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INTRODUÇÃO
Rotação é o movimento de rodas, engrenagens, motores, ponteiros de relógios. Este é o
movimento de spin de elétron e átomos, de planetas, de estrelas e galáxias. É o movimento de
acrobatas, mergulhadores e de astronautas em órbita. O movimento de rotação nos cerca
completamente.
Usaremos a rotação de um corpo rígido em torno de um eixo fixo, cada ponto do corpo
se move num círculo, cujo centro situa-se sobre o eixo de rotação e cada ponto, sofre o mesmo
deslocamento angular durante certo intervalo de tempo.
Neste experimento teremos MCUV quando é aplicada uma força peso e MCU quando não
se aplica força.
Movimento Circular Uniforme (MCU)
Neste tipo de movimento a partícula se move com velocidade angular constante em
módulo, em uma circunferência de raio r.
Podemos definir a velocidade angular como a razão entre o deslocamento angular pelo
intervalo de tempo do movimento, conforme a equação (1) a seguir:
𝜃
Ѡ=𝑡 (1)
Onde:
Ѡ = velocidade angular
Θ = deslocamento angular
t = tempo
Movimento Circular Uniformemente Variado (MCUV)
Neste movimento uma partícula se move sobre uma circunferência com a aceleração
angular constante.
Podemos definir a aceleração angular conforme a equação (2) demonstrada abaixo:
2𝜃
α= , (2)
(𝑡)2
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Cinemática da Rotação – Sistema de Aro
DESENVOLVIMENTO
Materiais utilizados no experimento:
Sistema de aro;
Três discos de latão;
Cronômetro.
Com o sistema aro montado, giramos o aro duas voltas e o mantemos assim. A seguir
ajustamos a altura da plataforma no mesmo nível do suporte a fim de coletarmos os dados de
MCU e MCUV. E, por fim, colocamos três discos de latão no suporte.
Feito isso, primeiro passo do experimento foi cronometrar o tempo decorrido do MCUV
e MCU. O MCUV decorria desde o momento em que soltamos o aro até os discos tocarem a
plataforma. Para esse tempo decorrido o chamamos de t1. Ao tocarem a plataforma, os discos
ficavam presos na mesma e o suporte continuava o movimento até o aro desenrolar todas as
voltas dadas. Esse último movimento trata-se do MCU e o tempo decorrido o chamamos de t2.
Após cronometrar os deslocamentos de MCUV e MCU, podemos encontrar a aceleração
angular do MCUV a partir da equação (2). Feitos os cálculos, encontramos também o valor da
aceleração média, que foi α = 0,03 rad/s2. Por fim, calculamos a velocidade angular para cada
um dos testes realizados a partir da equação (1). Os resultados desses cálculos encontram-se
todos na tabela abaixo:
6 8π 43 0,03 4π 12 1,05
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Cinemática da Rotação – Sistema de Aro
Onde:
o θ1 é o deslocamento angular correspondente ao MCUV;
o t1 é o intervalo de tempo correspondente ao MCUV;
o θ2 é o deslocamento angular correspondente ao MCU;
o t2 é o intervalo de tempo correspondente ao MCU.
A nossa tarefa se concluiu com a elaboração de três gráficos:
Gráfico 1: θ1 x t;
Gráfico 2: Ѡ x t;
Gráfico 3: θ2 x t.
Todos estão no anexo desse trabalho.
CONCLUSÃO
Realizados os cálculos, podemos observar que a aceleração angular do corpo (suporte) se
manteve constante, independentemente do número de voltas que o aro tivesse, ou seja, o
intervalo de tempo do movimento é diretamente proporcional ao deslocamento angular (nesse
caso θ1), conforme nos mostra o gráfico 1. Tendo esse corpo uma aceleração angular, o mesmo
possuiu uma velocidade angular que, por sua vez, não será constante, mas sim diretamente
proporcional ao tempo e ao deslocamento angular (novamente referindo-se ao θ1), delineando
perfeitamente um movimento circular uniformemente variado.
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Cinemática da Rotação – Sistema de Aro
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Cinemática da Rotação – Sistema de Aro
ANEXO