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Toda a documentação manuscrita aqui citada pertence ao AHU – Arquivo Histórico Ul-
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tramarino, Lisboa,Portugal, mas foi consultada a partir de suas cópias existentes na UFPE.
www.liber.ufpe.br/ultramar
MARAVALL, José António. A Cultura do Barroco – Análise de uma Estrutura Histórica. São
Paulo: Edusp/Imprensa Oficial. 1996.
FRAÇA, Eduardo D’Oliveira. Portugal na Época da Restauração. São Paulo: Hucitec. 1996.
A discussão sobre o conceito de barroco mestiço pode ser vista em SILVA, Kalina Vander-
lei. O Barroco Mestiço: Sistema de Valores da Sociedade Açucareira da América Portuguesa
nos séculos XVII e XVIII. Mneme – Revista de Humanidades. Vol. 6, n. 7, jun/jul 2005.
UFRN. www.seol.com.br/mneme
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A luta de representações é entendida aqui pela ótica de CHARTIER, Roger. História Cul-
tural. Lisboa, Rio de janeiro: Difel/Bertrand Brasil. 1988; e a mestiçagem, da perspectiva
GRUZINSKI, Serge. O Pensamento Mestiço. São Paulo: Companhia das Letras. 2001.
Para a definição da elite açucareira Cf. ACIOLI, Vera Lúcia. Jurisdição e Conflito – Aspectos
da Administração Colonial. Recife: ed. UFPE. 1997; FERLINI, Vera Lúcia. Terra, Trabalho e
Poder – O Mundo dos Engenhos no Nordeste Colonial. São Paulo: Brasiliense. 1988.
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Perceptível aqui não é apenas a riqueza da elite, mas os gastos acima das pos-
ses da mesma. As dívidas mencionadas, e que em períodos posteriores geraram
grandes conflitos políticos, já nesse momento advinham da necessidade não ape-
nas de possuir escravos, um requisito da economia local, mas da necessidade de se
portar com luxo.
Com a restauração da capitania à jurisdição portuguesa, iniciou-se uma que-
rela entre governadores e câmara de Olinda para definir a sede da capitania, termi-
nando com a permanência da sede da capitania em Olinda, mas com o aumento
do poder das elites comerciais do Recife. E foi esse crescimento, não apenas em
volume de comércio, mas em população, que fomentou as disputas políticas entre
Olinda e Recife entre os séculos XVII e XVIII.
Parte significativa dessa disputa girou em torno dos senados das câmaras, visto
que a participação nestes garantia, entre outras coisas, acesso permanente aos
meios para a manutenção do prestígio social. Não apenas pela natureza oficial do
cargo em si, mas pelas possibilidades que as muitas cerimônias públicas e símbolos
em torno das câmaras garantiam de tornarem mais visíveis seus portadores para um
público de espectadores. As cerimônias e símbolos das câmaras municipais, nessa
perspectiva, funcionavam como um palco e seus acessórios em uma peça barroca
que afamava seus personagens e atores principais: os oficiais da câmara, membros
da elite açucareira.
Nesse cenário, integrar as câmaras municipais era não apenas participar do
comando político da região, mas ter acesso a diversas fontes seguras de aquisição
de prestígio, visto inclusive que, através das câmaras, a elite estava em contato com
a Coroa, podendo mostrar-se fiel e solicitar mercês.
Nesse contexto, onde era preciso demonstrar prestígio para obtê-lo, a cidade assu-
mia a função de um grande palco. A elite fornecia os atores e os papéis eram selecio-
nados nas câmaras, nas irmandades, nas funções públicas em geral. As procissões, as
festas públicas, cerimônias de posse, missas solenes, eram os momentos privilegiados
para a elite se mostrar. E a estrutura urbana, assim, apoiava tal comportamento.
CARDIM, Fernão. Tratados da Terra e Gente do Brasil. Col. Brasiliana. São Paulo, companhia
Editora nacional. 1978. p. 201.
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Ex-voto de ação de graças aos santos Cosme e Damião pela proteção da vila de Igarassíu
contra a peste em 1685. Pintura sobre madeira. 1729. Pinacoteca do convento franciscano
de Igarassú.
REGISTRO da Carta de S. Majestade para a câmara, de agradecimento pelas festas que fizeram
no nascimento da Infanta. 12/10/1699. Livro de registro de Cartas, Provisões e ordens régias da
Câmara de Olinda. Lº 1º, fl. 95. Arquivo Público Jordão Emerenciano – Pernambuco (APEJE).
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queiro nesse fim do XVII. Além disso, a fórmula empregada na carta ‘tão bons, fiéis
e honrados vassalos’ nos remete à importância que a própria elite se atribuía en-
quanto súditos do rei português. Importância sustentada e reafirmada pelas festas
de ação de graças pela Restauração.
As cerimônias públicas realizadas pelas câmaras em Olinda, Igarassú e Recife
em geral seguiam o calendário festivo do Reino, tanto para as festas anuais quanto
para as extraordinárias. Havia uma marcante exceção: a festa de ação de graças pela
restauração da Capitania de Pernambuco. Tal festejo, realizado em Olinda e Igaras-
sú, era marcadamente regional, e tornou-se data comemorativa para a elite do açúcar
desta capitania. Foi elaborado por essas elites a partir do modelo das festas cerimo-
niais da monarquia, e passou a fazer parte do calendário de festas anuais de Pernam-
buco, com a aprovação da Coroa. A criação de uma festa nova e específica da capi-
tania, realizada nas vilas mais importantes para a ‘nobreza da terra’ demonstra o grau
de adaptação do padrão festivo ibérico, e dos valores barrocos, por essa elite. Tal
festa chegou a ser uma das mais significativas para a vila de Olinda.
As festas anuais, com exceção da festa da Restauração, eram celebradas com
rituais religiosos, missas solenes, sermão e exposição do Santíssimo Sacramento,
talvez por serem também, ou primeiramente, novamente com exceção da festa da
Restauração, celebrações de datas santificadas. Eram elas a procissão de Corpus
Christi, a festa do glorioso Mártir São Sebastião, e a festa do anjo custódio do Reino.
Já as festas extraordinárias aparecem menos como celebrações sacras ritualizadas,
e mais como festividades públicas com a participação popular permitida dentro da
estrutura hierárquica barroca. Nessas comemorações, prevaleciam as luminárias,
repiques de sinos, pregões públicos e mesmo danças das corporações de ofício. No
período por nós estudado, festas extraordinárias foram promovidas para celebrar
armistícios e casamentos régios, por exemplo.
As festas públicas camarárias tinham como função primeira a reafirmação do poder
do rei sobre os distantes súditos coloniais, mas essa função foi adaptada pela elite colo-
nial, e as festas passaram também a servir para a definição das hierarquias estamentais,
confirmando o status de autoridades e elites, e apresentando-os ao povo espectador.
Esses festejos funcionavam como espaço onde as hierarquias socialmente vigen-
tes eram confirmadas. Cada festa pública tinha sua geografia estabelecida minucio-
samente. Os espaços nas procissões, nos sermões e cerimônias, nas igrejas e nas
danças das corporações eram cuidadosamente arranjados de forma a que indicassem
aos espectadores o status de seu ocupante. Os símbolos dessas cerimônias eram vi-
tais, nesse contexto, pois o prestígio poderia ser estabelecido pelo lugar ocupado por
um personagem em relação a um desses símbolos: o pálio e o Santíssimo Sacramen-
to são os melhores exemplos.
Um estudo mais detalhista sobre as cerimônias barrocas camarárias e seus significados
simbólicos, atribuídos pelo imaginário da elite açucareira, pode ser viso em SILVA, Kalina
Vanderlei. Cerimônias Públicas de Manifestação de Júbilo: Símbolos Barrocos e os Signifi-
cados Políticos das Festas Públicas nas Vilas Açucareiras de Pernambuco nos séculos XVII
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Segundo Emílio Lopes, as festas públicas são momentos propícios para o estudo
das representações políticas de uma sociedade, visto a interação dos sujeitos históri-
cos em seu interior. Ele considera que as festas no século XVIII tinham uma função
pedagógica de instituição da memória, cristalizando uma série de representações
sobre o passado. Elas eram lugares propícios para o ato de ‘co-memorar’, ou seja,
compartilhar memória, selecionando-se o passado que se queria recordar.10 E é nesse
sentido que entendemos a festa de ação de graças pela restauração da capitania de
Pernambuco. Consagrada pela elite açucareira como momento da instituição da me-
mória dos feitos heróicos dessa elite, tal festejo reafirmava o status da elite, mas tam-
bém constituía sua memória como a memória oficial dessa sociedade.
Os festejos ao tomarem as ruas, transformavam-nas, dando novos significados
a esses espaços públicos. No caso das festas camarárias em Pernambuco, podemos
ressaltar o uso intensivo das luminárias nas vias públicas, como forma de redimen-
sionar simbolicamente o espaço urbano, seguindo os significados a ele atribuídos
pelas câmaras e Coroa. Essa iluminação festiva das ruas, sempre presente nas festas
públicas, representa o melhor exemplo da transformação da cidade em um palco
barroco e do povo em espectador.
Na ilustração acima, pintura em madeira pertencente ao acervo da pinacoteca
do Convento Franciscano de Igarassú, vemos representações do início do século
XVIII, das vilas de Igarassú e Recife, e da cidade de Olinda. Aqui percebemos a
estrutura urbana mais densa e populosa do Recife, em comparação com os dois
núcleos mais antigos, da elite açucareira.
A representação de Olinda, especificamente, apesar de não assinalar os prin-
cipais espaços das festividades barrocas, a Câmara e a Igreja da Sé, permite-nos ver
a torre do senhor, antiga habitação de Duarte Coelho, que se destaca na cena e que
assinala a área mais alta da cidade, próxima da sé e da câmara. Dessa área, no
topo, partiam as procissões e cerimônias promovidas pela câmara de Olinda. Nes-
sa área, o Colégio Jesuíta, o Senado da Câmara, a Igreja da Sé eram os lugares re-
lacionados às cerimônias públicas e à busca de prestígio da elite.
Os documentos sobre as festas anuais, que deveriam ser comemoradas nas
vilas mais importantes do Império seguindo o calendário festivo da Coroa, nos su-
gerem que em torno dessas festas, e não das extraordinárias, estavam as maiores
disputas pelos espaços de prestígio da sociedade açucareira em Pernambuco. A
festa de Corpus Christi, por exemplo, aparece na documentação como a principal
manifestação cultural das clássicas disputas políticas entre Olinda e Recife.
No século XVIII essa disputa desembocou em uma tentativa dos oficiais do
Senado de Olinda de impedir que a câmara do Recife celebrasse sua própria festa
de Corpo de Deus, em 1729. Sobre isso, escreveram os oficiais recifenses ao rei:
e XVIII. In SILVA, Kalina Vanderlei (org.). Ensaios Culturais sobre a América Açucareira.
Recife: GEHSCAL/Instituto Ouricuri. 2006.
10
LOPES, Emílio Rodrigues. Festas Públicas, Memória e Representação – Um Estudo sobre as Mani-
festações Públicas na Corte do Rio de Janeiro, 1808-1822. São Paulo, USP. 2004. p. 14, 15.
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“Esta vila que Vossa Majestade pela sua real grandeza foi servido levantar de
povoação ao nobre título de vila é separada da cidade de Olinda mais de lé-
gua como já constou por medição que se fez pelo juiz eclesiástico a requeri-
mento das confrarias dessa mesma vila para se isentarem de comparecer as
funções a que eram chamadas pelo juízo eclesiástico a cidade de Olinda, e
com efeito por virtude da medição ficaram isentas a dita comparencia [sic]
por sentença, por constar estão fora de légua, e nestes termos querem estes
moradores e clero, e o mesmo [ ] por honra de Deus, Serviço de Vossa Ma-
jestade e consolação sua fazer a procissão de Corpo de Jesus na mesma vila
no dia próprio da mesma celebridade e porque o Ilustríssimo Bispo lha pode-
rá impedir que se celebre no mesmo dia que se festeja na cidade. Rogamos a
Vossa Majestade em nome de todo este povo nos queira conceder esta graça
fazendo-a saber ao Ilustríssimo Bispo no la empeça impida [sic].”11
11
CARTA dos Oficiais da Câmara do Recife ao rei [D João V], sobre se realizar a procissão
de Corpo de Deus no Recife devido à isenção do seu povo e clero de comparecerem à de
Olinda. Arquivo Histórico Ultramarino – Lisboa. AHU_ACL_CU_015, cx. 39, D. 3499. Dis-
ponível no Projeto Ultramar -UFPE: www.liber.ufpe.br/ultramar.
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velmente para esta tão principal procissão um total deterioramento por não
haverem nesta cidade os clérigos necessários para uma procissão (...).
12
CARTA dos oficiais da câmara de Olinda ao rei [d João v], sobre a pretensão da câmara
de Recife de fazer a procissão do corpo de deus no mesmo dia em que se faz em Olinda.
AHU_ACL_CU_015, cx 63, D. 5386. Projeto Ultramar.
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elite açucareira para manter suas prerrogativas frente ao surgimento de grupos so-
ciais concorrentes.
Em julho de 1725, o rei respondeu uma carta do governador de Pernambuco
sobre reclamação feita pelos oficiais da Câmara de Olinda. Estes faziam queixa de
que a festa de ação de graças pela Restauração, que se fazia todos os anos por or-
dem régia, com sermão na Sé de Olinda e exposição do Santíssimo Sacramento e
para a qual deveriam comparecer todas as autoridades régias na capitania, gover-
nador, ministros da justiça e fazenda, além dos terços de Olinda e Recife, que de-
veriam marchar na ocasião, neste ano de 1725, contou apenas com a presença dos
oficiais da câmara de Olinda.
O governador, então D. Manoel Rolim de Moura, respondeu a isso afirmando
que “sempre assisti e os ditos ministros em a dita festa, como também todo o terço
inteiro da cidade marcha para a sé como é estilo, e não tenho notícias que o terço
do Recife se achasse também em outros anos na tal celebridade, como afirmam os
ditos oficiais”.13
E assim ficou a palavra do governador contra a dos oficiais da câmara de Olinda.
Mas a questão não foi resolvida, pois em 1726, um ano depois, a câmara de Olinda
escreveu ao rei novamente sobre a questão, pedindo que, como já haviam feito seus
antecessores sem sucesso, na festa da Restauração, realizada todo dia 26 de janeiro,
marchassem os dois terços, o de Olinda e o de Recife, com seus mestres de campos,
além do terço dos henriques com mestre de campo, e que todos recebessem pólvora
para uma salva em memória do dia. Além disso, pediam que o governador, ministros e
oficiais, e todas as pessoas da nobreza dentro de duas léguas da cidade de Olinda fos-
sem obrigados a comparecer à festa.14
Nessas cartas podemos observar a organização da festa da Restauração: celebra-
ção religiosa na Sé de Olinda, com exposição do Santíssimo Sacramento, e presença
das autoridades burocráticas, além de marcha do terço de Olinda na celebração. Mas
os oficiais da Câmara não se contentavam com esse cerimonial e pediam ao rei que
ordenasse a obrigatoriedade da presença de todas as pessoas de maior qualidade nas
proximidades da cidade, além da presença do terço do Recife e dos henriques, o que
deveria dar mais pompa à cerimônia. Uma cerimônia, não esqueçamos, em memória
da vitória da elite açucareira.
Interessante aqui observar que essa é a única festa pública camarária das vilas
pernambucanas que menciona explicitamente a participação popular. Sabemos
13
CARTA do governador da capitania de Pernambuco ao rei sobre a ordem para que todos
os ministros, oficiais de justiça e fazenda, governador, senado e todos os terços de recife e
Olinda participem dos festejos da Restauração. AHU_ACL_CU_015, cx, 31, D. 2849. Per-
nambuco, 18 de julho de 1725. Projeto Ultramar.
14
CARTA dos oficiais da câmara de Olinda ao rei, d. João V, sobre a ordem para que na festa de
ação de graças de 27 de janeiro, marchem os terços e compareçam o governador, ministros e
oficiais. AHU_ACL_CU_015, cx, 32, D 2950. Projeto Ultramar.
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“Prostrados aos benignos pés de Vossa Real Majestade, que Deus guarde,
como mais leiais e [ ] vassalos, damos conta a Vossa Majestade, que sendo
essa vila de Santos Cosme e Damião de Igarassú a mais antiga desta capitania
de Pernambuco, e fazendo na cidade de Olinda no dia vinte e sete de janeiro,
anualmente ação de graças a Deus Nosso Senhor por ser o dia em que se
restaurou esta terra do poder do holandês, nesta vila se não faz ato algum de
lembrança, e parecendo ser necessário, fazermos a mesma ação de graças no
dito dia, para lembrar aos presentes, o que fielmente obraram os nossos ante-
passados; Demos conta a Vossa majestade, que sendo servido, nos mandar
ordem para a podermos fazer, com a mesma despesa, que se costuma fazer
nesta vila a do Anjo Custódio, paga das sobras do Concelho.” 17
15
LARA, Silvia Hunold. Significados Cruzados: Um Reinado de Congos na Bahia Setecentis-
ta. In CUNHA, Maria Clementina. Carnavais e Outras F(r)estas – Ensaios de História Social
da Cultura. Campinas: Unicamp. 2003. pp. 71-100.
16
Para a inserção sócio-cultural dos militares na sociedade açucareira, ver SILVA, Kalina
Vanderlei. O Miserável Soldo & A Boa Ordem da Sociedade Colonial. Recife: Fundação de
Cultura Cidade do Recife. 2001.
17
CARTA dos oficiais da câmara de Igarassú ao rei, d. João V, pedindo ordem para fazer
ação de graças pela Restauração da capitania de Pernambuco do poder dos holandeses,
como se faz anualmente em Olinda, no dia 27 de janeiro. AHU_ACL_CU_015, cx, 59, D
5054. Projeto Ultramar.
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