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NTS 175
Especificação
São Paulo
Novembro: 2016 - revisão 9
NTS 175: 2016 Rev. 09 Norma Técnica Sabesp
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ..................................................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ..................................................................................... 1
3 DEFINIÇÕES ................................................................................................................. 2
4 REQUISITOS GERAIS ................................................................................................... 4
4.1 Equivalência de diâmetros ....................................................................................... 4
4.2 Configuração básica do tê de serviço integrado .................................................... 4
4.3 Materiais plásticos .................................................................................................... 6
4.4 Componentes metálicos ........................................................................................... 7
4.5 Componentes de vedação ........................................................................................ 8
4.6 Reprocessamento de matérias-primas .................................................................... 8
4.7 Roscas ....................................................................................................................... 8
5 REQUISITOS ESPECÍFICOS ........................................................................................ 8
5.1 Corpo do tê de serviço integrado ............................................................................. 8
5.2 Derivação do acoplamento ....................................................................................... 9
5.3 Tê de serviço integrado .......................................................................................... 12
5.4 Ferramenta de corte ................................................................................................ 13
5.5 Chave de operação para o te de serviço integrado .............................................. 15
5.6 Requisitos aplicáveis ao tê de serviço integrado montado.................................. 15
5.7 Resistência ao impacto e estanqueidade .............................................................. 18
5.8 Características químicas ........................................................................................ 19
5.9 Aspecto visual e de embalagem ............................................................................. 21
5.10 Informações sobre o produto e instruções de montagem ................................. 21
5.11 Marcação ................................................................................................................ 21
6 QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE ............................................................................ 22
6.1 Qualificação ............................................................................................................. 22
6.2 Requisitos de qualidade durante a fabricação ...................................................... 22
7 INSPEÇÃO E RECEBIMENTO .................................................................................... 24
7.1 Tamanho do lote de inspeção ................................................................................ 25
7.2 Amostragem para exame dimensional e visual..................................................... 25
7.3 Amostragem para ensaios destrutivos .................................................................. 25
7.4 Aceitação ou rejeição .............................................................................................. 25
7.5 Liberação do lote ..................................................................................................... 26
8 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO ....................................................................................... 26
9 OBSERVAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 26
ANEXO A: IMAGENS COMPARATIVAS DE DISPERSÃO DE PIGMENTOS ................ 27
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Norma Técnica Sabesp NTS 175: 2016 - Rev. 10
1 OBJETIVO
Esta norma fixa os requisitos gerais e específicos exigíveis para o tê de serviço integrado,
para execução de ramais prediais de polietileno, DE 20, DE 25 e DE 32, derivados de
tubulações da rede de distribuição de água em PVC até DN 100 ou PE até DE 110 mm,
operando com pressão máxima de 1,6 MPa e temperatura máxima da água de 40oC.
O tê de serviço integrado deve manter bom desempenho ao longo de uma vida útil mínima
de 50 anos quando submetido às condições de operação da rede de distribuição de água ao
qual está instalado, a uma temperatura de 25ºC. O atendimento pleno aos requisitos
estabelecidos nesta norma é condição mínima necessária para que o produto seja
considerado de bom desempenho.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas):
NTS 048: Tubos de polietileno para ramais prediais de água
NTS 053: Tubos de polietileno - Verificação da resistência à pressão hidrostática
NTS 057: Composto de polietileno – Verificação da dispersão de pigmentos
NTS 058: Composto de polietileno – Determinação do teor de negro-de-fumo
NTS 164: Ramal predial de água - Diâmetro externo nominal de 20 e 32 mm em PE.
NM 133: Aços inoxidáveis - Classificação, designação e composição química
ABNT NBR 5426: Plano de amostragem e procedimento na inspeção por atributos
ABNT NBR 5647-Parte 1: Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões
de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetro nominais ate DN 100
Parte 1: Requisitos gerais
ABNT NBR 5647-Parte 2: Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões
de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetro nominais ate DN 100
Parte 2: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 1,0 MPa
ABNT NBR 5898: Dimensões dos anéis de vedação à base de elastômeros "o-rings"
ABNT NBR 7423 Anel de borracha para tubulação de PVC rígido – Determinação da
dureza
ABNT NBR 7425 Anel de borracha do tipo toroidal para tubulação de PVC rígido -
Verificação do diâmetro externo e espessura
ABNT NBR 8219 Tubos e conexões de PVC rígido – Verificação do efeito sobre a água
ABNT NBR 9056 Tubo de polietileno PE5 para ligações prediais de água – Verificação
da estanqueidade de juntas mecânicas com tubos curvados a frio
ABNT NBR 9057: Tubo de polietileno PE5 para ligações prediais de água – Verificação
da resistência de junta mecânica a esforço axial
ABNT NBR 9058: Sistemas de ramais prediais de água - Tubo de polietileno PE -
Determinação do teor de negro-de-fumo
ABNT NBR 9798: Conexão de polipropileno (PP) para junta mecânica para tubos de
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3 DEFINIÇÕES
Para os efeitos da presente norma, aplicam-se as seguintes definições:
CHAVE DE OPERAÇÃO
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Norma Técnica Sabesp NTS 175: 2016- Rev. 09
ferramenta padronizada que permite o aperto dos parafusos para a instalação do Tê na rede
de distribuição, o aperto da tampa do corpo principal do tê de serviço, além da
movimentação da ferramenta de corte.
DERIVAÇÃO DE ACOPLAMENTO
componente do tê de serviço integrado que permite o seu acoplamento ao tubo de
polietileno (PE) utilizado no ramal predial.
DIÂMETRO EXTERNO MÉDIO DO TUBO (Dem)
razão entre o perímetro externo do tubo, expressa em mm, e o número 3,142 arredondada
para o 0,1 mm mais próximo.
DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (DE)
simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos de tubulação
(tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro
externo do tubo em milímetros, não sendo objeto de medição nem utilizado para fins de
cálculo.
DIÂMETRO INTERNO MÉDIO (DIm)
média aritmética de, no mínimo, duas medições do diâmetro interno, realizadas
perpendicularmente em uma mesma seção transversal do Tê de serviço.
DIÂMETRO NOMINAL (DN)
simples número que serve como designação para projeto e para classificar, em dimensões,
os elementos de tubulação (tubos, conexões, anéis de borracha e acessórios) e que
corresponde aproximadamente ao diâmetro interno dos tubos em milímetros.
ESPESSURA MÍNIMA DA PAREDE (e)
menor valor da espessura da parede, medida em milímetros, no perímetro de uma seção
qualquer da peça.
FERRAMENTA DE CORTE (Broca)
componente incorporado ao Tê de serviço, através do qual é feito o corte da tubulação da
rede de distribuição, diretamente no local da obra, estando a tubulação em carga ou não. A
ferramenta de corte deve permanecer no interior do seu alojamento após a instalação do Tê
de serviço, sem obstruir a passagem da água.
OVALIZAÇÃO DO FURO DE PASSAGEM
diferença entre os valores máximo e mínimo do diâmetro interno da bolsa ou do diâmetro
interno do canal de alojamento do anel de vedação no corpo do Tê.
PRESSÃO NOMINAL (PN)
valor da pressão hidrostática máxima a que o ramal predial pode ser submetido em serviço
contínuo.
RAMAL PREDIAL
trecho de ligação de água, compreendido entre o colar de tomada ou te de serviço
integrado, inclusive, situado na rede de abastecimento de água, e o adaptador localizado na
entrada da unidade de medição de água ou adaptador do cavalete.
RELAÇÃO DIÂMETRO / ESPESSURA (SDR - Standard Dimension Ratio)
razão entre o diâmetro externo nominal (DE) do tubo e a sua espessura mínima de parede
(e). SDR = DE/e.
RUPTURA FRÁGIL
aquela que ocorre sem que haja escoamento do material.
TÊ DE SERVIÇO INTEGRADO
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componente do sistema do ramal predial onde numa mesma peça estão integrados o colar
de tomada, ferramenta de corte, derivação e adaptador, para interligar o tubo de PE do
ramal predial à tubulação da rede de abastecimento.
TUBO DE POLIETILENO
tubo fabricado com composto de PE azul, conforme Norma Sabesp NTS 048, destinado à
execução do ramal predial.
TUBO DE PVC
Tubo fabricado com composto de PVC, conforme Norma ABNT NBR 5647.
4 REQUISITOS GERAIS
4.1 Equivalência de diâmetros
Deve ser considerada a tabela 1 para a equivalência de diâmetros externos (mm) entre os
tubos de PVC e PE.
Tabela 1- Equivalência de DE
DE (PVC) DE (PE)
DN
mm mm
50 60 63
75 85 90
100 110 110
A equivalência de diâmetro deve ser observada na aquisição do tê de serviço integrado, de
acordo com o material da rede (PVC ou PE), onde o mesmo será instalado.
4.2 Configuração básica do tê de serviço integrado
O tê de serviço integrado deve apresentar uma configuração conforme ilustram as figuras 1
(a e b) e ser composto das seguintes partes, a saber:
corpo principal do tê: constituído de uma peça monolítica, na qual se encontram a
braçadeira superior, a derivação de acoplamento e a ferramenta de corte;
braçadeira inferior: peça monolítica unida ao corpo através de dispositivos de fixação, e que
permite a instalação do tê de serviço integrado na rede de distribuição;
elementos de fixação: constituídos de porcas, arruelas e parafusos, ou sistema articulado e
parafusos.
A identificação das partes e respectivas denominações estão na tabela 2.
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1.10
3
1.9
1.8
1
1.2
1.4 1.3 1.1
3
1.5
1.6
1.7 1.7
3
2
1.10
3 1.9
1.8
1
1.3 1.2 1.1
1.4
3
1.5
1.6
2
3
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(2) a = tensão de dimensionamento.
(3) Densidade = medido na resina base ou no composto, conforme norma ISO 1183.
(4) MFI (Melt Flow Index) = Indice de fluidez a 230 °C; 2,16 Kg, medido na resina base ou no
composto, conforme norma ABNT NBR 9023.
(5) OIT (Oxidation Induction Time) – medido na resina base ou no composto, conforme a
norma ABNT NBR 14300.
A Petroquímica fabricante da resina ou do composto selecionado deve entregar ao
fabricante do Tê, o certificado que ateste o atendimento às especificações acima.
Os valores da Densidade, MFI e OIT da resina base ou do composto selecionado devem ser
ensaiados e os valores comprovados através dos ensaios citados acima.
O composto utilizado na fabricação do corpo principal do tê deve ser avaliado quanto ao seu
comportamento no ensaio de longa duração de 1000 horas, conforme previsto no item 5.1.2
desta Norma.
Não é permitido o uso de material reprocessado ou reciclado na fabricação das
peças.
4.3.2 Aditivos
A aditivação dos polímeros base e dos elastômeros, tais como: absorvedores de raios
ultravioleta, estabilizantes, pigmentos e outros, devem atender ao estabelecido na Portaria
MS no 2914, do Ministério da Saúde.
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4.6 Roscas
As roscas dos componentes do tê de serviço devem obedecer às seguintes especificações:
a) Rosca metálica externa da ferramenta de corte – conforme norma NM ISO 7-1 (figura 1 -
item 1.8);
b) Rosca interna do alojamento da ferramenta de corte no corpo principal – conforme
norma NM ISO 7-1 (figura 1 - item 1.8);
Estas roscas devem ser avaliadas quanto à sua capacidade de resistir aos esforços gerados
durante a furação de tubos de PVC Classe 20 e de tubos de PE PN 16 com pressão interna
de 1 MPa e retornar à posição de repouso.
Rosca externa do corpo principal, para a tampa da ferramenta de corte – conforme norma
NM ISO 7-1 (figura 1 - item 1.10);
c) Rosca interna da tampa de plástico – conforme norma NM ISO 7-1 (figura 1 - item 1.10);
Estas roscas devem ser avaliadas quanto à sua capacidade de resistir aos esforços gerados
durante o ensaio de tração radial, sem apresentar exsudação ou vazamentos.
d) Rosca do acoplamento da derivação para o ramal – conforme norma ISO 228-1 (figura 1
- item 1.1).
Esta rosca deve resistir aos esforços do ensaio de tração axial, mantendo preso o tubo do
ramal sem permitir exsudação ou vazamentos.
5 REQUISITOS ESPECÍFICOS
Os tês de serviço, fabricados de acordo com esta Norma, devem resistir aos esforços aos
quais, normalmente, estão sujeitas as tubulações dos ramais e das redes de distribuição de
água nas quais se aplicam, significando que não podem se soltar, deslocar no sentido axial
ou radial, nem apresentar vazamentos, atendendo a todos os requisitos estabelecidos nos
itens subseqüentes.
5.1 Corpo do tê de serviço integrado
5.1.1 Dimensões
A largura das braçadeiras superior e inferior do tê de serviço integrado deve ser conforme a
tabela 4:
Tabela 4 – Largura mínima das braçadeiras superior e inferior
DE da rede DE da rede Largura mínima da
(PVC) (PE) braçadeira
DN da rede
superior e inferior
(mm) (mm) (mm)
50 60 63 80
75 85 90 80
100 110 110 105
5.1.2 Resistência do(s) composto(s) ao desempenho de longo prazo
Tendo por referência apenas os compostos informados na Tabela 3, o fabricante do tê de
serviço tem a liberdade de escolher o mesmo composto para fabricar todos os componentes
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plásticos do tê de serviço ou então qualquer outra combinação desde que sejam utilizados
os compostos informados na Tabela 3.
Sejam utilizados os mesmos compostos ou não, cada um deles deve demonstrar resistência
mecânica de longo prazo, através de um ensaio de longa duração, com valores de pressão
hidrostática e temperatura da água definidos na tabela 5.
Uma amostra de tubo produzida pelo processo de injeção ou de extrusão, com o(s)
mesmo(s) lote(s) do(s) composto(s) a ser(em) utilizado(s) na fabricação do Tê, deve(m) ser
submetido(s) a ensaio conforme a metodologia da NTS 053.
A amostra a ser utilizada nesse ensaio consiste em três corpos-de-prova tubulares, para
cada um do(s) composto(s), com as seguintes características:
diâmetro externo não inferior a 32 mm;
SDR = 11;
comprimento tubular de valor adequado para garantir que o comprimento livre para o ensaio
seja igual ao triplo do diâmetro externo.
Quando ensaiados nessas condições, nenhum segmento de tubo da amostra pode
apresentar ruptura frágil ou outras falhas durante o ensaio.
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O anel deve ter dureza nominal entre 50 e 70 Shore A, devendo ser verificada conforme a
norma ABNT NBR 7423.
DIa
ea
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Di
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c) O alinhamento dos eixos dos parafusos deve guardar uma distância da projeção do
adaptador ou de qualquer outra parte do Tê, de modo que permita o livre acesso da
ferramenta utilizada no aperto dos parafusos com a peça montada.
d) O corpo e a braçadeira inferior devem ser providos de guias para permitir o
alinhamento das partes durante sua instalação.
Estes requisitos devem ser verificados por inspeção visual.
5.4.1.1 Fixação e ajuste do Tê ao tubo da rede
a) O projeto do corpo do Tê e das braçadeiras deve prever que a sua montagem no
tubo da rede não seja forçado e que o aperto dos parafusos seja suficiente para
comprimir o elemento de vedação sem provocar quaisquer deformações à peça e
garantir a estanqueidade.
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Esta avaliação deve ser feita durante a instalação dos Tês de serviço para a execução dos
ensaios destrutivos.
1x45°
62 ±1,0
Sextavado 12,7mm
106 ± 1,0
35 (mínimo)
Soquete sextavado 10mm
sextavado 10mm (p/parafuso M6) Soquete sextavado 13mm
tê de serviço DE 60/63/85mm (p/parafuso M8)
solda tê de serviço DE 110/160mm
solda
Ø67
Ø12,7
15
solda
sextavado 10mm
106 ± 1,0
CHAVE OPCIONAL solda
para aperto da tampa
2,5
50 ± 1,0
1x45 °
286 ± 6,0
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- encher com água o conjunto montado, fazer a purga do sistema e submeter o conjunto à
pressão interna de 2,4 MPa, durante 1 hora.
não pode haver qualquer tipo de falha, vazamento, ou o tubo do ramal se soltar.
b) Tração axial
- apoiar/fixar o conjunto montado no item 5.7.1, conforme figura B.6 do Anexo B da norma
ABNT NBR 15803;
- submeter o tubo do ramal a um esforço de tração conforme tabela B.2 do Anexo B da
norma ABNT NBR 15803 no sentido axial, sem que o sistema esteja pressurizado, durante
uma hora na temperatura de (23 2)ºC.
- manter o esforço de tração e pressurizar o sistema com pressão interna de 1,0 MPa,
durante uma hora na temperatura de (23 2)ºC.
Não podem haver quebras ou trincas visíveis a olho nu, sob iluminação intensa; nem
apresentar vazamento entre o corpo principal e o tubo da rede de distribuição; o tubo do
ramal não pode se soltar/deslocar da derivação do ramal.
5.7.3 Resistência à tração radial e estanqueidade
- apoiar o conjunto conforme figura B.7, do Anexo B da norma ABNT NBR 15803;
- fixar o dispositivo responsável pela aplicação da força na tampa da ferramenta de furação;
- pressurizar o sistema com uma pressão hidrostática interna de 2,4 MPa, na temperatura
de (23 ± 2) °C;
- aplicar o esforço de tração radial, no local indicado na figura B.7, conforme tabela B.3 da
norma ABNT NBR 15803, durante 15 minutos;
Não podem haver quebras ou trincas visíveis a olho nu, sob iluminação intensa; nem
apresentar vazamento entre o corpo e o tubo da rede de distribuição.
5.7.4 Resistência à torção
- rotacionar o conjunto montado no sistema de fixação, de forma que a derivação do ramal
fique na posição horizontal;
- instalar um tubo rígido (aço ou ferro galvanizado) de diâmetro externo correspondente ao
tubo do ramal predial, na derivação do Tê de serviço ou outro dispositivo que possibilite a
aplicação do esforço de torção no conjunto, conforme figura B.8 do Anexo B, da norma
ABNT NBR 15803;
- pressurizar todo o sistema com uma pressão hidrostática interna de 2,4 MPa, na
temperatura de (232) ºC e aplicar um esforço de torção de 44 Nm, considerando a
distância "d" entre o eixo da força aplicada e o eixo vertical do tê de serviço;
- manter a pressurização e o esforço de torção durante 15 minutos.
Não podem haver vazamentos, quebras ou trincas visíveis a olho nu sob iluminação intensa,
deslocamento radial, tendo como referência o método de ensaio preconizado na ABNT NBR
10931.
5.7.5 Verificação da resistência à pressão hidrostática
a) Resistência à pressão hidrostática por 100 horas a 20ºC
Para a execução deste ensaio deve-se utilizar o mesmo conjunto já utilizado para
os ensaios anteriores.
- o conjunto deve resistir, no mínimo, a 100 horas, quando submetido à pressão hi-
drostática apresentada na tabela 10, na temperatura de (20 ± 1) ºC, tendo como refe-
rência o método prescrito na NTS 053.
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- durante todo o período de ensaio não pode ocorrer qualquer queda da pressão, o
que deve ser considerado como falha e o tê de serviço reprovado.
- caso seja constatado que o vazamento tem origem no tubo no qual os tês de serviço estão
montados, o tubo pode ser substituído por outro, mantendo-se os mesmos tês de serviço e o
ensaio refeito com o cronometro zerado.
(23 ± 2) oC aplicado conforme figura B.9, do Anexo B da norma ABNT NBR 15803. Os tês
de serviço devem resistir ao ensaio sem apresentar quebras ou trincas visíveis a olho nu
com iluminação intensa, nem se deslocar no sentido longitudinal ou radial em relação ao
tubo no qual esteja instalado.
Recomenda-se que seja utilizado um marcador industrial, com cor contrastante à cor do
tubo na região da braçadeira, para melhor visualizar um eventual deslocamento do tê de
serviço.
b) estabilidade térmica (OIT) – medido de acordo com a norma ABNT NBR 14300, deve
estar conforme tabela 3;
c) teor e dispersão do negro de fumo.
A pigmentação dos componentes plásticos pretos do tê de serviço deve ser feita com negro
de fumo, de qualidade certificada e em conformidade com a Portaria MS 2914.
O fornecedor do pigmento deve entregar cópia dos certificados referentes às exigências
normativas da Portaria.
O tamanho médio das partículas deve ser ≤ 25 m;
O teor em massa deve ser de (2,0 a 2,5) %, medido de acordo com a norma ABNT NBR
9058.
A avaliação do grau de dispersão do negro-de-fumo no composto deve ser feita conforme a
norma ABNT NBR ISO 18553 e deve ser ≤ 3.
Pode ser feita uma avaliação visual conforme item 4.2.2 daquela norma, através da análise
comparativa da dispersão apresentada nas lâminas dos corpos de prova com as imagens do
Anexo A desta norma, sendo consideradas aprovadas as dispersões apresentadas nas
imagens A1, A2 e A3, imagens essas reproduzidas da norma ABNT NBR ISO 18553.
No caso de dúvida quanto à avaliação da dispersão pelo método comparativo, deve ser
utilizado na integra o método apresentado na norma ABNT NBR ISO 18553.
5.8.3 Compostos plásticos com outros pigmentos
Caso os tês de serviço sejam aprovados no ensaio de comportamento em estufa, devem ser
retiradas amostras dos mesmos para a realização dos ensaios a seguir:
a) índice de fluidez – medido de acordo com a ABNT NBR 9023, deve estar conforme
tabela 3;
b) estabilidade térmica (OIT) – medido de acordo com a norma ABNT NBR 14300, deve
estar conforme tabela 3;
c) dispersão de pigmentos.
Os compostos para o tê de serviço integrado e seus componentes podem ser
pigmentados com qualquer cor, exceto a amarela, devendo ser aditivados com proteção anti
UV.
O fornecedor do composto deve apresentar cópia do certificado de qualidade de que o seu
composto atende às exigências da Portaria MS 2914.
A avaliação do grau de dispersão dos pigmentos no composto deve ser feita conforme a
norma ABNT NBR ISO 18553 e deve ser ≤ 3.
Pode ser feita a avaliação visual conforme item 4.2.2 daquela norma, através da análise
comparativa da dispersão apresentada nas lâminas dos corpos de prova com as imagens do
Anexo A desta norma, sendo consideradas aprovadas as dispersões apresentadas nas
imagens A1, A2 e A3, imagens essas reproduzidas da norma ABNT NBR ISO 18553.
No caso de dúvida quanto à avaliação da dispersão pelo método comparativo, deve ser
utilizado na integra o método apresentado na norma ABNT NBR ISO 18553.
5.9 Ensaio de verificação da consistência entre matérias primas
A fim de se estabelecer a consistência entre o(s) composto(s) recebido(s) da indústria
petroquímica para a fabricação dos tês de serviço e o(s) composto(s) final(is), a Sabesp
poderá realizar às suas expensas e sem aviso prévio ao fabricante do tê de serviço, o
ensaio FTIR (Fourier Transform Infrared Spectroscopy).
Esses ensaios serão realizados num Laboratório acreditado junto ao INMETRO.
Duas amostras (corpos de prova) do tê de serviço, deve(m) ser coletada(s) durante o
período da qualificação técnica, com acompanhamento, identificação e posterior colocação
de lacre, tanto por parte do fabricante quanto do inspetor da SABESP.
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5.12 Marcação
O corpo principal do tê de serviço deve conter marcações indeléveis, com, no mínimo, os
seguintes dados:
- nome ou marca de identificação do fabricante;
- material do corpo e da braçadeira;
- tipo e diâmetro da tubulação na qual deve ser instalado (PE ou PVC);
- diâmetro externo nominal do tubo do ramal da derivação de acoplamento;
- pressão nominal (1,6 MPa);
- código que permita rastrear a sua produção, tal que contemple um indicador relativo ao
mês e ano da produção;
- número desta norma.
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6 QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE
6.1 Qualificação
O tê de serviço integrado deve ser qualificado de acordo com os requisitos especificados
nesta Norma.
A qualificação deve ser refeita perdendo a anterior sua validade, sempre que ocorrer
qualquer mudança de característica da peça, seja de projeto, de especificação ou de origem
da matéria-prima, por alterações dimensionais, ou quando a Sabesp julgar necessário para
assegurar a constância da sua qualidade.
O fabricante obriga-se a comunicar à Sabesp qualquer alteração no produto, sujeitando-se a
nova qualificação.
O fabricante deve manter em arquivo e fornecer à Sabesp os certificados de origem dos
materiais, bem como dos ensaios dos materiais do tê de serviço integrado e de seus
componentes, inclusive dos metálicos e elastoméricos, com sua composição e
características.
Para a qualificação dos Tês de serviço, devem ser aplicados os ensaios e os requisitos
indicados na tabela 13, obedecendo-se a sequência apresentada, em três tês de serviço
para cada diâmetro do tubo da rede e para cada diâmetro do ramal.
Todos os corpos de prova devem passar por todos os ensaios previstos.
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Item 5.7.2 a
11 Estanqueidade da junta de derivação
Item 5.7.2 b
12 Resistência à tração radial e estanqueidade Item 5.7.3
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7 INSPEÇÃO E RECEBIMENTO
Nos ensaios de recebimento do tê de serviço devem ser seguidos os critérios de 7.1 a 7.3,
tendo como referência a ABNT NBR 5426, e a aprovação ou rejeição do(s) lote(s) deve
estabelecido em 7.4.
Tabela 14 – Verificações e Ensaios durante a inspeção de recebimento do tê de serviço
integrado
Verificação / Ensaio Requisito
Material do corpo do tê de serviço, braçadeira, Certificados de origem / Qualidade das
1 broca, anéis de vedação, parafusos, porcas e matérias primas e de potabilidade
arruelas. Itens 4.3 / 4.4
2 Embalagem / Instruções de Montagem Itens 5.10.1 / 5.10.2
Aspectos Visuais / Configurações / Itens 4.2 / 5.2.4/5.2.5 / 5.5 / 5.6 / 5.11 /
3
Marcação 5.12
Itens 4.6 / 5.1.1 / 5.2.1 / 5.2.2 / 5.2.3 / /
4 Dimensões
5.2.6 / 5.2.7 / 5.3 / 5.5 / 5.6
5 Métodos de fixação do Tê no tubo Itens 5.4.1 / 5.4.2
6 Estanqueidade do Tê de serviço montado Item 5.7.1
Item 5.7.2 a
7 Estanqueidade da junta de derivação
Item 5.7.2 b
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8 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
O relatório de inspeção deve apresentar de forma discriminada todos os resultados
efetivamente obtidos nos ensaios de cada um dos corpos-de-prova.
A aprovação ou reprovação do produto no exame visual deve ser justificada por escrito.
Quando houver necessidade de arredondamento, este somente poderá ser efetuado no
resultado final.
Em caso de ocorrência de falhas futuras, o Relatório mencionado neste item será utilizado
como parâmetro de referência para verificação da qualidade do material.
9 OBSERVAÇÕES FINAIS
A Sabesp se reserva no direito de a qualquer momento retirar amostras no fornecedor ou
em materiais já entregues e armazenados em seus Almoxarifados ou canteiros de obras,
para realização de todos os ensaios previstos nesta norma, principalmente para checagem
da origem da matéria prima identificada nas peças.
Os ensaios serão realizados em laboratórios independentes escolhidos pela Sabesp.
A Sabesp não aceitará nenhuma justificativa para não conformidades encontradas em
materiais já entregues e inspecionados, principalmente com relação à adulteração da
matéria-prima utilizada na fabricação das peças. Caso seja encontrada qualquer não
conformidade a empresa fornecedora pode ter todos os materiais em poder da Sabesp
devolvidos, responsabilizada por todos os custos decorrentes e sujeita à perda do Atestado
de Conformidade Técnica e penalidades cabíveis.
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ANEXO A
IMAGENS COMPARATIVAS DE DISPERSÃO DE PIGMENTOS
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ANEXO A
IMAGENS COMPARATIVAS DE DISPERSÃO DE PIGMENTOS (Continuação)
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Considerações finais:
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser
enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA, no e - mail:
nts@sabesp.com.br
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