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Anais do VI
Seminário
Contemporâneo
do Programa de
Pós-Graduação
em Educação
Damião Rocha
Marcos Maia
Marcos Irondes Coelho
Jocyléia Santana
organizadores
2
22 a 25 de agosto de 2017
PALMAS, TO
2017
3
COMITÊ CIENTÍFICO:
Francisca Rodrigues Lopes – PPPGE/UFT
Rosilene Lagares – PPGE/UFT
Marcelo Andrade – PPGE/PUC-RIO
Marluce Zacarioti – PPPGE/UFT
Fernando Pocahy – PPGE/UERJ
Márcio da Silveira - PPGA/UFT
Idemar Vizolli - PPGE/UFT
George Brito - PPGMCS/UFT
Damião Rocha – PPGE/UFT
Gentil Veloso – PPGMCS/UFT
Valéria Momenté - PPGA/UFT
Jocyléia Santana – PPGE/UFT
Adriana Malvásio – PPGCIAMB/UFT
COMISSÃO ORGANIZADORA
Marcos Irondes Coelho - Mestrando PPGE/UFT
Tomaz Martins Filho – Mestrando PPGE/UFT
Marcos Maia - Mestrando PPGE/UFT
Lúcia Barbosa - Faculdade Dom Orione
Silvano Coelho - Mestrando PPGE/UFT
Glinys Homrick - Secretária PPGE/UFT
Luciano Zilli - Mestrando PPGE/UFT
Wellyngton Teixeira - DTE/UFT
Juniezer Souza - DTE/UFT
APOIO
Reitoria da UFT
Diretoria de Tecnologias Educacionais - DTE
Diretoria de Comunicação - Dicom
Programa Universidade da Maturidade - UMA
Colegiado do Curso de Pedagogia - UFT/Palmas
Instituto de Educação da UFT
Programa PET Pedagogia
Fundação de Apoio Científico e Tecnológico - FAPTO
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
Faculdade Católica Dom Orione - FCDO
Faculdade Serra do Carmo - FASEC
65f.
Inclui bibliografia.
APRESENTAÇÃO
A Capes durante seus 66 anos tem implementado uma avaliação que não deu conta das
assimetrias regionais, todavia, os professores dos programas têm feito um grande esforço
docente na busca do reconhecimento acadêmico-científico das suas pesquisas e de
consolidação dos programas de pós-graduação.
Nós da região Norte temos diversos tipos de dificuldades sejam geográficas, sejam da
falta de investimentos e pessoal, dentre inúmeras outras. Todavia, o levantamento do Centro
de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), supervisionado pelo Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), apontou que “em 2014, quase 75% dos
doutores titulados no Brasil estavam empregados — no mesmo período, o índice de
empregabilidade de mestres era de 65%”. No que se refere a diferença salarial em comparação
com o restante da população os dados revelam que “um doutor tem um salário mensal médio
de R$ 13.861, enquanto a remuneração do restante dos brasileiros é calculada em R$ 2.449”.
Pelo que pese que salário não é uma das variáveis mais importantes para a qualidade dos
programas porque outras questões são mais impactantes nessa atual conjuntura, há que se
destacar também, que conforme esse levantamento que “o número de pessoas que ingressam
nos programas acadêmicos ainda é baixo, e que de acordo com o Censo de 2010, pouco
menos de 0,5% da população tem um diploma de mestre ou doutor”.
Essas são questões que nos desafiam e assumindo nossos compromissos temos
buscado enfrentar nossos problemas internos, promovendo eventos, como este, e nos
articulando às redes de pesquisas, preocupados com a endogenia, mas entendendo que a partir
de nossa capilaridade coletiva seremos capazes de avançar para ações, programas e projetos
de pesquisas com qualidade referenciada.
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SUMÁRIO
Tomaz Filho
Mestrando em Educação PPGE/UFT. Licenciado em Filosofia. Professor de Filosofia do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA.
Damião Rocha
Doutor em Educação/UFBA. Mestre em Educação Brasileira/UFG. Docente na Universidade Federal do
Tocantins – UFT.
Referencias
CPMTO, Colégio da Polícia Militar Caderno do Aluno. 2014. Palmas.
http://pm.to.gov.br/institucional/estrutura-geral/04-rgaos-especiais/cpm-colegio-da-policia-
militar-de-palmas/. Acesso: 05-10-2016.
EBY, Frederick. História da educação moderna: teoria, organização e práticas
educacionais. 2ª ed. Porto Alegre: Globo. 1976
LOCKE, John. Alguns pensamentos acerca da educação. Tradução: Avelino da Rosa
Oliveira e Gomercindo Ghiggi. Cadernos de Educação. Fae/UFPel, Pelotas. Nº 13. ago./dez.
1999. p. 147 – 173
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Rosilene Lagares
Doutora e Mestre em Educação Brasileira/UFG. Docente da Universidade Federal do Tocantins – UFT.
Resumo: O presente trabalho busca verificar se existe unidade e coerência entre o conjunto
de normas jurídicas internas vigentes necessárias ao processo efetivo de institucionalização do
Sistema Municipal de Ensino de Araguaína e o ordenamento jurídico nacional regulador do
campo educacional. Em primeiro lugar, o estudo do ordenamento jurídico vigente em nosso
país que trata do assunto é necessário. A compreensão do significado e dos elementos que
compõem o sistema educacional e um sistema municipal de ensino também se apresenta de
suma importância, uma vez que possibilita a comparação entre o conjunto dessas normas e do
sistema municipal de ensino de Araguaína. Assim, a presente pesquisa é aplicada, em razão da
busca por produzir conhecimentos de aplicação prática, buscando a solução deste problema
em específico. A abordagem do assunto encontra-se amparada na pesquisa qualitativa. A
revisão da literatura e pesquisa documental é utilizada na coleta de dados e informações. A
conclusão da presente pesquisa se dá com a elaboração de um documento orientando como o
município poderá guardar a necessária unidade e coerência entre o conjunto de normas
jurídicas internas vigentes e o ordenamento jurídico nacional. Na realidade, apesar de
constatar-se a existência de alguns aspectos truncados na necessária unidade e coerência que
deve existir entre um sistema de ensino e as demais normas que regulam o assunto, a busca
por princípios e propostas que melhorem a realidade atual é imperiosa.
Referências
BRASIL. Congresso Nacional. Constituição. República Federativa do Brasil de 1988.
Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 dez.
1996.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: método qualitativo, quantitativo e misto. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
LAGARES, Rosilene. Organização da Educação Municipal no Tocantins: entre a
conservação de redes e o processo efetivo de institucionalização de sistemas. 2008. 175 f.
Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós Graduação em Educação, Universidade
Federal de Goiás, Goiânia, 2008.
SAVIANI, Dermeval. Sistemas de ensino e planos de educação: o âmbito dos municípios.
Educação & Sociedade. Campinas, ano 20, n. 69, p. 119-136, dez. 1999.
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Resumo: O presente artigo tem como foco explanar em discussões, conceitos modernos de
letramento, com vistas a expandir o poder das habilidades linguísticas dos alunos de uma
turma do quinto ano do ensino fundamental de uma pequena comunidade, levando em
consideração a questão do mundo extraescolar, onde podemos considerar o eixo para um
desenvolvimento linguístico ao favorecer os educandos uma sociedade mutante e moderna,
onde as habilidades de leitura, escrita e oralidade tornam-se essenciais ao convívio no mundo
contemporâneo. No que se refere à metodologia, foi feita uma pesquisa bibliográfica,
realizando-se um estudo de como os livros didáticos atuais trazem à tona a questão do
letramento, analisando os estudos contextualizados, e como se dão na prática a associação que
as instituições fazem com o mundo de informações fora da escola, aproveitando as múltiplas
formas de leituras sobre assuntos diversos. Temos por base científica a teoria histórico-
cultural, que nos conceitua o letramento como linguagem sociocultural construída ao longo do
tempo. Com um nível elevado de questionamentos foram recolhidos dados no pequeno
assentamento de “Piracema” na cidade de Marianópolis – TO, Estado do Tocantins, onde foi
revelado que, os eventos modernos de letramentos contextualizados às informações
constantemente atualizadas, podem enriquecer o poder de interpretação dos estudantes do
quinto ano do ensino fundamental da Escola Manchete, quando se colocam atualizados com o
mundo prático de informações, ou seja, a compreensão se torna enfática quando se associa a
realidade do livro didático com as ciências sociais. Com pareceres didáticos foi feita a
constatação de caminhos que podem trazer à sociedade fórmulas de integrações
socioeducativas com a finalidade de evoluir o poder linguístico dos estudantes. Assim,
constatamos que os avanços são invisíveis, pois ainda se tem uma visão escolar
tradicionalista, restrita à diversidade e diversas formas linguísticas de aprendizado e à
interpretação do mundo real. Há muitas barreiras para que a escola se estabeleça de fato como
instituição que prevaleça os diversos caminhos de leitura e interpretação do mundo.
Referências
CANDAU, Vera Maria. Escola, Didática e interculturalidade: desafios atuais. In: LIBÂNEO,
José Carlos e SUANNO, Marilza V. R. (Orgs.) Didática e escola em uma sociedade
complexa. Goiânia: CEPED, 2011. 216 p.
CANDAU, Vera Maria. Construir ecossistemas educativos. Reinventar a escola. In
CANDAU, Vera Maria (Org) Reinventar a escola. 7 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010
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FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam .23ªEd. São
Paulo: Cortez, 1989.
LIBÂNEO, José Carlos; SUANNO, Marilza Vanessa Rosa (Org.). Didática e escola em uma
sociedade complexa. Goiânia: CEPED /Editora Cegraf UFG, 2011.
SOARES, Magda Becker. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica
Editora, 2010. 128p.
Idemar Vizolli
Doutor em Educação/UFSC. Mestre em Educação/UFPR. Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação
da Universidade Federal do Tocantins, e-mail: idemar@uft.edu.br
Resumo: Este trabalho busca refletir sobre a relevância dos estudos da educação intercultural
e da teoria da complexidade nos ambientes de formação docente. Para tanto, baseou-se
metodologicamente em um estudo bibliográfico com abordagem qualitativa e exploratória,
cuja dimensão pautou-se nas concepções de CANDAU (2012); MORIN (1990, 1998, 2000,
2001b); MORAES (2012a, 2012b, 2015) dentre outros. Compreender a formação dos
docentes, tanto a inicial como a continuada, é primordial para a ressignificação do papel
docente diante das adversidades. Todavia, a atuação profissional deve valorizar o ser humano
em todas as suas multimensionalidades. Por meio da formação, os docentes terão a
oportunidade de conhecer e apreender conhecimentos, vivenciar experiências e desenvolver
uma prática efetiva na escola, contemplando a interculturalidade e a complexidade. A
superação da visão linear e disciplinar, do olhar que separa, fragmenta e compartimentaliza os
fenômenos do universo, requer dos educadores uma nova visão que propõe aos estudantes
uma noção do todo, ou seja, que as partes integram o todo, e o todo compõe as partes. Ao
conceber o processo de formação como primordial ao desenvolvimento de sua prática, os
docentes reconhecem que não cabem mais reproduzir discursos cristalizados, preconceituosos,
e sim buscar o entendimento teórico e reflexivo com vista a contribuir com a educação
complexa e intercultural nos contextos escolares.
Referências
BEHRENS, M. A – Contributos de Edgar Morin e Paulo Freire no Paradigma da
Complexidade IN: BEHRENS, M. A; ENS, R. T- Complexidade e Transdisciplinaridade:
Novas Perspectivas Teóricas e Práticas para a Formação de Professores. 1 ed. Curitiba,
Appris, 2015.
CANDAU, V. M (org) Sociedade multicultural e educação. Tensões e desafios. In:
CANDAU, V. M (org) Didática Crítica Cultural. Rio de Janeiro; Vozes, 2012.
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Morin. E. Os setes saberes necessários à educação do futuro. São Paulo. Cortez. Brasília-DF –
UNESCO, 2000.
Resumo: Com os avanços tecnológicos no mundo contemporâneo não se pode mais negar a
presença das novas e mais variadas mídias no cotidiano de muitas crianças, dentro e fora da
escola. Quando se fala de mídia em educação percebe-se que as crianças têm grande domínio
no uso de mídias digitais e vão colocando estas em substituição aos livros. Para essa nova
geração que, com apenas um click, recebem muitas informações, a leitura de um livro literário
tem se tornado algo cansativo e menos atraente. Outro ponto que se tornou relevante é a
digitalização dos livros, que potencializou a disseminação do conhecimento, entretanto, essa
“disseminação” não significa um aumento do número de leitores, porque a leitura realizada na
frente do computador muitas vezes se dá de forma fragmentada, pois ao mesmo tempo em que
se lê, podem-se fazer outras conexões com outras redes sociais. A tarefa da escola em formar
crianças para leituras na era das mídias digitais precisa ser uma constante, não como uma
obrigação, mas pela necessidade da formação de leitores proficientes na sala de aula, capazes
de compreender a obra em sua totalidade. Desta forma é de grande relevância pensar nas
mídias no meio deste processo, pois negar sua presença seria inútil. A escola precisa estar
preparada para receber as crianças da era tecnológica informacional, que já chegam à sala de
aula com um repertório midiático, é necessário realizar essa ligação com as novas mídias e a
leitura de livros literários, como também a realização de um trabalho sério em sala de aula,
contextualizando histórias dos livros e mostrando para as crianças seu verdadeiro valor. Esta
concepção trouxe a necessidade de se realizar uma pesquisa no Colégio Santa Cruz de
Araguaína (TO), com o intuito de responder a problemática: que tipos de leituras fazem as
crianças da era das mídias digitais, e o que fazer para despertar nelas um maior interesse pela
leitura de livros literários? Partindo da hipótese que na era da popularização das mídias
digitais é quase certo que poucos alunos leem espontaneamente livros literários, tem-se como
objetivo geral levantar os tipos de leitura que as crianças do ensino fundamental costumam
fazer e apresentar sugestões que possam despertar o interesse delas pela leitura literária. Para
subsidiar essa pesquisa teremos como base teórica: COSSON (2014) ECO (2010) FANTIN
(2012) MAIA (2007) MORAN (2006) SOLÉ (1998) YUNES (2003), entre outros, que
certamente trarão contribuições a temática aqui proposta pela pesquisadora. Quanto a natureza
e objetivos a pesquisa será realizada na forma aplicada e exploratória, com abordagem
qualitativa e terá como procedimento a pesquisa de campo, utilizando como instrumento,
questionários, entrevista semiestruturada e observação aos partícipes do processo. Do ponto
de vista técnico, a pesquisa também fará uma revisão bibliográfica necessária à compreensão
e aprofundamento do tema, tendo como sujeitos os professores de lingua portuguesa,
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bibliotecários e alunos do Colégio Santa Cruz de Araguaína (TO). A etapa final dessa
pesquisa é a análise dos dados e a construção de um catálogo indicativo de links e clipes com
sugestões de vídeos e livros de literatura para estimular a criança a ler e refletir sobre as obras
com clareza, transformando-o em um leitor crítico que entende o que está lendo e que
compreende as diversas interpretações de uma história.
ou se alia a sua prática pedagógica também o uso das mídias digitais, visto que estamos
cercados de máquinas eletrônicas e digitais, sem contar que, desde cedo e a todo instante, as
crianças têm acesso ao “mundo digital”, numa sociedade altamente tecnológica e na era da
cibercultura, não sendo admissível que a alfabetização fique alheia a essa realidade. Para
subsidiar essa pesquisa buscou-se como base teórica: BRITO (2007), FANTIN (2008),
SOARES (1998), VALENTE (2000) e MORIN (2000), entre outros, que certamente trarão
contribuições a temática aqui proposta pela pesquisadora.
Damião Rocha
Doutor em Educação/UFBA. Mestre em Educação Brasileira/UFG. Docente na Universidade Federal do
Tocantins – UFT.
pesquisa será realizada consiste num centro municipal de educação infantil, na cidade de
Lajeado-TO. Os Sujeitos da pesquisa: Caracterizam-se pelas pedagogas que atuam na
educação infantil, especificamente na fase da pré-escola, que atende crianças entre 4 a 5 anos
de idade. Amostra da pesquisa: escolha por essa instituição se justifica devido que a
pesquisadora, durante a graduação (licenciatura em pedagogia) realizou o seu estágio
curricular obrigatório (2013), na instituição de educação infantil. E em algumas atividades de
interação com as crianças observou-se que algumas professoras reforçavam e também
influenciavam padrões sociais construídos para meninos e meninas. O recorte dos sujeitos: A
escolha pelos(as) pedagogo(as), como os sujeitos da pesquisa justifica-se por ser esse o
profissional licenciado para atuar na docência da educação infantil, (creche e pré-escola)
conforme preconiza a Resolução CNE/CP Nº 1, de 15 de maio de 2006. Recorte pela fase da
pré-escola: justifica-se que, nessa fase, as crianças têm um pouco mais de compreensão do
mundo ao seu redor e são menos dependentes fisicamente do adulto possuindo maior
interatividade com meio ao qual estão inseridas proporcionando assim, uma observação mais
restrita das práticas pedagógicas dos profissionais pesquisados. Procedimentos de registro de
dados: Os procedimentos para o registro de dados e informações serão intencionalmente
planejados, por meio de: diário de bordo; fichamentos de citação direta; fotografias e também
através de entrevistas intensivas gravadas e filmadas. Por se tratar de uma intenção de
pesquisa, as análises e discussões ainda não foram iniciadas.
Referências
BERTUOL, Bruna. Coisas de menino ou menina? Pedagogias de gênero nas escolas de
educação infantil. Dissertação (Mestrado). Centro Universitário La Salle – UNILASALLE,
Canoas, RS, 2013. Disponível em:
http://biblioteca.unilasalle.edu.br/docs_online/tcc/mestrado/educacao/2013/bbertuol.pdf.
Acesso em: 30/06/2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno.
Resolução CNE/CP n. 1 de 15 de maio de 2006 que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Curso de Pedagogia.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/DCNEIs. Brasília, 2009.
FERREIRA, Márcia Ondina Vieira. Docentes, representações sobre relação de gênero e
consequências sobre o cotidiano escolar. In: SOARES, Guiomar Freitas; SILVA, Meri
Rosane Santos da; RIBEIRO, Paula Regina Costa (Orgs). Corpo, gênero e sexualidade.
Problematizando práticas educativas e culturais. Rio Grande/RS: Edit. da FURG, 2006, pp.
69-82.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós-estruturalista.
Petrópolis, RJ:Vozes, 6ª edição, 2003. Disponível em:
http://www.mulheresprogressistas.org/AudioVideo/genero-sexualidade-e-educacao.pdf.
Acesso em: 30/06/2016.
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Luciano Zilli
Mestre em Educação/UFT. Graduado em Teologia e Filosofia.
Damião Rocha
Doutor em Educação/UFBA. Mestre em Educação Brasileira/UFG. Docente na Universidade Federal do
Tocantins – UFT.
Resumo: Este estudo analisa as concepções de educação, currículo e a relação entre mestre e
discípulo, em Santo Agostinho, o principal representante do movimento patrístico, durante os
primeiros séculos do cristianismo. Para melhor compreensão desses temas, serão analisadas,
de antemão, a antropologia e a epistemologia agostiniana, temas introdutórios para
compreensão de seu pensamento. Após essa introdução, passa a se analisar as duas obras de
maior relevância de seu pensamento, no que se refere à educação e ao relacionamento entre
mestre e discípulo (De Magistro), ao currículo escolástico, oriundo do paganismo, que se
consolidará na Idade Média no formato das Artes Liberais do Trivium e Quadrivium (De
Doctrina Christiana). Será demonstrado como em Santo Agostinho o papel do mestre
consiste em “auxiliar” o aluno no processo de aquisição do conhecimento, sendo Cristo o
verdadeiro Mestre, o único capaz de “iluminar” a mente do homem e lhe proporcionar o
conhecimento das coisas. Quanto ao conteúdo do ensino, Santo Agostinho lança mão do
patrimônio cultural e intelectual produzido pelo paganismo e tenta harmonizá-los com a
doutrina cristã, com o escopo de melhor compreendê-la. Nesse sentido, as disciplinas das
Artes Liberais são consideradas idôneas para a correta interpretação da Sagrada Escritura.
Esse movimento de inculturação entre paganismo e cristianismo se ancorou no binômio
fé/razão (fides et ratio), onde o pensamento filosófico serviu de suporte para a explicação dos
dogmas teológicos do cristianismo. Como conclusão desse estudo, apresentar-se-á Santo
Agostinho como o grande humanista e educador de seu tempo e como sua concepção
pedagógica, que apresenta o professor como “mediador” do conhecimento, valoriza o esforço
do aluno, que busca “dentro de si” o sentido do que se está aprendendo. Desse modo, Santo
Agostinho antecipa as modernas teorias da educação, que rechaçam os modelos pedagógicos
onde o aluno se reduz a uma “tábua rasa”, um “banco” onde se “deposita” o conhecimento,
comprometendo a formação integral do indivíduo.
Luciano Zilli
Mestre em Educação/UFT. Graduado em Teologia e Filosofia.
Damião Rocha
Doutor em Educação/UFBA. Mestre em Educação Brasileira/UFG. Docente na Universidade Federal do
Tocantins – UFT.
Resumo: Este estudo analisa as concepções de educação, currículo e a relação entre mestre e
discípulo, em Santo Agostinho, o principal representante do movimento patrístico, durante os
primeiros séculos do cristianismo. Para melhor compreensão desses temas, serão analisadas,
de antemão, a antropologia e a epistemologia agostiniana, temas introdutórios para
compreensão de seu pensamento. Após essa introdução, passa a se analisar as duas obras de
maior relevância de seu pensamento, no que se refere à educação e ao relacionamento entre
mestre e discípulo (De Magistro), ao currículo escolástico, oriundo do paganismo, que se
consolidará na Idade Média no formato das Artes Liberais do Trivium e Quadrivium (De
Doctrina Christiana). Será demonstrado como em Santo Agostinho o papel do mestre
consiste em “auxiliar” o aluno no processo de aquisição do conhecimento, sendo Cristo o
verdadeiro Mestre, o único capaz de “iluminar” a mente do homem e lhe proporcionar o
conhecimento das coisas. Quanto ao conteúdo do ensino, Santo Agostinho lança mão do
patrimônio cultural e intelectual produzido pelo paganismo e tenta harmonizá-los com a
doutrina cristã, com o escopo de melhor compreendê-la. Nesse sentido, as disciplinas das
Artes Liberais são consideradas idôneas para a correta interpretação da Sagrada Escritura.
Esse movimento de inculturação entre paganismo e cristianismo se ancorou no binômio
fé/razão (fides et ratio), onde o pensamento filosófico serviu de suporte para a explicação dos
dogmas teológicos do cristianismo. Como conclusão desse estudo, apresentar-se-á Santo
Agostinho como o grande humanista e educador de seu tempo e como sua concepção
pedagógica, que apresenta o professor como “mediador” do conhecimento, valoriza o esforço
do aluno, que busca “dentro de si” o sentido do que se está aprendendo. Desse modo, Santo
Agostinho antecipa as modernas teorias da educação, que rechaçam os modelos pedagógicos
onde o aluno se reduz a uma “tábua rasa”, um “banco” onde se “deposita” o conhecimento,
comprometendo a formação integral do indivíduo.
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Referências Bibliográficas:
CREPALDE, Adilson. A construção do significado de tekoha pelos kaiowá do Mato
Grosso do Sul. 2014. 264 f. Tese (Doutorado em Letras) – Faculdade de Letras, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2014.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido, 17ª.ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Editora da
Universidade de S. Paulo, Editora Perspectiva, 1971.
KÖVECSES, Zoltan. Metaphor: A practical introduction. United Kingdom: Oxford
University Press, 2010.
ROCHA, Rafael Correia. Narrativa da Imaginação: Proposta pedagógica, metodologia Role
Playing e reflexões sobre educação. Uberlândia: Narrativa da Imaginação. 2014.
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Referências
CHARMAZ, R. A construção da teoria fundamentada: guia prático para análise
qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: Magia e
Técnica: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.
LANKSHEAR, Colin & Michele KNOBEL. Digital Literacies: concepts, policies and
practices. NewYork: Peter Lang Publishing, 2008.
LEMOS, André. Dispositivos de leitura eletrônicos. Comunicação, Mídia e Consumo. São
Paulo, Ano 9, n.9, v.24, p.115-131, 2012.
RANCIÈRE, J. A partilha do sensível: estética e política. 3ª ed. São Paulo: Editora 34, 2015.
SANTAELLA, L. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007.
Damião Rocha
Doutor em Educação/UFBA. Mestre em Educação Brasileira/UFG. Docente na Universidade Federal do
Tocantins – UFT
As principais referências de estudo teórico são: Louro (2003, 2007), Foucault (1993) e o
Distrito Federal (2013). A pesquisa em questão tem sua relevância no conhecimento,
discussão e possível criação de estratégicas teóricas- metodológicas sobre a diversidade
sexual e de gênero para a educação no Distrito Federal. Ainda apresentará contribuições
significativas no sentido de proporcionar a visibilidade desses temas no espaço escolar.
Rosilene Lagares
Doutora e Mestre em Educação/UFG. Professora Adjunto da Universidade Federal do Tocantins; E-mail:
roselagares@uft.edu.br
Resumo: O presente estudo tem como objetivo analisar o processo de valorização dos
profissionais do magistério investigando em que medida seus planos de carreira se
configuram como instrumento de valorização. Para tal, identificou-se elementos basilares para
a valorização da carreira docente. Utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica e
documental, contemplando a leitura e análise das normas educacionais brasileira e os planos
de carreira e remuneração dos profissionais do magistério dos 07 municípios jurisdicionados à
Diretoria Regional de Ensino de Palmas - TO. Tem-se como subsídios os estudos sobre o
trabalho docente em um contexto de expropriação e alienação. Conclui-se que os princípios
que asseguram a valorização como: ingresso mediante concurso público de provas e títulos;
profissionalização com remuneração condigna e condições adequadas de trabalho; valorização
do tempo de serviço profissional, do desempenho profissional, da qualificação; progressões
periódicas, estão contemplados na legislação e nas leis municipais dos planos porém, não
foram explicitados os mecanismos de implantação.
Referência
AZEVEDO, J. M. L. de A Educação como política pública. 3. Ed. Campinas, São Paulo:
Autores Associados, 2004 – (Coleção polêmicas do nosso tempo: vol.56).
BRASIL, Lei Darcy Ribeiro(1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação. 5ª edição-
Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2009.
______. Constituição de 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. 25 ed. São
Paulo: Saraiva 2000.
_______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96. Disponível em
<www.planalto.gov.br>. Acesso em 08 de jul de 2017.
_______. Lei n. 13005/14 – Plano Nacional de Educação. Disponível em:
<www.planalto.gov.br>. Acesso em: 08 de jul de 2017.
_______. Piso Salarial Profissional Nacional, Lei nº 11.738 de 16 de julho de 2008
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11738.htm
GATTI, Bernardete A. (2012). Reconhecimento Social e as Políticas de Carreira Docente na
Educação Básica. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cp/v42n145/07.pdf. Acesso: jul de
2017 às 14h30min
SAVIANI, Demerval. (2009) Plano Nacional de Educação, a Questão Federativa e os
Municípios: O Regime de Colaboração e as Perspectivas da Educação Brasileira. Disponível
em: http://www.adufpi.org.br/arquivos4/analise_Demerval_Saviani.pdf.Acesso em 09 jul.
2017
VIEIRA, Juçara Dutra. Valorização Profissional: um diálogo com as metas do PNE, in
Valorização dos profissionais da educação: formação e condições de trabalho/Márcia Ângela
da S. Aguiar, João Ferreira de Oliveira (Organizadores) – Camaragibe. PE: CCS Gráfica e
Editora, 2016.
25
Idemar Vizolli
Doutor em Educação/UFSC. Mestre em Educação/UFPR. Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação
da Universidade Federal do Tocantins.
Idemar Vizolli
Doutor em Educação Matemática pela Universidade Federal do Paraná, professor do Mestrado em Educação
pela Universidade Federal do Tocantins. E-mail: idemar@uft.edu.br
Carmem Artioli
Doutora em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba-SP, professora do curso de mestrado em
educação pela Universidade Federal do Tocantins. E-mail: carmem.rolim@uft.edu.br
Resumo: O presente artigo faz parte do projeto de mestrado em educação e, tem como
objetivo compreender o desenvolvimento do processo de aprendizagem de conteúdos
matemáticos de pessoas com deficiência visual, egressa do ensino médio, na cidade de
Palmas-Tocantins. Considerando a necessidade de discutir o processo educativo em
matemática, utilizamos como procedimentos metodológicos revisão bibliográfica, numa
abordagem qualitativa. Os resultados indicam a disposição pessoal dos estudantes com
deficiência visual em buscar os conhecimentos necessários para aprender e desenvolver na
prática, os conteúdos matemáticos do ensino médio, diminuindo cada vez mais suas
dificuldades no processo de aprendizagem. Objetivando compreender o desenvolvimento do
processo de aprendizagem em matemática pelos estudantes egréssos do ensino médio, com
29
deficiência visual, foi utilizado como aporte teórico, as contribuições de Leontiev (1978),
Triviños (1987), Stainback (1999), D’ambrosio (2001), Reily (2004), Vizolli (2006), Sá e
Silva (2007), Minayo (2009), Rolim (2009), dentre outro autores. A pesquisa está em
andamentro e, objetiva entender e descrever como o estudante egrésso do ensino médio
aprendeu os conteúdos matemáticos, suas maiores dificuldades e as estratégias de superação.
Até o momento, os estudos que se tem são por meio dos referenciais teóricos que ao findar a
pesquisa, fará o cruzamento das vivências dos estudantes.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília. 2008. GARDNER.
Howard. Inteligência: um conceito reformulado. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.
Idemar Vizolli
Doutor em Educação Matemática pela Universidade Federal do Paraná, professor do Mestrado em Educação
pela Universidade Federal do Tocantins – UFT. E-mail: idemar@uft.edu.br
Referências
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Tradução: Mário Vilela. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Publicações Mercuryo Novo Tempo,
2009
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matemática. Porto Alegre: Artmed, 2006.
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FTD, 2013.
ZALESKI FILHO, Dirceu. Matemática e Arte. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.
Idemar Vizolli
Doutor em Educação Matemática pela Universidade Federal do Paraná, Docente do Programa de Pós-Graduação
em Educação pela Universidade Federal do Tocantins – UFT. E-mail: idemar@uft.edu.br
para implementar essa prática que propõe uma alternativa para além do modelo pedagógico
das escolas tradicionais como política pública de educação do campo, conquistada pelos
movimentos sociais e legitimadas por lei. Com a metodologia, História Oral Temática e
abordagem qualitativa, foram entrevistados sujeitos envolvidos no processo de implantação da
(CFR), para apreender, por meio das suas narrativas, os processos de continuidades e rupturas
presentes nesta implantação. Como aporte teórico, dialoga-se diversos autores entre os quais
Coutinho (2006), Azevedo (2004), sobre liberalismo, Estado e educação; Gimonet (2007),
Estevam (2003), sobre educação do campo e Casas Familiares Rurais; Alberti (2005), sobre
História Oral Temática e outros. Consultou-se documentos oficiais, como as LDBs 4024/61,
5692/71, 9394/96, Parecer CEB/MEC 36/2001 e Projeto Político Pedagógico da CFR (2009).
A pesquisa demonstra, em resultados preliminares, que dentre muitos desafios encontrados
para a implementação da (CFR), destaca-se a negligência por parte do Estado e de seus
grupos hegemônicos em relação as políticas públicas para a população do campo e a
compreensão de que a mesma está permeada de conflitos ideológicos, que ultrapassam as
questões de currículo, recursos metodológicos, formação docente, que são rotineiramente
discutidas na escola.
Referências
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AZEVEDO, Janete M. Lins de. A Educação como Política Pública. 2. ed. Campinas/ SP:
Autores Associados, 2001.
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Editora FIOCRUZ, 2006.
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Alternância. Florianópolis: Insular, 2003.
GIMONET, Jean-Claude. Praticar e compreender a pedagogia da alternância dos
CEFFAs. Petrópolis, RJ: Vozes, Paris: AIMFR, 2007.
Damião Rocha
Doutor em Educação/UFBA. Mestre em Educação Brasileira/UFG. Docente na Universidade Federal do
Tocantins – UFT; damiao@uft.edu.br
Resumo: Este estudo faz parte do projeto de pesquisa submetido ao Programa de Mestrado
Profissional em Educação/UFT, tendo como objetivo geral: Catalogar os tipos e modelos de
jogos de alfabetização e letramento online, e objetivos específicos: 1) Descrever os jogos de
alfabetização e letramento online e sua utilização pedagógica para a criança pequena; 2)
Identificar os jogos de alfabetização e letramento online conforme seus objetivos; 3)
33
Idemar Vizoli
Doutor em Educação Matemática pela Universidade Federal do Paraná, Docente do Programa de Pós-Graduação
em Educação pela Universidade Federal do Tocantins – UFT. E-mail: idemar@uft.edu.br
Jardilene Gualberto
Mestrando em Educação PPGE/UFT. Professora da Secretaria Municipal de Educação de Palmas –
SEMED/Palmas; jard-25@hotmail.com
Luzenir Poli
Mestranda do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Tocantins – UFT.
Aldizia Araújo
37
Rosilene Lagares
Doutora e Mestre em Educação Brasileira/UFG. Docente da Universidade Federal do Tocantins – UFT.
Referências
AZEVEDO, Janete Maria Lins de. Notas sobre a análise da gestão da educação e da qualidade
do ensino no contexto das políticas educativas. Revista Brasileira de Política e Administração
da Educação – v.27, n.3, p. 361-588, set./dez. 2011.
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CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004.
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LIMA, Antonio Bosco de. Adeus à Gestão (Escolar) Democrática. Revista @rquivo Brasileiro
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WOOD, Ellen Meiksins. Democracia contra capitalismo: a renovação do materialismo
histórico. São Paulo: Boitempo, 2003.
WOOD, Ellen Meiksins. Estado, Democracia e Globalização. In: AMADEO, Javier;
BORON, Atílio; GONZALEZ, Sabrina (org.). A Teoria Marxista Hoje: problemas e
perspectivas. Buenos Aires: CLACSO; São Paulo: Expressão Popular, 2007. p. 381-393.
38
Damião Rocha
Doutor em Educação pela UFBA e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal
do Tocantins. E-mail: damião@uft.edu.br
Idemar Vizolli
Doutor em Educação pela Universidade Federal do Paraná – Professor do Mestrado em Educação do Programa
de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Tocantins. idemar@uft.edu.br
Resumo: Tratamos nesse estudo a existência de duas concepções que norteiam os processos
educacionais para os índios: a educação indígena e a educação escolar indígena, considerando
como dois modelos educacionais diferenciados e, que na ótica sociedade indígena precisam
equalizar para representar no ambiente escolar o modo de vida do seu povo. A educação
indígena é considerada nesse estudo como um processo educacional que já sobrevinha nas
comunidades indígenas, antes da oferta da instituição escola, considerando que é um processo
realizado por todas as sociedades humanas substanciada na concepção de mundo, valores e
crenças. O processo educacional indígena é construída e significada ao longo de toda a vida,
instruídos pelos anciões das aldeias aos mais novos, na intenção da alteridade cultural, onde o
espaço e tempo não são delimitados. Já a educação escolar indígena é considerada como um
ambiente institucional, estruturado em um espaço físico e delimitado na sala de aula, com
calendário escolar, horário estabelecido, currículo escolar e recursos humanos específicos
para o desempenho das atividades pedagógicas de ensino e aprendizagem. Desta forma, esse
estudo objetiva deslindar as concepções de educação indígena e educação escolar indígena,
buscando entender como principiou o pensamento de educação escolar fundamentada nos
processos próprios de ensino e aprendizagem das comunidades indígenas no ambiente escolar,
a luz de um estudo bibliográfico. As concepções de educação indígena e educação escolar
indígena apresentam-se de forma bastante distinta, uma vez que uma privilegia o modo de ser
indígena com seus processos próprios de aprendizagem substanciada pela oralidade e, a outra
caminha na contemporaneidade na perspectiva da articulação do saber ocidental com o saber
indígena. O rompimento da escola para o índio para o prelúdio da educação escolar indígena
se constituiu a partir da década de 1970 com a articulação dos movimentos indígenas que
evidenciou sua cosmovisão, e, por conseguinte, a necessidade de reestruturar do modelo
educacional, a fim de privilegiar os seus processos tradicionais de aprendizagem constituída
pelo seu povo no ambiente escolar.
Resumo: Pretensioso seria dar luz à formação da identidade de uma nação como o Brasil,
miscigenado étnica e culturalmente, a partir do estudo comparativo entre uma revista em
quadrinhos e a Carta de Pero Vaz de Caminha. Entretanto, almeja-se contribuir com o
entendimento de como os fatos ali narrados, que evidenciam as diferenças culturais entre
portugueses e nativos, caracterizam nossa história. Os elementos utilizados para a realização
desse trabalho estão no Especial Brasil 500 Anos - Zé Carioca, publicada em abril de 2000,
por ocasião do quingentésimo aniversário do “descobrimento” do Brasil e a Carta de
Caminha, o primeiro registro oficial sobre a chegada dos portugueses por estas paragens. O
conteúdo da revista em quadrinhos é composto por relatos históricos dos eventos oficiais
sobre a chegada dos descobridores, ao mesmo tempo em que desenvolve uma trama centrada
em José Manoel dos Calotes, ou simplesmente Zé Lusitano - personagem que descreveremos
mais adiante - um antepassado do personagem Zé Carioca, este último criado pelos estúdios
de Walt Disney no ano de 1942. A carta escrita por Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal,
Dom Manuel, descrevia brevemente a jornada realizada por Cabral e sua esquadra até chegar
ao novo território. Entretanto, após a ancoragem, o escrivão oficial passa a relatar de maneira
detalhada os acontecimentos ocorridos nos dez dias em que a esquadra aqui permaneceu.
Desta forma, esse estudo objetiva compreender a concepção da construção da identidade
cultural, a partir de um estudo comparativo entre os elementos apresentados na revista em
quadrinhos Especial Brasil 500 Anos - Zé Carioca, publicada em abril de 2000 e a Carta de
Pero Vaz Caminha. O trabalho tem como base teórica os estudos antropológicos sobre
identidade e processos culturais, sob os quais se enseja deslindar o encontro desses dois povos
com referenciais culturais tão distintos. Compreende-se que tanto na carta, como na revista,
foram abordadas as diferenças culturais entre os povos indígenas e portugueses, retratando a
imagem do colonizador com fortes princípios morais, religiosos e de dominação, em oposição
à imagem do nativo atrasado, sem cultura e ambição; a situação de invisibilidade dos povos
indígenas diante do colonizador, que o vê, mas não percebe sua existência em plenitude e a
imposição da cultura europeia que estatuiu o futuro dessa população, a qual determinou sua
cultura apenas como enfeite e não como aprendizado para alteridade das comunidades
indígenas.
Idemar Vizzoli
Doutor Em Educação. Universidade Federal do Tocantins. idemar@uft.edu.br
Marluce E. C. Zacariotti
Resumo: O presente trabalho compreende a pesquisa sobre como o ensino jurídico tem visto
as temáticas jurídicas tratadas nas mídias e de que modo tem se apropriado disso para a
aprendizagem dos alunos. Os autores que dão base para a pesquisa são os autores que
trabalham com a Educomunicação e com o tema mídias. Segundo Roberto Aparici (2014), a
Educomunicação é uma inter-relação do campo da educação e da comunicação, também
conhecida como recepção crítica da mídia, pedagogia da comunicação ou educação midiática.
Nesse contexto, é importante explicitar que a comunicação é um processo que educa (ou
deseduca, como queiram), que produz sentidos, que influencia diretamente a vida das pessoas
e a sociedade como um todo. Adilson Odair Citelli e Maria Cristina Castilho Costa (2011)
concebem a “Educomunicação como uma área que busca pensar, pesquisar, trabalhar a
educação formal, informal e não formal no interior do ecossistema comunicativo”. O trabalho
começará com a análise de Paulo Freire e Mauro Kaplún, que são os primeiros autores com
uma perspectiva educomunicativa. A pesquisa utilizará de métodos qualitativos. Serão
utilizados elementos da metodologia da pesquisa-ação, conforme Michel Thiollent (2011),
além de métodos relativos ao trabalho com grupos focais, para o desenvolvimento da
pesquisa, segundo Bernadete Angelina Gatti (2012). O objetivo geral da pesquisa, com o
correspondente produto final, será: a criação de um curso em módulos, a ser transmitido por
meio de um canal no Youtube, para capacitar o professor em uma sequência didática, a qual
será desenvolvida por meio de elementos de uma pesquisa-ação com os alunos do direito
(grupo focal), a fim de que os docentes estejam instrumentalizados e aptos a fazerem uso
crítico dos temas de direito tratados nas e pelas mídias como conteúdos de aprendizagem.
Referências
APARICI, Roberto. Educomunicação: para além do 2.0. Tradução: Luciano Menezes Reis.
São Paulo: Paulinas, 2014.
CITELLI, Adilson Odair; COSTA, Maria Cristina Castilho. Educomunicação: construindo
uma nova área de conhecimento. São Paulo: Paulinas, 2011.
GATTI, Bernadete Angelina. Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas.
Brasília: Liber Livro Editora, 2012.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2011.
44
Damião Rocha
Doutor em Educação pela UFBA. Mestre em Educação pela UFG. Docente do Programa de Pós-Graduação
Stricto Sensu em Educação – PPGE/UFT. Docente Adjunto da UFT. Líder do Grupo de Pesquisa sobre
currículo. damiao@uft.edu.br
Resumo: Grande parte das políticas públicas envolve a responsabilidade compartilhada entre
diferentes organizações - sejam elas na esfera governamental ou organizações privadas. Essa
característica, além de tornar a implementação das políticas um processo fragmentado,
evidencia a necessidade do acompanhamento e monitoramento frequente da prática cotidiana
dos programas. O OBJETIVO é analisar a efetividade do Programa Saber Saúde no
enfrentamento e prevenção do tabagismo e outros fatores de risco com crianças, adolescentes
e jovens nas escolas do Estado do Tocantins. METODOLOGIA: O trabalho resultará da
pesquisa que está sendo realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UFT),
numa abordagem qualitativa. Seus CAMPOS TEÓRICOS filiam-se a “etnopesquisa” e
“etnopesquisa-formação”, abarcando estudos do processos educativos em saúde, do consumo
do tabaco, das abordagens pedagógicas e do referencial metodológico do programa em
estudo. RESULTADOS: O Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros fatores de
risco do Instituto Nacional do Câncer é um dos exemplos que demonstram a complexidade e a
fragmentação no processo de implementação das políticas. O cenário de implementação do
Programa Saber Saúde ganha densidade no Estado do Tocantins a partir do ano de 2007. O
trabalho está dividido em très capítulos, sendo que a primeira seção se propõe a apresentar o
Programa Nacional de Controle de Tabagismo, da Conceção Quadro de controle do uso do
Tabaco e da legislação relacionada a temática em estudo. Já a segunda seção se dedicará a a
descrever as ações educativas com crianças, adolescentes e jovens do Programa Saber Saúde,
descrever as ações pontuais e os materiais didático-pedagógicos produzidos e adotados no
programa, enfatizando sua abordagem metodológica. A terceira seção irá trazer o resultado de
um levantamento de informações sobre o o desenvolvimento do referido programa nas escolas
do Estado do Tocantins, com análise de dados estatísticos, dos avanços, buscando desta forma
evidenciar a eficácia e efetividade do programa na redução da incidência de câncer no Estado
do Tocantins CONCLUSÕES: Esta pesquisa apresenta portanto, uma função social de tornar
mais evidente os elementos que envolvem a problemática do uso do tabaco em suas diversas
formas, que poderá ser usado como uma oferta da pesquisa científica para a comunidade,
governo e demais pesquisadores de políticas públicas educacionais e de saúde de
enfrentamento do tabagismo e outros fatores de risco.
Referências
INSTITUO NACIONAL DE CÃNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Saber saúde:
prevenção do tabagismo e outros fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas
não transmissíveis. . – 3 ed rev atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2013.
MACEDO, Roberto Sidnei. Etnopesquisa crítica, etnopesquisa-formação. 2 ed., Brasília, DF:
LiberLivro Editora, 2010.
RICO, Elizabeth de Melo. Avaliação de Políticas Sociais: uma questão em debate. São Paulo,
SP: Cortez, 1999.
46
Marluce Zacariotti
Doutora em Educação e Professora do Mestrado Profissional em Educação/UFT, marluce@mail.uft.edu.br
Resumo: Este estudo faz parte do projeto de pesquisa do Mestrado Profissional em Educação
da Universidade Federal de Tocantins/UFT. A presente pesquisa parte da problemática de
como um software para dispositivos móveis pode auxiliar no processo de aprendizagem no
Ensino de Biologia, e quais as implicações envolvidas neste processo. Para tentar solucionar
esta questão foram traçados os seguintes objetivos, geral: desenvolver um software para
dispositivos móveis a ser utilizado no processo de ensino e aprendizagem em Biologia,
especificamente nos conteúdos do Ensino Médio e sendo seus objetivos específicos: 1.
Pesquisar sobre a utilização e desenvolvimento de softwares educacionais para o ensino de
Biologia; 2. Fazer um estudo da arte sobre o ensino de Biologia em documentos oficiais
brasileiro e autores que discutem esse assunto; 3. Identificar os itens necessários para
integração do software através dos alunos e professores; 4. Buscar apoio tecnológico para o
desenvolvimento do software. Este estudo terá como base princípios da pesquisa-ação, em
que será trabalhado o conteúdo e será testado o software com os alunos selecionados, em uma
perspectiva de grupo focal, uma pesquisa bibliográfica e de campo, visando alcançar os
objetivos que foram propostos, a pesquisa de campo privilegiará analisar na própria realidade.
Inicialmente será feita uma pesquisa bibliográfica para descrever teorias que abordam práticas
pedagógicas inovadoras, usando as novas tecnologias, a partir dos principais teóricos que
discutem tal temática como: Alava, Castells, Kenski, Lemos, Prenski, Zacariotti entre outros.
Serão feitas visitas às escolas da rede pública de ensino de Palmas, quando será aplicado
questionários individuais para os alunos e professores responderem a respeito da temática em
questão. A aplicação do questionário será de grande importância para a criação do software,
que para a criação do mesmo buscará parceria com alunos do curso de computação da UFT.
Após a criação do software haverá a aplicação em uma escola pública de Palmas/TO no
Ensino Médio. Tem-se a pretensão de fazer seu uso em outras escolas, haja visto, a
necessidade que a atual sociedade impõe à forma de aprender do aluno.
Idemar Vizolli
Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação. Doutor em Educação. Email: idemar@mail.uft.edu.br
Idemar Vizolli
Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação. Doutor em Educação. Email: idemar@mail.uft.edu.br
Resumo: este trabalho trata de uma pesquisa, que está em andamento, sobre o processo de
ensino e aprendizagem do conceito de frações, desenvolvida por meio de uma sequência
didática com estudantes do curso de graduação em Matemática da Universidade Federal do
Tocantins, na cidade de Araguaína-TO. Diversas pesquisas apontam que o processo de ensino
e aprendizagem do conteúdo de frações é um dos mais difíceis de serem assimilados pelos
estudantes e ensinados pelos professores. De maneira geral, os docentes costumam abordá-lo
por meio, unicamente, da metodologia tradicional com a representação parte-todo de frações.
Neste sentido objetivamos analisar as possíveis contribuições do uso de sequências didáticas
com vistas a compreensão do conceito de fração por estudantes ingressantes no Ensino
Superior, considerando os diferentes significados de fração, o uso de diferentes registros de
representação, e a natureza da grandeza. Buscaremos responder a seguinte questão norteadora:
QUAIS AS CONTRIBUIÇÕES DO USO DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS COM VISTAS
A COMPREENSÃO DO CONCEITO DE FRAÇÃO QUANTO AOS SEUS
SIGNIFICADOS, REGISTROS E NATUREZA? A metodologia adotada no desenvolvimento
da pesquisa é de caráter qualitativo em que a utilização de instrumentos e procedimentos
garantirão a descrição confiável dos passos da pesquisa. “O delineamento, a coleta, a
transcrição e análise dos dados fazem parte desse desenvolvimento. Uma forma de organizar
esses elementos e delinear uma pesquisa qualitativa é o estudo de caso” (ARAÚJO, 2009, p.
55). As fases da pesquisa constituem-se: Fase 1 – leituras de livros, revistas, artigos
científicos, periódicos que abordam a temática investigada como a formação de professores,
aperfeiçoamento, didática, processo de ensino e aprendizagem de frações – que para
Fiorentini e Lorenzato (2007, p. 79) se caracterizam a fase exploratória e preparatória; Fase 2
– corresponderá ao levantamento de dados, caracterizada como a fase da coleta de dados, que
será por meio de atividades aplicadas antes e depois do desenvolvimento da sequência
didática constituindo as análises a priori e a posteriori; Fase 3 – compreenderá a análise dos
dados coletados, “ordenação, classificação, categorização...”; e, a Fase 4 – compreende a
elaboração do relatório da pesquisa caracterizado como conclusões e considerações finais. Os
resultados indicam ainda que o conteúdo de frações é importante no cotidiano dos meninos e
meninas; que os livros didáticos tendem a privilegiar seu ensino por meio de figuras
geométricas planas conceituando as frações como parte-todo; e que as sequências didáticas
figuram como uma possibilidade para o ensino de frações de maneira significativa,
interessante e útil aos estudantes, tornando-os participantes no processo de aprendizagem e na
construção de seu próprio conhecimento.
Resumo: O presente texto apresenta considerações iniciais acerca dos efeitos do Programa
Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, que teve sua implementação fomentada
a partir de 2004, nas redes municipais de educação do Estado do Tocantins. Busca-se analisar
o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares identificando seus alcances
e limites nos sistemas municipais de Ensino do Estado do Tocantins no que se refere à
consolidação dos conselhos escolares como ferramenta de gestão democrática. No aspecto
metodológico, o estudo é proposto, incialmente, em uma abordagem de pesquisa
Quali/Quantitativa. Na segunda fase da pesquisa, de cunho qualitativo, propõe-se a
combinação de dois procedimentos: pesquisa bibliográfica e documental, com análise de
documentos legais e atos normativos referentes a gestão democrática nos municípios do
estado do Tocantins, bem como, recorrer à aplicação de entrevistas aos dirigentes municipais
de educação possibilitando evidenciar ações desenvolvidas nos municípios a partir da
implementação do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Quanto
aos resultados obtidos/esperados o trabalho está em fase de elaboração dos instrumentos e
contatos iniciais com os sujeitos da pesquisa.
Referências
AZEVEDO, Janete Lins. A educação como política pública. Coleção Polêmica do Nosso
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CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto
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DOURADO, L. Gestão escolar democrática – a perspectiva dos dirigentes escolares da rede
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Graduação em Educação da UFSCar. Disponível em www.reveduc.ufscar.br
50
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51
Damião Rocha
Doutor em Educação pela UFBA. Mestre em Educação pela UFG. Docente do Programa de Pós-Graduação
Stricto Sensu em Educação – PPGE/UFT. Docente Adjunto da UFT. Líder do Grupo de Pesquisa sobre
currículo. damiao@uft.edu.br.
Resumo: O que pensam os jovens sobre o Ensino Médio? A importância de se entender o que
pensa o jovem sobre o ensino médio, sobre a infra-estrutura, acolhimento, metodologia, entre
outros, para poder planejar e adequar o currículo às necessidades e realidades dos alunos,
tornando-os conectados com o mundo e com a escola. Ouvir o que os jovens do Ensino Médio
do Colégio Santa Cruz - Araguaína/TO pensam sobre os costumes, o que eles querem do
colégio, por diversas vezes não é que os jovens não querem estudar, mas é que os professores
não conseguem fazer com que eles apreendam, ou que se interessem em apreender. O
OBJETIVO do trabalho é compreender as relações entre juventude e escola investigando o
lugar que o EM ocupa na socialização dos jovens contemporâneos. Entender as tensões e
desafios existentes na relação atual dos jovens com o EM. Identificar as características dos
jovens que chegam ao Colégio Santa Cruz. METODOLOGIA: O trabalho resultará da
pesquisa a ser realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UFT), O
método de pesquisa survey. Pode ser quantitativo (survey, experimento) ou qualitativo
(estudo de caso, focus group). Poder ser interdisciplinar ou multirreferencial. Quanto ao seu
propósito pode ser pesquisa explanatória, exploratória, descritiva. Com amostra probalística.
Seu instrumento é o questionário. Será na primeira etapa realizada a revisão bibliográfica
existente sobre o assunto; na segunda etapa serão realizadas as entrevistas com alunos do
ensino médio do Colégio Santa Cruz de Araguaina/TO; na terceira etapa serão feitas a
transcrição das respostas dos alunos, as quais serão analisadas, e tabuladas; e na quarta etapa o
Produto final o artigo cientifico final como resultado do Survey apresentando o relatório da
pesquisa em forma de artigo para que seja publicado. RESULTADOS: Como resultado
esperado procuraremos responder ao problema de pesquisa: Para aqueles que frequentam o
Ensino Médio do Colégio Santa Cruz de Araguaína/TO, a escola contribui para a construção,
52
na vivência, da sua condição juvenil? A vivência juvenil no cotidiano escolar é marcada por
tensões, constrangimentos na sua difícil tarefa de constituir-se jovem-aluno? A escola é
percebida pelos jovens como proposta educativa de formação social, cultural, moral e ética?
CONCLUSÕES: A educação da juventude, a sua relação com a escola, tem sido alvo de
debates sobre os problemas da instituição escolar, onde professores, alunos e seus suas
famílias acabam culpando-se mutuamente. Se não mudamos a metodologia de ensino,
continuaremos trabalhando com o aluno na mesma perspectiva que nós tivemos enquanto nós
fomos alunos, onde naquele momento funcionou, mas não podemos transferir esse método
para a atual geração de jovens.
Referências
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MELUCCI, A. Juventude, tempo e movimentos sociais. Juventude e contemporaneidade,
Revista Brasileira de Educação, São Paulo, ANPED, n. 5 e 6, p. 5-14, 1997. p. 182-211. v. 1.
ROCHA, J. Damião T. Juventude outsider e suas plásticas contemporâneas. In: COUTO,
Edvaldo. SILVA, Valdirene Cássia da. TEIXEIRA, Irenides. (Orgs.). Cultura e comunicação
visual. Canoas, RG: Ed. ULBRA, 2013.
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CBMTO, a Lei de fixação de efetivo do CBMTO e as Normas Gerais de Ação dos cursos de
formação profissional do CBMTO. Neste processo construtivo, os principais autores
utilizados foram Sacristán (2000), Tardif (2002), Le Boterf (2003), e Borges Sobrinho (2014).
Após a revisão da NPCE de 2014 foi elaborada uma Portaria institucional para revogação do
antigo documento educacional e publicação do novo, à qual foi apresentada ao comando da
corporação tocantinense em modelo de projeto. Os resultados alcançados foram considerados
totais, uma vez que as seis etapas do planejamento, subsidiadas pela dissertação do PPGE,
foram cumpridas em sua totalidade, e a nova Norma de Planejamento e Conduta de Ensino do
Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins foi publicada em Boletim Geral da corporação por
meio da Portaria nº 006/2017/DEP, de 10 de agosto de 2014, com conteúdo de trinta e uma
páginas.
Rosilene Lagares
Professora PPGE-Pedagogia-UFT, Líder do NEPCE e Coordenadora do EpeEM/ObSPE e da Pesquisa Rede
MAPA Tocantins. E-mail: lagaresrose@uft.edu.br
Idemar Vizolli
Doutor em Educação/UFSC. Mestre em Educação/UFPR. Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação
da Universidade Federal do Tocantins, e-mail: idemar@uft.edu.br
Resumo: O presente estudo objetiva analisar as abordagens das charges no jornal a Folha de
São Paulo na questão da educação no Brasil. Para chegar ao que se propõe realizaremos
análise de imagem e discurso, apoiamos ainda nas teorias da comunicação social (Teoria da
Ação Política e Crítica), na busca de identificar os valores notícia utilizados pelo jornal para
noticiar o tema. Para Coelho (2014, p. 5) “não existe vida social sem a presença da
comunicação”, desta forma buscar sua compreensão é entender de que maneira, “os processos
comunicacionais se manifestam no interior das diferentes dimensões sociais” e como atuam
em sua articulação. Para o autor a Teoria Crítica da Comunicação não existe disjunção entre
processos comunicacionais, processos sociais e processos históricos. Como a educação é um
produto que nasce na sociedade, e, portanto, é material noticioso. Porém, para que um fato
social tornar notícia constrói-se uma relação negocial, uma vez que o jornalismo não pode
ignorar a pauta, por outro lado a imprensa sofre pressões de grupos econômicos que não
reconhecem a pauta, nessa perspectiva, portanto entende que ação política na comunicação
atende o objetivo proposto nesse estudo. Traquina (2005, p. 161), “[...] o estudo do jornalismo
debruça-se sobre as implicações políticas e sociais da atividade jornalística, o papel social das
notícias, e a capacidade do Quarto Poder em corresponder às enormes expectativas em si
depositadas pela própria teoria democrática”.Os fatos noticiosos nem sempre são elencados,
ou seja, não ganham destaques, pela sua importância social, como explica Traquina. Bourdieu
(2010, 2008) explica que o campo dos mídia sofre uma espécie de “censura”, do campo
econômico que impõe o que deve ou não ter destaque. Neste sentido a cobertura da imprensa
ao tema educação não tem o devido destaque. Ao analisar as imagens do Jornal Folha de São,
em 2010, escolhendo três charges, sendo uma de julho, agosto e outubro, publicadas no
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Primeiro Caderno paina A2. Ao analisar as charges que noticiam a educação no Brasil,
identificamos que elas foram utilizadas como ferramenta de crítica, de sátira e ideológica.
Quanto à análise que perfaço ao referencial teórico no campo das políticas públicas, é notório
que houve realização de várias ações do poder público na intenção de resolver, ou ao menos
abrandar o problema da educação no país. Entretanto, a distância que permeia a intenção, da
resolução dos problemas que afetam a educação, ainda é distante, sendo necessária a
implantação de políticas de Estado com maior duração, para que haja seguimento nas ações
que vise a concretização do direito do cidadão à educação.
Referências
BOURDIEU, Pierre. Razões práticas sobre a teoria da ação. Campinas, SP: Papirus, 2008.
__________, Pierre, 1939-2002. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro; tradução Fernando
Tomaz (português de Portugal); 13ª. ed. Bertrand Brasil, 2010.
COELHO,Cláudio Novaes Pinto.Teoria Crítica e Sociedade do Espetáculo. Jundiaí, SP: In
House, 2014.
TRAQUINA, Nelson. O estudo do jornalismo no século XX. São Leopoldo, RS, Brasil.
Editora Unisios, 2005.
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Idemar Vizolli
Resumo: A presente pesquisa relata uma experiência vivenciada numa escola pública, onde
fora desenvolvido um projeto de intervenção com o objetivo de discutir e problematizar
situações de racismo e discriminação vivenciados por negros, bem como, enaltecer as raízes
de matriz africana através de atividades voltadas para essa temática. As ações do projeto
buscaram valorizar a História e Cultura Africana e Afro-brasileira no contexto escolar, à luz
da Lei Federal 10.639/03, que legisla sobre a obrigatoriedade nos estabelecimentos de ensino
fundamental e médio, oficiais e particulares, o ensino sobre História e Cultura Africana e
Afro-brasileira. O projeto de caráter interdisciplinar, contou com a participação de alunos do
Ensino Fundamental, Séries Finais com envolvimento das disciplinas de Língua portuguesa,
Ensino Religioso e Artes. O trabalho baseou-se nos moldes da Pesquisa-ação, que busca
investigar a realidade, interagindo com esta nos propiciando repensar nossa prática,
planejando ações na perspectiva de trabalharmos em prol da transformação. Ao longo das
aulas aplicamos um questionário, promovemos discussões e reflexões acerca das questões
étnico-raciais e também realizamos diversas atividades voltadas para a valorização da História
e Cultura Africana e Afro-Brasileira. A culminância do trabalho se deu através da realização
da I Mostra de História e Cultura Africana e Afro-brasileira, realizada na escola. Com esse
projeto percebemos que precisávamos rever nossa prática docente, sobretudo voltar o nosso
olhar para as diferentes culturas, valorizando a singularidade dos nossos educandos,
identificamos também que quando desenvolvemos atividades voltadas para a valorização das
africanidades promovemos a autoestima do nosso educando, principalmente daqueles que se
identificam negros, bem como os que renegam essas raízes. Observamos também que a
abordagem das relações étnico-raciais no contexto escolar possibilitou que os educandos
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Resumo: A preocupação com o chamado “fracasso escolar” deu origem a inúmeras pesquisas
nas últimas décadas, em decorrência da reflexão e indagação dos pesquisadores sobre as
mazelas históricas que assolam as escolas brasileiras, que são reveladas nos nossos baixos
índices e nos escassos investimentos na área educacional. Torna-se relevante considerar o
papel de mediação do professor entre o conhecimento historicamente produzido e o aluno.
Nesse contexto, o presente trabalho teve por objetivo investigar as concepções de professores
de uma escola pública da esfera municipal em relação ao fracasso escolar no município. Para
a realização de tal pesquisa foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 12 professores
do ensino fundamental de uma escola situada em Araguatins, cujos dados do IDEB (Índice de
desenvolvimento da educação básica, indicador utilizado para avaliar a qualidade da
educação) apontavam dificuldades sobre a escolarização. O conteúdo das entrevistas foi
analisado mediante o método de análise de conteúdo proposto por Bardin (2004), e
concomitantemente observado sobre a luz da teoria das representações sociais de
(Moscovici,1978), Jodelet (1999), Jovchelovitch (2000) respeitando por fim a rede complexa
que constitui o fracasso escolar baseado em Patto (2000), Zonta e Meira (2007) . Como
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aporte teórico embasa-se nos autores: Cunha (2000), Ávila, Alves e Nishi (2005), Ferreira
(2007), Pinho (2007) Pinho (2013), Cordovil (2009), Siqueira e Santana (2010), Almeida
(2010), Morin (2015), dentre outros. O resultado aponta os entraves institucionais no que se
refere à acessibilidade das pessoas com deficiência visual, a partir de relatos dos acadêmicos.
Por fim, os dados coletados e as narrativas podem servir de orientação e reflexão para as
Instituições de Ensino Superior (IES), em relação ao atendimento às pessoas com deficiência
visual, bem como aos demais usuários, cidadãos e gestores.
Referências
BOGDAN, Robert e BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação – uma introdução à
teoria e aos métodos. Portugal: Porto Editora, 1994.
PASSOS, Vania Maria de Araújo, A Profissão docente e o curso de Pedagogia na
Universidade Federal do Tocantins. Goiania: UFG/Programa de Pós Graduação em Educação
da Faculdade de Educação, 2011.
SAVIANI, D. Escola e democracia: polêmicas de nosso tempo. 40. ed. Campinas, SP:
Autores Associados, 2008.
Hemilde Higa
Professor do curso de direito da Faculdades de Balsas e aluno especial do Mestrado em educação da UFT. E-
mail: advhiga@gmail.com
Idemar Vizolli
Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Tocantins. E Doutor em
Educação pela UFPR - Universidade Federal do Paraná E-mail: idemar@uft.edu.br
Resumo: Com o crescimento populacional significativo das últimas décadas e o baixo índice
de natalidade, o mundo está se tornando um local de pessoas velhas, fazendo com que o idoso
seja o melhor representante de um país. Compreender como será a atividade do idoso no
momento posterior a aposentaria e um fator a ser a ser desmistificado pela gerontologia. O
problema apresentado e elucidar quais as consequência, caso a PEC 287/2016 seja aprovada,
que trata da reforma da previdência, incluindo novos requisitos para a aposentadoria.
Utilizando-se de uma metodologia descritiva-reflexiva, com base em dados bibliográficos foi
possível constatar que a reforma será demasiadamente onerosa ao idoso, pois aumenta em
média quase 10 anos, para que o idoso adquira o direito de se aposentar, como consequência
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Referências
ALVARENGA, Líria Núbia, et al. "Repercussões da aposentadoria na qualidade de vida do
idoso." Revista da Escola de Enfermagem da USP 43.4 (2009): 796-802.
CAMARANO, Ana Amélia; KANSO, Solange. Envelhecimento da População Brasileira:
Uma Contribuição Demográfica . IN: FREITAS, Elizabete Viana de. [et al.]. Tratado de
geriatria e gerontologia - 3.ed. - [Reimpr.] - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
FERREIRA, Olívia Galvão Lucena et al. Significados atribuídos ao envelhecimento: idoso,
velho e idoso ativo. Psico-USF (Impr.) [online]. 2010, vol.15, n.3, pp.357-364. ISSN 2175-
3563. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-82712010000300009.
Resumo: Este trabalho busca discutir de forma breve algumas questões relacionadas à
liberdade bem como o lugar da espiritualidade na contemporaneidade, de modo a
problematizar a própria formação humana que, pautada numa visão reducionista e mecanicista
da vida, oriunda do paradigma conservador tendo como base a lógica clássica do terceiro
excluído, fragmenta o conhecimento, a vida e as relações humanas.
Resumo: Este estudo faz parte do projeto de pesquisa do Mestrado Profissional em Educação
da Universidade Federal de Tocantins/UFT. Assim, a respectiva pesquisa parte das interações
intergeracionais, as possibilitam a contribuição no desenvolvimento de relacionamentos, entre
avós e netos com deficiência, apontando para o valor dos relacionamentos intergeracionais em
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famílias de crianças com deficiência e como se dá essa relação, os vínculos afetivos e suas
influências no âmbito educacional. O objetivo da pesquisa é compreender as influências dos
elos intergeracionais entre os mesmos, com base no desenvolvimento educacional, de modo a
investigar tal relação, descrevendo a força desses elos e as implicações educativas das
experiências das gerações. Na pesquisa serão estudados autores da área, como ALCÂNTARA
(2008), ANDRADE (2008), MEDEIROS (2004), PY (2004), dentre outros. Pretende-se
aprofundar nas discussões teórico-metodológicas sobre a educação na intergeracionalidade
retratada no processo de ensino-aprendizagem, na convivência entre avós de netos com
deficiência. O estudo exploratório de abordagem qualitativa do tipo pesquisa de campo
consistirá em análises de documentos oficiais e aportes teóricos da área, o qual direcionará
para o desenvolvimento de uma investigação, por meio de grupo focal com aplicação de
questionários individualizados com os avós de netos com deficiência, matriculados nas Salas
de Recursos Multifuncionais, dos Centros Educacionais Especializados: Centro de Apoio
Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual - CAP/TO e Centro de
Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez -
CAS/TO, vinculados à Secretaria da Educação, Juventude e Esportes do Estado do Tocantins
em Palmas. O destaque da referida pesquisa, se retrata na integração entre gerações, relato de
lembranças e de histórias de vida com foco educativo. Por conseguinte os resultados que serão
apontados averiguarão se o valor do relacionamento intergeracional entre os avós de netos
com deficiência se apresenta como positivo na vida de todos os envolvidos em meio à
sociedade contemporânea.