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Índice

1. Introdução....................................................................................................................................2

2. Objectivos....................................................................................................................................3

2.1. Objectivo geral..........................................................................................................................3

2.2. Objectivos específicos..............................................................................................................3

3. Metodologia.................................................................................................................................4

4. Fundamentação teórica...............................................................................................................4

4.1. Problematica de desenvolvimento económico..........................................................................4

5. Teorias explicativas......................................................................................................................5

6. Teoria clássica..............................................................................................................................6

7. Teoria Neoclássica.......................................................................................................................6

8. Teoria de quatro roda de conhecimento.......................................................................................8

9. Teoria de rosto.............................................................................................................................8

10. Teoria kenesiano........................................................................................................................9

11. Problemática de desenvolvimento e crescimento....................................................................10

12. Conclusão................................................................................................................................13

13. Referencias bibliográficas.......................................................................................................14

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1. Introdução

O presente estudo buscou levantar o conceito teórico sobre o desenvolvimento económico na


visão das diversas escolas de pensamento económico ao longo dos anos. A teoria clássica surgiu
em 1916 na França, espalhado-se rapidamente pela Europa. Tendo o mesmo objectivo que a
Administração científica, a teoria clássica caracteriza-se por sua ênfase na estrutura que a
organização deve ter para ser eficiente. Vamos conhecer um pouco da história e fundamentos da
Teoria Clássica, o seu idealizador, suas experiências, seus pensamentos, como segundo ele uma
empresa deve se organizar para ter sucesso, falando de suas funções e princípios de organização
empresarial, e o que se deve ter e ser para ser um bom administrador obtendo sucesso em sua
carreira.

Os conflitos interparentais constituem para as crianças, um dos stressores mais significativos,


com efeitos tipicamente negativos ao nível do seu ajustamento, nomeadamente se tais conflitos
são inadequadamente resolvidos e envolvem agressões (Davies & Cummings, 1994). Alguns
modelos conceptuais que procuram compreender a relação entre o conflito interparental e o
ajustamento da criança, fundamentam as suas explicações no facto de que tais conflitos
influenciam indirectamente o ajustamento da criança ao alterarem alguns aspectos do
relacionamento pais criança, designadamente ao ocasionarem inconsistências ao nível das
práticas parentais. Fundamentalmente, as políticas adoptadas centralizam-se no comportamento
da demanda agregada de bens e serviços, no curto prazo. A Teoria do Crescimento e do
Desenvolvimento Económico discute estratégias de longo prazo, ou seja, as medidas que devem
ser adoptadas para um crescimento económico equilibrado e autossustentável. Nessa Teoria, a
oferta ou produção agregada tem um papel importante na trajetória de crescimento de longo
prazo, o que não se observara na análise de curto prazo, pois ela se supunha fixa.

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2. Objectivos

2.1. Objectivo geral


 É discutir a teoria do crescimento e desenvolvimento económico, apresentar e analisar os
conceitos, a diferença entre um e outro, os factores económicos, também citar o modelo
de Solow-Swan, um modelo neoclássico que estuda o crescimento da economia de
um país em um longo período, e apresentar como fonte de crescimento económico: a
acumulação de capital, o crescimento da força de trabalho e as alterações tecnológicas.

2.2. Objectivos específicos

 Sustentar o crescimento económico per capita de acordo com as circunstâncias nacionais


e, em particular, um crescimento anual de pelo menos 7% do produto interno bruto [PIB]
nos países menos desenvolvidos

 Atingir níveis mais elevados de produtividade das economias através da diversificação,


modernização tecnológica e inovação, inclusive através da focalização em sectores de
alto valor agregado e dos sectores de mão-de-obra intensiva
 Promover políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as actividades
produtivas, geração de emprego decente, empreendedorismo, criatividade e inovação, e
incentivar a formalização e o crescimento das micro, pequenas e médias empresas,
inclusive através do acesso aos serviços financeiros
 Melhorar progressivamente, até 2030, a eficiência dos recursos globais no consumo e na
produção, e empenhar-se em dissociar crescimento económico da degradação ambiental,
de acordo com o enquadramento decenal de programas sobre produção e consumo
sustentáveis, com os países desenvolvidos a assumirem a liderança
 Proteger os direitos do trabalho e promover ambientes de trabalho seguros e protegidos
para todos os trabalhadores, incluindo os trabalhadores migrantes, em particular as
mulheres migrantes, e pessoas em empregos precários

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3. Metodologia

A confecção do presente trabalho baseia se em uma revisão bibliográfica com base na literatura
técnica, nacional e internacional, na busca de informações em diversas páginas da internet e na
experiência pratica do autor e dos orientadores do presente trabalho. A fim que se cumprisse o
objectivo descrito no item anterior, foram analisados, separadamente, cada um dos problemas de
desenvolvimento económica e de crescimento.

4. Fundamentação teórica

4.1. Problemática de crescimento económico

Essa polarização sugere que as desigualdades regionais aumentem, pois forma-se inicialmente
um oligopólio, na qual essas indústrias motrizes irão naturalmente crescer mais que a media
nacional até que atinge um ponto máximo, para declinar em seguida, quando se inicia o
processo de despolarização. O pólo de crescimento se torna um pólo de desenvolvimento
quando provocar transformações estruturais e expandir o produto e emprego onde se localiza.

Actualmente o estudo do desenvolvimento económico tem abordado várias outras variáveis


que podem influenciar não só na economia, mas também na vida dos indivíduos e da sociedade
como um todo. Para AMARTYA SEN (2000) o desenvolvimento económico estava baseado na
liberdade que o individuo possui em uma determinada economia, para ele O desenvolvimento
requer que se removam as principais fontes de privação de liberdade: pobreza e tirania,
carência de oportunidades económicas e destituição social sistemática, negligência dos
serviços públicos e intolerância ou interferência excessiva de Estrados repressivos. A despeito
de aumentos sem precedentes na opulência global, o mundo actual nega liberdades elementares
a um grande numero de pessoas – talvez até mesmo à maioria. (SEN, Amartya K. 2000 p. 18).

Para IGNACY SACHS (2004) o estudo do desenvolvimento económico não pode ser estudado
sem sua relação com a sustentabilidade. Assim sendo, para Sachs é necessário conceituar
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desenvolvimento sustentável acrescentando as dimensões de sustentabilidade ambiental e
sustentabilidade social considerando factores como: social, ambiental, territorial, económico e
político para tais análises. Conforme Sachs, desenvolvimento económico, social e ambiental se
inter-relacionam outras estratégias, de curto prazo, levam ao crescimento ambiental destrutivo,
mas socialmente benéfico, ou ao crescimento ambiental benéfico, mas socialmente destrutivo”
(SACHS, Ignacy. 2004, p 14).

5. Teorias explicativas

A sua proposta explicativa sobre as reacções da criança aos conflitos parentais, traduz-se, assim,
num modelo familiar sistémico que opera a partir de três pressupostos. O autor refere que a
distracção do ofensor (e.g., a criança começar a contar acontecimentos relacionados com o seu
dia escolar) ou a tentativa de mudança do foco que constituem duas das estratégias mais usadas
pelas crianças para pôr termo à violência sobre a vítima. Estas reacções mal adaptativas da
criança conduzem a um propósito positivo para o sistema familiar, pelo que são reforçadas
negativamente como respostas úteis para pôr fim à violência na abordagens teóricas da violência
interparental família. Algumas dessas respostas podem constituir processos de coping
emocionais ou cognitivos internos, mas outras pode ser acções que têm um função individual ou
interpessoal.
Teoria da AVERSÃO DE EMERY (1989) Emery (1989) baseado numa teoria desenvolvimental
de causalidade múltipla (e.g., atendendo a aspectos como os vários estados psicológicos, stress
situacionais, experiências sociais) procura explicar a diversidade de respostas da criança à
violência familiar. O autor teoriza que a criança experiencia stress quando observa conflitos
violentos entre adultos, tendendo a responder a tais conflitos com estratégias mais ou menos
directas, que visam diminuir a violência e consequentemente o stress sentido.

Esta hipótese de disrupção deriva, simultaneamente, de modelos de aprendizagem social e teorias


do sistema familiar, que predizem que os eventos essencialmente negativos na família conduzem
a uma disrupção ao nível das rotinas normais junto da criança (e.g., práticas educativas,
estrutura, actividades) e, desta forma, criam a necessidade da criança se adaptar rapidamente a
novas circunstâncias (Jaffe, Wolfe & Wilson, 1990). Todavia, este modelo falha, ao não
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considerar o estado desenvolvimental da criança como influenciador do seu funcionamento
cognitivo e desenvolvimento emocional, assim como ao não conceber que, não obstante a
criança querer diminuir o seu estado de stress, a sua principal motivação pode ser proteger a
vítima (Humphreys, 1993).

6. Teoria clássica
De acordo com ele, a população tendia a crescer geometricamente sobrecarregando a produção
de alimentos, que cresceria aritmeticamente. A pressão que uma população crescente exerceria
sobre um estoque fixo de terras significa produtividade decrescente do trabalho, uma vez que
terras cada vez menos produtivas seriam incorporadas à actividade agrícola para suprir a
demanda. O resultado seria salários cronicamente baixos, que impediriam que o padrão de vida
da maioria da população se elevasse acima do nível de subsistência. Malthus também questionou
a automaticidade da economia de mercado para produzir o pleno emprego. Ele culpou a
tendência da economia de limitar o gasto por causa do excesso de poupança pelo desemprego,
um tema que ficou esquecido por muitos anos até que John Maynard Keynes a reviveu nos anos
1930.

No final da tradição clássica, John Stuart Mill divergiu dos autores anteriores quanto a
inevitabilidade da distribuição de renda pelos mecanismos de mercado. Mill apontou uma
diferença dois papéis do mercado: alocação de recursos e distribuição de renda. O mercado pode
ser eficiente na alocação de recursos mas não na distribuição de renda, ele escreveu, de forma
que seria necessário que a sociedade intervenha.

Teoria clássica é o nome dado à primeira escola moderna de pensamento económico. É


geralmente aceito que o marco inaugural do pensamento económico clássico seja a obra A
Riqueza das Nações, do escocês Adam Smith. Seus conceitos giram em torno da noção básica de
que os mercados tendem a encontrar um equilíbrio económico a longo prazo, ajustando-se a
determinadas mudanças no cenário económico.

7. Teoria Neoclássica

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Tendo em atenção a referência, essencial sem dúvida, já feita ao modelode Solow, o leitor
poderá, de novo, estranhar que não seja esse o tema explícito deste ponto. Isto não significa que
não consideremos de grande relevância esse modelo, como a sua individualização em caixa,
neste ponto, evidencia, mas apenas que num manual desta natureza, não especificamente dedica

Os economistas neoclássicos eram marginalistas, no sentido de que enfatizavam a tomada de


decisões e a determinação das variações na margem. Nesse período se destaca dois modelos de
desenvolvimento económico, pois os maiores esforços dos economistas neoclássicos se
concentravam muito mais nos factores de equilíbrio de mercado e nas fundamentações
microeconómicas da económica do que nos aspectos relativos ao crescimento e
desenvolvimento económico.

JOSEPH ALOIS SCHUMPETER (1883-1850) pode ser um dos maiores estudiosos sobre o
desenvolvimento económico na escola do período neoclássico. O pensamento económico de
Schumpeter parece ter sido bastante influenciado por Marx e pelas descobertas que marcaram
época na história económica. Sua teoria do desenvolvimento económico se baseia na inovação
e no desenvolvimento tecnológico o agente empreendedor. Para Schumpeter, o capitalismo
desenvolvia-se em razão de sempre estimular o surgimento dos empreendedores, isto é, de
capitalista ou inventores extremamente criativos os inventores que eram os responsáveis por
todas as ondas de prosperidade que o sistema conhecia.

SCHUMPETER (1961) ainda contempla que a abertura de novos mercados estrangeiros ou


domésticos e o desenvolvimento organizacional, da oficina artesanal aos conglomerados ilustra
o mesmo processo de mutação industrial que incessantemente revoluciona a estrutura
económica a partir de dentro, incessantemente destruindo a velha, incessantemente criando
uma nova. Esse processo de “destruição criativa” é o fato essencial do capitalismo. É nisso que
consiste o capitalismo, é assim que têm de viver todas as empresas capitalistas. A partir
dos anos 1930, após os trabalhos de John Hicks, a corrente walrasiana assume importância
crescente e incorpora uma parte das ideias kenesianas, através da chamada síntese neoclássica,
que é considerada actualmente como a vertente dominante no ensino de economia. Para E. Roy
Weintraub, se a escola neoclássica representa a ortodoxia e é ensinada nas maiores universidades,
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isso se deve à sua capacidade de matematizar e cientificizar a economia, bem como de fornecer
indicações para a escolha da conduta a seguir.

8. Teoria de quatro roda de conhecimento

As considerações anteriores tornam mais claro o principio de causalidade de acordo com


Aristóteles: “Tudo o que se move é necessariamente movido por outro”. O devir consiste na
tendência que todo ser tem de realizar a forma que lhe é própria.

Por exemplo, numa estátua:


 A causa material é aquilo de que a coisa é feita (o mármore);
 A causa eficiente é aquela que dá impulso ao movimento (o escultor que a modela);
 A causa formal é aquilo que a coisa tende a ser (a forma que a estátua adquire);
 A causa final é aquilo para o qual a coisa é feita ( a finalidade de fazer á estátua; a beleza, a
glória, a devoção religiosa etc.)

No entanto, Bacon tinha um problema sério: a falta de tempo para executar um plano tão
grandioso. Sua ambição não era só intelectual, mas também política. Eleito deputado para o
Parlamento Britânico com apenas 23 anos, o inglês se dedicou à política até pouco antes de
morrer, acumulando cargos importantes sob o reinado de Jaime 1º. O pensador só se afastou da
vida pública em 1621, quando já havia sido nomeado Grande Chanceler. Sua saída não foi
voluntária acusado de corrupção, foi expulso do Parlamento e perdeu todos os postos que havia
conseguido até ali. Mesmo tendo escrito muito menos do que gostaria, Francis Bacon deixou um
legado importante: sugerindo que devemos seguir um rigoroso método experimental para atingir
o conhecimento, ele inaugurou a tradição empirista.

9. Teoria de rosto

O poeta MAX MARTINS (1926-2009) pertenceu ao ilustre grupo de intelectuais e artistas de


belém do pará que se formou na esteira do modernismo. O grupo compreendeu, entre outros,
mário faustino, benedito nunes, haroldo maranhão, e incorporou, entre os membros da geração
8
seguinte, age de carvalho e lília chaves. Dentre todos, logo tiveram repercussão nacional na
crítica benedito nunes e na poesia mário faustino, que cedo se foi para o rio de janeiro, onde
dirigiu o renovador e influente caderno do jornal do brasil, e cedo nos deixou. Culto e estudioso,
partilhando as qualidades que caracterizam o grupo, max martins mostra-se fiel a suas origens,
mas mantem-se ligado ao resto do mundo através de leituras e viagens.

Foi publicando livros de poemas ao longo dos anos, entre os quais o estranho, anti-retrato, h´era,
o risco subscrito, a fala entre parêntesis, caminho de marahu, poemas de marahu, colmando a
lacuna. Dá uma ideia da força de seu talento este poema minimalista, quase um haicai expandido,
ou um epigrama, inteiramente construído com substantivos, inclusive um adjectivo
substantivado. Nele, qualquer palavra supérflua, seja adjectivo ou advérbio e até verbo, está
cancelada. De saída, a metáfora instaurada pelo paralelismo entre a página de rosto de um livro e
o rosto de uma pessoa orienta o que vem em seguida: num rosto também se escreve, ou ao menos
se inscreve, o resultado que a passagem do tempo traz tanto em ganhos quanto em perdas. Resta
dessa decantação extrema um autor retrato, ou uma meditação sobre a própria face, reduzida a
seu âmago, conforme a experiência de vida lhe impôs eliminações e elaborações.

Estados pós-coloniais e o desenvolvimento das relações Sul-Sul, através da denúncia do


colonialismo e suas novas formas de acção nessas sociedades. Uma maior evidência da História
do Sul global não é só uma questão de justiça histórica, mas a discussão sobre o Estado nas
relações internacionais, de que suas estruturas são preponderantemente heterogéneas com acções
muitas vezes difusas. A lógica de homogeneidade estrutural que é imposta na disciplina de
Relações Internacionais está mais próxima de uma construção imaginária que sustentada na
realidade. Para além dessa heterogeneidade, o Estado e, consequentemente, a política (de
cooperação) internacional promovida por ele, sofrem ingerências tanto internas quanto externas,
a exemplo do neocolonialismo e do colonialismo interno, que perduram mesmo após o fim do
colonialismo formal.

10. Teoria kenesiano


A teoria kenesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo económico não é auto-regulado
como defendem os neoclássicos, uma vez que é determinado por um suposto "espírito animal"
9
(animal spirit no original em inglês) dos empresários. É por esse motivo que Keynes defende a
intervenção do Estado na economia.

A teoria atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à
população um padrão mínimo de vida como a criação do salário mínimo, do seguro-desemprego,
da redução da jornada de trabalho (que então superava 12 horas diárias) e a assistência médica
gratuita.

O modelo pode possui implicações em países menos desenvolvidos economicamente, pois


nesses países a mão de obra é abundante, mas o capital físico é menor o que pode reduzir o
crescimento económico. Países em desenvolvimento não possuem renda média que permitiria
altas taxas de poupança, e, portanto a acumulação de capital através do investimento é baixa. O
modelo implica que o crescimento económico pode ser afectado por políticas que aumentem o
investimento, através da taxa de poupança. O modelo conclui que uma economia não alcança o
pleno emprego e taxas estáveis de crescimento naturalmente, de forma similar ao pensamento
kenesiano. O modelo Harrod-Domar foi muito utilizado para explicar os ciclos económicos e
teve seu auge no período do pós-guerra, sendo rebatido pelo modelo de Robert Solow.

As teorias de desenvolvimento económico tendem a relacionar um composto de diversos


parâmetros através de silogismos lógicos. Todavia, sabemos que as "teorias" existentes não
explicam de maneira satisfatória porque um país X se desenvolveu e o país Y permanece
economicamente estagnado. Por isso encontramos o lamento constante dos responsáveis pela
elaboração de directrizes de que a feitura de planos para o desenvolvimento não pode basear-se
totalmente nas referidas "teorias", pois estas não se adaptam adequadamente às condições
específicas de vários sistemas sociais.

11. Problemática de desenvolvimento económico

Desenvolvimento económico é o processo pelo qual ocorre uma variação positiva das
"variáveis quantitativas" (crescimento económico: aumento da capacidade produtiva de uma
economia medida por variáveis tais como produto interno bruto, produto nacional bruto),
acompanhado de variações positivas das "variáveis qualitativas" (melhorias nos aspectos
10
relacionados com a qualidade de vida, educação, saúde, infra-estrutura e profundas mudanças da
estrutura socioeconómica de uma região e ou país, medidas por indicadores sociais como
o índice de desenvolvimento humano, o índice e o Coeficiente de Gini). [1] [2]

O "crescimento económico" difere do "desenvolvimento económico" em alguns aspectos, pois,


enquanto o crescimento económico se preocupa apenas com questões quantitativas, como por
exemplo, o produto interno bruto e o produto nacional bruto, o desenvolvimento económico
aborda questões de carácter social, como o bem-estar, nível de consumo, índice de
desenvolvimento humano, taxa de desemprego, analfabetismo, qualidade de vida, entre outros.

Ou seja, o desenvolvimento económico é um processo pelo qual a renda nacional real de uma
economia aumenta durante um longo período de tempo. A renda nacional real refere-se ao
produto total de bens e serviços finais do país, expresso não em termos monetários, mas sim em
termos reais: a expressão monetária da renda nacional deve ser corrigida por um índice
apropriado de preço de bens e consumo e bens de capital. E, se o ritmo de desenvolvimento é
superior ao da população, então a renda real per capita aumentará. O processo implica a actuação
de certas forças, que operam durante um longo período de tempo e representam modificações em
determinadas variáveis.

O processo de desenvolvimento económico supõe ajustes institucionais, fiscais e jurídicos,


incentivos para inovações, empreendedorismo e investimentos, assim como condições para um
sistema eficiente de produção, circulação e distribuição de bens e serviços à população.

Uma analogia ajuda a entender o significado: quando uma semente se torna uma planta adulta,
está exercendo um potencial genético: em outras palavras, está desenvolvendo-se. Quando
qualificado pelo adjectivo "económico", refere-se ao processo de produção de riqueza material a
partir do potencial dado pela disponibilidade de recursos humanos e naturais e uso de tecnologia.
No campo da economia, a palavra "desenvolvimento" vem, normalmente, acompanhada da
palavra "capitalista", para mostrar que o desenvolvimento refere-se ao todo social. Esta noção
está muito bem desenvolvida em diversos capítulos do livro de COWEN, M. P. e SHENTON,
R.W. (1996, Doctrines of Development. London: Routledge). Especificamente sobre o
desenvolvimento capitalista há um verbete no Dicionário do Pensamento Marxista de Tom
BOTTOMORE (1988).

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Foram muitas as teorias voltadas para a promoção do desenvolvimento económico. Como
alternativa à crise de 1929, o economista inglês John Maynard Keynes formulou uma hipótese de
que o Estado deveria interferir activamente na economia: seja regulando o mercado de capitais,
seja criando empregos e promovendo obras de infra-estrutura e fabricando bens de capital. Essas
medidas caracterizaram-se por serem de curto-prazo enquanto economistas reconheciam um
desenvolvimento económico quando taxas como a da produção nacional mostrassem tendência
ascendente a longo-prazo

Os kenesianos foram muito populares até os anos 1980 quando em parte devido à crise do
petróleo - o sistema monetário internacional entrou em crise. Tornou-se então evidente a
inviabilidade da conversibilidade do dólar em ouro, ruiu o padrão dólar-ouro, com inflação e o
endividamento dos Estados por um lado, e uma grande acumulação de excedente monetário
líquido nas mãos dos países exportadores de petróleo por outro. Em vista disso, sobreveio uma
mudança de enfoque na política económica.

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12. Conclusão

Concluindo, demonstramos que os economistas tendem a insistir na apresentação de suas


generalizações, que se tem caracterizado pela pretensão de se exigirem em sistemas dotados de
universalidade, de maneira a não poder ser justificada pela metodologia usada para a aquisição
do conhecimento. Porem a maior parte das teorias existentes não tem satisfeito as exigências que
acabamos de enumerar. Consequentemente o resultado é que o conhecimento obtido não é
simplesmente dotado de pequeno poder explicativo, mas também não pode ser submetido a
processos rigorosos de verificação.

Contudo, partimos do pressuposto de que as teorias dotadas de grande possibilidade explicativa -


se tal puder ser conseguido no campo do desenvolvimento económico - exigem maior rigor na
definição do sistema de variáveis contidas no quantificador universal, mais precisão no
enunciado das condições em que as variáveis devem ser estudadas, mais conhecimento empírico
que possibilite o estabelecimento de relações assimétricas de forma mais adequada entre as
variáveis, e, finalmente, mais esforço para que se possa realizar a verificação lógica e empírica
das proposições dedutivas. O desenvolvimento económico é parte de um conjunto de processos
mais amplo e mais complexo que habitualmente são estudados sob a designação de mudança
social. O isolamento existente entre o processo de desenvolvimento económico e o processo de
mudança social constitui indiscutivelmente um obstáculo para que se possam atingir
generalizações mais válidas.

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13. Referencias bibliográficas

ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do Pensamento Económico: Uma Abordagem


Introdutória. São Paulo: Atlas, 1998, 158 p.
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Porto Alegre: Fundação de Economia e Estatística, 2002. 278 p.
ELLERY Jr, Roberto, e GOMES, Victor. Modelo de Solow, Resíduo de Solow e Contabilidade
do Crescimento. São Paulo: MAKRON Books, 2000. 848 páginas.
FUSFEL, Daneil R. A Era do Economista. São Paulo: Saraiva, 2003, 354 p.
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(E. NAGEL, The Structure ot the Science, Nova Iorque: Harcourt Brace and Company, 1961,
pág. 47.
SACHS, Igancy. Desenvolvimento: includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro:
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Press

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