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Norma Técnica SABESP

NTS 175

Tê de serviço integrado para ramais prediais de


polietileno de DE 20 mm, DE 25 mm e DE 32
mm derivados de tubulações da rede de
distribuição de água de PVC até DN 100 ou PE
até DE 110 mm.

Especificação

São Paulo
Novembro: 2016 - revisão 9
NTS 175: 2016 Rev. 09 Norma Técnica Sabesp

SUMÁRIO
1 OBJETIVO ..................................................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ..................................................................................... 1
3 DEFINIÇÕES ................................................................................................................. 2
4 REQUISITOS GERAIS ................................................................................................... 4
4.1 Equivalência de diâmetros ....................................................................................... 4
4.2 Configuração básica do tê de serviço integrado .................................................... 4
4.3 Materiais plásticos .................................................................................................... 6
4.4 Componentes metálicos ........................................................................................... 7
4.5 Componentes de vedação ........................................................................................ 8
4.6 Reprocessamento de matérias-primas .................................................................... 8
4.7 Roscas ....................................................................................................................... 8
5 REQUISITOS ESPECÍFICOS ........................................................................................ 8
5.1 Corpo do tê de serviço integrado ............................................................................. 8
5.2 Derivação do acoplamento ....................................................................................... 9
5.3 Tê de serviço integrado .......................................................................................... 12
5.4 Ferramenta de corte ................................................................................................ 13
5.5 Chave de operação para o te de serviço integrado .............................................. 15
5.6 Requisitos aplicáveis ao tê de serviço integrado montado.................................. 15
5.7 Resistência ao impacto e estanqueidade .............................................................. 18
5.8 Características químicas ........................................................................................ 19
5.9 Aspecto visual e de embalagem ............................................................................. 21
5.10 Informações sobre o produto e instruções de montagem ................................. 21
5.11 Marcação ................................................................................................................ 21
6 QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE ............................................................................ 22
6.1 Qualificação ............................................................................................................. 22
6.2 Requisitos de qualidade durante a fabricação ...................................................... 22
7 INSPEÇÃO E RECEBIMENTO .................................................................................... 24
7.1 Tamanho do lote de inspeção ................................................................................ 25
7.2 Amostragem para exame dimensional e visual..................................................... 25
7.3 Amostragem para ensaios destrutivos .................................................................. 25
7.4 Aceitação ou rejeição .............................................................................................. 25
7.5 Liberação do lote ..................................................................................................... 26
8 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO ....................................................................................... 26
9 OBSERVAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 26
ANEXO A: IMAGENS COMPARATIVAS DE DISPERSÃO DE PIGMENTOS ................ 27

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Norma Técnica Sabesp NTS 175: 2016 - Rev. 10

Tê de serviço integrado para ramais prediais de polietileno de DE


20 mm, DE 25 mm e DE 32 mm derivados de tubulações da rede
de distribuição de água de PVC até DN 100 ou PE até DE 110 mm

1 OBJETIVO
Esta norma fixa os requisitos gerais e específicos exigíveis para o tê de serviço integrado,
para execução de ramais prediais de polietileno, DE 20, DE 25 e DE 32, derivados de
tubulações da rede de distribuição de água em PVC até DN 100 ou PE até DE 110 mm,
operando com pressão máxima de 1,6 MPa e temperatura máxima da água de 40oC.
O tê de serviço integrado deve manter bom desempenho ao longo de uma vida útil mínima
de 50 anos quando submetido às condições de operação da rede de distribuição de água ao
qual está instalado, a uma temperatura de 25ºC. O atendimento pleno aos requisitos
estabelecidos nesta norma é condição mínima necessária para que o produto seja
considerado de bom desempenho.

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas):
NTS 048: Tubos de polietileno para ramais prediais de água
NTS 053: Tubos de polietileno - Verificação da resistência à pressão hidrostática
NTS 057: Composto de polietileno – Verificação da dispersão de pigmentos
NTS 058: Composto de polietileno – Determinação do teor de negro-de-fumo
NTS 164: Ramal predial de água - Diâmetro externo nominal de 20 e 32 mm em PE.
NM 133: Aços inoxidáveis - Classificação, designação e composição química
ABNT NBR 5426: Plano de amostragem e procedimento na inspeção por atributos
ABNT NBR 5647-Parte 1: Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões
de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetro nominais ate DN 100
Parte 1: Requisitos gerais
ABNT NBR 5647-Parte 2: Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões
de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetro nominais ate DN 100
Parte 2: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 1,0 MPa
ABNT NBR 5898: Dimensões dos anéis de vedação à base de elastômeros "o-rings"
ABNT NBR 7423 Anel de borracha para tubulação de PVC rígido – Determinação da
dureza
ABNT NBR 7425 Anel de borracha do tipo toroidal para tubulação de PVC rígido -
Verificação do diâmetro externo e espessura
ABNT NBR 8219 Tubos e conexões de PVC rígido – Verificação do efeito sobre a água
ABNT NBR 9056 Tubo de polietileno PE5 para ligações prediais de água – Verificação
da estanqueidade de juntas mecânicas com tubos curvados a frio
ABNT NBR 9057: Tubo de polietileno PE5 para ligações prediais de água – Verificação
da resistência de junta mecânica a esforço axial
ABNT NBR 9058: Sistemas de ramais prediais de água - Tubo de polietileno PE -
Determinação do teor de negro-de-fumo
ABNT NBR 9798: Conexão de polipropileno (PP) para junta mecânica para tubos de
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NTS 175: 2016 - Rev. 09 Norma Técnica Sabesp

Polietileno PE5 para ligações prediais de água


ABNT NBR 9799: Conexão de polipropileno – Verificação da estabilidade térmica
ABNT NBR 10931: Colar de tomada para tubos de PVC rígido – Verificação do
desempenho
ABNT NBR 10932: Colar de tomada para tubos de PVC rígido - Verificação da
estanqueidade
ABNT NBR 12184: Emprego de anéis “O” de vedação à base de elastômeros
ABNT NBR 14470: Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Verificação da resistência
ao impacto em tês de serviço
ABNT NBR 15803: Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e transporte
de esgoto sob pressão – Requisitos para conexões de compressão
para junta mecânica, tê de serviço e tê de ligação para tubulação de
polietileno de diâmetro externo nominal entre 20 mm e 160 mm –
Anexos B e C
NM ISO 7-1: Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela
rosca - parte 1 - Dimensões, tolerâncias e designação
ISO 228-1: Pipe threads where pressure-tight joints are not made on the threads –
Part 1: Dimensions, tolerances and designation
ISO 3501: Assembled joints between fittings and polyethylene (PE) pressure
pipes – Test of resistance to pull-out
ISO 4427: Polyethylene (PE) pipes for water supply – Specifications
ISO 4607: Plastics – Method of exposure to natural weathering
ISO 6259-1: Thermoplastics pipes – Determination of tensile properties Part 1:
General test method
ISO 1133-1: Plastics – Determination of the melt mass-flow rate (MFR) and melt
volume-flow rate (MVR) of thermoplastics – Part 1: Standard Method
ISO 1183-1: Plastics – Methods for determining the density of non-cellular plastics –
Part 1: Immersion method, liquid pycnometer method and titration
method
ISO 12162: Thermoplastics materials for pipes and fittings for pressure applications
- Classification and designation - Overall service (design) coefficient
ISO 15853: Thermoplastics materials - Preparation of tubular test pieces for the
determination of the hydrostatic strength of materials used for injection
moulding
ISO 17885: Plastics piping systems – Mechanical fittings for pressure piping
systems - Specifications
ISO 9080: Method of extrapolation of hydrostatic stress rupture data to determine
the long term hydrostatic strength of thermoplastic pipe materials
Portaria MS 2914 de 12 de Novembro de 2011 do Ministério da Saúde - Norma
de Qualidade de água para Consumo Humano

3 DEFINIÇÕES
Para os efeitos da presente norma, aplicam-se as seguintes definições:
CHAVE DE OPERAÇÃO

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Norma Técnica Sabesp NTS 175: 2016- Rev. 09

ferramenta padronizada que permite o aperto dos parafusos para a instalação do Tê na rede
de distribuição, o aperto da tampa do corpo principal do tê de serviço, além da
movimentação da ferramenta de corte.
DERIVAÇÃO DE ACOPLAMENTO
componente do tê de serviço integrado que permite o seu acoplamento ao tubo de
polietileno (PE) utilizado no ramal predial.
DIÂMETRO EXTERNO MÉDIO DO TUBO (Dem)
razão entre o perímetro externo do tubo, expressa em mm, e o número 3,142 arredondada
para o 0,1 mm mais próximo.
DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (DE)
simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos de tubulação
(tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro
externo do tubo em milímetros, não sendo objeto de medição nem utilizado para fins de
cálculo.
DIÂMETRO INTERNO MÉDIO (DIm)
média aritmética de, no mínimo, duas medições do diâmetro interno, realizadas
perpendicularmente em uma mesma seção transversal do Tê de serviço.
DIÂMETRO NOMINAL (DN)
simples número que serve como designação para projeto e para classificar, em dimensões,
os elementos de tubulação (tubos, conexões, anéis de borracha e acessórios) e que
corresponde aproximadamente ao diâmetro interno dos tubos em milímetros.
ESPESSURA MÍNIMA DA PAREDE (e)
menor valor da espessura da parede, medida em milímetros, no perímetro de uma seção
qualquer da peça.
FERRAMENTA DE CORTE (Broca)
componente incorporado ao Tê de serviço, através do qual é feito o corte da tubulação da
rede de distribuição, diretamente no local da obra, estando a tubulação em carga ou não. A
ferramenta de corte deve permanecer no interior do seu alojamento após a instalação do Tê
de serviço, sem obstruir a passagem da água.
OVALIZAÇÃO DO FURO DE PASSAGEM
diferença entre os valores máximo e mínimo do diâmetro interno da bolsa ou do diâmetro
interno do canal de alojamento do anel de vedação no corpo do Tê.
PRESSÃO NOMINAL (PN)
valor da pressão hidrostática máxima a que o ramal predial pode ser submetido em serviço
contínuo.
RAMAL PREDIAL
trecho de ligação de água, compreendido entre o colar de tomada ou te de serviço
integrado, inclusive, situado na rede de abastecimento de água, e o adaptador localizado na
entrada da unidade de medição de água ou adaptador do cavalete.
RELAÇÃO DIÂMETRO / ESPESSURA (SDR - Standard Dimension Ratio)
razão entre o diâmetro externo nominal (DE) do tubo e a sua espessura mínima de parede
(e). SDR = DE/e.
RUPTURA FRÁGIL
aquela que ocorre sem que haja escoamento do material.

TÊ DE SERVIÇO INTEGRADO
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componente do sistema do ramal predial onde numa mesma peça estão integrados o colar
de tomada, ferramenta de corte, derivação e adaptador, para interligar o tubo de PE do
ramal predial à tubulação da rede de abastecimento.
TUBO DE POLIETILENO
tubo fabricado com composto de PE azul, conforme Norma Sabesp NTS 048, destinado à
execução do ramal predial.
TUBO DE PVC
Tubo fabricado com composto de PVC, conforme Norma ABNT NBR 5647.

4 REQUISITOS GERAIS
4.1 Equivalência de diâmetros
Deve ser considerada a tabela 1 para a equivalência de diâmetros externos (mm) entre os
tubos de PVC e PE.
Tabela 1- Equivalência de DE
DE (PVC) DE (PE)
DN
mm mm
50 60 63
75 85 90
100 110 110
A equivalência de diâmetro deve ser observada na aquisição do tê de serviço integrado, de
acordo com o material da rede (PVC ou PE), onde o mesmo será instalado.
4.2 Configuração básica do tê de serviço integrado
O tê de serviço integrado deve apresentar uma configuração conforme ilustram as figuras 1
(a e b) e ser composto das seguintes partes, a saber:
corpo principal do tê: constituído de uma peça monolítica, na qual se encontram a
braçadeira superior, a derivação de acoplamento e a ferramenta de corte;
braçadeira inferior: peça monolítica unida ao corpo através de dispositivos de fixação, e que
permite a instalação do tê de serviço integrado na rede de distribuição;
elementos de fixação: constituídos de porcas, arruelas e parafusos, ou sistema articulado e
parafusos.
A identificação das partes e respectivas denominações estão na tabela 2.

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1.10
3

1.9

1.8
1

1.2
1.4 1.3 1.1
3

1.5
1.6

1.7 1.7

3
2

Figura 1 a – Desenho esquemático de um tê de serviço integrado (fixação por parafusos)

1.10

3 1.9

1.8

1
1.3 1.2 1.1
1.4
3

1.5
1.6

2
3

Figura 1 b – Desenho esquemático de um tê de serviço integrado articulado (fixação por


parafusos)

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Tabela 2 – Identificação das partes que constituem o tê de serviço integrado


Conjunto Número Partes
1 Corpo principal do tê
Corpo
1.4 Bolsa
Sistema de 1.1* Porca de acoplamento
acoplamento da 1.2* Garra de travamento
derivação 1.3 Elemento de vedação da derivação
1.5 Alojamento do anel
Elemento de vedação
1.6* Elemento de vedação do corpo
1.7 Guia de encaixe das braçadeiras
2 Braçadeira inferior
Dispositivo de fixação
Parafusos, arruelas e porcas, ou sistema
3
articulado e parafusos.
Dispositivo de corte 1.8* Ferramenta de corte
Dispositivo de vedação 1.9* Elemento de vedação da tampa
da ferramenta de corte 1.10* Tampa da ferramenta de corte
* O corpo deve ser monolítico, sendo que, apenas os itens 1.1, 1.2, 1.6, 1.8, 1.9 e 1.10
podem ser dissociáveis. A braçadeira inferior também deve ser monolítica, incluindo um
dispositivo adequado de travamento com o corpo.
Obs: O Tê de serviço pode apresentar configuração com derivação dupla, ambas com eixo
perpendicular ao eixo da ferramenta de corte instalada, desde que, atenda todos os
requisitos desta norma e seja aprovado pela unidade de qualificação da Sabesp
4.3 Materiais plásticos e elastômeros
Os materiais plásticos e elastômeros (resinas base, compostos e aditivos), empregados na
fabricação dos componentes do tê de serviço integrado, devem corresponder às exigências
definidas nesta norma. Esses materiais devem apresentar inocuidade em relação à
qualidade de água para consumo humano conforme prescrito na Portaria MS 2914 de
12/12/2011, Seção IV, artigo 13 - III c, do Ministério da Saúde.
O fabricante deve apresentar certificados atualizados (com validade máxima de um ano),
fornecidos por laboratórios especializados, de reconhecida competência e idoneidade,
atestando a conformidade do Tê de serviço, para uso em contato com água potável,
atendendo à legislação.
Para garantir a continuidade do atendimento ao estabelecido na Portaria MS 2914, o ensaio,
que atesta a inocuidade do material quando em contato com a água, deve ser efetuado
anualmente ou toda vez em que houver mudança do composto polimérico, de seu fabricante
ou do processo de fabricação.
Entretanto, a qualquer momento, a critério da Sabesp, pode ser solicitado que esse ensaio
seja refeito.
4.3.1 Polímero base
O corpo do Tê, a braçadeira inferior, a tampa de vedação do canal de passagem da
ferramenta de corte, a porca de acoplamento da derivação e a garra de travamento, devem
ser fabricados com os polímeros definidos na tabela 3. O polímero escolhido para o corpo
principal do tê deve estar conforme a ISO 12162 que estabelece o valor da resistência
mínima requerida (MRS - Minimum Required Strength) e cujo valor deve ser certificado de
acordo com a norma ISO 9080.
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Tabela 3 – Propriedades dos componentes plásticos


1 3 4 5
a ( )
2 Densidade( ) MFI ( ) OIT ( )
MRS( )
Material 3
(MPa) (MPa) Kg/m g/10 min min
PP H
Homopolímero 10,0 6,3 ≥ 0,900 ≤ 0,5 25
tipo 1
PP B
Copolímero tipo 8,0 6,3 ≥ 0,900 ≤ 0,5 25
2
PP R
Copolímero 8,0 6,3 ≥ 0,900 ≤ 0,5 25
randômico
POM 10,0 6,3 -- - --
(1) MRS (Minimum Required Strength) = Resistência Mínima Requerida, definida conforme
norma ISO 12162 e certificada conforme norma ISO 9080.


(2) a = tensão de dimensionamento.
(3) Densidade = medido na resina base ou no composto, conforme norma ISO 1183.
(4) MFI (Melt Flow Index) = Indice de fluidez a 230 °C; 2,16 Kg, medido na resina base ou no
composto, conforme norma ABNT NBR 9023.
(5) OIT (Oxidation Induction Time) – medido na resina base ou no composto, conforme a
norma ABNT NBR 14300.
A Petroquímica fabricante da resina ou do composto selecionado deve entregar ao
fabricante do Tê, o certificado que ateste o atendimento às especificações acima.
Os valores da Densidade, MFI e OIT da resina base ou do composto selecionado devem ser
ensaiados e os valores comprovados através dos ensaios citados acima.
O composto utilizado na fabricação do corpo principal do tê deve ser avaliado quanto ao seu
comportamento no ensaio de longa duração de 1000 horas, conforme previsto no item 5.1.2
desta Norma.
Não é permitido o uso de material reprocessado ou reciclado na fabricação das
peças.
4.3.2 Aditivos
A aditivação dos polímeros base e dos elastômeros, tais como: absorvedores de raios
ultravioleta, estabilizantes, pigmentos e outros, devem atender ao estabelecido na Portaria
MS no 2914, do Ministério da Saúde.

4.4 Componentes metálicos


Os elementos metálicos do sistema de fixação, tais como o pino da articulação, parafusos,
porcas e arruelas devem ser de aço inoxidável AISI 304 L, conforme NM 133.
A ferramenta de corte deve ser monolítica, fabricada a partir de um único material, latão ou
aço inoxidável e por estar em contato direto com o fluxo de água do ramal domiciliar,
também deve atender ao disposto na Portaria MS 2914.

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4.5 Componentes de vedação


Os componentes de vedação do tê de serviço devem ser fabricados conforme o Anexo C da
ABNT NBR 15803, apresentando dureza entre 50 e 70 Shore A.

4.6 Roscas
As roscas dos componentes do tê de serviço devem obedecer às seguintes especificações:
a) Rosca metálica externa da ferramenta de corte – conforme norma NM ISO 7-1 (figura 1 -
item 1.8);
b) Rosca interna do alojamento da ferramenta de corte no corpo principal – conforme
norma NM ISO 7-1 (figura 1 - item 1.8);
Estas roscas devem ser avaliadas quanto à sua capacidade de resistir aos esforços gerados
durante a furação de tubos de PVC Classe 20 e de tubos de PE PN 16 com pressão interna
de 1 MPa e retornar à posição de repouso.
Rosca externa do corpo principal, para a tampa da ferramenta de corte – conforme norma
NM ISO 7-1 (figura 1 - item 1.10);
c) Rosca interna da tampa de plástico – conforme norma NM ISO 7-1 (figura 1 - item 1.10);
Estas roscas devem ser avaliadas quanto à sua capacidade de resistir aos esforços gerados
durante o ensaio de tração radial, sem apresentar exsudação ou vazamentos.
d) Rosca do acoplamento da derivação para o ramal – conforme norma ISO 228-1 (figura 1
- item 1.1).
Esta rosca deve resistir aos esforços do ensaio de tração axial, mantendo preso o tubo do
ramal sem permitir exsudação ou vazamentos.

5 REQUISITOS ESPECÍFICOS
Os tês de serviço, fabricados de acordo com esta Norma, devem resistir aos esforços aos
quais, normalmente, estão sujeitas as tubulações dos ramais e das redes de distribuição de
água nas quais se aplicam, significando que não podem se soltar, deslocar no sentido axial
ou radial, nem apresentar vazamentos, atendendo a todos os requisitos estabelecidos nos
itens subseqüentes.
5.1 Corpo do tê de serviço integrado
5.1.1 Dimensões
A largura das braçadeiras superior e inferior do tê de serviço integrado deve ser conforme a
tabela 4:
Tabela 4 – Largura mínima das braçadeiras superior e inferior
DE da rede DE da rede Largura mínima da
(PVC) (PE) braçadeira
DN da rede
superior e inferior
(mm) (mm) (mm)
50 60 63 80
75 85 90 80
100 110 110 105
5.1.2 Resistência do(s) composto(s) ao desempenho de longo prazo
Tendo por referência apenas os compostos informados na Tabela 3, o fabricante do tê de
serviço tem a liberdade de escolher o mesmo composto para fabricar todos os componentes

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plásticos do tê de serviço ou então qualquer outra combinação desde que sejam utilizados
os compostos informados na Tabela 3.
Sejam utilizados os mesmos compostos ou não, cada um deles deve demonstrar resistência
mecânica de longo prazo, através de um ensaio de longa duração, com valores de pressão
hidrostática e temperatura da água definidos na tabela 5.
Uma amostra de tubo produzida pelo processo de injeção ou de extrusão, com o(s)
mesmo(s) lote(s) do(s) composto(s) a ser(em) utilizado(s) na fabricação do Tê, deve(m) ser
submetido(s) a ensaio conforme a metodologia da NTS 053.
A amostra a ser utilizada nesse ensaio consiste em três corpos-de-prova tubulares, para
cada um do(s) composto(s), com as seguintes características:
diâmetro externo não inferior a 32 mm;
SDR = 11;
comprimento tubular de valor adequado para garantir que o comprimento livre para o ensaio
seja igual ao triplo do diâmetro externo.
Quando ensaiados nessas condições, nenhum segmento de tubo da amostra pode
apresentar ruptura frágil ou outras falhas durante o ensaio.

Tabela 5 – Condições para o ensaio de longa duração


Temperatura Duração do Pressão de
Material de ensaio ensaio ensaio
(ºC) (h) (MPa)
PPH Homopolímero tipo 1 95 1000 0,70
PP B Copolímero tipo 2 95 1000 0,52
PP R Copolímero randômico
95 1000 0,70
tipo 3
POM Homopolímero 60 1000 2,00
POM Copolímero 95 400 1,20
5.1.3 Resistência do Tê de serviço à pressão hidrostática de longo prazo
Aprovados os compostos conforme 5.1.2, três corpos de prova do Tê de serviço, devem ser
tamponados em sua derivação e submetidos ao ensaio de pressão hidrostática conforme
tabela 5, com os parâmetros correspondentes ao composto utilizado no corpo principal do tê
de serviço.
5.2 Derivação do acoplamento
Para a derivação de acoplamento existente no corpo do tê de serviço aplicam-se os
requisitos apresentados nas seções subsequentes.
5.2.1 Elemento de vedação
O material do elemento de vedação deve a atender todos os requisitos do Anexo C da
norma ABNT NBR 15803.
O elemento de vedação pode ser, ou não, um toróide de seção circular conforme figura 2,
isento de rebarbas e defeitos superficiais e instalado no canal situado na derivação.
Essas características devem ser verificadas por inspeção visual.
A espessura (ea) deve apresentar valores conforme estabelecido na tabela 6, com base nas
normas ABNT NBR 5898 e 12184.

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O anel deve ter dureza nominal entre 50 e 70 Shore A, devendo ser verificada conforme a
norma ABNT NBR 7423.

DIa

ea

Figura 2 - Elemento de vedação


Tabela 6 - Dimensões do anel de vedação da derivação de acoplamento
Espessura mínima e máxima do
Diâmetro externo nominal do
anel (ea) ou espessura
tubo do ramal (DE) mm
equivalente (eq) (mm)
20 2,5 – 4,5
25 4,0 – 6,0
32 4,0 – 6,0
Quando o anel de vedação não apresentar seção circular, sua seção transversal deverá ter
4A
espessura equivalente (eq) dada pela expressão: e q  , onde A é a área da seção

transversal do anel.
5.2.2 Alojamento do elemento de vedação
O elemento de vedação deve ser alojado na bolsa, de forma a não apresentar qualquer
deslocamento nem sofrer transmissão de esforços nas operações de montagem ou
desmontagem da peça e na instalação do tubo de polietileno do ramal.
A verificação dos requisitos apresentados neste item deve ser feita por inspeção visual.
5.2.3 Profundidade de penetração do tubo na bolsa de derivação de acoplamento
A profundidade mínima de penetração (L) do tubo de polietileno na bolsa de derivação de
acoplamento deve ser medida a partir do alojamento do anel de vedação e estar conforme
os valores estabelecidos na tabela 7 e desenho esquemático da figura 3.

Tabela 7 – Valor da profundidade mínima de penetração do tubo na derivação de de


acoplamento
Diâmetro externo nominal do Profundidade (L) mínima de penetração do tubo na
tubo do ramal (DE) mm derivação (mm)
20 20
25 25
32 25

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Norma Técnica Sabesp NTS 175: 2016- Rev. 09

Figura 3 - Profundidade (L) de penetração do tubo na bolsa


5.2.4 Porca de acoplamento
A parte externa da porca de acoplamento deve ter aletas, ressaltos ou reentrâncias no
sentido vertical, sem arestas ou cantos vivos, de tal forma que seja possível o seu aperto e
garantida a estanqueidade do ramal apenas com esforço manual.
A montagem da derivação de acoplamento deve ser feita com a introdução do tubo de PE
após o afrouxamento da porca, sem retirá-la, sem a remoção do elemento de vedação e
sem o auxílio de qualquer material lubrificante.
5.2.5 Garra de travamento
O material empregado na fabricação da garra de travamento do tubo de polietileno do ramal
deve ser de plástico com dureza maior que a do tubo de polietileno.
Recomenda-se o emprego de poliacetal (POM) cuja identificação deve ser feita segundo a
ASTM D 3677.
A garra de travamento tem a função de impedir o deslocamento axial do tubo do ramal e:
- não pode transmitir esforços ao anel de vedação no processo de instalação;
- não pode ser removível com facilidade, sendo fixada no interior da bolsa de derivação por
pressão.
- em nenhuma hipótese pode ser utilizado qualquer tipo de lubrificante para a operação de
inserção da ponta do tubo do ramal na bolsa da derivação.
5.2.6 Passagem mínima na derivação de acoplamento para escoamento da água
A passagem mínima para o escoamento da água no interior da derivação de acoplamento
deve ser aquela indicada na tabela 8. A passagem mínima de água do tê de serviço é
determinada pela medição do menor diâmetro interno (Di) verificado no interior do Tê por
todo trajeto por onde escoará a água conforme figura 4.

Tabela 8 – Passagem mínima para escoamento de água


Diâmetro externo nominal do tubo do
Passagem mínima Di (mm)
ramal (DE) mm
20  15
25  19
32  19

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Di

Figura 4 - Diâmetro Di, menor diâmetro para o fluxo através do Tê


5.2.7 Ovalização da bolsa de derivação e do furo de passagem
O diâmetro interno da bolsa de derivação e o diâmetro interno do furo de passagem não
podem apresentar ovalização numericamente superior a 1,5 % do diâmetro externo nominal
(DE) do tubo inserido na derivação de acoplamento.
A medida dessas dimensões deve ser efetuada em dois pontos defasados de 90º um do
outro.
A diferença percentual entre esses dois valores é a ovalização da bolsa ou do canal de
alojamento.
5.3 Elemento de vedação da braçadeira superior
Para garantir sua estanqueidade depois de instalado, o tê de serviço integrado deve possuir
um elemento de vedação posicionado junto ao local da entrada de água, instalado na
braçadeira superior. Esse elemento de vedação deve ser alojado de forma adequada,
garantindo que não se solte ou se desloque do alojamento quando do manuseio e instalação
do tê de serviço. Essas características devem ser verificadas por inspeção visual.
O elemento de vedação da braçadeira superior deve ser um toróide (anel), de seção circular
ou não, isento de rebarbas e defeitos superficiais. Essas características devem ser
verificadas por inspeção visual.
A responsabilidade do projeto e do dimensionamento desse elemento de vedação é
exclusiva do fabricante do Tê de serviço, devendo ser constatado o atendimento ao projeto
através da medição conforme ABNT NBR ISO 3126 e o material deve estar conforme o
Anexo C da ABNT NBR 15803.
5.4 Métodos de fixação do tê de serviço no tubo
5.4.1 Fixação por meio de parafusos metálicos (figura 1 a)
O sistema de fixação do tê de serviço integrado no tubo da rede de distribuição de água
deve ser executado por um número par de parafusos, sendo 4 o número mínimo e deve
atender aos seguintes requisitos:
a) Os parafusos devem ter cabeças sextavadas, estar situados no corpo do Tê em
locais que facilitem suas montagem e desmontagem. A colocação dos parafusos
deve ser efetuada pela parte superior do corpo do Tê, e seu aperto deve ser
efetuado com a chave padronizada, conforme figura 5, também utilizada para
acionamento da ferramenta de corte.
b) As arruelas devem ser colocadas juntamente com os parafusos, no corpo do Tê, e
as porcas devem estar fixadas em alojamento sextavado localizado na braçadeira
inferior.

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c) O alinhamento dos eixos dos parafusos deve guardar uma distância da projeção do
adaptador ou de qualquer outra parte do Tê, de modo que permita o livre acesso da
ferramenta utilizada no aperto dos parafusos com a peça montada.
d) O corpo e a braçadeira inferior devem ser providos de guias para permitir o
alinhamento das partes durante sua instalação.
Estes requisitos devem ser verificados por inspeção visual.
5.4.1.1 Fixação e ajuste do Tê ao tubo da rede
a) O projeto do corpo do Tê e das braçadeiras deve prever que a sua montagem no
tubo da rede não seja forçado e que o aperto dos parafusos seja suficiente para
comprimir o elemento de vedação sem provocar quaisquer deformações à peça e
garantir a estanqueidade.

b) O projeto das braçadeiras inferiores, onde são inseridos os parafusos, porcas e


arruelas de fixação, devem ser resistentes a ponto de impedir o seu esmagamento
ou trespasse durante o aperto para fixação do Tê no tubo da rede.
Estes requisitos devem ser verificados durante a fixação do Tê para os ensaios destrutivos.
5.4.2 Fixação por meio de articulação / parafusos (figura 1 b)
O Tê com articulação em um dos lados deve atender aos requisitos a), b) e c) do item 5.4.1
e os descritos a seguir:
a) conter no mínimo dois parafusos.
b) O sistema articulado não pode permitir a remoção do pino de articulação.
c) A articulação deve permitir um ângulo de abertura tal que possibilite a montagem e
retirada do Tê de forma rápida e simples, sem que haja interferência com o tubo da
rede.
Estes requisitos devem ser verificados por inspeção visual.
5.4.2.1 Fixação e ajuste do Tê ao tubo da rede
a) O projeto do corpo do Tê e das braçadeiras deve prever que a sua montagem no
tubo da rede não seja forçado e que o aperto dos parafusos seja suficiente para
comprimir o elemento de vedação sem provocar quaisquer deformações à peça e
garantir a estanqueidade da montagem.
b) O projeto das braçadeiras inferiores, onde são inseridos os parafusos, porcas e
arruelas de fixação, devem ser resistentes a ponto de impedir o seu esmagamento ou
trespasse durante o aperto para fixação do Tê no tubo da rede, o que, se ocorrer,
inutilizará a peça.
Estes requisitos devem ser verificados durante a fixação do Tê para os ensaios destrutivos.

5.5 Ferramenta de corte


A ferramenta de corte deve ser fabricada com materiais conforme item 4.4 e deve atender
aos seguintes requisitos:
a) a fim de evitar que a ferramenta de corte caia dentro do tubo, a mesma deve ser
projetada com um limitador de fim de curso.
b) quando a ferramenta de corte estiver em situação de repouso, na parte superior do
corpo do Tê, o limite inferior da ferramenta de corte não pode bloquear a passagem
de água da rede para o ramal, permitindo passagem livre.
Essas duas características devem ser verificadas por inspeção visual.

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c) o dimensionamento da ferramenta de corte deve levar em consideração os esforços


atuantes na região da broca, de tal forma que esta não sofra amassamento durante a
execução do furo no tubo da rede;
d) a ferramenta de corte não pode provocar esforços de flexão na parede do tubo ou no
sentido longitudinal do corpo do Tê de serviço durante a execução do furo no tubo.
e) a ferramenta de corte deve possuir rosca interna de tal forma que a calota removida
do tubo da rede fique presa dentro da ferramenta de corte.
Essas características devem ser verificadas durante a montagem dos tês de serviço para os
ensaios destrutivos.
5.5.1 Diâmetro externo da ferramenta de corte
O diâmetro externo mínimo da ferramenta de corte, ao longo do trecho que penetra no tubo,
deve ser constante e atender os valores apresentados na tabela 9 e também evitar o
estrangulamento da passagem de água para valores inferiores aos previstos no item 5.2.6.

Tabela 9 - Valor mínimo do diâmetro externo da ferramenta de corte


Diâmetro externo nominal do tubo inserido na Diâmetro externo da ferramenta de
derivação de acoplamento (DE) mm corte (mm)
20  15
25  19
32  19
Essas dimensões devem ser determinadas durante a inspeção dimensional.
5.5.2 Local de inserção da chave de operação
O local de inserção da chave de operação na ferramenta de furação deve ter formato
sextavado adequado para a chave hexagonal de 10 mm, no caso de te de serviço integrado
DE 60/63/85 mm e 12,7 mm para o Tê de serviço integrado DE 90/110 mm, conforme figura
5.
Deve ter formato, profundidade e resistência suficientes para que durante a execução do
furo do tubo da rede, não sofra deformações e nem sofra arredondamento no encaixe,
provocando a sua inutilização.
Esta avaliação deve ser feita durante a instalação dos Tês de serviço para a execução dos
ensaios destrutivos.
5.5.3 Alinhamento do furo do tê de serviço integrado com o furo do tubo da rede
pública
O tê de serviço integrado deve possuir um dispositivo de travamento que garanta o
alinhamento do seu furo de entrada de água com o furo executado no tubo da rede de
distribuição de água onde está instalado, impedindo dessa forma, a ocorrência de
deslocamentos axial ou radial em relação ao tubo, ao longo de sua vida útil.
Esta avaliação deve ser feita durante a instalação dos Tês de serviço para a execução dos
ensaios destrutivos.
5.5.4 Estabilidade da ferramenta de corte
A ferramenta de corte deve garantir a estanqueidade da peça tanto na operação de corte
quanto na situação de repouso e não pode se soltar e nem cair no interior da tubulação da
rede de distribuição.

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Esta avaliação deve ser feita durante a instalação dos Tês de serviço para a execução dos
ensaios destrutivos.

5.6 Chave de operação para o Tê de serviço integrado


O fabricante deve disponibilizar a chave única para acionamento da ferramenta de corte e
aperto dos parafusos para instalação do tê de serviço integrado, conforme figura 5, quando
solicitada pelo comprador.
Sua resistência e desempenho devem ser avaliados durante seu manuseio na instalação
dos Tês de serviço para os ensaios destrutivos.

1x45°
62 ±1,0
Sextavado 12,7mm

106 ± 1,0
35 (mínimo)
Soquete sextavado 10mm
sextavado 10mm (p/parafuso M6) Soquete sextavado 13mm
tê de serviço DE 60/63/85mm (p/parafuso M8)
solda tê de serviço DE 110/160mm

solda
Ø67

Ø12,7

15
solda

sextavado 10mm

106 ± 1,0
CHAVE OPCIONAL solda
para aperto da tampa
2,5

50 ± 1,0
1x45 °

286 ± 6,0

Figura 5 – Chave para te de serviço integrado

5.7 Requisitos aplicáveis ao tê de serviço integrado montado


Para realização dos ensaios prescritos em 5.7.1 a 5.7.4 e 5.7.5 a é necessária a montagem
de três Tês de serviço em um segmento de tubo de PVC de 1,0 MPa ou de PE PN 16,
dependendo da aplicação a que se destina o tê de serviço, conforme figura 6,
correspondente ao diâmetro interno do tê de serviço, e na derivação de acoplamento deve
ser instalado um segmento de tubo de polietileno conforme NTS 048, prevendo um
dispositivo que permita a purga do sistema.
A pressurização do conjunto (tubo de PVC ou PE com DE equivalente ao tubo da rede, tê de
serviço e o tubo do ramal) deve ser efetuada com água.
Caso durante qualquer um dos ensaios a seguir seja verificada a ocorrência de qualquer tipo
de vazamento, trinca, quebra ou o Tê de serviço apresente qualquer tipo de irregularidade,
tais como rotacionar, deslocar axialmente, soltar o tubo do ramal, não furar o tubo da rede,
deve ser considerado reprovado.

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Figura 6 – Esquema de montagem orientativo: Ensaio de estanqueidade


Os ensaios descritos nos itens 5.7.1 ao 5.7.5.a, 5.7.6 e 5.8 devem ser realizados nos
mesmos tês de serviço, observando a sequência a seguir:

5.7.1 Estanqueidade do Tê de serviço montado


- montar os três Tês de serviço juntamente com os tubos do ramal devidamente capeados
em um segmento de tubo de PVC 1,0 MPa ou de PE PN 16 devidamente tamponados;
- durante essa montagem deve-se verificar os requisitos especificados em 5.4; deixar os
conjuntos sem a tampa do alojamento da ferramenta;
- pressurizar o sistema com pressão de 1,0 Mpa;
- executar os furos no tubo com as ferramentas de corte incorporadas a cada um dos Tês de
serviço e retornar a ferramenta para sua posição de repouso;
- manter a pressão por um período de quinze minutos, durante os quais não pode haver
vazamento entre o tê e o tubo;
- manter a pressurização e retornar a ferramenta para sua posição de repouso inferior;
- retirar cada um dos caps nas extremidades dos tubos do ramal para verificar se há
estanqueidade.
Durante todo o período de ensaio, o sistema deve permanecer estanque, não podendo
ocorrer falhas de quaisquer espécies e a ferramenta de corte deve atender a todos os
requisitos estabelecidos no item 5.5.
5.7.2 Estanqueidade da junta da derivação de acoplamento ao tubo PE do ramal
Para verificação da estanqueidade da junta de derivação de acoplamento devem ser
realizados os ensaios a seguir, utilizando-se a mesma montagem efetuada no item 5.7.1.
Em nenhuma dos dois ensaios pode haver qualquer tipo de vazamento, o tubo do ramal não
pode se soltar e nem podem haver quebras ou rompimentos de quaisquer espécies.
a) Estanqueidade da junta mecânica com tubo curvado a frio
Ensaio da bolsa da junta mecânica da derivação do tê de serviço para o ramal predial
conforme ABNT NBR 9056 a (23 ± 2)°C:
- apoiar/fixar o conjunto e curvar os tubos do ramal conforme figura da norma ABNT NBR
9056;
- submeter o conjunto por uma hora, à pressão negativa de (0,08 ± 0,005) MPa, não
podendo apresentar variação da sub-pressão;
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- encher com água o conjunto montado, fazer a purga do sistema e submeter o conjunto à
pressão interna de 2,4 MPa, durante 1 hora.
não pode haver qualquer tipo de falha, vazamento, ou o tubo do ramal se soltar.
b) Tração axial
- apoiar/fixar o conjunto montado no item 5.7.1, conforme figura B.6 do Anexo B da norma
ABNT NBR 15803;
- submeter o tubo do ramal a um esforço de tração conforme tabela B.2 do Anexo B da
norma ABNT NBR 15803 no sentido axial, sem que o sistema esteja pressurizado, durante
uma hora na temperatura de (23  2)ºC.
- manter o esforço de tração e pressurizar o sistema com pressão interna de 1,0 MPa,
durante uma hora na temperatura de (23  2)ºC.
Não podem haver quebras ou trincas visíveis a olho nu, sob iluminação intensa; nem
apresentar vazamento entre o corpo principal e o tubo da rede de distribuição; o tubo do
ramal não pode se soltar/deslocar da derivação do ramal.
5.7.3 Resistência à tração radial e estanqueidade
- apoiar o conjunto conforme figura B.7, do Anexo B da norma ABNT NBR 15803;
- fixar o dispositivo responsável pela aplicação da força na tampa da ferramenta de furação;
- pressurizar o sistema com uma pressão hidrostática interna de 2,4 MPa, na temperatura
de (23 ± 2) °C;
- aplicar o esforço de tração radial, no local indicado na figura B.7, conforme tabela B.3 da
norma ABNT NBR 15803, durante 15 minutos;
Não podem haver quebras ou trincas visíveis a olho nu, sob iluminação intensa; nem
apresentar vazamento entre o corpo e o tubo da rede de distribuição.
5.7.4 Resistência à torção
- rotacionar o conjunto montado no sistema de fixação, de forma que a derivação do ramal
fique na posição horizontal;
- instalar um tubo rígido (aço ou ferro galvanizado) de diâmetro externo correspondente ao
tubo do ramal predial, na derivação do Tê de serviço ou outro dispositivo que possibilite a
aplicação do esforço de torção no conjunto, conforme figura B.8 do Anexo B, da norma
ABNT NBR 15803;
- pressurizar todo o sistema com uma pressão hidrostática interna de 2,4 MPa, na
temperatura de (232) ºC e aplicar um esforço de torção de 44 Nm, considerando a
distância "d" entre o eixo da força aplicada e o eixo vertical do tê de serviço;
- manter a pressurização e o esforço de torção durante 15 minutos.
Não podem haver vazamentos, quebras ou trincas visíveis a olho nu sob iluminação intensa,
deslocamento radial, tendo como referência o método de ensaio preconizado na ABNT NBR
10931.
5.7.5 Verificação da resistência à pressão hidrostática
a) Resistência à pressão hidrostática por 100 horas a 20ºC
Para a execução deste ensaio deve-se utilizar o mesmo conjunto já utilizado para
os ensaios anteriores.
- o conjunto deve resistir, no mínimo, a 100 horas, quando submetido à pressão hi-
drostática apresentada na tabela 10, na temperatura de (20 ± 1) ºC, tendo como refe-
rência o método prescrito na NTS 053.

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Tabela 10 – Valor da pressão hidrostática para o ensaio de 100 horas a 200C


Diâmetro externo nominal do tubo inserido no tê de
Pressão (MPa)
serviço (DE) mm
20 2,40
25 2,15
32 1,90

- durante todo o período de ensaio não pode ocorrer qualquer queda da pressão, o
que deve ser considerado como falha e o tê de serviço reprovado.
- caso seja constatado que o vazamento tem origem no tubo no qual os tês de serviço estão
montados, o tubo pode ser substituído por outro, mantendo-se os mesmos tês de serviço e o
ensaio refeito com o cronometro zerado.

b) Resistência à pressão hidrostática por 1000 horas a 40ºC


Para realização desse ensaio devem ser utilizados outros três tês de serviço e outro(s)
segmento(s) de tubo, devido ao seu tempo de duração, montados da mesma forma ou de
forma similar à montagem orientativa da figura 6 e capeados na derivação do ramal.
Os tês de serviço devem resistir, no mínimo a 1000 horas, na temperatura de (40±1) ºC,
quando submetido(s) à pressão apresentada na tabela 11, tendo como referência o método
prescrito na NTS 053.
Tabela 11 – Valor de pressão hidrostática para o ensaio durante 1000 horas a 40ºC
Diâmetro externo nominal do Pressão
Material do corpo principal do tê de
tubo inserido na derivação do
serviço (MPa)
te de serviço DE)
20
POM, PP-H 25 1.8
32
20
PP-B, PP-R 25 1,4
32
Durante todo o período de ensaio não pode ocorrer qualquer queda da pressão, o que deve
ser considerado como falha e o tê de serviço reprovado, a menos que se constate que o
vazamento teve origem no tubo no qual os tês de serviço estão montados.
O tubo pode ser substituído por outro, mantendo-se os mesmos tês de serviço e o ensaio
refeito com o cronometro zerado.
Observação: Este ensaio pode ser iniciado antes das demais verificações devido ao tempo
de execução.

5.7.6 Resistência ao impacto e estanqueidade


Para a realização deste ensaio, o conjunto utilizado no ensaio do item 5.7.5.a deve ser
cortado de tal forma que os segmentos de tubo nos quais os tês de serviço estão montados,
possam ser fixados no dispositivo onde é executado o ensaio de impacto.
Antes do ensaio, verificar o peso do percussor, que deve ser de 5,0 Kg.
Cada um dos tês de serviço deve ser submetido ao impacto com energia de 100 J, a partir
da queda de um percussor com peso de 50 N de uma altura de 2m, na temperatura de
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(23 ± 2) oC aplicado conforme figura B.9, do Anexo B da norma ABNT NBR 15803. Os tês
de serviço devem resistir ao ensaio sem apresentar quebras ou trincas visíveis a olho nu
com iluminação intensa, nem se deslocar no sentido longitudinal ou radial em relação ao
tubo no qual esteja instalado.
Recomenda-se que seja utilizado um marcador industrial, com cor contrastante à cor do
tubo na região da braçadeira, para melhor visualizar um eventual deslocamento do tê de
serviço.

Figura 7- Sugestão de marcação em corpo de prova.


Para a execução do ensaio é proibida a inserção de qualquer tipo de material no interior da
bolsa da derivação.
Após os ensaios, caso aprovados cada um dos conjuntos devem ser submetidos a uma
pressão hidrostática interna de 2,4 MPa durante quinze minutos, sem apresentar quaisquer
vazamentos entre o tê e o tubo da rede de distribuição, na região da derivação para o ramal
predial, na bolsa da derivação para o ramal ou na região da rosca da ferramenta de corte.
5.8 Características químicas
5.8.1 Comportamento de materiais plásticos em estufa
Caso aprovados no ensaio de estanqueidade pós impacto, os tês de serviço devem ser
desmontados e submetidos ao ensaio de comportamento em estufa.
Todos os materiais plásticos dos tês de serviço devem ser ensaiados de acordo com a
norma ABNT NBR 9799 nas temperaturas indicadas na tabela 12 durante 4 horas e não
podem apresentar rachaduras, bolhas ou escamas.
No local dos pontos de injeção pode, eventualmente, surgir um rechupe, cuja profundidade
não pode exceder a 20% da espessura do componente no ponto de injeção.
O ensaio deve ser feito com os tês de serviço desmontados e retiradas as partes metálicas.
Tabela 12- Comportamento em estufa
Temperatura
Material do componente
°C
PP H Tipo 1 (150 ± 2)
PP-B copolímero Tipo 2 (150 ± 2)
PP R copolímero Tipo 3 (135 ± 2)
POM copolímero (140 ± 2)
POM homopolímero (150 ± 2)
5.8.2 Compostos plásticos com negro-de-fumo
Caso os tês de serviço sejam aprovados no ensaio de comportamento em estufa, devem ser
retiradas amostras dos mesmos para a realização dos ensaios a seguir:
a) índice de fluidez – medido de acordo com a norma ABNT NBR 9023, deve estar
conforme tabela 3;
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b) estabilidade térmica (OIT) – medido de acordo com a norma ABNT NBR 14300, deve
estar conforme tabela 3;
c) teor e dispersão do negro de fumo.
A pigmentação dos componentes plásticos pretos do tê de serviço deve ser feita com negro
de fumo, de qualidade certificada e em conformidade com a Portaria MS 2914.
O fornecedor do pigmento deve entregar cópia dos certificados referentes às exigências
normativas da Portaria.
O tamanho médio das partículas deve ser ≤ 25 m;
O teor em massa deve ser de (2,0 a 2,5) %, medido de acordo com a norma ABNT NBR
9058.
A avaliação do grau de dispersão do negro-de-fumo no composto deve ser feita conforme a
norma ABNT NBR ISO 18553 e deve ser ≤ 3.
Pode ser feita uma avaliação visual conforme item 4.2.2 daquela norma, através da análise
comparativa da dispersão apresentada nas lâminas dos corpos de prova com as imagens do
Anexo A desta norma, sendo consideradas aprovadas as dispersões apresentadas nas
imagens A1, A2 e A3, imagens essas reproduzidas da norma ABNT NBR ISO 18553.
No caso de dúvida quanto à avaliação da dispersão pelo método comparativo, deve ser
utilizado na integra o método apresentado na norma ABNT NBR ISO 18553.
5.8.3 Compostos plásticos com outros pigmentos
Caso os tês de serviço sejam aprovados no ensaio de comportamento em estufa, devem ser
retiradas amostras dos mesmos para a realização dos ensaios a seguir:
a) índice de fluidez – medido de acordo com a ABNT NBR 9023, deve estar conforme
tabela 3;
b) estabilidade térmica (OIT) – medido de acordo com a norma ABNT NBR 14300, deve
estar conforme tabela 3;
c) dispersão de pigmentos.
Os compostos para o tê de serviço integrado e seus componentes podem ser
pigmentados com qualquer cor, exceto a amarela, devendo ser aditivados com proteção anti
UV.
O fornecedor do composto deve apresentar cópia do certificado de qualidade de que o seu
composto atende às exigências da Portaria MS 2914.
A avaliação do grau de dispersão dos pigmentos no composto deve ser feita conforme a
norma ABNT NBR ISO 18553 e deve ser ≤ 3.
Pode ser feita a avaliação visual conforme item 4.2.2 daquela norma, através da análise
comparativa da dispersão apresentada nas lâminas dos corpos de prova com as imagens do
Anexo A desta norma, sendo consideradas aprovadas as dispersões apresentadas nas
imagens A1, A2 e A3, imagens essas reproduzidas da norma ABNT NBR ISO 18553.
No caso de dúvida quanto à avaliação da dispersão pelo método comparativo, deve ser
utilizado na integra o método apresentado na norma ABNT NBR ISO 18553.
5.9 Ensaio de verificação da consistência entre matérias primas
A fim de se estabelecer a consistência entre o(s) composto(s) recebido(s) da indústria
petroquímica para a fabricação dos tês de serviço e o(s) composto(s) final(is), a Sabesp
poderá realizar às suas expensas e sem aviso prévio ao fabricante do tê de serviço, o
ensaio FTIR (Fourier Transform Infrared Spectroscopy).
Esses ensaios serão realizados num Laboratório acreditado junto ao INMETRO.
Duas amostras (corpos de prova) do tê de serviço, deve(m) ser coletada(s) durante o
período da qualificação técnica, com acompanhamento, identificação e posterior colocação
de lacre, tanto por parte do fabricante quanto do inspetor da SABESP.

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Posteriormente, caso o fabricante seja qualificado, no início da inspeção de recebimento,


devem ser coletadas duas novas amostras (corpos de prova), com a identificação completa
prevista no item 5.12 desta Norma.
As duas amostras (corpos de prova) identificadas serão encaminhadas pela SABESP ao
Laboratório.
No caso de discrepância entre o(s) composto(s) original(is) e o(s) composto(s) do produto
final, novas amostras devem ser coletadas e novo ensaio realizado na presença da
SABESP, do responsável indicado pelo Fabricante e pelo representante da Petroquímica.
Confirmada a discrepância, a Sabesp pode adotar as medidas legais pertinentes.

5.10 Embalagem e Instruções de montagem


5.10.1 Embalagem
Os Tês de serviço devem ser fornecidos em caixas de papelão reforçado, de forma a
proteger os conjuntos durante o transporte, manuseio e estocagem.
A caixa, em sua face externa, deve ter a impressão de no mínimo o seguinte: razão social
do fabricante e a marca de fantasia, se houver, informando ainda o nome do produto e sua
quantidade.
Para evitar a perda de componentes, os Tês de serviço devem ser obrigatoriamente
fornecidos montados, em embalagens plásticas individuais lacradas.

5.10.2 Informações sobre o produto e instruções de montagem


Toda embalagem plástica individual deve conter a razão social do fabricante, incluir
informações sobre o produto com desenhos ilustrativos, instruções detalhadas de montagem
do Tê de serviço e acionamento da ferramenta de furação.
5.11 Aspecto visual
O tê de serviço integrado deve apresentar superfície com cor e aspecto uniformes, isenta de
corpos estranhos, bolhas, fraturas, rachaduras, rebarbas ou outros defeitos que indiquem
descontinuidade do material ou do processo de produção, e que possam comprometer sua
aparência, desempenho e durabilidade.

5.12 Marcação
O corpo principal do tê de serviço deve conter marcações indeléveis, com, no mínimo, os
seguintes dados:
- nome ou marca de identificação do fabricante;
- material do corpo e da braçadeira;
- tipo e diâmetro da tubulação na qual deve ser instalado (PE ou PVC);
- diâmetro externo nominal do tubo do ramal da derivação de acoplamento;
- pressão nominal (1,6 MPa);
- código que permita rastrear a sua produção, tal que contemple um indicador relativo ao
mês e ano da produção;
- número desta norma.

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6 QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE
6.1 Qualificação
O tê de serviço integrado deve ser qualificado de acordo com os requisitos especificados
nesta Norma.
A qualificação deve ser refeita perdendo a anterior sua validade, sempre que ocorrer
qualquer mudança de característica da peça, seja de projeto, de especificação ou de origem
da matéria-prima, por alterações dimensionais, ou quando a Sabesp julgar necessário para
assegurar a constância da sua qualidade.
O fabricante obriga-se a comunicar à Sabesp qualquer alteração no produto, sujeitando-se a
nova qualificação.
O fabricante deve manter em arquivo e fornecer à Sabesp os certificados de origem dos
materiais, bem como dos ensaios dos materiais do tê de serviço integrado e de seus
componentes, inclusive dos metálicos e elastoméricos, com sua composição e
características.
Para a qualificação dos Tês de serviço, devem ser aplicados os ensaios e os requisitos
indicados na tabela 13, obedecendo-se a sequência apresentada, em três tês de serviço
para cada diâmetro do tubo da rede e para cada diâmetro do ramal.
Todos os corpos de prova devem passar por todos os ensaios previstos.

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Tabela 13 – Verificações e Ensaios para qualificação do tê de serviço integrado


Verificação / Ensaio Requisito
Material do corpo do tê de serviço, braçadeira, Certificados de origem / Qualidade das
1 broca, anéis de vedação, parafusos, porcas e matérias primas e de potabilidade
arruelas. Itens 4.3 / 4.4
2 Ensaio do(s) polímero(s) Itens 4.3.1 / 5.2.5

3 Verificação do composto Item 5.8.2 ou Item 5.8.3

Resistência do(s) composto(s) ao


4 Item 5.1.2
desempenho de longo prazo
Resistência do tê de serviço à pressão
5 Item 5.1.3
hidrostática de longo prazo
6 Embalagem / Instruções de Montagem Itens 5.10.1 / 5.10.2
Aspectos Visuais / Configurações / Itens 4.2 / 5.2.4/5.2.5/ 5.5 / 5.6 / 5.11 /
7
Marcação 5.12
Itens 4.6 / 5.1.1 / 5.2.1 / 5.2.2 / 5.2.3 / /
8 Dimensões
5.2.6 / 5.2.7 / 5.3 / 5.5 / 5.6
9 Métodos de fixação do Tê no tubo Itens 5.4.1 / 5.4.2

10 Estanqueidade do Tê de serviço montado Item 5.7.1

Item 5.7.2 a
11 Estanqueidade da junta de derivação
Item 5.7.2 b
12 Resistência à tração radial e estanqueidade Item 5.7.3

13 Resistência à torção Item 5.7.4


Resistência à pressão hidrostática de curta
14 Item 5.7.5.a
duração

Resistência à pressão hidrostática de longa


15 Item 5.7.5.b (*)
duração

16 Resistência ao impacto e estanqueidade Item 5.7.6


Comportamento de materiais plásticos em
17 Item 5.8.1
estufa
18 Compostos plásticos com negro de fumo Item 5.8.2
19 Compostos plásticos com outros pigmentos Item 5.8.3
(*) Ver observação no item 5.7.5.b

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NTS 175: 2016 - Rev. 09 Norma Técnica Sabesp

6.2 Requisitos de qualidade durante a fabricação


O fabricante deve manter em arquivo os certificados de origem e de potabilidade de cada
lote de matéria-prima ou dos componentes utilizados na fabricação do tê de serviço,
recomendando-se a execução dos ensaios indicados na tabela 14.
A quantidade de peças a serem ensaiadas ou a periodicidade dos ensaios, são de
responsabilidade única e exclusiva do fabricante do tê de serviço.

7 INSPEÇÃO E RECEBIMENTO
Nos ensaios de recebimento do tê de serviço devem ser seguidos os critérios de 7.1 a 7.3,
tendo como referência a ABNT NBR 5426, e a aprovação ou rejeição do(s) lote(s) deve
estabelecido em 7.4.
Tabela 14 – Verificações e Ensaios durante a inspeção de recebimento do tê de serviço
integrado
Verificação / Ensaio Requisito
Material do corpo do tê de serviço, braçadeira, Certificados de origem / Qualidade das
1 broca, anéis de vedação, parafusos, porcas e matérias primas e de potabilidade
arruelas. Itens 4.3 / 4.4
2 Embalagem / Instruções de Montagem Itens 5.10.1 / 5.10.2
Aspectos Visuais / Configurações / Itens 4.2 / 5.2.4/5.2.5 / 5.5 / 5.6 / 5.11 /
3
Marcação 5.12
Itens 4.6 / 5.1.1 / 5.2.1 / 5.2.2 / 5.2.3 / /
4 Dimensões
5.2.6 / 5.2.7 / 5.3 / 5.5 / 5.6
5 Métodos de fixação do Tê no tubo Itens 5.4.1 / 5.4.2
6 Estanqueidade do Tê de serviço montado Item 5.7.1
Item 5.7.2 a
7 Estanqueidade da junta de derivação
Item 5.7.2 b

8 Resistência à tração radial e estanqueidade Item 5.7.3

9 Resistência à torção Item 5.7.4


Resistência à pressão hidrostática de curta
10 Item 5.7.5.a
duração

11 Resistência ao impacto e estanqueidade Item 5.7.6

Comportamento de materiais plásticos em


12 Item 5.8.1
estufa
13 Compostos plásticos com negro de fumo Item 5.8.2
14 Compostos plásticos com outros pigmentos Item 5.8.3
Os relatórios de inspeção devem apresentar de forma discriminada todos os resultados
efetivamente obtidos nos ensaios realizados. A aprovação ou reprovação do produto no
exame visual deve ser justificada por escrito.

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Norma Técnica Sabesp NTS 175: 2016- Rev. 09

7.1 Tamanho do lote de inspeção


A inspeção deve ser feita em lotes de no máximo 35.000 conexões de mesmo tipo e
diâmetro. O lote mínimo para inspeção é de 26 peças.
Caso seja apresentado lote inferior a 26 unidades, deve-se aguardar a apresentação de
outro(s) lote(s) e somar as quantidades apresentadas até que seja atingido o tamanho
mínimo de lote definido pelas tabelas dos itens 7.2 ou 7.3 dessa norma.
7.2 Amostragem para exame visual e dimensional
De cada lote são retiradas aleatoriamente amostras, conforme a tabela 15 (NQA 2,5; nível
de inspeção II; regime normal; amostragem dupla - ABNT NBR 5426).
Para que uma unidade do produto seja considerada não defeituosa, esta deve atender aos
requisitos do item 1 ao item 5, da tabela 14 dessa norma.
Tabela 15 – Plano de amostragem para exame visual e dimensional (nível lI)
Tamanho da amostra Peças defeituosas
Tamanho do 1ª amostra 2ª amostra
lote 1ª amostra 2ª amostra Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição
   
26 a 150 13 13 0 2 1 2
151 a 280 20 20 0 3 3 4
281 a 500 32 32 1 4 4 5
501 a 1200 50 50 2 5 6 7
1201 a 3200 80 80 3 7 8 9
3201 a 10000 125 125 5 9 12 13
10001 a 35000 200 200 7 11 18 19
Obs: Independente da quantidade de lotes aprovados, o critério de amostragem a ser
utilizado nesta norma é o estabelecido na tabela 15.
7.3 Amostragem para ensaios destrutivos
Caso as peças sejam aprovadas conforme critério do item 7.2, devem ser submetidas aos
ensaios destrutivos em quantidade prevista na tabela 16 (NQA 2,5; nível de inspeção S4;
regime normal; amostragem dupla - ABNT NBR 5426).
Para que uma unidade do produto seja considerada não defeituosa, esta deve atender aos
requisitos do item 6 ao item 14, da tabela 14.
Tabela 16 – Plano de amostragem para os ensaios destrutivos
Tamanho da amostra Peças defeituosas
Tamanho do 1ª amostra 2ª amostra
lote 1ª
2ª amostra Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição
amostra
   
26 a 150 5 — 0 1 — —
151 a 1200 13 13 0 2 1 2
1201 a 10000 20 20 0 3 3 4
10001 a 35000 32 32 1 4 4 5
Obs: Independente da quantidade de lotes aprovados, o critério de amostragem a ser
utilizado nesta norma é o estabelecido na tabela 16.

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NTS 175: 2016 - Rev. 09 Norma Técnica Sabesp

7.4 Aceitação ou rejeição


Os lotes devem ser aceitos ou rejeitados de acordo com 7.4.1 e 7.4.2.
7.4.1 Primeira amostragem
Os lotes são aceitos quando o número de amostras defeituosas for igual ou menor do que o
número de aceitação.
Os lotes devem ser rejeitados quando o número de amostras defeituosas for igual ou maior
do que o número de rejeição.
7.4.2 Segunda amostragem
Os lotes cujo número de amostras defeituosas for maior do que o 1º número de aceitação e
menor do que o 1º número de rejeição devem ser submetidos a uma segunda amostragem.
Os lotes devem ser aceitos quando o número de amostras defeituosas da 1a amostra
somados ao número de peças defeituosas da 2ª amostra, for igual ou menor do que o 2º
número de aceitação.
Os lotes devem ser rejeitados quando o número de amostras defeituosas da 1ª amostra
somados ao número de peças defeituosas da 2ª amostra for igual ou maior do que o 2º
número de rejeição.

7.5 Liberação do lote


Caso o lote seja aprovado, este deve ser acondicionado em embalagens, conforme item
5.10 e cada embalagem devidamente lacrada, deve receber um selo de inspeção Sabesp.

8 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
O relatório de inspeção deve apresentar de forma discriminada todos os resultados
efetivamente obtidos nos ensaios de cada um dos corpos-de-prova.
A aprovação ou reprovação do produto no exame visual deve ser justificada por escrito.
Quando houver necessidade de arredondamento, este somente poderá ser efetuado no
resultado final.
Em caso de ocorrência de falhas futuras, o Relatório mencionado neste item será utilizado
como parâmetro de referência para verificação da qualidade do material.

9 OBSERVAÇÕES FINAIS
A Sabesp se reserva no direito de a qualquer momento retirar amostras no fornecedor ou
em materiais já entregues e armazenados em seus Almoxarifados ou canteiros de obras,
para realização de todos os ensaios previstos nesta norma, principalmente para checagem
da origem da matéria prima identificada nas peças.
Os ensaios serão realizados em laboratórios independentes escolhidos pela Sabesp.
A Sabesp não aceitará nenhuma justificativa para não conformidades encontradas em
materiais já entregues e inspecionados, principalmente com relação à adulteração da
matéria-prima utilizada na fabricação das peças. Caso seja encontrada qualquer não
conformidade a empresa fornecedora pode ter todos os materiais em poder da Sabesp
devolvidos, responsabilizada por todos os custos decorrentes e sujeita à perda do Atestado
de Conformidade Técnica e penalidades cabíveis.

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Norma Técnica Sabesp NTS 175: 2016- Rev. 09

ANEXO A
IMAGENS COMPARATIVAS DE DISPERSÃO DE PIGMENTOS

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ANEXO A
IMAGENS COMPARATIVAS DE DISPERSÃO DE PIGMENTOS (Continuação)

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Norma Técnica Sabesp NTS 175: 2016- Rev. 09

Tê de serviço integrado para ramais prediais de polietileno de


DE 20, DE 25 e DE 32 derivados de tubulações da rede de
distribuição de água de PVC até DN 100 ou polietileno até DE
110

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser
enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA, no e - mail:
nts@sabesp.com.br

2) Tomaram parte dessa 9ª revisão de Norma:

DIRETORIA UNIDADE NOME


T TXA Dorival Correa Vallilo (revisão 9)
C CSQ Walter Pellizon Junior (revisão 9)
T TXA Pedro Jorge Chama Neto (revisão 9)
T TXA Marco Aurélio Lima Barbosa (revisão 9)
T TXA Reinaldo Putvinskis

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NTS 175: 2016 - Rev. 09 Norma Técnica Sabesp

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA

Rua Nicolau Gagliardi, 313 - CEP 05429-010


São Paulo - SP - Brasil
Telefone: FAX: (011) 3388-8695

Palavras-chave: Ramal predial de água, Ligação predial de água, Tê de serviço.

28 páginas

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