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RESUMO SINÓPTICO – AFO – AUGOSTINHO PALUDO

1. CRÉDITOS ADCIONAIS

- Chamados também de mecanismos retificadores de orçamento;


- Resumo do processo orçamentário:
 As UA (Unidades Administrativas) enviam proposta orçamentária para
as UO (Unidades Orçamentárias) no mês de Abril-Maio;
 As UO enviam aos OS (Órgãos Setoriais) no mês de Maio-Junho;
 Os OS enviam sua consolidação para a SOF no início de Agosto;
 A SOF envia o projeto para o Poder Legislativo;
- Motivos para abertura de Créditos Adicionais:
 Alguma programação financeira se mostrou insuficiente;
 Surgimento de fatos novos que demandem novas despesas;
 Aparecimento de situações urgentes;
 Surgimento de situações macro que determinam mudanças nos
orçamentos, como a mudança de rumo das políticas, governamentais,
econômicas, políticas e sociais;
- Créditos Adicionais é o gênero do qual são espécies:
 Créditos Suplementares;
 Créditos Especiais;
 Créditos Extraordinários;
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I - SUPLEMENTARES, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II - ESPECIAIS, os destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica;
III - EXTRAORDINÁRIOS, os destinados a despesas urgentes e imprevistas,
em caso de guerra, comoção INTESTINA ou calamidade pública.
- Cada tipo ou espécie de crédito deverá ser objeto de um projeto de lei
específico. Assim, podemos tirar duas conclusões:
 Podem-se reunir num mesmo projeto várias despesas da mesma
espécie de crédito (CS, CExp ou CE);
 Não é possível reunir despesas de espécies de créditos diferentes;

Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará:

-A importância;

-A espécie do mesmo;

-A classificação da despesa, até onde for possível.


- Às Emendas aos projetos de créditos adicionais, aplicam-se as mesmas
regras relacionadas ao projeto de LOA;
- Os projetos de créditos adicionais do Poder Judiciário e do Ministério Público
da União deverão conter parecer de mérito do CNJ e CNMP. Contudo, tal
parecer não se aplica aos orçamentos:
 STF;
 CNJ;
 MPF;
 CNMP;

1.1 TIPOS DE CRÉDITOS ADICIONAIS

- Credito orçamentário: corresponde a autorização para realizar despesas.


O CO, por sua vez, poderá ser:
 Inicial/ordinário – Aprovado pela LOA, constante dos orçamentos
que a compõe.
 Especial – os que não são iniciais, abertos após a aprovação da LOA,
já em sua execução;
- Crédito antecipado pela LDO: é o crédito que consta na LOA não
sancionada até 31 de dezembro, que poderá ser executado até o limite de
1/12 por mês do total da dotação remetida ao CN no PL-LOA.

1.1.1 Créditos suplementares

- São para reforço de dotação orçamentária já recebida. Ou seja, já existia


uma dotação para determinada finalidade, mas ela se mostrou insuficiente.
- Em termos de gestão, o crédito suplementar reflete uma falha na
programação, haja vista que o valor foi insuficiente para atender à despesa.
- Esses créditos relacionam-se diretamente ao orçamento, juntando-se a ele
e com ele se extinguindo, ao final do exercício.
- Eles não podem ser reabertos no exercício seguinte, ainda que aprovados
nos últimos dias do exercício.
- O CS tem autorização contida no próprio texto da LOA (essa “autorização
prévia” é uma forma de se obter economia processual). Essa autorização
contida na LOA decorre diretamente da CF, art. 165, § 8º, e é uma exceção
ao princípio da exclusividade.
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a
autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da
lei.
- Assim, a autorização da LOA refere-se apenas aos créditos suplementares;
não se aplica aos especiais e extraordinários.
- Apesar de terem autorização contida no próprio texto da LOA, os CS estão
vinculados aos limites fixados na forma de percentual, que variam conforme
a natureza do gasto. Caso esses limites não sejam suficientes, os novos
créditos suplementares devem ser autorizados pelo Poder Legislativo
mediante lei específica.
- Sobre a abertura do crédito suplementar, existem duas situações:
 Se a autorização estiver contida na LOA a abertura ocorrerá por
decreto do Poder Executivo;
 Se a autorização decorrer de lei específica, o documento de abertura
decorre da própria publicação da lei: consideram-se abertos com a
publicação da lei.
- Se o crédito suplementar tiver como fonte a anulação parcial ou total de
dotação, essa abertura será diferenciada quando destinada aos Poderes
Legislativo e Judiciário e ao MPU; nesse caso será mediante ato próprio de
cada Poder, do Ministério Público ou da Defensoria Pública da União.
- O Tribunal de Contas da União (TCU) também pode abrir esses créditos
mediante ato próprio.
- Qualquer que seja a forma, a abertura necessita de justificativa e de fonte
de recursos correspondentes, visto que, se não há existência de recursos
disponíveis, não há falar em abertura de crédito adicional suplementar, pois
esses créditos não possuem caráter de urgência.
A classificação orçamentária da despesa (art. 46 da Lei n" 4.320/1964)
contida no crédito suplementar irá variar segundo a finalidade a que se
destine, e sua vigência está limitada ao exercício financeiro (art. 45 da
Lei n" 4.320/1964).

Art. 45. Os créditos adicionais terão VIGÊNCIA ADSTRITA AO EXERCÍCIO


financeiro em que forem abertos;

Salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos ESPECIAIS e


EXTRAORDINÁRIOS. (Abertos nos últimos 4 meses do exercício financeiro,
reabertos até o limite de seus saldos, valerão até o fim do exercício financeiro
seguinte).

- Os Ministros de Estado podem abrir créditos suplementares, se houver


delegação do Presidente da República.

1.1.2 Créditos especiais

- Créditos Especiais são aqueles destinados a despesas para as quais não


haja dotação orçamentária especifica.
- A autorização para essa aquisição deverá ser feita mediante projeto de lei
específico de crédito especial a ser aprovado pelo Congresso Nacional, pois
se trata de uma despesa nova, ainda não autorizada pelo Poder Legislativo.
- Os créditos especiais referem-se a despesas novas não contempladas na
LOA.
- Em termos de gestão, refletem uma falha de planejamento, haja vista que
a despesa sequer foi prevista.
- Qualquer que seja a despesa objeto do crédito especial, necessita de
justificativa e de fonte de recursos correspondentes, visto que, se não há
recursos disponíveis, não há que se falar em abertura de crédito adicional
especial, pois geralmente esses créditos também não possuem caráter de
urgência.
- Quanto à classificação orçamentária da despesa contida no crédito especial,
irá variar segundo a finalidade a que se destine.
- Com relação ao período de vigência, se for promulgado se for promulgado
(a data que vale é a da promulgação! O crédito pode ter sido aprovado em
junho, mas se a promulgação for em setembro, vale está) nos últimos quatro
meses do exercício, poderá ser reaberto no exercício seguinte, se houver
saldo (art. 45 da LRF e 167, § 2º da CF):
Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro
em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto
aos especiais e extraordinários.
Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no
exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização
for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente.
- Quanto a abertura do crédito, existem duas hipóteses:
 Normalmente, ela ocorrerá com a publicação da própria lei que aprovou
o crédito especial, não necessitando de qualquer outro ato específico.

 No caso de reabertura (dentro do limite do saldo não utilizado), esta


dependerá de ato, e esses serão diferentes para cada poder:

o Poder Executivo, será por decreto;


o Poder Judiciário, MPU, DPU, será por ato específico de cada;
- Duas observações importantes:
 A reabertura do crédito não é obrigatória, mesmo que tenha sobrado
saldo. Caso o crédito tenha alcançado o seu objetivo, não importando
se sobrou dinheiro, ele não deverá ser reaberto por falta de objeto.

 Apesar do crédito reaberto incorporar-se ao orçamento, a fonte de


recursos que o garante é extraorçamentária.

1.1.3 Créditos extraordinários

- São os destinados a despesas urgentes e imprevistas (ex: guerra, comoção


interna ou calamidade pública).
Art. 167, § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida
para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de
guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art.
62.
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá
adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de
imediato ao Congresso Nacional.
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos
adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º
(créditos extraordinários);
- Assim, por serem urgentes, esses créditos não se submetem previamente
à aprovação do CN. São autorizados mediante medida provisória.
 No caso de estado, será autorizado MP (se houver tal previsão na
Constituição Estadual) ou Decreto (se não houver aquela previsão).

 No caso de município, será autorizado por MP (se houver tal previsão


na Constituição Estadual e na lei orgânica) ou Decreto (se não houver
aquelas previsões).
- Mesmo urgentes e inadiáveis, esses créditos extraordinários estão sujeitos
a limites, conforme o art. 167, VII, da CF/1988: "é vedada a concessão ou
utilização de créditos ilimitados". Portanto, a dotação contida nesses
créditos deve ser equivalente à despesa a que se destina, não mais.
- Por se tratar de despesas urgentes e inadiáveis, não é exigida previamente
a indicação da fonte de recursos que garantirá os créditos (a Lei nº
4.320/1964 também não exige a justificativa). As fontes de recursos serão
posteriormente fornecidas, mas o art. 43, § 4º, indica que serão deduzidas
do excesso de arrecadação, se não houver esse saldo, naturalmente outra
fonte será utilizada em seu lugar.
Art. 43, 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de
excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos
extraordinários abertos no exercício.
- Quanto à classificação orçamentária da despesa (art. 46 da Lei n"
4.320/1964), contida no crédito extraordinário, também irá variar segundo a
finalidade a que se destine, mas o indicador de resultado primário
deverá constar no ato que o autorizou.
- Quanto a abertura, temos duas situações:
 Normalmente, a abertura se dará pela publicação da MP ou do Decreto
no DO, não necessitando de nenhum outro ato complementar.

 No caso de reabertura (dentro do limite do saldo não utilizado), esta


dependerá de ato, e esses serão diferentes para cada poder:

o Poder Executivo, será por decreto;


o Poder Judiciário, MPU, DPU, será por ato específico de cada;
Resumo

- Arrematando todas as noções trazidas sobre as três espécies de créditos


adicionais, vejamos um quadro:

1.2 FONTE DE RECURSOS P/ ABERTURA DE CRED. ADICIONAIS

- A abertura dos créditos suplementares e especiais:


 Depende da existência de recursos disponíveis para autorização da
despesa;
 Será precedida de exposição justificada;
- São vedados: a abertura de crédito suplementar ou especial:
 Sem prévia autorização legislativa;
 Sem indicação dos recursos correspondentes.
- Com relação as fontes de recursos p/ abertura dos créditos adicionais,
vejamos:
 Suplementares e Especiais: dependem de prévia indicação da fonte;
 Extraordinários: a fonte será indicada posteriormente;
- As possíveis fontes de recursos para abertura de créditos adicionais são:
 De acordo com a Lei 4.320/64 (art. 43, §1º):
Art. 43. § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não
comprometidos:
I - O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior;
II - Os provenientes de excesso de arrecadação;
III - Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias
ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;
IV - O produto de operações de credito autorizadas, em forma que
juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.
 De acordo com art. 5º, III, da LRF: Reserva de contingência;
 De acordo com o art. 166, § 8º, da CF:
§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto
de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes
poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
- Informação importante: a Antecipação de Receita Orçamentária (ARO) não
é fonte para abertura de créditos adicionais, é apenas um meio utilizado
para suprir o déficit no fluxo de caixa, a fim de garantir o pagamento de
despesas já autorizadas pela LOA.
- Ainda sobre fontes de recursos, vejamos os demais §§ do art. 43:
§ 2º Entende-se por superávit financeiro: a diferença positiva entre o ativo
financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos
adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.
§ 3º Entende-se por excesso de arrecadação: o saldo positivo das
diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada,
considerando-se, ainda, a tendência do exercício.
- O superávit financeiro é apurado no Balanço Patrimonial e não no Balanço
Financeiro.
- Finalizando sobre fontes de recursos, vejamos o seguinte quadro:
FONTES DE RECURSOS PARA CRÉDITOS ADICIONAIS
Alteram o orçamento anual Não alteram o orçamento anual
Superávit Financeiro Reserva de Contingência
Excesso de Arrecadação Anulação Parcial ou Total de Dotação
Operações de crédito
Recursos Decorrentes de Veto ou
Rejeição

1.3 OUTRAS ALTERAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS

- Nada de relevante nesta parte, por enquanto.


1.4 TEXTO DE LEI
1.4.1 Constituição

Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes


orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados
pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o
modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I - Sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias;
II - Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de
anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e
Distrito Federal; ou
III - sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
(...)
§ 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso
Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo
enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração
é proposta.
(...)
§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto
de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão
ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
Art. 167. São vedados:
(...)
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das
despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta;
(...)
V - A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;
(...)
§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente.
§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender
a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra,
comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

1.4.2 Lei 4320/64

Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas


ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I - Suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II - Especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica;
III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em
caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e
abertos por decreto executivo.
Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da
existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida
de exposição justificativa.
§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não
comprometidos:
I - O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior;
II - Os provenientes de excesso de arrecadação;
III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias
ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;
IV - O produto de operações de credito autorizadas, em forma que
juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.
§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo
financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos
adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.
§ 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o
saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação
prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.
§ 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de
arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos
no exercício.
Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder
Executivo, que dêles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.
Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro
em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto
aos especiais e extraordinários.
Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do
mesmo e a classificação da despesa, até onde fôr possível.

2. DESPESA PÚBLICA

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