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31º Dia (11/06)

Compreensão no Casamento

Leitura Diária: Marcos 3


Existe um pensamento do psicólogo Jacob Levy
Moreno (1889-1974) que pode ajudar muito os casais
no cultivo da compreensão mútua. Jacob Moreno
escreveu: “Um encontro de dois: olho no olho, face a
face. E, quando estiveres perto, arrancarei teus olhos
e os colocarei no lugar dos meus; e tu arrancarás
meus olhos e os colocarás no lugar dos teus. Então
olhar-te-ei com os teus olhos e tu me olharás com os
meus”. Com estas palavras, ele acreditava na inversão
dos papéis para se ter um melhor nível de
relacionamento humano. Mas, antes dele, Deus já
deixava claro que esse é o entendimento. Pedro, um
apóstolo casado, escreveu sobre a importância desta
atitude para a vida a dois (I Pd 3.7). Compreender o
cônjuge é essencial para viver um casamento feliz e
duradouro.
A essência da compreensão está em Gênesis 2.7; 18-
22. Ambos foram criados de matéria-prima diferente.
O homem, do pó da terra; a mulher, da costela do
homem. Homens e mulheres são diferentes em sua
essência. Compreender esta verdade é questão básica
para a vida a dois. Homens e mulheres são diferentes
nos aspectos físicos, espirituais, emocionais e sociais.
Muitas das diferenças foram sendo arraigadas pela
cultura, mas muitas delas têm a sua origem na própria
criação.
Entender que o cônjuge é diferente na maneira de ver
o sexo e a sexualidade, por exemplo, fará toda a
diferença e proporcionará uma harmonia nesta área
da vida. Essas diferenças são na essência originária
da criação, outras são culturais e religiosas. No
aspecto financeiro, por exemplo, homens e mulheres
encaram o dinheiro de maneira diferente. Para a
mulher, dinheiro é sinônimo de estabilidade,
segurança. Para homem pode significar poder. A
recomendação de ser viver com entendimento em I
Pedro 3.7 embora seja dirigida aos maridos, pode ser
aplicada às esposas também. Siga a recomendação de
Jacob Moreno e, acima de tudo, do conselho bíblico
para ter um casamento aprovado por Deus.

Oremos:

1) Para que haja mais compreensão entre os


cônjuges;
2) Para que marido e mulher saibam compreender e
respeitar suas diferenças;
3) Para que haja mais harmonia sexual no
casamento;
4) Para que os casais sejam parceiros na
administração das finanças;
5) 5) Para que os nossos casamentos sejam
aprovados por Deus.
32º Dia (12/06)
Diálogo Saudável
Leitura Diária: Marcos 4
Em qualquer relacionamento o diálogo é fundamental
para sua manutenção. No relacionamento de Deus
com o homem, antes da queda, a comunicação já
estava presente. No cair da tarde, Deus se
apresentava para dialogar com o homem (Gn 3.8).
Com a queda, o diálogo saudável, por parte de Deus,
sempre esteve presente (Hb 1.1). Já no Novo
Testamento, Deus se comunicou com o homem por
intermédio do Verbo (que no grego quer dizer ‘Jogos’
= palavra). O mesmo deve acontecer no
relacionamento marido e esposa. O diálogo é
fundamental para se manter um casamento de
qualidade, mas quais são as características de um
diálogo saudável?
Vamos tomar, por exemplo, a clássica toalha molhada
sobre a cama. Num diálogo saudável evita-se a
acusação. Ao invés de a esposa dizer (pois é quase
sempre o homem que faz isto), “você sempre deixa a
toalha molhada sobre a cama!”. A esposa procura
dizer: “Querido, eu fico muito cansada com mais esta
tarefa de sempre levar a toalha molhada para o
banheiro novamente”. Percebeu? Num diálogo
saudável, ao invés de acusar, a esposa procura
externar seus sentimentos.
Também não deve haver gritaria. “EU NÃO AGUENTO
MAIS COM ESTA TOALHA MOLHADA EM CIMA DA
CAMA TODAS AS VEZES QUE VOCÊ TOMA BANHO”.
Gritar não resolve, além de ser uma atitude que
devemos tirar de nossa nova vida em Cristo (Ef 4.3 I).
Além do mais, nesta frase pode estar presente a
mentira. Será mesmo que todas as vezes o marido
deixa a toalha molhada sobre a cama?
O marido, por sua vez, deve estar pronto para ouvir e
responder com mansidão e procurar cooperar para
não causar irritação à esposa. Um conselho de ouro
para cultivar o diálogo saudável está em Provérbios
15.1. Se os casais colocassem em prática este
conselho bíblico o casamento daria, com certeza, um
salto de qualidade. Usei o exemplo da toalha molhada.
Poderia ter usado a clássica demora das mulheres em
se arrumar.

Oremos:
1) Por mais diálogo no casamento;
2) Para que marido e mulher evitem a acusação;
3) Para que os cônjuges sejam amorosos, razoáveis e
construtivos nas críticas;
4) Para que estejam prontos a ouvir e cooperar para a
não irritação do outro;
5) Para que marido e mulher sempre se respondam de
forma branda.
Escritor: Pr. Gilson Bifano (Ministério OIKOS)

33º Dia (13/06)


Perdão no Casamento
Leitura Diária: Marcos 5
Dr. Russell Shedd, expositor bíblico conhecido em
nosso país e fora dele, disse, num tom humorístico,
que quando Jesus disse que deveríamos perdoar
setenta vezes sete pensava no casamento (Mt 18.21-
35). Acho que o Dr. Russel Shedd tem razão, pois a
pergunta sobre perdão partiu de Pedro, um discípulo
casado (Mc 1.29-39).
É claro que Jesus usou estas palavras para mostrar
que é importante, em todos os relacionamentos
humanos, perdoar sempre. Mas é no casamento,
seguramente, que devemos nos lembrar das palavras
de nosso Salvador.
Quando dois pecadores, como é caso de um homem e
uma mulher, resolvem firmar o compromisso do
casamento, esta recomendação de Jesus deve ser
vivida todos os dias.
Desmont Tutu, bispo anglicano sul-africano, disse
certa vez, num momento crítico de seu país, uma frase
profunda: “Sem perdão não há futuro
para o relacionamento entre indivíduos
nem entre nações”.
Sem perdão não há futuro para os casamentos!
Entretanto, perdoar não é esquecer. Isto se chama
amnésia. Perdão pode ser como uma cicatriz. Está ali
presente, deixando uma marca, mas não exerce
nenhuma influência sobre o sistema imunológico da
pessoa. A ferida foi cicatrizada. Quando perdoamos, a
ofensa, embora possa ser recordada, não tem mais
influência sobre a vida do casal. Passou!
Quando perdoamos também não significa que
aprovamos a ofensa. Não. O ato praticado é
condenável, mas foi perdoado.
Perdoar é deixar de exercer o direito de fazer a justiça
com as próprias mãos.
Na Bíblia encontramos vários ensinamentos sobre o
perdão. Nossas orações não serão ouvidas se não
perdoarmos ao outro (Mc 11.25,26), Deus é o exemplo
perfeito de disposição para perdoar (SI 86.5).
Tolerância e perdão são duas atitudes importantes
para qualquer relacionamento, especialmente no
casamento (Cl 3.13). Quer ter suas faltas perdoadas
pelo cônjuge, então perdoe também, pois este é o
ensino bíblico (Mt 6.12).

Oremos:
1) Por mais perdão no casamento;
2) Para que o perdão seja ministrado entre os
cônjuges de maneira bíblica;
3) Para que marido e mulher vençam a tentação da
vingança;
4) Para que haja mais tolerância entre os consortes;
5) Para que Deus promova restauração nos corações e
nos relacionamentos devastados pela falta de perdão.

Escritor: Pr. Gilson Bifano (Ministério OIKOS)


34º Dia (10/06)
Santidade no Casamento
Leitura Diária: Marcos 6
Viver a santidade no casamento é um desafio. As
impurezas (pecados) tendem se incrustar em todos os
compartimentos da vida conjugal.
Na vida financeira, por exemplo, o pecado pode estar
presente na forma de propina, da sonegação, de
retenção do dízimo (At 5.1-1 I).
Na vida sexual, a impureza está presente quando há
egoísmo, pornografia, adultério, fornicação e outros
pecados (I Co 6.15-20).
Nos relacionamentos com as famílias de origem o
pecado está presente quando há amargura, falta de
perdão, maledicência (GI 5.19-21).
Gosto muito do conceito da “tenda sagrada do
casamento”, de Gary Smaley, autor americano. Para
ele, quando um casal chama Deus para fazer parte da
vida conjugal está construindo uma tenda sagrada.
Um casal que deseja realmente deixar um legado para
os filhos e netos, deve cultivar a presença de Deus em
todas as áreas da vida a dois.
Para cultivar a santidade no casamento só tem um
jeito: cultivar a presença de Deus. Deus não habita
onde há pecado porque Ele é Santo (I Pd 1.16).
Participar dos trabalhos da igreja é importante, ter
um código de ética elevada também ajuda, mas é só
com a presença de Deus nos corações que os cônjuges
conseguirão evitar o pecado e viver a santidade que
Deus deseja para a vida a dois.
Viver a santidade no casamento além de agradar a
Deus, porque Ele é santo, há de causar um impacto na
vida dos filhos e de todos que estiverem ao redor.
Paulo ao escrever sua carta aos Tessalonicenses
exortou-os a viver uma vida de santidade (I Ts. 4.7).
Esta é a vontade de Deus para todos, solteiros e
casados. A luta contra o pecado, que tenta se alojar no
coração de homens e mulheres, é grande e constante.
Só tendo Deus presente no casamento é que a
santidade será uma realidade.

Oremos:
1) Por mais santidade no casamento;
2) Para que os casais sejam santos na vida financeira;
3) Para que haja mais pureza na vida sexual no
casamento;
4) Para que marido e mulher desenvolvam
relacionamentos saudáveis com os familiares de seus
cônjuges;
5) Para que nossos casamentos cultivem sempre a
presença de Deus.

Escritor: Pr. Gilson Bifano (Ministério OIKOS)


35º Dia (15/06)
Sexualidade Saudável
Leitura Diária: Marcos 7
Vivemos numa sociedade erotizada. Esta erotização
tem levado muitas pessoas, inclusive crentes, a
desenvolverem uma sexualidade doentia.
Antes de aprofundar o assunto é preciso afirmar que
sexualidade é mais do que relações sexuais.
Sexualidade é um componente da personalidade de
um indivíduo, do seu modo de ser, de se comunicar, de
experimentar as sensações dos sentidos, de se
expressar e viver a vida, de ver a si mesmo, de se
aceitar como pessoa.
A sexualidade está presente desde o nascimento até a
morte.
Casais de desejam viver uma sexualidade saudável
devem ter a percepção de que quando andam de mãos
dadas, por exemplo, estão desenvolvendo uma
sexualidade saudável. Lembrem-se sempre, casados,
que sexualidade é mais do que relação sexual.
Mas é certo que quando se cultiva uma sexualidade
sadia a relação sexual recebe seus benefícios.
O apóstolo Paulo em I Coríntios 7.1-6 nos dá alguns
conselhos sobre como viver o sexo e a sexualidade no
casamento.
Casais devem saber que um dos propósitos de Deus
para o sexo é evitar a imoralidade (v2), que ambos,
marido e esposa, devem procurar proporcionar prazer
sexual um ao outro (v 3), os corpos se pertencem
mutuamente (v 4). A interrupção das relações sexuais
deve ser evitada, salvo por mútuo consentimento,
mesmo assim por pouco tempo para um fim específico
(v 5). Casais devem saber que são alvos das tentações
sexuais (v 5).
A Bíblia fala também que na vida sexual do casal
devem estar presentes o romance (leia com seu
cônjuge Cantares de Salomão), a alegria (Pv 5.17-19),
a pureza (I Co 6.18; Hb 13.4) e, embora esquecido nos
dias de hoje, o desejo de procriação, pois Deus criou o
sexo também para este propósito (Gn 1.27,28).
A Bíblia não é manual para vida sexual do casal, mas
nestes textos e em tantos outros podemos encontrar
conselhos para o casal viver, no contexto do
casamento, uma vida sexual saudável.

Oremos:
1) Por uma sexualidade saudável;
2) Para que Deus ajude os casados a evitar a
imoralidade;
3) Para que Deus proporcione aos casais uma vida
sexual saudável;
4) Para que marido e mulher se fortaleçam no Senhor
para vencer as tentações na área sexual;
5) Para que cresça o nível de romance nos
casamentos.

Escritor: Pr. Gilson Bifano (Ministério OIKOS)


36º Dia (16/06)
Vida Financeira Saudável
Leitura Diária: Marcos 8
Você sabia que, na Bíblia, existem mais de 3.600
citações sobre dinheiro, riqueza e bens materiais?
Você sabia que Jesus falou, para seus discípulos, mais
sobre dinheiro, riqueza e bens materiais do que em fé
e oração? Dezesseis das trinta e oito parábolas
contadas por Jesus tiveram o dinheiro, bens materiais
como ponto de partida.
Será por quê?
Com certeza, Deus conhece o seu e o meu coração.
Ele sabe que o dinheiro pode se tornar, para o homem
e para a mulher, um problema sério tanto para a vida
individual, como para o próprio casamento.
John Gotmann, especialista americano na área de
família e casamento, pesquisou a vida conjugal de 3
mil casais e chegou a uma conclusão interessante. A
primeira fonte de conflitos conjugais não é sexo, mas
o dinheiro. Não importa, segundo John Gotmann, se o
casal ganha muito ou pouco. Se não souber lidar com
ele, o dinheiro se tornará um problema sério para a
qualidade de vida conjugal que Deus deseja para os
casais.
Só nos Evangelhos podemos encontrar alguns
ensinamentos seguros oferecidos por Jesus. O
dinheiro é importante, mas jamais deve ocupar o
primeiro lugar de nossas vidas (Mateus 6.24). Nossa
fonte de sustento não está no dinheiro, mas em Deus
(Mateus 6.25). Jesus jamais condenou a riqueza, mas
deixou claro que pode ser um sério empecilho para a
salvação (Mateus 19.23).
O apóstolo Paulo também se preocupou em ensinar
sobre o tema. O casal cristão deve saber que deve
tomar cuidado com o desejo ardente de ganhar
dinheiro (ITm 6.7-10). Deus nos dá dinheiro para,
além de manter a família, usar no sustento de sua
causa (Fp 4.14-16). Dinheiro não cai do céu, mas é
fruto de trabalho (ITs 3.8-12).
Casais, sejam sábios com o uso do dinheiro no
casamento. Lembrem-se da história de Ananias e
Safira (At 5.1-1 I).

Oremos:
1) Por uma vida financeira saudável no casamento;
2) Para que o dinheiro não ocupe o primeiro lugar na
vida dos casais;
3) Para que os cônjuges percebam em Deus a fonte de
sustento;
4) Para que os corações de marido e mulher não sejam
apanhados pelas garras da cobiça;
5) Para que os casais tenham saúde e disposição para
o trabalho e sejam sábios na utilização de seus
salários.

Escritor: Pr. Gilson Bifano (Ministério OIKOS)


37º Dia (17/06)
Exemplo de Comunhão com Deus
Leitura Diária: Marcos 9
“Decorrido o turno de dias de seus banquetes,
chamava Jó a seus filhos e os santificava;
levantava-se de madrugada e oferecia
holocaustos segundo o número de todos eles,
pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e
blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o
fazia Jó continua- mente” Jó 1.5).
Podemos começar afirmando que a função dos pais, na
família, assemelha-se à função sacerdotal, no sentido
de que deve servir como promotor da devoção familiar
e da comunhão do seu lar com o Senhor.
O sacerdote, a rigor, era aquele que intercedia pelo
povo e, ao mesmo tempo, auxiliava os frequentadores
do templo no cumprimento dos preceitos litúrgicos de
adoração, contrição e serviço a Deus.
A função sacerdotal foi extinta a partir do sacrifício
oferecido por Cristo. Ele não era apenas o Cordeiro de
Deus que estava sendo sacrificado, mas também –
como ensina a Carta aos Hebreus – o sacerdote que
oferecia ao Senhor um sacrifício eterno para a
remissão dos pecados do mundo (Hebreus 4.14-16).
Por isso, é claro que não necessitamos mais de
sacerdotes no que se refere a termos acesso a Deus,
pois Cristo é o único mediador entre Deus e os
homens (I Timóteo 2.5,6).
Entretanto, em termos simbólicos, os pais possuem
certa responsabilidade sacerdotal. São eles que de-
vem motivar, instruir e conduzir a vida devocional da
família.
E, para tanto, é indispensavelmente necessário que
sejam um exemplo de comunhão e devoção. Pais que
não oram, não leem a Bíblia e não mantêm uma
postura coerente com a autêntica espiritualidade não
podem exigir que seus filhos o façam. Afinal, são
espelho e referência do lar. Tal como Jó, que sem
esmorecer intercedia constantemente por seus filhos
(Jó 1.5), os pais devem exercer com fidelidade papel
de sacerdotes da sua família.

Oremos:
1) Para que os pais sejam exemplos para os filhos no
relacionamento com Deus;
2) Que o pai assuma o seu papel como sacerdote em
casa;
3) Para que os filhos recebam o exemplo positivo de
seus pais com alegria e o imitem por toda a vida;
4) Para que os pais tenham uma vida comprometida
com a oração e com o estudo da Bíblia;
5) Para que a família cultive uma vida devocional
diária.

Escritor: Carlos Novaes – Pastor da Igreja Batista


Barão da Taquara

38º Dia (18/06)


Exemplo de Relacionamento Conjugal
Leitura Diária: Marcos 10
“Criou Deus, pois, homem à sua
imagem, à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou” (Gênesis 1.27).
O relacionamento entre marido e esposa é fator
fundamental para manter o equilíbrio e a saúde
emocional da família. Em especial, dos filhos.
As palavras de Paulo em Efésios 2.21-27 não
estabelecem uma hierarquia de exército. Não é essa a
sua pretensão. O que Paulo faz é apelar à unidade
inicial de Gênesis, antes da queda, descrita nos dois
primeiros capítulos: a mulher como companheira
idônea do homem. Portanto, os dois se completando.
E, além disso, os dois refletem a imagem de Deus
quando em harmonia. O homem revela apenas uma
parte da imagem de Deus. A mulher, da mesma forma,
revela também uma parte da imagem divina. A
inteireza da imagem de Deus é refletida tão somente
na conjugação do homem com a mulher (Gênesis
1.27).
Marido e esposa devem, pois, caminhar em sintonia,
sabendo lidar com os momentos difíceis e solucionar
os conflitos que ocorrerem. Somente o verdadeiro
amor conjugal, em que há submissão mútua,
tolerância recíproca e companheirismo unívoco, pode
manter sadio e estabilizado o relacionamento
conjugal.
Quando Cristo disse que o segundo mandamento, tão
importante quanto amar a Deus, era amar o próximo
(Marcos 12.29-3 I), com certeza se referiu àqueles que
são os próximos mais próximos, ou seja, quem mora
debaixo do mesmo teto e dorme na mesma cama. O
amor ordenado por Cristo, portanto, começa no lar e,
em especial, entre marido e mulher.

Oremos:
1) Pela manutenção do equilíbrio e da saúde
emocional da família;
2) Pelas mulheres casadas, para que sejam
companheiras idôneas;
3) Pelos maridos, para que amem suas esposas como
Cristo amou a igreja;
4) Para que os casais reflitam a imagem de Deus por
meio de harmonia, submissão, tolerância e
companheirismo;
5) Para que marido e esposa saibam lidar com os
momentos difíceis e solucionar os conflitos que
ocorrerem.

Escritor: Carlos Novaes – Pastor da Igreja Batista


Barão da Taquara
39º Dia (19/06)
Exemplo no Cuidado Espiritual da Família
Leitura Diária: Marcos 11
“Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o
único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu
Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e
de toda a tua força. Estas palavras que,
hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu
as inculcarás a teus filhos, e delas falarás
assentado em tua casa, e andando pelo
caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-
te. Também as atarás como sinal na tua mão, e
te serão por frontal entre os olhos. E
as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas
portas” (Deuteronômio 6.4-9).
As orientações em Deuteronômio 6.4-9 são
importantíssimas para que a espiritual idade da
família seja mantida e cultivada.
O povo de Deus se preparava para tomar posse
definitiva da terra prometida. Moisés repassava ao
povo os mandamentos e orientava-os a serem
obedientes e fiéis à vontade divina para que pudessem
prosperar na nova terra.
Entre aquilo que era requerido estava o ensinamento
da Palavra de Deus aos filhos. Os lares, de fato, devem
ser o ambiente natural para que a Palavra de Deus
seja ensinada e aprendida.
O cuidado espiritual da família depende, obviamente,
do posicionamento dos pais em termos de iniciativa e
motivação. Os ensinos do evangelho só serão
apreendidos se forem expostos contínua e
sistematicamente.
Não há como negligenciar essa grande
responsabilidade. E os pais não podem se omitir. É no
lar, é no contexto da família e da vida familiar que a
Palavra de Deus adquire feições concretas para ser
aplicada à experiência pessoal.
É interessante notar, tanto nos livros de Reis quanto
nos de Crônicas, onde são narrados os feitos dos
monarcas de Judá e Israel, que junto aos sucessos e
insucessos desses reis são mencionados os nomes dos
seus pais. Como se as Escrituras fizessem questão de
mostrar que o que faziam ou deixavam de fazer, no
que tange a erros e acertos, era entendido como uma
consequência natural do tipo de orientação recebida
dos pais.
A espiritual idade de uma família depende do
conhecimento da Palavra de Deus. E o conhecimento
da Palavra de Deus só existe onde ela é ensinada e
colocada em prática.

Oremos:
1) Pelos pais, para que ensinem a Palavra de Deus aos
seus filhos;
2) Pelos lares, para que sejam um ambiente natural
para que a Palavra de Deus seja ensinada e aprendida;
3) Para que os ensinos do evangelho sejam expostos
na família de forma contínua e sistemática;
4) Para que os pais não se omitam diante dessa
grande responsabilidade;
5) Para que o conhecimento da Palavra de Deus seja
colocado em prática na família.

Escritor: Carlos Novaes – Pastor da Igreja Batista


Barão da Taquara

40º Dia (20/06)


Exemplo de Integridade
Leitura Diária: Marcos 12

“Nem todo O que me diz: Senhor, Senhor!


entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a
vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos,
naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor!
Porventura, não temos nós profetizado em teu
nome, e em teu nome não expelimos demônios, e
em teu nome não fizemos muitos milagres?
Então, Ihes direi explicitamente: nunca vos
conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a
iniquidade” (Mateus 7.21-23).
A ideia de integridade é a de alguma coisa preservada
em sua inteireza ou nas diversas dimensões da sua
manifestação. Integridade, portanto, não tem a ver
apenas com o discurso que se faz, mas com as ações e
práticas relacionadas a esse discurso.
O Senhor Jesus é bastante contundente quando trata
disso em Mateus 7.21-23. O Reino de Deus pertence a
quem conhece a vontade divina e obedece a ela. Não
se trata apenas de uma postura religiosa, nem de
mera submissão a ritos e credos. O seguidor de Jesus
vive como o Senhor ensinou a viver.
Da mesma forma, nossos lares precisam de princípios
e valores que levem seus integrantes a viverem, de
maneira plena, os ensinos da Palavra. E viver a
Palavra significa ter uma conduta ou um andar que
correspondam ao que se aprende com ela.
Quando os filhos percebem que os pais têm um
discurso diferente do comportamento, é claro que
terão maior resistência ao que está sendo ensinado.
Se os filhos entenderem que os ensinos do evangelho
não são importantes para seus pais, a ponto de fazê-
los viver de acordo com eles, também não os acharão
importantes ou necessários para as suas próprias
vidas.
O mesmo capítulo 7 de Mateus, em seu desfecho,
refere-se à casa erguida sobre a rocha, que,
diferentemente da que estava erguida sobre a areia,
permanece em pé, apesar da tempestade e dos ventos.
Só há verdadeira integridade de vida quando os lares
estão firmados nos princípios e valores do evangelho
de Cristo, a rocha que permanece.

Oremos:
1) Pelos pais, para que sejam exemplos de integridade
para seus filhos;
2) Pelos pais, para que o seu discurso seja
autenticados por ações e práticas;
3) Para que pai e mãe vivam como o Senhor ensinou a
viver;
4) Para que os nossos lares vivenciem princípios e
valores da Palavra de Deus e, assim, permaneçam
firmes na rocha;
5) Pelos filhos, para que vejam e copiem os exemplos
de integridade de seus pais.

Escritor: Carlos Novaes – Pastor da Igreja Batista


Barão da Taquara
41º Dia (21/06)
Exemplo no Amor por Missões
Leitura Diária: Marcos 13
“Se, com a tua boca, confessares
Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que
Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Porque com o coração se crê para justiça e com a
boca se confessa a respeito da salvação.
Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que
nele crê não será confundido. Pois não há
distinção entre judeu e grego, uma vez que o
mesmo é o Senhor de todos, rico
para com todos os que o invocam. Porque: Todo
aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Como, porém, invocarão aquele em quem
não creram? E como crerão naquele de quem
nada ouviram? E como ouvirão, se não há
quem pregue? E como pregarão, se não forem en
viados? Como está escrito: Quão formosos são os
pés dos que anunciam coisas boas!” (Romanos
10.9-15).
O interesse pela obra missionária deve começar no
lar. O belo texto de Paulo, em Romanos 10.9-15, deixa
claro que a pregação do evangelho, para alcançar
aqueles que devem ouvir para crer, só se efetiva por
meio dos pés que proclamam as Boas-Novas.
Esses pés missionários começam a ser valorizados no
lar. Nossos filhos devem ser ensinados a amar
missões, a orar pelos missionários e a contribuir com
a expansão do evangelho em nossa nação e no mundo.
Uma boa maneira de fazer isso é aproveitar os cultos
domésticos ou os momentos de devoção em família,
dentro do contexto específico e da realidade de cada
lar. Nessas propícias ocasiões, palavras explicativas
sobre o que os missionários estão fazendo (há revistas
oferecidas pelas juntas missionárias contendo farto
material informativo a respeito disso), orações por
situações específicas vividas pelos missionários e a
motivação para que haja uma oferta da família para o
sustento de missões costumam ajudar bastante no
aprendizado do interesse pela obra missionária.
É claro que, além disso, devemos alertar sempre que
cada um de nós também possui um desafio
missionário, ou seja, o de ganhar familiares, vizinhos,
amigos e conhecidos em geral para o Senhor Jesus.
Uma família com o coração em missões torna-se ainda
mais fortalecida e envolvida nas coisas concernentes
ao reino de Deus e ao corpo de Cristo, a igreja.

Oremos:
1) Para que a obra missionária efetivamente comece
no lar;
2) Para que haja proclamação do evangelho na
família;
3) Para que os filhos dos crentes sejam ensinados a
desde cedo amar missões;
4) Para que as famílias realizem o culto doméstico e
aproveitem a ocasião para promover missões;
5) Para que cada membro da família assuma a sua
parte em missões.

Escritor: Carlos Novaes – Pastor da Igreja Batista


Barão da Taquara
42º Dia (22/06)
Exemplo de Mordomia
Leitura Diária: Marcos 14
“Pois será como um homem que, ausentando-se
do país, chamou os seus servos e Ihes confiou os
seus bens. A um deu cinco talentos, a
outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a
sua própria capacidade; e, então, partiu” (Mateus
25.14, I 5).
Mordomia é uma palavra que vem
de mordomo. Mordomo, por sua vez, é o
administrador. Aquele que não é o proprietário, mas
se encarrega de administrar os bens do seu patrão.
Há uma parábola muito sugestiva, contada por Jesus,
para mostrar a forma como administramos as coisas
que o Senhor nos confia (Mateus 25.14-30). A
parábola é uma clara advertência a que sejamos
mordomos fiéis.
O lar é o local ideal para as primeiras aprendizagens a
respeito da mordomia bíblica. No lar, devemos ser
desafiados a administrar bem o que temos, o que
pertence à família. Crianças devem ser advertidas
contra o consumismo, por exemplo, tão promovido
pelos meios de comunicação. Também devem ser
ensinadas a preservar bens, a não desperdiçar, a
cuidar para que aquilo que é de todos continue sendo
mantido para o proveito de todos.
O exemplo dos pais também é extremamente
importante nesse particular. Em especial no que se
refere à contribuição financeira para o sustento da
casa do Senhor e a expansão missionária. Lares que
vivem como mordomos fiéis são uma bênção
inestimável para o reino de Deus e a igreja de Cristo.

Oremos:
1) Pelos pais, para que sejam exemplos de mordomia;
2) Pelos pais, para que desde cedo instruam seus
filhos quanto à mordomia cristã;
3) Para que os pais sejam bons administradores dos
bens da família, evitando os desperdícios;
4) Para que as crianças não sejam pegas pelo
consumismo de nossos dias;
5) Para que os nossos lares sejam bênção na
contribuição financeira para o reino de Deus e a igreja
de Cristo.

Escritor: Carlos Novaes – Pastor da Igreja Batista


Barão da Taquara

43º Dia (23/06)


Exemplo no Amor ao Próximo
Leitura Diária: Marcos 15
“Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com
os que choram. Tende o
mesmo sentimento uns para com
os outros; em lugar de serdes orgulhosos,
condescendei com o que é humilde; não sejais
sábios aos vossos próprios
olhos. Não torneis a ninguém mal por mal;
esforçai-vos por fazer o bem perante
todos os homens; se possível, quanto depender
de vós, tende
paz com todos os homens” (Romanos 12.15-18).
O capítulo 12 de Romanos, nos versos 9 a 21,
enumera uma série de atitudes e posturas que os
cristãos devem ter em relação ao próximo, ao
semelhante, ao irmão em Cristo.
O amor ensinado por Jesus não depende de afeições
ou sentimentos. Não se trata de coisas ligadas às
emoções. O amor é uma disposição mental de ajudar
aquele que necessita, de ser útil ao outro, de não se
vingar e de fazer o bem mesmo a quem queira o nosso
mal.
Por isso, de acordo com Lucas 10, foi possível o
samaritano ajudar o homem assaltado. E é por isso
que podemos orar por nossos inimigos, como ensinado
por Jesus em Mateus 5. Simplesmente porque o amor
procede da vontade. É algo que resolvemos fazer,
independentemente do que sentimos.
Se no lar começarmos a ensinar nossos filhos a amar o
próximo, a respeitá-lo, a ver nele alguém também
criado à imagem de Deus, a entender que o outro
também é amado pelo Senhor, a compreender que
Jesus morreu por aquele com quem convivemos, então
teremos adultos maduros que saibam viver em amor e
solidariedade.
Além disso, o meu próximo mais imediato é aquele
que mora comigo. Desse modo, o amor ao próximo
começa como amor aos pais, aos filhos e ao cônjuge.
As bem-aventuranças mencionadas em Mateus 5.1-12
(mansidão, justiça, misericórdia, pureza, postura
pacificadora) devem ser vividas a partir do lar e do
convívio familiar.
Que os nossos lares, portanto, sejam locais em que o
amor deixa de ser uma boa intenção para se tornar
um gesto concreto em favor do outro, uma verdadeira
manifestação do amor divino por nosso intermédio.
Oremos:
1) Pelos pais, para que sejam exemplos de amor ao
próximo;
2) Pelos pais, para que adotem um estilo de vida útil
às necessidades dos outros;
3) Para que os pais ensinem seus filhos a amar e
respeitar o próximo;
4) Pelos filhos, para que cresçam e amadureçam como
adultos que amem o próximo;
5) Para que em os nossos lares reine um amor
concreto e divino.

Escritor: Carlos Novaes – Pastor da Igreja Batista


Barão da Taquara

44º Dia (24/06)


Filhos Saudáveis são Obedientes
Leitura Diária: Marcos 16
“Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois
isto é justo” (Efésios 6:1).
Infelizmente, em muitas famílias são grandes os
conflitos entre pais e filhos. Muitas vezes eles têm um
fim trágico, a exemplo da morte. Não assistimos essas
cenas terríveis somente nos noticiários. Muitas vezes
esta é uma realidade em nossas próprias famílias.
Nós, servos de Deus, temos um grande desafio: a
criação dos nossos filhos na admoestação do Senhor.
Como pais cristãos, nossa principal fonte de
conhecimento deve ser o melhor manual para criação
de filhos existente: a Bíblia Sagrada. Ela nos ensina
como proceder em todos os momentos. Uma família
que busca viver os ensinamentos da Palavra de Deus
no cotidiano do lar terá como resultado uma vida feliz
e de adoração a Deus.
A Palavra de Deus em Efésios 6.1 mostra claramente
as responsabilidades dos filhos. A primeira delas é a
Obediência. “Filhos, obedecei a vossos pais no
Senhor, pois isto é justo.” Não por medo, não por
violências, mas por amor e, principalmente, ela deve
ser no Senhor. Ou seja, os filhos devem obedecer a
seus pais, reconhecendo que esta atitude é acima de
tudo em obediência a Deus. É desejo d’Ele que isto
aconteça. E mais:
Paulo mostra que isto é justo!
Nunca podemos esquecer que o padrão bíblico de
obediência que Deus requer dos filhos também requer
dos pais. Filhos obedientes serão frutos de pais que
são obedientes e vivem para a glória de Deus. Jamais
um pai pode exigir de um filho a obediência sem que
ele mesmo esteja disposto a ser obediente a Deus.
Pais obedientes geram filhos obedientes.
Sabemos que muitas vezes não é fácil cumprir o que a
Bíblia está ordenando. No entanto, esta atitude de
amor agrada a Deus e traz bênçãos sobre a vida do
obediente. Não podemos esquecer o conselho do
Sábio em Provérbios 6:20 a 23
– “Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não
deixes a instrução de tua mãe; ata-
os perpetuamente ao teu coração, pendura-
os ao pescoço. Quando caminhares, isso te guiará;
quando te deitares, te guardará; quando acordares,
falará contigo. Porque o mandamento é lâmpada, e
a instrução, luz; e as repreensões da disciplina
são o caminho da vida”.
Oremos:
1) Por filhos saudáveis, que sejam obedientes a seus
pais;
2) Pela cessação dos conflitos entre pais e filhos;
3) Pelos pais crentes, para que criem seus filhos na
admoestação do Senhor;
4) Pelos filhos, para que entendam que é justo
obedecer aos pais no Senhor;
5) Pelos pais, para que vivam para a glória de Deus e
de modo a gerar uma obediência natural de seus
filhos.
Escritor: Fabricio Freitas – Pastor, gerente
executivo de evangelismo da Junta de Missões
Nacionais

45º Dia(25/06)
Filhos Saudáveis Honram seus Pais
Leitura Diária: Lucas 1
“Honra a teu pai e a tua mãe (que é
o primeiro mandamento com promessa), para
que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a
terra” (Efésios 6:2 e 3).
Atualmente, muito se fala sobre longevidade.
Inúmeros estudos mostram o que nós, os seres
humanos, devemos fazer para vivermos mais tempo e
com qualidade. A Palavra de Deus oferece um
precioso conselho aos filhos para que obtenham essa
longevidade tão desejada por todos. O segredo está no
quinto manda- mento. Paulo o cita na sua carta aos
Efésios: “Honra a teu pai e a tua mãe (que é
o primeiro mandamento com promessa), para
que te vá bem, e sejas de longa vida
sobre a terra” (Efésios 6:2 e 3).
Neste texto há duas promessas do nosso Deus aos que
honram pai e mãe. Quais são estas promessas?
Em primeiro lugar serão bem-sucedidos – “para
que te vá bem“. Muitos filhos têm ido de mal a pior
por não honrarem seus pais. Dão ouvidos a muita
gente, mas esquecem de ouvir aos seus pais. Isso
torna impossível serem bem-sucedidos na vida. Não
que os conselhos de amigos devem ser desprezados.
Contudo, a voz que deve ecoar em nossos corações
deve ser a dos pais. Honrar é muito mais que
obedecer, é amar e reconhecer os valores que cada
um tem. É possível ser obediente sem amor; basta
lembrar o irmão mais velho do filho pródigo. Filho que
honra pai e mãe será abençoado com toda a sorte de
bênçãos em Cristo.
Em segundo lugar: “… e sejas de longa vida
sobre a terra.”. Há muitos jovens e adolescentes
morrendo muito cedo por não honrar seus pais. Um
filho que honra seus pais evita muitos males sobre si.
Quantos acidentes, casamentos errados, prejuízos e
dores poderiam ser evitados se muitos filhos levassem
este texto bíblico a sério.
Neste dia quero convidar você a orar pedindo ao
nosso Deus que conceda a cada filho o temor a Deus.
Que os filhos sejam pessoas que honram e respeitam
aqueles que tanto os amam. E que cada pai cultive a
cada dia o amor e o respeito por seus filhos. Assim,
acontecerá a verdadeira harmonia no lar. E você, filho,
nunca se esqueça: deseja viver muito e ser bem-
sucedido em tudo o que fizer? Honre seus pais e verá
o cumprimento da promessa de Deus em sua
vida! “Honra teu pai e tua mãe, para
que se prolonguem os teus dias na terra
que o SENHOR, teu Deus, te dá.” (Êxodo 20:12).
Oremos:
1) Por filhos saudáveis que honrem seus pais;
2) Pelos filhos, para que saibam ouvir os seus pais;
3) Para que reconheçam o valor de seus pais e os
amem verdadeiramente;
4) Para que nossos adolescentes e jovens sigam os
conselhos de seus pais e tenham uma vida longa e
próspera no Senhor;
5) Por cada pai, para que cultive a cada dia o amor e o
respeito por seus filhos.

Escritor: Fabricio Freitas – Pastor, gerente


executivo de evangelismo da Junta de Missões
Nacionais

46º Dia(26/06)
Filhos Saudáveis Demonstram Amor aos seus
Pais
Leitura Diária: Lucas 2
“O que maltrata a seu pai ou manda embora a
sua mãe filho é que
envergonha e desonra” (Provérbios 19:26).
Quem não gosta de uma demonstração de carinho? De
formas variadas todos gostam de carinho!
Infelizmente, para muitos demonstrar carinho e amor
aos pais se resume em duas datas durante o ano: Dia
das Mães ou Dia dos Pais. Na verdade o consumismo
tenta nos influenciar e nos convencer que amar é
somente entregar presentes. Filhos saudáveis
valorizam seus pais, demonstrando o quanto são
importantes. Afinal, o texto Bíblico alerta: “O que
maltrata a seu pai ou manda embora
a sua mãe filho é que envergonha e desonra.” Filhos
saudáveis não são motivos de vergonha para seus
pais, ao contrario, são motivos de alegria e gratidão a
Deus.
Este é um tempo em que devemos refletir como nós,
filhos, temos agido em relação aos nossos pais. A
verdade é que não deve haver um dia apenas especial
em que demonstramos amor. Hoje mesmo é um dia
especial para isso! Se agora, durante esta meditação,
você sente saudades dos seus pais, pegue o telefone,
ligue para eles e diga o quanto os ama. Se isso não for
possível, ore a Deus agradecendo pela vida dos seus
pais e por todo o esforço que dedicaram para
proporcionar a você o melhor que podiam. Está com
raiva por algum motivo? Este também é um tempo de
perdoar e pedir perdão. A vida passa muito rápido
para que percamos tempo guardando amarguras e
rancores.
E mais, se vocês moram juntos, aproveitem o dia para
compartilhar uma refeição. Muitas vezes gastamos
todo o nosso tempo na TV ou trancafiados em nossos
quartos, navegando na internet. Quebre esta rotina e
tenha um dia diferente com os seus pais. Reconheça o
valor deles e Ihes agradeça por tudo que eles têm
feito por você. Reconheça pequenos atos e serviços
diários. Ações falam mais que palavras. Por isso,
devemos também agir, demonstrando o quanto são
especiais.
Não espere estas datas especiais para manifestar o
seu amor pelos seus pais, faça isso agora mesmo. A
sua atitude os deixará muito felizes. Com certeza,
nosso Pai que está no céu festejará conosco todos os
dias. Afinal, todos os dias são dias dos Pais e das
Mães.
Oremos:
1) Por filhos saudáveis que demonstrem amor a seus
pais;
2) Para aumento do nível de demonstração de carinho
nas famílias;
3) Pelos filhos, para que saibam amar seus pais mais
do que por meio de presentes em datas especiais;
4) Para que saibam valorizar os momentos de convívio
com os pais enquanto podem;
5) Para que haja perdão nos relacionamentos entre
pais e filhos.

Escritor: Fabricio Freitas – Pastor, gerente


executivo de evangelismo da Junta de Missões
Nacionais

47º Dia(27/06)
Filhos Saudáveis Ouvem seus Pais
Leitura Diária: Lucas 3
“O filho sábio ouve a instrução do pai,
mas o escarnecedor não
atende à repreensão” (Provérbios 13:1).
Quando você está em uma situação difícil ou quando
você tem uma decisão importante a tomar quem é o
seu auxílio? Sabemos que Deus é a fonte de toda a
sabedoria que precisamos. Contudo, o escritor de
Provérbios nos aconselha a termos nossos pais como
nossos orientadores. Muitos filhos têm buscado
orientação longe de casa, na internet ou com pessoas
que verdadeiramente não podem ajudar. Filhos
saudáveis buscam na Palavra de Deus e em seus pais
a orientação correta para saberem como proceder
diante das situações enfrentadas no dia a dia.
Poderíamos mencionar pelo menos mais dois textos
além do apresentado no início desta mediação em que
o sábio nos orienta a não desprezarmos os conselhos
dos nossos pais. “Filho meu, ouve o ensino de teu
pai e não deixes a instrução de tua mãe. Porque serão
diadema de graça para a tua cabeça e colares,
para o teu pescoço” (Provérbios 1.8 e 9) e ainda
Provérbios 15.5 – “O insensato despreza a instrução
de seu pai, mas o que atende à repreensão
consegue a prudência”.
Os pais são conselheiros para os filhos. Não ouvir os
pais é desprezar os ensinamentos bíblicos e
desperdiçar uma oportunidade de ser bem-sucedido
na vida. Atualmente, há muitos jovens e adolescentes
que preferem ouvir seus colegas, e muitas vezes
acham que seus pais e os mais velhos estão sempre
errados, desprezando conselhos preciosos e
enriquecedores para suas vidas. Isso é muito
perigoso, porque nem sempre os conselhos de nossos
colegas são para vida. Você se lembra do caso de
Roboão, filho do sábio Salomão? Ao assumir o reino de
Israel, tinha que tomar uma importante decisão. O
jovem rei preferiu ficar com os conselhos dos seus
amigos a ouvir opinião dos sábios conselheiros. Esta
decisão insensata trouxe grandes males para Israel –
2Crônicas 10:1-19.
Não estou querendo dizer que os filhos não podem
ouvir seus amigos mais jovens, mas a Palavra de Deus
ensina que a orientação dos pais é uma importante
bússola para sabermos os caminhos em que devemos
andar ou as decisões que precisamos tomar. Querido
filho, não tenha medo de pedir ajuda aos seus pais e
ouvir bons conselhos. Ainda que os conselhos não
sejam aquilo que você gostaria de ouvir, vale a pena
ouvir, afinal, isso vai resultar em bênção!
Oremos:
1) Por filhos saudáveis que ouvem a seus pais;
2) Pelos filhos, para que valorizem os conselhos de
seus pais nos momentos de definição;
3) Pelos pais, para que se permitam ser instrumentos
de Deus na hora de aconselhar seus filhos à luz da
Palavra;
4) Pelos filhos, para que confiem na sabedoria de seus
pais sem precisar passar por experiências amargas;
5) Pelos filhos de pais não cristãos, para que
encontrem nos membros mais maduros de suas
igrejas os conselheiros bíblicos que faltam em seus
lares.

Escritor: Fabricio Freitas – Pastor, gerente


executivo de evangelismo da Junta de Missões
Nacionais

48º Dia(28/06)
Filhos Saudáveis são Agradecidos
Leitura Diária: Lucas 4
“Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os
que foram curados? Onde estão os nove?” (Lucas
17:17) Onde estão os nove? Esta foi a pergunta de
Jesus diante daquele ex-leproso que retornou para
agradecer-lhe a cura deste grande mal. É bom
recordarmos que a Lei de Moisés ordenava que todos
os leprosos ficassem afastados de outras pessoas,
como nos mostra Levítico 13.46: “Será imundo
durante os dias em que a praga estiver
nele; é imundo, habitará só; a sua habitação será
fora do arraial”. Lucas narra que Jesus está indo para
Jerusalém a entre as regiões da Samaria e da Galileia
em um povoado estava este grupo de dez leprosos. E
eles clamam a Jesus: – Jesus, Mestre, tenha pena de
nós! Diz o texto Bíblico que Jesus os orienta a irem ao
sacerdote para que os examinasse. Enquanto
caminhavam, foram curados.
Todos nós, seres humanos, diante das nossas
necessidades clamamos por socorro, clamamos por
auxilio ao nosso Deus e ao nosso próximo. Somos
todos como os dez leprosos! Contudo, algo aconteceu
que chama muito a nossa atenção: o fato de apenas
um dos dez retornar para agradecer a Jesus. Diz
Lucas nos versos 15 e 16 – “Um dos dez, vendo que
fora curado, voltou, dando glória a Deus em alta
voz, e prostrou-se com o rosto em terra aos
pés de Jesus, agradecendo-
lhe; e este era samaritano“. Então Jesus faz a
pergunta: “Onde estão os nove?”.
Aqui nos podemos notar a existência de dois grupos:
um do samaritano que voltou louvando a Deus em alta
voz e ao ver Jesus se prostrou e agradeceu, e o outro
grupo dos que foram embora e nem se recordaram de
dizer obrigado a Jesus. Fica a pergunta: em que grupo
você se encaixou? Como filhos saudáveis devemos a
cada dia ser como este samaritano. Ter um coração
agradecido a Deus e aos nossos pais. Muitas vezes
pedimos, pedimos, e, quando somos abençoados por
Deus e por nossos pais nem sequer nos lembramos de
agradecer. Filhos saudáveis, são filhos agradecidos.
Uma grande maneira de evidenciar nosso amor é ter
um coração agradecido. Diga sempre a Deus e aos
seus pais “muito obrigado”. É o que a Bíblia nos
diz: “Em tudo dai graças; porque esta é
a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (I
Tessalonicenses 5:18).
Oremos:
1) Por filhos saudáveis que sejam agradecidos a Deus
e a seus pais;
2) Pelo arrependimento e conversão dos filhos
ingratos e rebeldes;
3) Pelo quebrantamento de todo orgulho, para que
seja natural para pais e filhos expressar gratidão uns
aos outros;
4) Pedindo perdão a Deus pelas vezes em que somos
ingratos com Ele e com nossos pais;
5) Para que os filhos se lembrem de reconhecer e
retribuir o amor e o cuidado de seus pais,
especialmente em sua velhice.

Escritor: Fabricio Freitas – Pastor, gerente


executivo de evangelismo da Junta de Missões
Nacionais

49º Dia(29/06)
Filhos Saudáveis são Íntegros
Leitura Diária: Lucas 5
“Eis a história de Noé. Noé era homem
justo e íntegro entre os seus contemporâneos;
Noé andava com Deus” (Gênesis 6:9).
Diariamente quando lemos os noticiários o que mais
notamos é a falta de integridade do ser humano.
A corrupção e o “levar vantagens” tem se tornado
algo comum em nossa sociedade. Onde vamos
ouvimos sobre violência e maldade. As drogas têm
tomado conta e as famílias estão sendo afetadas com a
falta de amor e de compromisso. A Bíblia é clara em
afirmar: “o mundo jaz no maligno”( 1João 5:19).
No entanto, o texto bíblico nos mostra que Noé era
um homem justo, íntegro que andava com Deus.
Ele fez a diferença em sua geração. O verso I I diz que
a terra estava corrompida e cheia de violência. O que
não é diferente dos dias de hoje. O homem continua se
afastando de Deus e indo de mal a pior. Eis um grande
desafio para todos nós, sermos como Noé. Fazermos a
diferença na nossa geração. Noé fez diferença no seu
tempo por meio de uma vida justa e íntegra. Isso só
pode ser resultado de um homem que andava com
Deus.
O grande segredo para que nossa família, em especial,
para que os nossos filhos sejam íntegros é o fato de
andarmos com Deus. Quando Deus quis acabar com
todos os seres humanos por causa pecado, Noé e sua
família foram preservados diante do grande dilúvio. O
salmista é claro: “Bem-aventurados os que trilham
com integridade o seu caminho, os que andam na lei
do Senhor!” (Salmo 119:1).
Atualmente há uma grande necessidade de homens e
mulheres íntegros. Filhos que estejam dispostos a
fazerem a diferença em uma sociedade corrompida.
Defender e viver os valores do reino de Deus em
nossos relacionamentos, em nosso trabalho, em todo o
tempo. Fazendo a diferença com nossas palavras e
ações. Pais íntegros terão a alegria de terem seus
filhos bem-aventurados como nos ensina a Palavra de
Deus: “O justo anda na sua integridade; bem-
aventurados serão os seus filhos depois dele”
(Provérbios 20:7).
Que desafio nós, pais, temos diante de Deus e desta
geração? Ser exemplo de integridade para nossos
filhos! Pois se agirmos como Nóe, andarmos com
Deus, cremos que Ele por sua bondade há de nos
guardar em todo o tempo. Que sejamos a cada dia
exemplo de integridade e justiça para as próximas
gerações.
Oremos:
1) Por filhos saudáveis de caráter;
2) Pelas nossas famílias, para que sejam diferenciais
de integridade em meio à corrupção do mundo;
3) Por cada membro de nossas famílias, para que
andem verdadeiramente com Deus;
4) Pelos filhos, para que cresçam em integridade e
façam a diferença em sua geração;
5) Pelos pais, para que sejam exemplos de integridade
em seus lares e na sociedade.

Escritor: Fabricio Freitas – Pastor, gerente


executivo de evangelismo da Junta de Missões
Nacionais

50º Dia(30/06)
Filhos Saudáveis não se Conformam com este
Mundo
Leitura Diária: Lucas 6
“E não vos conformeis com
este século, mas transformai-vos pela renovação
da vossa mente, para que experimenteis qual
seja a boa, agradável e perfeita vontade de
Deus” (Romanos 12:2).
Vivemos num tempo quando os valores do mundo são
impostos a nós e principalmente aos nossos filhos.
Somos atacados todos os momentos com palavras e
imagens que tentam nos fazer aceitar os padrões e
formas deste mundo. No entanto, a Palavra de Deus é
clara: “E não vos conformeis com este século”.
Notamos que ao longo da história, isso sempre
aconteceu.
Nossos filhos são atraídos para longe de Deus, para se
afastarem dos padrões de santidade e assumirem os
padrões deste mundo. Quando falamos de padrões
mundanos, estamos falando deste conjunto de ideias,
conceitos e valores que estão sendo adotados pela
sociedade, mas que são contrários às orientações da
Palavra de Deus.
A Palavra de Deus é muita clara em nos mostrar que
nós não somos deste mundo – “Eu Ihes tenho dado a
tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não
são do mundo, como também eu não sou. Não peço
que os tires do mundo, e sim
que os guardes do mal” (João 17:14 e 15). Não
devemos amar as coisas deste mundo – “Não
ameis o mundo nem as coisas que
há no mundo. Se alguém
amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1João
2:15). E devemos sempre ter a firme convicção de que
os ensinamentos deste mundo são todos passageiros,
mas a Palavra de Deus permanece para sempre
– “Ora, o mundo passa, bem como a sua
concupiscência; aquele, porém, que
faz a vontade de Deus permanece eternamente”.
É por isso que filhos saudáveis buscam não tomar a
forma das coisas deste século, ao contrario, são
fortalecidos em Cristo e no seu poder, sendo
revestidos com a armadura de Deus. (Efésios 6:10 a
12) -”Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e
na força do seu poder. Revesti-
vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar
firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta
não é contra o sangue e a carne, e sim
contra os principados e potestades,
contra os dominadores deste mundo tenebroso,
contra as forças espirituais do mal, nas regiões
celestes. ”
Oremos:
1) Por filhos saudáveis que não se conformem com
este mundo;
2) Para que Deus guarde os filhos de serem atraídos
para longe d’Ele;
3) Para que os filhos se mantenham separados dos
padrões do mundo;
4) Para que os filhos não amem o mundo, mas amem a
Deus de todo o coração;
5) Pelo revestimento da armadura de Deus na vida dos
filhos.

Escritor: Fabricio Freitas – Pastor, gerente


executivo de evangelismo da Junta de Missões
Nacionais

51º Dia (01/07)


A Família e a Melhor Idade
Leitura Diária: Lucas 7
Quando Deus criou Adão e Eva, estava planejando a
família, que seria a célula mater da sociedade.
Famílias bem estruturadas, com a orientação do
Senhor, formam uma sociedade saudável.
Toda família tem crianças, adolescentes, jovens,
adultos e idosos. Nas famílias cujos membros dão
atenção uns aos outros, a convivência entre os
familiares é harmoniosa, todos aprendem a conviver
em amor uns com os outros e gozam entre si das boas
características de todas as faixas etárias, que afloram
prazerosamente no relacionamento diário. Um idoso
amado e cercado por toda a família, com certeza, terá
uma velhice feliz.
Na Bíblia, encontramos exemplos de idosos
abençoados por Deus que, vivendo cercados pela
família, tornaram-se bênção para todos os que
viveram à sua volta. Moisés, Abraão, Jacó, José e
muitos outros, em idade avançada, eram respeitados e
honrados. Como servos de Deus, tinham palavras
sábias, por isso os mais jovens os procuravam para
deles receber conselhos. O texto bíblico fala de Jacó,
que, perto de morrer, rodeado por seus doze filhos,
abençoou-os com bênçãos específicas, uma para cada
um deles. Depois disso, descansou tranquilamente,
com o sentimento de missão cumprida. Também
Abraão, diz a Bíblia, morreu em ditosa velhice
(Gênesis 25:7,8; 49:1,33).
Que tipo de tratamento estamos dando aos idosos de
nossa família? Que tipo de idoso estamos sendo em
nossa família? Dediquemo-nos ao estudo da Palavra e
à comunhão com o nosso Pai para termos a sabedoria
de Deus. Assim seremos buscados, honrados e
tratados com carinho por nossos familiares.
Oremos:
1) Para que as famílias sejam bem estruturadas e
orientadas pelo Senhor;
2) Para que cada membro da família seja atencioso
com outro a fim de que haja uma convivência
harmoniosa no lar;
3) Para que os mais idosos tenham conselhos sábios
para os mais jovens, que, por sua vez, escutem e
sigam tais conselhos;
4) Para que haja respeito entra as gerações na família;
5) Para que toda a família busque a comunhão diária
com o Senhor.
Escritora: Lúcia Margarida – Professora, diretora
executiva da União Feminina Missionária Batista do
Brasil
52º Dia (02/07)
A Saúde na Melhor Idade
Leitura Diária: Lucas 8
“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário
do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes
da parte de Deus, e que não sais de vós mesmos?
Porque fostes comprados por preço. Agora, pois,
glorificai a Deus no vosso corpo” (1 Coríntios
6:19,20).

Deus nos deu um corpo e espera que cuidemos dele


por duas grandes razões:
1.Nosso corpo é o templo do Espírito Santo e devemos
honrá-lo.
2.Cuidando do nosso corpo desde a juventude,
estamos fazendo a nossa parte para ter uma vida
saudável e satisfatória, com qualidade.
Se queremos gozar de boa saúde para viver sem
problemas na terceira idade, tendo uma vida saudável
e produtiva, temos que cuidar do nosso corpo desde a
juventude. À proporção que vamos envelhecendo,
ocorre a diminuição da nossa vitalidade. Portanto, a
falta de cuidado da saúde ocasiona o envelhecimento
precoce. Ao passo que hábitos saudáveis contribuirão
para uma vida plena e mais intensa, mesmo na
terceira idade.
Exercícios físicos e uma alimentação saudável são
essenciais para uma vida longeva e de boa qualidade.
A caminhada, entre outros benefícios, intensifica o
fluxo sanguíneo, estimula o crescimento de novas
ramificações nas células cerebrais e promove a
queima das toxinas que aceleram o envelhecimento.
Para preservarmos nosso corpo do envelhecimento
precoce, temos que ter um programa que possamos
seguir com perseverança. Para isso, há profissionais
que podem nos ajudar: geriatras, médicos,
nutricionistas, fisioterapeutas, entre outros.
Nada melhor e mais prazeroso que termos um corpo
saudável, que nos possibilite uma vida intensa e cheia
de boas atividades. Mas a melhor recompensa e a
maior alegria residem no fato de que, ao cuidarmos do
nosso corpo, estamos agradando a Deus, uma vez que
ele é o templo do Espírito Santo.

Oremos:
1) Para que honremos nossos corpos como templo do
Espirito Santo;
2) Por cuidados com a saúde para que tenhamos vidas
saudáveis e produtivas;
3) Para que sejamos despertados para a prática de
exercícios físicos e para uma alimentação saudável;
4) Para que homens e mulheres busquem uma
medicina preventiva para evitarem um
envelhecimento precoce e sem qualidade de vida;
5) Em gratidão a Deus pelo corpo que Ele nos deu e
por tudo que Ele tem nos permitido desfrutar.
Escritora: Lúcia Margarida – Professora, diretora
executiva da União Feminina Missionária Batista do
Brasil

53º Dia (03/07)


A Melhor Idade e uma Mente Saudável
Leitura Diária: Lucas 9
“Escondi a tua palavra no meu coração para não
pecar contra ti. Nunca me esquecerei dos
teus preceitos, visto que por eles me tens dado
vida. Quanto amo a tua Lei! É a minha meditação
todo dia” (Salmo 119:11, 93 e 97).
“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro,
tudo o que é respeitável, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável,
tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e
se algum louvor existe, seja isso o que
ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8).
Para preservar a memória, precisamos mantê-la ativa
e criativa. A partir dos 25 anos, a cada década,
perdemos 2% das células cerebrais. Na juventude e na
maturidade, ou estamos estudando ou estamos
trabalhando, o que mantém a mente ocupada. Na
terceira idade, precisamos arranjar atividades
mentais, para que nossa memória não “enferruje”.
Quando exercitamos nossa mente, novas conexões se
formam entre os neurônios, e a memória mantém-se
produtiva.
Quando chega a aposentadoria e deixamos nossa
mente descansar, só dormindo, vendo televisão e
fazendo tarefas que não exercitem a memória, vamos
ficando mais preguiçosos e propensos a desenvolver
depressão.
À proporção que o cérebro vai definhando, ele vai
deixando de orquestrar as glândulas endócrinas
secretoras de hormônios, o que acarreta várias
consequências, como instabilidade no humor, déficit
de energia e baixa imunidade.
Vamos encher a nossa mente da Palavra de Deus, que,
conforme o Salmo 119:93, vai nos dar vida. Vamos
seguir o conselho de Paulo aos filipenses e pensar
apenas no que é verdadeiro, respeitável, justo, puro,
amável e de boa fama. Com certeza, nossas iniciativas
e ações serão louváveis, assim seremos vistos como
pessoas agradáveis pelos que nos rodeiam.
Buscar servir a Deus em um ministério ou trabalho na
igreja de Jesus Cristo dá muito prazer em qualquer
faixa etária, mas na terceira idade a mente agradece.

Oremos:
1) Para que preservemos nossa memória ativa e
criativa;
2) Para que Deus permita que as nossas mentes sejam
ocupadas com pensamentos saudáveis que
glorifiquem o seu nome;
3) Para que tenhamos emoções equilibradas e sadias;
4) Para que a cada dia possamos pensar no que é
verdadeiro, honesto, justo, puro e de boa fama;
5) Para que tenhamos iniciativas e ações que
glorifiquem a Deus.
Escritora: Lúcia Margarida – Professora, diretora
executiva da União Feminina Missionária Batista do
Brasil

54º Dia (04/07)


A Melhor Idade e a Responsabilidade com as
Gerações Futuras
Leitura Diária: Lucas 10

“Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e


os juízos que mandou o SENHOR, teu Deus, se
te ensinassem, para
que os cumprisses na terra a que passas
para a possuir; para que temas ao SENHOR, teu
Deus, e guardes todos os seus estatutos
e mandamentos que eu te ordeno, tu, e
teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias
da tua vida; e que teus dias sejam prolongados.
Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os cumprires,
para que bem te suceda, e muito
te multipliques na terra que mana
leite e mel, como te disse o SENHOR,
Deus de teus pais. Ouve, Israel, o SENHOR,
nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o
SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de
toda a tua alma e de toda a tua força. Estas
palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu
coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas
falarás assentado em tua casa, e andando pelo
caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-
te.” (Deuteronômio 6:1-7)
Uma das funções mais significativas que Deus
planejou para a família é a de transferir os seus
ensinos e preceitos através das gerações. “Para que
temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os
seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno,
tu, e teu, e o filho de teu filho, todos os dias da tua
vida” (v. 2) – diz o texto bíblico.
Nesse texto, vemos claramente a nossa
responsabilidade de passar às gerações futuras os
mandamentos do nosso Deus.
Diz o versículo 7: “…tu as inculcarás a teus
filhos, e delas falarás assentado em
tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e
ao levantar-te.” Não é uma opção, é mandamento de
Deus para nós, e os mandamentos dEle nos dão vida e
nos abençoam.
O que estamos fazendo para cumprir essa ordenança
do nosso Senhor? O culto doméstico é um momento
especial para isso. Ele também é um excelente
recurso para promover a unidade da família e
transmitir os ensinos de Deus às novas gerações.
Toda criança, no tempo de Jesus, decorava trechos do
Pentateuco, que era a Bíblia que havia na época.
Quando temos a Palavra gravada em nossas mentes,
ela fica também gravada em nossos corações, para ser
colocada em prática no momento oportuno. Não há
legado mais importante que possamos deixar para
nossos filhos, netos e sobrinhos que incentivá-los a
memorizar textos bíblicos, que Ihes servirão por toda
a vida. E esse incentivo será fortalecido pelo nosso
exemplo de vida cristã.
Queridos irmãos, jovens, adultos e da terceira idade,
dediquemo-nos a passar às próximas gerações o
desejo de aprender cada vez mais a Palavra de Deus.

Oremos:
1) Para que os pais cumpram com suas
responsabilidades perante as novas gerações;
2) Para que os pais inculquem em seus filhos o amor a
Deus de todo o coração, alma e forças;
3) Para que os mais idosos sejam exemplo para os
mais novos;
4) Para que as famílias não negligenciem a vida cristã
dentro do lar;
5) Para que as novas gerações sejam motivadas a
servir a Deus como fruto dos exemplo dos seus
familiares mais experientes.
Escritora: Lúcia Margarida – Professora, diretora
executiva da União Feminina Missionária Batista do
Brasil

55º Dia (05/07)


A Melhor Idade e a Evangelização
Leitura Diária: Lucas 11

“Mas em nada considero a minha vida preciosa


para mim mesmo, contanto que
complete a minha carreira e o ministério que
recebi do Senhor Jesus para dar testemunho do
evangelho da graça de Deus” (Atos 20.24).
O apóstolo Paulo tinha um projeto de vida, pelo qual
estava disposto até mesmo; se fosse preciso, a morrer.
Nada melhor nesta vida que ter um motivo pelo qual
se está pronto a dar a própria vida.
Dar testemunho do evangelho da graça de Deus deve
ser mais que um projeto, deve ser a razão do nosso
viver. Seja qual for a profissão que exerçamos,
devemos ter esse alvo por duas grandes razões:
A primeira, por obediência a Jesus Cristo, já que foi
uma ordem deixada por Ele a todos os crentes.
Essa razão já seria suficiente, mas há uma segunda:
Como podemos estar a caminho do céu e não indicar
aos nossos queridos, conhecidos e até desconhecidos
como chegar lá? Especialmente porque sabemos qual
é o triste destino dos que não seguem Jesus, o único
Caminho.
Não deixemos que nossos dias na terra cheguem ao
fim sem participar de um projeto no reino de Deus.
Para os que estão na terceira idade, abrem-se muitas
oportunidades de se envolverem em uma área do seu
interesse. Isso fará com que tenham uma vida
produtiva e muito mais feliz.
Vejamos alguns projetos dos quais pode participar
uma pessoa da terceira idade: visitar os campos
missionários, envolver-se com os projetos de Missões
Nacionais e Mundiais específicos para a terceira
idade, envolver-se com os projetos da igreja local na
área de missões, evangelismo, ação social, visitação,
alfabetização e tantos outros que a igreja desenvolva.
E quem não pode sair de casa, pode usar o telefone, a
internet, o correio e outros meios de comunicação. O
que não podemos fazer é ficar parados, levando uma
vida insossa e sem graça, por não termos um projeto
que nos dê ânimo, alegria de viver e disposição para
trabalhar para o reino do nosso Pai Celestial, apesar
da idade e dos achaques a que estamos sujeitos.
Com um bom projeto de vida, não importa sua idade,
sua existência será muito mais significativa e, com
certeza, mais abençoada e abençoadora.

Oremos:
1) Para que cada membro da família esteja pronto
para amar a Cristo em qualquer circunstância;
2) Para que testemunhemos o evangelho aos nossos
familiares que ainda não conhecem a Jesus;
3) Pela salvação daqueles que não conhecem a Cristo;
4) Para que os jovens e a melhor idade conheçam,
visitem e apoiem um campo missionário;
5) Para que cada um de nós use os recursos que Deus
nos deu para anunciar as Boas-Novas de salvação a
tempo e fora de tempo.
Escritora: Lúcia Margarida – Professora, diretora
executiva da União Feminina Missionária Batista do
Brasil

56º Dia (06/07)


A Melhor Idade e uma Fé Operante
Leitura Diária: Lucas 12
Em Hebreus 11:1, lemos o seguinte: “Fé é a certeza
das coisas que se esperam, a convicção de
fatos que se não veem”. Ter fé, portanto, é crer sem
ver, é confiar sem ter a prova. Essa prova vem com a
resposta, que é sempre acompanhada de aumento da
fé.
A Bíblia traz muitos exemplos de fé e confiança em
Deus. No capítulo 11 de Hebreus, temos muitos
desses exemplos: Pela fé, Noé construiu a arca e
livrou sua família de extinção. Abraão, pela fé,
obedeceu a Deus e partiu sem saber para onde ia.
Depois, quando foi posto à prova, ofereceu seu filho
ao Senhor (Gênesis 12:3; 22:15-17). Pela fé, Moisés,
como que vendo o invisível, tirou o seu povo do Egito
para conduzi-lo à terra prometida. Pela fé, Raabe, uma
meretriz, acolheu em paz os espias e, em decorrência
disso, escapou da destruição do seu povo. E o texto
diz ainda: “E que mais direi ainda?
Certamente me faltará tempo necessário para
referir o que há a respeito de Gideão, Baraque,
Sansão, Jefté, Davi, Samuel e dos profetas. Os quais,
por meio da fé, subjugaram reinos,
praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam
bocas de leões…”. E ainda nos servem de exemplo
homens e mulheres do Novo Testamento: Pedro,
Tiago, João, Maria Madalena, a mulher cananeia e
tantos outros. Saindo das Escrituras, destacam-se, por
exemplo, os mártires do cristianismo e Jorge Müller,
que sustentou uma grandiosa obra de amparo aos
órfãos tão somente pela fé, sem nenhuma promessa
de ajuda financeira. E ainda hoje, quantas orações
respondidas e quantos milagres estão abençoando
pessoas que viveram pela fé.
E nós? Que tipo de fé estamos vivenciando? Se nossa
fé está débil e por isso nos sentimos inseguros e
preocupados, vamos dar atenção à nossa vida
espiritual, intensificando a nossa comunhão com
Deus. Se não buscarmos manter uma intimidade
maior com Ele, investindo mais tempo em sua
presença, nossa fé jamais irá se fortalecer.
Creiamos nas promessas da Palavra de Deus,
busquemos com ardor a comunhão com o Senhor,
dediquemos mais do nosso tempo ao estudo da Bíblia
e à oração, sejamos luz por meio de nossa nossas
vidas e palavras. Aí veremos nossa fé crescer e
gozaremos da verdadeira comunhão com Deus.

Oremos:
1) Para que nossos irmãos na melhor idade continuem
firmes e constantes no Senhor;
2) Para que olhemos para os exemplos de servos do
passado e sejamos motivados a segui-los em nossas
vidas;
3) Para que vejamos o cumprimento das promessas de
Deus em nossas famílias;
4) Para que cada família seja fortalecida por meio da
comunhão de cada um de seus membros com Deus.
Escritora: Lúcia Margarida – Professora, diretora
executiva da União Feminina Missionária Batista do
Brasil

57º Dia (07/07)


Frutificando na Melhor Idade
Leitura Diária: Lucas 13
O apóstolo Paulo orava pelo progresso espiritual dos
colossenses com um objetivo específico, conforme
explicitou na carta que Ihes escreveu: “…
a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o
seu inteiro agrado, frutificando em toda a boa
obra, e crescendo no pleno conhecimento de Deus.
Sendo fortalecidos com todo o poder,
segundo a força da sua
glória, em toda a perseverança e longanimidade, com
alegria dando graças ao Pai” (Colossenses 1:10 e 11).
E Jesus, em João 15:5, declara: “Quem
permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto;
porque sem mim nada podeis fazer”. Portanto,
quem está ligado a Deus dá fruto. Que tipo de fruto? O
fruto do Espírito, que é amor, alegria, paz, paciência,
delicadeza, bondade, fidelidade, humildade e domínio
próprio, conforme Gálatas 5:22. Temos essas virtudes
em nossas vidas? Se fizermos um autoexame
criterioso diante de Deus, descobri- remos que, para
que o fruto do Espírito se manifeste cada vez mais em
nossas vidas, precisamos intensificar nossa comunhão
com Ele.
Além do fruto do Espírito, temos que pensar em
sermos portadores das Boas-Novas de salvação para
nossos familiares, amigos e conhecidos que não têm
Jesus Cristo como seu Salvador. Segundo uma
expressão comum entre nós, o fruto de um crente é
outro crente. E lemos na Bíblia que aquele
que “ganha almas, sábio é” (Provérbios 11:30 b).
Muitos pensam que, por estarem na terceira idade,
estão na fase do descanso. Contudo, essa é uma boa
fase para buscar mais a Deus, permanecer n’Ele,
manifestar as virtudes ou o fruto do Espírito Santo e
proclamar as Boas-Novas.
Contudo, nenhum cristão chegará à terceira idade
dando frutos, se não tiver interesse em frutificar
desde a juventude. Portanto, independentemente da
faixa etária em que esteja, desenvolva o hábito de se
aproximar das pessoas à sua volta com uma palavra
amiga, com um folheto, com uma boa ação e, no
momento oportuno, compartilhe com elas a sua
experiência com Jesus Cristo. Faça a sua parte, que
Espírito Santo fará a obra. Você irá se surpreender
com os resultados. Conforme o texto bíblico, você
crescerá no conhecimento de Deus, será fortalecido
no Seu poder, segundo a força de Sua glória. Assim,
com alegria, dará graças a Deus Pai.

Oremos:
1) Para que ao chegar à melhor idade cada membro
da família seja frutífero para a glória de Deus;
2) Para que os idosos cresçam na gratidão ao Senhor
pelas bênçãos alcançadas;
3) Para que mostrem o fruto do Espírito no seu viver
diário;
4) Para que cada família permaneça em Cristo todo o
tempo e seja exemplo para os seus vizinhos e
familiares que ainda não conhecem a Jesus.

Escritora: Lúcia Margarida – Professora, diretora


executiva da União Feminina Missionária Batista do
Brasil
58º Dia (08/07)
Enfermidade
Leitura Diária: Lucas 14
“Para que se cumprisse o que fora dito pelo
profeta Isaías, que diz: Ele tornou sobre si as
nossas enfermidades, e levou as nossas
doenças” (Mateus 8:17).
Quando a Palavra de Deus diz que “Ele tomou sobre si
as nossas enfermidades” isto é uma verdade
inquestionável; não é uma figura de linguagem, é uma
afirmação.
Nenhuma pessoa está livre de ser acometida por uma
enfermidade, isto faz parte do ciclo natural da vida.
Quase sempre não estamos preparados para enfrentá-
la. Alguns enfrentam enfermidades mais longas,
outras mais passageiras, mas em todas as
circunstâncias o abatimento é natural. Mas este
abatimento não pode ser contínuo, mesmo nos casos
de enfermidades mais graves ou longas, pois além dos
cuidados médicos, que não podem deixar de ser
buscados, nós temos em quem buscar sabedoria e
amparo nesta hora.
Ao buscarmos os cuidados médicos necessários
também buscamos a orientação e o amparo do Médico
dos médicos. O Senhor, o nosso socorro bem presente,
que já levou sobre si todas as nossas enfermidades.
Temos a plena certeza de que jamais seremos
abandonados, que jamais seremos esquecidos, que o
socorro está sempre presente de forma tal que
nenhuma enfermidade nos afetará para sempre, pois o
Senhor já as levou sobre si e nos garante a paz nestes
momentos de dores.
Nestes momentos podemos em oração entrar na
presença do Senhor e colocar diante dele nossos
pedidos e também a nossa gratidão pois Ele que tudo
conhece sempre nos responde em sua imensa e eterna
misericórdia. Por tudo isso podemos dizer: Graças te
damos, ó Pai.

Oremos:
1) Em gratidão a Deus porque Cristo “tomou sobre si
as nossas enfermidades”;
2) Por preparação vinda do alto para enfrentarmos os
males que nos sobrevêm;
3) Por cura, alívio e conforto, segundo a vontade
soberana de Deus;
4) Pelo amparo de Deus e da igreja às famílias que
sofrem enfermidades; 5) Pelos profissionais e sistemas
de saúde e por avanços na medicina.

Escritor: Sócrates Oliveira – Pastor, diretor executivo


da Convenção Batista Brasileira

59º Dia (09/07)


Violência Doméstica
Leitura Diária: Lucas 15
“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como
também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se
entregou por ela. VÓS, filhos, sede
obedientes a vossos pais no Senhor, porque
isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é
o primeiro mandamento com promessa; para
que te vá bem, e vivas muito tempo sobre
a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos
filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação d
o Senhor’ (Efésios 5.25; 6.1-4).
Este é um tema que seria muito bom se não
tivéssemos que lidar com ele, mas esta é uma
realidade a que infelizmente não podemos fugir, pois
ela está presente no seio de muitas famílias. O ideal
de uma verdadeira família não inclui violência, como
podemos ver no texto da carta aos Efésios descrito
acima. A violência domestica não é nova também
dentro do contexto das famílias e está presente de
diversas formas e envolve ações físicas, morais e
emocionais. A não violência é ideal não apenas no
ambiente doméstico, mas em toda a sociedade. A
violência é pecado contra Deus, pois ao praticá-la
contra outro ser humano ela está sendo praticada
contra a criação divina, quanto mais quando isto
acontece no seio da família de forma muitas vezes
velada e sem a possibilidade de defesa de quem é
violentado.
O ensino da Palavra de Deus nos leva a praticar
sempre o amor. O texto acima traz a orientação a
todos os membros da família. Estes ensinos são para
os maridos e mulheres, para filhos e pais e devem ser
praticados sempre.
Cabe a cada membro da família a responsabilidade de,
com base no amor, cumprir os ensinos da Palavra.
Devemos sempre buscar a orientação do Senhor em
oração para que todas as famílias possam ser uma
bênção e cumprir o que Deus prometeu a Abrão: “E
em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Deus
nos chamou para abençoar a todos com não a
violência.

Oremos:
1) Pela interrupção da violência na família;
2) Por proteção, consolo, coragem e justiça em favor
das vítimas da violência doméstica;
3) Por confissão, arrependimento, perdão e cura nas
famílias atingidas pela violência;
4) Para que cada membro das famílias cumpra sua
responsabilidade com base no amor;
5) Para que as famílias cristãs sejam bênção para as
demais famílias da terra.
Escritor: Sócrates Oliveira – Pastor, diretor executivo
da Convenção Batista Brasileira

60º Dia (10/07)


A Dor da Perda
Leitura Diária: Lucas 16
Compreender e fazer a vontade de Deus é o ideal que
todos nós devemos buscar, mas nem sempre e fácil e
aceitável este ideal, especialmente quando isto
envolve a separação física de nossos mais queridos.
Creio que nenhum de nós algum dia vai se conformar
com a dor da separação, mesmo que em termos de
compreensão racional isto seja consciente. A dor da
perda de um de nossos queridos quer seja de nossa
relação parental ou de nossa relação de amizade traz
sempre desalento. A partida para a eternidade de
todas as pessoas está dentro da soberania de Deus; é
a vontade dEle e nós temos que compreender e
aceitar, como declara o salmista no Salmo
116:15: “Preciosa é à vista do SENHOR a morte
dos seus santos”. O que precisamos fazer é ter
consciência e trabalhar para que todos ao nosso redor
possam, ao deixar este mundo, viver na presença do
Senhor.
Os momentos de tristeza, de dor, de lágrimas também
fazem parte da vontade de Deus para cada um de nós.
É a forma de sermos tratados, de compreender o
quanto somos frágeis e que nada podemos fazer para
acrescentar mais dias a nossa vida, a não ser vivermos
de tal maneira que quando formos chamados também
recebamos a coroa da vitória.
Lembre-se de que somos pó e ao pó voltaremos, mas o
sopro de Deus em nós voltará à presença do Pai. A dor
da separação é aliviada com esta certeza de que
iremos nos encontrar com o Pai e ali não haverá mais
dor, ali não haverá tristeza, somente louvaremos para
todo o sempre o nosso Senhor.
Levante seus olhos ao céu e clame ao Senhor para que
Ele mesmo alivie a dor da separação que possa estar
em seu coração.

Oremos:
1) Por conforto do alto para as famílias enlutadas;
2) Por compreensão e aceitação da soberania de Deus
em meio à dor pela perda;
3) Por consciência e ação em prol da evangelização;
4) Por uma real percepção da nossa fragilidade e
dependência de Deus;
5) Por esperança mediante a certeza do reencontro
das famílias na glória.

Escritor: Sócrates Oliveira – Pastor, diretor executivo


da Convenção Batista Brasileira

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