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Coluna Toráxica
Coluna Lombar
O quadro doloroso varia de acordo com o nível de instalação das lesões, devido a
degeneração discal e das pequenas articulações apofisárias. A lombalgia e a
limbociatalgia são as manifestações mais comuns.
Tratamento não-medicamentoso
- Educação e apoio psicológico – são importantes para que o paciente compreenda sua
doença e como será sua evolução, bem como seu enfrentamento de forma a ter boa
qualidade de vida.
- Exercícios e repouso – deve-se haver um equilíbrio entre estas práticas, lembrando
sempre que atividade equilibrada e os exercícios são imprescindíveis para a manutenção
e recuperação da amplitude dos movimentos e a prevenção e recomposição das
atrofias musculares. Os exercícios devem ser diários e progressivos e a o tipo que cada
paciente pode realizar é específico para cada caso.
- Atividades da vida diária e ocupacionais – deve se aconselhar quanto as posturas
durante tais atividades, com instruções quanto à maneira de sentar, caminhar, carregar
objetos pesados etc., de acordo com a localização do processo.
- Proteção articular - são um conjunto de orientações que visam: a transferência da carga
para articulações maiores; evitar o uso das articulações afetadas; e distribuir os esforços
bilateralmente.
- Dieta e obesidade - obesidade apresenta nítida relação tanto no aparecimento quanto na
evolução da degeneração da cartilagem do joelho, de modo que é fundamental, nesses
casos, levar o peso do paciente ao nível mais próximo possível do ideal, pois a redução
da carga atenua a instabilidade articular e diminui a dor.
- Órteses - calçados com solado anti-impacto, bengalas e palmilhas são medidas auxiliares
de valia na redução dos sintomas e progressão da osteoartrite nas articulações de carga.
Tratamento farmacológico
Condutas especiais
- Medidas especiais para osteoartrites do joelho - evitar porte de objetos pesados, evitar
caminhadas excessivas, não caminhar em superfícies irregulares, evitar subida e descida
constante de escadas, evitar atividades com longa permanência em pé, uso contralateral
de bengala nas unilaterais, muleta ou andador nas bilaterais; emagrecimento; realizar
exercícios isométricos para quadríceps; evitar evolução em flexão do joelho; se houver
sinovite: gelo, contraindicar calor; dentre outras.
- Medidas especiais para osteoartrites das mãos – Para os nódulos de Heberden e
Bouchard: evitar atividades traumatizantes (profissionais ou domésticas), banhos de
contraste térmico, creme à base de capsaicina a 0,025%.
- Medidas especiais para osteoartrites coxofemoral - evitar porte de objetos pesados,
evitar caminhadas excessivas, não caminhar em superfícies irregulares, evitar subida e
descida constante de escadas, evitar atividades com longa permanência em pé, uso
contralateral de bengalas nas unilaterais, muleta ou andador nas bilaterais.
Emagrecimento para obesos.
Profilaxia e prognóstico
Identificação de vários fatores de risco para a OA, alguns dos quais modificáveis
ou tratáveis - como obesidade, estresse mecânico, trauma articular, desordens congênitas
ou de desenvolvimento de ossos e articulações, afecção inflamatória articular precedente,
doenças endócrinas e metabólicas, incluindo a condrocalcinose – pode trazer benefícios
para os pacientes. O prognóstico varia com a articulação, sendo o acometimento dos
joelhos e coxofemorais as mais incapacitantes.
Referência