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Coordenador
Prof. Me. Gabriel Teixeira Ramos
INDAIATUBA
Abril/2018
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1. INTRODUÇÃO
No percurso da história, a maior parte dos estudos e análises acerca das cidades ocidentais
realizadas pelo urbanismo tradicional ocorreu através da produção de diagnósticos, configurados
sobretudo pelo distanciamento de contextos e práticas cotidianas, baseando-se, na maioria das vezes,
em mapas vistos de cima, destoando da realidade dos sujeitos que vivem na urbe.
Por vezes, essa forma de estudo e análise das cidades tem desconsiderado importantes fatores
para a visibilização e compreensão da complexidade das problemáticas locais, como experiências e
saberes coletivos. Somado a isso, é possível de se observar a precariedade da qualificação de dados
de problemas urbanos e a necessidade em se produzir mais formas de visibilização desses problemas,
explorando a inventividade do que compreende ao campo da representação da arquitetura e
urbanismo.
2. OBJETIVOS
Realizar estudos gráficos manuais e digitais, como fotografias, colagens, vídeos, cartografias,
dentre outros, com o intuito de enxergar de maneiras distintas variados problemas urbanos no
contexto da Região Metropolitana de Campinas. Para isso, é fundamental que se destaque objetivos
específicos.
3. JUSTIFICATIVA
A relevância deste grupo de estudos para o campo dos estudos urbanos parte de uma
ambivalente justificativa: a necessidade de se analisar e produzir mais formas de experimentações
gráficas e de compreendê-las a partir de articulações coletivas. O anseio por pesquisar e propor grafias
críticas nos leva a um intercâmbio entre pensadores, arquitetos, artistas e cineastas importantes para
os estudos urbanos.
Para isso, vê-se como fundamental um maior cuidado nesse estudo gráfico, que não tem uma
função somente estética, mas, também, social e política, pois se debruça sobre a cidade
contemporânea, englobando problemáticas pertinentes a ela, como: carência de habitações de
interesse social; falta de modais adequados e melhor interligação entre os fluxos de circulação urbana;
precariedade e monotonia dos espaços públicos; entre outros.
Por fim, acredita-se que, com esta proposta de grupo de estudos, a Faculdade Max Planck
poderá contemplar um maior leque de proposições críticas, inteligentes e inventivas, em formatos de
ateliê, laboratório e grandes mesas redondas, podendo apresentá-las interligada com estudantes de
diferentes áreas do conhecimento em interface com a arquitetura e urbanismo.
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4. METODOLOGIA
A metodologia do grupo se baseia em duas linhas gerais: encontros semanais para discussão
de textos, filmes ou debates acerca de problemas urbanos e 04 oficinas com auxílio na representação
e produção de imagens críticas. A seguir, apresenta-se o cronograma e a metodologia de abordagem
de cada encontro.
5. CRONOGRAMA
6. INTEGRANTES DO GRUPO
Prof. Me. Gabriel Teixeira Ramos (Arquitetura e Urbanismo – Max Planck – Coordenador)
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4201566T8
Daniele Amorim (Arquitetura e Urbanismo, 9º semestre – Max Planck)
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K2727707Z5
Elizena Belizário Teixeira (Arquitetura e Urbanismo, 7º semestre – Max Planck)
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8842223E9
Maísa Polga (Pedagogia, 1º semestre – Max Planck)
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8089878D7
Aline Oliveira Farias (Arquitetura e Urbanismo, 9º semestre – Max Planck)
Brenda Andrade (Arquitetura e Urbanismo, 9º semestre – Max Planck)
7. REFERÊNCIAS
BECHTLER, J. Deriva parada. In: Redobra 10. Disponível em: http://www.redobra.ufba.br/wp-
content/uploads/Redobra_10_8.pdf. Acesso em 01/04/2018.
BRITTO, F. JACQUES, P. Corpocidade: arte enquanto micro-resistência urbana. In: Fractal:
Revista de Psicologia, v. 21 – n. 2, p. 337-350, Maio/Ago. 2009. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/fractal/v21n2/10.pdf> Acesso em 01/04/2018.
DEBORD, G. Teoria da Deriva (1968). Disponível em: <
<http://www.agbsaopaulo.org.br/node/109>> Acesso em 01/04/2018.
SADLER, S. Archigram: architecture without architecture. Massachusetts Institute of
Technology (MIT), 2005. Disponível em:
https://monoskop.org/images/f/ff/Sadler_Simon_Archigram_Architecture_without_Archit
ecture.pdf> Acesso em 01/04/2018.
SANTOS, J. R. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Disponível em:
<<http://www.laboratoriourbano.ufba.br/download.php?idArquivo=66> Acesso em:
01/04/2018.