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NORMA REGULAMENTADORA
Nº 10
CURSO BÁSICO
SEGURANÇA EM SERVIÇOS
COM ELETRICIDADE
SUMÁRIO
Pág.
2 – Eletricidade ................................................................................................................ 05
9 – Responsabilidades .................................................................................................... 83
CURSO BÁSICO DE
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
A Comissão Tripartite Paritária Permanente – CTPP, pelo Grupo Técnico Tripartite de Energia
– GTTE, o Ministério de Trabalho e Emprego, promoveu a atualização da Norma que versa
sobre o assunto de sua responsabilidade, alinhando-a a modernos conceitos de segurança e
saúde em instalações e serviços com eletricidade
O novo texto da Norma Regulamentadora Nº 10, foi instituído através da portaria nº 598 de 07
de dezembro de 2004, e foi publicado no Diário Oficial da União de 08 de dezembro de 2004 e
altera a redação anterior da Norma Regulamentadora n° 10, aprovada pela Portaria nº 3.214,
de 1978.
Esta revisão da Norma dispõe sobre diretrizes básicas para a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos, destinados a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores que direta ou indiretamente interajam em instalações elétricas e serviços com
eletricidade nos seus mais diversos usos e aplicações, e quaisquer trabalhos realizados nas
suas proximidades.
OBJETIVO:
APLICAÇÃO:
- Trocar fusíveis;
Os serviços na chamada zona livre (ver Anexo I – Zona de Risco e Zona Controlada) são
considerados serviços fora da área energizada. Exemplos de serviços na zona livre:
ELETRICIDADE:
O objetivo básico deste curso é permitir ao treinando o conhecimento básico dos riscos a que
se expõe uma pessoa que trabalha com instalações ou equipamentos elétricos, incentivar o
desenvolvimento de um espírito crítico que lhe permita avaliar tais riscos e apresentar de forma
abrangente sistemas de proteção coletiva e individual que deverão ser utilizados na execução
de suas atividades.
2 - ELETRICIDADE
2 - Introdução
A eletricidade é a forma de energia mais usada em todo o mundo. Sem ela não há dúvida de
que o homem não teria as maravilhas que dispõe hoje. Ao acendermos uma simples lâmpada
ou ligarmos o mais complexo dos aparelhos devemos sempre estar conscientes de que vários
fenômenos elétricos estão ocorrendo naquele momento.
Podemos afirmar que a eletricidade está presente em quase todos os instantes de nossas
vidas. Nos momentos de lazer ou de trabalho estamos de uma forma ou de outra, utilizando a
eletricidade.
Há muitos anos o homem vem se preocupando em desvendar os segredos que envolvem esta
forma de energia tão maravilhosa; as pesquisas e os estudos têm sido muitos, mas, apesar de
todos os avanços que têm sido alcançados podemos afirmar que a eletricidade, na sua
essência, continua sendo um mistério. E é exatamente esta série de dilemas que nos faz cada
vez mais ficar fascinados pelo estudo da eletricidade.
Eletricidade
Estudo do Átomo
Os átomos são tão pequenos, que 100 milhões deles, um ao lado do outro, formarão uma reta
de 10 mm de comprimento.
Um átomo não pode ser visto a olho nu, mas, caso isso
fosse possível veríamos que ele é formado por três
partículas: prótons, nêutrons e elétrons (que são
chamadas de partículas subatômicas). Os prótons e
nêutrons encontram-se numa parte central do átomo
chamada de núcleo, enquanto os elétrons giram em torno
desse núcleo, constituindo a eletrosfera.
Verifica-se que os prótons e os elétrons são providos de certa propriedade à qual se deu o
nome de carga elétrica (também chamada de quantidade de eletricidade). Os nêutrons não
apresentam essa propriedade e, por isso, são desprovidos de eletricidade. As cargas elétricas
presentes nos prótons e nos elétrons são de características opostas e, por isso, diz-se que as
primeiras são positivas (+), enquanto que as outras são negativas (-).
Prótons: São partículas subatômicas que possuem cargas elétricas Positivas (+)
Elétrons: São partículas subatômicas que possuem cargas elétricas Negativas (-)
A eletrosfera pode ser composta por camadas, identificadas pelas letras maiúsculas K,
L, M, N, O, P e Q.
Cada camada da eletrosfera é formada por um número máximo de elétrons, conforme você
pode observar na tabela abaixo.
- Mais camadas
Menos força de atração exercida pelo núcleo.
Quanto mais elétrons. Mais livres os elétrons da última camada.
Mais instável eletricamente.
Mais condutor o material.
Menos camadas
Mais força de atração exercida pelo núcleo.
Quanto menos elétrons. Menos elétrons livres.
Mais estável eletricamente.
Mais isolante o material.
- Prata / Ar Seco
- Cobre / Vidro
Condutores / Isolantes - Alumínio / Mica
- Zinco / Borracha
- Latão / Amianto
- Ferro / Baquelite
Em eletricidade existem dois tipos de corrente que se distinguem pela forma como os elétrons
se deslocam no interior dos condutores. A corrente contínua e a corrente alternada. Vejamos
em linhas gerais quais as diferenças entre as duas:
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NR-10
APOSTILA DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Quando uma corrente elétrica atravessa um material qualquer ela encontra uma certa
dificuldade que recebe o nome de Resistência Elétrica.
2.5.1.1- Temperatura
2.5.1.2- Comprimento
Se um corpo tiver o seu comprimento cortado pela metade verificamos que a sua resistência
também será reduzida à metade. Isto pode ser explicado da seguinte forma: Os elétrons, ao
atravessarem o corpo inteiro, encontrarão um determinado número de obstáculos, o que vai
caracterizar um certo valor de resistência elétrica, caso esse corpo tenha o seu comprimento
cortado pela metade o mesmo ocorrerá com o número de obstáculos encontrados pelos
elétrons no seu deslocamento, o que faz com que a resistência tenha seu valor reduzido à
metade.
Um fenômeno inverso ocorre quando cortamos um corpo no sentido da sua seção transversal.
Nesse caso a passagem para os elétrons torna-se mais difícil, fazendo, portanto, com que a
sua resistência elétrica aumente.
2.5.1.4- Material
George Simon Ohm foi o cientista que no século XIX demonstrou experimentalmente a
constante de proporcionalidade, entre a corrente elétrica, a tensão e a resistência. Essa
relação é denominada Lei de Ohm e é expressa literalmente como:
2.7- Potência:
POTÊNCIA ELÉTRICA - É a capacidade que uma máquina elétrica possui de realizar trabalho
num certo período de tempo.
A unidade de potência mais usual é o Watt, mas algumas pessoas, usam também o cv
(cavalo-vapor) e o HP (Horse-Power) que valem, aproximadamente 750 W.
1 CV ou 1 HP = 750 Watts
Obs: Pelas normas ABNT não é prática o uso das grandezas HP e cv, sendo adotada a
grandeza kw.
P=VI P = V2 / R P = R I2
Nas três formulas P representa a potência medida em Watts, V representa a tensão medida em
Volts, I representa a corrente medida em Ampéres e R é a resistência medida em Ω.
A potência consumida por um circuito de corrente contínua é dada em watts, pelo produto da
tensão pela corrente.
ENERGIA:
Para que um trabalho seja realizado, evidentemente, é necessário um certo tempo. Podemos
afirmar que a energia é a velocidade com que a potência é usada na realização de um trabalho
em um determinado tempo. Essa definição é genérica e serve para todos os tipos de energia,
seja ela elétrica, mecânica, calorífica, luminosa ou outra forma qualquer existente na natureza.
Num circuito composto só por resistências tais como chuveiros, aquecedores, fornos elétricos,
etc., vamos observar que a corrente permanente está em fase com a tensão.
No circuito composto por bobinas, características dos motores, observamos uma defasagem de
até ¼ ciclos entre a corrente e a tensão.
Em um circuito composto por capacitores vamos observar que também há uma defasagem de
até 90º, só que a corrente será sempre adiantada em relação à tensão.
Se um circuito for constituído só por resistência (resistivo), encontramos uma energia que é
transformada em outras formas de energia, denominada Potência Útil ou Potência Ativa.
Se um circuito for constituído por Resistência e bobinas, encontramos além da Potência Ativa
as Potências Reativa e Aparente.
É aquela que não produz trabalho, utilizada para criar fluxo magnético necessário ao
funcionamento de equipamentos como motores, transformadores, reatores, etc.
A potência Reativa pode ser indutiva (causada por bobinas) ou capacitiva (causada por
capacitores) e sua unidade é o Volt Ampére Reativo (VAr) ou Quilo Volt Ampére Reativo
(kVAr).
No triângulo das potências observamos que um ângulo é formado entre a Potência Ativa e a
Potência Aparente. A razão entre a Potência Ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados
das Potências Ativa e Reativa, consumidas num período especificado.
Fp = _______kWh_________
(kVArh)² + (kW)
2.9 - Energia
Exemplo:
Quanto se deve pagar no final de um mês de 30 dias por uma lâmpada de 100 W ligada
durante 8 horas por dia?
Dados:
P = 100 W = 0,1 KW
Solução:
a) - O Choque Elétrico
Os riscos de acidentes dos empregados que trabalham com eletricidade, em qualquer das
etapas de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica, são partes
integrantes desta Norma Regulamentadora - Instalações e Serviços em Eletricidade - NR10 do
Ministério do Trabalho e Emprego.
Uma pessoa está em contato com o solo e toca em algo energizado (um motor, um chuveiro,
uma resistência, um fio descascado, a parte metálica de uma lâmpada, etc). A corrente elétrica
vai escoar para o solo por meio do corpo da pessoa, que dizemos, estará aterrando o circuito.
A essa passagem de energia denominamos choque elétrico fase-terra. Também pode ocorrer
choque elétrico se a pessoa entrar em contato com dois fios de fases diferentes. Nesse caso,
independente se está em contato com o solo ou não, haverá a passagem de corrente elétrica
pelo corpo, constituindo-se num choque elétrico entre fases.
Ou seja, o choque elétrico só acontecerá quando a pessoa estiver submetida a uma diferença
de potencial (força eletromotriz, tensão ou voltagem) e circular por seu corpo uma corrente
elétrica.
1 - Tensão elétrica - Quanto maior a tensão maior será o choque elétrico e suas
consequências.
Embora o corpo humano deva ser considerado um condutor complexo, em parte eletrolítico e
polarizável, pode-se assimilá-lo aos condutores metálicos e definir sua resistência ôhmica
como o quociente da tensão a ele aplicada pela intensidade da corrente que nele transita.
Quando o corpo humano é intercalado por um circuito energizado, passa a ser percorrido por
uma corrente elétrica, cuja intensidade, de acordo com a lei de Ohm dependerá:
3.4 - Limiar
a) Intensidade da Corrente
Quanto maior for a intensidade da corrente que percorrer o corpo, pior será o efeito sobre o
mesmo. As correntes elétricas de baixa intensidade provocam a contração muscular, situação
em que a vítima muitas vezes não consegue se desprender do objeto energizado.
b) Freqüência
Para o ser humano o limiar da sensação da corrente alternada cresce com a freqüência desta.
De 1 mA para a corrente de freqüência industrial, chega a 1,5 mA para a freqüência de 500 Hz,
atingindo 150 mA para a freqüência de 100.00Hz.
As correntes de alta freqüência, acima de 100.000 Hz, têm seus efeitos limitados ao
aquecimento (efeito jaule), o que, aliás, é explorado em eletroterapia.
CA
c) Tempo de Duração
d) Natureza da Corrente
O corpo humano é mais sensível à corrente alternada de freqüência industrial (50/60 Hz) do que
à corrente contínua. O limiar de sensação da corrente contínua é da ordem de 5 miliampères,
enquanto que na corrente alternada é de 1 miliampère. A corrente elétrica passa a ser perigosa
para o homem a partir de 9 miliampères, em se tratando de corrente alternada, e, 45
miliampères para corrente contínua.
Natureza da corrente
Os efeitos do choque elétrico variam de pessoa para pessoa, e dependem principalmente das
condições orgânicas da vítima. Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, mentais,
deficiência alimentar, etc., estão mais propensas a sofrer com maior intensidade os efeitos do
choque elétrico. Os idosos submetidos a uma intensidade de choque elétrico relativamente
fraca, podem sofrer sérias conseqüências.
Em relação às queimaduras por efeito térmico, podemos afirmar que a passagem da corrente
elétrica através de um condutor cria o chamado efeito jaule, ou seja, uma certa quantidade de
energia elétrica é transformada em calor.
3º Grau - Quando ocorre lesão da epiderme, derme e de tecidos profundos (músculos, nervos,
vasos etc.). A pele fica carbonizada ou esbranquiçada e há ausência de dor.
Onde:
W - Energia dissipada t2
R - Resistência W R x Ι2 x t (W R.Ι2 dt com Ι constante)
I - Intensidade da corrente t1
t - Tempo
II - Parada respiratória;
Obs.: Em dezembro de 2005 a American Heart Association (AHA) divulgou as mais recentes
diretrizes do suporte de vida (ressuscitação cardiopulmonar-cerebral).
V - Problemas mentais;
Muitos acidentes ocorrem com choque na parte superior da cabeça e a corrente passando
através do cérebro, pode produzir efeitos diversos, com seqüelas graves, inclusive a morte.
Os efeitos são:
• Inibição do cérebro;
• Dessincronização nos seus comandos;
• Edema;
• Isquemia;
• Aquecimento;
. Dilatação.
No caso da isquemia (suspensão ou baixa, localizada de irrigação sanguínea, devido a má
circulação arterial) as seqüelas podem ser:
• Perda da memória;
• Perda do raciocínio;
• Perda da fala;
• Comprometimento nos movimentos;
• Perda da visão;
• Atrofia muscular;
• Danos neurológicos;
• Choque elétrico, superposto ao sinal transmissor natural do corpo, provoca uma pane
geral, advindo daí toda a sorte de riscos e seqüelas. Seqüelas diversas, com possível
perda de sensibilidade e coordenação motora.
A corrente elétrica, ao passar pelos rins pode comprometer o funcionamento deste órgão,
geralmente produzindo os seguintes efeitos:
Insuficiência renal;
Enuresia (incontinência urinária).
Os problemas renais geralmente aparecem depois de um certo tempo, ficando difícil fazer a
correlação do efeito com choque elétrico.
No caso específico do corpo humano, que é constituído de 70% de matéria liquida, possui
vários tipos de sais minerais, o choque em corrente contínua provoca a eletrólise no sangue e
no plasma líquido de todo o corpo. Este efeito pode ocasionar:
IX - Outros.
Danos na Visão
Os danos, decorrentes do choque, causados no olho humano, podem ser diretos ou indiretos. E
pode prejudicar a visão.
A morte por asfixia poderá ocorrer, se a intensidade da corrente elétrica for de valor elevado,
normalmente acima de 30 mA e circular, pelo diafragma, por um período de tempo
relativamente pequeno, normalmente por alguns minutos.
Atenção:
Se a vítima estiver em contato com o circuito energizado, afastá-la do circuito para iniciar os
procedimentos de 1os socorros.
Se for circuito de BT e não sendo possível desligá-lo, usar luvas de borracha antes de fazer
contato com a vítima.
Se for circuito de AT desligá-lo antes de efetuar contato com a vítima, em casos de contato a
nível de solo usar o bastão de salvamento.
Bastão de salvamento
O bastão de salvamento é feito em fibra de vidro com isolamento de 100kV a cada 30cm. Pode
ser utilizado para tracionar a vítima pelo dorso ou pelo tornozelo.
Como o ser humano que esteja com parada respiratória e cardíaca poderá ter morte cerebral a
partir de 5 minutos, faz-se necessário prestar os primeiros socorros a acidentados,
especialmente através de técnicas de reanimação cardiorrespiratória, logo após o resgate.
As instruções de como proceder em caso de descarga elétrica (primeiro socorros) deve estar
afixada próximo a área de realização da tarefa.
Onde:
V= Tensão aplicada
A resistência que o corpo humano oferece à passagem da corrente é quase que exclusivamente
devida à camada externa da pele.
Na pele seca (BB1) e que não apresenta cortes a resistência está situada entre 100KΩ e 600KΩ
e a resistência da pele também depende do seu endurecimento (calosidade).
Quando a pele encontra-se úmida (BB2), esta resistência pode cair a 1KΩ. A explicação para
isto é que a água, penetrando em seus poros, melhora o contato elétrico entre as partes; cortes
também oferecem baixa resistência elétrica.
A resistência interna do corpo humano depende do seu percurso, ou seja, dos pontos de ligação
entre o corpo e o circuito energizado.
OBS:
Para trabalhadores do setor elétrico em geral, considera-se a pele em condições úmidas devido
ao suor (condição BB2 – vide tabela) com o valor recomendado para cálculo 1000 ohms. Para
resistência de contato recomenda-se usar 15.000 ohms dividido pela área de contato em cm².
Exemplo explicativo
Calcular o efeito da corrente que circula em uma pessoa que toque um condutor energizado
com o dedo e uma máquina com a palma da mão, estando essa energizada com diferença de
potencial de 120 volts.
Considerar a área do dedo como 1 cm² e a área da palma da mão como 60 cm².
Solução:
I = 8 mA
Exercício 1.
Calcular o efeito da corrente que circula em uma pessoa que toque um condutor energizado
com o dedo e uma máquina com a palma da mão, estando essa energizada com diferença de
potencial de 220 volts.
Considerar a área do dedo como 1 cm² e a área da palma da mão como 60 cm².
Exercício 2.
Qual dos circuitos (caso I) ou (caso II) é mais perigoso em caso com contato fase terra?
CASO I CASO II
A N
B ______________________ F1
C F2
F3
OBSERVAÇÃO:
Aqui o choque surge quando acontece uma descarga atmosférica e esta entra em contato
direto ou indireto com uma pessoa; os efeitos desse tipo de choque são terríveis e imediatos.
Ocorre caso de queimaduras grave e até morte imediata.
Descargas Atmosféricas
O raio é um fenômeno de natureza elétrica, sendo produzido por nuvens do tipo cumulus
nimbus, que tem formato parecido com uma bigorna e chega a ter quilômetros de altura e
diâmetro. As tempestades com trovoadas se verificam quando certas condições particulares
(temperatura, pressão, umidade do ar, velocidade do vento, etc.) fazem com que determinado
tipo de nuvem se torne eletricamente carregada internamente. O mecanismo de autoprodução
de cargas elétricas vai aumentando de tal modo que dá origem a uma onda elétrica (raio), que
partirá da base da nuvem em direção ao solo, buscando locais de menor potencial, definindo
assim uma trajetória ramificada e aleatória. Esta primeira onda caracteriza o choque líder que
define sua posição de queda entre 20 a 100 metros do solo. A partir deste estágio, o primeiro
choque do raio deixa um canal ionizado entre a nuvem e o solo, que desta forma permitirá a
passagem de uma avalanche de cargas com corrente de pico em torno de 20.000 ampéres.
Após esse segundo choque violento das cargas elétricas passando pelo ar, há o aquecimento
deste até 30.000 ºC, provocando assim a expansão do ar (trovão). Neste processo os elétrons
retirados das moléculas de ar retornam, fazendo com que a energia seja devolvida sob forma de
relâmpago. A descarga atmosférica pode ser ascendente (da terra para a nuvem) ou
descendente (da nuvem para a terra) ou ainda entre nuvens.
Como ocorrem
Descargas atmosféricas podem ocorrer da nuvem para o solo, do solo para a nuvem, dentro da
nuvem, da nuvem para um ponto qualquer na atmosfera, denominados descargas no ar, ou
ainda entre nuvens.
Descargas nuvem-solo
Embora o raio possa parecer para o olho humano uma descarga contínua, na verdade em
geral ele é formado de múltiplas descargas, denominadas descargas de retorno, que se
sucedem em intervalos de tempo muito curtos. Ao número destas descargas, dá-se o nome de
multiplicidade do raio. Durante o intervalo entre as descargas, variações lentas e rápidas de
corrente podem ocorrer.
Um raio negativo é formado por diversas etapas. Ele inicia com fracas descargas na região de
cargas negativas dentro da nuvem, em geral em torno de 5 km, que se deslocam em direção
ao centro inferior de cargas positivas ao longo de um período de cerca de 10 milissegundos
(ms) denominado período de quebra de rigidez preliminar.
Ao final do processo de quebra de rigidez, uma fraca descarga luminosa, geralmente não
visível, denominada líder escalonado, se propaga para fora da nuvem em direção ao solo com
uma velocidade em torno de 400.000 km/h ao longo do canal de relâmpago. Por transportar
cargas negativas, o líder escalonado é dito ser negativo.
Líder Escalonado
O líder escalonado segue um caminho tortuoso e em etapas, cada uma delas percorrendo de
30- 100 m e com duração em torno de um microssegundo (ms), em busca do caminho mais
fácil para a formação do canal. Ao final de cada etapa, há uma pausa de cerca de 50 ms. A
maior parte da luminosidade é produzida durante as etapas de um m s, praticamente não
havendo luminosidade durante as pausas.
Ao todo, o líder escalonado transporta dez ou mais coulombs de carga e aproxima-se do solo
em média em 20 ms, dependendo sobre a tortuosidade de seu caminho. A corrente média do
líder escalonado é de algumas centenas de àmperes, com pulsos de ao menos um
quiloàmpere (kA) correspondentes a cada etapa. Geralmente o líder escalonado ramifica-se ao
longo de vários caminhos, embora na grande maioria das vezes um só ramo atinja o solo.
Quando o líder escalonado aproxima-se do solo a uma distância de algumas dezenas a pouco
mais de uma centena de metros, as cargas elétricas no canal produzem um campo elétrico
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NR-10
APOSTILA DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Descarga de Retorno
Um raio ao cair na terra pode provocar grande destruição, devido ao alto valor de sua corrente
elétrica, que gera intensos campos eletromagnéticos, calor, etc.
Além dos danos causados diretamente pela corrente elétrica e pelo intenso calor, o raio pode
provocar sobretensões (denominada Sobretensão Transitória) em redes de energia elétrica, em
redes de telecomunicações, de TV a cabo, antenas para parabólicas, redes de transmissão de
dados, etc.
Por sua vez, as sobretensões transitórias podem chegar até as instalações elétricas internas, de
telefonia, de TV a cabo ou de qualquer unidade consumidora. Os seus efeitos, além de
poderem causar danos a pessoas e animais, podem provocar a queima total ou parcial de
equipamentos elétricos ou à própria instalação.
Como se prevenir
Havendo a necessidade de permanecer nas ruas, deve-se evitar segurar objetos metálicos
longos, como tripés, varas de pesca ou guarda-chuvas. Não se deve empinar pipa ou
aviõezinhos com fio. Franklin, por pura sorte, escapou da morte em seu experimento com a
pipa. Andar a cavalo também é uma atividade de risco. O cavaleiro comporta-se como uma
ponta e poderá atrair o raio.
Não se deve nadar. Relâmpagos ocorrem nessas superfícies, ao contrário do que se pensa.
Nunca se deve ficar no interior de celeiros, barracos e tendas, que facilmente incendeiam ou se
destroem pela força da descarga, tão pouco próximo a linha de energia elétrica ou árvores
isoladas.
Às últimas regras relacionam-se aos locais onde é extremamente perigoso permanecer: topos
de morros, cordilheiras, prédios, áreas abertas como campos de futebol, estacionamentos
abertos, quadras de tênis, cercados de arame, varais de metal, linhas aéreas, trilhos, torres de
linha telefônica e linha de energia elétrica.
Quando não for possível realizar nenhum dos procedimentos acima citados, ainda há uma
maneira de escapar de um acidente. Momentos antes de ocorrer à descarga, pessoas que
estejam nessas proximidades sentem sua pêlos arrepiados ou a pele coçando, indícios da
atividade elétrica. Não se deve entrar em pânico, pode-se ficar na seguinte na posição:
ajoelhando, curvado para frente, com as mãos colocadas nos joelhos e a cabeça entre eles.
Imita-se, desse modo, uma esfera e não uma ponta, como na posição de pé. Jamais se deve
deitar no chão, pois a descarga atingirá diretamente essa superfície.
DISCUSSÃO DE CASOS
Exemplo 1:
Descarga elétrica
A descarga elétrica atingiu um reservatório de 3 milhões de litros que entrou em combustão.
Um funcionário disse que a tampa do tanque "voou" cerca de 5 metros de altura quando
ocorreu a primeira explosão. Após o segundo estrondo, o fogo passou para outros dois
tanques.
Exemplo 2:
Do JC OnLine
Uma mulher morreu depois de ser atingida por um raio dentro de casa na noite dessa segunda-
feira (24), em Capoeiras, no Agreste do Estado. De acordo com testemunhas, Sângela Teixeira
de Lima, 33 anos, estava olhando a chuva pela janela da residência, no Sítio Junco, quando
recebeu a descarga elétrica. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu.
Este não é o primeiro caso de morte provocada por raio em Pernambuco neste ano. No dia 25
de fevereiro, duas pessoas morreram após serem atingidas por raio, no município de São João,
no Agreste do Estado. Os vizinhos: José Eduardo Marcelino, 31 anos, e Héliton do Nascimento
Barbosa, 13, voltavam de Garanhuns pela PE-177 em uma motocicleta quando foram
atingidos.
De acordo com o pai de Héliton Barbosa, Severino Rozeno, chovia muito, com fortes trovoadas
e raios, no momento em que eles retornavam para o Sítio Aroeira São João, na Zona Rural de
São João, onde moravam. O pai e um irmão do adolescente estavam em outra moto e também
foram atingidos pelo raio, mas não ficaram feridos.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aconselha que, para se proteger dos raios, as
pessoas evitem ficar em áreas descampadas ou onde haja muita água, em dias nublados e
chuvosos, e evitem se abrigar embaixo de árvores.
b) - Arco Elétrico
Chama-se de arco elétrico a corrente elétrica que circula através do ar ou de um material
isolante, após vencer a resistência de isolamento existente.
ATENÇÃO:
Sabe-se que o arco elétrico é um fenômeno de ocorrência comum em painéis elétricos,
provocados geralmente por curtos-circuitos (entre fases ou fase e terra) ou em abertura de
equipamentos.
1.1- Com os contatos fechados, sendo estes de material condutor, a corrente circula
normalmente.
Circulação da Corrente elétrica
2.1- No Homem
2.1.1- Queimaduras:
Sangue ⇨ 36,5 °C
Pele ⇨ 34 °C
2.1.3- Condições
2.2- No Equipamento
1. Quanto menor a corrente a ser interrompida, menor será o arco elétrico e, portanto, menor a
temperatura nos contatos e suas conseqüências.
2. Quanto maior a corrente a ser interrompida, maior será o arco elétrico danificando a chave.
(1)
(2)
30A 400A
1. Quanto menor a tensão do circuito, para uma mesma corrente, menor e mais facilmente
extinguido será o arco elétrico.
2. Quanto maior a tensão do circuito, para uma mesma corrente, maior será o arco e mais difícil
sua extinção, pois para tensões altas, maior a quantidade de energia envolvida.
V≠0
V≠0
1. Quanto menor a velocidade na abertura, maior é o tempo em que os contatos ficam expostos
aos efeitos do arco elétrico, ficando mais oxidados ou fundidos.
2. Quanto maior a velocidade na abertura, menor é o tempo em que os contatos ficam expostos
aos efeitos do arco elétrico, reduzindo os problemas que ocorrem.
(1) (2)
O uniforme retardante a chamas e usado em serviços que venham a expor os funcionários das
empresas e das suas prestadoras de serviço, aos riscos decorrentes das intervenções e
operações em equipamentos que possam apresentar falhas que originem chamas provenientes
de curto-circuito, formação de arco voltaico e explosão.
CONDIÇÕES GERAIS
O uniforme retardante a chamas é composto das seguintes peças:
Camisa
Confeccionada em tecido retardante a chamas, classe 2, mangas compridas com fechamento
através de tiras de velcro, contendo ou não aplicação de faixa refletiva.
Calça
Confeccionada em tecido retardante a chamas, classe 2, contendo ou não aplicação de faixa
refletiva.
Protetor Facial
Confeccionado em material termoplástico, classe 2, concha protetora para queixo/pescoço,
capacete com aba frontal; classe A/B com regulagem da carneira através de catraca.
Notas:
1) É proibida a utilização de camisa ou camiseta de brim ou qualquer outro tecido sob o
uniforme retardante a chamas;
2) Sobre o uniforme retardante a chamas somente pode ser utilizado o casaco antichama e o
conjunto de proteção contra chuva com tratamento ignífugo;
4) Quando da execução dos serviços, é obrigatório levantar e fechar a gola da camisa através
das tiras de velcro, bem como manter as mangas da camisa fechadas no punho;
5) Deve ser realizada higienização da carneira do protetor facial, através de pano umedecido e
sabão neutro, antes da sua utilização por outro empregado.
Características:
d) o processo de polimerização permite que o tecido possa ser lavado sem perder nenhuma de
suas características ignífugas;
Nota:Conforme ensaio de flamabilidade estabelecido pela Norma NFPA 2112, para o tempo de
exposição à chamas de 3 segundos, a queimadura deve ser inferior a 50% do corpo.
c) – CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Estes efeitos são produzidos pela interação das cargas elétricas com o corpo humano.
Trabalhadores expostos a essas condições, que possuam em seu corpo próteses metálicas
(pino, encaixe, articulações), devem dispensar especial atenção à sua saúde com exames
regulares, uma vez que a radiação promove aquecimento intenso nos elementos metálicos, o
que pode provocar necroses ósseas, assim como aos trabalhadores portadores de aparelhos e
equipamentos eletrônicos (marca-passo, auditivos, dosadores de insulina, etc), pois a radiação
interfere nos circuitos elétricos e poderão criar disfunções e mau funcionamento dos mesmos.
Classificando em:
ZR - Zona de Risco
ZC - Zona Controlada
ZL - Zona Livre
PE- Ponto da
Instalação Energizado
Figura 1
Onde:
Figura 2
RISCOS
Zonas de Risco e Controlada
ANÁLISE DE RISCOS
A análise de riscos trata da exploração das possíveis vulnerabilidades e dos possíveis impactos
nas áreas decorrentes desta exploração. Os elementos necessários para se fazer uma análise
de riscos são: Evento, Probabilidade e Conseqüência.
Perigo
Quando falamos do perigo de uma substância ou do que quer que seja, estamos nos referindo
ao POTENCIAL de uma substância ou o que quer que seja de causar danos.
Risco
O risco associado a uma substância ou ao que quer que seja está relacionado à
PROBABILIDADE do POTENCIAL se realizar.
O risco varia de acordo com, por exemplo, a quantidade de uma substância que é usada e de
que forma; a freqüência com que uma parte de equipamento é usada e por quem; ou a
freqüência com que um processo é realizado e por quantas pessoas.
Para sermos gerentes de segurança bem sucedidos, precisamos antes ser gerentes de risco
bem sucedidos.
A Análise de Risco exige, antes de tudo, que os perigos sejam IDENTIFICADOS através da
utilização de uma variedade de técnicas. Depois exige que os riscos associados àqueles
perigos sejam AVALIADOS.
Choque elétrico;
Arco elétrico;
Campo eletromagnético.
Recomenda-se que cada equipe seja composta por pelo menos um profissional
qualificado, ou seja, aquele que comprovar a conclusão de curso específico, de nível
técnico ou superior, na área elétrica e reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino e
autorizado a intervir em instalações e serviços de eletricidade.
As quedas constituem uma das principais causas de acidentes no setor elétrico, ocorrem em
conseqüência de choques elétricos, de utilização inadequada de equipamentos de elevação
(escadas, cestas, plataformas), falta ou uso inadequado de EPI, falta de treinamento dos
trabalhadores, falta de delimitação e de sinalização do canteiro do serviço e ataque de
insetos.
O novo texto da NR-10 determina que deve ser garantida a segurança trabalhador em
atividades superior a 2,00m em relação ao piso (trabalho em altura).
Portanto, para os serviços em altura deverão ser adotadas medidas preventivas de controle
dos riscos, especialmente quanto a utilização de corda linha de vida e trava quedas.
CUIDADOS:
1 Tomar os devidos cuidados de contenção, sempre nas manutenções que se manuseie
fluídos hidráulicos, tintas, produtos de limpeza e ou outra substância que possa causar
impacto ao meio ambiente, tendo a FISPQ como documento de referencia para manuseio
de produto químico.
Estes dispositivos devem ser acondicionados de forma correta quando fora de uso.
Andaime
Cinto pára-quedista
e trava quedas
- Que empregados viajem em compartimento de carga, salvo por motivo de força maior,
com permissão da autoridade competente e na forma estabelecida pelo CONTRAN, conforme
alínea II, artigo 230 da Lei 9.503 de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
- O acesso à carroceria, a não ser em escada apropriada para este fim;
- Que empregados viajem nos estribos ou com qualquer parte do corpo fora do veículo;
- Subir ou descer do veículo em movimento;
- Que mais de 2 (duas) pessoas viajem ao lado do motorista.
Nestas operações podem acontecer acidentes graves, exigindo cuidados especiais que vão
desde a manutenção preventiva e corretiva do equipamento, ao correto posicionamento do
veículo, adequado travamento e fixação, até a operação precisa do equipamento.
4.7.1- Introdução
Um trabalhador destacado para atividades com eletricidade deve conhecer, além dos riscos
inerentes à mesma, o risco a que está sujeito em função da presença de determinados agentes
que contenham substâncias químicas, pós, gases, vapores combustíveis, etc... Os quais
podem produzir explosão.
Neste caso, é fundamental que o trabalhador conheça tais agentes e ainda as áreas de risco
conforme definido pelas Normas.
Para as áreas classificadas, as principais normas ABNT que se aplicam são as seguintes:
NBR IEC 60079-10 – Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas – (Parte 10)
- Classificação de Áreas;
ANASTÁCIO ENGENHARIA E COMERCIO LTDA - CNPJ: 11.749.350/0001-71
Telefones: 011 2214-3261 / 98027-1036 - Email: anastacioengenharia@gmail.com - Site: www.anastacio.eng.br
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NR-10
APOSTILA DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
NBR IEC 60079-13 – Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas - (Parte 13)
– Construção e Utilização de Ambientes ou Edificações Pressurizadas.
É todo meio ou dispositivo de uso coletivo destinado a proteger à saúde e a integridade física
do trabalhador e da população contra os agentes agressivos no ambiente de trabalho.
Sinalização.
Detector de Tensão
Comprovar a ausência de tensão nos locais de abertura dos circuitos elétricos bem como no
local de trabalho, utilizando o detector de tensão adequado para o nível de tensão nominal de
cada circuito.
A NR-6 estabelece as disposições legais relativas aos EPI’s, com redação dada pela portaria
nº 25, de 15 de outubro de 2001.
Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual todo aquele composto por
vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam
ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
Responsabilidade do empregador
IDENTIFICAÇÃO
TERMO DE RESPONSABILIDADE DE RECEBIMENTO, USO E
DA EMPRESA
GUARDA DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÂO INDIVIDUAL - EPI
CONTRATADA
NOME: IDENTIFICAÇÃO:
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Eu, abaixo assinado, estou ciente de todos os efeitos previstos na Legislação, e de ter recebido
gratuitamente após orientação de uso e aplicação dada pelo Serviço Especializado em Segurança e
Medicina do Trabalho da Empresa acima indicada. O (s) Equipamento (s) de Proteção Individual
abaixo descrito (s) e designado (s) como “EPI” o (s) qual (ais) obrigo-me a usa-lo (os)
sistematicamente em meu trabalho, mediante ainda, os termos seguintes:
b) Estou ciente, e de pleno acordo que a falta de uso do (s) EPI (s) fornecido (s) pela Empresa,
constitui ato faltoso, sujeito às sanções disciplinares previstas na Legislação pertinente ao assunto,
nas Normas de Segurança da Empresa;
d) Estando de acordo com os termos acima, assino o presente de livre e espontânea vontade.
Local: Data; / /
Assinatura..................................
Responsabilidade do empregado
CAPACETE DE SEGURANÇA
Tira Absorvente: Parte da carneira, revestida de material absorvente de suor, que fica em
contato com a testa;
Coroa: Conjunto de tiras ou outros dispositivos que, repousado sobre a cabeça, destina-se à
absorção de impacto;
Jugular: Tira ajustável, fixada ao casco, que passando sob o queixo, auxilia a fixação do
capacete à cabeça.
Coroa ou
carneira
Copa Tira
Absorvente
Aba
Jugular
Classes
Como vimos existem duas classes de capacetes:
Classe “A” – Destina-se a uso geral, exceto em trabalhos com energia elétrica;
Classe “B” – Destina-se a uso geral, inclusive para trabalhos com energia elétrica;
Classe “A” / ”B” – Atende as duas especificações anteriores.
Durabilidade:
Um capacete bem cuidado poderá durar aproximadamente no mínimo 5 (cinco) anos.
Enquanto ficar armazenado (estoque), em ambiente seco, limpo e ao abrigo da luz direta do
sol, sua vida útil de prateleira é de mais de 10 (dez) anos, porém, após 5 (cinco) anos,
recomenda-se ensaiar o lote por amostragem, antes de colocar o capacete em uso, afim de
garantir sua integridade. Os ensaios e a quantidade de amostras a serem ensaiadas estão
definidos na norma NBR 8221-ABNT.
Conservação:
Uma vez colocados em uso, o capacete deve ser utilizado exclusivamente para a finalidade a
que se destina.
É expressamente proibido fazer furos no casco, ou quaisquer alterações estruturais na
suspensão (carneira).
Para efetuar limpeza, não deve ser usado material abrasivo, pois com a adoção dessa prática,
poderá acarretar a diminuição das resistências mecânica e elétrica originais.
Identificação:
Cores utilizadas:
ÓCULOS DE SEGURANÇA
Óculos de segurança, constituídos de armação convencional de náilon, protetores laterais de
material plástico multiperfurado, transparente, haste tipo espátula de náilon ou meias hastes de
náilon, lentes de policarbonato incolor, verde claro ou verde escuro.
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NR-10
APOSTILA DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Higienização
• Lavar com água e sabão neutro;
• Secar com papel absorvente.
OBS.: O papel não poderá ser friccionado na lente para não riscá-la.
PROTETOR AUDITIVO
Higienização
• Lavar com água e sabão neutro, exceto as espumas internas das conchas.
Conservação
• Armazenar na embalagem adequada, protegido da ação direta de raios solares ou quaisquer
outras fontes de calor;
• Para o tipo concha, substituir as espumas (internas) e almofadas (externas) das conchas,
quando estiverem sujas, endurecidas ou ressecadas.
Ponto de fixação
Trava Quedas
Finalidade
Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços onde exista diferença de
nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo pára-quedista.
Higienização
CALÇADOS DE SEGURANÇA
Finalidade
Proteção dos pés do usuário contra riscos de natureza leve e contra agentes térmicos (calor
de contato).
Utilizado também para proteção dos pés contra torção, escoriações, derrapagens e umidade.
Conservação e Higienização
LUVAS
Finalidade
Higienização
• Limpar com pano limpo e umedecido em água, secando a sombra.
Conservação
• Armazenar protegida das fontes de calor;
• Se molhada ou úmida, secar a sombra;
• Nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento).
Luva de Vaqueta
Finalidade
Utilizada para proteção das mãos e punhos contra agentes
abrasivos e escoriantes.
Higienização
• Limpar utilizando pano limpo, umedecido em água e secar
a sombra.
Conservação
• Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou
quaisquer outras fontes de calor;
• Se molhada ou úmida, secar a sombra;
• Nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento).
Classe de tensão:
Higienização
Conservação
ATENÇÃO:
Antes do uso, realizar o teste de inflamento para avaliação visual da luva em busca de rasgos,
furos, ressecamentos, etc.
Medição da corrente de fuga durante o ensaio Luva reprovada no ensaio, dedos cortados
Luvas de Cobertura
Higienização
Conservação
NOTAS:
2) sobre o uniforme antichama somente pode ser utilizado o casaco antichama e o conjunto de
proteção contra chuva com tratamento ignífugo;
4) quando da execução dos serviços, é obrigatório levantar e fechar a gola da camisa através
das tiras de velcro, bem como manter as mangas da camisa fechadas no punho.
conforme ensaio de flamabilidade estabelecido pela Norma NFPA 2112, para o tempo de
exposição à chamas de 3 segundos, a queimadura deve ser inferior a 50% do corpo.
Protetor Solar
Finalidade
Conservação
NOTA:
1)- É vedados o uso de adorno pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em
suas proximidades.
Ferramentas e Equipamentos
7.2.2. As ferramentas manuais isoladas devem possuir isolamento elétrico compatível com a
tensão e condições de operação. Tal material isolante deve ser inspecionado e testado
conforme as orientações do fabricante.
a) INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS;
a) Seccionamento;
b) Impedimento de reenergização;
c) Constatação de ausência de tensão;
d) Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;
e) Proteção dos elementos energizados existentes na Zona Controlada (Anexo I da NR-10) e;
f) Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
Transporte
Não será permitido que empregados viagem em compartimento de carga, salvo por motivo de
força maior, com permissão da autoridade competente e na forma estabelecida pelo CONTRAN,
conforme alínea II, artigo 230 da Lei 9.503 de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro);
Observação
A inspeção de segurança nos locais de trabalhos deve ser feita com senso crítico, buscando
detalhes e informações de todo o processo laborativo.
Informação
Qualquer irregularidade apontada, se possível, deve ser discutida na hora, principalmente
quando a situação é grave, buscando solução antes da ocorrência, no momento da detecção
do problema.
Registro
Os itens levantados devem ser anotados com clareza, relatando os problemas, descrevendo os
perigos e sugerindo medidas preventivas corretivas.
Encaminhamento
As recomendações devem ser enviadas aos setores competentes para as medidas cabíveis.
Acompanhamento
As propostas para solução dos problemas apontados deverão ser acompanhadas até a sua
efetiva execução.
Procedimentos gerais:
No planejamento será estimado o tempo de execução dos serviços, adequação dos materiais,
previsão de ferramentas específicas e diversas, número de empregados, levando-se em
consideração o tempo disponibilizado na liberação.
Na definição das equipes e dos recursos alocados serão considerados todos os aspectos, tais
como: complexidade do circuito, dificuldade de acesso, tempo de restabelecimento, tipo de
defeito, importância do circuito.
Antes de iniciar qualquer atividade o responsável pelo serviço deve reunir os envolvidos na
liberação e execução da atividade e explicar as tarefas e fazer a sua distribuição, deixando
aquelas mais difíceis e mais complexas, para quem reunir melhores condições para executá-
las.
- A liberação para execução de serviços não poderá ser executada sem que o empregado
responsável esteja de posse do documento específico (PT), emitido pela área operacional
responsável, que autorize a liberação do serviço.
c) Sinalização;
4) Delimitações de áreas;
SINALIZAÇÃO
ETIQUETA DESEGURANÇA
PLACAS
Finalidade
Finalidade
Finalidade
Finalidade
Observação
A inspeção de segurança em instalações elétricas deve ser feita com senso crítico, buscando
detalhes e informações de todo o processo de trabalho, além da investigação visual.
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
As ferramentas e equipamentos devem ser de boa qualidade, estar em perfeito estado de
conservação e adequadas para o serviço a qual se destinam. É proibido improvisações.
As ferramentas manuais utilizadas nos serviços em instalações elétricas devem ser
eletricamente isoladas, merecendo especiais cuidados as ferramentas e outros equipamentos
destinados a serviços em instalações elétricas sob tensão.
ANASTÁCIO ENGENHARIA E COMERCIO LTDA - CNPJ: 11.749.350/0001-71
Telefones: 011 2214-3261 / 98027-1036 - Email: anastacioengenharia@gmail.com - Site: www.anastacio.eng.br
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NR-10
APOSTILA DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Pelo novo texto da Norma Regulamentadora NR 10, as empresas estão obrigadas a manter
prontuário com documentos necessários para a prevenção dos riscos, durante a construção,
operação e manutenção do sistema elétrico, tais como: esquemas unifilares atualizados das
instalações elétricas dos seus estabelecimentos, especificações do sistema de aterramento
dos equipamentos e dispositivos de proteção, entre outros que iremos listar a seguir.
9 - RESPONSABILIDADES
Responsabilidade da Empresa
- Colaborar com a empresa na aplicação das leis sobre segurança e medicina do trabalho;
- Usar corretamente o EPI quando necessário.
- Zelar pela sua segurança e saúde, ou de terceiros que possam ser afetados por suas ações
ou omissões no trabalho, colaborando com a empresa para o cumprimento das disposições
legais e regulamentares, inclusive das normas internas de segurança e saúde;
- Os trabalhadores podem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que
evidência de riscos graves e iminentes para a sua segurança e saúde ou de outras pessoas,
comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis .