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3. Andlise Custo-Beneficio 3.1. Caracteristicas ‘A Anilise Casto Beneficio & um dos métodos unicrtério © tem origem na economia do Bem Estar, pelo que temos de ter em conta, em primeira ugar, os eitrios aplicaveis & Economia do Bem Estar 1A valoriaagéo dos benefciosindividuaisrespeitanes « cada um dos elementos que azem parte da sociedade. 2 A-egregagto desses beneficios no tempo e através de gragbes sucessivas (0s objetivas ds Anilise Custo beneficiosfo os seauines 1) Ter em conta beneficias de ordem no restris, os gus dever ser ‘omados em conta, Natralmentepretende-se fazer 0 mesino com os custo, por forma a que os possamos compara. »b) Obtencio de uma diferenca positiva entre Beneficis e Custos positive, para a «qual nfo haja pera de bem estar. ©) Clariticar a nogio de beneficios, bem como a de cusos. Ao longo do tempo assists i tentativa de carificar estes concstos. 3.2, Breve Historial ‘Teri sido nos anos tints nos Estados Unidos da Amériee, cue sugiu a primeira tena de tratar este asunto,atravds do: “Flood Conttol Act" em 1936 - a utoridades entenderam que este sssunto era de interesse nacional [Em 1950 surge 0 * Green Book " prodazido pelo U, S. Federal - Inter - Agency River Basin Committee que institu algumasregras de comparagio entre custos e benefcios Neste caso foram utilizadas ab reras exstentesrelativamente & uiizagdo de recursos res. Desta circunstncia surgiram algumas regras, sobretudo as ros gastos. mil Felacionadas com a orgamentao, os Com & ustizego das regres no campo militar oF beneicios eram expresses em Segaranga Nacional © grande cootiburo dea ire prs matris em adie, ting do coneio de rinimizagio de cuts par um dado nivel de scviade Esavam cradas a bases para principio dale cu - fcc, que tek sido © ponto de arenqve para a posterior aise casto - benefice En 1958, o grande contibu de Mackesn, foi no dit economia do Bem Estar Soci AS sas ines names de pensament foram 5 eps: 1, Benscio€ um qusquer gatho em Economia do Bex Estar 2. Casto é uma qulqer peda na Economia do Bem Estar 3. 0 conctito de Casto de Oporunidade de Capital advim de difeenga, que deore dos Coston ¢ Benes que tos cam o projeto queescolhenos e ds Benficios ue denimes de ter plo projet que ne esaemo8 ‘Adei de maimiar os benficios tendo em conta o pina social € origina da erin dear, Esta nogio de dptime soci havi sido refers por Kaldor e Hicks (1959, Diz estes autores que nenhum project pode ser reprovado Se auentar 0 em estar de alguns indvidos, apes de diminar 0 de outros, dxde que 26 que obtém os beneiios, consign transfer para quem tve 0 cuss, valor sft pare ox compensa Embors esi rere padest er sada com oobjetiva deer de una Fra piien & reac de Past © 4 tort do Opto Soil, em 1941, Seiovishy vem dizer que as compensaBes Fits, tendo por base ato de Kaldor Hicks, podem evr alteagto dk strug do endimeno ny 1962 € “Harvard Water Resource Program quetn fz una anise mis dtathada de Anilise Casto Beeficin. Fn 1962 & publioado o Mana! de Anite de Prjectos Industri (Lite © Mites, 1962), Este manual foi preparado pela OCDE (Organizagio para a Cooperagio © Desenvolvimento Eeonémieo), tendo sido revista em 1974 Em 1972, 2 Organizagio para. Desenvolvimento Industrial das NapBes Unidas, publica também um manual com os mesmos objecivos (Marglin,1972), servindo-se do anterior eactualizando-a A diferenga entre as duas abordagens, tem que ver primipalmente com questSes de pormenor, permanecendo basicamente igual filosofia de tase, [Em 1975 Squire e Van der Tack, produriram uma abre pazocinads pelo Banco Mundi ce que viia a revela-se de grande uilidade priticee bastnte mais complete do que as publicagdes anteriores, na medida em que inclua j& custos © beneficios associados & preservagio ambiental ( Squire e Van der Tack, 1975). Pode entio dizer-se que @ Anélise Custo Beneficio setgiu como uma forma de conseguir analisar pacelarmente problemas que devido a suz complexidade no se podrima esudar sem modelizasio, (Silva, 1973) 3.3, Fases do Projecto e definigdo de pressupostes 3.31. Mlentificasdo do Projecto e das suas Fases De acordo com (Harley e Spash, 1993), hé que diviir a andlise custo bencficio em ‘viria Fase, (0 modelo apresentado por ests autores aparece como um ssquema logico de orientagdo ‘a aplicagio da andlise Custo Beneficio, plo que vai sero esquema seguido no nosso estudo,emborenalguns pontos& ordem sea arbi, 1" Fase: Definigio do Projecto - Nesta fase deFne-se os recursos apieados bem como (0s possveis ganhos perdas do projecto, 2 Fase: Hd fica dos impactes do projecto: 1, Efeitos no nivel do empreso 2, Bfeitos nos transports. 3. Efeitos na valorizagto dos solos. {3 Fave: Determinar os impactes que slo verdadeiramenterelevantes: ‘So impactes positives os que aparecem aos olhos da sociedad como beneicis, om que sumentem os beneficies existentes, quer em quantidede quer om qualidade de bens que om gers tim utilidade marginal positiva, -# Fase: Quantificagofsica dos impactes relevantes: Esta fae envolve determinagio fisica dos custos e beneficis e identfiagso dos axos ‘no tempo, isto 6, determinago de quando irto ocorer. Pera a determinasao dos impactes deste tipo, & essencial 0 uso da anise de impacte ambiental 5* Fase: Valorizagio monetirin dos efeitos relevantes: tm comum, os prego. se de uma fase em que hé necessidade de mensurar numa unidade de conta ‘Assim & nocessirio defini sistema de pregot a ullzar, in & 1) Definir os prego para os Yeas flow” Fotos 2) Definir os presos de mercado corretos (de eficiéncia econdmics), 3) Calealar os preqos quando eles nfo exist. (0 referido no ponto 1 © 2 consiste em ajustar os pregns. No mercado de eoncorréacia perfita, sob determinadas condicdes, 0 prego de equilri indica que o custo marginal social 6 igual ao beneficio marginal social [eturalmente hi muits situagSes em que o prego de mereado ¢ um mau indicador quer dd custo social marginal quer do beneficio social marginal. Neste caso, os pregos sombre podem ser usados para reflectr a verdadeira escssez dos recurs, tendo em conta: 1) Concorréncia imperei 2) Interveng2o governamental no mercado 3) Auséncia de mercado de Bens Piblicos [No primero caso podemos dizer que existe concorrncia impereita sempre que o revo de mercado do bem nfo € igual 20 se custo marginal NNo caso da intervenso governamental, esta questéo plese sobretudo nos projectos sgricolas, nomeadamente, no que se refered irigago. ‘Tendo em conta a hipitese da produgio intema ser supsrior & procura, procede-se & Jmporta¢do, o que pode vir a eausardisorgdes nos preg. Em termos comunitiios estas Jmportssdes, nomeadamente-as fetes a0 Exterior, bem como ao abrigo da Politica ‘Agricola Comum ou do Acordo do Comércio Internacional, implicam que interamente (aa comunidade), baja que efiar subsigios a0s pregos c, mais modemamente, sos rendimentos para fhzer esta compensagio, o que se tigu2 em termos da Anélise Custo Beneficio, em benefcio social marginal © grande problema acaba por ser © valor da vide humana, Sempre que 0 nivel dos impactes ceusados por um project, implique necessidade de contabilizar 0 beneficio marginal de manter alguém vivo e o exsto marginal social de algudm morrer, isso & ‘extremamente complicado, (6° Fase: Actual ‘Uma ver enconirados todos os beneficios © eustos, pedemas encontrar os valores presente dos beneicios iquidos Hi entfo necessidnde de encontrar uma taxa a partir da qual se consiga expressar a felagio da preferéncia pelo tempo, tendo em conta 2 passvel iflagdo e, de alguma forma, aincerteza 7° Fase: Determinagio do valor actual Paras obtero valor actual dos benefcis liquidos do projcto, basta somar os valores dos beneficosliquios ectualizados da taxa srs refer [Normalmente as alterativas do valor actual liquid, enquanto crit, so a taxa interna de renablidade eo ricio beneficio-custo, © racio benefcfo-custo & uma outa forma de apresentar o valor actual iquido, » ‘A taxa interna de rentabilidade € interpretads como a taxa de reforno dos recursos uilizados,e vai ser comparada com a taxa de custo de qportunidade do capital (como ‘ims anteriorment). Normalmente € feta a distingso entre effigncia © equidade. A cepartigdo dos rendimentos & algo que raz consign alteragdes de consume. Fase: Anslise da sensibilidade: (0 eitro do valor aca liquide, di-os a efcdacarelarve ao prajecto (0 parimetros envovidos sto os seguintes: 1) A twa de actalizagio 2) A qualidade e quantdadeFisice ds impacts 3) Os progossomba dos impactes 4) A qualidade quamidade dos outputs 590s pres sombra ds outputs 34. Importiincia do conhecimento e determinacdo dos custos ambientais (Método de valorizagio 1) Método de Avalico Contingencial, Este método disponibiiza valores econimicos para serem estimados, com vista a _mensurar um determinadaserviga de bem estar part um losal de recreagio. Consist no segunte: 1) Existe um mereadopoteacial 2) Existe oferta 3) Estima-se 0 WTP efou WTA. WIP => Propensio ou dsposigo par pagar WTA= Disposig para sesiar 4) Estimam-se as urs da ofertas 5) Agregam-seos das © 6) Conkece-se a evolugto do métndo de avaliagéo contingencal 1) Método ds Presos Hedonicos 0 método dos pregos hedéaics, tem como objetivo aaliar servigas ambientis, na medida om que estes afoctam diectamente determinadospregos de mercado" Perna,P,(1994) Este metodo assenta em 1) Estimaggo da Fungo dos pregos hedéaicos 2) Bstimagio da curva de procur [Aqui tems como mais important o custo marginal do ar/uslidade do a, Dado que a fungio pregas hedinices ¢ esimada & partir de uma fungio do tipo de uma regressio linear, poderé ocorer: 1) Omissto de variveis nfo enviesads portanto ites na construc da fons. 2) Mulicolinesrdade -certasvardves independentesincluidas na equagao do prego hedénicos podem estar correlacionadas umas com as ova. 3) Dificudade da forma da fungo - se a fg devert sou no neat. 4) Segmentagio de mereado 5) Bxpectativa versus nveistarateristicas actus 6 Presuposios restitvos 0 prego hedénicos podem expressa custo relstivos so enbiente 1) Método do Custo de Vinge Esta teoriadiznos que hi complementaridad entre o Activo Ambiental e © aumento do Baseiase na. observago sistemitica dos custos de viagem suportados pelos consumidores para se deslocerem até determinado loca Problemas com este método 1) Acscothe da varivel dependente 2 Viagens malibjectivo 5) FériasResidéncias - dplas residéncas 4) Céeuo das ditties 5) 0 Valor do tempo (6) Problems esttisticos IV) Método das Funsiss de Producto Este metodo assena principslmente na ideia de que e qualidade do ambiente se alters ‘quando se alteram as relagdes de produto Isto tom que ver prncipalmente com as empresas que incorporam na produgso dos seus bens atribtos do ambiente (quaidades doar ou da gu) etambém com os bens que no tem um mercado prepa, ou no tam prego de mercado, Exe modelo tem uma lags aplicagSo nos project agrico.as. Por exemplo, em campos de cereus utiliza-se ¢ Modelo Tradicionel ou de Economia Agrtia - Procura: sproximagio (monetiria) valorizda para alteraBes de campos de cerecis. (© modelo multiplica a estimative de alteragbes ‘de campos cereals, Daseadas em sumentos de produsio sugeridos pelo aumento de prego das tras. Isto implica que se assume que os preyos usados ¢ os recursos e excedente do consumidor continuam és Opti ios tipos de modelo de opimizagzo - Programagio linear + Programasio quadritica A primeira implica relagSes de prosugio Tineares sob a forma de desi ‘menos ou mesmo a quantdade total dos recursos disponives, as fungSes objective sto lineares, a relagto tem de ser especifcads de forma definiva e clara em oposigdo 20s ‘modelos econométicos, as fungdes sto aditivas, existe divisibilidade de "inputs” e "output, os recursos tim de ser fnitos A segunda implica utilizaglo de dados que reflictam o pasiado, dai que normalmente se vusem séres. Simplesmente este método, no consegue captar os efeitos das novas teccnologias desenvolvidas fora do tempo do estud. 3 tipos de modelos economéricas que reterem intrferincia na qualidade do ar, da poluiglo,consideram 1. Oferta Agrewada 2, Fungbes Economérieas ¢ Neoelissicas de Producto 3, FungBes de Custoe de Lucro ‘A validade da construgdo do Método de Avaliaglo Contingencial, pode ser testada a partir das propostas rlatvas ao clima que podem ser explicadas em termos do bem ‘estar No caso do Método Custo de Visgem, a consrugio do método, pode ser avaliada por um bom R? eonstante do modelo. No easo do Método dos Pregos Heénicos, 0 ‘ceniio é0 mesmo fem ne sua consrugiocrtérios intutivos perfitamenteplausiveis, A Anilise Custo Beneficio enquanto medida, & uma exoressto das preferdncias dos individuos, normalmente evidenciadas no seu compertamento nos mereados 0 a= Blastcidade j= Utilidade marginal \W= Media do bem estar social ‘Sea fungio for estitamenteconcdva garante que a contrtuiggo para 0 bem estar social (nerginal) diminai wo mesmo tempo que auilidade aumerta: 2 i82u; A clasicdade da utilidade individual do bem estar social ¢ dada pela expresso: 1) 4, (0-2) (0 -ujwiphe~ 1-a.~m; © que significa queo perimetioreaivo a elasticidade & constant Esta formulagdo permite relacionar a distibuigfo do bem estar social para as wilidades individuaise permite-ns também perceber a relagio entre > individual e ocolectivo. 3.8. Anilise das Metodologias de Diversas Correntes 3.8.1 Metodologia proposta pela OCDE 0s principios s40 exactamente os mesmos que constam de metodologia do Banco ‘Mundial, embora segundo & OCDE, estsjam mas simplifiados, o que veremos no panto sequinte 3.8.2 Metodologia proposta pelo Banco Mundial “Toseano,(1978) faz referéncia ats tipos de Factores que pedem conduzire diferencas centre os custos © os beneficios, 1. Restigdes na fomtira 2, Transferéncias do Projecto 3. Distorgdes nos pres interno. “ ‘As primerassurgem porque os preos interes dos bens negociives intemacionslmente no rflectem correctamente as vantagens comparativas éo pas (0 caso por exemplo, dos direitos de importago e subsidios & exportago, dos plafonds e dos contingents, dos licenciamentos ¢ racionamentos do comércio extemo © das Taxas de Cimbio Maitipla ou outras restrigescambias). ‘As segundes tem que ver com pagamentos do projecta ou 8 ser feitos ao projecto, mas que no tornam a economia do pais dirctamente mais es ou mals pobre (subsidios, Jmpostos sobre o rendimento ou sobre despesa, contiuigdes da Seguranga Social, Dirsitos Alfindegirios, jus activos ou passives, reechimentos ou reembolsos de empréstimos, et.), afeetando apenas a distrbuicfo do rendimento entre os diversos agentes econdmicos. s stikimos tém que ver com a escassez relaiva tendo em conia © controle sgovernsmental os licenciamentos eas pritcas monopolist ete Estes elementos assumem particular importinea, tendo em conta que nas economias dos paises menos desenvelvideso sistema tende a devises ainda mais do resis custos e benefcios, porque: + Existe desemprego ‘+ Bxisesubutlizagto de capacidades + As pollicas de desenvolvimento industial sola os produtoresnacionais da concorréciainteracional + Os pregos no traduzem a abundinca ou escanser relat de bens. 383 Metodologia Proposta pela Organizaclo das Nagies Unidas para o Desenvolvimento Industrial ‘A ONUDI propte também numa metodologia de Anise Custo-Bonefcio, que difere da abordagem éa OCDE, porque assume como eritrio ca rendablidade nacional, 0 consumo agregado liquide, isto & avalia o efsito sobne as divisas, emprezo © redistribuigdo através darepercussto que ts no consumo, A visio que a ONUDI apresenta deste mesmo assunto € ma nossa opinito demasiadamente reducionista, a que a sua axa de actalizagio social é a mesma da taxa de actualizagio do consumo, o que & demasiado restive, ~ Capitulo II - Descrigdo da Metodologia da Andlise Custo Beneficio / Banco Mundial Introdugdio [No presente trabalho usou-se a anise custo/beneicio, na versio do Banco Mundial por se tratar de um métedo bastante utilizado na avalide econémiea de projectos © portant com experiensias anteriores que garantem a sua eeréncia e consistncia, [A metodologia deseavolvida por Toscano (1978), no dmbito da Anise Custo - Beneficio, © de acordo com as diretrizes do Banco Mundil, foi considerada uma propos de trabalho interessante e por isso serviu de base ao nosso estudo,embore em ita situagdes tives de ser corigia,fundamentalmerte devido ao facto do periodo abrangido pelo estudo acima referido (1960-1974) ser diferente do agora snalisado (1978-1993) As grandes diferengas que surgem entze um periodo e oxo, Jevaram-nos a adaptar a ‘etodologia 8 nova coajuntra, pelo que em alguns aspect tiveram de ser tomados em Tinh de conta novos pressupostos que alteram de uma forme devisiva © esquema ‘metodoldpico nical, sobretmdo no que se refere &aboliga das froneiras comnitiias € 4 situa econémica do pais. 1. Deseri¢ao da Metodologia Com a metodologia que a seguir vamos deserever, pretende-sechegar a0 conhecimento do valor que a sociedade atrbui a um acréssimo de uma unidade monctria 20 Rendimento Pablico, Para se conseguir determinar esse valor temos de definir vitios eonceitos que sto undamentas esta metodologa: 1) Taxa de aetalzagéo do consumo 2) Produto marginal do capita. 5) Propensto marginal pre consomin. 4) Factor de converso do consumo, 1.1. Taxa de Actualizagio do Consumo sta taxa exprime 2 diminuicio do valor de uma unidade adicional de consumo que & recebida nfo no presente mas sim no Futur, [No caso concreta du metodologia de Avaliagio Social de Projectos da ONUDI, aparece «te elemento como o tinico « utilizar enquanto taxa de actualizacio do projecto. A grande diferenca entre a metodologia proposta pela ONUDI e a do Banco Mundial € OCDE, reside precisamente na importncia dada & taxa de actualizagio do consumo, Visto que, para a primeira organizagzo ela 6 ussda em exelusiv (como haviamos, visto no capitulo D [No trabalho que agora pretendemos realizar faremos depeader a taxa de actalizagdo de alguns facies: 1) 0 prego que as pessoas pretendem reterdar por um ano .uilizacéo de uma uunidade marginal de consumo -tasa de preferéncia pelo tempo, 2) Do ritmo de crescimento do consume privado "per ect 5) De clasticidade da uilidace marginal do consumo relitivemente 90 consumo "per capita” ‘A taxade actualizagdo de consumo, isi ser calcula atavés da semunte formule iengto sendo ‘n= clasticidade do peso atibuido as comportamentos de consumo relativamente ao contumo médio ou taxa de diminvicioda uilidade marginal 18 taxa de crescimenta do consumo per capita p= taxa de preferéncia pelo tempo Dadas as difculdades em calcula valores rlativos an ep, foram consierados valores, entre os quais se admitem possibilidades para os parimetros em causa, Para n, os valores radisionalmenteadmitdososcilam ents zero e dois, correspondendo ‘ primeieo uilidade marginal do consumo independente do nivel de consumo (sem ter ‘em conta quem recebe una unidade adicional de consumo). Do ponto de vista da Sociedade € indiferete quem recebe esse aréscimo, Bm termos do trabalho agora realizado, opiou-se po: um valor de a= 1,25 © ‘eventvalmente como alterativa 0 valor #=1, 0 que signiea que considertmos que & usdade marginal nfo é completamente indiferente do nivel do consume, mas tambéer significa que no existe uma grande correlagzo entre eles (seta se veriicase feriamos Pa usado 0s valores extremos). De acordo com a éptica social, se ums classe de menores rendimentos tiver uma unidede adicional de consumo, isso daré ume maior utldade ‘marginal do que se tal acontecesse com classes de maioresrendimentos Para o parmetro os cileuos so os constants do ane. Quanto ao p- (axa de preferéncia pelo tempo), Van der Tak propés a ullizagio de valores entre 0% e 5%, sendo uilizado p= 0, pola OCDE. pela ONUDI, em matéria de aval de projectos no émbito social [Na metodologia seguide por Toscano (1978), surge um valor aproximedo para p*0, siravés da medio de diferenga entre taxes passivas de Depésitos de 3 meses © a de ‘epdsitos entre 6 meses ¢ um ano. A conclusio a que Toscano chegou relativamente 20 periodo em andlise (60-74) & que podia usr valores, pars ume taxa de actuaizagso do consumo, entre 396 5%, (0s valores utlizados eo resultado obtido (p) para o perio agora estudado constam do anexo v ¢ situa-se & volta de 0,549. Para estimar este valor utlizimos as taxas de Aepositos de curto prazo € as taxes de depSsio entre 131 dias © mais de 1 ano. As primeiras traluzem uma apeténeia maior para 0 consumo mais imedito © as outras prevéem que se relarde, em pelo menos umn ano, 0 consumo. Da andlise dos. dados cobtidos nota-se que o valor moda diferenga entre os dss tips de taxas consieradas 054% 2513+0,54 i 4.3% (valor maximo que poderemos utiliza) bese "% (valor minimo que poderemos wilizar) [Em ambos os casos considerémos uma taxa média de cxescimento do consumo per capita de 3%, (méia caleulada no anexo 1. 1.2, Produto Marginal do Capital () *O custo de oportunidade do capital (parimetro calelado a pregos intemos e de ‘mercado) consttui um indicador de efidcia do capital disponivel num determinado ‘momento © & um parimetro dito objective, euja modida se poderé obter por aproximagbes sucessivas, quer através de-dados da contabilidade nacional, quer sdiante uma anilise a nivel microecondmico,"” 0 custo de oportunidade assume grande importincia na anise de projectos, dado que no cileulo que fazemos da rentsbilidade dos projecos, ecoremos & comparagio entre projetos através dos diversos custo de oportunidad, ou antfo pela comparapio destes ‘com a taxa interna de renabilidad. "Se estimarmos um custo de oportunidade bastante baixo estamos a corre 0 isco de consideraraceitéveis um nimero muito elevado de projetos, para além da eapacidede { poupanga do pals Tversamente, se nossa taxa for demasiadamente alt, entBo o problema é 0 contririo, ‘08 aga, rectaremos projectos para os qusis tems recursos disponives Poderemos calcular um limite superior para o valor da produtividade marginal do capital, como se pode observar no anexo TV, em que caleulamos 0 coeficiente da pradutvidade marginal do capital. O valor mésio que obtivémos foi de 24% x 0,94, donde resulta 22.6%, em quee € igual a 0,94 © 24% o valor do coefciente méio da produtividede do capital (Barat, 1987) De acordo com metodologia do Banco Mundial aquele valor deveria ser medio a repos de fronteira 0 que implicaria que se multiplicasse 0 Produto Nacional Liquido pelo Factor de Conversio Geral 1.2.1) Cielo da Produtividade Marginal do Capital Através da utiliza dos dados contidos nos Relatiris do Banco de Portugal sobre Formagio Brute do Capital Fixo, quer de Economia no seu todo, quer da Indistria ‘Teansformadora, podemos calular a valor da Produtvidace Marginal do Capital, © valor a que chegémos é um valor médio liquide de amonizagées (9%), para 0 periodo em anise Para que o valor anteriormente encontrado fesse reslment representative do inverso do coeficiente Marginal Capital - Produto, deveria ser medido a pregos de frontsrs. (quer 0 "Toscano, 1978 s Produto, quero Investimente), © qe iremos obter mais frente quando encontrarmos © factor gral de canversio e © ulkiplicarmos pelo ‘Para a indistviatransformadora encontramos valores q' =18% - 22%, conforme Anexo Ww Pela diffculdade de obter certs dados e porque nos parece preferivel avangar no trabalho embora soja necessirio partir de algurs presuposios, vamos supor que a cstrutum da economia € igual & estutura da indistia transformadora, pelo que extabelecomos uma rolagdo entre Formagéo Bruta do Cipital Fixo, da totalidade da economia € © Produto Nacional Liguido que supomos ser igual & relagdo entre a Formagio Bruta éo Capital Fixo, da Indisria Transformadora e o seu Produto Interno Bat Apésar de nfo se tratar de uma relag8o mstemticamente exacts _grandeza do erro cometido, nfo afectardsigifiativamenteo resultado final, pensamos que @ 1.22) Cileulo da Produtividade marginal do Capital através do [Através do trabalho do GEBEL, que consise em ajustar ume fungi de produto do tipo Cobh Douglas P= A KELD, podemos obter elemenos que nos permitam chegar 08 valores pretendidos de produtvidade marginal do capital TTorna-seentio necessitio conhecer os valores deat, jé que a produtividade marginal do capital é passvel ser conhecid se inearizarmas 2 fungéo de produgio P= A 1@LP. ‘Tendo que em conta que © objectivo central dese trabulbo & a construgdo de uma metodoiogia ¢ nfo a investigeeio dos parimetos utlizios, pensamos ser prefeivel usar um valor estimado, Barat, 1987) (0 valorem questio éc~ 0.942113 . Dai que os valores que vamos obter para esta forma {de cilculo da produividade marginal, dependem da sepuinterelacéo: SPGK~a PIK= @ Em que SPSK & a derivada da fang2o produgio em ordem so Capital eq! é a ‘rodutividade marginal, (© valor K (stock de capita, 6 conhecido através do estude feito pelo Departamento (Central de Planeamento, Freitas, V e Amaral, C, 1993), Pare a série de anos em esudo foram utilizados s cileulos referents & 1980-1993, O estudo elaboradotinha por base se os pregos de 1990, pelo que foi feito um ajustamento para pregos de 1978, eonforme todo o trabalho Assim, ede acordo com @ Anexo IV, 0 valor obtie € 0,942 3°0,24 ou sea = 20% 1.2.3) Método de Chakravarty e Solow ? (© Método do Chakravarty © Solow, procura encontrar o equllrio entre a oferta € a procura do capital, do que resulta um determinado prego de referéncis, segundo a seguinteférmala (anexo VID. qa ‘© Taxa de Crescimento da Economia arte do Capital no Rendimento Nacional s= Taxa Média de Poupanga [Neste caso, obtivémos valores entre 9% e -9% e adoptimos camo valor médio,o valor 02%, 1.24) Taxa de rendibilidade do capital invesido yelas empresas ‘Outra forma de obter as estimativas macrocconémicas j formuladas, consiste em caleular a taxa de rendibilidade do capitel investi pelas emprests, deflacioneda pela ‘xa de inflagfo correspondente aos anos em apreciagi, [No anexo VI realizimos os cilelos que nos permitem retrar conclasSes quanto & relagio entre copitais investdos (ou conjunto das Aplicagies = Activa) e os beneficios que originaram luros, stuando-se a sua média em 7.5%. ‘Se muliplcarmos a taxa méia dos fundos aplicados pelo factor geval de conversio, vamos ober uma estimativa de’ produtividade marginal do capital © da taxa de > vide Tescana(979. 6 sctulizaglo do ponto de vista da colectvidade, desde que a relaglo entre o salrio sombea € 0 salrio real (ou seja, nominal efetivamente pug) esteja pert da unidade e que 2 relagio entre Produtes Importados © Naciozais revele também povca iseriminagzo Dado que se trata de um elemento importante na anise que aqui pretendemos fazer, calculimos ums valor que reflecte a rentbildade do captal invetdo pelas empress Pla dificuldade de encontrar estes valores de uma forma agregada, usaram-se os _quaos sectriis do Banco de Portugel [Nos primeiros anos, 08 nicos valores disponivels siziam respeito A indistria ‘uansformadora (1982), Para que se podesse manter 0 rigor técnico, ou pelo menos sinorar os problemas decorrentes da utiliza deste tips de informagdo, resolvemos tsar, pra todas of outros anos, valores exclusivamente respeitaates & indistria teansformadore ‘METODO Valor inferior Valor superior rodutvidade Margins! do Capital (Atavés da oa On FLCFIPNLcf) Prodatvidade marginal do capital através do Coeficiente médio do Capital Produto (Funglo ‘Cobb Dovglas) 2% 2% Método de Chakravarty and Solow ea a Rentabilidade do. Capital investido al oa 1.3, Estimativa da Propensio Marginal para Reinvestir (9) A importineia da anélie deste parimetro reside nos pressupostos que ela props cencerra, isto 6 a despesa de Consumo Piblico fem ust valor socil idéatico 10 do investimento, Os aeréscimos de readimento decorrentes do acréscimo destas despesas ‘lo podem ser desprezades, do ponto de vista da andlise, e para isso temos de avaliar & reaetdo dos individuos em termos de propensto ao consumo privado, ja que aquela & ‘extcemamente importante para a avaliagio dests. Pela anise do anexo I podemes eoneluir que ¢ propenst> marginal « poupar por parte dos privados diminui bastante @ partir de 1983/1984, em consequéncia da adopgio de algumas politcasindutors do aumento do consumo. 1.4. Bstimativa do factor de conversio do Consume Q) Para se conseguir obter 0 factor de conversa do Consumo temos de ealeular primeiro elementos relativos ao 1) Prémio dss divsasestrengeiras no comércio formal (PREME): EMF — CIESTARIMSFOB*SUBEX caFsFoa Em que CIP valor das importagies pregos CIF - significa prego com o custo, 0 seguro eo fete incl ‘ast insirance did Fright = 0 que [Bm que TARIM ~ impostos is importagses Em que FOF ‘transport inclu Em que SUBEX = subsidios &exportagio valor dos bens exportados a pregos FOB" Free On Boar” - Prego com, ad 4 Fonte, 2) PREME . Valorie ComisciaInfomal_— = ‘alo do Cini Parade OSs 3) PRECI ~ Yilordo Coméso Infommal = ‘Valor Tansaeres Beas Pas s 4)PRECE ValordaCométcoFomal_ = ‘Valor ds rarsepdr exter do Pals 5) PREMA = PREMF x PRECF + PREMI + PERCI © prémio cambial & 0 factor de ajustamento a usar de modo 8 referir estes 2 conjuntos de bens ao mesmo padi de valor, para al ajutase 0 valor dos bens "Non Tradeable” 1 nivel de pregos de fontsira de bens de wocaintemacionas, muliplicando o seu prego por /PREMA = Factor Geral de Conversio Dado que @ maior parte do nosso coméio intemaciomal se realiza, no periogo em questi, com a Unio Europeiae com a EFTA, sem qusisquerentaves, ou pelo menos em regime de Unido Aduaneir, no faz sentido falar de proecso aduancira. Assim, poderemos admit como pressupostos que os Racio referidos em 2 ¢ 3 so suflsientemente préximos de 1, de tal forme que isso nto possa distoreero resultado {inal 0 valor que vamos obter& de 0.98 e que se mantém desde 1989 2 1993 Estes elementos vlo-nos servir para caleular 0 Factor de Conversio Geral, através do PREMA. Para 0s Bens Transaeciondveis fz-se ua avalingSo a pregos internacionais © para os Bens ndo Transaccionves fz-se uma avaliaglo prego internos. Para podermos ter os dois tpos de hens teferidos 20 mesmo tipo de presos, sultiplieamos 0 valor dos bens no tansaccioniveis pela Factor de Conversto Geral que igual a /PREMA, Para encontrar 0 valor do Factor de Conversio Geral, spresentamos eélculos no anexo x. 0 Factor de Conversio do Consumo, & calculado através dos valores relatives 8 divisio ‘nite Bens de Consumo, Intemnédios ede Investimento, unto em termos de exportagto como de importagio. Afeeendo os bens de consumo dos impostos eduaseires, que incidem sobre esses bens, calela-se um factor especifca de conversio, nos mesmos terms do factor geal de converso, Neste trabalho eancretamente,considerimos que a ifculdade de obter esses valores, face aos benficios que nos tariam, no justifcavam pesquise pelo que vamos usr o Factor de Conversio Ges ss 2. Ciileulos Finais 2.1, Estimativa do Valor Social do Rendimento Patlico (V) ‘0 Valor Social do Rendimento Pablico,unidade de conta da andlise econémica ¢ social relaciona o pres0 de referéncia do Rendimento Piblico (expresso em divisss) com valor atribuido a um aumento marginal do consumo de aiguém situado no nivel médio o consumo "Toscano, 1978. Assim, tomos do reeorer novamente aos conccitos de Investmento e Consumo Pablico, ‘Uma unidade margins! do investimento pablo gerari uma corrente de consumes Aiferidos © v funcionaré como taxa de conversdo do rendimento pablico ao seu ‘equivalente em consumo (de acordo com a metodologia wade pelo Banco Mundial, Assim, pode atingir um limite superior que se dado por y=Gsia (sap te inferior que ser dado por v= qf quando #0; ou seja quand mo houver investimento, ( que nos permite aber valores enze 2,04 €3). iB pode ser interpretada camo o proga de referéncia do investimento piblico (wma lunidade monetéra afeete ao investimento plblico gerei um fluxo de rendimentos Tiquidos da amontizagio necessiria para manter 23 vezs o capita, medido em divisas eq). (© aumento futuro do consumo & 8, © qual devers ser awslizade pela respectiva taxa, para se ober o valor de corrente de consumos geada por uma unidade de investimento Para 1993, verifca-se que os valores de Portugal se aproximam dos valores da Unito Europeia no que se refere ao crescimento do Consumo Privado (0.3 pontes percentusis contra 0,1 da Unido Europeia). Na Formagto Bruta de Capital Fixo, Portugal eve um ecréscimo de 5,5% e @ Unido Buropeia de 5% Nas exportaydes, Portugal presenta um decréseimo de ¢.1% Unido Europeia um seréscimo de 0.7%. Nas importagdes Portugal apresenta um decréscimo de 34 % e a Unio Europeia de 43% [No Produto Inter Bruto apresenta-se uma diminaigho ce 1,0% para Portugal © 04% para a Unio Europeia, Megiante estes valores entendeu-se alo ser necessivio introduzir ites adicionsis relaivamente, ao peiodo que medeia ene a actual stuagio ea Sptima em cue Portugal se aprovimaré da Unio Europeia. Conelusio Quanto maior for a taxa de actuslizagzo do consumo, menor seri a dimensto de '¥ © que signifiea que seri menor 6 seréscimo de ievestimento reativamente so ‘consumo corrente e maior seria utilidade de um acréscime maryinal de consumo para 0 ‘scalio med do consume, 2.2 Nivel de Consumo Critieo Pra que cielo de v posta ter sent face uo pais que estamos a estudar e face & politica que esté ser seguida, hi que estima 0 nivel de consumo critica, como 0 valor para’0 qual © rendiménto piblico e 0 consumo privado slo considerados como tendo 0 ‘mesmo valor. No entanto pode haver interesse em fazer aumentar © consumo de individuos, ujo nivel esti baixo do médio, o que se deduzdirectamente do anexo IX. -Estmativa do valor social do consumo privado *0 valor social do consumo privade pretende relacionar o valor de um aumento marginal do consumo privado (pregos intros) num dado ponto da escala de repaticio e consumes, com 0 valor aribuido s uma unidade adicinal de rendimento piblico (inedido a pregos de fronteira) j8 que, come ates se rete, o8 Fondos disponiveis (a repos de fronteira) soo paso aque se dever referir todos os beneficios, 23, Taxas de Actualizngio 2.3.1, Taxa Social de actualizagto (2): Se nto existr © objectivo de redistribuirequitativamente o rendimento (ou seja n-0) e se v= I, entlo a taxa de actualizagio dos beneficios futures e custos € 0 produto marginal do capital (custo de oportunidade do capital x presos de fontera), Varnos obter um valor de 5,88 (© custo de oportunidad do capital éessencialment a taxa de equilibiorepresentando a fciénefa marginal do capital na economia como wn tod. Tem par base as distorytes © ineficiciasexistents serve para caleularo valor atu a pregos de eiciénia, O seu significado tem que ver com 0 valor, para a colectividads, da disponitilidade imedista, dos bens conia a disponibilidede future, Poseremos ckamar-lhe ‘axa econémica de actualizagdo, que ¢ taxa de actuslizagto social para estimaro valor liguido actual a pregos soins. Import tumbém ealcular o valor actual apropos de eficiéncis (ENPY) - no émbito da avaliagio econdmica ~ que ¢ dado por Big - K = bk, onde B simboliza_os benelicios liguidos anatis, q€ 0 produto marginal do capita, K 0 custo de investimento eb & um ‘cor maior que zero (para SNPV > 0) ‘A taxa de aetualizagdo social deve ser entendida come um limite inferior © 8 taxa ‘econdmiea de aetualizagdo com um limite superior dove or aproptiago. A andlise sorial deve funcionar mais como ume barreiraa ser tansposta da que como um estimulo a projectos que nfo epresentem rendibildade, do ponto de vista da andlise de eficincia, Por isso, devem ser seetes 0s projectos com Valor Actual Liquide a repos de eficiéncis, ou seje (ENPV>0), rejeitados investimentos com negativas Valor ‘Actual Liquide - SNPV.<); es empreendimentos restates devem ser submetidos a una apreciagdo mais apurads As hipoteses que estiosubjacentes nesa andlise sto as seguintes: ‘A poupanga &sociamente mais desejvel do que oconsume; [Em gerl, orendimento pibico, &, numa 6ptica social, mais apeciado do que o «consumo privado A clasticidede ds utildade marginal do consumo émaior do que 2er0, ou cia ‘uma unidade adieional dstribuda a um "pobre" tem socilmente mais interes do ques for absorvida por um “i 2.4, Salério Sombra © valor do trabalho ¢ dfinigo pela expressio me onde fe € @ factor de eonversto do consumo € m ¢ 0 produto marginal do trabalho avaliado a pregos intemos, que se perde pela passagem do trabelhador do emprego anterior para o empreendimento em anise a 1m - sect dado pela variagfo do produto resutente de se acrescer ou diminuir uma uidade de trabalho ou o admero de horas. ‘Se 0 mercado for transparente (com boa mobilidade sem desempreyo),entfo 0 salirio fectivo de mercado dard uma boa medida de produto marginal do trabalho a pregos intemos e, consequentemente, do produto cessante m. Se entendermos que a maior parte dos mercados de traalho sto impereits, enti, como sugere o Manual da OCDE, deve patinse do valor aerescentade agricola dividido pela forga de trabalho empregue por esteramo de actvided, ou sea, pela produtividade média, edmitindo postriormente que sempre que saia um activo 8 produs0 diminui menos que a média e que a organizagho mais intensiva do trabalho compensari aquela fala Podemos considerar metade da produtividade média como aproximagto do valor de m e para exemplo de I ano obtivémes o valor de 0815. Se aceitarmos a hipotese usual de que #abertura de postos de trabalho, na sequent de tum projecto 2 jusante da rea agricola, sector esse que & quise sempre libertador de mo- e-obra, temos como valor de referncia para o custo de sportunidade da mio-de-obra produtvidade marginal dos activosagricolas, |A partir do céleulo de produtvidede marginal dos acivos agricolas © da indistria ‘ransformadore, pode-se estar 0 factor de conversio para trabalho open tastes [mx B+ AexP~ end] « Lav = mB eh (B> di) 1m = vatiagio da produgto resltante de variag do ndmner de hores, wir din ‘dad maria um indivi ‘atid margat mésa Para conseguismos obtr estes valores apresentamos no aneco XII os eilelosreferentes a anos de 1989 a 1993, Se admitimos que o Valor Social do Consumo Privado num dago escalto tem wtlidade inal igual de todos es ours, entio podemos supor 5 1, por exemple, Paravel,77 temas wj= 11,77 1=0,56 038 Para v= 2,61 temas wi=1/2,61 ‘Ac Variaglo do consumo per capita a Para 1993 obtivémos Se = 3% e B= 0,98, o que faz con que o factor especifico de ‘onversio da mio de obra para indiferenciados sea de 0,58 Conclusio De acordo com 0s valores anteriormente obtides, estamos em condigdes de fazer uma svaliagio econémicae social do projecto do empreendimento de fins miltipls, segundo | metodologia do Banco Mundial, Iremos trabalhar, em termos de anise do project, ccm os valores que obtivémos ‘aravés dos eileulos que apresentamos neste capitulo, e mais pormenorizadamente nos anexos L XI, «

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