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ter Artigo Técnico por Maria Alba Cinco Instituto de Pesquisas Teenolégicas co Estaclo de Sao Paulo S/A = IPT ~ Divisao de Constricdo Civil — Agrupamento de: Matertals de Construgae Civil _ Avaliagao do grau de agressividade do ' “meio aquoso em contato com o concreto De acordo com a Norma CETESB 11007 — é possivel classificar 0 meio aquoso em contato com o concreto quanto ao seu grat de agressividade, Com base nos resultados de aguas anailisadas posteriormente @ sua redagdo ein 1978, fol possivel introduzir modificacées quando da sua revisao em 1988. De forma a Jacilitar a sua aplicacdo, os parémetros levados em conta na avaliacao da agua esiao apresentados de forma mais diddtica, segundo a natureza da dgua, salina ou ndéo salina. Fot acao dos carbonatos e bicarbonatos com efeito de carbonatagao. A ‘ : { t acrescentado um critério de classificacdo da agua quanto & i 1 tubs ver tar em cota com um mein nquoao, tem impotinca rlcnate «ane eis de comport de mica fim de que ns foes de profes ede ttpeiteno de maternal fnecagck que pram ature o con fro a dursbdnde eo cumpmento sus finn Tre orem de pojto,visendo a espettcag de mateiaealequar 4 ata {So fo eiigdo Nonna CETESD C1007 ~ grr do melo a comer ~ ls sides em 19. Apoe vor anor de Soles decenena demon ipod reves Norn em 10M tone ei Contes pan acide de strpeago doe route ta ese qulnien. esa opertonidade, so divulgos os sor que team de bu pals mic plo dn Noa, apetentndoneecxempls iPS aA mepeireseans ten ea ide resultados de anilise quimiea de virios tipos de gua e a-avgliayio do seu grau de sgressividae. Os textos normativos so dina micos e espera-se que casos tpicos como os |i anaisados possam cootsibuir para a evo- lugdo desta Norma em uma préximna revisio. Exomplos tipiéos do égua A gua 6 o solvente por exceléneia de sis, Seidse bases inorgnieas, bem como de uma NE coniposios organicos ‘conid caractefstica dis- sociar & substincias ionizaveis em fons, Cétionse aions. A reagSoentreassubstincias issolvidas eo concrew é iSniea e ela sera tanto mais iniensa quam maior a coacen- UtajZodos fons reagen ilontemente de un origem, se proven lum acido ou de uma base Para os sis a concentrasSo éerinida pela sua solubilidle, expeessaem gramas por iro dle gua, valor que varia com a temyperatura € foam a concentray39 e atureza de votes fons iseolvidos, Quanto aos deids e bases, 2 ‘oncentrago de fons vai depender do grat de Uiscosiugdo vo cio e da base, sendin dno tinados fracas ew fories quando a lisso- ciug So ¢ baina ou eleva, espectivamente 1 partir destes conceitos bisicos as goss poem ser diferenciadas e de mevlo a class Fied-las quanto ag tipe de interago ceun 0 conerets, como exenuptific 4) gus puras ou moles, neutras, com bi Silinidade, 1) fuss de Daina sal conten: do anidridoearboinico disselvislo; ein Suse de salinidade elevada a dissoluys 9 snidrido eabinico € dificullada O Snidrido carbinico combina-se com a figua para for 9 Seido eaebinico. Fst eid eFortementeissociado, mas, se 2 combina; do anid exebiaica co ide, Seid EVISTA IBNACON + Avo He NP + JanahorFowronatsargn 192 + Sgua em concentiag’ muito baixa, a cided resuiante € também baixa, NOwe tanto, € preciso ressallar que @ CO 2 pose ‘esta live, em cumcentrago elevada, dis ponivel para combinur com a gua, For ‘mando nova quantidade de Seido earbd- fico 4 medida yue este for consumido em uma reacio qualquer. Neste caso, &impor- lunte no 56 9 acider da égua mas a concentruyio de CO 9 livre. Em equate: C02 +10 4 HCOs TCO) e+ HT HICOy cide curbinico ion bicarbonate ©) Sguas salins, neviras; quando os cétions presentes incivem calcio e ma umbeen chamadas éguas duras, A exqungt ree say : Sendo A” elt” Snions e edtions quaisquer, respectivamnente 4 fguas salinus ou moles, Geidas, que com- Gm icido dissolvido: acer € tanto maior quanto maior o grau de disseciago Uo icido. Si0 acidos fortes: nitrico (IINO4), sulfurico (112804) € eloridrico uch, Em equacie Hae a’ A wcisler pele provie tuinbém da reagto Ue inniitise de un sal preseste, quando Uerivado de um Scio forte e de uma base fruca, A base iraca éregenerada liberando ions LI". So hidrolisiveis os suis de erro, slunntaio e wndnie, derivado dow 6eidos fortes ja citudos. A equagto ger é AL Avene BT +10 BOUL + 1" ) 448 salinas ow moles, biésicas, que cntéin uma base dissolvi Em equagio: BON eb" + O1F So exemplos 0s hidanidos de amdnio (NILLO1), de sodio (NaOH) € de potissio (KOI. Do mesmo modo, « alcslinidale pode provie da reagio de hide Je un wal Uerivcio Ue Base forte € de Acido frac, So exemplos os silieatos, earbonatos, bicarlanates. O acida € regenerado libe: fade fons OF Fin equagio: AB AT Ue A +10 GHA + OW A Talels 1 indica exemplos Ue cals um ses tipos Je gua, onde encontram-te ados Us resultados das seguintes deler- esa rcSRTTNR sminagies: «pl — expressa a concentrapio de fons eI" Sissociados: ‘ sleslinidade ~ expressa a” concentrapio total, dissociada e nfo dissociada, das subs- tincias geradoras da alealinidade da pu ‘+ anirido earbénico agressivo — expressa 9 coneentragio de CO} live disponivel para formar 0 écido carbinico: # resduo de evaporagto, 108°C ~ expressa ‘8 concentragio de sais dissolvidos, deter ‘minados na fragio filtradada Sgua, uma ver ue ndo apeesenta interesseo tor da fragd0 fem suspensio; + fous dissolvidos ~ concentrigio apresen: {ada individvalmente de modo ailustar 08 diferentes tipos de gua. O valor total dos fons dissolvidos nio coincide ‘com 0 do Fesfdua de evaporate quando ocorren rea- ‘fea durante este tratamiento, ov quando os Sais residuas cristalizam com moléculas de ‘gua, contribuindo para queestes resultados sejam superestimados, Observe-se que na Tabela fas amostras 1 «7 tém pl préximo de 7- Sendo inseuas 30 conereto quanto aesteparimeto foram deno- ANORMA CETESB L1007 A versio de 1978 apresenta os eriérios de classifiengio do grau e do tipo de varessi- vidade da Sguay sxtrafdor ia Norma. TGL 1357/1962 (WICZOK, 1972). Como indieado na Tabela 2, subdividide os efeitos a ago agressiva em’ ntedé lxiviagto, dos compostos de cleio do concrete; fendmeno de intercimbio ou toca ‘nies, acompanhad de lixiviagto por gio Seid transformagdes quimicas © expansion _acompanhadas de liivingdo, ‘A aplicagto da Norma a 4guas contendo sulfatos, detalhada em C, em fungi de outros ions presentes, como cloreto, amnio e mag- nésio, no apresenta dificuldades. O mesmo pode ser dito quanto 8 avaliaglo do grav de gressividade de Sguas contendo o# fons _magnésio e amnio. Para 08 fendmenos de lxiviagSo a Tabela mostrou-se de interpretagioe splicagso dif for nio se ter verificado a pica cor relago entre 0s parinetos pil, s6lidos is: solvides, durera'e CO 3 agressivo. Mesmo cexistindo dividas quanto win aplicagi, esta [Norma foi adotada pela sua abrangéneia, en expectativa de que a pritica taria os esclare imentos desejaos De alo, em muitos casos estudados; a igua {ii analisada para ilentificar a causa de dete Florag3édoconereto, efoiaparurdestes cases reals que se passou a Ler uma interpreta mais clara e segura dus resultados. Pela -mesova f730, fo ncluid Ha versio de 1948: 4) 2 ago de aguas alcalinas, eujo efeito de carbonatagdo sobre © concreto, e de forma ‘ntensa, fo nitiamente observado: b) a 3530 de iguas contendo cloreto, cujoteor foi ob- Serva ser eapaz de promover i corrosdo da armadura ‘A Tabela 3 indica a nova versio. Persistea vida sobre a validade dos quatza niveis de classificagio do grav de agrestividade (aul fraco, médio, fone e muito fone). A experién: cia que se tem até 0 momento € de nenhum cleo sobre 0 concreto para ipuas de grau rulo de agressividade ou Ue eleito de degra ‘dagSo nitido pura dguas de prau forte oumuito Tort ‘Em tesumo, a Tabela 3 splica-se 3 A Aguas lixiviantes: coluna 3 — de baina sulinidade ou pura; ‘ coluna 4 — Sguas contende scides dissolvidos, mas que se decompiem durante @ evaporagao da Sigua, nio indicando neste ensaio slides ow sais dissolvidos; # coluna $ — Sguasde baixasalinidale eontendo COs gressive, com pls perior 4,8, valor ahaine sequal nao, existe dia carn presente; ‘coluna 6~ aguas salina scidas,cuja ode ser proveniente de vat te ou da hide ste ease 4 ofigem da cider € ideutifieada por dotagem com win ileal B= Aguas ca ago de cxrbonstagio: ‘coluna 7 — aguas salinas alealinas contend bicarboratos (pl < 8,3) = Aguas com 30 de woos inca ‘ coluna 10 — Sguas ameniaeais mais aksessivas conten nitro ein teot superior a 150 mg. CC Aguas cements ins formadores de novos compostos fs colunns 11 e 12 — Aguas sulfadas contends huine teor de apndsin € anvinio (< agit) e diferenciadas {quanto 40 ter be ceretos (abixa 08 facia de 100 gil): aaeuas ouumagors | Sauna Shinada thawnasw reais one” | Ain | Asie | AEM aa smd ssc wo “a | “oy meets fn ee eae cosmo “# eee 50 USS 13380 80 sons a0? 2567 Cece yom) oem wm caennen 603) 20, Sumsoty | wo | oma | ano | immo aa Chico (Ca i re) as 9 2100, os) oa? Mugtiooy | 12) 0m) |S 131s Fewra (Fe! ion} a | 1190 ; 028 6 ‘Aluminio (Al ad. 0! 180 20 050 Gunes?) 01036, 030, dace a oe aus nant ew a0 samewy | ss af | sg Wudasio 1K") a a Jeo Abio@l’) | 10..030.- oa ‘comieeapd: Aguas dneminadas“nutras” por term pH prosimo de 7. + coluna 13 ~ éguassulfatadas conten doteores de uiénioe magnésio igual fu superior a 100 mg/l sem eloretos; + coluna 14 — Sguasconiendo cloretos, {que difundindo através do conerewo promovem a corrocdo da utmadura, AVALIAGAO DO GRAU DE AGRESSIVIDADE grande agressividade €atribuido a Sgua por eonfrontagie dos valores dos parimetros hos quais a classifieagio estd baseada nog resultados obtides na anilise quimica. possivel que a Sigua seja classificada como sgressiva segundo mais de um eritéio. Isto ica que podem ocorer um ou mais, ‘mens de degradasio, competindo entre Hou somando-se Dos efeitos eitades, o de maior velocidade € alixiviagS0, confirmado pela observagio de ceases palologicos. Mesmo um eoncreto de alae excelente €deleriorado poi a 60a Uissolve gradalivamente a superTicie exposta 1 cafbonaligt tambemn pole Ser Superteial idoatensificuda ‘quando 0 conereto est subm molhagem ¢ secagem. O fendieno de tora ‘nica tem velocidade dependente da difusi vidlade do fon agressivo para o interior do conerelo, Nos casos em que hf efeito de ‘expansto 4 yelosidade € maior a partir do ‘momento ei que aparecem fissuras, favore= cendo a difusto de fons. Como o efeito de ‘guas_agressivas deve ser analisado caso 280, € mais objetive que se indiquem separa: damente 05 fenémenos pussiveis © em que ‘rau, para que of cuidados devidos sejam ‘omados. No entanto, oueos.paymewos interferen- tes podem alteraro grau strbuldo a paris dos resultadds da anslise da Sgua, para um grau ¢fetivo maicr ov menor, seas condigSes aque ‘oconcretoem servigo staré submetidoforem agravantes ou atenuantes, respectivamente. ‘Assim, sBo consileradas condigSes agra- vanes: 4) a dgua estS em movimento; b) 0 nivel de gua varia com fieqigncia; pressio hidravlica (gradiente hidraulico) ral; d) a temperatura da Sgua € supe- rior a 45°C; e) a estruura de concreto € de seqiodelgada (amenor dimensSo é de apro ‘madamente 20 em), ele. Si0 consideradas coridigdes stenvantes a Sgua entraem con- {ato com 0 concreto pss 28 dias de sus execuglo; b) agua agressiva entra em con- {ato com o concreto algumas vezes a0 ano € 0 terreno € do tipo solto no coesivo;c) 0 con- ‘reto-encontrase tnvolvido por terreno reco becidamente coesivo, ele. Como exemplo, as amostras cujos resul- lados esto cltados na Tabela 1, recebem seguinte clasificasto: ‘+ most 1: gua com baixo tor de sélidos pregereneinersemscn [EVISTA IBRACON + Ano Il» Nt + JanloFeverainasco 1602 Uissolvidos, gu de lixiviagdo muito fore; most 9: Sgua seida, pouco salina, co teor elevado de CO; agressivo, grau & lixiviago muito forte i + amostraS: gua salina alealina, com elevs £ ‘doteor decarbonatos, graude carbonatys | forte: + amosira 6: §gua salina alcalina, com ele! Ulotcor de carbonates, graude carbonatag: fone: + amosira 3: Sgua salina dcida, devido >! clevado teor dle fom amdnio, grav de fi vingio forte O teorde sulfated elevalo ms Gceleito de liniviag ae € o principal fs mosira 4: {gua salina Scida, devo a clevado teor de ion férico, grau de lxivie $80 muito forte; fe Smosira 7: gua neutra sulfaada, grou de agressividade muito forte, com eleilo de expansio. |. possvel que solo da ea desis | waa Constr esa ipregrato por subs |incias nocivas a0 eoneeto, Jeworent de |stvdade indusval anterior ou de qual | outa fome de contaninag2o. andi Jno extato aquoro do tol, pis @ Trg) |solivel em Sgus que entrar em reas. [7A avaliagio prévia de uma agio sobre o |oonereo.e us ntensidae eel quand ‘ioe pe prevr 0 volume de gus ue | psder varer a ieacarreano os fons ages fos No enano,regitease aqui a neces ‘ida do levatarento sui a tea pare ue ar medida preventive posam tr 1 tata, na face de Projet. Viror eats for | repstraos, lembrando-se a depralayS0 do conereo de eifiioeonstruido em tea gue favia sido antriomente um dept de xo (Molinari, 1972) acontaminayodaslone | Parque D. Palo Il na ssea aneriomente | ocupaia pls Compania Gis de So Paulo | (Gicouo, 1972) \ COMENTARIOS Foram apresentals resum suoifcagesrealzas na ev CETESUL-1007.Fasdeconeramdcestuds relladoe © prelederam fair ner tagdo dow fenllaos da ands quimie ta Sua, Blarepresentaanbémnumaevolugose omparada ao que of lenis discutam em 197A, eno ani aeires, mvs pela constustodo Mewopoliana de Sto Paulo. A Norma earece sala de amaduecimento. 2 Paste de uma experiicia mis pl. sobre br diferent eles ptosis upton © heres ambeacoborag indsper ‘vel dx tenios da ies BAVGIAISSYDY 3d NVYD Od OVSVITVAY V VHVd SALINIT SSHOTVA 3 ZOVGIAISSSUSY 3d SOdiL — Z VISEVL | w= [om< | oet< | - [| om@< | one [ome] = =o DSL | ee) > em al 1 i cone ose |oosten|oncteoce] = | oszeos | coseose | cos ease sey | - | sse | seo | o> | moa fom |e wo we | ~ oscon | oocecor | oo ease | ot | ostecot | osceost | osceose [RANT ests | e> | o> Jose ctieseon | ove | i wae a corvose | osceone | ater | coteos | ostecot | ost oot | gees | wese | oz | seo | oseot | mea 1 o> | o> | i> | @> | o> pw | ne va | > we | aN a “ia | ae = zl cot 2.0 oot #30 via | 2 wd amy 5 Spiaiet) | Sore aes, | Meg o 5 so SON) | (vie (ie | iombjpow vaweot > 1s soem |soenmeseg) «55 ud] 2c | Hbsooumde «| epeuy | ties! wun | aiwont> Faw ua onion of 2p | 02 2p esuniouis "| endp ep | PEPE B oy | eed wo By sp unm ee ame ne Seraid a9 (yi 708) seg Cv rH oy Las one sons a o * a [a | a tt o é = z 7 = ¥ t z tT 1h 3 2 ena rt ‘ospiieu) om nduurg OF ORY our ap osm é oem oxquaia] ap ssc spproey a ost 142 39 sisadion sp aipspty e opus | AGVAIAISSIWOY aiueapoodad ‘ofSetss 3p stuelspuodaid ouswoaag peti} wes ogden SaQovaN pple eens ‘Sex 9p sopequed.uone sss2puodad souaugueg Sseonuinb sgSewojruesp 2) a ee . EVISTA JARACON « Ana Ile Nt 6 ge a =| fey] = ' fete fg fe | tes |. ware felela [els bef? eeds |-/2/a [2 | > 4 ta 8 o| PBF ls z foal ale ]2 18 |g é delet“ /a[s [2 [> 3 7] g ae | Fatal 2]§ ]2 /a es Blo} [RLF 8 |* 2] 2 2 af 2] 2/8 |g a |) 2 }a} 23 |yjale]g [a a é| . e [se ia ~ | /3] af} 2/2) sP felela [a fe 8] 3 3/7) 88 “he |e 13 [> ar a} 2 ; off] |-| #3) 2 |g{/8 [2/8 aces eye |e fo ey.| 3 Le i z alee |e ]a ai ae ele {2 TURE ee eee 32 32 el-l 2] sig |lelelel, iL) iLike ® fey] 4 z af2}3 12 fe u é “(2 [a {" 5 al-| | RIF le ls is aja}y | 8 ia alalate |& ai |* is 22/2 12 | 3 be BO PPE: » soe sheraesmeentcnsccen , TABELA 3 — TIPOS DE AGRESSIVIDADE E VALORES LIMITES PARA A AVALIACAO DO GRAU DE AGRESSIVIDADE REFERENCIA BIBLIOGRAFICA f° BICZOK. 1. La corrosiin det hom su proteccién. Bilbao, Ed. Urmo, 1972 to CINCOTTO, M.A. et ali, Avalixs agrau de agressividade da igus do subws regidy do Paryue D. Pede Ile Via Hes In: CONGRESSO BRASILEIRO DEN NICA DOS SOLOS, Rio Ue jancizo, Anais... v2 MOT INARL. provecade lo oni anidrilo earbnico agressivo, In: COLOR SOBRE A DURABILIDADE Bo cr RETO, 1972, S50 Paulo, Insticwto rss dao Concreto Nota: Participaramn da revisio da norma: Ey Guy Rrescia ~ CETESW ~ Compathia 5 “Tecnologia de Saneamento Ambiental. er Joao Gaspar Djanikian — Serrana S.A. Mineragiir, eng” Salvador Eugenio Gian 0; eng yuimn* Miriam A. Abrew | = Compantia de Saneameri uo de Sis Pater eng® Wil Reunido Anusl do IBRACON de 1991, ein Si Paulo, 264 We Agosto ¢, devido ser de ao va cientico, estamos reedtando neta Revista IBRACON —20 ANOS 34° REIBRAC 22 a 26 de Junho 1992 Curitiba — PR Ficha de pré-inscri¢ pag. 83 da Revista IBRACON Ano I - N°3 ourone ee rena \- a SE MELC AgUBSO £0 ead ee cerese ° Revisao Procedimento DEZ/88 suMARIO objetivo . Normas complementares.. DefinigSes.--- Classificagdo da agdo agressiva....- Condigdes gerais.... Condigdes especificas......- Anexo A - Pianos de amostragem e métodos de ‘coleta dé amostr 1 OBJETIVO ae an 111 “Esta Norma fixa as condigdes exigiveis pare determinagao de agressividade do meio aquoso ao concrete. 1.2 Estabelece, também, os critérios para caracterizagao das conus goes de exposig&e que influem no grau de agressividade do meto eh. contato com o concreto. NORMAS COMPLEMENTARES Na aplicagao desta Norma deverao ser consultadas as seguintes nommas: a) da CETESB: _ 15.145 - Determinacao de pH em aguas - Método eletrométrico t 5 - Método de ensaio 15.102 ~' Determinagde de alealinidade em aguas ~ Método titulagio potenciométrica até pH pré-determinado da Método de ensaio - 15.149 - Determinagao de residues em aguas ~ Métodos gravimé tricos '~ Método de ensaio _ 1.124 - Determinagao da dureza total em aguas - Método tity lométrico do EDTA ~ Método de ensato 15.136 - Determinagio de nitrogénio amoniacal em aguas - Método da Nes. slerizagiio com destilagio prévia - Método de ensaio _ LS.113 - Determinagao de cloreto em Aguas - Nétodo do to de merciirio - Método de ensato ssividade de solos nitre 16.200 - Levantamento’ de dados sobre sare! @ tubulagdes ~ Requisitos gerais e amostragem ~ Pro cedimento HM) RNSIERTAL CETESB/L1.007 - Determinagio de cAlcio em Aguas - Método da espec. trofotometria de absorgao atémica - Método de ensaio - 15,132 - Determiriagao de magnésio em aguas - Método da es. Pectrofotometria de absorgao atémica - Método de ensaio - 15.103 - Determinagao de aluminio em aguas - Hitows du es Pectrofotometria de absorgdo atémica - Método de ensaio -,L5.133 - Determinagdo de manganés em aguas - Nétcuu da es. Pectrofotometria de absorgao atémica - Métoas do ensaio — 15.126 - Determinagao de ferro em aguas - Método da orto-fe mantrolina - Método de ensaio . + 15.158 - Determinag&o de zinco em aguas - Método da espec. os trofotometria de absorgao atémica - Método de en : saio e - L5.153 - Determinagdo de sulfato,em Aguas - Método turbid métrico (para concentragées acima de 40 mg/L deve > ser usado 0 método prescrito pela AWWA - 143 ed. - 1975) - Método'de ensaio - 15.137 - Determinagao de nitrato em aguas - Método do dcido fenoldissulfénico ~ Método de ensaio - 04,001 - Projeto e execugao de estruturas de concreto em : obras de saneamento - Procediment b). da ABNT: ~ NBR-9254 ~ Agua - DeterminagSo do Acido carbénico agressivo. 3 DEFINICOES Pera os efeitos desta Norma ‘sio adotadas as definigdes de 3.13.7. 3.1 Agentes agressivos , a Agentes quimicos capazes de provocar a deterioracio do concreto, com Prometendo o desempenho da estrutura. 3.2 Meio agressive Ambiente que contém um ou mais agentes agressivos. 3.3 Grau de agressividade Intensidade da agressividade do meio aquoso ao concreto, expresso por um dos termos: nulo, fraco, médio, forte e muito forte. € 3.4 Grau efetivo de agressividade } Grau de agressividade acrescido ou reduzido em fungo de condigdes ‘agravantes ou atenuantes do meio. 3.5 Condigdes_agravantes CondigSes do meio que tendem a aumentar a intensidade ou a possibi lidade de. deterioragao do conereto. Sao exemplos: temperatura eleva da, gradientes de pressio, ciclos de molhagem e secagem, renovagao constante do meio agressivo. 2.6 Condicdes atenuantes “Condigdes do meio que tendem a diminuir a intensidade ou a possibi lidade de deterioragdo do concreto, como: meio agressivo nao renova do, auséneia de gradientes‘de pressao. 3.7 Acao agressiva odo caracteristico como o agente agressivo atua sobre o conereto, 4 CLASSIFICAGAO DA ACAQ_AGRESSIVA ‘Avago agressiva do meio aquoso pode classificar-se em um dos tipos citados nos itens 4.1 a 4.5. 4.1 Lixiviagao aa : a © aglomerante @ progressivamente solubilizado. Sdo lixiviantes as Aguas puras, as Aguas nao salinas acidas, as Aguas salinas acidas (Tabela, colunas 2, 3, 4 eS) 4.2 Carbonatagao 4.2.1 A transformagdo dos silicatos hidratados do cimento e da por tlandita em calcita @ progressiva. Em meio aquoso renovado pode ha ver lixiviacZo superficial simultanea. Agem deste modo as aguas al calinas bicarbonatadas (Tabela, coluna 6). 4 2 As 4guas alcalinas carbonatadas reagem superficialmente con © aglomerante depositando uma camada de carbonato de calcio. Estar Aguas sao denominadas inerustantes, nao sendo agressivas pela form: ¢do da camada que impede a continuidade da reagao. 4.3 Troca 16nica © ction cAlcio dos compostos hidratades do cimento @ trocado po! outros, : a) dando origem a compostos soliveis e lixiviaveis, sendo exe: b) dando origem a compostos insoliivets que nio contribuem para a resisténcia mecanica do concreto, sendo exemplo o ion mag nésio da agua do mar (Tabela, colunas 7, 8 e 9). 4.4 Expansao fons do meio reagem com os ocmpostos hidratados do cimento dando ori, gem a outros compostos, que ocupando volume maior resultam em expan S30 do concreto, é exemplo a acdo agressiva do ion sulfato, de aguas sulfatadas ou de mar, com formacdo de gipsita e/ou etringita (Tabe la, colunas 10, 11 e 12). CONDICOES GERAIS . : me Para se classificar o meio quanto 4 agressividade ao concreto, o sc guinte procedimento deve ser atendido: a) obter os resultados da analise quimica, referentes aos seguin tes parametros: - pH; . > - anidrido carbénico agressivo (con) - alcalinidade: carbonatos (co? ) e bicarbonatos (HCO3 v3 — dureza com EDTA ou por espectrofotonetria de abzorgao atémi ca dos ions cdlcio (ca**), magnésio (Mg°*), aluminio (a1°*), ferro (Fe%*), manganés (un?t) e zineo (zn**); ~-sulfatos (sos ),eloretos (C1~), nitratos (NO3) e . sulfetos > aménio (ny wu ~ residuo nlo evaporével da gua filtrada (sdlidos “ dissolvi, dos); b) atribuir grau de agressividade do agente de acordo com a Tabe laje . c) adotar o grau de agressividade mais alto” quando a agua conti ver mais de um agente agressivo em diferentes graus. A Agua pode conter mais de um agente agressivo, provocando mais de um tipo de acdo agressiva, mais, @ preponderante 0 fendmeno cuja reagdo tem velocidade maior. A lixiviagdo tem reacdo preponderante sobre a reagio de troca’ ténica e de formagado de compostos expansivos. As aguas acidas tem velocidade de lixiviagdo maior do que as 4guas puras, CETESB/L 007, & ‘CONDICES ESPECiFIcAS 6.1 © grau de agressividade determinado no capitulo 5, corresponde ao’grau efetivo de agressividade em relagao a um concreto, nas| se guintes condigées: | - a) conereto dosado com cimento Portland comum, consumo de 300 kg/ /m. e relagio' Agua/cimento 0,60; b) © concreto esta enterrado em solo de areiae pedreguiho ‘cy Jo coeficiente de permeabilidade é maior ou igual a10~9 cm/ [si ©) supde-se 0 concreto com tempo de cura inferior a 28 dias em contato com agua em repouso. O grau de agressividade, determinado no capitulo 5, deve ser aumentado ou diminuido em fung3o das condigées locais. 6.2.1 Condicdes atenuantes a) a agua agressiva ao concreto entra em contato com = este apés 28 dias’ de sua execugao; b) a gua agressiva ao concreto entra em contato com este algumas vezes por ano; ©) © conereto se encontra envolvide por terreno reconnes mente coesivo (baixa permeabilidade), etc. . . i 6.2.2 Condigdes agravantes a) a Agua esta em movimento; : b) o nivel de agua varia com freqUéncia (molhagem e secagem); c) existe uma pressdo hidraulica (gradiente hidraulico) uni lateral; 4) a temperatura da Agua é superior a 45°C; “e) a estrutura de: conereto é de seco delgada, sendo a menor dimensdo de 20 cm aproximadamente, etc. /TABELA 5 ©], (enuye9) ost < 00s < ous < 009 < b< s't> a stt> 0s > ‘93404 02 10H ost ® ost 00s © Ose 005 * Ost * 00% eee Pores ore “sty ests os > 93403 ost ® 00 osz © OST 0sz © Ost > - gst 0'9 of 8 02 ast o'o 0s © ost . oor # 0S ost © oor ost © oof oe 7 one o> ove os © Ost 1 eresy ie 5 0s> 01 > ‘01 > - oe ou - oe ost< © e1nN 1 8 1-3 ye ost | W6e ost >| ° q . ¢ (sey (is = on on t a S ‘ Caysey 64 | 0788) Foon nd nf onyssaube 1d sepynyon 8 (ys) an lo sopttes a a 5 seab 5 sete Cheyseie |auereemarhe ye sean en 1b saben seaty earyee saab ingyen omarieasy Nd eaty . 5 “8 t 9 8 , “oe 2 1 eoqugy #9041 . opsereuoqey —- aquesamo(be op 019182 Gnbe of a8'op ap sovsodeoa sop 281195914 # opumt>uT apepyats 9p opeyuedaooe squesspuedssd ovsnguas egserayriy ap ayuesspvedasd cuzguay | Fauby a ° ¥ 2 sagieay / _ SQVGIAISSAHOVY 3d AVHD Od OYOVITVAV V VuVd SALIMIT SAYOTVA 2 AGVGIAISSSUDV Ad SOdIL - VIaaVL 009 < cost < over < veg ato gos ose | oost © coc | oozt © 009 nuoy ast * 02 | ooe © oy! ooo © ose "pau ooz * oot | oor © ose] ose © oo wey oot > ost > 002 > orn = 001 = ay W600 12.19 |V8* foot > 19 ‘VS oot Z 64] 1/5" 00> Puy *7/58 oot.» aH % neg i oo 0 ovobs0 1 sagseay (ee8en04 3009) /ANEXO A CETESB/Li 007 ANEXO~A - PLANOS DE AMOSTRAGEM E METODOS DE COLETA DE AMOSTRA Acl. Plano de amostragem de agua ‘Rz1.1 -Deve-se elaborar um plano de amostragem de Agua paraos locai. onde sero construidas ou 4 se encontrem as estruturas de concreto Ess: sujeitas ao contacto com Aguas subterraneas ou superficiais. plano tem por finalidade permitir um analise das condigoes do " medi que venha a estar ou esteja em contacto com estruturas de concreti de uma obra qualquer. . s ‘Ac1.1.1 Como toda e qualquer obra em que intervém estruturas de co! creto possui caracteristicas particulares no que se ‘refere a sua f. nalidade, local. da construcao, tempo de vida Util desejada, custos ete., um especial plano de amostragem de agua deve ser elaborado p, ra cada tipo de obra. Ac1.1.2 0 parecer final quanto as condigdes de agressividade de w determinado meio ao concreto sera obtido através da analise dos rv sultados dos exames quimicos efetuados nas amostras de agua .colet. das. Az1.2 Devem-se coletar amostras de agua em pontos situados a varie. profundidades, de uma mesma formagio geolégica, quando a ‘estrytur: a i . : = ‘ de concreto estiver sujeita ao contacto ‘com aguas subterraneas. ses pontos de coleta, locados numa mesma vertical, devem dista: ciar-se de 1m a5 m, inclusive, em relagdo a seu antecedente’e | pr; cedente, Ac1.3 As partes de uma estrutura de concreto que forem considerada: criticas no que se refere aos esforgos solicitantes deverdo ter um: nimers atengZo especial quanto ao meio em que se localizarem. Um maior de coletas e, eventualmente, de pontos a serem amostrados dev: rao ser definidos para obtengdo de dados mais representativos quant: a agressividade do meio. . A-1.4 Deve-se levar também em consideragdo uma freqiiéncia de colet de amostras num mesmo ponto, A-1.4.1 Sugere-se um minimo de duas coletas num mesmo Ponto, have, do entre ambas, im tntervalo de no minimo 10 dias. 4.2 Se os resultados dos exames quimicos das amostras coletada num mesmo ponto ‘apresentarem valores dubios ou discrepantes’ entre $s uma terceira amostra devera ser providenciada. CETESB/L1.007 Act.5 Coffi*relagao As aguas superfictais (rios, lagos, canais natu pais ou artifictais, etc.), devem também ser coletadas amostras,, @ varias profundidades, em intervalos de distancia, na vertical, nao, menores que 1 me nic maiores que § m, dependendo de cada caso parti cular. Sdo validas as prescrigdes de A-1.3 ¢ A-1.4. Plano de _amostragem de solos a A-2.1 Como para 4gua, sao validas para solos as mesmas prescrigées de A-1.1, A-1.2, A-L.3 € Acl.4. Método de coleta de amostras de Agua A-3.1 Agua _do_sub-solo A-3.1.1 Para a coleta de agua do sub-solo, a profundidades dese ja das, devem ser feitas perfuragdes, utilizando-se trados apropriados, além de outros equipamentos eventualmente necessarios. A=3.1.2 Apds a execugdo da perfuragao para alcangar o ponto deseja do dg coleta, devem ser tomadas providéncias para que a amostra a ser coletada seja a mais representativa do local. Isto implica num processo de esgotoamento do furo, tantas vezes quantas forem neces sarias. oa A-3.1.3 A garrafa para a coleta de amostra deve ser do tipo que pos sibilite a obtengao de um volume de agua (amostra) intacto, isto é, sem interferéncia da agua circunvizinha, a profundidade dese jada. Ac3.2. Agua superficial A-3.2.1 Para a coleta de amostra devera ser utilizado recipiente que permita a obtengdo de um volume de agua (amostra) intacto, isto é, sem interferéncia da agua circunvizinha. 2.2 © volume de 4gua.a ser. coletado devera ser previamente esta belecido em func3o do nimero de parametros a serem pesquisados. Az4 Método de coleta de amostra de solo A-4.1 Tanto para solo de aparéncia seca como de. aparéneia Gmida, de vem ser feitas perfuragoes com trados apropriados, além de outros ¢& quipamentos eventualmente necessarios. Acd.2 A técnica utilizada para a coleta de amostras de solo, tanto & profundidade, quanto as proximidades da superficie, deve ser tal io CETESB/L1.007 11 Ines = “que permita a obtengdo de amostras intactas. ./ Nota: Entende-se por amostra intacta uma quantidade de solo, coleta da na profundidade desejada, dentro de uma capsula para | impe dir seu contacto com os solos das camadas superiores por ca silo de seu resgate para manipulacao. A-S Preservacdo das amostras ot . Todas as amostras de agua ou solo, na ocasido das coletas, devem ser preservadas em fungao de cada parametro desejado a pesquisar, confor me descrito nos métodos de ensaio.

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