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http://www.abre.org.br/setor/apresentacao-do-setor/a-embalagem/tipos-de-
embalagens/
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/tecnicas-para-embalagens-de-
produtos,d0da347ea5b13410VgnVCM100000b272010aRCRD
https://www.tnt.com/express/pt_br/site/como/enviar-remessas-internacionais.html
https://atlas.media.mit.edu/pt/profile/country/esp/
https://pt.portal.santandertrade.com/perfil-do-pais/17,espanha

A Sianinhas, do interior do Rio, tem nos Emirados Árabes seu principal destino no
atacado. Com o sucesso das vendas para lá, passou a exportar também para Nova
Zelândia e Portugal.
São Paulo – Há alguns anos, as bolsas artesanais da confecção Sianinhas eram vendidas
somente no varejo, em uma pequena loja em Itaperuna, no interior do Rio de Janeiro. Desde
2011, porém, a empresa passou a exportar para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, se
expandiu, e hoje as vendas no atacado já representam 80% de seus negócios, enquanto o país
do Oriente Médio se tornou o principal mercado da confecção, respondendo por 60% destas
vendas.
A história da empresa começou a mudar quando analistas de moda da Federação das
Indústrias do Rio do Janeiro (Firjan) convidaram a empresária Bianca Lôbo a participar da
Fashion Rio, principal feira de moda do estado. Foi lá que ela conheceu os representantes da
loja Praias LLC, de Dubai.

“Eles gostaram das bolsas e fizeram o pedido no atacado”, conta. “A partir do pedido deles,
montamos toda nossa estrutura. Na Fashion Rio, recebíamos pedidos de 20, 30, 50 peças.
Depois deles, os pedidos ficaram grandes”, explica a empresária.
Atualmente, a Sianinhas faz envios para Dubai a cada dois meses. Em média, cada pedido é
de 100 a 150 bolsas. “Eles só compram peças de verão, gostam de modelos muito coloridos
que remetem ao artesanato do Brasil”, diz. Lôbo, que é formada em Moda, é a responsável
pela criação dos modelos. Na confecção, fundada por sua mãe, trabalham 14 pessoas.
Segundo a empresária, os materiais preferidos pelos árabes são o jeans e o crochê, além das
bolsas feitas em tear (com sobras de malha) e as de lona de praia, as mesmas usadas na
confecção de cadeiras de praia.
As vendas para Dubai também abriram espaço para exportar para outros mercados. “Deu mais
credibilidade ao nosso produto”, afirma Lôbo, sobre os negócios com os árabes. Assim, a
Sianinhas também passou a enviar suas bolsas para a Nova Zelândia e fechou seu primeiro
pedido para Portugal.
O lucro das exportações também é maior que o obtido com as vendas no mercado interno.
“No atacado, o lucro com as nossas exportações chega a 80%”, revela. O valor das peças
exportadas varia de R$ 14,90 a R$ 54,90. Por semana, a confecção chega a fabricar de 150 a
250 peças para atender seus clientes atacadistas.
Aproveitando o sucesso de seus produtos em Dubai, a empresa já vislumbra aumentar suas
vendas para o Oriente Médio. Assim, Lôbo encomendou a um amigo que mora nos Emirados
uma pesquisa sobre o gosto das mulheres árabes em relação às bolsas. “Vimos que elas
gostam de pedrarias e peças mais luxuosas. Por isso, estamos desenvolvendo uma linha
voltada para elas”, completa.

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