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A quem se destina

A sistemática prevista na Lei 5.005/2012


aplica-se aos contribuintes industriais,
atacadistas ou distribuidores do ICMS
Adesão
- Até 12 de novembro de 2013:
Somente ex-optantes pelo REA e Tare, com
efeitos retroativos a Outubro/2011

- Após 12 de novembro de 2013:


Os contribuintes já mencionados, com a
publicação da Lei n° 5.214/13, com efeitos a
partir do deferimento do pedido
Adesão
Situação da empresa ex-reísta:
- Registro no Livro de Ocorrências Fiscais + atendida à
exigência da Portaria 28/2014: efeitos retroativos a
Outubro/2011 em diante
- Registro no Livro de Ocorrências Fiscais + NÃO atendeu à
exigência da Portaria 28/2014: efeitos retroativos a
Outubro/2011 até dezembro/2014

Assunto em discussão com a PGDF e Sefaz


Sistemática de apuração do ICMS

- Vendas internas: débito de 12% contra


crédito de 12%, independentemente da
origem

- Vendas interestaduais: débito de 12% contra


crédito limitado de 7%
Exceções à regra

- Operação interestadual de produtos


importados (§°1 do art. 2°)
- As vendas destinadas a empresas “não
contribuinte do ICMS” (§°1 do art. 3°)
- Produto que tenha o crédito de ICMS de 12%
na operação interestadual (§°7 do art. 3°)
Não aplicabilidade

- Operações com petróleo, combustíveis,


lubrificantes e energia elétrica; mercadorias
com ST; pessoas físicas e empresas
interdependentes
- Prestação de serviço de comunicação
Observação importante!

As mercadorias inicialmente adquiridas para


industrialização ou comercialização e
posteriormente consumidas ou integradas ao
ativo permanente são consideradas VENDAS
INTERNAS, conf. §°2 do art. 3°
Conceitos
Conforme Portaria Sefaz n° 267/2014

- BCo é o valor total da base de cálculo original


das entradas, dentro do regime
- BC das entradas é o resultado da BCo
reduzidas proporcionalmente às saídas
- VCv é o valor total contábil das vendas,
dentro do regime
Conceitos
Conforme Portaria Sefaz n° 267/2014

- VTB é o valor tributado das vendas totais,


dentro do regime
- VI é o valor tributado das vendas internas,
dentro do regime
- VINT é o valor tributado das vendas
interestaduais, dentro do regime
Conceitos
... mas qual o impacto da expressão “dentro do
regime”?

Que todas as demais operações que não são


“vendas”, mais as hipóteses previstas no §1°
do art. 2 e no §°4 do art. 3°, estão fora da Lei
n°5.005/12
Fórmula de apuração do ICMS

VTB * 12%
- ( BC das Entradas * VI / VTB ) * 12%
- ( BC das Entradas * VINT / VTB ) * 7%
( = ) ICMS apurado das operações da Lei
Fórmula da BC das Entradas

BCo
* VTB
/ VCv
( = ) BC das entradas

Esse cálculo atende ao disposto no §3° do art.


3° da Lei e ao inciso V art. 60 do RICMS
Fórmula da BC das Entradas
§3° da Lei n°5.005/12
3º O contribuinte regido pelas regras estabelecidas nesta Lei deve efetuar
o estorno de imposto que tiver creditado, sempre que o serviço recebido,
o bem ou a mercadoria entrada no estabelecimento for objeto de
operação ou prestação subsequente beneficiada com redução de base de
cálculo, hipótese em que o estorno deve ser proporcional à redução.

Art. 60 do RICMS
O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver
creditado, sempre que o serviço recebido ou o bem ou mercadoria
entrada no estabelecimento vier a ser:
(...)
V – objeto de operação ou prestação subsequente beneficiada com
redução de base de cálculo, hipótese em que o estorno será proporcional
à redução, salvo expressa disposição em contrário da legislação
Alterações no LFE

Portaria Sefaz n°267/14


Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre os procedimentos a serem adotados na
escrituração fiscal digital dos contribuintes optantes pela sistemática de
apuração de que trata a Lei nº 5.005, de 21 de dezembro de 2012.

Parágrafo único. As obrigações contidas nesta Portaria devem ser


observadas sem prejuízo das demais previstas na legislação tributária.

Art. 2º A escrituração das operações de entrada e saída será feita de


acordo com a Portaria nº 210, de 14 de julho de 2006, observando-se a
sistemática normal de apuração e com os seguintes ajustes adicionais:
Alterações no LFE
I – Estorno dos créditos referentes às
operações de entrada abrangidas Estorno dos créditos
pelo regime, da seguinte forma: Registro 0450

Campo 2 ESTCRED5005
a) criar um registro 0450, do qual
conste, no campo 2, a expressão Campo 3 Estorno de crédito referente às
operações de entrada
“ESTCRED5005” e, no campo 3, a abrangidas pela sistemática de
expressão “Estorno de crédito apuração da Lei 5.005
referente às operações de entrada Registro E340
abrangidas pela sistemática de
Campo 2 299
apuração da Lei 5.005.”;
Campo 3 R$
Campo 8 ESTCRED5005
b) criar um registro E340, do qual
conste, no campo 2, o código de
ajuste “299”; no campo 3, o valor do
crédito a ser estornado; e, no campo
8, o código “ESTCRED5005”.
Alterações no LFE
II – Estorno dos débitos referentes às
operações de saída abrangidas pelo Estorno dos débitos
regime, da seguinte forma: Registro 0450

Campo 2 ESTDEBI5005
a) criar um registro 0450, do qual
conste, no campo 2, a expressão Campo 3 Estorno de débito referente às
operações de saída abrangidas
“ESTDEBI5005” e, no campo 3, a pela sistemática de apuração
expressão “Estorno de débito da Lei 5.005
referente às operações de saída Registro E340
abrangidas pela sistemática de
Campo 2 599
apuração da Lei 5.005.”;
Campo 3 R$
Campo 8 ESTDEBI5005
b) criar um registro E340, do qual
conste, no campo 2, o código de
ajuste “599”; no campo 3, o valor do
débito a ser estornado; e, no campo
8, o código “ESTDEBI5005”.
Alterações no LFE
III – Lançamento do ICMS devido apurado
pela sistemática da Lei nº 5.005/2012, da ICMS devido pela
seguinte forma: Registro 0450

a) criar um registro 0450, do qual conste, Campo 2 ICMSDEV5005


no campo 2, a expressão “ICMSDEV5005”
Campo 3 ICMS devido de acordo com a
e, no campo 3, a expressão “ICMS devido sistemática de apuração da Lei nº
de acordo com a sistemática de apuração 5.005/2012, valores a serem
da Lei nº 5.005/2012, valores a serem considerados no cálculo: BCo= R$;
BC das Entradas= R$; VCv= R$;
considerados no cálculo: BCo VTB= R$; VI= R$; VINT= R$
=R$XXXXX,XX; BC das Entradas Registro E340
=R$XXXXXXXX,XX; VCv =R$ XXXXXXXX,XX;
VTB=R$XXXXXXX,XX; VI=R$XXXXXXX,XX; Campo 2 199
VINT=XXXXXXX,XX”; Campo 3 R$
Campo 8 ICMSDEV5005
b) criar um registro E340, do qual conste,
no campo 2, o código de ajuste “199”; no
campo 3, o valor do ICMS apurado de
acordo com a sistemática da Lei nº
5.005/2012; e, no campo 8, o código
“ICMSDEV5005”
Lei n° 5.005/12 e Substituição Tributária

ST Interna
Medicamentos e outros produtos farmacêuticos
(I - Soros e vacinas, exceto para uso veterinário; II - Medicamentos, exceto
para uso veterinário; III - Algodão, atadura, esparadrapo, haste flexível ou
não, com uma ou ambas as extremidades de algodão, gazes, pensos,
sinapismos, e outros, impregnados ou recobertos de substâncias
farmacêuticas ou acondicionados para venda a retalho para usos
medicinais, cirúrgicos ou dentários; IV – Preservativos; V - Seringas; VI -
Agulhas para seringas; VII – Provitaminas e vitaminas; VIII – Contraceptivos;
IX – Preparações químicas contraceptivas à base de hormônios ou de
espermicidas)
Atacado é substituto pela própria Lei, conf. art. 4°,
lembrando que no período retroativo, o MVA
aplicável era de 41,34%
Lei n° 5.005/12 e Substituição Tributária

ST Nacional
Item Mercadoria Atacado
28 Autopeças Pode ser substituto
interno
30 Aguardente Pode ser substituto
interno
31 Vermutes, outros vinhos, bebidas Pode ser substituto
quentes interno
32 Vinhos, sidras e outras bebidas Pode ser substituto
fermentadas interno
34 Bebidas quentes Pode ser substituto
interno
Lei n° 5.005/12 e Substituição Tributária
ST Nacional
Item Mercadoria Atacado
38 Cosméticos, perfumaria e higiene Pode ser substituto
pessoal interno
39 Material de limpeza Pode ser substituto
interno
40 Sucos, bebidas mistas, laticínios, Pode ser substituto
matinais, molhos, temperos e interno
condimentos
41 Material de construção Pode ser substituto
interno
42 Material elétrico Pode ser substituto
interno
Lei n° 5.005/12 e Substituição Tributária

Importante salientar que o fato da empresa ser


substituta tributária não implica em poder se
utilizar da Lei n° 5.005/12 na apuração do ICMS
próprio em todos os casos.

Art. 3°, §4°, inciso I, letra “b”


§ 4º A sistemática prevista nesta Lei não se aplica a:
I – operações com:
b) mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária nacional
instituída por protocolo ou convênio dos quais o Distrito Federal seja
signatário;
Lei n° 5.005/12 e Substituição Tributária

A possibilidade de apuração do ICMS próprio foi


concedida no Art. 3°, §9°.
§ 9º A vedação contida no § 4º, I, b, pode ser excepcionada nos limites e
na forma estabelecidos em ato do Secretário de Estado de Fazenda.

Contudo, cada item deverá ser autorizado pelo


secretário.
Lei n° 5.005/12 e Substituição Tributária

A autorização veio pela Portaria Sefaz n° 28/14,


estabelece procedimentos para fins de opção pela
Lei, em seu art. 8°.
Art. 8º Ficam excepcionadas da vedação de utilização da sistemática de
que trata a Lei nº 5.005, de 21 de dezembro de 2012, para operações
envolvendo mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária
nacional instituída por protocolo ou convênio dos quais o Distrito Federal
seja signatário, as operações com os produtos constantes dos itens 28,
30, 31, 32, 34, 38, 39, 40, 41 e 42 do Caderno I do Anexo IV do Decreto
nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997. (NR)
Lei n° 5.005/12 e EC 87

Mantida a equiparação à VI a venda interestadual


a não contribuinte do ICMS
Art. 3º
(...)
§ 1º São consideradas vendas internas, com aplicação das respectivas
alíquotas de crédito interno, aquelas realizadas para pessoas jurídicas não
contribuintes do ICMS.
Lei n° 5.005/12 e EC 87

O cálculo, referente ao ICMS de competência do


DF, seguirá o mesmo procedimento. A alteração
diz respeito ao Difal de destino.
PORTARIA Nº 42, DE 07 DE MARÇO DE 2016.
Art. 1º Nas operações de vendas interestaduais para consumidor final,
pessoa jurídica não contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade
federada, de que trata o artigo 83 da Lei nº 1.254, de 8 de novembro
1996, os contribuintes que apuram o imposto pelo regime da Lei nº
5.005, de 21 de dezembro de 2012, devem realizar o cálculo do imposto
devido ao Distrito Federal na forma do §1º do artigo 3º da Lei
instituidora do citado regime e com aplicação das respectivas alíquotas
de débito e crédito interno.
Lei n° 5.005/12 e FCP

O optante pelo regime não paga o adicional nas


operações nela prevista
§ 8º O contribuinte que apurar o ICMS sob a égide desta Lei deve emitir o
documento fiscal com o adicional de que trata o art. 2º, I, da Lei nº 4.220,
de 9 de outubro de 2008, somente quando realizar, observadas as
vedações previstas em Lei, operação interna para não contribuinte do
ICMS, situação em que deve recolher o valor resultante da aplicação do
adicional para o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza previsto na
citada Lei.
Lei n° 5.005/12 e FCP

Para o Substituto Tributário, o cálculo da


Substituição Tributária deverá levar em
consideração o adicional, visto que somente o
atacado está dispensado do recolhimento, mas o
varejo (cliente do atacado) continua pagando.
Lei n° 5.005/12 e FCP

Simulação do cálculo

Valor da venda do atacado


( + ) MVA correspondente
( = ) Base de Cálculo do ICMS ST
( x ) % ICMS normal + % do Fundo de Combate a Pobreza
( = ) Débito do ICMS ST
( - ) Crédito do ICMS ST da operação (correspondente à Base de
Cálculo da venda do atacado x % ICMS normal)
( = ) ICMS ST a ser destacado na nota fiscal de venda
Lei n° 5.005/12

QUESTIONAMENTOS
Lei n° 5.005/12

AGRADECEMOS A ATENÇÃO
Jacques Veloso de Melo
jacques@velosodemelo.com.br
(61) 3225-1157
(61) 99688-6317

Anderson Pereira Nunes


anderson@sindiatacadista.com.br
(61) 3561-6064
(61) 98125-0004

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