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Como Gerenciar na Prática Projetos

de Desenvolvimento de Software

Gerson Pech
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
15 de março de 1990

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Apenas 5 dias para:

Alterar o sistema de 420 instituições financeiras;

Cruzado Novo – Cruzeiro;

Bloqueio dos saldos das contas correntes e


cadernetas de poupança acima de CR$ 50,00;

Criação de novos tributos;

Criação de duas contas para cada cliente:


Uma podendo movimentar, a outra não.

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Como foi a reabertura dos bancos?

Saldos não batiam;


Diversas informações desencontradas;
Alguns bancos nem puderam fornecer
os saldos;

Caos Total

Entretanto, as bases estavam lá

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Uno mile online
• Aumento da demanda por carros
populares;
• Fiat lança novo modelo para a compra
de carros;
• Compra por telefone com prazos
determinados de entrega;
• O programa é um sucesso:
1o. VW 62% 22%
2o. Fiat 8% 30%

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Uno mille off line

• Apenas 5% nas revendas ligadas por


3270 a fábrica;
• O resto se comunicando por fax;
• Entrada no sistema: Digitação;
• Retorno para a empresa com prazo de
entrega.

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Antes de começar algumas lições

• Não bastam apenas processos padronizados;


• Não basta que toda a documentação esteja
institucionalizada;
• Não basta a tecnologia que será implantada;

O que importa é o uso que se faz de tudo isso!

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Quem solicita um software sabe o
que quer?
Os usuários normalmente sabem exatamente o que
não precisam, depois de ver o software;
À medida que o sw se desenvolve, tornando-se
tangível, os usuários vêem novas possibilidades e
tentam mudar o projeto de acordo com elas;
Seu software fracassará se ele não for corretamente
utilizado ou não atender as especificações de seus
clientes.

S=P–E

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Problemas de software

• Prazo estourados;
• Custo acima do esperado;
• Dificuldade/impossibilidade de
manutenção;
• Desempenho inadequado;
• Não faz o que deveria fazer ...

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O que é gerência de projeto de
software?

Gerência de Projeto de Software é a


aplicação de conhecimento, habilidades,
ferramentas e técnicas no
desenvolvimento de software com o
objetivo de atender os requerimentos do
projeto.

Baseado no PMI – PMBook, 2000


www.pmi.org
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Principal Dificuldade

Atingir
Atingir ou
ou exceder
exceder necessidades
necessidades
ee expectativas
expectativas

Balancear
Balancear demandas
demandas conflitante
conflitante

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A Restrição Tripla

Escopo

Recursos Prazo

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Stakeholders ?

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O que são Stakeholders?

Todos aqueles que influenciam o


projeto.

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Processo de Gerência de Stakeholders

Identificar os
controlando planejando
Stakeholders
Levantar
Informações
sobre os stk
Implementar
a gerência

dirigindo
Equipe
Prever o Identificar a
de
comportamento missão dos stk
dos stk Gerência
de sw

Identificar a Determinar
estratégia os pts fortes e
organizando
dos stk fracos dos stk
motivando
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Nível de Atividade Ciclo de vida

Tempo
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Concepção

• Identificação das necessidades;


• Definição do problema;
• Determinação dos objetivos, metas e
escopo;
• Análise do ambiente;
• Análise das potencialidades e recursos
disponíveis;

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Concepção

• Estudo das viabilidades dos objetivos;


• Estimativa dos recursos necessários;
• Elaboração da proposta do projeto;
• Apresentação da proposta;
• Decisão (ou não) de execução.

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Planejamento

• Detalhamento das metas e objetivos;


• Programação das atividades;
• Determinação dos pontos de controle
(milestones);
• Programação de recursos;
• Análise de Riscos;
• Elaboração do Plano de Projeto.

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Planejamento de Qualidade de Software
ISO 9000-3 (Orientações)

Definição do ciclo de vida utilizado

Definição dos critérios para início e fim de


cada fase

Identificação dos tipos de análise crítica


Identificação dos procedimentos de gestão de
configuração, validação, verificação e testes

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Planejamento
ISO 9000-3 (Orientações)

Planos para cada fase do desenvolvimento


Análise dos superiores hierárquicos e aprovação,
antes de entrar para a execução
Procedimentos para acompanhamento e análises
críticas periódicas pela gerência/clientes

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Plano de Projeto

• Quanto detalhado deve ser o Plano de


Projeto?
• Quando deve ser iniciada a elaboração
do Plano de Projeto?
• Quem deve participar desta elaboração?
• Quem deve receber uma cópia do
Plano?
• Quem é o responsável final pelo Plano?

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Plano de Projeto
• Sumário Executivo;
• WBS;
• Declaração de Escopo;
• Cronograma;
• Plano de Gerência de Custos;
• Plano de Qualidade;
• Plano de RH;
• Plano de Comunicação;
• Plano de Gerência de Riscos;
• Plano de Responsabilidades;
• Plano de Avaliação para o Fechamento do Projeto.

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WBS (Work Breakdown Structrure)
Estrutura de Desmembramento do Projeto

• Identifica todas as tarefas do projeto;


• Fornece uma ilustração detalhada do
escopo do projeto;
• Monitora o progresso do projeto;
• Facilita o entendimento das
responsabilidades de cada membro de
equipe;

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WBS

Desmembrar o projeto em unidades de


trabalho menores que tenham
significado e que sejam gerenciáveis.

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Desenvolvimento do Sistema Acadêmico

Desenv. do
Planej. de
Turmas Desenv. da Desenvolv. do Desenvolv. do
Inscrição em Controle Acadêmico Controle Curricular
discip.

Realizar Análise
de Requisitos
Modelar Codificar Testar Implantar

Identificar
usuários
Desenvolver Implementar Realizar os Treinar usuários
o modelo programas testes
funcional internos

Entrevistar
Desenvolver Codificar Realizar Apresentação
o modelo de conversão de testes no
dados dados usuário
Documentar
e Elaborar projeto Realizar Gerar versão
apresentar físico piloto

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27 01
Id Nome da tarefa Início Término T Q Q S S
1 INSCRIÇÃO - REQUERIMENTOS DE IN Ter 2/13/01 Sex 5/4/01
2 Atualizar DADOS VESTIBULAR - Pa Ter 2/13/01 Ter 2/13/01
3 Emitir REQUERIMENTO DE INSCRI Ter 2/13/01 Seg 2/26/01
4 Registrar REMESSA DE REQUERIM Ter 2/13/01 Sex 3/23/01
5 Informar REQUERIMENTO DANIFIC Ter 2/13/01 Sex 5/4/01
6 Substituir REQUERIMENTO DE INS Ter 2/13/01 Sex 3/23/01
7 INSCRIÇÃO DE CANDIDATOS Ter 3/13/01 Sex 3/23/01
8 CADASTRAMENTO BÁSICO Ter 3/13/01 Seg 4/2/01
15 CADASTRAMENTO DO EDITAL Ter 3/13/01 Qui 5/3/01
21 DIGITAÇÃO E DIGITALIZAÇÃO Seg 4/2/01 Ter 4/17/01
25 INSCRIÇÃO - ATUALIZAÇÃO DE CADA Ter 4/3/01 Qua 4/11/01
32 IDENTIFICAÇÃO E CORREÇÃO DE NÚ Ter 4/3/01 Qua 4/11/01
38 INSCRIÇÃO - ATLZ DO CADASTRO DE Qua 4/11/01 Ter 4/17/01
47 CADASTRAMENTO DE SALAS Seg 4/2/01 Ter 4/17/01
55 ALOCAÇÃO DE CANDIDATOS Qua 4/18/01 Ter 4/24/01
67 RETIF. E 2a VIA CARTÃO CONFIRMAÇ Sex 4/27/01 Sex 5/4/01

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Planejamento
Limitações
Escopo
Atribuir e
Criar sequência Calcular o
Redistribuir
para as tarefas cronograma
Criar recursos
WBS

Gerência de Estimar recursos


Desenvolver
Riscos para as tarefas
orçamento

Regras Plano do
Projeto
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Execução

• Execução das etapas previstas no plano


de projeto;
• Utilização dos recursos conforme
programado;
• Solução dos conflitos;
• Metas.

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Finalização

• Finalização formal;
• Gestão de Conhecimento;
• Re-alocação dos recursos;

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Ciclo de vida
Custo para
Consertar um erro
Riscos e
Incertezas
Nível de Atividade

Tempo
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Processos de Gerência

Uma série de ações que geram um


resultado padronizado essencial para o
desenvolvimento do software;

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Grupos de Processos - PMI

Processos de Iniciação;
Processos de Planejamento;
Processos de Execução;
Processos de Controle;
Processos de Encerramento

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Processos de
Iniciação Processos de
Planejamento

Processos de
Processos de
Controle
Execução

Processos de
Encerramento

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Controle – Reuniões de Análise Crítica
ISO 9000-3 (Orientações)
http:/www.abnt.org.br

Verificação do andamento do projeto com


relação ao cronograma de desenvolvimento
Verificação das pendências do próprio cliente
Verificação da adequação dos produtos
desenvolvidos com relação ao especificado
Verificação do andamento do treinamento e
conversão de dados
Testes de aceitação
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Controle – Medição
ISO 9126 (Definições)

Eficiência
Funcionalidade

Confiabilidade Manutenibilidade

Usabilidade Portabilidade
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Controle – Medição
ISO 9126 (Definições)

• Propõe-se a fazer o que devia?

• Gera resultados conforme


acordados?
• É capaz de interagir com os
Funcionalidade sistemas especificados?
• Evita acesso não autorizado,
acidental a programas e dados?
• Está de acordo com normas e
convenções previstas em lei e
descrições similares?

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Controle – Medição
ISO 9126 (Definições)

• Com que frequência apresenta


falhas?

• Ocorrendo falhas como ele


reage?
Confiabilidade
• É capaz de recuperar dados
depois de uma falha?

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Controle – Medição
ISO 9126 (Definições)

• É fácil entender os conceitos


utilizados?

• É fácil aprender a usar?


Usabilidade
• É fácil de operar e controlar a
operação?

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Controle – Medição
ISO 9126 (Definições)

• Qual o tempo de resposta e


de processamento?

• Quanto recurso utiliza?


Eficiência
• Os recursos e os tempos são
compatíveis com o nível de
desempenho requerido?

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Controle – Medição
ISO 9126 (Definições)

• É fácil encontrar uma falha


quando ela ocorre?

• É fácil modificar e remover


defeitos?

Manutenibilidade • Há grandes riscos de bugs


quando se faz uma alteração?

• É fácil testar quando se faz


uma alterações?

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Controle – Medição
ISO 9126 (Definições)

• É fácil adaptar a outros ambientes


sem aplicar outras ações ou meios
além dos fornecidos para esta
finalidade ?

• É fácil instalar em outros ambientes?


Portabilidade
• É fácil substituir por outro software?

• Está de acordo com padrões ou


convenções de portabilidade?

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Nível de Atividade

Execução

Planejamento

Controle Final.
Iniciação

Tempo
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Controle das alterações

Plano de Plano de Projeto


atualizado
Projeto

Ações corretivas
Relatório de
desempenho
Lições aprendidas

Requisições de
mudança

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Alterações de Requisitos
ISO 9000-3
(Orientações)

É comum que requisitos não estejam


completos durante a assinatura do contrato de
desenvolvimento, mas as mudanças
posteriores devem ter o seu impacto
devidamente registrados no contrato.
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Gerenciamento dos Riscos

O gerenciamento dos riscos é o meio pelo qual a


incerteza é sistematicamente gerenciada para
aumentar a probabilidade de cumprir os objetivos
do projeto.

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Gerenciamento de Riscos

Desenvolvimento
Identificação de Respostas Controle
dos Riscos

Riscos novos Riscos novos


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Gerenciamento de Riscos

Identificação Desenvolvimento
dos Riscos de Respostas Controle

Riscos novos Riscos novos


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Identificação dos Riscos

Perguntar aos participantes;

Sessões de criação de idéias;

Crie a maior lista possível de riscos potenciais;

Combine os riscos semelhantes

Tudo que pode dar errado dará errado


Lei de Murphy

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Como Identificar os Riscos?

• Aprenda a partir de projetos de


desenvolvimento antigos

Perfil de Riscos
São específicos a uma determinada área;
São específicos a uma determinada
organização;
Devem ser atualizados.

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Equipe do Projeto

• Quantas pessoas tem a equipe?


• Que percentual da equipe está dedicada
integralmente ao projeto?
• Que membros da equipe irão gastar menos que
20% de tempo trabalhando no projeto?
• Qual o nível de experiência da equipe?
• Os membros da equipe já trabalharam juntos
antes?
• A equipe está geograficamente espalhada?
• Quais os membros da equipe que
poderão abandonar o projeto?

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Cliente

• O cliente irá mudar seus processos atuais para


utilizar o sistema?
• O sistema para ser utilizado precisará de
reorganização do cliente?
• Os clientes são de departamentos diferentes?
• Existe sistema atual para as funcionalidades que
serão desenvolvidas?
• Existe resistência por parte do usuário?

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Tecnologia

• A tecnologia que será usada é novidade para a


equipe de desenvolvimento?
• A tecnologia que será usada é novidade para a
clientes e usuários?
• Existe alguma tecnologia de ponta no projeto?
• A equipe possui maturidade para o
desenvolvimento de sistemas dessa complexidade?
• Existem ferramentas disponíveis para o trabalho?

Perfil de Riscos – SEI


Continuous Risk Management Guidebook
http://www.sei.cmu.edu/

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Realize Registros Históricos

• Desempenho: Planejado X Real;


• Problemas relativos a mudanças
inesperadas; e como elas foram
transportadas;
• Análise após o fim do projeto;
• Satisfação do cliente.

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Gerenciamento de Riscos

Desenvolvimento
Identificação de Respostas Controle
dos Riscos

Riscos novos Riscos novos


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Como Desenvolver uma Estratégia de
Resposta

1o passo: Defina a gravidade do risco;


Qual o impacto do risco?

2o passo: Atribua uma probabilidade;


Qual a probabilidade do problema ocorrer?

3o passo: Desenvolva uma estratégia para


reduzir um possível dano.

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Risco maldefinido:
O projeto de desenvolvimento exige o uso de
uma nova tecnologia.

Melhor:
O departamento de RH exige que o acesso ao
sistema se dê através da Web. Os programadores
do departamento de informática ainda não
desenvolveram programas nessa tecnologia.

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Definição Risco: Os usuários nunca utilizaram leitoras de código de barra,
ferramentas que serão as componentes de entrada de dados para o
processamento.
Conseqüência: A utilização incorreta irá introduzir erros na base. Estes
erros poderão causar retrabalho de até três dias para a equipe causando
Probabilidade

atraso no prazo final de entrega dos relatórios finais.

Probabilidade de retrabalho de 1d. – 20% - R$ 10.000,00


Probabilidade de retrabalho de 2d. – 10% - R$ 20.000,00 grave
Probabilidade de retrabalho de 3d. – 5% - R$ 30.000,00 ...

Enviar todos os operadores para um curso intensivo;


Estratégia

R$ 2.000,00 – 2d
Contratar o fornecedor para suprir dois ou três operadores especializados;
R$ 600,00 /d/op

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Definição Risco: mudanças nas leis que regulamentam as aplicações financeiras
introduzirão novas exigências no projeto de desenvolvimento do sw.

Conseqüência: O software não mais irá atender aos requisitos


estabelecidos pelo usuário.
Probabilidade

30% no final de um semestre – Dados históricos;

Analisar com todos os detalhes todas as mudanças ocorridas nos últimos


Estratégia

quatro anos;
Deixar o sistema parametrizado/generalizado para as principais mudanças;
Tempo: + 2,5 meses
Custo: + 280.000,00
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Como prevenir as conseqüências dos riscos?

• Aceitar
• Evitar
• Monitorar e preparar os planos de contingência
• Transferir
• Mitigar

Contratos fixos também têm riscos:


• Você pode ser cobrado a mais;
• Os terceirizados podem ter subestimado
os custos;

Gerson Pech - UERJ 62


Terceirizar um serviço especializado

Risco Terceirizado

Terceirização Falta de controle no projeto


Dificuldade de comunicação

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Avaliação de Riscos

Para cada risco:

{ri , Pi , Ii }

ri iésimo risco
Pi prob. do ri ocorrer
Ii impacto de ri
Curva de Segurança
Impacto

ri
I1

I2

P1
P2
Probabilidade
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Impacto

Perigo

Risco controlável

Probabilidade

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MA 2 2 23 24 2
1 2 5

A 16 1 18 19 20
7

M 11 1 1 14 15
2 3

B 8 9 10
6 7

MB 1 2 3 4 5
MB B M A MA

Gerson Pech - UERJ 67


Gerenciamento de Riscos

Identificação Desenvolvimento
dos Riscos de Respostas Controle

Riscos novos Riscos novos


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Controle dos Riscos

Executar uma estratégia contra os


riscos;

Monitorar os riscos;

Vigiar novos riscos;

Documentar os problemas.

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Os Erros Clássicos

“Nunca esquecem, e nunca aprendem”

Gerson Pech - UERJ 70


• 70% dos grandes projetos sofrem de instabilidade dos requisitos;
• Pelo menos 50% dos projetos são executados com níveis
de produtividade abaixo da normal;
• Pelo menos 25% dos sw de prateleira e 50% dos feitos
por encomenda apresentam mais defeitos do que o
razoável;
• Produtos feitos sob pressão de prazos podem quadruplicar
o número de defeitos;
• Pelo menos 50% dos grandes projetos de sw estouram
seu orçamento e prazo;
• 2/3 dos projetos de sw muito grandes são cancelados antes
do fim;
• Tipicamente 50% do patrimônio de sw da empresa não
são utilizados;
• Atritos entre a área de TI e a alta gerência ocorrem em mais de
30% das organizações;
• Atritos com os clientes ocorrem em 50% dos contratos por
administração e 65% dos contratos por empreitada.

Base 4.000 projetos – Assessment and Control of Software Risks – Prentice-Hall


Capers Jones
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Erros Estratégia
Requisitos: Análise detalhada de novos requisitos
Características
interessantes Análise de impacto
Requisitos:
Adição descontrolada de
novos requisitos Acabar com a inércia na tomada de
decisões
Prazos:
Desperdício antes do início Controle das pressões de clientes e da
alta gerência com a demonstração de
Prazos:
dados históricos e do plano do projeto
Prazos excessivamente
otimistas Definir as estimativas corretas e
Planejamento: terminar com o excesso de otimismo
Incompleto e insuficiente

Falta de controle gerencial para Estabelecimento de marcos claros e


cumprir o planejado acompanhamento das atividades de perto

Para o cumprimento de prazos As atividades planejamento dos


impossíveis, abandono dos testes, garantia de qualidade não
planos devem ser cortadas
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Erros Estratégia
Codificação desenfreada
Aumentar a qualidade técnica dos
Falha de subcontratados produtos da análise. Modelo físico.
Procedimentos de controle das tarefas
realizadas pelos subcontratados
Conseguir autorização para adiamento
Entrega prematura do produto dos prazos. Atenção nunca usar a
Estratégia Vietnã.
O comprometimento dos sponsors deve
Falta de patrocínio eficaz ser trabalhado através de reuniões e
apresentações
Falta de participação das Torna-las parte do projeto. Mostrar que
partes interessadas no produto se o projeto sair vitorioso, será por causa
do deles.
Atritos entre os desenvolve- Gestão das expectativas dos
dores e os clientes/usuários clientes/usuários
Defeitos de formação do staff Métodos adequados de seleção.
do Projeto. Desenvolvedores mais experientes
podem treinar os novatos. Cuidado com
o aumento de profissionais.
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Erros Estratégia
Salas apinhadas e barulhentas Organização do ambiente para o
aumento da concentração
Falta de motivação dos
desenvolvedores Programa de avaliação baseado em
metas reais e desafios profissionais

Estimativa exagerada dos O importante não é a tecnologia , mas


ganhos de produtividade Como ela será utilizada

Mudança de ferramenta no Mudanças de tecnologia devem ser


meio do projeto (sw/hw) avaliadas, planejadas e introduzidas
fora da pressão dos prazos

Ferramentas para automatizar a gestão


Falta de automação de de configurações.
algumas atividades Ferramenta para a modelagem.
A execução e controle dos testes
precisa ser automatizada.
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Problemas Comuns

Base: Princípios e Técnicas


de Gerência de Projetos - FGV

Gerson Pech - UERJ 75


1o Problema Comum:
Responsabilidade além da sua autoridade

Você é o gerente de desenvolvim ento e


possuiem sua equipe analistas que não estão
sob a sua gerência direta e nem sob a
gerência do Sponsor do projeto.C om o
transform a-los em um tim e que responda,com
entusiasm o e confiança,pelo projeto?
Gerson Pech - UERJ 76
1o Problema Comum:
Responsabilidade além da sua autoridade

Sugestões:

Project Charter: Publicação pelo sponsor.


Ênfase na autoridade do PM.

Razão do Projeto: Explicação para a equipe da


importância do projeto.

Sponsor: Informação.

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1o Problema Comum:
Responsabilidade além da sua autoridade

Sugestões:

Deliverables: Importância e responsabilidade


dentro do projeto.

Diagrama de Rede: Conexão e integração entre as


atividades de todos.

Plano de Comunicação: Participação máxima da


elaboração.

Gerson Pech - UERJ 78


2o Problema Comum:
O Salvador da Pátria

O projeto está um com pleto desastre.C


ronogram a atrasado,orçam ento
estourado,cliente insatisfeito, grande pressão
interna.Porisso,o PM foidem itido e
você assum e o seu lugar.O que fazer?
Gerson Pech - UERJ 79
2o Problema Comum:
O Salvador da Pátria

Sugestões:

Análise Financeira: Decisão go/no go.

Objetivos e Escopo: Quais os objetivos do projeto?


Priorize o que falta do escopo.
Esclareça as penalidades.

Time: Ouça o que eles tem a dizer.


Alternativas podem surgir

Gerson Pech - UERJ 80


2o Problema Comum:
O Salvador da Pátria

Sugestões:
Novo Cronograma:
Refaça a análise do caminho crítico supondo todos os
recursos necessários.
Negocie mais tempo, mais recursos e menos escopo.
Esteja 100% seguro antes de entregar o seu 1o
Cronograma.
Faça reuniões freqüentes e pequenas focadas nos
resultados e marcos. Celebre pequenas vitórias.

Gerson Pech - UERJ 81


3o Problema Comum:
Estimativas Impossíveis

Você foidesignado para um projeto com tarefas


m uito difíceis de serem estim adas.Apesarde
fazer parte dos processos já definidos,você
não quer divulgarum cronogram a,porque sem
pre acontece algum a coisa que aum enta em
30% ou 40% suas estim ativas.O que fazer?

Gerson Pech - UERJ 82


3o Problema Comum:
Estimativas Impossíveis

Sugestões:

Estimativas por fases: Não vá além do que está em


seu horizonte.

Tarefas Pequenas: Isole as tarefas mais imprevisíveis.

Dados Históricos: Pesquise se existem riscos comuns


com projetos passsados.

Gerson Pech - UERJ 83


4o Problema Comum:
Time to Market

Você é obrigado a terum tem po de


desenvolvim ento de softw are 25% m enordo
planejado.Entretanto,
a funcionalidade e recursos não podem
seralterados. O que fazer?
Gerson Pech - UERJ 84
4o Problema Comum:
Time to Market

Sugestões:

Base: Comece construindo uma base


sólida.

Fases Distintas: Não detalhe o cronograma até o


final. Trabalhe por fases.

Plano do Projeto: Construa o plano por fases


contendo planos de qualidade.

Gerson Pech - UERJ 85


Programa de Melhoria de
Processos

Gerson Pech - UERJ 86


Programa de Melhoria de Processos - Condições

• Forte apoio da alta administração;


• Gerentes devem ter participação ativa;
• Envolvimento de todos;
• Processos atuais devem ser conhecidos;
• Investimentos;
• Estágios intermediários com pontos de
controle.
Engenharia de software
Wilson de P. Paula. LTC Ed.
Gerson Pech - UERJ 87
Prog. de Melhoria de Processos - Estabilização

• Formação de grupos de MP;


• Formação de estruturas
organizacionais;
• Desenvolvimento de recursos de apoio;
• Treinamento, orientação,
aconselhamento e comunicação;
• Medições do grau de progresso;

Gerson Pech - UERJ 88


Os Personagens

• Campeões;
• Patrocinadores;
• Agentes.

Gerson Pech - UERJ 89


Fase Atividade
s
Motivação
Início Patrocínio
Infra-estrutura
Aferições
Diagnóstico
Recomendações
Priorização
Estabeleciment Abordagem
o Planejamento
Criação da solução
Ação Testes-piloto
Refinamento
Análise e Validação
Lições
Proposição de ações futuras
Gerson Pech - UERJ 90
Processos – ISO 12207
FUNDAMENTAIS APOIO
Documentação
Aquisição
G. de Configuração
Fornecimento Garantia de Qualidade
Verificação
Operação Validação
Desenvol
- vimento Revisão Conjunta
Manutençã Auditoria
o Resolução de Problemas
Organizacionais
Gerência Infra-estrutura
Melhoria Treinamento
Gerson Pech - UERJ 91
CMM – Modelo de Maturidade de
Capacitação para Software
http://www.sei.cmu.edu/cmm

SEI – Carnegie Mellon University


Pittsburgh, Penn EUA
Criado em 1984 pelo DoD

“Melhorando o processo é possível melhorarmos


o software.”

Gerson Pech - UERJ 92


O que é Maturidade de Capacitação?

• Assegurar a gerenciabilidade do
projeto
• Assegurar a qualidade do produto
gerado
• Assegurar a adaptação do processo
às características específicas da
empresa
• Assegurar melhora contínua.

Gerson Pech - UERJ 93


CMM – Caminho de Melhoria Evolutiva

5o. Otimizado – Melhoria contínua


do processo.
4o. Gerenciado – Processos e produtos são
quantitativa// compreendidos e controlados.
3o. Definido – Processo padronizado e integra-
do em um processo padrão p/ a organização.

2o. Repetível – Processos básicos de gestão são


definidos.
1o. Inicial – Poucos processos são definidos. Sucesso
depende do esforço individual.
Gerson Pech - UERJ 94
Nível 1 - Inicial

Planejamento ineficiente

Compromissos reativos

Faltam práticas de gestão Abandono aos


procedi- mentos
planejados
Processos
constantemente
Alterados

Desempenho imprevisível

Gerson Pech - UERJ 95


Visibilidade da Gerência no Nível 1

IN OUT

Gerson Pech - UERJ 96


Nível 2 - Repetível

Estabilidade: das políticas de gestão e


dos procedimentos para implementá-las

Experiência Adquirida Controle de custos, cronogra-


ma e funcionabilidade

Institucionalização dos Problemas com


processos compromissos
são identificados
Gerson Pech - UERJ 97
Visibilidade da Gerência no Nível 2

IN OUT

Gerson Pech - UERJ 98


Nível 3 - Definido

Práticas de ES efetivas - SEPG

Processo de sw
Programa de Qualidade
padrão para a
Treinamento controlada
organização

Processo de sw definido do
projeto

Gerson Pech - UERJ 99


Visibilidade da Gerência no Nível 3

IN OUT

Gerson Pech - UERJ 100


Nível 4 - Gerenciado

Metas quantitativas de
Metas quantitativas de qualidade para os processos
qualidade para os produtos

O processo opera dentro


Gestão do de limites mensuráveis
conhecimento

Capabilidade previsível
Produtos de alta qualidade
Gerson Pech - UERJ 101
Visibilidade da Gerência no Nível 4

IN OUT

Gerson Pech - UERJ 102


Nível 5 – Em Otimização
A organização está voltada para a melhoria
contínua do processo

Identificação das oportunidades

Análise de custo/benefício de novas tecnologias

Análise das falhas para determinar as causas

Lições são disseminadas

Gerson Pech - UERJ 103


Visibilidade da Gerência no Nível 5

IN OUT
Gerson Pech - UERJ 104
5

1
Gerson Pech - UERJ 105
Probabilidade

Tempo/Custo
Gerson Pech - UERJ 106
SPICE – Software Process Improvement and
Cabability dEtermination - ISO 15505

Seis Níveis de Capabilidade – Escala crescente


Qualquer processo pode estar em qualquer nível

Nível Processo
0 Incompleto
1 Executado

2 Gerenciado

3 Estabelecido

4 Previsível
5 Otimizado

Gerson Pech - UERJ 107


A Estrutura do CMM

Gerson Pech - UERJ 108


indica

Ní v el d e M
N ív e ld e M a Contém
at uri d a d e
tu rid a d e

Capabilidade
Ár e as C h
do processo Á r ea av se Cs dh
alcança
a v e sd e Organizado
e por
Pr o c e
P ro c e s
ss o
so

Metas encaminha
as
C ar a ct e sC o m
C ar ír sa tci tce C o m u
rís tic a u ns
n s
Contém

Institucionalização descreve Pr áti c a s C h


P rá tic a s C h
a v es
a v e s

Infraestrutura ou
atividade
Gerson Pech - UERJ 109
CMM – Caminho de Melhoria Evolutiva

5o. Otimizado – Melhoria contínua


do processo.
4o. Gerenciado – Processos e produtos são
quantitativa// compreendidos e controlados.
3o. Definido – Processo padronizado e integra-
do em um processo padrão p/ a organização.

2o. Repetível – Processos básicos de gestão são


definidos.
1o. Inicial – Poucos processos são definidos. Sucesso
depende do esforço individual.
Gerson Pech - UERJ 110
Áreas-chave de Processo do Nível 2

Gestão de Requisitos

Planejamento de Projeto de Software

Acompanhamento e Supervisão de Projeto de Software

Gestão de Subcontratação de Software

Garantia de Qualidade de Software

Gestão de Configuração de Software

Gerson Pech - UERJ 111


Gestão de Requisitos

Metas

Meta 1 Os requisitos de sistema alocados ao sw são


controlados para estabelecer um baseline para
o desenvolvimento de sw e para uso
gerencial.

Meta 2 Os planos, os produtos e as atividades de


software são mantidos consistentes com os
requisitos de sistema alocados ao software.
Gerson Pech - UERJ 112
Gestão de Requisitos

Práticas Chave

Compromisso 1 O projeto segue uma política


estabelecida pela organização para o
gerenciamento de requisitos de
sistema alocados ao software.

Gerson Pech - UERJ 113


Gestão de Requisitos
Práticas Chave

Habilidade 1 Para cada projeto é definida a


responsabilidade pelos RS e sua alocação
ao hw, ao sw a aos outros componentes
do sistema.

Habilidade 2 Os requisitos alocados são


documentados.

Habilidade 3 Recursos e orçamentos adequados são


providos para a gerência dos requisitos
alocados.

Gerson Pech - UERJ 114


Gestão de Requisitos

Práticas Chave

Habilidade 4 Os membros da equipe de


desenvolvimento de sw e outros grupos
de sw relacionados são treinados para
realizar suas atividades de GR.

Gerson Pech - UERJ 115


Gestão de Requisitos

Práticas Chave

Atividade 1 A equipe de desenvolvimento revisa os


requisitos alocados antes deles serem
incorporados ao projeto de sw.

Atividade 2 A equipe de desenvolvimento deve utilizar os


requisitos alocados como base para os planos,
para os produtos e para as atividades de sw.

Atividade 3 As modificações nos requisitos alocados são


revisadas e incorporadas ao projeto.

Gerson Pech - UERJ 116


Gestão de Requisitos

Práticas Chave

Medições e As medições são realizadas e utilizadas


Análises 1 para determinar a situação das
atividades de gestão de requisitos

Gerson Pech - UERJ 117


Gestão de Requisitos

Práticas Chave
Verificação 1 As atividades de GR são revisadas
periodicamente por um gerente superior.

Verificação 2 As atividades de GR alocados são


revisadas pelo gerente de projeto, tanto
periodicamente,como motivadas por
um evento.

Verificação 3 A equipe de garantia da qualidade de sw


deve revisar e/ou proceder à auditoria
das atividades e dos produtos da GR
alocados e reportar os resultados.
Gerson Pech - UERJ 118
Gestão de Requisitos:
Procedimentos

Cadastramento
Cadastramento Rastreamento
Rastreamento

Al t e r a ç õ e s
A lt e r a ç õ e s
Gerson Pech - UERJ 119
Númer Nome do requisito Tipo Importânci Complexidad Estabili a
o a e d d
e
1 Interface de usuário Tela de Abertura do Caixa Interface Essencial Baixa Média
2 Interface de usuário Tela de Compras Interface Essencial Média Média
3 Interface de usuário Tela de Estoque Interface Desejável Média Baixa
4 Interface de usuário Tela de Fechamento do Caixa Interface Essencial Baixa Média
5 Interface de usuário Tela de Fornecedores Interface Essencial Média Baixa
6 Interface de usuário Tela de Mercadorias Interface Essencial Média Alta
7 Interface de usuário Tela de Nota Fiscal Interface Desejável Baixa Alta
8 Interface de usuário Tela de Pedidos de Compras Interface Opcional Baixa Baixa
9 Interface de usuário Tela de Relatórios Interface Essencial Baixa Baixa
10 Interface de usuário Tela de Usuários Interface Essencial Baixa Média
11 Interface de usuário Tela de Vendas Interface Essencial Alta Média
12 Interface de usuário Relatório de Estoque Baixo Interface Desejável Média Baixa
13 Interface de usuário Relatório de Fornecedores Interface Desejável Média Baixa
14 Interface de usuário Relatório de Mercadorias Interface Desejável Média Alta
15 Interface de usuário Nota Fiscal Interface Essencial Média Baixa
16 Interface de usuário Pedido de Compra Interface Opcional Baixa Baixa
17 Interface de usuário Relação de Pedidos de Compra Interface Opcional Média Média
18 Interface de usuário Ticket de Venda Interface Essencial Média Média
19 Interface de software Sistema Financeiro Interface Desejável Média Média
20 Caso de uso Abertura do Caixa Caso de uso Essencial Baixa Média
21 Caso de uso Emissão de Nota Fiscal Caso de uso Desejável Média Média
22 Caso de uso Emissão de Relatórios Caso de uso Essencial Baixa Baixa
23 Caso de uso Fechamento do Caixa Caso de uso Essencial Baixa Média
24 Caso de uso Gestão de Fornecedores Caso de uso Essencial Média Baixa
25 Caso de uso Gestão de Mercadorias Caso de uso Essencial Média Média
26 Caso de uso Gestão de Pedidos de Compra Caso de uso Opcional Baixa Baixa
27 Caso de uso Gestão de Usuários Caso de uso Essencial Baixa Média
28 Caso de uso Gestão Manual de Estoque Caso de uso Desejável Média Baixa
29 Caso de uso Operação de Venda Caso de uso Essencial Alta Média
30 Requisito de desempenho Tempo de resposta Não Desejável Baixa Alta
funcional
31 Restrição ao desenho Padrão de Nota Fiscal Não Essencial Média Alta
funcional
32 Restrição ao desenho Expansibilidade Não Opcional Alta Média
funcional
33 Atributo da qualidade Segurança do Acesso Não Desejável Média Média
funcional
34 Atributo da qualidade Apreensibilidade Nfu ãncional
o Desejável Média A lt a
Gerson Pech - UJ E
R 1 2 0

No Regra de Mudança

1 Alterações nos requisitos só devem ocorrer em marcos


pré- definidos e acordados.
2 As alterações devem ser revisadas pelos grupos envolvidos.

3 Os impactos nos compromissos devem ser avaliados.

4 Os impactos devem ser comunicados na busca de acordo.


As alterações devem ser aprovadas pelos usuários-chave,
5
gerente do projeto e gerentes executivos.
Devem ser produzidas novas versões do Plano de GR
6
incorporando as alterações.
Engenharia de software
Wilson de P. Paula. LTC Ed.
Gerson Pech - UERJ 121
Cadastro Atualizado de Requisitos

Núme Nome do requisito Tipo Import. Comple Esta Status


ro x. b.
1 Interface de usuário Tela de Abertura do Caixa Interface Essencia Baixa Méd Origin
l ia al
2 Interface de usuário Tela de Compras Interface Essencia Média Méd Origin
l ia al
3 Interface de usuário Tela de Estoque Interface Desejáv Média Baix Altera
el a do
19 Interface de software Sistema Financeiro Interface Desejáv Média Méd Origin
el ia al
20 Caso de uso Abertura do Caixa Caso de uso Essencia Baixa Méd Origin
l ia al
21 Caso de uso Emissão de Nota Fiscal Caso de uso Desejáv Média Méd Origin
el ia al
22 Caso de uso Emissão de Relatórios Caso de uso Essencia Baixa Baix Origin
l a al
30 Requisito de desempenho Tempo de resposta Não Desejáv Baixa Alta Origin
funcional el al
31 Restrição ao desenho Padrão de Nota Fiscal Não Essencia Média Alta Altera
funcional l do
32 Restrição ao desenho Expansibilidade Não Opciona Alta Méd Origin
funcional l ia al
33 Atributo da qualidade Segurança do Acesso Não Desejáv Média Méd Origin
funcional el ia al
34 Atributo da qualidade Apreensibilidade Não Desejáv Média Alta Origin
funcional el al
35 Atributo de qualidade portabilidade Não Essencia Média Baix Novo
funcional l a

Gerson Pech - UERJ 122


Tabela de Mudança de Requisitos

Data Requisito alterado Tipo de mudança Motivo Impacto

Caso de uso 3 dias de atraso; mais


26/5/20 Alteração no fluxo Falha da Análise
01 Operação de 15 horas de
Venda esforço
Interface de usuário
25/6/20 Emissão Alteração no Mudança de Mais 2 horas de
01 leiaute legislação esforço
de Notas Fiscais
Interface de usuário 1 dia de atraso;
17/7/20 Alteração no Falha da Análise
Tela de mais 4 horas de
01 leiaute
Estoque esforço
Diagrama de classes Alteração em 2 Conseqüência 2 dias de atraso;
18/7/20
01 persistentes operações da Classe da mais 6 horas de
Mercadoria alteração 3 esforço
Gerson Pech - UERJ 123
Rastreamento
Item de requisitos
Num Nome do item Tipo 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
1 Tela de Abertura do Caixa Cl. fronteira x
2 Tela de Compras Cl. fronteira x x
3 Tela de Estoque Cl. fronteira x x
4 Tela de Fechamento do Caixa Cl. fronteira x
5 Tela de Fornecedores Cl. fronteira x x
6 Tela de Mercadorias Cl. fronteira x x
7 Tela de Nota Fiscal Cl. fronteira x x
8 Tela de Pedidos de Compras Cl. fronteira x x
9 Tela de Relatórios Cl. fronteira x
10 Tela de Usuários Cl. fronteira x x
11 Tela de Vendas Cl. fronteira x x
12 Sistema Financeiro Cl. fronteira x x x
13 Caixa Cl. entidade x x
14 Fornecedor Cl. entidade x x x x x x x
15 Item de Compra Cl. entidade x x x x
16 Item de Mercadoria Cl. entidade x x x x x x x
17 Item de Venda Cl. entidade x x x x
18 Mercadoria Cl. entidade x x x x x x x
19 Usuário Cl. entidade x
20 Nota Fiscal Cl. entidade x x
21 Pedido de Compra Cl. controle x x x x x x x
22 Venda Cl. controle x x x x x x x x
23 Controlador de Mercadorias Cl. controle x x
24 Controlador de Estoque Cl. controle x x
25 Controlador de Compras Cl. controle
26 Controlador de Fornecedores Cl. controle x x
27 Emissor de Relatórios Cl. controle
28 Tratador de Usuários Cl. controle x

Gerson Pech - UERJ 124


Planejamento de Projeto

Metas

Meta 1 As estimativas de sw são documentadas para


serem utilizadas no planejamento e no
acompanhamento de projeto.

Meta 2 As atividades e os compromissos do projeto de


sw são planejados e documentados.

Meta 3 Os grupos e as pessoas afetadas estão de


acordo com os seus compromissos
relacionados ao projeto de sw.

Gerson Pech - UERJ 125


Planejamento de Projetos - Procedimentos

Estimativa de tamanho

Esforço total do projeto

Distribuição do esforço

Distribuição dos recursos

Elaboração do cronograma
Gerson Pech - UERJ 126
Estimativa do Esforço Total do Projeto (ET )
ET

Dados Históricos

Pontos por Função (FP)

Gerson Pech - UERJ 127


Estimativa do Esforço Total do Projeto (ET)
ET

Pontos por Função (FP)

Gerson Pech - UERJ 128


Estimativa do Esforço Total do Projeto (ET)
ET
http://www.ifpug.org/

ET = a FP + b

a
b

Pontos por Função (FP)


Gerson Pech - UERJ 129

Concepçã Elaboração Construção Transiçã Total


o o
Requisito 4,00% 7,00% 1,10% 0,20% 12,30
s %
Análise 0,75% 11,00% 2,75% 0,40% 14,90
%
Desenho 0,15% 1,00% 16,50% 2,00% 19,65
%
Implem. 0,05% 0,60% 24,75% 4,00% 29,40
%
Testes 0,05% 0,40% 9,90% 13,40% 23,75
%
Total 5,00% 20,00% 55,00% 20,00% 100 %

Gerson UERJ 1
Pech - 3
0
Id Nome da tarefa Duração Q
1 Sistema de Desembolso Descentralizado 92 dias
2 Análise de Requisitos 26 dias
3 Reuniões de Iniciação 2 dias
4 Definição do Escopo 2 dias
5 Levantamento Inicial 5 dias
6 Levantamento Detalhado dos Requisitos 7 dias
7 Levantamento Detalhado dos Casos de Uso 7 dias
8 Apresentação do Levantamento 2 dias
9 Conclusão do Levantamento 1 dia
10 Definição dos Requisitos 3 dias
11 Estudo de Viabilidade 1 dia
12 Construção do Modelo Lógico 34 dias
13 Detalhamento de Objetos e Classes 6 dias
14 Organizações das Classes e Relacionamentos 6 dias
15 Desenho Inicial 2 dias
16 Esboço do Modelo do sw 2 dias
17 Elaboração do Modelo de Banco de Dados 6 dias
18 Detalhamento dos Diagramas 20 dias
19 Construção do Modelo Físico 14 dias
20 Modelagem Física - Fase Inicial 7 dias
21 Modelagem Física - Fase Final 7 dias
22 Implementação 27 dias
Gerson Pech - UERJ 131
Gerson Pech - UERJ 132
Esforço Acumul
IDE = EESR ERSR EESE
ERSR

IDP = EESR VE
EESE

EESR

VP

mar/02 abri/02 mai/02 jun/02 jul/02 ago/02 set/02 out/02

Tempo
Gerson Pech - UERJ 133
Planejamento de Projetos - Procedimentos

Planejamento de Custos

Estimativa de Custos

Orçamento de Custos

Controle de Custos

Gerson Pech - UERJ 134


Gerson Pech - UERJ 135
Plano de Entregáveis Despesas Despesas Datas Planejado Desembolsos Percentual Agregado Agregado
Contas Planejado Realizado Acumulado Acumulados Realizado Acumulado
1.2 CADASTRAM 1K R$ 20,00 1K R$ 22,00 02/Abr/01 1K R$ 20,00 1K R$ 22,00 100% 1K R$ 20,00 1K R$
20,00
1.5 INSCRIÇÃO - 1K R$ 30,00 1K R$ 31,00 11/Abr/01 1K R$ 50,00 1K R$ 53,00 100% 1K R$ 30,00 1K R$
50,00
1.6 IDENTIFICAÇ 1K R$ 35,00 1K R$ 37,00 13/Abr/01 1K R$ 85,00 1K R$ 90,00 100% 1K R$ 35,00 1K R$
85,00
1.4 DIGITAÇÃO E 1K R$ 30,00 1K R$ 32,00 17/Abr/01 1K R$ 115,00 1K R$ 122,00 100% 1K R$ 30,00 1K R$ 115,00
1.7 INSCRIÇÃO - 1K R$ 35,00 1K R$ 35,00 17/Abr/01 1K R$ 150,00 1K R$ 157,00 100% 1K R$ 35,00 1K R$ 150,00
1.8 CADASTRAM 1K R$ 40,00 1K R$ 39,00 17/Abr/01 1K R$ 190,00 1K R$ 196,00 100% 1K R$ 40,00 1K R$ 190,00
1.9 ALOCAÇÃO D 1K R$ 40,00 1K R$ 43,00 24/Abr/01 1K R$ 230,00 1K R$ 239,00 100% 1K R$ 40,00 1K R$ 230,00
1.3 CADASTRAM 1K R$ 15,00 1K R$ 20,00 01/Mai/01 1K R$ 245,00 1K R$ 259,00 100% 1K R$ 15,00 1K R$ 245,00
1.1 INSCRIÇÃO - 1K R$ 30,00 1K R$ 40,00 03/Mai/01 1K R$ 275,00 1K R$ 299,00 100% 1K R$ 30,00 1K R$ 275,00
1.10 RETIF. E 2a 1K R$ 55,00 1K R$ 56,00 04/Mai/01 1K R$ 330,00 1K R$ 355,00 100% 1K R$ 55,00 1K R$ 330,00
1.11 RETIFICAÇÃ 1K R$ 55,00 1K R$ 60,00 08/Mai/01 1K R$ 385,00 1K R$ 415,00 100% 1K R$ 55,00 1K R$ 385,00
1.13 ALOCAÇÃO - 1K R$ 25,00 1K R$ 26,00 18/Mai/01 1K R$ 410,00 1K R$ 441,00 100% 1K R$ 25,00 1K U$ 410,00
1.12 REALIZAÇÃO 1K R$ 30,00 1K R$ 30,00 26/Mai/01 1K R$ 440,00 1K R$ 471,00 20% 1K R$ 6,00 1K U$ 416,00
1.14 APLICAÇÃO 1K R$ 10,00 27/Mai/01 1K R$ 450,00
1.15 LEITURA CAR 1K R$ 20,00 01/Jun/01 1K R$ 470,00
1.16 CORREÇÃO 1K R$ 15,00 01/Jun/01 1K R$ 485,00
1.17 RELATORIOS 1K R$ 20,00 13/Jun/01 1K R$ 505,00
1.18 RESULTADO 1K R$ 15,00 19/Jun/01 1K R$ 520,00
Gerson Pech - UERJ 136

COSR
IDC = CRSR
Acumulado

COSE
COSR CRSR
COSE
IDP =
VC
Custo

COSR
VP

mar/01 abri/01 mai/01 jun/01 jul/01 ago/01 set/01 out/01

Tempo
Gerson Pech - UERJ 137
CMM – Caminho de Melhoria Evolutiva

5o. Otimizado – Melhoria contínua


do processo.
4o. Gerenciado – Processos e produtos são
quantitativa// compreendidos e controlados.
3o. Definido – Processo padronizado e integra-
do em um processo padrão p/ a organização.

2o. Repetível – Processos básicos de gestão são


definidos.
1o. Inicial – Poucos processos são definidos. Sucesso
depende do esforço individual.
Gerson Pech - UERJ 138
Área Chave – Nível 4
Gestão Quantitativa de Processo

Metas
Meta 1 As atividades de gerência quantitativa de
processo são planejadas

Meta 2 O desempenho do processo de software


definido para o projeto é controlado
quantitativamente

Meta 3 A capabilidade do processo padrão de software


da organização é conhecido em termos
quantitativos

Gerson Pech - UERJ 139


PSM
Practical Software Measurement -
Objective Information for Decision Makers
Addison-Wesley

Gerson Pech - UERJ 140


Conceitos-Chave

Medição é um processo – Não é uma lista pré-definida de


gráficos e relatórios
Tanto a coleta quanto a análise de dados devem ser
Planejadas
O PSM é flexível – Adaptado para atender Necessidades de
Informação específicas
O PSM suporta as Necessidades Integradas de Informação
do fornecedor e do cliente
O PSM aborda as relações e compromissos entre os objetivos
do projeto

Gerson Pech - UERJ 141


Produto de
Necessidades de
Informação Informação

Indicador

Interpretação Modelo de
análise
Medida Derivada Medida Derivada

Função de
Medição

Medida Básica Medidas Básicas

Método de Método de
Medição Medição

Atributo Atributo
Propriedades
relevantes
Gerson Pech - UERJ 142
PSM - Categorias de Informação

Cronograma e Progresso

Recursos e Custo

Tamanho e Estabilidade do Produto

Qualidade do Produto

Performance do Processo

Eficácia da Tecnologia

Satisfação do Cliente
Gerson Pech - UERJ 143
PSM - Categorias de Informação

Cronograma e Progresso

Recursos e Custo

Tamanho e Estabilidade do Produto

Qualidade do Produto

Performance do Processo

Eficácia da Tecnologia

Satisfação do Cliente
Gerson Pech - UERJ 144
PSM - Conceito Mensurável

Cronograma e Progresso

Alcance dos Marcos

Performance do CP

Progresso das Unidades de Trabalho

Capacidade Incremental

Gerson Pech - UERJ 145


PSM - Conceito Mensurável

Cronograma e Progresso

Alcance dos Marcos

Performance do CP

Progresso das Unidades de Trabalho

Capacidade Incremental

Gerson Pech - UERJ 146


PSM - Medida

Cronograma e Progresso

Progresso das Unidades de Trabalho


Requisitos Rastreados
Requisitos Testados
Relatórios de Problemas Abertos
Relatórios de Problemas Fechados
Revisões Completadas
Requisições de Mudanças Abertas
Requisições de Mudanças Fechadas
Unidades Codificadas
Unidades Integradas
Casos de Testes Executados
Casos de Testes Passados
Itens de Ação Abertos
Itens de Ações Completados

Gerson Pech - UERJ 147


Tamanho e Eficácia da Performance
Estabilidade Tecnologia do Processo
do Produto

Recursos e
Custos

Cronograma
e Progresso

Satisfação
Qualidade
do Cliente
do Produto

Gerson Pech - UERJ 148


PSM - Atividade de Medição
ISO - 15939

Gerson Pech - UERJ 149


A Clínica de Saúde João Guimarães – CSJG - tem o seu serviço de
informática terceirizado há quatro anos. Entretanto, Os funcionários da
clínica vivem se queixando do sistema, cujas informações são duvidosas e
cuja tecnologia não corresponde as expectativas dos médicos. O software
controla praticamente toda a clínica. Pacientes, prontuário, ambulatório,
internação, exames, farmácia, cobrança, pessoal etc.

Há cinco meses o conselho que administra a Clínica contratou uma outra


empresa – TSOFT - para a construção de um novo sistema que fosse apto a
realizar todos os procedimentos necessários à gestão administrativa e
médica da CSJG.

O contrato estipula um prazo de oito meses para a implantação. Define o


padrão de qualidade do produto, treinamento dos usuários, custos
necessários a implantação e um escopo bastante claro onde as funções do
produto final são resumidas.

A TSOFT inicia o projeto, entretanto, tem dificuldades na contratação de


Analistas que tenham experiência na área médica.

Gerson Pech - UERJ 150


Defeitos Acumulados
Defeitos

DR
60

50 DE

40 DC
30

20

5 10 15 20 25
Semanas
Gerson Pech - UERJ 151
Defeitos na Fase de Análise de Requisitos

40%

30%

20%

10%

RI DO VP DE

Gerson Pech - UERJ 152


Defeitos por Fases

Requisitos Projeto

40%

30%

20%

10%

RI DO VP DE RI DO VP DE

Gerson Pech - UERJ 153


Evolução dos Requisitos

RA

120
RE
100

80

60

40

5 10 15 20 25
Semanas
Gerson Pech - UERJ 154
Incrementos ou mudanças nos requisitos

40%

30%

20%

10%

RH Conselho Compras Outros

Gerson Pech - UERJ 155


Progresso da Implementação

% do sw Estimado
codif. e
testado
75

60 Real

45

30

15 20 25 30
Semanas
Gerson Pech - UERJ 156
Manutenção - Backlog

No. de
solicitações

25
Solicitações Recebidas

20

15 Solicitações Fechadas

10

2 4 6 8
Semanas
Gerson Pech - UERJ 157
Gerson Pech
pech@uerj.br
Tel: 21 99691655
21 25877477

Gerson Pech - UERJ 158

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