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Autores: Aldo Antônio Dos Santos Júnior, Adriana Dos Santos Fischer, Jandirene Margarida Henrique
Localización: REME, ISSN-e 1138-493X, Vol. 8, Nº. 19, 2005
Disponível em: http://reme.uji.es/articulos/apilaj6691811105/texto.html
Resumen
1. INTRODUÇÃO
A motivação no trabalho pode ser abordada, nas teorias de motivação, a partir de três
dimensões denominadas de: teorias que se encaixam no âmbito do conteúdo, aquelas
que enfatizam os processos, e as teorias de reforço. (STONER, 1985; CORTÉS,
GASCÓ, TAVERNER, 1997; DELGADO,1998; SAAVEDRA, 1998).
As teorias motivacionais de conteúdo são aquelas que satisfazem os motivos. Se
enquadram nessa perspectiva a hierarquia das necessidades humanas de Maslow, a
teoria dois fatores de Herzberg, a teoria das necessidades aprendidas de McClelland,
dentre outros. As teorias de processo são as que atende a forma, sendo constituído
pelos seguintes enfoques, teoria do path-goal (caminho-meta), teoria da expectativa,
teoria da equidade e teoria do estabelecimento de metas. Já as teorias de reforço são
formadas pelas que tratam da geração de mecanismos sistemáticos para engendrar a
mudança de comportamento.
O tema objeto deste labor há muito constitui parte do contexto da vida das
organizações, desde o período da revolução industrial até as modernas organizações
da sociedade digital, primordialmente, em razão de que as pessoas constituem nesses
organismos um diferencial competitivo.
Sublinha Montana & Charnov (2003) a teoria e prática motivacional suporta a rotina
de nossas vidas em razão de que pessoas motivadas resultam aumentos substanciais
na produtividade e na satisfação com o trabalho.
Assevera Delgado (1998), o tema motivação humana vem sendo ilustrado em
inúmeros artigos empíricos publicados acerca da vida das pessoas nas organizações.
Propugna Lord (2002) é fato reconhecido que a manutenção e produtividade dos
colaboradores está diretamente relacionada com a motivação, e que, é a partir dos
resultados levantados por Herzberg e Maslow que se construiu a base de grande parte
do trabalho acerca da motivação no trabalho.
O escopo desta pesquisa é avaliar a motivação no trabalho em nove indústrias
pesqueiras, aplicando, para tanto, a hierarquia das necessidades de Maslow, uma vez
que, esta leva em consideração a razão e as emoções (CARVALHO, 1991)
O trabalho está caracterizado como sendo de cunho teórico empírico, do tipo
exploratório e de observação direta, por sondagem, empregando-se a
técnica survey com o uso do questionário para levantar as variáveis. A técnica de
análise dos dados é do tipo quantitativa, predominantemente.
Tem este a intenção de agregar valor a esse complexo debate acerca do ser humano
no ambiente de trabalho, tendo como ponto de partida o quadro delineado ut supra.
O trabalho está organizado em quatro partes: A primeira promoverá uma reflexão
acerca das duas concepções de homem: a reducionista e da complexidade. A segunda
contemplará as teorias de conteúdo, de processo e de reforço. A terceira está
comportada por considerações acerca da teoria de Maslow. Finalizando, com a quarta
parte onde será apresentado o resultado da pesquisa.
2. METODOLOGIA
Empresa Beta 95
Total 945
A natureza das coisas do mundo sugere uma trama composta de padrões que
vão da linearidade para a complexidade, assim se apresenta grande parte dos eventos,
inclusive os do porvir humano.
Sublinha Bocchi & Cerruti (1999, p. 147, grifo nosso),
A crescente miscigenação das populações e sua progressiva independência dos
ecossistemas locais evidenciaram o fato de que hoje a sobrevivência de toda espécie
humana depende do bom funcionamento de um único e imenso ecossistema global,
no qual inúmeras espécies animais e vegetais e bacterianas cooperam para manter as
condições ambientais adequadas ao florescimento da vida em geral, mas também,
sobretudo da vida humana.
Necessidades (%) 1 2 3 4 5
Auto-realização 60 20 10 4 6
Ego 20 60 5 10 5
Sociais 20 60 5 5 10
Segurança 30 50 10 5 5
Fisiológicas 5 10 60 20 5
Já no que concerne ao resultado da Empresa Beta, percebe-se, por meio dos dados
apresentados na Tabela II, concordância, por parte de percentual significativo de
respondentes que suas necessidades estão sendo satisfeitas em níveis satisfatórios,
com relação a variável auto-realização destaca-se que está mais coerente com os
enunciados propostos por Maslow (1954), assinala que, poucas pessoas atingem a
auto-realização.
Necessidades (%) 1 2 3 4 5
Auto-realização 5 10 45 20 20
Ego 80 10 3 2 5
Sociais 60 23 7 5 5
Segurança 70 20 5 5 -
Fisiológicas 55 20 10 10 5
Necessidades (%) 1 2 3 4 5
Auto-realização 70 20 2 3 5
Ego 32 13 1 8 46
Sociais 73 7 4 2 14
Segurança 56 10 15 13 6
Fisiológicas 26 36 15 13 10
Fonte: Dados colhidos na pesquisa
No que se refere, por sua vez, à satisfação com o fator social observa-se por
intermédio da Tabela IV, baixos graus de satisfação com as necessidades sociais, o
que se pode aduzir um clima relativamente tenso na empresa. Quanto à auto-
realização verifica-se que as pessoas não se sentem satisfeitas.
Necessidades (%) 1 2 3 4 5
Auto-realização 7 - 43 50 -
Ego 33 46 1 10 10
Sociais 10 17 5 5 63
Segurança 60 20 10 7 3
Fisiológicas 80 5 5 3 7
Necessidades (%) 1 2 3 4 5
Auto-realização 3 3 17 30 50
Ego 3 30 37 17 13
Sociais 2 20 10 15 43
Segurança 3 4 3 46 44
Fisiológicas 3 20 17 30 30
O Gráfico I ilustra que as empresas Beta e Gama são as que melhores estão
posicionadas quanto a aceitação dos colaboradores no que tange satisfação das
necessidades humanas, descritas por Maslow. A empresa Epsilon apresenta-se numa
situação crítica em razão da percepção das pessoas onde grande parte está
concentrada do centro para a direita da escala de Likert.
7. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
8. REFERÊNCIAS
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2002.
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