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ANÁLISE DE CUSTOS
Objetivo gerais:
Capacitar os estudantes a elaborar, analisar
e interpretar os sistemas de custeio,
utilizando-se, inclusive, de conceitos da
disciplina Contabilidade de Custos, porém
com uma abordagem gerencial, voltada para
planejamento, controle e decisão.
Demonstrando, assim, o quanto a área de
custos contribui com a decisão empresarial
tanto em relação a formação do custo de
produção por produto quanto sua forma de
gerar custo incluindo a maneira mais
adequada de controlá-lo.
Análise de custos
Unidade I
1. Custos para Controle
Para Martins (2003, p. 25), “controlar
significa conhecer a realidade, compará-la
com o que deveria ser, tomar conhecimento
rápido das divergências e suas origens e
tomar atitudes para correção”.
Em outras palavras, sabendo quanto vou
gastar para fabricar determinado produto, é
possível não somente controlar o gasto,
mas também atingir o valor previamente
determinado e, assim, estabelecer diversas
decisões , por exemplo, redução de
desperdício
Análise de custos
2.Departamentalização
Segundo Martins (2003, p. 306):
Se o objetivo é o controle de custos, o ideal
seria controlá-los por departamento, pois
assim seria possível conhecer os gastos
com cada departamento envolvido no
processo produtivo .
E ainda, conhecer as pessoas responsáveis
pelos respectivos departamentos e,
consequentemente, pelos gastos ali
ocorridos, proporcionando, assim um
melhor acompanhamento de tais gastos.
Análise de custos
2.Departamentalização
2.1 Conceito e aplicação
Martins (2003, p. 65 e 66) :
Conceitua departamento como sendo a
unidade mínima administrativa para a
contabilidade de custos, representada por
pessoas e máquinas em que se
desenvolvem atividades homogêneas.
continua...
Análise de custos
2.Departamentalização
2.1 Conceito e aplicação
Martins (2003, p. 66) aponta que a divisão
entre dois grandes departamentos no
processo fabril é importante para um
melhor controle de custos.
Enquanto no departamento de produção os
produtos, literalmente, são ali fabricados,
consequentemente recebendo todos os
custos , os departamentos de serviços (ou
auxiliares) atuam de uma forma indireta aos
produtos, uma vez que os produtos não
dependem deles para sua formação.
Análise de custos
2.Departamentalização
2.1 Conceito e aplicação
Porém, todos os custos dos departamentos
de produção e/ou de serviços devem ser
atribuídos aos produtos, e é aqui que a
departamentalização irá dar sua
contribuição tanto na formação quanto no
controle de custos.
Exemplos de departamentos de produção:
pintura, montagem, costura, corte etc.,
Exemplos de departamentos de serviços :
almoxarifado, manutenção, administração
geral da fábrica etc
Análise de custos
2. Departamentalização
2.2 Uma alternativa para apropriação dos
custos indiretos aos produtos
A departamentalização ameniza o problema
do rateio dos custos indiretos aos produtos
→ ao separarmos os departamentos em
dois grandes grupos “produção e serviços”
→ estaremos conhecendo e controlando
os custos por departamento → a atribuição
passa ser de uma maneira mais criteriosa,
por exemplo: se um produto não passar
pelo departamento de pintura, não levará
custos desse departamento
Análise de custos
i
Análise de custos
O processo da departamentalização
permite:
a) Conhecer a remuneração dos
empregados.
b) Dividir a empresa em várias áreas.
c) Atribuir os custos de produção aos
produtos de uma forma racional.
d) Estabelecer prêmios de produção.
e) Um revezamento entre os operários.
Análise de custos
Departamentos de Produção ‐ DP Departamentos de Serviços ‐ DS
Usinagemg Cromeaçãoç Montagemg Controle de Almoxarifado Manutençãoç Administr.
Qualidade Geral
Análise de custos
Quadro Resumo: Custos Indiretos de Fabricação por Departamento
d d d b ã
Custos Departamentos de Produção ‐ DP Departamentos de Serviços ‐ DS
Indiretos Usinagem Cromeação Montagem Controle de Almoxarifado Manutenção Administr. Total
Qualidade Geral
Aluguel .‐ .‐ .‐ .‐ .‐ .‐ 150.000 150.000
En.Elétrica 30.000 10.000 10.000 .‐ .‐ .‐ 40.000 90.000
Mat.Indiretos 6.000 4.000 8.000 5.000 10.000 9.000 18.000 60.000
M.O.Indireta 40.000 30.000 50.000 30.000 60.000 60.000 80.000 350.000
Depreciação 21.000 13.000 2.000 10.000 .‐ 16.000 8.000 70.000
Total............. 97.000 57.000 70.000 45.000 70.000 85.000 296.000 720.000
Análise de custos
Produto de horas-máquinas
Número Usinagem Cromeação
: Montagem Total/hm
F hd
Fechadura mod.básico
d bá i 80 60 43 183
PProduto
dt Qte.
Qt % CIF $$
CIF
Fechadura mod.básico 13.000 39.4 283.680
Produto CONCLUSÃO
CD CIF Total
Fechaduramod básico
Fechadura mod.básico 288 000 283
288.000 283.680
680 571
571.680
680
Quadro Comparativo
Custos de Produção Unitária por Produto
Com e Sem Departamentalização: ($)
F h d mod.luxo
Fechadura dl 57 11
57.11 54 99 .(3.7
54.99 (3 7%)%)
3. Custo Padrão
Em termos de controle de custos, o custo
padrão talvez seja o procedimento mais
adequado → estabelece o valor dos custos
de produção antes de sua realização → um
orçamento que, além de mostrar o gasto
necessário para fabricação de um
determinado item, faz com que a empresa
gastos → como meta → permitindo tanto
um controle financeiro quanto um preço de
venda mais competitivo.
competitivo
Análise de custos
3. Custo Padrão
3.1 Conceitos e aplicação
Custo padrão → seu papel é o planejamento
e o controle dos custos de produção :
diretos e indiretos.
Tipos de custo padrão:
Ideal
Corrente
Estimado
Importante → a preocupação está na
formação do custo padrão !
Análise de custos
3. Custo Padrão
3.1 Conceitos e aplicação
Martins (2003, p. 321) recomenda que a
fixação do custo padrão seja feita por dois
departamentos:
Engenharia da Produção → determina as
quantidades físicas: de horas de mão de
obra, máquinas, energia, materiais etc
Departº de Custos → valoriza as
quantidades apuradas pela engenharia
engenharia,
Análise de custos
3. Custo Padrão
3.1 Conceitos e aplicação
Importante:
Ter os valores dos custos de produção
previamente determinados não significa
p g que
q
todos serão alcançados, ao final do período
teremos:
os custos efetivamente gastos na
produção
p ç entre custo padrão
a comparação p e custo
real
Ponto principal → conhecidas as variações,
a empresa terá condições de resolvê-las , ao
eliminar as distorções , estará mais
próximo da meta estipulada.
Análise de custos
3. Custo Padrão
3.1 Conceitos e aplicação
Importante:
Cabe à área de custos apurar as variações
entre Custo Padrão e Custos Real
periodicamente (de preferência mensal), e
apresentá-las à direção da empresa por
meio de relatórios que venham
acompanhados dos motivos das
divergências apuradas, bem como as
medidas corretivas implantadas, caso
contrário, o procedimento do Custo Padrão
torna-se inoperante.
Análise de custos
D = Desfavorável
F = Favorável
Análise de custos
Custo Padrão (CP) Custo Real (CR) Var.CP -CR Var.Qte. Var.Preço
5m x 1010,0000 =$
= $ 5050,0000 4m x 1313,5555 =$
= $ 5454,2020 $ 44,2020 D 1m F $ 33,5555 D
Custo Padrão (CP) Custo Real (CR) Var.CP -CR Var.Qte. Var.Preço
80flxx 00,7070 =$
80fl = $ 5656,0000 75fl
75flxx 00,6868 =$
= $ 5151,0000 $ 55,0000 F 5 fl F $ 002
0,02 F
D = Desfavorável
F = Favorável
Análise de custos
Custo Padrão (CP) Custo Real (CR) Var.CP -CR V.Eficiência V.Taxa
40 h x 1,20 = $ 48,00 46 h x 1,25 = $ 57,50 $ 9,50 D 6hD $ 0,05 D
Q d 3.2.1–
Quadro 3 2 1 Comp.Variação
C V i ã MOD – Dep.
D B
D = Desfavorável
F = Favorável
Análise de custos