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Esquentador de água ou aquecedores

As instalações de água quente destinam-se a banhos,


higiene, utilização em cozinhas (na lavagem e confeção
de refeições), lavagem de roupas e a finalidades
médicas ou industriais.
As instalações de água quente devem proporcionar:
 Garantia do funcionamento de água suficiente, sem
ruído, com temperatura adequadas e sob pressão
necessária ao perfeito funcionamento das peças de
utilização.

Elaborado por: Arlindo Mendes


 Preservação rigorosa da qualidade da água. As
temparaturas mais usuais são:
Use pessoal em banhos ou para higiene ... 35 a 50˚C
Em cozinhas (dissolução de gorduras) ….. 60 a 70˚C
Em lavandarias ……………………………………... 75 a 85˚C
Em finalidades médicas (esterilização) ...... 100˚C ou mais

O abastecimento de água quente é feito em encanamentos


separados dos de água fria.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Vários são os meios pelos podemos aquecer a água, ou
seja, aumentar-lhe a temperatuta. Esses são
prodotores de calorias e essas calorias produzidas
devem ser transmitidas à água. O aquecimento da água
pode ser realizado:
 Em recipiente aberto ou a pressão atmosférica
 Em recipiente fechado ou a pressão superior a
temparatura a atmosférica

Em instalações domiciliares, usam-se,


preferivelmente, os aquecedores eléctricos, a gás,
solar, a óleo ou carvão.
Elaborado por: Arlindo Mendes
Existem aquecedores eléctricos, a gás, solares, a
lenha (a óleo ou a carvão), etc. Os eléctricos são
usados em chuveiros e torneiras através da
electricidade. Os aquecedores a gás, que podem ser
instantâneos ou de passagem, são semelhantes ao
eléctrico e aquecem a água através de pequenas
chamas de gás. Os solares são compostos de
grandes placas, geralmente colocadas no telhado,
que reaproveitam a luz do sol para gerar energia e
aquecer a água.

Elaborado por: Arlindo Mendes


O aquecedor solar absorve a radiação solar, transforma-a em energia térmica e
então aquece a água armazenada no sistema. Ele é composto por dois
componentes principais: colectores solares (placas ou painéis, geralmente
colocados em cima do imóvel) e reservatórios térmicos (ou boilers). Seu uso é
de uma fonte de energia renovável, inesgotável e gratuita, além de não ser
poluente.

Elaborado por: Arlindo Mendes


1- Questões económicas e ambientais
2- A alta radiação solar
3- Baixa tecnologia
4- Ser fonte alternativa de nergia
5- Ser completamente silenciosa

Elaborado por: Arlindo Mendes


1- Reservatório térmico

2- Placas colectoras

3- Tubulação

4- Caixa de água

Elaborado por: Arlindo Mendes


Physics-Sun, localizado em
Parkent, no Uzbequistão. Serve
como fonte de energia para derreter
alumínio

Aquecedor solar

Elaborado por: Arlindo Mendes


Elaborado por: Arlindo Mendes
Elaborado por: Arlindo Mendes
Elaborado por: Arlindo Mendes
Elaborado por: Arlindo Mendes
Para a utilização doméstica muitas vezes é
completado pelo aquecimento eléctrico, para os
dias sem sol.

É facto conhecido que a radiação solar não é


constante ao longo do dia e varia também de
acordo com as estações do ano. Portanto, para
se obter o melhor rendimento, precisamos
orientar o colector de modoa receber maior
incidência dos raios solares.
Elaborado por: Arlindo Mendes
o aquecedor a gás, normalmente, é instalado no
banheiro ou na cozinha, sendo masis
encontrado o aquecedor do tipo automático, ou
seja, aquele que consta de um pequeno bico de
gás (piloto), que automáticamente transmite a
chama a uma série de bicos dispostos em linha
(queimadores), bastando que se abra a torneira.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Existem várias formas de aquecer a agua a gás,
sendo o mais comum a utilização do aquecedor a
gás butano, gás propano e gás natural.

No aquecimento caseiro o mais utilizado é:


Por passagem e
 por acumulação;

Elaborado por: Arlindo Mendes


Por passagem, onde a água é
aquecida gradualmente, à medida em
que passa pelo aparelho. Por
acumulação, onde o aquecimento
ocorre através da passagem da água
por um sistema de serpentinas, tendo
reservatório por acumulação.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Elaborado por: Arlindo Mendes
Elaborado por: Arlindo Mendes
Elaborado por: Arlindo Mendes
O ambiente precisa ser ventilado, com
renovação constante de ar, já que o
queimador do aquecedor consome oxigénio
durante a combustão. Jamais deve-se
eliminar ou reduzir a ventilação nesses
ambientes. A queima de gás no aquecedor
também gera substâncias nocivas, que
devem ser eliminadas através da chaminé.
É recomendado verificar periodicamente o
estado da chaminé.
Elaborado por: Arlindo Mendes
Os termoacumuladores eléctricos, também
chamados cilindros eléctricos, são depósitos de
água com uma resistência eléctrica no seu
interior.
Tendo em conta as emissões de gases de efeito
estufa resultantes da produção de
electricidade, estes equipamentos são a forma
mais poluente de aquecer água.
Outra desvantagem é o facto de a água não ter
uma temperatura constante durante a
utilização. Elaborado por: Arlindo Mendes
1. Caixa-d’água para alimentar o aquecedor e as
demais dependências da casa;
2. Cano que leva AF para os div. Pontos;
3. Joelho
4. Cano que alimenta exclusivamente o aquecedor,
saída fundo, 5cm do fundo;
5. Aquecedor;
6. Registro de gaveta para fechar a água que vem
do aquecedor;
7. Registro de gaveta para escoar a água do
aquecedor, quando necessário;
8. Cano que, ligado ao registro n˚07, escoa a água
do aquecedor;
9. T onde se adapta o registro n˚07;
10. Ralo onde a água do aquecedor é escoada;
11. Uniões para facilitar a eventual retirada do
aquecedor, evitando rasgar a parede, serrar
canos e muitos outros inconvenientes;
12. T onde se adapta o ventilador
13. Ventilador indispensável (responsável pela
segurança do aquecedor) e que serve para dar
passagem livre aos vapores que se formarem;
14. Cano de saída que Elaborado
leva água quente para os
por: Arlindo Mendes
pontos desejados;
A altura recomendada para um aquecedor e de
2,35metros a partir do ponto da agua e a altura
mínima entre a funda da caixa de agua e a saída
do chuveiro é de 2,20metros.

Os termoacumuladores eléctricos e os a gases


normalmente são instalados na cozinha, e os
solares como precisam do sol para aquecer são
instalados no terraço.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Todos têm suas vantagens, que devem ser consideradas
conforme suas necessidades de uso. Os aquecedores
eléctricos não utilizam gás ou fogo para o aquecimento e,
por isso, não são poluentes. Sem contar que o
fornecimento da energia é automático e constante,
garantindo precisão no controle do volume e
temperatura da água. Os aquecedores a gás têm uma
pressão de água melhor que nos modelos eléctricos e
uma economia de 60% a 85% ao similar eléctrico. Já os
aquecedores solares são mais caros, mas proporcionam
grande economia de energia. Utilizam energia limpa,
segura e ecológica, tem instalação simples e melhor
eficiência térmica. Além de poderem ser usados
colectivamente.
Elaborado por: Arlindo Mendes
CONTADOR DE AGUA

Elaborado por: Arlindo Mendes


O contador é um aparelho utilizado para medir o
consumo de água. Assim, toda a vez que você abrir a
torneira ou der descarga, o contador entra em acção. É
ele que marca a quantidade de água que você
consome.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Elaborado por: Arlindo Mendes
Para fazer a leitura do contador, basta anotar os
números pretos, desprezando os números
vermelhos. Para acompanhar o seu consumo, faca
leituras periodicamente e calcule o quanto você está
gastando pela diferença entre dígitos pretos da leitura
anterior (ou inicial) e os dígitos pretos da leitura
actual (ou final)

Elaborado por: Arlindo Mendes


Elaborado por: Arlindo Mendes
Elaborado por: Arlindo Mendes
Exemplo:
Leitura anterior: 481 m3
Leitura actual: 523m3

Isto quer dizer que você gastou 42m³ (metros cúbicos) em 30


dias, ou 1,4 m³ (1.400 litros) por dia.
Fazendo a conta, em 45 dias seu consumo será provavelmente,
63 m³. É bom lembrar que a ELECTRA faz a leitura de 30 em 30
dias aproximadamente.
Se você quiser saber o seu consumo antes da emissão da conta,
é só fazer a leitura junto com o leiturista.

Elaborado por: Arlindo Mendes


A instalação do contador são executados pela ELECTRA
ou através de pessoas por ela credenciadas.
Ao ser instalado, o contador está calibrado e em
perfeitas condições de uso.
O aparelho é da propriedade da ELECTRA, porem sua
conservação e guarda são de inteira responsabilidades
do cliente.
O contador deverá ser bem conservado, os lacres têm
de ser mantidos intactos.
Evite que as crianças ou outras pessoas mexam no
contador.
O acesso a ele deve ser estar livre para facilitar o
trabalho do leiturista.
Elaborado por: Arlindo Mendes
Ligação à rede pública
(Ligação predial)

Elaborado por: Arlindo Mendes


Ligação à rede pública (Ligação predial)

Até o diâmetro de 11/4’’, a ligação pode ser


directa, isto é, o registro da derivação é
atarraxado ao próprio distribuidor público.
Acima de 11/4’’, as ligações são indirectas, ou
seja, utilizamos uma peca de bronze conhecida
como colar de luneta, à qual é atarraxado o
registro de derivação.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Ligação à rede pública (Ligação predial)

A fixação do colar de luneta ao distribuidor


público é feita por meio de parafusos e porcas, sendo
utilizados arruelas de vedação de cano, asbestos,
chumbo, etc. através do registro de derivação é
possível introduzirmos uma broca de perfuratriz
especial, com a qual é feita a perfuração no registro
geral, sem necessidade de fechar a água.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Ligação em chumbo ou chumbo latão

Elaborado por: Arlindo Mendes


Ligação rígida de grande diâmetro

Elaborado por: Arlindo Mendes


Ligação à rede pública (Ligação predial)

Alem do registro de derivação, que fica junto ao


distribuidor publico, há registro de passeio ou
registro de fecho, que permite ao serviço de águas
da municipalidade efetuar o corte para o edifício.
Para isso, há uma caixa de passeio, com tampa, que
permite acesso ao registro de passeio por meio de
chave de haste e cruzeta.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Registro de passeio/fecho ou válvula de seccionamento

A ligação da rede predial à rede pública é assinalada,


na zona do passeio por uma tampa onde a
concessionária é devidamente identificada,
permitindo o acesso a uma válvula de seccionamento
(alojada no subsolo), a manusear pela respectiva
entidade, para corte do abastecimento em caso de
necessidade. Elaborado por: Arlindo Mendes
Ligação à rede pública (Ligação predial)

Modernamente, esta sendo difundido o uso de PVC


rígido na ligação predial, pelas vantagens de ser mais
leve, resistente à corrupção, de manuseio mais fácil e
mais econômico.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Exemplos de colar de luneta

Colar de tomada com travas Colar de tomada com travas e bucha


de latão

Elaborado por: Arlindo Mendes


Exemplos de colar de luneta

Colar de tomada com parfusos Colar de tomada para vinilfer (tubos


de PVC DEFOFO).

Elaborado por: Arlindo Mendes


Ligação à rede pública (Ligação predial)
Para e execução da tomada de água da rede de
distribuição, serão executadas as seguintes operações:
 Atarraxar o registro de passeio (5) no colar de tomada
(2) já fixado na rede de distribuição;
 Abrir o registro e passar, através de sua abertura, a
broca da furadeira indicada pelo fabricante;

Elaborado por: Arlindo Mendes


Ligação à rede pública (Ligação predial)
1. Rede de distribuição de
PVC
2. Colar de tomada de PVC
3. Adaptador com registro
para polietileno linear
4. Tubo de polietileno
linear
5. Registro de passeio para
polietileno linear
6. Adaptador p/polietileno
linear 20 x ½’’
7. Adaptador p/polietileno
linear 20 x ¾’’
8. Colar de tomada de ferro
fundido
Elaborado por: Arlindo Mendes
Ligação à rede pública (Ligação predial)
9. Registro de esfera ¾’’
10. Joelho de 90˚ com rosca
11. Ferrule
12. Rede de distribuição de
ferro fundido

Elaborado por: Arlindo Mendes


Ligação à rede pública (Ligação predial)
 Fazer o furo na rede de distribuição, utilizando
furadeira;
 Recuar a broca e deixar o jato de água limpar os
cavacos (pedaços) de PVC resultantes do furo; fechar o
registro;
 Cortar e preparar o tubo de polietileno que servirá de
ramal predial;
 Introduzir a porca sobre o tubo de polietileno e,
depois, o cônico com anel de borracha no registro;
 Depois que o cone estiver encostado no registro,
rosquear a porca com a Mao, contra o registro ate
ficar concluído o acoplamento. Assim esta pronto o
ramal predial.

Elaborado por: Arlindo Mendes


DISPOSIÇÕES
CONSTRUTIVAS DAS
CANALIZAÇÕES

Elaborado por: Arlindo Mendes


Natureza dos materiais
As tubagens e acessórios que constituem as redes
interiores podem, entre outros, ser de cobre, aço
inoxidável, aço galvanizado, ou polietileno reticulado e
PVC rígido, no caso de canalizações de água fria não
afectas a sistemas de combate a incêndios.

Nas redes exteriores de água fria, as tubagens e


acessórios podem ser de ferro fundido, polietileno ou
PVC rígido.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Traçado de uma canalização
O traçado das canalizações prediais de água
deve ser constituído por troços rectos,
horizontais e verticais, ligados entre si por
acessórios apropriados, devendo os primeiros
possuir ligeira inclinação para favorecer a
circulação do ar. Considera-se recomendável o
valor 0,5 %.
 A exigência de alguns acessórios pode ser
dispensável caso se utilizem canalizações flexíveis.
 As canalizações de água quente devem ser
colocadas, sempre que possível, paralelamente às
de água fria e nunca abaixo destas.
 A distância mínima entre canalizações de água fria e
de água quente é de 0,05 m.
Elaborado por: Arlindo Mendes
Traçado de uma canalização

Declive das tubagens Instalação de tubagens sem


(eliminar o ar) acessórios

Elaborado por: Arlindo Mendes


Esquema tridimensional do traçado

Elaborado por: Arlindo Mendes

Eng° Tec: Arlindo Mendes 3


Implantação das canalizações
 As canalizações interiores da rede predial de água fria
e quente podem ser instaladas à vista, em tectos
suspensos, embainhadas ou embutidas nas paredes;

 As canalizações não embutidas são fixadas por


abraçadeiras, espaçadas em conformidade com as
características do material.

 As canalizações exteriores da rede predial de água fria


podem ser enterradas em valas, colocadas em paredes
ou instaladas em caleiras, devendo ser sempre
protegidas de acções mecânicas e isoladas
termicamente quando necessário.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Implantação das canalizações
 Para além destas exigências há ainda que
considerar as seguintes interdições. As
canalizações de água não podem ser instalada:
a) Sob elementos de fundação;
b) Embutidas em elementos estruturais;
c) Embutidas em pavimentos, excepto quando
flexíveis;
d) Em locais de difícil acesso;
e) Em espaços pertencentes a chaminés e a sistemas
deventilação.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Execução de roços
Depois de marcar, e ser aprovado pela
Fiscalização, os traçados de tubagem de acordo
com o projecto, assinalando os locais das linhas e
das prumadas, o adjudicatário poderá dar início à
abertura de roços e furos.
O tapamento destes só poderá ser feito depois de
verificados pela Fiscalização os diâmetros das
tubagens a eles referentes e efectuados os ensaios
parciais e globais de estanquidade, circulação e
desempenho.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Atravessamento de elementos da construção
Em todas as travessias de paredes ou pavimentos as
canalizações deverão ficar isoladas por intermédio de
bainha de PVC ou zinco, fixa e afastada da tubagem a
defender em pelo menos 1cm, devendo este espaço
ser preenchido por material elástico e isolante. Estas
mangas devem prolongar-se para além dos elementos
da construção que ultrapassem em pelo menos 1,5 e
3cm, conforme se trate, respectivamente, de paredes
ou pavimentos.
As tubagens quando embebidas, devem ser
protegidas contra as degradações causadas pela
argamassa, cola ou por outros produtos corrosivos.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Instalação no interior de paredes
 Os sistemas devem ser fixos para prevenir a flutuação e
devem ser adequadamente suportados durante o
derrame do betão.
 Todos os ramais devem ser fixos do mesmo modo que o
tubo a que estão ligados para evitar deslocamentos ou
forças de flexão.

A figura seguinte mostra como pode ser efectuada a


ligação ao betão. É necessário que os pontos fixos
tenham força suficiente para manter o tubo na posição
correcta.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Instalação no interior de paredes

Elaborado por: Arlindo Mendes


Implantação das condutas no exterior

A implantação das condutas da rede de distribuição em


arruamentos deve fazer-se em articulação com as
restantes infra-estruturas e, sempre que possível, fora
das faixas de rodagem.

 As condutas da rede de distribuição devem ser


implantadas em ambos os lados dos arruamentos,
podendo reduzir-se a um quando as condições técnico-
económicas o aconselhem, e nunca a uma distância
inferior a 0,80 m dos limites das propriedades.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Implantação das condutas no exterior

A implantação das condutas deve ser feita num


plano superior ao dos colectores de águas residuais
e a uma distância não inferior a 1,00 m, de forma a
garantir protecção eficaz contra possível
contaminação, devendo ser adoptadas protecções
especiais em caso de impossibilidade daquela
disposição.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Implantação das condutas no exterior

A profundidade de assentamento das condutas


não deve ser inferior a 0,80 m, medida entre a
geratriz exterior superior da conduta e o nível do
pavimento.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Abertura, profundidade e largura de valas
Tratando-se de distribuição de água, a profundidade
das condutas não deve ser inferior a 0,8 metros,
medida entre geratriz exterior superior da conduta
e o nível do pavimento. Pode aceitar-se um valor
inferior ao indicado desde que se protejam
convenientemente as condutas para resistir a
sobrecargas ou a temperaturas extremas.
Em situações excepcionais, admitem-se condutas
exteriores ao pavimento desde que
convenientemente protegidas mecânica, térmica e
sanitariamente, mas sempre após prévia aprovação
da fiscalização. Elaborado por: Arlindo Mendes
Abertura, profundidade e largura de valas
A largura das valas, tanto no caso de distribuição
com de drenagem, atenderá ao seguinte:
o Para profundidades até 3 metros, a largura das valas
para assentamento das tubagens deve ter, em regra,
a dimensão mínima definida pelas seguintes
fórmulas:
1. L = De + 0,50 para condutas com diâmetro até 0,50
m;
2. L = De + 0,70 para condutas com diâmetro
superior a 0,50 m;
Onde L é a largura da vala em metros e De o
diâmetro exterior da conduta.
Elaborado por: Arlindo Mendes
Abertura, profundidade e largura de valas

Para profundidades superiores a 3 metros, a largura


mínima das valas pode ser aumentada em função do
tipo de terreno, processo de escavação e nível
freático.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Assentamento das canalizações
As tubagens devem ser assentes de forma a
assegurar-se que cada troço de tubagem se apoie
continua e directamente sobre terreno de igual
resistência, evitando-se quaisquer assentamentos
diferenciais que prejudiquem a mesma.
Quando, pela sua natureza o terreno não assegure as
necessárias condições de estabilidade das tubagens
ou dos acessórios, deve fazer-se a sua substituição
por material mais resistente devidamente
compactado.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Assentamento das canalizações
Quando, pelo contrário, o terreno for do tipo
rochoso, as tubagens devem ser assentes, em toda a
sua extensão, sobre uma camada uniforme
previamente preparada de 0,15 a 0,30 metros de
espessura, de areia, gravilha ou material similar cuja
maior dimensão não ultrapasse os 20 mm.
A tubagem prevista para ficar montada à vista será
apoiada em abraçadeiras suspensas do tecto ou fixas
à parede.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Aterro de valas
Depois de concluídas as valas, assentes e ensaiadas todas
as canalizações, proceder-se-á ao seu tapamento, com os
produtos das escavações, até se atingirem os níveis dos
pavimentos. No entanto, e antes deste procedimento
final, deverá previamente ser efectuado um enchimento
com material cujas dimensões não ultrapassem os 20
mm, até 0,15 a 0,30 metros acima do extradorso das
tubagens.
A compactação do material de aterro deverá ser feita
cuidadosamente por forma a não danificar as tubagens e
a garantir a estabilidade dos pavimentos de acabamento
superficial.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Alterações ao projecto
Conforme previamente esclarecido, não poderão ser
feitas alterações ao projecto sem aprovação prévia
da Fiscalização da obra.

Estas poderão ter lugar nos casos em que a memória


descritiva tal possa deixar em aberto, mas sempre
sob anuência da Fiscalização.

Elaborado por: Arlindo Mendes


MATERIAIS DE TUBAGENS

Elaborado por: Arlindo Mendes


Acessórios para instalação
Para assegurar uma maior simplicidade e também um
maior rendimento no momento de efectuar as
instalações é necessário utilizar uma série de
acessórios fundamentais para poder ligar e/ou unir
entre si as condutas, conectá-las aos aparelhos de
serviços e poder efectuar as derivações, desvios,
tomadas, etc.
Exemplos: curvos, té, união, cruz [para efectuar as
derivações e cruzamentos de condutas em casos já
bastante especiais], forquilha [simples, simples de 45°
exgottus], casquilho roscado duplo; etc.
Elaborado por: Arlindo Mendes
Características das tubagens ou condutas
Tubo
É um cilindro oco, comprido, geralmente fabricado
em cerâmico, betão, metal ou plástico, utilizado para
o transporte de líquidos, fios, gases e, principalmente,
a água.
Os tubos utilizados para a condução de águas quentes
e frias no interior dos edifícios são : os de aço negro
(ferro preto), aço galvanizado, cobre e suas ligas, aços
inox, plástico.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Características das tubagens ou condutas
Aço negro (ferro preto): são as que encontramos no
mercado, são brutos após a sua fabricação. Não têm
nenhuma protecção nem tratamento, ao contacto com o
ar oxidam-se ligeiramente, por isso não devem ser
utilizados para a condução de água potável;
Aço galvanizado: ferro/aço negro submetido a um
processo de galvanização, que consiste na aplicação de
uma ligeira camada de zinco por um processo
electrolítico;
Cobre e suas ligas*: reúne magnificas condições, pode
ser utilizados para a condução de água tanto quente como
fria, mas o seu uso é muito restrito devido ao seu preço. É
um tubo maleável e oferece uma facilidade em trabalhar e
adaptar a qualquer instalação;
Elaborado por: Arlindo Mendes

*Empregam-se em acessorios.
Características das tubagens ou condutas
Tubos de material plástico
As condutas de materiais plásticos têm-se generalizado
na distribuição interior da água potável e na evacuação de
águas pluviais e residuais. Os sistemas de PVC e de
polietileno são os mais utilizados na distribuição de água
fria.
A resistência dos tubos depende da espessura das
paredes, devendo este requisito ser verificado para
canalizações sob pressão.
Os sistemas de PVC e de polietileno são os mais
vulgarmente utilizados na distribuição de água potável
fria; os tubos de polipropileno também podem ser
utilizados se bem que não tenham, nessa área, aplicação
generalizada.
Elaborado por: Arlindo Mendes
Características das tubagens ou condutas
Tubos de material plástico
Os sistemas de polipropileno, os de polietileno reticulado
e os de cloreto de vinilo clorado são particularmente
indicados para a distribuição de água quente no interior
dos edifícios.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Instalações
Hidráulicas/Sanitárias Água Fria

Elaborado por: Arlindo Mendes


Como chega a água à torneira da tua casa?
A água destinada ao abastecimento domiciliário é na
generalidade captada nas correntes superficiais (rios,
lagos, represas), correntes subterrâneas (nascentes,
perfurações, galerias) e sujeita a rigoroso tratamento
físico e químico, para eliminar as bactérias e
microorganismos prejudiciais à saúde. Só depois de
analisada e garantida a sua qualidade é distribuída às
populações. A água depois de captada é transportada
por adutores (tubos de diâmetro que pode chegar a 2
m) para as Estações de Tratamento de Água (ETA),
onde começa um longo e sofisticado processo de
tratamento.
Elaborado por: Arlindo Mendes
Como chega a água à torneira da tua casa?
Depois de realizadas análises que atestem a qualidade
da água para consumo, é encaminhada para outros
adutores que a conduzem para as estações elevatórias
e reservatórios. Os reservatórios estão ligados a um
conjunto de condutas (canos de menor dimensão),
que constituem a rede de distribuição e conduzem a
água até às torneiras das nossas casas.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Como chega a água à torneira da tua casa?

Elaborado por: Arlindo Mendes


Objectivos da instalação de água fria domiciliar
 Seja contínuo o fornecimento de água aos usuários
e em quantidade suficiente;
 Armazene ao máximo a um custo mais baixo
possível;
 Minimize ao máximo os problemas decorrentes da
interrupção do funcionamento do sistema público;
 Preserve a qualidade da água;
 Limite as velocidades a valores adequados para
evitar vazamentos ou ruídos indesejáveis.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Requisitos de desempenho do sistema de
fornecimento de água, relativos à:
 Qualidade da água;
 Quantidade de água (controle);
 Disponibilidade de água;
 Adequabilidade do uso de água;
 Temperatura da água
Definição
O Sistema predial de fornecimento de água
(instalação predial de água) deve prover, quando
necessário ao uso, água de boa qualidade, em
quantidade e temperatura controláveis pelo usuário,
para a sua adequada utilização.
Elaborado por: Arlindo Mendes
Esquema do Sistema de Suprimento de Água

Sistema de Sistema de
abastecimento distribuição

 Pública Directa
 Privada Indirecta (com e sem
bombeamento)

Sistema de distribuição: conjunto de tubulações


que conduzem a água até os pontos de consumo
terminais.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Etapas de Projecto

 Concepção do projeto;
 Determinação das vazões;
 Dimensionamento: memorial descritivo e
justificativo, cálculos, normas de execução,
especificação de materiais e equipamentos
utilizados, plantas, esquemas hidráulicos,
desenhos isométricos, relação de materiais.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Sistema Predial de Água Fria

Elaborado por: Arlindo Mendes


Altura dos pontos de utilização
Válvula de descarga 1,10 m
Caixa tipo Montana 2,00 m
Caixa tipo acoplada ao vaso
Banheira 0,55 m
Bidê 0,30 m
Chuveiro 2,00 a 2,20 m
Lavatório 0,60 m
Máquina de lavar 0,75 m
Tanque 0,90 m
Filtro 2,00 m
Pia de cozinha 1,00 m

Elaborado por: Arlindo Mendes


Diâmetros mínimos
Diâmetro
Ponto de Utilização
nominal
[mm] (pol)
Aquecedor de alta pressão 15 1/2
Aquecedor de baixa pressão 20 3/4
Banheiro 15 1/2
Bebedouro 15 1/2
Bidê 15 1/2
Caixa de descarga 15 1/2
Chuveiro 15 1/2
Filtro de pressão 15 1/2
Lavatório 15 1/2
Máquina de lavar roupa ou prato 20 3/4
Mictório auto aspirante 25 1
Mictório não aspirante 15 1/2
Pia de cozinha 15 1/2
Tanque de despejo ou de lavar roupa 20 3/4
Válvula de descarga 32(A). 11/4

Elaborado por: Arlindo Mendes


Dimensionamento dos
reservatórios

Elaborado por: Arlindo Mendes


Reservatório
Os reservatórios prediais têm por finalidade o
armazenamento de água à pressão atmosférica,
constituindo uma reserva destinada à alimentação das
redes dos prédios a que estão associados.
O armazenamento de água para fins alimentares só é
permitido em casos devidamente autorizados pela
entidade responsável pelo sistema de distribuição
pública de água, nomeadamente quando as
características do fornecimento por parte do sistema
público não ofereçam as garantias necessárias ao bom
funcionamento do sistema predial, em termos de
caudal e pressão. Elaborado por: Arlindo Mendes
Reservatório - Dimensionamento
 O volume útil dos reservatórios destinados a fins alimentares
e sanitários não deve, excepto em casos devidamente
justificados, exceder o valor correspondente ao volume médio
diário do mês de maior consumo para ocupação previsível.
 O dimensionamento de reservatórios para combate a
incêndios está condicionado às exigências dos Serviços de
Bombeiros, tendo em conta a ocupação de risco do edifício ou
a distância ao quartel dos bombeiros, com um volume mínimo
que garanta o fornecimento de água durante 30 minutos às
redes de incêndios armadas.
 As reservas de água destinadas à alimentação só são
susceptíveis de serem comuns com as reservas de água para
combate a incêndios, se o volume desta última for igual ou
inferior a 20% daquela.
Elaborado por: Arlindo Mendes
Reservatório – Localização
Os reservatórios devem ser localizados em zonas
que permitam uma fácil inspecção e a execução de
trabalhos de manutenção ou reparação interior ou
exterior.
Os reservatórios de uso colectivo devem ser
instalados em zonas comuns.
Quando armazenam água para fins alimentares e
sanitários, os reservatórios devem ter protecção
térmica e estar afastados de locais sujeitos a
temperaturas extremas.
Os paramentos verticais deverão ficar afastados de
qualquer outra parede com um espaçamento não
inferior a 0,50 m. Elaborado por: Arlindo Mendes
Reservatório – Aspectos construtivos

Os reservatórios devem ser impermeáveis e dotados


de dispositivos de fecho estanques e resistentes.

As arestas interiores devem ser boleadas e a soleira


ter a inclinação mínima de 1% para a caixa de
limpeza a fim de facilitar o esvaziamento.

As paredes, fundo e cobertura dos reservatórios não


devem ser comuns aos elementos estruturais do
edifício.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Reservatório – Aspectos construtivos
Os reservatórios para abastecimento doméstico de
uso colectivo devem ser dotados de:
 Duas células de igual volume;
 Sistema de ventilação, convenientemente
protegido, para a renovação constante do ar em
conctato coma a água;
 Soleira e superfícies interiores das paredes tratadas
com revestimentos adequados que permitam uma
limpeza eficaz, a conservação dos elementos
residentes e a manutenção da qualidade;
 Entrada e saída devidamente posicionadas de modo
a facilitar circulação da água armazenada;
 Dispositivos de acesso ao interior; Elaborado por: Arlindo Mendes
Reservatório – Natureza dos materiais

 Os reservatórios podem ser de betão, alvenaria de


tijolo ou de blocos de cimento, aço, fibra de vidro,
plástico ou outros materiais, que reúnam as
necessárias condições de utilização.
 Nos reservatórios de água destinada a fins
alimentares e sanitários, os materiais e
revestimentos usados na sua construção não
devem alterar a sua qualidade.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Reservatório duplos

Um regulamento inglês recomenda que, se a


capacidade de armazenagem necessária for superior
a 4500 litros (4,5m3), é vantajoso instalar dois ou
mais depósitos com intercomunicação, de forma que
cada depósito possa ser isolado para a limpeza e
inspecção sem interferências com o abastecimento de
água ao edifício.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Reservatório Superior

Extravasor ou ladrão

Extravasor ou ladrão

Dreno
Barrilete

Coluna de Distribuição

Coluna montante

Ramais de Distribuição
Elaborado por: Arlindo Mendes
Dimensionamento dos reservatórios
Como em quase todos as localidades Cabo-
verdianas, há deficiência no abastecimento público,
é pouco usual a distribuição directa ou seja com a
pressão do distribuidor público ascensional, então
somos levados a construir reservatórios superiores.

As dimensões dos reservatórios para o consumo


familiar são calculadas com base no consumo de
água usada para beber, para cozer os alimentos e
para a higiene do corpo, etc.
Vamos estudar dois casos
Elaborado por: Arlindo Mendes
Dimensionamento dos reservatórios
1° Caso: É de boa norma prever reservatórios com a
capacidade suficiente para uns 2 dias de consumo
diário, tendo em vista a intermitência do
abastecimento de rede pública, sendo que o
reservatório inferior deve armazenar 3/5 e o
superior 2/5 do consumo, ou seja, 60% e 40%
respectivamente.
Deve-se prever também a reserva de incêndio
estimado em 15 a 20% do consumo diário.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Exercício

Considere um edifício de 10 pavimentos com quatro


apartamentos por pavimento, sendo cada
apartamento com 3 quartos sociais e um de
empregada, mais um apartamento para 4 guardas.
Qual é a capacidade dos reservatórios: superior e
inferior, sabendo que o consumo diário por pessoas
é de 200 litros.

Elaborado por: Arlindo Mendes


Dimensionamento dos reservatórios
2° Caso: considerando a fraca ocorrência de chuva
nas ilhas de Cabo Verde, dimensionamento dos
reservatórios familiares, em zonas rurais, deve ser
calculado para um ano. Assim, para se calcular as
dimensões necessárias do tanque, deve-se ter em
conta o número do agregado familiar e a espécie e o
número de animais a dar de beber.
Uma vez calculado o volume da água a ser
armazenado podemos dimensionar o reservatório
segundo a forma que se pretende construir.
Devemos ter em conta eventuais perdas que ocorrem
numa cisterna (evaporação e outros) calcula em 10%
do volume útil necessário.
Elaborado por: Arlindo Mendes
Exercício
Considere uma família de 6 pessoas, 20 galinhas, 6
cabras, 2 porcos e 4 vacas. Determina a capacidade
do reservatório (cisterna) sabendo que:
Consumo Meio de distribuição Consumo diário
(litros/Pessoa)
HUMANO
Chafariz Publico 15-20
Rural

100
Domiciliária

Urbano Domiciliária 150-200


ANIMAL Meio de distribuição Consumo diário
(litros/Animal)
Por 50 galinhas 7.5
Cabra, ovelha 6
Porco 6
Mula, burro, cavalo 35
Vaca Elaborado por: Arlindo45
Mendes
Elaborado por: Arlindo Mendes

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