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O PODER FAMILIAR E O DEVER DE EDUCAR: UMA ANÁLISE DA APLICAÇÃO

DE CASTIGOS FÍSICOS NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Mateus Henrique de Souza

Sara De Lamare*

RESUMO

Elemento obrigatório. Deve apresentar de forma concisa, os objetivos, a metodologia


e os resultados alcançados. Sequencia de frases concisas, afirmativas e não a
enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único. Usar o verbo na
voz ativa e na terceira pessoa do singular. Deve conter entre 100 e 250 palavras.
Abaixo do resumo devem constar as palavras-chave ou descritores conforme a NBR
6028. Evite o uso de símbolos e contrações que não sejam de uso corrente e de
formulas, equações diagramas e etc., que não sejam absolutamente necessários.

Palavras-chaves: Família. Castigo Físico. Educação.

1 INTRODUÇÃO

2 ANÁLISE HISTÓRICA DA APLICAÇÃO DE CASTIGOS FÍSICOS NA EDUCAÇÃO

O castigo físico nem sempre esteve associado ao aprendizado. Houve um


longo processo até que a medida se tornasse comum e aceita em diversos ambientes,
como nas escolas ou seios familiares.
É mister salientar, que embora tenha entrado em declínio nos últimos tempos,
a prática de castigos físicos como forma de educar foi muito presente na História do
Brasil, originando-se inclusive no processo colonizador.
A despeito do que muitos acreditam, o castigo físico na educação nem sempre
foi algo natural e normal, de forma que, a depender de certas culturas, ele era até
mesmo abolido, sendo repudiados os atos de espancamentos e maltrato contra os
infantes.

* Estudantes de Direito da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – Câmpus Três Lagoas
2.1. OS JESUÍTAS

Conforme exposto anteriormente, a prática de castigos físicos no Brasil se


originou com o processo colonizador.

A Igreja Católica ligava-se fortemente à ideia de que o castigo é necessário ao


aprendizado e, por isso, apresenta-se até mesmo como forma de demonstração de
carinho, de afeto e de preocupação com a criança.

Assim, os índios sofreram ao longo do processo catequizador uma


transformação na concepção de educação, passando a considerar os castigos físicos
como adequados, na medida em que eram instruídos pelos padres neste sentido,
conforme se nota:

“Introduzida pelos jesuítas, o padre José de Anchieta recomendava que amar


é castigar e dar trabalhos nesta vida. E vícios devem ser combatidos com
açoites e castigos. Portanto, apanhar, para a criança no período colonial, era
trivial. Para os jesuítas, a correção era vista como uma forma de amor, sendo
que a punição corporal inseria-se no âmbito do controle pedagógico, no
cotidiano colonial a “boa educação” implicava os castigos físicos e as
tradicionais palmadas.” (ARAÚJO ALVES, 2013, p. 1-2)

Ou seja, os jesuítas foram os primeiros a adotar um modelo de educação


pautada na aplicação de castigos no Brasil, sendo que, por instituírem a Igreja Católica
no país e terem grande relevância na base da História do país, acabaram tendo papel
fundamental na disseminação de tais práticas em nossa cultura.

2.2. NA ESCOLA

Com uma sociedade habituada à prática de castigos físicos na educação, a


adoção de tais medidas no âmbito escolar foi natural, sendo que, conforme Araújo
Alves (2013, p. 03), a palmatória, instrumento utilizado a fim de castigar os alunos, se
tornou instrumento de correção por excelência.
Dessa forma, a criança era reduzida à condição de animal, ao passo em que
os professores inspiravam nelas um sentimento de terror e medo, caminhando em
sentindo oposto às noções de respeito e admiração, que devem se fazer presentes
numa educação libertadora.

Não raras eram as vezes em que os professores-agressores se excediam nos


limites do que se acreditava ser um “nível saudável” de correções físicas, sendo que
a ocorrência de abusos era ainda maior contra as crianças de classes baixas e de
pouca educação.

Mesmo após a edição de normas que objetivavam pôr fim às práticas violentas,
muitos excessos eram cometidos. Aragão e Bueno de Freitas (2012, p. 04-05) trazem
um exemplo interessante, onde analisam o regimento interno de um abrigo para
crianças sem família, sendo que nele contém diversas punições aos infratores, mas
nenhuma delas sendo o castigo físico.

Contudo, mesmo com um regimento interno desestimulando a prática de


castigos físicos, as ações cotidianas não acompanharam as normas:

Além da prisão, eram comuns os castigos corporais como a palmatória e


cipós, usados contra os alunos menores, assim como cintas e manguais nos
maiores de 15 anos. Esse hábito resultou em algumas situações de danos
físicos, como a que sofreu o educando José Teixeira de Miranda, que teve
“sua munheca quebrada” pelo professor de primeiras letras, por ter se
“negado a esticar ou permanecer com as mãos esticadas para apanhar
bolos”. (CASTRO, 2010, p. 237 apud ARAGÃO E BUENO DE FREITAS, 2012, p.
05)

Felizmente, como se verá adiante, os castigos físicos nas escolas tornaram-se


repudiáveis ante à sociedade brasileira e não mais são permitidos, graças ao sucesso
de diversas práticas e medidas legais que foram introduzidas no nosso ordenamento
jurídico, maximizando o combate a tais práticas e fazendo surgir um clamor por uma
educação mais humanizada na sociedade, através da lei.

2.3. NO SEIO FAMILIAR


Embora superada a aplicação de castigos físicos na escola, a violência
disciplinar ainda é muito presente no meio familiar, costumando-se manifestar na
forma de tapas, socos e apertões, bem como na utilização de objetos destinados
exclusivamente ao castigo, como varas e tiras de couro.

A família pode ser considerada atualmente o único núcleo onde os castigos


físicos ainda se fazem presentes e são tidos, por alguns, como normais. A privacidade
da vida íntima alia-se à detenção do poder familiar, criando um ambiente totalmente
favorável para as práticas agressivas.

O surgimento da imagem do detentor do poder familiar como sendo


responsável por castigar ao educar veio, como exposto anteriormente, da origem
jesuíta da educação no Brasil. Os nativos acostumaram-se com a ideia de educação
atrelada à dor física, vendo os homens brancos utilizarem-se sempre do mesmo
artifício, e assim, incorporaram o ato às suas práticas familiares.

Nesse sentido, bem expõe Ribeiro (2014, p. 02), ao relatar que houve, no Brasil,
um processo de “europeização”, espécie do gênero “aculturação”, que é quando uma
cultura supostamente superior se sobrepõe à anteriormente existente, sendo que o
uso do castigo físico em crianças para educá-las foi uma delas.

3. O CASTIGO FÍSICO NA EDUCAÇÃO FAMILIAR

A educação familiar é de fundamental importância ao indivíduo, que por meio


dela, passa a receber as primeiras noções de convívio em sociedade, além de ser
incentivado a desenvolver suas capacidades mentais e cognitivas.

O componente social na construção da educação e do ser humano, na teoria


durkheimiana, é muito forte. A educação possui grande peso na construção
do indivíduo, pois o que nele é inato é muito geral e vago. Ninguém nasce
criminoso ou sacerdote. O que a criança herda dos pais são fatores muito
gerais que podem servir a uma gama de finalidades diferentes. (RIBEIRO,
2014, p. 04)

Dessa forma, evidente que qualquer tipo de educação, seja violenta ou pacífica,
terá grande influência no ser em desenvolvimento, e, sendo assim, torna-se mister
avaliar os impactos causados por uma educação pautada em castigos físicos,
conforme se fará adiante.
3.1. ASPECTOS PSICOLÓGICOS

O castigo físico tem um efeito contrário ao esperado, na medida em que, ao


invés de exercer efeito disciplinador e de respeito, provoca nas crianças um
sentimento de medo e humilhação.

Segundo Donoso e Ricas (2009), “os estudos têm mostrado os efeitos


deletérios, às vezes catastróficos, sobre o desenvolvimento afetivo, social e cognitivo
da criança, com graves repercussões na vida adulta.” Ou seja, o castigo físico, que
muitas vezes é praticado justamente com a intenção de educar e construir pessoas
melhores, acaba tendo um efeito reverso, prejudicando a vida social das crianças
submetidas a tal agressão.

As agressões em âmbito doméstico podem ainda gerar transtornos irreversíveis


nos infantes. Conforme estudo realizado por Geshoff e Grogan-Kaylor (2016), as
palmadas estão associadas a autoestima baixa, comportamento antissocial,
dificuldades de comunicação, menor obediência às regras e princípios sociais e
menores habilidades cognitivas.

Desta forma, é evidente que as palmadas em nada contribuem para o


desenvolvimento das crianças e adolescentes, sendo certo que, não bastasse isso,
ainda geram diversos problemas indesejáveis a qualquer cidadão.

Podemos citar Ribeiro, Eckert, Souza e Silva (2007), que concluem


brilhantemente em seu trabalho:

Os dados ratificam o quanto a utilização do castigo físico pode se configurar


problemático dada a ausência de resultados desejados, pelo risco em função
da falta de controle dos pais, pelos sentimentos conflitantes desencadeados,
pela seqüelas físicas e emocionais produzidas, tanto nas crianças e
adolescentes, como em seus pais.

De que forma, então, ajudar os pais que adotam tais comportamentos? Eles
referiram que estão com dificuldades de "educar, dominar, levar os filhos com
segurança para o futuro" e que neste afã, estão fazendo coisas "más" para
seus filhos e para si mesmos, das quais se arrependem.

Assim, aventados os prejuízos e danos que a educação pautada na aplicação


de castigos físicos pode causar à criança e ao adolescente, debrucemo-nos sobre
alternativas viáveis a serem adotadas em substituição ao método agressivo, que se
encontra ultrapassado.
3.2. ALTERNATIVAS AO CASTIGO FÍSICO NA EDUCAÇÃO

Mesmo que compreendida a ineficiência dos castigos físicos na educação, a


tarefa de educar ainda se mostra árdua e cansativa, sendo que na maioria dos casos,
os pais não passam por qualquer tipo de ajuda profissional ou orientação pedagógica,
recebendo o pesado fardo de educar e preparar seus filhos para a vida social e adulta
sem causá-los qualquer tipo de influência negativa.

Assim, ainda que se adote uma perspectiva humanizada e comunicativa de


educação dentro do ambiente familiar, os pais acabam titubeando ante aos erros de
seus filhos, sem saber qual a melhor forma de fazê-los entender que erraram e
tampouco como guia-los a não mais cometer o mesmo erro.

Embora a metodologia de educação dos filhos seja de responsabilidade das


famílias, existem diversos estudos que apontam formas benéficas para orientar as
crianças em seu pleno desenvolvimento, e assim, a aplicação delas torna-se
extremamente recomendável a qualquer indivíduo detentor de poder familiar que opte
por criar futuros cidadãos conscientes e plenos para a vivência da vida social.

Nesse sentido, elencamos algumas das formas mais adequadas a serem


adotadas na educação dos filhos, apontadas por Weber (2012, p. 118-119), sendo
elas: o diálogo, a adoção de dicas verbais para lembrar de atitudes positivas (como
“lave as mãos após usar o banheiro”), ignorar o comportamento (no caso de “birras”),
dar um tempo de isolamento à criança para que reflita sobre suas atitudes negativas,
consequências lógicas (como “se não desligar o computador hoje, não o usará
amanhã”) e castigos e penalidades proporcionais, que não envolvam violência física
ou psicológica.

4. O CASTIGO FÍSICO FAMILIAR NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Assim como a adesão à prática de castigo físico na educação dos filhos, que
se deu por influências externas, o combate a tais práticas agressivas não foi de forma
diferente.
Segundo Ribeiro (2014, p. 02), a partir do século XVII, foram sendo construídos
marcos legais para a proteção à infância, no contexto mundial e nacional, passando a
valorizá-la cada vez mais.
Dessa forma, a proteção à criança pôde ser percebida cada vez mais nos textos
legais brasileiros, numa ascendente luta contra as formas violentas e humilhantes de
educação, praticadas tanto fora do seio familiar quanto dentro, conforme exposto
anteriormente.
É evidente que nos últimos anos, após a edição do ECA, o direito das crianças
evoluiu vertiginosamente. Contudo, antes de seu surgimento, houveram alguns outros
passos rumo à proteção da criança, sendo que os infantes eram protegidos contra as
agressões familiares por outro dispositivo legal, constante no Código Penal, já de
1940, como se verá a seguir.

4.1. DISPOSIÇÕES LEGAIS SOBRE O CASTIGO FÍSICO

Mesmo analisando apenas o ordenamento jurídico brasileiro, podemos


encontrar diversos conceitos distintos com relação ao castigo físico, dispostos
esparsamente entre leis e Códigos.

Inicialmente, cabe salientar que a Declaração dos Direitos da Criança,


aprovada pela ONU em 20 de novembro de 1959, e a Convenção das Nações Unidas
Sobre os Direitos das Crianças, instituída 20 (vinte) anos depois, foram os pilares de
inspiração para o desenvolvimento do Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil,
bem como para a edição de dispositivos legais na Constituição de 1988 que
favorecessem a criança.

Assim, o Estatuto da Criança e do Adolescente, fruto de um movimento mundial


que prezava pela valorização da criança como um ser de direito, trouxe em seu bojo
um rol exemplificativo de medidas que poderiam ser tomadas caso os pais abusassem
do poder familiar.

Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis


sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

III - em razão de sua conduta.


(...)

Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade
competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante, termo de


responsabilidade;

II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino


fundamental;

IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança


e ao adolescente;

V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime


hospitalar ou ambulatorial;

VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e


tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

VII - abrigo em entidade;

VIII - colocação em família substituta.

Parágrafo único. O abrigo é medida provisória e excepcional, utilizável como


forma de transição para a colocação em família substituta, não implicando
privação de liberdade.

Contudo, a lei era omissa em diferenciar o que seria considerado normal do


que seria um abuso do poder familiar, de forma que, em muitas vezes, tais medidas
sequer eram aplicadas.

Assim, o único dispositivo capaz de proteger a criança dos castigos físicos


localizava-se no Código Penal, que estipulava os maus-tratos como crime:

Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade,
guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia,
quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-
a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção
ou disciplina.

Pena - detenção, de dois meses a um ano, ou multa.

Acresça-se, ainda, que o Estatuto da Criança e do Adolescente inseriu um novo


parágrafo a tal artigo, estipulando que a pena para tal crime será aumentada em um
terço caso o crime seja praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, numa vã
tentativa de inibir a ocorrência de novos abusos.

4.2. LEI MENINO BERNARDO


Diante das omissões legislativas quanto ao castigo físico e da alarmante
situação de violência doméstica contra as crianças, veio ao ordenamento jurídico a lei
Menino Bernardo.

A iniciativa da lei se deu após o Comentário Geral n. 08/2006 do Comité dos


Direitos da Criança, da ONU, que apresentou e divulgou o chamado direito da criança
à proteção contra o castigo físico e outras formas cruéis ou degradantes de castigo.

Assim, após a edição de tal documento, iniciou-se um movimento legislativo no


Brasil, no sentido de criar lei que entrasse em acordo com as diretrizes que foram
estabelecidas, visando proteger a criança contra os castigos físicos.

Após redigido um projeto de lei, que foi enviado pelo Poder Executivo, tal
projeto foi apreciado por Comissão Especial legislativa, nomeando como relatora a
deputada Teresa Surita (do PMDB de Roraima), que então apresentou projeto
substituto ao original, mas com semelhante teor, sendo finalmente aprovado tal
projeto.

O nome da lei, Menino Bernardo, deriva-se justamente do caso de Bernardo


Boldrini, morto em abril de 2014, sendo os acusados, seu próprio pai, sua madrasta,
o irmão dela e um amigo. O caso chocou em virtude do garoto ter procurado ajuda,
tentando denunciar as ameaças e agressões que sofria, mas, como o sistema legal
vigente à época era fraco, acabou sendo vítima de sua própria família.

A lei trouxe um sistema de combate ao castigo físico no dia-a-dia familiar,


incorporando-o ao Estatuto da Criança e do Adolescente, de forma que, além de
introduzir um conceito concreto de castigo, trouxe diversas medidas, as quais,
acrescidas às já mencionadas, do artigo 108 do ECA, deverão dar ainda mais
segurança às crianças submetidas a tratamentos violentos, bem como orientarão as
famílias na educação de seus filhos, no sentido de educá-los com maior humanidade.

Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados


sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante (...)

Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se:

I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso


da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em:

a) sofrimento físico; ou

b) lesão;
II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em
relação à criança ou ao adolescente que:

a) humilhe; ou

b) ameace gravemente; ou

c) ridicularize.

Cumpre salientar que, segundo dados da Defensoria Pública do RJ (2016), já


no primeiro ano após a edição da Lei Menino Bernardo, pelo menos 7,5 mil agressões
físicas contra crianças e adolescentes teriam deixado de acontecer, analisando os
dados de números de denúncias realizadas ao Disque 100.

Dessa forma, a Lei Menino Bernardo revela-se um grande avanço na educação


familiar do Brasil, desestimulando práticas negativas e coibindo atos de conivência à
agressão contra crianças e adolescentes.

5. CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

ARAGAO, M. ; FREITAS, A. G. B. . Práticas de castigos escolares: enlaces históricos


entre normas e cotidiano. Conjectura: Filosofia e Educação (UCS), v. 17, p. 17-36, 2012.

ARAÚJO ALVES, L. M. S. Os castigos corporais na escola nos discursos narrativos nas


obras de Machado de Assis, Manoel Antônio de Almeida e Raul Pompéia. Maranhão: III
Simpósio de História do Maranhão Oitocentista - 04 a 07 de junho de 2013, ISSN 2236-9228.

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Lei Menino Bernardo ajuda


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<http://www.defensoria.rj.def.br/noticia/detalhes/2878-Lei-Menino-Bernardo-ajuda-a-reduzir-
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DONOSO, M. T. V.; RICAS, Janete. Perspectiva dos pais sobre educação e castigo físico.
Rev. Saúde Pública [Internet]. 2009, fev. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
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GERSHOFF, E. T.; GROGAN-KAYLOR, A. Spanking and Child Outcomes: Old


Controversies and New Meta-Analyses. 2016, April 7. Journal of Family Psychology.
Advance online publication. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1037/fam0000191> Acesso
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RIBEIRO, J. M. O uso do castigo físico em crianças e adolescentes como prática
educativa: algumas perspectivas da Sociologia, Filosofia e Psicologia. Pesquisas e
Práticas Psicossociais, 9(2), 213-221, 2014.

RIBEIRO, Edilza Maria et al . Castigo físico adotado por pais acompanhantes no


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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
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WEBER, L. N. D.. Eduque com carinho: Lidia Weber. 4a edição, 11a tiragem. Curitiba: Juruá,
2012.

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