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INTERNA E EXTERNA
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................04
2 CONCEITO DE CONTROLE..................................................................04
3 CONTROLE EXTERNO..........................................................................05
3.1 SISTEMAS DE CONTROLE EXTERNO..........................................06
4 CONTROLE INTERNO...........................................................................07
4 CONTROLEINTERNO...........................................................................08
4 CONTROLEINTERNO............................................................................09
5 DIFERENÇAS ENTRE CONTROLES INTERNO E EXTERNO ....10
6 CONCLUSÃO ...........................................................................................11
7 REFERÊNCIAS........................................................................................12
4- CONTROLE INTERNO
O controle interno é aquele que é exercido pela entidade ou órgão que é o responsável
pela atividade controlada, no âmbito de sua própria estrutura. O controle que as chefias
exercem nos atos de seus subordinados dentro de um órgão público é considerado um
controle interno. Segundo Marinela, todo superior hierárquico poderá exercer controle
administrativo nos atos de seus subalternos, sendo, por isso, responsável por todos os atos
praticados em seu setor por servidores sob seu comando.
Sempre será interno o controle exercido no Legislativo ou no Judiciário por seus órgãos
de administração, sobre seus servidores e os atos administrativos praticados por estes.
A Constituição Federal, em seu artigo 74, determina que deverá ser mantido pelos
Poderes sistemas de controle interno, estabelecendo alguns itens mínimos que este
controle deverá ter como objeto, conforme exposto abaixo:
Em seu parágrafo primeiro, fica estabelecido que “Os responsáveis pelo controle interno,
ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência
ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária”. Ou seja, se torna
obrigatório a denúncia de qualquer irregularidade encontrada para o TCU.1
1
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No que concerne as atividades normais da Administração Pública, o Controle Interno
subordina-se ao titular do órgão ou da entidade, tendo como função acompanhar a
execução dos atos indicando, em caráter opinativo, preventivo ou corretivo, as ações a
serem desempenhadas com vistas a atender o controle da execução orçamentária,
financeira, contábil, patrimonial e operacional, bem como os controles administrativos de
um modo geral.
O Controle Interno é função que se exerce no âmbito do poder público, podendo, para
tanto, ser criado um órgão ou designado um servidor responsável pela execução da tarefa
de verificar a exação dos atos de gestão financeira, orçamentária, patrimonial e
operacional ocorridos nos órgãos da administração.
Sabendo-se que suas funções convivem na Administração Pública com todas as demais
funções, resulta que se encontra presente em cada desdobramento da organização: na
atividade de triagem de ingresso e saída de pessoas, veículos, bens e mercadorias; no
acompanhamento das condições de qualidade dos serviços e dos produtos; na feitura de
estatísticas e na contabilização física e financeira; nos registros do pessoal, de seus dados
cadastrais, situação funcional e remuneração, entre inúmeras outras situações. Importa
afirmar, por isso, a necessidade da auto avaliação do Controle Interno a fim de preservar
seu funcionamento com eficiência.
As outras funções do Controle Interno estão basicamente voltadas aos seus objetivos. O
tamanho e a complexidade das organizações modernas, porém, têm dificultado e, por
vezes, impossibilitado a supervisão direta de todas as operações por parte dos dirigentes
superiores, obrigando-os a delegar parte dessas funções a outros profissionais. Estes, com
a devida independência, coletam dados estratégicos, analisam-nos e colocam à disposição
da direção as informações finais sobre o comportamento operacional da entidade.
Agora, estão obrigados a criar e implantar o Controle Interno imediatamente, até porque,
segundo as disposições da LRF, os relatórios de Gestão Fiscal devem ser assinados, não
só pelo Administrador --Prefeito ou Governador, Presidente de Câmara e demais
Administradores --, pelo responsável pela administração financeira e pelo Controle
Interno. É norma de eficácia plena, em vigor desde o dia 04/05/2000. Assim o art. 6º da
Resolução nº 195/2000, do TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SERGIPE,
dispõe que:
Tendo em vista que as normas legais referidas, como a Lei Complementar Federal nº
101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - arts. 54, parágrafo único, e 59) e a Lei
Complementar Estadual nº 04/90 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas - arts. 67, 68 e 69),
também preveem a instalação de Sistema de Controle Interno nos entes da Federação, o
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SERGIPE, no uso de suas atribuições
constitucionais, legais e regimentais, aprovou a RESOLUÇÃO nº 206, de 1º de
novembro de 2001, que dispõe sobre a implantação do Sistema de Controle Interno no
âmbito dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, nos termos dos arts. 31, 70 e 74
da Constituição Federal, 67 e 72 da Constituição Estadual e demais normas legais, e dá
providências correlatas.2
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