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Professora: Débora
Série: 2º ANO – Médio
Resolução de questões
Aluno (a):____________________________________________
QUESTÃO 1)
As linguagens não verbais
Quando você vê um capítulo de novela na televisão, você ouve a fala das
personagens e uma música de fundo. Simultaneamente vê um cenário e o
vestuário das personagens. As cores do cenário, a iluminação do espaço, os
gestos e as expressões dos atores contribuem para a construção do
significado. Tudo isso também contribui para criar um clima, para reforçar uma
ideia, para direcionar uma mensagem. Não levamos em conta cada um dos
aspectos separadamente, mas todos juntos quando procuramos entender o
que se passa na tela. Para expressar um mundo onde as mudanças são
aceleradas, as novas linguagens transmitem rapidamente um número cada vez
maior de mensagens. A ilustração, o desenho, a figura, a fotografia, os sons,
associados a textos verbais curtos e diretos buscam atingir o leitor com maior
impacto. A valorização da imagem supõe um leitor que não tenha tempo para
ler mensagens longas ou complicadas. Dado o intenso uso de linguagem não
verbal nos dias atuais, pode-se dizer que entre uma e outra existe integração e
influência recíproca, de forma que uma provoca alterações na outra.
Disponível em: www.educacao.uol.com.br. Acesso em 10 mar. 2018.
QUESTÃO 2)
Muito da linguagem corporal é inconsciente — e o movimento da sobrancelha,
a inclinação da cabeça, a virada do braço podem e costumam dizer muito mais
do que a palavra emitida verbalmente. Então, é sensato tentar entender melhor
a linguagem corporal. Ao ler os outros com maior precisão e controlar mais o
que projetamos, nossa vida profissional, social e amorosa só tem a se
enriquecer.
Disponível em: www.skoob.com.br. Acesso em 21 mar. 2018.
QUESTÃO 5)
Leia atentamente a tira do cartunista Laerte, publicada no jornal Folha de S. Paulo de
25/03/2009, e a letra da canção “Maracangalha”, criada pelo compositor baiano Dorival
Caymmi em 1956.
Maracangalha
Dorival Caymmi
1 Eu vou pra Maracangalha
Eu vou!
3 Eu vou de uniforme branco
Eu vou!
5 Eu vou de chapéu de palha
Eu vou!
7 Eu vou convidar Anália
Eu vou!
9 Se Anália não quiser ir
Eu vou só!
11 Eu vou só!
Eu vou só!
13 Se Anália não quiser ir
Eu vou só!
15 Eu vou só!
Eu vou só sem Anália
17 Mas eu vou!...
Eu vou só!...
6) Aponte a alternativa INCORRETA a respeito dos dois textos:
a) Embora utilize uma outra linguagem, a tira estabelece uma clara relação intertextual
com o conteúdo da canção, pois toma como reais as ações que o eu lírico da canção
imaginara para seu futuro imediato.
b) Há uma evidente correspondência entre o sétimo verso da canção e o segundo
quadrinho da tira.
c) Há uma evidente correspondência entre o primeiro verso da canção e o último
quadrinho da tira.
d) A tira reconstrói a situação a que a canção se refere num cenário mais
contemporâneo, conferindo um aspecto mais atual a elementos como os mencionados
no terceiro e no quinto verso da canção.
e) As afirmações contidas nos cinco versos finais da canção são desmentidas pelo
último quadrinho da tira.
QUESTÃO 8)
O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e
determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas,
mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de
um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da “vida
quotidiana”.
HUIZINGA, J. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2004.
QUESTÃO 10)
“Não muito remota é a conquista pedagógica que consiste na interpretação psicológica
da criança como criança, e não como adulto em miniatura. Até então, a criança tinha
sido considerada do ponto de vista do adulto, olhada como um adulto ante um
binóculo invertido; aquilo que fosse útil ao inútil par o adulto, igualmente o seria,
guardadas as devidas proporções para a criança.”
Segundo o texto:
QUESTÃO 11)
“Um dia desta semana, farto de vendavais, naufrágios, boatos, mentiras, polêmicas,
farto de ver como se descompõem os homens, acionistas e diretores, importadores e
industriais, farto de mim, de ti, de todos, de um tumulto sem vida, de um silêncio sem
quietação, peguei de uma página de anúncios (...)".
Dizendo-se: “farto "de um tumulto sem vida, de um silêncio sem quietação”, o cronista
permite-nos concluir que ele vê o mundo como:
a)incompreensível
b)contraditório
c)autoritário
d)Indiferente
e)Inatingível