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CONTEÚDO DO MÓDULO 9.00


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ÍNDICE

I - INTRODUÇÃO 2
HISTÓRICO 2

II - CARACTERÍSTICAS INTRÍNSECAS DOS SERVIÇOS DE

ACABAMENTO 7
NOS PROCESSOS TRADICIONAIS 7
NOS PROCESSOS INOVADORES 10

III - PLANEJANDO A OBRA BRUTA PARA A FASE DE A C A B A M E N T O 12


ATRIBUTOS NECESSÁRIOS A O INVÓLUCRO 12
ESPECIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE COMPONENTES 14

IV - PREPARAÇÃO PARA A FASE DE A C A B A M E N T O 15


4.1 - QUALIDADE E TERMÍNALIDADE NOS SERVIÇOS ANTERIORES À
FASE DE ACABAMENTO 16
4.2 - PRINCIPAIS PROBLEMAS E SUAS SOLUÇÕES 19
4.3- CHECK LIST . 22

V - SISTEMATIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE A C A B A M E N T O 24


5.1 - COMPONENTES DO SISTEMA 24
5.1.1 - PORTA PRONTA 24
5.1.2- PISO PRONTO 40
5.1.2 - ARTEFATOS DE MADEIRA 57
5.1.3 - FORRO DE MADEIRA 94
5.1.4 - ESQUADRIAS DE A L U M Í N I O E VIDRAÇARIA 111
5.1.5-PINTURA 146
5.1.6 - KITS DE INSTALAÇÕES 206
5.1.7- PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO DE A C A B A M E N T O 207

VI - NÚCLEOS DE PRÉ-USINAGEM 241


6.1 - PARÂMETROS A SEREM ANALISADOS NO DESENVOLVIMENTO
DE LAY-OUT DE NÚCLEOS DE PRÉ-USINAGEM DE
ACABAMENTOS 242
I - INTRODUÇÃO

HISTÓRICO

A NECESSIDADE DE MUDANÇAS DE PARADIGMAS NA CONSTRUÇÃO

A construção civil de edificações no Brasil, tradicionalmente, traz em seus

componentes vários paradigmas, que nos levam a uma série de inconveniências ex-

tremamente prejudiciais, tanto no aspecto construtivo quanto no resultado econômico

e financeiro dos empreendimentos. Em função das condições de mercado atual-

mente vigentes, torna-se imperioso que os produtos colocados no mercado atendam

a condições de venda que até agora não eram de significativa importância, quais se-

jam:

• A capacidade de pagamento por parte dos adquirentes de imóveis ficou

bastante limitada quanto a preço e condições de pagamento.

e segmento de mercado que mais apresenta demanda é aquela cuja a con-

corrência força a necessidade de se colocar no mercado um produto bas-

tante otimizado quanto a custos.

• Os custos excessivos decorrentes dos processos construtivos eram absor-

vidos pelos preços de venda até então praticados.

Em função das novas condições do mercado imobiliário, torna-se questão

fundamental que os empreendimentos colocados à disposição dos clientes apresen-

tem condições de qualidade bastante rigorosas, ou seja, que o produto tenha preço e

condições adequadas de pagamento, e que seja um produto que atenda às condi-

ções técnicas de desempenho e conforto.

Para atender a esta equação, torna-se necessário que as empresas do setor

atentem para o objetivo a ser alcançado, que é o de se ter um produto com todos os

componentes de qualidade, com custos e condições financeiras que atendam ao

mercado imobiliário.
Um dos aspectos mais importantes do objetivo a ser alcançado é o da execu-

ção dos acabamentos das obras, que são responsáveis por aproximadamente 50%

dos custos. Nesta fase de obra torna-se necessário uma mudança radical na sua

forma de execução, buscando-se atingir os seguintes parâmetros:

e Redução de custos, com aumento da produtividade da mão-de-obra, redu-

ção de interferências entre serviços, eliminação de reserviços e do tumulto

de finai de obra, o que é bastante normal nos processos tradicionais,

o Postergação de desembolso, eliminando-se estoques de serviços, execu-

tando-os na hora correta.

• Serviços executados de maneira industrializada e, uma única vez, com a

qualidade inerente a este tipo de processo.

Enfim, o objetivo deste módulo é apresentar um processo de execução de

acabamentos de obra, de forma industrializada, com a finalidade de se obter redução

de custos, postergação de desembolso, com aumento de qualidade.

AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA A EVOLUÇÃO DO PROCESSO

CONSTRUTIVO DE ACABAMENTOS

Para que se possa atingir os objetivos comentados no item anterior, torna-se

necessário que se tenha uma sistematização de todo o processo construtivo, de for-

ma a se obter uma base correta para se aplicar todos os sistemas de acabamento

das obras. Nos módulos anteriores foram abordados todos os aspectos e condições

necessárias à industrialização dos processos construtivos, que servirão de base para

os acabamentos, que passamos a salientar os principais enfoques:

NA CONCEPÇÃO DO EMPREENDIMENTO

• A definição dos fatores de sucesso do produto, privilegiando-se atributos

que de fato agregam valores para o cliente.


• Definição da equação financeira do empreendimento ou do conjunto des-

tes, de forma a garantir as condições financeiras adequadas ao mercado.

NA COORDENAÇÃO DOS PROJETOS

• Sistematização de processo de coordenação que permita introduzir nos

projetos a linguagem de padronização e produção industrializada.

• Padronização de sistemas de acabamento.

• Padronização de componentes arquitetônicos, estruturais, de instalações,

paisagismo, comunicação virtual, etc., de forma a permitir a industrializa-

ção dos acabamentos.

NA PRODUÇÃO DAS ESTRUTURAS

• Padronização de sistemas estruturais, privilegiando estrutura em concreto

armado com lajes planas nervuradas.

• Sistematização da produção de formas e concretagem industrializadas, de

forma a se obter lajes acabadas com contrapiso zero.

• Sistematização de processo de programação de serviços e controle da

qualidade da execução dos serviços, de modo a se conseguir prumos, ní-

veis e esquadros dentro das tolerâncias admissíveis.

NA PRODUÇÃO DE ALVENARIAS E REVESTIMENTOS

• Padronização de elementos de alvenarias internas e externas, bem como

seus componentes pré-moldados.

• Padronização de sistemas de revestimentos argamassados.

• Padronização de revestimentos cerâmicos e outros.

• Padronização de sistemas de revestimentos de pisos.

• Padronização de vãos de esquadrias.

• Terminalidade na execução de serviços de coberturas e pavimentos de

uso comum.
D 1 C - Tecnologia e MONTAGEM DE OBRA FINA
Desenvolvimento S/C Ltda

» Terminalidade na execução das fachadas.

« Sistematização de processo de programação de serviços e controle da

qualidade da execução dos serviços, de modo a conseguir prumos, níveis

e esquadros dentro das tolerâncias admissíveis.

NA PRODUÇÃO DOS SISTEMAS DE INSTALAÇÕES PREDIAIS

• Padronização de sistemas de instalações,

® Adoção de sistemas que não interfiram com outros sistemas e principal-

mente com a execução dos acabamentos.

• Padronização de componentes.

® Execução da maioria dos serviços juntamente com a fase de acabamento

e sem interferir com os serviços desta fase.

• Adoção de sistema de programação de serviços e controle da qualidade

de execução dos mesmos, de forma a garantir terminalidade e ausência

de patologias.

É evidente que todo o processo a ser implantado terá como condição básica a

capacitação de todo o grupo gerencial das empresas, bem como a capacitação espe-

cífica do corpo técnico e de produção.

NO ABASTECIMENTO DE COMPONENTES

O ponto importante a salientar no processo é a condição de fornecimento de

componentes adequados aó processo. É muito importante que as empresas tenham

parceiros que tenham as seguintes condições:

• Capacidade de desenvolvimento de novos componentes, de forma a faci-

litar a evolução do processo construtivo.

• Fornecimento de componentes paletizados e/ou embalados conveniente-

mente.
• Condições de estoque para abastecimento diretamente na obra ou centrai

de pré-usinagem.
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II - CARACTERÍSTICAS INTRÍNSECAS DOS SERVIÇOS DE
ACABAMENTO

Os serviços de acabamento são definidos por características específicas de

fase final de obras, e que, tradicionalmente, são executadas de uma maneira bas-

tante artesanal e com conseqüências de aumento de custo e baixo padrão de quali-

dade. Dentro do quadro atual da construção civil de edificações, podemos citar al-

guns exemplos de como os serviços de acabamentos induzem aos fatos citados an-

teriormente:

NOS PROCESSOS TRADICIONAIS

SERVIÇOS DE ESQUADRIAS METÁLICAS

• Normalmente, são colocadas antecipadamente na obra, sujeitas aos mais

diversos tipos de agressões durante todo período de execução de reves-

timentos e acabamentos.

• Na maioria das vezes, são fabricadas de maneira não padronizadas, indu-

zindo um custo de fabricação elevado.

• Os sistemas de fabricação e colocação induzem a colocação de vidros,

quando as esquadrias já estão colocadas, induzindo baixo aproveitamento

de materiais e diminuição de produtividade.

• Devido ao caráter artesanal de produção e colocação, são geradas pato-

logias tais como infiltração, vibração quebra de componentes, etc.

• Interferências com sistema de pintura e arremates de fachadas, ocasio-

nando improdutividade e agressão aos componentes das mesmas.

SERVIÇOS DE ESQUADRIAS DE MADEIRA

• Nos processos tradicionais as esquadrias de madeira são colocadas de

maneira artesanal durante a fase de alvenaria e revestimentos e de aca-


bamento, ocasionando despadronização de dimensões e agressão aos

componentes, bem como a antecipação de desembolso.

• A execução destes serviços no local de aplicação ocasiona baixa produti-

vidade e um padrão de qualidade duvidoso.

© Há bastante interferência entre este serviço e os de acabamento, tais

como pintura de paredes, pisos, soleiras, etc.

e Muitas vezes, os processos de execução de alvenarias, revestimentos ar-

gamassados e cerâmicos ocasionam a necessidade de se improvisar ar-

remates em batentes e ajustes dimensionais de folhas de portas.

• A colocação de folhas de portas no local proporciona a possibilidade de

má execução, resultando portas empenadas e com "fechamento com

mola".

• Neste processo, o acabamento das portas tem que ser executado algumas

vezes.

SERVIÇOS DE FORROS

• Normalmente, são executados também em mais de uma fase da obra, in-

terferindo com outros serviços e com antecipação de desembolso e baixa

produtividade e qualidade duvidosa.

© Normalmente, estes serviços sofrem agressões (casos de vazamentos,

enfiação, colocação de luminárias, etc.), tendo que ser reparados.

® Quando executados no local, há desperdício de material e o controle da

qualidade da execução bastante prejudicado.

SERVIÇOS DE PINTURA

• Normalmente, este serviço tem que ser executado mais de uma vez, em

virtude de ter que ser executado em conjunto com outros serviços de aca-

bamento e até de serviços de obra bruta.


D TC - Tecnologia e MONTAGEM DE OBRA FINA
Desenvolvimento S/C Ltda

• Em função do tumulto da obra, neste momento, vários serviços são exe-

cutados simultaneamente, ocasionando patologias que têm que ser corri-

gidas durante a fase de acabamento (tais como vazamentos, entupimen-

tos de eletrodutos, mal posicionamento de pontos de eletricidade, etc.).

Neste caso, há um grande número de reserviços, ocasionando a perda de

qualidade e aumento de custo.

® Há várias interferências de serviços nesta fase de obra, com sistema de

acabamento de pisos, com colocação de instalações, colocação de portas,

elevadores, etc., portanto, raramente, este serviço sairá no custo previsto

e com a qualidade desejada.

SERVIÇOS DE PISOS

• Os pisos de madeira também têm que ser executados em mais de uma

fase de obra, ocasionando baixa produtividade e antecipação de desem-

bolso.

® Como os outros serviços também sofrem as agressões oriundas do tu-

multo de fim de obra, e correções de patologias decorrentes da deficiência

dos sistemas artesanais.

• Muitas vezes, a colocação de pisos força a execução de serviços desne-

cessários, tais como contrapisos, colocação de granzepes, rebaixos de ní-

veis, etc.

SERVIÇOS DE INSTALAÇÕES

• Em geral, a maioria dos serviços de instalações prediais tem que ser exe-

cutados em todas as fases de obra, ocasionando estoque de serviços

desnecessariamente, com conseqüente antecipação de desembolso. Es-

tes serviços estocados, normalmente, sofrem agressões de todo o tipo du-

rante o período da obra, quando se vai executar a complementação des-


tes na fase de acabamento da obra, há, geralmente, a necessidade de al-

guma correção com evidentes danos aos outros serviços de acabamento,

® A colocação de acabamentos de metais, bancadas, louças, luminárias,

interruptores, tomadas, normalmente, é prejudicada pela interferência com

os outros sistemas de acabamento, ocasionando reserviços e baixa pro-

dutividade.

OUTROS SERVIÇOS

Outros serviços que merecem consideração com relação aos pontos alertados

acima são os referentes a serviços de acabamento de hall's de elevadores e pavi-

mentos de uso comum. Costumamos dizer que estes dois tipos de serviços constitu-

em mais duas obras dentro de uma mesma obra, em função dos seguintes aspectos:

• Todas as interferências que ocorrem no pavimento tipo ocorrem no pavi-

mento de uso comum, acrescidos dos componentes de paisagismo, ele-

mentos de lazer e decoração.

• A colocação de elevadores no processo tradicional acarreta a postergação

de serviços de obra bruta, ocasionando tumulto na execução de serviços

de acabamento.

NOS PROCESSOS INOVADORES

Para que possamos mudar radicalmente estes aspectos comentados acima,

torna-se imperiosa a modificação da maneira de se executar a fase de acabamento.

Esta modificação consta basicamente de se passar de um sistema artesanal para um

sistema industrializado, de modo que todo o processo de execução de acabamento

seja uma linha de montagem de componentes pré-usinados. Para tanto, os compo-

nentes e materiais que entram nesta fase têm as seguintes características:

• Custo alto.

• Mão-de-obra capacitada e multidisciplinar.

• Não haver transformação de materiais na obra.


• Condições de pré-usinagem.

• Aplicação de componentes com a mínima interferência com outros siste-

mas, com terminalidade total. Esta aplicação deverá independer o máximo

possível de execução de serviços simultâneos no mesmo local.

® Ter processo de pré-usinagem e montagem sistematizado de modo a não

haver dependência da especialização extremada da mão-de-obra, e sim

de capacitação de profissionais montadoras.

A definição de quais serviços farão parte da fase de montagem de acaba-

mentos será feita no capítulo V, que tratará de sistematização destes serviços. Cabe

aqui salientar, a necessidade de se preparar a obra para receber o processo de

montagem dos componentes de acabamento, e a fixação de um momento na obra

que se iniciará esta fase.

O momento em que se iniciará a fase de montagem deve ser definido em fun-

ção da trajetória e seqüência correta dos serviços, além dos processos a serem ado-

tados. Existe para cada tipo de obra um prazo mínimo de execução a partir do qual

fisicamente é possível se executar cada etapa do processo. Na determinação da data

de início desta fase, além de ter garantidas as condições físicas, deve ser também

levada em consideração a equação financeira da obra. Normalmente, esta data é fi-

xada para a maior postergação de desembolso possível, nada impedindo que as

obras sejam executadas em curto espaço de tempo. A determinação do tempo de

duração da obra depende, além das condições físicas, da estratégia de comercializa-

ção de cada empresa. A determinação de uma data de início dos serviços e seu tem-

po de duração com bastante segurança, permitirá aos empresários estabelecer crité-

rios de comercialização com bastante exatidão, colocando-os em situação privilegia-

da no mercado imobiliário.

Passaremos a analisar no próximo capítulo as condições necessárias que se

deve prever na obra para se obter êxito nesta fase de serviços de acabamento.
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III - PLANEJANDO A OBRA BRUTA PARA A FASE DE
ACABAMENTO

Como já abordado na introdução deste módulo, todos os sistemas de obra

bruta pertinentes aos módulos III e VIII, tiveram como objetivo a sistematização de

projetos e processos de execução que permitam ter a obra em condições de se im-

plementar um processo sistematizado e industrializado de execução de acabamen-

tos.

Passaremos a chamar os sistemas (exceto a parte de instalações prediais)

como o invólucro da obra, o qual receberá um tratamento de acabamentos. Portanto,

da boa execução deste invólucro depende a qualidade da execução dos serviços de

montagem de acabamentos.

ATRIBUTOS NECESSÁRIOS AO INVÓLUCRO

• Na estrutura, deverão estar garantidos dentro das tolerâncias, prumo, es-

quadro, níveis, contrapiso zero e deformação.

• Na alvenaria, deverão estar garantidos dentro das tolerâncias, prumo, es-

quadro, planicidade, vãos e pré-moldados de argamassa para abrigar ins-

talações e esquadrias (neste caso, deverão ser previstos gabaritos para

requadração de vãos de portas em alvenarias com elementos cerâmicos).

• Nos revestimentos argamassados deverão estar garantidos as espessu-

ras, prumo, esquadro, planicidade, vãos (para colocação de esquadrias e

painéis de shaft's) e qualidade de argamassa quanto à aderência, textura

e terminalidade.

• Nos revestimentos cerâmicos devem ser observados a qualidade de as-

sentamento quanto à aderência, arremates e terminalidade.

• Para a montagem dos elevadores deve ser previsto a adoção de sistemas

de fixação de portas que permitam a terminalidade de serviços de revesti-

mentos dos hall's de elevadores.


• Na colocação de esquadrias deverão ser previstos pré-moldados de arga-

massas com a finalidade de garantir vãos e colocação de contramarcos

sem necessidade de quebradeira de alvenaria, serviços de chumbação e

requadros.

• Nos pavimentos de uso comum, coberturas e subsolos, todos os serviços

de obra bruta deverão estar terminadas. Tais serviços estarão determina-

dos no capítulo IV, Preparação para fase de acabamento.

® Nos serviços de instalações prediais deverão ser previstas mudanças radi-

cais no processo de execução dos serviços. Grande parte destes serviços

passarão a fazer parte da fase montagem de acabamentos. Para tanto,

deverão ser adotados os seguintes sistemas:

• As instalações hidrossanitárias deverão estar externas às estruturas e

alvenarias, conforme preconizado no módulo V. Deverão ser adotados

sistemas de shaft's visitáveis de modo a permitir a execução de servi-

ços na fase de montagem dos acabamentos. Todos os serviços de

instalações deverão ser pré-usinados em kit's nas centrais de produ-

ção de instalações, ou na própria obra, devendo ser previsto espaço

para este fim.

® Da mesma maneira, deverá ocorrer com as instalações elétricas, de

telecomunicações e especiais. Deve-se alertar para a adoção de

shaft's verticais para prumadas elétricas e de telecomunicações.

• Com relação às tubulações (fora dos shaft's) que deverão atravessar

elementos estruturais, tais como lajes e vigas, deverá ser previsto sis-

tema de furação mecanizada, realizada ao final dos serviços de reves-

timentos argamassados. Para a realização destes serviços, deverá ser

previsto projeto e detalhamento padrão.

Em resumo, devemos tratar a obra bruta como um invólucro adequado ao re-

cebimento de acabamentos a serem montados num processo bastante industrializa-


do. Durante a execução deste invólucro, não haverá necessidade de se executar os

serviços de instalações prediais como normalmente os processos tradicionais assim o

exigem. Os poucos serviços de embutimento remanescentes no processo serão exe-

cutados pelas equipes de produção a eles inerentes.

ESPECIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE COMPONENTES

Com relação à especificação de materiais, devemos salientar o que foi tratado

no módulo II, ou seja, a padronização de componentes bem como as soluções ar-

quitetônicas. Outro ponto importante a salientar é quanto ã quantificação dos compo-

nentes, que deverá ser feita e/ou confirmada durante as fases de projeto, orçamenta-

ção, programação e execução dos serviços, seguindo-se as seguintes recomenda-

ções:

• Os projetos têm que ser detalhados por etapas de execução e/ou produ-

ção dos serviços ou componentes pré-usinados.

• Os detalhes deverão ser padronizados e se referirem a soluções padroni-

zadas.

• Deverão ter quantitativos especificados no projeto para serem confirmados

na execução.

• Os componentes que não estiverem representados em detalhamento, de-

verão constar de planilhas específicas referentes a cada tipo de serviço.

Toda quantificação de material deverá ser confirmada quando da programa-

ção dos serviços. As orientações quanto às providências de abastecimento serão

discutidas quando da elaboração das programações de serviços, e serão abordadas

no capítulo V, Sistematização dos serviços de acabamento.


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IV - PREPARAÇÃO PARA A FASE DE ACABAMENTO

INTRODUÇÃO

A preparação para acabamento é a fase da obra em que se dará a qualidade

e terminalidade adequada, aos serviços anteriores à fase de acabamento para finali-

zação da obra.

OBJETIVO

O objetivo a ser enfatizado na Preparação para acabamento é o de se colo-

car a obra em condições de acabamento, ou seja, que todos os serviços anteceden-

tes aos diversos serviços de finalização da obra, tenham qualidade e terminalidade

adequadas, de tal modo que não haja descontinuidade no processo de acabamento.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

A fase de Preparação para acabamento não deveria existir, já que todo pro-

cesso de execução de uma obra deveria ter qualidade e terminalidade, características

necessárias para implementação do acabamento final.

Devido a vários motivos (projeto indefinido;? especificação incompleta ou ina-

dequada, rotatividade de mão-de-obra, desmobilização, ritmo inadequado, falta de

materiais, etc), muitas obras não têm qualidade necessária para se iniciar a fase de

acabamento. Sendo assim, ocorrerão muitos resserviços, quebra de seqüência e

ritmo na fase de acabamento, com evidente desperdício de mão-de-obra, materiais e

conseqüentemente serviços mal executados e prazos superiores aos programados.

Para que possamos preparar as obras em que não apresentam qualidade e

terminalidade adequada, iremos relacionar os principais serviços e o itens que devem

ser verificados, para que efetivamente possamos executar fase acabamento da obra.

Após a verificação serão executados os resserviços os quais denominamos de Pre-

paração para acabamento; não caracterizando, entretanto, uma fase obrigatória no

processo construtivo da empresa.


DTC - Tecnologia e MONTAGEM DE OBRA FINA
Desenvolvimento S/C Ltda

4.1 - QUALIDADE E TERMINALIDADE NOS SERVIÇOS ANTERIORES À


FASE DE ACABAMENTO

Os serviços descritos a b a i x o d e v e m a p r e s e n t a r q u a l i d a d e e t e r m i n a l i d a d e in-

questionáveis. Esse p r o c e d i m e n t o será n e c e s s á r i o para q u e se o b t e n h a o g a n h o d e

p r o d u t i v i d a d e e e c o n o m i a a b o r d a d o s n e s s e m ó d u l o . Porém, o q u e t e m o s o b s e r v a d o

é q u e e s s e fato n e m s e m p r e ocorre. Portanto, d e s c r e v e m o s n a p l a n i l h a logo a seguir

os principais serviços e s e u s atributos.

Atributos
Serviços Qualidade Terminalidade Verificação
westimentos • Planicidade • Lirnpézà ; • D e v e r á haver planicidade principalmente n o s c a n t o s o n d e
gamassados •Prumo »Arremates s è r ã o fixados o s r o d a p é s , utilizar u m a r é g u a d e 2 , 4 m p/
Parede • Esquadro verificar
• Cantos • P r u m o tolerância d e 2 m m p a r e d e h = 2 , 7 m
• Quinas • E s q u a d r o tolerância e m f u n ç ã o d o p i s o :
C e r â m i c o até 5 m m e m 5 m
M a d e i r a até 5 m m e m 5 m
C a r p e t e até 2 0 m m e m 2,4m
• Q u i n a s e c a n t o s s e r ã o verificados c o m r é g u a d e 2 , 4 m e
o s m e s m o s d e v e estar alinhados
• S o n d a g e m d a t u b u l a ç ã o a f i m d e certificar s e n ã o h á
interrupções
• C a i x a s elétricas s e e s t ã o c o m p l e t a s e c h u m b a d a s c o r r e -
tamente no p r u m o e profundidade
» C o n t r a m a r c o s , o b s e r v a r s e e s t ã o c h u m b a d o s , e arre-
matados adequadamente
> A s quinas d e v e m ser reforçadas c o m p a n o
dé airiorim a n t e s d e aplicar m a s s a c o r r i d a
b) Piso ( c o n t r a p i s o o u • Planicidade • Limpeza » D e v e r á haver planicidade principalmente n o s cantos o n d e
regularização) s e r ã o fixados o s r o d a p é s , utilizar u m a r é g u a d e 2 , 4 m p/
• Nivelamento verificar
• D e v e r á p o s s u i r n i v e l a m e n t o , c o m tolerância d e até 0 , 5 %
• Aderência ' T o d o o p i s o d e v e r á e s t a r a d e r i d o n a laje, n e n h u m a d a s
p a r t e s p o d e r á ter s o m c h o c o
• Textura - A textura superficial ( r u g o s i d a d e ) d e v e r á a t e n d e r a s
• Cantos e x i g ê n c i a s d o tipo d e p i s o final
> O s c a n t o s d e v e r ã o estar r e q u a d r a d o s e limpos s e m
a r r e d o n d a m e n t o s , a f i m d e facilitar a c o l o c a ç ã o d o r o d a p é
Atributos

Serviços Qualidade Tertnlnalidade Verificação


Revestimentos • Prumo • Conclusão total do • A s p e ç a s d e c e r â m i c a s d e v e r ã o e s t a r a s s e n t a d a s n o
Cerâmicos 1
Esquadro serviço prumo
• Nível • Limpeza • A s á r e a s o n d e s e r ã o a s s e n t a d a s c e r â m i c a s d e v e m estar
• Alinhamento n o e s q u a d r o , a f i m d e n ã o ressaltar o s defeitos
• Caimentos » A s p e ç a s d e v e m s e r e m a s s e n t a d a s niveladas
• Aderência • E m pisos o n d e r e c e b e m á g u a constantemente deverá
• Acabamentos h a v e r c a i m e n t o p/ o ralo
• Ralos • D e v e r á s e r certificado a a d e r ê n c i a d a s c e r â m i c a s ,
• Quinas n e n h u m a p e ç a p o d e r á e s t a r solta
1
Cantos • O revestimento c e r â m i c o d e v e apresentar a c a b a m e n t o e
• Rejuntamento p l a n i c i d a d e , j u n t o à s c a i x a s d e elétrica e q u a d r o s , n o
• Peça quebrada c o n t r a m a r c o , n o s v ã o s d e portas, a fim d e q u e o s
• Bit's e soleiras a c e s s ó r i o s d a s j a n e l a s , e s p e l h o s d a s c a i x i n h a s e aliza-
• Rodapé r e s d ê e m t e r m i n a l i d a d e n o s locais. A s c e r â m i c a s n ã o
p o d e m cobrir a s g r a p a s
• J u n t o s a o s ralos a s c e r â m i c a s d e v e m a p r e s e n t a r ,
p l a n i c i d a d e , l a r g u r a d o rejunte u n i f o r m e , e n c a i x e s p a r a
grelhas
• A s c e r â m i c a s d e q u i n a s deverão ser bisotadas, assenta-
d a s alinhadas e n o p r u m o , e s p a ç a d a s d e forma a permi-
tir ò r e j u n t a m e n t o e n t r e a s p e ç a s
» C a n t o s d e v e r ã o estar alinhados
• O rejuntamento d e v e ser uniforme e n ã o deve haver
falhas
» T o d a s a s p e ç a s q u e b r a d a s d e v e m ser substituídas, n ã o
p o d e h a v e r falta d e e l e m e n t o c e r â m i c o
• O s bit's e soleiras d e v e r ã o e s t a r a s s e n t a d o s d e a c o r d o
c o m o projeto e n ã o d e v e interferir c o m o s alizares
» N o s locais o n d e e s t á e s p e c i f i c a d o r o d a p é e m c e r â m i c a ,
o s m e s m o s d e v e m estar c o l o c a d o s

Revestimentos • P e ç a s inteiras • Serviço concluído » P e ç a s q u e b r a d a s d e v e r ã o ser substituídas


1
e m pedra Rejunte' • Limpeza > O s peitoris s ã o a c a b a d o s e m p e d r a s , e e s s e s d e v e r ã o
1
Simetria s e r r e j u n t a d a s c o m u m s e l a n t e a b a s e d e silicone,
1
A s p e d r a s utilizadas n o a c a b a m e n t o s d o s peitoris
d e v e r ã o p o s s u i r simetria, e s q u a d r o e d i m e n s õ e s unifor-
mes

Revestimentos • Planicidade » C o n c l u s ã o total d o • A p l a n i c i d a d e d e v e r á existir e s e r ã o t o l e r a d a s p e q u e n a s


de Teto • Arremates serviço variações d e s d e q u e n ã o prejudique a qualidade
a} Gesso Corrido • Cantos • Limpeza • T o d o s a r r e m a t e s d e v e r ã o estar c o n c l u í d o s
b) Gesso Placa • Furos • O s c a n t o s e arestas d e v e r ã o estar n o e s q u a d r o
• O s furos para instalações d e luminárias d e v e r ã o estar
c o i n c i d i n d o c o m a s c a i x a s d e p a s s a g e m n a laje, o u
possuir a c e s s o até a s m e s m a s .
1
c ) Gesso removível i d e m anterior • C o n c l u s ã o total d o • A s p l a c a s e perfis d e v e r ã o a p r e s e n t a r e s q u a d r o
1
Esquadro serviço • A flexão t o l e r a d a p a r a o s i s t e m a d e p l a c a s é d e 1 m m / m
• Flexão ' Limpeza
M a s s a Corrida • Cobrimento > C o n c l u s ã o total d o • O c o b r i m e n t o d e m a s s a corrida s o b r e o e m b o ç o d e v e r á
1
Uniformidade serviço s e r total, utilizando d a c a m a d a m a i s fina p o s s í v e l
1
Planicidade • Limpeza • D e v e r á s e r u n i f o r m e , ter a m e s m a característica e m t o d a
>Cantos e quinas a superfície, d e v e n d o respeitar a altura d o r o d a p é m a s
permitindo q u e o r o d a p é cubra-o
• A c a m a d a d e m a s s a d e v e r á ter p l a n i c i d a d e , p o r t a n t o n ã o
d e v e ter o n d u l a ç õ e s q u e s e j a m p e r c e p t í v e i s c o m o p a s -
sar d a p a l m a d a m ã o
• O s c a n t o s e q u i n a s d e v e m e s t a r e m alinhados e retos
( s e m a r e d o n d a m e n t o ) . A s q u i n a s d e v e m h a v e r reforço
de amorim
: Atributos

Serviços Qualidade Terminalldade Verificarão


Fachada • Cobrimento • C o n c l u s ã o total d o • A pintura d e v e r á cobrir t o d a a s u p e r f í c i e utilizando-se da
a) P i n t u r a e x t e r n a • Uniformidade serviço c a m a d a c o m a m e n o r e s p e s s u r a possível
• Limpeza • A pintura d e v e r á a p r e s e n t a r u n i f o r m i d a d e , isto é ter
m e s m a característica visual e m t o d o s o s locais
a ) Cerâmica • I d e m a o revesti- » C o n c l u s ã o total d o • O s locais d e j u n t a s d e d i l a t a ç ã o n a f a c h a d a d e v e r ã o
mento cerâmico serviço e s t a r p r e e n c h i d o s c o m s e l a n t e à b a s e d e silicone
• Juntas • Limpeza
I n s t a l a ç õ e s Elétricas • Nível d a s c a i x a s » Limpeza • A s c a i x a è elétricas d e v e r ã o e s t a r n i v e l a d a s d e a c o r d o
elétricas c o m a altura e s p e c i f i c a d a e m projeto
• Localização d a s • A l o c a l i z a ç ã o d a s m e s m a s d e v e permitir q u e s e j a m
c a i x a s elétricas i n s t a l a d o s o s alizares ( n o c a s o d a s portas), c a n o p l a s ( n o
• Integridade d a s c a s o d o chuveiro) e r o d a b a n c a s
c a i x a s elétricas • A s caixas d e v e m e s t a r í n t e g r a s , c o m a s o r e l h a s d e
• Tubulações fixação d o m i o l o , c o m o s t u b o s c h e g a n d o a t é a s m e s -
mas
• D e v e Ser realizado u m a s o n d a g e m n a s t u b u l a ç õ e s afim
d e certificar s e a s m e s m a s n ã o e s t ã o i n t e r r o m p i d a s
Instalações Hidro- • Estanqueidade • Conclusão total d o • D e v e r á ser o b s e r v a r s e a s t u b u l a ç õ e s f o r a m t e s t a d a s , e
Sanitárias • Fixação serviço certificar se os e v e n t u a i s v a z a m e n t o s f o r a m r e c u p e r a d o s
• Esquadros dos • Limpeza • T o d a s a s tubulações, p o n t o s d e ligação e e s g o t o d e v e m
pontos e s t a rfixadosé/ou c h u m b a d o s a d e q u a d a m e n t e
• Altura e nível dos • O s ponto8"<íçyeíé0 estar no esquadro a fim d e facilitar a s
pontos ligações
• Alinhamento dos • A a l t u r a e nivelamento deverá seguir r i g o r o s a m e n t e a s
pontos d e f i n i ç õ e s d e projeto segundo as s u a s t o l e r â n c i a s . O
• Interferências projeto d e v e r á s e r c o n s u l t a d o n a s v e r i f i c a ç õ e s .
• Ralos e caixas » O s pontos d e v e r ã o estar alinhados n o c a s o d o v a s o
sanitário l i g a ç ã o / e s g o t o e n a s p i a s s a í d a d a c u b a / e s g o t o
• D e v e r á certificar s e h á interferência e n t r e o s e l e m e n t o s
( b a n c a x v a s o e / o u bidê), ( v a s o x a b e r t u r a d a porta),
( b a n c a x alizar)
' O s ralos e c a i x a s d e v e r ã o e s t a r t o t a l m e n t e l i m p o s
Esquadrias Metálicas •Esqiiadro • Limpeza Deverá certificar s e o c o n t r a m a r c o e s t á n o e s q u a d r o ,
• Vâo essa tarefa s e realiza c o m o gabarito,
• Distorcimento f» Com o g a b a r i t o certifica-se o v ã o permitirá a e n t r a d a d a
• Embarrigado esquadria
• Amassado • S e certifica s e o c o n t r a m a r c o e s t á d i s t o r c i d o c o m o
• Solto r e v e s t i m e n t o interno e s e h á planicidade n a região
• C o n t r a m a r c o n ã o d e v e estar e m b a r r i g a d o , situação q u e
dificulta a f i x a ç ã o d a e s q u a d r i a
• S e c o n t r a m a r c o estiver a m a s s a d o , d e v e r á s e r d e s a m a s -
s a d o o u substituído q u a n d o n ã o h o u v e r r e c u p e r a ç ã o
• 0 c o n t r a m a r c o n ã o p o d e r á e s t a r solto, c a s o i s s o o c o r r a o
m e s m o deverá ser recuperado

Porta Pronta • Largura e altura do • Limpeza • Certificar a l a r g u r a d o v ã o n a p a r t e s u p e r i o r e inferior.


vão R e p e t i r o p r o c e d i m e n t o p a r a conferir a altura. D e v e r á
• Espessura da existir n o m í n i m o 3 m m d e c a d a l a d o p a r a c o l o c a ç ã o d a
. parede ?:> porta. C a s o h a j a e s t r a n g u l a m e n t o g e n e r a l i z a d o d o s
• Prumo v v ã o s , s e p o s s í v e l solicitar p o r t a c o m l a r g u r a m e n o r .
• Planicidade na • Certificar a e s p e s s u r a d a p a r e d e e m d o i s p o n t o s ( s u p e -
região dos alizares rior e inferior) a f i m d e o b s e r v a r s e h a v e r á p r o b l e m a s n a
• Espaço para coloca- c o l o c a ç ã o d o b a t e n t e ( a d u e l a ) e alizares
ção dos alizares • N a r e g i ã o d o s a l i z a r e s d e v e r á existir p l a n i c i d a d e e
»Grapas p r u m o , s e n d o tolerância d o p r u m o até 2 m m
• O b s e r v a r s e e x i s t e e s p a ç o p a r a c o l o c a ç ã o d o s alizares.
O s locais m a i s c o m p l i c a d o s s ã o n a s b o n e c a s d a s p o r -
tas, forro b a n h e i r o s , locais q u e s e r ã o i n s t a l a d a s b a n c a s
• O b s e r v a r s e a s g r a p a s estão fixadas a d e q u a d a m e n t e , n o
p r u m o , o b s e r v a n d o o r e c u o d a superfície d o r e b o c o o u
c e r â m i c a de 1 c m , s e e s t ã o l i m p o s b u r a c o s p a r a c o l o c a -
ç ã o dos p a r a f u s o s , s e h á e s p a ç o p a r a c o l o c a ç ã o d a
chapinha
4.2 - PRINCIPAIS PROBLEMAS E SUAS SOLUÇÕES

Este item tem como objetivo informar aos administradores de obras sobre os

principais problemas os quais temos vivido no processo de acabamento.

Quando da verificamos se uma obra estaria em condições de acabamento,

geralmente constamos vários problemas, que em nosso entendimento, representam

as condições das obras em geral.

As soluções adotadas para os problemas observados estão relacionadas na

planilha a seguir e deverão ser adotadas como orientação.

Problemas Observados Solução Adotada


• Peitoril de mármore quebrado na varanda < Substituição da pedra quebrada
• Peitoris de varandas com as emendas das < Limpeza das emendas com maquita e
pedras de mármore sem rejuntamento rejuntar
• Rodapé cerâmico inacabado nas varandas e < Assentamento e rejuntamento das
quartos de empregadas peças que faltavam
• Peças de azulejo quebradas nas paredes de « Substituição das peças quebradas
cozinhas e banheiros
• Falta de terminalidade nos arremates de < Revisão dos arremates com defeitos
azulejos com caixinhas elétricas, quadros de
luz, e grapas
• Pisos de varandas, cozinhas e banheiros < Revisão de todos os pisos cerâmicos nas
com caimento contrário aos ralos regiões dos ralos, com arrancamento
parcial dos mesmos
• Piso cerâmico sem terminalidade nos arre- < Arremate do piso nos locais sem termi-
dores de ralos e caixas sifonadas nalidade
• Alguns apartamentos faltando assentar < Assentamento das peças que estavam
ralos e caixas sinfonadas faltando e da cerâmica ao redor das
mesmas
• Pontos de esgoto do vaso desalinhado com o < Quebra de pisos e/ou paredes e revisão
ponto de água da descarga na parede dos pontos defeituosos
• Pontos de água e esgoto em paredes com < Quebra e revisão dos pontos em pare-
alturas despadronizadas (vaso, tanque, pia, des, e assentamento de azulejos nos lo-
e lavatórios). cais quebrados.
Problemas Observados Soiução Adotada
> Lavatórios sem o ponto de esgoto na parede < Quebra da parede no local, descobrindo
o tubo embutido e instalação das cone-
xões/ assentamento e rejunte de azulejo
na região quebrada
• Caixinhas para tomada de chuveiro en- « Arrancamento e afastamento da caixi-
costada no ponto de alimentação de água, nha/ assentamento e rejunte de azulejo
na área quebrada
• Ponto de luminária muito perto do teto no < Arrancamento e reassentamento das
hall da escada caixinhas num nível mais baixo
• Caixinha 4"x2" nos pontos para minuteria < Arrancamento e substituição por outra
(hall) 4"x 4"
• Vão de porta de todos os quartos de empre- < Arrancamento e eliminação das peças
gada com o filete de granito assentado do assentadas/ complemento do piso cerâ-
lado contrário ao sentido de abertura da mico, emendando-o com o da cozinha/,
porta. Arrancamento de todas os filetes assen-
tados nos vãos das portas de banheiros,
exceto o do banheiro de empregada.
• Portas que dão acesso das suítes para as < Definição da altura necessária para a
varandas sem os filetes. porta/ Assentamento dos filetes
• Filete no box dos banheiros encostado no < Arrancamento e reassentamento das
vão da porta, sem espaço para o alizar. peças, deixando-as recuadas em 5cm
• Soleira de granito assentada em apenas dos vãos.
alguns vãos de portas. < Assentamento das peças nos vãos da
porta principal (sala).
• Hall social sem terminalidade no piso, nas < Acabamento com argamassa nas soleiras
regiões de portas de elevadores e portas de portas dos elevadores/ assentamento
corta-fogo. dos filetes e complemento do piso cerâ-
mico nos vãos de portas corta-fogo.
Problemas Observados Soíuçâo Adotada
• Hall da escada sem terminalidade no piso. < Execução de contrapiso nos patamares
de acesso ao hall social
• Contrapiso esburacado em alguns cômo- « Revisão do contrapiso
dos
• Espaço destinado para a banca de lavatório < Levantamento dos espaços deixados
nos banheiros sociais menor que a largura para as bancas em todos os banheiros
padrão das bancas
• Ralos, caixas sifonadas, pontos de água e « Limpeza geral dos pontos entupidos ou
esgoto nas paredes entupidos com argamas- sujos
sa
• Vãos de portas com dimensões menores que < Checagem de todos os vãos com con-
as necessárias para o assentamento do junto de batentes de 60, 70, e 80 e es-
conjunto pessura de 16 e 17 cm/ Checagem das
espessuras de paredes e revisão com
massa PVA nas regiões dos alizares
• Região de rodapé com torturas e rebarbas de « Limpeza das áreas e revisão com massa
massa PVA PVA
• Caixinhas elétricas com rebarbas de massa < Limpeza das caixinhas e revisão com
PVA massa PVA
• Regiões de paredes com massa PVA mal < Correção com massa PVA, lixa e retoque
lixada de pintura nas regiões defeituosas
1
5' e 6' pavimentos, halls sociais, e escada < Emassamento das paredes, aplicação de
sem emassamento e 1o demão dé pintura lixa e 1a demão de pintura/ retoque com
massa PVA e pintura no forro do 6o pa-
vimento
• Poços de elevadores sem pintura < Aplicação de pintura com cal nas paredes
internas do poço do elevador social
Problemas Observados Solução Adotada
> Fachadas e varandas sem pintura < Acabamento de andaimes fachadeiros/
Pintura texturizada nas varandas e fa-
chadas/ Desacabamento do andaime.
• Escada sem aplicação de gesso liso no teto < Aplicação de gesso liso no teto/ aplicação
de gesso placa no pilotis.
• Forro de gesso nos banheiros sociais e suíte « Demolição do forro na região do box/
apenas 9 cm acima do ponto de chuveiro reacabamento do forro a 19cm acima do
ponto do chuveiro, ficando o forro do box
mais alto que o forro do restante do ba-
nheiro/ retoque com massa PVA e pintura
nas áreas recuperadas.
• Contramarcos fora de esquadro e embarri- < Checagem de todos os contramarcos
gados com gabaritos / Retirada e chumbamento
das peças defeituosas
• Borda superior de uma varanda sem pinga- * Execução da pingadeira
deira
• Entrada para a junta sem isolamento < Assentamento de porta provisória na
escada do pilotis

• Rampa de descarga com piso danificado < Recuperação do piso da rampa

4.3- ÇHECK LIST

Entendemos que para facilitar o trabalho de verificação dos serviços anterio-

res a fase de acabamento, seria necessário criar uma planilha no qual denominamos

de check list, onde pudéssemos marcar os serviços que deveriam ser refeitos. A pla-

nilha enfatizará os pontos principais para execução da fase de acabamento e a

mesma será específica para cada empresa.

O fato de cada empresa ter seus próprios procedimentos exigirá que as ob-

servações sejam adequadas a filosofia da empresa. Observamos que ao generalizar

o processo de check list, podemos correr o risco de encontrar tantos desacertos que
o melhor seria desmanchar tudo e refazer o serviço. Sugerimos aqui cuidados espe-

cíficos, se possível assessorado por profissional especializado.

A principal finalidade da planilha é fornecer um roteiro para verificação.

Ao realizar a verificação, vamos observar que para cada ambiente deverá

existir um planilha específica.


® © ® ©

© © o •

® ® • ®

SISTEMATIZAÇÃO DOS
SISTEMAS Pi ACABAMENTO'
© • • •
DTC
© © © • • • • •

• •

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V - SISTEMATIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE ACABAMENTO

5.1 - COMPONENTES DO SISTEMA

5.1.1 - PORTA PRONTA

RECEBIMENTO DE MATERIAL

O conjunto Porta Pronta poderá ser entregue pelo Fornecedor, desmontado,

com as dobradiças e fechaduras colocadas na porta, o portal estará com os furos

para fixação das dobradiças. Será entregue com identificação de direita ou esquerda

e espessura dos portais. Os parafusos de fixação das dobradiças, maçaneta, cunhas

e soleiras completarão o kit, conforme Figura 5.3.

O recebimento do material deve ser feito com muito cuidado para evitar da-

nos, pois todo conjunto estará totalmente acabado, pronto para ser montado e apli-

cado na obra.

As portas podem ser montadas na obra ou em núcleos de pré-usinagem e le-

vadas para o andar de colocação, conforme planejamento da montagem.


Medidas em nun
Vão
Porta Largura Altura

600 700 2170


700 800 2170
800 900 2.170

20 25 5 600, 700, 800 5 25 20

Figura 5.1 - Vão de Alvenaria para Porta Pronta


Define os vãos nas alvenarias. As medidas indicadas devem ser precisas, ob-

servando-se prumo, esquadro e régua, isto pode ser conseguido com a utilização de

dois escantilhões para definição destas medidas.

Legenda

1 - Emboço
2 - Cunha
3 - Porta pronta 6 0 0 , 7 0 0 , ou 8 0 0 mm
4 - Alvenaria
5 - Bloco ou pré-moldado de concreto quando
a alvenaria for de tijob cerâmico

Figura 5.2 - Acabamento do Vão


Indica a posição onde serão fixadas as cunhas e o acabamento do emboço

junto ao vão da porta. Observar que o acabamento do emboço junto ao vão deve ser

chanfrado em todo o perímetro, para facilitar a colocação do conjunto Porta Pronta

quando a parede estiver pintada.

Observar que nas paredes de tijolo cerâmico estão previstos 6 (seis) blocos

de concreto ou pré-moldado de concreto nos locais de fixação das cunhas.

>Curtha\

Detalhe 1

Cunha

Z'Prrr' 15« 1»
. V Dftiallie 2

Kit enviado pela Noroeste

• Porta (com fechadura e dobradiça colocadas)


• Portal (aduela) (com furos para dobradiça e ferragem)
• Fechadura (maçaneta pra colocação posterior)
« Dobradiça (parafusos para flxaç&o no portal)
• Cunha (para fixação do conjunto)
• Soleira
Vista - D e t a l h e 2

Figura 5.3 - Kit Porta Pronta


Define o kit Porta Pronta.

Observar que o portal fica em contato com o contra piso e a soleira é interna

ao portal, fixada ao mesmo com dois pregos 15 x 18 em cada lado, quando a soleira

for de madeira.

Figura 5.4 - Detalhe Genérico Cunha para Fixação de Porta Pronta


Define os tipos de cunhas que serão utilizados na colocação da Porta Pronta.

Cunha de colagem: É a cunha que será utilizada para fixação da porta à alve-

naria, com cola rodopás 503-D da Rhodia, conforme descrito posteriormente, esta

cunha será fornecida pelo fabricante.

Cunha de posicionamento: É uma cunha feita com madeira de lei, e fará parte

integrante das ferramentas do marceneiro, é utilizada para posicionar o conjunto

PORTA PRONTA no vão da parede, conforme será descrito posteriormente. Cada

marceneiro deverá trabalhar com um conjunto de 12 (doze) cunhas.

Vista interna Vista Externa

8 • Port» 600, 700 ou 800 mm

Figura 5.5 - Porta Pronta - Fechamento


Define o fechamento do conjunto Porta Pronta.

Observar que o travamento da porta fica sempre do lado da vista externa. Os

travamentos superiores e inferiores devem passar 4 (quatro) cm para cada lado do

portal, com a finalidade de encostar no emboço para deixar o conjunto alinhado com

a parede.

As taliscas colocadas entre a porta e o portal tem a finalidade de garantir uma

folga padronizada no contorno da porta.

A soleira deve ser fixada ao portal com pregos.


(2)

i l l l l ®
ÉiilÊfiai»
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JS. agi
Élü lÉlltiSHS»!

Legenda

1 - Colar as cunhas rom cola Rodopis 503-D da Rhodta


2 - Alvenaria de Bloco de concreto
ou Bioco cerâmico

Figura 5.6 - Porta Pronta - Colocação - 1 a Etapa


Define a colagem das cunhas à alvenaria.

METODOLOGIA

Aplicar cola no lado reto da cunha e pressioná-la contra o bloco. Fazer esta

operação em todos os vãos de porta do acabamento. A segunda operação só deverá

ser iniciada 15 (quinze) minutos após a aplicação das cunhas em um vão.


Vista Externa

SOO. 700,800

Legenda

1 - Cunha colada na 1* etapa


2 - Posicionar a porta com auxilio
das cunhas de posicionamento

Figura 5.7 - Porta Pronta - Colocação - 2 a Etapa


Define o posicionamento correto do conjunto Porta Pronta.

METODOLOGIA

Aplique uma camada de cola Rodopás 503-D no piso onde será assentada a

soleira da porta.

Coloque a PORTA PRONTA no vão deixando as travas encostadas na pare-

de, em seguida, coloque as cunhas de posicionamento inferiores dividindo igual-

mente as folgas no vão. Coloque as cunhas de posicionamento intermediárias e

aprume o conjunto; em seguida, coloque as cunhas superiores comprimindo o con-

junto no contrapiso.

Verifique o prumo e alinhamento do conjunto com auxílio da régua de nível;

caso seja necessário, faça o ajuste apertando ou afrouxando as cunhas.


Legenda

1 - Colocar as cunhas superiores, deixando-as bem apertadas


(com cola Rodopás 503-D).
2 - Colar a segunda cunha, apenas por contato, tomando
cuidado para que a cola fique em contato com o porta]
e a 1 ! cunha.
3 - Retirar as cunhas de posicionamento
4 - Retirar as travas após 2 horas
5 - Colocar os alizares no (fia seguinte

Figura 5.8 - Porta Pronta - Colocação - 3a Etapa

Define a colagem final das cunhas.


METODOLOGIA

Com o conjunto posicionado conforme descrito acima, inicie a colagem das

cunhas pelas laterais, aplicando cola nos dois lados das cunhas e ajustando-as bem,

garantindo o contato destas cunhas, com as já colocadas e o portal.

Retire as cunhas de posicionamento superior após esta operação.

Cole as cunhas superiores.

Retire o restante das cunhas de posicionamento após esta operação.

As travas só podem ser retiradas após 2 (duas) horas de colagem das cu-

nhas.

O alizar só poderá ser colocado rio dia seguinte.


2450

i
2250

2050

200

f Planta Baixa
Compensado 15 mm
Vista Lateral

Com pensado Coroperaado


_ ljUDÍD^ jjinDi

h;..: •••,„#;

=ss MiWi'i
.IIIIMU.UII
ã

ido 15 mm

Compensado 15 mm

4-
Vista Lateral

Figura 5.9 - Bancada de Montagem do Conjunto Porta Pronta


MONTAGEM DE OBRA FINA

2250

j5
m

200

ipp

if Planta Baixa A
| 1 5 0 | 150
1
Carpete 6 mm

Q i r p e l « 6 mm

Corte "AA"

Figura 5.10 - Bancada de Montagem do Conjunto Porta Pronta


A 714
60

f-
130 123 4i

72
Peça A2
Peça A3 1
rí»;-
Solds m P? t í

97 130 r 1
+ f"

k j h i

Peças A, A l , A3
3
n e i

Figura 5.11 - Bancada de Montagem do Conjunto Porta Pronta


Peças B, B I

j
)
Figura 5.12 - Bancada de Montagem do Conjunto Porta Pronta
Detalhe 1 Detalhe 1

Detalhe 2

Detalhe 2

Figura 5.13 - Bancada de Montagem do Conjunto Porta Pronta


5.1.2-PISO PRONTO

OBJETIVO

Este sistema objetiva atender a empresa no adiamento de desembolso e na

redução do custo deste serviço, através da industrialização de todo o processo.

CONCEITOS

O Sistema Piso Pronto de Madeira é constituído de painéis de madeira lami-

nada compensada, com encaixe tipo "macho" e "fêmea", tendo em seu dorso (face

inferior) uma camada amortecedora em polietileno expandido com adesivo de tato

permanente em ambas as faces desta camada e protegida por um papel siliconizado.

As capas (face superior) tem acabamento em verniz, semi-brilho, sendo sua

aplicação realizada em linha de pintura na indústria fornecedora dos painéis.

A aplicação da camada amortecedora será realizada na indústria fornecedora

ou no núcleo de Pré-usinagem de acabamento (NPU).

O piso será pré-cortado na NPU, e preparado juntamente com o rodapé, em

kit s e fornecidos ao canteiro devidamente embalados.

Os painéis são aplicados ao substrato de forma contínua e seqüenciada en-

caixando-se o macho na fêmea.

Os rodapés prendem as extremidades do piso junto às paredes.

PROJETOS/ESPECIFICA ÇÕES

PADRONIZAÇÃO DE DIMENSÕES DAS PECAS

As dimensões dós painéis, no que diz respeito à largura e comprimento deve-

rão estar definidas em detalhes padronizados.

DISPOSIÇÃO E PONTO DE PARTIDA DAS PECAS

Os painéis serão colocados com suas arestas maiores perpendiculares ou pa-

ralelas às paredes do cômodo que os contém.


O ponto de partida deverá, preferencialmente, começar com a primeira peça

sendo colocada junto (paralela) ao maior lado do cômodo, procurando prever as in-

terfaces com outros cômodos (ex: sala/circulação), de modo a facilitar o assenta-

mento dos arremates (últimas peças a serem colocadas). Conforme exemplo da Figu-

ra 5.14. Na Figura 5.15 vemos um exemplo no sentido contrário.

Figura 5.14 - Ponto de Partida (Vistas em Planta) com Piso Paralelo à Maior Parede

da Sala
D TC - Tecnologia e MONTAGEM DE OBRA FINA
Desenvolvimento S/C Ltda

Figura 5.15 - Ponto de Partida (Vistas em Planta) com Piso Perpendicular à Maior Pa-

rede da Sala

ARREMATE JUNTO ÀS SOLEIRAS

Para soleiras de madeira.

As soleiras serão peças de madeira maciça com sua largura e comprimento

definidos pelas dimensões do vão de porta e sua espessura de 20 mm.

A espécie botânica será determinada por especificação padronizada.


A fixação da soleira será feita através de cola PVA e parafusos com bucha

plástica conforme Figuras 5.16, 5.17, 5.18 e 5.19.

i B B
A A
i

ií> A

Figura 5.16 - Soleira de Madeira (Vista em Planta)

.AQliELÔ.

Figura 5.17 - Corte AA - Soleira e Aduela (Vista em Corte Transversal)


«4-35 1

COMPRIMENTO DA SOLEIRA
950 PI P O R T A DE 900
850 PI P O R T A DE 800
750 PI P O R T A DE 700
650 PI P O R T A DE 600

Figura 5.18 - Corte BB - Soleira e Aduela (Vista em Corte Longitudinal)


A ADUELA APÓIA
AfiyELí^--'" / S O B R E A SOLEIRA

SOLEIRA
MADEIRA\

PISO
' CERÂMICO

13,'

CAMADA ,
AMORTECEDORA éP &
(LINNER)

cá)

Figura 5,19 - Detalhe 1

Obs.: Para soleiras com largura inferior a 12 cm, usar apenas um parafuso no lugar

dos dois indicados no desenho acima. No sistema de fixação de porta pronta com

cunhas, a soleira será fixada com cola.

Para soleiras de Pedra

As soleiras de pedra serão assentadas com argamassa colante, conforme re-

comendações de detalhes padronizados.

O tipo de pedra será definido pelo arquiteto e empresário.

Ver detalhamento nas figuras 5.20, 5.21 e 5.22.


D>a
!
i
B A B I
| A A !
i

:0A

Figura 5.20 - Soleira de Pedra (Vista em Planta)

Figura 5.21 - Corte AA - Soleira (Vista em Corte Transversal)


35
11 35 | -I ll4

ADUELA

/
SOLEIRA DE PEDRA ARGAMASSA
^^/CQLANTE

COMPRIMENTO DA SOLEIRA
950 PI PORTA DE 900
850 PI PORTA DE 800
750 PI PORTA DE 700
650 PI PORTA DE 600

Figura 5.22 - Corte BB - Soleira (Vista em Corte Longitudinal)

ARREMATE JUNTO A PORTA DE ALUMÍNIO DE VARANDA

Nas soleiras das portas de alumínio haverá um "tropeção" executado com o

perfil inferior da porta (contramarco e marco), piso cerâmico da varanda e rodapé de

madeira da sala.

Na sala, o piso de madeira será assentado diretamente na laje de concreto

("contrapiso zero").

Na varanda será executada regularização em argamassa de cimento e areia

(com caimento mínimo de 1% em direção ao(s) ralo(s) sobre a qual virá o piso cerâ-

mico assentado com argamassa de cimento colante.

Assim sendo, o piso acabado da varanda ficará mais alto que o piso acabado

da sala, o que nos "obriga" a levantar o contramarco e marco da porta para evitar a

penetração de água, gerando um "tropeção" nesta soleira.

Os desenhos das figuras 5.23, 5.24, 5.25, 5.26 e 5.27 ilustram e detalham

este arremate.
II ^

Figura 5.23 - Sala/Varanda (Vista em Planta)


Figura 5.24 - Porta da Varanda (Vista em Elevação Interna)

Figura 5.25 - Corte AA - Transversal à Porta Passando pelo Ralo (Vista em Corte)
Figura 5.26 - Corte BB - Transversal à Porta Passando Fora; do Ralo (Vista em Corte)

B L O C O DA
/PAREDE

REVESTIMENTO

CERÃMlfaA

AMORTECEDORA
REGULARIZAÇÃO
(LINNER)

Figura 5.27 - Corte CC - Transversal à Parede Passando pelo Rodapé (Vista em

Corte)

ESPÉCIE BOTÂNICA DA LÂMINA DE CAPA

A espécie botânica para a lâmina decorativa da capa de piso serão definidos

em especificação padronizada.
ACABAMENTO SUPERFICIAL DA CAPA

O acabamento superficial da capa será em verniz de poliéster semi-brilho

executado em linhas de pintura na indústria fornecedora do piso.

PREPARAÇÃO DO PISO E RODAPÉ

Os painéis de piso serão recebidos no Núcleo de Pré-usinagem juntamente

com os rodapés para o corte das peças formando kit's por apartamento ou cômodo

específico e para a aplicação da camada amortecedora (manta de polietileno expan-

dido com adesivo e papel siliconizado).

Os rodapés serão recebidos no NPU ou Obra, lixados e selados (com 3 de-

mãos do selador nitrocelulósico para madeira) para o acabamento final em cera.

Os kit's deverão ser reembalados e paletizados para envio à obra, no caso de

UC's.

PLANO DE CORTE DE PISO

O plano de corte deverá ser feito após a aferição das medidas dos cômodos

da unidade, na obra, em projeto específico para este fim e estudo do melhor apro-

veitamento dos painéis de piso, levando-se em conta o ponto de partida escolhido,

geralmente, paralelo ao maior lado do cômodo.

A disposição dos painéis se dará sempre paralela, ou ortogonal, aos lados do

cômodo que as contém.

APLICAÇÃO DA CAMADA AMORTECEDORA NA CONTRA-CAPA DAS PEÇAS DE

MADEIRA

A aplicação da camada amortecedora na contra-capa (face inferior do piso)

será feita com um dispositivo especial desenvolvido para este fim.

O dispositivo (aplicador de linner) é constituído de uma plataforma base e um

plano lateral onde são fixados "roletes" (cilíndricos) de pressão. Vide figura 5.28.
PAPEL SIUCONIZADO

DE POLIETILENO
E/PANDIDO E S P 2 mm

- ' S O LAMINADO
DE MADEIRA

Figura 5.28 - Piso com Camada Amortecedora

Figura 5.29 - Aplicando a Camada Amortecedora


EMBALAGEM PARA TRANSPORTE EM PALLET

Os painéis, a p ó s sua preparação, d e v e r ã o ser e m b a l a d o s c o m fitas plásticas

de pressão em fardos com 12 peças e os fardos arranjados em pallefs de modo a

fechar um kit; vide figuras 5.30 e 5.31.

Figura 5.30 - Fardo com 12 Peças


Figura 5.31 - Paliet para Colocação de Piso e Rodapé

ACABAMENTO SUPERFICIAL DO SUBSTRATO QUE RECEBERÁ O PISO DE

MADEIRA

A superfície que receberá os painéis de madeira deverá ser lisa e desempe-

nada (contra-piso zero) de modo a se obter um "acabamento" uniforme e o mais liso

possível (textura superficial fina).

PREPARAÇÃO E LIMPEZA DO SUBSTRATO

Fazer uma líríipeza prévia do piso com uso de espátula e vassoura, se neces-

sário, lavar o mesmo.

Aplicar uma fina camada, bem raspada, de nata de cimento e cola PVA (traço

1:8) dissolvido em água a 20% com desempenadeira de aço procurando corrigir to-
das as irregularidades do piso (laje contrapiso zero ou contrapiso de argamassa) de

forma a se conseguir uma superfície o mais lisa e uniforme possível.

Após secagem da nata (mínimo 3 dias) varrer e passar aspirador de pó indus-

trial. Lembramos que é muito importante a retirada de todo o pó da superfície, é ne-

cessário usar pano úmido antes de aplicar o piso. Este procedimento é importante

para garantir a boa aderência da camada amortecedora no substrato.

ASSENTAMENTO DO PISO NO SUBSTRATO

APLICAÇÃO DAS PEÇAS

Após a identificação das peças do kit e do ponto de partida do piso assentar

os painéis um a um conforme segue:

• retirar o papel siliconizado;

• colocar o 1 o painel com o macho voltado para a parede escolhida como

ponto de partida, ficando a fêmea do mesmo em posição para receber o

macho da 2 a fiada de painéis;

• colocar os painéis restantes da 1a fiada;

• para a boa aderência dos painéis ao substrato, usar uma marreta de bor-

racha em golpes distribuídos em toda a extensão do piso;

• usar um pano úmido para fazer pequenas limpezas durante a colocação

dos painéis.

JUNTA PERIMETRAL

Deverá ser deixada uma junta perimetral no encontro com todos os planos

verticais (paredes) de 5 mm, exceto nas soleiras, conforme figura 5.32.


Figura 5.32 - Junta Perimetral (Vista em Corte)

ESTIMATIVA DE CONSUMO DE MATERIAIS PARA ORÇAMENTO

Piso de Madeira Laminada Compensada 1,05 m 2 /m 2

Camada Amortecedora em Polietileno expandido com adesivo

e papel siliconizado protetor (Linner) 1,00 m 2 /m 2

PROCEDIMENTOS PARA PEDIDO DO PISO PRONTO

ESPECIFICAÇÃO POR ESPÉCIE BOTÂNICA

Especificar a espécie botânica da lâmina de face do piso conforme especifica-

ção padronizada.
ÁREA DE PISO A SER SOLICITADA E SEUS ACESSÓRIOS
e Quantificar a área de piso a ser solicitada após execução do projeto de

aproveitamento dos painéis;

• A área de camada amortecedora (espuma de polietileno com adesivo e

papel siliconizado), será a área de piso multiplicada por 0,947;

Exemplo: para 50 m2 de piso pedir 50 x 0,947 = 47,35 m 2 de camada

amortecedora.

5.1.2- ARTEFATOS DE MADEIRA

OBJETIVO

Esta norma visa fornecer subsídios e dados técnicos às empresas na aquisi-

ção e recebimento dos artefatos de madeira, (assoalho, alizar, rodapé, forro, porta e

aduela) para uso em nossas obras.

FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DOS ARTEFATOS DE

MADEIRA

• Umidímetro - aparelho medidor de umidade para madeiras;

• Paquímetro;

• Trena (comprimento 5 m);

® Régua de Alumínio (comprimento 2,20 m).

DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO DOS

ARTEFATOS DE MADEIRA

AMOSTRAGEM

No controle de uniformidade de lote, tomaremos uma amostra de 5% do total

das peças, retiradas de vários pontos da carga.

Umidade de Equilíbrio da Madeira

Definição:
A madeira é um material higroscópico, isto é, possui habilidade de tomar ou

ceder umidade em forma de vapor. Quando úmida, geralmente, perde vapor d'água

para a atmosfera, e quando seca, pode absorver vapor d'água do ambiente que a

rodeia. Existe uma situação em que a madeira não perde nem absorve água do ar,

isto ocorre quando a umidade da madeira está em equilíbrio com a umidade relativa

do ar (UR), o que é denominado Umidade de Equilíbrio da Madeira (UEM). É, por-

tanto, a umidade que a madeira atinge (numericamente) após um longo período de

tempo exposta a um ambiente com uma dada temperatura e umidade relativa.

PROCEDIMENTOS PARA TOMADA DE LEITURA

A tomada da umidade relativa da madeira será feita utilizando-se o umidíme-

tro. Para isto, basta introduzir os eletrodos na madeira até atingir profundidade míni-

ma de 1/3 da espessura da peça.

A localização dos pontos de medição da umidade deverá distar no mínimo 30

cm do topo das peças e 3 cm das bordas.

Tomar 3 pontos de leitura em cada peça. A umidade da peça será a média

aritmética dos três pontos.

VALORES DA UMIDADE PARA RECEBIMENTO DOS ARTEFATOS DE MADEIRA

A umidade da peça considerada (assoalho, aduela, rodapé, alizar, porta e for-

ro) deverá estar dentro do intervalo da Tabela 5.1.


Tabela 5.1 - Tabela de Umid ade e Equilíbrio da Madeira

Local Umidade de Equilíbrio (%)

Máxima Mínima

Belém (PA) 20,6 16,6

Belo Horizonte (MG) 16,2 11,3

Brasília (DF) 15,8 8,7

Curitiba (PR) 17,8 15,7

Fortaleza (CE) 16,6 13,0


-
Goiânia (GO) 16,8 9,5

Manaus (AM) 19,4 14,9

- Piracicaba (SP) 14,8 11,0

Porto Alegre (RS) 17,4 12,7

Recife (PE) 17,1 14,6

Rio de Janeiro (RJ) 15,8 14,9

Salvador (BA) 16,7 15,3

São Paulo (SP) 17,0 14,2

Cuiabá (MT) 16,6 11,2

Campo Grande (MS) 16,0 11,8

Vitória (ES) 16,2 15,6


-

Uberlândia (MG) 16,2 10,6


MEDIDAS PADRONIZADAS E TOLERÂNCIAS DOS PERFILADOS DE MADEIRA

ASSOALHOS

Quadro 5.1 - Empenamentos

Tipo de Fórmula de Tolerância

Empenamento Cálculo Máxima

Encurvamento —xlOO < 0,5%


A

Encurvamento Não admissível Zero

Complexo

Encanoamento e a > e - 4 (mm)

Torcimento Não admissível Zero

Arqueamento -xlOO < 0,5%


A

Defeitos:

© Não é admissível furo de insetos;

• Não é admissível contaminação de fungos e bactérias;

• Não é admissível fibras reversas;


® Os machos e fêmeas não devem ter defeitos que impeçam o encaixe en-

tre ambos;

® É admissível a presença de pequenos "nós" firmes e coesos;

o Não é admissível a presença de manchas e contaminantes químicos;

® Não é admissível peças com presença de alburno (brancal).

Espécies Botânicas Indicadas

e Jatobá

® Ipê

© Peroba - de - Campos

® Sucupira

® Macacaúba

® Tatajuba

® Cabreúva

® Angelim - Vermelho

e Angelim - Pedra

• Cumaru

Embalagem

Os perfilados para assoalho deverão ser devidamente embalados em fardos

amarrados com fitas plásticas devidamente tencionadas para que não se soltem,

conforme figura 5.34.


P r a m l l h s d n fita

I m m

Figura 5.34 - Fardos com 08 peças (vista em corte transversal)

ADUELAS

H í 2)
• —J

Figura 5.35 - Dimensões da Aduela


Quadro 5.2- Empenamentos

Tipo de Fórmula de Tolerância

Empenamento Cálculo Máxima

Encurvamento -xlOO < 0,2%


A

Encurvamento Não admissível Zero

Complexo

Encanoamento e a > e - 2 (mm)

Torcimento Não admissível Zero

Arqueamento ^xlOO < 0,1%


i

Defeitos:

© Não é admissível furo de insetos;

« Não é admissível contaminação de fungos e bactérias;

® Não é admissível fibras reversas;

e É admissível a presença de pequenos "nós" firmes e coesos;

• Não é admissível a presença de manchas e contaminantes químicos;

® Não é admissível peças com presença de alburno (brancal).

Espécies Botânicas Indicadas;

« Jatobá

* ipê

• Peroba - de - Campos

• Sucupira

• Macacaúba

« Tatajuba

« Cabreúva

• Angelim - Vermelho

• Angelim - Pedra
• Cumaru

® Mogno

ALIZARES

li
15 ± 0.5
4

L > 50t1

Figura 5.36 - Dimensões de Alizares - Tipo Retangular (Vista em Corte Transversal)

13

3 0 * \
15
4
T A >i

IO 30 j IO
— f f

5 0 * 1

Figura 5.37 - Dimensões de Alizares - Tipo Boleado (Vista em Corte Transversal)


Quadro 5.3 - Empenamentos

Tipo de Fórmula de Tolerância

Empenamento Cálculo Máxima

Encurvamento — xlOO < 0,2%


A

Encurvamento Não admissível Zero

Complexo

Encanoamento ea > e - 2 (mm)

Torcimento Não admissível Zero

Arqueamento y-xlOO < 0,1%


A

Defeitos:

® Não é admissível furo de insetos;

® Não é admissível contaminação de fungos e bactérias;

« Não é admissível fibras reversas;

® É admissível a presença de pequenos "nós" firmes e coesos;

• Não é admissível a presença de manchas e contaminantes químicos;

• Não é admissível peças com presença de alburno (brancal)

Espécies Botânicas Indicadas:

® Jatobá

• Ipê

e Peroba - de - Campos

• Sucupira

® Macacaúba

® Tatajuba

• Cabreúva

• Angelim Vermelho

• Angelim Pedra
• Cumaru

• Mogno

RODAPÉS
,151:0,5

<

L > 70 ± 1

Figura 5.38 - Dimensões de Rodapés (Vista em Corte Transversal)

Quadro 5.4 - Empenamentos:

Tipo de Fórmula de Tolerância

Empenamento Cáicufo Máxima

Encurvamento -xlOO < 0,5%


h

Encurvamento Não admissível Zero

Complexo

Encanoamento ea > e - 1 (mm)

Torcimento Não admissível Zero

Arqueamento — xlOO < 0,3%


A
Defeitos:

o Não é admissível furo de insetos;

• Não é admissível contaminação de fungos e bactérias;

o Não é admissível fibras reversas;

• É admissível a presença de pequenos "nós" firmes e coesos;

• Não é admissível a presença de manchas e contaminantes químicos

• Não é admissível a presença de manchas e contaminantes químicos.

Espécies Botânicas Indicadas:

• Jatobá

• Ipê

® Peroba - de - Campos

® Sucupira

o Macacaúba

• Tatajuba

® Cabreúva

• Angelim Vermelho

® Angelim Pedra

© Cumaru

• Mogno
FORROS
!20£ I

3
4 io±o,5
3 m

, P*rfi1 do lambrl com 05 lâmina» d» mad«lra

2 4 — 0,5

Figura 5,39 - Dimensões de Forro.de Madeira (Vista em Corte Transversal)

OBS: Tanto o lambri quanto o macho, são em madeira compensada de 5 e 3 lâmi-

nas, respectivamente;

O comprimento mínimo das réguas será de 240 cm.


Tipo de Fórmula de Tolerância

Empenamento Cálculo Máxima

Encurvamento —xlOO < 0,2%

Encurvamento Não admissível Zero

Complexo

Encanoamento ea > e - 2 (mm)

Torcimento Não admissível Zero

Arqueamento y-xlOO < 0,1%


i

Defeitos:

• Não é admissível furo de insetos;

• Não é admissível contaminação de fungos e bactérias;

• Não é admissível fibras reversas;


j

o Os machos e fêmeas não devem ter defeitos que impeçam o encaixe en-

tre ambos;

o É admissível a presença de pequenos "nós" firmes e coesos;

• Não é admissível peças com presença de alburno (brancal);

• Não é admissível a presença de manchas e contaminantes químicos.


PORTAS - PADRONIZAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E EXIGÊNCIAS

35 ( t 1,6)
2100
Ul,6)
600 ^

900

Figura 5.40 - Dimensões de Porta (Elevação e Planta)

Empenamento:

O limite máximo de empenamento de üma porta, em qualquer sentido, é de

5,4 mm.

Classificação das Portas pela Lâmina de Face

Classe "A" (para Verniz ou Cera)

Lâmina de excelente qualidade em ambas as faces das portas. Quando a

face consisté; de mais de urtla peça as juntas devem ser perfeitas, aproximadamente

paralela à borda vertical da porta. Além disso, as seguintes características devem ser

respeitadas:
Características Nível

Variação de cor levemente

Nós minúsculos ocasionalmente

Outros nós não

Furos de insetos não

Rachaduras abertas não

Pequenos remendos ou reparos não

Superfície grosseira não

Classe "B" (para Verniz ou Cera)

Conforme os requisitos da classe "A com exceçélo de:

Nós minúsculos Sim

Combinação não é necessária a combinação de cor ou

grã, porém, contraste agudo não é per-

mitido.

Classe "C" (para Pintura)

A cor e a grã das lâminas das faces não precisam ter combinação desde que

não sejam aplicados acabamentos transparentes. Reparos, nós sadios e outros de-

feitos são permitidos, desde que apresente superfície lisa suficiente para receber

acabamento com tintas (opaco).

Classificação de Uso por Ambiente

Área Úmida

Porta com colagem Tipo I - à prova d'água.

Este tipo de colagem é para portas localizadas em áreas úmidas (Banheiros e

portas externas sujeita a intempérie).


Área Seca

Portas com Colagem Tipo II.

Este tipo de colagem é para Portas localizadas em áreas secas das edifica-

ções (quartos, salas, circulações, cozinhas, etc.).

União Dentada do Tipo "Finger Joint"

As uniões ou juntas dentadas do tipo "Finger Joint", usada principalmente para

se obter peças longas a partir de segmentos de madeira serrada, as quais são em-

pregadas na formação de molduras de portas, devem ser firmes e coladas com ade-

sivo do tipo indicado para a porta de um determinado uso.

É importante observar que os segmentos unidos por união dentada devem ser

da mesma espécie botânica. O ensaio deste tipo de união ou ligação deve ser exe-

cutado e os requisitos atendidos de acordo com a norma STM D3110 "Specification

for Adhesives Used In Non Structural Glued Lumber Products".

Tipos de Construção

Portas Lisas "Tipo Prancheta" Compensada, em 05 ou 07 camadas com miolo

vazado tipo escada vertical ou horizontal.

• as faces deste tipo de porta, devem ser constituídas de 02 ou 03 lâminas

de madeira compensada e de padrão de acabamento definidos no item

5.3.

• a moldura vertical é constituída de madeira maciça serrada com densidade

(a 15% de umidade) mínima de 0,50 g/cm 3 , com largura mínima de 25,4

mm e altura igual a do miolo.

• a moldura horizontal é idêntica à vertical com largura mínima de 57,2 mm.

• bloco da fechadura pode ser de madeira maciça com comprimento mínimo

de 505 mm e largura de 80 mm ou de madeira compensada com compri-

mento mínimo de 350 mm e largura total da porta. A altura é igual a do mi-

olo.
® as tiras para composição do miolo podem ser em madeira maciça ou com-

pensada com largura mínima de 12 mm e espaçamento máximo 23 mm.

• deverá possuir furos para ventilação (mínimo de dois) nas molduras hori-

zontais com área mínima somada de 100 mm 2 , o mesmo ocorrendo nas

peças intermediárias que impeça a passagem do ar.

LARGURA

^ LARGURA

Peças de moldura horizontal d a


porta c o m largura m í n i m a d e
57,2mm.

Peças de moldura vertical d a


porta c o m largura m í n i m a
25,4mm

Tiras de madeira o u c o m p e n s a d o
- p o d e m ser d e s e n c o n t r a d a s
o u inteiras;
- p o d e m ser horizontais o u verticais
- espaçamento máximo 23mm;
- largura mínima 1 2 m m .

Blocos para fechadura


- requerido (necessário);
- comprimento mínimo: 505 mm(madeira
maciça)
305 mm(madeira
compensada)
Painel em 02 ou 03 - localizado no ponto central d a peça
vertical da moldura;
c a m a d a s d e c a d a lado - largura mínima B 0 m m ( m a d e l r a m a c i ç a ) o u
da porta em toda extensão da porta (madeira c o m p . )

Lâminas d o painel em c a d a face


- espessura mínima c o m b i n a d a (2,54mm).

Lâmina de face espessura minima 0 , 7 m m

Figura 5.41 - Miolo Vazado tipo "Escada" com 05 ou 07 Camadas


Portas Lisas "Tipo Prancheta" Compensada em 05 ou 07 camadas com miolo

vazado tipo colméia.

• as faces deste tipo de porta, devem ser constituídas de 02 ou 03 lâminas

de madeira compensada e de padrão de acabamento definidos no item

5.3.

• a moldura vertical é constituída de madeira maciça serrada com densidade

(a 15% de umidade) mínima de 0,50 g/cm 3 , com largura mínima de 25,4

mm e altura igual a do miolo.

• a moldura horizontal é idêntica ! vertical com largura mínima de 57,2 mm.

• bloco da fechadura pode ser de madeira maciça com comprimento mínimo

de 505 mm e largura de 80 mm. A altura é igual a do miolo.

• miolo vazado tipo colméia (celular), pode ser de formatos variáveis, sua

constituição e forma elevem apresentar resistência suficiente para não

comprometer o desempenho da porta:

• densidade mínima da lâmina de papel 300 g/m 2

• malha da "colméia" aberta 25 mm

• deverá possuir furos para ventilação (mínimo de dois) nas molduras hori-

zontais com área mínima somada de 100 mm2, o mesmo ocorrendo nas

peças intermediárias que impeça a passagem de ar.


LARGURA

^LARGURA

horizontais d a m o l d u r a ( b a s e e t o p o )
- largura m i n i m a d e 5 7 , 2 m m
LARgURA

P e ç a s verticais d a m o l d u r a
- largura minima d e 25,4mm.

Tiras d e p a p e l ã o o u s e u s d e r i v a d o s
- c é l u l a s tipo " c o l m é l a " d e p a p e l .

Bloco da fechadura
- necessário;
- c o m p r i m e n t o m í n i m o : SOS m m
. localizado no p o n t o central da peça vertical da
moldura
- l a r g u r a m í n i m a BOmm

camadas de cada
-lado d a porta.

Lâminas do painel e m c a d a face


- espessura minima combinada (2,54mm).

Lâmina da (ace espessura mínima 0 , 7 m m .

Figura 5.42 - Miolo tipo Celular com 05 ou 07 camadas

Portas Lisas "Tipo Prancheta" Compensada em 03 a 05 camadas com miolo

vazado tipo colméia.

• as faces deste tipo de porta, devem ser constituídas de 01 a 02 camadas

de chapadura de fibra de madeira ou painel de face em laminado plástico

decorativo de alta pressão.


« a moldura vertical é constituída de madeira maciça serrada com densidade

(a 15% de umidade) de 0,40 g/cm 3 , com largura mínima de 25,4 mm e al-

tura igual a do miolo.

• a moldura horizontal é idêntica à vertical com largura mínima de 57,2mm.

• bloco da fechadura pode ser de madeira maciça com comprimento mínimo

de 505 mm e largura de 80 mm. A altura é igual a do miolo.

• miolo vazado tipo colméia (celular), pode ser de formatos variáveis, sua

constituição e forma devem apresentar resistência suficiente para não

comprometer o desempenho da porta.

o densidade mínima da lâmina de papei 300 g/m 2

« malha da "colméia" aberta 25 mm

• deverá possuir furos para ventilação (mínimo de dois) nas molduras hori-

zontais com área mínima somada de 100 mm 2 , o mesmo ocorrendo nas

peças intermediárias que impeça a passagem de ar.


LAfteUflA

* LARCURf.

Peças horizontais da moidura(base e topo)


- Largura minima d « 57,2 m m

Peças verttvais d a moldura


- Largura minima de 25.4 mm.

Tiras de pepelâo ou seus derivados


- células t i p o " colméla" de papel.

Bloco de fechadura
• necessário
-comprimento mínimo: 506 mm
- localização no ponto central d a peça
vertical da moldura
• largura mínima BO mm

face em chapadur»
de fibras d e madeira destinada
a receber pintura

Lâmina decorativa plástica, d e alta


pressão, sendo seu uso opcional

Figura 5.43 - Miolo tipo Celular com 03 ou 05 Camadas

Exigências para Desempenho de Portas

• Deverão ser realizados ensaios de impacto de corpo mole e fechamento

com obstrução conforme descrito no anexo III


o Todas as portas deverão atender às seguintes condições de desempenho

mecânico:

Condições específicas a serem atendidas após a sessão de impactos de corpo mole.

A folha de porta submetida subseqüentemente a 03 impactos de 120 J nas

condições especificadas não deve apresentar:

o rupturas, fendilhamentos ou destacamentos entre suas partes constituin-

tes.

• danos e/ou deformações residuais que prejudiquem suas manobras nor-

mais de abertura e fechamento.

Condições especificas a serem atendidas após o ensaio de fechamento com a pre-

sença de obstrução.

A folha de porta submetida a uma ação de fechamento com presença de obs-

trução nas condições descritas no Anexo ill não deve apresentar fendilhamentos,

rupturas, destacamentos entre suas partes constituintes ou outros danos que prejudi-

quem suas manobras normais de abertura e fechamento. Os parafusos das dobradi-

ças, após as verificações supra indicadas, devem permitir reaperto.

Modelos de Portas Padronizadas •

As Portas Lisas "Tipo Prancheta" podem receber "apliques" em ambas as fa-

ces e de maneira simétrica (nunca em uma só face) desde que não provoquem a

descompensação dos outros elementos da mesma, pois ela poderá sofrer empena-

mentos. Deverão ser feitos detalhes padronizados para apliques.

Localização de Ferragens para Portas

Fechadura

O eixo da fechadura deverá coincidir com o eixo horizontal da porta, conforme

Figura 5.44.
Dobradiça

As dobradiças deverão estar dispostas na ombreira oposta à da fechadura,

conforme Figura 5.44.

Figura 5.44 - Localização d© Ferragens na Porta

Embalagem • ' JlífS-C'1'

As portas deverão ser fornecidas em embalagens plásticas hermeticamente

fechadas contendo 01 ou, no máximo 02 peças.

Estocagem

As portas deverão ser estocadas em pilhas horizontais apoiadas sobre super-

fície limpa, desimpedida e plana, em local seco e ventilado, conforme Figura 5.45.
2 IO O

+-

mAx
2000

:i2
Cfwpa d« compensado w w w eo
^wg
4—f sTsoum
ie ao soo 80 5 0 0 SOO - w -

Figura 5.45 - Estocagem de Portas

Procedimentos para compra de Porta

Nos pedidos deverão conter as seguintes informações:

• classificação de uso por ambiente - seco ou úmido;

• especificação da classe, da madeira para lâmina de

• classificação pelo tipo de construção;

• dimensões da porta;

• especificação do modelo (conforme especificação padronizada).

VERIFICAÇÕES DIMENSIONAIS

Tipos de Defeitos em Perfilados

Encurvamento

Empenamento longitudinal da face; curvatura ao longo do comprimento da

peça de madeira num plano perpendicular à face (Figura 5.46).


X iOQ

Figura 5.46 - Encurvamento o sua Medição

Encurvamento Complexo í^PS

Encurvamento caracterizado por mais de umacürvatura (Figura 5.47).

Figura 5.47 - Encurvamento Complexo

Encanoamento

Empenamento transversal da face; curvatura através da largura de uma peça

da madeira (Figura 5.48). #

e a = espessura aplainada
e = espessura nominal

Figura 5.48 - Encanoamento


Torcimento

Empenamento helicoidal ou espiral no sentido do eixo da peça de madeira

(Figura 5.49).

Figura 5.49 - Torcimento

Arqueamento

Empenamento longitudinal das bordas; curvatura ao longo do comprimento da

peça de madeira, num plano paralelo à face (Figura 5.50).

1 _ K 100
Le

Fibras Reversas ou Grã Entrecruzadas

A grã é considerada entrecruzada quando os elementos axiais, em sucessivos

incrementos, são inclinados em diferentes direções, com referência ao eixo longitudi-

nal da peça de madeira.


Tipos de Defeitos em Portas

Esquadro

Os quatro cantos de uma porta devem ser de ângulo reto. Também, a diferen-

ça entre os comprimentos das duas diagonais medidos em uma das faces da porta

não deve ser superior a 3,2 mm.

Empenamento

A verificação do empenamento (arqueamento, abaulamento ou torção) deve

ser medida colocando-se uma régua sobre a face da porta supostamente côncava,

em qualquer direção (horizontal, vertical e diagonal). A medida deve ser a distância

máxima entre a borda inferior da régua e a face da porta (conf. Figura 5.51, 5.52 e

5.53).

Plano

Figura 5.51 - Verificação da Planicidade da Folha de Porta

Figura 5.52 - Verificação da Planicidade da Folha de Porta


Distancia
da régua
ao p l a n o

Plano

:
Figura 5.53 - Verificação da Planicidade da Folha de Porta

ENSAIOS DE COLAGEM DO TIPO I E II PARA PORTAS

Amostragem e Preparação de Corpos de Prova:

Todos os corpos de prova devem ser retirados de uma porta selecionada ao

acaso de um lote a ser inspecionado* Num total de 8 (oito) corpos de prova devem

ser retirados de uma porta, para determinar a qualidade de colagem, tanto do Tipo I

quanto do Tipo II.

Conforme apresentado na Figu õ>54, 04 (quatro) corpos de prova dos can-

tos de dimensões planas de (150 x 150) mm, contendo painéis das faces, miolos e

elementos horizontais e verticais da moldura, devem ser retirados. Em seguida, os

mesmos devem ser cuidadosamente serrados para eliminar o material do miolo. Os

corpos de prova resultantes terão a configuração de um "L" consistindo de elementos

de moldura e os painéis das faces (vide Figura 5.54). Em adição, um corpo de prova,

igualmente de (150 x 150) mm deve ser retirado do centro de cada elemento vertical

e horizontal da moldura. Também, dos 04 (quatro) corpos de prova resultantes, de-

vem ser serrados para eliminar o miolo e os biocos destinados para fechaduras. As

bordas externas de^ s corpos de prova devem ser devidamente marcados para

identificação durante avaliação. Devem ser incluídos na identificação dos corpos de

prova o nome do fabricante, tipo de colagem, tipo de prensagem, a face correspon-

dente à porta e a sua localização original.


Aparelhos Necessários:
®
estufa elétrica de laboratório de circulação forçada, capaz de manter tem-

peratura na faixa de 100 ± 3 o C;

recipiente capaz de ferver os corpos de prova submersos em água;

dispositivo de avaliação, ou seja, qualquer peça ou lâmina (ver figura 5.54)

com espessura de 0,127 mm (5/1000") que possa avaliar a extensão da

delaminação ou descolagem do corpo de prova.

Procedimento para o Ensaio de Colagem do Tipo I:

• identificar devidamente os corpos de prova e registrar as dimensões dos

elementos correspondentes à moldura;

• ferver durante 4 horas ± 5 minutos os corpos de prova imersos em água a

uma profundidade não menor que 25 mm nem mais que 200 mm. Os cor-

pos de prova devem p e r m a n e c e r i a posição horizontal durante a fervura e

não devem estar em contato direto com o peso (dispositivo) utilizado para

mantê-los submersos em água;

• retirar os corpos de prova fervidos e colocá-los em uma estufa a 63 ± 3o C


(bulbo seco) durante 20 horas. As peças ensaiadas devem ser colocadas

na estufa na posição Vertical, permitindo que o fluxo de ar incida vertical-

mente aos painéis das faces, e espaçados a 25 mm um do outro;

• retirar os corpos de prova secos em estufa e ferver novamente

• remover os corpos de prova do tanque de fervura e submergi-los em um

recipiente com água a 24° ± 3 o C durante 5 minutos;

• remover os corpos de prova do tanque de resfriamento e então secá-los

em estufa

• após a última secagem, devem os corpos de prova ser resfriados ao ar à

temperatura ambiente, antes da sua avaliação final (máximo 1 hora).


Procedimento para o Ensaio de Colagem do Tipo II:

® identificar devidamente os corpos de prova e registrar as dimensões dos

elementos correspondentes à moldura;

® todos os corpos de prova removidos de uma amostra de porta devem ser

ensaiados ao mesmo tempo. A seguinte seqüência deve ser completada

para um total de 3 (três) ciclos:

e submeter os corpos de prova em um recipiente com água fria (24°

±3°C) a uma profundidade de não menor que 25 mm e não mais que

200 mm durante 4 horas ± 5 minutos;

e remover os corpos de prova do tanque e colocá-los em uma estufa a

uma temperatura de 49° a 52° C durante 19 horas. Os corpos de prova

devem estar na posição vertical, espaçados uniformemente a 25 mm

entre si; após completar 03 ciclos, remover os corpos de prova secos

da estufa e então resfriá-los à temperatura ambiente antes da avalia-

ção final (máximo 1 hora).

Procedimentos para Avaliação:

Após submeter os corpos de prova aos ciclos de envelhecimento acelerado

acima apresentados para as colagens dos Tipos I e II, os mesmos devem ser exami-

nados individualmente para verificar a extensão de delaminação entre todas as juntas

coladas (lâmina x lâmina ou painel x moldura).

Qualquer extensão de delaminação deve ser medida através do dispositivo de

avaliação. Portanto, a extensão da delaminação deve ser avaliada introduzindo a ex-

tremidade do dispositivo na fresta descolada. Segurar firmemente no dispositivo, a

uma distância de 75 mm do corpo de prova e aplicar uma pressão até que ocorra a

flambagem do referido dispositivo. As extensões de delaminação devem ser traceja-

das nas faces do corpo de prova. Ambos os lados de cada corpo de prova devem ser

avaliados desta maneira.

Cada delaminação deve ser avaliada de acordo com o seguinte critério:


• os corpos de prova não devem apresentar qualquer delaminação ao longo

da borda externa da moldura que ultrapasse 50 mm em comprimento e 3,2

mm em profundidade. A delaminação causada por bolsas de resina, furos

de nó, rachas, furos de insetos ou outros defeitos similares de madeira

deve ser considerada aceitável;

« a amostra da porta deve ser considerada aprovada em relação à colagem

do Tipo I ou Tipo II, desde que no mínimo 06 (seis) dos 08 (oito) corpos de

prova ensaiados passem no ciclo final dos respectivos procedimentos aqui

apresentados;

• no relatório de ensaio de colagem devem constar a descrição total da

porta e dos seus componentes, tipo de adesivo empregado, identificação e

data do ensaio, resultados gerais e individuais do ensaio e detalhamento

de qualquer desvio em relação do método aqui descrito.

o Para seu devido controle, recomenda-se estocar as amostras aprovadas

durante 30 dias (no mínimo) em lugar seco e as reprovadas durante 90 di-

as (no mínimo) igualmente em ambiente seco. Estas amostras devem ser

devidamente etiquetadas para facilitar a sua identificação e localização.


Ponto médio

Ponto _ BD
médfo"

• CO

T
Ponto médio

Figura 5.54 - Retirada de Corpos de Prova para Ensaio de Colagem (Tipos I e II)

!©Q m m

E
£
A ser removido attes O
d o ensaio. IO

Identificar a porta, o l a d o e o
c o r p o tfe p r o v a .

Figura 5.55 - Corpo de Prova com suas Dimensões e identificações


12,7 p m

r iI L 3,2 mm

Linha que define a


profundidade
permlssível.

— Espessura de
0,127 mm.

Segure abaixo
desta linha.

Figura 5.56 - Dispositivo (lâminas de metal) para medir a profundidade de delamina-

ção (descolagem)

ENSAIOS DE DESEMPENHO MECÂNICO DE PORTA

Ensaio de Resistência a Impactos de Corpo Mole

Descrição do Ensaio

Assentar a folha da porta ao marco e à parede, conforme norma do sistema

Porta-Pronta.

instalar as ferragens na folha de porta conforme Figura 5.44, fixada através

de parafusos para madeira com as seguintes características:

* comprimento25 mm(7/8");

e número da cabeça 7.
O saco cilíndrico de couro contendo areia (massa total de 40 kg) deve ser

suspenso por um fio posicionado a meia largura da folha; na posição de repouso o

saco de couro deve tangenciar através de uma de suas geratrizes a superfície da fo-

lha que recebe o impacto e seu centro de massa deve estar posicionado a meia altu-

ra da folha.

Para portas internas, os impactos são aplicados no sentido do fechamento da

porta; a folha deve ser mantida de encontro ao batente, acionando-se apenas o trinco

da fechadura.

Para portas externas e portas de vestíbulo os impactos são aplicados no sen-

tido de sua abertura; a folha deve ser mantida de encontro ao batente e através do

acionamento concomitante do trinco e da lingüeta da fechadura (impactos no sentido

da abertura da porta).

Para a produção dos impactos o saco cilíndrico de couro deve ser afastado da

folha de porta, de modo a guardar subseqüentemente diferenças de cota (AH) de 30

cm entre seu centro de massa e o centro geométrico da folha; o saco cilíndrico de

couro, a partir dessas posições é abandonado em movimento pendular (Figura 5.56)

e atinge a folha de porta com energias de 120 J.

\
\
\
\
I \
\
c
i

CM

77/rrrr

Figura 5.57 - Dispositivo de Ensaio


Aplicar, no mesmo ponto, três impactos sucessivos de 120 Joules (J) sem re-

pique.

Após cada impacto o corpo-de-prova deve ser inspecionado visualmente, ve-

rificando-se também se os seus movimentos normais de abertura e fechamento fo-

ram prejudicados.

Resultados

Os resultados da inspeção para este ensaio verificado, devem ser descritivos,

registrando-se particularmente eventuais ocorrências de rupturas, fissuras, delamina-

ções, descolamentos ou danos que prejudiquem o funcionamento normal da folha de

porta ou de qualquer de suas partes.

Os valores das profundidades das mossas e extensão das trincas para os en-

saios verificados devem ser apresentados com arredondamento para décimo de mi-

límetro.

Condições específicas pára serem atendidas pelas folhas de portas após a sessão

de impactos de corpo mole.

A folha de porta submetida subseqüentemente a 03 impactos de 120 J nas

condições descritas anteriormente não deve apresentar:

• rupturas, fendilhamentos ou destacamentos entre suas partes constituin-

tes.

• danos e/ou deformações residuais que prejudiquem suas manobras nor-

mais de abertura e fechamento.

Equipamentos Utilizados

• Saco cilíndrico de couro com diâmetro de 350 mm e altura de 900 mm,

contendo no seu interior areia e serragem secas, com massa total de 40

kg.

• Paquímetro: curso máximo: 150 mm; resolução: 0,02 mm.


© T r e n a Metálica: curso m á x i m o : 3 . 0 0 0 m m ; resolução: 1 m m

Ensaio d e Resistência ao F e c h a m e n t o c o m P r e s e n ç a d e O b s t r u ç ã o

Descrição do E n s a i o

Assentar a folha de porta ao marco e à parede conforme norma do Sistema

Porta-Pronta.

Inserir o tarugo de madeira entre o marco e o bordo vertical da folha que con-

tém as dobradiças; o tarugo deve ser posicionado verticalmente a partir da extremi-

dade inferior da folha, ou seja, deve estar em contato com este bordo vertical nos

seus 50 mm inferiores e promover o afastamento de 10 mm entre a aresta da folha e

a aresta do batente (ver Figura 5.55).

Com auxílio do sistema constituído por fio de aço, roldana, suporte da roldana

e contrapeso, aplicar estática e progressivamente à maçaneta ou a um ponto situado

a 1.000 mm do bordo inferior da folha, e a 45 mm do seu bordo vertical mais afastado

em relação ao plano do marco, uma força de 196 Newtons (N) (20 kg, perpendicular

ao plano do marco e com sentido que tenda a produzir o movimento de fechamento

da porta (vér Figura 5.58).

Fazer atuar a força por um período de 30 segundos; decorrido este prazo, reti-

rar o carregamento.
Repetir a operação até que se totalizem três cicios de carregamento-

descarregamento.

A p ó s c a d a u m dos três ciclos o c o r p o - d e - p r o v a deve ser i n s p e c i o n a d o visual-

mente, verificando-se t a m b é m se os s e u s m o v i m e n t o s normais de a b e r t u r a e fecha-

m e n t o foram prejudicados.

Resultados

Os resultados da inspeção visual devem ser descritivos.

Para o ensaio realizado conforme descrito anteriormente, devem-se registrar,

particularmente, eventuais ocorrências de esmagamentos, fissuras ou descolamentos

entre partes da folha, bem como arrãncamentos de dobradiças ou outros danos que

prejudiquem seu funcionamento normal.

Condições Específicas a serem atendidas pelas Folhas de Portas após o Ensaio de

Fechamento com Obstrução.

A folha de porta submetida a uma ação de fechamento com presença de obs-

trução nas condições descritas anteriormente não deve apresentar fendilhamentos,

rupturas, destacamentos entre suas partes constituintes ou outros danos que prejudi-

quem suas manobras normais de abertura e fechamento. Os parafusos das dobradi-

ças, após as verificações supra indicadas, devam permitir reaperto.

Equipamentos Utilizados

Para a realização do ensaio são necessários os seguintes aparelhos:

• conjunto de contrapesos, constituído por peças com massa de 5 kg a 10

kg, totalizando 20 kg;

• sistema constituído por um fio de aço, uma roldana e um suporte para rol-

dana;

@ tarugo de madeira dura (com densidade mínima de 0,75 kg/dm 3 ), com altu-

ra de 50 mm, largura de 50 mm e espessura de 10 mm.


5.1.3- FORRO DE MADEIRA

OBJETIVO

Este sistema objetiva a t e n d e r a e m p r e s a no a d i a m e n t o d e d e s e m b o l s o e na

redução do custo deste serviço, através da industrialização de todo o processo.

CONCEITOS

O Sistema Forro Pronto de Madeira consiste em se obter kit's de peças mon-

táveis formando unidades compactas e bem dimensionadas. Assim, transferimos os

trabalhos artesanais, antes executados na obra, para linhas de produção seriada, fi-

cando para a obra, apenas os trabalhas de montagem do mesmo.

Os painéis de forro são fixados a uma estrutura metálica através de presilhas

de pressão em chapa estampada.

O perímetro é arrematado com barrote de madeira, de modo a prender as

partes dos lambris e dar acabamento no encontro com os planos verticais das pare-

des.

PR OJE TOS/ESPE CIFICA ÇÕES

PADRONIZAÇÃO DE DIMENSÕES DOS LAMBRIS

Os lambris serão colocados com suas arestas maiores perpendiculares ou pa-

ralelas aos bordos da laje que os contém.

As dimensões dos lambris devem atender ao disposto na Norma Técnica de

Aquisição è Recebimento de Artefatos de Madeira

ARREMATES PERIMETRAIS

O arremate perimetral é constituído de um barrote de madeira em formato de

"U" (ver detalhamento no item 4.5.) fixado nas paredes ou vigas com parafuso e bu-

cha.

A espécie botânica e acabamento superficial do barrote serão definidos em

especificação padronizada.
ESPÉCIES BOTÂNICAS DA CAPA DOS LAMBRIS

A e s p é c i e b o t â n i c a para a lâmina d e c o r a t i v a da c a p a dos lambris serão defini-

das em norma específica da Empresa.

LOCAÇÃO DOS PONTOS DE FIXAÇÃO NA LAJE

3.4.1 - Em lajes retangulares e quadradas

O espaçamento máximo entre os pontos de fixação na laje estão indicados na

Figura 5.59.

_j_2Ü4_ Máx. 100 ^ Máx. 100 +.20^

— — — t-
I

Figura 5.59 - Laje que Contém o Forro (Vista em Planta) (Cotas em cm)

Em lajes que apresentam lados curvos

O espaçamento máximo, distribuição das guias e os pontos de fixação na laje

estão indicados nas figuras 5.60 e 5.61.


20+_Máx. 100 + Máx. 100 +-20+.

Figura 5.60 - Laje com Raio de Curvatura Acentuado (Vista em Planta) (Cotas em cm)

M á x 100 M á x 100
-+-204— - + - -f-20+-

Máx.
80 !
-u I
Máx. ! a
80 |

1
Máx.
80

Figura 5.61 - Laje com Raio de Curvatura Pouco Acentuado (Vista em Planta) (Cotas

em cm)

ESTRUTURA DE SUSTENTAÇÃO DO FORRO

FIXAÇÃO NA LAJE

Com Parafuso e Bucha

Desenvolver croquis de locação dos pontos de fixação na laje, na etapa de

execução da concretagem da estrutura. Furar o concreto logo após a desforma dos


panos que contenham forro, de acordo com a locação do croquis, usando broca com

ponta de vídea de diâmetro 8 mm (5/16").

Como o concreto ainda está com baixa resistência, teremos pouco desgaste

da broca e maior produtividade do operário neste serviço.

As buchas serão colocadas nos furos somente na etapa de execução do for-

ro.

Prender os arames com parafuso auto atarrachante 4,8 x 50 mm, conforme fi-

gura 5.62.

Figura 5.62 - Fixação com Parafuso e Bucha (Vista em Elevação)


C o m Pino e Finca Pino

D e s e n v o l v e r croquis d e l o c a ç ã o dos p o n t o s de f i x a ç ã o na laje na e t a p a d e

e x e c u ç ã o d o forro.

Locar os pontos, marcá-los e cravar os pinos.

P r e n d e r o a r a m e g a l v a n i z a d o , na c a b e ç a do pino c o m d u a s p o r c a s sextava-

d a s %" c o n f o r m e figura 5.63.

. j

-1

-1>

Figura 5 . 6 3 - F i x a ç ã o c o m Pino C r a v a d o n o C o n c r e t o (Vista e m E l e v a ç ã o )


PENDURAI DE SUSTENTAÇÃO E REGULAGEM DA ALTURA DAS GUIAS

O pendurai é constituído de um arame galvanizado, fio 8, na forma e dimen-

sões definidas na figura 5.64 e de um regulador de altura com efeito de mola, con-

forme figura 5.65.

Na figura 5.66 vemos como os mesmos são montados.

O comprimento do arame será definido quando da confecção do detalha-

mento de execução do forro e o mesmo será fabricado a unidade de pré-usinagem

de componentes.
Figura 5.65 - Regulador de Altura (Vista em Perspectiva) (Cotas em mm)

Variável
conforme
a altura
do forro
até a laje

Figura 5.66 - Montagem do Pendurai (Vista em Elevação)

GUIAS DE SUSTENTAÇÃO E NIVELAMENTO DO FORRO

As guias são peças perfiladas metálicas em formato de "T", presas petos pen-

durais, em chapa galvanizada, conforme mostra a figura 5.67.

Estas guias receberão as presilhas de assentamento do forro (lambris de ma-

deira).

O esquema de montagem é mostrado na figura 5.68.


Figura 5.67 - Gula Metálica em Chapa Galvanizada (Vista em Perspectiva) (Cotas em

mm)
PRESILHAS DE FIXAÇÃO DOS LAMBRIS

A s presilhas são c o n f e c c i o n a d a s e m c h a p a d o b r a d a g a l v a n i z a d a e e s t a m p a -

da, c o n f o r m e figura 5.69.

Figura 5.69 - Presilha de Fixação dos Lambris (Vista em Perspectiva) (Cotas em mm)

As presilhas prendem nas guias com as abas de pressão e são encaixadas

nas fêmeas dos lambris conforme figura 5.70.


ARREMATE PERIMETRAL

Em Forros Retangulares e Quadrados

Fixar com parafuso e bucha plástica 4,8 x 50 mm - S8, barrotes de madeira de

seção em"U"(figura 5.71) em parte do perímetro, e barrote de seção em "L" (figura

5.72) no restante do perímetro, conforme indicado nas figuras 5.73 e 5.74.

O barrote em "L" receberá um tarugo retangular de seção 30 x 11 mm, con-

forme indicado na figura 5.75, e pregado de modo a compor o arremate perimetral.

Figura 5.71 - Detalhe do Barrote de Seção em "U" (Vista em Perspectiva) (Cotas em

mm)

Figura 5.72 - Detalhe do Barrote de Seção em "L" (Vista em Perspectiva) (Cotas em

mm)
Corte AA - Barrote Perimetral em "U"

Corte BB - Barrote Perimetral em "L"

Figura 5.73 - Barrote Perimetral (Vista em Planta Baixa, Cortes e Detalhes)


Desenvolvimento S/C Ltda

Em Forros Curvos

O barrote perimetral terá seção retangular 30 x 35 mm. Fazer "sangramento"

no mesmo, a fim de obter flexibilidade para acompanhamento da curva. Fixá-lo com

parafuso e bucha plástica (4,8 x 50 mm - S8) em todo o perímetro conforme figura

5.74.

O forro receberá arremate com tarugo em madeira de seção 10 x 10 mm,

conforme indicado na figura 5.75, a fim de dar acabamento e prender as pontas dos

lambris junto ao barrote perimetral.

Este arremate deverá ser fixado com prego 12 x 12 sem cabeça, espaçados a

cada 30 cm, repuxado e calafetado com cera em pasta incolor.


c

Corte CC - Barrote de Fixação do Forro

Figura 5.74 - Barrote Perimetral em Forros Curvos (Vista em Planta Baixa, Corte e
Detalhe)
„ . Acabamento em
" / dois lados

10 comprim.

10

Figura 5.75 - Arremate Perimetral para Forros com Barrotes em "L" e para Forros

Curvos (Vista em Perspectiva) (Cotas em mm)

ROTEIRO DE MONTAGEM DO FORRO


PARA FORROS QUADRADOS E RETANGULARES
• Fazer croquis e detalhamento do forro;

• Bater, com mangueira, o nível do barrote perimetral em pontos com dis-

tâncias não superiores a 3m;

• Esticar barbante com pó de gesso para marcar o nível do barrote perime-

tral;

• Furar os planos verticais (paredes) onde será parafusado o barrote peri-

metral e colocar bucha plástica com distância máxima 50 cm entre furos;

• Parafusar os barrotes nivelados nas paredes do vão do forro;

• Fixar os arames galvanizados na laje;

• Colocar os reguladores de altura no arame;

• Pendurar as guias nos reguladores;

• Nivelar as guias com uso de régua de nível;

® Colocar a 1 a régua (lambril) do forro junto à parede que contém o barrote

em forma de "L" e encaixá-la no barrote "U", deslizando-a até a outra ex-

tremidade;

o Prender, por cima do forro, as pontas do lambril com calços de compensa-

do de 2,5 mm de espessura;
® Colocar as presilhas nas guias e prendê-la no lambril;

® Colocar o macho, de madeira compensada e a 2a régua do forro;

® A última régua será presa no barrote "L" com o tarugo 30 x 11 mm;

• Pregar o tarugo 30 x 11 mm no barrote "L" e calafetar os furos com cera

incolor;

• Limpar o forro com pano limpo e seco;

• Lustrar com boneca e um pouco de cera incolor.

A seqüência de montagem segue o esquema das figuras 5.76, 5.77 e 5.78

para forros quadrados e retangulares.

Cunha para
aperto do
Parafuso lambril no
barrote
Bucha plástica
Lambril do forro
Barrote Perimetral

Furo na viga ou parede

Figura 5.76 - Seqüência de Montagem do Barrote Seção "U" (Vista em Elevação)


s
i . '
£ * ' í
1 * •

1. ' •
Ci '

O
'J

Figura 5.77 - Forro Montado - Barrote seção "U" (Vista em Elevação)

-a . v

r Cunha para
aperto do
lambril no
barrote

Parafuso -Tarugo de
Bucha plástica madeira para
fechamento
Lambril do forro do barrotCL"
Barrote Perime trai

Furo na viga ou parede

Figura 5.78 - Seqüência de Montagem do Barrote Seção "L" (Vista em Elevação)


-i > '
-
' t| '
Á

•j

íi
C3

Figura 5.79 - Forro Montado - Barrote seção "L" (Vista em Elevação)

PARA FORROS CURVOS

• Fazer croquis e detalhamento do forro;

• Bater, com mangueira, o nível do barrote perimetral em pontos com dis-

tâncias não superiores a 3m;

• Esticar barbante com pó de gesso para marcar o nível do barrote perime-

tral;

• Furar os planos verticais (paredes) onde será parafusado o barrote peri-

metral e colocar bucha plástica com distância máxima 50 cm entre furos;

• Parafusar os barrotes nivelados nas paredes do vão do forro;

• Fixar os arames galvanizados na laje;

• Colocar os reguladores de altura no arame;

• Pendurar as guias nos reguladores;

• Nivelar as guias com uso de régua de nível;

• Colocar a 1 a régua (lambril) do forro junto à parede menor;

• Colocar as presilhas nas guias e prendê-la no lambril;


• Colocar o macho, de madeira compensada e a 2a régua do forro;

© A última régua será pregada no barrote perimetral;

o Pregar o arremate (roda forro) perimetral e calafetar os furos com cera in-

color;

® Limpar o forro com pano limpo e seco;

® Lustrar com boneca e um pouco de cera incolor.

A seqüência de montagem segue o esquema da figura 5.74;

Figura 5.80 - Seqüência de Montagem Para Forros Curvos (Vista em Elevação)


ESTIMATIVA DE CONSUMO DE MATERIAIS

PARA FORROS QUADRADOS E RETANGULARES

Parafuso 4,8 x 50 mm e buchas plásticas - S8 ou pinos %" com 1,69 pç/m 2

rosca e finca pinos

Barrote 3 x 3,5 cm 1,86 m/m 2

Arame Galvanizado, fio 8 1,69 pç/m 2

Regulador de altura 1,69 pç/m 2

Guias de Sustentação 1,19 m/m 2

Parafuso e bucha para barrote 3,15 pç/m

Forro de Madeira 1,05 m 2 /m 2

Presilhas 8,82 pç/m 2

Prego sem cabeça 1 2 x 1 2 0,02 kg/m 2

Cera incolor 0,02 kg/m 2

Broca ponta vídea 5/16" 0,02 pç/m 2

PARA FORROS IRREGULARES (CURVOS, ETC)

Fazer projeto de execução e levantar consumo para cada caso.

/
ESQUADRIAS - SUMÁRIO

I - APRESENTAÇÃO

II - CARACTERÍSTICAS DAS ESQUADRIAS

li! - CRITÉRIOS PARA ESPECIFICAÇÃO

IV - PRODUTOS NO MERCADO

V - FACHADAS-CORTIIMA

VI - EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO

VII - ACABAMENTO SUPERFICIAL

VIII -COMPONENTES

IX - INSTALAÇÃO DO PRODUTO

X - APLICAÇÃO DE SILICONES

XI - VIDRAÇARIA

XII - EXECUÇÃO DE ESQUADRIAS E ENVIDRAÇAMENTO

XIII - ESCOLHA DO FORNECEDOR

XIV - MANUTENÇÃO E LIMPEZA

XV - INFORMES GERAIS
5.1.4. ESQUADRIA DE ALUMÍNIO
"NÃO VÊS QUE O OLHO ABRAÇA A BELEZA DO MUNDO INTEIRO?...

É A JANELA DO CORPO HUMANO, POR ONDE A ALMA ESPECULA E

FRUI A BELEZA DO MUNDO, ACEITANDO A PRISÃO DO CORPO QUE, SEM ESSE

PODER, SERIA UM TORMENTO...

Ó ADMIRÁVEL NECESSIDADE! QUEM ACREDITARIA QUE UM ESPAÇO

TÃO REDUZIDO SERIA CAPAZ DE ABSORVER AS IMAGENS DO UNIVERSO?"

LEONARDO DA VINCI

I - APRESENTAÇÃO

O Conceito de Esquadria - "O mesmo que esquadro. Cada um dos artefatos de peças
esquadriadas que fazem o fecho móvel dos vãos, como portas, janelas, venezianas, caixilhos e seus
complementos." - Zake Tecla

As esquadrias e os guarda-corpos são produtos bastante valorizados e observados pelo


usuário no contexto do edifício.

Devem ser funcionais, estanques, atender aos aspectos ergonômicos e estéticos das
fachadas e ambientes internos.

Outro fator determinante para o bom desempenho, com menor custo, é a padronização do
produto.

II - CARACTERÍSTICAS DAS ESQUADRIAS

O ALUMÍNIO

O Alumínio é o metal mais abundante no globo terrestre.

A introdução do alumínio no Brasil aconteceu como componente das esquadrias de aço.


Baguetes e trilhos eram fabricados de chapa de alumínio dobrado.

A energia é um insumo de grande importância na produção do alumínio. A obtenção dos


perfis é através da fundição da massa de alumínio e molda-se através do processo de extrusão.
Posteriormente, os perfis são esticados para dar uniformidade, cortados, envelhecidos, em formas
para ganhar maior resistência.
O emprego crescente do alumínio em esquadrias e guarda-corpos é atribuído à facilidade de
conservação do material, dispensando pinturas periódicas; à sua leveza aliada a uma grande
resistência mecânica, que lhe permite facilidade de transporte e colocação; à durabilidade do
material, imune à ação das intempéries ou quaisquer outros agentes agressivos naturais como a
maresia ou em regiões industriais; sua estabilidade dimensional, bem como as formas e
acabamentos que o alumínio permite na fabricação das esquadrias e guarda-corpos.

Todo alumínio é extrudado nas ligas 6060 ou 6063 não devendo apresentar variações
dimensionais, empenamentos, ranhuras e rebarbas em conformidade com a norma da ABNT NBR
8116 e 9243.

Durante o processo de fabricação e instalação os perfis deverão ser manipulados com


bastante cuidado, evitando arranhar ou causar mossas.

FUNÇÕES BÁSiCÂS

A esquadria tem por principal função fazer o fechamento do vão, permitindo que determinado
ambiente receba iluminação e ventilação dentro do padrão de leis e normas exigidas para o conforto
ambiental.

Existem orientações técnicas que contribuem para auxiliar o arquiteto/especificador quanto


aos aspectos de escolha do produto: modelo/linha, dimensões, tipologia, ambiente de uso.

Tudo isso deve ser bem estudado e praticado de maneira correta para que não traga e nem
haja prejuízo ao usuário final deste produto.

Iluminação

Meio principal pelo qual a luz natural é trazida para o interior de um ambiente, a fim de
satisfazer as exigências humanas quanto ao conforto ambiental e luminoso; as esquadrias devem
obedecer aos seguintes critérios:
• A quantidade de luz que entra deve ser suficiente para a realização das atividades
humanas no ambiente;

• As janelas devem permitir uma visão do exterior a partir do maior número possível de
posições de trabalho do ambiente;

• Conseguir o melhor aproveitamento da luz natural, visando também reduzir o consumo


de energia elétrica, reduzindo-se a utilização da iluminação artificial.

As dimensões das esquadrias variam de caso para caso, e dependem inclusive das
necessidades dos ocupantes e da disponibilidade de luz natural no local, das características do
entorno e código de obras.
Ventilação

Urna das funções mais importantes da ventilação nos edifícios, destaca-se a remoção do ar
impuro ou viciado, por um ar exterior limpo e fresco. O ar viciado é aquele que não atende às
exigências humanas de higiene ou por excesso de calor que dificulte as trocas térmicas entre o
corpo humano e o meio.

A ventilação tem também a tarefa de ventilar a condensação do ar úmido nos ambientes. Os


parâmetros que caracterizam o desempenho da ventilação são:
• Tipologia da esquadria;
• Posicionamento e dimensões relativas às aberturas de entrada e saída.
• Área útil da esquadria para passagem do ar;
« Possibilidade de controle da área de passagem de ar, do direcionamento do fluxo de ar e
ainda de separação dos fluxos de ar quente e frio.
TIPOLOGIAS MAIS UTILIZADAS E SUAS APLICAÇÕES
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS TIPOS DE JANELAS MAIS UTILIZADOS
Tir os Vantagens Desvantagens
1 ) Simplicidade de manobra 1 ) Vão para ventilação quando aberta totalmente a
I 2) Ventilação regulada conforme abertura das folhas 50% do vão da janela
Correr £ !
3) Não ocupa áreas internas ou externas 2) Dificuldade de limpeza na face externa
I (possibilidade de qrades e/ou telas no vão total) 3) Vedações necessárias nas juntas abertas
1) As mesmas vantagens da janela tipo de correr 1) Caso as janelas tenham sistemas de contrapeso ou
O caso as folhas tenham sistemas de contrapeso ou de balanceamento, a quebra dos cabos ou a regulagem
Guilhotina o sejam balanceadas, caso contrário as folhas devem do balanceamento constitui problemas
ter retentores no percurso das guias nos montantes 2) As desvantagens já citadas das janelas de correr
do marco
1) Não ocupa espaço interno 1) Dificuldade de limpeza na face externa

vi
2) Possibilita ventilação nas áreas inferiores do 2) Não permite o uso de grades e/ou telas na parte
Projetante ambiente, mesmo com chuva sem vento externa
3) Boa estanqueidade, pois a pressão do vento sobre 3) Libera parcialmente o vão
a folha ajuda esta condição
1) Todas as vantagens da janela tipo projetante 1) Todas as desvantagens da janela tipo projetante
2) Possibilidade de abertura até 90° (horizontal) quando não utiliza braço de articulação de abertura até
Projetante
devido aos braços de articulação apropriados 90°
Deslizante
3) A abertura na parte superior facilita a limpeza e
melhora a ventilação

i
1 ) Ventilação boa principalmente na parte superior, 1) Não libera o vão
mesmo com chuva sem vento 2) Dificuldade de limpeza na parte externa
Tombar
2) Facilidade de comando à distância
j
i 1) Boa estanqueidade ao ar e à água 1 ) Ocupa espaço interno caso as folhas abram para
Abrir Folha 2) Libera completamente o vão na abertura máxima dentro
dupla 3) Fácil limpeza na face externa 2) Não é possível regular a ventilação
4) Permite telas e/ou grades e/ou persianas quando 3) As folhas se fixam apenas na posição de máxima
I (
as folhas abrem para dentro abertura ou no fechamento total
Abrir Folha 4) Dificultam a colocação de tela e/ou grade e/ou
simples persiana se as folhas abrirem para fora
5) Impossibilidade de abertura para ventilação

1) Facilidade de limpeza na face externa 1) No caso de grandes vãos necessita-se de uso de


2) Ocupa pouco espaço na área de utilização fechos perimétricos
Pivotante
3) Quando utiliza pivôs com ajuste de freio, permite 2) Dificulta a utilização de telas e/ou grades e/ou
horizontal /
abertura a qualquer ângulo para ventilação, mesmo persianas
(reversível)
com chuva sem vento, tanto na parte superior quanto
(1) i
na parte inferior
4) Possibilita a movimentação de ar em todo o
ambiente
1) Facilidade de limpeza na face externa 1 ) Dificuldade de utilização de telas e/ou grades e/ou
2) Abertura de grandes dimensões com um único persianas
1 vidro 2) Ocupa espaço interno caso o eixo seja no centro da
Pivotante 3) Abertura em qualquer ângulo quando utiliza pivôs folha
vertical (*} com ajuste de freio, o que permite o controle da
ventilação
• 4) Possibilita a movimentação de ar em todo o
ambiente
(*) O eixo pivotante pode ser localizado no meio do plano da tolha ou mais próximo de uma de suas bordas
Basculante 1) Janela que permite ventilação constante, mesmo 1) Não libera o vão para passagem total
<1 com chuva sem vento, na totalidade do vão, caso não 2) Reduzida estanqueidade
tenha panos fixos
H J 2) Pequena projeção para ambos os lados não
prejudicando as áreas próximas a ela
3) Fácil limpeza
Ribalta abrir 1) Devido às possibilidades de abrir e tombar permite 1) Necessidade de grande rigidez no quadro da folha
e tombar
y /v' amplo controle da ventilação para evitar deformações
2) Boa estanqueidade ao ar e à água 2) Acessórios de custo mais elevado
J
3) Facilidade de limpeza
III - CRITÉRIOS PARA ESPECIFICAÇÃO

Compatibilização de Projetos

É importante que todos os projetos complementares estejam coerentes com o arquitetônico,


para que não haja interferência de instalações ou estrutura nas esquadrias. O ideal é que a
localização e as dimensões das esquadrias esteja bem definida no projeto arquitetônico antes da
liberação para elaboração dos outros projetos.

Para regiões onde há chuvas muito intensas, em curto espaço de tempo, alertar projetista de
instalações quanto à vazão e caimento do ralo das varandas.

Padronização

• É simplificar o produto de fabricação através do estabelecimento de um número reduzido


de padrões, que atendam à demanda com maior qualidade, maior produtividade e menor
custo:
• Reunir esquadrias de tipologias e dimensões semelhantes na mesma obra e entre obras
diferentes;

• Evitar especificar esquadrias e guarda-corpos curvos e chanfrados, que implicam em


solução artesanal, de custo alto e resultado nem sempre satisfatório.

Janelas

• Evitar especificar janelas do tipo camarão, guilhotina e basculante;

• Procurar manter uma relação de 1 para 2 na largura e altura respectivamente, das folhas
das janelas de correr;

• Não especificar máximo-ar abrindo para local de circulação, visando evitar acidentes de
pessoas com a folha aberta;

• Não especificar máximo-ar abrindo sobre outro máximo-ar

• Evitar especificar folhas de máximo-ar com dimensões maiores que 75 x 75 cm.

Portas

• Especificar portas de cozinha ou área de serviço de largura mínima de 90 cm, vão de


esquadria, que resulta em vão livre de 80 cm;

• Evitar especificar portas de abrir em varandas do pavimento tipo. Caso não haja
alternativa melhor, abri-las para fora. Prever desnível entre pisos;
Vãos

Prever "Bonecas" com no mínimo 5 cm, ideal de 10 cm para cada lado, visando compensar
eventuais distorções. Certificar-se de que o vão em osso comporta o vão da esquadria na largura e
na altura. Compatibilizar com os projetos técnicos de estrutura, alvenaria e instalações.

Considerar os seguintes vãos, de alvenaria, em osso para instalação do contramarco:

• Largura (L) = Vão da esquadria mais 50 mm: L + 50


• Altura (A) = Vão da esquadria mais 50 mm: A + 50

Posicionamento da Esquadria na Parede

As esquadrias são instaladas na face interna, eixo ou face externa da parede.

A posição recomendada é na face interna, visto que a esquadria fica melhor protegida contra
infiltração d'água, além dos contramarcos serem referência para o revestimento interno. Outra
grande vantagem é do ganho de produtividade por ser feito apenas uma única requadração no vão
da esquadria.

Linhas de esquadrias e guarda-corpos

Especificar linhas, tipologias, acabamento e dimensões compatíveis com o segmento de


mercado do empreendimento, atendidas, também, as particularidades do mercado regional.

Especificar esquadrias e guarda-corpos que atendem às normas de desempenho e


principalmente no aspecto de segurança.

índice de Conforto Ambientai

Especificar esquadrias que atendam aos índices dos códigos de obras regionais. Evitar
exageros, que conduzem a custo elevado.

Dimensões

Especificar sempre dimensões preferencialmente, medidas submúltiplas de 600 cm.


Ar Condicionado

Não especificar fixação de aparelho de ar condicionado na esquadria. Alocar suporte na

parede.

Peitoril

Atentar para altura mínima de 100 cm para as janelas e de 105 cm para os guarda-corpos.

Manutenção
Ter em mente que todas as esquadrias e guarda-corpos devem ser limpas pelo interior de
dependência. Atentar também para que permitam acesso a elementos externos que necessitam de
manutenção, tais como floreiras.
IV- PRODUTOS NO MERCADO

Linha Convencional

Modelo de esquadria mais antigo no mercado, tem como característica o encontro dos perfis
a quarenta e cinco graus. Linhas disponíveis: L20, L25; L30 e L42.

Módulos Alcoa

Nasceram a partir das linhas 1, 2 e 3 da Alcan. As equivalências de linha são módulos


standard, prático e especial respectivamente.

Linha Suprema

É a mais atualizada do mercado. Sua concepção é a fusão otimizada da linha, convencional,


25 com as linhas 1 e 3 da Alcan adotando parcialmente o conceito da linha Encol.
• Competitividade;
• Flexibilização no uso de perfis e acessórios;
• Racionalização dos processos produtivos;
• Melhoria no aspecto visual;
o Excelente aspecto funcional;

• Parafusos em aço inoxidável;

• Criação de guarda-corpos para varandas e de fachada pele de vidro e glazing.


Fachada Convencional

São as esquadrias corridas que possuem as colunas do lado externo da fachada.

Pele de V i d r o

São as esquadrias corridas que possuem as colunas do lado interno da fachada com a
presença mínima do alumínio no lado externo.

Structural Glazing

São lesquadrias corridas que possuem também, as colunas do lado interno da fachada com a
ausência total do alumínio no lado externo.

Painéis de Alumínio C o m p o s t o

São painéis compostos por duas lâminas de alumínio fundido a um núcleo de polietileno
termoplástico. São aplicados em revestimento de fachadas e interiores.

• Ótimo acabamento com variedades;


• Grande resistência a intempérie;
® Possui condição estrutural;
® isolamento termoacústico;
• Excepcional planicidade;
• Permite modulações de até 1.575 x 8.000 mm;
• Limpeza e manutenção simples.

OUTROS

• Tela mosquiteiro de enrolar;


• Janelas e portas integradas de enrolar;
• Sistema de abertura de esquadrias mecânico e com controle remoto;
• Janelas e portas italianas compostas de perfis de alumínio pela face externa e de
madeira pela face interna com fechamento em vidro duplo termoacústico;

• Linha de produtos europeus: cobertura retrátil; janela para cobertura; janelas curvas em
planta; esquadria com abertura total do vão; portas de segurança, escada retrátil;
micropersíana entrevidros;
• Fechamento de cobertura transparente com chapa de policarbonato compacto e alveolar;
« Cobertura telescópia para piscinas;
o Hidro-Alumínio Acro, empresa multinacional para extrusão de alumínio. Grupo
Norueguês.
® Esquadrias padronizadas Sasazaki em alumínio com breve lançamento no mercado;
• Decorai, pintura eletrostática a pó em chapas e perfis de alumínio ou aço, estilizando
madeira e pedras.

V - FACHADAS-CORTINA

Introdução

Nos últimos vinte anos, respondendo às exigências da arquitetura, as fachadas-cortina


passaram por etapas evolutivas que foram reduzindo, até fazer desaparecer, os perfis de alumínio
da face externa. Estava estabelecida a estética dos imensos panos de vidro, material que também
se sofisticou, incorporando características térmicas, de segurança e de cores. No Brasil, a evolução
das fachadas-cortina convencionais, passando pelo sistema pele-de-vidro até chegar ao structural
glazing, veio acompanhada de acertos e erros.

A esquadria corrida tipo "Pele de Vidro" é um tipo de fachada corrida que foi desenvolvida
visando reduzir a "massa" de alumínio do lado externo, fazendo com que as colunas estruturais, de
sustentação dos quadros, ficassem postadas por trás do pano de vidro, fixadas nos elementos
estruturais de concreto do edifício.

Fachada Convencional

As colunas estruturais encontram-se pelo lado externo e o vidro fica totalmente encaixilhado,
marcando as linhas verticais da fachada. A coluna é fixada diretamente em cada frente de viga e os
quadros fixados sob pressão e arrematados posteriormente pelo lado interno. A tecnologia
empregada é simples, mas deve-se tomar cuidado com os pontos de vedação.
Fachada Pele de Vidro

Para reduzir o visual de alumínio externo foi criado um tipo de fachada onde todo o plano de
vidro fica externo, sendo as colunas fixadas na viga pelo lado interno. Mas o vidro continua
encaixilhado e a necessidade de encaixilhamento define o visual do alumínio, porém não tão
marcante, na fachada. Esse tipo de fachada exige um cuidado técnico mais apurado. Os conceitos
de resistência e vedação devem ser estudados com maior cuidado e o acompanhamento na
fabricação e instalação são necessários.
Fachada Structural Glazing.

Para que a fachada tivesse um visual externo de alumínio igual a zero, parecendo um
contínuo pano de vidro, os vidros não poderiam estar encaixilhados. A localização da infra-estrutura
de alumínio na parte interna, conjugada ao uso de vidro laminado e silicone, viabiliza o projeto do
structural glazing. A execução desse tipo de fachada exige tecnologia de vanguarda, desde o projeto
até a instalação.
Aspectos Construtivos e outros

Cuidados

• Alto padrão de qualidade na estrutura de concreto, visando obter prumadas as mais


perfeitas possíveis;
• Padronização do pé direito e largura do painel para uma fabricação seriada dos módulos
de esquadrias;
• Necessidade de maior área nos elementos estruturais para fixação das ancoragens de
sustentação das colunas de alumínio;
• Utilização de vidro de segurança na altura do peitoril ou presença de grade de proteção
ou ainda mureta de alvenaria;
• Menor correção de distorção de prumadas, através de enchimento, para utilização de
parafusos e buchas metálicas convencionais;
• Necessidade de anteparo no piso para maior proteção da esquadria.

Vantagens

• Faz com que a fachada do edifício seja imponente com forte apelo de marketing;
• Efeito estético dos panos de vidros resultando em grande beleza plástica para o edifício;
• Maior transparência e integração entre os ambientes interno e externo;
• Dispensa o revestimento do lado externo, da viga de concreto. Faz-se somente a pintura,
desde que a estrutura esteja aprumada;

• Colocação de vidro simultânea ao fechamento dos quadros.

Desvantagens

• Efeito estufa, devido à grande absorção de calor, consequentemente, exigindo maior


capacidade do condicionador de ar;
• Necessidade de altíssima precisão nas prumadas nos pés direito e níveis de pisos, onde
a fachada-cortina será encaixada para melhor estanqueidade d'água;
• Período de tempo maior na montagem após conclusão do revestimento ou pintura;
• Necessidade de vidros mais espessos do que os convencionais;
• Maior dificuldade na reposição de vidros, por se tratar de uma continuidade dos quadros;
• A estanqueidade deve ser bem detalhada no projeto e o acompanhamento nas diversas
etapas da fabricação e instalações, deve ser mais rigoroso;
• Requer mão-de-obra especializada para elaboração do projeto, para fabricação, para
montagem, para instalação e assistência técnica;
® Maior critério de planejamento dos quadros diante das distorções ocorridas nas prumadas
e nos nivelamentos;
• Custo adicional de arremates internos com rodapé e rodateto;
• Custo global elevado.

VI- EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO

Permeabilidade do Âr

Mede a capacidade que uma esquadria possui de bloquear a penetração do ar ao ser


submetida, em câmara de teste, a uma diferença de pressão. Toma-se como resultado a medida do
ar que passa pelas frestas e junções da mesma.

Estanqueidade à á g u a

Mede a capacidade que uma esquadria possui de bloquear a penetração de água através
das juntas e frestas da mesma. O ensaio é feito em câmara de teste com simulação de chuva e
diferença de pressão nas faces, interna e externa, verificando-se em qual pressão ocorre a
infiltração.

Resistência à carga de vento

Mede a capacidade que a esquadria possui de suportar uma pressão exercida por vento em
sua superfície. O teste objetiva ver se a peça, após submetida a pressões constantes ou variáveis,
mantém suas características de vedação ao ar e água, manobras e forma sem alterações
significativas.
V E L O C I D A D E E P R E S S Ã O DO V E N T O

o Escala do vento 140 2S0 - 2CO 320 3150 60

R de Beaufort
A
70 SOO — SOOO 60

U - iso 260 -
u
-
- 240 —

200 - 2SÛ0
A - - 85 — —
- 55
i 240 - 280 — 2800
120
O - -220 - -
- SO
- 60 — - 240 - 2400
- 220 — - — —

- 110 — - 220 - 22«) - 45


— 2om - —

20C - 55 —
- 200 — 2000
- — «0
100 — _
-180 180 — leoo
- 180 - 50
-- - 35
- 180 - 1600
- 60
- 180 - 45 -180 - SO
- -
140 — 1400
-BO - 120
- 140 -
— 1200 - 25
40 140
- 100 - 1000
- 70 - 120 - »0 900 - 20
\ - 35 60 - BOO
12 Vendaval 120 15
-- - — - TO — roo
- 100 80
BO — 600
11 Ventania - SO -
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Borrasca _ 80 - 10
10 Fortíssima 60 31 - - 40 400
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ß Borrasca Forte 80 »0 - ÍOO

40 20
_ - - 5
8 Borrasca
— Moderada
— —-
-
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7 Vento Forte
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e Vento Fresco - - »0 - 100


- 10
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16 -
4 Vento fiSoderado 80 *

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1 Sopro do Vento -- :

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<0.51 W») (16OT mft!) mm H.CWrsq (PVmq LbffT
NwrrtoiVms
H

VELOCIDADE PRESSÃO
Resistência ao Esforço de Uso

Medem a capacidade de resistência dos componentes e acessórios das esquadrias, quando


em regime de uso simulado em curto espaço de tempo e a durabilidade dos mesmos.

Comportamento Térmico

Este ensaio mede a capacidade de uma esquadria, com vidros, de limitar a troca de calor
entre os ambientes que ela divide.

NORMAS TÉCNICAS DA ABNT

Perfil e chapa de alumínio

NBR 6834 - Alumínio e suas ligas


NBR 6835 - Alumínio e suas ligas - têmperas. Classificação
NBR 7000 - Alumínio e suas ligas - propriedades mecânicas de produtos extrudados.
Especificação.

NBR 7556 - Chapas de alumínio e de ligas de alumínio. Especificação.


NBR 7823 - Alumínio e suas ligas - chapas - propriedades mecânicas. Padronização.
NBR 8116 - Alumínio e suas ligas - tolerâncias dimensionais de produtos extrudados. Padronização
NBR 8117 - Alumínio e suas ligas-barras, arames, perfis e tubos extrudados. Especificação.
OBS.: Não existe norma brasileira para cálculo de estruturas de alumínio, devendo ser registrada na
documentação a norma acordada entre as partes.

Caixilhos / Esquadria

NBR 10821- Caixilho para edificação - Janela

NBR 6485 - Caixilho para edificação - Janela, fachada - cortina e porta externa.
Verificação da penetração de ar.

NBR 6486 - Caixilho para edificação - Janela, fachada - cortina e porta externa.
Verificação da estanqueidade à água.

NBR 6487 - Caixilho para edificação - Janela, fachada - cortina e porta externa.
Verificação do comportamento quando submetido a cargas uniformemente distribuídas.
VII - ACABAMENTO SUPERFICIAL

Quase todos metais, quando expostos ao meio ambiente, sofrem um processo de oxidação,
vulgarmente denominado de corrosão, que além de atingir diversos graus de severidade, transforma
a superfície do metal, modificando o seu aspecto e as suas propriedades mecânicas.

Anodização

É um processo eletrolítico de tratamento de superfície do alumínio para fins arquitetônicos.


A anodização promove a formação de uma camada uniforme de óxido de alumínio na
superfície do metal, melhorando sua estética e protegendo contra corrosão ou outro ataque do meio
ambiente.

Processo

A anodização é precedida de um certo número de operações preliminares, que têm por


objetivo preparar a superfície do metal para receber o tratamento em condições de conferir-lhe um
aspecto decorativo:
• Pré-tratamento - Desengraxamento, fosqueamento e neutralização;
• Anodização - Formação da camada de óxido de alumínio do processo eletrolítico;
• Coloração - Processo de deposição eletrolítico de sais metálicos ou absorção de
corantes usado para colorir a camada de óxido de alumínio;
• Selagem - Processo de fechamento dos poros da camada anódica através de hidratação
do óxido de alumínio.

Cor

As cores mais utilizadas são as anodizadas natural, bronze e preto.


O acabamento pode ser fosco, polido e escovado.
Os padrões mínimos e máximos de tonalidades, bem como o processo de coloração a ser
utilizado, eletrolítica ou por corantes, devem ser definidos pela especificação.

Espessura

As espessuras de camadas anódicas devem ser adotadas em função da agressividade do


meio ambiente:
Especificação da Camada Anódica Zona Agressividade do
camada (Micron) Meio Ambiente
A 13 11 a 15 Urbana/Rural Baixa/Média
(rural)
A 18 16 a 20 Marítima Alta
(marítima)
A 23 21 a 25 Industrial Excessiva
(industrial)

Pintura Eletrostática

A tinta a pó ou líquido possuem composições estáveis e são formulados para atingir padrões
de altíssima qualidade compatíveis com produtos sofisticados e de alta tecnologia.

Processo

Como qualquer processo de pintura, exige-se que a peça passe por um pré-tratamento antes
de ser pintado, que aliás, é o segredo de toda boa pintura, eliminando-se resíduos, tais como: óleo,
graxa, sujeiras e remoção de oxidação.

A aplicação da tinta a pó é feita em cabine, utilizando-se uma pistola de ar comprimido de


baixa pressão e na sua ponta existem dois eletrodos ligados a uma fonte de alta voltagem (até
90.000 volts), de forma que quando o pó passa através desta corrente recebe uma carga positiva.
Pelo princípio de atração eletromagnética, o pó é altamente energizado positivamente, que passa a
ser atraído pela peça metálica ligado à terra, portanto, com carga negativa.

A peça após passar pela cabine de pintura vai para uma estufa a uma temperatura de
aproximadamente 250° C, por um tempo de 15 a 30 minutos, onde é feita a polimerização do
produto.

Tipos de Tintas

• EPOXI - Boa resistência química e mecânica, indicada para peças internas não expostas
a intempéries e radiações ultravioleta;
• POLIÉSTER - Excelente resistência química e mecânica, indicada especialmente para
ambientes externos. As esquadrias e guarda-corpos de alumínio e aço devem ser
pintadas com poliéster.

• HÍBRIDA - É uma mistura de epóxi-poliéster com excelente resistência química e


mecânica, indicada para ambientes externos, porém, não de forma permanente.
• POLIURETANO - Muito semelhante ao poliéster, porém, resiste ao ataque de produtos
como o etanol que ataca o poliéster.
• POLIAMIDA OU NYLON - É a tinta de maior resistência química, mecânica e física,
indicada para peças de alumínio que sejam submetidas a rigorosas condições de
trabalho, atrito e abrasão.

Cor

Disponíveis em diversas cores com acabamentos superfícies fosco, semi-fosco, brilhante,


texturizado e outros.

Espessura

A tinta promove uma cobertura com camada que pode variar de 40 a 100 micron.

COMPARATIVO TÉCNICO E DE CUSTOS

Pintura x Anodização

Descrição Pintura Anodização


Aspecto estético Resolve Ressalta

Cores Ampla e variada Reduzida

Uniformidade da cor Excelente Boa

Elemento metálico Resolve Ressalta


Resistência mecânica Muito boa Excelente

Resistência química Excelente Boa

Custo zona normal Similar Similar

Custo zona agressiva Menor Maior

Resistência a intempéries Ótima Ótima

Manutenção Similar Similar

Perda de peso do alumínio Não ocorre Ocorre


Custos

Zona Pintura Anodização


Urbana / rural Similar Similar
Marítima 25% inferior 25% superior

Industrial 50% inferior 50% superior

Proteção das superfícies acabadas

Deve-se evitar contato com produtos alcalinos, tais como argamassa, cimento, massa de
reboco e resíduos aquosos destes materiais, e com produtos ácidos.

As peças devem ser protegidas, embaladas, com produtos adequados até que se elimine os
riscos de danificar o acabamento.

VIII - COMPONENTES

Orientação para Escolha

O motor de um carro, não é considerado um acessório. Da mesma forma existem


componentes menos aparentes nas esquadrias, porém, de fundamental importância no
funcionamento e desempenho da mesma. Pode-se afirmar que, das esquadrias que apresentar
defeitos por falha de execução, oitenta por cento devem-se à escolha inadequada dos componentes.
Os componentes de vedação são os que mais apresentam problemas, tanto pelo tipo indevido
quanto pela qualidade.

Facilidade do Uso

Deve ser prático, não podendo criar dificuldade ao usuário. O dimensionamento do acessório
deve prever a possibilidade de erro de manobra por parte do usuário. Em caso de erro de manobra
não deve prejudicar o conjunto da esquadria.
Desempenho

Os componentes de esquadria devem contribuir para o bom desempenho da esquadria,


principalmente quanto à estanqueidade de ar e água, absorção acústica - não vibrar e nem
transmitir vibrações, ventilação, estabilidade estrutural, condições de manobra e outros.

O custo dos componentes representam de 20 a 30% no caso final da esquadria, pode-se


concluir que o fator econômico pode não ser tanto significativo quanto o prejuízo no desempenho do
conjunto final do produto.

Segurança de Funcionamento

Todos do componentes de manobra e sustentação da esquadria devem ser dimensionados


prevendo a possibilidade de sobrecargas excepcionais, falha de manobra sem, com isto, colocar em
risco a integridade física do usuário, em primeiro lugar, e também a continuidade de funcionamento
da esquadria.

Acabamento

A cor e aparência superficial devem sempre estar garantidas ao longo do tempo mantendo
suas características iniciais.

Guarnição de Borracha

É um elemento pré-moldado, já curado, utilizado no sistema de vedação. São peças


extrudadas com secções diversas e em várias materiais.

Tipos de Guarnição
Podem ser de neoprene, PVC, EPDM, borracha termoplástica, borracha natural, silicone,
SBR e outros materiais. Por serem elementos extrudados e em alguns casos sujeitos à cura
posterior para devida vulcanização, muitas vezes, estão sujeitas a deformações.

Borracha EPDM
Este tipo de material é o mais utilizado, nas esquadrias de alumínio, para instalação de vidros
e vedações de água e ar entre perfis que são comprimidos entre si.
Compatibilização da Guarnição
• Produtos recomendados que não atacam as guarnições: glicerina pura ou diluída em álcool,
emulsão de silicone, sabão neutro, talco industrial e estedrato de zinco.

• Produtos não recomendados que atacam as guarnições: vaselina, combustível em geral,


solventes, ácido diluído, querosene, lubrificantes sintéticos, benzeno, clorofórmio, diesel, ácido
sulfúrico, tetrabromometano, tricloroetileno, etil benzeno, etil petaclorobenzeno, fluorobenzeno,
gasolina/petróleo, ácido hidroflorídico, óleo mineral, monoclorobenzeno, nafta, gás natural, ácido
nítrico, thinner, toulueno/toluol.

Escova

É constituída por um conjunto de felpas de fibras de polipropileno com base rígida e têm
secções características conforme o uso. Elas devem ser montadas nos espaços apropriados de
acordo com as recomendações dos fabricantes.

Compatibilização das escovas com outros produtos


• Produtos recomendados que não atacam as guarnições: álcool (benzílico, etílico, isopropílico),
detergente doméstico, éteres, glicerina, óleo de silicone, óleo de vaselina, sabão doméstico,
vaselina, amoníaco.

• Produtos não recomendados que atacam as escovas: cloro (seco, gasoso ou líquido), aguarrás
(mineral e vegetal), óleo combustível, ácido nítrico.

Selante de Vedação

Possui composição elastomérica à base de materiais próprios de vedação, que consegue ser
aplicado em temperatura ambiente. A principal característica deve ser a capacidade de absorver
movimentações trabalhando em conjunto com os suportes, sem soltar-se.
Existem vários tipos de selantes à disposição no mercado. Se distinguem por seus
desempenhos, em face das diversas propriades que cada material possui. Os mais conhecidos são:

Massa de Vidraceiro

O mais tradicional utilizado em esquadrias. Este selante é o de menor desempenho, embora


seja também o de menor custo.

Selante Butílico

Selante à base de poliisobutileno, isopropreno, carregados com talco ou carbonato de cálcio,


aditivos e solventes. Sua aplicação normal é em vidros duplos, devido às suas propriedades de
vedação ao vapor d'água. Têm custo relativamente baixo, boa resistência à água e boa adesão.
Selantes Acrílicos
A base de água, tem características parecidas com o selante butílico. Em soluções, tem
sistemas de polímeros acrílicos, dispersos em solventes.

Selante de Polissulfeto
É um conjunto de polímeros, cargas, negro de fumo, agentes de cura, estabilizantes e
promotores de adesão. Permitem movimentação de juntas até vinte e cinco por cento, e ainda
garante uma boa memória no movimentação de tração e compressão.

Selante de Poliuretano
É um polímero à base de poliuretano, quase sempre um poliéster, que reage com um
diisocianato, cargas como carbonato de cálcio e catalisadores. Usado principalmente em juntas de
dilatação e tráfego.

Selante de Silicone
Compostos por óleos reativos de silicone, catalisadores, cargas, promotores de adesão e
reticulantes, se constituem na terceira geração de selantes. Possui grande elasticidade, absorvendo
movimentos de juntas de doze a cem por cento, com memória elástica quase total. Resiste bem ao
envelhecimento e dos agentes climáticos. Garante adesão sobre a maioria dos substratos - com ou
sem primer, conforme o tipo de selante formulado. Seu maior inconveniente é o preço, pois são mais
caros que os outros. Não podem ser pintados e alguns tipos de cura produzem odores
desagradáveis.

Principais Propriedades dos Selantes

ELASTÔMERO SILICONE P. ÜJRETANAS P. SULFETOS P. ACRÍLICOS


PROPRIEDADE
Resistência Mecânica B E B MB
Resist. Ácidos
• Diluídos E R F F
• Concentrados E F F F

Resist. Envelhec.
• Oxigênio
• Ozônio E E MB E
• Luz (UV) E E MB E
. Calor (°C) E B MB E
200 85 100 175
Inércia Química E R MB R
(res. Solvente)
Comportamento a baixa E E B R
temperatura
Deformação Remanescente 0 Alta 0 Alta
Preço Médio US$/tubo 4a6 2 a 3,5 4,5 3
F: Fraco; R: Regular; B: Bom; MB: Muito Bom; O: Ótimo; E: Excelente
Chumbadores

São elementos metálicos - aço ou alumínio - que são encaixados nos contramarcos de
alumínio que possibilitam melhor fixação na alvenaria.

A distribuição dos chumbadores a partir do canto é de 200 mm e o espaçamento entre si é


de, aproximadamente, 600 mm. Para fixação das larguras superiores dos contramarcos é necessário
a aplicação de finca pino para as dimensões acima de 1.500 mm ou 1 a cada 1.000 mm.

Nos chumbadores de aço carbono devem ser feita uma pintura de fundo anti-ferruginosa,
para manter suas características físicas inalteradas.

Na fixação dos chumbadores é importante que seja feito o preenchimento de todos os vazios
do contramarco com argamassa.

LARGURA

Exemplo: Uma esquadria de 2 metro» de largura e 3 metros de altura deverá ser fixada em 16 pontos sendo: n . ° 10 nos montantes 15 por la
do), n . ° 3 na travessa superior e n . ° 3 na inferior.

Parafusos

Em aço inoxidável AISI 304 com acabamento decapado e polido.


IX - INSTALAÇÃO DO PRODUTO

Instalação do Contramarco

Desta fase depende grande parte do desempenho de uma esquadria. Para que não haja
problemas de difícil solução é importante verificar previamente os seguintes detalhes:
• Observar rigorosamente o esquadro;
• Vedar os cantos do contramarco com silicone, conforme especificação do projeto;
• Preparação do vão, em osso, conforme descrito no capítulo II sobre critérios para
especificação;
• Fazer o distorcimento das fachadas e prumadas;
• Verificar e liberar os pontos de taliscas de revestimentos interno e externo;
• Usar gabarito com tubo industrial de aço, ajustando-o ao contramarco e posicionar os
chumbadores com os espaçamentos adequados;
• Conferir nível e prumo;
• Fazer o chumbamento com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, tomando-se o
cuidado para não deixar vazios no canal externo do contramarco, junto à alvenaria;

• Os chumbadores podem ser torcidos para que haja maior área de aderência na
argamassa;
• De acordo com o projeto, fixar a parte superior do contramarco com finca pino, para as
larguras maiores que 2000 mm;
• Fazer a limpeza dos contramarcos para receber os marcos;
• Fazer aplicação, após execução do revestimento, dos selantes conforme orientação do
projeto e recomendação do fornecedor;

• No caso de contramarcos de porta de correr, largura inferior, onde haverá


impermeabilização, fazer a fixação de maneira a não perfurar a impermeabilização;
• Proteger o contramarco instalado das portas de correr, largura inferior, com proteção
adequada até a colocação do marco e folha;
• Ao retirar o gabarito, limpá-lo e deixá-lo em condições de reutilização. O gabarito é uma
garantia para a correta fixação do contramarco nas condições ideais de esquadro, prumo
e nivelamento. Para tanto, tê-lo como uma ferramenta de trabalho.

Instalação de Marco e Folha

• Conferir prumo, nível, distorcimento e rigidez dos contramarcos;

• Conferir detalhes da interface entre esquadria com peitoril e/ou soleira, conforme
projetos, para que não haja prejuízo no desempenho das esquadrias, principalmente em
relação à estanqueidade;
• Fazer limpeza perimétrica, preparatória para os procedimentos de vedação, conforme
projeto e especificação;
• A última limpeza, após a qual será feita a vedação com selante, deverá ser feita com
álcool isopropílico, garantindo a eliminação de pó e gordura;
• Por medida do melhor desempenho do selante e economia do mesmo, usar corpos de
apoio de polietileno, conforme projeto, entre contramarco com peitoril e/ou soleira;
• Na instalação da folha, fazer já com o vidro colocado desta maneira permitirá uma
regulagem final dando terminalidade do fechamento do vão;
• Fixar os remates em presilhas de náilon;
• Fazer proteção das esquadrias instaladas, contra danos provenientes de pintura,
andaimes, rebocos, conforme descrito no capítulo de "manutenção e limpeza". O uso
inadequado de fita adesiva poderá manchar as esquadrias

instalação de Vidro

Ver no item seguinte.

X-APLICAÇÃO DE SILICONES

Introdução

Alguns dos problemas mais comuns de infiltração de água em fachadas e coberturas de vidro
podem resultar de falhas cometidas durante a aplicação do silicone. De nada adiantam um excelente
projeto e a especificação de materiais de primeira linha se o processo de aplicação não for
executado com os cuidados necessários. O maior deles é a limpeza. Isso porque, diferente do
ambiente de laboratório, quando os testes são feitos observando todos os procedimentos de limpeza
e preparação do substrato, o canteiro de obras é um local propício á poeira e todo tipo de elementos
incompatíveis com a boa qualidade de adesão do produto. Veja como alguns procedimentos simples
podem colaborar com a melhoria dessa etapa da obra.

O sucesso do trabalho de aplicação do silicone depende da qualidade da mão-de-obra e do


controle de cada etapa - da limpeza da superfície, passando pela aplicação eventual de um primer
e, finalmente, do silicone -, principalmente no caso de fachadas estruturais. Afinal, enquanto a perda
de aderência de um selante numa fachada convencional pode causar a infiltração de água, esse
mesmo problema em uma fachada estrutural poderá, na pior das hipóteses, ocasionar a queda de
um vidro.

Antes da montagem das peças é importante estabelecer um passo que otimize o trabalho e
evite perdas e desperdício de material. Essa orientação se aplica tanto para fachadas-cortina como
para sistemas de vidros duplo.
V"idr<> / Cristal

Preparação de superfícies

A apresentação de superfície dos vários tipos de substrato (metais, vidro e concreto) é


importante para não prejudicar a adesão do selante. Para que a adesão tenha bons resultados, o
substrato deve estar limpo, seco e sólido. Um bom selante pode Ter sua qualidade comprometida se
a superfície que for recebê-lo não estiver preparada adequadamente. Veja qual o procedimento para
cada tipo de substrato:

Metais

Alumínio natural:
- Contém contaminantes como óleos, grafite ou resíduos de carbono;
Pode ser difícil de limpar e se oxida facilmente, prejudicando a aderência do silicone;
Prepare a superfície e aplique o primer em uma película fina, se necessário;
- Aplique o selante depois de trinta minutos.

Alumínio pintado ou anodizado:


Permite frenquentemente uma adesão excelente.

Alumínio inoxidável, galvanizado ou zincado:


Utilize apenas selantes de cura neutra.
Aço não pintado ou estampado:
Sofre oxidação, provocando falhas no selante.

Preparo da superfície:
Limpe com um pano embebido em álcool isopropílico e, em seguida, aplique um pano seco
para remover imediatamente a poluição. A utilização de um pano umedecido em álcool e
outro seco é importante para que a superfície fique completamente limpa.

Vidros

É uma excelente superfície para adesão do silicone. Mas é necessário cuidados na escolha do
silicone adequado, principalmente no caso dos vidros laminados, que devem receber apenas
silicones de cura neutra. Os de cura acética liberam vapores ácidos que reagem com o filme de
polivinilbutiral (PVB), provocando manchas na superfície próxima ao perímetro do vidro.

Preparo da superfície, técnica dos dois panos:


Limpe com um pano embebido em álcool isopropílico e, em seguida, com um pano seco. A
utilização de um pano embebido em álcool e outro seco é importante para que a superfície
fique completamente limpa.
Aplique o selante em seguida.

Concreto

Óleo ou outros contaminantes - como desmoldantes à base de vaselina - usados na


formulação do concreto podem prejudicar a adesão do silicone.

Preparo da superfície:
Limpe com jato de areia, lixe, dê um polimento ou, se necessário, use palha de aço.
Se o concreto estiver molhado, use solvente para limpar a superfície e acelerar a
evaporação da água.

- Aplique o selante assim que o solvente evaporar ou o substrato secar.

Uso de Primer

Produto químico à base de solventes, o primer é indicado para casos muito especiais em que os
silicones disponíveis no mercado não apresentem, quando previamente testados, níveis adequados
de aderência a um determinado tipo de substrato. O produto provoca reação química entre o
substrato e o selante, agindo como promotor de aderência. Mas deve ser usado somente após
esgotadas as possibilidades de testes com os vários tipo de silicone porque, além de altamente
tóxico, sua aplicação requer controle rigoroso. Quando aplicado em excesso, após evaporação do
solvente, forma uma camada de pó esbranquiçado que prejudica a aderência do silicone.
Técnica para aplicação:
Utilize o primer correto e adequado.
Não aplique o primer em excesso.
Aplique um película fina.
Utilize para aplicação um recipiente pequeno e limpo de metal ou vidro.
Feche o recipiente quando não estiver sendo usado.
Deixar secar o primer antes de aplicar o selante.

Aplicação de Silicone Estrutura!

A função do silicone estrutural é transferir a carga dinâmica das pressões/depressões do vidro


ou caixilho. Por isso, sua aplicação deve ser precedida de testes de adesão, realizados em
laboratório. A aplicação do silicone em fachada estrutural sem os cuidados necessários poderá, na
pior das hipóteses, ocasionar a queda de um vidro.

Antes da montagem das peças é importante seguir um passo a passo que, além de otimizar o
trabalho, evita perdas e desperdício de material. Veja os itens importantes a serem observados:

Montagem

Revise os desenhos do projeto para solucionar quaisquer dúvidas antes de iniciar o


processo de aplicação.

Defina os substratos para aplicação do silicone estrutural.

Execute testes de adesão e compatibilidade dos substratos.


Perfis de alumínio, vidros, espaçadores, guarnições de borracha e calços devem ser
checados quanto
Verifique se ao tamanho,
o solvente é puro eforma e acabamento,
do tipo recomendadoconforme a especificação
pelo fabricante de projeto.
do silicone.
- Verifique se o selante e o primer são do tipo recomendado pelo fabricante do silicone.
Observe se o vidro foi lapidado e cortado conforme especificação do projeto.
No caso de vidro duplo, veja se foi selado com simples ou dupla barreira, com vedação
secundária de silicone.

Preparação da superfície

Use solvente limpo e vários panos limpos e sem fiapos.


Evite o uso de estopa.

- Embeba um pano com solvente e esfregue o substrato vigorosamente.


Pegue outro pano seco e esfregue o substrato molhado até secá-lo, verificando se está
limpo.
Uma película fina de primer deve ser aplicada nos substratos quando recomendado,
utilizando um pincel de cerdas naturais ou um pano limpo e sem fiapos.
Não aplique o primer no vidro. Deixe o primer secar por trinta minutos.

Aplicação do selante

- Aplique o selante com cuidado. Empurre o material com a ponta do cartucho e certifique-se
de que a junta foi preenchida por completo.
Pressione o selante contra os lados da junta e contra o espaçador.
Quando o caixilho tiver aba de sustentação, coloque uma fita adesiva para proteger o perfil e
o vidro (veja ilustração).
Remova a fita adesiva assim que o selante for aplicado na junta.
Faça o registro das unidades fabricadas, anotando cada unidade com números consecutivos
e data de colagem. Registre toda informação necessária.
Registre a localização de cada unidade na fachada-cortina depois da instalação, usando o
plano das elevações.

vktro
pwi i
ahjrrrfn» espaçador

SCLANTK
FACHADA VEDADA
ESTRUTURALMENTE 'ic:
L'3
SISTEMA FACMMÃ
eORTWSA
OC «UCOME
eSTRVTUML 8ELÃKT2
OE SHJCOMK
T~T ssrmrmmL
-^j-gsi — VEDAÇAO
ESTRUTURAL

Aplicofão estrutural Je dois lados. Aplicarão estrutural de quatro lados.


R E P A R O DE F A L H A S

A reparação de falhas de selantes em obras já executadas requer: a identificação dos


tipos de selante e substrato existentes nas juntas; a análise do tipo de falhas, se adesivas ou
coesivas ou se causadas por movimento excessivo nas juntas; a verificação da compatibilidade
entre selante e substrato; e, finalmente, a escolha do selante adequado para a substituição. A
partir desse primeiro passo é possível fazer o reparo, com as seguintes opções:

Remoção e substituição do selante falhado

O selante com falhas de ser removido e as superfícies limpas, o que resulta, às vezes, em
procedimentos difícil.
Em alguns casos é necessário o uso de uma lâmina para remover o selante por completo.
Esta solução é segura se a reparação for feita corretamente e com selante adequado.

Aplicação sobreposta de um selante sobre c a m a d a de selante falho

É indicada para casos em que ocorreu falha de um selante em fundo de junta. Em vez de
retirada do silicone velho, coloque uma camada antiaderente - com um filme de polietileno -, e
aplique nova camada de silicone para nova vedação.
Esse processo oferece uma superfície única com relevos.
- Apresenta mais movimento nas juntas (+100%, -50%).
É compatível com uma variedade de substratos.

O silicone elastomérico proporciona grande durabilidade de serviço na obra.


Não é necessário remover o selante falhado antes da aplicação.

Falhas coesiva ou adesiva no substrato

Quando aplicado sobre um substrato não preparado adequadamente, o silicone pode


permanecer intato, durante a movimentação da junta, rompendo o substrato. Isso ocorre, por
exemplo, no caso de superfícies de concreto ou de estruturas metálicas submetidas a pintura
com produtos não adequados.

No caso do rompimento do concreto, recomenda-se retir&r o selante e recompor o substrato


com uma resina epóxi, aplicando, em seguida, nova camada de silicone.

Para a estrutura metálica, recomenda-se este procedimento:


Lixe bem a superfície das peças e submeta-as a tratamenlo anticorrosivo.
- Aplique tinta de grande aderência e resistência aos raios ultravioleta e aos agentes
atmosféricos (consulte o fabricante de tintas).

- Utilize tintas à base de poliuretano ou epóxi, de preferência.


SELANTE FALHADO
Faixa rompe ADESÃO
(Espessura para acomodar
o movimento esperado)

S E L A S T E Wovo

Reparo de selantes: junta de canto.

Reparo de selantes sobre faixas falhadas.

DIMENSSQN AMENTO DAS JUNTAS

Para dimensionamento é necessário considerar a existência de dois tipos de junta: a estática,


que não se movimenta, e a dinâmica, que sofre movimentos de tensão e compressão. Uma junta
característica de grande movimento, por exemplo, é efetuada com painéis de policarbonato, material
que possui elevado coeficiente de dilatação.

A capacidade de movimento das juntas deve estar ligada ao grau de movimentação do


substrato, que indicará o módulo de elasticidade do silicone. Para um substrato de grande
movimentação, usa-se silicone de módulo mais baixo. Quando, ao contrário, a exigência é de
fixação, colagem, usa-se silicone de módulo mais alto. O módulo de elasticidade é a capacidade que
tem o selante de expandir a 100% sem ruptura. Para uma fachada estrutural, usa-se silicone de alto
módulo, enquanto para juntas de dilatação usa-se de baixo módulo, que expande com facilidade,
não forçando a borda das juntas na área de adesão.

Outra solução importante para impedir o rompimento do silicone é evitar a adesão de três lados.
Obtém-se a otimização de um selante com adesão nos dois lados opostos. Se houver um terceiro
ponto de adesão, o esforço poderá provocar fissura no selante. Para evitar que isso ocorra, isola-se
o terceiro ponto de adesão com um filme de polietileno. Usa-se filme ou espuma de polietileno.

£>upçrlící« <1;> Vedarão

Z
Selante de I riissitt i.k\í
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SILICONE

OijMerisão A ;
Náo Maia d© 3/8*
Selante de Não Menos de 1/8"
SlUCONtt

Espessura da vedação adequada.

Movimento
Movimento

"v
', h b » . a, ... — -

Faixas de Respaldo Adesão em 3 Lados é


Deixam o Selante a C a u s a do Selante
Extên der-se Falhar

Evitar adesão de três lados.


XI - ViD RAÇA Ri A

O vidro constitui-se de uma substância inorgânica, amorfa e fisicamente homogênea, obtida


pelo resfriamento de uma em fusão, que enrijece através de um aumento contínuo de viscosidade.

A composição aproximada do vidro utilizado na construção civil:


• Sílica 72%
• Sódio 15%
« Cálcio 9%
• Outros (corretivos) 4%

Tipos e Características

Os vidros utilizados na arquitetura apresentam as mais diversas características, em dois


grupos, os vidros comuns e os float, de qualidade superior, com menores percentagens de defeitos e
distorções de imagem em função do paralelismo de suas faces.

Há, ainda, vidros incolores e coloridos. Os mais utilizados no Brasil são o bronze, o cinza e o
verde.

Alguns vidros apresentam desenhos ou padrões em sua superfície e são conhecidos como
vidros impressos ou fantasia.

Existem também os vidros termo-refletores ou espelhados, que resultam da aplicação de um


filme metálico sobre sua superfície ou podem ser obtidos metalizando diretamente uma das
superfícies.

Vidros especiais, de maior resistência mecânica e características de segurança muito


superiores as de vidros comuns, podem ser fabricados. Estes atendem a diversas aplicações como
em automóveis, aviões, trens e outros.

No Brasil, a norma NBR 7199 estabelece a obrigatoriedade ao uso na construção civil de


vidros de segurança em alguns casos:
• Vidraças não verticais sobre passagens;
« Clarabóias e telhados;
• Vitrines;

• Vidraças que dão para o exterior, sem proteção adequada até 10 cm do piso, no caso de
pavimentos térreos. E até 90 cm para os demais pavimentos.
Propriedades Físicas

PESO ESPECÍFICO 2,5 kg/m 2 .mm


GRAU DE DUREZA 6 a 7 MOHS
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO 8 a 10.000 kgf/cm 2
MÓDULO DE ELASTICIDADE 730.000 kgf/cm 2
MÓDULO DE RUPTURA À FLEXÃO
Recozido 350 a 500 kgf/cm 2
Temperado 1.800 a 2.100 kgf/cm 2
MÓDULO DE TRABALHO À FLEXÃO
Recozido 60 kgf/cm 2
Temperado 500 kgf/cm 2
RESISTÊNCIA AO CHOQUE TÉRMICO
Recozido 25 a 60 °c
Temperado 250 a 300°c
COEFICIENTE DE CONTRAÇÃO 0,22c
LATERAL
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO 1.200 kgf/cm 2
CALOR ESPECÍFICO 0,18 a 0,20 kcaí/kg°c
COEFICIENTE DE CONDUTIBILIDADE 0,60 a 0,75 kcal/m.h.°c
TÉRMICA
DILATAÇÃO TÉRMICA LINEAR 85.10"7 m m / m m . °c
CONSTANTE DIELÉTRICA 7 a8
TRANSPARÊNCIA VIDRO LISO 90%
INCOLOR
ÍNDICE DE REFRAÇÃO VIDRO LISO 1,52

Dimensionamento

Para determinar a espessura de um vidro devemos ievar em consideração:

• Região onde se encontra a construção em função de altitude; localização da construção; altura


do vidro acima do solo; pressões do vento; inclinação do envidraçamento; tipo de fixação do
vidro; tipo de esquadria e tipo de vidro aplicado.

• Para melhor dimensionamento consultar a NB 7199 sobre vidros - Projeto e execução de


envidraçamento na construção civil.
Reposição

A reposição de vidros, em decorrência de quebras nos diversos tipos de envidraçamento, é


um problema tanto do ponto de vista do fornecimento do material quanto da mão-de-obra. A
facilidade ou dificuldade na reposição de um vidro está vinculada ao sistema de montagem.

As esquadrias que não levam baguete - elemento de suporte para fixação do vidro -
requerem uma desmontagem, diferenciada, do quadro da folha.

A reposição do vidro deve ser feita preferencialmente por profissional com conhecimento
neste modelo de esquadria.

Manutenção e Limpeza

São recomendadas inspeções periódicas no envidraçamento para eliminar eventuais


irregularidades, tanto nos vidros quanto noa acessórios de fixação, especialmente as dobradiças e
molas hidráulicas, que constantemente provocam a quebra das portas de abrir.

A limpeza, recomenda-se que seja periódica; deve ser executada de modo a não prejudicar a
estética do vidro ou dos componentes pela ação física e química do material utilizado. Água morna e
sabão neutro, seguidos de jato de água limpa são suficientes para a limpeza.

Colocação

O vidro é um componente fundamental nas esquadrias. Além do corte no esquadro e sem


"borboleta", na sua instalação é muito importante que sejam seguidas algumas regras para o bom
funcionamento e uma boa estanqueidade na esquadria.

Nas portas e janela de abrir a instalação do vidro deve ser de maneira a contribuir em manter
no esquadro a folha, não podendo ser aplicado como uma simples lâmina apoiada na travessa
inferior, gravando com o próprio peso no canto da folha. Para obter uma instalação satisfatória
utiliza-se, entre o quadro e a lâmina de vidro, apropriados calços de forma e dureza variadas.

Desta forma, evita-se o contato direto entre o alumínio e o vidro, que pode causar quebras do
mesmo, bem como transmissão às lâminas de vidro de vibrações, que a esquadria recebe na
alvenaria com indesejáveis efeitos acústicos, e por fim a formação de pontes térmicas.

A infiltração de água, quando da instalação do vidro por guarnições, é menor quando as


mesmas, especialmente, a externa, possuem boa elasticidade e um desenho racional, de forma a
manter sempre uma razoável pressão contra o vidro.

Os calços têm a função de manter a lâmina de vidro em uma determinada posição em


relação à cavidade de alojamento previsto nos perfis que compõem a folha.
Por este motivo eles têm características diferentes em função da posição ou da função a ser
desempenhada. São empregados, seja no caso de instalação do vidro com guarnição ou com
massas e calafetadores:

Calços de Apoio

Tem a função de sustentar o peso do vidro. São colocados entre a extremidade da lâmina de
vidro e o fundo do canal do perfil.

Os calços de apoio devem ter uma dureza compreendida entre70-75 shore D quando de
material plástico ou correspondente dureza quando de material diferente;

Cunhas

Sua função é de distribuir o esforço que o quadro da folha deve suportar para sustentar o
vidro em pontos definidos, evitando, também que, com os movimentos de abertura o fechamento da
folha, o vidro se desloque;

Calços de Segurança Periféricos

São utilizados nas posições em que se teme que o vidro, com o passar do tempo, possa
entrar em contato com o quadro de alumínio ou causa o movimento da folha - janelas reversíveis -
ou pela possibilidade de cedimentos do mesmo perfil. Por este motivo, estes calços.não devem ser
instalados com pressão porque, neste caso, poderiam interferir e anular a função dos outros calços
de apoio e das próprias cunhas;

Calços Laterais

São necessários somente quando a instalação do vidro é efetuada com massas para
vidraceiros ou mástique de qualquer natureza;

Esquema de Colocação de Calços

Laterais

Periféricos

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O momento de melhor colocação dos vidros é durante a etapa de montagem das folhas, a
condição de colocação em bancada é muito melhor que no local de uso da esquadria:

«» A colocação dos calços é mais simplificada e garantida;

• encaixe da guarnição tipo cunha é facilmente obtido, com auxílio de sabão neutro, e as curvas
nos cantos são feitas sem a necessidade de seccioná-la;

® A quantidade de manobras/movimentação com o vidro é menor e mais segura.

• "Eliminação" do vidraceiro do canteiro de obra;

• Favorece um melhor planejamento com quantidade de cortes das chapas de vidro.

Atendidas essas condições, as folhas podem ser paletadas e facilmente distribuídas nos
ambientes, sendo que a instalação das mesmas resultará já na regulagem e na terminalidade do
fechamento definitivo dos vãos.
XII-EXECUÇÃO DE ESQUADRIAS E ENVIDRA ÇAMENTO

Objetivo

O presente estudo tem por objetivo recomendar práticas de trabalho, controle e fiscalização na
execução de obras de Esquadrias de Alumínio, Revestimentos com Chapas ACM (alumínio
composto) ou Compactadas e Envidraçamento Estrutural (Structural Glazing), contratadas com
terceiros.

Documentos de referência

• Projeto e memorial de arquitetura


• Projetos aprovados das esquadrias.
• Contrato e cronograma do fornecimento da Contratada
• Listagem dos sub-fomecedores da Contratada
• Memorial descritivo e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), por profissional
habilitado junto ao CREA , dos cálculos estruturais das esquadrias e vidros relevantes do
fornecimento bem como das tensões e deformações das chapas ACM ou Compactadas de
alumínio instaladas estruturalmente em revestimentos.
• Instruções de montagem ou de outros serviços com responsabilidade contratual atribuída a
obra, principalmente reservas de áreas de estocagem, andaimes, aplicação de chumbadores,
execução perimetrais, peitoris etc.
• Especificações de furação, chumbadores e outros acessórios de fixação admitidos pelo
fabricante de estruturas pré moldadas de concreto, quando for o caso.
• Laudos dos testes de conformidade realizados em laboratório especializado, quando
requeridos contratualmente.
• Normas técnicas da ABNT específicas aos trabalhos em andamento.

Inspeção da Produção

A inspeção da produção na fábrica da Contratada, requerida principalmente quando da


execução de colagens estruturais de vidros realizadas em oficina e no caso de instalações sistema
Pele de Vidro, deverá observar:
• Qualidade, origem, certificados de análise e validade dos materiais e produtos de sub-
fornecedores da contratada, principalmente, alumínio, vidros, acessórios de
movimentação, silicone estrutural, fitas adesivas estruturais e elatõmeros. Verificar
particularmente a data de validade dos silicones e fitas adesivas sendo aplicadas.

• Qualidade, certificados de análise e uniformidade e padrões de cor dos acabamentos


superficiais das Esquadrias, anodização, pintura eletrostática à pó, etc. Quando possível
testar por amostragem a espessura da camada anódica ou da pintura utilizando medidor
portátil e verificar a qualidade da selagem da anodização com uma gota de azul de
metileno (NBR 12613).

• Qualidade da proteção das partes de aço que entrarão em contato com a argamassa e o
alumínio, principalmente, parafusos, chumbadores, ancoragens e peças de ligação.
Verificar se as partes especificadas em aço inox, principalmente parafusos, estão dentro
da qualidade requerida e se estão sendo aplicadas na produção.

• Dimensões, folgas e acabamentos perimetrais dos vidros, lapidação especifiada, aplicação


de calços de segurança de acordo com as especificações de projeto e normas técnicas.
Esta verificação deverá cobrir tanto os vidros fornecidos diretamente pela Contratada,
como os fornecidos pela Construtora para montagem pela Contratada.

• Qualidade dos produtos e execução da limpeza do alumínio e dos vidros, de acordo com as
especificações dos sub-fornecedores da Contratada, quando se tratar de colagem
estrutural com silicone ou fitas adesivas. Manchas de silicone devem ser removidas
imediatamente, devido a dificuldade de remoção das mesmas após sua vulcanização.

• Quando se tratar de envidraçametno com chapas de acrílico ou policarbonato, observar


cuidadosamente se as folgas exigidas para dilatação e encaixes de segurança perimetrais
das chapas foram previstos de acordo com as normas do produtor. Verificar também se as
chapas estão sendo instaladas com a película de proteção superficial aplicada, com
exclusão da mesma no perímetro do encaixe das chapas.

Recepção e Esíocagem das Esquadrias e Vidros.

• Descarga sem chuvas ou em local coberto. Em caso de chuvas verificar se a carga foi
enlonada para despacho.
• Estocagem em local seco, ventilado e coberto, não sujeito a poeiras de obra,
principalmente aquelas originadas por cimento e cal.

• E alturas máximas de empilhamento especificada para os volumes despachados e cargas


máximas admitidas sobre lajes.

Instalação das Esquadrias

• Condições de dimensões, prumo, horizontalidade e angularidade das aberturas ou vãos.


• Na ocorrência de trabalhos adjacentes que possam prejudicar a qualidade das Esquadrias,
principalmente jato de areia, lavagens com produtos ácidos ou básicos, fatores estes que
prejudicarão o acabamento e o desempenho estrutural.

• Acabamentos perimetrais, lapidações especificadas, aplicação de calços, etc., bem como


folgas para dilatação, tolerâncias dimensionais, de planicidade e angularidade de vidros,
quando montados na obra.
• Na ocorrência de deflexões nas vigas e lajes, devidas a cargas acidentais durante a
construção, principalmente devidas a material estocado e equipamentos de obra.
• Presença de vigas ou lajes ainda não descimbradas e que poderão gerar deflexões
posteriores.
• Locação de saídas de ar quente ou frio, que possam afetar diretamente a temperatura e o
movimento do envidraçamento estrutural.
• Acabamento perimetrais, soleiras, peitoris, rejuntamento, etc., quanto a forma, interface
com o alumínio e qualidade da impermeabilização.
• Verificação dos equipamentos de segurança individual para o trabalho dos montadores da
contratada.

• Inspeção das ancoragens, peças de ligação e montantes em fachadas-cortina e


envidraçamento estrutural. Inspeção das tensões de aperto de porcas com chave
calibradora ou outro método normalizado.
• Análise das peças de ligação dos montantes de alumínio a estrutura principal
inspecionando se as mesmas permitem a regulagem em três eixos ortogonais, para
compensação das tolerâncias de fabricação, bem como para a movimentação dos
elementos da fachada em função de dilatações térmicas e deformações da estrutura.
• Prumo e coplanicidade das faces externas dos montantes.
• Compatibilidade e pré limpeza das superfícies de aplicação, segundo catálogos dos
fabricantes, do silicone sendo aplicado nos vidros e vedações junto a paredes e soleiras,
e sua limpeza no ato quando, eventualmente, atingire mancharas superfícies de alumínio
ou vidros.

Limpeza das Esquadrias

• A fiscalização e acompanhamento da limpeza das Esquadrias, tanto para entrega dos


serviços, como nas manutenções posteriores é de fundamental importância na garantia de
qualidade. Sendo um dos fatores que afeta as relações de consumo entre a construtora, a
Contratada e a proprietária da obra, devem ser verificados com atenção os itens abaixo ou
serem consultados os sub-fornecedores em caso de dúvida.

Inspeção das Esquadrias após Instalação

A inspeção e revisão das Esquadrias após montagem deverá ser efetuada em conjunto
com a Contratada, visando:
• Observar condições de aperto dos parafusamentos e rebitagens aparentes das esquadrias
e dos acessórios de movimentação e segurança.
• Observar em todos os contornos a aplicação e possível falta ou falhas de colocação de
gaxetas de elastômeros, fitas vedantes ou escovas de polipropileno, conforme o caso.
• Observar a aplicação correta de silicones nas juntas e interfaces com as paredes ou outros
elementos construtivos.

• Observar que as partes em alumínio não possuam mossas, manchas ou riscos e que as
partes em alumínio ou vidro não tenham manchas de silicone.
• Observar que os cantos dos vidros não possuam trincas defeitos conforme definições da
NBR 7210, principalmente fissuras nascentes, trincas ou defeitos de borda.
• Com exceção de janelas de folhas fixas, observar, em todos os outros casos, a execução
dos furos de drenagem de água conforme o projeto.

XIII - ESCOLHA DO FORNECEDOR

Ao se contratar os serviços de uma indústria metalúrgica para fornecimento de esquadrias,


torna-se necessário a análise rigorosa de alguns pré-requisitos que indicam sua capacidade de
fornecimento de produtos com qualidade.

Subsídios para Contratação

Para melhor encaminhamento na solicitação de propostas e contratação do serviço junto às


indústrias de esquadrias, é indispensável a elaboração de um mapa de esquadrias e especificação.

No mapa deverá conter todas as informações necessárias e suficientes para a elaboração do


projeto, fabricação, montagem e instalação do produto.

Fazem parte: vista da tipologia com tipo de abertura, dimensões, linha, quantidades,
pavimento e ambiente de uso , tipo e espessura de vidro, sentido de abertura.

A Especificação contém as informações complementares do mapa: modelo do produto, perfil


utilizado, acabamento e componentes.

O que é mais relevante na encomenda ao fornecedor/parceiro é saber o que pedir, para


receber o "pacote de benefícios" que é o produto que será repassado ao seu cliente. Portanto é o
empreendedor/construtor que define e não o fornecedor.

Capacidade de Produção

"As indústrias de esquadrias morrem de indigestão, nunca de fome."

Isto quer dizer da necessidade de verificar "a priori" da condição de fornecimento dos
produtos contratados na qualidade e no prazo necessários, visto o grande percentual de
representação deste produto no custo do empreendimento e sua importância estratégica na
trajetória das obras.
Instalações Industriais

As instalações industriais, por menores e mais simples que sejam, devem ser rigorosamente
limpas e seguras. Cada área de produção deve ser bem delimitada, de tal maneira, que não haja
impedimento do fluxo de produção e conseqüente perda de produtividade.

O fluxo de produção (armazenamento, corte, usinagem, montagem e expedição) deve ser


planejado e ordenado para que não haja a possibilidade de mistura de produtos de obras e/ou
clientes diferentes para se evitar extravio de materiais durante as fases do processo.

A matérias-primas armazenadas (perfis, acessórios, etc.) deverão Ter controles separados


por cliente/obra para se evitar o uso de materiais indevidamente, o que normalmente significa
atrasos nos prazos negociados.

Equipamentos

Um dos fatores preponderantes na qualidade final dos produtos, os equipamentos devem


receber manutenção preventiva constante e serem operados por profissionais treinados. A
ferramentas auxiliares (discos de corte, matrizes de estampas, etc.) deverão ser checados
regularmente para correções ou trocas, conforme a necessidade.

Muito cuidado nas improvisações de equipamentos ou ferramentas. Deve-se sempre optar


por usinagens através de estampagem, que dão melhor acabamento nos produtos.

O uso de ar comprimido nos processos de montagem na fábrica também melhora a


qualidade do produto final.

Equipe Técnica

De grande relevância é o aprimoramento técnico das equipes de produção. O uso correto de


equipamentos e ferramentas, a devida importância ao uso de projetos só se consegue com uma
equipe com baixa rotatividade e alto comprometimento com o item qualidade.

É importante que a equipe de produção tenha conhecimento geral do produto, ou seja, desde
sua concepção até a sua aplicação e instalação nas obras, para que possam ser eliminadas perdas
de serviço decorrentes de etapas mal executadas. A nível de desenvolvimento e projeto faz-se
necessário uma equipe de retaguarda com capacidade técnica e experiência para tais
empreendimentos.

Instalação do Produto

Esta etapa do processo produtivo é tão importante, ou até mais que a fabricação do produto.
A vinculação da esquadria com a parede é de fundamental importância para o atendimento
das exigências de desempenho enumeradas no anteriormente.

Fornecedores

Os fornecedores de uma indústria metalúrgica devem ser tidos como parceiros e envolvidos
em todo o processo produtivo.

O desenvolvimento de equipamentos, ferramentas, perfis e acessórios, quando necessários


para o desenvolvimento tecnológico do produto, tem expressiva redução de tempo e custos quando
alicerçadas no sistema de parceria.

XIV - MANUTENÇÃO E LIMPEZA

O alumínio anodizado ou pintado eletrostaticamente é bastante resistente a intempéries e a


ação de agentes poluentes, mas é bom que se tomem alguns procedimentos para aumentar a
durabilidade das esquadrias.

Uma limpeza periódica, evitará aderência e incrustações que possam agredira superfície das
esquadrias e prejudicar o desempenho de seus acessórios.

Para remover a poeira usar pano macio seco e nos locais de difícil acesso usè um pincel de
pêlos macios.

Para remover fuligens, usar água quente, secando com pano macio.

Caso a impregnação de detritos e sujeiras seja maior, lavar com água ou detergente sabão
neutro, evitando-se o uso de abrasivos. Em caso de necessidade, diluir álcool na proporção de 10 a
15%.

Para remover respingos de tintas a óleo, esmaltes sintéticos, graxas, massas de vedação,
use com cuidado solventes tipo varsol, querosene ou thiner. Lembrar que, nestes casos, a
prevenção, protegendo as esquadrias, é sempre a melhor solução. Como normalmente, os solventes
são inflamáveis é recomendável o seu uso por pessoas habilitadas e responsáveis.

Nunca utilize qualquer tipo de abrasivos tipo bombril ou palha de aço, pois os mesmos
podem remover a película de proteção da anodização.

Não remover, em caso algum, as guarnições de borrachas, silicones ou massas de vedações


para evitar infiltrações.

Caso ocorram respingos de cimento, gesso, ácido ou tinta, remova-os imediatamente com
um pano úmido e, logo após, passe uma flanela seca.
Evitar o apoio de escadas ou outros objetos e pancadas nas superfícies de esquadrias que
possam danificar a mesma.

Freqüências de Limpeza Recomendadas

zona marítima 1 a 4 vezes ao ano


zona industrial 1 a 3 vezes ao ano
zona urbana 1 a 2 vezes ao ano
zona rural 1 vez ao ano

X V - INFORMES GERAIS

Fabricação de Esquadrias na Obra

A princípio, quando se iniciou a utilização do alumínio em larga escala na construção civil,


era comum que as esquadrias fossem fabricadas no próprio canteiro de obras. As construtoras
contratavam serralheiros, que não passavam de oficiais artesãos, e o trabalho era executado com
um grau de exigência de qualidade e acabamento muito baixos.

Hoje, quatro décadas depois, com o grande sucesso da aplicação do alumínio na


construção civil, as esquadrias são executadas-por fabricantes que se organizaram em grandes
indústrias, passando por um alto grau de desenvolvimento tecnológico. Fato que permitiu aos
arquitetos e empresas de engenharia grande liberdade no tratamento plástico das fachadas das
modernas construções, em todos os grandes centros urbanos do mundo.

Com isso, o velho artesão-serralheiro deixou de existir, uma vez que as exigências de
qualidade e acabamento das esquadrias de alumínio obrigam que a produção seja feita dentro de
modernas técnicas de produção industrial.

Porém, no Brasil, ao contrário do que vem acontecendo nos países desenvolvidos, algumas
construtoras estão voltando ao passado. Reiniciaram o processo de fabricação de esquadrias no
próprio canteiro de obras, com a finalidade de baratear o custo de tais componentes da construção
civil.

Ocorre entretanto que, com esse procedimento, a construtora chama para si, com
exclusividade, a responsabilidade que até então era da indústria de esquadrias, tanto no que diz
respeito ao Código de Defesa do Consumidor, que trata da garantia do produto, quanto àquelas que
se referem às responsabilidades civil, penal e administrativa.

A responsabilidade civil impõe a obrigação de reparar o dano patrimonial para Ter sua
exigência exaurida, ficando os co-autores, no caso as indústrias de esquadrias, obrigados pela
reparação, sejam pessoas físicas ou jurídicas (Código Civil, arts. 928 e 1056).

Ora, se a empresa construtora elegeu o caminho de fabricar as esquadrias no canteiro de


obras, somente a ela cabe responder por essas obrigações. Isso porque a responsabilidade pela
perfeição da obra compete à firma de engenharia ou construtora que executou a obra, não cabendo
qualquer responsabilidade ao profissional prático (peritia artis) que executou as esquadrias no
canteiro de obras, porque o fez sob orientação e fiscalização de engenheiro responsável (peritia
technica).

Não há uma jurisprudência pacífica sobre a quem compete responder em caso de acidente
com danos, sejam pessoais ou materiais, pois o que temos observado é a existência de decisões
controversas sobre o assunto.

Uma coisa é certa, a única possibilidade de sucesso numa ação regressiva por parte da
construtora é se as esquadria foram fornecidas por indústria devidamente organizada, que por sua
vez chamará à responsabilidade seus fornecedores dos componentes.

Por fim, convém ressaltar que, quanto à responsabilidade civil, os impropriamente


denominados "empreiteiros de serviços", e "subempreiteiros de obra", que nada mais são do que
artífices leigos, estarão sempre subordinados à construtora e a seu corpo técnico, "licenciados", que
os incumbe de realizar serviços e certas partes da obra, sob sua orientação e responsabilidade.
Assim, entendemos que tais empreiteiros não respondem civilmente perante terceiros, como
também não são solidários com a construtora, estando restritos ao cumprimento da obrigação de
fazer perante os contratantes.
Marcos Armani*

* Marcos Armani é advogado e consultor de empresas na área do Direito Empresarial e Secretário. Colaborou a advogada Janaina
Sapienza Armani, gerente do departamento jurídico da Cardai Eletro Metalúrgica.

V i d r o s d u p l o s : e f i c i ê n c i a p a r a gerenciar energia

O sistema de vidros duplos responde a questões complexas, como por exemplo a


necessidade de especificação de um envidraçamento que conjugue alto índice de transmissão
luminosa, baixíssimo coeficiente de sombreamento e elevada redução acústica. As duas
propriedade - transmissão de luz e coeficiente de sombreamento - estão relacionadas, ou seja, para
redução do coeficiente de sombra, alterando apenas o vidro refletivo, acaba-se reduzindo também a
transmissão de luz. No caso do vidro duplo, esse fato pode ser evitado, pios trabalha-se com parte
da transmissão de calor que não interfere na transmissão de luz: com propriedade de condução, é
possível até aumentar a transmissão de luz mantendo o ganho de calor (HtGain).

O projetista poderá trabalhar com diferentes tipos de vidro - temperado, laminado, refletivo,
comuns ou coloridos, - que terão diferentes propriedades de controle solar e conforto acústico. Isso
transforma o vidro duplo atualmente no pacote mais completo para atender às exigência de
gerenciamento de energia pelo sistema de envidraçamento, fator importante na otimização das
características termoacústicas de qualquer vidro simples.

O vidro duplo é único, porque pode oferecer conjuntamente:


alta atenuação acústica;
alto índice de seletividade TL/CS (transmissão de luz por coeficiente de
sombreamento);
baixo valor U;
baixo ganho total de calor (Heat Gain);
ausência de condensação de água no vidro;
segurança quando composto por temperado e/ou laminado padrão;

proteção quando composto por laminado múltiplo ou padrão especial.


A Valorização das Esquadrias

Tornar a esquadria reconhecida como produto que agrega valor ao imóvel - essa é uma
das tarefas que a Afeai se propôs a cumprir como parte de seu plano estratégico. Apesar da
significativa participação da esquadria no custo de uma obra e dos benefícios que incorpora, o
mercado ainda resiste em dar a ela o devido destaque.

O empenho que a Afeai tem colocado na evolução desse quadro é imenso. Ciente de que
modificações estruturais de mentalidade não se fazem por decreto, mas com parcerias, o projeto de
padronização de vãos firmado entre a associação, Sinduscon e Asbea, com certeza deverá produzir
bons frutos nesse sentido. A expectativa é de que, tanto o especificador quanto o construtor e o
fabricante estarão, a partir daí, falando a mesma linguagem em termos de preparo e
dimensionamento dos vão que irão receber as esquadrias. Resultará em enorme economia de todo
o processo, desde a fase do projeto e definição dos produtos até a etapa - verdadeiro "fantasma"
que persegue os fabricantes - da prestação dos serviços de medição, adequação de contramarcos e
da instalação, cujos custos indiretos, na maior parte das vezes não dimensionados, podem
facilmente ultrapassar 40% do volume total, em geral arcados pelo fabricante, sem condições de
repasse.

Antonio Molina Spina *

* Antonio Molina Spina. Presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeai).

E S Q U A D R I A S DE PVC

Introdução

Os caixilhos de PVC produzidos a partir da utilização do elemento químico de Policloreto


de Vinila (PVC) como material básico na fabricação dos perfis de janelas e portas, surgiu na
Alemanha em 1955.

Sua utilização difundiu-se por todo o mundo, atingindo 45% do mercado total de esquadrias
na Europa e 30% nos Estados Unidos. A esquadria de PVC está presente em vários países
destacando-se Canadá, Norte da África, Ásia e também no Brasil.

O uso do PVC na fabricação dos caixilhos tem propiciado bons resultados, dada a grande
aplicabilidade do material. As janelas e portas apresentam valores de resistência mecânica
compatíveis e estão adaptadas a utilização em quaisquer condições climáticas, até mesmo as
extremas.

Elementos básicos

A qualidade dos compostos para janelas de PVC rígido e portanto, dos perfis utilizados na
fabricação de janelas depende essencialmente da mistura de materiais básicos, o PVC e aditivos.
Mais de 80% da matéria-prima utilizada na produção de perfis de janelas são compostos
resistentes ao impacto graças a adição de acrilatos. O PVC modificado pelos acrilatos apresenta
pequena contração e grande resistência ao impacto.

A combinação com outros elementos químicos resulta na resistência finai que o produto
terá frente ao intemperismo, estabilidade dimensional, processabilidade na fabricação e
permanência de suas características estéticas como c o r e acabamento superficial, garantindo a vida
útil do produto.

Característica do produto

Os caixilhos não se utilizam apenas das características de isolamento e amortecimento de


ruídos propiciados pelo uso do PVC. Mas também, à liberdade proporcionada pelo material na
configuração de perfis (câmaras ocas) estruturadas, capazes de aumentar ainda mais o isolamento.
Nos laudos técnicos fornecidos pelo Instituto de Pesquisa por solicitação de MULTIPU\ST, os
caixilhos de PVC alcançaram Coeficientes de Transmissão Sonora - CTS da ordem de CTS=20
para janelas tipo correr e CTS=25 para o tipo maxim-ar com vidro simples.

Estabilidade de cor / resistência química / manutenção

Uma das principais características dos perfis de PVC aditivado é a vantagem de as cores
utilizadas serem conseguidas a partir da pigmentação da própria matéria prima, (tons pastéis)
Branco, Bege e Cinza), não requerendo qualquer espécie de pintura após a fabricação. Durante
muitos anos, a cor dos caixilhos se mantém, com custos de manutenção mínimos - simples
lavagem com detergente e água sem precisarem de pinturas ou repinturas periódicas.

Com vantagem adicional, há o fato de o PVC não ser agredido por nenhum dos materiais
comumente utilizaods nas obras como cimento, cal, gesso, ácido muriático, "varsol", aguaraz, tintas
a base de PVA, etc., tornando sua utilização uma garantia contra a deterioração precoce da
aparência do caixilho.

Apesar da coloração na própria massa ser um item onde o PVC tem uma de suas grandes
vantagens, é possível executar-se pinturas com outras cores, utilizando tintas com base acrílica.

Estabilidade dimensionai / resistência ao intemperismo

Em quaisquer condições climáticas e de oscilações de temperatura ou umidade, os perfis


de PVC mantém-se estáveis em suas dimensões vedando e resistindo adequadamente a cargas
extremas de vento e chuva. Essas características foram conseguidas graças à adaptação realizada
pela E U R O W I N D O W - MULTIPLAST na formulação básica dos perfis, para as condições técnicas e
de clima nacionais.
Proteção contra o alastramento de incêndios

Por suas características intrínsecas, as esquadrias de PVC se auto-extinguem em


incêndios, ou seja, se houver a inflamação de um perfil rígido de PVC, o fogo se extinguirá sem que
haja a necessidade de combate por meio de extintores.

Foi por esse detalhe que tanto nos países europeus quanto nos Estados Unidos, os
caixilhos de PVC aditivado passaram em todos os testes de segurança previstos pelas normas
internacionais de prevenção e combate a incêndios.

Drenagem / s o l d a g e m monobloco

É neste ponto que reside umas das maiores vantagens das esquadrias de PVC. A junção
por soldagem a quente é a mais indicada para os perfis de PVC, dada a facilidade e a boa
capacidade de soldagem dos perfis, dispensando completamente cantoneiras, parafusos ou
grampos, utilizados em outras técnicas de junção.

Por serem manufaturados a partir de perfis mais altos do que os de alumínio ou aço e
possuírem o canto soldado, os caixilhos de PVC têm câmaras internas suficientes para armazenar e
devolver ao ambiente externo grandes volumes de água devido à ação do intemperismo, facilitando
a drenagem.

Reforços

Ainda antes da soldagem, dependendo das dimensões finais dos caixilhos a serem
montados e das características do projeto, pode-se reforçar os perfis de PVC-PLUS com perfilados
de aço galvanizado, introduzidos em câmaras apropriadas dos perfis. Os reforços são
recomendados de acordo com cada fabricante, conforme os esforços a que o caixilho estará sujeito.
Os reforços são solidarizados aos perfis por meio de parafusos auto-atarraxantes bicromatizados
e/ou zincados. Os reforços de aço devem ser cortados com comprimentos menores que o perfil
original, de modo que ele também permita a operação de soldagem sem interferências.

Acessórios

Os caixilhos produzidos a partir do PVC utilizam, em sua maioria, ferragens semelhantes às


usadas por outros tipos de materiais. Os fechos e puxadores são em alumínio anodizado, as
roldanas de náilon e os braços e articulações também em alumínio. Os maiores fabricantes
garantem que utilizam acessórios de primeira qualidade, dos melhores fornecedores do mercado.
Quanto às escovas, merecem atenção especial apenas porque devem ser introduzidas nas ranhuras
adequadas antes de realizar a soldagem. Seu comprimento deve acompanhar o do perfil utilizado e
a solda é feita com a escova encostando a lâmina quente da máquina de soldar. As gaxetas são
aplicadas perimetricamente, obtendo-se excelente vedação.
Acabamento superficial

Os perfis de PVC-PLUS possuem acabamento superficial desde a sua produção. Alguns


fabricantes, porém, já estão introduzindo no mercado produtos coloridos por processos de co-
extrusão, ou seja, pela adição de pigmentos inertes à saída das ferramentas de extrusão, o que
garante acabamentos superficiais diferenciados em qualquer cor desejada. De qualquer forma, o
produto final sai de fábrica completamente acabado no que diz respeito a sua superfície, sendo
necessária para sua manutenção apenas limpeza periódica.

Outras características do material

Critérios para avaliação do composto de PVC conforme UEATC (Union Européne Pour
LAcrément Technique Dans La Construcion).

Temperatura ao Amolecimento Vicat >= 75° C

Resistência à Tração T y > = 3 9 mpa / Er >= 150%

Módulo de Elasticidade à Flexão >= 2250 Pa

Retração a quente <= 2%

Mudança do aspecto em estufa (150° C durante Sem folhas, fissuras ou degenerações

30 minutos)

Espessura das Paredes dos Perfis Até 3,00 mm

instalações

De uma maneira geral, os caixilhos de PVC permitem a instalação das janelas nas obras de
três maneiras: chumbamento direto à alvenaria com grapas; fixação com parafusos em vãos
acabados; e instalação com contramarcos (geralmente se utiliza contramarcos de alumínio). A
seguir, um roteiro simplificado de como instalar os caixilhos de PVC de cada uma das formas.

Com grapas

Posicionar as peças no vão de alvenaria com auxílio de calços e cunhas para nivelamento e
prumo.
• Não forçar demais as cunhas, pois a pressão excessiva pode acarretar "barrigas" no
marco, comprometendo a funcionalidade das janelas.
® Recomenda-se que a colocação de cunhas seja feita de dentro para fora.

• Não se deve bater nos perfis de PVC para ajuste da janela no vão.

• A quantidade e posicionamento das grapas devem obedecer aos seguintes critérios:

- Mínimo de 20 cm entre os cantos do caixilho e a primeira grapa.


- Máximo espaçamento entre grapas de 80 cm.
- Maior número de grapas nas laterais verticais.

Com parafusos

• Verificar a regularidade do vão acabado (prumo, nível, dimensões, ondulações, etc.).


• As folgas laterais não devem exceder 3 mm.
• Com o auxílio de calços, deve-se posicionar o caixilho no vão
® Fazer o aparafusamento em número adequado ao tamanho da janela, seguindo os
mesmos critérios usados na fixação por grapas. Os parafusos não devem entrar em
contato com a água e é necessário prever a colocação normal de buchas para acolher
os parafusos. Os mesmos deverão atravessar o perfil, colocando-se uma tampa na
furação externa para evitar infiltrações.

Com contramarcos

• Colocação dos contramarcos nos vãos da alvenaria conforme técnica usual


(normalmente são indicados pelos fabricantes os contramarcos de alumínio).

• Na fixação das janelas nos contramarcos é feita a distribuição das folgas, que não
devem exceder 2 a 3 mm. O número de grapas recomendadas deve seguir a mesma
orientação das outras técnicas de fixação anteriormente descritas.

Montagem com vidros

• Os vidros devem ser cortados na largura com folga de 3 a 5 mm em relação ao vão onde
serão instalados.
• Depois de retirar os baguetes, deve-se posicionar os vidros e calçá-los
convenientemente. Os fabricantes dos caixilhos normalmente indicam as melhores
posições para a colocação dos calços. Sempre respeitando a manutenção de uma
distância do vértice da folha de vidro da ordem de 1/10 a 1/15 da medida do vão.
• Recolocar os baguetes, cuidando para que as gaxetas não fiquem dobradas, tendo-se o
cuidado de impermeabilizar as juntas.

Manutenção

Antes de ser entregue, durante a limpeza final da obra, os caixilhos de PVC merecem uma
atenção especial, que deve ser dedicada a qualquer tipo de caixilho. Convém proteger com fita
adesiva os sulcos destinados às guarnições de acabamento. O objetivo é prevenir contra a entrada
de resíduos de cimento, argamassa e outros materiais utilizados nas obras.
• Retirar com pano, ar comprimido, aspirador de pó ou qualquer outro equipamento a
poeira acumulada nos perfis.
• Desobistruir os orifícios de drenagem.
® Limpar a janela com pano úmidoem água e detergente ou álcool.
• Caso haja necessidade ou interesse de um perfeito acabamento superficial com brilho,
pode-se utilizar cera de plolir automóveis.

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RESISTÊNCIA QUÍMICA

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BIBLIOGRAFIA

> Manual de Orientação Técnica de Esquadrias de Alumínio - Publicação da Associação de


Fabricantes de Esquadrias de Alumínio Afeai.
> Manual Técnico de Caixilhos/Janelas - Publicação da Associação Brasileira da Construção
Industrializada - ABCI
> Revistas Finestra Brasil.
Texto Complementar sobre Guarda-Corpos
(Texto extraído da revista FINESTRA/BRASIL N9 16)

Normas para guarcfia-corpos

Introdução

Até há pouco não existiam princípios claros para definir a instalação de guarda-corpos capazes
de resguardar com total segurança a parte inferior de balcões, varandas, sacadas, vãos e
corrimãos. Inspirando-se na bem-sucedida experiência de países como França, Itália e Japão, a
Afeai elaborou, através de seu grupo de trabalho de normas técnicas, um detalhado documento
que fixa normas para fabricação, colocação e manutenção de guarda-corpos metálicos, com ou
sem vidros, nos edifícios residenciais e comerciais. A introdução de precitos novos e modelos
nitidamente estabelecidos procura eliminar riscos e garantir maior segurança às pessoas
(principalmente crianças, idosos e portadores de deficiência) nas sacadas, escadarias, rampas,
passarelas e mezaninos. O texto será agora encaminhado para a Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
Catalogado como "Guarda-corpos Metálicos para a Construção Civil", o trabalho foi coordenado pela
engenheira Lúcia Alves e Silva, do Laboratório Falcão Bauer, e estabelece índices de segurança e
critérios para que tal equipamentos seja projetado e instalado com materiais que apresentem total
confiabilidade e firmeza. Apesar de todo o avanço, a norma em pauta ainda não abrange guarda-
corpos para passarelas situadas sobre ruas e avenidas e em ginásios esportivos.

As principais exigências do novo regulamento referem-se às dimensões dos gradis e seus


componentes, desenho do parapeito, tratamento.dos materiais e procedimentos de instalação, além de
testes para verificação de desempenho. Resumidamente, são as seguintes:
• Dimensões
Os gradis devem ter altura mínima de 1.100 mm a partir do piso. Quando o tipo de fixação exigir
execução de degrau, a altura deste não poderá ultrapassar 20 cm. Se, para instalar o guarda-corpo,
for necessário levantar mureta, esta lerá nu mínimo 00 cm. Nãu seiíio permitidos Iravor.sas
horizontais, barras ou qualquer elemento decorativo que possa ser utilizado como degrau
• Parapeito
Para impedir que seja usado como assento ou descanso de objetos sujeitos a queda (copos, cinzeiros,
vasos etc.), o parapeito deve ter desenho arredondado ou acentuadamente curvo, independente da
espessura.
• Materiais e instalação
A fim de evitar corrosão, é obrigatório o uso de aço inoxidável em qualquer sistema de fixação.
Excelentes produtos instalados com parafusos, pinos ou qualquer outro componente metálico de baixa
qualidade podem ser contaminados por oxidação. Assim, o guarda-corpo começa a apresentar
deslocamentos e corre o risco de se desprender completamente. A norma exige ainda que o elemento
de fixação penetre 9 cm (pelo menos) no concreto, evitando que o guarda-corpo seja fixado em
camada de argamassa, não importando a espessura dessa camada.
• Tratamento

É preciso proteger adequadamente o alumínio utilizado. No mínimo, a anodização dos perfis terá que
ser de classe A18, equivalente à camada de 16 a 20 micra. Nas regiões litorâneas ou em áreas
industriais, consideradas altamente agressivas aos materiais, a norma exige o uso da classe A23. Na
pintura eletrostática a pó, a camada mínima deve ser de 60 micra. Perfis de aço devem ser protegidos
por camada de zinco com espessura mínima de 69 micra. E a utilização de peças de borracha na
fixação dos vidros deve se submeterá norma de EPDM, a NBR 13.756.
• Testes
Para ser aprovado, todo tipo de guarda-corpo deve ser submetido a testes de esforço horizontal e
vertical. No esforço horizontal, é simulada a pressão que o gradil sofre quando várias pessoas se
encostam nele ou o empurram. Já o teste de esforço vertical simula o que pode ocorrer quando uma
pessoa resolve sentar-se sobre o parapeito. A prova mais rigorosa consiste no ensaio de resistência a
impactos, cujo objetivo é impedir a queda do guarda-corpo e do próprio agente causador do impacto.
O texto também regulamenta os critérios de inspeção, aceitação e rejeição dos guarda-corpos
instalados e expõe em detalhes, com figuras e esquemas, as condições da norma, tanto gerais
(tipologia, materiais e projetos) quanto específicas (esforço estático horizontal, esforço estático vertical
e resistência a impactos - ensaio dinâmico).
O uso de metais
No caso de utilização de perfis de alumínio, as ligas devem possuir características metalúrgicas
adequadas para que a superfície seja compatível com tratamentos de anodização ou pintura
eletrostática. A espessura de camada anódica deve ser, no mínimo, de classe A18 (16 micra a 20
micra). Em região marítima ou área industrial é obrigatória utilização da classe A23 (21 micra a 25
micra). A selagem tem d se enquadrar, no máximo, no nível 2, conforme NBR 12613. A espessura
mínima da pintura eletrostática deve medir 60 micra.
À exceção do aço inoxidável austenítico, é proibido o uso de perfis tubulares ferrosos, diante da
impossibilidade de tratamento anticorrosivo na superfície interna. No caso de perfis compostos, é
exigida soldagem contínua, como forma de impedir infiltrações e a conseqüente corrosão. Na
utilização de perfis de aço ou de quaisquer outros componentes metálicos ferrosos, não tubulares, os
materiais devem receber proteção contra corrosão, mediante galvanização. Na espessura da camada
de zinco é obrigatória a medida mínima de 69 micra (classe 70).

São vedados quaisquer procedimentos de furos, corte e usinagem em materiais ferrosos, após o
tratamento do material. Os inserts, pinos, chumbadores fixos ou de expansão e grapas de fixação dos
guarda-corpos à laje de piso ou à cinta d concreto devem ser de aço inoxidável AISI 302, 304 ou 316.
Esta exigência é aplicável a todos os parafusos utilizados. Recomenda-se evitar contatos bimetálicos,
que provocam corrosão m um dos metais.

Guarda-corpos envidraçados

Quando se utiliza vidro, os rebaixos precisam estar isentos de umidade, gordura, oxidação, poeira e
outras impurezas. Não é permitido o contato das bordas das chapas de vidro entre si, com a alvenaria
ou com peças metálicas. As chapas devem ser colocadas de tal forma que não sofram tensões
suscetíveis de ocasionar quebras, como dilatação, contração ou deformação.
Chapas de vidro (da mesma forma que os elementos metálicos) não podem apresentar qualquer
defeito, como rebarbas, saliências ou quinas cortantes, capazes de causar danos físicos ao usuário.
Todas as bordas, quando livres, têm de estar lapidadas.

As guarnições de borracha ou em EPDM precisam estar de acordo com a NBR 13756 e adaptadas à
dilatação, deformação e vibração decorrentes das variações de temperatura ou ações mecânicas.
Podem ser colocadas juntamente com outros materiais de calefação, desde que sejam compatíveis.
Nos vidros laminados, as guarnições, calços e outros componentes têm de ser neutros em relação ao
filme de PVB da chapa.

Nos guarda-corpos envidraçados, são admitidos apenas os vidros laminados, temperados laminados
ou aramados. A utilização de vidro temperado fica condicionada à aprovação em testes e às
determinações de normas pertinentes. A espessura das chapas não pode ser inferior a 8 mm. Na
colocação, é proibido o uso de massas à base de gesso e óleo (massa de vidraceiro).
Na face externa do guarda-corpo não é permitido o emprego de baguetes. Na face interna, será
impedido qualquer componente que facilite a escalada, como ornamentos e travessas, que as crianças
facilmente transformam em degraus.

Projetos estruturais

No caso de guarda-corpos constituídos por perfis (do tipo gradil) a distância entre perfis (vão luz) não
deve ser superior a 110 mm.
A profundidade mínima de penetração dos elementos de fixação (ancoragens) ao concreto não deve
ser inferior a 9 cm, independente da espessura de eventuais revestimentos. O guarda-corpo deve ser
fixado, sempre, em concreto armado e a distância entre o eixo de fixação e a extremidade do concreto
não deve ser inferior a 65 mm, em ambas as faces.

65 65
m/nimo mínímo
No caso de fixação frontal, deverão ser previstas duas ancoragens, no mínimo, para cada montante,
cada uma com dois chumbadores, com penetração mínima de 35 mm no concreto armado e distância
mínima de 200 mm entre eixos de fixação. A altura do guarda-corpo é considerado piso acabado à
parte superior do peitoril e não deve ser inferior a 1.100 mm. O projeto estrutural deve prever
espaçamento na armadura, para fixação frontal ou lateral da ancoragem. Para h superior a 200 mm e
inferior a 800 mm, a altura do guarda-corpo não deve ser inferior a 900 mm.

>200

> 20C

Esforços estáticos
Tanto para ensaios de esforço estático horizontal com para vertical, a regra é a mesma. Em guarda-
corpos d uso residencial, os esforços serão de 1000N/m; e nos guarda-corpos de uso comercial ou
público, 1670N/m. Tais esforços têm de ser mantidos durante quinze minutos, em cada uma das faces.
Antes do início do ensaio, deve ser instalado no peitoril relógio comparador, para leitura das
deformações.
A leitura inicial é anotada em milímetros, antes da aplicação do esforço (10). Aos quinze minutos de
atuação da carga, anotar a deformação (11), em milímetros. Decorridos cinco minutos do alívio da
carga, anotar a deformação (12), sempre em milímetros. Devem ser indicados, com aproximação a
décimo de milímetro, a deformação sob carga (11 - 10) e a deformação residual (12 - 10).
Durante a atuação do esforço e ao término do ensaio devem ser anotadas eventuais movimentações,
deterioração ou ruptura do guarda-corpo. Ao término do ensaio, o guarda-corpo não deve apresentar
ruptura, afrouxamento ou destacamento dos componentes e dos elementos de fixação, e deformação
residual (deslocamento do peitoril) superior a L/250, em que L é o vão considerado para ensaio.
Esforço estático Horizontal

Para a realização deste ensaio, são necessários: conjunto de massas, com roldanas e cabo de aço,
ou dinamômetro; e relógio comparador, de precisão 0,1 mm, para leitura das deformações. Devem ser
aplicados esforços no peitoril, em ambas as faces, nas condições indicadas nos esquemas a seguir.
A aplicação dos esforços deve considerar a extensão dos guarda-corpos. Quando estes têm até 1.000
mm de comprimento, os esforços são aplicados no centro do vão.

Nos guarda-corpos de comprimento superior a 1.000 mm, os esforços devem ser aplicados em pontos
eqüidistantes, não superiores a 1.000 mm. É o caso de guarda-corpos cujos montantes intermediários
têm função estrutural. Os esforços devem ser aplicados no vão de maior extensão, distribuídos em
pontos eqüidistantes entre si, entre montantes.

• e — o o
Quando guarda-corpos não tiverem montantes intermediários ou tiverem montantes intermediários
sem função estrutural, os esforços devem ser aplicados entre os montantes com função estrutural,
distribuídos em pontos eqüidistantes.

Esforço estático vertical


Para a realização deste ensaio são necessários dois cutelos de aço, com seção plana de 50 mm e
comprimento mínimo igual à largura do peitoril; dispositivo de aço que assegure a distribuição uniforme
de carga; célula de carga ou equipamento equivalente, para aplicação do esforço; e relógio
comparador, de precisão 0,1 mm, para leitura das deformações.

j 300 mm j

L/2 172
I

Devem ser aplicados esforços no peitoril, considerando a extensão dos guarda-corpos. Nos guarda-
corpos com até 1.000 mm de comprimento, os esforços devem ser aplicados no centro do vão.
Nos guarda-corpos de comprimento superior a 1.000 m, cujos intermediários têm função estrutural, os
esforços devem ser aplicados no vão de maior extensão, a cada 1.000 mm.

r ~ i * } f *

Nos guarda-corpos de comprimento superior a 1.000 mm, sem montantes intermediários ou com
montantes intermediários sem função estrutural, os esforços devem ser aplicados entre os montantes
com estrutural, a cada 1.000 mm.
Resistência a impactos (ensaio dinâmico)
Para a realização deste ensaio, são necessários um saco de couro, com as dimensões indicadas na
figura abaixo, contendo em seu interior bolas de vidro, com massa total de 40 kg, e um sistema de
suporte e roldanas para que, ao cair, o saco de couro descreva movimento pendular.
O guarda-corpo deve ser submetido a impacto de 700 joules, aplicados no centro geométrico do
painel, seja este de vidro, do tipo gradil ou de qualquer outro material. O saco de couro deve ser solto
em movimento pendular, sendo 1.750 mm a altura de queda em relação ao ponto de aplicação do
impacto.
Após a aplicação do impacto, o guarda-corpo deve ser inspecionado quanto a eventuais
movimentações, deterioração dos sistemas de fixação e ruptura. Não pode apresentar ruptura ou
destacamento das fixações; queda do painel ou de perfis, no caso de guarda-corpos do tipo gradil; e
ruptura de qualquer componente, que implique risco de queda do agente causador do impacto. São
tolerados afrouxamento de fixações; deformações nos perfis constituintes do guarda-corpo e no
peitoril, inclusive; e ruptura do painel, desde que o mesmo permaneça no guarda-corpo.
Inspeção
Cada tipo de guarda-corpo será submetido aos testes previstos. Para cada teste, deve ser
apresentado um exemplar. O fabricante se compromete a entregar projeto, com elevação e cores, em
escala, exibindo todas as características do sistema. Todos os modelos estão sujeitos a esta norma.
Caso apresentem qualquer irregularidade durante a utilização, devem sofrer imediata verificação das
condições gerais dos componentes e do sistema de fixação para manutenção corretiva ou,
eventualmente, substituição. Será rejeitado o modelo ou tipo que não atender a qualquer requisito.
A norma está fundamentada em diversos textos do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (NBR), principalmente os que tratam da utilização de vidro e alumínio, entre os
quais "Projeto, Execução e Aplicações de Vidros na Construção Civil" (NBR 7199) e "Tratamento de
Superfícies de Alumínio e suas Ligas - Anodização para Fins Arquitetônicos" (NBR 12609). Foram
ainda utilizados outros documentos complementares, entre eles "Elementos de Fixação para
Esquadrias de Alumínio" (Projeto de Norma n° CE - 04:003.01) e "Standard Specification for Coatings
of Zinc Mechanically Deposited on Iron and Steel" (ASTM B695-91).
POLICARBONATO

Objetivo do Trabalho

O presente trabalho tem por objetivo detalhar pontos relevantes do projeto, cálculo e instalação
de esquadrias de alumínio que abrigarão chapas de policarbonato, compactas ou alveolares.

Caixilhos de alumínio associados a chapas de policarbonato constituem, pelas características


próprias destes materiais, aplicações particularmente importantes em instalações militares,
instituições prisionais, bancos, guaritas, coberturas transparentes, passarelas, divisórias,
elevadores panorâmicos, janelas de trens, barcos e aviões, cabinas telefônicas, abrigos para
pontos de ônibus etc..

As características de trabalho do policarbonato mostradas no presente texto, revelam ser o


alumínio o material ideal e de predominância técnica obrigatória para encaixilhar as chapas deste
plástico.

Considerações Gerais

• Chapas de policarbonato são classificadas como material de segurança para envidraçamento


estrutural. Ainda não se registram normas da ABNT a respeito porem destacam-se as
definições das normas Z97.1 da ANSI-American National Standards Institute (USA) e CFR
1201 da CPSC-Consumer Product Safety Commission s (USA).

• Tais chapas estão sujeitas a grandes variações dimensionais devido a expansões e


contrações térmicas, quando comparadas a outros materiais utilizados na construção de
estruturas transparentes. Seu coeficiente de expansão térmica é cerca de 8 vezes maior que o
vidro e 3 vezes maior que o do alumínio.

• Suas características de trabalho são assim substancialmente diferentes das do vidro. Uma
atenção particular deve ser dada aos aspectos de expansão e contração térmica, adesão e
compatibilidade com outros materiais, preparação dos encaixes e especialmente as deflexões,
quando a carga de vento for uma consideração importante. O módulo de elasticidade do
policarbonato é cerca de 30 vezes menor que o do vidro gerando assim deflexões 30 vezes
maiores sob idênticas cargas uniformes.

• As chapas de policarbonato devem ser instaladas numa esquadria de alumínio que encaixe
as bordas do material, através de gaxetas de elastômero e de forma que as chapa fiquem
livres para expandir-se ou contrair-se (FIGURA 1).0 corte das chapas deve ser calculado com
folga para o alojamento no canal de encaixe e para permitir o movimento gerado por deflexões
excessivas.
FIGURA 1

folga para expansão encaixe perfis de alumínio

• O comprimento do encaixe deve ser dimensionada para acomodar dilatações e contrações


térmicas bem como o movimento originado pelas deflexões, sem que ocorra escape da
chapa.

• Para alojar as chapas de policarbonato devem ser utilizadas gaxetas de EPDM, Neoprene ou
silicone. Não podem ser utilizadas gaxetas de PVC, por ser este material incompatível com o
policarbonato.

• Parafusos ou rebites passantes e outras fixações não flexíveis, que não permitam o
movimento da chapa, poderão causar o colapso da instalação.

• Selantes de silicone ou fitas adesivas estruturais aplicadas para aderir nas chapas de
policarbonato e na estrutura de alumínio, devem ser suficientemente elásticos para acomodar
os movimentos térmicos calculados, sem perda de adesão.

• Os alvéolos das chapas alveolares de policarbonato devem ficar no sentido do escoamento


das águas, visando facilitar a drenagem de condensado. A inclinação mínima recomendada é
de 10%. Os alvéolos devem ser vedados com fita adesiva impermeável na parte superior e
fita adesiva de alumínio perfurada na parte inferior. A fita adesiva deverá estar protegida por
perfil "U" de alumínio com pequenos furos para drenagem da água de condensação ou de
permeabilidade.

• Na instalação das chapas é importante verificar qual o lado que ficará exposto ao sol (filme de
proteção à raios ultravioleta com indicação impressa numa face) levantando-se o mesmo das
bordas cerca de 100 mm para evitar que fique preso no sistema de fixação das chapas.

• Projetos adequados para vidros, não são, necessariamente adequados para chapas de
policarbonato, pelas razões acima expostas. Nos capítulos a seguir serão mostrados os
elementos de dimensionamento para produzir projetos compatíveis. Sendo um material
permeável, o policarbonato não deve ser aplicado em unidades seladas.
PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DO POLICARBONATO

PROPRIEDADES TÍPICAS

QUADRO 1

Propriedade Método ASTM Unidade Valor

índice de refração D-542 - 1.586

Densidade D-792 g/cm3 1,20

Resistência à tração D-638 Kgf/cm2 665

Resistência ao escoamento D-638 kgf/cm2 630

Resistência à compressão D-695 kgf/cm2 875

Resistência ao cizalhamento D-732 kgf/cm2 700

Módulo de elasticidade D-638 kgf/cm2 23.820

Temperatura de deflexão/calor D-648 ©C 133

Coeficiente de expansão térmica D-696 cm/cm/©C 6,8.10-5

RESISTÊNCIA AO IMPACTO

O policarbonato possui uma extraordinária resistência ao impacto , conforme mostra a FIGURA 2


Chapas compactas de policarbonato utilizadas isoladamente ou em sistemas compostos
incorporando vidros laminados constituem um dos mais avançados meios de segurança em
envidraçamento. Adequadamente especificadas podem resistir a impactos e balas disparadas por
armas de grande potência
desde revolveres .38 super automáticos até rifles NATO 7.62 de alto poder de fogo. A FIGURA 3
mostra a resistência ao impacto de chapas alveolares.
FIGURA 2

RESISTÊNCIA AO IMPACTO (PÉS-LIBRAS) TESTE DE QUEDA DE BOLA DE AÇO COM PESO


DE 5 LIBRAS.

200
ÈrisgasisiaBii

fill
."its.-IS

I
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10 J

vidro Iam. vidro temp. acrílico policarbonato


6mm 6mm 6mm 6mm

FIGURA 3

RESISTÊNCIA AO IMPACTO DE CHAPAS ALVEOLARES

250

200

150

100

50

espessura 6mm 8mm 10mm 16mm


PESO

Os QUADROS 2 e 3 mostram um comparativo de pesos entre chapas de policarbonato


compacto/alveolar e vidro.

QUADRO 2

Espessura (mm) Peso da chapa compacta (kg/m2) Peso do vidro (kg/m2)

3 0,36 0,74
4,5 5,4
6 7,2 14,69
8 9,6 19,58
9,5 11,4
12,7 15,24 31,09

QUADRO 3

Espessura ( mm) Peso da chapa alveolar (kg/m2) Peso do vidro (kg/m2)

4,5 1,20
6 1,42 ' 14,69
8 1,76 19,58
10 2,05 24,48
16 3,66 43.70

RAIOS MÍNIMOS DE CURVATURA A FRIO

Em geral o raio mínimo de curvatura é de 100x (cem vezes) a espessura da chapa.


OS QUADROS 4 e 5 fornecem os raios mínimos de curvatura a frio para chapas compactas e
alveolares.

QUADRO 4 (chapas compactas) QUADRO 5 (chapas alveolares)

Espessura (mm) Raio mínimo (mm) Espessura (mm) Raio mínimo (mm)

3 300 4,5' 450


4,5 450 6 600
6 600 8 800
8 800 10 1.000
9,5 950 16 2.400 (150x)
12, 1.270
PROJETO E CÁLCULO

A seqüência a ser seguida pelo projetista após definição da geometria geral das esquadrias,
envolve o estabelecimento das dimensões dos quadros em função das especificações produtivas
dos fabricantes, cálculo dos encaixes e folgas para expansão das chapas e cálculo da espessura
de chapa requerida em função das cargas de ventos, como se detalha a seguir.

GEOMETRIA GERAL DA ESTRUTURA

A definição da geometria geral tem maior liberdade criativa com o uso do policarbonato, em função
da facilidade de poderem ser curvadas a frio acompanhando a forma desejada pelo arquiteto e
pela possibilidade de moldagem a vácuo ou compressão, quando se desejam formas especiais.

DIMENSÕES DAS ESQUADRIAS

As esquadrias devem ser projetadas levando-se em conta as dimensões máximas de chapas


disponíveis no mercado. A bem da economia podem ser feitas considerações cotejando-se os
custos das esquadrias com os custos de chapas em diversas espessuras. Alterações nas
dimensões das esquadrias podem, também, ocorrer em função da análise de perdas nos cortes.

CÁLCULO DOS ENCAIXES E FOLGAS PARA EXPANSÃO DAS CHAPAS

O QUADRO 6 dá os valores de encaixes e folgas de expansão (referir-se a Figura 1), e o


QUADRO 7 mostra um exemplo de cálculo.

QUADRO 6

Dimensões
da placa até 610 610-914 915-1219 1220-1524 1525-1829 1839-2438 2439-3050

Espessura
da placa

(use dimensão menor) 3 4,5/5 6/7 8/9,5 12,7 12,7 12,7

Encaixe

(use dimensão maior) 8 12 16 19 22 25 32

Folga para expansão 2 3


(todas 5 medidas em 5mm)
as 6 8 10

QUADRO 7

EXEMPLO DE CÁLCULO

DIMENSÕES DA ESQUADRIA 660x1070 (mm)


ESPESSURA DA CHAPA 5
ENCAIXE 16
FOLGA PARA EXPANSÃO 5
LARGURA REQUERIDA PARA O CANAL 16+5=21
CÁLCULO DA ESPESSURA DAS CHAPAS EM FUNÇÃO DAS CARGAS ATUANTES.

O GRÁFICO 1 permite, para chapas compactas, a determinação da espessura em função da


carga calculada de vento. Esta é uma tabela de carga dinâmica que fornece uma orientação para
a seleção de espessura pela menor dimensão. Estas recomendações são baseadas em deflexões
e cargas de vento calculadas e pressupõe encaixes e profundidades de canais previstos
adequadamente, conforme acima.
Para aplicações horizontais ou inclinadas podem se tornar necessários vãos menores, espessuras
maiores ou suportes reforçados. Para aplicações em superfícies curvas considerações mais
complexas de cálculo devem ser feitas.

GRÁFICO 1

CARGA DINÂMICA EM PASCAIS EM FUNÇÃO DO LADO MENOR DO QUADRO (1 PASCAL


= 1kgf/m2©9,807) CHAPAS COMPACTAS

Pa
\

2.500
\\
2.000
4,5mm \ 6,0mm 8,0mm
\

1500
\
1000
3,0mm -

500
-—
- - -
0
600 750 900 1.050 1.200 1.350 1500
lado menor em mm

Os GRÁFICOS 2 e 3 a seguir permitem, para chapas alveolares aplicadas nas largura fixas de
1.200 mm e 1.800mm, a determinação da espessura em função das cargas e do comprimento da
esquadria.

\\\
GRÁFICO 2 (largura fixa de 1200mm)
2.000

1.500

Pa
1.000

6mm \ 8 m m 1( )mm 16mm


\
500 \

0 1.000 2.000 2.500


comprimento da chapa (mm)
GRÁFICO 3 (largura fixa de 1.800mm)

2.000

.500
\

\
Pa 1.000 \

6mm 8mm
16mm
\ \ 10mm
\
500

0
0 1.000 2.000 2.500
comprimento da chapa (mm)

ESPECIFICAÇÃO DOS PERFIS DE ALUMÍNIO E SISTEMA DE INSTALAÇÃO DAS CHAPAS DE


POLICARBONATO.

A especificação ou projeto novo de perfis de alumínio destinados a acomodar com sucesso


chapas de policarbonato, devem, primariamente, permitir o estabelecimento de folgas para
expansão e encaixe do material conforme mostrado na FIGURA 1 e com valores computados
do QUADRO 6.

Os sistemas de aplicação são classificados, dependendo dos elementos de vedação aplicados,


em úmidos ou secos, conforme mostram, de forma esquemática, as FIGURAS 4 e 5.

Nos sistemas úmidos são utilizados silicones de qualidade e com elasticidade suficiente para
acompanhar as expansões do policarbonato e fitas butílicas totalmente curadas.

Nos sistemas secos, geralmente utilizados onde as expansões excedem as limitações dos
selantes (ex.. coberturas inclinadas, superfícies curvas, paredes verticais), utilizam-se gaxetas de
Neoprene, EPDM ou de silicone. Gaxetas de PVC não deverão ser especificadas por serem
incompatíveis
FIGURA 4 (ESQUEMÁTICA)
SISTEMA ÚMIDO

folga para expansão encaixe perfis de alumínio

gaxeta

fita butílica silicone


chapa de policarbonato

FIGURA 5 (ESQUEMÁTICA)
SISTEMA SÊCO
gaxeta
selagem secundária
perfil de alumínio com silicone

Étà.

gaxeta chapa de policarbonato


Em aplicações de coberturas, recomenda-se prever no projeto dos perfis de alumínio, canaíetas
para escoamento das águas de condensação ou decorrentes da permeabilidade do policarbonato
(FIGURA 6).

FIGURA 6 (ESQUEMÁTICA)

canaíetas

DESEMPENHO LUMINOSO E TÉRMICO

Chapas de policarbonato são resistentes aos raios ultravioleta apresentando índices de


transmissão de luz praticamente iguais aos do-vidro e grande eficiência térmica. Nos QUADROS 8
e 9 apresenta-se os coeficientes de sombreamento para chapas de policarbonato compactas e
vidro em diversas cores. No QUADRO 10 apresenta-se os ganhos de calor no verão e perda de
calor no inverno.

QUADRO 8

COEFICIENTES DE SOMBREAMENTO (MÉTODO ASHRAE)


TESTE EM CHAPAS COMPACTAS DE ESPESSURA 1/4".

COR COEFICIENTE

POLICARBONATO CRISTAL 1,02


VERDE CLARO 0,92
CINZA/BRONZE 0,79
DUPLO CRISTAL/BRONZE 0,67
VIDRO TEMPERADO DUPLO CRISTAL 0,90
QUADRO 9

COEFICIENTE DE SOMBREAMENTO
CHAPAS ALVEOLARES EM DIVERSAS ESPESSURAS

COR/ESPESSURA 6mm 8mm 10mm 16mm

CRISTAL 0.98 0,96 0,89 0,87


BRONZE 070 0,70 0,70 0,70
LEITOSA 0,53 0,53 053 0,53

QUADRO 10

CHAPAS COMPACTAS
GANHO DE CALOR NO VERÃO ( kcal/m2.h.C).

ESP.(mm) POLICARBONATO VIDRO

3,0 4,89 5,24


4,5 4,69 5,24
6 4,54 5,24
9,5 4,18 5,19
12,7 3,88 5,19

PERDA DE CALOR NO INVERNO

3,0 5,29 5,85


4,5 5,09 5,80
6 4,84 5,75
9,5 4,43 5,59
12,7 4,13 5,49

CHAPAS ALVEOLARES

GANHO DE CALOR NO VERÃO

6 3,12 5,24
8 2,97 5,24
10 2,87 5,19
16 2,62 5,14

PERDA DE CALOR NO INVERNO

6 3,27 5,74
8 3,12 5,74
10 3,02 5,70
16 2,77 5,39
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Fontes: FGMA Manual, Aluminum with Food and Chemicals (Alcan), catálogos GE Plastics, Day
Brasil, Polihard, Schlegel do Brasil.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO - ABAL


RUA HUMBERTO I. 220 - 4" ANDAR CEP 04018-030 SÃO PAULO SP
Tel. (011) 5084 1544 Fax 548 3159 e - m a i l abal@wm.com.br

Esta p u b l i c a ç ã o foi d e s e n v o l v i d a pelo C o m i t ê de M e r c a d o de C o n s t r u ç ã o Civil


da A B A L c o m o i n f o r m a ç ã o t é c n i c a a u x i l i a r . A A B A L n ã o s e r e s p o n s a b i l i z a
pelo p r o j e t o ou c o n s t r u ç ã o de o b r a s e s p e c í f i c a s , t r a b a l h o s e s t e s q u e d e v e m ser
e x e c u t a d o s e f i s c a l i z a d o s por p r o f i s s i o n a i s h a b i l i t a d o s p e r a n t e o
C R E A - C o n s e l h o R e g i o n a l de E n g e n h a r i a A r q u i t e t u r a e A g r o n o m i a .
5 , 1 . 5 - P I N T U R A

NP-1 - DIRETRIZES PARA UTILIZAÇÃO DAS NORMAS DE PINTURA

CONSIDERAÇÕES QUANTO AO PROJETO DO EDIFÍCIO

Os edifícios devem ser projetados de modo que:

• as fachadas não permitam a penetração de águas pluviais e absorção de água por

capilaridade;

• as fachadas devam ser de fácil acesso à execução de pintura, inclusive na realização de

repinturas. Em edifícios devem ser previstas a existência de suportes para a ancoragem

de andaimes ou arranjos similares;


e sejam evitados projetos onde exista ambiente que favoreça a condensa-

ção de umidade (ex. caixões perdidos). Projetar ambientes onde haja boa

ventilação e isolação térmica;

s os materiais constituintes do substrato devem ser corretamente especifi-

cados, em função da natureza da tinta de acabamento e vice-versa. A se-

leção deve ser realizada após exame das características das superfícies e

dos sistemas de pintura. Devem ser consultadas.

• as fachadas deverão, sempre que possível apresentar detalhes arquite-

tônicos (frisos, pingadeiras, etc.) que facilitem o escoamento e o desloca-

mento do filme de água Superfícies com pouca inclinação apresentam

maior facilidade de deposição de partículas em suspensão no ar e de

permanência de filme de água;

• na seleção das cores das tintas devem ser levados em conta, além do fa-

tor estético, fatores relacionados ao conforto térmico e a durabilidade do

sistema de pintura. Por exemplo, as superfícies escuras absorvam mais

calor que as claras e os pigmentos azuis e verdes são mais susceptíveis

aos agentes agressivos (alteração de cor).

SELEÇÃO DO SISTEMA DE PINTURA


« todos os edifícios devem possuir especificação dos sistemas de pintura;

• para especificação dos sistemas de pintura, deverão ser utilizados os có-

digos e Normas dos Procedimentos P-1 a P-12;

o devem ser levados em conta as condições de meio ambiente e de uso (N-

3) e o tipo de substrato. A seleção do tipo de sistema deve ser realizada

conforme disposto nas N-4 , N-5 e N-6; observar-se que estas normas

apresentam todos os sistemas de pintura tecnicamente viáveis para cada

situação. A escolha dos sistemas de pintura deve, ainda, atender as pa-

dronizações de especificação.
© na especificação da pintura devem ser ouvidos os técnicos responsáveis

pela execução da pintura.

AQUISIÇÃO E CONTROLE DE MATERIAIS

o os materiais constituintes de cada sistema estão descritos nos Procedi-

mentos P-1 a P-1 2;

• a descrição dos materiais devem obedecer as definições da N-7;

• controle da qualidade dos materiais deve ser feito conforme descrito na N-

8.

EXECUÇÃO DOS SISTEMAS DE PINTURA

• os sistemas de pintura devem ser executado conforme descritos nas PP's

1 a 12;

• condições ideais para execução de pintura:

© pintar com umidade relativa do ar inferior a 85%;

• pintar com temperatura superior a 10° C e inferior a 40° C;

• não pintar em dias chuvosos;

© nas pinturas internas, manter o ambiente ventilado, afim de facilitar a se-

cagem da tinta, evitando também a presença de materiais voláteis.

VOLUMES E MEDIDAS

• 1 Galão - 3,6 litros

• 1 Lata - 1 8 litros

NP-2 - TERMINOLOGIA RELATIVA À PINTURA IMOBILIÁRIA

DEFINIÇÕES

Calcinação: depósito pulverulento formado na superfície da pintura causada pela

degradação do veículo.

Diluentes: líquido volátil que tem a finalidade de baixar a viscosidade dos produtos.
Eflorescência: depósito esbranquiçado de sais minerais, proveniente da base, que

aparece na superfície de pinturas.

Emulsão: (tintas à base de emulsão, também conhecidas como à base de água) são

tintas cujo veículo (resina sintética) é emulsionado em água sob agitação.

Envelhecimento acelerado: exposição em câmaras com ambiente agressivo que

simulam o intemperismo natural ou condições específicas, em curto espaço de tem-

Envelhecimento natural: exposição ao intemperismo natural.

Esmalte sintético: produto pigmentado destinado a acabamento de pinturas, e cujo

veículo é constituído por resinas alquídicas.

Filtro solar: produto adicionado em vernizes e que serve para proteger as madeiras

contra a ação dos raios ultravioleta.

Goma laca: é uma resina extraída de excreção de um inseto originário da índia. O

produto serve para acabamento de superfícies de madeira.

Látex: são tintas à base de emulsão aquosa de polímeros sintéticos.

Massa " c o r r i d a " : maséa à base de poliacetato de vinila, conhecida no mercado

como P.V.A (designação correta P.V.A.c). Recomendada para uso interior.

Massa acrílica: massa à base de resina acrílica copolimerizada com estireno, conhe-

cida no mercado como resina acrílica Recomendada para uso exterior.

Massa: produto pastoso, altamente pigmentado, destinado a correção de irregulari-

dades de superfícies. Geralmente, aplicada diretamente sobre a tinta de fundo, pos-

teriormente recebe a tinta de acabamento.

Óleo secativo: óleos que possuem a propriedade de formarem filme quando expos-

tos ao ar.

Pigmento anticorrosivo: serve para inibir a corrosão de substratos de ferro ou ligas

ferrosas. É constituinte de tintas de fundo para superfícies metálicas.

Poder de cobertura: capacidade da tinta de esconder a superfície na qual foi aplica-

da.
"Prirner": o mesmo que "tinta de fundo", mas o termo é mais utilizado para produtos

recomendados para aplicação sobre superfícies metálicas.

Resistência à aderência: capacidade da pintura em manter-se aderida às superfície

na qual foi aplicada.

Selador: o mesmo que "tinta de fundo", mas o termo é mais utilizado para produtos

recomendados para aplicação sobre superfícies de alvenarias, rebocos, concretos e

madeiras (porosas).

Solvente: líquido volátil, geralmente constituído por hidrocarbonetos derivados de

petróleo, que tem a finalidade de reduzir a viscosidade de esmaltes, etc.

Tempo de vida útil: ("Pot-life") - tempo contado a partir da mistura dos dois compo-

nentes na qual as tintas bicomponentes podem ser aplicadas.

Tinta à base de água: o mesmo que emulsão.

Tinta à base de emulsão: o mesmo que emulsão.

Tinta bicomponente: produto fornecido em duas embalagens separadas, uma con-

tendo a resina e outra o agente de cura.

Tinta de acabamento: produto destinado às últimas demãos devendo apresentar as

propriedades necessárias para o fim específico a que se destina, inclusive tonalidade.

Tinta cie fundo: produto destinado à primeira demão ou mais demãos sobre o subs-

trato e funciona como uma ponte entre o substrato e a tinta de acabamento. Ver tam-

bém "primer" ou selador.

Uso exterior: indicação dada pelos fabricantes a produtos recomendados para apli-

cação sobre superfícies expostas ao intemperismo natural. Os produtos com esta in-

dicação geralmente são aqueles conhecidos no mercado como sendo de 1a linha.

São produtos que servem para serem aplicados em ambientes exteriores até o grau

de agressividade moderado.

Uso geral: indicação dada pelos fabricantes a produtos recomendados para aplica-

ção em superfícies de ambientes interiores e exteriores. Os produtos com esta indi-

cação geralmente são mais adequados para serviços de manutenção (ex.: repintura).

Os produtos com esta indicação, comparativamente aos produtos de uso exterior,


geralmente apresentam menor resistência aos agentes do meio ambiente (uso e in-

temperismo).

Uso Interior: indicação dada pelos fabricantes a produtos recomendados para apli-

cação em superfícies de ambientes interiores de edificações. Os produtos com esta

indicação, geralmente são aqueles conhecidos no mercado como sendo de 2a linha,

e devem ser usados em ambientes internos de edificações com grau de agressivida-

de fraco.

Veículo: fração líquida da tinta, constituída basicamente por resina e solvente, cuja

finalidade é se converter em película sólida (filme). A natureza da resina do veiculo é

que define o tipo de produto (a base de...).

Verniz: produto (veiculo) sem ou com pequeno teor de pigmentos, que quando seco,

forma filme transparente.

Wash Primer: fundo promotor de adesão para pintura sobre superfícies metálicas.

Zarcão: é um pigmento anticorrosivo à base de óxido de chumbo (Pb3 04).

NP-3 - CLASSIFICAÇÃO DE AMBIENTES PARA ESPECIFICAÇÃO DE SISTEMA DE

PINTURA

OBJETIVO

Definir os critérios para classificação de ambientes em função do clima e pre-

sença de agentes agressivos, visando orientar a especificação de sistema de pintura.

Esta recomendação aplica-se a todos os itens de meio ambientes (internos ou

externos) e condições de uso edifícios.edifícios.

DIRETRIZES PARA A CLASSIFICAÇÃO

• meio ambiente deve ser o principal fator que determina a escolha do sis-

tema de pintura. As características do meio ambiente devem ser identifica-

das e enquadradas nos níveis de agressividade indicados nas tabelas em

anexo (Tabelas 2, 3, e 4);


© melo ambiente interno deve ser caracterizado conforme o tipo de ocupa-

ção como área seca ou úmida;

• meio ambiente externo deve ser caracterizado conforme o grau de agres-

sividade e condições climáticas;

e na falta de dados às características do meio ambiente o nível de agressi-

vidade pode ser obtido a partir da análise do aspecto apresentado pelas

superfícies pintadas de edifícios vizinhos.

GRAU DE AMBIENTES EXTERNOS AMBIENTES INTERNOS


AGRESSIVIDADE
Fraco Área afastada da orla ma- Ambientes secos, bem
rítima, (mais de 10 km), ventilados, de edifícios re-
não industrial e com regime sidenciais e comerciais.
de chuva médio.
Moderado a) Área próxima a orla ma- Ambiente com possibilida-
rítima (de 3 a 10 km), não de de condensação de
industrial com regime de umidade, como cozinhas e
chuva médio. banheiros, ou com pouca
b) Área afastada da orla necessidade de limpeza de
marítima, urbana ou semi- superfície.
industrial, com poluição
atmosférica média, mas
afastada de fontes de po-
luição.
Intenso a) Área dentro da orla ma- Ambiente freqüentemente
rítima (até 3 km), não in- submetido a umidade e
dustrial, com regime de condensação elevada ou
chuva elevado. com necessidade de lim-
b) Área industrial, com po- peza freqüente das super-
luição atmosférica elevada. fícies.
Muito Intenso Área dentro da orla maríti- Ambiente industrial e/ou
ma (até 3 km), e com ele- com umidade e condensa-
vada poluição atmosférica. ção elevada.
CLASSIFICAÇAQ REGIME DE CHUVAS EXEMPLO DE CIDADES

ANUAL BRASILEIRAS

BAIXO Mais de 06 meses secos Teresina, Fortaleza

MEDIO Belo Horizonte, Cuiabá,

De 04 a 05 meses secos Goiânia, Natal, São Luiz,

Brasília, Uberaba, Uberlân-

dia.

ELEVADO Belém, Manaus, Rio de Ja-

neiro, São Paulo, Porto

Alegre, Curitiba, Salvador,

Florianópolis, Porto Velho,

João Pessoa, Recife, Ma-

ceió, Aracaju, Vitória,

Ponta Grossa, Campos,

Até 03 meses secos Maringá, Juiz de Fora,

Londrina, Foz do Iguaçu,

Marília, São José dos

Campos, São José do Rio

Preto, Piracicaba, Ameri-

cana, Rio Claro, Campinas,

Limeira, Ribeirão Preto,

Presidente Prudente,

Santos, São Carlos, Soro-

caba.
CLASSIFICAÇÃO REGIME DE CHUVAS EXEMPLOS DE CIDADES ]

ANUAL BRASILEIRAS

BAIXO Mais de 06 meses secos Teresina, Fortaleza

MEDIO De 04 a 05 meses secos Belo Horizonte, Cuiabá,

Goiânia, Natal, São Luiz, |

Brasília, Uberaba, Uberlân- ]


i
dia

ELEVADO Até 03 meses secos Belém, Manaus, Rio de Ja-

neiro, São Paulo, Porto

Alegre, Curitiba, Salvador,

Florianópolis, Porto Velho,

João Pessoa, Recife, Ma-

ceió, Aracaju, Vitória,

Ponta Grossa, Campos,

Maringá, Juiz de Fora,

Londrina, Foz do Iguaçu,

Marília, São José dos

Campos, São José do Rio

Preto, Piracicaba, Ameri-

cana, Rio Claro, Campinas,

Limeira, Ribeirão Preto,

Presidente Prudente,

Santos, São Carlos, Soro-

caba
NP-4 - PINTURA DE SUBSTRATOS A BASE DE CIMENTO OU CAL
OBJETIVO
Definir as condições para seleção e aplicação de sistema de pintura para to-
dos os tipos de superfícies internas e externas, constituídas por materiais à base de
cimento ou cal, tais como: argamassa de cimento, de cal, mista, reboco, massa fina.

CARACTERÍSTICAS DOS SUBSTRATOS

Quando recém executado apresenta umidade e alcalinidade elevadas, condi-

ções impróprias para aplicação de quase todos os tipos de pintura. Quando a pintura

é aplicada nestas condições pode ocorrer manchamento, ataque alcalino e eflores-

cência (depósito de sais brancos pulverulentos).

O substrato deverá estar desempenado e camurçado, com textura superficial

uniforme, sem ondulações e sem agregados grosseiros (Pedriscos).

SELEÇÃO DE SISTEMAS DE PINTURA

• deve ser realizada com base na tabela orientativa apresentada a seguir;

• a classificação do grau de agressividade de ambientes encontra-se defini-

da na norma NP-3;

© freqüentemente, mais de um sistema de pintura pode estar dentro das

exigências quanto ao grau de agressividade do meio ambiente. Neste

caso, a seleção deve ser realizada levando-se em conta o custo (tempo de

vida útil, freqüência de manutenção), a disponibilidade do produto e o

efeito desejado.

CONDIÇÕES PARA APLICAÇÃO DE SISTEMA DE PINTURA

a) Tintas à Base de Aglomerados Inorgânicos:

« a aplicação de tinta à base de cimento ou cal pode ser realizada em subs-

tratos constantemente úmidos ou mal curados (recém executado);

b) Tinta à Base de Resinas Sintéticas, Tinta a Óleo, Resina Vinílica ou Acrílica:


® a aplicação destes tipos de tinta só deve ser realizada quando o substrato

estiver seco e curado; no caso de tinta a óleo, devido à incompatibilidade

com o substrato, que é alcalino, a aplicação só deve ser realizada sobre o

substrato previamente pintado com tinta de fundo (fundo branco alquídico

universal;

• em condições favoráveis de secagem, a pintura deve ser realizada no mí-

nimo 30 dias após o término da execução do substrato. Em tempo bom a

secagem de um substrato é de aproximadamente uma semana para cada

5mm de espessura de camada;

® durante o período de secagem ou cura do substrato, as superfícies mais

expostas, por exemplo, o topo da platibanda de prédios, devem ser prote-

gidas da ação da chuva com filme de polietileno colocado somente du-

rante os períodos de chuva;

• superfícies expostas em atmosferas poluídas em contato com agentes

químicos na forma gasosa, líquida ou sólida, devam ser protegidas com

tintas da linha industrial, ex.: borracha clorada, poliuretano, resina epóxi,

etc.
PREPARO DE SUPERFÍCIE DE SISTEMA DE PINTURA

P r e p a r a r e aplicar c o n f o r m e indicado n a s PP's - 1, 2, 3, 4, 5, 9, 10, 11 e 12.

GRAU DE TIPOS DE SISTEMAS DE PINTURA


TIPO
AGRESSIVI- ACRÍLICOS VINILICOS ESMALTE SINTÉTICO SILICONE CAL
DE
DADE PEP- PEP-3 PEP-1 PEP-5
AMBIENTE PEP-9 PEP-10
NEP-3 2 Fosco Brilhante Fosco Brilhante Fosco Acetinado
Brilhante

Fraco R R R (R) (R) R R R R (R)


a R R (R) R (R) R R (R)
EXTERNO

Moderado
b R R (R) R R R R _
a R (R) _ _ (R) _ _ R (R)
Intenso
b R (R) (R) _ _ R _
Muito Intenso (R> _ _ _ _ _ R _
_
INTERNO

Fraco R R R R R R R R R

Moderado R _ _ R R R _ R

Intenso _ _ _ _ R R
R - Recomendável
(R) - Recomendável para até 2 pavimentos

NP-5 - PINTURA DE SUBSTRATOS DE MADEIRA

CARACTERÍSTICAS DOS SUBSTRATOS

«3 madeira possui estrutura celular; apresenta baixa estabilidade dimensio-

nal;

e as dimensões de madeira variam em função do teor de umidade do meio

ambiente. Retrai ao perder umidade; incha ao absorvê-la. Fenômeno re-

versível, com movimentos alternados, em função das variações atmosféri-

cas;

« a permeabilidade e penetração de líquidos é maior no sentido longitudinal

(na direção do comprimento das fibras);

® para uma mesma espécie de madeira as contrações e expansões variam

conforme a direção considerada da peça:

• direção longitudinal (sentido do crescimento da árvore correspondendo ao

comprimento das peças): as variações dimensionais são pequenas;

• a direção tangencial (corresponde à largura das peças): a variação dimen-

sional é maior.
• a madeira úmida não é adequada para a aplicação de pintura. Durante a

exposição ao ambiente, perde umidade e retrai; provocando o apareci-

mento de tensões entre a película e a superfície da madeira, resultando

em perda da aderência e empolamento; ocorre a abertura de juntas entre

duas peças que permitem penetração de umidade;

« madeira excessivamente úmida impede a penetração das tintas, não per-

mitindo boa aderência, podendo causar empolamento;

o a madeira muito seca também não é adequada para aplicação de pintura.

Absorve umidade do ambiente e incha; há aparecimento de tensões entre

a película e a superfície da madeira, resultando em perda de aderência e

fendilhamento;

• algumas espécies de árvore, possuem resinas em sua constituição, por

exemplo: Ipê, Jatobá, Angico preto, Pinus-Elliot, Pau Marfim, Cedro. A ex-

posição ao sol favorece a exsudação das resinas, resultando em perda de

aderência e empolamento da película de pintura.

SELEÇÃO DE SISTEMAS DE PINTURA

• a seleção do sistema de pintura deve ser realizada com base nas tabelas

orientativas apresentadas a seguir (sistemas pigmentados e não pigmen-

tados;

e a classificação do grau de agressividade dos ambientes, encontra-se defi-

nida na Norma NP-3;

e freqüentemente, mais de um sistema está dentro das exigências quanto

ao grau de agressividade do meio ambiente. Neste caso, a seleção deve

realizada levando-se em conta o custo (tempo de vida útil/freqüência de

manutenção), a disponibilidade do produto e padrão de construção x du-

rabilidade.

• de modo geral, os acabamentos brilhantes apresentam maior durabilidade

do que os foscos. Na seleção do tipo de acabamento devem ser levados


e m c o n t a a l é m d o s a s p e c t o s d e d u r a b i l i d a d e o efeito estético, por e x e m -

plo: irregularidade nas superfícies s ã o mais e v i d e n t e s q u a n d o pintados

c o m tinta brilhante.

CONDIÇÕES PARA APLICAÇÃO DE SISTEMA DE PINTURA

• a aplicação de tintas, vernizes, lacas e outros acabamentos só deve ser

realizada em madeira envelhecida e seca, com o teor de umidade em

equilíbrio com a do ambiente. Nestas condições, não há ganho ou perda

de umidade, existindo estabilidade dimensional. Geralmente, considera-se

teor de umidade de equilíbrio de:

® 12% para áreas externas de regiões secas;

o 16 a 18% para áreas externas de regiões úmidas;

• 10% a 12% para ambientes internos.

• a madeira com teor de umidade abaixo de 20% não é suscetível à ação de

fungos manchadores ou insetos que comem a madeira como por exemplo:

cupim, besoufo, etc. Portanto, ela deve ser pintada preferencialmente com

teor de umidade abaixo deste valor;

• a velocidade de secagem da madeira varia em função da temperatura,

umidade relativa do meio e espécie de árvore;

• a aplicação de tintas ou vernizes em superfícies de madeira, provenientes

de espécies de árvores que contém resinas em sua constituição, deve ser

realizada preferencialmente após selagem da superfície com solução al-

coólica de goma laca ou zarcão,

• a aplicação de tintas e vernizes, em madeira tratada, só deve ser realizada

após a secagem ou evaporação do solvente existente no preservativo no

mínimo 48 horas;

• na necessidade de maiores detalhes quanto ao teor de umidade de equilí-

brio consultar esta recomendação em conjunto com Normas de Serviços

de Projeto e Especificação de Madeira (Norma de Artefatos de Madeira).


PREPARO DA SUPERFÍCIE E APURAÇÃO DE SISTEMA DE PINTURA

Preparar conforme Indicado na PP's - 6 e 7.

TIPO DE GRAU DE TIPOS DE S I S T E M A S DE PINTURA


AMBIENTE AGRESSIVIDADE PP-6

E S M A L T E SINTÉTICO ÓLEO
BRILHANTE ACETINADO FOSCO

Fraco R R R

EXTERNO
Moderado a R (R)
b R (R) - -

a (R>
b (R)
Muito Intenso - -

Fraco R R R R
INTERNO
Moderado R R R R
Intenso - - -

R - Recomendável

(R ) - Recomendável para até dois pavimentos


T i p o s de Sistemas de Pintura

GRAU DE PP-7

TIPO DE AGRESSIVI VERNIZ ALQUÍDICO VERNIZ ALQUÍDICO VERNIZ ALQUÍDICO

AMBIENTE DADE POLIURETÂNICQ FILTRO SOLAR

NP-3

Brilhante Fosco Brilhante Fosco Brilhante Fosco

Fraco (R) (R ) R R R (R)

EXTERNO

Moderado a (R) - R (R) (R) (R)


b (R) - R (R) (R) (R)
a - (R ) - -

Intenso b - (R)
Muito intenso - -

Fraco R R R R - -

INTERNO

Moderado R - R R -

Intenso - R - -

R - Recomendável

(R ) - Recomendável para até dois pavimentos

NP-6 - PINTURA DE SUBSTRATOS METÁLICOS FERROSOS

OBJETIVO

Definir as condições para seleção e aplicação de sistemas de pintura para to-

dos os tipos de superfícies internas e externas, constituídas por ferro e aço, e pinta-

das com tintas da linha imobiliária.

CARACTERÍSTICAS DOS SUBSTRATOS

• quando não protegidos revertem à forma de óxidos, pela combinação gra-

dual do metal com oxigênio e umidade da atmosfera formando ferrugem;


o a resistência à corrosão de superfície de ferro e aço depende da composi-

ção química e processo de fabricação destes materiais;

a a resistência à corrosão também depende das condições do meio ambi-

ente ao qual são expostas estes tipos de superfície;

« a corrosão é mais severa em atmosfera industrial ou marítima do que em

atmosfera rural ou urbana;

® em atmosfera não agressivas somente ocorre corrosão significativa quan-

do a umidade relativa é superior a 70%;

• em atmosferas industriais ou marítimas ocorre corrosão significativa mes-

mo quando a umidade relativa é inferior a 70%;

« a resistência à corrosão também é afetada pelo microclima ao redor da

superfície (orientação, grau de exposição, fluxo de ar, freqüência e inten-

sidade de condensação).

SELEÇÃO DE SISTEMAS DE PINTURA

® deve ser realizada com base na tabela orientativa apresentada a seguir;

« a classificação do grau de agressividade dos ambientes encontra-se defi-

nida na norma NP-3;

© freqüentemente, mais de um sistema de pintura pode estar dentro das

exigências quanto ao grau de agressividade do meio ambiente. Neste

caso, a seleção deve ser realizada levando-se em conta o custo (tempo de

vida útil, freqüência de manutenção), a disponibilidade do produto e pa-

drão de construção;

® superfícies metálicas, expostas em atmosferas poluídas em contato com

agentes químicos na forma gasosa, líquida ou sólida, devem ser protegi-

das com tintas da linha industrial ex.: borracha clorada, poliuretana, resina

epóxi, etc.
CONDIÇÕES PARA APLICAÇÃO DE SISTEMA DE PINTURA

« sistema d e pintura é c o m p o s t o por tinta d e f u n d o , i n t e r m e d i á r i a e d e a c a -

b a m e n t o . A c o m p a t i b i l i d a d e entre as c a m a d a s é f u n d a m e n t a l para q u e

não ocorram problemas de falta de aderência a enrugamento;

® as superfícies metálicas ferrosas (ferro e aço) só podem receber pintura

quando isentas de contaminações, de produtos de corrosão (ferrugem) e

de carepas de laminação, e além disso, protegidas com tinta de fundo an-

ticorrosiva ("primer");

® grau de limpeza mínimo da superfície varia conforme o tipo de tinta a ser

aplicado e condições de exposição. As superfícies metálicas, expostas a

atmosferas industriais, marítimas ou de umidade elevada, devem ser pre-

paradas com jateamento abrasivo grau "comercial"; isto é, após o jatea-

mento a superfície pode apresentar manchas e pequenos resíduos devi-

dos à ferrugem, carepa e tinta, estando completamente livre de óleo e

graxa;

• em caso de superfícies metálicas expostas a atmosferas corrosivas do tipo

industrial ou marinho, devem ser tomados cuidados especiais quanto à

limpeza da superfície. Os contaminantes depositados (sais ou compostos

de enxofre) aumentam a susceptibilidade da superfície metálica à corro-

são;

• intervalo de tempo entre a preparação da superfície e aplicação de tinta de

fundo é muito crítico e deve ser realizada no menor espaço de tempo pos-

sível. O mesmo ocorre entre a aplicação de fundo anticorrosivo e a tinta de

acabamento. Somente as tintas de fundo anticorrosivas à base de resina

epóxi, fica em zinco, permitem maior tempo de exposição (aproximada-

mente 6 meses).

• em superfícies metálicas galvanizadas deverá ser aplicada uma camada

promotora de adesão ("Wash Primer"), antes do "primer", com a finalidade

de evitar futuros descascamentos da pintura.


PREPARO DE SUPERFÍCIE E APURAÇÃO DE SISTEMA DE PINTURAS

Preparar conforme indicado na PP-8.

TIPO DE GRAU DE TIPOS DE SISTEMAS DE PINTURA

AMBIENTE AGRESSIVIDADE PP-8

Tinta a óleo bri- Esmalte sintético Esmalte sintético Esmalte sintético

lhante brilhante acetinado fosco

Fraco R R R

EXTERNO Moderado a - R (R) -

b - R (R) -

a - (R) -

Intenso b - (R) - -

Muito Intenso - -

Fraco R R R R

INTERNO Moderado - R

Intenso - - -

R - Recomendável

(R ) - Recomendável para até dois pavimentos

NP-7 - ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS PARA SISTEMA DE PINTURA

MATERIAIS:

FUNDO SELADOR VINÍLICO - Fundo formulado à base de dispersão de polímeros

vinilicos, contendo ou não pigmentos e cargas.

FUNDO SELADOR PIGMENTADO (Fundo branco nivelador) - Fundo formulado à

base de resinas de óleos secativos ou resinas sintéticas contendo pigmentos e car-

gas. Base: solvente.

FUNDO SELADOR SEM PIGMENTAÇÃO - Fundo formulado à base de resinas sin-

téticas. Não contendo pigmentos. Base: solvente.


F U N D O S E L A D O R N Í T R O C E L U L Ó S I C O - F u n d o f o r m u l a d o à b a s e de s o l u ç ã o d e

nitrolelulose, c o n t e n d o plastificante, s e n d o n o r m a l m e n t e não p i g m e n t a d o Base: sol-

vente.

FUNDO ANTICORROSIVO - Fundo formulado à base de óleos secativos, e ou, resi-

nas sintéticas, contendo pigmentos anticorrosivos para proteção, tais como: cromato

de zinco, zarcão, óxido de ferro, fosfato de zinco, etc. Base: solvente.

FUNDO ALQUÍDICO UNIVERSAL - Fundo formulado à base de óleos secativos, e

ou, resinas sintéticas, contendo pigmentos brancos ou levemente coloridos, normal-

mente contendo fosfato de zinco como inibidor de corrosão. Base: solvente.

FUNDO (LÍQUIDO) PREPARADOR DE PAREDES - Fundo formulado à base de resi-

nas sintéticas (alquídico) sem pigmentação.

FUNDO SELADOR ACRÍLICO - Fundo formulado à base de dispersão de polímero

acrílico ou estireno acrílico, contendo ou não pigmentos ou cargas.

FUNDO SELADOR PIGMENTADO À BASE DE EPÓXI - Fundo formulado à base de

resina epóxi bicomponente, contendo pigmento, catalizada com endurecedor. Base:

solvente.

MASSA LÁTEX VINÍLICA (P.V.A.) - Massa formulada à base de dispersão de políme-

ros viníiicos e cargas.

MASSA LÁTEX ACRÍLICA - Massa formulada à base de dispersão de polímeros acrí-

licos ou estireno acrílico e cargas.

MASSA A ÓLEO - Massa formulada à base de óleo secativo, semi-secativo ou resina

sintética (alquídica), contendo carga como pigmentos. Base: solvente.

MASSA EPÓXI - Massa bicomponente formulada à base de resina epóxi, contendo

cargas como pigmentos, catalizada com endurecedor. Base: solvente.

TINTA LÁTEX VINÍLICA (P.V.A.) - Tinta formulada à base de dispersão de polímeros

viníiicos (poliacetato de vinila ou PVAc), contendo dióxido de titânio e/ou outros pig-

mentos coloridos e cargas. Base: água.


TINTA LÁTEX ACRÍLICA - Tinta formulada à base de dispersão de polímeros acrílico

ou estireno acrílico, contendo dióxido de titânio, e/ou outros pigmentos coloridos e

cargas.

TINTA LÁTEX ACRÍLICA TEXTURA - acrílico, contendo dióxido de titânio, e/ou, ou-

tros pigmentos coloridos e cargas minerais.

TINTA A ÓLEO - Tinta formulada à base de óleos secativos, semi-secativos, modifi-

cados ou não, pigmentados com dióxido de titânio, e/ou, outros pigmentos coloridos.

Base: solvente.

ESMALTE SINTÉTICO ALQUÍDICO - Tinta formulada á base de óleo secativo/ resina

alquídica, pigmentado com dióxido de titânio, e/ou, outros pigmentos coloridos. Base:

solvente.

TINTA MINERAL EM PÓ (À BASE DE CIMENTO) - Tinta mineral em pó formulada à

base de cimento branco com menores teores de cal hidratada, contendo como adi-

ções, pigmentos opacificantes, e/ou, coloridos, sais higroscópicos e eventualmente

produtos repelente à água. O acabamento texturizado contém cargas minerais. Base:

água.

CAL HIDRATA PARA PINTURA - Cal hidratada para pintura externa/ interna, poden-

do conter como adições pigmentos coloridos, sais de cloreto. Base: água.

TINTA EPÓXI (BICOMPONENTE) - Tinta formulada à base de resina epóxi, pigmen-

tada com dióxido de titânio, e/ou, outros pigmentos coloridos, catalizada com endure-

cedor Base: solvente.

VERNIZ SINTÉTICO ALQUÍDICO - Verniz formulado à base de óleo secativo/ resina

alquídica modificados ou não, sem pigmentos. Contêm agente regulador de brilho no

acabamento fosco. Base: solvente.

VERNIZ POLIURETANO - Verniz formulado à base de resinas poliuretânicas, para

exteriores e interiores. Alguns tipos contém, como aditivos, filtros solares e, no aca-

bamento fosco, agentes reguladores de brilho. Base: solvente.


VERNIZ SINTÉTICO ALQUÍDICO, FILTRO SOLAR - Verniz formulado à base de óleo

secativo/ resina alquídica, modificado ou não. Contém, como aditivo, filtros solares e,

no acabamento fosco, agentes reguladores de brilho. Base: solvente.

SILICONES À BASE DE SOLVENTE - Silicones hidrófugos para tratamento de su-

perfícies constituídos por produtos organosilícicos.

VERNIZ ISOLANTE VINÍLICO (Verniz Knotting) - Verniz formulado à base de resinas

vinílicas, de secagem muito rápida, com características isolantes, indicado para selar

madeiras, portadoras de resinas não secativas (Ipê, Jatobá, Pinus, Angico Preto, etc).

Base. Solvente.

VERNIZ REGULADOR DE BRILHO (Liquibrilho) - Verniz formulado à base de resinas

vinílicas (PVA) que tem como finalidade regular o brilho do acabamento final. Base:

Água.

SOLVENTE ALIFÁTICO (Aguarrás) - Solvente hidrocarboneto alifático, indicado para

diluição de tintas a óleo, vernizes e esmaltes de secagem ao ar, nas aplicações a

trincha ou rolo. Produto à base de essência de terebintina, extraído, principalmente

das árvores conífera.

ÁLCOOL ETÍLICO - Álcool hidratado comercial.

THINNER - Este solvente é um produto derivado dos seguintes produtos: éster, ceto-

na, álcool, e hidrocarboneto aromático. Mais indicado para as lacas e limpeza de fer-

ramentas.

ÓLEO DE SOJA - Óleo de origem vegetal e que tem a característica de secar ao ar.

Produto extraído da semente de soja.

ÓLEO DE LINHAÇA - Óleo de origem vegetal e que tem a característica de secar ao

ar. Produto extraído da semente do linho.

WASH PRIMER - Produto formulado á base de resinas vinílicas, pigmentado, conten-

do inibidores de corrosão. Quando aplicado sobre superfície metálica, reage quimi-

camente com a mesma, passivando-a e aumentando notavelmente a aderência e a

resistência à corrosão de qualquer sistema sobre ele aplicado. Pode ser fornecido

monocomponente ou bicomponente, Base: solvente.


REQUISITOS

Os materiais r e l a c i o n a d o s no item 1 d e v e m a t e n d e r aos requisitos descritos na NP-8.

NP-8 - REQUISITOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE DE MATERIAIS PARA

PINTURA

ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS

• fornecedor deve apresentar previamente documento(s) técnico(s), emiti-

do(s) há no máximo 12 meses, por laboratório qualificado, contendo a

descrição do(s) produto(s) e resultados de ensaios que comprovem a

conformidade do(s) produto(s) às exigências relacionadas na tabela a se-

guir;

® a tinta de acabamento deve atender às exigências especificadas na tabela

a seguir, em caso contrário deve ser rejeitada;

® na utilização de sistema de pintura constituído por tinta de acabamento,

fundo (seladorf Primer") e massa, os ensaios de desempenho, constantes

da tabela a seguir, com exceção dos ensaios 1, 4, 5, 6 e 8 devam ser rea-

lizados em corpos-de-prova nos quais estes produtos são aplicados em

conjunto com a tinta de acabamento. Todos os produtos devam ser apli-

cados nas condições de utilização em obra ou aquela indicada pelo fabri-

cante dos mesmos;

o os produtos aceitos devam ser caracterizados segundo os ensaios especi-

ficados na Tabela 11. Os lotes subseqüentes, entregues na obra devem

ser controlados conforme estes ensaios e devem atender às exigências

especificadas na Tabela 11, (verificação da uniformidade do produto), em

caso contrário o lote deve ser rejeitado.


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DTC - Tecnologia e MONTAGEM DE OBRA FINA


Desenvolvimento S/C Ltda

Exigências para Tinta de Acabamento e/ou Sistema de Pintura, Vernizes e Silicones

TINTAS LATEX ESMALTE


Ensaio
PROPRIEDADES MÉTODOS TEXTU- SINTÉTICO VERNIZ SILICONE EXIGÊNCIAS
N° LISO
RIZADO /ÓLEO
1 Poder de Cobertura Proj. A B N T 2:02.29-012 l,E I.E l,E - -
Tolerância de variação em relação ao valor
2 Absorção de Aqua Proj. A B N T 2:02.29-18 I.E i,E - - I,E
indicado pelo fabricante
3 Evaporação de Aqua Proj. A B N T 2:02.29-17 l,E - I.E - - I.E
4 Resistência à Aqua A S T M D 8 7 0 - A S T M D 1647 I.E I.E I.E IO -

5 Resistência a Alcalis A S T M D 1647 I.E I.E I.E m -


Não deve apresentar alterações visíveis a oiho
6 Resistência a Agentes Químicos A S T M D 1308 I I I I
nu nem deterioração da película
de Uso Doméstico
7 Resistência à Eflorescência Proj. A B N T 2:02.29-005 I.E I.E - I.E I.E
8 Resistência à Lavabilidade Proj. A B N T 2:02.29-006 I i I - Não apresentar falha na película apos 3000
ciclos de ensaio
9 Resistência ao Desenvolvimento Proj. A B N T 2:02.29-011 ou l,E I.E l,E I,E Ausência de desenvolvimento de fungos
de Fungos A S T M D 3273
10 Resistência ao Empolamento A S T M D 2366 - - E E" - Baixa freqüência de empolamento
11 Fita Adesiva A S T M D 3359 I.E - I.E - - Classificação: 3B
Aderência
Arrancamento A B N T D 2:02.29-008 - I,E - - - Tensão de arrancamento 1,0 N/mm'

12 Resistência à Variação de Umi- A S T M D 3459 - - I" I"


dade (3 ciclos)
13 Weather-o - A S T M G-26 E E E E E
Não deve apresentar bolhas, fissuração, al-
Envelhecimento Meter (1000h)
teração de cor, ou descolamento da película
Acelerado C.V.U.B. ASTM G-53 E E E E E
(500h)
14 Envelhecimento Natural (1 ano) Proj. A B N T 2:02.29-014 E E E E E
15 Ensaio de Névoa Salina (200h) *** A S T M B-117 - - E - - Baixo grau de ferrugem
* .Apenas para substratos a base de cimento
** Apenas em substratos de madeira
*** Apenas indicado para substratos metálicos, em ambiente marítimo ou salino
I - Interno
E - Externo
Ensaios de Controle de Uniformidade de Lote de Tintas e Vernizes
ENSAIO DETERMINA MÉTODOS DE ENSAIOS
N° ÇÕES TINTAS VERNIZES SILICONE SELADO- MASSAS TOLERÂNCI
RES A DE
VARIAÇÃO
(')
1 Material não ASTM D - ASTM - D - ASTM - D ASTM - D- ASTM - D- + ou - 2%
volátil, a 2369 1644 1644 236© 2369
105°C
2 Volume de NBR-8621 - - - + ou - 2%
sólidos
3 Teor de pig- NBR-9944 - - - - + ou - 2%
mentos
4 Teor de dió- ASTM D - - - - - + ou - 2%
xido de titânio 4563
5 Espectrofo- ASTM - D - ASTM - D - ASTM D - ASTM D - ASTM - D - Devem apre-
tometria no 2621 2621 2621 2621 2621 sentar es-
infravermelho pectogra-mas
de mesmas
característi-
cas
6 Massa espe- NBR-5829 NBR-5829 - NBR-5829 NBR-5829 + ou-0,1%
cífica, a 25°C
7 Velocidade, a ASTM - D - ASTM - D- - ASTM - D- ASTM - D- + ou - 5%
25C 562 562 562 562
(*) Tolerância em relação aos valores indicados pelo fornecedor ou em relação à amostra inicial de referência.
NP-9 - PADRONIZAÇÃO DE CORES PARA INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA

C O R E S DE E S M A L T E A B N T - NB/76 NBR6493
SINTÉTICO BRILHANTE C O R DE S E G U R A N Ç A COR PARA CANALIZAÇÃO
Branco Para assinalar corredores de Para v a p o r
circulações, áreas e m t o r n o dos
e q u i p a m e n t o s de socorro de ur-
gência, de c o m b a t e a incêndio e
de a r m a z e n a g e m ; para localizar
coletores de resíduos e bebedou-
ros.
Preto Para identificar coletores de resí- Para inflamáveis e c o m b u s t í v e i s
duos, e m locais e m que o u s o d o de alta v i s c o s i d a d e (ex: piche,
branco não for aconselhável. asfalto, alcatrão, ó l e o c o m b u s t í -
vel, etc.)
Amarelo Ouro Para indicar " C U I D A D O " . Usada P a r a gases não-liquefeitos
e m avisos de advertência, para-
choques de veículos pesados,
equipamentos suspensos que
o f e r e ç a m perigo, etc.
Laranja Para identificar partes m ó v e i s e P a r a produtos q u í m i c o s não-
perigosas d e m á q u i n a s e equi- g a s o s o s (ex: ácido)
p a m e n t o s , f a c e s externas de po-
lias, engrenagens, etc.
Verde Escuro Para caracterizar Para á g u a
" S E G U R A N Ç A " . Identifica caixas
de e q u i p a m e n t o s de socorreo de
urgência, c h u v e i r o s de s e g u r a n -
ça, m a c a s , etc.
Verde Claro - Á g u a Pluvial
Cinza Escuro - Para eletrodutos (telef./elétrica)
Platina - Para v á c u o
Azul Real Para avisos que c o n t r a - i n d i q u e m Para ar c o m p r i m i d o
o uso e a m o v i m e n t a ç ã o de equi-
p a m e n t o s fora de serviço. Indica
" C U I D A D O " no uso de c o m a n d o s
de partida o u fontes de energia
(elevadores, fornos, caldeiras,
caixas de controles elétricos,
etc.)
Marrom - Para e s g o t o
Alumínio Para gases liquefeitos, i n f l a m á -
veis e c o m b u s t í v e i s de baixa vis-
c o s i d a d e (óleo diesel, gasolina,
querosone, etc.)
Vermelho Para distinguir e indicar equipa- Para e q u i p a m e n t o s de c o m b a t e a
m e n t o s e aparelhos de proteção incêndio
e c o m b a t e a incêndio.
CLASSIFICAÇÃO EM FUNÇÃO DO REGIME DE CHUVAS

CLASSIFICAÇÃO REGIME DE CHUVAS EXEMPLO DE CIDADES

ANUAL BRASILEIRAS

BAIXO Mais de 06 meses secos Teresina, Fortaleza

MÉDIO De 04 a 05 meses secos Belo Horizonte, Cuiabá,

Goiânia, Natal, São Luiz,

Brasília, Uberaba, Uberlân-

dia

ELEVADO Até 03 meses secos Belém, Manaus, Rio de Ja-

neiro, São Paulo, Porto

Alegre, Curitiba, Salvador,

Florianópolis, Porto Velho,

João Pessoa, Recife, Ma-

ceió, Aracaju, Vitória,

Ponta Grossa, Campos,

Maringá, Juiz de Fora,

Londrina, Foz do Iguaçu,

Marília, São José dos

Campos, São José do Rio

Preto, Piracicaba, Ameri-

cana, Rio Claro, Campinas,

Limeira, Ribeirão Preto,

Presidente Prudente,

Santos, São Carlos, Soro-

caba
PP-1 - SISTEMA DE PINTURA LÁTEX VLNÍLICO (P.V.A ) SOBRE MASSA P.V.A

OBJETIVO

Definir a e x e c u ç ã o do sistema de pintura látex vinílica sobre m a s s a P.V.A.

MATERIAIS

• fundo preparador de paredes(em rebocos fracos) (NP 7 - 2.7);

• aguarrás (NP 7 - 2.28);

• massa látex vinílica (P.V.A.). NP 7 - 2.10);

. tinta látex vinílica (P.V.A.). (NP 7 - 2.14);

® água potável.

FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS

« lixa n° 60;

• lixa n° 80;

® lixa n° 180 ;

• lixa n° 220;

• espátula n° 8 ou n° 10;

• desempenadeira de aço;

® rolo de pintura lã de carneiro;

e extensão com lâmpada de 150 W;

e vassoura de pelo;

® espanador;

o trincha de cerdas macias de 21/2";

• fita crepe;

• escada em 7 degraus;

• banca de madeira de 50 cm x 150 cm e altura de 80 cm;

• tambor metálico 200 I.


USOS

Este sistema é para ser usado em substratos de alvenaria com reboco no inte-

rior das edificações (sala, quarto, circulação, etc.).

APLICAÇÃO

Preparação da Superfície:

Após ser corrigidas as imperfeições do reboco, uniformizar a superfície com

lixa para taco n° 60, limpar o pó com espanador ou vassoura de pelo.

Aplicação da Massa:

Aplicar 03 demãos de massa vinílica (P.V.A) em camadas finas cruzando-as

até a perfeita cobertura do substrato. O intervalo entre demãos será: mínimo de 2 ho-

ras e máximo de 24 horas.

Lixar (n° 180 ou 220) até uniformizar toda a massa. Esta operação deve ser

acompanhada do uso dé iluminação artificial (extensão) para melhor verificar o aca-

bamento.

O pintor que faz o lixamento deve ser o mesmo que aplicou a massa sobre a

parede.

Aplicação da Tinta:

A tinta será aplicada em 03 demãos, a saber: a primeira demão será aplicada

diluída de 50% a 100% em água (dependendo da absorção da parede) logo após

terminado o lixamento da massa P.V.A. e limpeza do cômodo. Esta demão vem a

reforçar e proteger a massa P.V.A. Melhorar a cobertura das outras demãos, reduzin-

do o consumo de tinta. Esta demão deverá ser aplicada pelo mesmo pintor que fez a

massa P.V.A.

A segunda demão será aplicada diluída em água na proporção de 20 a 30%

(dependendo da temperatura e umidade relativa do ar).


Após esta demão executar a correção dos defeitos e ondulações com massa

P.V.A. (usando a extensão com lâmpada 150 W) seguido de lixamento e retoque de

tinta.

A seguir, repetir a operação, dando a 3a demão com intervalo mínimo possí-

vel.

Consumos e Rendimentos:

• lixa n° 60 ou 80 - 1 folha rende até 45 m2 em reboco;

• lixa n° 180 ou 220 - 1 folha rende até 20 m 2 em massa P.V.A.

• fundo preparador de parede - 25 a 36 m 2 /gl

• aguarrás - 35 a 50 m2/gl;

• massa P.V.A. - 0,9 a 1,2 kg/m2;

• tinta látex vinílica (P.V.A) - 1 4 a 15 m 2 /gl.

Obs.: estes consumos se referem a substratos regulares conforme NP-4.

Sobre reboco fraco usar lixa n° 80 e aplicar uma demão de fundo preparador de pa-

redes, diluído com solverite (aguarrás) na'proporção de 50 a 100% (dependendo da

absorção da parede).
QUADRO RESUMO - SISTEMA DE PINTURA LATEX VIN ILICA (P.V.A)
ATIVIDADE REBOCO
Lixamento Lixa n° 60
Fundo
PREPARO DA Solvente
SUPERFÍCIE Diluição
Demãos !
I
Secagem
i
Ferramentas
Massa Massa PVA
Diluente Água
Diluição (se necessário) 5 a 10%
MASSA PVA Demãos 3 demãos
Intervalo entre demãos 2 horas
Ferramentas espátula,
desempenadeira e
lixa n° 180 ou 220
Tinta PVA 3 demãos
Diluente água
PINTURA Diluição - 1a demão 50 a 100%
a
2 demão 20 a 30%
3 a demão 20 a 30%
Secagem 4 horas

Intervalo entre demãos 4 horas


• —• - n
ferramentas Rolo de lã e trincha

PP-2 - SISTEMA DE PINTURA LÁTEX ACRÍLICO TEXTURA EXTERIOR

OBJETIVO

Definir a execução do sistema de pintura látex acrílico textura exterior.

MATERIAIS

o fundo preparador de paredes (em rebocos fracos) (NP 7);

• aguarrás (NP-7 );

• selador acrílico (NP 7);

® tinta látex acrílica textura exterior (NP 7).


® á g u a potável.

FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS

» lixa n° 60;

• lixa n° 80;

® fita crepe;

• rolo para textura trama em fibras de vinil extrusados;

• espátula n° 08 n° 10; desempenadeira de aço; rolo de pintura lã de carnei-

ro; vassoura de pelo; trincha de cerdas macias de 21/2".

• escada em 7 degraus.

USOS

Este sistema é para ser utilizado em substratos de alvenaria com reboco no

exterior das edificações (fachadas, muros, etc).

APLICAÇÃO

Preparação da Superfície:

Após corrigidas as imperfeições do reboco, uniformizar a superfície com lixa

para taco n° 60 ou 80, limpar o pó com vassoura de pelo.

Aplicar uma demão de selador acrílico com uso de rolo de lã, diluído com

água de 5 a 10% (dependendo da absorção da parede).

Aplicação da Tinta Acrílica Textura:

Após proteger as esquadrias, dividir a fachada em panos horizontais, em altu-

ra máxima de 3,00 m, com fita crepe em todo perímetro do prédio. Aplicar a tinta látex

acrílica textura (diluída entre 5 a 10% em água) com uso de rolo para textura, em mo-

vimentos contínuos em qualquer direção, para espalhamento da tinta. O acabamento

final será feito com repasse do rolo em movimentos uniformes de cima para baixo ou
vice-versa, obedecendo sempre o sentido escolhido para se ter homogeneização no

acabamento da textura.

Cuidados a serem observados:

® não pintar sob ação direta dos raios solares, pois pode ocasionar man-

chamentos;

• não pintar sob ação de ventos fortes;

• não pintar sob ação de chuva.

Consumos e Rendimentos:

o lixa n° 60 ou 80 -1 folha rende até 45 m 2 em reboco;

• fundo preparador de parede - 25 a 35 m 2 /gl;

• aguarrás - 35 a 50 kg/m 2 ;

• selador acrílico - 0,50 kg/m 2 ;

• tinta acrílica textura - 1 , 5 a 2,0 kg/m 2 .

Obs.; Sobre reboco fraco aplicar uma demão de fundo preparador de paredes, diluído

com solvente (aguarrás) na proporção de 50 a 100% (dependendo da absorção da

parede).
QUADRO RESUMO - SISTEMA DE PINTURA LÁTEX ACRÍLICO TEXTURA

EXTERIOR
ATIVIDADE REBOCO

lixamento Lixa n° 60 ou n° 80

fundo Selador acrílico

diluente Agua

PREPARO DA diluição 5 a 10%

SUPERFÍCIE

demãos 1 demão

secagem 4 horas

ferramentas Rolo de lã e trincha

tinta Tinta acrílica textura

diluente Agua

PINTURA diluição 5 a 10%

secagem 4 horas

ferramentas Trincha e rolo de textura

PP-3 - SISTEMA DE PINTURA LÁTEX ACRÍLICO LISO INTERIOR E EXTERIOR

OBJETIVO

Definir a execução do sistema de pintura látex acrílico liso interior e exterior.

MATERIAIS

® fundo preparador de paredes(em rebocos fracos)(NP 7);

» aguarrás (NP7);

e selador acrílico (NP7);

® massa látex acrílica (NP7);


• tinta látex acrílica lisa (NP7);

® á g u a potável.

FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS

• lixa n° 60;

• lixa n° 80;

• lixa n° 120;

« lixa n° 150;

• fita crepe;

o rolo de pintura lã de carneiro;

® espátula n° 08;

e desempenadeira de aço;

• vassoura de pelo;

® trincha de cerdas macias de 21/2";

« escada em 7 degraus;

® bancada de madeira de 50 cm x 150 cm e altura de 80 cm.

USOS

Este sistema é para ser usado em substratos de alvenaria com reboco no inte-

rior e exterior das edificações (fachadas, muros, etc).

APLICAÇÃO

Preparação da Superfície:

Após corrigidas as imperfeições do reboco, uniformizar a superfície com lixa

para taco n° 60 ou 80, limpar o pó com vassoura de pelo.

Aplicar uma demão de selador acrílico com uso de rolo de lã, diluído com

água de 5 a 10% (dependendo da absorção da parede).


Aplicação da Massa Acrílica:

Após proteger as esquadrias, aplicar 2 a 3 demãos de massa acrílica em ca-

madas finas com uso de espátula e desempenadeira de aço cruzadas entre si. Lixar

a massa entre 2 e 3 horas da aplicação com lixa n° 120 ou 150. Retirar o pó com

vassoura de pelo.

No caso de pintura interna o lixamento deve ser acompanhada do uso de ilu-

minação artificial (extensão) para melhor verificar o acabamento.

Aplicação da Tinta Acrílica Lisa:

Sobre a massa, aplicar 2 demãos de tinta acrílica da seguinte forma:

® 1a demão: aplicar diluída com água de 10 a 20% com rolo de lã de carnei-

ro e trincha de 2 34";

e 2 a demão: da mesma maneira que a 1 a demão.

Nota: fazer retoque com massa e tinta nas imperfeições observadas.

Consumos e Rendimentos:

® lixa n° 60 ou 80 - 1 folha rende até 45 m 2 em reboco;

® lixa n° 120 ou 150 -1 folha rende até 20 m 2 em massa acrílica;

® selador acrílico - 0,50 kg/m 2

® fundo preparador de paredes - 25 a 35 m 2 /gl;

« aguarrás - 35 a 50 m 2 /gl;

• massa acrílica - 0,80 a 1,10 kg/m 2 ;

• tinta látex acrílica lisa - 1 6 a 18 m 2 /gl.

Obs.: Sobre o reboco fraco aplicar uma demão de fundo preparador de paredes, di-

luído com solvente (aguarrás) na proporção de 50 a 100% (dependendo da absorção

da parede).
QUADRO RESUMO - SISTEMA DE PINTURA LÁTEX ACRÍLICO LISO INTERIOR E

EXTERIOR
ATIVIDADE REBOCO
Lixamento Lixa n° 60 ou n° 80
Fundo Selador acrílico
Diluente Água
PREPARO DA Diluição 5 a 10%
SUPERFÍCIE
Demãos 1 demão
Secagem 4 horas
Ferramentas Rolo de lã e trincha
Massa Massa acrílica
Diluente Água
Diluição (se necessário) 5 a 10%
MASSA ACRÍLICA Demãos 2 a 3 demãos
Intervalo entre demãos 2 horas
Lixamento Lixa n° 120 ou 150
Ferramentas Espátula e desempenadei-
ra
Tinta acrílica 2 demãos
Diluente Água
a
PINTURA Diluição 1 d e m ã o 10 a 20%
a
2 demão
Secagem 10 a 20%
Intervalo entre demãos 4 horas
Ferramentas 4 horas
Rolo de lã e trincha

PP-4 - SISTEMA DE PINTURA LÁTEX ACRÍLICO TEXTURA INTERIOR

OBJETIVO

Definir a execução do sistema de pintura látex acrílico textura interior.

MATERIAIS
• fundo preparador de paredes(ern rebocos fracos)(NP 7);
• aguarrás (NP 7);
® selador acrílico (NP 7);

o tinta látex acrílica textura interior (2 a linha) ( N P 7)

® regulador de brilho ou liquibrilho (NP 7).

® á g u a potável.

FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS

• lixa n° 60;

® lixa n° 80;

• fita crepe;

® rolo para textura trama em fibras de vinil extrusados;

• espátula n° 08 ou n° 10;

® desempenadeira de aço;

• rolo de pintura lã de carneiro;

o vassoura de pelo;

© trincha de cerdas macias de 2 Vz\

• escada em 7 degraus.

USOS

Este sistema é para ser utilizado em substratos de alvenaria com reboco no

interior das edificações (caixas de escada, garagem, depósito, etc.).

APLICAÇÃO

Preparação da Superfície:

Após corrigidas as imperfeições do reboco, uniformizar a superfície com lixa

para taco n° 60 ou 80, limpar o pó com vassoura de pelo.

Aplicar uma demão de selador acrílico com uso de rolo de lã, diluído com

água de 5 a 10% (dependendo da absorção da parede).


A p l i c a ç ã o da Tinta Acrílica T e x t u r a :

A p ó s p r o t e g e r as esquadrias, aplicar a tinta iatex acrílica textura (diluída e n t r e

5 a 10% e m água) c o m uso de rolo para textura e m m o v i m e n t o s c o n t í n u o s e m qual-

quer direção, para e s p a l h a m e n t o da tinta O a c a b a m e n t o final será feito c o m r e p a s s e

d o rolo e m m o v i m e n t o s u n i f o r m e s d e cima para baixo o u v i c e - v e r s a , obedecendo

s e m p r e o sentido e s c o l h i d o para se ter h o m o g e n e i z a ç ã o no a c a b a m e n t o d a textura.

Para hall's e escadaria, aplicar 02 d e m ã o s d e r e g u l a d o r de brilho o u liquibrilho

a p ó s 8 horas da a p l i c a ç ã o da tinta acrílica textura.

Consumos e Rendimentos:

• lixa n° 6 0 ou 80 - 1 folha r e n d e a t é 4 5 m 2 : de r e b o c o ;

• f u n d o p r e p a r a d o r d e p a r e d e - 2 6 a 35 m 2 /gl;

® a g u a r r á s - 35 a 5 0 m 2 /gl;

• selador acrílico - 0,50 kg/m2;

• r e g u l a d o r d e brilho o u liquibrilho - 15 a 2 4 m 2 /gl;

® tinta acrílica textura interior - 1 , 5 a 2 , 0 kg/m 2 .

Obs.: S o b r e r e b o c o fraco aplicar u m a d e m ã o de f u n d o p r e p a r a d o r d e p a r e d e s , diluído

c o m solvente (aguarrás) na p r o p o r ç ã o de 50 a 1 0 0 % ( d e p e n d e n d o d a a b s o r ç ã o d a

parede).
QUADRO RESUMO - SISTEMA DE PINTURA LÁTEX ACRÍLICO TEXTURA

INTERIOR
ATIVIDADE REBOCO

lixamento Lixa n° 60

fundo Selador acrílico

diluente Agua

PREPARO DA diluição 5 a 10%

SUPERFÍCIE

demãos 1 demão

secagem 4 horas

ferramentas Rolo de lã e trincha

Tinta (1 demão) Tinta acrílica

Textura 2a linha

diluente Agua

PINTURA diluição 5 a 10%

secagem 4 horas

ferramentas Trincha e rolo de textura

HALL ESCADA Regulador de brilho 2 demãos

PP-5 - SISTEMA DE PINTURA ESMALTE SINTÉTICO ALQUÍDICO OU ÓLEO

INTERIOR E EXTERIOR

OBJETIVO

Definir a execução do sistema de pintura alquídico esmalte sintético ou óleo

interior e exterior.
MATERIAIS

c f u n d o branco nivelador (NP 7);

• tinta e s m a l t e sintético o u óleo (NP 7);

® fundo preparador de paredes (em rebocos fracos) (NP 7);

e massa a óleo (NP 7).

® aguarrás (NP 7)

FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS

• lixa n° 60;

o lixa n° 80;

• lixa n° 180;

- lixa n° 220;

• rolo de pintura de lã de carneiro;

® rolo de espuma de 15 cm ou 23 cm;

• espátula n° 08 ou n° 10;

• desempenadeira de aço;

• vassoura de pelo;

• trincha de cerdas macias de 2 1A";

• escada em 7 degraus.

USOS

Este sistema é para ser usado em substratos de alvenaria com reboco no inte-

rior e exterior das edificações.

APLICAÇÃO

Preparação da Superfície:

Após corrigidas as imperfeições do reboco, uniformizar a superfície com lixa

para taco n° 60 ou 80, limpar o pó com vassoura de pelo.


Aplicar 01 dernão de f u n d o b r a n c o n i v e l a d o r c o m u s o de rolo de lã, diluído

c o m s o l v e n t e (aguarrás) de 10 a 2 0 % .

A p l i c a ç ã o da M a s s a a Óleo:

Aplicar 1 a demão de massa a óleo dissolvida em aguarrás a 5% em camada

fina, deixar secar durante 8 horas. Aplicar 2 a demão de massa a óleo e lixar (lixa n°

180 ou 220), após secagem de 8 horas, até se obter uma superfície lisa e coesa.

Aplicação da Tinta:

Após limpar o pó, aplicar 3 demãos de tinta a óleo ou esmalte sintético alquí-

dico com rolo de espuma aguardando intervalo entre demãos de 8 horas.

Diluição entre 5 a 10%.

Consumos e Rendimentos:

• lixa n° 60 ou 80 - 1 folha rende até 45 m 2 ;

• lixa n° 180 ou 220 - 1 folha rende até 20 m 2 ;

e massa a óleo - 6 m 2 /gl;

® tinta a óleo ou esmalte sintético - 14 a 16 m 2 /gl;

® fundo branco nivelador - 20 a 30 m 2 /gl;

• aguarrás - 35 a 50 m 2 /gl.

Obs.: Sobre o reboco fraco aplicar uma demão de fundo preparador de paredes, di-

luído com solvente (aguarrás) na proporção de 50 a 100% (dependendo da absorção

da parede).
QUADRO RESUMO - SISTEMA DE PINTURA ESMALTE SINTÉTICO ALQUÍDICO

OU ÓLEO INTERIOR E EXTERIOR


ATIVIDADE REBOCO

lixamento Lixa n° 60 ou n° 80

fundo Branco nivelador

PREPARO DA solvente Aguarrás

SUPERFÍCIE

diluição 10 a 20%

demãos 1 demão

secagem 8 horas

ferramentas Rolo de lã e trincha

massa Massa a óleo

diluente Aguarrás

MASSA ÓLEO OU Diluição (se necessário) 5%

ACRÍLICA

demãos 2 demãos

Intervalo entre demãos 8 horas

lixamento Lixa n° 180 ou 220

ferramentas Desempenadeira, espátula

Tinta esmalte ou óleo 3 demãos

diluente Aguarrás

PINTURA diluição 5 a 10%

secagem 08 horas

Intervalo entre demãos 08 horas

ferramentas Rolo de espuma e trincha


PP-6 - SISTEMA DE PINTURA ESMALTE SINTÉTICO ALQUÍDICO OU ÓLEO

SOBRE MADEIRA

OBJETIVO

Definir a execução do sistema de pintura alquídico esmalte sintético ou óleo

sobre madeira.

MATERIAIS

• goma laca ou verniz knotting (NP 7);

• álcool etílico (NP 7);

• fundo branco nivelador (NP 7);

• massa a óleo (NP 7);

• tinta a óleo ou esmalte sintético (NP 7);

• aguarrás. (NP 7).

FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS

• lixa n° 80;

• lixa n° 150;

• lixa n° 180;

• lixa n° 220;

• fita crepe;

• trincha de 1 1/2";

• rolo de espuma de 15cm

• espátula n° 8 ou n° 10;

• espátula n°1;

• desempenadeira de aço.
USOS

Este sistema é para ser usado em substratos de madeira no interior ou exteri-

or das edificações (bancos, portas, janelas, etc).

APLICAÇÃO

Preparação da Superfície:

Lixar a madeira (lixa n° 80) e retirar o pó. Aplicar um demão de fundo branco

nivelador.

Obs.: se a madeira for resinosa (ex.: Ipê, Jatobá, etc.), aplicar antes uma demão de

goma laca dissolvida em álcool etílico. A solução de goma laca deve ser preparada

dissoivendo-se 20 a 25 9 de goma em 100 ml de álcool etílico comercial ou uma de-

mão de zarcão.

Após aplicado o fundo nivelador lixar (com lixa n g 150) até uniformizar a su-

perfície e retirar o pó.

Aplicação da Massa a Óleo

Aplicar 1 a demão de massa a óleo dissolvida em aguarrás a 5% em camada

fina deixar secar durante 8 horas. Aplicar 2 a demão de massa a óleo e lixar (lixa n°

180 ou 220), após secagem de 8 horas, até se obter uma superfície lisa e coesa.

Aplicação da Tinta

Após eliminar o pó, aplicar 1 a demão de tinta a óleo ou esmalte sintético al-

quídico com rolo de espuma, diluindo de 5 a 10% com solvente (aguarrás).

Aguardar intervalo de 8 horas e executar a correção dos defeitos com massa

a óleo (usando a extensão com lâmpada de 150 W, seguido de lixamento e retoque

de tinta.

Aplicar 2 a e 3 a demãos de tinta a óleo ou esmalte sintético alquídico aguar-

dando intervalo de 8 horas entre demãos Diluição de 5 a 10%.


Consumos e Rendimentos

• lixa n° 80 - 1 folha rende até 22 m 2

• lixa n° 150 - 1 folha rende até 25 m 2 ;

• lixa n° 180 ou 220 - 1 folha rende até 4 m 2 ;

• massa a óleo - 6 m 2 /gl;

® tinta a óleo ou esmalte sintético -14 a 16 m 2 /gl;

• goma laca - 20 a 30 m 2 /gl;

• fundo branco nivelador - 20 a 30 m 2 /91;

• aguarrás - 35 a 50 m 2 /gl.
QUADRO RESUMO - SISTEMA DE PINTURA ESMALTE SINTÉTICO ALQUÍDICO

OU ÓLEO SOBRE MADEIRA


ATIVIDADE MADEIRAS NÃO MADEIRAS
RESINOSAS RESINOSAS

PREPARO lixamento lixa n° 80 lixa n° 80
solução de goma 1 demão
DA laca ou zarcão

SUPERFÍCIE fundo branco 1 demão 1 demão


lixamento lixa n° 150 lixa n° 150
ferramentas rolo de espuma e rolo de espuma e
trincha trincha
massa massa a óleo massa a óleo
solvente aguarrás aguarrás
diluição 5% 5%
MASSA demãos 2 demãos 2 demãos
Intervalo entre de- 8 horas 8 horas
-
A mãos
lixamento lixa n° 180 ou 220 lixa n° 180 ou 220
ÓLEO
ferramentas desempenadeira de desempenadeira de
aço e espátula n° 8 aço e espátulà n° 8
n° 01 e n° 01
tinta óleo ou esmalte óleo ou esmalte
/-v
sintético sintético
solvente aguarrás aguarrás
diluição 5 a 10% 5 a 10%
-A PINTURA secagem 8 horas 8 horas
demãos 3 demãos 3 demãos
intervalo entre de- 8 horas 8 horas
mãos
ferramentas rolo de espuma e rolo de espuma e
trincha trincha
PP-7 - SISTEMA DE PINTURA VERNIZ SOBRE MADEIRA

OBJETIVO

Definir a execução do sistema de pintura verniz sobre madeira.

MATERIAIS

• goma laca ou verniz knotting (NP 7);

• álcool etílico (NP 7);

• verniz sintético alquídico (NP 7);

• verniz sintético alquídico com Filtro solar (NP 7);

• verniz poliuretano (NP 7);

• Fundo selador nitrocelulósico (somente uso interior) (NP 7);

• aguarrás (NP 7).

FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS

• lixa n° 80;
• lixa n° 180;

• lixa n° 220;

• fita crepe;

• trincha 2 1/2";

• rolo de espuma de 15 cm;

• espátula n° 8.

USOS

Este sistema é para ser usado em substratos de madeira no interior ou exteri-

or das edificações como segue:

• Interior: verniz sintético alquídico ou poliuretano

• Exterior: verniz sintético alquídico ou poliuretano com Filtro solar


APLICAÇÃO

P r e p a r a ç ã o da Superfície:

Lixar a madeira (lixa n° 80) e retirar o pó. Aplicar uma demão de Fundo sela-

dor niírocelulósico e lixar até uniformizar a superfície (lixa n° 180 ou 220).

Se a madeira for resinosa (ex.: Ipê, Jatobá, etc.) aplicar antes uma demão de

goma laca dissolvida em álcool etílico.

Obs.: A solução deve ser preparada dissolvendo-se 20 a 25 gr de goma laca em

100ml de álcool etílico.

Obs.: Em caso de uso exterior usar como fundo selador o próprio verniz diluído em 30

a 50%.

Aplicação do Verniz:

Aplicar 3 demãos, sendo a 1a demão dissolvida 50% em aguarrás e as demais

dissolvidas de 10 a 20%. A 1 a e 2a demãos deverão ser lixadas (lixa n° 220) até uni-

formizar a superfície. Aguardar intervalo de aplicação entre demãos de 8 horas.

Consumos e Rendimentos:

® lixa n° 80 - 1 folha rende até 22 m2;

• lixa n° 180 - 1 folha rende até 25 m2

• lixa n° 220 - 1 folha rende até 25 m 2 ;

® verniz - de 12 a 15 m 2 /gl;

® goma laca - 20 a 30 m 2 /gl;

« fundo selador nitrocelulósico - 20 a 30 m 2 /gl;

® aguarrás - 35 a 50 m 2 /gl.
QUADRO RESUMO - SISTEMA DE PINTURA VERNIZ SOBRE MADEIRA
ATIVIDADE MADEIRAS NÃO MADEIRAS

RESINOSAS RESINOSAS

PREPARO lixamento Lixa n° 80 Lixa n° 80

Solução de gorna 1 demão

DA laca

SUPERFICIE Fundo selador ni- 1 demão 1 demão

trocelulósico

lixamento Lixa n° 180 Lixa n° 180

ferramentas Rolo de espuma e Rolo de espuma e

trincha trincha

verniz 2 a 3 demãos 2 a 3 demãos

solvente aguarrás Aguarrás

VERNIZ Diluição 1 a d e m ã o 50% 50%

2 a demão 10 a 20% 10 a 20%

3 a demão 10 a 20% 10 a 20%

secagem 8 horas 8 horas

Intervalo entre de- 8 horas 8 horas

mãos

ferramentas Rolo de espuma e Rolo de espuma e

trincha trincha
PP-8 - SISTEMA DE PINTURA ESMALTE SINTÉTICO ALQUÍDICO OU ÓLEO

SOBRE AÇO

OBJETIVO

Definir a execução do sistema de pintura alquídico esmalte sintético ou óleo

sobre aço.

MATERIAIS

o wash primer (NP 7);

• zarcão (tinta de fundo) (NP 7);

• massa a óleo ou plástica (NP 7);

® tinta esmalte sintético alquídico (NP 7);

® tinta a óleo (NP 7);

• aguarrás (NP 7);

• thinner (NP 7);

® pano para limpeza.

FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS

® lixa para ferro n° 80;

» lixa para ferro n° 150;

• lixa para ferro n° 180;

® espátula n° 8 e n° 1;

• escova de aço;

« trincha de 1 1/í>";

• rolo de espuma de 15 cm ou 9 cm;

® fita crepe.

USOS

Este sistema é para ser usado em substratos no interior ou exterior das edifi-

cações (esquadrias, suportes, etc).


APLICAÇÃO

Preparação da Superfície:

Lixar o substrato (lixa n° 80), retirar o óleo e graxas, escovar, retirar o pó.

superfície.

Aplicar 1 demão de fundo anticorrosivo (zarcão). Lixar (com lixa n° 150) até

uniformizar a superfície.

Obs.: sobre superfícies metálicas galvanizadas aplicar, antes do fundo anticorrosivo,

uma demão de fundo promotor de adesão (wash primer). Usar Thinner, para diluição

do Wash Primer, ou de acordo com a recomendação do fabricante.

Aplicação da Tinta:

Aplicar a 1a demão (dissolvida de 5 a 10% em aguarrás) com rolo e trincha.

Aguardar secagem de 8 horas. Fazer correção das irregularidades com massa a óleo

ou plástica. Lixar (lixa n° 180). Limpar o pó. Aplicar 2a demão (dissolvida de 5 a 10%)

com rolo e trincha.

Consumos e Rendimentos:

® wash primer - 20 a 25 m 2 /gl;

® lixa n° 80 - 1 folha rende até 10 m 2 ;

• lixa n° 150 - 1 folha rende de 15 a 20 m 2 ;

® lixa n° 180 - 1 folha rende de 15 a 20 m 2 ;

® zarcão 15 a 20 m 2 /gl;

• massa a óleo - 1 0 m 2 /gl;

« tinta esmalte sintético - 1 5 a 20 m 2 /gl.

• tinta a óleo - 1 5 a 20 m 2 /gl.


QUADRO RESUMO - SISTEMA DE PINTURA ESMALTE SINTÉTICO ALQUÍDICO

OU ÓLEO SOBRE AÇO


ATIVIDADE AÇO

PREPARO lixamento Lixa n° 80

DA zarcão 1 demão

SUPERFÍCIE ferramentas Rolo de espuma e trincha

tinta Esmalte sintético ou óleo

solvente Aguarrás

diluição 5 a 10%

PINTURA secagem 8 horas

Intervalo entre demãos 8 horas

Correção/imperfeições Massa a óleo

ferramentas Rolo de espuma e trincha

PP 9 - SISTEMA DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE COM SILICONE

OBJETIVO

Definir a execução do sistema de tratamento de superfície com silicone.

MATERIAIS

• silicone líquido à base solvente (NP 7)

FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS

• rolo de espuma de 15 e 23 cm;

• trincha de cerdas macias de 2 V2".


USOS

Este sistema é para ser usado em fachadas e áreas externas onde se preten-

de conseguir o efeito de hidrofugação da água de chuva.

Pode ser aplicado em superfícies de reboco, concreto, cerâmica, pedras, pas-

tilhas, tijolos aparentes, etc.

Em revestimento liso não apresenta bom desempenho. Aplicar somente sobre

o rejuntamento de argamassa.

APLICAÇÃO

Preparação da Superfície:

Após executada e curada, a superfície deve ser limpa, se necessário, lavada e

seca.

Aplicação do Silicone:

Aplicar o silicone líquido com uso de rolo de espuma apropriado e em movi-

mentos contínuos de cimá para baixo em toda a superfície.

Após 24 horas testar o grau de hidrorepetência, jogando água na superfície

com força e observar se a mesma molha (umedece) o substrato.

Rendimento:

• Silicone - 20 a 30 m 2 /lata de 18 I.

PP 10 - SISTEMA DE PINTURA COM CAL HIDRATADA

OBJETIVO

Definir a execução do sistema de pintura com cal hidratada.

MATERIAIS

• cal hidratada para pintura (NP 7);

• óleo de linhaça ou óleo de soja (NP 7).


FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS
. lixa n° 60;

• lixa n° 80;

• brocha;

• vassoura de pelo;

• escada em 07 degraus.

USOS
Este sistema é para ser usado em substratos de alvenaria com reboco no inte-

rior e exterior das edificações (poços de elevadores, muros, shaft's, etc).

DOSAGEM E PREPARO DA TINTA DE CAL

Colocar 100 litros de água em um tambor de 200 1, despejar 20 kg de cal e ir

misturando com uma espátula de madeira até formar uma pasta. Coloque mais água,

vá misturando e colocando mais cal (mais 80 kg) até completar o tambor. Acrescenta-

se água lentamente até formar uma pasta e encher o tambor.

Tirar meia lata de cal (09 litros) e colocar 02 litros de óleo de linhaça, ou soja,

nesta meia lata e bater de uma lata para outra 20 vezes. Depois retomar ao tambor e

bater 10 minutos com uma pá de madeira.

APLICAÇÃO

Preparo da Superfície:

Após corrigidas as imperfeições do reboco, uniformizar a superfície com lixa

para taco n° 60 ou 80 e limpar o pó com espanador ou vassoura de pelo.

Aplicação da tinta de Cal:

Aplicar uma demão de tinta no sentido horizontal, com uso de brocha, em mo-

vimentos de vai e vem até completar a parede.


Após 06 ou 08 horas iniciar a segunda demão em movimento de vai e vem, no

sentido vertical, sempre começando pela parte mais alta da parede.

Aguardar mais 06 ou 08 horas e aplicar a terceira demão da mesma maneira

que a primeira.

Rendimentos:

• cal: 0,60 kg/m2;

• óleo de linhaça ou soja: 0,0131/m2 .

PP 11 - SISTEMA DE PINTURA LÁTEX VINÍLICA (P.V.A.) SOBRE REBOCO

OBJETIVO

Definir a execução do sistema de pintura látex vinílica sobre reboco.

MATERIAIS

« tinta látex vinílica (P.V.A.) (NP 7);

® aguarrás (NP 7).

e fundo preparador de paredes (em rebocos fracos) (NP 7);

® água potável.

FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS

• lixa n° 60;

• lixa n° 80;

• espátula n° 8 ou n° 10;

• desempenadeira de aço;

• rolo de lã de carneiro;

• vassoura de pelo;

• espanador;

• fila crepe;

• trincha de cerdas macias de 2 1A";


• tambor metálico 200 I;

• escada em 7 degraus.

USOS

Este sistema é para ser utilizado em substratos alvenaria com reboco no inte-

rior ou exterior das edificações de baixo custo (casas populares).

APLICAÇÃO

Preparação da Superfície:

Após ser corrigidas as imperfeições do reboco, uniformizar a superfície com

lixa para taco n° 60 ou n° 80, limpar o pó com espanador ou vassoura de pelo.

Aplicação da Tinta:

A tinta será aplicada em 03 demãos, a saber: 1a demão será diluída de 50 a

100% em água (dependendo da absorção da parede) logo após o lixamento do rebo-

co.

Onde se fizer necessário fazer correção de irregularidades da superfície' com

massa acrílica, lixar e retocar o local com tinta látex vinílica (P.V.A.).

A 2 a e 3 a demãos será aplicada diluída em água na proporção de 20 a 30%.

O intervalo entre demãos deve ser de 4 horas.

Consumos e Rendimentos:

• lixa n° 60 ou n° 80 - 1 folha rende ate 45 m 2 em reboco;

• fundo preparador de paredes - 25 a 35 m 2 /gl;

• aguarrás - 35 a 50 m 2 /gl;

• tinta látex vinílica - 1 2 a 15 m 2 /gl


Obs.: Sobre reboco fraco aplicar uma demão de fundo preparador de paredes, diluído

com solvente (aguarrás) na proporção de 50 a 100% (dependendo da absorção da

parede).

QUADRO RESUMO - SISTEMA DE PINTURA LÁTEX VINÍLICA (P.V.A) SOBRE

REBOCO
ATIVIDADES REBOCO

lixamento Lixa n° 60 ou n° 80

fundo

PREPARO solvente -

DA diluição -

SUPERFICIE demãos -

secagem -

ferramentas

Tinta P.V.A 3 demãos

diluente Agua

PINTURA Diluição 1 a demão 50 a 100%

2 a demão 20 a 30%

3 a demão 20 a 30%

secagem 4 horas

Intervalo entre demãos 4 horas

ferramentas Rolo de lã e trincha


PP 12 - SISTEMA DE PINTURA LÁTEX ACRÍLICO PARA CIMENTADOS E PISOS

OBJETIVO

Definir a e x e c u ç ã o d o sistema d e pintura íátex acrílica s o b r e pisos.

MATERIAIS

® fundo preparador de paredes (NP 7);

e aguarrás (NP 7);

• tinta látex acrílica para cimentados e pisos (NP 7);

• água potável.

FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS

• lixa n° 60 ou n° 80;

• espátula n° 8 ou n° 10;

• desempenadeira de aço;

• rolo de lã de carneiro;

• vassoura de pelo;

• fita crepe;

• trincha de cerdas macias de 2 Vi"\

• escova de cerdas duras.

USOS

Este sistema é para ser utilizado em substratos de pisos em argamassa ou

concreto interno ou externo em geral, (calçadas, garagens, corredores, quadras es-

portivas, etc).

APLICAÇÃO

Preparação da Superfície;

Após corrigidas as imperfeições da superfície, lixar, escovar e se necessário

lavar. Eliminar a poeira.


Aplicar 01 demão de fundo preparador de parede, diluindo com solvente

(aguarrás) na proporção de 50 a 80%.

Aplicação da Tinta:

A tinta será aplicada em 02 ou 03 demãos, a saber: 1 a demão será diluída em

40% com água aguardar secagem de 02 horas entre as demãos. A 2 a e/ou 3a de-

mãos será diluída em 20 a 30%.

Consumos e Rendimentos:

• lixa n° 60 ou n° 80 - 1 folha rende até 45 m 2 ;

o fundo preparador de paredes - 25 a 35 m 2 /gl;

o aguarrás - 35 a 50 rn2/gl;

• tinta látex acrílica para pisos - 1 5 a 20 m 2 /gl.


QUADRO RESUMO - SISTEMA DE PINTURA LÁTEX ACRÍLICA SOBRE

CIMENTADOS E PISOS
ATIVIDADE REBOCO

lixamento Lixa n° 60 ou n° 80

PREPARO fundo Preparador de paredes

DA solvente Aguarrás

SUPERFÍCIE diluição 100%

demãos 1 demão

secagem 2 a 3 horas

ferramentas Rolo de lã e trincha

tinta acrílica para pisos 2 ou 3 demãos

diluente água

PINTURA diluição 1 a demão 40%

2a demão 20 a 30%

3a demão 20 a 30%

secagem ao tato 2 horas

secagem para uso 24 horas

intervalo entre demãos 2 horas

ferramentas rolo de lã e trincha

5.1.6-KITS DE INSTALAÇÕES

Conforme foi abordado nos módulos V e VI de instalações prediais, todos os

serviços de instalações deverão ser executados com componentes pré-usinados. Se-

rão relacionados no item processos de execução deste capítulo os serviços de insta-


lações prediais que farão parte das fases preparação e montagem de acabamentos.

Para cada tipo de serviço deverão ser realizadas as seguintes providências:

• Discussão, em tempo hábil, das programações de serviços com conse-

qüente análise de possíveis interferências com outros serviços e adapta-

ções necessárias para cada obra;

o Execução de kit's modelo para confirmação de medidas e exeqüibilidade

do detalhamento padrão;

® Providências para produção e abastecimento, em tempo hábil, de kit's em

função das características da obra;

• Montagem de equipes de produção em função das programações de ser-

viços e seqüência de serviços.

5.1.7- PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO DE ACABAMENTO

A. OBJETIVO

O processo de Acabamento tem como objetivo otimizar a execução dos ser-

viços da fase de conclusão da obra, com máxima produtividade, rapidez e qualidade;

evitando-se tumulto, sequência e ritmo inadequados.

B. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Este é processo de conclusão rápida já adotado em alguns serviços com su-

cesso em países tecnologicamente desenvolvidos afim de reduzirem custos de pro-

dução da obra. O modelo por considerado e desenvolvido engloba toda a fase de fi-

nalização da obra.

Para que o processo de Acabamento atinja o objetivo esperado é necessário

que a execução da obra esteja dividida em duas fases, serviços anterior ao acaba-

mento e a fase de acabamento. Para obtenção do sucesso os serviços da fase ante-

rior deverá ter sido executados com todo o rigor, de modo a se evitar contratempos

impostos por serviços inacabados ou providências não tomadas.

Se não houver rigor na fase dos serviços anteriores ao acabamento, certa-

mente antes de iniciar o processo de Acabamento, será necessário a recuperação


dos serviços anteriores, ou seja, terá a fase de resserviços mencionada como Pre-

paração para Acabamento.

O sucesso da Acabamento depende exclusivamente da:

• Organização da Obra;

• Limpeza da Obra;

• Planejamento dos Serviços;

® Padronização das Tarefas;

• Disciplina na Execução e Acompanhamento dos Serviços.

SERVIÇOS QUE COMPÕEM O ACABAMENTO

Os serviços considerados na fase de Acabamento, estão relacionados a se-

guir na ordem cronológica de sua execução

« Enfiação e fechamento dos aptos;

• Furação para fixação de louças e bancas;

• Acabamento de portas em bancada;

e Pintura interna do apartamento;

e Corte dos kits de forro, piso e rodapé no subsolo;

® Colocação de esquadrias de alumínio;

• Colocação dos conjuntos de portas;

• Colocação de louças, bancas e metais;

® Enfiação de hall;

• Colocação de forro de madeira;

• Enfiação de escada;

• Enfiação das prumadas;

« Colocação de piso de madeira;

• Colocação de interruptores e tomadas (miolos e placas);

® Pintura de hall;

• Colocação de rodapé;

® Pintura de escada;
® Retoques de pinturas;

® Colocação de carpete;

• Acabamento dos quadros parciais;

• Colocação de luminárias;

• Colocação de porta corta-fogo;

0 Programação visual;

• Limpeza final.

CRONOGRAMA DE ACABAMENTO

No Cronograma em anexo, estão representados os serviços na sua sequência

lógica, com prazos e equipes necessárias para execução da Acabamento de uma

obra.

O Cronograma apresentado é um exemplo de um edifício com 12 pavimentos,

sendo 04 apartamentos por andar. Vale ressaltar que para cada obra será necessário

um cronograma específico, sendo que respeitado as particularidades isso pode re-

presentar economias significativas na fase final.

É muito importante considerar os seguintes aspectos para a elaboração do Crono-

grama de Acabamento.

• Cronograma deverá ser elaborado especificamente para cada obra, res-

peitando as áreas (pavimento tipo, pavimento de uso comum, subssolos)

• Deverá ser respeitada a sequência dos serviços apresentado modelo apre-

sentado;

• Deverá ser considerado o trabalho de todos os operários integrantes da

equipe de Acabamento, em todo o período destinado à finalização da obra.


CRONOGRAMA
Sorvnço
1 2 3 4 6 $ 7 a .0 10 ! I i:;
ENFIAÇAO DOS A P A R T A M E N T O S E4 E4 E4 E4 E4 E4 E4 E4 E4
4 e 6 6 6 6 6 6 2
FURAÇÁO PARA LOUÇAS E BANCAS B2 B2 B2 B2 B2
10 10 10 10 e
M O N T A G E M DE C O N J U N T O DE P O R T A S M2/SC2 M2/SC2 M2/SC2
E M BANCADA 164 164 164
PINTURA I N T E R N A DOS A P A R T A M E N T O S P1 P1 P1 P1 P1 P1 P1 P1 P1 P1 P1 P1
4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
C O R T E DE F O R R O / RODAPÉ/ PISO DE M1 M1 M1 M1 M1 M1 M1 Ml Ml Ml
MADEIRA NO S U B S O L O F-24 F-24 P-12 P-12 P-12 P-12 R-12 R-12 R-12 R-12
C O L O C A Ç Ã O DE ESQUADRIAS DE SC2 SC2 SC2 3C2 SC2 SC2 SC2 SC2 SC2
ALUMNIO 20 20 20 20 20 20 20 20 20
C O L O C A Ç Ã O DE C O N J U N T O S DE M2 M2 M2 iVE M2 M2 M2 M2 M2
PORTAS 21 20 21 20 21 20 21 20 21
C O L O C A Ç Ã O DE LOUÇAS/ BANCAS B2 B2 B2 B2 B2 B2 B2
E METAIS 2 2 2 2 2 2 2
ENFIAÇAO DE HALLS SOCIAIS/ S E R V I Ç O S E4 E4
6 6
C O L O C A Ç Ã O DE F O R R O DE M A D E I R A M1 M1
4 4
ENFIAÇAO DA E S C A D A E4
12
ENFIAÇAO DAS P R U M A D A S

C O L O C A Ç Ã O DE PISO DE MADEIRA

C O L O C A Ç Ã O DE I N T E R R U P T O R E S E
T O M A D A S ( M O L O S E PLACAS)
PINTURA DO HALL SOCIAL/ S E R V I Ç O

C O L O C A Ç Ã O DE R O D A P É DE M A D E I R A

PINTURA I N T E R N A DA E S C A D A

R E T O Q U E DE P I N T U R A

C O L O C A Ç Ã O DE C A R P E T E

M O N T A G E M DOS Q U A D R O S
PARCIAJS - Q D L
COLOCAÇÃO DE LUMINÁRIAS

C O L O C A Ç Ã O DE P O R T A S
CO RT A-F O G O
PROGRAMAÇÃO VISUAL
-
LIMPEZA FINAL

LEGENOA: E - Eletricistas B-Bombeiros M - Marceneiros P - Pintor a - Serralheiro C-C


ABASTECIMENTO DE MATERIAIS

Deverão ser considerados dois tipos de Abastecimento, o da obra o da frente

de serviço.

ABASTECIMENTO DA OBRA

Todo material, seja avulso ou em kit s pré montados, deverá ser solicitado

com antecedência adequada, para que não falte no momento da realização do servi-

ço. Evitando logicamente a quebra de sequência e descompasso no ritmo da fase de

Acabamento, o que pode ocorrer pela falta de um simples parafuso.

Alguns procedimentos devem ser seguidos, conforme especificados a seguir:

Pedido de Material:

• Enviar os pedidos de materiais com antecedência para que seja realizado

as compras nos devidos prazos (cada empresa tem sistema diferente

portanto faz-se necessário assessoria específica)

• Verificação se todos pedidos estão de acordo com o especificado;

• Programação de datas de entrega na obra;

© Programação de quantidades por etapa de entrega.

Condições Físicas:

• Local adequado para descarga e estoque transitório na obra

« Rampas para descarga;

® Estar instalado transporte vertical;

® Equipes/ tarefa de carga e descarga;

• Quantidade de estoque em função da frente de serviço.

ABASTECIMENTO DA FRENTE DE SERVIÇO

• Os procedimentos que devem ser observados são os seguintes:

• Disposição do estoque transitório, conforme sua utilização;

• Tipo de transporte e horários adequados para abastecimento, ou sequên-

cia de transporte;

• Deverá ser elaborando um cronograma de subida do material;


e Equipe/ tarefa de transporte.

C R O M H í R A M A DIÁRIO IH. Sl'BIDA DK MATE RIAIS PARA OS P A V I M E N T O S


Dias Quant. ünid. Materiais Pavimen-
tos
08 kit Fios para enfiação de apartamentos 12°/ 11°
05 un Escada de 7 degraus para eletricistas e pintor 12°
01 - cj Gabaritos para furação de louças e bancadas 12°
08 lt Tinta para pintura interna (18 litros) 12°
01 un Bomba para pintura interna dos apartamentos 12°
01 un Suporte para bomba de pintura 12°
- un Gabaritos protetores de portas e janelas (pintura) 12°
02 08 kit Fios para enfiação de apartamentos 10°/ 9o
08 lt Tinta para pintura interna (18 litros) 11°
08 kit Fios para enfiação de apartamentos 8° 11°
08 lt Tinta para pintura interna (18 litros) 10°
41 un Portas de madeira (conforme especificação) 12°
41 cj Alizar de madeira (conforme especificação) 12°
24 un Soleiras de madeira (conforme especificação) 12°
03 02 gi Cola cover-plic para soleiras (5 kg) 12°
21 Cj Maçanetas para fechaduras (conforme especificação) 12°
03 un Mesinhas para marceneiros e serralheiros 12°
02 kg Prego 13x15 sem-cabeça para alizar 12°
48 cj Esquadrias de alumínio (conforme especificação) 12°/ 11o
04 tb Silicone incolor para esquadrias 12°
01 PÇ Pistola para aplicação de silicone 12°
08 lt Tinta para pintura interna (18 litros) 09°
04 08 kit Fios para enfiação de apartamentos 6o / 5o
04 tb Silicone incolor para esquadrias 11°
FORMAÇÃO DA EQUIPE

Para realizar a fase de A c a b a m e n t o contamos com uma equipe reduzida e

esta é a proposta do processo. Os serviços deverão ser realizados por profissionais

polivalentes, isto é, o profissional de Acabamento irá atuar em todo processo e na

sua especialidade.

Para atender a expectativa do parágrafo acima, quando ocorrer a seleção dos

Profissionais de A c a b a m e n t o deverá ser identificado se os mesmos estão interes-

sados em atender o perfil exigido (ser polivalente). Atendido esse quesito, o próximo

passo é a capacitação da equipe.

A equipe padrão esta composta de 24 operários:

• 8 montadores;

« 4 eletricistas;

® 3 pintores;

® 8 serventes;

« 1 guincheiro.

ATIVIDADE DOS PROFISSIONAIS

Montadores:

9 Acabamento de portas em bancada;

«> Colocação do conjunto de porta;

® Acabamento de louças, bancas e metais;

• Colocação de esquadrias;

• Corte de forro, rodapé e piso de madeira;

• Colocação de forro de madeira;

® Colocação de piso de madeira;

® Colocação de rodapé;

e Colocação de carpete;

® Colocação de porta corta-fogo;

e Programação visual.
Eletricistas:

® Enfiação do apartamentos, halls e escadas;

• Enfiação de prumadas;

® Colocação de piso de madeira;

• Colocação de interruptores e tomadas (miolos e placas);

• Acabamento de quadros parciais (QDL);

• Colocação de luminárias.

Pintor:

© Pintura interna do apartamento, hall e escada;

® Retoques de pintura.

Serventes:

• Dois serventes trabalhando em carga/descarga e distribuição de material

no apto e limpeza;

« Dois serventes auxiliando os eletricistas e limpeza;

• Dois serventes auxiliando os montadores e limpeza.

Guincheiro:

® Operação do guincho;

• Abastecimento da prancha;

• Organização e limpeza do local de trabalho no subsolo.

OS SERVIÇOS

A seguir apresentamos as planilhas dos principais serviços a serem realizados

na fase de A c a b a m e n t o . As mesmas contêm de forma resumida as principais infor-

mações sobre os serviços, com a finalidade de apresentar os detalhes, procedimen-

tos e características da equipe a serem utilizados na fase.


ENFIAÇÃO E FECHAMENTO - Apartamento

Serviços Anteriores Serviços da fase de pré montagem concluídos


Sondagem e limpeza das tubulações e caixas

Efetivo 2 Eletricistas profissionais


2 Ajudantes

Produtividade 0,06 Hh/pt (16,6 pt/Hh - 150 pt/dia )

Critério de medição Pontos de utilização e caixas de passagem (teto e parede) ?

Abastecimento FORMAÇÃO DO KIT:


Faz se a enfiação de um apartamento, onde será obtida a quan-
tidade de fio necessária para o apartamento;
•: ABASTECIMENTO:
Recebe-se o kit por apartamento do NPU;
Um dia antes de iniciar o serviço o material é enviado para o
pavimento;

C o n s u m o d e Materi- 01 kit de Enfiação por apartamento


ais

Ferramentas / Alicate
Equipamentos Alicate de pressão
Amperímetro
Aparelho para teste de aterramento (megha)
Arame de aço
Botijão de gás 3 kg
Cadinho (cachimbo)
Cavalete para desenrolar bobina
Chave de fenda
Chave inglesa
Escada
Faca
Lâmpada de teste
Maçarico
Metro/trena
Prensa cabo
E.P.I.
Execução EMFiAÇAO CONVENCIONAI.:
Separar os fios por cores conforme convenção e bitoías;
Descascar os fios aproximandarnente 8cm para amarrar o ara-
me guia e identificar os circuitos com pequenos cortes no iso-
lamento dos fios próximo a amarração;
Se necessário lubrificar os fios com parafina ou talco industriai
e puxá-los com arame;
Deixar de 12 a 15cm as pontas dos fios nas caixas esmaltadas;
As pontas dos fios no QL devem ficar com o c o m p r i m e n t o de 1
(uma) vez e meia o tamanho do quadro (semi perímetro);
Identificar no interior do QL - os circuitos com anilhas de plás-
tico;
•! EN FIAÇÃO INOVADOR:
Tirar medidas e identificar todos chicotes no local, cataiogan-
do-os de maneira a possibilitar a fabricação dos kits padrão na
Central de Produção;
Identificar no interior do QL - os circuitos com anilhas de plás-
tico;
': FECHAMENTO:
Fazer o fechamento das ligações nas caixas de passagens e
caixas terminais;
Passar pasta de solda nas ligações ou usar conector tipo liga
fácil;
Soldar as emendas das ligações com cachimbo ou usar conec-
tor liga fácil;
Limpar as soldas com pano seco ou estopa, (desconsiderar se
utilizar liga fácil);
Fazer isolamento das ligações com fita isolante, utilizando no
máximo três camadas de fita sobreposta a 50% (desconsiderar
se utilizar liga fácil);
Testar todos os pontos dos circuitos e pontos de c o n s u m o
com uma gambiarra;

E N F I A Ç A O E F E C H A M E N T O - Escada, Halls

Efetivo 2 Eletricistas
2 Ajudantes

Produtividade 0,06 Hh/pt ( 16,6 pt/Hh - 150 pt/dia)

Critério de medi- Pontos de utilização (teto e parede)


ção

Abastecimento Recebe-se o kit por andar do NPU;


No dia de iniciar o serviço o material é enviado para o pavimento;
C o n s u m o d e Mate- 01 kit de enflação para hall e prumada da escada
riais

Ferramentas / Alicate
Equipamentos Alicate de pressão
Amperímetro
Aparelho para teste de aterramento (megha)
Arame de aço
Botijão de gás 3 kg
Cadinho (cachimbo)
Cavalete para desenrolar bobina
Chave de fenda
Chave inglesa
Escada
Faca
Lâmpada de teste
Maçarico
Metro/trena
Prensa cabo
E.P.I.

1
Execução ENFIAÇÀO CONVENCIONAL-.
Separar os fios por cores conforme convenção e bitolas;
Descascar os Fios aproximandamente 8cm para amarrar o arame
guia e identificar os circuitos com pequenos cortes no isolamento
dos fios próximo a amarração;
Se necessário lubrificar os fios com parafina ou talco industrial e
puxá-los com arame;
Deixar de 12 a 15cm as pontas dos fios nas caixas esmaltadas;
As pontas dos fios no QL devem ficar com o comprimento de 1
(uma) vez e meia o tamanho do quadro (semi perímetro);
Identificar no interior do QL - os circuitos c o m anilhas de plástico;
ENFIAÇÀO INOVADOR:
Tirar medidas e identificar todos chicotes no local, catalogando-os
de maneira a possibilitar a fabricação dos kits padrão da Central
de Produção;
Identificar no interior do QL - os circuitos c o m anilhas de plástico;
<•; FECHAMENTO:
Fazer o fechamento das ligações nas caixas de passagens e cai-
xas Terminais;
Passar pasta de solda nas ligações ou usar conector tipo liga fá-
cil;
Soldar as emendas das ligações com cachimbo ou usar conector
liga fácil;
Limpar as soldas com pano seco ou estopa, (desconsiderar se
utilizar liga fácil);
Fazer isolamento das ligações com fita isolante, utilizando no má-
ximo três camadas de fita sobreposta a 50% (desconsiderar se uti-
lizar liga fácil);
Testar todos os pontos dos circuitos e p o n t o s de c o n s u m o com
uma gambiarra;
ELETRICA - Prumadas

Serviços Anterio- Desvios do pilotis concluídos


res
Serviços da fase de pré montagem concluídos
Sondagem e limpeza das tubulações e caixas

Efetivo 2 Eletricistas profissionais


2 Ajudantes

Produtividade 0,035 Hh/m ( 29 m/Hh - 260 m/dia )

Critério de medi- Metro linear de cabo


ção

Abastecimento O Kit deverá vir da Central de Produção cortado segundo o com-


primento da rede;
O mesmo deverá ser enviado para o pavimento um dia antes do
inicio dos serviços;

C o n s u m o de Mate- 01 kit de Cabo


riais

Ferramentas / Alicate
Equipamentos Alicate de pressão
Arame de aço
Botijão de gás 3 kg
Cadinho (cachimbo)
Cavalete para desenrolar bobina
Chave de fenda
Chave inglesa
Escada
Faca
Lâmpada de teste
Maçarico
Trena
Prensa cabo
E.P.I
Execução ENFIAÇÃO DE CABOS:
Fazer a m e d i ç ã o d o c o m p r i m e n t o de corte d o c a b o no iocal;
Cortar o kit no NPU;
Encabear e fazer a m a r r a ç ã o de f o r m a a d e q u a d a d e i x a n d o uma
laçada para amarrar a corda de puxar;
Lubrificar os cabos com parafina ou talco industrial, d u r a n t e o
processo de enfiação;
No cabeamento vertical usar prensa cabo ou a b r a ç a d e i r a s p a r a
sustentar os cabos, esta sustentação deverá ser em t o d o s o s a n -
dares quando existirem shafts ou forem caixas de passagem;
Cabeamento em eletrocalhas, leito ou shafts devem ser c h i c o t e a -
dos por circuitos (fase Â, B e C; neutro e terra) com f i t a p l á s t i c a
ou barbante encerado com pontos de amarração a c a d a m e t r o .
Deverá ser respeitado o distanciamento de um c a b o e n t r e c h i c o -
tes;
identificar os circuitos de prumadas nas caixas de p a s s a g e m , n a s
visitas do shaft e nas eletrocalhas ou leito a cada 10m;
<•: FECHAMENTO:
Fazer o fechamento das ligações nas caixas de passagens e cai-
xas terminais;
Testar todos os circuitos e pontos de consumo com uma gambi-
arra;
Estanhar todas as pontas de cabos antes da sua conexão;
Utilizar terminais ou conectores adequados, para conexão dos
cabos aos barroteamentos, disjuntores, chaves etc;

ELÉTRICA - Quadros

Serviços Anterio- Enfiação de todos os circuitos


res

Efetivo 2 Eletricistas profissionais


2 Ajudantes

Produtividade 0,33 Hh/dij ( 3 dij/Hh )

Critério de medi- Disjuntores


ção

Abastecimento O quadro é previamente montado na Central de Produção a n t e s


de ser enviado para a obra;
O quadro é enviado para pavimento um dia antes de i n i c i a r o s
serviços;

C o n s u m o de Mate- 01 kit de quadro parcial


riais
Ferramentas / Alicate
Equipamentos Alicate de pressão
Amperímetro
Aparelho para teste de aterramento (megha)
Arame de aço
Botijão de gás 3 kg
Cadinho (cachimbo)
Cavalete para desenrolar bobina
Chave de fenda
Chave inglesa
Escada
Faca
Lâmpada de teste
Maçarico
Metro/trena
Prensa cabo
E.P.I

Execução Colocar o quadro no vão existente na alvenaria;


Fazer o fechamento do quadro;
As pontas dos cabos deveram ser estanhadas;

E L É T R I C A - Interruptores e T o m a d a s

Serviços Anterio- Enfiação


res
Pintura

Efetivo 2 Eletricistas profissionais


2 Ajudantes

Produtividade 0,033 Hh/pç ( 30 pç/Hh )

Critério de medi- Peças instaladas ( miolos/placas )


ção

Abastecimento Na Central de Produção, faz-se kit por apartamento acondiciona-


do em um saco plástico devidamente identificado;
O kit é enviado para o pavimento um dia antes de iniciar os servi-
ços;

Consumo de Mate- 01 kit de interruptores e tomadas


riais
Ferramentas / Alicate de bico
Equipamentos Alicate de corte
Amperímetro
Aparelho para teste de aterramento (megha)
Chave de fenda
Escada
Metro/trena
E.P.I.

Execução CQLOCAÇAQ DOS MIOLOS:


Fazer o fechamento elétrico entre fios e peças/miolos;
Fixar as peças/miolos através de parafusos nas orelhas das caixi-
nhas;
Limpar o local
COLOCAÇÃO DAS PLACAS:
Fixar os espelhos nas peças/miolos;
Teste final;
Limpar o local;

ELETRICA - Colocação de Luminárias

Efetivo 2 Eletricistas profissionais


2 Ajudantes

Produtividade 0,60 Hh/pç ( 1 , 7 pç/Hh - 15 pç/dia)

Critério d e m e d i - Peça montada


ção

Abastecimento A luminária é enviada para o pavimento um dia antes de iniciar os


serviços;

Consumo de Mate- Conforme especificação de projeto


riais
Ferramentas / Alicate
Equipamentos Alicate de bico
Aücate de pressão
Arco de serra cl lâminas
Chave de boca
Chave de fenda
Chave phillips
Escada 7 degraus
Extensão (gambiarra) de fio torcido 2,5mm com duas tomadas
Faca
Furadeira elétrica
Lâmpada de teste
Prensa cabo
Serra copo
Trena
E.P.I.

Execução : EMBUTIR:
Marcar no forro a posição da luminária;
Fazer o furo conforme modelo da luminária;
Fazer ligação e isolar;
Fixar a luminária;
Testar
• SOBREPOR:
Fazer ligação e isolar;
Fixar a luminária;
Testar

PINTURA INTERNA - Apartamento

Efetivo 1 Pintor

Produtividade 0,01 Hh/m2 ( 100 m 2 /Hh )

Critério de medi- m 2 (metro quadrado)


ção

Abastecimento * RECEBIMENTO
A tinta chegará na obra em palets, e deverá permanecer estocada
sobre os mesmos;
C o n s u m o cie Mate- 0,18 l/m 2 de tinta Colorin 2*
riais
0,05 Kg/m 2 de massa PVA
0,012 fl/m 2 de lixa 220

Ferramentas / Banca de madeira 50x150x80cm


Equipamentos Bandeja de madeira 1,20x1,50m
Bomba airless Graco 390
Desempenadeira de aço
Espátula n * 8 o u n * 1 0
Gabaritos protetores de porta e janelas
Jogo de chave de boca
Proteção de pisos (lona plástica)
Rolo de pintura epóxi
Rolo de pintura de lã de carneiro 23 cm
Tambor metálico de 200 litros com tampa, sobre suporte com re-
gistro adaptado;
Trinchas de cerdas macias com 2" e 3"
Vassoura de pelo
E.P.I.
Gorro de proteção da cabeça e pescoço
Gandola (blusa) de manga longa
Máscara de gases com filtro
Luva de borracha

Execução PREPARO DA TINTA:


A tinta deverá ser preparada no subsolo na quantidade de latas a
ser utilizada no dia.
A tinta a ser usada na bomba deverá ser coada (aro metálico e
meia);
O pintor deverá colocar as latas preparadas ao lado da prancha (o
guincheiro colocará dentro da prancha), junto com os equipamen-
tos e ferramentas a serem enviados ao pavimento de trabalho.
O pintor sobe para o pavimento de trabalho e retira o material da
prancha.
': APLICAÇÃO:
No pavimento de trabalho (numa cozinha de um apartamento
qualquer) instalar a bomba de pintura, sobre a bandeja de madei-
ra;
Sobre um pedaço de papel fazer a regulagem da pressão e jato da
pistola;
Proteger as áreas de pisos e paredes com acabamento cerâmico
onde podem ocorrer respingos;
Proteger as caixas de elétrica com pedaço de papelão;
Colocar os gabaritos protetores de portas e janelas;
Fazer as correções de imperfeições, calafetando, lixando;
Iniciar a aplicação no cômodo mais distante (aos fundos) do apar-
tamento e assim sucessivamente até sair do mesmo;
Observações A bomba deverá ser lavada, segundo as orientação do manual do
fabricante, toda vez que o equipamento ficar parado um período
superior a 1,5 (uma e meia) hora.

PINTURA INTERNA - Halls

Serviços Anterio- Enfiação e fechamento concluídos;


res
Prumadas conciuídas;
Portas colocadas (todas - aptos, lixeira, shafts, cx incêndio, ...);
Rodapé colocado;
Massa corrida;
1a demão de pintura;
Elevador instalado;

Efetivo 1 Pintor

Produtividade 0,05 Hh/m 2 ( 20 m 2 /Hh - 18Qm 2 /dia)

Critério de medi- m 2 (metro quadrado)


ção

Abastecimento <•: RECEBIMENTO:


A tinta chegará na obra em palets, e deverá permanecer estocada
sobre os mesmos;

2
Consumo de Mate- 0,18 l/m de tinta Colorin 2*
riais
0,05 Kg/m 2 de massa PVA
0,012 fl/m2 de lixa 220
1,2 m/m 2 de fita crepe

Ferramentas I Banca de madeira 50x150x80cm


Equipamentos Desempenadeira de aço
Espátula n* 8 ou n* 10
Rolo de pintura de lã de carneiro
Tambor metálico de 200 litros com tampa, sobre suporte com re-
gistro adaptado;
Trinchas de cerdas macias com 2" e 3"
Vassoura de pelo;
Lona plástica
E.P.I.
Execução : PREPARO DA TINTA:
A tinta deverá ser p r e p a r a d a n o s u b s o l o n a q u a n t i d a d e d e b a i d e s
a ser utilizada no dia;
O pintor deverá c o l o c a r a s l a t a s p r e p a r a d a s a o l a d o d a p r a n c h a ( o
guincheiro c o l o c a r á d e n t r o d a p r a n c h a ) , j u n t o c o m o s e q u i p a m e n -
tos e f e r r a m e n t a s a serem e n v i a d o s a o p a v i m e n t o d e t r a b a l h o .
O pintor s o b e para o p a v i m e n t o de trabalho e retira o material da
prancha.
•: APLICAÇÃO:
Fazer a proteção dos rodapés e esquadrias, utilizando Fita crepe;
Proteger as áreas de pisos e paredes com acabamento cerâmico
onde podem ocorrer respingos;
F a z e r a s correções de imperfeições, calafetando, lixando;
Com o rolo de lã aplicar a demão passando-o na superfície de
cima para baixo;

PINTURA INTERNA - Escadas

Serviços A n t e r i o - Enfiação e fechamento concluídos,


res

Efetivo 1 Pintor

Produtividade 0,02 Hh/m 2 ( 50 m 2 /Hh - 450 m 2 /dia )

Critério de medi- m 2 (metro quadrado)


ção

Abastecimento RECEBIMENTO:
A tinta chegará na obra em palets, e deverá permanecer estocada
sobre os mesmos;

C o n s u m o de Mate- 0,18 I/m2 de tinta Colorin 2*


riais
0,05 Kg/m 2 de massa PVA
0,012 fl/m 2 de lixa 220
0,18 l/m 2 de líquido preparador de parede

Ferramentas / Banca de madeira 50x150x80cm


Equipamentos Desempenadeira de aço
Espátula n* 8 ou n* 10
Lona plástica
R o l o de pintura de epoxi 15 cm
R o l o de pintura de lã de carneiro 23 cm
Tambor metálico de 200 litros com tampa, sobre suporte com re-
gistro adaptado;
Trinchas de cerdas macias com 2" e 3"
Vassoura de pelo;
E.P.I.
Execução PREPARO DA TINTA:
A tinta deverá ser preparada no subsolo na quantidade de baldes
a ser utilizada no dia;
O pintor deverá colocar as latas preparadas ao lado da prancha (o
guincheiro colocará dentro da prancha), j u n t o c o m os equipamen-
tos e ferramentas a serem enviados ao pavimento de trabalho.
O pintor sobe para o pavimento de trabalho e retira o material da
prancha.
•: APLICAÇÃO PAREDES E TETO:
Fazer as correções de imperfeições, calafetando, lixando;
Com o rolo de lã aplicar a demão passando-o na superfície de
cima para baixo;
<-:• APLICAÇÃO PISO E RODAPÉ:
Fazer as correções de imperfeições da superfície, calafetando, li-
xando;
Escovar para remover resíduos e se necessário lavar afim de eli-
minar poeira;
Se houver artefatos de aço (metais oxidáveis) c h u m b a d o s , aplicar
tratamento anticorrosivo (zarcão);
Aplicar uma demão de liquido preparador de parede diluído com
água na proporção 1:1;
Aplicar uma demão de tinta, diluída 40% , com rolo de espuma ou
de lã;
Aguardar a secagem por 2 (duas) horas;
Aplicar a segunda demão, com a tinta diluída a 25%;
Aguardar a secagem por 2 (duas) horas, e aplicar a terceira demão
(sem diluição);

PINTURA INTERNA - Retoques

Serviços Anterio- Todos serviços concluídos exceto carpete e limpeza;


res

Efetivo 1 Pintor

Produtividade 0,02 Hh/m 2 ( 50 m 2 /Hli )

Critério de medi- m 2 (metro quadrado)


ção

Abastecimento ' RECEBIMENTO:


A tinta será recebida na obra em palets, e deverá permanecer esto-
cada sobre os mesmos;
C o n s u m o de Ma- 0,10 I/m2 de tinta Colorin 2*
íeriais
0,03 Kg/m2 de massa PVA
0,005 n/m 2 de lixa 220
0,3 m/m2 de fita crepe

Ferramentas / Pano para limpeza de chão


Equipamentos Proteção de pisos (lona plástica)
Rolo de pintura epóxi 15cm
Rolo de pintura de lã de carneiro 23 cm
Tambor metálico de 200 litros com tampa, sobre suporte com re-
gistro adaptado;
Trinchas de cerdas macias com 2" e 3"
Vassoura de pelo
E.P.I.

1;
Execução PREPARO DA TINTA;
A tinta deverá ser preparada no subsolo na quantidade de baldes a
serem utilizadas no dia;
O pintor deverá colocar as latas preparadas ao lado da prancha (o
guincheiro colocará dentro da prancha), junto com os equipamen-
tos e ferramentas a serem enviados ao pavimento de trabalho.
O pintor sobe para o pavimento de trabalho e retira o material da
prancha.
: APLICAÇÃO:
Limpar com um pano branco (limpo) levemente úmido os locais
com manchas de sujeira sobre a pintura e se necessário repintar o
local utilizando rolo para pintura epóxi;

Observações O retoque não é da aplicação de uma demão de pintura. A princi-


pal finalidade é corrigir eventuais manchas e/ou defeitos ocasio-
nados na pintura pelos serviços de montagem.

PORTA PRONTA - Montagem em Bancada

S e r v i ç o s Anterio- Iluminação instalada adequadamente na área da bancada no sub-


res solo;
Tomadas (duas) instaladas na banca;

Efetivo 2 Marceneiros
1 Serralheiro
1 Carpeteiro

Produtividade 0,21 Hh/cj ( 4,8 cj/Hh )

Critério de medi- Conjuntos montados


ção
Abastecimento RECEBIMENTO:
A porta p r o n t a c h e g a na obra d e s m o n t a d a e e m b a l a d a e m pacotes
de peças c o m m e s m a s características;
Os pacotes p o s s u e m identificação;
ESTOCAGEM:
Os pacotes d e v e m serem e s t o c a d o s sobre palet s e p a r a d o s se-
g u n d o as suas características e identificados (através de placas
visíveis) de maneira que facilite o m a n u s e i o das peças n o momen-
to da m o n t a g e m .

Consumo de Mate- 01 kit de porta pronta


riais
x kg/kit de pregos 17x27

Ferramentas / Bancada pl montagem (conf. manual de porta pronta)


Equipamentos Lápis estaca vermelho ou preto
Martelo
Parafusadeíra elétrica e bicos de fenda
Plaina
Prancheta de anotação para fixar a relação de portas
Trena
E.P.I.

Execução Fazer a regulagem da bancada de acordo com o tamanho e lado


de abertura da porta;
Separar o conjunto de aduelas e folha, segundo o tamanho e lado
de abertura da porta;
Fazer a montagem das aduelas, depois parafusar a folha da porta;
Fechar a folha, e fazer o travamento pregando o sarrafo de madei-
ra compensado na parte inferior interna da porta;
Fazer a identificação da porta marcando-a com lápis estaca (largu-
ra da porta/largura do marco/sentido de abertura)
Faz-se a estocagem nas proximidades do guincho, apoiando so-
bre madeira afim de evitar o contato direto com o piso, organizan-
do-a conforme a caracterização da mesma;

Observações O serralheiro e o carpeteiro serão utilizados como ajudantes até


abertura de frente para início de montagem das esquadrias.

PORTA PRONTA - Colocação

Serviços Anterio- Pintura concluída no apartamento


res

Efetivo 2 Marceneiros

Produtividade 0,90 Hh/cj (11 cj/Hh


Critério de medi- C o n j u n t a m o n t a d o (cl a l i z a r e m e t a i s )

ção

Abastecimento De acordo com a programação de subida de materiais, os conjun-


tos serão enviados para o pavimento de trabalho um dia antes de
iniciar o serviço;
O guincheiro é o responsável em separar e colocar as portas e
soleiras na prancha para enviar ao pavimento;
As soleiras de madeira serão separadas formando um kit por apar-
tamento;
A cola para fixação das soleiras deve ser enviada com o kit;
As portas sobre a prancha deverão ser transportadas separadas e
amarradas com corda, afim de que sejam evitados eventuais es-
tragos;
No pavimento a retirada das portas na prancha, será feita pelos
serventes de descarga e distribuição;
Os serventes de descarga deverão retirar todas as portas da pran-
cha e liberar a mesma, em seguida distribuir as portas nos locais
onde serão instaladas conforme a identificação existente nos
vãos;

C o n s u m o de Mate- 01 kit de porta pronta montado


riais
0,2 kg/kit de cola Cover Plic / Pulvitec

Ferramentas I Brocas 3/32" de aço rápido


Equipamentos Chave de fenda
Espátula n* 8
Esquadro
Extensão (gambiarra) de fio torcido 2,5mm com duas tomadas e
um soquete para lâmpada
Furadeira elétrica
Martelo
Mesinha para colocar ferramentas
Nivel de bolha
Parafusadeira elétrica
Plaina
Prumo
Serrote
Trena
Vassoura de pelo
E.P.I.
Execução Limpar o local da soleira retirando toda a poeira e eventuais resí-
duos do local;
Aplicar cola na superfície da soleira e na região de piso onde será
instalada a mesma;
Colocar a soleira, verificando nivelamento e alinhamento;
Colocar o conjunto no vão, dividindo a folga entre aduela e pare-
de;
Aparafusar as chapas de ligação, primeiramente nas grapas, de-
pois na aduela;
Colocar a maçaneta na porta;
Assentar alizares;
Repudiar os pregos;
Testar o funcionamento do conjunto;

Observações As soleiras de madeira, devem ser colocadas apenas nos locais


onde estão especificadas no projeto;
Os vãos de portas devem ser identificados antes do início da
montagem.

ESQUADRIAS METÁLICAS - Colocação

Serviços Anterio- Pintura concluída no pavimento


res

Efetivo 1 Serralheiro
1 Carpeteiro

Produtividade 0,83 Hh/pç ( 1,2 pç/Hh - 10,8 pç/dia)

Critério de medi- Peças colocadas


ção

Abastecimento < : ESTOCAGEM:


O kit de esquadria é recebido pré-montado e com vidro da Central
de Produção e deve ser estocado em pé sobre palets separado
conforme suas características de maneira a facilitar o manuseio;
ABASTECIMENTO:
As esquadrias até 1,5m, podem ser transportadas pela prancha, as
de medidas superiores devem serem içadas pela fachada ou mon-
tadas no pavimento;
As esquadrias são separadas e colocadas na prancha pelo guin-
cheiro, no pavimento elas serão retiradas e distribuídas pelos ser-
vente de descarga
Os kits devem ser enviados ao pavimento um dia antes do início
do serviço;
C o n s u m o d e Mate- 01 kit de esquadria metálica
riais
0,06 tb/m de silicone incolor (tubo 300ml)

Ferramentas / Alicate
Equipamentos Aplicador de selante (silicone)
Arco de serra cl lâminas
Banca 50x100x80
Broca 1/8" de aço rápido
Chave de fenda
Chave phillips
Extensão (gambiarra) de fio torcido 2,5mim com duas tomadas
Furadeira elétrica
Lima chata
Martelo de borracha
Mesinha para colocar ferramentas
Parafusadeira elétrica
Trena
E.P.I.

Execução Aplicar selante (base de silicone ou poliuretano) de cura neutra no


rebaixo de 1x1 cm, formado entre o contramarco e requadro das
paredes e no contramarco;
Colocar a esquadria no vão fíxando-a no contramarco através dos
parafusos e presilhas (acompanha o kit);
Fazer regulagem das folhas e travas de segurança;
Cortar e Fixar os alizares (arremates) nos encaixes de pressão,
ajustando os encontros em meia esquadria;
Se necessário ou quando especificado, rejuntar o perímetro ex-
terno da esquadria com silicone preto;
Nas esquadrias que vão até o piso e nas situadas em locais de
grande circulação as mesmas deverão serem assinaladas com um
(x) identificando a existência do vidro;

LOUÇAS / BANCAS / METAIS

Serviços Anterio- Porta pronta colocadas


res
Esquadrias metálicas colocadas

Efetivo 1 Bombeiro
1 Ajudante

Produtividade 9 Hh/apto de 3 dormitórios + 1 suíte + WC de empregada

Critério d e m e d i - Apartamento montado


ÇãO
Abastecimento - ESTOCAGEM:
A louças, bancas e metais são recebidas pré-montadas da Central
de Produção em palets especiais e deverão permanecer estocadas
nos mesmos;
Todos metais e acessórios que não são pré-montados virão acon-
dicionados em um sacos plásticos;
ABASTECIMENTO:
O guincheiro deverá colocar o palet sobre a prancha e no pavi-
mento os serventes descarregam as louças, bancas e metais e dis-
tribuem no apartamento, sem retirar o palet da prancha.
A operação deverá ocorrer um dia antes da realização do serviço;

C o n s u m o d e M a t e - 01 kit de louças/bancas/metais por apartamento conf. especif. de


riais projeto
0,15 kg/apt de massa plástica cl catalizador Iberê
1,5 tb/apt de silicone incolor (tubo 300ml)
0,1 kg/apt de vaselina
0,1 kg/apt de estopa

Ferramentas / Alicate de bomba d'agua


Equipamentos Aplicador de selante (silicone)
Arco de serra cl lâminas
Balde, vassoura, rodo e pano
Brocas de wídia 5/16" e 3/8"
Chave de boca
Chave de fenda
Chave de grifo
Chave de grifo pl pia e lavatório
Chave inglesa
Esquadro
Extensão (gambiarra) de fio torcido 2,5mm com duas tomadas
Furadeira cl extensão
Gabaritos para marcação e furação
Makita cl disco para ajuste de bancas
Mangueira de nível
Martelo
Mesinha para colocar ferramentas
Trena
E.P.l

Execução COLOCAÇÃO DAS BANCAS:


Locar as bancas conforme o projeto arquitetônico;
Utilizar o gabarido para fazer os furos de fixação das cantoneiras
(mão francesa);
Fixar as cantoneiras com parafuso e bucha;
Aplicar silicone nas bordas da banca que ficarão em contato com
a parede;
Aplicar inassa plástica sobre as cantoneiras e assentar as bancas
nivelando-as;
Colocar e fazer as ligações dos metais que acompanham o kit;
. ; COLOCAÇÃO DO TANQUE:
Utilizar o gabarito de furação para fixação do tanque;
Colocar o ianque fixando-o com parafuso e bucha;
Fazer o rejuntamento;
Fazer as ligações dos pontos de utilização e dar o aperto adequa-
do;
Colocar e fazer as ligações dos metais que acompanham o kit;
Testar;
COLOCAÇÃO DA BACIA E BIDÊ:
Utilizar o gabarito de furação para fixação da bacia e do bidê;
Utilizar bolsa de borracha no esgoto do vaso e adapta-lo c o m cor-
dão de massa de vedação. Se necessário utilizar adaptador de
bidê;
Rejuntar;
Fazer as ligações dos pontos de utilização e dar o aperto adequa-
do;
Colocar os metais de acabamento que acompanham o kit;
Testar;

Observações As louças e bancas, são materiais que devem serem transportados


adequadamente afim de evitar trincas, delaminações (descasca-
mento) e ranhuras;
Esse serviço deverá ser executado antes da colocação do piso de
madeira;

F O R R O D E MADEIRA

Serviços Anterio- Enfiação concluída


res
Perfi! de encaixe tipo U instalado

Efetivo 1 Marceneiro

Produtividade 0,56 Hh/m 2 ( 1,8 m 2 /Hh - 16 m 2 /dia )

Critério de medi- Metro quadrado de forro colocado


ção

Abastecimento RECEBIMENTO DO MATERIAL:


Conferir o material para certificar se esta de acordo com o especi-
ficado para a obra;
'•:> ESTOCAGEM:
As embalagens devem ser colocadas sobre palets;
Proteger as embalagens de umidade e intempéries, não colocar
peso e não andar sobre as mesmas;
As embalagens devem estar empilhadas de forma organizada e
niveladas, o empilhamento não deve ultrapassar a altura de 1,50m;
Ferramentas/ Bancada 50x100x80
Equipamentos Chave de fenda
Esquadro
Extensão (gambiarra) de fio torcido 2,5mm com duas tomadas
Furadeira elétrica
Lápis
Linha de nylon
Martelo
Martelo de borracha
Mesinha para colocar ferramentas
Parafusadeira elétrica
Pistola (Walsiwa)
Plaina
Punção
Serra circular elétrica (D'Walt)
Serrote
Trena
E.P.I.

Execução CORTE:
Antes de iniciar a fase de montagem devem ser levantadas no lo-
cal as medidas das áreas a serem forradas no apartamento;
O corte será realizado no subsolo durante a fase de montagem
conforme as medidas levantadas;
As peças cortadas deverão ser acondicionadas e identificadas
antes de enviar para o apartamento;
MONTAGEM:
Fixar o pendurai com parafuso e bucha ou pino e Finca pino;
Prender a guia metálica no regulador de altura, nivelando com o
barrote perimetral;
Encaixar e posicionar a peça de lambri no barrote tipo U;
Colocar a presilha na guia e prendê-la na peça de lambri;
Após fixação da última peça de lambri colocar o arremate no bar-
rote perimetral;

PISO DE MADEIRA

Efetivo 2 Profissionais
Produtividade 0,36 Hh/m 2 ( 2,8 m 2 /Hh - 25 m 2 /dia )

Critério d e m e d i - Metro quadro de piso colocado

Abastecimento RECEBIMENTO DO MATERIAL:


Conferir as embalagens para verificar se esta recebendo o materi-
al especificado para a obra;
Não devem ser recebidas embalagens danificadas;
ESTOCAGEM:
As embalagens devem ser colocadas sobre palets;
Proteger as embalagens de umidade e intempéries, não colocar
peso e não andar sobre as mesmas;
As caixas devem estar empilhadas de forma organizada e nivela-
das, o empilhamento não deve ultrapassar a altura de 1,50m;
ABASTECIMENTO:
Deverá ser enviado o kit de piso pronto um dia antes de iniciar o
serviço;

C o n s u m o d e Mate- 1,05 m 2 /m 2 de piso de madeira


riais
0,03 kg/m 2 de cola branca PVA
1,10 m 2 /m 2 de manta de polietileno expandido de espessura
1,5mm (tipo ethafoam)

Ferramentas / Bisnaga para colocar cola


Equipamentos Esquadro
Estilete grande cl lâminas
Lápis
Martelo
Martelo de borracha
Trena
Plaina
Serra circular elétrica (D'Walt)
Serrote
E.P.I.
Execução ' : CORTE:
Antes de iniciar a fase de montagem deverão ser levantadas no
local as medidas das áreas de piso de madeira no apartamento;
O corte será realizado no subsolo durante a fase de montagem
conforme as medidas levantadas;
As peças cortadas deverão serem acondicionadas e identificadas
antes de enviar para o apartamento;
>.'• MONTAGEM:
Colocar a manta de polietileno expandido 1,5mm (tipo ethafoam),
cobrindo toda área de assentamento do piso;
Distribuir as réguas do piso já cortadas, de maneira que facilite o
procedimento de colagem;
Iniciar a montagem se possível pelo trecho de parede mais longa,
com a fêmea virada para parede;
A cola deverá ser aplicada em filete no encaixe macho/fêmea em
traços de 15cm, distando 20cm um do outro;
Encaixar a fêmea no macho e bater levemente utilizando o antepa-
ro de madeira, repetir esta operação sucessivamente;
Após instalar a última fileira do vão, limpar todo o piso com um
pano limpo e úmido, removendo todas as eventuais manchas de
cola;
A secagem da cola requer no mínimo 6 (seis) horas, portanto não
andar sobre o piso instalado antes deste período;

Observações Não há colagem entre contrapiso / manta de polietileno expandida


/ piso de madeira;
A peças deverão serem cortadas considerando uma folga de 5mm
nos cantos das paredes, portanto as réguas ficarão 1Qmm menor
que o vão;

RODAPÉ

Serviços Anterio- Piso de madeira colocado


res

Efetivo 2 Marceneiros

Produtividade 0,30 Hh/m ( 3,3 m/Hh - 30 m/dia )

Critério de medi- Metro linear de rodapé colocado


ção
Abastecimento <: RECEBIMENTO DO MATERIAL:
Conferir as embalagens para verificar se esta recebendo o material
especificado para a obra;
• ESTOCAGEM:
As embalagens devem ser colocadas sobre palets;
Proteger as embalagens de umidade e intempéries, não colocar
peso e não andar sobre as mesmas;
• : ABASTECIMENTO:
Deverá ser enviado o kit do rodapé um dia antes de iniciar o servi-
ço;

C o n s u m o de Mate- 1,10 m/m de rodapé


riais
0,12 kg/m de cola Cover Plie / Pulvitec

Ferramentas / Espátula n* 8
Equipamentos Esquadro
Lápis
Martelo
Trena
Plaina
Serra circular elétrica (D'Walt)
Serrote
E.P.L

Execução CORTE:
Antes de iniciar a fase de montagem deverão ser levantadas no
local as medidas do rodapé no apartamento;
O corte será realizado no subsolo durante a fase de montagem
conforme as medidas levantadas;
As peças cortadas deverão serem acondicionadas e identificadas
antes de enviar para o apartamento;
•: COLOCAÇÃO:
Distribuir as peças nos locais correspondentes;
Fazer eventuais ajustes;
Deixar folga entre o rodapé e contrapiso quando for colocar carpe-
te;
Colocar uma faixa de cola Cover Plic / Pulvitec a cada 30cm;
Fixar o rodapé no local;
Pressionar o mesmo com suporte se necessário;
Limpar as eventuais sobras de cola;

Observações Tomar cuidado para não sujar o piso de madeira e a pintura;

CARPETE

Serviços Anterio- Rodapé concluído


res
Efetivo 1 Carpeteiro
1 Serralheiro

Produtividade 0,15 Hh/m 2 ( 6,67 m 2 /Hh - 60 m 2 /dia )

Critério de medi- Metro quadrado de carpete colocado


ção

Abastecimento • ABASTECIMENTO:
Enviar o kit de carpete um dia antes de iniciar o serviço;

C o n s u m o de Mate- 1,05 m 2 /m 2 de carpete


riais
0,25 kg/m 2 de cola de contato pl carpete

Ferramentas / Espátula
Equipamentos Régua de alumínio
Trena
Estilete grande com lâminas
Vassoura de pelo
E.P.I.

Execução Limpar o local a ser colado retirando toda a poeira;


Cortar o carpete de acordo com o plano de corte;
Aplicar a cola no piso em faixas de 10cm com espaços de 50cm
nos dois sentidos (transversal e longitudinal);
Colocar o carpete pressionando-o no piso já com cola;
Recortar o carpete nas extremidades e ajustá-lo nos rodapés è
soleiras;
Fazer verificação da colagem;

Observações 'CORTE:
Antes de iniciar a fase de montagem deverão ser levantadas no
local as medidas do carpete no apartamento;
O corte será realizado no subsolo durante a fase de montagem
conforme as medidas levantadas;
No plano de corte e partida do carpete considerar medidas maio-
res que as reais do cômodo;
As peças cortadas deverão serem acondicionadas e identificadas
antes de enviar para o apartamento;
o EXECUÇÃO:
Separar as peças do cômodo;
Espalhar a cola sobre o piso;
Colocar o carpete, esticando de maneira a não deixar rugas;
As emendas do carpede devem ser no mesmo sentido dos fios;
O corte de ajuste da peça ao comodo deverá ser feito no local du-
rante a colagem;
* SEGURANÇA:
O local deverá estar totalmente ventilado;
É proibido fumar (ressaltar)
LIMPEZA

Serviços Anterio- Todos serviços realizados


res

Efetivo 2 Limpadores

Produtividade 0,04 Hh/m2

Critério de medi- Apartamento concluído


ção

Abastecimento

Consumo de Mate- 0,4 kg/apt de Sabão em pó


riais
0,3 kg/apt de pano de chão branco
01 pct/apt de bucha de aço
02 pç/apt de esponja
01 l/apt de álcool
0,1 kg/apt de estopa

Ferramentas / Espátulas n* 4 e n* 8
Equipamentos Pincel de 1/2"
2 Luvas de borracha
2 Vassouras de pelos
2 Vassouras piaçava
2 Baldes
2 Escovas
Banca 50x100x80
E.P.I.

r
Execução • LIMPEZA GROSSA:
* Revestimentos cerâmicos e louças;
Lavar e remover toda sujeira, utilizando água, sabão, bucha de
aço e pano.
•: LIMPEZA FINA:
* Limpeza de vidros e esquadrias;
Limpar as esquadrias retirandos as manchas e a vaselina com
estopa e thinner.
* Limpeza de ferragens;
Limpar removendo toda poeira e resíduos utilizando pincel, pano
e flanela.
* Limpeza das portas e piso de madeira;
Limpar as portas com pano úmido removendo toda a sujeira. No
piso de madeira varrer cl vassoura de pelo e remover todas man-
chas (inclusive as de cola) utilizando somente pano úmido.
* Limpeza final;
Varrer e limpar com pano úmido os pisos cerâmicos.
::
Observações CUIDADO?} ESPRJAÍK-
Ao utilizar produtos do tipo, água sanitária, removedor e ácidos,
cuidar para não danificar ou manchar bancas, madeiras, alumíni-
os, carpete e o piso de madeira.
Ao utilizar bucha de aço (tipo bom bril), ao finalizar jogar no lixo.
Não deve ser deixada sobre bancas, pias, cerâmicas, madeiras ou
carpete.
Durante o período que não estiverem d i s t r i b u i n d o materiais nos
pavimentos, os dois serventes de descarga estarão executando
limpezas periódicas nos pavimentos e s u b s o l o ;
© • © ® © © © ©

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NÚCLEOS DE
PRÉ-USINAGEM
9.06
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VI - NÚCLEOS DE PRÉ-USINAGEM

Dependendo das características de cada empresa e as condições de abaste-

cimento local, será necessária a adoção de usinas de pré-usinagem de componentes

de acabamento. No quadro a seguir estão sugeridas alternativas de adoção destas

usnias:

COMPONENTES ABASTECIMENTO PRÉ-USINAGEM

FORRO PELA USINA CORTE E EMBALAGEM

PISO PELA USINA CORTE E EMBALAGEM

ESQUADRIA METÁLICA INDÚSTRIA/USINA MONTAGEM E VIDRO

(pré-cortado)

PORTA PRONTA DE INDÚSTRIA FACULTATIVA

MADEIRA

PORTA ELEVADOR INDÚSTRIA

KIT'S HIDRÁULICOS INDÚSTRIA TOTAL

(EQUIPAMENTOS)

KIT'S ELÉTRICOS INDÚSTRIA TOTAL

(BUS WAY, QUADROS E

EQUIPAMENTOS)

PINTURA INDÚSTRIA PALETIZAÇÃO

OUTROS ELEMENTOS INDÚSTRIA

Outro ponto importante a ser observado é quanto à analise de alternativas

para a pré-usinagem. Devem ser analisadas as possibilidades de formação de coope-

rativas ou de empresas para pré-usinagem de componentes específicos ou de uma

gama de componentes.
Finalizando, as empresas deverão procurar transformar os processos de exe-

cução de obras em sistemas bastante industrializados, com máxima utilização possí-

vel de componentes pré-usinados, ou pré-montados diretamente das indústrias, de

modo a se conseguir a maior produtividade da mão de obra e melhor qualidade do

produto.

6.1 - PARÂMETROS A SEREM ANALISADOS NO DESENVOLVIMENTO DE

LAY-OUT DE NÚCLEOS DE PRÉ-UStNAGEM DE ACABAMENTOS

A - UNIDADE DE FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE MADEIRA

Produtos a serem preparados na NPU

« Porta Pronta

o Forro Pronto

• Piso Pronto

• Rodapé

Os arranjos de linhas de produções geram lay-outs com áreas retangulares

Áreas estimadas de NPU

o Para empresas com áreas em construção até 100 mil m 2 : galpão de 15 x

25m com pé direito livre de 4m.

o Para empresas com áreas em construção de 100 a 200 mil m 2 : galpão de

20 x 25m., com pé direito livre de 4m.

• Para empresas com áreas em construção de 200 a 500 mil m 2 : galpão de

20x35m., com pé direito livre de 4m.

Os galpões deveráo ter entrada e saída de acesso nos dois lados menores,

com largura mínima de 5m.

A carga e descarga na NPU deverá ser feita, preferencialmente, por empilha-

deira e/ou carrinho paleteiro.


A descarga na obra deverá ser feita por r a m p a e carrinho paleteiro.

Prever ponto de ar comprimido na área de lixamento e e n c e r a m e n t o

A instalação elétrica deverá ser, preferecialmente, aérea.

Prever ventilação forçada na área de e n c e r a m e n t o .

O galpão d e v e r á ser b e m ventilado e iluminado.

A m p l i a ç õ e s futuras serão feitas p/ laterais.

VOLUMES DE MATERIAIS E PRODUTOS ACABADOS NECESSÁRIOS PARA

P R O D U Ç Ã O N O S T R Ê S T I P O S DE E M P R E S A S
Material Un. Quant. Por Obra por Quantidade de produtos
obra Mês processados
Porte da R-2
Empresa

Mês Semana Dia

Porta Pç 405 200 50 9,1


Aduela jg. 405 200 50 9,1
100 mil Alizar c 405 0,5 200 50 9.1

m2 Piso m2 1500 750 190 34,1
Forro m2 225 113 29 5,0
Rodapé m 4000 2000 500 182,0
Porta Pç 405 405 102 19
Aduela Jg- 405 405 102 19
Alizar cj. 405 1,0 405 102 19
100/200 Piso M2 1500 1500 375 68
mil m 2 Forro M2 225 225 56 10
Rodapé m 4000 4000 1000 183
Porta Pç 405 810 202 37
Aduela Jg. 405 810 202 37
200/500 Alizar Cj, 405 2,0 810 202 37
mil m 2 Piso M2 1500 3000 750 137
Forro M2 225 450 113 21
Rodapé m 4000 8000 2000 364

O b s e r v a ç ã o : Os quantitativos desta tabela, assim c o m o os Lay-outs referem-se a

e m p r e s a s c o m áreas e m construção c o m 100, 2 0 0 e 5 0 0 mil m 2 respectivamente.


E S T I M A T I V A DE P R O D U T I V I D A D E P A R A B A N C A D A S E / O U S E T O R E S
ITEM DO BANCADA E/OU P R O D U Ç Ã O DA C O N S U M O DE H !
LAY-OUT SETOR BANCADA E/OU BANCADA SETOR
SETOR
4 B a n c a d a para encerra- 3 pç/h 0 , 3 3 3 H.h/pç
mento de port
4 Bancada para o encer- 4 jg/h 0,25 Hh/jg
ramento de adue
4 Bancada para encerra- 4 cj/h 0,250Hh/Cj
mento de aliza
5 Instalação fechadura na 6 un/h 0,167 Hh/Un
porta
6 Bancada de montagem 4 cj/h 0 , 2 5 0 Hh/cj
do cj porta
10 Corte de rodapé, piso, 50 cortes p/ hora 0,20 Hh/corte
forro
11 Bancada de encerrra- 40 m/h 0,025 Hh/m
mento de rodapé
12 Aplicação de adesivo no 6 5 m/h 0,015 Hh/m
piso
13 Embalagem de piso, -

forro e rodapé
LAY-OUT BÁSICO - ARTEFATOS DE MADEIRA - PORTE "A"
8 D
2 § -H
REFERENCIA: Entre 200 e 500 m i l m de área em construção
§ 1o
1 - Armazenagem Portas 6 - Bancada de montagem cj. porta 11 - Bancada de enceramento rodapé <
1
12 - Máquina p/ aplicar adesivo no piso
3'
ÇD So
2 - Armazenagem Aduela 7 - Armazenagem rodapé
3 - Armazenagem Alizar 8 - Armazenagem forro 13 - Cavaletes p/ embalagem piso, rodapé I I
4 - Bancada de enceramento 9 - Armazenagem piso e forro.
14 - Expedição
O 5'
5 - Instalaçlo fechadura em cavalete 10 - Policortec/ disco de serra r- <>
t
15 - Saída do material 700 x/ &

8
- - — —

5
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LAY-OUT BÁSICO - A R T E F A T O S DE MADEIRA - PORTE "B" 8 O


2
REFERÊNCIA: entre 100 e 200 m i l m de área em construção
1 - Armazenagem Portas 6 - Bancada de montagem cj. porta 11 - Bancada de enceramento rodapé § O
2 - Armazenagem A d u e l a s 7 - Armazenagem rodapé 12 - Máquina aplicar adesivo no piso
s 1
I ^
3 - Armazenagem Alizar 8 - Armazenagem forro 13 - Cavaletes p/ embalagem piso, ! §
O 2.
4 - Bancada de enceramenco 9 - Armazenagem piso rodapé e forro
5 - Instalaçao fechadura em cavai. 10 - Policorte c/ disco de serra 14 - Expedição O 5"
15 Saída do material r-
&
2
500 m

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2
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§
O
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LAY-OUT BÁSICO - A x t e f a t o s de Madeira - Regional "C" D


2
Referência: até 100 m i l m de área em construção
3
1 - Armazenagem porta 9 Armazenagem piso
2 - Armazenagem aduela 10 Policortecom disco de serra
3 - Armazenagem a l i z a r 11 Bancada de enceramento rodapé í ^
U - 3ancada de enceramento 12 - Máquina aplicar adesivo no piso tO §2.
5 - Instalação, fechadura em cavalete 13 - Cavaletes p/ embalagem - piso, rodapé, forro
6 - Bancada de m o n t a g e m cj. porta 14 - Expedição
Ç<§
O 5"
7 - Armazenagem rodapé 15 - Saída do material r- (D
8 - Armazenagem forro &

2
375 m

5
o
2
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m
5
o
m
o
CD

T]

ro
-p- 25 n
UNIDADE DE FABRICAÇÃO DE ESQUADRIA E VIDRO

Produtos a serem transformados:

• Corte de vidro

• Montagem de portas e janela de alumínio

• Montagem de quadro de pele de vidro

• Pré-montagem de guarda-corpos

Os arranjos de linhas de produção geram lay-outs com áreas retangulares

Áreas estimadas de NPU:

e Para regionais com áreas em construção de até 100 mil m 2 : galpão de 10

x 20 m, com pé direito livre de 4 m.

• Para regionais com áreas em construção de 100 a 200 mil m 2 : galpão de

15 x 20 m, com pé direito livre de 4 m.

• Para regionais com áreas em construção de 200 a 500 mil m 2 : galpão de

15 x 30, com pé direito livre de 9 m.

Os galpões deveráo ter entrada e saída de acesso nos dois lados menores,

com largura mínima de 5 m.

Deverá ser previsto dispositivo mecânico para descarga de vidros, nas regio-

nais de maior porte.

A carga de esquadria montada na NPU deverá ser feita, preferencialmente,

por empilhadeira e/ou carrinho paleteiro.

A descarga na obra deverá ser feita por rampa e carrinho paleteiro.

A instalação elétrica deverá ser, preferencialmente, aérea.

O galpão deverá ser bem ventilado e iluminado.

Prever ponto de água para limpeza de esquadrias

Prever fosso para descarga de vidro.

Ampliações futuras serão feitas p/ laterais


VOLUMES DE MATERIAIS E PRODUTOS ACABADOS NECESSÁRIOS PARA

PRODUÇÃO NOS TRÊS TIPOS DE EMPRESAS CONSIDERADOS


Material Un. Quant. Obra Quantidade de produtos
Por obra por processados
Porte da R-2 Mês
Empresa

Mês Semana Dia

Esquadria Alumínio 2868 1434 334 65


Vidro inc. 3mm M' 250 125 29 5
100 mil Vidro inc. 4mm M2 296 0,5 148 34 7
m2 Vidro pont. 4mm M2 32 16 *16
Vidro aram. 7mm M2 5 2,5 *2,5
Esquadria Alumínio Kç 2868 2868 667 130
100/200 Vidro inc. 3mm M 250 250 58 11
mil m2 Vidro inc. 4rnm M2 296 0,1 296 69 14
Vidro pont. 4mm M2 32 32 *16
Vidro aram. 7mm M2 5 5 *25
Esquadria Alumínio 2868 5536 1287 252
Vidro inc. 3mm M2 250 500 116 23
200/500 Vidro inc. 4mm M2 296 2,0 592 138 27
mil m2 Vidro pont. 4mm M2 32 64 64 *16
Vidro aram. 7mm M2 5 10 10 *25
* Este item não ocorre todos os dias, o valor é para 1 dia.

OBS: os quantitativos desta tabela assim como os lay-outs referem-se a empresas

com áreas em construção com 100, 200 e 500 mil m 2 , respectivamente.


ESTIMATIVA DE PRODUT VIDADE PARA BANCADA E/OU SETORES
Bancadas e/ou Setores Produção da Bancada Consumo de H.H na Ban-
e/ou Setor cada ou Setor
Mesa de Corte de Vidro 33 m2/h 0,030 Hh/m 2
Mesa p/ desembalar e 100 kg/h 0,010 Hh/kg
separar perfis
Cavaletes p/ Montagem 100 kg/h 0,010 Hh/kg
de Marco
Embalagem de Marco 300 kg/h 0,003 Hh/kg
Mesa p/ Montagem de 18 kg/h 0,056 Hh/kg
Folha de Porta
Mesa p/ Montagem de 36 kg/h 0,028 Hh/g
Folha de Janela
Cavalete p/ colocação de 20 m/h 0,050 Hh/kg
Borracha
Cavaletes p/ Montagem 250 kg/h 0,004 Hh/kg
de Folha no Marco de
Janela

Pórtico para Descarga de Vidro


Mesa para Corte de Vidros Planos
Cavalete para Transporte de Vidros Planos

Carro para Sucata de Vidro


Prateleira para Estocagem
Mesa para Montagem de Folha
Cavalete para Colocação de Borracha

Cavalete para Recepção de Folhas


Carrinho para Transporte de Folhas (Portas) e Janelas Prontas

Mesa para Montagem de Marco (Janelas e Portas)


Pálete para Transporte de Folhas (Portas)
Pálete para Transporte de Janela Pronta

UNIDADE DE FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE GESSO

Produtos a serem transformados:

• Placas de gesso pintadas

• Molduras

• Sancas

Os arranjos de linhas de produção geram lay-outs com áreas retangulares

Áreas estimadas de UF:


• Para empresas com áreas em construção de ate 100 mil m 2 : galpão de 10

x 20 m com pé direito livre de 4 m.

• Para empresas com áreas em construção de 100 a 200 mil m 2 : galpão de

10 x 20 m, com pé direito livre de 4 m.

• Para empresas com áreas em construção de 200 a 500 mil m 2 : galpão de

15 x 25 m, com pé direito livre de 4 m.

Os galpões deverão ter entrada e saída de acesso nos dois lados menores,

com largura mínima de 5 m.

Prever ventilação nas duas paredes maiores.

A instalação elétrica deverá ser, preferencialmente, aérea, para instalação de

misturadores.

A carga das placas na NPU deverá ser feita, prefencialmente, por empilhadei-

ra e/ou carrinho paleteiro.

A descarga na obra deverá ser feita por rampa e carrinho paleteiro.

VOLUMES DE MATERIAIS E PRODUTOS ACABADOS NECESSÁRIOS PARA

Porte da Material Un. Quant. Obra por Quantidade de produtos processados

Empresa Obra Mês Mês Semana Dia

R-2

100 mil Gesso em M2 750 0,5 375 87 17

m2 placa

100 a 200 Gesso em M2 750 1,0 750 174 34

mil m 2 placa

200 a 500 Gesso em M2 750 2,0 1500 384 68

mil m 2 placa

OBSERVAÇÃO: Os quantitativos desta tabela assim como os lay-outs referem-se a

empresas com 100, 200 e 500 mil m , respectivamente.


ESTIMATIVA DE PRODUTIVIDADE POR BANCADA
Item do Bancada Produção da Consumo de Hh

Lay-out Bancada na bancada

3 Bancada de confecção 6 m 2 /h 0,167 Hh/m 2

da placa de gesso

5 Secadores 0,16 m 2 /h x m 0,02 Hh/m 2


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L A Y - O U T BÃSICO - A R T E F A T O S DE G E S S O - PORTE "A"


R E F E R Ê N C I A : Entre 200 e 500 n i l tn2 de Area em COnstrução
L - D^nristco de gesso em po 4 - Carro paleteiro 7 - Expedição
2 - Mesa preparo da placa'de gesso 5 - Secadores 8 - Saída de m a t e r i a l
3 - 3ancada de confecção da placa 6 - Circulação

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