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Benchmarking
O benchmarking é uma das melhores técnicas de criação
dentro do design por vários motivos, mas em especial pelo fato
de ela poder ajudar o designer.
Percebi que não é tão comum encontrarmos artigos em blogs de design que
se dediquem a ensinar essas técnicas e quando encontramos eles costumam
citar apenas o tão conhecido “Brainstorming”.
Eu espero que os leitores do blog possam utilizar esses artigos como fonte
de consulta para aprender essas técnicas de criação e aplicá-las em seus
próprios projetos. Eu garanto que essas técnicas, se bem utilizadas,
funcionam e podem ajudar cada profissional de criação no
desenvolvimento de seus projetos.
Antes de começar eu gostaria de deixar bem claro que as técnicas que vou
ensinar aqui nesses artigos não são técnicas novas, são técnicas que acredito
que muitos já conhecem, porém, também acredito que existem muitos que
ainda não conhecem essas técnicas e que podem se beneficiar com esse
conhecimento.
Também quero deixar claro que aqui eu vou apenas ensinar as técnicas de
uma forma mais objetiva, ensinando como aplicá-las em situações do nosso
cotidiano pois cada uma dessas técnicas costumam ter variações e conceitos
bem mais abrangentes.
Sem mais delongas, vamos começar com a primeira técnica de criação dessa
série que é uma das minhas preferidas e que já foi apresentada no título do
artigo.
Talvez você até já fez um benchmarking e nem sabia. Se algum dia você foi
criar uma marca ou desenvolver uma peça gráfica mas não tinha a mínima
noção de por onde começar e foi correndo para o Google e pesquisou
projetos semelhantes ao que você deveria desenvolver saiba que você
realizou um benchmarking (talvez não dos melhores, mas fez).
Daí agora você pode estar dizendo “mas isso não limita a criatividade?”. A
resposta para essa pergunta é “Não”. Fazer um benchmarking não significa
que você irá ficar limitado a criar coisas parecidas com o que outros criaram,
é importante entender que se um determinado segmento de mercado utiliza
padrões semelhantes em sua marca, por exemplo, é bem provável que exista
um motivo bem coerente para isso.
É importante lembrar que você deve avaliar se esses itens foram feitos de
forma correta para que você possa saber também o que NÃO se deve fazer.
Escreva em uma folha de papel todos os itens que você identificou, tanto
positivos quanto negativos e esteja com essa folha sempre a mão para
consultar constantemente durante o processo de criação.
Depois de avaliar a mídia que você tem disponível (no caso o cartão) e as
ideias que já foram aplicadas no mercado comece então a esboçar as suas
ideias e propostas, sempre lembrando que quanto mais rascunhos você fizer
maiores são as suas chances de encontrar uma solução criativa.
Essa é apenas a primeira técnica que vou ensinar nessa série de artigos e
juntas elas podem ajudar qualquer um a desenvolver um projeto completo
e bem embasado.
Concluindo
Bom pessoal por hoje é só, eu espero que esse artigo possa ajudar vocês de
alguma forma a melhorar a qualidade dos seus projetos e também a sair
daqueles momentos de bloqueio mental. Em breve estarei publicando os
outros artigos com mais quatro técnicas de criação que eu utilizo e que
sempre me ajudam a ter bons resultados.