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COMO A MISSÃO SE REVELA NAS ALIANÇAS (aqui só vale a pena usar a do

Sinai mesmo. Esquece a de Noé)


(3) SINAI = há três dimensões missiológicas aqui:
1. sacerdócio (Ex 19.4-6). Deus diz que Israel seria reino sacerdotal.
Sacerdotes realizavam sacrifícios e ensinavam a Lei, e por essas duas funções
abençoavam o povo. Então Israel: (1) proverá o meio de expiação dos pecados do
mundo (Jesus), tornando-se uma nação mediadora e (2) levar o conhecimento de
DEus ao mundo. Movimento duplo: levar Deus aos homens (ensino) e os homens a
Deus (sacrifício). No NT: 1 Pe 2.9-12, Rm 15.16, Rm 1.5 e Rm 16.26. Portanto, Israel
é privilegiado, mas privilegiado PARA servir às pessoas. Is 60 mostra os povos do
mundo vindo a Jerusalém servir ao Senhor, enquanto Israel serve de sacerdote. No
contexto, isso parece a derrota das outras nações, mas na verdade é sua alegria. A
glória não é de Israel, mas de Deus
2. a presença de Deus (Lv 26.11-13). Tem muito a ver com o Éden restaurado,
onde Deus estava no meio da Sua criação. Ter a presença de Deus é a maior benção
e alegria que se pode ter. Ex 29.44-46: a presença de Deus é o que distingue Israel
de todas as demais nações (Ex 33.15-16). Sem a presença real de Deus, Israel é
como qualquer outra nação. A Lei seria ótima e tudo o mais, mas é a presença de
Deus que distingue (Dt 4.6-8, Ez 37.26-28 e Zc 8.20-23)
A missão, portanto, pode ser comparada ao lugar de habitação de Deus e ao convite
às nações para que venham para essa casa. É isso que Paulo fala em Ef 2.11-22. Ou
seja: quando as nações estiverem em desespero, elas buscarão consolo e resposta
nesse "edifício" que é a Igreja, o novo Templo de Deus pelo Espírito Santo

3. o prognóstico de Deus (Dt cap 27 a 32). O prognóstico é o de que o povo


pecaria e seria ENDEMICAMENTE obstinado e resistente, mas apesar disso, Deus
restauraria a nação. Eles fracassariam na obediência e seriam dispersos, mas Deus
restauraria a Aliança e os traria de volta. Esse componente restaurador da Aliança é
fundamental. O próprio Jesus via seu ministério em termos de "restauração de Israel”
Embora Jesus "limitasse" seu ministério à restauração de Israel, ele deixou
inúmeras pistas do esperado ajudamento das nações, e deixou isso explícito no
comissionamento dos seus discípulos à missão. Isso é interessante porque seria o
fracasso de ISrael que abriria as portas da salvação para as nações (Dt 32.21, At
13.44-48, Rm 11)

- CARA, QUE DA HORA! JESUS É QUEM CUMPRE AS PROFECIAS DOS PROFETAS


CLÁSICOS! NÃO É ZOROBABEL, NEEMIAS E ESDRAS NA RESTAURAÇAO PÓS-
EXÍLICA, MAS JESUS CRISTO! PROCURAR ESSES TEXTOS!
Mateus 28 E A GRANDE COMISSÃO
Três aspectos ligados à Aliança:
1. Jesus é o rei que tem toda autoridade
2. Exigências imperativas do relacionamento da Aliança
3. Promessas da benção: habitação com Seu povo até o fim dos tempos
São aspectos PROFUNDAMENTE aliancísticos. Portanto a Grande Comissão é para
proclamar a Nova Aliança feita por meio do sangue de A Grande Comissão é
Deuteronômio puro, pois JEsus está assumindo o lugar DE YHWH como autoridade
cósmica, única e exclusiva que requer obediência de todos
Missão é o imperativo inevitável que se baseia no senhorio da Aliança de Cristo, nosso
rei. Sua tarefa é produzir comunidades auto-multiplicadoras aliancística a Cristo entre
todas as nações. E essa missão é sustentada pela promessa aliancística da presença
duradoura de Cristo entre os seus seguidores. Em Apocalipse chegamos à declaração
final: a Aliança está concluída.
Interpretar a Bíblia precisa ser feito de forma messiânica, porque todas as Alianças
fundamentalmente conduzem a Cristo. Ou seja: a missão de Deus é parte tão
essencial da Aliança quanto essas são parte essencial da narrativa que abrange toda
a Bíblia

PROCURAR PRIMEIROS ÁUDIOS (TALVEZ ESTÁ NO CELULAR)

PARTE 1: A BÍBLIA E A MISSÃO

Nos últimos descobriu-se que toda teologia é contextual, inclusive a teologia ortodoxa.
Muitas teologias "locais" tem surgido com esse "pós-iluminismo". Isso é normal na História do
cristianismo, onde sempre houve diversidade de doutrinas sem a perda do "núcleo duro" do
Evangelho. A pós-modernidade é um desafio, mas a igreja já venceu contextos e situações
semelhantes

A existência da Bíblia, pois ela vem de um Deus que se recusa a deixar sua Criação
caída, mas vai atrás dela, Se revela a ela para reconciliá-la com ela
"Interpretação missional" dos textos bíblicos NÃO SE RESUME a elaborar implicações
missiológicas. Mas na verdade significa LER O TEXTO como o resultado de uma missão em
ação. Tem a ver mais com a EXEGESE do texto bíblico do que em aplicações práticas atuais.
A pergunta é: "qual aspecto da missão está sendo abordado aqui?". Sempre há uma ameaça
ao povo de Deus, um erro do povo de Deus, uma questão a ser revelada e etc. No AT, por
exemplo, é Deus Se revelando à Israel, e a nação respondendo (ou não, quando estava em
desobediência) a essa revelação; não está absorvendo o caráter desse Deus e logo, deixando
de ser luz e missionário para as demais nações. Resumindo: os textos bíblicos
individualmente frequentemente revelam os conflitos de ser um povo em missão inserido em
um mundo cujas reivindicações culturais e religiosas rivalizam.
Logo, a Bíblia como um todo conta a história da missão de Deus por meio do povo de
Deus em seu envolvimento com o mundo de Deus em prol de toda a Criação de Deus –
EXCELENTE DEFINIÇÃO

Temos dificuldade de enxergar a questão da missão na Bìblia porque achamos que a


missão é uma ORDEM, e só vemos imperativos em alguns textos. Onde há narrativas,
poemas, genealogias, salmos e etc, não conseguimos ver missão, mas a missão está ali
também. A missão não está só na ordem "ide e pregai", mas está em todos os textos. Por
isso precisamos expandir nossa visão de AUTORIDADE BÍBLICA, pois a autoridade da Palavra
não está somente nos textos imperativos, mas em toda sua construção, valores e etc, em
TODO O TEXTO.
A autoridade não está em uma lista de ordens expressas, mas em uma LIBERDADE
LEGITIMADORA. Ou seja: a autoridade da Bíblia não é exercida apenas quando há um
mandamento que deve ser cumprido, mas quando ela pinta um cenário dentro do qual tenho
liberdade para agir
Deuteronômio 6.20-25: não é simplesmente "obedeça". Deus revela: "fiz isso, tirei
vocês do Egito, sou gracioso e etc", e POR CAUSA do que Deus fez (obras) e é (identidade),
devemos obedecer. Há uma base para a obediência; ela não está solta de um contexto maior.
É como em Mateus 28.18-20
Portanto, a ordem da missão não se resume aos imperativos de ir e fazer, MAS
DE UMA REALIDADE; ou seja: Deus é o Criador, a HUmanidade está caída, Jesus tem toda
autoridade sobre tudo. PORTANTO (por causa dessas verdades que dão autoridade e base a
toda a missão), VÁ E PREGUE O EVANGELHO – A AUTORIDADE DA BÍBLIA NÃO ESTÁ SÓ
EM SUAS ORDENS, MAS EM TODA A VISÃO DA REALIDADE QUE ELA NOS ENSINA

A nossa dificuldade de entender a missão como base e essência da Bìblia se inicia pelo
fato de que vemos missão como algo que NÓS FAZEMOS (evangelismo, ação social e etc);
porém, na Bíblia, está claro que a missão não trata só de evangelizar ou etc, mas de uma
disposição do próprio Deus que vem em direção àqueles que estão caídos para redimí-los.
Temos que mudar nossos paradigmas de missão:
1. De iniciada em nós e feita por nós PARA iniciada em Deus e feita
primariamente por Ele (da agência humana para o propósito supremo do próprio Deus)
2. Da missão como "missões realizadas por nós" para "a missão como a grande
realização de Deus de eternidade em eternidade"
3. De uma concepção de mundo eclesiocêntrico para uma cosmovisão
radicalmente teocêntrico, porque a salvação (e a missão) pertencem ao nosso Deus (Ap 7)
Logo, não é que Deus tem uma missão para Sua Igreja no mundo, mas que Deus uma
Igreja para Sua miissão no mundo. A missão não foi criada para a Igreja, mas a Igreja foi
criada para a missão, que é a missão de Deus (da mesma forma como Israel foi criado para
ser o instrumento de revelação de Deus ao mundo) – PARÁGRAFO ÓTIMO
"Missio Dei" não é, primariamente, Deus agindo na História, mas a ideia de que o Pai
envia o Filho e de que ambos enviam o Espírito Santo como parte da missão redentora de
Deus. Então o termo "missio Dei" está mais restrito à ideia da Trindade "se enviando" para
cumprir os propósitos do Senhor no mundo

Quando dizemos que há uma grande narrativa na Bíblia abordando a missão de Deus,
isso não significa que TODOS os textos falam dessa missão, mas que há sim um grande
fluxo/enredo por toda a Bíblia. É como um rio, mas não um rio reto: há variações, braços e
etc. Não é uma narrativa monotemática, mas complexa, que envolve diversas outras
narrativas menores e não tão claras.
Então as histórias/narrativas têm sim uma integridade própria que não deve ser
perdida ou suprimida em prol da Grande História da Missão. Contudo, essa Grande História
deve dar significado mais amplo e final a todas essas narrativas, respeitando cada uma delas.
Assim não colocamos uma uniformidade rígida (camisa de força) nas Escrituras, mas uma
abordagem mais ampla, plural e aberta

O autor divide o livro em 4 partes, seguindo a Escritura:


1. Humanidade com uma missão
2. Israel com uma missão
3. Jesus com uma missão: enviado para morrer, ressuscitar e inaugurar Seu Reino
4. Igreja com uma missão: dar continuidade à de Cristo, chamando as pessoas ao
arrependimento e à fé em Cristo Jesus

O autor sabe que toda proposta de hermenêutica vai acabar distorcendo o texto de
alguma forma, porque se quisermos ser absolutamente fiéis ao texto, teremos que repeti-lo,
apenas. A hermenêutica é justamente uma tentativa de achar um meio de revelar a principal
mensagem/ideia do texto. Isso significa que teremos de omitir algumas coisas e ressaltar
outras. O autor diz: "uma hermenêutica é como um mapa, que não pode representar todos
detalhes de uma paisagem. Mas como um mapa, uma estrutura hermenêutica/interpretaiva
pode fornecer uma forma de enxergar a região toda, se orientar através dela e observar o
que é mais importante. É uma tarefa de encontrar a própria realidade exatamente como o
mapa nos revela o que de fato encontraremos se formos até os lugares que ele nos aponta.
Quanto mais leio a Bíblia pelo prisma fundamental da missão de Deus, mais parece que não
só os aspectos principais do cenário se destacam claramente como também outros caminhos
menos trilhados acabam apresentando férteis e surpreendentes panoramas

CAPÍTULO 4: O DEUS VIVO SE TORNA


CONHECIDO EM JESUS CRISTO
(Jesus de Nazaré incorpora a identidade a missão de YHWH, o Deus do AT, e diante de
Jesus todo joelho se dobrará e confessará que Ele é o Senhor. O cristocentrismo é inegociável
na missão

Algumas pessoas dizem que a frase "Jesus é Deus" não aparece no NT. Mas isso é
bom, porque "Deus" é um título pouco específico. Porém, há inúmeras ligações entre Jesus e
YHWH, o Deus único e verdadeiro. JEsus não é deus; Jesus é O Deus. Jesus revela isso em
identidade, caráter e ações que o identificam com YHWH
A Igreja reconhecia que Jesus era YHWH mesmo antes do ministério de Paulo. A
expressão kyrios ("Senhor", a mesma usada para se referir a YHWH na versão grega do AT)
era usada para falar do Pai e do Filho. Esse reconhecimento aconteceu bem cedo, como fica
claro em Fp 2.6-11, um cântico da Igreja feito logo após a ressurreição de Cristo, que aponta
a supremacia de Jesus sobre o Universo e que é uma referência a Isaías 45.21-24. A Igreja
pegou o texto do profeta e trocou "YHWH" por "Jesus", aplicando a Jesus ideias, versos e
adoração dada APENAS ao Criador no AT

P. 112 = como em vários momentos do NT Jesus é identificado como o YHWH do AT

Se a Terra inteira então pertence a Jesus, isso significa que não há lugar mais remoto
nessa terra ao qual podemos ir em missão que já não pertenceça a ele. Nenhum centímetro
quadrado do planeta pertence a outro deus, mesmo que as aparências não demonstrem isso.
Essa teologia da posse divina de toda a terra centrada em Cristo é um dos pilares principais
da prática missional, para nossa confiança na missão
Quatro formas pelas quais Jesus se identifica com YHWH: (1) Criador, (2)
Regente, (3) Juiz e (4) Salvador
- p. 112 em diante (até que página?), pegar textos sobre esses 4 tópicos pra
montar apostila do NT
Quando falamos dessas 4 funções de Cristo, percebemos que a função de Deus
não é somente salvar. Isso tem que ficar MUITO CLARO (ABSURDAMENTE CLARO!). A missão
de Deus é Se fazer conhecido através da Sua criação, regência, juízo e etc. Isso não significa
que a salvação não tenha certa "proeminência" sobre essas sub-missões, mas é fundamental
compreender que esses aspectos a mais
No NT, a palavra "salvador" é usada 8x para se referir a Deus e 16x falando de
JEsus. Não é aplicada a mais ninguém, mesmo que seja uma palavra muito comum no grego.
Ninguém mais é digno desse vocabulário, pois a salvação pertence ao nosso Deus e ao
Cordeiro (Jn e Ap)
Os primeiros seguidores judeus de Jesus, nascidos e criados sob uma visão
estritamente monoteística e javista, sabiam que não havia salvação foram de YHWH, mas
agora estavam tão convencidos da identidade divina de Jesus que passam a usar os mesmos
atributos e funções de Deus a esse homem (At 4.12, 2.38, 5.31, 13.38, 15.11, Hb 2.10, Hb
5.9, 7.25). Tito 2.13 diz: "nosso grande Deus e Salvador, Cristo Jesus". Ou seja: no NT há
uma junção completa de YHWH e Cristo. Já não há mais uma distinção claríssima entre um e
outro
Resumindo: o NT, portanto, construído sobre o fundamento maciço da fé que
Israel tinha de YHWH, seu Deus-Salvador, cita o clímax da obra salvadora de Deus na Pessoa
de Jesus. E como a missão de YHWH era predominantemente "salvador", essa identificação
do Pai com o FIlho coloca Jesus no centro do plano divino missionário-redentor
Porém, saber que JEsus é YHWH, perceber intelectualmente essa expansão e
redefinição cristocêntrica da fé monoteística de Israel não é suficiente, porque Deus quer ser
conhecido por meio de Jesus, e não apenas compreendido intelectualmente. Deus quer
aliança
O Deus de ISrael cuja missão declarada era se tornar conhecido às nações por
meio de Israel agora quer se tornar conhecido às nações por meio do MEssias, Aquele que
encarna Israel na própria pessoa e cumpre a missão de Israel no mundo. Jesus cumpre a
ética, o caráter, a vida e a missão de Israel. POr isso ele é a "videira verdadeira": no AT,
"videira" era símbolo para ISrael, no NT, para Jesus. Isso significa que Jesus não é um mero
agente pelo qual o conhecimento de Deus é transmitido, pois qualquer um poderia ser um
mensageiro. Jesus é, ele mesmo, a própria mensagem. ONde ele é proclamado, resplandece
a glória de Deus. Deus não envia um mensageiro, mas envia-se a Si mesmo às nações (2 Co
4.4-6 e 1 Tm 2.3-7). Nesse texto de 1 Tm Paulo fala que só há um mediador, e ao mostrar
isso, está revelando que Deus não quer ser apenas conhecido como YHWH, mas quer ser
visto por intermédio de Jesus Cristo. Ele quer ser conhecido de forma salvífica através de
Cristo. Apenas conhecer a YHWH (como os judeus não-messiânicos) já não é mais suficiente,
pois Ele se revela por Jesus, que se tornou o ÚNICO mediador entre nós e o Pai. É
NECESSÁRIO PASSAR POR JESUS PARA IR ATÉ DEUS. Fazer o Pai conhecido também é um
anseio de Jesus (Jo 17.20-26). Ou seja: tudo converge para Deus se fazendo conhecido por
Jesus
Quando ocorre essa "virada" do NT (de monoteísmo javista para monoteísmo
cristão), os aspectos essenciais da fé de Israel não são comprometidos, mas ao contrário, são
afirmados e ampliados. Quando JEsus se torna o centro da fé cristã, não há uma negação do
judaísmo, mas consumação

A missão bíblica é impulsionada pela vontade de Deus se revelar


P. 130 = citações sobre o assunto
P. 131-132 = porque quando Deus se faz conhecido, Ele está fazendo o bem
para a humanidade. Buscar a própria glória é o maior ato de amor. USAR!

Sobre o monoteísmo bíblico e o louvor: os atributos de Deus fazem com que Israel O
louve com tom de universalidade. Como YHWH é o único Deus, todas as nações devem vir
para adorar o Deus Vivo de Israel. Há um aspecto missional nisso, pois pelo testemunho do
louvor levamos as nações a conhecerem a Deus (semelhante ao material da CEM)
P. 135-136: citações sobre o assunto de cima
"Missões não é o objetivo supremo da Igreja. O objetivo supremo da Igreja é a
adoração. As missões existem porque a adoração não existe" (John Piper, querendo dizer que
se fôssemos mais adoradores, não precisaríamos criar um departamento de missões)
P. 137: por outro lado, a missão só existe porque existe adoração. A adoração é
o que energiza a Igreja para a missão, e também serve como lembrete constante de que
nossa missão flui da nossa comunhão obediente com Deus, de onde vem a missão. Por isso,
na medida em que a missão é nossa resposta como criaturas à revelação de Deus, o louvor
deve ser a forma básica dessa missão
P. 138 = trecho que vale a pena transcrever como conclusão do capítulo
CAPÍTULO 9– JUBILEU: O MODELO DIVINO DE RESTAURAÇÃO
O Êxodo foi um evento histórico único onde Deus libertou Israel e deu o formato e
conteúdo do que é "redenção"
Porém, o que Deus queria era que os princípios essenciais do Êxodo se
concretizassem continuadamente. Deveria haver o compromisso contínuo com a justiça
social, a libertação da opressão, adoração e etc. Para esse propósito foram concedidas as
estruturas, instituições e a legislação que encontramos na Lei de Israel. Ou seja: o Jubileu é a
restauração contínua ao modelo da redenção. É a "renovação" da Aliança. Assim, se o Êxodo
é o paradigma da redenção, o Jubileu é o paradigma da restauração
p. 301-312 = exposição genial do Jubileu (talvez inverter a ordem da exposição,
colocando primeiro os aspectos espirituais/teológicas do Jubileu e depois os mecanismos
sociais e seus desdobramentos econômicos e políticos)
O Jubileu sempre teve, além do aspecto histórico, um significado escatológico (caps.
finais de Isaías, como o 61)
p. 313 = Jesus vindo anunciar o ano favorável (talvez o Jubileu) do Senhor.
Jesus é o cumprimento total do Jubileu, pois ele vem e liberta todos de todos os tipos de
cativeiro. A missão de Jesus é holística/integral pois há vários apectos:
(1) a missão de Jesus é tanto proclamada quanto desempenhada
(2) a missão de Jesus é tanto espiritual quanto física
(3) a missão de Jesus é tanto para judeus quanto para gentios
(4) a missão de Jesus é tanto presente quanto escatológica
Ex: Jesus orando "perdoa nossas dívidas". A dívida aqui é tanto espiritual
quanto material. Há ecos dessa integralidade por todos os Evangelhos (Sermão do Monte,
resposta a João Batista, parabola do banquete e outros episódios)

Atos 1.6, 3.21, 2 Pe 3.10-13: ecos da Igreja Primitiva repetindo a ideia de Jubileu e da
restauração de todas as coisas, tanto futura quanto presente (At 4.34, ecoando Dt 15.4)

p. 316 a 337 = respostas às principais objeções à Missão Integral

PARTE 4: O PALCO DA MISSÃO

p. 409-412 = introdução sobre o tema

CAPÍTULO 12: A MISSÃO E A TERRA DE DEUS (terra


geográfica mesmo)
p. 413-437 = teologia ecológica (talvez não usar aqui). Não vou usar aqui

CAPÍTULO 14: DEUS E AS NAÇÕES NA VISÃO DO AT


p. 475 = parágrafo introdutório sobre as nações do mundo

A diversidade étnica ou nacional não é um produto da Queda ou algo pecaminoso; na


realidade, elas são uma simples decorrência do fato de que são Criação de Deus. "Paulo
pressupõe a diversidade das nações dentro da unidade da espécie humana, atrbuindo ao
Criador e à providência com que Deus governa o mundo em Atos 17.26 quando diz: "Deus
um só fez Ele todos os povos para que povoassem toda a terra determinando onde deveriam
habitar" (citando canção de Dt 32.8). Ou seja: a diversidade étnica não veio com a Queda".
Em Apocalipse 22 as nações não se tornam uma só NAÇÃO; sim, eles são um só POVO (povo
espiritual), mas advindo de várias nações - MUITO LEGAL: POVO E NAÇÃO SÃO COISAS
DIFERENTES, PORQUE A LIGAÇÃO ESPIRITUAL ESTÁ MUITO ACIMA DA ÉTNICA
O que acontece em Babel é que as relações entre as nações se torna hostil,
confusa e direcionada para as coisas erradas. Deus nunca quis homogeneizar as pessoas
Portanto, o Evangelho solapa radicalmente toda e qualquer pressuposição racista
quando percebemos nossa posição diante de Deus. Quando Deus usa Israel para julgar as
nações (ex: cananeus), não o faz por motivos étnicos ou raciais, mas por uma questão moral,
pelo pecado daquele povo. Dt 9 diz claramente que Israel não tinha nenhuma superioridade
em relação àqueles; aliás, se tem uma nação que deveria ser destruída, esse é Israel. Deus
NÃO TIRA os cananeus de lá por causa de Israel, mas em honra ao Seu nome. E Deus não faz
isso para o bem de Israel somente, mas especialmente porque os cananeus viviam em
pecado excessivo e intolerável. Deus usa quem quer como instrumento de juízo (ou Israel ou
outros, inclusive contra Israel), como visto em Lv 18.24-28, Dt 4.25-27
Porém, da mesma forma como podem receber juízo, qualquer nação pode
receber a misericórdia do Senhor, e não apenas Israel, povo da aliança. Êxodo 33.19 e 34.6-
7. É interessante falar disso, pois Jonas é o representante de Israel na História: ele é incapaz
de comprender que o Senhor pode estender Sua bondade a quem Ele quiser. Jonas é um
etnocêntrico que perdeu de vista a missão de ISrael, assim como todo o povo, que passou a
se orgulhar de sua eleição. Jonas é o oposto de Abraão: Jonas foge na hora de abençoar
outra nação, enquanto Abraão se coloca como intercessor de Sodoma e Gomorra (também
Jeremias em Jr 14)
Todas as nações estão debaixo do juízo, mas se se voltarem a Ele, receberão
graça e misericódia. Essa contribuição é fundamental à nossa teologia da missão

p. 483-485 = resumão/revisão de tudo que falou no livro até agora + crítica ao


nacionalismo de Israel, visão típica dos outros deuses
Dt 2 vai revelar que assim como YHWH separou ISrael e o levou a ocupar uma
terra, Ele também fez com Edom (v. 5), Moabe (v. 9) e Amom (v. 19). Em Dt 2.12 mostra
que a benção do Senhor sempre foi universal. Amós 2.7 e 3.2 também diz o mesmo,
mostrando que o Senhor fez "Êxodos" com outras nações, o que deveria derrubar a falsa
confiança de ISrael no Êxodo e na Aliança. Sim, ter essas coisas é excelente, mas não é
suficiente se isso não desemboca em uma vida consagrada de acordo com a Aliança. Apenas
ser parte do povo de Israel não significa nada. Ao contrário: é mais responsa ainda!

p. 487: "o Êxodo como fato histórico não faz de YHWH uma propriedade de Israel. O
Êxodo não traz benefícios automáticos aos judeus. O ato histórico pode, pela vontade divina,
tornar-se um meio de benção, mas o fato histórico em si jamais transmite essa benção pelo
mero fato de existir. NEsse sentido, o Israel do Êxodo está no mesmo patamar dos demais
povos, a não ser que haja fé no Senhor, consagração e missão. Não há parcialidade no
Senhor"
Isso não significa, contudo, que as demais nações tinham Aliança. Somente
Israel tinha, é claro, pois o pacto exige 2 lados: reciprocidade (que a nação pertença a YHWH
e Ele pertença a elas). As outras nações pertenciam a YHWH, mas YHWH não pertencia elas.
Ele não é o Deus que elas reconhecem e adoram, de maneira que não há reciprocidade
TUdo isso nos faz ver que não há sentido em tentar domesticar e reduzir e confinar
YHWH às fronteiras de Israel, pois o AT faz inúmeras afirmações universais sobre Deus
p. 488-489 = trecho que mostra

p. 488-523 = como Israel poderia abençoar as nações?

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