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Disciplina: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Professora: Débora
Série: 2º ANO – Médio
Resolução de questões

Aluno (a):____________________________________________

QUESTÃO 1)
As linguagens não verbais
Quando você vê um capítulo de novela na televisão, você ouve a fala das
personagens e uma música de fundo. Simultaneamente vê um cenário e o
vestuário das personagens. As cores do cenário, a iluminação do espaço, os
gestos e as expressões dos atores contribuem para a construção do
significado. Tudo isso também contribui para criar um clima, para reforçar uma
ideia, para direcionar uma mensagem. Não levamos em conta cada um dos
aspectos separadamente, mas todos juntos quando procuramos entender o
que se passa na tela. Para expressar um mundo onde as mudanças são
aceleradas, as novas linguagens transmitem rapidamente um número cada vez
maior de mensagens. A ilustração, o desenho, a figura, a fotografia, os sons,
associados a textos verbais curtos e diretos buscam atingir o leitor com maior
impacto. A valorização da imagem supõe um leitor que não tenha tempo para
ler mensagens longas ou complicadas. Dado o intenso uso de linguagem não
verbal nos dias atuais, pode-se dizer que entre uma e outra existe integração e
influência recíproca, de forma que uma provoca alterações na outra.
Disponível em: www.educacao.uol.com.br. Acesso em 10 mar. 2018.

O conteúdo do fragmento acima permite a consideração de que a chamada


linguagem não verbal pressupõe:
a) a substituição gradativa da linguagem verbal como instrumento
contemporâneo de comunicação.
b) a apreciação isolada de diversos elementos que acabam por constituir,
somados, a sua expressão.
c) elementos imagísticos e sonoros que, em interação simultânea com
manifestações verbais, marcam a comunicação contemporânea.
d) uma velocidade menor, embora bem mais precisa, quanto à transmissão
das mensagens.
e) a presença inédita, na comunicação atual, de elementos que tendem a
minimizar a importância da linguagem verbal.

QUESTÃO 2)
Muito da linguagem corporal é inconsciente — e o movimento da sobrancelha,
a inclinação da cabeça, a virada do braço podem e costumam dizer muito mais
do que a palavra emitida verbalmente. Então, é sensato tentar entender melhor
a linguagem corporal. Ao ler os outros com maior precisão e controlar mais o
que projetamos, nossa vida profissional, social e amorosa só tem a se
enriquecer.
Disponível em: www.skoob.com.br. Acesso em 21 mar. 2018.

A partir do fragmento acima, pode-se entender a expressão “ler os outros”


como equivalente a:
a) identificar-se com o gestual dos interlocutores.
b) interpretar gestos e movimentos alheios.
c) compreender intenções negativas de interlocutores.
d) perceber, inconscientemente, posturas das outras pessoas.
e) estabelecer integral interação afetiva com os semelhantes.
Observe-a com atenção e responda às questões 3 e 4:

3) Comparando a fala do primeiro balão com a do último, é CORRETO afirmar


que:
a) há uma relação intertextual entre elas, embora haja diferenças de estrutura sintática
entre uma e outra.
b) sob o ponto de vista conceitual, a expressão “lei da selva” tem uma extensão mais
ampla que “lei da gravidade”, que tem sentido especializado.
c) a forma verbal “Lamento” sugere a relação respeitosa que as personagens
estabelecem entre si na tirinha.
d) a conjunção “mas” poderia ser substituída, somente no primeiro quadrinho,
por porém ou no entanto.
e) a expressão “lei da gravidade” não pode ser entendida, devido ao contexto
sarcástico, como um termo técnico da Física.

4) A imagem no segundo quadrinho:


a) comprova que a lei da selva é válida em todas as situações.
b) é incompatível com o que ocorreu no primeiro quadrinho.
c) reforça o lamento do gato no começo da tirinha.
d) permite ao rato fazer a observação que está no último balão.
e) mostra a indignação do rato para com a postura do gato.

QUESTÃO 5)
Leia atentamente a tira do cartunista Laerte, publicada no jornal Folha de S. Paulo de
25/03/2009, e a letra da canção “Maracangalha”, criada pelo compositor baiano Dorival
Caymmi em 1956.
Maracangalha
Dorival Caymmi
1 Eu vou pra Maracangalha
Eu vou!
3 Eu vou de uniforme branco
Eu vou!
5 Eu vou de chapéu de palha
Eu vou!
7 Eu vou convidar Anália
Eu vou!
9 Se Anália não quiser ir
Eu vou só!
11 Eu vou só!
Eu vou só!
13 Se Anália não quiser ir
Eu vou só!
15 Eu vou só!
Eu vou só sem Anália
17 Mas eu vou!...
Eu vou só!...
6) Aponte a alternativa INCORRETA a respeito dos dois textos:

a) Embora utilize uma outra linguagem, a tira estabelece uma clara relação intertextual
com o conteúdo da canção, pois toma como reais as ações que o eu lírico da canção
imaginara para seu futuro imediato.
b) Há uma evidente correspondência entre o sétimo verso da canção e o segundo
quadrinho da tira.
c) Há uma evidente correspondência entre o primeiro verso da canção e o último
quadrinho da tira.
d) A tira reconstrói a situação a que a canção se refere num cenário mais
contemporâneo, conferindo um aspecto mais atual a elementos como os mencionados
no terceiro e no quinto verso da canção.
e) As afirmações contidas nos cinco versos finais da canção são desmentidas pelo
último quadrinho da tira.

7) O terceiro verso da letra da canção de Caymmi aparece em algumas fontes de


consulta grafado da seguinte maneira:
“Eu vou de liforme branco”

Observe os comentários a seguir a respeito dos textos:


I. A grafia “liforme” busca imitar uma pronúncia popular de uniforme, reforçando o
efeito de oralidade produzido por meio de formas como “pra” e pelas frases curtas e
repetidas.
II. Os traços de coloquialidade presentes na canção colaboram para criar um efeito de
verdade, uma impressão de sinceridade do poeta, o que é um traço dos textos em que
predomina a função emotiva.
III. As manifestações de euforia do eu lírico na canção cedem lugar, na tirinha, para o
pressentimento da personagem masculina, que está prestes a ver frustrada a sua
aspiração de viajar com Anália.

Podem ser considerados corretos os comentários:


a) II, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

QUESTÃO 8)
O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e
determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas,
mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de
um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da “vida
quotidiana”.
HUIZINGA, J. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2004.

Segundo o texto, o jogo comporta a possibilidade de fruição. Do ponto de vista das


práticas corporais, essa fruição se estabelece por meio do(a):

a) fixação de táticas, que define a padronização para maior alcance popular.


b) competitividade, que impulsiona o interesse pelo sucesso.
c) refinamento técnico, que gera resultados satisfatórios.
d) caráter lúdico, que permite experiências inusitadas.
e) uso tecnológico, que amplia as opções de lazer.
QUESTÃO 9)

O cartum faz uma crítica social. A


figura destacada está em oposição às
outras e representa a:

a) a opressão das minorias sociais.


b) carência de recursos tecnológicos.
c) falta de liberdade de expressão.
d) defesa da qualificação profissional.
e) reação ao controle do pensamento
coletivo.

Disponível em: www.caulos.com. Acesso em 10 de mar. 2018.

QUESTÃO 10)
“Não muito remota é a conquista pedagógica que consiste na interpretação psicológica
da criança como criança, e não como adulto em miniatura. Até então, a criança tinha
sido considerada do ponto de vista do adulto, olhada como um adulto ante um
binóculo invertido; aquilo que fosse útil ao inútil par o adulto, igualmente o seria,
guardadas as devidas proporções para a criança.”

Segundo o texto:

a) O comportamento da criança é a uma antecipação do comportamento do adulto.


b) Atualmente, a pedagogia considera a criança um ser qualitativamente diferenciado
do adulto.
c) A pedagogia moderna, para interpretar o comportamento do adulto, tem que
reportar-se à infância.
d) Para a corrente pedagógica moderna, a não ser por uma questão de grau, a
motivação intrínseca da criança é a mesma que a do adulto.
e) O comportamento humano é explicado por fatores que são os mesmo tanto par a
criança quanto para o adulto.

QUESTÃO 11)
“Um dia desta semana, farto de vendavais, naufrágios, boatos, mentiras, polêmicas,
farto de ver como se descompõem os homens, acionistas e diretores, importadores e
industriais, farto de mim, de ti, de todos, de um tumulto sem vida, de um silêncio sem
quietação, peguei de uma página de anúncios (...)".

Dizendo-se: “farto "de um tumulto sem vida, de um silêncio sem quietação”, o cronista
permite-nos concluir que ele vê o mundo como:

a)incompreensível
b)contraditório
c)autoritário
d)Indiferente
e)Inatingível

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