a u a s de Tolofa 3 en l á éí cérrallédél Miramomeliri alos re entreoí dé
qual fue l á mayor matança de aque- yes dé Arágori,y NáLiarra? diziéndo^ lArdgony
en que fué lla g é t e Págana que jamas fe vio,def. que él Rey fu feñor fe déuia con- Ndúdrfd ¿
•yecïdd Id de q u é e l l o s fe hizierorí feñores de tentar con la honrá dé lá batalla. Ta-
monfmdé las tierras de Efpaña:y pereció e n t o d bien déílá vitoria àlcaçò grande glo- E l d é N d ¿
€es eliïOmbrey poder d é l o s Almo- ria eí rey don Sancho de N a u á r r a , q m r r d fé
iiadesi que era los más poderofos de fe feñaló eri ella co los ítiyos muy va- féndlhyté
toda la ffiorifma.que pulieron á Eípá lerofáméte:y defde entÓces t o m ó l a s rito én fu ef
ña otra vez en condición de fer buel- armas d é las cadenas de oro en el ca- ctido íds
Zo qucfé ta debaxo de fu fenorio. Algunos ef- po roxo: y en el medio vna eíilieral- cd denusj
dixe de los c r i n e n , que murieron t r é y n t a y c i n - da, que deípüés triixéro los reyes d é
Moros que co mií de Gauálíosy e n t r e la otra gen- N a u á r r á eri fus efcudos • porque an-
muñeron. te queilegaron a dozientos m i l : y eri tes folamerité tráyari el efcudo dé ca-
las letras que al Papa fe e m b i a r o n j U a po roxo, q u é fueron las amias de los
fe declara el numero deia gente d é Reyes íus anteceííores. A l tercero
cauallory Íe refiere auer m u e r t o mas dia defpues delàbatalja,paíIaron a d é Comí) f i ~
de cien m i l hobres de geíité armada l a n t é los Reyes con fas exercitos, y nueron lá
y de guerra. Eíla Vitoria fué vn Lunes fueron gánádos los caftillos d é Vil-. o .
a diez y feys del mes de lulio, de M¿ éhés,Férral/Banos,y Tolofar y proíl- -vi cl oria
C Ç . X l í . y en memoria della fe cele- guiendo el cámirío haftá Baeca,hallá los R é j é s i
bra en cada vn año la fie Ha del trium ronla déííerta,que fe auian recogido
Inflitucio pho de la Cruz en la Igíefia de Tole- los moradores della aVbeda. Eíl:o fue
de Idjit¡Id do^y en algunas otras dioccíis:' porq alfexto diá défpiiésdé áquellá v i t o -
del trium- fue hecho cari milagrofò ^ que de los riá*.y dentro de dos dias fue entrada
fho deU Chriftianos aflirma eí Arçobifpo do por a q u e l í á p á r t é q u é auia cercado el
Crux. Rodrigo^què apenas murieron veyn rey de Arag6:y el primero q u é f u b i o Ganafé
te y cincory afsi generalmete fe a t r i - en el muro, fue vri efcudero de don Vhedd , y
No murie b u y ó a manifíeílo focorro, y obra d é Lope Férrench déLuria¿Los moros^ don Lope
ron fino nueftro Señor, que reíifte a los fober p o r q u é los dexaíTeri yr librémentei deLíina es
-veymey uios, y da fu fauor y gracia a los hu- ofréciérori grandé fuma dé dinero: y él primera
cinco Chri mildesiporq renouando los milagros fue aceptado eí partido faíuaridoles q fube a í
fliános, antiguos y dio tan glonofa vitoria d é ías vidas y la villa fé derribo por el muro.
la gente Pagana a fu pueblo Chriftia- fuelo. C o m e n ç o a auér íuego morta-
<yfrd<rone~ río.El Arçobifpo,autor tan gráuejen- dady peftilenciá e n t r é la g e n t é d é Pefle én eí
fisffefe- carece mucho el gran esfuerço 5 y va guerra,de q murió gra riiifflero:y fué exercito^
ndldro en íor d é don Ximeno Cornel,y de dotí fon forçados los Reyes dé fébolüer fé h u á m ¿
la jomada Garcia Romeu, y de Azoar Pardo., § a Calatrauaja doridé liego el P u q u é
N i- dé
Libro I ! , délos Amies^
M * C C - de Atifl:na3quefue Leopoldo el V I í . luceíTores, y defa SenefcaL Afslílle-
X I I . d e í l e n o b r e , hijo del Duque Leopol ron con el liey á éfta íiefb Guillen"' tos q afsl
do3c| con, grande copañia venia a ha- de Cerueilon, Gombal de IlibeHas, fiieron m
Llego el Uaríe en la guerra de los moros, el Berenguer PuchercGuillen de C í a - ejlc cafa-*
Duque ds qual íc boluio defde allí co el rey de raualls^GafGiaRóniéib AznarParíio3 munto,
-iA*»¡trid} Aragó3qera,fegLincl Arçobifpo don Pedro de Aliones3 Aflalido deGiidaL-;
^ fe boluio Rodrigo eícriue, fu deudo-.y cilepa^ A m a l l o Palazin, G i l Garces, Elaza-
con el de • rencefco.alo q yo conjeturo, fue por rio Reportero del Rey de Arago.De
v i r a g o q parte de la reyna dona Sáchaj madre Tahuftefevinoel Rey a Al agón , y
•erafn den del rey do Pedro^q fue hija deia E m all i le fuero a recibir antes q ene ralle
do , j por peracriz dona Rica,q fu cedia por par • en Carago ça mediado el mes de N o -
donde, te de fu madre de la caía de Auítria: uiembre, dò Pedro Fernandez feñor
porq la reynadoñaSaclia,y efte D u - de Albarrazin^y do Ximcno CorneL
qiie Leopoldo eranietosde Leopol-
do í [íl. Marqs de Auftria y de-Ynes ^fDe IdS catífas que el Rey
fu muger, 6 fue hija del Emperador dio para apdrtdrfe de U Rey na fu m u g e r , } 1 .
- • EnricoQuarco 5 q aníaíido primero . de la fent encía que fohre e l h dio el F apa
cafada con don Federico Duque de Mmcencio Tercero,
• - . • Siieiiia: y de aql matrimonio fue ra a- ' XX//.
d re d c Fed eriço D uq de S ueuia, pa- N la caufa del diuor-
d^Gi^Ji Í-G;?:: , -- -G . G c ".ey
mero5yma£liS .'G! TOG-G!:-'^:,-..GG icy . -
de Romanos: • >. 1 : - G : . : ^ ~ :G : " : 'cele
do Pedro tenia mucho deudo en las | m apartar de la Reyna>
; masilluftres cafas deiimperib.fenala §l m fe procedió por mada.
- d á m e t e con las de Aufl:ria.j y Sueuia. do del Papa Innoeencio Tercero co Procede e l
f B ueito el Rey d erta tan feñalada gra folicirud,í in acepción ninguna: y pd:ni e „ i d
x jornada a fu reyno,y can tanta gloria aunq entre todos los otros Principes cdíifa ¿€¿
de auer íido tan gran parte de la v i - de la Chriftiandad tenia el Papa mu- dmorcio
Cafá d toria 5 ertando en T a h u í l e a fíete del cho amor al rey de A r a g ó , y procura ¿e/ i i c j ,
Hey fu hi~ ni es de Nouiembre deíle a ñ o , fe con na fu hora^y el bie de fureyno}ert ef-
] d a m don çertò matrimonio de vna hija luyaj ta lite fe moftrò proceder co fumma
Guillen que fe llamo doña Cortan cancón don ygualdad y jufticia. El Rey prop ufo,
Mdrmn de Guillen Ramon de Moneada, fu Se- que tenia por íbfpechofo el matrimo
Mocada y nefcaLy para el día que fe ceíebraíle, nio q auia cotraydo con d o ñ a Maria Las cau fas
y lo (1 les Jes hizo donación para ellos,y fus h i - feñora de M ó p e l l e n d i z i e n d o , q auia que da el
d** jos, y fus íucelTores de los cartillos, y íido cafada primero con el C ó d e de Rey para
villas de Seros, y A y tona, y Sofez: y Comenje^q era en aql tiépo vino,no d d i m r -
lo que porte y an £ r me fen d a de Carte auiédo íido apartada del por autori- c i ó .
; llczuclo,Arnaldo de Beluis, y Ponce , dad de la ígleíiary defte matrimonio
- de Soler en Á y tona, y fus términos: vuo dos hijas,q íe llamaron Matilde,
.y loque Ramon Galceran de Pinos, y Petrona: y aísi miímo por afíinidad
y Ramon A laman tenían en Sofez: a q co ella tenia^auiédo conocido cier-
los qual es fe obligaua de dar fus re- ta dueña que fe dezia fer còjunta en
compenfas; y afsi dexó heredada a fu confanguinidad a la Rey na. E l Papa
Lija en cita baronia 3 y a lus hijos > y coméelo la caula al Obifpo de Pam- • -
plo:
Rey don Pedro el fesundo
Cómete el píonà5y a Pedro deCaílelnoüjy a Ro por aípero ànér determinació lo que"
Papa U dolfo Monjes de FLientfrída,que era co nenia al deícargo.y falo d de fu co-
entonces Legados de ia Sede Apofto feiécia, y recibieíTe benignamente à
qmen. lica: y actifando el matrimonio Vgo la Reyna, y como tal la erátaíTei ma-
de Tarroja primo del Rey¿ fue ante yorméte auiendole dado nueftro Se-3
ellos concertada la caafa.Por muerte ñor hijo en ella,y ílendo tan ternero-
deftos Legados la torno a cometer el fa y íicrua de Dios, de lo qual fe ilgni
Papa al Arçobiípo de Narbona,íiedo riagrande validad y bien a ílt reyno;
Abbad de C i í l e l , y a dos Obifpos, q pues muchas vezes por la voluntad
era Legados Apoítolicos.Era ciercos di nin a acontecia, q por la mnger fiel
q la Reyna en vida de fu padre3 y pro fefaluaílc el marido , que no lo auia
j?ruebd niï curándolo el * auia contraydo con el jíido,y dudando que no quifieíle obe-
lidaden el Conde de Comenje:pero prouò>que decer fu m a n d a m i e n t o ^ o m e t í o alo$
mdtnmo -* fe contráxo aquel matrimonio por Obifpos de Car caloña y A niñón que HdXé el
nio q con-' fuerça,)' no legicimamentej íiendole le compelieiFen a ello con Ecclefiafti Pdpdexe*
tràxo con el Conde allegado enaffinidad y pa- cas cenfurasjíin admitirle apeíacion. cutores de
el Code de ren tefeo^y teniendo aun en aquel tié Mas el Rey vfando de remedios j u r i JH fetedái
C ornenje * po dos mugeres vinas j la vna era G u i dicos perfeuerauá en fu po ríia i y la y msrio el
Ilelmajhija de Arnaldo delaBarca^y Reyna fe detuuo en Roma, nafta ver Rey dejje
laotra Beatrizjhijadel Conde de ti*. lo que el Papadifponia: y encretaoto di e do fe e?í
gorra * Fue eftá cania muy diícutida$ fucedio la muerte del Rey. fiipGfjidt
y por parte del Rey fe intentó de pro
nar q el Conde de Coméje le era cer ^ D e l focorro que el Rey fe-
cano pariente en coníanguinidad, pa zo en perfond di Conde de Toíofafu cmd~
ra induzir que auia por aquella razón d@} contrd el Conde de Monforte i y de
otra affinidad entre el, y la Reyna: y fu m u e r t e . L X I I I t
pidiendo la Reyna,que la determina S T A V A por elle tíé
cion deíte pleyto fuelle remitido ai po muy dinulgada la mlngofuri
Tune a fe Id Papa: íiendole concedido, fue ella a fama de la religió y vi
'edufd d Ro Roma-.y ííédo el proceíío examinado da de S. Domingo^ pri Id orde de
md j y DA en publico conliílorio co grande co* mer inftituydor de la Predicada
a[U U fejojporq conftò,q la Reynajy e l C ò - Orden de los frayles r e í , g T í í f é
Reynd, dedeComenjeeran pariéces dentro Predicadores/] fueEfpañoLy nacido l o _
de tercero y quarto grado de confan en el lugar de Galeruega de la Diov perjegiii-*
guinidad y afñnidad / y que primero ceíi de Ofma: y;íeñalofe mas fu fanr-i- dor de hé*s
auia íido cafado con la hija del Con-' dady relígionjporq fue gra perfeguí tejes c
de deBigorra, de la qual no parecia dor de los herej es*, y fu principal pro
fer apartado por determinación d ç fefsiomera reduzir debaxo de í a o b e
la Ig}eíia:de común parecer y acuer- dienciade nueftrafanta madre ígle^
do de los Cardenales > fue la Reyna
íia, con fu predicación a los q anda-
dada por libre de loiq contra ella por
na fuera del la, y eftauan obftinados2eló de íd
parte del Rey fe auia intentado. Eíla
DecUrdfe y ciegos en fus errores . Enelprinci- preiicdciÉ
declaración , y fentencia dío el Papa
no auerla pío de la predicado deíle fanto varóf de S, Do-
en el mes de Enero de M . C C . X I i L
gdr el d i - fue muy fenálado el zeío que tuno mingo con-
y por fus letras amoneílando , rogo,
uorcío. de la honra de Dios/ y fu feueridad y tra los
yaconfejòal Rey, que no tuuicile"
rigor cerca de k extirpació deia here higefs de
N 3 gia Tolofát
Libro 1L délos Anales,
M.CC gla de ios AlbigenfeSjq fe auia come defender la tierra de do Ramofí con-
XIII. cacto a en ceder en el C ó d a d o deTo- de de Tolofa fu c u ñ a d o , referiré en
lofá.y en Carcafona^y Aibi,de donde fuma lo q a efto precedió,fegun fe co
fe començaró a contaminar muchos tiene en las hiftorias deaqlios tiepos.
pueblos y lugares de aquella tierra* Era el code de TcrÍoía,hijo del códc Quien erd
Errores Eftdl eílauan en ei error de los Mani don Ramo el Tercero,y dè Goílaça, el Code de
de ÍOSKAI- cheos5y Arríanos,y Vualdenfesj y en hija del rey Luys de Francia, y nieto Tolcfayel
higcnjcs. otros abominables y muy torpes erro del condedo Alóíb lordá conde de deudoq te
res:y reprobañan el matrimonio,y te Toloíà,y de fan Gil,de quien fe haze nia con eí
nian por j u l i o y fanto q fueííen coma mécion en eftos A nales: y cafó prime de^€rdgoa
nes las mugeres:y admitía otros aya ra vez en vida de fu padre con doña
tamiétos nefandos y cotra naturale- Beatriz hermanadeTrecauello,Viz-
Declara 2a:y íiendo declarados por herejes,y conde de Befes, y vuo della vna hijas
el Papa enemigos déla ígleíia Catholica,de- q cafó con el rey don Sancho de Na-
guerra LO - claróle la guerra cotra ellos por elPa ti arra el Encerradojde la qual fe apar
tra los ^47 pa [nnGcencio3q embiòfus Legados to defpuesíy fegun d a vez cafó el con
higcjts de a exhortar a los Reyes > q boluieíTen de de Tolofa con luana hermana de
Talo/a } j por la honra de Dios^y de fu ígleíia,y Ricardo rey de Inga}aterra,qauiaíí-
fu r u n a . còíideraííen el peligro grade, q de a- do calada Con Guiilelmo rey de Sici-
qaellos principios podía refultar a la íiajy della vuo a don Ramon,q fue eí
Chriíliádad, y fe ayuntaífen para ex- vltimo conde de Tolofa: y tercera
tirpar vna ta nefaria y condenada he vez cafó con la infanta d o ñ a L e o n o r ,
regia. Por eíla cauía fue primero em- hermana del rey de Aragón, Mas co-
Legados biado,en ei año de M . CC V I . vn Le* mo todalaguerra fe mouieíTecotra
tyfpojlolí- gado Apoftolico co don DiegoObif- las tierras del conde deToíofa,el rey Reqaierè
eos centra po de O lina, y doze Abades de laOr de Aragó por el deudo q tenia co el, el Rey al
•ios ^/flbi- den de Ciftel , para q procuraííen de y co fu hjjo}q eftaua cafado con otra Conde nú
<o-evfes.do
s> J ' • reduzirlos ala vnio de la ígleíia Ca- hermana fuya,llamada la Infantado- haga guer
de i efylin tholica Romana,fi pudiefséfer atray- ña Sancha,embiò a requerir y exhor va contri
dece la ex dos con amoneftaciones caritatiu as: tar al conde Simón d.eMonforte,que Tolofa*
cdlccia de pero entre todos refplandecia la fan- no hizieíle dañomi guerra en {atier-
la 'vida de tidad y religión de aquel fanto varón ra de fu cuñado:y aunque el Code era
SantoDo- y gran íieruo de D i o s . M as no baftò muy obligado al rey de Aragò,por a-
o por fu grande infidelidad y pertina* u e r k dado por conteplacion del Pa-
cia a moucrlos de fu error fu fan t i - pa la tierras del CarcaíTes y Befes, co
dad y dotrina, antes c o m e n ç a r o n a todo fu feñorio en feudo,y le auia he
Puhíicafe defender fu opinión con las armas i y cho homenaje por el, no quifo cellar
cruzada pubiieofe contra ellos cruzada: y fue de hazer la guerra corra el conde de
contra los eligido por capitán del exercito deia Tolofa:y el Rey embio fobre ello fus
o
Igleíia,de conitín confentímiento de embaxadores al Papa:y no pudiendo E l Rey m
fes, y ha- los Legados Apoílolicos^y de los ba- fufrir,q fe hizieíle guerra en las tier- ta fu exer
•xen t a .
rones, y caualleros Alemanes, Fran- ras y eítado q era de fu hermana,ma- cito pard
f ira gene-
-Gefes, è Ingíefesj è ítalianos^qa cfta dò juntar fus hueftes parayr en fuío ayudar al
guerraauian c o n c u r r i d o , S i m ó n C o - corro.El q mas lárgamete eferiue, lo de ToLfa,
ral al Code
dc de Monforte:y porque defta guer q en eílo pafsójes Fray BernaldoGui
•Siman de
ra rcfukp la yda delR.ey de Aragg a do d ç ia Orden de los Predicadores,
•Mofarte,
s- loo
t o cjut èfl ínquifídor-dé ía herdticá práüédad qué períííiieron èn fu obftiñacioíl, y
Crmedefld en eí reyrio de Ffancia^ed íá hiftoriá no fe qitiíiero réduzir. t Eli el año íi- Xfl.
gueráfráy q copuíb de los Potífícesjq fe dedicó guieme fe ganaron la ciudad ¿ t Albi qudrïntd
Berndldo áí Papalüaii XXÍí* áitn^ del difíiére y otros muchos lusares>de d o d é pri herejesbg/
Gu i doj de rnucllQ eJ Arcobifpddo Rodrigo > y mero tuito origé eíia peíliIéGÍa:y ítd- ttndcts.
id orde dé la hiílioría del Rey dóíayrae.Eíiré ait ces q líegaífe la géte de g u é r r á j l e rin
Predícadú tor eícriue^q en eí ano de M . C C . í X . dieró al Code- y íiendo recibídds co •fLósdè dl·
el exercito de la ígleíiá q fe aula j a n gra mifericordiadeípüés ferebekro, hi defpUss
fado eocra los herejes de AlbijTolo-- y fuero caftigado como coueniai los de redi dos
laíyGarcarona>en las tierras q eftada principales có gran exépío. Entrofb fe riuddrts
fübjecas áí Code de Tolofaííó prime por fuerça de armas v n lugar y'Gáft i - y fe edflí-
tú q áGometio fue la ciudad deBefes^ 11o muy füertd,-^ eíla en la diocefí de Q-dn f i t U -
o- • • • o •
a la qaal fe embiaron por orden y co Toioíàj íiamado Váuro > adonde fíae f úfamete 4.
mífsion de los Legados^ciertos Reli ahorcado eí capitadela gece deguef
gíofos q líeuaüa liftade ÍOS q eftáwad ta q en él eftaua, q era vn eauallero
infatnados y couencidos deaql error muy principa^ llamado Aymerlqae,
J heregia jpará que^O los echaííetí de fenor de MonreaLv Láüfíácó: afue-
la ciudad^ o fe íàííeííen losi Catholi- ro decollados oeheuta eaiialleros de
eos.- y no lo qneriédo cumplir, fue ía los mas principalesiy fue empozada*
Z d ciuddd ciudad entrada por combate : y milr y cubierta de piedras Géraída^ q era
de Befes fe rieron fiece m i l perfonas q perretiera íéñora de aql eáftílío > y hermanade^
entro Cori ron en ÍLip.eítííiaciá>y los másfííeró ikyraerico:y £íero quemadas má^ de
muerte de preíbs ed la íglelia de íanta Magda-? freciédtos: y roda la otra geoEé fué
jïete mil hé lena y en el mifmo día de fu fettiní- admitida ala miíericordía de la ígle^ iit&nfofds $
re'jéSj el dádjádonde quaretá y dos años antes íiayeonforme alas condicióneS jCon q hechos efí
dtadeíd los vecinos de áqiíelía ciudad áuiafí fe éiícrégaé) ÍU^árvDüíla máneráfué lospértind
Mddálend muerto al Vizconde Trencaueílo ílt fon eoL>atíendo y ganando muchos Xès dïVdtí
y enfulgle fenor con grande crueldad y aletíoía. lugares y caftillos de aqueíCondado:
fid, di n de mente>e hirieron al Obiípo q f é p u í o y fe hizo guerra cruel corra, el Gonde
anos antes en defender1e.;Lqego fe rindioCarca d é Fox5y cdtraRoger íBenlaldó fu hi
dUíamuer íona>y íajiero los vezinos del la en ca jo^q i-auorecian al Conde de Toíofav
to en tal rnifaiy laexecucion fe hízo como en PráGediaíe co muv r i a i r o í o G'aliig-óJ
di d ellos d tal cafo fe requería rigurofamen ce á y eítrago, no íolament e contra los q
fu feñor, fuego,y a fangre.t En coces/egMefte era eulpádos y couencidos del crjmé
•f Quema autor e f e r i u e / e t r a t ò p o r los LegadoS? dcíla heregia, pero g e n é r a í m é n t e et No falo f ¿
de los here y barones q eílaua ene! exercito déla Code Simón de Monforte ectátiá de procede ca
ígleíia,que el Conde Simó de M o n - ocupar codos ios lugares de aqí eíia- trafúshe-
forte cuuieíle eí gouierno de aqilos dojeoKeíperançayqauia de íer remu- rejeJ ¿fino
Ddje el go eftados, q fe yuan ganado, y fe le dio nerado en el /en premió de lo q auiá ¿ocupar tú
memo de cargo de general;del exercicory enei febuido a la Sede Apoíloíica en efta do el efld-
lo qfe ga^ año figuiéce de M . C C . X J é p u f o cer-- guerra. Ene! año de M^CC.XI.por el do i y por
na al Code co avn caíHíío fortifsimojlamado el mes de íuíiOyélConde co el exercito que*
Simón de caftillodeMmerua: y defpnes de d i - de la ígíefia pufo cerco contra la ciu
Moforte. ueríos cobates jy de grades fatigas ^ dad de Toíofa^eftando dentro eí C5
Cired eí
"fQuemafe' allí padecieroyfue enrrado:tyqdema de,y los Con des de Fox,y Come je, y
Conde S u
. ciento y ro mas de cienta y quareta perfonas mucíM ge ce mu v pf telpaí:y d eípues
M 4 de
kíd.
M . C G - de dinerros rG£uétros y ^fcaramiíças naldo Guido efcriuesq pafso deípues
f e í e u a n t ó e l e x G r G i t o ^ y p a i í ó aliaker esyq seniedo el rey dó Pedro ayücado
la g u e r r a en l o s lagares.y c a Í E i i l G s del gra exercito de ÁragonefeSjy Cátala cié mil hoA.
codeide Fox. Vecidá la-batalla de W% nes^y lialiadofe con el los Coiides de bres jdle ct
b e d ü y e o c e d i e n d o . el rey de'Árag&'el '.To-lorayFoXj y Comenje7 y.el pueblo cercar 'el -:
rayón con daño:3y e f t r a g o . g r a d e q f e hazla eo co de Tolofa, q todos erajíegu eíle Au- cafliüo de
exsrcifd Í0Tdefta;eo.ipréía que atíia tomadó el tor affixm a 3 h afta en n uraero d e cien
llega a Ta c-Diide,;de Monforce eiirio^ logares .y mil hombres , vn dia'q fue- Marres-a-
tierras-de Carcafoiia y jiéíes, q erao onze;de Setiebre, del aoo de M . G C -
•gentcfrin d b íti Ijenorio yq. foerqii dados enfeu - X i l í v mouío de Toloík el exercito?y
Cípdí q lü do panel Principe don Ramo Beren- fde a cercar- elcafl:illo3liámado Man-
diopaño^ glier^tagQelo^yporqi rcy don A l o » reí > que eftáen ia ribera de ia G a r ó -
tófopadre, y q ^ ^ í e p o n i a r e m e d i é na j u m ó deaquelia ciudadjel quál a*
en elkoU /pueílò^- mtiçiiaL-vezes^eois uia mandado Fortificar el Còiide Si-
gtaftfi^èàacíïte ania.ibplicado ai Pa moíi de ;Monfbrce, parà ténèr en e i
paj.-p·or. l o -^.tofc a u a ^a (ií. dereehp,: de-* gente de guarnició contra la ciudad
Sale el Ca-
x a n d A a p a r t e e l d d y ï d o q , c ó n elCont- de jpdloía Teniendo delta-auiíb el
de coeÍLe
de tekíáSÍéparíio:.paraalla j y eftnuo Conde, partió para alia , por man-
gado^y Sd
^nia:.€Íyvdad:de Toloía.,en principie?, dado de] Legado en fu íbcohro con la
del mes de Hebrera ., del año de la gente q pudo jürar5y con ílete Obif-
£0.
^aciyMad- de M>i C--CXIIi. Fuero .co pos^y tres Abades,y co ellos el Santo
^1 reydorl·lMuno;Sánchez, i l r p r i m ^ varón Domingo : y otro dia fígiiietes
do XimenOiGoíneliy.d.oii Garcia-Ro- qiue. Miercoles^feguñ efte au tor re-
meu', 4d Guilie de.rCeruera,do -Gui- íierèí fe entro el conde Simón d e M o
li;oRai^pn de:Mc3n-cada5-Scneícal d é forte detro a villa del Rey:y procura-
Perfmde'/t,
Çatalufia^d^o n ^Giií H é t i e Cer u e l l ó - . d o do aql los Feriad os j q el R ey Ètïtiieííè
al fiejq no
Gui-Ü;e::dQ Eerexcz y Béreguer de Be- el refp e t o q de u i a a 1 a í gl e lia , n o qu í-
deñ'éda los
ramo Ia jjgjro; n a fe d e m ú o mneho ert. íb deíiílir de fu propolit0ífab1edos q
uto d dej comida
gonces,v b o l u i p f c . p a r a i ^ í I e l l o - > v e f . aquellos Condes eftauàn defcoimil-
JRey a RoJ. pádos.
e i í U Q en Perprnan^hafta ^eynte^y-feys- gados con granes CefuraS jíiedo fau to
feilon ¿ j a Oi
de Marco, y d ^ í a l l i f e e o r r ó eoiGata-' cesadí; los Herejes:y;otro dfáTueueSj
Luida,
1 u ña^para ord en&ar.d^ paílar en focor-- determina el C ó d e de íalir contra el
ro d e l e f t a d o del conde de T o l o í a : y Rey, no teniédo coíigo e n t r é ios ca-
é í k i u o e ñ Lerida..,a veynte y dosideí: tialleros , y gete de cauallo q í e r e c o -
de con ¡14--
mes d e Mayo íiguien ce: y parece por giéro enei caftillo,mas q ochocictos,
Jld milpeé,
m e m o r i a s auc'cacas de aquellosïtie- y.háfta mil peones . El Rey en tóces fa
nesy 8oa. :
pg-Sy^l e f t a t i a - e n ,Laícai|arre a veynte lio al encuétro co ñi exércitOj Ueuan
de
yeiecodel meSídeAgoftodel m i f o è do ordenados fus cíqiiadroòes : y el
lio.
anojCjuefue poco antes de la batalla, Gode^y los fuyos fe ordenaro en tres
illíi í e hallaron, con eldon Sacho de partes,y fegun e f t e a o t o r e í c r k i e . m o
4ijcd!an3don Biafeode Alagonv dom uieron cpn tanto impetu}que del p r i
Kodí-jgp, de Liçànayy donGiiillen. de- mer encuehero echaron a los del Rey
4(cala:y feguní.e co 1 ige^tenia r.eparh del cIpo:y reboluiendo para eíefqua
tiífos íus ricosliomères^y gente pofr dron jadonde elRey peleaua^orque
dioerfos logares; q eilauà t m labbs-. conociepn fu eílandarte, acometie-
diçacia del Conde•wLorque·fravrBerK. ron cantjra^líaabrauaaiewte^ q fue
••"; allí
Rey don Pedro el íègundo. loi
álli éí rey m u e r t o ¡y muchos de los rí-: frecíènclo^q lé pofnk ¿ri raéjof ciïílo M i
Vtéoria eos hobres q co el yua de Aíagòn > y dia q ^tfí,y•terni&ciiydajà**-dehyfé*' X-
¿^ei Co^t/e, fuero aííli los favos vecidosdo quál fe gíí-fe codene en vna biftoria antigua
con grade acabo ïïiuy en Drene, porq caíi íin á-»' de Gatalnna>Gayo autor no fe nobra-ir
perdida de guardanq fe eonieçaíTe íá batalkylos y fue de aquel tiepo del Rey don íay
los contra. jCodes boluiero las eípaldaSjy huye- me^auiaconfederado á e ííalmañe^
rics, en la t o c o grade infàmia y vergaeçaií con ra^ q qtiando íe eriÉregQ.eiínfante at
qval mué • muchos q los figuiero, y otros fe ans Conde de Monfórcerfue para qfe tLí
ye d Rey. garon en el r í o : y la mayor parte fiie uieífe en fu podéí-jy cafaíTe co vna
: muerta en el al Cace, que (érian hafta ja fuya.y íe dieíTe co ella todo el efta-
veynte m i l . Eño es lo q fe reíiere eii do que auia conquiftado en eftaguetf
Comocue- aqilahiftoria.Ei Ar^obiípodó R o l r i r a E f t a n d o el i n ^ n t e en-fopoder^
ta efla bd* go dize5 q el Rey cò algunos pocos q los haturales d é aquellos Condados^
taiia d pudo jutar de A-ragó,y co m a y o r n ü - tuuleron recurfo^l'Uey/dJe A r a g o ^
^frçobif mero de Catalanes j y c ó los Condes paraperfuadirles que fe hizieíFe fe^
yo don Ro - de Toloía,y f o x , y otros Grades déla ñor de aqitellaiCierrsu pues eftatia eú
driz» y en Fracíá Gócicájdb Bátalla a\o% -Fracd íu mano}íi los q a i f ò í l e r o m a r a í u po-^
aíahaçade fes joto ai caftillo de Murel, y que el der debaxade fofenorio : v como el
los cyfhí- -Ke^yy ios AragoneíeSí'q ñieró íoloSí Rey era muy piadoío^.oflTecioÍes-|
gomjes, los q varonilméte períiftiero enlaba que!os recibiria5d¿Baxb doftí ahípa-i
tal lajqaedaron muertos en el capo y r o . Ellos con enganofas razones í ú
bolillero huvedo los Codes de T o l o que por vna -parce bíFrècian de ^alà*
fa yy FoXíCO álgunosCataíanesry que bra,lo defoiaoari por la óbra J y no le
murierd alli GÒ elRey de ios ricos ho eníregaiia los eaííillos, que fe le auia
bres de ÁragOsAznar Pardo^yPedro de rendir^con cfcufarfe,q de fus ñera
Pardo fu hi j o^do G o m é z de Luna, y íònas s y dellos podria ílempre hazei?
dó Miguel de .Lueííaiy muchos ©tros á fu voluncad^y rro guardauan ki^qite
d é los mas principales deí reyno de lepromedan s y como íabian, que eí
Aragó:y q el R e y ^ íiempre fue muy Rey era demaiiadamente dado a muí
Catholico P r i n d p e í n o íe mouio a yr geres, entrétenianíé conifos muge^
aefta guerrapotrdarfauora los Here res, y híjas^ lasmas hermofas qiíe'a^
jesjfíno por la obligació q tenia a de-^ uia j y por aquel camino 3 fegun e|
fehder al Conde , y amparar íu efla? Rey; fu hijo dezia, quedo e n t e n d i ó
Como, fe dos.M as en la ihiftoria del Rey do íay de don Guillen de Cernerá, v d e d o á
cueu ejh me í e c u c n t a muy diíFerenteméte} y Árnao de Caíirelbo ^ y de don D a l -
guerra de por fer muy digno de memoriaíCon- rnao de Crexel 5 le- apartauan de fií •
otra mane uiene,q fe ponga en eíle logar : porq buen propqíito 5 y hazíaole mudar a
r¿>en la hi de lo q efe riuen can notables Auto> Jo queeílosqueriáiSucediodcfpues^
¡tona, del res mejor í e p u e d a c o l e g i r la fuma de fégun fe-eferiue en diiftoria i qíierel ' v<
Rty ¿on la verdad. A Ui.fe eferiuc, q ter ídndb ,Conde deMonfbrte íe pufo eG;M.ii- 1
lajme. el Conde Simon-de Monforte aíCar> r d con hafta'mii decaualio^y el Rey ' -
caíona,y. Befes,y jo q àuia ganado en Idos P.edrd fucfabróGly y puíbie.mii.
• . . . el Condado de Tolofa> tratci de;con- x o ' d é : aqaelí caHilío y y>' eftauímcoii
federarfe con el Rey don Pedro,y p'^ -el de Aragóhv, don M i g u e i deLue-
díole,c]ue le encregafíe al Infante do iíia, don Blafco d é Alagon, den^Ra»
í ay me fu hij o, que era-m^y niño, v i * i drigo dç p i q m a j don Ladrón} don
N 5 Gómez
libro I I . délos Anales^
M.CC G ó m e z de,Lunajdon Miguel de Ra- Rey no fupíero ordenar fu bataíla5ñi
da^don Guilien de Pueyo,dori Aznar moiier jutos,y acometia cada vno de
xm Pardo , yoeros cáuailerosde la cafa los ricos hobres por íi,y fueron véci-
del Rey , de cuyos nòbres fe dize en dos. Fue eílabatalla vn lueues a tre-
aqlla hif};oría,q el rey do layme no fe Ze del mes de Setíembre,vigiÍia déla
acordaua, mas de q referían los q fe Exaltación de la Cruz:y entregofe eí
hallaron en la batalla, q fino fue don cuerpo del Rey a los eauallerps del
G ó m e z de Lmia,y do Miguel de Ra Eípital, a cuya orden dio muchas v i - Trden el
da, y don Aznar Pardo, y algunos Q- llas y lugaressque le truxeron al mo- cuerpo d d
tros caualíeros deia cafa del Rey que neft'erio de Xixena, adode eftaua en Rey a, X"/-
murieron con eLlos demás le defam terrada la Reyna doña Sancha fu ma xend.
parar6,y fefaliemn huyendo.De Ga. dre. Fue elle Principe muy valeroío*
i:alunarefiere>q fe hallaron don D a l - y de gran cortefia y mefura, y ej pri- Tuuo renot
mao de Crexei > Vgo de Macaplana, mero de los Reyes de A r a g ó n , que bre dé Ca f
Guillen D uertayBcrnaído de Caftel- mereció el renombre de Catholico. tholico*
bisbah y que huyeron cò los otros: y
dezia el Rey don layme, q í u p o por Que los ricos hobres dexaro
tierto^que don N u n o Sánchez y don elfenorio q t e n u en feudo en Usp rincipales
Guillen d ç Mottcàd3.,hïjo de dò G u i ciadddes ¿elReyno y ft cometió U jítrifdi-
líen Ramon de Moneada, y de doña d o n dliufticicí de d r a g ó n . L X I I l l .
Guillclma de Caíleluelí,que cafo co V O en tiempo deftc
la vizcondeflk deBearnejíio ertuuie- Príncipe gra mudaça
rò en la bacalla,antes embiaro vn me en eleílado del Rey-
fajero al R e y , paraq los efperaíre,y no>perdiédo losricos
eligiendo el Rey anees el cófejo mas hobres la mayor par-
acelerado,q el feguro,eíí:uuo muy fir te de la preeminécia
me y coftante peleando,como aquel y jurifdicio q tenia, la quai fe fue ad-
que no peníàua fer vencido ílno con quiriedo ala jnrifdició del íufticia de
la muerce:y níngun peligro dexaron Arago. Efto tuevq por dexar los ricos Porque ¡os
de acometer el, y aquellos ricos h5- hobres eftados a fus fjceíTores por pa ricos hom~
bres que con el quedauan quanto fe trimonio y juro de heredad,perdien bres p t r -
podia efperar del mayor esfuerço y do la preeminécia q tenia,íiédo feño- diero la
valor de fus coraçones en aquellaaf. res en todos los feudos q 1 íamaua ho rifáicton ,
frenta: y falleciendo a todos ellos las nores:y aunque aquellos fe trocauan y los feu~
Lo q affir fuerças, fueron muertos. Affírmafe muy facilméte,como al Rey parecía, dos de ho~
ma el Rey por cofa cierta en eíla híftória en no pero no fe podían repartir fino enere m r .
do lítyme bre del Rey don Iayme,que antes de ellos mifmos,y defpu.es de fu muerre
q hixo el Ja batalla el Conde Simón de Mófor- entre íus hijos,y pariétes mas cerca-
Conde S i - íteíequiíb poner en poder del Rey ía nos, qílicedia de los primeros coqui Como fe
morientes padre, para cumplir fu madamiento, fiadores, y era los mas principales, y áau¿n Ids
de dccms- y q no le qLíiforecibirjy entonces v i - de mayor nobleza, a quie llamaro r i - yilM% que
ter la bata fta aquella determinació del R e y y e í coS hobres. Ellos tenia el fenorio en fe cenqm*
Conde,y los fuyos recibieron el cuer todas las principales ciudades y vi II as flauaa los
po de nueftro Señor> y íedetermina- del Reyno , como íe y ua ganando de ricos hom
ron de morir en el campo,, y falieron los infieles, y fe repartian encrecllos b r e s j pd-
en vn tropel muy cerrados t y ios del las rentas, para que las diftribuyeí- raque,
fea
ey don Pedro eí íegu ncío.: 1 0 2
í t n é n t r e l o s cailalíeros qtíe ordiná-* eràil feüdales,? de hónòf, páfá déjea^ M . C G^'
í i a m e n t e f e acaiidülauan por los r i - lías perpetuamente a fus íüceílbres: XiiL
cos hombreSjY fe llamauan fus vaíTa- y el Rey t o m ó a fjitlanolajurifdi-
llos,aunqiic eílaua en fu mano defpe cion ordínaria,y extraordinaria. Efto
dirfc5y fcguir al rico hombre que qui fe introduxo defde el principio de fu £ / Rey ió^
ficflcfluy aquel fueldo y beneficio m i - feynado,y quan do tomo los honores mòa fumà
litar que lleuaua el cauallero del r i - a fu mano en las primeras cortes que no toda id
ue cofd co hombre s le llamó en Aragón ho- timo en Daroca, para repartirlas en- junfdic-
era honor nor * Por aquella orden ninguna co^ tre los ricos hombres , como era co - cíon3y dió
en ^ A m - ^a podía hazer eí Rey en paz, n i en ílumbre,pareciendo,que era mas au Us nntas*
gon, guerra 5 que no fueíTe por acuerdo y toridad de fu jurifdicion real,quitar-
confcjo de fus ricos hombres; y aun-* les ci feuorio que tenían en las prin-
que fu principal jurifdicio era fer co- cipales ciudades del reyno, que co-
mo capitanes de las ciudades y villas mo cfta dicho, lio era otro quego-
que tenían en honor,y cftos cargos fe tiierno , y adminiílracion de juílicia,
mudauanordinariámece^pero tenían repartió las mas de aquellas rentas
a fu mano toda la cau al 1 cria de fu rey entre los ricos hombres > y diofelas
no:y los cauaileros con poder feguir por joro de hereda d-.y de fececientas De fím»
a quien mejor les eíkiuicííe j era mas cauallerias qiíe auia en aquel tiempo ciernas cd
cílimados y fauorecidos , y íicmpre en el reyno>ò fe dieron por el Re y,o mikrias
era preferido el mas valeroío. Co ef- fe enagenaron, y vendieron, que no q hama ¿
to eftauan las cofas de la guerra muy quedaron fino ciento y treynta* Con qdaron erg
en orden s y podían mas las armas: y eílo,como los ricos hombres comen cunto y
los ricos hombres eran los principa- çaron a atender a lo particular, fue- trsyntéi
les en el coníejoty por q u i l íe gouer- ron perdiédo de fu autoridad y pree-
naua todo , y llamaríe í en ores en las minencia , y fe fue cada día mas fun-
principales ciudades del reyno,tenia dando la juriídicioñ del lufbicia de
origen de los tiempos antiguos en ei A r a g ó n , que en el tiepo de las guer-3
Imperio Romano > que llamauan fc- ras palladas, y en la conquifta de los
ñores s no folamcnte a los mas ancia- moros no podia tener tanta fu erca y
nos > pero a los que eran mayores en au£oridad>como en tiepo de paz. Lia tííü¡li~
Toráexdf ^e"ori0- Pero como lo de Cataluña, mauanle entonces elluílicia Mayor: cid de ^
pdtrimo- y lo ^uc oy íe 1Iama Aragon,fe vuief y no de Aragón: y defde que era nom rd£° fe
„ Cuc ^e ganado de los moros, v la conqui- brado j y proueydoporel Rey,nofe ma l u f l i *
moa US n r C rr n i . / 1 1 acoftumbraua reuocar del cargo que eia, Ma*
fuá (fores a ™eiic cítrechando por los Re- tenia,fino por muy jufta caufa, o cul- yor^yfr
fuew per- ycs ^e Caftilla, y por nueílras fronte p a , que merecieífe pena: y folia juz- freemint*
j„ 7,, / . ras,atendían ios ricos hombres mas gar en prefencia del Rey , o por or- ci^8
iunfdic- adexar eítado alus deíccdientes por den fuya, cftando aufente i y para
clon ios n patrimoniojy juro de heredad, que a qualquiere fentencia diftinitiua , o
coshohres. conÍcruarfe en la preeminencia q tu interlocutoria, el Rey , y todos los tn miré
uieron fus anteceífores en la paz y la denlas Barones ( debaxo de cuyo deBaro-
guerra : y curaron poco d é l a jurifdi- nombre fe entendian los Obifpos^ msfe ente
cion y feuorio que tenian fus hono- y los caudillos de los cauaileros, ¿i* Obi fe
res > porque aquello era mas admini- que llamauan ricos hombres ) que fosyricoá
ilracion y cargo de gouierno:y p r o a l felaallauan en corte prefenses deli^ hoi '
raron de heredarfeen las rgneas^que
Libro Il/de los Anales, .
M . C C - beranan íbbre la tal fencencía en ge- quiere ciudad 5 o vúh> adonde fe íia>
XXII. nerahfdeclarauafejlo que el iley ^ y Uaua el mayordomo , auia de cellar
la mayor parte de los Barones d éter- el jnvzio , y determinación de las
minauan » para que eljuíHcia mayor caufas > íi ello mandaua. C o n í c r u o - Quefealv
Mi modo del rey no lo pronanciaile.Delta íèn- íe en. efte Heyno ^ mas que en otro fanones,
de appelía renda fe podia apelar para eí Rey, y de Efpaña, deíde lo muy antiguo el
ciones que íiendo por el determinado , ó por o- nombre de infanzones > que fenala-
amd del tro por fu mandado^ l i el Rey queria, ua nobleza de muy gran linaje t y t u -
lujhcia. podia auer recurfo de aquella íegun uo principio del nombre de los i n -
da fentécia a fu perfona Real por via fançones , como eí crine Vidal de
de íuplicacion: y l i era cauía,que to- Cañcllas> Obifpo de Hueica > que
cana al Rey,no auia deaísiítiral con fue el mas grane autor que vuo en
La autori fejo. De manera que lo que quedaua todo en efte Rey no , en declarar fus
dad Ljne te a los ricos hombres , era efta autori- leyes quandofe eftablecieron en d é -
manlosri dad de feisno folo del còfejo del Rey po del Rey don lavme el primero,
cos hom- en todos los negocios que íe offre- que fon las primeras que fe hallan de- , f
bres.y co- cían, pero principalmente todas las íte tiempo. Efte Autor, que es tan e fm
mo lafue- ciudades, y villas del reyno, afsi ma- grane, eferiue > que afsi como a ios >c t()f0 e.
Yon per- yores como menores, íe les íenaiaua hijos de los Reyes en íu niñez , y •
diendo. para el lueldo de los caualleros , que primeros años, era coftumbre en fcf- InPwiú/f •
eran fus vaffallos: y ellos nombrauan paña de llamar los infantes 3 y aun
en las ciudades losÇalmedinas j que que no alcançaffen la dignidad de
eran luezes ordinarios:y en las villas Rey, fe quedauan con aquel n o m -
fus Bayjes t y quanto fe yua diminu- bre , y de alli íe iiguio , que los que
yendo de las cauaPerias, vuan per- por razón de íu Origen merecían í c r
diendo en fujurifiieion : y llaraauan Reyes, y no lo podían fer, no lo íien-
entoces villas mayores a Calatayud, d o , fe llamaílcn infantes, como lee- ^
Daroca,Teruel, Exea, Borja, Barba- mos de los de Lara, y Carnon , que ^7/*^*
Juridicio íl:ro,Vncaflillo. Defpues deifa jurif- por fer del mas alto linaje que a- ™4rm I n
q tema el dicion Real que e llana fundada con nia en Cartilla, v fu ceder de los Re- J ^ E S IOS
mayordo- efta orden,auia otra de grande auto- yes, los llamaron infantes: y por ef- d€ ^drx
mo del ridad, que era la del mayordomo del ta cania a los que fucedian de tales c<írnm-
Rey, Rey,y del reyno, que tenia en el con linajes y cafas, af firma efte Autor,
fe)o y juzgado deípues del Rey ei que por la coftumbre de Efpaña Ha-
principal lugar, y podia conocer de m a r ó n infanzones , como defeen-
todas las caufas y querellas , afsi de dientes de infantes, y corrompido el _
los infançones, como d é l o s otros: vocablo, fedixeron Ermunios , co^ os InJ™
faluo en ciertos cafos del eftado de mo libres , y exemptos de todo ge- Ç0***]* '^*
los infançones, que fe referuauan al nero de feruicio : y defpues quedo m'lrunt r-
E ¡ mayor- conocimiento del R e y . Pero íiem- efte nombre a todos los que goza- mmm-
domo te- Pre e^ mayordomo, en lo que juzga- uan defta franqueza, differencian-
ni4 pora- ua,tomaua por fu acompañado al í u- dolos dé los que pe c h a ñ a n , que íía-
ctfaraí Itt ^ c i a mayor del Reyno, ò otro luez, m a r ó n en efte Reyno de íigno íeruí-
flicta s o a de los que eftauan puertos por el Rey c i ó : y fueron deípues en Aragón los
Hiro f m k en las ciudades y villas Reales : y te- infanzones el mifmo eftado y condj-
ííuí. üia efta preeminencia j que en qual- cion de gente, que alia en Cataluña
llama-
R ey den Pedro el íegimdo. Ï Q )
llamaron liòmbres de Paraje 3 y en él reyno de Lácéciemónia • porque tic-^ M,CC*
Jnfafénès reyno de Caftilla^y Leo, hijos dalgo. ne Con ellos hartafemejança , y por XÍ1L ^ •
hobres de Por efte camino todo lo q fe fue ad- fu caufa fe refrena , y modera el pile-
PdYd]e,y quiriendo en particular por los ricos blo : y como en la guerra al capitán Él tffidá
hijos ddl~ hombres3lo yuan perdiéndolos cana íiempre fele reprefenta, que va a íu d é j u f l i m
go es todo Jleros y la gente de guerra^ con qüié riefgo,y corre el mayor peligro,y los en ^ f r d -
'vno. ellos eran obligados a repartir las re- foldados no tienen canta cuenca con gú>fé copé
tas de fus honores5que llamauan Ca- lo que á u e n t ü r a m d e la miíma mane-, r a d í o s t r i
uallerias:v fe fue cada dia mas funda ra él pueblo incitadoi y rebuelto, fal- hunos Ro-*
Jurifdicio do la juriíHicion del Infticiade Ara- tándole cáudilio, no coníideràlos p é mdnos,y
del Jufii g ó n , qLiando mas fe yuan aílentando ligros, y ligeramente fe arroja , y no Ephorús
cid de u€~ las cofas del reyno,y fe íbbreffeya en fojo no huye las ocaíiones,'pero buP Ldc&dmé
rdgon. Jas armasiy fe tuno aquel magiftrado ea las mayores difíicukades: más ef- nieosa
como muro y defenia contra toda o - tándo debaxo demaeftro , como d é
prefsíon y fuer ça ^ afsi de los Reyes> àyojcaíi ílempre es femejante al que
como de los ricos hombres,que die- le rige:y afsi los queinílituy eron efteí
ro autoridad y fuer cas aefte magif- magiftrado, cuüieron gran cuenta^
rrado,para impedir,que no fe hizief- con que no ftíefle fédiciofo^ efte ofíi^
fe violencia, ni agrauio ninguno. Por Como lo fue el de los tribunoá
que como juzgauan, que los quepo- del puebloRoraanOjque eran los cau
dian fu ceder de alli adeláce en el rey^- dillos de todas las rebueltaSjy delibé
rio,no ferian íiépre tales,ni can exce- raciones del pueblo-: y feproueyo,q
lentes Principes,como los q fe eligia el íufticia de Aragón fueíle canalle^
con acuerdo y voluntad de todos : y ro,y fenombra-ffe por ellley,y no por tiafea e d i
t e m í a n , q u e con ambición,è infolen^ Votosmi a m b i c i ó n popular: y fue tan u a i í e r o , ^
eia quebranrarian todos fus fueros, ío mas neceílario remedio, quanto le nombré,
.y collumbres s atendieron con fuma eran en aquellos tiempos mas pode- d Rey,
diligencia a eftablecer y fundar \cy> rofos los ricos h o m b r e S j que no que-
- que tuuielTe perpetuamente vigor y daron tan Co teneos, c o n lo que fe les
fu creas, y hablaífe co vna mifma voz, daua,que no lo precendieíTen t o d o í y
a quien obedecicíTen todos general- afsi de aquí adelántelos Reyes tuuio
mente fin eximir a ninguno: porque ron cuenta co hazer nueuos eftados^
n i el vfo de muy luengos ligios , que y dar gran lugar a los cauaileros, que
fu ele fer el emendador, y reforma- era de fu cafa^y fus príuados3que por Quien f é ,
dor de las leyes j pudieííè derogarla: efta caufa llamaron mefnaderos , a dtgdn Ca-
y ordenaron, que cíle magiftrado ef- quien fe dieron rencas,para que ellos ndileros
cid de tuiiieíTe tan atado,y conftreñido a re las repartieífen entre los caualleroSj Mefnadij
rdgo ef- fiftir a toda fuerça è injufticia,con re que les pareciefsen,y fe llamaron C á rosé.
te obliga- medios jurídicos y neceílarios * que uallcrias de Mefnada: aunque efto
do a refi- no le brillaron otro nombre mas con fue con gran feo cimiento de los
fiir qmtl- ueniente, que el de la mifma jufticia, neos hombres^que preten-
(juiera porque fuefle amparo y defenia de dían , que no fe podían
fuerça. todos. Los que han tratado del ori- repartir fino en-
gen defre magiftrado, le comparan tre ellos*
ala tribunicia poteftad d é l a R e p ú - T {i) •
blica Romana, y a los Ephoros del
Libro 11. délos Analco
M'CC* y £ ) e l a diferencia quemuo f De la emhaxada q los rieoí
^ - entYe id fteyrta ¿ona M a r i a J don Guillen hvhresde ^ Í Y d g o n j Cataluñaemhtaron d
dé Mompeihr fu hermanoj, Cobre el feño-* Papa: y de la yenida del Legado ^fpofloli^
vio de Momfelíer. L X K coa Cataluña,y como fue jurado ellnfante¡
por los Catalanes, j lAragonefes, en
A Rey na dona María Cortes. L X V Í .
muger del Rey do Pe i
dro,en eíta íazon cfta Efpoes de la batalla, en la
na en R o m a , adonde qual m u r i ó el Rey don Pe
auia ydo por la caufa dro , don Ñuño-Sánchez,
del diuorcio ; y def- y don Guillen de Mon ca-
pnes que tuuo feo cencía en fu fauor, da, don Guillen Vizconde de Cardo-
fe d ecu no por razo de vn píeyto que na,padre de don Ramon Folch,y los
Quien fue le auia mouido Guillen de Mompe- ricos hombres deCataluña^y Arago,
Guillen 11er fu hermano, al qual vuo el feñor qLiealli fe hallaron, comen carón a
déMomPe de Mompeller en doña Ynes hija de acaudillar fus genteSj y hazer guerra
yn rico hombre de CaíHlIa, con la al Conde de Monforte defdeNarbo-
qual fe caíój- liendo viua fu primera na, y de otros lugares de aquella co-
muger5hijadel Emperador de Con- marca : y de parte del reyno de A r a - E t Rey rió
ñancinopla^Tiadre de la Rey na: y pre gon,y C a c a l u ñ a ^ m b i a r o n a don XI- de ^Crd'/ú
t e n d í a , q u e deuia fuceder en el íeno- meno Cornel,y a do Guillen de Cer y Catalti*
rio de Mompeller a fu padre por fer uera^y al Maeflre del Temple,y a vn ñ d , embid
varón.Elle pleyco fe cracò ante el Pa- cauallero^ qfe crio en la cafa del Rey tmhaxddd
pa Innocencio : y laReyna defendía don Pedrojá quien el áLiia hecho mu al Papa,
fu derecho>diziendo>ler fu hermano
cha merced, q fe llamaua don Pedro para q le
baftardo 5 nacido de matrimonio no
DecUrafe Ahones>parafuplicar al Papa,mádaf- den eÍPrm
legitimo: y afsi fue declarado por de-
jyvr baftar fe les fueíTe entregado el infácepues cipe.
¿o do G u i cretal del Papa,poría qual fueron da
era fu Re y, y feñor natural,q al liépo
lie deMo- dos los hijos del feñor de M o m p e -
de la muerte del Rey fu padre eítaua
pelíer. llerjy de doña Ynes por baftardos, y
en C a r c a í b n a ^ d o d e el Code Simón
nacidos en adulterio * Eran los hijos
d e M ò f o r t e le madaua criar:y íi elCo Vd don
del feñor de M o m p e l l e r , Guillen de
Los hijos de no le quiíieíle dar,do Pedro A l i o - Pedro de
MompeIIer,y don BernaldoGuillé:y
que tuuo nes defafiaílc alCode,y le reptaífe de t^fh^nes
a don Bernaldo Guillen j dio el Rey
el feñor de traydor, en nobre de coda la tierra. con orden
don layme gran eftado en fureyno^
Mopelkr. Fue tabié embiado, fegu el Arcobif- de defajiaf
y le cafó con doña l u í l a n a , hija de
po do Rodrigo efcríue al Papa, para al Conde.
Ponce Vgo, hermano del Conde de
ío licitar fe entregaífe la perlón a del
Ampurias,que por parte déla madre
era del linaje de Encença.TLiuo otro Infante a los fuyos,Hiípa,Obifpo de
hijo el feñor de Mompeller , que fe Albarrazin,q e n e í l e hecho fue muy
crio en cafa del Rey don Pedro, y fe gra parte-, y fue embiado,fegu n algu-
llamo Ramon de Mompeller: y creo nos Autores eferiuen , a inííanciade
que es efl:e,el que en la hiíloria del do Pedro Fernadez de A c a g r a / e ñ o r
Rey don layme l e d i z e ^ u e de Albarrazin , que con g r a n í o l i c i -
Icllamauan Torco- tLid procLirò fu deliberación : por^
leca. que don Sancho, Conde de RoíTe-
lien, y el Infante don Hernando tíos
del
Rey don laytne el conquíftador. .10 j ;
del Rey5andauan air.e-rado) y commo de toda aquella t i e m L - y por efta caú-
Los tíos niendo la gente del reyno,peníando ía embiaron al Papa Innocencio a í XíilL
del Rey al cada vno 5 q le compeca la íliceísion Arçobifpo de Ebrun5para que fupli-
teralags- del reyno : no e m b á r g a t e q eftaua ya caífe en fu nombre^ que caniirmaf" Dafetoló*
tenveten- declarado,q el rnatrimomo de la rey- fe la elecion . Entonces por medio faalCúdis
na dona Maria aula íido , fegü orden defte Legado m a n d ó el Hapaal con-
ceder. y difpoíicio de la ígleíia:y tenían pue de Simón de Monfortej, que dieííe al E l Papá
fto en diuiuon, y van do los ricos ho - Infante:.para q u e íe truxeíTe á fu rey- maddq e l
Los mds bres y ciudades del rey no. Los q u e í e no-, y fe puíiefse eñ fiel guarda de fus Conde en*
de isfra. guian la parte del Infante, qnerian q fubditos, recibiendo primero d e i l o s tregüe
fe declaraíTc por legitimo fjceffor en juramento de fidelidad, que guarda- al I n *
d Infante el reynoty aunque el rey don Alaoío rían fu perfona y citado . Fue travdo jante ^ tò*'
L·n H e r - fu padre le a nia dedicado para l a l g l e el Infante hafta Narbona, adonde le mando leí
nando. lia,y e r a Abbad de Montarag6,y He- . f dieron a^ recibir muchos de los r i - primero
nana las rentas EcleílafticaSíei fe tra- cos hombres d e Cataluña-* y todos juramítè
t a n a como muy afiGionado a las ar- los Syndicos délas ciudades y villas. de "fideíi*
mas : y feguianle los mas de los ricos Era^ fegun en fu hiftoria fe cfcnue¿, d t i
h ò b r e s de A r a g ó n . O t r o s tomaron la en aquella fazon de edad d e feys a-5
voz del conde don Sancho,q preten- ños, y quatro mefes: y vino el Lega-» 'Entra él
dia fer el legitimo f j c eílor. P ero d o n do con e i , y t r a x o juntamente con-» Infante m
ï)o Pedró Pedro Fernandez Í q fue hijo de don figo a don Ramon Berenguer ^ con- Catalmd
Ferníídex^ Fernán,Ruyz,y las m i f m a s ciudades, de de la Proença. fu primo , hijo del coeiLegd
toma Id' y villas defreyno refíftian a fu preten conde don A l o n í o , que cambien era do s y de q
íion 3 tenieiidopor legitimo fuceísor de moy^poca edad s y pareció q u e fe edad eró}
Infante ¿o al Infante d o n layme. El Papapor ci- criafsen j u n t o s . Llegados a Catalu- y cdqmeti
jdjme. to ruar los inconuiniences, y daños q ña, en el a ñ o d e M . C C X U I I . e l Le- yiene*
f e podiao íeguir, no fe entregando el gado en tendió en apazíguar algunos
ïofante afos naturales,cometio efte e f c a n d a í o S í y alteraciones que aula
negocio a Pedro Benauentano D i á - en la tierra: y de'acuerdo de los Per^
cono, Cardenal Legado ApoftolicOj lados y ricos hombres fue determi-
que por el miimo tiempo auia . t e n H -
nado,que fe llamafsen codos los Ára^ G'ònUncafé
do en Mopeller concilio ProuinciaL
gonefes y Catalanes a Cortes a la Cortes em
en el qual concurrieron los Arçobif'
ciudad de Lérida , ©o nombre del Lérida d
pos de Narbona, Auxy Ebrun, Arlesj
Infante: y para eílo fehizieron nue- nob.-g deí
y Achs j y veynte y ocho Obifpos, y
nos fellos, adonde llego el Legado Infame)
E l legado gran numero de Abades > y Perlados
con el infante , 7 con el conde de la donde ajl^
mítda q el de otras Igl€Í]as:y proueyo fus letras
Proença, anees de la fiefta de nueftra fleelLegá
.Code rejii con grandes cenfuras , para que cí
Seoorade Agoftoty fueron recibidos do.
tuya al I n conde Simón de Monforte entregad
con gran regozijo del pueblo . Con-
jame» fe la perfina del Infante * En aquel
cu m e r o todos los Perlados,ricos h ó E l Coniñ
Concilio fe delibero > que fe dieílè al
bres,barones,y caualleros^y diez per doSachoy
conde Simón de Monforte la ciudad
fonas de cada Vnade las ciudades,vi- . el Infamé
de T o l o í a , q u e fe auiapuefto en ma-
lías y lugares principales , excepto do Herna*
no del Legado,y otras ciudades y ca-
eí conde don Sancho j y el Infante do no i)ie*
ílillos:y todos en conformidad eligid
ron ai Conde por Principe, y feaor dorí Hernando tios del infante, que ñealasCof
andauanenaíTomdas con ías gentes
deíU
Libro II. délos Anales,
¿ c fil opÍníoi1,téniéiido efperahca eií dezià Guillén de Monredort y y e r á
k diüilíOil q áuia entre los ricos ho- natural de O fona, y Maeftre de aque
bresáq fd ápoderária de la mayor par lia Orden en A r a g ó n , y C a t a l u ñ a , y
tt de cierra: poi-q cada vno d el los áfsi fe hizo Í y llenaron al Rey a M o n
teniatiil dereynar. Fueron allí cele- Çon ¡ para que lo tuuiéífe en el caiti -
bradas cortes % y coníiderada la edad lio, que era muy fuerte, con ei C o n -
Mí tégd* deí Infante,/las alteracioness y guef de d é l a Proencá fu primo , que era
do trataq ras que auia en el rdyno, trato ei L e - entonces d é edad de nueue años. En - Nohranfe
tódospré- g á d o i q u e todos hiZ,ieííert homenajes tonces i fegun fe refiere en la hifto- tres (rouer
pefihóm^ y preílaírenjuraméto de fidelidad al ria antigua d é A r a g ó n , nombro el nado r es ^ y
najes álltí Infante:aim qfegun el Legado efcri- Legado trés g o u é r n a d o r e s < y el vino quíenfae*
fdfité $ y tieal Conde de Mortfortejnofehallá foepara C a t a l u ñ a , y los otros para ron*
confe? na en memoria de aquéllos ciépos, q efteReyno,y fe concordó^qué el vno
ftueud iti- Aragonefes,nÍ Catalánes, d é n i n g ú n deftos dos tuuieílè el gouierno d é l a s
trodnflio eftadojO condición q fueíTen, vuiefsé ciudades y villas,que áy defdd Ebro*
fehizg ^ hecho efta faluá, o j u r á m e t o á ningu íiafta los montes Pyf enéos-.y eíie, ef-
Je guardé no de los Rey es > y C o n d é s paíTadoss c r i u e a q u é l Autor 3 quefue don Pe-
dejpues y defdeentoces f e i n c r o d u x O e í l a c o dro Abones ¿y el Otro gouernaíFela
í l u m b r e , que fe guardo co los Reyes tierra defta parte del rio^hafta Cafti-
quedefpues filcedieron: confirman- 11a, con las fronteras que ténian con-
do primero,y jurando ellos de guar- tra los moros ¿ y que eíté fué don Pe-
dar los fueros, vfos^ y Co í l u m b r e s, y dro Fernandez de A ç a g r a : y que fo-
otros priuílegios q u e í u s predeceílb-- bre todos fue nombrado por Procu-
res auia otorgado. l u ñ t o s en el pala- rador general el Conde don Sancho^ M Conde
cio Real juraron,que le ternian, y o- y q u é eíio íé ordeno con c o n í e n d - don San-'
b e d é c é r i a n p o r Rey, y defenderiá fií miento de los pueblos. cho r'juef
f E n élmifmo tiempo los' q u é te naaorgs-
perfonay eftádo, t e n i é n d o l é en lo^
neral.
QuictuUó braços Afpargo Arçobifpo de Tarra- íiian el gouierno d é Qaragoça,fe c5-
¿1 Rey en gona, que era del linaje de la Barca^ cordáron con don Sancho , Rey de
los braços muy conjunto en parencefco con e l N a narra > para que pudieííen entrar
R e y . D e í p u e s de concluydas las Cor' libremente los del vnReyno a l o t r o í 'd¿4
qmndo lú con el de
juraron. teSíénténdio el Legado Con grati di- porq no fe hiziefsen guerra fin q i n -
Namtrra,
ligencia en apaziguar las diíleníiones teruiniefse en ella el Rey do layme.
y difcordiás que auia entre los rico^ f M u r i ó don Aíonfo Rey de Cafti-
hombres y caualíeros 3 y e n t r é algu- lia, fegun parece en Anales antiguos
itos pueblos deí Rey no: y que fueíTe' á cinco del mes de Octubre derte a- Muerte
del de Ca*
tiòbrado p r o c u r a d o n y L i t g a r t e n i é t e no:y el poftrero del mifmo mes fallé-
"Bncomtéft fttlldyyjii
general i durante la menor édad deí ció la Rey na doña Leonor fu rauger :
dafe por mmer, y
Rey>y efí p r o u e é r las fronteras c o t r á y quedo fucefsor en el Reyno deCa-
las Cortes fu ce de da
los nioroSíy p o r q u é fe e n t e n d i ó , que ftillá,y de Toledo do Enrique fü hijo
t i Rey a í Enrique
cí Infante don Hernando >< y el Códe" de muy poca edad: y fué el primero
fu hijo.
Maejire don Sancho pretendian apodérarfé defté n 5 b r e , q fe le dio por Enrique
del Tepky dej Reyjdefde que entraron en Cata Rey d é Ingalaterra fu agüelo > padre
y lo lleua luna, fe determinaron, que la crian- de la R e y n á doña Leonor Ai madre.
a l cajiilío ça,y guarda de fu perfona fe enebme En el Reyno d é L e ó n y Galicia rey-
daífc al Magítre del Temple > que f^ íiílua don Alonfo; ítí c i ^ , que eftaua
~ " c a l a d o
Rey don Tay me el conquiíkdor. ío 5
cafado con l a r e v n a d o ñ a B e r e n g u e í a y en p r i n c i p i o del mes de S c ú c m b r e M . C C -
hermana del m i í m o R e y do E n r i q u e . defte a ñ a fe t u u o cogregacion y par- XV.
E l ¿e Leo Efte Rey de L e ó n defpues de la paz l a m e n t o general d e los Ara'gonefes
gano d que a í í e n t ò c o n el d e y d o n A Ionio en la ciudad de H u e f c a , en elquaf fe P árlame f®
cántara., y fu p r i m o i a u i a entrado por las fronte d e t e r m i n ó de e m b i a r a l P a p a l n n o c é general en
¿> r
diola a la ras d e f u R e y n o a correr tierras de c i ó a R o m a embaxada,para fupíicar Huejca,
urde de Ca m o r o s , licuando c o n í i g o a d o n D i e - p o r el r e m e d i o en muchas cofas m u y
Urd*a. go L ó p e z de H a r o : y gano de aquella arduas è i m p o r t a n t e s al pacifico efta
vez de los infieles la villa de Alcanca- d o de l a t i e r r a y beneficio del R e y .
ra,junto a las riberas de Tajona q u a l F u e r o n nombrados p o r embaxado-
d i o defp ues a la orden de Calacraua: res d o n G u i l l e n d e C e r n e r á , y d o n Emhaxa*
y p o r el mes de l u l i o a ñ o de M . G C - Pedro Ahones:y para efta embaxada da a l Papa
Batalla en X í l 11. fue aquella grande y f a n g r i é t a d i o d o n X i m e n a C o r n e l tres m i l y para la
¿ffne pre- batalla enere Otho^ que auia íido p r i q u i n i e n t o s marauedis Alfonfis , p o r qual prtpm
fo él conde nado del imperio}y Phelippe Rey de los q u a í e s o b l i g ó el conde d o n San- tò don X i "
de Flades, Fracia,junto a T o r n a y , e n la qual los cho las villas y caftillos de M u r í l í o , meno Coro
y quieera. Alemanes y Flamencos quedaron r o L u e í i a , T a h u f t e y y P i n a , tanta era la mitres mil
tos y vencidos; y fue en ella p r e í o d o pobreza y necefsidad de aquellos y quinien-
H e r n a n d o conde de Flandes,auiedo t i e m p o s . F u e p o r el m i f m o t i e m p o tos mará-
m u e r t o infinita gente de ambas par- priuado el c o n d e de T o l o f a de fu ef- uedis^Cl-*
tes. Fue e í t e conde de Flaudes p r i m o tado en el concilio Lateranenfe, q u e fonjis,
hermano del Rey don Pedro cíe A r a t u u o el Papa í n n o c e n c i o por el mes
gon^y era h i j o de don Sancho Rey de de N o u i e m b r e defte año-.y h a i l a r o n - Cocilio L t
Portocral v de la Reyna d o ñ a D u l c e fc en efte C o n c i l i o los Pacriarchas teranenfey
h i j a d e l principe d o n R a m o n Beren- de C o n f t a n t i n o p l a y l e r u f a l e m > y y los que fe
guerjy de la Reyna d o ñ a Pecronila:y quatrozientos O b i f p o s / e n t e n t a A r - hailaropri
c a í ò con luana condeíTa de Flades^hi ç o b i í p o s , y onze generales de O r d e - uarò en el
j a de Balduyno E m p e r a d o r d e G o n - nes,y ochocientos Abades yPnores, al code de
ílantinopla. y los embaxadores d é los Emperado Tolofa , j
res de A l e m a ñ a y C o n f t a t í n o p l a , y de dieron el
y~ Q u e el conde don Sancho fue todos los reyes y principes C h r i f t i a - ejlado a l
tecebmo por procurador general de ^Crago nos;y fue de los mas celebres q en la code Simo
y Cataluña,y el conde don Ramon de Tolofa I g l e í i a a y a a u i d o . E f t u u i e r o n t a m b i é de M o n -
fue priuado de fu efiado en el concilio Late p r e í e n t e s d o n R a m o n conde de T o - forte*
ranenfe.y déla contradición quehuuo johre lofa , v don R a m o n fu h i j o , el c o n -
la primacia de Efpaña, qm fe pretendía de de FOXJV Pedro Bernaldo,por r a -
por el Lyfrçobifpo de rdedo, z ó n de fu muger,que era hija p r i m o -
LXVíI, g é n i t a del conde de T o l o í a . Fue ad-
N el a ñ o figuiente de j u d i c a d o el condado de T o l o f a e n
M . C C X V . el conde aquel concilio por d e t e r m i n a d o d e
d ò Sancho q f e i n t i t u - todo el,al conde de M o n f o r t e ^ d i o -
lana c ò d e d e l a P r o é ç a , fele para el y fus f u c e í l o r e s , con t o -
è i n l i í l i a e n apoderarle da la t i e r r a que fe auia ganado d é l o s
de la perfona del Rey, herejes d e l condado de T o l o f a : y
fue r e c i b i d o por p r o c u r a d o r gene- p r e f t ó facramento de fidelidad y h o -
r a l del reyno de A r a g ó n y Cataluña: menaje al Rey de Francia , por las
O tier-
( eios
M . G Gr tlefeiras que era feudales Cúmú fá f&ü- tenda del Cardeiial Íaeirito5-Le<*ác!o
clacario.Fue jarado y recibido por fé^ delaSede ApoMiólíca, :quc fe d i b e n w „, , w
a0.r. en,Befes : y m a n d ó n ios veziílos Hajará aíío M . C L V.' éñ"el primer
Mecihen dd Carcaíbna., Tolofa/y NarBoiia/q año del Pontificado de- Adriano ccr-
•for fenor, dentro de cierto rerramo dcrribaíren èètó j contra él Arçòbiípc)^de;Sragà/ V.
dl Code de los muros deftas ciudades; Por eftoy l i n b òbedecieífe àl Arçobifpo d è f t -
Mofarte, por los grandes pechos y tributos ^ lédo^como aí\jprimado:y jantameji:
j luevo fe començo a irhponerfobre todo él co tc còn ella vrias létras exec:utoriá!e£ "Hm 1'
i ^
aiteidron dado !í fe tornó a alterar contra el la del mifmo lacinto3que fe dierori 'cotí
€0 ntrd e/, tierra: y tLiao ocafion ei Conde don tfa ;Ms íuííraganéoá dè la Iglefía-deí
Ramon^de Toloía3t|ue eílaua en'Ga- Gompoílela,por las quales íe les ma-
taluña^de b ó l u e r a ^ o n t í n u a r la guer daua, que dieílen la o b e d i e n c i a y
ra, con el íocorro que de acá llenó * preftaíïen deuida réuerencia al Ár~
por que luego que fe vino del conci- çòbiípo de ToledojComo a íu prihia^ ri; .
lio^ don Ramón fu hijo confederán- do,EntonceselArcobiípo de Braga. R*tP™**,
Elhijodel que auia fido citado por eftà caufa, y A¿ ¡J ï
dofe con los de Aumon v ocupo to-
Conde don íe hallaua preíente en el ¿onciiioicri T ^ f ^
dbs-los lugares- que eílan deíla par-
Ramo há- preíeneia del Papa reípodio a lo qitó tldé0' ^
te del Ródano ^iy el eaftilío de Bel-
Xç f i e r r a cl Arçobiípo dè Toledo propuío co-i Por el de
çayre, que eftá junco-ai rio en el rey-
en id tier- teftando la lite : y algunos í e e í b u í ^ -
ilo de Francia,y era del conde íliipai
rd de Tolo r o n j f ü e no eran llamados por èíla ra ~* \íC*
dre. ícintòrGüido de Monforte her-
fdy y le zon: y el Obifpò de Vici en nombre
mano del conde Simón de Monfor-^
refifíe el del'Arçobiípo de Tarrago nasqué eí^
te fu exercito^ y con Aymerico j que
Conde de tana aufente, rèípondio por íi y por
era hijo mayor del conde 3 fe opa-
•Mofarte, los otros fuffraganeos de Tarragona¿
íieron a reíiftir al hijo del conb
de de Tolofa: pero no obftante eílo negandoj que el ArçoBiípò de Tole-
començo a preualecer el partido del do fueffè fu primado; y alegáüa, que
conde cié Tolofa : y los vezínos de a-^ n5 tenian obligación de obedeèèrlé
quella ciudad'bufcauan ocation para en cofa alguna: y no vuo deciaràcioH
leuantarfe contra Simón de Monfor íbbre eíle nego d o . ^
recomo defpues lo hkieron.
Eropufo el f Fue a eíte concilio el Arçobifpo $f D e l a dtmjio que en el
de Toledo don RodrigOjaqucI nota- Rey no ¡y como fue facado el Rey del caftiílP
•po de Tole ble Perlado, de quien en eíla obra fe de Mondón por los ricos hombres, qm
do la que- haze tantas vezes mención:y tenien- conconfe'jode donX.iyftenoCar*
reILt de j u do licécia del Papa propufo en publi neljfeconfedefdrondefer"
Frimacid. carConfiftorioJa querella q tenia de uirleXxflIL
Lfe Areobifpbs de Braga, Gopoftela,
Tarragona, y Narbona: porqu-e no Eniendo e! Macílre
^fierian pr.eftaria obediencia que de i del Temple alRcy en
uiañ a í u primacia:y para prouar que Monçon , eftaua el T>íuift&ny
era primado de Jas Efpanas $ prefen- feeyiió muy aíterado mandos e*
t ò d i a e r í o s p r i u i l e g i o s délos Pon t i - y diuidido en van- dragón,
fices paíradQSjHonoriojGelaíio, X:u- ^dos : y el pacrimonio y porque.
cioj Adriano , y del miírno ínnoccn- Rcál era tan confLimido 5 que no
á o . A l l e p d e d e í l o leyofe allí vníifen- ¿tilia con qué p i i d i t í B fuílentarfe lo
ínuy
arador. io
muy neceílario: porque las rentas y otro.Era entonces el Rey de edad de M.CC
derechos reales eílauan empeñadas nueue años, y deíTeaua falir de aquel XV.
en poder de ludios y moros, deíde el encerramiento: y viílo por el maef-
tiempo del Rey don Pedro, con los tredel Temple y por otros caualle-
lugares que eran de la corona,y fe da rosjla necefsidad q auia > que el Rey Vexdn f i
ii an en feudo de honor a los ricos ho puíieííè orden en fu r e y n o , y andu- lir al Rey %
bres: y las cauallerlas que hauo en el uieífe por el, y viíitaííe fu tierra, que de Moneo,
reyno ^ en tiempo de los reyes paila- la tenian alterada y eftragada los va-
dos 3 íe auian dado y vendido por el dos y parcialidades de los ricos hom-
Rey don Pedro , que como dicho es, bres,acordaron de dexarle falir, con
no quedaron lino cieto y treynta. Co eíperança, que fe encaminarian me-
efto codos los ricos hombres y caua- jor las cofas a fu feruicio.Sucedió en
lleros eílauan diuidos en parcialidad efte medio, que los barones y villas
y vando;y vnos feguian al conde don de la Proença fe concordaron en em Los de la
Sancho , y otros al Infante don Her- biarpor el Conde don Ramon Be- Proença
nando, que pretendían fuceder en el renguer : porque afsi conuenia para embiapor
Losqus fa reyno. La opinión del con.de princi- la quietud d é l a tierra : y embiaron el Conde
palmente la ludentauan don Pedro fus mcnfageros a le auifar, que para don Ramcr
la opinión Aliones, don Atorella, don X i m e n a cierto dia eftaria vna galera en el Bere'¿ue)\
del Conde de Vrrea, don Arnaldo Paiazin, don puerto de Salou,y vendrian fecreta y y j e huyei
U . Sacho, Bernaldo de Bcnauente, y don Blaf- efcondidamente por el: los quales lo y è m h a r c a
co Maça. D e l vando del infante era, concertaron afsi}porque a entender- en SdlsH,
don Pedro Fernandez de Açagra fe- fe , pulieran los del reyno embaraço
ñ o r de A1 barra ¿i n, don Pedro Ferriz en fu y da. Saliofe el conde del cafti»
de Lizana, v don Blafco de Alaeon. lIo,qiiando anochecia,con Pedro A u
Auia algunos , que no tenian tierra ger íuayo,y con dos efcuderosry ca-
ni honor del Rey , y vnas vezes fe- minaron toda la noche^y paílaro por
Los que fe guian vn vando>y otras eran del con Lérida disfraçados, y otro dia llega-
trario , como don Pedro Cornel, y ron a Salou,adonde fe recogió el co-
izando y don Valles de Antillon , que eran de en la galera3e hizieron con el vela
otro. mancebos. Solamente en efta diui- la buelta de la P r o e n ç a : el qual def-
íionera don Ximeno Cornel el que pues cafo con Beatriz hija de T h o - Con ejuiem
T>. Xime- fe goaernaua como neutral, y pro- mas, que el Arçobifpo don Rodrigo cafo el Co-
TÍO Cornel cu rau a el beneficio del reyno y el fer ilama conde de Maurien,que tambié de den Ra
Jigüe f e m ui ció del Rey., y era cauallero muy lo era deSaboya.Vifto por el maeííre mon.
pelaboz^ anciano , y el mas fabio queauiaen del Temple,quelm fu labiduria auia
del Rey, Aragón en fu tiempo, y de mayor facado de fu poder al conde de Ja
confejo: al qual peíaua de la rotura y Proença., recelado no fe hizieííe otro
difcordia que fe coàieçaua en el rey- tanto de la perfona del Rey a mayor
no de ambas parcialidades . Eílan do peligro y daño l u y o , quifo ponerle
el reyno en canta turbación , yuan en libertad, pero no fabia como > n i
muchas vezes algunos caualleros a a qual vando íiguieífe. Defto t u - E l Condi
M o n ç o n con color de viíicar al Rey> no gran enojo el Conde don San- do Sancho
para le índuzir, que faíieíTede aquel cho j y entonces hizo todo fu po- fe quiere
caílillo,procurando los de cada van- der con los de fu vando por apode- apoderar
do tenerle coníigo para d e í l r u y r a l rar fe del reyno s y en eíla fazon em~ delRey no*
Libro I L de los Anales,
M . C C- bio el Rey fus mcTageros fecretamé- Alagon, don Guillen de Pueyo, Pe-
X V í I . te a don Pedro Fernádez de A ^agra5 dro de Pomar, Ramon de Moncada5
y don Pedro Abones con los de fu Guillen Ramon de Moneada Senef-
E l Rey em vando, que eran don Rodrigo de L i - cal de Cataluña, lordan de Peralta,y
tó a don çana,don Blafco de Alagon, do Gui- Ramon de Cafteluell.
Ped>o Fer lien deC er uera: y muchos otros cau a f luntò entoces el Conde don San- Conde
ndndt%¿y Victos > y ertos embiarò a aílègurar ai cho todos los de fu valia, y eftau a ya dan Sacho
a ios de fr Rey jque le íeruirian,y ayudarian co ta apoderado de la tierra, q auque le Quiere en-
y ando. todo fu poder. Todos juntos fueron dixeron el trato que andana entre el cotrar co
a la villa de M o n ç o n , por el mes de Rey, y los del vando del Infante don el Rey»
por orden Setiembre^de M . C C X V í. adonde Hernado , no penfó que ofarian íàlir
de don Xi~ por orden y confejo de don Ximeno de M5çon,y dixo có grade cofianca,
meno Cor- Corn el fe confederaron: y vnieron qel cubriría de efcarlata todo el ef-
m ífe con- Spargo Arçobifpo de Tarragona, do pacio de tierra q el Rey, y los que co
federaron Guillen Obiípo de T a r a ç o n a , don el eílauanJiollaíTen en Aragón defta
con el Rey Pedro Fernandez de Açagra fenor parte deCinca.Salio vn dia al alúa de Sale eÍRey
muchos de Albarrazin, don Guillen de Cer- M o n ç o n el Rey,y hallo los ricos h5- de Moneo
Perladosy uera3 don Guillen Vizconde de Car- bres q le aguardauan en la puente,y co o-rancle
ricos hom dona, y don Guillen de Moneada. allí le dixeron,que el Conde có toda ¿y
hres}y las Prometieron eítos Perlados y ricos fu géte eftau a en Selgua, y q faldria ammo.
condició- hombreSíde tomar al Rey debaxo de para fe combatir con ellos. N o tenia
nesy yira l u defenfa y cuftodia, y tenerle en fu el Rey diez años cumplidos, y rece-
metos que protección y confejo, procurando fu landcquelos encontrarían,y vernia
pufieron. feruicio y el bien de la tierra* H i z i e - a las manos, vn cauallero le dio vna
ron pleyto homenaje, que ninguno cota de malla ligera: y con buen ani-
dellos lacaria laperfonadel Reydel mo pufofe adelante por el camino, y
poder de quien le tuuieííe a cargo íin llegaron aquel dia a Berbegal, íin q
. voluntad de todos^fo pena de perju- iiallaílen ninguna gente defmanda-
ro y traydor. Declararon, que que- da. O t r o día Íe vino el Rey a Huef-
daÍTe la gouern ación del rey no en p o ca,y de alli partió para Caragoça.
der del Conde don Sancho, como lo
eftaua entonces j y la tuuieffe mien- yD e l houd]e quefe otorgo a l
tras gouernaffe jufta y deuidamen- Rey) por el Principado de CataU- , '
t e : lo qual fe concluyó con afsiílen- . na. L X I X . •
cia y acuerdo de fray Aldemaro de Viaeftado el Rey en
Clareto Prior de Garden , que tenia M o ç ò dos años y me-
el lugar de Maeílre del Temple en dio,y alli le fue con ce
A r a g ó n y Cataluña,y de fray Bernal- dido en el mes de 1 Li-
do de A qu ilel la, Comédador de M o - nio de M . C C X V I Í .
con,fray Aldemaro de Campans Co- por los barones Cata-»
mendador de Mirauetejfray Rodri- l a ñ e s , y por la Clerezia el bouaje, q Q^e erct €l
go de Ayfelis Maeftre que llamaua era cierto feruicio q fe hizo en reco- ír/¿1ííro
de Ampolla,fray Fortuno de Pomar, nocimientodefeñorioalosReyeSjal
y fray Blafco de Auero,y de otros r i - principio de fu reynado, en el qual jet
cos hombres y caualleros que eftaua contribuyan los Eccleíiafticos, y las
con el R e y , que eran don Blufeo de ciudades y villas del Principado de
Cata-
'»1
Rey don ïaymè el conquiftadórí 107
C a c a ! u ñ a : y c o m p r c h e n d i a todos los cos hombres que t e n í a n p u e í l o e l M . C C -
lugares defde Segre a SaHas.Pagaua- r e y n o en gran d i u i í i o n . XV1IL
fe efte f e r u i c i o p o r las juntas de bue-
Ve donde yes,de d o n d e t o m o e l n o m b r e ^ p o r y Que el Conde don Ramon
tomo el no las c a b e ç a s d e l ganado m a y o r y m e - deTolofa cohrh U muyoY parte defr
Jyre el Bo- n o r , y p o r los bienes muebles c i e r t a reyno, L X X ,
rn je. í l i m a j a qual fe fue variando c o n f o r - L C o n d e d o n R a m o n Ml Condé
m e a los tiempos.Efte f e r u i c i o fe c o - de T o l o f a , c o n los co don Ramo
c e d i o p r i m e r o fuera de l o a c o í l u m - des de C o m e n g e y Pa hijo del-vi
b r a d o en t i e m p o del R e y d o n Pedro lias, y c o n los can alie- timo code
p a d r e defteRey d o n Iayme5en el a ñ o ros q lleuauan de C a - de Tolofa
de M . C C X I . para la g u e r r a c o n t r a taluña^paíTaro los m o con los de
los m o r o s j y para l a y d a a l a batalla tes PyreneoSjy fecretamece fe entra- Comenge ,
d e V b e d a , no í i e n d o a e l l o o b l i g a - r o n en T o l o f a . y p o r e l m es de Se t i c - y PalUs
dos : y t a m b i é n fe c o n c e d i ó al m i f - b r e d e l a ñ o paflado p a í l à r o n l a G a r o - entra en
m o R e y g r a c i o í a m e n t e , quando ca- na por vado,para hazer g u e r r a al c o n Tolofa, y
f ó fus hermanas c o n F e d e r i c o R e y de de M o n f o r t e , y dar f à u o r a los de ha%sgue~
de S i c i l i a , y con los condes de T o - Tolofa^que fe auian r e b e l a d o . T e n i e rra,
lofa. d o d e í l o n o t i c i a G u i d o de M o n f o r t e
Muerte J E n e í l e a ñ o v n martes afeys de hermano del conde,procuro defofle
deftjlrdda l u n i o m u r i ó en P a l è n c i a e l R e y d o n g a r e l p u e b l o caftigando a los mas
del de Ca~ E n r i q u e de Caftilla defaftradamen- culpadosrpero no p u d o : y fue echado
ftilié. te, í i e n d o h e r i d o en la c a b e ç a de vna de la c i u d a d . E n t r e t a n t o los v i z c o n -
teja^j ugando c o n fus donzeles, y m u des de T o l o f a h i z i e r ó fus reparos c o
r i o d e n t r o de algunos d i a s , y tenia t r a el caftilIoNarboneSjq es la fuer ç a Repara ¡oi
treze a ñ o s : y fucedio e n e l r e y n o de de aquella c u i d a d , p o r q la t e n i a el co del Conde
Caftilla^ l a R e y n a d o ñ a B e r e n g u e l a de de M o n f o r t e , y cerrar5 la entrada do» Ram®
fu hermana3que era cafada c ó e l R e y co cauas: y l l e g o el co de con v n lega el [caflilh.
d o n Alonfo de L e ó n . do q e m b i ò el Papa H o n o r i o , q auia de Narbo*
Llega, el y D e M o n ç o n v i n o el R e y a Ç a r a - fucedido al Papa I n n o c e n c i o , c o b u é nesy defie
Rey a ÇÍÍ- goça5a donde fue r e c i b i d o con g r a n exercito.-y c o b a t i o la ciudad p o r p a r - délo del '
ragoça, y f o l e n n i d a d y fiefta, y a f s i í l i é d o e n f u te d e l c a í l i l l o j p e r o n o p u d o hazer d a Legado»
quienes ej- confejo d o n Sancho A b o n e s O b i í p o ñ o ninguno,defcndiédofe m u y varo-
tdn con el. de Carago ç a , d o n Bernaldo O b i f p o n i l m é t e los de d e n t r o t o d o el i n u i e r -
de Barcelona fu canceIler3don B e r é - no: y predicadoíe laCruzada cotra el
guer de E r i l O b i f p o de L é r i d a y R o - code de T o l o f a p o r toda F r a c i a , a y i í -
da, A r n a l d o V i z c o n d e de C a í l e l b o , tofe v n m u y g r a n e x e r c i t o e l verano centra el
d o n Guerao de Cabrera, d o n G u i l l e í í g u i e n t e : y vn d i a que fue en l a í i e í l a Conde dotí
d e M o n e a d a , D a l m a o de C a í l e l b i f - d e i a N a u i d a d de S.Iua Baptiftadef- Ramon.
b a l d o n Pedro Fernandez de A ç a g r a te a ñ o de M . C C X V I I I . f l i e h e r i d o e l
m a y o r d o m o del reyno de A r a g o n , f e c5de de M o n f o r t e de vna piedra qu e Muerte
ñ o r d e A l b a r r a z i n , d o n R o d r i g o de t i r ó vna m a c h i n a , q l e a b r i ó la cabe-, del Conde
L i ç a n a , d o n Blafco de A l a g o n , A t o - ca,y luego efpiró. Q u e d o fobre aque Simo, y le
r c Í l a , p o r e l mes de M a y o de M . C C Ha ciudad c o n t i n u a n d o el cerco A y- fucede^Cy
X V Ill.fe p r o c u r ó de pacificar las d i - m e r i c o fu h i j o m a y o r y fuccífor en fu merico f a
ferencias que auia entre algunos r i - e f t a d o , h a í l a l a f i e f t a d e S a n t i a g o : y hijo*
O 1
Libro I L délos Anales
M . C C- leuato de allí fu cxcrcito,y deíampa- nel,don Pedro Aliones, don'Rodr^
XVÍ.IÍ. r ó el caftillo Narbones,qiie no pudo gode Liçanajdon Artal de Luna.do
mas defenderlo. Con efte fiiceíío en Guillen de Ceri|era./Alien,de deftos
Leuata e/'muy bfcne tiépo fe leuancó toda la ricos hombres concurrieró defpues
cerco iAy tierra , .y entregofeel caílillonueuo don Ramon de C e r n e r á , d o n Ramo
mfrico,j> q dezia de Arrio,al códe de Tolofa, Galceran 3 Vgo de xMataplana , Ber-
tícMMa, en el qual fe pufo do Ramo hijo del nal do de PortelIa^donLope Ferrecli
mon entro code:y paífó A y merico a cercarlo: y de Luna^ Atorella, don Atho de Po-
j defendió fue muerto en vn rebato Guido con- ces . En eftas cortes fe concertó el Concierto
elcdftíila, d e B í g o r r a , hijo del code Simoh de Rey con él conde don Sancho fu tio7 del Rey co
Móforte:y leuatofe fu hermano Ay~ que fejlaaiaua, conde deia P r o e n ç a , el Code do
t merico deLcer:Co,no pudiédo íuften fobre todas fus pretéíiones ydetoan- Sanchoty
Í í a r a f.i fuekio la gete:y afsi no pafsò daSi feualadamente fobre.laprocora
lo ¿j e
: mucho que el conde de Tolofa co- cion del reyn.oty hizole el Rey mer-
le dá»
bro la mayor parte de fu ellado; y en ced del caíHllo y villas de AJfamen,
i efta guerra fue muy focorrido de los A1 mudenar > A{munient. Pertufa, y
. cauallerps y gente de Cataluña. Lagunarota , baila en la fuma de
quinze njil fueldos de rentarlas qua-
^Que el Rey fe concert les íe dio en honor fegun fuero de
. Conde don Sancho fu tío,y delainjlifucion A r a g ó n : y mas le afsignò diez m i l
de U Orden dé los Frailes de U M e r c e d l a fucldos Barcelonefes,en las retas de
ra Redempcion dé los Cmtiuos qm efiún x Barcelona y Villafranca.Con efto el
en pode? de infieles. L X X I . . conde don Sancho dio al Rey por l i -
Cortes de N principio 'del me$ bre d é l o q u e í p r e t e n d i a c e r c a de la
v Catdlunei de lulio , del año de procuració; del reyno: y p r o m e t i ó , q
en Tarra- M . C G X V Í Í L eftuuo no le haria guerra por eíba caula, n i
gona^y de el Rey en Tarrago- fe moneda ningún bullicio: y preftó
k^Arago y na, celebrado cortes juramento q fiel y lealmente le ferui Hd%6 ho-
. Cdtdíma a los Catalanes: y de ria. En efto interuiniero el Arçobif menajes el
enlerida, allí íe pardo para Lérida, adonde fe po de Tarragona^el Obifpo de Çara- Conde al
J> [úsef era juntaron tambie a cortes Catalanes goça,y el infante do Hernando,q fe Rey,
y ÁragonefeSjpor el mes de Setiem- intitulaua feñor de Montarag.on, do
del cofejo
bre . Eran los principales de fu con- Guillen de Mocada,don Pedro Fer- Los trata-
del Rey,
fejo, Spargo Arçobifpo de Tarrago- nandez de Açagra,d®,u Guille y don dores de
n a , don Sancho Abones O b i í p o d e R amen de Ceruerajel Comendador ejía con-
Garagoça>do Berenguer Obifpo de de Mon con , don Ximeno Cornel, cordia.
L é r i d a y Roda,Poce Obifpo de T o r don Pedro Abones.Entonces co to-
t o f a . García Artigo a Caíiellan de da la corte que eftuuo allí congrega
Ampoíl:a,Ponce Marifcal Comenda da,cl Rey cofírmó la moneda laque-
dor de Monçon^y Lugarteniente de fa , que poftreramentefe apalabra-
do en tiempo del Rey don Pedro fu
Maeftre del Temple en los Reynos
padrery oíFrecio}y j u r ó que no daria
de Efpana,c} Code don Sancho, y el
luganque de nueuo fe labraíFe otra*
Infante do Hernando tios del Rey,
n i baxaíle n i fubieíTe de ley, n i pefo.
y do Guille de Moneada V i z c ó d e d e
Bearne y de Caíl:elbo}dó Pedro Fer 5"En efte año,fegü algunos autores
Màdez de Açagfa, donXimeno Cor-; .efcriue^tuLio principio la orde de nue
jftrs
Rey donlaymeel conquiílador. 108
Inftïtucio ílraSenora déla Merced^que fue vna tos y montañofospor todo Sabrarbe M . C C -
de la Orde muy fanca inílicucio para la redépció y Ribagorça,y las otras montañas de XV11Í.
de U Mer- délos catinos Chriftjanos^que eftan Aragon.Siguiofe tras ella gran ham-
cedle o vin en poder de infieles; y affírman auer bre y mortandad: y pereció la mayor Hambre s
dtijlria de dado fauor el Rey a vna ta fan ta obra parte de los animales y ganado ma- y mortan-
Pedro Np como efta por ladeuocion è induftria yor y menor. M u r i ó también en efte dad gene*
h¡co i ran de vn notable varo natural de Fracia año en Roma la Reyna doña Maria ral en Ef~
cut llamado Pedro de Nolafco,aí qual fe madre del R ey,^ en fu vida y fin de- pana.
dio el habito que hoy traen los deíla x ò n ó b r e d e ChrifHanifsima Reyna:
S.Bay mu- orden, por fray Ramon de Peñafort, cuyo cuerpo fue fepultado en la Igle Muerte
do da tlha que fue religiofo del conuéto de los íia de S. Pedro^ junto al túmulo de S. de la Rey*
hito ala fray les Predicadores de Barcelona , Petronila. En el articulo de la muére- na 3 madre
Oraen de cuya religión y fan ta vida fue muy ve te , conílderando el eílado en q que- del Rey do
la Mer- nerada y celebrada en aquellos tiem daua el Rey fu hijo íiendo tan niño,y layme 2 y
ced. posdo qual fe hizo, con grande folen- las parcialidades q auiaen el reyno, de x a lò en-
nidad en la Igleíia de S. Cruzde Bar- por quie ternia el gouierno de fu per comedaào
celona^eftado el Rey prefente^a diez fonajy la diííeníiò q fobre ello fe mo- al Papa,
de Agofto deíte año. Diofeles el habi uio, no folamente entre Aragonefes
to blanco con el efe u do délas deu i fas y Catalanes> pero entre los ricos ho-
realesjque fueron lasarmas antiguas bres y caualleros de cada nacion:de-
deles códes de Barcelona^ co la cruz x ò encomendada la perfona delRey^
de plata en el campo roxo,por memo y fus tierras y eftados al Papa H o -
ría déla IgleííaCathedral de Bareeio norio. En dos teftamentos que yo he SuflituctQ
na que trae aquella iníignia. Eíia or* t i f t b originalmente fuyos, que orde^ nesq ha%e
Gregorio den^fegii íe afirma por eílos autores, no en los años de M . C C I X . y X l í la Reyna*
nono copr fe confirmó deípues por el Papa Gre dexa heredero en el feñorio de M 6 * del ejlado
ma la Or- gorionono : aunque no parece Í que pelleral Infante don laymefuhijo: de Mope**
den de la fufra la razón de los tiepos, q fray Ra y en cafo que murieííe fin dexar h i - Uer,
Merced, mo de Peñafort pudieíTe efte año ha- jos , fuftituyea Mathilde y Petrona
zer eftc miiiifterio qdizen, teniendo fus hijas y del conde deComenge3de
confideracion al año que falleció. quien en ningú auçor, q yo Íepa^e ha
ze meció. En cafo qlas hijas murief-
D e l a mmrte de l a JR eyna fen fin dexar heredero, o entraíïen en
dona M a r i a j madre del Rej don r e l i g i o n / u í t i t u y e a R a m ó Gaucelia
layme.LXXII, fenor de Lunel^ y a fus hijos, y en fu.
N el año íiguiete vuo Jugar a Ramo deRocafuII3yArnaldo
Grande y ta general leca y efte- deRocafull fu hermano^y otros páric
generalje- rilidad por toda £fpa- tes íliyosry noadmite a ninguno d fus
cden E ñasq nofolo las micf- hermanos / hijos baftardos del feñof
fes y fembrados fe per de Mompeller. Es a mí ver digno de JílRey era
dieron pero las dehé- declarar en efte lugar, que el Rey do frcejjbr de
fas fe fecaron de tal fuerte q u é pare- laymeera legitimo fuceíTor de Ale- la cafa de
cia auerfe abrafado y quemado la tie xioComneno Emperador de Coftari los Comne
rra-.y no tan folaraete íe padeció efto tinopla, y d é l o s Emperadoresqdef- nos Empe-
en los llanos y campos qde fu natura pues del fucediero de la nobilifsiraa radores de
leza fon faltos de agua,pero en ios al ía^a ^e Conenos: y fue vfurpado Conjlanti*
O 4 aquel
Libro I í. de ios Anales
M . CC- aql imperb por ífacio AngeIo3auie- daeftosgíoríofos fántos diderfos mO
dofe perfeguidoj y acabado los q fac naderios en toda la Chriítiadadiy las Fmdanfe 1
cedia de a^lla caía,deia qnal era legi primeras cafas q fe fundare en eftos [as primé-*
£imailicce0GTalaR.eyna dooaMana: reynos/ueró las de Barcelona y Ga^ ras cafas
y por efta razó llama ella a íu raadre ragoça:y aunque en efta ciudad auia deejïas or
Emperatriz en los dos tdlamencos. dos igleíias, que era muy veneradas den es en
defde los tiepos antiguos, por la de- Bdrcelom
De los Monafierios q fe fm-* noció q defde la primitiua Iglefia ciii y Carago* :
ddron en ejla ciudad, de las Ordenes de . : tiierÓ en ellas ios tieleSjq eran la Ca- ça*
Samo Domingo y San Francifco, pilla de nueftra Señora del Pilaoy la
LXKHL Igleíia de fanta Engracia,y de las fan
O R efte tiempo flo- tas Maífas, q fegii parece en vna le-
miñgoyS, recía la Tan cidad y re- yenda antigua, fe mádo edificar por
ligio de los dos varo San Braulio Obiípo de Ç a r a g o ç a , S, Braulio'
j fus orde- n e s fanífti í sim os, D o- junto a la ribera de la Guerba,fobre hi^o edifí^
nes. miogo y Fracifco de las íántas reliquias de innumerables car el Con
AfsiüOjq nueftro vSe- Martyres, adonde tabien fe pufo el uento de
ñor que no defampara jamas fu Igle- cuerpo de S. Engracia: porq en eftos Santa En*
iia, leoacò, quado abundauala mali- templos por la gran deuocion de ios. o;raciat
cia, y íe y Lia entibiado la caridad de fíeles permaneció ííépre el culto d i -
Jos mas, como por mieftros pecados nin o en el tiempo que efta ciudad e f
fu çl e acó tecer.Tu uiero en tò ces prin tuuodebaxodelaferuidubre de los
eipio las ordenes q eftos Santos varo moros,y fe empleauan con gran her--
nes inílituyero có e l í a u o r diuino : y nor de Fe en eftas Iglefias las limof-
Zos RtU* los' R eligioíos de la regla de S< D o - nastpero viftoj quanto prouecho re-,
giofos de niingo fe llamaro trayIes Predicado- fultaua de la dotrma y exempio dcf..
S.pewin- res^porq pretédiendo la gloria y; ho- tosiieliVioíoSjfueró recibidos o-ene
ra de Dios nueftro Señor, y la exalta r a í m e t e con grá aedocion y candad.
maro Pre- cion de fu Iglcíia, y no cofa íuya en Del; año q viniéron los Padres Predii ElCopmM.
dicadoreSy partienIarjíe dedicaron a Ia predica- cadores, no fe tiene- cierta noticia > to de Pre-
y los dé S. cio del íanto Eu.agelio, có humildad ma§ de fer íu monafterio primerQ \fm dicadores
Frdncifco y abjecio de vna vojutaria pobreza:; dado en el lugar q efta fobre la ribe- fe fundo
y íu principal inítituto y profeísioa ra del rio Ebro^antesq erde-los fray- antes que
menores y
eraperíegoir y extirpar las heregias Ies menores,q fe mudarÓ del primer d de los
jorque.
y codo error como peíliíecia mortaL p u efto,ad ó de i ab raron ili I g 1 cfia.C o menores*
JLqs Padres déla ordé de S.Francifco eftoMiáo vngrah religiofo, que fue'
íe llamaro Fray les menores de la pe- Maeftro general de fu ordéjdefpues
nitencia de leíiiChrifto Í y profeiía- deda muerte de faniFrncifco,, que fe
m vna muy eílrecha y aullera regla llamó fray luán P á r e n t e de Floren- Fray^ímm
co fuma pobreza:y fu principal inílr: çia-, .yilegò a efta ciudad por la fíefta Párete fti>&
tuto eraperíuadí r a los fieles a verda de la AíIúmpGíon de nueftra Señora, cefor de Sm
dera penitecia de fus cu 1 pas.Fneroli d e l ano (de M , C C X I X . y aquel Fracifco ,
Conjtrmd» eílas}ordençsaprouadas por Hono- dia fe prefentaron ante e l Obifpo^ iftm • apm
Jc
ctm de ld$ rio tercero , y Qregorio nono , y por y Canónigos , de Ja Igleíia de Sant dar a C a ,
ordenes di los S nmmos Pon ti ti ees fus f ^ f i ^ i Saluador, y de nueftra Señora de! rago^a.
chas-. - - p i l a r , y ante los Itirados d é l a cid-
Rey don íayme èl Cònquiftldof* ïo^
clad.Flie grande el concurfo y adrñi- Mífla con gran concüiffo cíe todp:el M . C Cu-
ración de todo eí poebloiqtiado vie- Clero , y de los eftados de ía ciudad X I X .
ron aquellos religíoíos^que en fu ha- el dia de S. Auguflin i y fue como Yt|
bito y couerfaclon repreíentaua vna rnyfterio q denüeiaua q^aqiiel lugar Celebrad
fanda íimplicidady graaípereza de auia de fer dedicado, a los Eremitas ksMMrds
vida> con menoíprecio de las ¿oías d é l a Orden deS. áuguftin, c o m o í è -d.éS.Í'ràn
del mundo.por que venian vilmente cumplió muchos,añqs deípues en de cifcoldpr^
veftidos de Tacos V cilicios, y deícal^ pp del Key don layme el fegundoiy mera M i j
ços:y en cediendo, q correípondia fu los Frayles menores ímidaro fu ígle tn Cara
Religión y dotrina Gatholica con la fía y conuenco a otro íitio mas com^ gúçd ^did
profefsion^fueron recogidos vniuer- d o , delate la puerca Gineja,a donde íie
ialmcce con gra deuocion de los ma- àgora eftà íli monafterío, q es de los guflftísm
ï)afe m - yores,y menores.Diofe al miniílro y mas inOgnes dela Ghriftiandad. De d nítfmo
àienctaa afus compañeros audiencia publica í^aragoça paíío adclace el Miniftro pMefio
hs Padres en e| capitulo de la ígleíia de fan Sal- Co algunos Religiofos de los Reynos e|là oj, t í
de S. Fran uadoi'i en prefencia de los í uezes Ec de Nauarra y Caftilla^ y por fu predi comenta.
€ífco9en el cleíiaílicos y feglares /y;de los í u r a - cacion y fanta vida fueron fundando de S,.^fm
capitulo ¿QS J perfonas principales de la ciu - diuerfos monafterios y conuentos en m f l i n ^ a
de la Seoi ¿ á ¿ : y propaefta la caufa de fu veni- gran edificación y exemplo del pue-
y lo que ¿a á eftas parces, prefentaron las le- blo Ghriftiano : y fueron de alli ader
allí $>afsh> -tras Apoftolicas que trayan de fu co lance effcas Ordenes muy principa-
mifsionsque eran del Papa.Honorío^ íes columnas de la Igleíia; Gatholica,
L o que fe contenia en ellas era, q el í N o paíTaron doze años deípués PmidclÉ
Reíigiofo Francifco y fus c o m p a ñ e - de la venida deftos Religiofos,que fe d d conuí-
iros5qiie profeíTauan la vida y religió fundo por vna dueña ¿principal, y d f to <k Mo~
de los Frayles rnenQreSsdefechando gran linage>que fe dezia doña Erme- de fan*
las vanidades defte mudo, auian d i - lènda de las Gellas j v i l nlonaílerio ta Catalu
gido cierto caríiinò de vida,q por fés de, Religiofas de la regla que enton- nade en-
grandes meneqs y exemplo de fanta ees dezian de fanc Damián, i que fu© ragtça*
vida j fe auia aprouado por la Igleíia la de fanta Clara, debaxo de la inuor
Çarholicajè yua por todas jas reg-io- çacion de fan^a Gacalina-yefte con
nes del mundo predicado la dotrina uenco de Monjas , q defpues llama^ . , .
Etiagelica a exemplo de los Apofto- r o menorecas, fe fundó j uto del M o r
los: y exhorcáuá el íPapai q u e a d ó d e nafterio de íanfta Engracia j que era , v {
qmereque losRelígiofos deftafanta de Religiofos d é l a regla de fan Ber .gl:Cmñt*
xopañiapreíencaíséíus letras,los re- .nicQ,querefidia,en,el>deíHeel tiemf to de j a n -
• • c o g r e í l e n c o m o a verdaderos y fíeles po que laciudad e ftauadebáxodela éla E ^ r d
miniftros de la Iglefía,? lós trácaííeü foyidumbre dejos moros: el qual, d a e m d*
caritatiuaméte, Luego los q tenia el como dicho es, en tiempo de Patera MoksBe-
regimiento de la ciudad y el Obifpó, no Obifpo de Ç à r a g ò c a , y del Papa mtos.y a-
les feriaron lugar ^adonde fundaf- f ^ r ^ o r i o feptimo íe anrexp ala ïgle- nexo al o *
' ¡ 6 ^ í g ^ é Q ^ m í p ü t m t ^ \ í á ' ñ h t p Á S •/iadelacá y Huefca> con la Parro- hifyo de
• deEbro^ ydelaGuerbarqeralugar Í&¡í* J g l ^ f r d Ç j h h f y t í t & à t ^ m f e a n
aparcado del crato del pueblo ; por q faSiqnedeípues los ObÜpoS d e H u e f *
.fuera de los muros de piedra no auia ca cúuieron haíla eftetiempo por de
^acapobladóiCdçbraroniaprime^ íuDioceíi,
O 5 fDuraul
Libro lí. délos Anales.
M * C G- f Daraua au la guerra entre los fe- J S u c e d i ó también en eftc año vna
XXL ñorios del Rey,y las cierras fe ocupa cofa bié feñalada en el Reyno de T o Cruzada
ro por autoridad d é l a Sede Apoílo- ledo 5 muy cerca de nueílras fronte- en el Rey ~
lica, en las prouincias de Narbona y ras^ y no referida en las hiílorias del no de Tole
Ttmhdxa - AiiXjdefde la muerte del Rey dò Pe Arçobifpo don Rodrigo^icdo aquel do i contra
dd del Rey dro:y los q tenia cargo del gouierno Perlado cata parte en ello:y efto fue, los moros,
dlPapdpa del Rey ^ muercala Reynajen n ó b r e fegun en muy antiguo Anal fe con- y lo q con
ra q lo re- del Rey fu hijo embiarS a íuplicar al tiene,que el. Arçobifpo con predica- ella fe hi-
ciha deba Papa, q tuiiieíTepor bié de recibirle ción de lafanda Cruzada > para pro-
xo de pro- debaxo de la protectio y amparo d é feguir la guerra contra los infieles, año.
teBio& yy [a Sede Apoílolica: y el Papa citado ayunto, íegun allife afíirma > entre
d Papa lo en Reate a veyote y feys de Iiilio,deI peones y gente de a cauallo, mas de
hàKÇ 3 y quarto año de fu P6tificado,que fue dozientos m i l , y hizo fu entrada en
defpAcha a ñ o de nueftra redepdon de M . C G tierra de moros por la puetede Ara-
a los Lega X í X . teniedo noticia de la deuoció gón dia de fant Macheo Euangelifta,
dosquetie y pureza de Fèj q los Reyes fus pro- y tomo tres caílillos, que en aqu ella
ne en Fra- genitores t u u i e r ó cerca del aumeto relación fe llaman,Sierra, Serrezne-
y exaltació de la Sede ApoftolicaRo la,y Mira:y deípues pufo cerco fobre
mana,)' de nueftra íaota Fè Catholi- Requena en el dia de fan M i g u e l j y
ca,recibio debaxo de la p r o t e d í ó de combatieron la villa con fus maqui-
S.Pedro y fuya> la perfona del Rey y nas , que allí llama Almajaneques, y
el Reyno de Aragón v el Principado Algarradas, y Delibra: y derribaron
cf Cataluña,co la villa y tierra de M o las torres, y acitaras, y no la pudie-
pellen y m a d ò q íe afsétafse treguas ron entrar , y auiendo muerto mas
entre los vaíTallos y tierras del Reyj de dos m i l Chriftianos, íe tornaron
y los lugares de áqllas regiones q fe el dia de fan M a r t i n .
tenia porlaSedeApoftolica:y embiò
fobre ello fu refcripto A p o lí o íico a ^ [ D e l a guerra q m el Rey hi~
Bernaldo Cardenal de S.Iua^ S. Pa- Xg contra don Rodrigo de Liçana} y
blo, Legado Apoílolico en aqlia gu er contra don Pédro Fernandex^de
E l Papa ra c ò t r a l o s herejes. Entoces n ó b r o lA'çagrd. L X X I I I I .
nohra en el Papa por principales en el cofejo Vcedieron por efte
el Reyno del Rey para el buen gouierno de Ja ciépo nueuas canias
de yAra- tierra:. las perfonas q entédio que co de diíIeníion,q força
j-opava co nías afición y zelo auia de proc urar roñal Reycafieníu
fèjo del fu feruicio, y atéder al beneficio ge- niñez a tomar las ar-
Rey , y a neral de fu Reyno: que fueron Spar« mas y fucedioj q don
qniep, go Arçobifpo de Tarragona5don X i Rodrigo de Liçana prendió vncaua - ^ a f i de do
";. ~ r. meno G o r n e l , don Guillen de Cer- llero fu deudo}q íe llamaua do Lope Rodrigo
n e r á ^ don Pedro de Ahones. de A l b e r o , y l e i l e u ò a l C a í l i l l o d e L i de Ltc>ancl
f P o r e í l e miftno año, en principio çana . Por efte cafo don P e l e g ñ n de con V-10*
del mes de Setiembre j t u u ó el Rey ^Atroíillo3queerayernode dò Lope, Pedp
Cortes m cortes a los Áragonefes en la ciudad y don G i l de Atrofíllo fu hermano, ^ero.
Huefca, de Huefca, y en ellas fe proueyeron íe querellaro al Rey, q don Rodrigo
~ algunas cofas que conuenian albue le auia prendido, fin Je auer primero
gouierno de la tierra. defafiado > no fe guardando deL y
le
eyé
í è tofnò él caftillo y villa de Albèroi !á:y énconcés comencardii.a ar- M: c e
poniendo a faco ios Ghriftianos y mq remeter algunos efeuderos para efea
Prouee el ros . Fue acordado en el eonfejo del lar aquel la parte del muro: y el prime
€ofe\o Rey^q fe procedieiTe contra don R o í fo q fabioifue don Pedro Garcez-da
J J del
'Mej!ycotra drigo^iaíla poner en libertad la per- ,Alfaro,armado con fu loriga5y co v à
don Rodrl
fona de don Lope de Albero : y fe hin morrión y fu eípada eh la mano^ y iin
zicííe faiisfació del daño q ania recU poderfe mouer don Pedro Gomezi
bido.Coii efto re.proueyp luego,qiie fue por el prefo.Tras do Pedro.Gar* ú.dndfe el
fejuntaíïeialas hueftes del'ReynOí y. cez,fuero fubiendo otros del exerci- Cdjliílo j y
fuefe aponer el Key íobre Albero: y t o de! Rev^y fuefe gahádo el cafBlloá libra d_ do
Trdeélrey mando llenar de hlueíca vna machi- .y'jFu€.paefto:d-Q'Lope-:deAIbero.:en. fu Zofe de
de Hmfcd na^que llamauan poneboi, para coni libertadíEra don Rodrigo de 1lijiçana tJCiberOt
l>nci ptà- batir el eaftillo5en la -qual auia dexa- amiffo dedo Pedro Fernádez de A*
china lia? Áo do. Rodriso deLicana scncdípará ífagrfeytrató c6-el,que leamp.àraflèj
madd Fo~ fn deten ía. Pero dentro de dos días q y vaiie0evy qfe yriapafa el ü le'acó-'
neholry to ;el Rey llego fe le rindió el c¿>íl:iIlo , y ígia^enAlbarra^imporq como, quiere
mct ¿i KA'I- jarcio dé'álü paraLiçanas>aaodeefta* tq_do:n Pedro-!Eeniadez, íiruio al-Rey
aia prefo .don - Lope: y' pufofe Gerco fo en la primera entrada q hizo en Ara? po Lie and
ca d Liçd* bre la villa en el raes de Mayo . Aula gon j.y en los principios de fo reynaè Js coaend
»d. cíetro buena gente de giiarnicioj cu- ¿OíComo dÍGhoes,perono.durò mu* co el íènof
yo capitán era y n cau al lero , que íla^ •GÍIO en fu feruÍGÍo : :y confederofe cò de^Clhar «
mauan;:don p€draGomezs.vaíIàlío de dbn Rodrigo:* y acogióle eo las gétes rd%in>y fé
don Rodrigojy començo.íe a batir c5 d é fu vandojy parcialidad en aquella recoce dlli
4a macàina de no.clie y de d í a : y tira* villa: y d e í p d i e r o n f e del Rey, como y hd^éñ
ua, fegun en la tóftoria del Rey fe ef- e r a e o f t u m b r e j v c o m e ç a r ó de hazer v'mrrd dí
cri.ue,quinientas piedras de nochejy la guerra de a|| j adelante. Don Pedro o
•mil de dia, y hizofe vn grande portiè Aliones, y los de fu vando eftauan ya
lio en eltnuro.Pufofe en orde Ja geo^ jçri feruicio del Rey , fenaíadamente
te del Rey para cobatir él eaftiliò / y ¿ o ñ X i m e n o Gorneh q fégun fe eferi
trauofe.muy rezia batalla a.iança y e f ü e e n la hiftoria del R e y , «^a el mas
.cudoj como era coftübre en ía guer*. anciano * y el masippderofo de 1Q5 ^
f a que e'aconce.s fe v{apa,y con Ja ba- tenia-aquella opinió i deípues del In -
lleíleria, y murieron,roLiGkos.,de ama- fante do Hernado-s.y tracoíe entoces :CdJd doré •
Peled po?
bas partes. Peleaua d5 Pedro G ó m e z matríinonio entre do Pedro Abonesj Pedro de¡
con gra animo:y viendo, q el caftillo y.vnafobrina de don Ximeno Cor- Anones. •
feyua entrando, embrace) el efeodo, nel i la qual fray Pedro Maríilío, que cofobvmé
don Pedro
y con^ vna capellina y fu efpada en la ¡en tiempo del Rey don layme el íer de don X i
maño fe pufo en el porrillo, eíperado o-udo traduxoen latin la hiftoria vul menoCor-;
de fer antes muer to xq ver él caftillo gar defte Principe, d ize que era her- n e l j fe jm
e n t r e g a d o . C o ñ t í ñ u o la batería cot ra mana de don Pedro Comgl, y que el tdn con el
-aquella paffejdode el Capitán fe pu- cafamiento fe effeáaió; y mediante Rey.
fo , a la qual ácudio gran numero de cb fe juntaron con el Rey, Porefte
genterpero los golpes y tiros que ha- leuatamíentodeftos ricos hombrest
zian en el m u r o , eran tan efpeííos 3 y 'el Rey fe determino de hazef guerra Zeguerré
cay a tanta tierra y poluo, que eftaua contra don Pedro Fernandez, q era d D.Pedro
cubierto donPedro G ó m e z haíla la el nías poderofoí j fu© por ei mes de
lúlio
LíHro 11. de los Anales,
M . C C- M í o del ano de M . C C X X . fobre A l llería,qne fe yfauaen aquellos tiem-
barrazín, con los ricos hobres y gen- pos , don Pelegrin Abones, y con el Por fray*
te de guerra que fe pudo juntar:y pu falia don Guillen de Pueyo: y a hora cion de los
fo Tu real en la fierra, cócra la torre q de media noche falieron a los repa- del B.ey)
dezian del Andador, adonde eftuuo ros que fe hizieron contra la ciudad perdió las
cafí dos meres:y en efte tiempo fe la- con hazes de íarmientos y tea encen- dejfenfaS)
braron algunos ingenios y trabucos didos , para pegar fuego a las defen- y mataron
para batir aquella torre}y hizieró alli fas: y acometieron a don Pelegrin a Pelegrin
Cercd el de lAho-
íix baluarte y palenque. Eftauan den- Abones, y a don Guillen de Pueyo,
tro en la ciudad de Albarrázin, hafta y fueron defamparados de los fuyos, nes ^ y a
ciento y cincuenta de cauallo, entre por temor de la gente que vieron fa- do Guille
y lajrente de Pueyo,
Caftellanos , Aragonefes, y Nauar- l i r de Albarrazin :.pero ellos hazien-
ros,y con ellos don Pedro Fernadez> do fu deuer como muy buenos caua- que eran
y d ò Rodrigo de Liçana: y co el Rey lleros, fueron muertos peleando va- feles.
fe hallaro en efte cerco don Ximeno ronilmente : y pegaron fuego a vna
Corneljdon Guillen de Ceruera, do machina,íin quefalieílen los del real
Pedro Cornel, do Valles de Antillò> a focorrer en aquella necefsidad.Co-
dort Pedro Abones, y don Pelegrin mo el Rey vio,que era engaño de los E l Rey l e í
fu hermano > y don Guillen de Pue- ricos hombres que le deuia.n feruir, uanta el
yo , con las gentes de los confejos de y que le faltaua gente para poder c5- cerco ,y fe
Çaragoça,Lerida, Galatayud, D a r o - batir aquella ciudad, d e t e r m i n ó de concierta
ca , y T e r u e l : y entre todos los q alli leuantar fu r e a l ; y don Pedro Fer- con el de
eftauan, no llegauan a ciento y cin- nandez tuuo buenos terceros, para ^flbarra*
Por los po cuenta de cauallo.Mas como el Rey que el Rey le perdonaíTe , y trato de
eos anos era tan m o ç o , q u e no tenia fino onze reduzirfe a fu obediencia: pero que»
delRej le años,y eragouernado por tantoSj do dauan íiempre los ricos hombres, en
firuen mal Pedro Fernandez tenia auifo de lo q fus vandos y parcialidad,y procuraua
en ejld fe trataua, por medio de fus parien- cada vna de las partes,de apoderarfe
guerra jus tes y amigos, que eran del confejo delaperfona del R e y : aunque era
ricos hom del Reyfy efto fe hazia tan rafa y def- efte Principe tan genero fo, y de tan-
hres y ^ a - cubiertamente, q de noche y de dia to valor aun en fu mocedad, que t o -
uifandelo entrauan dentro a vifta del exercito dos andauan con gran recelo d e l , y
quepafa a muchos caualleros y efcuderosry lle- no fe aífegurauan.
los contra uauan baílimento y armas, íín poder
el Rey remediarlo: y refierefe en fu
hiíloria,la qual ala letra figo en eílos
f De las bodas que el Rej ce~
hechos , que fue tan mal feruido en lehrò con la Infanta dona Leonor, her-
aquel cerco de los ricos hobres^ua- mana de la Rey na doña Berengmla
to pudo bailar fu malicia, íino fue de de Cajiilia, y de Leo»,
don Pedro Abones s y de don Pele- LXXK
g r i n fu hermano > y de don Guillen E S P V E S del cerco de
de Pueyo, que le feruian con grande Albarrazin, fe trato ma-
fidelidad. Teniendo los de Albarra- trimonio al R e y , con la
z i n auifo de todo lo que paíTaua en eí
Infanta doña Leonor ^
confejo del Rey, Tupieron , que vna
hermana de la Reyna doña Be~
noche era de guarda de aquella a r ú -
r e n g ú e l a muger del Rey de L e ó n ,
y Galizia,
Rey don la y me el conqulñador. m -
y GüIIzia^uepoGo antes aiiiafucecii vinicíTe a tomar la poífefsioli de fu M . C Ci-
clo en el Rey no de Caílilla^por muer Rey no,y por eftar las cofas del Rey- XJC
te del Rey don Enrique fu hermano* iio de Francia en gran turbación 3 y
E l Conde do Aluar Nunez de Lara, tener lo de aquel Reyno en auentü-
Ldshijas q t u n o cargo de la criança del Reyj ra de perderíe^quedadoel Rey Luys Lá Èe$nà
que tuno el por fe apoderar d e ^ c ò t r a vol ií ta d de de Francia fu hijo muy ninojdio l i d don d BUm
Rey don la Rey na doña Berenguela fu herma- cia > que los Condes entregaífen las cd de Fra*
^fionfo de na j auia tratado de cafarle con doña fuerças j y les alço el homenage que cid renun*
CaJhiU^y Mofalda íiija de don Sancho Rey de auia hecho al Rey do Enrique fu her cU el dere
fu fucefw, PortogaUy fue trayda a Caílillarpero mano : y por eíloj y por no dar lugar, cho del rey
no vuo el Rey d5 Enrique hijos á c ^ que el Reyno de Francia fe j u n t a í l e no deCajh
lla,y fucedio la Rey na dona Beregue con el de Caílilla, y quedaíle vnida lid} y por
Ia,que pretendia auia íldo jurada en con el de León, oloidaron la Fè y na- ejfo entro
tiempo del Rey donÁlonfo fu padre: turaleza quedeuian ala legitima fue UReynd
y allende deílas hijas tuuo a doña ceílora: y en eílo eftuuieron los mas de León*.
ReyndBld Blanca , que cafó con Luys hijo p r i - conformes en tanto grado, que m u -
cd, mddre mogenico de Philippo Rey de Fran- chos affirmauan > . que la Re y na doña
de S.Luys. cia/y fue madre del Rey Luys Cano- Berenguela fue la mayor 3 y recibie-
nizado por í a n t o ; y a doña Vrraca,q r ó por fus feñores a la Reyna,y al In*
cafó con don Alonfo fegundo Rey fante don Hernando iu hijo, porque
de Portogal: y á doña Coftança, que Cartilla no fe fujecaífea Francia. Por
fue monja y Abadeíla d é l a s H u e i - el miímo tiempo fe concordó elma-
gas^de Burgos, Pufo luego la Reyna trimonio de la infanta doña Leonor, c-dfaméd
doña Berenguela al Infante don Her hermana de la Reyna doña Beregue- ¿ J i ^ y c¿
nado fu hije en la poiícísió del Rey- la con e l Rey de Árago > y fe efretuó ^ I n ^ t a
no > y celebráronle fus bodas en la por cófejo délos ricos hombres y ca ¿0£a Le0^
Cdftílln ciudad de Burgos,con doña Beatriz n a l l e r o s q u e e í l a u a n c e r c a d e l R e y ^ nor
fante de hija de Philippo ^ que fue eligido en amanan fu feruicio 5 que lo procura-
CaJUílaco Emperador de los Romanos, y era uan co recelo que no fe apoderaííen
¡njd del prima del Emperador Federico el fe de la tierra el Conde do Sancho, y el
M.mperd- gundo : y el miímo dia q fue en la fie- Infante don Hernando, q defeubier-
dor, fta de S. Andrés,del año de M . G G- tamente pretendían reynar: y cftaua
X X , fe armo cau all ero. Aun que t u - a gran peligro la vida del Rey/iendo
uo gran con tradición la Reyna en ef- de tal edad j que eftaua muy luje ta a
taíuccfsion:por que los Condes don qualquiere offeníà. Por ella caufa do
Aluar N u ñ e z de Lara,y don Fernán- Ximeno Cornel, y don Guillen de
do defpues de ia muerte del Rey don Cernerá , que eran los principales
Enrique pretendieron } que deuia de fu confejo^y don Guillen Ramon :
fu ceder la Reyna de Francia, que de Moneada Senefcal de Cataluña^
Guerra era. la mayor de las hijas def Rey don que eftaua cafado con doña Coftan*
éntrela Álonfo : y no le querian entregar los ça hermana del R ey, que eran del Va el Áejf
Reyna de caftiflos que tenían en fu poder por mifmo acuerdo , inftafon , en que arecebir [
Caflilld y elRey don Ennqueryfobre eílo vuo el matrimonio fe efietuaíTe . Partió la Reyna *
híCondes guerra entre la Reyna y los Condes, el Rey con iosncosiiobres y cauaile aj€<rndá¡
de Larayy que doró mucho tiempo,y embiaron ros de fu corte, para la villa de Agre- y quie y é
porque, arequerir ala ReynadeFfancia,qus da,para recibir ala jfleyna: y fueron cmeL
Libro lí. de los Anales*
C C - con el don Sancho Obifpo de Cara- yuan en fu a c o m p a ñ a m i e n t o doBlaí-
go ça , do Garcia Obifpo de H a e í c a , co de Aíagon Mayordomo del Rey-
fray Guillen de Allaco Maeílre del no>don Ladron,don Atho de Foces,
T é p l e , fray Folch Maeftre del Eípi- don Guillen de CerLiera,donRamon
tal, do Nano Sáchez hijo del Conde de Moneada, don Bernaldo Guillen
don Sancho, don Gcnilen Ramon de tio del R e y J i e r m a n o d é l a Reyna do
Moneada Senefcal de Cataluña, don ña Maria,don Guillen deCeruellon,
X i m e n o Corneado Blaíco de Alago don Garcia Pérez deMeytat,Roldan
Mayordomo del Reyno > don Pedro L a y n , Pedro de Alcalá, y Sancho
E l de Cd ^ l o n e s > y ocros muchos ricos hum- Duerta. Aquel mifmo dia dio el Rey
ñ ÍU la. ^rcs ^ caLia^ei:os • ^ Rey de Caíliíla la villa de Monreal a Daroca, que fe
J • Y la Reyna fu madre, truxeron a la auia dado por cámara a la Reyna do-
, Reyna dona L·çonor muy acompaña ña Leonor.
r.en c'm Ui - r • ^ •^ f En eíle mifmo año el Emperador
Infx f i y vmiero en íu acòpanamieco do
n./tntd.y j^QpgQ^x c{e Haro, Alférez del Rey Federico, y la Emperatriz doña Co-
amen los A n - n i ^ i n »*• -
7 f a, Caítiila,don Gonçaio Ruyz Mayor- ílança fu muger, que era tia del Rey Coronach10
acom^ina (jom0) (|on ^ | l í a r jQiaz, don M a r t i n de Aragon,fueron coronados por el del Empe*
M u ñ o z , don, Rodrigo Rodrigucz , Papa Honorio en Roma de la corona rador Fe*
don Garci Fernandez Mayordomo imperial, con mucha folennidad y derico,
de la Reyna de Caftilla, don Gonca- íieíía: aunque deípues fe conuirtio
jo GoncaleZjdon Ruy Goncaíez, do en grande enemiftad.
Pedro Ponce: y otros muchos ricos
hombres y caualleros de Caftilla y f D e l a à m i j ï o n que en-*
^ r p ^ L e ó n . CeieDraronie las ooaas con tre don Guillen de Moneada Vizconde
aje odxe grjc}e folennidad en aquella villa de de Bearne}y don Nuno Sanche1^. - .
as ooaas, ¿grec[a) a feyS del mes de Hebrero, LXXVI.
y las arras d d año de Ia Natiuídad d e M . C C-
<pe dio*L X X L y íenalò el Rey en arras ala A R T I O el Rey pa-
^ * Reyna las villas de Daroca, y Epila, ra Huefca, por el mes
Pina, Vncaítillo,con la ciudad de Bar de A b r i l , d e M . C C -
baftro > y Ta marit de fant Eíleuan, X X í. adonde fe auian
Montaluan,Cernerá^ con las monta- llamado a cortes los Cortes e%
ñas de Siurana y Prades. De Agreda Aragonefes: y eftuuie Mondón.
fe vino el Rey con la Reyna a Tara- ron con ella Reyna doña Leonor, do
. çona , y en aquella ciudad fe veló en Sancho Abones Obiípo de Carago»
vi * ia ^ Santa M A R I A de la ça,dó Garcia Obifpo de H u e í c a , d o n
'/e x en 1 d Vega de T a r a ç o n a : y fue armado el Guillen Obifpo de Taraçona , fray
racona, y Rey cauallero > ciñiendofe el mifmo Guillen de Allaco Maeftre del T e m -
je arma ]a efpat|a) 5 eftaua fobre ei altar. T e - ple , fray Folch Maeftre del Eípital,
nía entonces doze anos,y entraña en don Ñ u ñ o . Sánchez , don Ximeno
cftos mifmos dias de las fieílas de fu C o r n e l , don Blafco de Aíagon M a -
matrimonio y caualleria en el treze- yordomo del Rey,d6 Atho de Poces,
n o a f í o : y conuocaronfe cortes a los AíJalido de Gudal, don Guillen de
Cortes en Aragonefes para la ciudad de H u e í - Alcalá : y en ellas confirmo por íiete Confirma,
Huefca, ca: y tuuo en Fraga la fiefta de la años la moneda laquefa, que el Rey ^ wwed¿
Anunciación de a u e í l r a Señora , è fu padre m a n d ó labrar, De Huefca I ^ m f ^
fe vin-ò á - Q u t á w c & v pafs&a DardcàV f efirieroíi otía^paiabfa's-j que m d i ^ - M . C 0 «
adonde eítuiTo.en principi» del mes: naron mas fiis anirnos:vdi.xo d ò G u i X X I Í . -
Los q fir- de Iuli-o.rdel:miimo a ñ o : y íeguían'fo Ilende Moneada a don N o n o , qtie
\iènUcor corte dan N uno S á n c h e z d o n BlkiP- ri^qüeria í a a t n i f t a d d e a l l i adeláte> ElVtxS0*
udd'-Rïpà co de Aiágon mayordomo 'del' R e p y afti qnedaíro^deelaradosenemigós t ds de Sédv*,
•no j Valies d é Vergoa Í Garci Pérez y don Güillm^de Moneada íe confe- « r / e r o ^
de Meytac)Áírahdo deGudal^ Pedro dèfò con don Pediro.Fernandez de de^ce d
P é r e z loítiCra de Aragónj Pedro Se- Aeagrajy conlos de íli vando ry d o n ftnor de
fe) Pedro dé Alcalá, Rity Ximenez N u ñ ó fe procuró vaier de la parciaii- '¿Mmnfc
de ;Lueíía,Blafco Pérez deGocóríGü dad de don Pedro A hones.Siédo lia- %in,
GarçeSj de A ç a g r a , yocroS/eaualle- madas corees para Moneon 3 fueron
fos . E l Rey tuno cortes'enDaroca Hellas don GuÜlen de Moneada;, y Cortes en
por el áies de Marco, del año del na- dbn Pedro FernandezjCon los caua^ Monçon*
cimieÉÓ de riüeítro Senorde M*CG* lieros que pudieron ayuntar, que fue > .
Cortes e» X X I Í . ' á d o ñ d e vifíoa le hazer reue^ rotí haílatrezieneosidecaualiovylle^
Daroca* feríela dòri Guerao de Gabrera,Con g a r o n a v n à viliadel Templejqueidi-
^ de de; VfgeLy Vizconde deCabrera> zerí Valcarça,EÍ í ñ f a n t e d o n Herna^ Condició»
^ptif faiteé trato j que Íeredti5¿:e0fe al íio era de fti condición muy ínqtiietò delInfdé*
ieruicio del Rey, i y bulHciofory aun que el-Rey don A te do H e r
Muertede JEaefte mifmo año murió ía E m - lonfo fu padre o r d e n ó i q fueíre reli^- nundo^y U
la Empero. I p e t à t ï i ï cfotíà ::CoïtanÇa tia del Rey, giófo deia O r d é d e Gi0:èi,yfeiedl:o rente qi*é.
tñxs -etí la ciudad de Gatania, y fue fepul- 'el» Abadia de Morítaragoniq era vna Ufejmia.
tada en ia f gleíia mayor de Pàiennoí principal prelacia de Gahonigos Re^-
la qual dexovnfolo hijo j qíte llama- giares:perócomo feeí¿riueenla h i -
ron Enrique, a quien dio deípues el Gloria general de A fago jaun que erá
Emperador íu padre titulo-de Rey Abbad, íe crataua conro caualteo y
de Romatios: y le embiò a Alema- íbldado,y i e í e g u í a los masdeíos;ri^
ña, para alientar las colas y negocios cés liobres dei'RèyB^^Sucedioi q el
de ios Principes y ciudades del I n i - y-dompedro Aliones cóii fu gente He*
perio. - " - y; : garona Caílello'di la puente de M 6
y Andullo viíícando el Rey por efte çorí > y alli efperaron al Rey queauia
tiempo j las ciudades y villas de Ara- partido de Lérida para venir alas cor
Dtfenfiort :go' y Gataluña:y procurado cada vno tes, y faliolé al c a m i n í don Ñ u ñ o , y j ^ é n M A
entre .el hi délos ficòs Hombres poner-la maño fuplicok pofeldeudoque con el te- hiródelCo
jo del Con en el gouiertto como anteSjy tener l u nía,le fauorecieíre cocra donGuil·len dedonSdtè
de don San gar de priuado, y fer prirícipai en lá de Moncada,que auia ayuntado gra- cj}0} p¿¿e '
cho 5 j d cafíi' del Re y :fu cedio3 que fe mduio des compañias de gente de caualio, 4/ fay- fe
Vizconde grári diíreníion entre don N ü ñ o San y eftaua en Valcarça para falir con^ ayudeCofi*
de Bear- chezhijo del Conde don Sancho^ y tradon N u ñ o r por fatisfazerfedeíli t r a d V i z *
neflporq. do Guiílende Moneada V i z c o d e d é h o r í o r , ó h a z e r l e a l g u n a affrentá: y conde de
t . Bearne, lierído primero grandes'amt el Rey que no tenia mas de catorzè fiearm*
gos5por ciertas palabras que vuo en- años le animó j offrecieíido, que no
tre eílosípor que don Guillen de Ger daria lugar, que fe le hizieOTe viera-
uellon no quilo'dar vn açor torçuelo ge, y que lo mandarla-remediar en
a don Nuño} y como í u d e acotecer, las-cortes.Eftasdqen M o n ^ o n s m m -
vuo tan buenos dcfpartidores, qud d ò a y u n t ó l o s hombres principales
de lá-
Libro 1L dé los Anales
M . G C - delavillajyencargoles que fe apode el Rey Ies hizo promefa,qne llanamc
XXiL raíTen de las puercas y torres,y puíicf te cobraria eftos lugares de aquellos
feii en ellas géce armada que lasguar caualleros por compra ò c a m b i ó , y
Da orden daíTen , y no coníindeíFen entrar lin fe los entregaría para ellos y fus fu- Recopenfk
d Rey que fu licencia a ningún rico hombre n i ceíTores : y entretanto en recómpefa f haxe el
no entren cauallero.y prouèyojquç folamente dellos dioles a Camàrafa , Cubells, Rey a don
en Monço pudieíTen entrar juntos con cada r i - Mongay , y Villagrafa, obligandofe Gmlle de
fivfu lice- co hombre dos caualleros. Defta ma don Ñ u ñ o S á n c h e z , don Guillen de Mocada,
c u } j afsi ñera entrando en la villa los vnos y Moneada, do Guillen de Geruelion>
m nmo ef los otros íin fus gentes , don Guillen Ramon Alaman,y Guillen de Clara-
feélo elín- de Moneada fe partió de las cortes monte}que fe les guardaria,y cumpli
tentó del con don Pedro Feniadez de Açagra ria efte afsíento, Pero el Infante don
Vi-xconde con gran fentimiento 3 por que no fe Hernando,y don Guillen de Monea-
dcBearne. pudieron honrar de don Ñ u ñ o : y el d a ^ don Ñ u ñ o Sanchez,q eran muy
Rey començo a hazer guerra contra poderofos , trayan cada vno por íi
diueríbs cadillos y lugares, de los r i - gran artificio, por tener a fu mano el
cos hombres que andauanaílbnados gouierno de la perfona del Rey,y re-
Haxs fuera de fu feruicio. Los que en efto parttian entre los de fu parcialidad
o-uerrd el principalmente le feruian^era en efta jos honores de Aragón a íu modo.
Mejatos ef Íazon del cerco de Caítellon el í n -
ejiduafue fante don Hernando fu ció 3 don Ra- ffQue el Rey reduxo a fufer~
ra de fr nion de Moneada^ dqn Gueraude uicioa don Guerao Vizconde de Cabrera,
ftrmcio>y CeruelIon,don Pedro Corn el, Átho y déla concordia que con el fe tomo
quien le Grella,don Ximeno de Vrrea, Gui- por el Condado de VrjreL
tyuda. lien de Alcalá, Pedro Árnal de Ccr- , LXXVII,
uera^ Ramon de Sobiracs, Roldan Eferido fe ha en lo de
Layn,y Garcia de Caftellezuelo. arriba, que vuo guer-
J A diez y fevs del mes de Agoíto, ra entre el Rey d o a
de M . G C X X Í I . eílado el Rey cò fu Pedros y ei Vizconde
exercito fobre CaftelIon,y fiendo to- dó Guerao de Cabre-
Confirmo mado el lugar^confírmo a don Guillé ra , por la fucefsio del
el Rey a Ramon de Moneada Seneícal de Ca Condado deVrgeí,y que el Rey,der
do Guille t a l u ñ a , ^ donación q el Rey fu padre pues que el Vizconde fue preío^ fe
de Monea le hizo délas villas de Seros, A y tona, apoderó de la mayor parte de aquel
daj* dona y Soíes, al tiempo que cafó con dona e í l a d o . Muerto el Rey don Pedro,
do q le hu (:oí"tança,q fue hija del Rey don Pe- quedando el Rey no en tanta turba- £ / vi^co-
fu pa- d r o : y entregó a fu hermana y a don cion, y fin tener gouernador cierto, ¿e ¿e ç^m
dre Guillen Ramon fu marido a SeroS:y el Vizconde tornó a cobrar diueríàs hrerabud
por q Ay tona cílaua en poder de los villas y cadillos^ y hazer muy gran da ue a ¿a.
Jberederos de Ermefenda de Cafte- ño en aquella tierra,apoderádofepor i r a r mim
llezuelo , y de Arnaldo de Beluis, y fu mano de todo lo que pudo auer c]j0 de-fit,
de Ponce de SoIer,qiie pretendia te- del condado. Pero en efte tiempo cf- eflado*
ner derecho en aquella villa : y Ra- tandoen Terrera veynte y vno del
mon Galceran de Pinos, y Ramon mes de Deziembre , defte año de
Ajaman,con fus gentes fe auian alça- M . C C X X I L con confejo de k
do con Sofes, y la tenían a fu mano¿ Reyna doña Leonor fu muger ^ y
del
Rey don layme el conquiílador.; n5
E l Rey co del Conde don Sancho^y del Infante hijo, feñores de aquel lugar, que era M . C C -
cofejo f e r do Hernando fus tios, y de do Nano fus feudatarios, y l e l e auian rebela- XXII.
dond di Sánchez, y de don Artal de Luna ma do: y fe tenia por el Conde Simón de
Vi%code, yordomo del reyno, y de don Pedro M o n f o r t e : y fucedio en el condado
y le da lo Abones y de otros ricos hobres, per- de F o x , Roger Bernaldo fu hijo: y
queleauid dono al Vizconde^ y a fas valedores, por el mes de Agofto íiguiente m u -
ójfrecido amigos y vaíTallos, los robos, daños r i ó el Conde de T o l o f a , y aunque
di princi- y males que fe auian hecho por efta llenaron fu cuerpo los caualleros del
pio de fu guerra: y p e r m i t i ó , que fe guardaíle Eípital a la cafa que cenia en ToloíàL
rejnado. Jo que feíe auia ofrecido al principio no pudo acabar fu h i j o , q fe le diefle
de fu reynado, con confejo de los no Eccleílaftica fepulcura.
bles, barón es^ y procuradores de las
ciudades y villas de Aragón y Catalu y De la guerra que el Rey
na, que era dexarle el codado de V r - hi'xo en Ccttcdma contra, don Guillen dei
gel con titulo de Conde , y fbdos los Moncdda VixgodedeBearm^ con-'
lugares q eftauan en poder del Rey, tra los de fu -pando,
excetando los caíHllos que eftauan ZXXVJIJ,
obligados a do Guillen de Cardona, Ntretanto don Guillé Haxegm
en los quales cedia el Re y fu derecho de Moneada a y u n t ó rradoGm
Condicio- a don Gucrao. Dauafele el condado mucha gete de fus pa- lien deMo
nes co que de Vrgel, con condición que tuuief- rientes y amigos en cadt alCo
je da el mo - f e p o r e l Rey en feudo los caílillos y Cataluña, para entrar de don S*
dado de lugares que en el y en el V i z c ò d a d o acorrer el codado de cho^íquat
Vrgd, fe auian tenido por fus anteceíTores, R o í e l l o n , y hazer guerra en la tierra fe^quexa
con reconocimieto de fidelidad a los del Conde do Sancho, porq el Code al Rey,
reyes y códes de Barcelona: y en ca- no fe hallaua con gente para poder
fo q Aurembiax, hija del Conde A r - reíiftiny vino a quexarfe alRey,dizie
mengol pidieffe que le le hizieífe juf- do q eftaria a derecho enfu corte por
ticia, por fu pretenfío eftuuieíTe a de qualquier demanda que contra el do
recho con ella ante el Rey a conoci- Guille t u u i e í l e , o otra qualquierper ,
miento de fu corte: y íi fe declaraíle íbna por razón del feñorio que dura-
pertenecer aquel cftado a la hija del te fu vida tenia en Roíellon, Confíen
Conde de Vrgel, pagaíTe a don Gue- ce, y Cerdania: y dió por fiadores a
rao treynta m i l marauedis que fe de- don Acho de Foces, y a don Blafco E l Rey en
uian al Rey,los quales el Rey cedia a M a ç a . E l Rey auido coníejo en cor^ Cmes re*
don Guerao: v con ellas condiciones tes, mando-requerir a do Guillen de quien a
fe concordó paz entre el Rey y don Moneada , qdeíiftieíTede profeguir donGuillt
Guerao, quedando en fu fuerça to- fu preteíion por aquella v i a , pues el dexe U
das las otras concordias que eftauan Conde y fu hijo- eílaria a derecho co guerra, y
aíTentadas entre los reyes de A r a g ó , e l Mas don Guillen era muy podero fidaiufli?
Muertt y ios condes de Barcelona $ y V r g e l , ib y gran feñor en C a t a l u ñ a : y tenia cia^y no
deBerndU y con los vizcondes de Cabrera. el feñorio de Bearne, porque cafó co ha%e cafo^
do Conde f £ n efte año por el mes de lulío, la C o n d e í í à G e r f e n d a f e ñ o r a del viz Jinoqpafa
de Fox, y murioBernaldo Roger Co de de Fox, condado de Bearne, y fue hijo de do haflapo-
fúim le fu auiendo tenido cercado el caftillo de Guillé Ramon de Moneada, y dedo nerfeen
cede. Miralpex contra Roger i y Ifarno fu ñ a Guilienna de Caftelueli , y era el Perpinan*
P, mas
Libro I I . délos Anales
M . CC. mas emparentado barón que aüla en de FoceSjdoii Artal de Luna:y otros
Cacaluña:y no curo de lo q u e el Rey cauallerosdela cafa del Rey,q todos
man d a ñ a , y e n t r o por RoiTellon coii podia fer haíla quatrocíentos. Man-
Jos barones y cauallerosdeíli iinagci do el Rey requerir a don Guillen de
y combatió vn caftíllo^ q a e í e ilama- Moncada^que 1c acogiefeen el cafti
ua Aliiari,qLie era de don Ramon de lio-y e l r e í p o n d i o , q de buena volun-
Cartel Roileliojy tomólo por comba tad le recibiera, l i fe le demandara
te de lança y efeado-.y paísò a Perpi- de otra manera: mas vifto, q el Rey
nan,ad5de íe fue a poner vn caualíe- auia hecho canto daño en fu tierra, è . ;
ro llamado Gisberto Barbera por fer yua con exercito contra el?no era o-
uir a don N u n o , y;co fobrado animo bligadodeentregarleel cadillo. En
auenturadofe mas d é l o que fus fuer efte cerco, aun que el Rey era muy
§as baftauanjfalio con ios Perpiñane n i o ç o , que no tenia mas de catorze
fes a p e l e a r con don Guillen de M 6 - años^mandaua propeer çon diligen-,
de de Car- cackjy fue vecidoy prefo.Pufofe por cia todo. lo necefsario: y pufo íli real
dona -ya 4 efla caufacodo el Principado en ar- en vn cerro q eílà íbbre la villa, adon
fauorecer mas,porque don Ram&n Folch V i z - de eíluno caíi por eípacio de dos me
¿l Conde conde de C a r d o n a q u e era gran íe- fes. Eftaüan tandefproueydos de ví-,
dS Sacho, ñ o r en Cataluña', era enemigo del tuallas losdelcaftilloj que no pudie-
Vizconde de Bearne:y acudió c5 los ra defenderfe muchos dias,íinofue- Dehxer*
de fu vando a valer al Conde,y a don ra por algunosicaualleros del exercí- cito del
N n ñ o en eíl;aguerra:y el Rey deter- to q ios proueyán : porq a todos def- Rey pro^
mino de yr a remediar efte d a ñ o , y plazia m u c h o , que redbiefsen d a ñ o uee ios cer
m a d ò j u n t a r fus huelles en Aragoni do Guillen de Moncada,y los q con cados^eí
y fue para Cataluña contra don Ghin el eftaua, exceto al Conde don San-: Rey kuan
JLlReyem líen.Ganaron defta vez ios del Rey^ cho y a fu hijo,y a do Pedro A hones.; ta el cerco
hiò contra
ciento, y treyntafuerças,entre torres Era el caftillo de Moneada tan fu er-
don Gm~
y caftillos, que eran de don Guillen re , qu efino fu era por fal ta de ba fti-
lie,y lega-
de Moneada, y de los de fu linaje y mentos , con grán difficulcadfe po-
xa cieto y
parentela,)' de fus valedores:y en fin día entrar; y a vn lado del tenia v i m
del mes de Agofto,de M . C C X X I Í L fuete muy abandofa, y el aguadella
treynta
pufo cerco fobre el caftlllo de Cer- n o J e s p o dia fe r qui tada,fino gan ado
juergas de
.ueliori5qu e es muy enrií cado y fuer- el caftilio: y viílo por el iiey j } m de
efiafalida
te junto a Bareelona^y ganólo enca^ íti confejo, que perdia tiempo en a-
torze dia^. D e allí partió e} Rey pa- quella poríiajmarjdòalçar el cerco, y
'Cerca -eV
ra poner cerco al caftillo de Monea- d e t e r m i n ó de boluerfe para Aragón^
Rey a don
da, enel quarfe auia p u e í l o d o n G u i JPor el mesde l u l i o , del año efe Muerte
Guillé1 en
l l e n v : y eílauan con el don Pedro
Jléücadd) n u e í l r a rqdempcion de M . C C X X - del Rey de
Gorneljdon Rodrigo deLicana,don I I I . murió el Rey Philippo de Fran Fracia ca
jt q gente,
Vallesrde Antilíon,BernaÍdo de fan- cia,y fucedio enelreyno el ReyLuys fado con U
é p a u à n CQ
ta Eugenia, hermano de don Ponce fu hijo Í que eftaua j como dicho es, hermana
une1.
Guillen,: y hafta ciento y t r e i n t a ca- cafado con doña Blanca hi ja del Rey- d d de Ca-
ualleros. En aquel cerco fe hallaron don Alónfo de Caftilla, hermana de fiiiU* 0
con el Rey el Conde don Sancho^ la Reyna doña L ç o n o r , qne cafó
à o 0 i ^ 6 ò ; í i x h i f ò ^ l í l é & » c e do H e r ;Con el Rey don í a y m e : y fue madre
Gando, don Pedro Ahones3 do Atho 'A$\ fan co Rey Luys de Fran c í a q u e ; >
' fucé-
Rey don faymeel conqulñadúr. ii Á

fu cedí o a fa pádré.En eíle mifiilo ano fus tratos fecretamIce do Guillen, f M J


%JtymeYí* el Conde Aumerico> hijo del Gonde el infante do Hernando, y do Pedro XX11L
€o hño d d Simón de Monforte, enteiidieiiçÍ0íj| Ahones:y vlnofe do Guiílc'pára Ara^j
Conde no era poderofo de foílcner aqijel ef- go a la villa de Tahuílevíá qual teni:à B . Guillé
Monforte cado contra el Conde de Tolofa^y co do Pedro por el Rey en tierra debo-; de Moaed
rejlrna él tra la gente de Ja tierra que regula iior.!untáronle c6 eílosricoshobreS; dd hd^g
codddo tn con gran aíicion a fu fenur naturáU y las Ciudades y ConfejàsdéCàragOçaj Conciertos
eí R ey de . que no teniapoder para defender las Hueícajy Iacà;y eftauaen aquel-la fa- t o M i n j w
fuerças y caílillos que le qucdáuaní: ¿OIÍ en Al agón con el Re Vido NünOi Hdo tíet
porqué. reíigno en el reyno de Francia el con don Pedro Fernadez de Açagra,que ndndo c m
dado de Tolofa > y toda la otra tierra feaurareduzido à fu feruieiOido Blaf tréxtRey*
q u é fu padre aula ganado de los here co de Alagortj don Artal de L ü n à , d 6
jes en el AgeneSjAlbiiCáhorSjy Car: Rodrigo de Liçana ? y don A t h o d é ímtdnfe.
cafes, y Narbona, y eedlolefu dere- Poces: y alli fe trato paz y confedera co ell&sldi
cho: y el Rey le dio el ofiiclo de Con clon y liga entre el infadte don Her- ciudades
deftable en todo el reyno de Fran- nando, don Guillen de Moneada, y de Caragó
Jbítierte cia. En eíl:e tiempo m u r i ó do Alonfo don Pedro Aliones * que eftauan au- ça, H u e f
del Rey de íegudo deíle nombre de los reyes de fentes, con don Ñ u ñ o Sánchez , y do Ca^y ldcdm
PortGgitl Porcogaljquefue cafado C5 doña V r - Pedro Fernandez^ por medio de don
y fus hijos. raca, hija de don Alonfo Rey de Caf- Lope Ximenez de Lueíiáj vafalío de, Cocordafi
cilla, y híiuieron a don Sancho j que don Ñ u ñ o , y hermano de don Ruy tabien cot
iucediò en el reyno s y a don xAloníb> X i m e n e z : y embiaron fus menfage-r: doy Nuñú
que cafo con Matildis Condeíla de ros al Rey, hazienxiole faber,que ve-; Sanche^
Bolonias ciudad que eftà junto ala r i nian a fu feriiíeio:y llegando cerca de-^ de
bera del mar en Picardía: y a d ò H e r aquella vilía5falio el Rey arecebir af ios ddRef
nando feñor de Serpa, que cafo con Infante, y a don Guillen, y a don Pen-
doña Sanchajijja del Conde do H e r dro, y entraron juntos eil Alagon í y
nando de Lara:y a doña L e o n o ñ q u e teniendo el Rey proueydo > q no en-,
f e e i en los Anales de Porto^al íe re- traffen íino con quatro o cinco caua^
íiere, calo con el Rey de Daeia* lleros , y fu gente fe ápoíéntaíre por
las aldeas > don Ñ u ñ o y don Pedro G.Muñó^
D e l a confederació- (fue en-* Fernandez, a quien eí Rey aula en - j ddPedr&
tYífihixieronelínfmtedon HèYndndo ¡ y comédadoí que fe encárgaííen de las Femads^
don Guillen de Moncdddyy don Pedro ^fhc puertas, dexaron entrar con ellos ha de%dñ en-
nes'.y como tratdron de eoncorddrfe con do íta dozientos caualíeros^ íin fabidu-,? trdreri
Ñuño y fu ludndúfy fe af&éérdren de Id per1 ría del Rey. O t r o dia el Infante don c^/^òV^
fona del Rey en U -villa de tAldgpn* Hernandoj doli Guillen, don Pedro contrdrios
LXXIX* Fernandez, donPedro* Ahones,y do deÍRey*
Velto el Rev a Arago / Ñ u ñ o , que eftauán ya conformes*
falio don Guillen de para apoderarfe de la perfona del
Moneada a correria Rey, q era de haíla quinze años,y or
Ç tierra de don NunOj y denar del reynOj como bien viílo les
p fue fobre Tarraça^ y fueíre,procurar5 de perfuadirle, que
"ganóla con otro lugar no amauan cofa mas que fu honor s
q íe dezia Sarbos > y de allifue fobré y feruicio > y que por el pornian ^
Piera, y no la pudo entrar.Truxeroíi qualquíerpeligro fus perfonas y efta
Libro l h délos Anales
M . C C - dos todas la vezes ^ menefter fucíFc?' ella acabany afsi fe d e t n u o h a í l a q el
5CXÍ11L (Soñera todas las perfonas^dei mudo, Infante do Hernando hizo muy gra
como |>òr fit feñór tíacíiralíy que fe vi iaftancia, en que fe hiziefíe enmien-
tíieífeá Cára^oca3adonde podria me da a don Guillen de Moncada,de los
jor oïdenar te colas y negocios del daños que fe le hizieron en Catalu-
• 1 ' • 'kevno y d'e'tó eíladó: y aunque pare ña ^ y quele dieílè veynte m i l mara-
-4 •s d a f ^ I e refórfd^ por via d e c o n í e p s uedis-.pueílo que el Rey rehufaua de H a ^ n U
E l Rey ^a eraRVerça y necefsidad, a que el lley- lo hazer Í y p e n í a n d o , queíeaparca- prometer
forçddo a no podia reílftir^por fe auer vnido a- rjan de la .confederación y liga que alRey ft-*
Carafafa quellos ricós honíbres para fe apode-. tenían ^ prometió de fe los dar . Con tisfaftím
y frséetfd rar deL El día íigufentè-entrò e n í j a ^ i e f t d q u e d ò e l R e y d e a l l i a d e í a n t e c o para don
nos lo cer ràgoça, y fueíè a apofentar a fu páia- mas libertad, aun que eftaüa apode- G u i l l e n ,
can, y ha* ció que Üatnaaao e l Acuda,] anco a-là- r a d o d e l g o u i e r n o e l l n f a n t e d ó H e r j le dexa
Xgfmrçd. puerca deToledo;y aquella noche pu nan do fu rio, en con tradición de mu- algo maá
iieron nueuar^ente de suarda arma- chos ricos hombres. Ubrs,
^ dadentro, quehazian vela entorno,
del muro > y por las puertas de pala- ^Que los ricos hobres que era
cío: y eran los capicànes Guillé ñ & p dediuerfos -vcindos fe confederaron^ d^ U
Pero Sanz de M a r t e l , a quien fe dio tregua que el Rey afento co Zeyt^Abwxeyí
cargo de la guarda de la perfona del Rey de Valencia^y de U muerte de don
Rey^ y tenia fus camas muy junto de Pedro ^Ahoms. L X X X .
la fuya. Eíluuieron defta fiianera tres Arece en Anaicsantí
femanas3íin dar Íugar,que don Atho guos j que fe ordena-
de Foces, que era muy fauorecido y ron por efte tiempo^
priuado del Rey ,pudieffe hablar con que nos dexaron reía
e l , ni aconíejarle en aquel hecho, y cion de cofas muy fe-: -
vuoíe de yr a fe cafa a tierra deHueft naladas, de q no fe ha
c-a. Vifto por el Hey que eftaua en po lla menció en las hidorias 9 que vino
^ der de aquellos ricos hombresjapre- aEfpaña, en el año M . C C X X I i i l . el.
miado y tuera d e í b libertad, como Rey luán de Brena>q en eíle tiepo íe El Rey d€
v • eTadebuenentendimiétOjydemuy llamaua Rey de Acre,y pafsò a la ciu H i e r úfale
Quzxaje j gran coraçon,aparto vn dia a don P.e dad de Toledo, adonde fue recibido vino enRó
el Rey a do c|r0 AhoneS5y dixole, queauiendole ; porel Rey dò Hernado co gradeho- mena a
Veàro t A - amado tanto y hecho merced, y fauo nor y íieítary entro en aquella ciudad Santiago,
hones, recido contra don Artalde Luna,, fié vn viernes a cinco del mes de A b r i l , y lo que le
do fu aduerfario, no hazia lo que de- defte año, con muy folemne aparato Jucedto en
uia en le refpoder con aquella ingra- de recibimiento: y de alli pafsò en pe CajiiíU,
titudjenfu deshonor y deferuicio : q regrinacio a Sanciagoiy a la buelta fe
deíde entonces fe faliade fu amiftad celebro fu matrimonio, y delajnfan
paraíiempre5pues era de cofejojque ta doña Berenguela > hermana del
el recibieíle daño y afFrenta en aque- Rey de CaíHlla. Efte Principe fue Quien- erá
Frocuroel llaoprefsion en que íe tenían . Tras muy valerofo, y era Rey de H i e r u í a - el Rey de
Bey f d i r - eílo procuro con la Reynafpor falir lem,por razón del derecho de fu pri^ Hierufa ~
¡epor-vñd de poder de aquellos ricos hombres^ mera muger y quedando el impe-
ygvtdfjit. que falieífe vnanoche con el por vna rio de Conftandnopla ^ en la fuccef-
ventana del paiacio^y no fe pudo con. ílpn.dei Emperador Balduyno e l po-
r ' ftrero
ReycIonIaymeeIcon(]uiiT;aclor. 1 1 5
í l r e r o , q fucedia al Emperador Fien- fe paz y ibfsiego en la tierra i para lò M . C C -
rico del primer Balduyno Conde de qual fe conformaron de tratar y acá- X X I I I L
Flan d es, y íiendo muy niño tuuo a bar que el Rey echaíTe de fu corte y
fu cargo aquel I m p e r i o , y cafo deí- reyno aquellas períbnas que le acón
pues a! Emperador Balduyno con fejauan mal, y íiguieíTe el parecer de
vna hija fuyajy de la Reyna doña Be- los ricos hombres que el y ellos en-
r e n g ú e l a , de la qual huuo otro hijo, tendieífen fer mas conuenientes a fu
como en eftos Anales fe haze men- feruicio, que fielmente le aconfejaf-
cion: y el Rey luán de Breña, todo el fen.Con efta demanda eftos perlados tos ]wÀ2
tiempo que viuio^eíluuo en lapoíTef- y ricos hombres con los de fuvando mentosjn
ííon de a quel imperio como tutor de fe confederaron entre Ci, prometien mma]e$y
Balduyno > y le defendió de ios prin- do de fe valer y ayudar con homena- rehenes q
cipes Griegos fus aduerfarios c ó g r á - jes y juramentos contra fus enemi- fe dieron
devalor mucho tiempo. Eílando el gos y aduerfarios que lo quiíleílen los confe*
L o s a r a * Rey en Monçon por el mes de O d u contradezir. Para mayor feguridad derados, '
gonefes y bre del mifmo a ñ o , do Sancho Obif- deíla confederación 5 pulieron caíli-
Catalanes po de Çaragoça^y el Infante d ò H e r - líos en rehenes: el Infante don H e r -
yue fe con nando don Pedro Abones, y Pedro nando entregó ej caílillo de Angues
federara, lordan, que eran de vna parcialidad, en tercería en poder de Arnaldo de
y con que y don Berenguer de Eril Obifpo de las Celias: don Pedro Abones, y Pe-
mulo, L é r i d a , el vizconde de Bearne,y do dro l o r d a n , el caftillo de Boyl en te«
G u i l l e n , y don Ramon de Cernerá, nencia de Pedro de Pueyo: el vizcon
don Ramon de Moncada,y don G u i - de de Bearne, y don Ramon de Cer^
Jlen Ramon fu hermano, Senefcal uera, don Ramon de Moneada, y el
de Cataluña, que eran de la otra:con Senefcal fu hermano, Caílelferas , y
acuerdo y deliberación de otros r i - Cubells,en poder de Bernaldo de Pe
eos hombres y caualleros fus ami- rexenz, y de Guillen de Fluuia. En E n le qm
gos y valedores Aragonefes y Cata- eíla confederación entraron don Ra paro efla J
lañes , fe confederaron con color y mo Alaman, don Guillen de Cerue- cofedera*
voz de tratar del remedio de las llomdó Atorella,don Pedro Cornel, cion,
guerras y daños que fe eíperauan y muchos caualleros,quecomprehc-
« n oprefsion del Rey y del reyno, dieron la mayor parte del reyno, y
por culpa de los del confejo, que fe pulieron mayor turbación y contien
auian apoderado de fu p e r í b n a , y la da en e l : y fu amiftad paró en rep ar-
te D i an a fu gouierno y difpoíicion. túfelos honores del reyno a fu volun
Zas cofas PLlblicauan de tratar ante todas co- tad. E l Rey deípues deílo fe vino a losque en
que de^ia ^s > S1^ aífegurarian de todo daño Çaragoça, y reíidian en fu confejo efte tify»
loscofede- ^aPerfona del Rey , y que procura- do Garcia de Gudal Obifpo de H u e f refidia c§
vados que r i m ^e guardarle de todo peligro ca, don Sancho Abones Obiípo de el Rey,
aman de y deshonor, y que darían orden 3 co- Ç a r a g o ç a , don Berenguer de E r i l
¡jdzer, mo fu reyno fueíTe reduzido en buen Obiípo de Lérida, don Guillen O b i f
eftaclo, y quedaíTe pacifico. Propo-. po de Taraçona, el Infante don H e r -
m á n , que fu intento era, que el efta- nando, don Ñ u ñ o Sánchez, don Gu!
do del reyno fe reformaíTc , y fe a f lien de Moneada vizcode de Bearne,
fentaffe entera concordia entre el don Ramon de Moneada,y don Gui-
Rey y los ricos hombres, y huuief- lien Ramon de Moneada Senefcal
P3 ds
Libro I I . "délos Anales,
M . C C - d e C a t a l d n à v d o Pbtífo FernadezTe- de Moneada, don Ramon de Cerne-
JCXV, ñ o r de Albarfazifíjdo Pedro Àkòüés, r á , don Guillen de Ceruellon, don
do Atho de FoGes>doii Atorelia^doa Pedro AhoneS , don Atho de Foces*
PedroCorneíj Valles deVergiia;;R.üy don Àtorella i Pedro Pérez luíHeiá
X m c ú t ü de Laclia,Aznar de Oífè^ de A r a g ó n . Eftà aquel lugar en vil Dzfcrip*
raí R-olda Lay nj Pedro P é r e z I díHcia peñafeo > que le ciñe caí! por rodas cion de Fe
de Arago: y -a catorze d e! mes d e M á r partes la mar, en la cofta que habita^ ntfcoU,
ÇOÍ del afío d é la Natlidad de nueftro ron antiguamente lós liergaanes, y
Cónfimd Señor,de M;.'CGXX¥vConlint>-o a por fer como iílade puííeron cíle no^
d jRey los ciudad de Oaràgoçalos priuilegios q bres y era muy famofoy conocido caí
Friuíle- tenían de ' f u i atíceceíTores , y a Fray- las naiiegaciones de los Griegos, ca-
pos dados Gonçalo-YaneZyMasftre d e l a o r d é f los lugares de da cofta, entre el rio
a Carágo- caualleria d&;ÜalaÉráüai la donaciotii Ebrp y Sagíír ovy por la mí fra a caufa
¿ a , / d k del caftillo y villa de Alcañiz ,con fus fe-IIamaró en íu legua 'Gherrhonne-;
orden del temiinos^ y todo io:c]tie fe auia dado lo . Lo que en fuhiftoriafe concien©
Temple, a eíla ordenen e l ^ è y f í o de Aragón, es, que para efta emprefa fue muy
por el Rey don Alòttío fiï a g ü e l o , y fer nido de don Pafcual M u ñ o z , qud Bon Paf-
en tiempo' d e l i i e y don;Pedr- fu p&si auia íido priuado del Rey don Pedro: c&dl--Mu-~:
d;re¿De Carago ça fe fue el Rey aTor fu padre , y era de l os mejores y ^mar.
ÉO&y acaWdealgdnos dias que ef.;. principales de T e r u e l ; y ofFrecio de fB'mho en
tmio en aquella ciudad v faüoft della- dar para aquella guerra los dineros efld yorn'd*
afeondidamente, fui que lo fupieíle? que fucilen neceliàrios > quanto .ba^¿ dd„
jpj jley j l el InfantejnilosdeLcpníejo 3 y fiiefe ftalíe la facukad de fu hazienda y dcí
faledfcon- avn lugar que eftà alii cercajqiie-era íus-araigos ; èhizo,al .-Rey empfefti^i
¿¡¿amae ^eJa cïrden'del Templen, y fe llamar; do para proiíeer lo neceíïario dé vi-*
¿e Tono- H o r t a : de donde^mandò deípacbarj tuallas ybaftimientOífparalagece de:-
J ú ^ y f e y d letras de llamamiento páralos rico^ guerra para tres femanas. En cita h i - Fdítdrti 4
a H o r t í t y hombres que tenían las.villas y luga- ftoriafe dize,qLie-qiíàdo. llegó elpla-; id COíMCd-
hdxe IU- res.en honor, para q axierco día ef* zo > en que aula de eilar júneoslos $H €io los mas
mdmiento tuuieíTen en TerueljCon los caualle- eos hombres delReyno, no fueron'ar de los r i ~
jpayd Te- ros que cadauno era obligado, fegun.' feruir ai Re y, fin o don Blafco deAia-, eos hom-
ruel, la tierra que tenia en honor: porque gon que era muy principal b a r ó n , y* bres i y el
determino de entrarla cerear algun de los muy feñalados y valerofos qué.' Rey hizo
lugar principal del Heyno de Valen-: mío en aquellos tiempos , y don A r - treorud co
cía. M o fe haze mención en fu hifto- tal de Luna> y don Atho de Poces : r el de VA-
ría, que es la mas copiofa y cierta re- que fe gaíló la manicion y vituallaq leicia*
lación que tenemos de las cofas de cenian,y por eíla caaía fue toreado ci
aquellos tiempos s que entraile efra Rey de hazer tregua con Zeyt Abu -
vez en el Reyno de Valencia: y pare- zeyt Rey de Valeiicia^có que le dief-'
ce en memorias autenticas , que el íe el quinto de las rentas de las ciu-
Cerco el primer diadel mes de Oclubre5defte dades de Valencia y Murcia/acando
Meya Pe- ano de M . C C X X V . tenia cercado los pechos: y otorgó ai Rey el t r i b u -
viftotd }y e] lugar de Peñifcolai y eílauan con to . A efto fe añade en aquella hifto-
qkie efta- el los.Obifpos dG-Lerida^ C a r a g o ç a , ria,qae defpues drauerfe cócordado
w? í^ñ y Barcelona, don Guillen de Monea- la tregua co el R ey de Valencia, pafu-
da Vizconde d e B s a n í e ^ d o n Ramon fadas las tres femanas fe faiid el Rey
de
Rey don ïayme el conquiílador. 116
deTeruel'.y llegando a vna aldea que que fe dexaíTe de aquella porfía : mas , M.CG-
fíallá el fe llama,Calamocha, hallo alli a don do Pedro Ahones inftauaen dezirjq X X V .
Meyen C a Pedro Ahones con hafta fefenta de no podia dexar de íeguir fu viaje:y el queriendo
¡ ¿ m o c h a d caualío, y dixo ai Rey, que yua a ha- R ey 1 e repli c o , que pues en cofa de qmm:
fe Pedro 2er entrada en tierra de moros j con aquella calidad no le queria compla pender^
*Xhones y don Sancho Obirpo de Çaragoçafu zer, q queria que fuefleprefo.Leuaa
confuher^ hermano: y m a n d ó l e el Rey, que bol tofe encóces en pie don Pedro, y los
mam ; X ' üieíTe con el haftaBuruaguenajdizie- que eftauan con el Rey dexaronlos
haxelos do que le quería hablar en prefencia folos, y íàlieron de la cafa e m b r a ç a a
hoÍHer d o algunos ricos hombres de A r a g ó . do fus mantos con las eípadas en las
a Burud- Apeofe el Rey en Buruaguena en manos . Aunque era don Pedro de Cafo d e m
g ü e ñ a con yna cafa del Temple , y hallaronfe gran eílatura , y muy dieíbro en las tahle -ya-
intención con el d o n Blafco de Alagomdon A r armas y valientes y el Rey de edad lor que U
de pren* tal de Luna., don Atho de FoceSjdon de diez y fíete años3queriendo echar fucedio al
derlo. L a d r ó n , don AíTalido de G u d a l , y don Pedro mano a la efpada, aíío el Rey con d$
don Pelegrin de Bolas: y con ellos fe Rey della con tanta fuerça, que no la Pedro,
• decuuo ei Rey con intención j fegua pudo defenuaynar.-y porfiando en ef-
v defpues p a r e c i ó , de prender a don to ,oyendo el ruydolos de d5 Pedro
Pedro : porque era j a quien fe daua que eftauan a cauallo, apearonfe haf.
toda la culpa de la confederación y ta quarenta, y entrando dentro por*
liga que fe hizo en Alagon. Yua don ííaro de facarlo délas manos delRey»
„•3 11 SI
Pedro armado de fu perpunte, que y aun con efto n o podía defcabullir- 7
E l Rey ha era armadura defenííua, que enton- ie d e l : y los del Rey, que eftauan en
ca rgo ces fe vían a como jubón fuertcy con aquella cafa,íegun en íu hiftoria fe e f
a doPedró fu eípada cení da> y vn morrión de ma criue,eftauan mirando lalucha:y aísi
de\Aho~ l i a : y el Rey le dixo 3 que por íli cul- ios caualleros y efeuderos de don Pe
nes^y ío q pa principalmente, y de los ricos ho- dro le facaron de poder del Rey y & \
le refpode. bres del reyno , auia dexado de ha- pulieron a cauaIio,y falieron co el de
zer vna buena caualgada en tierra Buruaguena. Entonces pidió el Rey MÍReyftk
de morosa que era lo que el mas codi a vn cauallero de Alagon y q eftaua a en fe<*uL
ciaua: porq hafta entonces no fe auia la puerta a cauallo,q le deziá Miguel miento de
viftoalas manos con ellos a y que le de Aguas,que le dexafle fu cauaIlo,y do Pedro
fue partido hazer tregua con el Rey fubio enelarmado defuperpuntej y y los pocos
de Valecia^y por efta caufa le rogaua luego le dieró fus armas^y ííguio folo ¿¡le fio-nie
y mandaua, que la guardaíre. Efcufa- a don Pedro,y tras el pardo do A t h o i
ron.
uafe don Pedro con dezir,que le auia de Poces con quatro de cauallo.íín q
collado mucho a el y a fu hermano el huuieííè tomado fus armas ; y de allí
O b i í p o , el aparejo que hizieron para avnrato caualgaron don Blaíco de
efla entrada; y fuplicaua al Rey, que Alagon Í y don A r t a l c o n l o s Tuyos.;
no dieíTe lugar,q fe perdieíTe el Íerui- Saliendo don Atho por entre vnas ta
cio que en ella podia dellos recibir. pias por las viñas de traues fe repara
BÏRey inf~ A efto refpódio el R ey, que mayor fe en el camino,por eíperarlos caualle-
ta a do Pe ria el deferuicio q recibiria,en que fe ros que feguian al Rey: y fue recono'
dro n o f d - . quebraífe la tregua, q por fu culpa fe cido de la gente de don Pedro: y bol-
/e d Valen auia hecho, y q quería ver,íi fu ruego uíendo Contra el dos caualleros,le h l
CÍA) ynQ y mandamiento vàlian tanco con el. fiero y derribaro del cauaUo:y entre
P 4 tanca
Libro I I ; dé los Anales.
tatito Ikgároíi ¿ o n Bíafco y d o n Ar^ Hdo creer en el conféj o quele d á ú i i
tal; y el Rey país o adelante Con folos Efkando en efto , llegó don Blafco de
dos c a u a l l e r o S j q u e eran d o n á í l á l i d o Alagon,y dixo al Réy í que le dexaf- fende que-
de GudaLy Domingo López de Po- fen aquel l e ó n , p ó r q u e fe vengarían W 'hagm
mnjïrh t i mar:y reconocieron a do Pedro Abo de las fobras qoe le aula hecho > con mas iànd
Rey en d nes', que ytta co veynce de caualio, q ademan de quererle alancear, eílan- a don P e ¿
jegmmim lefeguián íïn à p a r E a r í e d e l j por vna , do ya don Pedro herido de muerte : dro^y íle^
to de don Gueíta arriba, por tomar el camino pero no cònílntiò el Rey, qiie llegaf- uMoie ma
Pedrofa- de Cutada,q erá y n caftíllo del Obif- líen a e l , diziendo que primero auia: no', '
j l d que le po de Ç a r a g o ^ a l u Hermano.Do Blaf de herir a el qué a don Pedro: y m m -
alcdn{oyy co y don Aftal te yuan en el alcaíicej dole--poner fóS're^n-.e^-uallo •erf-!él ;
mno de fk f liegauan del qüánco vn tiró de ba- quai le boluia vn e í c u d é r ó por el cá-
conípdñia íleftaíy don'Pèdrb •fcVuo de recoger m i n ó de Burüágutína ^y tirfurioante
le dio i>ná> a vn cerro con fesí íu y os j y reparó en que;alla llegaílej l^árcioíe de áíli ei
el5 porque lleuaua'el cayallorGarado0 Rey para Daroca i l i é u a ñ d o configo ^ • -y
Entonces don Ximen López de R i - el cuerpo de don Peciro'eri vn ataúd: H Pdfsa
glos fe apeò^del ftiyoj? d i o l e a d é Pe-4 y fúè enterrado en là ! gleíia de Santa V 1 * * ^ fe
dro,pará q u e fe falnaíTe : y c ó m o ü é - M A R Í A de aquella villa : y ai m i l - lí0 el
gaoa alguna g e n t e del Rey, comen- nló tiempo que el Rey fe falia , vuo en fe?ui~
t a r o n deíde aquel reciíeild à •laiiçar algun alboroto entre lo Si de fu caía, miento de
m u c h a s p i e d r a s, d e fe n d i e n d o I a í u b í que yuan en fu fegüimienc^, y los de do P§dr$i
da. E l Rey adelantandüfe de dó Áffa la villa porque les dixeron algunos
lido3y deDomingo íiópez dcPomarj denueílos deshonrandoiós: y i u e a l ü ^ r '3
ííguio por vña vereda , que èra atajo herido vn efeudero del Rey, parien^
del camino para fofe a lo alto del* te de Pele^rin de Bolas-, i-ra don Pe^ 0^?% er4
cerro:y mi-entras defendían los de do dro : Ahonesj fin fer de linate de ricos m 1 €(iro*
Pedro la íbbidá adon: Blaíèó y a^don hombres, de los mas g-randes y mas
A r t a l j llegó pordaotra parce el Rey:r poderoios del Réyño, y;teniala víila
y íiguiendo por aquel camino, l o s f u - de-Bolea, y codo Sobrarbe , que el
yos ganaron lo alto ; y entonces f u e R ey don Pedro le auia émpeñado i y
deíamparado d o n Pedro de íu gentey eftaua apoderado nòfolo de las fuejf
íin que quedaffe cen eLfmo vn e f e u - ças y caiüllos de la: m ó i i t a o a , perci
dero q u e le aguardaua, q u e deziait de algunas otras : y luego partió eí
JMartinPerez de Mezquita.Llegó en Rey eon f i gente para la "villa de Bo-
aquella fazon c o n c F a d o n Pedro v i l lea por cobrarla í más quando alia
caualleroyque fedezia Sandio Mar- llego , fe auiari puefto dentro el i n -
t í n e z de Luna > hermano mayor de fante don Hernando y don Pedro
M a r t i n López de Luna , y diole v n á Coirnei Í con halla óchenta de caua-
l a n ç a d a p o r e i l a d o derecho, por la lio ¡y los d e la villa teman fu voz: y ef-
efeotadura d e l perpunte í y abracan- taua el cafcillo bien fornecido de n m
d o í c c o n el caualio íintiendofe heri- nicion y gente>y vituallas para fe po-
do,dexofe caer alaosra p a r t e . A p e ó - der defender: y por efto el Rey no fe
í c entonces el Rey, q u e liego de los d e t u ó o , y palió adelante. Fuddciok'
primeros, y puíble'los braços reco^ J En lafíefta deía Annu ciacio del año del' mon^
giendole, diziendo, que/en mal pun- M . C C X X V . fe coméçò a fundar la flerio de <
to fuera l í é á á o , pues no ie auia que- Igleíiadcl monaíterio daRoda^fiédo' ^ d d , :
Abbad
ayme ei comimtàdor. 117
'Áhhzá M a r t i ñ ó j q defpües lofué del íen còfeéf cáínéi y cóíicedíàíès otras
JMÍODaiteriode Gemuhdo:y auiareíi- Indulgencias . Salieron otra vez los
didb en el MonafteFio de í tiilquaraé de Carago ça con fu huefle,? fueron- laco
fe a poner j un to al Caftellaï:però do los d i Cd.
^ & e la guerra que elKey h h Blaíco y don Artal dé Lunà ^ que rf- fago^d éji
^0 ç» los lugares qm teniafi la -vaxjdei t a u á n e n Álágoil, faliertín contra é- qmfMron
Infante don Herñandoi líos i y pairaron á Ebro^ y acometié- yéneídost
ronlos muy de fébrefalto en la íierrá
N t t G t a t ú q u t el Rey que eíla junto al Cafteila^ : y fueron
yüacoíü ¿ralos lugares los de Garágoca vencidos - y quedan
de Sóbraíbé y R i b á - ron eri ere ni uertos y preíb§ jhaíta tr@^
gútçú.i qtíe jfe tdniarï zientdsen el campoí -
p o t don Pedro A ho- El Rey eftado en Peréuía madò la-
Zeuatdnfe ñcS i leuaritkironíe las brafalgüriás matíhiñas y trabucos 5 Xe niachU
en ^yírago •ciudades y villas dd Aragón, toman- y fflouio con Rarnon Folch y fus gen ms de
do la V02 del Infante don Hernari- t e s p á r á cercar a Pon cano t y muy guerra
des y i>i~ do^v de tJon Pedró Corn el con Í12 pat* b r e u i jfiié gáriado.I^e aíli partió a las
IIus fuera cialidad , fino fue la villa dd Caíata^ Celias juto a Pertíife, y a f c n t a n á o í e
de Calata» yudry-ernbiaronpOf don Guillen de los tráblicos f máehinaSi cetra el l e -
Moneada s y virio a Aragón con toda gar^fue cóbatMb-y- dende a tres dias
la géte que pudo juntar,Por eíla cau q íé dio batería al caftilíói vn eíeude*-
íaante todas cofas conuinoal Rey^ r a q éílaua dentro, rnouiopartido al
q baxáííe de la rnoñtafiajf vínofe pa- Rey, qfe lerediria a cierto término^
ra Aímudeuar,àdonde e'ftüuo tres fe- ü t i o l & venia íb corro, y fue ais Icado*
ínanasrde aliï fe pafsò a Pertufa, y lle- ^ ÍI dentro de ochó dias no ílegaua,
Zo (fue ú g ó a fu feruicio R á m o n FolcbjVizco íe vtiieísederendiral R e y : y con ef*
Me$ pro- de de Cardona, con don Guillen de: te coriciérto íe fobrefeyo el combaré
uejh pava Cardona íu hermano, y Hafta fefeota del caftilloíEftaüari con el Rèy í o b r é Èó^pdpè
la lusrra. de cau alio. Allí proueyò el Rey, que las Celias,Ráíiiari Folélládon Rodri- fobr·e las .
eftuuieíTen en Ahigori i en frontera go de L i ç a o a , don Atho de Foces, Cellasé
contra Garagoça,don Bíàfcò de Ala- dón Pedro de Ponfár/y don Ladrón^
gon , y don Ár'caí de Luna: y queda- prl ñcípales eti fu eoníejo y góuierriél
ron con el de Aragoíldon Atho de y el día que fe cumpliá el plazo, fue-
Focesjdon Rodrigo de Liçafía^y don íe el Rey a Pertüfaf y m a o d ò , q ü è pa*
Ladrón , En áquelíafazon el O b i í p o rá otro dia ííguiete eíluuiefsen apotí
Mi Ohifpo don Sancho Abones- en vengança de' to con fus armas, y fueísenfobre las
de Carago la muerte de fu hermano don PedrO> C é l l á s : y lo mifmo=mando a los de
ça haze auia ayuntado mucha gente de fti Bernegal y Darbaftro. Eílaridoprb-
& a erra al parcialidad,y con ella falio de noche üéyendo efto en Pertufa j vieron ve- Rey auifú
iíey , to- de Çaragoça contra la t i l l a de Alcu^ nir por el camino d é Huefca dos ca- del Jocofs
ma a KAI- bierre^y tomaron el lugáivy fue pue-- ualleros al galope muy largo con fus to q yeniá
cuhierrejt ílo.por fu gente a fáco: eílo era eri lariçàs y efeudos, y Conocieron, q u é a las Gi*>
las exor- Quarefma,y el Obiípo fegü éji la h i - eran don Peiegrin d é AcrofiIIOi y do
hitantes l i ftona fe efcriuejabfoluía a íu gente i Gil fu hermano:y aguardólos el Rey
cencías q culpa y á pena de los daños que ha- en ía fgleíiadé Saíitá- M Á R I A^
daud. zian ; y dauales licenciá^ que p u d i e í y dieron auifo $ que el Infante y don
P f Ptdra
Libro 11, délos Anales.
M . C G- Pedro Cornel con fus gentes, y con dauo efte Perlado^q tenia gr¿ñ auto^
XXV", los confejos de Çaragoça y Huefca, ridad,y era muy deudo deí Rcystrata
yuan a focorrer las Celias , y que los do entre ellos de algunos medios d^
auiandexado^ que emparejauan con paz: pero no íe pudo por entóces co -
Vililla>y fe dauan priíTa por llegar a- cluyr > porq pedían cofas, q dezia él
E l Rey co quel dia. Mando luego el Rey eníl- Rey fer en gran diminución de fu-fé-
muy poca llar,noefl:andoconcl,íinofoIosqua^ n o r i o / L o s deHuefca, como fueron Zos de
jrete ya d tro caualleros > y dexó mandado al ganadas las Cellas>hablar6 con Mar- Huefca
fauorecer confejo de Pertufa, que leíiguieflen, tin de Percxolo merino del Rey en tratan de
las CeLUs. y lo mifmo fe proueyo con los de Ber aquella ciudad 3 y con otros q deüea- reduzirfe
uegal y Barbaílro.Llegando a las Ce uan fu feruiciovpara que le auifaíTen, al Rey,
llas,halló alli a Ramon Folch, y a do q fi allayua, o fe acercaua a Huefca,
Guillen de Cardona fu hermano, y a obedeceria ÍLIS mandamientos:y por
don Rodrigo de L i ç a n a ^ eftos ricos efta caufa partió íin compañía de ho -
hombres con los caualleros del Rey bres de armas, ni gente de guerra,
cranhafta ochenrade cauallo: y man porque nofe alteraflen dello . Salie-
dolos el Rey armar y eftar a punto de ron a recibirle hafta veynte , de los
batalla : y don Pedro de Pomar, que principales de aquella ciudad a Sata
era cauallero anciano de la cafa del M A R I A .de Salas; y habló co ellos
Rey, y principal en fu confejo, vifto graciofa y a m o r ü í a m c t e , diziendo el
Ja poca gente que tenia,y que no era deíTeo5q tenia de hazerlcs bié y mer-
partepara refíftir a las gentes del I n - ced. Suplicáronle, queentrafle en la Recthen al
fante, dixo al Rey^ que tomaíTe lo al- ciudaci,porq en ella le feruiria como Rey en
to de vn cerro mu y enrifeado, que alli era obligados a fu feñor natural; Yua Huefcay y
auia,donde fe pudieíre.defender, ha- con el Rey de los ricos hobres, don ^ ^ noc^
fta que llcgaííèn a íocorrerle las com Rodrigo de Licana^y don Blafco Ma ^eran%
pañias de algunas villas que efpera- ça:v de los caualleros mefnaderos de $ le ponen
ííefpuefla ua.Mas el Rey le rcfpondio con gran lu caía,don AíTalido de Gudal, y don guarda,
dntmofa a.nimo diziendo: D o n Pedro, yo foy Pelegrin de Bolas, que hazia el offi-
dúRey, Rey de Aragón , y eftos que fon mis ció de Mayordomo por don Acho de
fubditos y nacurales, vienen como Foces, y Sancho Pérez de Pomar,
no deuen contra fu feñor fin derecho Aquel dia fue recibido en ion de fie-
y r a z ó n ; creed, que no dexare la v i - fta y regozijo de lagete popular: pe-
lla, fino muriendo en el capo, oque- ro lanochefiguietefe pufieronenar
dando vencedor, y por efta vez no mas, y fuero alborotado el pueblo, y
acuerdo de feguir vueftro confejo. llegaro ante las puertas de palacio ha
Afsi eftuuo con gran coraçon ani- fta cien hombres armados,y eftuuie-
mandoalos fuyos, eíperando en el ron haziédo la guarda toda la noche,
campo al Infante y fu gentc:y no pa- y aun que el Rey lo entendió de v n
Tomó el reckndo aquel dia., íe le rindió el ca- fu porterojque fe UamauaGuillen de
Rey las Ce ftiHo de las Celias. Dacan,no fe curó dello. O t r o dia de
lias, f Defpucs q el Rev tomo las Celias, m a ñ a n a , por aquel alboroto man-
boluíofea Pertufa.a d ó d e vino Spar- d ò el Hey , que fe ayuntaííe el con-
go Arçobiípo de Tarragona, por re- fejo de la ciudad delante del pala-
duzir al Infante y ricos hobres de fu c i ó , y de las cafas de Montaragon ,
parcialidad al feruicio del Rey. A n - a donde concurrió mucha gente : y
. .~ ~ J i " " " eftando
eydúnlaymemconquitracior. n
filando a a l M d i l e s . jixóvqoè biéíi* ffi©i>moy ,al térad os eso ?tb máf on teío' 0 & ®
bianyque era íli -Réyvy ieñof natamh laai&ñ rderefpondeuJ 0í .J^ partíeroíafé
iniïtó y:-éítos áo$ íeñorios de ¡Rev v-ïiatora^ t o ^ s d é . a q u e l coníej©;,; y entrofeei
• . .i ]é¿ajle.p;eri?eiaé,eiaii]]egitimaíriece¿£l Rey..:en .palacio JyiécriBeí-dod E.odri-
haze d : \ Ü'ey^o'••por.: po.ffeísi'00 y poderÍDT'eaL goiMlLícan a, don .fíi afea Ma^a 1 dori
Mtj d los •yk íiatoralG^a^porj derecha ídceísio ÀíIaMoide GudaL.yLRabaça^que era
de ]IIíiép- heredada de duS.'íïiayores;:?y dezia; ^ &^.ecrqDario.Eík>f era;pór:elrraes de
cd par d ifcftó era £aaan.tigáaiquc.-coneI? aüian àilasco :l y fueron^ entonces 4 'Huefeá
quietarlos -^ey nadoetí^ AragoníeaEbrze ;R¿fye4 iáo/nrSernai-dqGuiilmtib del Rey ¿-.y
tíe qiüen ei defèéBdiay deíde el ftey don Manrion^e-MompeJaerv.fo h^r-
.IfíigaArifta^ qiiefüe .c].prímero-.^ue m S m t ï <y ^ L o p e X i m e p s z d e ' L u e í i a \ Óífo díhé
-fundó el • Rey-riO;encías ^móntafias de y e ^ i i i e n ç o f e e n t o à o ^ ; ourd vez a'aU rotó en
Aiugonjy&oBrárbe^y quequanEo de refár ei-pueblo y poner en-armas^ pá* H m f c d M
ítïasiantiguo dependía la naEüraleza ra detener- aliCeyu y puíieron cade^
centre el y ib^ÍHtóícos^j:.tah.tomasóles naspoB jas'callei/^;^mapdar0n?eef> el%Rey\M*
'ç)bligaoa:aefíe cdconaramiénço^fqoe uánlá^p.uértasdela ciudad-.: ^y'el Rey Uo pdrd f é
-era-mas .efti^dió/;¥Ínèülo,que,'pareiï-' qiíe; entendió e l furor'y akeratiioh íirfe de '.
tefeo, pues eílepcKíiémpoíeídesfaá^ de. la gente popular ^por mas aílegu!- Zrímftdy^
Z e ^ la naturaleza por mayor d i ^ i i ^ rarlo.Syque no-peoiaua parcirfe/orde^ -que •€0
l o de fígíos dtííiga masv'y t i e n é i n a y ^ nQjqu.e:íe ^izieíTd ntayor: próuiíian
•res flierças.Pof eftdy eziajqoe^deílèa de'la que folia: porque entendieíTen,
:tiá; eí-fóftie:gOy tí-uèfí eftado del-Rey- q determinaua cáme¿ en la ciudad,
tío, *y que'fóèSén'm-ejorados ^en-los y entretanto m a n d ó , que le truxeííeit
fueros ycoítemfore* i'-quefíislífede- í u cartiallo: y viiHoíe ía;loriga- y per*
c e f l b r e s " t ó ' á - u i á i í ^ n e e d i d o , y no pontei'rfus artnàs^tyj^tifófea caua-
fdeuian andar en aílonadas , ni en ar- iio^è^yüan con^eldíon Ríodrigo ydott
•mas^m erarazon^que el íeívuieíle-de Bi aíçoj y n o erán Ifin o'cinco rdelcau al
'•recelar .dei!ó-s:v-pues? confiando de íu lio ^yLbaxaron-Hazili ia*puercá:j:poif
^fidelidad ^ fe vino a aquella ciudad, dondevfe íaiéca iá áÜuelá camino d4
porque tenía-voluntad de la coní'cr- Bolea Í y hallaroia cerradà^là p u e l t à
Mefpuefia uar y tener en fu amor y feruicio. A
. de-Ía ci udad ï peroifbe: tan repentina
de los de efto reípondieron , que le a&radd- mente, :qu.eno auiendo.Megado geáff
Huefcd. cían niucholoque lesauia diclio ^y tea la guarda;aèienazando;cl Rey al
^que é l e o n i e i o auriaiu.áGUGrdé:y en- portero^pudieroá'abrirla los efeude^
t r a r o n í e en tecaías de MoritaragoMy ros. del Rey • y ellauo; aili eíjíeraoda
y eíluuieron dentro^ por gran eíba^- toda la gente deícauallo que conílgd
c i o . Eftando deliberando lo que le tenia j y-tomó elcamino d é l a líueí^
Teíponderian con maña de los- que abaxo: y falieron a recibir al Rey el
'procurauan cftortiar el feroido del -Vizconde de Gapdona^ y. don Gui-^
iAlhófoto R ey, y el foísiego de aquella ciudad, lien fu hermano 5 y don Atho de Po-
m el con-
puMicaron.5>.que Ramon Folch.y las ces,Mryorclomo del Reyno> cotí to-*
gentes del Rey i.que eftauam en el da la otra gente .-. y con ellos fe fu© el
Jejo de
campo., venian a gran foria contra la Reyra.Pertufá,/.
Hueíc4é H0nori0i
ciudad^y queriendofeleuantar3 fue.-, f f En cfteanojqfLiedeííiácitniéto de
d quien f u -
ron aíregurados por el Rey , y torna- nueíliro: redemptOf de M.G CXXVL
ce i i o G r i
ro a fu acuerdo:pero eftandoïus ani^ poc el mes d é Màf ço ^ itiurio el Papa
gorja I X i
Jionorioj
Libro IL de los Anales
M . C C - H o n o r i o , y fncedio en fu lugar Gre- y partido del Rey don Hernando : y
X X V I , gorio I X . y Luys Rey de Francia cu- fue cafado con doña Beatriz,hija del Cafa el
no cercada la ciudad de A u i ñ o n , q u e Emperador Philippo, hermano del Rey con hi
E l Rey de eftaua inficionada de la heregia de Emperador Henrico, que fue muer- ]a del Em-
F r aciaga los Albigefes: y auiédofe ganado por to por el Conde PaIatino,y de Maria perador
na a *¿€éi conibate,mandò derribar fus muros: Irene fu mugenque fue hija del Era- Philippo.
non . y del y entonces fe acabo de extirpar aqne perador Ifacio Angelo, que fucedio
todo aca- lía heregia: y fue muerto el Conde en el Imperio de Conftantinopla, a
bala heve Guido de Monforte } hermano del Andronico Comneno. Auia íido ca-
gia de los Conde Simón de Monforte de vna fada primero efta Maria Irene/egun
tA'ihígefes faeta,en vn lugar del Codado de T o - parece por las hiftorias de Sicilia,con
Jofa. Boluiendo defta guerra el Rey vn hijo del Rey Tancredoja qual en
Muerte de Francia, adoleció en Mopenfier, la hiftoriadel Arçobifpodon Rodri-
del Rey ie y m u r i ó allí de la doIécia,y LuyS)que go fe llamó Maria;y eftádo efta Prin-
Francia, era hijo mayor/ucedio eixel Rey no: cefa con el Emperador Federico fu
y don Alonfo , q defpues fue Conde primo, Rey de Sicilia, la embió muy
E l Conde de Puytiers^cafo co vnica hija de Ra acompañada a Caftilia, y celebraron
de Puy- m ó vltimo Conde de Tolofa,y fuce- fus bodas en Burgos.
tiers cafa dio en aquel eílado: y era prima her-
con prima mana del Rey d ó layme, hija de do- y D e la concordia que el Rey
hermana ña Sancha hermana del Rey don Pe- trato entre Ramon Folch Vizconde de Car~
del Rey} y dro fu padre. D e x ò el R ey de Fracia dona , y los de fu -pando, y don Guillen de
fkcede en otros dos hijos, a Robeno , que fue Moneada Vizconde de Bearne, y entre
Tolofa, Conde de Ras y Picardia: v a liarlos, d Infame don Humando y don NU"
que fue Duquede Angeus,y ^ o n d e ño Sanche1^ L X X X Í I ,
de l a P r o e n ç a , y el primero de aque- R o c u r ò el R e y , para
lla cafa q fue Rey de.SiciIia,de quien remediar las altera-
fucedieron los q defpues rc ynaró en ciones del R c y n o , y
N a p o l é s , y los de la cafa de D u r a ç o . reduzir al Infante do
J E n Caftiila defpues de la muerte Hernando afuferui-
del Rey don Enrique,vuo grades mo ciojy a los ricos hom-
uimientos de guerra, parte empren- bres de Aragón y Cataluña , que fe-
dida por los ricos hóbres della,parte guian fu parcialidad, de concordar
Za Reynd por caufa del Rey de León: y prucu- las difFerécias q u e d ó Ramon Folch
dona Bere rauala Reyna dona Berenguela, que Vizconde de Cardona, y los de fu
gueía ha- los ricos hóbres y pueblos deCaíliila vando trayan con don Guillen de
%f jurar juraíTen al Infante don Hernando fu Moneada Vizconde de Bearne, y los ,
a fu hijo hijo por Rey, y le amparaífen contra de la otra parte-.porque íín efto pare-
fiorReyde fus enemigos:y co gra confejo y cor- cía impofsible que fe apaziguafse las
Caftiila, dura lo acabo con ellos: y mandó lla- cofas de Aragón: y la contienda que
mar a cortes a los de Eftremadura, y auia entre el infante don Hernando
CaíHlIa,para la villa de Valladolid, a y don Ñ u ñ o Sánchez . Entendie-
donde fue fu hijo jurado por Rey, y ron en concordarlas Spargo Arçobif-
coronado en la Iglefia deSanca M A - po de Tarragona,y algunos ricos h ó -
R I A , íiendodeedaddcdiezyocho bres , y finalmente el Vizconde de
anos: y c o m e n ç o a preualecer la voz Cardona, y don Guillen de Cardo-
na
ey don
na fu hemianojdoñ Pedro de*€crttó Queraít hijo de á r n l l d o de • Tiírior, M . C'C-
-ra,y don Pedro de Granana. Beren- Gucrao de Granana hijo de Pedro XXVí«
de de Car- guer de Porcella,y do D a l m á o d e T i d e Granana,que ania de eftar en po-
don a ^ los cnor en fu nobre,y dé do H u n u San- á e r de don Ramon de Geraera: y el
de fui'dita chez y de los de fu valia i q eran don quinto fue Guillen de A-nglefola hi^-
remiten a -Guillen de Anglefolay fus hijoSjBe- jo de don Guillen de Angléfola,c]ue
do Guille •rengüer de Pochiierc y fus hijos, Aft fe auia de entregara don G i n l í e n d e
de Monea naldo de T i m o r , don Berenguer de Cernerá.Pulieron eftàs rehenes cdh Paélo túñ
da todas <EriIjGuerao Alaman^Ponce de íàn- tal condición, qgiiardadole aquella %fe pufs-
fus quere- ta FèjBerenguerde VillafrancaiRa- concordia, en fin déíptimer. ano re- ron las ré-*
llas* - mon de Ribellas, y Ramon y Gobal íftitó-yeííén vno dé Íos caftiH-os,y vilo .henUu
He Ribellas fus hiitíSj A 7 ^ de Maca- ?de los caualleros que íe ponia en re-
plana, Pedro de - Berga , Giiillen de heneSjy aísi fueefsí ñámente en el fe-
GuardiajGakeran de PinoSjBecen- gundOvCereerOí ^qnarto ano:y en fin
guer de Anglefola:y por fus pariétes del quinto quedáüa libres todos los
y vaflallos remideron todas las que- daítiilos y rehenesíy etí cáfo que dé-
rellas y dangs que halla allí auian re- tro deftos cinco años fe cotrauinief-
cibido en la guerra q tenían c o n d ó n íe a lococordadojv mataílen alguno i
Itttén era Guillen de Moneada, y cón los baro dé los caualleros déla parte del Viz*
los de l a ' nes y caualleros de fu parcialidad, q Conde de Bearnejlos cafBllos y rehe-
parciali- .eraDeftoSjdon Guillen deCeruellÓ, nes eran perdidos3de tal manera que . -
dad de do j Gueraotie Geroellon fu hijo3Gui- los CaíHllos que tenian eo feudo bal
Gmíít de llende Clararaonte. Ramon Alamar uian a la coronà r e a l , exceptando el
Mo¿adas don Guillen de Geruera, A m a l d o de feudo de Pontos de Guillen deOde
Caftelboj don.Ramon de Moneada, na 5 q auia de entregarle a don G u i -
y don Ramon ;de Ceruera,Vgo Gon llen de Moneada: y los caftiílos que
de de Ampurias,Pon€e GtiillenjB.dr eran depatrimonio fe auian de repár
naLdo Vgo d e S e r r a í o n g a , elGonde tir entre el Vizcode de Bearne,y los
de PailasjBeroakio de portella,Gue barones de fu vando. Entonces fe rd- fé
r-raode Agníbn*iR.atnpn de Selloc^y nocaro por el Vizcode deCardona^ hs- home*
M Vixccn . .otros cana 11 ero s y; E t í o fu e a t e y n t @ por los caualleros de ílr parcialidad, ttajesy
de de Car- : j tres del mes de Mayo defte ario, y los juramentos y homenaje$}y poílti ramentos
dona y los el Vizconde de Cardona y fu herma- iras que tenian con'el Rey y con don hachos co~
jtiyos ha~ -nOí y aquellos caualleros en fu nom- Isíuño5contra don Guillen de Moca tyadoGul
Zetreguas bre, y los de fu yando,coneeiiieron a da,y los de aquel pueílo : y diero por lledelM*
pordtez^ la otra paree treguas por diez anos libres al Rey y á do N u n ò , d e las c ó - cada3y hé
anosi co la .continuosry pulieron en rehenes los menciones y pados q entre 11 tenian: zenhoms-í
otrdparte, caíHllos y villas de Alcarraz, M o m - y también prometió el Vizconde de najes al
y pone re- bianG,Tamarit,y Terraça^y Pontós,- Cardoria, que no ayudariaa Beren- Rey feguti
henes.- q el Vizconde de Cardona y fu her- guer de Puchnerten la guerra que ufo de cA"-*
mano tenian en feudo por el Rey , y ;tenia con Ramon Alaman^ querien- raron*
otros Caftillos en poder de algunos ido eftar a derecho fu aduerfario fo-
caualleros de la parte Go traria:y cin- bre la pretenfíon que tenia d é M o t a
co rehenes;, quefueron. Guillen de: .gudo.: y-hizieron el- Vizconde y los
Berga, Ramon de Cardona, hijo del otros caualleros de fu^aliá homena-
.-Vizconde-de Gardona > Pedro de: je al R e y / e g í í l a c o í l u m b r e deCat^-
Libro 11. dclos Anale
lanà f a don G u i l k ñ d e Moneada, ílete anos arriba/o pena de perjaros
^ o r el y los de fü vando hicieron ho- y tray dores a fuero de Aragón ¿ de-
xnenaje feguii fuero de AragoruCon clarándojq no pudieflen íaíuar fu Fè
;;eí1:o fae mas facil al Rey reduzír a fu en cotte, n i fuera della. Por efta dio
feruicio al Infante don Hernando y el Rey gran prieíla en poner en orde
rfoíTegar las akeráciones del Rey no* fus gentes, entendiendo, que aque-
lla confederación fe hazla por la par
^ D e l a confederado que en^ te que feguía al Infantejy que no i b -
tre.fi hi\kf^h-Us •éittdddes. de:Car4g&->- lo fe conj urauan para fu defenfa,íino
$a}IacdsyHHefc¿.LXXXlII* para poder ofíender,
S T A V A todo el
Turhúdón t f D e las v t j i a s que t u u o el
Reyno por eíle tiem
grande de
po en tanta turbado Rey con el Infdnte don Herndndo , y cm
ejios tienta
y efeandaío s que no ion Guillen de Moncddd Vi-^conde
pos.
auia nías jtiíHeia en de Bedtnt ^ y como comprome-
el de quanto préñale tieron fus dijferéncíds é
cían las armas > íigoiendo vnos la LXXXIIII.
parte del R ey, y otros la del Infan te N D V V O el Rey
don Hernando !> que fe faiioreeia de moceando la mayor
las ciudades de Caragoca> Huefca, parte del in uierno, y
y laca. Gon efta ocaíion de tanta ro- eílando en Alfamen,
turajos cocejos y vezinos deílas ciu a treze del mes de
dades hízieró e n t r e í i muy eftrecha D e z i é b r e deíte a ñ o ,
confederación j atendida la turba- íh juntarem co el para acabar de apa- £os que d
ción grande del R eyno, y los daños ziguar las diíFerencias y alteracio- Rey yin tú
y robos y homicidios j y otros muy nes del Reyno> do Blafco de Alagó, pard con-
grandes infultos que fe cometian: y d ò Lope Ferrench de Lunajdó Gar- certar Us
para euitar tato mal^por que pudief- cia Pardo,Ramo Folch vizconde dé dífferen-
íen viuir en alguna feguridad y paci-< Cardona,don Guillen de Ánglefola, ads del
Rey no.
liintdnfe ficamente, trataron de vnirfe y con- don G ú e r a o Aiaman, do Ladrón,dó
en laca los federarfe en vna perpetua amiftad y Guillé de Cardona, Pedro Pérez i u -
•jprúcurdde paz. luntaronfe en laca los procura- fticía de Arago, Pedro Sefe, y Pedro
res de Ca- dores deílas ciudades, v a treze del de Meytat. Co eíle acuerdo fe fue el
rdgocaj mes de N o u i e m b r e d e í í e a ñ o d e M . Rey a Pertufa,y el Infante don Her- EmhdX'i-
C C X X V L determinaron de vnirfe nando y don Guillen de Moneada// dddeí I n *
hdxsn y valerfe con todo fu poder contra don Pedro Cornel , que vinieron a fante don
nio, $ con qualefquiere perfonas > faluando en Huefca a tratar de reduziríe al ferui
que c0ndt todo el derecho y fidelidad que de- cío del Rey,embÍarOn a deziric)que y don Gut
ciones. Liian al Rey y a la Reyna> obligadofe fe yrian para e l , íígniíicandole, que lien de Mo
canjuramétos y homenajes, que no les pefaua de auerle errado en lo paf c a d d j do
fe pudieíTen apartar defta amiftadjiii fado í y concertaron de verfe en la Pedro Cor
abfoluerfe de aquella jura porningu fierra que ella fobre Alcalá, adonde neí pdfd
na caula: antes le conferuaífe íieríi- fe ordeno.que fueííe el Rey con fie- •yerfe con
pre entre ellos efta cócordia y vnio, te de los ricos hombres y de fu cóíe- el Rey.
y entre fus fuccíFores; y juraron de jo:y deía parte del infante otros feys
lo cumplir todos los vezinos, defdc ò fietejdiziendo, que bien holgaran
de
Rey don íaymedcoñqmñááot. t í o
á t Vf ante eí a Pertiiía}íino fe receta- quañdo k .recibiéííei^efpéraiiá^ qod M." C &
, larái q alguna perfooa no alceraffe la con fus í é m i d o s fe reduziria en fu X X V i L ,
géte,ò mouieííc pelea c5cra ellosrpe buena gracia y amor, y q éfla volun- r
ro q y ría como vaffallos deuia yr an- ta i le deuia fer admitida. Refpondio ÈÍ Rey 'd*
te fu feñor j y concerEaroiílas viítas. el ReVj que t e m í a íobre ello fu con nido de ¡ ú
Zos 'qlle* Fuero con el Rey Ramo Folch viz- fejo:y apartándole co aquellos ricos, confio-- lò
f^ro^ a conde de Cardona, y don Guillé de hobres y caualleros que lleuaua co- recocílid ,
las Difids Cardona*íti hermano j don A tho de íigo , fueron todos-de parecer, q los y rscihe
tlRey.por EoceSjdori Rodrigo de Liçana, don recibieíse en fu feruicio i Defde en- en faferuí
.Jupane.y Ladrón hijo de don Pedro Ladrón, tonces fe admitieron en la obedieci^ cié*
e í l n f m n q era, fegun fe eícriue en la hiíloria del Rey : y el fe partió para Alcalá, y ,
f o t id fr- del Rey5de gra linage , don Aílalido eftuuieron allicon el Rey en fin de
ja¿ de Gudalry otro GauallerOjq n o n o - M a r c o , d e l a ñ o de iVL C C X X V Í I . el
bra,y don Pelegrin de Bolas. Con el Arçobiípo de Tarragona, el O b i í p o
Infante don Hernando fueron don de Lérida, y fray Frácifco de M o m -
Guillen de Moneada Vizconde de pefat Maeftre del Téple^ don Rodri
Bcarne, don Pedro Coríiel, H e r n á n go de Liçana ^ Valles de Vergua, e l
P é r e z de Pina^y otros caualleros , q Vizconde de Cardona, y don Guillé
t i Infan- no fe nombran.Hecha reu eren cia al de Cardona, don Guerao Alaman$
te pida per Rey, toda la platica fe refoluio en pe- don Berenguer de Eril,Sacho Duer-
dodl Rey, dir el infante perdón de lo paííado 2 ta,-y Pedro de Pomar.! Ladifferencia Zas i i j f i *
j> lo nnfmo fupiieando ai ¡ l e y J e recibicíTc en fu fe pufo en cftos medios , que el Rey rendas q
don G u i - merced, pues era fu tio > y tenia def- pretendia, que el infante íu tio, y d ò tenián d
UedeMo- ^eo de le feruir.y q afsi mifmo hizieí^ Sancho O b i í p o de Caragoça en fii; ^ r r j t í
cada. ^ merced a don Guillen de Monca- nombre,y de dona Sacha Pérez mu - Infante dé
da3pues ningtí Rey de Efpaña tenia jer de don Pedro Ahones, y don Pe- fiemado^
tan principal vailallo . D o n Guillen dro Gornel i y don Pedro Iordaná f yfecopro-
habló al Rey,co grade hiimrldad,di- don Atoreila5fe auian conjtiradoiCo mete en d
2Íendo,q ninguno rhejor que elRey monodeuian s y confederado «n fa ^frçobif.
- , fabiael deudo , q los,de fu linaje te * perjuyziojy q u e r i a , q u e í é dçshizieA po deTaf*
- nian , con los Condes de Barcelona, feo aquellas juras:y auia gra difieren ragonAp*
q auian fundado fu cafa, y q el tenia cia fobrelos daños que fe h i l i e r o de hifpú de
mas q los paíïàdoSípucs era íeñor de ambas partes,potq fe pedia la enmié Lenday
ja riqueza de Bearne y de Gafcuña, da y fatisfacion d e l l o s . T a m b i é n a u i ^ Maefire
q fe auia de emplear en' fu ferurcio. gran, contienda por la reftitUGÍon dd d d Tepks
Que penfaua q e l Rey entendia,quc los caftillos que el Rey por ÍU áutori"
aquello que fe auia hecho,era por fu dad aiiia tomado defpues dé la muer
feruicio y hononpero pues veya,que te de don Pedro Áhoñes i-y pedia el
no fe tenia d ell o por feruido,fe halla Obifpo fu hermano,q ante todas co-
na- engañado , y le pedia perdón de fas fereftituycfsen, y cierta fuma da
fu yerro:y fuplicaua^erdonaíTe a los dínero q el Rey deuia á don Pedros
caualleros que le auian feguido : y por la qual tenia obligados cierto^ '
prémetio^ que en ningún tiempo no caftillos *, Finalfeiehte por bien dd
Je moueria guerra, por que le cenia concordia pulieron todas fusdiffere
por u n excelente Principe, que ni a cias libremente en manos del Arço-*
d ni a fus amigos fe hada agrauio % y biípo de Tarragona á y del Obifpo
Libro 11. de los Anales,
M . C C- de Lerickjy del Maeftre delTemple: gues J i m ç a n o , y fama Olalla, y otros
X X V I I . y el rey y aquellos caualleros hizic- que fe auia ocupado en efta guerra:
ron pleyco homenaje, de eftar a lo q , referuando el caftillo de las Celias,
ios eres en conformidad determina- Tabien declararon eílos juezes^q el
Sentencia fen. Anido confejo con muchas per- rey por fu parte y jurífdicion , dicííe
de [os ar~ fonas,el vítimo día deMarco del m i f firmes treguas a todos los caualleros
litros en- mo ano reuocaron y anularon, todas del reyno de A r a g ó n , hada vn año y
tre el Rey las confederaciones y conjuraciones mas por diez dias. Seguían en eftaía Quien era
y el Infan que fe hizieron por efta caufa entre zon entre otros muy íeñalados ricos do * X n d
tej, los de caualleros y ciudadanos, y entre ca- hombres el feruicio del rey, don A r - de.Mago y
fu -valia, ualleros y caualleros: y mandaron q tal de L u n a , que tenia entonces en j do Pedro
fe entregaífen al rey los inftrumen- tercería por los reyes de Arago y Ca Ganes de
tos: y que el Infante don Hernando íHIlada villa de Borja^ dos ricos ho ^AguiUr,
hizieíTe homenaje al rey, y le píefta- bres, qaeel vno fe dezia don Pedro
fe juramento de fideiic^id: y el rey le Garcez de Aguilar, de la orden de
honraíle como a fu t i o , y le feñalaffe Calatraua, que fe Uamaua feíior de
treynta cauallerias,y no fe las pudief Alcañiz de la Frontera, y don Garci
fe quitar dentro devn año,haziendo P é r e z de Aguilar, feñor de Roda de
el el feruicio que era obligado al rey la ribera de Xalon.Teniendo el Rey E l Rey de
fegun fuero de Aragon,y le perdona afegurado en fu feruicio al Infante termina
fe qualquier enojo y'rancor que con don Hernando fu tio, y los ricos h ó - cajlirar
tra el tuuieíTe. y juraíTe el Re y, que el bres que lo feguiampropufo de caíli los rebel-
Infante de alli adelante fe podria có gar a los que pulieron en armas las des de Cu-
fiar del.De la mifma manera declara ciudades de Çaragoça,Huefcaí y la- rago<¿4¡
ron,que el rey honraíre,ytrataííe be- ca,y fus confejos, por las confedera - H u e f e a j
niguamente al Obifpo de Çaragoça, ciones y juras que entre íi hizieron, laca, y
y a fus parien tes., y recibíeíTe en£i am íiguiendo la voz del Infantc,que pre dios em-
paro fu ígíeíla y O b i í p a d o ^ las cofas tendia el rey ¡aueríe hecho en perjuy hiajus sin
que le percenecian: y le defendieffe zio del feñorio y dignidad real:y de- dicos.y fe
contra qualefquiere períbnas 3 y le fean do eílas ciudades fometerfe a fu fonen en
perdonaílery que los caítillos y villas o b e d i e n c i a , n o m b r ò la ciudad de Ç a manos d d
que don Pedro Ahones tenia del rey ragoça con poder bailante a Ramon Rey, y los
para durante fu vida, fereftituyeíTen Gafcon,Bartholome Iter, Bruno de perdona,
ala corona dentro de diez dias: y de Tarba, Aznar Bacher, y Bartholome
las que por juro de heredad eran de T a r í n í tirados, y otras perfonas en
don Pedro, quedaílefu drecho a fal- nobre de todo el cofejo: y las ciuda-
uo al Obifpo, ^y le pagaíTen las deu- des de laca y Huefca, embiaron fus
das que el rey deuia a don Pedro, y procuradores: y p r o m e t i e r ó en ma-
Los que el a ¿ o n Pedro lordan , Entrauan en nos de los mifmos Spargo Aaçobiípo
^ / ^ 0 el perdón don Pedro Corneh don de Tarragona,y del Obifpo de Leri-
donopor Atorella,y don Pedro l o r d a n , y los da, y del Maeftredel Tcple, debaxo
ejtajenten otlCQS caualleros que auian feguido de homenajes y facramentos,q obc-
€ia' la .parcialidad del infante: y puííe- decerian y cumplirían lo que el Rey
ronfe en libertad los prifioneros de de confejo y acuerdo d é l o s tres or-
ambas partes: y reftituyeronfe los denaífe: y anido fu parecer el prime-
caíUUos de Caftro > fan M e d i r , A n - ro de A b r i l de M . C Ç X X V I I . fe
reuocaron ;
ey d^álay me el bo nquirtador. 121
reiiQcaron las confederaciones, y ja- y de ocro Legado del reyno de Inga? M.CC-
ras que auian hechq.haffca aquel dia:; larerra, fue adniicido a reconcilia- X X V l i l
y fue declarado, que hizieíTcn homo clon de la fanra madre Igleíia, y que-
naie corporal al Rey por í i , y fus con dò abílielco de la fentencia de exco-
í e p S ; y perdonaflen ios danos è-inju* m u n i o n , en que eftatia ligado mu-
fias que auian recebído de la gente cho tiempo auiaJ C o n c e r t ó l e la paz Como fe
delRey}durancelas.alteracionespaf- entre» el Rey, y e l Conde, deftama^ c o c e m U
fadas , y boluieffenlos priíioneros y . ñera, que p r o m e t i ó él Conde al Le~ / ' ^ ^ ^
bienes que dellos tenían ocupados: y gado, en nombre d e d a l g l e í i a , y af dCode de
afsi lo ofFrecieron, y j uraron: y man- R e y , que feria fiel a la ígleílaR orna- 2^/^ e l
d ò e l R e y poner en libertadlos pri^ na de allí adelante, y a l R e y , y a f u s Rey^y los
íioneros queeftauan en poder de los íticeííbres, y que en ÍUSJtierras 3 ^ ef- íég4Íos4
í u y o s . Entonces boluio a confirmar tado fiempre fiaría guerra, y perfigui
el Rey los priuegios . fueros, víbs, y riaa; ios Herejesi y a íiis fautores y y
coílumbres-, que íus predeceílores íecaces, y receptadoras y purgaría \ á
concedieron a eftas c i u d a d e s y de EiSerra de aquella coiitagíon ; y coii
allí p a r t i ó para Lérida. todas fus fuerzas y poder mandaria
^ En efte año^ por elmes de Her hazer Inqui^cmn; eoiitra ellos . Pa-
Hambre
brero, y M a r ç o , iiuuo muy gran c á - ra que mejor, y mas fácilmente, los
en Barce-
reíHa, y hambre en Ja ciudad de Bar- qjuei eítauan^ corítáminados de aq^ueí
Unety Ca~
celona,y en otros muchoslugares de error*, íe pucliíclílin deícubrir^ pro^
taima*
Cataluña ; y i l è g ò a valer la quartera medo , que pagaría dos marcos d#
del trigo a cineuentay feys íüeldos, plata por t i e m p o deudos a ñ o s , y d é
y padecían la necefsidad y trabajo q alií adelante í^noí perpetuamente > a
íuelen íbílener los lugares cercados qualquiere que prèndieïle algun hd-
de fus enemigos* ^ reje , y eftuuieífè conÉenado por e l
: ;Ordinario^ o por otro jiiez delegado
f D e la reconciliación del Con ^ t u u i e i r e Poder: y Flíc condenado
áeáeToloUconlaMa.yhmeh el Conde en gran fuma-de d m e r o p a
o M e \us e\\ad<>s. * ra fundar rentas de ciertas Abba-
ixxxr días, y Moneítettos . Deípues d é l a Reaheeí
• ' abíblucionjredbièdaiuíigniad^ Condiía'
O R el mes de A b r i l cruz del Legado, para yr a la guerra cru^ars
del ano de M. C C - contra infieles a vltrámár , a la qual y r alague
X X V I í l . el Conde á q i a d e y r d e í H e e l paíIajedelmes de rra -vítm
don Ramon de T o l o - Agofto íiguiente en vn año, y refidir mar»
fa, que fue el vltimo en la guerra cinco años contínuose
Don Ra- * feñor de aquella cafa. P r o m e t i ó de tratár benignamente, y
mo n Con- fe concordo con Luvs Rey de Fran- como amigos a todos aquellos q u é
de de Tolo cía, y con Romano D i á c o n o , Carde- íiguieron en las guerras paíTadas a la
fd tdíe a % naideSantangeL,Legado de laSede Igíeíia, y al Rey de Francia, ya lo^
jpenitmcta Apoílolica: antee! qualfue con gran Condes de Monforte, y a fus valedor
en camfé, de humildad y deuocion a pedir pe- res. Con eílo fue -concordado j que
j le rccon nitencia: y eftando ante el altar ma^ el Conde entregaíTe fu h i j a , que era
alian los y o r d e l á Igleíiade París , defnudo vniea, la qual huup en doña SaUcha
Ze lados. en camifa en prefencia del Legado, hermanadel Rey don Pedro d é Ara-
gon.
Libro I I . de los Anales,
gDn,y fe llamó Iuana,al Rey de Frari dano 3en el Reyno de Francia3y qual* Rodam
XXVIII cía; y fe auia de Gafai: con vno de fus quiere derecho que les competia 3 lo rio en Fm
£ / Conde hermanosjcon difpenfaGio déla Igle-* r e n u n c i ó precifa3 y abfolutamente al cía.
capt fu hi- ü a ; y dexò el Rey al Conde todo e l Legado Apoft;olÍGo,en nombre de la
j a y nica Obifpado de Tolofa * exceptando la Iglefía perpecuámeiite: y p r o m e t i ó
con herma tierra que llama del Marifcal, la qaal entonces jqtre mandaria.derribar los
no del Rey deípues de la muerte del Conde de muros de la ciudad de Xolofa,y arra-
de Fraçid, Toloía,el Marifcaljy codos fus fucef- far las cauasqy dd otras treynta villast
y los pac-, fores la auian de tener por el Rey líe y caílillos que el Legado le feñalaíTeá
tos (f por Franciaty quedáua todo el territorio y juro en fuprefencia efta cocordia*
caufa déla del O b i í p a d o de Tolofa al hermano y queharia jufairla a todos íusívaííà-
recancilia del Reyjquéioaíafle co la hija del Gol líos, y los abfolueria del homenaje: y
cion capi- d e , y de íus Jai jos 5 ,y deíjcendientes^ para en feguridàd de la Igleíla, y del
tularon. Mas en cafo q ü e el hermano müriefí Rey de Francia auia de entregar el
fe fin dexar hijos de la liija del Con- eaftíllo NarboneSí y la Peña de Albi- rjtrma €d
de de Tolofa,aquella eiudad,y Qbif* ges^yotras fuerças. Acabado eftoj fe uallsro a l
pado auia por cftaconcordia de b o k hizo gran íiefta al Conde» y fue arma Conde el
ucr al Rey de.rracia, y a todos fusíb^ do cauallero por el Rey de Franck:y Rey deFiS
ceíTores: y la hija del Conde, 0 otros defta manera aquellos eftados,:q por cta y pier
hijoS^oherederoSjíi ios tuuieíTejqnc- gran parte era lubjetos al direclo do- de por
damp exeluydóSfde íaíuceísion ^ fin minio de los Reyes de A r a g ó n , fue- ejla cocor
que pudieííen tener reeltrf0 por n i n - romo adquiridos;, o víarpados por el didéí de
gunderecho i finó tan folamentelos Rey de Franciafaltando hijos de la tA'raÇ'Q el
o
feijos que vuieffe el hermano del Rey hija del Conde de Tolofa , y de don
direth da
d^ Francia de la hija del .Conde4 y A>ícmíò Conde de ífuytiers fia raari*
mimo de
íus deícendientes>. Quedauan tam- do,hermano del Rqy de Francia,con
aqikl ejtiU
bién al Conde de Tolofajlos Obiípa^ quien fe concercó que cafaífe,
do.
dos Agenenfe , y Rodenfe j y toda la
parte del Obifpado de Albi,que eftà ^DelaguerrdqueelKeyhí"
Rio Be* de aquella parte del rio Beehar, a la Xp conttadon GU€rao3Vi-^conde de Cahre-
charlado- parte de Gayllac, j e í e m a n d o f e a la ra, que eflaudapoderado delCodado de V r *
de ejià. corona de Francia la ciudad de A l - g e l , y que fue puefla en la poffefsion del U
b i , y todo lo que; eftà defta parte del C'&nhffa ^uremhíayc htjA del Conde
rio en aquel-Obifpado hafta Carear \ArmengoL I X X X V L
fona. D e x o í e también al Conde el O N auer tednaido
Obifpado de Cahors^excepto la ciu- el Rey a fu obedien-
dad , y los feudos que tuno en aquel cia ai Infante do Her-
eftado el Rey Philippo agüelo del
nando fu t í o , p udo a^
Rey de Fracia al tiempo de íu muer-
tender a la pacifica-
te : y efto fe le dexaua, para que t u -
ción , y bien vniuer-
uiefíe el dominío eomo verdadero fe
fal defus feñorios. A u n q u e e r a m o - Milagro
ñ o r , y fucedieíren los hijos legítimos
ç o , tenia fefo, y prudencia, y gran de natura*
del Conde, fi jos vuieffe , 0 en fu lm
valor, para eligir lo que mas conué- h%** y:
gar fu hija,y fu marido. Toda la otra
nia al buen gouierno: pero las diíFen-
fierra y e f t a d o ^ u e los Condes de
Tolofa tenia de la otra parte del R ó - fiones y vandos que entre los ricos
hombres auia: y % ordinarias con- 1
t i en-.
Reydonïaymeelconquiftador. 122
tiendas era catifa, que preualecieílen don Berenguer de E r i l , O b i í p o de M . C C -
las armas . Sucedió en eftetiempo, L é r i d a , don Guillen de Moneada, X X V I I I
que auiendo el Rey dado en feudo a Vizconde de Bearnc, don Ramon de
doo Guerao v VizGontíe de Catrera, Moneada, y don Guillen Ramon de BlReym-t
el condado de Vrgel 3 con todas las Moneada, Seneícal de Cataluña,her da atar a
condiciones que fe Han referido, y mano de don R a m o n , don AíTalido doGuerao
i ï e f e m a n d o en ellas el derecho que de Gudal,don GarciPerezdeMey- Condede
pretendía tener a aquel eftado A u - tat^ d é lo que fe deuia proueeny fue Cabrera t
Za Conde rembiax, que fue hija del vltimo A r - aeordado,que citaiTen a d o n G u é r a o , P4™
fa deVrgd mengol Conde de. V r g e l , y vino a fu para que eomparedeíTe ante el Rey, tfte den
jefatiorece corte por el mes de lulio deíle ano y eftuuieíTe aderecho en fu corte có c^9 co^ &
[del Eey.y de M . C C X X V Í I I . a pedir al Rey le la Condeífa.Mas el ¥izeonde,ni don Condefaj
loqueen mandaíFefauorecer> y amparar para Ponce fu hijo no qulíieron compare nocompa*
fu fauor proííeguir fu jufticia.Conocida la ra cera las citaciones que hizieron i y nce.
otorga pa zon que la CondeíTa tenia , tomo el pareció en nombre del Vizconde do
ra que le Rey efte hecho a fu mano: pero p r i - Guillen de Cardona, hermano del <jue do
fauorexca mero le hizo donación la Gondeííà Vizconde Ramon Folch ,que fue def Guille ref
de la ciudad de Lérida, que los Con- pues maeílre del Temple: y dezia, pwde por
des de Vrgel auian tenMo,y de todo que no era obligado el Vizconde a don Gue~
lo que en ella le pertenecia: y le hizo comparecer fobre razon> y demanda
reconoeimientOj querecibia todo ei d é lo que poíTeya veyñte años atrás
Condado de Vrgel en feudo , decla¿ eon juílo titulo : y haziendo G uillen
rando, que fueflen ella, y íus fuceíTo- Caíala inftancia por parte de la Con
res obligados de acoger a los Reyes deíTa, que el Rey cómpérieiTe al Viz-
de Aragón en paz y guerra en folos conde de Cabrera a reílituyr las vi«
nueue caftillos, que eran Agramon- lías y caíHUos qae auia vfnrpado , no
te, Linerola, Menargues, Balaguer, refpondio d ò Guillen otra cofa, íïno
Albeía, Pons, Vliana, Caíaíanz, y AÍ queno creyael,que porque Guillen
beldar y efto con condièion, que el Çaíàla truxeíTe aquel pleyto bien ef*
„ Rey lehiziefle reítituyr > y entregar trudiado de Bolona^perdieíle el Con-
las villas y caftillos que le auiavíur- de don Guerao fu Condado , dando
pado don Ponce de Gabrera,hijo del a entender, que no fe aoia de deter-
Vizconde don Guerao i v prometió minar aquel debate por juyzio de le
de no cafarfe íin expreíTa voluntad rrasiino defender lápoísefsio por las
E l Bey ]u~ ^ ^ z j . Con efto el Rey prometió armas, y que con ellas dèfenderia fu
vade f a m de valer a la Condèílày fauorecerla: derecho, ViftaporelRey laobftina-
recer a la y ^0 j ^ r ò 5 y hizo pleyto homenaje a cion del Vizconde de Cabrera, Cm- E l Rey co*
Codefa de fuero de Aragón el primero de Agof= bio a mandar a los de Tamarit de L i - uoca a los
Vrvel, co defte ano, en prefencia de don Pe tera, que para cierto dia fuefsen a la de Tama-
dro González maeftre de la Orden villa de Albefa, con baftimento para Len*
de Vcles , y de don Gtiil 1 en de Cer- tres dias:y embiò fus cartas, mandan da, y a 0 «
í i e r a , y de AíTalido de Gudal, y de do a don Gaillen j y a don Ramon de tros par*
Garei Pérez de Meytat, y de otros Moneada, y a don Guillen de Cerne y r contra
- caualleros que fauorecian ala Con- ra, que co los de íli linaje y vafsallos don Gue-*
deiTa. Hecho efto el Rey tuno faa- fuefsen con e l : porque quería yr en rao,
cuerdo con los de fu confejo,que era perfona contra don Guerao.
JPar-
- Libro I I . de los Anaies.
M* C C - ÇPartió el Rey cíe Lérida para Albe que auia muy poca gente de guardà
XXVÍIÍ fa can íolo,qae no Uenaua coníígo íi- de las machinas, íaüo por vn portillo
¿ l Rey co no a do Pedro Cornel, y eran rodos conyeynce y cinco de cauallo , y do-
poca gete treze caiiallerosiy no eran aun llega- zientos peones co hazes encendiílas
emprende dos los de Tamaricy folamece halla- para pegarles fuego:y venia con el Si
la puerra, ron a Bel tra de Caí afanz con fetén ta re Guill ermo s hij o bwiftardo del Rey
y toma a peones.Con efta gente emprendió el de Nauarra,y arremeciero con tra los Hecho fa
sAlhefa.y Rey de combacir a Albcfa , y tuno íü nueftros.Entonces Sancho Pérez de mofo de da
el cajlillo animo,y esfuerçobuen fuceílo: porq Pomar boluio Jas eípaldas, y dexó a Ramon ds
de Menar la villa fue tomada por combatcpue don Pvamon; y ftiefe para fu huefte, y Mocad*,
rues* ílo que eftauan para fe poder defen- no quedaron con don Ramon fino
i derdemucho mayor numero de gé^ aquellos dos efcuderOSjBordoljy-Ru
te. Y uan en eftafazó llegando los de bio : y llegó don Guillen contra don
Tamarit: y otro dia fin eíperar coba- Ramon con gran orgullo como mo^
te fe le rindió el caftilio de Albeía¿ çoj diziendcfbí qüc le rindieflfeípero'
D e alli partió para MenargueSj ^ i i i f i íaliole al encuentro con gran animo3
diofele también el caftilio. Entonces y començandofe a emprender fuego
llegó alReygentede Cataluña, y dq en las tiendas dieron al arma: y íalio
Comhdtty Aragón,halla en numero de trezien? el Rey a pie de la tienda de don G u i
toma de tos á" cauallo,y mü peón es, y c5 ellos lien de Geruera,y con el l u á n M a r t i -
Zineroía. foe con tra Linerola, y combatiolav y nez de Eslaua> co alguna gente para
entro fe por Fiierça de armas: y d e f defender las machinas i y vn caualle-
pues fe le rindieron los que íe aco^ ro A r a g o n é s , quefedezia Blaíeo de
gieron a vná torre muy fuerte,que te Eftada, que auia mandado armar fu
Cerco de n*a fe baruacana» Luego mouio con? cauallo para hazer prouar las, machi-
Balaguer, tra B,a}aguer,adoBde eftaua en guax^ nas , armandofe a furia arremetió c ó
y los q a l l i «icion ej Vizconde de Gabreraíy paf tra ios enemigos: y luán Martinezcle %4umy
acíídiero, fó a Segreporla parte delAlmatan, y Eslaua, que fe halló a pie, le fíguio ^ lHa,T
aífentóen aqueílugarfureaI:porque embraçadofuercudo,yconfueípada M a r m e ^
del íe íojuzga la ciudad , y podían en la maco, y al retirarle los dedeo- ^ EsUna,
mas fer offcndidos los de dentro.Pur·. trojdejarretó vn cauallo: y Biafco á é
fofe el cerco entorno de la ciudad , y Eftada e n t r ó en la cana por donde
llegaron a efta fazon a fu campo don yuan huyendo ^ y hirió vn caLiallcró
Guillen de Moneada, Vizconde de de vna lançada: y recogiofe fin recí-
Bearne j y don Guillen de Cernerá bir daño ninguno dellos, n i de la gen
con fus gentes,y algunos ricos hom- te que eftaua en el muro,
bres de Aragón, y eran yahafta qua- J Fue talada la vega de Balaguer,
trozientos d[e cauallo: y auia manda- y los vezinos de aquella ciudad fe co
do armar dos itoachinas pedreras pa- mençaron a indignar y alterar con-
ra batir el m u r o , y torres i y tenia la tra don Guerao : y trayan fu s tratos» Tratos ¿fe
guardia y cargo dellas don Ramon eintelligencias para enrregarfe ala los de la '
de Moneada, y con el eítauan San- C o n d e í l a q u e auia venido a fu real, ciudad de
cho Perezde Pomar, Guillen Bor- Sucedió vn d i a , eftando por los mu- Balaguer
dolljBaylede Caílelfera, y A.de Ru- ros algunas perfonas hablando con cola Con-
•OM bio * Vifto por don Guillen de Car- gentes de la C o n d e í í a , y del exercí- dejfa,
dona^que eftauadentro d« Balaguerj 'Co3que començaran los del caftilio a
'•-ifcTP O 1 laa-
Reydoníaymeelconquiílador. 1 2 3
Zos deia íançar faecas contra ellos : y p o r cílo de Agramonte : pero don Guiileh M , C C »
ciudctdfe fe indignaron tanto contra don Gue que tuno auifo, que el Rey yua con- X X V l í í
/«^«rfco iraode Cabrera,que ofFrecieron algu tra el, aquella noche íè íaljo del cafti
tra áoGne nos de los principales , que entrega- lio: y otro día fe dieron al Rey los de
rao , y of~ irían la ciudad al Rey con el caíHlTo.. la villa. Luego tras eílo los de Pons tos de Pos
frecen en- Por o tra parte don Guerao en la m i f e m b i a r o D fu meníajero al R ey- con emitan a
tregarU. ma fazon iiïOuia partido^que Íepuíie atiífo,quc ílalla yua, fe le entregàrià: UdmAr al
fe el caftillo en poder de don Ramo y porque l o tenia Ramon Folch V i z - >
Bereguer de Ager,para q l o tuuieíTe conde de Cardona, y no le auia dcfa- quiere j r ,
Zostrdtos en fíeldad,ylo entregaíTeaquiefuef. fiado, ni falido de fu amiftad, n i el J porque,
que U%o fe declaracÍQ5quc aquel eílado perte- de la del Rey, como era coftumbre,
doGuerao necia: y embiolc adezir el Rey, que « o quifo yr en perfona, y fue alíala
conelRey, era contento de aceptar aquella con C o n d e í l a , y con ella don Guillen > y
y la poca cordia. Mas don Guerao no era tan don Ramon de Moneada con todo ,
prudencia prudente,que con buen difeurfo con el exercico, quedando el Rey con í b -
c«« que los jeturaíTe l o venidero, n i aun fupieíFe los quinze cauaíleros.Salieron los de Va el Rey
ferdio, y difeernir l o q tenia preíente con ver- la villa contra ellos,y trauofe vna ef- a Pos, j fe
fe entrego dadero juyzio : y fegun el Rey dize, cara mu ça, en la qual fe léñalo de muy le entrega
fin el U no cenia mas fefo que Salomon: y te- valiente cauallero de parte de la coproteflo
ciudad. m i e d o í e d e l o s v e z i n o s de Balaguer, CondeíTa Bernaído de A z l o r : y a la quehaxe
íalioíe del lugar con v n a ç o r mudado poffcre boluieron los de Pons laseí- el Rey de
en la mano,y paílo la puente:-/ embiò paldas, y fueron los íiguiendo haíla <¡ eflarta 4
a Belenguer de Fineftres ai Rey,a le encerrarlos p o r las puertas del cafti- derecho co
dezinqeítauaaparejadodeentregar l i o ; y no fe queriendo rendir a la elVt^code
a Ramon Berenguer de Ager el cafti Condeíla, íi el Rey noyuaenperfo- àeCardo-
llo,auiendo ya entonces embiadolos na,fuealla, y entregofela villa,y caf- na.
q trayan trato de entregar la ciudad, t i l l o , obligándole el Rey > y la Con-
y fuerças en manos del Rey a pedirle deffa de eítar a derecho y que le que Cobra U
qembiaíTe fu pendó,para l o poner en daría faluo al Vizconde de Cardona CodeJJa f»
cl caítillo:y entretenia el Rey a Bcré en fu preccníion. Tras Pons fe entre- eflado i y
guer de Fineftres en palabras, hafta g ò cambien Vliana, y otros lugares cafacon el
tanto que vieron a defora los pendo que eftan en la ribera de Segre d e n - Infanted$
nes reales en el caftillo de Balaguer: tro en la montana: y afsi acabo de co- Pedro de
y boluiofe aquel cauallero muy corri brar la CondeíTa de Vrgel todos los Portogaly
d o . Afsi perdió aquella ciudad don lugares y caftillos fuertes, y masim- queeflaua
Guerao defualidamence, que era la portatcs de aquel Condado,y q u e d ó deserrado
cabeça de aquel eftado : y de alli fe en pacifica poííefsion de todo el ciem
fue para Monmagaftre. po que viuio: y cafóla luego el Rey ElVi^ço"
Toma el fDefpues qfuc puefta en la poíTef- conelinfante d o n Pedro de Porto- de fehixo
Rey a ^C- fio de aquella ciudad,y caftillo la Co g a l , que era venido por efte tiempo Templario
gr amonte, deíía, fucíFe el Rey có ella para Agra a fu r e y n o , y era fu p r i m o , y eftaua y fu hi\o
monte, q era vn lugar muy principal defterrado de Porcogal.Don Guerao fuccedih
de aquel eftadoiy auiafe puefto en el de Cabrera entro en r e l i g i ó n , y h i - porq mu*
do Guillen de Cardona: y mando af- zofe Cauallero Templario: y fu cedió no la Con.
fentarel Reyfus tiedasenvnrecuef- defpues en efte eftado fu hijo don deffa '
to de la fierra de la Almenara a yifta Ponce de Cabrera, porque la C o n - U\os%
Q ¿ dcíTa
Libro I I , de ios Anales.
M . GC- dcffk iló tuno hijos ¿ Tuno efte Viz- pe, y de don Nono (Sonçalez de há* ioX
X X V I I I conde otro h i j o , q i i G f e llamó d o ' Ruy ra, en tiempo del Rey don Aionfo el
GLiiralte,qiie e l Conde don Pedro de X . Y defte don Ruy G u í r a l c e y o n o
Za fuccef Pbrtogal dize , que era Vizconde dé hallo mención en nueítras memt]»-^Oé^Mt
fion del Cabrera j y que cafó G o n doña Mariá rias * fino de don G ü e r a u i Vizconde * V> ^ (ov*
VïxçoncCe Percz,Bija de don Pedro Fernandez de Gabrera>que fue hermano de d ó h -«^ «nW^
de Cabre* de C a í l r o , q u e llamaròn e í Caftelía- Ponce, Gonde de V r g e l : y no me fa?- ^V<w^i
ni. i B O ) que fue gran íèííor en Caílill^, y briadeterminar, fi es el que aquell
: en ®\ Reynò de Gaiicia t y vuieron a líos Autores llaman don R u p H
- Ç. ídon FernánítuyzvqiiefueaGranadá G u i r a k e j q u e ñ i e padre de
con ios o tros ri eo s h o m br es , qu e íi« don Fernán Ruyz de
g u k r o la voz d e l l n í a n t e don PheJípi»

LIBRO

fttjï·mv Ir

4t.
LIBRO III. M.CC-
XXVÍII

D E L O S A N A L E S
DE L A G G R O N A
D E A R A G O N .

y D e l a e m p r e f à que t o m o e l R e y c o n t r a l a TJla de M a l l o r c a »
j del fer uició que p a r a ella f e fít ojfrecio p o f los Perlados$
j B a r o n e s de C a t a l u n a r e n las Ü o r t e s que mando
congregar en Barcelona* /.
Lo que el S T V V O fobrcf- CerucIIon>don Ramon AIaman,don
Rey dcjfeo feyda la guerra con Guillen deCIaramontCjdó Bernaldo
frofegmr tra los intieles, por de fan ta Eugenia, feñor de Torrella*
la conqui- las diflenfíones que y la mayor parte délos ricos hombres
Ji* contra vuo ¡entre los ricos de Cataíuña,a caf >finfer llamados a
Los mjieUs hobres defpues de Cortes,^ vn dia eftando de fiefta y re
la muerte del ReydóPedro)haftaef- gozijo, teniéndole cóbidado con los C6hi¿iPt
te tiepory Gomo el Rey tenia rodo fu ricos hóbreSjvn ciudadano principal dr& Jidar-
penfamiento en proííeguirla > procu- de aquella ciudad , qfe dezia Pedro tel al Rey
ran a tener ordenadas en pacifico eíla Marte!, q era muy diedro capitán en y los ricos
do las cofas del reyno, y del Principa las cofas de la mar, íe trato entre o- hombres^?
do.de Cataluña, para cotinuar la con tras platicas déla fertilidad y riqueza tratafe de
quiíla y emplear en ella a los ricos h5 de la ida de Mallorca,que era la mas Unquex*
bres;y trataua por todas las vías y me principal, y mayor de las iOas Baíea^ y fenili -
dios q podia,dc apaziguar las differé res, q los Griegos llamaron también daddeM€
cías q eftorbauan la guerra cotra los Gymnaíias.Con eíla ocafio/e refiere Horca y
"En fu ni- infieles. Ya caíi en fu niñez auia dado en la hiíloha del R e y , q aquellos r i - fuplíca aí
ñex_, dio el tales mueftras.y feñales de fu animo, cos hombres fe determinar© de fupli Rey empre
Rey mmf~ q deície la primera falida q hizo para carle}q tomafle la emprefa de cóquif dala con»*
tras de fu, enteder en el regimiéto del reyno^fc tar aquella Isla,qporfus predeceííò-
-yaUr, entendió el gra valor de íu perfona^y res taiasvczes le auia m o u i d o . C ó c u r
qua inclinado era a grades emprefas. rio con efto otra cofa^q por el mifrao
Sucedio^eílaivdo en la ciudad de T a r tiépo auia llegado nueua,q los moros
ragona , deípues de paíTado medio de aquella Isla auia tomado diueríos Lo que fa.
ano,q fe en trego el Condado de V r - nauios Catalanes co mercaduría de cedió a
gel a íaCondella A urébiax,halIádofe niuchovalor,yauiéc}o embiado elrey merífajera
en í u C o r t e d ó Ñ u ñ o S á n c h e z ^ Vgo a dezir al rey Moro deMallorca}q en del Rey co
Conde de Ampunas, don Guillen de la hiftoria del rey fe llamauaRetabo- el Rey de
Moncada^Viiconde de Bearne Tdon hihc,y en Marfil jo Xeque Abohihe q Mallorca^
Ramon de Moncada^don Guerap dc los mandaíTc luego refticuyr, y hazer y qmterá*
4 emien*
Libro l l h de los Anales
M . C C - emlcda del daao q fas naturales teniade feruir a Dios en ía guérrá cS
X X y i I i recíbidorrefpodio el Moro con giraá tra iiiíleleSjpor hora deia religió Chri
foberuiajpregátandojpor manera de íl;iana,y en vengaçgde los robos y da
defdefísq quien era el Rey.q aquello nos q k>s moros ha¿iá por los l a g á f | s
pidiaÍ y íiédole di¿¡no"porélifefáp- de íá coila de fu fenorio: y p i d i ó l e ^
ro3q era hijo del Rey de Arago ^4 %" feplaticaffe primerapiente en dar or
uia véci4o a los moros en aqila grarfè *^]én,q la tierra fe pufieíTe en paz y fof
y famofa batalla de Vbeda, fue moui íiegoj y fe trataiTe la forma q fe deuia
d o e n g r á d e y r a r y coínençoíe a vieran tenef en la g t i e r t i d e los moros,y co^
jar:y apenas le valiera co aquel Paga ni o fueíTe fo corrido de lo ncceíiari©
no el derecho^eias gè£es,íegu eíla- ? para la armada y genfe ^ cónuiii leífé
na ayrado: pe^o por çofejo de losfu' hazer. Fue,acordado en aquellas cor
yoSjmádolefalír dé la íslajíiii querer tes,qué fe hizieíTe paz'y ^egua gene
Detemi - proueer de remedio ? n i d e o t r a rèf- - ral en toda CatalUná^defde el rioCin
na el Rey puefta. Eílo fue caufa q propufo lúe • caa Salfas: y concedieron el Bouaje
empreder go el Rey de empréder aqlla coqui- graciofamente, q era feruicio, feguíi
U cQnqui- íta?: y tabien porrla riqza de la Isla, y éftáj^^hoiqñeXdtiazia a los Reyes ai
fia, de M a por ía comodidad grande qi-efultaua principio; de fu Reynado fbla vna
Horca» en echar della a los infielesj para ma- vez5en reconocimiento de feñorio: y
yor feguridad de las coilas de Efpana) fue efta fegunda vez que lo otorgaro
por íer ta oporcuna para las nauega- extraordinariamente parala conqui-
ciones de nueftro mar. Auia muchos íla de Mallorca . ;Demas defto, dón
años q efta Isla 3 y las otras ^ezinas a Guillen de Moneada-, JVi^condede
ella eífaua debaxo déla fu jecio délos Bearnc oííl'ecio, q e^60 pe^o^a con de de Bear
moros,y la poíleyapaciíicamétejpor los de fu linaje le íiruixian en aquella ne, j los
auer eftado losReyes de Aragoiyjos jornadascon quatrozfétos de caualla Perladosy
Codes de Barcelona impedidos en la bien armados, haíta ganar a M all or- Barones fe
guerra de los infielGS3q cenia mas ve ea,ylas otras islas: y codos losPerla- offrecc dld
Menorcd,
zinos: y eftauá muy pobladas y ricas, - dos,y Barones, fe ofFrecieron c ó g r á jornddd,1
Tuiçd,y U
principalmente la isla deMalloreaja volun tad de feruirle en aquella guer
Fórmente
cuyo Rey y íeñor obedecian los X e - ra > cón que tuuieflé por bien de les
quesde las Islas deMenorca, Yuica, dar parte del deípojoque fe ganaffe,
Jujetas d
y déla Formécera.Todos losBarones afsi en rayzes , como en los bienes
Mdlíorcd.
q allife hallar6,y los q era del cofejo muebles. D o n Ñ u ñ o Sánchez otor- Do Ñ m ó
del Rey le loauálaempreía,y parecia go la paz y tregua^ y bouaje, en todo Sanche
Cortes en a todoSíq prouaffe en.ellafu caualíc- el Condado de Rottcllon, Confíentj otorga en
Barcejona r\a.: y de fu acuerdo y parecer, mado y Cerdania,dè la forma que fe cobra- fus ejiad/xs
enUs qua 1 jamar a cortes a ¡os Catajanes para ua en C a t a l u ñ a : y quedo acordado.) lomifmo.
hsfeháze la ciudad de Barcelona, para el mes que para mediado el mes de. Mayo íi-
, f 4 ^ m ~ deDeziebre del ano M . C C X X V í íL guiente j eftuuieffen juntos los Baro
uerfd, en Congregaronfe los Perlados 5 Baro- nes i y gente de guerra en el puerto
elU fc o f nes, Caualleros, y Procuradores de de Salou,y dioles fus patétesVen que M Rey da
frecen d k jas ciudades y villas de Cataluña \ en p r o m e t i ó , que dária alos de cauaik>3 pdtetes de
conqmfla, el palacio antiguo de BarGelonaiy en y depie^parteen latierra^yen el deí- lo cf ddUít
^ ^ é m ^ p r e í e n c i a d e l a Ç o H e p r o f u í o e l R e y , pojo,y que recompéfariaacada vno, en la con-
j l m ^ declarándoles el animo y volücad q fegun el gafto que íe hizicfse 3 y con- qmfía*
for-
ey.fron au
lafàObifpo- cÍéiS.!Sa%iñávrina ej R;ly
feí3. A los Perlados y ricos hobres.o^ parsAragon-j y* •dámúb\ztí\z-ii\\&át
frecío 3qy e de toda la tierra que fe ad ò a k c a v u d con ef Le^adOjpor el niés
jqoirieíle pobia^avodeípofeiada s 1 ^ dé AbriL del ana M r G C X X f-X. viiio
tlaria fn j ofta paae^fegun el numero MÚi-corm-^] íM.epde: r^aíécía-líarfía;cfo
de bs eauaileros y ^ence de guerra q Zeyt Alkizey¿queíeranieÉo át\'M&
cada vno dellos tuuieíse;tornado pai- •raïfothelin de M r i c a . Auiadado eíte inç acdbá-
ra í¡ la q le cüpieíle por razo de ía gé- Principé gran efperançàde c p n f é d ^ tMyúi'^ca
t e q foefse a áiiuel'Ho i ^efefuandofè r a r f á e o ¿i ReT,y po^eítafDÍpechtó -^fd'érfe'
cie^nias deaqúellojlos palacios y eá¿ leuamaron cotra eiflis íubditosÍ y le co el Rstyt
ias reales; que jeButaBalúgar veieíse^ «c-ijarc?» de laítierrá: yem^ncesmtíh
^ e l i u p r e m o Somixiio en los eáftillos pam^líaríeGòfHDèb i k ^ ' f p T ñ ^ y p n m ^
^y;los lugares faerresjdeclafaíído qííe hre dé fu hijo Zeyc Abakpmac..Que- toncordid
íobr^ las particiónes aísí dela tícrraí| daron có cortados qúede.todas ias%i entre el
como de ios bïenesmfrebtes, fueíseá ^ i ^ f c a f t i i í p s ' q u b ^ é ^ t ' A b u z ^ à p S - Rey y el
íjuezes.don Berengíiel de Balou O b i f 'diefs e^cob rar d él ¥ é^iío'-d é^^Val étf cia^ de Valen-
M&y pit- po deparcelona^Son Nono Sactez^ y perténéciefi#a4a'^0qèffiadeAfti- cia,y ¡as
Xesde id Ponce Vgo Gonde de Amporiass el gon fé diefse al R:éy do íàymeJaguar rehènPS q
•partición íVizconde de fieame, Ràmon'Fblctt ta parte}? puíieísé tWas las foerçàs y fe pufieros
délo que - V iz conde de Card ona s y don Guillé Jugares qué galiafse' en poder dé ca-
prometia. de Cernera^or cuya dffpolicion y cò ualléros Aragoñeíes: y los q el Rey
nocimiento fe atriÍ3üyeís€jy fenaláf-6 coquiíiaíséjfüéís6déílí íeñorio¿ QF-
fea las íglefías dominio te^oraí }y las frecio édrotíCèS j íj pprfíia en rehenes
rencas que fueísen'c6|)éténtes: y áíM en poder de ricos hobireS de Aragón
miftno porfn parecer y acuerdo que- los qué él Rey noinbrafse, feys caíH-
dafse a la defenfa de la tierra los que Ilo^dluy i m p o r t a n t é s , que erañ PeÀ
ellos determiríaísen y ^ïioííibraïsenï ñifeoíai Mórélfaá Culiár J Alpüénté^
j i i r d él de aquellos que fuefsen iieredados ExerÍGa $ y Segorbe h j el Rey le auiá
Rey m cor en ella ,' o pufiefsen oEr&s en fu itígarl -dado fü fe dé ávüdarlé eòtítra quai*
t€syy ¿os r i Efto furo elRey pubifcáñiente en las tjúier q lehizijéfsd guerraco p r é t e n -
eos hohres cortes: y allí fe juramentaron los r i - fío de le desheredar dél réyrio: y'éÉ
el concier cos hombres que ie auian de íeguír^ í è g t ó d a d de í l í ' p t ò i n é f e l é oífréeié
topara la declarando el numero1 de gente q u é de en^regara-Cafttlf a;óib;yA damü Zi
çonquijldt auian de lleuar¿ 'qíé-auiafí ganado en tiempo del Re^
do Pedro fu p a d ^ l p a j á q eftuuiéísetí
^Que Z e j t yíbu&eyt Rey- en t ^ c é r i á d e d o s cá^álléros Arao;o- 'iyfídéVd^
de València, que fue echado de fk rey no, fe tíéíes que los 'éuuietséïl pdr árabos¿ íencia f¿t-¿
confederó.con el Rey ¡y déla coriiordia qm ©eídeeftetiefrípb'Zeyt A b ü z e y t eo Uorece el
entre ellos fe tomo , y qm'ojfrecio de faíior del Rey^y d | don Pedro Féfná Á'ej '?' et
recehtr eljanto Baptifmot n¿ ' dez dé A çagra^ fenor dé Albarrazini Semr
N t r e t á n í o p^rá-dar o r à é y de don Blaíco déAlágbn?y d é otroS
caiíáliéros naíuráíés •'•y ^áfsállós-d^ raxjñy o-
Rey, hizo géérife^iuá'Cdíitfános^ iros y -v'd
k m ^ & ñ arduos que fe òffreciaiTi f y fué gànarído alémióS de áquellbl tifiado los
feñaladamenté, poitqüe e r a f enido á caftiltos -Haííb-%rí ks chroñíeas cap tilos dé
que conipefo eilJitiíS v^fí 45biípò % furt
fu reynò vn Legador Apoíloiico^quò'
^ 5
Libro 1M. ciclos Anales.
M . C C - gdrgoSjq traslado láhiíloría general D í m á ; Lérida, HiTeíca^Taraçona, y
X X I X|, •rfe.Cáftiíla^yfaeefttícpodelRefdo Bayona: y ílédo afsignado dia para q
Alóío el decimo> q í a principal cania el Rey y la Reyna oyefsen la declara-
tdyq he' porq Zeyt Abazeyc fuc echado del ció y íentécia,ances que eí Legado la
chdro» di (Rey no,era porque embio muy fecre pronüeiaire,el Rey en prefencjafuya Las raxni*
Rey ds Va támcnce fus embaxadores al Éapa^y y de los Perlados y períbnas Eccíeíia nes que el
Imcid fití ^ Rey de Aragdiaoffirecer q íe que^ íticas>y de muchos ricos hobres y ca Rey propo
fuhdiièj ría boluerChriftianb^ y .por la detió- uallerós q aíli fe hallaua,fe íeuató en neatLtga
;€Íon qucmoftraua a n u c í t r a r e l í g i o : pie,y dixó aíSi: Que el auia íido cafa- do parad
y que conjeíla ocaíion í e apoderó d ¿ do có la Reyna doña L e o n o r í u m u - dtítorcio.
ja mayor parte del Reynovn moro ger>en haz delafancla madre Igleíia,
muy principaljquéfedezia Zaen. y tuno creydo q era aql raatrimonro
legicimaméte cQtraydò,y del aura a-
tf b e I d f é n t e n á a i e dmorcio uido al infante do Aloío íu hijojy fee-
W í e & W & $ f $ 0 & e l o b í f p o defama$d- niédoíepor legitimo, le auia inílicuy
hma^ Legado ^ p o f t o ü c g entre el Rey y U do por fu heredero y /uceíTor en el
Rey na doña leonoY3 auiendofe declara- reyno,y le auia jurado por tal,preíl:a-
j doprtmem for legitimo el Infante dolé los homenajes para defpues de
don ^ l o n f o f i hijo, I I I . fus dias-.y q halládofealli có ellos,rio
ElReytrd Á principal caufa d é fabiedo lo q fe, determinaria en aqlla
ta diuor- la venida del Legado caufa,enfu preícnciacófírmaua y ra-
cio con la a efte Reyiio,fue por- tificauà lo q auia difpueílo y ordena-
Rey na, y que el Rey de Arago do cerca de la íucefsion,en fauor deí
EÍRey de
forque. trató de apartarfe de Infante fu hijo: y fi paresieílè ^ tenia
nuem leo-i
la Reyna, doña Leo- necefsidadde legitimació,por fu po-
tima al í n
nor fu miiger,y fegun fe eferiue en la der y preeniinécia real,lo legítimaua
fante Aon
mifma hiííoria d e l Obifpo de Bur- paratodo aqllo q por fu autoridad po
lAÍonfo,
gos, fue por gran difeordia q vuo en- dia fer leg i cim o, y le cóftituya y decía
tre ellos: y como era pariétes en gra- rana por íli heredero y fuceilor en ei
do prohibido por la Igleíia, por fer reyno: y quería y mandaua,q aísi co-
biíbietos del Emperador do A Í5ío,el mo era juradoifucedieííe defpues de
Rey hizo inflancia en apartarfe de Ja fus dias , y fueíTe recebido por Rey y
Reynaítcniendo ya delia vn hijo. So- feñor de fus fubditos y vaíTalios. Efta •^rendid*
bre eíla caula fue embiado el Obiípo declaració fue có firmada en lafente- la buen*
H a ^ e el
de íata Sabina, por el Papa Gregorio eiadel diuorcio,que luego fe pronun fe en que el
Zegado jtt
nono:y por fer negocio ta graue, y q ció por la buena íe en q el Infante a- Infante
ta en Tar-
tocaua canto a los Reyes de Efpaña, uia nacido,q auia íido jurado por los ció, le de
ragona, y
m a n d ó cogregar el Legado de la ciu Aragonefes en la ciudad de Lcridaj clara por
qmen fue-
dad de Taraçona,grà numero de Per por heredero y fuccÏÏoren el reyno fucejfor.
ron d ella.
lados y períonas Lccleíïafticasmuy de Aragon}y en el feñOno de aquella
feñaladas en letras: y el Rey fe fue de ciudad: porque citando el Rey deter
Calatayud a Taraçona. Afsiftiero en minado de apartarfe de la Reyna, le
cíle negocio don Rodrigo Arçobif- pareció que no fíédo el matrimonio
po de Toledo , Spargo Arçobifpo legitimo, baftaua que el Infante fu ce
de Tarragona,y los Obifpos de Bur- dieííe en el reyno de Aragomy orde-
gos, Calahorra, Segouia, Siguçpça, n ò , q el Principado de Cataluña que-
daífe
ai eercoiiGUitiae
áaíse;a fii libré 4iípóíiCiQnjét3 q fue;P , ^ Scriue er'mlítna Acíoft?'-q M , C C -
Ml Rey de- íen h é r s d á d o s los b l j ^ l Q tüüieilberie ^ K ^ ' ^eíPues de'áüerfe delibe- X X í X á '
tldraq en otra mágerrlo q caúfé alguna mas di
el Bnnci- t i i f i o n t r e Aragon¿fes y GataiadeSi > da eocra Mallorca procu- -
jpddo deCa sratando el P^ey eü diuídir aqtielíos raro los ricos h o b r é s ^ é C a t a í a n a l c o
Talundfe eftadmi de la corona de árágo-. Dio* éí-Légado de laSede Ajioilolica q u é
puedahe- í e eftaíentenciaeo ürídy^tHes de A- éÉüüó co el Rey porefte!tícpo en h &
reddr hi- :briI:áie.M.CGXX!X¿ y luego partió ridáv:q;íe Hiz'iéfle la gderra coritrael
jos de otra el Rey para Cataluña, por ápreíroraf ircyño dé Valénciá/y ^ áo íe pudo co
muger, y íu paííajé ? y eftauo etí la ciudad d é él acabar:y tomo lamlígnia, como íe Los £¡ id¿
cduja dU Tarragíiínajél priniéró dd MáyOjqiiy acóftübfáua én las Cruzadas' q íe'co- maro la id
pwm aíte- fue el cermitío q àuia íèílakdo,- pára cedía en las guerras q fe haziÁ coherá furnia de
o q la armada eftiiuieíTe á pttntojadoií- infieles.Lo míímohiziertí los Pérfá- U Crúxd"
ración. dei© detuuo háftaJaeiíÉraicladel mes dos y ricos hobrés cíe Cataluña y Ara dajfuer^
kie Seticmbrçí pòrq parcíèíïè la a r m à g6 , 'qtie fe auia díïrécidò de feruir ai con rtíasfé
jdajmica i partede la qftal cílaua eïi üey?y todos íe ptiíierS eñ ordé. Pero aladas c'é
Cambrils, y la mayor parte eftaua eQ los q mas íeleñalaro én las copañiaá famas i
el puerto de Salou y y en la playa de 4 é gete q lléüaua,ftiér6 el Oblípo de
ÈnTdrrd-
Tarragona. AÍM corBaro' eí Rey y los Bareelona,qera dé gran linaje,-y d o á T
p-onà él
e> Perlados y ritos hombres a ratificat Ñ u ñ o Sáchez,y:éi Vizcode dé Beár-
jo mifmo que fe aoiaafféntaclo en las ne; lileuaua el O b i í p d c o n í í ^ o adon ^
tlosj ricos
cortes de B ar ce lona > cetca de l a di u'i (Si Míe íR a di oh dé M o n c M á , q e r á í ü
hobresra-
niíion y repartimienio'cí ela cóquiftáv •pFÍmojV a Raraon de SoÍfóná,y a Rá-
tiñcan los
rereruando parte en ella a los ricos mon Montanaí y A r n a l d o D e z u i l a r í
conciertos
hombres y cauaiieros de Arago , que q éíá dos caiialiéroS muy íéñaladoSi
de Id jor~
en ella faeíFen a feruir u f fueron en- G o n d ó Nuho vua don loffi-e de Ro^
tonces nombrados por jaez es de -M cabertliOliíiér dé Térmens^ Ranloii
partición los-Obiípos de Barcelona Rogérj Guille Asberedé Bareélonai
y-Girona,? FrayrB'ernaldo à é Cham- Ponce de V e r ñ e t , P e d i o de Barberas
pan s., Comendado r Ide" M i raiieEe,Té- BerDaldo EfpanoI,Bernaldò Oliues*
.niente del Maeftredel-Tempie,y do Bérnaldo dé Montef^üíü i y Gaftell-
N u ñ o j y el Conde de Ampurias,y el tos, y dos ricos h d m b r é s ^ e Gaftilla,
T)dfe €4f*
Vizcode deBearne.Dioíe cargo para q d é Aeiot no nombra. El Vizconde Cipitams
vo de po-
q madaííe poner ¡en ordé las galeras y de Béaíné líéüáüa miiy eícogida y Id del VI%CÉ
ner [ds ca-
nauios nceeliariojsy las machinas de 'Zidlgéntéyy yüSíi;pot;càpícanes G u i de Béar
fas en or*
guerra, y prouiiion de toda la arma- lien de Sanmartin, don Guérad de »€9
¿en d 'Ra-
da , fegun Bernakio Aclot eferiue, a Certiéllon,Ramon álamatí, Guillén
mo dePle-
vn cauallero principal de Barcelona, de Claramonté i Vg'uct dé Mataplan
Zdmans,
que fe dezia Ramon de Plegamianse na , Giíilléri déSanuieérite, Ramofti
de Belldc, Bérnaldo d© Centélías,
GtiiHeri d é Paláfox / y Bérénguef
jítdrmddd a la Isld^de Mdliorca j y de ldé dé Sañcáeügénia , q u é éfán Barones
hdtdlids que muief&n eon las nioros , T de Id y cauallcrds muy principales dc| Ga-
muerte de don G.míltn:di'Mancada Vix^ taluña i y no fe hazé dé loá otros metí
conde de Bearne^y de d'm RdmQñ 1 • cion cari én particular > , como de los
ieMoncaddi. U l h - ' Capitanes deílosricos kobles q Ber-* ^
Libro 111. de los Anales
M . C C - naldo de Aclpt nobraen fuhiíloria. tiempo:y fuplicíaronle, que lo tuuicr-
XXIX. JEralaarmadadeveyntey cinco fe por b i e n , pues era confejo forço^
ñaues grueíTaSjydiez y ochoTaridas^ fo:y rebufólo el R e y , diziendo , que Refohcitf
del Rey, q erannauios muy cómodos para paf mucha parte del exercito fi boluicf- del Rey.
íar caualloSjy doze galeras :y entre o- fen a tierra fe defmandaria, por eftar
tros nauios que llamauan Trabuces, fatigados de la mar> y que no conuc-
q eran lo miímo que TafFureas,y en- nia otro confejojííno profeguirfu vía
tre galeotas llegauan a ciento: de ma je.Siendo ya tarde que efeurecia, el
ñ e r a q toda la armada era de ciento y Rey queauia quedado poílrero con
cinquenta y cinco nauios grueflbsq la galera capitana,alcançò la ñaue de
dezian Caudales, fin las barcas en q don Guillen de Moneada Vizconde
pafso mucha gente, y íin los auentu- de Bearne,que era la primera^ proíi
reros que vinieron a cfta emprera,de guio fu viaje a todas velas,como auia
Genoua,y de laProéça-.y entre ellos falido del puerto de Salou : y codaa-
fue muy feñalada vna nao de Narbo- quella noche nauegaron contra el
na y que era de tres cubiertas. Antes miímo viento a orea: y la galera del
que la armada fe hiziefle a la veh3m%. Rey íin mudar n i calar velas paílaua i/Cnimo de
d ò el Rey^quefueíTe con efta orden. adelante todo lo que podia caminar. la galera
Orden de Diofe la auáguardía a vna nao de N i - Con eíla contrariedad de tiempo na- Real,
la armada colos Bonet,en que yua el Vizconde uegò toda la armada el día íiguien-
del Rey y y de Bearne, y otra nao de Carroz fue te : y fíendo entre hora de Nona y
fu partida en la retaguardaiy ordenofeq las ga* Viípcras , por la gran furia del vien-
leras íiguicílen en torno de las naos. do fe engrofso la mar de tal fuerte,
Con eíta orden fe hizo el Rey a la ve- que por la tercera parte dé la galera
la del puerto de Salou, vn Miércoles del Rey hazia.proa , paflauan las olas
por la m a ñ a n a , con viento de tierra: de la vna vandaa la otra. A la tarde Bonança
porque eílauan muy defleofos de par antes que el fol fe puíiefle, comen ço L 3
tir, y no curaron de aguardar tiempo a ceffar el viento: y entonces fe def del tiempo
hecho: y faliédo alo l a r g ó l o s nauios c u b r i ó l a Isla, y pudierondefeubrir
que eílauan en la playa de Tarrago- los lugares dePollençajSoIlaríAlma^
najy en Cambrils hizieron j ú n t a m e - ruich.Nauegando con eíla bonança,
te vela:y íiguio el Rey el poítrero en calaron velas en la galera del Rey ,
vna galera de Mompeiler, porquefe porque no fe defcubrieíTe la armada
detuuo por mandar recoger rail hom de tierra, y yuan ya juntas hafta qua-
bres que quería paílàr a Mallorca3de renta velas , entre naos y galeras y
mas de la otra gente. Todos yuan co Taridas: y porque tuuiero de refreí-
tanto animo y aicgriaíComo íi fueran co viento de tierra por la parte del
a recebir el premio de la vitoria cier- viento, que fedize en la hifboriadel
tajy no a dudofa guerra. A uiendo na- Rey,Garbin,que es viento de medio Viho G a r
uegado veynte millas,mouiofe vien- dia: y Fray Maríllio que traduxo ef- hin qual
Viento co~ to Lebeche tan contrario, que no fe tahiftoria en Iatin,dize ferel,que lla- es y y que
trdrio y y podia tomar con el cierra en ninguna maron los Griegos Leuconoto,man- nombres
acuerdo parte de la lila de Mallorca, y los co- d ò el Rey hazer vela,para que tomaf tiene»
de los ce- mitres de la galera del Rey, de acuer fen el puerto de Polleça: porq cftaua
mitres. do de los nocheres quiíleran que le acordado q allí fueffe a furgir la arma
boluiera a úcm} para efperar mejor da.Mas a cfta bonaça fobreuino vn ta
terri-
Rey daníáyrnéélcoíi(]uiflacíof. lïy
Eerriblb toraeíliíiò d é viéntó-proéa* j,ucàdd diéz IBÍI moros parà impèdiít M . C G-
RhÇgo en ^al, ^us aanqlie r e c o n o ç i o e í Piloto la deíembarcacion aiaparcedeia Ha X X Í X .
f t i i * *r- de la galera del Rey el Eeiiipoi:al,;fue; lomera?adonde penfaua q ei Rey fa-*
mdda tfln laoy diÜàultofo: predeoirel peligrai liera a cierra. Efte morojfegun aquel *yfmfos c[
m } y como y paíTó laarmadarday grao torrneo autor dizejdio;bi]eiias;ntieuasalR.eyí dio¿fíñéyi
fe tuitk* ta^por fe^aguel vi écb muy con Erario* y le d í x o q aqu ella tierra era fu vaj y q mora
Entendiendo q ü e coda la e^nerario* íu madre j- que era muy .emenada; km hijó de-b*
r dad era por porfiar d é tomar cl p^efo kechizeria^ y era gnjn maga,halkoai na- hechi*
có de Pollen^ado'que no p ó d i a í è ^ o en íu artc q íè auiade eonquiftar p o ü zffltm
b ^ i i e í v i ^ t ^ d e t e r M n a r o n qiieidjeí* cáj yrjuntaaiétaeon-efto auifó.aí.Ke.^
. fe bueitala^rmada ja via de la Paiqi q-ama en íaisla quareta y dos rail meo
mera, q u e e f t à a treyntá millas d e l á ro,s.i q era buena gebte de guerra ¿y.
ciudad de Mailorca^poríer c ó m o d o yltecibcoimilleran de a cauaílo^ y ;q
puerco para Spoderen éí reparar Sa íe a p r e í u r a í s e q u a n t o pudieíse para
n i n g ú n embaraço de los enemigosj f tomar tierra en la Isla, porque en eA
afsila gáleraícapicana hizo-vela t o n to coníiftia layitoria. A iamedianoe
aquel vientoxotrael Puerto de la Pá che edn gran filencio çarparon anco-
lomera, yiigujemnpor aquella der- ras,y las doze galeras remoleado ca^
rota los üaufós q no podianínauegar dá vna íli nauio, fe aeoftaron a la ma-
a o r ç a : y entro el B^éy en aquel puer* rinaípara q defembarcafse la genceíy
ç o , el primer Viernes del iíies de Ss^ liendofentidosde cierra > acudieron
E l Pitym tlembre. E l dia figuiente a la rioché a la marina cinco m i l morosjy dozié-
go coju ar an-ibo todo el refto de la armada, fin f os de cauallo, que eílauao a la vifta
mada at qUefe perdieiíe.ningun nauio:y m a á en fus tiendasvaguardando paraim-
fvento de G] ¿ e y a d o n N u n o Sánchez Í J Á pedirla falida de ios nueftros i p e r o
Upülome don Ramo de Moneadaíqfueííen co apreísuraronfe con tanta furia las ga àüRey td
ra,y e l 4 - fendasgaleras,cofteado labuelca dd leraSjquelicgaron antes atierra que sotierran
cuerdo q la ciLlcla(| de dMalíorça, y recoBocief- ellos acudiefsenj-ni les pudiefsen de- 4 m°tè
huno. fen,adodefepudicfsé echar iagente fender la entrada. Fue el primero q Panidlew
en tierra GO mayor fegnridad:y deter í à k ò en tíerra,fegun en antiguas me- fegdnh^f-
minaron que la armada fe pailafle aí morias parece, vn íc)ldado,que fe de- de
puerto de fantà Ponçai pot fér lugar zia Bernaldo de Riiydemeya,y \\em.f Btmddo
fegurOjy bueü defembarcadero-.por- ua vn pendon,y con el hizo feñal aíos ^ Ruy de*
:*1 que no podian tomar tierra en la Pa-^ d é l a armada para que le figuíefsen¿ s
lomerájporque la mayor parte de los Efte fe llamo deípues Bernaldo de rtwct-d ¿f
'* moros acudío haziaaquella parte.- Argenfeona, y fue muy valerofo capi- el Rey k
JAuia mandado el Rey q u é la gen- tan, a quien hizo e i l í e y m e r c e d del
te repofáfse el Domingo fíguiéce en termino de fama Ponçà, para el y fus
el monte de Pantaleuj que eíla junto defeendientesry figuieronle halla fe-
jsld Dra* a ] a ï s l a q u e I l a m a n l a D r a g o n e r a , e n tecientos Toldados > y ganaron el
genera, aquel puertods la Palomera,porque monte de Pantaleu,- y aiíi íe hizieron
yuan fatigados de la mar: y alíi tuuo foérces. D e los ricos hombres, los ¿os ricái
auifo de lo que en la ciudad ©fiauá primeros que falieron a cierra fue- hombres
proueydopara en fudefeñfa í por vo ron , don Nuoo ¿ don Ramon ÒQ primerofé
moro de la Palomera q ü e fe echó ¿ Moneada j eí Maeílr© del Tfem^ lieron *
«adeny fegiin Acloc eferiue, fe auiait | I e , Bernaldo dé faixar Eugenia , y t i m é *
Libro IIL délos Anales.
M . C C- do Gilabert de GruyIIas*y hafta cien fe dezía Pedro Lobera, reGOgioIe ÈC
X X I X . to y cinqaéta decauallo: y losmoros manera el moro , que le pufo por lóS
fe afíirmaro, ordenado fus efquadro- pechos del cauallo media braça de
. neSjíinoíFenderalosquedeíembar- l a n ç a : y cayendo á tierra, f e l e u a n t ò
Suerte cf cauan. Entonces don Ramon paflbfo con riierpada en laniano'.y enconcés
don Mamo lo adelante para reconocer a los ene cargaron fobre el moro , y fue muer-
de Monea m i g a s : y quado eíkiuo cerca deliosy t o , fin que fe quifieíFe rendir: y bol-
da Incoen hizofeñal q l e f i g u i e í r e n ^ i z i c n d o , q uiofe él Rey a fu real a puerta defoli Cnydado
los moros, eran pocos:y eftando juntos, fue don y falierònle a recibir el Vizconde de del Vi^co
Ramon el primero que con gran ani- Bcarne»y don Ramon de M o n e a d ^ de de Bear
m o arremetió para herir en elIos:pe- que eftauan con gran cuy dado, no ne.y de do
r a l o s morosno losefperaron, y b o l - tecibieíTe algun daño por auerfe ei Ramon de
üieron las efpaldas; y íiguiendo el áU Rey dcfmandado con tan poca gen - Mocada,
eance,muneron hafta mil y quinien- t e , que fe feñalo aquel dia de muy
tos moros¡y boluiero co efta vitoria buencauallero. á
a la ribera de la mar^Quando falio el f Eftauan algunas naos de las q po^
Rey a tierra, hallo que auian defem- ftreramente furgieron, al cabo que
barcado algunos caualleros de Ara- llaman de la Porraca,en que auia ha-
gon,y ílendo hafta veynte y cinco de fta trezientos de cauallo , de donde
cauallo en vna quadrilla, dixo q en- defeubrieró la gente del Rey dcMa-
traílen la tierraadentro,con gran pe- Horca, q fiendo ya a püefta de f o l , ía-
E l R e y f m far de no auerfe hallado en el primer lio fobre la fierra d é Portopi : y vn ri- ^ gente
ttonoha- hechode armas: y al golpe entraron cohobre Aragones,quefedeziadGn d í l R ^ j d ç
uerfehalla hazia aquella parte,adonde fuero ios L a d r ó n e m b i o a dar defto auifo al " ^ ^ *
con do Ra- moros vencidos. Defcubrieron dea- Rey: y mando al Vizconde de Bear- dejt^
de Monea quellugar^que por lo aleo de vna íier ne, y a don Nuno V y a todos los ricos btena.
ra andauan hafta quatrocientosmo- hobresrqueeftuuieífenapercibidos?
ros de pie: y quando fuero defeubier y la gente a puncos y bien en orden,
tos, baxaron de aquella fierra para para qualquicre caío y affréca que íc
paífarfe a otra-.y entonces dixo el a vn pudieííe oíFrecer. O tro dia M ierco-
cauallero Aragonés de ios de Ahe, les al Alúa celebradas las MiíTas, tra-
que era de T a h u f t c q fe apreíTuraííé, tando de la ordé que íleuarian los ef-
íi queria atajarlos: y arremetieron pa qLiadrones,vuo grá difFerencia enere
ra ellos, y mataró hafta ochenta mo- el Vizconde, y don Ramon de M o n -
ros:y peleado defta manera,yuán He cadade vna parte, y don Ñ u ñ o d é l a Dtjfwen*
gando los nueftros.En efte reilcucn- otra,por quien yria aquel dia en la re aas en **
tro halladofe el Rey có folos tres ca- taguarda,peníando que no ternia ba C(imP0 del
Esfuerço ualleros,que le aeompañauan, fe en- talla con los moros hafta el dia íiguie cmre
del Rey,y eontraron con vn moro que eftaua a te,que fe auian de alojar en la Porra- > ?
-valtttade pie,con fu lança,y efeudo, y armado ça,y queria cada vno para aquella j o r p r ^ e *
'vn moro, de yelmo Qaragoçano, y perpunte^ nadaiiallarfe en los primeros encue-
diziendole el R e y , que íe rindieífe, tros. En efte medio començaron a
boluio contra el blandeando fulan- defmandarfe hafta cinco mil peo-
ça,y peleó con todos quacro muy va- nes , fin aguardar c a p i t á n , ni quien
lientemente: y arremetiendo para el los acaudillaíTe: y vuo de faíir el Rey v^9r
moro vno de aquellos caualleros, q con vn folo cauallero, quefedezla ^e>»
mk . . ' - Ro^
Rey on U el concjUiítado
R òcafort á detenerí oSiyjpaífò áclsía- ía muerte deí Vizconde y de don Ra-
Mocafort te en vnaycgtia paira deteoer aqoella món de Moneada, hizo el daño y per
"palerofo gente^ q era háfta cinco mií foídadoá dida íin eomparacion mayor. En eíte
de ios que MamauanfeFuienEesu^En medio llego adonde el Rey eftaua
cfte tnedio llegaron el Vize5dei y do don Ñ u ñ o , y yuán con el Beltran de d m ^ m o
Ramon de Mbricada > y tí! Conde de N a y d , Lope Ximenez.de Lueíia * y
Arnpuriasj con los de 61 linaje, 4 era don Pedro de Pomar con fus com- o:dr§ ddod
muy kizida cauialleriajy paííkron son panias j y Dalmao, y G í s b é r t d e Bar- de ti
aquella gente adelante, íin efperár a bera t y dio Beltran de Naya al R^y ejlaudi
do N u n o 3 que lléuau ai aTetagoard a. fu loriga i-y armado de capellina y
Pero los moros eftaua tan e e r é a y ^ C perpíinte, fe fue a poner çn aquel ef-
fueron de fobrefalto acometidos los quadron r y embio a mandar a don
nueftrosry t r a u é í e m u y brauábacalfó Pedro Gornei, y a, don Ximeno d^
entre áquelros eaualleros y los mof Vrrea,:y a Óliuer de ThermenSi que
ros^qtie teniàn fus tiendas en la íier* era vn cauallero Frahees muy vale-
raíEl Conde d é Amptiriasy loseasa* <rofo qeftáua defterrado de Francia^
la perra ileros T e m p í a f i o s , fueron a acorné? á quien hizo merced de los caílillos
£3
cef contra las tiendas s y el Vizconde de S. Lorenço, Eftagelj y Argilers, q
y don Ramon! acometieron con otra apreffuraffen eonfus copañias: porq
partedel eíquadron ypor el lácfeyzt los deja aüanguarda peleauan cotra
aquierdoiy la Batalla fe mezclo m brá- todo él poder del Rey de Mallorcai
uamente,quepor tres Y:ez:©s licuaron Llegó el Rey délos primeros al lugar
de vencida los.hueftrosca los moros.* dode fe auia començado la batalla^ y
y o tras tatas los hiziero re ti rar: porq. encotrofd eo vn cauailero Catalan>q
Josnueflros fe eíparziero^y no fe po:.- fe dezia Guillen de Mediona^ q falla Rey dixó
diaíocorrerloSíVnos a los ottaSí A la- iherido de vna herida q le' corto el la * «t Gú 'úleii
j?oftr efiend o c a íi cierta la. v i cor ia p or brio,y e r a b u é cauallero: y fegu en lá Mediúnai
los moros el Vizconde y do Ramon hiftoria del Rey fe cuenta, el mayor faliedo he»
de-Moneadajarfemetiero contraaq^ guftadorde toda Gataiuña:y Comorg rido de l é
Ha parte donde la batálla eftaua mas conoció no era herida mortal,le d i hatalídi
.encendida,' con algunos eaualleros q xo qfe boluieffejy leaiio por la rien-
¡cabe íi tenia^y lançandofe por los mo daidiziendo q quaíquiere buen cauá
roSjhizieronlos detener algun tantos llero por tal golpe como àquél,antes
-liiriendoen ellos muy animofaméte. deuia tomar coraje, qite falirdelá
-Pero no pudiendo fobrar el grande batalla: pero d e n d e á poco que m i -
tropel y numero de los enemigos q ro por el, no le vio mas. Subía el Rey
de Fefreícoyuan acudiendo a íocor-
por la fierra arriba fin i a b é r el fucejk
rer en aqueflanecéfsidadiy períiílié-
fo d e la batalla i y no yuan ctín ©1 íi--
Muerteí do como vencedores Concrá eftos ri^
..rio. doze eaualleros , y fígüiqle Rolf
as do G u i eos hombreSjfoeron muerros el Viz-
dan Láyn con el pendón de'don Nu*
llenyy don conde,y don Ramon de Moneadas y
ño> y Syre Guillerlno hijo bailar* HertMó h¿
Mamón dé con ellos otro rico hombre muj? prin
do del Rey de Kauárra ^ .con hafta jo dH Re
Mocada 3 cipal de Gataluua > que le dezia V g o
íètenta de a cáuallo que paliaron a-f de Ndtidf
de JVlataplaná,y vn cauallero que era
delante i Eh lo mas á k o d q la íierrá tai
Vgo Dezfar, y haíla ocho caualíerOS:
de los del iinagej de Moneada: pero?
aüia grande tóücjieiduçàbre M mp^
ros / y teníais Viá yanderade coló-
Libro I I L dé los Anales
M . C C- rado,y Wanco differcciada por lo lar- lleros^por tener fus cauállos muy fa-
X X l X , go:*y aunq tenían lugar a fu ventaja, tigadus . PaíTó todo efto íin q el Rey
có tno andana defofdenados, y efpar- fupieíre,que eran los de la auanguar-
animo fo~ zidos^ qniíicra el Rey acometerloSj d á r o t o s y vencidos: y c o m e n ç ó a íe- MÍEey fí*
hrado del fino le decanieran haíta aíirle por las guir el camino d Qla ciudad, penfan- gue al de
Rey, y los ricdas del cauallo dó N u ñ o , y d5 P é - do atajar al Rey deMallorca,q eftaua Mallorca,
que le de- dro de Pomar i,^y Lope Ximetíez.de en la fierra i y q por todas partes po- y de lo que
dían fer los moros acometidos de fu don Ramo
tmierom Lueíia^q l e d í x e r o v q íu fóbrado ani-
mo auia de fer canfa que todos fe per gentc,y de la del ¥i2conde,y de don aflama ¿e
Ramon deMóncadá^y comentando dixo^o hi
dieíTenry có gra pena íe d e r a n o , f o í -
pechando, q por no focorrer a los de a baxar por el recuefto, llegó don Ra %3 ¿®¡*l
Ja auáguarda, fe recibida algun gran mon Afaman:/ y prócuró deteneliei
íinieftro. Encrécanto llego a d ó d e ef-diciendo, que hazia lo que nunca an-
Gisherí t a n a e l H e y Gisbert de Barbera y a tes hizo Rey ninguno , fino efperaífe
de Barbe- quié defpues dio él fley para durare en el lugar queauia vencido: y quan
raaqmen fu vida, ios lugares y caílíllos q tuuo mal pareceria, que vuieflíe vencido a
ei Rey hi- Oliuer de T h e r m é s , y fue vno de losJos enemigos y y querio reparaíFeii
r o merce- fenalados caualleros de fus tiempos.
quiere vna noche en el lugar de la ba-
des j y de A efte m a d ó do Ñ u ñ o , q paílaííeade
talla para reconocer el campo , y ííu-
Jante; y antes q alcaçaíTc a los cauaíle pieílelo que auia perdido , ó lo que
que.
ros q yuan con el pendón de don N u fe auia ganado : pero no embargante
ñojlos moros dieron gra grita, como efto , caminaua ei Rey a fu paííbrpftx
es fu coílübrejquando quieren arre- el camino que yua a la ciudad.y auié
do caminado quanto vna miliade en-
meter: y c o m e n ç a r ó a laçar piedras,
y hizieronfe mas adelante contra los c o n t r ó con el Obiíp > de Barcelona, Nuem q
nueflrros; y los que cftauan con el pen qaeiedetuuo , y ie dixó, queel Viz- dio al lley
don de don Ñ u ñ o , les boluieron las conde de Bearne/y dó Ramon de M ó el Obiff'O
cfpaldas: y los moros con buen fem^ cada auian fido muertos por los mo~ de Bar ce"
biante y denuedo baxaron, quáto vn ros,y que los Chnftunos auian reci- lona.
;tiro de piedra, acometiendo hazia la bido mucho daño. Con efta nueu a el
•parte adonde el Rey eftaua: pero al- Rey fe reparó hafta recoger fu efqoa
gunos que y uan con el pendón de dó dron: y caminaron con buena orden
hafta llegar a la fierra de Portopi,a v i
NunOílcs dixeron; V e r g u e n ç a c a u a -
fta de la ciudad , y junto a vn arroyo
^/j 1 *Ieros » f 1 ^ ^ vee el Rey huyr, y los
cid del rey que moftró al Rey don Pelegrin de
detuitieron: y los moros no paííaron
caufa, ua Atroíillojmandó airentarfu real,y re
adelate. En efte medio llegó el eílan
lentia. parar la gente aquel ¡a noche,teniedo
darte Real, y con el hafta cien caua-
el arroyo en medio los AragonefesBy
lleros de la cafa del Rey, que dczian
CatalaneSjtan cerrados y vnidos,que
de fu mefnada, que yuan en guarda
parecía fer muy poca gente.^
del eftandarte: y el Rey juntamente
con ellos en vn efquadron mouieron ^Cuenta rabien Bernaldo Aclot el Zo q f
contralos moros, tomando por vn £icefió defta batalla, y dize, q él Rey
jrecuefto lo alto déla íierra,y los echa cftado en fanta Póça>el Lunes por la dot cmn*
ron del,y fueron huyendo, defampa- mañana mádó apercibir las gentes q tadefttbA
rando el lugar que tenían: y no pudo có el eftaua para falir a pelear con los tdlU,
el Rey feguir el alcance, ni los caua^ enemigosiy que dio la auanguarda al
ey doníaymeel conc]iií fiador. 125?
Vizconde de BearnCjy mopie.ron fus ros valerofamente:pcro eílropeçò fu M . C C -
batallas or leñadas camino d é l a ciu- cauallo y dio co el en ti erra,y fue alli X X Í X .
dad, y que y oa e] Vizconde con íus muerto. Dize,que entonces el Rey,
compañías y con la cauallcría del Te q eltaua en la retaguardia, paííó con Esfuerco
p i e . A otra.partc d i z e , que quedaua fuefquadron y arremetió contra los Rey q
el Rev cnlarccao;aarda co don Ñ u ñ o enemigos con toda Í11 caualleria | y á ^ ¿ c*
y con todos los barones5y deicubrie- peíar délos fu yos embragando fu ef- i70»
do los primeros el exercito del R ey cudo arremetió por el cerro arriba^
de Mallorca 3 .qoe eftauamuy cerca, todos le íiguieron, y ganaron lo alto^
y que era, gran numero de gente de y fueron los moros desbaratados y
cau alio, dieron auiío al Vizconde, y vencidosry de alli arremetieron otra
començaron a pelear brauamente; vez contra el Ios,y íiguicron el alcan-
pero reconociendo el Vizcondc^uc ce, halla que fe recogicro por la íier-
eran los enemigos muy íuperiores en ra adentro,y quedo cl Rey con los íu
el numero ;5 y que íi podían los fu y os yos íeñor del campo.
ganar vn cerro que allí cerca auiajpo J Llegofe el Rey a la fierra de Por
drian hazer gran daoo en los enemi- topi, por reconocerla ciudad de M a
gos j con pane de íu canalIcria arre- Horca, y parecióle el afiento y lugar
Esfuerço
metió por entre los moros , y fubie- de los buenos q en Efpaña vuieíTe vif-
r o n í e a lo alto dé la fierra ; Efcriuc, to: y de a l l i , porque no auia comido
deiVízco-
que entonces Hafta dozc m i l moros en todo aquel d í a , fe fue a la tienda
de Bed'/ne
de caualio, y de pie los íiguicron por de Oliuer de Thermens^y comió en
y de do Ra
el recueílo arriba 5 y començaron a ella, y por efto fe llamo aquel lugar la
mb de M o
pelear firmemente, y los nueftrof alquería de Bondinat. De alli íiendo dique-
c^da^y co
los desbarataron . Pero que era tan- ya muy de noche, fue con don Ñ u ñ o riu de Bon
mo fueron
ta la muítitud de los moros, que y con otros ricos hombres a verlos dinat porq
muertos
no pudieron tornar a cobrar el cer- cuerpos del Vizcode y de don R a m ó je dixo,
por los
ro, adonde auia quedado el Vizcode de Moncada,a donde eíhiuieron con
moros.
íblo con vn cauallero y queriendo antorchas llorado y plañiendo fobre E l Rey fue
pallar por ellos la cueíla abaxo,no pu ellos: y porq el llanto q fe mouioen ^ yer los
do por fer muy enhíeíla: y retiradofe el exercito de los caualieros y vaífa- cuerpos
el Vizconde atrás para tomar otra ve líos deftos ricos hóbres era muy gráj del Vi%cí
reda, fue cercado de los moros , y le dc,fue nece(íario,que el Rey los cófo de y do Ra
hirieró en la pierna de tal golpe.que IaiTeencareciendo,quata parte le ca mòde M o
je cortare el pie^Entonces le mataro
bia de aquella perdida,y la obligació cada, y co
el cauallo y cayo a tierra , y fue all i
q le quedaua de remunerar a fus deu moconfolò
muerto: y el cauallero que eílaua c5
dos y vaííàllos:y fueron muy anima- y animo a
cl5 que A d o t n o nombra, y deue fer
dos para ponerfe al mayor peligro, losfuyos.
cl que en la hi floria del Rey don íay-
Otro diadefpues de auer affentado
nie fe llama Qurüen de Mediona,
el real ayuntaronfe los O b i (pos y r i -
m i ¿tras peí caro fe defendió lo mejor
cos hóbres en la tienda del Rey:y po La truca
q pudo,y viédo q fu feíior era muer-
niendo paños y lien eos entre las cien co ^ h s en
to, fe efeapo huyendo.£n eftc medio,
das y la ciudad , porque no fe deícu- terraro c*
fegíi el mi fmo A cío teícriue..íiguio co
brieííejo que en el exercito fe hazia, pompa, y
Jos fu y os don Ramon de Mocada , y
los llenaron por todo el real con gran fin fer y i ~
paíTo adelante peleando con los mo-
p ó p a en fus ataúdes para e n t e r r a r l o s . ^ .
R Del
Libro IIí. de los Anales.
M.CC- D e l cerco que fe fufo cot ra el daño que hazla en las machteá
la ciudad de Mallorca^ de los com-
del campo la artilleria deia ciudad^
bates que fe le dieron. V,
m a d ò Gisbert de Barbera labrar vna
manta, que en la hiftoria del Rey fe
I O S fi orden el día íl- llama Mantel,y cambien fe dezia ga- Mantel, o
uienteiue, como facaf- ta, para reparar de los tiros de la ciu^ manta que
en dos machinas que lie dad,v defu balleíleria:. y es la que en llamaron
uauan para co batir la ciu la milicia R o m a n a í e llamo teífudo^ los Rama*
dad^qeran vn trabuco, y ocrapieça, fegnn lointerpretaMaríilioíy eftaua nos teftu-
q llamaua Almajanecsy facaro la ma- trauada con tablazón de tres dobles, 4o¡que co~
dera para armar otros ingenios:)- los V bien embarbotada, e yua cubi erta jajeei,
comieres y nocheres, qfuero en cin- como vna cafa a dos aguas, y maciça
co naos deMaríella^q e m b i ò e l C o d e co rama y tierra,porque pudieíTe fer
de la Procnça a efta jornada, armaro reparo de los tiros de las algarradas/
otro trabuco de las entenas, y made- y eífaua armada fobre ruedas : y co-
ra que lleuauan. Los moros también men çoffe a tirar para acercarla ala ca
pararon dos trabucos^y otras machi- ua. T a m b i é n el Gonde de Ampurias
nas,que en la liiíloria del Rey y en la m a n d ó labrar otra manta^ y acercofe
c h a r r a - de Maríllio fe llaman Algarradas:pe a la caua ? y los açadoneros queileua*
dds q ge- ro los nueftros pudieron primero ar- na j hizíeron vna trinchea > para que
nero de mar vn trabuco y otra machina 3 que fu gente entraíle en la caua; y el Rey
machina ilamauan fonebol, que los moros ar- mando,que fe labraíle otra manta, y
era, y o- maílen las luyas : y es bien de cóíide- afsi fe comentaron a hazer las trin*
tros ?ene- rar, que las piceas principales que a- cheas. Trabajanan los del exercito,
ros de tra
nia en el exercito del Rey , eran dos grandes y menores a vna mano , con
bucos que trabucos y el fonebol, y vna otra pie- grande folicitud y cuydadojen qual-
fermd de ca7que Ilamauan mangan el turquef- quiere obra y officio que con nenia Í
a r t i i l m a . co:y eftaera la artilleria,con q le ba- aísi para la fortificació del real,como
tían y arraíaualos muros y torres en en los reparos de los pertrechos y
aquellos tiempos:y aunq era de gran machinas que fe labrauan para la ba-
embaraço y pefadumbrejpero de tan teria : y para efto fueron muy anima- tAlahan*
ta arte y íotileza, que hazian a íli mo dos de las exhortaciones de vn Reli- cas del Ss
do el miímo eíFeto q los tiros gruef- gió fo, que fue el primer Lector qvuo ^ ^ y **
fos de artilleria de nueftros tiem- en la orden de los Fray les Predicado <b ,. ^e
pos, pues ninguna fuerçapor terri- res , al qual dio el habito en Tolofa F,
GmdeXá
ble que fuelle, que las auiafortifsi- fanto D o m i n g o , y era vn muy nota- 0Y^ e
Me pelo-
mas,íe les defendia; y algunos dellos qle varo,y fe dixo Fray Miguel,cuya pre^cd^0
tkímít «tr
tirauan pelotas de tan eftrano peío y memoria es muy celebrada en fu or- r f ^ i dyf~
v0)4¡40, los
grandeza,que ningunafuerca baíla- d é : y f u e e l q u e i n f t i t u y ò e I C o n u 5 t O ào ™í{cha
trabucos.
ua a refiftir la furia con que le batian de fu religión en la ciudad de Valen- €n eíexsrZ
las torres y muros, íiédo fortifsimos: cia,adóde q u e d ó fu nombre en gran cito.
y eran las algarradas tan vtiles, que de veneración : y fegun Fray Maríí-
vna de las que tenían los moros, lan- lio eferiue, era natural d e C a í l i i l a :
çaua con tanta furia las pelotas, que yfue depoíltado fu cuerpo en la Ca-
paílauan de claro cinco y feys tiédas. pilla de Sant Pedro Martyr de aquel
Comecandofe a batir los muros, por Monaílerio , a donde fue nuellro
Señor
ey don íayme el corKjuifbdor. 130
Señor feruiioíq fu memoria quedaf- el agoa.-y a la poftrc no pudiendo re- M.CC-
feconfagrada c o n grandes fcñalcs y íiílir a la gente de cauallo/ueron los XXIX.
milagros,Eíle rejieioío ordinariamc moros vencidos y echados del mote:
te pr e d i c a n a ai c x e r G i t o , y con p o d o r y íiguiendo el al canee m uriqi^n mas ^ trébe-
de los perlados publicaua los perdo- d e quiñi en tos, y fu ca udilio: y ganarò tos htibres
Z$s,ric&s nes è i.nduI?cncias: y a íu mandamic- el lugar donde fe auian fortalecidos d0** &uno
hombres y co obedeeian ios ricos h o m b r e s y ca- y robaron, y quemaron las tiendas, yendo los
camííems u a l l e r o S j d e T u e r t e que n o aguardaua Mando el Reylançar co la honda í m amAn
úbedeeién a la gente baxa, y en todo ponían las Almajanech la eabeça de aquel m o - f*it*dr' el
tato alptn
manos.Fue efto ta neceíTario, que fe ro dentro de la c i u d a d y aisi en vn >7
aftirrna en la biftoria del Rey, que to diaperdieron los nueftros el agua c5 echaronU
taq tráh*
do el a f á n y fatiga cargo íubre los ca- grande peligro del exercito y en cí cabera i s l
jauan mas
ualleros y e f e u d e r o s que los íeruiarb mifmo fe torno a cobrar con grandc moro con
que los
y que n i n g ú n peo ni marinero no ofo
peones» daño y perdida de los enemigos. TV* hod*
quedar p o r tres f e m a n a s de noche en . . en la cin*
el real, y f e y u a n a recoger a la tarde
a las n a o S j y boluian ala manana.Por
D e los lugares de la Isla q dad.
cfta caufa fe hizo e n t o r n o del real fu
Rey. V I ,
fuerte con vna caua m u y honda.y al-
earon el valladar co palenque^ que- k l S T O el buen fu cef
d ó cerrado y fortificado, de manera y vitoria,que. los
que l a gente eílaua como en vna ciu- fmp;nueftros alcançaro de
dad murada s y nopodian recibir da- los moros de la monta
ñ o d é l o s eDemigos.Saliacada n o c h e ^ ^ ^ n a í , . y Ia,;gran ventaja
& n . ,, „ ii,:-quehazian alos infíe^'
ciézo de cauallo,y eltauan ciertas ho les, ofando acometer muy pocos a
ras en guarda de los trabucos y ma- grande numero dcllos , algunos de
chinas, y en fu lugar fucedian otros los principales moros de la Isla, que
por fu orden, por eftoruar,que no les tenían íeñorio en vna parte della,cm
Vn moro pegalTcn fuego.£11 efte medio v n mo biaron fus menfajeros ai Rey, para q Benahahet
dicho I n - , r o d é l a í s l a , ^ f e d e z i a infantilla,ay0 los rccibieííe en í u feruicio,oíïí'ecien fe reduce
fant illa t ò todos los que habitauan p o r las al- do de leferuir con las vitualias y pro- fe mi cío
to gente 7 querias de la montaña>q ferian haíla uifiones ncceflarias.El principal def del Rey . y
qmto el á~ numero de cinco m i l de pie y ciento tosfue vn Benahabet^elqual prouc- froueyodt
gutyypufo de cau a l i o : y con efta gente fe vino a yo fiempre el campo de baflimemos hafitmetos
en neceji- poner íobre el cerro3de donde lale la y fue todo el tiempo de la guerra leal todo el m
dadelexer fuete q va a laciudad:y aiTcntaron en feruidorj y grade íocorro y ayudapa fode U
cito del aquel lugar fus tiedas , y tomaron el ra la conquííla. Tras eíte vinieron al guerra.
Mej* agiiajydiuertierolajdedóde primero feruicio del Rey otros, de manera q
difcurria,)- guiaròla por vn otro arro- dentro de quinze dias todas las pobla Pow ú n y
yo abaxo, de fuerte q l a quitaron ai clones que llamauan partidas , que dosbayles
exercito del Rey, de q fe vieron l o s auia en la Isla dcfde la ciudad haziá q g o m e r n í
niieftros en gra peligro.Entonces m a la cofta de Menorcajíe puíleron en la los morosq
d ò el Rey a don Ñ u ñ o , q falicfl'e con obediencia del Rey: y el Rey lesdio fe reduxe-
tra ellosry co trezietos de caualio mo dos b a y l e s , p a r a q f c g o u e r n a í r e n p o r mafujer*
uio hazia aquel monte, y trauoíe alii cllos,que fueron Berenguer Durfort mcio , y
vna muy rezia batalla p o r defender de Barcdona !• y ^ n eauallcro de íu .ymcfuerS,
cafa
Libro 11!. de los Anales
M.CC- cafa, q d e f e d c z í á íaques S m t : E í b quinze días fe acabó de allanarjCo ra ¿entro de
XXIX* fue de gran vtilidadpara eftá empre- nía y tierra,/ mueba madera.Los mo quwxs
fa, porque deftds lagares fe ileüátia, ros porq aquel trabajo faeííe de poco días cega^
Camo eftk cada :(M al capo gran prouiííon.:Efta~ ejfFeto^por voa mina q bizieron^ pega ron la Cít,
iiá'fèpa'f títiS 1 sláiíegüfl erifía hiñó- ron fiíego en la madera y y coméçaua m q efla,
da. ¡a po- ría del Reyíe-refier®, etf quinze po* ya a enceaderíejy íaliera con fu inté- ua enfoK
blación de bláciotí e^ f ¡ís q n ^ a a í ^ n íás nibtltá cion,fino fe proueyerá repentiuame- na de las
la íMfc u •Sásliáziala- ebftade Catáloña > eran te, echando el agua del arroyo bazia ciudadt i
Andracbáíkriüá^^Btmola^oílar^ aquelfe partedela Caüa qfg auia arra
(-MúHatiúcbyf Fòílétfçà, q fue la anti- fado; y deíta manera fe atajo el fue»
gua Pollécia, colonia de la ciiidad de •g-o. Como no fucedio M é ñ a los mo-
Ratna; y ÍBPKfefees que eftan úñ la ros eíle ardidjComençaro a bazer al-
gianas tríebeas para cétraminar las q
IncaiPetra/Mifra, Felonicbj el cafti - auia Iiecbo los del capoiy en ellas pe'-
dio de Santi^eri, M a n a ç h o r , y 4 r c a í feaua algunas vezes:y los Cbriftianos
ípuèlio que M a f ullo póríe algaños no •fuero-vndia yencidos ^ pero defpues
Zc que Uf bresdifferelïèes. Adelancaiíá lòs nue ias totnaro a;cobrar:y fuero algunos
del Rey íiros cada día fus minas y trinclieas, muertos con vna 'balleíca de torno,
yudngana acercaildofeal muro , y vna triacBea con la qual íe les bazia m ucho daño»
do cada yua por aleo : y anía e n t r é ellos aígn- Yiílojq de tatas parces era muy coba
día, acer- ítías eicaraámcas,y eran 1 an çados 1 os tídos jV íe batia la ciudad cócinuame-
candofe a moros por codas partea varonilmen- ce, y ^ durado el cerco no fe podriari
la ciudad. t e i tanco cjae Ijegaéon por las crin-' defender, crabiaro co víi moro a pe^ Emhaxd--
ebeas a lá mnralla,a picar los cimieii dír al Rey,q les embiairc algunas peir da del de
tos de vn^ftirre^-baíl;^poUellaenícrS© foitas decofíaneai porq quería tratar Mallorca,
losjV p e g a n d o t e f n e g o í q u e d ò la cor departido. M adò eí R ey/] fuelle do al Rey, y
ïe^partida pefr w g r a n pedaçosykle Ñ u ñ o con diez Cáualleros de los íli- lo que en
la mí fma fuei^e derrocaron en vn Ï » - yos i y l i c u ó vn judio por incerpretej ellapafsòé
ílafí te o cras eres torres. ^ - - qfabia algarauiá, y era de Carago ça,
y fe dezia Bachiei. Viofe don N m l o
^ Que eLSey Je Malloredy c o n é l Rey de Mallorca, poríaberv
ftendo muy ccmhattdú-í* ciudad .canten"1 ique éralo que queria , y no fe quifo
f ò a tratar de-partido con el Rey , declarar: y deípücs don Pedro Cor-
>1 V i l , ncí, por medio de-vñ renegado , q fe
V E - acordado en eí •déZia Gil de iUagon , fupo que a lo'q
eofejodel Rey5qiie la el Rey de Mallorca íe o f f r e d a e r á ,
caua que eftauaert tor que pagaría ei gaílo que Íe auia he-
n á d e l a ciudad feCe- cho en el armada y paíráje ala isla,
gaííe-.porque impidia5 afsi por el Rey v^orao por los ricos E l Rey na'
q la gente de canal lo hombres. A efso m a n d ó eí Rey, que epiiere ad-
n o pudieíle arremeter fi fe rompieííe le reípondiefsen, que fe dexafse de mitir tra-
cF-muro:yeitO fe empredio por inda- aquellos tratos, y penfafse en defen^ to co eí de
í i r i a d e do« bobres de L é r i d a ; que aí derfe: porque el no enterídia de p a f Mallorca,
T?ro vno dezian Probèt,)' aí otro hia Cb i- far a Barcelona,íino por den ero de la
•Jua, Chica co; :,y començaron con gran diligen- ciudad de Mallorca ^ y auiendo p r i -
crida. cia a entciídep en ellov^y 1 d m t r o ú c mero conquifbdo aquel Reyno.
ey don íayme el conquíílador. 131
Procura el f O t r o dia el Rey de Mallorca falio ferian ios mejores y mas pla ricos de M . C C -
de Aídllor por la puerta de Portopi a verfe con ia cierra, quedaua en condición la X X I X . .
cd haxffr do Ñ u ñ o en v 11 a tienda cju eauia man Isla, que con mediana ayuda de los
concierto da lo armar:y dcíengañole do Ñ u ñ o , moros de allende fe podia cobrar p. r
co el Rey y diziendo,qiie el Rey era mancebo^ y los mifmos: y fácilmente condeícen-
jjf las partí no tenia íioo ve y n te y vn a ñ o s , y era dio el Rey a í c g u i r a q u e l parecer, y
dos que le de gran coracon, y que íiendo aque- no acetar ningü partido. Sabida eíla E l animo
haxe* lla fu primera,emprefa, nodcíiftiria determinación, cobraron tanto aoi- J conjura
dellahaíla auer ganado la Isla.El mo molos Mallorquines para defender- cion q h i "
ro entre otros partidos m o u i o , q da- fe,q como defeòfiados de todo reme "Kieron los
ria al Rey cinco befantes porcada ca dio, conjuraron entre íí de morir an M a l l o r f d
b c ç a d e í o s m o r o s j h o b r e s y mugcres tes q dar la ciudad:y en los combates nes como
y niños : y era moneda de plata q va- que fe les dieron Íe conoció canta vé- defejpera-
lia tres ílieldos y quatro dineros Bar- tajaenfu esfuerço y denuedo, que dos.
ce Ion cíes,y que defempararia la ciu- parecía auer fe doblado las fuerças,
dad., dandolenauiosydexandole yr tanto que los que fueron deíle pare-
a Bcrueriacon fu cafa y hazíenda l i - cer de buena voluntad mudaran de
bremente, y que quedaílen en la Isla Confejo, vifio el daño que a la gente
E l confeso los que quilieíTen . C o m u n i c á n d o l o del exercito fe feguia. Pero aunque
refítelue q en cl coníejo del Rey ante los perlas ellos embrauecieron con la defeípe-
no haga dos y ricos hombres, folo don Ñ uño ración , no fe diminuyó el animo de
gartuh a l fue de parecer s que fe acetaíTe aquel los nueftros, antes fue creciendo ca-
de Maltor partido: y el Conde de Ámpurias , y da dia con efperança del delpojo, te-
cay porq. don Ramon A laman , y don Gucrao niéndolos por vencidos: y dieron gra
de Ceruellon , hijo de don Guillen pricíía en llenar adelante vna t n n -
de Ceruellon,y fobrino de don Ra- chea,y pufo fe en orden todo lo necef
mon Aleman> y don Guillen de Cía- fariopara el combate.Los perlados y
ramonte, que eran deudos de la cafa ricos hombres fueron de parecer , q luramet»
de Moneada, tenían tan granfenti- mandaífe el Rey juntar el exercito, y q ht^iero
miento de la moerte del Vizconde,y que juraíTen todos , que el dia que fe todos los
de don Ramon, que no podían oyri dieíTe el combate, ninguno mouief del exercí
que íe trataíTe de ningún parcido^no fe para atrás del lugar d ó d e eftuuief- topara el
que fe hiziefle cruel venganza en los fe,y que no fe retiralíe,íinofucíre he- día dtlco-
enemigos; y afsilo pidió en nombre rido de muerte: y que el que de otra batedqual
de todos los caualleros Catalanes d5 manera lo hiziefle, fuelle anido por qmfo h a .
Ramon A laman , diziendo al Rey , traydor,como el q mata a fu feñor: y e/^ey
que le fuplicauan,fe acordaífe lo que fué cofa notable, que queriendo el y n0 [e ^
auiaperdido en aquella jornada, y Rey hazer el miímo j u r a m e n t ó l o lo xaron,
que murieron en fu ferurcio tales va- coníintieron los ricos hombres. Efto
fallos, que ningún principe ios cenia era por la fiefta de Nauidad, y aquel ^ m o el
mejores, y quecílauan los moros en dia de Pafcua armo el Rey caualicro 7?^ caudm
tato cítrecho^q podia vegar fu muer- a vn gentil hombre eílrangero que llCy0 a i , ^
te, y ganar la tierra con toda la rique le vino a fe m i r a aquella guerra, que catalán a
za que en ella auia;y íi dexafle al Rey dezian Carroz , que fegun eferiue d e a Car
deMallorca^jue pailaíle en Berueria Bernaldo A c l o t , ancor Catalán de r o x , y q m Í
co lasperfonas que el efcogieíc5qtic aquellos tiepos, y parece en los regí-
R i ftros •••
ro i •de os /niales
M. C C - ftfO'S del K c j don layme, era hijo de que anlagrañ falca de dinero, t o ú i h
vn Conde Alemán : y el Rey le hizo el Rey preílados fefenta mil befan- E/ Rey to¿
mocha merced, y ie h e r e d ó defpues tes de algunos mercaderes, que alli mo fefenta
en el Reyno de Valencia, y fue íenof eftauan con fus mercacias, para qua^ milbefdn*
de Rebolledo. do la ciudad fueíTe entrada. te frejia-*
C La noche antes del pofírero de doSé
f4e la ciudad de Adall orea Dezicmbre fe dio orden por el exer-
fue mtrada por combatefueprefo cito , que otro dia al alúa celebradas
el Rey moro y fu hiijo. las M iíías,comuIgaiTen ,y fe armaíTen
VI11, todos para el combate: y fien d o a la
0 S moros de la cía-- primera guarda, llegó al Rey Lope xjfuijh if
dad fe palieron en de Ximenez de Luefia^que eítauaen las tuuo el
fenfacon grande ob-" trinchcas, a dezirle , que cenia a u i í o Rey para
ilinación 4 y los de la de dos efeuderos, que entraron a re- Cúbatir l é
1 sla que eftauan en la conocer la ciudad, que ania ta pocas ciudad.
ZGS moros obediencia del Rey., velas,que de la quin ta torre a la fex^
q feauian íc c o m e n ç a r o n a juncar fobrélo fra-* ta no hazian ninguna guarda, y que
dd de al gofo de la fierra, y fe rebelaron, de q auia dentro orande numero de muer
Rey,fe re- í è r e c r e c í a n grandes inconuiniences tos tedidos por las plaças;:y;era de pa-
y peligros, y el mayor era, que ÍI par-* recer,qmandaíre luego armar la gen
tomarolds rede aquella gen ce pudiera enerar te y co batir la ciudad,porq feria lue-
montdñds. en la ciudad para la deíender j como go en erada fin ninguna refiften cia. Pe Pmdéctá S
íbbrauan dencro las vituallas y no fe ro el Rey como lo pudiera ordenar con que el
tomara fin notable perdida y d año de vn muy prudente y experto general, Reymqtd
los.iiueftros . Pufofe de allí adelante n o quifo auen curar can grade hecho, fo empren
mayor recaudo en las guardas del fieíido noche efGura,quádo fin empa der el coM
real, ordenando que tres compañias choiiirefpeco alguno, no tienen ene bate.
de cada ciento de cauallo hizieílen la ta los foidados con lo que deuen a fu
guarda>lavna a las machinas y defen hQnra*ni la tuuieran en guardar el j u
las,y otra contra vna puerta de la ciu ramento que aLRey poco antes aula
dad que fe dezia Barbolet, que efta- hecho,fino en huyr el peligro poípo-
uajunto al caítilloiv la cerceracoera niendo la reputación y vergueca5po^
ja puerta de Porcopi. Pero los frios la qualmuchas vezes ios foidados fe
eran grandes,y los q hazian eftaguar arrifean a la muerte: y quifo^ q fe d i 6
Notable da a cabo de vna hora tornauanfe a fírieííe el combate , haíla que fucile
diliisncid- fus tiendas, dexando algunos pocos de dia. Eftuuo toda la gente armada Platica
j CUJÍ dado en vela5para que didren auiío,íi falla en vn llano que auia entre la ciudad del Rey *4
del Rey, gente de la ciudad : y teniendo deílo y el fuerce al punto que a m a n e c í a : y. raemprerí
noticia el Rey, proueya, quehizief^ hablo el Rey a los foidados que efta- der d com
fen la guarda gente de'cauallo de las tianen lugar,d5de le podia oyr:y ani- bate.
compañias de los caualleros de fu cít madoios con el nobre de lefu C h r i -
fa:y en efto eiítendia tan folicitaraen: fto,dixo que arremetieíTenípero n i a
t e , que de cinco dias que duro efto., 1 guno fe quifo mouer: y torno a vozes
los tres nuncadurmio>ni de noche n r a repetir por dos vezes diziendo: Eai
de d i a , proueyendo a todo lo que o- varones , de que dudays ? Entonce»
cLirria con grande proüidencia:y p o r c o m e n ç a r a n las compañías de pi©
a mo-
Reydoníaymeelconquiftador. 132 .
a mouer a fu paiTo de ordenan ça,y íí- grande ía muchedumbre de fos mo- M..CC.
guio eras ellos coda la gente de caua- ros, y eftauan tan cerrados, que con X X X .
jío y fu eroníe acercando ala caua, a- las laucas defendían la entrada: y los
donde cftaua hecho paíTo para poder de a pie fe juntaron tanto con ellos,
acomeceny llegaron con grandes ala q u e í e podían herir de las eípadas: y
ridos al pordikbadonde fe hizo paííb vuo de darla buelta la gente de caua
para que la gente de cauallo pudieíle lio,y retiraronfepara tras, para efpe-
arremecer. Entraron de aquella arre- r a ^ q e n t r a í í e c o d a l a caualleria. En
metida den tro de la ciudad hafta qui efto auian entrado harta cincuenta
nientos peones > y començaren a pe- caualleros, y arremetieron en vn tro
learcon la gente del Rey moro que p e í , y rompieron por ellos de fuerte
falio contra ellos con todas los mejo que los desbarataron, y hizieron bol - 7
res que tenia: y reíiftieronlescon ta uer las cfpaldas. Luego començaron Calende
to esfuerco,que no dauan lugar, que aíalirhuycdo los moros por las pucr Mallorca
paffaílcn adelante,y mataua muchos: tas de Barbolet y Portopí en tanto huyendo
pero entonces los de cauallo mouic- numero,que fe eferiuc en efta hifto- rnasde
ro por aqeí mifmo paíro,y co gran tro ria,que huyeron para la montaña en- trejnta
Vifím de pel entraron dentro. Fue publico en tre hombres y mugeres trcynta m i l mlperfo-
fan lorge aquellos tiempos,y muy confirmado perfonasrporque la gente de cauallo nas ponqué
a¿ entrar por los mifmos moros, que fe vio al atedia mas a robar y entraren las ca- 1°*filda-
la Ciudad entrar de la ciudad,que y ua el prime fas,quefcguir el alcance a los enemi do senten*
r o v n cauallcro anciano armado en gos: y el poílrero que defamparò aql di unen ro
blanco^co cauallo y íobrcfenales bla lugar,fue el Rey de Mallorca: y ícgü
cas:y fe creyó > fegun fe eferiue en la Ramon Montaner eferiuc, el Rey fe
hiítoria del R e y , que fue el glorioíb hallo de los primeros,y con fu efpada Valentías
San lorge,Paíron d é l a caualleria de en la mano fue halla la puerta de lá y tsfuetço
ílosrcynos, ciiyo fauor fe manifeíló Almudena, que era el Alcaçar de la delReyJja
dioerfas vezes en otras batallas que ciudad adonde fe auian recogido z l - j l a q p r m *
vuo entre Chriftianos y moros. En- gunos moroS:y pidieron les dieíle ge dio per fu
tro de los caualleros el primero luán te de guarda,q los libraíle de la muer mano al de
luanMar Martínez de Eslaua, y tras el íiguie- te,y que fe rendirían: y dexando allí Mallorca
ttne^de ron Bernaldo de Gurb > y Sirot, que vn rico hombre, para que cftoruaííc, afiendok
JEflaua el cftaua en la copañia del hijo del Rey que no fueíTen co batidos, íiguio tras de la ha r*>
pnmero q ¿ c Mauarra 3 y don Fernán Pérez de vnos fol iados.q le ofFrecieron de en ha.
entro en U piha.El Rey de Mallorca cftaua ante trcgaral rey mor o,q fe aula cncerra-
Çiuddd. |os foyos a cauallo en vn cauallo blan do en tna cafa:y fubio con d5 NuíiOj
co, animadolosjparaque eftuuicíícn y hallolojquc eílaua con el tres de fu
firmes en la batalla: y éntrela gente guarda con fus azagayas,y el armado
de pie Jdexercito auia haíla trcynta con fu loriga, y con fus fobrefeñalcs
foldados,que tenían embraçados fus defedablancaty afiolceí Rey p o r í a
efeudos > y los moros qu^ íálieron barba, porq afsl lo auia jurado,fegun.
con fus adargas a defenderla entra- Bernaldo Acíot,y Ramon Montaner
daleshazianroil:ro,ynoofauanacó- cfcriuen:yledixo,queno temieííela
meter ni los vnos ni los otros ^ y aí muertCípues era fu priííoncro: y de-
tiempo que entro la gente de caua- xandole el Rey en poder de dos ca»
llo,ax'remetieron para ellos: pero era ualleros , y de alguna gente que lo
R, 4 guac-
Libro U I . de ios Anales.
gnardaíTe,boluiofe ala Almádena, y caftigar algunos:y con eíle tenior fe
Í^ii». • luego fe entregó aquella fuerçajy co abftiiuieron de alli adelante de robar
Gano el brò allí el Rey vn hijo del Rey de xMa ni íaqu^ar ninguna cafa.Tuuo el Rey í r d y Éefi
Jley d e A- llorca3q era de haíla treze añosj que muy principal cuenta de gratificar a naido de
jïillo,y en defpues fe hizo Chriíl:iano,y fe llamo Fray Bernaldo deChampans Comen Chdpans,
d un hijo don Iayme:y cafólo con vna donzella dador de M i ra fíete, que era Lugarce y los otros
del de M d principal,qLiefe deziadoiia Eua^que niente del Temple,,y a los caualleros TcpUrios
llore d q fe era hija de don Martin Rol dan 5y nie Templarios, por lo que auian ferui- loque fir-
ht Chri ta de don Roldan del linage de Ala- do en la toma de aquella ciudad, en uierou a t
ftiano^y d gon}y fueron íeñores de Gotony con la qual fe feñalaron,y feruian con gra efia gmf*
JRey lo cd- fírmeles ei Rey la baronia de Illueca BU mero de caualleros y gète d q guer rd¿
f o . y con y Gotor:y vuieron a do Blafco de Go ra , y auian padecido grandes traba*
quién. tor , que fue padre de Miguel Pérez jos y fatigas, y hazian mucho gallo a
de Gotor.Fue tan cruel la matança q fu orden. Luego que fe entro la ciu-
fe hizo en los moros, q quedaron en dad , don Nuno m a n d ó armar vna
la ciudadjque fe affirma auer muerto nao y dos galeras, para y r en corfo la
veynte milhombres. Entrofe la ciu- bueltade Berueria: pero entretanto
dad de Mallorca el poftrero de De-- que ello fe ponía en orden^ fe encen-
ziembre , del ano de la Nauidad de dió gran mortandad, no íblo en ía
nueftro Señor,de M . C C X X X . gente c o m ú n , pero en las perfonas Pefte.y Id
principales : y dentro de vn mes mu^ gente prm
^JD^ la mortandad que njud rieron Guillen de Claramonte, Ra-' cipal que
en el campo del Reyyy deldguerra que mon Alaman, don Garcia Pérez de murm
fe hiX3 dios moras de Id I s U que fe Meytat,que era vn cauallero Arago-
fubieron a la montana, I X . nés de buen linage, y de la mefnada
JldXsfeU R A N D £ fue la r i - del R e y , don Gucrao de C e m e l l o n í
diuífio del queza y el defpojo q fobrino de don Ramon Alaman>:que
dcjpojo co los Chriílianos halla- fue hijo de don Guillen de Ceruc-
forme lo ron en la ciudad:y lúe llon, hermano mayor de.don Ramon
concert d~ go fe entendió en ha- Alaman, y el Conde de Áinpurias!,,y
d o j quien zer almoneda de laro eran muy principales baroneSjy muy i
Uhd%s. pa y efclauoSjpara hazer repartición, deudos- de la cafa de .Moneada: y- la
conforme a lo que el Rey tenia acor- mortandad fue grande, en las compa :
dado : y para eíío fueron nombrados nías de cauallo de los de Moneada: y •
don Berenguer Obiípo de Barcelo- d Rey por dexar la Isla d el todo, fo - MRey m t
na; don Lope Obifpo de Lérida, don juzgada,mandò dar a don Pedro.Cor d^yr-èüé
K u ñ o Sánchez , Ponce Vgo Conde nel cien m i l fueldos, para que lleuaG g&e &
de Ampurias,y Ramon Alaman,y Ra fe de Aragón ciento y cincucta cauár fedru Cor
mon Berenguer de Ager , curadores JleroSjCO los quales le íiruieíTe por el nel i y d m
de Gaílon de Bearnchijo del Vizco fueldo que le dauav y por los lugares ^Atho de
de de Bearne.Çon eftos entendieron que tenia en honor:y m a n d ó que dos Foces, y
en hazer la dinifion don Pedro Cor- i¿CO.s.hombres de Aragón lefueiTen donRodñ
U rente ¡y neL y don Ximeno de Yrrea: y co- también aferuir por razón de fus h ó - go de L i ^
como lo ve meneoíe a amotinar la gente , y ro- nores, que eran don A d í o de Foces,
medio el baron algunas cafas de Perlados y r i - y don Rodrigo de Liçana . EPco fe
Rey* cos hombres ; y propufo el Rey de exc.eatò con gran diligenciajy auíeii-
Rey don íaymé éí cóñqtiiííadóf.' i j j
áofe reforçadò ei exercito de alguna toS eftauádnlricáiy taoiílbel Rey de M . € CN
g e o t e j a ü q a e la rnayor parte de ia ca- aquel puefto aquella noche 5 coman- X X X i
uaiierla y de la g é t e de piedle embar- do ei caminó de incas llenando de-
care deípucs de la coma de íaeiodad> jante las azemilas que áuian queda-
y íe bolmeron a C a t a 1 u o a i d e t e r m i n o do i y no eran mas dehaftá quarencá
le contri ei Rey de hazer yna íalida contra ios caualleros los que con el Rey queda
los moros moros que fe auian fubido a las mon- ron:y los moros no los oraron acome
ds la mon- tañas de Sollao Aimaruichí y de Ba- ter Í porque vieron^ que fe retirauan
tana. yalbahar^a donde íe áoia hecho fuer- con buen orden; y aun que eíluuo el
tes:,y dellas haz i a correrías corra los negocio en harto peligro } llegaron
Chriftiaoos>y eílorbauanj qaenopd fin recibir ningún daño a la alquería.
dia o falir hafta Pol Ien ça: y con ia gen f DeíHe í n c a b o l u i o el Rey alaeiu- i l e g à d
te que fe piído ayuntar^íiguio el Rey dad de Mallorcary encoces liego Vgò Mdílorci
.él camino del valle de Biinola3dexan de Folcalquer Maeftre d é l a Orden eÍMaeJlré
do a la mano derecha el caílillo de del Eípital con quinze caualleros, al de S.{uay
ploron3q era el mas fuerte que en la qual el Rey amana mucho i y auia y ' U i mer*
Isla aula: y quando llegaron a lo alto procurado } que fucile eligido Mae- ced que el
de la montanada gente no quiíb déte ftre de Aragón y Gataluñary aun que aey htxp
nerfe en el lugar que el capitán les a- el repartimiento de la tierra eílaua aaqlUar-
iiiafenalado}y tomaron el camino de ya hecho, y muchos de los que en la
ja alquería de Inca: y pardo para alia Isla quedauan heredados eran partí- fiante que
el Rey por detenerlos5d exaudo en ia dos a fps tierras , pero no embargan-- ^ efimié
retaguarda a don Guillen de Monea te edo.3 y que fe hizo grande contra - YOn sn U
;'<ia5 hij o de d on Ramon 5-p ero quan do tlicion por los ricos, hombres que co o-uerrd , y
el Rey llegaua a lo alto del m o n t e é el Rey eftaoán, p r o c u r ó quefe dief- ^He eftaud
uirt baxado aíp.íe de là cueftajè yuafe feal Efpital alguna parte que..tuuief- j 4 ¡]ecy
a aquella alquería, y no pudo eftojv fe. aquella Orden en Mallorca ^ fin glrepartí-
í ó s moros liarles el paílb.En cfté medio los mo- perjuyzio délos que ceñían fusrepar m¡gnt;§a '^
falen cún~ ros de la fierra i . vieado que la gente timiçntos: y hizóles.el;Rey merced '
trd U re- fe diuídia, y defosandaiia por aquella de vna alquería dejas fu y as : y faca-
parte, juntaron fe hafta numero; de ron del común de las tierras, para
j fe m i - fey feien tossy hicieron, en la retaguar treyota caualleros, como fe repar-
ran. da: pero hallaron a los Chi-iftianos tió alos del Temple , Efta merced
firmesy tan bien en,o!i;dén5- que acó- eílímáron en mucho, porque losi ca-
metieron concra^llo^ :de íuerce que ualleros del Efpitalno fe auian halla-
los hiaero retirar por yn recuefto jy do en efta jornada 5 hafta fer comadá
Él peligro repa raro n-en/aqo ella parce.Tuuo en la Ciudad de Mallorca. T a m b i é n les v
con que el tonces el Rey íli eonfejo GO don Gui- dio ei Rey las cafas del Ataraçanal;
Méy ¡lego llen, de Moneada, y çòn don Nono, y para que labraílen eü ellas fu Gon.^
con don Pedro Cornel, que auia lle- tiento.' . -•; . • -
gado entonces de Aragón Í y fueroit
de parecer ,que no:fe detuoieíTen en ^IDe la. g u é r r d que el R e j
aquel lugar can cerca de los enemi- h i t s a los moros qm eflauan-en las ÜqntM
gos,- que eran en numero de cres^ mil rnas,y cerno fe dcabode f o j ^ g a r t o d d U
moros:porque la gente de pie y el ba- Jsla3y fe erigió en ella Jglejia
gaxjy la mayor parte délos baAimen^ ledthedraix»
" K 5 PaíFadoi
Libro 111.délos Anales.
M.CC- Aííàdos algunos diaSj don Pedro Maça combatió otra cite*
falio el Rey por la If- ua y la ganò^y fe le rindieron los mo-
la co D.Nuñojyfuero ros que fe auia recogidoen ella, que Maça c à '
Z d gete cj con el el Maeftre y ca eran halla quimencos.Quando llego hati&Gtra
Jálio co e l ualleros del Efpital, el plazo, en que fe auian de rendir al roca.
Rey cütra do Ximeno deVrrea> Rey los de la cueua que fue por el
los mores el Obipo de Barcelona > con la gente combatida, que era vn Domingo de
de U mon" que auia quedado para hazer guerra Ramos,dcfteañode M. C C X X X .
ui
a los moros q fe auian recogido a los a hora de Tercia,falieron halla mil y
lugares mas fuertes de la montaña-, y quinientos moros:y vuieron los C h r i
defde Inca partieró para la íierraDar ílianos deíla entrada diez m i l vacas*
tana, adodc tuuieró auifo de los ada- y trcynta m i l ouejas,tanta es la ferti-
lides q fe recogían los moros a cier- lidad y graíTczade aquella Isla:y con
tas cueLias> de q fe auian apoderado.» eíla prefa fe boluio el Rey a la ciudad
muy enrifeadas y cali inaceísiblcs. de Mallorca.
Lo q pdfsò Fue la gente de pie a cobatir vna ro- 4[En eíla fazon llego don Rodrigo ElJocorr®
en cohattr ca,d5delos moros fe auia hecho fuer de Liçana aMallorca,c5 treynta ca- q llego c©
Tna roca tes, y la g é t e de cauallo fubio por o- uallcros muy bien adereçados,y con d& Rodri-
llend de tra parte en lo alto: pero la montana otras compañías de gente en vna tari ro de Lie a
fenos. era muy agra y enhieíla, y della fe 1c- da y dos leñoSjy no pudieron arribar na, y porcj
uantaua vna grande p e ñ a , en medio cò el don Atho de Foces y d5 Blafco no UegAm
de la qual auia muy efpaciofas cauer M a ç a : y fueron a dar en la playa de los otros.
nas tan guardadas por lo alto,que no Tarragona en vn nauio muy viejo q
podianporia cubre fer heridos délas llamauan coca, y eíluuiero en punto
piedras que por ellas fe lançauazy fa- de fe perder:y fue do Rodrigo bic re-
liendo a cobatir con los peones q fu- cibido del Rey:porque tenia gran fal
bian por la m o n t a ñ a , como fe deícu- ta de gen te. Pallado el eílio,ci Rey or
bria del amparo q las mífmas cueuas d e n ó de bolueríe a Cataluñaj y dexò
haziá, recibieron mucho daño de las porLugarteniécefuyo en la Islaa Ber
piedras que por lo alto fe arrojauan. naído de Sata Eugenia feñor de T o r - E l Rey ha
Defta manera duro algunos dias el rella, y hizole merced por fus dias de %¿mer-
combate, que ni podian fer entrados vn caílillo q eílà junto a Torrella y ced a Ber
por lo baxo del monte, n i de las pie- PalafugeLque llamauan i-'als.-y detu- naído de
dras recibía mucho daño, porque no uofe algunos dias en afsétar las cofas Sama E u •
fallan afuera, n i fe olauan deírnádar. de los Pobladores,y la fortificació de gema, y le
lA'rdicl co Villa la difíicultad que auia en efte los lugares de la coila:y mando, que iexa en U
qlosChri- genero de combate, pegaron fuego quedaífenlos cauallos y armas, que Isla por -
JlUnos rin a las choças que tenían j unto a la cue eran meneíler para los que dexaua Lugarti-
dieron U ua: y íintiendofe en mucho aprieto, endefenfa de la tierra. Èmbarcofc mete) y fe
reca* trataron, q íi dentro de ocho dias no con la gente que con el yua en la Pa- embarca.
eran fo corri dos de los moros de las lomera en dos galeras, el día de San
otras montañaSjque fe darían por ca- Simón y ludas, del año de M . C C -
tiuos, y dieron rehenes al Rey . Por X X X . paliados catorze mefes que
otra parte hazian algunos ricos hom entro en la Isla . Eílaua tan pobla-
bres fus correrlas còcra los moros q da, y era tan fértil y r i c a , que fue
eilauan derramados por l a í l e r r a , y auida por vna de las grandes Vito-
rias
ey don laymeeí c o n q i ní i

rías q ü e Principe C h a í l i a n o vúieífe foílerier, éílañdo tan a mano para pó


Ceíehrofe en aquel íiglo , y fue ¡noy celebrada, der fer moleftada de las armadas de
mucho ef- p o r f e r e í t e P r i n c i p e e l primero cielos los infieles de Berueria^y de otras nà
td i^iBo" Reyes deEípaña,que defpués que en clones eftrangeras;
t í a del ella e n t r a r é los moros^eftédio i u fe- J A I tercero dia que el Rey fe hizo
ñorio a las Islas de nueflro mar, y co á la vela i arribaron las galeras en la
ella j u n o - j u í l o titulo bokiio con grande gloria Pòrraça, q eftà entre Tamarit y Tar-
hrge y triupho5poraLier coquiftado aque- ragona:)- vino áíli vn cauallero Cata- Reja 14
lla I si a,de cuyo nobre Quinto Ceci- lán,^ fedezia Ramon dePIegamans, P ú r r d ç a á
lio Metello q pufo eftas Islas debaxo q ü e le d i x o , que era muerto el Rey j ü t o d Tar
del feñorío deRomajén el año de feyf don Áloofo de L e ó n , que le auia of-
cientos y treyntay vno de íiifanda- frecido de darle por muger ala ínfan
cion 3 en la mayor profperidad de a- M dona Sancha fu hija mayor, la qual nueud qué
quel Imperio le llamó Baleárico, fe- vuo en la Reyna dona Terefa , hija era mucr^
gun la coíïumbre que aula de tomar del Rey don Sancho de Porcogal, y to d de
el appellido d é las Prouincías que fe que le daria co el la el Reyno de Leo,
adquiria por las arroasry fue erta vna poreftar en deígracia de la Reyna
de las Islas d e n u e í t r o mar , de que fe donaBerengoslafu mugeriy del Rey-
honraron de tomar fus nombres , de dé Cáftilla fu hijo . Perfeuerando en ÉldeteoM
lamifma manera que de otras mas ef efta difeordia al tiempo ds fo muer- dexò here-
tendidas y fieras ProuifíeiaSjque mu te j ordeno en fu teftaménto, que le deras a fu s
c h o - á e m p o duraron de. coquiftarfeí fucedieíren las.hijas., fíendo en fu v i -
por las quales fe llamaron aquellos da jurado por ítTceiTor el Infante don uo dtmm
'gráxles>Etnperadores AfricanoSjMa- •Hernatido.por,;los ; f edados: y ricos q y/ios re~
•.cedónioSjy Àíiaticds}y 'GeriTianicos5' hombres del;Reyno: xée León * Pero cibiero rfl
ennobleciendo fos nom bres y fami- proueyx) luegs.k, Reyna doña Beren Rey don
lias del titulo de las gen ees que aula g u e l á í o madre , que ej Rey fu hijo Hernadoi
¿vo lepïï- vencido. Fueroii eftas islas diuerfas íueffe para alía^y cdn el el ;Arçobiípo y otros a
vezesfaqueadas^nofoiamétépdrlos de X ó l c d o y y ios ricos hombres d« las hi\as$
jftentar ¡es
f
Gandes de B arce [o na, pero por las Cafti!ia;:y entrando en el Reynojmu- quien j a i *
conamñcü, , Notmandos i y los Pifanos en el año chos, Jjugares le recibieron, y juraron
dores en de M . G * X V i L íiendo Geiaíio fegun - por Rey 4 y algunas-pueblos y-é a ut-
ejlas Islas do Pontifice, las oenparón : pero era ileros ílguieroo,. á; i a l .-infantas .doña
en tiempo que a penas eftauan pobla Sanchay donapujee/. vJos Perlados
. das 3 y no pudieron permaneceF en con .las-ciudades deOotedo-, • Aftor-
ellas, íiendo tan eomodas~para la na- •ga,L®on,.Lugó;SalámanGai Mondos
uegacion del mar de P o n i é n t e . Def- -niedcGiudadrodngo^y1 Goria, íiguie Cónclefié
pués dieron lugar-las guerras que loSs ron ia voz del Reyíde Caftilla; y fue entre el
nueftros tenían con jos infíelcs en la recibido en Leoíi.; E*ftanGo.,alli algun Rey don
tierra firme > aqne.los Mallorquines tiempo las Rsynas, doña .Therefa y H ernandS
-no folamente fe fortificaflen u pero doña Bérengdela3,cratarofí de cóciéír j> fus her~
enriquecieren, y cukoraffen la ner- to , y juntaronfe íobre ello en Valen- rftanas^otf
r a : y aun que fue muy •difficokofa lá GÍa,y.defpuesen Benatieiite| a donde ííquíílqiié
.conquifta , y perdió el Rey tan prin- :fc;tom*ò afsíenco j que íe entrcgálTen do Rey d i
cipal gente en ella ¿ afsi eri las batá^ al Reyjde Ca-íl:ílÍa;ias villas y lugares ÇdflilU $i
Has 3 como de d o l e n ^ á V n o l o fue à é quepoffeysm i y defiiliefíeíl de fu de-
LibrolIL délos Anales,
M..CC- manda^danda el K c j de Caílííla aías ro efío eftuuo fobreícydo macho tie-
hijas del Rey de León fas hermanas po : y las Igleíias Parrochiales de a-
dorante íli vida^treyuEa mil maraue- queíla Isla, quedaron debaxo de la
dis de oro en cada vn ano^íbbre villas jurifdiciondel Obifpo y Capitulo de
y logares para lii ruftencaeio.Cód ef- Barcelona^ y allende deftoíe íes feña
to quedo el Key do Hernando co ei lò por fu parte dominio, y rentas en
Reyno de León paciíicamente,y deí^ lo temporal, y en el puerto de la Pa-
de enconces fuevnidoal Reyno de lomera^ en las Islas que eftan deba-
Caftillahaíla nueftros tiempos» xo del :y la isla de la Dragonera que-
J P a r t i ó deia Porraça el Rey con las d ó libre al O b i í p o de Barcelona, en
galeras la via de Tarragona,y allí les lo temporal y EfpirituaL D e Pobíete
íbbreuino tal tormenta, q las galeras fe vino el Rey a M o m b í a n c y Lérida,
qaeeftauan farras corrieron gran pe y de allí entro en el Reyno de Ara- Recibe en
ligro de perderle: y el Rey fe vino a gón,y fue recibido de todos con gra- xJCram ai
Pobleteja donde eííuuo lafiefta y oc de fíefta y alegria: y en principio del Rey con
E l Ohifpo tanas de Todos Santosty aniendo al- año de M . C C X X X L fe c o n c e r t ó , rrande fie
ds Bdrce* guna difFerencia entre el Rey y don que fe fuefse a ver con el Rey don
lona pre~ Berenguer Obiípo de BarceIona,fo- Sancho de Nauarra.
tendeq es bre la inílitucion de la Igleíia Cathe-
Mallorca draí de Mallorca:porque el ü b i f p o ^Que el Rey fe fue a <ver con
de fuDio - y capitulo de Barcelona deziamq de elMey don Sancho de N a u a r r a c a ~
ceft.y fe derechojpertenecia afu Dioceíi3 por Jlillo de Tudela^ allí fe adopta*
de xa etico razón de cierta donació, que vn Rey ron el yn Rey d otro, X I ,
promisyy moro feñor de D é n i a , y de la isla de E S P V E S de la bata L a enfer-
en quien. -Mallorca les hizo ja la qnal confín tie I l a d e V b e d a , el Rey medad
r ò los Condes deBarcelonajy los A r - d ò Sancho de Ñ a u a r • rrade d d
çobifpos de Tarragona, y que fe auia ra por vna grane dolé o
confirmado por la Sede Apoftolica; cía de cacer qfe le en ¿ley don
pero coníiderandoj que aquella ciu* cedió en vna pierna,y Sancho de
dad è Isla tenia necefsidad de paftor, por grande indiípoíícion de fu pe río Nauari-'ii,
q en ellareíidieíre,y que el Rey que- na 3 y eílar muy impedido de gordo, y fus ala-
ria dotar aquella Iglefía, dexaron fu nopodia andar a cauallo:y eftuuo re- bancas , y
difFerencia en la determinació de los traydo en el caftiíio de Tudela,finfa quien fue
Deteriïtí- Abbades de Poblete,y San tas Creus, lir del mucho tiempo:y no fe dexaua fu mugerK
nd ion de y de otras perfonas. Fue determina- ver fino a muy pocos de fus priuados,
los arh i ~ do , que fe creaffe Obifpo, y vuieííe por citar tan Uíiado y doliente. Efte
trosqMa Iglefia Cathedral, y el primer Perla- R ey, fegü fe eferiueen lahiíboriade!
Horcafuef do fueíte el que el Rey eligieíle:)' def Rey do Iayme,fue e l mejor Principe
£e Cathe- pues fe hizieíse la eleció por el Obif- q antes vuo en Nauarra;y todos con-
dralj con po y capitulo de Barcelona^on el af- forman que fue de gran valor, y muy
ciertas fenfo del Rey, y que el eligido fueffe buen caualiero, y por fu valentía fue
freemine- del gremio de la Iglcfia de Barcelo- llamado el fuerte; y fegun hallo en vn
(j quedara n a ^ no le auiendoidoneo,de lamif- autor muy antiguo, que compufo la
en Id Igle maíglefía de Mallorca: y efta orden genealogia de los Condes de Tolofa
fid de Bar feguardafse, ü fe inílicuyefse Iglefía fue cafado con vna hija de Ramon
ctíona» Cathedral en Y u y ^ a ^ Menorca.Pe- Conde de Tolofa quarto defte nom-
bres
on la e el conc]ni
bre j ^ la viio èn Beátril Hérmáná dé de Champaña, v d é fu hermana düná tó. ce-
Treçfídello V i ¿ c 6 d e d é Befbs^y d¿í- Blanca, y q le era tan dèfcohocido è •%r y v Ï
pues lá dexò y y ñó Je^uedaro hijbSí ihgráto alos beneficios q del a ü i á r e -
Hñ éíle medio ertáifdo el Rey de Na- cibidoi qné trataua con fus fubditOSi
narra taiñipedido,el Rey do Merna^ quele priYiaíren délgouiéí-no 5 y q u é
^ el fenar do de Caftillá i a lc>s priíicipios dé íli le alçaíTèn á él por Rey. T r à s éíttí di-5
de Vi%icct~ rey nado prOcirrò, qpdo D iego Lopé¿ xó i q por eftaeadfò auiá determinà-
ya çorréíd de Harofenor de ViZGáyá * co qiíiéíi do d6 Crribiar por e! Rey á pará quieri
tierra dl en los tiempos pàfladòs codo grá dif- quería mas aquel Rèyhosq pára fu ío
de Nauar- fefencia y guerra s poí5 fos idgares dé brioo, ni para Otra perfona del m u n -
ra. k 1 á'ü'á 5 y G u i p IÍ2 cda;, 1 e ¿0 r fi effe1 adó:más;pOrq.fe hi-zieíle Con más fuh-
tierra-y tomóle algunos Gáftillos*No dáttieco, y ño lé rulüfeíTen por hobré^
Émhaxo- fe hallado poderofo el Rey d e N á d á f ijiíe fè tóouiá de ligero éri fus nego*
da del de r a e ñ a d o talídeteíiftiral Rey de Ga- cioSiíuia acordado dd prOhijarle^y i |
.Nduarra iftíílá,^ fadoreciá a fu cnémigÓ5deíer el Rey don íáymé biÈieííH fo miíbioi
al d e b i t a toinòileíe eoniederareífíñuy eftre-4 diziendo íjuc l>ieh; podia creer 3 q i i ^
gQn\ cha amíftád^eon ei Rey dtí Aragón: y no le raotíia orro ^eípéiJOja qoé íe hí¿
èmbiole a dezir Con fus Eíiibaxado- zieífé por eílecátíliríd s pues teoiedd
fes;^ íi tuuieíle por bien de coiifede¿ elfetentá y ocho años ^ y qué el R é y
f arfe con el 5qne el le hariá tal dbrá/q dé Aragón no tenia veyríté y ckitíojr
íjunca Réy la vtiieíle hecho itiejor a Más-tíacdral cofe. era>que ie ídcedieP
45Cro^ y el Rey ptoptiíode yr a verie fe én él Reyno dé Nauarrajq no efpi
con e l a Tudela^ Lleaò el Rey coníl- rasque muriendo primero le aui^eí
go a las viítàs j a don A tho de Foces de id cèder éñ :,él Re yño de A rag<&-tíi-
-verje cori íu M a y o r d o n m y d do Rodrigo de l i i Agradeciole^él Rey la voluritad q le JkjpUéfid
d de N a - çaiiayy a don Gdilíeii de Moneada^ y moÉraua, y diJcoqoelo comunicaria délde sjC~!
Uíírrdé don Bíáfco Ma^a, q en ía híftoria del coriloscicos hobres que dílauan co f a g o j l a i
;Rey fe di^e que erá don Blafco de eiiporque aunque Jepárdeiopartido dijpculta-*
Alagoíiry es nocable yerrovpofq doti íti uy au en f a j ádo,y q ue fé Cótí firmáua des deered
Blàfòode AlagonMo ínteruinoen na p o r é l él derecho qde los Reyes d é de prohi-
da déílo i y á don Pedro Pérez Idfti- Arágo íds paliados cüüieron en el fe- jar al de
"BÍ de Ñ 4 *ciade Aragón Refkfefe en aqueiiá ñ ori o d e Ná u a fra, q de fe tíer d i b d è f- ÑáUdfrda
uarra no hiftbriajque qüando llegó a Tudela,; pües de la muerte del Emperador do
falea rect no pudo eí Rey don-Sancho baxar a A¿losíb, qüado los Aragoneíes hizie-
bir d de recibiíleala villa,"por eftar eftraña- ro elecio del R'ey do: Rtíitíro el Mo«*
o€rdg@n y menèe lffiado de gordo , y te'néf ñia¿ je^no fabia modo^Cómo aquello fe p ú
y porque. cho^empacho deia gente que le v i e f dieiFé eííetuaf ^fiendo t i uo el lüfaíH
í e en lugar piíblico s v q pofefta c a # te don Alonfoío hijo^quéflíe jurada
faícrbio c! Rey al caftiilo . Otro dia por primogénito heredero por los ri-
Plática boluio el Rey a vefle i y en la plática cos boaibres j y Ciddádés y villas del
del de N d -que alli íetuuo,encáfecio e l Rey de Reyiio de Arágon^y por la ciudad-dç'
narra a l Nauarra el grande anior que al Rey Lérida . Allende defto.parecia cofá
dstA'rao-o, de Aragón cenia,por el deudo q auia muy impropria y fuera dé toda ra-
enrre ellos > y ilo auer otroparienEe ^orftque el Rey fiéido táñ moço^y td
. ... . . &

mas cercano, fino era don Thibaldo friendo hijOíado|jEáííe ál Rey d e Ñ a ¿


fu fobjrino, hijo de Thibaldo títíáde-
Libro I I I . de los Anales,
M . C C « confejo del Rcy,que fe embiaffe a de Rey de Aragon,deíàiílo ad todo ho-
X X X I . zirefto al Rey de Nauarra con don me , &: afilio a vos do Sancho Rey de de prohijé
Mide m- Blafco, y con don Atho de Foces, y Nauarra^ de todos mios Regnos, de ció el itna
HArrd per con do Rodrigo de Liçanary comuni de mías tierras,^ de todos míos feño del otra y
fifle enU candólo con los principales de fu c5 ríos q oue ni he n i deuo auers6c de ca por el qual
frohi'^a- rejo)qae eran do Garcia Aímorauid, ftiellos,&: de viJlaSj & de todos míos fticeduren
ció3? de co don Sancho Fernandez de Monta.- feñorios.Et íi por auenturadeuinief- los de o^f-
fejo de los gLido,don GLiillen Baldouin^y el ÍLI- fe de mi Rey de Aragón, antes q de razón en
fuyns s U í t i c i a d e Tudela, y otros canalleros vos Rey de Nauarra,vos R ey de N a - Navarra,
accepta el NanarroSjperíiftio en fu primera de- uarra qherededes todo lo m i o , afsi
de ¿rfra- terminacioiij por fe amparar del Rey como de fufo es eferito,fines cotradi-
de A r a g ó n , concra fu adueríario el zimieto,ni contraria de nul home del
Rey de Caííilla: y refierefeen lamif- mundo. Et por mayor firmeza de effc
ma hiftoria, que tuno por bien, que feyto,£¿: de efta auinéça,quiero &c ma
no fncedieíTe en.el Reyno de A r a - do,q todos mios ricos hom es, & mio$
gon,íino en cafo que el Rey don fay- vaíraílos,&: mips pueblos juré a vos fe
me y el Infante don Alonío murief- noria Rey de Nauarra, q vos atienda
fen fin hijos l e g í t i m o s . Con efto pa- leaImét,como eferito es de fufo. Et fi
r e c i ó al Rey fer tan a fu ventaja,que no lo fizieílem qfincaíTenpor traydo
licitamente deuia,y podia encargar- res, òc q nos pudieíTen faluar en nin-
fe de la guerra que injuftamente fe gú logar. Et yo el Rey de Arago vos
OtoYgafe auia mouido por ios Caftellanps,ma- prometo j6c vos cóuiengolealmente,
la concnY- yormente auiendo de fu ceder en a- que vos faga atender, L· vos atienda
didpor am queí Reyno . Efta concordia fe otor- luego,afsi como de fufo es eferito; de
hos Reyes a go por ambos Reyes en el caíHUo de fi non lo fiziefle, que fofie traydor
Tudela , vn D o m i | i g o f e g u n d ó dia por ello. Et fi por au en tura embargo
del mes de Hebrero > en la íieíèa de y aue nenguno de part de Roma , o
ntieilra Señora Candelaria , año de ouiere, yo Rey de Aragón fo tenudò
la Nauidadde M . C C X X X I . puc- por conueniencia,por desferload to-
ílo que en el inftrumento d^ la adop- do mió poder . Etfi nul home del fie-
ción no fe dize lo del Infante don glo vos quifieíTefer mal por eft pley-
Alonfo, como el Rey lo affirma. N o to, n i por eft paramiéto que yo è vos
me parece, que lera impertinente, femos,que yo que vos ayude leal me-
ü por la antigüedad del hecho en vn te contra todo home del mundo. A^-
negocio de táhta importancia , de dundemasque nos ayudemos con-
donde fe adquirió el principal fun- tra el Rey de Caftiella toda via por
damento que los Reyes de Aragón fèíines e n g a ñ o . Et yo don Sancha
tuuieron a la fucefslon del Reyno Rey de Nauarra , por la gracia de
de Nauarra, fe iníjriere aqui el au- Dios, por eftas palabras, Se por cftas
to de la adopción , íi quiera porque conueniencias, defafillo a todo ho-
fe entienda el lenguaje que fe vfa» me , afillo a vos don íayme Rey de
uà en eíle Reyno, en aquellos tiem- Aragón,de todo cl Regno de Nauar-
pos. : ra , de aquello qui al Regno de

C
E l d$o q O N O C I D A cofafeaadto- Nauarra p e r t a ñ e : & quiero ¿¿ man-
hiñeron do , que todos mios ricos homes, Se
dos los q f o n , f o n porvenir,q
Reyes yo don í a y m e por la gracia de Dios mios conccllos juren a vos fenoria,
que
aym e í l 6

que vós atiendan c ñ o con Nauarráí raeno Olluér Morigei, ¿ ¿ P e d r o Sáñ-


éc con los caftieilos 6c con las villas, chez de Variellas , & Pedro Exeme-1 X[XUCÍ$
íí porauécara deuimeíTe antes de mi nez de Val t i e r r a l Azoar de Vilanaj
q de vos:& íi non lo fízieíTenjqfoíTen & don M artin de Miraglo , & don
tráydoresjafsi como efcrito es de fu-* Guillen Iufticia de Tudela , & don
fo . Ec ambos enfembie femospara- Arnalt Alcalde de Sangueíla i Facía
mieco & conaenrGncia,q íi por auen^ carta Domingo íegudo dia de Febre
tara yo en mía tierra camiaííè ricos ro en la fiefta de Santa M A R I A
homes j o Aleaydes, o otros qaaleA Candelera , i n era milleíi osa d u c é t e -
quiere en míos caftiellos,aqllosa qui í i m a n o n a , e n el caftielío de Tudela.
yo los diere caftieilos i ocaftieilo i J Efta concordia por mandado da JtirdrS Id
quiero & m a d o q aquelljqui los reci los Reyes fe juro por los ricos hom- concordia
ba por mijq vienga a vos, & vos faga bres , y Síndicos de las ciudades y vi* los vicos
homenaje, q vos aciendá efto ai si co- Has de fus ReynoSá Por parte del Rey hohfés dé
mo fobrefcrito es.Et vos Rey de Ara de Nauarra juraron don Sancho Fer efttramhcts
gorrqlo ñagades complir a mi defta nandezde Montagado)rdon luaii Pe panes, j>
mifraa guiía, Scpor eftas palabras en rez de Bazcan , don Pedro Martínez qmefmros
vueftra tierra:&vos Rey de Aragón de Subyça, don Pedro M a r t í n e z de
a t e n d i é n d o m e efto,yo do Sancho de Lehet, don Ximeno de Ayuar, don
Nauarra, poc la gracia de © i o s , vos Pedro íordan > don Garcia Garcez
prometo a buena fè, que vos atienda de Aoyz, don Lope Garcez de Ard>
eftojafsi como efcrino es en efta car-* don Miguel de Guerrez, don Gar-
ca-.&íi n ó l o fizieílejque foííe traydor ci Xiraenezde Varayz , don Pedro
por ello: vos Rey de Aragó atendien- Garcez de A r r o n i z , don Pedro Xi-*
do me eíto , afsi comofobrefcrito es menez de Olleta; y íeys Procurado-
en efta carta. E lepa codos aqllos,qui res de cada vna de las villas de N a -
efta carta veran^.q yo don iayme po^ uarra en nombre de iodos los otroSi
la gracia de Dios Rey de Aragom Se que cumplirian y guardarían la jura
yo don Sancho por la gracia de Dios de f u f e ñ o r e l Rey de Nauarra . Los
Rey de Nauarra, amigamos enere que juraron de Aragón efta concor-*
nos por fè fines engaños, Sc fiziemos día entre los Reyes fueron ^ don Pe-
homenaje el vno al otro de boca &: dro Fernandez de Açagra íeñor da
de manos , &. juramos íbbre qnatro Albarrazin 3 don Atho de Foees Ma-
Euangelios, que afsi lo attendamos.- yordomo del Rey de A r a g ó n , don
E t fon teftimonios de eft feyto & d e Guillen de Moneada^ don Rodrigo?
eft paramiento , que íizieron el Rey de Licana, don Artal de L u n a , don
de Aragón & el Rey de Nauarra, ¿¿ Ximeno de Vrrea, don Blafco Maça^
del afillamiento, afsi como efcrito es don Pedro Pérez Iufticia de Aragón^
en eftas cartas, don Atho de Foces^ don Pedro Sanz Notario del Rey: y
Mayordomo del Rey de Aragón , & feys Procuradores de las ciudades f
don Rodrigo de Liçana5& don G u i - villas de Aragón efi nombre de todo
llen de Moncada,& do Blafco Maça, el Rey no 1 y teftiíièofe el inftrumen--
& don Pedro SanZi Notario ¿¿jrepai to defta jura a qiíatro diás del mes;
ftero del Rey de A r a g ó n , & don Pe- de Abril Í del miftïïo ano ,- Defpues
dro Pérez íufticia de^Aragon, y Fray que el Rey dé Aragón vuo cocluyda
re Andreu Abbad de O l i u a ¿ E x i - no folo la cdnfederacioxi ^ pero tan
granás
Libro 1IL délos AnalesJ
M . C C - grade hecho y negocio, como; fue poderofos para ganar mucha honra,
X X X L uerle ÍLiradoporíbceíror ene!íeno- y aquella Gonfederacion confcgciiri^
rio de N a u a f r á t ó n i c o s hobres y ciu buen fín5fm llegar a otra particulari-
Confultdn dades deüa, para deípnes de la muer dad ninguna. Por mandado del Rey
Us Reyes te del Rey do Sancho, t u u o actierdo don Sanchojdbn A tho de Foees5doa
ionios r i - c o el del modo q fe auia de tener, en Blaíco M aça ,í y don Rodrigo de L i -
cos hom- la guerra deCaítilla: y cometiofe a al çan a 3 d i z i en d o fu pa r e ce r ,pr o m ecie-
g u n o s ricos hombres de yuaparce y ron en fu nombre y de los ricos hom
o-un&s ciu- de ocrajpara qüo platicafsen,y diípu« bres y caualleros de A r a g ó n , que lo
da danos lieíTen-.y con ellos concurrieron algu que ambos Rey es Ies dieílen, con lo
de Carago nos ciudadanos de Çaragoça.Siendo que ellos tenian, lo emplearían en la
çd, el mo- todos j un tostel Rey de Nauarra,quc guerra con fus pcrfonas: y le íerui-
do que fe era muy anciano, y cenia gráde.noti- rían en ella . Mas el Rey començò la Pldticd del
hdlUde te ciadelos hechos y cafos que áuia f u - platica, endéreçando fus razones al Rey de . A -
ner en l¿ cedido en Efpana.}porque fe auia ha- Rey don Sancho, porque teniendo rdgon > d i
guerra. liado en tiempo del Rey fu padre, y gran cheforo allegado, quantc baíla- de Ndudr*
íuyo,en grandes eraprefas y guerras, uan las riquezas de aquellos tiem^- ra ^ muy "
.contra moros y Ghriftianos, referia, pos, cramuy efcaíTo en defpenderio difcretd y
que aun que los Na narros e r a p o c o S i , en lo que conuenia ala guerra: y d i - y pmdéte.
quando con los Caftcllanos ¡legaron xo 5 que el tenia tres tanta, o quatro
ai hecho de las armas, fe auian feria- tanta compañía de caualleroSjy gen-
lado vaíerofamence, y n o les paíTaua te mas que no e l , y el auia allegado
adelante en ygnal numero y fuerças; mas dinero, y que de fu Rey.no fe fa-
pero q el poder de los Reyes d e Ca- carían dos mil caualIeros3y que el jü-
íHüa era tan grande^ue no baílauan taífe m i l , pues fe podrían auer entre
cato areíiftirles^que no vuuieffen re- caualleros v hiios daliro, bien adere-
cibido muchas fobras en gran daño^ çados de armas y cauaiios.Qne cam-
y perjuyzio de f u feñorio-.y íi eilos fe bien le podria valer el Code de Cha-
ayuntaíTen en amor y concordia con paña fu primOjCoo otros m i l caualle-
el Rey de Aragoi^confiaua, como re ros:y quádo no lo quifieíFe hazer por
nia d e f u parte la razó y jufHcia, que e í l a n u e u a liga y cofederaci5,qauia
auriadellos vitoria , y vengança de hecho por el vinculo del parentefco
fus ofFenfas:y íin otra refolucion aca- que auíao ayuntadoj hizieífedos m i l
bo con eíto . El Rey de Aragón qui- de cauallo en fu Reyno,pues la rique
ío primero oyr a los ricos hombres za y theforojde ningü prouecho era,
de Nauarra, por entender el recau- a quien no lo dcípendia,y que en nin
do que auia en las fronteras contra gima cofa lo podía mejor gaftar,que
Cartilla,y la gente que fe podria j u n - en vengarfe de las afFrentas q el Rey
tar para començar la guerra y el ella de Caí til la y los fuyos le auian he-
do en que e l Rey d o n Sancho, tenia cho, y al Rey fu padre, y que por a-
fus negocios . Hablaron don García qu ell o feria honrado y preciado é n -
A l m o r a u i d , y don Sancho Fernan- trelas getes:por que íí tLiuieífen qua.
dez de Montagudo, cafi en (urna vna tro m i l caualleros, y hijos dalgo, y
mifma cofa diziendo s que eílando con ellos entrafsen enCaíliIia,peníà-
ellos Reyes vnidos y aliados hazíen- ua,qiie como los Caftellanos erairde
d o vna guerra CQntríl Caílilla^íerian fu condición y naturaleza de grande
vfania

You might also like