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Artigo: Homicídio no trânsito: polêmica entre DOLO eventual e culpa consciente

Guilherme Didomenico

Acadêmico de Direito/SC
Acadêmico de Administração

Há uma polêmica envolvendo acidentes de trânsito, mais especificamente nos casos de


homicídios relacionados com dolo eventual e culpa consciente. O Código de Trânsito
Brasileiro[1] tipifica várias condutas, gerando alguns conflitos de interpretação. Porém, para
se analisar tais conflitos, faz-se necessário tecer algumas considerações preliminares.

O Brasil é um país de dimensões continentais, com população numerosa de múltiplas etnias


reunidas e convivendo nos mesmos lugares. Deduz-se, pois, que diariamente conflitos são
gerados. Alguns destes conflitos são resolvidos pelo poder judiciário, ao qual incumbe julgar
e oferecer uma prestação jurisdicional equilibrada e imparcial. A análise dos casos é feita de
modo a considerar as particularidades de cada questão, em que cada caso é diferente de
outro. Assim, há situações similares que resultam em soluções extremamente diferentes.

A linha de pensamento de Edmundo José de Bastos Júnior[2] diz que \"o trânsito vem
assumindo características de verdadeira calamidade pública, pela quantidade de mortos e
feridos e de danos materiais que provoca. Há, por isso, movimento em favor da elaboração
de leis especiais e mais rigorosas para tratar dos denominados delitos do automóvel\".
Contudo existe outra corrente, mais branda, que enfoca a educação no trânsito. Educar é
ensinar que direção perigosa não leva a nada, exceto ao risco. A direção defensiva é uma
poderosa \"arma\" para o combate à \"violência automobilística\".

Colaciona-se no presente artigo as diferentes visões das decisões proferidas pelos juízes dos
estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a partir dos artigos 302 e 303 do Código de
Trânsito, ou seja, homicídio e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor,
respectivamente. No artigo 302 do Código de Trânsito a pena de detenção varia de 2 (dois) a
4 (quatro) anos, além da suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação
para dirigir veículo automotor e a pena poderá ser aumentada de um terço à metade, se o
agente não for habilitado para dirigir ou praticá-lo em faixa de pedestre ou na calçada ou
omitir ajuda, quando possível fazê-la ou ainda no exercício de sua profissão, estiver
transportando pessoas. Já no artigo 303 do Código de Trânsito, a detenção é semelhante a
do artigo anteriormente citado, porém a detenção reduz-se para 6 (seis) meses a 2 (dois)
anos e é aumentada de um terço a metade na ocorrência dos delitos citados no artigo
anterior.

Quanto a esses casos, a lei é clara e objetiva, explicitando que os crimes relacionados com
os artigos 302 e 303 do Código de Trânsito recaem sobre a modalidade de crime culposo,
visto que, se fossem dolosos se enquadrariam ao artigo 18, I do Código Penal[3]. Todavia,
há situações que os juízes interpretam que o agente agiu com o intuito de matar. Tal
interpretação baseia a análise das diferenças entre dolo eventual e culpa consciente que se
verá a seguir.

Primeiramente, deve-se saber claramente a diferença entre dolo e culpa. Parece ser fácil,
mas em alguns casos eles se tocam e confundem o julgador. O ponto limítrofe entre dolo e
culpa é a divisa entre os conceitos do dolo eventual e da culpa consciente. O dolo eventual
caracteriza-se pela vontade do agente de realizar a conduta, pela consciência da conduta e
do nexo causal. Consoante Fernando Capez[4], \"o agente não quer diretamente o
resultado, mas aceita a possibilidade de produzi-lo (dolo eventual), ou não se importa em
produzir este ou aquele resultado (dolo alternativo). Essa modalidade advém do agente que
não tem diretamente a vontade de produzir o resultado, contudo se produzir está tudo bem,
ou seja, configura a teoria do assentimento. O dolo eventual é a modalidade do dolo que não
ocorre sem a vontade de aceitar a consumação do resultado em risco. Se o \"racha
automobilístico\" fosse configurado dolo eventual, toda a vez que o agente empreender
velocidade excessiva ao seu veículo, configurar-se-ia crime de tentativa de homicídio contra
as pessoas que transitam pelas ruas e com seus carros, mesmo que o agente nada tenha
feito a elas. Fernando Capez[5] ainda define culpa consciente como \"aquela em que o
agente prevê o resultado, embora não o aceite\". O resultado nesse caso é previsível e
previsto, todavia não foi desejado nem assumido o risco, ou seja, o agente pensa que suas
virtudes evitarão a produção do resultado.

Essa questão é particularmente relevante no tocante à conduta de participação em corrida,


disputa ou competição automobilística não autorizada, que configura o artigo 308 do Código
de Trânsito, em que o agente empreende um \"racha automobilístico\". Todavia,
sobressaindo-se o resultado morte, o crime passa a ser o do art. 302 ou 303, de acordo com
o resultado. Quando o resultado é a morte, alguns tribunais caracterizam essa conduta como
dolo eventual. É errôneo caracterizar os crimes do artigo 308 do Código de Trânsito, assim
como os exemplos que serão citados a seguir, como dolo eventual e correta como um ato
culposo, visto que, na culpa consciente o agente prevê o resultado, ou melhor, sabe que
pode acarretar o acidente, embora não o aceite, já que pensa que suas habilidades evitarão
que o resultado se produza.

Um excelente exemplo, citado por José Barcelos de Souza[6], para esclarecer essa
diferença, é o do caso em que um cidadão dirige seu caminhão em direção à entrada da
cidade, a fim de recepcionar seu vitorioso time de futebol e começa a soltar fogos e rojões
com apenas uma das mãos, mantendo apenas uma delas no volante. Em um momento de
distração, ele tenta desviar de uma carroça, a qual iria bater, e joga o veículo para o lado
descuidadamente, matando uma criança. Ele não pensou, como cita Barcelos[7], \"pouco se
me dá que alguém venha a ser atingido, pois o que quero é comemorar\", ele não quis
produzir o resultado, não teve vontade, muito pelo contrário, tentou desviar para não causar
um acidente, entretanto provocou um mais grave, agindo com imprudência e acima de tudo
com imperícia. José Barcelos de Souza[8], ainda completa, fazendo importantes
observações à respeito do raciocínio do agente:

\"O réu não agiria como se pensasse e aceitasse que: \"Se pegar bem; se não pegar,
amém\"; ou \"vou evitar pegar, mas se pegar, azar\"; ou ainda, \"Pouco se me dá que
alguém venha a ser atingido, pois o que quero é comemorar\"; ou \"não quero bater em
ninguém, mas se bater não estou nem aí. Se assim tivesse comportado, teria agido com dolo
eventual, pois a expressão \"assumiu o risco de produzi-lo\" implica a aquiescência da
vontade. Muito pelo contrário, deu golpes na direção do veículo para evitar o desastre\".

O dolo eventual somente caracteriza-se quando a conduta do agente ultrapassar os limites


da normalidade, ou seja, quando ele não se preocupa com a realização ou não do delito. A
linha se separação entre o dolo eventual e a culpa consciente é muito sutil, e por vezes ela
se rompe, confundindo os conceitos e dificultando uma correta aplicação. Importante
observação é feita pelo professor da Universidade Federal de Minas Gerais, José Barcelos de
Souza[9]: \"O que costuma ocorrer, efetivamente, em delitos de trânsito, não é um
imaginado dolo eventual, mas uma culpa consciente, grau mais elevado de culpa, muito
próxima do dolo, que, entretanto, não chega a configurar-se\".

A dificuldade de compreensão acerca dessa diferença é verificada inclusive para os


operadores do direito, imagine quão prolixa se torna essa matéria para os jurados, que
possuem escasso tempo, durante o julgamento para compreendê-la.

O fenômeno nevrálgico que distingue o dolo eventual da culpa consciente é a vontade do


agente. José Barcelos de Souza[10]complementa dizendo que \"Somente nos casos em que
restar claramente evidenciado esse \"querer\", poder-se-á falar em dolo eventual, que, nos
delitos de trânsito, embora possível, é de difícil comprovação\". No \"racha\", ou melhor, na
roleta russa do trânsito, para ocorrer dolo eventual, deve-se supor que o agente assumiu um
anômalo comportamento suicida, sendo por isso, inaceitável que o participante do \"pega\"
queira morrer, porquanto o que ele quer é ganhar a corrida, já que se presume estar ele na
\"plenitude\" de sua sanidade mental.

Veja-se agora alguns exemplos de culpa consciente e de dolo eventual, começando com a
apresentação de quatro casos dos tribunais de Santa Catarina. O primeiro caso[11] foi
relatado pelo Desembargador Jaime Ramos. Neste caso o agente estava trafegando com
velocidade incompatível para o local, com condições climáticas incompatíveis (neblina), pela
esquerda da pista dupla, atropelou três pedestres que tentavam atravessar a rua partindo da
direita, sobre a faixa de segurança em cruzamento não sinalizado por semáforo, dando a
eles a preferência da travessia. A má visibilidade provocada pela neblina e a fraca iluminação
do local não eximem da culpa o motorista, este deveria trafegar com as luzes do veículo
acesas e redobrar suas cautelas. O réu infringiu o artigo 302 do Código de Trânsito. Sua
defesa alegou que os faróis estavam acesos e a faixa de segurança não lhe era visível. A
culpa do réu está justamente no fato de não ter visto as vítimas, visto que, ele não viu as
pessoas, mesmo sendo que estas cruzaram toda a pista da direita. O crime foi considerado
culposo, e em face da primariedade do réu, ele foi designado à prestação de serviços à
comunidade ou à entidades públicas e ainda pagar à mãe das vítimas uma prestação
pecuniária, no valor equivalente a dez (10) salários mínimos, em dez (10) prestações
mensais. Essa pena deveria ser de detenção, em regime aberto, de 3 (três) anos, 1 (um)
mês e 10 (dez) dias, mas foi substituída pelas acima citadas por causa da primariedade do
réu, entretanto a suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor por 4 (quatro)
meses foi mantida.

O segundo caso[12] relatado pelo desembargador Genésio Nolli é descrito pelo fato de que o
agente trafegava em velocidade excessiva, após vislumbrar crianças no acostamento da
rodovia, mantém a velocidade empregada, não desviando o suficiente para evitar o
atropelamento, age com imprudência. O réu percebeu as crianças a uma distância de
aproximadamente trinta metros, ou seja, não foi pego de inopino nem de surpresa, logo o
bom senso de um homem determinava cuidado redobrado por parte do motorista. Ele
poderia ter reduzido a velocidade ou até afastar o veículo mais para à esquerda, já que não
havia tráfego na hora do acidente, mas não o fez e agiu sem a cautela necessária. A pena
privaria sua liberdade por 2 (dois) anos, em regime aberto, e suspendeu sua permissão para
dirigir veículos automotores por 6 (seis) meses. A pena corporal foi substituída por uma pena
restritiva de direitos consistentes em prestação de serviços à comunidade pelo período de 2
(dois) anos. Considerado crime culposo por imprudência, visto que, o agente age de maneira
descuidada.

No caso[13] relatado pelo desembargador Irineu João da Silva, ocorreu um atropelamento


de ciclista, o qual foi atingido por camioneta em via rural além dos bordos da pista de
rolamento. A defesa alega que o ciclista teve exclusiva culpa por não apresentar acessórios
de segurança em sua bicicleta, entretanto não há, em direito penal, compensação de culpas,
logo o agente responde pelo resultado decorrente de sua conduta imprudente, ainda que
tenha ocorrido negligência por parte da vítima. O agente emprega excessiva velocidade
numa tangente em curva de nível e perdeu o controle, atropelando assim o ciclista que
transitava no acostamento. Após o incidente, o réu evadiu-se do local por medo de
represálias de populares que ali chagavam, omitindo o socorro, ao qual estava obrigado. A
pena, visto que, o réu é primário e sem antecedentes foi de detenção de 2 (dois) anos em
regime inicial aberto. Este crime configura-se como homicídio culposo por imprudência, já
que o agente deveria reduzir a velocidade na curva sem visibilidade e por negligência,
porque o réu deixou de prestar socorro à vítima, sendo que este socorro poderia salvar-lhe a
vida.

O quarto[14] e último exemplo dos casos catarinenses, de acordo com a modalidade de


culpa consciente, foi relatado pelo mesmo desembargador Irineu João da Silva. O referido
caso trata sobre um homicídio julgado como culposo, visto que, o agente estava embriagado,
empregando alta velocidade a seu veículo, à noite, e perdeu o controle do veículo na curva,
atropelando pedestres fora da pista de rolamento. Em absoluto desprezo pela tragédia, o
acusado evadiu-se do local, omitindo socorro. A pena não considerou a situação econômica e
pessoal do réu, mantendo assim o cumprimento de 2 (dois) anos e 2 (dois) meses de
detenção, em regime aberto, e do pagamento aos pais da vítima do valor correspondente a
360 (trezentos e sessenta) salários mínimos. O crime é de homicídio culposo por
imprudência e negligência, assim como no caso anteriormente descrito.

Entretanto há uma outra corrente que caracteriza tais condutas como dolo eventual. Essa
corrente concentra-se, na maioria dos casos, nos tribunais do Rio Grande do Sul, embora
também se encontrem exemplos em Santa Catarina. Um bom exemplo[15] foi relatado pelo
ministro José Arnaldo, do Superior Tribunal de Justiça, em que o agente dirigiu embriagado e
em alta velocidade, causando três mortes no interior do veículo. Dada a gravidade da
conduta do réu de assumir o risco de dirigir em alta velocidade após ingestão excessiva de
álcool, comprovou-se que ocorreu dolo eventual, devido a aceitação, por parte do réu, de
produzir o resultado. Outro caso[16] julgado pela 2ª câmara criminal do Tribunal de Justiça
de Santa Catarina classificou como dolo eventual a conduta do motorista embriagado
dirigindo a velocidade aproximada de 90 (noventa) quilômetros por hora que causou o
atropelamento de um ciclista, julgando o caso como se o réu assumisse o risco do acidente.

Ainda como dolo eventual, cita-se o caso[17] relatado pelo desembargador Érico Barone
Pires da 1ª câmara criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que sentenciou o
motorista embriagado que desenvolveu velocidade incompatível para o local e atropelou,
posteriormente matando um policial rodoviário, como crime doloso. Ainda[18] neste mesmo
tribunal, caracterizou-se como dolo eventual, o réu que empregou velocidade excessiva e
efetuou manobra brusca para desviar de veículo da sua própria mão de direção, e com isso
acaba colidindo frontalmente com veículo de pequeno porte, acarretando em mortes. Outro
caso[19] é o que o agente conhece as condições difíceis de tráfego de uma rodovia
movimentada e sob a influência etílica, causa um acidente com vítima fatal, caracterizando
dolo eventual, segundo o relator José Roberge da 2ª câmara criminal do Tribunal de Justiça
de Santa Catarina. Um caso[20] raro é o do deficiente físico que dirige, embora inabilitado,
automóvel não adaptado à sua condição, emprega alta velocidade a seu veículo, matando
uma criança, e sendo assim assume o risco de produzir o resultado, caracterizando crime
doloso indireto, consoante a 3ª câmara criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
Outro exemplo[21] é o de ingresso de trevo de acesso à cidade, na contramão de direção,
sob influência alcoólica e em velocidade inadequada, prevê-se que a colisão é altamente
provável, caracterizando dolo eventual para o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
Também como dolo eventual é o caso[22] do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em
que o motorista deu caroba a duas moças e passa a mão na perna da que sentara a seu
lado, o gesto leva ambas a saltarem do veículo em movimento.

Logo, deve-se perceber que principalmente os tribunais gaúchos tendem a caracterizar como
dolo eventual os casos de embriaguez no volante, assim como os de velocidade excessiva.

José Barcelos de Souza[23] faz uma valiosa observação, dizendo que \"O crime culposo,
com efeito, muitas vezes é mais grave que o doloso\". Reitera dizendo que o dolo \"na
maioria dos casos provém do ódio contra um (...) e não manifesta desamor pelos
estranhos\", já o culposo é, na concepção do mesmo autor, \"o desamor a todos: do pouco
caso para com os outros indivíduos humanos\". O equívoco de julgar o delito culposo como
sendo mais brando do que o delito doloso, acaba muitas vezes acarretando uma punição
irrisória, anódina e revoltante. José Barcelos de Souza[24] finaliza exemplificando essa
situação com o caso de um agente que vê um brutamontes espancar uma criança indefesa, e
que vem a tomar as dores dela, desferindo uma pancada na cabeça do covarde, que
conseqüentemente o deixa em perigo de vida (dolo eventual), e o caso de um \"racha
automobilístico\" em que um quer ganhar do outro e acabam matando uma pessoa inocente
(culpa consciente). É de indignar qualquer cidadão honesto e sensato, porém o defensor da
criança responderia pelo crime com a possibilidade de pegar de 8 (oito) meses a 4 (quatro)
anos e 2 (dois) meses de reclusão, enquanto, o insensato do \"racha\", ou melhor, o bandido
inescrupuloso, pasmem, pegaria míseros 2 (dois) meses e 20 (vinte) dias a 1 (um) ano e 4
(quatro) meses de detenção. Nota-se a importância do comentário final do erudito professor
José Barcelos de Souza[25] \"Nos casos de homicídio a disparidade das penas brada aos
céus\".

Assim, com este breve artigo procura-se salientar as diferenças entre essas duas
modalidades de previsibilidade de resultado que geram tanto conflito no sistema judiciário.
Não se tem a pretensão de esgotar o assunto, mas de tão somente contribuir para o estudo
dos institutos do dolo eventual e da culpa consciente a partir de casos práticos, confrontando
a doutrina e a jurisprudência, fontes secundárias da lei penal, em busca de uma
compreensão da norma em abstrato.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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edição, revista e aumentada. Rio de Janeiro – RJ, Ed. Nova Fronteira, 1994.

SOUZA, José Barcelos de.Dolo Eventual em Crimes de Trânsito. Boletim IBCCRIM. São
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CAPEZ, Fernando.Curso de Direito Penal: parte geral. V.1. 8ª edição, revista e
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BASTOS JÚNIOR, Edmundo José de. Código Penal em Exemplos Práticos: parte geral.
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FIGUEIREDO, Antônio Carlos (org.).Vade Mecum Acadêmico da Legislação Brasileira.


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TEIXEIRA, Zeni Calbusch. et al.Cadernos para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos.


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TRIBUNAL DE JUSTIÇA.Jurisprudência Catarinense Nº 100. Edição Comemorativa.


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531-535.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA.Jurisprudência Catarinense Nº 94. Florianópolis – SC, 2001. p.


516-524.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA.Jurisprudência Catarinense Nº 99. Florianópolis – SC, 2002. p.


494-503.

[1] . BRASIL. Lei Nº 9503, de 23 de setembro de 1997.

[2] . BASTOS JÚNIOR, Edmundo José de. Código Penal em Exemplos Práticos: parte
geral. 4ª edição, revista e atualizada. Florianópolis – SC, OAB/SC, 2003. p. 66-67.

[3] . BRASIL. Lei Nº 2848, de 07 de dezembro de 1940.

[4] . CAPEZ, Fernando.Curso de Direito Penal: parte geral. V.1. 8ª edição, revista e
atualizada. São Paulo – SP, Ed. Saraiva, 2005. p. 195-196.

[5] . Ibidem, p. 203.

[6] . SOUZA, José Barcelos de. Dolo Eventual em Crimes de Trânsito. Boletim IBCCRIM.
São Paulo – SP, N.73, p.11-12, dez. 1998.

[7] . Ibidem, p. 11-12.

[8] . Ibidem, p.11-12.

[9] . SOUZA, José Barcelos de. Dolo Eventual em Crimes de Trânsito. Boletim IBCCRIM.
São Paulo – SP, N.73, p.11-12, dez. 1998.

[10] . Ibidem, p. 11-12.

[11] . Apelação Criminal Nº 2002.017957-0, de Blumenau – SC.

[12] . Apelação Criminal Nº 01.018182-7, de Fraiburgo – SC.

[13] . Apelação Criminal Nº 01.003142-1, de Tangará – SC.

[14] . Apelação Criminal Nº 2002.011531-8, de Palhoça – SC.


[15] . REsp 155.767-GO. DJ 25/5/1998; REsp 140.961-GO, DJ 6/4/1998; REsp 103.622-
GO, DJ 5/5/1997, e REsp 95.127-GO, DJ 14/4/1997. STJ, quinta turma, REsp 225.438-CE,
Rel. Min. José Arnaldo, julgado em 23/5/2000, publicado no informativo 59 do STJ.

[16] . Recurso Criminal Nº 9191, 2ª câmara criminal do TJSC, Joinville, Rel. Des. Nilton
Macedo Machado, 30.10.92, publ. no DJESC Nº 8633 – pág. 08 – 30.11.92.

[17] . Hábeas Corpus Nº 697058402, 1ª câmara criminal do TJRS, Viamão, Rel. Des. Érico
Barone Pires. j. 30.04.97, DJ 30.05.97, p.17.

[18] . Apelação Crime Nº 697153161, 1ª câmara criminal do TJRS, Vacaria, Rel. Des. Érico
Barone Pires. j. 26.11.97, DJ 13.03.98, p.27.

[19] . Apelação Criminal Nº 97.000335-8, 2ª câmara criminal do TJSC, Biguaçu, Rel. Des.
José Roberge, 4 de março de 1997.

[20] . Apelação Crime Nº 694038860, 3ª câmara criminal do TJRS, Canela, Rel. Des.
Aristides Pedroso de Albuquerque Neto, 29.09.94.

[21] . Apelação Crime Nº 694099524, 3ª câmara criminal do TJRS, Sarandi, Rel. Des.
Aristides Pedroso de Albuquerque Neto, 29.09.94.

[22] . Apelação Crime Nº 694097429, 3ª câmara criminal do TJRS, São Vicente do Sul, Rel.
Des. Moacir Danilo Rodrigues, 10.11.94.

[23] . SOUZA, José Barcelos de. Dolo Eventual em Crimes de Trânsito. Boletim IBCCRIM.
São Paulo – SP, N.73, p.11-12, dez. 1998.

[24] . SOUZA, José Barcelos de. Dolo Eventual em Crimes de Trânsito. Boletim IBCCRIM.
São Paulo – SP, N.73, p.11-12, dez. 1998.

[25] . Ibidem, p.11-12.

DIDOMENICO, Guilherme . Homicídio no trânsito: polêmica entre dolo eventual e culpa


consciente. Disponível na internet www.ibccrim.org.br, 22.11.2006

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