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Etapa 4: C-A-B
C (Circulation): Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)
Posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana,
rígida e seca.
Iniciar RCP se paciente inconsciente, respiração ausente ou em
gasping, sem pulso central palpável.
30 compressões eficientes (mãos entrelaçadas; frequência de
100 a 120/min; depressão do tórax em 5 a 6 cm com completo
retorno) + 2 insuflações eficientes (de 1” cada e com visível
elevação do tórax) com bolsa-valva-máscara (BVM) com
reservatório e oxigênio adicional.
Alternar os profissionais que aplicam as compressões a cada 2’, sendo que as interrupções não devem
durar mais que 10”.
DEA disponível
• Instalar os eletrodos de adulto do DEA no tórax desnudo e seco do paciente sem interromper as compressões;
• Ligar o aparelho e interromper as compressões torácicas apenas quando o equipamento solicitar análise;
• Desfibrilar: choque único na potência máxima do aparelho (360J no monofásico e 200J no bifásico).
B (Breathing): Ventilação
Cateter de Oxigênio
Indicação: Pacientes conscientes, com respiração espontânea e leve desconforto respiratório, que necessitam
de baixo fluxo de oxigênio.
OBS: umidificação com água destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas.
x
Máscara Facial Não-Reinalante com Reservatório
Indicação: Pacientes com importante desconforto respiratório, que necessitam de altas concentrações de O2,
mas que se mantêm responsivos e com ventilação espontânea. Inclui a presença de:
• sinais de hipoxemia/hipóxia tissular;
• sinais de desconforto respiratório; e
• SatO2 ≤ 94%.
OBS: umidificação com água destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas.
Máscara de Venturi
Indicação: Pacientes com hipoxemia moderada a grave, sugestiva de DPOC, que necessitam de controle
rigoroso da oferta de O2. Inclui:
• sinais de desconforto respiratório; e
• SatO2 ≤ 94%.
OBS: umidificação com água destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas.
Parada Respiratória
Paciente irresponsivo ao estímulo, com respiração agônica ou ausente, com pulso central palpável.
1. Abrir via aérea e aplicar 1 insuflação com BVM em alto fluxo (10 a 15 l/min).
Insuflação de boa qualidade: duração de 1” e obter visível elevação do tórax.
2. Considerar a instalação da cânula orofaríngea (COF);
3. Na persistência da PR, realizar 1 insuflação de boa qualidade a cada 5 a 6 segundos (10 a 12/min);
4. Verificar a presença de pulso a cada 2 minutos. Na ausência de pulso, iniciar RCP.
SAV: assim que possível, IOT (ou ML em segunda opção) + acesso venoso periférico ou intraósseo.