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27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino

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28 fevereiro 2013
Meus textos traduzidos em
espanhol por Raúl Loyola
Cheung, Clark & otros
O Calvinismo que se afastou de Calvino
Postagem em destaque

A Palavra não Escrita


Para baixar, gratuitamente, no "Poesia
Evangélica" Para baixar, gratuitamente, no
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Por Jorge Fernandes Isah

Este texto foi narrado pelo pr. Rupert Teixeira e


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Ultimamente, tenho visto muitos ataques à doutrina Calvinista, contudo, ela não parte das
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fileiras que normalmente se lha opõem, como os arminianos, universalistas, humanistas,
deístas, e mais um leque abrangente de detratores das doutrinas da graça, inclusive,
incrédulos. Ela parte, e de uma maneira mais virulenta e até mesmo vergonhosa, de
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nossas próprias fileiras: os calvinistas. Mas, por que?

Tenho lido muita coisa e meditado um bocado sobre as várias trincheiras que têm-se
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aberto em nosso meio. A maioria delas vem equipada com a alegação de falsa
Selecione o idioma espiritualidade, ignorância bíblica ou pseudo-intelectualismo; e de que o Calvinismo, que
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muitos alegam defender, não passa de radicalismo, extremismo teológico ou pura
bufonaria. Afirmar, por exemplo, que Deus determina todas as coisas, inclusive o mal e o
TOP 10 GENERAL pecado, pode render-lhe o rótulo de hipercalvinista, racionalista ou, até mesmo, de herege.
Nesse rol tem-se colocado, injustamente, teólogos e pastores como John Gill, Gordon
Deus limpará toda a lágrima [Pregação Clark, Vincent Cheung, McGregor Wright, W. Crampton e outros. E o que tentarei mostrar é
sobre Salmo 30:1-5]
que, João Calvino, está entre eles, certamente com muito mais talento, mas não mais
Estudo sobre a Confissão de Fé Batista inspirado nem bíblico; se não em todas as questões doutrinárias, ao menos na legítima
de 1689 - Aula 41: É pecado jurar? alcunha de cristão [na verdade, não serei eu a provar, mas o próprio reformador o fará].
Dízimo, oferta e o crente
Mantive-me afastado dessa polêmica por mais de um ano, exatamente por pensar que,
A Incoerência do Livre-Arbítrio como muitos afirmaram, sou imaturo, ingênuo ou impulsivo, que não tenho o hábito da
meditação, e de que sou um péssimo leitor. Vá lá, pode ser que algum ou todos estes
Disciplina & Sofrimento [Pregação sobre
Salmo 30 - última parte] adjetivos se encaixem mesmo em mim. Por isso, adotei a prudência e o silêncio, e o
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estudo sistemático, sobretudo das Institutas de Calvino. E são exatamente elas que me
O pecado que Cristo não levou*
fazem abandonar o silêncio, ainda que momentaneamente. Cada vez mais me certifico de
Mistério, Paradoxo e Contradições que o reformador, em nada ou muito pouco, crê diferentemente do que creio, e do que vi,
aparentes - Parte 2 primeiramente, na Escritura Sagrada, ao contrário do que tentaram me convencer. E, por
que relato isto, agora? Porque, via de regra, os calvinistas sempre apelam para Calvino
Jovem Rico: Condenado? [Comentário
Marcos 10.17-27] como o juiz em aspectos doutrinários e teológicos. Nenhum de nós o considera infalível,
mas muitos, sem perceberem e aceitarem, já o canonizaram inconscientemente. O que me
Deus não tem escolhas levava sempre a ouvir: "Calvino não propôs isso!", "Calvino não disse isso!", "Isso não é
Calvinismo!"... Ao ponto de, alheio ao reformador, solicitar a investigação de versos e
Haraquiri teológico - Parte 1: um reino
sem súditos! trechos bíblicos como prova, e ser simplesmente ignorado. É algo que realmente não
consigo entender, por que muitos Calvinistas dão tão pouca atenção à revelação que o
próprio Deus fez de si mesmo e da sua obra; como se ela fosse hermeticamente acessível
MAIS LIDAS DA SEMANA
apenas a alguns "iluminados" e letrados ou não fosse relevante para o debate em questão
SORTEIO DE LIVROS: NAPEC, [o qual muitas vezes se prende apenas a aspectos filosóficos, acadêmico, enquanto as
EDITORA MONERGISMO E
KÁLAMOS!
provas bíblicas são relegadas a um segundo, terceiro ponto, ou simplesmente
desprezadas]. O que me levou, muitas vezes, a cogitar a minha completa incapacidade de
Estudo sobre a Confissão de Fé Batista entender o Cristianismo, e de me resignar à incompreensão, afastando-me do grupo de
de 1689 - Aulas 68, 69 e 70 - Dons
"iluminados" e a viver o meu mundinho medíocre. De certa forma, penso que este pode ser
apostólicos: Variedade e interpretação
de línguas o meu futuro, mas ainda não o é [ao menos, não o aceitei ainda], mesmo vislumbrando
nele um ambiente mais pacífico e salutar.
Deus limpará toda a lágrima [Pregação
sobre Salmo 30:1-5]
O fato é que não há unanimidade entre calvinistas, o que é normal, dada a inconstância
O que não é, pode não ser mesmo, se humana, mas penso que estão a construir qualquer coisa menos doutrinas sólidas e
não for. Mas, e se for?
fundamentadas na Palavra de Deus... e, também, em Calvino. A maioria dos calvinistas
SORTEIO DE LIVROS EM PARCERIA desconhece o pensamento do reformador. Outro tanto, nunca leu nada diretamente escrito
COM O INTERNAUTAS CRISTÃOS por sua pena. E penso que há um outro grupo ainda dos que têm medo de repetir o que ele
disse e formulou, com o temor de represálias. Há, é claro, aqueles que não entenderam ou
Revelação: O Deus irredutível - Parte 1
se desviaram daquilo que o reformador escreveu, e preferiram moldar-lhe o pensamento
ao seu próprio juízo; de discípulos passaram a mestres, renegando-o. E esses são, via de
RECOMENDADO regra, a maioria do que encontramos em literatura, púlpitos, seminários e bancos de igrejas
[calvinistas, quero dizer].

Para a minha surpresa, após iniciar a leitura das Institutas, verifiquei que, ao contrário do
que eu imaginava, não eram os "iluminados" que estavam certos, mas eu, em minha
ignorância e estultice, estava mais certo do que eles. Por isso, decidi-me, pela segunda
vez apenas, publicar um texto aqui no Kálamos que não seja meu, mas de Calvino.
O QUE ESTOU LENDO
Poderia gastar páginas e páginas reproduzindo-o aqui, para confirmar muito do que eu
A Montanha Mágica - Thomas Mann disse anteriormente e que foi dado por insano e precipitado pelos entendidos, mas, se
As Institutas - João Calvino alguém quiser mesmo compreender o reformador terá de lê-lo; que vá às suas obras e
Cristianismo Puro e Simples - C. S. aprenda por si mesmo.
Lewis
Henderson, O Rei da Chuva - Saul Below
Com isso, não digo que ele seja a última palavra em qualquer coisa, afinal, a Escritura é! O
que ele fez durante décadas foi formatar, de maneira inteligível, tudo o que Deus nos
OBRIGATÓRIO
deixou em sua palavra: as preciosas e benditas doutrinas da graça. Igualmente, não estou
Outdoor Teológico a afirmar sua infalibilidade e inerrância, porque tenho as minhas discordâncias, e, em
William Lane Craig - Falácia Genética alguns pontos, ele parece se contradizer também. Mas no que concerne à soberania de
TABERNÁCULO BATISTA Deus, por exemplo, não há o que se discutir. Apelar para o "mistério", "paradoxo", "Deus
BÍBLICO permite", e coisas do gênero, não fazem parte da sua cartilha [1]. Ele dá nome aos bois; e
Exposição em Joel 2.21-27: Sabereis
não o considero menos piedoso, reverente, prudente e temeroso por isso.
que eu estou no meio de Israel!

O QUE ESTOU LENDO... OU LI Ainda estou no Vol. I, quase ao seu final, e, reproduzirei, a seguir, parte do texto em que
O Demônio da Cidade Branca
ele trata da providência divina. Deixarei que fale por si mesmo; e se alguém apelar para
A Cruz on-line! ele, que o faça dentro do que escreveu, sem editá-lo, ou conformá-lo a um outro tipo de
PROIBIDO VIRAR A ESQUERDA! pensamento... É possível que alguém se assuste e o rejeite, mas é melhor assim do que se
Poesia Evangélica submeter ao suposto dito que nunca foi dito.
A Heroína de Craonópolis, poema de
Mário Barreto França
Quem tem ouvidos, ouça... ou melhor, quem tem olhos, leia, não a mim, mas a Calvino.
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CAPITULO XVIII
KÁLAMOS
DEUS DE TAL MODO USA AS OBRAS DOS ÍMPIOS E A DISPOSIÇÃO
<a
href="http:// LHES VERGA A EXECUTAR SEUS JUÍZOS, QUE ELE PRÓPRIO
kalamo.blogsp PERMANECE LIMPO DE TODA MÁCULA
ot.com/"

1. EFICIÊNCIA, NÃO PERMISSIVIDADE, É A RELAÇÃO DE DEUS PARA COM A


VISITANTES AÇÃO DOS ÍMPIOS

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27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino

25 1 729 Uma questão mais difícil emerge de outras passagens, onde se diz que Deus, a
seu arbítrio, verga ou arrasta todos os réprobos ao próprio Satanás. Pois o
ARQUIVO
entendimento carnal mal pode compreender como, agindo por seu intermédio,
► 2018 (5) Deus não contraia nenhuma mácula de sua depravação; aliás, em uma ação
► 2017 (17) comum, seja ele isento de toda culpa, e inclusive condene, com justiça, a seus
► 2016 (27)
serventuários. Daqui se engendrou a distinção entre fazer e permitir, visto que
esta dificuldade a muitos pareceu inextricável, ou, seja, que Satanás e todos os
► 2015 (15)
ímpios estão de tal modo sob a mão e a autoridade de Deus, que este lhes
► 2014 (14)
dirige a malignidade a qualquer fim que lhe apraz e faz uso de seus atos
▼ 2013 (25) abomináveis para executar seus juízos. E talvez fosse justificável a sobriedade
► Dezembro (2) destes a quem alarma a aparência de absurdo, não fora que, sob o patrocínio
► Novembro (4) de uma inverdade, de toda nota sinistra tentam erroneamente defender a
► Outubro (1) justiça de Deus.

► Setembro (2)
Parece-lhes absurdo que, pela vontade e determinação de Deus, seja feito
► Agosto (2)
cego um homem que, a seguir, haverá de sofrer as penas de sua cegueira.
► Julho (3) Dessa forma evadem-se tergiversando que isso se dá apenas pela permissão de
► Junho (4) Deus, entretanto não por sua vontade. Mas é Deus mesmo que, ao declarar
► Abril (1) abertamente que ele é quem o faz, repele e condena tal subterfúgio.
► Março (2)
Que os homens não fazem coisa alguma sem que tacitamente Deus lhes dê per-
▼ Fevereiro (2)
missão, e que nada podem deliberar senão o que ele de antemão determinou
O Calvinismo que se afastou de
Calvino em si mesmo, e o que ordenou em seu conselho secreto, se prova à luz de
testemunhos inumeráveis e claros. O que do Salmo [115.3] citamos
Estudo sobre a Confissão de Fé
Batista de 1689 - ... anteriormente – “Deus faz tudo quanto lhe apraz” –, é certo que se aplica a
todas as ações dos homens. Se, como aqui se diz, Deus é o árbitro real das
► Janeiro (2)
guerras e da paz, e isto sem qualquer exceção, quem ousará dizer que,
► 2012 (34) desconhecendo-o ele ou mantendo-se passivo, são os homens a elas arrojados,
► 2011 (43) ao acaso, como por um cego impulso?

► 2010 (48)
Mas, mais luz haverá em exemplos especiais. Do primeiro capítulo de Jó
► 2009 (48)
sabemos que Satanás, não menos que os anjos que obedecem de bom grado,
► 2008 (60) se apresenta diante de Deus para receber ordens. Certamente que isso ele o faz
de maneira e com propósito diferentes, todavia de modo que não possa encetar
NOTAS algo, a não ser que Deus o queira. E visto que, entretanto, em seguida parece
explicitar-se permissão absoluta para que aflija ao santo varão, daí ser
PESQUISAR verdadeira esta afirmação: “O Senhor o deu, o Senhor o tirou; como aprouve a
Pesquisar Deus, assim se fez” [Jó 1.21], desta provação concluímos que Satanás e os
salteadores perversos foram os ministros; Deus foi o autor. Satanás se esforça
por incitar o santo a voltar-se contra Deus movido pelo desespero; os sabeus
ímpia e cruelmente lançam mão dos bens alheios, roubando-os. Jó reconhece
que da parte de Deus fora despojado de todos os seus haveres e em pobre
transformado, pois assim aprouvera a Deus.

Portanto, seja o que for que os homens maquinem, ou o próprio Satanás, entre-
tanto Deus retém o timão, de sorte que lhes dirija os propósitos no sentido de
executarem seus juízos. Deus quer que o pérfido rei Acabe seja enganado; para
esse fim oferece seus préstimos ao Diabo. Por isso é enviado com um mandado
definido: que seja um espírito mentiroso na boca de todos os profetas [1Rs
22.20-23]. Se a obcecação e insânia de Acabe é o juízo de Deus, desvanece-se
o constructo imaginário da permissão absoluta, pois seria ridículo que o Juiz
apenas permitisse o que queria que fosse feito, contudo não o decretasse e não
determinasse a execução aos serventuários.

Propõem-se os judeus eliminar a Cristo; Pilatos e seus soldados


condescendem a seu perverso anseio. Entretanto, os discípulos confessam em
solene oração que todos esses ímpios nada fizeram senão o que a mão e o
plano de Deus haviam decretado [At 2.28]. Como já antes Pedro pregara que
“Cristo fora entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus”, para
que fosse morto [At 2.23], como se dissesse que Deus, a quem desde o começo
nada foi oculto, cônscia e deliberadamente determinara o que os judeus vieram
a executar, como, aliás, o reafirma em outra passagem [At 3.18]: “Deus, que
predisse através de todos os seus profetas que Cristo haveria de sofrer, assim o
cumpriu.”

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Absalão, poluindo o leito do pai mediante união incestuosa, perpetra abominá-
vel iniqüidade [2Sm 16.22]; no entanto, Deus declara ser isso obra sua, pois
estes são os termos: “Tu o fizeste em oculto; eu, porém, farei isto às claras, e
diante do sol” [2Sm 12.12].

Jeremias declara ser obra de Deus tudo quanto de crueldade os caldeus pratica-
ram na Judéia, por cuja razão Nabucodonosor é chamado “servo de Deus” [Jr
25.9; 27.6]. Reiteradamente, apregoa Deus que por seu assobio [Is 5.26;
7.18], pelo clangor de sua trombeta [Os 8.1], por seu império e mandado, os
ímpios são incitados à guerra; ao assírio chama “vara de meu furor e machado
que aciona em minha mão” [Is 5.26; 10.5]; a destruição da cidade santa e a
ruína do templo denomina obra sua; Davi, não murmurando contra Deus, ao
contrário, reconhecendo-o como justo Juiz, confessa também que de seu
mandado provinham as maldições de Simei [2Sm 16.1]: “O Senhor”, diz ele, “o
mandou amaldiçoar.” Mais vezes, ainda, ocorre na história sagrada que tudo
quanto acontece procede do Senhor, como o cisma das dez tribos [1Rs 11.31];
a morte dos filhos de Eli [1Sm 2.34]; e muitíssimos outros fatos da mesma
natureza. Aqueles que são ao menos medianamente versados nas
Escrituras vêem que, para alcançar a brevidade, menciono apenas uns poucos
exemplos dentre muitos, dos quais, no entanto, se faz mais do que evidente
que dizem coisas sem nexo e pronunciam absurdos esses que no lugar da
providência de Deus colocam a permissão absoluta, como se, assentado em
uma guarita, aguardasse ele eventos fortuitos, e assim do arbítrio dos homens
dependessem seus juízos [Institutas, V. I, pg 229-231, tradução de dr. Waldyr Carvalho Luz,
Cultura Cristã] .

Notas: [1] Abordo a questão, nos seguintes textos, entre outros:


- Mistério, Paradoxo e Contradições Aparentes - Parte 1: Quando se perde até o que não se tem
- Mistério, Paradoxo e Contradições Aparentes - Parte 2: O não-dogmatismo dogmático

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Ezequiel 33.30- Tiago 4.7-8: Ao MARCOS 10.43- LIVROS EM
32: "Honram invés de 44: AQUELE QUE PARCERIA COM
com os lábios, encontrá-lo, é SERVE! O INTERNAUTAS
desprezam com Cristo quem o CRISTÃOS
o coração!" - achará! - Parte 1
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64 comentários:

Wanderley Dantas 19 de janeiro de 2013 11:41


E agora? Mais claro que isso impossível. Pode-se até não concordar
com Calvino, mas dizer que ele não disse, creio que não dá mais:
"Deus quer que o pérfido rei Acabe seja enganado; para esse fim
oferece seus préstimos ao Diabo..." - texto claríssimo e ousado,
muito ousado e para afrente do seu tempo. Estou surpreso e
maravilhado! Abraços, meu amigo, para mim é muito bom estar de
volta.
Responder

Helvecio Pereira 19 de janeiro de 2013 12:09


Muito bom em vários aspectos, e principalmente no exemplo
atitudinal. Você meu irmão apontou algo que eu já apercebera entre

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os calvinistas mas também dentre os que se ocupam em opor-lhes.
Para não haver dúvidas: para mim Calvino estava errado e ergueu
uma teologia expúria numa tentativa ĺogica de contribuir para a
verdade. Foi sincero,objetivo, pragmático e supreendentemente
também teórico. As nações calvinistas e as de base protestante são
ainda as mais ricas e que proporcionam melhor qualidade de vida
ainda que apósmuitas gerações a maioria de seus havbitantes sejam
apóstatas com realção a fé herdada nacionamente. Os reformadores
foram usados por Deus para influenciar o mundo em outra direção ( E
isso advem da soberania de Deus ) os erros humanos foram e são
sempre por nossa conta. Muitos evangélicos não reconhecem o papel
institucional da Igreja Católica Romana em masi de 1000 anos
resistindo ao Islã.As cruzadas foram ( ao contrário do que foi
ensinado no nosso ensino médio e fundamental, uma reação a
dominação islâmica e não o contrário ). Ou seja histórica,
geograficamente, teologicamente a contribuição de João CXalvino é
irrefutável e inegável. E nem é essa a questão. Hoje a título de
saudosismo e fidelidade a alguma coisa ou alguém, para muitos de
fato ( e você o disse muito bem ) Calvino é o guru, o profeta, o
oráculo de Deus ao qula se ouve e depois, vai-se, e nem sempre a
Bíblia para ler o que ele citara ( o que nem precisaria, pois calvino
repete os textos bíblicos, nem é necesário ir a alguma Bílbia e lê-la de
novo. E muitos fazem isso invertendo a ordem lógica, sábia e
razoável das coisas.
Responder

Helvecio Pereira 19 de janeiro de 2013 12:11


Tanto calvinisas como arminianos sobrevivem teologicamente se
engalfinhando - um depende da provocaçao do outro- equanto diante
do mundo perdido, não manifestam nem de perto o mesmo ímpeto e
ardor. Apropriando-se de uma linguagem de gueto, o teologês que
ensorbebece e aliena, são incapazes, quase e muitas vezes de, de por
a prova o que apregoam,face a fatos reais. Não precisamos nem de
calvinsitas e nem tão pouco de arminianos, precisamose o mundo
precisa, de crentes neotestametários como encontrados nolivro de
Atos, com palavra de poder e sinais. Coisa que muitas vezes, irmãos
dos dois grupos passam ao largo e nem se dão ao trabalho de
indagar a luz das Escrituras. Não são centenas de teólogos nas
prateleiras apinahdas de livros que nos tormam melhores "crentes",
mas justamente a comunhão com o Senhor e a relaização da sua
vontade que embora, segundo Ele, não sejam pesados, como é quase
impossível colocarmos em prática. A Sua Palavra ( dEle ) certamente
nos basta e se ( você está correto ) nos envolvemos em muitas e
inputeis discussões estamos ( tomando emprestado o episódio de
Marta e Maria, irmãs de Lázaro ) não escolhendo a melhor parte. A
igreja é de menos, a teologia é de menos (espero que tenha ficado
claro o lugar da teologia ) uma pessoa aprovada por Deus, será como
osacerdote que no judaísmo o Senhor tinha falado que não morreria
ser por os olhos no Salvador. E a Bílblia é rica em exemplos de
pessoas entre pessoas que tinham a distinção de Deus por uma
característica ou outra. Debatedores muitas vezes, e defensores de
Deus são como os amigos de Jó, ou as vezes pior como os saduceus e
fariseus. Não se trata de jogar pedra em João Calvino, ele fez o que
por amor ao Senhor achou que deveria ser feito e nem de defendê-lo.
Em ambos os esforços, para mim é perda de tempo e inutilidade, é
reforçar seus erros ( a meu ver ) ou não reconhecê-los e não ter a
referida e importante leitura do seu papel histórico. Só para lembrar,
João Ferreira de Almeida era calvinista e nos legou a mais eficiente
tradução da boa, santa, poderosa, graciosa, Palavra de Deus para a
língua portuguesa. O Senhor usa quem quer, faz o que quer, Ele sabe
todas as coisas, é justo juiz e usa homens e mulheres imperfeitas
para produzir bençãos para os demais. Mas o foco não são esses
homens, nem essas mulheres, nem os seus feitos.Davi foi péssimo
pai, tinha uma visão pessimista a espeito das mulheres, fez guerras (
algumas pelo menos ) que Deus não mandou e não quis, se meteu

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em muitas confusões desnecessárias, mas de modo algum jogaremos
seus salmos na lata de lixo.
Responder

Helvecio Pereira 19 de janeiro de 2013 12:12


Guardadas as proporções, penso ser a mesma coisa. Você está certo,
a mediocridade do conhecimento das Escrituras é melhor do que
tudo, elas falam a mim e não aos outros (pelo menos na ordem certa
é assim, antes dos outros ), a teologia, mesmo sendo legítima, fala
aos outros. Com base nela eu brigo com meio mundo, com a Palavra
eu brigo comigo mesmo, pois ela semrpe será a luz que denunciará o
que estará oculto em mim, indo até a mais profunda divisão do ser,
levando-me a cotragosto, dicernir entre coisas e coisas, e aí sim se
aprendida a lição corretamente, quem sabe poderei eu, abrir a boca e
dizer alguma coisa ( parafraseando Jó novamente).

De uma foram ou de outra, Nosso Deus o abençoe meu irmão, não se


esqueça nunca, que o mais importante foi o seu encontro e o Seu
amor pelo Senhor. Se predestinado ou não, pouco importa, se você
olhar outros países outra pessoas da terra, da história, de outras
épocas, de uma forma ou de outra, é um privilégio único, uma sorte,
uma possiblidade, que não pode ser "azedada" por nada menor, é só
louvar, agradecer e temer. O que passar disso é estupidez, orgulho e
presunção. Somos muito sortudos, afortunados, abençoados, e sem
merecimento algum. É sábio guardarmos o que temos, em temor...
sem perscutar muito os porquês disso ou daquilo. é tão bom que
Cavino um dia perguntou: por que as pessoas não aceitam essa
salvação? Nós aceitamos, e não deve haver nada, nem o mundo, nem
a própria igreja institucional, nem em nada menor, algo que nos
roube o foco e a percepção do que é mais essencial, novamente
tomando emprestado o episódio de Marta e Maria: nos tire a melhor
parte, Um grande abraço querido.
Responder

Mizael Andrade Reis 19 de janeiro de 2013 15:54


jorge,

Eis o Calvino que muitos desconhecem. Ao lê-lo, logo percebemos a


inconsistência do que dizem ser o calvinismo de alguns como Clark ou
Cheung diferente daquele ensinado por Calvino.

Além de ler as Institutas, de onde, ainda, muita coisa sobre esta


questão virá, você também poderá ler um pequeno livro seu,
chamado "A providência secreta de Deus". Trata-se de uma reposta
às acusações de Castellio contra Calvino, e neste livro, a exceção de
como o faz nas Institutas, Calvino trás afirmações contundentes e
consistentes sobre a soberania de Deus.

Um forte abraço meu irmão.


Responder

Mizael Andrade Reis 19 de janeiro de 2013 15:56


Helvévio, meu querido,

Você, dentre outras coisas, disse:

"Tanto calvinistas como arminianos sobrevivem teologicamente se


engalfinhando - um depende da provocação do outro- equanto diante
do mundo perdido, não manifestam nem de perto o mesmo ímpeto e
ardor".

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Duas são as razões pelas quais essa conclusão é um equívoco.

1 - Calvinistas e arminianos não se resumem quantitativamente


àqueles [nocivos e intemperante] que você conta na internet, e, por
essa razão, qualquer estatística que neles se possa basear a fim de
concluir algo abrangentemente sobre os grupos aos quais eles
pertencem, será no mínimo improvável e no máximo, um absurdo.

2 - Você não poderia provar que aqueles calvinistas e arminianos da


internet, com base nos quais você concluiu sua incorreta conclusão,
passam todo o tempo de vida que possuem na internet, sem que
possam exalar o perfume de Cristo no bairro onde moram, na vida
que possuem, a qual se estende muito mais do que algumas horas na
internet. Você não os acompanha em suas vidas, em suas escolhas,
trabalhos, enfim, alguns momentos na internet não podem ser a base
de uma aferição pela qual o todo de suas vidas possa ser avaliada.

Eu ainda exporia uma terceira razão: A quantidade dos sites nos


quais calvinistas e arminianos só vivem por conseguir fazer ressaltar
suas discordâncias não é maior do que a quantidade dos sites sérios
onde, além de trazermos a nossa visão, a questão maior sobre o
reino de Deus em nós é proclamada.
Responder

Helvecio Pereira 19 de janeiro de 2013 19:15


Caro Mizael, um grande abraço, satisfação em "vê-lo" ainda que
virtualmente.

É verdade, concordo com você que,"não se resume aos nocivos e


intemperantes", mas é justamente sobre eles que falei. E que há de
errado em falar deles, vale a velha máxima em uma variante não
menos verdadeira: " oxalá carapuça se encaixasse na cabeça deles",
portanto não é absurdo. Seria bom que ambos nessa condição tivesse
a consciência da burrice que fazem. Senão posso, a título de um
apontamento de erro real colocá-los no mesmo balaio, o irmão em
defesa comete o mesmo erro, isso seria um dilema. Esse foi o ponto
1.

Ponto 2, duvido que alguém como alguns, zombadores, orgulhosos e


de argumentos desonestos, no mínimo sejam diferentes nas outras
horas e momentos do dia, isso sim seria um desastre.

Ponto 3, seria um trabalhão enumerar e verificar em loco, os sites e


blogs sérios, de fato são muitos, mas aí prevalece a máxima: em
nada nesse mundo o que tem qualidade é superior ou ao rasteiro. É
como o número de salvos e de perdidos, de longe muito mais é o
número e os que se perdem eternamente, muito menor o de santos e
plenamente fieis a Deus, nem é preciso maior esforço para essa
projeção ou constatação.

Eu embora eu discorde de muita gente mas jamais zombo de suas


convicções, e entre brigar por um detalhe e valorizar uma qualidade,
escolho sempre a segunda opção.

Quanto a minha acusação de que não gastam a mesma energia com


incrédulos é algo tão fácil de ser constatado, a imensa maioria só
sabe argumentar usando o outro como escada ( uma expressão da
dramaturgia ), ou seja com base no que o outro diz, você cria e solta
a sua própria fala, as vezes de improviso. È fácil para nós discutirmos
entre nós, eu falo, você fala, são geralmente mesmas questões com
visões diferentes, mas o mesmo não acontece com relação a quem
não tem a mínima ideia do que se pretenda falar ou não se interesse
inicialmente.

O evangelho é uma grande coisa, a melhor das coisas a serem

http://www.xn--klamos-pta.blog.br/2013/02/o-calvinismo-que-se-afastou-de-calvino.html 7/29
27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
compartilhadas, com a vantagem de fazer acontecer, é o que ha de
mais extraordinário na existência humana, o melhor "produto" ( não
como produto material, por favor não me entenda mal ), é de fato
uma grande novidade, é se podemos dizer algo sensacional,
precisamos aprender a falar com essa energia, urgência e grau de
excelência e novidade a todos. Por razões internas de nosso grupo,
perdemos muito disso.

Responder

Helvecio Pereira 19 de janeiro de 2013 19:15


Ao invés disso ficamos a atirar farpas uns nos outros. Tenho revisto
alguns sites, blogs e postagens e infelizmente, alguns arminianos são
tão virulentos e desrespeitosos com calvinistas quanto os últimos com
eles. E como o Jorge já disse, há um prazer nisso. Eu não sou
calvinista, mas você pode perguntar ao Jorge, sem que eu veja:
nunca o desanimei, nunca disse algo para que ele deixasse de ser
calvinista, nem antes, nem depois e e nem agora. O conheço, seu
amor e dedicação ao Senhor são absolutamente exemplares, perto de
coisas que explicamos diferentes isso é um detalhe inexpressivo.

Eu não me ofendo com nada que se diga sobre calvinista ou


arminianos, não estou incluído em nenhum dos dois grupos, não
tenho disposição pessoal para apaixonadamente defender nenhum
dos dois (digamos de passagem, defuntos) embora reconheça o papel
histórico de cada um e como cada um respondeu aos desafios
relacionados à fé em seu próprio tempo.

Eles não teriam ( como não tiveram ) visão do tempo em que


vivemos hoje, ao contrário o Senhor de todos nós, é antes de todas
as coisas, e está vivo, a Ele sim, e sobre as palavras dEle deveríamos
direta e primariamente dedicar toda a nossa atenção.

Fiz um estudo sobre o Islamismo nessas férias, revi algumas coisas e


me surpreendi com coisas bem piores, entre elas o perigo da terceira
onda islâmica sobre o mundo. É uma religião, dentre as forjadas no
inferno, a com maior poder contra o cristianismo, seja sob qualquer
forma for, e enquanto o perigo se avizinha, gastamos pólvoras uns
com os outros, mais que com o mundo, ora falando a nós mesmos
para nosso próprio prazer e ora contra desafetos teológicos. Se temos
certeza do que cremos não precisamos de reafirmação, levemos a
mensagem aos outros de fora. Se pentecostais e neo pentecostais
tem maior grau de sucesso com o "zé povinho", muitos calvinistas
mais eruditos ( e não só ) deveriam atacar os guetos acadêmico,
usando o discurso mais elaborado junto aos incrédulos, mas não o
fazem. Você pode dizer que eu esteja novamente tendo imaginações,
mas é a verdade.

Criei um blog neutro, não religioso, para que tanto calvinistas e


arminianos, enfim todos, em um campo neutro exponham as suas
convicções explicando com olhos nos fatos para os incrédulos, e
aproveitando e falando de sua respectiva fé. Apareceram por lá para
dar opinião: espíritas, agnósticos, ateus, nenhum crente foi lá dizer
nada...provocar mais questionamentos, expor a sua cosmovisão
baseada nas Escrituras, e aí?
Responder

Mizael Andrade Reis 20 de janeiro de 2013 14:52


Helvécio,

Se ao invés de ter dito isso...

"Tanto calvinistas como arminianos sobrevivem teologicamente se

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engalfinhando - um depende da provocação do outro- equanto diante
do mundo perdido, não manifestam nem de perto o mesmo ímpeto e
ardor"

... Tivesse dito isso, o que em seguida e como resposta ao que eu


disse você argumentou...

"Ao invés disso ficamos a atirar farpas uns nos outros. Tenho revisto
alguns sites, blogs e postagens e infelizmente, alguns arminianos são
tão virulentos e desrespeitosos com calvinistas quanto os últimos com
eles".

... Eu sequer me preocuparia em respondê-lo, visto que isto é


verdadeiro por tocar, de forma justa, especificamente em um
problema real, enquanto que aquela frase primeira me pareceu um
tanto genérica, e mesmo que seu intento não tenha sido esse, a
maneira como a frase foi construída arvorou contra sua intenção.

É muito comum ver uma afirmação genérica sobre a questão com o


propósito de distanciar a discussão e fazê-la vaga, sob a alegação de
que os que discutem não evangelizam não se preocupam com a
pregação do evangelho aos pecadores, etc.

Como esse não foi o seu caso, segundo aquilo que você disse, favor
desconsiderar minha objeção e então, caso encerrado.
Responder

Pr. Rupert Teixeira 20 de janeiro de 2013 17:09


Agora sim Jorge. Esse vai pro Audível pode? Essa é a primeira vez
que aqui comento embora sempre li seus textos. Agora acertou na
veia. Uma dica - o mesmo se aplica a Cheung a Clark, Hoeksema e
outros. Eles não são tão consistentes como aparentam todavia não
são "calvinistas" politicamente corretos (quem lê entenda).

Uma coisa a Bíblia não permite e nisso você nunca errou apesar de
inúmeras tentativas de "gente grande" (elite diplomada) tentarem
refutá-lo. Não há compatibilidade ente Soberania e liberdade
considerando-a um tipo de autonomia absoluta do homem.

Agora quanto as explicações de como se dá a dinâmica entre


Soberania e responsabilidade humana a abordagem que você
escolheu agora foi a melhor. Você eu não somos ninguém na história,
mas a história está a seu favor. Clark ainda não me convenceu com o
seu pressuposto de que o conhecimento implica responsabilidade.
Ainda não tenho resposta para isso, admito... Mas engolir o
compatibilismo para sermos "calvinistas' politicamente corretos é
injustiça com uma consciência sincera em busca de respostas
coerentes e que realmente satisfazem a alma.

Se alguém consegue viver em paz com a questão abordada em seu


texto está convicto bem, mas aqui vai o meu sincero encorajamento
para que você continue buscando e não se intimidando pela elite
robotizada por seminários de uma elite que insiste em se acovardar
por interesse financeiro e ministérios e ainda uma reputação (e
emprego) a zelar.

Parabéns pelo post. Aguardo sua autorização para narrá-lo para o


Audível.

Abraços!
Responder

Jorge Fernandes Isah 20 de janeiro de 2013 18:47

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27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
Apesar da melhora nos últimos dias, tive uma recaída, hoje, o que me
impossibilita de escrever pelo note, e no smarthphone não dá.
Responderei aos comentários em breve, se Deus quiser. Mas quero
reiterar ao pr. Rupert o que lhe disse no passado : qualquer texto
meu está à sua disposição, agora e sempre. Fique à vontade!

Em relação a este, especificamente, se há algo a se aproveitar não é


o que escrevi, mas o que Calvino escreveu.

Abraços, e até breve!


Responder

Noemi 20 de janeiro de 2013 19:51


Reciban muchisimas bendiciones desde mi blog
www.creeenjesusyserassalvo.blogspot.com
Desde El Salvador Centroamerica.
Responder

Jorge Fernandes Isah 21 de janeiro de 2013 10:01


Pastor,

disseste tudo. Pode-se não concordar com Calvino, mas dizer que ele
diz o que não diz e afirmar o que ele não disse como dito não é
honesto, e, até mesmo, desonroso para com o pensamento do
reformador.

Quanto à ousadia, penso que Isaías e Jeremias, para citar apenas


dois profetas, o foram muito mais; e qualquer um que ler seus livros
verá que Calvino apenas reproduziu doutrinária e sistematicamente o
que eles disseram, como instrumentos pelo qual o Senhor falou.

Grande e forte abraço!


Responder

Jorge Fernandes Isah 21 de janeiro de 2013 10:11

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27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
Helvécio,

concordo com algumas coisas e discordo de outras que disse. Não


entrarei no mérito delas porque o objetivo do meu texto foi mostrar
que existem calvinistas que não seguem os princípios estabelecidos
por Calvino e, ainda por cima, detratam e desprezam aqueles que o
seguem. Então, mais do que uma discussão se o Calvinismo está
correto ou não, o que me interessa é mostrar que a calvinistas que
sequer leram ou entenderam o Reformador, e saem por aí como a
"encarnação" do próprio. Se ele é a última palavra quanto à doutrina
formulado por ele, por que não o acompanham em tudo? Mas parece
que, assim como fazem com a Bíblia, alguns se interessam apenas
pelos pontos que lhes são convenientes, aos quais suas mentes estão
acomodadas, rejeitando o restante.

Porém, penso que você foi infeliz ao dizer que a teologia de Calvino é
espúria. A palavra espúria quer dizer aquilo que é bastardo, ilegítimo,
falso, e de que ela não é cristã. Se não é, todos nós que a
professamos também não somos, o que nos torna em também em
bastardos, ilegítimos e falsos, o que não nos faz em irmãos.

São esses rompantes que geram, muitas vezes, as discussões


acalouradas, gerando embates desnecessários e ofensivos. No seu
caso, sei que não foi a intenção, mas a prudência deve ser uma
virtude cristã.

Grande e forte abraço!


Responder

Jorge Fernandes Isah 21 de janeiro de 2013 10:20


Mizael,

é, esse me parece um grande problema. Como o estudo não tem sido


uma marca do cristão, muitos dizem ser o que não são. O pior é que,
quando se lê Clark ou Gill, por exemplo, os calvinistas arrepiam-se
todo, como se fossem parte de uma casta de hereges. Mas eles
simplesmente repetiram o que o próprio Deus diz de si mesmo na
Escritura. Parece, então, que não lêem-na também, ou a lêem com
lentes diminutas, o que a torna inlegível.

Nesse caso, fico com a Bíblia, fico com Calvino, fico com Clark, e
qualquer um que não tenha medo de afirmar a verdade. Como disse
no comentário anterior, qualquer cristão que ler ao menos Isaías,
Jeremias, João e Romanos, não terá dúvidas de que os chamados
"calvinistas extremados ou radicais" estão em conformidade com
eles.

Grande e forte abraço!


Responder

Respostas

Wanderley Dantas 25 de janeiro de 2013 22:24


Quando eu leio Clark, eu me arrepio todo, mas é de emoção!
Preparando uma EBD sobre missões e trabalhando o tema
"escatologia e missões" é que, pela primeira vez, ouvio falar
nele: “Clark fala corretamente da inspiração orgânica. Ele
aponta que, embora a partir de certo ponto de vista a
Escritura tenha sido ditada, pois foi verbalmente inspirada,
todavia, a inspiração é mais que ditação por causa da
verdade da predestinação e providência. Isto é, todos
aqueles a quem Deus usou para escrever a Escritura foram
determinados por Deus, desde a eternidade, para cumprir
esse papel e foram preparados pela providência soberana de

http://www.xn--klamos-pta.blog.br/2013/02/o-calvinismo-que-se-afastou-de-calvino.html 11/29
27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
Deus para essa obra. Assim, todas as circunstâncias de suas
vidas foram determinadas e soberanamente controladas*” -
O Martelo de Deus, de Gordon H. Clark (Prof. Herman
Hanko). Assim, depois que li isso nunca mais deixei de
procurar textos dele.

Responder

Jorge Fernandes Isah 21 de janeiro de 2013 10:36


Pr. Rupert,

sinto-me honrado duplamente: pela possibilidade de narração do meu


texto no Audível e por seu primeiro comentário.

Concordo em gênero, número e grau com o irmão, inclusive em


relação ao argumento de Clark, que também não me convenceu [com
isso, não digo que ele esteja errado, por hora não estou convicto].

Há coisas, certamente, das quais não entendemos e não


compreendemos, e que, talvez, jamais entendamos, mas naquilo que
a Bíblia claramente nos revela [e, novamente, uso como exemplos
Isaías, Jeremias, João e Romanos, livros que, após lê-los, convenci-
me da absoluta soberania divina, antes de saber que havia Calvino e
Calvinismo] não sei o porquê da resistência e insistência em não
reconhecer como verdade límpida e clara. O compatibilismo [que
alguns também não reconhecem em seu pensamento] possibilita
afirmar-se algo e negá-lo ao mesmo tempo. Mas a Bíblia não nega o
que afirma, nem põe dúvidas no certo, então, por quê? Por que a
obstinação em negar a verdade?

Obrigado pelo incentivo. O irmão, já há muito, tem-me estimulado à


meditação, investigação, e sou-lhe muito grato.

Grande e forte abraço!


Responder

Helvecio Pereira 21 de janeiro de 2013 12:40


Querido Jorge, é claro que não a ênfase da frase não é a
generalização. Já explico:

1) Gostei muito que o irmão Mizael tenha entendido a generelazição


resultante da economia resultante do próprio espaço para
comentários, em um texto mais direto.

2) Gostei do menso modo da denúncia do Pr Rupert acerca da


submissão do pensamento por teólogos e pastores profissionais às
denominações, igrejas e instituições de ensino que lhes dão sustento
e pagam seus salários, eles não são livres e são papagaios que
mantém sempre um discurso conveniente.

3) Meu pensamento sobre João Calvino é radical e justo, poderia ser


duro com ele e dedicar esforços a destruir o seu pensamento mas,
como demonstrado em meus textos lá no meu blog, a minha luta é
justamente em reconhecer o eu fez, como foi feito, diante do mundo
ao seu redor. A grosso modo é como Davi, péssimo pai, adúltero,
assassino, rei, mas produtor sob o agrado de Deus de preciosas e
precisas porções das Escrituras. Não é necessário julgar Calvino, fez
mais e melhor do que qualquer contemporâneo cristão faria. Isso se
aplica a todos os crentes que ou guardaram a sua fé ou tentaram
levá-las a outros com o custo muitas vezes de suas próprias vidas.

4) Em um debate somos as vezes extremamente delicados e falsos (o


que é pior ) ou de sinceridade quase pornográfica, agressora contra

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27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
nossos oponentes. A questão minha não é julgar Calvino nem tão
pouco calvinistas, mas analisar o resultado ( ou os ) de nossas
cosmovisões. Cristãos e crentes somos não a partir da teologia
esposada, que sempre é apenas consequente à experiencia cristã. Ao
encontrar-se com o Senhor, ao ter com Ele uma experiência real,
nenhum de nós era pentecostal, adventista, batista, presbiteriano,
arminiano e / ou calvinista. Adquirimos natural e legitimamente essas
posições e identificações. E a meu ver elas não são importantes.
Responder

Helvecio Pereira 21 de janeiro de 2013 12:41


5. João Calvino não era um simplório, era um intelectual,
letrado,talvez mesmo com traços de genialidade humana, isso há
cinco séculos! Era versado e capaz de produzir como produziu
pensamentos bastante elaborados. As questões abordadas e por ele
expostas não são decididamente fáceis. Nos levam mais a discussões
analíticas do que sintéticas. E na síntese é que se descobre a sua
incoerência.

6-Questões basilares como a total veracidade da Palavra de Deus,


Soberania de Deus, Salvação pela Graça, condenação eterna, deidade
e humanidade de Cristo, a queda do homem, estão todas lá. Na
análise é que há erros que para o crente não interfere em nada.
Afinal é no conhecer a Deus e ser conhecido por Ele em uma relação
de comunhão que consiste a real vida cristã. Erros todas as teologias
cristãs (falando do arraial evangélico ) as têm, quando se esforçam
por condição natural de construção de um conhecimento, em explicar
todos os detalhes. Vide por exemplo a área da escatologia (só como
um exemplo )

7-Mas se o calvinismo alcançar um maior número de pessoas e essas


pessoas forem salvas pela mensagem e adotarem a confissão
reformada, não sou eu que deva ou possa julgá-las. Gostaria que
muitos calvinistas ( e arminianos, ou qualquer outros ) fossem como
você, você, meu irmão, é certamente um exemplo de piedade e
dedicação ao Senhor, para mim inclusive. Sem isso nenhuma posição
é válida.

8-Eu não combato o calvinismo, a minha intervenção às vezes, é para


uma revisão, no que se refere á pregação ao mundo perdido.
Respeito a opinião de vocês todos, do irmão Mizael, da sua, do pastor
Rupert e outros mais, mas a expiação limitada sintetizada na leitura
de João 3:16 ( repito, sei o porquê o raciocínio de João Calvino
resultou na resposta dada por ele mesmo) é para mim sim espúria (
no sentido de ser um erro), mas longe de mim de ser indelicado e
combatê-los ( mesmo porque não é isso que devemos fazer uns com
os outros ) no espaço de vocês. A minha ênfase é: unamos força no
testemunho, falemos do Senhor daquilo que experimentamos, o resto
são detalhes. Somos testemunhas, nós todos O amamos e nEle, só m
Ele esperamos. E as pessoas não tem nem ideia do que isso seja.
Desculpe a confusão e que nosso Deus o continue a abençoar como
aos demais irmãos sempre. Um abraço.
Responder

Helvecio Pereira 21 de janeiro de 2013 13:03


Ah esqueci,

é claro que qualquer palavra tem um peso de acordo com um de seus


vários significados. Usei ot ermo "espúrio" com o significado de
"inoportuno", "inapropriado" julgando-se a meu ver as consequências
das afirmações de João Calvino e não no sentido mais conhecido de
"bastardo" , "apócrifo", "falsificado" ,etc. Quando se quer ofender
escolhe-se normalmente o pior dos sentidos ou significados

http://www.xn--klamos-pta.blog.br/2013/02/o-calvinismo-que-se-afastou-de-calvino.html 13/29
27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
disponíveis, mas esse não foi o caso. Devidamente esclarecido, peço
desculpas a todos e principalmente a você meu irmão.
Responder

Marcos Antonio 21 de janeiro de 2013 23:02


A falta de leitura atenta e exaustiva, pelo menos por tópicos do
sistema calvinista, é a causa de muitos equívocos de seus críticos e
até de seus defensores.
No meio presbiteriano há uma corrente que defende a participação de
crianças (até mesmo as de colo) na celebração da Santa Ceia e
invocam Calvino como autoridade para tanto. Não sei onde pinçaram
e mesmo se pinçaram textos prova em obras de Calvino. Se o
fizeram, foi fora de contexto.

A verdade é que Calvino escreveu explicitamente contra.

Fui feliz em um trabalho que escrevi quando estudava no Andrew


Jumper - "O Papel da Ceia do Senhor na Liturgia de Calvino". Ao
debruçar-me sobre esse tópico, tive que ler todos os comentários de
Calvino onde a celebração da Santa Ceia foi citada.

A leitura deste trabalho está disponível em http://goo.gl/RoyWG.


Responder

Pr. Rupert Teixeira 22 de janeiro de 2013 04:12


Querido Jorge irei sim Deus me permitindo narra este texto para o
Audível.

Como você, descobri que era Calvinista uma ano e meio após ter sido
expulso da igreja que congregava por uma comitiva de seis pastores
justamente por causa de minha leitura da Palavra de Deus. Na época
quase fui convencido de que estava criando uma nova seita. E o
rótulo de herege durou pelo menos uns quatro anos.

Foi lendo primeiramente Clark, Calvino e mais tarde Cheung (em


inglês pois ainda não conhecia o site do Felipe) que encontrei alívio e
vi que não estava louco.

Quando descobri o site do Felipe, o monergismo.com foi como


encontrar um oásis.

Identifico-me com você e o tenho em grande estima. Como já lhe


disse anteriormente, você escreve bem, faz perguntas certas,
honestas e provocativas não meramente para levantar polêmica
passando aquela má impressão agressiva e arrogante que noto
particularmente em Lutero, Beza e no Cheung. Você trata do assunto
de modo diferente e mui atrativo.

Concordo com você em muita coisa, aliás de fato ao meu ver a


Doutrina da Simplicidade de Deus por si só, não me permite fazer
uma leitura compatibilista das Escrituras. Em outras palavras, crer
que uma criatura possua em qualquer sentido autonomia na mente
de Deus à luz dessa doutrina é o mesmo que crer em papai noel ou
saci-pererê. Não consigo mesmo!

Todavia, também não consigo dar pleno suporte exegético para


sustentar pressupostos (que não vem ao caso mencionar agora) e
ainda ficar isento de conflitos em minha leitura da Bíblia. Por isso
ainda uso termos tais como paradoxo e mistério ainda que não os
aprove intuitivamente.

Acho muito perigoso caminhar na beira desse “precipício” sem estar


plenamente seguro. Mas sou encorajado quando vejo outros como

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você caminhando tranquilamente com a finalidade de glorificar a
Deus. Isso me traz ânimo para prosseguir estudando.

Mais uma vez, obrigado pela autorização. Abraços!


Responder

Pr. Rupert Teixeira 22 de janeiro de 2013 06:15


Caro Jorge, você afirmou:
“a Bíblia não nega o que afirma,” […]
- correto.

nem põe dúvidas no certo, […]”


- porém é necessário que este "certo" seja apontado, definido e
aceito de modo universal seja qual for o contexto Bíblico em que ele
estiver inserido para que a sua pergunta seja coerente.

sua pergunta:
“[…] então, por quê? Por que a obstinação em negar a verdade?"

- Ok, se A Verdade for definida a partir de um reducionismo lógico da


revelação de Deus com respeito a sua Soberania (que parece ser o
caso aqui), talvez sim, possivelmente eu estaria negando A Verdade.

O problema é que seria necessário, objetivamente que a Soberania


de Deus sendo assim demonstrada não gerasse consequências
absurdas segundo a própria lógica e a racionalidade pressuposta na
própria Escritura. E caso seja possível remover esse obstáculo, seria
necessário valer-se de uma hermenêutica irrefutável e em toda a
extensão da Bíblia.

Isso é o que chamo caminhar à beira de um precipício. E confesso


que embora gostaria ainda não tenho essa plena confiança com
relação a essa consistência na hermenêutica.

Tenho muito que aprender. Ainda não vi ninguém conseguir tal


proeza embora Clark (modestamente) e Cheung (muito
confiadamente) reivindicaram terem conseguido. Sejamos honestos,
ambos estão carregados de contradições e afirmações até
comprometedoras.

Mas de forma alguma entenda-me como um pessimista procurando


desanimá-lo ou defendendo-me visto que na verdade também tenho
buscado o mesmo que você. Pelo contrário, desejo que você continue
persistindo.

Um amigo nosso (do facebook), sugeriu que eu marcasse um


encontro com Cheung que mora apenas três horas e quarenta
minutos daqui de casa. Achei excelente a idéia. E se Deus me
permitir irei sim tentar conhecê-lo pessoalmente e passar um final de
semana em Boston com ele.

Acho que mais ou menos há dois anos atrás eu te disse que um dia
sairia da toca lembra? Aqui foi um bom lugar para apontar a cabeça
rs…

abraços!
Responder

Jorge Fernandes Isah 22 de janeiro de 2013 06:57


Helvécio,

como lhe disse, não entrarei nos muitos pontos que você aborda,
apenas fiz uma ressalva, não por melindre ou por me sentir ofendido,

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27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
e sei que a sua intenção não foi a detratação, mas dizer que não
concordava com a teologia de Calvino; por isso, fiz questão de alertá-
lo para o cuidado, pois quem o lê e não o conhece pensará que a sua
pecha a Calvino signifique a demonização dos calvinistas.

Logo, não tenho de desculpá-lo, ainda que o perdoe por não ser
calvinista [rsrs].

Abraços
Responder

Jorge Fernandes Isah 22 de janeiro de 2013 08:04


Pr. Marco Antônio,

todos deveriam agir assim, investigando e meditando, ao invés de


aceitar a coisa pronta, como se fosse quando não é, já que,
infelizmente, o homem tem uma tendência a acrescentar ou tirar algo
do que está pronto e acabado, no caso, a vontade expressa de Deus.
Se ao fazê-lo, ainda estamos sujeitos ao erro, dada a nossa
imperfeição, o que dirá se não atentarmos ao cuidado de examiná-la?

Lerei sua monografia, já que o assunto gera muitas dúvidas,


especialmente entre os reformados.

Grande e forte abraço!


Responder

Jorge Fernandes Isah 22 de janeiro de 2013 09:51


Pr. Rupert,

também o tenho na mais alta estima, como um servo dedicado ao


serviço do Senhor. É claro que não haverá concordância em tudo, e
sei de algumas que tem quanto ao que penso e defendo, o que não
nos impede de tratar-nos mutuamente respeitosa e com apreço,
sabendo que nem eu nem o irmão somos infalíveis, graças a Deus,
pois somente ele é.

Posso estar errado em muita coisa, e sei que estou, mas não bastará
dizer que estou equivocado, mandar-me estudar antropologia,
sociologia, filosofia ou exegese, como resposta. Dizer também que
não sou hábil não responde as questões que proponho; e da minha
inabilidade, sei-la melhor do que qualquer um, e não temo assumi-
las.

Sobre conflitos, tenho-os aos borbotões. E mesmo em coisas tão


claras como a soberania divina, me vejo perguntando após ler trechos
bíblicos: por quê? O que não me tira a paz, nem a esperança, nem a
certeza de que o Senhor está no controle [não da boca para fora tão
somente, mas a convicção de que a minha ignorância não pode
anular as certezas que Deus nos revelou inexoravelmente em sua
palavra]. Não tenho todas as respostas [até porque não tenho todas
as perguntas também], e sei que não as terei, mas não porei dúvidas
onde elas não cabem, onde as afirmações são inapeláveis.

Creio no sobrenatural; não creio na infalibilidade da razão, mesmo no


crente, naquele que tem a mente de Cristo. O Espírito nos dá o
discernimento, de como pensar e agir [e os meios para os alcançar],
mas, no estado atual, de redimidos, ainda assim permanecemos
pecadores e, como tais, sujeitos a erros e contradições. O problema
central aqui é que, ao invés de se buscar repará-las, dá-se-lhes
estímulo para crescimento. Como se fosse mais nobre e espiritual a
dúvida do que a certeza. Mas a fé não é dúvida, conforme o apóstolo
nos diz em Hebreus. Então, não sei porque o orgulho em tê-la, como

http://www.xn--klamos-pta.blog.br/2013/02/o-calvinismo-que-se-afastou-de-calvino.html 16/29
27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
se fosse um estágio superior de intelectualidade e espiritualidade.

Se há contradição em Calvino, por que não haveria em Clark e


Cheung ou em qualquer outro crente? Se há em Agostinho, por que
não em mim? Como o irmão me disse, tem gente que canoniza certos
homens, mas não quer carregar o fardo da canonização. Gostam de
estar associados a eles, mas não às suas ideias. E, o que é pior,
desonram-no quando desprezam o seu ensino, afirmando aquilo que
não disseram.

Uma visita ao Cheung seria interessantíssima, mas pelo que o Felipe


disse, o homem é arredio a exposições. Uma entrevista, e publicá-la
em um dos seus sites, seria um "furo" [rsrs].

Fico feliz que o irmão tenha saído da "toca", ainda mais me dando a
honra de desentocá-lo [rsrs].

Mais uma vez, obrigado!

Grande abraço!

Responder

Roberto Vargas Jr. 22 de janeiro de 2013 17:26


Jorge, meu querido!
Mano, não posso tomar por carapuça o "sábio" e espero não ser
contado entre os "detratores", mas ainda posso dizer que concordo
com Calvino e que concordo com certas conclusões de Cheung e
Clark, mas também que discordo fortemente da argumentação destes
enquanto a daquele me delicia! E não há em Calvino qualquer senão
às minhas críticas (aliás, ao contrário), entre elas a de racionalismo.
Pelo que o seu desabafo me é incompreensível (ao menos, tal qual
posto).
Mas também não quero entrar em mérito. Apenas achei por bem
dizer de mim, seja lá o que você tenha ouvido alhures de outros.
Abração, mano.
NEle,
Roberto
Responder

Roberto Vargas Jr. 22 de janeiro de 2013 17:28


Ah, você colocou captcha também! Agora não pode mais reclamar do
meu blog. rsrsrsrs
Responder

Jorge Fernandes Isah 23 de janeiro de 2013 10:04


Roberto,

sabe da estima que tenho por você, e a concordância ou discordância


não impede a fraternidade.

A questão não é se Calvino está certo ou errado [não entrei no


mérito], mas se os "calvinistas" sabem realmente o que é o seu
pensamento. Pois, parece-me que não sabem ou fingem não saber
[refiro-me ao grupo ou grupos que afirmam que Calvino disse o que
não disse, quando o que ele diz é ignorado]. E o meu "desabafo", que
você não compreendeu, refere-se a isto, ao fato de que o
pensamento de Calvino, dito pela boca de outros, é tido como heresia
ou ignorância, quando o reformador diz-lo e chega às mesmas
conclusões que eles. Os detratativos impostos a uns não são
aplicados quando a pessoa de Calvino está em questão. Mas se os

http://www.xn--klamos-pta.blog.br/2013/02/o-calvinismo-que-se-afastou-de-calvino.html 17/29
27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
pensamentos são os mesmos, o que o difere dos outros? E não estou
a falar de estilo, talento literário, erudição... É mais ou menos como
se um cego recobrasse a visão, olhasse para o céu, visse o sol, e
perguntasse o que era. E alguém respondesse: isso é coisa da sua
cabeça, não tem nada lá! Mas acontece que o sol está lá, assim como
as afirmações de Calvino também estão lá, na sua obra.

Agora que estou a lê-lo, efetivamente, Calvino me parece superior


em quase todos os aspectos aos teólogos que já li, o que não tira o
mérito dos demais naquilo em que foram bíblicos... Neste pequeno
trecho sobre a providência, o reformador deixa claro muitos
fundamentos que a maioria dos "calvinistas" rejeitam [a dupla
predestinação, por exemplo], mas não rejeitam o rótulo, nem
Calvino, inclusive apelando para ele como testemunha do que não
disse, o que seria engraçado se não fosse trágico. É como aquela
piada do rei nu que todos o viam vestido [não me lembro agora como
é... algo mais ou menos assim].

Então, meu problema não é pessoal, com um ou outro


especificamente, mas com uma mentalidade que grassa entre nós,
aparentemente espiritual mas que em seu princípio não me parece
honesta e, chego a acreditar, carnal.

Sobre racionalismo, entendi muita coisa que não sabia através de


você e do André [aos quais agradeço publicamente], mas ainda que
as explicações, a argumentação sobre o porquê de certos
fundamentos não me convença, não exclui a legitimidade e
biblicidade dos fundamentos. Ao repetir a Bíblia, por exemplo, na
questão do mal, Clark e Cheung ecoaram Calvino; se erraram na
exposição, o mérito da conclusão não pode ser anulado. Mas esta é
outra história...

O que vale perguntar é: o que é Calvinismo segundo Calvino? Quem


conhece e segue o seu pensamento?

Talvez a leitura dos próximos três volumes das Institutas me dê a


resposta... talvez...

Grande e forte abraço!

PS; que raios vem a ser "captcha"? Não entendi nada... [rsrs]
Responder

Oliveira 24 de janeiro de 2013 12:49


Caro Jorge

Estou deveras ocupado.

Todavia não resisti ao seu convite e li alguma coisa das institutas,


escolhido aleatoriamente e depois totalmente fisgado pelo texto e
pelo estilo do autor, vim aqui no seu pequeno cantinho e li este seu
texto.

Fiquei apaixonado por Calvino... risos...

Muito obrigado por ter-me enviado as Institutas.

Está de fato na hora de ler os textos de Calvino.

E ele é muito bom.... risos....

2013 promete...! risos...

Em tempo, gostei do comentário do Sr. Rupert quando fala sobre a


explicação conhecimento x responsabilidade.

http://www.xn--klamos-pta.blog.br/2013/02/o-calvinismo-que-se-afastou-de-calvino.html 18/29
27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino

De fato ela me parece correta e bíblica (a explicação) todavia como


ele (Rupert) eu a acho também pouco convincente (Na verdade eu a
acho pouco inteligível para mim).

Ele (Rupert) também percebeu a "severidade" do estilo de Cheung ao


escrever.

Mas que ele (Cheung) é bom é... risos...

Este Rupert é um "cabra bom".


Teve "estalos mentais" parecidos com os meus (E por isto bom...
risos...)

Desconfio que para alguns, não existe o tal "precipício", desde que
este possa ter sempre em mente que ao mesmo tempo, de forma
inexplicável (hoje) Deus é Santo e sempre o será.

Saiu da toca e fez muito bem (Com muita lucidez).

Seja meu amigo, meu caro Rubert e me escreva no


oliveira@monergismo.com

Tenho algumas coisas para lhe perguntar sobre ditos de Cheung, de


quem muito gosto, mas que também discordo aqui e ali.

Me convida (ahh se eu pudesse ir) para o café com o Cheung.

Acho (Pelo pouco que li) que Calvino hoje poderia ser rotulado como
"hipercalvinista", como nós temos sido por alguns... risos...

Eu também não sei o que é "captcha".

Abraço!
Responder

Helvecio Pereira 24 de janeiro de 2013 16:40


Pastor Rupert, esse testemunho de expulso de uma congregação,
depois de uma "sabatinada" ( imagino ) algo muito triste e recorrente
por várias razões... infelizmente,não é prova de amor e nem de mais
nada.
Responder

Jorge Fernandes Isah 25 de janeiro de 2013 08:05


Natan,

parece que Calvino gera amor e ódio, à primeira vista, e em alguns


um ódio dissimulado que se transfere para o seu pensamento,
distorcendo-o. No meu caso, foi assim também, pois sempre li
trechos aleatórios de suas obras, na maioria das vezes por conta de
outros livros que o citavam, então, ia na versão clássica da CEP e
conferia se de fato era aquilo mesmo que dizia [comprei depois a
versão da UNESP também]. Somente há um ano atrás é que me
decidi a ler toda a sua obra de cabo-a-a-rabo e, ontem, terminei o
volume I. Vou e volto várias vezes no texto, e sempre encontro algo
novo que havia lido e não percebido. Mas a parte referente à
Providência Divina é realmente um achado e tanto; e penso que
muitos calvinistas que o lerem descobrirão que não eram calvinistas,
eram meios-calvinistas, se tanto.

Talvez, por defender o seu pensamento de forma irrestrita, Clark e


Cheung e Gill sejam considerados hipercalvinistas, e atraiam para si
tanta indignação e revolta, o que Calvino não provoca [entre nós,

http://www.xn--klamos-pta.blog.br/2013/02/o-calvinismo-que-se-afastou-de-calvino.html 19/29
27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
quero dizer], e pelos motivos que já apontei.

Conheço o pr. Rupert melhor do que você, não tanto como gostaria e
deveria, e posso dizer-lhe que é mais do que isso: um amigo e irmão
como poucos conseguem ser.

Agora você não tem desculpas, vá e leia Calvino, se possível, e a


curiosidade deixar, desde o início. Assim é melhor para se entender o
pensamento do reformador... E não preocupe com o tempo, gaste-o
meditando e ruminando em tudo o que escreveu.

Grande e forte abraço!


Responder

Jorge Fernandes Isah 25 de janeiro de 2013 10:38


Mais um trechinho do que Calvino diz a respeito daqueles que alegam
falsa ignorância como sinal de modestia:

"Mas, visto que até aqui mencionei apenas coisas que são
transmitidas na Escritura de forma clara e sem ambigüidade, é
preciso ver os que não hesitam em tisnar os oráculos celestes de
sinistras marcas de ignomínia, e de que gênero de censura fazem
uso. Ora, se com falsa aparência de ignorância anelam ao louvor da
modéstia, que de mais altivo se pode imaginar que opor à autoridade
de Deus uma opiniãozinha insignificante: “Meu parecer é outro”, ou:
“Não me agrada abordar isso”? Se ao contrário se põem abertamente
a maldizer, que proveito fruirão arremetendo-se contra o céu a
cuspir?"
[Institutas, Vol I: "A vontade de Deus é una e soberana"]
Responder

Jean Patrik 6 de fevereiro de 2013 06:45


Um livro ai pra vcs lerem...

http://www.4shared.com/office/vmI7hQlW/Laurence_M_Vance_-
_O_Outro_Lad.html
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 21:54


ESTE É O MEU LIVRE PENSAMENTO: Calvinismo, a rigor, NÃO
EXISTE. Aliás, a rigor ou sem rigor, Calvinismo NÃO EXISTE. E não
existe porque o próprio francês Calvino isso CONFESSA em seu
ajuntamento de palavras chamado 'Institutas' que ele ESCREVEU
BASEANDO-SE INTEIRAMENTE NOS "ENSINAMENTOS"(sic) de um
Padre Católico-Romano conhecido como Agostinho de Hipona. Aliás,
Calvino faz as maiores mesuras em relação a esse Padre Agostinho,
chamando-o por adjetivos como "SANTO", "SANTO HOMEM" etc. etc.
Portanto, Calvino, não teve nem mesmo originalidade, eis que "sua
doutrina" não é sua doutrina, mas doutrina ou tese do Padre
Agostinho. Segue-se que, por maiúscula lógica, as pessoas que se
rotulam de "calvinistas" deveriam rotular-se de "AGOSTINIANISTAS"
ou algo símile (considerando que apreciam tanto esses rótulos). E
uma curiosidade impressionante: O gaulês João Calvino (aquele
mesmo que, "piedosamente", queimou vivo Miguel Serveto), não
obstante "inspirando-se" nos escritos do Padre Católico-Romano
Agostinho, apregoa em grandes letras no livro 'Institutas' que a
Organização Religiosa Católico-Romana representa, entre outros
adjetivos por ele utilizados, ASQUEROSA MERETRIZ. Como se vê, e
por incrível que pareça, João Calvino “inspirou-se”(sic) num
representante da organização por ele reputada como ASQUEROSA
MERETRIZ!! Que “fonte” de inspiração!!!

http://www.xn--klamos-pta.blog.br/2013/02/o-calvinismo-que-se-afastou-de-calvino.html 20/29
27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 21:56


Para todas as pessoas (pouquíssimas!) que já se detiveram nos
escritos do João Calvino, hão de ter ficado muitíssimo perceptíveis as
flagrantes e gritantes distorções bíblicas por ele cometidas e, no
entanto, "aplaudidas" por seus seguidores, os quais se rotulam de
"calvinistas", embora rotineiramente OMITAM TUDO O QUE POSSA
SER ALGO "COMPROMETEDOR" A RESPEITO DESSE FRANCÊS. E eu
enfatizo: SÃO MUITAS AS OMISSÕES PROPOSITAIS DE CALVINISTAS
A RESPEITO DE JOÃO CALVINO, tanto como doutrinador, quanto
como homem símile a qualquer outro, sujeito às mesmas paixões. Se
você quiser conhecer essa tese calvinista, não se deixe influenciar por
discursos de quem quer que seja. Leia os livros-teses de João
Calvino, principalmente aquele chamado de "Institutas" e prepare-se
para estarrecimentos após estarrecimentos. Use sua própria
capacidade de raciocínio e compreensão que DEUS LHE DEU, ou seja,
leia o livro "Institutas" e tenha à mão a Palavra de Deus (Bíblia),
imitando os habitantes de Beréia e provendo-se de santa prudência,
tendo fixo na mente que AS COISAS ESPIRITUAIS SE DISCERNEM
ESPIRITUALMENTE; JAMAIS, INTELECTUALMENTE OU
"TEOLOGICAMENTE"; JAMAIS, POR OUVIR INFLAMADOS
ESTARDALHAÇOS DE APOLOGIA; JAMAIS, POR ANÉIS DE GRAU
ORNAMENTANDO DEDOS.
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 21:56


Se você eventualmente discorda da tese da predestinação, sabe o
que o francês Calvino diria a seu respeito? QUE VOCÊ É UM CÃO
IMUNDO, UM PORCO, UM SUÍNO. Estas palavras constam
"solenemente" no seu conjunto de escritos que ele intitulou de
"Institutas da Religião Cristã".
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 21:56


Sabiam que o gaulês João Calvino, no mesmo livro cuja autoria se
arroga (mas que, na verdade, é uma paráfrase aos escritos do Padre
Agostinho), "revogou" algumas passagens da Bíblia? Ele diz e afirma
e assevera que os dizeres maravilhosos do Livro de Tiago 5:14-18
"NÃO SE APLICAM AOS NOSSOS DIAS"!!
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 21:56


Não obstante os assim chamados calvinistas ISSO OMITAM COM
FERROLHOS, João Calvino define com "maestria"(sic) a
predestinação, dizendo que "o homem ou a vontade humana é como
um CAVALO que pode ser montado por Deus ou pelo diabo...". Em
outras palavras, segundo a ótica e a "doutrina"(sic) do huguenote
Calvino, o ser humano (a vontade humana) não passa de uma
cavalgadura ou montaria eqüídea!! A propósito, NENHUM CALVINISTA
(ao que eu saiba) PREGADOR OU LÍDER DE QUALQUER
DENOMINAÇÃO RELIGIOSA QUE ADOTA ESSAS TESES (TESES) TEM
O DESTEMOR DE ISSO DIZER EM ALTO E BOM SOM DURANTE SUAS
PRÉDICAS SOLENES, DIANTE DE GRANDE AUDIÊNCIA OU DE MACIÇA
PRESENÇA DE PESSOAS. Por quê? Aliás, NÃO APENAS ESSA NUANÇA
É OMITIDA, MAS VÁRIAS OUTRAS RELACIONADAS ÀS TEORIAS DO
GAULÊS CALVINO. Por quê? Por que calvinistas ocultam variantes das
idéias de Calvino, expostas em livro chamado 'Institutas'?
Responder

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27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 21:58


Outro triste exemplo de facetas propositadamente omitidas pelos
calvinistas diz respeito à afirmação ou à assertiva de João Calvino
dando conta de que ele teria feito uma "parceria"(sic) com Deus com
o fim de escrever o livro 'Institutas', declarando que essa "obra-
prima"(sic) "é mais de Deus do que de mim próprio"(sic). Vejam o
tamanho dessa ABSURDEZA proferida por João Calvino! Enquanto a
Bíblia (A BÍBLIA) foi escrita por homens INSPIRADOS por Deus, o
livro 'Institutas' foi construído por UM HOMEM "em parceria"(sic) com
Deus!!! E mais: Calvino afirma que PARA SE TER CORRETA E CABAL
COMPREENSÃO DA BÍBLIA É IMPRESCINDÍVEL QUE SE LEIA, ANTES,
SEU LIVRO CHAMADO 'INSTITUTAS'!!! Por inacreditável que isso
possa parecer, ESTÁ ESCRITO NO PREFÁCIO DO CITADO LIVRO, COM
TODAS AS LETRAS!!!
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 21:58


Para João Calvino e seus partidários, NÃO EXISTE SALVAÇÃO; existe
ELEIÇÃO PRÉVIA, ANTES QUE O MUNDO FOSSE MUNDO, DESDE A
ETERNIDADE. Para João Calvino, NÃO EXISTE FUTURO; o futuro é
algo apenas aparente, completamente ilusório, pois que TODAS AS
COISAS (absolutamente todas as coisas) JÁ FORAM OU JÁ ESTÃO
CONSUMADAS. Você ou qualquer pessoa JÁ NASCEU
IMERECIDAMENTE ELEITO PARA O CÉU OU POR SUA PRÓPRIA CULPA
CONDENADO PARA MORAR EM ALGUM RECANTO DO INFERNO PARA
SEMPRE, embora ISSO, EVIDENTEMENTE, NÃO ESTEJA DESSE MODO
ENSINADO NA BÍBLIA.
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 21:58


Para João Calvino e seus simpatizantes, uma criança com três meses
de gestação uterina JÁ TEM SEU DESTINO PREVIAMENTE TRAÇADO:
ELEIÇÃO PARA O CÉU OU CONDENAÇÃO PARA O INFERNO! Se essa
criança com três meses de gestação uterina MORRER NO VENTRE DA
MÃE, seu destino permanece o mesmo, isto é, CÉU ou INFERNO. Com
outras palavras, para Calvino e seus correligionários, TODA PESSOA
JÁ NASCE ELEITA PARA O CÉU (VIDA ETERNA SEM VONTADE LIVRE E
SEM MERECIMENTO ALGUM) OU PREDESTINADA (CONDENADA POR
SUA PRÓPRIA "CULPA" OU PLENO "MERECIMENTO") PARA O INFERNO
INFINDÁVEL. Repito: salvação SEM merecimento, mas condenação
por CULPA EXCLUSIVA DO HOMEM!!
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 21:59


Observem (observar no sentido de ler as teorias do próprio
huguenote Calvino; e ler os quatro volumes do livro chamado
'Institutas da Religião Cristã', não se limitando a ouvir a opinião
isolada e tendenciosa de pessoas que se têm a si mesmas como
detentoras da "palavra final") que, NA ÓTICA DESSE CIDADÃO
FRANCÊS, LIVRE-ARBÍTRIO SÓ EXISTE PARA QUEM TEM ENDEREÇO
NO INFERNO. Com outras palavras, o eleito (de acordo com o
discurso de Calvino) é eleito imerecidamente, pela graça "irresistível",
sem qualquer oportunidade de escolha ou de exercício de vontade;
enquanto que o réprobo ou ímpio ou maldito ou predestinado para a
eterna separação de Deus (EMBORA PREDESTINADO: REPITO,
EMBORA PREDESTINADO) ver-se-á frente a frente com tal realidade
existencial "POR SUA PRÓPRIA E EXCLUSIVA CULPA"(sic), "POR SEU
PRÓPRIO ESFORÇO"(sic) ou seja, INESCUSÁVEL OU INDESCULPÁVEL.
Afinal, que "Livre-Arbítrio"(sic) unilateral ou tendencioso ou
conduzido seria esse? Percebam o "niilismo" precisamente em razão
de NÃO SER POSSÍVEL ENCONTRAR HARMONIA ENTRE OS ENSAIOS

http://www.xn--klamos-pta.blog.br/2013/02/o-calvinismo-que-se-afastou-de-calvino.html 22/29
27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
OU AS TESES OU AS TEORIAS DO GAULÊS CALVINO E A INTEIREZA
DA PALAVRA DE DEUS.
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 21:59


Alguém já experimentou pedir a um Ministro de orientação calvinista
(ou melhor, agostinianista) que ore em favor da SALVAÇÃO de um
filho que rejeita veementemente o Evangelho, que está envolvido
com DROGAS, que TRAFICA DROGAS, que PRATICA ROUBOS, que
repetidamente ESTÁ ENCARCERADO etc.? Se o Ministro em questão
de dispuser a "orar pela salvação"(sic) de seu filho, ele certamente,
em o fazendo EM VOZ ALTA (com transparência), terá de dirigir a
Deus ROGOS NO SENTIDO DE QUE O DECRETO DA ELEIÇÃO
REALIZADO ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO SEJA "ALTERADO"
PARA QUE ESSE FILHO ERRANTE SEJA NELE INCLUÍDO!!! Outra
alternativa seria que esse calvinista (ou melhor, agostinianista)
dissesse à pessoa que pediu a oração a seguinte frase: "NÃO SE
PREOCUPE, PORQUE SE SEU FILHO FOR ELEITO, A UM CERTO E
DETERMINADO MOMENTO DA VIDA ELE VAI SER DESPERTADO". E
ainda uma terceira alternativa seria, na oração, dizer a Deus:
"SENHOR, MOSTRA OU REVELA A ESSA PESSOA E A ESTE TEU
MINISTRO SE O FILHO DELA FAZ OU NÃO FAZ PARTE DA RELAÇÃO
DAQUELES QUE, COMO EU, FORAM ELEITOS ANTES DA FUNDAÇÃO
DO MUNDO, PARA QUE NÃO PERCAMOS TEMPO EM SÚPLICAS
INEFICAZES".
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 22:00


Calvino não era o que dizem, Lutero não era o que dizem. Calvino era
um mero pecador homem (como nós), Lutero era um mero pecado
homem (como nós). Nem Calvino nem Lutero eram "santos", ou
"infalíveis". Longe disso!! Muito longe disso!! Outra coisa: NEM
CALVINO NEM LUTERO FORAM REFORMADORES! Não reformaram
COISA ALGUMA! E por que não reformaram COISA ALGUMA?
Simplesmente PORQUE NADA HAVIA PARA SER REFORMADO! A
Igreja de Cristo nunca necessitou de "reforma", isso é uma invenção
de homens impregnados de vaidade e cheios de si mesmos. A Igreja
de Cristo é a IGREJA DE CRISTO, cujos alicerces estão
inapagavelmente fixados na Bíblia, expostos maravilhosamente pelos
Discípulos e Apóstolos. O que aconteceu e continua acontecendo no
mundo é que o homem (o ser humano) simplesmente "caiu na
gandaia", mergulhou no pecado, atascou-se na lama. Bastaria e
basta, portanto, que o homem (nós, seres humanos) tomemos
vergonha na cara, voltemos para o que na Bíblia está escrito,
voltemos para os ensinamentos dos Discípulos e Apóstolos, voltemos
para a Cruz de Cristo.
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 22:00


O calvinismo implica NÃO CRER NA BÍBLIA COMO UM TODO, implica
NÃO CRER NO LIVRO DE TIAGO, capítulo 5, versículos 14 a 18,
porquanto assim declara intrépida e "solenemente" o francês João
Calvino em sua tese chamada "Institutas da Religião Cristã", da qual
os calvinistas, em sua esmagadora maioria, nunca leram nem mesmo
o prefácio.
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 22:01


O calvinismo implica uma mulher cristã que esteja grávida olhar para
si mesma, lançar olhos para seu ventre crescido e perguntar-se se o
http://www.xn--klamos-pta.blog.br/2013/02/o-calvinismo-que-se-afastou-de-calvino.html 23/29
27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
que carrega no útero, pelo milagre da concepção, é um rebento COM
A INEXTINGUÍVEL SEMENTE MALIGNA DE SATÃ ou um filho COM A
IMUTÁVEL MARCA DA ELEIÇÃO. E, portanto, quer essa criança venha
efetivamente a ser expelida do útero com vida, quer se torne um
aborto, o calvinismo haverá de inevitavelmente acarretar completo
emudecimento tanto da mãe quanto do pai, no que diz respeito
àquela passagem bíblica segundo a qual OS FILHOS SÃO HERANÇA
DO SENHOR E O FRUTO DO VENTRE O SEU GALARDÃO.
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 22:01


O calvinismo implica a total desesperança em termos de FUTURO, de
vez que, segundo esse gaulês adepto da pena capital por fogueira em
estaca, o futuro é apenas aparente, porque todas as coisas (sem
exceção) já foram pela soberania de Deus absolutamente
determinadas ou predeterminadas ou pré-formatadas ou
predestinadas, e isso não apenas no que diz respeito à eleição, esta
que, vez por outra, também é referenciada como sendo salvação.
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 22:02


Pouco sei a respeito de Jacobus Arminius, não me detive em sua
biografia, exceto no que diz respeito à sua visão soteriológica
apelidada de "Arminianismo", e, definitivamente, não a compartilho.
E acrescento: A razão de não a compartilhar deve-se tão-somente ao
fato para mim abissal consistente em que eu rejeito
IRREMEDIAVELMENTE E PARA SEMPRE qualquer tipo de rotulação
humana. Se rótulos eu me permitisse, diria que sou criatura de Deus,
formado do pó da terra, à Sua imagem e semelhança,
lamentavelmente pecador e, pela misericórdia do Criador (que é a
causa de não sermos consumidos), permaneço aguardando a
segunda vinda do Senhor Jesus, o Cordeiro de Deus, TUDO EM
ESTRITA CONFORMIDADE COM AQUILO QUE ESTÁ LAVRADO
INDELEVELMENTE NA BÍBLIA.
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 22:03


A meu ver, a palavra "REFORMA" não faz qualquer ou nenhum
sentido. Reforma de quê? Reforma da Bíblia? Reforma da Igreja de
Cristo? A Igreja, isto é, a ÚNICA Igreja que verdadeiramente existe, é
a Igreja de Cristo, estabelecida e fundada segundo os preceitos
CLARÍSSIMOS estampados na Bíblia, ao alcance de QUALQUER
pessoa, letrada ou não. Não existe nem REFORMA nem
REFORMADOR(es). A Bíblia é e permanecerá sendo sempre a mesma.
Deus é o mesmo. Jesus Cristo é o mesmo e a Mensagem Real é a
mesma. O que mudou através dos séculos foram as "peripécias" e as
maluquices do ser humano, ávido por si mesmo, incontido e
embriagado pela vaidade e pelas concupiscências que o carcomem.
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 22:03


Você sabia que esse francês de nome João Calvino declara que a
Bíblia é um livro enfadonho e aborrecedor, e que a única maneira das
pessoas "se livrarem" desse enfado e aborrecimento é LER PRIMEIRO
O SEU LIVRO apelidado de 'Institutas da Religião Cristã'? Observe o
que ele disse no prefácio (vol. I, pág. 44, formato PDF): "Por essa
razão, aliviado será o leitor piedoso de grande aborrecimento e
enfado, se à Escritura se achega premunido do conhecimento da
presente obra como de um instrumento necessário"(sic). Trata-se de
um incrível 'show' de presunção!
http://www.xn--klamos-pta.blog.br/2013/02/o-calvinismo-que-se-afastou-de-calvino.html 24/29
27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 22:05


QUE DIRIA O CALVINISTA?
Na hipótese de que seu filho, antes aparentemente eleito, venha a
ser ou passe a ser usuário de drogas, alcoólatra, ladrão, travesti,
sexualmente promíscuo, homicida, pedófilo etc., você o consideraria
como parceiro do demônio, ou réprobo, ou maldito que no dia do
juízo será apartado para o fogo eterno?
Ou diante de tal cenário você empreenderia ou se dedicaria a árduas
orações no sentido de que esse seu filho venha a se converter à
semelhança de João 3:16, ou seja despertado para a vocação que, ao
seu entendimento de pai, lhe estaria reservada por efeito de infalível
eleição anterior à fundação do mundo?
E, na conjectura de suas orações falharem ou não encontrarem
ressonância ou receptividade celestial, e seu filho descer à sepultura
com aquele mesmo estilo de vida, você entenderia que por ser
impossível qualquer deslize no secreto, eterno e amoroso conselho do
Criador, por ser Deus sempre e perfeitamente justo, você lhe
dedicaria irrestritos louvores em altos e santos brados por ter Ele
destinado ou condenado à perdição eterna o seu ímpio descendente
na carne como um verdadeiro filho de satã?
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 22:07


Em estrito acordo com a arquitetura literária joãocalvinista, a Bíblia
constitui nada mais, nada menos, do que um 'Livro de Pegadinhas',
ainda que Calvino e seus seguidores ou admiradores não tenham tido
a coragem e a honradez de sugerir ou tomar a iniciativa de eles
próprios realizarem, por sua conta, risco e conseqüências funestas,
completa revisão do texto bíblico.
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 22:07


Nunca vi ou ouvi um autêntico sectário de João Calvino "anunciar"
solenemente em pregações a ressurreição de ANIMAIS, MADEIRAS e
PEDRAS, exatamente como esse francês faz em suas teses. Para ele,
ANIMAIS, MADEIRAS e PEDRAS possuem sentimento ou consciência
de sua futilidade e corrupção e, semelhantemente aos filhos de Deus,
aguardam a redenção...
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 22:08


Os adeptos do gaulês Calvino estão cientes de que esse cidadão
EXPRESSAMENTE NEGA A BÍBLIA em determinadas passagens?
Sabiam que, para monsieur Cauvin, A ORAÇÃO É UMA COMPLETA
INUTILIDADE ou, quando muito, uma FORMALIDADE similar a uma
LADAINHA?
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 22:09


Para os admiradores do francês de nome aportuguesado João
Calvino, existem dois pontos "fundamentais" em termos de salvação:
SOLUS CALVINUS e SOLUS INSTITUTAS...
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 22:10

http://www.xn--klamos-pta.blog.br/2013/02/o-calvinismo-que-se-afastou-de-calvino.html 25/29
27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
De acordo com a teoria do gaulês Calvino, TANTO A ELEIÇÃO PARA O
CÉU, QUANTO A PREDESTINAÇÃO PARA O INFERNO FORAM
CONSUMADAS ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO. Portanto, não é
calvinisticamente verdadeiro que Adão teria feito uso de "livre-
arbítrio"(sic), a menos que se prove que Adão fora criado por Deus
"após a fundação do mundo"...
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 22:10


PIOR AINDA: Segundo o calvinismo (ou segundo o moço que militou
em Genebra), LIVRE-ARBÍTRIO simplesmente NÃO EXISTIU E NÃO
EXISTE. Veja bem: João Calvino afirma nos seus escritos rotulados de
"Institutas" que o destino de todo ser humano (TODO SER HUMANO)
não é apenas de CONHECIMENTO PRÉVIO (onisciência) DE DEUS,
mas DE DECRETAÇÃO PRÉVIA POR DEUS, ANTES QUE O MUNDO
EXISTISSE. Portanto, fica óbvio que Deus não fora "tomado de
surpresa"(sic) pelo pecado de Adão ou pelo exercício de "LIVRE-
VONTADE"(sic) de Adão.
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 22:11


VOCÊ SABIA QUE, segundo os cristãos calvinistas, os terroristas
islâmicos que apavoram o mundo, os milicianos que praticam o
extermínio e a extorsão de pessoas no Rio de Janeiro, os latrocidas
que infestam São Paulo, os pedófilos que sodomizam e matam
crianças, os estupradores que violentam e assassinam mulheres, os
corruptos que, no Brasil, trapaceiam, fraudam, roubam e fazem
discursos, são, todos, “instrumentos da divina providência”?
(Institutas, vol. I)?
Responder

Jorge Fernandes Isah 22 de dezembro de 2015 22:58


José Rubens,

quando alguém faz questão de dizer que é um livre pensador ou está


a proferir um "livre pensamento", tenho sérias dúvidas quanto a sua
presunção de independência, a qual, na verdade, não existe. Prefiro a
minha mente cativa a Cristo, ou seja, o meu pensamento cativo a ele,
do que ser um livre pensador, pois livres pensadores querem, muitas
vezes, chamar para si a originalidade de uma ideia quando ela já está
aí, posta aos olhos de quem queira ver. É como o cara que diz ter
inventado a roda porque viu uma em funcionamento.

Quanto ao seu comentário, meio histriônico (as caixas altas


demonstram isso), o que dizer? É um emaranhado de lugar-comum,
que para refutá-lo eu teria de escrever um outro longo texto, o que,
no momento, além de não me interessar, não disponho de tempo
para isso.

No mais, sinceramente, desejo que você reveja o seu comentário, e


busque se informar em diferentes fontes, para não repetir, por
exemplo, a barbaridade de que foi Calvino quem queimou Serveto.
Há muitos livros de história para contar a verdade, inclusive de que
Calvino, em Genebra, não tinha poderes maiores do que o de um
"consultor" do governo da cidade, se tanto.

Cristo o abençoe!
Responder

José Rubens Medeiros 22 de dezembro de 2015 23:35

http://www.xn--klamos-pta.blog.br/2013/02/o-calvinismo-que-se-afastou-de-calvino.html 26/29
27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
Jorge Fernandes Isah: Vejo que você não se sentiu à vontade diante
dos comentários que postei (vários), preferindo publicar
escolhidamente apenas um deles. É um direito seu como
administrador do blog, mas deixa impressão errônea, como se meu
enfoque a respeito do movimento calvinista se limitasse a essa ótica,
o que, como você pôde perceber, não é verdade. Respeito seu modo
de pensar e sei conviver com opiniões distintas, sem lançar ofensas a
quem quer que seja, embora expressando claramente o que penso.
Conheço o pensamento do francês em questão. Li (imbuído de muita
paciência) toda a sua tese etiquetada como "Institutas da Religião
Cristã". Quando utilizo letras maiúsculas (ou caixa alta) faço-o em
substituição ao largamente conhecido "negrito", como elementar
destaque ou ênfase a palavras ou expressões, como comumente e
rotineiramente e normalmente acontece em jornais, livros etc., sem
que isso tenha qualquer outro tipo de "significação" como sugerido
por você. Por fim, por gentileza sinta-se à vontade para apagar ou
deletar meu comentário, semelhantemente ao que fez em relação aos
numerosos outros que você censurou, na qualidade de Gerenciador
do Blog.
Responder

Jorge Fernandes Isah 22 de dezembro de 2015 23:42


José,

Não censurei nenhum comentário seu, porque não chegaram à minha


caixa de mensagens, até porque, não tenho por hábito censurar
nenhum comentário, a menos que contenham ofensas e palavrões.
Se os tiver arquivado, mande-os novamente que eu publicarei.
Responder

Jorge Fernandes Isah 27 de dezembro de 2015 15:19


José,

estão postados todos os comentários que disse ter eu censurado.


Somente, hoje, vi-os no meu Blogger, e não sei porque cargas d'água
não os vira antes.

Sobre eles, tenho a dizer o seguinte: há algumas verdades expostas


por Calvino, e citadas por você, como o fato de Deus eleger tanto
para a salvação como para a reprovação. No que ele está certo, e é
biblicamente verificável e confirmado.

Contudo, há inverdades e falácias em outras de suas afirmações (não


vou citá-las, uma a uma), e, como exemplo, posso dizer que ele
nunca disse ou escreveu algo, como o afirmado acima: "Os adeptos
do gaulês Calvino estão cientes de que esse cidadão
EXPRESSAMENTE NEGA A BÍBLIA em determinadas passagens?
Sabiam que, para monsieur Cauvin, A ORAÇÃO É UMA COMPLETA
INUTILIDADE ou, quando muito, uma FORMALIDADE similar a uma
LADAINHA?". Cite-me, por favor, livro e página, onde o reformador
considera veraz tal assertiva.

Posto estes dois exemplos, não irei comentar um por um dos seus
escritos, mas, pelo tom de ironia e deboche com o qual você trata a
questão (seja o reformador, sua teologia, e os que a compartilham),
não tenho muito mais a dizer do que lamentar, pela superficialidade e
inexatidão da maioria dos seus comentários. Se você tivesse mesmo
lido Calvino, Lutero, Agostinho, e outros tantos teólogos calvinistas
(sempre há exceções, mas são raras, posso afirmar), entenderia que
a piedade, o amor, a reverência, o temor, e a fidelidade à Escritura,
são fundamentos não somente didáticos mas práticos, na vida deles e
dos que comungam com a sua visão.

http://www.xn--klamos-pta.blog.br/2013/02/o-calvinismo-que-se-afastou-de-calvino.html 27/29
27/02/2018 KÁLAMOS: O Calvinismo que se afastou de Calvino
Dizer que você é o único a interpretar corretamente a Escritura, e de
que qualquer homem ou "rótulo" (e José pode ser considerado um
rótulo, ou um identificativo de quem você é) são alijados ou negados
por você, não os torna falsos, corrompidos, ou inúteis. Assim como
eu chamá-lo de João, por pirraça ou picuinha (ou mesmo não chamá-
lo de nada), não o faz deixar de ser o José. Da mesma forma que, se
eu ignorá-lo, passando por você, não o faz deixar de ser quem é.
Assim também é tudo relacionado à verdade, podemos negá-la, mas
ela continuará intacta, quer queira ou não.

Chega a ser infantil essa obsessão pelo ineditismo, "não sou


calvinista, nem arminiano, sou bíblico", demonstrando traços nítidos
de soberba e pouca humildade, pois, não aprendemos com homens
mais sábios do que nós? Homens usados por Deus para nos ajudar a
compreender a verdade? Ou fomos paridos por uma chocadeira? Essa
própria atitude de "não sou isso ou aquilo", já é, em si mesma, uma
cópia, um refrão repetido infinitamente, pois muitos, antes de você já
o proferirão, e isso significa um tipo de conceito passado de um
homem para outro, sendo, portanto, nada mais do que observar ou
concordar com algo posto por outro homem.

Seguindo esse raciocínio, você não deveria obedecer a Cristo, que era
homem (uma das suas naturezas, mas real e presente no Senhor);
nem aos apóstolos que eram homens; ou aos profetas, também
homens; nesse sentido, eu não deveria ouvi-lo, pois, segundo o seu
próprio princípio, não devo ouvir os homens, nem segui-los, nem
observá-los; devo aprender sozinho, por mim mesmo, sem qualquer
ajuda (loucura das loucuras! Pretensão das pretensões!).

Então, aquiecendo o seu conselho, não o ouvirei mais!

Obrigado!

PS: o seu problema é de fundamentos, pois você quer aplicar aos


outros o que não aplica a si mesmo; quer ser ouvido quando não
ouve; quer ensinar quando despreza o ensino; em suma, por isso,
não me ative aos seus comentários, dedicando estas linhas para
exortá-lo à humildade, exortando-o a não se comparar à última
cereja do bolo.
Responder

José Rubens Medeiros 27 de dezembro de 2015 16:22


...Com exceção do terceiro parágrafo de seu comentário, os demais
derivam de diametral equívoco ou compreensão errônea ou
preconceituosa relativamente às colocações que fiz. Sem problema.
Desejo-lhe êxito existencial.
Responder

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