You are on page 1of 32

AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

Todos concordam que, de todas as qualidades humanas a


inteligência é uma das mais desejáveis. Mas nem todos se
referem à mesma coisa quando falam dela. Platão afirmava
que, ao sabermos em que consiste a inteligência, de certa
maneira ficaríamos mais inteligentes”. (William Stern)

HOWARD GARDNER, psicólogo da Universidade de Harvard, baseou-se em pesquisas para questionar a


tradicional visão da inteligência, uma visão que enfatiza as habilidades lingüística e lógico-matemática. Segundo Gardner,
todos os indivíduos normais são capazes de uma atuação em pelo menos dez diferentes e, até certo ponto, independentes,
áreas intelectuais. Ele sugere que não existem habilidades gerais, duvida da possibilidade de medir-se a inteligência através
de testes de papel e lápis e dá grande importância a diferentes atuações valorizadas em culturas diversas. Finalmente, ele
define inteligência como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que sejam significativos em um ou mais
ambientes culturais.
As crianças têm mentes muito diferentes umas das outras, elas possuem forças e fraquezas diferentes, e é um erro
pensar que existe uma única inteligência, em termos da qual toas as crianças podem ser comparadas. Foi observando crianças,
que o psicólogo americano Howard Gardner percebeu o que hoje parece óbvio: nossa inteligência é complexa demais para
que os testes comuns sejam capazes de medi-la. A teoria do psicólogo americano, que propõe a existência de um espectro
de inteligência a comandar a mente humana, suscitou muitos comentários, contrários e favoráveis. Em 1983, no livro
Estruturas da Mente, ele definiu oito inteligências, que são apontadas:
Lógico-Matemática: Os componentes centrais desta inteligência são descritos por Gardner como uma
sensibilidade para padrões, ordem e sistematização. É a habilidade para explorar relações, categorias e padrões, através da
manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma controlada; é a habilidade para lidar com séries de
raciocínios, para reconhecer problemas e resolve-los. É a inteligência característica de matemáticos e cientistas. Gardner,
porém, explica que, embora o talento científico e o talento matemático possam estar presentes num mesmo indivíduo, os
motivos que movem as ações dos cientistas e dos matemáticos não são os mesmos. Enquanto os matemáticos desejam criar
um mundo abstrato consistente,os cientistas pretendem explicar a natureza. A criança, com especial aptidão, nesta
inteligência, demonstra facilidade para contar a fazer cálculos matemáticos e pra criar notações práticas de seu raciocínio.
Lingüística: Os elementos centrais da inteligência lingüística são uma sensibilidade para os sons, ritmos e
significados das palavras, além de uma especial percepção das diferenças funções da linguagem. É a habilidade para usar a
linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir idéias. Gardner indica que é a habilidade manifesta-se através da
capacidade para contar histórias originais ou para relatar, com precisão, experiências vividas. Habilidade de aprender línguas
e de usar a língua falada e escrita para atingir objetivos. Advogados escritores e locutores exploram-na bem.
Espacial: Gardner descreve a inteligência espacial como a capacidade para perceber o mundo visual e espacial de
forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções iniciais, criar tensão,
equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. É a inteligência dos artistas plásticos, dos engenheiros e dos
arquitetos. Em crianças pequenas, o potencial especial nessa inteligência é percebido através da habilidade para quebra-
cabeças e outros jogos espaciais e a atenção a detalhes visuais. É importante tanto para navegadores como para cirurgiões,
ou escultores.
Cinestésica-corporal: Esta inteligência refere-se à habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do
uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade para usar a coordenação grossa ou fina em esportes, arte cênica ou plástica,
no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. A criança especialmente dotada na
inteligência cinestésica move-se com graça e expressão; a partir de estímulos musicais ou verbais demonstra uma grande
habilidade atlética ou uma coordenação fina apurada. Dançarinos, atletas, cirurgiões e mecânicos valem-se dela.
Interpessoal: Esta inteligência pode ser descrita como uma habilidade para entender e responder adequadamente a
humores, temperamentos, motivações e desejos de outras pessoas. Ela é mais bem apreciada na observação de
psicoterapeutas, líderes religiosos, professores, políticos e vencedores bem sucedidos. Na sua forma mais primitiva, a
inteligência interpessoal manifesta-se em crianças pequenas como a habilidade para distinguir pessoas, e na sua forma mais
avançada, como a habilidade para perceber intenções e desejos de outras pessoas e para reagir, apropriadamente, a partir
dessa percepção. Crianças especialmente dotadas demonstram muito cedo uma habilidade para liderar outras crianças, uma
vez que são extremamente sensíveis às necessidades e sentimentos de outros.
Intrapessoal: Esta inteligência é o correlativo interno da inteligência interpessoal, isto é, a habilidade para ter acesso
aos próprios sentimentos, sonhos e idéias, para discrimina-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais. É o
reconhecimento de habilidades, necessidades, desejos e inteligências próprias; a capacidade para formular uma imagem
precisa de si próprio e a habilidade para usar essa imagem para funcionar de forma efetiva. Com esta inteligência é a mais
pessoal de todas, ele somente é observável através dos sistemas simbólicos das outras inteligências, ou seja, através de
manifestações lingüísticas, musicais ou cinestésicas.
Musical: Esta inteligência manifesta-se através de uma habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça
musical. Inclui discriminação de sons, habilidade para perceber temas musicais, sensibilidade para ritmos, texturas e timbre,
e habilidade para produzir e/ ou reproduzir música. A criança pequena com habilidade musical especial percebe, desde cedo,
diferentes sons no seu ambiente e, freqüentemente, canta para si mesma.
Naturalista ou Biológica: Que indica à compreensão do ambiente e paisagem natural, uma afinidade inata dos
seres humanos por outras formas de vida e identificação entre os diversos tipos de espécies, plantas e animais.
Existencial: Que esta ligada ao entendimento além do corpóreo, o transcendente, o entendimento sobre a vida, a
morte, o universo (inteligência dos místicos, dos religiosos, etc ) que seria uma nona inteligência.
Pictórica: Nesta face de dois aos cinco anos de idade. Os estágios das inteligências revelam-se através dos sistemas
simbólicos. Tudo que se relacione com os riscos, rabiscos que a criança desenvolve em sua infância.

AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS E SEUS ESTÍMULOS


Os seres humanos nos seus primeiros cinco anos de vida esta fase e fundamental para o seu desenvolvimento de
todas as suas inteligências. E elas possuem pontos diferentes do cérebro, onde indica que possuem especificações que
diferenciam uma das outras. E essas inteligências não nascem, elas vão se evoluindo conforme seus estímulos, isto vai
acontecendo gradativamente, entre os cinco e dez anos de idade. Que nesta fase em seu respectivo hemisfério se plugarem
as terminações nervosas responsáveis pela fala, visão, tato, percepção lógica, lingüística, sonora e outras. E para que haja
maior intensidade neste desenvolvimento cerebral e também multiplique seu poder de absorção, é necessária exercícios de
estímulos como se fosse uma ginástica. Mesmo quando os estímulos não são oferecidos, o cérebro sabe procura-los nos
desafios a que se propõe.
Embora a potencialidade da inteligência da criança e nada mais e nada menos do que o leite materno – não existe
ajuda melhor.
E os jogos que irei apresentar podem ser usados, mas seu efeito sobre a inteligência será sempre pessoal e impossível
generalizar.
O desenvolvimento das inteligências se processa de maneira mais acentuada quando premiadas pela oportunidade
de estímulos. Essa afirmação, entretanto, precisa ser vista nos limites da coerência. Onde podemos declarar “ estímulos
excessivos atuam como desestímulos”.
Outro elemento importante no estímulo é observar a criança o tempo todo e anotar seus progressos, mesmo os mais
simples. Sendo que deve possuir um ficha simples para cada inteligência e ir anotando resultados ajuda a compreender
melhor a criança. O fascínio da aprendizagem não e manifesta pelo alcance de uma meta numérica, mas pela percepção do
progresso, mesmo o mais simples possível.
Pois nunca deve comparar o progresso de uma criança com a de outra. Nunca confunda velocidade na aprendizagem
com inteligência. Andar mais cedo, resolver um problema mais depressa, falar com maior fluência, sensibilizar-se pela arte
não é sinal de inteligência, reflete apenas heranças genéticas diferentes.
Pois nossas inteligências são como portas de um quarto. Abrem-se aos poucos, sem pressa, e para cada etapa dessa
abertura de porta existem múltiplos estímulos.

Aqui um quadro que sintetiza as aberturas para as inteligências.


Inteligência Faixa Habilidade Alguns Estímulos Possíveis
Etária
1 A 2 ANOS · Aprende duas palavras  Estimula-a a pensar em respostas
LÍNGUISTICA novas por dia. simples do tipo sim e não.
· Constrói frases com até 3 Ensine-a a imitar sons de animais,
palavras. Seu repertório é de de avião, de automóvel.
até 40 palavras.  Ajude-a ampliar seu vocabulário.
· Já conversam e respondem Conte histórias e solicite sua
perguntas.As frases cooperação na construção dos
2 a 3 anos aumentam e entre 2 e 3 anos personagens.
surge o plural. Nos segundo Desenvolva questões com
ano já conhece mais suposições.Evite respostas
de 500 palavras. monossilábicas.

· Elabora frases e inicia  a Estimule a leitura. Faça –a contar


compreensão da gramática. casos.
· Devidamente estimulada

pode falar até 10.000 palavras Pode iniciar o aprendizado de uma
3 a 4 anos e já emprega alguns verbos língua estrangeira.
corretamente
 Faça-a decifrar frases construídas
com palavras fora de ordem. Ex. Eu
choveu passear não fui.
4 a 5 anos

Perde o brilho
aos 10 anos
3 anos · Compreende sons e já pode Grave sua voz. Faça-a ouvir o
MUSICAL associa-los a seus emissores. gravador. Estimule a identificação
de sons diferentes.
 Discrimina ruídos e sons.
Distingue-se sons de
4 anos instrumentos  Procura gravar sons de aves.
musicais
diferentes. Descubra “pios” de aves em lojas
especializadas.
 Perde o ritmo

 Brincar com uma flauta doce,


Perde o brilho tambor ou gaita.
por volta dos 10
a 11 anos.
2 anos · Começa perceber que as Compare valores e conceitos
LÓGICO- coisas ocorrem mesmo sem matemáticos simples.
MATEMÁTICA que as deseje.  Trabalhe verbalmente alternativas
do tipo “muito”, “pouco”,
“grande” e “pequeno”.
 Estimule-a a ordenar objetos
maiores e menores

· Percebe diferenças entre


3 anos fino e grosso, largo e estreito,
curto e comprido.

proponha jogos de sete erros.
· Começa a perceber o Ensine-a a jogar dominó. Brinque
significado de conjuntos e de com o tangran. Procure fazer com
4 anos perde o grandezas. que entenda as horas.
brilho por volta
dos 10 anos.
4 meses · Brincar com o chocalho  Estimule brincadeiras em que tenha
CINESTÉSICO- que apertar, sacudir, arremessar.
CORPORAL · Leva o pé até  a Ensine-a dançar.
6 meses  Faça-a apontar as coisas que deseja.
boca.Começa a andar. Já pode
empilhar objetos. Puxa e
arrasta o que encontra pela
frente.

· Bate palmas. Dá tchau.

· Pode folhear livros e


revistas
 Valorize sua comunicação não
· Senta, anda corre. Se verbal.
9 meses equilibra. Sobe escadas.
 Jogos que estimulem o equilíbrio.
· Chuta bola. Arremessa
objetos, abre trinco, fecha
12 a 14 meses zíperes.
· Anda de triciclo. Pratica
18 meses esportes simples. – Segura o
lápis.

· Consegue manter a atenção


por períodos mais longos.
20 a 25 meses Adora ouvir e inventar
histórias.  Brinque de “esconde-esconde”

· Veste a roupa

2 anos e 6 meses

3 anos

5 anos – perde o
brilho por volta
dos 12 anos.
4 meses · Sente a brisa, percebe  a Estimule-a perceber o vento.
NATURALISTA sombra.  Faça descobrir a chuva, o sol, o
12 meses · Reconhece animais e vento.
plantas.
1 a 3 anos · Generosa e carinhosa com
amiguinhos e animais.

 Faça-a descobrir amigos. Estimule


3 a 5 anos passeios. Valorize suas descobertas
naturais.

Perde o brilho
por volta dos 14
anos.
2 anos · Acreditam em 
mitos. Dê expressões aos sentimentos.
ESPACIAL Amam Papai Noel e o Invente signos para as cores.
Coelhinho da Páscoa.  Invente histórias. Faça caretas e
· Descobrem os monstros e peça que sejam imitadas. Trabalhe e
3 anos adoram histórias em que são espacialidade.
derrotados.  Faça-a perceber roteiros .
· Começam a descobrir  o Estimule descobrir o “perto” e o
espaço. “longe”. Discuta um trajeto a
4 anos · Descobrem os Super-heróis percorrer.
e muitas inventam seus  Inicie a alfabetização cartográfica
amigos imaginários. da criança.
 Ensine-a desenhar objetos vistos
por diferentes ângulos.
Perde o brilho
por volta dos 10
anos.

Obs: A inteligência Existencial: Como é uma inteligência transcendental, ela desenvolve através da maturação, interesse e
evolução de cada ser humano. Pois inclui o processo emocional, psicológico, social, político, educacional e nada mais e nada
menos que sua própria existência neste mundo de obtenção.
A Inteligência Pictórica: fase de 2 a 5 anos, não possui referências explícitas – são símbolos de risco e rabiscos que a criança
desenvolve conforme sua maturação.

OS JOGOS E AS HABILIDADES
Entende-se por habilidade operatória um dom ou capacidade cognitiva e apreciativa especifica, que possibilita a
compreensão e a intervenção do individuo nos fenômenos sociais e culturais e que o ajude a construir conexões. Assim,
quem compara duas coisas e estabelece padrões de identidade e de diferenças está demonstrando o uso de uma habilidade,
da mesma forma como todo aquele que observa, relata, classifica, relaciona, critica, sintetiza... Não há limites para as
inteligências elas se desenvolvem conforme suas habilidades e elas tornam características de cada aluno conforme seus
hábitos e costumes do seu dia a dia. Se você treina para saltar 1 metro hoje e treina bastante até conseguir esta meta – você
conseguirá e assim vai aumentando a sua metragem... Objetivo, persistência, força de vontade e o que devemos despertar
em nossos alunos para vencer esta árdua existência. Abaixo apresento uma relação, que deve ser adaptada e transformada à
proposta de cada escola.

Ed. Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior


Observar Enumerar Refletir Flexionar
Conhecer Transferir Criar Adaptar
Comparar Demonstrar Conceituar Decidir
Localizar no Tempo Debater Interagir Selecionar
Separar / Reunir Deduzir Especificar Planejar
Medir Analisar Ajuizar Negociar
Relatar Julgar / avaliar Discriminar Persuadir
Combinar Interpretar Revisar Liderar
Conferir Provar Descobrir Edificar
Localizar no Espaço Concluir Levantar / Hipóteses
Classificar Seriar
Criticar Sintetizar

Devemos buscar a harmonia nos jogos segundo as faixas etárias e suas habilidades operatórias. Uma inteligência ela
jamais é estimulada isoladamente, nesta relação seguirá algumas linhas de estimulação para as inteligências:
LINGUÍSTICA - suas linhas de estimulação: vocabulário, fluência verbal- gramática, alfabetização e memória verbal.
LÓGICO-MATEMÁTICA – suas linhas de estimulação: conceituação, sistema de numeração, Operação e
conjunto, instrumentos de medida, pensamento lógico.

ESPACIAL – suas linhas de estimulação: lateralidade, orientação espacial, orientação temporal, criatividade,
alfabetização cartográfica.

MUSICAL – suas linhas de estimulação: percepção auditiva, discriminação de ruídos , compreensão de sons,
discriminação de sons, estrutura rítmica.

CINESTESICA CORPORAL – suas linhas de estimulação: motricidade e coordenação manual, coordenação viso-
motora e tátil, percepção de formas, percepção de peso e tamanhos, paladar e audição.

NATURALISTA – suas linhas de estimulação: Curiosidade, exploração, descoberta, interação, aventuras.

PICTÓRICA – suas linhas de estimulação: Reconhecimento de objetos, reconhecimento de cores, reconhecimento


de formas e tamanhos, percepção de fundo, percepção viso-motora.

PESSOAL – suas linhas de estimulação: autoconhecimento e relacionamento social, administração das emoções,
ética e empatia, automotivação e comunicação interpessoal.

QUANDO USAR OS JOGOS


Todos os jogos aqui propostos devem ser utilizados conforme a possibilidade de auxilio para as suas aulas dadas,
para assim atingir seu objetivo de programação. Os jogos terão somente validade se forem usados de forma correta, na hora,
e momento especifico de cada sala , aos quais devem aparecer em sua proposta pedagógica.
Onde devem ser aplicados, sempre com o espírito critico, onde terá validade quando despertar no aluno o caráter
desafiador, e você conseguir atingir seu objetivo proposto. O jogo nunca deve ser aplicado quando os alunos estiverem
cansados ou imaturos para os mesmos.

COMO USAR OS JOGOS


Em nossa existência tudo se tem condições e formas de aplicações e no jogo não seria diferente, apresentamos quatro
elementos para sua apresentação, independente de sua ordem de aplicação aos jogos.

FUNDAMENTOS TECNICOS - um jogo jamais deve ser interrompido e, sempre que possível, o aluno deve ser
estimulado a buscar seus próprios caminhos. Além disso, todo jogo precisa sempre ter começo, meio e fim e não ser
programado se existir dúvidas sobre as possibilidades de sua integral execução.

CONDIÇÕES AMBIENTAIS – O ambiente é fundamental. O espaço necessário à manipulação das peças é


sempre imprescindível, assim como sua cuidadosa embalagem e organização, a higiene da mesa ou mesmo do chão devem
ser impecáveis para a realização dos jogos.

CAPACIDADE DE CONSTRUÇÃO DA AUTO-ESTIMA DO ALUNO – deve usar jogos que desperte interesse
de seus alunos, que sejam desafiadores, estimulantes, mas possíveis de serem realizados em grupos ou mesmo individual.
Esse grau de dificuldade não é parte do jogo, mas provém da acuidade e perspicácia da observação do professor que pode,
dar algumas “dicas” facilitando quando o jogo for difícil, ou criar estratégias mais complexas, se julgar de fácil solução. O
entusiasmo deve ser marcante ao encerrar o jogo e deve ser estimulante para que queiram jogar novamente.
CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS FAVORAVEIS – o jogo nunca poderá ser induzido como se fosse uma
recompensa ou trabalho. Este jogo deve ser uma forma de estratégia que combate a apatia e desperte os desafios grupais.
Os mestres devem entusiasmar seu grupo um dia especifico, hora – constituindo assim uma lei para os alunos que será um
recurso de insubstituível estimulo para jogarem.

JOGOS PARA A ESTIMULAÇÃO DAS INTELIGÊNCIAS

JOGOS DA INTELIGÊNCIA VERBAL OU LINGUÍSTICA

1) Habilidade: vocabulário / outras estimulações: percepção visual – atenção


· Preparação: Utilizando gravura de revistas ou desenho, fazer uma coleção de figuras que relacionem um elemento
a outro, como por exemplo: animais X objetos, menino X menina, menino X menino, menina X menina e qualquer
outro. Colar em cartolina. Recortar de maneira para deixar encaixes.
· Utilização: a criança deve encaixar corretamente, nomeando os objetos ou figuras que aparecem em cada figura.
· Em uma etapa seguinte devem verbalizar a cor dos objetos e em seguida para que servem.

2) Habilidade: vocabulário / outras estimulações: percepção visual – espacial


· Preparação: desenhar ou montar em cartolina uma grande quantidade de figuras humanas, eventualmente
animais, nas mais diversas situações.
· Utilização: a criança individualmente ou em grupo deve ser estimulada a “inventar” histórias, escolhendo seus
personagens e descrevendo situações diferentes.
Através desta apresentação, pode ser feita através de atos e a própria criança deve ser estimulada a colecionar novos
personagens.

3) Habilidade: Memória verbal / outras estimulações: fluência verbal


· Preparação: o professor deve reunir uma grande variedade de gibis, ou tiras de histórias em jornal, ou histórias
escrito em outras línguas.
· Utilização: Com alunos que ainda não sabem ler, o professor deve estimular o raciocínio dedutivo, estimulando
o aluno a observar as ilustrações e buscar sentido na história. Deve iniciar o contato do aluno com esse material, mostrar os
passos de uma interpretação que são óbvios para alunos maiores. Exemplo: que toda leitura se faz da esquerda para a direita
e de cima para baixo.
· Para alunos que fazem a leitura, os gibis são estímulos para a associação entre os elementos pictóricos da ilustração
e os símbolos gráficos das palavras. Inúmeros jogos podem ser prepostos, apagando-se balões, sugerindo a colocação em
ordem dos quadrinhos antecipadamente desordenados, orientando os alunos para que transformem histórias por outras de
conteúdo ligado ao que é aprendido e, finalmente, estimulando os grupos de alunos para que construam seus próprios gibis,
criando personagens, desenvolvendo argumentos, estabelecendo roteiros e completando a arte final.

4) Habilidade: fluência verbal, elaboração de frases / outras estimulações: percepção visual – raciocínio
espacial.
· Preparação: utilizando gravuras de revistas, montar 25 cartões com figuras, 60 cartões com número seqüencial
de pontos a 1 saco de plástico.
· Utilização: a criança deve – 1) retirar uma figura da sacola; 2) elaborar uma frase ou mensagem simples; 3)
retirar duas figuras e ir elaborando frases que envolvam os objetos e personagens. Nas atividades seguintes explorar a retirada
de mais figuras (até 5) e solicitar sempre histórias mais complexas. (existem análogos no começo: Era uma vez...).

5) Habilidade: alfabetização / outras estimulações: percepção visual – memória – vocabulário


· Preparação: inúmeras letras do alfabeto, feitas com o auxilio do computador, coladas em cartão e muitas figuras
extraídas de revistas, também coladas em papel-cartão. Um quadro para servir de fundo às montagens ou um flanelógrafo.
· Utilização: a tarefa dos alunos, divididos em grupo ou não, é fixar no quadro do fundo uma figura e procurar as
letras que formam a palavra. Esse mesmo tipo de jogo pode ser usado para legendas cartográficas, símbolos e muitos outros
fins.

6) Habilidade: alfabetização – interpretação de texto / outras estimulações: percepção visual – atenção


· Preparação: fazer, juntamente com os alunos, uma imitação de aparelhos de TV com caixa de papelão.
· Utilização: solicitar aos alunos que criem roteiros e apresentem “personagens” sobre histórias conhecidas. E os
alunos devem identificar quais são os personagens e como é o nome das histórias noticiadas.

7) Habilidade: fluência verbal / outras estimulações: percepção visual – atenção


· Preparação: selecionar um texto de história, ler o texto para a classe. Escolher de preferência frases significativas.
· Utilização: solicitar a alguns alunos que transmitam o texto sem utilizar-se da linguagem oral, cabendo aos demais
tentarem interpretar na mímica desenvolvida o sentido dessas frases. Em etapas subseqüentes, pode ir sendo reduzida a
participação do professor e os próprios alunos podem selecionar textos, escolher mensagens e transmiti-la através da mímica.
Esses textos podem e devem, progressivamente, abrigar conteúdos de diferentes componentes curriculares.

8) Habilidade: fluência verbal / outras estimulações: percepção visual – atenção


· Preparação: criar uma história coletiva com a classe, baseando-se em uma outra história adaptada, ou parodiando
a letra de uma música ou ainda uma narrativa extraída de noticia de jornal ou de caso relatado na televisão.
· Utilização: solicitar aos alunos que dramatizem essa história, usando fantoches, sucatas, elementos extraídos de
livros ou outros materiais criados pelos grupos de alunos, visando construir linguagens suplementares às verbais.

JOGOS PARA ESTIMULAÇÃO DA INTELIGÊNCIA LÓGICA-MATEMÁTICA

1) Habilidade: percepção de sistemas de numeração / outras estimulações: classificação – numeração e contagem


· Preparação: reunir uma grande quantidade de histórias e formar saquinhos com cores diferentes.
· Utilização: os alunos devem formar grupos com as histórias de sacos verdes, amarelos, vermelhos, sendo 1 verde
, 2 amarelo, 2 vermelho e assim por diante. Formar grupos com cinco sacos e ver as quantidades de historinhas que existem
dentro dos saquinhos coloridos.

2) Habilidade: sistema de numeração / outras estimulações: raciocínio lógico – operações.


· Preparação: uma sacola plástica ou de tecido com papeizinhos dobrados contendo em cada um números de
personagens de cada história infantil, já trabalhadas com os alunos. Alunos divididos em grupos.
· Utilização: o professor retira um papel da sacola com um número e fornece pistas para que os grupos identifiquem
quais são os personagens (qual a história) – os grupos alternadamente, vão acertando e errando. ( ou faz o contrario diz o
nome da história e eles falam quantos são os personagens.

3) Habilidade: compreensão de números ordinais / outras estimulações: associação de idéias - atenção


· Preparação: reunir 10 cartelas de cartolina com as histórias recortadas em forma de quebra-cabeça e encaixe, com
três recortes: no primeiro o número 1, no segundo recorte, esse mesmo número por extenso “um” e no terceiro o número
ordinal 1º. Nas demais cartelas o mesmo procedimento até o ordinal 10º.
· Utilização: a criança montar os quebra-cabeças identificando a ordem de seqüência numérica e ir percebendo a
seqüência dos números ordinais. Deve, em outra oportunidade, receber o jogo com as peças desmontadas e junta-las
identificando a seqüência numeral, sempre pronunciando em voz alta suas operações. Associar a idéia de numerais que vêm
“antes” e “depois”, e perceber também a relação entre “primeiro” e “último”.

4) Habilidade: operações de adição e subtração / outras estimulações: observação e ordenação crescente.


· Preparação: obter uma figura de um personagem (pode ser de qualquer personagem) e reproduzir em 20 peças.
Montar cartelas com papel-cartão, com a figura, e ao lado da mesma adicionar bolinhas, de maneira que duas figuras fiquem
sem bolinhas, outras duas com uma e assim por diante até dez. Outras cartelas com algarismos de 1 a 9 e os sinais -, + e =.
· Utilização: as cartelas servem para que a criança, partindo da figura do personagem, efetue operações simples.
Assim, uma bolinha ao lado de uma bolinha são duas bolinhas. Aos poucos, sempre estimulando a verbalização, o professor
pode introduzir a idéia dos sinais e fazendo a criança construir sentenças aritméticas.

JOGOS PARA ESTIMULAÇÃO DA INTELIGÊNCIA ESPACIAL


1) Habilidade: conceituação de tempo
· Preparação: recortar em revistas diferentes de pessoas nas várias etapas das histórias, do início, meio e fim.
· Utilização: Os alunos devem seriar as figuras de acordo com a evolução. Estimula-los quando possível a obter
em casa suas fotos em diferentes etapas do crescimento e leva-los a descobrir a ação do tempo e sua passagem ao longo da
vida das pessoas. É interessante associar o dia-a-dia da criança com o de pessoas mais velhas, comparando experiências.

2) Habilidade: conceituação do tempo / outras estimulações: concentração.


· Preparação: colecionar gravuras de revistas ou desenhar ilustrações mostrando as diferentes etapas do dia-a-dia
de um personagem, se possível, também de um adulto. O ideal é ilustrar o passar das horas e mostrar as diferentes atividades
de uma criança ( acordar, tomar café, sair de casa, chegar à escola, assistir aula, participar do recreio, etc).
· Utilização: essas gravuras ou desenhos inventados pelas crianças, coladas em cartolina, formarão peças que
deverão ser seriadas pelos alunos, desenvolvendo sua observação da evolução temporal. Em etapas mais elevadas, o exercício
pode prosseguir com as estações do ano e a sucessão dos meses. Uma alternativa interessante pode ser feita com os
personagens dando uma nova estratégia a eles e um novo sentido a criança.

3) Habilidade: conceituação do tempo / outras estimulações: noção de limites


· Preparação: montar pares de figuras de personagens, do mesmo tamanho, em papel-cartão (esses pares podem
ser um porquinho de um tamanho , outro de outro tamanho, Cinderela e a palavra Cinderela, e assim por diante. Não existe
limite pra o número de cartões montados)
· Utilização: os alunos organizados em duplas receberão determinado número de cartões e, após ordena-los sobre
uma mesa ou mesmo no chão, deverão procurar seus cartões pares, colocados em outra mesa. É interessante ampliar a
estratégia para a verbalização e a montagem de uma pequena história envolvendo os cartões reunidos.

4) Habilidade: orientação espacial / outras estimulações: coordenação manual


· Preparação: usar figuras dos personagens em vários formatos geométricos, e depois os alunos em duplas ou trios,
devem pegar os palitos de fósforos e coloca-los todas as cabeças do mesmo lado. Em etapas subseqüentes, e quando pegar
um personagem e ele for um quadrado deve formar um quadrado com os fósforos, triângulos, ou retângulos.
· Utilização: Trabalhar seqüência de quantidade e, alterando seqüências, levar os alunos a descobrir a seqüência
seguinte (exemplo: 1 palito, 2 palitos, 3 palitos... qual a seqüência seguinte? alternar com seqüência de pares geométricos ou
outros de pares diferentes).

5) Habilidade: orientação espacial / outras estimulações: coordenação manual


· Preparação: Desenhos estratégicos de cenários históricos (casa, árvore, sol, rio...) folhas de cartolinas e palitos de
fósforos usados. Desenhar figuras geométricas e formas irregulares na cartolina. Todos os desenhos devem ser passíveis de
uma reprodução de um cenário de história infantil com palitos de fósforo.
· Utilização: a tarefa dos alunos, individualmente, é de colocar os palitos sobre os desenhos, reproduzindo as figuras
geométricas colocadas. A experiência pode ser ampliada com desenhos de casas e outros, progressivamente apresentando
maior complexidade.

6) Habilidade: orientação espacial / outras estimulações: atenção – concentração


· Preparação: preparar com folhas de papel-cartão e gravuras de personagens obtidas em revistas ou desenhadas
pelos alunos em série de retângulos de aproximadamente 5 X 5 cm. É importante que nesses retângulos exista uma bolinha,
ora á esquerda da ilustração; em certas situações a bolinha aparece acima e, em outras, abaixo da figura. Um tabuleiro de 15
X 15 cm, também em cartolina.
· Utilização: os alunos devem colocar seus retângulos no centro, à direita, ou à esquerda do tabuleiro e,
respectivamente, acima, abaixo, a esquerda ou a direita. O essencial na atividade é o emprego desses conceitos e seu
progressivo domínio pelo aluno. Explorar a atividade e mostrar ilustrações ou situações onde objetos fiquem à direita, à
esquerda, acima ou abaixo da mesa do professor, por exemplo.

7) Habilidade: orientação espacial / outras estimulação: orientação e escala


· Preparação: preparar, se possível com a ajuda dos alunos, um a “cidade” em miniatura usando caixas de fósforos,
palitos e outros materiais. Desenhar um “tabuleiro” com as ruas dessa cidade.
· Utilização: o jogo é uma atividade de montar os prédios, semáforos, veículos e árvores pela cidade.

8) Habilidade: orientação espacial / outras estimulação: observação


· Preparação: preparar uma série de cartões com meias figuras de personagens.
· Utilização: a tarefa do aluno é apoiar essas meias figuras em uma folha de papel e tentar desenhar a outra metade,
formando figuras inteiras.

9) Habilidade: orientação espacial / outras estimulação: concentração


· Preparação: a figura do personagem e divido ao meio em duas partes. Em uma das partes o professor cola várias
figuras obtidas em revistas ou em cliparts de computador, na outra metade, essas mesmas figuras, porém incompletas,
faltando uma pequena parte.
· Utilização: a tarefa do aluno será encontrar a metade de sua figura e formar o par, identificando entre as opções
existentes, e naturalmente incompletas, a que melhor se ajusta à figura original.

10) Habilidade: orientação espacial / outras estimulação: criatividade


· Preparação: preparar uma placa perfurada e peças diferentes para encaixe nesses furos. Em caso de dificuldade,
um flanelógrafo pode substituir a placa perfurada, assim como o mesmo pode-se montar um verdadeiro cenário para que o
aluno monte figuras e crie histórias.
· Utilização: o aluno, orientado pelo professor, deve montar figuras ou reproduzir modelos que explorem linhas
verticais, horizontais e formas geométricas. Desenhar formas na lousa e solicitar sua reprodução encaixando os pinos nas
placas. Fazer ditados, orientando encaixes (exemplo: fixar três pinos brancos um à direita do outro... e assim por diante).

11) Habilidade: orientação espacial / outras estimulação: criatividade


· Preparação: preparar uma tabela metálica e adquirir no comércio bichinhos e flores de imãs, usadas como enfeites
de geladeiras.
· Utilização: a atividade é similar à proposta com o flanelógrafo. Os alunos devem montar as peças, identificando
conceitos como “direita”, “esquerda”, “embaixo” e outros. Criar histórias envolvendo a arrumação das peças.

12) Habilidade: orientação espacial / outras estimulação: atenção – vocabulário


· Preparação: preparar com ilustrações de histórias uma série de cartões com muitas associações ( 15 cm X 10 cm)
lado a lado ( por exemplo: flores / chapéu vermelho /cesta / lobo / vovozinha / e outras ) e recorta-las de maneira a permitir
que as duas partes se unam através de um encaixe. Preparar mais de um encaixe para essas situações, de maneira que seja
possível, por exemplo, o encaixe das ilustrações.
· Utilização: a atividade dos alunos, individualmente ou em duplas ou trios, é unir peças construindo associações.
Como essas construções são possíveis com associações corretas e encaixes em situações não corretas, desenvolver o sentido
dessas associações, estimulando o relato de diferentes situações que possam envolve-las.
13) Habilidade: orientação espacial / outras estimulação: associação de idéias.
· Preparação: preparar uma série de cartões de histórias que revelem situações de causa e efeito. Exemplo: chuva
– capa – passeio – sol – praia – filtro solar na pele. Existindo dificuldade, os cartões com figuras podem ser substituídos por
outros que contenham apenas palavras que relacionem a causa e efeito. Esses cartões, entre outros, podem agrupar até
operações matemáticas. Exemplo: 2 + 4 e em outro cartão o número 6 e assim por diante.
· Utilização: embaralhar os cartões para que os alunos possam construir situações que estabeleçam a relação entre
a causa e efeito. Após o jogo, colher na sala, com os alunos, exemplos dessas situações, relacionando-os na lousa e separando
aqueles em que as causas surtem os efeitos previsíveis e outras com efeitos algumas vezes diversificados.

14) Habilidade: lateralidade – motricidade / outras estimulações: atenção - concentração


· Preparação: os alunos devem estar reunidos no pátio da escola. O professor forma uma fileira de alunos um ao
lado do outro e outra fileira em frente. Um espaço de cerca de um metro deve estar aberto entre as duas fileiras.
· Utilização: após explicar as regras do jogo, o professor passeará entre as duas filas e, repentinamente, parará
diante de um aluno e, olhando fixamente para o mesmo, formulará uma pergunta simples. Este aluno deve manter-se
inalterado e não responde-la, pois a pergunta em verdade dirige-se ao parceiro à sua frente e, portanto, para quem o professor
se coloca de costas. A atividade cria dificuldade, pois é natural concentrarmos nossa atenção a quem está diante de nós,
ainda que a regra do jogo explicada antes alerte o aluno sobre essa proposital inversão.

15)Habilidade: criatividade / outras estimulações: inteligência lingüística


· Preparação: uma toalha de rosto ou uma flanela de tamanho grande.
· Utilização: o pano deve passar de mão em mão e ao segura-lo o aluno deverá dar um formato ao mesmo que
servirá de modelo para que crie uma história. Eventualmente, essa história pode estar circunscrita a um tema trabalhado em
classe.

16) Habilidade: criatividade / outras estimulações: memória verbal / inteligência pictórica


· Preparação: a classe deve ser dividida em dois grupos.
· Utilização: sem conhecimento prévio dos trabalhos que deverão ser executados, a classe é dividida em dois
grupos, cabendo a tarefa de elaborarem, em cartolina, desenhos. Após essa etapa os desenhos são trocados e a
responsabilidade do grupo é de contar uma história a partir dos desenhos executados por outro grupo, revezando-se nessa
atividade. Os próprios alunos podem julgar o conteúdo dessa adequação. Eventualmente, o professor pode dividir a classe
em mais de dois grupos para o cumprimento dessa tarefa que será sempre a de criar histórias a partir de desenhos, podendo
também ocorrer a inversão, criando-se desenhos a partir de histórias construídas pelos grupos.

17) Habilidade: criatividade / outras estimulações: memória verbal e expressão


· Preparação: o cenário pode ser preparado com um lençol pendurado em um barbante e um foco de luz atrás do
mesmo.
· Utilização: os alunos deve ser orientados a descobrir e identificar os colegas pelas sombras que projetam ao passar
entre a luz e o lençol. Podem portar objetos e tornar mais complexa essa identificação. A atividade pode ser ampliada,
criando-se um cenário com uma caixa de sapatos sem o fundo, uma vela e silhueta recortadas. Os alunos devem ser
estimulados a decodificarem essas imagens construindo histórias ou desenvolvendo conceitos relativos à atividade.

JOGOS PARA ESTIMULAÇÃO DA INTELIGÊNCIA MUSICAL

1) Habilidade: percepção auditiva / outras estimulações: compreensão de palavras


· Preparação: o professor deve colecionar muitos cartões com figuras de personagens ou cenas de figuras duplas
coladas, identificando diferentes animais ou objetos.
· Utilização: distribuir as figuras entre os alunos e faze-los dizer ritmicamente o nome dos objetos ou nomes dos
personagens representados. Reunir as figuras em um saco plástico.ir tirando e pedindo aos alunos que digam seus nomes,
sonorizando com clareza cada palavras pronunciada. Em etapas seguintes, desenvolver jogos da memória com as figuras,
estimulando sempre sua verbalização e sonorização clara.

2) Habilidade: percepção auditiva / outras estimulações: percepção tátil


· Preparação: deve colocar uma fita de pano escuro para servir de venda para os olhos.
· Utilização: um aluno deve ter seus olhos vendados outro imita um personagem. Os demais mudam sua posição
na sala de aula. O aluno que estiver com os olhos vendados deverá localizar o seu mega personagem. Os alunos se revezam
nessa atividade e o registro de seu desempenho deverá sempre ser anotado pelo professor.

3) Habilidade: percepção auditiva / outras estimulações: memória


· Preparação: o ideal é o professor dispor de uma fita apresentando sons diferentes. Em sua falta, pode improvisar
com sons metálicos, guturais, histórias, latidos, vozes conhecidas, trechos de músicas...
· Utilização: os alunos são divididos em duas equipes e todos devem ter seus olhos vendados. Iniciando a atividade,
o professor informa que irão percorrer um castelo imaginário devendo memorizar os sons ouvidos para relaciona-los na
ordem em que forem apresentados. Vence a equipe que fizer a relação mais completa e na ordem correta.
4) Habilidade: percepção auditiva / outras estimulações: coordenação motora
· Preparação: o jogo pressupõe a existência de uma sala vazia.
· Utilização: o jogo é uma disputa entre duas equipes ou mais equipes em que o professor deverá colocar alguns
alunos como árbitros. A tarefa de cada equipe é montar o cenário de uma história e vestir suas roupas características da
história , no menor tempo possível, com o menor volume de ruído causado. Vence a equipe que “preparar” e “desmontar”
o cenário e se “vestir” e “tirar as roupas” em menos tempo.

5) Habilidade: percepção auditiva / outras estimulações: memória auditiva – atenção e autodomínio


· Preparação: o professor deve estimular o uso de diferentes habilidades operatórias (relacionar, classificar, analisar,
deduzir, identificar, etc) e tornar claro aos alunos o uso e emprego das mesmas na compreensão de um texto e nas ações do
cotidiano de todas as profissões ( a dona-de-casa, por exemplo, classifica os alimentos que compra, analisa a quantidade de
cada um, deduz o valor nutritivo e assim por diante)
· Utilização: essa atividade exploradora das habilidades das histórias infantis, simboliza meios de explorar o
emprego das habilidades em âmbito diferente do demonstrado em sala de aula – Cinderela bom relacionamento com os
animais e uma boa menina, educada, dócil, gentil, com as badaladas do relógio teve que sair correndo.

6) Habilidade: percepção auditiva / outras estimulações: inteligência interpessoal / empatia


· Preparação: sala ou espaço em que os alunos possam circular livremente. Trechos de histórias escritas em pedaços
de papel, repetindo-se duas a duas ou mais vezes.
· Utilização: os alunos devem retirar de uma mesa pedaços de papel contendo um trecho da história conhecida,
recitando em voz baixa mas sem interromper, procurar os colegas que estejam recitando o mesmo trecho. O mesmo trecho
deve ser distribuído para dois ou mais alunos que assim, progressivamente, vão se organizando em duplas, depois quartetos
e, eventualmente, em grupo maiores.

7) Habilidade: percepção auditiva - pesquisa / outras estimulações: memórias de histórias de família.


· Preparação: o professor deve reunir coleções de histórias infantis. Essa coleção pode se fácil, mas trabalhe com
os seus alunos para resgatar as histórias infantis de seus pais e avós.
· Utilização: com a coleção em mãos, o professor pode apresentar aos alunos e enriquecer o resgate das histórias
infantis entre seus conhecidos e familiares. A atividade pode permitir o desenvolvimento de uma verdadeira gincana interna,
ganhando mais pontos os grupos que maior resgate obtiverem.
JOGOS PARA ESTIMULAÇÕES DA INTELIGÊNCIA CINESTÉSICO-CORPORAL E A
MOTRICIDADE

1) Habilidade: coordenação motora / outras estimulações: orientação espacial


· Preparação: recortar os personagens ou que represente eles, tesoura sem ponta, cola
· Utilização: o aluno deve aprender a usar a tesoura e a dimensionar o uso conveniente da cola. Recortar figuras
e colar em papel-cartão, formando uma verdadeira “coleção” de objetos, personagens ou situações. Estimular a colagem
propondo seqüências, criando histórias, desenvolvendo múltiplas habilidades, tais como observar, relatar, descrever, opinar,
sugerir e inúmeras outras.

2) Habilidade: coordenação motora / outras estimulações: orientação espacial


· Preparação: massa de modelar de cores sortidas e uma espátula ou argila, eventualmente colorida com anilina.
· Utilização: o aluno deve desenvolver e múltiplas tarefas com a massa, usando o amassamento, torção,
segmentação e outros recursos, para formar maquetes, personagens, paisagens... deve usar as mãos ou os dedos para dedilhar
rolos finos de massas.

2) Habilidade: coordenação motora / outras estimulações: criatividade


· Preparação: preparar com feltro ou com copos plásticos uma série de fantoches de dedo. Utilizar trapos de feltro
coloridos e fazer dedais com caras humanas ou animais ou a parte lateral dos copinhos que deverão ser enrolados no dedo
(formando o dedal), colocados com fita adesiva e posteriormente pintados.
· Utilização: o aluno deve usar o fantoche para dramatizar livremente. Trabalhar inicialmente um fantoche e faze-
los personagens de diferentes histórias que deverão ser também verbalizados.

3) Habilidade: digitação / outras estimulações: alfabetização


· Preparação: microcomputador e impressora
· Utilização: cada equipe deve montar um quadro de caça-palavras dos personagens ou nome de histórias infantis
no microcomputador e imprimi-lo. Quando terminarem, os quadros serão trocados entre as equipes que deverão se
empenhar para achar a solução. O tema do caça-palavra será proposto pelo professor.

4) Habilidade: coordenação manual / outras estimulações: sensibilidade tátil


· Preparação: utilizar-se de carretéis de linha ou de retrós ou canetas usados personalizados.
· Utilização: o aluno deverá fazer encaixes de canetas nos carretéis, seguindo orientação do professor. Deve
explorar a capacidade de encaixe para desenvolver diferentes habilidades, comparando, descrevendo, analisando as diferentes
formas obtidas. É importante que exista uma “programação” para que a atividade não se isole de um efetivo projeto de
desenvolvimento-motor do aluno.

5) Habilidade: coordenação manual / outras estimulações: sensibilidade tátil


· Preparação: o professor pode formar, em caixas diferentes, um verdadeiro arsenal de objetos para a estimulação
tátil, desde objetos de fantoches de tecido, papel, etc. Muito diferentes entre si, para o inicio da atividade e, progressivamente,
outras coleções que envolvem a necessidade de progressiva sensibilidade tátil.
· Utilização: desenvolver um “programa” de estimulação tátil alternando diferentes “fases’. Na fase um, o aluno
com olhos vendados (tateando fantoches embaixo de uma toalha, sobre a mesa) deve diferenciar o ”liso” do “áspero” e
associar o objeto por sua asperosidade. Em seguintes ir diminuindo as diferenças de textura e levar o aluno a conquistas
expressivas.
6) Habilidade: coordenação manual / outras estimulações: criatividade
· Preparação: formar caixas de sapato, uma para cada aluno, com pequenos cubos de madeira, tábuas, elásticos,
clipes, coloridos, tampinhas de dentifrício ou de garrafas de água ou ainda outros produtos. É importante que o conteúdo
das caixas seja o mesmo e que as peças sejam numeradas para, em caso de mistura, facilitar a separação posterior.
· Utilização: o aluno deve ser estimulado a montar peças conforme modelos das histórias infantis (casa, castelos,
cenário,... e explorar o uso de diferentes habilidades operatórias, encaixando, empilhando e montando elementos de sua
criatividade. Em etapas seguintes é valida a experiência da proposta de modelos desenhados para a construção desejada).

7) Habilidade: coordenação manual / outras estimulações: identificação de formas e tamanhos


· Preparação: bonecos personalizados dos personagens (de todas as formas e artigos)
· Utilização: o aluno deve desenvolver progressivas experiências de sua utilização, com ambas as mãos – de olhos
vendados, deve ser estimulado a reconhecer qual o personagem que se encontra em suas mãos.

8) Habilidade: coordenação bimanual / outras estimulações: sensibilidade tátil e percepção visual


· Preparação: disco branco desenhado em folhas de papel ou circulo branco traçado na lousa. Venda para os olhos.
· Utilização: o aluno com os olhos vendados deverá posicionar olhos, nariz, chapéu e boca nesse circulo. A
atividade admite uma participação coletiva, com vários círculos e diferentes alunos desenvolvendo suas experiências.
Desenvolvida esporadicamente será apenas uma atividade lúdica, mas seguindo as linhas de uma programação, com devidos
registros dos progressos, é possível administrar-se uma evolução sensível, ainda que diferente de um para outro aluno.

9) Habilidade: coordenação bimanual / outras estimulações: sensibilidade tátil e percepção de cores


· Preparação: contas plásticas de colares antigos das princesas e rainhas das histórias infantis que pode ser
confeccionado com macarrão ou ainda botões
· Utilização: o aluno deve enfiar livremente as contas nos cordões, formando pulseiras e colares, alternando cores
e criando produtos diferenciados. Em etapas posteriores pode desenvolver a tarefa com olhos vendados e desenvolver
modelos colocados na lousa em folha impressa pelo professor.

10) Habilidade: coordenação manual / outras estimulações: sensibilidade tátil


· Preparação: recortar figuras (através de xerox, computadorizado, mimeografado) das diversas histórias, colar em
cartolina grossa e recorta-las no estilo dos jogos de quebra-cabeças.
· Utilização: os alunos deverão montar as figuras e nomeá-las. Explorando outras inteligências, sobretudo a espacial
e lingüística, pode ser solicitado a nomear as figuras das histórias, classificando e envolvendo em narrativas criadas segundo
a orientação do professor.

11) Habilidade: coordenação manual / outras estimulações: noção de pontaria e tamanho


· Preparação: peixes feitos com papel-cartão (de personagens como cenários) ou colados em plásticos de copos de
iogurte, varas de pesca com alfinetes caracterizando anzóis, caixa de sapato vazia ou outra maior simbolizando o aquário (ou
rio).
· Utilização: os alunos deverão lançar o anzol nos rios, tentando pegar os peixes. Em etapas seguintes, devem
desenvolver experiências com a outra m ao e, eventualmente, até mesmo com os olhos vendados.

12) Habilidade: coordenação bimanual / outras estimulações: sensibilidade tátil


· Preparação: quadro de papelão para servir como tela, miçangas de várias cores, grãos de milho, feijão ou outros,
serragem, macarrãozinho de sopa de tamanhos diversos, anilina, cola e papel colorido.
· Utilização: o aluno(ou o professor) deverá desenhar no “quadro” figuras claramente delimitadas e sobre a mesma
colar os diferentes produtos, fazendo quadros artísticos, inicialmente livres, depois usando referências descritas pelo
professor.

13) Habilidade: coordenação manual / outras estimulações: sensibilidade tátil e criatividade


· Preparação: massa plástica, ou argila colorida com anilina, acondicionada em saquinhos de plástico transparente.
· Utilização: usar o saquinho plástico, com um dos cantos cortados, para que o aluno o aperte e saia pequena
quantidade de massa e, desta maneira, execute trabalhos livres, em níveis mais avançados, trabalhos que explorem mais
acentuadamente sua concepção de arte. Quando toda a massa já estiver fora da embalagem, utiliza-la para diferentes
atividades em modelagem.

14) Habilidade: coordenação manual / outras estimulações: sensibilidade tátil


· Preparação: montar em caixas de sapato um conjunto de ferramentas simples de uma oficina de marcenaria,
como lixa, serras, torquês, martelo, chaves de fenda, verrumas e outros produtos possíveis. Peças de madeira ou de papelão.
· Utilização: as ferramentas devem ser utilizadas segundo uma previa programação e a finalidade deve ser a
confecção de objetos diversos de madeira ou de papelão grosso. O recurso permite que, progressivamente, o aluno aplique
diferentes habilidades manuais (comprimir, pressionar, rosquear e, ao mesmo tempo, criar diferentes formas). Em etapas
posteriores, a caixa de sapatos pode conter tomadas, benjamins, porcas e parafusos para uma montagem de produtos
elétricos, explorando as mesmas habilidades motoras.

15) Habilidade: coordenação manual / outras estimulações: sensibilidade tátil


· Preparação: não é difícil improvisar arcos utilizando-se de varetas flexíveis e cordões. As setas podem também
ser improvisadas com varetas que tenham uma ponta afiada e apenas em outra extremidade.
· Utilização: os alunos procurarão acertar a casinha do lobo mal, da bruxa malévola com as setas e, em etapas
seguintes, procurar melhorar seu desempenho.

16) Habilidade: coordenação viso-motora / outras estimulações: orientação espacial e pensamento lógico
· Preparação: bonecos de papelão ou garrafas de água com milho ou areia para ficarem mais pesados.Bolas de
borracha.
· Utilização: o professor deve escolher um local que permita um espaço de 10 a 30 metros e montar o jogo. A
finalidade é levar os alunos a aperfeiçoarem sua técnica de derrubada dos bonecos e, desta maneira, progressivamente ir
ganhando maior coordenação viso-motora. Jogado ocasionalmente, o boliche é apenas uma atividade lúdica que pode se
transformar em um estímulo pedagógico se houver etapas programadas para seu desenvolvimento e cuidadoso relatório
sobre o desempenho e progresso de cada aluno.

17) Habilidade: coordenação viso-motora / outras estimulações: orientação espacial e lateralidade


· Preparação: não é fácil improvisar alvos de diferentes naturezas e bolas de diferentes tamanhos. Uma placa de
Eucatex ou mesmo de um papelão, colocados ao final de um terreno em ligeiro declive, podem estimular a capacidade do
aluno em progredir no alcance dos alvos.
· Utilização: os alunos devem tentar alcançar os alvos com as bolas. O professor deve acompanhar seu progresso
nessa habilidade. Este pode criar múltiplas variações, como o aumento de distância, o uso das duas mãos alternadas e até
mesmo o lance de olhos vendados.

18) Habilidade: coordenação viso-motora / outras estimulações: orientação espacial – lateralidade


· Preparação: folhas de papel de seda, giz de cor, folhas de papel em branco para acolher as transparências.
· Utilização: o professor deve selecionar várias figuras, usando histórias em quadrinho que trás publicadas nos
jornais, revistas ou outros desenhos tirados de vários programas comuns em microcomputadores. Os alunos devem colocar
a folha com a figura que se pretende decalcar, com forte camada de giz atrás, de encontro às folhas em branco que servirão
como cenas de fundo. Devem, depois, riscar a lápis sobre a figura demarcando a folha de fundo, completando a ilustração.
Essa atividade, iniciada com uma única figura, pode evoluir para a construção de múltiplas cenas e estas levar o aluno ao
emprego de diferentes habilidades operatórias.

19) Habilidade: percepção tátil / outras estimulações: discriminações de forma, tamanho e textura.
· Preparação: uma sacola de pano com abertura fechada com elástico. Na mesma, produtos diversificados
conforme o grau de sensibilidade tátil que se deseja explorar (formas: figuras geométricas em papel-cartão. Tamanhos:
conchas, lápis, tampinhas, colheres, dados, etc. Textura: retalhos de seda, lã, veludo, lixa fina, plástico, etc. Percepção
estereognóstica: bolinha de gude, lápis, borracha, botões, etc.)
· Utilização: múltiplas atividades devem ser propostas com esse recurso: encontrar na sacola dois objetos iguais,
selecionar objetos grandes e pequenos, usar a mão direita para uma finalidade e a esquerda para outra, atender comandos de
identificar texturas e muitas outras opções previamente programadas e criteriosamente registradas segundo os desempenhos
individuais.

20) Habilidade: discriminação de formas / outras estimulações: raciocínio lógico


· Preparação: máscaras de feltro individuais, com elástico, sacola de feltro e figuras de papelão com formas
diferentes (avião, carro, colher, pêra, chave, letras, etc)
· Utilização: os alunos, mascarados, devem retirar da sacola as diferentes figuras, identificando-as através do tato,
Criar jogos para promover maior número de identificações. Em etapas subseqüentes pode chegar a sacola 2, a sacola 3 e
assim por diante com níveis mais elevados de dificuldades.

21) Habilidade: percepção visual / outras estimulações: orientação espacial


· Preparação: organizar em caixas objetos diferentes. Assim, por exemplo, a caixa 1 pode abrigar miniaturas de
bichos, carrinhos e outros; a caixa 2 pinos e esferas; a caixa 3 blocos coloridos; a caixa 4 contas e bolinhas; a caixa 5 fichas
de jogo ou o fundo de copinhos plásticos coloridos e, eventualmente outras.
· Utilização: os alunos devem separar os objetos, formando grupos ou conjuntos, criar histórias envolvendo os
objetos, juntar objetos diferentes em conjuntos diferenciados (bolas e pinos, por exemplo), juntar e separar contas, agrupar
objetos segundo formas e números de peças e uma série de outras atividades.

22) Habilidade: coordenação estereognóstica / outras estimulações: orientação espacial e criatividade


· Preparação: preparar uma prancha de madeira com pregos fixos (tamanho 10 por 10, separados um do outro
cerca de 5 cm). Elástico coloridos.
· Utilização: os alunos devem formar figuras das histórias ou cenários das histórias – diferentes com os elásticos.
Devem ser estimulados a reproduzir na prancha figuras desenhadas na lousa. Devem formar várias figuras com elásticos da
mesma cor e, depois com elásticos com cores diferentes. Criar figuras diversas segundo orientação do professor. (exemplo:
faça uma arvore, uma casa...)

23) Habilidade: percepção de figura-fundo / outras estimulações: orientação espacial e noção de tamanho
· Preparação: selecionar uma figura de uma história ou paisagem em que existam várias crianças. Cobrir com papel
vegetal e tirar o contorno de um ou outro personagem ou elemento da paisagem. Recortar essa figura.
· Utilização: o professor deve solicitar aos alunos que coloquem as peças exatamente sobre o elemento
correspondente da figura. Usar essa figura para a exploração da inteligência lingüística da criança, fazendo-a criar histórias à
medida que realiza os encaixes. Evoluir de trabalhos com figuras simples para outras, mais complexas.

24) Habilidade: Paladar / outras estimulações: percepção de semelhanças e diferenças


· Preparação: o professor deve criar uma história que envolva um passeio dos alunos e , ao longo do mesmo, ir
experimentando em proporções pequenos produtos de diferentes paladares ( bala, açúcar, açúcar mascavo, baunilha, canela,
orégano, sal, mel, alecrim, hortelã, e outros cuidadosamente separados e em copos com rigorosa higiene e indispensável uso
de colheres , limpa após o uso de cada aluno).
· Utilização: o professor deve colocar os diferentes produtos em quantidade mínima na ponta do dedo do aluno
que deve leva-la à boca. É importante transformar a atividade em um programa com diferenças expressivas entre suas etapas
e proceder a cuidadoso registro do progresso de cada aluno. Após algum tempo, retornar à atividade com as anotações.
Verificando a memória gustativa dos alunos.
25) Habilidade: coordenação motora / outras estimulações: lateralidade
· Preparação: espaço aberto par aa circulação dos alunos
· Utilização: o professor deve estimular os alunos, organizados em duplas, em trio ou em quartetos, a simularem
gestualmente comportamentos em diferentes situações envolvendo as histórias infantis, por exemplo “O Flautista de
Hamelin”, “As Viagens de Gulliver”, “A Bela e a Fera”, “Peter Pan”, “Pinoquio”, “A Bela Adormecida”, “a Branca de
Neve”... e muito mais. Um grupo deve observar a simulação dos outros e procurar apresentar uma “leitura” de toda
linguagem corporal expressa em apresentações dessa natureza.

26) Habilidade: coordenação viso-motora / outras estimulações: lateralidade e criatividade


· Preparação: folhas de papel, lápis, giz de cera e venda para os olhos.
· Utilização: depois de desenhar com os olhos abertos, parte da história e desenvolverem progresso nessa atividade,
os alunos podem ser estimulados a executar essa tarefa com os olhos vendados, diversificando-se os estímulos para
progressos nessa tarefa. Uma exposição de trabalhos pode ser feita. Em uma etapa seguinte, podem desenhar objetos
apresentados e que tenham sido percebidos apenas pelo tato.

JOGOS PARA A ESTIMULAÇÃO DA INTELIGÊNCIA NATURALISTA

1) Habilidade: curiosidade / outras estimulações: orientação espacial e motricidade


· Preparação: é indispensável darmos oportunidade aos alunos de executarem tarefas antecipadamente planejadas.
O professor deve idealizar várias estratégias de atividades (que lembrem passagens de histórias infantis – chapeuzinho
vermelho, lobo mal, Peter Pan, bambi... e cumprindo-as deve solicitar aos alunos que o façam).
· Utilização: o professor será o “mestre” e executará as estratégias estabelecidas (saltará cercas inexistentes, remará
por rios imaginários, procurará tesouros com o capitão gancho) e assim percorrerá interessante caminho estimulando a
motricidade e soltando a imaginação naturalista dos alunos. O sucesso do jogo depende da capacidade do professor em levar
o aluno a partilhar dessas “aventuras”.

2) Habilidade: curiosidade / outras estimulações: atenção e pesquisa


· Preparação: o professor deverá estimular que os alunos, divididos em grupos, façam coleções de produtos
naturais ( como os sete anões), tais como rochas, minerais, folhas, conchas, cogumelos ou outros produtos. Deve arrumar
caixas bem divididas para expor essas coleções e levar os alunos a classificar com critério os objetos colecionados.
· Utilização: o professor deve, antes de estimular os alunos às coleções, planejar os mostruários, as referências
bibliográficas para que possam identificar as peças encontradas e estabelecer as regras essenciais para a coleção.

3) Habilidade: curiosidade / outras estimulações: orientação espacial / motricidade


· Preparação: o professor deve estimular os alunos a pensarem sobre as “casas dos personagens” onde moram –
onde os animais moram, e dessa maneira, definir uma série para que os alunos “pesquisem” bibliograficamente, e sempre
que possível na natureza as “casas dos animais”.
· Utilização: o professor estabelecerá as regras da pesquisa e os alunos devem apresentar seus trabalhos com
fotografias, recortes e desenhos. A casa dos personagens, das formigas, dos pássaros, dos cupins e outros interessantes para
o estimulo á descoberta da natureza.

4) Habilidade: curiosidade / outras estimulações: atenção e pesquisa


· Preparação: o professor deverá estimular os alunos a “descobrirem” e “reclamarem” os elementos da natureza.
Uma “excursão programada” para a visita a um bosque, (chapeuzinho vermelho), uma praça, uma árvore, numa tarde de
outono (Bela e a Fera) ou de inverno, o mar (Peter Pan), um rio (a pequena sereia), a noite e outros elementos transforma-
se em envolvente desabrochar da curiosidade infantil.
· Utilização: o professor deve trabalhar o espírito de observação e pesquisa na primeira vez, ir progressivamente
“descobrindo” seu encantamento e, aos poucos, estimular os alunos para que descubram e revelem suas descobertas. Sempre
que possível uma pequena máquina fotográfica ou a ajuda do desenho constitui forte instrumento de registro dessas
sensibilidades.
5) Habilidade: curiosidade / outras estimulações: orientação espacial e motricidade
· Preparação: é indispensável que o professor “invente” um monstro (o gigante e suas botas mágicas) e que
estimule seus alunos para essa caçada. Deve contar, com entusiasmo, uma história e dar algumas “pistas” para que os alunos
possam descobri-lo.
· Utilização: considerando que “o mostro” é um ser de conformação extravagante, uma grande árvore, ou uma
planta exótica pode ser o monstro. Os alunos não devem saber quem é o monstro e nem onde fica, mas através de algumas
pistas sugeridas pelo professor deverão procurar encontra-lo. Essas pistas devem ser explicadas com muitas informações
naturais que agucem a audição, a sensibilidade olfativa e curiosidade dos alunos. O professor deverá manter durante todo o
tempo o espírito da brincadeira, oferecendo aos alunos várias sugestões.

6) Habilidade: curiosidade e exploração / outras estimulações: relacionamento


· Preparação: sala completamente escura ou alunos com olhos vendados e um grupo de mais de dez e menos de
trinta alunos.
· Utilização:os alunos devem circular pela sala escura com extremo cuidado e, encontrando alguém. Toca-lo
levemente, pronunciando a palavra “BANZAI”. Caso ouça como resposta a mesma palavras, continuar circulando e fazendo
novos contatos. Ao tocar em alguém que não responda ao seu pronunciamento, deverá procurar a mão dessa pessoa.
Se estiver livre, segura-la e não mais responder quando tocado. Caso a pessoa que não respondeu a sua indagação esteja de
mãos dadas, caminhar tatilmente até o extremo da corrente de pessoas e segurar a m ao que estiver livre. Ao perceber que
não mais existem sussurros pela sala, a luz deve ser acessa. OBS: Antes de iniciar o jogo, AVISAR a um participante para
não responder a chamada, iniciando a formação da corrente.

7) Habilidade: curiosidade / outras estimulações: sensibilidade tátil e motricidade


· Preparação: as atividades propostas não constituem propriamente um jogo. Representam muito mais um apelo
para levar o aluno a descobrir o mundo natural e aprender a se encantar com seus movimentos. Remos (Peter Pan), vara de
pescar ( o menino índio), sementes diversas (Rapunzel) constituem o material adequado
· Utilização: os alunos devem estar “prontos” para seu envolvimento naturalista. Esse estado de “prontidão”
significa estar tanto interessado, quanto capaz. É tão importante quanto esse estado é a prontidão do professor delimitada
por seus conhecimentos e seu entusiasmo. A improvisação é sempre uma terrível inimiga do sucesso e não importa a
atividade que pretende desenvolver com os alunos (plantar hortaliças, ensina-los a pescar, acender fogueira, colher frutos
silvestres, e depois preparar geléias, empinar pipas para sentir os movimentos do vento. Colher amostras de folhas ou
sementes, caminhar pelas águas rasas de um riacho), as excursões devem ser curtas, planejadas, alegres e voltadas para a
construção do conhecimento e desenvolvimento das habilidades dos alunos.

8) Habilidade: exploração / outras estimulações: sensibilidade tátil e motricidade


· Preparação: massa de modelar e histórias que através das enciclopédias descobrirá sobre os animais e plantas das
historinhas.
· Utilização: os alunos devem, orientado pelo professor, proceder a cuidados de pesquisa, sobre as pegadas de
animais ou formatos de folhas, elaborar “fichas” informativas sobre essas espécies e, com massa de modelar ou argila,
confeccionar os moldes dessas folhas ou das pegadas. O professor pode organizar uma exposição, associando o trabalho
manual à pesquisa. Uma eventual visita a um jardim Botânico ou ao zoológico para observar essas espécies para poder dar
um complemento a essa atividade. Um concurso de fotografias também complementa a atividade.

9) Habilidade: descoberta da atenção / outras estimulações: relacionamento interpessoal


· Preparação: cada aluno recebe o nome de uma palavra que compõe determinada história. O professor prepara
previamente a história.
· Utilização: iniciada a atividade, o professor, calmamente, lê a história que preparou e cada aluno ao ouvir seu
nome deve bater palmas uma vez. Uma das palavras deve ser comum a todos os alunos e estes ao ouvirem devem concentrar
sua atenção para baterem palmas duas vezes (exemplo: criando uma história sobre um “passeio de carruagem” o professor
atribuirá a alguns alunos a palavra “roda” , outros serão “bancos”, outros “porta” e todos serão “ carruagem”. Iniciada a
história { que deve repetir essas palavras várias vezes}, os alunos deverão bater palmas em cada oportunidade que o nome
é citado e bater palmas duas vezes sempre que for citada a palavra “CARRUAGEM”. Ao mesmo tempo que estimula a
atenção, o jogo propõe uma percepção.

10) Habilidade: partilhar / outras estimulações: relacionamento pessoal


· Preparação: existem diversas maneiras de levar o aluno a partilhar de atividades que estimulem sua inteligência
naturalista. Algumas sugestões:
· MURAL – criar histórias coletivas, ilustrando – as em um mural, é uma maneira interessante de se construir uma
fábula, após um passeio ou no relato de observação sobre a natureza extraída de filmes e de documentários;
· POEMA COLETIVO – o professor pode iniciar a construção de um poema, escrevendo a primeira frase, e
solicitando a cada aluno que escreva a sua. Após todas as frases o grupo deve ser convidado a “arrumar” o poema dando
seqüência, rimas e corrigindo determinadas colocações para dar melhor estrutura;
· CHARADAS – a arte da mímica pode ser utilizada para a exploração da natureza. Usando mímicas e metáforas,
os alunos devem imitar animais ou plantas;
· HISTÓRIAS ILUSTRADAS – após um estudo da natureza, recorte revistas, feltro, papeis e usando cartolina,
tesoura e cola peça aos alunos para criarem um quadro de arte a área estudada;
· HISTÓRIAS INTERATIVAS – conte histórias sobre a natureza envolvendo descobertas, magia e mistério.
Envolva os alunos na construção dessa história coletiva.

JOGOS PARA A ESTIMULAÇÃO DA INTELIGÊNCIA PICTÓRICA

1) Habilidade: reconhecimento de cores / outras estimulações: reconhecimentos de objetos


· Preparação: alunos divididos em grupo. Cartolina e lápis ou canetas hidrocor de cores variadas para cada grupo.
· Utilização: o professor entrega uma cartolina para cada grupo e sugere um tema para o desenho (por exemplo,
Rapunzel). Os grupos iniciam o preparo de seu desenho na cartolina. Após alguns minutos o professor altera as cartolinas,
de maneira que o grupo A receba a cartolina do B, o B do grupo C, o c do grupo D, o grupo D do grupo E este do grupo
A.Por mais alguns minutos dedicam-se á tarefa de completar o desenho anterior e assim sucessivamente até que todos os
desenhos tenham passado por todos os grupos.
· Esta atividade pode ser também desenvolvida usando-se atividades no micro-computador com o acessório
PAINTBRUSH.

2) Habilidade: memória verbal / outras estimulações: criatividade e fluência


· Preparação: alunos divididos em grupos
· Utilização: o professor escreve na lousa ou verbaliza uma palavra { da história de Peter Pan } qualquer uma de
significado conhecido de todos ou não pela maior parte dos alunos. Marca o tempo de 30 segundos. Nesse tempo, os grupos
deverão formar palavras conhecidas usando total ou parcialmente as letras da palavra escolhida. Cada palavra válida equivale
a 10 pontos para a equipe. O “placar” deve ser registrado na lousa.

3) Habilidade: reconhecimento de objetos em posições diferentes / outras estimulações: identificação de objetos,


orientação espacial e vocabulário
· Preparação: valendo-se do microcomputador, desenhos colecionados ou de uma coleção extraída de revistas, o
professor deve formar “baralhos” com os mesmos personagens, animais, em três posições diferentes (sentados, deitados,
em pé). Plastificar esses baralhos para dar maior durabilidade.
· Utilização: os alunos devem sobrepor as figuras, formar conjuntos apenas de animais sentados ou de pé. Criar
histórias sobre as figuras e descrever seqüências que envolvam as atividades do animal em seu dia-a-dia.

4) Habilidade: reconhecimento de objetos isomorfos / outras estimulações: noção de conjunto e orientação


espacial
· Preparação: recortar de revistas figuras de árvores, animais, casas ou outros objetos de diferentes tamanhos, colar
em cartolina e formar fichas. Uma mesma ilustração ampliada ou diminuída em fotocópias, depois coloridas, também pode
formar o conjunto de fichas necessárias. É interessante que essas peças tenham cores diferentes.
· Utilização: os alunos devem juntar os modelos de animais, árvores e objetos independentemente de seu tamanho.
O professor pode estimular inúmeras seqüências com esse recurso. O objetivo essencial é o aluno reconhecer formas, mesmo
em diferentes tamanhos.

5) Habilidade: reconhecimento de partes / outras estimulações: identificação de formas e identificação de cores


· Preparação: figuras diversas (casa, chaminé, flores, doces, castelos, etc.) coladas em fichas de cartolina, divididas
em 2 ou em 4 partes.
· Utilização: os alunos devem separar as várias metades e completar as figuras, iniciar pela atividade de junção de
uma única figura dividida em duas partes e, progressivamente, evoluir para mais figuras com maiores divisões. Oferecer
apenas uma parte e propor encontrar as partes restantes. Estabelecer jogos em duplas, com alunos trocando suas partes com
outros para formar maior número de peças.

6) Habilidade: reconhecimento de cores, formas de tamanhos / outras estimulações: discriminação de tamanho e


forma
· Preparação: confeccionar o material, juntamente com os alunos, utilizando-se de cartolina, tesoura, cola,lápis de
cor , macarrão de várias formas, guache e pincel.
· Utilização: recortar em cartolina o molde de um cocar indígena e colar no molde o macarrão colorindo-o. Assim
como o cocar, inúmeros outros artefatos como tangas, ocas e outros produtos podem ser preparados, tomando-se sempre
o cuidado de escolher modelos a partir de pesquisas em livros e enciclopédias. Os recursos são válidos para afastar do aluno
a idéia preconceituosa de que todas as comunidades indígenas são iguais e, mais ainda, para que perceba que as tribos
indígenas da América do Norte vestiam-se de maneira diferente das comunidades indígenas que habitam no Brasil. É
importante que o aluno perceba que um cocar Xavante é diferente dos utilizados pelos Carajás ou outros grupos. A pesquisa
aprofunda o conhecimento e leva o aluno a operacionalizar conceitos.

7) Habilidade: reconhecimento de cores, formas e tamanhos / outras estimulações: sensibilidade tátil e inteligência
naturalista.
· Preparação: confeccionar o material, juntamente com os alunos, utilizando-se de argila, água, papel crepom,
tesoura, cola, palitos de fósforos e fita colante.
· Utilização: forrar as carteiras com jornal e ensinar os alunos moldar a argila, fazendo uma cesta com a forma que
desejarem, mas com limite máximo de 5cm de altura. Deixar a cesta moldada secar bem. Recortar tiras de papel crepom, de
1,5m, enrolando-as em um palito de fósforo. A parte final do papel deve imitar uma flor, também de diferentes tipos. As
flores devem ser colocadas na cesta. Após uma atividade livre, é interessante que os alunos sejam estimulados a pesquisar
diferentes tipos de flor, usando papel de outras cores.

8) Habilidade: reconhecimento de cores, formas e tamanhos / outras estimulações: discriminação de tamanho e


forma.
· Preparação: confeccionar o material, juntamente com os alunos, usando barbante, tecidos, lã, linha e palha de
milho seca.
· Utilização: permitir que o aluno liberte seu imaginário e crie com o material apresentado diferentes bonecas ou
bonecos, desenvolvendo histórias com os mesmos. Em etapas seguintes, essa mesma “produção” pode ser desenvolvida
com os olhos vendados e ainda em outras situações é interessante que um aluno comece um boneco, passando-o para outro
para que dê continuidade e para um terceiro que apresente a finalização, invertendo os papeis dos “operários” nessa fábrica
de bonecos que desenvolve uma produção em série.

9) Habilidade; reconhecimento de cores, formas e tamanhos / outras estimulações: identificação de objetos em


diversidade e equilíbrio.
· Preparação: confeccionar bonecos segundo a indicação abaixo, usando cartolina, bolinhas de ferro, cola, canetas
hidrocor, tesoura. O boneco é feito com uma tira de cartolina (ou de feltro) de 2cm de largura e 14 cm de comprimento,
formando uma caixinha com bordas arredondadas que abrigue a bolinha de ferro sem eu interior. Após esse trabalho
desenhar caras e roupas no boneco. Preparar uma “pista” para que o boneco corra, que pode ser uma tábua ou uma mesa
com inclinação.
· Utilização: os alunos podem participar da montagem dos bonecos e da preparação das pistas. Colocada sobre a
superfície inclinada, a bolinha desloca-se por dentro do boneco, fazendo-o deslizar. É importante que o aluno compreenda
“por que” o boneco se desloca, percebendo que a bolinha alterna o ponto de equilíbrio. Essa experiência leva o aluno a
operacionalizar e conceituar equilíbrio, além de envolve-lo em uma experiência, ao mesmo tempo, lúdica e pictórica.

10) Habilidade: identificação de cores, tamanhos e formas / outras estimulações: inteligência lingüística e corporal
· Preparação: reunir saquinhos de pipoca, sanduíche e muitos outros e com retalhos de tecido, papel-espelho ou
papel crepom desenhar diferentes caras humanas e de animais nos saquinhos, utilizando-se de cola, tesoura, canetas
coloridas, lantejoulas e macarrão colorido.
· Utilização: Os fantoches, naturalmente, não se prestam á identificação de cores e formas, mas a múltiplas
estimulações, permitindo teatralizações diversas e adequações das mesmas aos conteúdos que na oportunidade se visa
construir.

11) Habilidade: associação, expressão e a comunicação / outras estimulações: utilização para a construção de
conceitos.
· Preparação: Reunir muitas revistas com historinhas em quadrinhos ou colecionar “tiras” publicadas em jornais,
com essas histórias. Recortar todas as palavras que expressam a comunicação dos personagens, deixando vazios os “balões”,
isto e, as áreas onde os autores escrevem as mensagens proferidas pelos personagens. Colar essas histórias ou tiras em folhas
de sulfite branca e xerocopiar.
· Utilização: observar com atenção as expressões dos diferentes personagens, os alunos devem criar suas falas
estabelecendo adequação entre seu conteúdo e a expressão desses personagens. Depois de experiências livres, os alunos
podem ser levados a usar as histórias para transpor para os balões as diferentes mensagens das disciplinas curriculares. Desta
maneira, uma tira em quadrinhos associa o uso da sensibilidade de percepção pictórica ao estudo ou pesquisa sobre os
diferentes conteúdos construídos em sala de aula.

12) Habilidade: percepção viso-motora / outras estimulações: orientação espacial e sensibilidade tátil.
· Preparação: selecionar meias ou adquiri-las em diferentes cores
· Utilização: os alunos devem construir fantoches nas meias, sempre que possível, buscando a construção de
diferentes tipos. Ao invés de uma livre criação, o professor pode estimular através de narrativas a concepção de alguns
personagens, sua descrição detalhada e a partir da mesma o preparo das meias com sua caracterização. O material pode ser
utilizado para a criação de peças e outras atividades.
13) Habilidade: percepção de figura-fundo / outras estimulações: percepção de fundo
· Preparação: lanterna ou outro foco de luz
· Utilização: os alunos devem, com o uso das mãos e, progressivamente, outros objetos, brincar de teatros de
sombra, buscando o domínio da percepção de fundo. Com a criação dessas imagens, estimular sua reprodução através de
desenhos, assim como pesquisar em revistas pessoas, plantas, animais e objetos e buscar a construção de meios para sua
reprodução através do teatro.

JOGOS PARA A ESTIMULAÇÃO DAS INTELIGÊNCIAS PESSOAIS

1) Habilidade: percepção corporal / outras estimulações: observação e lateralidade


· Preparação: reunir muitas revistas com gravuras representando seres humanos em diferentes tamanhos e
posições, posturas, colar em Carolina.
· Utilização: os alunos devem ser estimulados a formar conjuntos com atributos comuns, percebendo a distinção
entre pessoas louras, morenas, preta, ruivas, altas, baixas, magras, gordas, velhas, crianças, jovens de pé, sentadas, deitadas e
discutir em classe o tipo físico das pessoas, suas atitudes, desassociando estereótipos e trabalhando eventuais preconceitos.
Devem associar a postura das pessoas a possíveis atitudes e colocar em discussão a tendência que revelamos em antecipar
julgamentos. É importante que o professor seja, em sala de aula, um mediador, ouvindo os alunos e permitindo que alcancem
suas próprias conclusões – montar uma história com todos os atributos encontrados, levando em conta os eventuais
preconceitos existentes.

2) Habilidade: percepção corporal / outras estimulações: observação e autoconhecimento


· Preparação: desenhar círculos em folhas de papel sulfite e deixar aos alunos lápis, lápis de cera ou canetas
hidrocor.
· Utilização: aos alunos devem desenhar nos círculos os olhos, o nariz, as orelhas e as bocas nas caras, mas faze-lo
segundo estados de ânimo das pessoas (personagens de histórias), relatados pelo professor (por exemplo: chapeuzinho viu
o lobo, como seria o rosto do chapeuzinho?) e muitas outras situações análogas. O objetivo essencial da atividade é levar o
aluno a perceber suas próprias emoções e poder, progressivamente, fazer “leituras” de sentimentos em si mesmo e em outras
pessoas.

3) Habilidade: percepção corporal / outras estimulações: auto e heteroconhecimento


· Preparação: reunir uma grande quantidade de figuras humanas (personagens), mais ou menos do mesmo
tamanho, de revistas, e cola-las em cartolina. Cortar as cabeças formando um conjunto à parte. A atividade explora muito
mais profundamente o auto o heteroconhecimento quando a coleção incluir pessoas diferentes e diferentes expressões. Peças
desenhadas cumprem muito bem esse objetivo.
· Utilização: os alunos devem ser estimulados a criar situações que envolvam emoções diferenciadas (alegria, raiva,
frustrações, euforia, mágoa e outras) e buscar compor pessoas a partir da união das cabeças com as expressões
correspondentes ao seu corpo. A atividade visa estimular a identificação e a legitimação das emoções.

5) Habilidade: autoconhecimento /outras estimulações: legitimação de estados emocionais


· Preparação: reunir inúmeros “casos” simples envolvendo situações familiares e escolares que despertem
diferentes estados de emoção (por exemplo: “o caso de Aline” – que segurou uma amiga que estava caindo, pois havia
tropeçado na calçada e por acidente suas unhas arranharam o pescoço da amiga e a mãe da menina levou-na à delegacia e
fez B.O).
· O caso de “Darcy” – que coagido denunciou o colega que furtara o dinheiro da bolsa e, com isso perdeu sua
amizade e inúmeros outros casos.
· Utilização: relatar o caso em sala, se possível dramatizando a situação e colocando as eventuais perspectivas para
cada caso para a discussão dos alunos. É importante que nessas discussões o professor tenha uma participação não opinativa,
dando ou tirando a palavra aos alunos, levando-os todos discutir, mas sem intervir de forma moralista. Ao final dos debates,
pode concluir, sintetizando o caso e mostrando diferentes opiniões que essas situações podem ocasionar. Se considerar
válido, pode solicitar aos alunos que exponham também “seus casos”.

6) Habilidade: a comunicação interpessoal e suas falhas / outras estimulações: hetero e autoconhecimento


· Preparação: uma pequena história que envolva detalhes e diferentes pessoas. Uma noticia sobre uma briga de
trânsito ou um mal-entendido se presta bem a essa atividade.
· Utilização: o professor solicita que quatro alunos se retirem da sala, mantendo-se em local fácil de ser chamados.
Lê a história, solicitando atenção geral, pois escolherá um dos alunos presentes para relata-la a um dos ausentes, que em
seguida chamará. Chama um dos alunos que não ouviu a história e escolhe alguém do grupo para passar-lhe esse conteúdo.
Esse aluno ficará encarregado de, diante de todo grupo, contar a história a outro ausente que é chamado e assim por diante.
As enormes alterações ou supressões que “transformam” a história original constituem excelente experimento para que se
abra uma discussão sobre a comunicação interpessoal.

7) Habilidade: conhecimento sobre o emocional do aluno / outras estimulações: relacionamento interpessoal e


autoconhecimento.
· Preparação: a aplicação de questionários para avaliar a consciência emocional do aluno, desde que analisados
criteriosamente, representa excelente recurso para identificar os quadros emocionais existentes na classe. Abaixo, o modelo
de algumas sugestões que poderiam ser formuladas, ajustando-as ao nível etário e ao universo vocabular do aluno:
Questões:
1. Como reage quando vê um amigo ou um adulto perder a calma e tornar-se agressivo?
2. Em situações muitas tensas, quais costumam ser suas reações?
3. Quais circunstâncias que o deixam inteiramente “fora de si?”
4. Em quais situações vive estados de medo? Felicidade? Tristeza? Esperança?
5. Na sua opinião, qual a diferença entre alegria e felicidade?
6. É capaz de perder horas de sono por causa de alguma grande preocupação?
7. Consegue falar de seus sentimentos para outras pessoas? Quais pessoas?
8. Quais fatos, ocorridos com outras pessoas, o (a) fazem sofrer sinceramente?
9. Você se acha capaz de matar um animal pequeno, sem qualquer sentimento?
10. Sei, com clareza, quem eu amo e sei, também com clareza, quem me ama?
11. Sei, com clareza, quem eu amo e sei, também com clareza, quem me ama?
12. Como você não sabe dizer “não”, muitas vezes faz coisas que detesta?
13. De zero a dez, a nota que dou para minha timidez é...
14. Toda vez que tenho que tomar importante decisão,sinto...
15. Situações que me deixam muito aborrecido são as que...
16. Como você se apresenta ao aceitar e manifestar carinho ?
17. Qual sua capacidade em aceitar afirmações, mesmo negativas, sobre suas emoções?
18. Como você se apresenta ao pedir e ao aceitar desculpas de outras pessoas?
19. Você é uma pessoa que, sem ajuda, consegue encontrar motivos suficientes para o que necessita fazer?
20. Como você administra uma situação muito frustrante?
E evidente que as respostas dos questionários devem levar à construção de um Perfil emocional do aluno,
progressivamente alterado e permanentemente analisado pela equipe docente encarregada de trabalhar a alfabetização
emocional.

8) Habilitação: administração de emoções / outras estimulações: autoconhecimento e empatia


· Preparação: os alunos são encarregados de preparar o texto de uma mini-peça teatral onde participam no máximo
seis pessoas e no mínimo três, que desempenham o papel de Salvador. Algoz e Vitima. Com alunos menores, o próprio
professor pode preparar esse texto. Selecionados(s) o(s) texto(s), os alunos dispõem de algum tempo para os ensaios.
· Utilização; papeis – o salvador cuida dos que deveriam tomar conta de si mesmos, protegendo-os e dificultando
a tomada de suas próprias decisões; o Algoz critica todas as atitudes e seu relacionamento com os outros se apóia na aplicação
de “culpas” e sanções: a vitima é sempre incapaz de tomar decisões próprias, deixando que sua vida seja conduzida por
outros.

Após a(s) dramatização (ões), todos os alunos devem participar de um círculo de debates sobre a presença desses
três personagens no cotidiano, com depoimentos pessoais sobre esses personagens e a circunstância de assumirem, também
na vida, esses papéis. A atividade permite outras adaptações e, naturalmente, inúmeros outros papéis.

9) Habilidade: comunicação interpessoal / outras estimulações: musical


· Preparação: uma sala para a atividade, com vários instrumentos sonoros (pandeiro, caixa de papelão com baqueta,
sino, campainha e muitos outros) e cartões onde estejam escritos diferentes tipos de emoções, por exemplo; tristeza, raiva,
ansiedade, medo, culpa, amor, empatia, antipatia etc.
· Utilização: os alunos deverão dispor de um minuto para concretizar a emoção tirada de um dos cartões usando
apenas os meios sonoros existentes, não podendo dispor de qualquer outra ação (como mímica, por exemplo) para expressar
a transferência dessa emoção. O jogo é difícil e seu propósito e tentar a transferência da informação emocional, destacando
que o código musical pode, muitas vezes, expressar sentimentos sem a racionalização que, em certas situações, acompanha
a palavra.

10) Habilidade: autoconhecimento e comunicação interpessoal / outras estimulações: empatia e aproximação


interpessoal
· Preparação: folha em papel em branco e caneta ou lápis para cada participante. Cada aluno, ao receber sua folha,
deverá dividi-la em 4 partes, escrevendo ao alto de cada uma delas seu nome.
· Utilização: cada aluno deve anotar em um dos pedaços de papel três a quatro aspectos de seu temperamento que
acreditam ser identificados de sua personalidade (por exemplo: coragem, simpatia, bondade, solidariedade, companheirismo,
lealdade, franqueza, covardia, timidez, insegurança, revanchismo ou outras). Enquanto os alunos estão anotando esse “auto-
retrato emocional”, o professor deverá percorrer suas carteiras recolhendo o nome do autor e, em seguida, distribuir, para
cada aluno, três papeis em branco, não permitindo que os alunos vejam o nome nos mesmos escritos. Após um sinal, solicitar
que, em silencio verifiquem esses nomes, (trocando um ou mais papeis caso tiveram nomes diferentes). Pedir que cada aluno
preencha esses papeis, escrevendo elementos do temperamento e do caráter (em comparação com personagens de histórias)
de cada uma das pessoas cujo papel recebeu. Após o tempo necessário para esse triplo preenchimento, solicitar que cada
aluno entregue (e receba) os papéis, conversando com seus colegas sob re as impressões colhidas e transmitidas. Encerrar a
atividade com um debate sobre as”descobertas realizadas”.

11) Habilidade: administração de emoções / outras estimulações: conhecimento e empatia


· Preparação: alunos divididos em grupos (4 a 6 integrantes) dispondo de lápis e papel e sentados em circulo.
· Utilização: cada aluno deverá escrever em uma folha de papel, em silêncio, o nome de todos os integrantes do
grupo. Depois, seguindo orientação do professor, deverá assinalar um ou mais asteriscos ao lado de cada nome pelo qual
tenha alguma admiração. Permitir uma discussão grupal, para que todos os alunos discutam essas opiniões e os elementos
caracterizados de cada um, segundo a visão de seu colega.
Após essa etapa, cada grupo receberá uma folha de cartolina, onde se registrarão as opiniões apresentadas e com
desenhos de personagens, sem identificar o nome do emissor e do receptor. Reúnem-se todos e cada um apresenta a cartolina
preparada, estimulando debates que visem a identificação dos alunos e os personagens, cujas características estão anotadas
na cartolina.

VIII - CONCLUSÃO
Se usarem as técnicas de contar histórias e os jogos de estímulos das inteligências múltiplas para levantar as atuais
problematizações existentes, estarão levando os alunos a uma reflexão crítica, estarão contribuindo para destruir
preconceitos, mitos, promovendo a possibilidade de integração social de todos os indivíduos.
Ouvir e ler histórias é também desenvolver todo o potencial crítico da criança. É poder pensar, duvidar, se perguntar, questionar... é se
sentir inquieto, cutucando, querendo mais é melhor ou percebendo que se pode mudar de idéia... é saber criticar o que foi lido ou escutado e o que
significou... é ter vontade de reler ou deixar de lado de uma vez... e formar opinião, e ir formulando os próprios critérios.... (Abramovich, 1995)

As técnicas de contar histórias podem ser uma forte aliada para que os alunos entrem em contato com as diferenças,
mesmo se não materializados, através dos personagens, e reflitam que forma lidar com as diferenças.
O apontar e o refletir sobre os preconceitos, os estereótipos, o estigma, as superações, os conflitos propiciados por uma leitura crítica,
reflexiva, dos textos onde a idéia da diferença está presente é caminho sólido e duradouro. (Amaral, 1994)
Acreditamos que a educação através das técnicas de contar histórias e os estímulos das inteligências múltiplas
exercem um papel fundamental, onde as barreiras são ultrapassadas, e estigmas consolidados em relação a grupos
discriminados socialmente, sendo uma mediadora no processo rumo a uma sociedade inclusiva, mais justa e humana em
que todos tenham oportunidades iguais.
Através das técnicas de contar histórias e os jogos de estímulos das inteligências múltiplas, se desenvolvida desde a
educação infantil, poderemos com certeza “deslumbrar” a possibilidade de que os preconceitos não serão eternos.
Todos somos seres humanos e nos gastamos com o trabalho e as preocupações diárias. O nosso sistema nervoso
fica tenso, e a tensão diminui a eficiência da aprendizagem, do trabalho e a compreensão dos outros. Ficamos
irritados,precisamos de férias, recreações, momentos livres para descarregar as tensões. E os jogos servem para aliviar as
tensões dos alunos. E podemos encontrar neles a integração do grupo. Muitas vezes nossa simples vivência com outras
pessoas nos constrange e cria bloqueios. E nós momentos de maior desinibição, de relax, de descontração, oferecidos pelos
jogos, as crianças se desbloqueiam e se descontraem, e se realiza uma aproximação maior, uma melhor integração. E
essencial a você professor que possui um relacionamento com crianças de todos os níveis sociais.
Pois bem, meus caros professores, destruir todos os tipos de preconceitos não é tarefa fácil. É um trabalho árduo,
lento, molecular mesmo.

IX -REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

ABERASTURY,A. A criança e seus jogos. Editora Vozes. Petrópolis, Rio de janeiro, 1972.
ABRAMOVICH, F. O estranho mundo que se mostra ás crianças. Summus Editorial. São Paulo, 1983.
ADRADOS, I. Orientação infantil. Editora vozes. Petrópolis, Rio de Janeiro, 1971.
AGUIAR, V.T. et.al. Leitura em crise na escola. Org. Regina Zilperman, p.190,p.109. Porto Alegre, 1982.
ALVES, R. Estórias de quem gosta de ensinar. Editora Cortez, 17ª ed. São Paulo, 1994.
ALVES, R. A alegria de ensinar. Ars Poética. São Paulo, 1994.
ANTUNES, C. 1ª ao 12ª fascículo. Na sala de aula. Ed. Vozes. Petrópolis / RJ, 2001.
ANTUNES, C. Manual de técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização, de ludopedagogia. Petrópolis: Vozes, 1987.
ANTUNES, C. As inteligências múltiplas e seus estímulos. Campinas: Papirus, s.d.
APEOESP. Revista de Educação, nª 10. 2ª ed.Maio de 1999 (azul).
APEOESP. Revista de Educação, nª 9 julho de 1998 ( rosa e cinza).
ARAÚJO, M.Y.A.Experiências de linguagem oral na escola primária. 1ª ed. Rio de Janeiro. Nacional de direito S.D. 274p.
ARIES, P. História social da criança e da família.Zahar Editores. Rio de Janeiro, 1978.
ARQUIVO GERAL. Secretaria Municipal de Educação. Ler: uma aventura prazerosa, ação e integração cultural. Projeto
fazendo escola, 1999, Pr.
ARQUIVO GERAL. Secretaria Municipal de Educação. Pré-escola em movimento: projeto fazendo escola. 1999. Pr.
ÁVILA,A. O lúdico e as projeções do Mundo Barroco. Editora Perspectiva. São Paulo, 1971.
BAMBERGER, R. Como incentivar o hábito da leitura. Editora Cultrix/mec. São Paulo, 1977.
BEARD, R. M. Como a criança pensa.São Paulo, 1972.
BEE, H. A criança em desenvolvimento. Editora Harper. São Paulo, 1977. cap. 12.
BRANDÃO, C.R.O. O que é educação. Editora Brasiliense. 17 ed. São Paulo, 1986.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Imprensa Oficial do Estado. São Paulo , 1988.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nª 8069/90, de 13 de julho de 1990. São Paulo: CBIA-SP, 1991.
BRASIL. Inst. Ed. E Desporto. Secretaria Ed. Fundamental Referencial Curricular Nac. para a Ed. Infantil. MEC/SEF.
Brasília, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. INEP. Um exame teórico dos métodos de ensino. Brasília, 1998.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais
do ensino fundamental. MEC/SEF. Brasília, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas
Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Educação infantil no Brasil: situação atual.
MEC/SEF/DPE/COEDI. Brasília. 1994.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referenciais curriculares nacionais
para a educação infantil. Documento Introdutório. Versão preliminar. MEC/SEF. Brasília. 1997.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Séc. da Ed.Fun. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
Formação pessoal e social. Brasília, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Séc. da Ed. Fun. Referencial Curricular Nacional para a Educação infantil.
Conhecimento de mundo. MEC/SEF. Brasília, 1998
CADEMARTORI, L. O que é literatura infantil. Editora Brasiliense, 6ª ed. São Paulo, 1994.
CAGNETI,S. Livro que te quero livre. Editora Nórdica, 2ª ed. São Paulo, 1986.
CÃMARA, C. Lendas brasileiras. Editora ouro. Rio de Janeiro.1986.
CAMPO MOURÃO, 42ª Inspetoria Regional de Ensino, Apostila, 1989.
CAMPO MOURÃO, Inspetoria Regional de Ensino. Sugestões de atividades.1986.
CARDOSO, O.B. Fantasia, violência e medo na literatura infantil. Editora Conquista. Rio de Janeiro, 1969.
CARROLL, J. Psicologia da linguagem. Zahar Editores. Rio de Janeiro, 1979.
CARVALHO, B. V. A literatura infantil. Global Universitária. 5ª ed. São Paulo. 1971.
CARVALHO, B.V. Compendio de literatura infantil. Editora nacional. São Paulo, 1959.
CASSIRER, B. Linguagem e mito. Editora Perspectiva. São Paulo, 1972.
COELHO, B. Contar histórias: uma arte sem idade. Editora Ática. São Paulo, 1986.
COELHO, P. Teatro na educação. Editora forense-universitária. Rio de Janeiro, 1973.
COLL, C. O construtivismo na sala de aula. Editora Atica, São Paulo, 1998.
COSTA, D.A.F. Fracasso escolar: diferença ou deficiência. Editora Duarup. 1ª ed. Porto Alegre, 1993.
CUNHA, M.A.A. Literatura infantil: teoria e prática. Editora Ática. 5ª ed. São Paulo, 1986.
CURITIBA, Pref. Municipal. Anexo I. A criança e a História. 1984.
CURITIBA, Pref. Municipal de Educação. Divisão de Treinamento Pedagógico por Lucci Serricchio, 1984.
CURITIBA, Pref. Municipal; Secretaria Municipal de Educação e Cultura – coordenação de pré-escolar, 1982.
CURITIBA, Pref. Municipal. Secretaria de Educação e Cultura Mobral. Subsídios da pedagogia de Freinet. 1984.
CURITIBA, Pref. Municipal. Secretaria de Educação e Cultura. Projeto fazendo escola. A literatura infantil e sua contribuição
na alfabetização. 1984.
CURITIBA. Pref. Municipal. Secretaria de Educação e Cultura. Coletânia de parlendas e trava-linguas. 1992.
CURITIBA. Pref. Municipal. Secretaria de Educação e cultura. Diretoria de Educação Física e Desportos. Curso de
reciclagem para professores recreacionistas e estagiários, 1992.
CURITIBA. Pref. Municipal. Secretaria de Educação e Cultura. Divisão de Ensino. Seção de Educação Geral e Formação
Especial. Modelo metodológico experimental em classes pré-escolares, 1980.
CURITIBA, MOBRAl, A educação pré-escolar.
CURITIBA. Pref. Municipal. Setor Educação. A criança e a história, 1984.
CURITIBA. Pref. Municipal. Setor Educação. Histórias de crianças feitas pelas crianças.
CURITIBA. Pref. Municipal. Setor Educação. Literatura infantil . 1984.
CURITIBA, Secretaria da Educação. Currículo, 1987.
CURITIBA, Educação Pré-escolar. Uma proposta de trabalho. V.4,M 38. 1987.
DINIZ, C.M.D & LADARES, S.F.P. Educação artística no cotidiano Escolar, Editora Fapi, Minas Gerais, 1999.
DOHME, V. Técnicas de contar histórias. Informal editora, 2ª ed. São Paulo, 2000.
FAZENDA, I. (ORG.) Práticas interdisciplinares na escola, Editora Cortez, 2ª ed. São Paulo, 1994.
FERREIRA, I.L.C.,SARAH,P.S. Atividades na pré-escola. Editora Saraiva. São Paulo, 1981.
FERREIRO, E. Alfabetização em processo. Cortez Editora, São Paulo, 1981.
FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. Cortez Editora. São Paulo, 1985.
FOSTER & HEADLEY. Jardim da infância. Princípios gerais de direção de atividades. Livro técnico. Rio de Janeiro, 1967.
FREINT, C. Pedagogia do bom senso. Editora Martins Fontes, 3ª ed. São Paulo, 1991.
FREIRE, P. A importância do ato de ler. Cortez Editora. 13ª ed. São Paulo, 1982.
FREIRE, P. Educação e mudança. Editora Paz e terra. 11ª ed. São Paulo, 1986.
FREITA, G. Sociedade e consciência. Editora Cortez. São Paulo, 1984.
FRITZEN, J.S. Jogos dirigidos para grupos, recreação e aulas de Educação Física. Editora Bozes. 8ª edi. Pertópolis, 1986.
FUNDAÇÃO MOVIMENTO BRASILEIRO DE ALFABETIZAÇÃO. Departamento de Programas de Educação e
Desenvolvimento Cultural. Divisão de Educação Pré-escolar. Vivendo a pré-escola. Rio de janeiro, 1982.
GROSSI, E.P.; BORDIN, J. Construtivismo pós-piagetiano. Editora Vozes. Petrópolis, 1993.
GUILLEN, E. manual de jogos. Flamboyant. São Paulo, 1962.
HAIDT, R. Curso de Didática geral. Ed. Ática. São Paulo, 1999.
HISTÓRIAS PESCADAS. Antologia de Contistas. Editora Moderna. 1ª ed. 2002.
KAMII, C.; DEVRIES, R. Piaget para a educação pré-escolar. Editora Artes Médicas. Porto Alegre, 1992.
KHISHIMOTO, Tizuco Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo,: Pioneira, 1994.
LA TAILLE, Y. Piaget, Vygotsky e Wallon. Summus Editorial. São Paulo, 1992.
LOBATO, M. O sitio do Pica-pau Amarelo . Fragmentos de Nariznho e d’ o Saci. 1ª ed. Editora Brasiliense. São Paulo,
1986.
LOWENFELD, V. A criança e sua arte. Editora Mestre Jou. São Paulo. 1976.
MAGALHÃES Júnior, R. A arte do conto. Bloch Editores. Rio de janeiro, 1972.
MARANHÃO, F.A. Vamos ler, ouvir, falar, escrever. Comunicação e expressão em língua portuguesa. IBEP, s.d. São Paulo.
MARTINS, L.M. Preconceitos no cotidiano escolar. Apostila, 1998.
MENDONÇA, W.D. & . Pintando o 7 com educação Dida e Tica. Claranto Editora. Minas Gerais, 1999.
MIRANDA, Nicanor. 200 jogos infantis. Belo Horizonte: Itatiaia, 1984.
MIZUKAMI, M.G.N. Ensino : as abordagens do processo. EPU. São Paulo, 1986.
NODARI,G.M.C. Treinamento de professores: vamos recrear? Secretaria Municipal de Educação: Arquivo Geral, Curitiba,
1981.
NOVAIS, T. Dificuldades na aprendizagem da leitura: teoria e prática. Editora Cortez. São Paulo, 1992. (Lair Buarque –
Peter Bryant).
PATTO, M.H. Introdução à psicologia escolar. T.A. Queiroz Editor. São Paulo, 1983.
PETRY, R. Educação física e alfabetização. Editora Duarup, 2ª ed. Porto Alegre, 1987.
PIAGET,J. A representação do mundo da criança. Editora Record. Rio de janeiro, 1926.
PIAGET.J. Problemas de psicologia genética. Editora Forense, Rio de Janeiro, 1973.
PIAGET,J. Raciocínio na criança. Editora Record. Rio de Janeiro, 1967.
PILETTI,C. Didática Geral. 8ª ed. Editora Atica. São Paulo. 1987.
PINTO, G.R. & LIMA, R.C.V. O dia –a- dia do professor pré-escolar. Editora Fapi. Minas Gerais, 1999.
PINTO,G.R. & LIMA. R.C.V. O dia – a – dia do professor.Pedagogia de projetos. Editora Fapi, Minas Gerais, 2000.
PORTO ALEGRE, Prefeitura Municipal. Secretaria de Educação e Cultura. Equipe de educação Pré-escolar. Atendimento
da criança de 5 a 6 anos. 1981.
PULASKI,M.S. Compreendendo Piaget. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1983.
REGO, L.L.B. Literatura infantil: uma nova perspectiva da alfabetização na pré-escola. 21ª ed. FTD, São Paulo. 1995.
REVISTA PEDAGÓGICA BRASILEIRA PRÉ-ESCOLAR. São Paulo, V.4, 1976.
RIBEIRO, M.L.S. História da educação brasileira: a organização escolar. 6ª ed. Editora Moraes. São Paulo, 1986.
ROCHA, Z. Investigação dinâmica da mente infantil. Editora Vozes. Petrópolis, Rio de Janeiro, 1970.
ROSENBERG,L. Educação e desigualdade social. Editora Loyola. 2ª ed. São paulo, 1984.
SALTO PARA O FUTURO. Um olhar sobre a escola. SEED. Brasília, 2000.
SANDSTROM,C.I. A psicologia da infância e da adolescência. Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1978.
SANTA.C.Tereza, criança e literatura: a grafinha. Belo Horizonte, 1968.137p.
SAVIANI,D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. Editora Cortez, 6ª ed. São Paulo, 1986.
SAVIANI,D. Escola e Democracia. Editora Cortez. 2ª ed. São Paulo, 1994.
SEBER, M.G. construção da inteligência pela criança. Editora Scipione. São Paulo, 1991.
SEBER, M.G. Psicologia do pré-escolar: uma visão construtivista. Editora Moderna. São Paulo, 1995.
STANT, M. Atividades e materiais. Francisco Alves, Rio de Janeiro, 1977.
SUZUKI,A.A. As atividades musicais como suporte do desenvolvimento global em crianças na fase pré-escolar. Monografia,
Paraná, 1990.
TAHAN,M. A arte de ler e de contar histórias. Editora Conquista, Rio de Janeiro, 1957
VYGOSTKY,L.S. A formação social da mente. Editora Martins Fontes. 4ª ed. São Paulo, 1991.
VYGOSTKY, LURIA, LEONTIEV. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Editora ícone da universidade de São
Paulo. São Paulo, 1988.
WADSWORTH,B.J. Piaget para o professor da pré-escola e 1ª grau. Tradução de Marilia Z. Sanvicente. Editora Pioneira.
São Paulo, 1984.
WALLON, H. Psicologia e educação da criança. Editorial Veja. Lisboa, 1979,p.51.
WALLON,H. Psicologia e educação da infância. Editorial Estampa. Lisboa, 1975.
WILLS,C.D. A vida no jardim de infância. Freitas Bastos. Rio de janeiro, 1967.
ZIBERMAN, R. A literatura infantil na escola. Global Editora, 4ª ed. 1985.
ZIBERMAN, R; LAJOLO,M. Literatura infantil brasileira: história & histórias. Global Editora. São Paulo, 1985.

Atividades e jogos para estimulação verbal Linguística

 Combinando

Habilidade: Vocabulário

Estimulação: Percepção visual, atenção.

Utilizando gravura de revistas ou desenhando, fazer uma coleção de figuras que relacionem um elemento a outro, como
por exemplo: homem x mulher, plantas x produtos elaborados, casa x produtos, animais suas casas e inúmeros outros.
Colar em cartolina ou papel ofício, recortar e fazer a associação.

 Arrumando
Habilidade: vocabulário

Estimulações: percepção visual e raciocínio lógico

Desenhar ou montar em cartolina uma cozinha, um quarto ou a estrutura interna de uma casa, uma sala por exemplo.

Construir em cartolina ou ofício, peças que completem esse aposento, como sofás, camas, mesas, espelhos, armários,
panelas e outros objetos.

Ao receber as peças do jogo, a criança deverá nomear o objeto montando-o sobre a estrutura. As crianças podem trabalhar
em grupo ou individualmente, dizer as cores ou contar histórias que envolvam a montagem.

Atividades e jogos para a estimulação lógico-matemática

 Jogo dos cubos

Habilidade: Noção de tamanho grande/pequeno

Estimulações: Percepção espacial, atenção.

Arranje 5 ou 6 garrafas de plástico de tamanhos diferentes ou cubos (tamanhos variados) de sua preferência
As crianças devem enfileirar as garrafas ou cubos sem observar as regras, tentar empilhá-los. Em quantidades posteriores
devem separara os cubos ou garrafas maiores das menores, comparando os tamanhos e verbalizando os conceitos de
“grande” e “pequeno”.

 Jogo das latas

Habilidade: Noção de tamanho Alto e baixo

Estimulações: Coordenação motora e contagem

PUBLICIDADE

Improvisar latas vazias de diferentes tamanhos. Pintar essas latas com cores diferentes. Caixas de fósforo vazias e cubos de
madeira também podem ser utilizados.

As crianças devem empilhar e enfileirar as latas sem observar as regras e, em etapas subsequentes, formar torres de
tamanhos diversos, identificando as torres altas e baixas em diferentes sequências.

Atividades e jogos para a estimulação da inteligência espacial

 As fotos da família

Habilidade: conceituação do tempo

Estimulação: observação

Recortar em revistas diferentes figuras de pessoas nas várias etapas da vida do nascimento à velhice. Reunir, se possível,
fotos de animais jovens e adultos.

As crianças devem seriar as figuras de acordo com a evolução. Estimulá-las quando possível a obter em casa suas fotos em
diferentes etapas do crescimento e leva-las a descobrir a ação do tempo e sua passagem ao longo da vida das pessoas.
Explorar a herança das fotos da família é sempre muito interessante. Como também gravar relatos das pessoas mais
antigas do lugar. Em etapas mais avançadas é interessante procurar fotos antigas do bairro para ampliar a experiência.
Pode-se propor questões do tipo: como as pessoas desta época viajavam? Quais eram as formas de lazer? Como
conservavam os alimentos, etc. É interessante associar o dia a dia da criança com o de pessoas mais velhas, comparando
experiências.

 Palito – cartão

Habilidade: orientação espacial

Estimulação: Coordenação manual

Folhas de cartolina ou ofício e palitos de fósforos usados (grandes ou pequenos). Desenhar figuras geométricas e formas
irregulares na cartolina. Todos os desenhos devem ser passíveis de uma reprodução com palitos de fósforo.

A tarefa das crianças, individualmente, é a de colocar os palitos sobre os desenhos, reproduzindo as figuras geométricas
colocadas. A experiência pode ser ampliada com desenhos de casas e outros, progressivamente apresentando maior
complexidade.

You might also like